Revista Licensing Brasil #48

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EP GRUPO www.licensingbrasil.com Revista Licensing Brasil | Ano 9 | Nº 48 www.licensingbrasil.com mar/abr ano 9 nº 48 A FICÇÃO INVADE O MUNDO DOS NEGÓCIOS Geeks revelam interessante perfil de consumo para o licenciamento

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A FICÇÃO INVADE O MUNDO DOS NEGÓCIOS Geeks revelam interessante perfil de consumo para o licenciamento

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A FICÇÃOINVADE O MUNDO DOS NEGÓCIOSGeeks revelam interessante perfil de consumo para o licenciamento

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LUGARLUGAREMEM

O Gloob é o 3º canal na preferência das crianças de 4-8 anos.

ANOSANOS

Para licenciar: (11) [email protected]

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LUGARLUGAREMEM

O Gloob é o 3º canal na preferência das crianças de 4-8 anos.

ANOSANOS

Para licenciar: (11) [email protected]

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Portfolio com mais de 35 marcas líderes

Presença em 120 países

Parceria estratégica com os maiores

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MAIS QUE UMA EMPRESA DE LICENCIAMENTO,UM GESTOR ESTRATÉGICO DE MARCAS PARA SEU NEGÓCIO

E AINDA: MARC ECKÓ | PONY | BADGLEY MISCHKA | SHARPER IMAGE | CHARISMA | MODERN AMUSEMENT | ARTFUL DODGER

RAMPAGE | CANDIE’S | BONGO | BUFFALO BY DAVID BITTON | TRUTH OR DARE BY MADONNA | SANDRA BY SANDRA LEE

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Para licenciar entre em contato:55.11 3738.8900

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Para licenciar entre em contato:55.11 3738.8900

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ÍNDICE

(42)

(32)

Propriedade no assunto 14

Curtas do licenciamento 16

Entrevista – Marinho Ponci 20

Capa – A onda geek 22

Avant-première – Novas animações 30

Feira – International Licensing Show HK 32

Internacional – NY Toy Fair 36

Especial – Red Nose 38

Empresa – Piticas 40

Em destaque – Smiley 42

Agente – Ayrton Senna 44

Jurídico – Siqueira Castro 46

Mídia – André Porto Alegre 48

Executivo & cia. – Roberto Marinho [PPI] 50

(22)

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Digital é a palavra que me vem à cabeça ao reler do início ao fim

esta edição. Aliás, o tema é a essência de quase todas as matérias

produzidas nos últimos meses, uma vez que a tecnologia trans-

formou a nossa realidade e afetou diretamente a forma de se consumir

informações e produtos.

Como não poderia deixar de ser, a reportagem de capa também está

inteiramente relacionada a esse universo web. Com a crescente onda dos

geeks, recentemente impulsionada no Brasil pela Comic Con Experience,

e todo o seu potencial de consumo de produtos, decidimos nos render à

temática com uma ampla matéria nesta edição. Nossa equipe foi atrás de

alguns jovens ligados a esse mundo e apurou seus principais gostos e hábi-

tos. O resultado da pesquisa ficou imperdível. Os respectivos depoimentos

apontam mais uma tendência para movimentar os negócios do setor.

Nosso entrevistado é especialista em gestão de marcas. O CEO da

Dom 48, Marinho Ponci, deu o seu parecer sobre o novo posiciona-

mento das marca.

Ainda em destaque, a cobertura da feira internacional de licenciamen-

to de personagens realizada na China – a Hong Kong International Licen-

sing Show – e, mais recentemente, da Toy Fair de Nova York pelos olhos

clínicos de nossas correspondentes. Confira o que rolou!

Por fim, um case de licenciamento! Com um mix totalmente licencia-

do, a Piticas, empresa de confecção, fabrica milhares de peças por dia,

atendendo desde o público baby até o adulto. Além disso, conta atual-

mente com 150 franquias espalhadas pelo País. Nada como uma trajetória

bem-sucedida para inspirar novos negócios.

Espero que gostem!

Conexão é a alma do negócio!

EDITORIAL

Ano 9 – Ed. 48 – Mar/Abr – 2016Espaço Palavra Editora e Arte Ltda.

‹ Direção-geral e jornalista responsável ›Marici Rosana Ferreira (MTB 36727)

‹ Conselho editorial ›David Diesendruck (Redibra), Ênio A. Kohler (Lepper), Kiko Smitas (Fantasias SulAmericana), Ana Amélia de Cesaro e Aurélia Picoli (Play Consultoria Infantil), Marici Foroni (Foroni), Gustavo Bacchi (Riclan), José Martins (Panini), Marcus Macedo (Abral), Edson Sawa (Regina Festas) e Germano Costa (Brandili).

‹ Revisão ›Renata Lopes Del NeroLu Peixoto‹ Redação ›Kika MartinsLívia de Vivo‹ Arte › Wilson AlvesMaurício Trocoli‹ Departamento comercial ›Alessandra Aragon FrateDaiane Miranda‹ Marketing ›Lívia Gimenes‹ Administrativo ›Cristina Venâncio‹ International sales › Multimedia, Inc. (USA)Tel. +1-407-903-5000 E-mail: [email protected]‹ Administração, publicidade e redação ›Av. Rouxinol 1041, conj. 1109Moema – São Paulo/SPCEP: 04516-001Tels. (11) 5092-5588/(11) 5094-0403E-mail: [email protected] [ Assinaturas ](11) 5092-5588 ou pelo site www.epgrupo.com.br

As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores e podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

As fotos utilizadas nesta edição pertencem ao banco de imagens da Revista Licensing Brasil e podem ser utili-zadas desde que citada a fonte.

A Revista Licensing Brasil possui distribuição nacional para diretores, gerentes de marketing e demais pessoas envolvidas no mercado de licenciamento dos setores de publicidade, acessórios, alimentos, brinquedos, canais de TV, confecção, cosméticos, higiene e limpeza, papelaria, promocional, tecnologia e informática. Profissionais de outros setores poderão adquirir os exemplares por meio da assinatura da revista.

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PROPRIEDADE NO ASSUNTO

LICENSING BRASIL14

2016 NÃO DARÁ ESPAÇO A MARCAS

SIMPÁTICAS SE ELAS NÃO FOREM

EMPÁTICAS. SER MAIS EFICIENTE PASSA

TAMBÉM POR ESSE ENTENDIMENTO E NÃO

SOMENTE POR CORTE DE CUSTOS”

Eduardo Tracanella, superintendente de

marketing institucional do Itaú-Unibanco.

Fonte: Meio & Mensagem – 25/1/2016.

ESTA É A HORA DE APROVEITAR AS PRESSÕES

EXTERNAS PARA REPENSAR OS MODELOS

DE GESTÃO ADOTADOS, REFORMAR AS

ESTRUTURAS OPERACIONAIS QUE PODERIAM

SER MAIS EFICIENTES E BUSCAR REFERÊNCIAS

DE MELHORES PRÁTICAS PARA ASSUMIR A

VANGUARDA”

Juarez Lopes de Araújo, presidente da Deloitte.

Fonte: Mundo Corporativo – Dezembro 2015.

COMO DIVERSOS SETORES, TIVEMOS UM

2015 MUITO DESAFIADOR, COM UM CENÁRIO

DE INCERTEZAS NA ESFERA ECONÔMICA. AINDA

ASSIM, A INDÚSTRIA DE MALLS COMEMOROU

A CHEGADA DE 18 NOVOS EMPREENDIMENTOS

E APRESENTOU DESEMPENHO ACIMA DO

VAREJO EM GERAL”

Glauco Humai, presidente da Associação

Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).

Fonte: DCI – 28/1/2016.

EM 2016, ESPERAMOS CRESCER MAIS 50%.

QUEREMOS CHEGAR A 200 MIL PESSOAS E,

ASSIM, PASSAR O PÚBLICO DO EVENTO DE

NOVA YORK, O MAIOR ATUALMENTE. SER O

MAIOR DO MUNDO EM TRÊS EDIÇÕES É UM

PASSO ENORME”

Pierre Mantovani, CEO da Comic Con

Experience e do Grupo Omelete.

Fonte: Meio & Mensagem – 18/1/2016.

DEIXAR DE PARTICIPAR DO COMÉRCIO

ELETRÔNICO É UM GRANDE ENGANO;

NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2015, ELE

CRESCEU 16% E 17,6 MILHÕES DE PESSOAS

FIZERAM PELO MENOS UMA COMPRA PELA

INTERNET. NÃO CONFUNDIR CUSTOS COM

INVESTIMENTOS NA HORA DE CORTAR”

Maurício Stainoff, presidente da Federação

das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado

de São Paulo (FCDLESP).

Fonte: Papelaria & Negócios – Janeiro 2016.

