revista dada ed.32

defender o que é nosso

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15 dicas para aliviar o seu orçamento

cumpra-se o acordo!

dadaFestival da Gastronomia de santarém portuGal senta-se à mesa com o que de melhor o país tem para oFerecer

hora de mudarsaiba no interior como Ganhar uma mudança de imaGem

nova coleção outono 2011 novidades e tendências

322011

outubro novembro

rainha das vindimaso ateneu artístico cartaxense acolhe a Final do concurso saiba quem são as candidatas

Fique por dentro das novas reGras do acordo ortoGráFico

outubronovembro

4 • dada

sumáriorubricas

dada Revista de lazer e divulgação cultural propriedade Fátima Machado Rebelo distribuição gratUita diretor António Dias diretora de arte Fátima Machado Rebelo colaboradores Marco Sereno, Paulo Carrasqueira, Rosa Belda, Vitor Neno cronistas Ana Benavente, Gonçalo Gaspar, Lourdes Dias, Margarida Serrão, Pedro Mendonça, Renato J. Campos, Sónia Parente, Telma Xavier, Teresa Rolho, Vasco Casimiro contribuinte 182695344 redação e sede Rua Nova da Boa Vista, 1 2070 - 105 Cartaxo | [email protected] | 243 779 057 e 918 717 072 periodicidade bimestral impressão SOARTES, artes gráficas, Lda tiragem por edição 5 000 exemplares número de registo 125185 depósito legal 262622/07 www.revistadada.com

interdita a reprodução total ou integral de textos e imagens por quaisquer meios e para quaisquer fins

6 vida em pleno reaprender a viver

11 cumpra-se o acordo! o alfabeto

13 fator x solteiros ou sozinhos? o medo da solidão

14 montras tendências e novidades outono 2011

23 destrava línguas dislexia e dis…quê?

25 mudar de vida autoestima

34 à mesa pastel de arroz doce e tocadinho

43 será que... ansiedade

Esta revista foi escrita segundo as novas regras do acordo ortográfico.

44 diz-me Ateneu, quem é mAis belA do que eu?

nesta edição editorial

O outono já chegou e com ele as tendências de moda da estação mais sofisticada do ano. Nas nossas páginas de montras vai encontrar as novidades para os dias mais frios que se avizi-nham. roupas, jóias, sapatos, botas, acessórios, e perfumes luxosos, inspirados na mulher atual alegre e espontânea. tudo em lojas do comér-cio tradicional do Cartaxo e de Santarém.

O outono marca ainda, o regresso, em força, às rotinas da escola. O novo acordo ortográfico está aí e é para cumprir, por isso, convidámos para a nova rúbrica – cumpra-se o acordo! – a professora de português Lourdes Dias para que fique por dentro das novas regras, às quais to-dos vamos ter de nos adaptar.

O Festival da gastronomia está de volta a San-tarém e mais uma vez Portugal senta-se à mesa com o que de melhor o país tem para ofere-cer na culinária nacional. a dada foi descobrir como este evento se tornou no mais célebre festival gastronómico do país.

Nesta edição, apresentamos as candidatas a ‘rainha das Vindimas’, das sete apenas uma poderá ser coroada. Saiba quem são as fina-listas deste evento que já é considerado um marco da cultura da região.

Vivemos tempos de incerteza que obrigam a uma mudança nos nossos hábitos do quo-tidiano. O tema da crise domina as conversas e somos desafiados a poupar e a pensar bem antes de gastar o nosso dinheiro, por isso, nes-ta edição, sugerimos algumas dicas que podem aliviar o seu orçamento.

Nós voltamos já em novembro com uma edição extra. Entretanto, visite a nossa edição online em www.revistadada.com, ou a nossa página de facebook. Esperamos pelo seu ‘gosto’!

26 em destaque defender o que é nosso

anuncie aqui contacte

918 717 072 [email protected]

opinião 10 renato J. Campos 36 Pedro Mendonça 38 Vasco Casimiro 49 gonçalo gaspar 50 ana Benavente

Final do concurso rainha das Vindimas do Concelho do Cartaxo

e ainda20 aprender a estudar 22 Começou a escola 42 Hora de mudar 46 agenda

O mais célebre festival gastronómico nacional, está de volta a santarém

6 • dada

►

sabemos que a palavra crise já cansa, mas é impossível fugir

à realidade. Por isso, explicamos que armas pode usar para

ultrapassar as dificuldades que está a sentir

reaprender a viver

por António dias

“O grande desafio é reaprender a viver com o que temos”. Este é o primeiro passo para vencer a crise, como sintetiza Natália Nunes, coordenadora do apoio ao sobre-endivida-do da DECO. A responsável lembra que, na conjuntura atual, é necessário “pesar os ren-

dimentos e as despesas” e não gastar mais do que aquilo que se ganha.

Este pode ser um princípio básico, mas na sociedade consumista em que vivemos, e com ordenados tendencialmente baixos, o

apelo às compras responde-se com cré-ditos fáceis, cartões bancários e mais créditos para pagar os já existentes. É um ciclo vicioso que levou o mundo oci-dental ao atual estado de insolvência e daí toda a austeridade que, por sua vez, complica ainda mais o orçamento fami-liar, com o aumento dos impostos, nos preços dos transportes, da luz e do gás, que estão a sufocar milhares de pessoas.

“Em 2010, totalizámos quase três mil in-tervenções, mas fomos contactados por mais de 17 mil famílias com problemas de endividamento”, revela Natália Nu-nes. É o reflexo que a crise está a ter em Horário

2ª a 6ª Feira: 9H às 20HSábado: 9H às 13H – 14:30H às 20H

Acompanhamento Farmacoterapêutico do doente

Entrega de Medicamentos ao Domicílio

Determinação do PesoPressão Arterial

GlicémiaColesterol Total

Perfil Lipídico Triglicéridos

HemoglobinaÁcido Úrico

Teste de GravidezValormed

Serviços Prestados

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dada • 7

14 1312

11

4

8 752

15dicas práticas para ajudar a

aliviar o seu orçamento

1

9

3

6

10

Nunca entre com fome numa loja. antes de ir às compras, estabeleça um orçamento, faça uma lista, e o ideal é deixar as crianças em casa.

Para poder comparar preços e produtos vá às compras com tempo e diga sim às marcas brancas. Utilize as promoções com inteligên-cia. Se não precisa, não compre!

Uma torneira que pinga uma gota por segundo gasta 15L por dia. Se tiver jardim, recolha a água da chuva e armazene em balde.

Habitue-se a desligar as luzes quando não são necessárias e substitua as lâmpadas tradicio-nais por economizadoras, pode poupar cente-nas de watts por dia.

Mantenha o frigorífico fechado. É um dos maiores gastadores de electricidade dentro de casa. Use as máquinas de lavar roupa ou loiça no máximo da carga e em programas económicos

Cozinhe com as tampas das panelas colocadas,(poupa cerca de 1/4 da energia); baixe o lume quando os cozinhados começa-rem a ferver (até ficam mais saborosos)

Feche a torneira, enquanto lava os dentes ou faz a barba, consumirá menos 50% de água

Quando limpar as zonas exteriores da casa, evite a mangueira, utilize uma vassoura. Lave o carro com baldes de água em vez de usar a mangueira.

Desligue todos os aparelhos que não estão a ser utilizados no momento.

registe todas as despesas. Descubra se está a gastar dinheiro desnecessariamente, e como pode poupar!

tome o pequeno almoço em casa.

Deixe o cartão de crédito em casa. Quando se vêem as notas a passar à frente o ímpeto em gastar poderá diminuir.

Conduza de forma suave e reduza o gasto de combustível.

Evite passear em centros comerciais, acabará sempre por comprar qualquer coisa.

reduza as despesas mensais fixas: Compare preços de vários operadores. Será que precisa de tantos canais de televisão? É mesmo necessário telefo-ne fixo e dois telemóveis?

8 • dada

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Portugal. “Há também casos limite, em que se deixou de pagar os créditos e com pro-cessos em tribunal, em que a DECO pouco ou nada pode fazer”. E o cenário tem vin-do a piorar de ano para ano. “Até 2002, as famílias tinham três créditos, no máximo. Hoje, têm mais de cinco e totalizam valores até 100 mil euros, e há cada vez mais pedi-dos de insolvência na barra da justiça”.

