Revista Empresário Lojista Abr/2011

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Publicação Mensal do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA 1abril 2011

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

CASAMENTOS MOVIMENTAM VENDAS

BOA COMPRA GARANTE VENDAS

MIX DE PRODUTOS

CÂMARAS SETORIAIS

DIA DO CONTABILISTA

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

COOPERAR PARA COMPETIR

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 2217-5000 - e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 2217-5000 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes

EXPEDIENTE

MENSAGEM DO

PR

ESID

EN

TE

Nova ameaça tributária

Pensava-se que a CPMF - Contribuição Provisória so-bre Movimentação Financeira já estivesse falecida, mas parece que a realidade é outra. Com o novo governo, há quem pense em ressuscitá-la, mesmo com outra de-nominação. Naturalmente quem deseja a volta da CPMF são os governantes dos três níveis - União, Estados e Municípios. Sedentos por mais dinheiro via impostos, estes executivos não querem seguir o exemplo do novo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que em entrevis-ta ao jornal Valor Econômico, afirmou que os governos precisam melhorar a gestão dos recursos existentes an-tes de pedir mais.

Os lojistas sabem que o bom negócio é o que tem boa gestão, pois o equilíbrio financeiro de uma loja não está em tentar vender com preços mais elevados do que os dos concorrentes, pois dificilmente terão compradores. O equilíbrio financeiro na loja está em saber gerir o seu negócio, desde a compra até a venda.

Para os governos é muito mais fácil e simples criar impostos ou mesmo aumentar alíquotas do que admi-nistrar com gestão eficaz.

É possível que as declarações sobre nova CPMF sejam apenas um balão de ensaio. Querem saber a reação po-pular. Este é o momento de se dizer “não” ao novo im-posto. É preciso que os legisladores percebam que não devem apoiar qualquer proposta de criação de tributo para a saúde. Pesquisa recente da CNI/Ibope, evidenciou que 72% da população entrevistada é contra a volta da CPMF.

O balão de ensaio deve ser esvaziado com ações do empresariado. Impostos como a CPMF, que é acumulati-vo, afeta a todos, dos mais pobres aos mais ricos.

É preciso que os empresários, independente de seu segmento econômico, saibam usar seu poder de união e ajam juntos aos seus políticos para que digam não ao ressuscitamente ou criação de nova CPMF.

O Custo Brasil não comporta mais impostos, pois o peso da carga tributária no País é dos mais expressivos no mundo, o que compromete a economia empresarial e, em consequência, o mercado de trabalho.

No final de 2010, empresários do Rio, liderados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio, com apoio do Sindilojas-Rio, do CDLRio e de outras entidades, de-ram demonstração de força junto à Assembleia Legisla-tiva do Estado. Em passeata foram até a ALERJ e argu-mentaram com os deputados os motivos que os levavam a serem contrários à prorrogação do Fundo Estadual de Combate à Pobreza. Os legisladores consideraram as ar-gumentações dos empresários e buscaram o consenso na construção de nova proposta legislativa que atendes-se ao Governo e ao empresariado. E o Governo fluminen-se concordou.

O exemplo dos empresários do Rio deve ser repetido agora, em relação à ameaça de novo imposto em toda a nação.

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Empresário LOJISTA2

Mudanças de hábitos e novidadesaquecem as lojas para casamentos

Não é de hoje que se ouve falar que a instituição

do casamento está falida. Embora a realidade em ne-

nhum momento tenha dado motivos para isso, esta

afirmativa nunca esteve tão anacrônica como agora.

Com trajes tradicionais ou modernos, cerimônias e

festas realizadas pela manhã, à tarde ou à noite, du-

rante a semana ou nos sábados, domingos e feriados,

o fato é que o casamento nestes tempos modernos

continua sendo o sonho de milhares de mulheres, in-

dependentemente do enlace pela primeira, segunda

ou até terceira vez. Para esta romântica, porém, exi-

gente clientela, o que importa é entrar no templo ou

em outro lugar, trajando vestimentas e acessórios de

acordo com a ocasião. Com isso, os lojistas do seg-

mento conseguem expandir seus negócios, oferecendo

uma infinidade de outros artigos ligados ao grande

acontecimento, como calçados, luvas, tiaras, brincos,

cordões, arranjos, lembrancinhas etc.

Muita coisa mudou no segmento de noivas nos úl-

timos tempos. Hoje, os vestidos aceitam modelos com

decotes mais ousados e inovações que atendem ple-

namente às noivas como a cauda removível, possibi-

litando-as maior conforto durante a festa. Também a

decoração do salão atualmente apresenta temas mais

descontraídos e, em alguns casos, até nas cores do

time de futebol do noivo. Os convites e o tradicio-

nal “casalzinho de noivos” em cima do bolo tiveram

seus layouts modificados e a nova formatação vem

fazendo maior sucesso nestes tempos modernos. Para

atender a demanda, o comércio oferece, entre as inú-

meras opções, convites com a caricatura dos noivos e

enfeites sobre o bolo com a noiva arrastando o noivo

pela gravata.

“O casamento é o grande

acontecimento da família”

Mozes Fain,

da Glória Noivas

CA

PA

Fundador de uma das mais tradicionais lojas espe-cializadas em vestidos para noivas no Brasil, a Glória Noivas, o empresário Mozes Fain, carinhosamente co-nhecido pela clientela como “Sr. Miguel”, acredita que o casamento nunca vai sair de moda. Para ele, o sonho de uma moça entrar na igreja vestida de noiva é uma fantasia alimentada por ela desde a infância e, daí, a sua realização ser muito importante.

- É como um conto de fadas. A moça tem o seu dia de princesa e o vestido de noiva a faz se sentir como tal – exalta o empresário.

Apesar de toda modernização, a cor branca conti-nua sendo a preferida quando o assunto se refere à ves-tido de noiva. De acordo com Mozes Fain, até mesmo as noivas não muito jovens, as que casam grávidas e as que costumam se preparar para o segundo casamento - que antes preferiam cores mais discretas, passaram agora a optar pelo branco.

- O casamento é sem dúvidas um grande aconte-cimento na família. Uma festa memorável. Tanto isso é verdade que hoje é muito comum a mulher divorcia-da se vestir de noiva, assim como os casais que já vi-vem juntos há anos. Essas pessoas querem oficializar a união através de um bonito casamento na igreja ou outro lugar especialmente escolhido por elas. Existem casos de o próprio homem fazer questão de se casar com a mulher vestida de noiva – acrescenta Mozes Fain.

Empresário LOJISTA 3abril 2011

“O casamento nunca

esteve tão na moda”

Solange Piffer dos Santos,

da Raio de Sol

Há 30 anos no ramo de roupas para casamentos e festas em geral, a empresária Solange Piffer dos San-tos, proprietária da rede de lojas Raio de Sol, destaca que o casamento nunca esteve tão na moda. Para So-lange, o momento de entrar na igreja, vestida de noi-va, é tão realizador e gratificante que muitas mulheres estão repetindo a experiência no segundo e até no ter-ceiro casamento.

- O mundo mudou demais. O que antes era conside-rado caretice, coisa brega, hoje é moda. Tanto que as grávidas e as mulheres de “meia-idade” que vão para a segunda união também fazem questão de usar vestido de noiva. Algumas têm até como pajens e daminhas, seus próprios filhos, pois ainda são crianças ou estão na fase da adolescência. Isso prova que o casamento está em alta - arremata Solange.

Quanto às tendências, a empresária explica que a preferência é pelos modelos mais justos e ousados nos decotes como os “tomara que caia” e “frente única”. Mas, para dar maior comodidade, sem perder a classe, a empresária diz que os vestidos com caudas removí-veis têm sido muito procurados pelas noivas, geral-mente, mais jovens.

- Essas noivas querem aproveitar ao máximo a festa e, por isso, algumas até trocam os sapatos por sandá-lias a fim de se sentirem mais à vontade para dançar e relaxar do estresse provocado pelos dias que antece-

dem à cerimônia, afirma a empresária.

Com duas lojas em Madureira, uma no Centro do Rio e outra em Duque de Caxias, a dona da Raio de Sol atribui o bom momento de seu segmento às facilida-des hoje oferecidas pelo mercado, principalmente em relação às formas de pagamento.

- Atualmente é muito fácil se vestir, se produzir para um evento, pois a facilidade do crédito vinda com a estabilidade econômica possibilitou isso – justifica.

Solange lembra que desde a criação da Raio de Sol, em 1980, trabalhava somente com vendas, porém, há cerca de 15 anos, por exigência do mercado, passou a oferecer também o aluguel. A estratégia, segundo ela, deu tão certo que atualmente o aluguel de roupas representa 90% do faturamento de sua empresa.

- A locação de roupas, tanto para homens como mu-lheres, não só tornou o casamento mais barato como incentivou às pessoas a se casarem mais. Além de eco-nomizar bastante, com o aluguel não existe a preocu-pação de lavar ou guardar o vestido depois da cerimô-nia. Hoje só quem compra vestido são algumas noivas que buscam manter a tradição na família já que a avó, a mãe e a irmã guardaram seus próprios vestidos. Ou então aquelas que querem que o vestido utilizado no seu dia do casamento seja somente usado por elas e mais ninguém – constata incisiva, Solange Piffer.

Com experiência de 58 anos no segmento de noi-vas, o dono da Glória Noivas acredita que o comércio neste ramo sempre será promissor, desde que os pro-fissionais saibam se adaptar às mudanças impostas pelas transformações sociais e de comportamento ocorridas em nossa sociedade.

- Creio que esta sensibilidade seja a principal ra-zão da Glória Noivas se manter forte e atualizada no mercado. Sabemos que hoje as mulheres são mais in-

dependentes, têm mais liberdade e mais personalida-de, e, para marcar o grande dia que é somente delas, querem um casamento de acordo com o seu estilo. Por isso procuramos nos adaptar a cada cliente, fazendo do atendimento personalizado, juntamente com a qualidade de nossos produtos, o maior diferencial. Trabalhamos dentro do orçamento da clientela, con-forme o gosto, condições financeiras, local e horário do casamento – explica Mozes Fain.

Empresário LOJISTA4

“O atendimento personalizado

é fundamental para

fidelizar clientes”

Nazir Dionizio,

da Só Núpcias

A gerente da loja Só Núpcias, no NorteShopping, Nazir Dionízio dos Santos, concorda e afirma que o aluguel de roupas para festas e casamentos, em especial, causou uma grande revolução no mercado.

- Até há algum tempo havia muito preconceito em re-lação ao aluguel de roupas, porém, hoje, isso não existe mais. O rigoroso processo, nos dias atuais, utilizado pe-las empresas que trabalham com este tipo de comércio, de higiene, lavagem e conservação das roupas, acabou por conscientizar as pessoas de que é muito mais van-tajoso alugar do que comprar. Antigamente quando se comprava a roupa mais tarde tornava-se um “elefante branco” no armário. O aluguel permite também à noiva

escolher o modelo de seus sonhos, no caso da primeira locação, tornando-o exclusivo para ela – detalha Nazir.

Segundo a gerente da Só Núpcias, o sucesso da loca-ção de roupas depende muito do atendimento personali-zado. Afinal, o contato com o cliente que vai alugar, seja homem ou mulher, é muito maior do que o da compra, já que passa por várias etapas - desde quando entra na loja e escolhe o modelo que resulta na locação, até as provas, a entrega e a devolução.

- Isso cria, na maioria das vezes, um vínculo de amiza-de entre os lojistas e os clientes. Por isso, o atendimento personalizado é fundamental para fidelizar a clientela - finaliza sorrindo, Nazir.

