Revista ALVO ed 19

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REVISTA ALVO - Edição 19 Modalidade busca a superação a cada dia CROSSFIT E NTREVISTA F RUTA QUENTE Fernando Severino. Os desafios do empresariado jovem paraense O sabor da música paraense CÃES GATOS O NDE & NÃO TÊM VEZ DISTRIBUIÇÃO EM CONDOMÍNIOS 9 772179 949008 19 Na hora de decidir por um animal de estimação, cresce a procura por exemplares nada convencionais. + 19 II

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Leia sobre animais de estimação, não muito convencionais, nesta edição que está recheada de novidades.

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Revista alvo - Edição 19

Modalidade busca a superação a cada dia

Crossfit

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Fernando Severino. Os desafios do empresariado jovem paraense

O sabor da música paraense

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Na hora de decidir por um animal de estimação, cresce a procura por

exemplares nada convencionais.

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Belém rumo aos 400 anos.A Prefeitura acelera as obras.

Asfalto leva realidade nova a todosos bairros da cidade.A Prefeitura executa, com recursos próprios e em parceria, o programa 150 km de Asfalto, que leva pavimentação de boa qualidade a todos os bairros de Belém. Dezenas de vias estão sendo asfaltadas e sinalizadas. Em algumas vias, o serviço inclui o sistema de drenagem. Em inúmeras ruas, calçadas novas estão sendo construídas e em outras, reconstituídas.

A Prefeitura entrega 12 escolas neste ano.Sete escolas de ensino fundamental já foram entregues nos bairros do Castanheira, Aurá, Curió Utinga, Ariri Bolonha, Mosqueiro, Tapanã e Pratinha II. Outras cinco serão entregues até o fim do ano, no Tenoné, Guamá, São Brás, Águas Negras e Icoaraci. E mais cinco Unidades de Educação Infantil e cinco quadras esportivas serão construídas. Cinco mil alunos do 6º ao 9ª ano receberam bicicletas para o transporte escolar.

Professores de Belém ganham o melhor salário entre as capitais do país.O salário pago aos professores em Belém já está acima do piso nacional da categoria. Enquanto o piso nacional é de R$ 1.697,00, o piso em Belém é de R$ 1.918,60. Somando as vantagens, o professor iniciante recebe R$ 4.239,73. Com o novo Centro de Formação de Professores e a distribuição de 3.900 tablets aos profissionais do ensino, a Prefeitura valoriza e qualifica os professores.

Passagem Manoel Pedro

Escola Maroja Neto Escola Alda Eutrópio Entrega de tablet Entrega de bicicletas em Outeiro

Passagem Antônio Marques Asfalto em Icoaraci Drenagem Vila Dois Irmãos

Asfalto naRoberto Camelier

SANEAMENTO

EDUCAÇÃO

Mais de 10 mil casas em Belém para entregar em dois anos.Até 2012 nenhuma habitação foi financiada pelo Minha Casa Minha Vida em Belém. Com a elaboração do programa Viver Belém, nos últimos dois anos já foram garantidos financiamento e o início da construção de mais de 10 mil casas. São 10 conjuntos residenciais em Belém, Mosqueiro, Icoaraci e Outeiro. Viver Independência, Residencial Quinta dos Paricás, Viver Maracá, Viver Mosqueiro, Viver Outeiro, Viver Pratinha, Viver Primavera, Residencial Tenoné 2, Viver Portal do Tenoné e Viver Val-de-Cães.

HABITAÇÃO

ILUMINAÇÃO

SAÚDE

Novas luminárias dão mais segurança e economia.A Prefeitura melhora a iluminação nas principais avenidas de todos os distritos, com a substituição das lâmpadas de vapor de sódio (amarelas) por lâmpadas de vapor metálico (brancas). Maior durabilidade, economia e luminosidade. É mais conforto visual e segurança ao público. A Prefeitura investe também na expansão dos pontos de iluminação, especialmente nas áreas periféricas.

Guarda Municipal presente na segurança de Belém.50 novas viaturas foram entregues para a Guarda Municipal de Belém. Capacitação de 277 guardas municipais para uso de armas de fogo. Até o final do ano, serão 600 guardas capacitados.Implantação de postos fixos da Guarda Municipal nos principais logradouros de Belém, para garantir a segurança dos frequentadores durante as 24 horas do dia.

SEGURANÇA

Entrega de Viaturas

18 unidades reformadas e mais 14 em obras.A Prefeitura reformou e reequipou 8 UMS-Unidades Municipais de Saúde, 8 ESF-Unidades Estratégia Saúde da Família e 2 Centros de Atenção Psicossociais. Mais 10 UMSs e 4 ESFs estão sendo reformadas. Os prontos-socorros da 14 de Março e do Guamá também estão passando por reformas e substituição de equipamentos, como o tomógrafo.Novas unidades estão sendo construídas: A Unidade de Pronto Atendimento do Jurunas e a Unidade de Saúde do Tenoné. Também já está sendo adaptada a nova Casa do Idoso. A Prefeitura também adquiriu a antiga unidade do Socor na qual funcionará a Casa da Mulher.Também implantou a primeira Unidade de Acolhimento, da rede de atenção psicossocial, e a primeira Academia da Saúde, em Mosqueiro.25 ambulâncias foram entregues às UMSs, Prontos-Socorros, Pronto Atendimento e Hospital Geral de Mosqueiro. Além disso, mais 9 ambulâncias foram adicionadas à frota do SAMU, que hoje é de 16 veículos.

Novos espaços para atender aos que mais precisam.A Prefeitura de Belém entregou dez espaços de referência no atendimento e proteção social em defesa dos direitos de pessoas em situação de vulnerabilidade e risco:

• 3 CREAS - Centros de Referências Especializados de Assistência Social.

• 1 Casa Abrigo para Moradores Adultos de Rua (Camar).

• 2 Centros POP - Centros de Referência Especializado para a População em Situação de Rua

• 1 Centro-dia de Referência para Pessoas com Deficiência em Situação de Dependência.

• 1 sede do Pacto Belém pela Vida para atendimento aos dependentes de drogas

• 2 sedes de Conselhos Tutelares

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Reformas nas UMS e entrega de ambulâncias

Usuários festejam reinauguração do Caps AD

Revisão geral na iluminação pública de Belém.70% das mais de 76 mil luminárias de Belém passaram por manutenção. Espaços públicos que tiveram a iluminação pública revitalizada: Largo São João, na Cidade Velha, Praça Brasil, mercado do Porto do Sal, mercado de Icoaraci, cemitério de Santa Izabel e São Jorge, Praça Nossa Senhora do Loreto, Bosque Prof. Péricles da Mota Oliveira, no Marex, Ver-o-Rio, Avenida Beira Mar, em Outeiro, e estacionamento do Mangueirão.

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RUMO AOS 400 ANOS. QUEM AMA BELÉM, VEM.

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Belém rumo aos 400 anos.A Prefeitura acelera as obras.

Asfalto leva realidade nova a todosos bairros da cidade.A Prefeitura executa, com recursos próprios e em parceria, o programa 150 km de Asfalto, que leva pavimentação de boa qualidade a todos os bairros de Belém. Dezenas de vias estão sendo asfaltadas e sinalizadas. Em algumas vias, o serviço inclui o sistema de drenagem. Em inúmeras ruas, calçadas novas estão sendo construídas e em outras, reconstituídas.

A Prefeitura entrega 12 escolas neste ano.Sete escolas de ensino fundamental já foram entregues nos bairros do Castanheira, Aurá, Curió Utinga, Ariri Bolonha, Mosqueiro, Tapanã e Pratinha II. Outras cinco serão entregues até o fim do ano, no Tenoné, Guamá, São Brás, Águas Negras e Icoaraci. E mais cinco Unidades de Educação Infantil e cinco quadras esportivas serão construídas. Cinco mil alunos do 6º ao 9ª ano receberam bicicletas para o transporte escolar.

Professores de Belém ganham o melhor salário entre as capitais do país.O salário pago aos professores em Belém já está acima do piso nacional da categoria. Enquanto o piso nacional é de R$ 1.697,00, o piso em Belém é de R$ 1.918,60. Somando as vantagens, o professor iniciante recebe R$ 4.239,73. Com o novo Centro de Formação de Professores e a distribuição de 3.900 tablets aos profissionais do ensino, a Prefeitura valoriza e qualifica os professores.

Passagem Manoel Pedro

Escola Maroja Neto Escola Alda Eutrópio Entrega de tablet Entrega de bicicletas em Outeiro

Passagem Antônio Marques Asfalto em Icoaraci Drenagem Vila Dois Irmãos

Asfalto naRoberto Camelier

SANEAMENTO

EDUCAÇÃO

Mais de 10 mil casas em Belém para entregar em dois anos.Até 2012 nenhuma habitação foi financiada pelo Minha Casa Minha Vida em Belém. Com a elaboração do programa Viver Belém, nos últimos dois anos já foram garantidos financiamento e o início da construção de mais de 10 mil casas. São 10 conjuntos residenciais em Belém, Mosqueiro, Icoaraci e Outeiro. Viver Independência, Residencial Quinta dos Paricás, Viver Maracá, Viver Mosqueiro, Viver Outeiro, Viver Pratinha, Viver Primavera, Residencial Tenoné 2, Viver Portal do Tenoné e Viver Val-de-Cães.

HABITAÇÃO

ILUMINAÇÃO

SAÚDE

Novas luminárias dão mais segurança e economia.A Prefeitura melhora a iluminação nas principais avenidas de todos os distritos, com a substituição das lâmpadas de vapor de sódio (amarelas) por lâmpadas de vapor metálico (brancas). Maior durabilidade, economia e luminosidade. É mais conforto visual e segurança ao público. A Prefeitura investe também na expansão dos pontos de iluminação, especialmente nas áreas periféricas.

Guarda Municipal presente na segurança de Belém.50 novas viaturas foram entregues para a Guarda Municipal de Belém. Capacitação de 277 guardas municipais para uso de armas de fogo. Até o final do ano, serão 600 guardas capacitados.Implantação de postos fixos da Guarda Municipal nos principais logradouros de Belém, para garantir a segurança dos frequentadores durante as 24 horas do dia.

SEGURANÇA

Entrega de Viaturas

18 unidades reformadas e mais 14 em obras.A Prefeitura reformou e reequipou 8 UMS-Unidades Municipais de Saúde, 8 ESF-Unidades Estratégia Saúde da Família e 2 Centros de Atenção Psicossociais. Mais 10 UMSs e 4 ESFs estão sendo reformadas. Os prontos-socorros da 14 de Março e do Guamá também estão passando por reformas e substituição de equipamentos, como o tomógrafo.Novas unidades estão sendo construídas: A Unidade de Pronto Atendimento do Jurunas e a Unidade de Saúde do Tenoné. Também já está sendo adaptada a nova Casa do Idoso. A Prefeitura também adquiriu a antiga unidade do Socor na qual funcionará a Casa da Mulher.Também implantou a primeira Unidade de Acolhimento, da rede de atenção psicossocial, e a primeira Academia da Saúde, em Mosqueiro.25 ambulâncias foram entregues às UMSs, Prontos-Socorros, Pronto Atendimento e Hospital Geral de Mosqueiro. Além disso, mais 9 ambulâncias foram adicionadas à frota do SAMU, que hoje é de 16 veículos.

Novos espaços para atender aos que mais precisam.A Prefeitura de Belém entregou dez espaços de referência no atendimento e proteção social em defesa dos direitos de pessoas em situação de vulnerabilidade e risco:

• 3 CREAS - Centros de Referências Especializados de Assistência Social.

• 1 Casa Abrigo para Moradores Adultos de Rua (Camar).

• 2 Centros POP - Centros de Referência Especializado para a População em Situação de Rua

• 1 Centro-dia de Referência para Pessoas com Deficiência em Situação de Dependência.

• 1 sede do Pacto Belém pela Vida para atendimento aos dependentes de drogas

• 2 sedes de Conselhos Tutelares

ASSISTÊNCIA SOCIAL

Reformas nas UMS e entrega de ambulâncias

Usuários festejam reinauguração do Caps AD

Revisão geral na iluminação pública de Belém.70% das mais de 76 mil luminárias de Belém passaram por manutenção. Espaços públicos que tiveram a iluminação pública revitalizada: Largo São João, na Cidade Velha, Praça Brasil, mercado do Porto do Sal, mercado de Icoaraci, cemitério de Santa Izabel e São Jorge, Praça Nossa Senhora do Loreto, Bosque Prof. Péricles da Mota Oliveira, no Marex, Ver-o-Rio, Avenida Beira Mar, em Outeiro, e estacionamento do Mangueirão.

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RUMO AOS 400 ANOS. QUEM AMA BELÉM, VEM.

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Perfil

Olhar na TV

Editorial

InformeDireitos e Deveres

Saber Educar

Informe

Entrevista

Turismo

Evento

Bastidores

Lorotas

Empreender

Fitness

Lado B

Papo Seguro

Traços & Ideias

Capa

Playground

Reforma em Edificações - por Dr. Nazareno Nogueira Lima.

Fernando Severino - Presidente do Conselho dos Jovens Empresários da Associação Comercial do Pará (CONJOVE).

Você tem metas? - por Marcia Acatauassú Ledo.

Pinduca.

Sam Alves - por Fa Marianno.

Amazônia: Celeiro do mundo. Terra de oportunidades. - por elba Magave

Você exercita seu cérebro?

I torneio de futebol society dos condomínios de Belém.

Cada dia um treino. Cada treino um desafio

Por Apoena Augusto.

Controle de acesso - por Major Leonardo Marcony.

Um lugar para dois.

Meu pet, estranho pet.

Para entreter: música, cinema,aplicativos e literatura.

O Sabor da música paraense.

Déjà vu de Djavan - por Antônio Carlos Lobato.

Um porto de encantos na terrinha.

Tecnologia além do conforto.

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Alexandre RochaEditor Responsá[email protected]

O DESAFIO DE SER UM JOVEM EMPREENDEDOR

Em ano eleitoral, o que mais ouvimos é que o nosso estado é rico, com grandes oportunidades de investimentos, entre outras coisas. Diga-se, isso é bem verdade, mas ainda temos demandas históricas que travam nosso desenvolvimento. Empreender no estado, apesar de ser um investimento promissor, também é um grande desafio. Sobre isso, coversamos com o presidente do Conselho de Jovens Empresários da Associação Comercial do Pará, Fernando Severino.

