Revista Auto Press nº 109

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Ano 3, Número 109, 3 de junho de 2016 CRUZADA TECNOLÓGICA CHEVROLET CRUZE DE NOVA GERAÇÃO QUER GANHAR A BRIGA DOS SEDÃS MÉDIOS NA ELETRÔNICA EMBARCADA 22ª EDIÇÃO DO BRAZIL CLASSICS SHOW E AINDA: JAGUAR F-PACE MERCEDES-BENZ CLASSE C CUPÊ MOTO GUZZI STORNELLO FIAT STRADA ADVENTURE EXTREME

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Ano 3, Número 109, 3 de junho de 2016

Cruzada teCnológiCaChevrolet Cruze de nova geração quer ganhar a briga dos sedãs médios na eletrôniCa embarCada

22ª Edição do Brazil ClassiCs showE ainda: Jaguar F-PaCE MErCEdEs-BEnz ClassE C CuPê Moto guzzi stornEllo Fiat strada advEnturE ExtrEME

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SumárioEdição dE 3 dE Junho 2016

EDITORIAL

03 - ChEvrolEt CruzE turBo

09 - 22ª Edição do Brazil ClassiCs show

21- Jaguar F-PaCE

25- MErCEdEs-BEnz ClassE C CuPê

38- Moto guzzi stornEllo

Concorrência forteA briga entre os sedãs médios vai se tornar ainda mais acirrada no mês que vem. É que a Chevrolet passa a trazer para o Brasil, de sua fábrica argen-tina de Rosário, a nova geração do Cruze. O três volumes ganhou diversas novidades, especial-mente na tecnologia, e é avaliado com seu novo motor 1.4 turbo. Outro modelo nacional avaliado é a Fiat Strada, em sua versão Adventure com kit Extreme e cabine dupla. Além de algumas alter-ações visuais, o opcional inclui central multimí-dia, que antes não era disponibilizada.De Araxá, no interior de Minas Gerais, a “Revista Auto Press” mostra o que rolou na 22ª Edição do Brazil Classics Show, principal evento de exibição e negociação de carros antigos do Brasil. Ainda na onda retrô e de valorização do passado, os amantes do segmento de duas rodas conferem um passeio na Itália com a Moto Guzzi Stornello, série especial de mil unidades de seu modelo Scrambler.Também da Europa, especificamente de Portugal, o Mercedes-Benz Classe C cupê esbanja charme e elegância em um teste realizado em Lisboa. De volta ao Brasil, a Jaguar já inicia a pré-venda do SUV F-Pace no país neste mês. E promete as pri-meiras entregas para setembro. Com o modelo, a marca quer ganhar participação no mercado nacional e, de quebra, vencer a rival BMW nos emplacamentos do concorrente alemão X4. Boa leitura!

31 - Fiat strada advEnturE ExtrEME

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por eduardo roChaauto press

Chevrolet aposta na teCnologia para CresCer partiCipação entre os sedãs médios Com novo Cruze

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A General Motors não quis esperar mais. O desempenho do seu modelo médio, o Chevrolet Cruze, vinha literal-mente caindo pelas tabelas. De um 2º lugar entre os mé-

dios ocupado em 2012 pela linha Cruze, composta de sedã e hatch, veio perdendo vendas e participação ano a ano, até chegar ao 6º posto nos cinco primeiros meses deste ano, atrás de Toyota Corolla, Honda Civic, Nissan Sentra, Volkswagen Golf/Jetta e linha Focus – ou seja, todos com alguma relevância no segmento. Estava mesmo na hora de fazer alguma coisa. Por isso, apenas quatro anos após o lançamento, o sedã ganha uma nova geração – o hatch, por en-quanto, sai de combate. O sedã desembarca no Brasil, agora vindo da Argentina, a partir de julho, seis meses após chegar nos Estados Uni-dos. E chega recheado de novidades, principalmente em tecnologia.

Para começar, o Cruze ganhou um novo motor, menor e mais potente. O propulsor 1.4 Turbo com injeção direta e duplo comando variável rende 150/153 cv de potência e 24/24,5 kgfm de torque com gasolina/etanol. Em todas as versões, o câmbio é automático sequencial de seis marchas, com mudanças por articulação na ala-vanca – e não mais pelo famigerado botão. O zero a 100 km/h do Cruze passou de 9,8 segundos para 9 cravados.

O visual do novo Cruze segue exatamente a trilha dos novos modelos da marca no mundo todo. Os traços buscam valorizar as linhas horizontais, com faróis afilados e grade mais estreita. O capô ganhou uma curvatura acentuada e três vincos convergentes. De perfil, a última coluna foi alongada, com um caimento mais suave. Isso empresta um jeito de cupê de quatro portas ao modelo. As linhas da traseira também ficaram mais horizontais e as lanternas, menores e mais elegantes. No geral, o desenho do Cruze ficou har-mônico, mas o carro perdeu um pouco da sua individualidade. O design dele era bem característico. Agora ficou comum.

Um dos ganhos mais exaltados pela GM foi no gasto de com-bustível, que caiu em 30% – inclusive com a ajuda do sistema start/stop. Segundo dados da marca, o consumo urbano ficou em 11,2/7,6 km/l e o rodoviário em 14,0/9,6 km/h, com gasolina/etanol, o que

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melhora seu índice de D para A na categoria. O mérito, no entanto, não é só do motor. O novo Cruze recebeu mudanças estruturais, com o uso de aço mais leves, que reduziram seu peso em 100 kg. O novo desenho reduziu o arrasto em 15% e agora o modelo vem com pneus de baixo atrito. Apesar de não ser um novo projeto de plataforma, houve um incremento na rigidez torcional de 25% e até o entre-eixos foi aumentado em 1,5 cm, para 2,70 metros. Por outro lado, a GM manteve a velha suspensão traseira por eixo de torção, enquanto vários rivais do segmento utilizam sistema multilink.

Todos estes recursos são comuns às duas versões do modelo, LT e LTZ. Caso também dos airbags laterais, do ar-condicionado automático, do controle de tração e estabilidade, do controle de cru-zeiro e do sistema Onstar. De novo, a versão LT recebe agora moni-toramento da pressão dos pneus, câmara de ré, assistente de partida em aclive e sensor de estacionamento traseiro, entre outros. Só que o preço pedido pela versão LT pulou de R$ 81.190 para R$ 89.990. Val-or bem próximo ao que era praticado na versão LTZ, de R$ 90.290.

A versão de topo foi subdividida em duas. De relevante, ela recebe airbag de cortina, sensor de luz e chuva, chave presencial e retrovisor interno eletrocrômico. Em relação à antiga, a nova LTZ, de R$ 96.990, ganhou basicamente sensor dianteiro, tela do sistema multimídia de 8 polegadas e rodas de liga leve escurecidas.

