Revista Comércio & Cia - 5ª Edição

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1 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011 Comércio nos bairros PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DO SISTEMA FECOMÉRCIO MATO GROSSO DO SUL | ANO 1 | EDIÇÃO Nº 5 | NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011 Cidades Nova Alvorada do Sul aproveita o bom momento da economia e promove o desenvolvimento do município Conectividade Social Empresas têm até o fim do ano para se adequarem ao novo sistema Crescimento da cidade expande o comércio nos bairros e empresários “fazem a diferença” Nosso Ambiente & Cidadania Assédio moral pode reduzir produtividade e fazer empresas responderem por ações indenizatórias Parcerias Estudo sobre a competitividade do setor sucroenergético em Dourados e grande região DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS

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Revista Comércio & CIa, do Sistema Fecomércio MS - textos Infinito Comunicação Empresarial.

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1COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Comércio nos bairros

P U B L I C A Ç Ã O B I M E S T R A L D O S I S T E M A F E C O M É R C I O M A T O G R O S S O D O S U L | A N O 1 | E D I Ç Ã O N º 5 | N O V E M B R O / D E Z E M B R O 2 0 1 1

CidadesNova Alvorada do Sul aproveita o bom

momento da economia e promove o desenvolvimento do município

Conectividade SocialEmpresas têm até o fim do ano para se adequarem aonovo sistema

Crescimento da cidade expande o comércio nos bairros e empresários “fazem a diferença”

Nosso Ambiente & Cidadania

Assédio moral pode reduzir produtividade e fazer empresas

responderem por ações indenizatórias

ParceriasEstudo sobre a competitividade

do setor sucroenergético em Dourados e grande região

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

CORREIOS

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2 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Campos Carandá. Clientes Sempre Felizes.

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A Aninha ama sushi. E no Campos Carandá

eles são feitos na hora. Do jeito que ela pede.

Para o Júnior, frutas, verduras e legumes frescos todos os dias.

A Carol sabe que castanhas e grãos fazem

parte de uma dieta saudável e só compra no

empório do Campos Carandá.

Calcula-se que, no mundo, é consumido 1 milhão de sacos de plásticos por minuto, o que constitui problema ambiental em escalas preocupantes.

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3COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

EDISON FERREIRA DE ARAÚJOPresidente do Sistema Fecomércio

de Mato Grosso do Sul

Maisumanoque sefinda. Para alguns, é épocade repensar e aprender comoquepassou. Para outros, é o momento para desbravar novos caminhos, agregar outrasperspectivas.Independentementedequalforasuaopinião,nós-dosetorterciário-de-vemoscontinuaratentosaocenárioeconômicomundialporquenestemundoglobalizadoqualquermovimentopodeatingirnossosnegócios,positivaounegativamente.Devemosestarpreparadosparasabercomoagiremelhoraraprestaçãodeserviçoseprodutos. Omercadoéamplo,rotativoeofereceoportunidadesdiversas.Bastaocomerciantesa-berfocar,planejareterprofissionalismonoquesepropõeafazer.MatoGrossodoSulestáemfrancodesenvolvimento.Paracontinuarcomaboafase,bastaentenderoqueosno-vosconsumidoresquerememcontrapartida.Sim,novosconsumidores.Falamosdaquelesqueestãoatentosàstecnologiasevãoàscomprasatrásdequalidadeebompreço.Podesernalojadaesquinaouemlocaisdistantes,mascujasferramentasdainternetpossibi-litamacesso,proximidadeeagilidadenuncaantesvistosnarelaçãocomercialdahistóriadahumanidade.Tambémestamosfalandodaquelesconsumidoresque,segundodadosdoGovernoFederal,mudaramdefaixasalarial.AestatísticadaPresidênciadaRepúblicamostraque,emdezanos,quase500milsul-mato-grossensesingressaramnaclassemédia.Eoutros140mil jáestãocomrendasuperioraR$4mil,pertencendoàclassealta.Umamigraçãode15%nosextratosderendadapopulaçãoestadual. Nossodesafioéconhecerquaisosdesejosenecessidadesdessaclientela,comoaten-dê-ladeformaacontinuaracontribuircomofomentodocomércio.Umadasaçõeséofortalecimentodos setoresprodutivosque reivindicama recriaçãodaSudecoparaqueconsigamosmelhorarainfraestrutura,qualificaraindamaisamãodeobraefazerpartedeumprogramadeinclusãonaqualmulheresreceberãocursosnasáreasmaistradicionaisdocomércioedosserviçoscomotambémemoutrossetorescujaparticipaçãofemininaaindaémínima.TalinteressenessepúblicoadvémdeumestudoondefoiapontadoqueareferênciaeconômicanasclassesDeEsãoasmulheres. Enfim,preparamosumaediçãodefimdeanoespecialquemostraadinâmicadosetornosbairrosdeCampoGrande,tendêncianasgrandescidadesdoEstado.Tambémfomossabermais sobrenovasoportunidadesdenegócios,demercadoprofissionalequaisasperspectivasparaocomércionoperíodonatalino.Descobrimosnovashabilidadesprofis-sionaisqueestãosendodemandadaspelocenárioquesevislumbraeprojetosvoltadosaauxiliarempresáriosemseusnegócios.TambémvamosconhecerumaempresáriaquebuscaasustentabilidadeambientalemseusempreendimentoseapostaemumtemaquepodeserbemutilizadoemMS. OSistemaFecomércioMScontinuaráaprezarpelosbonsserviçosoferecidospormeiodoSESC,SENAC,InstitutoFecomércioepelaprópriaFederação.Onovoanochegarácompropostasinovadorasparanossaclientela,comaseriedadeepro-fissionalismoquenos sãoexigidoseque já fazempartedonosso fazer.Con-tinuaremosa investirem inovaçãotecnológica,conhecimentoaoalcancedetodos.Vamoschegarondeéprecisoparamelhoraraqualidadedevidaeaprofissionalizaçãodosnossostrabalhadores.Éanossacontribuiçãoparacomosempresáriosqueaqui apostamsuasmaiores riquezas: a criatividade,oespíritoempreendedoreavontadedecrescercomoEstadoefazerpartedanossahistória.

Palavra do Presidente

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4 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

SumárioP U B L I C A Ç Ã O B I M E S T R A L D O S I S T E M A F E C O M É R C I O M A T O G R O S S O D O S U L | A N O 1 | E D I Ç Ã O N º 5 | N O V E M B R O / D E Z E M B R O 2 0 1 1

Uma parceria que está dando certo: empresários abrem investimentos nos bairros de Campo Grande, atraem clientela e moradores aprovam produto, preço e proximidade.

A pouco mais de cem km de Campo Grande, um município de apenas 20 anos atrai investidores: Nova Alvorada do Sul.

Governador André Puccinelli fala sobre política fiscal, impostos e como está conduzindo o desenvolvimento de MS.

06 14 18Capa

10. Economia MS Em uma década, a classe média ganhou 498.000 sul-mato-grossenses e 15% já estão na classe alta. E o efeito cascata desse movimento já é visível no setor terciário.

24. Comércio & Serviços Pesquisas querem detectar o perfil do consumidor dos shopping centers e levar informações para auxiliar e orientar empreendedores.

26. Estratégia Tendências da moda e, principalmente, da economia brasileira vão nortear empresários para se prepararem para o fim de ano. A expectativa de vendas é positiva.

30. Carreira & Mercado Concorrência para atrair consumidores faz empresários buscarem por experts em identidade visual, os profissionais em visual merchan.

34. Tecnologia & Inovação O prazo para as empresas aderirem ao programa Conectividade Social ICP termina no dia 31 de dezembro de 2011. As empresas têm de saber o que é isso e como o programa vai agilizar processos.

38. Ponto de Vista Secretário da Receita Federal, César Estoduto, aborda a importância da Nota Fiscal Eletrônica e as vantagens e facilidades para empresários e Fisco.

40. Empresária do Mês Preparar-se para o amanhã com soluções existentes hoje. A responsabilidade ambiental e a preocupação com a saúde são base dos empreendimentos da empresária Beatriz Rauber Zamecki.

Cidades Entrevista

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5COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

PRESIDENTE DA FECOMÉRCIO/MSEdison Ferreira de Araújo

DIRETORIA

1° VICE-PRESIDENTEDenire Carvalho

2° VICE-PRESIDENTEJosé Alcides dos Santos

1° SECRETÁRIOHilário Pistori

2° SECRETÁRIOManoel Ribeiro Bezerra

1° TESOUREIROSebastião José da Silva

2° TESOUREIRORoberto Rech

SUPLENTES DA DIRETORIARicardo Massaharu Kuninari; Valdir Jair da

Silva; Carlos Roberto Bellin; Benjamin Chaia; Álvaro José Fialho; Cláudio Barros Lopes;

SINDICATOS REPRESENTADOS PELA FECOMÉRCIO/MS

Sind. do Com. Atacadista e Varejista de Dourados; Sind. do Com. Varejista de Amambai; Sind. do Com. Varejista de

Aquidauana e Anastácio; Sind. do Com. Varejista de Campo Grande; Sind. do

Com. Varejista de Corumbá; Sind. do Com. Varejista de Gêneros Alimentícios de Campo Grande; Sind. do Com. Atacadista e Varejista

de Materiais de Construção de Campo Grande; Sind. do Com. Varejista de Naviraí; Sind. do Com. Varejista de Paranaíba; Sind. do Com. Varejista de Três Lagoas; Sind. do Com. Varejista de Ponta Porã; Sind. do Com.

Varejista de Produtos Farmacêuticos de MS; Sind. dos Despachantes Comerciais do

Estado de Mato Grosso do Sul;Sind. dos Representantes Comerciais do Estado de Mato Grosso do Sul; Sind. dos Centros de Formação de Condutores de

Veículos do MS; Sind. dos Revendedores de Veículos Automotores de C. Grande

DIRETORA REGIONAL DO SENACRegina Ferro

DIRETOR REGIONAL DO SESCArnaldo Aracaqui (interino)

DIRETOR SUPERINTENDENTE IFMSThales de Souza Campos

COORDENAÇÃO DE COMUNICAÇÃONúbia Cunha

Encontro entre Institutos de Pesquisa das Federações do Comércio de Bens, Serviços e Turismo promove as boas práticas e o intercâmbio de experiências.

Em Dourados, Instituto Fecomércio de MS e Prefeitura Municipal vão levantar as demandas do setor sucroenergético para ajudar na melhoria do processo e dos produtos das usinas.

32 Fecomércio MS

44. SENAC MS Atento à demanda do mercado e às novas tecnologias, o SENAC MS lança cursos de desenvolvimento de games e uma nova grade para a formação profissional de TI.

46. Legislação Empresários, contadores, administradores. Todos que estão envolvidos com gestão devem se atentar para as chamadas “obrigações acessórias” para não terem prejuízos.

50. SESC MS O SESC desenvolve trabalho de turismo social ao alcance de todos. A programação é variada e contempla todos os gostos.

54. Nosso Ambiente & Cidadania Um assunto que merece atenção e desperta polêmica: o assédio moral. Como ele deve ser combatido nas empresas e quais os prejuízos para empresários e trabalhadores.

60. Gestão & Finanças A recriação da Sudeco é tema entre as lideranças produtivas do Estado e a perspectiva é que o Centro-Oeste consiga mais crédito para o fomento dos setores.

62. Sindical Sindicato dos Despachantes de MS oferece facilidades para seus filiados e busca a excelência dos seus produtos.

58 Parcerias

EDIÇÃO: Infinito Comunicação [email protected]

EDITORA-CHEFE: Neusa Pavão MTB/MS 035

REPORTAGEM: Neusa Pavão, Fernanda Mathias MTB/MS 041, Marineiva Rodrigues MTB/MS 114, Diogo Rondon, Michele Abreu

REVISÃO: Vanderlei Verdoim, Lúcia Helena Paula do Canto

FOTOS: Mário Bueno MTB/MS 166; Edson Ribeiro MTB 050

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO: Estúdio i7 LTDA-ME

COMERCIALIZAÇÃO: Departamento de Relações com o Mercado - FECOMÉRCIO/MS

GESTORA DE RELAÇÕES COM O MERCADO: Ionise Catarina Piazzi Tavares

CONSULTORA DE RELAÇÕES COM O MERCADO: Cátia de [email protected]

Rua Almirante Barroso, 52, Bairro Amambaí, CEP: 79008-300, Campo Grande/MS Fone: (67) 3321-6292 / Fax: (67) 3321-6310

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6 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Eles contribuem de forma incisiva para o desenvolvimento das regiões, gerando e distribuindo renda. Os comércios nos bairros das grandes cidades crescem na velocidade em que o chamado perímetro ur-bano aumenta, mudam o perfil das comunidades e facilitam a vida de quem mora distante do centro comercial. Em todo o Estado, a estimativa é que haja mais de 60 mil empresas do setor terciário, 37% delas instaladas na Capital. Destas, praticamente a metade está fora da região central do município.

Comércios crescem com os bairros e fidelizam clientela

Capa

FACILIDADE DE ACESSO, VARIEDADE DE PRODUTOS E PREÇOS FOMENTAM O COMÉRCIO NOS BAIRROS

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7COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

CLIENTE FIEL

Háseisanosproprietáriadesalãodebelezano

Aero Rancho, LucieneOrtiz conta que a dinâmica

dobairroédiferentedequemtrabalhanocentro.

“Aqui não agendo horário. Atendo conforme o

cliente chega porque, muitas vezes, ele aproveita

omomentode folgaenãoconsegueagendaran-

tes.”Paraela,oclientedobairroé“maisfiel”porque

criaumvínculocomaspessoasqueoatendem.“A

freguesiaéfixa.Éumqueindicaparaooutrooua

pessoapassanafrente,ficacuriosa,resolveentrare

acabaretornando.”

FranqueadadamarcadesorvetesJeitoFrio,Ju-

liene Araújo Ruiz, que também está instalada no

AeroRancho,explicaqueoshábitosdosmoradores

de bairros ajudam o comerciante a se programar.

“Aosdomingossempretemosasfamíliasquevêm

tomarsorvete,entãopodemosnosprogramarpor-

quecertamentevamosvenderaquelaquantidade.”

Poroutrolado,elaobservaqueéprecisomelhorar

asegurança.

Paraquemapostaemabrironegócionobairro,as

vantagens parecem evidentes, começando pela

chancemaiordeterprédiopróprio,devidoaomenor

valor do imóvel. Além disso, contammuito as pers-

pectivasdecrescimentonamedidaemqueosbairros

sedesenvolvem.FoioqueaconteceucomaSerrana

Colchões,quehá17 anos iniciou suas atividadesna

VilaPioneiraeexpandiuparaaUniversitáriaeBairro

AeroRancho.Hojetambémtemfiliaisnosmunicípios

de Jaraguari, Rochedo, Terenos, Bandeirantes, Água

Clara, Ribas do Pardo e RioNegro e planos de abrir

novaslojasnaregiãodasMoreninhasedoNovaLima,

emCampoGrande.

NoAeroRancho,bairromaispopulosodaCapital

edivididoemdez setores, a loja começoumodesta,

“só uma portinha”,

como define a ge-

rente Daniela Oli-

veira e, hoje, são

doispisoscomaca-

bamento refinado,

portase janelasem

vidro temperado.

O mix tambémmu-

dou.Eramvendidos

apenas colchões e

hoje é possível en-

contrar móveis em

geral.Osegredodosucesso,ensinaagerente,éapro-

ximidade,quefortaleceorelacionamentoconstruído

aolongodosanoscomaclientelaequetambémpro-

porcionacomodidade.“Oconsumidortemafacilida-

dedenãoprecisar sedeslocar atéo centroe, ainda

assim,encontrarpreçoscompatíveisaosdemercado.

Alémdisso,aentregaemontagemsãobemmaisrápi-

dasporqueestamosperto”.

