Revista Convencao Pg BAIXA

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Convenção de Pequenos Grupos 1

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Convenção de Pequenos Grupos 1

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EXPEDIENTE

ADMINISTRAÇÃO UNeB:Moisés Silva – PresidenteJadson Rocha – SecretárioFlávio André Santos – Tesoureiro

COORDENAÇÃO: Pr. Carlos Augusto

ARTE E DIAGRAMAÇÃO: Neide Lima

CAPA: Divisão Sul-Americana

Editorial

Uma vida de pastoreio

Princípios para a multiplicação

Sou Coordenador de PG, e agora?

Os Pequenos Grupos e as ações de compaixão

Invista no líder associado

PG My Style - Um Novo Jeito de Viver em Comunidade

Integração Unidade de Ação e Pequenos Grupos

Planejamento e atividades dos PG’s

Projeto Líderes de Esperança

O gerenciamento eficaz

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Líderes de Esperança da União Nordeste Brasileira!

Como líder de um pequeno grupo, quantas pessoas você acredita que pode efetivamente liderar, pastorear e discipular? Oito? Dez? Vinte? Deixe-me fazer essa pergunta de outra forma: Se você de-

seja dar frutos, frutos que permaneçam... se você deseja ver transforma-ção real na vida das pessoas... se você deseja ver pessoas se tornando líderes de forma que você possa multiplicar seu ministério... em quantas pessoas você consegue investir a sua vida?

O melhor líder de pequeno grupo de todos os tempos formou uma pequena equipe que por fim mudaria o mundo. Mas, primeiro Jesus cha-mou dois grupos de irmãos para caminharem com Ele: Simão Pedro e André, Tiago e João. Três destes homens (Pedro, Tiago e João) torna-ram-se o círculo íntimo de Jesus. Jesus derramou sua vida nestes três homens, investindo neles e servindo de exemplo de uma vida rendida ao Pai. Ele levou estes três consigo para orar e curar, eles estavam com Ele quando foi transfigurado. Ao mesmo tempo em que Jesus não ignorava os outros apóstolos ou seguidores, ele dedicou tempo e atenção extra a esses três. Ele intencionalmente os discipulou e transformou em líderes.

Esta revista foi preparada para que você possa ter uma visão de que formar lideres é indispensável para a manutenção e ampliação do Reino de Deus em nosso território. Sendo assim, você encontrará nela diversos artigos que o ajudarão a manter este foco.

“Alguns Líderes creem que, se encherem uma vez os baldes de visão das pessoas até o topo, eles permanecerão cheios para sempre. Mas a verdade é que os baldes têm buracos em seus fundos. E, como consequência, a visão vaza.” Bill Hybels

Edito

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Pr. Carlos AugustoMin. Pessoal – UNeB

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UMA VIDA DEPASTOREIO

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Quem nunca enterneceu o seu coração com alguma ilustração ou desenho que exalte a Cris-

to como Pastor? Essa imagem geral-mente extraída de João no capítulo 10 onde Ele descreve a Si mesmo como Pastor sem dúvida é impactante em especial pela sensação de segurança que ela transmite. Aliás, a imagem do pastor relacionada a Deus não é uma novidade do Novo Testamento. Não é por acaso que o Salmo 23, onde Deus é descrito como pastor, “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. ” Salmo 23:1 é um dos mais apreciados e lidos dentro e fora do cristianismo. Não es-taria essas predileções ligadas a algo da necessidade humana de pastoreio?

Jesus e Sua vida de pastoreioEm geral definimos a vida de um

pastor de ovelhas da seguinte ma-neira: “O pastor é aquele que cuida, apascenta, alimenta, protege, discipli-na, consola e restaura” Hernandes Dias Lopes, entre outras coisas. Ao exami-narmos os evangelhos não é preciso ir muito longe para encontrarmos re-presentados em Cristo e em grande escala cada aspecto da vida pastoral. Não importa se na coletividade ou no auditório de uma só pessoa, a compai-xão inerente de Cristo levava-O a cui-dar de todo coração machucado pelos reveses da vida. Parece que para Cris-to a imagem da ausência de cuidado pastoral, descrevia bem a dor humana “Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarra-das e errantes, como ovelhas que não têm pastor. ” Mateus 9:36. Ele era a própria resposta a todos os anseios humanos e Sua vida foi de intenso e integral pastoreio.

Na descrição de E. G. W “Jesus é o Bom Pastor. Cuida de Suas ovelhas fra-cas, enfermas e desgarradas. Conhece--as todas pelo nome. Toca-Lhe o cora-ção cheio de compassivo amor a aflição de toda ovelha e todo cordeiro de Seu rebanho, e chega-Lhe ao ouvido o bra-do de socorro. ” Testemunhos seletos II, 115. Por isso era natural as multidões

por meio das tecnologias (que as vezes mais afastam que aproxima) nos man-ter próximos das pessoas.

2. Atenção - nem sempre podere-mos suprir questões externas ou mate-riais dos que nos rodeiam, mas ser aten-cioso não nos onera em quase nada.

3. Direcionamento - com as fer-ramentas certas (dependência de Deus e a bússola infalível que é a Palavra de Deus) podemos redirecionar através do pastoreio a vida de alguém e nem sem-pre será no aspecto espiritual.

4. Ação - não fique só no discurso, seu pastoreio será eficiente com demons-trações reais, palavras ajudam, mas há momentos que elas não serão suficientes, então experimente estender o braço.

5. Tempo - dedique uma fatia do seu tempo, isso tem peso de ouro na vida daqueles que você se propôs a pastorear.

Jesus nos desafiou em muitos aspec-tos e sem dúvida A Grande Comissão (Mateus 28:18-20) merece destaque, mas a ordem de pastorear dada a Pedro não seria de alguma forma um lembrete que nós não deveríamos ganhar pesso-as e após elas entrarem nas estatísti-cas as abandonarmos? Jesus deseja um serviço completo e o pastoreio faz parte dele, pois o sonho de Cristo vai além dos frutos “...para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça...” João 15:16 pastoreio é sem dúvida um elemen-to fundamental para permanência das pessoas ao lado de cristo.

Esse apelo feito a Pedro sem dú-vida nenhuma é estendido a nós, e o ambiente de Pequenos Grupos é uma oportunidade de exercemos isso. O mundo não cabe em nosso braço (nem Deus nos pediu isso), mas se dois ou três, ou um pouco mais, for nos confiado a cuidar, façamos com esmero. Não podemos recolher os cacos do mundo, mas um Pequeno (mundo) Grupo perto de nós, que tal o tornarmos melhor? Avance! Você não estará sozinho nessa obra.

Pr. Paulo FernandoMIPES - APe

“Jesus é o Bom Pastor. Cuida de Suas ovelhas

fracas, enfermas e desgarradas. Conhece-

as todas pelo nome. Toca-Lhe o coração cheio de compassivo

amor a aflição de toda ovelha e todo cordeiro

de Seu rebanho, e chega-Lhe ao ouvido o brado de socorro. ” Testemunhos seletos

II, 115.

o acompanharem (Mateus 8:1) porque além do poder manifestado na Sua vida, Ele era um amparo incansável para suas dores. Ele nunca estava cansado o su-ficiente para negligenciar a dor de al-guém até mesmo na cruz Ele encontrou tempo para isso (João 19:25-27).

O pastoreio também é uma Co-missão de Cristo

A cena de Jesus e Pedro descrita em João 21 é comovente, mas não quero analisar o extravasamento da graça contido nesse texto, mas algo que Jesus ordena a Pedro “...Disse-lhe: Apascenta os meus cordeiros. ” 21:15 Jesus sabia quanta dor encontrou residindo no co-ração humano e que essa dor não seria extraída na Sua primeira vinda, então de forma pedagógica Jesus ensina aos que O representariam que o pastoreio viven-ciado por eles deveria ser reproduzido no rebanho posteriormente acrescido. O pastoreio tem alguns aspectos básicos, entre eles eu destacaria cinco:

1. Proximidade - não há pas-toreio sem proximidade (nem sempre geográfica) devemos fisicamente ou

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O desejo de Deus é que a sua igreja esteja em contínuo processo de crescimento.

A igreja primitiva viveu esse princípio e percebeu que “crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava o número de discípulos” (Atos 6:7).

Satanás teme que a família de Deus aumente. Ele fica feliz ao ver-nos “es-quentando os bancos” da igreja, olhan-do uns para os outros, porém, quando desenvolvemos estratégias e comparti-lhamos a meta de implantar um “farol” do evangelismo na rua de cada bairro das cidades, o inimigo se treme. Jesus estabeleceu sua igreja para derrubar as portas do inferno (Mat. 16:18) e todas as vezes que multiplicamos pequenos grupos através da evangelização e dis-cipulado na igreja estamos avançando contra as forças do mal.

O Pastor Joel Comiskey, um estu-dioso do crescimento de igreja em células em todo o mundo disse que se você quiser saber como as igre-jas crescem, estude igrejas em cres-cimento. Ele estudou 8 igrejas que vivem em celulas e que crescem em todo o mundo, em cada igreja ele passou 8 dias e intrevistou mais de 700 líderes preenchendo um ques-tionário de 29 perguntas. As per-guntas eram destinadas a saber o porque de alguns líderes consegui-rem multiplicar os seus pequenos grupos atraves da evangelização e outros não. Algumas das conclusões deste estudo são bem interessantes e gostaria de compartilhar. Vejamos aqui alguns fatores que determinam a multiplicação saudável dos peque-nos grupos:

1. O tempo devocional do líderOs líderes que investem 90 minutos

ou mais em devoção diária, multiplicam os seus grupos duas vezes mais do que aqueles que investem menos do que 30 minutos por dia.

“O que ensina a Palavra precisa, ele próprio, viver em consciente e contínua comunhão com Deus pela oração e estu-do de Sua Palavra; pois nela está a fon-te da fortaleza. A comunhão com Deus comunicará aos esforços do pastor um poder maior que a influência de sua pre-gação.” EGW, Atos dos Apostolos, p. 362

A relação entre multiplicação e o tempo que o líder investe com Deus é clara. É no poder da presença de Deus que os grandes milagres acontecem. O Senhor é que dá o crescimento, não os nossos métodos, planejamentos, temos que manter comunhão com Deus para

PRINCÍPIOS PARA AMULTIPLICAÇÃO

O Pequeno Grupo é um organismo vivo; e como tal, precisa reproduzir-se ou multiplicar-se para dar sentido à existência.

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ele nos revelar os seus planos de cre-simento. “O Coração do homem pode fazer planos mas a resposta certa dos lábios do Senhor vem.”(Prov. 16:1)

2. A intercessão do líder do grupo pelos membros do grupo

O líder que tira tempo para orar dia-riamente pelos membros do seu peque-no grupo tem maior probabilidade de vivenciar a multiplicação.

“A oração é ordenada pelo Céu como meio de alcançar êxito no conflito com o pecado e no desenvolvimento do ca-ráter cristão. As influências divinas que vêm em resposta à oração da fé produ-zirão na alma do suplicante tudo o que ele pleiteia.” EGW, AA, p. 564

Dos muitos fatores estudados, o que tem o maior efeito sobre a multiplica-ção do pequeno grupo é quanto tempo o líder gasta orando por seus membros.

3. Estabelecimento de Alvos O líder deve fixar alvos com seus li-

derados e repeti-los constantemente de modo que cada membro recorde.

Fixar alvos claros aumenta em 75% as chances de multiplicação.

Alvos de oração intercessoria, pe-los membros e pelos amigos a serem visitados ,pelos estudos bíblicos, alvo de batismo. Pode ser feito um banner com os alvos do PG e toda reuniao o líde pode usar este banner para fixar na mente dos membros seus alvos.

4. Estabelecer a data da mul-

tiplicaçãoLíderes de pequenos grupos que esta-

belecem datas específicas para trazer à vida um novo pequeno grupo tem multiplicado com mais frequência do que os sem alvos.

O líder deve deixar os membros sien-tes de que está é razão de ser do seu pequeno grupo. No planejamento anjual deve ser contemplado uma data para mltiplicação de preferencia no último trimestre do ano, com uma linda festa previamente planejada com os membros.

5. Preparo de Novos LíderesO líder de pequeno grupo deve ter

em mente que para multiplicar ele deve preparar um novo líder.

