Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

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Publicação mensal do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA 1janeiro 2011

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

COMÉRCIO DE RUA

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

SINDILOJAS COMEMORA 78 ANOS

ENDOMARKETING

ATENDIMENTO

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

CADASTRO POSITIVO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes - foto: rua Gonçalves Dias, centro - Rio

EXPEDIENTE

MENSAGEM DO

PR

ESID

EN

TE

Demonstração de Cidadania

Empresários do Rio deram expressiva demonstração de

cidadania no dia 8 de dezembro, ao participarem de mo-

vimento contrário à prorrogação do Fundo Estadual de

Combate à Pobreza, através de caminhada pelo centro do

Rio e na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro

(ALERJ). A iniciativa da Federação das Indústrias do Estado

do Rio de Janeiro, com o apoio do Sindilojas-Rio, do CDLRio,

da Associação Comercial do Rio de Janeiro e de outras enti-

dades do empresariado, objetivou evidenciar junto ao Go-

verno e aos deputados estaduais que já chega de impostos.

Não bastasse a criação de impostos, surgem as reno-

vações como a que desejava o Governador Sérgio Cabral.

Criado em 2002, o Fundo Estadual de Combate à Pobreza

terminaria a sua cobrança em dezembro último. O Gover-

no fluminense além de propor a prorrogação do Fundo até

2018, dobrava a respectiva taxação.

Os empresários fluminenses argumentaram que o Es-

tado tem tido sucessivos recordes de arrecadação, o que

justificaria o argumento de não continuar com o Fundo de

Combate à Pobreza. Há, ainda, o fato que, continuando a

taxação até 2018, haveria uma retirada de R$ 19,5 bilhões

da economia do Estado. Os deputados da oposição, por seu

lado, afirmam que a receita do Fundo vem sendo gasta em

projetos que nada tem a ver com a pobreza.

A manifestação levou os deputados a considerarem as

ponderações apresentadas, promovendo reuniões para

que os empresários fossem ouvidos e, assim, buscarem o

consenso na construção de nova proposta legislativa que

atendesse ao Governo e ao empresariado. No dia 14 de de-

zembro, os deputados estaduais, à frente o deputado Luiz

Paulo Corrêa da Rocha, atendendo às ponderações dos em-

presários, aprovaram o substitutivo estendendo o Fundo

de Pobreza até 2014 e colocando em escala decrescente o

adicional à alíquota de ICMS que abastece o Fundo de Po-

breza do Estado

O governador Sérgio Cabral considerando as pondera-

ções dos empresários, por sua vez, sancionou a Lei Com-

plementar 139/10, no final de dezembro, de acordo com o

substitutivo aprovado pela Assembleia Legislativa.

Nunca é demais lembrar que o aumento de impostos não

afeta apenas o empresariado. A população também é preju-

dicada, uma vez que os preços de produtos e serviços têm

impostos embutidos.

A ação dos empresários fluminenses foi expressiva para

que a comunidade do Estado do Rio não fosse submetida a

novo aumento de imposto.

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Comércio de rua está se revitalizando no Rio

Depois de vários anos de declínio, o comércio de rua do Rio está recu-perando o vigor e a pujança de seus áureos tempos. Investimentos gover-namentais no setor de segurança pú-blica e em obras de infraestrutura nos bairros estão sendo apontados

como as principais causas dessa re-cuperação. Seja como for, a verdade é que o comércio de rua está reno-vando sua força, com lojas bem mon-tadas e lojistas otimistas de que esta tendência seja cada vez maior daqui para frente.

O empresário Jorge Luiz Semblano, sócio do tradicional armarinho Semblano, na Tijuca, pode ser considerado um especialista no comércio de rua. Afinal, além de seus 30 anos de experiência nesse tipo de varejo, sua empresa atua num segmento específico que conseguiu sobreviver as mais diversas crises e situações contrárias, como o boom dos shoppings centers e a roupa prêt-à-porter que, prati-camente, decretou o fim das costureiras e alfaiates. Para se manter no mercado, a marca Semblano se modernizou, buscou alternativas visando a atender os consumidores e atualmente conta com clientela fiel. Hoje, a empresa é um exemplo de que, mesmo ao lado de um shopping, loja de rua pode sobreviver.

- Antes de tudo é preciso conhecer o perfil dos clien-tes para atender às suas necessidades. É necessário saber também explorar as potencialidades das lojas de rua. Ao contrário do shopping, aonde o cliente vai com o intuito de comprar, o comércio de rua tem a vantagem de atrair consumidores que entram porque lembram que precisam comprar algum produto ao passar em frente à loja para ir à padaria, comprar jornal, levar o filho na escola ou quando for ao supermercado – diz Jorge Luiz.

Uma das estratégias usadas pelo armarinho Sembla-no para atrair a clientela, além da diversidade dos pro-dutos, é oferecer variados cursos que agradam o seu pú-blico, composto basicamente por mulheres acima dos 40 anos. Os cursos vão desde crochê e tricô, até bordado, corte e costura e pintura em tecido.

- Esta interatividade fortalece a relação de amizade. Nossa loja e as outras filiais que compõem a rede, estão localizadas em bairros tradicionalmente residenciais, mas que têm um comércio de rua forte. Sabemos que quanto mais familiar for o bairro, melhor será para os negócios.

Outro diferencial da loja de rua, segundo Jorge Luiz, está na relação mais íntima entre o lojista e sua clien-tela.

- Geralmente a maioria dos clientes é de vizinhos, pessoas que passam diariamente pela nossa porta, nos cumprimentam e acabam se tornando amigos. Alguns até conversam sobre sua vida particular e acabamos muitas vezes, sendo um pouco psicólogos - confessa Jorge Luiz.

“É preciso saber explorar

as potencialidades

das lojas de rua”

Jorge Luiz Semblano,

do armarinho Semblano

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Empresário LOJISTA 3janeiro 2011

Proprietário de seis lojas Rey&Co, sendo duas de rua (Centro e Copacabana) e quatro em shopping centers (NorteShopping, Carioca Shopping, Shopping Iguatemi e Campos Shopping), Luis Gustavo Jassus sabe diferen-ciar muito bem os dois tipos de comércio. Feliz com o que considera o ressurgimento do comércio de rua, o lojista ilustra com uma frase a diferença entre um e outro tipo de varejo.

- Nas lojas de rua, mesmo tendo que pagar aluguel, sinto-me dono de verdade. Isso já não acontece nos shoppings. No comércio de rua posso fazer obras de modernização quando achar necessário, estabelecer os horários de abrir e fechar, entre outras coisas e nos shoppings nada disso é possível. Na realidade, é como se o shopping fosse o acionista majoritário que deter-mina as regras – compara Luis Gustavo.

Na opinião do lojista, os investimentos que estão sendo feitos no setor de segurança pública e na revita-lização dos bairros são os principais fatores que estão impulsionando a tendência do comércio de rua voltar a se fortalecer, como vem ocorrendo em vários pontos da cidade.

- Creio que, com esta nova política de segurança pública, as pessoas estão tendo maior sensação de se-gurança para sair às ruas e fazer compras, sem medo de serem assaltadas. A segurança sempre foi um dos maiores atrativos dos shoppings e a partir do momen-to que os consumidores se sentem seguros para fazer suas compras fora deles, o fortalecimento do comércio de rua vai ser irreversível - acredita o empresário.

Luis Gustavo avalia que o ressurgimento do comér-cio de rua deve-se também ao fato das grandes redes varejistas estarem agora investindo em lojas de bairros como a de moda feminina Marisa, Lojas Americanas e o Boticário.

- A existência de muitos shoppings próximos um do outro saturou o mercado. Esses centros comerciais são importantes à medida que vem de encontro com às ne-cessidades da região onde estão localizados. Copaca-bana, por exemplo, não precisa de shoppings, pois é

um bairro onde a maioria da clientela, talvez por ser composta de pessoas com mais idade, prefere as lojas de rua. Ao contrário da Barra, onde não há lojas de rua.

Luis Gustavo cita outros exemplos entre as duas modalidades de comércio: o Shopping Iguatemi como shopping de bairro, já que ele tem seu público certo em função do comércio, está limitado apenas à Avenida 28 de Setembro, assim como o NorteShopping, que atende a uma área onde o comércio de rua não é tão forte.

- As grandes empresas perceberam que muita coisa mudou nos últimos tempos e agora começam a investir pesado em lojas de rua. Isso é excelente, pois estão aju-dando a revitalizar esse tipo de comércio - acrescenta.

Descendente de família de comerciantes que cres-ceu no comércio de rua, Luis Gustavo não esconde sua preferência por este tipo de atividade.

- É evidente que ter loja em shopping center é um grande negócio e todo mundo quer. Mas, particular-mente, me sinto mais a vontade nas lojas de bairros, onde conheço o cliente pelo nome. Mesmo no Centro do Rio, onde são poucas as pessoas que residem, sou amigo da grande parte da clientela, uma vez que se tra-ta de clientes que trabalham nas proximidades e pas-sam pelas nossas lojas todos os dias. Na realidade, o cliente no shopping é um passante e no comércio de rua ele é um amigo, a relação é bem mais estreita – com-pleta Luis Gustavo.

Perguntado que conselho daria para quem pensa em abrir uma loja hoje, Luis Gustavo é enfático e não pensa duas vezes:

- Procure uma loja de rua onde, antes de tudo, se pode ganhar experiência. Além disso, o risco de não dar certo é bem menor. Mesmo que a empresa fique no vermelho, haverá condições de reverter à situa-ção. Já no shopping, onde os custos de manutenção são muito altos, se entrar no vermelho, a tendência é o lojista afundar cada vez mais – alerta o dono da rede Rey&Co que é proprietário também da WalkSho-es, uma loja do ramo de calçados na Rua Gonçalves Dias, 84, no Centro.

“Nas lojas de rua

sinto-me dono de

verdade”

Luis Gustavo Jassus, das

lojas Rey&Co

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“As lojas de rua podem

dar atendimento

mais personalizado”

Cláudio Goldberg,

professor da FGV/RJ

Para o consultor e professor da Fundação Getúlio Vargas, Cláudio Goldberg, o crescimento das grandes ci-dades, o trânsito caótico e a eterna luta contra o tempo estão fazendo com que as pessoas busquem alternativas de consumo através da comodidade e da conveniência. Segundo ele, o fenômeno do crescimento do consumo nas lojas de rua é uma tendência que deverá aumentar daqui por diante.

- À medida que os bairros se revitalizam e voltam a oferecer lojas que atendam as necessidades das pesso-as de uma determinada região, é fato notório que o co-mércio de rua irá se fortalecer cada vez mais. Afinal, são muitas as vantagens, principalmente quando levamos em conta que um casal com apenas um filho quando vai ao shopping gasta, no mínimo, R$ 50, entre estacionamento, lanche e taxa na área de recreação infantil. Isso, sem falar no tempo que se perde até chegar ao shopping e o gasto que tem com o combustível - enfatiza o consultor.

E para reforçar esta nova realidade do varejo que co-meça a surgir, Cláudio Goldberg ressalta outro item que considera fundamental para a recuperação do comércio de rua: o atendimento.

