Revista Passear Versão Gratuita Nº30

70
passear Nº. 30 . Ano III . 2013 . PVP: 2 € (IVA incluído) Descobrir Ponta dos Corvos CAMINHADAS Escritas na Água Viana do Alentejo Pelas terras de Arouca Sugestões de Natal sente a natureza

description

Revista Digital Passear Versão Gratuita Nº30

Transcript of Revista Passear Versão Gratuita Nº30

Page 1: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

passearNº. 30 . Ano III . 2013 . PVP: 2 € (IVA incluído)

DescobrirPonta dos Corvos

CAMINHADASEscritas na Água

Viana do AlentejoPelas terras de Arouca

Sugestões de Natal

sente a natureza

Page 2: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

Registada na Entidade Reguladorapara a Comunicação Socialsob o nº. 125 987

2

Capa Fotografia

Artigo Descobrir Ponta dos Corvos

(pág. 70)

Correspondência - P. O. Box 242656-909 Ericeira - PortugalTel. +351 261 867 063www.lobodomar.net

Director Vasco Melo GonçalvesEditor Lobo do MarResponsável editorial Vasco Melo GonçalvesColaboradores Catarina Gonçalves, Luisa Gonçalves....

Grafismo

Direitos Reservados de reprodução fotográfica ou escrita para todos os países

Publicidade Lobo do MarContactos +351 261 867 063 + 351 965 510 041e-mail [email protected]

Contacto +351 965 510 041emal: [email protected]/lobodomardesign/comunicar

www.passear.com

Património um bem exclusivoA recente Feira do Património, organizada pela Spira trouxe à discussão, entre outros temas, o papel do Património como fator de desenvolvimento do turismo cultural. Foi muito interessante observar as diferentes perspetivas de como o Património (material e imaterial) é encarado como fator de desenvolvimento económico de uma região/país e, como essa mesma forma de encarar, reflete o estágio cultural do mesmo. Uma das ideias que retive foi transmitida por Rui Mateus na qual alertava que, uma pedra (entenda-se por património edificado) só por si não tem qualquer valor. O que lhe dá valor é a vivência/experiências que as pessoas têm ao visitá-la. Penso que a conjugação da visitação com as realidades imateriais da região, associadas ainda à gastronomia terão um impacto tão forte sobre o turista que lhe provocarão a sensação de uma vivência única e distinta.Este trabalho de proporcionar momentos únicos é árduo e teremos de o fazer em conjunto, de forma consistente mas, com uma definição rigorosa de quem pretendemos atrair/conquistar.

Bons passeios

[email protected]

Page 3: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

Sumário

04 ASSINATURA Especial Natal06 Atualidades14 Novo Código da Estrada18 Sugestões de Natal24 Destino: Concelho de Reguengos de Monsaraz34 Destino: Concelho de Viana do Alentejo42 Crónica: Uma semana ao ritmo da bicicleta48 Crónica: Monte Perdido Extrem III58 Caminhada Pequena Rota: Pelas terras de Arouca70 Destino: Ponta dos Corvos80 Falcoaria

24Edição Nº.30

3

18

80

70

34

58

Page 4: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

assinatura CAMPANHA especial de Natal

OFEREÇA uma Assinatura da revista Passear

Ofereça uma Assinatura da revista Passear a quem mais gosta e nós oferecemos uma Assinatura a si, o nosso leitor preferido.

O que precisa de fazerBasta fazer uma transferência bancária ou pagar via PayPal e enviar-nos o comprovativo, o seu nome e endereço de email bem o nome e endereço do destinatário da sua oferta e nós tratamos de tudo.O destinatário da sua oferta receberá um cartão de Natal comunicando que recebeu de presente uma Assinatura da revista Passear oferecida pelo nosso leitor preferido.

Page 5: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

ASSINE JÁ Pagamento através do PayPal de 12€ que corresponde à assinatura de 12 edições da revista digital Passear.ouTransferência bancária para a conta do BPI 0010 0000 75906740001 04 em nome de LOBO DO MAR - SOCIEDADE EDITORIAL LDA, enviar comprovativo por email para [email protected] com nome completo, morada e número de contribuinte.

Nome:

E-mail:

Assinatura a partir do exemplar Nº. :

Modo de Pagamento

Transferência:

PayPal:

passear

nº 30

Envie informação para [email protected] ou clique no link acima para pagamento PayPal

Os dados recolhidos são objecto de tratamento informatizado e destinam-se à gestão do seu pedido. Poderá igualmente receber outras informações relacionadas com as

publicações da Lobo do Mar - Sociedade Editorial, Lda www.lobodomar.net. Para qualquer esclarecimento escreva-nos para [email protected]

XXX XXXXX acaba de lhe ofereçer uma assinatura da revista digital Passear.

Boas leituras e bons passeios para 2014.

Page 6: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

6

atua

lidad

es

Formação para Guias Peregrinos Esta formação vai ter lugar na Sede da Associação de Amigos dos Caminhos de Fátima no Porto da Luz (Alenquer).Começa na sexta-feira dia 15 de Novembro, pelas 19:00 e termina domingo 17 de Novembro pelas 18:00. Esta formação é essencialmente prática e aborda detalhadamente a organi-zação das peregrinações pelos campos: Logística, GPS, navegação, organização da mochila, condução do grupo, gestão de esforço, motivação pessoal, organização das dormidas, respeito pela natureza, manutenção do caminho, primeiros socorros e suporte básico de vida, evacuações, alimentação, gestão de inscrições, preparação física antes da peregrinação, chegada aos Santuários, dimensão pessoal, dimensão comunitária e paroquial, dimensão religiosa.Cada participante deve trazer o kit completo de peregrino com mochila. http://www.caminho.com.pt/mochila.htmlO valor da formação é €70 e que serão utilizados para cobrir os custos de alimentação e o valor restante serve para angariar fundos para equipar o Albergue Porto da LuzEsta formação está limitada a vinte alunos (Guias)Podem fazer a inscrição: http://www.caminho.com.pt/guias.html

Page 7: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

7

atua

lidad

es

SeminárioTURISMO E PATRIMÓNIO CULTUR-AL: OPORTUNIDADES E DESAFIOS

Na Casa Artes, Porto, de 14 a 15 No-vembro numa iniciativa da Pporto-dosmuseus.pt, Fundação da Juven-tude e Direcção Regional de Cultura do Norte.ProgramaPainel I – Equipamentos Culturais: Museus, Monumentos e SítiosPainel II – Eventos com raiz no PatrimónioPainel III – Touring CulturalPainel IV – Tradições e MemóriaInscrição: 10€ | Formulário de ins-crição disponível onlineContacto: [email protected]

Lançamento da aplicação interativa Mediterranean BirdsO projeto Mediteraves, financiado pelo programa Leonardo da Vinci, e que tem como objetivo promover o turismo sustentável de birdwatching nas áreas da Rede Natura 2000, está prestes a dar um salto gigante. Uma nova aplicação para smartphones (androide) está agora disponível on-line, dirigida a turistas e interessados em observação de aves. Com esta aplicação, é possível planear viagens de observação de aves, usando ma-pas interativos, listas de espécies, e outras informações disponíveis para todas as Áreas Importantes para as Aves (IBA – Important Bird Areas) de Portugal, Espanha, Grécia e Chipre – países parceiros do projeto. Descarregar aplicação: https://play.goog le.com/store/apps/details?id=com.rai.iberianbirdsukFonte: SPEA

