Revista Obras e Dicas - 35

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1 Distribuição Gratuita Ano 6 / Edição nº 35 / 2013 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL I MERCADO IMOBILIÁRIO I PATRIMÔNIO HISTÓRICO JÓIA BERGAMO CASA COR 2013 E

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Ano 6 / Edição nº 35 / 2013

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JÓIA BERGAMOCASA COR 2013 E

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Mais um ano de Casa Cor! Desta vez, com a presença de nomes famosos no setor, como Sig Bergamin, Ana Maria Vieira Santos e Roberto Migo o, e com a campanha “Um olhar muda tudo”,

a edição se propôs a retratar sua nova iden dade, celebrando alguns itens do design mundial e imprimindo o seu conceito inicial, que sempre foi inovação com funcionalidade. Confi ra se isso procede, ao menos nas 10 páginas com belas fotos do evento.

Atendendo a pedidos, a coluna ANTES E DEPOIS volta com um projeto das arquitetas Cláudia Passarini e Vanessa Fontes, mostrando que refor-mar é a tude sustentável e que, quando em boas mãos, uma edifi cação aparentemente condenada pode receber uma nova e bela roupagem.

Dicas simples de como se garan r com um contrato de mão de obra e de itens a verifi car na compra de um imóvel, sobretudo usado, juntam--se ao alerta na verifi cação de selos de qualidade e efi cência, imprescin-díveis nos dias de hoje; e às novas tecnologias a serem aplicadas para conforto e segurança das residências.

O carro híbrido que o presidente do CAU, Afonso Celso Bueno, fez cir-cular por Rio Preto no mês passado causou tanta estranheza quanto es-perança, já que, muito silencioso, ainda se propõe a ser econômico e não poluente nas cidades. Confi ra em SUSTENTABILIDADE.

Finalmente, a arquiteta Martha Alves nos presenteia mais uma vez com uma matéria sobre casas de pau a pique, nos lembrando os primór-dios das habitações, e do signifi cado, para alguns povos da an guidade, de o que é um lar: “um lugar onde o fogo deve manter-se aceso pelo dono da casa dia e noite , só se ex nguindo, quando ex nta toda a famí-lia”. Muito bonito e tão distante dos dias de hoje...

Boa leitura

FOGO E LAR

Denise FarinaDiretora Editorial

[email protected]

Julho - Agosto / 2013Nº 35 - Ano 6

Foto: Fotos: Divulgação MD Assessoria & Comunicação

Local: Casa Cor 2013 - SP

Aquiteto: Jóia Bergamo

Diretor-Geral: Donize Ba staDiretora Editorial: Arquiteta Denise Farina

Execu vo de Vendas: Rodrigo RochaJornalista responsável: Cris Oliveira - Mtb 35.158

Editor de Arte/Diagramação: Marcelo AredeEstágiaria: Ester Paula

Sugestões: [email protected]

Had Captações e Propaganda Ltda-ME17 3033-3030 - 3353-2556

[email protected]@obrasedicas.com.br

www.obrasedicas.com.br

Distribuição Gratuita. Dirigida a profi ssionais da área e obras de S. J. do Rio Preto e região.

revistaobras&dicas

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DÚVIDAS

Elevadores residenciaisTer um elevador em casa não é mais um luxo supérfl uo. Alguns imóveis

com três ou mais pavimentos necessitam dele, especialmente se houver moradores com difi culdade de locomoção.

O ideal é tê-lo projetado na planta, mas é possível instalá-lo posterior-mente. Conte com a orientação de profi ssionais qualifi cados, que junta-mente com um produto cer fi cado, garan rá segurança e boa arquitetura. As revisões devem ser mensais e feitas por técnicos autorizados.

Hoje o inves mento está mais acessível e os elevadores ocupam menos espaço. Os mais u lizados em residências são os eletromecânicos (movi-dos a energia elétrica, apresentando pouco aumento na conta de luz) e os hidráulicos (conta com uma central que aciona e move um pistão hidráuli-co). Especialistas es mam que o equipamento valorize um imóvel em até 20% do seu valor de mercado.

Troca de telhado

Mantas termoacús cas

Para as dúvidas de sua obra: nossas soluções!

Envie suas dúvidas para: [email protected]

Uma opção para melhorar o conforto térmico, seja em espaços comer-ciais ou residenciais, são as mantas térmicas. Elas podem ser instaladas abaixo de qualquer po de telhado.

Foi desenvolvida para bloquear a radiação solar, sendo o telhado a su-per cie mais exposta a ela.

Feita com malha de polie leno, é resistente ao rasgo. Também é considerada efi caz para proteger contra goteiras, poeira, ru-

ídos e o frio (neste caso faz o processo contrário, retendo o calor dentro do imóvel).

Outra vantagem é ser capaz de gerar economia de até 40% com o uso do ar condicionado, além de não poluir o meio ambiente, não propagar o fogo, ser resistente a umidade, e à prova de fungos e bactérias.

A vida ú l de uma telha varia de 15 a 40 anos. Quando a parte de baixo delas está po-rosa, é hora de trocar o telhado, pois já perderam seu poder impermeabilizante. Caso o telhado esteja escuro, mas a estrutura e as telhas em bom estado, uma lavagem pode resolver o problema, porém esteja atento ao custo-bene cio desta ação.

Se optar pela troca, escolha a época do ano com menor possibilidade de chuvas. As melhores alterna vas são as telhas esmaltadas ou de concreto, devido a durabilidade e fácil manutenção. Verifi que também a estrutura de sustentação. Um exemplo clássico é encontrar cupins na madeira, e se ela es ver gasta pode fazer com que as telhas se-jam deslocadas, causando diversos outros problemas. Já as calhas, quando entupidas, causam sérios danos, inclusive por infi ltração, por isso devem ser limpas anualmente.

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ESTRUTURA

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Quando pensamos na construção de uma casa, ou espaço comercial, logo nos vem à cabeça os materiais básicos: jolo

baiano (bloco de oito furos); concreto; cabos de aço. E claro, é preciso uma vasta mão de obra no canteiro, para que tudo seja feito de forma efi ciente e rápida. Na verdade, as coisas muda-ram um pouco, e hoje com o sistema constru- vo Casa Pronta, do uso de materiais conven-

cionais, é possível ter menos gente na obra, e ainda assim diminuir em 50% o tempo de uma construção.

“O que nós fi zemos não foi nada mais do que industrializar o processo da construção civil. Ao invés de vermos um pedreiro colocando -jolo por jolo para construir uma parede, nós fazemos um painel inteiro no chão, e quando levantamos a parede já está pronta, rebocada dos dois lados, com toda hidráulica e elétrica dentro”, explica Dorveci Silva Junior, sócio-pro-prietário da MRB Construções em Empreendi-mentos.

Ele esclarece que um dos diferenciais do sis-tema é proporcionar uma casa ecologicamente correta, com zero desperdício de material. Ou seja, enquanto na construção convencional os blocos quebrados são jogados fora, e a massa de reboque que cai no chão também, na Casa Pronta tudo é reaproveitado.

“Projetamos a casa, que pode ser popular, de médio ou alto padrão e também barracões. Pro-duzimos e depois levamos os painéis para o lo-cal da obra. Precisamos de apenas um caminhão e dois ou três funcionários. Além de facilitar o

Sistema constru vo diminui processo, ainda é mais fácil de controlar a segu-rança de condomínios fechados, por exemplo, diminuindo a quan dade de pessoas e veículos, além de manter a obra limpa,” pontua Junior.

Pelo sistema constru vo u lizado, é necessá-rio que esse po de estrutura seja mais refor-çada do que em uma construção convencional. Isso para que depois de pronto, o painel que em média tem 2,80 metros de altura por três metros de largura, não se rompa, então o in-ves mento tem doses extras de concreto e fer-ragem. Mesmo com o reforço, depois da casa montada é possível abrir espaços nas paredes, novas portas ou janelas.

Casa ProntaQuando falamos no sistema constru vo Casa

Pronta, o nome já diz tudo. As paredes já che-gam prontas para serem pintadas ou azuleja-das, basta instalar e dar segmento ao processo escolhido pelo proprietário.

