Revista Licensing Brasil #36

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O novo conceito de varejo. Vendas pela internet revolucionam o consumo, com quase 50 milhões de compradores!

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Nonoonono OonoOn oon ono ono...

Ononono nonon Nooo!

O novo conceito de varejoVendas pela internet revolucionam o consumo, com quase 50 milhões de compradores!

www.licensingbrasil.com set/out ano 7 nº 36

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íNDICE

Propriedade no Assunto 12

Palavra da Abral 16

Curtas do Licenciamento 18

Internacional 34

Entrevista – Ricardo Frederico 38

Capa – E-commerce 42

Pesquisa – Top 100 da BrandZTM 68

Balanço – Produtos JMJ 2013 88

Comportamento 92

Em Destaque – A força dos espetáculos 94

Vitrine – Office Brasil Escolar 102

Empresa – Gogreen 108

Novos Negócios – Casa Hope 112

Avant-Première 116

Varejo – Por Ana Costa 118

Tendência – Play Consultoria 122

Jurídico – Abral 124

Design – Estúdio n’Ovo 128

(94)

(42)

(108)

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Ano 7 – Ed. 36 – Set./Out. – 2013Espaço Palavra Editora e Arte Ltda.

‹ Direção-geral e jornalista responsável ›Marici Rosana Ferreira (MTb 36727)

‹ Conselho Editorial ›David Diesendruck (Redibra), Ênio A. Kohler (Lepper), Kiko Smitas (Fantasias SulAmericana), Ana Amélia de Cesaro e Aurélia Picoli (Play Consultoria Infantil), Marici Foroni (Foroni), Gustavo Bacchi (Riclan), José Martins (Panini), Marcus Macedo (Exim), Edson Sawa (Regina Festas) e Germano Costa (Brandili).

‹ Revisão ›Renata Lopes Del Nero‹ Redação ›Camila GuimarãesKika Martins‹ Arte › Wilson AlvesRening Masuyama‹ Departamento comercial ›Alessandra Aragon FrateDaiane Cássia‹ Marketing ›Livia GimenesLuiz Paulo Ferreira‹ Administrativo ›Cristina Venâncio‹ International Sales › Multimedia, Inc. (USA)Tel. +1-407-903-5000 E-mail: [email protected]‹ Administração, publicidade e redação ›Rua Arapapi, 45Indianópolis – São PauloCEP: 04516-020Tels. (11) 5092-5588/ (11) 5094-0403E-mail: [email protected] [ Assinaturas ](11) 5092-5588 ou pelo site www.epeditora.com.br

As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores e podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

As fotos utilizadas nesta edição pertencem ao banco de imagens da Revista Licensing Brasil e podem ser utili-zadas desde que citada a fonte.

A Revista Licensing Brasil possui distribuição nacional para diretores, gerentes de marketing e demais pessoas envolvidas no mercado de licenciamento dos setores de publicidade, acessórios, alimentos, brinquedos, canais de TV, confecção, cosméticos, higiene e limpeza, papelaria, promocional, tecnologia e informática. Profissionais de outros setores poderão adquirir os exemplares por meio da assinatura da revista.

EDITORIAL

Embora a organização da Expo Licensing Brasil 2013 tenha começado

logo após o término da última edição, o trabalho de composição efeti-

vamente durou cerca de nove meses. Tempo suficiente para gerar um

ser humano. Porém, por incrível que pareça, período relativamente justo para

o desenvolvimento de um evento, cujo conteúdo envolve uma série de pales-

tras sobre tendências e também a montagem de estandes na realização de

uma feira diferenciada. Como de costume, corremos contra o tempo, usando

nossa experiência para profissionalizar o evento, em nome do mercado nacio-

nal de licenciamento. Neste ano, os visitantes perceberão algumas mudanças e

o crescimento da exposição. São 36 estandes, propriedades incríveis e seminá-

rios mais elaborados, sob o comando de renomados profissionais, para tornar

o encontro brasileiro ainda mais completo.

Dentre os temas, serão discutidas questões relevantes sobre e-commerce,

este novo modelo de negócio que tem modificado a estrutura do varejo. Por

envolver todos os segmentos da indústria, preparamos uma reportagem de capa

sobre o assunto nesta edição da revista. Além de dados do setor, você tem em

mãos um guia complementar com a atuação das principais redes de comércio

eletrônico da atualidade. Leia a matéria e aplique o conteúdo em seus negócios.

Cartão de visita

Marici Ferreira Camila Guimarães

Livia Gimenes Luiz P. Ferreira

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Marici Ferreira – [email protected]

Destaque também para o responsável pela empresa de alimentos Gogreen, Hugo Azuma, cuja experiência

com licenciamento abre caminho para novos projetos no segmento de hortifrúti. Já a entrevista com Ricardo

Frederico, um dos sócios da Exitus Consultoria, traz uma breve análise do setor e, por meio do marketing, amplia

nossa visão de negócios.

Devido ao grande número de estreias infantis no teatro, excelente recurso de aproximação entre crianças e

personagens, decidimos listar as produções em cartaz e mostrar como os proprietários das marcas têm realizado

esse trabalho no Brasil. Um espetáculo para os negócios, confira!

Recentemente visitamos a Casa Hope, um dos projetos sociais mais bem implementados do Brasil. Com um

novo style guide, a instituição acaba de retomar seu programa de licenciamento. Parceiros dos mais diferentes

setores da indústria estão convidados a apoiar esse trabalho. Conheça a dinâmica do projeto, os atributos da

marca e entre em contato com a equipe de marketing.

A cada evento percorrido por nossa equipe, é nítido o desenvolvimento do mercado de licenças no País.

A cobertura da Office Paper Brasil Escolar 2013 e os milhares de lançamentos encontrados nesta edição re-

forçam a importância dos personagens e a significativa procura de suas linhas no ponto de venda. Por isso,

a criatividade e os investimentos devem continuar. Como verão a seguir, as possibilidades são inúmeras e

sempre é possível inovar.

Por fim, estamos apreensivos diante de mais uma edição da Expo LB. Planejamos tudo com muito zelo porque

resultado é o nosso cartão de visita. Separe o seu, pois reunimos os maiores players do mercado neste evento,

todos cheios de novidades para recebê-lo... O resto é com você. Traga suas ideias e bons negócios!

Kika Martins

Wilson Alves Rening MasuyamaCristina Venâncio

Daiane Miranda Alessandra Frate

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propriedade no assunto

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DISCuRSoS vAzIoS Não SEDuzEm mAIS A

NovA GERAção. ELES quEREm vER Como

A mARCA SE CompoRtA NA vIDA REAL.

HojE, ELA pRECISA tER CompRomISSo

REAL Com o quE EStá DIzENDo Em SuAS

CAmpANHAS. E mAIS: ESSE CompRomISSo

tEm DE tER RELAção Com A vIDA Do

CoNSumIDoR”

Mário D’Andrea, jurado da área de promo &

Activation, no Festival de Cannes.

Fonte: Meio & Mensagem – Julho de 2013.

o RáDIo E A tv DIGItAL toRNAm-SE oS

mAIoRES ALIADoS DE quEm pRECISA DE

INFoRmAção INStANtâNEA, umA vEz

quE A SoBRECARGA DE DADoS GERADA

NESSES GRANDES EvENtoS, muItAS vEzES,

INvIABILIzAm o SINAL DAS EmpRESAS

tELEFôNICAS”

Daniel Slaviero, presidente da Abert.

mARCA SEm pRopóSIto é umA mARCA

SEm ALmA”

Jaime Troiano, diretor presidente do Grupo

troiano de Branding, empresa composta pela

consultoria troiano, além da Brighthouse e da

Brands & value.

Fonte: Meio e Mensagem – Julho de 2013.

NoSSo oBjEtIvo Não é ApENAS

oFERECER pRoDutoS pARA oS pAIS,

mAS pERmANECER pRESENtES DuRANtE

toDA A INFâNCIA DAS CRIANçAS,

DISpoNIBILIzANDo tAmBém CoNtEúDo DE

quALIDADE pARA ESSA FASE, quE é A mAIS

ImpoRtANtE NA vIDA DE

quALquER pESSoA”

Juliana Duarte, CEo da tricae, sobre o

lançamento de uma revista impressa sobre

e-commerce de produtos infantis.

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propriedade no assunto

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Um doS dIfERENCIAIS é o CoNtAto

pRóxImo E o fEEdBACk Com o CLIENtE.

poR mEIo dAS REdES SoCIAIS E do

BLoG dA LU, fALAmoS dIREtAmENtE

Com NoSSoS CoNSUmIdoRES. A NovA

pLAtAfoRmA AUmENtA ESSE CoNtAto

E fIdELIzA Ao fAzER ofERtAS Com

dESCoNtoS ExCLUSIvoS ESCoLhIdAS pELA

vENdEdoRA vIRtUAL LU”

Decio Sonohara, diretor de e-commerce do

magazine Luiza, sobre o Clube de ofertas da

empresa lançado recentemente.

Fonte: DCI – Julho 2013.

o BRASIL fEChoU o SEGUNdo tRImEStRE

do ANo Com 106,3 mILhõES dE ACESSoS

Em BANdA LARGA. o NúmERo REpRESENtA

Um CRESCImENto dE 37% Em RELAção

A jUNho dE 2012. A tECNoLoGIA dE

qUARtA GERAção (4G), INAUGURAdA No

dIA 30 dE ABRIL, já CoNtA Com 174 mIL

ACESSoS, Em 22 CIdAdES”

Associação Brasileira de Telecomunicações

(Telebrasil).

Fonte: Proxxima – 23/7/2013.

NA vERdAdE, qUANto mENoR A vERBA,

mAIoR tERá qUE SER A CRIAtIvIdAdE pARA

GERAR A pRopAGAção dA mENSAGEm. SE

é poSSívEL INvEStIR mAIS, ENtão mAIoRES

AS ChANCES dE voCê pRomovER o

CompARtILhAmENto do CoNtEúdo”

Eric Eustáquio, planner da heads propaganda.

Fonte: Mundo do Marketing – 24/7/2013.

o modELo dE opERAção do SEtoR

dE CompRAS CoLEtIvAS Não

CoNSEGUIU SE REINvENtAR. A EUfoRIA

INICIAL CoNSIStIA pRINCIpALmENtE

NA NovIdAdE dA AmoStRA. mAS oS

RESpoNSávEIS ApRENdERAm A LIção

E EStão INfoRmANdo mELhoR o

CLIENtE SoBRE o fUNCIoNAmENto doS

SERvIçoS dISpoNIBILIzAdoS”

Maurício Salvador, presidente da

Associação Brasileira de Comércio Eletrônico

(ABComm).

Fonte: DCI – Julho 2013.

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Um ano de nova gestão!Confira as mudanças e iniciativas da Associação Brasileira de Licenciamento!

Mudança da comunicação visual

Em parceria com a Sensus Design, foi desenvolvido um novo logo da Abral; assim

como novos layouts de newsletter, banners e convites. Um visual mais moderno

Presença na web

O site (www.abral.org.br) foi reformulado e disponibiliza agora,

nas versões português e inglês, além dos dados do setor, informa-

ções diárias sobre o segmento no Brasil e no mundo, ferramenta de

busca, calendário nacional de eventos e materiais relevantes para

download. A entidade também marca presença na plataforma digi-

tal com uma página no Facebook, aproximando-se assim de asso-

ciados e dos demais segmentos que têm relação direta ou indireta com o licenciamento.

Presença em feiras multissetoriais

Com o objetivo de divulgar a associação junto à indústria e ao varejo, a Abral conta com um espaço

no estande da Palavra Editora em importantes feiras de negócios: Abrin, Expo Parques e Festas, Francal

e Escolar Paper Brasil.

Seminários

Assuntos complexos que envolvem diretamen-

te o setor de licenciamento no Brasil são os temas

dos encontros que contam com a presença de

especialistas no assunto que esclarecem os trâmi-

tes e indicam soluções aos licenciadores/agentes

e licenciados. Cide, Siscoserv e Pirataria foram as

pautas do primeiro semestre.

pALAvrA dA ABrAL

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Brazilian Brands

Projeto setorial de fomento às expor-

tações de marca, imagem ou propriedade

intelectual e artística registrada e criada

no Brasil. Essa plataforma de negócios

é resultado da parceria firmada entre a

Associação Brasileira de Licenciamento

(Abral) e a Agência Brasileira de Promoção

de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A primeira etapa do projeto

levou 13 expositores (detentores ou representantes de marcas brasileiras)

para a Licensing Expo – Las Vegas, em junho.

Os contatos realizados durante os três dias do evento internacional

resultaram em negócios imediatos avaliados em US$ 380 mil. A projeção

para os próximos 12 meses é de concretizar outros US$ 2,6 milhões. O

estande do Brazilian Brands registrou a presença de mais de 265 repre-

sentantes dos Estados Unidos, México, Espanha, Turquia, Japão, Reino

Unido, Canadá, Chile, Tailândia e Argentina.

Envolvimento com a questão das PLs de brinde e alimento

A associação está próxima aos movimentos, que unem outras diver-

sas associações, que lutam contra a aprovação dos projetos de lei da

publicidade infantil e do brinde.

Campanha Pirataria não é Legal!

Lançada em agosto, a campanha conta com a parceria de alguns canais

de TV e consiste na veiculação gratuita de uma vinheta de cinco segundos

ao final dos comerciais de produtos licenciados dizendo: “Pirataria não é

legal”. Inicialmente, o benefício destina-se aos associados da Abral. A ini-

ciativa conta com o apoio do Instituto do Capital Intelectual (ICI), do Fórum

Nacional contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) e do Conselho Nacional

de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual (CNCP).

Estas são as principais plataformas promovidas pela diretoria neste um

ano de gestão. O desafio continua, mas os resultados deste primeiro ano

de árduo trabalho são excelentes e indicam um caminho promissor no

objetivo de divulgar e promover o mercado brasileiro de licenciamento.

Além de duplicar o número de associados, que já passa de uma cen-

tena, os profissionais envolvidos com o setor de marcas/propriedades no

Brasil começam a entender a importância de contar com uma entidade

que represente seus interesses no País e nos mercados internacionais.

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Cacau Show lança linha O Pequeno Príncipe

A novidade é justamente para marcar um dos mo-

tes mais importantes da obra de Saint-Exupéry:

cativar a amizade. Escrito em 1943, durante a Se-

gunda Guerra Mundial, O Pequeno Príncipe tocou

o mundo inteiro por seu apelo emocional. O per-

sonagem criou vínculos com os leitores e, logo, se

tornou um ícone, famoso por seu legado de valores universais. Atualmente, são 10 milhões de livros ven-

didos e mais de cem produtos licenciados por grandes empresas no Brasil, além de exposições interativas

que já reuniram mais de 1 milhão de visitantes ao longo de suas edições em todo o País.

A fim de transformar o degustar de seus chocolates em momentos ainda mais sublimes e encantadores,

a Cacau Show investiu em uma linha especial do personagem. Dentre os produtos, a Montebello O Pe-

queno Príncipe consiste em uma caixa com três marshmallows sabor chocolate cobertos com chocolate

ao leite e confeitos em formato de estrelinhas, cuja frase destaque é “Era alguém igual a cem mil outras.

Mas eu fiz dela uma amiga, agora ela é única no mundo”. Já o Tablete O Pequeno Príncipe é decorado

artesanalmente com confeitos em formato de estrelinhas e vem com os seguintes dizeres: “E tu terás

estrelas que sabem sorrir”.

Para obter mais informações, acesse: www.cacaushow.com.br/home.

Fama Marcas assume licenciamento de One Direction

A agência Fama Marcas acaba de incluir a banda britânica One Direction —

1D em seu portfólio para licenciamento de produtos no Brasil. A parceria foi

fechada na Expo Licensing 2013, realizada em Las Vegas, nos mês de junho.

Agora, as empresas podem transformar suas linhas em verdadeiros hits de

sucesso, assim como a banda conquistou o mundo inteiro. Uma grande his-

teria corre o mundo, o sucesso é impressionante. Os números comprovam

isso, são mais de 51 milhões de seguidores no twitter, 16 milhões de likes

no Facebook, mais de 400 milhões de views no YouTube e 13,6 milhões

de pesquisas no Google Search com mais de 30 milhões em vendas entre

CD, DVD e downloads, afirma Fabiano Veronezi, diretor da Fama Marcas.

Estamos com fechamento de algumas categorias e outras várias empresas

interessadas, o momento é agora, afinal, em 2014 haverá o tour da banda

no Brasil, o que vem esquentando muito o interesse de empresas para licenciamentos.

Para obter mais informações, acesse: www.famamarcas.com.br.

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Set/Out 2013

Empresa catarinense firma parceria com dois gigantes

A Lielos Cosméticos avança no segmento ao firmar parceria

para representar nomes de peso do mercado de entreteni-

mento global: Warner Bros. e Mattel. A empresa prepara o

lançamento de 13 novos produtos licenciados.

Por meio dessa nova parceria, a Lielos reforça sua presença

no mercado com marcas de sucesso como Monster High e

Hot Wheels, pertencentes à Mattel, além do popular super-

herói Batman e a personagem Penélope Charmosa da War-

ner Bros. A linha de proteção solar, já comercializada pela

empresa há dois anos — tempo de existência da marca —, e

a linha de beleza, recém-lançada, prometem reforçar a qua-

lidade, os cuidados e diferenciais que já são destaques da

Lielos.

Os produtos voltados para crianças nesse segmento pratica-

mente dobrou de faturamento nos últimos cinco anos, e já

movimenta cerca de R$1 bilhão por ano. Segundo dados da

Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfu-

maria e Cosméticos (Abihpec), a média anual de expansão é

de quase 15%. Esse fenômeno colocou o Brasil em segundo

lugar no ranking de produtos infantis em todo o mundo.

A pretensão dos sócios, com essa nova linha de produtos,

é triplicar o faturamento obtido em 2012,

quando a empresa registrou R$ 1 milhão.

Outro ponto altamente favorável com a dupla

parceria é expandir significativamente o nú-

mero de pontos de vendas presentes em todos

os estados do Brasil. A marca também prepa-

ra outras novidades em sua linha própria, com

intenção de lançar outros seis novos produtos

que serão anunciados em breve.

Para obter mais informações sobre a empresa,

acesse o site: www.lieloscosmeticos.com.br ou

a loja virtual www.lojalielos.com.br.

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Fox quer licenciar Os Simpsons a outros canais

por US$ 1 bilhão

A Fox planeja licenciar o desenho Os Simpsons a outros

canais e emissoras de TV a cabo em um acordo de 1 bi-

lhão de dólares, disse uma fonte à agência Reuters no dia

29 de julho. Parte do dinheiro iria para o criador da série,

Matt Groening.

Entrando em sua 25ª temporada, a série sobre a família

do atrapalhado Homer Simpson já teve mais de 530 epi-

sódios.

Fonte: Veja.com – Televisão - 29/7/2013.

Cadeados Papaiz da Pucca e Ben 10

Os cadeados ultracoloridos que brilham no escuro têm inspiração

em desenhos animados e trazem ilustrações exclusivas dos perso-

nagens Pucca e Ben 10. Na mochila, na mala de viagem, no diário,

no chaveiro, no armário da escola, no clube ou na academia os

cadeados viraram acessórios de moda. Pioneira na produção per-

sonalizada, a Papaiz reforça sua atenção à questão da segurança.

A linha Comics é composta por oito modelos de cadeados, com

estampas diferentes em cada face do produto, o que possibilita a

utilização dos dois lados. Os quatro modelos da Pucca são românticos, coloridos e ultrafemininos. Já as

quatro opções do Ben 10 remetem às aventuras de pequeno herói.

Para obter mais informações, acesse: www.papaiz.com.br.

Linha de móveis da Coca-Cola

A Urban inovou e surpreendeu os visitantes da 47ª

edição da House & Gift Fair com uma linha de mo-

biliário muito estilosa. A empresa licenciou a marca

e desenvolveu produtos para decoração de dife-

rentes ambientes, com design contemporâneo, ex-

plorando as estampas Coca-Cola. Sofás, poltronas,

cadeiras, mesas de jantar, mesas de centro, mesas

de canto, bancos, banquetas, aparadores e racks

são alguns dos lançamentos que compõem a linha.

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Tectoy lança linha de capas protetoras para tablets

Em pouco tempo os tablets conquistaram um grande espaço entre as

ferramentas de trabalho e lazer dos brasileiros. A portabilidade é um dos

grandes trunfos do equipamento, mas o deixa sujeito a quedas, riscos e

sujeira, ainda mais quando está nas mãos das crianças. Por isso, a Tec-

toy, referência nacional na área de entretenimento eletrônico, acaba de

anunciar sua linha de capas protetoras para tablets, com quatro opções

inspiradas nos personagens Disney e outros quatro modelos próprios.

Desenvolvidas especialmente para os modelos Magic Tablet e Azura Ta-

blet, da Tectoy, as capas têm um dispositivo flexível que proporciona me-

lhor ângulo para visualização, digitação e acesso ao conteúdo do tablet.

Na linha da Disney, os meninos vão curtir os modelos do Mickey e do

Swampy, o crocodilo Where’s my water? — aplicativo disponível no Ma-

gic Tablet —, enquanto as meninas vão se encantar pelas opções com

a Minnie ou com as Princesas Disney. Os modelos próprios apresentam

temas genéricos e variados, como: música, caveiras, cupcakes e Inglaterra.

Para mais informações sobre a linha de produtos da Tectoy, acesse www.tectoy.com.br.

Entre os mais vendidos nas Lojas Americanas

Febre na internet, com 26 milhões de visualizações no YouTube e 80 mil fãs no

Facebook, o aplicativo atingiu a marca dos 50 mil downloads. Em julho, o

DVD da formiguinha azul chegou às Lojas Americanas. Logo na primeira

semana, o DVD foi o segundo item mais vendido pela rede.

Com canções que fazem parte da memória e do imaginário popular brasileiro,

Bob Zoom mistura música clássica e letras de cantigas para estimular o desen-

volvimento e a imaginação das crianças.

A produção 100% brasileira apresenta músicas em português, espanhol e

inglês, despertando assim a curiosidade por novas línguas.

Neste DVD de estreia se desenrolam algumas aventuras de Bob Zoom e seus amigos,

contadas em uma série de animações. Com o intuito de reforçar o vínculo afetivo entre

pais, mães e filhos, o produto foi elaborado por profissionais experientes e qualificados no

ramo de educação e musicalização infantil.

Bob Zoom: Volume 1 (2013).

Criação e Direção: Marcos Freire De Camargo Mello e Oswaldo Fernandes Braz.

Produtora: SBusiness.

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Lançamento da coleção Ayrton Senna by TAG Heuer

Agora a emblemática assinatura Ayrton Senna está grava-

da a laser na lente de uma nova linha de óculos. Na Ayrton

Senna Eyewear Collection by TAG Heuer, as armações podem

ser ajustadas para servir em qualquer rosto. As lentes de alta

precisão, polarizadas, com tratamentos antirreflexo interno, hidrofóbico e oleofóbico combinam com

diferentes ocasiões.

Os royalties das vendas da coleção serão destinados ao Instituto Ayrton Senna como recurso aos projetos

de educação das crianças brasileiras, voltados a desenvolver o potencial das novas gerações.

Para obter mais informações, acesse: www.feniciadobrasil.com.br.

Santino lança coleção Barbie luxo

Charme e sofisticação definem a nova coleção Barbie da Santino. A

empresa é referência em distribuição de malas de viagem, bolsas e

acessórios. A linha traz o estilo delicado e moderno da boneca que

é referência da infância, mas com design atual para agradar a todas

as gerações de mulheres. Shopping bags e bolsas box são práticas e

oferecem muito espaço. Já para as festas, bolsas-carteira e clutches

trazem o brilho e o glamour no estilo da boneca.

A linha Barbie mistura tendências das passarelas sem exageros. Para obter

mais informações sobre a fabricante, acesse: www.santino.com.br.

Palavra Cantada lança programa de licenciamento

Prestes a completar 20 anos de atividade no mercado musical,

a MCD anuncia algumas marcas de sucesso na Expo Licensing

Brasil 2013. A divisão de licenciamento, MCD Marcas, lança

os programas de licenciamento de Palavra Cantada, MPBaby e

Descobrindo, propriedades vindas do mercado musical infantil

e já reconhecidas e aclamadas por seu público.

Criada em 1994, a dupla musical Palavra Cantada conta agora com os personagens Pauleco e Sandreca e novas

artes, com um style guide completo.

Voltado para o público de 0 a 8 anos de idade, seus trabalhos valorizam a qualidade das letras, arranjos, gravações

e o respeito à inteligência e à sensibilidade da criança. Atestando sua qualidade, a obra é apreciada por educadores

e largamente utilizada em escolas de todo o Brasil.

O sucesso da dupla oferece diversas oportunidades para novos produtos aos licenciados que compartilhem de valo-

res como educação, nacionalismo, musicalidade, diversão e amizade, entre outros.