Nesta edição, a Revista Alvo leva você à Cidade do Porto, em Portugal. Conheça um pouco da história, gastronomia e outras particularidades de uma das cidades mais bonitas da Europa e que já se tornou um refúgio de brasileiros na ‘terrinha’. E você sabe quem é Aurino Quirino Gonçalves? Então vá até a seção ‘Perfil’ e conheça a história de um dos artistas mais brilhantes e versáteis do nosso estado, que está completando 50 anos de carreira. Na nossa editoria de esportes, conheça a modalidade CrossFit que tem conquistado os amantes do fitness pelo mundo.

Você também não pode deixar de conferir nossas colunas assinadas por Nazareno Lima, Márcia Ledo, Fa Marianno, Antônio Carlos Lobato, Major Leonardo Marcony, Elba Magave e Apoena Augusto, sempre com informações relevantes e interessantes.

Boa leitura!

Editor Responsável:Alexandre Rocha DRT/PA 2233. Editor de Conteúdo:Thiago Viana DRT/PA 2169Repórteres:Henrique MirandaThiago VianaAtendimento Comercial:Charles BiankFabricio Santos Mauro MarinhoFotografias:Felipe FurtadoGabriel SAPRenan VianaCriação e Design:Marcelo SousaSocial Media:Fernanda CirinoProdução:Jhon Santana

Gráfica:HalleyTiragem:10.000 exemplares

A revista Alvo (ISSN 2179-9490) é uma publicação trimestral da Alvo Tecnologia Serviços de Publicidade Ltda EPP. Todos os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião da revista. É proibida a reprodução de textos ou imagens sem prévia autorização do editor.

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editoRial

Credenciada

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diReito e deveResJosé Nazareno Nogueira [email protected]

Pres. do SINDCON eVice-Presidente da FESECOVI

REFORMA EM EDIFICAÇÕES

A Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT, expediu a NBR 16280, que trata de Reformas em Edificações – Sistema de Gestão de Reformas- Requisitos.

Todos nós conhecemos a ABNT, inclusive, em alguns programas de televisão, aparecem seus estudos e recomendações sobre os mais variados assuntos, lembramos alguns recentes como: garrafões de água mineral; berço de criança, luminárias, brinquedos infantis, ventiladores, enfim, todos os produtos eletro-eletrônicos existentes no mercado de consumo brasileiro. Alguns produtos, como por exemplo, geladeiras e centrais de ar, vem com selos da ABNT para estudo e avaliação de bens de consumo, como o do DIEESE em sua avaliação da economia brasileira.

Vejo o papel da ABNT, para estudo e avaliação de bens de consumo, como o DIEESE, sua avaliação da economia brasileira.

Mas fica a pergunta que não quer calar: O que a ABNT tem a ver com reformas em edificações, sendo ela uma entidade privada?

Respondo: Nada e tudo. Nada, porque essa atividade sempre foi regulamentada pelo Estado, seja através de seus órgãos fiscalizadores do Estado e Municípios, quanto pela União, por meio de Autarquias Federais, como o Conselho Regional de Engenharia-CREA e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU/PA.

Essa Norma Técnica entrou em vigor no dia 18 de abril de 2014, e regulamenta os custos e a execução de obras de fachada, áreas comuns e áreas privativas (interiores dos imóveis) e abrange qualquer tipo de edifício, seja ele residencial, comercial, misto, público, novo ou antigo.

Como diz a norma, em sua introdução: “O valor agregado às edificações, seja econômico ou social, normalmente é evidenciado por características que sustentam as atividades humanas de forma estruturada, passando por gerações e fazendo história”.

Essa norma, bem produzida, traz em seu bojo elementos de relevante importância a serem observados pelos gestores de condomínios e por empresa e pessoas que se dedicam à prestação de serviços condominiais em reforma de edificações quer para o condomínio, quer para o condômino ou para o inquilino que quer melhorar sua habitação.

Com o advento dessa normativa, muda-se a mentalidade existente principalmente nos condomínios edilícios, onde se faziam obras, muitas das vezes, se preocupando com a estética, sem se preocupar com a segurança de todos os moradores, e como consequência, muitos edifícios caíram ou inclinaram,

neste último caso seus moradores tiveram que desocupar seus apartamentos para que fossem avaliados a necessidade de demolição ou de recuperação de suas estruturas.

Assim, para divulgar as normas de reformas em edificações, inclusive, atendendo a pedido do Ministério Público do Estado do Pará, leia-se Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, passou a seguinte orientações aos síndicos do Pará:

“1- Que qualquer obra de reforma que implique em intervenção em qualquer elemento estrutural ou altere ou comprometa a segurança da edificação ou de seu entorno, precisará ser submetida à análise junto ao incorporador ou responsável técnico pelo projeto original da edificação,

ou, na ausência destes, laudo técnico assinado por engenheiro ou arquiteto onde constem as condições da construção e quais os serviços que precisam ser executados.

2- Que deverá constar do pedido de autorização a A.R.T. (Anotação de Registro Técnico), do CREA/PA (Conselho Regional de Engenharia) ou do CAU/PA (Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Pará), que indica o responsável pela obra a ser realizada (engenheiro ou arquiteto);

3- Que seja comunicado ao síndico, pelos condôminos, a ocorrência de qualquer ferrugem aparente ou fissuramento em elemento estrutural em suas unidades, para a imediata restauração por empresa competente e credenciada para proceder à execução dos serviços;

4- Que o síndico, constatando que está sendo executada obra em qualquer unidade, que afete elementos estruturais, altere ou comprometa a segurança da edificação, sem as devidas medidas preventivas acima, este, adotará as medidas judiciais cabíveis para embargar a obra, até que sejam adequadas às regras de segurança;

5- Que os síndicos divulguem aos condôminos que toda obra, reforma, revisão elétrica ou outras obras equivalentes, devem ser acompanhadas por arquiteto ou engenheiro devidamente registrado em seu Conselho, seja o CREA/PA ou o CAU/PA;

6- E, finalmente, informamos que o CREA/PA está solicitando aos condomínios visita para orientações técnicas e coleta de informações sobre os prestadores de serviços.”

É bom ressaltar, neste momento, e fazer um alerta aos síndicos e administradores de condomínios para efeito de responsabilidade civil e criminal pela não observação dos procedimentos necessários existentes na norma técnica da ABNT, que embora não tenha força de lei, deve ser respeitada para que se mantenha a segurança das vidas que habitam essas estruturas horizontais, as quais chamamos comumente pelo nome de condomínio.

Muda-se a mentalidade existente principalmente nos condomínios edilícios, onde se faziam obras se preocupando com a estética, sem se preocupar com a segurança de todos os moradores, e como consequência, muitos edifícios

caíram ou inclinaram.”

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JUVENTUDE EMPREENDEDORA

por Thiago Vianafotos: Gabriel SAP

Alvo – Qual o papel da juventude no meio empresarial? De que forma ela juventude pode contribuir para o desenvolvimento da economia local?Fernando Severino – Os jovens empreendedores têm a missão de inovar dentro do mercado. Eles estão mais ativos e suscetíveis a nichos que as outras gerações não conseguem visualizar ou apalpar. Falar disso é interessante porque no Brasil não existem estudos sobre essa questão, mas nos Estados Unidos já verificou-se que as pessoas estão tendo cada vez menos filhos, de modo que em um futuro não muito distante, teremos menos pessoas jovens e a preocupação deles é que, por causa disso, teremos menos inovação. A experiência é sempre muito importante dentro de um negócio, mas é preciso ter um mix de pessoas mais experientes com pessoas mais jovens, mais conectadas, mais ativas e mais propícias à inovação, que é uma força entre os jovens.

Quais as principais características de um jovem empreendedor?Ele tem inovação e conexão. Possui o domínio de várias ferramentas e instrumentos de trabalho que há dois anos nós não tínhamos. Ele também dá

muito valor ao network e isso é uma característica do Conjove. Um dos nossos objetivos é a realização e promoção do network que é essencial para a vida de qualquer profissional. Tendo um bom network você consegue, com algumas ligações, 100 pessoas para um evento, uma doação, e consegue até vender. Este network pode estar focado em uma área política, empresarial, educacional ou diversificado em vários segmentos.

Quais os setores que oferecem mais e melhores oportunidades para um jovem empresário no estado do Pará?Pra falar a verdade, hoje encontramos uma certa dificuldade para encontrar estas oportunidades.

Estamos em um momento de crise onde todos os indicativos econômicos, com exceção do índice de empregos, não são tão animadores. O empresariado, de forma geral, está vivendo um momento de expectativa pelos rumos que a política dará à nossa economia. Mas para a maioria dos jovens, poderíamos destacar a área tecnológica ou mesmo um segmento já explorado com um roupagem diferenciada.

O acesso à informação tem, cada vem mais, incentivado jovens com menos de 30 anos a empreender. Investir em um negócio próprio no lugar de se tornar empregado em uma empresa já estabelecida é um grande desafio para quem está saindo da faculdade e quer se aventurar no mercado empresarial. Conhecer o cenário, ter relacionamento e orientação adequada é de fundamental importância para que as coisas possam começar de maneira correta. Sobre as principais dificuldades e oportunidades para jovens empreendedores, conversamos com Fernando Severino, jovem empresário paraense sócio diretor da Status Construções, Boulevard Shopping, Parque Shopping e ARF Fomentos, além de presidente do Conselho de Jovens Empresário da Associação Comercial do Pará (Conjove).

Presidente do Conselho dos Jovens Empresários da Associação Comercial do

Pará (CONJOVE).

Fernando Severino

O empresariado, de forma geral, está vivendo um momento de expectativa pelos rumos que a política dará a nossa economia.”

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E quais as áreas mais exploradas neste momento?Comércio e serviço, principalmente serviço. Nossa cidade é muito voltada para estes dois setores. Não temos espaços para desenvolver áreas de expansão para grandes indústrias na capital e o próprio estado também não proporciona facilidades para implantação delas. Na Região Metropolitana de Belém, mais de 90% dos empreendimentos são focados em comércio e serviços.

Quais as maiores dificuldades encontradas por um jovem empresário que está abrindo a sua primeira empresa?A primeira dificuldade que ele enfrenta é a burocracia. Quando falamos da burocracia brasileira para colegas estrangeiros, ninguém acredita. Ao chegar em um órgão público, dificilmente você será atendido com presteza e sairá de lá com o que você quer. Depois disso vem a carga tributária que é tão complexa a ponto de que os maiores estudiosos de direito tributário não conseguem chegar a um consenso sobre a quantidade de espécies tributárias que temos no Brasil e toda essa discussão constantemente resulta em bitributação para o empresariado que, e muitas vezes, não consegue calcular seus impostos. Isso também acaba desviando a atenção do profissional para a uma atividade paralela que é a resolução de problemas burocráticos e tributários para manter o empreendimento dele funcionando. No Pará, em particular, também há questões de ausência de infraestrutura e formação de mão de obra qualificada.

Você acha que questões como estas desestimulam jovens empreendedores? Poderíamos ter mais jovens empreendendo?O aumento do empreendedorismo entre os jovens é algo natural e está ligado à facilidade de acesso à informação. O que acontece é que eles até empreendem, muitas vezes sem saber o que vão encontrar pelo caminho e, diante destas

dificuldades, alguns até conseguem se sobressair, mas muitos acabam desistindo e procurando outro caminho.

E qual o papel do Conjove neste cenário?O Conjove atua de uma forma abrangente. Quem se associa ao Conjove tem assessoria jurídica e contábil, facilitando os trâmites para a abertura de empresas. Também trabalhamos a promoção do network e já conseguimos ver os resultados disso dentro do Conjove, empresários fechando negócios entre si.

Quem pode se associar ao Conjove?Todo empresário até 40 anos de idade que tiver um CNPJ ou for representante de um, legalmente. Além deles, este ano abrimos o Conjove para os universotários com um programa que objetiva trazer para dentro da instituição estudantes interessados na área de gestão, para que eles tenham a convivência com o meio empresarial e comecem a ter relacionamentos e se familiarizar com os assuntos que tratamos no nosso dia a dia.

Quais os principais projetos para o biênio?Pra começar a falar dos projetos, vamos começar os eventos do Programa Startup, voltado justamente para inovação e que irá

propor aos jovens o desenvolvimento de aplicativos para resolução de problemas diversos do nosso cotidiano. Experiências como esta já deram certo em outros lugares e resultaram em aplicativos que todos nós usamos hoje em dia como Waze e o Easy Táxi, por exemplo. Também temos o Dia da Liberdade do Imposto, comemorado todos os anos no dia 25 de março, baseado na lei do Dia Nacional do Contribuinte. Neste dia, procuramos firmar parcerias com alguns estabelecimentos para que eles ofereçam à população alguns produtos e serviços sem impostos. A diferença é significante. Ainda sobre os projetos, temos o Feirão do Imposto, realizado sempre no mês de

O aumento do empreendedorismo entre os jovens é algo natural e está ligado a facilidade de acesso à informação. O que acontece é que eles empreendem muitas vezes sem saber o que vão encontrar pelo caminho e, diante destas dificuldades, alguns até conseguem

se sobressair.”

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setembro quando mostramos à população o peso e a complexidade da carga tributária.

O Conjove esteve empenhado em uma série de conversas com os candidatos ao senado federal. Como a instituição se posiciona em meio ao processo eleitoral pelo qual passamos?O projeto Conversa com o Senado é uma novidade e é pertinente porque os principais gargalos na área empresarial do estado são de competência da esfera federal. E é importante que nós tenhamos a oportunidade de apresentar essas demandas aos nossos candidatos e, ao mesmo tempo, saber o que eles pensam a respeito de cada uma delas. Entre estas demandas podemos citar a questão do Simples que, apesar de ter interferência do estado, o sub-limite e a substituição tributária são permitidos por meio de uma lei federal. Demandas na logística do estado, como a hidrovia Araguaia-Tocantis que pode dar acessibilidade aos produtores de soja e, eventualmente, à verticalização dos produtos minerais do sudeste do Pará. Temos a BR-163 que queremos que seja asfaltada até Santarém para beneficiar também o nosso Estado. A ferrovia norte-sul, onde nossa pretensão é de que ela possa beneficiar produtores do interior do estado do Pará e não sejamos apenas uma passagem. Somos o único estado da região norte sem benefícios fiscais federais mesmo com uma balança comercial altamente favorável. Temos até hoje áreas federalizadas que poderiam ser estadualizadas. Então são várias questões que são extremamente importantes para o empresariado paraense que só podem ser tratadas na esfera federal.

Quais os principais anseios do empresariado jovem no estado? Há demandas específicas?Nossas principais demandas não diferem muito das demais entidades de classe. A princípio, como a maioria das empresas associadas são pequenas e médias empresas, visamos a ampliação do número de empresas no Simples. Não só por permitir que o empresário pague menos impostos, mas principalmente para que a complexidade de sua contabilidade seja reduzida e, com isso, o

empreendedor possa dispensar cada vez mais suas energias e recursos no sua atividade fim.