“Isso é possível porque as paredes são feitas dentro de formas, e passam pelo polimento fi -cando 100% plana e lisa. Quando eu junto os painéis elas fi cam todas dentro do esquadro, com ângulo de 90 graus e todas desempenadas perfeitamente. Ela também é feita seguindo o projeto de estrutura elétrica e hidráulica. Com isso o proprietário sabe exatamente onde está cada cano, e deixamos tudo acertado quando levantamos cada parede. Outra vantagem para o mercado é que o valor do inves mento é o mesmo que o de uma construção convencio-nal”, fi naliza Junior.

Empreendimentos em São José do RioPreto

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em 50% o tempo da obra

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PAPO DE OBRA

Na construção ou reforma, o dono da obra e os fornecedores de produtos e serviços se relacionam permanente-

mente. São obrigações e direitos de ambos os lados: comprador e vendedor. O dono da obra tem o dinheiro e tem de ir às compras nos for-necedores.

Estabelecida essa premissa, haverá menos problemas nesta relação, quanto mais claras e adequadas forem as informações da contrata-ção.

Na compra do produto, por estar o brasileiro mais familiarizado com a formalização da ope-ração, as dores de cabeça entre comprador e vendedor são menores.

A formalização com nota fi scal oferece clare-za ao vendedor e garan a ao comprador, que terá um documento no caso de precisar recla-mar do produto. Com a emissão da nota fi scal, automa camente, o dono da obra acaba exi-gindo melhor discriminação do produto, como marca, modelo, quan dade, prazo de entrega, condições de pagamento com indicação de valores e vencimentos das prestações. Enfi m, ela é um meio adequado de se relacionar com transparência (clareza).

Todavia, quando se fala na contratação de serviços, donos de obras e até mesmo os pres-tadores de serviços, sofrem muito mais. É incrí-vel como as pessoas resistem em combinar por escrito os seus serviços.

Até parece uma briga de gato e rato. O dono da obra não quer “papel” para não pagar im-posto, e o profi ssional não apresenta orçamen-

to pela desculpa de estar sempre na “correria”.Ninguém escreve nada e depois, certamente,

os dois lados fi carão discu ndo o que combina-ram na execução e, principalmente, pagamen-to do serviço. E não pense que um lado ganha do outro, os dois perdem. Negócio mal feito é prejuízo certo.

Como resolver? Simples: como faz na com-pra do produto na loja, o dono de obra deve exigir, do prestador de serviço, o orçamento por escrito, com discriminação do mesmo, pra-zo de execução, fi xação de responsabilidade de serviços complementares, valor e condições de pagamento.

Você, leitor, porém, pode estar pensando: como exigir isso de um pedreiro, encanador, pintor? De novo, simples. O próprio dono da obra pode escrever numa folha de caderno o que combinaram verbalmente, colocar ao fi nal o nome, RG, CPF e endereço do prestador de serviço, e terá formalizado o negócio.

Não é necessário copiar da internet modelos de contratos, mas tenha em mente escrever o que foi conversado sobre o serviço. Isso é o mais importante.

Na primeira divergência que surgir, mostre à outra parte o escrito e, milagrosamente, a solu-ção surgirá sem brigas, discussões e prejuízos.

Abra uma pasta e arquive todos os documen-tos, afi nal eles são feitos para serem guarda-dos.

MARCELO HENRIQUE, advogado em Direito Civil e do Trabalho

CONTRATOS GARANTEM CLAREZA AOS NEGÓCIOS

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PAINEL DE NEGÓCIOS

Para se manter tanto tempo no mercado, em crescente ascensão, o segredo, de acordo com Marcelo Fonseca, diretor da

empresa, é a qualidade na prestação de serviço aos clientes. “Ao longo desses anos, uma das grandes mudanças no mercado é o perfi l do consumidor, que está cada dia mais informado e exigente”, esclarece o empresário.

E, para se manter em con nuo crescimen-to, mesmo em momentos em que o mercado passa por instabilidade, Marcelo acredita que é preciso estar atento às expecta vas dos clien-tes e às reais necessidades do mercado, que é cada vez mais compe vo, como em qualquer outro setor. “Nos úl mos 15 anos, vemos um grande crescimento e acreditamos que esta conquista se deve a seriedade de nosso traba-lho”, pontua.

Na unidade de Rio Preto, a Casa dos Cons-trutores é uma loja especializada em acaba-mentos, oferecendo marcas que são referência no mercado nacional e internacional. As três unidades dispõem de arquitetas para melhor orientar o cliente em suas necessidades. Fazem medição em obras, quan fi cam metragens de acabamentos e fazem projetos de paginação. Além disso, a empresa dispõe de frota própria para a entrega dos produtos, o que os torna mais ágeis.

A prioridade da empresa é o bom atendi-mento, por isso, o cliente é sempre muito bem orientado para que se sinta seguro ao fazer um inves mento em material de acabamento.

A Casa dos Construtores conta também com um grande estoque e com uma infi nidade de itens a pronta entrega.

PrêmiosO reconhecimento aos produtos e serviços

oferecidos chega por meio de prêmios, que a Casa dos Construtores tem conquistado. Já são onze anos em que a empresa leva o Destaque Reves r, como a maior e a melhor Loja de Re-ves mentos Cerâmicos do Interior e Litoral de São Paulo. A premiação é promovida pela Grau

CASA DOS CONSTRUTORES

10 Editora, responsável pela publicação da re-vista Anamaco e da Associação Nacional dos Fabricantes de Cerâmicas para Reves mentos e Louças Sanitárias.

“Todos os prêmios são muito especiais, pois são o reconhecimento do nosso trabalho. São muito importantes, pois temos a oportunida-de de agradecer a todas as pessoas que fazem parte da conquista: nossos clientes, colabora-dores, os arquitetos, engenheiros, decoradores e nossos fornecedores”, fi naliza Marcelo.

O ranking para a premiação é reconhecido por todo o setor como a maior ferramenta para dimensionar o mercado varejista de material de construção no Brasil. As indústrias respon-dem à pesquisa, e alguns dos critérios avaliados para escolha das melhores revendas são: expo-sição dos produtos, parceria com a indústria e atendimento ao consumidor.

Empresa abriu suas portas em 1961 e conta, hoje, com três lojas: duas em Catanduva e uma em São José do Rio Preto.

Fotos: Divulgação

TRADIÇÃO NO BOM ATENDIMENTO

PAINEL DE NEGÓCIOS

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ESPECIAL

O brasileiro tem consumido mais, e por isso também aumentou seu grau de exi-gência. É cada vez mais comum que as

pessoas procurem selos que cer fi quem a qua-lidade e efi ciência do produto, antes de fechar a compra. O mais conhecido é o do Inmetro - Ins tuto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Ele é obrigatório para vários produ-tos comercializados no Brasil, e concedido se o produto for aprovado em todos os ensaios aos quais for subme do. O obje vo é fortalecer as empresas nacionais, aumentando sua produ- vidade por meio da adoção de mecanismos

des nados à melhoria da qualidade de produ-tos e serviços.

No selo devem constar a marca do Inmetro, a marca do organismo acreditador e o foco da cer fi cação. Infelizmente os falsifi cadores es-tão por toda parte, e existem vários registros de selos não autên cos. Por isso, o consumidor que desconfi ar da procedência de algum pro-duto que tenha o selo, deve denunciar.

O Inmetro é, no Brasil, o órgão responsável pelo estabelecimento de programas de avalia-ção da conformidade. Avaliar a conformidade de um produto signifi ca verifi car se ele é pro-duzido conforme os requisitos mínimos neces-sários.

A Abrava (Associação Brasileira de Refrigera-ção, Ar-Condicionado, Ven lação e Aquecimen-to), também está preocupada com a qualidade dos produtos e serviços. Um dos seus focos di-ferenciados é cer fi car a qualidade das ofi cinas autorizadas. É neste ponto que entra a impor-

SELOS QUE FAZEM TODA A DIFERENÇA

tância do treinamento e mão de obra capaci-tada, para atender à demanda de assistência técnica e instaladores autorizados.

