Revista Estrategica 4 edicao

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O Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) renova sua metodologia de atuação e passa a focar o desenvolvimento de uma nova gestão estratégica junto aos fornecedores Belém, maio de 2011 / edição: 04 / www.fornecedoresdopara.com.br PLANEJAMENTO RENOVADO

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A importancia do planejamento de açoes em sua empresa. Leia Mais!

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O Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) renova sua metodologia de atuação e passa a focar o desenvolvimento de uma nova gestão estratégica junto aos fornecedores

Belém, maio de 2011 / edição: 04 / www.fornecedoresdopara.com.br

PlanejamentO renOvaDO

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Soluções em Transmissão de Potência:seu objetivo, nosso diferencial.

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Estratégica | 3

Estratégica – gEstão E NEgócios

é uma publicação bimEstral do

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o pdF é um programa mantido pelas

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companhia de alumina do pará (cap),

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mineração rio do Norte, rio tinto,

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votorantim metais. o programa também

conta com apoio das empresas: alubar, Jm

terraplenagem, u&m, mineração

caraíba, scs e sotreq.

ENtrEvista..................................................................................................................................................................................4

vitriNE ..........................................................................................................................................................................................................................................7

mErcado ....................................................................................................................................................................................................................8

matéria dE capa .................................................................................................................................................................................10

artigo ......................................................................................................................................................................................................................................13

rEsultados ................................................................................................................................................................................................................14

dicas & idEias .................................................................................................................................................................................................16

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Edição E artE

coordenação: camila gaia

projeto gráfico: antonio machado

tratamento de imagem e diagramação: antonio

machado

revisão: Karlene silva

imagens: bruno carachesti (capa, 7 e 9), lorena

Nobre (11) e istockphoto (10).

impressão: marques Editora

tiragem: 4 mil exemplares

* as opiniões contidas em artigos assinados são de

responsabilidade de seus autores, não refletindo

necessariamente o pensamento da revista.

Presidentes das principais associações comerciais do Pará compar-tilham suas estratégias diante dos futuros investimentos na região.

Excelência no serviço e um diálogo transparente com os clientes fa-zem parte do diferencial da Loja da Corrente.

O consultor Hugo Suenaga comenta as vantagens de se investir em uma produção mais limpa nos grandes projetos.

Todo cuidado é pouco na hora de conceder crédito à empresas novas ou pouco conhecidas no mercado local.

Investimento em saúde e segurança nas empresas reflete na dedicação dos empregados e, consequentemente, gera bons resultados.

Depois de 10 anos, o PDF muda sua estratégia e investe em um novo modelo de gestão junto aos forncedores do Pará.

Um espaço com indicações de livros, filmes, sites e cursos que vão ajudar a dar uma nova perspectiva ao empresário.

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Presidentes das principais associações comerciais do Pará compartilham suas expectativas e planos diante dos desafios futuros do estado

ENtr

Evis

taações e estratégiasDeFiniDas Para 2011

as entidades empresariais do Pará são importantes parceiras do Programa de Desenvol-vimento de Fornecedores (PDF) para a construção de um ambiente de negócios compe-titivo e no desenvolvimento dos setores estratégicos do Estado. Elas atuam como um elo fortalecedor entre as ações desenvolvidas pelo Programa e os fornecedores de cada região do Estado, como acontece na implementação das câmaras setoriais do PDF. Per-

guntamos aos presidentes das associações comerciais do Estado, que possuem convênio com o PDF, em face dos desafios que o Pará tem nos próximos anos, quais os planos e ações inovadoras das entidades para 2011?