Para a responsável da associação de defesa do consumidor, “é preciso apostar na prevenção e literacia financeira dos portugueses”. Uma preocupação que a DECO defende desde os anos 90. “Já apelámos para que as noções de saber lidar com o dinheiro sejam introduzidas nas escolas, onde também temos feito ações de sensibilização. No último ano, fomos con-tactados por empresas e câmaras municipais para dar formação aos seus trabalhadores sobre a gestão do orçamento familiar. Até os departamentos de recursos humanos es-tão a ser confrontados com notificações do

►

tribunal para penhorar os vencimentos dos profissionais com dívidas!”

Perante um cenário que parece catastrófico (já se fala em mais aumentos para 2012), Natália Nunes aconselha prudência. “Não podemos chamar rendimentos aos car-tões de crédito, as despesas devem incluir uma verba para a poupança”, e quanto a novos investimentos, como carro ou casa, “se os créditos existentes representarem 40 por cento dos rendimentos, deve evi-tar entrar em novos negócios. Antes, cada um deve perguntar se aquele é mesmo um bem ou serviço necessário. Se precisar de crédito, deve pesquisar o mercado e esco-lher o melhor”. Sobretudo deve estar bem informado e consciente da sua situação fi-nanceira. E não custa nada pedir ajuda. Há diversas entidades que já oferecem cursos, workshops ou simples palestras. A Câmara Municipal de Santarém, por exemplo, tem dado formação aos seus funcionários, mas há regularmente cursos abertos ao público, ministrados pela DECO. Esteja atento aos calendários e informe-se (ver caixa contac-tos úteis). Lembre-se que mais vale prevenir do que remediar. d

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DECO: 808 200 145 | 218 410 858 info. impostos: 808 200 148 | 218 418 743 info. créditos: 808 200 149 | 218 418 790 instituto do Cliente: 217 266 507 ou [email protected]. Direção geral do Consumidor: 707 788 787 ou www.consumidor.pt.

faça gosto na página da revista dada www.facebook.com/fbrevistadada

Natália Nunes, coordenadora do apoio ao sobre-endividado da DECO

“é preciso apostar na pre-

venção e literacia financeira

dos portugueses”

vida em pleno

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10 • dada

renato J. CamposEconomista

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os “eurobonds” e uma europa federal!A economia europeia vê-se a braços com uma insustentável crise da dívida soberana que poderá, no curto prazo, conduzir a um aumento da divergência económica entre os seus Estados membros mais vulneráveis e num efeito de contágio, à insolvência da própria Zona Euro. De facto, os países em dificuldades, Grécia, Irlanda, Portugal e, mais recentemente, Espanha e Itália precisam, ur-gentemente, de se financiarem a juros mais baixos ou irão sufocar economicamente.

Por isso, a mutualização europeia da própria emissão de dívida pode ser a solução mais pragmática, gerando uma taxa de juro baixa (menos risco), permitindo que estes países coloquem as suas finanças públicas em ordem

e possam lançar as bases da recuperação da economia. Para tal, seria necessária a emissão de obrigações garantidas por todos os Esta-dos, as chamadas “Eurobonds”. Ou seja, em vez de esses Estados do euro se financiarem sozinhos nos mercados internacionais, passa-riam a emitir dívida em conjunto, com o risco diluído por todos e com o rating mais bai-xo, tendo encargos inferiores. As economias mais fortes, com rating elevado ajudariam países com rating mais baixo, uniformizando as taxas de juro nessa emissão de obrigações. Os títulos levariam o “selo de garantia” de todos os países da Zona Euro e era por eles que as receitas dos juros seriam, posterior-mente, repartidas na mesma proporção do contributo de cada um.

No entanto, os “Eurobonds”, só fun-cionarão eficazmente num quadro de transferência de soberania dos Estados, nomeadamente, em matéria de políti-ca fiscal e orçamental que conduzirão a uma maior integração política. Ou seja, o caminhar definitivo para um modelo de federalismo europeu, viabilizando uma união política.

Uma nova crise mundial anda por aí! Por isso, impõe-se, de uma vez por todas, que os líderes europeus assumam medidas ar-rojadas e históricas que possibilitem a uma Europa Federal sustentar a sua economia.

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opinião

Lourdes Dias Docente de Língua Portuguesa

na Escola Secundária do Cartaxo

O slogan pessoano para publicitar aquela nova bebida, a coca-cola (1928) «Primeiro estranha-se, depois entranha-se», serve na perfeição para caraterizar (a letra c escreve-se quando é pronunciada) esta sensação de des-conforto, parece coceira, que o «abençoado» acordo ortográfico causa entre alguns falan-tes de língua portuguesa.

Afinal, o que se passa?; o que mudou?; o que fazemos às aprendizagens conseguidas, tantas vezes, à custa de umas boas palmadas?; vamos ter de aprender a falar e a escrever uma língua diferente?. São muitas as questões, mas a res-posta é simples: as aprendizagens são sempre válidas e a mudança não é mais do que uma harmonização, tanto quanto possível, da or-tografia dos países que falam a nossa língua, especificamente, os países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, idioma fala-do por 250 milhões de pessoas.

Assim, as novas regras ortográficas são simples e apenas se aplicam à ortografia e, ao contrário das medidas «troikianas», permitem-nos viver, (entenda-se escrever) de igual modo entre os países da comuni-dade referida anteriormente, não da outra, a europeia…

Sinteticamente, tudo se reduz a cinco itens: – alfabeto; – consoantes não pronuncia-das; – letras maiúsculas e letras minúsculas; – acentuação gráfica e hifenização (aquela cena do traçinho!) .

o alfabeto

cumpra-se o acordo!

Hoje, vamos começar (parece que estou na sala de aula, des-culpem, mas é o hábito!) por abordar o alfabeto.

Então, para fazer face à conjuntura económi-ca, temos três novas letras no nosso alfabeto, que passa a ter 26, a saber K,Y e W. Aliás, elas já nos «visitavam» no nosso quotidiano, nomeadamente, em palavras do domínio das novas tecnologias e, quem não sabe escrever facebook; whisky ou kiwi?! Ficamos (o acento é opcional) todos muito mais ricos e felizes, não concordam?

Afinal,a «cena» do alfabeto é fácil!

Estranha-se, mas entranha-se!

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Preencha o cupão, recorte, coloque num envelope e envie para revista Dada-assinaturas, rua Nova da Boa Vista,1, 2070-105 Cartaxo também pode fazer a sua assinatura no site em www.revistadada.com

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a revista continua Gratuita só paGa os portes de envio

receba já a próxima revista no conForto da sua casa!

dada • 13

telma Xavier – Psicóloga Clínica

e Mestranda em Sexualidade

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Chegando aos trinta, muitas mulheres e homens, começam a questionar o porquê de não terem um companheiro permanente e os que têm, questio-nam o porquê de não quererem ou simplesmente não poderem, assumir um compromisso, como viver juntos ou casar. Após os trinta, começa um silencioso pânico, que atormenta muitos, mas poucos se atrevem a assumi-lo, o medo de ficar “sozinho”. Este é o medo silencioso dos 30 anos de hoje, não esquecendo que estes correspon-dem os 20 anos do século passado. Diferentes idades, a mesma pressão social.

A expressão “antes só que mal acompanhado” a partir de determinado momento, deixa de fa-zer sentido, dando lugar à “antes com qualquer um que sozinho”. O problema é que vemos homens e mulheres, sujeitarem-se a incríveis humilhações por parte dos respetivos parceiros ou então a insistirem numa relação já condena-da. Tudo porque na sua cabeça, paira a frase, “se não for com este, não haverá mais alguém”.

Solidão é uma palavra que além de ter uma co-notação extremamente pesada, é muitas vezes usada indevidamente. Podemos sentir-nos sós, estando numa relação e essa sim, é a pior so-lidão. Por isso, quando desesperarem a pensar que vão ficar sozinhos, talvez possam mudar esse pensamento para algo como: “que me apetece fazer hoje?” ou “o que me faria feliz e está ao meu alcance?”. Vão descobrir que coisas muito simples, do dia a dia, vos fazem felizes.

solteiros ou sozinhos? o medo da solidão

fator X

Deixar de pensar em encontrar a “tal” pessoa, permitirem-se saborear a vocês mesmos e a conhecerem-se, sem estarem associados roman-ticamente a alguém, vai ajudar a valorizarem-se, sem precisarem que seja o “outro”, a valorizar-vos. É importante perceber que podem fazer sexo com alguém, pelo prazer do ato em si e não “obrigando” o vosso coração, a que essa seja a pessoa “certa”.

