Revista nossa! ed 10

Edição 10 Ano II

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Fafáde BelémA embaixadora do Círio fala de sua emoção e Fé

Diário de Viagem: JordâniaQual sua brincadeira de infância favorita?

Série Medicina Alternativa: Homeopatia

Receita: Carré de cordeiro com risoto de trufas e vinho do Porto

2 NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO

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Augusto Montenegro, Km 5 BR 316, Km 11

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O atacarejo da sua família

é um grande barato

NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO 3

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Belém rumo aos 400 anos.A Prefeitura acelera as obras.

Asfalto leva realidade nova a todosos bairros da cidade.A Prefeitura executa, com recursos próprios e em parceria, o programa 150 km de Asfalto, que leva pavimentação de boa qualidade a todos os bairros de Belém. Dezenas de vias estão sendo asfaltadas e sinalizadas. Em algumas vias, o serviço inclui o sistema de drenagem. Em inúmeras ruas, calçadas novas estão sendo construídas e em outras, reconstituídas.

A Prefeitura entrega 12 escolas neste ano.Sete escolas de ensino fundamental já foram entregues nos bairros do Castanheira, Aurá, Curió Utinga, Ariri Bolonha, Mosqueiro, Tapanã e Pratinha II. Outras cinco serão entregues até o fim do ano, no Tenoné, Guamá, São Brás, Águas Negras e Icoaraci. E mais cinco Unidades de Educação Infantil e cinco quadras esportivas serão construídas. Cinco mil alunos do 6º ao 9ª ano receberam bicicletas para o transporte escolar.

Professores de Belém ganham o melhor salário entre as capitais do país.O salário pago aos professores em Belém já está acima do piso nacional da categoria. Enquanto o piso nacional é de R$ 1.697,00, o piso em Belém é de R$ 1.918,60. Somando as vantagens, o professor iniciante recebe R$ 4.239,73. Com o novo Centro de Formação de Professores e a distribuição de 3.900 tablets aos profissionais do ensino, a Prefeitura valoriza e qualifica os professores.

Passagem Manoel Pedro

Escola Maroja Neto Escola Alda Eutrópio Entrega de tablet Entrega de bicicletas em Outeiro

Passagem Antônio Marques Asfalto em Icoaraci Drenagem Vila Dois Irmãos

Asfalto naRoberto Camelier

SANEAMENTO

EDUCAÇÃO

Mais de 10 mil casas em Belém para entregar em dois anos.Até 2012 nenhuma habitação foi financiada pelo Minha Casa Minha Vida em Belém. Com a elaboração do programa Viver Belém, nos últimos dois anos já foram garantidos financiamento e o início da construção de mais de 10 mil casas. São 10 conjuntos residenciais em Belém, Mosqueiro, Icoaraci e Outeiro. Viver Independência, Residencial Quinta dos Paricás, Viver Maracá, Viver Mosqueiro, Viver Outeiro, Viver Pratinha, Viver Primavera, Residencial Tenoné 2, Viver Portal do Tenoné e Viver Val-de-Cães.

HABITAÇÃO

ILUMINAÇÃO

SAÚDE

Novas luminárias dão mais segurança e economia.A Prefeitura melhora a iluminação nas principais avenidas de todos os distritos, com a substituição das lâmpadas de vapor de sódio (amarelas) por lâmpadas de vapor metálico (brancas). Maior durabilidade, economia e luminosidade. É mais conforto visual e segurança ao público. A Prefeitura investe também na expansão dos pontos de iluminação, especialmente nas áreas periféricas.

Guarda Municipal presente na segurança de Belém.50 novas viaturas foram entregues para a Guarda Municipal de Belém. Capacitação de 277 guardas municipais para uso de armas de fogo. Até o final do ano, serão 600 guardas capacitados.Implantação de postos fixos da Guarda Municipal nos principais logradouros de Belém, para garantir a segurança dos frequentadores durante as 24 horas do dia.

SEGURANÇA

Entrega de Viaturas

18 unidades reformadas e mais 14 em obras.A Prefeitura reformou e reequipou 8 UMS-Unidades Municipais de Saúde, 8 ESF-Unidades Estratégia Saúde da Família e 2 Centros de Atenção Psicossociais. Mais 10 UMSs e 4 ESFs estão sendo reformadas. Os prontos-socorros da 14 de Março e do Guamá também estão passando por reformas e substituição de equipamentos, como o tomógrafo.Novas unidades estão sendo construídas: A Unidade de Pronto Atendimento do Jurunas e a Unidade de Saúde do Tenoné. Também já está sendo adaptada a nova Casa do Idoso. A Prefeitura também adquiriu a antiga unidade do Socor na qual funcionará a Casa da Mulher.Também implantou a primeira Unidade de Acolhimento, da rede de atenção psicossocial, e a primeira Academia da Saúde, em Mosqueiro.25 ambulâncias foram entregues às UMSs, Prontos-Socorros, Pronto Atendimento e Hospital Geral de Mosqueiro. Além disso, mais 9 ambulâncias foram adicionadas à frota do SAMU, que hoje é de 16 veículos.

Novos espaços para atender aos que mais precisam.A Prefeitura de Belém entregou dez espaços de referência no atendimento e proteção social em defesa dos direitos de pessoas em situação de vulnerabilidade e risco:

• 3 CREAS - Centros de Referências Especializados de Assistência Social.

• 1 Casa Abrigo para Moradores Adultos de Rua (Camar).

• 2 Centros POP - Centros de Referência Especializado para a População em Situação de Rua

• 1 Centro-dia de Referência para Pessoas com Deficiência em Situação de Dependência.

• 1 sede do Pacto Belém pela Vida para atendimento aos dependentes de drogas

• 2 sedes de Conselhos Tutelares

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Reformas nas UMS e entrega de ambulâncias

Usuários festejam reinauguração do Caps AD

Revisão geral na iluminação pública de Belém.70% das mais de 76 mil luminárias de Belém passaram por manutenção. Espaços públicos que tiveram a iluminação pública revitalizada: Largo São João, na Cidade Velha, Praça Brasil, mercado do Porto do Sal, mercado de Icoaraci, cemitério de Santa Izabel e São Jorge, Praça Nossa Senhora do Loreto, Bosque Prof. Péricles da Mota Oliveira, no Marex, Ver-o-Rio, Avenida Beira Mar, em Outeiro, e estacionamento do Mangueirão.

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RUMO AOS 400 ANOS. QUEM AMA BELÉM, VEM.

6 NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIOSistema Marajoara de Comunicação

NOSSA! A REVISTA DO SEU CONDOMÍNIO 7Sistema Marajoara de Comunicação

40CapaFafá de Belém: emoção e fé

Índice12

565876

1416192022

37

2630

48

12

19

30

22

48

76Cult................................................................................

Nossa! essa eu não sabia ................................................

Arquitetura e Decoração.................................................

Coluna Organizer ............................................................

Colunas de Saúde ...........................................................

24

28

62

68

70

Porteiro amigo

Enquete: Qual sua brincadeira de infância favorita?

Varanda Nossa! Rejane Coelho de Souza Série Medicina Alternativa:Homeopatia

Fique atento! Governo anuncia medidas para facilitar compra de imóvel financiado

Ilustração:Como reduzir o barulho na vizinhança

Receita: Carré de cordeiro com risoto de trufas e vinho do Porto

A fé que une vizinhos

Vitrine Nossa! Shows Jota Quest e Banda Malta

Liah Soares e Ivete Sangalo gravam em Belém

Diário de ViagemJordânia

Dica pelo mundoEnsaio Dia das Crianças por Bianca Viegas

ColunasBeatriz


Informe

Fale com a Nossa!

NOSSO LEITORDIRETORA EXECUTIVA

Christiane Araú[email protected]

EDITORA-CHEFEPriscilla CastroSRTE Pa 1587

REPORTAGENS E PRODUÇÃOBianca TeixeiraGeovany Dias

FOTOGRAFIAS Bianca Viégas

Julia MoutinhoAdriano Moraes

PROJETO GRÁFICOAndré CruzAna Branco

ILUSTRAÇÃOAna Branco

COLABORADORESDebora Rodrigues

Márcia Acatauassu LedoMônica Franco

IMPRESSÃOGráfica Halley

REDES SOCIAISSite: www.portalrevistanossa.com.br

Facebook: facebook.com/portalrevistanossaTwitter: @aRevistaNossa

A revista Nossa! sabe como é bom uma conversa próxima

e aberta. Por isso, convidamos você que mora nos condomínios de

Belém, Ananindeua e Marituba, a sugerir, comentar e contar pra nossa

equipe sobre os assuntos que acontecem no dia a dia dos moradores,

na vizinhança. Queremos saber também quais as notícias que você

gostaria de ler aqui na revista Nossa! E mais se você fez uma viagem inesquecível, conte como foi no nosso Diário de Viagem.

Com sua ajuda queremos estar mais perto de quem lê a

Nossa!

Contamos com você!

Razão Social: Christiane A. Santos Editora Versátil Comunicação CNPJ: 34.915.157/0001-69End.: R. Pariquis, 3001 / 204Ed. Village Medical Center Cremação - Belém - Pa - CEP: 66040-320E-MAIL: [email protected] [email protected]

Expediente OUTUBRO/NOVEMBRO 2014Ano IIEdição 10Tiragem: 10 mil exemplaresPublicação bimestralDistribuição gratuita

Amanda Herrera - estudante (via facebook)

“Achei muito interessante a matéria sobre intercâm-

bio nos EUA. Esse é um sonho que tenho há muito

tempo.”

Eduardo Martins - aposentado

“Me divirto lendo a Nossa! Cada edição

é mais bem feita e com conteúdo mais

agradável. Adorei a homenagem aos pais,

me senti lisonjeado.”

Olivar Martins

“Eu acho muito boa a revista Nossa! Gostei

tanto que quis outras edições.”

É expressamente proibida a reprodução de qualquer conteúdo, seja texto ou imagem, desta publicação. A revista Nossa! não pode ser responsabilizada por in-formação incorreta eventualmente publicada em conte-údo de anunciante.

PARA ANUNCIAR

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CarosleitoresChristiane Araújo [email protected]

Falar do mês de outubro é como sentir na atmosfera uma energia diferente dos outros meses, que contagia a todos nós,paraenses, e nos envolve em um calor inigualável. Só quem vive esse universo que é o Círio de Nazaré pode falar com precisão. Uns tem fé, muita fé. Outros admiram; alguns apreciam o paladar, outros aproveitam o clima festivo e cultural que a cidade oferece; e há os que simplesmente vivem no seu movimento mas, com certeza, são tocados por essa doce e sublime ma-nifestação de fé.