A TALK, NOSSA EMPRESA DE

PESQUISA DIGITAL, TEM CRESCIDO MUITO,

PORQUE FAZ LEITURAS EM TEMPO REAL E

ABASTECE AS ESTRATÉGIAS DAS EMPRESAS.

NÃO TEM COMO OPERAR UM NEGÓCIO

HOJE SEM OUVIR AS PESSOAS”

Lucas Mello, CEO da Live AD.

Fonte: Meio & Mensagem – 18/1/2016.

Com rápida aceitação de mercado, a marca GANGSTER vem aumentandoseu leque de produtos e parceiros. Já possuimos mais de 350 sku’s licenciados, assim possibilitando aos nossos lojistas, uma vasta gama de produtos em sua loja e para nossos consumidores, entregamos a oportunidade de usarem a marca da cabeça aos pés. Venha fazer parte desta parceria de sucesso.

Para licenciar:[email protected]+ 55 (11) 2796-3505

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Com rápida aceitação de mercado, a marca GANGSTER vem aumentandoseu leque de produtos e parceiros. Já possuimos mais de 350 sku’s licenciados, assim possibilitando aos nossos lojistas, uma vasta gama de produtos em sua loja e para nossos consumidores, entregamos a oportunidade de usarem a marca da cabeça aos pés. Venha fazer parte desta parceria de sucesso.

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Gloob aposta em marcas fortes para licenciamento

O Canal Gloob anuncia oportunidades para 2016 no setor de

licenciamentos com as marcas Detetives do Prédio Azul (D.P.A.) e

Miraculous – As Aventuras de Ladybug. Com o apoio da agência

Kasmanas Licensing, já foram lançados com a marca D.P.A.: linha

de festas pela Festcolor, uma coleção de livros pela Ciranda Cultur-

al, DVD com episódios da série pela Som Livre, cadernos escolares

da Tilibra e jogos pela Estrela. A primeira novidade da marca neste

ano chega em março, com o canal lançando um álbum ilustrado

de figurinhas da série em parceria com a Panini. Ao longo de 2016

outros licenciados lançam produtos. O sucesso do programa já ga-

rantiu a produção de seis temporadas já exibidas, com a estreia da

sétima marcada para o dia 4 de abril.

Em breve, a novidade nas lojas será a marca Miraculous – As Aventuras de Ladybug, animação inter-

nacional que estreia no dia 7 de março no Gloob. Ladybug é uma super-heroína muito corajosa e cheia

de energia que com seus superpoderes tem a tarefa de salvar Paris de um misterioso vilão. O grupo de

licenciados da marca já conta com mais de 12 empresas, antes mesmo da estreia da animação na TV.

Linha de camisetas Star Wars

O sucesso do lançamento de Star Wars: O Despertar

da Força provou que os personagens da saga es-

tão eternizados por gerações. Por essa razão, a

Malwee apresentou uma coleção de camisetas

especialmente desenvolvida para os fãs.

No total, foram 26 modelos estampados com

as figuras mais emblemáticas da saga, tais como Darth

Vader, Yoda, Chewbacca, os inseparáveis R2D2 e C3PO,

além de desenhos incríveis das naves do Star Wars. Da

minimalista a mais colorida, a marca desenvolveu estam-

paria para todos os estilos, sendo que algumas camisetas

contam com a técnica de sublimação na malha garantin-

do, assim, um efeito diferenciado. As peças de algodão

foram desenvolvidas na modelagem slim fit.

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Nova linha de óculos da Coca-Cola®

A Master Glasses apostou na versatilidade para criar sua nova linha de óculos solares, de receituário e

teen da Coca-Cola®. Leveza e design são os pontos fortes da coleção, que tem como destaque a presença de

jeans nas peças destinadas ao público adulto. Na linha teen, o que chama a atenção são as cores vibrantes,

os gra fismos e a adaptação ao rosto.

A marca Coca-Cola® se transformou num dos principais ícones pop dessa geração, sendo reconhecida

como sinônimo de espontaneidade e otimismo. Essa ideia contribui positivamente para que todos os produtos

lançados pela marca caiam nas graças dos jovens.

A logo ganhou destaque especial, preparada em metal ou simulando grafites, uma representação artística

própria da juventude urbana das grandes metrópoles.

Homenagem da Prefeitura de São Paulo

Durante as comemorações do aniversário de 462 anos de

São Paulo, em cerimônia realizada no Palácio das Conven-

ções do Anhembi, o criador da Turma da Mônica, Mauricio de

Sousa, recebeu, da Prefeitura de São Paulo, a Medalha 25 de

Janeiro, pela contribuição de seu trabalho para o entreteni-

mento, a educação e a cultura da cidade e do país.

Nascido em Santa Isabel, Mauricio passou a infância em

Mogi das Cruzes, mas foi em São Paulo que realizou o son-

ho de ser desenhista. “Fico muito honrado e feliz com esta homenagem. Escolhi São Paulo como lar para

minha família e sede da minha empresa. Aqui nasceram meus personagens e cresceram meus filhos. A partir

daqui, a Turminha cresceu e ganhou o país e depois o mundo”, diz o criador da Turma da Mônica.

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Miami ganha loja Rommanel

Prestes a completar 30 anos de história, a Rommanel inaugura

sua primeira loja própria nos Estados Unidos, em Miami, dando

início ao processo de expansão internacional. Para comemorar,

a marca realizou um coquetel com a presença da apresentadora

Ana Hickmann, uma de suas licenciadas. Heaven – Ana Hickmann

Fashion Jewelry by Rommanel é a mais nova coleção da celebri-

dade, a 13a em parceria com a marca.

A Rommanel, que já exporta para mais de 30 países, pretende conquistar também o mercado

norte-americano. O espaço de quase 300 m² é inspirado no novo conceito de varejo da marca, com

decoração clean, moderna e toques femininos alinhados aos produtos. Acabamentos e materiais no-

bres imprimem o posicionamento da marca, inspirado por inovação e design contemporâneo.

O sucesso de vendas do Snoopy

O sucesso do Ovo de Páscoa da Barion com o personagem Snoopy, exclusivo para

a Qualitá do Grupo Pão de Açúcar, é apenas um dos destaques desde a estreia

do filme em janeiro. Parceira das maiores corporações do mundo, a marca

conta com 9,6 milhões de fãs no Facebook. O poder de Peanuts se traduz

pelo reconhecimento do consumidor com bilhões de aproximações via apps,

e-books e mídias sociais em todo o mundo. O Facebook do #snoopyecharli-

ebrown tem mais de 836 mil fãs e cada post chega a 35 mil curtidas. O Twitter

reuniu 24 milhões de seguidores, o Vine acumulou 16 milhões de visualizações e o

Instagram, 1,3 milhão de seguidores.

Em maio, o DVD e o Blu Ray serão lançados no Brasil. O videogame conta com um Jogo

da Activision, baseado no filme para as principais plataformas. O premiado musical da

Broadway volta aos palcos em março, no Teatro do Shopping Frei Caneca, com grande

elenco. Sem contar com a série de TV pré-escolar prevista para 2017.

As publicações somam mais de 30 milhões de livros vendidos no mundo. Novos títulos

foram lançados recentemente por importantes editoras brasileiras.

Recentemente, as estátuas do Snoopy em dez pontos turísticos da cidade de São Paulo

foram muito comentadas. Cerca de 150 lojas tematizadas, além de website e lojas de aeroporto, tam-

bém participaram do sucesso. Outra ação da marca foram áreas temáticas montadas em shopping cen-

ters de grande circulação. Para fechar, uma ação global com os designers mais famosos do mundo que

fizeram modelos exclusivos para Snoopy e sua irmã, Belle, desfilarem por aí.

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LICENSING BRASIL20

ENTREVISTA

Branding, varejo e franquia. Estas são as prin-

cipais especialidades da Dom 48. À frente

da empresa está Marinho Ponci, um pro-

fissional experiente quando o assunto é imagem,

conceito ou canal de venda. “Sou um apaixonado

por marcas. Largar essa atividade seria abandonar

minha essência”, declara.

A seguir, conheça melhor o especialista e acom-

panhe algumas observações importantes sobre iden-

tidade e negócios.

Licensing Brasil – Você atua no segmento de

franquias e marcas há mais de 25 anos. Nesse perío­

do, quais os principais ensinamentos adquiridos?

Marinho Ponci – Estou no mercado desde 1990

e o que mais aprendi é que sobrevivem as marcas que

falam a verdade para o consumidor. As marcas que

não apenas têm um DNA, mas sobretudo aquelas que

sabem transmiti-lo ao cliente, passando por toda a ca-

deia da empresa. Creio que esta seja a maior pérola

extraída ao longo destes anos.

LB – Hoje, quais princípios fundamentam a

sua atuação executiva?

Marinho – Sigo o princípio de ser empreendedor

e executivo. O desafio é equilibrar esses dois lados.

