Revista da cidade edição 35

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4 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

E mais ...07 Nossa Palavra33 Coluna do Jair40 Vida Real43 Arte e Decoração48 Gatronomia54 Ponto Final

Fatos & Fotos11 Homenagem aos Médicos20

Essas mulheres Maravilhosas24 Um artista de

sucesso28O Anjinho de

Caraguá38A pracinha do

Coreto 34

Alimentar uma criança não é apenas encher a barriga

08Manu

EXPEDIENTERevista da Cidade - Caraguatatuba Ano Vl Número 35 - Outubro / Novembro 2013

Jornalista Responsável Roberto Espíndola - Mtb 6308

ColaboradoresJordelino de PaulaBertô CurareZéka MarioPercival RangelMauricio Poeta NetoJair NunesJosé Benedito G. Pinto

Fotos J.C.CurtisGianni D’AngeloBento CostaLú Palmeira Luis GavaKeila Macedo SouzaArquivo Público MunicipalArte & Diagramação Fabíola EspindolaManchester - England

Produção Gráfica R.Espíndola & Associados

Capa Reprodução a óleo em tela de “Cabeça de Mulher” de Leonardo da Vinci Museu das ArtesDepartamento Comercial Luiza Garcez

Publicação e Impressão Digital Graf Press Ltda., CNPJ 05.95.821/0001- 72, Rua Mario Valério Camargo 127Cep: 12230-089, São José dos Campos/SPEscritório em CaraguatatubaTel.: 12.3882-4596 12.99726-8310E-mail: [email protected]

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Edição On Line: www.issuu.com/revistadacidadePara receber uma assinatura online da Revista da Cidade Caraguatatuba mande uma mensagem para: [email protected]

Essas mulheres Maravilhosas 20

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Políticas públicas integradasJardim Jaqueira

Centro de Eventos do Litoral Norte

Idosos e Deficientes Físicos contarão com um novo espaço para convivência e serviços diferenciados. Está na fase final de licitação o Ciapi (Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deficiência e ao Idoso), que será construído no bairro Jardim Jaqueira, região central de Caraguá.

O valor estimado da obra é de R$ 3.786.524,51. O empreendimento terá estrutura composta por salão de convivência, 19 salas para atividades em geral, piscina, academia, quadra poliesportiva, bocha, quiosque externo para jogos de cartas, pista de atletismo, quadra de grama, horta, área de descanso, refeitório e vestiários adaptados.

O projeto prevê Centros-Dia para o público que tenha características semi-dependentes ou situação de vulnerabilidade

social. Deverão ser atendidos, em média, 100 usuários. Uma equipe de profissionais de assistência social, saúde, cultura, educação, esporte e lazer fará o acompanhamento integral dos frequentadores dos Centros-Dia.

A unidade terá, ainda, o Núcleo de Preparação e Encaminhamento para o Mercado de Trabalho destinado às Pessoas com Deficiência. O objetivo é oferecer qualificação profissional e orientação vocacional para os participantes.

O Ciapi também será sede da secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência e do Idoso, responsável pela gestão do projeto. Haverá 10 salas, cozinha, sanitários, salão e espaço para os Conselhos Municipais de Defesa dos Direitos dos Idosos e da Pessoa com Deficiência.

Ciapi (Centro Integrado de Atenção à Pessoa com Deciência e ao Idoso)

Em breve, o Jardim das Colônias, no Porto Novo, será destino de entretenimento e diversão. Em setembro começaram as obras de construção da Praça de Eventos de 10 mil m² e de revitalização do Terminal Turístico, que tem área total de 27 mil m².

O projeto prevê a transformação do espaço no Centro de Eventos do Litoral Norte. Haverá pavilhão de 800 m² destinado à exposições e uso múltiplo, com estrutura em vidro e climatizada, para apoio a

diversas atividades. Está previsto ainda amplo estacionamento para veículos.

A adequação do entorno e das vias de acesso, avenidas e ruas foram contempladas com a reurbanização e duplicação da Avenida Geraldo Nogueira da Silva (Avenida das Praias do Sul).

O valor contratado da obra é de R$ 3.136.111,40 e a previsão de término dos trabalhos é de oito meses.

Porto Novo

projeção

projeção

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Roberto Espíndola

Criticar é fácil. Realizar é difícil.Não que a crítica não seja necessária e

construtiva, mas criticar por criticar, sem apresentar fatos e situações concretas, apenas por despeito, só porque não simpatizamos com as pessoas, com as organizações ou empreendi-mentos, ou porque fomos contrariados em nossas pretensões, quase sempre incorretas ou obscuras, não é aceitável. Ontem éramos amigos, bajulado-res e defensores, porque éramos beneficiados por situações ou favores. Hoje passamos a ser “críti-cos”, sem fundamentar nosso posicionamento, sem apontar o que pode e deve ser melhorado. Estranho, não?

Por vezes é ainda pior, quando o “crítico”, de-tendo algum poder, direção ou liderança, pouco ou nada faz com referência àquilo que está sob sua responsabilidade, racionalizando, com mil e uma desculpas e justificativas, sua incompetência ou falta de interesse. Quem são estas pessoas? O observador atento saberá identificar.

Existe outro tipo de “crítico”. Aquele que nada fez em sua vida pública, cujo currículo é uma folha em branco, ou quando muito, manchada por ações obscuras. Quando age é exclusivamen-te para se promover ou na defesa de interesses pessoais. São os “fofoqueiros” de plantão que têm sempre uma revelação escabrosa sobre os que realmente trabalham e estão construindo algo de concreto, não só no interesse próprio, mas de toda a comunidade.

Sua ação é devastadora. Aguçando o interesse e a curiosidade alheia, como se diz sempre bem informado, deturpa os acontecimentos e leva seus

interlocutores a falsas conclusões. Mas o pior de todos os “críticos” é o que, sem

argumentos ou evidências para criticar, parte para os ataques pessoais no intuito de denegrir a imagem de seus desafetos ou opositores. As agressões vão de acusações do consumo de dro-gas, lícitas e ilícitas, ladrão, corrupto e desonesto, conquistador barato ou pagante até a de marido ou amante traído.

Terrível! Principalmente nas eleiçõesInfelizmente este é um traço de nossa cultura. Poucos são aqueles que buscam através da

crítica colaborar e construir, relatando fatos, discutindo ações, apontando possíveis soluções, ou então, fazendo melhor, para que seu trabalho possa servir de exemplo.

Não Critique,

Faça Melhor

nossa palavra

O Governador Geraldo Alckmin em sua re-cente visita a Caraguá, para dar início às obras de construção dos contornos da cidade, deixou claro que desta vez a coisa vai e a duplicação da Tamoios fica pronta, não no prazo que atenda a nossa ansiedade, mas em alguns meses mais, o que já é uma grande notícia.

Boas notícias

Mas o pior de todos os “críticos” é o que parte

para os ataques pessoais...”“

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A Alimentação Escolar em Caraguatatuba é referência para todo o Brasil. O trabalho desenvolvido ao longo dos últimos

anos permitiu obter soluções inovadoras para atender às necessidades alimentares das crianças da rede de ensino de forma a despertar o interesse e a satisfação dos alunos para os alimentos que são servidos inclusive atendendo, quando necessário, a dietas especiais.Infelizmente, na esmagadora maioria dos municípios, exatamente onde há maior carência alimentar, isso não acontece em razão do desinteresse dos

administradores municipais e gestores locais dos recursos do Plano Nacional de Alimentação Escolar.

Nesta entrevista com Manuel Vicente da Silva, Diretor de Alimentação Escolar em Caraguatatuba, abordamos o

assunto.

Alimentar uma criança não é apenas encher a barriga

uando se fala o nome Manoel Vicente da Silva, certamente poucos identificam a pessoa. Mas quando carinhosamente se fala do Manú, todos identificam o Gestor da

Alimentação Escolar da Prefeitura Municipal de Caraguatatuba, na função há 16 anos.Natural de Timbaúba, Pernambuco, de origem humilde, tendo inclusive em sua infância enfrentado períodos de carência alimentar, superou todas as adversidades com muito trabalho, buscando sempre novos conhecimentos.Técnico em Nutrição e Dietética pelo Senac, Cozinheiro pela Escola de Hotelaria, Gastronomia e Turismo “João Dória Jr.” , e também especialista em Alimentação Escolar pelo Grupo Educacional CBES, possuindo em seu currículo mais de 60 cursos de capacitação em alimentação, inclusive os ministrados pelo Sindicato dos

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Nutricionistas do Estado de São Paulo e Fórum Nacional de Alimentação Escolar, que, aliados à sua prática num trabalho contínuo em busca de novas soluções, o transformaram num dos mais conceituados profissionais da área de alimentação escolar.Idealizador do projeto “Acertando os Ponteiros – Alimentação Certa na Hora Certa”, diversificou a “merenda”, que passou a ser reconhecida como Alimentação Escolar. Ministra regularmente palestras e visitas de orientação a escolas públicas, desenvolvendo um significativo trabalho.Manu i rá receber o t í tu lo de C idadão Caraguatatubense, mas se prepara para retornar ao Nordeste onde pretende realizar gratificante trabalho social como Agente Multiplicador de Alimentação Escolar, transmitindo toda a sua experiência e conhecimento para a formação de novos gestores.