- Ao contrário dos grandes shoppings que atraem mi-lhares de pessoas de perfis completamente diferentes, as lojas de bairros podem dar um atendimento mais perso-nalizado, muito mais informal. E é importante o lojista saber explorar esse diferencial, pois as lojas de rua são frequentadas geralmente por pessoas da mesma região, de condições sociais parecidas, daí, ter um perfil mais segmentado - acrescenta.

Cláudio Goldberg aponta outro fator determinante para a recuperação do comércio de rua que serão os in-vestimentos oficiais nos bairros em razão da realização dos mega eventos esportivos a serem realizados como a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016.

- É um efeito cascata. O governo investe na melhoria de nossa cidade e, em consequência, novos estabeleci-mentos comerciais começam a surgir. Isso vai atraindo mais pessoas para o consumo. Foi o que aconteceu com a Lapa, se iniciou com duas ou três casas noturnas, recebeu investimentos em infraestrutura e hoje se tornou um dos maiores polos gastronômicos e de lazer da cidade.

Na avaliação do consultor e professor da FGV é muito importante os lojistas estarem atentos a essas transfor-mações. E para quem pensa em abrir uma loja de rua, Cláudio Goldberg aconselha investir o quanto antes.

- O maior problema do varejo de rua atualmente é a falta de imóveis o que faz encarecer bastante os pontos disponíveis. Com a revitalização dos bairros, é claro, vem também a especulação imobiliária. É o que está aconte-cendo atualmente no centro do Rio e em Campo Grande, áreas que estão recebendo investimentos oficiais.

Diante dessa nova realidade, Cláudio Goldberg prevê que os shoppings localizados nos principais pontos da cidade terão que se “reinventar”, ou seja, buscar novos atrativos para os consumidores. Segundo ele, essa neces-sidade já está presente em alguns shoppings que passa-ram a oferecer mais varejo de serviços como agências de correios, casas lotéricas, salões de beleza, consertos de roupas e calçados, entre outros.

- Em cidades do interior, os shoppings continuam sen-do grandes atrações, mas nas grandes capitais como Rio de Janeiro, por exemplo, à medida que haja investimen-tos na infraestrutura dos bairros com melhorias na ilumi-nação pública, na rede de esgoto, nos calçamentos, nos meios de transportes e na segurança pública, o cenário do comércio de rua se fortalecerá cada vez mais – prevê.

Cláudio Goldberg também chama a atenção para o fato de que já há alguns anos o comércio de rua vem dando sinais de recuperação e passou a desenvolver suas ativi-dades de forma mais profissional e organizada, no estilo dos shoppings.

- Isso pode ser notado nas formações de cluster, isto é, ruas especializadas em um determinado tipo de comér-cio para atender as necessidades de um público específi-co, em uma determinada região. A Rua Garcia D’Ávila, em Ipanema, por exemplo, tornou-se um cluster, pois é um lugar onde se concentra em toda a sua extensão, desde o início até o fim, grifes altamente sofisticadas, voltadas exclusivamente para o público de classe A. Creio que os clusters sejam a tendência do varejo de rua no futuro, levando-se em consideração o perfil dos consumidores de cada bairro, seus gostos, costumes e poder aquisitivo - finaliza Cláudio Goldberg.

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Empresário LOJISTA 5janeiro 2011

Verão deixa o varejo mais aquecido em vendas

Pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio comprova que a temporada de férias, verão e turismo contribui para aumentar as vendas do comér-cio lojista do Rio. A pesquisa foi re-alizada com 752 lojistas do Rio, na última dezena de novembro. Dos entrevistados, 61,3%, afirmaram que as vendas aumentam neste período, enquanto 37,9% acharam que não. Não responderam a pergunta, 0,8%.

À indagação “Qual a perspectiva de vendas com o verão, turismo e férias?”, 58,1% acham que neste pe-ríodo venderão mais, ao contrário dos 23% que acre-ditam que as vendas serão iguais às do ano passado. Mas 14,5% admitem que as vendas no período irão di-minuir. Não responderam, 4% dos entrevistados.

VERÃO

Em relação à elevação de vendas no próximo verão, considerando as de 2010, 25% dos entrevistados res-ponderam que haverá aumento de vendas entre 5 e 10%; entre 12 e 20%, houve 27,8% respostas, já entre 25 e 40%, responderam 22,2%, e entre 50 e 80%, 18,1%, e 6,9% dos entrevistados acham que venderão de 90 a 200%.

TURISMO

Sobre a influência do turismo nas vendas, 67,7% dos lojistas responderam positivamente. Já 23,4% negaram a influência do turismo. Não responderam, 0,8%.

Para 67,7% dos consultados, o turismo nessa época de verão no Rio influencia as vendas. Todavia, 23,4% negaram a possibilidade, enquanto 8,1% manifesta-ram-se indiferentes. Não quiseram responder a inda-gação, 0,8%.

PREPARAÇÃO

À pergunta “Como o lojista se prepara para as ven-das no período verão/férias”, houve as seguintes respostas: decorar vitrine (36,3%); aumentar estoque (33,1%); melhorar o atendimento (30,6%); melhorar a variedade de mercadorias (17,7%); planejar melhor as compras (12,9%); novas mercadorias (12,1%); propa-ganda /campanha (9,7%); treinar funcionários (5,6%); estender horário (4,0%); produtos nova coleção/esta-ção (3,2%); enviar convites (2,4%); mala direta (2,4%); não há mudanças (3,2%); só faz mudança após as férias.

(0,8%);lLiquidação (0,8%); pesquisar preço (0,8%). Per-guntado “Que estratégia vai usar para alavancar as ven-das?”, os entrevistados res-ponderam: fazer promoções (45,2%); facilitar a forma de pagamento (33,1%); dar des-conto no total das compras (20,2%); liquidação (7,3%); oferecer kits promocionais (5,6%); oferecer descontos (4,0%); sortear brindes (4,0%); marketing (4,0%); aumentar o

estoque e os produtos. (0,8%); desconto à vista (0,8%) financiamento mais estendido (0,8%).

Os consultados responderam a pergunta “Que valor em média o cliente costuma gastar em reais?”: entre 50,00 e 200,00 (56,5%); entre 250,00 e 700,00 (27,4%); acima de 800,00 (13,7%), e não responderam (2,4%).

PRODUTOS

“Sobre os possíveis gastos do consumidor com quais produtos?”, os entrevistados responderam: roupas (28,2%); calçados (21,0%); roupas da esta-ção (16,9%); joias/bijuterias (14,5%); óculos (13,7%); bolsas e acessórios (11,3%); decoração/utensílios domésticos (10,5%); souvenir (10,5%); livros (8,9%); perfumes (8,1%); artigos esportivos (7,3%); restau-rantes/alimentação/bebidas (6,5%); artigos pessoais (5,6%); produtos eletro/eletrônicos (4,8%); móveis (4,0%); jogos eletrônicos (4,0%); Informática (3,2%); tecidos (3,2%); brinquedos variados (3,2%); roupas de festas (3,2%); material de construção (2,4%); cho-colates em geral (1,6%); empréstimo (0,8%); revela-ção digital (0,8%), e produtos naturais (0,8%). Não responderam (0,8%).

Em relação à modalidade de pagamento a ser mais usada, 79% dos entrevistados admitem que os paga-mentos sejam feitos em cartão de crédito, sendo par-celados 90,8% e à vista 9,2%. Já 8,9% acreditam que os pagamentos serão feitos com cartão de débito ou em dinheiro. Quanto a pagamento em cheque apenas 6,5% acreditam nessa modalidade, mas, destes, 25% acham que será à vista, enquanto 75% será com che-que pré-datado.

Na modalidade de pagamento através de crediário, 3,2% dos pesquisados. Já com o cartão de loja, 1,6% admitiram que as compras serão pagas, mas todas parceladas. .

VAR

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Page 8: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA6

Contribuição Sindical é investimento para lojistas

Em janeiro, até o dia 31, as empresas devem recolher

a Contribuição Sindical para o seu sindicato patronal.

As empresas lojistas associadas ao Sindilojas-Rio sabem

que recolher a Contribuição Sindical é um autêntico in-

vestimento. Isto porque o Sindilojas-Rio oferece uma

série de serviços jurídicos e de despachantes, entre ou-

tros, sem cobrar honorários.

Ser associada ao Sindilojas-Rio e recolher a Contribui-

ção Sindical garante à empresa lojista do Rio um verda-

deiro e barato seguro de assistência jurídica–trabalhis-

ta, civil e tributária e de despachantes. Além de outros

serviços. Fazemos votos para que as empresas não ne-

cessitem dessas assistências. Entretanto, como qualquer

seguro, se houver necessidade, o Sindilojas-Rio está pre-

parado para dar a necessária assistência sem custos de

honorários seja de advogados ou de despachantes.

Também a empresa associada além de receber men-

salmente e de graça a revista Empresário Lojista, não

está obrigada a recolher a taxa anual de renovação de

letreiros.

DIVISÃO

A receita da Contribuição Sindical é partilhada. O Mi-

nistério do Trabalho e Emprego recebe 20%, a federação

estadual recebe 15%, a Confederação Nacional do Co-

mércio 5%, enquanto o sindicato patronal fica com 60%

do valor da Contribuição recolhida.

A empresa que desejar transformar o pagamento da

Contribuição Sindical em investimento bastará ligar para

3125-6667, Gerência Comercial, e solicitar a presença de

um agente associativo. Em pouco tempo saberá como

dar maior valor ao dinheiro pago com a Contribuição

Sindical.

CO

NTR

INU

IÇÃ

O S

IND

ICA

L

1. As firmas ou empresas e as entidades ou instituições cujo capital social seja igual ou inferior a R$17.778,00, estão obrigadas aorecolhimento da Contribuição Sindical mínima de R$ 142,22 de acor-do com o disposto no § 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982);2. As firmas ou empresas com capital social superior a R$ 189.632.000,00, recolherão a Contribuição Sindical máxima de R$ 66.940,10, na forma do disposto no § 3º do art. 580 da CLT (alterado pela Lei nº 7.047 de 1º de dezembro de 1982);3. Base de cálculo conforme art. 21 da Lei nº 8.178, de 1º de março de 1991 e atualizado pela mesma variação da UFIR, de acordo com

o art. 2º da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, observada a Resolução Confederação Nacional do Comércio - CNC/SICOMÉR-CIO Nº 023/2008;4. Data de recolhimento:- Empregadores: 31 de janeiro de 2011 - Para os que venham a estabelecer-se após os meses acima, a Contribuição Sindical será recolhida na ocasião em que requeiram às repartições o registro ou a licença para o exercício da respec-tiva atividade;5. O recolhimento efetuado fora do prazo será acrescido das comi-nações previstas no art. 600 da CLT.