Fafá de Belém sabe representar, como ninguém, esse movimento. Nas ruas, na varanda, nas sacadas de nossas casas, no palco, onde quer que seja, respiramos sua música e seu afeto distribuído ao longo desse mês. Então, aqui estará ela, falando um pouco de si e mostrando seu espaço, sua Varanda, que reúne, com tanto amor e harmonia, pessoas de vários cantos do nosso Brasil.

Nossa 10a edição tem muito mais! Temos receita, tem Liah Soares e Ivete Sangalo, tem Banda Malta e J Quest, temos os ganhadores das pro-moções incríveis que realizamos. Trouxemos um ensaio em homenagem ao dia das crianças da nossa fotógrafa Bianca Viegas, de babar!

Temos ainda uma mostra de arquitetura e decoração, a continuação da nossa série ‘Medicina Alternativa’, que nesta edição fala sobre Home-opatia. E ainda nossos médicos colunistas, que contam muita coisa boa para você! Não deixe de ler o Diário de Viagem, sobre a Jordânia. E, afi-nal de contas, por que o céu é azul? Descubra na coluna Minha Nossa!, que responde às perguntas que você sempre teve duvida.

Obrigada pelo prestígio e pelo carinho, temos recebido de vocês muitos elogios. A Revista Nossa!, a cada edição, busca levar para você um conteúdo alegre e descontraído, com informações que possam agre-gar, de alguma forma, valores bons e saudáveis à sua vida. Assim traba-lha nossa equipe e assim somos nós!

Um grande abraço, vizinho, e uma boa leitura. Receba de nossa equi-pe um abraço afetuoso!

Revista Nossa!É sua!É Nossa!


Nome: Rejane Bastos.

Função: Vice-síndica.

Tempo na função:Entre síndica e vice são mais de cinco anos dedicados ao condomínio.

Atribuições:Ajudo a síndica a administrar o condomínio Baía do Guajará em tudo que é

legalmente pertinente, além de substituí-la na ausência.

Desafios:O desafio maior é implantar regras que, para alguns, acabam sendo motivo de

aborrecimento e irresignação, pois, impõem limites ao uso indevido do espaço condominial, além de limitar, também, o uso indevido da unidade, como por exemplo, com controle de ruídos, horários de obra, de trânsito de materiais no elevador de serviço, entre outros. As dificuldades são decorrentes dos desafios, é preciso que todos entendam, e às vezes é muito difícil, que viver sob regras é benefício para a coletividade, pois, quando se coloca o interesse pessoal acima do coletivo, esta atitude dificulta a convivência e acaba gerando conflitos, além de um condomínio desorganizado. Manter o condomínio organizado e regrado é valorizar o patrimônio e a qualidade de vida de cada um.

Isidoro José de OliveiraCondomínio Cidade Jardim II

Vale compras Belém Alimentos

Aroldo Lima SenaCondomínio Miguel Berbary

Bicicleta

Pedro Edicley MaiaCondomínio Cidade Jardim II

Smart Phone

Geraldine Couceiro e Cátia ZiniCondomínio Flex WaveTelevisão LED 32”


“Hoje não chega a 5% o número de mulheres que assumem portarias. A possibilidade de ter uma cabine mais alta e vidros blindados pas-sa uma imagem de “segurança” e não importa se é um homem ou uma mulher na portaria.” - Luís Guilherme Costa, presidente do Sindicato dos Empregados em Condomínios e Edifícios

Estão chegando à portaria dos condomínios


Não tem jeito. As mulheres, a cada dia que passa, vêm ocupando espaços em situações ou lugares que eram originalmente

dominados pelos homens. Um desses lugares é a portaria dos condomínios.A portaria do prédio deixou de ser um lugar dominado pelos homens. A sofisticação dos sistemas de segurança predial, com a implantação de alarmes, câmeras e parcerias com os serviços de segurança privada, tem possibilitado a troca de requisitos para a profissão de porteiro e, consequentemente, o ingresso das mulheres no posto.Se antes o básico era ter uma imagem que amedrontasse, hoje para ser porteiro é preciso ter delicadeza no trato com os moradores, atenção aos detalhes, sensibilidade para lidar com situações adversas e comprometimento. Todas essas características, segundo muitos, são intrínsecas às mulheres, por isso a abertura do mercado para o sexo feminino.Só que mesmo com todos esses requisitos positivos, que muito deveriam favorecer as mulheres de Belém, os números mostram que essa tendência ainda está chegando por aqui. Segundo Luís Guilherme Costa, presidente do Sindicato dos Empregados em Condomínios e Edifícios, não chega a 5% o número de mulheres que assumem portarias. Para ele, o problema não está na capacitação das mesmas e sim no receio dos empregadores em contratá-las. “Muitos preferem as mulheres nas áreas de serviços gerais. Acham que portaria precisa de homem porque é uma área operacional diretamente ligada a segurança”, diz Luís Guilherme.Hoje, com a possibilidade de ter uma cabine mais alta e vidros blindados, passar

uma imagem de “segurança” já não faz tanta diferença. Foi assim que Natalia Vaz Vasconcelos, 34 anos, foi alçada para a portaria. “Trabalho como porteira há mais de seis anos. Já trabalhei em vários prédios de Belém”, conta.Ao trabalhar como diarista, nos condomínios da cidade, Natália ficava sempre observando o trabalho dos porteiros e achava interessante. Foi aí que decidiu fazer um curso e trabalhar como porteira. “É um orgulho ocupar um espaço que na maioria das vezes é ocupado por homem”, diz.Segundo ela, pessoas reagem com muita surpresa quando a veem na portaria, sempre falam: “Olha! Uma mulher!”. Para Natalia, essa surpresa é positiva, ela acredita que as pessoas gostam dessa novidade.Mulher, na concepção de Natalia, é mais delicada para lidar com as pessoas, homens são, quase sempre, mais mal humorados. São também atenciosas. “As mulheres estão ocupando pouco a pouco o espaço”, acredita a porteira.Agora não é só de “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” que vivem as porteiras. Em muitas situações é preciso fugir das cantadas, que vira e mexe acontecem. “Eu não deixo isso afetar o meu trabalho. Com todos os moradores tento ser igual, sem exceção, afinal todos são os meus patrões”, relata.Assim como um dia Natália correu atrás da vontade de ser porteira, hoje ela já almeja muito mais: “eu amo o que faço, mas pretendo estudar e trabalhar muito para que um dia eu possa ter a minha própria empresa de segurança de condomínios, mas vai ser uma empresa só de mulheres. É difícil, mas vou correr atrás”, finaliza.


Fique atento!Governo anuncia medidas para facilitar compra de imóvel financiado

Ministério da Fazenda anunciou no mês de agosto as novas medidas que serão utilizadas para facilitar a compra de imóveis financiados. Segundo o governo, também vai haver maior facilidade para a concessão do crédito consignado para trabalhadores do setor privado.

Confira abaixo, resumidamente, as mudanças citadas pelo governo.

1) Centralização de certidõesUm só cartório vai concentrar todos os documentos do imóvel

2) Imóvel usado como garantiaComprador vai poder dar imóvel como garantia para financiamento de outro, ou para compra de outros bens, com recursos captados na poupança.


3) Letras Imobiliárias GarantidasBancos vão poder emitir novo tipo de título, que será isento de Imposto de Renda, para captar mais recursos e emprestar para financiamento da compra de imóveis.

4) Crédito consignadoBancos poderão conceder empréstimos consignados, em que as parcelas serão debitadas no salário do trabalhador do setor privado com mais facilidades. Com isso, os juros serão menores.

5) Retomada de garantiasGoverno vai criar uma modalidade de crédito em que será mais fácil para o banco retomar o bem em caso de inadimplência. Como as garantias aumentam, a expectativa é que o juro baixe.


Seja através do boca a boca, de mensagens pelo celular ou dos avisos nos elevadores. No mês de outubro, os condomínios se trans-formam, ganham cores e coros. São as tradicionais peregrinações na novena de Nossa Senhora de Nazaré que ganham cada vez mais devotos.

Dona Ermelinda Moraes, 82 anos, é moradora do edifício Ter-ras Brazilis, no bairro de Batista Campos, em Belém. Ela, todos os anos, é quem organiza a visita da santinha nos apartamentos. Para ela, este momento proporciona uma união da comunidade. “A im-portância de momentos como esse

Vizinhos unidos na fé

No mês de outubro, moradores de condomínios se unem em orações e as novenas de Nossa Senhora de Nazaré se tornam mais uma oportunidade de interagir e congregar a vizinhança.

Religião

é de preparar as pessoas para o convívio e os seus corações para participarem do Círio de Nazaré”, diz.

A vizinha de D. Ermelinda, a mo-radora Carla Contente, concorda com o entendimento da aposen-tada. Ela acredita que participar de momentos assim é essencial para a preparação espiritual do

Círio. “Apenas no amor de Deus e de Nossa Senhora é que consegui-mos viver em comunidade”, opina

a advogada. Normalmente nesta época, os aparta-mentos e áreas comuns dos prédios ganham de-corações, flores, luzes e imagens da santinha.

Este ano, a novena na casa da família Contente foi justamente no dia do aniversário de Carla,

VOCÊ SABIA?Existem voluntários

que levam a mensagem de amor e fé em Nossa Senho-ra de Nazaré aos lares pa-raenses. Esses mensagei-ros são conhecidos como dirigentes de peregrinação e têm a tarefa de cumprir a missão dada por Jesus: “Ide e evangelizai”. O lema marca o início das come-morações da quadra naza-rena que se dá oficialmen-te na Missa do Mandato. A celebração reúne a co-munidade católica para receber as bênçãos da Rai-nha da Amazônia e, então, começar os trabalhos de evangelização e peregri-nação. A missa é solene, celebrada pelo Arcebispo de Belém, e acontece des-de 1986. Simbolicamente, é feita a entrega de uma imagem a uma família, re-presentante de uma das comunidades. É a fé forta-lecida que vai transformar centenas de dirigentes em milhões de fiéis.

logo, se tornou uma novena inesquecível. Para este momento, além dos vizinhos, foram convida-dos os familiares e o apartamento ficou pequeno para tamanha de-monstração de fé, por isso a famí-lia resolveu realizar o momento de adoração no deck do edifício.

Fátima Macedo participa de peregrinações há mais 20 anos. Moradora do edifício Flex Wave, no bairro do Umarizal, na capital, ela explica que um grupo de mora-dores organiza o evento no prédio todos os anos. “É um momento de muita união, de convivência maior, de amizade que se solidifica a cada ano”, defende.

No caso do edifício Flex Wave, a ideia de promover as novenas do Círio veio de alguns vizinhos que já tinham participado em outros prédios e em especial da D. Dar-cilinda, uma antiga moradora que muito colaborou para que hoje os moradores pudessem desfrutar de um momento espiritual como esse.