Para obter mais informações, acesse: www.mcdmarcas.com.br.

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Sustentabilidade no Parque O Mundo da Xuxa

O Parque O Mundo da Xuxa ganhou em 2013 uma nova

atração: o Eco-X. Criado em parceria com a Associação

Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço) o espaço é de-

dicado à interação e ao ensino sobre sustentabilidade,

consumo consciente e descarte seletivo para crianças en-

tre 4 e 11 anos de idade. A nova atração estará presente

no Parque até o dia 31 de dezembro de 2013.

O Eco-X conta com monitores que conduzem as crianças

durante quatro atividades: Plantio de Mudas, Oficina da Pintura, Quebra-Cabeça e Basquete Ecológico,

junto à Turma da Xuxinha e o Lataço, mascote da Abeaço. Cada brincadeira traz alguma lição relacionada

a temas ecológicos e cuidados com o meio ambiente.

A Oficina da Pintura é uma atividade na qual os baixinhos poderão colorir ilustrações ecológicas e depois

levá-las para casa como lembrança. No Quebra-Cabeça, os pequenos descobrirão uma mensagem sus-

tentável após finalizarem a montagem. Já no Basquete Ecológico, as crianças devem identificar os objetos

como recicláveis e não recicláveis e, em seguida, arremessá-los à lixeira correta.

Para conhecer melhor o parque, acesse www.omundodaxuxa.com.br/ e para obter informações sobre a

Abeaço entre no site: www.abeaco.org.br.

Parceria exclusiva para games do Sonic

A Sega® of America, Inc. e a Sega® Europe Ltd. anunciaram recentemente os detalhes de uma parceria

exclusiva com a Nintendo of America, Inc. e a Nintendo of Europe, GmbH para a franquia do Sonic the

Hedgehog. Os primeiros dois títulos foram anunciados pela Nintendo Direct.

No evento deste ano, em St. Louis (Missouri, Estados Unidos), entre outras atrações a Nintendo® anunciou

o Lost World™ como o primeiro título da nova e exclusiva parceria entre o criador do Mario e a Sega® para

seus próximos títulos. Plataforma de aventura e ação exclusiva para o Wii U e o Nintendo 3DS, o Sonic Lost

World™ estará disponível ao mercado em 22 de outubro de 2013.

Agora, o Sonic também estará nos dispositivos para celular. Chris Southall, diretor técnico, disse a Joystiq.

com que a plataforma vertical do Sonic Jump™ tem até 8 milhões de downloads, enquanto o infindável

Sonic Dash™ continua com seus 20 milhões. A cada dia, mais de 1 milhão de “Dash-ers” jogam on-line,

enquanto surgem 100 mil novos usuários do jogo — muitos deles vários meses após os lançamentos.

No Brasil, a Editora Alto Astral já lançou as revistas de atividades e os novos quadrinhos do Sonic. Segundo

o agente, Walter Nogueira, o personagem está em fase final de negociação com várias empresas nacionais.

As novidades de lançamentos serão anunciadas durante a 6ª edição da maior feira de jogos eletrônicos da

América Latina — Brasil Game Show 2013 — entre os dias 25 e 29 de outubro, no Expo Center Norte. Neste

ano, espera-se um público de mais de 200 mil pessoas.

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LICENSING BRASIL

doc

ur

tas

licenciamento

30

Fenzza Make Up inspira coleção na série Re-

beldes

A série que conquistou o coração de milhares de jo-

vens pelo Brasil virou inspiração para uma coleção

inteira de maquiagens da Fenzza Make Up!

Desenvolvida a partir de tendências flúor, que pro-

metem colorir as produções de make, a linha Rebel-

de tira suspiros com produtos que vão desde deline-

adores e rímeis — tons azul, verde, rosa e roxo — até

as sombras de efeito 3D com a cartela de cores ainda

mais ampla.

A coleção traz também alguns mimos. A “Lesson

Face” é uma agenda que ensina, etapa por etapa,

como preparar a pele de meninas iniciantes na arte

da maquiagem.

Lápis de sombra também estão entre os queridinhos da linha. Facilitam na hora de apli-

cação e ainda reproduzem uma pigmentação incrível que entram de acordo com a cor da

balada. Ainda na aposta de praticidade, os blushes com aplicador também são uma ótima

pedida para quem está aprendendo a se maquiar.

Linha de mochilas Qui Qui Biscuit

e Be-Cutie!

A agência Boneti Licenciamentos

anunciou, durante a Office Paper

Brasil Escolar 2013, o lançamento de

uma linha de mochilas 100% nacio-

nal licenciada com os personagens

Qui Qui Biscuit e Be Cutie!. Esses dois novos contratos foram fechados com a CNT BAGS,

mais uma empresa do segmento de mochilas, bolsas e estojos. A fabricante que possui

marcas importantes em seu portfólio, como Paul Frank e Bad Boy, tem experiência de sobra

para arrasar no desenvolvimento de novos produtos. Logo, a linha estará nas lojas. Aguarde!

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InternacIonal

LICENSING BRASIL34

Aplicativo de jogos Winx Club lidera a lista dos jo-

gos mais populares em todo o mundo

Winx Club, da Rainbow, comemora a liderança de seu

novo aplicativo nas listas digitais de todo o mundo, após seu

lançamento em maio.

Winx Sirenix Power – produzido pela empresa de jogos

sociais Tsumanga – foi lançado em russo, inglês e italiano e

já registrou mais de um milhão de downloads. O aplicativo

também possui um dos aplicativos mais populares em muitas

categorias para crianças na Rússia, e também recebeu o prê-

mio de melhor novo aplicativo nos Estados Unidos, no Reino

Unido, na Espanha, na Austrália, nas Filipinas, no Brasil, na Itália, na Alemanha, na França e na Turquia.

A Tsumanga fará a atualização do aplicativo com o novo conteúdo ao longo dos próximos seis meses, antes do

lançamento de um novo jogo multiplayer Winx Club, que deverá ser lançado neste natal.

A expectativa é que o novo aplicativo estimule o programa de licenciamento da propriedade que inclui DVDs,

camisetas, roupas, publicações e alimentos. A série seis do programa de TV para meninas e novo filme Winx Club

estão programados para serem lançados em 2014.

Fonte: Licesing.biz

Novas atrações Guerra nas Estrelas e Avatar na

Disney World

A Disney confirmou as novas atrações que farão par-

te da Disney World. A atração Guerra nas Estrelas fará

parte do Hollywood Studios na Disney World, enquanto

a baseada em Avatar está em desenvolvimento para o

parque Animal Kingdom.

A notícia foi divulgada no Blog Insider da Disney por

Dave Fisher, produtor de shows no Walt Disney Parks

e Resorts Pavilion: “Nós temos uma tecnologia chama-

da DISH (Digital Immersive Showroom) e vamos mostrar

como ela nos ajudou a projetar diversas atrações. Os visitantes poderão andar virtualmente em duas atra-

ções”.

Fonte: Licesing.biz

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Page 37: Revista Licensing Brasil #36

Set/Out 2013 35

Activision assina com Bob Esponja

Nickelodeon ampliou sua parceria com a Activision,

transformado a editora de jogos no principal licenciado

de videogamos para o Bob Esponja. O primeiro jogo

resultante do acordo global plurianual será Bob Esponja: a

vingança do robótico do Plâncton, que está previsto para

ser lançado em 22 de outubro para Xbox 360, PlayStation

3 e os sistemas Wii, Wii U, DS e 3DS da Nintendo.

“Estamos muito animados com a expansão de nosso

relacionamento com a Activision, com novos videogames

Bob Esponja”, disse Sherice Torres, vice-presidente sênior

de produtos de entretenimento da Nickelodeon Consumer Products. “A vingança do robótico do Plâncton

captura a diversão e emoção do Bob Esponja e seus amigos e dá aos fãs uma nova maneira de experimentar

as aventuras submarinas da Fenda do Biquíni e seus cidadãos.”

Bob Esponja: a vingança do robótico do Plâncton é um jogo de cooperação em terceira pessoa, desenvolvido

pela Behaviour Interactive, que combina exploração, aventura e quebra-cabeças. Na nova história original, o

Plâncton e sua nova legião de robôs do mal destruíram o Siri Cascudo e roubaram o cofre que abriga a famosa

fórmula do hambúrguer de siri.

Fonte: License!Global

Daily Mirror promove “Cut the Rope”

Uma edição do final de julho do jornal Daily Mir-

ror, do Reino Unido, contou com uma promoção es-

pecial, “Cut the Rope”, coordenada pela ITV Studios

Global Entertainment, o agente de licenciamento eu-

ropeu do aplicativo da Zeptolab.

Os fãs foram convidados a visitar uma página es-

pecial do site do Daily Mirror para ganhar brindes dos

licenciados do “Cut the Rope”, incluindo o novo boneco de pelúcia Candy Monster Om Nom da Vivid

Imaginations, o novo tablet infantil Kurio 7S da Inspirations Works, com jogos “Cut the Rope”, lancheiras e

garrafas da Spearmarks e um livro de atividades e adesivos da Pedigree.

Fonte: License!Global

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Page 38: Revista Licensing Brasil #36

InternacIonal

LICENSING BRASIL36

Under Armour e DC Entertainment reúnem super-heróis

AUnder Armour acredita que suas roupas e calçados esportivos, juntamente com dedicação e tra-

balho duro, ajudaram Buster Posey, Bryce Harper, Tom Brady, Cam Newton, Michael Phelps, Ray Lewis,

Julio Jones, Sloane Stephens, o clube de futebol Tottenham Hotspur FC e até mesmo Leon Sandcastle

a superarem seus concorrentes.

Agora, a Under Armour, cujo lema é “Make all athletes better” (Melhorar todos os atletas), está

acrescentando alguns elementos dos super-heróis em seus produtos. A empresa, com sede em Balti-

more, e a Warner Bros. Consumer Products, com a divisão DC Entertainment, firmaram uma parceria

para uma coleção de roupas e calçados: a Alter Ego, que levará heróis como Super-Homem, Batman,

Flash e Mulher Maravilha até os atletas e consumidores em todo o país. Os detalhes financeiros da

aliança não foram divulgados.

A linha inclui camisetas térmicas, roupas, calçados e luvas para homens e mulheres. A linha é uma

expansão de itens de edição limitada lançados anteriormente da Under Armour e da Warner Bros.

Consumer Products, incluindo camisetas térmicas inspiradas no time de futebol Gotham Rogues do

filme O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012).

A Under Armour apoiará a linha com marketing que inclui a integração em sua nova campanha “I

will: ready for August” (Eu vou: pronto para agosto) e ações nas mídias sociais como Facebook, Twitter

e YouTube.

Uma propaganda mostrará os jogadores da NFL Jones, Randall Cobb, Bernard Pierce e Stevan

Ridley em campo, vestindo uma camiseta térmica Alter Ego do Super-Homem. O texto diz: “Under

Armour Alter Ego. Transforme-se”. Outra propaganda mostra o ícone do MMA Georges St. Pierre com

uma roupa Alter Ego enquanto realiza um treino intenso.

Glenn Silbert, vice-presidente de acessórios e das linhas masculina e jovem da Under Armour, disse

em uma declaração: “Nossa parceria com a Warner Bros. Consumer Products e a coleção resultante

Alter Ego superaram nossas expectativas e esperamos poder ampliar esse conceito, assim como nossa

parceria a longo prazo”.

Fonte: NYSportsJournalism.com

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LICENSING BRASIL38

entrevista

LB — Quais são a filosofia e a estratégia ado-

tadas pela Exitus?

Ricardo — Nossa empresa está localizada em Bau-

ru, interior de São Paulo, e mais recentemente abrimos

uma unidade na capital paulista para atender melhor

nossos clientes. Temos como principal filosofia a cons-

trução de alianças duradouras. Provocar mudanças nas

empresas, por meio de pessoas, procurando deixar um

legado a ser preservado. Também pela experiência acu-

mulada, entendemos que as empresas têm em suas

histórias muitas vitórias e desafios, por isso acreditamos

que sua cultura deva ser preservada e, para realização

de nosso trabalho, nos adaptamos a ela.

Enfim, a principal característica que empreende-

mos é de valorizar os talentos humanos, ou seja, as

pessoas. Somente pela construção de times, com su-

perior diferenciação e desempenho, é que as empresas

darão continuidade aos negócios a que se propõem.

“O ponto de venda ainda é muito pouco explorado”

tendo em vista a carência do mercado nacional

por consultorias que efetivamente contribuís-

sem com a análise e proposta de caminhos às

empresas, em 2010, foi concebida a Exitus. Desde en-

tão, a empresa ajuda no diagnóstico e na construção

de ações conjuntas para diferenciação dos clientes em

seus respectivos mercados de atuação.

Para contar sobre esse projeto e esclarecer ques-

tões como gerenciamento de marcas, conversamos

com um dos proprietários da Exitus Consultoria, Ri-

cardo Frederico.

Licensing Brasil — Atualmente, em quais fren-

tes a Exitus atua?

Ricardo Frederico — Nossa empresa tem em sua

estrutura, além de um broker para comercializar di-

versas categorias de produtos, um braço de consul-

toria que é de certa forma pré-requisito para que os

artigos tenham uma introdução mais bem estruturada

no mercado. Isso abrevia caminhos e revela em quais

segmentos, efetivamente, podem ser comercializados.

Ricardo Frederico

A principAl cArActerísticA que empreendemos é de vAlorizAr

os tAlentos humAnos, ou sejA, As pessoAs. somente pelA

construção de times, com superior diferenciAção e desempenho, é que As empresAs dArão continuidAde Aos negócios A que se propõem

Ricardo Frederico, um dos proprietários da Exitus Consultoria

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Set/Out 2013 39

LB — Qual o perfil dos gestores da Exitus?

Ricardo — Minha carreira foi construída desde

sempre na área comercial, tendo ocupado várias posi-

ções até chegar à diretoria comercial e de marketing,

função que exerci nos últimos dez anos em empresas

do segmento de bens de consumo. Somos três só-

cios e acumulamos mais de 30 anos de experiência no

mercado de bens de consumo, de intensa distribuição

em diversos canais de vendas. Possuímos vasto co-

nhecimento de mercados sazonais com estratégias de

sucesso na diminuição do impacto nos períodos de

baixo volume de vendas.

Todos os profissionais envolvidos no processo pas-

saram por empresas de expressão nacional e multi-

nacionais, tais como Acrilex, Credeal, Polibras, Union

Carbide, Tilibra e Polionda, e possuem formação aca-

dêmica em universidades de expressão nacional.

LB — Em que consiste, exatamente, o serviço

oferecido pela Exitus?

Ricardo — Construção, treinamento e adminis-

tração de equipes de vendas, seja de representantes

autônomos ou de vendedores diretos, transforman-

do em resultados efetivos o desempenho da força de

vendas. Expertise no desenvolvimento de estratégias e

planos de ações comerciais, visando à maximização de

resultados e à motivação das equipes.

Conhecimento dos conceitos de marketing para

lançamento de produtos, eventos, convenções e fei-

ras, além de campanhas de incentivo e motivacionais.

LB — Como se desenvolve o processo de con-

sultoria?

Ricardo — Trabalhamos de forma presencial viven-

ciando o dia a dia das empresas e seguindo uma me-

todologia de diagnóstico aprofundado. Definimos os

pontos a serem abordados e trabalhados em conjunto

com nossos clientes.

LB — Além do conhecimento acerca do merca-

do de papelaria, a Exitus atua em outros setores?

Ricardo — Com esse background, inicialmente en-

tendemos que poderíamos contribuir com as empresas

do segmento de papelaria, mas ao começar as ativida-

des percebemos que seria possível aplicar nossa meto-

dologia com sucesso em outros mercados e multiplicar

o número de consultorias. Até porque o mercado de

papelaria passa por um momento de transição muito

grande e existe uma busca por novas oportunidades de

ganho e crescimento. Um dos fatores que provoca essa

situação é a forte sazonalidade inerente ao segmento,

além do crescimento acentuado de kits doados pelos

governos e que tiram, todo ano, parte do faturamento

de quase 30 mil papelarias no Brasil.

LB — Como o gerenciamento de marcas no

Brasil pode ser avaliado?

Ricardo — Em relação às marcas no Brasil, hoje

existem muitas oportunidades de valorizá-las, e estas

devem ser encaradas como o maior patrimônio das

empresas. O ponto de vendas ainda é muito pouco

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Page 42: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL40

entrevista

explorado. Poucas marcas se preocupam ou conhe-

cem efetivamente o comportamento de suas marcas

no momento da “verdade”, ou seja, quando o consu-

midor escolhe qual produto vai levar para casa.

É muito importante cuidar da exposição dos produ-

tos, criar formas que efetivamente possam apresentá-los

e, consequentemente, as marcas, provocando a escolha

pelo consumidor nos diversos pontos de venda.

LB — Basicamente, como se pode aumentar a

visibilidade de uma marca?

Ricardo — Existem muitas formas e técnicas de expor

os produtos no ponto de venda, chamados de plano-

gramas. Muitas vezes, esse destaque possibilita o estudo

e a melhor localização de cada categoria. Funciona até

mesmo como um pré-requisito para se realizar um efeti-

vo gerenciamento de categoria de forma sistematizada.

Não podemos esquecer da possibilidade, ainda pou-

co explorada, de junção da marca com o licenciamento.

Existe muito espaço nesse sentido, pois é pouco explo-

rado, principalmente devido ao desconhecimento.

LB — Falando em licenciamento, quais as

suas considerações acerca dessa ferramenta de

marketing?

Ricardo — De um lado, os agentes e detentores

das licenças não conseguem chegar a seus prospects,

e de outro, os “clientes” em potencial não compre-

endem como se aproximar dos agentes. Percebe-se

que existe uma distância grande entre os interesses,

falta de conhecimento até de como conduzir o aspec-

to contratual e quais os passos e pré-requisitos para

licenciar. Além de quais licenças efetivamente se en-

caixam aos produtos e mercados.

Logicamente, valor agregado deve ser a busca

para reforço das marcas. O preço por si só não é efe-

tivamente um diferencial. Nesse ponto existe a pos-

sibilidade de criar valor pela qualidade, pelo serviço

ou pela diferenciação. Assim, é preciso escolher qual

caminho deve ser perseguido e ter uma estratégia a

médio e a longo prazo para ser corrigida, mas não

alterada. Persistir é o único caminho.

LB — Qual a importância dos canais de comu-

nicação?

Ricardo — Também devemos reforçar a marca por

meio dos canais de comunicação, desde que dentro

da realidade de custos da empresa. É muito impor-

tante que se defina um plano de mídia, estudando-se

quais os canais efetivos de comunicação que cada

empresa deve explorar. Sempre divulgando ao trade

(compradores) e para o consumidor final.

LB — Qual o diferencial da Exitus?

Ricardo — Considero como nosso principal dife-

rencial o aspecto de envolvimento efetivo na gestão

de nossos clientes, de forma a construir relacionamen-

tos que não se encerram com os contratos.

Serviço:

Exitus Consultoria

www.exitusconsult.com.br.

Rua Ibraim Nobre, 8-38 – Jardim Panorama –

Bauru – SP

(14) 3104-4200

Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.461 – 6° andar –

Pinheiros – São Paulo – SP

(11) 3382-1491

devemos reforçAr A mArcA, por meio dos cAnAis de comunicAção,

desde que dentro dA reAlidAde de custos dA empresA. é muito

importAnte que se definA um plAno de mídiA, estudAndo-se quAis os

cAnAis efetivos de comunicAção que cAdA empresA deve explorAr

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Page 44: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL42

Capa

Uma marca, múltiplos canais. Eis o con-

ceito moderno de varejo. Mas em que

consiste ter um negócio multicanal?

Basicamente, uma loja física integrada às vendas

por telefone, franquias e, de maneira totalmente

complementar, a um site de vendas pela internet.

O chamado e-commerce. Oferecer comodidade

no atendimento, conquistar novos mercados e

aumentar a agilidade do serviço, são algumas das

vantagens do comércio eletrônico. Sem contar com

Qual é seu domínio?Para alcançar o consumidor da atualidade, é necessário investir em comércio

eletrônico. Conheça o mercado na rede!

a melhor exposição dos produtos e a possibilidade

de vender a qualquer hora do dia ou da noite.

Os números do setor são impressionantes. De

acordo com o presidente da Associação Brasilei-

ra de Comércio Eletrônico (ABComm), Mauricio

Salvador, em 2012 o segmento faturou R$ 24,12

bilhões, alcançando 43 milhões de e-consumido-

res no País. “Para este ano, a previsão é atingir

R$ 31,15 bilhões, o equivalente a 30% de cresci-

mento, e 50 milhões de compradores”, anuncia o

porta-voz.

Se hoje os varejistas devem estar no maior nú-

mero de canais possível, incluindo smartphones,

tablets e redes sociais, o primeiro passo é estabele-

cer uma simples comunicação com a clientela pelo

Tiago Luz, co-fundador da Infracommerce e vice-presidente da Inframedia.

Para este ano, a Previsão é atingir r$ 31,15

bilhões, o equivalente a 30% de crescimento, e 50

milhões de comPradores

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Page 45: Revista Licensing Brasil #36

Set/Out 2013 43

Os númerOs dO cOmérciO eletrônicO nO Brasil

r$ 18,7 bilhões de faturamento e 32 milhões de e-consumidores

r$ 24,12 bilhões e 43 milhões de e-consumidores

Previsão de 30% de crescimento = r$ 31,15 bilhões e 50 milhões de e-consumidores

2011

2012

2013

Fonte: Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

correio eletrônico. De acordo com o CEO da Smart

e-Commerce do Brasil, Vinícius Pessin, é necessá-

rio ter o endereço de e-mail dos clientes da loja.

“Assim, você poderá convidá-los com exclusivida-

de para utilizar os novos canais“, explica. O con-

sultor alerta ainda para a importância de oferecer

a melhor experiência na compra pela internet. “O

varejo on-line não é diferente do varejo tradicio-

nal. Ou seja, continua valendo a máxima ’a propa-

ganda è a alma do negócio’.”

Vinícius Pessin, CEO da Smart e-Commerce do Brasil.

deZ mandamentOs Para vender Pela weB

Tenha uma plataforma de e-commerce profissional.

Invista no visual da loja (layout, design).

Faça um plano de marketing on-line.

Foco. Tenha uma equipe exclusiva para cuidar dessa operação.

Dedique tempo à logística. Aqui se ganha ou se perde a guerra.

Tenha boas fotos dos produtos.

Utilize as redes sociais para aproximar seus clientes do e-commerce.

Utilize o e-mail, com moderação, para oferecer promoções a seus clientes.

Ofereça o maior número possível de opções de pagamento.

Dedique-se ao pós-venda. Transforme um comprador em cliente frequente.

Fonte: e-smart.

10º

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Page 46: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL44

Capa

o PrinciPal gargalo Para crescimento está ligado à logística, que além de

cara é Pouco eficiente

atual cenárioSegundo Vinícius, o e-commerce representa

algo em torno de 8% do faturamento do varejo

brasileiro. Apesar da tímida participação, os núme-

ros do setor seguem em ascensão. “Nos últimos

anos, crescemos em média 30%.”Em recente pes-

quisa divulgada pelo e-bit, referência no forneci-

mento de informações sobre o segmento no País,

o e-commerce deve apresentar um crescimento

nominal de 25%, chegando a um faturamento de

R$ 28 bilhões em 2013. “O principal gargalo para

crescimento está ligado à logística, que além de

cara é pouco eficiente”, explica Pessin.

De fato, o mercado passa por um momento fa-

vorável, porém, é preciso ter alguns cuidados para

evitar um naufrágio. Falta de foco, escolha errada

da tecnologia e, principalmente, a falta de recur-

sos para investir em divulgação podem ser erros fa-

tais no comércio eletrônico. “Uma loja na internet

sem divulgação é como uma loja física no meio do

deserto”, alerta Vinícius.

segurança nas transações

Os grandes varejistas on-line já contam com

tecnologia de ponta para realização de transações

dadOs mundiais — vendas Pela weBcomércio entre austrália, Brasil, china, alemanha, reino unido e estados unidos

us$ 105 billhões

us$ 307 bilhões

2013

2018

categorias mais comercializadas:roupas, calçados, acessórios, saúde e beleza, artigos eletrônicos.

Fonte: Exame.com – Estudo Nielsen (Julho 2013).

seguras. Dentre esses recursos, estão os sistemas

eletrônicos antifraude e os gateways de paga-

mento que integram as informações entre o site

vendedor e a instituição que fará a compensação

do pagamento — banco ou operadora de cartão

de crédito.“Além disso, os intermediadores, como

PayPal, MercadoPago, Bcash e PagSeguro, criaram

um ambiente mais confiável para as compras na

web. Esses serviços devolvem o dinheiro ao com-

prador, no caso de o produto não chegar ou ser

entregue com algum dano”, salienta Vinícius.