O líder associado é a pessoa chave, ele deve ser treinado pelo líder de PG de modo a ter consciencia que irá assumir em breve o novo PG que irá surgir.

Todas as reuniões de treinamento ele deve estar, todo encontro – deve ser a sombra do Líder, para aprender com seu exemplo a vida em comunidade e ser motivado a liderar o novo pequeno grupo.

6. Estímulo no PG para convi-dar amigos

Os membros do pequeno grupo de-vem ser constantemente estimulados a trazer seus amigos para as reuniões.

“Deus espera um serviço pessoal da parte de todo aquele a quem confiou o conhecimento da verdade para este tem-po. Nem todos podem ir como missioná-rios para terras estrangeiras, mas todos podem, na própria pátria, ser missionários na família e entre os vizinhos” S.C. Pg 09.

Para multiplicar, o grupo tem que ter em mente o princípio da evangelização.

O número reduzido de visitas num pequeno grupo é um indicativo de que algo urgente deve ser feito, se não esse grupo terá grande dificuldade para se multiplicar e logo, de sobreviver.

7. Encontros sociaisO pequeno grupo que promove seis

ou mais encontros sociais por mês, tem mais probabilidade de se multiplicar.

Algumas idéias de encontros sociais:} Jantar de amizade;} Almoço no sábado;

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} Planeje um piquenique com seu grupo;} Visitar alguns membro com o gru-

po todo;} Fazer o pôr-do-sol juntos;} Realizar comemorações dos ani-

versariantes do mês...

8. Cuidado PastoralVisitação regular do líder aos mem-

bros ajuda a consolidar seu grupo.O líder deve visitar todos os membros

pelo menos uma vez por semestre. Lem-brado que está visita deve ser puramente espiritual. O assunto deve ser cristão, nada de falar de futebol, da vida dos outros ir-mão ou de assuntos triviais da vida. Você é o pastor deste irmão e deve orar por ele, e mostrar interesse por seus problemas.

Conclusão: São oito princípios : 1. O tempo de-

vocional do líder, 2. A intercessão do líder do grupo pelos membros do grupo, 3. Estabelecimento de Alvos, 4. Estabe-lecer a data da multiplicação, 5. Prepa-ro de Novos Líderes, 6. Estímulo no PG para convidar amigos, 7. Encontros so-ciais, 8. Cuidado Pastoral.

Mas Lembrem-se:} Se o grupo não permanece pe-

queno, ele perde sua eficácia e sua ha-bilidade de cuidar das necessidades de cada membro.} Do ponto de vista prático, o pe-

queno grupo deve se multiplicar para manter sua eficácia na evangelização.} Um grupo saudável deve se multi-

plicar pelo menos uma vez por ano. Mas, vale salientar que o grupo pode se multiplicar quan-tas vezes for necessário, dependendo da saúde do grupo e não do seu núme-ro de membros.

Pr. Nilton LimaMIPES MPI

Adapatado do Livro Cres-cimento Explosivo da Igreja em

Células de Joel Comiskey.

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E AGORA?

SOU COORDENADOR DE PG,

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Espero que você ao receber esse convite tenha feito essa pergun-ta. Por que é importante fazê-la?

Simplesmente porque ela revela inte-resse e desejo de cumprir esta função. Cada coordenador deve ter a convicção de que foi Deus quem o chamou para esta nobre e relevante tarefa. Na es-trutura de pastoreio e capacitação aos líderes de Pequenos grupos, o coorde-nador se destaca como um agente es-sencial. O acompanhamento dos novos líderes deve ser uma tarefa contínua e efetiva. O coordenador deve oferecer esse atendimento e provisão ao líder, e neste ciclo do discipulado, ele deve ensinar acompanhando, pastoreando e capacitando os seus respectivos lideres dos pequenos grupos.

Muitas vezes há um exaustivo inves-timento na implantação, e terrível negli-gência no acompanhamento, gerando fracasso no processo. Lembre-se que a comunidade não acontece automati-camente. O líder será o reflexo da ação do seu coordenador, com raras exce-ções. O que queremos ressaltar é que o líder só irá entender a importância desse cuidado pelos seus membros do PG, caso ele receba esta mesma ação do coordenador. A partir daí nascerá a paixão por essa maravilhosa estrutura de atendimento pastoral orientada por Deus. O Foco do coordenador deve ser o líder. Para que esse foco seja manti-do, sugere-se que uma igreja que possui uma boa quantidade de pequenos gru-pos poderá distribuí-los por mais de um coordenador, nasce desse pensamento uma nova nomenclatura, a do supervi-sor, que deve cuidar de até 4 lideres e deve exercer o mesmo papel do coor-denador, e nesse caso excepcional de uma igreja nesta característica, o termo coordenador irá para o principal respon-sável do projeto após o pastor.

Entendendo que o estabelecimento do protótipo é um dos mais eficazes métodos na formação dos novos líderes, os membros desse protótipo precisarão sempre de conselhos, exemplo, orienta-ções e pastoreio do seu líder do peque-no grupo protótipo, que a partir desse

momento deve assumir a função de seu coordenador. O primeiro passo a ser seguido é continuar com as reuniões do protótipo, que passarão a ser chamadas de encontro de líderes, ressaltando que nessas reuniões contínuas só devem participar os líderes que passarão a li-derar um pequeno grupo.

A Origem Bíblica da Função do Coordenador

Somos sempre levados a pensar que, porque há um projeto ou visão desenvolvida promovida pela igreja, a origem vem da ação da própria igreja. Rejeitamos o elementar, o básico e o obvio, quando pensamos assim, porque rejeitamos toda fundamentação bíblica que respalda essa visão. Com a função do coordenador na estrutura e rede de Pequenos grupos não é diferente. Essa visão, cuja função do coordenador está inserida, tem como fonte a palavra de Deus. E não deve haver maior motiva-ção, do que esse entendimento.

A Base do nascimento dessa visão vem da narrativa de Êxodo 18:13-27, vin-do do conselho de Deus por intermédio de Jetro, sogro de Moisés. Nele podemos ver naturalmente, a necessidade de en-contrar “homens dentre o povo, homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza, põe-nos sobre eles chefes... “ vejam caros co-ordenadores, quem vocês são e de onde vieram. Desse exemplo bíblico podemos vislumbrar todas as esferas da liderança que guiaria o povo para Canaã.

Esse modelo perdura em Israel com Moisés, Josué até o período da monarquia, regime que substitui a Teocracia, pela per-missão de Deus que não condizia com a sua vontade. Cristo resgata essa estru-tura de liderança devolvendo o modelo do protótipo dos 12. Berckham ressalta que no ministério de Jesus, ele estabeleceu e escolheu intencionalmente líderes que cuidariam de outros líderes. A conclusão de Berckham pode ser vista abaixo:}Dois eram inovadores;}Três formaram seu círculo íntimo;}12 foram seus líderes –chaves;}70 compreendiam sua rede de apoio;

“Paulo pregou às multidões, nas sinagogas, nas praças públicas, em qualquer lugar onde podia alcança-las; não foram as multidões, mas foram os pequenos grupos de pessoas na Galácia, em Filipos, em Corinto, com quem Paulo vivia e trabalhava por vários meses consecutivos, que se tornaram o fundamento das igrejas mediterrâneas” (Raines, New Life in the Church, p. 78).

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}120 tornaram-se sua primeira congregação-base;}3.000 e 5.000 foram os convertidos.

Seguindo na época das epístolas, é visível que Jesus edificou sua igreja da mesma maneira que ele a edificou nos evangelhos. Jesus derramou sua vida e tempo nesses líderes-chaves. Eles formavam sua comunidade bá-sica por meio da qual ele prepararia futuros líderes”. (Beckham, William, A Segunda Reforma, p. 175). Robert Rai-nes afirma que Paulo segue o mesmo modelo e estratégia ao comparar com o que Jesus fez. Raines afirma: Jesus não pregava às multidões, mas a esse grupo de homens que se tornaram o fundamento da igreja primitiva. Paulo pregou às multidões, nas sinagogas, nas praças públicas, em qualquer lu-gar onde podia alcança-las; não foram as multidões, mas foram os pequenos grupos de pessoas na Galácia, em Fili-pos, em Corinto, com quem Paulo vivia e trabalhava por vários meses conse-cutivos, que se tornaram o fundamen-to das igrejas mediterrâneas” (Raines, New Life in the Church, p. 78).

O Coordenador e suas Fun-ções Essenciais

Queremos destacar de forma prá-tica seis principais ações ou atividades que compõem a responsabilidade do coordenador. Segue:

1. Estabelecer encontros sistemá-ticos e pontuais com os seus líderes- Esses encontros não podem ser opcio-nais. Antes deles algumas atividades se destacam na ação do coordenador, dentre elas: Orar pelos seus líderes, e vi-sitá-los em suas residências. Nesse en-contro, deve ser comunicado que você, caro coordenador, tem orado por eles. Diga para eles, que assim como você tem feito, eles devem fazer o mesmo com os membros de seu pequeno gru-po. No dia do encontro marcado, deve o coordenador ligar para cada um deles, confirmando presença e incentivando o comparecimento.

2) Seja um provedor dos materiais e eventuais necessidades para que cada pequeno grupo funcione bem- Isso im-plica em se preocupar com cada aspec-to da reunião, não esqueça de falar do obvio. Averigue se há lições para todos,

se o DVD de música está com eles, e se cada detalhe que fará do encontro um maravilhoso momento, está preparado.

3. Averiguar e capacitar a dinâ-mica e execução das partes da reunião- Nesse ponto deve ser salvaguardado a essência da comunidade. A reunião do pequeno grupo não pode ser um mini- culto congregacional, mas um ambiente de comunidade, onde vidas se entrela-çam baseadas em um vínculo de total confiança. O momento do estudo, não pode ser suprimido, mas não pode ser engessado e radicalmente conduzido.

4. Orientar cada líder a planejar as atividades de Cada Pequeno grupo base-ado nas necessidades- É imperante pro-teger essa ação, para que cada Pequeno grupo tenha sua identidade e estabeleça atividades relevantes para cada membro do pequeno grupo. (Para melhor compre-ender esse item sugiro o artigo: Como planejar as atividades do PG que está no seguinte endereço eletrônico:

http://dowloads.adventistas.org/pt/ministerio-pessoal/manuais-e-guias/. Boletim-de-gerenciamento-de-pg-feve-

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reiro2016/. Nele há orientações deta-lhadas para essa importante tarefa.

5. Definir e planejar com os lí-deres o cronograma das reuniões dos PGS e dos encontros de líderes- É im-portante nortear e proteger as datas, o local e horário desses dois cruciais encontros que sustentará a estrutura. Essa rede é um organismo vivo, que precisa ser cuidada e mantida, e para tal, os encontros são essenciais para esse propósito. O coordenador da igre-ja local (ou supervisores) devem ter um encontro semanal (ou quinzenal) com seus lideres de PGS para: Oração, es-tudo de um livro (questões espirituais ou sobre a funcionalidade dos PGS) atividades sociais, troca de experiên-cias e etc. Há uma interessante pes-quisa com 517 líderes, supervisores e coordenadores relatada pelo Pr Edmar Sena que respalda essa ação. “Nela se descobriu que os líderes que partici-param da reunião regular da liderança que aconteciam semanal, quinzenal ou mensal se multiplicam 74,4% mais rá-pido do que aqueles que não se reu-niram ou se reuniam esporadicamente” (Edmar Sena, Jeito Fácil, p.69).

6. Demonstrar Apoio Incondicio-nal e Total interesse no Líder- Cada líder deve ver em seu coordenador um esteio, um apoio e um ombro amigo. Isso não tem formula. Essa ação é exercida pelo coração e fraterno amor cristão. Cada líder deve ver que o interesse do coorde-nador não está no resultado da estrutu-ra, mas nele e em cada membro do seu pequeno grupo. Somente dessa forma a estrutura será salvaguardada, e a con-fiança desenvolvida.

O Coordenador e sua principal Função: Pastorear

O coordenador equipa, capacita, mas principalmente pastoreia o líder do pequeno grupo. Quando ele cuida do líder, ele alcança os membros do pequeno grupo. Sua ação é refletida na ação do líder. Os seus encontros com os líderes devem ser constantes

e efetivos. Esses encontros devem ser formais e informais.