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Empresário LOJISTA 5abril 2011

Os varejistas do Rio devem ficar atentos em relação ao controle de estoque de suas lojas, pois poderão ter sérios problemas com o Fisco. O alerta foi feito por auditores da Secretaria de Fazenda do Estado do Rio de Janeiro (SEFAZ-RJ) no seminário promovido pelo sindicato das Empresas de Informática no dia 16 de março, na sede do Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro (Sindicont-Rio). Os au-ditores explicaram que, através do “menu fiscal” inseri-do no PAF-ECF (Programa Aplicativo Fiscal – Emissor de Cupom Fiscal), o Fisco tem acesso a todas as operações realizadas nos estabelecimentos. O seminário contou com a participação dos auditores André Carneiro, There-za Marina Cunha e Cristiane Calazans.

No evento, que contou com o apoio do Sindilojas-Rio e do CDLRio, os palestrantes lembraram que a Secretaria de Fazenda do Estado do Rio, no início deste ano, enca-minhou carta para contribuintes varejistas informando-lhes sobre a inexistência de Emissores de Cupom Fiscal matriciais (sem Memória de Fita Detalhe – MFD) ou sem o Programa Aplicativo Fiscal (PAF) apropriados em seus estabelecimentos comerciais.

- O varejista precisa ter controle total de seu estoque e registrar todas as mercadorias para não correr risco de ser penalizado. Caso os valores não coincidam, com cer-teza serão feitas autuações e aplicadas multas conforme a legislação atual. Com o PAF, o Fisco tem informações seguras de qualquer operação realizada nos estabeleci-

mentos, desde um simples orçamento de pré-venda até os arquivos e relatórios. Na realidade, o PAF dificulta o “caixa dois”, pois registra tudo o que se passa dentro da empresa – destacou a palestrante Cristiane Calazans no seminário que teve como tema “ECF com MFD / PAF-ECF. O que mudou?”.

A fiscal Thereza Marina Cunha abriu o evento chaman-do a atenção dos participantes sobre a legislação que implantou o PAF-ECF no Estado do Rio de Janeiro. Falou dos tipos de equipamentos que devem ser usados pe-los contribuintes, conforme o seu segmento de negócio: comércio, supermercados, mini-mercados, hortifrutis e similares, bares, restaurantes e lanchonetes. Também abordou outros assuntos como o Decreto 42.645/10, que concedeu crédito presumido de ICMS aos contribuintes que providenciaram a troca do ECF matricial para MFD.

O auditor André Carneiro também tirou dúvidas dos participantes ao falar sobre assuntos relacionados a ar-quivos MFD e aos procedimentos que devem ser feitos para adequação e o uso do PAF-ECF. Alertou que todos os contribuintes estão obrigados a transmitir o arquivo MFD, inclusive as empresas inscritas no Simples Nacional e as que ainda não possuem ECF. Ao final, André Carnei-ro advertiu às empresas que ainda não regularizaram o PAF-ECF, sobre os prazos vigentes estabelecidos pela Se-cretaria de Fazenda do Estado do Rio visando corrigir a situação:

Lojistas devem atentar para os estoques

FISC

O-T

RIBU

TÁRI

O

Receita Bruta Anual 2009 Prazo AtéSuperior a R$ 2.400.000,00 31 de março de 2011

Superior a R$ 720.000,00 até R$ 2.400.000,00

30 de junho de 2011

Superior a R$ 240.000,00 até R$ 720.000,00

30 de setembro de 2011

Superior a R$ 120.000.00 até R$ 240.000,00

31 de dezembro de 2011

Os lojistas que desejarem outras informações sobre PAF-ECF podem contatar o Núcleo Fisco-Tributário do Sindi-lojas-Rio pelo tel. 2217-5000 ou pessoalmente na Rua da Quitanda, 3, 10º andar, de 2ª a 6ª feira, de 9 as 17 horas.

A fiscal da Secretaria de Fazenda, Teresa Marina Cunha, de pé, deu orientações sobre tipos de PAC_ECF. Sentados, a advogada do Sindilojas-Rio, Mar-ta Brito, entre os auditores da Secretaria de Fazenda Cristiane Calazans e André Carneiro.

Empresário LOJISTA6

Veterano lojista, já falecido, afirmava que quem sabe comprar terá boas vendas. Lembrando este lojista, a antiga revista Diretor Lojista publicou em sua edição de fevereiro de 1981, interessante artigo sobre a importância de o lojista saber com-prar os produtos que irá vender. É possível que o

artigo possa ter alguns aspectos já ultrapassados, mas ainda é bem atual em grande parte, merecen-do ser lido. Temos que considerar que na década de 80 o Marketing ainda estava na adolescência no comércio brasileiro. E também a Internet era um sonho.

A boa compra garante melhor venda

CO

MÉR

CIO

Dependendo da estrutura comercial de uma loja, a pes-soa encarregada de efetuar as compras pode ser um pro-fissional especializado, o gerente da loja ou até mesmo o próprio dono do estabelecimento. É indispensável, po-rém, que essa pessoa tenha profundos conhecimentos de comercialização. Isto significa:

● Conhecer as características das mercadorias, mar-cas, modelos, qualidades, tamanhos.

● Conhecer os fornecedores que poderão servi-los nas melhores condições.

● Saber analisar a capacidade de compra da empresa. ● Fazer planos e cálculos a fim de comprar artigos

certos, em quantidades certas, nas devidas épocas. ● Acompanhar a rotatividade do estoque da empresa. ● Os requisitos necessários, entretanto, não param

aqui. É preciso ainda: ● Saber destacar nas mercadorias existentes na loja,

os pontos de venda mais interessantes, que mais atraem o consumidor, a fim de contribuir na ne-cessária orientação dos vendedores, facilitando a venda.

● Conhecer as épocas adequadas para a venda dos diferentes tipos de mercadorias.

● Colaborar no planejamento de promoções e campa-nhas de vendas.

● Idealizar a apresentação de mercadorias como se fossem ofertas, o que motiva um aumento de ven-das.

Antes de se preocupar com a concorrência, a pessoa en-carregada das compras deve consultar o seu cadastro de fornecedores com o objetivo de eliminar os menos idô-neos, aqueles que costumam não dar garantias de seus produtos, os que não fornecem as mercadorias de acordo

com os pedidos feitos e os que não cumprem os prazos de entrega.

Partindo desse princípio, o comprador poderá aguardar a visita do fornecedor ou então fazer uso das conhecidas consultas por telefone (hoje é mais fácil pela Internet), a fim de obter as informações necessárias para ser bem atendido e melhor atender à necessidade que a sua em-presa tem de determinados artigos.

Se levarmos em consideração que uma compra é afeta-da pelo interesse de cada um –comprador e vendedor-, a experiência sugere que a pessoa encarregada das compras tome algumas precauções, a saber:

● Faça com que a negociação seja realizada em seu estabelecimento, de acordo com seus propósitos.

● Dê ao vendedor (fabricante) a oportunidade de fa-lar a maior parte do tempo.

● Quando sentir que chegou a sua vez de falar, não deixe escapar nenhum dado ou informação sigilo-so.

● Evite reações emocionais em consequência de ar-gumentos do vendedor, ou ao apresentar os seus próprios argumentos.

● Evite um desfecho apressado. ● Procure satisfazer, em termos, as necessida-

des dos homens com os quais está negociando.

Como a maior parte dos vendedores sente satisfação em persuadir e vender, porém é um tanto inseguro, dê a im-pressão de que foi persuadido e conseguirá concessões.

Esta é uma maneira para se chegar a um denominador comum entre quem quer vender e quem precisa comprar.

A compra deverá obedecer às reais necessidades da loja, condições e tendências da praça e disponibilidade financeira da loja.

Empresário LOJISTA 7abril 2011

As compras devem atender as necessidades da loja, tendência do mercado e disponibilidade financeira“

De acordo com o potencial da organização e das cir-cunstâncias, as compras realizadas em grande quanti-dade oferecem inúmeras vantagens, tais como:

1. Preços e descontos especiais.2. Maior percentual de lucratividade.3. Existência no mercado da tendência de elevação

de preços.4. Condições para enfrentar melhor os preços da

concorrência.

Alinhadas algumas das vantagens que podem advir para a loja, encontramos, paralelamente, algumas des-vantagens:

1. Descontrole do fluxo normal do estoque.2. Demorando a vender, a mercadoria ficará exposta

ao eventual perigo da queda de preço, ou cair de moda.3. Imobilização de recursos financeiros. Com a de-

mora de venda da mercadoria, podem advir prejuízos para as previsões orçamentárias da loja, e, conseqüen-temente, aumento de custo operacional da empresa.

O lojista não deve se esquecer de que tanto a venda quanto a margem de lucro da loja, dependem da habi-lidade na compra.

Uma boa compra requer conhecimentos abalizados

dos elementos de procura e oferta. Conhecimentos como esses podem ser adquiridos através de leituras especializadas, pesquisas de mercado, contratos dire-tos com os fabricantes, fornecedores, vendedores, re-presentantes e consumidores.

A provável procura de cada mercadoria é o termô-metro, com relação à quantidade para a decisão de compra.

Levando-se em consideração que tanto as vendas como as compras dependem diretamente da situação econômica-financeira e social do público consumidor, convém ficar com a “pulga atrás da orelha” quando um fornecedor oferecer condições super vantajosas. A verdade é que nenhum fornecedor é tão ingênuo para vender com menos lucro o que poderá vender conse-guindo melhor margem.

Além dos conhecimentos específicos e da experiên-cia que o lojista possa ter, é preciso levar em conta ou-tros fatores para a escolha acertada ou não da compra.

A fim de atender às necessidades de cada empresa, ela deverá possuir seus próprios formulários de:

- fichas de fornecedores;- fichas individuais de controle de estoque;- registros diversos, e- calendários de compras e vendas.

Tipos de compraEMERGÊNCIA – É a compra realizada quando se apresenta a necessidade. Ela acontece quando na

loja não existe um planejamento de compra ou quando este é mal executado.Este tipo de compra tem a vantagem, se é que se pode chamar assim, da loja estar evitando pos-

síveis riscos com a alteração de preços. Todavia, tem a grande desvantagem de não poder oferecer mercadoria a bom preço.

ESPECULATIVA – É a compra realizada em quantidades, antes de se apresentar a necessidade.É aconselhável que o lojista procure evitar esse tipo de compra, pelo fato de não haver informações

adequadas do mercado, ficando sujeito a uma desastrosa experiência.

ANTECIPADA – É a compra efetuada a fim de atender às necessidades reais de determinado perí-odo do ano e de acordo com a planificação preestabelecida

CONTRATADA – É o tipo de compra com entrega em época especificada. Através de contrato, a loja tem condições de adquirir mercadorias especiais, modelos exclusivos, novidades ou produtos ainda não lançados na praça.

Empresário LOJISTA8

Os lojistas do Rio através de seu Sindilojas-Rio

iniciaram os estudos para o reajuste salarial dos

comerciários, a vigorar a partir de 12 de maio. Na

Assembleia Geral Extraordinária do Sindilojas-Rio

aberta a 29 de março, o aumento salarial e outras

convenções coletivas de trabalho estiveram na pau-

ta da reunião. O Sindicato dos Empregados no Co-

mércio do Rio de Janeiro ofereceu propostas em re-

lação às convenções a serem firmadas entre ambos

os sindicatos.

A Assembleia considerando que as propostas do

Sindicato dos Comerciários relativas às convenções

do reajuste salarial, como as do trabalho dos co-

merciários nos domingos, nos domingos de final de

ano e nos feriados exigiriam estudo mais demora-

do, aprovou que as mesmas fossem apreciadas por

Comissão de Negociação, formada por lojistas. Em

conseqüencia, a Assembleia ficou em sessão per-

manente, sendo reaberta para a apreciação das su-

gestões da Comissão de Negociação.