Quais as principais parcerias do Conjove?Nossa maior parceira é a Associação Comercial do Pará, nossa casa, que sempre nos dá apoio em todos os eventos com um envolvimento intenso e com a sua infraestrutura. Outro parceiro importantíssimo é o Sebrae, que tem estado presente em vários dos nossos projetos não só como agente financeiro, mas com o repasse de informação e conhecimento.

Qual o papel social que o Conjove pode desenvolver além de sua essência como entidade de classe?O trabalho que desenvolvemos chama ‘Empresa Madrinha’. As empresas associadas ao Conjove se reúnem e adotam um projeto. Neste biênio, adotamos um programa que já existia em uma

comunidade do bairro do Guamá, ‘Vinha de Luz’. O programa atende 80 mulheres e meninas, ensinando ofícios como o ponto cruz e trabalhos artesanais. O objetivo é ensinar a elas uma atividade econômica que possa lhe gerar renda e isso já tem mudado a vida de muitas delas que já passaram pelo projeto. Em paralelo, a comunidade também faz um trabalho de valorização da moral que vai além do recurso, passando pela elevação da auto-estima e confiança dessas mulheres.

O programa atende 80 mulheres e meninas, ensinando ofícios como o ponto cruz e trabalhos artesanais. O objetivo é ensinar a elas uma atividade econômica que possa lhe gerar renda e isso já tem mudado a

vida de muitas delas.”

entRevista

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15Revista alvo - Edição 19

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16 Revista alvo - Edição 19

Além de ser uma notável história épica, plena de heróis como Capitão Rodrigo e o índio castelhano Pedro Missioneiro, O Tempo e o Vento é uma profunda discussão sobre o significado da existência, da resistência humana diante das guerras. Por isso, para a adaptação cinematográfica, tomamos como estrutura o olhar feminino da quase centenária Bibiana Terra Cambará. Em meio ao cerco do casarão de sua família pelos Amarais, ela se valerá de sua memória, sempre deflagrada em noites de vento, para lembrar e contar sua história e as de seus antepassados. E, assim, resistir ao tempo e protestar contra a

Com produção brasileira, o filme é uma biografia de uma das mais influentes e notórias ativistas humanitárias do Sec XX. Irmã Dulce foi indicada ao Nobel da Paz em 1988 e em 2011 foi beatificada pelo Papa Bento XVI.

O filme conta a história de uma cantora (Keira Knightley) que se muda para Nova York, mas que acaba ficando sem o namorado após sua chegada à cidade. Em crise, a moça começa a cantar em bares, onde acaba sendo descoberta por um produtor musical (Mark Ruffalo), o qual está certo de que ela pode se tornar uma estrela.

Irmã DulceDireção: Vicente AmorimDistribuidora: Downtown Filmes

Interstellar é o novo filme de Christopher Nolan, que tem Matthew McConaughey como protagonista.A trama de Interstellar envolve viagens no tempo e realidades alternativas, com um grupo de exploradores que percorrem um “buraco-de-minhoca” no espaço e termina em uma realidade alternativa. O roteiro Interstellar de Jonathan Nolan (irmão e parceiro do diretor em Amnésia, nos dois últimos filmes de Batman e em O Grande Truque) é baseado nas teorias científicas desenvolvidas por Kip Thorne, físico do Instituto de Tecnologia da Califórnia especialista em Teoria da Relatividade.

Mesmo se nada der certoDireção: John CarneyDistribuidora: Imagem Filmes

Para Assistir

Para Baixar

PerguntadosIOS e Android

Photo Sphere Camera Android

Dos tabuleiros para os smartphones, este jogo segue a velha fórmula de sucesso do “pergunta que eu te respondo”. Sendo acessível a um grande público e com a possibilidade de desafiar seus amigos pelo Facebook, pode se tornar facilmente um vício. O interessante é que é colaborativo, onde suas perguntas podem fazer parte do jogo. Além disso, é possível acessar placares, estatísticas, níveis e verificar todo o seu desempenho.

Como se já não bastasse a enorme quantidade de malabarismos fotográficos encontrados na internet, o Google vem mais uma vez revolucionar a forma de como capturar as nossas melhores imagens., pois ele cria lindas fotos panorâmicas de 360°. Com até 50 megapixels, essas photo spheres de alta resolução permitem que você olhe para cima, para baixo e ao redor para visitar novamente os lugares incríveis em que já esteve e compartilhá-los com quem quiser.

InterstellarDireção: Christopher NolanDistribuidora: Warner Studios

playgRound

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17Revista alvo - Edição 19

Para Escutar

Jeffrey BuckleyGraceColumbia Records

Banda do Mar Banda do MarSony Music

Cantor, compositor e guitarrista norte-americano, Jeffrey Buckley foi considerado pelos críticos umas das mais promissoras revelações musicais de sua época e continuou sendo admirado por fãs, artistas e músicos no mundo todo, que reverenciam seu trabalho até os dias de hoje. Grace é o primeiro e único álbum de estúdio oficial e completo de Buckley,

A banda foi formada em 06 de maio de 2014 e é composta por Marcelo Camelo, Mallu Magalhães e Fred Ferreira. O primeiro álbum foi lançado no dia 05 de agosto deste ano, seguido de turnê. Apesar de ainda estar no inicio de sua caminhada, a banda já possui músicas conhecidas e super gostosas de ouvir, como o single “Mais Ninguém”. Vale a pena conferir!

Getúlio Vargas 1945-1954:Da volta pela consagração popular ao suicídioLira NetoEditora Companhia das Letras

Em Busca de Um Final FelizKatherine Boo Editora Novo Conceito

Vencedor do National Book Award de 2012, o livro é uma reportagem que expõe os limites da miséria humana. Katherine Boo morou por três anos na favela de Annawadi, em Mumbai, na Índia, e foi lá que juntou uma grande quantidade de relatos para construir a história. A escritora aborda um retrato poderoso do encontro entre o lado mais negro da globalização com o sistema indiano de castas.

Para Ler

Na terceira e última parte da biografia sobre Getúlio Vargas, o consagrado Lira Neto reconstitui os acontecimentos mais importantes dos últimos anos do ex-presidente. Da deposição por um golpe militar, em outubro de 1945 ao suicídio, em agosto de 1954, a obra mostra como a história do país se entrelaçou com a vida de Getúlio, inclusive enquanto afastado do poder.

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18 Revista alvo - Edição 19

empReendeRMarcia Acatauassú LedoPós-graduada em gestão de [email protected]

Responsável pelo Núcleo de Publicidade da Prefeitura de Belém

VOCê TEM METAS?

Por que as pessoas não estabelecem metas? Eis uma boa pergunta: se a perseguição de metas é automática, por que são tão poucas as pessoas que trabalham diariamente na busca de metas claras, escritas e mensuráveis? Esse é um dos maiores mistérios da vida. Segundo Brian Tracy, no livro “Metas”, são quatro as razões pelas quais as pessoas não estabelecem metas. Em primeiro lugar, a maioria das pessoas não se dá conta da importância das metas. Se você cresce em uma família em que ninguém tem metas ou convive com um grupo no qual as metas não são discutidas nem valorizadas, é bem possível que chegue à idade adulta sem saber que a sua capacidade de estabelecer e concretizar metas terá mais influência em sua vida do que qualquer outra capacidade. O segundo motivo pelo qual as pessoas não têm metas é que elas não sabem como fixá-las. Pior ainda, muitas acham que já têm metas, quando o que têm, na verdade, é uma série de desejos ou sonhos, como “Ser feliz”, “Ganhar dinheiro” ou “Viver bem”. Uma meta é algo completamente diferente de um desejo. Ela é clara, escrita, específica, tem prazo e pode ser mensurada. Você é capaz de saber se a alcançou ou não. A terceira razão pela qual as pessoas não fixam metas é o medo de fracassar. O fracasso dói, tanto do ponto de vista emocional quanto, não raro, financeiro. E muitos cometem o erro de se sabotar inconscientemente, pois deixam de estabelecer metas para não fracassar. No fim das contas, atravessam a vida funcionando em um padrão muito mais baixo do que seria possível para elas. A quarta razão pela qual as pessoas não estabelecem metas é por temerem a rejeição. Temem que, se fixarem uma meta e não tiverem êxito, serão alvo de críticas ou zombaria por parte do grupo. Por isso é bom manter suas

metas em segredo. Deixe que os outros vejam o que conseguiu, mas não lhes revele nada antecipadamente.

No livro “What They Don´t Teach You at Harvard Business School” (O que não é ensinado na Escola de Administração de Harvard), Mark McCormack refere-se a uma pesquisa realizada em Harvard entre 1979 e 1989. Em 1979, a seguinte pergunta foi feita aos formandos do programa de MBA de Harvard: “Você estabeleceu metas claras, por escrito, para o seu futuro e fez planos para concretizá-las?” Apenas 3% dos formandos tinham

escrito planos e metas, 13% efetivamente tinham metas, mas não as haviam escrito. E 84% não tinham qualquer meta específica, a não ser terminar o ano letivo e curtir o verão. Dez anos depois os pesquisadores voltaram a

entrevistar as mesmas pessoas. Constataram que os 13% que tinham metas não escritas estavam ganhando, em média, o dobro dos demais estudantes que não tinham meta alguma. Mas, o mais surpreendente foi que os 3% de formandos que tinham metas claras e por escrito ao deixarem Harvard estavam ganhando, em média, dez vezes mais que os outros 97% juntos. A única diferença entre os grupos era a clareza das metas que haviam estabelecido para si mesmos ao se formarem.

Ainda bem que hoje podemos recorrer à formação de Coaching, pela qual uma pessoa aprende uma metodologia específica para traçar a atingir metas no âmbito pessoal e profissional, algo muito precioso e recomendável a toda e qualquer pessoa que queira crescer na vida, revendo atitudes e valores, e aplicando a sua energia no que realmente lhe aproxima de seus alvos. Que tal estabelecer esse curso com a sua próxima meta?

Uma meta é algo completamente diferente de um desejo. Ela é clara, escrita, específica, tem prazo e pode ser mensurada. Você é capaz

de saber se a alcançou ou não .”

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19Revista alvo - Edição 19

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20 Revista alvo - Edição 19

olhaR na tv

SAM AlVES

Nascido em Fortaleza (CE), com apenas dois dias de vida, Samuel Alves Martins foi abandonado em uma caixa de sapatos na porta de uma casa. Encontrado por Luis e Raquel Alves, o garoto foi adotado pelo casal e, ao completar quatro anos, sua família decidiu tentar a vida nos Estados Unidos.

Aos 14 anos, sua mãe começou a treiná-lo para cantar na igreja. Em 2003, voltou Brasil para um trabalho missionário, chegando a gravar um álbum independente de música gospel. Quatro anos depois, retornou aos EUA, e mesmo com a separação dos pais e com dificuldades financeiras, seguiu no sonho de cantar profissionalmente.

Em abril de 2013, já

usando o nome artístico

de Sam Alves, participou

das audições às cegas do

‘reality show’ americano

“The Voice 4”. Os técnicos

Adam Levine, Blake Shelton,

Usher e Shakira, mesmo

gostando da apresentação,

não apertaram o botão, o

que causou a sua eliminação na competição.Arrependida, Shakira pediu licença aos colegas

para falar em português: “Eu adorei você. Acho que você é um cantor realmente bom”, disse a cantora. Sem desistir, Sam Alves apostou suas fichas na versão brasileira do programa.

O cantor participou das audições às cegas e surpreendeu Cláudia Leitte, Carlinhos Brown, Daniel e Lulu Santos, que viraram a cadeira para conhecê-lo. Preferido pela maioria, Sam foi anunciado o vencedor do “The Voice Brasil 2”

após receber 43% de aprovação dentre os mais de 29 milhões de votos.

De lá pra cá, a nova voz da música brasileira viu sua vida mudar completamente. E é com exclusividade que Sam Alves fala de sua trajetória, os bastidores do programa e a como anda a carreira

após vencer o “TVB”.

Fa Mariano: O que a sua participação no “The Voice Brasil 2” trouxe de bom para você, tanto pessoal como profissionalmente?

Sam Alves: São tantas

coisas boas que seria muito difícil listar todas. Mas a oportunidade de fazer o que amo, seria o primeiro na lista. Poder acreditar no que você quer e conseguir alcançar esse sonho numa velocidade tão rápida, realmente é incrível! Pessoalmente, posso dizer que as amizades que tenho hoje, através do programa, com os outros participantes, Claudia Leitte e outras pessoas, tem sido um presente!

Se pudesse voltar no tempo, o que você mudaria em sua participação no programa? Trocaria de técnico?

Nada. Não trocaria nada. Não digo isso porque venci, e sim porque eu fui verdadeiro a mim mesmo, em todas as escolhas de repertório, e no que quis representar no programa. Talvez eu tivesse dançado mais na apresentação de ‘Mirrors’ (risos). Não trocaria a Claudia Leitte por nada.

A agenda de trabalho de um ex-‘reality’ é

bastante agitada assim que o participante deixa o

Pra falar a verdade, sinto mais o preconceito de pessoas que

não tem visão.”

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21Revista alvo - Edição 19

Fa MariannoApresentador e Blogueiro @famarianno

Toda fama é passageira. Não podemos nos iludir em achar que irá durar para sempre. Eu tenho o começo de uma carreira, e minha única preocupação é continuar plantando agora para colher os frutos depois.”

programa. Ao longo do tempo, o fluxo de trabalho cai. Em relação a você, como anda sua carreira e quais os projetos para os próximos tempos?

Graças a Deus, à minha gravadora Universal Music e aos meus fãs, que acreditam em mim, tudo está andando muito bem. Nada exagerado, tudo em ritmo de crescimento. Após lançar o álbum, já fiz parceria com o cantor Alain Clarke, da Europa, numa música que em breve será lançada lá. Em breve, também tenho uns projetos de lançamento que já estamos finalizando. E com certeza após o término da Turnê Sam Alves, começaremos o novo CD.

Você tem sofrido o

chamado preconceito contra participantes de ‘reality show’?

Pra falar a verdade, sinto mais o preconceito de pessoas que não tem visão de ver o meu propósito na música e o que quero alcançar com ela, por minha preferência de estilo, e por cantar em inglês também. Mas nunca senti preconceito por ser vencedor de ‘reality’. Sinto-me honrado em ter participado. Se as críticas vierem, eu vejo o que vale refletir e mudar, ou não absorver o que não cabe pra mim.

