Revista InterBuss - Edição 302 - 10/07/2016

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interbuss Transporte compartilhado de médio porte é visto com bons olhos pelo mundo SUÉCIA INAUGURA PRIMEIRA RODOVIA ELÉTRICA VOLVO PENTA INICIA PRODUÇÃO NO BRASIL P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 7 | N ° 3 0 2 | 1 0 D E J U L H O D E 2 0 1 6 “UBER DOS ÔNIBUS” É SOLUÇÃO PARA TRÂNSITO “UBER DOS ÔNIBUS” É SOLUÇÃO PARA TRÂNSITO

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Edição com 32 páginas • Concluída às 21h17 (08/07) Destaques: • Uber dos ônibus é visto como solução para trânsito das grandes cidades • Volvo Penta inicia produção de motores no Brasil • Primeira rodovia elétrica do mundo é inaugurada na Suécia.

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Page 1: Revista InterBuss - Edição 302 - 10/07/2016

interbuss

Transporte compartilhado demédio porte é visto combons olhos pelo mundo

SUÉCIA INAUGURA PRIMEIRA RODOVIA ELÉTRICA

VOLVO PENTA INICIA PRODUÇÃO NO BRASIL

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 7 | N ° 3 0 2 | 1 0 D E J U L H O D E 2 0 1 6

“UBER DOS ÔNIBUS”É SOLUÇÃO PARATRÂNSITO

“UBER DOS ÔNIBUS”É SOLUÇÃO PARATRÂNSITO

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

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Page 4: Revista InterBuss - Edição 302 - 10/07/2016

NESTA EDIÇÃO

25 MERCADOZF Powerline gera economia

16 ÔNIBUS DE CAMPINAS

30 CAMINHÕESVinilona agora é vendida em loja virtual

24 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | Novos números de linhas em São Paulo

6 NOSSA OPINIÃOSão Paulo precisa mudar de uma vez

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERBusscar Urbanuss Pluss, por Márcio Spósito

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

SUMÁRIO

TODA SEMANA

Transporte compartilhado é solução

“Uber dos ônibus” é visto como solução para o trânsito congestionado em SP

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22 MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | Os seletivos do Consórcio Anhanguera

28 O MELHOR DA INTERBUSSAs melhores fotos publicadas no Portal InterBuss

22 A GRANDE MATÉRIA

26 INTERNACIONALMAN com transmissão Allison vai para a Áustria

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ANO 7 | Nº 302 | DOMINGO, 10 DE JULHO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 21h27 (6ª)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

MERCADOZF Powerline gera economia

ÔNIBUS DE CAMPINAS

CAMINHÕESVinilona agora é vendida em loja virtual

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

Transporte compartilhado é solução

“Uber dos ônibus” é visto como solução para o trânsito congestionado em SP 08

Marisa Vanessa comenta sobre as linhas da região de SP

Os serviços seletivosdo Consórcio Anhanguera

VIAGENS & MEMÓRIA

22

Nova York tem o mapa mais complicado de todo o mundo

A complexidade das redes demetrô de todo o mundo

TODA SEMANA

10

Primeiras unidades são para grupos geradores elétricos

Volvo Penta inicia produçãode motores na planta do PR

TODA SEMANA

13

Outros trechos serão testados também nos Estados Unidos

Suécia inaugura a primeirarodovia elétrica do planeta

DEU NA IMPRENSA

19

Unidade irá servir o corpo de bombeiros local

Caminhão MAN equipado com Allison vai para a Áustria

INTERNACIONAL

26

MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | Os seletivos do Consórcio Anhanguera

O MELHOR DA INTERBUSSAs melhores fotos publicadas no Portal InterBuss

A GRANDE MATÉRIA

INTERNACIONALMAN com transmissão Allison vai para a Áustria

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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O transporte coletivo da cidade de São Paulo teve uma grande melho-ra nos últimos anos. Desde o início do governo Marta Suplicy, em 2001, a mu-dança para melhor do sistema paulistano tem sido gradativa, tanto na forma de operar quanto em relação ao material rodante. A frota de ônibus é uma das mais novas e modernas do país, com veículos de grande porte circulando por praticamente todas as regiões da cidade, ao contrário do que ocorre em outras cidades grandes onde os ônibus de maior porte circulam apenas em áreas mais abastadas e centrais, deixando os veículos menores para as áreas periféri-cas, independente do volume de pessoas a ser transportado. Nos últimos dias uma série de mudanças têm sido anunciadas por conta da licitação do sistema, que segue parada por uma ordem do duvidoso Tribunal de Contas do Município (TCM). Sim, duvidoso. Já notaram a quanti-dade de projetos que o TCM paralisou em São Paulo, muitas delas por motivos estapafúrdios? Diz-se nos bastidores que há um grupo dentro do tribunal que faz oposição ao prefeito Fernando Haddad e por isso têm feito grandes esforços para barrar o maior número de projetos possíveis, mesmo que por motivos fúteis, e parece que têm conseguido. É função do TCM garantir a lisura dos processos licitatórios propostos pelo governo municipal, para que todas as pessoas e empresas tenham a mesma chance de participar, sem que haja fa-vorecimento de um ou outro grupo (justamente por serem nesses pontos que surgem a corrupção e os problemas relacionados aos favorecimentos ilícitos). Mas paralisar praticamente todos os projetos, das duas, uma: ou o governo do prefeito Haddad é muito ruim, incompetente e corrupto, a ponto de ter os seus projetos paralisados por suspeita de favorecimento, ou o TCM está de ‘birra’ com a prefeitura, arrumando “pelo em ovo”. Mas enfim, voltando ao foco da melhoria do sistema, houve a apresentação do novo sistema de identificação de linhas, com códigos alfanuméticos distribuídos de acordo com a área operacional e forma de operação, acabando com o atual sistema que é um tanto quanto bagun-çado e que parece uma ‘colcha de retalhos’. O sistema de São Paulo passou por tantas mudanças nos últimos cinquenta anos que em cada uma delas houve a introdução de uma lógica, e assim parte das linhas permanecem com o mesmo sistema de prefixos operando junto com outras lógicas que vieram depois. A única lógica que é mantida é o prefixo que indica o tipo de operação (o pósfixo 10, 11, 16, etc, que vai após o número da linha. Os números-base possuem lógicas de várias épocas: há prefixos de quatro números, há outros com números e letras, outros com número da área operacional atual, outros com números de áreas antigas, etc. O problema é que o sistema de transporte de ônibus de São Paulo é muito complexo e muito grande, por isso a cada mudança há o fracionamen-to, com as alterações sendo feitas aos poucos. No fim, cada prefeito que é substituído deixa para trás o resto e muda as linhas de outra forma dali para frete, ficando tudo pela metade. Isso não pode acontecer pois deixa tudo bagunçado e atrapalha principalmente as pessoas que são de fora da cidade. Se o sistema tivesse uma lógica mais inteligente e que fosse mudada ao menos desde o início do governo para que ao longo de quatro anos todas as mudanças podem ser implementadas em sua totalidade, e esperamos que essas mudanças nas linhas, se forem feitas de forma gradual, que seja em um curto espaço de tempo para que tudo possa acontecer da melhor forma, sem atrapalhar a vida das pessoas, sobretudo os usuários diários. Como esta-mos próximos de um período eleitoral ainda mais com um cenário bastante imprevisível, o melhor seria esperar ver o que vai acontecer nos próximos meses. Mudanças fracionadas não podem mais acontecer.