Se você for apenas executivo, perderá velocidade de

crescimento. Se for somente empreendedor, corre um

sério risco de quebrar a cara.

LB – Você foi um dos cofundadores da Chilli

Beans, onde atuou por 14 anos. Como avalia o

segmento de marcas no Brasil?

Marinho – Como muitos sabem, houve um boom

enorme. Na ocasião, a maior parte das empresas focou

somente em expansão, deixando um pouco de lado o

controle interno que deve acompanhar todo crescimen-

to exacerbado. Hoje, estamos passando por uma rees-

truturação forçada. Devido a essa aceleração, muitas

marcas se esqueceram de criar uma identidade e base-

aram suas decisões apenas nas finanças. Isso as deixou

frágeis e sem sustentação em um período de crise.

LB – Quais mudanças de comportamento dos

consumidores exigem mais atenção das empresas?

Marinho – O foco tem de estar no movimento

do consumidor. É necessário reagir rapidamente para

seguir o jogo do varejo.

Marinho PonciCEO da Dom 48 fala sobre gestão de marca

Page 21: Revista Licensing Brasil #48

Mar/Abr 2016 21

Marinho – Sou um apaixonado por marcas. Largar

essa atividade seria abandonar minha essência. Poder

ter a oportunidade de gerir marcas em outras culturas

e para outros públicos é um desafio que me encanta.

LB – Como a “franquia Brasil” é recebida no

exterior?

Marinho – O Brasil ainda precisa de uma franquia

de sucesso lá fora. Isso leva tempo, requer bastante tra-

balho e capital. Apesar disso tudo, a imagem do Brasil

mesmo com todas as complicações do atual período

consegue ser muito bem aceita internacionalmente.

LB – O que você vislumbra para o segmento

no Brasil nos próximos anos?

Marinho – Acredito que o Brasil passsará por

um período já vivido no qual temos de olhar para

dentro de nossas empresas, passar óleo nas engre-

nagens e buscar melhor produtividade. Esse perío-

do equivale a uma parada forçada na aceleração,

mas necessária. Como costumo dizer: Em épocas de

calmaria, me preparo para crise.

Serviço:

[email protected]

As mArcAs precisAm ser, AcimA de tudo, honestAs. FAlAr A verdAde pArA o consumidor.

deixAr clAro quem você reAlmente é, o que entregA

e Até o que não entregA. hoje, mAis do que nuncA, é necessário ser umA mArcA

sincerA com seu público

LB – Como as marcas devem se posicionar

nos dias atuais?

Marinho – As marcas precisam ser, acima de tudo,

honestas. Falar a verdade para o consumidor. Deixar

claro quem você realmente é, o que entrega e até o

que não entrega. Hoje, mais do que nunca, é necessá-

rio ser uma marca sincera com o seu público.

LB – O que ainda precisa ser feito pelo licen­

sing no Brasil?

Marinho – O empresário brasileiro precisa apren-

der o que significa realmente licenciamento e não

usá-lo apenas como recurso para ganhar dimensão. A

ferramenta vai muito além disso.

LB – Você está de mudança para Londres,

onde iniciará um projeto de marketing. Qual é

exatamente sua ideia?

Marinho – Ainda não posso abrir detalhadamen-

te, mas diria que está na hora de construirmos mar-

cas brasileiras de verdade no exterior. Estou disposto

a mostrar esse Brasil com S e não com Z como é visto

pelos estrangeiros.

O modelo de negócio não segue nenhum projeto se-

melhante, foi criado com base em meu know-how e de

minha sócia, pois detectamos uma brecha nesse sentido.

LB – Quais as principais vantagens e desvan­

tagens de se trabalhar em marcas brasileiras?

Marinho – As vantagens de trabalhar com mar-

cas brasileiras consistem na criatividade e no molejo

latino de adaptação. Já as desvantagens ficam por

conta da burocracia e dos custos proibitivos na pro-

dução dos produtos.

LB – Pretende continuar atuando com gestão

de marcas e varejo mundo afora?

Page 22: Revista Licensing Brasil #48

22 LICENSING BRASIL

CAPA

“Como estamos voltados para o segmento da cultura pop, as licenças são as responsáveis por todo o nosso crescimento”

Um misto de cultura pop, cinema, tecnologia,

games, HQs e outras formas de entreteni-

mento é o que faz a cabeça deles, os geeks.

Mais do que um target, eles representam atualmente

um estilo de vida que tem tudo a ver com licensing – e

vai ter cada vez mais! Para Pierre Mantovani, CEO do

Grupo Omelete, a cultura pop é o tema mais famoso

do momento. “Mas ainda não caiu a ficha de todas

as pessoas sobre isso. Das dez maiores bilheterias de

cinema no Brasil em 2015, por exemplo, oito eram de

filmes geeks. Para o futuro, acreditamos na conscien-

tização de que todos somos geeks; este é um assunto

que iremos explorar pelos próximos anos”, comenta.

De fato, a indústria cinematográfica sente cada

vez mais fortes os desdobramentos deste fenômeno –

basta notar algumas bilheterias recordistas. Star Wars

– O despertar da força, por exemplo, atingiu a cifra de

5 milhões de espectadores no Brasil apenas 20 dias

após sua estreia. E o varejo foi inundado de produtos

da saga com bastante antecedência.

A cultura pop, no entanto, vai muito além dos

principais blockbusters e o consumidor pede por di-

Geeks na mira do licenciamento!

Page 23: Revista Licensing Brasil #48

Mar/Abr 2016 23

versidade nos itens licenciados. Para a estudante de

design Carolina de Stefano, por exemplo, o mercado

brasileiro é bastante carente na oferta de produtos

para geeks. Ela é fã de quadrinhos e games e cole-

ciona goodies (chaveiros, capas de celulares, fronhas,

DVDs etc.) – tudo relacionado às suas franquias predi-

letas. “Seria interessante ter mais lojas especializadas

nisso, ou mesmo que os grandes centros comerciais

conseguissem trazer uma quantidade maior desses

produtos. Muitas vezes acabamos recorrendo a im-

portações, pela variedade oferecida lá fora”, diz.

E ela não está sozinha. Muitos dos autodenomina-

dos geeks têm opiniões similares. “A exploração desse

CCXP

O sucesso da Comic Con Experience (CCXP), evento organizado no Brasil pelo Grupo

Omelete, Chiaroscuro Studios e Piziitoysno, ilustra justamente o interesse do público por

diferentes franquias e produtos. Na última edição, foram 142 mil visitantes em quatro dias

de evento. Além de conteúdo, estandes e produtos, a CCXP conta com a presença de

estrelas internacionais, que aumentam ainda mais o buzz em torno do encontro.

Pierre Mantovani, CEO do Grupo Omelete

mercado está começando, porque até então só esta-

vam no segmento infantil”, opina Pierre Mantovani.

Um prato cheio de oportunidades para os agen-

tes e fabricantes!

Coleção de figuras colecionáveis ilustra o gosto pela cultura pop

Page 24: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL24

CAPA

De olho no varejo – Empresas

como C&A, Riachuelo e Imagina-

rium já contam com personagens

em coleções que vendem rapidinho.

Para Luciana Darwich, gerente de criação de produ-

tos, comunicação e VM da Imaginarium, a iniciativa

de licenciar é um sucesso e os resultados são anima-

dores. A comunidade geek já foi contemplada com

coleções especiais. “Entendemos que esse público é

irreverente, inovador, transformador e muito diver-

tido, e este comportamento tem tudo a ver com a

marca Imaginarium. Por isso, buscamos produtos

que surpreendessem”, explica Luciana.

Além das grandes redes, o Brasil começa a obser-

var o surgimento de lojas especializadas. É o caso da

Iron Studios, com duas unidades físicas em São Paulo.

A empresa é desenvolvedora e produtora de figuras

colecionáveis oficiais e trabalha com licenças como Os

Vingadores, Cavaleiros do Zodíaco e Ayrton Senna.

Para Renan Orenes, fundador e CEO da Iron Stu-

dios, um colecionador não quer um simples item, ele

quer o melhor, o mais detalhado. “Como estamos

voltados para o segmento da cultura pop, as licenças

são as responsáveis por todo o nosso crescimento

e fazem parte da infância de muita gente. O apelo

emocional e a nostalgia são essenciais para decisão

da compra. O público está crescendo e avançando

no Brasil, descentralizando”, opina.

Loja da Iron Studios

Produtos irreverentes da Imaginarium

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Page 26: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL26

CAPA

LB – A partir de que idade uma criança geral-

mente torna-se fã de determinado personagem

ou franquia?

AP – A partir de um ano e meio a criança já co-

meça a ter personagens preferidos, mesmo que não

consiga verbalizar. É bastante comum ver as crianças

ganharem uma fantasia do seu personagem predileto

e não tirarem para ir à escola ou mesmo para dormir.

