Revista CALEBE 01

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Agosto de 2009 Ano 1 Nº 1

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A finalidade desta revista, em aliança com o curso CALEBE, não é adquirir cifrões, e muito menos criar um exército de xiitas evangélicos, mas transmitir de forma livre, gratuita e acessível um bom conteúdo que esteja de acordo com as páginas da Sagrada Escritura (Bíblia Sagrada) e que atenda as reais necessidades espirituais da atual sociedade.

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Agosto de 2009 Ano 1 Nº 1

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10 - LOUVOR E ADORAÇÃO

04 - BIOGRAFIA

12 - DÚVIDAS DOS LEITORES

Charles H. Spurgeon

Salmo 8:5

Você está apto a cantar no púlpito?

O Anjo do Senhor no Antigo Testamento

15 - A ERA GLACIAL E O DILÚVIO

Como surgiu a era Glacial? Foi só uma ou várias?

O Dilúvio poderia explicar isso?

19 - AS CONFUSÕES DA CABANA

Best-Seller que traz muitas dúvidas e ensinos

contrários a Sagrada Escritura.

22 - ARQUEOLOGIA BÍBLICA

A serpente com patas

“antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração,estando sempre preparados para responder a todo aquele quevos pedir razão da esperança que há em vós”

I Pe 3:15

07 - COMENTÁRIO BÍBLICO

06 - PARA FAZER PENSAR E AGIR

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Charles H. Spurgeonouve época em que o

simples fato de optar

pela religião evangélica

equivalia a colocar a

cabeça a prêmio. No século XV,

Carlos V, o imperador espanhol,

queimou milhares de

evangélicos em praça pública.

Seu filho, Filipe II, vangloriava-

se de ter eliminado dos países

baixos da Europa cerca de 18

mil "hereges protestantes". Para

fugir da perseguição implacável,

outros milhares de cristãos

foram para a Inglaterra. Dentre

eles, estava a família de Charles

Haddon Spurgeon, o homem

que se tornaria um dos maiores

pregadores de todo o Reino

Unido. Charles obteve tão bom

resultado em seu ministério

evangelístico que, além de

influenciar gerações de pastores

e missionários com seus

sermões e livros, até hoje é

chamado de Príncipe dos

pregadores.

O maior dos pecadores -

Spurgeon era filho e neto de

pastores que haviam fugido da

perseguição. No entanto,

somente aos 15 anos, ocorreu

seu verdadeiro encontro com

Jesus. Segundo os livros que

contam a história de sua vida,

Spurgeon orou, durante seis

meses, para que, "se houvesse

um Deus", Este pudesse falar-

lhe ao coração, uma vez que se

sentia o maior dos pecadores.

Spurgeon visitou diversas

igrejas sem, contudo, tomar uma

decisão por Cristo.

Certa noite, porém, uma

tempestade de neve impediu

que o pastor de uma igreja local

pudesse assumir o púlpito. Um

dos membros da congregação -

um humilde sapateiro - tomou a

palavra e pregou de maneira

bem simples uma mensagem

com base em Isaías 45.22ª:

Olhai para mim e sereis salvos,

vós todos os termos da terra.

Desprovido de qualquer

experiência, o pregador repetiu

o versículo várias vezes antes

de direcionar o apelo final.

Spurgeon não conteve as

lágrimas, tamanho o impacto

causado pela Palavra de Deus.

Início de uma nova

caminhada - Após a conversão,

Spurgeon começou a distribuir

folhetos nas ruas e a ensinar a

Bíblia na escola dominical para

crianças em Newmarkete

Cambridge. Embora fosse

jovem, Spurgeon tinha rara

habilidade no manejo da

Palavra e demonstrava possuir

algumas características

fundamentais para um pregador

do Evangelho. Suas pregações

eram tão eletrizantes e intensas

que, dois anos depois de seu

primeiro sermão, Spurgeon,

então aos 20 anos, foi

convidado a assumir o púlpito

da Igreja Batista de Park Street

Chapel, em Londres, antes

pastoreada pelo teólogo John

Gill. O desafio, entretanto, era

imenso. Afinal, que chance de

sucesso teria um menino criado

no campo (Anteriormente,

Spurgeon pastoreava uma

pequena igreja em Waterbeach,

distante da capital inglesa),

diante do púlpito de uma igreja

enorme que agonizava?

Localizada em uma área

metropolitana, Park Street

Chapel havia sido uma das

maiores igrejas da Inglaterra. No

entanto, naquele momento, o

edifício, com 1.200 lugares,

contava com uma platéia de

pouco mais de cem pessoas. A

última metade do século XIX foi

um período muito difícil para as

igrejas inglesas. Londres fora

industrializada rapidamente, e

as pessoas trabalhavam durante

muitas horas. Não havia tempo

para as pessoas se dedicarem

ao Senhor. No entanto,

Spurgeon aceitou sem temor

aquele desafio.

Tamanha audiência - O

sermão inaugural de Spurgeon,

naquela enorme igreja, ocorreu

em 18 de dezembro de 1853.

Havia ali um grupo de fiéis que

nunca cessou de rogar a Deus

por um glorioso avivamento. No

início, eu pregava somente a um

punhado de ouvintes. Contudo,

não me esqueço da insistência

das suas orações. As vezes,

parecia que eles rogavam até

verem a presença de Jesus ali

para abençoá-los. Assim desceu

a bênção, a casa começou a se

encher de ouvintes e foram

salvas dezenas de almas,

lembrou Spurgeon alguns anos

depois.

Nos anos que se seguiram,

o templo, antes vazio, não

suportava a audiência, que

chegou a dez mil pessoas,

somada a assistência de todos

os cultos da semana. O número

de pessoas era tão grande que

as ruas próximas à igreja se

tomaram intransitáveis. Logo, as

instalações do templo ficaram

inadequadas, e, por isso, foi

construído o grande

Tabernáculo Metropolitano, com

capacidade para 12 mil

ouvintes. Mesmo assim, de três

em três meses, Spurgeon pedia

às pessoas, que tivessem

assistido aos cultos naquele

período, que se ausentassem a

fim de que outros pudessem

estar no templo para conhecer a

Palavra.

Muitas congregações, um

seminário e um orfanato foram

estabelecidos. Com o passar do

tempo, Charles Spurgeon se

H

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5

tornou uma celebridade

mundial. Recebia convites para

pregar em outras cidades da

Inglaterra, bem como em outros

países como França, Escócia,

Irlanda, País de Gales e

Holanda. Spurgeon levava as

Boas Novas não só para as

reuniões ao ar livre, mas

também aos maiores edifícios

de 8 a 12 vezes por semana.

Segundo uma de suas

biografias, o maior auditório em

que pregou continha,

exatamente, 23.654 pessoas:

este imenso público lotou o

Crystal Palace, de Londres, no

dia 7 de outubro de 1857, para

ouvi-lo pregar por mais de duas

horas.

Sucesso - Mais de cem

anos depois de sua morte,

muitos teólogos ainda tentam

descobrir como Spurgeon

obtinha tamanho sucesso. Uns

o atribuem às suas ilustrações

notáveis, a habilidade que

possuía para surpreender a

platéia e à forma com que

encarava o sofrimento das

pessoas. Entretanto, para o

famoso teólogo americano

Ernest W. Toucinho, autor de

uma biografia sobre Spurgeon,

os fatores que atraíam as

multidões eram estritamente

espirituais: O poder do Espírito

Santo, a pregação da doutrina

sã, uma experiência de religioso

de primeira-mão, paixão pelas

almas, devoção para a Bíblia e

oração a Cristo, muita oração.

Além disso, vale lembrar que

todas as biografias, mesmo as

mais conservadoras, narram as

curas milagrosas feitas por

Jesus nos cultos dirigidos pelo

pregador inglês.

As pessoas que ouviam

Spurgeon, naquela época,

faziam considerações sobre ele

que deixariam qualquer

evangélico orgulhoso. O jornal

The Times publicou, certa

ocasião, a respeito do pastor

inglês: Ele pôs velha verdade

em vestido novo. Já o Daily

Telegraph declarou que os

segredos de Spurgeon eram o

zelo, a seriedade e a coragem.

Para o Daily Chronicle, Charles

Spurgeon era indiferente à

popularidade; um gênio, por

comandar com maestria, uma

audiência. O Pictorial World

registrou o amor de Spurgeon

pelas pessoas.

Importância - O amor de

Spurgeon tinha raízes. Casou-

se em 20 de setembro de 1856

com Susannah Thompson e

teve dois filhos, os gêmeos não-

idênticos Thomas e Charles.