São Paulo precisa demudanças completas

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Jundiaí, SPQuarta-feira, 6 de Julho de 2016

Um ônibua da empresa Três Irmaõs invadiu um barna cidade de Jundiaí na noite da última quarta-feira.O motorista teria sofrido um mal súbito e perdeu o

controle do veículo. Nenhum dos feridos corre risco.Mais informações na página 11. A foto é reprodução da TV TEM.

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interbuss | 10.07.201608

“Uber dos ônibus” podediminuir trânsito e custos Os pesquisadores portugueses José Viegas e Luiz Martinez publicaram recentemente — através do ITF (Interna-cional Transport Forum — um estudo que aponta os problemas causados pelos apli-cativos de pedido e compartilhamento de corridas de carro, como o Uber. Segundo o O Globo, um dos ob-jetivos do estudo é mostrar que sistemas de compartilhamento de carros particula-res podem ser danosos para cidades sem sistema de transporte de alta capacidade, como a maioria das cidades brasileiras, por exemplo. A solução apontada pelos pesqui-sadores foi o “Uber de ônibus”, que ger-aria significativas reduções de custos para usuários, empresas e governos. Na prática, o ‘Uber do ônibus’ seriam veículos com 8 lugares e 16 lugares solicitados através de aplicativos (daí o nome “uber do ônibus”). O objetivo geral é utilizar as tecnologias de compartilhamento já existentes para melhorar a qualidade de vida e reduzir as desigualdades sociais causadas pelos transportes. Segundo o resultado final do es-tudo, a quantidade de veículos por quilô-metro nas horas pico seria um terço menor e as cidades poderiam deixar 97% dos es-tacionamentos livre para outros usos. Para obter este resultado, os pes-quisadores simularam cerca de 1,1 milhão de viagens/dia na cidade de Lisboa (Portu-gal), com cerca de 550 mil habitantes. Por lá, 50% das viagens são feitas em carros, motos e táxis, enquanto 21% é feita a pé e o restante em transporte público. De acordo com José Viegas, o au-mento de custos de transportes e a neces-sidade de reduzir gastos são dois dos prin-cipais combustíveis para as pesquisas do gênero. Além disso, segundo Viegas, várias cidades da Irlanda, Finlândia, Nova Zelân-dia e Austrália já estudam alternativas do tipo. Para chegar ao resultado final — baseado na cidade de Lisboa, vale ressaltar —, os pesquisadores criaram um sistema de transporte apenas com metrôs, trêns e dois tipos de veículos compartilhados, um com 8 e outro com 16 lugares. Todos eles

passariam pelos 320 pontos espalhados pela cidade. No total,1,1 milhão de via-gens/dia foram geradas. Segundo eles, a restrição total ao uso de carros e o uso do transporte público geraria uma redução de custos de 39% para os motoristas. Por exemplo:

quem gasta hoje 10 euros passaria a gastar apenas 3,8. A quantidade de veículos por km na hora pico diminuiria 63%, acabando com os congestionamentos. A emissão de CO2 diminuiria 66% e a falta de carros e es-tacionamentos na cidade geraria 97% mais espaços livres para outros usos.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Sistemas

Administradores.com.br | Notícias

REDUÇÃO Congestionamentos podem diminuir com Uber coletivo. Foto: Divulgação

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10.07.2016 | interbuss 09

AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

HUMILHAÇÃO Mulher grávida foi humilhada em ônibus do Expresso Metropolitano, na Bahia. Foto: Simões Filho Online

Grávida é humilhada emônibus de Simões Filho

Bahia

Que o sistema de transporte pú-blico é caótico todo mundo sabe. Todos os dias a população simõesfilhense reclama dos péssimos serviços de transporte urba-no. As passagens são caríssimas e os ônibus velhos, superlotados e sem nenhum confor-to. Outro graves problemas, é o desrespeito com que os passageiros são tratados por alguns motoristas e cobradores, que, pres-sionados para o cumprimento de horários, submetidos a escalas excruciantes, e cientes da má condição dos ônibus encontram-se em estado de tensão permanente. Na última semana, uma mulher grávida, passou por um grande vexame dentro de um ônibus da Expresso Metropol-itano, que fazia a linha Simões Filho – Termi-nal da França. A jovem que tem 25 anos de idade, reside no Cia 1. Ela trabalha em Sal-vador como operadora de telemarketing e precisa utilizar o transporte todos os dias. Segundo a mulher, por conta da humilhação sofrida dentro coletivo, ficou

Simões Filho Online | notíciasnervosa e ao chegar no trabalho passou mal e precisou ser levada a um hospital. — Sexta feira dia 01/07 entrei em contato com a Agerba para reclamar da linha Simões Filho – Terminal da França. Eu peguei o ônibus por volta de 10:00 da man-hã. Como a frente estava cheia e eu estou grávida, pedi ao motorista para abrir a porta do fundo para que eu pudesse embarcar no coletivo, mas o motorista respondeu que não iria abrir. Então subi no ônibus lotado onde um idoso me deu o seu lugar para sentar. De imediato, liguei para Agerba e fiz o registro e perguntei para atendente se era proibido permitir que uma gestante en-trasse pela porta traseira, afinal de contas, a parte de trás também tem bancos preferen-cial. A atendente da Agerba prontamente, registrou minha reclamação e disse que o motorista poderia sim abrir a porta do fun-do para mim. — Eu achava que a humilhação tinha terminado ali, mas não, quando cheg-uei na calçada, pedi ponto e o motorista antes de abrir a porta perguntou se eu era

passe – como eu já estava nervosa olhei para ele e disse que não – depois de um tempo de espera, ele abriu a porta para eu descer. — Sinceramente, neste dia eu me senti muito constrangida e tal situação me deixou tão nervosa que no trabalho pas-sei mal. Minha pressão foi para 18×10, em seguida fui levada ao hospital. Eu considero isso uma falta de respeito comigo e com as mulheres gestantes – pois quando estamos acompanhadas não passamos por prob-lema nenhum, no entanto, quando estamos sozinhas, os motoristas gostam de atrapal-har nosso sossêgo. Todos os dias eu pego o Terminal da França e só não passo por maus bocados quando vou mais cedo para o tra-balho ou quando pego ônibus com algum motorista conhecido. A mulher não soube informar o nome do motorista que a deixou con-strangida. O Simões Filho Online tentou contato com a empresa Expresso Metro-politano, mas as ligações não foram aten-didas.

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TODA SEMANA

Os problemas dos mapas de grandes redes do mundo

Seria o sistema de transporte de megacidades muito complexo para as pes-soas? A questão foi levantada por três pes-quisadores de Oxford que analisaram os mapas de metrô e ônibus das 15 maiores redes do mundo. O objetivo do estudo era constatar se o crescimento das redes de transporte ultrapassava o limite da capa-cidade de compreensão humana para ler seus mapas. Em redes complexas de trans-porte, há muitas possibilidades de trajeto para se ir de um ponto A a um ponto B. Usuários por vezes escolhem o caminho mais rápido ou, na maior parte das vezes, o mais simples, que exige o menor número de baldeações. Porém, para se chegar a esse caminho, os usuários precisam as-similar uma quantidade grande de infor-mações, que envolvem todos os pontos e