NOTAS:

LINHA CLASSE DE CAPITAL SOCIAL (em R$)

ALÍQUOTA%

PARCELA A ADICIONAR

(R$)

01 de 0,01 a 17.778,00 Contr. Mínima 142,22

02 de 17.778,01 a 35.556,00 0,8% -

03 de 35.556,01 a 355.560,00 0,2% 213,34

04 de 355.560,01 a 35.556.000,00 0,1% 568,90

05 de 35.556.000,01 a 189.632.000,00 0,02% 29.013,70

06 de 189.632.000,01 em diante Contr. Máxima 66.940,10

Tabela para Cálculo da Contribuição Sindical a partir de 1º janeiro de 2011

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Empresário LOJISTA 7janeiro 2011

Centenas de empresários ligados aos mais variados seg-mentos da economia do Estado do Rio promoveram no dia 8 de dezembro manifestação na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A mobilização foi em pro-testo ao polêmico projeto de lei estadual 3336/2010 que prorrogava até 2018, o prazo para acréscimo das alíquotas do ICMS que compõem o Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais. Com faixas e cartazes, os empresá-rios se concentraram na sede da Firjan, no Centro do Rio, de onde saíram em passeata até a Assembleia Legislativa. O movimento foi liderado pelo presidente da Firjan, Edu-ardo Eugenio Gouvêa Vieira, e pelo presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves.

Antes de lotarem as galerias do plenário, os empresá-rios protestaram em frente às escadarias da Assembleia Legislativa do Rio. A manifestação aconteceu durante a reunião do presidente da Casa, deputado Jorge Picciani, com as principais lideranças da Alerj, visando negociar o fim do impasse. Como mais uma vez não houve consenso no plenário, o projeto acabou saindo da pauta de votação. Até mesmo o substitutivo apresentado pelo deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), limitando a vigência até 2014 e reduzindo as alíquotas, recebeu 11 emendas.

A reivindicação dos empresários fluminenses contra o adicional de 2% sobre o ICMS na maioria dos setores da economia tinha como base a alegação de que os sucessi-vos recordes de arrecadação tornaram o Fundo de Com-bate à Pobreza desnecessário. Além disso, argumentaram que até 2018, a taxação extra iria retirar R$ 19,5 bilhões da economia do Estado do Rio.

Criado em 2002, o Fundo Estadual de Combate à Pobre-

za e às Desigualdades Sociais gerava polêmica desde que foi instituído. Era composto pela receita adicional de 1% de ICMS sobre todas as alíquotas e de mais 4% dos setores de energia e comunicações. O acréscimo de 4% seria extin-to em 2006, mas nesse ano a pedido do governador Sérgio Cabral foi prorrogado até 2010.

Na nova proposta, o Governador desejava que to-dos os setores fossem taxados, inclusive os de energia e telecomunicações em 2% até 2014 e em 1% até 2018. Ou seja, a alíquota de 5% aplicada aos setores de eletricida-de e de telecomunicações seria reduzida para 2%, mas em contrapartida, os outros setores da economia que contri-buíam com 1%, passariam a pagar 2%. Os valores valeriam até o fim de 2014, quando a taxa extra cairia para 1% e ficaria em vigor até 2018.

VITÓRIA

Depois de demorada negociação com as lideranças par-tidárias e o Governador, chegou-se ao acordo quanto à re-dução do prazo de vigência de 2018 para 2014, e a não duplicação da alíquota para todos os produtos.

O Governador considerando as reivindicações dos empresários fluminenses sancionou a Lei Complementar 39/10, publicada no Diário Oficial – Poder Executivo do Estado do Rio de 27 de dezembro último, estendendo a va-lidade do Fundo Estadual de Combate à Pobreza até 2014. Ainda de acordo com o substitutivo do deputado Luiz Pau-lo Corrêa da Rocha, aprovado pela Assembleia Legislativa, o adicional à alíquota de ICMS que abastece o Fundo do Estado ficará em escala decrescente.

FISC

O-T

RIB

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RIOEmpresários

contrários à

prorrogação

de acréscimo

do ICMS

AGRADECIMENTO DA FIRJAN

O empresário Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan, enviou carta ao presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Carlos de Moura Gonçalves, agradecendo o apoio às manifestações do dia 8 de dezembro, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro:

“Quero apresentar ao caro companheiro o nosso mais profundo agradecimento pelo irrestrito apoio às manifestações e ações empre-endidas no sentido de sensibilizar a opinião pública e a Assembleia Legislativa quanto à não aprovação do Projeto de Lei 3336/2010, nos termos propostos pelo executivo estadual, que propunha a extensão do Fundo de Pobreza até 2018 e a duplicação da alíquota do referido Fundo, para a quase totalidade dos bens produzidos em nosso estado.

“Após intensa negociação com as lideranças partidárias e o executivo estadual, este esforço foi coroado de sucesso.“A vitória não se deu apenas pelas conquistas econômicas do acordo obtido (não duplicação da alíquota vigente para todos os

produtos e redução do prazo de vigência de 2018 para 2014); que nas nossas projeções reduziram em quase R$ 10 bilhões a conta sobre os contribuintes; mas principalmente por nos mostrar que nós, empresários, sabemos defender nossos interesses de maneira profissional e aguerrida.

“Assim, em meu nome e em nome da diretoria do Sistema FIRJAN, renovo os nossos agradecimentos ao unânime apoio recebido de V.Sª à movimentação dos empresários fluminenses.”

foto: Antônio Batalha

Page 10: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA8

O aniversário de 78 anos de fundação do Sindilojas-

Rio foi comemorado no dia 21 de dezembro, na sede

da entidade, com a palestra “Trajetória e Perspectivas

da Economia Carioca” pelo economista Mauro Osório.

O evento contou com as presenças dos diretores, em-

presários e representantes de entidades de classe. Em

seu discurso, Aldo Gonçalves destacou as conquistas do

Sindilojas-Rio e lembrou os dirigentes das 29 diretorias,

especialmente ao ressaltar de forma carinhosa os nomes

dos dois últimos presidentes, Mozart Amaral e Sylvio de

Siqueira Cunha.

- A administração de ambos os presidentes será

sempre lembrada não apenas por sua correção, mas ain-

da pelas muitas ações que beneficiaram a atividade va-

rejista do Rio. Façamos votos para que o Sindilojas-Rio,

através de seus dirigentes e colaboradores, continue

servindo não só aos empresários lojistas, mas à comuni-

dade desta Cidade – ressaltou Aldo Gonçalves.

Sindilojas-Rio comemora 78 Anosde serviços aos lojistas do Rio

EV

EN

TO

www.primavida.com.br

Page 11: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 9janeiro 2011

Em sua palestra, o economista Mauro Osório tra-

çou um perfil da economia do Rio de Janeiro, mostran-

do informações sobre as taxas de emprego, desempre-

go, violência, moradia, transporte e arrecadação da

Cidade. Também falou sobre os investimentos para as

Olimpíadas em 2016, no Rio, que deverão beneficiar

enormemente as áreas do Porto e do Centro, regiões

que atualmente concentram 40% dos empregos, mas,

apenas 4% da população.

- É preciso ampliar o programa de casas populares

nesta área e não somente atrair empreendimentos co-

merciais. Esta medida vai proporcionar o desenvolvi-

mento desta região e revitalizará mais ainda o lugar que

vem recebendo investimentos para as Olimpíadas. Uma

opção seria estender o programa Minha Casa, Minha

Vida para esta região - assinalou Mauro Osório.

Durante o evento, o economista falou sobre trans-

porte público face à realização das Olimpíadas. Se-

gundo ele, deve-se ligar a região olímpica as demais

regiões do Rio como o Centro, o Subúrbio, a Zona Oes-

te e a Metropolitana. Para Mauro Osório o ideal seria

transformar o trem urbano em metrô de superfície,

pois, embora seja bem mais caro, irá garantir resulta-

dos permanentes em prol de nossa Cidade.

. O Presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, destacou em

seu discurso a importância de servir não apenas aos empresários

lojistas, mas também à comunidade desta Cidade

Page 12: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Como a empresa deve proceder caso queira abrir seu estabelecimento no dia 20/01/2011, feriado de São Sebas-tião?

O portador da empresa deverá com-parecer na sede do Sindilojas-Rio ou em uma de suas delegacias de servi-ços e retirar o Termo de Adesão para trabalho em Feriados, que deverá ser preenchido pela empresa e assinado pelos empregados que irão trabalhar no referido dia. Depois de preenchido, o Termo deve ser carimbado pelos sin-dicatos convenentes, ou seja, Sindilo-jas-Rio e SECRJ.

Até quando a empresa poderá efetuar o pagamento da diferença do 13° salá-rio para o empregado que recebe salá-rio variável?

Até o dia 10 de janeiro do ano seguin-te, computada a parcela do mês de de-zembro, o cálculo do 13° salário será revisto para 1/12 (um doze avos) do total devido no ano anterior, proces-sando-se a correção do valor da res-pectiva gratificação com o pagamento ou compensação das diferenças veri-ficadas.

O período de 120 dias da licença ma-ternidade pode ser aumentado?

Sim. Conforme preceitua art. 392, §2º da CLT, o período de licença poderá ser aumentado de duas semanas antes e duas semanas depois do parto, me-diante atestado médico.

O depósito do FGTS é obrigatório du-rante o afastamento do empregado por motivo de acidente do trabalho?

Sim. O período de afastamento decor-rente de acidente do trabalho é con-siderado interrupção do contrato de

trabalho, sendo devidos os depósitos referentes ao FGTS.

O fornecimento de alimentação ao em-pregado é uma obrigação ou uma libe-ralidade do empregador?

A alimentação, diferentemente do vale-transporte, não é uma obrigação legal imposta ao empregador, ou seja, não há lei que estabeleça que o empre-gador deva fornecer refeição ao em-pregado. Não obstante, o art. 458 da CLT dispõe que a alimentação forne-cida pelo empregador ao empregado, está compreendida no salário:

Art. 458 da CLT:

Além do pagamento em dinheiro, com-preendem-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habi-tação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habi-tualmente ao empregado. Em caso al-gum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.

É admitida a publicação em jornal para caracterizar abandono de emprego?

Page 13: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 11janeiro 2011

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

Não. A publicação em jornal é ineficaz para caracterizar esta falta grave. Ao alegar a ocorrência de falta grave ense-jadora da dispensa motivada pelo em-pregado, o empregador assume o ônus de prová-la, devendo fazê-lo de modo a não restar dúvida da ocorrência do fato, da culpa do empregado e da relação de causalidade. As publicações efetuadas em jornal local, denunciando o abando-no de emprego ou incitando o emprega-do a retornar ao serviço, não produzem nenhum efeito jurídico porque o patrão possui o endereço do empregado, ou deveria possuí-lo, pois é elemento que consta do registro de empregados, sen-do mais fácil e menos oneroso a cha-mada via postal e porque não existe im-posição legal obrigando quem quer que seja a ler jornais, tanto menos um em-pregado que, se souber ler, talvez não tenha recursos para comprá-los.

Deverá ser realizada a homologação do contrato de trabalho se com o cômputo do aviso prévio indenizado resultar em mais de um ano de serviço?

Sim. O aviso prévio, mesmo indeniza-

do, integra o tempo de serviço para to-dos os efeitos legais. Neste caso, se no cômputo do aviso prévio, mesmo inde-nizado, resultar em mais de um ano de serviço, é devida a assistência na resci-são do contrato de trabalho.