Na Capital, aproximadamente 50% dos

22 mil estabelecimentos comerciais estão

espalhados nos bairros

DE “UMA PORTINHA” PARA A LOJA GRANDE, COM DOIS PISOS, A SERRANA COLCHÕES CRESCEU COM O AERO RANCHO, CONTA A GERENTE DANIELA OLIVEIRA

PARA JULIENE, FRANQUEADA DA SORVETERIA JEITO FRIO, OS HÁBITOS DOS MORADORES DE BAIRROS AJUDAM NA PROGRAMAÇÃO DA EMPRESA

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8 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Para a proprietária da loja de confecções La Zuli

edoAçougueNeveseSilva,naCoophavilla II, Sheila

CostadaSilva, aproximidadecomocliente também

ajudanomomentodaanálisedecrédito.“Eunãoabro

crediárioparaquemeunãoconheçoetentoestimular

ousodocartão,mostrandoqueémaispráticoemais

seguro.” Sheilamora na Coophavilla II desde 1979 e

contaqueonegóciocresceucomobairro.“Anteseu

vendia lingeriesecamisetascomoautônoma,nopró-

priobairro.”Elalembraque,comoosfuncionáriossão

daprópriacomunidade,elestambémacabamatrain-

dofreguesiaparaosestabelecimentos.

DE CARROÇA

Emoutrapontadacidade,nasaídaparaSãoPaulo,

NeumaSouzaLeiteDamaziotemduaslojasdemate-

riaisdeconstrução,umanobairroMárioCovaseoutra

noJardimMacaúbas.Elacontaqueapaisagemdehoje

na regiãoébemdiferentedequandose instalou,há

15anos.“Anteseratudomato,agoratemosváriosresi-

denciaisecomércios.Aregiãoestásedesenvolvendo

rápido.Obairroestácrescendo;queremoscrescerjun-

toegerarempregonaprópriacomunidade.”

QuandoNeumaeoesposoAdenilsonAntônioDa-

mázio iniciaram o comércio, em uma área de como-

dato,osistemaerabemdiferente. “Compramosduas

carroçasparaasentregasetrêsburros.Davaumatra-

balheira danada porque tinha que catar capim todo

fimdatardenabeiradocórregoparaalimentarosbi-

chos.Osfuncionáriosaprenderamamanejaracarroça

efaziamasentregasdemateriais”,lembraNeuma.Hoje

sãoduaslojasquecontamcomtrêsveículoscaracte-

rizados;umamudançaradicalquetambémcontaum

poucodahistóriadoprópriobairro.

Logo ali O diretor-técnico do Sebrae/MS Tito Estanqueiro observa que o desenvolvimento dos comércios de bairro segue uma dinâmica que passa pelo aumento do nível de emprego, de renda e, por consequência, as pessoas estão comprando mais. “O bairro tem uma grande vantagem. Na volta do tra-balho para casa, o consumidor tem acesso a supermerca-dos, padarias, mercados e também serviços que antes não existiam. À medida que as classes C e D têm melhor poder de compra, vem a demanda por serviços nos bairros, cursos de informática, de inglês, uma academia...” Um reflexo claro disso é o número de empreendedores individuais. São 24 mil no Estado, quase 13 mil na Capital. Por outro lado, Tito lembra que é preciso buscar assesso-ria antes de se lançar em um negócio para minimizar riscos. Conhecer o perfil dos consumidores da região e a oferta de serviços em seu ramo são aspectos fundamentais “para, também, seguir por um caminho mais sólido”. No Sebrae/ MS, a procura por consultoria tem demonstrado que o em-preendedor de bairro está mais ávido por informação, espe-cialmente em relação às possibilidades de crédito. Contar com serviços e comércios perto de casa faz toda a diferença para quem mora a vários quilômetros do centro. A diarista Elizangela Mendes Souza, de 39 anos, que mora no conjunto Aero Rancho, conta que só precisa “descer para a cidade” uma vez ao mês e “olhe lá”. “Às vezes, vou para o centro, quando quero ir a alguma loja de departa-mento, mas no co-mércio do bairro dá para negociar preços. Aqui tem de tudo, faço a compra de mês, móveis, roupas, calçados. Posso ir a uma pizzaria à noite e meus filhos aproveitam o parque Ayrton Senna para jogar bola.” Moradora da Coophavila II, a pensionista Cláudia Regi-na França Fortuna conta que desde que chegou ao bairro, em 1992, muita coisa mudou. “As lojas foram se sofistican-do, ficando mais bonitas; o comércio aqui não deve nada ao centro da cidade. Tem loja com dois andares. Eu mesma só desço para o centro a cada dois ou três meses.”

NO BAIRRO MÁRIO COVAS, O DEPÓSITO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE NEUMA DAMÁZIO TEVE INÍCIO HÁ 15 ANOS COM UM SISTEMA DIFERENTE: AS ENTREGAS ERAM FEITAS EM CARROÇAS

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9COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

FEC

OM

ÉR

CIO

-MS

• O

UT

2011

SEU CERTIFICADO É EMITIDONA HORA!

FEC

OM

ÉR

CIO

-MS

• O

UT

2011

SEU CERTIFICADO É EMITIDONA HORA!

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10 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Economia MS

Assim como os demais estados brasileiros, com destaque para os da região Centro-Oeste, Mato Grosso do Sul passou por um forte boom econômico na última década e a migração de milhares de famílias da classe baixa para a média e da média para a alta alimentaram o processo de desenvolvimento e a oferta de novos produtos e serviços para atender o patamar de consumo que se criou.

DadosdaPresidênciadaRepúblicaapontamque,de1999para2009,aclassemédiadeMato

GrossodoSul-compostadepessoascujarendafamiliarvaideR$1milaR$4mil-ganhou

498mil integrantese343mildeixaramaclassebaixa,comrendainferioraR$1mil.Jáaclasse

alta,queconsiderafamíliascomrendasuperioraR$4mil,teveoingressode140milsul-mato-

-grossensese,comesseacréscimo,járepresenta15%dapopulaçãoestadual.

Classes média e alta de MS aquecem o setor terciário em efeito cascata

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11COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Noanode1999,amaiorpartedapopulação

de Mato Grosso do Sul, ou seja, 49%, esta-

va na classe baixa, enquanto 42%

pertenciam à classe média.

Houve uma inversão e hoje

a classe baixa caiu a 29% da

população e a classe média

passou a 56%. A nova classe

médiaécomposta,princi-

palmente,dejovens,

comemprego for-

mal e alto poten-

cialdeconsumo.

OconsultorLeandro

Lins, da Gestão & Ne-

gócios, ressalta que o

termômetrodesseaque-

cimento é justamente o

setorterciárioetambémos

setoresdaconstruçãocivile

a indústria automotiva, por conta das linhas

de crédito diferenciadas e incentivos para a

compradebensnovos.

ZERO QUILÔMETRO

Os números confirmam: se

a renda da população sobe, a

venda de veículos acompanha.

DadosdaFederaçãoNacionalda

DistribuiçãodeVeículosAutomo-

tores (Fenabrave) mostram que

os negócios crescem ano a ano.

Em 2010 foram comercializados

78.433 veículos zero quilômetro

no Estado, um volume 13,43%

maior que em 2009. Neste ano

(2011),asvendasacumuladasde

janeiro a julho somam 45.124 unidades, 8,42% a

maisquenomesmoperíododoanopassado.Para

seterumaideiadaevoluçãodomercado,em2001,

hádezanos,ovolumedeveículoscomercializados

em setemeses no Estado era de 20.503, ou seja,

menosdametadedoquefoivendidonesteano.

OpresidentedoSindicatodasConcessionárias

deVeículosAutomotoresdoEstadodeMatoGros-

sodoSul(Sincovems)LuizAntôniodeSouzaCam-

posafirmaque,combinadosàascensãodasclasses

sociais, os financiamentos de maior prazo foram

responsáveisparaofomentodosetor.“Amelhoria

darenda,segurançanoempregoecréditoemlon-

go prazo tornarampossível o acesso ao automó-

vel. Percebe-se claramenteque existe uma classe

quenãotinhaacessoaveículosehojetem.Vemos

O CONSULTOR LEANDRO LINS, DA GESTÃO & NEGÓCIOS: 30% DAS EMPRESAS DE MS AUMENTARAM O QUADRO DE FUNCIONÁRIOS NO ÚLTIMO ANO

O PRESIDENTE DO SINCOVEMS LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA CAMPOS: COM A SEGURANÇA DO EMPREGO FIXO OS FINANCIAMENTOS IMPULSIONARAM AS VENDAS

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12 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

saláriomínimonosúltimosanos,o consumocresce,

maisempresassãoabertasegeramnovosempregos,

sustentandoarodadaeconomia.

LeandroLinscitaqueaGestão&Negóciosfezum

levantamentocomempresasdoEstadoe30%haviam

aumentadooquadrodefuncionáriosnoúltimoano,

equase10%precisaramcriarnovasocupações. “MS

vemmostrandoumagrandepreocupaçãoemse in-

dustrializar.Estápassandoporummomentodetran-

siçãonoqualprecisademãodeobraqualificadaem

todos os setores da economia. Acredito que, quem

investir em educação, principalmente a profissiona-

lizante, temgrandes chancesde aumentar o seu in-

gressonomercadoegarantirsuaempregabilidade.”

Além disso, o consultor pondera que o forte cresci-

mentoeconômicobrasileiro só semanterá seoPaís

investir em infraestrutura, como portos, aeroportos,

rodoviasegeraçãodeenergia,condiçõesindispensá-

veisparasemantercompetitivonocenárionacional.

isso,principalmente,comamotocicleta.Apessoafaz

umfinanciamentode60meseseencaixanarendafa-

miliar.Éumnovocontingenteentrandonomercado

consumidor.”Alémdisso,achegadaagressivadosve-

ículoscoreanosechineses,maiscompletosebaratos,

fezaindústriaautomobilísticadoPaísreversuaspla-

nilhasejámotivouoaumentodoImpostosobrePro-

dutosIndustrializados(IPI)peloGovernoBrasileiro.

MAIS EMPRESAS, MAIS RENDA

Outro parâmetro do crescimento sustentado da

economia estadual é a oferta de empregos. Dados

doCadastroGeraldeEmpregadoseDesempregados

(Caged)apontamqueoestoquedeempregosformais

noEstadoaumentou69%emoitoanos.Emdezembro

de2003havia249milempregoscomcarteiraassina-

dae,emagostodesteano,jáeram421mil.Éumcír-

culovicioso,comoaumentodarendadapopulação,

também fortemente relacionado ao crescimento do

VENDAS DE VEÍCULOS 0 KM ACOMPANHAM A EVOLUÇÃO NA RENDA DA POPULAÇÃO

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13COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

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Cidades

Oferta de empregos impulsiona o crescimento de Nova Alvorada do SulNova Alvorada do Sul está localizada entre os dois maiores centros de consumo do Estado (Campo Grande e Dourados). O município, que fica a 117 quilômetros da capital, cresceu às margens da BR-163, considerada como um dos corredores econômicos do país. Segundo dados do IBGE (2010), a cidade é a que mais se desenvolve em Mato Grosso do Sul no que se refere a crescimento popu-lacional. O município tem atraído moradores principalmente pelas ofertas de empregos nas usinas de álcool e açúcar da região, além do comércio e agropecuária.

Fundadaem18dedezembrode1991,pelaLeinº1.233doentãogovernadordo

EstadoPedroPedrossian,NovaAlvoradadoSulfoialçadaàcategoriademunicí-

pio,pertencendoentãoàcomarcadeRioBrilhante.Apopulaçãoéde16.432habi-

tantes,deacordocomúltimocenso,formadaporpessoasdeváriasregiõesdopaísà

procurademelhoresoportunidadesprofissionais.OProdutoInternoBruto(PIB)éde

R$226.887,64(23°doEstado)eoPIBper capitadeR$18.253,00.

VISTA AÉREA DE NOVA ALVORADA DO SUL; CIDADE TEM O MAIOR CRESCIMENTO POPULACIONAL DO ESTADO

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15COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Naagriculturadestaca-seaproduçãodecana-

-de-açúcarutilizadapelasusinas, alémdas indús-

trias alimentícias com atividades de moinho de

trigo,pastifício,biscoitoebeneficiadoradearroz.

GERANDO EMPREGOS

OsetoreconômicomaisdesenvolvidoéaAgro-

energiacomduasusinas instaladasnomunicípio.

ETHBionergia(UnidadeSantaLuzia)produzcerca

de1.500empregosdiretose3.000indiretoseaUsi-

naSafi,quedeveráentrar em funcionamentoem

janeirode2012.

AUsinaSantaLuzia(ETH),coordenadapelaor-

ganizaçãoOdebrecht,mantémseufoconaprodu-

çãodeetanoledeenergiaelétricaapartirdabio-

massa.Deacordocomaadministraçãodogrupo,a

unidadetemcapacidadeinstaladaparaprocessar

4,5milhõesde toneladasdecana-de-açúcar.Nes-

ta safra, ela deveproduzir aproximadamente 350

milhõesde litrosdeetanol.Aproduçãoé inteira-

mentedestinadaaomercadodoméstico,atenden-

doasregiõespróximasàsunidadeseaosgrandes

centrosdeconsumo.Aenergiaelétrica,geradado

processamentodobagaçodacana,édisponibiliza-

danosistemaelétriconacional.

“NovaAlvoradadoSulpossui localizaçãoprivi-

legiada comacesso a diversas regiõesdo Estado.

Alémdisso,osolofavorávelparaocultivodacana

eoacessoàáguatambémincentivaramaimplan-

tação da Unidade. O município está geografica-

mentepertodeoutraunidadedaETH,aUnidade

Eldorado, em Rio Brilhante. Juntas, compõem o

PoloMatoGrossodoSulque,comgestãounifica-

da, se aproveitam de sinergias estratégicas entre

as unidades. Nos próximos anos, a Unidade San-

ta Luzia passará pormais uma fase de expansão,

que a levará à capacidade instaladadeprocessar

6milhõesdetoneladasdecanaporsafra,gerando

novosinvestimentoseempregosparaaregião”,de-

claraoresponsávelpelacomunicaçãoempresarial

daOdebrechtGuilhermeOliveira.

COM 4,5 MIL EMPREGOS DIRETOS E INDIRETOS, A AGROENERGIA É SETOR DE DESTAQUE EM NOVA ALVORADA DO SUL

PÔR DO SOL É UM DOS CARTÕES POSTAIS DO MUNICÍPIO, LOCALIZADO A 117 KM DA CAPITAL

O BAGAÇO DA CANA É USADO PARA FORNECER ENERGIA

Page 16: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

16 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

EVENTOS

Nova Alvorada do Sul não atrai apenas aqueles

que buscam oportunidades de emprego. O muni-

cípio temumavastaprogramaçãodeeventosque,

acadaano,despertamaatençãodeturistas,movi-

mentandoocomércio.

UmdosmaistradicionaisdacidadeéaFestado

Leite, realizada no Parque de Eventos Pedro Stra-

diott.Elaestáemsuaquintaedição, fazendoparte

do calendário festivo deMato Grosso do Sul. Tem

como principal objetivo fortalecer a agropecuária,

fomentando o setor produtivo, preocupado em

elaborar politicas públicas voltadas à promoção e

incentivoàproduçãode leitecomqualidadee,em

consequência,estimulandoosprodutorese ofere-

cendonovastécnicasdeprodução.

Outro destaque é a Festa do Padroeiro da cida-

de,SãoCristovão,queatrainãosóacomunidadede

NovaAlvoradacomotambémadecidadesvizinhas.

Omunicípio recebe todososanosaetapaEsta-

dualdeMotociclismo.Emoutubrode2011,acidade

foi escolhida como uma das sete etapas do circui-

tonacionaldacompetição,atraindoumpúblicode

aproximadamente16milpessoas.