Fazíamos cultos domésticos

sempre; quer hospedados em

um rancho nas serras, quer em

um suntuoso quarto de hotel na

cidade. E a bendita presença do

Espírito Santo, que muitos

crentes dizem ser impossível

alcançar, era para nós a

atmosfera natural. Vivíamos e

respirávamos nEle, relatou,

certa vez, Susannah.

A importância de Charles

Haddon Spurgeon como

pregador só encontra

parâmetros em seus trabalhos

impressos. Spurgeon escreveu

135 livros durante 27 anos

(1865-1892) e editou uma

revista mensal denominada A

Espada e a Espátula. Seus

vários comentários bíblicos

ainda são muito lidos, dentre

eles: O Tesouro de Davi (sobre

o livro de Salmos), Manhã e

Noite (devocional) e Mateus - O

Evangelho do Reino. Até o

último dia de pastorado,

Spurgeon batizou 14.692

pessoas. Na ocasião em que ele

morreu - 11 de fevereiro de

1892 -, seis mil pessoas leram

diante de seu caixão o texto de

Isaías 45.22a: Olhai para mim e

sereis salvos, vós todos os

termos da terra.

Alguns dos trabalhos

escritos mais conhecidos de

Charles Haddon Spurgeon:

•All of Grace — editado em

português sob o título Tudo pela

Graça

•Miracles and Parables of Our

Lord — três volumes

•Spurgeon’s Morning and

Evening — livro de leituras

devocionais diárias

•The Sword and The Trowel —

revista mensal editada por

Spurgeon

•The Treasury of David —

comentário em vários volumes

sobre os Salmos

RESUMO

Charles Haddon Spurgeon,

comumente referido como C. H.

Spurgeon (19 de junho de 1834

— 31 de janeiro de 1892), foi um

pregador batista britânico,

nascido em Kelvedon, Essex.

Converteu-se ao

cristianismo em janeiro de 1850,

aos quinze anos de idade. Aos

dezesseis, em 1851, pregou seu

primeiro sermão; no ano

seguinte tornou-se pastor de

uma igreja batista em

Waterbeach, Cambridgeshire.

Em 1854 Spurgeon, então com

vinte anos, foi chamado para ser

pastor na capela de New Park

Street, Londres, que mais tarde

viria a chamar-se Tabernáculo

Metropolitano, transferindo-se

para novo prédio.

Desde o início do ministério,

seu talento para a exposição

dos textos bíblicos foi

considerado extraordinário. E

sua excelência na pregação nas

santas escrituras bíblicas lhe

deram o título de o Príncipe dos

Pregadores.

Fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Charl

es_Haddon_Spurgeon

Biblioteca particular de

Spurgeon, em sua casa

localizada em Westwood, com

aproximadamente 12.000

volumes.

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Os cristãos ainda

permanecem sob a lei de

Moises?

A MÁ INTERPRETAÇÃO

Jesus disse muito

explicitamente: "Não cuideis

que vim destruir a lei ou os

profetas; não vim abrogar,

mas cumprir". Esse é um

tema importante, pois certos

líderes de seitas - tais como

Herbert W. Armstrong - têm

enfatizado a necessidade da

observância da lei mosaica,

incluindo a guarda do

sábado, dos dias das festas

anuais e de regras

alimentares. Outros grupos

aberrantes, como os

Adventistas do Sétimo Dia,

também acreditam que os

cristãos ainda permanecem

sob a lei mosaica.

CORRIGINDO A MÁ

INTERPRETAÇÃO

No tocante ao tema que

discute se a lei de Moisés

teve a sua vigência finalizada

através de Cristo, a confusão

resulta da falha ao distinguir

entre vários tópicos.

Existe uma confusão em

termos de tempo. Durante a

sua vida na terra, Jesus

sempre guardou a lei de

Moisés, inclusive oferecendo

sacrifícios perante os

sacerdotes judaicos (Mt 8.4),

participando de festividades

judaicas (Jo 7.10), e

comendo o cordeiro da

páscoa (Mt 26.19). Em

determinada ocasião, Ele

violou a tradição farisaica (e

falsa) que havia crescido em

volta da lei (confira Mt

5.43,44), esbravejando contra

eles: "E assim invalidastes,

pela vossa tradição, o

mandamento de Deus" (Mt

15.6). Os versos que indicam

que a lei foi cumprida

referem-se a depois da cruz,

quando "não há judeu nem

grego... porque todos vós

sois um em Cristo Jesus" (GI

3.28).

Existe uma confusão em

termos de aspectos. Pelo

menos algumas das

referências (senão todas) em

relação à lei ter sido

finalizada dentro do Novo

Testamento falam de

cerimônias e tipos do Antigo

Testamento. Esses aspectos

cerimoniais e tipológicos da

lei de Moisés contida no

Antigo Testamento foram

claramente finalizados

quando Jesus, o nosso

cordeiro pascal (1 Co 5.7),

cumpriu os tipos e profecias

da lei que diziam respeito à

sua primeira vinda (confira Hb

7-10). 0 próprio Senhor Jesus

aparentemente deu por

encerrada a lei cerimonial

quando declarou todos os

alimentos como limpos (Mc

7.19). Nesse sentido, os

crentes estão claramente

isentos de permanecer sob a

lei de Moisés.

Existe uma confusão a

respeito do contexto. Mesmo

quando as dimensões morais

da lei são discutidas, existe

uma confusão. Por exemplo,

Jesus não somente cumpriu

os mandamentos morais da

lei por nós (Rm 8.2-4), mas

também os referentes ao

contexto nacional e

teocrático, nos quais os

princípios morais de Deus

foram expressos no Antigo

Testamento, e que na nova

aliança não se aplicam do

mesmo modo aos cristãos

hoje. Por exemplo, não

estamos sob os

mandamentos conforme

Moisés o expressou a Israel,

uma vez que, quando foram

expressos através dos Dez

Mandamentos, tinham como

recompensa para os judeus o

viver de maneira "que se

prolonguem os teus dias na

terra [da Palestina] que o

Senhor, teu Deus, te dá [aos

israelitas]" (Êx 20.12).

Quando o princípio moral

expresso em seu

mandamento no Antigo

Testamento é reafirmado no

Novo, ele é expresso em um

diferente contexto, a saber,

um contexto que não seja

nacional ou teocrático, mas

pessoal e universal. Para

todas as pessoas que

honram os seus pais, Paulo

declara que viverão "muito

tempo sobre a terra" (Ef 6.3).

Semelhantemente, os

cristãos não estão mais sob o

Mateus 5:17,18“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei,

sem que tudo seja cumprido. Mt 5:17,18

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mandamento de Moisés para

adorar aos sábados (Ex 20.8-

11). Desde a ressurreição, as

aparições de Cristo - bem

como a ascensão -

aconteceram aos domingos.

Por isso os cristãos adoram a

Deus aos domingos, ao invés

de fazê-lo aos sábados (veja

At 20.7; 1 Co 16.2). Paulo

declarou que a adoração aos

sábados foi apenas uma

"sombra", no Antigo

Testamento, da real essência

que foi inaugurada por Cristo

(CI 2.16,17). Uma vez que

mesmo os Dez

Mandamentos, como tais,

foram expressos em uma

estrutura judaica e teocrática,

o Novo Testamento é capaz

de falar corretamente a

respeito daquilo que estava

"gravado em pedras" e foi

"por Cristo abolido" (2 Co

3.7,13,14).

Contudo, isso não

significa que os princípios

morais incorporados aos

mandamentos, que refletem

precisamente a natureza do

Deus imutável, não estejam

atados aos crentes da

atualidade. Cada um desses

princípios contidos nos Dez

Mandamentos são

reafirmados em um outro

contexto no Novo

Testamento, exceto - é claro

o mandamento que diz

respeito ao repouso e

adoração aos sábados. Os

cristãos hoje não estão mais

sob os Dez Mandamentos

conforme dados por Moisés a

Israel; não estão sob o

requisito da lei mosaica de

serem circuncidados (veja At

15; GI 3), nem tampouco sob

o requisito de trazer um

cordeiro ao templo em

Jerusalém para sacrifício.

Hebreus capítulo 7 declara:

"Porque, mudando-se o

sacerdócio, necessariamente

se faz também mudança da

lei" (v. 12) e "Porque o

precedente mandamento é

abrogado por causa da sua

fraqueza e inutilidade" (v. 18).

A lei era apenas uma

"sombra", e a "essência" é

encontrada em Cristo (CI

2.17).