Internacional

Nexo | notícias

interbuss | 10.07.201610

COMPLEXO Mapa do metrô de Nova York é considerado o mais complexo do mundo. Foto: Reproduçãopossibilidades de conexões entre os dois pontos - de partida e de chegada. Segundo os cientistas, o limite cognitivo de uma pessoa é assimilar 250 conexões do sistema de transporte, o equivalente a 8 bits - unidade de informa-ção que pode ser armazenada em com-putadores. A rede de metrô de Nova York se aproxima desse limiar, com 161 conexões ao todo. Na sequência, vêm os mapas de Paris (78 conexões), Tóquio (56) e Londres (48). Ou seja, por ora, usuários podem an-dar por essas redes lançando mão de um mapa típico. Mapas da rede de ônibus, porém, tendem a ser bem mais complexos e, quan-do considerada a rede integrada (metrôs e ônibus), o número de conexões ultrapassa de longe as capacidades cognitivas huma-nas - embora mapas que juntem as duas redes sejam bastante raros. São 8.461 con-exões possíveis numa viagem em que se

use ônibus e metrô em Nova York, 4.292 em Paris e 1.831 em Tóquio. Isso significa que mais de 80% das viagens intermodais re-alizadas nessas cidades vão além do limite de 8 bits. Por isso, concluem os pesquisa-dores, aplicativos de transporte podem se tornar não só uma muleta, mas uma ne-cessidade para os usuários do transporte público nas cidades em que a rede cresce consideravelmente. “Nossa análise joga luz no fato de que as pessoas precisam integrar um número excessivo de informações para a navegação urbana, e por isso precisamos buscar novas soluções que irá ajudá-las a transitar pelas megacidades”, diz um tre-cho da pesquisa. Ela sugere o redesenho dos mapas e representações, assim como a necessidade de se aprimorar ferramentas de tecnologia de informação que ajudem a sistematizar o número de informações dis-ponível.

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10.07.2016 | interbuss 11

Tarifa do transporte de Araraquara sobe

Notas Rápidas

O motorista de um ônibus perdeu o controle do veículo e o transporte público acabou invadindo uma choperia no bairro Colônia, em Jundiaí (SP), na noite desta quar-ta-feira (6). Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o acidente feriu o motorista e dois passageiros. De acordo com a Polícia Militar, o motorista teria sofrido um mal súbito. Não havia nenhum cliente na choperia no mo-mento do acidente. O motorista, que teve uma das per-nas esmagadas e as outras vítimas foram en-caminhadas para o Hospital São Vicente de Jundiaí e não correm risco de morte.

G1 Jundiaí | Notícias

Idosa ganhacausa contra viação no MS

A tarifa do transporte coletivo de Araraquara (SP) subiu de R$ 3,20 para R$ 3,50 desde sábado (9), um reajuste de mais 9%. Para estudantes e outros passageiros que pagam meia tarifa, o valor passará de R$ 1,50 para R$ 1,75. Segundo a Controladoria do Trans-porte de Araraquara, o aumento foi solic-itado pelo CAT (Consórcio Araraquara de Transportes), parceria formada pela Empresa Cruz e pela Viação Paraty, que opera as linhas da antiga CTA (Companhia Tróleibus Ara-raquara). A justificativa para o reajuste é o ín-dice inflacionário de 9,38% do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), o reajuste salarial dos funcionários do transporte cole-tivo, de 9%, e o aumento no custo do óleo diesel, de 9,51%. O último reajuste no transporte pú-

G1 São Carlos | Notícias blico da cidade havia sido aplicado em junho do ano passado, quando a tarifa passou de R$ 3 para R$ 3,20.Nova frota A mudança da frota é resultado do processo licitatório aberto no ano passado pela CTA para a terceirização do serviço. Os novos ônibus do CAT começaram a circular no dia 1º de maio deste ano. Na primeira fase, 28 veículos entraram em op-eração. Uma semana depois, mais 28 ônibus passaram a circular e, na etapa final, outros 28 coletivos começaram a rodar pela cidade, somando 84 veículos. Outros seis devem fi-car de reserva. No início da operação, o diretor da Viação Paraty, líder do CAT, explicou que a implantação dos novos ônibus foi feita em três etapas justamente para avaliar possíveis problemas e tentar corrigi-los. Passageiros reclamaram do despreparo de alguns motor-istas e dos constantes atrasos dos veículos.

Ônibusinvade barem Jundiaí

Uma idosa ganhou na Justiça uma indenização de R$ 30 mil de uma empresa de ônibus que faz linha interestadual depois de ficar inválida após um acidente na MS-395, no dia 24 de julho de 2014. A decisão foi da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS) no último dia 30 de junho. Os desembargadores, por una-nimidade, negaram provimento ao recurso interposto pela empresa e manteve a de-cisão de primeira instância. A empresa pedia a redução do valor da indenização por não haver ofensa à honra ou reputação. A vítima ficou inválida permanentemente, com danos no membro superior esquerdo. Segundo a denúncia, o acidente aconteceu depois de o motorista fazer uma manobra para evitar uma colisão contra um carro que vinha em sua direção e acabou tombando o veículo. Consta ainda que as condições precárias da estrada contribuíram. O valor da indenização foi baseado na idade da vítima e a gravidade dos danos causados pelo acidente, além da condição socioeconômica e o efeito pedagógico da punição.

G1 MS | Notícias

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interbuss | 10.07.201612

CCR orienta motoristassobre farol baixo na rodovia

A CCR ViaOeste, concessionária que administra o Sistema Castello-Raposo, e a CCR RodoAnel, responsável pelo Trecho Oeste do Rodoanel, reforçam esta semana campanha de orientação sobre a utilização de farol baixo nas rodovias durante o dia para todos os tipos de veículos. Mensagens educativas e de ori-entação estão sendo exibidas durante todo o mês nos painéis eletrônicos in-stalados nas rodovias, com o intuito de alertar os usuários sobre a nova lei, que entrou em vigor na última sexta-feira, 8.

“É muito importante que o mo-torista preserve os faróis ligados, inclusive durante o dia, independentemente das condições de luminosidade da via, como forma de tornar o seu veículo mais visível aos demais usuários. Os faróis acesos fa-zem diferença quanto a segurança mesmo sob sol forte, por exemplo”, destaca Dio-go Stiebler, gestor de Tráfego da CCR Vi-aOeste e CCR RodoAnel. A nova lei que determina o uso do farol baixo durante o dia nas rodovias foi sancionada no dia 24 de maio. Quem des-cumprir a medida cometerá uma infração média, com multa de R$ 85,13 e quatro

Da CCR | assessoria pontos na Carteira Nacional de Habilita-ção (CNH).

Campanhas A CCR ViaOeste e CCR RodoA-nel mantém, em parceria com a ARTESP (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) e Polícia Militar Rodoviária, crono-grama anual com a realização de diversas campanhas de segurança com orienta-ções sobre condução segura em rodovias. As campanhas integram o Programa de Redução de Acidentes (PRA) que propõe, a partir da análise das ocorrências, ações preventivas.