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“Cada escola pos-sui sua própria

cozinha

Revista da Cidade – Ao tempo da então denominada “Merenda Escolar”, produzida pela Cozinha Piloto, existiam reclamações e críticas quanto à qualidade das refeições destinadas aos alunos. Hoje, Caraguatatuba é referência em relação à Alimentação Escolar. O que mudou?

Manú – A Merenda Escolar foi implantada em Caraguá ao tempo do Prefeito Dr. José Bourabeby, com a construção da Cozinha Piloto, que centralizava a produção das refeições que eram distribuídas nas escolas públicas do município. Foi um importante passo para os padrões vigentes à época. Mas a falta de orientação técnica, planejamento e recursos levaram à elaboração de refeições que não agradavam as crianças e não atendiam à finalidade a que se destinava. Houve rejeição por parte dos alunos e a merenda escolar, geralmente uma sopa, acabava tendo como destino final a alimentação de porcos. Era uma distorção.Mui ta co isa mudou, a começar pela importância q u e a a d m i n i s t r a ç ã o municipal passou a dedicar ao Programa de Alimentação Escolar. Estudos foram feitos levando-se em consideração as necessidades nutricionais das crianças. Houve capacitação profissional para elaboração e manuseio dos alimentos e, mais do que isso, houve a descentralização. Cada escola possui sua própria cozinha. A famíl ia foi convidada a participar e mães foram contratadas para cozinhar com o tempero adequado ao sabor de cada grupo. Hoje

existe todo um planejamento e os resultados estão sendo compensadores.

RC – Foi difícil a implantação do novo sistema?Manu – Fácil, não foi. Sem querer criticar, temos que reconhecer que muitos interesses foram contrariados. Até por falta do empenho de administrações municipais anter iores , houve uma acomodação no gerenciamento da Merenda Escolar. Por outro lado, embora com orientação de órgãos especializados, tivemos que elaborar um plano de ação e trabalho que atendesse especificamente as nossas necessidades e particularidades. Foi preciso caminhar com cri tér io, testando as modificações que

foram sendo introduzidas, até chegar ao ponto ideal. Gerenciar um programa alimentar não é tão fácil como muitos imaginam. Afinal, existem hábitos alimentares que estão arraigados na população, muitos dos quais foram trazidos de regiões onde a família residia. A seleção de alimentos tem que ser criteriosa. Nem sempre o que é mais simples ou mais barato é o melhor e mais econômico. Encher a barriga é fácil. Alimentar uma criança

é muito mais do que isso. Este tem sido o foco de nosso trabalho. Oferecer o melhor e mais adequado para as nossas crianças, para que tenham vigor, saúde e satisfação pelo ato de estudar.

RC – O que vem a ser o denominado “tempero de mãe”?Manu – Foi uma das ações implantadas na elaboração das Refeições Escolares que, como já disse, veio permitir, por assim dizer, a individualização no preparo das refeições. Cada unidade escolar possui sua própria cozinha e mães foram contratadas para, de acordo com um cardápio previamente elaborado, fruto de estudos nutricionais e aceitação alimentar, darem o toque e o sabor que as famílias estão acostumadas. RC – Esta alimentação diferenciada não traz problemas no relacionamento f amil iar na hor a das refeições domésticas?Manu – Me desculpem se vou me estender um pouco mais na resposta a esta pergunta, mas trata-se de explicar uma filosofia de trabalho.Já disse que alimentar uma criança não é apenas “encher sua barriga”. Em nossa região, de um modo geral, as refeições são compostas basicamente de feijão, arroz e uma “mistura” que varia, e, em ocasiões especiais pratos como feijoada, churrascos, peixes, macarronada e alguns outros pratos. É a isto que as crianças estão acostumadas. Servir uma “sopa”, ou algo parecido, pode até alimentar, mas não agrada.Temos como objetivo dar

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dignidade aos alunos em suas refeições. Oferecer a eles pratos variados que atendam as suas expectativas. Isto não é difícil, depende apenas de criatividade, boa vontade, interesse e dedicação. Mais do que isto, procuramos tornar as refeições servidas atraentes, com designações próprias como nos restaurantes à la carte. Servimos para nossas crianças carne de avestruz, por seu sabor e valor nutritivo; Yakissoba, por conter legumes e ser do agrado dos alunos; uma Feijoada Kids, mais leve e saborosa; a Polonhesa, uma combinação de molho bolognesa com polenta, que faz um enorme sucesso, e assim vamos criando, modificando, ajustando as refeições às expectativas e paladar dos alunos. Outras combinações existem para poder suprir as necessidades do organismo de legumes e verduras. Já tentamos inclusive introduzir frutos do mar, mas por uma série de fatores, inclusive de reações adversas pelo organismo das crianças, passamos a servir apenas pratos à base de peixe. Este é o objetivo de nossa equipe: dar dignidade à alimentação escolar, o que é um direito da criança.

RC – Isto não seria uma distorção, já que em famílias de baixa renda muitas crianças vivem subalimentadas, não têm esta fartura alimentar e alguns têm na escola a sua única alimentação do dia? Manu – Felizmente em nosso município a miséria absoluta não existe mais e este quadro se alterou. Mas mesmo assim,

as refeições que servimos não são um luxo. Apenas são preparadas com critério e dedicação. Creio que os pais poderão fazer o mesmo em suas casas.

RC – Existem comentários de que, contrariando sua f inalidade, as Refeições Escolares são ser vidas também para servidores municipais. O que há de verdade?Manu – Esta é uma boa pergunta, já que existem pessoas que, por interesses d i v e r sos , s ó c r i t i c am, distorcendo a verdade.As Refe ições Escolares destinam-se basicamente aos alunos. Os professores se alimentam junto com os alunos, educando, orientando, fornecendo informações sobre os bons hábitos alimentares.O número de re fe ições produzidas nas escolas é controlado pela freqüência dos alunos, de acordo com uma tabela específica de consumo dos alimentos. Acontece que é impossível determinar o número exato de grãos de feijão e arroz que deverão ser cozidos. Assim, a comida que eventualmente sobre nas panelas, não é resto, pode ser consumida pelos servidores que trabalham nas

unidades escolares. Seria um absurdo jogar esta comida no lixo apenas para evitar comentários maldosos. E isto que estou relatando é feito às claras e pode ser conferido por qualquer munícipe. E mais, o investimento anual nas refeições escolares é superior a cinco milhões de reais. Deste total, aproximadamente 1/3 é proveniente de verbas Federa l e Es tadua l ; o restante, a contrapartida, é bancada exclusivamente pela Prefeitura. Logo, não há qualquer irregularidade no modelo administrativo que adotamos.

RC – Em sua vida, algum dia o senhor imaginou que chegaria a este estágio profissional?Manu – Para quem começou do zero, cada obstáculo vencido é uma grande conquista. Evidentemente minha vida tomou novo rumo quando o Prefeito Antonio Carlos me convidou para participar de sua administração, a partir de quando fui me especializando em Gestão de Alimentação Escolar. Trabalhei sete anos na área de produção de refeições coletivas da Embraer. Estou há 30 anos em Caraguatatuba e aqui trabalhei por três anos no antigo Hotel Jangada, hoje Atlântico Sul. Em 1983, juntamente com minha esposa, montei um bufett, até ser convidado para participar da administração municipal. Foi uma longa caminhada e me sinto realizado, daí o projeto de me dedicar ao trabalho de Agente Multiplicador de Alimentação.