Segundo o cofundador da Infracommerce e

vice-presidente da Inframedia, Tiago Luz, hoje em

dia o número de fraudes é baixo. “O e-commerce

no Brasil está mais maduro. Quase todos os sites

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LICENSING BRASIL46

Capa

Vendas por dispositivos móveis:

2013

2018 Crescimento estimado de US$ 106 bilhões nas transações internacionais

US$ 36,4 bilhões

Fonte: Exame.com – Estudo Nielsen (Julho 2013).

Faça o Cliente naVegar até VoCê!

Confira as principais formas de gerar visitas em um e-commerce:

Compra de palavras-chave em sites de busca.

Inserção dos produtos em shoppings virtuais segmentados – marketplaces.

Anúncio em sites comparadores de preço.

Compra de banners em portais.

Anúncios segmentados em redes sociais.

Otimização da loja virtual para busca orgânica (sem custo) do Google.

E-mail marketing para base de clientes.

Geração de conteúdo relevante para os e-consumidores (blog, fórum etc.).

Anúncio em redes de sites e blogs com conteúdo ligado a seu produto.

Fonte: e-smart.

de vendas usam certificados de segurança da eta-

pa do carrinho de compras em diante, ou seja,

mais uma garantia de que os dados estão sendo

criptografados.” Para o consultor, as melhorias

vão desde o aspecto on-line, com maior atenção

às expectativas do consumidor, passando pela fa-

cilidade na compra e inserção de lembretes sobre

produtos já procurados anteriormente pelo visitan-

te, como também no âmbito off-line, levando em

conta o aprimoramento da logística. “Num pas-

sado próximo, esta jogava contra o e-commerce,

devido aos vários casos de compras feitas antes

do Natal, por exemplo, que só chegaram depois

da virada do ano. Felizmente, isso mudou. Hoje,

temos plataformas mais profissionais, sistemas de

entrega especializados, um tracking (rastreamen-

to) de pedidos mais robusto.”

A tendência é aumentar as opções para com-

pras, pesquisas de preços e entrega de produtos

em casa. “Veremos ainda muitas marcas coloca-

rem suas lojas na internet, sem depender do meio

físico para efetuar suas vendas”, analisa Tiago.

Contudo, é preciso aprimorar as ferramentas

de marketing digital e gestão de relacionamento

com o cliente. “A falta de visitação e dinheiro de

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PaSSo a PaSSo SimPliFiCado Para ConStrUção de Um e-CommerCe:

Defina o foco do negócio – é importante escolher que tipos de produtos serão oferecidos e checar como está a concorrência no segmento.

Demanda – certifique-se de que existe procura para o setor em que planeja investir. Busque diferenciais em relação ao mercado.

Pagamentos – ofereça meios eficientes, como o MercadoPago, para agilizar e tornar mais seguro o processo de pagamento. É bom para quem compra e para quem vende.

Crie sua loja virtual – utilize ferramentas como o MercadoShops para desenvolver sua própria loja virtual.

Marketing on-line – traga o internauta para dentro de seu site e amplie a visibilidade dentro do universo da internet. O MercadoLivre oferece, por exemplo, o MercadoAds, ferramenta de links patrocinados que possibili-ta criar anúncios em páginas do site, ampliando a visibilidade dos produtos.

Fonte: MercadoLivre.

mídia investido no lugar errado são erros comuns.

É importante entender a mídia correta para cada

e-commerce. Alguns darão mais resultado no Goo-

gle, outros pelo e-mail marketing ou ainda via re-

marketing etc. Cuidado com a tentação de gastar

muito dinheiro com mídia social. Esta é uma ven-

da que vem mascarada como direta. Por mais que

faça marca, cuidado para não cair em modismos,

pois mais importante do que os likes e comentários

é a venda acontecer”, orienta Tiago.

o caminho das pedras

Plataforma, gateway de pagamento, sistema anti-

fraude, sistemas integrados de gestão (ERP), centro de

distribuição, logística e uma central de atendimento

sintetizam os meios para a elaboração de um e-com-

merce. “Normalmente, são necessárias todas essas

soluções para obter um negócio profissional. Existem

várias empresas, cada uma com a sua especialidade,

para dar suporte aos empresários na construção de

uma loja virtual”, salienta Tiago. Recentemente, per-

cebendo a necessidade de integrar essas soluções, fo-

ram criadas as empresas de full commerce. “No Brasil,

a Infracommerce tem essa proposta. Nos Estados Uni-

dos, há algum tempo, a GSI constrói e administra essa

cadeia para grandes varejistas”, finaliza.

PeCadoS VirtUaiS

Não ter um mark-up (percentual adicionado ao custo de produção) de, no mínimo, 2.8 em cada produto.

Participar de promoções como Black Friday e Dia do Frete Grátis, ou oferecer parcelamentos em várias prestações. Essas vendas unitárias diminuem a margem e, normalmente, estão aliadas à isenção de frete e extensos parcela-mentos. Nem sempre são viáveis ao lojista de pequeno e médio porte.

Cuidado com a devolução de produtos, eles dobram todos os custos de logística.

Muito cuidado na hora de contratar os profissionais de sua loja, seja o gerente de e-commerce, a agência de mídia on-line, a plataforma, ou o responsável pela logística. Converse com os clientes deles, não se deixe impressionar pelas boas apresentações.

Fonte: Infracommerce.

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LICENSING BRASIL48

Capa

Perfil dos varejistas brasileiros na web

Nos últimos anos, inúmeros empresários investiram no comércio eletrônico como

alternativa para chegar ao consumidor moderno e, assim, complementar as vendas de

suas lojas físicas. A seguir, confira o modelo de negócios adotado por grandes empresas.

endereço na web: www.zelo.com.br.

Fundada em 1962, a Zelo é a mais completa

rede especializada em cama, mesa e banho. As

lojas oferecem as melhores marcas do mercado,

itens importados e produtos que estão sempre na

moda. Além de edredons e jogos de cama de fabri-

cação própria, a empresa tem-se destacado pelas

parcerias de sucesso com nomes como Alexandre

Herchcovitch, referência no cenário fashion nacio-

nal.

início do e-commerce: 2000.

linhas vendidas pelo site: Todas as linhas de

produtos comercializadas pela empresa. Alexan-

dre Herchcovitch, 400 Fios Selet, Colchas Boutis e

Cobertores de Microfibra estão entre as principais

coleções.

estratégias: Cumprir sempre o prazo de en-

trega, fazer promoções de frete e disparos de

ofertas por e-mail-marketing. A base de dados

possui mais de 1 milhão de clientes cadastrados.

representatividade: Atualmente, o e-commerce

representa 7% do faturamento da empresa.

Porcentagem de crescimento: Nos últimos

anos, a loja cresceu 25% ao ano.

Para melhorar a experiência de compra

do consumidor... O site foi inteiramente mo-

dernizado recentemente, com uma plataforma

para torná-lo mais intuitivo. Para o próximo

ano, serão elaborados os aplicativos para iPho-

ne, iPad e android.

Perfil do e-consumidor: Mulheres, entre

30 e 55 anos de idade.

“Há mais de 10 anos na internet,

a loja é sempre atualizada com

plataformas

modernas e uma equipe preparada

para processar uma quantidade alta de

pedidos”Maria Fernanda Razuk, responsável pelo marketing da Zelo.

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endereço na web: www.lepostiche.com.br/

ch/index.aspx.

A empresa iniciou suas atividades em 1978 e,

hoje, oferece aos clientes diversos acessórios como

bolsas, cintos, carteiras, malas e artigos para via-

gem. Atualmente, possui mais de 250 pontos de

venda espalhados pelo Brasil e uma mega store

em São Paulo, a maior loja de artigos de viagem

e acessórios de couro da América Latina, com mil

metros quadrados.

A rede oferece um sistema de licenciamento ino-

vador com vantagens para investidores, baseado no

respeito às características regionais, na liberdade de

gestão e nas vantagens de uma rede de negócios.

início do e-commerce: 2008.

linhas vendidas pelo site: Todas as linhas da

loja, sendo que a participação da linha de viagem

é maior no e-commerce. Malas e bolsas figuram

entre os artigos mais vendidos.

estratégias: Ampliação de portfólio, políticas

comerciais atrativas, trabalhar a base de clientes,

atualização de tecnologia.

representatividade: Em termos de fatura-

mento, o equivalente a uma unidade grande.

Porcentagem de crescimento: Em média

50%, ao ano.

Para melhorar a experiência de compra do

consumidor... Fazem constantes testes de navega-

ção para ver o que mais agrada o consumidor. Até

dezembro, será lançado o recurso para compras mo-

bile. Dentre as próximas medidas a serem adotadas

pelo e-commerce, estão: atualização de plataforma,

trabalhar a multicanalidade e os marketplaces.

Perfil do e-consumidor: Semelhante ao das

lojas físicas, mulheres.

“a venda pelo site permite atender de forma mais

prática os clientes das praças em que ainda não

temos uma unidade física. dessa forma, nossa

atuação passa a abranger 100%

do território brasileiro”Caroline Marques,

gerente de e-commerce da Le Postiche.

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Page 52: Revista Licensing Brasil #36

Capa

endereço na web: www.rihappy.com.br.

Em 1988, um pediatra e um administrador de em-

presas especializado em informática resolveram criar a Ri

Happy Brinquedos. Hoje, a rede é composta por mais de

cem lojas espalhadas por todo o Brasil. Com mais de 2 mil

funcionários bem treinados, a Ri Happy oferece todas as

categorias de brinquedos, incluindo uma extensa linha de

marca própria — Solzinho.

No início de 2012, a Ri Happy foi vendida para o fun-

do de private equity americano Carlyle, que comprou

85% do capital da empresa. Com isso, inaugurou-se uma

nova etapa em sua trajetória.

início do e-commerce: 1997.

linhas vendidas pelo site: A rede conta com mais

produtos no e-commerce do que nas lojas físicas.

estratégia: O próximo passo é abrir espaço para a

puericultura leve e pesada; cama, mesa, banho e móveis,

dando foco aos personagens, além de eletrônicos e ga-

mes.

representatividade: O comércio eletrônico repre-

senta 3% dos negócios. Existem outros varejistas de brin-

quedos no Brasil que alcançam 5% das vendas pela inter-

net, mas são os próprios consumidores que definirão esse

índice. A meta da empresa é facilitar, o máximo possível, a

interação entre loja e site. Ser um Omni-Channel, ou seja,

um canal que interage com todos os canais disponibiliza-

dos aos clientes, significa integrar a informação que circu-

la entre os diferentes meios e transformá-la automatica-

mente em sugestões de ações para servir melhor o cliente.

Porcentagem de crescimento: Em 2012, as vendas

pelo site da Ri Happy cresceram mais de 250%. Neste

ano, o e-commerce cresceu mais de 200% sobre a base.

Para melhorar a experiência de compra do con-

sumidor... Investiram em treinamentos e no carrossel de

personagens do site, pelo qual monitoram as licenças

mais clicadas e mais procuradas, além das redes sociais

da Ri Happy. Hoje, esse canal tem papel fundamental na

comunicação com o cliente e facilita a identificação de

gostos e tendências.

Perfil do e-consumidor: Mães, pais e crianças, a par-

tir de 3 anos de idade.

Héctor Núñez, CEO da Ri Happy.

“pode-se dizer que as metas iniciais já foram superadas.

seguimos em busca de maior eficiência em todas as frentes, colocaremos mais produtos nas lojas da ri

Happy e queremos diminuir os custos. se considerarmos

o potencial do mercado brasileiro, a capilaridade no brinquedo é pequena.

portanto, esta é uma excelente oportunidade de

crescimento para a ri Happy”

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Page 54: Revista Licensing Brasil #36

Endereço na web: www.walmart.com.br.

O Walmart.com é uma empresa de comércio

eletrônico que atende diariamente milhões de con-

sumidores em todos os continentes. A operação do

e-commerce é totalmente independente da operação

das lojas físicas. No Brasil, é uma das maiores empre-

sas do segmento, oferecendo milhares de produtos e

serviços em todo o território nacional. A sede, em São

Paulo, soma mais de 600 profissionais.

O consumidor está no centro de tudo e a empresa

preocupa-se, permanentemente, em ouvir sua opinião.

Início do e-commerce: 2007.

Linhas vendidas pelo site: São 22 categorias e

um sortimento de mais de 80 mil produtos.

Estratégia: É um mix entre excelência nos fun-

damentos e inovações em áreas-chave. Aquisição e

retenção de clientes, desenvolvimento de categorias,

experiência do consumidor e entrega da promessa são

considerados medidas básicas. Quanto à inovação, a

empresa enxerga no big data, em mobile e social os

grandes campos a serem explorados.

Representatividade: As recentes decisões mos-

tram o tamanho do apetite da empresa, que fez o spin

off do comércio eletrônico, praticamente dobrou seu

quadro de funcionários no último ano e aprovou pla-

no físico de expansão da rede logística própria, entre

outras coisas.

Porcentagem de crescimento: Não divulgada.

Para melhorar a experiência de compra do

consumidor... Investimentos maiores em tecnologia

e logística, assim como a contínua atração e capacita-

ção dos melhores talentos do mercado.

Perfil do e-consumidor: Não definido.

Capa

“Os excelentes resultadOs ObtidOs em curtO espaçO de tempO, O mOmentO ecOnômicO atual e O enOrme pOtencial de crescimentO que O e-cOmmerce tem elevaram O brasil a uma das priOridades glObais de crescimentO dO Walmart na arena digital. as recentes decisões mOstram O tamanhO dO

apetite da empresa, que fez O spin Off dO cOmérciO eletrônicO, praticamente dObrOu seu quadrO de funciOnáriOs nO últimO anO e aprOvOu planO físicO

de expansãO da rede lOgística própria, entre Outras cOisas. O mesmO ritmO de crescimentO que imprimimOs nO anO passadO (acima de duas vezes O

crescimentO dO mercadO), estamOs nOvamente entregandO neste anO de 2013. e O planO é seguir neste ritmO pelOs próximOs anOs”

Flávio Dias, vice-presidente do Walmart.com Brasil.

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Page 56: Revista Licensing Brasil #36

Empresa de comércio eletrônico do Grupo Pão de Açúcar

A Nova Pontocom foi criada em 2011, a partir da

associação entre Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia.

A companhia opera com grandes marcas do varejo na-

cional: CasasBahia, Extra, Pontofrio, Barateiro e Partiu

Viagens; além de atuar também com soluções B2B, com

a consultoria de e-Plataforma, e com a operação de Pon-

tofrio Atacado.

As vendas brutas totais da empresa, realizadas por

meio dos sites da Casas Bahia, Extra e Ponto Frio soma-

ram R$ 3,7 bilhões em 2012. Com o objetivo de garantir

aos consumidores a excelência no nível de serviço no co-

mércio on-line.

Início do e-commerce: Março de 2011.

Estratégia: Atualmente, a companhia possui oito

centros de distribuição, sendo quatro em Cajamar (SP),

dois em Barueri (SP), um em Guarulhos (SP), e um em

Irajá (RJ), representando cerca de 180 mil m², cujos esto-

ques são 100% integrados. Para tornar as entregas mais

rápidas, a empresa também é pioneira no desenvolvi-

mento de parcerias com as principais transportadoras do

Brasil, especializadas segundo o tipo de carga e de área

de atuação, com contratos de exclusividade. Atualmen-

te, são 27 parceiros.

Representatividade: A companhia ocupa posi-

ção de destaque no segmento de comércio eletrônico

brasileiro.

Porcentagem de crescimento: 8,1% em relação

ao ano de 2011.

Para melhorar a experiência de compra do con-

sumidor... A empresa une praticidade e segurança, e

investe, continuamente, em frentes como atendimento

ao consumidor, logística e ampliação na diversidade de

sortimentos.

• Casas Bahia [www.casasbahia.com.br]

Linhas vendidas pelo site: Móveis, celulares,

utilidades domésticas etc.

• Barateiro [www.barateiro.com]

Linhas vendidas pelo site: Produtos com

pequenas avarias (embalagens danificadas ou

diferentes da original, arranhões, pequenos ris-

cos, ou amassados); além de oferecer também

artigos em ponta de estoque. Todos os produ-

tos disponíveis são revisados pelos fabricantes

e possuem garantia original de fábrica. Eletro-

eletrônicos, informática, eletrodomésticos e te-

lefonia são algumas das categorias oferecidas.

• Extra [www.extra.com.br]

Linhas vendidas pelo site: Produtos alimen-

tares (Extra Delivery) a não alimentares, com

economia, oportunidades de ofertas, vanta-

gens e ótimas condições de pagamento.

• Pontofrio [www.pontofrio.com.br]

Linhas vendidas pelo site: Eletrônicos, eletro-

domésticos, cine & foto, telefone & celulares,

informática, games, eletroportáteis, móveis, be-

leza e saúde, esporte e lazer, entre outros.

• Partiu Viagens [www.partiuviagens.com.

br]

Linhas vendidas pelo site: São mais de 15

mil itens como passagens aéreas e terrestres,

reservas de pousadas, hotéis e resorts, além de

pacotes (passagens e reservas), com variedade

de destinos nacionais e internacionais.

Capa

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Set/Out 2013 55

Endereço na web: www.netshoes.com.br.

A Netshoes teve início em fevereiro de 2000,

com uma loja física na Vila Buarque, bairro da ca-

pital paulista. Inicialmente, a loja comercializava

sapatos femininos, mas logo mudou o foco para

tênis. Em seguida, iniciou um trabalho com artigos

esportivos e, pouco tempo depois, já tinha sete lo-

jas físicas na cidade. Dois anos depois, a Netshoes

começou a operar na internet. As lojas físicas fo-

ram encerradas em 2007, quando a empresa op-

tou por ser um player dedicado integralmente ao

comércio eletrônico.

Em 2011, a Netshoes lançou sua loja mobile.

Recentemente, foi lançado o Netshoes Click — pri-

meiro aplicativo do mundo para os usuários identi-

ficarem e comprarem modelos de tênis, a partir de

uma foto do produto desejado.

Início do e-commerce: 2002.

Linhas vendidas: Artigos esportivos e de lazer.

No total, são mais de 38 mil produtos distribuídos

em mais de 30 categorias esportivas. Cerca de 270

marcas no mix de produtos e 300 itens exclusivos.

Tênis, roupas, skates, bicicletas, artigos para ioga

e artes marciais são alguns dos artigos disponíveis.

Estratégias: Depois de alguns dias da realiza-

ção do pedido, é enviado um e-mail convidando

o cliente a avaliar sua compra. A primeira troca

gratuita também oferece segurança para os consu-

midores. O atendimento 24 horas por dia é outro

fator importante.

Os investimentos em proteção para as transa-

ções eletrônicas são contínuos, pois a segurança

está na base do relacionamento de confiança que

a empresa construiu junto aos e-consumidores.

Representatividade: A Netshoes atingiu o fa-

turamento de R$ 1,2 bilhão em 2012, é um dos

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Page 58: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL56

Capa

“O fOcO dO e-cOmmerce é serviçO. Oferecer Os prOdutOs certOs nOs anúnciOs, e-mails-marketings,

na página principal dO site e até mesmO manter relaciOnamentO após a cOnclusãO da venda.

Outra ferramenta adOtada mOstra a experiência de OutrOs cOnsumidOres cOm um artigO espOrtivO e

cOm O serviçO prestadO”Renato Mendes, gerente de assun-tos corporativos da Netshoes.

maiores anunciantes na internet e recebe cerca de

15 milhões de visitantes únicos por mês.

Porcentagem de crescimento: Não divulgada.

Para melhorar a experiência de compra... O

consumidor precisa receber o produto dentro do

prazo e ter um atendimento primoroso de pós-

venda, além da facilidade de acesso aos serviços

de troca. Em 2010, a empresa investiu na plata-

forma ATG da Oracle para personalizar a página

de acordo com o perfil do internauta. Outra ferra-

menta exclusiva é a Shoefitr, para o cliente com-

parar diversos modelos de tênis com um par que

já possua. Outra automatização é o chat-robô de

atendimento via sistema, permitindo que o clien-

te migre para o atendimento humano a qualquer

momento. A taxa de retenção no chat-robô é de

40%. Atualmente, oferecem modalidades de en-

trega para todo o Brasil — entrega normal e gra-

tuita, entrega expressa ou ainda a entrega “super

expressa”, disponível para a Grande São Paulo e

o Recife. O cliente recebe o pedido até às 22h do

mesmo dia, se a compra for concluída até às 14h.

Caso seja depois desse horário, o consumidor rece-

be até às 14h do dia seguinte etc.

Perfil do e-consumidor: A maior base de

compradores concentra homens e mulheres das

classes A/B/C, com mais de 25 anos de idade.

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Endereço na web: www.magazineluiza.com.br.

O Magazine Luiza foi fundado em 1957 e pos-

sui 731 lojas e oito centros de distribuição, estra-

tegicamente localizados em 16 estados (São Pau-

lo – sede –, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul,

Goiás, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul,

Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio

Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão), cujas

economias correspondem a 75% do PIB nacional.

Em agosto de 2011, a empresa realizou a 13ª

aquisição de sua história, ao comprar as 121 lojas

do Baú, que pertenciam ao Grupo Silvio Santos.

A companhia investe constantemente em pro-

gramas e ações em benefício de seus mais de 24

mil colaboradores. A política de gestão de pessoas

adotada já rendeu diversos prêmios à rede, que,

há 15 anos, figura entre as melhores empresas

para se trabalhar nos rankings da revista Exame e

do Instituto Great Place to Work. O e-commerce

do Magazine Luiza já ganhou dez vezes o troféu

Diamante no Prêmio Excelência em Qualidade Co-

mércio Eletrônico – B2C e, em 2013, a rede foi

eleita o “Destaque em Inovação” do e-commerce

brasileiro pelo e-bit.

Início do e-commerce: Em 1999, o Magazine

Luiza lançou seu endereço eletrônico e, no ano se-

guinte, passou a realizar vendas on-line.

Linhas vendidas pelo site: A loja virtual con-

tém produtos que vão desde utensílios para o carro

e a casa até instrumentos musicais, passando por

equipamentos de informática, brinquedos, produ-

tos de beleza e perfumaria, entre outros, somando

26 categorias. Temos também seis lojas parceiras,

que vão desde seguros até viagens e revelações de

fotos digitais.

Estratégia: Ao mesmo tempo em que a em-

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Page 60: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL58

Decio Sonohara, diretor de e-commerce do Magazine Luiza.

presa busca constante inovação, tem como com-

promisso manter a qualidade do trabalho. Ser re-

levante aos clientes, ampliando as facilidades nos

canais existentes, sem deixar de buscar novidades.

Dispor de profissionais dedicados à experiência de

navegação e à compra dos clientes, além de man-

ter-se atento aos indicadores de performance para

entender melhor o comportamento do consumidor

e estudar as melhores soluções.

Representatividade: O comércio eletrônico hoje

representa 15% do faturamento do Magazine Luiza.

Porcentagem de crescimento: Não informada.

Para melhorar a experiência de compra do

consumidor... O e-commerce é um canal impor-

tante de vendas, que se tem tornando cada vez

mais importante na operação da rede. A atuação

digital tem-se ampliado também no social com-

merce, por meio das redes sociais, em que a pla-

taforma do Magazine Você, projeto pioneiro do

mercado, ganhou destaque mundial.

A rede conta com plataforma para mobile e ou-

tras iniciativas como geolocalização e sms interati-

vo. Existe também um chip pré-pago, em parceria

com a Claro, que serve como um grande canal de

relacionamento com os clientes.

Perfil do e-consumidor: Não informado.

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“sOmOs uma empresa multicanal. acreditamOs que O cliente é que escOlhe Onde e quandO quer cOmprar, seja

pelO site, pelO facebOOk, pelas televendas, seja

pelas mais de 700 lOjas espalhadas pelO país. nOssa

preOcupaçãO é atender O cliente da melhOr fOrma

pOssível, nO canal que ele escOlher. issO é parte da

nOssa cultura e acreditamOs que O cOmérciO virtual tem

grande pOtencial”

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Endereço na web: www.uzgames.com.

A UZ Games é a maior rede de lojas especializada

em games do Brasil. Com presença física em 12 es-

tados (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,

Bahia, Santa Catarina, Distrito Federal, Maranhão,

Pernambuco, Goiás, Ceará, Minas Gerais e Mato

Grosso), a rede conta atualmente com mais de 50 lo-

jas em operação. Além disso, realiza boa parte de suas

vendas pelo site da empresa.

Início do e-commerce: Abril de 2012.

Linhas vendidas pelo site: A página é especializa-

da em games e acessórios, sendo jogos de PS3 os mais

vendidos, seguidos por jogos de Xbox360 e aparelhos

de Xbox360.

Estratégia: A loja vinculada às redes sociais é a

nova arma para atrair o público. Sempre com informa-

ções e novidades buscamos atingir o público e levá-lo

ao desejo da compra.

Representatividade: Está presente em 12 esta-

dos, com mais de 50 lojas nos principais shoppings do

Brasil, além da loja on-line.