De que forma deverá ser remunerada a hora extra?

Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), a hora extra deverá ser re-munerada, no mínimo, em 50% acima do valor da hora normal, percentual esse que poderá ser maior, por força de acordo individual, convenção coletiva de trabalho ou sentença normativa.

A quem compete o pagamento das quo-tas de Salário-Família dos segurados empregados e trabalhadores avulsos em gozo de auxílio-doença por acidente de trabalho?

Serão pagas pelo Setor de Acidentes do Trabalho do INSS. O Salário-Família re-ferente ao mês do afastamento deve ser pago integralmente pela empresa e, o do mês da cessação do benefício pela Previdência Social.

Page 14: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA12

O CDLRio promoveu no dia 17 de dezembro, em sua sede da Rua da Alfândega, o tradicional al-moço anual de confraternização. Participaram do evento, membros da diretoria da entidade anfitriã, além de diretores do Sindilojas-Rio, empresários, representantes de entidades de classe e lideranças empresariais. Na ocasião, o presidente Aldo Gon-çalves apresentou um balanço das realizações do CDLRio e do Sindilojas-Rio ao longo de 2010 e, de-pois, agradeceu aos funcionários pelo apoio e de-dicação. Em meio a um clima festivo e de muita descontração, foi promovida a troca de presentes.

- A todos que se dedicaram para o engrandeci-mento de nossas entidades, CDLRio e Sindilojas-Rio, o meu reconhecimento. Parabéns pelo trabalho

e empenho dos diretores, funcionários e demais colaboradores que se esforçaram para maior aper-feiçoamento de nossas entidades – exaltou o pre-sidente.

Na foto, aspecto da confraternização quando fa-lava o presidente Aldo Gonçalves.

Outro evento de confraternização do CDLRio e do Sindilojas-Rio ocorreu no domingo, 5 de dezem-bro, em Vargem Grande, reunindo diretores e co-laboradores das duas entidades. Participaram em meio à natureza, de churrasco, práticas esportivas e danças. Assim como aconteceu no almoço pro-movido pelo CDLRio, o presidente Aldo Gonçalves exaltou o encontro, destacando a união dos direto-res e colaboradores.

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ATER

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ÃO Encontros de confraternização

Page 15: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 13janeiro 2011

EVEN

TOS

Alexandre Lima, advogado do CDLRio

Quem compra imóvel “enrolado” em processo judicial fica sujeito a suportar as consequências, a menos que consiga provar que não tinha como sa-ber da existência do litígio – e o ônus dessa prova é todo seu. Do contrário, o comprador terá de se submeter aos efeitos da decisão que a Justiça vier a dar à disputa entre o vendedor e a outra parte.

A advertência foi feita na Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pela ministra Nancy Andrighi, relatora de um recurso cujo autor tentava evitar a perda do apartamento que havia adquirido de um banco. Este, por sua vez, arrema-tara o imóvel em leilão, no curso de uma execução hipotecária.

“O adquirente de qualquer imóvel deve acau-telar-se, obtendo certidões dos cartórios distri-buidores judiciais que lhe permitam verificar a existência de processos envolvendo o vendedor, dos quais possam decorrer ônus (ainda que poten-ciais) sobre o imóvel negociado”, afirmou a minis-tra. A decisão da Turma, contrária ao recurso, foi unânime.

Em 1986, a Caixa Econômica Federal executou a dívida de um casal no Rio de Janeiro e levou seu apartamento a leilão, sendo arrematante o Banco Morada S/A. O casal entrou na Justiça e quase seis anos depois conseguiu anular o leilão.

Enquanto a Justiça discutia os recursos do caso, em 1996 – quando já havia sentença anulando a arrematação – o Banco Morada assinou contrato de promessa de venda com outra pessoa, negócio fi-nalmente concluído em 2001. Em 2007, o casal ob-teve decisão favorável à reintegração na posse do imóvel e ao cancelamento de quaisquer registros de transferência da propriedade para terceiros.

O Código de Processo Civil diz que, na com-pra de um bem sob litígio, a sentença judicial estende seus efeitos ao comprador. Segundo a ministra Nancy Andrighi, essa regra deve ser atenuada para se proteger o direito do compra-

dor que agiu de boa-fé, “mas apenas quando for evidenciado que sua conduta tendeu à efetiva apuração da eventual litigiosidade da coisa ad-quirida”.

Desde 1985, para a transferência de imóveis em cartório, a legislação exige que sejam apresenta-das certidões sobre existência ou não de proces-sos envolvendo o bem objeto da transação e as pessoas dos vendedores.

“Não é crível que a pessoa que adqui-re imóvel desco-nheça a existência da ação distribuída em nome do pro-prietário, sobretu-do se o processo envolve o próprio bem”, acrescentou a relatora. Ela disse ainda que “só se pode considerar de boa-fé o comprador que adota mínimas cautelas para a segurança jurídica da sua aquisição”.

O mais grave, no caso, é que, embora não hou-vesse registro da existência do processo junto à matrícula do apartamento no cartório de imóveis, ainda assim o contrato de compra e venda infor-mava que o comprador tinha solicitado as certi-dões dos distribuidores judiciais, estando, em princípio, ciente das pendências existentes sobre o imóvel.

O recurso foi interposto contra decisão do Tri-bunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), que já havia concordado com a reintegração do casal (os proprietários originais) na posse do imóvel. Ao tomar essa decisão, o TRF2 observou que nada im-pedia o comprador de mover ação indenizatória contra o Banco Morada, tanto pelo valor investido no negócio como por eventuais benfeitorias rea-lizadas no apartamento, com as informações do Superior Tribunal de Justiça.

O adquirente de

qualquer imóvel

deve acautelar-se, obtendo

certidões dos cartórios

Comprador de imóvel assume riscos

ao não exigir certidões judiciais

DIREITO

Page 16: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA14

Paulo Bertone

empresário, consultor de Marketing

professor da graduação e MBA de Varejo do IVAR

Marketing

não sobrevive

sem endomarketing.

Endomarketing não

existe sem pessoas. São

as pessoas que dão vida

a vida das pessoas

Troquemos de lugar!

O título é, sem dúvida, polêmico e revolucionário para os profissionais dessa área. Muitos chegam a discordar num primeiro momento, mas depois da ideia esclareci-da, aceitam e concordam com a nova proposta.

Se para eles muitas vezes é difícil a compreensão des-se conceito, fico imaginando a reação de um profissional que não está diretamente ligado ao marketing.

Para tentar facilitar o entendimento do que estou di-zendo, vou colocar em prática o comportamento que todos os cidadãos deveriam ter com as pessoas do seu convívio, e que para mim é o melhor e mais completo

conceito de marketing e endomarketing. Trata-se de ter humildade suficien-te para trocar de lugar com indivíduos que fazem parte do seu dia a dia, sejam eles clientes ou parceiros. Dessa forma você tem a oportuni-dade de conhecê-los, enten-dê-los e, consequentemente, agradá-los.

Agora vamos parar por um instante e pensar.

Nas últimas 24 horas, você se lembra de ter sido atendido como gostaria? Você se sentiu satisfeito no supermercado, na farmácia, no restaurante ou tentando esclarecer uma dúvida pelo telefone com o seu banco? Ao fazer uma queixa com o telefonista do seu cartão de crédito, ou até mesmo na tentativa de marcar uma hora com a secretária do seu dentista, você recebeu a atenção esperada? Garanto que 90% dos leitores são capazes de responder que não se lembram da última vez em que foram atendidos como desejariam.

Até quando, pergunto, os profissionais de marketing continuarão criando e anunciando estratégias e promo-

ções sem ter certeza de que serão capazes de cumpri-las? Será que algum dia os departamentos de recursos humanos vão ter a sensibilidade de desenvolver proce-dimentos para realmente facilitar a vida dos clientes?

Quando é que sentiremos os efeitos das pesquisas de opinião pública que nos chegam com tanta frequência, mas que, apesar disso, raramente nos trazem alguma melhoria?

Minha entrevista comigo

Para poder esclarecer esta nova proposta, minha es-tratégia será aplicar o conceito básico de marketing e endomarketing, ou seja, vou trocar de lugar com meus leitores.

Fazer uma entrevista comigo mesmo, porém com os questionamentos que você deve estar se fazendo agora.

Por que você afirma com tanta convicção que marke-ting não sobrevive sem endomarketing?

Porque não acredito em nenhuma estratégia de marke-ting que possa dar um resultado satisfatório, se você não preparar as pessoas da sua empresa, ou seja, não criar o comprometimento entre elas para poder satisfazer as reais necessidades do cliente. Porém, para você poder ter uma estratégia eficiente de endomarketing, primeiro pre-cisa mostrar aos seus funcionários quem são os clientes, de que forma eles gostariam de ser atendidos, como eles se comportam. Deve orientá-los quanto ao tipo de escla-recimento que deve ser passado ao cliente, seja em rela-ção ao serviço que você está prestando ou ao produto que está vendendo. Você deve capacitar as pessoas individu-almente e em grupo, para que possa então ter uma políti-ca interna e consolidada de endomarketing. Dessa forma, você poderá dar prosseguimento às estratégias de marke-ting duradouras. Por isso, para que as ações de marketing

ENDOMARKETING

Page 17: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 15janeiro 2011

sobrevivam, é fundamental elaborar uma estratégia de endomarketing. Por onde começar uma estratégia de Endomarketing?

Estamos trabalhando com seres humanos, pessoas que, geralmente, não estão preparadas e, em muitos casos, não conseguem identificar quem são seus clientes. Isto por-que elas não foram treinadas para perceber as características de cada um. Então, antes de iniciar uma es-tratégia de endomarketing de médio e longo prazo, nós temos de capacitar pessoas e, para capacitá-las, temos de realizar pesquisas para conhe-cermos melhor os nossos clientes internos.

É fundamental reconhecer neles seres humanos com valores reais, que poderão ser agregados ou desenvol-vidos pela empresa.

Por isso, o início de tudo é o marketing pessoal, que vai transformar os funcionários em seres humanos com autoestima e comportamento adequado, e não robôs criados somente para agradar o cliente externo. Temos que ver o conteúdo das pessoas. Para você poder reali-zar uma boa política de endomarketing, deve agregar ou gerar valores, que são muitas vezes desconhecidos pelos próprios funcionários. O marketing pessoal vai ensinar-lhes características como a ética, o compromisso com a sociedade, com o meio ambiente, com o seu parceiro e com a sua família. Assim, os valores agregados são eter-nos e os tornarão não apenas vendedores de sua imagem ou de ilusões, mas verdadeiros profissionais de qualida-de, além de verdadeiros seres humanos. Como trabalhar o marketing pessoal em empresas com funcionários de diversas classes socioeconômicas?

O marketing pessoal deve ser tra-tado como uma ferramenta que vai ser usada no decorrer da vida do indivíduo, independente da empre-sa em que ele trabalhe. São valores que devem ser agregados para sem-pre aos seres humanos. A ausência dessas características não está rela-cionada diretamente à classe econô-mica do indivíduo, pois uma pessoa pode ser formada, mas desconhecer um hábito básico de higiene ou ter

um procedimento indesejável junto ao grupo.

