Revista - PASSATEMPO

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ESTE CTRL+C CUSTOU CARO... Filho de Lula copiou textos da Wikipédia em trabalhos como consultor O BOM E VELHO CTRL+C e CTRL+V Luis Cláudio Lula da Silva, ele teria usado para realizar trabalhos que envolveram até R$ 2,3 milhões em pagamentos só de um dos clientes. PLÁGIO Porém, usá-lo como fonte principal para algo ou copiar textos inteiros é sempre perigoso e até suspeito, ainda mais se envolve um trabalho de milhões de reais que pode ser alvo de uma investigação policial a qualquer momento.

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ESTE CTRL+C CUSTOU CARO...Filho de Lula copiou textos da Wikipédia em trabalhos como consultor

O BOM E VELHO CTRL+C e CTRL+VLuis Cláudio Lula da Silva, ele teria usado para realizar trabalhos que envolveram até R$ 2,3 milhões em pagamentos só de um dos clientes.

PLÁGIOPorém, usá-lo como fonte principal para algo ou copiar textos inteiros é sempre perigoso e até suspeito, ainda mais se envolve um trabalho de milhões de reais que pode ser alvo de uma investigação policial a qualquer momento.

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O poder do SORRISO

Está cientificamente comprovado: partilhar com frequência esta expressão facial universal é

extremamente benéfico e protege o equilíbrio físico e mental

PSICOLOGIA

Se contarmos apenas as “carinhas amarelas” mais básicas, a sequência de ícones ilustrativos usada

em programas de mensagens ofe-rece aos utilizadores um repertório de dezoito emoticons sorridentes. Não existem estatísticas fiáveis, mas são seguramente os mais po-pulares: basta rematar uma fra-se com um smiley para suavizar uma opinião ou, simplesmente, mostrar que estamos em sintonia com o nosso interlocutor. É, pois, grande a força de uma simples li-nha curva ascendente, encimada por dois pontos a fazer de olhos. Uma espécie de esperanto do fixe! “Considero o sorriso como o rei da interação”, define Garcia Hue-te, perito em relações interpes-soais. “Quando não é amargo ou irónico, por exemplo, está sempre a lançar a mesma mensagem: ‘Es-tou à vontade, a divertir-me, em princípio não sou uma ameaça’ ”, explica.

O estudo sério do sorriso apenas se iniciou em meados do século XIX, quando Guillaume Duchen-

ne de Boulogne, autor do livro Mecanismo da Fisionomia Huma-na (1862), aplicou pela primeira vez métodos modernos ao escru-tínio das nossas expressões. Em concreto, o que o eminente médi-co e investigador francês fez foi estimular diversos músculos do rosto de um homem que perdera a sensibilidade à dor. Descobriu, assim, que quando ativava ape-nas o músculo zigomático maior (o que puxa para cima as comis-suras dos lábios), o indivíduo não transmitia felicidade. No entanto, quando algo o divertia verdadei-ramente, o músculo orbicular das pálpebras também intervinha. Era esse o segredo. Em sua honra, chama-se “sorriso de Duchenne” ao que se forma espontaneamente quando nos sentimos contentes.

Tratou-se de uma grande desco-berta, mas passou despercebi-da durante muitos anos. A culpa foi, em grande parte, de Carney Landis, estudante de psicologia na Universidade do Minnesota, o qual publicou em 1924 um es-tudo, considerado clássico, so-

bre a linguagem facial. Landis fotografou voluntários enquanto desempenhavam diversas ativida-des, como ouvir jazz, ler a Bíblia, ver imagens pornográficas ou... decapitar ratos. Concluiu que as expressões não correspondiam aos sentimentos presumivelmen-te provocados pelo que estavam a fazer. Sorrir, por exemplo, era uma espécie de ricto conformista.

NEM TODOS SÃO DE FIARA teoria foi praticamente con-

siderada um dogma de fé até aos anos 70, quando Paul Ekman e Wallace Friesen, da Universidade da Califórnia em São Francisco, decidiram catalogar a combina-ção muscular que intervinha es-pecificamente em 3000 expressões e gestos humanos. Criaram, as-sim, o Sistema de Codificação da Ação Facial, uma base de dados imprescindível para a psicologia moderna. Até certo ponto, o psi-cólogo Paul Ekman (atualmente considerado a máxima autoridade em comunicação não-verbal nos

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Estados Unidos) concorda com Landis: na sua opinião, existem até dezassete tipos de sorriso, e muitos não exprimem exatamente cordialidade.