PeregrinaçãoA peregrinação da imagem de

Nossa Senhora nas casas dos de-votos antes do Círio foi criada em 1972 pelo padre Giovani Incampo,

com o intuito de uma melhor pre-paração espiritual dos fiéis para a grande festa no segundo domingo de outubro em homenagem à Vir-gem de Nazaré. Para ser um diri-gente de peregrinação basta se identificar com o trabalho. Todos os anos são lançados convites nas paróquias e, quem quiser, pode participar.

Ao todo são 15 encontros em que imagens de Nossa Senhora de Na-zaré vão, de casa em casa, abrindo a contagem regressiva para o Círio. Voluntários, chamados de dirigen-tes de peregrinação, de todos os

cantos da cidade reúnem e orien-tam os devotos. Esses mensageiros da fé são abençoados e orientados pelo Arcebispo de Belém, pelos Pa-dres barnabitas e pela Diretoria da Festa de Nazaré, durante a Manhã de Formação.

Livro das Peregr inações

Como unir milhares de orações sob a mesma fé? Como orar juntos a Nossa Senhora de Nazaré em lugares diferentes, num só coro? Para responder a tais questões, nasceu o Livro de Peregrinações, um guia que inspira e aproxima os fiéis durante as romarias pelos lares paraenses, que acontecem nos meses de agosto e setembro, em preparação para o Círio. Todos os que recebem a imagem da Virgem de Nazaré e os que a entregam (dirigentes), os que acompanham as procis-sões caseiras e participam de cânticos e orações, juntam-se numa só voz, um só clamor à Padroeira da Amazônia através desse pequeno livro que carrega consigo a devoção do povo paraense. O livro foi introduzido como mais um elemento da Festa, em 1994.


- 200 g de carré francês (cordeiro)- 50 g de arroz arbóreo- 50 ml de vinho branco seco- 50 ml de caldo de legumes- 40 g de queijo parmesão ralado- 1 lasca de trufa italiana negra- 20 ml de vinho do porto- 1 aspargo verde- 20g de cebolinha picada- 20g de cebola picada- sal à gosto- pimenta branca ralada- 50 ml de azeite- 1 ramo de alecrim- 50 g de manteiga

INGREDIENTES:

MODO DE PREPARO:

Preparo do risoto: refogue a cebola com um pouco de manteiga. Acrescente o vinho branco, o caldo de legumes e cozinhe por 20 minutos. Fina-lize misturando com o restante da manteiga, queijo parmesão ralado, cebolinha, azeite, as trufas e o vinho do porto.

Preparo do cordeiro: grelhe a carne em fogo bem quente com um fio de azeite por aproxima-damente 5 minutos. Reserve.

Montagem do prato: Disponha no centro do prato o risoto e o cordeiro. Por fim, decore com ramo de alecrim e aspargo previamente grelhado. Ralar a pimenta e servir.

Aprenda com o chef mineiro Allan Renato do Manjar das Garças esse prato prático e delicioso.

Receita

com risoto de trufas e vinho do porto

CarréDE CORDEIRO


Música

Um encontro casual nos bas-tidores da gravação do DVD “Um Barzinho, um Violão” acabou re-sultando em parceria. De um lado, a baiana arretada que ar-rasta multidões não só pelo ta-lento, mas também pela simpa-tia. Do outro, a paraense que foi descoberta pelo país depois de participar do The Voice Brasil, em 2012. Ivete Sangalo e Liah Soares agora não são só amigas de pro-fissão, mas também parceiras nas

As vozes baiana e paraense em um só ritmo

As cantoras Liah Soares e Ivete Sangalo chegam juntinhas para lançar o sucesso “Beijo de Hortelã”, composição da paraense que ganha sotaques baianos.


músicas e composições. A habilidade da paraense em

escrever melodias interessantes e surpreendentes chama a aten-ção de artistas e críticos musi-cais. Liah, nascida em Tucuruí, é responsável por grandes músicas que ficaram famosas nas vozes de artistas como Sandy e Júnior, Maria Gadu e Ivan Lins.

Inicialmente, suas composi-ções chegavam aos artistas atra-vés de “demos”. Hoje, ao contrá-

rio, suas composições são buscadas e “encomendadas” por artistas de todo o país. Assim foi com Ivete San-galo.

Liah conta que nos bastidores da gravação de um DVD, a cantora baia-na comentou que estava escolhendo o repertório para o próximo trabalho e meses depois, Max Pierre, produ-tor musical e amigo em comum das duas cantoras, entrou em contato com Liah pedindo que enviasse as canções como sugestão para o novo DVD de Ivete. Assim surgiu a música “Beijo de Hortelã”.

De tantas composições que Liah já escreveu essa é a que ela mais achou a cara da baiana. “A melodia nasceu naturalmente num instrumento novo que eu estava tocando e descobrin-do, ukulelê. Achei que ela tinha um cheiro caribenho e poderia ficar le-gal na voz da Ivete, então escrevi pensando em mostrar pra ela”, conta Liah. A canção está no DVD “Ivete Sangalo 20 Anos”. Esta é a primeira vez que a cantora grava uma música de um artista paraense.

Em recente passagem da baiana por Belém, em agosto, para apresen-tar o tour do show de 20 anos, Ive-te aproveitou para gravar o clipe da música. Em ritmo de muita descon-tração, Ivete brincou o tempo inteiro com Liah e com o produtor Max Pier-re que dirigiu as imagens em meio a muita animação. O resultado deste material pôde ser conferido pelo pú-blico durante a gravação do primeiro DVD de Liah, no dia dois de outubro, no Teatro da Paz, em Belém.

Nesta mesma passagem de Ivete por Belém, Liah foi convidada para dar uma “canjinha” no show da baia-na. “Estávamos no mesmo hotel em Belém e Veveta me convidou pra ir ao

seu show, assisti do backstage e pra minha surpresa ela me chamou no palco, não foi nada programa-do”, relembra Liah.

Ivete é apaixonada pelo Pará e todos os anos o estado está na rota da turnê. “É um povo carinho-so, que ama música e que me trata sempre muito bem”, destaca Ivete. Segundo Liah, Ivete é verdade, es-sência, além da artista que todos conhecem e admiram existe nela um grande coração que inspira e encanta as pessoas.

No dia 02 de outubro, Liah Soares lotou o Thea-tro da Paz, em Belém, na gravação do seu primeiro DVD. Neste trabalho, ela fez um passeio pela car-reira, com músicas iné-ditas, releituras de suas composições cantadas por outros nomes e ainda pérolas nas vozes de Luiz Gonzaga, Raul Seixas, Renato Russo, Antônio Marcos, além dos mes-tres Pinduca, Verequete, Chico Sena e até música com letra de Rui Barata, num momento carimbó. Contou ainda com as par-ticipações de Ivan Lins, Pinduca, Ivete Sangalo, Padre Reginaldo Manzot-ti, do argentino Luciano Pereyra e de premiado gaitista Gabriel Grossi.


CinemaLucy

Aguardado durante meses, o filme Lucy foi um espetáculo ci-nematográfico muito bem elaborado, com ótimas críticas e com efeitos especiais im-pecáveis, dirigidos pelo francês Luc Bes-son (de Nikita - Cria-

da Para Matar, sucesso em 1991 e O Quinto Ele-mento de 1997). Lucy, interpretada por uma das mais aclamadas atrizes de Hollywood, Scarlett Johansson, é uma menina inocente que, por ad-versidades, acaba acidentalmente transportando drogas no seu estômago. O problema é que esta droga reage no organismo de Lucy, que começa a aumentar o uso de sua capacidade cerebral e pas-sa a ter habilidades fora do comum, como rápido aprendizado, telecinesia e ausência de dor. Será que Lucy estará no tapete vermelho do Oscar em 2015? Façam suas apostas!

Mar de Gente

Carioca, conhecido por autorias ligadas ao mundo dos concursos públicos,

Alex Viégas se volta para o Círio de Nazaré no livro Mar de Gente e usa a emoção e a tradição que mobiliza milhões de pessoas, de várias partes do mundo, no segundo domingo de outubro. Na trama, Paulo, um

ateu de convicções bastante seguras, é colocado à prova por situações inusitadas que o levam a rever suas crenças e filo-sofias. A leitura é de levar todo mundo a uma grande reflexão, em especial neste período tão importante, em questões reli-giosas e culturais, que é o Círio de Nazaré.

Literatura

Você sabia?

Teoria de TudoSe existe um filme que promete emocionar os telespectadores do mundo inteiro no ano que vem, ele certamente é “Teoria de Tudo”. Com lançamento previsto para 22 de janeiro de 2015, o filme britânico é baseado na biografia do físico Stephen Hawking e narra, com o romantismo do diretor James Marsh, do filme Agente C (2013), a trajetória deste astro

da física que, com 21 anos, foi diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa que, com o passar do tempo e da evolução, vai inibindo a ação motora, sem comprometer a ação cerebral. É justamente aí que o filme se molda: Stephen parou de se mover, mas não de estudar. O drama mostra a superação do físico que, mesmo com toda a sua dificuldade, continuou. A interpretação fica por conta do britânico Eddie Redmayne, de Os Miseráveis (2012), que nos trailers já tem mostrado um grande envolvimento com o papel. Agora é só esperar para curtir esta mega produção.

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA, ou, em inglês, ALS) é uma doença que tem recebido grande apoio da comunidade mundial através das redes sociais (principalmente Facebook e Instagram). A ALS Association, dos Estados Unidos, é uma ONG que lançou o desafio do balde de gelo que se popularizou nos últimos meses pelos banhos públicos que várias cele-

bridades tomaram. O objetivo do Ice Bucket Challenge (ou Desafio do Balde de Gelo) era fazer com que as pes-soas realizassem doações para ajudar no tratamento dos portadores da ELA nos EUA. Em agosto deste ano, segun-do a própria ALS Association, foi arrecadado 7,6 milhões de dólares, uma quantidade bastante superior ao mesmo período em 2013, quando as doações somavam 1,4 milhão de dólares. O aumento certamente foi graças aos virais postados na internet, como admitiu a própria ONG.

Cult


Descoberto em um reality show musical, o quarteto de meninos

talentosos da banda JamZ chega a Belém muito bem acompanhado: com a banda Capital Inicial. O estilo leve e romântico da Jamz vem se misturar com o pop-rock da banda de Dinho Ouro Preto em terras paraenses e promete ser um grande show. William Gordon (baixo e vocal), Gustavo Tibi

(teclado e vocal), Pepê Santos (bateria) e Paulinho Moreira (guitarra) fazem show em Belém no dia 24 de outubro. No repertório, músicas autorais, como a contagiante “Completa”, e regravações de músicas famosas, como “Happy” do Pharrell Williams, e Valerie, da Amy Winehouse. O show promete e é claro que a Revista Nossa! vai acompanhar essa de pertinho.

Banda JamZMúsica

Cult


VITRINE NOSSA!