Page 8: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

8

atua

lidad

es 16.ª Festa da vinha e do vinho

Consciente da importância da vinha e do vinho na história, geografia e economia do conce-lho, e da região, o Município de Arruda dos Vinhos, em colabo-ração com diversas entidades do Concelho, organiza desde 1998 a Festa da Vinha e do Vinho. Em 2013 realiza-se a 16.ª Festa da Vinha e do Vinho, que decorrerá de 14 a 17 de novembro.Este é um certame que decorre no Pavilhão Multiusos de Arruda dos Vinhos e que pretende pro-mover os vinhos, a gastronomia, o artesanato e as tradições as-sociadas à produção vitivinícola.No recinto, vários restaurantes e tasquinhas promovem uma mistura de odores e sabores característicos da gastronomia local e regional, aliada aos bons vinhos, um ex-libris do concelho. Um conjunto de espetáculos, que pretende atingir as várias gerações, anima o espaço e garante ao visitante momentos de prazer e diversão. O artesanato do concelho e da região assume um lugar de destaque. Peque-nas “Bruxas d’Arruda” em pano e réplicas de alfaias agrícolas em madeira são alguns exemplos do que os artesãos têm para mostrar.Os produtores de vinho do Concelho assumem um lugar de destaque neste certame. Aqui o visitante poderá provar a grande e diversificada oferta exis-tente. E para apreciar a paisagem onde as vinhas estão implementadas a organização convida toda a população a participar no Passeio Pedestre “Rota da Vinha e do Vinho” e no Passeio BTT “Rota das Tabernas” que decorrerá durante o certame.

Page 9: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

Organização/Organization Colaboração/Collaboration Transportador Oficial/Official Transport

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

anuncio 168x230_outlines.pdf 1 21-10-2013 23:19:26

Page 10: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

10

atua

lidad

es

Portugal recebe reunião internacional de turismo e comunicação

Portugal foi escolhido pela Organização Mundial de Turismo (OMT) para re-ceber a próxima conferência internacional de turismo e meios de comuni-cação. Entre 2 e 3 de dezembro, 200 profissionais nacionais e estrangeiros ligados aos dois setores vão debater no Estoril de que forma os novos canais de comunicação estão a transformar as notícias no setor e, com isso, a sua perceção mundial.O objetivo da conferência, que decorre no Hotel Palácio do Estoril, é aumen-tar o reconhecimento editorial e a cobertura do setor turístico pelos média e posicionar o turismo ao mais alto nível na agenda global, dando a conhecer a sua importância enquanto motor económico e a nível social e ambiental.Durante um dia e meio, profissionais dos meios de comunicação e dos novos média, correspondentes, agências de comunicação e relações públicas, as-sociações e representações de turismo, além de outras entidades ligadas à economia, vão debater formas de melhorar a interação entre os meios de comunicação e o setor turístico para valorizar e reforçar a notoriedade deste setor.A conferência é coorganizada pelo Turismo de Portugal e pela Organização Mundial do Turismo. A revista alemã de turismo FVW é o parceiro interna-cional de média, estando a cobertura do evento a cargo da cadeia de tele-visão CNN.As edições anteriores da Conferência foram realizadas no Egito (2012) e na Croácia (2011).

Page 11: Revista Passear Versão Gratuita Nº30
Page 12: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

12

atua

lidad

es

1ª Feira do Património, um sucessoA 1ª Feira Patrimonio.pt Millennium Bcp decorreu nos passados dias 18, 19 e 20 de Outubro, no Museu de Arte Popular em Belém, contando com 41 instituições públicas e privadas na qualidade de expositores. O evento que incluiu Ateliês, Concertos, um Seminário Internacional, um Debate sobre Rotas de Turismo-cultural, e a presença tanto do Secretário de Es-tado da Cultura, como do Secretário de Estado do Turismo, saldou-se num balanço francamente positivo: 86% dos expositores participantes a afirmarem que voltariam a par-ticipar numa nova edição da Feira, sendo que a restante percentagem de expositores referiu “a avaliar”, não tendo por isso havido qualquer “não”.A Spira, entidade organizadora, efetuou um trabalho de grande qualidade ao reunir individualidades nacionais e estrangeiras, de diferentes áreas, no seminário

internacional “Património, Economia, Turismo: Um Caminho de Futuro” que ajudaram a pensar as questões do Património e Cultura inseridas numa sociedade em que a economia está cada vez mais presente. Durante os trabalhos foram apresentadas diversas experiências que retratavam uma nova forma de lidar com património e a cultura no sentido de proporcionar experiências gratificantes. Sem dúvida que esta troca de informação irá ajudar Portugal a encarar de uma forma diferente o seu Património. Esperamos ansiosamente pela 2ª. Edição!

III Festival da Bicicleta solidária

Este ano o Festival da Bicicleta vai ser ainda mais animado! Mais música, pas-seio Cycle Chic, Atividades para crianças e muito mais!Não vai faltar, como habitualmente, o encontro e passeio de bicicletas anti-gas, passeio para todas as bicicletas, cicloficina e animação com Kumpania Algazarra. Marque já na sua agenda e não se esqueça de levar géneros ali-mentares para instituições de solidariedade.Dia 24 de Novembro, Domingo, concentração pelas 10 horas no Terreiro do Paço. Inscrições gratuitas mas obrigatórias, só têm de levar a sua contribuição em géneros alimentares.Inscreva-se já em: https://app.wevent.pt/detalheEvento.

Page 13: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

facebook.com/montedolaranjal

[email protected]@

MONSARAZ

“Um cantinho do Paraíso”— comentário de cliente

Paz, conforto e hospitalidade

Reserve a sua estadia:Tel: +351 917 857 423

www.montedolaranjal.com

AnuncioTSJ-OUT2013_basil_d.indd 1 8/26/13 5:19 PM

Corrida e Caminhada do PalácioCaminhada (10km): Percurso pré-marcado com ritmo livre.Corrida informal (10km): Percurso pré-marcado com ritmo livre.

Informações e inscrições em:http://www.roteirosaventura.pt/eventos/22

Page 14: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

14

atua

lidad

e Novo Código da EstradaO que devemos saber para estar dentro da lei!

Page 15: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

15

COM A ENTRADA EM VIGOR DO NOVO CÓDIGO DA ESTRADA A 1 DE JANEIRO DE 2014 É NECESSÁRIO SABER O QUE ELE VAI ALTERAR NO QUE DIZ RESPEITO AOS CON-DUTORES DE VELOCÍPEDES. DEPOIS DE UMA LEITURA DO DOCUMENTO, APRESENTAMOS ALGUMAS INFORMAÇÕES QUE ACHÁMOS RELEVANTES.