“NovaAlvoradadoSuléacidadequemaiscres-

ceemMS,aumenta rapidamenteonúmerodeha-

bitantes, oportunidades de emprego e, principal-

mente,melhoracadavezmaisaqualidadedevida

desuapopulação.Venhaconhecernossomunicípio

eobservarasbelezasegrandesoportunidadesdes-

se polo industrial deMatoGrosso do Sul”, convida

ArleiBarbosa.

PERSPECTIVAS DE MAIS INVESTIMENTOS

OComérciodeBenseServiçoséresponsávelpor

38,16%doPIBdomunicípio.São1.756empresasins-

taladasnacidade,gerandomaisde8.200empregos.

O empresário

João Paulo Paleari

estáhádois anosno

município, após per-

ceber o cenário eco-

nômico promissor

deNovaAlvoradado

Sul. “Atualmente es-

touà frentedaLoté-

ricaAlvoradadaSor-

teeaGP Imobiliária,

em franca expansão.

Ainda temosumdéficit habitacionalmuitograndee

consideramosqueomercadoimobiliáriodeNovaAl-

voradatemfôlegoparaospróximosdezanos.”

OpresidentedaAssociaçãoComercialeIndustrial

deNovaAlvoradadoSulJoséLuisMarquesdeAlmei-

da,tambémcitaosetordaconstruçãocivilcomomui-

to promissor. “O comércio está cada vezmais forte.

Nossasperspectivas sãodegrandes avanços, princi-

palmenteporcausadosinvestimentoseminfraestru-

turaqueomunicípioestárecebendo.”

DeacordocomoprefeitodomunicípioArleiBar-

bosa (PT), para atrair investidores a prefeitura tem

oferecidobenefíciosfiscaiscomodoaçãodeterrenos

e terraplanagem no parque industrial domunicípio

mediantecarta-consul-

ta.“Paraquepossamos

qualificar a mão de

obra local, deixando-a

apta a exercer as ati-

vidades que estas no-

vas empresas exigem,

uma das conquistas da

administração munici-

pal foi a instalação da

Agência Senai (Serviço

Nacional de Aprendi-

zagemIndustrial),bemcomodaEscolaAgrícolaque

oferecemcursos técnicosgratuitosemagropecuária

eproduçãodeaçúcareálcool”.

INCENTIVOS FISCAIS TÊM ATRAÍDO INVESTIDORES À CIDADE, DIZ O PREFEITO ARLEI BARBOSA

TRADICIONAL, A FESTA DO LEITE MOVIMENTA A CIDADE E ESTIMULA A PRODUÇÃO

O COMÉRCIO RESPONDE POR 38,16% DO PIB DO MUNICÍPIO; SÃO 1.756 EMPRESAS E MAIS DE 8.200 EMPREGOS

Page 17: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

17COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

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18 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Comércio & Cia - Em 2010 tivemos um boom nas ven-das, após a crise mundial eclodida no fim de 2008 que surtiu efeitos, pelo menos, até o primeiro se-mestre de 2009. Como a movimentação do comércio de MS refletiu nos cofres estaduais de lá para cá? AndréPuccinelli -OcomércioemMatoGrossodoSulcrescede formaconsolidada,aliás,comotêmsido fo-mentados os outros segmentos da economia. Nossaarrecadação reflete, nos relatórios trimestrais, essecrescimento,emfunçãodaeconomiacomoumtodo.Ocomércioporsinal,consolidasuaimportâncianamedi-daemquenossoEstadodiversificaamatrizeconômica,absorvendoosefeitospositivosdesseaspecto,melho-randoseudesempenhoacadaano.

C&C - Decisão do TJ sobre o e-commerce garante que os Estados vão partilhar o ICMS. De fato, quanto o governo tem recolhido a mais desde maio e qual a importância desta divisão sob o ponto de vista da justiça fiscal?MatoGrossodoSultomouafrentedabatalhajudicialem torno do e-commerceedopartilhamentodoimpos-to com argumentos muito sólidos, mostrando, entre

O governador ANDRÉ PUCCINELLI é formado em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, com especialização em cirurgia geral. Italiano de nascimento, com menos de um ano já estava em terras brasileiras, mais precisamente em Porto Alegre (RS) onde a família foi morar. Atuou profissionalmente em Fátima do Sul (MS) e em Campo Grande. É casado, pai de três filhos. A verve política falou mais alto e, nos anos de 1980, ocupou os cargos de Secretário Estadual de Saúde, deputado estadual por dois mandatos. Em 1995, foi deputado federal, atuando até o ano seguinte quando foi eleito prefeito de Campo Grande. Foram dois mandatos consecutivos. Realizou obras e implantou programas que modernizaram a cidade e deixou o cargo com 98% de aprovação. Entre as principais realizações, mais de 800 obras con-cluídas como escolas e postos de saúde, implantação de salas de informática em todas as unidades da rede municipal de ensino, pavimentação em 300 bairros, além da implantação de parques e avenidas em todas as regiões da cidade. Foi eleito Governador de Mato Grosso do Sul em 2006 e reeleito ao Poder Executivo do Estado. Nesta entrevista ele fala sobre a política fiscal do governo e destaca que a tônica é continuar trocando impostos por empregos.

Diversificação da matriz econômica garante o desenvolvimento de MS, mas são tempos de prudência econômica

outros aspectos, que a operação, de fato, ocorria noseu território, caracterizando assim a necessidade dopartilhamento. Assinamos comoutros 20 Estados umprotocoloemquepassamosacobraroquenoséde-vido.Mostramos tambémqueosprejuízosparaMatoGrossodoSul chegariama140milhõesem2014, emum crescimento geométrico de proporções assusta-doras.Protegendoempregos,protegendoocomérciolocal, garantimos uma vitória importante não apenasemtermostributários,mastambémdopontodevistade afirmaçãodoEstadono contextoda Federação.Opartilhamentodoe-commercetemaindaaimportânciadecontribuirparaacompetitividadedocomérciolocal,outroaspectorelevantedessecontextoe,talvez,omaisimportantepelosefeitossociaisquegera.

C&C - Uma das principais expectativas do comércio é que as alíquotas incidentes sobre os produtos e ser-viços considerados supérfluos volte aos níveis an-teriores à criação do Fundo para Combate e Erradi-cação da Pobreza, conforme já estava previsto, mas ainda não se concretizou. Quando esse adicional de ICMS deve acabar?

Entrevista

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19COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

MIG

UEL P

ALÁC

IOS

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20 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Estamos em um momento em que temos que manter um“olhonopeixe,outronogato”.Deumlado,nossocompromissodeavançarmossempreembuscadajus-tiçafiscale,deoutro,aconjunturanacionaleinterna-cionalquerevelamuitonervosismo.Assim,devodizerqueodebatecontinuaaberto,aavaliaçãodaconveni-ênciaedaoportunidadecontinuasendofeitae,nes-temomentoemparticular,háumanatural recomen-dação por prudência em relação a qualquer decisãodessaordem.Temosqueaguardarumhorizontemaisclarosobreesseassunto.

C&C - Um dos vetos da presidenta Dilma Roussef à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012 re-tirou a garantia de ressarcimento dos estados com a Lei Kandir, representando, segundo o deputado federal Girotto, perdas de cerca de R$ 700 milhões para MS. Também foi cortada a reserva de recursos para garantir os restos a pagar, cerca de R$ 6 bilhões para efetivação da emendas individuais, e a proibi-ção de cortes de programas federais prioritários. Como está sendo tratada a questão e qual o cenário para MS sob esse prisma? Aquestãodoressarcimentodasexportações faz parte de nossapautaconstantedenegociaçõescom o Governo Federal. Temosquatrooucincoitensqueestãosendonegociados,entreelesaquestãodaLeiKandir.Quanto ao outro aspecto, o assunto está conduzidopela bancada federal de forma conjunta e acredita-mosquepodemosavançar emdireçãoaumquadromelhor,embreve.Vejaque,apartirdonossogoverno,unimosabancada,conseguimosjuntarforçasealcan-çamos umdesempenhonunca antes visto na libera-çãoderecursosfederais.Masnãopodemosdescansare não vamos descansar. Estamos reforçando nossaunião,melhorandoaindamaisaqualidadedoscontra-toseodesempenhonaexecuçãodasobras.Quantomaisavançarmos,maiorfacilidadenaliberaçãodosre-cursos.Nessesaspectosnoscredenciamospelanossaexcelência.QuantoàslimitaçõesdoGovernoFederal,esperamosqueembreveele retomea liberaçãodosrecursos,tãoessenciaisaonossodesenvolvimento.

C&C - MS foi o quarto do País na geração de empre-gos. Campo Grande foi citada na imprensa nacional (Revista Você S.A.) como a 48ª melhor cidade do Brasil para se construir uma carreira profissional.

Avançamos a passos largos na industrialização e temos um levantamento que, para cada indústria construída, três empreendimentos do setor do co-mércio de bens, serviços ou turismo são criados. No setor de celulose e papel, a expectativa é que MS deva ocupar o posto de quarto maior Estado produtor em poucos anos. Que tipo de estratégia o Governo está traçando para o cenário continuar atrativo tanto para empreendedores quanto para trabalhadores?Vamos continuar trocando impostospor emprego.AatraçãodeinvestimentosemMatoGrossodoSultemum diferencial positivo importante que é o envolvi-mento dosmunicípios no esforço comum. Com issocriamoscondiçõesquenenhumoutroEstadooferece.Mas,alémdisso,trabalhamosmuitoparadestacarnos-saimportânciaestratégica,nossaevoluçãologísticaenosso potencial. Somos atrativos para empresários etrabalhadores porque atuamos em conjunto com osmunicípioseogovernoagetambémdeformaintegra-

da,oferecendoincentivos,atuan-do na qualificação profissional,apoiando as cidades no enfren-tamento dos problemas sociaise na melhoria da infraestrutura,enfim, entendendo o proces-so comoum todoenãoapenasnos seus aspectos econômicosmaisevidentes.

C&C - O governo pretende lançar mão de novas po-líticas fiscais para tornar o comércio estadual mais competitivo (especialmente com a flutuação do dó-lar e alargamento da cota para compras no Paraguai travam forte concorrência)?Veja,aaltadodólarnossurpreendeu.Qualquermedi-daque fosse tomadaconsiderandoodólarbaixoes-tariaproduzindoagoraefeitosinversos,prejudicandomais que ajudando. O que podemos aprender comisso?Perceberqueéprecisomuitacautelanomomen-tocujasmudançasereaçõesnãoestãoclaras.Danossaparte,emMatoGrossodoSul,euinsisto:vamoscon-tinuarbuscandojustiçafiscal,vamoscontinuardeba-tendocomossegmentosaevoluçãonessecontexto.Mas,deumladoháointeresseemaliviaracargatribu-táriadeformaresponsávele,deoutro,anecessidadede preservar os interesses da comunidade, a capaci-dadedeinvestimentodoEstado,levandoemcontaossinaisdecrisequeestamosvivendo.Em síntese: é muito de aguçarmos a sensibilidade,unirmosforçasenosprepararmosparaeventuaispro-

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21COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

blemas.Agirprecipitadamenteagoraéopiorquepo-demosfazer.Sobreoassunto,especificamente,vamoscontinuardebatendo,discutindocaminhosealterna-tivas, atentosa tudoquenoscercapara tomarmosamelhordecisãoparatodos.

C&C - Quanto à pirataria, o governo programa ações mais contundentes contra o contrabando e a venda de produtos piratas em feiras livres e no Cameló-dromo? Percebemos que o número de apreensões tem aumentado... OGovernodoEstado,pelaprimeiravezemsuahistória,agecomoutrosórgãosnocombateaocontrabandoeàpirataria,emdefesadocomérciolocal.Hojeatuamoscom a Polícia Federal, Receita Federal e outros orga-nismosemoperaçõesdepesocombatendoocontra-bando.Aliás,protegemosocomércionasfronteirasin-ternacionaisenossocomércionasfronteirasinternas,atuandofirmementeemdefesadopartilhamentodoe-commerce. Éumaatividadeessencial aonossode-senvolvimento, portanto temapoio e comprometimento doGovernoemtodososaspectos.

C&C - Na medida em que o turismo estadual aumenta, a demanda por serviços de qua-lidade também é maior. Uma grande dificuldade do setor é justamente conseguir pessoal qualificado. Como estão as ações para qualificação de mão de obra e como o senhor vê a importância da parceria com a iniciativa privada neste processo?Sendo bem objetivo. A qualificação profissional éprioridade e conta com ações importantes de nossogoverno desde o primeiro ano. Tornamos-nos tam-bémnessesetorumareferênciae,parajuntarosdoisaspectosdapergunta,incentivamosaparticipaçãodainiciativaprivadanessatarefadesdeoinício,convidan-doosetorSparaatuarconosco.Ouseja,comparceirosqualificados,conseguimosresultadosmuitomelhorepassamosaolargodedebatesnemsempreedificantescomovemosemoutroslocais,quandosefalaemfor-maçãoequalificaçãoprofissional.

C&C - O Aquário do Pantanal está sendo considera-do uma obra arrojada; o segmento turístico aposta em uma nova oportunidade de incentivar o setor, trazer mais turistas para Campo Grande. Também será um marco na sua administração. A partir de 2013, o cenário turístico da capital será fomentado?

O fomento ao turismo é uma política constante denossogoverno.Atuamosnaatraçãodeinvestimentosedeturistas,naqualificaçãoprofissionaldeempresá-riosetrabalhadores.OAquárioéumaobraqueretratanossapreocupaçãocomodesenvolvimentosustentá-vel.Notequenãosetratadeumameraexposiçãodepeixesparaturista.Omaioraquáriodeáguadocedomundoestaráfuncionandoemumcentrodepesquisaedegeraçãodeconhecimentoetecnologiarelaciona-doaopotencialdanossaictiofauna.Vamosincentivaroturismo,acultura,aeconomiaeodesenvolvimentoemumaúnicainiciativa.Aliás,essemodeloempolgouoGovernoFederalquejáestudaviabilidadedeoutrosprojetossemelhantes.Quantoaonossoturismo,semdúvida,setransformará,emumcurtoespaçodetem-po,emimportanteatividadeeconômicaparaonossodesenvolvimentoeoAquáriodoPantanal seráumareferêncianessecontexto.

C&C - O que se busca é um ambiente sustentável para as empresas sobrevive-rem e também terem condições de programar investimentos e crescerem. Neste aspecto, a desoneração da carga tributá-ria é fundamental. O aumento do limite para enquadramento no supersimples se reverte em benefício aos próprios cofres públicos com a estimulação e

fortalecimento das empresas?Essa é uma questão que não chega a ser dabatidapeloGoverno,namedidaemqueodebatesetravanoCongressoNacional.Elaseinserenomesmocontextodadiminuiçãodacargatributáriaqueéumobjetivocomum,mas cuja aplicaçãoprática precisa conside-rarmuitosaspectos,diferentesfacetasdeummesmoproblema. Não tenho um levantamento mais clarodosefeitos.Certoéqueoscofrespúblicosnãopodemserosúnicosapagaremporesseesforço,namedidaemqueodesequilíbrioredundariaemprejuízoparaopróprioempresariadodiantedoenfraquecimentodogovernocomoparceironaconstruçãodeumaecono-miamais forte, comoo combate aos problemas so-ciais,apromoçãohumana,segurançapúblicaetrans-portes, para citar apenas alguns itens. Prefiro, nestemomento,usaracautelaqueaconjunturaaconselhaantesdefalarsobreessesaspectosdanossapolíticatributária.Justiçafiscalsefazcomequilíbrioentreossetores responsáveispelaconstruçãododesenvolvi-mentosustentável.

Page 22: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

22 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

CERTIFICAÇÃOINTERNACIONAL

INGLÊS & GASTRONOMIA O programa de inglês e gastronomia do Senac leva você até Toronto - Canadá para

uma experiência que vai mexer com todos os seus sentidos.Durante 4 semanas você terá aulas de culinária com chefes canadenses, conhecerá restaurantes e mercados de diversas etnias e experimentará vinhos, pratos e produtos locais e internacionais.A viagem inclui visitas a eventos, como a CRFA - maior feira da indústria de alimentos e hospitalidade do Canadá, um fórum que reúne mais de 12.000 prossionais da indústria e os coloca diante das novidades do mercado internacional.