“Tempero de mãe. Individuali-zação no prepa-ro das refeições

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11REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

Uma celebração litúrgica especial em todas as Paróquias da diocese marcou o dia de Nossa Senhora Aparecida em

Caraguatatuba.Na Catedral do Divino Espírito Santo acon-

teceu a XX Festa de Nossa Senhora e a II Campanha de Oração das talhas de Cana. A Moto Romaria, em sua IX edição, percorreu todas as Paróquias com centenas de motos acompanhando a “Moto Andor”. 130 peregri-nos, saindo da Igreja de São João Batista, em quatro dias de caminhada fizeram o percurso até o Santuário Nacional de Aparecida, numa demonstração de fé e agradecimento pelas bênçãos recebidas.

Numa solenidade emocionante, à qual compareceram representantes do dos poderes executivo e legis-

lativo, membros do clero do Litoral Norte, integrantes da comunidade da Catedral do Divino Espírito Santo, amigos e admirado-

res, o Padre Alessandro Henrique Coelho, que desde jovem vive na cidade, aqui tendo feito seus estudos, recebeu, por propositura do vereador Neto Bota, aprovada por una-nimidade, o título de Cidadão Caraguata-tubense.

Cidadão Caraguatatubense

A vida da Cidadeatos&fotos

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Celebrando o dia daPadroeira do Brasil

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12 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Sucesso a 8ª edição do Caraguá a Gosto

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13REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

Com 31 participantes, al-cançou grande sucesso a 8ª edição do Caraguá a Gosto, consolidando

Caraguatatuba como principal roteiro gastronômico do Litoral Norte de São Paulo.

Nesta edição saíram vencedores: Categoria Restaurantes à la carte - Restaurante Khalifa; Categoria Pizzarias – Lunamar Pizzaria; Categoria Bares – Bar do Hélio;

Categoria Quiosques – Quiosque Kiskonofre.

Para os fregueses participantes fo-ram sorteados 31 jantares e quatro prêmios. Para os garçons também foram sorteados quatro prêmios.

A vida da Cidadeatos&fotos

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14 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Obra dos contornos da nova Tamoios

A vida da Cidadeatos&fotos

F FO governador Geraldo Alckmin esteve

em Caraguatatuba para dar início às obras de contorno que integrarão o

projeto da Nova Tamoios. A cerimônia realizada no bairro da Caputera

contou com a presença do prefeito Antonio Carlos, do vice-prefeito Antonio Carlos Ju-nior, secretários municipais, vereadores e da comunidade.

Estiveram presentes os secretários de Es-tado Edmur Mesquita, de Desenvolvimento Metropolitano, e Saulo de Castro, Logística e Transporte, além de Lawrence Casagrande, presidente da Dersa, e Clodoaldo Pelissione, superintendente do DER. Participou também da solenidade do Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Samuel Moreira.

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15REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

A vida da Cidadeatos&fotos

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16 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

As noites Árabes do KhalifaA vida da Cidade

atos&fotos

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Com o sucesso de sempre, o Restau-rante do Khalifa realizou mais uma de suas Noites Árabes, com bufê

de pratos típicos deliciosos e apresentação de números da Dança do Ventre, com as bailarinas Mahila e Kadija, além de muita animação.

FEm clima de confraternização, foi come-

morado o aniversário da VCN Contábil, onde os sócios Vera e Ademar e seus

colaboradores, em recepção íntima e descon-traída, agradeceram seus clientes, parceiros e amigos pelos 18 anos de fundação

Comemorando o 18º aniversário

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17REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

A vida da Cidadeatos&fotos

FSemana de valoriozação do Idoso

Comemorado o Dia Internacional do Idoso com intensa programação duran-te a II Semana de Valorização do Idoso.

A abertura foi no Teatro Mário Covas com a apresentação do espetáculo “Do chão à me-mória”, com o grupo Espaço Expressão Cia. de Dança, lançamento da Campanha Vovolun-tário e a palestra “O Outono da Vida”. Houve ainda passeata para marcar os 10 anos do Estatuto do Idoso, e diversas atividades como palestras, práticas de esporte, espetáculos de dança, com destaque para a Exposição “cria-tividade não tem idade”, realizada no Museu de Arte e Cultura.

O ponto culminante foi a noite de gala, com show e animação da Banda “Trio Los Angeles” para a eleição de Mister e Miss Melhor Idade.

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18 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

A vida da Cidadeatos&fotos

FCapela da Santa Cruz

Com a participação da comunidade católica do bairro do Massaguaçu em seu projeto de reforma, a Capela da Santa Cruz, a

mais antiga do bairro, com boa parte das obras já concluídas, com ampla vista para o mar de seu interior, está se transformando numa das mais bonitas e singelas da região, atraindo devotos para as celebrações que ali se realizam e visitantes para momentos de meditação.

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19REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

A vida da Cidadeatos&fotos

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Numa parceria entre a Prefeitura Municipal, AME – Ambulatório Médico de Especialida-des e HOC – Hospital de Olhos e Clínicas, o

Dr. José Ernesto Servidei, adotando os mais avança-dos e modernos procedimentos, realizou, em quatro dias, mais de 90 cirurgias de Catarata para atender a população.

Estas ações, que irão beneficiar deficientes visuais carentes de recursos, deverão se repetir periodica-mente.

Cirurgias de cararata para a população

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20 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Em 1967, durante a Catástrofe que destruiu a cidade, Caragua-tatuba possuía apenas cinco médicos – os doutores Keiiti Nakamura, Marcos

Amaral, José Bourabeby, Jurandir Cirino e a doutora Ivone Serafim. Hoje são mais de 200 profissionais atendendo em dezenas de consultórios, clínicas, nas Unidades Básicas de Saúde, na Unidade de Pronto Atendimento, no Serviço de Assistência Médica de Urgência, no Programa de Saúde da Família, no Centro de Especialidades Médicas, no Ambulatório Médico de Especialidades, a Santa Casa e outras unidades de atendimento distri-buídas pela cidade. Caraguá é o município que possui melhor atendimento médico em toda a região.

A estes profissionais, que tanto têm contribuído para o bem-estar da população e qualidade de vida da cidade, a HOMENAGEM DE TODOS NÓS, neste mês de outubro, quando se comemora o Dia do Médico.

“Desde criança demonstrei minha vontade de ser médico. Médicos devotados se dedicaram à saúde de meus pais em troca de praticamente nada, a não ser a solidariedade e o respeito pela vida humana, já que minha origem é uma família humilde. Isto despertou minha atenção, serviu de espelho e quis fazer o mesmo. Desde os sete anos dizia que

queria ser médico. Nunca pensei em outra profissão e tive de lutar e me

Dr. Marcelo Ugatti

Desde muitos anos, existem pessoas que entendem que ser médico é acima de tudo um sacerdócio, que exige dedicação total, despreendimento e até sacrifícios em relação à vida familiar e social pelo plantão permanente, para atender, quando

O que leva um jovem a optar pela medicina?

necessário, às emergências de seus pacientes. Mas o que leva um jovem a optar pela carreira médica? Esta foi à pergunta que fizemos a alguns dos mais conceituados médicos de Caraguá.

A Homenagem de Todos NósMédicos

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21REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

“Acho que nasci médico. Desde criança tenta-va descobrir como a vida funcionava, ‘operando’

sapos, ratos, peixes, até cobras, para ver o que existia por dentro e, a partir daí, meu interesse por saber o

funcionamento do corpo humano.Meu objetivo sempre foi a medicina como for-

ma de ajudar as pessoas a viverem melhor. Já no colégio me dediquei ao estudo das ciências. Estudei

Biomedicina com especialização em Fisiologia e Farma-cologia. Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas do Rio de Janeiro. Nunca pensei em fazer outra coisa em

minha vida. O ensinar, o ser professor, veio como conseqüência para transmitir o que aprendi e motivar outras pessoas.”

Dr. Pedro Norberto

Dr. José Ernesto Servidei“Só posso acreditar que tenha sido por vocação. A ideia de ser médico surgiu quando ainda era adolescente. Quando criança tinha minhas fantasias de ser astronauta, depois engenheiro, mas acabei optando pela medicina pela von-tade de me dedicar ao ser humano. Mas a minha paixão pela medicina, que conservo até hoje, nasceu quando fiz a matéria na Faculdade de Ciências Médicas de Juiz de Fora. Fiquei por quatro anos no Rio de Janeiro fazendo

oftalmologia e há quinze anos estou em Caraguá, e posso garantir: aqui é o meu lugar!”

dedicar muito aos estudos para conseguir me tornar médico. Gosto de fazer medicina

pelo que ela pode fazer pela saúde e bem-estar das pessoas. Mas o ser médico exige acima de tudo

dedicação, e infelizmente hoje muitos não pensam assim e o mercantilismo passou a ser o objetivo de muitos profissionais.”