BANDA MALTA

J QUEST


Comportamento

Hoje em dia todo mundo sabe que cerca de 71% do nosso planeta é constituído por água. Mas, na Idade Média, esse

dado não era conhecido. Quando as grandes navegações deram início à idade moderna e se começou a perceber o tamanho dos oceanos, a terra (do latim ters, que significa seco, enxuto) ficou percebida como o lugar onde se podia viver, e então o nome se popularizou. Ou seja, por mais que tenha mais água do que terra, chamamos “Terra” por ser o lugar onde se pode viver.

Sabe aquela velha, com nariz pontudo e verruga na ponta? Pois é, essa bruxa desse jeito não existe. Na verdade, a figura assustadora das feiticeiras

foi criada durante a inquisição da idade média, para que as pessoas tivessem uma imagem ruim daquelas que eram contra as filosofias da igreja. A verdade

é que as bruxas existem, sim!Conhecida também como Old Religion, a Wicca como é tratada a bruxaria moderna,

reúne conceitos desde as filosofias celtas, nórdicas, e de outras sabedorias milenares pré-cristãs. Chama-se bruxo ou bruxa qualquer praticante do

paganismo da “Religião Natural” (bruxaria), que cultua o politeísmo, isto é, a crença em vários deuses, e os elementos da natureza, retirando deles os insumos para práticas e cultos. Mas acalmem-se, eles não fazem mal algum. É uma religião como outra qualquer.

Curiosidades


Comportamento

Se você acha que é porque reflete os oceanos, está muito enganado. Na verdade, isso acontece por causa de um

efeito que promove a dispersão da luz do sol dentro da atmosfera, a conhecida camada de gases que envolve nosso planeta. Como sabemos, a luz é uma onda eletromagnética e a luz que o sol emite é branca, o que significa que na verdade reúne todas as outras cores (fato que comprovamos ao ver um arco-íris).Cada uma dessas cores compõe o chamado espectro visível (conjunto de cores que podemos ver) e elas possuem comprimentos de onda diferente, ou seja, frequências diferentes, sendo a vermelha a que possui a frequência mais alta e a azul, a mais baixa. E é aí que está o X da questão: como a frequência do azul é a mais baixa, somente ela consegue ser refletida pelos milhões de minúsculas partículas de gazes da atmosfera, deixando as outras cores passarem direto, o que confere o azul ao céu da manhã.Quando chega a tarde, o sol muda sua posição e ilumina a Terra por outro ângulo, mais obliquo. Então a luz atravessa uma distância maior, o que diminui a porção de azul que enxergamos e dá lugar a tons mais avermelhados, já que a frequência do vermelho é maior, logo se espalha menos.

A cebola possui algumas células que, ao se romperem com o corte, liberam alguns compostos químicos. Um desses compostos possui o elemento

enxofre em sua formação e, quando entra em contato com o ambiente, se espalha rapidamente, transformando-se em um gás. Este gás, por sua vez, ao entrar em contato com os olhos, reage com a água e forma uma solução de ácido sulfúrico (conhecido por ser altamente corrosivo).Resultado: irritação no globo ocular. Os olhos começam a arder e, com isso, as glândulas lacrimais começam a produzir lágrimas, na tentativa de lavar os olhos e eliminar o ácido que gerou a ardência. Para se livrar da choradeira, basta cortar a cebola em água corrente ou em uma bacia com água.


PorJulia Moutinho e

Ana Beatriz Góes


Quando se pensa em Oriente Médio é co-mum logo imaginar muitas diferenças e até subjugá-las por serem ausentes e bastante

desconhecidas em nossos costumes. Visão que se agravou nas últimas décadas tornando o assunto também delicado por conta dos inúmeros conflitos expostos frequentemente pela mídia internacional. No entanto, ao encarar uma viagem destinada ao Oriente e todo o misticismo que contém, desde o primeiro embarque é possível perceber detalhes que irão compor certamente uma das melhores ex-periências para amantes de aventuras.

Já havíamos viajado para Israel em 2011, quan-do visitamos também a Palestina, então este ano não foi nosso primeiro contato com o mundo orien-tal nem com os mulçumanos. Desta vez escolhemos esse país mais neutro e desconhecido, a Jordânia. Conforme a data da viagem se aproximava as no-tícias do conflito na Faixa de Gaza eram cada vez mais comuns e trágicas, logo pensamos na pro-babilidade de conflitos eminentes, além de todas as barreiras culturais houve a preocupação com a alimentação e o idioma.


Diário de viagem


Diário de viagem

Visitamos a Jordânia neste verão enquanto a única coisa que saía nos jornais era o número de mortos na Faixa de Gaza, de sequestrados pelos dijhadistas. Todas as viagens que fazemos, ama-mos, mas nenhuma delas deixou as mesmas mar-cas que a Jordânia.

Não sabíamos o que esperar desse país, e pre-ferimos descobrir tudo ao vivo, e nos surpreender cada instante. Não fomos “com a cara e com a co-ragem”, como dizem, a viagem foi planejada e, claro tínhamos algumas preocupações em mente. Primei-ro: como nos vestir. Pernas e braços devem ser cobertos, de preferência por roupas frouxas que não revelem as formas do corpo feminino por ser um país muçulmano. Não precisaríamos tomar me-didas extremas comprando abayas e burcas, mas ficamos pensando como cobrir o corpo e não sofrer tanto com temperaturas que variam entre 40 e 55 graus. Na Europa, as muçulmanas menos conserva-doras, se vestem com túnicas e uma calça, porque o Alcorão manda não mostrar suas formas. Então prontamente colocamos vestidos e leggings do ar-mário na mala. Se você achou que essa combinação ficou estranha, saiba que pensamos a mesma coi-sa, mas foi o suficiente para uma boa e tranquila estadia.

Viajamos em família, éramos cinco pessoas no total, e nenhum de nós conhecia o suficiente para se aventurar, sendo assim preferimos contratar um guia particular que nos apanhou no aeroporto e nos acompanhou durante toda a semana.

Ao desembarcarmos em Amman, capital do país, começaram as surpresas e todo o receio foi se tor-nando conforto e curiosidade. O aeroporto é novo e bem iluminado, com uma arquitetura moderna. No caminho para o hotel, havia fotos do rei atual espalhadas pelas construções e estabelecimentos. A cidade é grande com shoppings e avenidas lar-gas, no canteiro tamareiras carregadas. Logo tam-bém notamos as placas em árabe e inglês, o que reforça a fluência na língua, embora o sotaque seja forte, pessoas simpáticas e prestativas, e nada de preconceito.

Como a extensão territorial é curta, quando se compara ao Brasil ou até mesmo ao Pará, o itine-rário foi de uma ou mais cidades por dia. Visitan-do pontos históricos e bíblicos, nos mais diversos


Diário de viagem

períodos. Em alguns museus é possível encontrar fósseis, objetos rupestres, artefatos de civilizações que desapareceram bem antes do surgimento da era cristã, assim como sítios arqueológicos com traços gregos, romanos, mosaicos bizantinos, e o maior deles, a cidade de Petra. Mundialmente conhecida por servir de cenário no filme “Indiana Jones e A Última Cruzada”, e até mesmo aparecimentos em novelas nacionais, Petra surgiu aproximadamente em 1.200 a.C., se tornando uma das principais ro-tas no comércio de especiarias, pertenceu princi-palmente aos povos nabateus e romanos, e hoje em dia vai muito além do que uma cidade perdida no meio das montanhas. Sua beleza e riqueza histó-rica também superam as expectativas conforme é conhecida. É gigantesca! É necessário ao menos sete dias para conhecê-la por inteiro, já dizem os beduínos, povos nômades que tem o direito sobre o turismo da região, privilégio concedido pelo atual e querido rei popular visando o desenvolvimento e melhor condição de vida para esses povos, sem que seja necessário deixarem sua condição de nômade.


Diário de viagem

Vale lembrar que mesmo compartilhando da mesma religião e maioria dos costumes, os pa-íses árabes entre si têm suas diferenças, então ao escolher um destino esteja certo que ele será único e inesquecível. Mas lembre-se, é importante levar em consideração as peculiaridades de cada local.

Vimos alguns turistas usando short e regata, “como pode ter gente tão sem noção no mundo”? Por um lado não deixa de ser verdade, mas pelo outro era um pouco de ignorância. O guia nos ex-plicou que a Jordânia é um país bastante aberto a outras culturas, e que não teria problema a gente se vestir “normalmente”. Só em lugares santos que nós teríamos que nos cobrir por uma questão de respeito. O que é compreensível, é como se a sua avó te dissesse que você não pode entrar na igreja com roupas curtas.

Mas preste atenção, “a Jordânia é um pais bas-tante aberto a outras culturas”, o que significa que sim, você pode andar de short ou vestido, mas isso não impede que algumas pessoas te olhem de modo estranho e às vezes assustador.

A Jordânia de modo geral é um país pobre, mas sem traços de miséria, ainda que exista sim desi-gualdade social, e outros problemas estruturais, sem esquecer um dos maiores deles: a escassez de água durante e maior parte do ano. É difícil en-contrar pedintes e mendigos como no restante do mundo. A criminalidade é baixa e o melhor de tudo é o fato deles entenderem o valor do turista para o crescimento da economia, e consequentemente, da qualidade de vida. Em qualquer lugar que você frequente é bem recebido e respeitado, desde ho-téis, lojas, restaurantes e até tomando chá entre os beduínos, que mesmo sem estudo são fluentes em inglês e compreendem as diferenças culturais e a importância econômica e política, esse sem dúvida é um dos diferenciais de destaque quando se está na condição de turista.

Quanto a culinária, a única preocupação que se deve ter é qual dieta fazer quando retornar. A comida é sempre bem servida, na maioria dos res-taurantes que frequentamos é uma taxa única para você comer à vontade. O tempero, apesar das es-peciarias, é bastante parecido com o brasileiro, os doces são maravilhosos e a carne é necessária, ex-ceto a de porco que para eles é impuro. Com tantas opções realmente não é algo que faz falta.


ComportamentoBeleza

Os grandes salões hoje em dia sempre tem um bom colorimetrista. Esse profissional formado em calorimetria se dedica exclusivamente ao estudo da cor e tem grande importância dentro de um salão de beleza, pois, a cliente não terá um mero aplicador de coloração, e sim um alquimista da cor do seu cabelo.

Quando um colorimetrista prepara as fórmulas para cor do cabelo de um cliente, é impossível qualquer pessoa ter o cabelo naquela cor, pois ela foi preparada depois de um minucioso diagnóstico da fibra capilar, ou seja, aquela formula só terá um resultado satisfatório naquele cabelo.

O investimento na profissionalização é fundamental. Antes de mudar o visual procure saber se o profissional que vai fazê-lo é um colorimetrista!