TODA SEMANALegislação

Nova lei que obriga todos os motoristas a usarem o farol baixo nasrodovias brasileiras durante o dia começou a valer na última sexta-feira

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10.07.2016 | interbuss 13

Volvo Penta inicia produçãode seus motores no Brasil

A Volvo Penta, divisão do Grupo Volvo que atua no mercado de motores marítimos e industriais, iniciou esta sema-na a produção de motores industriais no Brasil, no complexo fabril da empresa, em Curitiba, sede do grupo na América Latina. Os motores produzidos no país são o TAD-1344GE e TAD-1345GE, ambos de 13 litros, destinados a grupos geradores de energia. “Como parte do Grupo Volvo, es-tamos investindo para alavancar nossa produção onde há plantas fabris estabe-lecidas. Uma das ambições da Volvo Penta é criar uma cadeia global de fornecimento de nossos produtos com prazos de entrega competitivos, a um custo também competi-tivo. Com a produção dos motores industri-ais no Brasil, este é mais um benefício que oferecemos anos nossos clientes na Améri-ca do Sul”, destaca Ron Huibers, presidente da Volvo Penta Americas. “A nacionalização dos motores in-dustriais faz parte da estratégia de cresci-mento da marca na América Sul. Somos líderes no segmento marítimo de lazer no Brasil e estamos expandindo nossa atuação no setor industrial, no segmento de gera-ção de energia. É um mercado com enorme potencial”, afirma Gabriel Barsalini, head da Volvo Penta South America. O segmento de geração própria de energia (produção independente) cresce em importância, especialmente no Brasil, à medida que a demanda por energia é maior que a oferta. De acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia, o atual déficit energético brasileiro é de aproxima-damente 50TWh. Esta situação abre espaço para for-necedores de grupos geradores – sistemas que fornecem energia a partir de motores alimentados a diesel -, uma vez que indús-trias, complexos agropecuários, hospitais, comércio e serviço apostam cada vez mais em auto geração. Hoje, principalmente em horários de pico de consumo, em que a en-ergia é mais cara, empresas se desconectam da rede e usam grupos geradores, uma op-

ção mais econômica. Outra vantagem da produção do motor industrial de 13 litros no Brasil é a opção de financiar a compra pelo Finame, linha do BNDES a juros mais baixos que os do setor privado no mercado brasileiro. Atendimento Nos últimos dois anos, a Volvo Penta fez um trabalho para estruturar o atendimento de pós-vendas aos clientes de motores industriais, que cobre mais de 70% do território Brasileiro. “Antes de iniciar a produção dos motores no Brasil, fizemos um trabalho para formar uma rede de suporte aos nossos cli-entes, fundamental para um atendimento de qualidade e para o sucesso do negócio. As distribuidoras da Volvo Construction Equipment, possuem similaridade com negócios da Volvo Penta, o que nos dará ganho de escala”, afirma João Zarpelão, di-retor de motores industriais da Volvo Penta

Da Volvo Penta | assessoria

South America. Expansão de mercado O plano de expansão da Volvo Pen-ta na América do Sul comtempla ampliar sua estrutura de negócios para mais três países: Equador, Bolívia e Paraguai. “São mercados com grande potencial, tanto para motores marítimos quanto para industriais, mas onde ainda temos uma presença muito tímida”, diz Barsalini. Atualmente, os princi-pais mercados da marca na América do Sul, além do Brasil, são Argentina, Peru e Chile. Para expandir seus negócios, a Volvo Penta aposta em relações comerciais com os principais fabricantes de grupos geradores de energia, uma estratégia que permite atingir 70% do mercado a partir de parcerias. “Nossa meta é ser o parceiro profissional preferido de empresas que atuam nos segmentos de ener-gia, construção, agrícola, portos e mineração”, explica Zarpelão, ao citar os principais segmen-tos para os motores industriais Volvo Penta.

Dois modelos de motores de treze litros destinados a grupos geradores de energia começaram a ser produzidos na planta da Volvo localizada na cidade de Curitiba

Industrial

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Com a realização da licitação dos transportes de São Paulo, a prefeitura prevê remodelar o sistema dividindo as linhas em estruturais, locais de articulação e locais de distribuição e os serviços em redes, como de referência, que engloba as linhas habitu-ais. Também haverá redes de linhas que op-eram somente nos horários de pico, redes de linhas extras, como para eventos especi-ais, a atual rede noturna, além das comple-mentares como ambiental e rural. Algumas mudanças podem ser feitas mesmo sem a licitação, já que a pre-feitura pode alterar as linhas como poder concedente. O processo de licitação ainda está barrado pelo Tribunal de Contas do Mu-nicípio, mas dos 63 questionamentos apre-sentados pelos conselheiros, restam agora 13 para serem respondidos. O modelo proposto pela SPTrans deve reduzir as extensões das linhas e au-mentar as baldeações. Também deve mudar a identifica-ção das linhas, por isso o passageiro deve estar atento. Não há prazo para a alteração. A atual nomenclatura ainda tem como base um modelo proposto em 1978. Em vez de começarem com números como são hoje, as nomenclatu-ras das linhas devem ser iniciar com letras que indicam se a linha é estrutural, ou seja, maior operada em corredores ligando as regiões da cidade passando pelo centro ou se são locais que servem os bairros, além de rede noturna, rede de reforço e redes ambi-ental, rural e extra. No caso das linhas locais haverá dois tipos de nomenclatura. Um começan-do com apenas uma letra no caso das Linhas locais de articulação regional, que ligam bairros de setores distintos, ou com duas le-tras no caso das linhas locais de distribuição que só circulam dentro de uma região. A diferenciação também entre as linhas locais de distribuição e linhas locais de articulação ocorre caso serviços fizerem parte da rede que não seja de referência, como noturna o reforço de horários de pico. “A SMT e a SPTrans desenvolveram o projeto Nova Rede de Ônibus de São Pau-lo e faz parte desse documento um Sistema de Informação ao Usuário, a ser implantado nos locais de embarque de passageiros, es-

Identificação de linhas de ônibusdeve mudar com nova rede detransportes em São Paulo

pecialmente nos pontos de parada e nas Conexões da rede e que se integre ao con-junto de outros canais de informação que já são ofertados. Vale dizer, que o projeto não é so-mente para quem usa o transporte coletivo regularmente, mas também para quem não

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

o faz, por não conhecê-lo ou por insegu-rança de usá-lo com pouca informação… São Paulo tem uma estrutura de transporte coletivo formado principalmente por ôni-bus. São quase 15.000 ônibus distribuídos em mais 1.300 linhas, 29 terminais e 18,8 mil pontos de parada. Para usar essa estru-

Todos os maisde 1300 trajetos

serão renomeados.Entenda a proposta

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tura de forma eficiente, atendendo às dife-rentes necessidades de deslocamento, é preciso simplificar o sistema de informação com o usuário. A proposta de comunicação faz parte de um projeto desenvolvido pela SPTrans junto com o desenho de uma nova rede de ônibus na cidade. Para facilitar sua

compreensão, o projeto propõe novo mod-elo para identificação das linhas, nome e número, criação de locais de referência para a rede de ônibus demarcando as conexões com calçadas e totens diferenciados para suporte de informação e mapas de orienta-ção com padrão internacional.” – justifica a

SPTrans. Também devem ser alteradas as identificações das paradas e nos terminais. Os pontos devem formar conexões e a disposição das linhas e paradas devem fazer com que o funcionamento seja como “miniterminais”.

