Revista Fecomércio PR - nº 74

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P A L A V R A D O P R E S I D E N T E

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIOSESC SENAC PARANÁ

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FECOMÉRCIORua Visconde do Rio Branco, 931CEP 80414-001 Curitiba Paraná41 3883-4500 | 41 [email protected]

Presidente do SistemaFecomércio Sesc SenacDarci Piana

Diretor Regional do SescPaulo Cruz

Diretor Regional do SenacVitor Monastier

Coordenação Geral – NCMNúcleo de Comunicação e Marketing

Walter Xavier

Editor e Jornalista ResponsávelJoão Alceu Julio RibeiroReg. 0293/DRT-PR

ReportagensJoão Alceu J. Ribeiro,Karen Bortolini,Silvia Bocchese de Lima,Karla Santin eKarina Mikowski

FotosIvo José de Lima

RevisãoSilvia Bocchese de Lima,Karen Bortolini,Karla Santin eKarina Mikowski

Arte e DiagramaçãoVera Andrion

Impressão – CTPGraciosa Gráfica – CuritibaTiragem 10 mil exemplares

FelizNatale 2010pleno derealizações

ANO IX Nº 74 NOVEMBRO | DEZEMBRO 2009

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro

cresceu 1,3% no terceiro trimestre do

ano. A divulgação foi feita pelo IBGE no

apagar das luzes do ano (início de de-

zembro). O porcentual não é o espera-

do pelos economistas e pelo governo,

mas é bem melhor do que vários paí-

ses pelo mundo afora.

Tenho repetido aqui nestas páginas e

nos artigos distribuídos ao longo do

ano, que o governo brasileiro agiu rápi-

do e corretamente quando a crise, que

parecia pequena, instalando-se a par-

tir da ausência de crédito para a com-

pra de casas nos Estados Unidos.

Projetos encampados, imediatamente,

pela equipe econômica brasileira, es-

tancaram uma verdadeira sangria que

se aproximava. Tudo indicava que falta-

ria dinheiro para consumo e sem con-

sumo a economia não anda. O comér-

cio não vende, a indústria não produz.

Porém, o que se viu, de imediato, foi

que o consumidor foi estimulado a con-

sumir. O governo disponibilizou linhas

de crédito, reduziu (e até isentou) al-

guns impostos e estimulou a deman-

da. Com ela, a oferta correu atrás do

cidadão. Com confiança, com empre-

go garantido (é verdade que muitas va-

gas foram fechadas, mas já estamos

recuperando terreno) o consumo se

manteve em níveis satisfatórios. Agora,

com a chegada do 13º salário, vamos

ver, de novo, um Natal melhor do que o

do ano passado, quando estávamos no

pico da crise.

Percorri o Paraná e o Brasil durante este

ano. Pude ver de perto os estragos que

a crise provocou no comércio e na in-

dústria. Mas fui dos primeiros a dizer

para o empreendedor do comércio de

bens, serviços e turismo, que ele preci-

sava manter o trabalhador trabalhando

e seu empreendimento de portas aber-

tas. Precisava confiar no próprio poder

de gestão e acreditar nas medidas que

estavam sendo tomadas.

Vejo com satisfação que estava certo.

E que vamos ter, realmente, um bom

Natal.

Por isso mesmo, Feliz Natal a todos, e

que o ano de 2010 não nos reserve

nenhuma surpresa desagradável.

Darci PianaPresidente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac Paraná

Vejo comsatisfação queestava certo.E que vamoster, realmente,um bom Natal.

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03 .....Palavra do Presidente

05 .....Entrevista: Darci PianaPresidente do Sistema Fecomércio SescSenac faz uma análise sobre o ano de 2009

10 .....Vitrines na CalçadaSesc ArapiracaMostra Sesc de Artes Universitárias

11 ..... III Mostra de Artes VisuaisAlunos da especialização à distância do Senac PRexpõem mais de 100 trabalhos

12 .....Com o pé na areiaFestival Gastronômico do Litoral Paranaenserevela produtos típicos e sabores da região

16 .....Além das FronteirasFecomércio promove Encontro das Câmarasdo Comércio Exterior do Paraná

17 .....Policiamento Ostensivo Volante – POVOPara melhorar a segurança no comércio,Polícia Militar lança cartilha informativa

18 .....Projeto VarejoMaisVarejo paranaense torna-se mais competitivocom gestão de qualidade

19 .....Cooperação técnica com o Exército5º Batalhão de Suprimentos implantaPrograma Alimentos Seguros

20 .....Corredor Cultural

22 .....Jogos Comerciários do Paraná

24 .....Entrevista: Maurren Maggi

26 .....Cidadão Honorário de Pato BrancoDarci Piana é condecorado como título de Cidadão Honorário

27 .....Sindicato Empresarial de Campo Mourão

28 .....Natal no Paço

31 .....Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios

32 .....Projeto Passo a Passo na história do Calçado

34 .....Centro Verde Shop

36 .....Desenvolvimento de Gestores

38 .....Mostra de Cinema Francês

40 .....Festival Duetto de Dança de Salão

42 .....Encontro de Corais 2009

44 .....Sesc inaugura unidade em Pato BrancoPopulação de Pato Branco e região recebem a mais moderna unidadedo Sesc Paraná e em 2010 pretende prestar mais de 700 mil atendimentos

46 .....Homenagens no Paço da LiberdadePelo restauro do antigo Paço Municipal, o Sistema FecomércioSesc Senac recebe condecoração da Câmara de Vereadores de Curitiba

REVISTA DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PARANÁANO IX Nº 74 NOVEMBRO | DEZEMBRO 2009

ÍNDICE

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Um ano de açãoe transformaçãoO presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac,Darci Piana, analisa o ano que está terminando

no de 2009 foi marcado pelo recru-

descimento da crise econômica,

iniciado pela suspensão do crédi-

to imobiliário nos Estados Unidos,

que acabou quebrando vários

bancos - alguns de peso

considerável na econo-

mia mundial - e que aca-

bou levando de roldão

várias empresas. O Bra-

sil foi atingido pela que-

da nas exportações e,

consequentemente,

pela queda em toda ca-

deia que envolve a pro-

dução primária, princi-

pal produto vendido

no exterior e respon-

sável pelos frequen-

tes superávits de nos-

sa balança comercial.

A indústria foi atingida. O co-

mércio foi atingido. A pecuá-

ria e a agricultura foram atin-

gidos. Porém, desta vez a

situação foi diferente ao

que ocorreu na década de

trinta, quando a economia

mundial sofreu a derroca-

da da Bolsa de Valores

dos Estados Unidos.

Segundo o presidente do

Sistema Fecomércio

Sesc Senac, Darci Piana, um dos fa-

tores foi primordial para que a derro-

cada não se alastrasse: a decisão

dos governos, inclua-se aí o do Bra-

sil, em sustentar o sistema bancário

e o crédito, com uma verdadeira “der-

rama” de dinheiro para manter o con-

sumidor consumindo, o industrial

produzindo e o comércio vendendo.

Nesta e nas próximas páginas, Darci

Piana fala sobre a crise, mas não se

detém nela, até porque também o

Sistema Fecomércio adotou suas

medidas de proteção. Reduziu as

despesas e os investimentos mas

manteve a equipe, estimulando-a a

se engajar no esforço de manuten-

ção dos projetos. Ao mesmo tempo,

estimulou empresários a não se re-

trair de forma a esquecer os investi-

mentos, mas sim, caminhar de for-

ma lenta e gradual, esperando pelo

resultado das medidas econômicas.

O ano - mesmo com essas dores de

crise - foi pródigo para o Sistema.

Vários projetos iniciaram, tiveram an-

damento e alguns concluíram neste

ano. Outros terão continuidade.

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6 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Revista Fecomércio: Que análise o

senhor faz dos períodos turbulentos?

Darci Piana: Creio que todos nós

tivemos vários ensinamentos

nesta crise. Até porque o cidadão

que hoje tem 40, 50 anos de ida-

de, não viveu períodos de crise tão

intensa. Os jovens, então, sequer

passaram pelos períodos em que

a inflação no Brasil beirava 30%,

40% ao mês. O valor do dinheiro

simplesmente evaporava todos

os meses. Lembro que cheguei

a assinar carteira de trabalho de

funcionários da minha empresa

que ganhavam milhões de cruzei-

ros e brincava com alguns que

eles eram “milionários”. Afinal,

ganhar dois, três, quatro milhões

de cruzeiros, era o mesmo que

ganhar, talvez, os quatro mil reais

de hoje.

O principal ensinamento é que

precisamos estar preparados

para as turbulências. Ao mesmo

tempo em que a adoção de medi-

das aqui ou nos Estados Unidos,

na Europa, na Ásia ou África, eram

de conhecimento de todos no

mesmo instante, graças à evolu-

ção das comunicações, a propa-

gação da crise nos chegava tam-

bém da mesma forma, minuto a

minuto. Por isso, crise hoje é algo

simples de ocorrer e pode, até,

ser fabricada. Uma situação de

guerra no Oriente Médio faz ba-

lançar as cotações do petróleo. A

explosão de uma bomba na Ásia

derruba bolsas de valores pelo

mundo inteiro.

A comunicação ganha uma impor-

tância cada vez maior. Há alguns

anos falava-se que quem tinha in-

formação tinha poder. Esse poder

hoje está aí, disponível para to-

dos, seja através dos jornais, rá-

dios, televisões, internet e outros

meios. O telefone celular transfor-

mou o cidadão em alguém que

pode estar, imediatamente, liga-

do aos acontecimentos do mun-

do sem precisar estar em casa

ou no ambiente de trabalho. Pode

estar na rua, preso em um engar-

rafamento, dentro de um túnel. A

informação chega até ele.

Estamos vivendo essa transfor-

mação, mas ainda

não conseguimos

mensurar onde ela

vai chegar. Mas há

um contexto muito

importante nisso

tudo, que só será

compreendido em

sua totalidade pe-

los netos de hoje.

Eles serão, sem dú-

vida, a geração da

informação ainda

mais instantânea,

quando o homem

nem vai precisar de

equipamentos para

se comunicar. O que

foi - repito, foi - fic-

ção científica, hoje é

realidade e amanhã

será ainda mais.

RF: Como isso impacta

no empreendedor do

comércio no Paraná?

Darci Piana: Estamos inseridos

neste contexto mundial. Não po-

demos ignorar que todos os avan-

ços tecnológicos estão aí, baten-

do na nossa porta e o pior: eles

estão entrando, mesmo que a

gente não queira. Por isso, preci-

samos nos adaptar a esses no-

vos tempos.

O Sistema Fecomércio Sesc Se-

nac Paraná tem essa percepção.

Há quatro anos estamos desen-

volvendo, junto ao Sebrae, um

projeto chamado VarejoMais.

Este ano ele envolveu mais de

130 cidades e mais de cinco mil

empresas. Isso multiplicado, vai

dar um número razoável de em-

presários que, através do proje-

to, conhece novas

metodologias de tra-

balho, novas formas

de gestão empresari-

al, aprende a compe-

tir num mundo tecno-

lógico e avançado.

Neste mês de de-

zembro, fizemos vári-

as solenidades de

encerramento do pro-

jeto, e constatamos,

com muita satisfa-

ção, que os empreen-

dedores que partici-

param do programa

estão progredindo.

Esse sempre foi o

nosso objetivo. Leva-

mos o conhecimento

e as ferramentas de

gestão para o Litoral,

para as regiões Nor-

te, Nordeste, Sul e

Leste do Estado. En-

tregamos para o pe-

queno, o médio e o grande em-

preendedor ensinamentos que

lhes serão extremamente impor-

tantes, porque lhes possibilitarão

manter seus negócios, crescer

com suas cidades.

“PRECISAMOS

ESTAR

ATENTOS,

TORCENDO

PARA QUE O

PRESIDENTE

LULA TENHA

RAZÃO QUAN-

DO DIZ QUE

VAMOS TER,

NESTE ANO, O

MELHOR NATAL

DE TODOS OS

TEMPOS.”– Darci Piana –

Presidente do Sistema

Fecomércio Sesc

Senac Paraná

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RF: Os investimentos foram man-

tidos, mesmo com o medo gene-

ralizado da crise?

Darci Piana: Mantivemos os

investimentos. Mas como diz

o ditado, “com um olho no pei-

xe e outro no gato”. Precisáva-

mos estar “antenados” com o

que ocorria em todo o mundo.

Até porque essa crise exigia,

por exemplo, que se soubes-

se o que o governo asiático es-

tava fazendo, injetando ou não

dinheiro na economia, porque

uma decisão neste sentido se

refletia no resto do mundo. Exi-

gia muito da gente, de dirigen-

tes de entidades, de empre-

sários do comércio, da indús-

tria, da área de serviços. As ex-

portações caíram. As importa-

ções também caíram. Vendía-

mos pouco porque muita gen-

te estava perdendo emprego.

E a questão emprego é funda-

mental. Quando o trabalhador

tem confiança de que vai con-

tinuar no emprego, ele com-

pra mais, ele investe mais. O

empreendedor vai no mesmo

caminho, amplia sua loja, pro-

duz mais. Vivemos um perío-

do no compasso de espera.

Menos mal que passou e,

hoje, o horizonte é de “céu de

brigadeiro”. Mas volto a dizer:

precisamos estar atentos, tor-

cendo para que o presidente Lula

tenha razão quando diz que va-

mos ter, neste ano, o melhor Na-

tal de todos os tempos.

RF: Quais os destaques do ano?

Darci Piana: Veja bem. Inaugura-

mos a unidade de Pato Branco do

Sesc, uma unidade linda, que vai

levar para aquela cidade e região

os benefícios de transformação

social oferecidos pelo Sesc. Inau-

guramos também a unidade es-

cola do Senac Cataratas, em Foz

do Iguaçu. Através dela entrega-

mos para a região da fronteira –

uma região essencialmente turís-

tica – , um centro de formação em

hotelaria, gastronomia e turismo

de primeira qualidade. Do Senac

Foz do Iguaçu vão sair profissio-

nais gabaritados para percorrer o

mundo, trabalhando em hotéis e

restaurantes. É um prazer enor-

PAÇO DA LIBERDADE; UNIDADE ESCOLA DO SENAC CATARATAS, EM FOZ DO IGUAÇUE UNIDADE DO SESC, EM PATO BRANCO

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8 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

me ver pessoas buscando quali-

ficação e, a gente, aqui, do outro

lado, podendo oferecer isso. Cur-

sos de qualidade, com o gabarito

do Senac.