Participantes de programas musicais, como “Fama”, “Ídolos”, “Superstar”, “Popstars”, por exemplo, na maioria dos casos, caem no esquecimento popular e da mídia. Você teme que isso aconteça a você?

Não, de forma alguma. Espero que eu faça as escolhas certas para minha vida. Toda fama é passageira. Não podemos nos iludir em achar que irá durar para sempre. Eu tenho o começo de uma

carreira e minha única preocupação é continuar plantando agora, para colher os frutos depois. O que vier, além disso, é benção de Deus e lucro.

Um novo “TVB” já começou. Como você avalia o programa? A produção já lhe contatou para alguma possível participação?

O ‘The Voice Brasil’ é algo de muito positivo para a nossa televisão. Permite que a música esteja mais presente nos nossos lares, demonstra os talentos da música que estão ocultos, e dá ao cantor uma oportunidade de mostrar o seu trabalho. Acredito muito no potencial do programa e acho que a terceira temporada será melhor ainda! Com certeza estarei acompanhando tudo! Se rolar a oportunidade de me apresentar, estarei lá.

Se não fosse músico, seria…Essa é fácil de completar... a música teria sido

parte da minha vida, independente de eu ser cantor ou não. De qualquer maneira, eu seguiria alguma carreira direta ou indiretamente envolvida com a música.

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22 Revista alvo - Edição 19

REINADOpeRfil

MEIO SÉCULO DEpor Thiago Viana

fotos: Renan Viana

Com 77 anos de anos de idade e pouco mais de 50 de carreira, o Rei do Carimbó sempre esteve à frente do seu tempo e apresentou ao mundo

as batidas do ritmo paraense.

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23Revista alvo - Edição 19

Camisa de botão estampada com tucanos, sapatos brancos e um chapéu Panamá bem discreto. Foi assim que Pìnduca nos recebeu na casa dele, no bairro do Guamá, em Belém, no final de uma tarde de quinta-feira de julho. Nascido em uma família de músicos, no município de Igarapé-Miri, nordeste do estado do Pará, e batizado como Aurino Quirino Gonçalves, Pinduca tinha um encontro certo com a música desde criança. Em meio a uma infância simples e humilde, dividida com oito irmãos, muito antes de ser o Rei do Carimbó, Pinduca foi sacristão ainda no tempo em que as missas eram celebradas em latim. Mudou-se para a capital do estado ainda jovem, com o objetivo de ingressar nas forças armadas. Serviu ao exército brasileiro por um ano e depois foi para a Polícia Militar, onde chegou a tenente da corporação.

CARREIRA Quando ainda tinha 17

anos, o jovem Aurino passou a frequentar o Café Glória, nos arredores da Praça do Relógio, reduto dos grandes artistas da época. Reconhecidamente um bom baterista, logo estava tocando com vários destes artistas, em pelo menos dez bandas diferentes, até que foi convidado por Orlando Pereira para integrar fixamente a Orquestra Internacional e a Orquestra Orlando Pereira. “Apesar de já conhecer o carimbó desde a minha infância em Igarapé-Miri, naquela época o que mais se tocava na cidade eram ritmos como o samba, bolero, swing, mambo, rumba e foxtrot”, lembra Pinduca.

Há 20 anos ao lado de Orlando Pereira, a separação se deu por motivos alheios a vontade de todos os músicos da banda. Com a modernização dos instrumentos musicais, as orquestras acústicas que não tiveram acesso aos novos instrumentos acabaram perdendo espaço. A primeira orquestra elétrica em Belém foi comandada por Alberto Mota e em sua estreia, na sede social da Assembleia Paraense, um verdadeiro arraial formou-se na Praça da República. O ‘sereno da festa’ era formado por pessoas que não conseguiram ingresso e pelos músicos da cidade, que estavam curiosos para ouvir a diferença de sonoridade. Entre eles, Aurino. “Logo depois disso eu comecei a cantar na rádio Marajoara e resolvi formar meu primeiro conjunto. Como ainda não tínhamos os instrumentos elétricos, resolvi improvisar: No lugar do contrabaixo, por exemplo, colocamos dois surdos na mesma marcação da bateria e nos apresentamos na rádio. O retorno foi

imediato. No mesmo dia recebemos o convite para tocar no antigo Iate Clube. Estava de volta aos palcos”, recorda.

PINDUCAAurino passou a se chamar Pinduca ainda

antes de se encontrar definitivamente com o Carimbó. “Uma vez fui me apresentar em uma quadrilha junina lá pelas bandas do jurunas e a dona da quadrilha ficou sabendo que eu era ‘caboquinho’ de Igarapé-Miri e me pediu para escrever na aba de cada chapéu um desses nomes típicos do interior. Então comecei com nomes do tipo Nhô Fubica, Nhô Zé Mané, Tio Cobiniano... Pinduca… e quando escrevi Pinduca, na mesma hora parei, olhei e coloquei na cabeça

dizendo ‘esse aqui vai ser o meu’. A partir daí todo mundo só me chamou de Pinduca, até que incorporei e registrei ao meu nome de batismo”.

Ainda tocando outros ritmos e viajando pelo interior do estado, mais precisamente pelas bandas de Irituia, Pinduca reencontrou o

carimbó e resolveu trazer o ritmo para capital. De início a novidade não foi bem aceita. Pinduca chegou a ser vaiado em algumas apresentações e por muitas vezes era verbalmente advertido: ‘Vou contratar a tua banda, mas não pode tocar Carimbó’. A advertência era sumariamente ignorada e a simpatia e carisma acabou aos poucos, abrindo espaço para a novidade. “Em 1973 gravei meu primeiro disco, pela gravadora Beverly. Eles me prometeram que se eu conseguisse vender 3 mil cópias, teria a oportunidade de gravar meu segundo disco. Vendi 15 mil. De lá pra cá foram 34 discos e dois DVDs, um lançado há poucos meses, inclusive. Em 1988 atingi a marca de 2 milhões de discos vendidos e foi aí que recebi da gravadora o título de Rei do Carimbó”.

Ainda que conseguindo sucesso, tocando e divulgando o ritmo paraense nos principais programas de rádio e tv da época, e levando o carimbó para países de toda a América Latina e outros continentes como a África e a Europa, Pinduca também começou a ser criticado pela própria classe artística, sob a acusação de ter descaracterizado o carimbó. “Isso eu escuto até hoje, mas nunca foi importante pra mim. Tenho

Em 1973 gravei meu primeiro disco, pela gravadora Beverly. Eles me prometeram que se eu conseguisse vender 3 mil cópias, teria a o oportunidade de gravar meu segundo disco. Vendi 15 mil. De lá pra cá foram 34 discos e dois DVDs.”

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a certeza de que a introdução de instrumentos eletrônicos modernizaram o carimbó sem que ele perdesse a sua essência. Fui criado em meio ao carimbó de raiz, samba de cecete e outros ritmos tradicionais. Tenho referências claras ao antigo carimbó nas minhas composições, que são fiéis ao antigo choro dos escravos. As pessoas precisam entender que a música também precisa progredir e acompanhar a tecnologia. Eu percebi isso há mais de 30 anos e sou criticado até hoje”, pontua Pinduca.

Hoje, do alto de seu meio século de carreira, Pinduca não tem a vaidade de contabilizar exatamente quantas centenas de músicas já gravou ou quantos milhões de discos já

peRfil

Hoje a música paraense está em alta novamente e fico satisfeito em ver isso. Consegui levar a nossa cultura pra fora do estado em uma época em que não se tinha internet e a divulgação era feita com o apoio das gravadoras, na base de muita viagem pelos

quatro cantos do Brasil .”

vendeu. Junto de cinco, de seus seis filhos, e de mais de uma dezena de netos, faz um balanço positivo da carreira e do que construiu pra si e

para a música paraense. “Hoje a música paraense está em alta novamente e fico satisfeito em ver isso. Consegui levar a nossa cultura pra fora do estado em uma época em que não se tinha internet e a divulgação era feita com o apoio das gravadoras, na base de muita viagem pelos quatro cantos do Brasil. Mais uma vez nossos artistas procuram outros ares porque aqui no nosso estado

temos poucas oportunidades, sempre somos considerados prata da casa e mal remunerados pelo nosso trabalho”, finaliza.

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loRotas

DéJà VU DE DJAVAN

Antônio Carlos [email protected]

Sexta-feira à noite, hora de relaxar, de espairecer, de despedir-se da semana que termina e planejar os próximos dois dias. A tarde parece cair de maneira diferente. Mais leve. Os colegas de trabalho, antes sisudos, agora até arqueiam os lábios em sorrisos conforme se aproxima o fim do expediente.

O final de semana chegou e todos geralmente seguem o mesmo ritual: saem de casa. Pode ser pra beber com os amigos, falar mal do chefe e planejar absurdos tão próximos. Podem ser casais mergulhados na ilha da monogamia fazendo aquilo que os apaixonados são especialistas: engordar.

Aos finais de semanas bares e restaurantes na cidade ficam lotados, os habitantes de Belém parecem formigas rodeando um pedaço de comida esperando a hora certa de atacar. Filas e filas de carros entopem as entradas dos estabelecimentos, emulando um trânsito de horário comercial em pleno fim de semana. As pessoas estão em busca de algo diferente mas a sensação parece sempre a mesma.

Por mais bicho-do-mato que alguém seja, sempre se deparou com problemas clássicos do estabelecimentos em Belém: a monotonia dos ambientes, o atendente de cara feia, os preços abusivos e uma eterna sensação de déjà vu.

Vivemos em uma cidade sem muitas indústrias, basicamente de prestação de serviços. Nossa média salarial não é das maiores (menor que Macapá), mas mesmo assim somos um povo de gosto requintado, ou melhor, dizendo requentado! O empresariado noturno de Belém tenta agradar ao público, por isso sempre vai em busca de modelos bem sucedidos de empreendimentos no sudeste brasileiro, isso se encaixa desde a loja do shopping ao vendedor de pipa da Nike da praia de Mosqueiro, porém no tocante ao entretenimento noturno essa situação é bem mais evidente.

Um sujeito começa a fazer um bar temático, nas semanas seguintes todos os outros estabelecimentos tratam de fazer a mesma coisa, a diferença são os escrúpulos envolvidos na cópia, em menos de um mês todos os bares da cidade estarão fazendo a mesma coisa, a impressão é sair de um lugar e entrar em outro igualzinho: com cadeiras de cervejaria na porta, carros velozes passando a 15km/h sedentos de diversão e um sujeito meio desanimado na voz e violão cantando “teus sinais....”, enquanto um público com uma expressão resignada vê a

A falta de criatividade (ou o medo de arriscar) vem transformando a noite de Belém em um deserto de opções. Você entra em lugar idêntico ao qual estava antes, a sensação é de um “eu acho que já estive aqui”.

noite passar. Cabe a esperança de achar um lugar diferente e a angústia de querer saber porque todos os cantores da noite obrigatoriamente tem Djavan no repertório.

Outro item integrante do pacote dos estabelecimentos noturnos da cidade é o péssimo atendimento. Com raras exceções em Belém você não faz um pedido. Implora por ele.

Quando entra no estabelecimento, você se sente logo incomodado com a cara do atendente, olhando como se você fosse uma daquelas visitas indesejadas na hora do almoço, o sujeito logo deixa o cardápio no seu colo como se fosse uma criança com a fralda recheada e chorando e simplesmente some, passa bem rápido ao seu lado como uma visagem de filme japonês enquanto você clama pelo garçom como se fosse um garotinho com fome nos últimos minutos do recreio. O pedido vem, não porque

você pediu, mas porque teve a honra de ser atendido.

Apesar do atendimento digno de um espartano mal humorado trabalhando como cobrador de ônibus, algo na noite de Belém te lembra os lugares mais badalados do mundo: o preço.

Belenense que já foi a outros lugares considerados caros no Brasil geralmente não estranhou, os preços nem variavam tanto, porque a diversão aqui se equipara aos lugares mais badalados do país, pelo menos no condizente aos

valores. Os donos de estabelecimentos saem em busca de novos conceitos, inclusive de fora do estado, importando ambiente, decoração e, é claro, o preço.

Sair em uma noite no fim de semana em Belém implica em gastar no mínimo cem reais, as casas noturnas agora só trabalham com “combos” custando até metade de um salário mínimo, e, como os frequentadores pagam, os outros estabelecimentos tendem a copiar. Resultado: hoje uma long neck com o valor de dois reais no supermercado sai quase quatro vezes mais cara na noite de Belém.

E você reclamando da bandeira 2 do táxi né?A falta de criatividade (ou o medo de arriscar) vem

transformando a noite de Belém em um deserto de opções. Você entra em lugar idêntico ao qual estava antes, a sensação é de um “eu acho que já estive aqui”, um eterno déjà vu, levando os frequentadores a saírem de casa não mais para aproveitarem a noite, e sim com o simples propósito de encher a cara. Não seria uma estratégia para esquecer tudo e voltar a frequentar os mesmo locais idênticos no próximo fim de semana?

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27Revista alvo - Edição 19

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28 Revista alvo - Edição 19

Mercado de automação no Brasil está em grande expansão e o serviço já deixou de ser um luxo,

podendo inclusive tornar-se essencial para que pessoas

com alguma limitação possam ser reintegradas ao

ambiente familiar

infoRme por Thiago Vianafotos: Renan Viana

TECNOlOGIA CONFORTOAléM DO

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29Revista alvo - Edição 19

Quem não se lembra dos filmes futuristas da

década de 1990 onde não era raro ver os personagens

comandando vários objetos com simples movimentos,

comandos de voz e até mesmo apertando um único

botão? Bem, hoje em dia isso já não é coisa de filme

e, ao contrário do que muitos podem pensar, é uma

tecnologia cada vez mais acessível e até necessária

nos dias de hoje.

No ano passado, a

Associação Brasileira de

Automação Residencial

(Aureside) publicou dados

revelando que mais de 300

mil residências em todo o

Brasil já possuem tecnologia

de automação residencial,

e projetou ainda um

crescimento de mais de 80%

para o mercado. Segundo

estudos globais, o interesse do brasileiro pela

automação residencial está acima da média

mundial e ele vem crescendo graças ao fato de

que o brasileiro passou a enxergar o serviço não

como um artigo de luxo, mas uma solução que

oferece, sim, conforto e modernidade, mas traz

também segurança, valorização do imóvel e até

economia de energia.

