Revista Novos Escritores Ed. 1

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NOVOSESCRITORES ANO 1 | EDIÇÃO 1 A REVISTA DO NOVO E DO VELHO ESCRITOR COMO AMBIENTAR SUA HISTÓRIA E MAIS... QUADRINHOS • ENTREVISTA •RESENHAS

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NOVOSESCRITORESANO 1 | EDIÇÃO 1A REVISTA DO NOVO E DO VELHO ESCRITOR

COMO AMBIENTARSUA HISTÓRIA

E MAIS...QUADRINHOS • ENTREVISTA •RESENHAS

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DMwebdesign

VOCÊ IMAGINA,NÓS CRIAMOS

[email protected]

DIAGRAMAÇÃOPROGRAMAÇÃO WEB

ILUSTRAÇÃO

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Page 3: Revista Novos Escritores Ed. 1

NOVOSESCRITORES 3

EDITORIALREVISTA NOVOS ESCRITORES

NOVOSESCRITORESA REVISTA DO NOVO E DO VELHO ESCRITOR

DIRETORDemetrios [email protected]

DEPARTAMENTO DE ARTE / DIAGRAMAÇÃ[email protected]

REVISÃOSamuri José [email protected]

COLABORADORESMichelle ParanhosLeonardo RodriguesSamuri José PrezziRhuan SouzaDemetrios FelipePietro VaughanPaulo Abe

RepresentantesMichelle Paranhos / FACEBOOK/michelle.paranhos.5 / RJLeonardo Rodrigues / FACEBOOK/Leonardo3l / MSSamuri José Prezzi / FACEBOOK/samuri1355 / RSRhuan Souza / FACEBOOK/rhuan.souza.948 / SPDemetrios Felipe / FACEBOOK/demetriosf.felipe / SP

IMAGENS / ILUSTRAÇÃODivulgação / Internet

ENVIO DE CONTEÚ[email protected] / Demetrios Felipe

A responsabilidade pelo conteúdo dos artigos assinadosvincula-se integralmente a seus autores.

EDIÇÃO 1

QUADRINHOSENTREVISTARESENHA

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16RECOMENDAÇÕES18FIQUE POR DENTRO20NOTA21

A revista Novos Escritores tem como objetivo ajudar os novos es-critores, que, assim como nós, es-tão começando neste maravilhoso mundo da escrita.

Esta edição beta serve para apre-sentar a revista e auxiliar os novos

escritores que quiserem colabo-rar ou enviar seus materiais e ideias neste novo canal entre leitor/escri-tor. Serão disponibilizados espaços para que os novos e velhos escrito-res mostrem seus trabalhos e futuros projetos, abrindo assim novos hori-zontes entre os milhares de leitores deste nosso Brasil.

AGRADECEMOSA TODOS E

“VAMOS QUE VAMOS”.

BEM - VINDOSCOMO AMBIENTAR SUA HISTÓRIA10 CAPA

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QUADRINHOSPIETRO VAUGHAN | [email protected]

VOCE PODE ATÉ NÃO GOSTAR...

Você pode até não gostar... infelizmente mui-tos ainda não gostam, pois ainda existe, em al-guns poucos, aquela resistência com relação às histórias em quadrinhos. Por muito tempo ela foi considerada como uma arte menor, o primo po-bre da literatura. Mas é inegável que, desde o pri-meiro homem que usou de imagens para rabiscar as paredes de uma caverna até a criação de per-sonagens icônicos como Super-Homem, Batman, entre outros, passando pelas criações de Stan Lee e Jack Kirby, é grande a influência das histórias em quadrinhos sobre a nossa sociedade.

Hoje vivemos um tempo em que as grandes ideias vêm das histórias em quadrinhos. Elas são pesquisadas pelas universidades e é crescente o número de teses e dissertações sobre quadrinhos.

LÁ NAQUELAS PÁGINAS TUDO É POSSÍVEL, NÃO HÁ RESTRIÇÕES DE

ORÇAMENTOS OU ATORES PEDINDO MUITO DINHEIRO. E, SE NÃO DER CERTO, O UNIVERSO RECOMEÇA.

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NOVOSESCRITORES 5

QUADRINHOSPIETRO VAUGHAN | [email protected]

Muitos dos lançamentos recentes no cinema são baseados no uni-verso dos quadrinhos e sua influência está, cada dia, mais consolida-da na televisão, com várias séries voltadas para o público adulto. O lançamento do trailer do próximo filme dos Vingadores, recordista de bilheteria, causou alvoroço entre os fãs do mundo todo.

No Brasil, os 25 grandes eventos relacionados ao universo de qua-drinhos, animes e games que foram programados para o ano de 2014 (finalmente temos a chegada do tão esperado Comic Con Experience, que acontecerá em São Paulo, entre os dias 04 a 07 de dezembro, onde se estima um público de mais de 125 mil pessoas) só consolidam uma situação, o mundo nerd veio para ficar. Esses eventos movem uma multidão de fãs da cultura pop, com cosplays, entrevistas com ídolos, lançamentos e negócios. Em São Paulo, além dos milhares de visitan-tes, são também esperados executivos interessados em estabelecer novos negócios.