Artigo 14.º-ARotundas2 – Os condutores de veículos de tração ani-mal ou de animais, de velocípedes e de au-tomóveis pesados, podem ocupar a via de trânsito mais à direita, sem prejuízo do dever de facultar a saída aos condutores que circu-lem nos termos da alínea c) do n.º 1.

Artigo 17.ºBermas e passeios1 – Os veículos só podem circular nas bermas ou nos passeios desde que o acesso aos pré-dios o exija, salvo as exceções previstas em regulamento local.2 – Sem prejuízo do disposto no número an-terior, os velocípedes conduzidos por crianças até 10 anos podem circular nos passeios, des-de que não ponham em perigo ou perturbem os peões.3 – Quem infringir o disposto no n.º 1 é san-cionado com coima de € 60 a € 300.

Artigo 32.ºCedência de passagem a certos veículos3 – Os condutores devem ceder passagem aos velocípedes que atravessem as faixas de rodagem nas passagens assinaladas.5 – Os condutores de velocípedes a que se refere o n.º 3 não podem atravessar a faixa de rodagem sem previamente se certificarem que, tendo em conta a distância que os separa dos veículos que nela transitam e a respetiva velocidade, o podem fazer sem perigo de aci-dente.

Artigo 38.ºRealização da manobra2 - O condutor deve, especialmente, certificar--se de que:e) Na ultrapassagem de velocípedes ou à pas-sagem de peões que circulem ou se encon-trem na berma, deve guardar-se a distância lateral mínima de 1,5 metros e abrandar a velocidade.

Artigo 77.ºVias de trânsito reservadas1 – Pode ser reservada a utilização de uma ou mais vias de trânsito ao trânsito de veículos de certas espécies ou a veículos afetos a determi-nados transportes, sendo proibida a sua utili-zação pelos condutores de quaisquer outros.3 – Pode ser permitida em determinados ca-sos a circulação nas vias referidas no n.º 1 por veículos de duas rodas, mediante deliberação da Câmara Municipal competente em razão do território.

Artigo 78.ºPistas especiais1 – Quando existam pistas especialmente des-tinadas a animais ou veículos de certas espé-cies, o trânsito destes deve fazer-se preferen-cialmente por aquelas pistas.

Artigo 78º AZonas de coexistência1 – Numa zona de coexistência devem ser ob-servadas as seguintes regras:a) Os utilizadores vulneráveis podem utilizar toda a largura da via pública;b) É permitida a realização de jogos na via pública;c) Os condutores não devem comprometer a segurança ou a comodidade dos demais utentes da via pública, devendo parar se necessário;d) Os utilizadores vulneráveis devem abster-se de atos que impeçam ou embaracem desne-

Page 16: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

cessariamente o trânsito de veículos;e) É proibido o estacionamento, salvo nos lo-cais onde tal for autorizado por sinalização;f) O condutor que saia de uma zona residen-cial ou de coexistência deve ceder passagem aos restantes veículos.2 – Na regulamentação das zonas de coe-xistência deverão observar-se as regras fun-damentais de desenho urbano da via pública a aplicar nas zonas referidas no presente ar-tigo, tendo por base os princípios do dese-nho inclusivo, considerando as necessidades dos utilizadores vulneráveis, inclusive com a definição de uma plataforma única, onde não existam separações físicas de nível entre os espaços destinados aos diferentes modos de deslocação.3 – Quem infringir o disposto nas alíneas c), d) e e) do n.º 1 é sancionado com coima de €60 a € 300.4 – Quem infringir o disposto na alínea f) do n.º 1 é sancionado com coima de € 90 a €450.

Artigo 90.ºRegras de condução2 – Os velocípedes podem circular paralela-mente numa via, exceto em vias com reduzi-da visibilidade ou durante engarrafamentos, desde que não circulem em paralelo mais que dois velocípedes e tal não cause perigo ou embaraço ao trânsito.3 – Os condutores de velocípedes devem transitar pelo lado direito da via, conservan-do das bermas ou passeios uma distância su-ficiente que permita evitar acidentes.

Artigo 91.ºTransporte de passageiros2 - Os velocípedes só podem transportar o respetivo condutor, salvo se:a) Forem dotados de mais de um par de pe-dais capaz de acionar o veículo em simultâ-neo, caso em que o número máximo de pes-soas a transportar corresponde ao número de

16

atua

lidad

epares de pedais e em que cada pessoa trans-portada deve ter a possibilidade de acionar em exclusivo um par de pedais;b) Forem concebidos, por construção, com as-sentos para passageiros, caso em que, além do condutor, podem transportar um ou dois passageiros, consoante o número daqueles as-sentos;c) Se tratar do transporte de crianças com idade inferior a 7 anos em dispositivos espe-cialmente adaptados para o efeito.3 - Nos velocípedes a que se refere a alínea b) do número anterior, deve ser garantida pro-teção eficaz das mãos, dos pés e das costas dos passageiros.4 - Quem infringir o disposto nos números anteriores é sancionado com coima de € 60 a €300.

Artigo 96.ºRemissãoAs coimas previstas no presente Código são re-duzidas para metade nos seus limites mínimos e máximo quando aplicáveis aos condutores de velocípedes, salvo quando se trate de coimas especificamente fixadas para estes condutores.

Artigo 103.ºCuidados a observar pelos condutores1 - Ao aproximar-se de uma passagem de peões ou velocípedes assinalada, em que a circulação de veículos está regulada por sinalização lumi-nosa, o condutor, mesmo que a sinalização lhe permita avançar, deve deixar passar os peões ou os velocípedes que já tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem.2 - Ao aproximar-se de uma passagem para peões ou velocípedes, junto da qual a circu-lação de veículos não está regulada nem por sinalização luminosa nem por agente, o condu-tor deve reduzir a velocidade e, se necessário, parar para deixar passar os peões ou velocí-pedes que já tenham iniciado a travessia da faixa de rodagem.3 - Ao mudar de direção, o condutor, mes-

Page 17: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

mo não existindo passagem assinalada para a travessia de peões ou velocípedes, deve reduzir a sua velocidade e, se necessário, parar a fim de deixar passar os peões ou velocípedes que estejam a atravessar a faixa de rodagem da via em que vai entrar.

Artigo 112ºVelocípedes1 - Velocípede é o veículo com duas ou mais rodas acionado pelo esforço do próprio condu-tor por meio de pedais ou dispositivos análogos.2 - Velocípede com motor é o velocípede equ-ipado com motor auxiliar com potência máxima contínua de 0,25 kW, cuja alimentação é redu-zida progressivamente com o aumento da ve-locidade e interrompida se atingir a velocidade de 25 km/h, ou antes, se o condutor deixar de pedalar.3 - Para efeitos do presente Código, os velocí-pedes com motor, as trotinetas com motor, bem como os dispositivos de circulação com motor

elétrico, autoequilibrados e automotores ou outros meios de circulação análogos com motor são equiparados a velocípedes.

Artigo 113.ºReboque de veículos de duas rodas e carro lateral1 - Os motociclos, triciclos, quadriciclos, ciclomotores e velocípedes podem atrelar, à retaguarda, um reboque de um eixo desti-nado ao transporte de carga.2- Os velocípedes podem atrelar, à retaguar-da, um reboque de um eixo especialmente destinado ao transporte de passageiros e devidamente homologado.3- Os velocípedes podem ainda ser equipa-dos com uma cadeira especialmente con-cebida e homologada para o transporte de uma criança.