Porcentagem de crescimento: Até o final de

2013, a UZ Games deve chegar a 75 lojas. Quanto ao

mix de produtos licenciados, também está aumentando

e deve gerar um crescimento em torno de 20% ao ano.

Para melhorar a experiência de compra do con-

sumidor... O principal foco do time é no pós-venda, a

fim de dar ao cliente de web segurança e credibilidade.

Perfil do e-consumidor: Atualmente, nosso públi-

co consumidor é formado por homens, de 18 a 29 anos

de idade. Eles são responsáveis por 39% das compras.

“nOssO site é O pOntO de encOntrO

de quem prOcura prOdutOs Originais

e um catálOgO cOmpletO, incluindO Os lançamentOs. a

uZ games On-line tem a

mesma credibilidade que as lOjas físicas.

issO é resultadO de 29 anOs de atuaçãO nesse

mercadO. em breve, chegaremOs a 60 unidades físicas”

Luiz Provazzi, gerente de e-commerce da UZ Games.

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Page 62: Revista Licensing Brasil #36

PetLove.com.brA maior varejista on-line do segmento. É a única pure player do segmento e tem seu DNA 100% digital.

Início do varejo on-line: o veterinário Mar-

cio Waldman fundou o site em 1999 quando tinha

um hospital veterinário; a marca foi alterada para

PetLove em junho de 2012. Na época, o comércio

eletrônico no Brasil estava começando. Grandes

marcas generalistas estavam começando suas ope-

rações e o Dr. Marcio, apaixonado por tecnologia,

viu a oportunidade de entrar no canal focando

nesse nicho. O site tem como proposta oferecer o

melhor sortimento de produto para o cliente. Isso

passa por variedade de marcas e linhas de produ-

tos, assim como faixas de preços.

Perfil do e-consumidor: maior parte das ven-

das concentrada na região sudeste do País, mas

observam crescimento de outras regiões. O públi-

co é predominantemente feminino, porém estão

expandindo a oferta de produtos, o que trará dife-

rentes perfis de clientes.

Certificados de segurança: SSL Certificate e

Site Blindado. Tem a classificação Diamante no e-Bit,

reconhecendo a segurança e a qualidade da entrega

na avaliação dos clientes.

Linha de produtos: São aproximadamente 10

mil produtos à disposição do consumidor e o ob-

jetivo dobrar esse número até o fim deste ano, se-

gundo o diretor comercial do site, Caio Bernardo.

DNA digitalConfira o perfil de algumas lojas virtuais especializadas que não são uma plataforma

complementar de vendas e, sim, um canal exclusivamente de varejo digital.

“queremOs ser a sOluçãO cOmpleta para O cliente. nOssa equipe cOmercial

está dividida pOr tipOs de pet, permitindO assim maiOr cOnhecimentO

e fOcO nO cliente. O gestOr dO departamentO de cachOrrOs, pOr

exemplO, tem a missãO de traZer O melhOr e mais cOmpletO sOrtimentO para esse segmentO de clientes cOm

preçOs cOmpetitivOs e nOvidades”

Estratégias para atrair o e-consumidor: São

diversas iniciativas para atrair o cliente. A PetLove

está presente nos principais canais de mídia on-line

e conta com uma estrutura de marketing focada em

cada canal. Além disso, de acordo com o diretor,

as ações são testadas com frequência. “O primeiro

desafio é incluir o cliente em nossa base. O des-

conto de 10% na primeira compra é a estratégia

Caio Bernardo, diretor comercial do PetLove.

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Page 63: Revista Licensing Brasil #36

Set/Out 2013 61

que tem nos trazido mais resultado nessa frente.

A partir do momento que temos o cliente na base

e sabemos qual é seu pet, conseguimos trabalhar

nossa comunicação de maneira segmentada.” O

departamento de marketing tem ferramentas que

permitem a segmentação da base, permitindo se-

rem assertivos na escolha dos produtos e promo-

ções a serem enviadas nos e-mails, assim como na

comunicação utilizada.

Benefícios para o e-consumidor: Oferecem

por meio da plataforma um sistema de assinatura

de produtos. O serviço está disponível para prati-

camente todo nosso sortimento. “Basta o cliente

nos dizer qual a cesta de produtos que ele quer e

sua regularidade de entrega e a Petlove passa a

realizar a entrega no intervalo escolhido pelo clien-

te. O desconto de 5% nos produtos incluídos na

assinatura deixa esse serviço ainda mais atrativo”,

analisa Bernardo.

A loja virtual tem um conjunto de ações sendo

desenvolvidas para atrair o consumidor:

• Estão investindo na melhor apresentação dos

produtos no site, conforme explica o diretor: “Te-

remos um estúdio em nosso novo centro de dis-

tribuição e estamos internalizando essa atividade.

Assim como a imagem, as informações dos produ-

tos também são importantes para a tomada de de-

cisão do cliente. Nesse sentido, trabalhamos para

deixar a página de cada produto o mais completa

possível”.

• A exposição de produtos na home de cada

departamento, assim como os itens colocados na

home do site são escolhidos de forma a apresentar

as melhores ofertas e a abrangência do sortimento.

• A ferramenta de busca é um dos principais pontos

no qual conseguiram evoluir recentemente: “Trazer a

melhor resposta a cada busca feita por um de nossos

visitantes significa uma chance maior de conversão”.

• As diferentes modalidades de frete que hoje

apresentam para os clientes. “Temos a Entrega Eco-

nômica; mais barata, porém com prazo um pouco

maior, a Entrega Expressa; cujo valor é um pouco

maior, mas o prazo de entrega é reduzido e a Love

Express, serviço no qual o cliente consegue receber

o pedido no mesmo dia. Este último é um serviço

que está disponível para um grupo de produtos e

para determinadas faixas de CEP. Também temos o

frete grátis para determinadas regiões com um valor

mínimo de compra”, explica o diretor.

Compras mobile: Iniciaram o desenvolvimen-

to do site mobile no mês de julho. Estão acompa-

nhando, segundo Bernardo, a evolução da venda

mobile no negócio e preparando-se para propor-

cionar uma experiência melhor para o consumidor.

“O cliente está no centro de nossa estratégia e

observamos que uma porção crescente deles de-

seja usar seu tablet ou smartphone para fazer suas

compras. A ideia é trazer alguns diferencias impor-

tantes para esse canal”, finaliza.

“Os dadOs que recebemOs demOnstram que O

mercadO pet tem uma cOncentraçãO de 67% na

linha de alimentaçãO. é uma categOria de bastante

relevância em nOssO negóciO, mas cOm uma

participaçãO menOr. issO já é reflexO dO trabalhO que está sendO feitO nas demais linhas de prOdutO

cOm destaque para medicamentOs, higiene e

limpeZa e acessóriOs”

Caio Bernardo, diretor comercial do PetLove.

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Page 64: Revista Licensing Brasil #36

Wine.com.brA maior webstore de vinhos da América Latina.

Início do varejo on-line: criada pelos amigos Ansel-

mo Endlich e Rogerio Salume em 2008, dois empreen-

dedores e sonhadores que sempre acreditaram que po-

deriam vender vinhos pela Internet. Partiram do princípio

de que os consumidores de vinho queriam um algo mais,

um serviço diferenciado e verdadeiro. Foi criada para os

wineanos que são o fator decisivo do sucesso loja on-line

Perfil do e-consumidor: são vários, mas o prin-

cipal concentra-se no público entre 40 e 70 anos de

idade. Número de clientes: cerca de 70 mil clientes ati-

vos em todo o País. Em 2012, foram 3,5 milhões de

garrafas comercializadas.

Certificados de segurança: recebeu recentemente

o troféu “Diamante” do Prêmio Excelência em Qualidade

Comércio Eletrônico B2C concedido pelo e-bit. Além do

certificado do e-bit, tem as seguintes certificações: CERTI-

SIGN, Site blindado, Internet Segura e Camera-e.net.

Linha de produtos: são mais de 2 mil rótulos das

principais regiões vitivinícolas do mundo e alguns exclusi-

vos no Brasil. Além de vinhos, a empresa também oferece

acessórios para degustação e produtos gourmet.

Estratégias para atrair o e-consumidor: seleção de

rótulos, indicação personalizada e uma entrega diferen-

ciada. Em 2010, a Wine.com.br criou o ClubeW, o maior

clube de vinhos da América Latina. Hoje, de acordo com

os sócios, o clube conta com 30 mil sócios que recebem

mensalmente, em suas casas, uma seleção de vinhos es-

colhidos pela equipe de Winehunters, um grupo de som-

meliers que se dedicam a conhecer vinícolas e produtores

de diversas regiões do mundo e selecionar os melhores

rótulos para os associados.

Benefícios para o e-consumidor: Além de preços

competitivos e acessíveis, descontos na loja virtual e en-

trega gratuita, o sócio do clube tem a oportunidade de

receber e experimentar rótulos exclusivos no Brasil. Os

vinhos selecionados pelo ClubeW podem ter valores até

40% abaixo do mercado.

A Wine nasceu baseada em três pilares: indicação, se-

leção e entrega:

• Buscam e indicam vinhos de todo o mundo, com

boa relação qualidade x preço, reduzindo a sensação de

insegurança do cliente por ter optado por determinado

rótulo dentre tantos outros disponíveis.

• Realizam uma excelente seleção de rótulos, indi-

cação personalizada e entrega diferenciada. Os vinhos

são enviados na Winebox, a embalagem especial, em

até 72 horas.

• Desenvolveram a WineBox, uma embalagem

segura e diferenciada, projetada especialmente para

entregas via aérea. Segundo os empreendedores, a

entrega acontece hoje em até três dias úteis para as

principais cidades do País.

• Oferecem também o Serviço de Relacionamento

Wine — SRW, com agentes preparados para atender

todas as demandas dos clientes. É realmente um atendi-

mento diferenciado.

• Compras mobile — Há um projeto mobile em de-

senvolvimento e sem previsão de quando estará pronto.

“realiZam uma excelente seleçãO de rótulOs, indicaçãO persOnaliZada e

entrega diferenciada. Os vinhOs sãO enviadOs na WinebOx, a embalagem

especial, em até 72 hOras.”

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tricae.com.brA loja virtual especializada em produtos para crianças e gestantes vem apresentando um crescimento de 27% ao mês.

Início do varejo on-line: Lançada em dezembro de 2011, impulsionada pelo investimento do grupo alemão Rocket Internet, a Tricae é considerada um verdadeiro shopping virtual especializado em artigos infantis para crianças de 0 a 12 anos de idade. Os executivos Juliana Duarte e Wilson Cimino foram convidados pelo grupo alemão para estar à frente do negócio O modelo diferenciado foi crucial na obtenção dos resultados positivos pela companhia, que motivaram recentemente um aporte de mais de R$ 20 milhões na empresa.

Perfil do e-consumidor: principalmente mães e futuras mães.

Número de clientes: a companhia estreou com 130

mil visitantes, atualmente soma mais de 4,5 milhões de

visitas por mês e 640 mil page views por dia.

Certificados de segurança: Certificado de

segurança Rapid SSL e classificada como loja ouro

pelo e-bit.

Linha de produtos: com um portfólio de 15 mil

produtos, a loja on-line oferece uma gama variada de

itens como brinquedos, móveis, roupas, calçados, arti-

gos de puericultura etc. Recentemente, ampliou o mo-

delo de negócios e passou a oferecer joias e lingeries

para gestantes. O site conta com mais de 350 marcas,

dentre elas: Malwee, Puma, Nike, Estrela, Lilica Ripilica

& Tigor T. Tigre, entre outras.

Estratégias para atrair o e-consumidor: A empresa

aposta no engajamento com os clientes por meio das redes

sociais, onde possui um canal de atendimento aos consu-

midores, posta conteúdos relevantes para os pais e promo-

ve concursos culturais. “O Facebook representa uma parce-

la significativa de nossa receita”, comenta Cimino. Mais de

um milhão de pessoas já curtiram a fan page.

Benefícios para o e-consumidor: Acesso às melho-

res marcas do mercado em um só lugar.

• Cada uma das categorias possui subdivisões para

deixar a navegação no portal mais fácil. Além desse tipo

de categorização, o consumidor pode navegar através dos

personagens infantis ou das marcas: tudo para encontrar o

que deseja mais rapidamente.

• Além de facilidade e da rapidez para encontrar o

produto, oferece grande variedade de produtos nos me-

lhores preços, com ofertas e descontos.

• Parceria com a Mobly; especializada em móveis,

decoração e utilidades domésticas, e com a Kanui, fo-

cada em artigos esportivos. Ambas são referências nos

respectivos segmentos de mercado.

• A loja virtual oferece opções de pagamento no bole-

to bancário e parcelamento em até 12 vezes (com parcela

mínima de R$ 30) nos cartões de crédito.

• A entrega dos produtos é feita para todo o terri-

tório nacional com frete grátis para vários produtos e

regiões com base em peso, tamanho e distância. Existe

ainda a opção Frete Light, com desconto no envio para

outras regiões. Para atender a grande demanda de ven-

das, a companhia compartilha um centro logístico com

mais de quatro mil metros quadrados, em Jundiaí (SP).

Capa o consumidor pode navegar através dos personagens infantis ou das marcas: tudo para

encontrar o que deseja mais rapidamente.

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Set/Out 2013 65

dafiti.com.br 50 milhões de visitas mensais.

O maior e-commerce de moda no País.A proposta da Dafiti é proporcionar a melhor

experiência e ser sempre a primeira opção de compra on-line para os consumidores, oferecendo excelência nos serviços prestados e conveniência.

Veja os principais highlights da companhia:

• Lançada no Brasil em janeiro de 2011. A plataforma

foi fundada por quatro sócios: Malte Huffmann, Malte

Horeyseck, ambos alemães; Phillip Povel, brasileiro; e o

francês Thibaud Lecuyer.

• Alcançou recentemente 50 milhões de visitas men-

sais e 25 milhões de visitantes únicos.

• Expandiu suas operações para outros mercados

e já possui presença em Argentina, Chile, Colômbia e

México. É o único e-commerce de moda brasileiro a ter

atuação internacional.

• Anunciou em dezembro de 2012 sua quarta rodada

de investimentos no valor de R$ 135 milhões (USD 65 Mi).

• O aporte de investidores internacionais, que já soma

R$ 375 milhões, estruturado como “cash for equity”, está

sendo usado principalmente para reforçar as operações

logísticas e expandir o portfólio de marcas e produtos em

todos os cinco países que atua.

• Com relação aos planos de expansão no País, a líder

no e-commerce de moda quer ter 5% do mercado total

de moda do Brasil (incluindo calçados e acessórios) em

cinco anos, mantendo a atuação 100% on-line e se equi-

parando às grandes varejistas do setor.

• Já soma 85 mil produtos e mais de 800 marcas im-

portadas e nacionais e vem expandindo rapidamente o

seu portfólio, ampliando a atuação em diversas categorias

de produtos. Começou como uma empresa de calçados e

hoje atua nas categorias de roupas, calçados, acessórios,

produtos de beleza e para casa (casa, mesa e banho).

• É o maior closet do Brasil e tem a meta de ser

uma one stop shop dentro de seu posicionamento de

fashion lifestyle.

• Em apenas dois anos já conta com mais de 1.300

funcionários no Brasil.

• Inaugurou presença na categoria luxo e passou a

investir no segmento premium com uma plataforma ex-

clusiva e independente que oferece roupas, sapatos, aces-

sórios e moda praia para os públicos feminino, masculino

e infantil: www.dafitipremium.com.br.

• Com o lançamento de Dafiti Premium, a Dafiti soma

três plataformas no Brasil: Dafiti, Dafiti Premium e Dafiti

Sports, esta última lançada em agosto de 2012.

• Como serviços complementares dentro da Dafiti,

a equipe de Tendência & Estilo, atenta às novidades do

mundo da moda, oferece conteúdo e orientação por

meio dos canais próprios, como a revista trimestral, que

circula com mais de 250 mil exemplares entre clientes e

formadores de opinião.

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Page 68: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL66

Capa

mercadolivre.comDetalhes de um líder do varejo digital!

Fundada em 1999, MercadoLivre é uma compa-

nhia de tecnologia líder em comércio eletrônico na

América Latina. Por meio de suas principais platafor-

mas MercadoLivre.com e MercadoPago.com, oferece

soluções de comércio eletrônico para que pessoas e

empresas possam comprar, vender, pagar, anunciar e

enviar produtos por meio da Internet.

• Presença em 13 países – Argentina, Brasil,

Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Pa-

namá, Peru, República Dominicana, Uruguai, Ve-

nezuela e Portugal.

• Mais de 1,5 mil funcionários, sendo mais de

500 alocados no Brasil.

• Ações negociadas na Nasdaq desde 2007.

• É o primeiro site de e-commerce mais acessa-

do no Brasil e o décimo no mundo, segundo dados

comScore Networks.

• Segundo Pesquisa Nielsen, realizada em 2013,

é fonte de renda para mais de 145 mil pessoas na

América Latina. Ou seja, gera trabalho e renda.

• Média de 1.000 buscas/segundo no site e

duas compras concretizadas por segundo.

• Responsabilidade social: MercadoSolidário ofe-

rece a ONGs oportunidade de comercializar produtos

na plataforma sem pagamento de tarifas e comissão.

• Dos produtos vendidos, 80% são novos e

90% vendidos a preço fixo.

• MercadoShops chegou ao número de 60 mil

lojas virtuais abertas na América Latina.

• Seis milhões de downloads dos aplicativos

móveis, desde o lançamento em agosto de 2011.

• Mais de 2 mil categorias de produtos, sendo os

mais populares: eletrônicos, vestuário, acessórios para

veículos, entretenimento e colecionáveis.

• Média de 15 milhões de ofertas em tempo real.

Fonte: Mercado Livre.

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Page 69: Revista Licensing Brasil #36

Opinião de fornecedores

“a Brandili reconhece o e-commerce como um dos canais de vendas de sua estratégia

multicanal, com atuação sinérgica e complementar aos demais. com taxas de crescimento

na ordem de 25% ao ano, não é mais possível ignorar a importância do varejo on-line

nos háBitos de consumo dos Brasileiros. além do cenário otimista, a empresa enxerga a

oportunidade de utilizar o e-commerce como um meio de se aproximar de seu consumidor

final e incorporar à operação inovações condizentes com as tendências de moda mundiais.

no cerne da estratégia mercadológica está o Branding e seu desdoBramento nas ações de

marketing digital. com completa orientação a resultados, a equipe da Brandili colocará

em prática um planejamento detalhado que contempla desde a atuação em mídias sociais

até o controle efetivo de estoques e logística”

“no Brasil, esse mercado ainda está em

desenvolvimento e carece de empresas que

realmente conheçam o perfil de consumo de

produtos de papelaria. estamos atentos a

essa oportunidade de relacionamento com o

consumidor final, cada vez mais propenso a

consumir via weB. precisaremos ajustar nossa

gama de produtos para esse modelo de compra,

para fazer desta oportunidade uma nova onda

de sucesso dentro de nossa empresa. para virar

realidade, temos que Buscar profissionais que

entendam desse mercado e dessa nova forma de

consumo de produtos”

“reconhecemos que as demandas do varejo virtual são diferentes das lojas tradicionais.

sendo assim, a lepper criou um departamento exclusivo para tratar de clientes

e-commerce, com o apoio de especialista e estrutura para entender, acompanhar e

sugerir ações eficazes de crescimento nesse segmento. a lepper está presente com sua

linha de produtos em mais de 80 lojas virtuais que representa, aproximadamente 3%

do faturamento, e nossa meta é doBrar esse valor até 2015. a partir da prospecção

de novos parceiros comerciais e, principalmente, do fortalecimento de nossa presença

nos atuais portais, com uma oferta qualificada e inovadora de produtos. importante

destacar que a empresa não investirá na elaBoração e na implantação de portal próprio.

a capilaridade resultante do plano de expansão deverá ser alcançada com a estratégia de

aliança com os principais varejistas do comércio virtual Brasileiro”

Camila Renaux, consultora web para a Brandili.

Gerente nacional de vendas da Tris/Summit, Franz Semmelmann.

Ênio Alfredo Kohler,

diretor da Lepper.

Dentre todas as transformações de

comportamento da sociedade contempo-

rânea, a mudança dos hábitos de consu-

mo preza por comodidade. Ninguém sabe

ao certo até quando sairemos às compras,

mas é preciso estar preparado para as

transformações do varejo. Muitos usuários

ainda estão adaptando-se ao ambiente

on-line, segundo especialistas. Se conside-

rarmos as mais de 190 milhões de pessoas

que vivem no Brasil e o fato de apenas uns

80 milhões acessarem a internet, calcula-

mos o potencial a ser explorado.

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Page 70: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL68

Top 100 da BrandZ™

tem aumento de 7% com categorias de crescimento

pesquisa

ano de recuperação, aperfeiçoamento e relevância

Há um novo tom. Ele se encaixa com a nova norma. Marcas e consumidores adaptaram-se à incerteza cons-

tante e às expectativas moderadas de crescimento econômico. Eles colocaram no cálculo do consumo: im-

pacto sobre o meio ambiente, saúde pessoal e bem-estar humano ao longo da cadeia de abastecimento.

Moldado por essas considerações, o valor de marca aumentou. O valor das 100 marcas mais valiosas do mundo da

BrandZ™ subiu 7% para US$ 2,6 trilhões no ano passado, em comparação com um desempenho estável há um ano.

Entre as categorias analisadas nesse relatório, somente duas não melhoraram o valor da marca. Tecnologia e petróleo

e gás sofreram uma queda modesta.

Três temas principais surgem no ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo da BrandZ™ de 2013:

PrinciPais resulTados

recuperaçãoA economia continuou a me-

lhorar, não em todos os lugares, mas nos Estados Unidos. Todas as categorias registraram vendas saudáveis.

aperfeiçoamento Com a confiança ainda frágil,

as marcas resistiram a introduzir inovações e, em vez disso, esti-mularam gastos do consumidor com aperfeiçoamentos diferen-ciais de produtos e serviços.

relevânciaAtingir esses consumidores

mais conscientes exigiu oferecer produtos e serviços projetados não só para o apelo de massa, mas que também prometiam re-levância pessoal para o indivíduo.

recuperação de categorias de consumo

As categorias de consumo registraram o maior aumento de valor de marca, com a melhora da confiança e dos gastos no geral, apesar das dificuldades econômi-cas na Europa e da desaceleração nos mercados do BRIC.

Vestuário cresceu 21% após um aumento de 13% um ano atrás. Os consumidores sentiram--se dispostos a gastar, em parti-cular com fast fashion e ofertas Premium, e as marcas atenderam seus desejos.

Varejo aumentou 17% após uma queda de 5% um ano atrás. Ajustando-se à nova nor-ma de compra constante, mas cautelosa, os consumidores dis-puseram-se a gastar onde eles encontraram valor.

cuidado pessoal melhorou em 11% depois de uma queda de 5% no ano passado.

carros aumentaram 5%, após um declínio de 7% no ano passa-do, um balanço positivo impulsio-nado pela retomada em Detroit e o aumento do valor de marca de várias companhias alemãs.

Produtos de luxo cresceram 6%, um aumento forte, mas me-nor do que os 15% de aumento um ano atrás, em virtude do desa-quecimento das vendas nos BRICs.

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alimentos e bebidas regis-traram resultados mistos

Mudança de hábitos de con-sumo, problemas persistentes de saúde e pressão econômica sobre os principais clientes desacelera-

ram os resultados. As marcas en-fatizaram o valor, acrescentaram opções de menu mais saudáveis e reformaram os estabelecimentos.

cerveja melhorou em 36%, o maior aumento de valor de marca de todas as categorias. As marcas de cerveja mostraram força na maioria dos mercados, especial-mente nos BRICs.

Fast-food aumentou 5%. O tráfego estável de clientes nos Estados Unidos, com a pressão

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econômica na Europa e um cresci-mento mais lento nos BRICs, redu-ziu a taxa de aumento de 15% de um ano atrás.

refrigerantes subiram 5%, após um aumento de apenas 1% um ano atrás. A mudança no va-lor reflete marketing da marca efi-caz e a contínua popularidade de bebidas esportivas e energéticas. Mas como a categoria foi redefini-da para ser mais abrangente este ano, os resultados não são total-mente comparáveis.

Valor de marca de tecnologia permanece estável

Em um ano de repetição do pro-duto, em vez de inovação, o valor global de marca da categoria de tec-nologia manteve-se estável. A corrida para montar e dominar ecossistemas definiu o ano para as marcas de B2C. No B2B, algumas marcas des-cobriram oportunidades em big data (grandes volumes de dados) e na nu-vem, enquanto outras lutaram para reposicionar-se evitando estratégias orientadas por dispositivos.

• Sem o aumento de valor de marca da Apple e do Facebook, que ajudou a impulsionar o cres-cimento da categoria, Tecnologia caiu 1% em 2013 no ranking da BrandZ™, depois de cinco anos re-gistrando uma média de 8% de crescimento anual da categoria.