Procel O Selo Procel de Economia de Energia foi ins-

tuído por Decreto Presidencial em 08 de de-zembro de 1993, com o obje vo de incen var a fabricação de equipamentos mais compe -vos. Três anos depois, foi criado o Selo Procel/Inmetro de Desempenho para cer fi car exclusi-vamente equipamentos e produtos de ilumina-ção. Hoje, ambos são referência para os con-sumidores que buscam garan a de efi ciência e qualidade.

Nele é possível encontrar informações como o valor do consumo, que aparece em kwh/mês. A efi ciência energé ca classifi ca os produtos de “A”, mais efi ciente, a “E”, menos efi ciente. Assim é possível comparar qual produto con-some menos energia dentro de cada categoria. Profi ssionais do setor esclarecem que, mesmo alguns eletrodomés cos com maior efi ciência energé ca sendo mais caros, o inves mento retorna na economia de energia.

Os testes para receber o selo são bastante amplos. Um exemplo comum são as geladeiras, onde o selo garante que mesmo em condições de mau uso, quando a porta é aberta várias ve-zes, ou o termostato está desregulado, o con-sumo de energia elétrica se manterá no menor nível possível.

Denuncie selos irregulares ao Inmetro - 0800 285-1818

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Inves r em automação residencial era algo para poucos, mas hoje, com o crescimento do mercado (maior oferta) tornou-se mais

acessível, e ao alcance da classe média. Pode-se dizer que é possível automa zar todo equipa-mento ou disposi vo que possua um comando para funcionamento, em geral um sinal elé-trico ou eletrônico. Alguns exemplos comuns são: iluminação; home cinema, som ambiente, sensores de presença, irrigação, persianas e cor nas, ar-condicionado, entre outras coisas. Outra vantagem é que pode ser emprega em grandes áreas, ou pequenos espaços e ambien-tes, sejam residências ou comerciais.

Até mesmo os que dizem não simpa zar com tanta tecnologia se rendem ao conforto de, com apenas um toque no celular ou tablet, poder chegar em casa e ter o ar-condicionado na temperatura certa e tocando uma música de

SOLUÇÕES

Tecnologia a serviço da comodidade e segurança

sua preferencia no sistema de som ambiente. Programar a irrigação do jardim ou ligar uma chopeira, sem ter que depender de uma pes-soa para tais funções, também são atra vos consideráveis.

Com constante avanço tecnológico e micro-processadores menores, está cada vez mais fá-cil gerenciar o que se chama de “casa inteligen-te”. No mercado é possível encontrar sistemas de automação que são controlados por uma tela colorida embu da na parede em subs tui-ção a um interruptor convencional. O mesmo sistema de automação também pode ser co-mandado por interruptores de mercado conec-tados a um micro-sensor inteligente. O avanço tecnológico não para. Já é possível programar o sistema para enviar uma mensagem SMS ao morador no momento que faxineira chegar e sair do trabalho bem como saber o momento

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exato que seu fi lho ligou o vídeo-game através de uma no fi cação que chegará no seu celular.

Claro que o fato da acessibilidade econômi-co tem feito toda a diferença no aumento do consumo. Equipamentos de segurança como o sistema de biometria, que deixa as chaves de lado e abre a porta pela leitura da impressão digital, pode ser adquirido por pouco mais de R$ 1.500,00.

Já os que não abrem mão do luxo, podem ad-quirir imóveis que contam com automação de iluminação, som ambiente e banheira inteligen-te, claro que tudo tem seu preço. Aliás, muitas construtoras que focam a classe alta têm inves- do em automação residencial como fator de

compe vidade, diferencial que conquista cada vez mais espaço no mercado.

Acessível ao bolso, facilidade de u lização, tecnologia e principalmente, comodidade para o co diano compõem a receita de sucesso do segmento.

Conheça algumas vantagens da automação e onde elas podem ser aplicadas, para facilitar a sua vida.

SustentabilidadeDimerização de Iluminação – ao dimerizar

um circuito de iluminação em 75%, a economia de energia pode chegar à 20% na conta de luz e aumentar a vida ú l da lâmpada em até 4 ve-zes.

Gerenciamento de Energia – monitora o gas-to de energia elétrica, em quilowa s ou reais, de ambientes ou equipamentos pré-determi-nados pelo usuário. Os relatórios podem ser acessados pela internet.

ConfortoAcionamento múl plo – com apenas um co-

mando seja no controle remoto, interruptor, celular ou tablet é possível chamar uma cena inteligente que liga automa camente todos os equipamentos de áudio e vídeo tais como: liga televisor, liga bluray, liga ar-condicionado, des-ce a tela motorizada, liga o projetor e dimeriza os circuitos de iluminação do Cinema em casa.

SegurançaBiometria e SMS – abrir as portas por leitura

biométrica (iden fi cação da impressão digital) ou por senhas numéricas programadas. Tam-bém permite receber no fi cações ou até mes-mo liberar a trava da porta da casa a qualquer hora e onde quer que esteja através do envio de mensagens SMS pré-cadastradas no siste-ma.

Monitoramento inteligente – câmeras IP po-dem ser monitoradas a distância através de ce-lulares, tablets e computadores. Além de visu-alizar é possível movimentar, dar zoom e iniciar a gravação de imagens remotamente.

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BOLETIM ECONÔMICO CUB SINDUSCON

Vai construir?Acompanhe abaixo a tabela com os custos atualizados da construção civil paulista.

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MERCADO IMOBILIÁRIO

• informe-se sobre a infraestrutura do bair-ro - vá ao local durante o dia e à noite, pode haver bares ou discotecas barulhentos, evite surpresas;

• insolação – o sol da manhã deve incidir nos quartos e o da tarde não atrapalhar áreas de convívio permanente;

• portas e janelas – descubra se elas estão impedindo a entrada de água e vento, obser-vando o piso. Se ele es ver inchado ou levan-tado, será preciso melhorar a vedação; procure furinhos e áreas fofas nas esquadrias de madei-ra – são indícios de cupins e brocas, e as peças vão precisar de recuperação ou troca. Abra e feche cada uma das peças, pois se es verem bambas, podem deixar entrar água e vento e precisam de manutenção nas roldanas; expe-rimente maçanetas, fechaduras e dobradiças, que precisam funcionar bem;

• paredes – bata levemente nas paredes. O som oco indica que estão dilatando ou há va-zamento, o que provoca o descolamento da massa de reves mento; toque-as, pois se es -verem frias e úmidas, há falta de sol ou umi-dade demais; procure trincas e rachaduras, se elas forem grandes ou aparecerem no encon-

tro de paredes e pisos denunciam proble-mas na estrutura do prédio ou da casa.

É aconselhável a avaliação de um especialista; observe se a pin-

tura foi feita recentemen-te, e se a resposta for

Não erre na hora de Ter um imóvel próprio, seja residencial ou comercial, novo ou usado, é o sonho da maioria das

pessoas. Como trata-se de um inves mento alto, e pode ser único na vida, não dá para correr o risco de errar. Para ajudá-lo seguem várias dicas sobre o que deve ser observado antes de

fechar negócio.

afi rma va, redobre os cuidados com os outros itens, pois existe uma prá ca no mercado de usar nta para encobrir problemas com umi-dade;

• piso de madeira – há alguns tacos soltos e arranhados? Aproveite-os, colando os que es-tão soltos, rejuntando, lixando tudo e passando verniz;

• torneiras, chuveiros e aquecedores – ve-rifi que a localização do aquecedor a gás. Se o aparelho fi car em local fechado é preciso trans-feri-lo para um ambiente ven lado ou trocar o sistema de aquecimento;

• pisos com ralos – observe o rejuntamento dos pisos perto dos ralos. Ele está quebradiço? Podem ser futuras infi ltrações no contrapiso ou no apartamento de baixo; teste a inclinação do piso jogando uma bolinha de gude – que deve correr em direção ao ralo. Caso contrário o cai-mento está errado, o que faz a água empossar, causando infi ltrações;