Quero ressaltar o trabalho das

Câmaras da Mulher. Neste ano

chegamos à vigésima câmara.

São formadas por mulheres que

estavam precisando desse espa-

ço. Agora elas se reúnem não ape-

nas como amigas, mas como

empreendedoras que sabem, co-

nhecem seus negócios e buscam

formas de melhorar ainda mais. A

Fecomércio, junto aos sindicatos

empresariais do comércio de

bens, serviços e turismo, tem

dado especial atenção para a mu-

lher empreendedora. Afinal, qua-

se metade das empresas do Pa-

raná são geridas por mulheres.

O Sesc Paço da Liberdade é uma

realidade linda no centro de Curi-

tiba. Oferece ações culturais para

a sociedade e o prédio em si já é

uma grande atração.

Os investimentos feitos pelo co-

mércio, através do Sistema Feco-

mércio Sesc Senac, estão visíveis

em várias regiões. Estamos de-

volvendo para a sociedade para-

naense os recursos que recebe-

mos, na forma de investimentos

em recuperação de unidades,

mais cursos, mais ações de

transformação social, mais saú-

de, mais educação.

RF: A questão da gratuidade para a

formação e a educação, como está

sendo tratada?

Darci Piana: A gratuidade, um

compromisso assinado entre o

Sistema “S” e o Governo Federal,

não mudou muito o comporta-

mento do Sesc e do Senac no

Paraná. Fomos reconhecidos há

poucos dias, inclusive, como o

Estado que mais tem cumprido

com o compromisso, oferecendo

cursos e educação conforme o

comprometido com o governo.

O Senac estruturou cursos em

todo o Estado e as vagas são con-

tinuamente abertas, possibilitan-

do uma formação de qualidade

para o trabalhador do comércio de

bens, serviços e turismo. Todas

as unidades fazem isso.

O Sesc, por sua vez, tem feito um

trabalho excelente. Exemplo dis-

so é o convênio que temos com

o Colégio Bom Jesus, com a

abertura de vagas para estudan-

tes de segundo grau, filhos de co-

merciários ou não.

Ainda pensando em formação, já

assinamos um convênio com a

Universidade Federal do Paraná,

com a Universidade Positivo, com

a FAE, Instituto Federal de Educa-

ção Tecnológica (Ifet) e estamos

encaminhando outros processos

para oferecer vagas na rede pú-

blica e privada.

Estamos investindo, também, na

formação dos nossos colabora-

dores. Além de contribuir com par-

cela da formação superior, atra-

vés de convênio com a Fundação

Getúlio Vargas estamos fazendo

um curso de pós-graduação para

os nossos diretores e coordena-

dores. Investir no ser humano é a

nossa perspectiva.

RF: E o trabalho no interior, presidente?

Darci Piana: Mantivemos, neste

ano, a interiorização. Levamos di-

retores do Sistema Fecomércio

Sesc Senac e presidentes de sin-

dicatos empresariais do comércio

de bens, serviços e turismo a Pa-

ranaguá, Ivaiporã e Guarapuava.

Devido a Gripe A, tivemos que can-

celar um dos encontros no interi-

or. Eles são importantes porque

mobilizam o comércio e as pes-

soas das cidades visitadas, mos-

tram novas realidades e ajudam

no intercâmbio de informações.

Vejo isso com nitidez, porque o in-

terior também precisa de injeção

de ânimo. Cada vez que a nossa

equipe chega em uma cidade

para a realização dos encontros,

tudo muda. Isso fica também níti-

do em Foz do Iguaçu, quando re-

alizamos (em setembro) a Mara-

tona. Centenas de pessoas são

mobilizadas para o evento. E cen-

tenas de pessoas se mobilizam,

na cidade, para atender quem

está chegando.

RF: E as parcerias?

Darci Piana: O Governo Federal

lançou há alguns anos as chama-

das “parcerias público-privadas”.

Foram poucas as que saíram do

papel. Mas aqui, no Paraná, o Sis-

tema Fecomércio tem obtido êxi-

to nestas parcerias. O trabalho

que realizamos junto à Prefeitura

de Curitiba, as prefeituras do in-

terior que se mobilizaram para a

realização do Dia do Desafio, o

Governo do Estado, são, na práti-

ca, essas parcerias público-priva-

das. Ao citar aqui o governador

Roberto Requião (no caso da uni-

dade do Senac Cataratas, em Foz

do Iguaçu) e o prefeito de Curiti-

ba, Beto Richa (no caso do Sesc

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 9www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Paço da Liberdade), presto uma

homenagem a todos os prefeitos,

vereadores, deputados estaduais

e federais com os quais mantive

contato este ano. Todos foram in-

dispensáveis para que nossos

projetos tivessem a continuidade

e o êxito que obtiveram.

RF: E para concluir, presidente!

Darci Piana: Quero ressaltar os tí-

tulos que recebi neste ano. Passei

a ser cidadão honorário em Ivaipo-

rã, Cornélio Procópio, Jacarezinho

e Pato Branco, pelas ações desen-

volvidas pelo Sistema Fecomércio

Sesc Senac nestas cidades. Agra-

deço a essas cidades e a seus ci-

dadãos pela distinção. Elas vão fa-

zer com que eu trabalhe ainda mais

e melhor pelo nosso Paraná. Que-

ro ressaltar também o trabalho rea-

lizado junto à Confederação Nacio-

nal do Comércio de Bens, Serviços

e Turismo, em Brasília, em outras

capitais brasileiras e no exterior. Ao

assumir a coordenação brasileira

do Fórum Empresarial do Mercosul,

estou negociando a intensificação

do comércio entre os países parti-

cipantes, possibilitando que o Pa-

raná e o Brasil estejam mais pre-

sentes no bloco econômico.

NO INÍCIO DE 2009, DARCI PIANA RECEBEU O CERTIFICADO DE SISTEMA DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO SINDICAL DASMÃOS DO PRESIDENTE DA CNC, ANTONIO OLIVEIRA SANTOS

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10 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Renovar é precisoVitrines na Calçada volta àRua Riachuelo

As obras da Prefeitura começaram no dia 3

de novembro e fazem parte do projeto de revita-

lização da Rua Riachuelo. As mudanças inclu-

em a substituição das calçadas, nova ilumina-

ção pública, rede subterrânea de cabos, e si-

nalização turística para pedestres. Na mesma

semana, o Sistema Fecomércio Sesc Senac

PR e o Sebrae PR se uniram à Prefeitura para

oferecer aos curitibanos a segunda edição do

evento Vitrines na Calçada. Algumas lojas já

haviam participado da festa, outras só aderi-

ram posteriormente, mas todas expuseram

seus produtos e receberam curitibanos e tu-

ristas num domingo de muito sol. As atrações

incluíram música, oficina de customização de

roupas, oficina de ilustração e, para as crian-

ças, contação de histórias com acompanha-

mento musical.

Jovens talentos ocuparam os diversos espaços do

Sesc da Esquina. Hall de entrada, auditório, teatro, corre-

dores e até mesmo a estação tubo mais próxima. Qual-

quer espaço servia como palco para a produção artística

durante a primeira edição da Mostra Sesc de Artes Univer-

sitárias. O evento aconteceu nos dias 20, 21 e 22 de no-

vembro e reuniu 60 atrações entre cinema e vídeo, dança,

música, teatro e artes visuais, todas concebidas e executa-

das por estudantes universitários vindos de sete institui-

ções de ensino paranaenses.

Explorando espaços alternativos da Unidade, a Mos-

tra permitiu que o público se deslocasse rapidamente de

uma apresentação para outra, sem perder nenhuma atra-

ção. Os espectadores puderam experimentar abordagens

inéditas, uma vez que as atrações foram desenvolvidas,

executadas e dirigidas por universitários, que apesar da

falta de experiência e até mesmo do nervosismo da es-

treia, tinham muita criatividade. E não participaram da

Mostra somente estudantes de cursos relacionados às

artes. Um exemplo foi a banda Cacofônicos, que se apre-

sentou no sábado e é formada por estudantes de enge-

nharia, arquitetura, administração e sistemas de infor-

mação.

Segundo o coordenador da Mostra Sesc de Artes Uni-

versitárias, Kenni Rogers, o projeto, além de dar oportuni-

dade aos estudantes de apresentar suas produções e

adquirir experiência, proporciona um diálogo entre as lin-

guagens artísticas. “O evento permitiu que o público, em

um mesmo espaço, pudesse consumir toda essa diver-

sidade artística, já que tivemos dança, teatro, exposições.

Cada vez mais as artes estão se fundindo e é importante

que os universitários compreendam isso”, afirmou.

Mostra Sesc de Artes UniversitáriasPúblico conferiu 60 apresentações em três dias

Sesc Arapiraca

O presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci

Piana, representou o presidente da Confederação Nacional do Co-

mércio de Bens, Serviços e Turismo, Antonio Oliveira Santos, na

inauguração da nova unidade do Sesc Alagoas, que foi entregue aos

comerciários de Arapiraca, no dia 27 de novembro, em uma soleni-

dade que foi prestigiada por autoridades políticas, líderes sindicais

e empresários.

Na foto, Piana aparece ao lado do presidente do Sistema Fecomér-

cio Sesc Senac Alagoas, Wilton Malta de Almeida; do diretor regional do

Sesc/AL, Efigênio de Almeida Neto; do senador Renan Calheiros e do

superintendente Regional da Conab em Alagoas, Eliseu Rego.

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Senac promove III Mostrade Artes Visuais

Mais de 100 trabalhos de alunos foram expostos

A III edição da Mostra de Artes Visuais

do Senac PR apresentou ao público mais

de 100 trabalhos elaborados pelos alu-

nos da especialização à distância Artes

Visuais: Cultura & Criação. Os trabalhos

de 25 alunos estiveram expostos no hall

do auditório João Daudt D’Oliveira, do

Centro de Educação Profissional do Se-

nac, no centro de Curitiba.

Segundo Maria Tercília Rocha de Al-

meida Assis, coordenadora dos cursos

de pós-graduação e extensão universitá-

ria do Senac, “estes trabalhos são reali-

zados a distância durante o primeiro mó-

dulo, que tem a duração de seis meses,

e mostram que é possível chegar a um

resultado prático e concreto através da

modalidade à distância”.

O conteúdo do primeiro semestre é

composto por 10 blocos cada qual apre-

sentando um conceito de arte. Ao final de

cada um, é desenvolvido um trabalho prá-

tico sob orientação contínua da tutora Aura

Maria de Paula Soares Valente. Para a

mostra, foram selecionadas cinco obras

de cada aluno que ficaram expostas entre

os dias 5 e 10 de dezembro.

Instalação, fotografia, desenho, vídeo-

arte, performance e escultura são alguns

dos suportes utilizados para a execução

das obras da Mostra de Artes Visuais do

Senac PR, ressaltando seu traço mais

marcante: a pluralidade de linguagens.

OBRAS INTEGRANTES DA III MOSTRA DE ARTES VISUAIS

Mar

cos

Per

eira

Fab

io G

imov

ski

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12 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

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Uma visita ao litoral é qua-

se sempre sinônimo de

descanso e lazer. Por

isso mesmo, ninguém quer saber de

estresse ou aborrecimentos, como

trânsito parado, barulho, horários

apertados e refeições feitas às pres-

sas. Na praia tudo anda em ritmo

mais lento e agradável, o que não sig-

nifica que o turista não preze por um

bom atendimento em qualquer esta-

belecimento que visite. E isso depen-

de, principalmente, da qualificação e

treinamento dos profissionais que

trabalham nesses locais.

O litoral paranaense, mesmo não

sendo muito extenso, recebe um gran-

de número de turistas durante a tem-

porada. Nele existe uma carência

particular por esse tipo de qualifica-

ção. Para atender parte dessa de-

manda o Senac PR, em parceria com

o Serviço Nacional de Aprendizagem

Rural (Senar PR) e Serviço Nacional

de Apoio à Micro e Pequena Empre-

sa (Sebrae/PR), realizou ações de ca-

pacitação que englobaram gestão,

manipulação de alimentos, preparo

de pratos e produtos específicos do

litoral. Foram palestras, oficinas e

workshops que aconteceram em Cu-

ritiba, Antonina, Paranaguá e Mati-

nhos de forma totalmente gratuita,

como parte do Festival Gastronômi-

co do Litoral Paranaense.

Edelmiro Balardo Duarte, instrutor

da oficina de manipulação de alimen-

tos, realizada em Antonina, diz que os

principais erros cometidos pelos es-

tabelecimentos estão na manipula-

ção, armazenamento, controle de tem-

peratura e controle de cozimento, te-

mas abordados no curso. “Muitos pe-

cam pelo tempo que deixam o alimen-

to exposto à temperatura ambiente.

Para poupar tempo e trabalho, são re-

tiradas da refrigeração para manipu-

lação quantidades muito grandes de

alimento, que acabam sendo expos-

tos por tempo demais”, afirma ele.

“A gente às vezes não sabe a

quantidade de bactérias que estão

por aí, elas estão em todos os luga-

res e mesmo que a gente cuide mui-

to com a higiene do restaurante, sem-

pre podemos ter cuidados extras”,

coloca Tatiana Gusso, proprietária de

um restaurante, também em Antoni-

na, sobre as noções transmitidas du-

rante o curso. Ela ainda ressalta a

carência na região litorânea por esse

tipo de qualificação. Já Luimar Iurk,

participante da oficina de pratos típi-

cos e proprietária do restaurante La

Favori, de Paranaguá, participou de

várias ações do Festival. “Como eu

trabalho com peixe e sou de cidade

litorânea, as noções básicas não são

novidade para mim, mas esse tipo

de aula sempre acrescenta coisas

novas e atuais que a gente ainda não

sabia”, explica ela.

O papel pedagógico do Festival

Gastronômico do Litoral Paranaense

não termina aí. Ele também se esten-

de aos alunos dos cursos de garçom

e cozinheiro, em prática profissional

no Restaurante-escola de Curitiba,

que têm contato com pratos típicos,

técnicas de preparo diferenciados e

ingredientes de diversas partes do

Brasil e do mundo. Um exemplo foi a

mesa-redonda comandada por Ale-

xandre Reis Costa, instrutor de gas-

tronomia do Hotel-escola Ilha do Boi,

do Senac ES. Ele veio ao Paraná es-

pecialmente para dar uma aula sobre

a verdadeira moqueca capixaba. No

público de cerca de 70 pessoas esta-

vam profissionais de gastronomia e

Page 14: Revista Fecomércio PR - nº 74

14 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

nutrição e alunos do Senac PR, que

aproveitaram a oportunidade para

aprofundar seus conhecimentos.