FIQUE DE OLHO!

Um levantamento encomendado pelo

Grupo Omelete mapeou alguns dos

hábitos e preferências do consumidor de

cultura pop. Confira.

- No Brasil, o fã de cultura pop tem em média

25,5 anos, renda familiar entre 3 e 6 salários

mínimos e ensino superior completo

- Ele prefere assistir a filmes no cinema (66%),

depois em plataformas de streaming (21%) e,

por último, na TV a cabo (3%)

- Warner e HBO são os canais preferidos,

considerando TV aberta e fechada

- São 70% homens e 30% mulheres

- 69,1% deles moram no Sudeste (60% são

de Rio de Janeiro e São Paulo)

- 80% são solteiros

- 87% não têm filhos

- 95% fazem compras pela web

- 95% possuem smartphones

Fonte: Grupo Omelete (dados coletados no

2º semestre de 2015)

Mirando no alvo certo!

Nada melhor do que conhecer bem o target antes

de fazer a mira e atirar. Por isso, a redação da Licensing

Brasil conversou sobre a cultura geek com Aurélia Picoli,

da Play Pesquisa e Conteúdo. “Nós acreditamos que to-

das as crianças têm um pouco de geek, já que nasceram

neste contexto digital. Isso ainda está mais presente no

universo masculino, mas hoje já vemos YouTubers mulhe-

res, como a Malena (agora gerenciada pela Kasmanas),

fazendo sucesso e sendo respeitadas por ambos os gê-

neros”, diz ela. Leia a entrevista completa.

LB – Como você definiria o público geek?

Aurélia Picoli – Não acho que seja possível definir

o público geek de uma maneira simples, por isso, pre-

firo “pegar emprestada” a definição deles. Dizem que

é uma pessoa apaixonada e expert em um assunto

geralmente ligado à tecnologia e tudo que a envolve.

Games, por exemplo.

LB – O que a Play concluiu em sua recente pes-

quisa sobre esse público?

AP – No ano passado realizamos uma pesquisa

com os geeks adolescentes (13 a 18 anos de idade) e

a equipe da Play, mesmo acostumada a acompanhar

as tendências, ficou surpresa com alguns aprendizados:

- 71% dos entrevistados acreditam que ser geek

está na moda

- 24% desejam fazer uma faculdade e cursar um

curso “tradicional”

- 76% desejam empreender

- Destes 76%, 80% desejam ser YouTubers porque

acreditam que são experts em algum assunto, princi-

palmente games

- 87% deles têm um personagem preferido

- 47% acreditam que as marcas não se relacionam

bem com este público.

Page 27: Revista Licensing Brasil #48

Mar/Abr 2016 27

LB – Pela experiência de vocês, os pequenos

têm influência suficiente para pedir a compra de

itens colecionáveis (que muitas vezes são mais

caros do que brinquedos comuns)?

AP – Infelizmente, nesse sentido, as crianças de até

8 anos têm dificuldade de influenciar, porque o processo

de colecionar é difícil para elas, que tendem a não cui-

dar ou cuidar pouco dos produtos que ganham. O con-

sumo da expectativa faz a criança ser, nessa fase, muito

mais acumuladora do que colecionadora. Ou seja, a

quantidade do objeto é mais importante do que todo

o acabamento dele. Em uma pesquisa realizada com

661 crianças, 87% afirmaram acumular brinquedos;

73% figurinhas; e 61%, pequenos presentes (brindes).

LB – Em sua opinião, o mercado brasileiro

está bem suprido de opções de produtos para

os geeks?

AP – Não! Na verdade, o empresariado brasileiro

ainda tem dificuldade de entender como se comu-

nicar e desenvolver produtos para eles, afinal, esta-

mos falando de experts. Os geeks conhecem muito

bem as características da sua adoração, por isso a

importância de se ter um produto excelente.

LB – As crianças de hoje têm medo de ser

rotuladas como nerds, geeks etc.?

AP – Não! Hoje as crianças acham cool ser nerd,

afinal, boa parte dos YouTubers faz parte disso.

Page 28: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL28

CAPA

MINIDICIONÁRIO GEEK

Cosplay – Costume play. Ato de fantasiar-se e agir

como certo personagem fictício.

Gadget – Dispositivo tecnológico.

Goodies – Pequenos acessórios, prendas, colecionáveis

– objetos de desejo.

MMO – Sigla para Massive Multiplayer Online.

Jogos virtuais de estratégia que permitem muito

mais jogadores do que os MOBAs.

MOBA – Sigla para Multiplayer Online Battle Arena.

Jogos virtuais de estratégia.

P2P – Peer to peer. Computadores conectados

em rede para compartilhamento de arquivos.

RPG – Role Playing Game. Jogos interativos, de

interpretação de papeis e estratégia.

Streaming – Tecnologia de transmissão de dados

para reprodução de mídias, sem a necessidade de

download do arquivo.

Fala geek!

“Sou colecionador de quadrinhos, action figures e derivados. Sempre me aprofundei no estudo das histó-rias em quadrinhos, bem como de seus universos fictícios. Se pudesse fazer uma sugestão aos fabricantes seria investir mais em propriedades in telec tuais locais, prezar a diversida-de étnica e de gênero na fabricação e distribuição de seus produtos, bem como também conhecer melhor o que os colecionadores procuram”Volney Antonio de Oliveira, 30, designer

“Meu gosto é mais por quadrinhos, fil-mes e jogos, mas existem vários outros como livros, séries... Sou um grande fã de ficção científica! Compro muitos quadrinhos e camisetas temáticas e o meu gasto médio mensal é de 250 reais, mas depende dos lançamentos”Lucas Caetano Amaral Santos, 18, estudante de

administração

“Primordialmente, sou fã de anime/man-gá, que – apesar de alguns negarem – é um “subgênero” do universo geek. De-pois, sou fã de alguns personagens de quadrinhos... Acho que o que mais se destaca aqui é o Deadpool. E a mi nha paixão é quase doentia pelo Loki do Tom Hiddlestom. Por fim, fã de jogos, princi-palmente os MMOs espalhados por aí”Carolina de Stefano, 21, estudante de design

“Me considero geek, principalmente porque sou um grande fã de conte-údo de ficção científica e fantasia, como Star Wars e Senhor dos Anéis – meus preferidos” Pierre Mantovani, CEO do Grupo Omelete

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LICENSING BRASIL

AVANT-PREMIÈREAVANT-PREMIÈRE

ANIMAÇÃO PREVISTA ATÉ 2017!Muitos programas de licenciamento serão abertos no Brasil. Planeje novas linhas com os próximos lançamentos de cinema

TROLLSEstreia: 27 de outubro de 2016

[Estúdio Dreamworks Animation]Agente: CPL do BrasilTel.: (11) 2537-3575

AS TARTARUGAS NINJA – FORA DAS SOMBRAS

Estreia: junho de 2016[Estúdio Paramount Pictures]Agente: Nickelodeon/Viacom

Tel.: (11) 3866-1756

THE ANGRY BIRDS MOVIEEstreia: 12 de maio 2016

Agente: Tycoon 360º Tel.: (11) 3522-5557

ALICE ATRAVÉS DO ESPELHO (3D) Estreia: 26 de maio de 2016

Agente: The Walt Disney Company Brasil

Tel.: (11) 5504-9400

CAPITÃO AMÉRICA – GUERRA CIVIL (3D)

Estreia: 28 de abril de 2016

PROCURANDO DORY (3D) Estreia: 30 de junho de 2016

PETS – A VIDA SECRETA DOS BICHOS

Estreia: 25 de agosto de 2016.[Universal]

Agente: Exim Licensing Brasil Tel.: (11) 3885-9275

GHOSTBUSTER – CAÇA FANTASMAS

Estreia: 14 de julho de 2016.[Sony]

ROGUE ONE: A STAR WARS STORY (3D)

Estreia: 15 de dezembro de 2016

Page 31: Revista Licensing Brasil #48

Set/Out 2014

EM 2017...

BATMAN VS SUPERMAN –

A ORIGEM DA JUSTIÇA Estreia: 24 de março Agente: Warner Bros.