• azulejos – bata nos azulejos. Faltam alguns e outros estão soltos? Avalie se vale a pena os gastos da troca de reves mento nas despesas;

• hidráulica – inves gue a tubulação do pré-dio: abra as torneiras – se a primeira água ver ferrugem, isso é sinal de que as tubulações pre-cisam ser subs tuídas; acione a descarga – se a água vazar em torno da válvula é sinal de que a peça está quebrada ou mal encaixada e precisa de reparo ou troca. Também é importante acio-ná-la para ver se a água desce rápido, pois al-

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adquirir um imóvel

guns pedreiros costumam jogar sujeira no vaso sanitário; abra as torneiras e dispare as descar-gas ao mesmo tempo – se um roubar água do outro, a distribuição hidráulica é insufi ciente. Neste caso existem duas opções: conviver com o problema ou reformar toda a instalação; apu-re o olfato e busque cheiro de mofo – é o jeito mais simples de avaliar a saúde hidráulica de uma construção;

• elétrica – acenda todas as luzes de uma vez, para ver se todos os pontos funcionam e se cair a intensidade da iluminação é porque o quadro elétrico está mal dimensionado (melhor fazer isso entre às 18 e 20 horas); procure por uma

ponta de fi o – se for de pano ou se o reves -mento plás co es ver ressecado, é um material velho que deve ser subs tuído por fi ação an -chamas; conte as tomadas – se forem poucas para os aparelhos e equipamentos, você terá que rasgar as paredes para criar novos pontos; abra o quadro de luz – se encontrar fusíveis, troque por disjuntores para ter mais segurança; olhe a conta de luz – quando muito alta pode indicar que há fuga da corrente. A fi ação fi na, sobrecarregada, aquece e eleva o consumo. É preciso trocar os fi os;

• forros de gesso – procure por sinais de umi-dade.

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PAPO DE OBRA

Se você vai construir ou reformar, e essa é sua primeira experiência com o assunto, a dica é, primeiramente, contratar um

responsável técnico, seja ele engenheiro civil ou arquiteto. Além de ser uma exigência legal, o profi ssional irá ajudar muito no tocante as orientações em relação à documentação e nor-mas que devem ser seguidas, para que a obra não corra o risco de ser embargada.

Todas as construções e reformas que acon-tecem dentro da cidade de Rio Preto devem passar pela Secretaria Municipal de Obras. Elas precisam ter o alvará, com a sua devida ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

“A Secretaria tem 30 dias úteis, a par r da ul ma chamada, para o deferimento ou inde-ferimento de uma obra. Quando o responsá-vel técnico protocola, com todas as exigências cumpridas, o tempo es mado é de 15 dias úteis para o deferimento do pedido”, explica o secre-tário da pasta, Luis Carlos de Queiroz Pereira Calças.

Embora muitas pessoas reclamem de embar-gos e demora na aprovação, os profi ssionais que atuam na Secretaria de Obras garantem que se as leis forem cumpridas, não há com o que se preocupar, pois tudo transcorrerá de forma rápida, respeitando os trâmites legais.

“A dica fundamental para que um projeto seja aprovado, com mais agilidade, é que o respon-sável técnico leia e interprete as leis citadas ao lado, para desenvolvimento do projeto. Além disso, que verifi que nos condomínios fechados, quando for o caso, as normas internas, para que sejam obedecidas todas as solicitações”, aconselha Calças.

Documentação correta

PROJETO

ê vai construimeira

TRÂ

MIT

ES

Segundo dicas de especialistas do setor, saiba por onde começar.

O interessado, proprietário, con-trata um profi ssional para desen-volver seu projeto.A lei de zoneamento 5749/95, em seu anexo 2º, determina recuos, taxas de ocupação, índice, etc; Após toda documentação estar pronta, ela deve ser protocolada no Poupatempo; Quando o alvará e/ou habite-se es ver deferido, deve ser re rado no Poupatempo, com o protocolo em mãos; Caso o processo seja indeferido, re rar o comunicado com as con-siderações a serem arrumadas; Após as correções, protocolar no-vamente no Poupatempo a recon-sideração de despacho, para nova análise.

Caixa de retenção lei 10290/08; Acessibilidade para portadores de necessidades especiais, NBR 9050/04 e decreto 5296/04;Lei de zoneamento urbano 5749/95;Código sanitário, lei 12342/78; e Código de obras e edifi cações, lei 11228/92.

No site da prefeitura de Rio Preto (www.riopreto.sp.gov.br) cons-tam todos os documentos neces-sários para analise e aprovação dos projetos.

LEIS

Acompanhe as leis que devem ser conhecidas e seguidas pelos res-ponsáveis técnicos das obras.

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ENTREVISTAFotos: Divulgação MD Assessoria & Comunicação

É DELA O MAIOR ESPAÇO DA CASA COR 201332

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Jóia Bergamo já perdeu as contas de quan-tos projetos assinou em seus quase 30 anos de profi ssão. Arquiteta e designer de

interiores, é categorica em dizer que 90% do seu tempo é dedicado ao trabalho. Talvez seja por isso que desenvolve uma média de 150 projetos anualmente. Mesmo com uma agen-da tão concorrida fez questão de falar com a Obras&Dicas, onde contou um pouco dessa trajetória e da sua grande paixão do momen-to: a Casa Inteligente, da Casa Cor SP 2013. Acompanhe os melhores momentos desse papo pra lá de descontraído.

Mudanças do MercadoO conceito de decoração mudou muito nos úl mos 30 anos. Não só o conceito, hoje exis-te uma tendência muito grande de uma linha mais minimalista, mais limpa, clean, reta. An- gamente se trabalhava pelo clássico. Entrava

muito nos ingleses, nos franceses, móveis enta-lhados. Hoje não, a simplicidades das formas é o que está liderando. Então o que mudou para mim foi o es lo. Outra coisa é o conceito do profi ssional ser pro-curado só pela classe AA. Hoje as pessoas sen-tem muita necessidade de ter um profi ssional assessorando. Os apartamentos estão cada vez menores e mais caros, e precisam de um pro-

Por Cris Oliveira

JÓIA BERGAMO

jeto profi ssional. Atualmente as pessoas têm esse discernimento de saber que precisam de um profi ssional para tornar viável o sonho, e necessidade, de viver bem em um espaço tão reduzido.

Cliente A par cipação do cliente mudou muito nos úl mos anos. Hoje eles sabem o que querem, estão muito mais informados, curtem muito mais a casa. Querem a casa para o seu uso, e não só para mostrar. Quantas vezes a gente fa-zia a casa e o cliente nem entrava nela. Hoje é tudo u lizado. A casa fi cou funcional, é para ser desfrutada. Um exemplo é o espaço gourmet. An gamente você nha grandes cozinhas, em fazendas, todo mundo se reunia em volta do fo-gão a lenha, e de repente sumiu a cozinha, fi cou um espaço u lizado apenas pelos empregados e os moradores nem iam lá. Hoje a cozinha está dentro da casa, integrada ao social. Em lo s as cozinhas estão no meio da sala.

EquipePara dar conta dos projetos eu tenho uma equi-pe fantás ca, no escritório são 25 funcionários, divididos em cinco equipes. Toda segunda-feira eu faço uma reunião interna. Repasso todos os projetos com todas as equipes, geramos um re-

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latório e todo mundo fi ca sabendo de tudo que está acontecendo. Eu faço questão de, pessoal-mente, fazer todos os projetos, apresentá-los e pegar o retorno. Estou com o cliente o máximo que eu posso. Quando um cliente me liga eu sempre sei o que ele está precisando. O pessoal do escritório fala que eu tenho um computador na cabeça, para lembrar de tudo.