A Homenagem de Todos NósMédicos

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22 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Dr. Rogerio Servidei“Minha família não tinha ne-

nhuma tradição na área médica, mas já na idade escolar gostava de biologia e, em minha adolescência,

dedicava-me com maior prazer ao estudo das ciências biológicas. Optando pela medici-na, desde o início me senti atraído pela Cirurgia Plástica Reparadora pelo muito que ela pode contribuir para o bem-estar e felicidade das pessoas. Não me arrependo.

Por 25 anos fui Cirurgião Plástico na Santa Casa de Juiz de Fora e muitas vezes me emocionei com a felicidade dos pacientes ao recuperarem sua boa aparência e amor próprio, corrigindo problemas ocasionados por acidentes e outras causas. Há quatro anos estou em Caraguá e aqui meu trabalho tem sido extremamente gratificante.”

Dr. Renato Rios Corrêa“O que me levou a escolher a medicina como profissão?

Creio que em primeiro lugar a vocação. Desde criança na escola me interessava mais por assuntos que envolviam Biologia do que outras disciplinas.

Outro fator decisivo foi que desde cedo tive contato com a profissão através de parentes mais velhos que eram médicos, o que foi aumentando o meu interesse pela medicina. Na medida em que amadurecia e avançava em meus estudos, este interesse foi me proporcionando satisfação pessoal. Gosto do que faço, daí meu interesse, dedicação e satisfação em cuidar da saúde daqueles que confiam em meu trabalho.”

O Dr. Keiiti Nakamura, já aposentado, é o decano dos médicos do Litoral Norte, tendo vindo trabalhar na Santa

Casa de Caraguatatuba em 1964, atendendo por muitos anos com extrema dedicação não só aos moradores da

cidade como também a turistas, veranistas e pacientes de outros municípios.

O querido Dr. Keiiti

A Homenagem de Todos NósMédicos

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24 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Foi o tempo em que a mulher era a compa-nheira, com status de esposa ou não, que cuidava da casa limpando, arrumando, lavando e passando a roupa, preparando

as refeições e cuidando dos filhos. Se fosse pren-dada, sabia costurar, fazer crochê e até bolos e doces de sucesso garantido.

Se o marido tinha uma situação financeira pri-vilegiada, era tratada como uma boneca, fútil e vaidosa, que vivia para satisfazer as vontades do homem, participando de sua vida social a fim de exibir prosperidade e aparentar uma união feliz.

Não que algumas dessas situações tenham dei-xado de existir, com maior ou menor freqüência, dependendo do lugar, mas hoje, depois de uma luta incessante para conquistar o seu lugar, a mu-lher é muito mais, desempenhando em igualdade de condições seu papel na sociedade, em muitos casos assumindo a chefia da vida familiar, obten-do recursos, promovendo o sustento, criando e

educando os filhos. São cada vez mais freqüentes os casos em que

a mulher se torna parceira na condução dos ne-gócios familiares, não raro com maior eficiência, assumindo a direção na falta ou ausência do ma-rido, dividindo responsabilidades, promovendo prosperidade e estabilidade financeira, de forma a melhorar as condições de vida da família, acumulando um patrimônio para garantir uma estabilidade futura.

Há casos em que, embora sem participar das decisões, ajudam com seu trabalho e talento espe-cífico no desempenho de inúmeras tarefas.

Essas companheiras empreendedoras merecem destaque. Elas se encontram presentes em muitos empreendimentos de nossa cidade, ajudando a construir uma Caraguá cada vez melhor. Periodi-camente vamos mostrar o seu trabalho ao longo de nossas edições, numa merecida homenagem a estas Mulheres Ma-ra-vi-lho-sas!

Essas mulheres maravilhosas

Texto: Mauricio Poeta Neto

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25REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

Paula Cezarino é uma vencedora de desafios. Natural de Indaiatuba-SP, veio morar em companhia do pai, Galeno da Silva, que à

época, em 1991, era gerente da filial da Casas Per-nambucanas de Caraguatatuba.

Estando na cidade, Paula empregou-se na Litoral Tintas, sem jamais imaginar o seu futuro: “Comecei varrendo o chão e fazendo troco...”

A amizade com Geraldo dos Santos, proprietário da loja, virou namoro e casamento. Ela continuou na empresa trabalhando ao lado do marido, durante mais vinte e poucos anos. Aos poucos, adquiriu ex-periência no ramo das tintas e suas combinações de cores, fundamento importante para o atendimento satisfatório da clientela.

Mônica Kiss Kanbour, naturalmente comu-nicativa, conta que sempre gostou de estar em Caraguatatuba, na casa de veraneio da

família. Casada com o advogado Omar Kanbour, bastou que ele se aposentasse para elegerem a cidade como melhor lugar para morar.

Enquanto o casal residia em São Paulo, Mônica cursou a faculdade de hotelaria, por sua vocação em trabalhar com o público. Esta especialização foi importante no momento em que decidiram oferecer o sabor e a magia da autêntica comida árabe, em nossa cidade.

O novo empreendimento, com endereço na Altino Arantes, agradou a todos. Porém, o espaço acabou

Paula - Superando desafiosMas o grande de-

safio surgiu há cerca de dois anos, com a dissolução do casal. Em comum acordo, ele ficou com a loja de São Sebastião, enquanto ela assumiu a direção da Litoral Tintas de Caraguatatuba.

“Foi um desafio enorme. As pessoas achavam que eu não fosse dar conta...”

Com garra e determinação, Paula empenhou-se na administração da loja e venceu as expectativas con-trárias. Desde então, ela organizou uma boa equipe de colaboradores, afinados com a sua filosofia de oferecer um diferencial ao público: “Não vendemos tintas só, realizamos sonhos...”

Mônica - Minha vocação sempre foi em trabalhar com o públco

tornando-se pequeno. Foi aí que o restaurante do Khalifa mudou-se para as novas instalações, na ave-nida Atlântica, com vista panorâmica para o mar, na praia do Indaiá.

Mônica revela que aprendeu a arte de preparar os pratos da cozinha libanesa com as cunhadas e a sogra, fazendo questão de enfatizar: “É tudo artesanal ...”

Tendo o marido Omar se ocupado com a parte ad-ministrativa do restaurante, ela dedica-se ao controle de qualidade, inspecionando tudo o que é servido aos clientes: “Nosso intuito é que as pessoas gostem da comida e voltem...”

Quanto ao fato de trabalhar em um empreendi-mento da família, Mônica argumenta entusiastica-mente: “É bom, estamos juntos 24 horas por dia!”.

Essas mulheres maravilhosas

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26 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Maria Aparecida Caetano, uma em-preendedora por natureza...

Era uma menina de oito anos quando foi ser atendente de balcão na padaria de seus pais. Aos 14 anos, lá estava ela, dando os primeiros passos no ramo imobiliário até tornar-se corretora de imóveis.

Sua trajetória foi bem mais adiante. Culmi-nou com uma imobiliária em sociedade com os irmãos. Uma só, não.Totalizaram-se quatro imobiliárias: Guarulhos, Arujá, Penha e Ita-quaquecetuba.

Sua história em Caraguatatuba começa ao descobrir as belezas das nossas praias: “Vim como turista...”

Veraneando em Caraguá, nasceu a amizade com a Sulene, do quiosque 10, na praia Martim de Sá. Curtindo a brisa do mar, Cida lembra que, entre aperitivos, petiscos ou uma cervejinha, ajudava a amiga no atendimento aos clientes na hora em que o movimento apertava: “Sem-

Susiane de Oliveira, ou simplesmente Susi, é uma mulher de fé, em Deus e na vida!

Aos treze anos de idade, Susiane conheceu Huelinton, um garoto de quinze anos, durante uma celebração religiosa da igreja católica, lá no

Mulheres

Cida Kiskonofre Otimista de sucesso

pre dava uma mão-zinha...”

Foi ass im por anos su-cessivos, até que esse “gostar” da cida- d e tomou novo rumo. Cida decidiu estabelecer--se. Com o “faro”de corretora imobiliária, descobriu um conterrâneo de Guarulhos a fim de vender um quiosque na Martim de Sá. Deu negócio!

Hoje, ela representa a tradição e o sucesso do KISKONOFRE. Investiu, inovou e virou ponto de encontro.

Com bagagem de sobra, Maria Aparecida Caetano é uma das diretoras da Associação dos Quiosqueiros de Caraguatatuba. Com visão de futuro, ela comenta: “Com o término da dupli-cação da Tamoios, Caraguá não terá apenas o turismo sazonal...”

