Revista F5 #2

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A primeira revista de Tecnologia e Inovação do Centro-Oeste

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A hora de apostar em novas ideias

Atualize-seEdição nº 2 • Novembro de 2012

Portal promete reunir oferta de profissionais de TI em uma só rede

[pág. 25

Empreendedores goianienses se destacam no cenário nacional e colocam a capital no topo da inovação no país [pág. 22

What’s Job?!Maior evento do mundo na área

desembarca em Goiânia [pág. 24

Startup Weekend

Anpei passa a atuar no Centro-Oeste, com sede em Goiás

[pág. 10

Pesquisa e inovação

Editais em diversos países financiam projetos inovadores

[pág. 30

Captação de recursos

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Índice

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Editora Chefe:Taynara Borges

Editor Executivo:Rodrigo Viana

Reportagem:Taynara BorgesRodrigo Viana

Editora de Fotografia:Paula Thais Santos Revisão:Taynara BorgesRodrigo Viana

Direção de Arte:Paula Thais Santos

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Diagramação:Paula Thais Santos

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Produção e Idealização:Taynara BorgesRodrigo Viana Maxi Publicidade LTDA.

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Goiânia édestaque na cena empreendedora nacional

Uma ideia na cabeça e muita vontade de fazer acontecer. Este é o cenário que fer-vilha, hoje, em Goiânia. Impulsionada por eficientes e enérgicos movimentadores locais, a capital goiana vem se transformando e se afirmando possuidora de um efervescente ecossistema startup, figurando atualmente entre as principais capitais brasileiras quando o assunto é inovação e empreendedorismo.

Às portas de sediar o Startup Weekend, o maior evento de startups do mundo, Goiânia é o nome de destaque, ao lado de Belo Horizonte, quando saímos do eixo Rio-São Paulo, cidades que possuem posição de relevo internacional. Exemplo des-te quadro, foi a ocorrência do Circuito Startup na cidade, em outubro, reunião que, até bem pouco tempo, circulava restrita aos ditos “grandes centros”, e que deixou um rastro de empolgação em meio à comunidade local, além de voltar os olhos do Brasil para o que acontece na região.

A partir desta constatação, a Revista F5 não teve outra saída, senão dedicar esta primeira edição impressa ao cenário startup goianiense. O resultado desta busca está em nossa matéria de capa, que traz a análise de personagens renomados na cena brasileira e ainda a opinião de quem atua na área fora do Brasil, sobre suas impressões e constatações a respeito da produção local.

Nasce também, nesta edição, o Espaço Startup, editoria que trará, a cada publi-cação, espaço reservado para que uma ideia promissora seja replicada, abrindo a possibilidade de que investidores tomem conhecimento da iniciativa, e que ainda demais empreendedores deem um feedback a respeito daquela proposta ou se proponham a realizar novas parcerias.

Em uma entrevista exclusiva, Nei Grando, autor do livro Empreendedorismo inovador: como criar startups de tecnologia no Brasil, que reuniu artigos de autores que falam sobre estatégia, marketing, vendas e finanças, faz um apanhado da cena brasileira.

Um dos destaques da edição é a entrevista com o governador de Goiás, Marconi Perillo, que investe em um governo atento às novas tecnologias e que busca prin-cipalmente a interação com os cidadãos por meio das redes sociais. Ele comenta a existência de uma equipe responsável pelo atendimento das demandas virtuais, como estas ferramentas atuam na função estratégica no governo e qual seu papel nas eleições para o governo do Estado em 2010.

Outra novidade é a editoria que trará dicas de editais para captação de recursos, tanto reembolsáveis quanto não reembolsáveis, e que destinam milhões de reais para o financiamento de bons projetos em todo o mundo. Assim, a Revista F5 se afirma enquanto canal de informação e de fortalecimento deste ecossistema inova-dor que cresce no Centro-Oeste de forma exponencial.

Boa leitura!

Equipe Revista F5

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Bronca

CEO da maior desenvolvedora de chips para smartphones e tablets do mundo, a americana Qualcomm, Paul

Jacobs, durante sua apresentação no evento Qualcomm Innovation 2012, em São Paulo, comentou como muitas pessoas não conseguem passar sequer dez minutos sem consultar um celular inteligente. O ministro

das Comunicações, Paulo Bernardo, presente no evento, é uma delas. Diz que só não o faz quando está reunido com a presidente Dilma Rousseff. “Senão ela dá bronca.” Nos encontros com Dilma, aliás, os participantes são obrigados

a deixar seus celulares do lado de fora da sala.

Sobe

O investimento total no mercado de tecnologia da infor-mação (TI) no Brasil em 2011 foi de US$ 42,5 bilhões. No mundo todo, este índice foi de US$ 1,7 trilhão. Os dados, que incluem investimentos em hardware, software e serviços de TI, são de estudo divulgado recentemente pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), em conjunto com a consultoria americana IDC. O valor brasileiro, em sétimo na colocação mundial, corresponde a 52% da movimentação na América Latina.

Cultura

No intuito de levar um pouco da cultura regional para o ambiente corporativo, a LG Sistemas realizou, no último mês, a quarta edição do evento Quinta Cultural. Na ocasião, a ação, que faz parte do programa LG Mais Cultura, contou com diversas atrações que estimularam o contato dos colaboradores com elementos culturais da região Centro-Oeste.

Aposta

Totvs Lab. Assim foi batizada a unidade da brasileira Totvs que começou a ser montada neste ano no Vale do Silício, berço das principais companhias americanas de TI. O escritório terá o objetivo de ajudar a companhia a estudar tendências e desenvolver produtos em áreas como computação em nuvem, redes sociais, gerenciamento de grandes volumes de informação (Big Data) e mobilidade.

Cidadania x Games x Inovação

Estão abertas as inscrições para a Imagine Cup 2013, competição anual da Microsoft que incentiva estudantes a desen-volverem soluções inovadoras. Esta edição será baseada em três pilares: Cidadania Mundial, Games e Inovação, e vai oferecer 300 mil dólares em prêmios em dinheiro. Segundo a Microsoft, as competições dessa edição vão girar em torno do impacto social e de jogos. A categoria Cidadania Mundial premiará a aplicação de software desenvolvida em plataforma Microsoft com maior potencial gerar impacto positivo na humanidade.

Comemoração

O Sebrae Goiás realizou no mês de outubro as comemo-rações do Dia da Micro e da Pequena Empresa, instituído no dia 5. A programação inclui cursos, palestras, seminá-rios, oficinas, workshops, mesas redondas, clínicas tecno-lógicas, mostras e rodadas de negócios. O público alvo é empresários de micro e pequenas empresas, empreende-dores individuais e futuros empreendedores.

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Inovando a educação

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (CNPq) já disponibilizaram o resultado do programa Jovens Talentos para a Ciência. Com o propósito de inserir o aluno da Universidade nas atividades de pesquisa desde o início do curso, o progra-ma foi lançado no início do ano. Cada aluno receberá uma bolsa de R$360 por mês, pelo período de um ano. As atividades a serem desenvolvidas serão definidas junto com as instituições participantes do Programa. A Universidade Federal de Goiás (UFG) teve 169 candidatos selecionados.

Novidade

O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) abre vagas para mais três novos cursos superiores que serão oferecidos em 2013, dentre os quais está Tecnologia em Análise de Desenvolvimento de Sistemas, no Câmpus Iporá. O Edital está aberto e as provas serão realizadas em 28 de outubro.

Made in Goiás

O professor do Câmpus Jataí do Instituto Federal de Goiás (IFG), Eraldo Rezende Fernandes, é um dos integrantes da equipe que venceu desafio internacional na área de linguística computacional - Conference on Computational Natural Language Learning, realizado em julho, na Coreia do Sul. Pela primeira vez, uma equipe brasileira conquistou o primeiro lugar do torneio considerado o mais importante da área no mundo. Integravam a equipe Ruy Milidiú (PUC--Rio) e Cícero dos Santos (IBM Research).