Todos os maisde 1300 trajetos

serão renomeados.Entenda a proposta

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interbuss MÁRCIO SPÓSITOBusscar Urbanuss PlussViação Jacareí, em Guararema/SP

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MÁRCIO SPÓSITOBusscar Urbanuss PlussViação Jacareí, em Guararema/SP

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MBB Accelo é favorecidocom VUCs mais longos Com a nova legislação VUC re-centemente implantada, que autorizou a circulação de veículos urbanos de carga mais compridos, de até 7,20 metros, no município de São Paulo, a linha Accelo, da Mercedes-Benz, passou a oferecer mais modelos de caminhões. Segundo Tayguara Helou presi-dente do SETCESP, Sindicato das Empre-sas de Transportes de Carga de São Paulo e Região, as novas dimensões dos VUCs vão refletir numa melhor relação custo-benefício das operações. “O abastecimento urbano da cidade de São Paulo será mais produtivo e vai reduzir o número de veícu-los nas ruas”, diz. Para Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing, Peças e Serviços Caminhões e Ônibus da Mer-cedes-Benz do Brasil, a nova legislação VUC de São Paulo poderá estimular maior movimentação de negócios para a marca nos segmentos de leves e médios. “Nesse contexto, os caminhões Accelo ganham destaque, porque já são reconhecidos pe-los clientes por sua versatilidade de aplica-ções, mobilidade no trânsito e flexibilidade para circulação nas cidades, além da mel-hor relação custo-benefício”, diz o execu-tivo. O leque de produtos da monta-dora nesse segmento vai dos leves Accelo 815 e 1016 ao novo Accelo 1316 6×2, todos dentro dos padrões VUC 7,2 metros. Menor custo operacional – Com peso bruto total – PBT de 8.300 kg, o Ac-celo 815 oferece até 5.010 kg de carga útil com equipamento. Já o Accelo 1016, com PBT de 9.600 kg, tem a maior capacidade de carga útil com equipamento da catego-ria, até 6.280 kg. São cerca de 400 kg a mais que os modelos concorrentes mais próxi-mos. Com 3º eixo de fábrica, o PBT do Accelo 1316 6×2 chega a 13.000 kg, com até 8.720 kg de carga útil com equipamen-to. Isso maximiza a capacidade de carga do caminhão, apresentando assim novas soluções para o transporte, como por ex-emplo: bebidas (6 pallets), gás, líquidos e combustíveis, báscula de 5m³ para materi-

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias

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ais de construção, entre outras aplicações. O modelo utiliza motor Mercedes-Benz OM 924 LA, o mesmo utilizado nos modelos semipesados Atego de 17 tonela-

das. Com 156 cv de potência a 2.200 rpm, o OM 924 LA oferece torque de 580 Nm (Ac-celo 815) e de 610 Nm (Accelo 1016 e 1316) entre 1.200 a 1.600 rpm.

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RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Suécia inaugura primeirarodovia elétrica do mundo

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O dia 22 de junho marcou a aber-tura da primeira rodovia elétrica do mundo, na Suécia. A Ministra da Infraestrutura do país, Anna Johansson e o Ministro da Ener-gia, Ibrahim Baylan, inauguraram o primeiro sistema de rodovia elétrica em uma es-trada pública. Pelos próximos dois anos, um sistema de catenária da Siemens para caminhões será testado em um trecho de dois quilômetros da rodovia E16 ao norte de Estocolmo. O ensaio utilizará dois veícu-los híbridos a diesel fabricados pela Scania e adaptados, em colaboração com a Siemens, para operar sob o sistema de catenária. “O sistema de Rodovia elétrica da Siemens tem o dobro da eficiência dos mo-tores de combustão interna convencionais. A inovação da Siemens alimenta os camin-hões com energia a partir de uma catenária. Isto significa não apenas que o consumo de energia é reduzido pela metade, mas que a poluição do ar local também é reduzida”, diz Roland Edel, engenheiro chefe da divisão de mobilidade da Siemens. O transporte é responsável por mais de um terço das emissões de CO2 da Suécia, com quase metade disso sendo originado pelo transporte de mercadorias. Como parte de sua estratégia de proteção do clima, a Suécia comprometeu-se a ter um setor de transporte independente de com-bustíveis fósseis até 2030. Devido ao cresci-mento esperado no transporte de carga, o transporte rodoviário de mercadorias tende a crescer da mesma forma que a capacidade ferroviária aumenta. É necessário, portanto, encontrar uma solução para transporte rodoviário de mercadorias livre de gás car-bônico. Durante o teste de dois anos, a Trafikverket, Administração de Transportes da Suécia e o Condado de Gävleborg que-rem criar uma base de conhecimentos para saber se o sistema de Rodovia elétrica da Siemens é adequado para futuro uso co-mercial de longo prazo e implantação adi-cional. “De longe a maior parte das merca-dorias transportadas na Suécia passa pelas rodovias, mas apenas uma parte limitada das mercadorias pode ser transferida para outros tipos de modal. É por isso que temos

de libertar os caminhões de sua dependên-cia de combustíveis fósseis, para que eles também possam ser utilizados no futuro. Rodovias elétricas oferecem essa possi-bilidade e são um excelente complemento para o sistema de transporte”, diz Anders Berndtsson, estrategista-chefe da Adminis-tração de Transportes da Suécia. O núcleo do sistema é um pantó-grafo inteligente combinado com um siste-ma de acionamento híbrido. Um sistema de sensores permite que o pantógrafo seja conectado e desconectado da catenária a velocidades de até 90 km por hora. Camin-hões equipados com o sistema são alimen-tados pela fiação de catenárias aéreas à medida que se movimentam, permitindo sua viagem eficiente e sem emissões locais. Graças ao sistema híbrido, também são pos-síveis operações fora da linha de contato, mantendo assim a flexibilidade dos camin-

hões convencionais. A tecnologia da Rodo-via elétrica apresenta uma configuração ab-erta. Como resultado, soluções de baterias ou gás natural, por exemplo, podem ser implementadas como uma alternativa para o sistema de acionamento híbrido a diesel usado na Suécia. Isso permite que o sistema seja adaptado com flexibilidade para a apli-cação específica. No momento, a Siemens está de-senvolvendo outro projeto de demonstra-ção de Rodovia elétrica na Califórnia. Este projeto está sendo realizado em colabora-ção com a montadora Volvo em nome do Distrito de Controle de Qualidade da Costa Sul (SCAQMD). Os testes serão realizados ao longo de 2017 para ver como diferen-tes configurações de caminhões interagem com a infraestrutura Rodovia elétrica nas proximidades dos portos de Los Angeles e Long Beach.

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DEU NA IMPRENSA

Renault lança a pick-up de média capacidade Alaskan

A Renault revelou, na Colômbia, sua primeira picape global com capacid-ade para uma tonelada, a Alaskan. O novo modelo será apresentado oficialmente ao mercado brasileiro no Salão do Automóvel deste ano, em outubro, mas só deverá ser comercializado por aqui a partir de 2018. Seguindo a tendência de design dos utilitários modernos, a Alaskan tem vi-sual arrojado, mas muito semelhante à Nis-san Frontier, da qual deriva. O modelo vai usar motor 2.3 a diesel com sistema twin-turbo (dois turbos acionados em sequên-cia, um para rotações baixas e outro para altas) e potência entre 160 e 190 cavalos. Versões com outras motorizações deverão vir a seguir. A suspensão traseira é do tipo

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Do site | notícias multilink com cinco braços, incomum em comerciais dessa categoria. Sob o conceito ´pau-pra-toda-obra-mas-conforto-é-bom-e-eu-gosto` a Alaskan tem proposta multiuso e boas ca-pacidades off-road. Vão livre do solo de 23 cm, tração 4×2 e 4×4 com reduzida e diver-sas opções de tipos de carroceria, desde a cabine simples até a cabine dupla e chassi-cabine, com caçamba curta ou alongada e carroceria estreita ou larga. No Brasil, a Renault Alaskan vai competir diretamente com a Chevrolet S10, líder do segmento há 15 anos, Toyota Hilux, Mitsubishi L200, Ford Ranger, VW Amarok, Nissan Frontier, a própria Duster Oroch, da Renault, e a recém-chegada ao mercado Fiat Toro. Mercado – Depois do lançamento

da picape compacta-média Duster Oroch, no ano passado, a Renault tem metas glo-bais para a Alaskan no mercado de picapes. Para a montadora, o mercado de veículos comerciais leves é extremamente estraté-gico, com 15 milhões de unidades com-ercializadas em 2015 em todo o mundo, sendo que as picapes representam mais de um terço desse total de vendas, totalizando cinco milhões de unidades. Em franco crescimento, o segmento de veículos comerciais leves na América La-tina atingiu um milhão de unidades vendi-das no ano passado, ou seja, 17,4% de todo o mercado de veículos nessa região. Segundo a Renault, o subsegmento de picapes de uma tonelada representa 45% do mercado de veículos comerciais leves, devendo cresc-er 15% nos próximos três anos.