Vida Pessoal A falta de tempo é um grande problema que a gente enfrenta. Eu tenho três fi lhos (Jean Car-los, Priscilla e Cibelle) e sou separada. Teve um período em que chamei os meninos, na época da adolescência deles, e ve que explicar que naquele momento eu precisava do meu tem-po para o trabalho. Eles aceitaram muito bem. Eu fi co mais próxima deles no fi m de semana, e sempre que faço uma viagem, mesmo que de trabalho, eu busco levar um deles comigo. Eles respeitaram muito essa parte profi ssional minha, porque 90% do meu tempo é dedicado ao trabalho. Meus fi lhos brincam muito, eu já ve a capacidade de esquecer aniversário deles

(risos).Mas na parte pessoal minha, é muito di cil manter um relacionamento conjugal, por total falta de tempo.

PrêmiosTodos os prêmios que recebi são muito valo-rizados. Mas alguns, principalmente, de Casa Cor, foram muito especiais. Porque no meio de tantos profi ssionais excelentes, que nós temos em São Paulo e no Brasil, ganhar um prêmio

de melhor espaço, me deixa muito grata. Esses para mim são muito valorizados.

Casa Inteligente Quando me convidaram para par cipar da Casa Cor 2013, e me deram o maior espaço (300 m²), na minha cabeça só vinha uma palavra: renova-ção. Foi um conceito novo, um desafi o, porque eu fi z um espaço muito minimalista, com um es lo que eu nunca apresentei. Com o tema “Um olhar dedicado à arte de morar”, a Casa Inteligente traz como diferencial a integração dos equipamentos tecnológicos com o dia a dia do usuário, de maneira simples e confortável.

A casa que foi planejada para um casal moder-no, em tons de cinza, turquesa e branco, traz:* energia renovável produzida por meio de pla-cas fotovoltaicas (converte a energia da luz do sol em elétrica) e uma torre eólica; * cobertura verde - diminuindo o nível de gás carbônico e aumentando o de oxigênio; * carro hibrido estacionado na garagem; * casa intera va com controle da iluminação, dos aparelhos eletrônicos e do sistema de câ-meras da casa, através do monitor touchscreen;* câmera especial para pets, instalada junto à ca-sinha do animal, projetada para acompanhá-lo enquanto os moradores es verem fora de casa; * as plantas presentes no espaço contam com um sistema de auto irrigação, que distribui a água sem desperdício e periodicamente; e* sistema de segurança de úl ma geração, per-mi ndo um zoom onde é possível, inclusive, enxergar um texto sendo escrito.

Fotos: Divulgação MD Assessoria & Comunicação

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A Casa Cor São Paulo 2013 abriu suas por-tas no Jockey Club, no dia 28 de maio, e segue até 21 de julho. A 27ª edição da

mostra conta com 79 ambientes criados sob a ó ca do tema “Morar Bem”. Entre as novida-des está a exposição de móveis de design que vieram do acervo do Museu de Arte Moderna de Nova York, com peças adquiridas pela Fe-deração das Indústrias do Estado de São Pau-lo na década de 1970. Desta vez a recepção, sala de imprensa e outras estruturas do evento também foram elaboradas por profi ssionais da área. E ainda, os profi ssionais par cipantes fo-ram selecionados por um comitê curador.

Como de costume, celebridades serviram de inspiração para os profi ssionais. O exemplo dis-so é a Suíte do Casal, assinada por Simone Gol-tcher, que foi concebida pensando nos jornalis-tas Willian Bonner e Fá ma Bernardes. Dividida em ante-sala e dormitório, tem um toque clás-sico, com tons claros. Os dois ambientes são separados por uma estante vazada com um telão de vidro, que serve como divisória para integração entre os espaços, quando desligado. Na hora de criar, a arquiteta buscou referências nos gostos de Fá ma, pela dança e por sapatos; e nos de Bonner, por tecnologia.

Já Brune e Fraccaroli, conhecida por exaltar e misturar cores, surpreende com o ambiente “Mil Tons de Cinza”. A inspiração vem do ur-banismo das grandes cidades e no best seller Cinquenta Tons de Cinza. Com tons sóbrios, o

CAPA

2013

Casa Cor reúne profi ssionais focados na temá ca “Morar Bem”

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Fotos: Eduardo Pozella

Lo do Publicitário / Antonio Ferreira

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Espaçopara homem moderno/ Ana Vieira Santos

Casa Weekend / Olegário de Sá e Gilberto Cioni

projeto usa materiais sustentáveis e exclusivos, como pas lhas de vidro, papéis de parede, es-pelhos de alta tecnologia, seixos em pedra na-tural, adega clima zada e iluminação em LED.

O arquiteto Sig Bergamin, que esteve fora da mostra nos úl mos sete anos, é o responsável pelo “Deca”, que segue o conceito de um Lo na Praia, com ambientes integrados e forte pre-sença de água.

“Casa de Praia” é o espaço assinado por Ro-berto Migo o. Ladrilhos hidráulicos que alcan-çam o teto podem ser vistos na entrada. O ar-quiteto abusou das texturas e na área externa optou por um deck em madeira.

Inspirado no Palácio Ferreyra (Argen na), o arquiteto Leo di Caprio projetou o Living Supe-rior. Ele também usou materiais sustentáveis, como jolos e lareira ecológicos.

A Suíte do Menino, inspirada na animação Monstros S.A., foi projetada por Clélia Regi-na Ângelo. No local estão móveis em madeira MDF, e uma luminária diferenciada, que colore o ambiente.

A arquiteta Ana Maria Vieira Santos criou o “Espaço para um Homem Moderno”. Com o obje vo de ser prá co e aconchegante, o local mistura movéis atuais e objetos an gos.

O Lo do Empresário, criado por David Bas-tos, com sua lareira e tons terrosos, passa a sensação de aconchego. O arquiteto pontua que brincou com texturas e luz. O ambiente ainda traz um conceito moderno, perfeito para um morador jovem.

O paisagista Luis Carlos Orsini fez o “Tributo a Inho m by Orsini”. Lago, palmeiras e plantas tropicais compõem o ambiente. Nada de con-creto e uma manta vinílica para formar o lago, também chamam a atenção dos visitantes.

O Quarto da Bagunça é um dos espaços di-ferenciados da edição atual da Casa Cor. Ao conceber o projeto, a arquiteta Camila Rosa se inspirou em espaços usados para as crianças brincarem, quando estão em casa. O local é um verdadeiro paraíso para os pequenos, com espaço livre para brincadeiras e armários com portas adaptadas ao tamanho do público alvo.

Quanto a “Casa Inteligente” de Jóia Bergamo é possível saber mais em entrevista que a arqui-teta concedeu a Obras&Dicas.

Os que desejarem algum objeto, móvel, equi-pamento ou obra de arte que está na Casa Cor, terão a oportunidade de adquiri-lo nos quatro úl mos dias de evento, quando acontece o Spe-cial Sale, e as peças poderão ser adquiridas com até 70% de desconto.

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Studio 02 - Francisco Calio

Fotos: Eduardo Pozella

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Camila Klein / Home Teather

Sala do colecionador / Edu Longo

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Living / Paola Ribeiro

Fotos: Eduardo Pozella

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Lounge Gourmet / Gustavo Calazans

Fotos: Eduardo Pozella

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Banheiro feminino / Sabrina Gikovate e Thais Reyes

Lo Urbano / In House designrs de interiores

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Deca / Sig Bergamin

Boulangerie / Regina Carvalho e Bruna Carvalho

Fotos: Eduardo Pozella

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SUSTENTABILIDADE

São José do Rio Preto recebeu, recente-mente, a visita do carro Prius, da Toyota. O modelo híbrido (funciona com motor a

gasolina e elétrico) é fabricado no Japão, mas já pode ser adquirido pelos brasileiros, através de encomenda. Seu valor aproximado é de R$ 120 mil. Segundo o fabricante, ele reduz em até 70% as emissões de gases na atmosfera, em relação a um veículo normal. Pra camente não produz ruído no trânsito urbano, reduzindo assim a po-luição sonora nas cidades.

O carro que circulou pela nossa cidade foi tra-zido pelo presidente do CAU/SP (Conselho de Arquitetura e Urbanismo), Afonso Celso Bueno Monteiro.

Ele explica que o Conselho fez uma parceria com a Toyota do Brasil. Dois carros foram cedi-

CARRO HÍBRIDOdos em comodato, para testes e possível com-pra no futuro. Atualmente está sendo avaliado o custo-bene cio, e os carros fi cam com os fi s-cais do CAU, para serviços externos.