Incentivo

Dentre as propostas dos eventos científicos, tecnológicos e de inovação selecionados pela Chamada Pública nº 4/2012 da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) para o mês de outubro estavam a VII Semana Universitária e a VI Semana de Iniciação Cientí-fica da Unifimes – do Centro Universitário de Mineiros, apresentadas por Beatriz Resende Freitas e que receberão R$ 10 mil; o IX Congresso de Pesquisa Ensino e Extensão (Conpeex) da UFG, proposto por João Teodoro Padua, que receberá R$ 25 mil; o X Seminário de Iniciação Cien-tífica e VII Jornada de Pesquisa e Pós-Graduação da UEG, propostos por Mirley Luciene dos Santos e que receberão R$ 20 mil; e o VI Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Rio Verde CICURV, de Warley Augusto Pereira, que receberá R$ 4,4 mil. A Chamada é de fluxo contínuo e selecionará propostas de eventos a serem rea-lizados em Goiânia e em cidades do interior até dezembro deste ano.

Oportunidade

O Instituto Federal de Goiás (IFG), por meio da Coordenação de Educação a Distância, está selecionando tutores presen-ciais para atuarem no Programa e-Tec no Campus Aparecida de Goiânia. Podem candidatar-se para as vagas professores da rede municipal de ensino de Aparecida de Goiânia. A carga horária a ser exercida pre-sencialmente pelos tutores é de 20 horas semanais. Os tutores selecionados receberão bolsa mensal de R$ 750. A seleção será feita por análise de currículo e os interessados deverão enviar seus currículos para o e-mail da Coordenação de Educação a Distância ([email protected]).

Da casa

A aluna Ana Luiza Fernandes da Costa, do Campus Inhu-mas do Instituto Federal de Goiás (IFG), ficou em 1º lugar na categoria Bolsista de Iniciação Tecnológica, na área de “Ciências Exatas, da Terra e Engenharias”, do 10º Prêmio Destaque na Iniciação Científica e Tecnológica do Conse-lho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O trabalho vencedor, intitulado “Sensor Multi-variado para a Identificação de Compostos Orgânicos”, foi orientado pelo professor do IFG Fernando Schimidt.

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Incentivo à inovaçãoAssociação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, a Anpei passa a atuar na região, com sede em Goiânia

Fortalecer o departamento de Pesquisa e Desenvolvimento

(P&D) de empresas, o cérebro inovador de uma instituição, é o objetivo da Anpei, a Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras, que passou a atuar no Centro-Oeste desde o mês de agosto. Com sede em Goiânia, a entidade visa

articular a massa de empresários da região, potencializar ações e organizar instrumentos junto ao Estado para a elaboração e implementação de políticas de governo voltadas para o incentivo à inovação.

Inicialmente uma organização fechada, composta apenas por representantes de algumas das

maiores empresas do país que trocavam experiências entre si, a Anpei hoje atua como uma entidade representativa do segmento das empresas e instituições inovadoras dos mais variados setores da economia, buscando elevar a inovação tecnológica à condição de fator estratégico da política econômica e de ciência e tecnologia do Brasil.

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Gerente da entidade no Centro-Oeste, Rafael Barbosa diz que a vinda na Anpei para Goiás reflete a mudança de pensamento ocorrida no estado quanto à importância estratégica da inovação. “Historicamente, o investimento em pesquisa sempre foi destinado às universidades. Então, o dinheiro morria ali, sem provocar maiores transformações na sociedade. Mas a tendência agora é outra. Parece que, finalmente, se passou a entender que o dinheiro destinado à pesquisa deve sim virar negócio, vez que este negócio retorna o investimento como benefícios para o estado e para a comunidade, gerando empregos e estimulando o PIB”, explica ele.

Para Rafael, a mudança de pensamento é necessária em todas as esferas de governo, e lembra que o impulso já foi dado pelo governo federal, a partir da implantação do Plano Brasil Maior, que propõe medidas e metas para superar

desafios “colossais” por meio da inovação e do adensamento produtivo do parque industrial brasileiro, objetivando ganhos sustentados da produtividade do trabalho.

ATUAÇÃO

Com o tema “Inovar para competir, competir para sobreviver”, a Anpei atua positivamente junto às empresas, buscando e propondo ações personalizadas que possam ajudar

a instituição a se destacar dentro do segmento em que atua. “Vamos trazer cases e tendências para estas empresas a partir do nosso know-how”, ressalta o gerente regional. Ele diz que o conhecimento adquirido na atuação junto uma entidade pode auxiliar muito outras. “O que vamos fazer é trazer todo um networking para Goiás.”

A Anpei atua tanto junto a grandes quanto a pequenas empresas, dando a cada uma um atendimento personalizado. “A grande diferença é que, enquanto estudamos diretamente com o departamento de P&D das grandes empresas novas linhas para uma possível atuação em questões que vão até a propriedade intelectual, como o registro de patentes em outros países, nas pequenas empresas nós levamos a conscientização a respeito da importância da implantação de um setor de pesquisas”, explica Rafael ao lembrar como pode ser caro manter este departamento realizando estudos até que se chegue ao lançamento de um produto.

Em Goiás, a associação atuará em parceria com as Secretarias Estaduais de Ciência e Tecnologia (Sectec) e Indústria e Comércio (SIC), com a Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), a Associação dos Jovens Empreendedores (AJE) e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

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Rock’n TechO blog Rock’n Tech fala de tecnologia, mas de um modo nada convencional. O que chama a atenção dos blogueiros Miriam Benke, Simon Vinicius e Vivi são ideias inovadoras de produtos, sejam eles móveis, brinquedos ou gadgets. Se houver alguma relação com filmes, livros ou séries geeks, melhor ainda.

(rockntech.com.br/)

Café com BlogueirosUm blog que fala sobre blogs diretamente para quem faz. Essa é a proposta do Café com Blogueiros, que discute teoria e prática na hora de criar uma página, estabelecer estratégias, ampliar conteúdo e empreender. Mas o endereço traz tam-bém posts leves sobre entretenimento.

(cafecomblogueiros.com.br)

NoLogiaNoLogia é um tumblr com uma proposta um pouco diferente dos demais que falam sobre inovações. Nele, a ideia é fazer piada com a tecnologia e com os principais lançamentos da área. Apesar de ter sido criado recentemente, a página tem potencial para viralizar.

(nologia.tumblr.com)

12 Revista F5 • Novembro 2012

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HGG será transformado em um “Hospital sem papel”Organização social responsável pelo Hospital Alberto Rassi, o Idtech, apresentou o projeto, que passa pela informatização completa do Hospital e cujo objetivo é reorganizar e tornar mais ágeis os fluxos de atendimento ao usuário

Cerca de R$ 2,2 milhões será a soma dos investimentos

para informatizar completamente o Hospital Alberto Rassi – HGG. O projeto Hospital Sem Papel, lançado pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (Idtech), organização social responsável pela gestão da unidade, começou a ser implantado em outubro, com o objetivo de tornar os atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) mais ágeis e eficientes.

A proposta do projeto Hospital Sem Papel é automatizar todos os processos, reorganizando os fluxos de atendimento, inclusive com a implantação de prontuários eletrônicos. A informatização vai resultar na otimização dos processos, maior segurança, redução de custos e menor impacto ambiental para o HGG.

Para o secretário estadual de Saúde, Antônio Faleiros, esse é um grande passo para a unidade alcançar o nível de excelência. “Seis meses depois da transferência do primeiro hospital para uma Organização Social, diversos problemas foram sanados e agora anunciamos investimentos, que vão garantir melhor qualidade da assistência ao paciente.”