AUTOMAÇÃO

Com os serviços de automação é possível, por

exemplo, por meio de um único comando, apagar

e acender as luzes da casa, mudar a temperatura

ambiente, controlar sistemas de segurança como

câmeras e alarmes, preparar cenários para atividades

diversas como leitura, sessão de cinema etc. Mas se

tudo o que já foi citado parece

tão somente uma ode ao

sedentarismo, porque não usar

esta mesma tecnologia a favor

de quem já não pode ser mais

tão ativo quanto antes? Este é o

pensamento dos engenheiros

Sérgio Andrade e Edgard

Contente, sócios-proprietários

da Salt Engenharia, que há 5

anos vem direcionando seus

serviços de automação como

uma solução para idosos e pessoas com limitações

decorrente de alguma deficiência. “Percebemos o

potencial disso ao nos depararmos com situações

dentro da nossa própria casa. Eu tenho uma tia com

Mal de Parkinson e ela tem algumas limitações que a

impedem de fazer atividades simples como acender

e apagar uma lâmpada, pegar o controle remoto e

mudar de canal, coisas simples do nosso dia-a-dia,

Edgard Contente - Empresário

Imagine que em um dia quente de Belém, enquanto você está se locomovendo pra casa, o seu sistema de automação já identi f icou o dia de calor e programou o ar condicionado para proporcionar temperatura agradável para quando

você chegar.”

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30 Revista alvo - Edição 19

mas que para essas pessoas são grandes desafios a

serem superados todos os dias”, comenta Sérgio.

Para os empresários, o uso de automação para

solucionar problemas de pessoas com limitações

além de oferecer segurança a estas pessoas, também

promove a qualidade de vida e eleva a estima,

reintegrando a pessoa ao ambiente familiar. “Só o fato

dessa pessoa com limitações não ter que pedir ajuda

pra acender ou apagar a luz

do próprio quarto, ou poder

saber quem está tocando a

campainha e poder abrir a

porta sem a necessidade de

se deslocar até ela, tudo isso

devolve à pessoa o sentimento

de ser útil dentro de casa,

passando a desenvolver

uma série de atividades sem

depender de outras pessoas”,

garante Edgard.

Já para quem tem que

estar sempre atento, cuidando

destas pessoas, a automação

oferece uma ajuda preventiva

e indispensável. “Já tivemos

um projeto em que o cliente

tinha alguém com Alzheimer

na família e para que a

pessoa não saísse de casa

durante a noite, usamos

sensores de movimentos que

produzia aviso luminoso no quarto do filho em caso de

movimentação estranha, além do uso de senha para

abrir a porta que dava acesso à rua”, lembra Sérgio.

POSSIBILIDADES

A Salt Engenharia também trabalha com outros

serviços de automação residencial e industrial. Em

Belém, a maior demanda por estes serviços está ligada

a conforto e segurança. A maioria do projetos prevê

automação para controles de sistemas de áudio e vídeo

e monitoramento por câmeras de segurança, tanto para

evitar assaltos quanto para a prevenção de casos de

violência doméstica. O potencial do mercado é tão grande

que empresas como Apple e Google já têm investido em

aplicativos próprios para a automação residencial, pelos

quais é possível controlar circuitos e objetos remotamente,

por meio de dispositivos como tablets e smartphones. Com

eles é possível estabelecer cenas de entretenimento sem

grandes esforços, a tecnologia consegue ainda até identificar

coordenadas geográficas e condições climáticas, adaptando

o ambiente para as mais diversas situações. “Imagine que em

um dia quente de Belém, enquanto você está se locomovendo

pra casa, o seu sistema de automação já identificou o

dia de calor e programou o ar

condicionado para proporcionar

temperatura agradável para

quando você chegar. Com um

toque você pode fazer e acontecer.

Essa é a ideia da automação”,

explica Edgard. No campo da

economia, a possibilidade de

ligar e desligar luzes e aparelhos

apenas quando eles forem

necessários ao uso e, ainda

que esquecidos ligados, forem

desligados automaticamente,

pode representar uma redução

de 30% a 40% no consumo de

energia.

Os engenheiros alertam

também que os investimentos

podem variar de acordo com

o que se deseja e o tipo de

tecnologia que será preciso.

Projetos simples, para controlar

até 10 aparelhos (tv, home

theater, som, tv a cabo, receiver, etc...), pode ser feito

com um investimento de até R$ 1,5 mil. Já projetos

de iluminação, com 3 a 4 circuitos, são possíveis a

partir de R$ 3 mil. O ideal é sempre ter em mente que

se os projetos de automação já forem incorporados

ao projeto de engenharia do ambiente, tudo pode ser

feito de maneira mais simples e, consequentemente,

os investimentos são menores. Comparados aos

benefícios em segurança, economia, acessibilidade e

inclusão, os serviços de inovação deixam, sim, o campo

do supérfluo e migram para o campo de soluções

indispensáveis nos dias de hoje.

infoRme

Serviço: Salt Engenharia e Automação

Trav. Rui Barbosa 571. Sala 03.(91) 3351-5451

Sérgio Andrade - Empresário

Já tivemos um projeto em que o cliente tinha alguém com Alzheimer na família e para que a pessoa não saísse de casa durante a noite, usamos sensores de movimentos que produzia aviso luminoso no quarto do filho em caso de movimentação estranha, além do uso de senha para abrir a

porta que dava acesso à rua.”

Sérgio e Edgard

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32 Revista alvo - Edição 19

Ter um bichinho de estimação em casa sempre é bom pra

ajudar as crianças a desenvolver noções de responsabilidade ou

até mesmo para tê-lo como uma fiel companhia, um amigo. Se

você começou a pensar em um cachorro ou gato, esqueça.

por Henrique Mirandafotos: Gabriel SAP e Felipe Furtado

ESTRANHO PETMEU PET,

capa

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33Revista alvo - Edição 19

As relações de amizade entre seres humanos e animais são bem antigas. Muito mais do que muita gente poderia imaginar. Registros arqueológicos de mais de 500 mil anos documentam que os lobos já eram o melhor amigo do homem pré-histórico. A caça compartilhada e a facilidade para encontrar alimentos naquela época fez dos caninos a companhia ideal. Os lobos evoluíram de forma a se adaptar ao convívio com humanos e hoje é relativamente fácil diferenciar o cão doméstico do seu ancestral.

Já a nossa história de amor com os felinos é algo relativamente recente. Os primeiros gatos selvagens começaram a conviver com os nômades que fixaram moradia às margens do Rio Nilo, no antigo Egito. A parceria deu certo porque os felinos impediam que roedores invadissem as despensas e, em troca, estes eram tratados com grande estima ao ponto de serem considerados sagrados. Quando morriam, os gatos eram mumificados e enterrados em um túmulo com seu dono.

Porém, apesar de ainda serem os primeiros

animais a serem lembrados por alguém ou uma

família que decide ter um pet de estimação, outros

bichos - muitas vezes nem tão fofos e simpáticos

- passaram a ganhar a simpatia de muita gente.

Os porcos saíram do quintal e em uma versão

em miniatura, os minipigs, passaram para dentro

de casa e hoje já circulam livremente entre salas,

quartos e demais cômodos em vários lares. Além

deles, outros animais passaram a ganhar espaço

no ambiente doméstico.

DIFERENTENa casa do cientista ambiental César

Filipe Silva os animais fazem parte da família desde que ele se entende por gente. Aos nove anos ele já participava e convivia com animais silvestres no clube de pesquisa do Museu Emílio Goeldi, em Belém. O gosto pela atividade que envolvia cotias, macacos,

preguiças, tartarugas e outras espécies, logo fez com que ele se tornasse monitor, para compartilhar com outras crianças o que tinha aprendido anos antes. Só que entre os

cães, gatos e peixes que sempre fizeram parte do ambiente doméstico na casa de César, chegou o dia no qual, ao retornar de uma viagem, os pais do cientista deram de cara com o novo amigo do filho. “Eu aproveitei que eles foram viajar e trouxe uma jiboia aqui pra casa. Sempre tive esse fascínio pelas cobras e um dia quis ter uma só pra mim”, comenta.

Apesar de estarem acostumados ao gosto do filho pela natureza, no início os pais e até os amigos de César ficaram bastante apreensivos com a novidade. “Eu tenho amigos que não querem nem chegar perto da cobra, mas quem se dispõe a perder o medo raramente volta atrás. Já vi gente dizendo que nunca na vida tocaria em uma cobra e no final da conversa já está com ela enrolada no braço”, conta o rapaz, enquanto nosso repórter já interagia com o animal. Mais do que gostar de cobras, hoje César faz do hobby uma forma de quebrar o preconceito formado contra esses animais, tidos como traiçoeiros e perigosos. Além do trabalho

César Filipe Silva - Cientista Ambiental

Antes do medo Eu aproveitei que eles foram viajar e trouxe uma jiboia aqui pra casa. Sempre tive esse fascínio pelas cobras e um dia

quis ter uma só pra mim.”

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34 Revista alvo - Edição 19

como bolsista de ensino superior do Goeldi, César participa de palestras, cursos e encontros com crianças para mostrar a jiboia e contar um pouco sobre a vida desse animal. “Antes do medo, é preciso respeitar estes animais. O medo vem com a falta de conhecimento e gera o preconceito, a gente só teme aquilo que não conhece e é preciso conhecer pra entender como esses animais são fascinantes”, afirma. Uma cobra desta espécie pode chegar até quatro metros de comprimento, é encontrada facilmente na Floresta Amazônica. O exemplar que César tem em casa ainda é jovem e não chega a 50 centímetros. Entre os argumentos para criar a jiboia, que ainda não tem um nome, César destaca a praticidade, muito diferente de um cão e um gato, principalmente em aspectos de alimentação e limpeza. “Ela come um rato inteiro e passa vários dias para digerir a presa, podendo passar até quinze dias sem se alimentar novamente”, pondera. Bem mais prático do que dar ração diariamente a um outro animal, criar uma cobra é ter em casa um companheiro diferente, mas não menos interessante.

COMPANHEIROSE se uma cobra gera surpresa, o que dizer

então de alguém que cria um gavião em casa? Apaixonado por pássaros desde os doze anos,

o biólogo Felipe Furtado começou a se interessar pelas aves de rapina quando viu uma ninhada inteira de corujas ser morta por moradores do prédio onde mora

com a mãe e um irmão. “Foi horrível, mataram os filhotes porque estavam incomodados com o barulho que eles faziam no ninho. Na época, muita gente disse que as corujas traziam mau agouro, o que é uma besteira. Essas lendas urbanas são

muito prejudiciais para esses animais”, ressalta o biólogo. O interesse particular pelas corujas levou Felipe até a falcoaria, técnica milenar para treinar gaviões, águias e outras aves de rapina para a caça. Em alguns casos, essas aves são treinadas para afugentar e abater outros pássaros em áreas onde eles representam riscos, como os aeroportos. Felipe passou a pesquisar sobre corujas e outras aves de rapina na escola e levou o gosto para a vida acadêmica. No curso de biologia se aprofundou no estudo dessas aves e frequentemente é chamado por amigos,

conhecidos e até pelo Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar para resgatar aves em situação de risco. Não foram poucas

as vezes em que ele levou alguns para casa, a família já estava acostumada, mas há pouco mais de dois anos ele resolveu dar um passo maior no gosto por esses animais.

Em março de 2012, depois de muito pensar, Felipe comprou o Osco, um gavião da espécie “Asa de Telha” em um criadouro de Niterói, no Rio de Janeiro. “No começo foi difícil, eu tinha que dormir e ficar com ele na minha mão vinte e quatro horas

capa

Felipe Furtado - Biólogo

No começo foi difícil, eu tinha que dormir e ficar com ele na minha mão vinte e quatro horas por dia, até ele se sentir seguro com a minha presença. Além disso, para ter um desses é preciso estar disposto a

ceder tempo e dinheiro.”

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por dia, até ele se sentir seguro com a minha

presença. Além disso, para ter um desses é preciso estar disposto a ceder tempo e dinheiro”, explica Felipe. Um gavião pode chegar a custar até R$ 7 mil e manter um animal destes, provendo-o de todo o necessário, também não sai barato. Os materiais são importados e já dão uma prévia de que não é pra qualquer pessoa ter um desses em casa. A alimentação do Osco é de dar inveja a muitos fãs de academia e da dieta rigorosa. Pesando 500g, ele é quase um atleta e come de acordo com a rotina de exercícios e seguindo um padrão rigoroso onde vitaminas, proteínas e outros nutrientes são cuidadosamente pensados.

Apesar do trabalho árduo, Felipe defende a rotina extensa, que para ele serve como um primeiro obstáculo para separar os verdadeiros donos dos que querem apenas seguir uma moda. Os gaviões também não são dados a afagos e

carinhos que estamos habituados

a dar para cães e gatos, Osco não gosta de ser tocado, mas o dono garante que existe, de fato, uma relação entre os dois. “É uma energia diferente, não é dependência, mas sim confiança. Eu saio com ele para exercitá-lo no voo e posso soltá-lo a qualquer momento

sabendo que ele vai voltar”, conta Felipe, que só viaja para lugares onde o amigo tenha um cantinho pra dormir .”Do contrário, eu fico em casa mesmo. Já deixei de sair pra ficar com ele e quando viajo

a trabalho, minha mãe e meu irmão cuidam dele, mas eu sinto muita falta, fico angustiado com medo de que algo aconteça na minha ausência”, admite.

LEGALIDADEPor mais que sejam maioria no mundo

moderno, os animais tradicionais começam a ceder espaço para outras espécies. Não é mais tão incomum ver o aquário dos peixes ocupado por uma jiboia, ou o poleiro do gavião no lugar da casinha do cachorro. Mas engana-se quem acha que pode comprar um bichinho desses em qualquer lugar. Aquirir um animal silvestre de maneira clandestina é crime ambiental. Tanto César quanto Felipe adquiriam seus animais em cativeiros devidamente autorizados pelo IBAMA e os

César Filipe Silva - Cientista Ambiental

Antes do medo, é preciso respeitar estes animais. O medo vem com a falta de conhecimento e gera o preconceito, a gente só teme aquilo que não conhece e é preciso conhecer pra entender como esses

animais são fascinantes.”

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animais possuem documentação que certificam sua origem legal. Criar um animal destes sem a devida autorização pode ser perigoso tanto para os seres humanos quanto para o próprio animal.

No mais, bichos de estimação existem para isso mesmo: ganhar a nossa estima, seja ele uma cobra, uma iguana, um cachorro, um gato, um coelho, macaco ou até mesmo um filhote de coruja. O que importa mesmo é o amor que temos por eles e o bem que eles fazem a cada um de nós. “É uma parte de mim, meu amigo. Não tem nada que me dê mais prazer do que sair para ver o Osco voar”, declara-se Felipe.