É na LTZ+ que mora a maior parte das novidades tecnológicas do novo Cruze. Só que o sinalzinho de adição acrescenta mais de R$ 10 mil ao preço do modelo. Estão lá alerta de colisão frontal, de pon-to cego e de faixa de rolamento, farol alto automático e indicador de distância do carro à frente. Há uma melhora no conforto também, com sistema de estacionamento automático, regulagem elétrica do banco do motorista e carregador de celular por indução. O preço vai a R$ 107.450. A GM imagina que pode recuperar uma boa parte da antiga participação que tinha no segmento, mas não externa as expectativas de vendas em relação ao novo modelo. De qualquer forma, o Cruze ganhou bons atrativos para reanimar as vendas, que estão mesmo precisando de algum alento.

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ponto a pontoDesempenho – O motor 1.4 turbo com injeção direta anima bastante o Cruze – a redução de peso também ajudou. O torque máximo por volta dos 2 mil giros chega um pouco tarde em relação a outros modelos turbo, mas ainda assim faz o sedã ganhar velocidade rápido. O câmbio ficou mais ágil nas trocas. Nota 8.Estabilidade – Não foi nessa renovação que o Cruze ganhou suspensão multilink na traseira, que permitiria um compro-misso mais elevado entre conforto e equilíbrio. O modelo é estável, aderna pouco nas curvas e, segundo a marca, ganhou uma melhor distribuição de peso. Em curvas em sequência, porém, ele se apoia demais no controle de estabilidade e tração, que é bastante invasivo. Nota 8.Interatividade – É um dos pontos em que o Cruze mais evoluiu. Na versão mais cara e completa, o volante multifun-cional traz os principais comandos que auxiliam na direção, como o assistente de faixa e o controle de distância do carro à frente. O sistema OnStar ganhou novas aplicações o sistema multimídia também evoluiu. Nota 9.Consumo – Uma melhora de 30% altera bastante a relação do carro com o bolso do motorista. Os índices apresentados pela GM – ainda não publicados no InMetro – colocam o Cruze no topo dos modelos médios mais econômicos. Nota 8.Conforto – Houve um ganho significativo no espaço para as pernas que não se explicam apenas pelo 1,5 cm de aumento do entre-eixos. Quatro passageiros viajam com absoluto con-forto. Um quinto elemento, até pela conformação do banco,

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não vai se sentir bem instalado. A melhora do desempenho acústico no interior também é notável. A suspensão, porém, é mais áspera que o recomendável. Nota 8.Tecnologia – O ganho de recursos, como motor mais potente, central multimídia aprimorada e itens de segurança, nivela o Cruze ao que há de melhor entre as marcas generalistas no segmento. A plataforma, com maior rigidez e menor peso, também foi uma boa evolução. Nota 8.Habitabilidade – O interior tem bons recursos, como nichos, porta-objetos e até sistema de carregamento de celular por indução. Mas entrar no carro não é tão fácil, pelo vão das portas, baixo demais por conta da curvatura do teto. O porta-malas, de 440 litros, fica um pouco abaixo da média do segmento. Nota 7.Design – O novo Cruze abraçou o estilo mundial da Chevro-let, sem ficar pasteurizado. Perdeu um pouco da peculiaridade que o antigo design oferecia, mas ainda é um carro interes-sante. As linhas de perfil são elegantes e a frente tem um toque de agressividade. Faltou criatividade na parte traseira. Nota 7.Acabamento – Manteve o mesmo nível do Cruze anterior, que é bom, mas não encanta. As finalizações e montagens são boas, mas os plásticos rígidos nos painéis das portas e no tablier não são condizentes com o preço ou segmento no Brasil. Nota 7.Custo/Benefício – A GM quer o Chevrolet Cruze brigando com os japoneses. E para isso oferece mais pelo mesmo preço – entre R$ 90 mil e R$ 110 mil. Mesma tática usada pela Ford no Focus, que acaba sendo um pouco mais barato e melhor equipado. Nota 6.Total – O Chevrolet Cruze somou 76 pontos em 100 pos-síveis.

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primeiras impressões

palmo a palmoSão Paulo/SP – Como se costuma dizer, não tem mais bobo no futebol. O novo Chevrolet Cruze mudou o visual, ganhou um motor moderno e recebeu diversos recursos eletrônicos, mas não ficou à frente do seu seg-mento. A não ser pelos japoneses, que têm menos tecnologia em seus carros mas gozam de maior confiança dos consumidores, a evolução do Cruze apenas o equiparou a rivais como Volkswagen Jetta e Ford Focus. Em alguns casos, nem isso.

Uma das desvantagens do Cruze é o fato de ser um carro global, com uma função global bem específica. Ou seja: ele não é pensado para ser luxuoso, mas sim um sedã de entrada. E isso fica evidente pelo revestimento em plástico rígido na parte superior do painel, no console central e nos painéis das portas. O revestimento em couro apenas ameniza a economia da escala global que a GM busca no projeto.

Esta mesma lógica se aplica aos

foto: divulgação

recursos tecnológicos oferecidos pelo modelo. São equipamentos já banais nos mercados mais ricos onde o Cruze atua. A favor da GM está a rapidez com que o modelo chegou ao mercado, após ser lançado lá fora.

Seja como for, o Cruze é um carro interessante. Tem um motor que acelera forte e não deixa a menor saudade do 1.8 16V húngaro. Inclu-

sive porque esse bebe bem menos – o que se pôde constatar no completo computador de bordo, com gráficos bonitos e muitas luzes brilhantes. E em pelo menos um ponto o Cruze leva vantagem: no nível de conforto. Tanto pelos bancos, com desenho que segura bem o corpo e densidade correta, quanto pelo absoluto silêncio no interior.

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FiCha téCniCa - Chevrolet Cruze 2017

Motor: Etanol e gasolina, dianteiro, transversal, 1.399 cm³, com quatro cilin-dros em linha, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor, injeção direta e controle eletrônico de aceleração. Transmissão: Câmbio automático de seis marchas à frente e uma a ré. Tra-ção dianteira. Possui controle eletrônico de tração.Potência máxima: 153 cv/150 cv a 5.200/5.600 rpm com etanol/gasolina.Torque máximo: 24,5/24 kgfm a 2 mil/2.100 rpm com etanol/gasolina.Taxa de compressão: 10,01:1.Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson, com barra estabili-zadora ligada a hastes tensoras e molas helicoidais com carga lateral. Trasei-ra do tipo eixo de torção, semi-independente e molas helicoidais - constante elástica linear.Pneus: 215/50 R17.Freios: Discos ventilados na frente e sólidos atrás. Oferece ABS com EBD.Carroceria: Sedã em monobloco com quatro portas e cinco lugares. Com 4,66 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,48 m de altura e 2,70 m de entre-eixos. Airbags frontais, laterais e de cortina.Peso: 1.321 kg.Capacidade do porta-malas: 440 litros.Tanque de combustível: 52 litros.Produção: Rosário, Argentina.Lançamento mundial: 2008.Lançamento no Brasil: 2011.Segunda geração: 2016.Itens de série: LT: Airbag duplo e laterais, alarme antifurto, controle de tração, controle eletrônico de estabilidade, faróis de neblina, indicador de nível de vida de óleo, lanterna de neblina, luz de condução diurna, sensor de estacionamento traseiro, sistema Isofix de fixação de cadeiras para crianças, freios com ABS, sistema de distribuição de frenagem e assistência de frenagem de urgência, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, rodas de liga leve de 17 polegadas, abertura do porta malas por controle remoto, ar-condicionado com controle eletrônico de temperatura e sistema automático de recircula-ção, assistente de partida em aclive, câmara de ré, chave tipo canivete, coluna de direção com regulagem em altura e profundidade, computador de bordo, controlador de velocidade de cruzeiro, direção elétrica, retrovisores externos