Alexandre, junto aos instrutores

do Paraná, Lutcho Roberto Giannini

e André Kramer, contou as origens

dos ingredientes e modos de cocção

dos povos indígenas, portugueses e

africanos, que resultaram no nome e

no preparo das moquecas brasilei-

ras, incluindo a receita baiana. Mas

alguns dizem que a capixaba é a ver-

dadeira moqueca, a original. “Ela ain-

da é feita em panelas de barro espe-

cial, que são confeccionadas artesa-

nalmente, e leva os ingredientes uti-

lizados por índios e portugueses. É a

receita que sofreu menos alterações

com o passar dos anos”, explica Ale-

xandre. Depois da palestra, os pre-

ParceriasA parceria com o Senar PR, para

os festivais gastronômicos do Senac

PR tem ainda como objetivo incenti-

var o consumo de determinados

produtos e colaborar com produto-

res em todo o estado. Já a nova par-

ceria com o Sebrae/PR, tornou pos-

sível a realização das atividades no

litoral, através do relacionamento

com os estabelecimentos nas dife-

rentes cidades. Além disso, as ações

educacionais tiveram a participação

de instrutores das três instituições,

cada um ministrando aulas confor-

me sua especialidade.

OFICINA DE PRATOS TÍPICOS OFERECIDA PELO SENAC NO MERCADO MUNICIPAL DE ORGÂNICOS DE CURITIBA

sentes puderam degustar a mo-

queca feita segundo a tradicional

receita do Espírito Santo.

O instrutor ainda integrou a

equipe de cozinha do festival e dis-

se que a estrutura de ensino do

Senac no Paraná é excelente e que

os alunos têm uma experiência de

aprendizagem completa. Larissa

Duarte, aluna do curso de cozinhei-

ro, diz que a lição mais importante

que aprendeu durante o festival foi

a do espírito de equipe. “São tan-

tas coisas a serem feitas ao mes-

mo tempo, porque os pratos têm

que sair todos juntos no horário

certo, que se não aprendermos a

trabalhar com a equipe, confiar no

trabalho dos colegas e colaborar,

não sai nada direito”, completa.

Page 15: Revista Fecomércio PR - nº 74

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 15www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

CardápioPescada assada na folha de ba-

naneira, siri “metido à besta”, ou os-

tras produzidas aqui mesmo no Pa-

raná. Essas e outras delícias fize-

ram parte do cardápio do Festival

Gastronômico do Litoral Paranaen-

se, que aconteceu entre os dias 30

de novembro e 5 de dezembro e

incluiu pratos à base de pescados,

o tradicional barreado - que também

já é uma tradição do Senac - e ainda

um prato típico especial diferente, to-

dos os dias.

Moqueca de peixe e pirão de ca-

marão, cambira e marisco lambe-

lambe foram algumas das estrelas

do buffet, que contou ainda com

mais 18 pratos quentes, aperitivos,

saladas e sobremesas como o tira-

misù caiçara, bala de banana e ro-

cambole de doce de leite com amen-

doim. Tudo preparado à maneira li-

torânea, com produtos típicos da re-

gião e a conhecida qualidade que já

é tradição na gastronomia do Senac

PR. Quase como um passeio na

praia, com o pé na areia.

OSTRAS PARANAENSES

INSTRUTOR DO SENAC ENSINA A“BARREAR” A PANELA

ALEXANDRE REIS COSTA, INSTRUTORDO HOTEL-ESCOLA ILHA DO BOI, DOSENAC ES

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Page 16: Revista Fecomércio PR - nº 74

16 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Além das fronteirasFecomércio Paraná atuante também em negociações internacionais

Com o intuito de re-

presentar e defen-

der as negociações

entre demais países com o Bra-

sil, a Federação do Comércio do

Paraná mantém em seu quadro

de serviços uma Câmara de Co-

mércio Exterior. O órgão executi-

vo faz intermédio entre empresas

do comércio de bens serviços e

turismo do Estado com entida-

des de outras nacionalidades re-

presentadas pelas câmaras de

seus respectivos países.

Atualmente, a Fecomércio estabe-

lece contato frequente com cerca de

20 câmaras do comércio exterior. “Pro-

porcionamos reuniões entre elas

para que ideias sejam trocadas e for-

mada uma rede de relações. Os en-

contros permitem que assuntos co-

muns entre esses órgãos sejam le-

vantados e que seus interesses co-

muns ganhem força para ser defen-

didos. Desta forma estamos estimu-

lando o comércio internacional”, sali-

enta o diretor de Produtos e Serviços

da Fecomércio e responsável pela

Câmara de Comércio Exterior da en-

tidade no Paraná, Rui Lemes.

Esta atuante parceria foi marcada,

recentemente, pelo Encontro com as

Câmaras do Comércio Exterior do Pa-

raná, que aconteceu em Curitiba, no

dia 29 de outubro deste ano. Na oca-

sião, estiveram presentes presiden-

tes de câmaras de 12 países, sendo

eles: Alemanha, Estados Unidos, Ar-

gentina, Chile, Holanda, Índia, Itália,

Japão, México, Portugal e Senegal.

“Esta reunião permitiu a junção de

valores, interesses e o intercâmbio de

conhecimentos entre representantes

de países que se relacionam comer-

cialmente com o Brasil”, disse o pre-

sidente do Sistema Fecomércio Sesc

Senac, Darci Piana. Além desses en-

contros, a Fecomércio promove roda-

das de negócios entre os países e

divulga os eventos realizados pelas

câmaras entre os sindicatos empre-

sariais do Estado.

O presidente da Câmara do Co-

mércio Exterior de Portugal no Para-

ná, José Brandão Coelho, destaca

que a Fecomércio dá oportunidade

dessa troca de cultura e de interes-

ses entre setores de diversos países.

Já para o vice-presidente da Câmara

de Comércio Indústria e Serviços Bra-

sil Argentina do Paraná, Santiago Mar-

tin Gallo, a participação da Federação

nas estratégias de negociação é fun-

damental. “Este é o canal mais apro-

priado e indicado para que empresas

internacionais possam entrar em con-

tato com as Brasileiras”, indica.

Santiago conta que recentemen-

te a Fecomércio participou da mais

importante missão paranaense na Ar-

gentina, levando informações sobre

o comércio local para o norte daque-

le país. Desta forma, é possível se

estabelecer um perfil do comércio pa-

ranaense, permitindo detectar as

melhores formas de negociação.

“Também facilitamos esse elo entre

comprador e vendedor”, complemen-

ta Lemes.

“Pelo princípio da especialidade

explico a eficiência dessa parceria.

Não há órgão mais aconselhado

para nos apoiar quando o assunto é

comércio do que a Fecomércio. Ela é

nossa parceira, por sua capilaridade

e pelo dinamismo de seus dirigen-

tes”, conclui Santiago.

O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA, PARTICIPOU DA ABERTURADO ENCONTRO DE CÂMARAS DO COMÉRCIO EXTERIOR

Page 17: Revista Fecomércio PR - nº 74

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 17www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Acúmulo de mercadorias

ou de propaganda em

frente à loja, falta de ilu-

minação, prateleiras altas demais, pi-

lhas de produtos, caixa mal posicio-

nado, situações comuns em diversos

estabelecimentos comerciais, aca-

bam por facilitar a ação de delinquen-

tes. É o que revelou uma pesquisa

sobre a criminalidade no comércio,

feita pela Polícia Militar. Ao longo de

dois anos, foram estudados 101 es-

tabelecimentos comerciais de Curiti-

ba e Região Metropolitana com mai-

or incidência de furtos e roubos e ve-

rificou-se que possuíam característi-

cas semelhantes que influenciavam,

decisivamente, no nível de seguran-

ça destes locais.

O resultado do estudo resultou em

uma cartilha informativa para a ade-

quação dos espaços comerciais vi-

sando aumentar seu nível de segu-

rança. As dicas vão desde melhorias

das fachadas e vitrines, disposição

das mercadorias na loja e implanta-

ção de janelas amplas.

“Incluímos ali uma série de infor-

mações que podem ser muito mais

efetivas, uma forma de prevenção a

ser tomada pelo próprio comercian-

te”, afirma o comandante da Acade-

mia Policial Militar do Guatupê, Ro-

berson Luiz Bondaruk. A prevenção ao

crime, também chamada de polícia

comunitária, segundo o comandan-

te, busca integrar a comunidade e a

polícia a fim de obter melhores resul-

tados para a segu-

rança pública.

Boa visibilidade é

o grande conselho

trazido pela cartilha. O

dono deve, literalmen-

te, ficar de olho em

seu negócio. Gôndo-

las e prateleiras altas

(acima da cabeça),

por exemplo, limitam

a visão transversal e

facilitam furtos. O acú-

mulo de mercadorias,

cartazes de propa-

ganda e carrinhos de

supermercados obs-

truem o olhar. Janelas

amplas são grandes

aliadas na segurança,

pois aumentam a vi-

gilância natural e ain-

da ajudam a mostrar

os produtos vendidos

no estabelecimento. Cabe ressaltar

que não apenas mudanças estrutu-

rais são importantes mas, principal-

mente, a mudança de comportamen-

to, criando-se uma cultura de preven-

ção, baseada em medidas simples

e sem custos, na maioria dos casos.

A distribuição do material come-

çou em dezembro, com a Operação

Natal, cujo foco é o comércio nesta

época do ano. Disponível apenas na

região da grande Curitiba, a expecta-

tiva é levar a cartilha a todos os muni-

cípios paraenses. A Federação do

Antes previnir...Polícia Militar lança cartilha informativa paramelhorar a segurança no comércio

Comércio do Paraná apoia o projeto

da Polícia Militar e participa do traba-

lho de prevenção contra o crime no

varejo. “A Fecomércio possui uma

penetração muito maior do que a

Polícia Militar teria junto ao comércio.

Com esse apoio, as informações vão

chegar muito mais rápido para aos

empresários”, destaca o comandan-

te Bondaruk.

CAPA DA CARTILHA INFORMATIVA

Page 18: Revista Fecomércio PR - nº 74

18 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Varejo vai à escolaProjeto do VarejoMais fecha o ano com mais de 1.500 empresas

Melhorar o desempenho do varejo paranaense

para torná-lo mais competitivo, através de uma

gestão de qualidade. Com esta finalidade o

VarejoMais, promovido pela Sistema Fecomércio Sesc Se-

nac do Paraná e pelo Sebrae/PR, atendeu, neste ano, 1.533

empresas, distribuídas por 67 municípios do Paraná.

Para encerrar as atividades do programa foram realiza-

dos cinco grandes seminários nos meses de novembro e

dezembro. Em cada evento, realizado em Dois Vizinhos,

Londrina, Maringá, Cascavel e Curitiba, aconteceu a entre-

ga do prêmio “O Melhor do VarejoMais 2009”, nas catego-

rias referência e revelação, para empresas com melhor

desempenho avaliadas no decorrer do Programa.

Segundo o Coordenador Estadual do Varejo, Osmar

Dalquano, os seminários de encerramento premiam as

empresas que mais se dedicaram e implantaram o maior

número de melhorias relacionadas à excelência do traba-

lho varejista em todo o Estado. “A premiação é um reco-

nhecimento do Sebrae e da Fecomércio às empresas que

atingiram resultados mais significativos durante a implan-

tação do programa. A premiação também é uma oportuni-

dade para as empresas ganhadoras mostrarem ao mer-

cado que possuem uma gestão de qualidade”, explica.

Dalquano Junior diz que as empresas participantes do

programa atingiram metas como a melhoria serviços e

processos, elevaram o faturamento, aumentaram a car-

teira e fidelizaram seus clientes. “O programa oferece um

pacote de soluções em gestão, mercado, treinamento de

equipes e comunicação, focado na competitividade do va-

rejo, o que reflete na economia dos municípios”, explica.

Com duração média de dez meses, as empresas par-

ticipantes do VarejoMais recebem o apoio de consultores

do Sebrae e especialistas em varejo, que as acompa-

nham em cada uma das fases do programa. Na primeira

etapa é feito um diagnóstico operacional do negócio. Com

essa análise é possível avaliar os pontos que devem ser

melhorados, como atendimento, estrutura física e admi-

nistração. Feito isso, é hora de partir para a capacitação

dos gestores e funcionários e para a fase da consultoria.

O VarejoMais aborda temas como vendas, finanças, pro-

moções, recursos humanos, atendimento, comunicação

visual de loja e marketing.

Em 2009, conforme o assessor técnico da Federação

do Comércio do Paraná (Fecomércio PR), Paikan Salo-

mon de Mello e Silva, houve uma inovação no programa,

quando o Senac passou a qualificar as equipes de ven-

das das empresas participantes. Para o próximo ano, a

proposta é continuar as atividades para quem já faz parte

do programa, através do VarejoMais Segunda Fase, que

funciona como uma espécie de aperfeiçoamento. A meta,

segundo Paikan, é expandir o projeto para outros municí-

pios. E completa: “será feito um esforço para integrar mais

empresas às missões técnicas do comércio varejista que,

além de trazer dinamismo ao programa, possibilitam a

troca de informações sobre conceitos e métodos que de-

ram certo.” Neste ano, a Fecomércio e o Sebrae promo-

veram três visitas técnicas com destino à Curitiba, São

Paulo e Orlando (EUA).

As ações fizeram parte do Programa VarejoMais – Mais

Vendas, Mais Competitividade, que favorece a experimen-

tação de novas culturas de comércio e gera um momento

para que empresários de micro e pequenas empresas

troquem experiências, repensem estratégias e operações

em sua rotina mercadológica.

“O VarejoMais é uma parceria de sucesso que tem

mudado a realidade do comércio paranaense. Os em-

presários estão cada vez mais preparados para enfrentar

os desafios da globalização, com conhecimento e orien-

tações de como vender mais e melhor. O VarejoMais aju-

da os empresários que estão começando e também os

empresários já estabelecidos, por que traz informações

sempre atualizadas, com base em pesquisas e no com-

portamento dos consumidores”, assinala Paikan Salo-

mon de Mello e Silva.

Page 19: Revista Fecomércio PR - nº 74

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Cooperação técnicacom o ExércitoSenac assina termo de cooperação do PAScom o 5º Batalhão de Suprimentos

O Senac firmou, em de-

zembro, termo de coo-

peração técnica com o

5º Batalhão de Suprimentos, em Curi-

tiba, para implantação do Programa Ali-

mentos Seguros (PAS), na modalida-

de mesa.

