Revista Empresário Lojista de Dezembro

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Feriados em 2016 Abrir negócio será mais fácil ANO LXXXII N° 912 Dezembro 2015 Publicação do SindilojasRio e do CDLRio

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Publicação mensal com informações pertinentes ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Feriados em 2016Abrir negócio será mais fácil

ANO LXXXII N° 912 Dezembro 2015 Publicação do SindilojasRio e do CDLRio

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Caros amigos e amigas lojistas,

O ano de 2015 começou e está termi-nando sem sabermos ainda que rumo tomará o País, o que vem provocan-

do forte apreensão a todos os brasileiros. A conturbada situação política, agora ainda mais indefinida devido à abertura do proces-so de impeachment da Presidente, vem apro-fundando a recessão econômica, dificultando

qualquer projeção futura e aumentando os índices de de-semprego.

Os indicadores são desanima-dores em praticamente todos os setores. Há alguns meses, divulgamos uma pesquisa re- alizada pelo Centro de Estu-dos do CDLRio, baseada em dados da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro (Ju-cerja), que apontava o fecha-mento de mais de 1.280 es-tabelecimentos comerciais só no Município do Rio de Janei-ro entre janeiro a maio deste ano, uma alta de 33%, compa-rando com o mesmo período de 2014. No Estado, o resul-tado foi pior: foram extintas mais de 3.290 empresas, um

aumento de 31% em relação ao mesmo perí-odo de 2014. Agora, um levantamento recen- te da Confederação Nacional do Comércio – CNC mostra que, de outubro de 2014 para cá, cerca de 64,5 mil estabelecimentos comer-ciais fecharam as suas portas, em todo o País. Um volume inédito de fechamento de lojas de varejo na última década, extremamente alarmante.

Diante deste panorama, o SindilojasRio e o CDLRio têm reforçado sua atuação visando à ampliação do diálogo com o Poder Público em suas diferentes esferas e trabalhado na consolidação de importantes parcerias insti-

tucionais com outras entidades da sociedade organizada, para buscar soluções que promo-vam a retomada das atividades econômicas. Aos nossos mais de 25 mil lojistas associados, podemos afirmar que estamos atentos, mais do que nunca, à defesa de nossos interesses.

No dia 6 de dezembro último, o SindilojasRio, o maior e mais antigo sindicato patronal do Comércio do Brasil, celebrou os 83 anos de sua fundação, mantendo-se como uma das vozes mais atuantes do setor, sempre co-nectado com o futuro e com as demandas de seus milhares de associados e, também, da sociedade como um todo. Trabalhando incessantemente para aprimorar a qualida-de de seus serviços e do atendimento aos seus associados, o SindilojasRio participa há três anos do Sistema de Excelência em Gestão Sindical (SEGS), programa da CNC que visa a destacar as melhores práticas na área sindical. Cada avanço, cada conquista do SindilojasRio é uma conquista para to- dos os nossos associados. E tudo isto só é possível graças à dedicação, ao empenho e ao profissionalismo de todo o nosso corpo de colaboradores e diretores. A força do nosso sindicato está, principalmente, naqueles que aqui trabalham, todos os dias, para defender os interesses dos nossos lojistas associados.

Sabemos que ainda teremos muitos desa- fios e dificuldades pela frente, mas o comer-ciante é, por sua natureza, sempre um luta-dor, sempre um otimista. Em 2016, a despeito de todos os temores, temos a esperança de que o País sairá renovado e melhor de todo este processo. Então, trabalhemos firme para enfrentar a tempestade. Dela sairemos todos mais fortes!

Gostaria de desejar a todos que fazem do SindilojasRio e do CDLRio o porto seguro do lojista do Rio de Janeiro, aos nossos associa-dos, fornecedores, amigos e parceiros um feliz Natal e um Ano Novo de paz e prosperidade, com saúde e respeito ao próximo.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

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Presidente do SindilojasRio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente: Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:Roberto CuryVice-Presidente de Administração:Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing: Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos BittencourtSuperintendente: Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:Jonny KatzSuperintendente Operacional: Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira Carlos Henrique Martins Andréa MuryCDLRio:Ubaldo Pompeu Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável:Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)Reportagem:Igor MonteiroPublicidade:(21) 2217-5000 Ramais 202, 272 e 273Corretores:Santos: 21 98682-1128Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:Simone MottaFotógrafo:Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:Eduardo FariasEstagiário:Percy CarpenterProjeto Gráfico e Editoração:Márcia Rodrigues Leandro TeixeiraSupervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]ário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e www.sindilojas-rio.com.br

/ 21 2506-1215

www.boavistaservicos.com.br/empresa-com-credito

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SUMÁRIOPresidente do SindilojasRio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente: Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:Roberto CuryVice-Presidente de Administração:Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing: Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos BittencourtSuperintendente: Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações: Ricardo Beildeck Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:Jonny KatzSuperintendente Operacional: Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo: Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira Carlos Henrique Martins Andréa MuryCDLRio:Ubaldo Pompeu Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo Barbara Santiago Editor Responsável:Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)Reportagem:Igor MonteiroPublicidade: 21 2217-5000 Ramais 202, 272 e 273Corretores:Santos: 21 98682-1128Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:Simone MottaFotógrafo:Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:Eduardo FariasEstagiário:Percy CarpenterFoto de Capa: CCM Fashion FitnessFotografia / Modelo:Jacques Dequeker Fernanda LizMake / Styling:Carla Biriba Felipe VelosoProjeto Gráfico e Editoração:Márcia Rodrigues Leandro TeixeiraSupervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]ário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

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ARTIGO23 - Um Rio de oportunidade

DIREITO24 - Perguntas e respostas26 - Leis e Decretos30 - Obrigações

FERIADOS6 - Feriados no Brasil7 - Feriados Judaicos

LIVRO13 - Livro dedica capítulo ao CDLRio

EMPRESARIADO12 - Abrir negócio será mais fácil18 - Negócios de família20 - Um ano positivo para o Ivar Contact Center

1 - MENSAGEM DO PRESIDENTE

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de vendas

49 - DICAS DE PORTUGUÊS

SINDICALISMO22 - Deputado visita o SindilojasRio

OPINIÃO32 - Opinião do cliente: o poderoso veículo de propaganda

FEIRAS22 - Fashion Business

CURIOSIDADES8 - SindilojasRio nos seus 83 anos

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ASSOCIATIVISMO16 - Comemorado os 60 anos do CDLRio

BANCO DE DADOS14 - CDLRio dispõe de banco de dados ao MPF

MODA10 - Darwinismo do varejo de moda

MATÉRIA DE CAPA4 - Verão alavanca as vendas no comércio

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MATÉRIA DE CAPA

O verão, a estação mais ca-rioca de todas, está che-gando. E, junto com ele, a

procura maior pelas academias e por um estilo de vida mais sau-dável. Todo mundo querendo fi-car em forma para não fazer feio na praia, na piscina, na balada. É a última chamada para o verão, como diz o refrão do funk cario-ca: “Vem, verão!”.

Apesar de o momento econô-mico não favorecer perspectivas muito positivas, no Rio de Janeiro, a estação é sempre promessa de bons negócios para o comércio, principalmente para os segmen-tos de moda praia, de atividades físicas e de lazer, de acessórios e de cuidados com o corpo.

Para saber quais são as novi-dades para este verão, a revista Empresário Lojista procurou a Bumbum Ipanema, uma das mais tradicionais lojas de moda praia do Rio de Janeiro, pilotada pelo empresário e estilista Cidinho Pereira, que dita tendências pelo mundo afora, desde a década de 80. Tendo como inspiração o mar, o sol, o céu azul e as lindas mu-lheres da praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, a Bumbum se or-gulha de ter sido a primeira loja a vender exclusivamente moda praia, abrindo caminho para a expansão deste segmento do comércio varejista. A cada nova coleção, Cidinho Pereira mostra que conhece como ninguém o gosto da mulher brasileira, inves-tindo em modelos que valorizam o corpo, com estampas exclusi-vas que são o forte da marca, e na sofisticação.

Há 30 anos na empresa, a ge-rente da Bumbum do shopping

RioSul, Silvane Corrente, aponta algumas das ten-dências que prometem esquentar as vendas em 2016: o biquíni branco, carro-chefe da marca, as estampas coloridas e exclusivas e o jeans, muito presente na co-leção nova. A Bumbum aposta também em uma linha exclusiva para o pós-praia, composta por vestidos, batas, saias, cal-ças, shorts e acessórios. “As mulheres podem sair da praia ou da piscina diretamente para o restaurante ou para programas casuais, bem vestidas com a nossa linha pós--praia. São itens da coleção que têm alavancado cada vez mais as vendas”, afirma Silvane.

As ferramentas de marketing digital são fortes aliadas da mar-ca para multiplicar seu alcance e, claro, incrementar as vendas. Segundo a gerente do RioSul, o uso do aplicativo WhatsApp e a presença nas redes sociais agi-lizaram e aumentaram muito as vendas. “Sempre envio as novi-dades às clientes cadastradas pelo WhatsApp e muitas chegam à loja com o modelo de biquíni decidido, porque já o viram no Facebook ou no Instagram da marca. No rastro das oportunida-des proporcionadas pelo uso da tecnologia, a grande novidade da marca, neste fim de ano, é o lançamento do e-commerce em seu site: www.bumbum.com.br Temos muitas clientes de outros estados, como Bahia e Porto Ale-gre, que agora poderão adquirir nossos produtos pela internet,

disse Silvane.

VERÃO COMBINA COM MALHAÇÃOUma das maiores marcas de

moda brasileira, especializada em moda fitness desde 1995, a CCM Fashion está presente em todo o território nacional, possui lojas exclusivas e exporta para vários países. Seu crescimento é sustentado por um constante in-vestimento em inovação na sua fábrica, em Nova Friburgo, que hoje tem capacidade de produ-

“Vem, Verão!”

O uso do aplicativo WhatsApp e

a presença nas redes sociais agilizaram

e aumentaram muito as vendas

Silvane Corrente, da Bumbum do RioSul.

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MATÉRIA DE CAPA

ção de mais de 800 mil peças por ano.

Para a CCM Fashion, a coleção de verão é a mais importante, como não poderia deixar de ser, segundo o gerente de Marketing da empresa Fábio Monnerat: “Com as altas temperaturas, as mulheres querem estar com o corpo em dia para usar decotes e roupas mais curtas, então todas correm atrás do lucro. Para este verão esperamos vender 20% a mais do que na estação passada. E, para isto, criamos peças fun-cionais que servem tanto para a academia como para quem gosta de malhar ao livre”.

A preparação da nova coleção começa um ano antes de chegar às lojas, pois a diretora de esti-lo Kênia Cariello e sua equipe de designers viajam pelo mun-do, buscando inspiração para a marca e pesquisando tendências de moda, comportamento e arte para criarem o que chamam de “um universo único, o mundo CCM”. A este trabalho se soma o da equipe de marketing, que pre-

para a mudança de coleção pen-sando em cada detalhe para que tudo esteja perfeito.