elétricos e aquecidos, navegação por setas com comando de voz, sistema Start/Stop, travas e vidros elétricos, volante multifuncional, banco traseiro bipartido e rebatível, central multimídia com de 7”, espelhamento de smart-phones através do Android Auto e Apple CarPlay, Radio AM/FM, Entrada USB e Aux-in, Função Audio Streaming, Conexão Bluetooth para Celular e configurações do veículo, sistema premium de áudio com 4 alto-falantes e 2 Tweeters. Preço: R$ 89.990.LTZ: adiciona airbags de cortina, luz de condução diurna em leds, regula-gem de altura dos faróis, sensor de estacionamento dianteiro, grade frontal com detalhes cromados, abertura das portas e alarme antifurto através de sensor de aproximação na chave, sensor crepuscular, botão de partida sem chave, retrovisores externos com rebatimento elétrico, retrovisor interno eletrocrômico, navegação embarcada por mapa através do MyLink, sensor de chuva com ajuste automático de intensidade, sistema de partida do motor por controle remoto com acionamento do ar-condicionado, central multi-mídia com tela de 8”. R$ 96.990.LTZ+: adiciona alerta sonoro e visual de possibilidade de colisão frontal, indicador de distância do veículo da frente, sensor de ponto cego, sistema de aviso de saída involuntária de faixa com acionamento do sistema de per-manência em faixa, console central com carregador wireless para celular, banco do motorista com regulagem elétrica de altura, distância, inclinação do encosto e do assento. Preço completo: R$ 107.450.

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admirável mundo antigo

maior evento de antigomobilismo do país, em araxá, mostra que os ClássiCos são Cada vez mais Cultuadospor eduardo roCha

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A ideia do que é um bom carro moderno evolui o tempo todo. E, curiosamente, o conceito do que é um bom automóvel

antigo também muda. Isso ficou bem evidente na 22ª Edição do Brazil Classics Show, realizado entre os dias 26 e 28 de maio no Tauá Grande Hotel, na cidade mineira de Araxá. Além de modelos nem tão velhos assim já serem tratados como clássicos – alguns dos anos 1980 –, os próprios elementos que são levados em consideração na hora de se admirar um automóvel antigo estão mudando. Claro que continuam a ser valorizados o interior impecável, a pintura brilhante e os cromados ofuscando a vista. Mas o que vale mais atualmente é a originalidade do veículo. A pintura pode estar um pouco queimada, os cromados meio foscos e as forrações um pouco puídas, mas se são as que saíram de fábrica, a cotação do carro no mercado de antigos pode mais que dobrar.

No evento mineiro, considerado o mais importante do país, estavam expostas preciosidades clássicas, como um impecavelmente restaurado Mercedes-Benz 300 SL Gullwing, de 1954 – de valor estimado acima de US$ 5 milhões. Ao lado, um Lancia Astura de 1937, abandonado por anos, virou uma grande atração. O estado bastante deteriorado do modelo faria com que ele, há pouco tempo, fosse completamente desengana-do. A Mercedes-Benz, que patrocinou encontro bienal,

Alfa Romeo

Mercedes-Benz

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aproveitou para enfatizar seus 60 anos no país ao exi-bir uma réplica do considerado “modelo primordial” da história do automóvel, o Benz Patent Motorwagen, de 1886, primeiro automóvel patenteado no mundo.

Duas áreas próximas à recepção do Grande Hotel foram reservadas aos modelos da marca. No evento, foram contabilizados pelo menos 300 carros clássicos e 30 deles eram Mercedes-Benz. Lá estavam ainda uma 300 SL roadster, de 1955, e um 300 D Adenauer, de 1957. O Adenauer é uma espécie de precursor do Classe S. Havia ainda o conversível Mercedes-Benz 280 SE 3.5, de 1971, um modelo raro – foram con-struídas pouco mais de 1.200 unidades com essa espe-cificação. Um modelo semelhante acabou protagoni-zando o leilão que ocorreu no evento. Não pelo valor de venda, mas pela recusa de seu proprietário em aceitar um lance de R$ 1 milhão por ele – ela queria, no mínimo, R$ 1,3 milhão. No leilão, houve 70 lotes, mas apenas 30%, ou cerca de 20, foram arrematados durante o pregão.

Além da Mercedes, outras marcas “habitués” em encontros de automóveis antigos também estavam numericamente bem representadas. Caso das Alfa Romeo, dos Cadillac, principalmente os Eldorado, os Porsche, as Ferrari, os Ford e as Romi-Iseta, con-sideradas por muitos como o primeiro automóvel produzido no Brasil. Mas quem despertou muita

Cadillac

Ferrari

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curiosidade foi um Porsche 356, modelo que ficou famoso no acidente que matou o ator James Dean. O Porsche exibia uma estética Rat Rod, gênero de recon-strução fora de padrão praticada nos Estados Unidos, que junta pedaços de vários carros antigos e enferru-jados para criar um carro inusitado. No caso, o 356 foi deixado na lata, com as marcas de solda expostas na carroceria, coberta apenas por uma camada de verniz para proteger.

Já uma dupla de um modelo histórico brasileiro, o Puma DKW de 1967, teve uma restauração mais ortodoxa. Os dois modelos foram adquiridos pela Hayabusa Garage de Campinas e foram totalmente recuperados. Os modelos foram encontrados com mecânica trocada e vários itens adaptados. Eles retor-naram à mecânica original, um motor dois tempos e de três cilindros da DKW, e tiveram diversas peças fabricadas artesanalmente. Por fim, retomaram o visual da época e acabaram sendo contemplados com um prêmio pela dupla restauração. Mas o grande vencedor dessa espécie de Concurso de Elegância do Triângulo Mineiro foi um Lincoln K Coupé Le Baron V12 de 1936. Foi ele quem recebeu o Troféu Roberto Lee, que premia o automóvel mais representativo do Brazil Classics Show. Um dos modelos, ao lado de exemplares Parckard, Rolls-Royce e Bugatti, que simplesmente não tem preço. Romi-Iseta

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algumas preCiosidades de araxá

Puma DKW – Os dois exemplares restaurados foram encontra-dos em petição de miséria e consumiram aproximadamente dois anos para o completo restauro. Foram construídos cerca de 145 exemplares desta versão, com chassi e motor DKW 1.0 de dois tempos, três cilindros e refrigerado a água. Ele tinha uma potên-cia de 60 cv e torque de 9 kgfm. Ainda em 1967, a mecânica e o chassi foram substituídos pelos do Karmann Ghia.