Susi - Deus nos guiou a este paraíso chamado Caraguá

interior do Espírito Santo. Adolescentes, os dois inauguravam a fase do namoro. Começava dali em diante um novo capítulo desta capixaba que nunca desistiu de lutar...

Ela recorda claramente o dia em que, viajando num “pau-de-arara”, caminhão com cobertura de lona na carroceria, chegaram a Caraguatatuba: “Viemos com dois filhos pequenos, o mais novo com oito meses...”.

Em pouco tempo, Huelinton abriu um barzi-nho, onde começou a negociar. Mas, enfrentado

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27REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

Ativa, com muito senso administrativo e liderança, Solange Rogério da Silva veio para Caraguatatuba em 1989 para

ser gerente da Jion’s Brinquedos, então a maior loja de brinquedos do Litoral Norte.

Depois de um ano conhecendo a cidade e as pessoas decidiu ir em busca de novas oportuni-dades. Foi corretora da Empreendimentos Mas-saguaçú S/A, trabalhando posteriormente em outras imobiliárias da cidade. Trabalhou também como vendedora para diversas firmas até que em 2004 conheceu José Messias Ricotta, unindo-se a ele com o nascimento de seu filho José Messias.

Enquanto Ricotta, originário de uma família que sempre se dedicou ao comércio de carnes, sen-do proprietária dos Açougues Ricotta, trabalhava na Câmara Municipal como assessor do Pastor Anderson, ela se dedicava a fabricação de salga-dinhos e doces que eram vendidos nas escolas e para particulares. Foi uma época difícil que sou-

inúmeras dificuldades, Susi teve de ajudar no orçamento da casa trabalhando como faxinei-ra: “Fiz faxina, sempre lutei...”

E, numa época de súbita elevação de preços da carne bovina, Huelinton experimentou trabalhar com a ave. Foi assim que começou a ganhar fama na cidade o frango frito do “Bar do Bonito”.

Conquistando amigos e degustadores fiéis,

Mulheres

Solange - Uma união feliz

o Bonito’s Bar evoluiu a ponto de receber novas instalações no Sumaré, mesmo bairro onde tudo começou ao redor do ano 2000.

Ao lado de Huelinton, conhecido popularmen-te por Bonito, lá está a companheira Susi, partici-pando da administração da casa que, atualmente, conta com cerca de vinte funcionários.

Por gratidão ela diz: “Deus nos guiou a este paraíso chamado Caraguá...”

b e r a m s u p e r a r com traba-lho, esforço e dedicação.

Mas o grande sonho de Ricotta sempre foi o comercio de carnes e, como Deus ajuda a quem trabalha, surgiu a oportunidade de um ponto no bairro do Travessa, onde o casal mon-tou a Risoll, uma casa de sucesso que atende não só ao público daquele bairro como de outras localidades próximas.

Era o início de um novo tempo. Hoje, Ricotta como todos o conhecem, cuida da parte de co-mercialização dos produtos e Solange da parte administrativa e, por assim dizer, de toda a parte externa do empreendimento,

Uma união feliz onde Ricotta e Solange se completam.

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28 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Começando como grafiteiro nas ruas de São Paulo,

ampliando seu trabalho para as tatuagens e pinturas, depois de várias exposições individuais e coletivas, e de trabalhar como

tatuador na Suécia, Renato Sette radicou-se em Caraguá, onde suas obras podem ser vistas em vários murais espalhados pela cidade”

Um Artista de Sucesso

Renato Sette

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29REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

Um Artista de SucessoRenato Sette é um artista que há dois anos está radicado

em Caraguatatuba. Seu trabalho é uma reunião de tatua-gem, graffiti e pintura.

Talentoso, no início seu trabalho eram apenas desenhos, mas em 1994 assumiu o graffiti nas ruas de São Paulo.

Inquieto, sempre em busca de uma linguagem que pudesse exprimir seu ideal de arte, seu trabalho evoluiu, passando a dedicar-se também à tatuagem, mantendo em seus desenhos a influência do graffiti, e com o passar do tempo passou a pintar telas e desenhos em flash em diferentes estilos.

Continuou no aprimoramento de suas técnicas e divul-gação de seu trabalho. Matriculou-se no curso de artes vi-suais da Universidade Cruzeiro do Sul. Teve seus trabalhos publicados em revistas como a “World Fashion”, especia-lizada em moda, graffiti como “FIZ”, “Rap Brazil”, e de tatuagem como “Tatoo Brasil Magazine”, “Tatuadores e Body Percing” e “Almanaque Brasileiro de Tatuagem”. Participou de várias exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior. Foi trabalhar como tatuador na Suécia no “Estúdio Tatoo Inferno”. Fez algumas intervenções de graffiti em murais individuais e coletivos nas cidades de

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30 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Londres e Copenhagen. Em 2012, convidado para

participar da exposição co-letiva dos artistas plásticos de Caraguatatuba, passou a residir e trabalhar na cidade, fazendo em 2013 uma expo-sição individual de pinturas no saguão do Fundacc. Seus trabalhos já podem ser vistos em vários murais espalhados pela cidade, tendo também montado na avenida Anchie-ta um atelier de tatuagens

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31REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

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32 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

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33REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

Revendo alguns papéis encontro o índice de crescimento populacional de Caraguatatuba. É algo para se pensar.

Num passado recente a cidade tinha pouco mais de 20 mil habitantes. Tudo era diferente, todos se conheciam, do Massaguaçu ao Porto Novo. A política era dominada pelas famílias que, quanto mais numerosas, elegiam com maior facilidade seus candidatos a vereador e até a prefeito, As disputas dos grupos, dominados por políticos como Diógenes Ribeiro de Lima, Ademar de Barros Filho entre outras lideranças estaduais, e a rivalidade entre o governa-dor Ademar de Barros e Jânio Quadros, se refletiam aqui, agitando a cidade na disputa pelo poder.

Quando fui prefeito, de 1983 a 1988, tínhamos em média 40/46 mil habitantes e um colégio eleitoral de 15/24 mil eleitores. As dificuldades eram maiores, mas de certa forma a cidade era mais fácil de ser administrada. Hoje já estamos com mais de 109 mil habitantes e as previsões são de que até 2025 chegue a 200 mil habitantes.

Os desafios são grandes. Nos últimos 18 anos tivemos um desenvolvimento acelerado, acompanhado por uma administração pública dinâmica que transformou a cidade no maior pólo de negócios e comércio do Litoral Norte. E isto é uma unanimidade. A qualidade de vida também deu um salto significativo no que se refere à saúde, educação, cultura e lazer, atraindo migrantes de todas as classes sociais e de várias partes do Brasil.

As necessidades são cada vez maiores em todas as áreas – habitacional, saneamento básico, formação profissional, atendimento especializado à saúde, infraestrutura para aten-der veranistas, turistas e visitantes. Isto exige planejamento de ações compatíveis com as necessidades do município, mas há uma constatação preocupante. A administração pública não comporta mais o improviso de lideranças po-pulistas e despreparadas, sob pena de uma estagnação ou retrocesso no desenvolvimento da cidade.

Que me perdoem aqueles que têm pretensão a assumir a direção do governo municipal, mas não temos até o mo-mento nenhuma liderança que tenha penetração popular, articulação político-partidária, capacidade administrativa comprovada e, é claro, recursos financeiros para enfrentar uma campanha.

Muitos acham que é cedo para se falar em sucessão mu-nicipal, mas em razão de nossa realidade político-social já é hora para que os possíveis candidatos comecem a mostrar como pretendem enfrentar os desafios e, em linhas gerais, quais os planos para que nossa cidade continue no ritmo de desenvolvimento dos últimos anos.

Não vai ser fácil.

Jair Nunes *

Já é tempo para

mostrar serviço

* Jair Nunes, dedicou-se à vida pública, tendo sido prefeito de Caraguá de 1983 a 1988 e secretário de obras da administração municipal. É engenheiro e professor.

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34 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

A Pracinha do Coreto

A Praça Cândido Mota é o marco inicial da Vila de Caraguatatuba. Naquele local, a partir da Capelinha de Santo Antonio, foi se formando esta cidade, hoje o mais

importante centro de comércio e negócios do Litoral Norte Paulista. Infelizmente, poucos registros exis-tem de sua arquitetura, de seu aspecto urbano, mesmo de um passado recente, mas na memória dos que aqui residem há mais tempo restam as lembranças de uma época em que o local era o principal ponto de encontro de moradores, veranistas e visitantes, e a Fonte Luminosa era a grande atração.