Grandes autores como Neil Gaiman, Alan Moore, John Byrne, Frank Miller – passaria horas citando nomes de grandes escritores –, que me-xeram com o mainstream da fantasia e da realidade, pavimentaram a estrada que outros escritores estão seguindo lá fora e aqui no Brasil.

Ta! E os quadrinhos nacionais?Se compararmos a produção dos quadrinhos nacionais com as

ofertas externas, a concorrência ainda é desleal. Nos Estados Uni-dos, por exemplo, são publicados em média 500 exemplares de qua-drinhos por mês, sem mensurar os centenas de mangás publicados mensalmente. Ainda não temos uma indústria de quadrinhos capaz de permitir que os autores vivam de suas criações, mesmo que mais

e mais escritores escolham esse caminho para apresentar suas ideias e daí surjam universos que poderão não dever nada para os criadores estrangeiros. As tiragens ainda são pequenas e principalmente voltadas para as livrarias. Mas, a cada dia, as prateleiras estão mais cheias, com lançamentos, adaptações de clássicos da literatura, etc.

A INTERNET, ATRAVÉS DAS REDES SOCIAIS E PROJETOS COMO CATARSE, POR EXEMPLO, PERMITE NOVOS LANÇAMENTOS. E NÃO PODEMOS ESQUECER DAS WEBCOMICS, GRANDE NICHO DE CRIAÇÃO.

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QUADRINHOSPIETRO VAUGHAN | [email protected]

Para criar para esse mercado, não é ne-cessário saber desenhar. Isso ajuda, é claro, pois é uma indústria visual, mas há inúme-ras parcerias interessantes entre escritores e ilustradores.

Aquele escritor que quiser ingressar nesse mundo precisa saber que, como na literatura convencional, o autor não será reconhecido como o novo Stan Lee de uma hora para a outra. Autores como Lourenço Mutarelli, Angeli e Mauricio de Souza bata-lharam muito para serem reconhecidos. É necessária a profissionalização.

A própria Marvel, entre outras editoras, tem publicado releases para escritores, ex-plicando como entrar na indústria de HQs, ajudando todo escritor aspirante a agir de maneira profissional, sabendo assim apre-sentar sua ideia para alguma editora.

Mas o que temos hoje começou lá atrás, nos anos de 1970, com o surgimento de pe-quenas editoras, espalhadas pelo Brasil, publicando pequenas tiragens, de manei-ra quase que artesanal, além dos fanzines, feitos de colagens e impressos em mimeó-grafos e distribuídos entre os conhecidos. Se hoje temos algo que um dia se chamará de indústria de quadrinhos brasileira, deve-mos a esses caras.

SABE, ENTÃO, AQUELA IDEIA QUE ESTÁ PARADA?

QUEM SABE ELA NÃO CASE PERFEITAMENTE NAS

PÁGINAS DE UMA HISTÓRIA EM QUADRINHOS?

#FICAAIADICA. PIETRO VAUGHAN

ESCRITOR, ROTEIRISTA, ILUSTRADOR E [email protected]

WWW.PIETROVAUGHAN.BLOGSPOT.COMPRETENDE LANÇAR SUA WEBCOMIC EM 05 DE JANEIRO

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ROMANCE PARA QUEM ACREDITA QUE PODEMOS REALIZAR NOSSOS SONHOS

" (...)Um dia de cada vez - é isso que eles dizem.E , além do que, recitam aquela poesia linda em

formato de oração.

- A Oração da Serenidade?

- Sim, essa mesma.Ninguém sabe dizer exatamente quem a escreveu,

mas eles atribuem a um teólogo protestante chamado Reinhold

Neiebuh.Outros dizem que é ainda mais antigo e foi escrita por um

filósofo romano chamado Boécio ( 480- 524) autor de Consolos da Filosofia....Mas isso não importa

realmente, porque seu significado é bem atual .Eu a tenho recitado para

mim mesma toda manhã, sabia?

Concedei- nos senhor, a serenidade necessária para aceitar

as coisas que não podemos modificar. Coragem para modificar

aquelas que podemos e sabedoria para distinguir umas das outras

"

PRÉVENDA

DE R$ 35,00POR R$ 30,00

AUTOGRAFIA.COM.BR/LOJA

MICHELLE.PARANHOS.5

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8 NOVOSESCRITORES

ENTREVISTA

ROSEMARI GINDRI,FORMADA EM LETRAS,AUTORA DO LIVRO BELA ADORMECIDA MULHER ADORMECIDA

Rosemari Gindri é formada em letras e durante muitos anos atuou como professora da rede pu-blica e particular de ensino. Em 1987 formou-se como psicóloga.

Rose concedeu essa entrevista à revista Novos Escritores para contar sobre o processo de cria-ção e publicação de seus livros.