Mercedes-Benz 300 SL Gullwing – O 300 SL foi criado para levantar o moral dos alemães no pós-guerra. Lançados em 1952, passaram a competir e acumular vitórias em corridas como Le Mans, Mille Miglia, Tour de France e Nürburgring. Em 1954, foi exibido no Salão de Nova Iorque e teve 1399 unidades produzi-das, 29 delas em alumínio.

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Mercedes-Benz 300 D “Adenauer” – Foi o quarto modelo da série e recebeu o apelido de Adenauer em homenagem ao pri-meiro chanceler da Alemanha no pós-guerra, Konrad Adenauer, que teve seis modelos em sequência. O 300 D tinha versões sedã e conversível e trazia sob o capô um motor de 3.0 litros com seis cilindros em linha e 180 cv. A ideia da marca era brigar com ele contra a Rolls-Royce no mercado de luxo.

Lincoln K Coupé Le Baron V12 – A Série K da Lincoln foi produzida entre os anos de 1930 e 1940. Em 1936, ano do exemplar exibido em Araxá, ele usava um motor 6.8 litros V12 com potência de 120 cv. Além da configuração Coupé, a Série K tinha ainda um modelo Limousine para sete passageiros, um sedã e um conversível.

Foto: Teresa Gago/Divulgação

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Porsche 356 1951– A linha 356 foi produzida entre 1948 e 1965. O modelo exposto, um Speedster, é um dos protótipos da série América, lançada em 1952, que passaria a ser feito em aço e numa escala maior. Até 1950, apenas 50 unidades em alumínio martelado haviam sido produzidas. Eles pesavam 830 kg e recebiam motores de 1.1, 1.3 ou 1.5 litro, com potências entre 55 e 95 cv. A máxima era de 140 km/h para a versão menos potente e 170 km/h na 1.5S. No total, foram produzidas 76 mil unidades do Porsche 356.

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Mercedes-Benz 280 SE 3.5 conversível – A versão 280 SE com motor V8 de 3.5 litros foi criada no final de 1969 e saiu de produção em meados de 1971. O modelo dispõe de 200 cv e tem velocidade máxima de 210 km/h com câmbio manual. Foram produzidas apenas 1.232 unidades, quase todas destinadas ao mercado norte-americano.

Benz Patent Motorwagen – O modelo exposto em Araxá era uma das 100 réplicas produzidas pela Mercedes-Benz nas comemorações dos 100 anos da marca, nos anos 1980. E ela segue rigorosamente os conceitos tecnológicos da época. Como não havia carburador, a câmara de combustão era alimentada pela passagem do ar em um chumaço de fibras embebidas em combustível – normalmente éter. O resultado era um motor de 0,75 cv que levava o Motorwagen a 16 km/h.

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Lancia Astura 1937 – O Lancia Astura foi um modelo produzido pela marca italiana a partir de 1931, após sua exibição no Salão de Paris. O modelo exposto em Araxá é de terceira série, uma das 1.243 unidades fabricadas entre

1933 e 1937. A quarta e última série deixou de ser feita em 1939. O motor é um V8 de 2.973 cc e carbu-ração simples e comando de válvulas no cabeçote. A potência máxima é de 82 cv.

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vitrine

por Fabio perrotta Jr. auto press

em novoterritório

primeiro suv da Jaguar, F- paCe será vendido ainda este mês no brasil, mas entregas Começam em setembro

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A Jaguar apresenta em São Paulo o F-Pace, seu primeiro SUV. O novo carro busca

não apenas enfrentar o BMW X4 e o Porsche Macan, seus rivais diretos, mas também disputar consumidores de outros modelos do segmento, como o Porsche Cayenne, Audi Q3 e Q5 e BMW X1 e X3, o F-Pace será oferecido em três versões – Prestige, R-Sport e S –, com opções de motores a diesel e gasolina. Com pré-venda marcada para iniciar em junho e as primeiras unidades entregues em setembro, os preços variam de R$ 309.300 a R$ 405.900.

Além das três versões, há ainda uma série especial de lançamento, a First Edition. Baseada na versão S, mas com cor exclusiva azul Caesium Blue, bancos esportivos e vários detalhes de acabamento exclusivos. Serão apenas 19 unidades, vendidas a R$ 416.400. Todas as versões trazem câmbio automático de oito marchas com paddle shifts para trocas manuais, tração integral, sistema de vetorização de torque, farois com assinatura em leds, start-stop, sistema multimídia com tela sensível ao toque, bancos em couro, bancos dianteiros com ajuste elétrico, sensores de estaciona-mento dianteiro e traseiro, ar-condicio-nado dual zone e 8 airbags.

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Esteticamente, o F-Pace herdou det-alhes do esportivo F-Type. Os conjuntos óticos são bastante semelhantes, tanto na dianteira quanto na traseira. No entanto, o habitáculo é mais espaçoso – aco-moda cinco pessoas sem sacrifícios – e o porta-malas carrega até 650 litros. A versão de entrada é chamada de Prestige, custa R$ 309.300 e utiliza um motor 2.0 diesel da família Ingenium, que gera 182 cv e 43,8 kgfm. A R-Sport sai por R$ 360.500 com um 3.0 V6 a gasolina capaz de gerar 344 cv e 45,8 kgfm. A S, de R$ 405.900, é a topo de linha e utiliza o mesmo V6, mas recalibrado para render 385 cv. O torque se mantém em 45,8 kgfm. Segundo a Jaguar, nessa versão o SUV chega a 100 km/h em 5,1 segundos.

Nas configurações mais completas, o F-Pace será oferecido com um painel TFT de 12 polegadas, onde são exibidas informações do carro. O SUV também terá o sistema multimídia InControl Touch Pro, que traz tela sensível ao toque de 10,2”, além de extras como head up display, que projeta informações do carro no pára-brisa para o condu-tor, e a chave de pulso Activity Key. O dispositivo é uma pulseira de borracha à prova d’água que permite ao motorista trancar o veículo e desativar a chave principal, que pode ficar guardada em

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segurança no porta-luvas enquanto ele vai à praia ou pratica esportes, por exemplo.

A estrutura da carroceria, leve e rígida, possui 80% de alumínio na sua composição, sendo o único chassi monochoque do segmento com

arquitetura extensiva em alumínio. A redução do peso deve-se ainda à tampa do porta-malas, que mescla a utilização de materiais leves, e à utilização de mag-nésio em peças como a barra de reforço. A expectativa da Jaguar é que o F-Pace passe a responder por metade de todas

as suas vendas no Brasil e ajude a marca a fechar o ano com o dobro de unidades comercializadas em 2015 – foram 513 carros vendidos. E ainda supere os em-placamentos do rival BMW X4, que em 2015 somou 872 vendas – 73 unidades mensais.