O presidente da Assembleia, o empresário Rober-

to Cury, informou que a reabertura dos trabalhos

será anunciada às empresas lojistas do Rio através

de Notícias Expressas, e-mail de noticiário do Sin-

dilojas-Rio. As empresas lojistas que não recebem

Notícias Expressas podem solicitar a remessa, in-

formando seu e-mail para comunicacao@sindilojas-

rio.com.br

Na Assembleia de 29 de março foi ainda aprecia-

da a questão dos meios alternativos de controle da

jornada de trabalho na forma da Portaria 373/11,

a serem negociados com o Sindicato dos Comerci-

ários. Foi deliberado que o Sindilojas-Rio assesso-

rará a Comissão Negocial nessa questão, buscando

meios mais simples e práticos de controle de frequ-

ência ao trabalho.

CO

MÉR

CIO Lojistas do Rio apreciam proposta

de reajuste salarial dos comerciários

Empresário LOJISTA 9abril 2011

Em trabalho de consultoria que tenho realizado para empresas varejistas uma das grandes deficiên-cias de gestão observada está na definição do mix de produtos e do mapa de sortimento, que acaba trazendo consequências para as demais áreas da empresa: comercial, estoque e financeira. Mas o que significa? Mix de produtos são as categorias ou li-nhas de produtos com que a loja pretende trabalhar e o mapa de sortimento significa o número de mo-delos, tamanhos e cores que a marca pretende traba-lhar dentro de cada categoria.

No passado recente, ao abrir uma loja o empre-sário tinha que saber qual o produto que pretendia vender (foco no produto). Agora ele precisa primei-ro saber para quem ele pretende vender, o que este cliente compra e como gosta de comprar (foco no cliente), para depois definir qual o mix de produtos e o mapa de sortimento a serem adotados.

Como muitas empresas ainda trabalham com foco no produto e como não conhecem e entendem os seus clientes (você precisa conhecer o seu cliente para entender e entender para poder atender), aca-bam trabalhando com uma linha de produtos mui-to extensa e um mapa de sortimento muito grande, priorizando a variedade em detrimento da profun-didade, o que traz duas consequencias graves: valor elevado imobilizado em estoque e perda de venda

por falta de produto em estoque, ou seja: o que ven-de não tem em estoque e o que tem em estoque não vende. Você conhece alguém que já vivenciou uma situação dessas?

Nesse caso, normalmente se arruma logo um cul-pado: a equipe de vendas, que não consegue vender e a falta de capital de giro leva a recorrer a bancos, que com cobrança de juros elevados e vem a con-clusão que o negócio é inviável. Na verdade, muitas vezes, o negócio é lucrativo, mas a prática de gestão não é a mais apropriada, o que leva a falência da empresa.

Para sobreviver nesse mercado altamente compe-titivo atual, o empresário varejista precisa conhecer e aplicar as modernas ferra-mentas de gestão disponíveis, com bom planejamento de venda, de estoque, de compra e de custos, com definição de indicadores de desempenho para medir e acompanhar a performance do negócio.

Segue abaixo uma planilha para você entender melhor o conceito apresentado e apli-car na sua empresa, caso jul-gue oportuno:

VAREJO

O empresário

varejista

precisa conhecer e

aplicar as modernas

ferramentas de

gestão disponíveis

Mix de Produtos e Mapa de Sortimento

Juedir Teixeira, Vice-Presidente de Marketing do

Sindilojas-Rio e membro do Conselho

Editorial da Empresário Lojista

Se você pretende conhecer melhor o assunto entre em contato com o Instituto do Varejo – IVAR, pelo telefone (21) 2506-1209 ou visite o meu site WWW.juedirconsultor.com.br.

Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A se-guir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

A obrigatoriedade do uso do registra-dor do ponto eletrônico foi adiada?

Sim. O Ministério do Trabalho, atra-vés da Portaria 373, de 25/02/2011, adiou, para 01/09/2011, o uso obriga-tório do registrador eletrônico de pon-to, que estava previsto para vigorar a partir de março de 2011.

De acordo com a Portaria, os emprega-dores poderão adotar sistemas alter-nativos de controle da jornada, desde que autorizados por Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

Desde quando o novo salário mínimo de R$ 545,00 está vigorando?

Com a publicação da Lei 12.382/2011,

o novo salário mínimo de R$ 545,00 está vigorando desde 01/03/2011.

O vale transporte pode ser pago em dinheiro?

Não. Embora a legislação estabeleça que o fornecimento do vale-transporte não tem natureza salarial e nem cons-titui remuneração para base de cálculo de INSS, FGTS ou IRPF, é vedado ao em-pregador substituir o vale-transporte por antecipação em dinheiro ou qual-quer outra forma de pagamento, sal-vo se houver falta ou insuficiência de estoque de vale-transporte (dos forne-cedores) necessário ao atendimento da demanda e ao funcionamento do sistema.

Ocorrendo o falecimento do emprega-do, como fica a rescisão do contrato de trabalho?

O falecimento do empregado constitui um dos meios de extinção do contrato individual de trabalho, extinguindo de imediato o contrato a partir do óbito. Para determinação do cálculo das ver-bas rescisórias considerar-se-á esta modalidade de rescisão do contrato de trabalho como pedido de demissão,

sem aviso prévio. Os valores não rece-bidos em vida pelo empregado serão pagos em quotas iguais aos dependen-tes habilitados perante a Previdência Social ou, na sua falta, aos sucessores previstos na lei civil, indicados em al-vará judicial, independentemente de inventário ou arrolamento.

Qual a penalidade para o empregador que não concede intervalo para des-canso?

Quando o intervalo para repouso e ali-mentação não for concedido pelo em-pregador, este ficará obrigado a remu-nerar o período correspondente com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho. Também, em processo de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, a empresa ficará sujeita à multa, dobrada na reincidência, por oposição ou desacato a infração ao ar-tigo 71 da CLT, o qual dispõe que em qualquer trabalho contínuo, cuja dura-ção exceda a seis horas, é obrigatória a concessão de intervalo para refeição e repouso de no mínimo uma hora.

É devido o adicional noturno mesmo

Empresário LOJISTA 11abril 2011

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

após as cinco horas do dia seguinte nos casos de prorrogação de jornada?

Sim. A CLT estabelece que nos horá-rios mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e notur-nos, bem como nos casos de prorro-gação do trabalho noturno, também se aplica o disposto no art. 73 da CLT, sendo devido, portanto, o acréscimo na remuneração de, no mínimo, 20% sobre a hora diurna. Este entendimen-to está consubstanciado, inclusive, na Súmula 60 do TST, a qual dispõe que o adicional noturno será também de-vido quando houver a prorrogação da jornada noturna, ou seja, além das ho-ras extraordinárias, o empregado terá direito ao adicional noturno ainda que o horário de trabalho ultrapasse às 05:00h da manhã.

Quais os intervalos mínimos para a re-alização dos exames periódicos?

Os exames periódicos devem ser re-alizados a cada ano para os trabalha-dores menores de 18 anos e maiores de 45 anos de idade, ou a cada dois anos para os trabalhadores entre 18 e 45 anos, havendo periodicidade es-pecífica para trabalhadores expostos a agentes de risco à saúde que devem

ser avaliados mediante a análise do caso concreto.

O empregado com mais de 50 anos pode tirar férias em dois períodos?

Não. Aos empregados menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de ida-de, as férias serão sempre concedidas de uma única vez.

O que a empresa, associada ao Sindi-lojas-Rio, deve fazer ao receber uma Reclamação Trabalhista?

Deve encaminhar imediatamente a notificação acompanhada da Recla-mação ao Núcleo Jurídico Trabalhista do Sindilojas-Rio, na Rua da Quitanda, nº 3 – 10º andar, pois é necessário um prazo mínimo de cinco dias úteis para ser feita a defesa, excluindo-se o dia de entrada e o dia da audiência. O ad-vogado solicitará uma relação de do-cumentos a serem entregues em data marcada, para a elaboração da contes-tação.

Quando poderá o locador propor Ação Revisional?

Em todos os tipos de locação, depois de três anos de vigência do contrato, não havendo acordo entre as partes, poderá o locador, pedir atualização

do valor da locação, mediante Ação Revisional, para adequá-lo ao valor de mercado. Poderá, também, ser pro-posta a Ação após três anos do último acordo do reajuste.

Empresário LOJISTA12

Embora sem ter problemas

de natureza econômica, tinha

carência afetiva. Nos meses seguintes à morte do marido,

vivia em casa. Não gostava nem de

conversar.

Luiz Bravo,editor da Empresário Lojista

Na década de 60, mantive uma coluna de Rela-

ções Humanas no tradicional jornal carioca Correio

da Manhã. Uma das correspondências recebidas

que mais me emocionou foi a de uma leitora mi-

neira, que nos pediu para omitir seu nome. O in-

teressante é que ela ao invés de pedir orientação,

ofereceu uma excelente

colaboração.

Em sua carta, informa

que há três anos se en-

viuvou. Já com idade e

sem nenhum filho, pas-

sou a viver o seu drama

de viúva. Embora sem

ter problemas de nature-

za econômica, tinha ca-

rência afetiva. Nos me-

ses seguintes à morte do

marido, vivia em casa.

Não gostava nem de con-

versar. Como nos escreveu: “Vivia o meu drama.

Até mesmo problemas de natureza orgânica sur-

giram, muitos sem diagnóstico, apesar dos vários

médicos consultados”.

- Felizmente, seis meses depois da morte

de meu marido, uma velha amiga me procurou. Ao

contrário de muitas outras que me visitavam para

falar sobre a minha depressão ou mesmo sobre o

meu marido, ela me deu uma grande ajuda. Graças

a esta ajuda passei a ter outra razão de viver. Mui-

tos dos meus males físicos desapareceram como

por encanto. Hoje, sou alegre, procuro viver, embo-

ra não deixe de visitar a sepultura de meu marido

sempre que posso.

Esta amiga, prossegue a leitora, me convidou

para lhe ajudar numa organização social que as-

siste, afetivamente, doentes, principalmente can-

cerosos. Desde então, todo o meu tempo livre é de-

dicado a estes doentes. Até mesmo quando estou

assistindo às minhas novelas na televisão, não fico

parada, pois estou sempre fazendo tricô para ca-

rentes.

Alguns parentes reclamam que eu não estou nem

mais cuidando de minha saúde. Puro engano. Agora

mesmo é que me sinto mais bem disposta, mais fe-

liz mesmo. Ninguém é capaz de calcular como me

sinto feliz quando visito a enfermaria de indigen-

tes. Às vezes não levo nada material, apenas o meu

carinho, a minha palavra. Como eles ficam conten-

tes. Eu saio muito mais contente do que quando

entrei na enfermaria.

Agora vejo que eu perdi alguns anos de minha

vida. Fiquei sempre preocupada comigo mesma.

Principalmente quando perdi o marido, depois de

30 anos de excelente vida em comum. Tenho cer-

teza de que se ele puder me ver, estará muito mais

contente agora do que antes, quando ainda chorava

a sua morte.

Sr. Luiz Bravo, eu peço que o senhor transcreva

e comente a minha carta. Há muitas pessoas, como

eu que, apesar de poderem ser felizes mesmo com

uma perda irreparável, nada fazem para superar a

tristeza. Eu não sei, mas acho como o senhor já tem

escrito, que as pessoas são infelizes porque se au-

to-preocupam. Quando passei a me preocupar mais

com os outros, não tive mais tempo para pensar

em minha desgraça. Eu acho até que não há mais

tempo para sentir as diversas dores e mal-estares”.