Submissão a qualquer tipo de dor, apenas pelo receio de ficar sozinhos, não é ter “dedo podre” ou “azar”, é simplesmente permitirem-se a so-frer, pelo simples receio de viver.

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14 • dada

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20 • dada

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A Academia Lápis Mágico é um centro de estudos no centro do Cartaxo, que tem como objetivo o sucesso escolar.

apoio pedagógicoOs alunos aprendem a gerir o seu tempo e a utilizar métodos de es-tudo.

Os alunos fazem os trabalhos de ca-sa, revêem a matéria dada na escola e esclarecem dúvidas.

A Academia está aberta a alunos do primeiro ao nono ano, com diferen-tes modalidades para os alunos do primeiro ao sexto ano e para alunos do sétimo ao nono ano. Para os alunos do primeiro ao sexto ano, o apoio escolar é desenvolvido em sala de estudo com orientação de uma psicóloga.

aprender a estudar

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& MigUEiSrua Batalhoz, 32 tel. 243 108 383

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saber estudar é meio ca-minho andado para o su-cesso escolar, a motivação é outro tanto, mas o mais importante é aprender a gostar de aprender

dada • 21

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programas para as férias escolares

apoio pedagógico artes plásticas

informática inglês

expressão musical alimentação e transporte

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explicações

apoio escolar até ao 9º ano

centro de estudos

Os alunos fazem os seus trabalhos de casa e estudam diariamente as matérias le-cionadas nas aulas da escola, através de exercícios forne-cidos no centro de estudos. São propostas técnicas de estudo, para que os alunos aprendam a estudar de uma forma autónoma, sempre orientados pelo adulto.

Embora organizados em grupos, o apoio aos alunos é dado individualmente, acom-panhando as matérias, com especial incidência naquelas em que sejam detetadas difi-culdades por parte do aluno.

Os alunos do sétimo, oitavo e nono ano, frequen-tam outra sala de estudo, seguindo os mesmos princípios mas, por estarem em fases diferentes a nível escolar e de desenvolvimento, existe um es-paço próprio para os mais velhos.

explicaçõesExiste também a opção de apenas frequentar explica-ções para cada disciplina (individuais ou em grupo).

atividadesInglês, informática, expressão musical e artes plás-ticas podem ser frequentadas por alunos inscritos no apoio pedagógico, nas explicações, ou por alunos que queiram somente ir à Academia para frequentar a atividade da sua escolha.

Na Academia Lápis Mágico existem várias opções com diferentes preços, consoante o que o alu-no pretende frequentar ou das suas necessidades específicas, sempre com o objetivo de atingir o sucesso escolar.

22 • dada

A Escola Secundária do Cartaxo iniciou as suas atividades letivas no dia 13 de setembro.

Este ano «arrancamos» com algumas novida-des: o famoso cartão digital que tem como objetivos o controlo de entradas e saídas ten-do em vista melhorar a segurança na escola, eliminar a circulação de dinheiro e permitir a identificação em diferentes instituições ligadas ao ensino. Refira-se que o mesmo foi financia-do com os fundos obtidos com o arraial de S. António, realizado na escola e contou também com apoio da Caixa Agrícola do Cartaxo.

Na continuidade da progressiva informatização da escola, refere-se também a ferramenta digital criada pelo professor José Dias, o PCT (Plano Curricular de Turma) é um documento que in-tegra toda a informação e caracterização dos alunos: problemas, competências, aprendizagens, metodologias, etc…

No âmbito da reforma curricular do Ensino Secundário, surge agora a disciplina de Forma-ção Cívica no décimo ano cujo objetivo geral é proporcionar uma educação integral e íntegra dos alunos como futuros cidadãos esclareci-dos, solidários e interventivos.

O Banco de Voluntariado Escolar vai conti-nuar agora ainda mais reforçado: pretende-se dar continuidade com as seguintes dinâmicas/

começou a escola

ações: voluntariado em instituições do conce-lho, conferências de S. Vicente de Paulo e na

APAAC; mentoria, em que os alunos mais ve-lhos realizarão um serviço voluntário de apoio e ajuda aos alunos mais novos que apresen-tem dificuldades; campanhas de solidariedade; criação e organização de um banco de manuais escolares.

O ano promete ser pleno e enriquecedor. A todos fazemos votos de um ótimo ano leti-vo com muito sucesso e serenidade apesar das circunstâncias de austeridade que se atravessa. Acredita-se que a educação e a formação são motor de crescimento e desenvolvimento.

por isabel rodrigues Gab. Comunicação

escola secúndária do Cartaxo

Centro Terapêuticodo Cartaxo

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dada • 23

teresa rolho terapeuta da Fala

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dislexia e dis…quê?

destrava línguas

Cada vez mais crianças apresentam dificulda-des na leitura e escrita. É aconselhável verificar a tempo se o problema da criança é dislexia (perturbação da leitura), sem ficar pela indeci-são ou pensar que é “desculpa”para a preguiça. Muitas crianças com dislexia, são muitas vezes vistas como preguiçosas, levando a que os pais adiem cada vez mais a realização de um despis-te com um especialista.

Nem todas as crianças com problemas na aprendizagem da leitura e escrita têm dislexia, mas estas dificuldades podem conduzir ao in-sucesso escolar.

No caso do João que tem agora dez anos, está no quinto ano pois nunca reprovou mas tinha no segundo ano um ritmo de trabalho mais lento que o dos aos colegas.

Na leitura era o pior da turma, tinha dificulda-des nas tarefas de escrita e erros ortográficos graves. Contudo, o João era bom aluno a ma-temática, o que levou os pais a pensarem que era preguiçoso na língua portuguesa.

Um dia a professora sugeriu que fosse vis-to por especialistas. Ao fazer um despiste comprovou-se o diagnóstico de disortografia (perturbação da escrita).

Os pais foram aconselhados a apostar num acompanhamento com a terapeuta. Adiantou-

lhe o treino de que foi alvo, pois conseguiu tomar consciência dos erros ortográficos, di-minuindo-os drasticamente, sendo que o pai refere: “já lê melhor que muitos colegas, até ganhou um concurso de redação na escola, foi bom não ter ficado à espera, corria o risco de perder algum ano”.

A dislexia e disortografia estão incluídas nas perturbações de aprendizagem, os alunos têm uma inteligência de acordo com a sua idade mas o rendimento na leitura e escrita é abaixo do esperado. A sua origem neurobiológica é causada pelo défice fonológico, que dificulta o processamento cerebral dos sons da lin-guagem. É como se o aluno disléxico fizesse um “percurso cerebral” mais lento, desde que começa a ler uma palavra até chegar ao seu significado. O esforço muitas vezes é tão grande, que a compreensão do que leu fica pelo caminho. O aluno que tem uma leitu-ra eficiente utiliza um “percurso cerebral” rápido e automático, que lhe permite ir com-preendendo à medida que lê.

A dislexia mantém-se ao longo da vida, não é um processo que depende de a criança ga-nhar maturidade.

Repetir anos de escolaridade à espera de ul-trapassar as dificuldades não ajuda, pode criar problemas a nível emocional, sentimentos de frustração, ansiedade e baixa autoestima.

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Quer a resposta tenha sido positiva ou negativa, saiba que para que haja equilíbrio na nossa vida, quer a nível físico, quer a nível emocional, é im-prescindível gostarmos de nós, amarmo-nos e respeitarmo-nos.

Quando falo em autoamor e autorrespeito, não o digo no sentido egoísta da palavra, mas sim no sentido de uma aprendizagem interior de nos conhecermos enquanto indivíduos e saber atender às nossas necessidades e anseios, saber reconhecer as nossas qualidades; saber dizer não quando necessário; sentirmo-nos merece-dores de algo; sentirmo-nos felizes, etc, pois só assim podemos amar e ser amados, respeitar e ser respeitados.