O encontro formal com o líder ocorre no último sábado de cada mês, e o coor-denador vai munido para o seu encontro mensal com o pastor no primeiro sába-do do mês, proporcionando o necessário gerenciamento.

Assim como o encontro formal; o informal é sumamente importante, por-que nele a confiança e a amizade entre o coordenador e o líder são desenvol-vidas. Devemos lembrar que nesse en-contro informal, o coordenador e o líder que comem juntos e podem participar de algum lazer, também devem investir na oração e estreitarem juntos a comu-nhão com Deus.

Há em toda a Bíblia e principalmen-te no Novo Testamento exemplos claros do papel do coordenador como pastor. No velho testamento destacamos Elias coordenando e preparando Eliseu e no Novo dentre os vários exemplos, des-taca-se o de Paulo e sua relação com Timóteo. (Vejamos II Timóteo 1:3)

A palavra pastor é um substantivo masculino que significa: guardador de gado 1. No Novo Testamento, esta pa-lavra vem do grego poimen, que traz o sentido de: guardião ou mentor es-piritual do rebanho de Cristo. “O dom de pastorear é a especial habilidade dada a algumas pessoas mais do que a outras, dentro do corpo de Cristo, para assumirem a responsabilidade pessoal pelo bem-estar espiritual de um grupo de crentes”.

Diante das tarefas do coordenador para com o líder de equipar e capaci-tar, não devemos esquecer que o pasto-reio deve ser prioridade, caso contrario o propósito de Deus ao estabelecer tal estrutura, não será alcançado.

Caro coordenador, que a sua tarefa principal seja exercida, e que cada líder receba a capacitação, e sejam equi-pados, mas que acima de tudo, sejam cuidados, amados e enfim pastoreados.

Caso contrário, o líder nunca sentirá o que propõem dar: o cuidado pastoral ao seu pequeno rebanho.

ConclusãoCaro coordenador, tenha a consci-

ência que você foi chamado por Deus. Ele te dotou de qualidades únicas para ser líder de lideres, pastorear os pasto-res dos pequenos rebanhos. Sua função é bíblica, e suas tarefas essenciais não devem sobrepor-se a principal tare-fa: Pastorear com o coração. A paixão deve aquecer o seu coração e incendiar a sua alma, porque você faz parte de um projeto de Deus. Não se pode dei-xar de salientar que você deve pagar um preço por essa função. Mas quem ama e quer, dá um jeito, e quem não quer, apresenta uma desculpa para não fazer. Veja o que Osvald Sanders diz: “Quando Deus descobre um homem que se conforma com suas exigências espirituais, disposto a pagar o preço integral do discipulado, Deus o usa no limite máximo, a despeito de suas falhas. Moisés, Gideão, Davi, Marlinho Lutero, João Weslwy, Adoniran Hudson, William Carey e muitos outros foram homens desse tipo”. (J. Osvald San-ders, Liderança espiritual, p. 12). Acre-dito piamente coordenador, que você é esse homem. Eu me reporto a pergunta desse artigo: Sou Coordenador de PGS e agora? A resposta é ‘mãos a obra”. Agora você já sabe como ser. O Senhor está contigo!!!

Pr José Orlando SilvaMIPES MISAL

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COMPAIXÃO

OS PEQUENOS GRUPOSE AS AÇÕES DE

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É inegável que os Pequenos Grupos têm dado uma contribuição va-liosíssima para o crescimento da

igreja em todo o mundo. Essa estrutura favorece a participação de um pequeno núcleo de pessoas, que se interconectam em relacionamentos saudáveis. Nela, as pessoas tendem a ser mais dispostas a desenvolver as competências necessá-rias para tornar o próximo mais feliz.

Além disso, nessa estrutura, as pes-soas geralmente abraçam o desejo de cumprir a grande comissão dada por Cristo, que tem, em sua essência, a con-quista de novos discípulos para o reino de Deus. Segundo Sjogren (2003), o Se-nhor gosta de ministrar onde há um pe-queno grupo de pessoas (Mateus 18:20). Quando esses discípulos decidem aben-çoar a comunidade, o local onde estão reunidos se torna um espaço de luz.

Em Seu ministério terrestre, Jesus treinou um grupo de doze homens. A despeito de suas personalidades dife-rentes, esses homens foram usados pelo Espírito Santo para realizar muitas coisas para Deus. Devemos concordar que Jesus criou a igreja a partir de um pequeno grupo de pessoas humildes.

Quando as pessoas de um grupo pe-queno não trabalham juntas, geralmente o grupo perde a motivação e acaba. As pes-soas acabam consumidas pelos problemas interpessoais. Porém, quando existe um pro-grama organizado de serviço à comunidade, a motivação volta. Nesse caso, surge um novo momento da agenda do grupo, em que se destina tempo para os testemunhos do trabalho realizado e de seu efeito benéfico. Isso traz alegria contagiante, o que resulta em satisfação geral (SJOGREN, 2003).

Princípios para o PG servir a comunidade.

Ellen White diz que “O método de Cristo é o único que trará verdadeiro êxi-to em alcançar o povo. O Salvador mis-turava-se com as pessoas como alguém que desejava o bem delas. Mostrava sim-patia por elas, ministrava às suas neces-sidades e ganhava sua confiança. Então dizia: “Siga-me”. WHITE (2009, p. 143)

Na parábola do bom samaritano, apresentada por Jesus em (Lucas 10:25-35), podemos visualizar na prática a declaração de Ellen White e sua aplica-bilidade para as ações dos PG’s diante da comunidade. O samaritano tomou várias atitudes importantes.

Primeiro, ele viu o sofredor, atitude que foi passada por alto com o sacerdo-te e o levita. Uma de nossas preces ao Senhor é pedir que Ele nos dê uma visão clara de quem precisa da nossa ajuda.

Segundo, ele deixou que a compai-xão o movesse à ação. Por isso, resol-veu também sofrer com ele. Não hesi-tou quanto aos perigos e perdas que poderia enfrentar para realizar a sua ação de bondade.

Terceiro, resolveu se associar com o moribundo. Tocou-o e lhe sentiu a tem-peratura. Dedicou-lhe amor como ao próprio filho.

Quarto, ungiu-o com óleo, que era utilizado nos tempos bíblicos como emoliente para os ferimentos, tendo na esfera espiritual, uma relação níti-da com a pessoa do Espírito Santo. De fato, precisamos do Espírito para ungir os sofredores desse mundo.

Quinto, derramou vinho nas feridas. O produto da vide tem propriedades an-

Ellen White diz que “O método de Cristo é o único que trará verdadeiro êxito em alcançar o povo. O Salvador misturava-se com as pessoas como alguém que desejava o bem delas. Mostrava simpatia por elas, ministrava às suas necessidades e ganhava sua confiança. Então dizia: “Siga-me”. WHITE (2009, p. 143)

tissépticas capazes de purificar partes do corpo contra a ação de bactérias e organismos estranhos. Na Bíblia, o vi-nho aponta para o sangue de Cristo (I Coríntios 11:25-26), o qual pode nos purificar dos pecados. Somos o vaso que leva o sangue purificador de Cristo àqueles que necessitam de ajuda

Sexto, o samaritano transformou reflexão em ação, salvando o pobre ho-mem, que é uma representação da hu-manidade sofredora. Dando continuida-de ao seu ato inicial, pegou-o nos braços e o levou para um local seguro. O melhor lugar para qualquer pessoa que sofre é perto de Deus, e do corpo de Cristo, que é a igreja, que por extensão é o próprio PG.

Sétimo, finalmente, entregou dois dinheiros para o hospedeiro, o que re-presenta a provisão para os gastos que a recuperação do sofredor iria deman-dar. Uma coisa precisamos entender: as boas novas do evangelho são de graça, mas o evangelismo é pago, e necessita de recursos para ser realizado.

O Senhor quer que participemos do plano da salvação, e convida a todos para que, de forma voluntária, façamos provisão para a salvação do nosso pró-ximo através da doação de recursos fi-nanceiros, de tempo, dons, talentos e, se necessário, da própria vida.

Podemos conjecturar que o homem sofredor, alvo da ação de compaixão do bom samaritano, ficou grandemen-te agradecido com o gesto de amor que o salvou, e esse sentimento o faria atender qualquer pedido feito pelo seu benfeitor. No caso em questão, não tem espaço para dúvidas de que as ações de compaixão abrem as portas do coração

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para as verdades eternas que trazem salvação, é o convite, vem e Segue-me que precisa ser atendido por milhões a nossa volta e que deve ser proclamado por cada PG desejoso de salvar pessoas do pecado para o reino de Deus.

A partir dessa assertiva, as palavras de João da Cruz, um frade do décimo sex-to século, venerado como santo pelos ca-tólicos, de que “Missão é levar amor onde não tem amor” é uma grande verdade a ser seguida na ação dos pequenos gru-pos. (Priddy, M. & Roxburgh, A. 2010)

Podemos realizar várias ações de bondade, como fazer doações em di-nheiro, doar alimentos, ser voluntário em projetos de caridade, falar que estamos como um pequeno grupo atendendo as necessidades das pessoas, mas isto não significa que estamos amando. Amar é estar em relacionamento com os outros que não tem esse amor que a missão proclama, e esta ação pode exigir de nós mais do que imaginamos, é levar em nossos sentimentos aqueles a quem ser-vimos com os atos de bondade, o que nos fará clamar ao senhor para ter a presen-ça física dessas pessoas ao nosso lado, no círculo relacional do pequeno grupo.

Levar amor onde não tem amor é mais do que convencer os homens a rece-berem uma oração, ou convidá-los a virem para a reunião do pequeno grupo, e sim estar disponível para eles nos momentos mais difíceis de suas vidas; este conceito

é definido nas palavras de Francisco de Assis, “pregue o evangelho a todo tempo, e se possível use palavras”. É claro que a missão exige a proclamação do nasci-mento, morte, ressurreição, e a segunda vinda de Cristo e as exigências da lei de Deus, contudo, para que a missão consiga o seu objetivo final, é necessário que viva-mos na prática o que pregamos.

A execução do programa Meu Talento, Meu Ministério através dos Pequenos Grupos

Já imaginou uma comunidade de crentes que aceitaram o sacrifício de Cristo e foram beneficiados com dons e talentos outorgados pelo Espírito, de-dicando de bom grado, esses dons es-pirituais para o bem da comunidade? Já pensou se o médico, o enfermeiro, o me-cânico, o professor, o padeiro, o odontó-logo ou qualquer discípulo de Cristo que tenha algum talento, decidisse dedicar algumas horas durante a semana para fazer alguém da comunidade feliz? Farí-amos mais contatos amistosos, conquis-taríamos a confiança de mais pessoas e inúmeras portas seriam abertas para que nossos amigos conhecessem o reino de Deus. Ellen White confirma isso, ao dizer: “pode haver cristãos advogados, cristãos médicos, cristãos comerciantes. Cristo pode ser representado em toda profissão legítima (WHITE, 2004, p. 111).

De fato, cada pessoa pode desem-

penhar o seu sacerdócio, participando da proclamação do evangelho eterno com a porção de talentos que rece-beu do Senhor. Quando Moisés estava diante do mar Vermelho, com o exér-cito egípcio às costas, perseguindo o povo hebreu, o Senhor pediu que o lí-der de Israel usasse o seu cajado para abrir as impetuosas águas daquele mar e, pela fé, um dos maiores milagres de que essa terra foi palco aconteceu.

Da mesma forma, hoje o Deus To-do-Poderoso convoca os súditos de Seu reino para dedicarem o que receberam do Senhor, para abrirem o mar das incer-tezas e dos medos, e para operarem a libertação da escravidão dos vícios e das algemas do pecado, que fazem homens e mulheres sucumbirem sem esperança. Um ministério cheio de poder está à dis-posição de todo aquele que atender ao chamado do mestre. “Homens não cha-mados ao ministério evangélico devem ser animados a trabalhar para o Mes-tre segundo suas diferentes habilidades (WHITE, 2004, p. 109).

Entretanto, para colocar em prática o sonho do Senhor, terão que se levantar crianças, jovens, adultos, idosos, homens e mulheres corajosos, que não amem a vida mais do que a salvação dos que estão perecendo nas garras do pecado, levando o fardo de suas consequências.