Para a cor

Os produtos que serão usados no cabelo para colorir fazem toda a diferença no resultado. Uma das melhores marcas para

esta técnica é a Clairol, das inúmeras linhas da conhecidíssima Wella Professional que tem como dona nada mais nada menos que a P&G.

Selagem, escova marroquina, brindagem?

O procedimento é o mesmo, só muda o nome, pois usa o mesmo agente químico que pega a camada mais superficial do cabelo, diz Lene Vasques. Mas antes de entregar os cabelos a esse tratamento é preciso uma avaliação prévia, um diagnóstico da saúde dos fios. Os cabelos quimicamente danificados com alisamento, coloração ou descoloração e agentes externos não são recomendados a fazer. É preciso primeiro tratar os fios antes com reconstrução e hidratação. A fibra do cabelo precisa estar boa, restaurada, só assim o efeito da selagem, escova marroquina ou blindagem, vai realmente aparecer.

Por Salão La Belle

Colorimetrista

Cartagena - Colômbia Luana Rabelo

Advogada e empresária

Barcelona - Espanha Ana Clara Montenegro

Universitária

Rio de Janeiro - BrasilGabriel Pinheiro

EstudanteFoz do Iguaçú - Brasil

Emanuele CorreaUniversitária


Dica pelo mundo

A alcunha de “Cidade Maravilhosa” não é à toa. Ah! não é mesmo. Cenário de muitas histórias, sonhos e inspiração para músicas.E foi uma música que me levou ao Arpoador, a praia que fica espremida no comecinho de Ipanema com formações rochosas (as “pedras do Arpoador”). Dali se tem uma vista inacreditável. Principalmente no pôr do sol. Repleto de gente bacana e bonita. Eu acho que lá encontrei bem uns 5 amores da minha vida. Mas deve ter sido o clima. Com a licença de Cazuza, o Arpoador também faz parte do meu show.

Barcelona é, com certeza, uma das cidades mais lindas do mundo. Sua arquitetura é única, já que foi feita por um dos maiores artistas do século passado, Antoni Gaudí, o que faz com que uma simples caminhada no centro da cidade já se torne um passeio turístico. Os prédios em si são obras de arte. Mas as obras de Gaudí que mais merecem uma visita são o Parc Guëll e a Igreja da Sagrada Família, que ainda está em construção e é considerada por muitos catalães a sua maior e mais audaciosa obra. Além disso, podemos contar com a culinária catalã, conhecidíssima por seus frutos do mar. Nada melhor que sair da praia de Barceloneta e degustar um bom vinho espanhol acompanhado de uma Paella em um dos muitos restaurantes perto do mar. Para os amantes do futebol, Barcelona tem um dos maiores e mais completos estádios do mundo, o Camp Nou, que oferece visitas guiadas, além de uma loja com uniformes, objetos de decoração e adereços do time do Barcelona. Essa cidade é capaz de atender a todos os gostos e idades e apaixona qualquer turista que passe por lá.

Barcelona

Rio de Janeiro

Bracelona - EspanhaAna Clara Montenegro

Universitária

Rio de Janeiro - Brasil Gabriel PinheiroEstudante


Dica pelo mundo

Viajar faz bem para o corpo e para o espírito e dessa vez fui renovar as energias em Foz do Iguaçu, no Paraná. Após enfrentar 12 horas de viagem, para sair de um extremo a outro do país, cheguei à cidade de clima encantador. Vale fazer uma visitinha ao Paraguai e a Argentina. Fui às compras no Paraguai, realmente, tudo muito em conta. O trânsito é bastante bagunçado e as ruas são muito movimentadas, pelo menos foi como vi a “Ciudad del Leste”. Depois a Argentina. Ah! Quem lembra da rixa com os hermanos, quando se tem lugares tão lindos e pessoas tão agradáveis? Ciudade del Iguazú ganhou meu coração. Passear pela feirinha é uma boa pedida, lá encontramos vinhos, salames, alfajores, etc tudo muito em conta. Mas, claro, não pude ficar muito tempo lá e tive que voltar para Foz para o turismo gastronômico. El Bigodón, um restaurante mexicano, situado na Rua Edmundo de Barros, 712, me ganhou! A comida é deliciosa. A porção de taco é generosa, vem acompanhando guacamole, mas o ponto alto da noite foi a tequila. Uma dose, com 7 gotas de pimenta tabasco e um jeito de servir que até hoje só encontrei lá. Nunca vou esquecer deste lugar!

Foz do Iguaçú - Paraná

Fui a Cartagena, na Colômbia, meio que ao acaso, por achar que devemos conhecer primeiro os nossos vizinhos pra depois atravessar o oceano. A passagem era barata e assim acabei caindo lá. É diferente de tudo que já vi e ao mesmo tempo muito próximo da nossa cultura paraense. A fauna, os cheiros, a simpatia das pessoas, o calor, nada me deixava esquecer. É uma cidade litorânea frequentada basicamente por colombianos, talvez nós fôssemos os únicos brasileiros por ali. Todo mundo nos perguntava porque estávamos lá, como se estar ali não fosse algo turístico. Até na insegurança turística me lembrou o Pará. Mesmo sem conhecer um colombiano sequer, fiz amizades instantâneas.

Cartagena

Cartagena - Colômbia Luana Rabelo

Advogada e empresária

Foz do Iguaçú - BrasilEmanuele Correa

Universitária


Dica pelo mundo


r e l a ç ã o m u i t o a l é m d e u m a p a r t i c i p a ç ã o e s p e c i a l



Chega o mês de outubro e é esperado o anúncio de Fafá de Belém nas programações que envolvem o Círio de Nazaré. A cantora, nascida na capital, já é quase um símbolo da festa religiosa.


Capa


Uma espécie de embaixadora do Cí-rio para o mundo. Fafá de Belém faz questão de levar aos quatro cantos o significado que a festa

tem para todos os paraenses. Até o Papa Francisco pôde ver de perto a emoção que o Círio causa na cantora.

Em 2013, durante a Jornada Mundial da Juventude, a paraense cantou a música “Eu Sou de Lá”, composição do Padre Fábio de Mello, feita especialmente para tentar des-crever o momento. A canção foi entoada para milhões de brasileiros, na praia de Co-pacabana, no Rio de Janeiro, e uma peque-na encenação do Círio foi feita, mas como a própria letra da música diz: “Não cabe perguntar o que ele é; O Círio ao coração

do paraense, é coisa que eu não sei dizer, deixa pra lá”.

Fafá coleciona experiências de encon-tros com os Papas. Primeiro João Paulo II, em 1997, e depois Bento XVI, em 2006. Na visita do polonês Karol Wojtyla ao Brasil, em missa presidida no Estádio do Mara-canã durante o Segundo Encontro Mun-dial do Papa com as Famílias, ela entoou ‘Ave Maria’, de Vicente Paiva e Jayme Re-dondo. Após a homenagem, a artista que-brou o protocolo quando não conseguiu se conter, correu em direção ao sumo pontífice e o abraçou. Em 2005, a canto-ra homenageou o Papa João Paulo II em apresentação na avenida de mesmo nome, em Belém.

Fafá de Belém coleciona experiências de encontros com os Papas. Primeiro João Paulo II,

em 1997, e depois Bento XVI, em 2006


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Fafá é muito católica e sempre que possível faz questão de viver todos os Círios. Por isso, em 2011, a cantora teve a ideia de criar a chamada “Varanda de Nazaré”. O espaço recebe artistas, personalidades de outros estados que vem pela primeira vez a Belém acompanhar as procissões. “O modelo é o camarote do carnaval da Bahia. A partir do momento em que você organiza e traz pessoas de fora para assistirem ao evento, isso exige mais hotelaria, padrão profissional, cresci-mento coletivo”, defende a cantora.


Capa


É a fé, o amor, a solidariedade, a fraternidade. O que se estabelece no Círio é o que deveria ser o normal, o nosso cotidiano. Os melhores sentimentos



Como o projeto vem crescendo, este ano ela trouxe muitas novidades, entre elas, uma sacada no edifício Manoel Pinto da Silva, que recebeu convidados como Dom Vicente Zico, bispo emérito e outros religiosos. Se-gundo Fafá, o Círio nada exclui, tudo inclui. Para ela, Nossa Senhora de Nazaré não tem preconceito, não pergunta sua opção sexu-al, se você é rico ou pobre. Ela não quer sa-ber a tua religião. “O Círio para mim é cheiro de organdi molhado e o projeto “Varanda” é como abrir a minha casa a todos meus con-vidados para celebrar o natal dos paraen-ses”, diz. Fafá brinca que a sua relação com a santa vem desde bebê, afinal de contas já são muitos Círios vividos.

Nesses quatro anos de “Varanda”, Fafá muito ainda quer fazer. Além de crescer com essa ideia e aumentar o número de convida-dos e estrutura, a cantora ainda sonha com muito mais: “meu sonho é ter um barco que

leve saúde, música e a identidade de volta a meu povo. E eu vou fazer, vou conseguir”, fala, confiante.

Entre tantos convidados e artistas locais, Lia Sophia e Gabriella Florenzano, cantaram com o Padre Fábio de Melo e com a anfitriã. A atriz paraense Dira Paes marcou presença assim como a atriz Cissa Guimarães, a jor-nalista Leda Nagle, o arquiteto Marcelo Ro-senbaum e o padre Antonio Maria.

Durante as procissões que marcam a fes-ta do Círio o que mais emociona a Fafá é simplesmente tudo. “É a fé, o amor, a solida-riedade, a fraternidade. O que se estabelece no Círio é o que deveria ser o normal, o nos-so cotidiano. Os melhores sentimentos”, diz.

Fafá de Belém é uma artista consagrada e reconhecida tanto no Brasil como em países estrangeiros, em especial, Portugal, onde tem imensa popularidade. Aclamada e acari-nhada pelos portugueses, que a consideram um ícone e uma verdadeira embaixadora da música brasileira, chamando-a de “A Canto-ra Brasileira mais Portuguesa do Brasil”.

Em 19 de outubro de 2011 foi condecorada com a Medalha de Mérito Turístico de Portugal, no Palácio São Clemente, na Zona Sul do Rio de Janeiro, tendo sido entregue pela Secretária de Estado do Turismo de Portugal, Cecília Meireles, em representação do Ministro da Economia e do Emprego de Portugal e pelo cônsul-geral de Portugal no Rio de Janeiro, Antonio de Almeida Lima.

Mérito português


Capa


Brincar é uma arte para a vida toda! Que cada um traga em si o espírito de uma criança.