Uma boa autoestima permite-nos aumentar a nossa capacidade de superar desafios, aumen-tar a nossa satisfação pessoal e profissional; sermos mais autoconfiantes; melhorar os nossos relacionamentos pessoais e diminuir os nossos estados de ansiedade.

Por isso, lanço-lhe o seguinte desafio:Todos os dias de manhã, assim que se levan-tar da cama, olhe-se no espelho e admire-se, repare em cada ponto do seu rosto, do seu corpo e veja o quão belo é. Admire todas as suas qualidades e diga para si “eu amo-me, eu aceito-me como sou, eu respeito-me e eu sou merecedor de felicidade plena e de uma vida próspera e abundante”.

Margarida Serrão – Coach e Formadora

de Desenvolvimento Pessoal

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quando se olha ao espelho gosta do que vê?

E mesmo que ainda não seja capaz de dizer “eu amo-me, eu aceito-me como sou”, di-ga pelo menos “eu estou disposto a mudar e aprender a amar-me e aceitar-me como sou”, e ao calibrar esta energia de aceitação, vai dar início a um processo transformação extrema-mente enriquecedor.

E a partir do momento em que inicie este pro-cesso faça aos outros aquilo que gostaria de fazer para si, deseje para os outros aquilo que deseja para si; respeite os outros como se respei-ta a si e ame os outros como se ama a si.

E como sempre, deixo-lhe uma frase para medi-tar: “Temos que ser o espelho da mudança que propomos. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim.” Mahatma Gandhi

mudar de vida

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autoestima

26 • dada

defender o que é nosso

por António dias

Nas últimas três décadas, os hábitos alimentares dos portugueses alte-

raram-se profundamente. Novos ingredientes surgiram, os horários mu-

daram e uma plêiade de alternativas apresentaram-se ao consumidor.

Nem tudo é mau, mas no meio das pizzas, hambúrgueres e cachorros

quentes, onde fica a gastronomia portuguesa? É a essa pergunta que

tenta responder o Festival Nacional gastronomia de Santarém

dada • 27

►

Arranca a 21 de outubro o Festival Nacional de Gastronomia de Santarém (FNGS). É a 31ª edição deste certame que congrega, no mesmo espaço, restaurantes, lojistas, pro-dutos regionais, entretenimento e tradições gastronómicas de todas as zonas do país e ainda da Galiza. Doces, queijos, fumados, salgados, sopas, peixes, carnes, bebidas e tu-do o que faça parte da história da culinária em Portugal estará disponível na renovada Casa do Campino. “Temos tudo, do bom e do melhor, para todo o tipo de aprecia-dores, simples curiosos ou turistas que querem conhecer mais sobre a gastronomia nacional”, refere o organizador do evento,

“temos tudo, do bom

e do melhor, para todo

o tipo de apreciadores,

simples curiosos ou turis-

tas que querem conhecer

mais sobre a gastrono-

mia nacional”

em destaque

a cargo da Associação - Santarém Capital de Gastronomia (ASCG). Joaquim Rosa do Céu, presidente deste organismo, admi-te que a crise possa afetar o evento. “Em 2010, sentimos um decréscimo no número de visitantes [de 100 mil para 80 mil], mas esperamos estabilizar a quantidade de entra-das”. A aposta será reforçada, mesmo com o país a atravessar problemas financeiros. “O FNGS mantém um orçamento realista e sustentável. Haverá, por isso, mudanças que pretendem dar um novo fôlego ao evento e, paralelamente, contribuir para renovar o setor”, promete o dirigente.

infoFestival nacional de Gastronomia21 out. a 6 nov. localizaçãoNa Casa do Campino, Campo infante da Câmara, em Santarém.

horário2ª a 6ª feira, das 12 às 16 horas, e das 19 às 24 horas, sábados, domingos e feriados, das 12 às 24 horas. No dia 6 de novembro, das 12 às 19 horas.

preço 2,50 euros por pessoa e 20 euros por uma caderneta de 10 ingressos. No dia 21 de outubro, a entrada é gratuita.

contactostel. 243 330 330 | 243 325 670 www.festivalnacionaldegastronomia.com

28 • dada

Uma das importantes alterações passa pela valorização dos produtos, em detrimento das regiões. Os almoços temáticos, imagem de marca do FNGS, passam a ter um pro-duto em destaque. “O pão ficará a cargo do Alentejo, a caça caberá ao Turismo de Lis-boa e Vale do Tejo, o bacalhau e o leitão ao Turismo de Centro de Portugal, e por aí fora”, exemplifica Joaquim Rosa do Céu

(ver caixa almoços temáticos). “Achamos que esta é uma forma mais interessante de mostrar as potencialidades das regiões e de fazer saltar à vista itens típicos e regionais que são a mais valia do país e, assim, contri-buir para impulsionar o setor. É uma forma de defender o que é nosso”, reitera.

Foi, aliás, esse o objetivo inicial da FNGS. Há 30 anos, a economia portuguesa saía da ditadura e abria portas às coca-colas e co-midas rápidas, “por isso quisemos ajudar a preservar e promover a culinária nacional contra os alimentos mais baratos e de me-nor qualidade que começaram a surgir do estrangeiro”, recorda Carlos Abreu, um dos fundadores do FNGS, atualmente membro consultivo da ASCG, acrescenta que o in-tuito foi também mudar mentalidades: “há três décadas, os restaurantes apostavam

“na escola de hotelaria

e turismo de santarém a

quantidade de candida-

tos duplicou nos ultimos

três anos”

pouco na formação dos seus empregados, a qualidade dos produtos era uma raridade, os cardápios pouco ou nada apostavam na inovação”.

a gastronomia está na modaPara o ex-responsável pelo FNGS, hoje o cenário é bem melhor. “Come-se com qualidade em muitos restaurantes, os estabe-lecimentos passaram a ter maior consciência das suas responsabilidades, surgiram esco-las na área da hotelaria e turismo, dando resposta à procura de mão de obra especia-lizada que se fez sentir, o que melhorou o serviço, quer na cozinha, quer no restauran-te”. E o FNGS foi o primeiro passo nesse sentido. “Ao longo das últimas três décadas, este evento tem divulgado e projetado, de forma determinante, a gastronomia nacional nas suas vertentes patrimoniais, culturais, turísticas e económicas”, defende Joaquim Rosa do Céu.

Outra das apostas continua a ser a interna-cionalização. Na edição anterior, a Galiza foi convidada a participar e, este ano, o acordo

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animação diáriaO Festival Nacional de gastronomia de Santarém celebra, em 2011, a 31.ª edição, sob o signo «O País à sua Mesa». CartaZ CULtUraLoutubro/ dia 21 – Orquestra Santos rosa 22 – Filipe Pinto, vencedor do programa “ídolos” 23 – “Boinas” 24 – Herman José 25 – andré Sardet 26 – Canário e amigos 27 – Fados de Coimbra 28 – rancho Folclórico “ támar” da Nazaré 29 – grupo “riobó” da galiza 30 – David antunes 31 – João Pedro Pais novembro/ dia 1 – tuna académica “ Corsários das ilhas” 2 – tonecas e a música africana 3 – Joana amendoeira 4 – Nucha 5 – Pedro Fernandes

► Foto

: Vit

or N

eno

30 • dada

aLMOçOS tEMátiCOSCOMEçaM SEMPrE àS 13 HOraS, NO SaLãO NOBrE Da CaSa DO CaMPiNO

caça 22 out. a Entidade regional do turismo de Lisboa e Vale do tejo servirá um almoço con-fecionado pelas equipas olímpicas de culinária.

pão 23 out. Évora dará a degustar os sa-bores a autenticidade do pão, da carne do porco preto e doces regionais do alentejo.

bacalhau e leitão 27 out. Os restau-rantes que irão confecionar o almoço são o “Cortiço” de Viseu, e o “Porquinho” de Coimbra.

marisco 28 out. Os sabores do mar regres-sam ao salão da Casa do Campino. a região gastronómica do Oeste traz uma refeição con-fecionada pela Escola Profissional da Nazaré.

carnes 30 out. a região Norte convidou o restaurante “geadas”, de Bragança para servir

um almoço com uma ementa recheada de sa-bores das tenras e suculentas carnes das raças autóctones.

ilhas 1 nov. a região autónoma dos açores apresentará um almoço preparado pelo restau-rante “José rego”.

arroz carolino 2 nov. Haverá duas demonstrações culinárias (13 e 19 horas), e du-rante o FNgS poderá apreciar e comprar este genuíno arroz português no stand da Orivárzia.

borreGo bordalês 4 nov. a região da Serra da Estrela realiza o almoço regional. a refeição é confecionada pelo restaurante do museu do Pão de Seia.

peixe 5 nov. Este almoço temático cabe à re-gião do algarve, com uma refeição elaborada com os sabores da gastronomia do mar.