• Marcas de Tecnologia e Telecom unicação juntas formam o maior seg-mento do Top 100 da BrandZ™ , tan-to em número de marcas representa-das quanto em seu valor agregado.

• Mais de um quarto das mar-cas do Top 100 da BrandZ™ estão em Tecnologia ou Telecomunica-ções. O número exato é 28, um aumento em relação às 24 marcas de 2006, mas abaixo de 31 mar-cas no ranking do ano passado.

• O valor médio de marca em Tecnologia, US$ 44,2 bilhões, é o dobro do valor médio de US$ 21,1 bilhões de outras marcas do Top 100 da BrandZ™ (excluindo tecno-logia e telecomunicações).

• As três principais marcas glo-bais mais valiosas da BrandZ™ es-tão em tecnologia: Apple, Google e IBM. E seis das dez principais marcas da BrandZ™ são marcas de tecnologia ou telecomunicações.

• Impulsionada pelo sucesso de seus smartphones Galaxy, e o impac-to positivo em seus dispositivos digi-tais e eletrodomésticos, a Samsung melhorou 51% em valor da marca, subindo 25 posições no ranking da BrandZ™, para a 30ª posição.

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Marcas financeiras melhoramMuitas das marcas de bancos

cresceram significativamente em valor de marca, com base em no-vas iniciativas bem-sucedidas para gerar receitas em um ambiente mais regulado e mais baixo de taxa de juros. Parte do ganho em valor

de marca recuperou o valor perdi-do após a crise financeira global.

• Marcas financeiras – Bancos globais e regionais, cartões de cré-dito e seguros – são responsáveis por quase 20% do valor de marca do Top 100, o segundo maior gru-po depois de tecnologia.

• Três das marcas estreantes no Top 100 são financeiras, au-mentando o número de marcas fi-nanceiras no Top 100 da BrandZ™ para 25, em comparação com 23 marcas de um ano atrás.

• As marcas financeiras me-lhoraram em geral cerca de 20% em valor. Os bancos, em particu-lar, passaram por uma forte re-cuperação nos lucros. Os bancos globais cresceram 23% em valor de marca e os bancos regionais cresceram 15%.

• Com um aumento de 19% no valor de marca, depois de um declínio de 16% no ano passado, a categoria de Seguros voltou ao seu nível de 2011.

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categorias de commodities têm queda de valor

A instabilidade política agra-vou os desafios da categoria de alto risco de gás e petróleo, que explora reservas de recursos natu-rais em alguns dos ambientes mais difíceis e frágeis do planeta.

• A categoria de Gás e Petróleo sofreu uma queda de 4% no valor de marca, o maior declínio em to-das as categorias.

• A forte queda no valor de marca da Petrobras no Brasil com-pensou a melhoria geral positiva no valor de marca das companhias petrolíferas privadas internacionais (IOCs) e das companhias petro-líferas nacionais estatais (NOCs). A estatal colombiana, Ecopetrol, apareceu pela primeira vez na cate-goria de petróleo e gás do ranking de marcas da BrandZ™. A Lukoil da Rússia também estreou no ranking.

destaques de crescimento nas categorias

Entre as 100 marcas mais valio-sas do mundo, aquelas que cresce-ram mais rapidamente em termos de valor vieram das seguintes cate-

gorias: Vestuário, Cerveja, Produtos de Luxo, Varejo e Tecnologia. A di-versidade de categorias indica que a capacidade de uma marca para ser diferente e relevante estimula o su-cesso e não sua categoria.

• A Prada aumentou em 63% o valor de marca, liderando todas as marcas na taxa de crescimento do valor de marca.

• A Zara superou a Nike como

a maior marca de vestuário mais valorizada. O HSBC liderou o ranking de bancos globais.

• O Wells Fargo superou o ICBC como o principal banco regional.

• O site Amazon superou o Walmart e ficou em primeiro lugar em varejo.

• A Toyota recuperou a primei-ra posição nos carros, com a BMW ficando em segundo lugar.

Mercados de rápido cresci-mento influenciam crescimen-to de valor de marca, mesmo com o desaquecimento das economias

O número de marcas nos mer-cados de rápido crescimento en-tre as 100 marcas mais valiosas do mundo da BrandZ™ totaliza 17, em comparação com 20 no ano passado.

• Os mercados de rápido cres-cimento representados no Top 100 são: China (12 marcas, em compa-

ração com 13 um ano atrás), Rús-sia (duas marcas, o mesmo que há um ano), Índia (duas marcas, o mesmo que há um ano), África (uma marca, o mesmo que há um ano). Não há marcas brasileiras ou mexicanas no ranking. Esses paí-ses foram representados por uma marca cada, um ano atrás.

• As 17 marcas de mercados de rápido crescimento de 2013 totalizaram US$ 328,8 bilhões em valor de marca em comparação com US$ 330,8 bilhões em valor total da marca para as 20 marcas do Top 100 de 2012.

• Apesar de não serem gran-des o suficiente para inclusão no Top 100, outras marcas de merca-dos de crescimento rápido apare-

cem nos rankings de categorias: Brasil (quatro marcas), Colômbia (duas), Chile (uma), México (uma) e da China (uma).

• A crescente presença das marcas australianas no Top 100 da BrandZ™ reflete a força econômica, em comparação com outros mer-cados desenvolvidos em recessão.

• Três das marcas estreantes são australianas: dois bancos (ANZ e Westpac) e o supermercado Wo-olworths. A quarta nova marca australiana, o supermercado Co-les, aparece no ranking da catego-ria de varejo, mas não no Top 100.

• O Commonwealth Bank of Australia classificou-se entre as 20 marcas de maior crescimento da BrandZ™.

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Page 73: Revista Licensing Brasil #36

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2 A vida é misturada Estamos cada vez mais misturando os aspectos pessoais, sociais e

profissionais de nossas vidas. Ou nós ocupamos esses espaços simulta-neamente. A tecnologia permite essa fluidez.

implicações para as marcas As marcas devem acompanhar nossa movimentação entre os aspectos pessoais,

sociais e profissionais. As marcas que nos obrigam a fazer uma pausa ou trocar de dispositivo correm o risco de nos perder. As designações rígidas B2C e B2B não se aplicam mais. Para acompanhar essa transformação de forma tranquila, as marcas não podem ser definidas por uma função limitada. As marcas precisam assumir um propósito maior, para que pos-sam fazer parte de nossas vidas.

exemploBYOD (sigla em inglês para traga seu próprio dispositivo) mostra como os consumidores estão estimulando

essa tendência. A atitude Bring Your Own Device está transformando o local de trabalho, as pessoas rejeitam os dispositivos impostos por TI, em favor das marcas e dispositivos que eles usam em suas vidas pessoais em qual-quer lugar, a qualquer hora.

Tendências enTre caTegorias

10 influências atuais sobre as marcas

1 Tecnologia é uma força vital Tecnologia é como o ar. Nós não podemos viver sem ela. E nós só percebemos isso

quando há um problema. Na categoria tecnologia, dispositivos, sistemas de conteúdo e distribuição se fundiram em ecossistemas paralelos e concorrentes.

implicações para as marcas Novo e brilhante por si só não é suficiente. Nenhuma marca é intocável. As marcas vencedo-

ras tentam ser onipresentes e indispensáveis.exemploHá pouco tempo, ridicularizados como “canais nada inteligentes”, provedores de telecomu-

nicações estão criando seus próprios ecossistemas de marca.

3 Localização não é importante Localização significa estar em todos os lugares. A localização não é mais

uma barreira, pois você pode chegar ao consumidor em qualquer lugar, física ou virtualmente, no momento mais adequado para o consumidor.

implicações para as marcas As marcas em todas as categorias precisam atender os clientes onde quer que eles

estejam. Cada espaço, físico ou virtual, pode servir uma função diferente e apropriada. Um espaço físico pode ajudar a apresentar a experiência de marca e cultivar a intimidade

com o cliente, enquanto que o mundo virtual pode executar os benefícios funcionais de uma ampla gama de produtos e de compras simplificadas.

exemploNa categoria de seguros, as marcas têm aumentado sua presença nas mídias sociais. E uma marca líder está

testando lojas parecidas com cafeterias que têm apelo junto aos clientes mais jovens e iniciantes que estão à procura de informações sem que haja uma tentativa agressiva de venda.

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4 Consumidores esperam ter retorno pelo que pagaram — e talvez algo mais

Os consumidores compram a partir de um amplo portfólio de marcas. Uma mulher pode comprar um vestido com um preço acessível, e combiná-lo com um acessório de luxo. Os consumidores ajustam suas expectativas de forma realista. Eles aceitam quan-do o atendimento ao cliente de uma marca de valor carece em atenção pessoal, mas são impacientes se ele não for eficiente. Os consumidores não esperam tudo de uma marca, eles querem apenas ter retorno pelo que pagaram, e talvez um pouco mais, como encon-trar um pouco de luxo em um ambiente de massa.

implicações para as marcas A tecnologia permite que os responsáveis pelo marketing de uma marca satisfaçam essas expectativas de

serviço. Por meio da coleta e da análise de dados dos clientes, as marcas podem adaptar produtos, serviços e mensagens para serem relevantes para cada cliente.

exemploAs marcas de superluxo e luxo em massa criam experiências personalizadas para os clientes se sentirem espe-

cialmente únicos e valorizados. Um cliente que compra um acessório pode receber um agradecimento no Twitter, um cliente de alta costura pode ser convidado para um desfile de moda exclusivo.

5 Os clientes esperam que a experiência que uma marca prometa seja executada de forma impecável em todas as categorias

Após encontrar uma experiência excelente de marca em algumas categorias, os consumidores passaram a aplicar essas normas em todas as categorias. Eles esperam ex-periência de marca excelente e têm pouca paciência quando não a encontram. E eles não esperam necessariamente pagar mais por isso.

implicações para as marcas Nenhuma categoria está imune a essa expectativa. Nenhum aspecto da marca é excluído,

incluindo: a forma como a marca se envolve em lojas físicas e virtuais, como a marca se co-munica com os clientes, e como os clientes comunicam sobre a marca em suas redes sociais. As marcas precisam comparar-se com a experiência-modelo de marca.

exemploEste fenômeno pode ser chamado de “Efeito Apple”, já que a marca estabeleceu um padrão para o design,

funcionalidade e serviço prestado pelas lojas físicas e on-line. Satisfazer essas expectativas desafia qualquer mar-ca, incluindo a Apple, para melhorar de forma consistente.

6 As marcas estão tornando-se uma mídia As marcas estão cada vez mais assumindo o papel anteriormente ocu-

pado pela mídia tradicional — organizar e alcançar o público com conteúdo relevante. Isso porque os dados dos clientes de uma marca muitas vezes são mais dire-cionados e detalhados do que os dados sobre os públicos de TV ou mídia impressa do mercado de massas.

implicações para as marcas Esse fenômeno é mais evidente no varejo porque os varejistas coletam e organizam

um volume enorme de dados do cliente, que podem ser rentabilizados por intermédio da criação de conteúdo relevante para um segmento de público e um fornecedor patrocinador. A categoria de vestuário está passando por um fenômeno similar.

exemploEmbora as marcas de moda ainda considerem importante anunciar em revistas do setor, seus próprios catá-

logos muitas vezes contam a história da marca de forma mais ampla. Algumas marcas produzem seus próprios desfiles de moda, transmitidos nas lojas ou on-line.

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LICENSING BRASIL74

8 Presença nos mercados de rápido crescimento é obrigatória para as marcas globais

Mesmo em um ano de desaceleração da expansão econômica nos mer-cados de rápido crescimento está claro que a presença da marca nesses mercados não é mais opcional para algumas categorias.

Implicações para as marcas Há uma correlação entre o alto valor de uma marca e a presença em mercados de

rápido crescimento. A presença não garante alto valor de marca, mas a ausência faz com que o alto valor seja muito mais difícil de ser alcançado em algumas categorias. Ser bem representada em mercados de rápido cresci-mento ajuda a marca não só a impulsionar as vendas, mas também a influenciar as avaliações mais elevadas de lucro futuro, o que pode elevar os preços das ações. O impacto total exige estar presente, ser relevante e bem diferenciada.

ExemploA presença global impulsionou o crescimento especialmente em categorias como produtos de luxo, fast-food

e refrigerantes.

7 O papel da reputação está crescendo As marcas estão tentando restaurar a confiança após seu desgaste em cer-

tas categorias, principalmente as instituições financeiras. A reputação empresarial passa a ser mais importante, quando usada como uma forma de dar credibilidade.

Implicações para as marcas Depois de anos de fragmentação em submarcas, algumas empresas estão promovendo suas

marcas usando sua autoridade corporativa. Reputação corporativa é especialmente importante para fortalecer marcas em temas como responsabilidade ambiental e boa cidadania.

ExemploCom o recente relatório da BrandZ™, intitulado RepZ, descobriu-se: Uma reputação corporativa sólida está

associada a uma alta participação de mercado e melhora as principais métricas da marca. E a reputação corpo-rativa e a reputação da marca têm cada vez mais o mesmo significado.

9 As marcas medianas sofrem pressão As marcas Premium ou mais baratas continuam a ser uma escolha mais clara

para os consumidores do que as marcas medianas. Quando a proposta de valor não é clara, é mais difícil convencer o consumidor cauteloso de hoje a comprar.

Implicações para as marcas Na economia atual, as marcas que efetivamente propõem valor ou estão mais bem po-

sicionadas do que aquelas que são medianas, com uma proposta menos definida e mais limitada. Há um mercado mediano, mas há pouca margem para erro. As marcas medianas não podem ser medíocres, pelo menos não por muito tempo.

ExemploEm vestuário, a maioria das marcas de fast fashion e as marcas Premium melhoraram em

valor de marca, enquanto que aquelas que têm apelo mais mediano provavelmente tiveram que se esforçar mais.

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10 O indivíduo é o especialista A informação está disponível em qualquer lugar, a qualquer

momento para todos. O diálogo entre marca e cliente é equilibra-do. Marcas e clientes aprendem uns com os outros. As marcas ganham um rumo e possibilidades de cocriação.

Implicações para as marcas A relação entre marca e cliente passa a ser mais uma parceria. Comentários em

mídias sociais são rápidos, diretos, informativos e baratos. Prestar atenção a esses co-mentários promove um relacionamento mais próximo entre marca e cliente e resulta em produtos e serviços que correspondem mais aos desejos dos clientes.

ExemploA recuperação das vendas das montadoras de Detroit foi resultado de muitos fa-

tores, incluindo a mudança de uso exclusivo de mídia tradicional para uma presença sofisticada em mídias sociais.

Insights para aumentar o valor de marca

Propósito Marcas estritamente definidas pelo que fazem po-

dem prosperar quando sua especialidade está em alta demanda. Mas elas são vulneráveis, pois os modismos ou até mesmo as tendências mudam. Em contraste, as marcas com um propósito mais amplo têm a permissão do consumidor para introduzir outros produtos e serviços relevantes. Esse fenômeno foi especialmente evidente em tecnologia, no qual algumas marcas B2B esforçaram-se para expandir a partir de estratégias motivadas por dis-positivos, enquanto as marcas com um propósito mais amplo, de tornar a vida mais fácil, melhor e mais simples, gozaram de uma flexibilidade maior. As melhores marcas são baseadas em um ideal que engloba não o que as pes-soas compram, mas o que as conquista.

O propósito deve ser tão relevante e global como a marca

Boa cidadania não é opcional. Marcas que sustentam a grandeza ao longo do tempo se conectam com uma realidade fundamental: as pessoas querem uma vida me-lhor para si e para as pessoas mais próximas a elas. Num mundo interdependente e transparente, uma vida melhor deve estar disponível para todos. Para as marcas globais, a ascensão das classes médias da África, da Índia e da Amé-

rica Latina representam não só mercados potencialmente lucrativos, mas também a oportunidade do século para ajudar milhões de pessoas a sair da miséria.

Seja significativamente diferente A palavra chave é significativamente. Em todas as

categorias, as marcas mais valiosas geralmente são sig-nificativamente diferentes. Por exemplo: descobriram necessidades importantes dos clientes e as atenderam de forma a fazer com que a marca se destacasse e ga-rantisse o retorno dos clientes. Em luxo, a diferença significativa pode estar relacionada com perfeição ou exclusividade; em tecnologia pode ser eficácia e estilo do produto; em petróleo e gás, engenharia da mais alta qualidade pode ser uma diferença significativa. Ser sig-nificativo quer dizer fazer a diferença na vida do cliente, o que ajuda a marca a ganhar participação de mercado, maximizar a lucratividade e manter o sucesso.

Clientes Execute várias tarefas como seus clientes. Clientes que têm pouco tempo executam várias ta-

refas ao mesmo tempo. Eles querem que os produtos que compram façam o mesmo. Essa tendência fica mais evidente em refrigerantes e cuidados pessoais. Ter uma bebida refrescante é bom. Mas parece melhor e serve a um propósito além da hidratação e matar a sede se

AprEndIzAdOS

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a bebida também aumentar a energia e adicionar vita-minas ou repuser carboidratos. É a magia do “e”. Em cuidados pessoais os consumidores estão voltando-se para cosmecêuticos, produtos que aumentam a beleza como um cosmético, com propriedades farmacológicas que melhoram a pele, por exemplo. Nem todas as mar-cas precisam realizar várias tarefas ao mesmo tempo. Mas todas as marcas precisam estar cientes de como o mercado condicionou os clientes a exigir soluções que combinem perfeitamente com a maneira como eles vi-vem suas vidas.

Abordar a mudança de hábitos e as preocupa-ções dos consumidores

Para responder às preocupações com a saúde do consumidor, as marcas de refrigerantes carbonatados estão introduzindo sucos e outras opções de bebidas e as marcas de fast-food estão adicionando opções mais saudáveis nos menus. Há uma disparidade entre o que os consumidores dizem que querem (bebidas e alimentos saudáveis ) e o que eles costumam escolher (sabor e calorias). Mas os hábitos estão mudando com o tempo, especialmente entre os jovens. E apesar do que as pessoas fazem hoje em dia, o que eles dizem pode indicar o que vão fazer amanhã. As marcas preci-sam ouvir atentamente.

Faça algo que seja bom parecer o melhor Os consumidores que compram um bom produto

esperam cada vez mais obter algo que seja parecido com o melhor. Por exemplo, os modelos mais recentes de veículos de médio porte, muitas vezes, são equipa-dos com os tipos de acessórios que há pouco tempo eram privilégio somente das marcas de luxo famosas. Com a ampla disponibilidade de equipamentos mais sofisticados de entretenimento eletrônico e direção, as marcas de luxo diferenciam seus carros com requintes, como a qualidade dos acabamentos interiores. Essa de-mocratização da qualidade tende a aumentar as expec-tativas de valor em todas as categorias.

Comunicação Seja a mensagem e o meio de comunicação Marshall McLuhan tinha razão quando disse: “O

meio de comunicação é a mensagem”. Mas agora a máxima mudou. A mensagem é o meio por conta de vários acontecimentos contemporâneos, incluindo: o

advento das mídias sociais, a disseminação rápida e ampla de informações, o acesso democrático aos pú-blicos, e o surgimento de big data. As marcas têm a mesma capacidade de organizar os públicos e comuni-car mensagens relevantes que as mídias tradicionais de radiodifusão e impressa.

Seja autêntico e honesto A vantagem da mídia tradicional é a objetividade e

autoridade. Em contraste, as marcas têm um determina-do ponto de vista e uma agenda. A chave não é fingir o contrário, mas ser verdadeiro e honesto. Opiniões em mídias sociais podem ser duras. O correto não é eliminá-las, mas responder de forma apropriada e usar as opini-ões para melhorar o produto e a comunicação.

Integrar a experiência de marca em todos os canais

O jargão do setor passou de multicanal para omni-channel, mas ainda não há nenhuma palavra que cap-te o significado para “uma marca estar presente em todos os lugares”. Enquanto isso, marcas em todas as categorias estão trabalhando para acertar. A marca de luxo Burberry cria desfiles de moda ao vivo que são transmitidos em suas lojas e em seu site. A Walgre-ens, a cadeia de farmácias dos Estados Unidos, alinha seu site e presença móvel com 8 mil lojas nas quais os clientes podem visitar para fazer compras ou pegar encomendas. O desafio é a execução harmoniosamen-te alinhada a todas as representações físicas e digitais de uma marca. O uso estratégico de tecnologia, servi-ços baseados em localização móvel e big data podem proporcionar uma vantagem competitiva. Acertar esses aspectos reforça a experiência de marca.

Inspire os funcionários O cliente vem em primeiro lugar. O cliente tem sem-

pre razão. Este é o senso comum. Ele contém um pou-co de verdade, mas ignora outras verdades. À medida que os bancos tentam restaurar a confiança do cliente, perdida durante a crise financeira, eles estão trabalhan-do para melhorar o moral interno, especialmente entre os funcionários que enfrentam clientes todos os dias e, por fim, representam a marca mais diretamente. É uma equação defendida pelo varejista dos Estados Unidos Whole Foods. A marca afirma: funcionários motivados e felizes satisfazem os clientes que produzem as vendas

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e os lucros que estimulam o preço das ações que per-mitem recompensar os acionistas. Parece que este é o novo senso comum.

Trate os clientes como indivíduos, não como um grupo demográfico

O uso inteligente de big data permite que as marcas tratem os clientes como indivíduos, em vez de grupos demográficos. As equipes de vendas com tablets que acessam instantaneamente o histórico e as preferências de compra de um cliente podem res-ponder de forma mais pessoal. A comunicação pode ser mais individualizada. Um cliente que gasta uma quantidade média de dinheiro ao longo do tempo pode receber um agradecimento personalizado, en-quanto um cliente com gastos maiores pode receber um convite para um evento especial. A capacidade estimulada por dados para compreender e responder aos clientes individualmente está presente na maioria das categorias. Até agora, por exemplo, as segurado-ras focaram mais na aquisição de novos clientes do que na introdução de mais produtos para clientes já existentes. Com a capacidade de analisar rapidamen-te os dados, as seguradoras podem prever quando um cliente de seguro residencial pode estar pronto para um seguro de vida. As marcas têm a oportuni-dade de desenvolver relacionamentos a longo prazo individuais mutuamente gratificantes. Clientes, e não um grupo demográfico, gastam dinheiro.

Crescimento Esteja pronto para a próxima grande novidade Como as pessoas estavam sentindo-se incertas no

ano passado, grandes novidades não tiveram muito apelo. Mesmo em tecnologia, uma categoria conhe-cida pela inovação, repetiram estratégias. Isso porque as marcas não quiseram correr grandes riscos quando a confiança do consumidor ainda era frágil e os gas-tos poderiam sofrer uma retração novamente. Uma mudança gradual foi suficiente para manter os consu-midores satisfeitos e acompanhar a concorrência. No entanto, o período de mudança progressiva não vai du-rar sempre. A próxima grande novidade precisa estar pronta antes que os consumidores percebam que eles a querem.

Acompanhe os mercados de rápido crescimento Os BRICs fizeram uma pausa. A desaceleração re-

velou diferenças importantes nos níveis de desenvol-vimento. O Brasil passou por condições variadas: a política monetária estimulou o crescimento de setor de consumo, mas prejudicou bancos, commodities e exportações. O Brasil vai sediar dois eventos mundiais: a Copa do Mundo e as Olimpíadas, nos próximos três anos, e o crescimento vai se intensificar. Na China, o estímulo do governo para desenvolver uma sociedade de consumo vai continuar a aumentar o poder de com-pra muito além das grandes cidades. No final de 2012, a Índia ampliou o investimento estrangeiro direto, permitindo que vários comerciantes de marca, como o Walmart, atuassem como varejistas. A abertura da economia da Índia, lenta e deliberada à medida que o país administra interesses internos concorrentes, é ine-xorável. A taxa de crescimento do PIB na Rússia, na ver-dade, ultrapassou os outros BRICs. Com a entrada da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC) no ano passado e os Jogos Olímpicos de Sochi em 2014, a Rússia está pronta para mais marcas ocidentais e o desenvolvimento de marcas russas. A pausa dos BRICs não vai durar para sempre. E depois há a África ...

Invista na marca quando outros hesitam É sempre difícil investir quando a economia está

difícil, as vendas estão desaquecidas, os orçamentos estão sendo cortados e a cautela, até mesmo o medo, torna-se contagiante. Mas depois da escuridão, quan-do o sol retorna, a única questão é saber se há um pote de ouro no final do arco-íris. Isso depende de in-vestimento. Quando a recessão atingiu as economias, as vendas do varejista de material para construção nos Estados Unidos, Home Depot, já estavam sendo pres-sionadas por conta de problemas internos, incluindo o nível de serviços, que prejudicou a marca. O Home Depot investiu para corrigir os problemas e restaurar a solidez de sua marca. Em 2013, no relatório das marcas globais mais valiosas da BrandZ™ , o Home Depot foi uma das marcas de maior crescimento pelo segundo ano consecutivo. Seu valor de marca cresceu 43%, se-guindo o aumento de 31% de um ano atrás. Marcas fortes precisam de cuidados, mas elas respondem e ra-pidamente, muitas vezes.