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Inglesa JCB comemora produção de quinze mil retroescavadeiras

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A MWM, fabricante independente de motores diesel, está realizando uma série de workshops, treinamentos e auditorias jun-to à sua rede autorizada brasileira. O projeto tem como objetivo a mel-horia da capacitação técnica dos profissionais da Rede e da aproximação com o cliente final, com o intuito de sempre entender quais são as suas reais necessidades. Além disso, são abordados aspectos para aumentar a agili-dade no atendimento, ações para padroniza-ção de identidade visual e revitalização dos pontos de atendimento e da retomada de au-ditorias de acordo com os padrões de quali-dade MWM. Os profissionais que visitam a Rede disponibilizam um conjunto de materiais de treinamento e informações, em arquivo ele-trônico, contendo manuais, guias e catálogos,

Do site | notícias

MWM realiza série de workshops,treinamento e auditoria com rede

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A JCB, empresa de origem inglesa especializada em retroescavadeiras e ma-nipuladores telescópicos, comemorou recentemente a produção de quinze mil retroescavadeiras no país. A máquina pro-duzida no Brasil há 10 anos compõe o vasto portfólio da empresa, que fabrica também escavadeiras hidráulicas de esteira, manipu-ladores telescópicos, rolos compactadores e pás carregadeiras. Recentemente, a em-presa lançou no Brasil a retroescavadeira JCB 3CX, parte de um projeto global no qual o país foi escolhido como um dos mercados prioritários para o lançamento. Desde a criação da primeira retro-escavadeira do mundo, no ano de 1953, na sede da JCB da Inglaterra, a empresa tem in-vestido em tecnologia, visando oferecer ver-satilidade, segurança e eficiência operacio-nal a seus clientes. Atualmente, as máquinas são produzidas na nova fábrica da empresa em Sorocaba (SP), inaugurada em 2012, que contou com investimento de R$ 350 milhões.

Do site | notícias

“Para nós é uma honra chegar-mos ao marco de 15.000 retroescavadeiras produzidas no Brasil nos 10 anos de fabri-cação. Esse número reforça nosso compro-metimento com o mercado nacional. Além disso, temos um planejamento estratégico

audacioso que prevê ainda o investimento de mais R$ 50 milhões até 2018, com foco em localização e lançamento de novas má-quinas, consolidação de nossa rede de dis-tribuidores e pós-venda”, afirma José Luis Gonçalves, presidente da JCB do Brasil.

garantindo a capacitação aos profissionais, aplicação das peças genuínas, a utilização de ferramentas adequadas e calibradas e a apre-sentação e organização das Autorizadas. Ao todo, já foram realizadas mais de 100 visitas à Rede MWM e o objetivo é atender os mais de 500 pontos distribuídos por todo território brasileiro. Para o Diretor de Engenharia de

Motores e Serviços da MWM, Cristian Mal-evic, “Com os workshops e treinamentos, con-seguimos que todos os pontos da nossa Rede tenham o mesmo nível de capacitação e in-formação. Além disso, através das auditorias, é possível o monitoramento de todos os quesi-tos de qualidade, e em parceria com a Rede, permitir que ocorram melhorias contínuas em todos os processos”, afirma, Cristian.

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SELETIVO O seletivo da Benfica Barueri, na extinta linha 188

VIAGENS & MEMÓRIAMARISA VANESSA N. CRUZ | [email protected]

As linhas seletivas do Consórcio Anhanguera... ou seriam executivas? O Consórcio Anhanguera atende as cidades de Osasco, Carapicuíba, Baru-eri, Jandira, Itapevi, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Cajamar, Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato, na Grande São Paulo. Este consórcio engloba 8 empresas de ônibus. Dessas oito, somente três empre-sas possuem uma frota de ônibus executi-vos. A Urubupungá mantém até hoje suas linhas seletivas, partindo ou passando em Osasco. Sua primeira linha é a 116 - Baru-eri (Centro) – Metrô Armênia, e sua auxil-iar, a Alphaville – Metrô Armênia, que an-tes era chamado de 116BI1, passou a ser chamado de linha 818 a partir de 2012. Suas outras linhas: 280 – Osasco – São Bernardo do Campo, que mantém seu funcionamento desde 1986, e sua auxiliar, 280BI1 – São Bernardo do Campo – Ci-dade Universitária, além da 378 – Santana de Parnaíba (Residencial Burle Marx) via Alphaville – Metrô Paraíso com sua auxil-iar 827 – Santana de Parnaíba (Centro) – Metrô Paraíso. Tem uma outra linha da empresa, a 278 – Osasco – Guarulhos, a cada ano o número de partidas está sendo cada vez mais reduzida. Criada na mesma época que a linha 280, tinha intervalos regulares, mas em 2014 o número de partidas diárias para cada sentido eram seis, e este ano, esse número foi reduzido para 4 partindo de Osasco, e 5 partindo de Guarulhos. Já a Viação Osasco, mantém ôni-bus seletivos em diversas linhas, mesmo com uma partida diária, como a 385 – Pi-rapora do Bom Jesus – Metrô Barra Funda, além da recente 819 – Osasco (Terminal Santa Maria) – Santana de Parnaíba (Al-phaville 3), com quatro partidas diárias cada sentido, uma alternativa à linha co-mum 466. Tem também as linhas 539 – Itapevi (Cohab Jardim Paulista) – Osasco (Vila Yara) e 540 – Barueri (Aldeia da Serra) – Terminal Metropolitano de Cotia, que segundo o site da EMTU, ambos são oper-ados aos sábados, e a 540 opera também aos domingos, e não lembro de outras linhas seletivas dessa empresa. A Benfica Barueri tinha uma linha que partia de Itapevi (Cohab) em direção à Praça Princesa Isabel, no centro de São Paulo, mas foi extinta. Isso porque na ép-oca em que criaram sua linha auxiliar, ofi-cializada mais tarde de 583 – Itapevi (Co-hab) até o Terminal Rodoviário do Tietê, a 188 perdeu demanda, e logo, desativada.

COLUNAS

Atualmente a linha tem 5 partidas diárias, sendo 3 aos sábados. A Caieiras, até os anos 2000, tinha duas linhas seletivas, a 222 - Caiei-ras (Parque Vera Tereza) – São Paulo (Itaim Bibi) e a 387 - Francisco Morato (Parque 120) – São Paulo (Praça da Luz). Esta últi-ma, nos dias de hoje, era para ser uma op-

ção a mais de conforto para a população de Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato, mas infelizmente a viação prefer-iu abandonar a linha. Para a EMTU-SP, o termo utilizado é seletivo. Segundo o site da Universidade Federal da Bahia, entende-se como trans-porte regular rodoviário seletivo o serviço

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As linhas seletivas do Consórcio Anhanguera... ou seriam executivas?

que se utiliza de veículos equipados com poltronas reclináveis, estofadas, numera-das, com bagageiros externos e porta pa-cotes em seu interior, com apenas uma porta, não sendo permitido o transporte de passageiros em pé. No meu ponto de vista, não há uma palavra unificada no Brasil que define

o que é seletivo ou executivo. Cada cidade do Brasil tem seu nome correspondente. Na Grande Vitória tem o serviço seletivo, na Grande Porto Alegre tem o serviço ex-ecutivo, e assim por diante. Mas encontrei duas exceções: a Transcal, da filial Cachoeirinha-RS, im-plantou há alguns anos o novo serviço

seletivo, com tarifa mais cara que o ex-ecutivo. Nessa empresa, a única diferença é que o seletivo tem TV e Wi-Fi, e o ex-ecutivo, não. E a linha 427BI1, que sai do terminal rodoviário de Guarulhos até a Estação Paraíso, é serviço executivo, pois o que difere do seletivo é que a linha tem sanitário, além do Wi-Fi.