Tel.: (11) 2133-3935

Agente: Warner Bros. Tel.: (11) 2133-3935

ESQUADRÃO SUICIDA

Estreia: 21 de julho

ANIMAIS FANTÁSTICOS E ONDE HABITAM

Estreia: 17 de novembro

SMURFSEstreia: Março de 2017Agente: BR Licensing Tel.: (11) 5031-3411

BOSS BABYEstreia: Março de 2017

CAPTAIN UNDERPANTSEstreia: Junho de 2017

[Estúdio Dreamworks Animation]Agente: CPL do BrasilTel.: (11) 2537-3575

FILME: THE CROODS 2Estreia: Dezembro de 2017

MOANA (3D) Estreia: 5 de janeiro de 2017

STAR WARS: EPISODE VIII (3D) Estreia: 25 de maio de 2017

CARS 3 Estreia: 6 de julho de 2017

PIRATES OF THE CARIBBEAN: DEAD MEN TELL NO TALES (3D)

Estreia: 13 de julho de 2017

THOR: RAGNAROK (3D) Estreia: 2 de novembro de 2017

SING Estreia: 22 de dezembro de 2017

[Universal]

VELOZES E FURIOSOS 8Estreia: 14 de abril de 2017

[Universal]

DESPICABLE ME 3 – MEU MALVADO FAVORITO 3

Estreia: 30 de junho de 2017

MY LITTLE PONYEstreia: Novembro de 2017Agente: Hasbro do Brasil

WONDER WOMANEstreia: 22 de junho

LIGA DA JUSTIÇA – PARTE 1 Estreia: 16 de novembro

Agente: The Walt Disney Company Brasil

Tel.: (11) 5504-9400

Agente: Exim Licensing Brasil Tel.: (11) 3885-9275

Page 32: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL32

FEIRA

14º Hong Kong International Licensing Show

A redação da Licensing Brasil esteve na últi-

ma edição do Hong Kong Licensing Show,

que aconteceu entre 11 e 13 de janeiro. O

evento organizado pelo Hong Kong Trade Develop-

ment Council (HKTDC) apresentou importantes ten-

dências, como personagens inspirados em animais e

propriedades na categoria lifestyle. Além disso, uma

variedade de produtos concebidos com muita criativi-

dade – desde utensílios domésticos até capinhas para

gadgets, vestuário e eletrônicos –, tudo licenciado.

Separamos algumas das marcas que fazem suces-

so do outro lado do mundo. Fique de olho!

Smiley World - Smiley A. C. Milan - Click! Licensing Asia

Bloody Bunny - 2SPOT

Bodo Cat - EP Comic

B Duck - ENS Global Marketing

Larva - Click! Licensing Asia Batman - Warner Bros.

Doraemon - Animation International Limited

Page 33: Revista Licensing Brasil #48

33Mar/Abr 2016

Peppa - PPW Pororo - Iconix Yale - Interasia & Associates

Mofy - Sony Creative Products So So Happy - Click! Licensing Asia University of Cambridge - Interasia & Associates

NBA - Click! Licensing Asia Plants Vs Zombies - Eletronic Arts

Martial Canine - Sign Up Studio

Noo-Hin - Vithita Minions - Click! Licensing Asia

Hello Kitty - Sanrio

Page 34: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL34

FEIRA

Durante a cobertura do HK Licensing Show, a re-

dação da Licensing Brasil entrevistou Bianca

Lee, gerente de marketing da Warner para o

território asiático. Confira o bate-papo.

Licensing Brasil – Quais são as propriedades

apresentadas pela Warner nesta edição do HK

Licensing Show?

Bianca Lee – Neste ano temos um conjunto muito

legal de conteúdo em filmes e animações. Quanto aos

filmes, nosso primeiro projeto é Batman Vs Superman –

Dawn of Justice, com lançamento global em março. Em

seguida, Suicide Squad, outra franquia DC Comics, e até

o fim do ano teremos Fantastic Beasts, que é um filme

com roteiro escrito por J.K. Rolling, um spin-off de Harry

Potter. Esse conteúdo será transformado em três filmes,

o primeiro previsto para 2016, depois 2018 e 2020.

Além disso, temos dez filmes DC Comics previstos

para os próximos cinco anos, entre eles estão Wonder

Woman, Lego Movie e o primeiro da Liga da Justiça. En-

tão, a perspectiva é muito animadora para a Dc Comics.

Falando em animações, trouxemos DC Super Hero

Girls, uma propriedade muito importante para nós. Fo-

cada em meninas de 6 a 10 anos de idade, seu enredo é

sobre girl power, ou seja, independência feminina. Vamos

lançar produtos até o outono de 2016 e nossos principais

licenciados em brinquedos serão a Mattel e a Lego. Além

de brinquedos, faremos tudo, de vestuário a papelaria!

LB – Qual a importância da feira de licencia-

mento de Hong Kong para a Warner?

Bianca – É a maior da região e nós temos trabalhado

proximamente ao Hong Kong Trade Development Coun-

cil por muitos anos. Eles têm se esforçado imensamente

a fim de promover a indústria de licenciamento em toda

a Ásia e nós realmente gostamos de trabalhar com eles.

Acredito que forneceu muito esclarecimento para o pú-

blico em geral e fabricantes sobre que é o licensing.

LB – Como é estar em meio a tantas proprie-

dades asiáticas nessa feira?

Bianca – É bom! Propriedades locais também têm

sua importância. Algumas delas são criadas para mer-

cados muito específicos e os atendem bem.

LB – O que o licenciamento na Ásia tem a ensi-

nar para outros países?

Bianca – Como o licenciamento é relativamente novo

por aqui, nós temos sido inovadores no que fazemos.

Por exemplo, fomos pioneiros nessa região com as lojas

DC Comics Super Heroes, que lançamos na China, em

Hong Kong, Macau, Singapura, Malásia e na Indonésia.

Também fizemos lançamentos como os Looney Tunes Ice

Cream Corners e o DC Comics Café. O mercado regional

está sempre em busca de novas oportunidades.

LB – Que tipo de produtos destacaria?

Bianca – Definitivamente o mercado de brinque-

dos colecionáveis está em alta nesta parte do mundo

e, como são produtos relativamente caros, agradam

principalmente ao público adulto.

Bianca Lee, gerente de marketing da Warner para o território asiático

Page 35: Revista Licensing Brasil #48
Page 36: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL36

INTERNACIONAL

Entre os principais eventos de produtos infantoju-

venis do mundo, a Toy Fair organizada pela Toy

Industry Association (TIA) se destaca, com mais

de 1.200 expositores e reúne desde os brinquedos pré-

-escolares até bonecas, jogos, atividades de artes e cons-

trução, produtos ecológicos, bicicletas e triciclos, veícu-

los de radiocontrole, pelúcias, games e equipamentos

esportivos. A última edição, realizada entre os dias 13 e

16 de fevereiro, reservou boas surpresas para os visitan-

tes. Várias marcas apostaram na interação para receber

os clientes e profissionais curiosos pelos lançamentos

da indústria. Um escorregador da animação Paw Patrol,

um túnel de Teenage Mutant Ninja Turtle e bonecos

Star Wars da Lego foram algumas das ações promovi-

das no evento para anunciar novas linhas.

De modo geral, as novidades para o mercado

infantil reservam interessantes propostas para o de-

senvolvimento motor, intelectual e emocional das

crianças, sobretudo com produtos de criação e cus-

tomização do tipo do it yourself – faça você mesmo.

A Mattel, por exemplo, apostou em novas ofertas

de produtos da Barbie. Agora, a coleção de bonecas

inclui maior diversidade étnica e corporal. Além disso,

a companhia lança uma linha de super-heroínas da

DC, baseada nas personagens dos quadrinhos.

Já a Hasbro apresentou cinco novos produtos da po-

pular linha Play-Doh, bem como novas coleções de Nerf.

A Zing Toys aproveitou o evento para exibir o Stik-

Bot, um estúdio de animação em stop-motion.

A próxima edição já tem data marcada: entre os

dias 18 e 21 de fevereiro de 2017. Para obter mais

informações, acesse www.toyfairny.com.

13ª edição registra 16% de aumento no número de visitantes

EXPO TRANSAMÉRICAAV. DOUTOR MÁRIO VILAS BOAS RODRIGUES, 387 – SANTO AMARO

20x26cm

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EXPO TRANSAMÉRICAAV. DOUTOR MÁRIO VILAS BOAS RODRIGUES, 387 – SANTO AMARO

20x26cm

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LICENSING BRASIL38

ESPECIAL

A Red Nose juntou a fome com a vontade

de comer, literalmente! Com base na pro-

posta de um grande parceiro do ramo de

alimentos – sócio do grupo Bovinus –, a empresa de-

cidiu criar um food truck personalizado para os fãs

de esportes radicais. “Trata-se de um grande cliente,

com know-how na área. Quando fomos procurados,

ficamos lisonjeados e animados com a ideia. Logo, co-

meçamos a desenvolver o projeto”, conta o gerente

de marketing da empresa Fábio Brauner.

Assim, a tradicional rede de restaurantes passa a

levar a marca Red Nose para diversos food parks de

São Paulo. “Nosso parceiro tem anos de experiência

e, agora, prepara lanches inspirados especialmente

no público da marca.”

Atualmente, a Red Nose conta com 36 empresas

licenciadas. “Como não poderia deixar de ser, o truck

também disponibiliza outros produtos da marca, tais

como camisetas e bonés, além de energéticos e água

de coco. Tudo da melhor qualidade.”