O superintendente da Secretaria de Ciência e Tecnologia (Sectec), Reilly Rangel, destaca que o Hospital

Alberto Rassi está se equiparando o Hospital Alberto Rassi – HGG aos mais modernos hospitais privados do Estado. “A informatização propiciará aos usuários do SUS um atendimento ágil, digno e humano. Não há na rede pública um hospital com esse nível de informatização e automatização proposto aqui. Estou entusiasmado com o projeto, que seguramente é uma inovação e garantirá mais qualidade para o paciente e mais economia para a gestão”, comenta.

IMPLANTAÇÃO

A primeira área a ser informatizada será a portaria. Ao se identificar na recepção, o usuário será fotografado e receberá uma etiqueta impressa, com código de barras, com todas as informações sobre os atendimentos que está buscando na unidade de saúde. Outro destaque que terá reflexo diretamente no usuário é a instalação de painéis eletrônicos para o controle de chamadas, por senha, no ambulatório do hospital. Totens digitalizados serão instalados para retirada de senhas pelo paciente.

Mas o assessor de Tecnologia de Informação do Idtech, Adonai Andrade, destaca que essas serão somente algumas das áreas beneficiadas com a informatização. A primeira fase contempla também a internação,

o agendamento e confirmação de consultas, gerenciamento de estoque, geração de relatórios, etc. “Uma das principais queixas dos usuários na rede pública é a demora no atendimento. A informatização do HGG permitirá um atendimento mais ágil e solucionará o problema de falta de comunicação, outra reclamação muito frequente”, explica.

A empresa contratada para a implantação do sistema de gestão do Hospital Alberto Rassi é a MV, empresa líder no mercado de sistemas de gestão de saúde, com 25 anos de mercado, tendo mais de 500 clientes, como por exemplo, a rede de hospitais São Camilo.

A MV vai lidar com soluções desde a área do ambulatório, centro-cirúrgico, controle da portaria, almoxarifado, até o gerenciamento dos prontuários eletrônicos. “A MV conta com o certificado SBIS/CFM, que garante segurança total no armazenamento e transmissão de dados de pacientes”, observa o assessor do Idtech.

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Talento no sangue

Um dos primeiros professores do fotógrafo Fábio Lima foi o próprio avô, Juca de Lima, que passou as primeiras técnicas ao neto. Fábio tomou gosto pela arte e passou a estudar para aperfeiçoar os ensinamentos do tutor,

hoje com 86 anos e trabalhando. Ele explica que passou a freqüentar workshops, cursos e investiu em equipamentos e experimentações com luzes e cores.

Fábio Lima já passou pela 3ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, pelas revistas Foco Brasília e Foco Goiás, pelo jornal Diário da Manhã e pelo site A Redação. Agora está no jornal O Hoje. A versatilidade está em outros trabalhos, como em editoriais de moda e mercado imobiliário.

Fábio LimaFacebook: facebook.com/aconteceimagemE-mail: [email protected]

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Design para viajar

Especialista em Photoshop, Ilustrator e InDesign, Leandro Meireles Tavares explica que sabe mesmo é fazer materiais voltados para o turismo. Aos 27 anos e formado em Design de Comunicação pela Pontifícia

Universidade Católica (PUC-GO), ele diz que a estética dos produtos é grande parte da escolha por uma excursão.

Hoje Leandro divide os trabalhos no turismo com o jornalismo diário, onde é tratador de imagens. Aém disso, um outro hobby ocupa as horas de folga: a música. Leandro toca na banda de rock Kuarup, mas já passou por diversas outras bandas em 13 anos.

Leandro Meireles TavaresFacebook: facebook.com/leandro.lerareE-mail: [email protected]

Page 16: Revista F5 #2

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Page 17: Revista F5 #2

“É necessário ter paixão”

Empreender e inovar no ramo da tecnologia no Brasil. Foi

pensando em fazer um guia para o uso de protótipos, bom networking e a busca de recursos financeiros com investidores, apoio de conselheiros e mentores experientes aos iniciantes na área, que Nei Grando reuniu 25 especialistas do segmento no livro Empreendedorismo inovador: como criar startups de tecnologia no Brasil. Em seus artigos, os autores abordam temas que vão do contexto do empreendedorismo no Brasil aos fundamentos de gestão em estratégia, marketing, vendas e finanças.

Consultor em Modelos de Negócios, Estratégia, Inovação, Gestão de Empresas e TI, Nei Grando atuou 27 anos como Gestor de Empresas de TI especializadas no Desenvolvimento de Software para conectividade e Web. Formado em Tecnologia da Informação, com MBA em Gestão de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), ele concedeu entrevista exclusiva à REVISTA F5. Confira:

Revista F5 - Qual é o contexto do empreendedorismo, hoje, no Brasil?

Nei Grando - No que diz respeito ao cenário de empreendedorismo em nível nacional, o Brasil vem acompanhando a tendência mundial de crescimento. De acordo com relatório que o Sebrae publicou recentemente, o Brasil está se tornando um celeiro de startups que se destacam em todos os campos.

São três mil ideias criativas que são registradas, diariamente, em todo o país. A inovação é a responsável por esse número e, para o empreendedor, fator fundamental para conquistar mercados e negócios.

F5 - Quais as maiores dificuldades e os maiores trunfos do brasileiro empreendedor?

Nei - No Brasil, a carga tributária é muito alta e o total de custos para empregar trabalhadores também é muito elevado. Também não é fácil encontrar e contratar pessoas qualificadas, em primeiro lugar pela falta de tais profissionais e em segundo lugar pelo fato de ser uma empresa iniciante, sem marca reconhecida e muitas vezes sem a capacidade de competir com os salários e benefícios oferecidos pelas grandes empresas. No caso de Startups isto é ainda mais complexo, pois ela ainda está buscando seu modelo de negócio ideal e o casamento do produto com o mercado, o que para

alguns profissionais causa insegurança. Alternativas de solução incluem alguma forma de participação nos resultados ou possibilidade de participação societária, que deve acontecer ao longo do tempo e conforme o comportamento e a produtividade do colaborador.

F5 - A quantas anda a criação de startups no Brasil / Centro-Oeste / Goiás?

Nei - Fico feliz em ver o Brasil como uma possível nação empreendedora e inovadora, com o apoio do governo, podendo também contar com a base de conhecimento de universidades, presença constante de empresas de capital de risco, eventos focados, prêmios e muito mais. A partir de diversos encontros

“O Brasil está se tornando um celeiro

de startups”

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de empreendedores e investidores de capital de risco que participei, como os da BR New Tech, Geeks on a Plane, Startup Weekend, Virada Empreendedora, Startup Challenge e outros, percebi que ano após ano, o número de empreendedores que decidem criar negócios de tecnologia no Brasil aumenta. A mídia em geral confirma isso. Mas vi alguns empreendedores com muita coragem e paixão, outros detentores de profundo conhecimento da tecnologia do produto e do serviço

que

pretendem levar ao mercado. Porém, poucos entendem dos fundamentos para se modelar e criar um negócio deste tipo. Por isso, acredito na importância de nosso livro com o apoio da Editora Évora. Sabemos que o verdadeiro aprendizado empreendedor é o de fazer acontecer na prática, mas com certeza conhecimento ajuda e reduzir os riscos.

F5 - Qual o perfil de um empreendedor de sucesso?

Nei - As habilidades necessárias para empreender com sucesso são muitas, é necessário ter paixão, coragem, determinação, perseverança, paciência, resiliência, criatividade e preparo - com conhecimento e de preferência experiência prática

em negócios. Sendo assim, tais habilidades e conhecimentos devem ser partilhadas com um ou mais sócios, pois empreender, segundo Robert Hirsch, é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.

F5 - Quais as áreas que estão em destaque atualmente?