O Senhor Jesus chama os seus discí-pulos a carregarem sua cruz, a negarem a si mesmos (Mateus 16:24), e esse cha-mado também pode se aplicar à renún-cia que, muitas vezes, teremos que fazer para espalhar as novas de salvação entre os amigos da nossa comunidade. Segun-do Ellen White, “se aqueles cujo trabalho lhes toma a maior parte do tempo, ex-ceto os domingos e feriados, em vez de despender esse tempo em seu próprio prazer, usassem-no como uma bênção para outros, estariam a serviço da causa de Deus. Vosso exemplo ajudará outros a fazer alguma coisa que redunde em gló-ria para Deus” (WHITE 2004, p. 76).

Para uma geração de discípulos que vivem em um século em que a sobrevi-vência exige uma correria desenfreada, seria quase que impossível obedecer

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aos apelos do Senhor, mas é exatamen-te nessas condições que será revelado quem está disposto a renunciar a seu fim de semana, a um feriado ou talvez a uma folga do trabalho para servir as pessoas da comunidade.

Passos a serem seguidos na execução das ações de compai-xão realizadas pelo PG.

E o Verbo se fez carne e habitou en-tre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do uni-gênito do Pai. João 1:14

O curto periodo de tempo que Jesus viveu entre os homens, traz revelações poderosas de como deve ser a forma no empreender esforços, na tentativa de mi-nistrar aos que estão longe de Deus e precisam do nosso toque de compaixão.

Entre os vários nomes que o Filho de Deus recebeu, Emanuel, Deus Conosco, tem um significado único para a prática da evangelização. Esse título evoca proximida-de, empatia, cumplicidade, ele é relacional; por amor à humanidade, o Salvador en-carnou, vestiu a roupa humana e sentiu as dores e os dilemas que todos nós enfrenta-mos, pois Ele queria de fato ser um de nós.

Jesus veio à terra para salvar todo mun-do (João 3:16), mas ele iniciou a sua obra em um local específico do planeta, a gali-leia. Lá, ele dedicou tempo e energia para abençoar a todos que estavam desejosos de entregar-lhes o coração. Curou, ensinou, alimentou, ressuscitou e abençoou a todos os sofredores que estavam a sua volta.

A ação dos pequenos grupos também precisa ser seguir o mesmo princípio, um local deve ser selecionado para que o amor possa ser derramado nos seus moradores, através de relacionamentos transformadores. Os vizinhos necessitam ser impactados com os atos de compai-xão e a presença desinteressada daque-les que foram salvos pelo mestre.

Podemos dizer que o estilo de vida de um PG necessita ser missional, ou seja, to-dos os seus integrantes precisam perseguir o senso de missão que se expressará atra-vés de atidudes relacionais e intencionais.

Existem pequenos grupos que visam atender um grupo especial de pessoas,

e são denominados pequenos grupos de ajuda. Eles atendem aos mais diversos tipos de grupos especiais, tipo: depen-dentes químicos, mães e pais solteiros, divorciados, grávidas, etc. Caso o seu PG não seja formato para atender a um tipo especial de necessidade, segue al-guns passos para a realização de ações de compaixão em prol da comunidade.

1. Para que as ações do pequeno grupo sejam realizadas de forma satis-fatória, envolvente e motivadora, se faz necessário compreender quais são as principais necessidades das pessoas que residem na geografia onde o PG atua. Verificar os índices de desemprego, mo-radia, saúde, educação, segurança, lazer, ou outros aspectos que são importantes para uma determinada região, como a cultura, costumes, etc. são fundamentais para a elaboração de um plano de ação para as ações do pequeno grupo.

2. Descubra quais os projetos que mais se identificam com a maioria dos componentes do grupo;

3. Não espere da igreja os recursos para a aquisição dos materiais necessários ao projeto que se quer realizar. O ideal é que os valores para a execução sejam divi-didos e desembolsados pelo próprio grupo.

4. Não canse os componentes do pequeno grupo com projetos demora-dos. O ideal é que as ações demorem de duas a duas horas e meia, no máximo.

5. É importante que, a cada quatro ou seis semanas, o grupo realize alguma ação em prol da comunidade.

6. Se você é o líder, não se preocupe com os possíveis erros na execução do projeto. Se ocorrerem erros, isso é sinal de que alguma coisa está sendo feita. A prática trará os acertos.

7. Também é importante que todos tenham a oportunidade de ministrar à comunidade sozinhos. Não é necessário que o pequeno grupo tenha uma agenda a cumprir, pois cada seguidor de Cristo deve exercer o seu próprio sacerdócio.

8. Quando o território de uma igreja é dividido pelos pequenos grupos que dela fazem parte, haverá mais possibilidades de que os componentes atuem perto de casa. Para isto, é necessário, entretanto, que a

distribuição das tarefas siga o critério ge-ográfico. No entanto, pode-se fazer essa distribuição com base no critério da afini-dade. Mesmo assim, a atmosfera de evan-gelismo acontecerá toda vez em que os membros trabalharem juntos pelo próximo.

Sugestão de projetos de compaixão que podem ser reali-zados pelos PG’s} Entrega de frutas, pães integrais

ou suco de uva na vizinhança} Água fria –Visite locais onde há

pessoas sedentas (locais de caminhada, etc.) e ofereça copos d’água fria.} Visitação aos hospitais} Entrega de enxovais para grávidas} Call Center da Esperança: Enviar

mensagens telefônicas para os amigos do bairro;} Distribuição de abraços nos prin-

cipais pontos de fluxo de pessoas (En-tregar um convite para a semana santa)} Contar histórias para crianças

carentes (montar uma tenda com livros para leitura)} Entrega de alimentos para famí-

lias carentes, ou moradores de rua} Lavagem gratuita de carro} Visita a pessoas nos presídios} Visita a asilos ou orfanatos} Distribuição de sopa para famílias

carentes} Arrecadação de brinquedos para

crianças carentes} Distribuição de limonada gelada

ou chá quente nas estações de ônibus/metrô, nos períodos de calor e frio res-pectivamente

Jair Miranda

Dep. ASA, Saúde/Min. Especiais-APL

Referências Bibliográficas:Mark Priddy and Al Roxburgh, “Series Preface,” in

Missional Small Groups: Becoming a Community That Makes a Difference in the World (Allelon Missional Series; Grand Rapids, MI: Baker Books, 2010), 34.

SIDER, R. J.; OLSON, P.N; UNRUH, H. R. Churches that make a diference: reaching your community with good news and good works. Grand Rapids: Baker Books, 2002.

SJOGREN, S. Conspiracy of kindness: a unique aproach to sharing the love of Jesus. 3 ed. Ventura, CA: Regal, 2003.

WHITE, E. G. Beneficência social. Tatuí-SP: Casa Pu-blicadora Brasileira, 2004.

______. A ciência do bom viver. Tatuí-SP: Casa Publi-cadora Brasileira, 2009.

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LÍDER ASSOCIADOINVISTA NO

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“Quanto aos melhores líderes, as pessoas não percebem sua existência.” Lao Tsu

É melhor ter companhia do que es-tar sozinho, porque maior é a recompen-sa do trabalho de duas pessoas. Se um cair, o amigo pode ajuda-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se! (Ec. 4.9 e 10)

O tipo de líder necessário Um determinado tipo de líder é ne-

cessário para compartilhar a liderança do grupo com seu líder associado. Tor-nar-se esse líder começa por ser a pes-soa certa, e isso parte do coração. Para compartilhar a liderança é necessário ser um líder-servo. O melhor líder de pequeno grupo do mundo de todos os tempos disse: “Pois nem mesmo o Filho do Homem veio para ser servido, mas para servir...” (Mc. 10:45). Jesus também disse: “Mas entre vocês não pode ser assim. Pelo contrário, o mais importante deve ser como o menos importante; e o que manda deve ser como o que é man-dado” (Lc. 22. 26). Se sua abordagem for como servo, vai construir parcerias e compartilhar a liderança. A liderança nunca pode ser vista como um jogo de poder ou exaltação do ego.

No livro Liderando Com a Bíblia, os autores afirmam: Para ser um líder-servo você não pode ter um ego grande. Eles definem ego com um acróstico em inglês usando as primeiras letras das seguintes palavras, Edging God Out, que signifi-ca, deixando Deus de fora, ou excluindo Deus. Eles explicam, um ego grande não pode coexistir com um coração de ser-vo porque coloca a preocupação consigo mesmo à frente do serviço ao próximo e da vontade de agradar a Deus. Os líderes não pensam menos de si mesmo, eles pensam menos em si mesmos.

Jim Collins descreve essa dualidade da liderança no “Nível 5”, o que significa: Li-derança modesta, mas mesmo assim in-tencional; humilde, mas ainda assim, des-temida. Segundo a hierarquia de liderança de Collins, o líder “Nível 5” representa o ní-vel mais elevado de liderança. Trata-se de alguém que, em termos bíblicos, consegue

combinar a humildade de Cristo com a paixão de Cristo pelo Reino de Deus.

Uma das primeiras coisas que você pode fazer como líder é conversar com seu líder associado sobre o porquê da existência do grupo. Os participantes do pequeno grupo, geralmente, chegam com expectativas e desejos pessoais. À medida que você se reúne para orar e planejar, certifique-se de que seu líder associado sabe o que significa lideran-ça compartilhada e o que você deseja que alcancem juntos. Continue sendo o líder-servo do grupo, mostrando a ele como agir sem querer controlar as pes-soas. Além das expectativas, qualquer novo líder precisa ter uma compreensão de propósito, assim como certa clareza sobre os valores e objetivos do grupo, papéis individuais, normas e procedi-mentos de tomadas de decisão.

Cuidados com os comporta-mentos disfuncionais: }Falta de confiança – Quando um

líder admite suas fraquezas está convi-dando outros para participarem da lide-rança, preenchendo as lacunas do que ele não conseguia fazer. Ninguém con-segue fazer tudo, e esse tipo de vulne-rabilidade permite que todos no grupo contribuam significativamente de algu-ma forma. Passar tempo juntos e falar sobre fraquezas gera confiança. }Medo de conflitos – Se você evita

conflitos, nunca será relacionalmente forte.

O conflito é uma fase natural em qualquer parceria, grupo ou equipe. Enfrente-o tendo a Bíblia como base (veja Mateus 18:15-20). }Falta de Compromisso – A fal-

ta de conflitos saudáveis leva à terceira disfunção: a incapacidade de comprome-ter-se. Quando os membros do grupo não expõem suas opiniões em debates acalo-rados e abertos raramente se comprome-tem com as decisões, apesar de fingirem concordar durante as reuniões. Separe tempo para avaliar opiniões e dialogar. }Evitar a prestação de contas – A

prestação de contas é necessária numa comunidade e liderança autêntica. Por isso ela deveria ser acordada e cobrada por cada um dos membros do grupo. }Falta de atenção para com

os resultados – Acontece quando os membros do grupo colocam suas ne-cessidades pessoais (como ego, ou as expectativas) acima dos objetivos cole-tivos. Sabemos que os resultados não dependem apenas de nós. Mas isso não nos isenta de nossa responsabilidade.

Capacite-o para prosseguir Trabalhar bem com seu líder associa-

do – discipular, pastorear, e capacitá-lo – vai prevenir você do esgotamento e vai levar seu grupo pequeno a grandes resul-tados. Lembre-se que seu papel principal como líder-servo é pastoreá-lo. E para fazer isso de forma mais eficiente, você precisa ir ao encontro dele no nível em que ele está, não onde você gostaria que estivesse ou pensa que deveria estar. Há uma grande diferença nisso. Invista nele, Ken Blanchard afirma: “Não há nada tão desigual quanto a igualdade de trata-mento entre os desiguais.”

Capacitar tem tudo a ver com transferir, para que outros possam prosseguir. Pastoreie seu líder associado enquanto ele pastoreia os demais membros do pequeno grupo.

Por Carlos Augusto de Andrade Sobrinho MIPES/UNeB Adaptado de Michael Mack, Líderes Livre de

Esgotamento

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Trabalhar bem com seu líder associado –

discipular, pastorear, e capacitá-lo – vai prevenir

você do esgotamento e vai levar seu grupo pequeno a grandes

resultados. Lembre-se que seu papel principal

como líder-servo é pastoreá-lo.