Os discípulos de Jesus

rejeitaram muito da lei contida

no Antigo Testamento,

incluindo a circuncisão (At 15;

Gl 5.6; 6.15). Paulo declarou:

"Não estais debaixo da lei,

mas debaixo da graça" (Rm

6.14) e que a gravação em

pedra dos Dez Mandamentos

tem sido "por Cristo abolido"

(2 Co 3.14). O fato de

estarmos ligados por leis

morais similares que são

contra o adultério, à mentira,

o roubo e o homicídio não

prova que estejamos ainda

sob os Dez Mandamentos.

Por exemplo, os estados da

Carolina do Norte e do Texas,

nos Estados Unidos,

possuem leis de tráfego

similares; isso não significa

que um cidadão que vive no

Texas esteja sob as mesmas

leis que regem o estado da

Carolina do Norte. O fato é

que quando alguém viola as

leis de velocidade no Texas,

não violou por isso uma lei

similar existente na Carolina

do Norte, e também não

estará por isso condenado às

penalidades das leis em vigor

no estado da Carolina do

Norte. Do mesmo modo,

embora tanto o Antigo como o

Novo Testamento falem

contra o adultério, porém, a

pena é diferente nos dois

casos - a punição capital no

Antigo Testamento (Lv 20.10)

e a excomunhão da Igreja no

Novo Testamento (1 Co 5),

com a esperança de

restauração se houver

arrependimento (confira 2 Co

2.6-8).

Fonte:

Resposta às Seitas, de

Norman L. Geisler e Ron

Rhodes, publicado pela

CPAD no ano de 2000.

Norman L. Geisler (n. 1932)

é um apologista cristão e co-

fundador do Southern

Evangelical Seminary

localizado em Charlotte,

Carolina do Norte. Ele foi

professor universitário por

cinqüenta anos e tem falado

ou discutido em todos os

estados americanos e em

vinte e cinco países. Ele é

Ph.D. em filosofia pela Loyola

University Chicago.

Mateus 5:17,18“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei,

sem que tudo seja cumprido. Mt 5:17,18

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Curso de Apologética

Básico e Extendido

Duração: 01 ano08 disciplinas

02 aulas por semana

Duração: 01 ano12 disciplinas

03 aulas por semana

Duração: 01 ano04 disciplinas

01 aula por semana

História Apologética do Antigo Testamento

História Apologética do Novo Testamento

História das Religiões Mundiais

Teologia Apologética I

Teologia Apologética II

Teologia Apologética III

Apologética

Heresiologia

Fé e Ciência

Hermenêutica

Exegese Apologética I

Exegese Apologética II

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música e nem percepção

musical acabei dizendo que

isto deveria ser mais

organizado.

Disse ao presbítero: -

Acho que essas pessoas que

querem cantar com

acompanhamento dos

músicos, deveriam ao menos

ensaiar um dia antes para

saberem em que tom

deveriam tocar. Isso aqui é

muito bagunçado!!! Muita

gente que canta sem Ter a

mínima condição.

Então o presbítero me

disse: - O que vale é a

unção!!!! Naquele mesmo dia,

o pastor se manifestou no

momento do Louvor (olhando

pra mim) dizendo: - Isto não é

um "show de calouros―.

Desde aqueles dias, senti

que ali não era o meu lugar,

pois via que o louvor não era

prá Deus, e sim para aqueles

que estavam lá na frente

apenas para receber o status

de "cantor do dia". Aqueles

foram meus últimos dias

naquela igreja.

Senti o coração o Senhor

me chamando para

congregar em outra Igreja. O

que eu vi? O Senhor falando

àquele povo através do

Louvor.

Ali, senti realmente o que

era a presença do Espírito

Santo, o que era a verdadeira

unção do Deus que liberta.

Ali, o Senhor tocou

verdadeiramente no meu

coração. Sentia que aquele

grupo de Louvor que ali

estava, levando a

congregação a louvar o

Senhor estava buscando o

verdadeiro Deus e buscando

a sua sabedoria para

ministrar o louvor agradável a

Ele. Mas, faltava alguma

coisa: a técnica.

Mas o que valia a pena

ver é que eles buscavam

isso. Pode ser que não

tinham condições de pagar

uma boa escola de música,

mas procuravam pesquisar

tudo o que podiam. Era aí

que vi o propósito que Deus

tinha para aquele grupo: levar

o conhecimento técnico.

Naquela época, fui

batizado nas águas e a partir

dali comecei a servir no

Ministério de Música. Sentia

naqueles irmãos o anseio de

sempre querer aprender mais

e mais, tanto da Palavra

como da técnica. Consegui

aprender muito da palavra

com eles. O tempo foi

passando e acabei

assumindo a liderança do

grupo.

Nesta mesma época, a

liderança da Igreja abriu um

espaço para todos os

membros que quisessem

Você está apto a cantar no púlpito?

“Acho que essas

pessoas que querem

cantar com

acompanhamento dos

músicos, deveriam ao

menos ensaiar um dia

antes para saberem

em que tom deveriam

tocar.”

Quando eu me converti,

congreguei numa Igreja em

que vários irmãos iam cantar

no púlpito. Diziam que eram

pessoas que tinham a unção

do Espírito Santo e por isso

conseguiam tocar o coração

da Congregação. Nessa

época, o pastor via que eu

não gostava muito dos

cantores e alguns irmãos

também repararam isso. E

isso foi acontecendo várias

vezes até o momento que fui

convidado a tocar no Louvor.

Senti que o pastor ficou

muito feliz com a minha

presença entre os outros

músicos, mas sempre me

intrigavam aquelas pessoas

que cantavam no púlpito. O

que me intrigava é que

muitas delas não tinham a

mínima condição de estarem

cantando lá na frente, mas

despertava nos irmãos o ato

de louvar ao Senhor. Eles

não estavam muito

preocupados se estavam

afinados ou não, apenas

acreditavam que eles traziam

a presença do Espírito Santo

naquele lugar.

Eram os mais diversos

tipos de temas: caminhoneiro

do Senhor, etc. etc. Até que,

certa vez o presbítero

daquela igreja me perguntou:

- O que você pensa a

respeito de quem canta no

púlpito??? Bem, vendo que

muitos deles cantavam temas

que falavam do homem e que

não eram de louvor; ou outros

que não tinham os famosos

playbacks e começavam a

cantar a seco sem Ter

conhecimento nenhum de

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cantar no púlpito e louvar o

Senhor.

Novamente vi aquela

cena triste na minha frente.

Pessoas quebravam a

seqüência do culto com

músicas que nenhuma

relação tinham com o tema

que era pregado, ou que às

vezes nem eram de Louvor.

Cheguei a ver um irmão

chegar a cantar uma música

do Pe. Zezinho

(misericórdia!!!).

Desde então, vi que era

uma questão complicada. Um

problemão. Mas o Senhor

tinha misericórdia da

Congregação e no momento

em que o Grupo de Louvor

ministrava o Louvor, Ele nos

dava palavras proféticas e de

bênçãos à Congregação.

Muitas pessoas sentiam o

peso da responsabilidade de

cantar na frente da

Congregação e acabaram se

cansando de tentar. A muitos

deles, dei uma palavra de

tranqüilidade, mostrando que

não havia a necessidade de

cantar no púlpito, que

poderiam louvar ao Senhor

normalmente em qualquer

lugar onde estivessem.

Caros irmãos, quero

apenas dizer, principalmente

aos líderes e Ministros de

Música, que coloquem

normas que preservem tanto

os membros como o

Ministério. Você já imaginou

se um dia, o Senhor se

manifestar através do Louvor

e, quando convidar um irmão

que quisesse cantar, esta

manifestação ser cortada

bruscamente. Creio que

muitos irmãos na Igreja

ficariam insatisfeitos com isso

e poderiam até "queimar" o

coitadinho do irmão que

cantou aquele hino.

Toda e qualquer pessoa

que queira cantar no púlpito,

primeiramente tem de se

colocar nas mãos do Senhor

e sentir que é realmente da

vontade dele que você

sirva a este Ministério.

Não deixe ninguém querer

fazer um "showzinho"

particular ao Senhor. Ele não

se agrada disso. Faça o

possível para que o Louvor

transcorra de forma

agradável, sem estes

imprevistos de última hora. As

pessoas que devem estar no

púlpito, são aqueles que irão

ministrar o louvor, que foram

chamadas para esta função,

que são verdadeiros levitas

na Casa do Senhor. Podemos

ler várias passagens na Bíblia

que falam sobre os salmistas

que foram escolhidos para

estarem louvando e adorando

o Senhor em seu Santuário

24 horas por dia. Assim, é

uma grande insensatez

permitir a qualquer irmão que

não tenha sido escolhido por

Deus, estar cantando no

púlpito.