Nei - No ultimo post de meu blog: A relação de Produtos com Canais nos novos modelos de negócio mostrei que uma das principais razões para o espantoso crescimento de startups é o fato de que os empreendedores descobriram que se uma startup atuar com produtos virtuais/bits em canais web/mobile, ela poderá mudar, testar e otimizar muito mais rapidamente seu produto e os diferenciais de sua oferta, principalmente se utilizarem as novas técnicas para Modelagem de Negócios e Desenvolvimento do Cliente. Soluções para dispositivos móveis com armazenagem de dados nas nuvens são o grande destaque do momento, mas no que diz respeito

“No que diz respeito ao cenário de

empreendedorismo em nível nacional,

o Brasil vem acompanhando a

tendência mundial de crescimento.”

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a soluções de tecnologia, além de TI e telecomunicações, temos a nanotecnologia, biotecnologia, medicina e saúde e muito mais.

F5 - Como criar uma startup de tecnologia, hoje, no Brasil?

Nei - Temos visto que a maioria dos investidores procura identificar três elementos principais nos negócios que lhes são apresentados como oportunidades: o mercado, a equipe e o produto, nessa ordem. O segmento de mercado para atuação deve ser grande o suficiente para viabilizar o negócio. O custo de aquisição do cliente tem que ser bem menor do que a receita prevista para o fornecimento de produtos e/ou serviços a ele ao longo do tempo. Os empreendedores esperam que a equipe seja ótima, multidisciplinar, atuando de forma proativa, complementar, sinérgica e orientada pelo foco de cada atividade. O ideal é trabalhar o

cliente simultaneamente ao produto, e para isso é preciso pelo menos dois sócios-fundadores. Os investidores querem também, preferencialmente, um produto inovador, ou melhor, uma proposição de valor diferenciada da concorrência, que requeira baixo investimento inicial e proporcione boa margem de lucro, sobretudo para venda em escala. Querem que a oferta seja difícil de ser imitada e/ou copiada, que seja fácil de distribuir e/ou vender, que possibilite receitas recorrentes, e muito mais.

F5 - Como encarar o iminente

problema das bolhas?

Nei - Com cautela, mesmo sabendo que o mercado mundial, incluindo o brasileiro, atualmente está mais maduro, pois aprendeu com a bolha das pontocom. O risco de bolha reduziu muito, pois os investidores atuais são mais especializados e cuidadosos na avaliação dos negócios, existem metodologias e melhores práticas disponíveis para quem quer empreender, e os custos de desenvolvimento e alavancagem de uma empresa de tecnologia foram reduzidos. Sabemos também que tem muita gente séria e com vontade de trabalhar e produzir na realização de seus sonhos e ideais e com objetivos sociais, mas também existem aventureiros buscando apenas aproveitar as oportunidades financeiras. Também temos alguns “investidores” se aproveitando da ingenuidade de alguns empreendedores. É importante é separar o joio do trigo.

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Uma startup de mídia digital focada em projetos

de entretenimento e mídia na web tem chamado a atenção nas redes sociais. Trata-se do Soongz, uma plataforma democrática e fácil de usar, que permite a interação das pessoas por meio da música, projeto desenvolvido pela Fibonacci Soluções Ágeis, empresa 100% goiana, em parceria com a Zion.

O projeto nasceu em 2009. “Trabalhávamos escutando músicas a partir de um notebook. A cada minuto um pedia uma música diferente, então pensamos em uma maneira de gerenciar isso”, conta Márcio Siqueira, diretor da Fibonacci.

A partir daí surgiu uma rádio corporativa em que todos ouviam a mesma música em um ambiente virtual. Mas, como cada um tinha um gosto musical diferente, acabou surgindo uma nova ideia, a TwitRadio, onde cada um podia ouvir o que quisesse.

De acordo com Márcio, associar a música à rede social deu certo devido ao grande crescimento do Twitter. Mas, a velocidade de

acesso à internet de cada usuário limitava o bom funcionamento. Por isso, mais uma vez, houve o desafio de melhorar e com isso surgiu o Soongz. “Ouvir músicas é muito prazeroso. Nosso objetivo é alcançar um grande número de pessoas com esse hábito. O Soongz é uma verdadeira rede social com foco em música”, diz Márcio.

O grande diferencial é a coletânea ilimitada devidamente legalizada – são milhares de músicas já existentes na plataforma. Os registros para exibição pública de música são devidamente legalizados com o pagamento dos direitos autorais.

A arquitetura está preparada para receber um grande número de pessoas, baseada em outras redes sociais já consagradas. Além disso, ela é flexível e permite diferentes maneiras de interação dos usuários.

“O Soongz está alinhado ao que há de mais moderno em negócios digitais. Trata-se de um recurso 100% on-line (cloud computing) e uma plataforma colaborativa. São características de um projeto inovador e altamente promissor”,

enumera Reilly Rangel, um dos investidores do projeto.

Para ele, o Soongz é uma ferramenta pronta para oferecer uma experiência musical ao internauta. “Pelos seus diferenciais, como compartilhar músicas e conhecer novas artistas, temos grandes chances de fidelizar e expandir o número de usuários. É o que chamamos de escalabilidade do negócio – podemos atingir milhares de pessoas”.

O site possui recursos de ouvir músicas juntos, convidar os amigos pelas redes sociais e muito mais. É possível criar salas de bate-papo musicais e até mesmo criar um programa de locução ao vivo.

O próprio artista poderá criar uma sala e convidar seus fãs para ouvirem músicas junto com ele. E ainda escolher um deles para ser DJ por um dia. De acordo com Rafael, o foco inicial é o ouvinte. Mas, futuramente o projeto pretende ajudar artistas e produtores com a inserção no meio digital proporcionando, entre coisas, a melhor maneira de receber feedback dos ouvintes

Goianos inovam na maneira de ouvir músicasRede social Soongz cria oportunidade diferenciada para ouvintes, fãs, artistas, produtores, empresários e gravadoras

20 Revista F5 • Novembro 2012

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além de divulgar calendário de eventos.

Com essas características, o Soongz promove uma aproximação, tornando-se uma grande oportunidade para fortalecer o vínculo do artista com seus fãs. “Queremos facilitar a relação de quem gosta e quem vive de música”, completa o diretor da Fibonacci, Rafael Moreira.

Com a computação em nuvem, o armazenamento de dados

do Soongz pode ser acessado de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de instalação de programas. “Estamos na fase de desenvolvimento para iPhone e Android”, diz.

Além disso, os próprios usuários podem sincronizar a coleção pessoal de músicas na nuvem. Tudo sem custos. Assim, novos cantores, compositores e grupos podem divulgar sua obra no Soongz. “O catálogo colaborativo

é uma vantagem do Soongz. O usuário pode corrigir letras de músicas, incluir novos artistas, alterar fotos”, explica Rafael.

“Escutar música é uma das atividades que mais envolve as pessoas. Quando projetamos este hábito para internet, percebemos o quanto de potencial se tem a explorar”, comenta Reilly.

O Soongz é isso: um projeto goiano com a liberdade de ouvir música e interagir via web.

Novembro 2012 • Revista F5 21

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Startup: a hora e a vez de apostar em novas ideiasUma empresa com base digital, baixo investimento, grande grau de incerteza, mas que propõe um modelo de negócios repetível e escalável. Simples assim, este é o conceito das startups, modo de produção que evoluiu acompanhando a tendência do mercado e tem seu momento de destaque como proposta de empreendedorismo e inovação ao redor do mundo, vindo a ganhar espaço no Brasil e, especialmente, em Goiânia, que se prepara para receber, em novembro, o mais significativo evento do setor, o Startup Weekend

A iniciativa tem o objetivo de despertar o Centro-Oeste

para a hora e a vez de apostar neste modelo. “As startups estão, finalmente, virando moda no Brasil, e precisamos despertar os empreendedores de nossos estados para que acompanhem este momento” diz Paolo Petrelli, diretor da seção goiana da Associação Brasileira de Startups (ABS), entusiasta do setor e também um dos fundadores do StartupGO, grupo formado por pessoas físicas comprometidas em agitar o cenário do empreendedorismo em Goiás.