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Regiões

Top 10 - América do Norte Ascensão de 2%

Marca Valor da marca 2013 U$ (milhões) Mudança do valor da marca 2013 x 2012

1 Apple 185.071 1%

2 google 113.669 5%

3 iBM 112.536 -3%

4 McDonald’s 90.256 -5%

5 Coca-Cola 78.415 6%

6 AT&T 75.507 10%

7 Microsoft 69.814 -2%

8 Marlboro 69.383 -6%

9 Visa *New 56.06 46%

10 ge 55.357 21%

As avaliações incluem dados do BrandZ™, do Kantar Worldpanel, do Kantar Retail e do Bloomberg.

Top 10 - europa Continental Ascensão de 5%

Marca Valor da marca 2013 U$ (milhões) Mudança do valor da marca 2013 x 2012

1 sAP 34.365 34%

2 BMW 24.015 -2%

3 Deutsche Telekom 23.893 -11%

4 Louis Vuitton 22.719 -12%

5 Zara 20.167 60%

6 Hermès 19.129 0%

7 L’Oréal 17.971 30%

8 Mercedes-Benz 17.952 11%

9 Orange 13.829 -10%

10 Movistar 13.336 -22%

As avaliações incluem dados do BrandZ™, do Kantar Worldpanel, do Kantar Retail e do Bloomberg.

Aumento na Ásia, queda na América Latina e crescimento moderado em outras regiões

Quase metade das marcas no ranking Top 100 da BrandZ™ têm origem na América do Norte. Elas são res-ponsáveis por dois terços dos US$ 2,6 trilhões em valor de marca do Top 100. No entanto, o crescimento do valor de marca na América do Norte ficou estável. As taxas de crescimento oscilaram por região: Ásia, Europa Continental, América Latina, América do Norte e Reino Unido. Os mercados dos BRICs registraram as maiores oscilações, sendo que as marcas Top 10 da Ásia registra-ram um aumento de 13% no valor de marca, enquanto que as marcas Top 10 da América Latina sofreram uma queda de 13%. As principais razões para o contraste nas taxas de crescimentos em todas as regiões foram:

• Desempenho individual forte de marcas na China, apesar de um ritmo mais lento de crescimento econô-mico nacional e de crescimento de marca na Coreia do Sul, no Japão e na Austrália.

• A desaceleração da economia brasileira e o im-pacto da política governamental em categorias estraté-gicas, incluindo energia e bancos.

• Crescimento modesto no valor das principais mar-cas de tecnologia sediadas na América do Norte, em relação aos anos anteriores.

Além disso, a resiliência das marcas de produtos de luxo e vestuário com sede na Europa Continental equi-librou o impacto global das economias problemáticas da região. E alguns bancos globais com sede no Reino Unido melhoraram acentuadamente em valor de marca.

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Top 10 - Reino Unido Ascensão de 4%

Marca Valor da marca 2013 U$ (milhões) Mudança do valor da marca 2013 x 2012

1 Vodafone 39.712 -8%

2 HsBC 23.97 24%

3 shell 17.678 -1%

4 Tesco 16.303 -9%

5 BP 11.52 11%

6 standard Chartered 10.16 1%

7 BT 9.531 New

8 Barclays 7.989 34%

9 O2 5.965 -30%

10 Dove 4.927 5%

As avaliações incluem dados do BrandZ™, do Kantar Worldpanel, do Kantar Retail e do Bloomberg.

Top 10 - Ásia Ascensão de 13%

Marca Valor da marca 2013 U$ (milhões) Mudança do valor da marca 2013 x 2012

1 China Mobile 55.368 18%

2 iCBC 41.115 -1%

3 Tencent 27.273 52%

4 China Construction Bank 26.859 10%

5 Toyota 24.497 12%

6 samsung 21.404 51%

7 Baidu 20.443 -16%

8 Agricultural Bank of China 19.975 12%

9 Commonwealth Bank of Australia

17.745 36%

10 ANZ 16.565 New

As avaliações incluem dados do BrandZ™, do Kantar Worldpanel, do Kantar Retail e do Bloomberg.

Top 10 - América Latina Queda de 13%

Marca Valor da marca 2013 U$ (milhões) Mudança do valor da marca 2013 x 2012

1 Corona 6.62 29%

2 Telcel 6.577 -22%

3 skol 6.52 39%

4 Petrobras 5.762 -45%

5 Falabella 5.611 7%

6 Bradesco 5.446 -19%

7 ecopetrol 5.137 21%

8 Claro 4.454 3%

9 itau 4.006 -39%

10 Aguila 3.903 New

As avaliações incluem dados do BrandZ™, do Kantar Worldpanel, do Kantar Retail e do Bloomberg.

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Aumento ou queda de valor varia por setorO valor global de marca das dez principais marcas

brasileiras na BrandZ™ caiu 16%, mais do que qualquer outro mercado dos BRICs. Muitas marcas perderam va-lor, mas outras melhoraram substancialmente.

Depois de anos de expansão econômica, o PIB cres-ceu menos de 1% no ano passado, por conta da de-manda enfraquecida por commodities, especialmente da China, e a pressão sobre as exportações, resultante do estresse econômico em mercados desenvolvidos, especialmente na Europa.

Em resposta, o governo implementou políticas para estabilizar a economia no Brasil, permitindo a ascensão de mais pessoas para a classe média, e reduzindo a disparidade de renda entre ricos e pobres na sociedade.

A combinação de forças externas e internas, o am-biente econômico global e a reação do governo afeta-ram todos os setores da economia brasileira, ajudando uns e prejudicando outros.

As políticas do governo para criar empregos e estimu-lar o consumo impulsionaram as vendas em categorias de consumo, incluindo alimentos, cerveja, varejo e shopping centers. A marca mais valorizada do Brasil, a cerveja Skol, aumentou 39% em valor de marca, por exemplo.

As mesmas políticas do governo, no entanto, preju-dicaram os lucros das instituições financeiras do Brasil e

a gigante estatal de energia, a Petrobras. Número dois no ranking da BrandZ™ das marcas brasileiras mais va-liosas, a Petrobras recuou 45% no valor de sua marca.

Promovendo a Marca BrasilProgramas do governo também focaram na prepa-

ração do Brasil para dois grandes eventos esportivos que se aproximam. A Copa do Mundo de Futebol da FIFA™ acontecerá no Brasil no próximo ano, e o Rio de Janeiro receberá os Jogos Olímpicos em 2016.

Sediar esses eventos exige o desenvolvimento e a melhoria substancial da infraestrutura. Essa despesa deverá estimular a economia e gerar empregos. Os eventos também colocarão o Brasil diante de uma au-diência global que vai ter uma impressão em primeira mão da Marca Brasil. O risco é alto.

A construção de estádios e a ampliação dos aero-portos estão atrasadas. O desafio de oferecer infraes-trutura adequada de transporte e comunicação para lidar com um aumento na demanda de voz e dados é uma preocupação especial. O fracasso atrairia críticas imediatas da mídia.

Enquanto isso, as marcas estão planejando suas co-municações para esses eventos. E o governo está ten-tando acelerar a transformação da infraestrutura ina-dequada do País, que atrasa a recente e rápida melhora econômica do Brasil.

BRAsiL – Política monetária do País impacta as marcas

Top 10 – Brasil Queda de 13%

Marca Valor da marca 2013 U$ (milhões) Mudança do valor da marca 2013 x 2012

1 skol 6.52 39%

2 Petrobras 5.762 -45%

3 Bradesco 5.446 -19%

4 itaú 4.006 -39%

5 Brahma 3.803 61%

6 Natura 3.707 12%

7 sadia 1.993 33%

8 Banco do Brasil 1.427 -v69%

9 Antarctica 1.284 51%

10 Lojas Americanas 1.046 37%

As avaliações incluem dados do BrandZ™, do Kantar Worldpanel, do Kantar Retail e do Bloomberg.

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Algumas categorias foram protegidas

As iniciativas do governo que estabilizaram a ren-

da e mantiveram as pessoas empregadas deixaram os

consumidores com dinheiro para gastar e ajudaram a

sustentar o valor de muitas marcas de consumo.

A marca de cuidados pessoais Natura aumentou em

12% o valor de marca após um declínio no ano passa-

do. Entre as primeiras marcas de cosméticos a enfatizar

ingredientes naturais e responsabilidade ambiental, a

marca tornou-se intimamente associada com o Brasil.

A marca comercializa em toda a América Latina com

mais de 1,4 milhão de pessoas vendendo os produtos

diretamente de porta em porta.

Sinalizando suas aspirações globais, a Natura ad-

quiriu uma participação majoritária no varejista de

beleza australiano Emeis Holding que opera mais de

60 lojas em 11 países sob o nome de Aesop. A marca

também é vendida em lojas de departamento.

O valor de marca da cadeia brasileira de lojas de de-

partamentos do mercado intermediário, as Lojas Ame-

ricanas, cresceu 37%. A empresa abriu 111 novas lojas

em 2012, terminando o ano com um total de 729 uni-

dades. Da mesma forma, as vendas melhoram em 8%.

O segmento de luxo do mercado brasileiro conti-

nuou a prosperar. O mais novo shopping de luxo de

São Paulo, o JK Iguatemi, foi inaugurado no ano pas-

sado e inclui marcas de luxo mundiais, como Chanel e

Gucci, e lojas próprias da Burberry e Prada.

As marcas locais de cerveja desfrutaram do maior

aumento em relação ao ano anterior, em valor de

marca em todas as categorias. Junto com a Skol,

essas marcas incluem Antarctica e Brahma, que tive-

ram um aumento de 51% e 61%, respectivamente.

O reconhecimento de marca beneficiou-se do esfor-

ço do marketing da proprietária AB InBev, a maior

cervejaria do mundo, que também promoveu suas

marcas Budweiser e Stella Artois no Brasil.

Outras prejudicadas

As políticas que ajudaram produtos de consumo

e o varejo prejudicaram as instituições financeiras.

Os bancos se esforçaram para manter sua rentabi-

lidade em um ambiente de baixas taxas de juros,

projetado pelo governo para estimular o consumo

e controlar a inflação, uma ameaça histórica para a

economia do Brasil.

Consequentemente, Bradesco, Itaú e Banco do

Brasil sofreram queda em capitalização de mercado

e valor de marca, embora permaneçam como insti-

tuições financeiras fundamentalmente sólidas. Eles se

concentraram no desenvolvimento de novos clientes

entre as pessoas que passaram para a classe média,

que o governo brasileiro designa como classe C.

Os bancos ofereceram linhas de crédito e micro-

crédito. O Bradesco, em particular, posicionou-se com

uma presença ubíqua, uma promessa que tentou

cumprir com agências físicas convenientemente loca-

lizadas e um site de acesso fácil para o cliente.

Embora atraente para a nova classe média, o

Bradesco também cultivou clientes de primeira li-

nha com atendimento personalizado e produtos e

serviços especializados. O Itaú realizou iniciativas

semelhantes e também concentrou muita atenção

na tecnologia.

Em outra iniciativa para controlar a inflação, o go-

verno controlou o preço da gasolina vendida na bom-

ba pela Petrobras, a empresa estatal de petróleo e gás.

A Petrobras sacrificou o lucro por absorver o aumento

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dos custos, a importação de petróleo para atender a

demanda interna e a manutenção dos preços abaixo

do mercado mundial.

A Petrobras registrou seu primeiro prejuízo trimes-

tral em 13 anos. Suas ações se recuperaram um pouco

em março de 2013, quando o governo permitiu à em-

presa elevar os preços do diesel.

Confiança mantida

Uma visão mais confiante da economia do Brasil

apareceu mais ou menos na mesma época, quando um

fundo de private equity brasileiro, em parceria com o re-

nomado investidor Warren Buffett, adquiriu a H.J. Heinz,

a empresa global de alimentos por US$ 23 bilhões.

O principal diretor do fundo, Jorge Paulo Lemann,

é o financista brasileiro que desenvolveu a cervejaria

AmBev que fez uma fusão com a Interbrew da Bél-

gica, formando a base do que se tornou AB InBev,

a maior cervejaria do mundo, e dono das principais

marcas de cerveja do Brasil.

Em outra exposição corporativa de confiança a

longo prazo no Brasil, o Groupe Casino da França as-

sumiu o controle do Grupo Pão de Açúcar, uma das

marcas mais valiosas do Brasil e maior varejista do

País, com participações em supermercados e várias

especialidades. A transação reduziu o poder da fun-

dadora família Diniz.

E os brasileiros mantiveram o otimismo tradicional.

Apesar da economia difícil, aumentaram seus senti-

mentos positivos tanto sobre a situação financeira do

País quanto sua própria, de acordo com a pesquisa

The Futures Company Global Monitor.

Globalizando

Embora os brasileiros também tenham grande

respeito por muitas marcas locais, poucas são conhe-

cidas fora da América Latina. As exceções incluem

Havaianas, a fabricante de chinelos de borracha, e a

fabricante de aeronaves Embraer. A marca de mine-

ração Vale, a Sadia, produtora de alimentos, atuam

globalmente, mas são conhecidas principalmente

dentro de suas indústrias.

Mais marcas de consumo desejam tornarem-se in-

ternacionais. Junto com a movimentação da Natura

para se expandir internacionalmente, a marca brasi-

leira de cosméticos Boticário está desenvolvendo sub-

marcas para novos produtos para posicionar-se para a

exportação.

Em contraste, algumas marcas globais estão ten-

tando se tornar mais brasileiras. A Avon, por exemplo,

já usou celebridades internacionais para promover sua

imagem no Brasil. Como a empresa está trabalhando

para reforçar sua posição no Brasil, mudou sua abor-

dagem e usa agora porta-vozes brasileiros.

A pesquisa Top 100 da BrandZ™ é realizada pela Millward Brown, empresa especializada em propaganda, comunicações de marketing, mídia digital e pesquisa de brand equity.

Saiba mais sobre a companhia: www.millwardbrown.com

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Balanço

o balanço da Jor-

nada Mundial

da Juventude

(JMJ) Rio 2013 aponta que este foi o

evento dos milhões. Milhões de pessoas, inves-

timentos e reais gerados no varejo. Por todo o País,

as vendas chegaram aos R$5 milhões. Segundo a

empresa responsável pela marca JMJ, Angra Mar-

cas, o programa de licenciamento durou cerca de

dez meses. O programa ganhou força durante a vi-

sita do Papa Francisco e os atos centrais do evento.

Tomando o exemplo das edições anteriores

em Sidney e Madrid, a marca JMJ Rio 2013 foi li-

cenciada para uso comercial. Todos os produtos

e serviços associados foram adequados ao movi-

mento e contribuíram para o financiamento des-

te empreendimento. Desde camisetas, protetores

solares, artigos religiosos e até mudas de oliveira

foram tematizadas com a marca. “Sem dúvida, a

JMJ foi mais um exemplo de sucesso para a nossa

atividade. A associação a este evento contribuiu

para um significativo crescimento de vendas em

nossas lojas, revendedores e também na web”, ex-

plica Leonardo Zonenschein, da Dimona, empresa

que produz e comercializa camisetas há mais de 20

anos no Rio de Janeiro.

Somente o sistema de personalização de cami-

setas criado para as paróquias do Brasil comerciali-

zou mais de 70 mil unidades.

Sem dúvida, a JmJ foi maiS um exemplo de SuceSSo para a

noSSa atividade. a aSSociação a eSte evento contribuiu para um

Significativo creScimento de vendaS em noSSaS loJaS, revendedoreS e

também na web

Jornada Mundial da Juventude

LICENSING BRASIL

além de estimular o compromisso dos fiéis, evento da igreja católica movimentou o mercado com mais de 300 produtos licenciados.

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Page 92: Revista Licensing Brasil #36

Durante o desenvolvimento do programa de

licenciamento, a JMJ Rio 2013 abriu a porta de

alguns dos principais atacadistas de produtos ca-

tólicos e das redes de mídia como a Canção Nova

e a Rede Vida. Também foi criada uma plataforma

on-line para venda de produtos licenciados e mer-

chandising oficial — www.lojario2013.com. Ao

final do evento, o canal totalizou mais de 50 mil

itens vendidos.

A JMJ Rio 2013 contou ainda com uma plata-

forma inédita de venda on-line para países estran-

geiros, desenvolvida pela organização brasileira

do evento. Nas lojas de produtos oficiais, foram

vendidos milhares de camisetas e mais de 50 mil

acessórios religiosos.

Os produtos continuarão no mercado por mais

alguns meses, para que outros fiéis consigam uma

recordação da JMJ Rio 2013.

LICENSING BRASIL90

Balanço

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Page 93: Revista Licensing Brasil #36

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92

Comportamento

as famílias brasileiras estão mais unidas para

lazer e também para cuidar das crianças. Isso

afeta as expectativas em relação aos meios

de comunicação, sobre os quais recai a demanda por

opções que agreguem todos os membros da casa –

essa é uma das principais conclusões do estudo inédito

Especial Co-Viewing, conduzido pela MultiFocus Inteli-

gência de Mercado para a Discovery Networks.

Foram feitas 600 entrevistas com mães com filhos

de 0 a 3 anos de idade e com crianças de 4 a 6 anos

de idade, de todas as classes sociais e moradoras de

12 capitais brasileiras. Entre as pautas estavam a rela-

ção dos pequenos com os diferentes membros da fa-

mília, os hábitos de consumo de mídia, as alternativas

e preferências de lazer familiar, os heróis e modelos

para as crianças e o poder que elas exercem na de-

cisão de compra de diferentes categorias, entre elas

alimentos, vestuário, brinquedos e viagens.

O estudo aponta que a tarefa de educar as crianças

vem sendo cada vez mais dividida entre pais e mães –

os homens já participam de tarefas diárias como trocar

fraldas, reuniões na escola, levar ao pediatra e consu-

mir conteúdo – assistir a vídeos na TV e fora dela por

sua vez, consolidou-se como como uma alternativa de

entretenimento familiar: 60% das mães consideram

importante o hábito de assistir à TV com os filhos.

Cinquenta e seis por cento das mães afirmam que

assistem àquilo que o filho pequeno (0-3 anos) quer en-

quanto 60% das crianças de 4 a 6 anos afirmam serem

as donas do controle remoto. Oitenta por cento dos en-

trevistados em todas as faixas etárias preferem desenhos

animados na programação compartilhada em família.

O consumo de vídeo em outras plataformas está

consolidado e também é compartilhado: 80% dos en-

trevistados costumam ver vídeos além da TV, dos quais

50% assistem aos vídeos em família. Um terço das

mães divide aparelhos com telas sensíveis ao toque

com seus bebês porque acreditam que isso ajuda no

desenvolvimento da criança.

A complementaridade das plataformas no consu-

mo de conteúdo fica evidente na pesquisa: 85% das

mães afirmam dar credibilidade aos produtos anuncia-

dos durantes os intervalos da programação, enquanto

75% estende a busca a sites das marcas infantis.

O conteúdo se tornou uma experiência familiar e

ocupa hoje papel central nos momentos de lazer em fa-

mília, compartilhados entre pais, mães, crianças e tam-

bém avós. Juntos, e com especial influência dos menores

da casa, eles decidem o que assistir e o que consumir

e colocam uma nova tendência para o mercado: a de

gerar engajamento a grupos heterogêneos quanto a gê-

nero e idade, mas muito unidos como família.

Discovery analisa hábitos de consumo de mídia em famílias

LICENSING BRASIL

pequisa inédita no Brasil reúne dados sobre crianças de 0 a 6 anos de idade

Comportamento.indd 92 28/08/13 08:30

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Page 96: Revista Licensing Brasil #36

Em dEstaquE

Licenças em cartaz!Peças teatrais e musicais geram experiência com a marca

são inúmeras as possibilidades de aproximar marca e consumidor. No caso do licenciamento infantil,

uma das fórmulas de sucesso para conectar as licenças com o público é por meio da interação ao

vivo. São peças teatrais e musicais, nos quais histórias e personagens “ganham vida” e promovem

experiências únicas junto à criançada.

Essa vivência reafirma nos pequenos consumidores o desejo de ter ainda mais perto seus persona-

gens preferidos e é aí que entram as linhas de produtos licenciadas por tais marcas. E, aproveitando o

embalo do espetáculo, lojinhas são muitas vezes montadas no próprio local da apresentação.

O número de espectadores obviamente varia, mas como estamos falando de eventos estruturados e

com relevantes investimentos, a plateia é sempre bem expressiva.

A seguir, confira quais marcas estão no palco fidelizando os consumidores mirins por todo o País!

Turnê VoLTa ao Mundo coM PaTaTi PaTaTá

Sinopse: O espetáculo é baseado nas canções do

DVD homônimo e conta em seu repertório com ‘’Amazônia’’, ‘’Amigos Diferentes’’, ‘’Culinária Mundial’’, ‘’Chegou

o Verão’’, ‘’A Dança do Lôro’’, ‘’Obrigado Deusão’’, além dos sucessos que marcaram toda a carreira da dupla. O

cenário é composto por pontos turísticos de várias partes do mundo como a Torre Eiffel, a Estátua da Liberdade, a

Torre de Pisa e o Cristo Redentor.

Uma novidade é a presença dos amigos Mano Tensão e Tony Tonelada, além dos Maluquinhos, dançarinos que

acompanham a dupla.

Experiência com a marca: “O espetáculo proporciona aos fãs entrarem em contato direto com o personagem,

a ter uma experiência única de viver aquilo. É lúdico, fantasioso e gera um encantamento para as crianças. É uma

aproximação da marca com o consumidor. Quando geramos vínculo da marca com

seu público, o fidelizamos. O retorno é imediato, as crianças querem consumir Pa-

tati Patatá ao sair do espetáculo pelo encantamento que proporcionam” — Ana

Kasmanas, diretora da Kasmanas Licenciamento.

Produtos licenciados: É montada uma loja com todos os produtos de Patati Pa-

tatá para a criança sair do espetáculo e ter uma lembrança daquele momento, levar

para casa de alguma forma o que ela viu. Os produtos chegam a esgotarem-se.

outras plataformas: Presença na web por meio do site e da página no Face-

book, em TV e show em escolas.

Em cartaz: várias cidades do País.

Classificação: livre.

Produção: Rinaldi Produções.

Expectativa de público: não divulgada.

Site: www.patatipatata.com.br

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Page 97: Revista Licensing Brasil #36

Set/Out 2013 95

o noME dELE é PEixonauTa

Sinopse: Show musical do Peixonauta com 14 músicas executadas ao vivo.

Em cartaz: em São Paulo nos dias 14, 15, 28 e 29 de setembro no Tea-

tro Anhembi Morumbi, além do espetáculo infantil do Dia da Criança no

Parque do Ibirapuera no dia 12 de outubro, ao ar livre. Seguirá para Porto

Alegre, Londrina, Curitiba, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Sorocaba, no

interior de São Paulo.

Experiência com a marca: “O show musical é o segundo trabalho de teatro

da marca Peixonauta. Em 2011 fizemos a peça `O Caso da Grande Chuva´

que fez quatro meses de temporada no Rio de Janeiro, quatro em São Paulo e depois viajou por 18 outras cidades,

alcançando 65 mil pessoas. O `O Nome Dele é Peixonauta´ é um musical, com 14 canções especialmente escritas

para o Peixonauta pelo grupo Palavra Cantada. O show está totalmente relacionado com os conceitos da marca

e seus personagens (Peixonauta, Marina, Zico, Rosa, Dr. Jardim, Juca e Pedro). O objetivo é divertir as crianças

com músicas inéditas e estender a experiência do público já habituado ao Peixonauta na TV para o teatro, praças

e parques” — Ricardo Rozzino, diretor executivo da TV PinGuim.

Produtos licenciados: São comercializados em alguns teatros nos quais isso é possível.

outras plataformas: A marca está presente desde o início de 2012 no evento Explora Discovery Kids, que

percorre o Brasil com instalações temáticas em diversos shoppings centers. No verão de 2013 esteve em quatro

praias brasileiras nas quais uma tenda da Discovery Kids recebeu crianças para brincar. A marca está presente

também em espaços em shoppings o ano todo, mas especialmente em ocasiões como férias, Semana da Crian-

ça, Natal etc. A marca Peixonauta possui jogos para web, mundo virtual (Uol crianças) e inúmeros aplicativos

para celulares e tablets.

Classificação: livre.

Duração: 55 minutos.

Produção: TV PinGuim.

Expectativa de público: 22 mil pessoas

entre setembro e dezembro de 2013.

Site: www.tvpinguim.com.

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Page 98: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL

Em dEstaquE

o rEi LEão

Sinopse: Musical excepcional, fruto da união de talentos musicais e teatrais re-

conhecidos em todo o mundo e da fusão das mais sofisticadas disciplinas das

artes cênicas africanas, ocidentais e asiáticas. Em seu 15º ano O Rei Leão da

Disney permanece em ascendência, continuando a reinar como um fenôme-

no cultural e um dos musicais mais populares do mundo. Desde a sua estreia

na Broadway, em 13 de novembro de 1997, já foram realizadas 19 produ-

ções em todo o mundo, com público superior a

65 milhões de pessoas.