Convenção de Pequenos Grupos18 Convenção de Pequenos Grupos18

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O avanço tecnológico revolucionou o mundo. O surgimento do telefo-ne, TV, luz, videogame, computa-

dor, internet, etc., trouxe muitas soluções e um grande problema para a juventude. A modernidade diminuiu o grau de re-lacionamento entre os jovens. Antes, o relacionamento era mais pessoal; hoje, está mais virtual, com alta tecnologia e baixa interação. Literalmente, o estilo de vida jovem foi alterado.

Existe uma carência muito forte em nossa juventude chamada: RELACIONA-MENTO. Toda “rede social” que é lança-da atrai a nossa moçada. Eles também gostam de grupos, tribos, etc. No fundo, eles gostam de se relacionar.

Por isso, o Ministério Jovem da União Nordeste Brasileira oferece uma propos-ta bem definida, clara, para suprir esta lacuna e necessidade da juventude, cha-mada PG MY STYLE. A ideia é que a base de relacionamento da nossa juventude (PG) seja o seu estilo de vida.

NomeO nome reflete um novo jeito de vi-

ver em comunidade, tendo por base, o estilo relacional vivido pela igreja primi-tiva encontrado em At 2:46.

“Diariamente perseveraram unâni-mes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração”

Os nomes das redes sociais mais usadas pela juventude são em inglês (facebook, youtube, twitter, instagram, tumblr, snapchat, whatsApp, etc.). Por isso, misturamos o português com o inglês apenas para dar uma roupagem jovem e atual.

Segue o significado:1. PG – Pequeno grupo2. My Style – Meu estilo

VisãoAlcançar e discipular a geração pós-

moderna por meio de comunhão, rela-cionamento e missão.

FilosofiaPG My Style é composto por um gru-

po de pessoas que se encontra sema-nalmente para ampliar seu grau de co-munhão, relacionamento e missão. Esse grupo também realiza desafios externos relevantes para a comunidade, através de atos de compaixão.

À medida que o PG My Style constrói um relacionamento estável e verdadeiro e alcança novos amigos, o grupo cresce porque os líderes são treinados e, conse-quentemente, o grupo está pronto para formação de novos líderes e multiplicação.

O símbolo foi desenhado para ser muito mais do que uma logo-marca. O desenho pretende refle-tir um estilo de vida, de uma ge-ração diferente, apaixonada pela vida em comunidade.

Esse logo será usado em diver-sos itens, como camisetas, bonés, chaveiros, etc.

Portanto...PG My Style é a principal rede de relacionamento dos jovens adventistas do 7º Dia.

Logo

mar

ca

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Dicionário1. Casa – local onde acontecem en-

contros semanais com os membros do PG My Style.

2. Encontro – reuniões do PG My Style. Podem ser nas casas ou em ou-tros lugares informais.

3. Desafios – ações externas, dife-rentes, relevantes e inusitadas que o PG My Style realiza em favor da comu-nidade. Mensalmente serão postados nas redes sociais (Face: Adventistas-Nordeste, etc).

4. Mega Encontro – encontro tri-mestral de todos os PG My Style de um distrito (Assembleia).

Encontro do PG My StyleÉ o momento, INFORMAL, onde os

membros e amigos do PG My Style se reúnem semanalmente. É um verdadeiro “encontro de amigos” onde acontece:

1. Louvor – recomendável música “ao vivo” com uso de instrumentos, como por exemplo, o violão. Caso contrário, deve ser usado cd e/ou dvd. O que não sugerimos é cantar sem uso de um apa-relho de som ou instrumentos musicais.

2. Agradecimentos / pedidos / ora-ção – momento do grupo orar uns pelos outros, compartilhar alegrias, sonhos, etc.

3. Testemunho – a ideia é que a cada encontro um membro do grupo expresse como foi o seu encontro com Cristo, outros podem compartilhar as bênçãos recebidas, etc.

4. Discussão da Lição – sugerimos o uso da lição específica do PG My Sty-le produzida pela UNeB. Os temas po-

dem ser divulgados semanalmente para que todos tenham condições de dar uma olhada em outros materiais para poderem contribuir com opiniões. A proposta é que o mediador provoque a participação do grupo e faça um fechamento no final.

5. Lanche (Esse será o marco do PG My Style) – baseado em AT 2:46b - “partiam pão de casa em casa e to-mavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração”.

Essa não é uma ordem pré-esta-belecida. O grupo pode escolher a se-quência.

Nestes encontros também aconte-cem, constantemente, celebrações como aniversários, datas especiais, chegadas de novos membros do PG, etc. O grupo também pode desenvolver atividades que despertem o relacionamento in-terno como passeios, filmes, cami-nhadas, etc.

O PG My Style é um espa-ço apropriado para convidar amigos, por isso, em todas as reuniões cada jovem pode e deve convidar os seus amigos especiais. É um verdadeiro evan-gelismo relacional.

DesafiosSão ações exter-

nas, diferentes, rele-vantes e inusitadas que o PG My Style realiza em favor da comunidade. Es-tas ações, lançadas

através das redes sociais, são mensais e pontuais. Poderão ser comunitárias, sociais e/ou missionárias. Cada PG My Style também pode realizar semanal-mente, quinzenalmente ou mensalmen-te desafios propostos pelo seu próprio grupo. A ideia é: Um PG intencional e relevante.

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Espaço My StyleÉ um lugar específico que a juventu-

de do PG MY Style se encontrará, a cada manhã de sábado, para aprofundarem mais ainda sua comunhão, seu relacio-namento e sua missão. Na verdade, a Escola Sabatina Jovem receberá uma nova roupagem chamada de “Espaço My Style”. Na medida do possível, per-sonalize a sala, faça plotagens, use ban-

ners, coloque puffs, use tvs, músicas “ao vivo”, enfim, deixe o espaço a

cara dos seus jovens.

Na União Nordeste Brasileira, a nos-sa grande meta é que o seu PG torne-se, no sábado pela manhã, a sua Escola Sabatina Jovem.

Palavras-chave1. Comunhão2. Relacionamento3. Missão4. Discipulado5. Compaixão

AplicativoO aplicativo PG My Style, está dispo-

nível para os celulares com sistema An-droid, IOS e Windows Phone. Você pode visualizar os desafios mensais, as lições, participar do bate papo, ver fotos da ga-lera, ver os vídeos, saber onde tem um

PG My Style próximo de você, etc.

Maranata!

Pr. Rafael SantosMinistério Jovem - UNeB

Quero implantar o PG My Style na minha igreja, e agora?1. Converse com o pastor e a lideran-

ça da igreja sobre o PG My Style;2. Escolha o local (casa) dos encon-

tros (reuniões). Não aconselhamos que este local seja nas dependên-cias da igreja. O ideal é ser na casa de um componente do grupo ou em um local informal;

3. Faça um marketing pesado sobre o PG My Style na sua igreja, convoque os seus jovens (Use os vídeos pro-mocionais, etc.) e faça o lançamen-to oficial;

4. Crie um grupo do WhatsApp com a galera;

5. Implante o mentoreamento (Cada jovem cuidando de um jovem amigo do próprio grupo);

6. Integrantes com a camiseta ofi-cial do PG My Style;

7. Realize encontros (informais) se-manais com lanche (marco do PG My Style) e encontros externos (Passeios, filmes, caminhadas, etc.) para aprimorar o relacionamento interno do grupo;

8. Implante o “Espaço My Style” na sua igreja;

9. Cumpra Desafios externos sema-nais, quinzenais ou mensais... (Pos-te as fotos dos cumprimentos dos desafios, nas redes sociais, usando #PGMyStyle;

10. Participe do Mega Encontro tri-mestral e do Congresso My Style do seu Campo no final do ano.

PG MY Style é a base do Ministério Jovem da União Nordeste Brasileira. Faça essa revolução acontecer na sua igreja e, certamente, sua juventude desfrutará de um novo jeito de viver em comunidade.

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INTEGRAÇÃOUNIDADE

DE AÇÃO E PG

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Notoriamente percebe-se, nos primórdios da igreja adventista, como foi pontual a presença da

estrutura dos PGs (Pequenos Grupos). A ES (Escola Sabatina) dividida em clas-ses , o estudo da Bíblia nos lares das famílias , a formação de grupos de es-tudo nas reuniões campais e a forma-ção de grupos missionais são alguns dos exemplos encontrados na história da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Por-tanto, o interesse por este tipo de es-trutura se justifica nos relatos históricos que fundamentaram o movimento nas suas primeiras décadas de existência , em especial, na insistência de Ellen Whi-te, relatada em seus escritos, de como a igreja deveria organizar-se para melhor estudar a Bíblia e, no uso dos dons, en-volver-se na missão evangelística. Não há dúvidas do quanto foi imprescindí-vel essa estrutura para a manutenção e crescimento da igreja, especialmente após os anos de 1850.

Silvia Cristina Scholtus, Doutora em Teologia na Universidade Adven-tista Del Plata, retrata pelo menos quatro impactos positivos que os PGs causaram no movimento: 1. A igreja presenciou um grande avanço e dife-rentes departamentos e ministérios precisaram ser criados como resultado do forte crescimento interno e evange-lização; 2. Tornou-se possível prestar atendimento mais próximo, especial-mente das famílias mais isoladas; 3. As reuniões fortaleceram o crescimento espiritual e tornaram mais acessíveis a preparação das pessoas para a propa-gação da mensagem profética; e, por fim, 4. facilitou o evangelismo interno e externo de acordo com as necessi-dades e funções a serem realizadas . Jolivê Chaves também comenta que as igrejas mais prósperas em crescimento atualmente têm sido as que se esfor-çam para viverem e se multiplicarem em sistema de PGs . Portanto, não é de surpreender que Ellen White escreves-se de forma incisiva que esse modelo de organização deveria ser a base de trabalho ativo tanto interno quanto ex-terno da igreja.

O modelo idealUma reunião com testemunhos pes-

soais, momentos dedicados à oração, estudo da Bíblia, a socialização e a ação missionária são algumas das sugestões que devem embasar a estrutura de PGs para a igreja adventista segundo os relatos de Ellen White. Apesar de não serem denominadas com o título de pequenos grupos, claramente perce-be-se que a dinâmica das reuniões era exatamente a mesma sugerida hoje por alguns campos nos encontros semanais dos PGs . Claro que, embora existam modelos e sugestões variadas, pois al-guns propõem uma estrutura menos or-todoxa e mais relacional, enquanto que outros aconselham uma estrutura mais voltada ao evangelismo, é fundamental que formatemos o nosso modelo com base na revelação de Deus expressa na Bíblia e no Espírito de Profecia.

Para Alberto Tim, diretor associado do White State, o modelo proposto pela Bíblia e pelo Espírito de Profecia é o que unifica as duas ideias contrapostas, ou seja, os PGs, além de relacionais, pre-cisam também ser ativos no estudo da Bíblia e na missão evangelística. Entre tantas explanações, Timm faz menção da declaração de Ellen White na qual

ela afirma que uma igreja para ser viva precisa ser ativa . Ele comenta ainda que há atualmente variados modelos de PGs com objetivos distintos, mas argumenta que os PGs terão mais êxito se houver, em sua estrutura, uma apro-ximação do ideal deixado por Cristo no meio apostólico, onde a comunhão, socialização, ensino, estudo da Bíblia, capacitação e evangelismo eram as prerrogativas do grupo.

ProblemáticaUma vez que a importância e va-

lor dos pequenos grupos para a igreja adventista são indiscutíveis, onde resi-de então a interminável dificuldade de sua manutenção? Relativamente não é difícil desenvolver protótipos, preparar e capacitar líderes e formar pequenos gru-pos, a dificuldade sempre foi: por quanto tempo o pequeno grupo, recém-forma-do, permanecerá ativo até extinguir-se? Inevitavelmente, é esta a pergunta que naturalmente surge devido ao grande número de PGs que nascem e entram em falência todos os anos. Portanto, uma vez que os PGs são fundamentais para a manutenção espiritual e cresci-mento da igreja, como resolver este real problema? Se a formação de PGs, se-gundo Ellen White, foi apresentada por Aquele que não pode errar , onde, possi-velmente, podemos estar desalinhados em sua estruturação e proposta? Será que existe um modelo ideal que vingue os investimentos, trabalhos e estraté-gias para a manutenção dos PGs?