Seja coerente, ministre o

louvor que seja agradável ao

Senhor. O Senhor nos chama

a louvá-lo e adorá-lo em todo

e qualquer lugar.

Mas, no seu santuário,

permita que apenas os levitas

estejam ministrando o Louvor.

Assim seja. Amém!

Klaus Eduardo Dorte

(Ministro de Música na

Primeira Igreja Batista de

Jaraguá do Sul/SC)

“Pessoas quebravam

a seqüência do culto

com músicas que

nenhuma relação

tinham com o tema

que era pregado, ou

que às vezes nem

eram de Louvor.”

“Seja coerente,

ministre o louvor

que seja agradável

ao Senhor. O

Senhor nos chama a

louvá-lo e adorá-lo

em todo e qualquer

lugar.”

“Pode ser que não

tinham condições de

pagar uma boa

escola de música,

mas procuravam

pesquisar tudo o que

podiam.”

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12

Uma irmã cognominada “S” fez a seguinte pergunta:“Foi dito que no A.T. o Anjo do Senhor com iniciaismaiúsculas se refere a Jesus Cristo, pergunto: Existe algumversículo que dê respaldo para essa afirmativa?”

santos, servos de Deus.

Também usado para servos

de Satanás, anjos maus,

demônios.

Daí, o termo pode ser

utilizado de diversas formas e

para diversas ―pessoas‖. Por

exemplo, no texto original

(grego) de Marcos 1:2, João

Batista é chamado de ―anjo‖.

Vejamos:

Ὡρ γέγπαπηαι ἐν ηοῖρπποθήηαιρ, Ἰδού, ἐγὼἀποζηέλλω ηὸν ἄγγελόν μος

ππὸ πποζώπος ζος ὃρκαηαζκεςάζει ηὴν ὁδόν ζος

ἔμπποζθέν ζος,

―Conforme está escrito no

profeta Isaías: Eis que envio

ante a tua face o meu

mensageiro, que há de

preparar o teu caminho‖

Os mensageiros de João

Batista enviados à Jesus são

chamados de anjos em Lucas

7:24. Vejamos:

Ἀπελθόνηων δὲ ηῶν ἀγγέλων

Ἰωάννος ἤπξαηο λέγειν ππὸρηοὺρ ὄσλοςρ πεπὶ Ἰωάννος Τί

ἐξεληλύθαηε εἰρ ηὴν ἔπημονθεάζαζθαι κάλαμον ὑπὸἀνέμος ζαλεςόμενον

―E, tendo-se retirado os

mensageiros de João, Jesus

começou a dizer às multidões

a respeito de João: Que

saístes a ver no deserto? um

caniço agitado pelo vento?‖

Muita confusão é feita

com relação ao uso do termo

Anjo do Senhor, quando o

termo ―Anjo‖ aparece com

letra maiúscula. Isso porque

na maioria das vezes esse

caso é encontrado no Antigo

Testamento, que foi escrito

originalmente em hebraico, e

nesse idioma não existem

letras maiúsculas ou

minúsculas, mas uma única

forma de escrita. Então,

surge a pergunta: Se no

original não existe essa

distinção de letras maiúsculas

ou minúsculas, por que em

Graça e Paz irmã,

Obrigado pela sua pergunta.

A expressão ―anjo do

Senhor‖ aparece 67 vezes na

Bíblia, apresentando-se de

três formas:

1) ―anjo do Senhor‖ e ―anjo do

SENHOR‖

2) ―Anjo do SENHOR‖

Em primeiro lugar é

preciso entender o significado

do termo ―anjo‖, pois a idéia

comum que se tem é a de

que se trata exclusivamente

de um ser celestial vestido de

branco e com asas.

O termo anjo vem do

grego ―angelos‖ e significa

mensageiro.

Segundo o Léxico do

Novo Testamento

Grego/Português, temos as

seguintes definições:

– 1. Mensageiro,

enviado. 2. Anjo, ser

sobrenatural que age como:

mensageiro, guardião,

intermediário, servo dos

Page 13: Revista CALEBE 01

13

no versículo 2 está escrito

que ―Apareceu-lhe o Anjo do

Senhor numa chama de fogo,

no meio de uma sarça;

Moisés olhou, e eis que a

sarça ardia no fogo e a sarça

não se consumia‖. Ou seja, a

Bíblia identifica o ―Anjo do

SENHOR‖ como sendo o

próprio Deus.

Na mesma passagem, O

SENHOR se identifica pelo

nome ―EU SOU‖, que

algumas vezes é traduzido

como Jeová, Iavé, Javé,

Iehovah, Yahweh ...

―Disse Deus a Moisés: EU

SOU O que SOU. Disse

mais: Assim dirás aos filhos

de Israel: EU SOU me enviou

a vós outros.‖

Essa informação é muito

importante, porque não só

nos revela o nome de Deus,

mas nos revela que

posteriormente Jesus Cristo

iria utilizar o mesmo nome (Jo

8:58). Na verdade, essas

informações nos mostram

que o Anjo do Senhor é a

segunda pessoa da

Triunidade, que viria a ser

chamado de Jesus Cristo,

após nascer como homem.

―Respondeu-lhes Jesus: Em

verdade, em verdade eu vos

digo: Antes que Abraão

existisse, EU SOU.‖

Por último, Charles C.

Ryrie, na Bíblia Anotada, faz

os seguintes comentários:

―O Anjo do SENHOR era o

próprio SENHOR (cf. v.4; veja

nota sobre Gn 16:10)‖

Gn 16:10

―o Anjo do SENHOR. Uma

teofania, ou seja, uma

automanifestação de Deus.

Ele fala aqui como Deus, nas

revelações especiais do Anjo

do Senhor, nos ensinos dos

profetas, nos quais agiu como

o espírito de revelação (1 Pe

1.11), e na iluminação

espiritual dos crentes.‖

(BERKHOF, Louis. Teologia

Sistemática. págs. 353,354)

―...Ele exerceu o Seu ofício

profético imediatamente,

como o Anjo do Senhor do

período do velho Testamento,

e como o Senhor encarnado,

por meio dos Seus ensinos e

também do Seu exemplo, Jo

13.15; Fp 2.5; 1 Pe 2.22.‖

(BERKHOF, Louis. Teologia

Sistemática. págs. 353,354)

Observemos a passagem

Bíblica em que o ―Anjo do

Senhor‖ faz uma aliança com

Abraão (Gn 16:10):

―Disse-lhe mais o Anjo do

Senhor: Multiplicarei

sobremodo a tua

descendência, de maneira

que, por numerosa, não será

contada.‖ (Gn 16:10)

Aqui, o ―Anjo do

SENHOR‖ diz a Hagar que

ele mesmo, o Anjo, iria

multiplicar a descendência de

Ismael.

É importante observar

que Hagar falou: ―Tu és Deus

nossas Bíblias esse termo

(anjo) aparece ora com letra

maiúscula ora com

minúscula?

Isso ocorre para ajudar o

leitor a fazer a distinção entre

o termo anjo, comumente

usado, e o termo Anjo, que

refere-se a Jesus Cristo no

Antigo Testamento. Essa

diferenciação não foi feita

aleatoriamente, mas com

base nos atributos,

qualidades, características e

informações contidas no

texto. É preciso observar com

bastante atenção que todas

as vezes que Anjo aparece

com a letra ―A‖ em maiúsculo

o referido Anjo reivindica para

Si os atributos Divinos

(Gn16:7-12; 21: 17-18; 22:11-

18; Êx3:2; Jz2:1-4; 5:23; 6:11-

24; 13:3-22; 2Sm24:16;

Zc1:12; 3:1; 12:8).

Ainda, ocorre a utilização

do artigo definido ―o‖ em

vários casos em que o Anjo

do SENHOR é mencionado, o

que especifica um ser único,

diferente de outros ―anjos‖.

Também, em muitas

passagens, aqueles que

tiveram a experiência de

estar diante desse ―Anjo do

SENHOR‖ o reconheceram

como sendo o próprio

Senhor. A esses casos utiliza-

se o termo ―teofania‖, que é a

manifestação visível de Deus.

O termo (theopháneia ou

theophanía) tem origem no

grego, sendo composto pelas

expressões Theós (Deus) e

Phaneróō (revelar, mostrar,

fazer conhecido, aparecer).