Dentre as tendências para este verão estão o cropped – que é o top ou aquela camiseta mais curta – que continua em alta, as cores cítricas e cortes que mode-lam o corpo. A CCM investe muito em inovação e tecnologia, apos-tando em tecidos inteligentes e fáceis de usar, como os que têm fator UV, que melhoram a fadiga muscular e o desempenho dos atletas, de secagem rápida, que não precisam ser passados e an-tibacterianos, explica Fábio Mon-nerat.

E as novidades não param por aí. Responsável pelo visual merchandising (VM) da marca, Guilherme Ferreira comentou as novas linhas que acabam de ser lançadas como parte da co-leção Califórnia: a primeira é a linha pet, voltada aos animais de estimação e suas donas, que, agora, podem produzir seus cães com roupinhas estilosas. As ou-tras linhas recém-lançadas são

a infantil e de lingerie, que já estão fazendo sucesso. Por fim, a CCM também investiu em uma linha para a prática de esportes aquáticos, como o confortável ma-caquinho para quem faz Stand Up Paddle (SUP).

A empresa está pre-sente nas redes sociais Facebook e Instagram, além do Snapchat. Já o aplicativo WhatsApp é usado pelas vendedoras para fidelizar as clientes, que recebem informa-ções sobre as novidades e promoções. O geren-te de Marketing Fábio Monnerat aponta a tec-

Com as altas temperaturas, as mulheres querem estar com o corpo em dia para usardecotes e roupas

mais curtas

”Fábio Monnerat, da CCM Fashion.

nologia, a produção 100% nacio-nal com tecidos que cuidam da saúde da mulher e o design CCM como os diferenciais da marca.

NOS PÉS BELEZA E CONFORTO

Já no segmento de calçados, uma das principais tendências são as tradicionais sandálias ras-teiras. A supervisora de vendas da Andarella, Ane Rocha, afirma que no verão não podem faltar as rasteirinhas, como são chama-das, que “são básicas, combinam com quase tudo e não saem de moda”. As novas rasteirinhas fa-zem parte da coleção Primavera--Verão, Summer Love, e têm op-ções com tiras de tressê, recortes ou de couro. Já se foi o tempo em que elegância era sinônimo de salto alto. Para a temporada de verão, a Andarella aposta no conforto aliado ao estilo e à ele-gância, dando descanso aos pezi-nhos cansados.

A Andarella acaba de inaugu-rar, no 2º piso do shopping Rio-Sul, sua nova loja-conceito, que reflete as mudanças na gestão da empresa e as perspectivas de crescimento para a marca, como explicou a supervisora.

Guilherme Ferreira, da CCM Fashion

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CALENDÁRIO

Os feriados no Rio em 2016

Em 2016, haverá no Rio, 14 feriados, sendo oito nacio-nais, dois estaduais e quatro

municipais. Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, no dia 17 de outubro, Dia do Comerciário. Novembro é o mês com o maior número de feria-dos. Já os meses de junho, julho e agosto não terão feriados. No próximo ano, o Carnaval será em fevereiro: domingo, 7, e 2ª feira, 8, que não são feriados. Entre-tanto, a 3ª feira, 9 de fevereiro, é feriado estadual. Na 4ª feira, 10, é meio feriado, uma vez que ban-cos e grande parte do comércio só abrem a partir das 12 horas. No Rio, o Acordo para o Trabalho dos Comerciários aos Domin-gos estabelece que o varejo nos shoppings não abra na 4ª feira de cinzas.

Em matéria de possíveis en-forcamentos de dias de trabalho, isto é, dias em que antecedem ou são seguintes a feriados em 3ª ou 6ª feiras, teremos em 2016, seis possíveis enforcamentos: 24 de março, antes da 6ª feira da Paixão, dia 25; 6ª feira, 22 de abril, depois do feriado de 21 de abril. Em maio, na 6ª feira, dia 27, depois do feriado de Corpus Christi, dia 26.

Em 2016, haverá três feriados em domingo: 1º de maio, 20 de novembro e 25 de dezembro.

JANEIRO

1º - 6ª feira, feriado nacional alu-sivo à Confraternização Universal.

20 - 4ª feira, feriado municipal em homenagem ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião.

FEVEREIRO

9 - 3ª feira, feriado estadual decor-rente do Carnaval.

MARÇO

25 - 6ª feira, feriado municipal de 6ª feira da Paixão.

ABRIL

21 - 5ª feira, feriado nacional em homenagem a Tiradentes.

23 - sábado, feriado municipal em homenagem a São Jorge.

MAIO

1º - domingo, feriado nacional em comemoração ao Dia do Trabalho.

26 - 5ª feira, feriado municipal alusivo a Corpus Christi.

SETEMBRO

7 - 4ª feira, feriado nacional em homenagem à Independência do Brasil.

OUTUBRO

12 - 4ª feira, feriado nacional consagrado a Nossa Senhora da Aparecida, padroeira do Brasil.

NOVEMBRO

2 - 4ª feira, Feriado de Finados, nacional.

15 - 3ª feira, feriado nacional, Dia da Proclamação da República.

20 - domingo, feriado municipal e estadual em homenagem a Zumbi dos Palmares e à Consciência Negra.

DEZEMBRO

25 - domingo, feriado nacional, Natal.

*Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, o Dia do Comerciário. É sempre na terceira 2ª feira de outubro, que, em 2016, cairá no dia 17.

CALENDÁRIO DE 2016 - O SindilojasRio e o CDLRio estão oferecendo às empresas associadas o Calendário de 2016, inserto nesta edição da Empresário Lojista.

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FERIADOS

Feriados e festas judaicas em 2016Tu Bishvat – 15 de Shvat – 25 de janeiro de 2016. Shevat marca o início do “Ano Novo das árvores”. Costuma-se comer frutos novos ligados à Terra de Israel.

Purim – 14 Adar – 2 dias. Começa ao por do sol de 4ª feira (23 de março de 2016) e termina ao anoitecer de 5ª feira (24 de março de 2016). Purim comemo-ra a salvação do povo judeu da destruição planejada pelo per-verso Hamam da Pérsia (Atual Iram), relatada pela Meguilá da Rainha Ester.

Pêssach (Páscoa judaica) - 14 de Nissan - 8 dias. Começa ao por do sol de 6ª feira, 22 de abril de 2016, e termina ao anoitecer de sábado, em 30 de abril de 2016. Pêssach comemora a libertação do povo judeu da escravidão do Egito. Durante esta festa, é proibido o consumo de alimentos fermen-tados e existe a obrigação de comer matrá (pão sem fermento, pois não houve tempo para isso, para fugir do Faraó).

Shavvot – (Pentecostes) – Semanas – 20 kislev. Começa ao por do sol de sábado, 11 de junho de 2016, e termina ao anoitecer de 2ª feira, 13 de junho de 2016, 50 dias após Pêssach (Páscoa 17 semanas + um dia). A Torah (5 livros de Moises ) foi outorgada por Deus ao povo judeu no Monte Sinai há mais de 3.300 anos.Todos os anos, neste dia, renova-se nossa aceitação do presente de Deus (A Torah).

Tishá Beav – Nove de Av – (13.08.2016) 09 de AV. Marca um período de luto do povo judeu pela destruição do primeiro templo de Jerusalém pela Babilônia, comandada por Nabucodonozor em 576 a.c. A destruição do segundo templo de Jerusalém foi comandada pelo general Tito, no ano 70 da era comum, futuro Imperador de Roma.Também marcam perío-dos nefastos ao povo judeu na diáspora (dispersão pelo mundo, inclusive a expulsão da Penín-sula Ibérica (Espanha e Portugal – Inquisição), que se iniciou pelo Rei da Espanha, Fernando, e Isa-bel em 1942, e pelo Rei de Por-tugal, Dom Afonso III ,em 1531, terminando em 1821, quando foi extinta por D. João VI.

Rosh Hashaná – Ano Novo – 01 de Tishrei. Dia das Trombetas começa ao pôr do sol de domingo, 2 de outubro, e termina ao anoitecer de 3ª feira, 4 de outubro. O ano novo judaico é o dia do julga-mento, quando Deus determina o destino de cada um para o ano que se inicia. Parte principal do serviço de Rosh Hashaná é o toque de Shifar (trombeta) que desperta as pessoas para o arrependimento. 10 dias após é Yom Kipur.

Yom Kipur – (Dia do Perdão) 10 de Tishrei. Começa ao pôr do sol de 3ª fei- ra, 11 de outubro de 2016 e ter- mina ao anoitecer de 4ª feira, 12 de outubro de 2016. É um dia marcado por jejum, preces e arrependimento, no qual o

destino de cada judeu é selado. Pedimos perdão ao próximo, conforme é ordenado na Torah (Levitico 19:18).

Sucot – (Taberná-culo) 15 de Tishrei. Começa ao por do sol de domin- go, 16 de outubro de 2016 e dura 8 dias. Comemora a pro-teção de Deus ao povo judeu durante 40 anos no deserto. Também chamada Festa da Co-lheita e Festa das Cabanas, uma bênção especial é recitada em Sucot sobre as quatro espécies de árvores (em alusão ao ser humano, como ele se comporta).

Simchat Torá – Alegria do Torá – 22 de Tishrei. Começa ao pôr do sol de do-mingo (1º dia), 22 de outubro de 2016, e termina ao anoitecer de 3ª feira, 25 de outubro de 2016. 53 parachiot (porções). O júbilo com a Torá – marca o ciclo anual da leitura da Torá, terminada e reiniciada neste dia. Dançamos e nos alegramos com a Torá.

Chanucá – Festa da Dedicação – 24 de Kislev. Começa ao pôr do sol de sába- do, 24 de dezembro de 2016, e termina ao anoitecer de domin-go, 1º de janeiro de 2017, tem a duração de 8 dias. Chanucá comemora a reinauguração (de- dicação) do Templo de Jerusa-lém, após a vitória dos Maca-beus, contra os idólatras gregos. É celebrada durante oito dias, por meio do do acendimento da Chanucá (candelabro de 8 braços).Fonte: Sinagoga Messiânica Beit Tefilat – Humaitá - Rio

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CURIOSIDADESDO COMÉRCIOBarbara Santiago

CURIOSIDADES

• O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro –SindilojasRio - é o mais antigo sindicato patronal do comércio no País, fundado em 6 de dezembro de 1932, há 83 anos.

• A primeira Carta Sindical, concedida pelo Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, em 1941, foi para o SindilojasRio.

• A entidade tem títulos de Utilidade Pública outorgados pela Cidade do Rio de Janeiro (Lei 5.242/11 da Câmara Municipal) e pelo Estado do Rio de Janeiro (Lei 4054/02 da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).

• O SindilojasRio oferece às empresas associadas serviços nas áreas jurídicas trabalhista, cível, tributária, fiscal, marcas, além de assessorar em questões da Receita Federal.