EM SEU LIVRO “BELA ADORMECIDA MULHERADORMECIDA“ (2° EDIÇÃO - EDITORA

LIFE- 2009), ROSE UTILIZA A HISTÓRIA DA BELA ADORMECIDA PARA INTRODUZIR CADA CAPÍTULO COM QUESTIONAMENTOS QUE FAZEM REFERÊNCIA À HISTÓRIA E AO UNIVERSO FEMININO, E ASSIM PERMITIR,

PARA O LEITOR LEIGO, FÁCIL COMPREENSÃO DOS ASSUNTOS ABORDADOS.

BATENDO UM PAPO COMROSIMARI GINDRI

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NOVOSESCRITORES 9

Você publicou livros adultos e infantis. Pode contar para osautores como foi a experiência de escrever para públicos dediferentes idades?Rose Gindri - Não percebo diferença entre escrever para diferentes públicos: o cuidado com as palavras, ortografia, concordância, o emprego da palavra adequada é sempre o mesmo.

ENTREVISTA

Quanto à publicação, você publicou por editora ou foi autoraindependente? Como foi a escolha da plataforma de autopublicação? Você pretende publicar o próximo livro por editora novamente? Por quê?Rose Gindri - Meu primeiro livro foi uma autopublicação. Ostrês posteriores foram com verbas do FIC e dois romances,em pequena tiragem, foram autopublicações, o que consideronecessário para que o autor se torne conhecido dos leitores.Pretendo publicar por editora porque não domino o processo de produção como muitos colegas fazem e também participar de seleções e projetos culturais.Algo que gostaria de creditar para os leitores e escritoresda revista?Rose Gindri - Penso que a produção literária é um caminhosem volta. Continuarei escrevendo romances, independente dopúblico. Tenho um livro infantojuvenil aguardando publicação edois romances em andamento.

como você se inspirou para escrever seus livros? Como foi esse processo da escrita?Rose Gindri - A minha produção é muito diversificada e não possi dizer que escrevo apenas por inspiração: - Meu primeiro livro Bela Adormecida - Mulher Adormecida é um poucoautobiográfico e também relata conclusões decorrentes do meutrabalho psicoterápico.O segundo foi o romance Morte, Vida e Sonhos, uum projetoantigo em que coloco um pouco de suspense e relato depersonagens que se submeteram à psicoterapia, nem sempreconseguindo se libertar de patologias arraigadas. É decorrente deexperiências clínicas aliadas à ficção.O romance de época E a Vida Continua foi escrito a partirde minha vivência na região Sul do Brasil, de relatos que ouvide histórias de antepassados, acrescidos de muita pesquisa comrelação à povoação do local, à vida dos primeiros habitantes e àlinguagem da época.A fábula O dia em que os Animais Venceram foi inspirada no reiespanhol que pertencia a uma ONG de proteção aos animais e queera caçador, tendo se acidentado durante uma caçada na África.

ENTREVISTA CONCEDIDA À MICHELLE LOUISE ATRAVÉS DO MESSENGER PELA REDE SOCIAL FACEBOOK

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CAPAMICHELLE LOUISE PARANHOS | FACEBOOK/MICHELLE.PARANHOS.5

COMO AMBIENTAR SUA HISTÓRIA

CENÁRIO MEDIEVAL - ILHA DE TOSCANA.

Contar histórias remonta ao início da humani-dade. Através da linguagem oral, nossos antepas-sados transmitiam a cultura e as tradições para as futuras gerações.

Com o advento da escrita, as histórias passaram a ser transmitidas através de caracteres gráficos e sua utilização passou a ter significados e signifi-cantes próprios.

As palavras escritas possuem significados dife-rentes quando empregadas em diferentes contextos. Mãe, por exemplo, pode remeter a respeito e carinho ou ainda abandono e problemas. A mensagem passa por um Filtro Emocional – um dos diversos filtros que a história passará, até ser compreendida pelo futuro leitor. E para que essa mensagem chegue ao meu lei-

tor exatamente como imaginei, tenho que especifi-car essa emoção, fazer com que o leitor seja capaz de compartilhar deste sentimento. A empatia é a princi-pal função de contar uma boa história.

A linguagem oral empresta aos contadores de his-tórias uma série de recursos: a entonação da voz, a linguagem corporal do narrador e até a possibilidade de usar cenários que provoquem a imersão do ouvin-te no universo fictício criado pelo escritor. Os recur-sos são variados e podem, e devem, ser utilizados de acordo com a experiência e objetivo do narrador.

Porém, o escritor precisa utilizar outras estraté-gias para transmitir sua mensagem. Para isto, utiliza-mos técnicas e recursos próprios. E é exatamente isso que iremos debater nesta matéria.

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CAPAMICHELLE LOUISE PARANHOS | FACEBOOK/MICHELLE.PARANHOS.5

Um texto basicamente obede-ce à seguinte estrutura contida nesta frase:

ALGUÉM QUER ALGUMA COISA E PRECISA SUPERAR

OBSTÁCULOS PARA CONSEGUIR

ALGUÉMÉ O PERSONAGEM PRINCIPAL.