Prezada leitora, qualquer comentário de nossa

parte seria desnecessário. A sua carta diz tudo.

Apenas pedimos aos leitores que analisem esta car-

ta e percebam a lição dada para quantos sofrem

por grandes perdas, sejam elas pessoais ou mes-

mo materiais. E os nossos agradecimentos à leitora

mineira pela excelente contribuição à coluna de

“Relações Humanas”.

RECURSOS HUMANOS

Como superar tristezas

Empresário LOJISTA 13abril 2011

SOC

IAL

A Audioteca Sal e Luz é uma instituição fi-

lantrópica, sem fins lucrativos, que produz

e empresta livros falados (audiolivros). Os

audiolivros são emprestados gratuitamente

a cegos e a deficientes visuais, inclusive a

idosos com dificuldades de visão pela idade

avançada.

Seu acervo conta com mais de 2.700 tí-

tulos de literatura em geral, passando por

textos religiosos até textos e provas corri-

gidas voltadas para concursos públicos em

geral. Se o leitor conhece cego ou deficiente vi-

sual fale da Audioteca Sal e Luz, divulgando que eles podem contar com empréstimos de livros em

forma de K7, CVD ou MP3.

Para ter acesso ao acervo da Audioteca basta se as-

sociar na sede, na Rua Primeiro de Março, 125 - Centro.

Rio. Não precisa ser morador do Rio de Janeiro. Há outra

opção face à dificuldade de locomoção dos deficientes

na nossa Cidade. Os interessados podem solicitar o li-

vro pelo telefone, escolhendo o título pelo site, e que

será enviado gratuitamente pelos Correios.

A maior preocupação da Audioteca é

que, apesar do governo estar ajudando

imensamente, é preciso apresentar resul-

tados. É preciso atingir um número signi-

ficativo de associados que realmente con-

templem o trabalho, caso contrário poderá

see extinta e os cegos e os deficientes não

poderão desfrutar da magia da leitura. Só

quem tem o prazer na leitura, sabe dizer

que é impossível imaginar o mundo sem

os livros...

A Audioteca não precisa de ajuda fi-

nanceira, mas de divulgação, para que um

maior número de cegos e deficientes visuais e mesmo

idosos com dificuldades para enxergar utilizem dos em-

préstimos da Audioteca Sal e Luz.

Christiane Blume - Audioteca Sal e Luz. Rua Primeiro

de Março, 125 - 7º Andar. Centro - Rio. CEP 20010-000.

Telefone (21) 2233-8007

Horário de atendimento: 8 as 6 horas http://audiote-

ca.org.br/noticias.htm.

Ajude cegos e deficientes a

a disporem de audiolivros

Empresário LOJISTA14

Ronaldo Rapozo,assessor do Sindilojas-Rio

CÂMARAS SETORIAIS

As Câmaras têm

o objetivo de

integrar empresários,

unir forças e aumentar

a rentabilidade dos

seus negócios

Câmaras Setoriais de Lojistas:Fórum de Representação

do Comércio

As Câmaras Setoriais de Lojistas do Sindilojas-

Rio criadas a partir do ano de 2003, têm por objeti-

vo balizar e conhecer com maior profundidade os

problemas e dificuldades da categoria, ou seja, a

especificidade de cada segmento.

Com a finalidade de “integrar os empresá-

rios de diversos segmentos, buscar alternativas

para aumentar a rentabilidade de seus negócios e

unir forças para defen-

der os interesses da ca-

tegoria empresarial”, as

Câmaras Setoriais con-

tam com o respaldo da

tradição, experiência e

estrutura do Sindilojas-

Rio, entidade represen-

tativa do empresariado

do varejo no Rio.

Com o apoio do Sin-

dilojas-Rio, os empresários das Câmaras Setoriais

discutem seus problemas, analisam alternativas

e propõem soluções para fortalecer a atuação das

empresas no mercado, contribuindo, assim, para o

aumento da representatividade sindical.

O modelo simples das câmaras setoriais tem se

mostrado ao longo de sua criação, dinâmico e co-

roado de pleno êxito.

Dentro dessa filosofia já se encontra em anda-

mento neste ano de 2011 a criação das câmaras

setoriais de tecidos, cama, mesa e banho, do co-

mércio de bicicletas e a efetiva formalização da Câ-

mara de lojistas de tabacarias.

Todas as câmaras existentes, num total de dez,

foram criadas por demanda espontânea dos lojis-

tas, cada uma com suas peculiaridades e as seguin-

tes características:

A Câmara de Moda Infantil, por exemplo, nasceu

da necessidade de regulamentar as “feirinhas” que,

ao longo dos anos, prejudicam sobremaneira o co-

mércio legalmente estabelecido;

A Câmara de Papelarias e Livrarias desenvol-

ve esforços para restringir a entrada e atuação de

grandes redes atacadistas no varejo do Rio, que

vem contribuindo negativamente nos resultados

financeiros das empresas, gerando concorrência

desleal em função dos preços praticados no mer-

cado;

A Câmara da Zona Sul participa diretamente jun-

to aos órgãos da administração pública responsá-

veis pela segurança e controle urbano, ordenando

e fiscalizando toda a parte comercial que compre-

ende sua área de atuação;

A Câmara do Centro produz levantamento dos

problemas da cidade em parceria com a Prefeitura,

Região Administrativa, 13º e 5º BPM, objetivando o

ordenamento do comércio da região, focando sua

atuação na segurança e no preocupante crescimen-

to da economia informal (camelôs), que concorre

deslealmente com o comércio estabelecido;

Já a Câmara de Pet Shop iniciou suas atividades

pela necessidade de unir o segmento, haja vista

que os supermercados passaram a comercializar

produtos comuns ao segmento pet, pois, inicial-

mente, só eram encontrados nas lojas do ramo.

Com a prática de preços muito abaixo da tabela em

função de melhor negociação com fornecedores,

os lojistas tiveram grandes perdas nas vendas;

A Câmara de Joalherias e Relojoarias atua no

sentido de criar mecanismo que possa resolver a

questão dos selos que soltam das mercadorias ex-

postas em vitrines, em função da qualidade da cola

utilizada pela indústria e que gera multas quando

Empresário LOJISTA 15abril 2011

da atuação da fiscalização

dos órgãos competentes;

A Câmara de Sapatarias

faz trabalho contínuo junto

aos fornecedores objetivan-

do acertar e consolidar o

markup, visando principal-

mente à uniformização dos

preços das mercadorias;

A Câmara de Instrumen-

tos Musicais nasceu da ne-

cessidade de acerto e conso-

lidação de markup, em função da margem praticada

não ser suficiente para o adimplemento da alta car-

ga tributária praticada pelo governo;

A Câmara de Brinquedos trabalha incessante-

mente desde a sua criação no sentido de equacionar

junto ao governo estadual a questão da substitui-

ção tributária que obriga o comerciante a recolher

antecipadamente o ICMS na entrada da mercadoria,

sem ao menos saber se vai conseguir vendê-la;

A Câmara de Shopping Centers, a primeira criada

no Sindilojas-Rio em 2003, nasceu da necessidade

dos lojistas buscarem maior equilíbrio na negocia-

ção dos contratos de locação entre as empresas e

administradores de shoppings. Essa diferença en-

tre as partes é tão desigual que um grupo de lojis-

tas de Shopping Centers procurou o Sindilojas-Rio

solicitando o apoio e intermediação na resolução

do problema.

As decisões tomadas pelo grupo que compõem

a Câmara de Shopping Centers se mostraram de tal

importância para o movimento que gerou a criação

do CONECS - Conselho Nacional de Entidades do

Comércio em Shopping Centers, entidade sem fins

lucrativos com abrangência nacional e que, atual-

mente, encontra-se sob a coordenação do Sindicato

dos Lojistas de Porto Alegre.

O CONECS cresceu com tanta expressividade que

hoje é composto por dezenas de entidades sindi-

cais, Confedera-

ção Nacional de

Dirigentes Lojistas

(CNDL), federações

de lojistas, associa-

ções de lojistas de

shoppings, câma-

ras de dirigentes

lojistas e associa-

ções comerciais de

todos os estados.

O principal ob-

jetivo do CONECS é concretizar a aprovação do PL

7.137/2002, de autoria da ex-deputada Zulaiê Co-

bra, que visa modificar a Lei nº 8245, promulgada

em 1991(Lei do inquilinato), portanto, há 20 anos,

antes do advento do Plano Real em 1º de julho de

1994.

Não pairam quaisquer dúvidas de que o legis-

lador naquela ocasião ateve-se a adaptá-la àqueles

tempos de inflação galopante.

O projeto em debate foi apresentado em todo o

Brasil, nas capitais e principais cidades do interior,

na qual foram constatados por pesquisa os proble-

mas dos lojistas, sendo que através de uma simples

análise, verificou-se a semelhança dos contratos de

locação e seus anexos, identificando-se apenas uma

diferença, uns contratos são ainda mais leoninos

que os outros.

A distorção existente nos aluguéis comerciais

fez com que os lojistas, ficassem em situação fi-

nanceira precária e sem nenhuma perspectiva, oca-

sionando grande número de empresas em total es-

tado de insolvência e de lojas fechadas.

Hoje, acreditam os componentes do CONECS

que a aprovação do Projeto 7.137/2002 deve ser

interpretada como fator social e econômico, em

virtude do claro desequilíbrio que afeta todo mer-

cado de locações e, em consequência, a população

do País.

Empresário LOJISTA16

Alexandre Lima, advogado do CDLRio

Em recente reunião, o Conselho Monetário Nacional anunciou novas medidas para o uso do cartão de crédito já a partir do dia 1º de ju-nho de 2011. Entre as adequações está o valor mínimo do pagamento da fatura mensal que aumentará dos atuais 10% para 15%, sendo que a partir de dezembro de 2011, o pagamento mí-nimo será de 20%. Além disso, o pacote de me-

didas determina quais são as cobranças que poderão ser feitas pelas operadoras de cartões, quais os tipos de cartão de crédito que poderão ser oferecidos etc..

Estas novas regras beneficiarão a todos os consumidores brasilei-

ros, primeiro por que se terá a exata noção do que se pode pagar, e, depois, por que as regras das cobranças tarifárias dos cartões de crédito serão unificadas. Hoje não há padronização de procedimentos e de cobranças, com a entrada em vigor do novo regramento as administrado-ras não poderão cobrar pelo que não está pre-visto na medida anunciada.

Outro ponto que beneficiará aos consumido-

res é a obrigatoriedade das informações das ta-xas cobradas e a publicação destas no site do Banco Central, com esse procedimento poderá haver concorrência entre as instituições finan-ceiras, e uma maior transparência para os cap-tadores de crédito.

Sobre o pagamento mínimo do valor da fa-tura, o Conselho Monetário Nacional pecou. Mesmo com o avanço no aumento do percen-tual mínimo de 15% no primeiro momento e, de 20% a partir de dezembro de 2011, tal regra não obstará o endividamento dos consumido-res. Isso se dá em razão de que o consumidor brasileiro atraído pela compra a crédito tem se endividado mais que o normal pelo simples fato de poder “postergar” os seus pagamentos.

Aliado a isso, os juros cobrados no Brasil são extorsivos e com isso o valor da fatura vira uma “bola de neve”, impossibilitando o pagamento no futuro, caso não seja utilizado de forma cor-reta. Por isso, o pagamento integral da fatura continua sendo o melhor procedimento.