• A primeira agência de emprego começou em 1942. Às vésperas de completar 10 anos de fundação, o SindilojasRio inaugurou a Agência de Colocações do Sindicato dos

Lojistas. O presidente da época, Hugo Ribeiro Carneiro, assinou uma resolução que considerou “a iniciativa pioneira na classe empresarial do Rio”. Hoje, o SindilojasRio e o CDLRio mantêm o IVAR – Instituto do Varejo, promotor de atividades de formação de pessoal, de pesquisas, bem como o Banco de Emprego para candidatos em colocações no comércio da Cidade.

• A revista Empresário Lojista, uma parceria do SindilojasRio com o CDLRio, é uma publicação, hoje mensal, que circula há 81 anos, sendo, portanto, considerada a mais antiga revista sindical do País.

• Em 1934, a Diretoria do Sindicato dos Lojistas, hoje SindilojasRio, já fazia ação social. Os lojistas resolveram ajudar os moradores de rua no Centro da cidade e organizaram uma campanha, “Caixa de esmolas”, da qual os benefícios arrecadados eram distribuídos mensalmente. Muitos foram encaminhados às suas cidades, onde tinham família, outros colocados em fazendas e, ainda, alguns foram empregados.

• Sonho realizado. No dia 28 de setembro de 1946, foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral Extraordinária a compra da sede própria do SindilojasRio, na Rua da Quitanda, 3, 10º andar. Atualmente, a sede própria ocupa no mesmo endereço mais de mil metros quadrados distribuídos pelo 10º andar, e partes dos 9º, 11º, 12º e 13º andares do Edifício Ângelo Marcelo.

• A Primeira delegacia do SindilojasRio foi inaugurada em 1945, em Copacabana. A partir de 1988, foram inauguradas mais delegacias de serviço. Hoje, para facilitar o acesso de diversos serviços às empresas associadas, há extensões na Barra da Tijuca, Tijuca, Madureira e Campo Grande, além, é claro, de Copacabana.

• A Câmara de Vereadores do Rio aprovou a Lei nº 1974/74, instituindo o Dia do Lojista do Rio. Para homenagear o SindilojasRio, a data em homenagem aos lojistas cariocas é 6 de dezembro, a mesma da fundação do mais antigo sindicato patronal do País.

Os diretores e colaboradores do SindilojasRio participantes do 20º Encontro de Colaboradores, em agosto de 2015, em Angra dos Reis, RJ.

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PORTUGUÊS

DICAS DE PORTUGUÊSSimone Motta, revisora da Empresário Lojista*

*Simone Motta Licenciada em Letras – Português e Inglês; formação em Revisão e

Copidesque e atualização em Redação e Língua Portuguesa.

Voltando ao bom desempe-nho da escrita no ambiente cor-porativo, vejamos mais algumas dicas:

1 - Ao agradecer alguma coisa, agradeça “a (ao)” e não “pela (o)”: Agradeço

a cordialidade e não: agradeço pela cordialidade. (Lembre-se de agradecer alguma coisa a

alguém).

2 - De encontro ao X ao encontro de: Essencial

não confundir essas duas expressões, pois “de encontro ao” tem sentido de oposição; contrariedade, já “ao encontro de” significa estar de acordo. Como em: Seu pensamento

vem de encontro ao meu (não concordamos), porém em: seu pensamento vem ao encontro

do meu (concordamos).

3 - Não diga “em vias de” e sim “em via de”, pois “em via de” é uma locução e

significa “prestes a”. Ex: A estu-dante está em via de concluir

a monografia.

4 - Diga “grosso modo” e não “a grosso modo”,

como em: grosso modo, ela não preenche todos os

requisitos.

5 - Tenho lido muito, inclu-sive em textos formais, o

uso indevido das locuções “junto a, junto de”. O significa-do dessas locuções é: perto de, ao lado de. Portanto, não use: Pediremos o cancelamento da

conta junto ao banco. Substitua por: Pediremos o cancelamento

da conta ao banco.

6 - Referindo-se ao verbo prever, lembre-se de seguir

a conjugação do verbo “ver”. Então, se conjugamos “vi-ram”, o certo é “previram” e não

“preveram”.

7 - Falemos da tão temida “rubrica”. É assim mesmo que se escreve e que se

fala, pois rubrica é paroxítona e sem acento. Portanto, não hesite

ao pronunciá-la desse jeito e não “rúbrica”, como a maioria

pronuncia.

8 - Um vício que muitas pessoas têm é o de usar a palavra hora no plural,

como em “zero horas”. Gente, por favor, zero é nada e, portanto

não tem plural. O certo é “zero hora”, assim como em zero grau,

zero-quilômetro, ok?

9 - A dúvida reside em usar “fim” ou “final”: a expli-cação é bem fácil. Fim é

substantivo e final é adjetivo. Vejamos os exemplos: fim de jogo, fim de semana (o fim é

substantivo), já em: bênção final (final é adjetivo e qualifica a bênção), assim como em

prova final.

10 - Grama significan- do peso é palavra masculina, como

em: preciso de duzentos gramas de presunto. E, é palavra femi-nina em: a grama está sendo

aparada.

11 - Atenção para o uso de “cerca de”, que in-dica valor aproxima-

do e só deve ser utilizado com números redondos – 10, 20, 30, 100 etc. Portanto, não escreva: cerca de 16 pessoas vieram ao

espetáculo.

Espero que tenham apro-veitado as novas dicas e que elas sejam úteis daqui para frente. Até breve!

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201510

Haroldo MonteiroCoordenador da pós-graduação Gestão Estratégica do Varejo no Ibmec/RJ

Já é uma realidade, a dificul-dade econômica que estamos vivendo. Índices negativos

sobre o mercado de varejo são divulgados a toda hora. O setor de vestuário sofre muito nestes momentos de crise, pois roupa é considerada até certo ponto um artigo “supérfluo”, já que o con-sumidor pode adiar a compra por um período maior.

Fala-se muito no mercado so- bre as dificuldades que as va- rejistas vêm passando neste momento. Algumas grandes em- presas vêm perdendo impor-tantes fatias de mercado, outras acumulando resultados negati-vos com dificuldades de caixa e ainda algumas tornando-se in-solventes. O mercado de crédito restrito piora as condições das empresas.

Contudo, vejo também que algumas cadeias deste setor continuam crescendo ainda que em percentuais mais baixos, e se aproveitam da fraqueza de suas concorrentes.

Mas será que o momento atu-al é realmente o único respon-sável por esta situação ou ele só está contribuindo para uma se-leção natural do ambiente? Para explicar meu ponto de vista, faço uma alusão ao Darwinismo, que em minha opinião é o fenômeno que melhor explica a situação atual do varejo de moda.

Darwinismo é o nome dado ao conjunto de estudos e teorias do naturalista britânico Charles Darwin (1809 - 1882), considerado o “pai da Teoria da Evolução”.

A doutrina Darwinista diz que os ambientes “selecionam” os or-

ganismos mais adequados para habitar determinado lugar, o que Darwin chamou de “seleção natu-ral”. As espécies que forem aptas ou demonstrarem mais facilidade em sobreviver a determinados am-bientes, se multiplicam, evoluem e seus descendentes serão os do-minadores daquela região. Os or-ganismos que não forem capazes de se adaptar ao meio ambiente em que estão inseridos, serão ex-tintos.

A capacidade de reprodução dos organismos, segundo as obser-vações de Darwin, é maior do que a capacidade do meio ambiente de proporcionar condições favoráveis para o seu sustento, como alimen-tos e abrigo, por exemplo.*¹

Ou seja, será que a má perfor-mance das empresas do varejo de moda na atualidade é culpa exclusiva da crise econômica, como muitos empresários vivem reclamando? Ou se deve à falta de capacidade das empresas em se adaptar às novas condições de mercado, não possuindo práticas modernas de gestão e profissio-nalismo, e também sem inovação tecnológica?

Na realidade, o momento atu-al só está acelerando o processo natural de seleção das empresas que têm problemas de gestão. A situação atual já vem se de- senhando há algum tempo, e agora estas empresas estão pa-gando o preço pelas práticas de gestão adotadas ou até pela falta delas. Podemos citar vários pon-tos principais que contribuíram para o quadro atual, como tam-bém as formas corretas de evitar estes problemas:

O Darwinismo do varejo de moda

SERá QUE A Má PERFORMANCE DAS EMPRESAS DO VAREJO DE MODA NA ATUALIDADE É CULPA EXCLUSIVA DA CRISE ECONôMICA, COMO MUITOS EMPRESáRIOS VIVEM RECLAMANDO?

VAREJO

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Revista Empresário Lojista | Dezembro 2015 |11

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1) A ADMINISTRAÇÃO PELA VENDA Geralmente, a primeira per-

gunta que o empresário faz na segunda-feira é: Viu quanto ven-deu? Assim, quando a venda é “boa” (em valores monetários) e as cotas são batidas, o momen-to é de comemoração, porém eu pergunto: Em que condições ocorreram estas vendas? Algum indicador foi analisado para veri-ficar se estas vendas foram real-mente saudáveis? A que custo de produto nossa empresa está ven-dendo? Estas são perguntas que o gestor deve se preocupar além do valor das vendas atingidas.

2) PESQUISA DE MERCADO Não, senhor empresário, você

não sabe tudo do mercado, pois quem entende do mercado é o cliente, ele dita as regras. Pesqui-sas são necessárias não só para mostrar se sua empresa vai bem, mas para mostrar também onde você precisa se ajustar para ob-ter melhor performance em sua gestão.

3) INVESTIMENTO EM SOFTWARE E PROCESSOS Na época, de “big data” não

é concebível uma empresa não investir em softwares capazes de fornecerem informações estraté-gicas. Mas, cabe ressaltar que os processos são fundamentais nes-te contexto, pois se os dados não

forem inseridos de forma correta, vão gerar informações erradas.

4) EXPANSÃO DA REDE O empreendedor adora abrir

uma nova loja, ou várias novas lojas. Mas, em primeiro lugar, ele deve ter um plano de expansão bem definido. Geralmente, este plano não existe e as informa-ções sobre as melhores fontes de financiamento para suportar esta expansão também não. En-tão, pergunta-se: Existe capital de longo prazo suficiente para sustentar este crescimento? Qual é a estrutura de capital de sua empresa? Não se esqueça de que não se faz expansão com recur-sos de curto prazo. E não poderia me esquecer de citar um detalhe: fechamento de lojas deficitárias também faz parte de um plano de expansão. Não encare o fe-chamento de uma loja como a “perda de um filho”. Saber enco-lher na hora certa faz parte do jogo e ajuda a manter os resulta-dos saudáveis.

5) TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS Quanto a empresa gastou em

treinamento nos últimos anos? Não considere treinamento como uma despesa e sim como forma de gerar valor para a companhia. Com uma equipe bem treinada, a empresa reduz o turn-over tão comum neste setor e melhora a

produtividade, tornando a em-presa mais competitiva.