Em cartaz: desde março de 2013 no Teatro Abril

(futuro Teatro Renault), em São Paulo.

Classificação: livre.

Duração: 160 minutos.

Produção: Time for Fun.

Expectativa de público: não divulgada.

Site: www.oreileaoomusical.com.br.

João

Cal

das

João

Cal

das

diSnEy LiVE

Sinopse: Mickey Mouse e seus amigos

agitarão o mundo com as estrelas de

Aladdin, A Pequena Sereia e Toy Story.

Os sucessos da Disney são mixados com

os ritmos mais animados da atualidade,

como rock, pop, reggae, hip-hop, jazz,

country e muito mais. O elenco inclui

mais de 25 estrelas da Disney, entre eles

Mickey, Minnie, Pato Donald, Pate-

ta, Ariel, Sebastião, Úrsula, Aladdin,

Jasmine, o Gênio, Woody, Buzz e Jessie.

O musical é perfeito para toda a família

e o público poderá dançar, cantar e rir

com os personagens.

Em cartaz: a turnê estreou no estado de São Paulo em julho. Já

passou pelo Rio de Janeiro, por Goiânia, por Salvador e pelo Recife.

Segue para Natal, Belo Horizonte, Curitiba e encerra em Porto Ale-

gre no dia 6 de outubro.

Classificação: livre.

Duração: 87 minutos.

Produção: Feld Entertainment.

Expectativa de público: não informada.

Site: www.disney.com.br/disney-live/festival-musical-do-mickey

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Page 99: Revista Licensing Brasil #36

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Page 100: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL98

Em dEstaquE

Musical Galinha Pintadinha, cadê PoPó?

sinopse: “Galinha Pintadinha, Cadê Popó?” reúne 11 atores cantan-

do, ao vivo, os grandes sucessos dos DVDs mais vendidos do Brasil como

“A casa da Galinha Pintadinha”, “Pintinho Amarelinho”, “Borboletinha”, “Mamama Papapa”, “Lava a Mão”,

“A Barata” e “Galinha Pintadinha”. O musical mostra a Galinha Pintadinha dividida entre a vida de estrela e

mãe de família, que depois de uma crise, desaparece deixando pais e crianças perplexos. A explicação, segundo

a personagem Baratinha, é que ela vai encerrar a carreira! Verdade ou mentira? Dispostos a encontrar a Galinha

Pintadinha e desfazer a confusão, a banda Naftalinas embarca em uma divertida viagem pelas canções infantis

que unem pais e filhos.

Experiência com a marca: “É uma plataforma diferente na qual a criança tem contato com a obra Galinha Pin-

tadinha. O musical tem uma atmosfera encantadora onde os personagens atuam ao vivo e, muitas vezes, aquele

é o primeiro contato dos pequenos com o ambiente teatral. Acompanhamos em nossas redes sociais o retorno do

público, o carinho com que recebem o espetáculo, com vários comentários” — Miguel Moreira, designer gráfico

da Bromelia Produções.

Produtos licenciados: Há uma lojinha no foyer dos

teatros onde o espetáculo se apresenta com parte dos

produtos licenciados da marca para venda ao público

antes e depois de todas as sessões.

outras plataformas: Aplicativos para tablets e smar-

tphones, nos quais as crianças podem assistir aos clipes,

brincar com jogos e realizar atividades educativas. Há

também os eventos em shoppings, onde os pequenos

podem brincar e realizar várias atividades relacionadas

ao universo Galinha Pintadinha.

Em cartaz: Temporada no Rio de Janeiro até o

dia 27 de outubro no Teatro Oi Casa Grande -

Shopping Leblon.

Classificação: livre.

Duração: 55 minutos

Produção: Sandro Chaim.

Expectativa de público: não informada.

Site: www.galinhapintadinha.com.br

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Page 101: Revista Licensing Brasil #36

Set/Out 2013 99

Mauricio dE sousa ao ViVo

Desde 2010 a empresa é a responsável por to-

dos os espetáculos da Turma da Mônica no Brasil.

São espetáculos teatrais, musicais, eventos cultu-

rais, educativos, corporativos, espaços temáticos

em parques, hotéis e eventos, entre outras plata-

formas com a presença de personagens ao vivo.

Conversamos com Mauro Sousa, diretor da Mauri-

cio de Sousa AO VIVO!

De que maneira o espetáculo está relacionado

com a divulgação/experiência da marca?

Os espetáculos contam com o diferencial da

presença dos personagens ao vivo, fator que pro-

picia aproximação direta dos consumidores com

os produtos com os quais têm habitual contato e

interesse. De acordo com a própria missão da em-

presa, que tem como mote a transformação das

histórias em quadrinho em realidade, cada proje-

to possibilita novas formas de experiências com a

marca, sempre fomentando cultura e educação, o

que fatalmente gera inputs de venda dos produtos

licenciados.

Produtos licenciados são comercializados no

local do show? De que maneira esse trabalho é

conduzido?

Sempre. Contamos com unidades de lojinhas

itinerantes que além da comercialização de ar-

tigos relacionados aos temas dos espetáculos,

circulam produtos das linhas tradicionais que es-

tão disponíveis também em nossa loja on-line –

www.lojinhadamonica.com.br. Constantemente

e de acordo com os planejamentos e temas vi-

gentes em nossa operação, fazemos a recompo-

sição dos conteúdos. Nosso time de operação é

parte de um seleto grupo, fidelizado pela marca,

para oferecer qualidade e identificação com nos-

sos personagens.

Outras plataformas são utilizadas para gerar

experiências com a marca? Quais?

Contamos com espaços temáticos com abran-

gência em formato de comercialização para sho-

ppings, hotéis, parques e eventos. Outro pilar da

empresa suporta os projetos culturais e educati-

vos, públicos e privados. Na área circense, temos

lonas com espetáculos em circulação por todo o

País. No mercado corporativo, atendemos empre-

sas dos mais diversos segmentos alinhando nosso

conteúdo em eventos e ações de ativação de mar-

cas e produtos.

turMa da Mônica no Mundo do circo

sinopse: No espetáculo, Jotalhão, Mônica, Cebolinha, Magali e Cascão levam para o picadeiro cinco esquetes

com números circenses: o Cascão equilibrista; Magali, a engolidora de sorvetes; Cebolinha malabarista; Mônica,

a mulher barbada; e a Mágica do Sansão. Todos os números contam com a apresentação do, literalmente, maior

Mestre de Cerimônias do planeta: o querido elefante Jotalhão!

Em cartaz: desde março de 2012. A turnê 2013 passará por 18 cidades brasileiras com duas lonas de circo simultâneas.Classificação: livre.

Duração: 1 hora e meia.Produção: Mauricio de Sousa AO VIVO e Circo dos Sonhos.Expectativa de público: 500 mil pessoas durante todo o

ano de 2013 com a realização de mais de 800 apresentações.Site: www.monicanocirco.com.br

Vale

ntin

o M

ello

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Page 102: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL100

Em dEstaquE

Era uMa VEz uMa FlorEsta

sinopse: Cada personagem caracteriza-se de

um animal: Cascão é um macaco; Magali, um

coala; Chico Bento, uma arara; Cebolinha é o

rei dos animais, o leão e..., bem, a Mônica não

gostou muito da ideia, mas tornou-se uma bela

aliá que, cá entre nós, é a fêmea do elefante. É

neste clima mágico que falamos dos perigos de

vida que corre cada um dos animais, inclusive os

animais domésticos, e como podemos salvá-los.

Em cartaz: desde março de 2010. A turnê 2013 passará por mais de 30 cidades brasileiras.Classificação: livre.Duração: 50 minutos.Produção: Mauricio de Sousa AO VIVO.Expectativa de público: 130 mil pessoas durante todo o ano de 2013 com a realização de mais de 120 apresentações.Site: www.monica.com.br.

uM Plano Para salVar o PlanEta

sinopse: Tudo começa quando Franjinha inventa uma poção para

deixar limpo e perfumado o que está sujo. Mas, para variar, Mô-

nica, Cebolinha, Cascão e Magali aparecem em seu laboratório e

criam uma enorme confusão. Enquanto tenta arrumar a bagunça,

a Turminha descobre que a tal poção superlimpantedo pode cair

como uma luva nos planos de Dorinha, que quer salvar o planeta,

cada vez mais poluído. Até o Chico Bento aparece para participar

e pedir ajuda para salvar o ribeirão que passa pertinho de sua

casa, mas que está muito poluído e sem vida.

Mas... será que a fórmula do Franjinha vai mesmo resolver

todos esses problemas do planeta ou a Turminha precisará

encontrar outra maneira de salvar a natureza e todos os seres

vivos do mundo?

Um Plano para Salvar o Planeta transmite uma valiosa lição

de cidadania e respeito por todos os seres vivos do planeta,

inclusive o próprio homem!

Em cartaz: este ano serão mais de 90 apresentações em 24

cidades brasileiras. O espetáculo foi montado no segundo se-

mestre de 2010 e realizou temporada exclusiva para escola

na cidade de São Paulo. Saiu em turnê pelo Brasil e já passou

por mais de mais de 30 cidades em seis estados. Mais de 90

mil pessoas já assistiram à peça.

Classificação: livre.

Duração: 1 hora e 10 minutos.

Produção: Mauricio de Sousa AO VIVO.

Expectativa de público: 100 mil pessoas em 2013.

Site: www.monica.com.br

Brun

o Ry

fer

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Set/Out 2013 101

hEllo Kitty – uM dia dE sortE!

sinopse: Acidentalmente, Hello Kitty estraga o bolo de aniver-

sário da sua querida vovó. Muito triste, ela recebe a ajuda de

uma Fada-Abelinha, de quem recebe um convite para viajar de

balão e atravessar as fronteiras do tempo e do espaço.

Desse jeito — diz a Fada-Abelinha — Hello Kitty achará o me-

lhor presente e o bolo mais gostoso para sua avó. Assim co-

meça a aventura da Hello Kitty e do próprio público, que des-

frutará um animadíssimo percurso cheio de efeitos especiais

e animações interativas, viajando num impressionante balão.

Nessa viagem, Hello Kitty conhecerá bosques encantados, lagoas gigantescas e o mais recôndito glacial do pla-

neta. Nesse seu caminho, a nossa fofa amiga encontrará o Keroppi, a doce My Melody e o marrento Badtz Maru.

Acompanhada por um trevo mágico, Hello Kitty convida as crianças a participarem numa experiência mágica,

cheia de aventuras e canções.

Experiência com a marca: “Neste espetáculo as crianças poderão estar mais próximas da personagem tão ado-

rada por elas, a Hello Kitty. Além disso, também estão presentes outros personagens da Sanrio, como o Keroppi,

My Melody e Badtz Maru. O retorno de uma ação como esta que acontecerá em diferentes praças com certeza

será muito expressivo para a marca, e poderá ser sentido pelo aumento da demanda por produtos” — Renata

Pereto, gerente de marketing da Sanrio do Brasil.

Produtos licenciados: A companhia pretende comercializar os produtos licenciados nos locais dos shows, por

meio de parcerias com os licenciados.

outras plataformas: As redes sociais e os sites da Hello Kitty e da Sanrio são plataformas que geram experiência

com a marca. Além disso, as visitas da Hello Kitty em eventos específicos também proporcionam essa experiência.

Duração: 1 hora e dez minutos.

Em cartaz: Com estreia prevista para o primeiro semestre de

2014, o projeto prevê temporada nas cidades de São Paulo,

Rio de Janeiro, Brasília, entre outras.

Classificação: 3 a 10 anos de idade.

Produção: Exim Character Licenciamento e Marketing Ltda

Expectativa de público: mais de 60 mil pessoas.

Site: www.hellokitty.com.br/www.sanrio.com.br

Em breve...Bananas de Pijamas terá shows entre setembro e novembro de 2013. o espetáculo será realizado pela rinaldi Produções

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Page 104: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL102

vitrine

Barbie Fichário Foroni

Licenciador: Mattel

A Feira Internacional de Produtos para

Papelarias, Escritórios e Escolas — Offi-

ce Brasil Escolar foi realizada entre os

dias 19 e 22 de agosto no pavilhão de exposições

Anhembi, em São Paulo.

Importante referência para outros segmentos da

indústria no que diz respeito ao licenciamento, a fei-

ra apresentou muitos lançamentos licenciados. Nos-

sa equipe visitou os estandes, analisou as novidades

e fez uma lista dos produtos preferidos. Confira!

Hello Kitty Caderno Foroni

Licenciador: Sanrio

Paul Frank Fichário com estojo Foroni

Licenciador: Redibra

One DirectionCaderno Jandaia

Licenciador: Fama Marcas

Frozen Caderno Jandaia

Licenciador: Disney

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Page 105: Revista Licensing Brasil #36

103Set/Out 2013

Turma da Mônica Caderno São DomingosLicenciador: Mauricio de

Sousa Produções

Pretorian Fichário Jandaia

Licenciador: Kasmanas

Lalaloopsy Caderno Pombo LedibergLicenciador: BR Licensing

Fanikita - Smilingüido Pasta com Elástico

Licenciador: Luz e Vida

Meu Malvado Favorito 2 Mochila Xeryus

Licenciador: Exim

Dora, a Aventureira Mochila Xeryus

Licenciador: Nickelodeon

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Page 106: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL104

vitrine

Homem de Ferro 3 Mochila Xeryus

Licenciador: Disney

Ursinho Pooh Mochila Xeryus

Licenciador: Disney

Sou fã de Criança GRAAC Mochila Clio

Licenciador: Kasmanas

Fiat-Fun Mochila Diplomata

Licenciador: The MKT Store

Tartarugas Ninja Mochila Diplomata

Licenciador: Nickelodeon

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Page 107: Revista Licensing Brasil #36

105Set/Out 2013

CaprichoNecessaire Dermiwil Licenciador: Redibra

A Princesa SofiaMochila DermiwilLicenciador: Disney

Ultimate Spider-ManMochila Sestini

Licenciador: Disney

Max SteelMochila Sestini

Licenciador: Mattel PuccaMochila Luxcel

Licenciador: WarnerMonster High

Mochila SestiniLicenciador: Mattel

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Page 108: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL106

vitrine

ChiquititasMochila PacificLicenciador: SBT

Licenciamento

Camaro Mochila Luxcel

Licenciador: Exim

ChavesMochila PacificLicenciador: SBT

Licenciamento

Tip TopSacola Térmica SantinoLicenciador: Kasmanas

FicoMochila PacificLicenciador: Fico

Coca-ColaLápis de cor MolinLicenciador: Redibra

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Page 109: Revista Licensing Brasil #36

107Set/Out 2013

PocoyoMochila SantinoLicenciador: BLG

Angry BirdsMochila Santino

Licenciador: Brands 360

Fifa World Cup 2014Mochila Santino

Licenciador: Globo Marcas

DinoMochila Fuseco

Licenciador: Cross Networking

BatmanApontador Molin

Licenciador: Warner

XuxinhaMochila Fuseco

Licenciador: XuxaProduções

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Page 110: Revista Licensing Brasil #36

EmprEsa

parte do grupo Gramado, que atua há 20 anos

no comércio atacadista de tomates e legumes

na Companhia de Entrepostos e Armazéns

Gerais de São Paulo (Ceagesp), a empresa Gogreen

foi criada em 2011, com o intuito de oferecer produ-

tos agrícolas diferenciados — provenientes de semen-

tes híbridas. Ou seja, produtos premium ou gourmet

cuja apresentação salta aos olhos dos consumidores e,

principalmente, superiores em termos de sabor. Além

disso, a empresa distribui uma linha de hortifrutigran-

jeiros orgânicos, cultivada por diferentes parceiros.

Atualmente, o portfólio da companhia conta com

mais de cem itens. “Atuamos no desenvolvimento pro-

dutivo e comercial dos produtos agrícolas, comprome-

tidos com práticas de sustentabilidade ambiental”, ob-

serva o diretor da Gogreen, Hugo Azuma. A linha da

empresa inclui mais de 60 itens orgânicos, entre frutas,

legumes, verduras e ovos. “Já na linha diferenciada, tra-

balhamos com alfaces baby (salanova e minirromana);

minifolhas (rúcula, agrião, folha de beterraba, espinafre,

almeirão, mizuna, rúcula italiana, folha de beterraba

vermelha e agrião d’água); tomates (romanita e toma-

toberry); abobrinha ball squash; couve rábano; minimo-

ranga mini-jack; pimenta dulce italiana; pimentão block

laranja; berinjela italiana rajada; pepino baby e pimentão

“Com o apelo do carismático personagem, conseguimos alcançar as crianças”

snack”. A produção dessa linha diferenciada é própria,

sendo realizada em São Miguel Arcanjo, SP.

Licenciamento

Desde o início do projeto, Hugo e sua equipe vis-

lumbravam uma interessante ligação entre a alface

baby e o Horácio, personagem da Turma da Mônica.

Assim, esperaram o ajuste da produção e começaram

a selecionar produtores engajados com a questão da

sustentabilidade e a utilização de produtos naturais.

“Por isso, entramos em contato com a Turma da Mô-

nica. Além de excelente qualidade, nosso produto

possui esse diferencial. Aos poucos, o consumidor

está aprovando a linha.”

O uso do licenciamento, segundo o diretor, teve

como intuito estimular o consumo de hortaliças entre

o público infatil. “Atraídas pelas minifolhas, de sabor

inigualável, com o apelo do carismático personagem,

conseguimos alcançar as crianças.” Porém, a Gogreen

zela pela qualidade da alface baby do Horácio, para que

o consumidor compre não apenas pela licença. “Que-

remos que o cliente a identifique como um produto in-

comparável.” No momento, a empresa tem três varia-

ções dessa linha: alface baby lisa (salanova®), alface baby

mimosa roxa (salanova®) e alface baby minirromana.

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Page 112: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL110

EmprEsa

Internamente, antes do processo de escolha

da licença que depende da correta associação do

produto ao personagem, os responsáveis buscam

excelência na qualidade e constância na produção.

Neste segundo semestre, a Gogreen desenvolveu

também uma linha de minifolhas (rúcula, agrião e

folha de beterraba) com a licença do personagem

Chico Bento. “Temos tido um retorno muito posi-

tivo dos varejistas, na procura pelas linhas licencia-

das. Atuaremos com mais intensidade na divulga-

ção desses produtos para aumentar as vendas e,

futuramente, ampliaremos essas linhas”.

De acordo com Hugo, o setor de hortifrúti ainda

é pouco explorado pelo licenciamento. “A utilização

de marcas e personagens em verduras ainda é um tra-

balho difícil, pois trabalhamos com um planejamento

de colheita diária e oferecemos um produto de giro

rápido.” Hoje, a empresa mantém parcerias no ponto

de venda com a Casa Santa Luzia e o Empórium São

Paulo. Fora isso, participa de feiras gastronômicas, re-

vistas especializadas e mídias sociais.

No Brasil, houve uma mudança na aceitação por

produtos naturais. “Observamos uma procura muito

grande por esses produtos. É um mercado que está

em alta, pois as pessoas se conscientizaram e passa-

ram a se preocupar mais com a saúde e o bem-estar. A

grande dificuldade encontrada, atualmente, é a qua-

lificação profissional no campo. O produtor rural está

cada vez mais escasso.” Nesse sentido, a Gogreen

apoia o Ministério da Agricultura no desenvolvimen-

to de um projeto de fortalecimento do setor. “Hoje,

quem mais sofre é o agricultor, devido a tributações

trabalhistas, qualificação e condições climáticas, entre

outros fatores.”

Para o diretor, o consumidor dos produtos Go-

green valoriza a origem do produto, pois se preocu-

pa com a saúde. “A apresentação é relevante, mas

nosso cliente também está atento à qualidade e ao

sabor dos produtos. Por isso, nos esforçamos para

passar credibilidade e confiabilidade nossos clien-

tes”, destaca Hugo.

As embalagens são desenvolvidas pela própria

Gogreen e, após a produção, são feitos vários tes-

tes junto ao varejista e ao consumidor final, para

vender da melhor maneira. “A principal estratégia

adotada pela empresa é realizar o trabalho com

honestidade, transparência e compromisso com a

qualidade, alinhando tudo isso às necessidades e

opiniões dos consumidores.”

Por fim, o diretor da Gogreen analisa o setor e

alerta a indústria: “O mercado de alimentos requer

maior preocupação com o setor produtivo, para não

ocorrer desabastecimento e alta nos preços. Valorizar

a diferenciação dos produtos e preocupar-se com o

melhor manuseio possível são questões essenciais

para o segmento. A população está mais consciente

e exige produtos de qualidade”.

Serviço:

Gogreen - www.agrogramado.com.br

empresa lb36.indd 110 28/08/13 09:34

Page 113: Revista Licensing Brasil #36

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Page 114: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL112

Novos Negócios

Desde 1996, a Casa Hope realiza um traba-

lho de encher o coração, dando total apoio

a crianças e adolescentes com câncer, trans-

plantados de medula óssea, rim e fígado durante o

período de tratamento nos hospitais. Fundada por

Cláudia Bonfiglioli e Patrícia Thompson, a instituição fi-

lantrópica acolhe também as famílias dos pacientes em

tratamento. Os pacientes chegam por meio da solicita-

ção de vagas feita, geralmente, pelas assistentes sociais

dos hospitais. Assim, a Casa Hope dispõe de transporte

para levá-los até o alojamento, localizado no Planalto

Paulista, em São Paulo.

São 48 quartos, cada um deles abriga até duas fa-

mílias (192 leitos); dois refeitórios, sendo um deles ape-

nas para os transplantados de medula óssea; escola;

sala de TV, de convivência e ainda salas de aula para ca-

pacitação dos familiares com cursos de gastronomia e

computação, entre outros temas. Os pais contam ainda

O prOcessO de sensibilizaçãO dá-se inicialmente juntO aOs

varejistas, distribuidOres e atacadistas, a fim de adOtarem

a causa. precisamOs que apOiem Os fabricantes para licenciarem a

marca da casa HOpe

Linha de produtos da Casa HopeLicenciamento fortalece o trabalho de apoio a pacientes com câncer ou transplantados e familiares

com o auxílio de psicólogos, assistentes sociais e tera-

peutas para enfrentar o período da doença. Sem contar

com as peças de vestuário fornecidas, medicamentos,

cestas básicas, cultura e lazer. Em 2012, foram realiza-

dos 28.215 atendimentos.

No caso dos pacientes transplantados de medula

óssea são necessárias algumas condições especiais com

Novos negocios lb36.indd 112 28/08/13 09:41

Page 115: Revista Licensing Brasil #36

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Page 116: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL

Novos Negócios

relação à higienização, por exemplo. Mas nenhum de-

talhe escapa aos cuidados da equipe e, graças a essa

atenção, carinho e respeito, aumentam significativa-

mente as chances de cura dos doentes.

Para a manutenção desse trabalho, agora a Casa

Hope retomou seu projeto de licenciamento. A ferra-

menta não é uma novidade para a instituição. “Já tive-

mos um programa terceirizado que gerou boas parcerias,

produtos de excelente qualidade com valor agregado.

Focamos em diversos projetos importantes de captação

e decidimos retomar com mais força o licenciamento so-

cial. Para isso, montamos uma equipe própria para aten-

der esse crescente mercado e, assim, colocar a marca da

instituição em produtos que representem a luta diária de

todos”, explica Ricardo Biserra, coordenador de marke-

ting da instituição. Nessa nova etapa, a ideia é tornar-se

parceiro de todos os stakeholders do processo de licen-

ciamento e sensibilizar a todos sobre a importância do

trabalho da Casa Hope. “O processo de sensibilização

dá-se inicialmente junto aos varejistas, distribuidores e

atacadistas, a fim de adotarem a causa. Precisamos que

apoiem os fabricantes para licenciarem a marca da Casa

Hope, além do logotipo da instituição que conta com o

Hopinho, um simpático Panda, símbolo de persistência e

resistência perante as dificuldades.”

A Casa Hope dispõe de um departamento de

marketing e também uma área de comunicação e

design que apoiam o desenvolvimento dos produtos

com a marca da instituição, além de zelar pela quali-

dade e pelo uso adequado de sua imagem.

A instituição já dispõe de um style guide e um ma-

nual de aplicação de marca.

Os interessados em obter maios informações sobre

o licenciamento social da Casa Hope, podem enviar um

e-mail para Ricardo Biserra, coordenador de marketing:

[email protected].

114

Novos negocios lb36.indd 114 28/08/13 09:42

Page 117: Revista Licensing Brasil #36

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Page 118: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL

AvAnt-Première

Em 2014...

Bilheterias e vendas promissoras

AvAnt-Première

Confira os próximos lançamentos de cinema!

*agente: Br licensing

(11) 5031-3411

Tá Chovendo Hambúrguer 2 [Sony Pictures]

estreia: 25 de outubro.