17

Page 18: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

Sugestões de Natal100%

recomendado

Entre o Silêncio das Pedras

Autor: Luis Ferreira “Quando Pedro Marques, um brilhante es-critor, perde o amor da sua vida num trágico acidente de viação, utiliza a bebida como companhia e afasta-se de tudo e de todos, afundando-se por completo num mundo de trevas que tornam os seus dias sombrios. Entretanto, um velho livro chega-lhe às mãos e com ele decide iniciar o caminho de Santiago, uma viagem que irá mudar completamente a sua vida e que o levará à descoberta da sua própria natureza.”

O preço de capa é 18,90 €

Steiner Safari 8x22

N/Ref.111643Caracteristicas:- Ampliação: 8x- Diâmetro da objectiva (mm): 22- Sistema de Focagem: Fast-Close-Focus- Estanque: Sim- Campo de Visão a 1000m (m): 123- Peso: 210grP.V.P.(c/ IVA): 113,00€*

* Mais custos de envio.

18

Para adquirir ou pedir informações contacte:T: +351 261 867 063 | Tm: 96 576 10 00 | [email protected]

Page 19: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

Sugestões de Natal

Lince – Diário da Natureza

Autora: Luisa Ferreira NunesO felino mais ameaçado do mundo vai surgir ilustrado e manuscrito nas páginas deste diário (em guache, lápis aguarela e tinta da China). Memórias da Malcata, es-perando o regresso do Lince. Acompan-ham-no coelhos, raposas, abutres negros, estevas, genetas e perdizes, azinheiras e matos em flor.

O preço de capa é 15,00 €.

Assinatura da revista Passear

Ofereça uma Assinatura da revista Passear a quem mais gosta e nós oferecemos uma Assinatura a si, o nosso leitor preferido.

O que precisa de fazerBasta fazer uma transferência bancária ou pagar via PayPal e enviar-nos o comprovativo, o seu nome e endereço de email bem como o nome e endereço do destinatário da sua oferta e nós tratamos de tudo.O destinatário da sua oferta receberá um cartão de Natal comunicando que recebeu de pre-sente uma Assinatura da revista Passear oferecida pelo nosso leitor preferido.Pagamento através do PayPal de 12€ que corresponde à assinatura de 12 edições da revista digital Passear ou Transferência bancária para a conta do BPI 0010 0000 75906740001 04 em nome de LOBO DO MAR - SOCIEDADE EDITORIAL LDA, enviar comprovativo por email para [email protected] com nome completo, morada e número de contribuinte.

Campanha válida até dia 06 de Janeiro de 2014. Aproveite.19

Page 20: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

20

100% recomendado

Bolsa LifeEdge para iPad

Formada por duas peças semirrígidas tem um design que previne a entrada da água e da humidade, é muito resistente ao impacto e por isso mesmo o seu iPad pode ser uti-lizado no exterior e em qualquer condição. Foram efetuados testes de choque em que lançado de 1 m de altura para o cimento o seu equipamento dentro desta capa não so-fre qualquer dano.Cores: Cinza (escuro e claro) e azul.

O preço é de 136,00 Euros.

Motorola TLKR T80 ExtremeCaracterísticas:• Alcance até 10 km*• Mudança automática de canal• Autonomia em espera: 30 horas com pilhas AA e 14 horas com as baterias NiMh (incluídas)• Número ilimitado de utilizadores simultâneos• Função Vox mãos livres: activação por vozPara facilitar as suas comunicações, o Motorola TLKR T80 ativa-se automaticamente. Com um auricular /em opção pode comunicar mãos livres com toda a segurança.• Bloqueio de teclado• Indicador de nível de bateria• Roger Beep• Entrada auricular 1 pin• Vigilância quarto• Poupança de bateria• 10 melodias de chamada• Display LCD retroiluminado• Temporizador• Função desconexão automática/em espera• Função Scanner

• Canais, Subcanais, Códigos 8- 121• Frequência PMR446 • Resistente a salpicos de água• Dimensões: 57 x 171 x 40 mm• Peso: 140 g (sem baterias).

* Em condições ótimas de utilização e em ter-reno sem obstáculos. Note que o alcance pode variar com as condições de utilização e como ambiente físico.

P.R.V.P.(c/ IVA): 129,00€*

* Mais custos de envio.

Para adquirir ou pedir informações contacte:T: +351 261 867 063 | Tm: 96 576 10 00 | [email protected]

Page 21: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

21

Steiner SkYHawk Pro 10x32

N/Ref.110202Caracteristicas:- Ampliação: 10x- Diâmetro da objectiva (mm): 32- Sistema de Focagem: Fast-Close-Focus- Estanque: 1m- Campo de Visão a 1000m (m): 115- Peso: 600grP.V.P.(c/ IVA): 393,00€*

* Mais custos de envio.

Para adquirir ou pedir informações contacte:T: +351 261 867 063 | Tm: 96 576 10 00 | [email protected]

Assinatura da revista Tudo Sobre Jardins Digital

Ofereça uma Assinatura da revista Tudo Sobre Jardins Digital a quem mais gosta e nós oferecemos uma Assinatura a si, o nosso leitor preferido.

O que precisa de fazerBasta fazer uma transferência bancária ou pagar via PayPal e enviar-nos o comprovativo, o seu nome e endereço de email bem como o nome e endereço do destinatário da sua oferta e nós tratamos de tudo.O destinatário da sua oferta receberá um cartão de Natal comunicando que recebeu de pre-sente uma Assinatura da revista Tudo Sobre Jardins digital oferecida pelo nosso leitor preferido.Pagamento através do PayPal de 12€ que corresponde à assinatura de 12 edições da revista digital Passear ou Transferência bancária para a conta do BPI 0010 0000 75906740001 04 em nome de LOBO DO MAR - SOCIEDADE EDITORIAL LDA, enviar comprovativo por email para [email protected] com nome completo, morada e número de contribuinte.

Campanha válida até dia 06 de Janeiro de 2014. Aproveite.