De acordo com ele, hoje, na capital goiana, existem mais de 40 empresas enquadradas no modelo. “Goiás está avançando, está em franca expansão, e anda bem cotado entre os estados emergentes”, defende. Dentre estas iniciativas, segundo Paolo, “a maioria é voltada para TI”, tanto para a área de produtos quanto para a de serviços.

Ele argumenta que os eventos sediados por Goiânia recentemente, como o Circuito Startup, realizado em outubro, e o Startup Weekend que ocorrerá em novembro, atestam a ebuliçãoem que a região se encontra.

RECONHECIMENTO

“Há um ano, quando se falava de startups de Goiânia em São Paulo ou no Rio de Janeiro, as pessoas torciam o nariz, não sabiam nada do que era feito aqui. Mas, com o tempo, esta visão mudou. Hoje, os empreendedores goianienses são muito bem vistos fora de Goiás”, ressalta Paolo.

É o que corrobora o empreendedor e professor da Universidade do Chile, Edison Acuna. Ele, que esteve na capital em meados do mês de outubro para conhecer realidade do empreendedorismo local, conta que

se surpreendeu com o que viu. “O ecossistema empreendedor em Goiânia está pegando fogo. E está muito melhor do que eu pensava. O movimento é apoiado pelo governo, e é tudo tocado por jovens,

que não excluem ninguém”, explica.

A mesma coisa ocorreu com o Brasil em relação ao mundo, de acordo com a gerente de produtos da Oracle, empresa norte-americana especializada no desenvolvimento e na comercialização de hardware e softwares, Lilian Saud. Hoje radicada no Chile e atuando também junto ao movimento empreendedor do país, ela conta qual é o quadro brasileiro fora do país: “Todo mundo quer entrar no mercado brasileiro. Os investimentos que registramos aqui, o dinheiro que investidores estão dispostos a colocar... Algumas pessoas daqui não sabem a oportunidade que estão perdendo ao não procurarem parceria lá fora...”.

Edison é otimista. “Onde tem seres humanos, tem potencial. O que precisa é colocar isso em ação. E é o que está sendo feito aqui.” Ele foi recebido em um encontro informal numa manhã de sábado no Parque Vaca Brava para conversar com representante de entidades do setor, criadores de startups promissoras em Goiás e no Distrito Federal, e também interessados em empreender e inovar. “Essa troca de informação é fundamental” comenta sobre os conhecimentos a respeito do Startup Chile, programa de fomento ao empreendedorismo do governo chileno, que apresentou durante o encontro.

Page 23: Revista F5 #2

REALIDADE LOCAL

Idealizador do Circuito Startup no Brasil, Tiago Asevedo, que esteve em Goiânia durante a realização do evento, classifica o quadro goianiense como “emergente”, diz que já existe uma cena que os movimentadores

locais estão bastante ativos, mas que falta organização de um grupo de investidores e a criação de condições para a atuação de aceleradoras. “Vemos pessoas bem motivadas, entidades locais bem conectadas, a cena é promissora”, avalia.

Já Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.net e um dos maiores apoiadores do ecossistema de startups de tecnologia e internet no Brasil, diz que encontrou em Goiânia um cenário “acima da média” se comparado a outras capitais brasileiras. “A média nacional ainda está imatura. Percebi que Goiânia dá valor às coisas certas.”

Entretanto, ele ressalta que a comparação tem de ser diferente em relação ao eixo Rio-São Paulo devido

à formação que os empreendedores receberam por lá. “O empreendedor de São Paulo se preparou muito bem, e isso faz diferença na formação.” Ele aproveitou para emendar uma crítica ao modelo brasileiro: “Ser empreendedor no Brasil ainda é para poucos. Tem que crescer muito para ficar competitivo”.

Para Yuri, o investidor ainda não assimilou o conceito e a realidade startup. “Investidor aqui ainda é muito difícil. A mentalidade de passar o conhecimento adiante é restrito. Um sempre quer ganhar algo em troca imediatamente, o que reflete a mentalidade dos brasileiros. Vejo que tudo isso está mudando, mas ainda falta a criação daquele círculo virtuoso…”, analisa.

Novembro 2012 • Revista F5 23

Page 24: Revista F5 #2

Organizadora do Startup Weekend, a empreendedora Alline

Jajah é a grande responsável por trazer o evento a Goiânia. Ao participar, por

acaso, da edição de Brasília, ela

notou a grandiosidade e importância do projeto,

e pôde constatar como ele movimentaria o segmento na Capital. “A primeira vez que tive contato foi com um amigo meu, o Mack [Edson Mackeenzy, CEO e fundador do Videolog.tv]. Eu fui lá, conheci os participantes e descobri que para trazer o evento para cá [para Goiânia] era preciso já ter participado de um. Fomos eu, o Carlos [Filho, sócio-fundador da Rabiscaria], a Flávia [Moiana, fundadora da agência digital TuddoWeb]”, relembra.

Alline explica que, apesar do objetivo oficial do evento ser criar startups nas 54 horas de imersão, a finalidade do Startup Weekend é muito maior. “É fazer a pessoa empreender, entender o que é startup, entender de ação, de negócios, de modelo. Na verdade, o Startup Weekend é um evento

motivacional”, explica. Objetivo, foco e determinação estão entre as palavras-chave do evento, que também trará mentores e palestrantes para ajudar no desenvolvimento das novas ideias apresentadas. “Na verdade, em três dias você não cria uma empresa. Você cria conceitos novos. Tem ideias com pessoas que deram certo, que faliram 20 vezes e depois conseguiram fazer o negócio dar certo.”, diz Alline.

DINÂMICA

O Startup Weekend começa na noite de sexta-feira, 9 de novembro. Nesse momento que são apresentadas ideias e formação das equipes, que contarão com empreendedores, designers e programadores. A organização do evento valoriza os participantes mais engajados, já que vai permitir, nos dois primeiros dias, que eles trabalhem no local até às 23 horas.

No sábado, depois das ideias já discutidas e evoluídas, o evento trará mentores que irão auxiliar as equipes. A intenção também é de colaboração. Em dois momentos, existe uma troca de experiências e talentos, além de um momento específico para pedidos de ajuda. O final da tarde de domingo

é destinado às apresentações, comemorações e troca de contatos.

Entres os palestrantes confirmados estão Pedro Sorrentino, gerente de desenvolvimento de negócios da Sendgrid, e Horácio Poblete, idealizador da plataforma de inteligência coletiva Ledface. Entre os mentores, já estão confirmados Edson Mackeenzy, CEO e fundador do Videolog.tv; Marina Miranda, cofundadora e diretora geral da Mutopo Brasil; Felipe Matos, sócio-fundador do Instituto Inovação; Maurílio Alberone, cofundador da StartupBase e Bizstart; Diego Remus, editor-executivo da Startupi; Tiago Asevedo, criador do Circuito Startup; Tatiana Pezoa, responsável pela estratégia e planejamento de marketing da Ledface; EmiliaRosangela, gerente do Programa de Incubação de Empresas da Universidade Federal de Goiás (Proine); Alexandre Gomes, empresário na área de soluções para o governo federal; e Marcos Beto, CEO e cofundador do Urbanizo.

Startup Weekend desembarca em Goiânia

http://goiania.startupweekend.org/

FacilitaMuitoAplicativo para auxiliar o relacionamento entre prestadores de serviços e seus clientes.Fase: protótipoCriação: Setembro de 2008

CodePaidRede que reunirá projetos de designers ou agências para repassarem a programadores em um banco de contatos.Fase: IdeiaCriação: Janeiro de 2012

NeSignupPermitirá que o usuário se cadastre uma única vez e a partir dele possa se cadastrar em outros sites utilizando apenas um clique.Fase: Modelo de negócioCriação: Maio de 2012

iProfSistema para Visualização de Materiais Didáticos em TabletsFase: ProdutoCriação: Novembro de 2011

Page 25: Revista F5 #2

Frederico Maia Arantes, 23, desenvolvedor Java e Rodrigo Figueiredo de Souza, 24, estudante de Administração de Empresas

REVISTA F5 - Qual a grande sacada da What’sJob?! ?