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REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES FOTOS DA SEMANA NO FACEBOOK

Tôni Cristian | Marcopolo Viale MBB OF-1722M

Welder Dias | Neobus Ner Road N10 MBB O-500RSD

Rodrigo Gomes | Busscar Vissta Buss HI MBB O-500RSD

Rodrigo Gomes | Comil Svelto MBB OF-1722M

Rafael Xarão | Comil Svelto MBB OF-1721E5

Ícaro Chagas | Comil Svelto Volksbus 17 230

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O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS MERCADO

ZF PowerLine redefinepadrões de eficiência

Batizada de PowerLine, com oito marchas e uma estrutura adotada dos sistemas utilizados em carros de passeio, a nova transmissão automática com conver-sor de torque supera consideravelmente os conceitos até hoje disponíveis para esses segmentos de veículos comerciais em prati-camente todos os critérios decisivos. Em primeiro lugar, a ZF aumenta o potencial de economia de combustível, o conforto nas trocas de marcha, a relação potência-peso e, acima de tudo, a sustentabilidade em níveis bem mais altos. Trata-se de uma pequena revolução iniciada no setor de transmissões automáticas para caminhões médios, picapes pesadas e ônibus. A nova tecnologia será apresentada durante o Salão Internacional de Veículos Comerciais de Hannover (IAA) 2016, que será realizado em setembro, na Alemanha. A tendência de abandonar as transmissões manuais e partir para os siste-mas automatizados ou automáticos em veículos comerciais continua incessante. “Segundo as nossas análises de mercado, as transmissões mecânicas desaparecerão até 2025, sobretudo nos segmentos de veículos predestinados para a nova ZF-PowerLine”, afirma Winfried Gründler, responsável pela Unidade de Negócios de Transmissões para Caminhões e Vans da Divisão de Tecnologia para Veículos Comerciais da ZF. “Nos países que compõem o NAFTA, as transmissões manuais apenas serão utilizadas em nichos específicos; na União Europeia, a cota de equipamentos ‘manuais’ deverá diminuir de, atualmente, 60% para cerca de 10%; a nível global, de 80% para baixo de 50%”, prevê Gründler. “A ZFPowerLine pode ala-vancar perfeitamente as grandes oportuni-dades para as transmissões automáticas – comparada com os sistemas atuais, sua economia de combustível é substancial, é adequada para motores com potência de até 1.400 Nm e as trocas de marcha são melhores do que qualquer transmissão dis-ponível até hoje no mercado para camin-hões médios, picapes pesadas e ônibus”,

completa. A PowerLine pode ser aplicada até mesmo em caminhões semipesados, com peso bruto total combinado (PBTC, que se refere ao caminhão com a carreta e a respectiva carga total) de 26 toneladas, que podem ser beneficiados por essa e in-úmeras outras vantagens.

Leve, potente e econômica Após uma série de simulações e comparações de conceitos, oito marchas se revelaram ideais para cumprir as diver-sas metas definidas: com sua ampla relação de marcha que reduz o consumo de com-bustível, a PowerLine está no mesmo pata-mar dos sistemas que chegam a ter até duas marchas a mais. Sem contar que a trans-missão tem peso inferior ao dos produtos concorrentes. Sem óleo, a novidade da ZF pesa apenas cerca de 150 kg, definindo no-vos padrões em termos de relação potência-peso. A confiabilidade e os custos opera-cionais desempenham papel fundamental no setor de veículos comerciais, um aspecto que a empresa também considerou na ZF-PowerLine. A marca aproveitou ao máximo as sinergias proporcionadas pela 8HP – o comprovado produto de grande sucesso com milhões de unidades vendidas e o referencial em matéria de transmissão au-

Da ZF | assessoria

tomática para carros de passeio – a começar pelo conceito de planetárias dimensionado de forma totalmente diferente, passando pela mecatrônica e eletrônica com software de controle, até o know-how na produção. Os custos operacionais são reduzidos pelo menor consumo de combustível, maiores intervalos de troca do óleo e condução que evita desgastes. Graças à sua genética auto-motiva, a PowerLine define novos padrões de qualidade nas trocas de marcha nos seg-mentos de veículos comerciais – as mudan-ças são sempre confortáveis, rápidas e sem interrupção da força de tração.

Uma solução de futuro, feita sob medida Essa configuração significa que a PowerLine oferece funcionalidades bastan-te especiais também para veículos comerci-ais. A transmissão está preparada para rece-ber tanto tomadas de força como um freio automático de transmissão. Como modelo tipo powershift, a PowerLine se mostra per-feita para aplicação com motores a gás, cada vez mais utilizados em veículos comerciais. Além disso, a ZF oferece opções que am-pliam ainda mais as vantagens com relação à eficiência: a função start-stop chega a re-duzir mais 5% do consumo de combustível e a capacidade híbrida promete potenciais de economia ainda maiores.

Premiação

Câmbio automático de oito marchas é referencial para caminhões médios, picapes pesadas e ônibus; Economia de combustível chega a dois dígitos

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INTERNACIONAL

MAN com transmissão da Allison vai para a Áustria

Voluntários do departamento do Corpo de Bombeiros de Zell am Ziller rece-beram recentemente seu mais novo camin-hão de bombeiros, um MAN TGS 18.400 4x4 customizado com uma carroceria EMPL TLF-A 3000/150/50 e uma transmissão Alli-son totalmente automática da Série 4000™. “O MAN TGS 18.400 4x4 equipado com uma transmissão Allison estabelece novos padrões para veículos pesados que operam em aplicações de incêndio e de emergência “, disse Roman Eggenfellner, gerente da equipe de vendas municipais da MAN Truck & Bus Áustria AG. “A montagem da transmissão automática como um equi-pamento opcional satisfaz os requisitos de suavidade e de dirigibilidade de forma im-pressionante. O desempenho desta trans-missão em termos de aceleração eleva a um novo patamar a liderança de mercado e a tecnologia da MAN no setor de incêndio e emergência “. Zell am Ziller está no coração do Vale Ziller, uma região popular de esportes de inverno nos Alpes austríacos com 660 mil pernoites/ano. A área operacional do departamento dos bombeiros voluntários abrange 41 km² e inclui um túnel, três tele-féricos, inúmeros hotéis, prados alpinos e cabanas de esqui, e tem uma diferença de altitude de quase 2.000 metros. “A subida rápida de percursos em aclive é muito comum nas nossas opera-ções de resgate”, diz Siegfried Geisler, co-mandante da brigada de fogo de Zell am Ziller. “Acelerações e frenagens em desci-das íngremes, estradas estreitas e curvas fechadas exigem total concentração dos nossos motoristas. Queríamos uma Allison automática porque oferece uma tecnologia confiável para nos levar até os locais das ocorrências de forma rápida e segura, mes-mo sob severas condições de operação “. Acelerar rapidamente um veículo de 18 toneladas pelas subidas durante as operações de emergência exige uma grande transferência de potência e torque do motor para as rodas. A transmissão to-