Page 22: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

100% recomendado

22

1 Aquapac Mini PhoneLinha StormproofCód.: 034 Ref.:111078 Mini Phone - Laranja P.V.P € 17,00

2 Aquapac Small PhoneLinha StormproofCód.: 035 111080 Small Phone - Laranja P.V.P € 17,00

3 Aquapac Waterproof Case para iPadLinha SubmersívelCód.: 638 Ref.:112025 Waterproof Case for iPad P.V.P € 44,00

4 Aquapac Noatak 15 LitrosLinha StormproofCód.: 768 Ref.:111075 Noatak 15 Litros “Wet & Drybag” P.V.P € 30,00

5 Aquapac Noatak 25 LitrosLinha StormproofCód.: 778 Ref.:111076 Noatak 25 Litros “Wet & Drybag” P.V.P € 34,00

6 Aquapac Noatak 35 LitrosLinha StormproofCód.: 755 Ref.:112041 Noatak 35 Litros “Wet & Drybag” P.V.P € 45,00

7 Aquapac Bolsa acolchoadaLinha StormproofCód.: 025 Ref.:111093 Bolsa acolchoada - “Padded Dry Bag” P.V.P € 45,00

Para adquirir ou pedir informações contacte:T: +351 261 867 063 | Tm: 96 576 10 00 | [email protected]

290 mm

380 mm

75 mm

Page 23: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

23

1

2

3

4, 5 e 6

7

Page 24: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

24

DESTINO: CONCELHO DE REGUENGOS DE MONSARAZ

ESCRITA NA ÁGUATEXTO E FOTOGRAFIA: VASCO DE MELO GONÇALVES

Page 25: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

25

EM PLENA HERDADE DO ESPORÃO FOMOS CONHECER UMA DAS REGIÕES MAIS DESENVOLVIDAS DO ENOTURISMO E TURISMO DE NATUREZA ATRAVÉS DO PERCURSO ESCRITA NA ÁGUA.

Page 26: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

A poucos quilómetros de Reguengos de

Monsaraz, a Herdade do Esporão é um ex-

-libris do Enoturismo tendo, recentemente,

apostado também no Turismo de Natureza

com especial enfoque na observação de aves.

A sua localização geográfica, junto à albufeira

do Alqueva, rio Degebe e ribeira da Caridade,

garante a observação de uma grande

variedade de aves. A exposição fotográfica

temática que pode ser vista no interior das

instalações da herdade é uma mostra da

potencialidade da região no que diz respeito

ao birdwatching.

A nossa caminhada circular teve início junto

à famosa Torre do Esporão é o edifício

mais importante e representativo de todo o

conjunto que compõe a Herdade do Esporão.

No rés-do-chão da Torre pode visitar-se um

Museu Arqueológico, onde estão expostos

diversos achados do Esporão e peças do

Povoado dos Perdigões.

A Torre do Esporão, uma das mais importantes

torres construídas na passagem da Idade

Média para a Idade Moderna, terá sido

edificada pelo Morgado D. Álvaro Mendes de

Vasconcelos, entre os anos 1457 e 1490.

Mesmo junto à Torre temos a Ermida de

Nossa Senhora dos Remédios um imóvel de

interesse público que foi edificada no início do

século XVI.

O PERCURSOO percurso da Escrita na Água não é muito

exigente do ponto de vista físico contudo, não

deverá ser feito com muito calor. Apesar de

caminharmos, durante alguns quilómetros,

junto à água o calor poderá tornar insuportável

a nossa progressão.

Ao nível da paisagem, a sua diversidade (vinha,

montado, eucaliptal, planos de água) torna o

percurso muito agradável e pouco monótono.

Quando realizámos o nosso trajeto tivemos a

oportunidade de refrescarmo-nos nas águas

da ribeira do Degebe. Como o percurso foi

feito no período da manhã, a jornada terminou

à mesa do restaurante da Herdade do Esporão

onde degustámos os seus famosos azeites e

vinhos numa refeição perfeita. O preço não é

baixo mas, se queremos qualidade, temos que

a pagar!

Após a refeição ainda tivemos tempo para

uma volta pelas instalações e observar a

chegada das uvas!

26

Page 27: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

27

Page 28: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

28

Page 29: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

29

Page 30: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

30

Page 31: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

31

Page 32: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

32

Page 33: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

33

FICHA DO PASSEIOTipo: CircularExtensão: 20,9 kmSinalizado: NãoDuração: 4h 45mVelocidade média: 4,4 km/hDificuldade: 3

Track de GPS: http://ridewithgps.com/routes/3420633

INFORMAÇÕES ÚTEISONDE FICAR

Monte do LaranjalMonsaraz917 857 423 / http://www.montedolaranjal.com

Enoturismo Herdade do EsporãoHerdade do Esporão7200-999 Reguengos de Monsaraz

Page 34: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

Destino: Concelho de Viana do Alentejo

Entre barragens e pedreirasA ALCÁÇOVAS OUTDOOR TRAILS É COMPOSTA POR GUIAS LOCAIS DA ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS

DE ALCÁÇOVAS E ORGANIZA CAMINHADAS NA ÁREA DO CONCELHO DE VIANA DO ALENTEJO E

ARREDORES. AS PROPOSTAS DE PERCURSOS QUE APRESENTAMOS SÃO DE SUA AUTORIA.

AO NÍVEL DO ALOJAMENTO SUGERIMOS A CASA SANTOS MURTEIRA, EM ALCÁÇOVAS, QUE FAZ

PARTE DA REDE DE SOLARES DE PORTUGAL.

www.solaresdeportugal.pt

34

01

Page 35: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

Destino: Concelho de Viana do Alentejo

Entre barragens e pedreiras

01

DE ALCÁÇOVAS AO RIO XARRAMA (BTT)

Percurso circular com 23,62 km de extensão em

caminhos rurais, muito bonito na Primavera,

ideal para BTT.

Descarregar track de GPS:

http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2285965

35

Page 36: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

36

Page 37: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

37

PASSEIO AO CONVENTO

Percurso na planície começa e finda em

Alcáçovas, com 10,83 km de extensão e com

passagem em vários pontos de interesse, tais

como a Capela do Senhor da Pedra, Convento

e Calçadinha Romana.

Descarregar track de GPS:

http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2320298

Page 38: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

38

Page 39: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

39

BARRAGEM DO ALVITO (MONTE ABAIXO)

Percurso muito pequeno nas margens da

Barragem de Alvito, ideal para se fazer no

Verão, quando a cota está mais baixa e se pode

prolongar o passeio pelas margens.

Embora já no Concelho de Portel, este percurso

é muito próximo de Viana do Alentejo e é ideal

para famílias que gostem também de pescar.

Descarregar track de GPS:

http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2479548

Page 40: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

40

Page 41: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

41

VIANA DO ALENTEJO,

ENTRE A SERRA E O SANTUÁRIO

Excelente percurso circular com 11,23 km de

extensão em Viana do Alentejo, que os permite

conhecer a vila, o seu Santuário, a Serra de

S. Vicente e as suas Pedreiras de Mármore

Verde, abandonadas há anos.

Descarregar track de GPS:

http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=3933098

Page 42: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

crón

ica

42

UMA SEMANA AO RITMO DA BICICLETA.DE SETÚBAL A SAGRES, 320 KM DE PRAIAS E DE VIDA SAUDÁVEL.Parte III de V – De Vila Nova de Milfontes à Zambujeira do Mar

TEXTO E FOTOGRAFIA PAULO GUERRA DOS SANTOS / www.ecoviasportugal.pt

Para ler a Parte I (página 26) clique aqui

Para ler a Parte II (página 30) clique aqui

Hoje ficámos por Vila Nova de Milfontes.

Estamos de férias e queremos aproveitar

para descansar. Não é que pedalar 50 km

por dia seja esgotante mas acabámos de

entrar no Parque Natural do Sudoeste

Alentejano e queremos usufruir da paz e da

serenidade que se vivem por aqui. Mesmo

sendo Julho, nesta zona do país estamos

longe das multidões que por norma afluem

às zonas estivais de outras longitudes, onde

o turismo de praia está mais massificado.