EDUCATIONALTRAVEL

Senac Campo Grande - Rua Francisco C. Xavier, 75 - Centro(67) 3312-6260 l [email protected]/senac

Acesse o site www.skope.ca/senac para o download da Ficha de Inscrição. Após preenchimento encaminhar via e-mail para o Senac/MS e SKOPE ou pessoalmente na unidade do Senac Campo Grande.

CANADÁUMA OPORTUNIDADE PARA VOCÊ VIVENCIAR UMA EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL ÚNICA.

Page 23: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

23COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

CERTIFICAÇÃOINTERNACIONAL

INGLÊS & GASTRONOMIA O programa de inglês e gastronomia do Senac leva você até Toronto - Canadá para

uma experiência que vai mexer com todos os seus sentidos.Durante 4 semanas você terá aulas de culinária com chefes canadenses, conhecerá restaurantes e mercados de diversas etnias e experimentará vinhos, pratos e produtos locais e internacionais.A viagem inclui visitas a eventos, como a CRFA - maior feira da indústria de alimentos e hospitalidade do Canadá, um fórum que reúne mais de 12.000 prossionais da indústria e os coloca diante das novidades do mercado internacional.

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Senac Campo Grande - Rua Francisco C. Xavier, 75 - Centro(67) 3312-6260 l [email protected]/senac

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CANADÁUMA OPORTUNIDADE PARA VOCÊ VIVENCIAR UMA EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL ÚNICA.

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24 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Comércio & Serviços

Identificar a clientela e analisar processos de novos shopping centers é objetivo de pesquisaSaber diferenciar os consumidores e suas preferências pode ser uma ferramenta de gestão muito útil para empresários planejarem suas ações e serem mais assertivos na hora de atender seus clientes. Uma dificuldade em tempos em que a concorrência entre as lojas é cada vez maior e sem fronteiras, já que o desenvolvimento e a tecnologia possibilitam que sonhos e necessidades desse comprador sejam realizados de várias formas.

ParaconhecermelhoropúblicodeCampoGrande,o Instituto Fecomércio MS (IFMS) - em parceria

comaFundaçãoManoeldeBarrose aUniversidadeUniderp-Anhanguera-estárealizandoduaspesquisasquetratadessetema.Umadelas,a“PesquisaEscolhaePreferênciasdosConsumidoresdosShoppingCen-ters”temoobjetivodedetectaroperfildaclientela.“Queremosconhecê-lanosentidodesaberdeondeestávindo;sedosbairros,centroousemigraramdeshoppings mais antigos”, explica a economista doIFMSRegianeDede. Segundoela,osdadosvãoem-basarempresáriosdessesempreendimentosparaquepossammelhorar, ainda mais, a tomada de decisãoemtodasasfasesdoprocesso. A pesquisa também pretende desvendar o quemotivaoconsumidorafrequentaroempreendimen-to. “Seráque serviços comobancos, farmácias,mer-cados, centros de alimentação, agregam valor aosshopping centers e os tornammais atrativos para oconsumidor? São pequenas variantes, informaçõesqueoSistemaFecomércioMSpodeofereceraosem-presáriosdocomérciodebens,serviçoseturismooumesmoparaaquelesquepretendementrarnoramo”,explanaaeconomista. Aoutrapesquisaseráfeitacomlíderesdossetoresprodutivos do comércio, indústria e agricultura. De

acordocomRegiane,seráumquestionárioparaava-liaraopiniãodasliderançascomrelaçãoaoavançodos shopping centers na capital. “Queremos en-tendercomoestásendoareaçãodosempresários.Se vislumbram sustentabilidade, se apostam embenefíciosparaos vários segmentos, como formade fomentar toda a cadeiaeconômica de MS.” Cru-zando as informaçõesdas duas pesquisas,o objetivo é orientarfuturos empreende-dores, em especialaquelesqueinves-temnosshoppingcenters,quantoàviabilidade des-sesnovos inves-timentos.

REGIANE DEDE: PROJETO VAI ORIENTAR EMPRESÁRIOS SOBRE O CONSUMIDOR QUE FREQUENTA OS SHOPPINGS

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25COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Page 26: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

26 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Estratégia

No setor do vestuário, apontado como

uma das preferências na hora de esco-

lherumartigoparapresentear,aperspectiva

devendaséalta.ParaagerentedalojaPura

Mania do Shopping Campo Grande Márcia

Dreon,operíodoésemprederesultadospo-

sitivos. “Temos boas perspectivas, pois tive-

mosumsignificativocrescimentonasvendas

emrelaçãoaoanopassado.Almejamosum

aumento em torno de 26% para dezem-

bro,seguindoatendênciadosmesesan-

teriores.”

Para atender a demanda, a loja re-

força os estoques, principalmente dos

produtos mais procurados. “Além de

osclientesrenovaremoguarda-roupa

paraasfestaseférias,elestambém

presenteiam.Por isso,garan-

timos um bom estoque,

principalmente dos arti-

gos femininos, que têm

maissaída.”

Lojistas confiantes nas vendas de fim de anoCom a proximidade do Natal - considerada a melhor data para o comércio - e a liberação do 13º salário dos trabalhadores, os lojistas de Mato Grosso do Sul estão confiantes em relação às vendas de fim de ano. Em 2010, segundo a pes-quisa da Fecomércio MS, foram injetados, na capital, cerca de R$ 800 milhões com o pagamento do 13º aos funcionários, aposentados e servidores públicos do Estado, desse total, cerca de R$ 300 milhões foram gastos no comércio.

NA LOJA PURA MANIA, ESTOQUE FOI REFORÇADO COM AS PEÇAS MAIS PROCURADAS, DIZ A GERENTE MÁRCIA DREON

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27COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

ESTRATÉGIAS PARA MELHORAR AS VENDAS

Apesardeo setor ser umdos carros-chefesnas

vendas,aconcorrênciaéacirrada.Paraatrairocon-

sumidor,Márciaexplicaquealojafocanasatisfação

docliente.“Procuramosoferecerprodutosdeexce-

lentequalidade,preçoscompetitivosecondiçõesde

pagamentosespeciais.Alémdetrabalharmoscons-

tantementenafidelizaçãodaclientela.”

Outralojadomesmoramo,emCampoGrande,a

Bumerangtambémtemboasperspectivasparaeste

fimdeano.Segundoagerentedeumadasunidades

KátiaArruda,aprevisãoédeumaumentode20%

nasvendas.“Esseperíodoésemprebome,em2011,

acreditamosquenãoserádiferente.”Agerentetam-

bém revela alguns “segredos” para atrair os clien-

tes. “Procuramosoferecersempreprodutosdeboa

qualidade, além de apostar nos lançamentos, nas

coleçõesnovas.Avitrineéamelhorformadeatrair

clientela.Colocamosasnovidadessempreàvista.E

nãopode faltar obompreço,porqueé issoqueo

cliente sempre busca: produtos de qualidade com

preçobaixo.”

Outrosetorquetambémregistraboasvendasno

fimdeanoéodeeletrodomésticos.AredeCityLar

espera50%deaumentoparaesseperíodo,divididos

entreas14 lojasnoEstado.Paraatingirameta,os

empresáriosestãoinvestindoemnovaslojasquese-

rãoinauguradasatéoiníciodedezembro.Para2012,

ametaéter25lojasemMS.

ParaopresidentedaCityLarEriveltoGasques,ao

longodoanoháumareduçãonasvendas,porcausa

das promoções oferecidas no decorrer dosmeses,

masnesteperíodoa realidadeédiferente. “Aépo-

cadoNatal,aliadaao13ºsalário,estimulaoconsu-

midoragastarumpoucomais.Alémdisso,comoo

brasileiro gosta de presentear familiares e amigos,

háumaintensificaçãonasvendas.”

Paraatrairoconsumidor,aredetambémaposta

emdiversosfatores.“Investimosemcampanhaspro-

mocionais,comforteapelonamídia,ótimospreços

eexcelenteatendimento.ACityLarsediferenciapor

disponibilizar ao cliente lojas com vasta gama de

produtosepelascondiçõesdepagamentoflexíveis”,

afirmaGasques.Paragarantirasvendas,algunspro-

dutostêmoestoquereforçadoemcercade30%.Os

maisprocuradossãoasTVsdeLCDeLED.

A REDE CITY LAR APOSTA EM NOVAS LOJAS PARA “TURBINAR” AS VENDAS EM 50%

NO ANO PASSADO, QUASE A METADE DO DINHEIRO DE FIM DE ANO DOS CONSUMIDORES FOI APLICADA NO COMÉRCIO DA CAPITAL

Page 28: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

28 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

VIAGEM

Osul-mato-grossensetambémaproveitaope-

ríododefimanoeosalárioextraparadescansare,

paraisso,optaporroteirosturísticosforadoEsta-

do.SegundoopresidentedaAssociaçãoBrasileira

deAgênciasdeViagensdeMSNeyGonçalves,o

destinomaisprocuradoéolitoral,principalmente

aspraiasdoNordeste.LocaiscomoBonitoeoPan-

tanal sãoapreferênciadequemvemde forado

Estado. “Nofinalde 2010tivemosumaboapro-

curapeloturismoeaexpectativaéqueesteano

tenhaumcrescimentode5%.”

Para o di-

retor da agência

TimeTourTurismo,

em Campo Gran-

de, Juliano Berton,

nesteanoéespera-

do um crescimento

em torno de 20%

em relação ao ano

anterior. “Desde o

iníciode2011ade-

mandaporviagens

aumentoubastante,principalmenteasinternacio-

nais. A preferência são Estados Unidos, Caribe e

Europa.”Naagência,osdestinosdentrodoEstado

tambémsãomaisprocuradosporturistasdeou-

trasregiões.

ANÁLISE

SegundooprofessorepesquisadorJoséFrancisco

dosReisNeto,nofimdoanooconsumidorficamais

motivadoa iràscompras,emrazãodoNatal,que in-

centivaatrocadepresentes,alémdereuniõesdefa-

míliaeoperíododeférias.“Temaindaofatordapas-

sagemdeano,quandoficamospropensosaacreditar

queopróximoanovaisermelhor.”

Mesmo coma tendência, oprofessor acredita em

umfimdeanomaisequilibrado,emrazãodealguns

episódiosquemarcaramaeconomiadomundoedo

País,equetambémacabamafetandoocenárioeconô-

micodoEstado,comoacrisedosEUAeaaltadodólar.

“Tudoqueacontecenomundoimpactananossaeco-

nomia.Nãoestamosisolados,tudotemumreflexo.De

acordocomasúltimaspesquisas,oconsumidorvem

demonstrandoqueestámaiseducadofinanceiramen-

te,comprandodentrodeumlimite.

Apesar disso, segundo José Francisco, boa parte

dosvaloresinjetadosnaeconomiadoEstadodeveser

destinadaacompraseviagens.“Oconsumidorsempre

fazreservasparaosgastosdefimdeano.Cercade40%

devemserinvestidosemviagensdeférias,comprasde

Natalepresentes.”Opesquisadorfazumalerta:para

atrair o consumidor, o empresário tem que oferecer

vantagens,principalmenteparaaquelequepagaàvis-

ta,queéamaioria.“Enãopodeesquecerofatormais

importanteparaquemcompra:produtodequalidade

ebompreçoserãosempreamelhoropção.”

O DIRETOR DA AGÊNCIA TIME TOUR TURISMO, EM CAMPO GRANDE, JULIANO BERTON DIZ QUE A EXPECTATIVA É VENDER 20% MAIS QUE EM 2010

A PROCURA POR PACOTES DE VIAGENS ESTÁ MAIOR, DOS DESTINOS INTERNACIONAIS AO TURISMO INTERNO

ANO NOVO, TUDO NOVO. PARA BRASILEIROS, A PROPENSÃO É ACREDITAR EM UM ANO MAIS VENTUROSO

Page 29: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

29COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

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Page 30: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

30 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Preocupação com identidade visual leva empresas a procurarem profissionais especializadosDecorador, vitrinista ou visual merchan. São eles quem dão “a cara” da loja e precisam estar alinhados às tendências da moda e à proposta da empresa para garantir um layout convidativo e que traduza o conceito da marca. Ainda é comum que os lojistas envolvam os próprios funcionários nessa tarefa, mas em um mercado dinâmico e globalizado, onde originalidade e exclusividade somam pontos muitas vezes decisivos na escolha do consumidor, os empresários mais agressivos mercadologica-mente já procuram profissionais especializados.

Carreira & Mercado

COM 22 ANOS DE EXPERIÊNCIA, LUIZ GUGLIATTO DIZ QUE O MAIS IMPORTANTE É “SE COLOCAR COMO CONSUMIDOR”

CONVIDAR A CLIENTELA A “QUERER” ENTRAR NA LOJA, CONHECER OS PRODUTOS. ESSE É O OBJETIVO DO VISUAL MERCHANDISING

Page 31: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

31COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Quandooassuntoéamontagemedecoraçãodevitrinas,LuizGugliattoéumadasreferênciasno

mercadodeCampoGrande.Osseus22anosdeexpe-riêncialherenderamváriosaprendizadoseelelembraqueéprecisoestudar,lereacompanharasnovasten-dênciasparaqueosresultadossejampositivos. Nacriaçãodaidentidadevisualdaslojas,osegredoparanãoerrarnoconceitoé,primeiro,conhecerbemoproduto,masGugliattonãotemdúvidas:“omaisim-portanteésecolocarcomoconsumidor”.Eodesafioésurpreender,afinalavitrinatemcomoobjetivocentralaguçardesejose convidaro consumidoraentrarnaloja.Disso,agerentedaLívariReginaTezzasabebem.“Pessoas especializadas têmpercepçãode ‘detalhes’quefazemtodaadiferença,conseguemcaptarocon-ceitodalojaeoconsumidorrespondedeimediato.”Reginacontaquehátrêsanosadecoraçãoda lojaéfeitapeloprofissionaldaáreaearepercussãoépositi-va,inclusivenasvendas. Diante desse cenário, o costume de “aproveitar”osprofissionaisdaprópria lojaparacuidarda facha-dapareceestar comosdiascontados. “Achoqueosempresários acordaram para a importância enecessidade deste trabalho especializado”,acreditaGugliatto.

VISUAL MERCHANDISING DocentedoSENACBelezaeModa,Julian Medina explica que os fatoresessenciaisparaumaexperiênciapositi-vadecomprasão:atendimentopessoal,tempo,conveniência,design,confortoebem-estar. “Lembre-se que o consumi-dornãobuscaapenasroupaouape-nasmoda.Elequerestarbem,elequer se sentirbem,elequer fazer parte de umgrupo,enessemomentoé que devemos identi-ficar seus anseios para,assim,tentarsatisfazê-lo.

Espaçoscomerciaismuitoparecidosestãodeixandoosconsumidoresenfadados.” Afiguradovisualmerchandisingsurgejustamen-tenessecontexto,demudançascontínuas.Julianex-plicaqueapropostaéseduzir,encantareestimularoclienteaconsumirdeterminadoproduto.“Naverda-deéumaestratégiademarketing queestápresentenoDNAdaempresa,queseinicianaportadeentra-daatéopacoteecaixa,incluindovendedores,emba-lagens.”Olayoutextremamenteelaborado,ilumina-ção perfeita, distribuição de produtos obedecendoa critérios de exposição, setorização dos produtos,distribuição coerente de cores, texturas, provocamumaatmosferaagradávelaoconsumidor.Todoesseclimacriadopelovisualmerchandising,quandobemaplicado,podeseroresponsávelimediatopelaexpe-riênciapositivadecompra.“Issonãoquerdizerqueovitrinismotenhaacabado.Avitrinaéesempreseráoprimeirocontatodoclienteesempreexistirá.Por-tanto,nãofoisubstituídopeloVisualMerchandising.VitrinaéumapropostaeVisualMerchandising é ou-tra,masambososconceitosfazeminterfaceimpor-tantenaseduçãoentreempresa/consumidor.”