*agente: disney(11) 5504-9501

Thor – O mundo Sombrioestreia: 8 de novembro.

Justin e a Espada da Coragem

estreia: 4 de outubro.

*agente: Warner Bros(11) 2133-2900

O Hobbit: A Desolação de Smaug

estreia: 13 de dezembro.

FrOzEn, O rEinO DO invErnO mágiCO 3Destreia: 10 de janeiro.

*agente: exim licensing

(11) 3885-9275

THE muPPETS AgAin!estreia: 21 de março.

CAPiTãO AmériCA 2 – O SOlDADO invErnAl

estreia: 11 de abril.

guArDiõES DA gAláxiAestreia: 22 de agosto.*agente: disney

(11) 5504-9501

TrAnSFOrmErS 4estreia: 25 de outubro.

*agente: hasbro (11) 3738-8901.

riO 2estreia: 28 de março.

BOOk OF liFE estreia: outubro.

*agente: redibra(11) 3383-1616

premier36.indd 116 28/08/13 09:45

Page 119: Revista Licensing Brasil #36

Set/Out 2013

Em 2015...

AlF, O ETEimOSO [SOny PiCTurES]

estreia: Julho.

POPEyE [SOny PiCTurES]estreia: setembro.

*agente: Br licensing

(11) 5031-3411

OS vingADOrES 2estreia: 1º de maio.

*agente: disney

(11) 5504-9501

AnT mAn

estreia: 6 de novembro.

*agente: exim licensing(11) 3885-9275

mr. PEABODy & SHErmAn

[DrEAmwOrkS]estreia: 28 de fevereiro.

JurASSiC PArk 4 estreia: Junho.

vElOzES E FuriOSOS 7 estreia: Julho.

COmO TrEinAr O SEu DrAgãO 2

estreia: inverno.

miniOnS estreia: inverno.

*agente: exim licensing(11) 3885-9275

B.O.O BurEAu OF OTHErwOrlDly OPErATiOnS

estreia: 2015.

kung Fu PAnDA 3estreia: 2015.

OS PinguinS DE mADAgASCAr

estreia: 2015.

SnOOPy – O FilmE [FOx FilmS]

estreia: outubro.

*agente: Warner Bros.

(11) 2133-2900

O HOBBiT: lá E DE vOlTA OuTrA vEz

estreia: 19 de dezembro.

gODzilAestreia: 16 de maio.

TArTArugA ninJA[TEEnAgE muTAnT ninJA TurTlES – PArAmOunT]

estreia: Julho.

*agente: nickelodeon(11) 3866-1825

*agente: nickelodeon(11) 3866-1825.

BOB ESPOnJAestreia: 2015. SEE YOU AT THE MOVIES - 2015©

PN

TS

premier36.indd 117 28/08/13 09:45

Page 120: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL118

varejo

volver por elas, e através desse envolvimento tocamos

nosso lado mais emocional.

A compra quando não realizada para resolver uma

necessidade primária é baseada em emoções e códi-

gos. Expressamo-nos por intermédio deles e conse-

quentemente compramos seus significados e não um

mero produto.

Quando as marcas nos convidam a participar, a ser

coautores dessa história, nos engajamos, e isso nos

compromete com ela. Deixamos de ser consumidores

passivos para nos transformar em consumidores ativos.

Indicamos aos amigos, a reverenciamos e a defen-

demos. Mas ainda não somos fiéis a ela. O que nos faz

mudar de estado de um consumidor que se lembra de

uma marca para um consumidor apaixonado por ela?

Seu propósito!

Por meio de um propósito maior passamos a usar

aquela marca como se fosse uma segunda pele, uma ex-

tensão de nós mesmos, uma definição de quem somos.

o varejo precisa contar histórias para encan-

tar o consumidor ou o shopper. Hoje que-

remos fazer parte, ser engajado e principal-

mente ter um propósito para comprarmos.

O licenciamento pode, muitas vezes, nos fornecer

esses elementos e criar um diferencial para o varejo,

um motivo especial para nos relacionar com o cliente.

As marcas de licenciamento em sua grande maioria

contam histórias, nos remetem a um mundo imagi-

nário e despertam nosso desejo de pertencer a este

universo tão envolvente.

Contamos e recontamos suas histórias, mergulha-

dos na magia de significados que, por meio de peque-

nas referências, se transformam em produtos. Leva-

mos conosco o sonho que se materializou e invadiu

nossa realidade do dia a dia, muitas vezes tão carente

da “possibilidade de transformação”.

Não são somente as crianças que gostam de histó-

rias, quando adultos continuamos a nos seduzir e en-

Vamos contar histórias no varejo por meio do licenciamentoPo

r A

na

Co

sta

Varejo_lb36.indd 118 28/08/13 09:47

Page 121: Revista Licensing Brasil #36

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Page 122: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL

varejo

A comprA quAndo não reAlizAdA pArA resolver umA

necessidAde primáriA é bAseAdA em emoções e códigos

Esses três valores quando existem simultaneamen-

te em uma marca, a tornam única, inconfundível e

principalmente insubstituível.

O varejo se beneficia da influência que a marca

exerce sobre o shopper. A utilização dos elementos

dessa história propicia uma possibilidade de trans-

formar o ponto de venda em um retrato do mundo

encantando, convidando o público a interagir, garan-

tindo uma experiência inesquecível.

Cada vez mais o ato de ir às compras está relacio-

nado à diversão, a gerar momentos especiais e nos

transportar para fora de uma rotina esmagadora.

O licenciamento tem o poder de garantir ao vare-

jo, quando alinhado, todas as necessidades que esse

novo consumidor, extremamente poderoso, tem.

Transportamos para o ponto de venda todo o con-

ceito da marca, que se apresenta preservado e muitas

vezes ampliado. O varejo se beneficia do posiciona-

mento da marca e esta lhe propicia o aval necessário

para atingir seu público, até mesmo acelerando o pro-

cesso de maturidade, viabilizando rapidamente sua

sustentabilidade.

Essa simbiose entre marca e varejo deve ser plena,

não existe sobreposição de poderes ou influências.

Juntas perpetuam a história, convidam o consumidor

a se engajar nesse universo que certamente tem um

propósito maior, relegando a segundo plano o signi-

ficado de comprar um produto. Não estamos com-

prando somente um produto, mas sim um significado

materializado em produto, e isso é completamente di-

ferente. Isso nos posiciona no mundo de forma única

e nos torna uma voz ativa e valorizada.

Quanto mais marcas para crianças e adultos con-

seguirem dar vida aos produtos por intermédio do li-

cenciamento, e este se transformar em um ponto de

varejo com expressão relevante, mais história estare-

mos contando, mais falaremos sobre nós mesmos e o

momento em que vivemos.

Ana Costa é responsável pelo núcleo de

Desenvolvimento de Novos Negócios na Dia

Comunicação e diretora executiva do POPAI Brasil.

Varejo_lb36.indd 120 28/08/13 09:48

Page 123: Revista Licensing Brasil #36

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Page 124: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL122

tendência

“Atenciosamente” apelidada de Pós-Milênios

no primeiro semestre de 2013, a Play reali-

zou uma pesquisa nas praças de São Paulo,

Recife e Porto Alegre, com crianças e pré-

adolescentes de 6 a 12 anos de idade, seus pais e os

pais dos pais, para entender o que efetivamente mu-

dou das gerações passadas para a atual. O resultado

surpreende mais pela velocidade que essas mudanças

ocorreram do que por elas mesmas, já que estamos

acostumados a vivenciar no dia a dia boa parte delas.

A ordem a seguir não corresponde, necessariamente,

à importância de cada mudança.

1ª mudança: “Criança não sabe o que quer” pas-

sou a ser “ela sabe melhor do que eu o que quer”; o

conhecido por alguns como “agora não!” passou a ser

o novo “por que você precisa disso?”

As lógicas do “não”, do “tempo” e do “contrato”

estão cedendo lugar à lógica do “comum acordo”. Os

confira algumas das principais mu-danças comportamentais desta

geração ainda sem nome.

pais têm uma

visão positiva

diante da incor-

poração, por parte dos

filhos, de valores relaciona-

dos com a livre escolha, a au-

tonomia e o respeito pelas decisões

pessoais, contanto que o acordo be-

neficie as duas partes envolvidas

e seja carregado de argumentos.

2ª mudança: Perguntamos

para as pessoas de 35 a 50 anos de idade como elas

se comunicavam com os amigos de longe (geralmen-

te aqueles conhecidos na praia e que viam uma vez

por ano), e a resposta foi “via carta, claro!”. Quando

perguntamos para os participantes de 6 a 12 anos de

idade, obtivemos múltiplas respostas. “Porque efeti-

vamente só não se comunica quem não quer”, res-

pondeu um menino de 8 anos de idade. Celular, SMS,

BBM, WhatsApp, Facebook, Twitter e tantas outras

que nem sequer havíamos escutado falar foram sen-

do citadas. Lembra da carta? Não existe mais. Nem o

e-mail aparece como um dos principais meios porque,

segundo eles, já é coisa de gente mais velha.

Ou seja, os meios mudaram e com eles a lingua-

gem e a importância de algumas “indicações”. Quan-

do falamos em indicações nos referimos a coisas sim-

ples como “tchau”, “até logo”, “falamos mais tarde”

etc. São frases ou palavras que indicam que a conver-

Tendencia lb36.indd 122 28/08/13 09:50

Page 125: Revista Licensing Brasil #36

Set/Out 2013 123

sa terminou ou não. Vocês já tentaram finalizar uma

conversa com alguém desta idade (6 a 12 anos de ida-

de) por WhatsApp? É, no mínimo, engraçado. Você

fala tchau, fica esperando, e o tchau não vem, mas

no dia seguinte eles continuam a conversa de onde

haviam parado.

3ª mudança: A beleza está na atitude!

Fomos perguntar também sobre a beleza... A per-

gunta era simples: “O que era ser bonita para você

quando tinha 12 anos de idade?”. A resposta das mu-

lheres acima de 30 anos foi mais um conjunto de carac-

terísticas que nos levava à Barbie: precisava ser magra,

loira e ter cabelos longos.

Já as meninas de 12 anos de idade nos surpreende-

ram com um breve resumo – oferecido por uma inte-

grante do grupo: “A menina mais bonita parece a Lia

da Malhação. Conhece? Ela é linda, anda de skate, está

sempre cheia de amigos e, às vezes, briga com os meni-

nos... Ser sempre boazinha é chato demais”. Setenta e

sete por cento citaram que ter atitude é ser bonita. Con-

fesso que esbocei um sorriso com essa resposta.

4ª mudança: Os gadgets significam mais que di-

versão, representam liberdade! “Ficar até mais tarde na

rua” se transformou em “ficar no computador”.

Quando perguntamos o que fazia seu filho se sentir

livre, 42% das mães responderam ficar na rua até mais

tarde” e 36%”poder descer e brincar com os amigos”.

Porém isso também mudou: 48% das crianças res-

ponderam que ficar no computador faz eles se sen-

tirem livres. Isso porque o computador, mais precisa-

mente a internet, é território 100% dominado por eles,

já que gostam, usam e conhecem mais do que os pais.

5ª mudança: Eles cobram resultado!

“Até hoje eu não sei o que é mídia”, dito por uma

senhora de 67 anos de idade.

“Mídia é tudo que as empresas fazem para

vender mais. A gente acredita, às vezes”, meni-

na de 11 anos de idade.

Sessenta e dois por cento das mães, acima de 50

anos de idade, responderam que até pouco tempo não

sabiam o que a palavra “mídia” significava. Quarenta

e cinco por cento afirmaram que não têm o hábito de

contestar sobre alguma informação transmitida por de-

terminada empresa: “A empresa geralmente sabe que

fala sobre seu produto”.

Já as crianças afirmaram exigir dos produtos aquilo

que prometeram. Ou seja, exigem e cobram resultado:

“Às vezes, eles fazem propaganda e falam que você fi-

cará mais rápido se andar com aquele tênis. Você com-

pra e não fica”, menino de 7 anos de idade.

Ou seja, se quisermos vender produtos para eles,

nossa lente precisa ser polida, porque muitas coisas

mudaram. Impor não é uma possibilidade, conversar,

sim: a geração do DR (discutir a relação); só ser rosa

não adianta mais, precisa ter atitude; estar apenas na

televisão já não é o bastante, é necessário abranger o

máximo de telas; ser lúdico e não entregar não satisfaz.

Porém uma coisa permanece igual: continuamos

querendo sorrir e rir, cada vez mais. O humor não ape-

nas diverte, ele agrega e conecta pessoas.

Aurélia Picoli é sócia-diretora da Play Pes-

quisa e Conteúdo Inteligente.

Tendencia lb36.indd 123 28/08/13 09:50

Page 126: Revista Licensing Brasil #36

124

jurídico

No primeiro semestre deste ano de 2013, ao

assumirmos a diretoria jurídica da Associa-

ção Brasileira de Licenciamento (Abral), nos

deparamos com o desafio de traçar um planejamen-

to jurídico estratégico que revelasse as prioridades

de nossa gestão diante da Associação, uma vez que

muitos problemas circundam o segmento de licencia-

mento no Brasil.

Iniciamos ouvindo os representantes dos licencian-

tes, dos licenciados, dos agentes de licenciamento,

assim como aqueles que representam as vendas de

produtos junto ao comércio. Pudemos perceber, após

algumas análises feitas, que alguns pontos em co-

mum apareciam nos diálogos mantidos, e tais pontos

acabaram sendo o norte para nossas diretrizes iniciais.

Reunimo-nos com nossa presidente e com os de-

mais diretores de núcleos da Abral, definindo como

prioridade em nosso trabalhos, nesta gestão, o tripé:

A) Tributação.

B) Respeito e valorização da propriedade intelectual.

C) Relações institucionais.

Ainda que haja outros temas igualmente impor-

tantes, do ponto de vista jurídico, para o segmento de

licenciamento brasileiro, elegemos estes como nossos

desafios iniciais, e sobre os quais nos debruçaremos.

A) Tributação

Quando falamos do mercado de licenciamento no

Brasil, a questão de tributação é um importante ele-

mento a ser considerado. As margens nas vendas de

produtos licenciados são bem apertadas, e qualquer

percentual somado à conta de impostos recolhidos,

pode representar, por muitas vezes, a inviabilização de

um novo negócio.

O Brasil ocupa atualmente o quinto lugar no

ranking mundial de volume de recursos financeiros

movimentados pelo licenciamento de produtos. As

perspectivas de crescimento dessa modalidade de ne-

gócio em nosso país são bastante animadoras. Mas há

uma preocupação recente que merece ser revelada.

A Receita Federal do Brasil, ao observar esse

novo e crescente nicho de mercado, começou a

adotar em alguns de seus processos de fiscalização

entendimento que pode majorar o valor dos impos-

tos que deveriam ser recolhidos quando um pro-

duto é licenciado. Em algumas situações por nós

analisadas concluímos que o entendimento da Re-

ceita Federal não está alinhado com alguns concei-

tos inseridos nas Leis de Direito Autoral e na Lei da

Propriedade Industrial.

po

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Go

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José

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er As prioridades jurídicas para o segmento do licencimento

LICENSING BRASIL

juridico lb36.indd 124 28/08/13 09:52

Page 127: Revista Licensing Brasil #36

Set/Out 2013 125

Quando falamos do mercado de licenciamento

no Brasil, a Questão de triButação é um

importante elemento a ser considerado

Isso se revela nas situações nas quais há concomi-

tantemente licença de marca e de direitos autorais,

como é o caso de alguns contratos de licenciamento

de personagens.

Mais recentemente, a Receita Federal vem autu-

ando empresas licenciadas, exigindo delas o recolhi-

mento da Contribuição de Intervenção no Domínio

Econômico (Cide) – royalties em negócios nos quais

o objeto licenciado é de natureza meramente autoral,

o que, aos olhos da lei, não traria a incidência dessa

contribuição. E estamos falando de algo em torno de

10% a mais de valores que deveriam ser recolhidos.

Há clara confusão entre os conceitos que envol-

vem marcas daqueles que são ligados aos chamados

direitos autorais. Apesar de espécies do mesmo gê-

nero (da propriedade intelectual), ambos os institu-

tos têm características bem diferentes, possuindo, de

igual forma, cada qual, sua própria lei específica, me-

recendo tratamento tributário diferenciado.

Por conta da importância do tema, e do impacto

que ele tem nos negócios de licenciamento, a Abral

realizou, em abril deste ano, Seminário que tratou

desses aspectos, tendo também desenvolvido uma

cartilha de orientação que aborda o tema.

Ouvimos de alguns de nossos associados que, se

mantido o posicionamento da Receita Federal, em tri-

butar com a Cide – royalties todo e qualquer contrato

de licenciamento, isso poderá inviabilizar a continui-

dade de seus contratos, assim como de novos negó-

cios envolvendo o licenciamento de personagens. Esse

fato muito nos preocupa, razão pala qual estaremos

bastante atentos à evolução dos julgados que abor-

dam a questão.

B) Respeito e valorização da propriedade in-

telectual

O tema da propriedade intelectual, infelizmente,

não é abordado em nossas universidades e faculda-

des. É comum, portanto, que operadores do Direito,

como advogados, magistrados, promotores e delega-

dos de polícia, não tenham domínio sobre a matéria.

Há um enorme desconhecimento sobre os conceitos

que envolvem a proteção da propriedade imaterial.

Aqueles que lidam com o tema em seu dia a dia, na

maioria das vezes, são verdadeiros autodidatas.

Para piorar esse quadro, os consumidores brasilei-

ros mostram-se ávidos pelo consumo de produtos que

não respeitam a propriedade intelectual, os chama-

dos produtos “piratas”. Nosso país tem sido alvo de

toda a sorte de produtos falsificados. Tudo se falsifica:

brinquedos, óculos, bolsas, roupas, peças de carros,

de aviões, perfumes, CDs, DVDs softwares, remédios,

preservativos, bisturis, sementes, escovas de dente, jo-

gos de baralhos, etc.

Ciente do aumento dessa prática, o governo bra-

sileiro criou, em 2004, o Conselho Nacional de Com-

bate à Pirataria (CNCP), no Ministério da Justiça, que

vem coordenando uma série de ações para evitar a

proliferação da pirataria que, segundo a Interpol, ul-

trapassou o volume de recursos financeiros movimen-

tados mundialmente pelo narcotráfico.

A Abral está totalmente alinhada com as ações pro-

postas pelo CNCP, apoiando suas iniciativas. No mês

de agosto deste ano, com a participação do secretário

executivo do CNCP e de outras entidades que lidam

com o tema de combate à pirataria e outras ilegali-

dades, a Abral organizou seminário no qual abordou

juridico lb36.indd 125 28/08/13 09:52

Page 128: Revista Licensing Brasil #36

LICENSING BRASIL126

jurídico

esse espinhoso tema, lançando campanha educativa

contra a pirataria, que será divulgada amplamente em

anúncios publicitários dirigidos ao público infantil.

Em paralelo, a Abral está desenvolvendo um road

show nos principais portos e aeroportos nacionais

(pontos de entrada de produtos ilegais no Brasil), for-

necendo aos agentes públicos, importantes informa-

ções sobre as diferenças entre os produtos falsificados

e legítimos, contribuindo, assim, para um incremento

nas apreensões de produtos ilegais. Para encerrar a

atuação nessa frente, a Abral, estuda criar um canal

exclusivo destinado às autoridades públicas, a fim de

esclarecer dúvidas trazidas por tais agentes, ferramen-

ta esta que auxiliará na identificação e na retenção de

produtos falsificados.

O respeito e a valorização da propriedade intelec-

tual é o segredo para um incremento dos negócios

de licenciamento. Sem respeito à propriedade, não há

que se falar em desenvolvimento.

C) Relações institucionais

Por fim, e não menos importante, entendemos

como sendo de grande relevância, a atuação da Abral

no que denominamos “relações institucionais”.

A Abral estará atenta e próxima de toda e qual-

quer discussão no âmbito do Legislativo, do Executi-

vo e do Judiciário, de temas que impactem direta ou

indiretamente o negócio de licenciamento no Brasil.

Somos sabedores que uma das principais missões de

nossa Associação é exatamente essa.

Cite-se, por exemplo, que recentemente alguns

Projetos de Leis, em nível estadual, buscavam proibir

a venda de brindes e brinquedos (normalmente licen-

ciados), quando associados à venda de alimentos, em

choque frontal às iniciativas publicitárias praticadas,

principalmente pelas redes de fast-food. A Abral uniu-

se a outras entidades de defesa de classe, em uma

tentativa de obstar iniciativas como esta.

Até mesmo para acompanhamento dos temas

tributários e de defesa da propriedade intelectual, as

ditas relações institucionais certamente auxiliarão na

melhor coordenação dessas ações, e em seus melho-

res resultados.

Como podem verificar, são temas que demanda-

rão muito envolvimento de nossa diretoria, de nossos

associados, e de todos aqueles que lidam com o negó-

cio do licenciamento em nosso país.

Ainda, enxergamos a necessidade de trazer para

a nossa Abral um maior foco ao chamado licencia-

mento de marcas corporativas, ferramenta pouco

pulverizada no Brasil, assim como o licenciamento

de outras propriedades imateriais, além das marcas

e personagens. Há um enorme espaço e interesse

que o licenciamento de softwares, patentes, de-

senhos industriais e outros possam se desenvolver

mais em nosso país. Estes são os próximos desafios

para a Abral!

Agora é arregaçar as mangas e trabalhar seria-

mente para alcançar resultados que auxiliem no cres-

cimento de negócios envolvendo o mercado de licen-

ciamento no Brasil.

Os autores são advogados e diretores jurídicos

da Associação Brasileira de Licenciamento – Abral.

o respeito e a valorização da

propriedade intelectual é o segredo para um

incremento dos negócios de licenciamento. sem respeito à propriedade, não há Que se falar em

desenvolvimento

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LICENSING BRASIL

Design – estuDio n’ovo

A arte de organizar ideias

128

Por

Gus

tavo

Pet

tinat

o Lu

cio

sempre que tenho a oportunidade, visito as lojas para observar a ação

dos consumidores com as embalagens nas gôndolas. Quando um con-

sumidor se interessa pelo produto, sua próxima ação normalmente é

pegar a caixa e procurar por detalhes e descrições. Por acaso, um dia desses

um consumidor me viu lendo uma embalagem e logo veio me perguntar e

dividir dúvidas sobre os produtos.

Por isso digo que um bom layout está nos menores detalhes do projeto.

Uma vez que o cliente ficar interessado pelo produto, a embalagem e ma-

teriais de informação precisam fazer o resto do processo informativo de

venda, para o consumidor efetivar a compra.

O que é cuidar dos detalhes em um layout de embalagem?

Bem, é simplesmente entender as necessidades básicas que um

consumidor, ao comprar, precisa ter antes de acessar o manual do

produto. Explicar, em pouco espaço, o que a mercadoria faz e

quais são suas vantagens.

Tenho como premissa que, para bom entendimento, vale

muito mais o fator visual do que muitas palavras. Hoje, empre-

go essa teoria até mesmo nos orçamentos da empresa, onde

deixamos de lado aqueles calhamaços de regras e descrições.

Substituímos por documentos mais elegantes e visualmente

informativos com gráficos, dados bem tabulados e tópicos

detalhando as etapas do processo — e aplicamos esse con-

ceito em nossos layouts.

A seguir há alguns exemplos do uso de detalhes que ajudam

a comunicar os atributos dos produtos no layout das embalagens,

quando usados em forma de ícones e chamadas.

Detalhes de um bom design

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Design – estúDio n’ovo

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Design – estuDio n’ovo

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Texturas ou materiais, podem ser descritos por meio de janelas que permitam

o contato direto do consumidor com o produto ou melhor visualização deste na embalagem.

Potência de funcionamento ou distância de alcance no caso de produtos por radiofrequência, por exemplo, babás

eletrônicas. São informações que afetam diretamente a deci-são de compra.

Voltagem – Sempre é uma vantagem quando o produto é bivolt, pois o consumidor não precisa se preocupar com a tensão de energia e não corre o risco de danificar o produto.

Funcionalidades específicas que podem ser traduzidas em ícones, como uma gota de água para os produtos que

são resistentes à água.

Uma última dica importante é nunca subestimar os consumi-

dores. Eles estão cada vez mais informados e interessados em

conhecer a fundo as normas e os atributos dos produtos.

Atualmente os consumidores, principalmente os pais mo-

dernos, estão em busca de informações reais e consistentes

sobre as mercadorias de uso ou que pretendem consumir.

Portanto, tentar florear, adicionando superlativos ou

frases de efeito a um bem de consumo, sem na verdade

informar nada de concreto, é um grande erro. Isso pode,

até mesmo, prejudicar as vendas. Informações e relatos

podem ser facilmente encontrados em blogs ou sites

especializados, para o compartilhamento de opiniões e

experiências de consumo.

Gustavo Pettinato Lucio é diretor da agência Estudio n’Ovo.

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