A Avenida da Praia praticamente não existia e, principalmente na temporada, fins de semana e feriados prolongados, todos se reuniam na praça para confraternizar com as mais variadas intenções. A Lanchonete Estrela e a Sorveteria Aldo faziam o maior sucesso, atraindo freqüentadores. À época, dizia-se que Caraguatatuba era a única cidade lito-rânea voltada de costas para o mar.

Tudo era diferente. Onde hoje existe o Central Shopping era o Hotel Central, demolido há apro-ximadamente 22 anos, que funcionou no local por mais de 50 anos. Onde está instalada a Casa Bahia era o Mercado que, com seus pequenos boxes, a to-

Nossa Cidade

Saudade de um tempo que não volta mais

Lanchonete Estrela decada de 50

REVISTA DA CIDADE34 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Foto Bento C

osta

Praça do Coreto

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35REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

Nossa Cidade

dos atraía para as compras diárias. Tinha a Peixaria do Neno, a Quitanda da Terezinha e o Açougue do Mauro, entre outros pequenos pontos de comércio. A Padaria Capri, do “seu Zé”, que disputava com a San Remo a preferência dos moradores, ocupava a esquina da praça com a Rua Paul Haris, em frente ao Colégio Adaly Coelho Passo, hoje Pólo Cultural, agora com uma loja da Droga Raia.

Pitoresco era o Armazém do Carolino, que funcio-nava onde está o Banco Santander. Tinha de tudo, desde que você conseguisse encontrar na bagunça reinante. Tinha também o armarinho de Dona Nena,

que resistiu ao tempo até uns poucos anos atrás, quando faleceu. E a “mansão” do Aly Yaktine, dos Móveis Ouro Verde, cujo prédio foi ocupado pelo Magazine Luíza.

Tudo se modificou nos últimos 25 anos, dando início ao desenvolvimento acelerado do município, deixando, nos mais antigos, a saudade da pacata e bucólica “Princesinha do Litoral”.

NR – Copacabana era, à época, cantada como “A Princesinha do Mar” e o político e jornalista Altamir Tibiriçá Pimenta, com a sua veia poética, aproveitou a frase para batizar Caraguatatuba como “A Princesinha do Litoral”.

35REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

Fonte Luminosa

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36 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

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37REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

Primavera

A Estação da Beleza

Alegria e Felicidade

É Primavera. É tempo de alegria. É tem-po de belas paisagens ornamentadas por flores que explodem multicoloridas em todas as tonalidades.

É tempo das rosas, do girassol, das margaridas, das orquídeas, dos jasmins, das hortências, dos hibiscos, das violetas, dos narcisos, das lágrimas de cristo e muitas outras que ornamentam nosso viver até a despedida final.

É o momento da divisão entre o sombrio inver-no e o alegre verão, quando os dias e as noites

têm exatamente a mesma duração – 12 horas.Primavera quando, como figura atraente, a

natureza fica muito mais bela, presenteando o ser humano com suas dádivas coloridas e per-fumadas, com temperaturas mais amenas e dias mais românticos, que permitem a exibição das formas do corpo sem nada mostrar de maneira muito mais excitante.

Como diz o cancioneiro: “É Primavera, te amo. Trago esta rosa, para te dar, meu amor!” Faça o mesmo.

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38 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Menino Jean, Tu que foste enviado por Deus para uma breve pas-

sagem pela terra conhecendo a dor e o sofrimento, retornado aos Céus com toda a tua pureza, ajuda-nos a superar o mal e as adversidades da vida e intercede junto aos Anjos e Santos para que nos protejam e amparem, guiando-nos pelos caminhos da paz, saúde e prosperidade.

Louvando ao Senhor por tudo o que nos concedeu, renovamos nossa fé na tua proteção para que possa-mos vencer o mal e os problemas que nos afligem.

Amem.(Enviado por um leitor).

Cresce o número de pessoas que passam a visitar seu túmulo e o relato de graças alcançadas se multiplicam.

A Devoção a Jean Pierre

Com a aproximação do Dia de Finados, o Anjinho Jean Pierre vem atraindo maior número de devotos e curiosos para visitar seu túmulo no Cemitério Municipal de

Caraguatatuba. e o relato de graças alcançadas têm se sucedido.

Uma senhora humilde que por razões pessoais pediu para não ser identificada, relatou que sua filha de 16 anos havia se viciado em drogas, passando a trilhar o caminho da perdição, inclusive se prostituindo. Desesperada, ouvindo falar de Jean Pierre, foi com ela ao túmulo do Anjinho, pedindo proteção e ajuda.

Como por milagre a menina, rebelde até então, pediu que sua mãe a ajudasse e procurou tratamento especializado. Hoje é outra pessoa, inclusive procu-rando orientar as amigas para que deixem o vício.

Em Julho de 1959, com apenas 36 dias de vida, o menino Jean Pierre faleceu na Santa Casa vítima de pneumonia.

Sepultado no Cemitério Municipal de Caraguatatu-ba, seus pais mandaram colocar sobre seu túmulo a

A história de Jean Pierre

imagem de um Anjo que, por razões desconhecidas, passou a atrair visitantes que ali faziam suas orações, depositando flores, doces e brinquedos.

Esta devoção vem se estendendo ao longo dos anos e se intensificando, principalmente no final de outu-bro e principio de novembro por ocasião do Dia de Finados. Desde então começaram a surgir relatos de graças alcançadas.

Oração a Jean Pierre

Foto Ilustrativa

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39REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

É gratificante quando a comunidade reco-nhece o trabalho e a dedicação daqueles que contribuíram para o desenvolvimento da cidade, homenageando-os de forma

a que seu nome passe a fazer parte da história do município, sendo para sempre lembrado.

É o caso de José Benedito Gonçalves Pinto, ou melhor, Zezinho Prequeté, como é carinhosamente conhecido desde sua infância vivida na Fazenda dos Ingleses, um caiçara, simples, discreto mais atuante que se tornou uma figura importante na história recente de Caraguatatuba por seu trabalho e dedica-ção a causa pública, que agora terá seu nome como denominação do Legislativo Caraguatatubense, uma iniciativa do vereador Francisco Carlos Mar-celino, Carlinhos da Farmácia, que certamente será acolhida por unanimidade pelos demais membros.

Formado em Contabilidade, além de se tornar titular da Zezinho Contabilidade, foi professor do Colégio Thomaz Ribeiro de Lima e dedicou-se a várias atividades sociais, sempre procurando auxi-liar aos menos favorecidos.

Ingressando na política foi eleito vereador em 1982 para um mandato de seis anos, voltando a se eleger em 2001, período em que foi Presidente da Câmara. Posteriormente foi por várias legislaturas

Trabalho e Dedicação reconhecidos

Diretor Geral da nossa Casa de Leis.Foi autor de vários projetos que contribuíram deci-

sivamente para o desenvolvimento de Caraguatatu-ba, onde se destaca seu empenho para a construção da Rodovia do Sol, uma estrada alternativa que se constituiria numa via expressa, ligando Caraguá e o Litoral Norte a Rodovia Ayrton Sena, encurtando a viagem a São Paulo em 50 Km. desafogando a Rodovia dos Tamoios, que segundo especialistas, mesmo duplicada, a médio prazo, não compor-tará o trânsito ocasionado pelo desenvolvimento acelerado do Litoral Norte, projeto que por razões políticas e financeiras não foi executado.

O homenageado foi também agraciado com inúmeras honrarias em reconhecimento ao seu trabalho e citado em várias publicações.sempre de forma elogiosa, simbolizando a importância das lideranças que se preocupam com o desenvolvi-mento do município e melhor qualidade de vida para a população.

Recentemente, ao completar 70 anos, recebeu a aposentadoria compulsória, sendo o primeiro fun-cionário do Legislativo Municipal a aposentar-se obrigatoriamente por idade.

“Recebi um cartão assinado por todos os funcio-nários, saí da Câmara com festa”, comentou.

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40 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

HISTÓRIASDAVIDAREALHistórias da vida real vividas por personagens que moram em Caraguatatuba. Os nomes são fictícios

REVISTA DA CIDADE40 REVISTA DA CIDADE Agosto 2013

Cansei de

ser certinha

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41REVISTA DA CIDADEOutubro 201341REVISTA DA CIDADEAgosto 2013

Toda vez que via um homem bonito,

musculoso, bem cuidado, ficava ex-citada e por vezes chegava ao orgas-

mo ...