Bianca Veigas@biancaviegasfotografia

Dia dasCrianças

MAITÊ E ENRICO1 ano e 5 anos


NICOLE9 meses


GIOVANA1 ano e três meses


ANA LUISA 1 ano


ANA LAURA1 ano e um mes


LAURA10 meses


VALENTINA 2 anos


Comportamento

Tive tantas brincadeiras de criança preferidas. Na minha infância as

crianças curtiam muitas brincadeiras na rua como: amarelinha (ou macaca), queimada, pira esconde, pira alta e tantas outras que é difícil escolher uma. Mas gostava muito de pira esconde pelo desafio que a brincadeira trazia para o universo infantil. A diversão era garantida.

Cybele Puget - Jornalista

Quando era criança adorava brincar de boneca e de casinha!

Meu mundo era cor de rosa!

Cinthia Mansur - Advogada da União

Tomar banho de chuva era uma das minhas diversões favoritas

na infância! Na verdade, até hoje, quando está chovendo muito, de vez em quando eu resolvo andar devagar e sentindo a chuva molhar o corpo e lavar a alma. Sempre morei em condomínio fechado, e quando eu,

minha irmã Cristina, e meus amigos sabíamos que ia chover, colocávamos uma roupa velha e esperávamos a chuva despencar! Era maravilhoso! Corríamos pela chuva e passávamos pelos aparadores de água do telhado que se transformava em cachoeira. Fazíamos uma fila para ficar passando para lá e para cá embaixo da água que caia dos telhados que não tinham aparador. Tudo era festa!! Sempre finalizávamos a brincadeira na piscina onde brincávamos de pira-tubarão e ficamos até o final da tarde. Oh... infância boa!!!

Cristina Magrin Madalena - Funcionária Pública

Carolina Magrin Madalena - Universitária

Enquete

Tive uma infância maravilhosa, podíamos realmente brincar na rua ou no quintal da casa da avó. Eu amava brincar de “pira”:

pira-cola, pira-alta, pira-pega, pira-esconde e assim por diante, como também do eterno elástico e é claro, sem esquecer nunca das bonecas, elas eram as minhas “filhas”, minhas companheiras que eu levava para todos os lugares, comprava roupa, mamadeira, sapatinho, carrinho tudo para as bonecas.

Cybelle Lins - Arquiteta

Sempre fui de jogar bola na rua Bernal do Couto. Brincávamos quase que todos os dias, mas principalmente nas férias.Tenho

uma lembrança grande na época da Copa de 90, que foi na Itália. A cada jogo falávamos que era em uma determinada cidade da Itália. Eu morava em um prédio e jogava com os meninos de lá e com alguns da rua que iam pra lá jogar com a gente.

Julio Cezar - Cantor

Eram batalhas duras, tensas, exigiam estratégias bem elaboradas, como em todas as guerras. Era assim que reunia

primos e amigos nos fins de semana para mais uma rodada de ”War, o Jogo Estratégia”. Bons tempos. Tempos em que as mais terríveis preocupações eram montar estratégias para vencer os primos inimigos e apresentar o boletim escolar para os pais.

Fernando Gomes - Empresário

A bacharel em Direito, Rejane Coelho de Souza abriu as portas do seu apartamento e nos conta agora quais são seus cantinhos “sagrados”. Confira!

No meu apartamento tem um cantinho especial e que é a mi-nha cara. Nele vou todas as manhãs para ler e ver como estão minhas plantas que enchem a casa de vida e natureza.

Seguimos mostrando para você os cantinhos que se tornaram espaços especiais para os nossos leitores.

Sou católica e aproveito o mês de outubro para renovar e alimentar minha fé com a presença de Nossa Senhora de Nazaré em minha casa e em novenas que participo.

Sempre gosto de estar em família na área externa do meu prédio ou com nossos amigos e vizinhos.

Devoção

Lazer

Entrevista


Arquitetura & Decoração

Por Patrícia Matos e Ana Cecília Lima


Dica pelo mundoArquitetura & Decoração

ArquiteturaDébora Rodrigues CAU 123021-2/CREA 10563D [email protected]

No universo da decoração e do design, é comum nos depararmos com espaços inspirados em

uma época passada, como o Vintage ou o Retrô. Essas expressões podem ser usadas na moda, fotografia e ainda criando um estilo na arquitetura. Esses

estilos possuem formas opostas, pois enquanto o Vintage é sóbrio, o Retrô é totalmente lúdico.

A expressão Vintage vem de um termo em inglês que quer dizer “safra de vinho, ou seja, reproduz a ideia de que foi uma“ excelente safra”, aquela peça ou móvel produzida naquele período. Esse estilo resgata peças dos anos 20 a 60. Sempre são usadas na ambientação peças originais

garimpadas em antiquários.

O Retrô também busca inspiração em uma época passada, sendo que seus objetos são produzidos nas décadas de 70 e 80. É possível encontrar peças Retrô com preços bem mais acessíveis por serem reproduzidas pela indústria atual. Você pode usar as peças originais deste período, desde que estejam em um bom estado de conservação.

Uma dica é usar apenas alguns desses elementos em ambientes mais modernos ou contemporâneos, e sempre

de forma pontuada para que não fique pesado. Veja algumas características para facilitar seu entendimento de como criar um clima Vintage ou Retrô.

Vintage

> Você pode garimpar esses móveis em lojas antigas ou quem sabe na “casa da vovó”.> Prefira moveis mais clássicos e com formas arredondadas.> Peças feitas a mão como as almofadas em crochê e patchwork também criam um clima Vintage.> Os tons como o verde, rosa antigo, dourado e branco são as cores ideais.> Peças como gaiolas, bicicletas antigas, abajures bordados, relógios e rádios antigos, ajudam a criar esse ambiente mais nostálgico.

Retrô

> O ideal é ter no máximo apenas uma ou duas peças para poder valoriza-la.> As poltronas dos anos 70, são sempre ótimas opções para deixar o ambiente com um clima Retrô.> Telefone, geladeira, televisão, ventilador e luminária entre muitas outras peças são objetos que sempre nos remetem aos tempos mais antigos.> O segredo está em saber manter o equilíbrio entre a decoração atual e as peças Retrô, para que não pareça uma recriação de época.


OrganizaçãoMônica Franco Designer de interiores e organizer [email protected]

Uma geladeira bonita e grande nem sempre é sinônimo de organização. Esse eletrodoméstico exige trabalho e nem

todo mundo sabe de que maneira organizar ou fazer esse serviço, que deve ser diário. Nem mesmo nossas funcionárias sabem. Por ser um local onde todos os moradores da casa manuseiam, fica difícil a geladeira estar sempre arrumada ou organizada. O ideal é que no início do dia seja feita uma revisão para saber se há sobras de alimentos, ver o que está estragando, enfim, fazer uma inspeção para evitar o desperdício.

Já para a limpeza o ideal é fazer uma vez por semana, mas se você tiver criança em casa é melhor que seja feita diariamente, até para oferecer uma boa organização.

Divida a geladeira em setores para facilitar a identificação dos espaços:

Prateleira superior: o ideal é colocar os que se consome no café da manhã como sucos, frutas, leite, iogurte, queijo, presunto, geléias e etc, pois esses alimentos pedem mais refrigeração.

Segunda Prateleira: normalmente se coloca frutas, que devem estar lavadas para serem consumidas imediatamente.

Terceira Prateleira: sobras de comida do dia anterior.

Gavetas: é o lugar menos refrigerado da geladeira, ideal para verduras e legumes e frutas, mas estes alimentos têm que estar em saquinhos ou vasilhas

com tampa. Aliás todos os alimentos abertos tem que ser conservados em vasilhas com tampa ou saquinhos que evitam também dar cheiro na geladeira.

Porta da geladeira: é preciso cuidado, pois é o espaço que perde mais cedo a refrigeração, todos os itens colocados ali tem que estar fechados. Facilitando assim organizar por setor.

Congelador: para otimizar o espaço será necessário colocar as coisas em embalagens com tampa ou saquinhos fechados. As carnes e frangos não devem ir nas embalagens originais por ocupar bastante espaço.

Lembre sempre de setorizar a organizaçãoda geladeira para facilitar o trabalho.



dentro da câmara anterior. Se por algum motivo ocorrer uma obstrução e o líquido ficar retido, a pressão intraocu-lar aumenta e pode prejudicar a visão, como acontece nos casos de glaucoma.

Glaucoma é uma doença ocular causada principalmen-te pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, o glaucoma pode levar à cegueira.

Existem vários tipos de glaucoma. Para alguns deles, há como explicar o aumento da pressão intraocular; para outros, não. O glaucoma crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto, que representa mais ou menos 80% dos casos e incide nas pessoas acima de 40 anos, pode ser ex-plicado por uma alteração anatômica e citológica que, com o passar dos anos, ocorre na região do ângulo da câmara

A córnea é uma membrana fina e transparente que re-cobre a frente do globo ocular. Através da córnea, é possí-vel ver a íris e a pupila, que se dilata no escuro e se fecha sob a ação da luz, como o diafragma de uma câmara foto-gráfica. Quando os raios luminosos provenientes do objeto alcançam a pupila, encontram uma lente, o cristalino, que os projeta contra a retina.

A área entre a córnea e a íris chama-se câmara ante-rior do olho, e a área entre a íris e o cristalino, câmara posterior do olho. A câmara anterior contém um líquido, o humor aquoso, produzido na região do corpo ciliar que abrange íris, pupila, cristalino e músculos. Depois de pre-encher a câmara anterior, o humor aquoso escoa especial-mente por um pequeno canal ou pelas veias ciliares.

A circulação do humor aquoso, que vai sendo produzi-do e eliminado, é importante para manter a pressão ideal

Dra Patrícia Helena Távora Capela – Médica Oftalmologista CRM 5978/PA

Glaucoma

Oftalmologia

sempre pressão mais baixa assegura que a doença não vá avançar.

Não há o que se possa fazer para evitar o glaucoma, mas podemos evitar que ele se instale de maneira agres-siva, fazendo exames periódicos com um médico oftalmo-logista. Nas pessoas acima de 40 anos, pelo menos uma vez por ano. Se tiverem algum fator de risco importante, como a história familiar da doença, o controle precisa ser mais frequente. Mesmo se enxergando bem, deve-se fazer uma consulta no decorrer do ano, essa é a conduta ideal, porque a pressão intraocular pode descontrolar de uma hora para a outra. Se o médico detectar a doença numa fase inicial, pode interferir para evitar complicações gra-ves no futuro.

anterior. Ela impede que o humor aquoso saia normalmen-te e isso aumenta a pressão intraocular.

No tipo mais comum, o glaucoma de ângulo aberto, não há sintomas. A visão é normal até que a doença tenha atingido uma fase muito avançada. A pessoa não perce-be que a doença está progredindo. Algumas vezes, pode relatar que sente um pouco de dor de cabeça, mas nada além disso. Geralmente, o diagnóstico é feito num exame de rotina, quando o paciente vai ao oftalmologista para trocar os óculos, por exemplo. Glaucoma é uma doença traiçoeira, porque é assintomática no início. Só provoca baixa visual em fase mais avançada. De modo geral, ocorre com mais frequência a partir dos 40 anos, mas pode ocor-rer em qualquer faixa de idade, dependendo da etiologia, isto é, da causa que provocou a pressão intraocular mais elevada.