As teofanias não têm por

objetivo apresentar a forma

física do Senhor, mas prover

um meio visível através do

qual a mensagem Divina seja

transmitida. As teofanias

podem ser visíveis (Gn

16:11,13; Êx 3:2-6; 19:18-20;

Dn 7:9-14) ou audíveis (Gn

"Anjo de Jeová" é a

expressão

vulgarmente usada

no Velho

Testamento para

indicar o próprio

Jeová nas Suas

manifestações aos

homens.

Page 14: Revista CALEBE 01

14

sarça ardente (Ex 3):

―Vendo o Senhor que ele se

voltava para ver, Deus, do

meio da sarça, o chamou e

disse: Moisés! Moisés! Ele

respondeu: Eis-me aqui!

Deus continuou: Não te

chegues para cá; tira as

sandálias dos pés, porque o

lugar em que estás é terra

santa.‖ (Ex 3:4-5)

O texto bíblico nos diz

que ―Deus, do meio da sarça,

o chamou e disse...‖. Todavia,

3:8; 1 Rs 19:12,13; Mt 3:17).

As teofanias podem

ocorrer de diversas maneiras,

como a coluna de fogo e de

fumaça no deserto (Ex

13:21), a voz estridente na

montanha (Ex 20:18-19), a

coluna de nuvem que falou

com Miriã e Arão (Nm 12:5), a

voz no meio do fogo e

fumaça no Monte Sinai (Ex

19:18), etc.

Em boa parte dos casos,

essas teofanias são uma

forma de manifestação da

Segunda Pessoa da

Trindade. Quando isso ocorre

é chamado de cristofania.

Coincidentemente, após a

vinda de Jesus Cristo em

carne, o termo ―Anjo do

SENHOR‖, na forma aqui

citada, não é mais usada no

Novo Testamento.

O Dr. F. Davidson afirmou

o seguinte:

―"Anjo de Jeová" é a

expressão vulgarmente

usada no Velho Testamento

para indicar o próprio Jeová

nas Suas manifestações aos

homens. Cfr. Jz 6.11-24; Jz

13.3-21.‖

(DAVIDSON, F. O Novo

Comentário da Bíblia. pág.

430)

―O Anjo do Senhor; era, como

diz certo comentador, "Jeová

presente num determinado

tempo e num determinado

lugar"‖

(DAVIDSON, F. O Novo

Comentário da Bíblia. pág.

559)

Ainda, Louis Berkhof

afirmou o seguinte:

―Os socinianos erraram ao

limitar a obra profética de

Cristo ao tempo do Seu

ministério público. Ele agiu

como profeta mesmo na

antiga dispensação, como

identifica-se como Deus e

reivindica para si o exercício

das prerrogativas de Deus

(veja Gn 16:7-14; 21:17-21;

22:11-18; 31:11-13; Ex 3:2; Jz

2:1-4;5:23; 6:11-14; 13:3-22;

2Sm 24:16; Zc 1:12; 3:1;

12:8). Uma vez que o Anjo do

SENHOR deixa de aparecer

depois da Encarnação, infere-

se frequentemente que o

Anjo do SENHOR no A.T. é

uma aparição pré-encarnada

da Segunda Pessoa da

Trindade.‖

Espero ter podido ajudar.

Que Deus te abençoe

rica e abundantemente.

Robson T. Fernandes

que vê‖ (Gn 22:13),

identificando assim o Anjo

como sendo o próprio Deus.

Isso não foi uma

interpretação errada por parte

da egípcia, mas uma

interpretação correta, porque

a própria Bíblia nos diz

imediatamente antes que ―ela

invocou o nome do Senhor‖

(Gn 22:13). Assim, a Bíblia

identifica o Anjo como sendo

o próprio Deus, o Senhor que

foi invocado.

Observemos a passagem

Bíblica em que Deus prova

Abraão mandando-lhe

sacrificar seu filho (Gn 22:1-

2):

―Respondeu Abraão: Deus

proverá para si, meu filho, o

cordeiro para o holocausto; e

seguiam ambos juntos.‖ (Gn

22:8)

―Mas do céu lhe bradou o

Anjo do Senhor: Abraão!

Abraão! Ele respondeu: Eis-

me aqui! Então, lhe disse:

Não estendas a mão sobre o

rapaz e nada lhe faças; pois

agora sei que temes a Deus,

porquanto não me negaste o

filho, o teu único filho.‖ (Gn

22:11-12)

Ora, o texto Bíblico nos

diz que Isaque deveria ser

sacrificado para Deus (Gn

22:1-2,8), entretanto, o ―Anjo

do SENHOR‖ aparece à

Abraão e lhe diz: ―agora sei

que temes a Deus, porquanto

não me negaste o filho, o teu

único filho‖ (Gn 22:12). Aqui,

o Anjo fala como se fosse o

próprio Deus, pois afirma que

o sacrifício seria feita para ele

mesmo, pois disse: ―não me

negaste‖, ou seja, não

negaste para mim mesmo.

Observemos a passagem

Bíblica em que o ―SENHOR‖

aparece para Moisés na

“em muitas

passagens, aqueles

que tiveram a

experiência de estar

diante desse “Anjo

do SENHOR” o

reconheceram como

sendo o próprio

Senhor”

Page 15: Revista CALEBE 01

15

Por Robson T. Fernandes

Page 16: Revista CALEBE 01

16

De acordo com a Wikipédia, a

Era Glacial foi:

A Idade do Gelo ou Era

Glacial é a designação dada

ao período em que a Terra se

encontra com uma atmosfera

composta por uma

quantidade muito elevada de

água (umidade

excessivamente elevada do

ar), quando tem seus

ajuntamentos de água

bastante ampliados

(chegando a atingir a própria

atmosfera da Terra),

mantendo assim uma

temperatura muito baixa (por

isso também chamada Idade

do Gelo), diminuindo o nível

dos oceanos e gerando

condições de vida bastante

inóspitas.

Os indícios da existência

dessa era são bastante

evidentes até mesmo para as

nossas épocas. A existência

de fósseis de animais

extintos, como dinossauros

(animais répteis), e certas

características em animais

sobreviventes nos períodos

atuais mostram fortemente os

indícios da sua existência.

Segundo levantamentos

feitos por estudiosos, o fim do

período da Era Glacial, é

dado pela mudança da

umidade atmosférica,

fazendo com que se dê uma

diminuição da quantidade de

água existente no ar (queda

da umidade relativa do ar),

gerando assim uma maior

acumulação nos oceanos e

originando o aquecimento em

nível global.

Ainda, acredita-se que

surgiram várias eras glaciais

no decorrer da história da

Terra.

Alguns dos fatores

atribuídos para a ocorrência

da Era Glacial, ou períodos,

foram:

1. Variações nas

características da órbita

terrestre;

2. Atividade vulcânica

excessiva;

3. Impactos de meteoritos

e cometas;

4. Alteração na crosta

terrestre;

5. Mudanças nas

correntes oceânicas e

temperaturas.

Essas explanações têm

sido analisadas de forma

individual e separadas,

todavia, precisamos

perguntar: E se muitas

dessas explanações tivessem

ocorrido quase que

simultaneamente? Isto é, no

mesmo período de tempo! E

se elas tivessem cooperado

umas com as outras? Talvez

tivéssemos outro panorama

da história.

É importante salientar

que o Dilúvio Bíblico foi um

evento composto por todos

esses eventos, em conjunto.

O Dilúvio, além de uma

grande inundação global

(mudança nas correntes

oceânicas e temperaturas) foi

também composto por uma

enorme ação geológica

(alteração da crosta terrestre)

e de terremotos.

Lembremo-nos um

simples Tsunami, ocorrido

recentemente, foi o

responsável pela mudança na

graduação do eixo da Terra.

Que dirá agora de uma ação

geológica global? O Dilúvio!

Sabemos que a palavra

dilúvio em hebraico (Mabool)

denota uma inundação

catastrófica, bem como a

expressão no Novo

Testamento – dilúvio

(Kataklysmós), denota uma

ação cataclísmica, ou seja,

transformação geológica

devastadora e de proporções

universais, uma catástrofe.

Houve, então, uma

variação nas características

orbitais terrestre.

Uma ação geológica

global, não ocorre de forma

suave, lenta e imperceptível.

Uma ação geológica do

porte do dilúvio foi composta

de um enorme tremor de

terra, bem como de uma

intensa ação vulcânica. Além

do mais, existe a grande

possibilidade de um impacto

seriado de meteoros ou

meteoritos nesse período.

Essas ações ocorrendo

de forma conjunta poderiam

ter causado a denominada

era Glacial.