Quer um bichinho de estimação diferente? A Revista Alvo te dá algumas sugestões e avisa logo: não vai sair barato.

Sagui - Até R$ 4 milChinchila - Em média R$ 200Cacatua - Até R$ 30 milFurão - Cerca de R$ 1 milCobra do Milho - Até R$ 600Iguana - Até R$ 800Tarântula - Até R$ 1,5 milCoruja - Até R$ 3 milSalamandra - Em média R$ 1 milMinipig - Até R$ 4 milBaiacu - Até R$ 2 milTigre D’Água - Até R$ 400

capa

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37Revista alvo - Edição 19

O quarto é o refúgio íntimo e soberano de qualquer casa, seja ela urbana, campo, ou praia, é onde nos reestabelecemos, relaxamos e sonhamos, por isso, independente das tendências de decoração seu objetivo principal jamais deve

ser esquecido: é um ambiente para desligar e relaxar.

por Thiago Vianafotos: Renan Viana

DOISUMlUGAR

PARA

tRaços & ideias

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38 Revista alvo - Edição 19

No espaço Eliza Ferraz Atelier, os arquitetos Linda Schweidzon, Tainah Schweidzon e Felipe Souza criaram, para a Mostra 2014, um quarto de casal com uma base neutra em tons de cinza, predominando nos detalhes um mix de azuis. O grande desafio de um projeto como este é imprimir a personalidade de quem vai utilizá-lo. Por se tratar de um casal, esta preocupação vem em dobro. Neste caso, na mostra, onde o principal objetivo e destacar os produtos vendidos na loja, a seleção de peças feita por Eliza Ferraz foi o ponto de partida para a concepção do espaço pelos arquitetos. “Criamos uma base neutra em tons de cinza para destacar as peças decorativas em matizes mais vibrantes como o azul Royal que aparece em vários objetos. Na cromoterapia, o azul e usado para reduzir levemente a frequência cardíaca, o ritmo respiratório e a pressão sanguínea, inibindo a descarga de adrenalina. Reduzindo os ritmos cardíaco, respiratório e nervoso, o organismo tende a recarregar-se, desta forma o espaço cumpriu seu objetivo através do uso das cores”, explica Linda.

A arquiteta destaca ainda que neste tipo de ambiente tons terrosos, naturais e texturas que remetem à

linda Schweidzon - Arquiteta

Na cromoterapia, o azul e usado para reduzir levemente a frequência cardíaca, o ritmo respiratório e a pressão sanguínea.

natureza são sempre bem vindos. O espaço conta ainda com materiais nobres, como o linho bordado com fios de seda, couro, madeira e muitos objetos em cristal e porcelana. “É a primeira vez que trabalhamos com Eliza e achamos a parceria bem interessante, repassamos as ideias, inclusive de cores e ela trouxe o que encontrou de melhor no mercado dentro da proposta que lhe repassamos”, avalia.

O escritório Linda Schweidzon Arquitetura esta há 20 anos no mercado, já na segunda geração, Tainah Schweidzon, desenvolvendo projetos de Arquitetura e Interiores nos segmentos, residencial, comercial e corporativo, buscando traduzir o perfil do cliente em cada trabalho, imputando aos espaços um caráter exclusivo. “Entendemos que arquitetura é um tema muito abrangente que envolve

criação e técnica, onde cada projeto é único”.A arquiteta afirma ainda que em ambientes residenciais

sempre que possível opta por fazer espaços integrados, abertos e multifuncionais, onde iluminação e ventilação natural são primordiais. Na decoração usa bases neutras, tons marcantes somente em peças chaves, porém, sem fronteiras entre estilos, épocas ou qualquer convenção que possa limitar a composição estética dos espaços.

‘tRaços & ideias

Tainah e Linda Schweidzon.

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39Revista alvo - Edição 19

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tuRismo por Henrique Miranda

O Porto é uma daquelas cidades em que a história local se confunde bastante com a formação histórica de Portugal, desde o período pré-romano até os dias de hoje. Em meados de 860 o Portus Cale, como então era chamada a cidade, foi um importante ponto de partida para a reconquista de territórios então ocupados pelos mouros. A cidade portuguesa também foi palco de acontecimentos históricos, como o casamento do rei D. João I com D. Filipa de Lencastre, princesa inglesa, em 1111, que estreitou as relações entre Portugal e Inglaterra.

Os reflexos podem ser vistos até hoje, a região concentra o maior número de habitantes ingleses e descendentes britânicos do país.

Localizada na região noroeste de Portugal, Porto é a capital do distrito que leva seu nome. Com pouco mais de 41km² de área, seus 237 mil habitantes são conhecidos pelo jeito amigável e de bom trato com os estrangeiros. Desde o

início do antigo milênio começou a se desenvolver comercialmente por meio de seu porto, por onde escoava a produção de outras regiões do país para a Europa e, em sequência, ao chamado “novo mundo”,

UM PORTO DE ENCANTOS

NA TERRINHAEleita como um dos melhores destinos para o europeus, a Cidade do Porto é a maior exportadora da região e carrega em sua essência a história dos

nossos colonizadores.

A cidade atrai muitos estudantes de todo o mundo que buscam o renomado ensino

da Universidade do Porto.”

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41Revista alvo - Edição 19

logo após a época dos descobrimentos no além mar.Apesar de já estarem acostumados a receber

estrangeiros, em alguns momentos os portuenses podem ser bem mais reservados que os brasileiros, conhecidos mundialmente pela efusividade e simpatia. Fazer amigos no Porto pode ser uma tarefa de paciência, mas depois que se conquista a amizade de um deles é possível que você ganhe um amigo para a vida toda.

A cidade atrai muitos estudantes de todo o mundo que buscam o renomado ensino da Universidade do Porto, instituição pública apontada como uma das melhores de todo o continente europeu. Pela facilidade da língua, ou pelo encanto de nossos colonizadores, Porto é ponto de chegada para muitos brasileiros. A publicitária paraense Sâmille Souza faz pós-graduação em Design de Comunicação na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e lá encontrou um mundo diferente mas, ao mesmo tempo, quase irmão do que vivemos no Brasil. “Na rede de televisão aberta é possível assistir às novelas do Manoel Carlos, nas rádios a gente houve até a Anitta com o seu ‘Show das Poderosas’. Eles adoram imitar o nosso sotaque, falar as nossas gírias e sonhar com as nossas praias e o nosso clima tropical”, conta. Talvez por seu clima frio e nebuloso no inverno, quando as temperaturas chegam facilmente aos 4°C, os portuenses gostam tanto de pensar que o Brasil pode ser, de fato, um paraíso.

A cidade atrai muitos estudantes de todo o mundo que buscam o renomado ensino da Universidade do Porto, instituição pública apontada como uma das melhores de todo o

continente europeu.”

GASTRONOMIA Ao ouvir falar em Porto, não são poucos os que

lembram do famoso vinho da região. O que muitos, talvez, ignorem é que a bebida “do Porto” é produzida com uvas do Douro, região situada a mais de 100km da cidade, e armazenada em vinícolas de Vila Nova de Gaia, município do Distrito de Porto. O nome que hoje conhecemos é atribuído ao aumento da exportação da bebida para a Europa que seguia da cidade do Porto para outros destinos, daí então, Vinho do Porto. O vinho é mais forte, doce e tem sua fermentação natural interrompida a partir da adição de uma aguardente vínica. O teor alcoólico é maior que o de outros vinhos, e chega a ter entre 19% e 22%.

Os portuenses são conhecidos por ser um povo forte, de luta, que já viu e resistiu a guerras civis, invasões estrangeiras e até escassez de comida. O prato mais antigo da região é batizado de “Tripas à moda do Porto”. Em 1415 a população da cidade ofereceu todo

o seu estoque de carne aos expedicionários que partiam em direção à conquista de Ceuta, cidade ao norte da África. Tendo ficado apenas com as tripas para se alimentar criaram uma das melhores iguarias da região e hoje existem restaurantes voltados especialmente para o prato.

O típico bolinho de bacalhau também faz sucesso no Porto, bem como os mariscos e peixes frescos. A “francesinha” é um prato mais recente, mas que faz muito sucesso na cidade. O sanduíche é r e c h e a d o

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c o m salsicha, carne bovina,

lombo de porco, linguiça, fiambre e coberta com queijo derretido e promete uma experiência ímpar.

ECONOMIAPor ser, desde o início das grandes navegações

europeias, um ponto de partida para a produção portuguesa de tecidos, vinhos, pescado e outras mercadorias, Porto sempre rivalizou com Lisboa no aspecto econômico. Hoje, é sede de grandes empresas nacionais e estrangeiras e responsável por cerca de 50% do emprego industrial em todo o país. É a única região de Portugal que mais exporta que importa. Pelo Porto dos Leixões passam 25% das exportações do país, movimentando mais de 14 toneladas de mercadorias ao ano.

Quem está acostumado aos transportes públicos brasileiros cheios de problemas, não deixa de se impressionar com a infraestrutura de Porto. Apesar de ter menos de 50km² de extensão, a cidade conta com o Aeroporto Internacional Francisco Sá Carneiro, o segundo maior de Portugal, com capacidade para 16 milhões de passageiros ao ano, e considerado um dos melhores de toda a Europa. O metrô tem linhas em mais de 8km de extensão, mais de 68 pontos de ônibus e uma linha ferroviária que liga a cidade a destinos como Aveiro, Braga e outras cidades mais próximas.

Quem vai em busca de novas experiências com o velho continente não pode deixar de visitar o centro

histórico de Porto, tombado pela UNESCO como patrimônio da humanidade, além da Torre dos Clérigos e o Museu de Arte Contemporânea, na Fundação de Serrasalves. Para aproveitar a beleza marítima do Oceano Atlântico, a Foz do Rio Douro é o lugar perfeito para um passeio na praia com uma bela vista. Lá fica o restaurante Shis, perfeito para almoços em dias de sol, ou mesmo um jantar romântico à luz de velas.

A festa de São João do Porto, na virada do dia 23 para 24 de junho, é famosa mundialmente por sincretizar a festa pagã no solstício de verão, onde os brincantes atiravam uns nos outros folhas de erva cidreira e alhos-poró. Posteriormente, com a influência da Igreja

Católica, a comemoração foi incorporada ao nascimento de São João Batista.

A diversidade cultural, artística e histórica fez de Porto o destino preferido pelos europeus em 2012 e 2014, de acordo com uma pesquisa realizada na internet pela organização “European Consumers Choice”. Os turistas brasileiros também são numerosos por lá, maiores até do que os vizinhos espanhóis.

Recentemente, os paraenses passaram a contar com um voo direto, saindo de Belém para Lisboa, três vezes por semana. Portugal não exige visto ou vacinas para os brasileiros e a moeda

Quem vai em busca de novas experiências com o velho continente não pode deixar de visitar o centro histórico de Porto, tombado pela UNESCO como patrimônio

da humanidade.”

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43Revista alvo - Edição 19

Recentemente, os paraenses passaram a contar com um voo direto, saindo de Belém para Lisboa, três vezes por semana. Portugal não exige visto ou

vacinas para os brasileiros.”

oficial é o Euro. A partir da capital portuguesa é possível ir para Porto alugando um carro, os 325 km são percorridos normalmente em pouco mais de três horas. Ônibus saem da capital todos os dias e as passagens podem ser compradas pela internet por até 10 Euros. O destino é um convite indispensável para os amantes da nossa história e da boa gastronomia.

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44 Revista alvo - Edição 19

papo seguRoMajor Leonardo MarconyBacharel em Ciências [email protected]

Mestre em Estratégia Militar

O CONTROlE DE ACESSO: FATOR PRIMORDIAl NO PROCESSO DE SEGURANÇA

Desde os primórdios e de forma instintiva, o homem já tinha a preocupação de controlar o acesso. Naquela época, nossos antepassados que viviam em grupos, quando ameaçados por animais de grande porte, chuva, frio, escuridão, fogo, trovão ou qualquer situação provocada por intempéries da natureza, que colocasse em risco sua segurança, refugiavam-se em grutas ou cavernas, caracterizando uma forma primitiva de condomínio e se protegiam fechando seu acesso com pedras, madeiras e pessoas responsáveis pela entrada do local.

Hoje, o controle de acesso é um tema de grande relevância para o funcionamento da segurança. Os “achismos” e empirismos do passado recente cederam, definitivamente, lugar à técnica e à tecnologia e, com absoluta certeza daqui por diante continuará a evoluir, trazendo processos, sistemas e pessoas capazes de tornar os complexos condominiais, sejam eles verticais, horizontais, residenciais, industriais, comerciais ou mistos, em ambientes seguros.

O plano tático de segurança patrimonial tem no controle de acesso o processo mais importante. Muitos especialistas dizem que após a implementação das barreiras perimetrais, da instalação das proteções e vigilância eletrônica, nos setores internos, é o local de acesso o principal ponto de ocorrência. Dessa forma, a necessidade da definição dos protocolos de acesso é fundamental, para evitar entradas indevidas e possíveis danos ao patrimônio e a vida das pessoas.

Um dos grandes desafios dos condomínios na

atualidade é estabelecer uma gestão de acesso eficaz, tanto do ponto de vista operacional como de funcionalidade para os usuários. Para isso, é necessário integrar análises de risco, procedimentos de autenticação, autorização, inclusão e revogação de acessos, bem como ferramentas tecnológicas que permitem o registro do acesso em vários ambientes. A título de exemplo, cito o aplicativo desenvolvido pelo Grupo Elite, que viabiliza o acesso seguro para visitantes.

Ao analisar o tipo de condomínio que irá receber um sistema de controle de acesso, o especialista em segurança deve observar como irá funcionar o

protocolo de acesso para condôminos, funcionários, prestadores de serviço e acesso de materiais. Na definição dos protocolos e sistemas eletrônicos deve ser observado o público usuário do processo, evitando

atrasos, alto investimento e falta de eficiência.Com um sistema de acesso eficaz é possível

administrar as funções de concessão e negação de acesso ao condomínio. Por ser o ponto mais crítico da segurança, a portaria necessita estar bem aparelhada com sistemas de controle de acesso, equipamentos controladores e recursos humanos treinados para o atendimento de pessoas e obediência aos protocolos estabelecidos.

Dessa forma é possível concluir que o gerenciamento do acesso é um processo necessário, lógico e sistemático, para os condomínios evitarem acessos indevidos, estabelecerem as regras de convivência e como uma poderosa ferramenta para os gestores.

Um dos grandes desafios dos condomínios na atualidade é estabelecer uma gestão de acesso eficaz, tanto do ponto de vista operacional como de funcionalidade para os usuários.”