QUER ALGUMA COISAO OBJETIVO QUE ELE QUER ALCANÇAR. PODE SER MATERIAL OU EMOCIONAL, COMO UM CARRO OU O AMOR.

SUPERAR OBSTÁCULOSOS CONFLITOS QUE SURGIRÃOIMPEDINDO, POR ALGUM TEMPO,OU AINDA EM DEFINITIVO, O MEUPERSONAGEM DE ALCANÇAR SEUOBJETIVO.

Toda história pode ser contida nesta frase ou Premissa. Porém, para uma história ser envolvente, deve conter outros elementos que a compõem como personagens secundários, mentores, antago-nistas e vilões. E, principalmente, trazer para o leitor o ambiente em que minha história ocorreu de tal forma que o leitor perce-ba-se dentro da história. Com a ambientação, o leitor passará de mero espectador a personagem e vivenciará a emoção que o escri-tor desejou transmitir.

Ao contrário de um texto jor-nalístico – que prima pelo uso de descrição, objetividade e impar-cialidade – o escritor de ficção e outros gêneros literários busca provocar o leitor e compartilhar ideias e emoções.

O ELEMENTO FUNDAMENTAL DE UM TEXTO CHAMA-SE CENA.

CENA É ALGO ACONTECENDO EM ALGUM LUGAR NUM DETERMINADO ESPAÇO

DE TEMPO.

A cena descreve aquilo que meu personagem vivencia em determinado espaço/tempo para con-seguir seu objetivo. Uma história é um encadear de cenas até a cena final do texto.

Quais as funções da cena dentro da história?Os principais objetivos são o de descrever o per-

sonagem, mover a história de um ponto ao outro e revelar o cenário e ambientar a cena.

Alguns escritores entendem que o cenário é ba-sicamente descrever aspectos geográficos do local. Mas a ambientação descreve o cenário e vai além.

Aspectos sociais, políticos, filosóficos, psicoló-gicos e culturais interferem muito na condução de determinados personagens, influenciando não ape-nas a linguagem utilizada nos diálogos como a pos-tura do personagem diante de certos conflitos.

ANTES MESMO DECOMEÇAR AESCREVER UMAHISTÓRIA, O ESCRITOR PRECISA CONHECER BEM O MUNDO EM QUE VIVE. À NOSSA VOLTA ENCONTRAMOS PESSOAS E SITUAÇÕES QUE PODEM INSPIRAR BONS PERSONAGENS, ASSIM COMO DIÁLOGOS E SITUAÇÕES. UM FATO APARENTEMENTE BANAL PODE RENDER TODO O TIPO DE TEXTO, CENAS E DIÁLOGOS, NAS MÃOS DE UM CRIATIVO E HABILIDOSO ESCRITOR.

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CAPAMICHELLE LOUISE PARANHOS | FACEBOOK/MICHELLE.PARANHOS.5

Depois de conhecer bem o seu mundo, questione o óbvio. Discuta porque as coisas são como são. E se fossem diferentes, como seria? A frase “E se...” pode fazer maravilhas por um bom texto. Acredite!

AO AMBIENTAR SUA HISTÓRIA, MOSTRE AS CENAS AO LEITOR.Use dos cinco sentidos para isso. Descreva sensações de tato, audição, olfato e paladar. Saia do campo visual e amplie o universo de sensações possíveis. Diga ao leitor como ele se sentiria ao experimentar o acontecimento narrado. Mostre a frieza metálica das espadas do cavaleiro, o suor acre dos cavalos ao galopar e o perfume adocicado e inebriante deixado no ar quando a mulher passa diante do personagem principal.

EXPLORE OUTROS ELEMENTOS DO CENÁRIO.A arquitetura e o interior de ambientes mostramelementos que mais tarde poderão fazer parteda narrativa, constituindo peças-chave nahistória. Não precisa ser detalhista ao extremo,porém, mesmo o aspecto físico precisa de algumdetalhamento. Deve-se ter o cuidado de não cairem contradições de época. Isso serve para gírias,vestimentas e outros quesitos. Explore outrasetnias, outras culturas. Descreva e interprete.Provoque reflexão e empatia.

CONTE AO LEITORMostre a ele sobre sua emoção ao descrever as cenas. Imagine-se nos cenários e compartilhe isso com o leitor.

AGORA QUE VOCÊ REINVENTOU O MUNDO,

CHEGOU A HORA DE COMPARTILHAR ESTA SUA VISÃO PARTICULAR COM

O LEITOR.

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CAPAMICHELLE LOUISE PARANHOS | FACEBOOK/MICHELLE.PARANHOS.5

DESCREVA IMAGEM ABAIXO. COMO SERIA?