Conflito e sugestãoComo vimos, não há dúvidas quanto

ao modelo de estrutura que deve reger o PG especificamente adventista. Tam-bém não há nenhum conflito quanto à elaboração de protótipos, treinamen-tos, capacitação de líderes, multiplica-ção e formação de novos PGs. Talvez a única dificuldade prevista seria se estes pequenos grupos funcionariam paralelamente às unidades de ação da escola sabatina ou se a unificação de ambos facilitaria o trabalho e a pro-posta dos mesmos.

A unificação da unidade de ação com os

pequenos grupos pode ser feita da maneira que mais se ajusta à realidade de cada

igreja. A forma como deve ocorrer não deve ser engessada e deve levar em consideração a geografia, os laços

de amizade existentes entre os membros e as

suas afinidades.

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Convenção de Pequenos Grupos24

Todos hão de concordar que a es-trutura mais sólida existente na igreja adventista atualmente é, sem dúvida, a escola sabatina. Observando aten-tamente as declarações de Ellen Whi-te, especialmente a partir dos anos de 1863, percebemos que as unidades de ação da escola sabatina, assim como a divisão em grupo nas campais e os encontros de estudos da Bíblia nos lares, estavam, nos tempos dos pio-neiros, exatamente fundamentados no que chamamos hoje de pequenos grupos. Isto significa que as unidades de ação foram elaboradas para suprir a mesma demanda que é exigida pe-los PGs de hoje. Com base nisto, po-demos inferir que os PGs não deve-riam atualmente ser um concorrente da unidade de ação, mas ela mesma em uma única unidade.

É possível preceituar, com base só-lida, que se as unidades de ação e os pequenos grupos forem apenas um ao invés de concorrentes entre si, podere-mos sugerir uma solução para o maior de todos os problemas, o da sua sub-sistência. Se apoderando da solidez da escola sabatina, os pequenos gru-

pos teriam uma identidade e robustez mais eficiente e duradoura. Convenha-mos, embora os nomes sejam diferen-tes, na realidade, a unidade de ação é no mais alto grau um pequeno grupo. Isto significa que, enquanto permane-cerem separados, teremos na prática e na filosofia dois pequenos grupos distintos e separados funcionando paralelamente na igreja. Esta talvez seja uma das implicações que tem dificultado a absorção da ideia dos PGs perante os membros. Creio que a unificação de ambos ou extinção da unidade de ação para a inserir em seu lugar o PG atenderia perfeitamente as sugestões de Ellen White sobre a ela-boração de pequenos grupos na igreja com o objetivo de haver crescimento espiritual, oração, estudo da Bíblia, testemunho e evangelismo, resultando consequentemente em crescimento e multiplicação.

Como unificarA unificação da unidade de ação

com os pequenos grupos pode ser feita da maneira que mais se ajusta à reali-dade de cada igreja. A forma como deve

ocorrer não deve ser engessada e deve levar em consideração a geografia, os laços de amizade existentes entre os membros e as suas afinidades. Para as igrejas maiores localizadas em cidades grandes, logicamente, onde se proje-tam as maiores dificuldades em dividir a igreja em pequenos grupos, pode ser feito, levando em consideração a geo-grafia. Salvo em casos em que algumas pessoas estejam dispostas a atravessar a cidade para fazer parte de um de-terminado pequeno grupo. A sugestão para esse tipo de organização segue o seguinte raciocínio:

1. Previamente reúna os coorde-nadores e líderes de PGs escolhidos (Sugestão flexível: diretora da Escola Sabatina como coordenadora e os pro-fessores como os líderes de PG), por um período mínimo de um mês e no máxi-mo de três meses, com reuniões sema-nais. Nós chamamos esta reunião de protótipo. Este é o momento em que o pastor terá a oportunidade de ajudá-los a compreender a importância e relevân-cia dos pequenos grupos para a igreja, além de capacitá-los para o exercício

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da liderança. Em seguida, após o perío-do de capacitação no protótipo, escolha uma data (Um sábado) para efetivar a divisão da igreja em PGs. Ao chegar a data escolhida:

2. Anuncie na igreja pelo sábado de manhã, mesmo que consuma todo ho-rário, que a partir de agora não existirá mais unidade de ação, mas pequenos grupos. Observe, não é o fim da escola sabatina, apenas da unidade de ação. Aos membros perceberem que não existe mais unidade de ação e que não estão mais matriculados, contribuirá psicologicamente a aderirem à filosofia de pequenos grupos. O próximo passo seria:

3. Chame os antigos professores da escola sabatina, os que passaram pelo processo de capacitação no protó-tipo, para frente na igreja e os chame a partir de agora de líderes de pequenos grupos. Peça que cada um desses novos líderes apresente o bairro em que cada PG funcionará e permita que transite pela igreja para cadastrar os membros em um desses pequenos grupos cria-dos a partir deste momento, levando especialmente em consideração a lo-calização geográfica. Para este fim, os professores e a diretora de escola saba-tina precisarão estar antecipadamente alinhados com o pastor.

4. Ao passar alguns minutos ou ho-ras, 80% dos membros estarão inscritos em algum pequeno grupo. Os demais 20%, provavelmente formarão futura-mente um novo PG ou, por perceberem que ficarão deslocados por não fazerem parte de um PG, em algum momento se engajarão.

5. Neste momento, chame um PG por vez na frente, apresente-os a igreja, peça que já escolham o nome, o verso e o hino oficial. Na frente da igreja, quan-do chamar um PG por vez, tire uma foto de cada PG criado e elabore um cartaz com as fotos destes PGs para ser fixado no mural da igreja e apresentado nas programações perante os membros.

6. Retire as plaquinhas que serviam de identificação para as unidades de ação e coloque no lugar placas de iden-

tificação dos pequenos grupos criados.7. Ao concluir a organização da

igreja em PGs, apresente em um ser-mão bem elaborado, a necessidade da estruturação dos pequenos grupos. Apresente o alicerce teológico, socioló-gico, escatológico e missiológico. Des-ta forma, os duvidosos também terão a oportunidade de sanar a dúvida e de se tornar um aliado na manutenção dos pequenos grupos.

8. Elabore uma escala de visitação aos pequenos grupos em suas reuniões das sextas-feiras e repasse a todos os líderes. Desta forma eles perceberão que o pastor está comprometido com a filosofia e que precisam estar bem es-truturados para receber a sua visita.

9. Crie um grupo do WhatsApp para se comunicar com estes líderes, além de solicitar que cada PG também tenha o seu grupo no WhatsApp, com o objetivo de viabilizar a comunicação entre eles.

10. Faça com que todas as ativida-des da igreja funcionem via PGs. Isto fortalecerá o propósito e unidade dos grupos.

11. Eleja o(a) diretor(a) da Escola Sabatina para ser o (a) coordenador (a) dos pequenos grupos ou escolha alguém que faça um trabalho conjunto com o (a) diretor (a) atual. Nas igrejas em que já exista um (a) coordenador (a) que não seja diretor (a) da escola sabatina, pode-se eleger este (a) coordenador (a) como secretário (a) dos PGs ou coorde-nador (a) associado (a), com o objetivo de tentar manter a coordenação com a direção da ES.

12. Mensalmente deve haver o ge-renciamento. Todo primeiro sábado do mês o pastor deve estar com sua equipe de coordenadores e líderes de pequenos grupos para ajudar a manter o foco, motivar o grupo e capacitá-los para os trabalhos ativos que promoverá futura-mente a multiplicação dos PGs.

ConclusãoA sugestão apresentada foi posta

em prática em uma das maiores igrejas da Associação Cearense, igreja Central de Sobral, uma congregação em que a

implantação de pequenos grupos, na visão de alguns, seria quase que im-possível. Todavia, seguindo os passos apresentados neste artigo, não houve nenhuma dificuldade para a divisão e implantação. Hoje a igreja possui 14 pequenos grupos bem ativos com lí-deres e membros envolvidos. Todas as atividades da igreja, sejam relacionais, estudo da Bíblia, oração e missão, são planejadas levando em consideração a atuação de cada pequeno grupo.

Conforme revelado por Deus, não precisamos elaborar um novo projeto de pequeno grupo. Nós já temos uma estrutura altamente sólida e que deve ser a base de sustentação dos peque-nos grupos. Desta forma, não teremos mais as preocupações decorrentes de grupos que iniciam suas atividades em plena motivação, porém que se conso-me ao longo do percurso até extinguir-se. O pequeno grupo, com reuniões semanais na sexta-feira, deve ser exa-tamente o mesmo reunido no sábado pela manhã na escola sabatina para o estudo da Lição. Dessa forma, o PG, no sábado, sendo uma classe da esco-la sabatina fará por si o que nenhuma outra estrutura ou ideia foi capaz de fazer até o momento para garantir a sua subsistência. A lógica é que a so-lidez da escola sabatina tornará sólido também os pequenos grupos.

Gilberto Theiss – Pastor na Associação Cearense

Bibliografia:Silvia Cristina Scholtus, Ellen White e os pequenos grupos [Pequenos grupos, aprofundado a caminhada], p. 92. IbidEgil H. Wensell, História da Igreja Adventista y su Desarrollo Doctrinal, [Libertador San Martín, Entre Ríos: Colégio Adventista del Plata, 1989], p. 49).Evangelismo, p. 115Egil H. Wensell, História da Igreja Adventista y su Desarrollo Doctrinal, [Libertador San Martín, Entre Ríos: Colégio Adventista del Plata, 1989], p. 49).Silvia Cristina Scholtus, Ellen White e os pequenos grupos [Pequenos grupos, aprofundado a caminhada], p. 97Jolivê Chaves. Pequenos grupos, teoria e prática, p. 43.Ellen White, Testemunhos Seletos, v.3, p. 84Ver Russel Burrill. Recovering na Adventist Approach to the Life and Mission of the Local Church, p. 219.Alberto R. Timm, Implicações Eclesiológicas (Pequenos grupos, aprofundando a caminhada], p. 83. Ver Ellen White, Serviço Cristão, p. 83.Apud Cícero Gama, Diferentes modelos de pequenos grupos, [Pequenos Grupos, aprofundando a caminhada], p. 121.Ellen White, Testemunhos Seletos, v.3, p. 84.

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PLANEJAMENTOE ATIVIDADES DOS PG’s

Este texto se refere ao discipulado cristão, mas, podemos aplica-lo à importante necessidade de plane-

jamento de nossas atividades.O planejamento é indispensável

em qualquer área de ação da vida. DWIGHT EISENHOWER afirmou: “An-tes da batalha, o planejamento é tudo. Assim que começa o tiroteio, planos são inúteis.” O líder não terá sucesso sem planejar.

“O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas as implicações das decisões presentes.” Peter Druckes

A serva do senhor afirmou: “A me-lhor ajuda que os pastores podem pres-tar aos membros de nossas igrejas não

“Pois qual de vós pretendendo construir

uma torre, não se assenta primeiro para

calcular a despesa e verificar se tem meios

para concluí-la?” Luc. 14:28

consiste em pregar – lhe sermões, mas em PLANEJAR trabalho para que o fa-çam. Dai a cada um algo para fazer em prol de outros. ” Ts, v.3 pag.323.

Neemias é um grande exemplo dis-to, ele foi chamado por Deus para reali-zar uma grande obra. Diante da tarefa, orou, planejou delegou e executou com sucesso, pois suas ações foram previa-mente arquitetadas.

O pastor distrital, junto com os coorde-nadores e lideres devem se reunir para orar, traçar as metas, elaborar os planos e pro-jetos que envolverão os membros dos Pe-quenos Grupos a curto, médio e longo prazo.

O líder do Pequeno Grupo por sua vez irá se reunir com os membros para montar

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2. Quem deve participar? Todos os membros da igreja.

Reunião com coordenador e lideres (O responsável é o coordenador)

1. Planejar e delegar. Atividades: a) Testemunho.b) Treinamento e Capacitação.c) Motivação.d) Avaliação e solução problemas e

necessidade. e) Protótipo2. Quem deve participar? Coorde-

nadores, líderes e associados.3. Esta reunião é semanal ou mais

tardar quinzenal.