“Nossa proposta de trabalho está

sendo conduzida com apoio do Conjove (Conselho dos Jovens Empresários), do CME (Conselho da Mulher Empresária) e de companheiros do Conselho Diretor, tendo como base um planejamento estratégico. Com intenso vigor, entusiasmo, dedicação e experiência, teremos condições de fortalecer a ACP (Associação Comercial do Pará) e todos os órgãos que a compõem, criando atividades e serviços voltados para o desenvolvimento e a capacitação de seus associados, além de ampliar seu quadro de consultores. Temos um projeto que está em andamento, o ‘ACP rumo ao terceiro século’, que visa consolidar a entidade, que completará duzentos anos, com atividades ligadas à valorização do patrimônio, revitalização do prédio histórico, formatação de cursos, palestras e programas de qualificação empresarial, serviços como a câmara de arbitragem, que dará celeridade aos processos jurídicos de natureza comercial, a integração dos conselhos que compõem a ACP, além de toda reestruturação do organograma funcional de gestão da casa. Continuaremos lutando na campanha ‘Não a divisão territorial do Pará’, que visa alertar a sociedade paraense sobre o assunto por meio de palestras, pesquisas e estudos, que darão suporte ao questionamento do projeto de lei.”

Sérgio BiTAr Presidente da Associação Comercial do Pará (ACP)

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coNtiNua

Para os próximos anos, a ACiP (Associação

Comercial, industrial e Serviços de Parauapebas) pretende guiar sua gestão com objetivos bem definidos e ações inovadoras, dentre elas, aumentar o número de sócios da entidade, oferecer serviços que possam ser úteis aos associados, fortalecer, ainda mais, a ação institucional da associação e defender uma maior participação dos empresários no debate político com realizações de seminários e congressos sobre diversos temas, como o desenvolvimento socioeconômico sustentável. Além disso, queremos implantar as câmaras setoriais para tratar de assuntos de interesse de cada setor produtivo, como: comércio, indústria, serviços, etc. Pretendemos também criar um Juízo Arbitral, em convênio com o TJE (Tribunal de Justiça do Estado), para dirimir e intermediar a solução de conflitos entre associados (devedores/credores), por exemplo. Será vital para o êxito de cada empresário - em cada uma de suas áreas de atuação, segmento de mercado - um foco na comunicação interna e externa e o aperfeiçoamento qualitativo e quantitativo dos recursos humanos e materiais, muitas vezes, não disponíveis aqui ou até mesmo na região, em termos de capacitação.”

orivAlDo MAThEuS Presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Parauapebas (ACIP)

AlzirA BriTo Presidente da Associação Empresarial de Barcarena (ASSEB)

“Temos um grande desafio em 2011:

contribuir para tornar a região do baixo-tocantins mais competitiva, tendo em vista as oportunidades crescentes em nosso polo industrial, com empresas como Albras, Alunorte, CAP, imerys , Alubar, usipar , Porto do Conde, dentre outras, que estão em processo de instalação. Não queremos mais perder espaços para fornecedores de outras regiões, por isso, em 2011, com o apoio da Federação das industrias do Pará (Fiepa), através do PDF, estamos formando a Câmara de Manutenção industrial. o objetivo é tornar os fornecedores do polo metal-mecânico mais capacitados e qualificados para fornecer seus serviços com eficiência, atendendo ao nível que empresas de grande porte exigem. A ASSEB (Associação Empresarial de Barcarena) visa trabalhar em prol do desenvolvimento regional nos aspectos de mercado, tecnologia, gestão e política institucional, e seguir, através da união, do associativismo e cooperativismo, os passos para o aumento da produção, da competitividade e o desenvolvimento econômico dos empreendedores de Barcarena, contribuindo, assim, para o aumento da competitividade de nossa região como um todo.”

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ENtr

Evis

taPara acompanhar o ritmo de crescimento da economia

do nosso Estado, a Acej (Associação Comercial e Empresarial de Juruti) irá trabalhar na capacitação empresarial, que é o nosso foco, de forma inovadora através da implantação da Câmara Setorial de Comercio para a indústria, fortalecendo a nossa vocação local. Além disso, pretendemos reforçar a qualificação da mão de obra local, em parceria com os governos estadual e federal, e incorporar a sustentabilidade criando muito mais do que apenas o sucesso econômico, mas o cuidado com o meio ambiente e a justiça social na região oeste do Pará.”

guSTAvo hAMoy Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Juruti (ACEJ)

A grande inovação da ACES (Associação Comercial de

Empresarial de Santarém) é buscar, junto aos órgãos públicos, a revitalização do comércio santareno com o propósito de transformá-lo num shopping a céu aberto. Temos o desafio de expandir o programa Selo de gestão da Qualidade ACES, bem como, buscar um número maior de parcerias na realização de cursos e treinamentos com apoio do Sebrae, do SEST/SENAT e da universidade Federal do oeste do Pará (ufopa). Além disso, está prevista a realização de três grandes eventos: o Feirão do impostão, a Troca de Cartões e o Concurso de vitrines, com o apoio de parceiros.”