Estiveram presentes na solenida-

de, o presidente do Sistema Fecomér-

cio Sesc Senac, Darci Piana; o tenente

coronel Elander Mendes da Rosa, co-

mandante do 5º Batalhão de Supri-

mentos; o tenente coronel Ariel José

Tissi Munhoz, subcomandante do 5º

Batalhão de Suprimentos; o tenente

coronel Laércio Xavier Júnir, que assu-

mirá o comando do 5º Batalhão de

Suprimentos a partir de janeiro de

2010; o diretor regional do Senac, Vitor

Monastier; o diretor regional do Sesc,

Paulo Cruz e a diretora do Centro de

Educação Profissional do Senac em

Curitiba, Daniela Rosa de Oliveira.

Antes da assinatura do termo, ofi-

ciais, subtenentes, sargentos e o se-

tor de aprovisionamento assistiram

a uma palestra de sensibilização so-

bre o PAS, ministrada pela consulto-

ra do programa, Eliane Culubret.

Diariamente, são servidas, aproxi-

madamente, 250 refeições no 5º Bata-

lhão de Suprimentos, entre café da ma-

nhã, almoço, jantar e ceia. Elas são

preparadas por uma equipe de 20 ofi-

ciais, que passarão por treinamento

em boas práticas

na manipulação

de alimentos e

Análise de Perigos

e Pontos Críticos

de Controle

(APPCC) durante

seis meses.

O tenente coro-

nel Elander Men-

des da Rosa con-

ta que conheceu o

programa em um

seminário sobre

segurança ali-

mentar, do qual

participou em Brasília, no ano passa-

do. Além das refeições preparadas

no rancho, o 5º Batalhão de Suprimen-

tos funciona como centro de distribui-

ção de alimentos para todas as 64

unidades do exército do Paraná e

Santa Catarina. Rosa explica que o

grande diferencial do PAS está no fato

de poder adequar o batalhão à legis-

lação, apesar de o Ministério da De-

fesa e o Exército já terem uma carti-

lha informativa de boas práticas de

alimentos. “Em nosso dia a dia, nem

sempre é possível seguir tudo o que

é recomendado, seja por falta de trei-

namento ou conhecimento das práti-

cas adequadas. Esperamos que com

o programa, que conta com toda a

credibilidade do Senac, possamos

criar uma nova cultura de segurança

alimentar. Isso vai trazer benefícios

para toda a tropa, que terá uma ali-

mentação com mais segurança e de

qualidade”, diz.

Em seu discurso, Darci Piana res-

saltou que a parceria entre Sistema

Fecomércio Sesc Senac e o exército

brasileiro vem de longa data e inclui

projetos com o Soldado Cidadão, a

corrida do Facho, além do constante

relacionamento com o comando. “A

novidade é a ampliação da parceria

para a área de segurança alimentar.

Anseio que esse termo de coopera-

ção seja o início de uma atuação ain-

da mais ampla, para que possamos

levar o conhecimento do Senac para

todo o Paraná”, afirma.

ASSINATURA DO TERMO DE COOPERAÇÃO DO PAS

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20 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Curitiba é conhecida den-

tro e fora do país por

seus belos parques e

prédios históricos. A cada ano, seus

moradores e visitantes presenciam

conquistas para a cidade. Em 2009,

comerciantes locais, população da

capital e turistas foram brindados

com o restauro do Paço da Liberda-

de e seu entorno, que se tornaram

atrativos culturais e turísticos. Agora

é hora de outro prédio tradicional, de

arquitetura admirável, ganhar todo o

cuidado que merece. O prédio da

Universidade Federal do Paraná

(UFPR), sede da primeira e centená-

ria universidade brasileira, localiza-

do na Praça Santos Andrade e o pré-

dio da Reitoria, passarão em breve

por um processo de restauro.

A proposta faz parte do projeto de-

nominado de “Corredor Cultural”, que

compreende o trajeto que vai do pré-

dio histórico da UFPR até a Reitoria,

passando pelo prédio da Associação

Comercial do Paraná, sede antiga

dos Correios, Capela Santa Maria,

Cine Luz, Teatro Guaíra, Pontifícia Uni-

versidade Católica (PUC), Caixa Cu-

tural, Livraria do Chaim, Memorial Gui-

Revitalizando ocentro de CuritibaCorredor Cultural pretende intensificar ações unindo áreasvoltadas para a Cultura no centro da capital

Mar

cos

Per

eira

EM BREVE, O PRÉDIO DA UFPR DA PRAÇA SANTOS ANDRADE SERÁ REVITALIZADO

Page 21: Revista Fecomércio PR - nº 74

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 21www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

do Viaro e jornal Diário Popular. Pre-

tende-se integrar as instituições des-

ta área de, aproximadamente, um qui-

lômetro, para a realização conjunta

de atividades culturais. Atualmente, o

projeto se encontra em fase de apre-

sentação e captação de parceiros.

A ideia já era antiga, de acordo

com o reitor da UFPR, Zaki Akel So-

brinho, que cumprirá mandato até o

ano de aniversário do centenário do

prédio, em 2012, quando pretende

entregar as obras. “Esse foi o resga-

te de um projeto antigo, ainda de ou-

tra gestão, a do professor Carlos Al-

berto Faraco, nos anos 80. Já havia

um estudo para o restauro do pré-

dio”, explica. A intenção para o projeto

atual é trazer melhorias nas instala-

ções dos cursos, construir o Museu

da Universidade, uma sala de espe-

táculos e compor um espaço para

ensaios de grupos artísticos de arte

e cultura. “Para mim, está é a cereja

do bolo do aniversário. Pretendemos

incluir na programação oficinas de

artes, e atrair a população para den-

tro da Universidade, como é feito no

Paço”, disse o reitor.

A Prefeitura de Curitiba e o Institu-

to de Pesquisa e Planejamento Urba-

no de Curitiba (Ippuc) estão revitali-

zando o entorno desses prédios, en-

volvendo drenagem, calçadas, pavi-

mento e cabeamento de telefonia e

dados. Neste ano, a rua Riachuelo já

está em obras. No ano que vem será

a vez da rua São Francisco. Também

está no projeto obras de revitalização

da rua João Negrão. “A atuação do

Ippuc no projeto para restauro da

UFPR iniciou com o envio de dese-

nhos dos prédios. Estamos em conta-

to permanente com esse órgão, para

participarmos de estudo das áreas

junto à Secretaria Municipal de Urba-

nismo”, explica a pró-reitora de Exten-

são e Cultura da UFPR, Elenice Novak.

As obras do “Corredor Cultural”

vão beneficiar estudantes, comerci-

antes, comunidade em geral e turis-

tas. “Queremos aliar cultura e turis-

mo, trazer atividades para agregar

com a retomada da vitalidade do cen-

tro da cidade, a exemplo do Paço da

Liberdade, que atende à população

e ainda tem um café maravilhoso. De-

sejamos que esse ‘corredor’ seja

mais uma atração no centro de Curi-

tiba”, acentua o reitor.

O projeto “Corredor Cultural” já

foi apresentado ao Sistema Feco-

mércio Sesc Senac: ao prefeito de

Curitiba, Beto Richa; a deputados,

senadores e vereadores, ao minis-

tro da Cultura, Juca Ferreira e ao mi-

nistro da Educação, Fernando Had-

dad, que incluirão os pedidos de re-

cursos ao orçamento federal. A in-

tenção é que se formem comissões

compostas por dois representantes

de cada entidade parceira, divididas

Novidades para osprédios da UFPR

Oficina de artes

Auditório

Salas de ensaio para os grupos

artísticos

Museu da Universidade

Ampliação do atual museu de artes

Espaços para oficinas culturais

e artísticas

Confecção de instrumentos

Área de ampliação para o curso

de Direito, que permanece no

prédio da Santos Andrade

Estrutura de acessibilidade

Transformação dos pátios internos

do prédio histórico

Novas obras de iluminação cênica

em eixos temáticos: de estrutura, di-

vulgação e captação de recursos,

conforme conta Elenice. “Espera-

mos que as entidades parceiras aju-

dem a mobilizar empresas, ex-alu-

nos da Universidade, pessoas da

comunidade, veículos de comunica-

ção. O endosso de outras entidades

parceiras trará força para o projeto”,

disse Akel Sobrinho.

Page 22: Revista Fecomércio PR - nº 74

22 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Jogos Comerciários doParaná chegam às finaisQuatro modalidades integraram a última etapa realizada em Curitiba

Prática de esportes aliada à inte-

gração. Esses foram os motes da 5ª

edição dos Jogos Comerciários do

Paraná, que promovem qualidade de

vida aos comerciários, empresários

e dependentes. Este grande projeto

esportivo, desenvolvido pelo Sesc em

todas as unidades e núcleos de ser-

viço do Estado, foi dividido em três

fases, realizadas durante o ano. As

finais dos jogos aconteceram em Cu-

ritiba, nos dias 14 e 15 de novembro

e tiveram como sedes o Sesc da Es-

quina, do Portão e o Círculo Militar do

Paraná.

Uma grande surpresa foi prepa-

rada para os atletas desse ano. A me-

dalhista de ouro olímpico por salto

em distância, dos Jogos em Pequim,

Maurren Maggi, foi a madrinha das

finais. Ela conversou com o público

presente na abertura do evento, deu

boas vindas a todos, prestigiou as

disputas e participou da premiação.

Na solenidade, ela recebeu placa de

homenagem das mãos do diretor re-

gional do Sesc Paraná, Paulo Cruz.

Para ele, a presença da atleta foi um

congraçamento aos jogos. “Maurren

abrilhanta muito nosso evento, ela faz

parte da história, uma pessoa admi-

rável pelo seu desempenho e por

tudo que passou”, disse.

Há cinco anos acontecem os Jo-

gos Comerciários do Paraná. Desde

sua primeira edição, em 2005, até

agora, participaram aproximadamen-

te 4.400 atletas, oriundos de cerca de

1.500 empresas do comércio de

bens, serviços e turismo do Paraná.

Os benefícios proporcionados pela

prática de esportes são incalculáveis,

mas sabe-se que a atividade física

desperta a consciência de uma vida

mais ativa e saudável, bem como

combate vários problemas de saúde

decorrentes do sedentarismo. É com

essa visão que o Sesc investe signi-

ficativamente em estrutura e equipe

nesse projeto. Cruz destaca que esta

é uma das ações da instituição que

recebe uma das maiores fatias em

capital. O motivo é a saúde física e

mental como forma de retorno aos

contribuintes da entidade e seus co-

laboradores.

As fasesOs Jogos Comerciários aconte-

cem em três fases. A primeira, cha-

mada Municipal, compreende compe-

tições das equipes inscritas nas mo-

dalidades Futsal, Dupla de Vôlei de

Praia, Basquetebol e Xadrez, além de

outras modalidades adicionadas con-

forme a programação de cada Unida-

de de Serviço do Sesc Paraná. As par-

tidas da 1ª Fase aconteceram nas

Unidades do Sesc em todo o Estado,

em meados de setembro. Os classifi-

cados nas modalidades de basque-

tebol, futsal, dupla de vôlei de praia e

xadrez seguiram para a 2ª Fase, cha-

mada Regional. Esta aconteceu em

quatro sedes: Santo Antônio da Plati-

na, Cascavel, Curitiba e Campo Mou-

rão. Os atletas, duplas ou equipes

vencedores de cada Fase Regional fo-

ram selecionados para 3ª Fase, co-

nhecida como Estadual, momento em

que se encerram as competições.

Foram quatro modalidades na fase fi-

nal: Xadrez Misto, Basquete Masculi-

no, Futsal Feminino e Masculino, e

Vôlei de Praia Masculino e Feminino.

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 23www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

PremiaçãoXadrez Misto1º lugar – Hugo Zanotti

Escola Betta – (Foz do Iguaçu)

2º lugar – Adriano Silva

LCS Topografia – (Francisco Beltrão)

3º lugar – Daniel Yabu

CD Easy Informática (União da Vitória)

Vôlei de Praia Feminino1º lugar – Djéssica e AnielleAcademia Planeta Corpo – Foz do Iguaçu

2º lugar – Andrielli e BárbaraColégio Mater Dei – Apucarana

3º lugar – Rafaela e KarinaSupermercados Tozetto – Ponta Grossa

Vôlei de Praia Masculino1º lugar – Cleverson e ElessandroFamily Adm e Participação Ltda./Doulabore Atividade Física e GinásticaLaboral S/S Ltda – Curitiba

2º lugar – José Luiz e Dejair JuniorClube Comercial de Apucarana – Apucarana

3º lugar – Edson e SírioDe Paula Contadores Associados – Foz do Iguaçu

Basquete Masculino1º lugar – Volbrás Distribuidora de PeçasMaringá

2º lugar – Colégio Bom Jesus / RosárioParanaguá

3º lugar – Arena EsportesCornélio Procópio

Futsal Feminino1º lugar – Damazzini MóveisFrancisco Beltrão

2º lugar – Casa & PiscinaUmuarama

3º lugar – Madeireira MorumbiCornélio Procópio

Futsal Masculino1º lugar – Qualquer UmLondrina

2º lugar – Metal Tintas / Karina EsportesMaringá

3º lugar – Material de Construção Santa CláudiaGuaratuba

VÔLEI, UMA DAS MODALIDADES DAS FINAIS DO JOGOS COMERCIÁRIOS

O XADREZ TAMBÉM ENTROU NAS COMPETIÇÕES

COMERCIÁRIOS DISPUTAM AS FINAIS DO BASQUETE EM CURITIBA

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24 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Revista Fecomércio – Como você avalia a

iniciativa do Sesc em promover e incenti-

var o esporte, através de suas atividades

desenvolvidas por todo o Brasil?

Maurren – Como sempre fui a favor do es-

porte, acho muito importante esse compro-

metimento do Sesc. Percebo que no meio

de uma ação tão simples de encontrar atle-

tas em meio a comerciantes, existe uma

Maurren Maggi, o ouro feminino do Brasil

Iniciante no esporte aossete anos de idade, naGinástica Olímpica, acabouvoltando-se tempos depoisao Atletismo. Sonhadora edeterminada, a atleta éconhecida mundialmentepelo seu salto de 7,04metros, nos JogosOlímpicos de Pequim,de 2008. Com pretensãode ouro em 2012, elase prepara para garantirsua performance naspróximas olimpíadas.Maurren, em entrevista,fala sobre sua carreira ea importância do esportepara a saúde.

A ATLETA DEIXOU SUA MARCA NO GINÁSIO DE ESPORTES DO SESC DA ESQUINA

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 25www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

ram a nada. Tive uma iniciação por-

que me sentia bem com o esporte

ainda pequena.