“Eu fi quei vários dias com um dos carros, e me impressionei com o desempenho e economia. A dirigibilidade é muito boa. O motorista não nota diferença nenhuma em relação a um car-ro comum, da mesma categoria. Entendo que o Poder Público (e nós enquanto autarquia fede-ral, que também somos parte do poder público) deveria dar esse exemplo de ações sustentáveis para a preservação do planeta”, pontua Afonso.

Veja as vantagens e desvantagens do carro, apontadas pelo presidente do CAU/SP, Afonso Celso Bueno Monteiro, e re suas próprias con-clusões.

JÁ PENSOU EM TER UM?

Arquiteto Afonso Celso Bueno, Presidente do CAU - SP

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• extremamente econômico no trânsito urbano (aproximadamente 23km/L), em virtude de ser híbrido. Na estrada funciona como um veículo comum (cerca de 14 km/L);

• funciona da seguinte maneira: até uma média de 60 km/h e sem pisar fundo no acelerador, ele funciona com o motor elétrico. Se ultrapassar essa velocidade, liga automa camente o motor a combustão (gasolina);

• não é possível perceber quando está no motor elétrico ou a gasolina, a não ser pelo ruído e pelo painel de instrumentos, que mostra qual motorização está sendo u lizada

• naquele momento. Quando está no elétrico, não há ruído nenhum, parece que o motor está desligado. Quando está funcionando à gasolina, tem o ruído de um carro comum;

• não há necessidade de carregar as baterias na tomada. Quando o motor está funcionan-do na gasolina, elas são recarregadas automa camente; e

•com motor 2.0, automá co, direção hidráulica, piloto automá co, vidros elétricos, etc. Com-pleto. Anda bem na estrada.

Vantagens:

mente mo

h r e

ou a s, que

do nenhum, parece gasolina, tem o ruído de

a. Quando o motor está funcionan-e

idros elétricos, etc. Com-

• é um pouco baixo, melhor para o asfalto do que em ruas esburacadas; e* o preço ainda é muito alto.

Desvantagens:

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Ambientes integrados

Marcela Frantantônio e Flavia Borges

Residência em São José do Rio Preto -SP

PROJETO

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Área de lazer ampla e ambientes integra-dos foram as exigências da família, que costuma receber semanalmente um gru-

po de amigos. A área social é integrada com os quartos, onde foram u lizadas portas venezia-nas, no lugar de janelas comuns, dando acesso ao deck próximo à piscina de raia. O formato do terreno proporcionou a criação de ambientes diferenciados, entre eles, os jardins de inverno, um próximo à sala de estar e outro ao longo do corredor ín mo.

1. Fachada Frontal2. Fachada Posterior3. Vista Área de Lazer

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Fachada Principal

DADOS DA OBRAÁREA DO TERRENO 502,00 m²ÁREA DE CONSTRUÇÃO 301 m² ARQUITETURA Bossa Nova - Marcela Frantantô-nio e Flavia Borges

01- BANHEIRO 0102- DORMITÓRIO 0103- CLOSET 0104- DORMITÓRIO 0205- CLOSET 0206- BANHEIRO 0207- ROUPEIRO08- BANHEIRO 0309- DORMITÓRIO 0310- LAVABO11- PISCINA12- VARANDA13- VESTIÁRIO14- SALA DE ESTAR E JANTAR15- COZINHA GOURMET16- LAVANDERIA17- DESPEJO18- HOME THEATER19- HALL ENTRADA20- GARAGEM

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Planta Baixa

Corte transversal

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PAPO DE OBRA

Comprar materiais de construção adequados, que reúnam qualidade e preço justo, não é tarefa fácil. Contar com o auxílio de um profi ssional capacitado, que possa orientá-lo, fará toda a diferença. Além disso, para não correr riscos quanto à qualidade do que se está adquirindo, esteja atento às cer fi cações dos produtos, e se ela não ob ver uma, opte por outro.

Para garan r o melhor preço pesquise. Vá a várias lojas e, se necessário, peça orçamentos on-line, sempre solicitando tudo por escrito, os preço dos produtos, possibilidades de pagamento, e preço do frete (se houver). Sempre que possível feche pacotes de compra, que tenham quan dade maior, pois o volume garante mais desconto, ou prazo para o pagamento. E nunca deixe de conferir se o material entregue é o mesmo que foi adquirido, caso não seja, não o receba e nem assine a nota.

Também é importante destacar que, o Código de Defesa do Consumidor protege o comprador que se sen r lesado, então, não deixe de reclamar seus direitos. Acompanhe as dicas abaixo e faça boas compras:

A compra de produtos em ponta de estoque é uma opção de economia, mas observe se a quan dade disponível é do mesmo lote, se o produto encontra-se em ordem e se for fechar negócio, exija que o material seja separado e marcado como já vendido. Verifi que ainda se o produto con nua em linha de produção ou catálogo.

Produtos como cimento, cal, areia e pedra brita devem ser adquiridos aos pouco, conforme as necessidades da obra. O cimento é perecível e tem data de validade.

Fazer o pagamento à vista sempre é uma alterna va para conseguir mais descontos e poupar gastos.

Muitas lojas oferecem fretes gratuitos para compras acima de determinado valor. Por isso, informe-se.

Materiais hidráulicos e elétricos devem ser comprados, de preferência, na data próxima de sua u lização. Caso os adquira em alguma promoção, devem ser guardados em local seguro e fora do canteiro de obras, para evitar que se deteriorem ou quebrem. O mesmo vale para outros produtos como pisos, reves mento e louças sanitárias.

Em caso de material hidráulico, cer fi que-se de que as conexões adquiridas tenham a mesma espessura das tubulações, para

evitar problemas. Atenção para as metragens, algumas lojas fornecem o preço do metro, mas somente comercializam barras inteiras.

Os disposi vos elétricos devem conter o nome do fabricante bem como a tensão (110 / 220 V) a que se des nam. As partes condutoras de energia elétrica devem ser de cobre ou liga de cobre, não podendo conter material ferroso. A presença de material ferroso no produto pode ser testada através de um imã.

No tocante aos pisos e azulejos, anote as medidas dos locais onde serão u lizados, e comprove se na embalagem consta a metragem, ou seja, a área que pode ser coberta por aquela quan dade de peças. Confi ra o número do lote, que deve ser o mesmo em todas as caixas, evitando variações de cor e/ou tamanho.

Observe o prazo de validade e o po de nta mais adequado para o local onde será u lizada. Verifi que, anote e guarde o código da cor e da tonalidade, itens importantes em eventuais aquisições futuras para reparos.

Ao realizar suas compras, cheque o prazo que o lojista es pula em caso de trocas por defeitos de fabricação. Não esqueça de se informar, também, sobre o prazo de entrega.

Sempre deve ser exigida a nota fi scal. Com isso, você terá os direitos que a lei estabelece, garan dos.

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REFORMA

O desafi o do escritório de Cláudia Passarini e Va-nessa Fontes era transformar uma casa térrea de um bairro sossegado, em um escritório de plane-

jamento urbano. Os sócios queriam integração total de suas salas de trabalho e reunião com um jardim exube-rante. Ao aceitar o desafi o, as arquitetas deram uma nova e elegante roupagem à edifi cação.

Transformaçãosu l

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PATRIMÔNIO HISTÓRICO

Casinha de pau a pique, que até os idos de 1960 era comum e grande parte da po-pulação habitava. A técnica constru va

trazida pelos portugueses, na época da coloni-zação, foi logo ocupando a paisagem, por usar materiais locais e ser de fácil execução.

Existe uma ciência na escolha do local, ma-terial, colher a terra e amassar o barro. Esse conhecimento era passado de pai para fi lho, e assim a ocupação do espaço se dava de forma parecida. Escolhiam um lugar alto e arejado, plantavam ao redor da casa, cuidavam de al-guns animais, produziam o sufi ciente para su-prir suas necessidades, já que fi cavam distantes uns dos outros e das cidades.