“Acompanhar e cobrar as ações para implantação de um novo

momento na característica econômica da cidade e região é a ação principal da ACiM (Associação Comercial e industrial de Marabá). Trabalhar na atração de empresas para a região é o movimento estratégico que deve ser consolidado. Nesse contexto, as ações devem focar a diversificação da base produtiva como o elemento que fortalece e oportuniza a cadeia comercial. informações, palestras e cursos, interatividade comercial com os grandes projetos, para possibilitar que a categoria local se habilite nos processos em curso, na forma de venda dos seus produtos e serviços, é a ação esperada pelos empresários.”

Mário MENDES CoiMBrA Presidente da Associação Comercial de Empresarial de Santarém (ACES)

iTAlo iPoJuCAN Presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM)

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7 | Estratégica Estratégica | 7

INVESTIMENTO EM TECNOLOGIA E CAPACITAÇÃO são alguns dos diferenciais da Loja da Corrente, que já alcançou os mercados do sul e sudeste do Brasil.

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iNE

PrOximiDaDe com o cliente

Há 40 anos atuando no mercado pa-raense com o lema de fornecer pro-dutos que darão tranquilidade e pro-dutividade aos negócios, além de va-lorizar a aproximação com o cliente,

fica fácil entender a trajetória de sucesso cons-truída pela Loja da Corrente, que enfrentou a competição com parques industriais do Centro-Sul do país e passou a fornecer, desde o ano pas-sado, seus produtos para o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais. A empresa atua ainda em todos os setores industriais da região Norte e também no Nordeste, onde possui vá-rios clientes ativos na indústria de alumínio, mineração, alimentação e engarrafadoras.

Fundada por Sebastião da Silva Costa e Maria de Nazareth Klautau Costa, em 1971, a empresa nasceu com o objetivo de fornecer so-luções em transmissão de potência para toda região Norte. Naquele momento, a empresa tra-balhava apenas com as correntes rexnord, em-presa americana a qual ainda é distribuidor ex-clusivo no Norte.

Nos últimos 15 anos, a Loja da Corrente conseguiu desenvolver vários produtos trazen-do benefícios comprovados em termos de segu-rança de operação e produtividade, principal-mente, na linha dos acoplamentos omega e iça-mento de carga. Nesse sentido, vários trabalhos desenvolvidos pela empresa foram reproduzi-dos em outras operações dos clientes. E nada disso seria possível sem a troca de informações entre os clientes e a loja, o que é fundamental para o desenvolvimento das soluções.

Sebastião da Silva Costa Junior, diretor

de vendas, acredita que um dos diferenciais da Loja da Corrente está no monitoramento cons-tante do mercado. “Conhecer os novos projetos a serem implantados na região é aspecto deter-minante da nossa estratégia de ação, o que nos permite saber mais dos ‘futuros’ clientes, desde o início das suas operações na região”, afirma.

Sebastião conta ainda que utiliza dados e relatórios publicados pelo Programa de Desen-volvimento de Fornecedores (PDF), além de pu-blicações como o Pará Investimentos, com o ob-jetivo de projetar suas metas de atuação.

QUALIFICAÇÃO Outro diferencial é o investimento cons-

tante em treinamento e atualização das equipes da Loja da Corrente. A empresa oferece pales-tras e cursos em uma exclusiva sala de treina-mento equipada com computadores, data show e DVD. Além disso, muitos profissionais da em-presa são enviados para fábricas no sudeste para conhecerem de perto inovações na área.