6) E-COMMERCE Não coloque “aquele rapaz do

TI e aquela vendedora da loja” para tomar conta de sua loja virtual. Não falo isto por precon-ceito, mas existe a necessidade de profissionalização desta ativi-dade dentro do varejo. Coloque para gerir o seu e-commerce um profissional que tenha tido trei-namento adequado sobre mo-dernas técnicas de varejo digital. Assim, você fará com que seu e--commerce acabe se tornando a sua melhor loja. Além disso, as empresas hoje desenvolvem grande parte de suas estratégias de vendas no mundo digital.

Estas práticas de gestão den-tre outras existentes devem ser postas em prática pelas novas empresas que estão surgindo sob pena da não preservação da espécie. Quanto as que hoje es-tão com problemas, acredito que para vários casos ainda exista uma maneira de se adaptar ao novo ambiente e continuar exis-tindo. Basta acreditar que não somente a crise vai te tirar do mercado, mas também o novo ambiente de negócio que muda a cada dia.

*¹ - Fonte: www.significado.com.br

VAREJO

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201512

FISCO-TRIBUTÁRIO

Abrir negócio no Rio será mais fácil

A abertura de um negócio costuma ser um processo longo e demorado. Com o

objetivo de tentar reverter este quadro, a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio de sua Secreta-ria Municipal de Ordem Pública (Seop), lançou o projeto Rio Mais Fácil Negócios. Para explicar o projeto, que está na primeira fase de implantação, o subsecre-tário de Planejamento e Gestão Estratégica da Seop, Bruno Bon-darovsky, se reuniu com lojistas, advogados e contadores no últi-mo dia 11, no SindilojasRio, em evento promovido pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contá-beis do Estado do Rio de Janeiro – Sescon-RJ.

Na Cidade do Rio de Janei-ro, cerca de 180 mil pedidos de consultas prévias são feitos por ano. São confirmadas perto de 130 mil consultas prévias, apro-ximadamente 54 mil pedidos de registro e 40 mil alvarás são con-cedidos, em média, todo o ano.

Abordando as principais difi-culdades que os empreendedo-res encontram, na hora de abrir uma empresa, como o excesso de etapas presenciais e de do-cumentos exigidos, além da falta de integração entre os sitemas, o subsecretário afirmou que o Rio Mais Fácil deverá dar maior agi-lidade ao processo, facilitando a vida de quem quer abrir seu ne-gócio. Bondarovsky disse que as medidas que estão sendo ado-tadas visam à simplificação e à redução dos passos necessários à legalização de uma empresa.

Ele destacou que o projeto tem como um de seus principais focos as micros e pequenas em-presas, que já recebem um trata-

mento diferenciado, com o apoio do Sebrae/RJ, que dá orientações e consultorias. Lembrando que o Rio tem mais de 200 mil mi-croempreendedores individuais (MEI), o subsecretário explicou que, com o Rio Mais Fácil, o Cer-tificado da Condição de Micro-empreendedor Individual (CC-MEI) servirá como alvará.

Ainda segundo ele, com a implantação da primeira etapa do Rio Mais Fácil Negócios, a Prefeitura passa a compartilhar suas informações com os outros órgãos responsáveis pela forma-lização de empresas, em um pro-cesso muito mais integrado. A in-tegração dos sistemas permitirá a entrada única de documentos e evitará que o contribuinte pre-cise se dirigir, presencialmente, a vários órgãos diferentes. Bruno Bondarovsky informou que a Pre-feitura criou um comitê perma-nente de desburocratização, em parceria com a Jucerja e o Sebrae/RJ, para identificar e solucio-nar os “nós” da lega-lização de empresas. Dentre as novas me-didas adotadas estão a aprovação automá-tica da consulta pré-via (cerca de 20% da demanda) para pon-tos de referência e o fim do alvará provisó-rio e do processo em papel. Apenas as ati-vidades consideradas de alto risco neces-sitarão do alvará do Corpo de Bombeiros e a Vigilância Sanitária também está moder-nizando seu sistema,

acrescentou o subsecretário.O subsecretário respondeu

a dúvidas e ouviu sobre as difi-culdades que o Comércio vem enfrentando. O superintendente do SindilojasRio Carlos Henrique Martins questionou o excesso de licenças para camelôs, principal-mente no Centro. Martins pediu que a Prefeitura dê atenção ao problema, frisando que os co-merciantes, que pagam impostos altos, enfrentam uma concorrên-cia desleal e que, em muitos ca-sos, os produtos têm procedência e qualidade duvidosas.

Após a apresentação, o sub-secretário de Planejamento da Seop se reuniu com o presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçal-ves, e diretores da entidade, para discutir ações futuras, a curto e médio prazos, que podem ser tra-balhadas visando à melhora do ambiente de negócios da Cidade do Rio de Janeiro.

O subsecretário de Planejamento e Gestão Estratégica da Seop, Bruno Bondarovsky.

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Revista Empresário Lojista | Dezembro 2015 |13

LIVROS

O jornalista Alex Campos, do Painel Econômico da JBFM (99,99 Mhz), está lançan-

do o livro “Faça as Pazes com o Dinheiro”, uma coletânea de seus comentários diários que vão ao ar de segunda a sexta, no início da manhã e no fim da tarde, para um milhão de ouvintes ao longo da semana. O livro tem um capí-tulo dedicado a dados fornecidos pelo CDLRio, com explicações do presidente Aldo Gonçalves. Em “Faça as Pazes com o Dinhei-ro”, o autor deixa evidente que “Educação Financeira é hoje um

Livro dedica capítulo ao CDLRio

caminho sem volta na vida dos brasileiros”. O livro também ce-lebra duas datas especiais para o jornalista: 30 anos de carreira, sendo 5 como titular da coluna na JBFM. O presente que ele dá a si mesmo e ao público é uma obra que combina objetividade, sensibilidade e espirituosidade – inspirada em alguns ensina-mentos que teve a sorte de rece-ber desde pequeno, já no âmbito familiar: “Dinheiro não substitui amor, afeto, carinho, compaixão ou generosidade”, avisa, logo na Introdução. A bandeira da Edu-cação Financeira e os prêmios profissionais – um deles o CNH Capital de Excelência em Jorna-

lismo Econômico (2002/2003) – abriram as portas de Alex Cam-pos para a vaga de Titular da Cá-tedra 184 da Academia Brasileira de Ciências Econômicas, Políticas e Sociais (Academia Nacional de Economia – ANE) e para uma ro-tina de seminários, consultorias e palestras. Sucesso de crítica - como se pode ler abaixo – “Faça as Pazes com o Dinheiro” segue agora seu caminho natural rumo ao sucesso de vendas.

Na foto, Alex Campos ofere-ce seu livro “Faça as Pazes com o Dinheiro” ao presidente Aldo Gonçalves.

O livro tem um capítulo dedicado a dados fornecidos

pelo CDLRio

“O jornalista Alex Campos com o presidente Aldo Gonçalves.

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| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201514

BANCO DE DADOS

O CDLRio e o Ministério Pú- blico Federal (MPF) as-sinaram, no dia 9 de no-

vembro, convênio de integração tecnológica para colocar à dis-posição o banco de dados da en- tidade lojista. São 80 milhões de registros que irão auxiliar na atuação do MPF em suas inves-tigações. O documento foi as- sinado pelo presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, e pelo pro-curador-chefe no Rio de Janeiro, José Schettino.

O presidente do CDLRio disse que já existia um acordo seme-lhante com o Ministério Público Estadual, firmado há cerca de quatro anos, e que a experiência bem-sucedida chamou a atenção do órgão federal.

“Temos consciência da impor-tância que podemos ter ao trocar

informações pelo bem da socie-dade. Consideramos esse acordo muito bom. É assim que as enti-dades precisam trabalhar, visan-do ao bem comum”, disse.

Segundo o CDLRio, o MPF terá acesso on-line ao banco de dados da entidade, que inclui informações como existência e circulação de pessoas, endere-ços baseados em busca de CPF ou número de telefone. Segundo Schettino, a medida tornará mais célere o combate à corrupção e ajudará a tornar mais efetiva a ação de localizar pessoas pro-curadas por ações criminosas ou possíveis testemunhas em inves-tigações do órgão.

“No momento em que vive-mos o combate à corrupção de forma mais eficiente, esse tipo de convênio é fundamental. São

entidades da sociedade civil au-xiliando a atuação contra a cri-minalidade”, afirmou.

O banco de dados da entida-de lojista é considerado um dos mais completos e atualizados do País, empregando o que há de mais moderno em termos de tecnologia nos métodos de pes-quisa e informação.

CDLRio dispõe banco de dados ao MPF

O banco de dados da entidade lojista é considerado um dos mais completos e

atualizados do País

O procurador-chefe do MPF do Rio de Janeiro, José Schettino assina com o presidente Aldo Gonçalves o convênio de integração tecnológica.

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Revista Empresário Lojista | Dezembro 2015 |15

Feira de Religião no Rio teve 12 mil visitantes

Em novembro, quem desejou se aprofundar em assuntos ligados à religião teve opor-

tunidade de visitar à Expo Reli-gião 2015, no Centro de Conven-ções SulAmérica, no Rio, no final de novembro. A Feira recebeu por volta de 12 mil visitantes.

“O objetivo foi mostrar à so-ciedade que a convivência (reli-giosa) é possível, desde que haja respeito” disse a jornalista Luzia Lacerda, a organizadora do even-to. A exposição, em sua terceira

edição, ofereceu informações so- bre o universo do esoterismo, filo- sofias orientais, terapias holísti-cas, literatura e artigos religiosos.

O evento, que teve ingresso a R$ 3,00 ou 1 Kg de alimento não perecível, montou estandes que ocuparam 1000m², com apresen-tação de técnicas de yoga, shiat-su, massoterapia, cristaloterapia, relaxamento e florais. Já aqueles que adoram saber o que está por vir puderam fazer um tour pelos estandes místicos, através de

cartas, búzios e leitura de mãos.A programação ainda incluiu

workshops de diferentes temas, que discutiram, entre outros as-suntos, a intolerância religiosa. A culinária também não ficou de fora e os visitantes puderam apreciar iguarias baianas, árabes e ciganas, com um cardápio alta-mente ecumênico.

“Como pode um país que tem como princípio a miscigenação não aceitar religiões?”, questiona Luzia.

MPF e CDLRio: Uma parceria promissora

O Ministério Público, de acordo com a Constitui-ção de 1988, é instituição

permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, e tem como missão a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individu-ais indisponíveis.

Atualmente, o Ministério Pú-blico tem exercido posição de protagonismo no combate à cor- rupção e ao crime organizado, desbaratando organizações cri-minosas, na defesa do patrimô- nio público e da sociedade, sen-do a Operação Lava Jato sua fa-ceta mais visível.

Neste contexto, é que o Minis- tério Público Federal e o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro firmaram um importante convênio que auxiliará na loca-

lização de pessoas e empresas, por meio da utilização de siste-mas informatizados.

Com efeito, um dos maiores gargalos para todo e qualquer tipo de investigação, seja envol-vendo crimes de tráfico inter-nacional de drogas ou contra o patrimônio público, é localizar os possíveis suspeitos e suas relações com empresas, muitas vezes de fachada, e que servem apenas para lavar o dinheiro au-ferido ilicitamente com a prática de crimes.