PARA ILUSTRAR, FIZ UMA HISTORIETA COM A SEGUINTE PREMISSA:

Fazer um bolo de cenoura para o aniversário de Cristina.Hoje é o dia do aniversário de cinco anos de Cristina. E

como o aniversário dela cai justamente no período de safras da cenoura, seu bolo de aniversário não poderia ser de outro ingrediente. Cenoura, é claro!

As cenouras ocupam todos os espaços dentro da geladeira e sobre a bancada em minha cozinha. É incrível imaginar como um pouco de chão de terra é capaz de produzir enorme quantidade do legume, mas é exatamente isso que acontece. E, em pouco tempo, sou obrigada a inventar inúmeras receitas para utilizar a raiz como ingrediente principal ou coadjuvante, tanto faz. Não que isso seja um sacrifício. De todas as tarefas que ocupam o meu dia em casa, inventar novas receitas é o meu preferido.

Pesquiso na Internet por rádio – uma facilidade recente para os sitiantes de Lagoa Prateada – e encontro novas receitas de suflês, risotos e pastas. Todos com cenoura.

E se eu fizesse um bolo diferente dessa vez? Eu nem gosto tanto assim de cenoura, mas Cristina adora e fica feliz quando chega a época de cenouras, porque sabe que logo será seu aniversário.

Cristina parece que lê meus pensamentos quando comenta:-Você fará um bolo de cenoura com cobertura de chocolate

para o meu aniversário, mamãe?-Não gostaria de bolo de outra coisa dessa vez? – pergunto.-Eu quero bolo de cenora com calda chocolate. Hum! Que

delícia! Quero logo voltar da escola pra comer ele...todinho!Partimos rumo à escola. Calculo, enquanto andamos pela

estrada de terra batida, se o tempo será suficiente para assar o bolo, já que irei fazer uma surpresa para ela. Em duas horas – exatamente às três da tarde, quando começa o recreio na escola dela – levarei o bolo de cenoura preferido e dois litros de refrigerante, para que todos juntos – a turma, a professora Nice e eu – cantemos o parabéns pra você, com muita alegria...

Enquanto caminhamos, outras crianças dos sítios vizinhos vão saindo pelas porteiras e rumando conosco em direção à escola a dois quilômetros em frente. Cristina distrai-se conversando com seus colegas e eu aproveito para repassar em minha mente a lista dos ingredientes que vou usar. Só vou precisar comprar farinha, porque os ovos já recolhi cedo no galinheiro e o leite já ordenhei a Mimosa, antes mesmo de acordar Cristina para ir a escola. E já deixei a leiteira com o leite já fervido esfriando sobre a pia da cozinha.

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CAPAMICHELLE LOUISE PARANHOS | FACEBOOK/MICHELLE.PARANHOS.5

O QUE EXTRAÍMOSDESSE TEXTO?

O cenário é um sítio na região de Lagoa Prateada, com quintal e distante dois quilômetros da escola de Cristina, separada por ruas de terra batida.

Quais são as outras informações que ambientam a minha história?O narrador é em primeira pessoa, uma mulher. As características

físicas não são tão importantes aqui, então não entro nesses deta-lhes na história. Não deixo claro o aspecto físico do personagem.

A primeira cena fala sobre o aniversário da menina, que mais adiante descubro que é a filha da narradora. E ainda extraio outros elementos: o nome da criança é Cristina, fará cinco anos e adora bolo de cenoura com calda de chocolate.

A próxima cena descreve que a geladeira da narradora está abar-rotada de cenouras, que se espalham sobre a bancada, e que ela ten-ta fazer receitas com as cenouras. Isso demonstra outros aspectos da ambientação. Entre eles, uma cozinha de uma casa em área rural e um pouco de chão que produz uma infinidade de cenouras. Subenten-de-se que são sitiantes ou têm uma agricultura de subsistência. Mais adiante, em outra cena, esse cenário rural se fecha ao comentar sobre a ordenha da vaca Mimosa e o recolhimento dos ovos no quintal.

Quando a personagem fala “pesquiso na Internet por rádio”, eu demonstro em poucas palavras que essa é uma história contem-porânea. E mais, que eles têm Internet. Isso revela sua condição sócio-econômica.

A linguagem é informal, por-que narra principalmente os pensamentos da mãe que se prepara para assar o bolo de aniversário da filha. A cena se dá no período da tarde, por volta de uma hora. Onde está essa infor-mação? “em duas horas – exata-mente às três da tarde, quando começa o recreio na escola dela – levarei o bolo de cenoura”.

Quais outros elementos pode-mos extrair desse texto? Quantas cenas há nessa pequena história?

Porque coloquei cenoura gra-fada de forma incorreta no diálo-go de Cristina com a mãe? Lem-bra-se da informação de que é uma criança de cinco anos, ain-da na cena inicial? A idade modi-fica a linguagem da personagem e traz veracidade ao texto. E usei a informação da história usada numa cena gerando coerência e fluidez nos assuntos.