Sebastião Junior destaca também o uso da tecnologia da informação para melhorar a mão de obra e os serviços oferecidos. “O uso cada vez mais intensivo da tecnologia da infor-mação tem sido uma constante em nossa em-presa. Recentemente, investimos na aquisição de um software de Business inteligence (BI) que permite criar diversos relatórios, a partir da base de dados que temos em nosso sistema de informação gerencial, transformando os da-dos em informações detalhadas e fundamen-tais para as nossas tomadas de decisão”, expli-ca Sebastião.

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do

Fornecedores locais devem ficar atentos ao fechar contratos de serviços com empresas recém-chegadas na região

o povo paraense é conhecido em todo Brasil por sua característi-ca acolhedora. Apesar de ser um valor excelente transmitido pela nossa cultura, é preciso mais cau-

tela quando se trata de negociações empresa-riais, principalmente quando o assunto é crédi-to. O empresariado local deve ficar atento e evi-tar concedê-lo sem antes conhecer bem o clien-te para quem fornecerá seus produtos e servi-ços. A melhor alternativa, nesse caso, é oficiali-zar a transação, pois os riscos e perdas podem ser grandes caso a contratante feche as portas ou deixe a região sem quitar as dividas que adquiriu.

Com o aquecimento da economia, princi-palmente no entorno dos grandes projetos, em-presas de outros estados se instalam na região com o intuito de fornecer serviços para estes no-vos empreendimentos. Ao chegarem, essas em-presas demandam diversos produtos e serviços do mercado local e é neste momento que as con-cessões de crédito, por parte dos fornecedores contratados, devem ser feitas com critérios.

“Vender agora e receber depois é o mais bá-sico conceito de crédito. Embora pareça simples, a concessão de um crédito à alguém ou empre-sa requer alguns cuidados básicos, que devem ser praticados independente do porte, da localiza-ção ou da condição do seu cliente” afirma Ival-do Melo Júnior, consultor especializado em cré-dito. (ver quadro)

prejUízO CertOO problema se agrava quando as comprado-

ras precisam de um suporte de produtos e de ser-viços maiores do que o calculado. Ou seja, a em-presa gasta mais do que o previsto e o prejuízo acaba ficando para o fornecedor local, que muitas vezes não se protege de forma correta. Uma coi-sa deve estar bem clara aos fornecedores: apesar dessas empresas contratantes terem um acordo formal com a grande empresa, não existe víncu-lo entre os grandes projetos e os fornecedores lo-cais, logo, não há garantia de pagamento dos ser-viços prestados.

muito cuidado na hora deCOnCeDer CréDitO

Para Rodrigo Garcia, consultor do Progra-ma de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), uma das maneiras de evitar prejuízos e desgaste com os fornecedores locais é a realização de um estudo prévio acerca das particularidades, po-tencialidades e vocações do município que abri-ga este novo projeto.

“Esse processo de reconhecimento de ter-ritório poderia ser aprofundado com o apoio da associação comercial, derivando em um estreita-mento de relação junto aos empresários da re-gião. Este tipo de postura também minimiza os riscos de inadimplência e problemas na comuni-cação entre empresa terceirizada e fornecedor local”, afirma o consultor.

Outra atitude importante deve ser das em-presas que se instalam no Estado e galgam a con-cessão de crédito nas empresas locais. As empre-sas terceirizadas devem analisar melhor o orça-mento que será entregue à grande empresa an-tes de vir para o Estado. Sem um estudo comple-to da região instalada, fica difícil prever os pro-blemas e as necessidades principais que surgirão durante o processo.

Com fornecedores fortalecidos na conces-são de crédito, terceirizadas mais preparadas para se instalar nas regiões e entidades empresa-riais fortalecidas é garantido que o famoso “pen-dura” não terá espaço em nosso mercado.

Vender agora e receber depois. Este é o mais simples conceito de

crédito. Embora pareça simples, a concessão de um crédito a alguém ou empresa requer alguns cuidados básicos e que devem ser praticados independentemente do porte, da localização ou da condição do seu cliente”ivAlDo MElo JúNior consultor especializado em crédito

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• Peça sempre ao futuro cliente que preencha uma ficha de cadastro.