RF – Qual a sua percepção sobre a

prática de atividade física, como

forma de combate ao sedentarismo?

Maurren – Apesar de tanta tecno-

logia nada substitui o empenho de

cada um. Mesmo com os recursos

tecnológicos de hoje, que trazem

muitas facilidades, sei que nin-

guém vai saltar por mim, ninguém

vai fazer o meu trabalho. A ativida-

de física desenvolve toda uma es-

trutura no indivíduo que proporcio-

na uma qualidade de vida melhor

no futuro. Por exemplo, uma pes-

soa que não bebe, não fuma, ca-

minha um pouco por dia, deixa o

carro em casa algumas vezes e

vai ou volta do trabalho a pé é mui-

to mais saudável.

RF – Como você avalia a situação

do esporte no Brasil? Está havendo

alguma melhoria?

Maurren – Ainda não, mas espe-

ramos que as entidades ajam rá-

pido, porque precisamos de estru-

tura, que é o essencial hoje para

chegarmos a algum lugar. Para

estar lá, brigando de igual para

igual, é preciso que, no mínimo,

haja estrutura para manter os trei-

nos. No caso do atletismo, tem

muita coisa para melhorar, no en-

tanto há muitas crianças interessa-

das. Isso é muito importante. Quan-

do entidades governamentais co-

meçarem a se mobilizar em rela-

ção a isso, o Brasil contará com

muitos atletas qualificados.

RF – Você acha que o fato de as Olim-

píadas serem no Brasil, em 2016,

vai proporcionar essas melhorias

para o esporte profissional, princi-

palmente referente à estrutura?

Maurren – Como o Brasil será

sede das Olimpíadas, teremos

que contar com a melhor estrutu-

ra do mundo, porque esse mo-

mento é auge de qualquer atleta,

e para competirmos de igual para

igual, precisamos ter uma forma-

ção. O mais importante é isso, não

estamos fazendo as Olimpíadas

para os outros, mas para nós.

RF – Quais são as suas expectati-

vas profissionais?

Maurren – A minha perspectiva é

defender particularmente uma me-

dalha em 2012. Estamos buscan-

do um patrocínio que me acompa-

nhe até lá, para chegar nas próxi-

mas Olimpíadas e conseguir de-

fender meu título. Quero me prepa-

rar bem, passo a passo, apesar

da minha cirurgia no joelho, que

está com recuperação melhor do

que eu esperava. A minha progra-

mação para o ano que vem será

desenvolver um bom trabalho, que

será uma preparação, também

para 2011, quando vou defender o

título de bi-campeã pan-america-

na. E, no México, defender o Brasil.

Isso tudo também servirá como

preparação para 2012. É um ano

que antecede o outro para eu po-

der me preparar, e quero fazer isso

da melhor maneira possível.

possibilidade de encontrar um atle-

ta profissional. Isso é muito legal.

O Sesc acompanha o esporte, a

cultura e tem todo um trabalho para

desenvolver o atleta, não profissio-

nal necessariamente, mas um ci-

dadão brasileiro. É certo que o

Sesc tem um trabalho muito forte

no Brasil, o que eu admiro. Valorizo

essa intenção de as pessoas in-

centivarem o esporte, ao cooperar

para a criação de uma geração

saúde, que tem como resultado,

uma melhor qualidade de vida.

RF – E quanto à iniciação ao

esporte, mesmo depois de adulto,

qual sua opinião?

Maurren – Antes tarde do que nun-

ca. Isso não impede a pessoa de

ser um grande atleta, ou mesmo um

cidadão melhor. Há duas opções:

iniciar quando criança, ou depois,

todas são boas, independente da

idade em que se começa. É obvio

que se quisermos formar um atleta

olímpico, um campeão, tem que ini-

ciar desde cedo. Mas a gente não

tem hoje um trabalho específico no

Brasil, que atenda a todas as enti-

dades, então dependemos da for-

ça de vontade de cada um, é uma

iniciativa particular.

RF – Como foi sua iniciação no

esporte?

Maurren – Pratico esportes desde

os sete anos de idade e profissio-

nalmente desde os 15. Sempre

gostei de praticar atividades físicas.

Desde o início tive apoio da minha

família, o que foi muito importante,

mas meus pais nunca me obriga-

Page 26: Revista Fecomércio PR - nº 74

26 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

O presidente do Sistema

Fecomércio Sesc Senac

PR, Darci Piana, recebeu,

no plenário da Câmara de Vereadores

de Pato Branco, o título de cidadão ho-

norário da cidade. A solenidade contou

com a presença de lideranças locais e

regionais, além de familiares, amigos

e empresários.

O proponente do título, o vereador

Osmar Braun Sobrinho, destacou que

Piana já era cidadão pato-branquense

há muitos anos e que a inauguração do

Sesc vem coroar esta homenagem.

“Nesta noite só estamos concretizando

este dever que temos com o presidente

Piana, que sempre ouviu e tem ouvido o

comércio de Pato Branco e procurou tra-

zer para a nossa cidade tudo o que foi

possível’, enfatizou.

Braun salientou, ainda, que cada ve-

reador pode conceder apenas um títu-

lo de cidadão honorário por legislatura e que a escolha

deu-se pelo trabalho que o empresário Piana fez por

Pato Branco e pela região. “Tê-lo como cidadão pato-

branquense é orgulho para mim e para esta cidade. Além

disso, trouxe para cá o Sesc, que auxiliará o município

no atendimento aos comerciários, seus familiares e, com

isso, ajudará também o poder público municipal”, acres-

centou o edil.

Para o homenageado da noite, o título é uma honraria

e destaca sua satisfação com ele e com a acolhida da

população de Pato Branco. “Fico satisfeito com esta ho-

menagem, quero entender que ela é mais pela bondade

dos amigos de Pato Branco, porque estamos aqui para

fazer a inauguração do Sesc. Fico duplamente feliz, pri-

meiro, pelo trabalho que estamos concretizando nesta

cidade e segundo, por ter o reconhecimento dessas pes-

soas, do sindicato, da prefeitura, da Câmara de Vereado-

res, dos empresários locais e dessa região espetacular”,

destacou Piana.

Para o prefeito de Pato Branco, Roberto Viganó, Piana

deixou de ser apenas mais um presidente do Sistema

Fecomércio Sesc Senac para ser um amigo de Pato Bran-

co. “Este cidadão veio engrandecer nossa terra e nós,

com essa simples homenagem de torná-lo cidadão ho-

norário, temos certeza de ser um pequeno reconhecimen-

to por tudo aquilo que ele fez e fará por nossa querida

Pato Branco”, salientou o prefeito.

Piana também recebeu condecorações da diretoria

do Sindicato do Comércio Varejista de Pato Branco (Sin-

dicomércio) e da Prefeitura de Pato Branco.

O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC, DARCI PIANA, LADEADO PELOVEREADOR PROPONENTE DA HOMENAGEM, OSMAR BRAUN; DO PREFEITO DE PATOBRANCO, ROBERTO VIGANÓ E DO PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DE PATOBRANCO, GUILHERME SILVÉRIO

Piana recebe título deCidadão Honorário

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 27www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Duzentos e oitenta asso-

ciados e cerca de mil

empresas contribuintes.

Este é o perfil do Sindicato Empresa-

rial do Comércio de Campo Mourão e

Região, presidido pelo empresário

Nelson Bizoto, cujo mandato, iniciado

em 1996, é marcado por parcerias efe-

tivas com entidades públicas (a pre-

feitura da cidade) e privadas.

O sindicato está sempre presen-

te na vida da comunidade empresa-

rial. Neste Natal, por exemplo, está

programando promoções e feiras “de

acordo com o interesse das empre-

sas do comércio de bens, serviços e

turismo da cidade”, informa Bizoto.

Neste período a parceria com o Se-

nac PR se intensifica,

“devido aos cursos ofer-

tados com foco no bom

atendimento, preparan-

do trabalhadores para

o setor”, acentua.

“As empresas de-

vem valorizar a atenção

ao cliente. O Senac con-

tribui em muito nesse

aspecto, pois enfatiza

nos cursos que este fa-

tor é um dos mais im-

portantes para o comér-

cio. Essa preocupação

vem ao encontro da filo-

sofia do sindicato”, diz.

O Sindicato Empresarial do Comér-

cio de Campo Mourão atua diretamente

na vida dos empresários da região. Sua

principal função é defender

os direitos e interesses da

classe patronal. Por essa

postura, é considerado um

exemplo de instituição em

que os empresários do co-

mércio varejista podem con-

tar. Apresenta em seu históri-

co várias conquistas em prol

de seu comércio local, como

a formalização de convênios

e a conquista de mais servi-

ços que suprem as necessi-

dades desta classe.

Ainda de acordo com Bizoto, des-

de o início da gestão do presidente

do Sistema Fecomércio Sesc Senac,

Darci Piana, as ações conjuntas com

o sindicato ganharam

maior força. O Senac

também contribui

com pesquisas e es-

tudos voltados ao co-

mércio local, enquan-

to o Sesc leva recrea-

ção e cultura para

eventos, bem como

promove campanhas

de saúde voltadas

aos comerciários e

seus dependentes.

Os serviços ofere-

cidos pela entidade

contemplam negocia-

ções com o sindicato dos emprega-

dos do comércio sobre pisos salariais

e regulamentação de horários de tra-

balho (estabelecidos na Convenção

Coletiva de Trabalho). Um exemplo foi

a decisão recente pela abertura dos

supermercados da cidade aos sába-

dos. Além disso, presta assessoria ju-

rídica com consultorias e orientações

aos filiados, fornece exames médicos

de admissão e demissão e conta com

serviços do Juizado Especial de Pe-

quenas Causas, por meio de uma

ação conjunta entre os Juizados Espe-

ciais Cíveis e a Associação Comercial.

InfraestruturaO sindicato possui uma infraes-

trutura adequada para a capacitação

de seus filiados, que contempla a

“Sala do Empresário”, própria a en-

contros para capacitação profissio-

nal, auditório para reuniões, cursos

e palestras e uma videoteca, com

acervo de videopalestras sobre ma-

rketing, liderança, motivação, direi-

tos trabalhistas, e demais assuntos

corporativos.

“As empresas devem

valorizar a atenção

ao cliente. O Senac

contribui em muito

nesse aspecto, pois

enfatiza nos cursos

que este fator é um

dos mais importantes

para o comércio”.– Nelson Bizoto – Presidente

do Sindicato Empresarial

do Comércio de Campo

Mourão e Região

Sindicato Empresarial doComércio de Campo MourãoEntidade desenvolve ações em parceria com o Sistema Fecomércio Sesc Senac

NELSON BIZOTO PRESIDENTE DO SINDICATOEMPRESARIAL DO COMÉRCIO DE CAMPO MOURÃO

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28 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

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Conta a lenda gaúcha que

nos Sete Povos de Mis-

sões, existia um índio tris-

te, de nome Angoéra, que depois de

convertido pelos jesuítas, transborda-

va de alegria e teve seu nome muda-

do para Generoso. Nos quintais, es-

tâncias ou pampas, onde houvesse

um instrumento musical, lá estava

Generoso fazendo festa, tocando mú-

sica e como dizia o historiador Luís

da Câmara Cascudo, “ele estava pre-

sente nas horas alegres nos ‘pagos’,

sapateando nos bailes, riscando bor-

dões de violas”.

Pois o cenário agora é outro: Cu-

ritiba, a capital Paranaense e o Ge-

neroso (Marques) dá nome à praça

onde se localiza a Unidade do Sesc

Paço da Liberdade. Generosa tam-

bém foi a característica da festa que

foi comemorada durante todo o mês

dezembro: o Natal no Paço, uma fes-

ta universal, abrangente e indepen-

dente do consumismo tão marcante

na época, repleta de solidariedade

e generosidade.

O Sesc Paraná preparou a “Sala

de Estar” de Curitiba e para dar conti-

nuidade ao projeto de revitalização do

entorno do Paço da Liberdade, buscou

o incremento do turismo local, incenti-

vando e promovendo ações para ab-

sorver o maior número de novos visi-

tantes para cidade. Canteiros repletos

de flores Espírito Santo, uma caixa de

presente gigante, árvores enfeitadas e

iluminadas e no palco, mestres de

cerimônia caracterizados e músicas

para convidados. Através da parceria

do Sistema Fecomércio Sesc Senac

com a Prefeitura de Curitiba, houve o

intuito de se promover a melhoria da

qualidade de vida do comerciário e

desenvolver o comércio da região.

Durante oito noites, aconteceram

espetáculos musicais, que encanta-

ram a cidade e emocionaram o pú-

blico com as canções natalinas. Nes-

te período, o edifício do Paço da Li-

berdade recebeu iluminação, com

luzes especiais nas janelas. A geren-

te executiva da Unidade do Sesc Paço

da Liberdade, Celise Niero, ressalta

que esta foi a característica do proje-

to, uma vez que as árvores foram ilu-

minadas, no estilo da decoração de

Natal da Avenida Champs Elysée, em

Paris. A ambientação, resultado do

trabalho do arquiteto Fernando Ca-

nalli, foi formada por faixas na cor ver-

melha em todas as sacadas do en-

torno do Paço da Liberdade. Canalli

salienta que este evento foi de extre-

ma importância para Curitiba, não

sendo uma ação apenas para o cen-

tro da capital, mas uma festa onde

toda a cidade foi simbolizada.

Para aproximar e chamar a aten-

ção dos cidadãos curitibanos e dos

turistas, duas grandes árvores esti-

veram fixadas na praça. Uma delas,

a Árvore de Cristal, foi formada de

garrafas pet e montada pela equipe

da Fundação de Ação Social de Curi-

tiba (FAS) e pela Secretaria Municipal

de Obras Públicas. Para o arquiteto

Canalli, foi estimulante para os as-

sistidos pela FAS trabalhar na mon-

tagem da árvore localizada em um

dos locais mais importantes de Curi-

tiba. “Julgo importante trazer as for-

ças que estão tecendo a cidade hoje

e todas as classes sociais passam

a partilhar da mesma sala de estar”,

diz. Canalli explica que esta árvore

recebeu iluminação interna, enquan-

to à outra, formada por vasos de flo-

res foi iluminada por fora. “Temos

aqui um diálogo atual. Uma árvore de

natal feita de recicláveis e outra de

preservação ambiental. Dentro do

reciclável está o potencial de ser trans-

formado, por isso da iluminação.