Reunião do pastor com o coordena-dor (O pastor é o responsável)

1. Planejar, delegar e avaliar. Atividades:

a) Treinamento b) Semináriosc) Gerenciamento das atividadesd) Motivaçãoe) Testemunhos2. Quem deve participar? Ancião, li-

derança e coordenador da igreja.3. Esta reunião acontece a cada 15 dias

sendo uma delas no 1º sábado de cada mês.

Assembleias distrital e local (O pastor e os coordenadores são os responsáveis)

1. CelebrarAtividades:a) Testemunhosb) Louvoresc) Batismosd) Mensageme) Desafios2. Quem deve participar?

Todos os membros e Pequenos grupos, com a camisa do PG MY STILE.

3. Esta reunião tanto local como dis-trital acontecem uma vez por trimestre.

O líder também deve estar atento para elaborar atividades que alcance o membro nas áreas do discipulado:

Comunhão:Incentivar:a) O estudo diário da bíbliab) Todos os membros a ter a lição e

a estratégia e realizar as atividades. O sá-bio Salomão afirmou: “Os planos mediante os conselhos tem bom êxito”. Pv 20:18.

Qual a vantagem do planejamento?1. Canaliza as energias para alcan-

çar os objetivos.2. O planejamento produz sinergia,

direção e motivação.3. Dá um senso de “pertencer ao

time”, ou seja, deve envolver quem ira participar.

“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem metas, os sonhos não tem alcan-ces. Sem prioridades os sonhos não se tornam reais.” Augusto Cury

Quatro perguntas básicas no planejamento.

1. Onde estamos?a) Quantidade de membrosb) Características da localidade

onde funciona o PG.c) Características dos membros do PG.d) Qual o nível de crescimento do

PG nos últimos anos?e) Qual a nossa missão e que esta-

mos fazendo para executa-lo. 2. Aonde queremos chegar?a) Qual é proposito e missão do PG? b) Quantas pessoas e famílias va-

mos alcançar?3. Como chegaremos?a) Quem estará envolvidob) Qual o investimentoc) Delegar responsabilidades4. Quando chegaremos?a) Estabelecer uma data para co-

meçar e finalizar cada projeto.

A seguir queremos apresentar algu-mas reuniões que o planejamento deve contemplar:

Reunião do PG (o responsável é o líder)

1. Planejar e delegar para um res-ponsável cada um destes itens:

a) Louvorb) Confraternizaçãoc) Testemunhod) Estudo do temae) Oraçãof) Lanche

estudar diariamentec) Oração intercessorad) A fidelidade totalRelacionamento:Promover:a) Passeiosb) Aniversáriosc) Almoçosd) Serenatase) Desafiar todos os membros a

trazer em visitas em todas as reuniões.Missão:Desafiar:a) Os membros para fazerem parte

de uma duplab) Visitar os membros e interessados.c) Evangelismo nos Lares de Esperança.d) Ter um ministério para atuar na

comunidade.e) Multiplicar o Pequeno grupo.

Essas ações quando planejadas se tornam realidade. “Na multidão de con-selhos está à vida.” PV 24:6

Através de Sua serva Ellen White o senhor nos orienta: “Aqueles a cujo car-go se encontram os interesses espiritu-ais da igreja devem formular planos e meios pelos quais se dê a todos os seus membros alguma oportunidade de fazer uma parte na obra de Deus. Nem sem-pre foi isto feito em tempos passados. Não foram bem definidos nem execu-tados planos empregar os talentos de cada um em serviço ativo.” OE, pag. 351

“Todo o céu está em atividade, e os anjos de Deus estão à espera para coo-perar com todos os que queiram ideais PLANOS por cujo meio as almas por quem Cristo morreu ouçam as boas no-vas da salvação.” TS v 3, pag. 67

Prezado líder, alguém disse: “Não faça planos pequenos, por que estes planos não tem o poder necessário para mover as almas dos homens. ”

Sonho grande! Ore! Planeje! Delegue!Deus, sem duvida irá coroar de êxito

os planos bem organizados.

Pr. Israel RodriguesMIPES APeC

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PROJETO

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Definição: Movimento de formação de líderes

de pequenos grupos para pastorearem uma pequena comunidade, promovendo a comunhão, relacionamento e missão.

Propósito:Visando a multiplicação e cresci-

mento da igreja.

O projeto consiste na definição de 5 metas de trabalho para a igreja na re-gião Nordeste. São elas:

1. Formar Líderes PGs2. Capacitar Duplas Missionárias3. Discipular os Novos Conversos4. Crescer no número de Doadores Fiéis5. Plantar Novas Igrejas

Cada meta possui seu próprio pro-grama para que seja alcançável. Des-sa forma iremos nos deter na primeira meta por ser a mais complexa e envol-vente. Até porque da primeira meta al-cançamos as demais.

Apresentação em 7 etapas:

1. Visão ministerialDois exemplos:Antigo Testamento - Moisés julgava

o povo sozinho. Todas as causas confli-tantes eram trazidas a ele. O líder as-sentava-se e o povo posicionava-se em pé à sua frente até o entardecer (Êxodo 18: 13-27). Jetro, seu sogro, aconselhou Moisés a dividir a carga com outros ho-mens de valores, verso 21. Seria a for-mação de uma rede de liderança, que Moisés teve que escolher aproximada-mente 78.600 líderes.

Novo Testamento - Jesus em seu ministério, procurou trabalhar o mesmo princípio: pequeno grupo (Mateus 10: 1- 15). Ele queria alcançar as multidões, porém sabia que precisava discipular um grupo pequeno que se reproduzisse depois de sua partida.

O pastor tem sob sua responsabili-dade o direcionamento dos trabalhos da igreja, por essa razão precisa conhecer por si mesmo a importância de uma igre-ja discipuladora e formadora de líderes.

2. Formação do PG protótipo e líde-res PGs

O pastor precisa levar a visão disci-puladora a todos os membros, mas deve ter (inicialmente) um grupo que absorva a proposta e a implemente.

Digamos que ele possua 1 igreja com 100 membros, ele deve pensar com quantos líderes a igreja inteira será al-cançada. Uns 7 ou 8 líderes para come-ço (o ideal é em torno de 12 e a medida que passa disso, o PG deve se prepa-rar para a multiplicação). Esses líderes podem ser homens, mulheres, jovens, adolescentes ou juvenis, dependendo da faixa etária existente na igreja.

O pastor passará 3 meses com reu-niões semanais com esse grupo. As reu-niões informais serão em casas e terão as características de um PG real:

Recepção; louvor; como foi a se-mana? (Interação); oração pelo que foi exposto e pelo encontro; lição (in-teração); pedidos de oração e oração (esse momento é importante para fortalecer o espírito de comunidade e que os problemas de um são de to-dos); evangelismo (o que cada um está

O pastor tem sob sua responsabilidade o direcionamento dos trabalhos da igreja. Por essa razão, precisa conhecer por si mesmo a importância de uma igreja discipuladora e formadora de líderes.

fazendo para salvar pessoas? Quantos estudos bíblicos; quem vai trazer um amigo no próximo encontro; quais os ministérios que o PG está realizando e como melhorar; alvo do PG, etc.); lan-che. Esses módulos são importantes para assegurar que o PG não é uma reunião apenas, é uma comunidade que desenvolve várias atividades e é a base da mobilização da igreja.

O protótipo também fará ações so-ciais, visitas a hospitais, confraterniza-ção dos aniversariantes e prática de um ministério, exemplo: aula de espanhol ou inglês para comunidade; grupo de bike; reparos de casas, etc. O objetivo é que escolha-se um ministério e trabalhe vi-sando alcançar pessoas para Cristo.

Depois dos 3 meses vivendo o cristia-nismo prático e intenso é hora de espa-lhar a influência com os demais membros da igreja. Pega-se a lista da secretaria e cada novo líder seleciona as pessoas que ele gostaria que fizessem parte do seu pequeno grupo. Distribuídos os nomes, agora é hora de convidá-los para as ca-sas. Se tiver alguns membros que não querem participar da vida em comunida-de, não tem problema. São livres.

3. Integração PG x UAJá que temos um grupo se reunindo

nas casas e outro aos sábados de ma-nhã, não pode ser apenas um? Não faci-lita a linguagem e funcionalidade? Além do que se espera (dos grupos), algumas atividades similares. Exemplos: visita-ção aos membros e confraternização.

Como fazer para integrar? Simples. Os PGs em um sábado (planejado pela

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direção da Escola Sabatina) passam a sentarem juntos, ou seja, o mesmo gru-po das casas passam a ser o mesmo grupo da igreja e continua com o mes-mo nome. Simplificando a linguagem, teremos na igreja os PGs (nomes) e não as unidades de ação (números).

E os que não participam dos PGs nas casas? Formarão um PG na igreja no sá-bado de manhã. Dessa forma todos os membros estarão em pequenos grupos.

E os jovens e adolescentes? Mesma forma. Aos sábados pela manhã irão para seus PGs jovens e adolescentes.

Pode fazer a integração a partir das unidades de ação para os PGs? Pode sim, porém a prática tem mostrado que as unidades são formadas sem muito critério (em boa parte das igrejas), ou seja, as pessoas sentam juntas por cau-sa de um ventilador, para fugir do sol, porque ali é mais ventilada (ou perto do ar condicionado), etc.

Por isso quando há o movimento para as casas os membros se esvaem porque não levam em consideração (maioria das vezes) as 2 características principais do PG: afinidade e/ou geogra-fia (membros morarem próximo).

4. GerenciamentoHá uma máxima em liderança: “O que

não pode ser mensurado não pode ser melhorado. ” A ideia é o líder avaliar, se-manalmente, o crescimento espiritual dos membros do seu grupo nas atividades da comunhão, relacionamento e missão. Es-sas atividades estão contidas no cartão integrado do PG e Escola Sabatina.

Mensalmente, a igreja terá um diagnóstico do que está sendo reali-zado por seus membros. Dessa forma, todos poderão saber dos 100 mem-bros que a igreja possui quantos fa-zem culto familiar, leem a bíblia, dão estudos bíblicos, estão trabalhando em ministérios, etc.

O ponto principal do gerenciamento é fornecer dados à comissão da igreja avaliar onde a igreja está bem e onde ela precisa avançar. A comissão discute pro-postas que serão levadas ao plenário da igreja para que todos conheçam o qua-dro real e participem juntos no processo de mudanças onde se faz necessário.

No primeiro sábado do mês, o pastor receberá tais informações de cada igreja e se produzirá um diagnostico distrital. O objetivo é analisar como está o desenvol-

vimento espiritual do seu distrito. Essa reunião será marcada por 3

blocos: gerenciamento distrital (aná-lise dos dados e apresentação deles à liderança distrital); testemunhos do que está acontecendo com os PGs; cresci-mento na visão (discussão de um tema sobre liderança PGs ou como melhorar a atuação dos PGs).

Cada região do campo tem um de-partamental que atua como coordena-dor regional. Ele acompanha junto aos pastores dessa região como estão os distritos nas propostas de trabalho do CRM (comunhão, relacionamento e mis-são). Eles juntos analisam também os dados da região.

A administração do campo recebe as informações das regiões e discute com os departamentais o que fazer para facilitar o desenvolvimento das atividades analisadas. Em seguida, as informações do campo são enviadas para União Nordeste Brasileira, onde são discutidas pela administração e departamentais.

Com essa cadeia de gerenciamento todos analisam e discutem sobre o mes-mo tema, produzindo sinergia e foco.

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5. PG HolísticoPara que haja crescimento integral

na igreja e maior mobilização o PG pre-cisa ser a base das ações e participar de atividades múltiplas. Isso fará com que o PG seja vivo e relevante para seus membros e na comunidade.

Atividades:Encontro semanal nas casas; estu-

do da lição ES aos sábados de manhã; gerenciamento semanal; confraterniza-ção dos aniversariantes; inscrições dos membros para os congressos da igreja; assinaturas de lição ES (projeto Maná); distribuição do livro missionário; duplas missionárias ((ou classe bíblica) para estudarem com amigos e interessados; projetos sociais (sopão, visitas aos hos-pitais, asilos,etc.); ministérios: bike, moto, adolescentes grávidas do bairro, aulas de espanhol/inglês, ensino de uma profis-são, aulas de educação física na comu-nidade, atendimento médico, nutricional, fisioterápico,etc. A proposta é fazer com que cada pessoa (diariamente) testemu-nhe de Cristo onde esteja e no que sabe fazer e como PG escolham uma forma de potencializar uma atividade na comuni-dade, tornando assim um ministério.