• Solicite que sejam anexados ao cadastro os documentos de identificação da empresa e dos sócios.

• Confronte e valide as informações fornecidas com fontes externas confiáveis como a receita Federal, serviços de proteção ao crédito, outros fornecedores e clientes do futuro parceiro comercial.

• Caso seu cliente forneça um balanço, peça ajuda ao seu contador para interpretá-lo.

• Atente para a idade da empresa e sua localização. é importante verificar a veracidade destes dados.

• Sempre estabeleça um limite de crédito compatível com o porte do seu novo cliente. Desconfie quando a oferta for muito além do “normal”.

• Busque informações com outras empresas do seu segmento ou em outras praças onde seu novo cliente atue ou tenha atuado.

• Certifique-se onde poderá encontrar seu cliente em caso de inadimplência.

saiba Como Cuidar melhor de suas negoCiações

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mat

éria

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O Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) inaugura, em 2011, um novo momento junto aos seus fornecedores e fortalece a gestão estratégica

mudança de foco emBusCa De resultaDOs

toda empresa, seja ela de grande, médio ou pequeno porte, propõe ampliar seus negócios, elevar o nível de conhecimento de mercado, ou ainda ter sua marca como líder do segmento em que atua. Mas para

conseguir tudo o que se deseja e no tempo certo uma ação é fundamental: planejar. Olhar onde se está e definir aonde se quer chegar. É neste con-texto que o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), depois de 10 anos de atu-ação, repensou suas estratégias e conta, a partir deste ano, com uma nova metodologia de traba-lho com foco no desenvolvimento de uma gestão estratégica.

E o principal motivo da adequação é a pre-visão de investimentos de mais de R$ 100 bi-lhões no Estado até o ano de 2014, gerando cer-ca de 120 mil empregos diretos neste mesmo período. “Diante do cenário de investimentos e

seu inevitável reflexo no desenvolvimento dos municípios, direta ou indiretamente, impacta-dos pela relevância destes projetos, a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) atra-vés do PDF, sentiu-se na obrigação de repensar a estratégia de atuação junto aos fornecedores paraenses”, afirma Luiz Pinto, coordenador-ge-ral do PDF.

Luiz explica que o PDF percebeu que mui-tas entidades estão apontando no mesmo cami-nho, mas atuando de forma isolada. “Ao invés de multiplicar, essas empresas estavam dividin-do seu público e, consequentemente, as oportu-nidades de negócios aos empresários paraenses, seja realizando uma capacitação ou promovendo um evento, por exemplo.”

Por isso, desde o início do ano, o PDF passou a adotar a utilização de uma metodologia de gestão e medição de desempenho chamada Balance

A EQUIPE DE CONSULTORES do PDF trabalha empenhada para melhorar cada vez mais a qualidade dos fornecedores do Estado

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1.735ForneCedores

Cadastrados

1.120monitorias aos ForneCedores

45.225treinamento

de trabalhadores(via Convênio Comgoverno do Pará)

21Cursos de gestão

emPresarial

73emPresas

CertiFiCadas

309reuniões Com entidades

e assoCiações

131eventos e enContros

de negóCios

195reuniões Com

mantenedoras

47% de ComPras no

Pará, Por emPresas mantenedoras,

em 2010

41%de aumento no PerCentual de ComPras entre 2000 e 2010

coNtiNua

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laridade de cada setor separadamente, ou seja, os problemas encontrados para os empresários são extremamente peculiares àquele setor e, com isso, consegue-se, potencializar os resultados.

Segundo Marcel Souza, consultor técni-co do PDF, a metodologia apresenta várias van-tagens para o empresário paraense. “Cada se-tor vive sua realidade, seus problemas e, princi-palmente, suas soluções, que se diferenciam de área para área. As câmaras setoriais permitem que empresas, que dividem o mesmo segmento, possam identificar juntas as melhores estraté-gias para aquele momento, sejam elas de mão de obra, de infraestrutura física, de marketing e, até mesmo, de fornecedores”, aponta Souza.