Aproveitamos assim para visitar durante

a manhã dois pontos de interesse turístico

nas proximidades desta vila alentejana: os

moinhos de maré e os antigos viveiros de

peixe, agora descativados. Localizados a

cerca de 3 quilómetros do centro da vila,

na margem direita do Rio Mira, os moinhos

que outrora transformavam sementes em

farinha eram alimentados pela força da

água, capturada em represas na maré alta

e libertada na maré baixa. Desta forma,

aproveitava-se o diferencial de cota de

2 ou 3 metros entre uma maré e outra,

1

Page 43: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

1

43

conseguindo-se assim a energia necessária

para acionar as noras de madeira, ligadas à

pedra de moer. Ainda se podem visitar estes

moinhos, recentemente recuperados por um

casal holandês que converteu (com muito

bom gosto) as antigas casas e armazéns dos

moleiros num empreendimento turístico onde

se respira tranquilidade.

Os viveiros de peixe, agora descativados, criam

formas recortadas num dos braços do Mira.

Podem ser apreciados de cima, enquanto

descemos a encosta que nos leva até eles.

Aqui também pode observar-se de perto um

pequeno porto de pesca, algo informal, mas com

muitos barcos de pequeno porte aqui atracados.

O trilho para lá chegar só pode ser percorrido a

pé, pelo que deixamos as bicicletas por breves

instantes para apreciar alguns pescadores que

chegam da sua faina.

Já a tarde é reservada para uma ida à praia, com

direito a petiscos e jantarada ao final do dia

num dos muitos restaurantes locais. Apesar da

rica e variada gastronomia desta região, somos

completamente conquistados pelas pizas de

Page 44: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

2

3

5

44uma pequena tasca com esplanada no centro

da vila. As massas são altamente energéticas

e como tal não sentimos culpa absolutamente

nenhuma enquanto degustamos fatias com

variados recheios e molhos.

Depois de um dia de descanso e de reforços

energéticos variados, chega de novo um dia

de pedaladas. Mas a etapa de hoje é curta,

nem chega aos 40 quilómetros e apesar

de termos que descer a algumas praias, a

altitude acumulada em subida não ultrapassa

os 300 metros. A saída de Milfontes faz-se

obrigatoriamente pela única ponte existente

em dezenas de quilómetros e que apesar de

ser atravessada por uma estrada nacional não

tem assim tanto tráfego automóvel e ainda foi

dotada de uma generosa berma, sobrelargura

mágica para quem gosta de viajar em bicicleta

num conceito de turismo slow travel. Pedalamos

pouco mais de 2 quilómetros e desviamos

logo por estradões de serventia rural. Com o

macadame em bom estado para circulação de

bicicletas é um prazer pedalar entre quintas,

montes e zonas de pasto. Inclinações suaves,

muitas vezes planas, tornam este passeio

muito fácil do ponto de vista do esforço físico.

E tecnicamente, até uma criança de 7 anos

conseguia sem dificuldade fazer este percurso.

Assim avançamos calmamente pelos

estradões desta planície alentejana e mais

uma vez avistamos cegonhas. São aos bandos

e ficamos surpreendidos com a quantidade de

indivíduos desta espécie agora protegida por

lei. Dizem-nos alguns locais que, apesar de há

alguns anos o seu avistamento ter chegado a

ser algo de raro, recentemente o seu número

aumentou ao ponto de agora estarem próximo

de serem consideradas uma praga. Seja como

4

Page 45: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

4

for, é uma ave extraordinariamente bela tanto

na serenidade do seu voo como nos seus suaves

passos em terra enquanto procura alimento.

Depois de visitarmos Almograve e contemplar

a praia, lá mais em baixo, pedalamos até uma

das zonas mais bonitas do passeio de hoje: o

Cabo Sardão, que com o seu farol afasta os

navios das escarpadas e geologicamente belas

falésias oceânicas. Estar neste extremo de terra

faz-nos sentir reflexivos enquanto observamos

as diversas camadas de rocha, sobrepostas ao

longo de milhões de anos e enrugadas pela

exposição a diferentes pressões devidas aos

movimentos tectónicos da superfície da terra. O

mar também contribui para os estragos visíveis

causados pela erosão da força das ondas. Este é

também um excelente local para observação de

aves, nomeadamente de gaivotas que nidificam

em qualquer saliência das escarpas rochosas e

45

6

sobrevoam o mar junto ao topo da falésia,

à mesma cota em que nós as observamos.

É de uma elevada beleza observar tão de

perto o voo destas aves que quase não

necessitam de bater as asas pois aprenderam

a fazer uso das correntes de ar, resultado

do embate dos ventos oceânicos nestas

encostas e consequente compressão num

movimento ascendente que lhe aumenta a

velocidade, proporcionando assim a estas

aves a possibilidade de pararem em pleno

voo. Ficamos aqui perto de meia hora, a

contemplar também a ténue linha curva

do horizonte formado pelos azuis do mar e

do céu. Apesar de a ciência nos ensinar na

atualidade muita coisa sobre o planeta Terra,

o nosso imaginário leva-nos a questionar

sobre o que existirá do outro lado daquela

linha.

Page 46: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

crón

ica

46Seguimos agora em direção à Zambujeira do

Mar. Rolamos em asfalto até Porto das Barcas.

Sem exagero, nesta estrada devem ter passado

por nós 3 automóveis ao longo destes 10 km

de asfalto. Que maravilha e que sossego. Assim

podemos observar na plenitude as enormes

quintas de cultivo e de criação de gado que

nos cercam.

De porto das Barcas até ao nosso destino final

faltam 3 quilómetros e apesar de existir aqui

um corredor em terra dedicado em exclusivo

a veículos não motorizados seguimos pela

estrada asfaltada uma vez que o volume de

tráfego automóvel é muito reduzido. E assim

estes 5 portugueses, um espanhol e um

dinamarquês chegam com as suas bicicletas e

os seus alforges à Zambujeira do Mar. E que

chegada, pois paramos mesmo no miradouro

junto à Capela da Senhora do Mar, um ponto

alto com uma vista fabulosa sobre as praias, o

oceano e as falésias.

Antes de irmos dar uns mergulhos, vamos

guardar as bicis. Esta noite vamos pernoitar

num novo hostel, daqueles onde se respira um

ar descontraído, tem uma sala de estar e uma

cozinha para uso comum. É económico e não

podia ser mais central, muito próximo da praia.

E tem um logradouro, ótimo para guardar em

segurança este nosso divertido, saudável e

ecológico meio de transporte.

Já pode visualizar mais fotos bem como os

trilhos do troço 1-19 da Ecovia do Atlântico em

www.ecoviasportugal.pt

Não perca na próxima edição da Revista Passear

o relato e fotos desta viagem em bicicleta até

Sagres, na etapa entre Zambujeira do Mar e

Aljezur.