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Última CartadaA versão europeia do Volkswagen Fusca, chamado de Beetle

por lá, ganhou reestilização em sua linha 2017. O carro traz para-choques remodelados e com entradas de ar maiores desde as versões de entrada à de topo R-Line. Nesta última, há rodas maio-res e com desenho exclusivo, além de saias laterais que ampliam a imagem esportiva do carro. Na traseira, as lanternas em leds foram escurecidas.

Por dentro, o modelo ganhou painel de instrumentos com iluminação forte e novo grafismo para velocímetro e conta-giros nas versões Design Line e R-Line. Os motores a diesel ou a gaso-lina com potências que variam de 105 cv a 220 cv estão mantidos. Aqui, no entanto, ele só é vendido com o 2.0 turbo a gasolina de 220 cv e câmbio automatizado de dupla embreagem. De qualquer forma, tudo indica que o Fusca sairá de linha até 2018.

hatCh espoleta - A Ford lança até o fim desse mês o Fiesta 1.0 Ecoboost, com motor de três cilindros turbo. O modelo deverá ser o mais potente da categoria, com algo em torno de 125 cv e cerca de 17,4 kgfm. É provável que o compacto seja vendido apenas com câmbio automatizado de dupla embreagem, Powershift, o que poderá encarecer a versão. Além disso, o motor será alimentado apenas por gasolina.

Segundo a marca americana, com o motor Ecoboost, o Fiesta irá acelerar de zero a 100 km/h em 9,6 segundos, cerca de 20% mais rápido que o 1.6 com o mesmo câmbio. Ainda de acordo com a Ford, as respostas serão mais rápidas com o auxílio da turbina. Para otimizar os níveis de consumo, o Ecoboost tem bomba de óleo variável e duas válvulas termostáticas.

Junto e misturado - O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou uma resolução no Diário Oficial determinan-do que os carros novos passarão a receber a placa adotada pelos demais países membros do Mercosul já a partir de 1º de janeiro de 2017. A regra vale também para os carros que estejam sendo transferidos de município ou que precisem repor as placas. Para os demais veículos, há um prazo maior para a transição: até 31 de dezembro de 2020.

A nova placa tem fundo branco e quatro letras e três números, arrumados de maneira aleatória. A cor da combinação alfanuméri-ca indica a categoria: preta para carros particulares, vermelha para táxis, veículos comerciais e de aprendizagem, azul para carros ofi-ciais, verde para carros de teste, dourada para carros diplomáticos e prateada para veículos de coleção. Uma tarja azul irá conter o nome do país e sua bandeira e o emblema do Mercosul. Nas placas brasileiras, haverá ainda identificação do estado e município, com um sistema integrado de consulta que compilará dados sobre o veículo e o proprietário, incluindo eventual histórico de roubos e furtos.

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trintão apimentadoPara comemorar os 30 anos do esportivo do M3, a BMW

lança uma série especial do modelo. Limitada a 500 unidades, a edição terá cor azul metálica, em homenagem à tonalidade do primeiro M3. O sedã ganhou o pacote “Competition”, que abrange kit visual externo e interno, mais modificações mecâni-cas. A potência do carro aumentou 19 cv e, agora, chega a 450 cv. Com câmbio de sete marchas e dupla embreagem opcional, o M3 da edição especial faz zero a 100 km/h em 4 segundos, 0,1 s mais rápido que o M3 de série. O modelo é oferecido com transmissão manual de seis marchas.

A suspensão adaptativa foi refeita e novos amortecedores, molas e barras estabilizadoras foram adotados. O pacote esportivo ainda compreende novos ajustes nos sistemas de con-trole de estabilidade e diferencial. As rodas aro 20 são forjadas, com os pneus de medida diferente na frente (265/30) e atrás (285/30). As saídas de escape negras realçam o ronco do motor e a série é identificada nos bancos esportivos, na soleira das portas dianteiras e no painel.

na FilaSeguem firmes os planos da PSA Peugeot-Citroën para

produzir uma nova picape média. Os detalhes definidos ainda são mínimos, mas já se sabe que o modelo levará inicialmente a assinatura da Peugeot e tem tudo para ser resultado de uma parceria com a Toyota. Com isso, existe a chance da Hilux servir de base para o projeto.

Pelo menos por enquanto, a ideia é que o modelo saia da linha de produção da fábrica argentina de El Palomar. Logo, não é difícil imaginar que o Brasil seja um dos primeiros mercados a receber o comercial leve. Na América do Sul, além da planta de El Palomar, a marca ainda conta com uma fábrica em Porto Real, no Rio de Janeiro, de onde saem os Peugeot 208 e 2008 e os Citroën C3 e Aircross.

de grão em grãoSegundo um levantamento da Cetip, o líder de vendas Chev-

rolet Onix também foi o carro zero quilômetro mais financiado do país no primeiro quadrimestre do ano. Foram 30.879 uni-dades comercializadas nesse período, seguido do hatch Hyundai HB20, que teve 20.739 exemplares , e do Ford Ka, com 16.032 vendas parceladas. Completam os cinco primeiros do ranking o Chevrolet Prisma e o Fiat Palio, com 14.276 e 12.996 unidades, respectivamente.

Considerando só o mês de abril, no entanto, apesar da lider-ança seguir com o Onix e o HB20, o Volkswagen Gol já figura em terceiro lugar, com 3.971 financiamentos registrados – em termos de comparação, o Onix teve 6.649 e o HB20, 5.242. Entre as marcas, no mês de abril, a Chevrolet fica na primeira posição, com 16.004 vendas a prazo, seguida da Fiat e da Volkswagen, praticamente empatadas, com 12.396 e 12.162, respectivamente.

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deu ruim A Harley-Davidson do Brasil anunciou um recall em 196 unidades do modelo Low Rider. O motivo é um possível defeito no interruptor de ignição da moto. Em função da vibração do motor, o interruptor pode ser lesado internamente, ocasionando o desligamento da moto mesmo com ela em movimento. As unidades passarão por inspeção para ser aferida a necessidade de troca.

tira o péA linha 2016 do Honda City ganhou o câmbio CVT na versão de entrada DX. O carro chega às lojas no começo de julho, mas os clientes ainda terão a chance de optar pela transmissão manual. O motor é sempre um 1.5 flex de 116 cv a 6.000 rpm e 15,3 kgfm a 4.800 rpm. Entre os itens de série estão ar-condicio-nado manual, direção elétrica, sistema de som com Bluetooth e entrada USB, travas, vidros e espelhos retrovisores elétricos e volante com ajuste de altura e profundidade.

só os FortesA Chevrolet cortou de seu site as opções de configuração do sedã compacto Cobalt com motor 1.4. Agora, estão disponíveis apenas as versões LTZ e Elite, que recebem o propulsor 1.8 EconoFlex de 108 cv e opções de câmbio manual de cinco marchas ou automático de seis velocidades. Com a mudança, o preço parte de R$ 60.890.

esportividade orientalA Nissan promoveu na Alemanha o lançamento da versão

Nismo do esportivo GT-R na linha 2017. A dianteira foi rees-tilizada e recebeu para-choque mais arrojado – feito de fibra de carbono –, grade dianteira maior e capô mais robusto. A suspensão e os estabilizadores foram atualizados e, de acordo com a marca nipônica, isso gera ganho de 2% na performance em curvas.