Por fim, mesmo com as mudanças anuncia-das pelo Conselho Monetário Nacional é ne-cessária a atenção na utilização desse dinheiro de plástico, evitando-se, assim, contratempos maiores em sua vida financeira.

Novas Regras

do Cartão de Crédito

DIREITO

Estas novas

regras

beneficiarão a todos

os consumidores

Empresário LOJISTA 17abril 2011

Empresário Lojista: Em sua opinião como deve ser

a relação do contabilista com o lojista?

Damaris Amaral: Deve ser de confiança, transpa-

rência nas informações e acima de tudo de respeito

mútuo. A documentação deve ser enviada com rigor

e rapidez, pois o trabalho a ser executado requer este

procedimento.

EL: Quais são os problemas mais freqüentes que o

contabilista enfrenta nos dias atuais?

Damaris: São muitos. Um relacionamento compro-

metido e eficiente já mencionado na resposta da per-

gunta anterior, o excesso de Obrigações Acessórias,

dificultando um melhor desempenho na participação

do gerenciamento contábil das empresas.

EL: Além de ético, como deve ser o profissional que

atua nesta área?

Damaris: Transparente e cauteloso nas informações.

EL: O perfil do contabilista de hoje é bem diferen-

te comparado ao de antigamente. A senhora poderia

definir resumidamente esta mudança?

Damaris: Sim. O trabalho de hoje é executado com

uma tecnologia avançada e requer um preparo maior.

O contabilista de hoje participa da gestão da empresa.

EL: O que o contabilista deve buscar para melho-

rar seu desempenho profissional e satisfazer sua

clientela?

Damaris: Precisa estar sempre se capacitando para

que possa exercer com segurança o exercício profis-

sional.

EL: Como a senhora observa a trajetória vitoriosa

das mulheres que hoje se destacam neste mundo da

contabilidade?

Damaris: A mulher veio avançando e mostrando a

sua capacidade e eficiência. Hoje está sendo reconhe-

cida e tem muito a contribuir. Entretanto, tem consci-

ência de que há ainda um grande caminho a percorrer.

EL: Qual a mensagem que a senhora gostaria de

enviar para os contabilistas?

Damaris: Que o momento da contabilidade está bas-

tante agitado com mudanças frequentes e é nesta hora

que a categoria deve procurar suas entidades, se unir e

mostrar a sua força para superar os obstáculos.C

ON

TÁBI

LA importância do contabilista

no comércio lojista

25 de abril é o Dia do Contabilista, profissional atento ao cumprimen-

to das obrigações fisco-tributárias dos clientes, sempre assessorando os

lojistas no êxito de seus empreendimentos. Profissão das mais antigas há

muito tempo que a contabilidade está presente em praticamente todas as

atividades humanas.

Hoje, mais do nunca, com o desenvolvimento do comércio e da tecnolo-

gia, e as constantes alterações na legislação tributária, o contabilista passou

a ser muito além do que um mero especialista em cálculos. Tornou-se um

consultor de grande valor e importância, profissional que organiza e su-

pervisiona a contabilidade da empresa e a vida do lojista em seu dia a dia.

E, para comemorar o Dia do Contabilista, o Sindilojas-Rio e o CDLRio,

através da Empresário Lojista, ouviu a presidente do Sindicont-Rio (Sindi-

cato dos Contabilistas do Rio de Janeiro), Damaris Amaral, profissional das

mais admiradas e respeitadas na área de Ciências Contábeis do Rio de Ja-

neiro e do Brasil.

Empresário LOJISTA18

O diretor de ensino da Associação dos Empregados no Comércio, Moisés Hen-rique Andrade, entregou o diploma de Sócio Honorário ao empresário Aldo Gonçalves, assistido por sua esposa, Dra. Tânia Gonçalves.

A Associação dos Empregados no Comércio do Rio de Ja-neiro (AEC) homenageou em 30 de março, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, com o título de “Associado Honorário”. A cerimônia foi presidida pelo diretor da AEC, Moisés Henrique de Andrade, que destacou a importância de fortalecer cada vez mais a relação entre os comerciários e os varejistas do Rio. Falando em nome das duas entidades que dirige, o empresário Aldo Gonçal-ves afirmou que a homenagem recebida reforçará a união do Sindilojas-Rio e do CDLRio com a centenária Associação dos Empregados no Comércio.

- Estou realmente engrandecido por começar a fazer parte desta Associação que tem em sua história, não apenas serviços culturais, médicos e sociais, mas, principalmente, a memória da trajetória de defesa do direito do trabalho e a busca da harmonia entre empregados e empresários - disse o homenageado.

Durante a solenidade, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio exaltou a importância do comércio no contexto social, especificamente, ao se referir que o segmento é o grande responsável pelo primeiro emprego de jovens que ingressam no mercado de trabalho. Também citou exem-plos de brasileiros que iniciaram suas atividades no comér-

cio antes de se tornarem empresários como o próprio pai,

Aldo Gonçalves, que trabalhou na Casa Gebara e depois fun-

dou a Silhueta Infantil, rede de lojas de moda infantil, assim

como o ex-vice-presidente da República, José Alencar, que

iniciou suas atividades trabalhando na empresa do pai, em

Minas Gerais.

O empresário Aldo Gonçalves lembrou ainda a trajetória

de Sylvio de Siqueira Cunha que dedicou sua vida ao comér-

cio do Rio, trabalhando nas Casas Pernambucanas, José Sil-

va e na rede de calçados Insinuante, e mais tarde assumiu a

presidência do CDLRio e do Sindilojas-Rio, tornando-se um

ícone no segmento do varejo. A seguir fez exposição sobre

as atividades e serviços do Sindilojas-Rio e do CDLRio.

A homenagem ao presidente Aldo Gonçalves fez parte

da programação da comemoração dos 131 anos de funda-

ção da AECRJ (oficialmente a 7 de março). Compareceram

à solenidade, a presidente da 13ª AISP (Área de Integração

de Segurança Pública), Maria João Bastos Gaio, a esposa do

homenageado, a médica Tânia Gonçalves, além de represen-

tantes de entidades de classe e da sociedade civil.

HO

MEN

AGEM Homenagem

fortalece relação entre comerciários e lojistas

O Café Comunitário da 13ª AISP (Área de Integração de Segurança Pública) ocorreu a 31 de março, no Sindilojas-Rio, contando com as presenças de au-toridades ligadas aos governos do Estado e da Prefeitura do Rio, de represen-tantes de órgãos públicos e de entidades de classe e da sociedade civil orga-nizada, além de comerciantes do Centro. Durante o evento foram discutidas várias questões, destacando-se as relacionadas à segurança e camelotagem. O presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, saudou os presentes e disse da importância das reuniões das AISPs para as respectivas comunidades.

Na foto, da esquerda para a direita, o presidente da Associação de Mora-dores da Praça Cruz Vermelha, Carlos Augusto da Cidade; a delegada titular da DEAM-Centro (Delegacia de Atendimento à Mulher), Célia Silva Rosa; o vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio, Roberto Cury; a presidente da 13ª AISP (Área de Integração de Segurança Pública), Maria João Bastos Gaio; o novo comandante do 13º BPM (Praça Tiradentes), tenente-coronel Hugo Freire de Vasconcellos Filho, e a coordenadora de doações do Hemorio, Naura Aparecida Faria.

Café comunitário da 13ª AISP

Empresário LOJISTA 19abril 2011

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/

Financeiro do Sindilojas-Rio

A primeira cena que nos vem à cabeça é a desobediên-cia caseira, aquela predominante e eternizada no dia a dia de pais e filhos. Recomendação de estudar, não chegar tarde em casa, escolher as amizades e locais a serem fre-quentados, evitar a todo custo se envolver com drogas e cuidar da saúde, ingerindo alimentos saudáveis.

Detalhe importante: o simples ato de desobedecer gera conflitos e, por consequência, sérios aborrecimentos até esbarrar na punição. Lógico, os limites são ultrapassados, provoca-se desequilíbrio, preocupação, desarmonia. Vai querer receber o quê? Sorrisos e tapinhas nas costas? Só faltava essa!

Em nome da criatividade, pelo mundo afora, empre-sas estão se utilizando de passagens bíblicas para mos-trar aos empregados noções de obediência, hierarquia, bondade, amor, amizade, organização e regras de con-vivência.

O episódio que nos chamou a atenção foi o relato his-tórico de Sansão e Dalila.

Sansão tinha tudo para se tornar um predestinado, uma vez que foi criado com o objetivo de defender Israel da submissão dos filisteus. Por isso, veio ao mundo com poderes especiais. Por ser um nazireu de Deus, era um homem diferente dos outros e possuidor de uma força extraordinária, dom divino que só ele teria. Mas lhe foram estabelecidas três regras: 1) Não poderia cortar o cabelo (na época as cabeças eram raspadas com navalha); 2) Não poderia ingerir bebida alcoólica; 3) Não poderia se ali-mentar de proteínas vindas de animais mortos. Trazido para os dias de hoje, um vegetariano nato.

Sansão nasceu, ficou adulto e foi à luta. Quase todo dia botava uns cem filisteus para correr, defendendo a sua gente. Ficou conhecido e começou a ser caçado pelos adversários no padrão “Procura-se Vivo ou Morto”.

Ocorre que Sansão se interessou justamente por uma mulher da tribo dos filisteus. O pai e a mãe não aceitaram a união de jeito nenhum, mas fazer o quê? Gosto é gosto. Renderam-se às evidências. Passado um tempo, afastou-se da esposa e ao retornar, o seu lugar estava ocupado. Ofertaram-lhe a irmã caçula, mas ele não aceitou. Chate-ado, caiu na “gandaia”. Vida irregular, bebendo todas e comendo de tudo, sem cerimônia, descumprindo o que havia sido estabelecido. Para fechar o ciclo, se encantou por Dalila, seu grande erro. Um belo dia, embriagado e apaixonado, contou-lhe o grande segredo: sua força es-tava nos cabelos. Dalila, além de receber o dinheiro a ela prometido, denunciou a descoberta e os príncipes dos fi-listeus ordenaram: - Corta o cabelo dele!

Para completar, furaram-lhe os olhos e prenderam-no numa masmorra. Cego, foi humilhado de todas as manei-ras. Ocorre que os seus cabelos cresceram o suficiente para, estando exposto à chacota, num último e derradei-ro esforço, derrubar as colunas do palácio e acabar com muitos filisteus. Foi junto, mas morreu com dignidade. Um fim trágico, patrocinado e corroborado pela desobe-diência.

Dirão alguns: nas empresas não existe a figura de San-são e nem a de Dalila. É verdade. Mas existe uma regra chamada regulamento, subsidiária da hierarquia. São os famosos direitos e deveres.

Quando há desobediência generalizada, os conflitos se iniciam e os problemas afloram. Ninguém se entende, é um disse me disse irri-tante, uns ingressam na seara dos outros, há in-gerência de toda ordem, a comunicação fica uma droga, gerências não se respeitam e o resultado é um ambiente ruim. O desgaste, a desarmonia, a desmotivação e a instabi-lidade interferem direta-mente na vontade de sair de casa para o trabalho. Surge a sensação de um querendo derrubar o outro. Isso nos faz lembrar os ensinamentos de um monge, confor-me relato de uma colega de trabalho.

O aprendiz se aproxima e pergunta: “Mestre, qual é a diferença entre céu e inferno? – Bem, no inferno existem muitas plantações de arroz, frutas, legumes, localizadas em um vale que fica entre dois penhascos. Por essa ra-zão, há muitos famintos lá, pois os garfos possuem ca-bos compridos e há uma dificuldade muito grande para se buscar os alimentos. Além disso, eles são orgulhosos, desorganizados e desobedientes. – E no céu? – Ah, no céu existem as mesmas plantações, no mesmo local, os pe-nhascos têm a mesma altura e os garfos são iguais aos do inferno, também com cabos compridos. Mas lá, todos se alimentam, pois se organizaram, são obedientes, soli-dários e se ajudam mutuamente, ou seja, uns alimentam os outros.”