A atuação do visualmerchan, como é co-nhecidooprofissional, é relativamentenovaemMato Grosso do Sul, uma estratégia ex-plorada principalmente por lojas-âncora dedepartamento e marcas específicas. Essasempresas,quesãodegrandes redes, já têmummanual estabelecido pelamatriz e todamudançade temase tendênciasdaestação.Apesardisso,aexpectativaparaesteprofissio-

nalédealtae,alémdaboaremuneração,o leque de oportunidades é

grande porque os empre-sários proporcionam aosprofissionais viagens, in-clusive ao exterior, paraque eles semantenhaminspirados e com reper-tórioatualizado.

DOCENTE DO SENAC BELEZA E MODA, JULIAN MEDINA EXPLICA QUE O VISUAL MERCHANDISING TRAZ UMA NOVA PROPOSTA: DE CRIAR TODA UMA ATMOSFERA ENVOLVENTE PARA A LOJA

Page 32: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

32 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Fecomércio MS

O InstitutoFecomércioMS(IFMS)realizou,emBonito,conhecidacidadeturísticadeMS,o1ºEncontrodosInstitutosdePesquisaeDepartamentosEconômicosdasFe-deraçõesdoComérciodeBens,ServiçoseTurismodaregiãoCentro-Oesteedemaises-tadosconvidados.ParticiparamdoencontroprofissionaisdaáreaeconômicadasFede-raçõesdeMatoGrossodoSul,Paraná,DistritoFederal,SantaCatarina,RioGrandedoSul,Pernambuco,MinasGerais,RiodeJaneiroeAlagoas,alémdopresidentedoConselhoRegionaldeContabilidadedeMatoGrossodoSulCarlosRubensdeOliveira.

Instituto Fecomércio MS promove encontro para a troca de experiências e boas práticas

ENCONTRO REUNIU PROFISSIONAIS DA ÁREA ECONÔMICA DAS FEDERAÇÕES DE NOVE ESTADOS, EM BONITO

OS INSTITUTOS E DEPARTAMENTOS ECONÔMICOS PARTICIPANTES DO ENCONTRO APRESENTARAM SEUS TRABALHOS E AVANÇOS

Page 33: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

33COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

“Oencontrocumpriucomoseupapel:promovermaior integração entre os setores econômicos dasFederações.MatoGrossodoSuldeuopontapéinicialparaarealizaçãodesseseventosquenadamaissãodoqueumalinhamentodeideiasetécnicasdetraba-lho”,afirmaopresidentedaFederaçãodoComérciodeMatoGrossodoSulEdisonFerreiradeAraújo. OIFMSfoilançadoemabrildesteanopeloSiste-maFecomércioMS. ALINHAMENTO DE AÇÕES “Ograndeobjetivofoipontuaraçõesrelacionadasàeconomia,pesquisasdemercadoedemaisativida-des praticadas em cada instituição, demonstrandoseus resultados e perspectivas. As instituições ga-nhamforçaenotoriedadequandounidas,fortalecem

sua imagem e, pormeio da trocade experiências entre os Estados,foipossívelnivelarconhecimentose fomentar atividadesquedesen-volvam o setor terciário”, afirma odiretor superintendente do IFMSThalesdeSouzaCampos. OInstitutodeMatoGros-so do Sul tem como principaisprodutos a realização de pesqui-sas sazonais em datas comemo-rativas (Natal, Dia das Mães, Diasdas Crianças, entre outros), quesubsidiamaçõesdosempresários,Consultoria Econômica, além depesquisasconjunturaisquesirvamcomo uma ferramenta para orga-nizarofaturamentodasempresasfazendo um comparativo com as

pesquisasdeopinião. Os institutos e departamento econômicos parti-cipantes do encontro apresentaram seus trabalhoseconquistas.FoiocasodoInstitutodePesquisadoDistritoFederalque,pormeio desuadiretoraope-racional, Elizabet Campos, demonstrou a estrutura,históricoegestãodasuainstituição.“NossoInstitutocompletou15anosdehistória .Fomosospioneiros

acriaradivisãoeconômicaapósverificarmosane-cessidade de levantar informações que subsidias-sem os comerciantes. Pautamos nosso trabalho àpesquisa,estágio,capacitaçãoeconsultoriadose-torterciário.Nossametaécontribuir,pormeiodofortalecimentodossetoresdecomércioeserviços,odesenvolvimentoeconômico,socialepolíticodoDistrito Federal. Achei extremamente louvável ainiciativadeMatoGrossodoSulempromoveresteencontro pois, assim, conhecemos os projetos deoutros Estados. Estamos ansiosos por outros en-controseapoiamosquesejaorganizadoumeven-toenvolvendotodososInstitutosdopaís.” OutromomentodedestaquefoiaapresentaçãodaPesquisaConjunturaldesenvolvidapeloInstitu-todoParaná.Deacordocomo responsávelpelaspesquisasArielAlvesdeLara,oParanáfoiumdosprimeirosEstadosdeacordocomasespecificaçõesdaConfederaçãoNacionaldoComércio(CNC).“Co-meçamoscomosistemadetabulaçãodesenvolvi-dopelaFederaçãoda IndústriaeCNCmas,comopassardosanos,fomosaperfeiçoandonossotraba-lho.Foicriadoumsoftwareparatabularosdadosegerarosresultados”,afirmaAriel.Osoftwareutiliza-dopeladelegaçãoparanaensechamouaatençãodospresentesporcausadasuaeficácia. O economista da Confederação Nacional doComércio Bruno Pereira Fernandes apresentou aspesquisas que já estão em andamento, como In-tençãodeConsumodasFamílias(ICF),PesquisadeEndividamentoeInadimplênciadosConsumidores(PEIC)eÍndicedeConfiançadoEmpresárionoCo-mércio (ICEC), pesquisas estasque já se tornaramuma importante fontedeconhecimentoparaqueos empresários planejem suas ações, e tambémcomopautaparaaimprensa. O próximo encontro deverá acontecer em Flo-rianópolis (SC), no primeiro semestre de 2012.Segundo o diretor executivo da Fecomércio SC,MarcosArzua,ametaédarcontinuidadeaostraba-lhoseampliaraparticipaçãodeoutrasFederações,fazendo-oefetivamenteumencontrodeabrangên-cianacional.

Page 34: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

34 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Canal eletrônico da CEF facilita a vida de empresários

Tecnologia & Inovação

A tecnologia a serviço da praticidade. Utilizando novas ferramentas é que o programa Conectividade Social ICP, da Caixa Econômica Federal, pretende agilizar trabalhos e dar mais segurança aos empresários quando do repasse na prestação de informações sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e da Previdência Social, relativos a seus funcionários. O canal de relacionamento eletrônico empresa-banco tem como objetivo a troca de informações sobre FGTS e/ou outros produtos e serviços.

Page 35: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

35COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

troledaempresaeempregados,reduzindoaneces-

sidade de  deslocamento às agências da Caixa. “Os

objetivosprincipaissãoapraticidadeeasegurança.

Pormeio do Conectividade ICP as empresas terão

maisqualidadenosaspectosdesigilodas informa-

ções,integridadedosdadostransmitidoseautenti-

cidadedoemissorereceptor.”

Osuperintendentedestacaoutrosbenefíciosdo

programa: a simplificação do processo de recolhi-

mentodoFGTS,areduçãodoscustosoperacionais,

a disponibilização de um canal direto de comuni-

caçãocomaCEF -agenteoperadordoFGTS,além

dacomodidade,segurança,oaumentodaproteção

daempresacontrairregularidadeseafacilidadeno

cumprimento das obrigações da empresa relativas

aoFGTSeàPrevidênciaSocial.

ADESÃO

Oprazofinalparaasempresasaderiremaonovo

sistema é 31 de dezembro deste ano. Segundo a

CEF,existemmuitasempresasquejápossuemCer-

tificadoDigital ICP, emitido por várias Autoridades

CertificadorasequeaindanãoacessaramoConecti-

vidadeSocialICP,valendo-sedocertificadoanterior

(padrãoAR),paraefetuarsuasobrigaçõesreferentes

aoFGTS.MasesseCertificado(AR)teráaexpiração

desuavalidadenoúltimodiadoano.

ACEFestabeleceumcronogramasugestivopara

asempresasadquiriremseusCertificadosICP,visan-

do à tranquilidade do processo e objetivando que

todas estejam com certificados e cadastradas no

Conectividade ICP, atéoprazofinal.Apósodia 31

dedezembro,aempresaquenãoseadequaraessa

situação não terá como operacionalizar suas obri-

gaçõesperanteoFGTSe,porconsequência,sofrerá

sançõeslegaisprevistasparaessescasos.

Todas as empresas e pessoas físicas que fazem

depósitosmensais para seus funcionários no FGTS

precisam se cadastrar. As informações sobre como

fazer o cadastro encontram-se na página da Caixa

(www.caixa.gov.br)ecasooempresárioaindatenha

algumadúvida,podeprocurarumadasagênciasda

CaixaEconômica.

O Conectividade Social permite a transmissão doarquivo do Sistema Empresa de Recolhimento

doFGTS,oSEFIPeInformaçõesdaPrevidênciaSocial,

bem como a operação do Caixa PIS/Empresa. Tam-

bémépossívelvisualizareimprimirrelatóriodeInfor-

maçãodeSaldopormeiodoVisualizadordeRelató-

rios.Umamaneirademantera situaçãoempresarial

regularizada.

SIGILO E AUTENTICIDADE

OConectividadeSocialICPéumaevoluçãodoCo-

nectividadeSocial, jáutilizadoanteriormente.Agora

ocanalpassaaser100%digitaleacessívelsomente

por certificado ICP-Brasil, com adequações estrutu-

raisdemodoa torná-lomaisdinâmico, seguroede

fácil utilização. Em vez de instalar um software para

transmitirarquivosdoFGTS,éprecisoapenasacessar

onovositecriadopelaCEFcomseuCertificadoDigital

-umtipodeidentidadevirtual-dequalquercompu-

tador, onde o empresário ou pessoa habilitada pela

empresaestivereemqualquerhorário.

ParaosuperintendentedaCaixaEconômicaFede-

ral,emMatoGrossodoSul,PauloAntunesSiqueira,o

canaleletrônicofacilitaaoperacionalizaçãoeocon-

PAULO SIQUEIRA: “AS EMPRESAS TERÃO MAIS QUALIDADE NOS ASPECTOS DE SIGILO DAS INFORMAÇÕES, INTEGRIDADE DOS DADOS TRANSMITIDOS E AUTENTICIDADE DO EMISSOR E RECEPTOR”

Page 36: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

36 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Sanções A empresa que não aderir ao Conectividade Social ICP até o prazo estipulado (31/12/2011) não terá como operacionalizar suas obriga-ções perante o FGTS e, por consequência, sofrerá sanções legais. A CEF explica que a penalidade, nesse caso, não é em relação à ade-são ou não ao Conectividade Social ICP, mas, sim, uma punição ao empregador que não cumpre suas obrigações perante o FGTS, não efetuando o recolhimento mensal. O empregador que não realiza o depósito na data estabeleci-da pela lei e nem presta as informações necessárias aos órgãos competentes fica sujeito às sanções previstas na legislação, im-pedido de expedir a Certidão Negativa de Débitos (CND) ou a Certificação de Regularidade perante o FGTS, o que impede a participação da empresa em concorrências públicas, além de não poder pleitear a obtenção e/ou recebimento de re-cursos federais. Além dessas punições, o empregador também estará sujeito ao pagamento de multa, juros e correção monetá-ria, pelo atraso no recolhimento, que poderá ocorrer mediante cobrança em via administrativa ou por meio de execução judicial.

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Page 37: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

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Page 38: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

38 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

[E

JOSÉ CÉSAR ESTODUTO

SecretárioMunicipaldaReceita A Administração Tributária sempre buscou formas de aprimoramento da suaatividadearrecadatória.Vários sãoos instrumentosparaatingiresseobjeti-

vo. Tanto aNF-e quanto os demais instrumentos que estão sendo implantados

pelaSecretariaMunicipaldaReceitadeCampoGrandefazempartedeumsiste-

ma maior denominado SistemaIntegradodeAdministraçãoTributária (SIAT),que

busca justamenteamodernizaçãodoaparelhofiscalizatóriodaCapitaldeMato

GrossodoSul.

ANotaFiscalEletrônicadeServiços(NFS-e)foiimplantadaemjaneirode2010.

É emitida e armazenada eletronicamente emprogramade computador da Pre-

feituradeCampoGrande, comoobjetivodematerializaros fatosgeradoresdo

ImpostoSobreServiçosdeQualquerNatureza(ISSQN),pormeiodoregistroele-

trônicodasprestaçõesdeserviçossujeitasàtributaçãodesseimposto.

Paraomunicípio,éumacessomuitomaiseficienteaosdadosdocontribuintee

umapossibilidadedemonitoramentomaisrápidodaarrecadaçãodoISSQN,hoje,

maiorfontedereceitaprópriadeváriosmunicípios.Permiteaindaoplanejamento

mais eficiente das ações fiscalizatórias, quepassam a visar especificamente aos

contribuintesemdébito,alémdediminuirasfraudesrelacionadasàadulteraçãoe

falsificaçãodedocumentosfiscais.Temosdeconsiderar,também,oimpactoeco-

lógico, poisdiminui ousodepapel.Um levantamento feitopela Semre aponta

que,desdequefoiimplantada,aNFS-econtribuiuparaque,emmédia,305árvo-

resfossempreservadas.

DeacordocomosdadosdaSecretariaMunicipaldaReceita,desdeaimplanta-

ção,jáforamemitidosmaisdecincomilhõesdenotasfiscaisdeserviçoeletrôni-

cas.UmapesquisadaSecretariademonstraquehouveumaeconomiademaisde

R$4milhõesparaasempresasqueutilizamonovosistema.

EmCampoGrande,osmicroempreendedoresindividuais(MEI)tambémpodem

emitirnotasfiscaiseletrônicasdeserviços.Aemissãoéfeitanosistemadisponí-

velnositedaPrefeitura.Somosumadasprimeirascapitaisbrasileirasapermitira

emissãodenotasaessesegmento.Comamedida,poderemosconhecerquemsão

essesprofissionaisequaispapéisexercemnanossaeconomia.Assim,traçaremos

estratégiasparaincentivarsuasatividades.

A visão e as ações concebidaspela SecretariaMunicipal da Receita sãohoje

referênciaemmodelodegestão.

A NFS-e e sua contribuição para a administração tributária municipal

Ponto de Vista

Page 39: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

39COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Page 40: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

40 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

A preocupação com a sustentabilidade e o meio ambiente sempre foram uma tônica para a empresária Beatriz Rauber Zamecki. Nascida no Rio Grande do Sul, onde morou até os 22 anos, Beatriz está em MS há 39 anos e por isso se intitula “matucha”, palavra que usa para definir a mistura de gaúcha com sul-mato-grosssense. Casada com Belmiro Zamecki, ela conta que moraram em Amambai, onde se dedicavam à agricultura, mas um trágico acidente, que levou a vida de seu caçula, de seis anos, a fez vir para a Capital em 1976, onde abriu uma livraria e a representação de uma editora, para se ocupar e “levar a vida adiante”. Nessa época já era latente a vontade de construir um hotel, projeto que tomou forma décadas depois e foi premiado em âmbito nacional. O direcionamento para a sustentabilidade, meio ambiente e saúde também motivou outra decisão: de abrir uma franquia da Yoguland, sob comando do filho e neto, oferecendo um produto novo no mercado, nutritivo e livre de gordura. Mãe de um casal, Fábio e Cláudia, e avó de quatro netos, Beatriz é um exemplo de persistência. Além da atuação no setor terciário, também tem propriedade de cria no Pantanal do Nabileque. Os hotéis que idealizou para Campo Grande e Três Lagoas deverão ser os primeiros do Estado a receber o chamado “selo verde”, empreendimentos que, juntos, receberão investimentos de R$ 50 milhões, com aplicação meticulosamente planejada.