Devemos mostrar do que alguém precisa para gostar de si mesmo. Para fazer isso é necessário trocar de lugar com o seu funcionário. Que valores você con-sidera fundamentais no seu desenvolvimento como ser humano? Nós temos de parar de buscar exemplos na malandragem, nas atitudes ilegais. Um ser humano consciente, por exemplo, é aquele que não rouba ener-gia elétrica.

Quando o indivíduo se conscientizar disso, vai ter moral para ensinar ao seu filho que ele também não deve roubar um objeto alheio. Aí também estamos fa-lando de marketing pessoal, estamos propondo um ser humano melhor. Da mesma forma que não adianta en-trar em um restaurante finíssimo, com uma bela deco-ração, onde o chef é qualificado no mundo inteiro, se o garçom que vem nos atender tem um odor desagra-dável. Nesse momento, o serviço que seria prestado ao cliente já foi comprometido .

Por isso, nós temos que voltar aos ensinamentos bá-sicos de higiene. Não é só para o momento de o garçom servir o cliente, mas para que ele se sinta bem, limpo e

Page 18: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA16

pronto para trabalhar.Contudo, é importante frisar que todos os funcioná-

rios da empresa devem participar de uma mesma reu-nião, desde o faxineiro até o presidente.

Este último deve saber que não pode jogar papel no chão ou deixar de cumprimentar os demais funcionários apenas porque tem o cargo máximo.

Além das reuniões e treinamentos, é necessário bus-car a motivação das pessoas que trabalham na empresa. Isso pode ser feito com a bonificação em planos de saú-de, vale-refeição e condições adequadas de trabalho.

Quais serão os resultados após a implantação das es-tratégias de endomarketing?

O resultado será a satisfação do seu cliente, ou seja, as estratégias de endomarketing irão viabilizar suas ações de marketing, além de facilitar a sua venda, a me-lhoria na prestação de serviços e a fidelidade dos seus clientes. Isto por que você tem uma equipe preparada para atendê-los da forma adequada. Os lucros aumen-tarão consideravelmente dentro da sua empresa, já que a equipe formada fará o cliente retornar sempre ao seu negócio com mais assiduidade e com a chance de consu-mir cada vez mais os seus produtos.

O segredo do endomarketing é a satisfação do cliente externo, que, por consequência, vai trazer também a sa-tisfação do cliente interno. É um somatório de ações que vai trazer um resultado final imensurável para os clien-tes internos, tais como: participação nos lucros; planos de cargos e salários; possibilidade de ascensão dentro da empresa; cursos e seminários, e muito mais.

Sai cara a implantação de uma estratégia de endo-marketing?

Eu digo que é um investimento de médio e longo pra-zo, mas que se torna barato, pois é mais fácil manter um cliente do que tentar recuperá-lo.

A melhor alternativa é ter clientes fiéis. É fácil e bara-to capacitar as pessoas, a partir do momento que você tem o retorno do seu público. Todos saem satisfeitos:

você, seus funcionários e seus clientes.

De que forma uma empresa poderá iniciar esse traba-lho que você propõe?

Existem duas formas. A primeira é uma consultoria in-terna, para a qual você contrata um profissional ou uma firma especializada que possa avaliar a situação atual, o clima, as normas de procedimento, todas as característi-cas da empresa, e fazer também uma pesquisa de satis-fação do cliente externo, com o objetivo de conhecer as reais necessidades do público-alvo. A partir desse mo-mento, a firma ou profissional especializado vai adaptar à empresa a organização desejada para satisfazer essas reivindicações. Este é o grande diferencial desse tipo de consultoria: conhecer as necessidades do cliente exter-no e adaptar a empresa para supri-las.

A outra forma é capacitar funcionários como gerentes de recursos humanos, profissionais de marketing, equi-pes de venda e outros supervisores, através de palestras e cursos para implantar uma estratégia de endomarke-ting dentro da empresa. Esse sistema é muito válido na escassez de recursos ou quando a empresa é muito gran-de e dispõe de pouco tempo para dar início à estratégia.

As duas opções são válidas, desde que haja a menta-lidade, a conscientização e o comprometimento dos di-rigentes, seus funcionários e colaboradores, exercitando o princípio básico de trocar de lugar constantemente. Assim sendo, posso garantir que

“Marketing não sobrevive sem endomarketing. En-domarketing não existe sem pessoas. São as pesso-as que dão vida a vida das pessoas”.

__________________________________________* Mentor, autor e conferencista, desenvolveu método único

de gestão de Negócios e Pessoas, onde apresenta a fusão per-feita entre Endomarketing, Pessoas e Marketing , adaptando as técnicas adquiridas por ele no exterior à realidade do mercado

brasileiro.

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Page 19: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 17janeiro 2011

Quando publiquei estes conselhos “amigos-da-onça” em meu site, re-cebi uma enxurrada de e-mails, até mesmo do exterior, dizendo que isto lhes serviu de alerta, pois muitos estavam adotando esse tipo de vida inconscientemente.

1. Cuide de seu trabalho antes de tudo. As neces-sidades pessoais e familiares são secundárias.

2. Trabalhe aos sábados o dia inteiro e, se puder também aos domingos.

3. Se não puder permanecer no escritório à noi-te, leve trabalho para casa e trabalhe até tarde.

4. Ao invés de dizer não, diga sempre sim a tudo que lhe solicitarem.

5. Procure fazer parte de todas as comissões, co-mitês, diretorias, conselhos e aceite todos os convi-tes para conferências, seminários, encontros, reuniões, simpósios etc.

6. Não se dê ao luxo de um café da manhã ou uma refeição tran-quila. Pelo contrário, não perca tempo e aproveite o horário das refeições para fechar negócios ou fazer reuniões importantes.

7. Não perca tempo fazendo ginástica, nadando, pescando, jogando bola ou tênis. Afinal, tempo é dinheiro.

8. Nunca tire férias, você não precisa disso. Lembre-se que você é de ferro.

9. Centralize todo o trabalho em você, controle e examine tudo para ver se nada está errado. Delegar é pura boba-gem; é tudo com você mesmo.

10. Se sentir que está perdendo o ritmo, o fôlego e pintar aquela dor de estômago, tome logo estimulantes, energéticos e antiácidos. Eles vão lhe deixar tinindo.

11. Se tiver dificuldades em dormir não perca tempo: tome calmantes e sedativos de todos os tipos. Agem rá-pido e são baratos.

12. E por último, o mais importante: não se permita ter momentos de oração, meditação audição de uma boa música e refle-xão sobre sua vida. Isto é para crédulos e tolos sensíveis.

Repita para si: Eu não perco tempo com bobagens.

SAÚ

DE

Ernesto Artur, cardiologista

Doze conselhos parater um infarto bem sucedido

Page 20: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA18

*Evaldo Costa,escritor, consultor,

conferencista e professor

A grande maioria das pessoas que trabalha com vendas deseja saber como agir para vender mais e ser bem sucedido na profissão. Pelo menos é a pergunta que mais ouço em meus eventos.

Eu diria que o primeiro passo para ser bem sucedido em vendas é atrair para próximo de si pessoas de boa energia, que sejam otimistas e que tenham atitudes de vencedor e, ao mesmo tempo, afastar-se daquele

tipo de gente “seca pimenteira”, que só sabe falar de problemas e da vida alheia. Afinal de contas, os vencedores falam sempre de projetos e os derrotados da vida dos outros.

Infelizmente, há muita gen-te negativa, que nunca deveria trabalhar em vendas, mas que é atraida para a profissão por pen-sar que poderá ganhar dinheiro sem muito esforço ou técnica. Elas são como as tempestades,

que não duram muito, mas deixam um enorme rastro de destruição por onde passam.

Para não ser arrastado pela força destruidora dos pessimistas, que só sabem reclamar da vida, salário, empresa, governo e que não vê a felicidade, mesmo que ela esteja a um palmo de seu nariz, você pode adotar as seguintes técnicas:

1: Evite usar frases negativas como: “é impossí-vel”, ou “Isso não vai funcionar”, “eu não vou con-seguir”, em vez disso, adote colocações como: “isso pode ser um bom desafio” ou “vamos precisar de al-gumas alternativas”, “vou encontrar uma boa maneira de fazer isso funcionar”. Faça como os vencedores: foque nas oportunidades, acredite sempre no suces-so e fique antenado aos bons ensinamentos, a exem-plo do que enfatizava Charles Chaplin: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, can-te, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”.

2: Pare de perguntar o que a profissão pode fazer por você e descubra o que você pode fazer para se tornar o melhor vendedor de todos os tempos. Daí, o primeiro passo é concentrar-se nas suas possibilida-des e parar de reclamar de coisas sobre as quais você não tem controle, tais como: a economia, empresa,

clientes etc. Priorizando o que você pode mudar e re-alizar, pela sua empresa, seus clientes, fornecedores, parceiros e por si mesmo, você conquistará o sucesso mais rápido do que espera;

3: Não fique muito tempo diante da televisão, ao invés disso, leia bons livros, ouça boas mensagens que o ajudem a viver melhor. Pare de reclamar de seus problemas pessoais, dos outros, da falta de di-nheiro e pense na dádiva da vida que Deus lhe deu, na família, nos amigos, no alimento de cada dia, no lar que construiu etc. Use a sua energia para se manter na “pista” e em alto astral.

4: Oscile sempre. A vida ensina que a mudança é necessária e o sucesso é opcional. Quem não mudar por vontade própria, será mudado pelas circuntân-cias da vida. Aquele que consegue mudar voluntaria-mente colhe os frutos frescos da nova vida. É como nos ensina Fernando Pessoa: “Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a for-ma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos fica-do, para sempre, à margem de nós mesmos”.

5: Ajude a vida a lhe ajudar. Muita gente acha que vai subir na vida evitando a vitória do próximo. É jus-tamente o contrário: o primeiro degrau na escalada para o suceso, já dizia o mestre Zig Ziglar, “consiste em ajudar as pessoas a conseguirem o que mais de-sejam”.

Os maus hábitos, os pensamentos negativos e a falta de atitude são como furos no cano que trans-porta água para o reservatório de sua casa: quanto mais bombear mais água será desperdiçada. Diante do exemplo, o derrotado lamentará a perda e sentir-se-á impotente para suplantá-la, já o vencedor tapará os buracos e seguirá sua jornada para o sucesso.

Pense nisso e ótimo mês.

*Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessioná-rias do BrasilAutor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”Site: www.evaldocosta.com; blog: http://evaldocosta.blogs-

pot.com; e-mail: [email protected]

Cinco passos para o sucesso em vendas

FIDELIZAÇÃO

É bom enfatizar que sem

muita disciplina dificilmente alguém

criará uma boa inteligência em

vendas

Page 21: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 19janeiro 2011

CONSUMO

Luciana Casemiro em reportagem publicada em O Globo

de 29 de setembro, embora seu enfoque tenha sido sobre

reclamações de produtos e atendimentos no comércio,

acabou oferecendo o perfil do consumidor carioca. A pes-

quisa entrevistou 401 pessoas, na faixa etária de 15 a 79

anos, de 88 bairros do Rio, de 15 a 23 de setembro último.