Com a preservação acontece o inver-

so: se nós que estamos de fora não

cuidarmos e não preservarmos, ela

se extingue”, salienta o arquiteto.

Assim como Generoso cantava e

tocava nas terras gaúchas, o prédio

principal da Praça Generoso Mar-

ques foi o motivador para o entorno

cantar. “O ponto alto da ação foi a re-

alização de espetáculos musicais

gratuitos para a comunidade. A praça

foi palco das apresentações que reu-

niu o público. Certamente, o ‘Natal no

Paço’ já é uma grande festa popular

e que vai continuar facilitando o aces-

so do público à educação e à cultu-

ra”, enfatiza Celise.

Esmerados para receber os con-

vidados, os imóveis foram arruma-

dos, a sala arrumada e o palco, de

onde os músicos se apresentavam,

foi revestido com uma enorme caixa

de presente. “O natal é a comemora-

ção de um aniversário. Este é o sig-

nificado desta festa e é ele que inspi-

ra e faz com que as pessoas se en-

volvam e celebrem. O importante des-

sa ação foi tornar as pessoas mais

felizes e nada melhor que a música.

É o coletivo presenteando o coletivo”,

acredita Canalli.

Beto Richa, prefeito de Curitiba,

ressaltou que a cidade recebeu um

presente do Sistema Fecomércio

Sesc Senac: o Paço da Liberdade res-

taurado e um centro cultural irradia-

dor. “Estamos trazendo a boa frequ-

ência para o centro da cidade, a segu-

rança às famílias. Juntos, estamos

trabalhando para melhorar a qualida-

de de vida da população de nossa ci-

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30 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

dade. Com esta festa aqui, ga-

nha toda a Curitiba, com quali-

dade na apresentação, com op-

ção de turismo e lazer”.

Para o presidente do Sis-

tema Fecomércio Sesc Senac,

Darci Piana, com esta ação,

pretendeu-se atrair público

para a região do entorno do

Paço da Liberdade, movimen-

tando, assim, o comércio do

centro histórico. “Nós oferece-

mos à cidade uma ação de

Natal com uma programação

relevante no campo da cultura

e assim, além disso, este pro-

jeto incentivou a comunidade

a desfrutar da região do entor-

no, que agora conta com um

ambiente agradável, seguro e

com várias possibilidades de

compras”, disse Piana.

Árvore de CristalA Árvore de Cristal foi construídacom quatro mil garrafas pet esua montagem envolveu jovense adultos atendidos pela Funda-ção de Ação Social. As garrafasforam coletadas e limpas e al-gumas foram preenchidas comágua colorida.Para cada metro de guirlanda fo-ram recortadas 100 garrafas pet.

DURANTE A ABERTURA DO NATAL NO PAÇO, O PREFEITO DE CURITIBA, BETO RICHA,DISCURSA, TENDO AO SEU LADO, O VICE-PREFEITO DE CURITIBA, LUCIANO DUCCI E OPRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESC SENAC PR, DARCI PIANA

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O Paraná dasempreendedorasSete mil mulheres, 20 câmaras instaladas em todo o Estadoe uma batalha: tornar suas empresas mais competitivas

Um exército feminino está

sendo formado no Para-

ná e o número de alista-

das já ultrapassa os sete mil. Não se

trata de uma seleção para uma guer-

ra convencional, mas da capacitação

de empresárias para o competitivo

mercado de trabalho, da manutenção

dos empreendimentos, do sucesso

nas vendas e, ainda, da elaboração

de projetos e ações inovadoras em

todo o Estado.

Vinte cidades do interior do paraná

já receberam a instalação de diretori-

as locais da Câmara da Mulher Em-

preendedora e Gestora de Negócios

(CMEG), entidade ligada ao Sistema

Fecomércio Sesc Senac. O ano de

2009 é encerrado com comemoração,

afinal, as mulheres representam a li-

derança ou posse de, aproximada-

mente, 40% das empresas do comér-

cio de bens, serviços e turismo, no

Paraná. Trata-se de um batalhão qua-

lificado. Só neste ano, elas partici-

param de programas como o Va-

rejoMais, que realiza consultorias,

diagnóstico das empresas e ofe-

rece treinamentos às empresári-

as. Além disso, as integrantes das

CMEGs, em todo o Estado rece-

beram palestras e oficinas moti-

vacionais, além de cursos volta-

dos para vendas e legislação.

Todas estas ações têm pos-

sibilitado, segundo a dire-

tora executiva da CMEG

Paraná, Elizabeth Lobo

Elpo, a ampliação do

espírito associativista

nas empresárias,

com a participação ati-

va no Sistema Fecomér-

cio Sesc Senac e tem con-

tribuindo para o aprimora-

mento do trabalho da Câma-

ra. Elizabeth salienta que a

participação das mulheres no mer-

cado de trabalho, tanto em empresas

privadas como em estatais, tem sido

crescente e enumera as principais

características destas empreendedo-

ras e consumidoras. “Hoje, as mu-

lheres controlam mais de 60% do

consumo mundial e com o orçamen-

to familiar, compram o equivalente a

U$12 trilhões ao ano. Além disso, a

mulher brasileira ocupa

o terceiro lugar entre

as mais empreen-

dedoras do mun-

do”, enfatiza a

diretora. Outro

número desta-

cado pela direto-

ra, diz respeito ao

percentual das mu-

lheres empresárias do

Paraná, revelado em

uma pesquisa do Se-

brae/PR. “Na Região Metropolitana,

as mulheres estão no comando de

49% das empresas e nos setor de

comércio, no Paraná, elas coman-

dam 45% das empresas”, destaca.

O trabalho de ampliação das Câ-

maras da Mulher continuará em 2010

e Elizabeth conta que estão previstas

outras cinco novas CMEGS a serem

implantadas no Paraná.

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32 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Passo a passo nahistória do calçado

Ele já foi símbolo de as-

censão e distinção soci-

al, quebrou convenções

e liberou a moda, nas engana-se

quem atribua apenas ao passado do

calçado estas características. Ainda

hoje, em ele é considerado um equi-

pamento indispensável, objeto de

desejo e moeda para entrada em di-

versas “panelinhas escolares”.

Para contar a história deste im-

portante acessório, o Sistema Feco-

mércio Sesc Senac, através do Sesc

Água Verde em uma ação conjunta

com o Sindicato do Comércio Vare-

jista de Calçados de Curitiba e Re-

gião Metropolina (Sindiccal) e o Sho-

pping Palladium, promoveram a ex-

posição “Passo a Passo – a arte que

caminha”.

Responsável pela organização do

projeto, Edilene Guzzoni, ressaltou

que esta foi uma oportunidade de se

observar a história com outros olhos.

“Assim, aguçamos a nossa criativi-

dade, pois todos temos um caso a

ser contado sobre sapatos, de mo-

mentos importantes ou de simples e

doces lembranças”, destaca Edilene,

que acrescenta que o Sesc Paraná

ao promover este projeto cultura,

mostra à população, um produto que

permeia sonhos e que acompanha a

história do mundo.

A exposição contou a trajetória do

calçado, desde o seu surgimento,

em 10.000 a.C, passando pela His-

Inar

a F

ranc

isco

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 33www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

tória Antiga, Renascimento até che-

gar no ano 2000 e revelando tendên-

cias para as próximas décadas. “Pro-

curamos mostrar a evolução do cal-

çado, desde quando era usado ape-

nas para revestir os pés

e dar proteção ao ser

humano, até os dias

hoje, quando também

passou a ser alvo da

evolução tecnológica. O

desafio da geração de

criadores é a união de

conforto e design”, acre-

dita Edilene. Além da

exposição, foi produzido

um catálogo contando a

história do calçado, cuja

arte da capa foi inspira-

da na “Árvore da Vida”,

de Gustav Klimt. “Contamos que o

sapato começa, na história do mun-

do, como proteção aos pés, tanto que

os índios brasileiros pintavam os pés

para se proteger de picadas de inse-

tos e, com o passar dos anos, vira

sinônimo de poder, sedução e feti-

che”, acrescenta.

O público também pôde acompa-

nhar a mostra de sapatos de vidro da

artista plástica Heloisa Petry que des-

tacou a leveza abstrata. Coube à ar-

tista Aurora Thiago Lino exemplificar

em cerâmica as décadas e os varia-

dos estilos de sapatos. Além disso,

a memória do calçado no Paraná foi

apresentada pelos objetos e máqui-

nas, e foi resgatado o trabalho arte-

sanal do sapateiro. Em 12 cristalei-

ras de época foram expostos sapa-

tos de celebridades e de pessoas

que fazem a história no Paraná; os

utilizados no filme “O Preço da Paz”,

de Maurício Appel; de sapatos de ce-

râmica e os dos 17 grupos étnicos

colonizadores do Estado, calçados

de desportitas e os utilizados nos es-

petáculos de ópera do Teatro Guairá,

além da exposição de sapatos gigan-

tes e de objetos utilizados em uma

sapataria.

Edilene enfatiza

que o Sesc tem a

função de transfor-

mação do olhar e to-

das as atividades

desenvolvidas na

Unidade do Água

Verde tem cunho na

arte-educação e na

metodologia triangu-

lar, baseada no ver,

no sentir e no fazer.

“Tivemos o exemplo

de uma criança que

viu e tocou pela primeira vez em uma

sapatilha de bailarina. Deste modo,

estamos mudando o olhar de uma

criança e cumprimos com nossa fun-

ção educacional”, disse. “Esta expo-

sição não foi apenas uma homena-

gem aos homens que fabricavam

calçados de forma artesanal. Foi uma

forma de mostrar como eram feitos e

como estão sendo feitos os calçados

que estamos usando. E compara-los

com o que usavam nossos antepas-

sados, verificando a evolução que vive

hoje esse setor”, conclui Edilene.

Na abertura do evento, dez em-

presas calçadistas mais antigas da

cidade e que estão em atividade fo-

ram homenageadas, entre elas:

Casa Schier, Masiero Calçados, An-

daraki, Pague Menos Calçados, Di

Marthel, Scarpini Calçados, Beka

Calçados e Planeta Pé e Calceaki

Calçados, além do comerciário que

trabalha na mesma empresa há 66

anos, Lodi da Casa Schier.

Inar

a F

ranc

isco

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34 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Uma ação inovadora

e pioneira na Amé-

rica Latina. Trata-se

do projeto “Shopping a Céu Aber-

to” ou “Centro Verde Shop”, do

Sindicato dos Lojistas do Co-

mércio e do Comércio Varejista

de Maringá e Região (Sivamar),

Conselho de Desenvolvimento

Econômico de Maringá e Prefei-

tura de Maringá, que pretende re-

vitalizar e modernizar a área do

comércio central da cidade. Para

isso, alia infraestrutura, beleza

natural, comércio local, propor-

cionando aos cidadãos e consu-

midores, um ambiente seguro

para compras e convivência. A

ideia é criar, a partir de 2010, um

condomínio entre empresários

do comércio maringaense,

abrangendo os lojistas das ruas

Paraná até São Paulo, Santos

Dumont e Joubert de Carvalho,

fazendo com que o consumidor

permaneça neste espaço o mai-

or tempo possível, movimentan-

do assim, o comércio.

“O shopping contará, na

fase inicial, com 1.760 lojas, lan-

chonetes e serviços para toda

Maringá e região. Serão lojas

âncoras, grandes magazines,

marcas de renome nacional e

um vasto leque de lojas satéli-

tes, muito fortes no mercado lo-

cal. O comércio de Maringá tem

muito a ganhar com este proje-

to, aumentando as vendas em

torno de 30%, e teremos apoio

municipal e estadual para que

as ruas estejam sempre lim-

pas, com canteiros bem cuida-

dos e com segurança necessá-

ria para um projeto como este”,

Foto

tek

Page 35: Revista Fecomércio PR - nº 74

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 35www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

ressalta o presidente do Sivamar,

Amauri Donadon Leal.

O projeto é tão interessante, que

no mês de setembro, um grupo de

empresários de Maringá, acompa-

nhados do Secretário Nacional das

Cidades, Eucione Diniz Macedo, foi a

Milwaukee, nos Estados Unidos, par-

ticipar de uma conferência da Associ-

ação Internacional das Cidades, rea-

lizada anualmente e com 55 edições.

Neste encontro, participaram 600

líderes de diversos países, que na

oportunidade, apresentaram projetos

visando à revitalização das cidades.

No mundo, já são 1.400 Business

Improvement District (BIDs), que no

Brasil recebe o nome de Área de Re-

vitalização Econômica (ARE). “A parti-

cipação brasileira neste evento pos-

sibilitou o acesso a experiências de-

senvolvidas em outros países, mos-

trando várias formas de se estimular

a revitalização dos centros, além de

permitir o conhecimento de métodos

diferenciados de gestão”, enfatizou o

presidente do Sivamar.

Leal conta que o grupo também

participou de uma discussão sobre o

futuro do varejo no centro das grandes

cidades e salientou a importância das

pequenas e médio lojas na geração

de empregos, bem como da parceria

com os proprietários dos imóveis para

a melhoria do espaço como um todo.

“Todas essas ações visam ao equilí-

brio entre restaurantes e bares, varejo

e outros tipos de organizações no cen-

tro urbano”, destacou o presidente.

Para a aplicação do projeto, o pre-

sidente do Sivamar enfatiza que fo-

ram criadas quatro comissões: jurí-

GRUPO DE BRASILEIROS CONHECE EXPERIÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DE CIDADES NOS ESTADOS UNIDOS.NA FOTO: O CONSULTOR DO SEBRAE/PR MARINGÁ, MARCELO WOLF; O SECRETÁRIO MUNICIPAL DEPLANEJAMENTO E REPRESENTANTE DO PREFEITO SILVIO BARROS, JURANDIR GUATASSARA BOEIRA; OSECRETÁRIO NACIONAL DAS CIDADES, EUCIONE DINIZ MACEDO; O PRESIDENTE DO SIVAMAR, AMAURIDONADON LEAL E O VEREADOR FLÁVIO VICENTE, EM MILWAUKEE

Arq

uivo

Siv

amar

dica e tributária; urbanismo, meio am-

biente e infraestrutura, além de um

canal direto de sensibilização dos lo-

jistas; gestão e organização.

ProjetoPara que o projeto seja colocado

em prática serão necessárias diver-

sas ações, entre elas, serão instala-

dos totens, demarcando os limites do

“Centro Verde Shop’, além de ofere-

cer opções de compras e lazer. Leal

conta que as lojas serão remodela-

das e obedecerão a layout a padrões

estabelecidos.