A utilização dos sistemas in-formatizados previstos no con-vênio firmado com o CDLRio é notícia alvissareira nesse cená-rio, que promete resultados pro-missores em prol da sociedade brasileira. De fato, a união de instituições públicas e da inicia-

tiva privada é o único meio para que alcemos voos mais altos na concretização dos valores inscul-pidos na Carta Magna de 1988. A Procuradoria da República do Estado do Rio de Janeiro saúda a parceria e espera devolver à sociedade os bons frutos dessa aliança.

José Schettino e Eduardo El Hage - Procuradores da República no Estado do Rio de Janeiro

A Procuradoria da República do Estado

do Rio de Janeiro saúda a parceria e espera devolver à sociedade os bons

frutos dessa aliança

Page 18: Revista Empresário Lojista de Dezembro

| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201516

COMEMORAÇÃO

Palestra marca os 60 anos do CDLRio

Para marcar o aniversário de 60 anos de sua fundação, o Clube de Diretores Lojis-

tas do Rio de Janeiro – CDLRio promoveu, no dia 23 de novem-bro passado, uma palestra com o economista e ex-presidente do Banco Central (BC), Gustavo Loyola, que reuniu empresários, lideranças da sociedade civil or-ganizada, colaboradores e ami-gos da entidade.

O Presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, abriu o evento agradecendo a presença dos convidados e, em especial, a do economista-chefe da CNC, Carlos Tadeu de Freitas Gomes, que representou o Presi-dente da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e

Turismo (CNC), Antonio de Olivei-ra Santos, por ter cedido o audi-tório da entidade para a soleni-dade.

Em breve saudação, ele desta-cou a criação do Serviço de Pro-teção ao Crédito – SPC, que deu origem ao Clube de Diretores Lo-jistas do Rio de Janeiro, em 7 de novembro de 1955, lembrando também a atuação dos dirigen-tes que o antecederam, como o empresário Sylvio Cunha. Ao co-mentar a trajetória vitoriosa do CDLRio ao longo de seis déca-das, Aldo Gonçalves ressaltou o trabalho que tem sido realizado no sentido de fortalecer a enti-dade como uma das principais vozes do comércio varejista. “O CDLRio tem compromisso com

o futuro. Temos consciência de nossa imensa responsabilidade social e do nosso papel em prol do desenvolvimento do empre-sariado nacional”, afirmou Aldo Gonçalves.

A palestra e o coquetel em comemoração aos 60 anos do CDLRio reuniram lideranças em-presariais, representantes das Forças Armadas, jornalistas, ami-gos e colaboradores da entidade.

Perspectivas para 2016Na palestra que abriu a co-

memoração dos 60 anos do CDL-Rio, o ex-presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, traçou um panorama sobre a atual con-juntura política e econômica bra-sileira, comentando as perspecti-

Na mesa que presidiu a comemoração, o economista-chefe da CNC, Carlos Tadeu de Freitas Gomes;

o presidente Aldo Gonçalves, do CDLRio, e o economista Gustavo Loyola.

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Revista Empresário Lojista | Dezembro 2015 |17

COMEMORAÇÃO

vas para os próximos anos e os desafios que devem ser enfrenta-dos no período. Loyola analisou também o cenário internacional, abordando os resultados recen-tes e projeções de crescimento dos Estados Unidos, de países da Zona do Euro e da China. Ele descartou a possibilidade de im-peachment da Presidente Dilma e afirmou que manter o Minis-tro da Fazenda Joaquim Levy é extremamente necessário para a recuperação da economia e a manutenção do grau de investi-mento. “A nossa economia é de recessão com inflação. Estamos pagando pelos erros da política econômica do primeiro mandato da Presidente Dilma. O desem-prego aumenta e a renda real cai. É fundamental a busca de um ajuste fiscal para abrir a perspec-tiva de melhorias para 2016, ain-da que tímidas”, explicou. Loyola também comparou a economia brasileira às de outros países da América Latina, mostrando que os problemas financeiros pelos

quais passa o País decorrem, principalmente, das decisões er-radas do Poder Executivo na con-dução da economia.

Sobre os Estados Unidos, Loyola disse que, mesmo com a revisão da economia e o declínio do PIB no 1º trimestre, o cenário é positivo para a economia ame-ricana. Ele lembrou que a Euro-pa também cresceu, porém de maneira mais modesta que nos

EUA. Já a China, por sua vez, fri-sou, está passando por reformas estruturais e reequilíbrio econô-mico. Para ele, o cenário externo é mais desafiador que no início do ano 2000, seja pelo aumento de juros dos EUA ou pelo reequi-líbrio da economia chinesa. “Não é um cenário de crise ou desfa-vorável ao Brasil. A situação do nosso país vai depender mais de forças internas do que externas”, ressaltou.

De acordo com as projeções feitas pelo ex-presidente do Banco Central, o PIB, por exem-plo, deve fechar 2015 em - 1,4%. Já para 2016, a previsão é de aumento de 1% no PIB e para 2017 e 2018, de 1,5%. “O Brasil está passando por um proces-so de ajuste. Temos um governo com baixa popularidade e sem capacidade de mudanças estru-turais. Estamos evitando cair no precipício. Por isso, não espera-mos uma mudança radical ou transformadora na política eco-nômica nos próximos anos”, disse Gustavo Loyola, acrescentando que a recuperação da economia brasileira será lenta, mas sem re-formas estruturais.

O presidente do Sescon, Lucio da Cunha Fernandes (ao centro da foto), entregou ao presidente, Aldo Gonçalves, placa em homenagem das empresas de Contabilidade ao CDLRio. Ao lado direito o diretor do Sescon, Helio Cesar Domin Junior.

Aspecto do plenário da CNC, durante a comemoração dos 60 anos do CDLRio

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Negócios em Família – Governança CorporativaBelmiro Marinho - Consultor Sênior da Keyplan Consultoria

A roda do tempo gira, e eras vêm e vão, deixando me mórias, aprendizados e

recordações naqueles que vi-venciaram o nascimento e o crescimento de seus negócios em família. Conscientes de que, o girar da roda dos tempos não tem início nem fim e sua única referência é sua trajetória en-volvendo protagonistas e coad-juvantes, só lhes resta enfrentar o seu maior desafio: o novo ciclo do capitalismo empresarial, pro-cesso que afeta diretamente as empresas de controle e gestão familiar, particularmente quando o empreendedor se depara com o processo de sucessão.

O fato é que o empresário lí-der de empresa familiar necessi-ta de preparar-se para esta nova fase, o que de modo algum tira o mérito do seu sucesso à frente de seu negócio. O importante é estar preparado para o que der e vier. O empresário empreen-dedor é um homem de três es-colhas: uma delas é a da econo-mia, cujo interesse é o resultado econômico da empresa. A outra é aquela voltada ao poder, ao cres-cimento, ao Market Share etc. E a terceira é o exemplo afetivo do pai que procura ajudar de todas as maneiras seus filhos, mesmo aqueles que não se interessam em ser ajudados. Esses são her-deiros receptores gratuitos de todos os bens que a vida oferece. Fácil percebê-los; são gastado-res inconsequentes. Imediatis-tas, desejam que tudo aconteça de forma rápida a seu favor, são especialistas em reclamar. Eles

julgam que tudo implica em ganhos. Por outro lado, sucesso-res sabem que em toda escolha existe risco. Eles têm consciência de que às vezes é preciso traba-lhar intensamente e até mesmo perder o trivial para conquistar o essencial para a empresa. Traba-lham o futuro com os pés no pre-sente, usando o passado como referência e tendência.

Em um determinado momen-to, a empresa familiar se depara com a tríplice coincidência de circunstâncias adversas: a ma-turidade do negócio, o declínio eventual e diretivo da organiza-ção e a perspectiva de vida do fundador.

No primeiro raciocínio, as vendas que garantiram bons re-sultados para a empresa no iní-cio de sua existência entram em queda por vários motivos: fala--se muito sobre planejamento e sabe-se pouco sobre execução. Criar uma estratégia é fácil, o papel aceita qualquer coisa. O di-fícil é executá-la. O desafio está em saber e decidir o que fazer e onde a empresa irá colocar suas apostas. Logo se observa que não há condições para cooperação máxima. Mesmo os que querem não sabem como fazer. A sinergia fica prejudicada em razão de a empresa não ter uma equipe, e sim um ajuntamento de pesso-as. Com efeito, recursos, energia e oportunidades vão pelo ralo abaixo.

No segundo, a empresa se torna lenta e resistente a mu-danças. A direção envelhece e já não tem atitude vencedora e

não aceita mudar. Sem dúvida alguma, é insanidade continuar fazendo a mesma coisa e espe-rar um resultado diferente. Falta ao empreendedor perspectiva vi-sionária e estratégica quanto ao que ele busca construir. Não há uma leitura cuidadosa dos fatos e acontecimentos que permita acompanhar passo a passo as atividades, o foco e o propósito da empresa.

E, por último, o fundador já não é o mesmo: falta clareza quanto ao que ele deseja fazer. Todos sabem que não foi a sorte que o levou, como uma pessoa comum, a fazer por sua empresa coisas extraordinariamente inco-muns e a conquistar o patrimô-nio que tem hoje.

EMPREENDEDORISMO

Sucessores sabem que em toda

escolha existe risco. Eles têm consciência de que às vezes é

preciso trabalhar intensamente e até mesmo

perder o trivial para conquistar o essencial para

a empresa

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Revista Empresário Lojista | Dezembro 2015 |19

EMPREENDEDORISMO

A melhor decisão é compre-ender que já não pode tocar a empresa como tocava antes e é chegado o momento de pen-sar na escolha de seu sucessor. Quem não se reinventa é empur-rado pela vida, e não o condutor dela. Quem não se reinventa e não pede ajuda é um barco sem leme, sem bússola e sem destino certo.

Quando o empresário se vê impactado pela ideia de deixar o cargo nas mãos do seu sucessor, fica arrepiado e na sua cabeça começa a passar um filme ques-tionando que não há sentido em mudar, porque ninguém faz ou fará nada melhor que ele. Neste momento, ele se torna refém dos seus próprios conflitos. Ele acha que vai morrer e a sua empresa ficará a deriva, poderia declinar eventualmente, e ele não estaria lá para reconduzi-la ao caminho do sucesso. Ele faz e fará tudo para bloquear qualquer tentati-va de implantar um processo de transição.

A roda do tempo implacável prediz que a sucessão é o mo-mento final de suas responsa-bilidades para com os negócios de sua empresa e o seu plane-jamento, significa o início de sua retirada do negócio, fato que de-sagrada a todos os envolvidos

operacionalmente na empresa.A empresa familiar tem algu-

mas variáveis pela frente ao lidar com a questão sucessória e os conflitos envolvidos. Neste caso especifico, existe a alternância das divergências e separações, mais conhecidas como conflitos entre herdeiros, sucessores e suas famílias. Ser ou não ser, eis a questão.