Sintonizada com o meio ambiente, empresária lança hotéis ecossustentáveis e aposta em franquia de produto saudável

Comércio&Cia - Como surgiu a ideia de instalar

um hotel ecologicamente correto na saída para

Três Lagoas?

BeatrizRauberZamecki-Asdificuldadesencontra-

das na vida da fazenda, principalmente no Panta-

nal(émuitoquenteesemenergia),nosfezpensar

que,comtantosolevento,poderíamosterenergia

emabundânciaebarata seosequipamentospara

tal não fossem tão dispendiosos. Na maioria são

importadosealtamente tarifados.Aproveitandoo

Beatriz Rauber Zamecki

Empresária do Mês

incentivooferecidopelogovernoatualparaconstru-

çãodehotéis e comoPró-Copa, quedaria aquem

tivesse a preocupação coma sustentabilidade, e o

fato de ter um terreno bem localizado e que vinha

sendoprocuradopara construção de hotel, nos fez

refletir por quenão construirmos o que sempre foi

nossa meta. Assim, chamei um arquiteto cujo tra-

balho já conhecia e expliquei o que imaginávamos

equeasustentabilidadedeveriaviremprimeirolu-

gar,alémdabeleza.Casamentoperfeito.Elenãosó

entendeu nosso desejo e se superou nos trazendo

um projeto fantástico. Economizaria 50% da água,

tratamentodeesgoto,placasfotovoltaicas,aeroge-

radoresparagerarenergialimpa.Reaproveitamento

BEATRIZ RAUBER ZAMECKI, HÁ 39 ANOS EM TERRAS SUL-MATO-GROSSSENSES, A “MATUCHA” ORIENTA SEUS PROJETOS PELA SUSTENTABILIDADE

Page 41: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

41COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

construirmosnacidadequemaiscresceecujofuturo

éhoje,TrêsLagoas.Fomosparaláevimosanecessi-

dadee aurgênciapormuitos leitos, tendoemvista

quando todasaquelasgrandesempresas queestão

emobrascomeçaremaproduzir,o fluxodepessoas

seráincalculável.Decidimosentãoadequaroprojeto

5estrelasdeCampoGrandeparaumtãoecossusten-

távelcomoeste,masumpoucomaisSlim,istoémais,

adequadoaopúblico-alvo,comumatarifamaisviável

paraquemviajaatrabalho.

C&C - Qual é o custo de hotéis como estes? A reper-

cussão que os projetos já tiveram e a previsão de

início de obras?

Beatriz-Estesprojetosestãoorçadosemummontan-

tede,aproximadamente,R$50milhões, juntos.Nos-

soarquitetoJefersonPértileQueiróz,jápremiadona

categoriahospital,mandouoprojetodoBezierHotel

para o 8º Congresso de Arquitetura Corporativa de

Hotéis eHospitais e, para nossa agradável surpresa,

fomos premiados como primeiro lugar na categoria

Hotel e na categoriaGreen Building, hotel verde. Es-

peramos receberoprimeiro selo verdena categoria

detodaaáguadachuva,dosbanheiros,dacozinhae

outros,coberturaverdeemtodaaextensãodos130

metrosdoBezierHotel.

C&C - E o aproveitamento da energia solar?

Beatriz -Oprojeto tambémprevê chuveirose ares-

condicionadosinteligentesqueconsomembemme-

nosenergia.Todooaquecimentodeáguaserásolar,

paraoschuveirosetambémparaaquecerapiscina.

Afrenteteráumvidroantirreflexo,maisumatelade

bambu, com arcos, para quebrar os raios solares e

criar um livingde130m2por6m2,quemanteráuma

temperaturanaturalentre19e20graus.Aconstru-

çãotambéméecológicajáquenãolançaresíduosno

terreno,lajecorrugadacomdivisóriascomisolamen-

toacústicoetérmico.Dáparaverque,alémdenão

poluir,oBezierHotelvaiaindareciclar tudoegerar

energia,aproveitandoassimosoleovento.

C&C - Depois veio a ideia de construir nestes mol-

des em Três Lagoas, não é?

Beatriz -Osprojetosem fasedeacabamento foram

modificados quando recebemos um convite para

HOTEL SUSTENTÁVEL SERÁ O PRIMEIRO A TER SELO VERDE EM MS

SINTONIA COM O VERDE E APROVEITAMENTO MÁXIMO DE RECURSOS NATURAIS NORTEARAM O PROJETO DO BEZIER HOTEL

Page 42: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

42 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

modalidade de frozen iogurte tem conseguido bas-

tantes adeptos em Mato Grosso do Sul?

Beatriz-CampoGrandeé,semdúvida,umadascapi-

taiscomamelhorqualidadedevidadoBrasiletodo

produtoquevier a seroferecidocomqualidadenu-

tricional,tendobaixacaloria,zerodegorduratranse

aindaser100%natural,teráumagrandeaceitaçãoe

assim está sendo. Resultado este demonstrado pelo

grande movimento que se vê na loja da Avenida

AfonsoPena.Eaconfiançanoproduto,namarcaeno

consumidorcampo-grandenseétalqueaempresajá

adquiriuumalojanoShoppingParquedosIpês,que

será inauguradoemoutubrode2012.Lojasquesão

administradaspelomeufilhoFábioemeunetoLucas.

C&C - Que perspectivas a senhora tem no desenvol-

vimento e economia do Estado?

Beatriz-VejoumgrandefuturoparaMatoGrossodo

Sul, que tem sido reconhecido, depois de anos no

anonimato. Vem recebendo atenção dos governan-

tes, oferecendo oportunidades, para os empresários

se instalarem ou aumentarem seus empreendimen-

tos.Emtodososmunicípios,vemosograndedesen-

volvimento, dando destaque para Três Lagoas onde

tudoégrandioso,tantonoportecomonaquantidade

deempresasquesurgematodomomento.Portudo

issoepelaacolhidanestebeloEstado,hojecomnetos

todossul-mato-grossenses,nostornamos“matuchos”,

sul-mato-grossensescomgaúchos.

“hotel”quandoelesestiveremprontos.Oprêmiofoi

entreguenoHotelSheraton,emSãoPaulo,emuma

lindacerimônia,emumdiade rodadadenegócios,

comumabelafesta.Foiemocionante,aindamaisque

osoutrospremiadoseramescritórioscomaté200ar-

quitetose,nós,apenasum.Concorreram1.116pro-

jetos.Essapremiaçãofoimuitoboa,poisapareceram

parceriasparaeles,jáqueumempreendimentodes-

te porte tem que ser compartilhado. Pretendemos

começarprimeiroemTrêsLagoase,depois,setiver-

mosoapoioesperado,iniciarodeCampoGrande.

C&C - Quanto à Yoguland, além da questão comer-

cial, a preocupação com a saúde também foi um

fator motivador na escolha da franquia, o que se-

gue a mesma filosofia dos hotéis. Pode contar um

pouco sobre isso?

Beatriz - A opção pela Yoguland se deu em função

da preocupação da franquia, que tem fábrica pró-

pria,quantoàqualidadedoprodutoetambémcom

abuscaconstantedenovossaboreseopçõesdepro-

dutos.E,ainda,nahonestidadeincontestávelcomo

consumidoreminformaraqualidadeeosnutrientes

saudáveisquecompõemoproduto.

C&C - Como foi assumir mais esse desafio, de re-

presentar uma marca conceituada e um produto

relativamente novo no mercado brasileiro?

Beatriz-Éoespíritoempreendedordopovobrasilei-

roquebuscaalternativasnasmaisdiversassituações.

Quandoconhecioprodutoeamarcaemjaneirode

2010tiveacertezaqueseriaumaalternativasaudá-

velaosorvetequeéaltamentecalóricoegorduroso

eainda teriaumaboaaceitaçãopelapopulaçãode

CampoGrande que, pela sua qualidade de vida, se

identificariadeimediatoaofrozen iogurt.

C&C - Sabemos que o clima favorece a preocupa-

ção com a saúde, mas também a melhoria da ren-

da da população atrai novos empreendimentos. A

BEATRIZ VEIO DO RIO GRANDE DO SUL COM O ESPOSO BELMIRO ZAMECKI E, ANTES DA CAPITAL, MOROU EM AMAMBAI

A PREOCUPAÇÃO COM A SAÚDE FOI UM DOS PRINCIPAIS MOTIVADORES DA ESCOLHA PELA YOGULAND, QUE É ADMINISTRADA PELO FILHO DE BEATRIZ, FÁBIO

Page 43: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

43COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Internet 3Gcom a maior cobertura:assim tenho sempre a informação na mãoe otimizo meu tempo.

A afi rmação referente a maior cobertura 3G do Brasil consta do site www.teleco.com.br e foi atualizada em 20/3/2011. Valor sujeito a alteração conformelegislação vigente. No Vivo Internet Brasil, você navega com velocidade máxima de 1 Mbps. Após atingir a franquia, você continuará navegando, mascom uma velocidade máxima que varia de 16 Kbps a 128 Kbps, dependendo do pacote contratado, sem pagar excedente. A velocidade de transmissãode dados em internet móvel pode ser reduzida, dentre outros motivos, por fenômenos naturais, deslocamento e distância da Estação Rádio Base e picosde tráfego. Para saber mais sobre a cobertura e disponibilidade dos Pacotes Vivo Internet Brasil na sua região, basta consultar o site www.vivo.com.br.

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Plano Vivo Internet

Brasil para Smartphone

50 MB a partir de:

Page 44: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

44 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE TI E PARA O DESENVOLVIMENTO DE GAMES ESTARÃO NA GRADE DE FORMAÇÃO DO SENAC MS

SENAC MS

Desenvolvimento de Jogos Eletrônicos: oportunidade de qualificação profissional

Quandooprimeirovídeogameapareceu,ninguémtinha ideiadecomoos

jogoseletrônicosficariampopulares.Opioneiro,chamadoComputer Spa-

ce,foiinstaladoem1971emumasalade,aproximadamente,cincometrosqua-

dradose funcionavacommoedas, comoosfliperamas.Hoje sóem telefones

celulares,existemmaisdedezjogosdisponíveis.

Page 45: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

45COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Comoindústriadeentretenimento,osvideogamesjá

ultrapassaram o cinema. As vendasmundiais vão che-

gar aos 70 bilhões de dólares nos próximos dois anos,

segundoaAssociaçãoBrasileiradasDesenvolvedorasde

Jogos Eletrônicos (Abragames). Uma pesquisa revelou

que, nos Estados Unidos, 99% dos adolescentes entre

12e17anosusamgames.Umaproporçãomaiordoque

adeadolescentesdamesmaidadequefrequentames-

colas.Masosgamesnãosódivertem;elesestãovirando

instrumentos eficientes de simulação e aprendizado. A

tecnologiaevoluiudetalforma,que,hoje,bastasemovi-

mentaremfrenteàtelaparaqueopersonagemnojogo

sejacontrolado.

DeacordocomAbragames,noBrasilsão42empresas

queproduzemjogoseletrônicosoupartedeleseempre-

gam560profissionais.Artistasgráficoseprogramadores

sãoosprofissionaismaiscontratadosnessesetor.

ATENDER A DEMANDA

Esteano,oSENACMS-referênciaeminformáticacom

laboratórios modernos e profissionais especializados -

lançouoprimeirocursodeDesenvolvimentodeGames

deMatoGrossodoSuleumanovagradedecursospara

formação de profissionais de tecnologia e informação

durante o Campo Grande Game Show, realizado pela

instituição no início de 2011, emCampoGrande. Foi a

oportunidadeparavisualizarogrande interessedapo-

pulaçãoemcomosãodesenvolvidosos jogoseletrôni-

cos.Porduassemanas,osvisitantespuderamparticipar

deoficinasepalestrasgratuitasnaáreadegames.

Ocoordenadorpedagógicodoscursosdeinformáti-

cadoSENACMarcosAntônioexplica:“Nesseeventofoi

possível ter um aperitivo do curso completo. Em aulas

curtas,deapenas50minutos,oparticipanteconseguia

aprender a editar e modificar jogos, criar cenários 3D

com o Google Sketchup,criareprepararterrenosusando

o Blender, criar jogoscomo software Flash, criarperso-

nagens no Photoshop, desenvolver cenários 3D como

AutoCADeatéfilmarpersonagensreaisparainserirem

ambientesvirtuais”.

Esteano,ofocodoSENACfoinaformaçãodeprofis-

sionaisdetecnologiadainformaçãoe,para2012,ains-

tituiçãoestáelaborandoumapropostadecursos,vi-

sandotodaaformaçãoemdesenvolvimentodejogos,

paracelularescomAndroid.

Segundo o analista de Educação Profissional na

áreadeInformáticadoSENACSamuelMoroBergamo,

a buscade ummercadopróprio é umagrande ten-

dência.Por isso,oSENACpretende,nopróximoano,

capacitar profissionais dessa área, a fimde prepará-

-los para omercado que está em grande expansão.

“Daminhacasaeuconsigodesenvolveromeugame

emumaplataformaedepoisdisponibilizaressejogo

nainternet,tendoacessoseespaçonomercado.Isso

explica a procura crescente por esse tipo de curso.

Atualmenteháumagrandetendênciaporcontades-

semercadolivre,mas,paraisso,oprofissionalprecisa

terqualificação.”

Para o desenvolvimento de umgame, é necessá-

rioumprocessomuitobemalinhado, fundamentan-

docadamomentododesenvolvimento.Nocursode

DesenvolvimentodeJogosdoSENACseráapresenta-

da,inicialmente,aessênciadosjogoscomcódigose

imagenssimples,ondesãorepassadosa introdução,

os fundamentosdaprogramaçãográfica,programa-

çãoparajogoseconceitosdeprogramaçãodejogos

(mapasdetiles;Spatial hashparaotimizaçãodecenas;

equaçãodoplanoecolisão).Nofinaldocurso,oaluno

temumjogosimplesdesenvolvidoeestarácapacita-

doparaomercadodetrabalho.

Aindústriabrasileiraéhojeresponsávelpor0,16%

do faturamento mundial com jogos eletrônicos. Na

indústriadesoftware(enãoapenasdejogos),oqueé

made in Brazil representaaproximadamente1,8%da

produçãomundial.

ARTISTAS GRÁFICOS E PROGRAMADORES SÃO OS PROFISSIONAIS MAIS CONTRATADOS POR EMPRESAS QUE PRODUZEM JOGOS ELETRÔNICOS

Page 46: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

46 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Av. Bandeirantes, 597 - Bairro Amambaí Fone/Fax (67) 3321.4264 - Campo Grande/MScontato@livrariaepapelariasaopaulo.com.brwww.livrariaepapelariasaopaulo.com.br

REFERÊNCIA EM MATERIAL ESCOLAR, DE ESCRITÓRIO E DE INFORMÁTICA.

Há mais de duas décadas atuando no mercado, é dona de uma respeitável trajetória de sucesso.

Por trás desse crescimento estão: excelência no atendi-mento, preço justo, qualidade e variedade de produtos, os quais sempre foram os pilares desta empresa.

A matriz está localizada em Junqueirópolis/SP e atende no atacado e varejo nas regiões Sudeste (SP) e Centro-Oeste (MS e MT).