Kátia Cistina, 48 anos , paulistana radicada em Caraguatatuba há 20 anos

Cansei! Esta é a palavra que melhor identifica o que senti ao mudar com-pletamente meu modo de vida.

Fui casada por muitos anos. Tive dois filhos. De origem humilde, quan-

do casei com Pedro, alguns anos mais velho do que eu, foi por ter ficado encan-tada com tudo o que poderia me oferecer. Uma casa bonita. Au-tomóvel. Boas roupas. Viagens. Vida social frequentando festas, restaurantes e reunindo os amigos em casa. Na verdade, Pedro não era bonito, nem fisicamente muito atraente, mas poderia me dar o que sempre sonhei na vida.

Antes de casar, desde muito cedo, tive muitos namorados. Embora contrariando meus pais, sempre fui uma pessoa livre, ale-gre, desinibida, amante de uma boa noitada, de preferência com muita bebida.

Meu ex-marido é um homem conhecido e respeitado e de algu-ma forma conseguia controlar os meus excessos. Não posso dizer que era infeliz. Era inclusive invejada por algu-mas amigas. Tinha empregada, podia cuidar de minha aparência freqüentando salões de beleza e academias. Tinha até um carro só para mim.

Fui vivendo. Pedro era atencioso e compreensivo até demais. Uma coisa, porém, me incomodava. Toda vez que via um homem bonito, musculoso, bem cuidado, ficava muito excitada e por vezes chegava até ao orgasmo, mas por medo de perder

tudo o que tinha, me controlava, até que um dia aconteceu – traí meu marido, e confesso me senti muito feliz com aquele momento.

Foi o princípio. Quis repetir a experiência. Ser como era quando solteira, com noitadas de amor com quem me atraía. Passei a ter encontros até

com empregados e pes-soas mais próximas. A traição me proporcionava a emoção de tudo o que é proibido. Fui ficando descuidada, passaram a existir comentários de pessoas conhecidas, até que meu ex-marido des-cobriu tudo. Discreto, ele não fez drama, nem es-cândalos. Apenas exigiu a separação.

Confesso, me senti ali-viada, muito melhor. Po-deria voltar a ser comple-tamente livre.

Naturalmente exigi os meus direitos que me garantem uma vida con-fortável, melhor do que

tudo o que poderia ter sonhado. Cansei de ser certinha. Meus relacionamentos

são breves e descartáveis, sempre com parceiros que me atraem, bonitos e “sarados”, e de prefe-rência que dependam financeiramente dos meus favores. Vivo como sempre quis viver. Sei que sou muito “falada”, mas não me importo, apenas vivo como muitas outras mulheres gostariam de viver, mas não têm coragem.

A vida é um palco iluminado onde os perso-nagens desfilam com suas histórias, dramas e emoções, razão do sucesso desta nossa “Vida Real” onde os leitores procuram descobrir quem está sendo retratado. Pode ser um visi-nho, um parente, um amigo, um conhecido por sua projeção social ou mesmo alguém de quem já ouvimos falar. Eles existem e suas histórias

são verdadeiras. Muitos são os que nos perguntam de quem es-

tamos falando. Querem nossa colaboração para identificar os personagens. Curiosos, insistem, chegam a nos oferecer algum tipo de vantagem em troca da informação. Jamais revelamos. O verdadeiro profissional de imprensa não revela suas fontes. É uma questão de Honra.

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42 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

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43REVISTA DA CIDADEOutubro 2013

TãoArte & Decoração

Verdadeiras

naturaiscomo as

As flores artificiais, tão em moda nas décadas de 60 e 70, voltam a fazer parte, com sucesso, da decoração de ambientes internos.

Tecnicamente perfeitas e sofisticadas, al-cançando um padrão de qualidade que as confundem com as flores naturais, passam a ser uma opção de bom gosto pela facilidade de manutenção e cuidados.

Importante é escolher produtos de quali-dade, com o máximo de semelhança com os naturais, principalmente quanto à forma, cores e boa conservação.

Vale lembrar que seu melhor efeito e apro-veitamento ocorre em ambientes internos com iluminação adequada, em arranjos cuidado-sos para que a artificialidade não interfira na decoração, devendo obedecer a proporção das plantas naturais, principalmente no tamanho e espessura dos caules e das folhas.

Vasos cerâmicos, cachepôs e suportes va-riados podem ser usados para comportar arranjos de flores artificiais.

Com estes cuidados, o que era brega ficou chique.

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As cores quentes da Estação

Arte & Decoração

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A passagem do inverno para a explosão de cores da primavera e o calor do verão provoca um desejo de mudan-ça – da tristeza para a alegria, que se

estende ao ambiente em que vivemos.Queremos sempre mudar alguma coisa, arrumar

diferente, introduzir algo novo, mas não é preciso realizar uma grande reforma. A transformação pode ser em peças e cores que se harmonizem com as tendências da moda, que neste Verão é o color block , em que cores vibrantes como o laranja, azul, vermelho e pink são usados em bloco para compor um visual novo.

É possível mudar pintando uma parede com essas opções de cores, removendo ou modifican-do alguns móveis e peças como sofás, poltronas, almofadas, pufes ou tapetes.

Para não correr o risco de errar a combinação e não exagerar, pesquise as cores ideais para compor com as tonalidades mais vibrantes. Nas lojas de tintas você encontra palhetas e tabelas de cores que poderão ajudar em como se adequar a esta tendência.

O que vale é saber misturar as cores certas para compor a combinação ideal para deixar o ambiente na moda sem erro e exageros.

Arte & Decoração

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46 REVISTA DA CIDADE Outubro 2013

Sorvete, a TENTAÇÃOdo verão

Basta o sol aparecer e o calor do verão mostrar a sua força para o sorvete ocupar o seu lugar de sobremesa mais desejada pelo seu poder refrescante e

sabor irresistível.Seja picolé, sorvete de massa, na casquinha,

copinho, cestinha, de variados sabores e formas, todos concordam com uma coisa: um bom sor-vete é sempre uma tentação.

Originado nas montanhas da China há mais de mil anos, o italiano Marco Pólo trouxe para Veneza as receitas que aprendeu no extremo oriente, tendo o sorvete se alastrado pela Europa.

No Brasil, exatamente no Rio de Janeiro, chegou por volta de 1834. E num país tropical como o nosso, com muitas frutas de sabores diferenciados, passou a ser sucesso em todos os lugares. Hoje, não existe cidade ou vila em que ele não seja encontrado, nos mais variados sabores e formas de fabricação, do simples picolé a requintadas composições, com bolos, frutas, chocolates e bebidas.

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Houve um tempo em que quando pobre co-mia galinha, um dos dois estava doente – o pobre ou a galinha. Este era o dito popular para, com humor, identificar duas reali-

dades: que a carne de galinha (o mesmo que frango) custava caro e, geralmente, quem consumia frango, ou tinha muito dinheiro ou estava doente.O desenvolvimento do processo de criação de aves e

os investimentos no setor mudaram esta realidade. Popu-larizou-se o consumo de aves e os preços mais acessíveis

permitiram o seu consumo em larga escala.O mesmo vem acontecendo com a carne de porco.

O preconceito de que a carne de porco faz mal à saúde vai desaparecendo. A criação de porcos de maneira anti-higiênica, ali-

mentando-se de “lavagem”, ou seja, de restos de alimentos, muitas vezes na lama, vai se transformando em folclore. Atualmente a criação de porcos exige muito mais cuidados. Os chiqueiros são cimentados, com água corrente para higienização; instalações especiais permitem que o animal beba água limpa diretamente de torneiras e até tome banho de chuveiro, quando sentir calor.

É um luxo.A alimentação é feita com ração balanceada e vacinas e cuidados

veterinários garantem sua saúde.Cruzamentos e mudanças genéticas deram origem a espécies que

quase não têm gordura, fornecendo carne mais saborosa e digestiva. A criação de porcos é mais econômica. Não exige grandes espaços nem investimentos, e pequenos criadores podem se dedicar à atividade, com rentabilidade.

Os efeitos já se fazem sentir. O preço da carne de porco é, em mé-dia, 50% menor do que o da carne de gado. As ofertas promocionais aumentam, a cada dia, nos supermercados e açougues e o consumo se eleva gradativamente. Os especialistas prevêem que o fenômeno que aconteceu com a carne de aves venha a se repetir em relação à

carne de porco. Aproveite o preço. Descubra novas e saborosas receitas.