A pesquisa pode contribuir para os lojistas aprimora-

rem o atendimento em suas lojas, comparando as respos-

tas dos entrevistados com o atendimento oferecido.

Na primeira pergunta onde realizam suas compras, 84%

informaram que em lojas de rua; 72% em lojas de shoppin-

gs; 69% em quiosques, barracas, bancas de rua; 58% por

telefone; 32% em lojas virtuais, e 19% em vendas de porta

a porta.

Em relação às vezes que faz compras por semana, em

média, 11 vezes em lojas de rua; 9 em quiosques, barra-

cas e bancas de rua; 7 por telefone, incluindo entrega em

residência; 7 em lojas de shoppings; 3 em lojas virtuais, e

1 em vendas porta a porta.

Já em relação a reclamações, 68% dos entrevistados não

fizeram qualquer tipo de reclamação nos últimos três me-

ses, ao contrário de 32% que reclamaram.

As reclamações mais frequentes feitas pelos consulta-

dos: qualidade de produto (30%); não funcionamento do

produto ou serviço (26%); desempenho do produto ou

serviço (20%); valor do produto ou serviço (14%), e outras

(10%), neste item foram considerados constrangimento,

demora de entrega, demora na troca, entrega do produto,

não consegue cancelar o serviço, propaganda enganosa,

qualidade no atendimento.

SATISFAÇÃO

Em relação ao grau de satisfação, os entrevistados in-

formaram quanto à qualidade do produto adquirido em lo-

jas de shoppings: 57% muito insatisfeitos; 22% insatisfei-

tos; 14% nem satisfeitos nem insatisfeitos; 4% satisfeitos,

e 2% muito satisfeitos.

Já com o atendimento recebido, 52% consideraram sa-

tisfeitos; 22% nem satisfeitos ou insatisfeitos; 17% muito

satisfeitos; 6% insatisfeitos, e 2% muito insatisfeitos.

Em lojas de rua, os entrevistados responderam sobre a

qualidade do produto adquirido: 39% muito insatisfeitos;

24% insatisfeitos; 19% nem satisfeitos, nem insatisfeitos;

11% muito satisfeitos, e 7% satisfeitos.

SUGESTÕESOs entrevistados foram incentivados a oferecerem su-

gestões para o melhor atendimento nas lojas, sejam as de

shoppings como as de rua:

h Manter o atendimento humano e acabar com o aten-

dimento eletrônico.

h Deixar as regras mais claras e ao alcance dos consu-

midores.

h Treinamento para os funcionários.

h Aumento do número de pessoas no atendimento.

h Reduzir o tempo de espera no atendimento.

h Maior fiscalização das empresas pelos órgãos de

proteção.

O consumidor carioca

Page 22: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA20

Nelson Pereira da Costa, professor universitário e consultor

A presente matéria encerra à série de artigos sobre Atendimento, cedida pelo autor. Matéria esta retirada de seu último livro, ainda em desenvolvimento, intitula-do “Administração de Marketing”. O prof. Nelson Perei-ra da Costa tem em sua bagagem como autor de livros de Gestão Corporativa, os seguintes livros publicados:

“Marketing para Empreendedores” (Qualitymark); “Bási-co de Administração” (Pecos); “Tempo: Aprenda a Admi-nistrar” (Ciência Moderna); “Comunicação Empresarial” (Ciência Moderna); Análise do Resultado Empresarial (Ci-ência Moderna”. E também os livros editados “Problemas

Corporativos” e “Documentos Empresariais”.

Atendimento

AT

EN

DIM

EN

TO

Avaliação do Atendimento - IV

Embora já tenhamos visto o conceito de avaliação de desempenho, é sempre bom ressaltar que avaliar é com-parar, por meio de um controle, os resultados obtidos com os padrões propostos anteriormente. Uma avaliação deve ter, de preferência, um relato escrito.

A avaliação de desempenho, por mais bem que seja pla-nejada, é sempre uma via de mão única. Assim, muitas pessoas encaram a avaliação de desempenho como algo negativo, embora a intenção seja positiva e educadora. Via de regra, as avaliações são contraproducentes, pois dei-xam de identificar os maus funcionários e de selecionar os bons. E isso cria desmotivação e estado de alerta.

Todo e qualquer sistema de avaliação passa pelo ava-liador que é humano. Como tal, ele colocará em jogo não apenas a competência do funcionário, mas, principalmen-te, a simpatia, a amabilidade, a sociabilidade, a reverência e outros aspectos que nada têm a ver com o trabalho do avaliador. Quando mal avaliado aquele que tem verdadei-ro valor (ou que pensa ter) procura emprego em outras paragens.

Os administradores não julgam apenas a mera capacida-de de produzir resultados, mas também estão preocupa-dos com o modo pelo qual os resultados são produzidos e

com as implicações no curto e longo prazos dos métodos utilizados. Embora nem sempre isto seja possível, a ava-liação de desempenho, por confronto com o padrão deve, idealmente, ser feita numa base futura, de forma que os desvios possam ser descobertos antes de sua ocorrência real e evitados com remédios adequados. Entretanto, o ad-ministrador sagaz, que tem os olhos no futuro, pode, às vezes, predizer desvios do padrão. Na falta de tal habili-dade, os mesmos devem ser aferidos.

Um processo de controle inclui a avaliação. Mas, para se chegar a esta fase é preciso a etapa de medição. Assim, medir é determinar o grau a que se está progredindo em relação aos resultados (objetivos) esperados, isto é, reunir informações sobre o desempenho. A avaliação é importan-te para qualquer indivíduo e/ou organização, pois é atra-vés dela que se adquire senso crítico.

Quando o superior reconhece a importância da avalia-ção e quando a avaliação não é encarada pelos subordi-nados como medida disciplinar, os benefícios podem ser grandes. O executivo avaliador também se beneficia com o processo. Ele é encorajado a analisar as responsabilidades de seus subordinados, as quais, afinal de contas, fazem parte de sua própria função.

Avaliação Profissional - A seguir alguns exemplos de questionários de avaliação profissional:

Page 23: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 21janeiro 2011

Avaliação de atendimento em um hotel:

Page 24: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA22

BEN

EFÍC

IOS

Calendário de mesa de 2011

Junto com a presente edição da Empresário Lojista, os leitores estão recebendo o calendá-rio de mesa de 2011, oferecido pelo CDLRio e Sindilojas-Rio.

BRINDE ESPECIAL

DELEGACIA DE SERVIÇOS DO MÉIER

A partir deste mês, a Delegacia de Serviços do Méier do Sindilojas-Rio está sendo desativa-da. As empresas associadas podem continuar a manter contatos com as demais delegacias de serviços da Tijuca, Madureira, Barra da Tijuca, Copacabana e Campo Grande, cujos telefones e endereços estão no portal www.sin-dilojas-rio.com.br Também na sede na Rua da Quitanda, 3, 10º andar ou pelo telefone 3125-6667.

COMUNICADO SINDILOJAS-RIO:

Page 25: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 23janeiro 2011

Por ocasião dos festejos do Dia do Marinheiro, no dia 13 de dezembro, o empresário Aldo Gon-çalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, foi agraciado com a Medalha Mérito Tamandaré. O evento aconteceu no Centro de Instrução Almiran-te Graça Aranha (CIAGA), na Penha, e foi presidi-do pelo comandante geral do Corpo de Fuzileiros Navais, almirante de esquadra FN, Alvaro Augusto Dias Monteiro. Durante a cerimônia foi lembrada a data de nascimento de Joaquim Marques Lisboa, o almirante Tamandaré, patrono da Marinha.

A Medalha Mérito Tamandaré é das mais expres-sivas condecorações da Marinha do Brasil. Foi cria-da através do decreto 42.111 de 20 de agosto de 1957 com o objetivo de agraciar autoridades, insti-tuições, pessoas civis e militares que prestam ser-viços importantes no sentido de divulgar e fortale-cer o trabalho desenvolvido pela Marinha do Brasil.

Aldo Gonçalves recebeu a Medalha Mérito Ta-mandaré das mãos do diretor do Sistema de Armas da Marinha (DSAM), vice-almirante Elis Treidler Oberg (foto).

Dr. Jô Furlan & Maurício Sita coordenam a edição do livro Ser + em Vendas, da Editora Ser Mais, reunindo artigos sobre técni-cas e dicas de grandes especialistas para melhorar o desempenho em vendas. São 29 autores nacionais especializados na área de relacionamento com o consumidor. O livro oferece lições práticas e teóricas sobre como vender mais e melhor. São lições que pode-rão fazer muita diferença não só em relação à profissão como na vida do leitor.

Ao final de cada artigo, há informações sobre o autor, inclu-sive seu site, e-mail e telefones para contato. Informações:

http://www.negocios-de-valor.com/palestras_de_vendas_livro_ser_mais_em_vendas.asp

Ser + em Vendas

Marinha homenageou personalidadesLI

VR

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HO

MEN

AG

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Page 26: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

LEIS

E D

EC

RET

OS

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

PROGRAMA GERADOR DO CNPJ

- Aprova o Programa Gerador de

Documentos do Cadastro Nacio-

nal da Pessoa Jurídica, versão 3.1

(PGD CNPJ/Cadastro Sincronizado

3.1), o Programa Gerador de Do-

cumentos do Cadastro Nacional

da Pessoa Jurídica (PGD CNPJ ver-

são web), o Aplicativo Classifica-

dor do Objeto Social (versão web),

o Aplicativo Visualizador de Atos

Cadastrais do Cadastro Nacional

da Pessoa Jurídica (versão web),

o Aplicativo Visualizador/Defe-

ridor pelas Juntas Comerciais

(versão web), o Aplicativo Visua-

lizador/Deferidor pelos Cartórios

de Registro Civil das Pessoas Ju-

rídicas (versão web), o Aplicati-

vo Consulta de Remessa (versão

web) e o Aplicativo Deferidor de

Convenentes (versão web). Inst.

Norm. nº 1.087, de 29 de novem-

bro de 2010 (DOU de 30.11.2010),

PROGRAMA GERADOR DA NF-e

- Aprova o programa gerador do

Demonstrativo de Notas Fiscais

(DNF), versão 3.0, define regras

para a sua apresentação e dá ou-

tras providências. Inst. Norm. nº

1.091, de 1º de dezembro de 2010

(DOU de 02.12.2010).

TARIFAS BANCÁRIAS - Altera e

consolida as normas sobre co-

brança de tarifas pela prestação

de serviços por parte das insti-

tuições financeiras e demais ins-

tituições autorizadas a funcionar

pelo Banco Central do Brasil e dá

outras providências. Res. BACEN

nº 3.919, de 25 de novembro de

2010 (DOU de 26.11.2010).

PAGAMENTO MÍNIMO NO CAR-

TÃO DE CRÉDITO - Dispõe sobre

o pagamento do valor mínimo da

fatura de cartão de crédito e dá

outras providências. Circ. BACEN

nº 3.512, de 25 de novembro de

2010 (DOU de 26.11.2010).