ESCOLAR INFORMÁTICAESCRITÓRIO

CUMPRIR A REGRA

DeacordocomopresidentedoConselhoRegio-

naldeContabilidadedeMatoGrossodoSulCarlos

RubensdeOliveira,tantoosmicro,pequenos,mé-

diosegrandesempresáriosdevemseatentarpara

essesprocedimentosobrigatórioseexigirdeseus

contabilistas que eles sejam adotados, evitando

futurosproblemas. “Obrigações comooDemons-

trativodeApuraçãodeContribuiçõesSociais(DA-

CON) que consiste em informar à Receita Federal

sobreaapuraçãodoPISeCOFINSnoregimecumu-

lativoenãocumulativoePIScombasenafolhade

salários,sãovitaisparaasaúdecontábilefinancei-

radasempresas.Oempresárioquedeixardedecla-

raraobrigaçãopodepagarmultadeaté5milreais

mensais.Alémdisso,afaltadedeclaraçõescomoo

CadastroGeraldeEmpregadoseDesempregados

(CAGED)tambémpodeacarretarsançõesaosem-

presários.

Com relação ao CAGED, a falta de declaração,

principalmentesetratardeumaempresadegran-

deporte,setornaráumamultarelativamentealta,

éoquedizochefedonúcleodefiscalizaçãodoMi-

nistériodoTrabalhodeMatoGrossodoSulOsval-

doDiasCorrêaFilho.“EmMS,aomissãodeempre-

sasperanteoCAGEDaindarepresentaumnúmero

considerável.”Comoformadealertaroempresário

paraqueeleestejacienteecobredeseucontabi-

lista a execução dessas obrigações acessórias, o

ConselhoRegionaldeContabilidadedeMatoGros-

so do Sul está desenvolvendo uma cartilha onde

constamtodasasobrigaçõesesuasfunções.

Legislação

Açõesadministrativas,comoentregaderelatórios

edeclaraçõesaórgãoscompetentes,podemtor-

naragestãodoempresáriomuitomaisorganizadae

mapeada.Porém,secertosprocedimentosnãoforem

seguidos,a faltadestespodemresultaremmultase

prejuízosfuturosparaessasempresas,tornandoinvi-

ávelaatividadeeconômica.

AschamadasObrigaçõesAcessóriassãocuidados

que o administrador e, principalmente, o contador

devemterduranteagestãodonegócio. Paraasmi-

croepequenasempresas,grandepartedelasoptante

peloSimples, éextremamentenecessáriaque se te-

nha uma atenção para estas obrigações, tais como:

DeclaraçãoAnualdoSimplesNacional(DASN)-uma

declaraçãoúnicaesimplificadadeinformaçõessocio-

econômicasefiscaisquedeveserentregueàReceita

Federal, Guia de Informação e Apuração

do ICMS (GIA) - obrigação tributária

exigida de toda empresa comer-

cial,DeclaraçãoMensaldeServiço

(DMS)-registroeenviomensalde

informações econômicas e fiscais

decorrentes de serviços pres-

tados, e Sistema Integrado de

Informações sobre Operações

Interestaduais comMercadorias

e Serviços (SINTEGRA) - obriga-

ção acessória que tem por objeti-

vo fornecer informações relativas às

operações de compra, venda e

prestaçãode serviços inte-

restaduais.

Empresários devem contabilizar as “obrigações acessórias” para evitar prejuízos

O PRESIDENTE DO CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DE MS CARLOS RUBENS DE OLIVEIRA ALERTA QUE A MULTA PARA QUEM NÃO FAZ DECLARAÇÕES OBRIGATÓRIAS É PESADA

Page 47: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

47COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Av. Bandeirantes, 597 - Bairro Amambaí Fone/Fax (67) 3321.4264 - Campo Grande/MScontato@livrariaepapelariasaopaulo.com.brwww.livrariaepapelariasaopaulo.com.br

REFERÊNCIA EM MATERIAL ESCOLAR, DE ESCRITÓRIO E DE INFORMÁTICA.

Há mais de duas décadas atuando no mercado, é dona de uma respeitável trajetória de sucesso.

Por trás desse crescimento estão: excelência no atendi-mento, preço justo, qualidade e variedade de produtos, os quais sempre foram os pilares desta empresa.

A matriz está localizada em Junqueirópolis/SP e atende no atacado e varejo nas regiões Sudeste (SP) e Centro-Oeste (MS e MT).

ESCOLAR INFORMÁTICAESCRITÓRIO

Page 48: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

48 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Praticar esporte faz bem pro corpo e pra

mente e o SESC proporciona aos

comerciários e seus dependentes

modalidades esportivas para todos os

gostos, idades e objetivos.

Pratique saúde. Pratique Sesc.

SESC Camillo BoniAvenida Afonso Pena, 3.469 - Jd. dos Estados - Fone: (67) 3357-1100

SESC HortoRua Anhanduí, 200 - Centro - Fone: (67) 3357-1200

SESC DouradosRua Toshinobu Katayama, 178 - Centro - Fone: (67) 3410-0700

Unidade SESC Dourados- Natação- Hidroginástica- Hidroginástica para Terceira Idade- Hidro Bike- Jump- Aero Local- Futsal- Judô- Alongamento e Ginástica para Terceira Idade- Pilates- Musculação

Unidade SESC Camillo Boni- Musculação- Ginástica Localizada- Hidroginástica- Hidro Bike- SpinSESC- Natação- Yoga- Judô- Voleibol- Basquetebol- Futsal- Aero Axé

Unidade SESC Horto- Yoga- Judô- Hidroginástica- Hidro Bike- Natação- Pilates

CORPO E MENTE EM MOVIMENTO

www.sescms.com.br

Maratona SESC Hortode Hidroginástica

Page 49: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

49COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Praticar esporte faz bem pro corpo e pra

mente e o SESC proporciona aos

comerciários e seus dependentes

modalidades esportivas para todos os

gostos, idades e objetivos.

Pratique saúde. Pratique Sesc.

SESC Camillo BoniAvenida Afonso Pena, 3.469 - Jd. dos Estados - Fone: (67) 3357-1100

SESC HortoRua Anhanduí, 200 - Centro - Fone: (67) 3357-1200

SESC DouradosRua Toshinobu Katayama, 178 - Centro - Fone: (67) 3410-0700

Unidade SESC Dourados- Natação- Hidroginástica- Hidroginástica para Terceira Idade- Hidro Bike- Jump- Aero Local- Futsal- Judô- Alongamento e Ginástica para Terceira Idade- Pilates- Musculação

Unidade SESC Camillo Boni- Musculação- Ginástica Localizada- Hidroginástica- Hidro Bike- SpinSESC- Natação- Yoga- Judô- Voleibol- Basquetebol- Futsal- Aero Axé

Unidade SESC Horto- Yoga- Judô- Hidroginástica- Hidro Bike- Natação- Pilates

CORPO E MENTE EM MOVIMENTO

www.sescms.com.br

Maratona SESC Hortode Hidroginástica

Page 50: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

50 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Turismo Social

Com o objetivo de proporcionar, com preços acessíveis, momentos de lazer e diversão para todo trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo de MS, além de dependentes e da própria comunidade, o Serviço Social do Comércio de Mato Grosso do Sul investe cada vez mais no serviço de Turis-mo Social. Desde 2001, quando as excursões começaram a ser oferecidas ao público, mais de 15.000 pessoas já viajaram pela Instituição, clientela que teve a oportunidade de ampliar horizontes, conhecer novas culturas, fazer novas amizades e trocar experiências.

SESC MS

O SESC TAMBÉM OFERECE PACOTES PARA DESTINOS INTERNACIONAIS, COMO A ESPANHA (FOTO), PORTUGAL E ITÁLIA

Uma oportunidade de lazer, conhecimento e novas experiências

EM GOIÁS, CALDAS NOVAS É UM DOS DESTINOS MAIS PROCURADOS DENTRE OS QUE SÃO OFERECIDOS PELO SESC MS

CIDADE CARTÃO-POSTAL DE MS, BONITO É UMA DAS MAIS VISITADAS PELOS GRUPOS QUE VIAJAM PELO SESC

Page 51: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

51COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

vas(Goiás)eNordeste.

Para2012jáestãoprevistoscercade32pacotes

turísticoscomsaídadeCampoGrandee15deDou-

rados.Naprogramação,cidadescomoRiodeJanei-

ro,CaboFrio,AngradosReiseatéumCruzeiropela

costabrasileira.

Um dos públicos mais fiéis e participantes do

TurismooferecidopeloServiçoSocialdoComércio

é a Melhor Idade. A telegrafista aposentada Elisa

PortocarreroNaveira,90anos,hámaisde20anos

viaja pela instituição, tendo participado de mais

de50passeioseviagens. “Oapoio,acomodações,

passeios, alimentação e hospedagem oferecidos

peloSESCsãoserviçosdeprimeiromundo.Jáviajei

pelosquatrocantosdoPaísesempremesurpreen-

docomaqualidadedoatendimento.Meupróximo

destinoéBertioga(SP).Enãovoupararporaí.Es-

toupordentrodetodaaprogramaçãodepasseios

e viagens de 2012”, se entusiasma dona Elisinha,

O SESC possui 43 meiosde hospedagem empra-

ticamente todos os estados

brasileiros, englobando des-

decidadeshistóricas,o litoral

brasileiro até algumas capi-

tais. Segundoo diretor regio-

nalinterinodoSESCMSArnal-

doAracaqui,oTurismoSocial

da instituiçãocumpreseupa-

pel:primarpeloequilíbrioda relaçãohomem/meio

ambiente,respeitandoosaspectosculturaisesociais

inerentesaoturismo,vistosobumaóticaeducativa.

DeacordocomogerentedeEsporteeLazer,Mar-

cioLomba,o focoda instituiçãoéoferecerpacotes

turísticos para indivíduos que recebam até 3 salá-

riosmínimos.“Aoqualificaroturismoasuaclientela

comosocial,aentidadeprocuroudistinguiraquem

direcionaroserviçoprioritariamente.Significadizer,

portanto,queonossopúblico-alvodeveserconsti-

tuídoporpessoasdemenorrendasalarial.”

2012 JÁ PROGRAMADO

Ao final de 2011, cerca de 2mil pessoas devem

terusufruídodosserviçosdoTurismoSocialdoSESC

deMatoGrossodoSul.Ospasseioseviagenssaem

deCampoGrandeedeDourados,ondetambémsão

oferecidosdiversospacoteseroteiros.Osmaispro-

curadossãoSESCPantanal(MatoGrosso),CaldasNo-

COMPANHEIRAS DE VIAGEM, ELISA PORTOCARRERO NAVEIRA, 90 ANOS, E AHDAIL BARRETO DOS SANTOS, 82 ANOS, PERCORRERAM O PAÍS E A EUROPA PELO SESC E JÁ SE PROGRAMAM PARA 2012

Page 52: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

52 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

como é carinhosamente chamada pelo grupo da

terceiraidadedoSESC.

SuacompanheiradeviagemAhdailBarretodos

Santos,82anos,écomerciáriaaposentadaejápar-

ticipa das atividades do SESChá 50 anos. “Osme-

lhores momentos da minha vida passei por aqui,

conhecendo lugares, culturas diferentes e sempre

aprendendo. Uma viagem inesquecível foi no ano

passado(2010)quandofomosparaEspanhaePor-

tugal;foiumadasmaioresemoçõesdaminhavida”,

defineaaposentadaque,atodomomento,fazques-

tãoderessaltarseu“orgulhodesercomerciária.”

OempresárioAltairGracianoMartins,44,viajahá

seteanospeloSESC.Esposaefilhooacompanham.

“Minha primeira participação foi na

viagem para comemorar a lua de

mel. Gostamos tanto do atendimen-

to, estrutura e preço acessível que

viajamostodasasfériaspeloTurismo

Social. Já fomos para Porto Seguro,

praiasparanaenses, litoral catarinen-

se,cidadeshistóricasdeMinasGerais,

entreoutros.”

O diretor regional interino do

SESCdeMSArnaldoAracaquilembra

queoTurismoSocialdoSESCnãose

restringeapenasàterceiraidade,mas

simatodacomunidade.

Mais informações:

SESC Horto Campo Grande (67) 3357 1200

SESC Dourados(67) 3410-0700

BONITO, CIDADE DE ÁGUAS CRISTALINAS, É UM DOS DESTINOS PREFERIDOS PELOS TURISTAS DE MS E ESTÁ NA PROGRAMAÇÃO DE 2012

PREÇOS ACESSÍVEIS E HOTÉIS COM SERVIÇO DE QUALIDADE ATRAEM FAMÍLIAS EM BUSCA DE LAZER E DIVERSÃO

Page 53: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

53COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Page 54: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

54 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Assédio moral. O que sua empresa faz para combater este mal?

Nosso Ambiente & Cidadania

O assédio moral é uma forma de violência que pode arruinar a vida de um trabalhador e também levar as empresas a responder por ações indenizatórias na Justiça do Trabalho, causando ainda a perda de produtividade e de credibilidade empresarial. É um assunto sério e que merece atenção. O Desembar-gador do TRT da 24ª Região Francisco Chagas Lima Filho destaca a importância das empresas implan-tarem políticas de prevenção e repressão do assé-dio, com palestras e uma ouvidoria, que também possam prestar apoio às vítimas. “Por que não criar esse espaço dentro da própria Comissão Interna de Prevenção a Acidentes (CIPA)?”.

O assédio se caracteriza pela repetição dasagressõesmoraiscontraotrabalhador,que

tendease isolar.FranciscoChagasexplicaque

existemdoistiposdeassédiomoralnotrabalho:

overtical,quandopartedachefiaeohorizontal,

entreospróprios colegas. Embora venha sen-

do estudado pela psicologia e, antes mesmo,

porbiólogos,queanalisavamocomportamen-

to de dominação dos animais na demarcação

de territórios, o assédio moral é um instituto

juridicamentenovo. “Para sercaracterizadoas-

sédio,essecomportamentotemquese repetir

sistematicamentepordeterminadoperíodo;do

contrário pode ser que tenhamos um caso de

maus-tratosouabuso”,diferenciaomagistrado.

DESEMBARGADOR DO TRT DA 24ª REGIÃO FRANCISCO CHAGAS LIMA FILHO: DECISÕES DA JUSTIÇA SÃO PEDAGÓGICAS

Page 55: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

55COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

nitivos, como dificuldade de concentração ou de

pensarclaramente, reduçãonacapacidadeparaa

resoluçãodeproblemas,isolamentoesolidão,de-

terioraçãodas relações interpessoaise transtorno

porestressepós-traumático. “O sofrimentoacaba

comasuacriatividadeepodeatéafetarsuamemó-

ria.”Emsituaçõesextremas,podelevaraosvíciose

aosuicídio.

Muitas vezes, em quadro de depressão, o tra-

balhador precisa ficar afastado para tratamento

médico por longos períodos. O efeito dramático

dessaviolência seespalhanoambientede traba-

lho, podendo contaminar toda a equipe, explica

apsicóloga.“Evitarqueatoscomoessesocorram

nas empresas não faz sentido somente do ponto

devistahumano,mas tambémdopontodevista

econômico.”

Estudos indicamqueos efeitosdo assédio so-

breaequipevãoda reduçãodaeficáciaeprodu-

tividade à falta de respeito às normas existentes

na empresa, críticas fortes, desconfiança, insegu-

rança, afastamentos longos por doenças, abuso

desubstânciastóxicas,baixatolerânciaaoestresse

e tensões e tendência a superestimar problemas.

“Colegas que presenciam o ato de assédiomoral

vivem, juntamente como trabalhadorvitimizado,

essa experiência degradante, ofensiva e injusta.

Porconsequência,cria-seumníveldeinsatisfação

noclimaorganizacionaldaempresaecomaslide-

ranças,etantovítimascomotestemunhassentem-

-seemumambientedetrabalhodepoucaqualida-

de”,explicaAbigail.

A PSICÓLOGA ABIGAIL LAGO SALING, LEMBRA QUE PREVENIR O ASSÉDIO MORAL É UMA QUESTÃO HUMANA E ECONÔMICA

Sãováriososfatoresquepodemindicaroassédio

e não somente a verbalização. Retirar tarefas ou

atribuirtarefasirrealizáveis,porexemplo,também

podem ser uma forma de assediar moralmente

otrabalhador.