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O pernil bem temperado, assado, com molho acebolado, exposto sobre o balcão, sempre foi a atração dos botecos da vida, que serviam sanduíches generosos, num tempo em que as lanchonetes ainda não existiam. Claro, acompanhado

de uma bebidinha, já que por aqui a lei seca nunca existiu.O que dizer então daquela linguicinha saborosa, fininha ou um pouco

mais grossa, com um leve toque de pimenta, que pode ser preparada de várias maneiras – frita, assada, ensopada com batatas, no molho do ma-carrão, acompanhando um tutu de feijão ou dando um toque especial em diversos pratos?

E da feijoada, com variados pertences que compõem e realçam o sa-bor? Pés, orelhas, rabo, lombo e lingüiças especiais com os irresistíveis torresmos, herança do tempo da escravatura.

Isso, sem falar na costelinha, bem fritinha, com o charme do uso da mão em seu consumo, dispensando os talheres.

Bisteca? Diga a verdade, as de porco são muito melhores e mais saborosas. Têm gosto de quero mais.

E se a refeição for cerimoniosa, um lombinho assado com farofa, com certeza dará requinte a sua mesa.

Em tudo isso, um bom pedaço de toucinho, defumado ou não, não pode faltar.Mas a vedete, a grande estrela da festa, tentadora e irresistível, é uma leitoa

assada à pururuca, nas confraternizações de fim de ano.A carne suína sempre foi parte integrante da culinária brasileira.Podem me chamar de obeso, dizer que estou com sobrepeso, que o meu coleste-

rol e triglicérides estão elevados. Que vá para o inferno o regime. Só há uma coisa melhor que uma boa refeição, mas isso eu não posso contar...

Presença obrigatória na culinária brasileira, a carne suína agrada pelo sabor diferenciado e multiplicidade de usos em pratos capazes de atrair e satisfazer a todos os paladares

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A gastronomia em Caraguatatuba se amplia, evolui e se torna cada vez mais requintada e acessível para atender a todos os paladares.

Não apenas restaurantes, mas também bares, lanchonetes e casas especializadas em pasteis, salgadinhos, panquecas, batatas

recheadas, hambúrgueres, entre outras opções vão surgindo para atender um público cada vez mais exigente. Grande variedade de pizzas, estão disponíveis, inclusive para entrega domiciliar.

Aqui, em destaque, algumas opções.

Onde Comer Bem

Famoso por seu tamanho e por sua qualidade, recheio farto e saboroso o Pastel do Trevo em sua franquia em Caraguá, situada a Praça Diógenes Ribeiro de Lima, vem alcançando o maior sucesso, confirmando os elogios de vários artistas da televisão e a preferência de seus fregueses.

Pastel do Trevo de Bertioga

Há mais de 25 anos é o restaurante preferido da cidade.Self-service a base da culinária mineira e grande variedade de saladas, churrasco e grelhados..

Ampla variedade de opções em dois endereços na Praça Cândido Mota.

Tapera Branca

Uma atração que vai se transformando em referência para a cidade. Único no Litoral Norte com a autêntica cozinha árabe caseira. Eleito melhor restaurante,

melhor atendimento, melhor prato, melhor ambiente, no “Caraguá a Gosto” 2013. Situado na Avenida da Praia, no Indaiá, possui confortáveis instalações com vista para o mar.

O Khalifa

Hambúrguer & Hot-Dog – Sabe aquele delicioso hambúrguer, 100% de carne, com tudo o que você tem de direito? No Santo Suco tem. Agora se você está querendo o melhor Hot-Dog, o Santo Suco, na Praça Diógenes Ribeiro de Lima, também tem.

Vale a pena ir conferir.

Santo Suco

Para saborear a mais brasileira das comidas italianas você pode ir até a Lunamar Pizzaria, que fica na Avenida da Praia, esquina com a Avenida Miramar, no Porto Novo, que oferece uma grande variedade de pizzas da melhor qualidade. A Lunamar faz entregas em domicílio. Bicampeã no “Caraguá a Gosto” como melhor pizzaria.

Lunamar

Um dos melhores da cidade. Situado na Praia do Indaiá, possui ambiente agradável, tranquilo e familiar. Possui também espaço especial para crianças, banheiro adaptado para cadeirantes e aten-dimento personalizado, supervisionado pela proprietária. Ah! As suas porções são simplesmente deliciosas

Quiosque da Belle 33

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borear deliciosas massas prepa-rada pelo Chef Anibal Cesar

Os variados sabores do Nhoque

O nhoque é um dos pratos da culinária italiana, mais popu-lares entre nós. O mais comum é o nhoque feito a base de farinha de trigo – uma pelotinha de farinha, amassada com água, cozida e servida com molho de tomate, a re-

ceita original, que acredita-se remonta aos antigos gregos e romanos.Popular também e preferido por muitos, e a receita a base de batata,

introduzida no século XVI que mudou a história do prato, passando a ser seu ingrediente supremo.

Mas o nhoque, que em italiano escreve-se “gnocchi”, comporta muitas variações dependendo da criatividade de quem os prepara.

Podendo ser elaborado com várias farinhas, sobretudo de trigo, arroz e até miolo de pão, enriquecida com espinafre, queijo, casta-nha, carne ou queijo, com a introdução do milho na Itália, surgiu o nhoque feito a base de farinha de milho, conhecido como nhoque de polenta.

Os sicilianos criaram uma receita exemplar com farinha de trigo, ricota de ovelha; no molho de uva passa, manjericão fresco e “pig-noli”, A receita dos romanos semolina cozida no leite e vai ao forno com queijo parmesão.

No Brasil já existe o nhoque de milho verde, nhoque de batata doce, mandioca, mandioquinha, e outros mais.

Quem quiser inovar e experimentar é só procurar as receitas.

A culinária Italiana

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O Bacharel Jordelino Olímpio de Paula é Tabelião de Notas e Anexos de [email protected] - www.cartoriocaragua.com.br

Av.: Presciliana de Castilho, 105, Centro - Fone 12.3886.4381

Cultura de Paz,Mediação e

Conciliação

Na edição anterior abor-damos sobre mediação e conciliação a serem feitas em Cartório. Entretanto,

o Provimento 17/2013, da E. Correge-doria Geral da Justiça, que autorizava tais atos, foi suspenso pelo Conselho Nacional de Justiça, em processo ainda em trâmite.

Até decisão final, continuamos na busca de capacitação para atuar na me-diação e conciliação, pois acreditamos ser esta uma tendência irreversível, não só no Brasil, mas no mundo, onde a mediação vem ganhando espaço em todas as sociedades, como um meio alternativo e interativo na resolução de conflitos, através de uma cultura de paz.

O conflito não é necessariamente um mal. Existe e vai sempre existir, pois as pessoas vivem competindo por objetivos muitas vezes incompatíveis.

A busca de solução para estes conflitos somente no Judiciário, como até agora, pode levar a uma “paz do direito”, mas, nem sempre, à “pacificação social”.

Em toda decisão existe o risco de erro. Na solução judicial tal possibilidade é assumida pelo magistrado no momento em que decide o litígio. Na mediação este risco é menor, pois procura-se valo-rizar os laços fundamentais do relacio-namento dos interessados, com respeito à suas vontades, seus pontos positivos, na busca de uma solução cooperativa que atenda de forma satisfatória os in-

Bel. Jordelino Olímpio de Paula

teresses dos envolvidos.Não existe solução para a morosidade

do Judiciário se a sociedade, na cultura complexa, multifacetada e emergente do terceiro milênio, não repensar sua atitude de buscar solução dos conflitos somente através da litigância. Tem que haver uma mudança de paradigma nes-sa busca. Deixar a posição adversarial, onde uma parte ganha e a outra perde, quando não, ambas saem insatisfeitas, e buscar uma solução em que ambas ganhem, através do diálogo, da coope-ração e autocomposição.

O problema do Judiciário, já grave, tende a piorar, pois a cada ação decidi-da, outras tantas dão entrada, à espera de uma solução que demorará anos. E o problema não é da instituição, mas sim de toda a sociedade. Não existe Estado de direito, democrático, sem uma Justiça eficiente.

Daí a necessidade de se buscarem formas alternativas de solução dos con-flitos, sendo a MEDIAÇÃO e a CON-CILIAÇÃO tentativas promissoras que emergem como estratégia à jurisdição tradicional.

E, não importa quem vá atuar nesta área, se os Tabeliães, se os Advogados ou qualquer outra classe profissional, desde que preparados através de cur-sos de capacitação, pois mediação e conciliação exigem conhecimento e aplicação de técnicas para atingir seu objetivo final.

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