CANCELAMENTO DE NF-e - Dá

nova redação ao art. 2° do Ato

COTEPE/ICMS n° 13/10 que altera

o Ato COTEPE/ICMS n° 33/08 que

dispõe sobre os prazos de cance-

lamento de NF-e e de transmissão

de NF-e emitida em contingência,

conforme disposto no Ajuste SI-

NIEF 07/05. ATO COTEPE/ICMS n°

35, de 24 de novembro de 2010

(DOU de 30.11.10).

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DA

NF-e - Altera o Ato COTEPE/ICMS

49/09, que dispõe sobre as espe-

cificações técnicas da Nota Fiscal

Eletrônica - NF-e, do Documento

Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica

- DANFE e dos Pedidos de Conces-

são de Uso, Cancelamento, Inuti-

lização e Consulta a Cadastro, via

WebServices, conforme disposto

no Ajuste SINIEF 07/05. ATO CO-

TEPE/ICMS nº 36, de 24 de novem-

bro de 2010. (DOU de 30.11.10).

INÍCIO DA OBRIGATORIEDADE

DO USO NF-e - Prorroga o início

da vigência da obrigatoriedade da

utilização da Nota Fiscal Eletrôni-

ca - NF-e, pelo critério de CNAE,

prevista no Protocolo ICMS 42/09.

Prot. ICMS 191, de 30 de novem-

bro de 2010 (DOU de 01.12.10).

OBRIGATORIEDADE DO USO

NF-e - Altera o Protocolo ICMS

42/09, que estabelece a obrigato-

riedade da utilização da Nota Fis-

cal Eletrônica (NF-e) pelo critério

de CNAE e operações com os des-

tinatários que especifica. Prot.

ICMS 1921, de 30 de novembro de

2010 (DOU de 01.12.10).

OBRIGATORIEDADE DO USO NF-e

Altera o Protocolo ICMS 42/09

que estabelece a obrigatoriedade

da utilização da Nota Fiscal Ele-

trônica (NF-e) em substituição à

Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, pelo

critério de CNAE e operações com

os destinatários que especifica.

Prot. ICMS 193, de 30 de novem-

bro de 2010 (DOU de 01.12.10).

FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDI-

TO - Altera a Resolução nº 3.692,

de 26 de março de 2009, que dis-

põe sobre a captação de depósi-

tos a prazo com garantia especial

proporcionada pelo Fundo Garan-

tidor de Créditos (FGC) e o valor

máximo da garantia previsto na

Resolução nº 3.400, de 6 de se-

tembro de 2006. Res. BACEN nº

3.931, de 3 de dezembro de 2010

(DOU 06.12.2010.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 27: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 25janeiro 2011

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/

Financeiro do Sindilojas-Rio

Estamos prontos para enfrentar os novos desafios do ano novo ou os mesmos do ano anterior, porém com nova roupagem?

Bem, quem trabalha em Recursos Humanos - RH deve estar sempre preparado para o que der e vier e quem não trabalha nessa especialidade também pre-cisa se precaver, pois os obstáculos não escolhem nú-cleos.

Lembram das dinâmicas de grupo nas quais de re-pente, como num passe de mágica, surge aquele can-didato falante, totalmente desinibido que coloca os outros no chinelo? Nós, do RH, sentenciamos: con-quistou a vaga, com certeza. Mas, em seguida, vem o teste final, aquele que pede uma redação descre-vendo a biodiversidade brasileira. Eclipse total: Hein? Como assim? O que é isso? Uma espécie de caviar? Se for, nunca vi, não comi, eu só ouço falar! Pois é, era só barulho.

Esses tipos faceiros estão soltos em locais públicos e privados, fazendo parte de todas as profissões, de todos os cargos e de todas as funções. São instigan-tes, dominadores, formadores de opinião e se acham os tais. Como disse o Raul Seixas, acertadamente, dão a impressão de terem nascido há dez mil anos atrás e não há nada neste mundo que eles não saibam de-mais.

Prometem tudo, conhecem gente pra caramba e têm parentes lotados em todos os órgãos federais, estaduais e municipais. Mediante esses argumentos, entregamos a eles as nossas preocupações. Afinal, são os caras. Ocorre que mais tarde, analisando fria-mente, verificamos que não era bem assim. Diversos pontos ficaram pendentes de solução e não nos resta outra saída a não ser partirmos para o retrabalho. Ou seja, mais uma vez, só barulho.

Os professores são exemplos clássicos. Frequen-temente se deparam com alunos que interrompem a aula, monopolizam, fazem mil perguntas, às vezes para aparecer diante dos colegas e, em outras vezes para testar o conhecimento de quem está ministrando a aula. Vem a prova e os perguntadores oficiais ficam com notas abaixo da linha da pobreza. O fenômeno se repete: era só barulho.

Como dissemos anteriormente, esta personalidade

está globalizada, portanto com amplas possibilidades de esbarrarmos com uma grande quantidade de pes-soas desse tipo a qualquer momento e em qualquer circunstância, sem prévio aviso. Nas empresas, en-tão, nem se fala. Parece ser o local predileto. Prova-velmente porque sempre haverá plateia, seguidores e admiradores para os tais barulhentos. Haja tolerância para suportarmos o tranco.

Na verdade, não há muito que fazer, pois a vida é assim mesmo: encontros e desencontros, altos e bai-xos. E quem lida com pessoas, lida com reações, lida com diferenças e, obrigatoriamente, deve tentar lidar com o equilíbrio.

Para ilustrar o nosso comentário, prestemos aten-ção no ensinamento reflexivo que nos chegou pela internet, cujo título é “A Carroça”.

“Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me para um passeio no bosque. Ele se deteve numa cla-reira e depois de um pequeno silêncio, me pergun-tou: - Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?

Apurei a audição por alguns segundos e respondi: - Estou ou-vindo um barulho de carroça. - Isso mesmo, é uma carroça vazia! Então lhe perguntei: - Como pode saber se a carroça está vazia se ainda não a vimos? – Ora, retrucou, é fácil saber quando uma carroça está vazia por causa do ba-rulho. Quanto mais vazia a carroça, mais barulho faz!

Tornei-me adulto e, até hoje, quando vejo uma pes-soa que se mete em tudo, que conta muita vantagem, que interrompe a conversa dos outros querendo de-monstrar ser a dona da razão, que se acha melhor que as outras e se porta de forma arrogante e orgulhosa, tratando o próximo com grosseria e prepotência, te-nho a impressão de ouvir o meu pai dizendo:

“Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!”

Contatos: [email protected]

RECURSOS HUMANOS

quem lida com

pessoas, lida

com reações,

lida com diferenças

Reflexão de Ano Novo

Page 28: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA26

A questão do tráfego nas ruas centrais da cidade já exigia em 1938, muitas providências das autoridades. Os ônibus “faixas-brancas” e o sistema de sinalização manual não acabaram com o congestionamento do tráfego, que consistia no maior problema urbano.

A Inspetora de Trânsito e a Prefeitura estudam meios de evitar a morosidade dos veículos nas ruas de grande movimento do centro da Cidade. Os técnicos das repar-tições competentes procuravam as melhores soluções, lançando mão das experiências das grandes metrópoles, empenhados em conseguir um resultado satisfatório.

As ruas eram estreitas e o número de veículos aumenta-va, anualmente, em proporção espantosa.

Crescia a população, a Cidade mal dividida, não possuía zonas determinadas de comércio, indústria e residência. As autoridades federais e municipais se encontravam em muitas dificuldades, convencidas, porém de que só as reformas urbanas radicais, tais como o alargamento das

vias principais e a construção de metropolitano poderiam trazer o alívio desejável à livre locomoção dos veículos e dos pedestres.

Naquele ano de 1938, a Inspetoria do Tráfego coorde-nara uma série de medidas capazes de eliminar os tro-peços encontrados pelos veículos no centro da Cidade. A repartição estudara a distribuição mais perfeita dos lu-gares para o estacionamento dos carros de passageiros e de carga junto aos meios-fios, assim como a situação dos lotações etc...

A Diretoria de Viação organizava um plano, que seria posto em experiência coma inovação de um sinaleiro para todo o tráfego. Seriam colocados dois postos de sinali-zação em pontos de grande movimento Como os postes eram do tipo adotado em Paris e a tentativa que se iria fa-zer era a continuação dos estudos da Diretoria de Viação para diminuir o descongestionamento do trânsito.

A edição de maio de 1938 da revista O Lojista pu-blicou a seguinte nota que, certamente, poderia ser publicada, com as devidas adequações, nesta edição

Para descongestionar o tráfego

Fonte da Foto: Marcelo Almirante 2007- Memória do Transporte Públlico

A História do Rio através de O Lojista

HISTÓRIAC

ON

SUM

O

O crescimento das livrarias nos três últimos anos foi de 10%. Segundo a pes-quisa da Associação Nacional das Livra-rias (ANL), o País, atualmente conta com cerca de três mil livrarias. A região Su-deste conta com 864 livrarias, com maior presença em São Paulo. Já a região Norte é a que tem menos livrarias, com partici-pação de 3% em relação ao Brasil.

A pesquisa mostra ainda que há no País, uma livraria para cada grupo de 64.255 pessoas. A Organização Mundial das Nações Unidas para a Educação, Ci-ência e Cultura (UNESCO) recomenda uma livraria para cada 10 mil habitantes. O brasileiro ainda lê muito pouco. Em recente pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, do Ministério da Cultura, pouco mais da metade da população é leitora,

lendo, em média, 4,7 livros anualmente.A pesquisa da ANL com 739 livreiros

mostrou que, em 2009, 38% faturaram até R$ 350 mil e 24% entre R$ 600 mil e R$ 1,2 milhão. Apenas um por cento das lojas informou receita entre R$ 9,6 mi-lhões e R$ 20 milhões. O estudo levou em consideração o faturamento de cada livraria e não da rede como um todo.

Apesar da consolidação do setor, 63% dos livreiros consultados são de lojas inde-pendentes, com apenas uma loja. Embora o alto percentual, essas pequenas varejis-tas representam apenas 30% da receita do setor, segundo informou o presidente da ANL, Vitor Tavares. Acrescentou que mais de 60% das livrarias vendem através da in-ternet, mas esse canal representa no máxi-mo 5% das vendas de livros.

O crescimento das livrarias no País

Page 29: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 27janeiro 2011

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIOSegundo o registro de cadastro do LIG Cheque

do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, CDLRio, as consultas em novembro em relação ao mesmo mês de 2009, cresceram 5,6%, as dívi-das quitadas 6,5% e inadimplência 0,8%.

No acumulado dos 11 meses do ano (janeiro/novembro) em comparação ao ano passado, as consultas, as dívidas quitadas e a inadimplên-cia aumentaram, respectivamente, 10%, 7,8% e 0,7%.