O propulsor 3.8 V6 do GT-R convencional entrega 570 cv, superando em 20 cv o modelo antecessor. Na versão Nismo, a potência sobe para 600 cv. Dois turbocompressores auxiliam o esportivo a acelerar de zero a 100 km/h em 2,8 segundos. No in-terior, volante e painel ganharam arremate com revestimento em Alcantara, material presente ainda no apoio de braços central. Bancos de couro Recaro e detalhes em vermelho destacam ainda mais a configuração.

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Classe C Cupê Chama atenção Com design peCuliar no line-up da merCedes-benz

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por antónio de sousa pereirado absolutemotors.Com/portugal,

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Cheio de Charme

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Q uem escolhe um Mercedes-Benz Classe C cupê como automóvel certamente leva

em consideração principalmente seu apelo estético. Trata-se de um carro que começa a cativar pela sua aparência so-berba e se destaca no line-up atual da marca alemã. Isso porque consegue unir alguns elementos típicos do tradicional Classe C com outros particulares que conferem à variante cupê um caráter e uma personalidade estilística muito próprios.

A traseira se tornou diferente do Classe C sedã, com lanternas horizon-tais – a exemplo do que acontece com os outros cupês da fabricante. O porta-ma-las carrega 400 litros e o assento traseiro só transporta duas pessoas. O interior ainda se beneficia com uma central mul-timídia mais moderna, com touchpad e controle giratório para operar a tela, que não é sensível ao toque. Dependendo da versão, o acabamento pode contar com materiais em couro, Alcantara, plástico brilhante ou até fibra de carbono. Os bancos da frente são esportivos e intei-riços.

Na Alemanha, as opções de motores a gasolina começam com um 1.8 de 156 cv e chegam ao V8 4.0 biturbo do esport-

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ivo AMG GTS, que é capaz de despejar até 510 cv. Há também os movidos com diesel, que rendem 170 cv ou 204 cv. No Brasil, já se espera a chegada para breve do C250 com propulsor 2.0 turbo de 211 cv e 35,7 kgfm. De acordo com a Mer-cedes, ele sai do zero e chega aos 100 km/ em 6,8 segundos. A transmissão é automática de sete marchas e há diferen-tes modos de direção que alteram o com-portamento do motor, direção, câmbio e controle de estabilidade: Sport, Sport+, Comfort e Individual. Além disso, o cupê teve o centro de gravidade reduzido em relação ao sedã.

A expectativa era que o Classe C cupê chegasse ao Brasil até abril. No entanto, até agora, o modelo não figura entre as opções da tabela de preços da marca. A partir do segundo semestre, dois outros integrantes da linha passam a ser vendi-dos por aqui também. Primeiro chegará o C450 AMG, uma versão intermediária entre o C 250 e o “top” AMG C 63 – este último, aliás, é o modelo que vem em seguida. O C450 AMG recebe motor 3.0 V6 biturbo de 367 cv, enquanto o AMG C 63 rende 510 cv. E o modelo preparado pela AMG chega na variante S, a mais completa. Seu zero a 100 km/h é cum-prido em apenas 3,9 segundos.

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primeiras impressões

entrega plenaÉ inegável que o visual peculiar do

Mercedes-Benz Classe C cupê é um grande trunfo do modelo. Mas isso não significa que faltem outros atributos ao carro. Dina-mismo e elegância são qualidades associa-das imediatamente ao veículo. E, em ter-mos práticos, a única diferença dele para o Classe C sedã é o acesso à traseira indireto e levar apenas duas pessoas ali. Até o espaço, apesar de ser um pouco menor para cabeça e pernas, não chega a ser um empecilho para viagens.

A qualidade de construção, materiais e acabamentos é digna de elogios. Design, decoração e funcionalidade do interior são das melhores que se pode encontrar no seg-mento hoje em dia. A posição de dirigir é bem baixa, extremamente instigante e faz com que todos os comandos e instrumen-tos estejam à mão do condutor.

Em movimento, a resposta às solicita-ções do acelerador é sempre pronta. Isso inclusive nos regimes médios, com ex-celentes retomadas. A suspensão garante uma sensação constante de segurança no que diz respeito à estabilidade. No entanto, firme e sempre um pouco seca, transmite aos passageiros todas as irregularidades do piso. É o preço a ser pago por tamanha de-senvoltura.

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tamanho FamíliaA versão maior da minivan Scenic, a Grand Scenic, foi

apresentada pela Renault na Europa. O modelo está 7,5 cm mais comprido, 2 cm mais largo, 1,5 cm mais alto e com entre-eixos 3,5 cm maior. Na configuração de cinco lugares, o compartimen-to de malas tem 40 litros extras. Para otimizar o uso do porta-malas, a terceira fileira de bancos possui função “one touch”, que permite ao motorista recolher os bancos com um comando na tela da central multimídia, deixando o assoalho plano.

Entre os itens disponíveis para o Grand Scenic, como opcio-nais ou de série, estão head up display, rodas de 20 polegadas, sistema de entretenimento com tela de 8,7 polegadas, sistema de som Bose e mais itens de segurança passiva. Caso, por exemplo, do controle de cruzeiro adaptativo, alerta de saída de faixa e de distância, frenagem eletrônica de emergência, reconhecimento de sinais de trânsito, câmara de ré e sensores de obstáculos na frente, atrás e nas laterais, além de assistente de estacionamento.

estratégiasustentável

O Grupo Volkswagen pretende investir bilhões de euros na con-strução de uma fábrica de baterias. A ideia é mudar a imagem

herdada com os escândalos nas fraudes de motores a diesel com o foco no desenvolvimento de modelos elétricos. A iniciativa é

parte do plano de lançar, até o final de 2020, cerca de 20 modelos movidos a eletricidade. O local, porém, ainda não foi divulgado.

direção rentável

A Carlicity inicia o cadastramento de motoristas brasileiros dispostos a circularem com propagandas de empresas em seus carros particulares em troca de remuneração. Com o aumento do desemprego e a grande quantidade de veículos que rodam no país a ideia é ter, até o fim deste ano, cerca de 500 mil pes-soas inscritas para receberem uma proposta. E, de acordo com a empresa, é possível ganhar até R$ 2 mil em comissão pelos anúncios. Basta deixar o carro ser adesivado e seguir a rotina normal de utilização do veículo. Desta forma, o carro se torna um outdoor ambulante e o pagamento é calculado de acordo com a quilometragem percorrida. Maiores informações podem ser obtidas no site www.carlicity.com.br.