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continua. “Sabemos que existe uma grande afluência de turistas espanhóis a Fátima e queremos atraí-los um pouco mais para sul. O ano passado registámos centenas de visi-tas de nacionalidade espanhola e queremos que esse número aumente”, adianta o res-ponsável pelo festival.

O FNGS surge também numa fase em que, apesar da instabilidade económica, o setor da culinária está em franca ascensão: em se-tembro, Santarém foi palco da escolha das sete maravilhas da gastronomia portuguesa; na televisão fazem sucesso programas onde ser cozinheiro é visto como uma profis-são cool, como é o caso de Masterchef, na RTP; as rubricas de culinária transformam desconhecidos em estrelas, como Nigella ou Jamie Olivier; e os livros de receitas ga-nharam um espaço específico nas prateleiras das livrarias.

Uma das consequências de tudo isto é o au-mento da procura de profissionais na área, número que cresce proporcionalmente à oferta. Na Escola de Hotelaria e Turismo de Santarém (ESHTS), por exemplo, a quan-tidade de candidatos duplicou nos últimos três anos”, adianta Sónia Pais, diretora deste estabelecimento de ensino. “A taxa de em-pregabilidade ronda os 95 por cento e nem sempre conseguimos dar resposta à procura das empresas”, assevera. Num panorama de desemprego elevado no país, a responsável confessa que “isto é um luxo” e assegura que “muitas empresas da região procuram a ESHTS para contratar pessoal”, mas em certas áreas “é difícil conseguir funcionários, como é o caso da copa”. Sónia Pais garante que esta é, portanto, uma área com futuro. “Há cada mais interesse de ambas as partes: empregados e empregadores”.

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horário das 8h às 20h não encerra à hora de almoço

32 • dada

apoiar o que é nossoMas a transformação da sociedade portugue-sa nas ultimas três décadas também trouxe aspetos negativos. O cerne da questão, para o membro consultivo da ASCG, são as más escolhas e os hábitos errados que se cria-ram à mesa. E exemplifica: “os churrascos são impossíveis nos bairros residenciais e apartamentos onde não existe espaço nem locais ao ar livre; o peixe quase foi excluído dos pratos; a escolha de produtos nacionais torna-se complicada com os preços pratica-dos; e por causa dos horários e da entrada das mulheres no mercado de trabalho, os congelados e as comidas rápidas entraram demasiado nas rotinas das famílias”. O his-tórico do FNGS explica que “atualmente, comemos de maneira diferente, há novos produtos, vindos dos quatro cantos do

a COZiNHa, ONtEM E HOJE

reportagem

mundo. As culinárias de outros países in-vadiram Portugal, abriram horizontes e até revelaram novas técnicas de confeção, mais rápidas, saborosas e variadas. O que é bom, mas também pode ser mau, se forem feitas más opções”.

Para Carlos Abreu a mudança passa por uma maior consciencialização: “conheço pessoas que educaram desde cedo os filhos a comer peixe e hoje eles gostam. Os vegetais, por exemplo, são baratos e podem-se fazer em inúmeras refeições saborosas, basta ter von-tade e imaginação”, garante.

Em suma: o FNGS pretende demonstrar que o futuro do país passa por aqui. O Turismo é responsável por onze por cento do produto interno bruto (PIB) de Portugal e por treze

por cento dos empregos criados. Numa recente entrevista, o diretor executivo do Turismo de Portugal disse esperar, para

Os churrascos diminuíram

Os micro-ondas antes não existiam

O bacalhau passou a ser um alimento de luxo

antes os bróculos ou a rúcula eram desconhecidos à maioria dos portugueses Os restaurantes chineses,

italianos e agora japoneses abriram horizontes

a comida rápida, ou fast food, entrou na rotina

Os congelados passaram a fazer parte das refeições

PUBeste ano, um crescimento de cinco a dez por cento no número de visitantes e igual incre-mento nas receitas. “Em 2010 houve uma viragem em termos de número de turistas, e embora algumas regiões sejam mais lentas no crescimento que outras, estamos otimistas, e achamos que 2011 vai ser um ano positivo”, afirma Frederico Costa. Joaquim Rosa do Céu é pragmático: “todos precisamos de co-mer. Por isso, este é um setor que deve ser valorizado e ajudado. Com os apoios certos, a gastronomia pode impulsionar a hotelaria e, por sua vez, o turismo e, consequentemente a economia portuguesa”. O responsável é, as-sim, a favor de cortes nos impostos para as empresas e produtos nestas áreas de negócio. Algo que o Governo, até agora, se mostrou relutante em aceitar. Mas a aposta continua. “Vamos continuar a valorizar o que é nosso. Porque esse é o caminho”, assevera Joaquim Rosa do Céu..d

“atualmente, comemos de maneira diferente, há no-

vos produtos, vindos dos quatro cantos do mundo”

34 • dada

à mesa

Ainda a propósito do festival nacional de Gastronomia. A escola de hote-

laria e turismo de santarém é uma das entidades que ajuda à organização

do evento, sobretudo nos almoços temáticos. em 2009 lançou um concur-

so para a criação de receitas originais, com produtos típicos da região do

tejo. dois saíram vencedores. temos o prazer de vos apresentar o tocadi-

nho e o pastel de arroz doce

pastel de arroz doce autor: duarte moura

preparação para 6 unidades

iNgrEDiENtES Para a MaSSa500 gr de farinha, 40 gr de açúcar, 40 gr de sal, 1 ovo e 250 gr de margarina de folhados

iNgrEDiENtES Para O rECHEiO2,5 dl de água, 100 gr de açúcar, 25 gr de farinha, 125 gr de amido, 3 gemas de ovo, 1 ovo inteiro, 3 paus de canela, 1 limão, 1 pitada de sal, 2,5 dl de leite e 200 gr de arroz carolino

CONFEçãOPara a massa abra uma estanca na farinha e deite dentro o açúcar, o sal, a manteiga e os ovos e misture bem. Junte água vá ligando os ingredientes até obter uma massa uniforme. Enrole-a e deixe-a descansar. Barre 2/3 da mas-sa com uma das partes da margarina. Dê uma volta simples. Estenda a massa o mais fino possível e deixe-a descansar, tapando-a.

Faz-se a calda de açúcar a 105º. Coze-se o ar-roz em água e sal e junta-se à calda de açúcar. Faz-se o recheio com o leite o limão e a ca-nela, junta-se a farinha e o arroz previamente cozido. Liga-se tudo com as gemas e deixa-se engrossar um bocadinho.

Coloca-se a massa nas formas de pastel e enchem-se com o recheio. Leva-se ao forno a cerca de 350º.

por António dias

tocadinhoautor: bruno Costa

preparação para 4 unidades

iNgrEDiENtES0,5 litro de vinho regional tinto, 160 gr de açúcar, 2 paus de canela, 1 limão, 20 gr de passas de uva, 100 gr de uvas, 2 unidades anis estrelado e Massa filó q.b

CONFEçãOMacerar as uvas, o açúcar, o limão, o anis estrela-do e pau de canela durante 24 horas. Levar o vi-nho ao lume e juntar o preparado anterior. Deixar cozer em lume brando. Quando estiver reduzido ao ponto de compota, retirar do lume. Cortar a massa filo em quadrados, colocar o recheio no centro dos quadrados, sobrepondo as pontas. Levar ao forno convencional a 170º.

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36 • dada

Pedro MendonçaDeputado na assembleia Municipal

do Cartaxo pelo Bloco de Esquerda

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e parvos não somosÀ primeira caímos todos, à segunda só cai quem quer, à terceira só cai quem é parvo. Como ficou provado no negócio da água, somos enganados e andam claramente a fa-zer pouco de nós.