O Dr. Ariel A. Roth, Ph.D.

na Universidade de Michigan

e ex-diretor do Geoscience

Research Institute, publicou o

seguinte no Diálogo

Universitário, sobre o Dilúvio

Global:

“Em 1923, o geólogo de

mentalidade independente,

Harlen Bretz, descreveu uma

das paisagens mais fora do

comum na superfície de

nosso planeta. Cobrindo uns

40 mil km quadrados na

região sudeste do Estado de

Page 17: Revista CALEBE 01

17

Washington (EUA), ela é

caracterizada por uma vasta

rede de enormes canais

secos, por vezes com a

largura de vários quilômetros,

formando um emaranhado de

morros e gargantas cortados

em rocha vulcânica dura.

Diferente dos vales comuns

de rios, os quais geralmente

têm a forma de um V largo,

estes canais freqüentemente

mostram lados íngremes e

chão chato. Além disso,

enormes montes de

pedregulho de correnteza

foram encontrados em vários

níveis. Evidências de

centenas de cachoeiras

antigas, algumas com altura

de 100 metros, com grandes

bacias na base, testemunham

de algo fora do comum.

Como se formou essa

paisagem estranha? Bretz

tinha sua idéia,

suficientemente chocante

para provocar uma

controvérsia geológica que

durou quarenta anos. Na

primeira publicação sobre

este tópico, Bretz não

expressou sua suspeita de

um dilúvio catastrófico;

somente indicou que seriam

necessárias quantidades

prodigiosas de água.

Contudo, mais tarde no

mesmo ano, ele publicou um

segundo artigo expressando

sua opinião segundo a qual

aquela paisagem tinha sido

formada por um dilúvio rápido

e catastrófico. Esse dilúvio

tinha lavado a área,

desgastado os canais e

depositado as imensas

barragens de pedregulho...

Em 1965, a Associação

Internacional para Pesquisa

do Quaternário organizou

uma visita à região. No final

da conferência, Bretz, que

não pôde estar presente,

recebeu um telegrama dos

participantes,

cumprimentando-o e

encerrando com a sentença:

“Somos agora todos

catastrofistas”. Em 1979,

Bretz recebeu a medalha

Penrose, a distinção

geológica de maior prestígio

nos Estados Unidos. Bretz

tinha vencido, assim como o

catastrofismo. Este “Noé”

moderno e seu dilúvio

indesejado foram vindicados.”

Ainda, na mesma matéria

do Diálogo Universitário, o Dr.

Ariel A. Roth diz o seguinte:

“Podemos aprender algo da

história das interpretações

baseadas no catastrofismo ou

no uniformitarianismo.

Durantes milênios, as

catástrofes foram aceitas;

depois, por bem mais de um

século, foram virtualmente

eliminadas do pensamento

científico; agora são bem-

aceitas de novo. Isso ilustra

como a ciência muda de

opinião, e às vezes até aceita

conceitos rejeitados. A Bíblia,

por outro lado, não muda. É

interessante que a aceitação

das catástrofes veio

principalmente do estudo das

próprias rochas. Devíamos

ser cautelosos ao aceitar

conceitos gerais, tais como o

uniformitarianismo, que são

baseados em opinião ou

numa quantidade limitada de

informações. Ademais, as

novas interpretações

catastróficas, de novo aceitas

pela ciência, mostram que

acontecimentos importantes

podem ocorrer rapidamente.

Isso torna o relato bíblico das

origens, incluindo a Criação e

o Dilúvio, muito mais

plausíveis.”

O pesquisador Michael

Oard, meteorologista do U.S.

Weather Bureau, em

Montana EUA, afirmou o

seguinte, acerca da Era

Glacial:

“A origem da Era do Gelo

desconcertou os cientistas

uniformitarianistas. São

requeridos muitos verões

mais frios e nevascas

copiosas, porém eles são

inversamente relacionados, a

medida que o ar é mais

fresco é também mais seco.

E improvavelmente as

temperaturas mais frescas

poderiam induzir uma

mudança na circulação

atmosférica que proveria a

umidade necessária. Como

resultado, foram propostas

mais de 60 teorias...

A mudança climática

descrita no Dilúvio do

Gênesis provê um

catastrófico mecanismo para

uma era do gelo. O Dilúvio foi

um tremendo evento

tectônico e vulcânico.

Grandes quantidades de

vapores vulcânicos

permaneceram na atmosfera

acompanhando o Dilúvio,

produzindo uma grande

temperatura acima da terra

por refletir muita radiação

solar de volta ao espaço.

Vapores vulcânicos encheram

a atmosfera por centenas de

anos após o Dilúvio, devido

ao vulcanismo pós-Dilúvio,

A mudança climática

descrita no Dilúvio

do Gênesis provê

um catastrófico

mecanismo para uma

era do gelo.

Page 18: Revista CALEBE 01

18

como é indicado nos

sedimentos do Pleistoceno. A

umidade foi providenciada

pela forte evaporação de um

oceano muito mais morno,

seguido do Dilúvio. O oceano

morno é uma conseqüência

de um clima pré-Diluviano e

da liberação de água

subterrânea quente durante a

erupção de "todas as fontes

do grande abismo"(Gênesis

7:11)...

Grandes flutuações

podem ser causadas por

variações que resfriam o

continente, dependendo de

atividade vulcânica. Além

disso, a maior parte da neve

e do gelo deveria acumular-

se à periferia, mais próximas

as principais tempestades.

Declives de grandes

superficies e temperaturas

basais mornas nas

extremidades são

conducentes para o rápido

movimento glacial.

Em resumo, o mistério da

era do glacial pode ser

melhor explicada por uma

catastrófica era do gelo como

conseqüência do Dilúvio do

Gênesis.”

Além disso, o Dr. Glenn

C. Jackson diz o seguinte:

“Um paleoclimatologista

(estudioso do clima terrestre

antigo) da Universidade da

Califórnia em Los Angeles

examinou amostras de gelo

de geleiras que foram

datadas como pertencentes à

Era Glacial. O relato da

revista Science News

menciona que as bolhas de

ar aprisionadas no gelo

indicam que a Terra teve

muito mais metano na

atmosfera, ... conforme diz

ele ..., a cerca de 10.000

anos atrás. (Science News,

07/01/04, p. 37). Acho que o

relato está certo, ... mas a

data não.

O que poderia explicar o

excesso de metano? Bem,

acontece que pântanos e

turfeiras produzem muito

metano com o apodrecimento

das plantas. Pode-se

destacar que pântanos

recém-formados podem

produzir esse gás seis vezes

mais rapidamente. No modelo

criacionista da história da

Terra, o dilúvio disparou a Era

Glacial globalmente. Durante

o dilúvio, todas as florestas

do mundo teriam tido suas

árvores arrancadas e criando

enormes concentrações de

troncos e galhos flutuando na

água. Com a recessão das

águas após o dilúvio, toda

essa massa vegetal ter-se-ia

reunido em gigantescos

regiões pantanosas, criando

os combustíveis fósseis que

hoje encontramos nas

camadas carboníferas da

crostra terrestre. Assim, ...

cerca de 4000 anos atrás,

houve um grande aumento de

metano na atmosfera..., o

qual é um expressivo gás

causador do efeito estufa.

Isso explicaria perfeitamente

porque a Era Glacial admitida

pelos criacionistas durou

apenas cerca de 300 anos! O

metano fez com que ela

terminasse bastante

rapidamente. De fato, no ano

passado foi descoberto que a

Era Glacial terminou mesmo

repentinamente ... somente

em poucas décadas, ... e não

milhões de anos.”

Dr. Glenn C. Jackson

(http://www.scb.org.br/noticias

2/exibe_noticias.asp?id=19&o

rigem=scb_noticias)

Diante de tais evidências

podemos entender como

surgiu a Era Glacial, e como

esta acabou

―repentinamente‖.

As condições

apresentadas pelo Dilúvio

Bíblico apresentam todas as

características necessárias

para a ocorrência de uma Era

Glacial Global: a variação na

característica da órbita

terrestre; atividade vulcânica

excessiva; alteração na

crosta terrestre e mudanças

nas correntes oceânicas e

temperaturas.

Todas essas

características podem ser

encontradas no passado do

nosso planeta se

enquadrando e se agrupando

em conjunto para explicar,

através da ocorrência do

Dilúvio, como a Era do Gelo

ocorreu.

cerca de 4000 anos

atrás, houve um

grande aumento de

metano na atmosfera

..., o qual é um

expressivo gás

causador do efeito

estufa. Isso explicaria

perfeitamente porque

a Era Glacial admitida

pelos criacionistas

durou apenas cerca

de 300 anos!