Sem que as empresas fami-liares formem sucessores criati-vos, arrojados, estrategistas que pensem, executem e vivam sob a lei do maior esforço, as empresas viverão em agonia e decadên-

cia. Sucessores, o nome deles é trabalho e o sobrenome é muito. Em geral, fazem muito do pouco enquanto herdeiros, a tendência é fazer pouco do muito.

O problema é que todos en-xergam a empresa a seu modo e interesse, e essas posições são cheias de pré-requisitos: em ge-ral, complexo e muito confuso. Neste caso, não se pode aceitar uma posição que não seja a mais profissional possível aliada a uma proposição de valor inques-tionável que vislumbre um bom desempenho organizacional e mercadológico.

Page 22: Revista Empresário Lojista de Dezembro

| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201520

Um ano positivo para o Ivar Contact Center

CONTACT CENTER

O número de clientes cresceu aproximadamente 40% e os de produtos e serviços oferecidos aumentou 60% em comparação ao ano passado.

No mundo globalizado, de concorrência cada vez mais acirrada, a internet

e os programas que facilitam o contato instantâneo com o clien-te, até por meio do seu próprio celular, assumem a cada hora, a cada minuto, proporções cada vez maiores no ciclo dos negó-cios.

E o comércio, que se moder-niza em uma velocidade impres-sionante, tem nas novas tecno-logias um parceiro vital para o desenvolvimento e o aumento das vendas, da fidelização e pros-pecção de clientes, além de pro-porcionar facilidades no contato permanente com o consumidor.

O Clube de Diretores Lojis-tas do Rio de Janeiro - CDLRio, entidade com mais de 60 anos de bons serviços prestados ao comércio, que conhece como ne-nhuma outra entidade as neces-sidades do lojista, apostou desde cedo nessas novas ferramentas de comunicação com o cliente como elo entre a sua experiência e o desenvolvimento do setor. Foi com essa visão que criou o IVAR Contact Center, que oferece uma gama de produtos e serviços ao mercado varejista e a outros se-tores de atividade.

E ao longo dos anos vem esti-mulando os lojistas a utilizarem essas novas tecnologias, consta-tando, hoje ,que a grande maio-ria dos empresários de micro e pequenas empresas estão inves-tindo em programas mais ágeis de se relacionar com os seus clientes, parceiros e fornecedo-

res, principalmente em aplicati-vos de mensagens instantâneas no celular.

Nesta reportagem, a Revista Empresário Lojista faz um balan-ço do que foi o ano de 2015 para o IVAR Contact Center e mostra a importância do segmento de call center no País, cujo faturamento do setor já alcança a cifra de R$ 21 bilhões por ano, registrando um crescimento anual de 8%.

BOM DESEMPENHOA despeito da situação adver-

sa que o país atravessa, que inibe investimentos e reflete negati-vamente no desempenho dos setores produtivos da economia, principalmente sobre o comércio e a indústria, 2015 está sendo

um bom ano para o IVAR Contact Center: o número de novos clien-tes cresceu aproximadamente 40% e o de novos produtos e ser-viços oferecidos aumentou 60% em comparação ao ano passado.

De acordo com Aldo Gonçal-ves, presidente do Clube de Dire-tores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, todo esse crescimento é fruto do trabalho de uma equipe consciente, dedicada e, acima de tudo, profissional, que sabe a im-portância da sua atuação e gosta do que faz.

“Esse desempenho tem que ser destacado, pois o IVAR Con-tact Center iniciou 2015, com a metade da sua capacidade físi-ca ocupada. E, ao longo do ano, conseguimos dobrar quantita-

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Revista Empresário Lojista | Dezembro 2015 |21

CONTACT CENTER

tivamente as nossas posições de atendimento e também atin-gimos a meta de 100% de ocu-pação. Para isso expandimos as nossas operações, aumentamos o quadro de técnicos para garan-tir um suporte melhor aos nossos clientes, além de investirmos em tecnologia, operadoras de tele-fonia, sistemas de computação e equipamentos”, diz Aldo Gonçal-ves.

NOVOS CLIENTESAlém dos clientes tradicio-

nais como a Light, NET, Leader Magazine, Acredit (Grupo Nalim), o IVAR Contact Center fez traba-lhos pontuais para a Honda, Cur-so Clio (preparação para o Ita-marati), Ortopride, Centralcard, Previsão Seguros, Embratel, Oi, Previ, Ceg, Supermercados Extra, Médicos Sem Fronteira, Xerox do Brasil, Gerp (Instituto de Pes-quisas), Casa & Vídeo, Tele-Rio, Banco Cruzeiro do Sul, BMG, Ca-çula, Capemisa, Faculdade Celso Lisboa, Colégio QI, Faculdade Hélio Alonso, Faculdade La Salle, On Bus, pesquisa para eleição de Presidente do Clube de Regatas Flamengo, Prophilaxis e Tókio Marine Seguros.

Agregou a sua carteira novas operações para a Sempre Odonto (Grupo da área dental; atuando de forma receptiva no atendi-mento a clientes e a dentistas e futuramente também de forma ativa, na prospecção de novos clientes); Comtex (Parceria com Rio Imagem, TIH, e Pet); Ókulos (Empresa de venda de óculos, através da Internet); Hermes (Vendas por reembolso postal, em fase de implantação); e BRR (Banco, atuando na cobrança, que está em fase de finalização de implantação).

Por conta das novas opera-

ções, o IVAR Contact Center pas-sou a atuar em quatro turnos/dia (24 horas ininterruptas, sete dias por semana).

PRODUTOS E SERVIÇOSO ano também foi muito

produtivo no lançamento e de-senvolvimento de novos servi-ços, tais como: Torpedos (SMS) - mensagens escritas. Com este serviço, o IVAR Contact Center cresceu bastante tanto no nú-mero de novos clientes quanto nas quantidades de mensagens enviadas para as empresas Bles-sed, De Millus, Fagga Eventos, Líder Seguradora, Clube das Flo-res e Impecável. Outro produto que vem obtendo grande recep-tividade é o Torpedo com saída em texto, que chega ao cliente como voz. O serviço de E-mail Marketing vem ganhando cada vez mais adeptos, além da Ura Digital (Unidade de Resposta Au-dível), com mensagens gravadas e encaminhadas para o telefone do cliente.

Na área de Recursos Hu-manos, o IVAR Contact Center fez parcerias com agências especializadas em mão de obra específica, para me-lhorar o desempenho e, na área Motivacional, criou campanhas pontu-ais, que estimulam os co-laboradores a se compro-meterem com suas metas, diminuindo o absenteísmo e os atrasos, que são fato-res de grande importância no funcionamento de um setor de contact center. Ao longo desse ano, o IVAR Contact Center vem participando de diversas concorrên-cias públicas e pri-vadas.

SOLUÇÕES INTELIGENTESSegundo informações do SE-

BRAE, os call centers represen-tam um importante segmento empresarial no país e o fatura-mento do setor já alcança a cifra de R$ 21 bilhões por ano, regis-trando um crescimento anual de 8%. São números impressionan-tes que mostram a força de um serviço que veio para ficar e se desenvolver cada vez mais, atu-ando nos mais diversos setores, entre eles na venda de produtos, pesquisa de mercado, cobrança de inadimplentes, atualização de cadastro, confirmação de presen-ça em eventos, agendamento de visitas técnicas e atendimento às sugestões, reclamações e de-mandas de clientes. Trata-se de um importante canal de contato com os clientes e fornecedores, capaz de alavancar a imagem de uma organização.

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Fashion Business retorna e dribla crise

Criada no início dos anos 2000 para movimentar o mercado de moda no Rio

de Janeiro, a Fashion Business foi retomada, agora, em 2015, após dois anos de ausência e disposta a driblar a crise. A Feira, realizada em outubro, focou na edição de outono/inverno 2016 e contou com a participação de 50 marcas com atuação no estado do Rio. Segundo a diretora do evento, Eloysa Simão, também participa-ram 260 lojistas do País, além de cinco mil visitantes.

“O resultado foi surpreenden-te, algumas empresas consegui-ram superar as metas de vendas e consideraram a Feira muito

boa”, disse. “Neste ano, discuti-mos a questão do varejo atual, indo além das coleções, falando sobre gestão, novos formatos de trabalho e plataformas de venda”, afirmou.

Reconhecida como pioneira entre os eventos focados em ne-gócios no segmento de moda, a Fashion Business Rio possibilitou a união entre diversas etapas da cadeia produtiva do ramo e movi- mentou cerca de R$ 25 milhões.

Para o sócio-diretor da Afghan, Isio Feldman, eventos como este são importantes para o mercado do estado, pois há muitas marcas que necessitam de uma feira com bastante potencial de vendas.

“Faltam oportunidades de negó-cios com esta mesma vitalidade”, disse.

“O Fashion Business sempre foi um evento à frente de seu tempo, iniciando discussões e in-centivando novas possibilidades de relações comerciais. O Rio de Janeiro, para melhorar, é a cidade mais criativa do País. Queremos manter essa essência de novi-dade e da abertura para o novo”, completou a diretora da Feira.

Em paralelo, foi realizado o Festival Salão Bossa-Nova / Se-minário de Moda, Design e Gas-tronomia, com palestras com grandes nomes do mercado para indústria, lojistas e estudantes.

Acompanhando de seu as-sessor Thiago Barcellos, o deputado Tiago Mohamed,

a convite do presidente Aldo Gonçalves, visitou o Sindilojas-Rio no dia 17 de novembro. Na oportunidade de sua visita, o de-putado estadual pelo PMDB con-versou com os diretores e exe-cutivos sobre seus dois últimos projetos de lei relacionados com a atividade comercial. Seu obje-tivo foi o de conhecer o parecer do SindilojasRio sobre os dois projetos.

O projeto de lei nº 968/2015 dispõe sobre a comercialização de produtos não disponíveis em estoque e dá outras providências.

O outro proje-to de lei, o de nº 969/2015, dispõe sobre a oferta e as for- mas de afixa- ção de preços de produtos para o consu-midor, ao de-terminar a in-clusão da data de vencimen-to do produto no seu respectivo código de barras, utilizado na sua identificação nas gôndolas e nos caixas de pagamento nos esta-belecimento comerciais.

Ao final da visita, durante al-

moço, o presidente Aldo Gonçal- ves agradeceu a atenção do de-putado, na foto à direita do pre-sidente, em procurar saber a opi-nião do SindilojasRio em relação aos seus dois projetos.

Deputado Tiago Mohamed visitou o SindilojasRio

MODA

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MENSAGEM

Q

Eduardo PaesPrefeito da Cidade do Rio de Janeiro

OS INVESTIMENTOS QUE A CIDADE RECEBE COM AS OLIMPÍADAS TRAZEM BENEFÍCIOS PARA TODOS E CRIAM UM AMBIENTE FAVORáVEL AOS NEGÓCIOS

sobre Trilhos encurtará distâncias e retomará um charme do passado aliado à tecnologia.