Esta nova configuração de trabalho do PDF resultou em um mapa estratégico que reúne os objetivos estabelecidos para o programa, e que servirá como uma ferramenta norteadoras e ava-liadora de todas as ações realizadas. “A reunião dos objetivos em um mapa estratégico permite avaliar as ações do programa por meio de indica-dores de desempenho que juntos, apontam para o cumprimento da missão do programa”, conclui Rodrigo Garcia, consultor técnico do Programa.

matéria dE capa

O trabalho do PDF, ao longo desses dez anos, promoveu ações estratégicas que fize-ram empresas alavancarem seu desenvolvi-mento, seja ele apenas para fornecer às man-tenedoras ou até mesmo para fora do Esta-do. Um exemplo dessas ações aconteceu em 2008, quando a Oyamota do Brasil, empresa que atua na fabricação e montagem de estru-turas metálicas, com auxílio do PDF, passou a exportar tecnologia desenvolvida juntamente com a Albras, para o Rio de Janeiro, graças à uma parceria com Vale Sul, localizada no mu-nicípio fluminense de Santa Cruz.

pArCerIAS De SUCeSSO Em 2009, outro exemplo de destaque

foi a Padrão Fardamentos, de Santarém, que passou a fornecer uniformes femininos para a Mineração Rio do Norte (MRN). Com a par-ceria do PDF, a Padrão procurou atender os re-quisitos necessários para se tornar uma forne-cedora para a MRN, investindo em capacita-ção do quadro funcional e tecnologia em bus-ca da competitividade. Esse trabalho também beneficiou a qualidade da produtividade, que resultou na certificação no Procem (Programa de Certificação de Empresas) e homologação pela Santista, do setor têxtil.

Scorecard (BSC), formulada por professores da harvard Business School. O principal foco da metodologia é o desenvolvimento de uma gestão estratégica, na qual o administrador deve definir e programar variáveis de controle, metas e indicadores. “Adotamos o BSC, pois queríamos mensurar efetivamente nossos resultados, ter um controle de todas as ações do programa visando resposta rápida aos nossos fornecedores e mantenedores”, explica Luiz.

nOvAS DIretrIzeSA adoção deste novo modelo de trabalho re-

sultou em um planejamento onde foram defini-das novas diretrizes e objetivos estratégicos do programa, com destaque para ferramentas que visam a integração efetiva dos fornecedores lo-cais, através da implementação de câmaras seto-riais nos municípios atendidos pelo Programa.

As câmaras setoriais surgiram no Brasil no final dos anos de 80 como uma tentativa de esta-belecer um retrato da atividade segmentada, que visa identificar os problemas e indicar as melho-res estratégicas a se seguir. O grande diferencial dessa metodologia é que ela trabalha as particu-

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art

igo

Produção mais limpa Para as emPresas

Houve um tempo em que as questões am-bientais não eram pautas prioritárias da sociedade. Os resíduos gerados pe-las empresas eram despejados na água, no ar ou no solo sem controle, não exis-

tindo dentro da empresa a figura de um responsá-vel pelo meio ambiente. Infelizmente, ainda hoje, há empresários que encaram as questões ambien-tais como uma “pedra no sapato”, como obrigações regulamentadas por pressões públicas e que não atendem interesses das empresas e, em muitos ca-sos, visto como um custo para a empresa.

Falta um novo olhar do empresário para per-ceber que o meio ambiente é uma grande oportuni-dade de inovar, de reduzir custos e tornar a empresa mais competitiva. Para isso, há produtos e processos de produção com maior responsabilidade ambiental e que constituem parte das novas estratégias com-petitivas utilizadas por empresas para interligar as questões ambientais às decisões de negócios.

A maioria dos empresários locais acha que produzir limpo custa caro, mas essa é uma visão re-duzida. O que custa caro é não estar atento às pos-sibilidades de redução de custo que este processo proporciona. É mais barato planejar as ações e im-plementar esses processos na empresa do que con-

hUGO SUENAGA - Consultor técnico do polo Sul e Sudeste do PDF

sertar depois. E, em alguns casos, não é possível consertar o estrago.