Rodrigo Souza – Eu conheço muitos gestores de TI e ouço muito sobre a falta profissionais ou a dificuldade de contratar o profissional certo para a vaga certa. Ao mesmo tempo, meu sócio, por trabalhar na área

técnica de TI, ouve muito sobre a falta de oportunidades e reclamações sobre salários. A grande sacada foi quando tivemos a ideia de aproximar esses dois perfis para que realmente entendam melhor as necessidades de ambos e de maneira proativa, usando inteligência artificial e a colaboração, mostrar o que realmente temos nesse mercado. Facilitaremos a contratação de profissionais de TI para as empresas de todos os segmentos e ao mesmo tempo mostraremos para o mercado a gama de oportunidades de trabalho e futuramente poderemos direcionar melhor os profissionais e estudantes.

F5 - Em que pé está o projeto?

Rodrigo - Estamos em fase de validação do nosso modelo de negócio e ao mesmo tempo desenvolvendo o protótipo no conceito de MVP, minimum viable product.

F5 - Como vai funcionar?

Rodrigo - Será um Portal online onde teremos três perfis: empresas em geral, Profissionais e Estudantes de TI. Nesse portal será possível a divulgação de oportunidades de trabalho, indicações entre pessoas, e também haverá algumas inovações como o conceito de “gameficação”

para incentivar a colaboração entre os perfis e algumas novidades que logo informaremos.

F5 - Quais dificuldades vocês encontraram para desenvolver a ideia?

Rodrigo - Logo que começamos a tirar a ideia do papel, avistamos muitas barreiras, mas a principal delas é o tempo a ser dedicado para o projeto. Ainda somos empreendedores de primeira viagem! Temos nossa vida profissional, acadêmica e pessoal. Isso dificulta muito a evolução do projeto.

F5 – Empreender sempre foi o foco de vocês?

Rodrigo - Tanto o Frederico quanto eu sempre pensamos em várias formas de empreender, mas sempre sozinhos, sem o recurso necessário ou um sócio sem o mesmo perfil.Mas quando resolvemos unir as forças e encarar o What’sJob?!,tivemos certeza, desde o início, que estávamos fazendo a parceria certa na hora certa. Sempre foi um sonho empreender, colocar em prática uma ideia ou resolver um grande problema.

Novembro 2012 • Revista F5 25

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Page 28: Revista F5 #2

Embora seu uso para estes meios tenha se evidenciado

no ano de 2008, quando fez parte, exemplarmente, da estratégia de campanha de Barack Obama durante as eleições americanas por meio do Facebook, MySpace, YouTube, Flickr e Twitter, no Brasil, as redes sociais passaram a ser usadas como arma de guerra somente nas eleições de 2010, quando candidatos à Presidência da República, ao Senado Federal e aos governos estaduais trocaram farpas, deram cabeçadas e fizeram suas primeiras descobertas políticas na internet.

Pioneiro no uso destas ferramentas na esfera de governo não só no estado de Goiás, como em todo o Brasil, o governador Marconi Perillo fez suas experimentações em 2010 e hoje possui uma equipe responsável por atuar oficialmente em seus perfis nas redes sociais. Em entrevista exclusiva à REVISTA F5, Marconi conta sobre sua inserção neste universo tecnológico, suas repercussões e como estas inocentes ferramentas assumiram funções estratégicas em seu plano de governo.

REVISTA F5 - Nas eleições de 2010, pela primeira vez, o Twitter teve um papel preponderante. Como avalia o uso das ferramentas sociais da web no processo eleitoral?

Marconi Perillo - No nosso caso, as redes sociais tiveram um papel preponderante. Construímos uma rede de apoiadores muito atuante.

Foram internautas que passaram a acreditar no nosso projeto para Goiás e se tornaram defensores e divulgadores do conjunto de programas que nossa coligação apresentava na campanha eleitoral. Antes das eleições de 2010, eu estava presente apenas no Twitter e com o início da campanha estendi minha atuação ao Orkut, Facebook, Flickr e outras redes. Foi formada uma equipe de assessoria nas redes sociais e nosso trabalho foi ganhando corpo. Na campanha, por meio da internet, pude ouvir sugestões, críticas e conselhos que me ajudaram muito e de alguma forma contribuíram para nossa vitória. Só tenho a agradecer a tudo que a internet e as redes sociais me proporcionaram no processo eleitoral de 2010. Num processo eleitoral, as redes sociais garantem transparência e uma total interação com a sociedade de forma rápida, praticamente instantânea.

F5 - Na campanha eleitoral, o senhor prometeu que continuaria presente nas redes sociais e aconselharia a todos os secretários que também o fizessem. Como isto de desenvolveu? Como os secretários receberam esta “tarefa”?

Marconi Perillo -

Todo o trabalho feito na campanha ganhou muita repercussão. Foi algo inédito na história política de Goiás. Tínhamos noticiário sobre a movimentação praticamente 24 horas por dia. Notícias em tempo

real no site, transmissões

ao vivo na internet,

vídeos-

“Quanto mais plataformas de divulgação e de

questionamentos tivermos na internet,

melhor para o cidadão.”

Como um campo aberto de batalha, onde não há regras, leis nem código de conduta e os oponentes se sentem livres para travarem o duelo no nível que acharem interessante, a internet surge em meio às campanhas eleitorais brasileiras ainda sem regulação – ou regulamentação – e sem um manual de instruções de como tirar seu melhor proveito

“Foi algo inedito na história política de Goiás”

28 Revista F5 • Novembro 2012

Page 29: Revista F5 #2

chat e atuação em si nas redes sociais. Abandonar todo esse legado seria um desperdício e uma traição aos nossos apoiadores e a todos os goianos. Prometi que faria um governo transparente e a administração estaria escancarada na internet. Hoje, fico feliz ao ver que estamos no caminho certo e nosso governo é atuante nas redes sociais. Outros governadores até já buscaram exemplos na nossa política de comunicação na web. O fato de pedir aos secretários e auxiliares diretos para que criem perfis nas redes sociais é uma consequência de tudo que foi executado na campanha. A unidade no discurso precisa estar presente em todos os setores do governo. O objetivo é facilitar o acesso do cidadão às informações do governo estadual. Quanto mais plataformas de divulgação e de questionamentos tivermos na internet, melhor para o cidadão. Os secretários entenderam nossa mensagem e estão se esforçando para atingirmos esta excelência nas redes sociais.

F5 - A determinação é de que também as secretarias criem perfis públicos nas redes. Há algum plano para que todos atuem de forma uniformizada? Como isso se dá?

Marconi Perillo - A maioria das secretarias, agências e autarquias do nosso governo está nas redes sociais. A meta é que cada perfil, seja em qual rede for, funcione como espécie de ouvidoria. E ofereça a resposta ao cidadão o mais rápido possível. Esta é a grande chave da internet: rapidez e precisão. A recomendação aos secretários é que as notícias das pastas sejam divulgadas nas redes e as demandas sejam respondidas.

É preciso interação e respeito com o interlocutor. Não basta apenas publicar um monte de notícias e não estabelecer nenhum tipo de vínculo com o internauta. As dúvidas, críticas, sugestões precisam ser respondidas pelos secretários e por suas assessorias. Agindo desta forma é possível criar uma rede de comunicação do governo unificada e ágil – sempre pronta para atender às demandas dos cidadãos.

F5 - E hoje, como se dedica à utilização destas ferramentas? Há um tempo destinado exclusivamente para isso?