Cada setor receberá uma identifica-

ção, diferenciando, por exemplo, a gas-

tronomia, do comércio de vestuário. Os

espaços públicos serão espaços ‘vitri-

nes’, em que haverá possibilidade de

desfiles de moda a céu aberto.

Page 36: Revista Fecomércio PR - nº 74

36 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Evolução. Essa é a pala-

vra que sintetiza o Pro-

grama de Desenvolvi-

mento de Gestores do Sistema Fe-

comércio Sesc Senac (PDG), que teve

início em novembro. “O objetivo des-

se programa é o que sempre busca-

mos: fazer com que a qualidade de

nossos serviços melhore a cada dia,

através de uma gestão moderna e efi-

ciente”, afirma o presidente do Siste-

ma Fecomércio Sesc Senac, Darci Pi-

ana. Essa é uma das principais me-

tas defendidas pelo empresário. Se-

gundo Piana, a missão das três ins-

tituições está atrelada ao preparo dos

responsáveis pelas decisões geren-

ciais e planejamento.

Até maio de 2010, 77 gestores

do Sesc e do Senac de todo o Esta-

do, entre eles, coordenadores, dire-

tores de Centros de Educação Pro-

fissional do Senac, gerentes execu-

tivos de unidades do Sesc e demais

diretores administrativos, irão aper-

feiçoar seus conhecimentos em

gestão empresarial.

O PDG tem por objetivo sensibili-

zar os gestores sobre seu papel na

instituição, reciclando-os e capacitan-

do-os dentro de temas atuais na área

de gestão. Eles também serão ori-

entados para a busca de resultados,

alinhada às diretrizes do planejamen-

to estratégico. Para o diretor adminis-

trativo e financeiro do Sesc, Odair

Pereira, o programa viabiliza a troca

Desenvolvimentode Gestores

de experiências entre os participan-

tes e dá oportunidade para a discus-

são de situações referentes à ges-

tão praticada no trabalho cotidiano.

“Através desse programa buscamos

atender as necessidades emergen-

tes e urgentes que o Sistema Feco-

mércio tem nos colocado”, afirma.

De fato, o capital intelectual alia-

do ao conhecimento empresarial

nunca foi tão valorizado e fundamen-

tal para a sobrevivência das organi-

zações. A tomada diária de decisões,

os conflitos e as questões operacio-

nais, muitas vezes, enclausuram o

gestor na rotina e tornam quase im-

possível acompanhar as inovações

tecnológicas que se impõe e que

ocorrem mais rápido do que a veloci-

dade do pensamento possa acom-

panhar. E, conforme lembra Valmor

Vicente Rosseto, professor da FAE

Centro Universitário, que ministra o

curso, a sociedade está ficando mais

exigente, com maior acesso à infor-

mação e acompanha de perto o de-

sempenho das corporações. Os con-

sumidores fazem comparações so-

bre seus resultados, e determinam a

forma como serão tratados. “Em ape-

nas quatro décadas anos revolucio-

namos totalmente as formas de ges-

tão e, infelizmente, o espaço para li-

deres jurássicos está acabando. Os

dinossauros terão que se adaptar às

novas gerações, entender que a tec-

nologia veio para auxiliar e não para

VALMOR VICENTE ROSSETO,PROFESSOR DA FAE CENTROUNIVERSITÁRIO

Treinamentocorporativodo SistemaFecomércioSesc Senacutiliza ométodo daeducaçãoflexível, quemescla aulaspresenciaise à distância

Page 37: Revista Fecomércio PR - nº 74

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 37www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

“atrapalhar” e que certos conhecimen-

tos do passado servem apenas

como referência e não como dogmas

imutáveis e únicas verdades”, alerta.

Os gestores terão que aprender

a aprender, reciclar e “turbinar” sua

mentes para fazer frente aos novos

desafios, que se abatem sobre o

mercado como um todo, inclusive

nas instituições do chamado “Siste-

ma S”. “Ninguém está fora desse

contexto. As organizações S têm,

pela sua história, capacidade geren-

cial, tática e operacional, a obriga-

ção de demonstrar cada vez mais

sua competência resolutiva, colo-

cando, acima de tudo, a missão ins-

titucional e posicionando-se proati-

vamente à frente dos anseios de

seus clientes”, avalia Rosseto.

Educação flexívelO curso terá 200 horas de dura-

ção e será composto por sete módu-

los temáticos. Conforme explica o

diretor administrativo-financeiro do

Senac PR, Edmundo Knaut, o con-

teúdo programático do curso é ba-

seado em outro projeto que teve bas-

tante êxito, o Programa Geração de

Liderança (PGL), que formou 16 pro-

fissionais para assumirem cargos

estratégicos no Sesc e no Senac, em

agosto desse ano. “A diferença será

a inclusão de dois módulos adicio-

nais, em gestão de projetos, logísti-

ca e suprimentos. Mas a grande no-

vidade está no formato do curso, que

será desenvolvido segundo o méto-

do da educação flexível”, salienta

Knaut. Metade da carga horária será

presencial e a outra metade através

do ensino a distância.

Os cursos online estão se tor-

nando o método de escolha padrão

para o treinamento corporativo, pois

possui qualidades importantes para

esse meio como a redução de des-

pesas com viagens, otimização de in-

vestimentos e racionalização da lo-

gística de estudos. De acordo com o

Anuário Brasileiro Estatístico de Edu-

cação Aberta e a Distância, a EaD

cresceu 21% em 2007 entre as em-

presas que investem em educação

corporativa no Brasil e 78% destas

instituições pretendem aumentar a

parcela desta modalidade para apri-

morar os negócios.

“A própria forma do curso, que

mistura os métodos presencial e a

distância, denota modernidade. Nin-

guém tem mais condições de fre-

quentar tantas horas presencialmen-

te”, argumenta Darci Piana. Ele ain-

da complementa que a educação a

distância é uma tendência que vem

com força total. E vai possibilitar ao

Senac duplicar e, até mesmo, qua-

druplicar sua capacidade de atendi-

mento, de 160 mil matrículas anuais,

para 400 mil alunos.

GRUPO FORMADO POR DIRETORES, GERENTES EXECUTIVOS E GESTORES DO SESC E DO SENAC TERÁ AULASPRESENCIAIS E ONLINE. NA FOTO, TURMA II DO PROGRAMA.

TURMA I DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE GESTORES DURANTE AULA INAUGURAL NO DIA 06 DE NOVEMBRO.

Page 38: Revista Fecomércio PR - nº 74

38 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 200938 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

J’aime le Cinéma*Mostra de Cinema Francês conta com cerca de2500 expectadores somente no Paraná

Novas experiências, troca

de culturas. Essa foi a

proposta desenvolvida

pelo Departamento Nacional do Sesc

em parceria com a Embaixada da

França no Brasil ao trazer para 27

estados brasileiros a Mostra de Ci-

nema Francês Contemporâneo. O

projeto teve grande aceitação de pú-

blico, que pôde conhecer um pouco

de um estilo cinematográfico não tão

comercial quanto o norte-americano,

porém muito rico e conhecido por sua

beleza fotográfica e pelo forte apelo

na reprodução do quotidiano, refleti-

do muitas vezes no gênero dramáti-

co. Passaram pelas unidades do

Sesc, somente no Paraná, cerca de

2.500 expectadores, durante o perío-

do de exibição dos filmes.

A mostra foi idealizada em come-

moração ao ano da França no Brasil,

uma retribuição ao “Ano do Brasil”

naquele país, celebrado em 2005. No

Paraná, oito filmes produzidos entre

2000 e 2007 foram exibidos na capi-

tal e em outras 11 Unidades de Ser-

viço do Sesc no Estado. A curadoria

dos filmes ficou a cargo da tradicio-

nal revista francesa sobre a arte do

cinema Les Cahiers Du Cinéma. O

repertório da mostra, composto por

seis dramas, uma comédia dramá-

tica e um documentário, retratam a

França atual, porém com um apelo

formal do movimento francês da dé-

cada de 1960, conforme avalia o ex-

diretor de redação dessa publicação,

Jean-Michel Frodon.

O coordenador técnico de progra-

mação e cinema do Sesc Paraná,

Márcio Norberto, pondera que, em

geral, a aceitação do público com a

mostra foi boa, apesar de a indústria

cinematográfica norte-americana ter

um apelo mais forte no Brasil. “A ideia

foi realmente trazermos uma experi-

ência nova, um aprendizado diferen-

te, um modelo diverso do convencio-

nal ao qual estamos acostumados,

mas que também é muito bom”, deta-

lhou Norberto. Um exemplo disso, ci-

tado por ele, foi o Sesc Guarapuava,

que, no dia de menor público contou

com cerca de 80 pessoas e, no de

maior plateia, teve 110 expectadores.

“O Sesc cumpriu mais uma vez

com sua função social ao realizar esse

projeto”, disse Norberto, ao salientar

que a instituição tem um forte envolvi-

mento não somente com o cinema,

mas que se compromete em promo-

ver a música e o teatro de qualidade,

que também não contam com expres-

sivo espaço comercial. Ele conta ain-

da que a mostra teve a programação

composta por filmes inéditos no Bra-

sil e premiados em vários países. O

coordenador antecipa que, para 2010

estão programadas novas mostras

temáticas de cinema, com oficinas

paralelas pertinentes ao tema. Cada

exibição de filme foi acompanhada por

um bate-papo com um profissional da

área, que mediou discussões acerca

das produções cinematográficas fran-

cesas. “Aliamos ações educativas à

cultura”, frisou Norberto.

O embaixador da França no Brasil,

Antonie Pouillieute, considera que esse

foi um dos projetos mais importantes

da programação audiovisual do Ano da

França no Brasil. “Esperamos, pois,

que esta iniciativa contribua ainda mais

para consolidar a presença do Cine-

ma francês no Brasil e faça com que o

público brasileiro deseje descobrir ou

redescobrir a nossa cinematografia”,

disse em entrevista para a elaboração

do Catálogo Mostra do Cinema Fran-

cês Contemporâneo, desenvolvido

pelo Departamento nacional do Sesc,

datado de outubro de 2009.

“O Sesc Nacional foi um dos pri-

meiros parceiros a mostrar interes-

se em participar dessa festa da cul-

tura francesa no Brasil. Trabalhamos

juntos para a organização desta Mos-

tra do Cinema Francês Contemporâ-

neo e ficamos felizes de poder apre-

sentar em 231 locais de difusão au-

diovisual do Sesc uma seleção de

oito filmes feita pelos Cahiers du Ci-

néma. Esta Mostra traz um resumo

do que é hoje o cinema na França.

Um cinema moderno, aberto, diver-

sificado e talentoso, à imagem de

seus realizadores atuais, de várias

gerações”, finalizou.

(*Eu amo o cinema)

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 39www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 39www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

F i l m e s d a M o s t r aA ESQUIVADe Abdellatif Kechiche – Prêmio César do CinemaFrancês em 2005, nas categorias Melhor Filme,Melhor Cineasta, MelhorEsperança Feminina

ATÉ JÁDe Benoit Jacquot – Seleção Oficial do Festival deCannes em 2004

ASSASSINASDe Patrick Grandperret – Prêmio do Presidente doJúri no Festival de Cannes 2006

DE VOLTA À NORMADIADe Nicolas Philibert – Seleção Oficial Fora deCompetição no Festival de Cannes 2007

O ÚLTIMO DOS LOUCOSDe Laurent Achard – Prêmio Jean Vigo 2006 deMelhor Longa-Metragem

POVOADO NUMBER ONEDe Rabah Ameur-ZaÏmeche – Prox de la Jeunesse(Prêmio da Juventude) – Festival de Cannes 2006,categoria Um Certain Regard (Um certo olhar)

A FRANÇADe Serge Bozon – Prêmio de Melhor Cineastade Ficção do Festival Internacional de CinemaContemporâneo do México – Ficco 2008

TUDO PERDOADODe Mia Hansen-Love – Prêmio de Lois-Delluc2007 de Melhor Primeiro Longa-Metragem

O cinema f rancês p e l o P a r a n áCuritibaCampo MourãoIvaiporãFoz do IguaçuMarechal Candido RondonParanaguáGuarapuavaCornélio ProcópioCascavelMaringáParanavaíApucaranaPato Branco

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40 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

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S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 41www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

Uma das manifestações

artísticas mais antigas

da humanidade: demo-

crática, inclusiva e envolvente. Estas

são algumas das características da

dança, que puderam ser vivenciadas,

pelos mais de três mil visitantes, do

Festival Duetto de Dança de Salão,

promovido pelo Sesc Água Verde, no

mês de novembro.

Em sua quarta edição, o festival

teve como diferencial o formato, que

deixou de ser competitivo para se tor-

nar uma mostra de dança de salão. O

evento reuniu, na área de eventos do

Supercenter Angeloni, dançarinos de

companhias de dança de Curitiba que

fizeram apresentações dos diversos

tipos de dança de salão: bolero, tan-

go, samba, forró, salsa, zouk e valsa.

De acordo com a organizadora do

festival, Débora Oliveira, a dança de

salão é uma das mais tradicionais e

fortes características culturais do Bra-

sil e classifica o brasileiro como cria-

tivo e musical. “É uma forma de ex-

pressão alegre e espontânea, onde

os ritmos e formas de danças são

próprios e despertam o interesse a

atenção de todos. A riqueza e a diver-

sidade da dança de salão no Brasil

são grandes e é isto que a torna tão

atraente para nós e para os estran-

geiros. Somos dançarinos nato”, sa-

lienta Débora.

A organizadora também enfatiza

que o festival vem ao encontro da filo-

sofia do Sesc Paraná, na promoção

da qualidade de vida para pessoas

de todas as idades. “A dança eleva a

autoestima, exercita, promove a con-

vivência e esta é a proposta do Sesc

e do festival, pois são atividades de-

senvolvidas dentro de parâmetros

educativos, qualificando as atividades

que oferecemos”, pontua Débora.

O festival contou, ainda, com a

presença e apresentações de Kilve

Costa, coreógrafo do cantor Latino e

da Rede Globo e consultor de dança

de teledramaturgia da Rede Record

e de Carol Pampuri, coreógrafa e bai-

larina da Rede Globo.

A arte dedançar (junto)Festival promovido pelo Sesc Água Verdemostra a beleza da dança coreografada

Neste ano, o festival apresentou

concorrentes na categoria Intermedi-

ário, além de diversas companhias de

dança de salão de Curitiba: Cia. de

Dança Tati Asinelli; Instituto 7 e 8; Com-

panhia de Dança Masculina Jair Mo-

raes, Cia. de Dança Edson Carneiro;

Escola de Dança Carlinhos Moro e

Kátia Souza; Escola de Dança Oito

Tempos; alunos de Dança de Salão

do Sesc Água Verde, professores Clé-

zio Dias e Evaldo Prazeres e Cia. de

Dança Ju Chocolate.