O princípio básico da metodologia de Produ-ção mais Limpa (PmaisL ou PML) é eliminar a po-luição durante o processo de produção e não somen-te no final do processo. A razão: todos os resíduos que a empresa gera são custos, pois foram compra-dos a preço de matéria-prima e consumiram insu-mos como água e energia. Uma vez gerados, conti-nuam a consumir dinheiro, seja sob a forma de gas-tos de tratamento ou de armazenamento, seja sob a forma de multas pela falta desses cuidados, ou ain-da pelos danos à imagem e à reputação da empresa.

A PML, por ser uma técnica de aplicação con-tínua e por mobilizar toda a organização, requer uma mudança na cultura da organização onde está sendo implantada. Isto afeta diretamente, desde o empregado de menor hierarquia, até o principal executivo da empresa, exigindo uma mudança na concepção de produção e de ambiente natural.

As experiências na implantação do progra-ma no Pará, no que diz respeito aos grandes pro-jetos de mineração, assim como em outras partes do Brasil, estão demonstrando que essa nova abor-dagem produz ganhos ambientais, promove inova-ções, reduz custos e gera vantagens competitivas para as empresas. É o caso da Sinobras, em Mara-bá, que possui um sistema de despoeiramento atra-vés de filtros de mangas que retiram do ar partícu-las sólidas geradas no processo de produção de aço. O ar retorna limpo à atmosfera e as partículas cap-tadas serão reutilizadas no processo como matéria-prima para os altos-fornos, reduzindo o consumo de minério de ferro e carvão.

Assim, para as organizações que se propõem a competir no mercado e também a promover o de-senvolvimento sustentável, a PML pode ser consi-derada como um impulso para a inovação e a ob-tenção de vantagens competitivas e deve estar no centro do pensamento estratégico de qualquer em-presa. De um lado, ela traz, comprovadamente, be-nefícios econômicos: evita perdas, quase sempre danosas ao meio ambiente, e reduz custos – o que, por sua vez, influencia a posição competitiva do negócio. De outro lado, a empresa que produz lim-po tem sua imagem em harmonia com a comunida-de e a cidadania.

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rEsu

ltad

os

investimenos em bem-estar, saúde e segurança refletem no dia a dia de sua empresa, garantindo colaboradores mais motivados e produtivos

Colaborador motivado eresultaDO GarantiDO

com um mercado cada vez mais com-petitivo os empresários que buscam a manutenção e o crescimento de suas empresas devem estar atentos e investir no ativo mais importante

de uma organização: o empregado. Peça funda-mental para o andamento dos negócios, o patri-mônio humano deve ser valorizado e, para isso, é importante que se adotem programas de valori-zação de trabalhadores e de gestão da segurança do trabalho. “O colaborador é hoje, sem dúvida, o patrimônio mais importante e as empresas que mais evoluem em gestão e faturamento já perce-beram isso”, afirma o engenheiro Lauro Morei-ra, docente da Universidade da Amazônia (Una-ma) e da Universidade Estadual do Pará (Uepa), na disciplina Saúde, Segurança e Meio Ambiente.

Dentre os quatro pilares fundamentais para a sustentabilidade empresarial, a saúde e a segurança dos colaboradores despontam como peças chaves. E o resultado é facilmente perce-bido: colaboradores saudáveis e motivados pro-duzem mais. “A adoção de um estilo de vida mais saudável pelo trabalhador é fundamental para a produtividade das indústrias e na última década tornou-se um diferencial competitivo”, afirma José Nelson Conceição, gerente de saú-de do SESI Pará.

É o que faz a Síntese Engenharia ao valo-rizar seu empregado e respeitar, principalmen-te, a vida e a segurança do mesmo. Dentro dos canteiros de obras, a construtora promove pa-lestras mensais de sensibilização para preserva-ção da vida e capacitação aplicada à operação de

INVESTIMENTO EM TREINAMENTO e qualificação dos colaboradores é uma das preocupações da Síntese Engenharia

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equipamentos. A empresa oferece biblioteca na obra, sessões de cinema, escola, comemoração de aniversariantes do mês, além de realizar, dia-riamente, o Diálogo Diário de Segurança no Tra-balho (DDS).