Marconi Perillo - Minha agenda é muito cheia e os compromissos administrativos me tomam praticamente todo o tempo. É claro que em ocasiões especiais quando é preciso um esclarecimento rápido faço uma pausa e uso o celular para realizar alguma postagem. Costumo usar meus perfis no Twitter e Facebook no fim da noite e em algumas ocasiões no início da madrugada. Sempre deixo claro quando sou quem está escrevendo e interagindo com os internautas. Todas as redes sociais são atualizadas e monitoradas diariamente pela minha assessoria de mídias sociais. Esta equipe me mantém informado sobre tudo que acontece na web e me ajuda na resposta das demandas. Recebo relatórios diários e detalhados. Leio tudo e formulo respostas, encaminho ideias e sugestões aos secretários, além de outras providências. Minha orientação é no sentido de dar respostas a todas as demandas. Quando tenho tempo, eu mesmo leio

as mensagens e faço as respostas.

F5 - Fatos importantes, como as mudanças na SSPJ no fim de novembro, foram publicados primeiramente no Twitter. Por que decidir por fazer anúncios desta maneira?

Marconi Perillo - O Twitter oferece esta possibilidade de comunicação rápida. Em muitos casos, a sociedade quer resposta rápida e clara por da parte do governante. E ao invés de convocar uma entrevista coletiva ou emitir algum comunicado, o que demandaria mais tempo, é melhor fazer o anúncio nas redes sociais. A maioria dos jornalistas e meios de comunicação está conectada na internet e vai ver o que foi postado. A possibilidade de expor rapidamente a opinião do governo do Estado nesses casos evita que boatos se espalhem e gerem transtornos.

“Todas as redes sociais são atualizadas e

monitoradas diariamente pela minha assessoria de mídias sociais. Esta equipe me mantém

informado sobre tudo que acontece na web e

me ajuda na resposta das demandas.”

“A recomendação aos secretários é que as

notícias das pastas sejam divulgadas nas redes e as demandas sejam

respondidas. É preciso interação e respeito com

o interlocutor.”

Page 30: Revista F5 #2

Não reembolsáveis

-- Chamada Pública

Entidade: Fundação Bill & Melinda Gates

Objetivo: alcançar uma forma efetiva e econômica de se lidar com o esgoto humano das duas bilhões e quinhentas milhões de pessoas que não dispõem, no momento, de acesso seguro a confortável à saneamento básico.

Recursos disponíveis: R$ 2 milhões

Data limite: 8/11/2012

Link: http://www.gatesfoundation.org/

-- Chamada Pública

Entidade: Fundação Siemens

Objetivo: identificar e premiar as soluções técnicas de baixo custo que atendam aos problemas de fornecimento básico em países em desenvolvimento. As categorias são: Água e Esgoto; Energia; Alimentação e Agricultura; Gestão de Resíduos e Reciclagem; Moradia e Construção; Saúde; e Informação e Tecnologia da Comunicação.

Recursos disponíveis: R$ 500 mil

Data limite: 30/12/2012

Link: http://www.empowering-people-award.siemens-stiftung.org

-- Chamada Pública

Entidade: Fundo de Inovação Humanitária

Objetivo: apoiar o reconhecimento, invenção e disseminação de inovações no apoio humanitário, que serão avaliadas pelo seu potencial de aprimorar o desempenho na área. Todas as propostas devem ser enviadas em inglês. São dois editais.

Recursos disponíveis: R$ 55 mil e 400 mil

Data limite: 18/11/2012

Link: http://www.humanitarianinnovation.org/funding

-- Chamada Pública

Entidade: BrazilFoundation

Objetivo: apoio financeiro a organizações da sociedade civil com projetos voltados às áreas de educação, saúde, direitos humanos, desenvolvimento socioeconômico, cultura e primeira infância.

Recursos disponíveis: até R$ 40 mil para projetos de um ano, e até R$ 80 mil para projetos de dois anos

30 Revista F5 • Novembro 2012

Page 31: Revista F5 #2

Data limite: 30/11/2012

Link: http://www.brazilfoundation.org

-- Chamada Pública

Entidade: Petrobrás

Objetivo: Apoiar iniciativas capazes de reduzir os riscos de destruição de espécies e habitats aquáticos ameaçados, melhorar a qualidade dos corpos hídricos e contribuir para fixação de carbono e emissões evitadas de gases causadores do efeito estufa, a partir do tema “Água e Clima: contribuições para o desenvolvimento sustentável”.

Recursos disponíveis: R$ 102 milhões

Data limite: 18/11/2012

Link: http://ppa.petrobras.com.br.

-- Chamada Pública

Entidade: Fundo Global de Inovação da Integridade

Objetivo: premiar organizações da sociedade civil e indivíduos com as melhores ideias de se abordar os desafios da corrupção, transparência e da “accountability” (palavra sem tradução para o português, relacionada à prestação de contas).

Recursos: R$ 20 mil para 15 projetos

Data limite: 16/11/2012

Link: http://innovation.globalintegrity.org/

Reembolsáveis

--- BNDES Prosoft

Programa BNDES para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação

Objetivo

Contribuir para o desenvolvimento da indústria nacional de software e serviços de Tecnologia da Informação (TI),

de forma a:

• ampliar significativamente a participação das empresas nacionais no mercado interno;

• promover o crescimento de suas exportações;

• fortalecer o processo de P&D e inovação no setor;

• fomentar a melhoria da qualidade e a certificação de produtos e processos associados ao setor;

• promover o crescimento e a internacionalização das empresas nacionais do setor;

• promover a consolidação setorial;

• promover a difusão e a crescente utilização do software nacional no Brasil e no exterior;

• fortalecer as operações brasileiras de empresas multinacionais de software e serviços de TI que desenvolvam tecnologia no Brasil e/ou utilizem o país como plataforma de exportação.

São financiáveis os investimentos e os planos de negócios de empresas de software e serviços de tecnologia da informação sediadas no Brasil, a comercialização no mercado interno e exportações, no âmbito dos seguintes subprogramas:

--- BNDES Prosoft - Empresa

[Apoio, na forma de financiamentos ou subscrição de valores mobiliários, para a realização de investimentos e planos de negócios de empresas produtoras de softwares e fornecedoras de serviços de TI.

Clientes: Empresas, com sede e administração no Brasil, que mantenham atividades relacionadas à cadeia produtiva de software no Brasil, nas suas várias modalidades.]

--- BNDES Prosoft- Comercialização

[Financiamento à aquisição, no mercado interno, de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil, exclusivamente por intermédio das Instituições Financeiras Credenciadas.

Clientes: Empresas com sede e administração no país; e Administração pública direta ou indireta.]

--- BNDES Prosoft- Exportação

[O programa é oferecido nas seguintes modalidades:

BNDES Exim Pré-embarque -Financiamento para o desenvolvimento de software e serviços de TI nacionais a serem exportados.

BNDES Exim Pós-embarque - Apoio à comercialização, no exterior, de software e serviços de TI nacionais, na modalidade supplier’s credit.]

Novembro 2012 • Revista F5 31

Page 32: Revista F5 #2

Novo destino

Fabricantes de pilhas e baterias terão de informar agora, em manuais e embalagens, as novas regras para o descarte do produto, que não poderá ser depositado em lixos comuns. O material deve ser enviado para coletas seletivas próprias, que poderão ser encontradas em postos de venda e fábricas. A nova instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também regulamenta o acondicionamento, transporte e reciclagem.

Mais Silêncio

Para diminuir a poluição sonora nas aglomerações urbanas, o governo do Distrito Federal baixou um decreto no final de agosto que apresenta de forma detalhada os níveis de pressão sonora, as autorizações para realização de atividades geradoras de ruídos e as infrações e penalidades passíveis no caso do descumprimento da lei.

Mais Pesquisa

O Brasil está prestes a ganhar um novo navio oceanográfico que estará entre as cinco melhores plataformas de pesquisa do mundo. Isso será possível por meio de um acordo de cooperação assinado entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Ministério da Defesa/Marinha do Brasil, a Petrobras e a Vale, no valor total de R$ 162 milhões.