Quando a pessoa percebe a baixa visual, a lesão já é extremamente grave. De modo geral, a perda da visão é progressiva e lenta, mais periférica do que central, mas a pessoa continua enxergando e, se for fazer um teste para um concurso público ou para renovar a carteira de moto-rista, será aprovada normalmente. É preciso muita sensibi-lidade para perceber o comprometimento em determinada área do campo visual, quando a área central não está pre-judicada. Nem sempre podemos definir que a pessoa tem glaucoma numa consulta, porque a pressão alta intraocu-lar pode estar relacionada com outros problemas de saú-de. De modo geral, porém, no que refere-se ao glaucoma, dois sinais merecem a atenção: pressão intraocular acima da média e alterações no nervo ótico perceptíveis no exa-me de fundo de olho.

Definido o diagnóstico, a indicação primeira é o trata-mento clínico à base de colírios. Existem algumas drogas por via oral que só são usadas em casos emergenciais. As doses iniciais de colírios costumam ser mais brandas para avaliar até que ponto a pessoa reage à sua aplicação. Às vezes, porém, associam-se duas ou três medicações dife-rentes para baixar a pressão a níveis que consideramos ideais para aquela pessoa em particular. É a chamada pressão-alvo, que varia de uma pessoa para outra. Nem

Glaucoma é uma doença t r a i ç o e i r a , p o r q u e é ass intomát ica no in íc io . Só provoca baixa v isual em fase mais avançada.

Oftalmologia

Cirurgia PlásticaDr André Santana Melo CRM 6675 RQE 6775 [email protected]

A Blefaroplastia com objetivo prioritariamente estético se aplica para corrigir o excesso de pele localizado nas pálpebras, que é causado pelo envelhecimento e pode ser mais evidente em pessoas com pele mais flácida.

Muitas das vezes vemos junto com o excesso cutâneo o evidenciamento das bolsas de gordura peri-orbitais, essas bolsas são estruturas normalmente encontradas nesta região, e, com o tempo, o enfraquecimento das suas estruturas de sustentação pode torná-las mais aparentes.

Então, durante o procedimento, faz-se a correção do excesso de pele e das bolsas, quando necessário. Esse procedimento é executado normalmente com um corte na pálpebra superior e inferior e também pode ser feito, quando o cirurgião prefere desta forma, utilizando raio laser em parte da cirurgia.

Esta é a cirurgia feita nas pálpebras, este procedimento está indicado em algumas situações, sejam elas: flacidez cutânea, aumento das bolsas de gordura próprias da região, casos de ectrópio (“queda” da pálpebra inferior), ptose palpebral, “queda” da sobrancelha.

Em alguns desses casos, na verdade a cirurgia tem outros nomes, como correção de ectrópio, correção da ptose palpebral; mas de forma genérica podemos entender a blefaroplastia como a cirurgia da região das pálpebras de um modo geral.

Esta cirurgia é normalmente realizada numa faixa etária mais alta, geralmente após 40 anos; embora em alguns casos possa ser realizada em pacientes mais jovens, principalmente em doenças de origem congênita ou traumática, que são mais comuns nos casos de ptose palpebral e ectrópios.


Cirurgia de pálpebra superior

Pequenas incisões nas pálpebras normalmente na própria dobra da pálpebra e deixam uma cicatriz quase imperceptível.

Excesso de pele

Cirurgia de pálpebra inferior

A incisão é feita logo abaixo dos cílios, e também costuma deixar uma cicatriz pouco

perceptível.

Bolsa de gordura

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Embora a cirurgia plástica seja procurada principalmente pelas

mulheres, esta cirurgia tem uma boa aceitação entre os homens, tanto quando feita pela estética como quando feita com finalidade reparadora, pois o resultado obtido confere uma feição mais descansada ao paciente.

Como todo e qualquer tipo de cirurgia, esta também tem riscos, e

necessita de cuidados adequados tanto no pré como no pós-operatório.

Então, seguindo a rotina de cada cirurgião, serão solicitados exames prévios à cirurgia e será orientado o tempo de repouso, assim como orientações sobre drenagem linfática e curativos.

Nunca é demais lembrar que estas são orientações genéricas, e nada substitui a consulta com o especialista da sua confiança.


EndocrinologiaDra. Lena Stilianidi Garcia CRM-PA 6639 UNIFESP-EPM [email protected]

Criança feliz é criança saudável. A Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS) define a saúde como “um estado de completo bem-estar físi-co, mental e social e não somente ausência

de afecções e enfermidades”. Conceito amplo que nos adverte a não procurar pelo Pediatra somente quando a criança estiver doente aos olhos dos pais, com aten-

dimentos breves e direcionados para as queixas nas unidades de urgência e emergência de Pediatria.

Faz-se imprescindível retomar-se o hábito de acompanhar o crescimento orgânico do corpo

da criança, observar as aquisições motoras e cognitivas que são bastante diversas nas

diferentes etapas do crescimento infantil, diagnosticar precocemente desvios dos

padrões de normalidade e tomar as condutas para corrigí-los em tem-po hábil é o melhor que podemos proporcionar, em uma parceria

criança-família-pediatra, para for-mação de adultos saudáveis.

A convivência familiar possibilita aos pais conhe-cerem seus filhos, ajuda na autoestima das crianças, acompanhar e participar da aprendizagem. Nas regras da casa, impõem-se limites, ensina-se alimentação sau-dável, estimula-se a prática de atividades físicas.

O Pediatra deve ser então o supervisor de todos es-tes processos, é o profissional habilitado para detectar o que pode passar despercebido pela família. Diagnos-ticará e tratará no âmbito da Clínica Geral Pediátrica a grande maioria das situações clínicas e encaminhará para as diversas áreas de atuação da Pediatria. Todas


Dra. Lena Stilianidi Garcia CRM-PA 6639 UNIFESP-EPM [email protected]

as especialidades médicas para adultos têm seu correspon-dente em Pediatria. Pais instruídos procurarão pediatras especializados para garantir o bem mais precioso de seus filhos (as): a saúde na população pediátrica.

Em relação à Endocrinologia Pediátrica, especialidade que se dedica ao estudo dos hormônios bem como das ações fisiológicas e patológicas destes hormônios no organismo infantil. Entres as situações que podem ser percebidas pelos pais e/ou pelo Pediatra Clínico Ge-ral e que devem ser avaliadas por estes especialistas, citamos:

.→ Recém-nascidos que nasceram com peso e estatura pequenos para idade gestacional (em geral, peso de nascimento menor 2,5 Kg);

.→ Teste do pezinho alterado;

.→ Distúrbios da diferenciação sexual detectados em qualquer idade, testículos fora da bolsa escrotal;

.→ Crianças aparentemente muito menores que os colegas da mesma idade e sexo, mesmo com pais baixos;

.→ Crianças que “não crescem”, mesma roupa e sapatos por 2-3 anos;

.→ Aparecimento de Mamas e pêlos pubianos antes dos 8 anos em meninas;

.→ Aumento dos testículos e pêlos pubianos antes dos 9 anos em meninos;

.→ Perda de peso rápida junto com aumento do apetite, sede excessiva e muito xixi, podem indicar Diabetes Mellitus;

.→ Distúrbios psiquiátricos em qualquer idade: isolamento social, baixa-estima, toques,

dificuldades escolares, distúrbios do sono, ansiedade, agressividade, transtornos

alimentares (anorexia, bulimia);

.→ Obesidade e desnutrição, raquitismo.

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Converse com seu Pediatra e/ou procure um Endocrinologista Pediatra.



Homeopatiao que é, pra que serve e em que me ajuda

A administradora Conceição de Fátima Batista sofre com as tonturas provo-cadas desde cedo pela labirintite. Can-sada de tanta medicação, ela resolveu

apostar em outros métodos para frear a doença. E foi em busca da homeopatia.

Doutora Paula Brasil explica que a homeopa-tia usa medicamentos de origem animal, vegetal ou mineral, confeccionados de forma especial, com diluição e dinamização. Esses medicamentos são usados principalmente nas doenças crônicas como rinite, asma, sinusite, urticária, além de muitos outros desequilíbrios.

É um sistema medicinal alternativo que con-templa a totalidade do ser humano em detrimento de doenças isoladas. Ela atua por meio de estímu-los energéticos desencadeados por medicamen-tos homeopáticos com o intuito de reequilibrar a energia vital dos pacientes.


A homeopatia é prática orientada por quatro princípios: lei dos semelhantes, experimentação na pessoa sadia, doses infinitesimais e medica-mento único.

O princípio da lei dos semelhantes estabelece que uma doença específica pode ser curada pela substância capaz de reproduzir os mesmos sinto-mas da doença. Ou seja: o que causa mal a alguém “saudável” pode curar alguém doente. Se um ve-neno produz efeitos como vômitos em uma pes-soa, a versão homeopática (diluída) desse mesmo veneno poderá tratar pacientes com problemas de vômitos recorrentes, e assim por diante.

A experimentação na pessoa sadia dita que os testes de medicamentos homeopáticos de-vem ser realizados em pessoas – nunca animais – saudáveis. Dessa maneira, é possível avaliar os efeitos objetivos e subjetivos no grupo de expe-rimentadores (como são chamados) e encontrar, em termos gerais, o “veneno que em doses home-opáticas cura”.

As chamadas doses infinitesimais consistem na diluição drástica de um medicamento e agi-tação (dinamização) para “despertar” proprieda-des latentes. Esse princípio causa controvérsias, porque, de acordo com muitos médicos, desafia qualquer lei da física ou bioquímica conhecida: de tão diluído o remédio, é possível que não haja nenhuma molécula mensurável do princípio ativo original. Alguns experimentos, no entanto, indi-cam que fenômenos ainda incompreendidos da física quântica poderiam explicar a eficácia dos medicamentos homeopáticos.

O princípio do medicamento único, que suscita debate mesmo entre especialistas em homeopa-tia, firma que a intervenção deverá ser realizada por vez: o paciente deverá tomar o medicamento que contenha o maior número de estímulos para os sintomas que apresenta. Apenas dessa forma o médico conseguirá avaliar a eficiência da terapia de forma precisa.

1º passo: é preciso extrair o princípio ativo de uma substância, que pode ser de origem vegetal (a mais comum), mineral ou animal, triturando-a com a ajuda de um almoriz

2º passo: Em seguida, uma gota da substância extraída é diluída em 99 gotas de uma solu-ção com água e álcool. O processo pode ser repetido até 30 vezes. Quanto mais diluições, mais eficaz será.