Alimentos, brinquedos, relógios, bicicletas, artigos

editoriais e de cama, mesa e banho são algumas das

categorias em aberto para o desenvolvimento de no-

vas linhas Red Nose. A marca foi criada no Brasil e

carrega a superação de limites em seu DNA.

Nos próximos anos, o projeto dos food trucks

deve ser expandido e, assim, a empresa pretende

colocar em circulação cerca de 30 veículos temá-

ticos. O primeiro já está em atividade – é possível

acompanhar seu itinerário todos os dias pelo site

www.rednosefoodtruck.com.br e pelo perfil no

Instagram @rednosefoodtruck.

Serviço:

Red Nose – Tel.: (11) 5506-7350

Um banquete de experiências

Page 39: Revista Licensing Brasil #48
Page 40: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL40

EMPRESA

Em 2009, ao iniciar as atividades de uma sim-

ples estamparia, os proprietários da Piticas

nem imaginavam a proporção que o negócio

tomaria. “Vender conceitos, além de camisetas” –

este passou a ser o diferencial e também a principal

justificativa para a considerável expansão da em-

presa no mercado brasileiro.

Atualmente, a Piticas conta com uma enorme

rede de franquiados e um portfólio completo de li-

cenças em sua linha de vestuário. Entretanto, o resul-

tado do intenso trabalho realizado pelos empresári-

os Vinícius e Felipe Rossetti passou por diferentes

etapas ao longo desses anos. “Quando começamos,

trabalhávamos com estampas autorais e desenvolvi-

das internamente. A partir de 2013, iniciamos com

licenciamento da Viacom e, assim, adotamos a fer-

ramenta em nossa linha de produtos. Desse modo,

tivemos a oportunidade de crescer junto com as

maiores marcas do mundo”, conta Vinícius.

Ao reconhecerem a demanda dos clientes,

surgiu a necessidade de abrir o leque de atuação

da marca. “No começo, eram confeccionadas so-

mente camisetas, mas percebermos a procura pelas

peças infantis. Assim, passamos a produzir também

os bodies, em parceria com marcas como Mauricio

de Sousa e Nickelodeon.” À medida que o universo

da cultura pop se desenvolveu, com destaque sig-

nificativo na mídia, os empresários também deram

mais atenção a esse público.

Hoje, a Piticas contabiliza cerca de 350 fun-

cionários, 150 franquias no País e uma produção

de 10 mil camisetas por dia. “No momento, temos

em média 50 coleções em linha, estampadas com

artes desenvolvidas por um dos melhores estúdios

de São Paulo.” Camisetas unissex, regatas femini-

nas e bodies infantis compõem o atual mix.

Para a devida seleção das propriedades, a di-

retoria realiza uma cuidadosa análise, de acordo

com a propriedade apresentada pelas empresas.

“Avaliamos o que condiz com nosso público, nos-

sas ideias e produtos. Assim, decidimos as parce-

rias de vendas”, observa Vinícius.

150 franquias e uma produção de 10 mil camisetas licenciadas por dia!

Page 41: Revista Licensing Brasil #48

Mar/Abr 2016 41

Confirmando o potencial do licensing em outros

segmentos além do infantil, Vinícius anuncia o público

jovem/masculino como target primário da empresa.

“Temos maior sinergia com esse segmento, devido às

licenças de filmes e super-heróis.” Entre as proprie-

dades mais vendidas no momento, destacam-se DC,

Marvel, Star Wars, Disney e Universal Music.

Ao avaliar o mercado brasileiro, o empresário

aponta a pirataria como principal dificuldade.

“Principalmente quando falamos de licenças e

marcas geeks, inevitavelmente essa questão vem

à tona – trabalhamos somente com produtos li-

cenciados. Por isso, temos uma parceria com um

dos maiores escritórios de advocacia do Brasil para

erradicar as peças ilegais. Estamos focados em

vencer essa batalha.”

A Piticas tem centenas de lojas Brasil afora e a di-

retoria já anuncia novas negociações para abertura de

mais unidades nos estados de Roraima, Amapá, To-

cantins, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas,

Sergipe e Paraíba. “Em 2016, daremos continuidade

ao processo de expansão”, garante.

Por fim, o empresário anuncia as apostas da marca

para 2016. “Estamos bem focados nos lançamentos

de filmes e este ano promete ser um dos melhores da

indústria cinematográfica, com títulos como Batman

vs. Superman e Guerra Civil, que certamente aumen-

tarão as vendas em nossas lojas.”

LICENCIADAS MAIS VENDIDAS

• DC

• Marvel

• Star Wars

• Disney

• Universal Music

Page 42: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL42

EM DESTAQUE

Marcas icônicas que se renovaram ao longo

do tempo. Assim são as propriedades da

empresa Smiley, cujo programa de licen-

ciamento global conta com mais de 230 licenciados

em 13 diferentes categorias.

Tudo começou graças a Frankln Loufrani, que

teve a ideia de indicar notícias positivas em um

jornal francês com uma carinha sorridente. Dessa

forma, ele permitia que os leitores pudessem ver

o lado bom no noticiário a qualquer dia. “Essa foi

a origem ícone Smiley e isso se estendeu até que

a marca passasse a ser usada para ações promo-

cionais”, explica Matt Winton, filho de Frankln e

diretor de marketing da empresa.

Atualmente, a companhia trabalha com duas

marcas-núcleo: Smiley e SmileyWorld. A primeira é

uma unlimited brand, clássica e mundialmente reco-

nhecida. A segunda, é composta por uma vasta gama

de emoticons, conversando diretamente com a ge-

ração digital. “SmileyWorld é dedicada àqueles que

se inspiram com tecnologia, música e o estilo de vida

conectado dos dias de hoje. Como uma propriedade

multimídia e interativa, ela se estabeleceu como uma

linguagem que desempenha um papel importantíssi-

mo em nosso vocabulário diário, com milhões de emo-

ticons compartilhados a cada dia”, ressalta Winton.

Em processo de expansão pela Europa, pelas Amé-

ricas, pelo Oriente Médio e pela Ásia, o programa de

licenciamento da Smiley tem apoio de equipes com-

pletas em diferentes áreas como marketing, design,

área jurídica e de suporte aos licenciados. Matt Win-

ton aponta para a abrangência do suporte aos parcei-

ros. “Temos uma equipe de social media especializada

em criar conteúdo envolvente para nossos produtos

licenciados. Somos experts na produção de feiras de

negócios e damos a nossos licenciados excelentes fer-

ramentas para a participação nas feiras. Ainda há o

time de designers gráficos que coordena peças cria-

tivas, anúncios, design de novas lojas e web design.”

Page 43: Revista Licensing Brasil #48

Mar/Abr 2016 43

Case de sucesso – Entre os parceiros que obtiveram me-

lhor resultado licenciando Smiley está a Pelikan Herlitz, com

uma coleção de itens escolares. A empresa alemã lançou sua

primeira coleção em 2011 e logo superou a garantia mínima

inicial de vendas em 50%. No segundo ano de trabalho, o ne-

gócio com licenças Smiley cresceu quase 900% e em 2013 con-

tinuou crescendo. “Eles acabaram de renovar o contrato para

ganhar novos territórios e lançar novos produtos”, diz Winton.

Aqui no Brasil, o objetivo do momento é focar justamen-

te nas categorias de papelaria e presentes, além do nicho de

moda. E para 2017 está prevista uma animação de Smiley,

o que deve gerar ainda mais oportunidades de negócios no

mercado infantil e junto às indústrias de brinquedos.

Presença fashion

Itens de vestuário são os cam-

peões em vendas para a Smiley:

somente nos últimos doze meses

foram 3,2 milhões de unidades

comercializadas pelo mundo. Ta-

manho sucesso é fruto de uma

mistura entre parcerias com es-

tilistas famosos e licenciamen-

tos feitos com grandes varejistas

como H&M, TopShop e Zara.

“Abrimos mais de 50 lojas

franqueadas na China para adul-

tos e crianças e temos 120 corners

de vestuário pelo Oriente Médio.

Na Índia, temos 200 ‘shop in

shops’, lojas dentro de outras lo-

jas. Também nos esforçamos para

manter sempre pelo menos três

colaboradores do mundo fashion

no mercado”, diz Winton.

Atualmente, Anya Hindmarch,

Fendi e Black Martine Sitbon co-

locam a marca Smiley nas passa-

relas de todo o mundo.

Page 44: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL44

AGENTE

A nualmente, o Instituto Ayrton Senna be-

neficia 1,8 milhão de crianças e jovens

e forma 65 mil educadores em cerca de

700 municípios de 19 estados brasileiros. Este é o

resultado de um sonho do piloto Ayrton Senna, con-

cretizado por Viviane Senna após a morte do irmão

em 1994. Desde então, o projeto tem qualificado

a educação pública em todas as regiões do Brasil,

a fim de garantir que todas as crianças e jovens te-

nham direito à educação integral e à oportunidade

de traçarem um futuro de sucesso.