Neste momento cada um dos residentes no concelho já tem de pagar mais de dois mil euros para saldar as dívidas da Câmara. A questão da água e a privatização do centro da cidade são já a tentativa de nos pôr a pa-gar esse dinheiro.

Por vivermos tempos difíceis, há que pensar quais as razões deste descalabro e no que temos de fazer para não repetir o mesmo erro, afinal não podem continuar a enganar-nos eternamente.

opinião

faróis de nevoeiro

Mas as quedas têm nomes e temos de perder o pudor de o dizermos: a principal razão do estado do Cartaxo são os delírios de Paulo Caldas e dos seus discípulos. A nossa principal tarefa deve ser travar a causa do nosso mal, ou em vez de devermos mais de dois mil euros por cabeça, ainda vamos é todos à falência.

Por ter gasto cinquenta milhões (50.000.000,00) de euros mal gastos, tudo o que dá receita aos cofres comuns está a ser vendido. O acesso à água já o foi e perante o descalabro fingiu baixar a conta, após centenas de cidadãos lhe terem gritado “basta!” na Assembleia Mu-nicipal. Mas a realidade é que continuamos todos por via dos nossos impostos a pagar exatamente o mesmo à Cartágua. O truque foi baixar na renda que a empresa paga à Câma-

ra aquilo que nos baixaram na conta. Uma atitude indigna com a intenção de nos enganar mais uma vez.

Com a água vendida por trinta anos, preparavam-se para também vender por trinta anos o centro do Cartaxo através de mais de oitocentos lugares de esta-cionamento pago, seiscentos dos quais em ruas que hoje são públicas e que por vontade de Paulo Caldas e Paulo Varan-da estariam já a leilão. Será a morte do comércio local que sobrevive.

Conseguimos que esta venda vá a re-ferendo, mas só juntos conseguimos mudar! Acima de todas as ideias políticas e partidárias tem de estar o bom senso e o amor à nossa terra e comunidade.

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38 • dada

austero (des)governo psd/cds-ppAquando do período de campanha eleitoral para as eleições legislativas de cinco de junho, o partido socialista elegeu a defesa intransi-gente do estado social como principal vetor de atuação política, assente nos pilares da es-cola pública, do serviço nacional de saúde e da segurança social. Nesse momento difícil e de dificuldade, o partido socialista pretendeu, sobretudo, defender Portugal, proteger as pessoas, preservar e desenvolver os serviços públicos e as funções sociais do Estado que ajudam os mais desfavorecidos.

O partido socialista foi a votos e perdeu, de uma forma clara e inequívoca, para uma maio-ria que viria a surgir coligada entre os partidos de direita, CDS-PP e PSD.

Vasco Miguel [email protected]

opinião

Passados cerca de três meses de governação da maioria de direita, aqueles que, enquan-to oposição, não queriam mais austeridade e que referiam que não se poderia exigir mais sacrifícios aos portugueses, têm demonstrado exatamente o oposto.

Vejamos, e a saber, este Governo PSD/CDS-PP impôs aos portugueses, contrariamente ao que prometeu, o aumento dos impostos por três vezes: o imposto extraordinário equivalen-te a 50 por cento do subsídio de natal acima do salário mínimo nacional, o aumento do IVA no gás e eletricidade de seis por cento para 23 por cento e o aumento do preço dos transportes públicos em cerca de 15 por cento.

Deste Governo de direita que soma austeridade à austeridade e ataca os rendi-mentos dos que menos têm, esperam-se ainda mais medidas com gravidade idên-tica para os portugueses. Recentemente, foram noticiadas a redução das compar-ticipações em medicamentos e vacinas, a suspensão de obras de requalificação de escolas secundárias previstas no programa da empresa Parque Escolar, a interrupção do programa de distribuição do com-putador Magalhães, entre muitas outras medidas que virão a ter importância na vida de todos os portugueses.

Identificamos facilmente este Governo com a marca dos três I’s”: a marca da in-justiça social, do incumprimento eleitoral e da insensibilidade social, como referiu recentemente António José Seguro.

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40 • dada

1. Qual é o continente com mais países?

máfrica mamérica másia2. Em que ano foi a primeira emissão de tv a cores em Portugal?

m1979 m1980 m1981

mantónio Sérgio mEça de Queiroz mJaime Cortesão

7. Quem escreveu o conto Civilização?

mBouquet mCorpo mDecantação

6. Que termo se usa para definir a consistência e densidade do vinho?

mPressão atmosférica mHumidade relativa do ar mVelocidade do vento

4. O que se pode medir com um anemómetro?

3. Qual era o registo de voz da Diva Maria Callas?

mContralto mSoprano mMeio-soprano

9. O tango é a dança nacional de que país?

margentina mMéxico mEspanha

5. Em que pais podemos visitar a cidade sandwich?

mEUa maustrália mgrã Bretanha

maministia internacional mgreenpeace mCruz Vermelha

8. Que organização internacional foi fundada a 1 de outubro de 1962 Sean MacBride e Peter Bernson?

10. Onde se vão realizar os J.O. de 2012?mLondres mrio Janeiro mParis

Soluções: 1.áfrica 2.1980 3.Soprano 4.a velocidade do vento 5.grã Bretanha 6.Corpo 7.Eça de Queiroz 8.aministia internacional 9.argentina 10.Londres

QUiZZZZ D E OUtONO

dada • 41

mPaços do Concelho mPalácio das Necessidades mPalácio da ajuda

16.De que janela de Lisboa foi proclamada a república em Portugal, a 5 de Outubro de 1910?

7. Quem escreveu o conto Civilização?

mMercúrio mVénus mterra

11. Que planeta está a cerca de 150 milhões de quilómetros do sol?

18. Quem criou o detective Sherlock Holmes?

mCharles Dickens magatha Christie marthur Conan Doyle

15. Quem cantava o êxito da disco “i will survive” em 1978?

mShirley Bassey mDiana ross mgloria gaynor

14.Qual o ponto mais alto de Portugal?

mPico ruivo na Madeira mPonta do Pico nos açores mSerra da Estrela em Portugal Continental

m1 escudo m50 centavos m25 tostões

13. Quanto custava um jornal diário em Portugal em 1965?

17. Que teoria enunciou albert Einstein em 1916?

mrelatividade mgravidade mConspiração

12. Em que ilha do atlântico estava exilado Napoleão onde morreu em 1821?

milha de Santa Helena milha do Príncipe milha de Margarita

Soluções: 11.terra 12.ilha de Santa Helena 13.1 escudo 14.Ponta do Pico nos açores 15.gloria gaynor 16.Dos Paços do Concelho 17.da relatividade 18.arthur Conan Doyle

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hora de mudaruma imagem elegante, atualizada e autêntica pode desenvolver e melhorar a sua autoestima. A nova rubrica, horA de mudAr, surge do encontro da revista dada com jovens profissionais que a vão ajudar a cuidar de si com a oferta de trata-mentos de saúde, bem-estar e beleza. A revista dada oferece seis mudanças de imagem. GAnhe umA!

MarCO SErENO

Hair stylist. Fez parte do ‘time artístico’ da Wella que ga-nhou o campeonato do mun-do do trend Vision award de Milão. Em 2011 arriscou criar em santarém um serviço de consultoria de imagem.

iNtErVENçãO Coordena os varios profissionais que colabo-ram nesta rubrica, de modo a encontrar as melhores soluções e tratamentos para cada sele-cionada.

PEDrO riOS VaSQUES

Licenciado em Medicina Dentária. Especialista em im-plantologia, Prótese fixa e Endodontia. Com clínica na av. Madre andaluz em San-tarém.

iNtErVENçãO alertar para a importância de uma saúde oral rigorosa, como parte integran-te de um organismo saudável. Em cada caso, irá ao encontro das melhores soluções para optimizar a estética e a função dentária.

CarLa FErrEira

Licenciada em Medicina tra-dicional Chinesa. Mestre em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria Especializada na perda de peso, celulite e gordu-ras localizadas.

iNtErVENçãO técnicas tera-pêuticas para a regularização dos desequilíbrios funcionais na origem do excesso de peso, preparando o organismo para um emagrecimento sustentado e equilibrado.