Cheque

NOVEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2009

CONSULTAS +5,6%

INADIMPLÊNCIA +0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +6,5%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

NOV/10 - DEZ/09 PercentualCONSULTAS +8,2%

INADIMPLÊNCIA +0,7%

DÍVIDAS QUITADAS +7,5%

NOVEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A OUTUBRO A DE 2010

PercentualCONSULTAS +9,9%

INADIMPLÊNCIA +2,0%

DÍVIDAS QUITADAS +14,4%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

JAN. A NOV. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A NOV. DE 2009

PercentualCONSULTAS +10,0%

INADIMPLÊNCIA +0,7%

DÍVIDAS QUITADAS +7,8%

TERM

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VEN

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Page 30: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA28

Pesquisa do Centro de Estudos do CDL-Rio mostra que no acumulado de janeiro/novembro as vendas aumentaram 13,1%

Fortemente influenciado pelas compras antecipadas do Natal as vendas do comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumen-taram 16,1% em novembro, em comparação com o mesmo mês de 2009. Os dados são da pesquisa Termômetro de Vendas divulga-das mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que abrange cerca de 750 estabe-lecimentos comerciais da Cidade. No acumu-lado de janeiro/novembro as vendas aumen-taram 13,1%, contra 4,2% em 2009.

Nos ramos de atividades, o Ramo Duro (bens duráveis) aumentou 17,5%, e o Ramo Mole (não duráveis) 11,4%. A venda a prazo foi a modalidade de pagamento mais utili-zada.

Segundo o presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, novembro é o décimo primeiro mês de resultado positivo e o bom resultado das vendas foi influenciado pelas compras antecipadas de Natal. “Além disso, o acu-mulado dos 11 meses indica que teremos o fechamento do ano registrando os melhores índices de crescimento dos últimos anos”, ex-plica Aldo.

Em relação às vendas conforme a locali-zação dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 14,5%, as da Zona Norte mais 9,9% e as do Centro mais 9%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Sul faturaram mais 18,4%, as do Centro mais 17,4% e as da Zona Norte mais 17,3%.

Vendas do comércio do Rio cresceram 16,1% em novembro

TERM

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DE

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NOVEMBRO 2010 / NOVEMBRO 2009

NOVEMBRO/10 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +16,1 +13,6% +18,4%

RAMO MOLE +11,4% +10,9% +12,8%

RAMO DURO +17,5% +14,6% +19,9%

NOVEMBRO 2010 / NOVEMBRO 2009 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +12,2% Eletro +17,7%

Calçados +13,3% Móveis +16,5%

Tecidos +3,9% Jóias +6,2%

Óticas +4,3%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +11,5% +8,4% +14,3%

RAMO MOLE – 6,9% – 7,2% – 6,0%

RAMO DURO +18,1% +14,7% +20,9%

NOVEMBRO 2010 / NOVEMBRO 2009 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +9,0% +17,4%

NORTE +9,9% +17,3%

SUL +14,5% +18,4%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (NOV/10 - DEZ/09)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +13,0% +11,4% +15,1%

RAMO MOLE +10,3% +8,3% +12,9%

RAMO DURO +14,0% +12,8% +15,9%

ACUMULADA DO ANO JAN-NOV 2010 / JAN-NOV 2009

JAN-NOV 2010 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +13,1% +11,3% +14,7%

RAMO MOLE +10,3% +8,5% +12,2%

RAMO DURO +14,1% +12,5% +15,5%

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Page 31: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 29janeiro 2011

O comércio da cidade do Rio de Janeiro está co-memorando o crescimento de 12,2% das dívidas quitadas em novembro em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi o recorde do ano, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédi-to do CDLRio. Isso mostra que o consumidor re-cuperou o crédito para as compras do Natal que, segundo os lojistas, devem registrar um cresci-mento nas vendas 15% superior ao de 2009.

Os números revelam também que em novem-bro, a inadimplência cresceu 0,2% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) au-mentaram 11,9%.

No acumulado dos 11 meses do ano (janei-ro/novembro) as dívidas quitadas e as consul-tas cresceram, respectivamente, 6,8% e 8,7% e a inadimplência diminuiu 0,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.

GRÁFICOS CDLRIO

Consumidores quitaram suas dívidas em busca do crédito para o Natal

NOVEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2009

PercentualCONSULTAS +11,9%

INADIMPLÊNCIA +0,2%

DÍVIDAS QUITADAS +12,2%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

NOV/10 - DEZ/09 PercentualCONSULTAS +8,0%

INADIMPLÊNCIA – 0,6%

DÍVIDAS QUITADAS +7,1%

NOVEMBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2010

PercentualCONSULTAS +9,9%

INADIMPLÊNCIA – 13,9%

DÍVIDAS QUITADAS +1,4%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

JAN. A NOV. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A NOV. DE 2009

PercentualCONSULTAS +8,7%

INADIMPLÊNCIA – 0,7%

DÍVIDAS QUITADAS +6,8%

TERM

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ETRO

DE

VEN

DAS

Page 32: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 02/2011

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 01/2011

1 11/02

2,3 e 4 14/02

5 15/02

6 16/02

7 17/02

8 18/02

9 e 0 21/02

Obrigações dos lojistas para fevereiro/2011

01/02 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

05/02 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês ante-rior.

07/02 – ISS

Recolhimento do imposto referen-te ao mês anterior, para em-presas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1)

07/02 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/02 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês an-terior.

07/02 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

07/02 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de dezembro/2010.

10/02 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

12/02 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15/02 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 2ª quinzena do mês de janeiro/2011 (Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

18/02 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (janeiro/2011)

*18/02 – INSS

Recolher a contribuição previdenciá-ria referente ao mês anterior *(Pror-rogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

21/02 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Fe-derais referente ao mês de dezem-bro/2010.

*25/02 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Pro-visória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*25/02 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*25/02 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

26/02 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorri-dos na 1ª quinzena do mês de no-vembro/2010 (Retenção de contri-buições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

26/02 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês ante-rior.

26/02 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de janeiro de 2011

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 573,58 29,41

De R$ 573,59 até R$ 862,11 20,73

Acima de R$ 862,11 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas.

> Calendário de IPTU 2011

Final de InscriçãoPagamento á Vista

com Desconto de 7%

1ª Cota

0 e 1 10/02 10/02

2 e 3 10/02 10/02

4 e 5 10/02 10/02

6 e 7 11/02 11/02

8 e 9 11/02 11/02

Page 33: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 31janeiro 2011

ÍND

ICES

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física a partir do exercício de 2011

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.499,15 - -

De 1.499,16 a R$ 2.246,75 7,5 112,43

De 2.246,76 a R$ 2.995,70 15 280,94

De 2.995,71 a R$ 3.743,19 22,5 505,62

Acima de R$ 3.743,19 27,5 692,78

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2010 150,00

Salário Mínimo Nacional R$ 540,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)

Até o fechamento desta edição da Empresário Lojista, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro não havia aprovada a tabela dos Pisos Regionais do Estado do Rio de Janeiro, de acordo com a Lei 5357, de 13.12.08. Tão logo a tabela dos Pisos seja publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro será divulgada no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br)

INSS- segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 16 de Junho de 2010

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.106,90 8,00

De 1.106,91 até 1.844,83 9,00

De 1.844,84 até 3.689,66 11,00

Portaria nº 408, de 17 de agosto de 2010, publicado no DOU DE 18/08/2010

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência abril/2007, para o segurado contribuinte individual e facultativo o valor da con-tribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa, que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo dos salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 16 de junho de 2011

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

510,00 (valor mínimo) 11

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

até o momento da publicação não foi alterada tabela acima *

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 510,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 576,00R$ 585,00

Operador de Telemarketing R$ 590,00

Garantia mínima de comissionista R$ 660,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Benefício social familiar - empregador R$ 4,50

empregado R$ 0,50

As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie pode-rão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

> Calendário de Pagamento do IPVA - 2011

Final da placa do veículo

Pagamento Antecipado com Desconto de 10%

Vencimento Integral sem Desconto

0 12/01/2011 11/02/2011

1 13/01/2011 15/02/2011

2 19/01/2011 17/02/2011

3 25/01/2011 23/02/2011

4 08/02/2011 11/03/2011

5 16/02/2011 22/03/2011

6 24/02/2011 29/03/2011

7 03/03/2011 06/04/2011

8 04/03/2011 07/04/2011

9 16/03/2011 14/04/2011

Page 34: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA32

Aldo Carlos de Moura Gonçalves, Presidente do CDLRio e

do Sindilojas-Rio

O Senado aprovou a criação do Cadastro Positi-vo, projeto de lei nº 263, após quase dez anos no Congresso, mas o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, num de seus últimos atos, vetou, transfor-mando-o na Medida Provisória 518.

O pretendido banco de dados irá inserir informa-ções positivas sobre obrigações honradas por con-sumidores de produtos ou serviços, quando adqui-rirem tais bens que envolvam concessão de crédito

ou financiamento. Em consequência, os bons pagadores passarão a ser privilegiados, pois além do atendimento no setor de crediário ser mais rápido, os ju-ros tenderão a ser mais baixos.

O Cadastro Positivo além de incentivar bons pa-gadores, contribuirá para aumentar a segurança na concessão de crédito, além de reduzir as altíssi-mas taxas de juros atualmente praticadas no mer-cado de consumo brasileiro.

O bom pagador até agora é igualado ao mau, pois os percentuais de juros são os mesmos para ambos. Isto porque os juros são calculados con-siderando o risco dos que não pagam ou o fazem com atraso. Isto é, os adimplentes são punidos, pagando juros como se participassem do grupo de risco.

Adotado o Cadastro Positivo, já em prática em mais de 50 países, os bons pagadores serão reco-nhecidos e favorecidos com taxas menores de ju-ros. Acresce, ainda, que nos países que adotaram o sistema, a inadimplência caiu, em média, mais de 40%, segundo os professores norte-americanos John Barron e Michael Staten. Há, ainda, informa-ções de que a medida aumenta a oferta de crédi-to. Em dezenas de países pesquisados pelo Banco Mundial, o aumento do sistema de crediário foi de 20% em três anos.

O jornal Brasil Econômico ao comentar a apro-vação do projeto de lei pelo Senado criando o Ca-dastro Positivo, lembrou que, em estudo em 1981, “o então futuro prêmio Nobel Joseph Stiglitz e seu colega Andrew Weiss já falavam que a assimetria de informações no mercado de crédito levava à se-leção adversa, em que clientes bons e caloteiros acabavam pagando o mesmo juro”.

A agora o novo formato do Cadastro Positivo, transformado na Medida Provisória 518, retornará à apreciação do Congresso Nacional.

O Cadastro Positivo continuará a ser a antiga rei-vindicação dos lojistas e dos consumidores, pois proporcionará redução dos juros e distinção entre os bons e os maus pagadores.

Façamos votos para que a MP do Cadastro Posi-tivo seja aprovada no prazo legal pelo Congresso, para que não se tenha nova proposta de lei e espe-rar mais dez anos para a sua aprovação.

os bons pagadores

serão reconhecidos

e favorecidos com taxas

menores de juros

Cadastro Positivo Vai Esperar

OPINIÃO

Page 35: Revista Empresário Lojitsa - Jan/2011

Empresário LOJISTA 33janeiro 2011

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Empresário LOJISTA34 www.sindilojas-rio.com.br