Por falar nisso, como estamos fazendo a colheita dos frutos fornecidos pelas plantações existentes nas nossas empresas?

Contatos: [email protected]

RECURSOS HUMANOS

Os perigos da desobediência

Quando há

desobediência,

os conflitos se

iniciam e os

problemas afloram

Empresário LOJISTA20

*Evaldo Costa,escritor, consultor,

conferencista e professor

Aquele que trabalha com

vendas ou depende dela para o

ganhar o pão de cada dia, sabe

que agir sem preparo, muitas

vezes, leva ao desperdício de

oportunidades. Não basta ser

aquele tipo de vendedor, orien-

tado para

a ação, que

vira para o

seu líder e

esbraveja:

“Dai-me as metas e saia do meu

caminho”. O vendedor inteligen-

te precisa saber que é preciso in-

vestir bastante tempo treinando

técnicas de negociação se quiser

obter sucesso em suas investi-

das, caso contrário perderá tem-

po, dinheiro e amolará o cliente.

É como disse Louis Pasteur: “A oportunidade favo-

rece a mente bem preparada”. Preparar-se adequada-

mente para ser um negociador competente é o mesmo

que trabalhar no projeto de construção da casa de

seus sonhos, ou você cuida, criteriosamente de todos

os detalhes antes de jogar a primeira pá de cimento,

ou gastará muito dinheiro e jamais terá a casa que

tanto desejou.

Não é que os vendedores não saibam disso. Eles até

sabem, só que o desejo de agir, muitas vezes, supera

a vontade de se preparar adequadamente. Ao longo

de mais de três décadas de atuação em vendas, já vi-

sitei mais de 40 países e apertei as mãos de muitos

campeões de vendas. Todos me disseram que seu su-

cesso em vendas foi fruto da disciplina de jamais agir

sem antes estar bem preparado para fazê-lo.

O problema é conceitual, pois se você pedir ao ven-

dedor para definir negociação é bem provável que a

maioria deles responda que é a última etapa da venda,

na qual se envolve com o cliente para resolver as di-

ferenças e chegar a um acordo satisfatório. Não seria

melhor se ele acrescentasse a esse conceito as pré-

definições de sua estratégia de abertura e de conces-

são? Assim, estaria mais bem preparado para vencer

as objeções que, costumei-

ramente, surgem durante o

processo de negociação.

Mas, por onde começar?

Para obter sucesso você

pode, por exemplo, na fase

de preparação, perguntar-

se: que tipo de negociação

estou envolvido? Qual o per-

fil do cliente que estou ne-

gociando: é alguém ponde-

rado ou do tipo que só quer

ganhar às minhas custas?

Também saber quais são os parâmetros da nego-

ciação ajuda muito, pois esta questão determinará o

quanto você poderá ceder. Para isso, recomenda-se

imaginar o pior, o melhor e o cenário aceitável de

fechamento. Conhecer os extremos irá ajudar a iden-

tificar uma alternativa que seja mais próxima do seu

ideal.

Além disso será muito útil saber quais são os seus

e os interesses do cliente. Conhecendo-os lhe per-

mitirá antecipar, abordar ou contornar questões que

surgirem durante as negociações. Sabendo, por exem-

plo, que o interesse do seu cliente é o preço, você

poderá construir argumentos persuasivos para que o

seu valor seja aceito.

Finalmente, preocupe-se em saber como você defi-

ne valor? É importante considerar que existem várias

formas não-monetárias para entregar valor ao cliente.

Quanto mais ampla for a definição do valor, maiores

serão as suas chances de sucesso.

A verdade é que o vendedor que se preparar ade-

quadamente para os desafios que enfrentará durante

as transações, alcançará maior sucesso na mesa de

negociação.

Pense nisso, ótimo mês e que Deus nos abençoe.

*Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessioná-rias do BrasilAutor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”Site: www.evaldocosta.com; blog: http://evaldocosta.blogs-pot.com; e-mail: [email protected]

Prepare-se para a negociação ou

perderá a venda

COMÉRCIO

Sucesso em

vendas é fruto da disciplina de jamais agir sem antes estar bem

preparado

Empresário LOJISTA 21abril 2011

A 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT-RS) confirmou a demissão por justa causa de empregado que acessou sites pornográficos durante o expediente. O empregado estava tentando anular a justa causa e revertera dispensa para “imoti-vada”, o que lhe daria direito às verbas rescisórias. Ele chegou a ganhar em primeiro grau, mas os desembar-gadores do TRT-RS reverteram a sentença;

Conforme a perícia, um software na empresa blo-queava sites impróprios, mas alguns passavam pelo filtro. Além disso, também era possível burlar o con-trole. O juiz Adair Magnaguagno, da Vara do Trabalho de Farroupilha, reprovou a conduta do empregado. “O fato de o sistema bloquear o acesso ao usuário somen-te em determinados sites, de modo algum significa a plena liberdade para acesso aos demais. Isso porque o sistema de controle é incapaz de filtrar, automatica-mente, todos os conteúdos impróprios” destaca o texto da sentença. “Assim, o uso do poder disciplinar pelo empregador, cabendo ao empregado ter o bom senso necessário quanto à seleção dos conteúdos que preten-de acessar”, argumentou.

Porém, o juiz considerou que a atitude do emprega-do não foi grave o suficiente para ocasionar de imedia-to a despedida por justa causa. No seu entendimento, a empresa deveria ter seguido o critério de aplicação de sanções gradativas, em proporções crescentes, co-meçando, por exemplo, com uma suspensão. Por isso, acolheu o pedido do autor e reverteu a demissão.

Entretanto, ao apreciar o recurso da empresa, a de-sembargadora Vania Mattos “julgou que a medida do empregador foi adequada e proporcional à gravidade do fato. A utilização da internet corporativa para vi-sitação de sites com conteúdo pornográfico é atitude que não pode ser admitida pelo empregador, sob pena de chancelar comportamento totalmente impróprio ao ambiente de trabalho”, escreveu no acórdão.

Conforme a magistrada, o empregado descumpriu o regulamento interno da empresa, que proíbe o acesso a sites não relacionados à atividade profissional. Um documento anexado ao processo, assinado pelo funcio-nário, comprovou que ele estava ciente das regras de uso da internet desde a admissão.

Ainda no entendimento da desembargadora, a apli-cação de penalidades progressivas antes da demissão por justa causa não é obrigatória por lei.

Ainda cabe recurso, podendo o processo ser levado ao TST para análise final.

(Uol/TJrs/idg now)

Acesso a sitepornográfico no

trabalho dá justa causa

Empresário LOJISTA22

Processos que demorariam dois anos para ter uma senten-ça são solucionados em apenas três meses. Este é o objetivo do Juizado Especial da Fazenda Pública, que recebe ações contra o Estado do Rio de Janeiro, a Prefeitura do Rio e sua-sinstituições, com pedidos de indenização de até 60 salários mínimos (R$ 32.400). Em funcionamento desde janeiro, o órgão tem 40 ações em andamento, com as primeiras audi-ências em março.

O juizado pretende agilizar a solução de processos sim-ples. Se, por exemplo, for uma questão de erro médico, não pode ser feita, pois não pode haver necessidade de perícia ou recolhimento de provas.

Outras ações que não são de competência da Fazenda Pú-blica, como as relacionadas a mandados de segurança, desa-propriação, divisão e demarcação de imóveis, improbidade administrativa, execuções fiscais e impugnação de demissão de servidores públicos civis ou sanções disciplinares mili-tares.

A falta de pagamento de gratificações e férias, descontos indevidos nos salários dos servidores, questões relaciona-das a concursos públicos e problemas com transferência de veículos e renovações da carteira de habilitação são alguns exemplos do que é da competência do juizado. A responsa-bilidade civil, como um cidadão que caiu num buraco na rua ou acidentes envolvendo carros oficiais também pode ser julgado pelo Juizado, mas problemas relacionados a multas de trânsito não estão nesta lista.

ProcedimentoDepois da petição, o processo é encaminhado para o réu,

que tem até 60 dias para dizer se há ou não acordo. Se hou-ver, é marcada a audiência. Se não, o processo é encaminha-do para o Ministério Público Estadual dar a sentença.

Saiba mais sobre o serviço:RequerimentoNo caso de processos de até 20 salários mínimos (R$

10.900), não há necessidade de advogado. O próprio reque-rente pode ir até a sede do Tribunal de Justiça e dar entrada. Os atendentes fazem a petição on-line, na hora.

AtendimentoO atendimento é feito no Núcleo de Distribuição, Autua-

ção e Citação (Nadac) do Juizado, na Avenida Erasmo Braga 115, sala 603. O posto funciona de 2ª a 6ª feira, das 11 às 18h.

DocumentaçãoÉ preciso levar carteira de identidade, CPF, comprovante

de residência e os documentos que comprovem o direito rei-vindicado.

AdvogadoNo caso de processos entre 20 e 60 salários mínimos, o

advogado pode dar entrada diretamente pelo site do Tribu-nal de Justiça (www.tjrj.jus.br).

RecursosNo Juizado cabe apenas um recurso. Depois, ape-

nas no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Juizado Especial da Fazenda Pública: ações contra os governos do RJ e do Rio

DIREITO

Empresário LOJISTA 23abril 2011

Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

LEIS

E D

EC

RET

OS LEGISLAÇÕES

EM VIGOR

FISCAL ELETRÔNICA - Dispõe sobre a obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) pelos contri-buintes que especifica. Res. SEFAZ nº 378 de 14 de fevereiro de 2011 (DOE de 16.02.2011).

SALÁRIO MÍNIMO - Dispõe sobre o valor do salário mínimo em 2011 e a sua política de valorização de lon-go prazo; disciplina a representação fiscal para fins penais nos casos em que houve parcelamento do crédito tributário; altera a Lei no 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e revoga a Lei no 12.255, de 15 de junho de 2010. Lei nº 12.382, de 25 de fevereiro de 2011. (DOU de 28.02.2011).

CARTAZ – ENTREGA DE MERCADO-RIA MARCADA - Altera a Lei nº 3.669, de 21.6.2001. Lei nº 5.911, de 3 de março de 2011 (DOE de 04.3.2011).

BENEFÍCIOS – INSS - Dispõe sobre o valor dos benefícios pagos pelo Insti-tuto Nacional do Seguro Social - INSS com base no valor do salário míni-mo, vigente a partir de 1º de março de 2011. Portaria MPS nº115, de 3 de março de 2011. (DOU de 04.03.2011).

SIMPLES NACIONAL – PRORROGA-ÇÃO - Altera a Resolução CGSN n° 4, de 30 de maio de 2007. Res. CGSN nº 85, de 9 de março de 2011 (DOU de 10.3.2011).

DCTF - Prorroga o prazo de apre-sentação da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), de que trata a Instrução Normativa RFB Nº 974, de 27 de novembro de 2009, relativa ao mês de dezembro de 2010. Inst. Norm. RFB nº 1.129, de 17 de fevereiro de 2011 (DOU de 18.2.2011).

DCTF - Altera a Instrução Normati-va RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010, que dispõe sobre a Decla-ração de Débitos e Créditos Tributá-rios Federais (DCTF). Inst. Norm. SRF nº 1.130, de 18 de fevereiro de 2011 (DOU de 21.02.2011).