Não foi por acaso que Herman Melville, o autor de Moby Dick, afirmou que eles são o “veículo de todas as ambiguidades”: podem ser sarcásticos, psicopáticos (lem-bra-se do de Joker, o arqui-inimi-go de Batman?), receosos... O da Gioconda, para não irmos mais longe, possui um inegável toque de melancolia: a neurobióloga Margaret Livingstone escreveu, há alguns anos, na revista Scien-ce, que ela apenas sorri quando a observamos do nosso campo vi-sual periférico. Contemplada de frente, parece bem mais séria. E claro que somos continuamente contemplados com os sorrisos de cortesia, que alguns denominam “panamericanos”, numa alusão ao irrepreensível profissionalismo das hospedeiras que os prodiga-lizavam na companhia de aviação já extinta.

Muitas vezes, todas essas va-riedades servem para orientar o fluxo da conversação, como ser fossem sinais de pontuação. Po-rém, Ekman e Friesen também confirmaram a existência do “sor-riso de Duchenne”. Tal como de-monstram nas suas experiências, apenas dez por cento das pessoas conseguem ativar voluntariamen-te a parte externa do músculo or-bicular, o qual estica boa parte da pele que rodeia os olhos.

EM MOMENTOS MAUS...Assim, há anos que adquiriu con-sistência a chamada “hipótese da retroalimentação facial”. Por ou-tras palavras: as emoções não só influenciam as nossas expressões faciais como o próprio ato de ma-nifestá-las (por razões externas ou não) possui efeitos no nosso estado de espírito. “É como se estivéssemos a enganar o cérebro. Trata-se de inverter o ciclo ‘Estou deprimido, tenho a cara triste...’. Sair à rua com cara alegre, apesar de nos sentirmos mal, acaba por

ajudar”, explica Garcia Huete, que costuma utilizar o método nas terapias com os seus pacientes.

Uma experiência engenhosa de finais da década de 80 pôs a co-munidade científica no caminho certo. Um grupo de voluntários tinha de segurar uma esfero-gráfica entre os dentes, o que os obrigava a esboçar um sorriso in-voluntário. Outro grupo tinha de apertar a caneta entre os lábios, pelo que o trejeito involuntário que exibiam era de desagrado. Depois de verem um filme de desenhos animados, os primeiros admitiram que se tinham sentido melhor. Na altura, o psicólogo social norte-americano Robert Zajonc, falecido em 2008, conje-turou que talvez os músculos en-volvidos nas expressões animadas reduzam a irrigação sanguínea em certas veias e, por conseguin-te, ajudem a baixar a temperatura da massa cinzenta. Isso explicaria o aumento do bem-estar espiritu-al, mas não há provas científicas de que tal aconteça.

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Festival dedicado a Bruce Lee chega a 12 capitais brasileiras

Filmes como O Dragão Chinês, A Fúria do Dragão, O Voo do Dragão e Jogo da Morte fazem parte da programação.

MAIS IFORMAÇÕES:www.adorocinema.com

O lendário ator e artis-ta marcial Bruce Lee completaria 75 anos no dia 27 de novem-

bro deste ano. Para celebrar a data, será realizado em 12 capi-tais brasileiras o Festival Bruce Lee | 75 Anos, que contará com exibições em cópias remasteriza-das e novas de quantro relvantes fi lmes da carreira do ícone sino-americano, um documentário raro, uma exposição e mesa de debates sobre seu importante le-gado.

Será a primeira vez que os fi lmes de Bruce Lee serão exibidos nos cinemas brasileiros em suas ver-sões originais, com os diálogos em mandarim e cantonês. Fo-ram destacados quatro fi lmes em que Lee atua como protagonista: O Dragão Chinês (1971), A Fú-ria do Dragão (1972), O Vôo do Dragão (1972) e Jogo da Morte (1978). Será exibido ainda o do-cumentário Bruce Lee em Suas Próprias Palavras, dirigido por John Little.

A exposição será realizada na cidade de São Paulo, com fotos promocionais, cartazes e diver-sos outros materiais da época que se relacionam com a história do lutador.