3º passo: Em cada etapa da diluição, o pre-parado deve ser fortemente sacudido em três eixos, cem vezes em cada um. Esse processo é chamado dinamização.

Obs: Esse procedimento só pode ser feito por profissionais da área.

Como é feito um remédio homeopático?


Desde que iniciou o tratamento homeopático, há dois anos, Conceição diz que vem eliminan-do da sua vida os medicamentos que antes eram obrigatórios e constantes. “A principal melhora que tive foi o equilíbrio em minhas ações do dia a dia. Os remédios homeopatas não agridem nosso organismo e agem na causa dos nossos proble-mas”, sintetiza.

Mesmo tendo apenas 19 anos, a estudante de administração Brenda Sodré utiliza a homeopatia desde os 16. Buscando uma solução para as suas constantes gripes, dores e problemas de garganta ela, incentivada pela família, foi atrás de um mé-dico homeopata. “Os tratamentos trazem resulta-dos muito positivos, além de não agredirem tanto o estômago”, fala.

A homeopatia busca não tratar apenas os sin-tomas, mas principalmente as causas destes, buscando tratar o paciente como um todo, não apenas na localidade onde há o problema. Uma consulta médica com um homeopata dura em mé-dia 60 minutos, pois se faz necessário conhecer o histórico completo do paciente para então agir com o tratamento.

“Os tratamentos trazem resulta-

dos muito positivos, além de não

agredirem tanto o estômago” Brenda Sodré


Sem contraindicação, é frequentemente indica-da para problemas do trato gastrointestinal, gine-cológicos, dermatológicos, respiratórios e falta ou expressão exagerada de “resistência” (infecções virais e bacterinas frequentes e doenças alérgi-cas). Além disso, pode buscar a cura para pro-blemas emocionais como a depressão. Contudo, pacientes que sofrem de distúrbios graves como diabetes ou câncer não devem substituir a tera-pia convencional – ainda considerada “soberana” em todo o mundo - por remédios homeopáticos, exceto com o consentimento do endocrinologista ou especialista responsável.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) reco-menda a sua prática como medicina alternativa e complementar. No Brasil, foi reconhecida como especialidade médica pelo Conselho Federal de Medicina em 1980.

Homeopatia x AlopatiaA Homeopatia cura pelos semelhan-tes. O tratamento visa o indivíduo como um todo, analisando corpo e mente. A Homeopatia trata o doente e não só a doença do momento.

A palavra alopatia também é de ori-gem grega e significa cura pelos con-trários. Se você tem uma febre, toma um remédio contra febre (antitérmi-co); um analgésico contra a dor; um antibiótico contra infecção. O trata-mento visa principalmente a doença.

As doses das substâncias utilizadas na alopatia encontram-se no limite da toxidade, quase sempre produ-zindo efeitos colaterais. As substân-cias agem por quantidade de massa (matéria).

A Homeopatia utiliza as substâncias em doses mínimas e os medicamentos agem de forma energética, sem produ-zir toxidade.


Um ambiente de estímulo e in-clusão. É no prédio do projeto Ju-quinha, em Paragominas, que atual-mente, 120 crianças e jovens, entre 2 e 18 anos, são atendidos por uma equipe do projeto, incluindo tam-bém seus familiares. Pessoas de-dicadas que formam uma equipe de 33 pessoas trabalhando como colaboradores e 16 que assumem a direção do local, entre elas Raphael Vale, presidente do instituto. O pro-jeto abrange toda a região de Para-gominas e cidades vizinhas.

A maior parte das doenças que acometem os beneficiados pelo projeto são as lesões e paralisias cerebrais, o autismo e a síndrome de Down. São mais de 30 profis-sionais, entre assistentes sociais, psicólogos, fonoaudiólogos, nutri-cionistas, pedagogos e médicos que trabalham diariamente para estimu-lar o desenvolvimento desses meni-nos e meninas.

A metodologia utilizada no Juqui-

Estimular os sentidos da visão, do olfato e do tato foi a forma encontrada pelo “Projeto Juquinha” para trabalhar com crianças e adolescentes com deficiência. A iniciativa é desenvolvida há três anos pela Associação José Pereira de Farias, entidade sem fins lucrativos, localizada em Paragominas, no nordeste paraense.

Nossa! Solidária

estimula o desenvolvimento de crianças com deficiência

120 crianças e jovens, entre 2 e 18 anos, são atendidos pelo projeto em Paragominas

Projeto Juquinha

A metodologia adotada no Projeto Juquinha é co-nhecida como Desenvolvi-mento do Potencial Huma-no. Essa metodologia foi desenvolvida pelo médico Doutor Glenn Doman, que, de 1947 a 1950, coordenou uma equipe na Filadélfia, Estados Unidos, que estu-dou, inicialmente, pesso-as com distúrbios mentais decorrentes da Segunda Guerra Mundial. Posterior-mente, sua equipe estudou crianças com quadro de retardamento mental, de-ficiência mental, paralisia cerebral, crianças emo-cionalmente perturbadas, epilépticas, autistas, su-perativas ou hiperativas e mongolóides e pessoas com lesão física.

nha foi criada pelo médico carioca Raimundo Veras ao tentar salvar o filho de uma doença degenerativa. No projeto, as crianças e os jovens são estimulados de forma lúdica a superar as dificuldades, sejam elas motoras, de concentração ou racio-cínio. Na escola, os alunos ficam em torno de quatro horas, divididas em dois turnos. Na primeira parte, eles vão para a sala de aula onde desenvolvem atividades físicas e mentais. Já a segunda parte é um circuito que envolve brinquedos. Um dos requisitos para poder fazer parte do projeto é que a mãe ou um dos responsáveis participe das ses-sões, pois o momento acaba viran-do uma oportunidade para que os familiares aprendam a conviver com a criança ou jovem.

A Associação José Pereira de Fa-rias é uma instituição filantrópica, ou seja, sem fins lucrativos, que mantém o “Projeto Juquinha” por meio de convênios com a prefeitura municipal de Paragominas, doações de seus sócios contribuintes e cola-boradores, assim como voluntários.

O nome Juquinha é uma home-nagem a um dos pioneiros da cida-de que sempre se dedicou a ajudar pessoas deficientes por conta pró-pria e que era mais conhecido pelo apelido “Seu Juquinha”.

Segundo Raphael, o principal ob-jetivo do trabalho é a recuperação neuropsicomotora das crianças e jovens que se encontram em tra-tamento na instituição, visando à inclusão e o próprio respeito do in-divíduo perante a sociedade, no en-frentamento ao preconceito e a dis-criminação, bem como no convívio social, oferecendo-lhes condições de exercerem sua cidadania, e te-rem as mesmas oportunidades das outras pessoas, de serem incluídas na sociedade e terem seus direitos garantidos.

O projeto tomou uma pro-porção tão grande ao ponto de ter uma lista de espera de 160 pessoas que aguardam vaga. “A maior difi-culdade, ultimamente, está sendo a falta de espaço físico para me-lhorar e aprimorar o atendimento e acompanhamento dos alunos, pois

a escola, que foi cedida pela prefeitura já não está atendendo a demanda”, explica Raphael. Para po-der dobrar o número de pessoas atendidas, está sendo construída a nova sede do projeto Juquinha, desta vez própria.

VOCÊ SABIA?

Para Doações

BANCO SICREDI: AG: 3830/CC - 259-3BANCO BRADESCO: AG: 679/CC-21012-9BANCO DO BRASIL: AG: 0820-6/CC-18990-1

INFORMAÇÕES: 91 8118-1200/9290-0346 e-mail: [email protected] www.projetojuquinha.com


Domínio Própriocomo obter?

Mundo corporativoMarcia Acatauassú Ledo Publicitária, pós-graduada em Gestão de Marketing. Diretora da Escola do Conhecimento e Responsável pelo Núcleo de Publicidade da Prefeitura de Belém [email protected]

tempo depois a conta vem, com juros e correção dessa ati-tude emocional.

Ter domínio próprio é prova de sabedoria. Esta semana eu soube do caso de uma moça que conseguiu seu primei-ro emprego, sem qualquer experiência anterior e, é claro, cometendo erros no trabalho. E ao ser chamada atenção pela terceira vez, simplesmente entregou o lugar. Orgulho, raiva, vaidade, são componentes que quase sempre estra-gam uma boa caminhada. Se não tivermos controle sobre nossas emoções não conseguimos conviver com ninguém, nem com marido/esposa, nem com chefe e nem com ami-gos, pois alguém sempre vai falhar conosco e precisamos ser maduros o suficiente para administrar problemas ou acabaremos sozinhos em uma ilha deserta e com raiva do mundo.

Se você não consegue mudar sozinho, busque ajuda. Participei recentemente de um curso de Programação Neu-rolinguística e fiquei bastante impactada com a profundi-dade das mudanças de comportamento de alguns alunos. Uma moça entrou no curso dizendo que estava em depres-são e sem motivação para retomar a vida profissional, coi-sa que foi superada ao longo dos dois meses de aulas, quando se aprende que a mente está no comando e se aplicam técnicas para “domar” nossas emoções. E o jovem advogado, que entrou no curso se dizendo a mais tímida das criaturas, deixou a turma falante e seguro. Isso é pos-sível e é real! Ter liderança sobre nós mesmos é o primeiro passo para sermos líderes valiosos para outras pessoas.

Fico impressionada de ver como muitas pessoas dei-xam as emoções comandarem as suas vidas. São totalmen-te direcionadas pelo coração: pelo que sentem, pelo que tem ou não tem vontade de fazer, pelo que querem, mas quase nunca pelo que devem fazer, esquecendo-se de dois princípios básicos da vida: 1) a vida é a arte de “engolir sapos”, sendo alguns bem grandes e gordos e ninguém es-capa disso, se quiser crescer; 2) a vida é a capacidade de superar obstáculos, pois aonde estivermos, enfrentaremos dificuldades em maior ou menor grau. Portanto, façamos o que é certo, queiramos ou não. Mas para isso é preciso ter domínio próprio.

Como o nome já diz, domínio próprio trata da capaci-dade de se ter domínio sobre si mesmo, ou ainda, de forma mais enfática, ter domínio sobre a nossa própria pessoa, controlando sentimentos e emoções, o que significa deixar a cabeça falar mais alto que o enganoso coração e assim termos mais chances de obtermos sucesso em nossas es-colhas.

Muita gente sofre pelas más escolhas, sejam elas na vida pessoal ou na vida profissional. Pessoas que perdem chances por não saberem conter uma decepção, não sabe-rem se calar ao ouvir uma repreensão, ou até não saberem se controlar quando o sangue ferve, colocando tudo a per-der. Pessoas que casam no calor da paixão ou se separam pela dor de uma traição. As atitudes intempestivas podem até saciar nosso EU naquele momento, nos dando uma sensação de vingança ou de dever cumprido, mas algum


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Revista nossa! ed 10

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