IMPOSTO DE RENDA – DIRF - Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.033, de 14 de maio de 2010, que dispõe so-bre a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) e o pro-grama gerador da Dirf 2011. Instru-ção Normativa nº 1.132, de 22 de fe-vereiro de 2011 (DOU de 23.02.2011).

ADIAMENTO DO PONTO ELETRÔNI-CO - Dispõe sobre a possibilidade de adoção pelos empregadores de siste-mas alternativos de controle de jor-nada de trabalho. Port. MTE nº 373, de 25 de fevereiro de 2011. (DOU de 28.02.2011).

SEGURO DESEMPREGO - Dispõe so-bre o reajuste do valor do benefício seguro-desemprego e revoga a Re-solução nº 658, de 30 de dezembro de 2010. Res. CODEFAT nº 663 de 28 de fevereiro de 2011 (DOU de 01.03.2011).

NOTA CARIOCA - Dispõe sobre a con-cessão de incentivo na modalidade de crédito a favor de tomadores de serviços que receberem a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA, para fins de abatimento no Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU Dec. nº 33.442 de 28 de fevereiro de 2011. (DOM de 01.3.2011).

NOTA CARIOCA – SORTEIO - Dispõe sobre a concessão de incentivo na modalidade de sorteio de prêmios entre pessoas naturais tomadoras de serviços que receberem a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIOCA. Dec. nº 33.443, de 28 de fe-vereiro de 2011 (DOM de 01.3.2011).

BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS - Atualiza o Manual de diferimento, ampliação de prazo de recolhimento, suspen-são e de incentivos e benefícios de natureza tributária. Port. ST nº 722, de 28, de fevereiro de 2011. (DO de 3/03/2011).

CRÉDITO PRESUMIDO - Dispõe sobre os procedimentos a serem adotados pelos contribuintes e pelas reparti-ções fazendárias relativos à opção de crédito presumido prevista no art. 1º-A da Lei nº 5.703/2010. Res. SE-FAZ Nº 381, de 01 de março de 2011. (DOE de 3/03/2011).

DÉBITOS TRIBUTÁRIOS - Regulamen-ta o Decreto nº 42.646/10, que disci-plina a utilização ou transferência de saldos credores acumulados do ICMS para liquidação de débito tributário relativo a fato gerador ocorrido até 30.6.2010. Res. Conj. SEFAZ/PGE nº 105, de 2 de março de 2011 (DOE de 3/03/2011).

LEGISLAÇÕES

EM TRAMITAÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

VENDAS A CRÉDITO – CONSULTAS REFERÊNCIA - Obriga a todas as em-presas que operam com financiamen-to ou sistema de crediário fixarem em local visível a Lei nº 3.299/1999, de 26.11.99, que proíbe qualquer tipo de consulta para complemento de informações cadastrais que te-nham como fonte de consulta pes-soas amigas, familiares ou vizinhos do cliente pesquisa. Proj. de Lei nº 113/2011 (DOE, Poder Legislativo, de 23.02.2011). Autor: Dep. Bebeto.

LIXO TECNOLÓGICO - Dispõe sobre a obrigação de recolhimento e desti-nação final do lixo tecnológico e dá outras providências. Proj. de Lei nº 102/2011 (DOE, Poder Legislativo, de 23.02.2011). Autor: Dep. Edino Fon-seca.

EMBALAGENS RECICLÁVEIS - Dispõe sobre a obrigatoriedade de forne-cimento de embalagens recicláveis para o acondicionamento de produ-tos adquiridos pelos seus clientes, e dá outras providências. Proj. de Lei nº 101/2011 (DOE, Poder Legislativo, 23.02.2011). Autor: Dep. Edino Fon-seca.

NA CÂMARA DOS VEREADORES

ATENDIMENTO – SACOLAS RETOR-NÁVEIS - Dispõe sobre o atendimen-to em estabelecimentos comerciais do Município a pessoas que utilizem sacolas retornáveis. Proj. de Lei nº 823/2011 (DCM de 28.02.2011). Au-tor: Ver. Adilson Pires.

HIGIENIZAÇÃO DE CARRINHOS E CESTOS - Dispõe sobre a obrigatorie-dade dos Hipermercados, Supermer-cados, Farmácias e demais estabele-cimentos comerciais de higienizar os carrinhos, cestas e demais uten-sílios disponibilizados aos clientes. Proj. de Lei nº 830/2011 (DCM de 28.02.2011). Autor: Ver. Dr. Fernan-do Moraes.

GERADOR EM PRÉDIOS COM ELE-VADOR - Dispõe sobre a obrigato-riedade de instalação de geradores nos prédios de edifícios com eleva-dor. Proj. de Lei nº 838/2011 (DCM, de 04.3.2011). Autor: Ver. Chiquinho Brazão.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Empresário LOJISTA 25abril 2011

*

*

*

*

Pesquisa da Vidi Shopper House revelou que 70% das

pessoas emergentes entrevistadas declararam-se insatis-

feitas com a maneira com que os vendedores entendem

suas necessidades e apresentam produtos. Para o diretor

executivo da pesquisadora, Marco Flávio Cardoso, esta si-

tuação no comércio é a falta de treinamento do pessoal da

loja. Para ele, o principal desafio das empresas hoje é pre-

parar seus vendedores para entender as necessidades do

cliente e saber engajá-los com as experiências do produto

ou serviço.

Para os consultores de varejo a ideia de colocar dentro

de uma mesma loja de departamentos a classe emergente,

que experimenta pela primeira vez o poder de consumir

com a classe A e B, tem gerado conflitos, pois quem está

no local pela primeira vez necessita de informações que o

vendedor não tem e, assim, se assusta com o excesso de

pessoas na loja.

A Consultoria Plano CDE, que fez pesquisa similar a da

Vidi, constatou que os consumidores das classes popula-

res não se sentem bem atendidos. O estudo oferece uma

percepção do próprio consumidor, que nota diferença no

atendimento aos públicos A e B. Cerca de 25% dos clientes

populares entrevistados declararam não sentirem confian-

ça no ato de compra.

Deve-se considerar a questão do relacionamento do

consumidor emergente com o vendedor. Este pode estar

familiarizado com o consumidor das classes A e B. Ocor-

re que os emergentes estão também consumindo como os

das classes superiores. E estão tendo acesso e querendo

comprar nas lojas que atendiam só os das classes A e B. A

cultura e comportamento são diferente e, em consequên-

cia, os atendimentos nas lojas não são iguais. Portanto, é

necessário que os vendedores estejam preparados para es-

sas mudanças sociais, sob pena de escassear a freguesia...

Pesquisa: consumidores insatisfeitos

com o atendimento nas lojas

CO

MÉR

CIO

Empresário LOJISTA26

O 27° Encontro Na-

cional de Sindicatos Pa-

tronais do Comércio de

Bens, Serviços e Turis-

mo será de 25 a 27 de

maio próximo, em Cuia-

bá, Mato Grosso. Com o

tema geral “Responsa-

bilidade Socioambiental

nos Negócios”, o evento

se desenvolverá no Cen-

tro de Eventos do Pantanal, na capital matogrossense.

A cerimônia de abertura será no dia 25, às 20 ho-

ras, no salão principal do Centro de Eventos do Panta-

nal. Na ocasião será homenageado o Patrono do XXVII

Encontro Nacional, o empresário Ari Bittencourt, pre-

sidente do Sindicato do Comércio de Curitiba.

Foi programado na manhã do dia 26 de maio, o painel

“Responsabilidade Socioambiental nos Negócios, sob a

coordenação do empresário Roberto Perón, do Sindilojas-

Cuiabá. Foram convidados para painelistas, a Senadora

Marina Silva e o empresário Artur Grynbaum, presidente

do Grupo O Boticário. A seguir, o Senador Paulo Paim

fará palestra intitulada “Organização Sindical e Fontes

de Custeio”. Será debatedor o advogado Flávio Obino

Filho, do Rio Grande do Sul. No dia seguinte, também,

de manhã, o painel “Desafios da Administração Sindical

– Estimulando

o Sociativismo”

(PDA – CNC), co-

ordenado pelo

empresário Fre-

derico Leal, pre-

sidente do Sin-

dilojas-Recife,

terá como paine-

listas o chefe do

Departamento de

Planejamento da Confederação Nacional do Comércio,

Daniel Lopes, os empresários Ronaldo Sielichow, presi-

dente do Sindilojas-Porto Alegre, e Aldo Gonçalves, pre-

sidente do Sindilojas-Rio. A seguir, haverá as palestras

“A Importância da Representação dos Sindicatos”, pelo

Pedro Nadaf, e coordenada por Zildo Costa, presidente

do Sindicato do Comércio Varejista de Máquinas, Ferra-

gens e Tintas de Curitiba; a palestra “Tudo por Motiva-

ção”, pelo empresário Ricardo Nunes da Ricardo Eletro,

e coordenada por Pedro Nadaf.

No dia 25, de manhã e à tarde, haverá os eventos

paralelos, de 18ª Reunião Assessores Jurídicos e de

17ª Reunião de Executivos de Sindicatos Patronais do

Comércio.

Informações sobre o XXVII Encontro Nacional de

Cuiabá estão no portal: enspmt.com.br .

Cuiabá sediará o 27° Encontro Nacional

de Sindicatos Patronais do ComércioEVEN

TO

Empresário LOJISTA 27abril 2011

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIOSegundo o registro do cadastro do LIG Che-

que do CDLRio, fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2010, as consultas, as dívidas quitadas e a inadimplência cresceram, respectivamente, 6,2%, 4% e 0,8%.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano (janeiro/fevereiro de 2011) em comparação com o mesmo período de 2010, as consultas, as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram, respectivamente, 6,2%, 3,7% e 0,5%.

Movimento de Cheques

FEVEREIRO DE 2011 EM RELAÇÃO A FEVEREIRO DE 2010

CONSULTAS +6,2%

INADIMPLÊNCIA +0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +4,0%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

FEV/11 - MAR/10 PercentualCONSULTAS +12,1%

INADIMPLÊNCIA +0,6%

DÍVIDAS QUITADAS +7,7%

FEVEREIRO DE 2011 EM RELAÇÃO A JANEIRO A DE 2011

PercentualCONSULTAS – 13,0%

INADIMPLÊNCIA – 10,8%

DÍVIDAS QUITADAS – 16,7%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

TERM

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DE

VEN

DAS

Acumulada do ano:

JAN. A FEV. DE 2011 EM RELAÇÃO A JAN. A FEV. DE 2010

PercentualCONSULTAS +6,2%

INADIMPLÊNCIA +0,5%

DÍVIDAS QUITADAS +3,7%

Empresário LOJISTA28

Alavancado pelo bom desempenho dos setores de cal-çados, confecções e moda infantil, tecidos, eletrodomés-ticos e móveis o comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registrou um crescimento de 8,2% nas vendas em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2010, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgadas men-salmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. Foi o segundo mês consecutivo com crescimento positivo (janeiro foi de mais 7,8%). No acumulado do ano (janeiro/fevereiro) comparado com o mesmo período de 2010 o aumento foi de 8%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, fe-vereiro normalmente não é um mês de grandes vendas. “Mas este ano ele foi influenciado pelo grande número de turistas que vieram à cidade passar o verão e esticaram até o Carnaval, que aconteceu no início de março, resul-tando em mais vendas principalmente para o comércio especializado. Acrescente-se a isso que os lojistas tam-bém fizeram o dever de casa, estimulando os consumi-dores com promoções, liquidações e facilidades de cré-dito”, explica Aldo.