7

Page 47: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

7 8

9

1 – Rio Mira, Vila Nova de Milfontes2 – Porto de Pesca, Rio Mira3 – Estradão em macadame, Almograve4 – Farol, Cabo Sardão5 – Oceano Atlântico, Cabo Sardão6 – Gaivotas, Cabo Sardão7 – Falésias, Cabo Sardão8 – Proximidades de Zambujeira do Mar9 – Praia de Zambujeira do Mar

Page 48: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

48

CRÓNICA:

MONTE PERDIDO EXTREM III ... OU QUANDO ATRAVESSO A BRECHA DE ROLANDO!TEXTO E FOTOGRAFIA: JOSÉ CARLOS CALLIXTO / http://porfragasepragas.blogspot.pt

Etapa 3 (Domingo 7 de Julho): Sarradets - Brecha de Rolando - Góriz (8km) Duração: 5 horasAltitude mín.: 2190m (Refúgio de Góriz) / Desnível positivo: 457mAltitude máx.: 2810m (Brecha de Rolando) / Desnível negativo: 810m

CONTA A LENDA QUE NO ANO DE 778, EM PLENA OCUPAÇÃO MUÇULMANA DA

PENÍNSULA IBÉRICA, ROLANDO, SOBRINHO DE CARLOS MAGNO, DERROTADO EM

RONCESVALLES E FUGINDO DOS SEUS PERSEGUIDORES, ENCONTROU UMA PAREDE

ROCHOSA INTRANSPONÍVEL, ANTES DE CHEGAR À VERTENTE FRANCESA DOS PIRENÉUS.

PARA EVITAR QUE A SUA ESPADA DURANDARTE CAÍSSE NAS MÃOS DO INIMIGO, E

SENTINDO-SE ENCURRALADO, ROLANDO LANÇOU-A VIOLENTAMENTE CONTRA A

ROCHA ... PROVOCANDO COM ESTE ACTO UMA BRECHA QUE SE ABRIU NA MONTANHA.

GRAÇAS A ESTA BRAVEZA, ROLANDO LOGROU CONTEMPLAR TERRAS DE FRANÇA

ANTES DE MORRER ... E A BRECHA FICOU CONHECIDA COMO LA BRÈCHE DE ROLAND.

Page 49: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

7.07.2013, 6:30h ... e a Brecha de Rolando acorda com as cores do nascer do Sol

49

brisas da imaginação, da história e das

estórias. E às oito e meia iniciávamos a

subida dos últimos 220 metros de desnível

que nos separavam da Brecha, em lenta

progressão na neve. Aproximarmo-nos

da Brecha de Rolando, vermos aumentar

gradualmente a altura daquele descomunal

paredão rochoso, olharmos para trás e

contemplarmos a panorâmica sublime que

se nos abre sobre a plataforma de Sarradets,

o circo de Gavarnie à direita, a cumeada de

Boucharo ao Vignemale à esquerda ... tudo

^ A montanha acorda para um novo dia que desponta

^ Na plataforma do Refúgio, alguns ainda dormem…

Às seis e meia da manhã, a montanha acordava

à volta do Refúgio de Sarradets, para um novo

dia que despontava magnífico. As cores do

nascer do Sol espelhavam-se nas paredes

rochosas da Brecha de Rolando, no Circo de

Gavarnie, em todo o esplendor da Natureza

à nossa volta. Para nosso espanto, vários

montanhistas dormiam ainda ... no terraço

do refúgio, ao ar livre, seguramente em sacos

cama bem térmicos, já que a temperatura

matinal era bem baixa.

Na sala de refeições do Refúgio, a lenda de

Rolando e da sua mágica

espada, levava-nos a viajar no tempo e nas

Page 50: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

50

Aproximando-nos da mítica Brecha de Rolando!

nos faz parecer estar a viver um sonho ... um sonho que se tinha tornado realidade!

Às nove e meia da manhã atravessámos a Brecha de Rolando, a 2810 metros de altitude.

“Aujourd’hui encore, si on cherche bien, on peut trouver des petits morceaux de Durandal

autour de la Brèche de Roland et on peut être sûre que Roland est passé par là!”

Às 8:25h começámos a 3ª etapa, deixando para trás o Refúgio de Sarradets ...

Page 51: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

51Atravessada a Brecha e regressados a terras

aragonesas, a organização do Monte Perdido

Extrem e os guardas do Refúgio de Sarradets

aconselhavam-nos a descer ao Collado de

Millars, em vez de seguir o trilho do Paso de

los Sarrios e da Gruta de Casteret, dada a

enorme acumulação de neve. Apesar de curta

em extensão, esta etapa foi aliás praticamente

toda em neve, com crampons.

Um pouco acima ainda dos 2300 metros

de altitude, começamos a ver o Refúgio de

Góriz ... e o vale de Ordesa! É uma sensação

estranha e ao mesmo tempo “mágica”, esta

de começar agora a ver um local que se

conhece, onde já se esteve várias vezes, mas

a que agora se chega e que agora se vê ...

vindos das alturas! Atravessamos um campo

de lapiás sensivelmente aos 2300 metros;

estávamos, finalmente, em rocha! E pela

uma e meia da tarde estávamos em Góriz,

no Refúgio também chamado de Delgado

Ubeda, presidente da Federação Espanhola de

Montanha e impulsionador da sua construção,

no início dos anos 60 do século passado.

Para além da travessia da mítica Brecha de

Rolando, o terceiro dia deste fabuloso Monte

Perdido Extrem incluía a eventual ascensão

ao cume do Monte Perdido, a 3355 metros

de altitude, já que a distância e o desnível

entre Sarradets e Góriz eram os menores

das 4 etapas. Mas a subida ao cume seria

sempre extra circuito, a partir do Refúgio de

Góriz. A quantidade de neve, as dificuldades

já passadas principalmente no primeiro dia

e a falta de experiência em condições tão

adversas ditaram contudo o cancelar daquele

extra ... excepto para os dois “profissionais”

da nossa equipa de quatro, que continuaram

Estas terão sido as terras de França que Rolando viu ao abrir a Brecha ...

Estas as terras de Espanha que deixava para trás e que nós agora tínhamos pela frente! Ao fundo, o vale de Ordesa.

Page 52: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

52

Page 53: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

53

Rumo ao Collado de Millars, abaixo do Paso de los Sarrios e da Gruta gelada de Casteret.

Page 54: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

54

Ao longo do Plan de Millars.

Ao fundo, à direita, o Canyon de Ordesa.

Page 55: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

Ao fundo, à direita, o Canyon de Ordesa.

55Finalmente rocha...! Lapiás a 2300m alt.

Page 56: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

56

Refúgio de Góriz.

v Barranco de Góriz: as águas que correm para a grande cascata de Cola de Caballo.

E o destino está à vista, à direita na imagem. Ao fundo, a cascata de Gavarnie

v Vista “aérea” do vale de Ordesa ...

Page 57: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

E o destino está à vista, à direita na imagem. Ao fundo, a cascata de Gavarnie

a programá-lo para a manhã do último dia.

Esta terceira etapa foi assim a menos dura

das quatro, com um resto de tarde de algum

descanso no terraço de Góriz, mas também

com uma pequena incursão até aos 2000

metros de altitude, praticamente por cima

da grande cascata de Cola de Caballo, bem

conhecida de anteriores “aventuras” no vale

de Ordesa que tínhamos agora aos pés!