6. MultiplicaçãoO pequeno grupo é um organismo vivo

e saudável, portanto precisa multiplicar. A principal razão do PG é formar novos líde-res e multiplicar sua influência abrindo no-vos PGs. Assim se expande o reino de Deus.

Uma vez que todos participam da vida em comunidade (PGs), o foco será no líder associado do PG. Essa pessoa tem que entender que ela está ali como estagiário e em breve sairá para formar seu próprio grupo. Essa formação pre-cisa ser intencionalmente elaborada e planejada desde abril e terá o “parto” em agosto (festa da multiplicação do distrito, região e campo).

O pastor precisará de 1 encontro (pode ser 1 sábado completo ou final de semana) para trabalhar alguns concei-tos vitais do PG:

Características de um bom líder; como ter um dinâmico e vivo encontro de PG; os módulos do encontro semanal;

gerenciamento; PG Holístico: atividades e ministérios; Manutenção da rede PGs; testemunhos; perguntas e respostas, etc.

O pastor marcará uma data em maio ou junho para esse final de semana.

Obs: Se a igreja tem poucos PGs e poucos membros envolvidos na pro-posta o ideal é seguir as orientações do item 2 (Formação do PG protótipo e líderes PGs).

Para a multiplicação o pastor tem a disposição materiais explicativos para o parto saudável. O desafio anual é que cada igreja cresça 20% na sua rede de PGs (desde que todos já façam parte. Os novos PGs contarão com os novos batizados e amigos).

7. Manutenção da redeTodos possuem um preço a pagar no

discipulado e precisam andar unidos e focados.

Líder do PG: homem/mulher de oração; contato semanal (telefônico ou mensagens) com seus membros; conhe-cer a funcionalidade da estrutura; pla-nejar uma reunião dinâmica e viva (som, músicas, lição, lanche, interação, etc.); visitação; acompanhar o crescimento espiritual dos membros (gerenciamen-to); formar novos líderes e encontrar-se semanalmente (ou quinzenalmente) com os coordenadores para avaliarem o trabalho e crescerem na visão.

Coordenador: contato semanal com seus líderes (telefone ou mensa-gens); visitação; conhecer a funcionali-dade da estrutura; acompanhar o cresci-mento espiritual dos líderes e o trabalho da igreja (gerenciamento); formar novos líderes e encontrarem-se semanalmen-te (ou quinzenalmente) para avaliarem o trabalho e crescerem na visão.

Pastor: ter os coordenadores como seu primeiro rebanho no distrito; con-tato semanal com eles (telefone ou mensagens); visitação; conhecer a fun-cionalidade da estrutura; acompanhar o crescimento espiritual dos coordena-dores e o trabalho da igreja (gerencia-mento); formar novos coordenadores e líderes e encontrarem-se semanalmen-te (ou quinzenalmente) para avaliarem

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o trabalho e crescerem na visão.Igreja: comissão da igreja se bene-

ficiando do gerenciamento para analisar a vida espiritual e propor novas rotas de crescimento.

Distrito: pastor, coordenadores e líderes se encontrando mensalmente (primeiro sábado) para avaliarem o de-sempenho do distrito. 3 blocos: geren-ciamento, testemunhos e crescimento na visão da vida em comunidade.

Região: o departamental preci-sa pastorear seus pastores através de contatos telefônicos e mensagens, vi-sitação; estar com eles nos encontros semanais (ou quinzenais) do PGP (pe-queno grupo de pastores); conhecer a funcionalidade da estrutura; acompa-nhar o desenvolvimento do trabalho da região (gerenciamento).

Associação/Missão: administra-ção do campo precisa ter encontros semanais com os departamentais para crescerem na visão e comunidade; ana-lisarem e discutirem as informações das regiões; itinerários dos departamentais à partir do gerenciamento para observa-rem qual região precisará mais da pre-sença de cada departamental (de acor-do com o desempenho das atividades); no primeiro sábado, o departamental irá para sua região para estar com um distrito; diminuir eventos e programas do campo; assembleias de premiação dos melhores PGs (região); cadastro dos coordenadores e líderes; promover encontros para ouvir os testemunhos de pastores, coordenadores, líderes e igre-jas de sucesso na estrutura.

União Nordeste Brasileira: en-contros semanais entre administração e departamentais para crescimento na visão e comunidade; materiais de apoio : vídeos, revistas e redes sociais (adventistas nordeste); desafios men-sais para a rede (vídeos na Fan Page); aplicativo; cadastro dos coordenadores e líderes; programa de trabalho dos de-partamentais lincados com a estrutura de trabalho; vídeos-aulas e textos so-bre a estrutura (Fan Page: adventistas nordeste); ouvidoria para tirar dúvidas (e-mail: WhatsApp:

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EFICAZO GERENCIAMENTO

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O gerenciamento não é algo novo, ao nos voltarmos para as Escri-turas Sagradas observamos que

grandes projetos tais como: a constru-ção da Arca de Noé, a construção do tabernáculo, o projeto de Deus para Abraão, a saída do povo de Israel do Egi-to, as conquistas da terra prometida, a reconstrução de Judá por Neemias e em outros episódios bíblico, Deus sempre apresenta aos seres humanos um pro-jeto a ser iniciado, planejado, executa-do, devidamente controlado e finalizado para que possamos: crescer, amadure-cer, aprender, desenvolver, sermos me-lhores a cada dia com o propósito de compartilhar de Suas grandezas e ma-ravilhas em nós (missão), refletirmos a sua grande majestade através dos nos-sos atos e devoção (adoração), apren-dermos a nos relacionar com a pessoas que participam e/ou participaram co-nosco (comunhão), aprendermos e en-sinarmos as pessoas a fazerem o que deve ser feito (discipulado) e exercer a função apropriada nos projetos que Ele põe diante de nós (ministério). Em suma, o gerenciamento é a base para que um projeto seja bem-sucedido. E o Plano da Salvação é um plano bem-su-cedido, porque foi gerenciado por Deus.

Alguém já disse que “aquilo que não é medido, não pode ser avaliado. E o que não é avaliado, não pode ser me-lhorado”. Medir, avaliar e melhorar. Isso é gerenciar.

Segundo o dicionário online dicio.com, gerenciamento é o “ato de ge-renciar, administrar, dirigir ou admi-nistrar uma organização ou empresa”. Dentre os sinônimos para esta pala-vra, podemos destacar as palavras “manutenção”, “gestão”, “direção”. Na-turalmente quando lemos ou ouvimos essas palavras, a nossa mente evoca imagens do âmbito empresarial ou corporativo, porém, gostaria de desa-fiar você a não se prender aos clichês sobre estas palavras. O gerenciamen-to além do aspecto corporativo, pode muito bem ser observado pelos aspec-tos eclesiásticos e espirituais do de-senvolvido da vida cristã.

Não é preciso que o gerenciamento

tanto no PG quanto o distrital seja, frio,

metódico, longo e cansativo. Precisamos de eficácia. A eficácia

é fazer as coisas certas para se obter os

melhores resultados. Em outras palavras,

o gerenciamento não precisa ser complicado,

mas precisa ter as atividades certas que

alcancem o objetivo proposto.

O gerenciamento nos PGs é um cha-mado para administrar, gerir, dirigir o nosso desenvolvimento espiritual.

Já imaginou? Normalmente deixa-mos os aspectos metafísicos do nosso desenvolvimento espiritual à parte de quaisquer acompanhamentos cogniti-vos. E qual tem sido o resultado? Uma vida sem crescimento, sem evolução, sem desenvolvimento. É isso que acon-tece com uma organização sem geren-ciamento, é isso que acontece com a vida de um cristão sem administração.

O projeto Líderes de Esperança obje-tiva formar novos líderes de PGs em todas as nossas igrejas. Esse movimento é, em si mesmo, um gigantesco desafio. Graças ao poder do Espírito Santo esses resulta-dos já estão sendo vistos por todos os lu-gares em nosso território, porém o efeito que desejamos é que essa liderança cuide de cada um dos membros do Rebanho do Senhor. Pastoreio é o objetivo.

Cuidar daqueles que Cristo com-prou com Seu sangue.

Pastoreio é promover crescimento, é administrar a vida espiritual, é gerir o desenvolvimento dos principais aspec-tos da vida cristã: Comunhão Relacio-namento e Missão. Em outras palavras, pastoreio é gerenciamento.

Contudo, a questão central sobre o ge-renciamento é: Como fazer um gerencia-mento que atinja seu principal objetivo?

Não é preciso que o gerenciamen-to tanto no PG quanto o distrital seja, frio, metódico, longo e cansativo. Preci-samos de eficácia. A eficácia é fazer as coisas certas para se obter os melhores resultados. Em outras palavras, o geren-ciamento não precisa ser complicado, mas precisa ter as atividades certas que alcancem o objetivo proposto.

Para que o gerenciamento seja um sucesso, entendemos que ele precisa ter pelo menos três mo-mentos fundamentais:

Testemunho - Esta é a hora da mo-tivação. É quando a rede é energizada. O momento em que os líderes de PGs contam dos milagres acontecidos, as ati-

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vidades realizadas nas áreas da Comu-nhão, Relacionamento e Missão. É aque-la parte em que podemos visualizar, de forma vibrante, tudo o que tem aconteci-do nos PGs e através dos PGs. Esse deve ser um momento apoteótico da reunião!

Coleta de Dados - Esse é o mo-mento central. A hora em que a rede é avaliada. Não pode ser uma par-te meramente burocrática, por isso nada de simplesmente recolher os relatórios. Uma boa ideia que alguns tem feito é escolher um coordena-dor como secretário da reunião, e na chegada de cada coordenador, o re-latório ser entregue a este secretário. Ele irá preparar o relatório do distrito, e, no momento da coleta dos dados apresentar um relatório geral do dis-trito, destacando os pontos positivos e os desafios de cada igreja e PG.

Quanto a apresentação dos de-safios, uma outra ideia interessante é reunir os coordenadores em grupos para discutir e sugerir ideias para que estes sejam superados. Essas ideias precisam ser aplicadas no âmbito do PG, Igreja e Distrito.

Contudo, o mais importante mo-mento de análise de dados não acon-tece na reunião de gerenciamento. Acontece na reunião mensal da comis-são de cada igreja, onde o pastor e o coordenador de PGs da igreja apresen-tam o seu relatório, e ali podem ado-tar medidas (muitas destas já podem ser as próprias sugestões da reunião de gerenciamento ou outras propostas por membros da comissão da igreja) para motivar o crescimento espiritual dos membros da igreja.

Ampliação da Visão - Esta é a par-te em que a rede é fortalecida. O pas-tor, um coordenador ou mesmo um líder de PG, apresentará um tema que am-pliará a visão de liderança em rede de PGs. Esse seminário pode ser preparado pelo pasto, pelo coordenador ou utilizar o material que é provido pela UNeB no Boletim de Gerenciamento publicado mensalmente. Neste material sempre encontraremos bons temas para am-pliar a visão dos pastores, coordenado-res e líderes de PGs.

Estes três momentos são os prin-

cipais e fundamentais em sua reunião. Mas, isto não significa que não have-rá outros. Podemos adicionar tantos quantos forem necessários para o crescimento e fortalecimento da rede de PGs. Porém, nunca subtrair. Para que sua reunião de gerenciamento seja efi-caz e alcance seu objetivo, ela precisa ter pelo menos estas três partes. Você pode, de acordo com as suas necessi-dades, ter, quem sabe, até dez partes, porém, nunca apenas duas.

Seguindo estes simples passos te-remos um Gerenciamento Eficaz. Uma liderança comprometida. Uma rede for-talecida. Uma igreja pastoreada!

Que o Senhor te use, meu amado líder, para que você seja o pastor segun-do o coração de Deus, deste pequeno rebanho que Ele te confiou!

Pr. Cleber Aragão – MIPES / Missão Nordeste

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