Page 19: Revista CALEBE 01

19

Já faz tempo que o

liberalismo teológico tem

assediado e invadido uma

boa parte do campo

evangélico brasileiro. Os

prejuízos para a pregação do

evangelho têm sido enormes.

A decadência doutrinária

aumenta com rapidez e

muitos crentes estão cada

vez mais confusos.

Por várias décadas, o

liberalismo teológico vem

ganhando espaço nas

denominações históricas e

em seus seminários. Nos

últimos anos, porém, alguns

segmentos pentecostais

foram atingidos por essa

corrente de pensamento, algo

inimaginável até então, pois,

ser pentecostal significa crer

no poder e na Palavra de

Deus.

A exemplo dos liberais,

alguns pentecostais se

julgam espertos o suficiente

para duvidar de Deus e da

sua Palavra. Hostilizar o

cristianismo, exaltar a dúvida

e questionar a Bíblia Sagrada

tornou-se para muitos um

sinal de academicismo e

inteligência.

É o que vemos hoje

através das igrejas

emergentes, que pregam

uma ortodoxia generosa,

onde as verdades e temas

vitais da fé cristã perdem sua

importância. Tudo indica que

há uma apostasia se

instalando em muitas igrejas

evangélicas, algo já predito

na Palavra de Deus e que

aponta para a volta de Cristo

(2 Ts 2.3; 2 Tm 4.1; 2 Tm 4.1-

4; 2 Pe 2.1).

É num solo assim, fértil

para a semeadura e

crescimento de distorções

das doutrinas centrais da fé

cristã que surge o livro A

Cabana promovendo o

liberalismo teológico e

fazendo sucesso entre os

evangélicos e a sociedade

em geral.

Este artigo apresenta

uma breve análise, à luz da

Bíblia, sobre esse best-seller

a fim de responder algumas

indagações de muitos

cristãos.

I - Definições

Liberalismo teológico:

Movimento da teologia

protestante que surgiu no

século XIX com o objetivo de

modificar o cristianismo, a fim

de adaptá-lo à cultura e à

ciência modernas.

O liberalismo rejeita o

conceito tradicional das

Escrituras Sagradas como

revelação divina proposital e

detentora de autoridade,

preferindo o conceito de que

a revelação é o registro das

experiências religiosas

evolutivas da humanidade.

Apregoa também um Jesus

mestre e modelo de ética, e

não um redentor e Salvador

divino.

Pluralismo religioso: A crença

de que há muitos caminhos

que levam a Deus, que há

diversas expressões da

verdade sobre ele, e que

existem vários meios válidos

para a salvação.

Relativismo: Negação de

quaisquer padrões objetivos

ou absolutos, especialmente

em relação à ética. O

relativismo propala que a

verdade depende do

indivíduo ou da cultura.

Teologia relacional (teísmo

aberto): Conceito teológico

segundo o qual alguns

atributos tradicionalmente

ligados a Deus devem ser

rejeitados ou reinterpretados.

Segundo seus proponentes,

Deus não é onisciente e nem

onipotente. A presciência

divina é limitada pelo fato de

Deus ter concedido livre-

arbítrio aos seres humanos.

II - O livro A cabana

A história do livro

Durante uma viagem que

deveria ser repleta de

diversão e alegria, uma

tragédia marca para sempre

a vida da família de Mack

Allens: sua filha mais nova,

Missy, desaparece

misteriosamente. Depois de

exaustivas investigações,

indícios de que ela teria sido

assassinada são encontrados

numa velha cabana.

Imerso numa dor

profunda e paralisante, Mack

entrega-se à Grande Tristeza,

um estado de torpor,

ausência e raiva que, mesmo

após quatro anos de

desaparecimento da menina,

insiste em não diminuir.

Um dia, porém, ele

recebe um bilhete, assinado

por Deus, convidando-o para

um encontro na cabana

abandonada. Cheio de

dúvidas, mas procurando um

Dr. Paulo Romeiro

Page 20: Revista CALEBE 01

20

meio de aplacar seu

sofrimento, Mack atende ao

chamado e volta ao cenário

de seu pesadelo.

Chegando lá, sua vida dá

uma nova reviravolta. Deus,

Jesus e o Espírito Santo

estão à sua espera para um

"acerto de contas" e, com

imensa benevolência, travam

com Mack surpreendentes

conversas sobre vida, morte,

dor, perdão, fé, amor e

redenção, fazendo-o

compreender alguns dos

episódios mais tristes de sua

história (Informações

extraídas da orelha do livro).

O livro é uma ficção

cristã, um gênero que cresce

muito na cultura cristã

contemporânea e comunica

sua mensagem de uma forma

leve e fácil de se ler. O autor,

William P. Young trata de

temas vitais para a fé cristã

tais como: Quem é Deus?

Quem é Jesus? Quem é o

Espírito Santo? O que é a

Trindade? O que é salvação?

Jesus é o único caminho para

Deus?

III - Pontos principais do

livro

1 Hostilidade ao cristianismo

"As orações e os hinos dos

domingos não serviam mais,

se é que já haviam servido...

A espiritualidade do Claustro

não parecia mudar nada na

vida das pessoas que ele

conhecia... Mack estava farto

de Deus e da religião..." (p.

59).

"Nada do que estudara na

escola dominical da igreja

estava ajudando. Sentia-se

subitamente sem palavras e

todas as suas perguntas

pareciam tê-lo abandonado"

(81).

Resposta bíblica: Jesus

disse que as portas do inferno

inferno não prevaleceriam

contra a sua Igreja (Mt

16.18).

2 Experiência acima da

revelação

As soluções para os

problemas da vida surgem de

experiência extrabíblicas e

não da Palavra de Deus. As

alegadas revelações da

"Trindade" são a base de

todo o enredo do livro.

Mesmo fazendo alusões às

verdades bíblicas, elas não

são a base autoritativa da

mensagem.

3 A rejeição de Sola Scriptura

A Cabana rejeita a

autoridade da Bíblia como o

único instrumento para

decidir as questões de fé e

prática. Para ouvir Deus,

Mack é convidado a ouvir

Deus numa cabana através

de experiências e não através

da leitura e meditação da

Bíblia Sagrada.

Resposta bíblica: Rm

15.4: "Pois tudo quanto,

outrora, foi escrito para o

nosso ensino foi escrito, a fim

de que, pela paciência e pela

consolação das Escrituras,

tenhamos esperança".

2 Tm 3.16, 17: "Toda a

Escritura é inspirada por

Deus e útil para o ensino,

para a repreensão, para a

coreção, para a educação na

justiça, a fim de que o homem

de Deus seja perfeito e

perfeitamente habilitado para

toda boa obra".

A igreja não precisa de

uma nova revelação mas de

iluminação para entender o

que foi revelado nas

Escrituras.

4. Uma visão antibíblica da

natureza e triunidade de

Deus.

Além de errar sobre a

Bíblia, A Cabana apresenta

uma visão distorcida sobre a

Trindade. Deus aparece

como três pessoas

separadas, o que pode ser

chamado de triteísmo.

O autor tenta negar isso

ao escrever: "Não somos três

deuses e não estamos

falando de um deus com três

atitudes, como um homem

que é marido, pai e

trabalhador. Sou um só Deus

e sou três pessoas, e cada

uma das três é total e

inteiramente o um" (p. 91).

Young parece endossar

uma pluralidade de Deus em

três pessoas separadas: duas

mulheres e um homem (p.

77). Deus o pai é

apresentado como uma negra

enorme, gorda (p. 73, 74, 75,

76, 79), governanta e

cozinheira, chamada Elousia

(p.76)).

Jesus aparece como um

homem do Oriente Médio,

vestido de operário, com cinto

de ferramentas e luvas,

usando jeans cobertos de

serragem e uma camisa

xadrez com mangas

enroladas acima dos

cotovelos, mostrando so

antebraços musculosos. Não

era bonito (p. 75).

O Espírito Santo é

apresentado como uma

mulher asiática e pequena (p.

74), chamada Sarayu (p. 77,

101).

Resposta bíblica: Dentro

da natureza do único Deus

verdadeiro há três pessoas

distintas: o Pai, o Filho e o

Espírito Santo. São três

pessoas distintas, mas, não

separadas como o livro

apresenta.

Além disso, o Pai e o

Espírito Santo não possuem

um corpo físico. Veja Jó 10.4;

João 4.24 e Lucas 24.39.

Page 21: Revista CALEBE 01

21

5. A punição do pecado

O livro apregoa que Deus

não castiga os pecados: "Mas

o Deus que me ensinaram

derramou grandes doses de

fúria, mandou o dilúvio e

lançou pessoas num lago de

fogo. - Mack podia sentir sua

raiva profunda emergindo de

novo, fazendo brotar as

perguntas, e se chateou um

pouco com sua falta de

controle.