Page 45: Revista ALVO ed 19

45Revista alvo - Edição 19

Seu mundo mais seguro

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Page 46: Revista ALVO ed 19

46 Revista alvo - Edição 19

CrossFit é a solução para quem já não aguenta mais repetir os mesmo exercícios durante meses na academia. Modalidade de alta intensidade

e com exercícios constantemente variados pode ser praticada por pessoas de todas as idades.

por Thiago Vianafotos: Gabriel SAP

CADA TREINO UM DESAFIO

fitness

Bem estar, estética e qualidade de vida são os principais motivos que levam as pessoas a procurarem exercitar o corpo por meio de uma atividade física praticada com regularidade. A maioria dessas pessoas acaba optando por se matricular em uma academia, onde seguem um procedimento padrão de avaliação física, identificação dos objetivos, montagem do treino e a execução do mesmo, algo que se repete de dois em dois meses, em média. A partir daí, a motivação também pode ser reforçada pelos resultados obtidos ao longo dos meses, mas uma das maiores inimigas de quem escolhe esta modalidade é a rotina. Repetir

os mesmos exercícios durante semanas, para algumas pessoas pode se tornar algo chato e até desestimulante.

Quem já se familiarizou com a situação descrita acima não precisa ficar ainda mais desmotivado. Pelo contrário, esses dias de repetição e monotonia podem ficar no passado se você tiver coragem e disposição para encarar um treino novo a cada dia e um novo desafio a cada treino. Essa é a máxima que rege o CrossFit, modalidade esportiva com exercícios de alta intensidade e constantemente variado. De acordo com os profissionais de educação física Luiz Aguiar e Ellen Leão, proprietários do Box CrossFit Bel01, em

CADA DIA UM TREINO

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47Revista alvo - Edição 19

Belém, o objetivo da modalidade é o fortalecimento da região central do corpo, o core. “Uma pessoa bem condicionada e fortalecida na região central está preparada para qualquer prática esportiva sem riscos. Fortalecer essa região é fundamental para que você esteja preparado para se proteger de qualquer lesão”, afirma Luiz que, junto com a sócia são os pioneiros da prática do esporte no Pará e um dos únicos no estado com a certificação internacional, com especializações na modalidade e afiliados a CrossFit Incorporated, detentora da marca registrada.

Jutando exercícios funcionais de alta intensidade relativa, com movimentos de levantamento olímpico e ginástica, o CrossFit oferece grande adaptação fisiológica para cada tipo de pessoa, independente de variantes como a idade ou o nível de condicionamento físico. “Usamos o escalonamento, que é a adaptação do mesmo exercício para cada pessoa, fazendo com que cada um dê o melhor de si dentro de suas possibilidades”, explica Ellen.

O BOXO Box de CrossFit é o espaço utilizado para a

prática do esporte, que também pode ser realizada ao ar livre. No mundo inteiro são aproximadamente 10 mil, 180 no Brasil. Em Belém, o primeiro box é o da CrossFit Bel01. “Temos aproximadamente três meses de funcionamento e estamos com mais de 100 alunos matriculados. Antes de abrir o box, trabalhávamos há um ano com eventos ao ar livre e chegamos a reunir

Rosangela Menezes - Administradora

Eu já estou na casa do ‘entas’ há alguns anos e o CrossFit me dá um gás muito maior que outras modalidades que já pratiquei anteriormente como a dança

de salão e a academia.

mais de 600 pessoas ao longo dos eventos realizados”, comenta Ellen.

Treinando há pouco mais de três meses, a médica Paula Cerqueira conheceu o CrossFit quando morou no exterior. “Primeiro vi algo na academia mas não sabia do que se tratava. Só depois que vim pra Belém que uma amiga de outra cidade me recomendou que procurasse a modalidade aqui. Sempre gostei de fazer atividade física pra me sentir bem, mas eu já tava cansada

de tantas repetições na academia e nos CrossFit o treino é bem intenso e dinâmico. O tempo passa muito rápido”, comenta a dermatologista que destaca ainda alguns benefícios que já observou em pouco tempo de treino.

“A gente fica mais disposto durante o dia todo. Como o treino é puxado, logo depois da aula a gente sente uma grande exaustão, fica esgotado. Mas em seguida isso dá lugar a uma grande disposição”, garante.

Rosangela Menezes também já pratica CrossFit há mais de seis meses e é a prova de que não há restrições para a prática da modalidade. “Eu já estou na casa do ‘entas’ há alguns anos e o CrossFit me dá um gás muito maior que outras modalidades que já pratiquei anteriormente, como a dança de salão e a academia. Me sinto mais animada, disposta, e percebi também um melhora na minha memória e criatividade. É uma aceleração constante tanto da parte física quanto mental”, declara a administradora.

No esporte há mais de oito meses, o estudante de odontologia Arthur Macedo Ramos declara que

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48 Revista alvo - Edição 19

se apaixonou pelo CrossFit pelo clima de equipe que o treino proporciona. “As pessoas se ajudam, se incentivam. Quando termino o meu treino vou dar uma força para quem ainda não terminou pois sei que quando eu estiver em um dia ruim também vou ser incentivado por eles”, diz o universitário que enfatiza também o acompanhamento dos resultados. “Como a gente anota nossos resultados de tempo a cada treino, ao longo dos dias você vai percebendo que ele diminui e isso lhe dá ainda mais incentivo. Meu condicionamento melhorou de forma significativa. Antes corria cerca de 5 km em mais de uma hora e cansava muito, hoje corro os mesmos 5 km tranquilamente em pouco mais de meia hora, analisa.

ESPORTE DO FITNESSCriado em 1974 pelo ex-ginasta

Greg Glassman, o CrossFit foi apresentado primeiramente aos amigos próximos de Glassman. Logo a modalidade ficou popular em academias de polícia americanas e chegou também aos grupos de operações táticas, como a SWAT, e às unidades de operações especiais do exército americano. Quem pratica o esporte, tem a oportunidade de otimizar todas as dez capacidades físicas, que são: resistência cardio-respiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão.

No início da última década, o próprio Glassman e outros praticantes começaram a divulgar vídeos dos treinos

pela internet e logo o esporte virou febre. Inicialmente, a frequência de treinamento é de três dias por semana mas, dependendo do condicionamento, pode-se treinar todos os dias da semana, sempre guardando um dia para descanso. A média do gasto calórico em cada

treino de CrossFit pode chegar a aproximadamente 650 calorias para as mulheres e até 850 para os homens. “Temos um retorno muito positivo dos nossos alunos. Alguns que perderam de 17 a 20 kg em oito meses treinando três vezes por semana. É claro que isso não é o principal benefício, é uma consequência, mas a perda de peso com saúde é uma das coisas que motiva qualquer pessoa que pratica atividade física”, destaca Ellen. Já Luiz ressalta a importância de se tomar precauções antes de começar a treinar uma modalidade como o CrossFit “Como em qualquer outra atividade física, antes de começar a treinar é preciso que você procure um médico para saber se não tem nenhum tipo de impedimento ou necessidade de alguma atenção especial. Além disso, é importante procurar um coach com certificação

internacional para dar orientações adequadas para um treino consciente. A preocupação com uma boa nutrição também não pode ser esquecida. O CrossFit não é só uma modalidade, é um estilo de vida”, enfatiza.

QUER TREINAR CROSSFIT?CrossFit Bel01 - Rua Tiradentes, 169. (Entre Benjamin e Piedade)

Ellen leão - Professora de Educação Física

Alguns que perderam de 17 a 20 kg em oito meses treinando três vezes por semana. A perda de peso com saúde é uma das coisas que motiva qualquer pessoa que pratica atividade física.

Luiz Aguiar e Hellen Leão

fitness

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49Revista alvo - Edição 19

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50 Revista alvo - Edição 19

sabeR educaRElba [email protected]

AMAzôNIA: CElEIRO DO MUNDO. TERRA DE OPORTUNIDADES.

Vivemos no celeiro do mundo, numa terra de muitas oportunidades que seduz por suas diversas riquezas, onde preservar e explorar para melhorar a qualidade de vida de todos, com responsabilidade, sem prejudicar as gerações presentes nem futuras, se apresenta como um grande desafio.

Para garantir as oportunidades desta terra para a nossa gente, precisamos formar uma geração de cidadãos líderes e empreendedores, gente ética e competente, capaz de transformar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores em produtos e serviços que promovam o desenvolvimento sustentável econômico, social e político de nosso estado.

Acreditamos que não há desenvolvimento sustentável sem educação de qualidade, ou melhor, diante do desafio da sustentabilidade, sem educação de excelência.

Este é o grande desafio de cada educador ético e competente, consciente de seu papel enquanto cidadão e profissional. Formar estas novas gerações é ter acima de tudo amor ao próximo, amor à terra, foco, persistência, determinação, compromisso, competência, habilidades, atitudes, enfim é ser também um educador líder, empreendedor ético e competente.

É preciso entender que educar é levar o outro a se apropriar da cultura humana produzida ao longo do tempo. Logo, eis aí o primeiro desafio. Selecionar o que é primordial nesta infinidade de conhecimentos produzidos. O outro é entender que para se apropriar de algo, tornar seu, tornar-se próprio, passa pela vontade e desejo. Não há aprendizagem se não houver vontade, nem desejo de aprender. Portanto, logo se vê que o educador tem que ter a capacidade de propiciar situações e condições que estimulem a vontade e o desejo de adquirir o conhecimento. O que

também não é suficiente porque, sem habilidades, atitudes e valores éticos para aplicar nas situações complexas da vida, a formação de excelência fica a desejar. Por isso, a parceria família da escola é de fundamental importância.

Para formar as novas gerações de cidadãos, líderes e empreendedores éticos e competentes, o currículo escolar tem que estar alinhado a estes objetivos. Um currículo onde não apenas as habilidades e competências cognitivas sejam valorizadas, mas também as habilidades e competências comportamentais e atitudinais sejam reconhecidas e valorizadas. Requer uma escola com mais tempo, espaço e atividades práticas. Mais experiências que ultrapassem os muros da

escola, que educa enquanto se vive. Aprendendo a empreender, empreendendo; aprendendo a ser líder, liderando; aprendendo a ser cidadão fazendo cidadania; aprendendo a ser competente, agindo e buscando soluções para os problemas e situações

complexas e; aprendendo a ser ético, fazendo o correto e justo uns para com os outros.

Além disso, precisamos formar não apenas para ser um cidadão brasileiro, mas um cidadão do mundo, pois cada dia mais vivemos a realidade de um mundo sem fronteiras. Potencializar as competências multiculturais de nossos alunos para formação de cidadãos líderes e empreendedores globais também é um desafio a dar conta.

Formar essa geração de cidadãos líderes e empreendedores éticos e competentes para se apropriar das oportunidades desta terra Pará, desta terra Brasil, é a nossa grande missão. Para isso, precisamos buscar o que existe de melhor, encurtar distâncias, ampliar a visão, romper fronteiras, incluir-se, para que o fazer atenda as exigências locais e globais.

Precisamos formar não apenas para ser um cidadão brasileiro, mas um cidadão do mundo, pois cada dia mais vivemos a realidade de um

mundo sem fronteiras .”

Temos excelência em formar cidadãos, líderes e empreendedores éticos e competentes!

Nosso Programa Educacional constrói uma base sólida para cada aspecto do desenvolvimento humano: intelectual, criativo, emocional, físico e social, além de se fundamentar em princípios cristãos consistentes, que contribuem para a construção de um Mundo cada vez melhor.

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51Revista alvo - Edição 19

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52 Revista alvo - Edição 19

Não, você não está com problemas de visão e

nós também não erramos na revisão deste texto.

O que você leu acima é um simples exercício de

neuróbica, que ajuda o cérebro a desenvolver

habilidades que comumente não exercitamos.

Do mesmo jeito que alguns de nós já estamos

acostumados a exercitar o corpo por meio de

atividades físicas regulares, também é possível

desenvolver diversas outras atividades cognitivas

exercitando o seu cérebro.

Realizar duas ou três tarefas ao mesmo tempo

é algo comum para muita gente hoje em dia, mas

são poucas as pessoas que conseguem realmente

se concentrar em alguma delas. Também é comum

que, por conta da exigência de mercado, sejamos

infoRme

cada vez mais multitarefados e, se não estamos

preparados para isso, as atividades se acumulam,

os prazos apertam e a cobrança por decisões

rápidas é implacável. Em um cenário como

este, ter foco, concentração, raciocínio lógico e

criatividade faz toda a diferença para quem deseja

se destacar no ambiente de trabalho, nas relações

pessoais ou nos estudos.

Essas habilidades já podem ser trabalhadas

de forma ordenada, continuada e até direcionada

para algum objetivo específico. O Supera é

um método de desenvolvimento pessoal que

trabalha competências que deixamos de exercitar

em algum momento da vida. “Para que o nosso

cérebro saia da chamada zona de conforto,

VCOê EEXRCIAT SUE CRéBERO?

Um crébero dseneovvldio tarz miouts bnefecioís, sjea na ecsloa, no tarabhlo, nso epsroets e aét msmeo nso sues relcaoianemnots psesoias.

por Thiago Vianafotos: Renan Viana e

Gabriel SAP

Page 53: Revista ALVO ed 19

53Revista alvo - Edição 19

ele precisa ser estimulado em três direções:

novidade, variedade e desafio crescente. A

partir destes estímulos conseguimos aperfeiçoar

habilidades que até então encontravam-se inertes

e que passam a se tornar fundamentais para os

mais diversos objetivos”, explica a franqueada e

diretora pedagógica do Supera - Unidade Nazaré,

Aline Martyres. Com um método próprio, baseado

na neurociência, o Supera possui metodologia

patenteada e pode ser aplicado em crianças a partir

dos quatro anos de idade.

“Aplicamos métodos que

vão desde o uso do ábaco

(instrumento utilizado

para fazer cálculos), jogos

pedagógicos, dinâmicas,

vídeos e neuróbicas que

ajudam crianças, jovens,

adultos e idosos em diversos objetivos como

a concentração nos estudos e no trabalho,

aperfeiçoamento das relações pessoais e até na

prevenção de doenças degenerativas”, pontua a

também franqueada do Supera, Luciana Bastos.