A planta também se reproduzia e refl e a a

A ARQUITETURA VERNACULAR DA “Tu não te lembras Da casinha pequeninaOnde o nosso amor nasceu?” (domínio público)

maneira de viver do caipira. Na entrada a sala, os quartos separados por paredes e um anexo para a cozinha em desnível, sempre abaixo dois ou três degraus, com seu fogão à lenha aceso dia e noite, que nos faz lembrar dos primeiros signifi cados do que é um lar.

“Para os gregos, romanos, hindus e muitos outros povos da an guidade, o lar era um lugar em que o fogo devia manter-se aceso pelo dono da casa, dia e noite, só se ex nguia depois de ex nta toda família.” (Enciclopédia Universal)

A arquitetura de terra, pra camente ex n-ta, talvez seja nosso elo com a recuperação do meio ambiente. O ponto de par da para solu-ções e apaziguamento com a paisagem natural. Nossa memória, de onde viemos.

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BOCA DO SERTÃO

Izal no nasceu em São Jose do Rio Preto. É poeta e compositor de várias modas de viola gravadas. Autodidata, aprendeu a ler e escre-

ver sem nunca frequentar escola. Sua composi-ção mais famosa é Boi Soberano.

Quando se casou com Laurinda Ba ochio Gonçalves escolheram Tanabi para viver, onde estão até hoje. Ambos moravam com suas fa-mílias em casas de pau a pique, só depois do casamento se mudaram para casa de jolo.

Na juventude, ele trabalhou com o pai cons-truindo casas de pau a pique, carros de boi e monjolos. Sempre escrevendo seus poemas, modas de viola e trabalhando como relojoeiro em seu estabelecimento localizado na rua prin-cipal.

Hoje esta aposentado, mas sempre a vo, curioso e generoso, ao compar lhar seus co-nhecimentos, poemas, fi losofi a de harmonia e amor a natureza.

Mauro Jose da Silveira, gen lmente permi u, que fotografássemos a casa de barro, construí-da por seu pai, Jose Belchior da Silveira, quando se casou com sua mãe, Maria Alves da Silveira. Por insistência dela a casa con nua em pé, tem 68 anos de existência e há 40 anos esta desabi-tada. Fica próxima a an ga estrada boiadeira, no município de Tanabi.

MARTHA ALVES FERREIRA, arquiteta e sócia no escritório “1922” especializado em retrofi t e restauração

PAU À PIQUE“A construção de uma casa de pau a pique co-

meça pelos esteios, que são troncos de árvores roliços ou lavrados, plantados em buracos ca-vados no chão. Estas são as peças principais. A seguir vem os baldrames que consistem igual-mente em troncos de árvores mais compridos, colocados entre um esteio e outro, rente ao chão. Estes servirão de apoio aos ‘pés direitos’ que serão fi xados em posição ver cal entre o baldrame e a trave”, explica Izal no Gonçalves de Paula.

Ele con nua “as traves consistem em vigotas que são colocadas nos topos superiores dos es-teios, e servirão de apoio para as paredes e te-lhado. A seguir é feito o aterro, que nada mais é do que terra socada, que servirá de piso sem nenhuma cobertura. As portas são colocadas em aberturas quadrangulares ou retangulares, feitas nas paredes onde serão colocados os portais, soleiras (madeira do baldrame) e lume-eiras (local onde se colocava a candeia para ilu-minar a casa a noite). Para assentar as janelas o procedimento é o mesmo.”

Agora é hora de colocar as portas e janelas. “As folhas das portas e janelas são feitas de ta-buas serradas e por sarrafos pregados unindo as mesmas. Estas são fi xadas ou presas de um só lado por dobradiças. Para as paredes, ripas de palmeira macaúba são pregadas nos pés direitos para sustentar os barrotes e formar a taipa, num trançado com taboca ou cipó, que ira sustentar o barro. O barro é colocado aos sopapos para que preencha a trama de madei-ra e depois alisado para dar um aspecto mais bem acabado. O barro é feito somente de terra e água. Terra re rada do fundo de um buraco cavado no chão, pode ser amassado com palha de arroz, para aumentar a resistência e adesão. No telhado vão os pontaletes, que são pedaços de vigotas, colocados em posição ver cal sobre as traves, que unem as paredes internas e ser-vem de sustentáculo para a cumeeira. Esta por sua vez, apóia os caibros que são pregados em sua parte superior e nas traves laterais, por bai-xo das mesmas coloca-se a terça para que não verguem com o tempo”, conclui Izal no.

Arquitetura feita com materiais e recursos do ambiente em que a edifi cação é construída. Assim, apresenta caracterís cas locais ou regio-nais.

* Arquitetura vernacular

O casal Izal no e Laurinda

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PAISAGISMO

CursosDevido à preocupação com a padronização e aprimoramento das técnicas de podas, o Viveiro

Municipal em São José de Rio Preto vem oferecendo cursos para profi ssionais que já atuam ou pre-tende atuar na área. O curso ensina as técnicas de podas, conhecimento ferramental e segurança no trabalho.

A importância do planejamento, unida a mão de obra especializada, garante a saúde das árvores e o embelezamento de nossas cidades.

SARITA FELTRINI, arquiteta e paisagista

O crescimento das cidades aumentou a preocupação com planejamento de áreas verdes como praças, parques e

arborização de calçadas. O resultado é sempre posi vo quando existe a colaboração dos mo-radores.

A arborização urbana desempenha muitas funções importantes: sombra, melhoria da con-dição do ar, diminuição de ruídos, proporciona microclimas, redução do estresse e oferece abrigo e alimento para a fauna silvestre, além da questão de esté ca.

Antes de qualquer plan o de árvores em

ManutençãoOs cuidados com a manutenção das árvores também são muito importantes. Eles vão da poda até

a aplicação de herbicidas e pes cidas, que nunca deverão ser aplicados durante a sua infl orescên-cia, pois podem matar insetos e pássaros polinizadores.

As podas podem ser de formação, manutenção ou segurança. As de formação são as re radas dos ramos que nascem ao longo do tronco, e que ajudará no seu desenvolvimento, mantendo o tronco sempre re líneo e fácil circulação nas calçadas.

Durante a poda de limpeza deve re rar no máximo 1/3 da copa. Esta poda prevê a re rada de galhos secos ou infectados por pragas. O procedimento periódico es mula o desenvolvimento vi-goroso da árvore.

Já a poda de segurança deve ser feita quando apresenta risco aos moradores ou construções próximas.

Infelizmente, o que vemos na maioria das vezes são podas drás cas, com re rada excessiva de galhos, o que deixa a árvore mais susce vel a pragas ou doenças.

calçadas é importante um planejamento, ob-je vando o melhor local onde será plantada a muda. Os cuidados quanto à largura da calçada e a presença de rede elétrica são importan s-simos, e condicionantes na escolha da espécie. Quando não obedecidas trazem prejuízos para o lugar e, principalmente, para os moradores.

Em vários bairros de São José do Rio Preto podemos, facilmente, iden fi car os prejuízos. Verifi camos recorrentemente muitas calçadas danifi cadas, galhos em contato com a rede elé-trica, difi culdade para a circulação de pedes-tres, ou construções a ngidas por galhos.

SOMBRA E ÁGUA FRESCA...

Alguns cuidadosVejam casos específi cos que necessitam de

cuidados especiais:* calçadas estreitas (menores que 2,5 me-

tros);* locais com fi ação elétrica aérea; e* ausência de recuo predial. Nesses casos a dica é u lizar árvores de pe-

queno porte, que não possuem muitas rami-fi cações ao longo do tronco, e raízes superfi -ciais, para que não atrapalhem a passagem do pedestre e nem danifi quem as calçadas.

Árvores para calçadaMurta de cheiro (Murraya exó ca)Ipê-de-jardim (Stenolobium stans)Flamboyanzinho (Caesalpinia pulch errima)Grevílea anã (Grevillea banksii)Cássia-macrantera, manduirana (Senna ma-

cranthera)Resedá (Lagerstroemia indica)Espirradeira (Nerium oleander) – embora

seja muito encontrada na arborização urbana, não é a mais indicada, pois apresenta um látex tóxico que, se ingerido, pode levar a óbito.