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42 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Uma só vozEncontro de Corais promove a coletividade, a arte e a cidadania

A arte não é só beleza, ou estéti-

ca. Há muito que ela é utilizada com

outros fins, que não o da contempla-

ção, principalmente nas áreas edu-

cacionais. Por ser tão inata ao ser

humano, ela é capaz de invocar ta-

lentos, sentimentos, lembranças e

habilidades e ensinar muitas lições.

Uma das artes, em particular, es-

timula o convívio, o conjunto, a cola-

boração e a harmonia. Nela não exis-

tem papéis principais, a essência

está exatamente no sucesso de cada

um dos seus integrantes, para um

bom resultado coletivo.

É o canto coral, uma prática que

reúne um conjunto de intérpretes

musicais, de todas as idades e tipos

de voz, para a execução de composi-

ções que podem, ou não, ser acom-

panhadas por instrumentos. Homens

(baixos e tenores) e mulheres (con-

traltos e sopranos) cantam juntos,

cada registro (tipos de vozes, mais

graves ou mais agudas) é responsá-

vel por uma parte da música e é ape-

nas pela harmonia do conjunto que

se chega à execução perfeita.

Por isso, o Sesc Água Verde pro-

moveu pelo segundo ano o Encontro

de Corais. “A força educativa do canto

coral provém do alto nível de envolvi-

mento que o exercício da voz propor-

ciona. Cantando, o ambiente se trans-

forma verdadeiramente em um local

acolhedor e saudável, onde todos se

sentem colaboradores indispensá-

veis de uma mesma tarefa, tornando

o ser mais produtivo e interessado”

Inar

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ranc

isco

42 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

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Associação Coral da Cidade de Rio Negro – regente Márcia Valério

Colaboradores do HSBC e Coral Homines Cantantes – regente Gisella Schlagenhaufer

Coral Allegro – regente Paulo Kuhn

Coral Collegium Cantorum – regente Helma Haller

Coral da Caixa e da Polícia Civil – regentes Simone Abati e Wilson Santos

Coral da Creche Bom Samaritano de Pinhais e Coral Castelo Forte de Pinhais – regente Lislie Koester

Coral da Fundação Soliedariedade – regente Silvane Betini

Coral do Clube Nissei – regente Marjori Crispim

Coral do Sesc Água Verde e Perfect Liberty – regente Pascoalino De Stefano

Coral Encanta Brasil – regente Elisana Kuhn

Coral Exxon Móbil – regente Doriane Rossi

Coral Italiano de Santa Felicidade – regente Milton Isfer

Coral Paraná – regente Paulo Kuhn

Coral Seresteiros da AAPC – Copel e Coral APP sindicato – regente Grace Torres

Coral Tetra Pak de Ponta Grossa – regente Jucélia Ribeiro

Coral Thalia – regente Paulo Kuhn

Coral Unimed Curitiba – regente Simone Abati

Madrigal Vocale – regente Bruno Spadoni

Vocal Clave de Lua – regente Luis Melara

diz a responsável pela produção cul-

tural do evento, Edilene Montrezol.

“Sua prática se realiza associada

aos exercícios de musicalização ne-

cessários ao bom desempenho, in-

vestindo, deste modo, na formação

de futuras platéias e no surgimento

de vocações. Além disso, desenvol-

ve as qualidades imprescindíveis ao

exercício da cidadania, pondo em

prática o objetivo maior da arte edu-

cação, a integração do indivíduo na

sociedade”, completa ela.

A segunda edição

do Encontro de Corais do

Sesc Água Verde comemorou

o Dia do Comerciário, 30 de ou-

tubro e reuniu mais de 900 canto-

res. Vinte e dois corais se apre-

sentaram em três dias de evento.

Além disso, o encerramento de

cada dia de apresentações reu-

niu todos os cantores para a exe-

cução de uma música em con-

junto, sob a regência do maestro

Paulo Kuhn.

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44 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Sesc inauguraunidade emPato Branco

Para atender a cidade que

tem o terceiro maior Ín-

dice de Desenvolvimen-

to Humano (IDH) do Paraná e está

entre os 35 melhores indicadores do

Brasil, o Sesc Paraná inaugurou em

Pato Branco, região Sudoeste do Pa-

raná, a sua mais nova unidade. Uma

estrutura moderna foi preparada para

atender a população local e regional,

proporcionando o acesso às ações

da instituição voltadas para a infor-

mação e formação do ser humano,

através da cultura, educação, espor-

tes, lazer, saúde e ação social.

Na noite de inauguração, o Diretor

Geral do Departamento Nacional do

Sesc, Maron Emile Abi-Abib exclamou

ser esta uma unidade de van-

guarda, modelar e surpreenden-

te. “Este centro é motivo de orgu-

lho para toda a nossa instituição.

Ao colocar em funcionamento

uma unidade como esta, o Sesc

demonstra cumprir sua honrosa

missão que é oferecer ao comer-

ciário e seus familiares, qualida-

de de vida e promover o bem-

estar da comunidade em geral”,

salientou o diretor geral.

O presidente do Sistema Fe-

comércio Sesc Senac, Darci Pi-

ana, enfatizou que esta unidade

vem ao encontro dos ideais da

instituição de interiorização das

ações do Sistema em todo o Paraná.

“Desde o início, nosso trabalho foi

focado no sentido de interiorizar nos-

sas ações, dando a oportunidade de

que cidades do interior, tenham aces-

so aos serviços que oferecemos na

capital”, ressaltou Piana. Ele também

lembrou que o Sistema Fecomércio

Sesc Senac está com 14 obras em

andamento, em todo o Paraná. “Este

volume de obras vai permitir que o Sis-

tema cumpra com a missão de cobrir,

até 2010, todos o municípios do Esta-

do. Focando a unidade do Sesc em

Pato Branco, o presidente enfatizou que

a cidade vivenciará transformações.

“Esta cidade não será mais a mesma,

tenho certeza que em poucos anos, o

poder público terá uma economia de

20 a 30% em saúde em virtude das

ações preventivas que o Sesc fará

aqui. Pato Branco merecia uma uni-

dade assim e acreditamos que até o

fim de 2010, teremos aqui mais de 700

mil atendimentos”, prevê.

Piana lembrou, ainda, que o tra-

balho desenvolvido pelo Sindicato do

Comércio Varejista de Pato Branco

(Sindicomércio) foi fundamental para

a concretização deste sonho coletivo

e destacou a escolha do nome que a

unidade receberá. “Este prédio leva o

nome de Ciro Conte Chioquetta, pela

perseverança, garra e insistência

deste empresário local”, diz. Para o

Fab

io G

imov

ski

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Page 45: Revista Fecomércio PR - nº 74

S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C P R 45www.fecomerciopr.com.br | www.sescpr.com.br | www.pr.senac.br

presidente do Sindicomércio, Neuri

Nilo Garbin, Pato Branco e região vi-

vem um momento especial e ressalta

o trabalho desenvolvido em prol do

empresariado. “Nós do sindicato tra-

balhamos para o desenvolvimento

econômico das empresas de presta-

ção de serviços e do comércio e tam-

bém trabalhamos para o crescimento

dos nossos colaboradores e suas fa-

mílias. A implantação do Sesc era um

sonho antigo da comunidade empre-

sarial de Pato Branco”, disse.

Prestigiando a cerimônia de inau-

guração, o Presidente do Sistema

Fecomércio Sesc Senac Tocantins,

Hugo de Carvalho, revelou-se impres-

sionado com a cidade e com a estru-

tura preparada para abrigar a unida-

de. “Estou maravilhado com a cultura

da Região Sul. A luta do Sindicomér-

cio pelo bem comum da cidade e do

empresariado são motivadores e vejo

como uma justa homenagem esta

unidade receber o nome Chioquetta”.

Paulo Cruz, diretor regional do

Sesc Paraná, salientou que a moder-

na estrutura de quatro mil metros

quadrados tem diferencial em seu

layout, na arquitetura, equipamentos,

além da tecnologia em som, vídeo e

nos processos de serviços.

Emocionado com o presente que

a cidade recebeu do Sistema Feco-

mércio Sesc Senac, o prefeito de Pato

Branco, Roberto Viganó, enalteceu as

parcerias realizadas para a concreti-

zação, do que ele chamou de “sonho

coletivo”. “As ações conjuntas, feitas

de forma transparente, são essenci-

ais para que possamos vivenciar

exemplos como este. E foi assim, com

a Prefeitura, Sistema Fecomércio

Sesc Senac, Câmara de Vereadores

e Sindicomércio. No ano que vem, as

parcerias continuarão, e poderemos

ver o início das obras no novo Senac

em nossa cidade”, disse Viganó.

Assumindo a responsabilidade

de comandar a nova unidade, o ge-

rente executivo da Unidade Sesc em

Pato Branco, Neri Aloísio Schneider,

ressalta que ela surge com a finali-

dade de proporcionar transformação

social para a sociedade em que está

inserida. “Queremos fazer parte des-

ta comunidade, participando com ela

de ações de saúde, lazer, educação

e esporte. Vamos trilhar caminhos

que possibilitam o desenvolvimento

cultural desta cidade e da região, fa-

zendo de Pato Branco um centro irra-

diador reconhecido pela sua

importância sócio-econômica e

cultural”, acredita.

EstruturaA população de Pato Branco

e região passará a usufruir, na

Unidade do Sesc, de um inova-

dor complexo de educação, cul-

tura e lazer, que vai proporcio-

nar aos empresários e traba-

lhadores do comércio de bens,

serviços e turismo, qualidade

de vida, bem-estar social, con-

tribuindo para o seu desenvol-

vimento social e econômico.

A unidade é composta por

três pavimentos. No térreo, a

unidade oferece salas de mus-

culação, ergometria e de artes

marciais; salas de ginástica, de

dança, de múltiplas artes e de

inclusão digital; sala de apre-

sentações, de técnicos e recep-

ção. No segundo piso, funcio-

narão a Clínica Odontológica; o

Centro de Educação Infantil,

para crianças de três a seis

anos; Café e lanchonete; sala Sesc

Educação; auditório com capacidade

para 135 pessoas, com tecnologia

para a realização de palestras, audi-

ções e cinema; salas de cursos e

multiuso. No pavimento inferior há

salas para depósitos, avaliação física

e vestiários. A unidade conta, ainda,

com ginásio poliesportivo coberto e

piso de madeira com sistema de amor-

tecedor de impactos; Teatro de Arena

para apresentações teatrais e musi-

cais ao ar livre; estacionamento; Pra-

ça da Bandeira; cisterna para captação

de águas e aquecimento solar.

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Sala de Múltiplas Artes

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46 S I S T E M A F E C O M É R C I O S E S C S E N A C PR novembro | dezembro 2009

Homenagens noPaço da LiberdadeRecuperação do prédio histórico leva Câmara Municipal aprestar homenagem ao Sistema Fecomércio Sesc Senac

A Câmara de Vereadores de Cu-

ritiba volta ao Paço da Liberdade que,

por diversas vezes, abrigou reuniões

da casa de leis e presta homena-

gens ao Sistema Fecomércio Sesc

Senac Paraná e sua diretoria, nas

pessoas do presidente da entidade,

Darci Piana; do vice-presidente, Ari

Faria Bittencourt; do diretor de Pla-

nejamento e Gestão, Dieter Lenging;

da gerente executiva da Unidade do

Paço da Liberdade, Celise Niero; do

diretor regional do Sesc Paraná,

Paulo Cruz e do diretor regional do

Senac Paraná, Vitor Monastier, pela

restauração do prédio.

Em uma sessão solene especi-

al, o propositor da homenagem, ve-

reador Jair Cézar, destacou que não

foram restaurados apenas a estrutu-

ra e os detalhes do prédio. “Esta be-

líssima obra é uma clara demonstra-

ção do resgate da história da nossa

cidade e da nossa cultura. A reforma

deste prédio foi impactante na fisio-

nomia de Curitiba e agora, equipado,

está cumprindo um novo papel, de

valorização da cultura do nosso Es-

tado”, definiu o vereador Jair Cezar.

O presidente do Sistema Fecomér-

cio Sesc Senac, Darci Piana, lembrou

das primeiras conversas com o depu-

tado Max Rosenmann (in memorian) e

com o prefeito Beto Richa para que as

obras pudessem acontecer e salien-

tou o trabalho desenvolvi-

do durante mais de 20 me-

ses. “A situação que este

prédio se encontrava era la-

mentável. Estamos cum-

prindo a função pela qual a

Fecomércio, o Sesc e o

Senac foram criados. Esta

obra é exemplo que de

quando temos objetivos

claros e definidos, vamos

mais longe e levamos ci-

dadania e cultura a todos”,

disse o presidente.

Piana também enfati-

zou que o restauro não ter-

minou com a inauguração

da unidade do Sesc no lo-

cal, mas que apenas come-

çou com ela. Exemplo dis-

so são as obras de alarga-

mento de calçadas, coloca-

ção de floreiras, arborização das ruas

e os recursos disponíveis e capacita-

ção dos empresáros. “As parcerias

que fizemos com entidades, como a

Prefeitura, Sebrae/PR, Banco do Brasil

e Senac foram fundamentais para que

o entorno do Paço da Liberdade pas-

sasse, também, por renovação e esta

união consolida uma parceria com a

sociedade e que proporcionará um

novo centro a Curitiba”, concluiu.

Na mesma ocasião, o Sistema

Fecomércio Sesc Senac também

prestou homenagens às entidades

envolvidas no projeto “Entorno do

Paço” e receberam a honraria o dire-

tor-superintendente do Sebrae/PR,

Allan Marcelo de Campos Costa; o

diretor presidente da Agência Curiti-

ba de Desenvolvimento S/A, Juraci

Barbosa Sobrinho; o diretor-técnico

do Sebrae/PR, Júlio Cezar Agostini; o

gerente de mercado do Banco do Bra-

sil, Luiz Hota Júnior e o administra-

dor da Regional da Matriz da Prefeitu-

ra de Curitiba, Omar Akel.

O VEREADOR PROPONENTE DA HOMENAGEM, JAIRCEZAR; O PRESIDENTE DO SISTEMA FECOMÉRCIO SESCSENAC, DARCI PIANA E O PRESIDENTE DO LEGISLATIVOCURITIBANO, JOÃO CARLOS DEROSSO

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