Mas perguntou mesmo

assim: - Honestamente, você

não gosta de castigar aqueles

que a desapontam"? Diante

disso, Papai interrompeu suas

ocupações e virou-se para

Mack. Ele pôde ver uma

tristeza profunda nos olhos

dela.

- Não sou quem você

pensa, Mackenzie. Não

preciso castigar as pessoas

pelos pecados. O pecado é o

próprio castigo, pois devora as

pessoas por dentro. Meu

objetivo não é castigar. Minha

alegria é curar. - Não

entendo..."

Resposta bíblica: A

Cabana mostra um Deus

apenas de amor e não de

justiça. Apesar da Bíblia

ensinar que Deus é amor, não

falha em apresentá-lo como

um Deus de justiça que pune o

pecado:

"A alma que pecar, essa

morrerá" (Ezequiel 18.4).

"Semelhantemente, os

homens também, deixando o

contato natural da mulher, se

inflamaram mutuamente em

sua sensualidade, cometendo

torpeza, homens com homens,

e recebendo, em si

mesmos, a merecida punição

do seu erro" (Rm 1.27).

"porque o salário do pecado é

a morte, mas o dom gratuito

de Deus é a vida eterna em

Cristo Jesus , nosso Senhor"

(Rm 6.23).

"E a vós outros, que sois

atribulados, alívio juntamente

conosco, quando do céu se

manifestar o Senhor Jesus

com os anjos do seu poder,

em chama de fogo, tomando

vingança contra os que não

conhecem a Deus e contra os

que não obedecem ao

evangelho de nosso Senhor

Jesus" (2 Ts 1.7, 8).

Cristo morreu pelos

nossos pecados (1Co 15.3).

6. O milagre da encarnação

O livro apresenta uma

visão errada da encarnação de

Jesus Cristo: "Quando nós três

penetramos na existência

humana sob a forma do Filho

de Deus, nos tornamos

totalmente humanos.

Também optamos por

abraçar todas as limitações

que isso implicava. Mesmo

que tenhamos estado sempre

presentes nesse universo

criado, então nos tornamos

carne e sangue" (p. 89).

Resposta bíblica: De

acordo com a Bíblia, somente

o verbo encarnou (Jo 1.14).

Veja ainda Gl 4.4; Cl 2.9) e (1

Tm 2.5).

7. Jesus, o melhor ou único

caminho para o Pai?

No livro, Jesus é

apresentado como o melhor e

não o único caminho para

Deus: "Eu sou o melhor modo

que qualquer humano pode ter

de se relacionar com Papai ou

com Sarayu" (p. 101).

Resposta bíblica: A Bíblia

é muito clara ao afirmar que

Cristo é o único que pode

salvar: Is 43.11; Jo 6.68; Jo

14.6; At 4.12 e 1 Tm 2.5.

8. Patripassionismo

O livro promove uma

antiga heresia denominada

patripassionismo, que é o

sofrimento do Pai na cruz: "O

olhar de Mack seguiu o dela, e

pela primeira vez ele notou as

cicatrizes nos punhos da

negra, como as que agora

presumia que Jesus também

tinha nos dele.

Ela permitiu que ele tocasse

com ternura as cicatrizes, marcas

de furos fundos" (p. 86). "Olhou

para cima e notou novamente as

cicatrizes nos pulsos dela" (p.

92). "Você não viu os ferimentos

em Papai também"? (p. 151).

Resposta bíblica: A Bíblia

mostra que foi Jesus quem

sofreu na cruz e recebeu as

marcas dos cravos e não o Pai

ou o Espírito Santo. Veja João

20.20, 25, 28.

9. Universalismo

A Cabana promove o

universalismo, isto é, que todas

as pessoas serão salvas, não

importa a sua religião ou sistema

de crença.

"Os que me amam estão em

todos os sistemas que existem.

São budistas ou mórmons,

muçulmanos, democratas,

republicanos e muitos que não

votam nem fazem parte de

qualquer instituição religiosa.

Tenho seguidores que foram

assassinos e muitos que eram

hipócritas. Há banqueiros,

jogadores, americanos e

iraquianos, judeus e palestinos"

(p. 168, 169).

"Não tenho desejo de torná-los

cristãos, mas quero me juntar a

eles em seu processo para se

transformarem em filhos e filhas

do Papai, em irmãos e irmãs, em

meus amados" (p. 169).

Jesus afirma: "A maioria das

estradas não leva a lugar

nenhum. O que isso significa é

que eu viajarei por qualquer

estrada para encontrar vocês" (p.

169).

Resposta bíblica: Não há

base bíblica para tais afirmações.

A Palavra de Deus ensina que

não existe salvação fora de Jesus

Cristo. Apesar do universalismo

ser uma doutrina agradável,

popular e que reflete a política da

boa vizinhança, a Bíblia afirma

que nem todos serão salvos: Veja

Mt 7. 13, 14; 25.31-46; 2 Ts 3.2.

Page 22: Revista CALEBE 01

22

Deus amaldiçoa a

serpente dizendo que esta

rastejaria sobre seu ventre

para sempre. É óbvio pensar

que se ela estaria sendo

amaldiçoada a rastejar é

porque antes não era assim,

pois se ela já rastejasse

antes, não seria maldição ela

continuar rastejando. O fato,

que muitos não querem

aceitar, é que ela (a serpente)

possuía patas.

O primeiro fóssil de uma

cobra com patas foi

encontrado por volta de 1960

em Israel, e estudada pelo

paleontólogo George Haas,

que em 1970 veio a descobrir

um segundo fóssil.

Segundo alguns

evolucionistas, essa

descoberta se tratava de uma

prova de que tal fóssil se

tratava de um Elo de

Transição entre um ser

marinho (lagartos dos mares

– mosassauros) e outro

terrestre (serpente terrestre),

todavia, um conceituado

estudioso chamado Zaher,

afirma: "Essa espécie não é

um intermediário e não veio

de um ancestral marinho...

Ela é mais evoluída do que

pensávamos, proximamente

relacionada a um grupo de

cobras atuais, as

macrostomatas, e tem patas

desenvolvidas."

Essa conclusão pode ser

comprovada com a

descoberta e estudo de um

terceiro fóssil de serpente

com patas, encontrado junto

com a que foi citada

anteriormente. No ano de

1999, a Universidade

Hebraica de Jerusalém

autorizou Zaher e Olivier

Rieppel (curador de fósseis

do Museu Field de História

Natural, de Chicago - EUA) a

analizar as serpentes e

publicar os resultados da

pesquisa no ano de 2000 na

revista Science.

Esse era um dos fatos

mais controversos citados

pelos evolucionistas e ateus

que, segundo eles, tornava

implausível e incoerente o

relato bíblico do Gênesis,

todavia, acaba de ser

comprovado pela ciência

moderna e pelos cientistas,

mesmo não sendo crentes.

O fato é que cada detalhe

citado em Gênesis é

comprovado pela ciência,

como iremos acompanhar

nos próximos boletins.

Observe que a serpente

realmente foi amaldiçoada,

perdendo suas patas.

Portanto, não temos

nenhuma razão para

eliminarmos o fato de que o

homem, a mulher e a

natureza foram amaldiçoados

por causa do pecado.

Isso nos leva à conclusão

de que todos o ser humano

está separado de Deus por

causa do pecado e só Jesus

Cristo, e mais ninguém, pode

nos reconciliar com Deus de

novo (Rm 8:22; Rm 3:23; Rm

5:10; 2 Co 5:18; At 4:12; Jo

14:6).

Você já fez a sua

reconciliação com o Senhor a

través de Jesus? Se não fez,

ainda, pode fazer através de

uma simples oração,

convidando-O para entrar em

sua vida, reconhecendo que

és um pecador e que só

através de Jesus seu pecado

pode ser perdoado e poderás

voltar a ter a paz com Deus.

Deus te abençoe.

Robson T. Fernandes

“Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isto, maldita serás maisque toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventreandarás, e pó comerás todos os dias da tua vida” (Gênesis 3:14)

Page 23: Revista CALEBE 01

23

Título:Manual popular de dúvidas, enigmas e“contradições” da Bíblia

Autores: Norman Geisler, Thomas Howe

Editora: Mundo Cristão

Título: Pedras Que Clamam

Autor: Randall Price,

Editora: CPAD

Título: Quem é Quem na Bíblia Sagrada

Editor: Paul Gardner

Editora: Editora Vida