Essas realizações não seriam possíveis sem uma gestão financei- ra eficiente. Somos o único municí- pio do País a manter o grau de in- vestimento pela Standard&Poors. Desde o início, anunciamos que es- ses seriam os Jogos Olímpicos do legado e que não haveria elefantes brancos. Para cada R$ 1 destinado às instalações esportivas, outros R$ 5 são investidos em projetos de legado. É importante ressaltar que quase 60% do orçamento olímpico são de recursos privados, o que per-mitiu que projetos como o Parque Olímpico e a Vila dos Atletas fossem feitos com menor aporte de verba pública.

Os investimentos que a Cidade recebe com as Olimpíadas trazem benefícios para todos e criam um ambiente favorável aos negócios. Em 2016, realizaremos conferências e rodadas de negócios que vão re-forçar a imagem do Rio como mar- ketplace internacional. O objetivo é reunir investidores, empreendedo-res, autoridades, agências regula-doras e acadêmicos para discutir o desenvolvimento de setores econô-micos estratégicos para a cidade. A expectativa é atingir mais de 16 mil tomadores de decisão.

Este é o Rio de oportunidades. Não tenho dúvidas de que vamos entregar as melhores Olimpíadas de todos os tempos e de que nos-so povo terá cada dia mais orgulho de viver numa Cidade Maravilhosa e Olímpica.

Um Rio de oportunidades

Ouando 2016 começar, entra-remos em contagem regres-siva para os Jogos Olímpicos.

Faltarão 31 semanas para que o Rio de Janeiro se torne a primeira ci-dade da América do Sul a sediar o maior evento esportivo do planeta. É hora das entregas e mostrar que, com planejamento e dedicação, é possível vencer o desafio de realizar o maior evento esportivo do mundo.

O legado olímpico poderá ser visto por toda a Cidade. Entregare-mos um Rio integrado e com mais qualidade de vida para os cariocas. Na área de mobilidade, por exemplo, teremos 63% da população utilizan-do transporte de alta capacidade. Até o fim de 2016, serão 331 novas unidades pelo Programa Fábrica de Escolas. Com isso, alcançaremos a marca de 35% dos alunos da rede municipal estudando em tempo in-tegral. Nos últimos anos, a popula-ção está tendo mais acesso à saúde. Hoje, o Rio conta com 77 Clínicas da Família. Já chegamos a quase 50% de cobertura, o que representa mais de três milhões de pessoas benefi-ciadas. A meta é atingir 70% no pró-ximo ano.

Um novo Rio ressurge por meio de parcerias com o setor privado. A revitalização da Região Portuária é um exemplo. Os cinco milhões de metros quadrados, antes degrada-dos, agora trazem à tona um pas-sado histórico e totalmente remo-delado. Entregamos recentemente uma nova Praça Mauá e estamos concluindo o Museu do Amanhã e a Orla Prefeito Luiz Paulo Conde. Sem falar que em breve o Veículo Leve

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Pergunte!

EmpresárioLojistaResponde

Os estabelecimentos podem funcionar dia 1º de janeiro? Não. Conforme cláusula 15ª da Convenção Coletiva para Traba- lho aos domingos, os estabeleci- mentos não funcionarão no Dia de Ano Novo, sendo proibido o trabalho nesse dia, mas garanti-dos os salários de seus empre- gados para todos os efeitos le-gais, inclusive repouso semanal remunerado.

Como o empregador deve proceder quando o contrato de experiência de um empregado termina em um dia que não haja expediente? O término do contrato de experiência em dia que não há expediente deve ser pré-avisado ao empregado no último dia trabalhado e já comu-nicado, que deverá comparecer no primeiro dia útil ao término, no departamento pessoal da empresa para recebimento das verbas rescisórias e baixa em sua CTPS.

O empregado pode sofrer des-conto em seu salário em virtude de ter chegado atrasado no serviço cinco minutos? Não. O art. 58. § 1º da CLT dispõe que não serão descontadas nem computadas como jornada extra- ordinária as variações de horário no registro de ponto não exce- dentes de cinco minutos, obser-vado o limite máximo de dez minutos diários. Esse tempo de-

ve ser entendido como de tole- rância, e não regra geral. O atra-so em referência não pode, por exemplo, ser exercido todos os dias ou na maioria dos dias da semana pelo empregado.

Até quando deve ser realizado o exame médico demissional? O exame médico demissional será obrigatoriamente realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupa-cional tenha sido realizado há mais de: 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR 4; 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR 4.

O empregado que sofre acidente do trabalho, não se afastando em benefício pelo INSS, tem direito a estabilidade? Não. O empregado que sofrer acidente do trabalho tem garantida a ma- nutenção do seu contrato na empresa, pelo prazo, mínimo, de 12 meses, após a cessação do auxílio-doença acidentário. A estabilidade não alcança os empregados que se acidentaram, mas não entraram em gozo de benefício, vindo a se recuperar no período em que perceberam remuneração da empresa (pri-meiros 15 dias consecutivos de afastamento).

A quem compete o pagamen-to do salário-família quando o empregado estiver em gozo de auxílio-doença? O salário--família será pago mensalmen-

te pelo INSS ao empregado e trabalhador avulso em gozo de auxílio-doença, juntamente com o benefício. O salário-família correspondente ao mês de afas-tamento do trabalho será pago pela empresa ou pelo sindicato, conforme o caso, e o do mês da cessação do benefício pelo INSS.

O décimo terceiro salário refe-rente ao período da licença-ma-ternidade pode ser deduzido na Guia da Previdência Social (GPS)? Sim. O décimo terceiro salário correspondente ao período da licença-maternidade, pago pela empresa, poderá ser deduzido quando do pagamento das con-tribuições sociais previdenciárias devidas, exceto das contribuições destinadas a outras entidades ou fundos.

As férias podem iniciar aos do-mingos? Não. Conforme Prece-dente Normativo nº 100 do TST, as férias, coletivas ou individu-ais, não poderão coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de compensação de repouso semanal.

Com o advento da Lei Comple-mentar 150/15, até quando o empregador doméstico pode efetuar o pagamento do salário do empregado doméstico? Con-forme art. 35 da referida Lei, o empregador doméstico é obriga-do a pagar a remuneração devi- da ao empregado doméstico e a arrecadar e a recolher as contri-buições, os depósitos e o impos- to a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência.

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias pelo tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

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Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Preço Diferenciado – à vista x cartão – Impossibilidade

A Segunda Turma do Su-perior Tribunal de Justiça decidiu recentemente que

é prática abusiva dar desconto para pagamento em dinheiro ou cheque e cobrar preço diferente para pagamento com cartão de crédito pelo mesmo produto ou serviço.

“Se pagar em dinheiro tem desconto?” A pergunta usual-mente feita por consumidores, tem resposta a partir de agora: “Não”.

O relator do recurso, ministro Humberto Martins, afirmou em seu voto que o estabelecimen-to comercial tem a garantia do pagamento efetuado pelo con-sumidor com cartão de crédito, pois a administradora assume inteiramente a responsabilidade pelos riscos da venda. Uma vez autorizada a transação, o consu-

midor recebe quitação total do fornecedor e deixa de ter qual-quer obrigação perante ele. Por essa razão, a compra com cartão é considerada modalidade de pa-gamento à vista.

O ministro destacou que o artigo 36, X e XI, da Lei 12.529/2011, que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, considera infração à ordem econômica a discrimi-nação de adquirentes de bens ou

serviços mediante imposição di-ferenciada de preços, bem como a recusa à venda de produtos em condições de pagamento corri-queiras no comércio.

Esqueceu-se o Ministro de que o desconto é dado para faci-litar ao consumidor, pois este é o beneficiário da redução do preço, já que o comerciante embute no preço a taxa cobrada pela em-presa de cartão.

Há projeto de lei tramitando no Senado Federal com aprova-ção em uma das Comissões.

Na Câmara de Deputados há manifesto contrário à proposta do Senado sob o argumento de que não há garantia de que o preço baixaria com a autorização de diferenciação.

Enquanto o projeto não é aprovado, a prática diferenciada é abusiva.

O desconto é dado para facilitar ao consumidor

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Legislaçãoem vigor

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone 2506-1234.

FEDERAL

Lei nº 13.175, de 21 de outubro de 2015 (DOU de 22.10.2015).AFIXAÇÃO DE PREÇOS – INFOR-MAÇÃO AO CONSUMIDOR - Acrescenta art. 2º-A à Lei nº 10.962, de 11 de outubro de 2004, que dispõe sobre a oferta e as formas de afixação de preços de produtos e serviços para o consumidor, para obri-gar a informação do preço por unidade de medida na comercia-lização de produtos fracionados em pequenas quantidades.

Lei nº 13.183, de 4 de novembro de 2015 (DOU de 05/11/2015). Previdenciária - Opção pela fór- mula 85/95, na concessão da aposentadoria por tempo de contribuição, agora é definitiva. A lei em referência, entre outras providências, determinou que o (a) segurado (a) da Previdência Social que preencher os requisi- tos para a concessão da aposen-tadoria por tempo de contribui-ção poderá optar pela não apli-cação do fator previdenciário.

Ato Decl. Interpretativo RFB nº 8, de 16 de novembro de 2015 (DOU 17/11/2015).  Cofins/PIS-Pasep - Estabeleceu que, para fins de aplicação da alíquota zero da contribuição para o PIS-Pasep e da Cofins, incidentes sobre as receitas financeiras decorrentes de varia-ções monetárias, em função da taxa de câmbio, de operações de exportação de bens e serviços para o exterior.

Inst. Norm. DREI nº 32 de 25/11/2015 (DOU de 26.11.2015). Legislação Societária - Discipli-nada a abertura de empresário individual, Eireli ou sociedade limitada na Junta Comercial pelo sistema de Registro e Licencia-mento de Empresas. Altera a Ins-trução Normativa nº 12, de 5 de dezembro de 2013, publicada no DOU de 6 de dezembro de 2013, para acrescentar as Seções I e II ao Capítulo XI - DO SISTEMA DE REGISTRO E LICENCIAMENTO DE EMPRESAS - RLE.

Lei nº 13.189, de 19 de no-vembro de 2015 (DOU de 20.11.2015). Trabalhista - Con-vertida em lei a medida provisó-ria que instituiu o Programa de Proteção ao Emprego– PPE. Por meio da norma em referên-cia, foi convertida em lei, com alterações, a Medida Provisória nº 680/2015, que instituiu o Pro-grama de Proteção ao Emprego (PPE). Podem aderir ao PPE as empresas de todos os setores em situação de dificuldade.

ESTADUALDec. n° 45.411 de 16 de outubro de 2015 (DOE de 19.10.2015).ABERTURA DE EMPRESAS – DESBUROCRATIZAÇÃO - Adota medidas de desburocratização no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

Lei nº 7.082 de 15 de outubro de 2015 (DOE de 16.10.2016).SEGURANÇA PRIVADA - Que altera os dispositivos da Lei n° 4.511, de 13.01.2005, que obriga

as empresas de segurança pri- vada a acionarem de imediato a polícia assim que for detectada uma emergência por seus clientes.