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Social

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1. Camila Lisboa e Daniel Ri-beiro. 2. Fabiana Munhoz, Fabio Shiota e Maria de Pau-la Barbeiro. 3. Mariana Lia, Jose Antônio Vituzzo e Ka a Bacchi

8. Sandra Moura, Ondina e Danielle Fazzini. 9. Maisa Ra-mos e Monique Shiota. 10. Kedson Barbero

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O crescimento do setor da construção civil na nossa região vem es mulando, cada vez mais, os comerciantes do segmento de obras e decoração. Exemplo disso são os lançamentos de novos materiais e possibilidades, quando as lojas convidam arquitetos, engenheiros e deco-

radores para conferir as novidades.

Novidades

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4. João Pedro, Marcelo Fonseca, Guilherme Fonseca, Helena Fon-seca. 5. Leandro Madi. 6. Renata Domarco Servo e Jose Paulo Ser-vo. 7. Susi e Marcelo Campos

11. Emerson Santos, Carol Brandi e Flavio Caldas. 12. Pedro Tonelo e Pedro Henrique Tonelo. 13. Fa-biano Vetorasso, Rosângela Nas-cimento e Jean Lucas Pereira.

Ilda Vilela

Por

Fotos: FotoM

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GU

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ISASSENTADORES DE

PEDRAS DECORATIVASCelso 9775-0945Luiz (Bico) 9613-8613Vitor Malta 9617-8300Sebas ão Carlos 9147-1685

ASSENTADORES DE

PISOS E REVESTIMENTOSAcir 9158-6994Berto 9175-8575José M. Da Silva Filho 9132-8968José Roberto 9615-4549Luiz 9116-3111Luis Antonio 9614-6600José Ferreira Jr. 3219-1922Moisés 9614-5585Osmar Donize 9107-9204Roberto 9201-2110Sigmar 9156-4957

ASSENTADORES DE PORTASJosé Maria 9603-7312Joãozinho 9722-9628Luiz Leoral 9722-9628Luiz Roberto 3222-2495Laércio Rodr. Da Silva 9165-5342Marcelo 3013-3234

CARPINTEIROSClaudinho 9701-9702Clóvis 3224-7542Jair 3012-9560José Bigode 3219-2892Lupércio 3237-3387Rubão 9712-9405Rubens 9703-7744Samuel 3011-4637Sebas ão 9608-5645Zequinha 3206-5351

CONSTRUTORESAdemir O. Colombo 9112-4237Adriano Ap. Ferreira 9751-4939Alcindo Ba sta Santos 9135-0134Alipio F. Rodello 9175-3072Amilton Vieira 9117-4001Antonio A. Bonil 3016-8907 Antônio C. Scrignoli 9112-5264Arnando Lois 8811 2423Carlos Jorge Galdino 9187-8048Celio Campanhole 9157-4785 Claudemir Rodrigues 3216-7377Djalma Ap. Troestrof 9739-1954Djalma Dias 9103-5644Ednaldo A. Silva 9166-7396Ernesto R. Neto 9755-3711Genilton Gomes 9703-1291Gilberto M. Sales 9182-8167 Ildo Borges Leal 9124-4296 João C. Piovani 9115-6167 José Campanhola 9619-1835 José Carlos Gagliardi 9702-2110

José Felício 8816-7148José Roberto Pessoa 9771 -3501 Leonilda S. Roberto 9601-8819Leonildo José (Zé) 9607-9538Luis Antônio 9614-6600Luis Ant. De Lima 3012-1527Luis C. Fr. Gonçalves 9774-7124Marcelo Roberto de Assis 9106-7696Marcio Renato C. da Silva 9722-0040Miguel E. Vetorasso 3224-7070Nilvaldo Antonio Calbo 9100-2764Oderdam P. da Silva 9160-3744Paulo Manoel Da Silva 9103-6073Roberto D. Oliveira 3013-1265Roberto R. De Moura 9161-6713Roberto Pereira Joles 9201-2110Santana Construções 9106-0267Sebas ao Ap. Carvalho 9732-4048 Sebas ão Venancio 9118-2352

ELETRICISTASAntônio D. Marques 9128-4595Anderson 9726-5729Chicão 9791-3464Delmondes 3011-9897Eletromaser 3013-0434Eletrifi cação Regiane 9107-7292Jair Delamura 3014-0729H-luz 3222-3631Leandro P. Da Silva 3014-6320Nei 9154-1189Elletrisa (Ricardo) 9232-4507Toninho 9716-2235Valdir Lino 9722-1191Volts (Davi) 9196-9137

ENCANADORESAntônio A Da Silva 9114-4273Carlos Alberto 3011-1338Ismael R Da Silva 3014-7105Joaquim R. Da Silva 9784-6546Luciano A. Ferreira 9167-0716Pedro Osmar 9605-1927

PINTORESAdão M. de Moraes 9104-0121Augusto 9713-4718Benedito 9164-2102Dito 9100-2700Edilson 9736-7639Edmar 9101-4610Elson (Branco) 97282686 Januário (Gê) 3224-2016Jamil 9113-8278João Candido 9702-8467Lúcio Ol. Silva 9116-0487Moisés Antoniassi 9112-3869Marcos R. da Silva 9117-7019Marcos 9706-4839Márcio Carvalho 9101-8280Mister Solução 8106-5039 Nicão 9791-2299 Reis 9116-9780*O

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CLASSIFICADOSANUNCIE

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OPINIÃO

Por Denise FarinaArquiteta e urbanista

A liberdade não é azul

O prédio acima parecia pairar sobre o bairro Sinibaldi, nos idos dos anos 80. Como uma nave de concreto armado,

sua forma circular, que se destacava do chão através de uma escada helicoidal, surpreendia e encantava pela leveza e inusitado de suas formas.

É de se imaginar o esforço do arquiteto na concepção do projeto: um desafi o diferente a ser enfrentado, implantar uma edifi cação moderna num bairro então afastado e tradicional, mão de obra re cente no uso do concreto armado, clientes incrédulos quanto à estranheza da forma...

Conjecturas minhas? Não sei. Não perguntei ao Ésio Glacy, o criador do projeto. Nem precisei, porque sou arquiteta e sei da enorme difi culdade em se propor algo novo na paisagem urbana. Fico só imaginando tudo isso e enaltecendo o autor pela beleza do projeto, pelos desafi os na execução.

Pois esse prédio lindo acaba de ser demolido. A delicadeza na forma, o apuro esté co, o empenho do arquiteto em não agredir o espaço, o cuidado de tantos na construção... tudo transformado em destroços torpes de concreto armado.

E eu me pergunto: até quando vamos deixar que nosso patrimônio seja destruído, e parte da nossa história violada?

Até quando fachadas insossas de alumínio ou esté cas “neo clássicas” (ou algo esdrúxulo como isso) vão con nuar a subs tuir o que foi edifi cado pelos nossos antepassados, em nome do desenvolvimento ou da simples especulação imobiliária?

Até quando vamos perceber que viver intra muros é uma falsa ideia de segurança e vamos voltar a valorizar e cuidar da cidade como espaço de vivência, como espaço de todos?

Quando passaremos a cuidar de nossa Rio Preto com mais carinho, a cuidar e respeitar o que nos foi deixado por tantos que a construíram?

Seguramente, não enquanto lixo é jogado pelas janelas dos carros e prédios como esse são demolidos. A tudes aparentemente diferentes, mas gêmeas na falta de respeito à cidade que tão carinhosamente nos pariu ou adotou.

Fiquemos na inércia, ou na manjada e simples crí ca ao governo vigente. Fiquemos parados, assis ndo nossa história ser destruída, nossas ruas sendo desrespeitadas, nossas praças depredadas.

Deixaremos então, como legado às futuras gerações, grandes magazines brancas e com estátuas de apuro “kitsch” a trazer desenvolvimento e gosto duvidoso a cidade. A Liberdade, mesmo que seja em fi bra de vidro.

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