Como forma de arrecadação de recursos para o

trabalho da organização, a família Senna decidiu utili-

zar a força da imagem do tricampeão e, desde então,

os royalties provenientes das marcas Ayrton Senna e

Senninha são destinados à educação pública do País.

“A primeira licença a ser criada foi a marca Senna,

em 1990, inspirada na curva do Autódromo de Inter-

lagos que leva o nome do piloto. Depois, em 1993,

foi lançada a marca Ayrton Senna, uma releitura da

assinatura do piloto. E, em janeiro de 1994, Ayrton

Senna lançou o personagem Senninha, com o objeti-

vo de levar às crianças os valores que cultivava dentro

e fora das pistas, como determinação, motivação, su-

peração e coragem”, conta Barbara Robles, gerente

de licenciamento da marca Ayrton Senna.

Essas marcas já nasceram fortes por estarem

diretamente ligadas a um dos maiores ícones da

história do Brasil. “Ayrton Senna é um ídolo mun-

dial. Há pesquisas em várias partes do mundo que

apontam o piloto brasileiro como um dos maiores

nomes da história do esporte”, comenta Barbara.

Para garantir que a marca Ayrton Senna estives-

se disponível globalmente, o instituto criou dois

e-commerces, um dedicado ao mercado brasileiro

(www.ayrtonsennashop.com.br) e outro para atender

ao restante do mundo (www.ayrtonsennashop.com).

“Nossa estratégia é desenvolver soluções dedicadas

a cada mercado nos próximos anos. Todo apaixona-

do por automobilismo conhece o piloto, sabe de seus

Page 45: Revista Licensing Brasil #48

Mar/Abr 2016 45

tuto deve triplicar ou até quadruplicar esse número.

Papel sulfite A4 com Report-Suzano; maçãs com a

Agropecuária Schio; geleias; ketchup e mostarda com

a Cepêra Alimentos são alguns dos principais produtos

em linha. “Alguns parceiros apresentam performances

bastante positivas. Apesar das dificuldades econômi-

cas, nossa expectativa é que 2016 seja um ano de ex-

pansão das marcas no varejo, tendo um desempenho

melhor do que tivemos em 2015”, anuncia Mauro.

Brinquedos, confecção

e calçados, além de al-

guns itens de papelaria,

ainda estão em aberto

para licenciamento.

Para 2016, muitas

novidades estão previs-

tas. Senninha estará pre-

sente em mais produtos

e serviços, promoverá

eventos em shop pings

ao longo do ano

e também ga-

nhará um

desenho

animado

e um canal

do persona-

gem do YouTube.

Já a marca Ayrton Senna estará ainda mais

presente em eventos de automobilismo pelo

mundo. Ayrton Senna é um ídolo que traz

boas lembranças. As pessoas enxergam nele

as melhores características como determina-

ção, superação e muita garra para superar

todos os obstáculos e conquistar vitórias.

“A maioria das marcas quer vender experi-

ências e este atributo, a emoção, já é inerente

à marca Ayrton Senna”, finaliza Barbara.

feitos nas pistas e dos valores que ele cultivava fora

delas. Naturalmente, estamos presentes em todos

os eventos importantes de automobilismo, como os

GPs de Fórmula 1 e o Goodwood Festival.”

Valor, sofisticação, qualidade e design empregados

aos produtos e serviços são alguns dos benefícios de se

associar às marcas do instituto. “Automaticamente, o

licenciador mostra que compartilha dos valores defen-

didos por Ayrton Senna e os princípios de responsabili-

dade social do Instituto

Ayrton Senna.”

Em relação ao per-

sonagem Senninha, o

primeiro produto licen-

ciado foi uma linha

de salgadinhos da

Elma Chips, no início

de 1994. “Desde

a concepção do

per sonagem,

Senninha tinha

como missão

levar para as

crianças valo-

res que o tri-

campeão mundial

de F1 cultivava den-

tro e fora das pistas, como

determinação, motivação, su-

peração e coragem”, relembra

Mauro Ratto, gerente executivo

do Núcleo Senninha do Instituto

Ayrton Senna. Passados mais de

20 anos, o personagem foi atualizado.

Porém, a essência foi mantida, com foco

no público de 4 a 7 anos de idade.

Atualmente, existem cerca de 80 itens

licenciados. Nos próximos dois anos, o insti-© A

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Page 46: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL46

JURÍDICO

O ano de 2016 começou mesmo?

Para nós da Associação Brasileira de Licenciamento

(Abral), sim. Já para o nosso País, parece que não.

O Brasil vive um período de muito pessimismo,

estagnação, e de muito baixo astral e desesperança.

O ano de 2015 passou não deixando boas lem-

branças, apesar de, em retrospectiva, as ações que

priorizamos no jurídico da Abral avançaram. E os de-

safios para este ano de 2016 (que para uns começou,

e para outros não), não são muito diferentes.

Devemos avançar nas questões envolvendo a im-

prescindível discussão acerca da publicidade dirigida

ao público infantil, e o combate sem tréguas à pira-

taria, que dinamita a nossa economia e o nosso seg-

mento de licenciamento.

Sobre o tema da publicidade dirigida ao público

infantil, muito temos a evoluir, por meio de um amplo

debate envolvendo este importante tema, contando

com a participação de um time multidisciplinar de

profissionais, como representantes de entidades de

classe, órgãos de autorregulamentação, promotorias

especializadas, magistratura, legislativo, terceiro setor,

indústria, consumidores, pais e educadores, e isso, so-

mente a título de exemplo.

A defesa intransigente de teses extremistas, por

meio das quais se prega a total proibição da comu-

nicação dirigida ao público infantil, ou mesmo a cor-

rente que defende a sua total liberação, não levará

a qualquer solução. É importante um debate aberto

e aprofundado acerca do tema, a fim se encontrar

um equilíbrio no qual se puna os excessos; em que se

puna a exceção, e não a regra!

Já em relação ao combate à pirataria, os investi-

mentos têm de ser concentrados e constantes. O tema

é bastante complexo, pois quanto pior a economia de

um país (e parece ser o nosso caso), mais as pessoas

migram para a ilegalidade/informalidade, formando-

-se um verdadeiro exército de “trabalhadores” a servir

para o desrespeito à propriedade intelectual, à sone-

gação de impostos, à corrupção e à perda dos postos

formais de trabalho.

Digo isso pois o desrespeito à propriedade intelec-

tual é um câncer para o nosso segmento de licencia-

mento. É só pensar que, no mínimo, a cada produto

pirata revendido, um original deixa de o ser.

Não é segredo que é o crime organizado que co-

manda os negócios de pirataria, contrabando e des-

caminho no nosso País. Nós, da sociedade chamada

legal, devemos estar também muito bem organiza-

dos, por meio de uma verdadeira união de esforços,

na qual os agentes de licenciamento, licenciantes,

licenciados, varejo e representantes do governo en-

trelacem as mãos, investindo esforços e receitas, para

combater um crime que lesa a nossa sociedade.

Assim, no âmbito da Abral, foi elaborado um

inovador e articulado Plano de Combate Conjunto,

o nosso PCC do bem, no qual se pretende atacar

a pirataria online (oferta de produtos falsificados

pela internet), a pirataria presente no País (fábricas,

lojas, feiras e depósitos), e a pirataria que chega

aos montes, pelos nossos portos e fronteiras. Vale a

pena aos interessados que se inteirem deste plano

junto à nossa presidência.

Page 47: Revista Licensing Brasil #48

A ideia é criar um ciclo virtuoso de valorização

da propriedade intelectual com ações efetivas que

possam auxiliar no crescimento do mercado formal –

aquele que paga impostos, emprega formalmente e

que respeita os direitos dos consumidores.

Como se pode verificar tanto em relação ao tema

da publicidade dirigida ao público infantil, quanto

em relação ao tema do enfrentamento à pirataria,

a palavra de ordem é UNIÃO, bandeira sempre de-

fendida pela nossa entidade. Com ela, maximizam-se

resultados e minimizam-se despesas.

São temas que demandarão muito envolvimento

de nossa diretoria jurídica, de nossos associados, e

de todos aqueles que lidam com o negócio do licen-

ciamento em nosso País.

Agora, e mais uma vez, é erguer as mangas e se

dedicar, intensamente, ao que foi por nós prioriza-

do, esperando alcançar resultados que auxiliem no

crescimento sustentável dos negócios envolvendo o

licenciamento em nosso País.

Márcio Costa de Menezes e Gonçalves é sócio

da Siqueira Castro Advogados, coordenador

da área de propriedade intelectual, presidente

do ICI – Instituto do Capital Intelectual, diretor

jurídico da Abral, e foi secretário executivo do

Conselho Nacional de Combate à Pirataria do

Ministério da Justiça. É diretor-adjunto de relações

internacionais e comércio exterior do CIESP –

Centro das Indústrias do Estado de São Paulo.