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A Shineray acaba de colocar no mercado mais um ciclomotor. Trata-se do Phoenix S, indicado para percursos pequenos, rurais ou urbanos, com preço sugerido de R$ 3.890. O modelo vem com rodas de liga leve de 17 polegadas, marcadores de com-bustível, porta-objetos sob o assento, alça traseira para apoio do passageiro e outros itens. O propulsor tem 2,7 cv, partida elétrica, câmbio de quatro marchas, embreagem semiautomática e freio a disco na dianteira. Com 89 kg, ele transporta até 140 kg.

Cinquentinhade uso misto

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transmundo

Kit extreme inCrementa visual e reCheio da piCape strada,que Já pode reCeber Central multimídia

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A Fiat até imaginava que a Strada pudesse sofrer algum tipo de “canibalismo” com

a chegada da Toro. De fato, as vendas da picape compacta caíram, mas na mesma proporção da categoria. E, cu-riosamente, a mexida promovida pela própria Toro melhorou ainda mais a participação da Strada, que passou de 53,9% para 56,7%. Na prática, o resul-tado é que o modelo segue como o co-mercial leve mais vendido do país. E a prova de sua importância no line-up da marca italiana é que as apostas em seu potencial não cessaram. Tanto que, re-centemente, a Strada ganhou o kit Ex-treme em sua linha Adventure. Além de algumas alterações visuais, o opcional inclui central multimídia, que até então não era disponibilizada.

Foi a Strada, aliás, que inaugurou a série Adventure Extreme no Brasil, hoje também presente na station wagon Weekend e nas minivans Doblò e Idea. Na picape, é compatível tanto com a configuração com cabine dupla como com a de cabine estendida. Estetica-mente, as diferenças principais estão nas novas rodas de liga leve de 16 po-legadas, com pintura exclusiva, na mol-dura do para-choque dianteiro escu-

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recida, grade frontal escurecida, faróis de máscara negra e barra da caçamba escurecida.

O principal destaque da série, no entanto, é mesmo a nova central mul-timídia. O sistema utiliza tela sensível ao toque de 6,2 polegadas com tecno-logias como câmara de ré, TV digital, navegador GPS, Bluetooth, rádio AM/FM, DVD e CD Player, entradas USB e entrada auxiliar e controle dos coman-dos no volante multifuncional.

O motor é o mesmo E-torQ 1.8 16V Flex das configurações Adventure da gama Fiat. Capaz de atingir 132 cv quando abastecido com etanol a 5.250 rpm, o propulsor tem torque máximo de 18,9 kgfm a 4.500 rpm e leva a Strada da inércia aos 100 km/h em 10,3 se-gundos. A velocidade máxima é de 179 km/h. O trem de força é completado por uma transmissão manual de cinco mar-chas ou automatizada Dualogic Plus. O preço começa em R$ 70.006, mas pode chegar a R$ 82.952 com transmissão manual ou R$ 87.135 com câmbio au-tomatizado Dualogic. Não se trata de uma pechincha, ao contrário. Mas torna a Strada ainda mais apta a cumprir o papel também de carro de passeio e não se limitar à função de veículo de carga.

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impressões ao dirigir

lado negroO visual da Strada Adventure já

carregava certa personalidade dentro do line-up da picape em função de sua estética voltada para o off-road. Mas o kit Extreme adiciona um pouco mais de esportividade em pequenos detalhes escurecidos que, juntos, fazem a diferença. Caso das rodas, moldura do para-choque dianteiro, grade, faróis e barra da caçamba. Porém é por dentro que a série Extreme de fato se distancia das outras versões da Strada, com o ganho da central multimídia.

O aparelho inclui comodidades que ajudam bastante no conforto e na segurança a bordo. Caso da câmara de ré, que facilita as manobras para quem ainda não tem muita noção do tamanho da caçamba, e do sinal de GPS – muito bem-vindo quando se circula entre grandes metrópoles. Há ainda sinal de TV digital, Bluetooth, rádio AM/FM, DVD e CD Player e entradas USB e auxiliar. Tudo geren-ciado por uma tela sensível ao toque

de 6,2 polegadas e com bem localiza-dos comandos no volante.

Em movimento, nada de novo. O espaço interno é bom e a ter-ceira porta, que se abre de maneira inversa, facilita o acesso de pessoas com limitações motoras, já que resulta em um ângulo de quase 180° tanto para quem vai à frente quanto atrás. O motor faz bonito. O aspecto

aventureiro e a altura elevada em relação ao solo já seriam suficientes para chamar atenção nas paradas em semáforos. Mas seu arranque é outro detalhe que impressiona. Assim como as ultrapassagens, já que o propulsor responde prontamente à movimen-tação do acelerador. Não chega a ser um esportivo, mas dá para se divertir ao volante.

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FiCha téCniCa

Fiat strada adventure extreme Cabine duplaMotor: A gasolina e etanol, dianteiro, transversal, 1.747 cm³, com quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro e comando simples no cabeçote. Acelerador eletrônico e injeção eletrônica multiponto sequencial.Transmissão: Câmbio manual ou automatizado de cinco mar-chas à frente e uma a ré. Tração dianteira com bloqueio do diferencial com acionamento elétrico opcional. Não oferece controle eletrônico de tração.Potência máxima: 130 cv com gasolina e 132 cv com etanol a 5.250 rpm.Aceleração de 0 a 100 km/h: 10,6 e 10,3 segundos com gaso-lina e etanol.Velocidade máxima: 178 e 179 km/h com gasolina e etanol.Torque máximo: 18,4 kgfm com gasolina e 18,9 kgfm com etanol a 4.500 rpm.Diâmetro e curso: 80,5 mm X 85,8 mm. Taxa de compressão: 11,2:1.Suspensão: Dianteira do tipo McPherson com rodas indepen-dentes, com braços oscilantes inferiores e barra estabilizadora. Traseira com eixo rígido, com molas parabólicas longitudi-nais.Pneus: 205/60 R16.Freios: Discos ventilados na frente e tambor atrás. Oferece ABS de série.Carroceria: Picape em monobloco com três portas e quatro lugares. Com 4,47 metros de comprimento, 1,74 m de largura, 1,64 m de altura e 2,75 m de distância entre-eixos. Peso: 1.253 kg com 650 kg de capacidade de carga.

Capacidade da caçamba: 680 litros.Tanque de combustível: 58 litros.Produção: Betim, Minas Gerais.Itens de série: Ar-condicionado, bancos com detalhes da versão, bússola e inclinômetro, computador de bordo, direção hidráulica, faróis de neblina, airbag duplo e ABS com EBD, rodas de liga leve de 16 polegadas, suspensão elevada, trio elétrico, volante com regulagem de altura, central multimídia com tela touch de 6,2 polegadas, câmara de ré, DVD, CD, TV, USB e Bluetooth e detalhes escurecidos na carroceria. Preço: R$ 70.006. Opcionais: Dispositivo blocante Locker, bancos revestidos parcialmente em couro, som com comandos no volante, MP3, Bluetooth, CD e entrada USB, retrovisores elétricos, capota marítima, retrovisor interno eletrocrômico, sensor crepuscu-lar, sensor de chuva, teto solar e câmbio automatizado. Preço completo: R$ 87.135.