Lei nº 7090 de 22 de outubro de 2015 (DOE de 23.10.2013).COMÉRCIO COMPRA COLETIVA - Altera a Lei n° 6.161/2012, que estabelece parâmetros para o comércio coletivo de produtos e serviços através de sítios eletrô-nicos no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

MUNICIPALDec. nº 40.772 de 20 de outubro de 2015 (DOM de 21.10.2015).BUC – INTEGRAÇÃO TREM-ÔNI-BUS - Dispõe sobre a integração do Serviço Público de Transporte de Passageiros por ônibus SPPO--RJ com o Serviço de Transporte Ferroviário através do Bilhete Único Carioca - BUC e dá outras providências.

Port. F/SUBTF/CIS Nº 232 de 28 de outubro de 2015 (DOM de 29.10.2015). CERTIDÃO SITU-AÇÃO FISCAL - Estabelece os documentos necessários para os procedimentos de concessão de certidões de situação fiscal e de baixa de inscrição.

Res. SMF nº 2.878 de 26 de outubro de 2015 (DOM de 27.10.2015). CERTIDÕES FISCAIS – ISS - Altera a Resolução SMF nº 1.897, de 23 de dezembro de 2003, que disciplina a emissão de certidões fiscais relativas ao Imposto sobre Serviços de Qual-quer Natureza.

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Revista Empresário Lojista | Dezembro 2015 |27

PESQUISA

Comércio teve em outubro o menor crescimento dos últimos doze anos.

Resultado foi prejudicado pelo desempenho negativo das lojas do Centro da cida-

de, que registraram menos 12,2% nas vendas do Ramo Mole.

No menor desempenho do mês de outubro dos últimos doze anos, as vendas do comércio va-rejista da Cidade do Rio de Janei-ro diminuíram 4,2%, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Ter-mômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Es-tudos do Clube de Diretores Lo-jistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabele-cimentos comerciais.

No acumulado dos dez meses de 2015 (janeiro/outubro), houve uma queda de 1,3%, em compa-ração com o mesmo período de 2014. A pesquisa mostra que os indicadores do mês de outubro foram afetados pelo desempe-nho negativo das vendas do co-mércio varejista especializado nos segmentos de Confecções (-4,6%), Calçados (-9%), Teci-dos (-10,1%), Eletrodomésticos (-3,8%), Joias (-7,3%) e Óticas

(-5,7%). O setor de Móveis com mais 1,3% foi o único a registrar resultado positivo.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que devido a série de obras e a mudanças de trânsito, o resultado de outubro foi prejudicado pelo desem-penho das lojas do Centro da cidade, que registraram queda nas vendas de 12,2% nos pro-dutos do Ramo Mole (bens não duráveis) e 5,2% no Ramo Duro (bens duráveis). “Mas o fraco de-sempenho das vendas no Dia das Crianças foi determinante para o resultado de outubro”, concluiu.

Segundo a pesquisa, o Ramo Mole (não duráveis) teve uma per- formance pior do que a do Ramo

Duro (bens duráveis): -5,9% con-tra -3,7%. Quanto à forma de pagamento, a venda a prazo foi a preferida pelos clientes: -3,3% contra -4,8% da venda à vista.

Em relação às vendas confor-me a localização dos estabele-cimentos comerciais, a pesquisa mostrou que, no Ramo Mole, as lojas do Centro registraram ín-dices negativos de 12,2%, as da Zona Norte menos 7,5% e as da Zona Sul menos 0,1%. Já no Ramo Duro, as lojas do Centro venderam menos 5,2%, as da Zona Norte menos 4,2% e as da Zona Sul menos 1,6%.

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Vendas do comércio do Rio

Page 30: Revista Empresário Lojista de Dezembro

| Revista Empresário Lojista | Dezembro 201528

Movimento de cheque

Segundo o registro de ca-dastro do LIGCheque do CDLRio, em outubro, em re-

lação ao mesmo mês de 2014, a inadimplência cresceu 1,2% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 6,5% e 0,1%.

Comparando-se outubro com o mês anterior (setembro), a inadimplência diminuiu 0,7% e as dívidas quitadas e as consul-tas cresceram, respectivamente, 8,1% e 6,9%.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro), em re-lação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 1% e 0,7% e as consultas caíram 5,2%.

PESQUISA

TERMÔMETRODE VENDAS

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desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone:

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Page 31: Revista Empresário Lojista de Dezembro

Revista Empresário Lojista | Dezembro 2015 |29

PESQUISA

Movimento de SCPCInadimplência no comércio au-mentou 1,6% em outubro. No acumulado dos dez meses do ano a inadimplência cresceu 0,5%.

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 1,6% em

outubro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Cen-tral de Proteção ao Crédito do CDLRio.

As dívidas quitadas, item que mostra o número de consumido-res que colocaram suas contas em dia, e as consultas, item que indica o movimento do comércio, diminuíram, respectivamente, 0,5% e 3,3%, também em relação a outubro de 2014.

Ao comparar o mês de outu-bro ao mês anterior (setembro), os registros do CDLRio mostram que a inadimplência e as consul-tas cresceram, respectivamente, 8,3% e 1,2% e as dívidas quita-das diminuíram 0,5%.

No acumulado dos dez me-ses do ano (janeiro/outubro), em comparação com o mesmo perí-odo de 2014, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 0,5% e 1,2% e as consultas diminuíram 1,9%.

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comércio do Rio de Janeiro.www.cdlrio.com.br

Centro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

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Pesquisas & Análises

Page 32: Revista Empresário Lojista de Dezembro

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OBRIGAÇÕESDEZEMBRO DE 2015

1 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

7 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados: Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

18 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (NOVEMBRO/2015).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do D.O.U em 17/11/08).DCTF – Mensal – Deverão apresentar as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

15 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de NOVEMBRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )).

24 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25, pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08).COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).

31 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de DEZEMBRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL)).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

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Revista Empresário Lojista | Dezembro 2015 |31

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

788,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de 788,00 (valor mínimo) até 4.663,75 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do Microempreendedor Individual e do segurado Facultativo Baixa Renda que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11.

**Plano Simplificado – Lei complementar 123 de 14/12/2006.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Referente ao mês 11/15

1 11/12

2, 3 e 4 14/12

5 15/12

6 16/12

7 17/12

8 18/12

9 e 0 21/12

Remuneração Valor da Quota (R$)

Até R$ 725,02 R$ 37,18

De R$ 725,03 até R$ 1.089,72 R$ 26,20

Acima de R$ 1.089,72 Sem direito

A partir de 01.01.2015, conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 09 de Janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015, passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$ 965,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório)

R$ 976,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 981,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 1.062,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 791,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2015, reajuste de 8,34% sobre os salários de 1º de maio de 2014;

Salários superiores a R$ 4.700,00, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2014, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2015 PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2015

GIA / ICMS - 12/2015

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$)Alíquota para fins de

recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.399,12 8%

De R$ 1.399,13 a R$ 2.331,88

9%

De R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75

11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 9 de janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015.

INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015:

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.903,98 - Isento

De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15,0% 354,80

De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13

Acima de R$ 4.664,68 27,5% 869,36

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

OBRIGAÇÕES

Observação. Em virtude de tabelas como a do Imposto de Renda e a da Previdência Social para 2016 só se tornarem públicas no final de dezembro de 2015, estamos publicando as tabelas de 2015 nesta edição de dezembro. No portal do SindilojasRio (www.sindilojasrio.com.br) daremos

publicação tão logo as tabelas para o próximo ano sejam conhecidas.

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Lúcio RicardoAssessor de imprensado CDLRio

Opinião do cliente: o poderoso veículo de propaganda

Opinião

O prezado leitor certamente conhece ou já ouviu falar de casos de lojas - gran-

des, médias e pequenas - que acabaram fechando as suas por-tas apesar de oferecerem bons produtos a preços justos e aten-dimento de qualidade, mas que não conseguiram manter e/ou conquistar novos clientes. Quan-do demoram muito para identifi-car o erro, quase sempre é tarde demais. Não há mais jeito.

Para especialistas e expe-rientes comerciantes a razão do fracasso dessas empresas esta-va numa palavra de apenas 11 letras, mas que tem uma enor-me importância no mundo dos negócios: comunicação. Estudos mostram que a maioria delas se relacionava mal com os seus clientes e pouco se interessava em conhecer o que eles pensa-vam sobre a empresa e os seus produtos e se queriam algo além do que estava exposto nas vitri-nes e nas prateleiras.

Descobriram tarde demais que existem vários setores de negócios que dependem fun-damentalmente da opinião dos clientes para a sua expansão e sua sobrevivência. Por exemplo, uma peça de teatro por melhor que seja não ficará muito tem-

po em cartaz se aquele público que assistiu às primeiras apre-sentações não sair com uma boa opinião sobre ela. Assim também acontece com um filme.

Com uma loja comercial não é diferente: se os consumidores não tiverem uma boa impres-são dela, saírem falando mal do atendimento ou do produto ad-quirido, em pouco tempo, isso refletirá nas vendas. E para que eles se sintam satisfeitos, voltem a comprar, é preciso não apenas manter um bom padrão de qua-lidade de atendimento e dos produtos oferecidos a um preço justo, mas também se comunicar bem com eles, conhecer os seus desejos. Não podem acreditar que somente a propaganda ins-titucional pode resolver todos os problemas deles. Não é bem as-sim. Ela não faz tudo.

Vejam só: quem vende ser-viços sabe que nunca pode se considerar realizado com a ven- da de apenas um produto. Na verdade, a sobrevivência de um negócio depende de vendas re-petidas, ou seja, de pessoas que compram mais de uma vez e recomendam a loja para outras pessoas. Por isso, segundo espe-cialistas, cada venda não repre-senta um produto entregue, mas

uma amostra que vai lhes dizer se continuam ou não comprando naquela loja.

Pesquisa recente realizada pela Nielsen mostra que mesmo com os comerciais e os anúncios publicitários cada vez mais cria-tivos, o “boca a boca” ainda é o meio de divulgação mais con-fiável para o cliente. O estudo ressaltou que 92% dos consumi-dores mundiais declararam que confiam mais nas mídias con-quistadas, entre elas a opinião do cliente, acima de todas as ou-tras formas de propaganda.

“A história mostra que a mais antiga forma de se comunicar que existe e, que continua sen-do a mais eficaz, é a propaganda que é feita de graça, por clientes satisfeitos com o produto que adquiriram. Quando descobrem algo que lhes traz satisfação, sentem um desejo irresistível de contar a outros. Seja um res-taurante onde a comida é boa, uma loja de qualidade que ven-de bons produtos, um bom hotel para se hospedar ou um lugar onde passear.”

A verdade é que a opinião do cliente é o veículo de propa-ganda mais poderoso que se co-nhece. E o melhor de tudo: é de graça.

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO Unidos pelatradição