Page 48: Revista Licensing Brasil #48

MÍDIA

E m meio ao que se convencionou chamar de

crise, 1.135 brasileiros estiveram presentes,

entre os dias 17 e 20 de janeiro, na 1050 edi-

ção da NRF 2016, o congresso do varejo americano.

Não é de hoje que os brasileiros dedicados ao vare-

jo e aos serviços acessórios demonstram apetite pelas

experiências, informações e relacionamentos propor-

cionados pela National Retail Federation. Diversos gru-

pos nacionais, gerenciados por tradicionais consultores

do varejo, deslocam-se para o frio nova-iorquino todos

os anos para conhecer as boas práticas adotadas por

grandes, médios e pequenos varejistas americanos.

Participar de uma NRF é uma experiência encan-

tadora para todos os profissionais que se dedicam à

atividade e pode, efetivamente, fazer a diferença em

um ambiente altamente competitivo ou assolado por

uma forte retração. Para aqueles que pensam que só

os grandes são beneficiados pelas experiências retra-

tadas durante o evento, o cartão de crédito Amex

patrocinou cinco palestras destinadas aos pequenos

varejistas e foi um dos destaques dessa edição.

Em uma delas, especialistas americanos elenca-

ram 12 dicas que podem melhorar o desempenho

dos lojistas de pequeno porte. Vamos a elas:

Crise ou incompetênciaAs 12 dicas para o pequeno varejo debatidas na NRF

3 Trate os clientes que te recomendam como reis: estamos vivendo em um mundo de compartilhamento de

ideias. Aqueles que ousam falar bem do seu negócio para os outros devem ser muito bem tratados. Eles atu-

am como multiplicadores de boas experiências. Tratar bem quem te recomenda é mais barato que comprar mídia.

2 Escreva um livro: pode soar estranho, mas se você tem conhecimento sobre o seu nicho de mercado, tem do-

mínio sobre as boas práticas, tem uma história familiar no segmento de atuação ou no bairro onde está loca-

lizada sua loja, não hesite; coloque essas experiências no papel. Isso ampliará a percepção sobre o conhecimento

do negócio e seus vínculos com a comunidade. E não se esqueça da dica número 1; faça uma noite de autógrafos.

1 Crie eventos que gerem mídia espontânea: se o espaço existe, use-o. Toda a iniciativa que trouxer público

para a loja e proporcionar uma experiência diferenciada pode contribuir para a construção de uma percep-

ção altamente positiva sobre o seu negócio.

4 Explore marketplaces: a venda não está restrita à loja; ela pode estar em outros ambientes e ocasiões,

digitais ou não. Não se restrinja ao espaço convencional e, mais uma vez, não resista às experiências com-

partilhadas. Parcerias são bem-vindas.

5 Promova causas: seja o porta-voz de programas beneficentes que ajudem a comunidade ou que sejam

próximas dos seus componentes. As boas causas são elementos de união e a sua loja pode ser o espaço

para que essa união se materialize.

6 Conheça seus clientes: o grande diferencial competitivo do pequeno varejo é a sua capacidade de co-

nhecer a clientela. Faça isso por meio de tecnologias acessíveis que não encareçam o processo, mas que

demonstrem uma postura de atenção e proximidade.

Page 49: Revista Licensing Brasil #48

7Ofereça experiências únicas: a degustação para os varejos de alimentação e bebidas, a sala de leitura para as

livrarias, o plantão de dúvidas para as lojas de tecnologia, o hospital de brinquedos ou o estilista de plantão

devem ser considerados investimentos capazes de fazer a diferença no momento da escolha de onde comprar.

8 Tenha os melhores talentos: não se engane, a constante substituição de maus colaboradores por outros

tão ruins quanto, porém baratos (ou mais baratos), não ajuda em nada. Todos gostamos dos talentos.

Incompetentes baratos acabam com sua loja, assim como os produtos de má qualidade.

9 Invista nos talentos: quando encontrar um talento para a sua loja, invista nele; o retorno é garantido.

Treine-o, valorize-o e evite perdê-lo para os concorrentes. Este é um ativo de difícil substituição.

10 Seja cuidadoso no uso dos recursos visuais: não há motivos para a sua loja ser feia ou desorganizada.

Caixas de embarque não podem ocupar corredores de circulação. Os elementos visuais devem pro-

porcionar a orientação e a informação dos consumidores – isso ajuda a vender.

11 Personalize a experiência na loja: faça todo o possível para que o consumidor se sinta reconhecido

como alguém importante. Não caia na ladainha de que sempre haverá o próximo consumidor. Pense

que aquele que entra na sua loja e não efetua a compra já fez o mais difícil, foi à sua loja. Faça o básico, trate-o

bem; a venda é consequência. Agora ou depois.

12 Tenha um mentor ou seja um: tenha alguém para trocar ideias. Varejistas, principalmente os que

tenham tradição familiar têm o péssimo hábito de se considerarem experts nos seus negócios. Não

são – ou não serão – se não se atualizarem, compartilharem experiências e estudarem. Ter um mentor ou ser

um mentor ajuda a manter os olhos e mentes abertas às radicais transformações que afetam o seu negócio.

A aparente singeleza dessas dicas reforça as ideias correntes

sobre simplicidade e detalhes. O varejo é feito desses dois ele-

mentos. Abrir mão deles é abrir mão dos resultados e chamar

de crise o que, na realidade, é incompetência.

André Porto Alegre é conselheiro

de administração e diretor executivo

da Associação dos Profissionais de

Propaganda – APP.

Page 50: Revista Licensing Brasil #48

LICENSING BRASIL50

EXECUTIVO & CIA.

Roberto MarinhoFormação: MBA em Gestão Empresarial, pós-gradua-

ção em Comunicação, Marketing e Neuropsicopedago-

gia e graduação em Comunicação Social – Jornalismo.

Empresa: PPI Worldwide.

Cargo: Diretor de contas.

Profissional do mercado de licensing há: 12 anos.

Filosofia do executivo: Não fazer para os outros

aquilo que não gostaria que fizessem com você. Ter

foco em atitudes pessoais positivas que exalem ver-

dade, beleza, justiça, bondade e acolhimento.

Da cabine de controle: Vejo um setor em cresci-

mento, ainda com grandes oportunidades. Também

percebo um contingente de marcas que tende a

crescer e amadurecer. No momento, temos os seg-

mentos teen e adulto a serem explorados.

Prós e contras do mercado brasileiro: O ponto

favorável acredito que seja a oportunidade de criar

parcerias a partir do zero, com empresas que nun-

ca experimentaram o licenciamento. O êxito vem

da expectativa positiva e do devido cumprimento

do contrato. Isso é desafiador, magnífico. Em con-

trapartida, as fraudes, a pirataria e o não cumprimento do acordado pesam contra o setor.

Melhor ferramenta de marketing: Ações promocionais, especialmente quando entregam um prêmio ao

consumidor final para intensificar ainda mais o relacionamento. Sem contar com os programas de Brand

Loyalty, a exemplo do que a PPI vem fazendo na Europa.

Minhas referências: Poderia falar de tantas pessoas, mas citaria o Roberto Marinho, da Rede Globo. História

de vida à parte, só o fato de ter começado a emissora com quase 60 anos de idade – hoje, uma das maiores

do segmento – já seria um bom motivo. Tenho outros também que estão bem perto de mim, como o Helio

Baraldi, presidente da PPI Brasil; o José Martins, presidente da Panini; o Maurício de Sousa. Faço questão de

mencionar, ainda, o Abilio Diniz e o Silvio Santos. São os guerreiros deste Brasil multifacetado.

Tenho orgulho: De ter estudado temas bem variados e trabalhado com pessoas e segmentos bastante

diversificados – o que me ajuda muito nas tomadas de decisão. De ter feito ou participado de projetos

lindos. Tive e tenho o privilégio de fazer ações bem-sucedidas, sempre com o acolhimento de pessoas

incríveis em minha vida.

Lição de vida: É preciso entender que, às vezes, até os tolos têm razão. A única certeza que tenho é a de

que tudo vai mudar.

Ensinar é... Realizar funções com coerência. Naturalmente, seu comportamento será replicado por aqueles

que te observam.

Palpite: Com a restrição da comunicação ao público infantil, temos novos mercados para serem trabalhados.

Pretendo... Estar à frente de novas marcas/produtos e manias (como aconteceu com os Gogo’s) que possam

ser muito lucrativos para os meus clientes, além de divertidos para os consumidores.

Page 51: Revista Licensing Brasil #48

EI,PSIU!

Para estar inserida no mercado brasileiro de licensing, sua empresa precisa estar aqui!

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