Os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) com me-lhor desempenho foram o de calçados (+11,5%), tecidos (+10,9%), confecções e moda infantil (+7,5%). No Ramo Duro (bens duráveis) os melhores índices foram dos se-tores de móveis (+9,8%), eletrodomésticos (+8,4%), jóias (+5,4%), e óticas (+4%). Nos ramos de atividades, o Ramo Duro, com +8,3%, ficou em melhor posição do que o Ramo Mole, que obteve +7,6%.

A pesquisa mostrou que em relação às vendas confor-me a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole, as lojas do Centro com mais 8,4% foram as que mais venderam seguidas da Zona Norte com mais 7,8% e as da Zona Sul com mais 7%. No Ramo Duro, as lojas da Zona Norte com mais 8,5% faturaram mais que as do Centro (+ 8,1%) e as da Zona Sul (+7,9%).

Quanto à forma de pagamento das compras, a moda-lidade preferida foi pela venda a prazo com 9,5% contra 6,6% à vista. No Ramo Mole as vendas a prazo com +8,4% ficaram a frente das vendas à vista que obteve 7,2%. No Ramo Duro, as vendas a prazo registraram mais 9,9% e as vendas à vista mais 6,4%.

Comércio do Rio vendeu mais 8,2% em fevereiro

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

FEVEREIRO 2011 / FEVEREIRO 2010

FEVEREIRO/11 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +8,2% +6,6% +9,5%

RAMO MOLE +7,6% +7,2% +8,3%

RAMO DURO +8,3% +6,4% +9,9%

FEVEREIRO 2011 / FEVEREIRO 2010 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +7,5% Eletro +8,4%

Calçados +11,5% Móveis +9,8%

Tecidos +10,9% Jóias +5,4%

Óticas +4,0%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

FEV/11 - MAR/10 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +13,3% +10,6% +14,8%

RAMO MOLE +11,6% +9,7% +12,7%

RAMO DURO +13,9% +11,0% +15,5%

FEVEREIRO 2011 / FEVEREIRO 2010 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +8,4% +8,1%

NORTE +7,8% +8,5%

SUL +7,0% +7,9%

ACUMULADA DO ANO (JAN-FEV/11 - JAN-FEV/10)

JAN-FEV/11 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +8,0% +6,6% +9,2%

RAMO MOLE +7,1% +7,7% +6,9%

RAMO DURO +8,2% +6,3% +9,8%

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelos telefones

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Empresário LOJISTA 29abril 2011

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do

Rio de Janeiro aumentou 0,2% em fevereiro em relação

ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os re-

gistros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDL-Rio

- Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.

As dívidas quitadas, índice que mostra o número de

consumidores que colocaram suas compras em dia, au-

mentaram 9% e as consultas, item que indica o movi-

mento do comércio, cresceram 14,9%, também em rela-

ção a fevereiro de 2010.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano (ja-

neiro/fevereiro de 2011) em relação ao mesmo período

do ano anterior, as consultas e as dívidas quitadas au-

mentaram, respectivamente, 12,5% e 10,4%, e a inadim-

plência caiu 0,6%.

GRÁFICOS CDLRIO

Inadimplência no comérciocresceu 0,2% em fevereiro

FEVEREIRO DE 2011 EM RELAÇÃO A FEVEREIRO DE 2010

PercentualCONSULTAS +14,9%

INADIMPLÊNCIA +0,2%

DÍVIDAS QUITADAS +9,0%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

FEV/11 - MAR/10 PercentualCONSULTAS +10,9%

INADIMPLÊNCIA – 1,0%

DÍVIDAS QUITADAS +7,9%

FEVEREIRO DE 2011 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2011

PercentualCONSULTAS – 8,4%

INADIMPLÊNCIA +13,4%

DÍVIDAS QUITADAS – 20,3%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

Acumulada do ano:

JAN. A FEV. DE 2011 EM RELAÇÃO A JAN. A FEV. DE 2010

PercentualCONSULTAS +12,5%

INADIMPLÊNCIA – 0,6%

DÍVIDAS QUITADAS +10,4%

Empresário LOJISTA30

Obrigações dos lojistas para maio/2011

02/05 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apre-sentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

05/05 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês an-terior.

06/05– DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sindical para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de março/2011.

06/05 – FGTS

Efetuar o depósito corresponden-te ao mês anterior.

06/05 – CAGED

Cadastro de Empregados. Re-meter via Internet através do programa ACI, informando so-bre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

06/05 – ISS

Recolhimento do imposto re-ferente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou supe-rior a R$ 968.705,62 (grupo 1).

06/05 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

10/05 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

10/05 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15/05 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 2ª quinzena do mês de abril/2011 (Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/05 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (abril/2011)

*20/05 – INSS

Recolher a contribuição previden-ciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20

pela Medida Provisória nº 447 pu-blicada do DOU em 17/11/08).

20/05 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de mar-ço/2010.

*25/05 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medi-da Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*25/05 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tri-butadas no lucro real. *(Prorroga-do o prazo para o dia 25 pela Me-dida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*25/05 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

31/05 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DE EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do sa-lário dos empregados para reco-lhimento a favor do sindicato pro-fissional.

31/05 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 1ª quinzena do mês de maio/2011 (Retenção de contri-buições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

31/05 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o re-colhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

31/05 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

Empresário LOJISTA 31abril 2011

> GIA/ICMS - 05/2011

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 04/2011

1 11/05

2 12/05

3 13/05

4, 5 e 6 16/05

7 17/05

8 18/05

9 19/05

0 20/05

ÍND

ICES

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física a partir de abril de 2011

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.566,61 - -

De 1.566,62 a R$ 2.347,85 7,5 117,49

De 2.347,86 a R$ 3.130,51 15 293,58

De 3.130,52 a R$ 3.911,63 22,5 528,37

Acima de R$ 3.911,63 27,5 723,95

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2011 157,47

INSS- segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2011

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.106,90 8,00

De 1.106,91 até 1.844,83 9,00

De 1.844,84 até 3.689,66 11,00

Portaria nº 568, de 31 de dezembro de 2010, publicado no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2011

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

540,00 (valor mínimo) 11

De 540,01 (valor mínimo) até 3.689,66(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de janeiro de 2011

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 573,58 29,41

De R$ 573,59 até R$ 862,11 20,73

Acima de R$ 862,11 Sem direito

A partir de 01-01-2011 conforme Portaria nº 568 MPS-MF, de 31-12-2010, publicada no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011 passa a valer tabela acima, com forme o limite para cocessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

> Calendário de IPTU 2011

Final de Inscrição 4ª Cota

0 e 1 10/05

2 e 3 10/05

4 e 5 10/05

6 e 7 11/05

8 e 9 11/05

Empresário LOJISTA32

Pedro Conti,vice-presidente de

Associativismo do Sindilojas-Rio

O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio, o Inmetro, a FIRJAN e o MBC (Movimento Brasil Com-petitivo) fazem parte da Rede de Cooperação Brasil. Es-tas instituições realizaram em conjunto com a FIRJAN, o “Encontro da Gestão para a Competitividade”, apoiados pelos Grupos Gerdau, Sebrae, BNDES entre outros, na qual compareceram inúmeros empresários e represen-tantes das mais diversas classes, com intuito de se pre-pararem para as novidades discutidas com referência ao tema acima.

Neste encontro foi entregue a cada participante, um folheto, do qual tiramos algumas informações, de nos-

so interesse (micro e pe-quenas empresas) como segue.

- O mundo passa por transformações em prati-camente todas as ativida-des humanas, o que inclui o universo empresarial. Sistemas de produção fo-ram modernizados, novos mercados surgiram, as in-

formações se multiplicaram e o consumidor ficou mais exigente.

A globalização derrubou fronteiras e hoje não existem regiões remotas no mundo; o que acontece em um extre-mo do planeta repercute imediatamente no outro extre-mo, mas se, por um lado, os mercados se ampliaram, por outro lado, a competição cresceu...

A competitividade está presente em tudo... A competitividade envolve parcerias, e começa na em-

presa... é por isso que a indústria vem se unindo em con-sórcios para atingir objetivos e mercados comuns, dentro de um mundo globalizado e cada vez mais competitivo.

É com esse objetivo que voltamos ao polêmico assunto

já publicado anteriormente, onde falamos em parcerias, câmaras setoriais, cooperativismo e, por conseguinte, consórcios, num mercado cada vez mais estreito, onde cada vez mais se terceirizam serviços e a internet é mais do que uma realidade. Aí volto à pergunta: porque tan-ta relutância na formação de grupos representativos de segmentos de mercado, onde está a união para criação de câmaras setoriais ou outro instrumento em áreas es-pecífica que podem, por exemplo, otimizar os preços de compra, de produtos comuns a esses grupos (super mer-cados, farmácias, comércio em geral, moda, papelarias entre outros), podendo conseguir prazos mais dilatados de pagamento.

Além disso, estes grupos representativos unidos de determinados segmentos e mercado e da sociedade po-deriam influir nas decisões de alto interesse de todos, como a redução dos impostos e taxas.

Estas parcerias de compras e cooperativas gerariam mais empregos e renda tão necessários ao crescimento de nosso país. Por que relutamos na tomada desta deci-são? por desconfiança...

Se nós não ocuparmos este espaço, os grupos globali-zados estão aí para tomá-los pela nossa inércia e ineficá-cia em fazer isto, pois estes grupos ocuparam o espaço deixado por empresas que se desestimularam e desisti-ram de competir, por isso a união em câmaras setoriais, cooperativas ou parcerias e tão importante.

Continuo na minha ideia de que os micros e pequenos empresários devam se unir cada vez mais, e não conti-nuarem a ser números estatísticos, assim como fizeram estas empresas que visualizaram estas oportunidades. Ocupemos estes espaços.

Ou acompanhamos estas modificações e nos unimos em grupos ou “salve-se quem puder?”

Aproveito para lembrar a frase do prof. Luciano Caste-lo: “Em tempo de mudança quem não muda, dança.”

Estas parcerias de compras e

cooperativas gerariam mais empregos e renda

Cooperar para competir ou “salve-se quem puder”

OPINIÃO

Atenção!Nosso dever é alertá-lo que

qualquer procedimento fora dessa ordem não

tem validade!

Não vale a pena se

arriscar. Evite multas

e garanta a saúde de

seus funcionários.

PPRA & PCMSO São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98.Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Se-gurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de preven-ção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!

PCMSO

ASO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional, tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA.

FIQUE POR DENTRO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI E EVITE PREJUÍZOS

Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, por-tanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.

Com o Sindilojas-Rio você tem o melhor custo-benefício e solução completa de serviços especializados

acesse nosso site www.sindilojas-rio.com.br

BARRA DA TIJUCATel:2431-5096/2431-5569 [email protected]: 2284-9443/2284-6181: [email protected] GRANDETel : 3356-2597/3394-4384 [email protected]

COPACABANATelefone : 2235-6873/2235-2992E-mail : [email protected] : 2489-8066/2489-4600E-mail : [email protected]

Rua da Quitanda, 3 - 10º, 11°,12°e 13° andares - Centro -Tel.: (0xx21) [email protected]

Empresário LOJISTA 33abril 2011

Atenção!Nosso dever é alertá-lo que

qualquer procedimento fora dessa ordem não

tem validade!

Não vale a pena se

arriscar. Evite multas

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PPRA & PCMSO São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98.Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Se-gurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de preven-ção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!

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COPACABANATelefone : 2235-6873/2235-2992E-mail : [email protected] : 2489-8066/2489-4600E-mail : [email protected]

Rua da Quitanda, 3 - 10º, 11°,12°e 13° andares - Centro -Tel.: (0xx21) [email protected]

Empresário LOJISTA34 www.sindilojas-rio.com.br

2217-5000

2217-5000

(21) 2217-5000