LEMBRE-SE: AMBIENTAR O TEXTO NÃO É DIFÍCIL. SURPREENDA-SE COM O MUNDO À SUA VOLTA OU CRIE O SEU MUNDO. E COMPARTILHE SUAS IDEIAS E EMOÇÕES COM SEUS LEITORES. ASSIM VOCÊ TERÁ UMA BOA HISTÓRIA PARA CONTAR.

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NOVOSESCRITORES 15

MIUM QUO MUSCITEDEMETRIOS FELIPE | FACEBOOK/DEMETRIOSF.FELIPE

SAMURI PREZZIPRODUÇÃO E REVISÃO DE TEXTOS

UM TEXTO BEM ESCRITO POSSUI QUALIDADES COMO CLAREZA, COESÃO, COERÊNCIA, CONCISÃO E, ALÉM DISSO, UTILIZA A LINGUAGEM ADEQUADA PARA QUE A MENSAGEM ATINJA DE FORMA EFICAZ O LEITOR.

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16 NOVOSESCRITORES

RESENHAPAULO ABE | FACEBOOK/PAULOABE / ABEPAULO.WIX.COM/PAULOABE

CHÁDE JASMIMANOTOU EM SEU MOLESKINE A PALAVRA LARINGE, O POEMA, EM GERAL, CRESCE EM VOLTA DE UMA PALAVRA ESTRANHA. ÀS VEZES NEM TÃO ESTRANHA, MAS QUE PROVOCA UMA PEQUENA PARALISIA. E EU ADORO SER FLAGRADA POR ESSAS PALAVRAS. ELAS INTERROMPEM O MEU DIA, PRA TUDO MESMO. ÀS VEZES, QUANDO POSSO, PEGO ELAS COM AS MÃOS E AÍ DESENHO UM ESPAÇO PRA ELAS, FEITO DE LETRAS.

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NOVOSESCRITORES 17

RESENHAPAULO ABE | FACEBOOK/PAULOABE / ABEPAULO.WIX.COM/PAULOABE

A vírgula é um espaço vazio. Um vácuo entre mar-cas de tinta. A materialização do silêncio. Ela poderia ser muito bem os 21 espaços entre palavras até então, mas não o são. A poesia de Ana Estaregui trabalha com as vírgulas, mas não na sua materialização (,) e sim no seu referente: os tantos silêncios que preenchemos o texto com, uma vez que a cada vocalizar de palavra há um silêncio posterior.

Em o Chá de Jasmim, a metalinguagem tem seu grande espaço, mas ocupa justamente esse vácuo. Em grande número se lê poemas falando sobre a própria poe-sia e a escrita. A escrita sobre a escrita, que vemos escrita, mas sabemos que não trata de tinta, trata do movimento da caneta, do braço, do que se pensa e se percebe. A sua poesia está no, por assim dizer, pré-poema. Em espanhol e inglês, a vírgula é chamada de coma, que tem, junto ao português, o significado do intervalo entre o estado de vi-gília consciente e o inconsciente. Ana se utiliza de seu (ou nossos) estado de falta de consciência, nos movimentos involuntários e ações cotidianas ordinárias para nos fa-zer perceber do instante e das coisas pequenas. Todavia, “pequenas” como vírgulas se referem a um vazio muito maior, a um silêncio de nosso ser sempre presente.

Entretanto, é muito fácil compreender tais vazios pejorativamente, o que não corresponde ao caso. Pois, uma vez que se trata da vida em seus detalhes tão im-perceptíveis e delicados como Ana, é preciso ver esses detalhamentos e percepções agudas de uma forma menos ocidental. Para os budistas, desde sempre o vazio em uma parede é o que caracteriza a existência de uma porta e uma janela. Com o ser humano tam-bém não é diferente, seu vazio o define. Desta mesma maneira, neste chá vemos e entramos em contato com o vazio que é preenchido na xícara, que precisa existir para a xícara e chá existirem. Assim, quando se abre o livro-jasmim, não se abre uma janela – outro vazio – para se ver fora, nem se atravessa uma porta para sair e depois retornar – ao fechar o livro –, mas antes você fecha o livro como se nunca o tivesse aberto, olha atentamente as suas próprias mãos que o seguram como uma primeira vez e conclui:

– Não há última página. O livro abriu... e não fechou.

PAULO ABE nasceu em São Paulo e tem 27 anos.É formado em Filosofia pela USP e administra o site de filosofia Projeto Phronesis há 7 anos. Publicou seu primeiro romance em 2013, A Última Estrofe, pelaGiostri. Em 2014 publicou o romance O gato preto caiu doprédio..., pela E-Galaxia, e também o conto O Nome de Deus,que foi publicado na coletânea Utopia, da Andross, e que serátambém publicado na revista Humanidades em diálogo, além dozine MA’ESS, lançado na feira Tijuana. Em 2015 publicará O Fimde Todos os Sonhos, pela Buriti. Em parceria com a artista inglesa Helen Flanagan, expôs um trabalho-publicação no V Festival de Fotografia da Vila Madalena e em Roterdam, na Holanda, com um recorte do segundo romance em janeiro deste ano (2014). Em julho expôs a instalação A Biblioteca Banida, em Tallin, na Estônia, em uma ex-prisão soviética. Em outubro e novembro de 2014 expôs seu projeto aprovado em São Paulo e Anhem, Holanda, chamado A Constelação de Livro.