talmente automática Allison da Série 4000 conta com conversor de torque patenteado e mudanças de marchas sem interrupção de potência, proporcionando excelente acel-eração e tração contínua. “Ao oferecer as transmissões Al-lison totalmente automáticas como um opcional a MAN Truck and Bus AG veio ao encontro das necessidades dos bombeiros que precisam de um veículo que ofereça excelente desempenho, confiabilidade e facilidade de uso sob condições extremas”, diz Harald Rosenauer, diretor para fabrican-tes de veículos e desenvolvimento de novos negócios para a Europa central e ocidental da Allison. “A parceria entre MAN e Allison resultou em um powertrain aprovado, que se encaixa perfeitamente às exigências sev-eras de resgate. Com o seu motor de 400 cv aliado à transmissão Allison da série 4000, o veículo apresenta impressionante acelera-ção e performance”. Além disso, a integração entre car-roceria e equipamento de bombeamento é fundamental para a eficácia de um camin-hão de bombeiros. “A EMPL se orgulha de apresentar este veículo junto com a MAN e a Allison”, disse Reinhard Gruber, da área de vendas de carros de bombeiros da EMPL. “Juntos, transmissão Allison, chassi, carro-ceria e equipamento de bombeamento tra-balham de forma eficiente. A tecnologia de

Da Allison | assessoria

extinção da EMPL faz do veículo um ótimo equipamento para qualquer trabalho “.

MAN TGS 18.400 4x4 BB, TLF-A 3000/150/50 com transmissão Allison 4000 e carroceria EMPL

• Consumidor final — Departamento de bombeiros voluntários de Zell am Ziller, Áustria• Chassi (fabricante) — MAN Truck & Bus AG• Chassi (tipo) — MAN TGS 18.400 4x4 BB• Entre-eixos — 4.500 mm• Carroceria (fabricante) — EMPL• Carroceria (tipo) — TLF-A 3000/150/50• Motor — 294 kW (400 hp) / 1900 Nm• Transmissão — Allison totalmente au-tomática da Série 4000™• Tripulação — 1+8• Meios de extinção — 3.000 de água, 150 litros de espuma concentrada Classe A, 50 litros de espuma concentrada AFFF• Características da carroceria- H.I.T. CAN controlador de barramento (vi-sualização na cabine e na bomba)- Conceito de iluminação a LED- Gerador de energia de 14 kVA - Sinalizador giratório com oito lâmpadas de LED- Capacidade de espuma: bomba de espu-ma elétrica CTD - 30 l / minuto- Carretel para 50 metros de mangueira

Transmissão

Unidade será usada pelo Corpo de Bombeiros de Zell am Ziller, na Áustria. Ocaminhão é um MAN TGS 18.400 4x4 customizado com carroceria EMPL TLF

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03.07.2016 | interbuss 27

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O MELHOR DA INTERBUSS UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS JÁPUBLICADAS NAS GALERIAS DO PORTAL INTERBUSS

Jair FernandoMarcopolo Paradiso G6 1800DD Scania K124 | Exp. Brasileiro

John BerataNeobus Spectrum City Volksbus 17 230 EOD | Andorinha Rio

Jair FernandoMarcopolo Paradiso GV 1150 MBB O-400RSD | Nacional

Rafael dos Reis SilvaMarcopolo Paradiso G6 1350 Volvo B12R | Nacional Expresso

Josenilton Cavalcante da CruzNeobus Mega MBB OF-1721 | Ingá

Kelvin CaovilaNielson Urbanus MBB OF-1315 | Particular

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UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS JÁPUBLICADAS NAS GALERIAS DO PORTAL INTERBUSS

Luiz Antonio ParoMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K310 | Top Rio

Matheus NovackiComil Campione Volksbus 18 320 | Graciosa

Joseph MartinsMarcopolo Paradiso G6 1350 Scania K124IB | Expresso Nordeste

Leandro LealMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K124IB | West Side

Maicon Igor BarbosaCaio Apache Vip MBB OF-1418 | Vila Galvão

Lucas NunesMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RSD | Cometa

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CAMINHÕES

Tradicional, Vinilona agoraé vendida por loja virtual

Um dos nomes mais tradicionais quando se pensa em laminados flexíveis e produtos manufaturados de PVC, a San-suy comemora em 2016 os 50 anos de sua fundação com o mesmo espírito jovem e comprometido com a busca de alternativas que norteou o início de suas atividades. A força da inovação, combinada com a prox-imidade dos clientes, é o fator chave de sucesso para a empresa e o que a impul-siona para o crescimento. Para marcar a data, além de um selo comemorativo, a Sansuy está ofer-ecendo a Vinilona Premium, uma lona com a mesma qualidade e acabamento da Vini-lona 1000, acrescida de listras laterais que destacam a logomarca dos clientes. A novi-dade faz alusão a um de seus produtos mais antigos e, certamente, o mais conhecido da marca: a lona de PVC para caminhões Vinilona, que já faz parte da história das estradas brasileiras desde 1970. Produto inovador para a época, a Vinilona levou a empresa a se tornar referência do mercado no segmento de veículos tipo truck, carreta, bitrem e graneleiro.

Inovação também no comércio eletrônico Vinilona Premium já está disponív-el nas revendas e também no site Casa Vi-nilona (www.casavinilona.com.br), onde é possível adquirir o produto em condições especiais: 10% de desconto para pagamen-to no boleto ou cartão de crédito. No caso de pagamento à vista, o cliente ainda terá mais 10% de desconto. O e-commerce surgiu da necessi-dade de agregar melhorias no atendimento às diferentes demandas do mercado, e ser-viu como pontapé inicial para uma nova atividade, comercializando parte de seu portfólio por meio de sites específicos. Para isso, já desenvolveu três e-commerces: Casa Vinilona, dedicado às lonas e coberturas; Água e Consumo (www.aguaeconsumo.com), com foco nos produtos para arma-zenamento de água e, mais recentemente, Sansuy Collection (www.sansuycollection.com.br), que reúne sugestões de presentes, itens pessoais e para o lar. Certificações reconhecidase exigidas pelo mercado A empresa chega aos 50 anos or-gulhosa por fazer parte do dia a dia de mil-

Da Sansuy | assessoria hões de pessoas em todo o mundo, como integrante de inúmeros produtos industri-alizados. Suas unidades fabris estrategica-mente localizadas em São Paulo e na Bahia fornecem produtos para os mais diversos setores da economia: proteção ambiental, energia renovável, agronegócios, automo-tivo, transporte e logística, mineração, con-strução e arquitetura, armazenagem, sinal-ização e comunicação visual, moveleiro, calçadista, lazer e papelaria, entre outros. A excelência da produtividade e da qualidade é parte da filosofia de trabalho da Sansuy e levou à implantação de projetos que visam à melhoria contínua de proces-sos e produtos, incluindo certificações re-conhecidas e exigidas pelo mercado, como ISO 9001:2008 e ISO TS 16949:2009. Consciente de que a preservação do meio ambiente é fundamental para a socie-dade, pois está relacionada à qualidade de vida, a empresa se preocupa em desenvolver produtos voltados à otimização dos recursos naturais com soluções que contribuem para a produção de alimentos, evitam o desperdí-cio de água, geram energia e preservam o meio ambiente, melhorando a consciência ambiental no campo e na cidade.

Mercado

Uma das lonas para caminhões mais tradicionais do mercado já pode sercomprada através de uma loja virtual. O endereço é www.casavinilona.com.br

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