Desertificação Do Cerrado

O ministério do Meio Ambiente (MMA) está investindo em ações de segurança energética, hídrica e alimentar nas regiões de cerrado ou caatinga que sofrem com a desertificação, com recursos de mais de R$ 20 milhões. Entre as ações de segurança energética, cerca de mil famílias serão beneficiadas com fogões ecológicos e 280 empresas firmarão um pacto para a sustentabilidade socioambiental, melhoria da eficiência energética e consolidação das alternativas de uso sustentável da biomassa florestal nativa.

TI Verde

Um gestor de TI precisa pensar em três pontos quando formular sua estratégia de administração com foco em processos mais verdes: compra, processo de operação e processo de descarte. As dicas são de Tereza Cristina Carvalho, coordenadora do Laboratório de Sustentabilidade em Tecnologias da Informação e Comunicação (Lassu), da Universidade de São Paulo (USP), e idealizadora do MBA Sustentabilidade em Tecnologia da Informação e Comunicação, cuja segunda turma foi lançada no meio deste ano.

32 Revista F5 • Novembro 2012

Page 33: Revista F5 #2

A qualidade é uma necessidade e não um diferencial

O mercado de

TI é bastante amplo e presta

os mais variados tipos de serviço para perfis de públicos diversificados. Contudo, quando o quesito é desenvolvimento, existe sempre uma unanimidade entre todas as empresas: a qualidade é sempre bem-vinda. Em meu dia-a-dia como diretor de TI preciso lidar constantemente com uma série de desafios e, com certeza, o maior deles é agregar qualidade contínua ao desenvolvimento e, ao mesmo tempo, atender as demandas de tempo e de preço estabelecidas pelo mercado. Aliás, este é o desafio de todos os diretores, não só em TI, mas em qualquer outro setor.

No entanto, determinados públicos requerem uma atenção especial. Alguns negócios específicos - principalmente os que possuem retorno rápido - a prioridade é obter eficiência e preço baixo. Nestes casos a qualidade se torna um item secundário, o que simplesmente interessa para estes consumidores é encontrar uma ferramenta que supra as necessidades básicas de sua empresa. Em outras palavras, eles não precisam de um iPhone, basta um aparelho que realize e receba chamadas. A qualidade, os recursos

extras e o design não são exatamente os requisitos mais importantes e um aparelho com valor mais em conta tem a prioridade.

Então fica no ar a pergunta. Por que investir até três vezes mais para se obter maior qualidade, se seus próprios consumidores não enxergam grande relevância neste quesito?

A resposta para justificar tal investimento é bastante simples:

sobrevivência. Na Decisão Sistemas investimos constantemente na qualidade do desenvolvimento dos nossos produtos, e o fazemos por conta da experiência que adquirimos em mais de 23 anos de atuação.

Desde 2000 priorizamos os investimentos relacionados a melhoria de nossos processos de desenvolvimento e o reflexo disso se deu através da conquista de dois certificados MPS.BR, sendo que o último deles aconteceu em março deste ano e avaliou a empresa no nível F de maturidade do programa. Também lideramos um projeto,

em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), visando a criação de um novo modelo de processos de testes de software, aliado ao desenvolvimento de um Framework de ferramentas de automatização e controle do processo e atividades de teste de software.

Apesar de sermos uma das empresas líderes no país em oferecer soluções para os setores de Fomento Mercantil e de Cobrança Extra-Judicial, sabemos que o cenário sempre pode mudar. Por isso, nos propomos a estar sempre prontos para encarar qualquer desafio, atendendo com qualidade qualquer tipo de consumidor ou nova demanda.

Quem prioriza a qualidade tem muito mais chances de se adaptar a novas realidades do mercado. Isso porque o investimento contínuo neste quesito impacta diretamente no poder estratégico da empresa, minimizando os riscos de qualquer investimento e amadurecendo todo o ciclo de desenvolvimento. Falhas, atrasos e retrabalhos deixam de ser uma constante e o resultado positivo acaba por impactar todos os clientes, mesmo que alguns não o percebam instantaneamente. Por tudo isso, é necessário - e não mais opcional - deixar de lado a visão de que qualidade é uma aposta, neste caso arriscar é simplesmente deixar de investir.

Almir Firmino é diretor de TI da COMTEC e das empresas Decisão Sistemas e BP

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Por Almir Firmino

“Quem prioriza a qualidade tem

muito mais chances de se adaptar a

novas realidades do mercado”

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Page 34: Revista F5 #2

8 a 10/11

6º Seminário de Iniciação Científica e TecnológicaLocal: Instituto Federal de Goiás (IFG)

O 6º Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica e o 2º Encontro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) terão inscrições abertas para ouvintes no primeiro dia do evento. Ao todo serão apresentados 239 trabalhos, sendo 135 pôsteres e 104 comunicações orais, atividades culturais, oficinas e minicursos, além de uma conferência de abertura.

http://www.goiania.ifgoias.edu.br

9 a 11/11

Startup WeekendLocal: Oliveira’s Place, Goiânia

O Startup Weekend é uma rede global de líderes e empreendedores de alto impacto com a missão de inspirar, educar e dar suporte a indivíduos, equipes e comunidades. Mais de 600 empresas foram criadas nos eventos realizados em 25 países. Agora chegou a vez de Goiânia. Entre os palestrantes estão Pedro Sorrentino (SendGrid) e Horácio Poblete (Ledface). Serão 54 horas de imersão entre sexta, sábado e domingo. (Mais informações na página 24)

http://goiania.startupweekend.org/

10 a 24/11

Curso de Desenvolvimentos de Aplicativos para TV Digital InterativaLocal: Supera – Rua C-247, nº 61, Jardim América, Goiânia

O curso fornece conhecimentos gerais sobre o sistema de TV Digital , como o histórico da implantação no Brasil, os principais atores do processo, o mercado atual, as tendências, assim como a apresentação de exemplos de aplicações desenvolvidas e utilizadas atualmente.

http://www.supera.com.br

23/11

VI Seminário de Mídia e Cidadania e IV Seminário de Mídia e CulturaLocal: Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia – UFG

Os seminários são realizados pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Comunicação e Biblioteconomia (Facomb), da Universidade Federal de Goiás (UFG) e que tem a organização dos mestrandos das linhas de pesquisa Mídia e Cidadania e Mídia e Cultura. A intenção é promover o debate acerca dos temas e a relação com a pós-moderidade.

http://seminarioemmidiaecultura2012.blogspot.com.br

http://midiaecidadania6.blogspot.com.br

25/11

2º Encontro Ruby on CerradoLocal: PontoGet Coworking - Rua T-64, esquina com Rua S-4, nº 226, 1º andar, Goiânia

Começou, em outubro, o primeiro de uma série de encontros do grupo Ruby on Cerrado. O evento reúne palestras com temas que vão da linguagem de programação ao empreendedorismo digital. A dinâmica é democrática: os palestrantes e os asuntos são votados pelo grupo antes dos encontros.

http://www.facebook.com/groups/rubyoncerrado

30/11

1 Congresso Goiano de Jovens EmpreendedoresLocal: Oliveira’s Place, Goiânia

O evento realizado pela Associação de Jovens Empreendedores de Goiás (AJE-GO) tem como foco reunir empreendedores de todo o Estado, empresários, executivos e autônomos de todos os segmentos, estudantes universitários, entidades e especialistas relacionados ao empreendedorismo. A inscrição é gratuita.

http://www.ajegoias.com.br

19 a 23/11

XIII Congresso Brasileiro de Informática em SaúdeLocal: Expo Unimed Curitiba

Seguindo tradição estabelecida desde o primeiro congresso em 1986, o CBIS 2012 contará com uma programação técnica e científica, reunindo palestras e conferências de profissionais da Informática em Saúde brasileira e internacional, assim como a apresentação de trabalhos em sessões orais e pôsteres.

http://www.sbis.org.br

34 Revista F5 • Novembro 2012

Page 35: Revista F5 #2

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