Aatualestruturadasempresas, comestipula-

çãodemetasaseremalcançadaseaformacomo

sãocobradas,fezsurgirumnovotipodeassédio,

que omagistrado considera aindamais grave: o

assédioorganizacional.Elelembraquehámuitos

relatosdeempresasque,aofixartaismetas,tam-

bémdeterminampremiaçãoparaquemasatinge

e“prendas”paraosqueficamaquém,submeten-

doostrabalhadoresahumilhações.“Muitasvezes

otrabalhadornãosabequeestásendoassediado

nemaempresapercebequeestáassediando.Por

isso,asdecisõesdaJustiçadoTrabalho

sãopedagógicas.”

SOFRIMENTO E PERDA

Parao trabalhador,oassédioé

sinônimo de sofrimento. A psi-

cólogaAbigail LagoSaling,que

tem formação emGestalt Tera-

pia, lembra que a vítima pode

apresentar problemas relacio-

nadosàsaúdemental,como

insônia,melancoliaeapa-

tia, depressão, sintomas

psicossomáticos, agres-

sividade,desconfiançae

também prejuízos cog-

Page 56: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

56 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

causadoempregador)epoderáaindaresponderpor

danos morais. O assédio moral é uma prática a ser

combatida,tantonainiciativaprivada,poiséumrisco

àqualidadedevidadotrabalhadoreaindapodeser

motivodefracodesempenhoempresarial,quantonos

órgãospúblicos,quepodemteraqualidadedosseus

serviçoscomprometida.Nãointeressaaninguém.”

TEMA NOVO

A Secretária de Estado de Trabalho e Assistência

SocialdeMatoGrossodoSul TâniaMaraGaribdes-

taca que ainda são “incipientes as iniciativas de po-

líticaspúblicasparacoibirtaispráticas”,umavezque

otratamentodadoaotemaérecente.“Noentanto,o

queseverificaéqueesseéumassuntocadavezmais

importantesobdoisaspectos:adignidadedapessoa

humanaeacapacidadeprodutivadotrabalho.”

Tânia lembra que todas as políticas públicas, em

umasociedadedemocrática,convergemparagaran-

tirumavidadignaatodos,umalógicaqueoassédio

moralcontraria,comprometendoaidentidade,adig-

nidadeeasrelaçõesafetivasesociaisdotrabalhador

vitimizado.AssimcomoojuizFranciscoChagas,ase-

cretáriaconsiderafundamentalaconscientizaçãodos

empregadores para cada vez mais coibir o assédio

moral. “Destapráticadecorrem,alémdacapacidade

produtiva, aalta rotatividadeque impactanegativa-

mente na competitividade da empresa. Além disso,

oempresáriocorreoriscoderescisão indireta (justa

AS AÇÕES PARA COIBIR O ASSÉDIO AINDA SÃO INCIPIENTES, ADMITE A SECRETÁRIA DE ESTADO DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL DE MATO GROSSO DO SUL, TÂNIA MARA GARIB

Page 57: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

57COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Page 58: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

58 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Parcerias

O Instituto Fecomércio de Mato Grosso do Sul (IFMS) e a Prefeitura Municipal de Dourados, por intermédio da Secretaria Municipal de Agricultura, Indústria e Comércio, firmaram parce-ria para o projeto Polo de Serviços do Setor Sucroenergético de Dourados e Região. O Instituto será um dos responsáveis em coletar informações para apontar as necessidades do setor.

Parceria garante pesquisa sobre setor sucroenergético em Dourados

O PROJETO TEM COMO META PREPARAR AS EMPRESAS DA REGIÃO PARA FORNECER PRODUTOS E SERVIÇOS PARA AS USINAS, POR EXEMPLO, A DE SÃO FERNANDO, MAIOR INDÚSTRIA DO MUNICÍPIO

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59COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

basepara investimentosnomunicípio.Oestudopre-

tende fazer uma “radiografia” dos setores comercial,

serviçose turismodomunicípio,como já foi feitono

Estado.“Éumaorganizaçãodedadoseumdosobje-

tivos é fomentar as empresas locais aproduziremos

materiais utilizados pelo setor sucroenergético. Dos

maisde400 itensutilizados,apenas15%sãofabrica-

dospelasindústriasdeDourados”,afirmaopresidente

doSistemaFecomércioMSEdisonAraújo.

Eleexplicaqueainformaçãoéfundamentalparao

empresárioseorganizarebuscarodesenvolvimento.

“Quem tema informação temmais poder dedecidir

certo e o nosso objetivo é fornecer dados, subsídios

paraqueosempresáriospossamseorganizarecres-

cer.Osetorterciárioéomaiscarentedeinformaçãoe

precisamosmudaressarealidade.”

O Sindicato do Comércio Atacadista e Varejista

(SINDICOM),asuniversidadesAnanhanguera-Uniderp

eUnigran,eosSindicatosRuraleodas Indústriasde

Douradostambémsãoparceirosnoestudo.

No Estado, o potencial de crescimento da produ-

ção do etanol é umdosmaiores do País. A previsão

édobraracapacidadeatualdeprocessamentode47

milhõesdetoneladasdecana-de-açúcaremtrêsanos

com melhorias genéticas, aumentando a área das

plantações enovas indústrias. Comosnovos empre-

endimentos,ovolumedeetanolproduzidopeloEsta-

dodevesubirde1,9bilhãodelitros,númerosdasafra

de2009/2010,para5,9bilhõesde litrosaté2015.Os

dadossãodaSecretariadeAgriculturadeDourados.

TrezemunicípiosdoEstadoserãobeneficiadoscom

oprojeto:Dourados,Maracaju,Caarapó,Naviraí,Ponta

Porã, Rio Brilhante,NovaAlvorada do Sul, Fátimado

Sul,Angélica, Vicentina, Ivinhema,NovaAndradinae

Deodápolis.

O projetodoPoloSucroenergéticofoilançadoestesemestre, emDourados, e temcomometapre-

pararempresasdomunicípioparafornecerprodutos

e serviços para as usinas. Hoje, as indústrias locais

buscamesses serviçosnas regiõesde Sertãozinhoe

Araçatuba,noEstadodeSãoPaulo.Ofocoprincipalé

osegmentometal-mecânico.

REUNIR INFORMAÇÕES

SegundoaSecretáriaMunicipaldeAgricultura,In-

dústriaeComérciodeDouradosNeireColman,oob-

jetivodaparceriacomoInstitutoésistematizarinfor-

maçõessobreasnecessidadesdosetornaregião-por

meiodepesquisascomindicadores,edessaforma,en-

contrarmeiosdesupri-las.“Nossoobjetivoépromover

odesenvolvimentoeconômicodeDouradoseregião,

utilizando a competitividade das empresas fornece-

dorasdebenseserviçosdosetorsucroenergético,eo

InstitutoFecomérciovemnosauxiliarnessesentido.”

Paraodesenvolvimentodoprojeto seráutilizado

o sistema de encaminhamento produtivo, quando

todos os setores são organizados para interagirem,

criando uma cadeira de suprimentos e facilitando a

operaçãodetodos.Das27usinasinstaladasemMato

Grosso do Sul, 15

estão na região da

GrandeDourados.

Com o projeto,

o município de

Dourados espera

ampliar em 30% o

fornecimento de

produtos e servi-

ços das empresas

da região para as

usinas sucroener-

géticas e favorecer

aimplantaçãode10%denovasempresasnosegmen-

to,atédezembrode2012.

ORGANIZAR PARA CRESCER

O Instituto FecomérciodeMS já está elaborando

operfilsocioeconômicodeDourados,queserviráde

SEGUNDO DADOS DA SECRETARIA DE AGRICULTURA DE DOURADOS, O VOLUME DE ETANOL PRODUZIDO EM MS DEVE SUBIR PARA 5,9 BI DE LITROS ATÉ 2015

NEIRE COLMAN: PROMOVER O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO SETOR SUCROENERGÉTICO DE DOURADOS

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60 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Sudeco traz ao Centro-Oeste crédito para acabar com os gargalos do setor produtivo

No dia 19 de agosto, representantes

do setorprodutivodo Estadoparti-

ciparam de uma audiência pública em

queosuperintendentedaSudecoMar-

celo Dourado esteve presente para

esclarecer o processo de recriação

da Superintendência, qual sua do-

taçãoinicialeprioridade.Dourado

adiantouqueoConselhoDelibera-

tivo da Sudeco será composto de

governadores dos quatro Estados

paraque as definiçõesdepriorida-

desdeinvestimentoseminfraestru-

turasejamconsensuais.

A Sudeco, na linha do programa

do Governo Federal Brasil Sem Misé-

ria, também terá um programa de

inclusão produtiva direcionado por

estudos que indicamque a referência

econômica nas classes D e E são asmu-

lheres.Apropostaéoferecercursos

Quando o assunto é crédito para fomento, ela está em todas as pautas de reunião do setor produtivo. A recriação da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) é a grande aposta para melhorar a infraestrutura dos Estados, quali-ficar mão de obra e, assim, superar os principais gargalos encontrados no percurso rumo ao desenvolvimento.

Gestão & Finanças

O SUPERINTENDENTE DA SUDECO MARCELO DOURADO DIZ QUE, ALÉM DA INFRAESTRUTURA, OUTRO FOCO É A QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA

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61COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

dequalificaçãoparaestepúblicoetantonasáreas

tradicionaisdocomércioeserviçoscomotambém

na indústriaena construçãocivil.Hoje,na cons-

truçãocivil3%damãodeobraédemulheresea

intençãoéelevara20%.

Recursos para investimentos tem - Dourado

falousobreoFundodeDesenvolvimentodoCen-

tro-Oeste (FDCO)queentraemoperaçãonoano

de2012.ElelembrouqueaSudecodevetrabalhar

nopróximoanocomorçamentodeR$1,3bilhão

para serem investidos em infraestrutura que vai

otimizaroescoamentodaproduçãodosEstados

deformacompetitiva,commelhoriasdaestrutura

rodoviáriaeferroviária.Tambémdisseque,quan-

toaosportos,a intençãoédescentralizaroesco-

amento,hojefeitopeloSudesteeSul,aproveitan-

do o Norte do País, com localização estratégica

maisfavorávelemrelaçãoacentrosconsumidores

comoosEstadosUnidoseEuropa.

SobreMatoGrossodoSul,Douradolembroua

importânciadaproduçãoagropecuáriadoEstado,

masdestacouqueaintençãodaSudecoéfomen-

tarodesenvolvimentodosoutrossetoreseum

dos pontos fundamentais nesse processo é a

linhaespecialdefinanciamentoparaaáreade

tecnologiaeinovação,jáaprovadaeemopera-

çãonoBancodoBrasil.“Nãocolocamosumteto

paraestalinhaporquequeremossaberqualfô-

lego terá. Estou otimista de que deve ser bas-

tanteprocuradaapartirde2012.”

OdiretorsuperintendentedoIFMSThalesde

SouzaCamposdissequeareativaçãodaSudeco

éfundamentalnoprocessodeaceleradodesen-

volvimentopeloqualaregiãoCentro-Oestepas-

sa,masponderaqueéprecisogarantirassento

eparticipaçãoefetivaaMatoGrossodoSulno

ConselhoDeliberativo, paraqueo Estado cap-

te investimentos. “Nestemomento, o Centro-

-Oeste desponta com grandes oportunidades,

éoceleirodecrescimentodoPaís,umavezque

regiõescomoSudesteeSul jáestãosaturadas.

Oqueesperamoséqueessecrescimentotam-

bémestejaalinhadoaodesenvolvimento,queé

qualitativo.”

THALES CAMPOS (À FRENTE, À ESQUERDA) ASSEVERA: "É PRECISO GARANTIR ASSENTO E PARTICIPAÇÃO EFETIVA PARA MATO GROSSO DO SUL”

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62 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

Sindical

A essesanosdehistória,somam-seavontadedacategoriadecrescer,demodernizar-se,deser-

vircadavezmaisemelhorparagarantirosdireitos

deseussindicalizados.Háquatroanosopresidente

daentidadeSebastiãoJosédaSilvatemtrabalhado

paramodernizaregarantiraqualidadedosserviços

dosdespachantesdoEstadoedetodososseusfun-

cionários.Entreosplanosparaesteano,oSindicato

quervalidaroPlanoEstratégicoefazeraadesãode

algumasempresasnoMSCompetitivo.

PIONEIRISMO E CRIATIVIDADE

Uma das conquistas do Sindicato foi a instala-

ção, em 2001, de uma unidade doDetranMS em

tempo integralnoprédiodoSindespMS,alémdo

emplacamentoaossabádos.Olocalatendeapenas

osdespachanteseemite300documentos

pordia.A iniciativa - até então inédita

- foicopiadaporsindicatosemoutros

Estados.Acriatividadeeabuscapela

excelência nãoparampor aí. Como

objetivo de agilizar os procedimen-

tos da categoria, o Sindicato tem

convêniocomoBancodoBrasilpara

pagamentodeguias.

Outra conquista que já está se

concretizandoéolançamentodoClube

de Campo da entidade que será usufruí-

do pelos despachantes e seus familia-

res.Asobrasestãoemandamento.

Sindicato dos Despachantes de MS: ideias pioneiras e trabalho sérioCongregar e defender os interesses da categoria, promovendo o desenvolvimento profissional e sindical de seus associados. Essa é a missão do Sindicato dos Despachantes de Mato Grosso do Sul (Sindesp MS)fundado em 1980. Nos 31 anos de história, o Sindesp MS mostra uma trajetória de expansão e aper-feiçoamento, tornando-se referência no País nas áreas de sindicato documentalista.

Aprevisãoéque aprimeira etapadoprojeto esteja

prontaemcincomeses, comcampode futebol,pis-

cina,saladejogoseumsalãosocial.Aobracomple-

ta está prevista para terminar em 2014. “Incentivo

ao bem-estar social dos nossos filiados solidificam

a importância que o tema tempara nossa diretoria.

Dentrodessafilosofia,ainstituiçãoquerproporcionar,

aindamais,umambientedeseriedadeeconvívio,que

repercute no trabalho coletivo”, opina o presidente

Sebastião JosédaSilva. “Nossa lutanãoédehojee

serásempreemdefesadenossacategoria,emdefe-

sadoscidadãosedas instituiçõesqueveemosdes-

pachantescomoprofissionais imprescindíveisparao

bomandamentodeseusnegócios.”

SEBASTIÃO JOSÉ DA SILVA ESTÁ À FRENTE DO SINDICATO HÁ DOIS MANDATOS CONSECUTIVOS, DESDE 2007

FUNCIONÁRIOS MOTIVADOS E EM CONSTANTE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL PARA GARANTIR A EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO AOS FILIADOS

COMPROMETIMENTO COM A CIDADANIA E A ACESSIBILIDADE: SEDE DO SINDICATO TEM PLATAFORMA DE ELEVAÇÃO PARA ATENDER CADEIRANTES

O brinquedo que já foi o sonho de consumo de uma criança pode realizar o sonho de muitas outras. Participe e faça um novo Natal.

Neste Natalabra espaço

para o novo e ainda renove os sonhos

de alguém

Postos de ArrecadaçãoSESC Administração RegionalRua Marte, 138 Bairro Alto Sumaré

SESC HortoRua Anhanduí, 200 Centro

SESC Camillo BoniAv. Afonso Pena, 3.469 Jardim dos Estados

SESC DouradosRua Toshinobu Katayama, 178 Centro

SESC Três LagoasRua Elmano Soares, 854 Centro

De 01 a 30 de novembro

Campanha de arrecadação de brinquedos SESC NATAL PARA TODOS

www.sescms.com.br

Page 63: Revista Comércio & Cia -  5ª Edição

63COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

O brinquedo que já foi o sonho de consumo de uma criança pode realizar o sonho de muitas outras. Participe e faça um novo Natal.

Neste Natalabra espaço

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64 COMÉRCIO & CIA NOVEMBRO/DEZEMBRO 2011

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