O Festival Bruce Lee | 75 Anos

acontece de 26 novembro a 2 de dezembro, com exibições dos fi l-mes em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Florianó-polis, Recife, João Pessoal, Natal e Manaus. A Exposição Bruce Lee 75 acontece de 20 de novembro a 1 de dezembro no Conjunto Nacio-nal da Av. Paulista, em São Paulo.O nascimento do dragão.

Vinha ao mundo, no dia 27 de Novembro de 1940, entre as 6h e 8h, no ano e na hora do dragão. O que, pela tradição chinesa, re-presentaria uma vida prospera e de poder. Lee Jun Fan, como foi batizado, e ainda na maternidade, apelidado de Bruce por sua enfer-meira, mas que só passou a adotar o nome mais tarde, quando en-trou para escola.

O NASCIMENTO DO DRAGÃOEsse aí foi para a Hong Kong ainda criança. Como era fi lho de um fa-moso cantor de opera, rapidamente começou a fazer trabalhos no cine-ma. Em 1946, aos seis anos, Lee fez seu primeiro fi lme chamado Th e be-ginning of a boy. No mesmo ano, Lee participou de mais dois fi lmes. Ao assistir seus trabalhos mais antigos, podemos identifi car os traços que o fariam famoso no futuro, como ator, e artista marcial. Bruce participou de apenas um fi lme em que não tinha cena de luta, chamado O Órfão.

UM GRANDE LUTADORQuando falamos em Bruce Lee, logo pensamos em seus vários fi lmes. Não é raro encontrar pes-soas que acreditam que Lee foi apenas um ator, desconhecen-do completamente seus feitos e infl uencia para o mundo das artes marciais. Talvez nenhum homem tenha mudado tanto o mundo da luta como Bruce Lee fez.

Nunca se limitando ao universo do Kung Fu, demonstrava gran-de interesse em várias outras ar-tes. Aos 18 anos entrou para um torneio de Boxe, derrotando o campeão que estava invicto por três anos. Bruce Lee foi o primei-ro a agregar várias artes marciais.

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CINEMAPaul William Walker III vai seguir os passos da neta e rebater as acusações da montadora

Pai de Paul Walker decide processar a Porsche pela

morte do ator Paul Walker III, pai do ator

O pai de Paul Walker deci-diu mover um processo contra a Porsche, dois

anos após a morte do ator, em um acidente de carro ocorrido em no-vembro de 2013.

Paul Walker III, pai do ator.Na ação, Paul Walker III alega

que o Porsche Carrera GT do qual seu fi lho era passageiro carecia de equipamentos de segurança, entre eles, o sistema de controle de es-tabilidade e os reforços da porta lateral. Além disso, o documento afi rma que a Porsche “tinha cons-ciência da instabilidade e dos da-nos desse modelo do veículo”.

Ele entrou com o processo na última quarta-feira, dia 25, quase uma semana após a montadora emitir um comunicado responsa-bilizando o ator pelo acidente.

Em setembro deste ano, a fi lha

do ator, Meadow Walker, moveu um processo contra a Porsche levantando a tese de que seu pai morreu porque o cinto de se-gurança o sufucou, deixando-o preso no carro, com as costelas e pélvis quebradas. Um minuto e 20 segundos depois da batida, come-çou um incêndio no veículo, en-quanto o ator de Velozes & Furio-sos ainda estava vivo. Segundo o documento, ele foi “queimado até a morte”.

A viúva de Roger Rodas, o ami-go de Paul que estava dirigindo o carro durante o acidente, também tem uma ação pendente contra a Porsche.

A declaração da montadora foi emitida como parte da defesa por parte da companhia das acusa-ções feitas por Meadow Walker, fi lha do ator, que moveu um pro-cesso contra a montadora por crer

que a morte de seu pai poderia ter sido evitada.

A companhia afi rma que o mo-delo de carro em que Walker via-java com seu amigo Roger Rodas, que conduzia o veículo, estava “mau utilizado e não recebia a ma-nutenção devida”. A empresa ale-ga que essas falhas e alterações no carro contribuiram para a colisão que vitimou os dois e que Walker estava ciente dos perigos quando embarcou na viagem que lhe seria fatal, diz a Porsche em um docu-mento de 7 páginas.

“A PCNA [sigla para Porsche Cars North America] reforça que o Sr. Walker tinha conhecimen-to dos riscos e voluntariamente aceitou os perigos que acompa-nhavam o uso daquele Porsche Carrera GT modelo 2005”, declara a empresa, que pertence ao grupo Volkswagen.

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