Lecy Garcia, diretora de gestão da Síntese, explica a importância de uma relação de parce-ria com seus colaboradores. “São ações que vi-sam aprimorar o comportamento técnico-ope-racional dos recursos humanos, visando sem-pre a atualização dos conhecimentos e compe-tências”, acredita. Para a diretora, preocupar-se com a vida e o bem estar do trabalhador é tam-bém preocupar-se com a segurança e produtivi-dade. “Tivemos melhorias em níveis de produti-vidade e qualidade na execução de nossas obras, acreditamos que este é um diferencial da Síntese no mercado que atuamos”, diz a diretora.

pOntO De pArtIDAE por onde começar? A resposta é simples.

“A empresa que possui um olhar prevencionista já deu o passo primordial”, explica o engenhei-ro Lauro Moreira. Ou seja, é preciso entender a importância do trabalhador e a partir daí imple-mentar programas de prevenção de acidentes e de melhoria da qualidade de vida. “É um excelen-te negócio investir em programas voltados para a prevenção em saúde e qualidade, pois o cres-cimento das empresas está diretamente relacio-nado com este fator”, complementa José Nelson, que ressaltar ser um dos grandes desafios inves-tir corretamente, pois são serviços especializa-

dos e que devem ser gerenciados a partir de estu-dos e evidências. “Esse investimento, por ter um custo significativo para empresa, necessita de um bom planejamento, monitoramento e men-suração de resultados.”

Segundo o sociólogo e pesquisador da Fun-dação Instituto de Pesquisas Econômica da Uni-versidade de São Paulo (USP), José Pastore, a cada real investido em segurança e saúde, econo-mizam-se quatro reais com gastos em acidentes e doenças de trabalho.

O ponto de partida das empresas no con-texto da segurança do trabalho e saúde ocupa-cional pode ser traduzido através da elaboração, implementação e acompanhamento de progra-mas básicos estabelecidos pela legislação, como o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Programa de Controle Médico de Saú-de Ocupacional (PCMSO). A partir daí, cada em-presa estabelece os programas de acordo com os riscos detectados no PPRA, implementando as ações corretivas previstas com o objetivo de se dar continuidade a gestão da segurança e saúde no ambiente.

A adequada avaliação e posterior elimina-ção ou redução dos riscos detectados, quer atra-vés da implementação das medidas relativas ao ambiente, quer através de medidas relativas ao trabalhador (quando aquelas forem insuficien-tes ou estiverem em fase de implantação), são as melhores formas de se investir nesse que é maior patrimônio da empresa: a saúde, a segurança e a qualidade de vida de seus trabalhadores.

É um excelente negócio investir em programas voltados para a prevenção em saúde e qualidade, pois o crescimento das empresas

está diretamente relacionado com este fator.”JoSé NElSoN CoNCEição gerente de saúde do SESI Pará

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O que faz uma empresa deixar de ser boa para se tornar excelente? Para responder essa pergunta Jim Collins escreveu o livro “Empresas feitas para vencer”, voltado para o empresário que deseja evoluir seu negócio. O autor convocou uma equipe de pesquisadores que se debruçou sobre números de diversas empresas de capital aberto, que cresceram mais do que a média de mercado e do que suas concorrentes diretas, e apresenta um material com lições importantes, como a de transformar uma boa organização em uma organização que gera resultados sustentáveis.

Jerry mAguire – A grAnde virAdA

Nesse filme, de 1996, Tom Cruise interpreta Jerry Maguire, um bem-sucedido agente de atletas que tem sua vida transformada quando decide compartilhar com colegas de trabalho o que realmente pensa a respeito do ramo de atuação. No entanto, sua posição não é bem aceita e ele acaba perdendo todos os clientes de uma só vez. A ocasião faz com que ele seja obrigado a concentrar todo seu potencial em uma única pessoa: Rod Tidwell (Cuba Gooding Jr.), um temperamental e indisciplinado jogador de futebol americano. O filme aborda de forma realista as boas práticas de marketing de relacionamentos e a questão cliente versus profissional de atendimento.

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