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O Renault Clio, que no Brasil será aposentado em breve em sua segunda geração mas é vendido na quarta na Europa, acaba de ganhar conceito novo. O Clio RS 16 foi desenvolvido pela Renault Sport para comemorar seus 40 anos. O conjunto mecânico é o mesmo do Mégane RS 275 Trophy, com motor 2.0 turbo de 275 cv e câmbio manual de seis marchas, mais sistema de freios com pinças vermelhas e discos de 350 mm. As rodas tem 19 polega-das e a carroceria – na cor amarela – traz saias e entradas de ar laterais e um grande aerofólio traseiro. O carro será apresentado oficialmente no final de junho, durante o Festival de Goodwood, na Inglaterra.

pequeno raivoso

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Como menção aos 50 anos da vitória da Ford na tradicional 24 Horas de Le Mans, em 1966, a marca norte americana lança na Eu-ropa séries especiais de seus esportivos de rua. Cada um terá 50 unidades e os modelos envolvidos são o Fiesta ST, Focus ST e RS e Mustang V8. Intitulada “50th Anniversary Le Mans”, a série espe-cial vem apenas na cor preta, com as famosas listras cinza do GT40, vencedor da corrida. Uma plaqueta no console indica o número de produção. O Fiesta ST Le Mans tem motor 1.6 turbo de 200 cv, o Focus ST recebe um 2.0 turbo de 250 cv, o Focus RS traz um 2.3 turbo de 360 cv e o Mustang ostenta um 5.0 V8 aspirado de 435 cv.

superpoderosos

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À moda antigamoto guzzi stornello tem trem de Força moderno Com visual

sCrambler inspirado em modelos ClássiCos da marCa

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por Claudio Falanga,do inFomotori.Com/itália,

Com Fabio perrotta Jr., da auto press

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C ada vez mais popularizado nas motos, o estilo Scram-bler, que une o visual retrô ao desenvolvimento tec-nológico das fabricantes, ganhou uma edição limitada

na Moto Guzzi. A Stornello é limitada a 1000 unidades e leva o nome de um antigo clássico da marca italiana. Uma das fabrican-tes mais tradicionais de motocicletas da Itália e a mais antiga em produção até hoje, a Moto Guzzi já foi vendida no Brasil entre 1999 e 2003. A marca foi fundada em 1921, depois de ser ideal-izada por dois pilotos e um mecânico da aeronáutica italiana no pós-Primeira Guerra Mundial. Como homenagem a ele, os out-ros dois sócios colocaram asas na logomarca. Outra característica marcante da fabricante foi o motor de cilindro único horizontal de 500 cm³, que esteve em todas as motocicletas Guzzi por 45 anos.

Nessa época, as motos eram feitas à mão, com assinatura do mecânico responsável gravada em cada motor. Em 1974, a marca passou às mãos da De Tomaso, fabricante dos famosos esporti-vos – onde ficou até os anos 2000. Nesse período, a Moto Guzzi retomou a rentabilidade e se firmou como marca clássica. Desde 2004, pertence à também italiana Piaggio.

Baseada na Moto Guzzi V7, este projeto combina o visual retrô com o que há de mais moderno na fabricante no conjunto motriz. Vale ressaltar que este não é o primeiro modelo da Moto Guzzi nesse estilo. A Moto Guzzi Stornello é feita com peças es-peciais, todas produzidas na Itália, em sua própria fábrica. As peças, de fino acabamento, tornam esta motocicleta um modelo de colecionador. A Moto Guzzi define a Stornello como um meio termo entre o asfalto e a estrada de terra.

A ficha técnica do Moto Guzzi Stornello é a mesma da V7. Ela vem de fábrica com ABS e controle de tração – este último pode ser desligado –, bem como uma caixa de seis velocidades. Assim, o V2 de 744 cc refrigerado a ar desenvolve 48 cv a 6.250 rpm e 6,1 kgfm de torque a 2.800 rotações.

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primeiras impressões

personalidade mÚltipla

Vicenza/Itália - Com esta bela moto, a vontade é pegar a estrada sem rumo e ir para qualquer lugar. A cor é agres-siva e elegante ao mesmo tempo, com o belo quadro berço duplo em alumínio vermelho e alternando preto e branco na carenagem até o tanque de combustível, onde o vermelho dá as caras mais uma vez.

Na estrada, a moto oferece um som agradável e cria condições ideais para uma condução suave. Basicamente, trata-se de mais uma variação da V7, embora cada uma delas sempre surpreenda em algo. As trocas de marcha não têm a transição ideal como em outras variantes, mas ainda é precisa e o escalonamento do câmbio é bem trabalhado. O conjunto de freios passou segurança e provou ser bem modulado nas curvas.

O pouco do que foi possível de testar no off-road provou que a moto faz valer a sua propensão para estradas sem asfalto. A Moto Guzzi Stornello não pesa muito – são 186 kg em ordem de marcha – e possui um grande equilíbrio/distribuição de peso. Uma motocicleta que todos os fãs Guzzista gostariam de ter em sua garagem.

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Em homenagem à vitória da Peugeot nas 500 Milhas de Indi-anápolis, nos Estados Unidos, em 1916, a marca francesa criou o conceito L500 R. A reformulação do clássico L45 aposenta os dois lugares da versão original e limita o veículo a apenas um ocu-pante, com um pequeno volante e dois hologramas projetando

informações para o motorista. Enquanto o motor do L45 era de 4.5 litros, o novo protótipo tem conjunto híbrido, constituído por um propulsor a gasolina de 268 cv e dois elétricos, um por cada eixo, gerando potência combinada de 495 cv – o suficiente para empurrá-lo de zero a 100 km/h em 2,5 segundos.

em memória

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Revista Auto Press® é uma publicação semanal da Carta Z Notícias Ltda Criada em 9 de maio de 2014 Ano 3, Número 109, 3 de junho de 2016Publicação abastecida pelo conteúdo jornalístico da edição 1.225 do noticiário Auto Press, produzido semanalmente desde 1º de dezembro de 1992 Redação: Rua Conde de Lages, 44 sala 606 - Glória20241-900 Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2286-0020 / Fax: (21) 2286-1555 E-mail: [email protected] Diretores Editores: Eduardo Rocha [email protected] Luiz Humberto Monteiro Pereira [email protected] Reportagem: Márcio MaioFabio Perrotta Jr. [email protected] Colaboradores: Luiz Fernando Lovik Augusto Paladino [email protected]

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Fotografia: Jorge Rodrigues Jorge [email protected] Publicidade: Arlete Aguiar [email protected] Produção: Harley Guimarães [email protected]

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