FrEDEriCO MarCELiNO

Licenciado em Educação Fisica e Desporto, é ‘personal trai-ner’, com especialização em cardio e musculação, obesida-de, diabetes, grávidas e treino na água.

iNtErVENçãO transformação do corpo, diminuição de mas-sa gorda e aumento da defini-ção muscular. incutir um estilo de vida saudável através do treino acompanhado.

PArA se hAbilitAr bAstA enViAr três fotoGrAfiAs (rosto + sorriso + CorPo inteiro) Junto Com o CuPão.

dada • 43

Para se habilitar a ganhar uma renovação de imagem, preencha o cupãoe diga-nos o que gostaria de mudar em si (envie-o juntamente com 3 fotos, rosto + sorriso + corpo inteiro). Os resultados da transformação serãopublicados nas próximas edições da revista

Também se pode inscrever em www.revistadada.com

HORA DE MUDARA REVISTA dada

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CADA OFERTA INCLUI:1 CONSULTA DE IMAGEM1 SESSÃO DE HAIRSTYLING1 AULA DE MAQUILHAGEM

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O QUE GOSTARIA DE MUDAR EM SI?

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MORADA

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ansiedade

será que...Sónia Parente – Psicóloga Clínica

e Mestre em Psicologia Educacional

[email protected]

A ansiedade tem vindo a tornar-se um dos gran-des problemas da nossa sociedade moderna. Numa época de vida agitada, de incertezas, de competição no contexto profissional e escolar, as situações que potenciam reações ansiogénicas estão presentes no nosso dia a dia e o nervoso, a angústia, a preocupação e o medo surgem, e a ansiedade pode toma contar das pessoas, quer sejam adultos ou crianças.

A ansiedade é característica do ser humano e todos nós já a sentimos em determinados momentos da nossa vida. É uma emoção que surge como uma resposta adaptativa que per-mite desencadear comportamentos defensivos perante uma ameaça, real ou imaginária. Ela é uma reação natural quando antecede certos momentos da vida – perante situações novas ou acontecimentos decisivos – e pode ser vista como benéfica pois, se não for exagerada, fun-ciona como “estimulante” na medida em que nos motiva para nos prepararmos bem em situ-ações importantes e de responsabilidade, como um exame da escola ou uma exposição em público, ou simplesmente nos faz olhar para os dois lados antes de atravessar a rua.

No entanto, a ansiedade não controlada pode prejudicar a qualidade de vida e dos nossos de-sempenhos. Ela torna-se um problema quando surge num grau demasiado intenso e/ou perante situações de “perigos” não reais. De-masiada ansiedade bloqueia e pode levar a que a pessoa passe a evitar determinadas situações ou a suportá-las mas com grande sofrimento e desgaste pessoal.

Uma ansiedade elevada distorce a perceção da realidade, isto é, a pessoa tem tendência a

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centrar-se no que confirma os seus pensamentos ne-gativos e a não valorizar o que não os confirmam.

A ansiedade crónica pode levar a problemáticas graves de autoestima já que a pessoa deixa de fa-zer certas coisas porque se considera incapaz de realizá-las.

Mas é possível tomar as rédeas da situação, ou se-ja, não deixar que a ansiedade tome o controle da pessoa, mas sim ser a pessoa a tomar o controle da ansiedade. Essencialmente, passa por aprender a li-dar com as situações de forma diferente, enfrentar as situações geradoras de ansiedade e não evitá-las, o que é válido tanto para adultos como para crian-ças. Quanto mais as evita, maior será a ansiedade, ao enfrentá-las a ansiedade terá tendência a diminuir.

Será que aprender a lidar com a ansiedade não faz parte do processo de adaptação à sociedade atual?

44 • dada

O ateneu artístico Cartaxense acolhe, a oito de outubro, a final do

concurso “rainha das Vindimas do Concelho do Cartaxo”. Nas últi-

mas semanas, as sete candidatas foram colocadas à prova em várias

iniciativas. É a 24ª edição deste evento considerado “um importante

marco da cultura da região”

diz-me ateneu, quem é mais bela do que eu?

texto: António dias fotos: Vitor neno

Todas são consideradas bonitas, inteligentes e muito simpáticas. Porém, das sete, apenas uma poderá ser coroada. A escolha será difícil e cabe ao juri decidir, consoante as prestação das candidatas nas diversas pro-vas. No dia três de setembro, realizou-se um exame escrito, para testar os conhecimentos de História e tradições do concelho. Duas semanas depois, as mesmas jovens mos-traram as suas capacidades em palco. No

Centro Cultural, cada uma teve que criar uma apresentação baseada na associação do vinho à arte, visando avaliar a criativida-de, imaginação e capacidade comunicativa. Finalmente, no próximo sábado, oito de outubro, será conhecida a decisão final, du-rante a tradicional gala que decorre, uma vez mais, no Ateneu Artístico Cartaxense.

A freguesia da Lapa não conseguiu, atempa-damente, eleger uma representante e estará ausente do evento. O espetáculo começa às 22 horas e terá entrada gratuita. Contudo, os bilhetes terão de ser levantados no Centro Cultural do Cartaxo até ao final da próxima quinta-feira, seis de outubro. A organiza-ção lembra que “só com a apresentação do bilhete, poder-se-á entrar no recinto do es-petáculo”. d

1 2 3 4 5 6 7

dada • 45

321

4 5

CriStiNa BOrgESCartaXOiDaDE: 16

6

Cristina “odeia a violência”, por

isso, no futuro, quer trabalhar na

Policia Judiciária. define-se como

“uma pessoa imparcial e leal. se fi-

car de fora da lista de vencedoras,

deverá ser complicado gerir os sen-

timentos porque admite que “não

gosta de ser ultrapassada por nada

nem por ninguém”.

daniela diz que tem “um

sentido de humor apura-

do” e, como tal, “os ami-

gos nem sempre percebem

se está a brincar ou a falar

a sério”. tem uma paixão

pela fotografia, pelo traba-

lho em prol da sociedade

mas, o mais importante

para ela é “viver o presente,

como se fosse o último dia

das nossas vidas”.

A mariana, por circunstâncias da

vida, teve de mudar de escola di-

versas vezes. “Acho que foi bom

pelos desafios que representaram

para a minha personalidade”, re-

fere. sonha “ser educadora de in-

fância” e uma dia “poder formar

família”. Considera-se uma pessoa

simpática “e exigente”.

Catarina define-se como uma pes-

soa ambiciosa, “mas amiga do

seu amigo”. A sua principal cara-

terística é ser simpática, daí “estar

sempre a sorrir”. Apesar de alguma

teimosia, e “de perder a paciência

facilmente”, considera-se altruísta,

gosta de “ajudar os outros”, nos

tempos livres toca acordeão.

A márcia assume “que

gostava de seguir o mun-

do da moda”. Para isso

conta com o seu espírito

lutador: “sou muito de-

terminada no que faço”,

garante. Veio para este

concurso porque “queria

fazer novas amizades”.

Atualmente no 11º ano,

sonha no futuro ser fisio-

terapeuta.

Ana margarida considera-

se uma pessoa “simpática,

divertida e persistente”,

diz que gosta de “traba-

lhar e de estar sempre

bem organizada”, o que

a poderá ajudar a seguir

a carreira em medicina

ou enfermagem. divide

o tempo entre o rancho

folclórico, os amigos e a

escola.

Catarina gostava, um dia,

de trabalhar como técni-

ca de anatomia patológi-

ca. Considera que “todas

as candidatas têm perfil

para vencer o concurso”

e diz gostar muito de “vi-

ver uma dia de cada vez,

com as pessoas de quem

mais gosta, amigos e fa-

miliares”.

DaNiELa VaLaDa VaLaDa iDaDE: 18

MariaNa MOta ErEiraiDaDE: 15

CatariNa aMOriM PONtÉVELiDaDE: 16

7

MárCia MaDEiraVaLE Da PEDra iDaDE: 16

aNa MargariDa ViLa VaLE Da PiNta iDaDE: 16

CatariNa riBEirO ViLa CHã DE OUriQUE iDaDE: 17

46 • dada

a Numerologia é uma ciência que nos permite analisar. Numerologia individual (data de nascimento e nome da pessoa) ajuda-nos a sa-ber muito de nós e dos nossos propósitos. Numerologia coletiva, numerologia de calendário (dia/mês/ano em que estamos) comum para todas as pessoas.