NA PRÁTICA

Os irmãos Alana e Afonso Cavalcante já

frequentam as aulas do Supera há pouco mais de

seis meses. Os dois irmãos já prestam vestibular para

medicina há alguns anos e neste ano já sentiram

diferença nos estudos. “Passamos a otimizar o

nosso tempo. Conseguimos mais concentração e

agilidade na hora de estudar e percebemos que

hoje conseguimos resolver muito mais exercícios

em menos tempo”, declara Alana. Afonso reforça

que agilidade e concentração são fundamentais em

provas de longa duração como o ENEM. “São dois

dias de provas com questões que exigem bastante

a sua capacidade de interpretar e ainda tem uma

redação que requer boa coordenação motora para

que a mão no canse tanto ao escrever, e isso eu

já consegui desenvolver graças aos exercícios do

Supera”, afirma.

A advogada e consultora jurídica Marília Éleres,

e o seu filho Alexandre Éleres, de apenas sete anos,

foram um dos primeiros alunos

do Supera em Belém e após

quase um ano desenvolvendo

o método, notaram mudanças

significativas. “Percebi que

minha memória melhorou

bastante, e consegui ter uma

visão mais estratégica para

a resolução de problemas do dia a dia. Nosso

cérebro fica mais ativo e até nosso emocional

melhora pois nos sentimos mais seguros”, afirma

Marília. Já em relação ao filho, ela destacou a

facilidade no aprendizado. “Ele passou a gostar

mais de matemática, que era algo que não tinha

muita afinidade e que hoje já não o assusta mais.

Ele também ficou mais ágil para resolver jogos

simples de lógica e raciocínio. Realmente o

Supera é algo que todos deveriam experimentar

pois ele estimula o desenvolvimento de

habilidades”, declara.

Aline Martyres - Empresária

Para que o nosso cérebro saia da chamada zona de conforto, ele precisa ser estimulado em três direções: novidade, variedade e desafio crescente.”

Marilia e Alexandre ÉleresAlana e Afonso Cavalcante

Page 54: Revista ALVO ed 19

54 Revista alvo - Edição 19

SUPERA

Com 10 anos de mercado e mais de 150 unidades

em todo o Brasil, o Supera chegou a Belém há um

ano e já é um sucesso, sendo a maior escola da

franquia em números de professores e alunos. “Já

estamos chegando à marca de 300 alunos, com

uma equipe de professores altamente qualificada.

Com muito trabalho e empenho para oferecer

qualidade e resultados aos nosso alunos, somos

hoje uma das principais unidades do Supera do

Brasil”, avalia Luciana Bastos.

No curso básico, de 18 meses e uma aula por

semana com duas horas de duração, já é possível

notar resultados logo nos três primeiros meses.

“Os primeiros resultados são comportamentais

e depois começamos a notar mudanças

significativas de acordo com os objetivos de cada

pessoa. Crianças desenvolvem melhor espírito

esportivo, jovens e adultos - principalmente

vestibulandos e concurseiros - conseguem ter

melhores aproveitamentos nos estudos e reduzir

o tempo entre os livros. Idosos fortalecem a

memória recente e passam a melhorar a sua

qualidade de vida por conseguir maior interação

com a família e amigos”, explica Aline Martyres.

SUPERA - Belém NazaréRua Joaquim Nabuco, 70. (Entre Av. Nazaré e Gov. José Malcher)

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luciana Bastos - Empresária

Os primeiros resultados são comportamentais e depois começamos a notar mudanças significativas de acordo com os objetivos

de cada pessoa.”

Page 55: Revista ALVO ed 19

55Revista alvo - Edição 19

Page 56: Revista ALVO ed 19

56 Revista alvo - Edição 19

Prestes a completar 25 anos de carreira, o Fruta Quente volta aos palcos lançando o CD Só no love, preenchendo a saudade no coração dos jovens

dos anos de 1990 e conquistando novos fãs com sua salada de ritmos

por Thiago Vianafotos: Gabriel SAP

O SABOR DA MúSICA PARAENSE

bastidoRes

Finalzinho do mês de agosto. O Teatro Margarida Schivasappa estava lotado. Era o show de pré-lançamento do CD ‘Só no Love’, o sexto da Banda Fruta Quente. Após um hiato de pelo menos doze anos, a banda retornou ao estúdio para a gravação de 10 canções inéditas. O novo trabalho leva a banda de volta às suas origens e lembra as sonoridades dos três primeiros discos do Fruta Quente. Com boas canções e melodias de fácil memorização, o novo trabalho já tem cara de sucesso. Gravado em Belém e Recife, o disco foi masterizado e mixado em São Paulo e contou com a produção de Chimbinha, que também assina os arranjos de violão e guitarra. O primeiro single, ou música de trabalho (como eles mesmo preferem definir) é “Bandido Corazón”, de

Michel Sullivan, Marquinhos Mairial e Beto Caju, e já está tocando em todas as rádios.

Sobre o novo disco, Eraldo Ramos, vocalista do Fruta Quente garante que a banda não perdeu a sua essência. “O Fruta não perdeu a sua identidade. A mistura de ritmos latinos continua presente. Evidenciamos um pouco mais as letras e batidas, que estão mais românticas. Mas tudo continua extremamente dançante”, garante.

HISTÓRIAFormada em 1990, a Banda Fruta Quente é um dos

grandes ícones da música paraense desta década. Conhecida pela mistura de ritmos caribenhos como o merengue e a lambada, associados ao nosso

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57Revista alvo - Edição 19

carimbó, a banda é imediatamente lembrada por sucessos como ‘Babaê na Mixirica” e “Quadrilha da Pantera”. Formada pelos músicos Eraldo Ramos (vocais), J.F. Cowboy (bateria), Otávio Gorayeb (percussão), Rhicky Sandres (teclados), Baboo Meireles (baixo) e Jeremias Progenio (guitarra e violão), o Fruta Quente era presença garantida em diversas casas de shows de Belém e o trio elétrico, Filhos da Fruta, era um dos mais disputados nas micaretas de carnaval fora de época na cidade, arrastando milhares de foliões. Na discografia da banda estão trabalhos como Fiesta (1993), Fruta da Paixão (1995), Batuque (1997), Todo Mundo Gosta (1999) e Amantes (2002), além do trabalho mais recente, Só no Love.

Nestes quase 25 anos de carreira, o Fruta Quente nunca encerrou oficialmente as suas atividades. Vocalista da banda na maior parte da história do Fruta Quente, Eraldo explica que há momento em que é preciso tirar o pé do acelerador. “A Banda Fruta Quente é, sobretudo, uma reunião de amigos. E há momentos em que outros projetos paralelos surgem e temos que abrir mão de algumas coisas para nos dedicar a outras. Verdadeiramente, o Fruta Quente nunca parou. Continuou fazendo shows em eventos fechados, com outros cantores e, em 2012, comecei a fazer alguns shows pontuais com a banda novamente. Nessa época percebemos

Eraldo Ramos - Músico

Quem já curtia o Fruta Quente nos anos 1990 ainda continua apaixonado pela banda e quem era criança, cresceu ouvindo nossas músicas e lembra delas até hoje.

uma magia que rolava entre o público e a banda e foi aí que decidimos nos engajar de vez e trazer novamente o Fruta aos palcos”, relata o músico.

GERAÇÕES Um fato curioso ao observar uma apresentação

do Fruta Quente nos dias de hoje é a constatação de que pelo menos duas gerações se encontram no show, cantando e dançando as músicas da banda com a mesma paixão. “Quem já curtia o Fruta Quente nos anos 1990 ainda continua apaixonado pela banda e quem era criança,

cresceu ouvindo nossas músicas e lembra delas até hoje. Isso tá sendo muito interessante. O público que conhecia o fruta tá vindo pro show com lembranças

muito fortes, saudades, coração aberto. O Fruta é sinômino de boas lembranças e quem não conhecia fica interessado por essa magia. Está sendo uma somatória, uma troca de conhecimento entre gerações”, pontua Eraldo.

Ainda este ano, o Fruta Quente fará o grande show de lançamento do novo trabalho e, no ano que vem, quando completa 25 anos de carreira, a banda deve gravar um DVD. Se você é um dos ‘Filhos do Fruta’, fique ligado nas novidades porque o Fruta Quente está de volta!

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58 Revista alvo - Edição 19

evento

Oito condomínios da Região Metropolitana participaram do 1º Torneio de Futebol Society dos Condomínios de Belém, no último dia 30 de agosto. O evento foi organizado pela Alvo Comunicação em parceria com o Complexo Esportivo Spaceball, em Ananindeua, onde os sete jogos da disputa foram realizados. O torneio foi um sucesso e já tem a sua segunda edição garantida para janeiro de 2015. O time do condomínio Montenegro Boulevard foi o grande campeão da disputa e levou pra casa um cheque de R$ 2 mil, além de troféu e medalhas. O segundo lugar foi do Oásis, premiado com R$ 1 mil e medalhas. O evento teve o patrocínio da Síntese/Cyrela, Nissan e Emops, além do apoio do Sindcon/Secovi (PA), JefferSom, Digital Press e Organizações Rômulo Maiorana.

Os condomínios participantes foram: Cidade Jardim I, Greenville II, Lago Azul, CristalVille, Oasis, Villa Firenze, Cypress Garden e Montenegro Boulevard.

Alexandre Rocha - Diretor da Alvo

O torneio foi uma experiência muito proveitosa, acima de nossas expectativas, haja vista que foi o primeiro torneio. O próximo já está previsto para janeiro de 2015 e vários condomínios já se pré-inscreveram. A próxima disputa deverá ser entre 16 condomínios. Agradecemos a todos os patrocinadores que tornaram possível esse sucesso. O objetivo de

confraternização foi atingido.

por Thiago Vianafotos: Gabriel SAP

Equipe do condomínio Greenville II

DOS CONDOMÍNIOS DE BEléM I TORNEIO DE FUTEBOl SOCIETY

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59Revista alvo - Edição 19

Nazareno Nogueira - Presidente do Sindcon/Secovi (PA)

O evento tem todo o potencial para ser absorvido de vez pelo calendário anual dos patrocinadores e do sindicato. Foi um evento concorrido, de sucesso, e os

condomínios deram show de bola.

Equipe do condomínio Cidade Jardim I

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60 Revista alvo - Edição 19

Enrique Wander - Capitão do Villa Firenze

Essa integração entre os condomínios é importante, é claro que todo mundo queria ganhar o prêmio, mas só o fato de ter um momento de diversão em que podemos trazer a nossa família, encontrar os amigos dos outros condomínios e ter um momento de lazer, já vale a pena. Também já recebemos várias ligações de moradores do Villa Firanze

querendo participar do próximo.

Michel Fontes - Capitão do time Montenegro Boulevard

Hoje em dia a gente mora por trás de grades e muros pra fugir da violência que tanto nos priva de momentos de lazer ao ar livre. A experiência do torneio foi positiva para a integração dos condomínios. é muito importante esse incentivo da Revista Alvo e do Spaceball e já estamos

garantidos no próximo torneio.

Page 61: Revista ALVO ed 19

61Revista alvo - Edição 19

Haroldo Paraense - Capitão do time do Oásis

A organização do torneio está de parabéns. Mais que uma disputa, foi um momento de diversão e tudo foi muito bem organizado. Minha única ressalva é que o nosso time foi prejudicado pela arbitragem.

Fica o registro.

Júlio César Corrêia - Diretor do Spaceball

A vontade de realizar este torneio já era antiga e hoje a SpaceBall está muito satisfeita e orgulhosa em ter realizado esse sonho de maneira tão satisfatória. Somos também um centro de formação em futebol para crianças e adolescentes e sempre dizemos que não basta saber jogar bola, é preciso entender a base do futebol que é o espírito de equipe e a competitividade de maneira sadia. Tivemos este exemplo hoje, aqui.

Patrocinadores expondo seus produtos e serviços durante o evento

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62 Revista alvo - Edição 19

lado bApoena AugustoAdministrador de [email protected]

VênusOk, você é um publicitário supercriativo, inovador e ousado aos pampas.Ninguém segura esse seu ímpeto de querer destacar a propaganda do seu cliente das demais que, em sua mente privilegiada, são nada além de pura água de salsicha.Eis que a grande oportunidade de mostrar todo seu potencial surge e você faz a melhor campanha de sex shop que uma ótica poderia veicular. Genial.

Melhor nãoE a bobagem da moda agora é o aplicativo “Secret”. Nele, gente do mundo inteiro (incluindo sua vizinha prendada e aqueles amigos pinguços) conta sem precisar se identificar as coisas bizarras que fazem, mas jamais teriam coragem de expor a ninguém.Está disponível pra Android e iOS, mas pense bem antes de baixar. Sua crença na humanidade pode ir por água abaixo.

Tempos modernosOs tempos mudam mesmo. Enquanto hoje se vende perfume com nome de celebridade instantânea, antigamente o suprassumo eram os “drops de cocaína para dor de dente” anunciados por singelas crianças.Freud, que receitava cocaína para seus pacientes (naquela época não era considerado ilícito, diga-se), explica.

ReflexãoO conto de fadas acaba quando a conta das fraldas chega.

Aos moribundosO hospital universitário de Clermont, na França, teve uma ideia brilhante: criou nas dependências da instituição um bar e permite aos pacientes em estágio terminal que o frequentem para bebericar vinhos, uísque, champanhe e cerveja à vontade. Amigos e familiares também são bem-vindos.O princípio é simples: se já vai empacotar mesmo, pra que ficar regulando? Faz sentido.

Cheiro de popozão no arO frasco talvez não seja esse, desenvolvido a partir da criatividade da equipe do badalado blog “Diva da Depressão”, mas Valesca Popozuda virará, sim, perfume da Jequiti.Há quem diga que a moça usa a derrière avantajada ao invés do cérebro para ganhar o pão de cada dia, no entanto, depois de assinar um contrato assim, é melhor rever esse conceito.

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63Revista alvo - Edição 19

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64 Revista alvo - Edição 19

Pacto do Acolhimento “Belém pela Vida”.Todos juntos na construção de um amanhã livre e feliz.A nova política integrada da Prefeitura de Belém no atendimento ao usuário abusivo de álcool, crack e outras drogas já está em andamento, é o Pacto do Acolhimento “Belém pela Vida”. Uma ação integrada das redes de serviços pública e privada, tendo à frente a Prefeitura de Belém, em ações que vão desde a prevenção, busca ativa de pessoas em

Sede Pacto do Acolhimento “Belém pela Vida”Av. Gov. José Malcher, 453. Entre Tv. Rui Barbosa e Tv. Benjamin Constant.Telefone: 3222 9544 / 3222 8556 / 87332806

situação de rua, até a internação de dependentes químicos.É através do atendimento humanizado e da criação de estratégias de enfrentamento às drogas que a Prefeitura de Belém age, em conjunto com a sociedade, em defesa da vida.

www.belem.pa.gov.br