ANA ESTAREGUI nasceu em Sorocaba, em 1987. Formou-se em Artes visuais pela FAAP.

Em 2012 participou, pela editora Publicações Iara, da antologiaPortapoema com o livro Coração Aquário e, pela mesma editora,publicou o livro-performance Eu me livro. Também produziu oslivros independentes Para desprender dores e Poemas de sofá -achados ordinários de uma caipira, ambos de 2011. Tem poemaspublicados nas revistas eletrônicas Ellenismos e Mallarmargens.

WWW.FACEBOOK.COM/ANA.ESTAREGUIWWW.FACEBOOK.COM/EDITORA.PATUA

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18 NOVOSESCRITORES

RECOMENDAÇÕESRHUAN SOUZA | FACEBOOK/RHUAN.SOUZA.948

Neste ano de 2014 surgiram vários escritores nacionais. Muitos conhecidos hoje e outros que ainda não foram reconhecidos. Cada escritor tem seu meio de escrita, seja qual for seu gênero preferido. É justamente pelo motivo de Reconhecer um Nacional que separamos alguns livros que aos poucos estão conseguindo alcançar o público.

REVIVERTITULO: REVIVERAUTORA : FRANCINE LOCKSEDITORA : ANGELANO: 2014

RECONHECER UM NACIONALTITULO: UM NOVO AMANHECERAUTORA : CINTHIA FREIREEDITORA : NOVO SÉCULOANO: 2014

Giulia está arrasada. Seu namoro chegou ao fim e ela não sabe o quefazer. Leo está confuso e com medo. Seu tempo está acabando e ele não quermagoar sua namorada. Zyon é um anjo perdido e, apesar de saber que está emuma missão na Terra, ele não tem ideia exatamente do que o aguarda. Em umatarde chuvosa o caminho dos três se cruzam de forma trágica e comovente.UMA GAROTA APAIXONADA, UM RAPAZ DOENTE e UM ANJO PERDIDO. Eles serão capazes de lidar com a força do verdadeiro amor?

[...] Fechei os olhos e aceitei o fato de que não iria me livrar tão facilmente.

Recém-formada em arquitetura, SaraMiller tem uma vida monótona e semmuitas expectativas. Isso aconteceudepois de uma tragédia que destruiu suacapacidade de amar. Mas tudo mudadepois que ela recebe uma ligação desua melhor amiga, propondo que elase mude para outra cidade, para juntasabrirem um escritório. Completamente insatisfeita com a própria vida, Sara aceita a proposta, porém tudo o que ela queria evitar encontrou no primeiro dia. Cidade nova. Uma boate. Um estranho misterioso. Um sentimento. Um homem que sempre a amou. Uma intensidade nunca vivida. Um triângulo amoroso e um mistério se desvendando. O que a teria feito sofrer tanto? Quem Sara escolherá? Um cretino misterioso ou o amigo que a conhece há anos?Quem a libertará desse medo que a impede de se relacionar e desfrutar das questões do amor? Ou melhor, quem a fará REVIVER?Até que ponto alguém consegue guardar um segredo?

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NOVOSESCRITORES 19

MIUM QUO MUSCITEDEMETRIOS FELIPE | FACEBOOK/DEMETRIOSF.FELIPE

SOMBRA DE UM ANJOTITULO: SOMBRA DE UM ANJOAUTORA : ANA BEATRIZ BRANDÃOEDITORA : NOVO SÉCULOANO: 2014’

Era necessário que a balança entreo bem e o mal estivesse equilibrada.E, para evitar que o nosso mundo fossedestruído pela ganância e pela sede depoder de Lucian, foi forjada uma armacapaz de decidir o destino da humanidade. Um corredor escuro, uma garota, uma voz misteriosa, sombras avançando em sua direção e, em um piscar de olhos, uma multidão de pessoas mortas a observando pacientemente como se esperassem algo. É assim que vive Samantha Lyterin, uma garota aparentemente normal, mas assombrada por vultos e visões do futuro. Ela se vê, de uma hora para a outra, destinada a manter o equilíbrio em uma guerra em que, de um lado estão os anjos querendo proteger a humanidade, e, do outro, sombras que buscam incansavelmente a arma que permitiria a ascensão de Lucian.