«o mês de romper estruturas»

gina HenriquesMestre de reikiEspaço Viver

dependência, de andar para a frente sozinho.

Mês mais ano… vibração 5 (10/2011), mês de progressos e inovações, também algu-mas agitações e por vezes algumas instabilidades visto que o número 5 é um núme-ro de altos e baixos. Convém ter espírito positivo ao mais alto nível e criar estabilidade emocional, para que saia do mês de outubro com todos os seus objetivos cumpridos.

Outubro de 2011 é o mês de romper estruturas sem medos.

outubro 2011 10/2011 1+0+2+0+1+1=5

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analisemos as vibrações do mês e do mês com o ano: dando atenção apenas à vibração do mês 10 (ou-tubro) 1+0=1 há necessidade de criar alguma individualidade e in-

PErCUrSOS, CONQUiStaS E DErrOtaS DaS MULHErES Na 1ª rEPúBLiCaSantarém, 3 a 24 outubroSala de Leitura Bernardo SantarenoEXPOSiçãO

a história do movimento femi-nino no período da i república é o tema desta exposição

dada • 47

agenda

DON SEBaStiãO iMPrOViSa ia primeira edição do improvisa, decorreu em setembro e recebeu artistas oriundos de várias localidades e de duas gerações distintas. Com esta iniciativa a galeria Don Sebastião quis gerar ideias, a partir de um passeio pedestre matinal que culminou na face de uma folha de papel. a novidade foi a abertura do processo criativo des-te grupo de artistas aos olhares mais curiosos.

Localizada na rua Capitão Salgueiro Maia, no Cartaxo, a galeria Don Sebastião esteve aberta a todos os que quiseram ver o processo de cria-ção de uma obra de arte ao vivo. a galeria vai, durante o mês de outubro, promover um leilão com a arte resultante desta iniciativa.

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COM UMaS aSaS ENOrMES14 outubro, 21h30Centro Cultural Cartaxo MariONEtaS

Um espetáculo da Compa-nhia alemã Figuren theater tübingen, a partir da obra de gabriel garcía Marquez – um senhor muito velho com umas asas enormes.

tEJO SENtiDOSantarém, 1 a 29 outubroSala de Leitura Bernardo Santareno EXPOSiçãO

Exposição do grupo de Fotógrafos amadores do ri-batejo, composta por uma diversidade de fotografias da região do ribatejo

Luís Qual, Nuno Lacerda, tiago andrade e Sérgio Cordeiro durante o improvisa i

a PriNCESa COM OrELHaS DE BUrrOSantarém, 9 outubro | teatro Sá da Bandeira FEStiVaL DE tEatrO

O teatrinho de Santarém estreia a sua nova produção de teatro infanto-juvenil. É um conto tra-dicional teatralizado com muita irreverência e diversão.

Moradia actualmente em estado de reconstrução, em pleno

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Futuro Sem Prazo lança “Opinião Com Futuro”, uma iniciativa que tem como propósito discutir temas atu-ais e pertinentes do âmbito nacional.Este projeto que conta com a colaboração de gonçalo gaspar e Vasco Casimiro visa promover e enriquecer o desenvolvimento da comunidade local.Serão apresentadas temáticas por individualidades es-pecializadas nas mais diversas matérias, com o intuito de promover um debate final construtivo em intera-ção com o público presente. a Futuro Sem Prazo é uma empresa jovem e empre-endedora, especializada na área do ensino e formação profissional, instalada na cidade do Cartaxo.

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dada • 49

Directora Técnica: Drª Paula Almeida e Silva Farmc. Adj. Drª Isabel Pena

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diz caldas: “cartaxo tem mais encanto na hora da despedida”Pelas últimas declarações de Paulo Caldas, o fim do seu mandato está prestes a ser antecipado, por sua iniciativa e sob uma estratégia pouco clara de oportunismo po-lítico – sai quem foi eleito para líder e não quer continuar e entra quem quer continuar como líder sem ter sido eleito para tal. Paulo Varandas é um (i)legítimo herdeiro de uma herança sujeita a benefício de inventário cujo acervo é manifestamente negativo – mais de quarenta milhões de euros de dívida.

Durante os últimos dez anos habituámo-nos a ver uma liderança desastrosa do município por parte de Paulo Caldas, tanto ao nível da gestão com as suas sucessivas e “decapitadas equipas” de vereação, como ao nível dos resul-tados traduzidos na ruinosa dívida que deixa. Tudo isto sob o lema “deixamos uma câmara em pré falência mas temos obra feita”. Isto é a chamada justificação irresponsável, porque hipotecou o futuro das novas gerações, in-cluindo a dos próximos dirigentes, cuja tarefa permanente será a de evitar a eminente falên-cia, quer económica, quer social.

Na hora da despedida Paulo Caldas olha pa-ra a obra mas não a vê, apenas a imagina. Na hora da despedida não consegue olhar as pes-soas nos olhos sem ser insultado. Na hora da despedida quer clamar alto a sua vitória mas a sua voz é abafada pelo coro de protestos de uma população revoltada pela derrota que

ele próprio lhe impôs. Na hora da despedida sente a sua vã glória questionada pela implacá-vel espada da Justiça que reclama justificações para condutas pouco claras. Na hora da des-pedida substitui a “certeza” do seu imaginário desenvolvimento económico e social pela angustiante certeza da evidente dificuldade, senão mesmo incapacidade de quem escolheu para o continuar. Na hora da despedida qual será o encanto a que Paulo Caldas se refere? Talvez o da sua própria partida !!!!

gonçalo gasparDeputado na assembleia

Municipal do Cartaxo pelo PSD

[email protected]

opinião

50 • dada

a “idade maior” ou as palavras perigosas

Isto anda tudo ligado e há palavras muito perigosas.

Uma delas, que estigmatiza e põe uma eti-queta negativa é a de “idoso”.

Quando morríamos mais cedo neste he-misfério norte, as avós e as bisavós, os avôs e os bisavôs eram, em geral, queridos e cuida-dos, mais raros, claro.

Agora, que vivemos mais tempo, a partir dos 60 ou dos 65 deixamos de ser adultos para passarmos a “idosos”. Mesmo que ainda te-nhamos mais 20 ou 30 anos à nossa frente. E, no que diz respeito ao trabalho, ouvimos dizer que “a partir dos cinquenta já é muito difícil encontrar um emprego”.

Em que ficamos então?Ouvi há pouco tempo, em Bissau, dizer

que “sabe mais um velho sentado que um jo-vem de pé”.

Mas entre nós não é assim. Temos, nos modos de vida atuais, rurais e urbanos, um gra-víssimo problema de civilização com a idade. E é por isso que digo que “isto anda tudo li-gado”. É o atual modelo de sociedade que está em causa.

Senão, vejamos: os bébés nas creches; a partir dos três anos, no pré-escolar; os meninos e os jovens na escola, do básico e secundário até à formação média ou superior, fora das suas casas, das suas ruas. Os mais velhos em lares, residências ou o que lhes quisermos chamar. Ou seja, a vida passa-se em instituições.

Qual é então a idade da (outra palavra peri-gosa) “vida ativa”? Dos 30 aos 45 ou 50 anos? Sim, porque antes dos 30 é raro vermos, hoje, jovens com uma vida profissional estruturada. E o que será a vida não ativa? Alguém sabe? Eu só conheço vida… ativa. Porque o contrário da vida é a morte.

E dizer que as pessoas são “recursos hu-manos” é outra palavra perigosíssima, porque os recursos são substituíveis, quantificáveis, não têm identidade nem sentimentos. Ora as pessoas são a razão de ser das sociedades. Vi-vemos juntos para viver melhor. Não somos mercadorias.

Hoje, quem for classificado na categoria “idoso” e fora da “vida ativa”, é um excluído.

Que andamos nós a fazer e a deixar que fa-çam de nós próprios ao longo da vida?

É por isso que admiro o Brasil que, na sua atualidade, chama aos mais velhos a Idade maior. Gosto.

ana Benavente, Socióloga

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opinião

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revista dada ed.32

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