EM BREVE

EMMA LACURS DIVIDE SUA SITUAÇÃO FINANCEIRA PRECÁRIA

COM SEU IRMÃO E SEU PAI EM NOVA YORK, TENDO COMO

SOLUÇÃO MUDAR-SE PARA AMSTERDÃ, ONDE ACABA POR

CONHECER KENDAL. ELE É APARENTEMENTE NORMAL, PORÉM

ESCONDE UM SEGREDO QUE EMMA SE VÊ OBRIGADA A

DESVENDAR, E, ENFIM, DECIDIR SEU FUTURO, SABENDO QUE,

DEPENDENDO DA ESCOLHA, PODERÁ SER O FIM DE TODOS.

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20 NOVOSESCRITORES

FIQUE POR DENTRODEMETRIOS FELIPE | FACEBOOK/DEMETRIOSF.FELIPE

?O QUE É ISBN O ISBN - International Stan-

dard Book Number - é um siste-ma internacional padronizado que identifica numericamente os livros segundo o título, o au-tor, o país, a editora, individua-lizando-os inclusive por edição. Utilizado também para identifi-car software, seu sistema numé-rico é convertido em código de barras, o que elimina barreiras e facilita a circulação e comercia-lização das obras.

Criado em 1967 por editores ingleses, o sistema passou a ser amplamente empregado, tan-to pelos comerciantes de livros quanto pelas bibliotecas, até ser oficializado, em 1972, como norma internacional pela Inter-national Organization for Stan-dartization - ISO 2108 - 1972.

O SISTEMA ISBN É CONTROLADO PELA AGÊNCIA INTERNACIONAL DO ISBN, QUE

ORIENTA, COORDENA E DELEGA PODERES ÀS AGÊNCIAS NACIONAIS DESIGNADAS EM CADA PAÍS. DESDE 1978, A FUNDAÇÃO BIBLIOTECA

NACIONAL REPRESENTA A AGÊNCIA BRASILEIRA, COM A FUNÇÃO DE ATRIBUIR O NÚMERO DE

IDENTIFICAÇÃO AOS LIVROS EDITADOS NO PAÍS.

Uma vez fixada a identificação, ela só se aplica àquela obra e edi-ção, não se repetindo jamais em outra. A versatilidade deste siste-ma de registro facilita a interconexão de arquivos e a recuperação e transmissão de dados em sistemas automatizados, razão pela qual é adotado internacionalmente.

O ISBN simplifica a busca e a atualização bibliográfica, concorren-do para a integração cultural entre os povos.

FONTE: ISBN.ORG.BR

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NOVOSESCRITORES 21

NOTALEONARDO RODRIGUES | FACEBOOK/LEONARDO3L

O treslagoense Leonardo Rodrigues ministrou, entre os dias 15 e 21 de dezembro, pela Internet, uma palestra no 1º Congresso de Leitores Fantáticos. O evento foi realizado pelo blog Trechos de Livros, que possui parceria com as maiores editoras e livrarias do Brasil e no facebook possui mais de 1 milhão de seguidores.

Em entrevista a Revista Novos Escritores e ao ExpressãoMS, Rodrigues revela que é importante participar de um evento como este para destacar a literatura brasileira, que está ganhando mais espaço. O tema sobre sua palestra foi Os Pilares de uma boa história, em que Leonardo discorreu sobre os caminhos percorridos para se escrever um bom livro e também deu dicas aos participantes de como colocar em prática ideias que podem render boas histórias em páginas.

Na oportunidade, Rodrigues falou também sobre o lança-mento de seu primeiro livro, da trilogia Melissa, que recebe o título de Dias Sombrios. O lan-çamento está previsto para fe-vereiro de 2015. “Também falei sobre alguns projetos que parti-cipo, como, por exemplo, de um grupo de teatro”, disse o tres-lagoense, Ele ainda aproveitou para destacar que recentemen-te fechou outra parceria que lhe rendeu uma participação na publicação de um livro, que irá contar histórias de vários auto-res sobre a seca em São Paulo no futuro. “O livro deve ser lan-çado no meio do ano que vem e para isso ganhei mesa de autó-grafos em São Paulo”, contou Rodrigues.

Trilogia: Melissa - Dias Sombrios

LeonardoRodriguesOfficial

EM BREVE

Treslagoense faz palestra no 1º

Congresso de Leitores Fantásticos

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PROJETO "COMPRE UM NACIONAL" CRIADO POR LEONARDO RODRIGUES EM PARCERIA COM PAUSA PARA UM LIVRO QUE TEM COMO FOCO VENDER LIVROS NACIONAIS NO SITE DO VELHA

ESTANTE PARA ALCANÇAR OS LEITORES BRASILEIROS E INCENTIVA-LOS A COMPRAR LITERATURA NACIONAL.

COM ISSO CADA AUTOR QUE TIVER SUA OBRA NO SITE A VENDA SE DIVULGA-LO QUANDO O LEITOR ENTRAR PARA COMPRAR O DELE VAI

VER OUTROS E ENTÃO COMPRAR OUTROS.

ESTAMOS PROCURANDO AUTORES NACIONAIS PARA PARTICIPAREM.

LEORODRIGUES3L.WIX.COM/VELHAESTANTEWWW.FACEBOOK.COM/VELHAESTANTE1