Góriz foi o melhor dos três refúgios de

montanha utilizados no circuito do Monte

Perdido Extrem. Este ... até tinha o luxo de

possuir duches ... de água fria, pois claro!

Segundo um companheiro catalão, também

ele integrante de um grupo a fazer o Monte

Perdido Extrem, a torneira tinha duas

posições: fria ... e muito fria...! Até os ossos

se queixaram daquela “aventura” de tomar

um duche...

E, à hora dele, o Sol deitou-se lá ao fundo,

sobre o vale de Ordesa, num ocidente de

todas as cores.

O dia seguinte seria o do regresso a Pineta,

completando o “círculo mágico” à volta do

maciço calcário do Monte Perdido.

Page 58: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

58

Caminhada: Pequena RotaPelas terras de AroucaTexto e Fotografia: António Freitas / Grupo Pénotrilho

O GRUPO PÉNOTRILHO DE BRAGA SUGERE PARA ESTE MÊS UMA

CAMINHADA NA REGIÃO DE AVEIRO, MAIS PROPRIAMENTE EM AROUCA.

Page 59: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

59

Nome do percurso: Rota do Xisto

Tipo de percurso: Caminhos rurais,

tradicionais e de montanha.

Local: Canelas (Arouca)

Distância: 16 km

Dificuldade: Moderada

Sinalizado: Sim

Aldeia de Canelas

A “ Rota do Xisto” é um percurso em

circuito de pequena rota, homologado,

marcado nos dois sentidos. Ao longo de 16

km que compõem a denominada Rota do

Xisto, acompanhamos por diversas vezes

os “SSS” do Rio Paiva. O Rio Paiva é um rio

português que nasce na Serra de Leomil, mais

especificamente na freguesia de Pêra Velha

pertencente ao concelho de Moimenta da

Beira e desagua no Douro em Castelo de

Paiva.

O percurso tem vários pontos de especial

interesse como, por exemplo, a aldeia de

Canelas, o miradouro com vista para dos locais

mais selvagens e inacessíveis do Rio Paiva de

onde se pode ver a imponente queda de água

das Aguieiras ou a praia do Vau, onde também

existe uma cascata, passando também por

minas e moinhos abandonados, assim como

de uma vasta zona florestal onde domina os

eucaliptais.

O PERCURSO

Iniciamos o trilho junto à Igreja Matriz de

Canelas, o percurso segue por ruelas até

chegar a Aldeia de Cima onde se inicia a subida

Page 60: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

60até ao Centro de Interpretação Geológica de

Canelas (CIGC).

O CIGC-Arouca é um Museu de Sítio,

conhecido internacionalmente pela recolha,

inventariação e exposição das maiores

Trilobites do Mundo. Constituindo-se como

um exemplo ímpar de cooperação entre a

indústria extrativa, a ciência e a educação,

presta um Serviço Educativo e um Turismo

Científico de elevada qualidade.

Atenção que a visita ao CIGC é só por

marcação.

Link: http://www.cigc-arouca.com/

A subida realiza-se por caminhos de terra,

alcatrão e pé posto não apresentando

dificuldades de maior.

Junto ao CIGC o percurso atravessa a EN326-

1 e segue por caminhos de terra. Cerca

de 1km à frente encontra-se o ponto mais

elevado do percurso, aproximadamente 581m.

Deste ponto é possível ter uma perspetiva sobre

Canelas e o vale por onde corre o Rio Paiva

nomeadamente o seu trecho final com a Serra

de Montemuro como pano de fundo.

Até chegar às minas o caminho não apresenta

qualquer dificuldade. Pelo meio passa-se pela

Aldeia de Vilarinho, muito engraçada.

A vista sobre a Cascata das Aguieiras merece

uma paragem obrigatória para contemplar a

paisagem e retemperar forças. Do miradouro

ao rio são quase 300m de desnível quase

na vertical. Este olhar sobre a cascata e o rio

correndo selvagem, com a vila de Alvarenga no

topo e a Serra de Montemuro ao fundo, ganha

ainda mais espetacularidade quanto maior o

caudal de água.

Continuando o caminho passa-se pela entrada

de duas minas onde no início do séc. XX se

Canelas

Page 61: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

61

Canelas

Canelas

Page 62: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

62explorava o minério de Volfrâmio.

Caminhando por entre eucaliptais, segue-se

encosta abaixo até à praia fluvial do Vau por

carreiros e quelhos antigos embrenhando-se

num bosque de folhosas onde predominam os

carvalhos. Este carreiro requer alguma destreza

de movimentos quando o piso se encontra com

alguma humidade, não vá o pé escorregar e

estatelar-se no chão, bom… não seria a primeira

vez.

Chegando ao Vau à que contemplar a paisagem,

o rio e a cascata do Ribeiro da Estreitinha que

aí se entrega ao Paiva, este local transmite

uma paz enorme, vale a pena uma paragem

para escutar o murmurar do rio assim como o

chilrear da passarada.

Seguindo o percurso temos duas opções, ou

subimos pela calçada ou prosseguimos paralelo

ao rio até aos moinhos, cerca de 1km, por um

carreiro que se torna muito perigoso se o

mesmo estiver muito húmido, o nosso

grupo na altura optou por subir a calçada.

Mais á frente entramos num caminho que

contorna campos de cultivo, passa-se por

uma ETAR, um lavadouro público, mais

a frente a escadaria da Barroca que nos

conduz a uma viela com pouco mais de

50cm de largura e por fim a Igreja Matriz

de Canelas.

NOTA FINAL

É um trajeto onde tivemos a oportunidade

de desfrutar das belezas paisagísticas e

rurais de Arouca.

Este trajeto assim como tantos outros está

sinalizado, á partida não haverá grande

problema em termos de orientação nas

marcações, no entanto aconselhamos

CIGC

Page 63: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

63

CIGC

CIGC Trilobites

CIGC Trilobites

Caminho ( Eucaliptal )

Page 64: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

64

Aldeia de Vilarinho Cascata das Aguieiras

Page 65: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

65

sempre o uso de gps para evitar enganos.

O percurso tem alguns grandes declives,

mas nada que não se faça, aliás quem está

habituado a estas andanças já sabe para o

que vai.

Quanto á visita ao CIGC, acho que não

devem perder a oportunidade para visitar,

vale mesmo a pena, por isso marquem a

visita com antecedência.

FICHA TÉCNICA

Nome do percurso: Rota do Xisto

Tipo de percurso: Caminhos rurais,

tradicionais e de montanha.

Local: Canelas (Arouca)

Distância percorrida: 16 km

Sinalizado: Sim

Grau de dificuldade: Moderado

Ponto de partida: Igreja matriz de Canelas

(Arouca)

Duração do percurso: 5 horas

Cota máxima atingida: 600 mts

Track de GPS:

http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=4342029

GRUPO PÉNOTRILHO:

O Pénotrilho é um pequeno grupo de trekking,

composto por antigos escuteiros do Agrupamento

n º 1 da Freguesia da Sé da cidade de Braga

(Corpo Nacional de Escutas) e mais alguns bons

amigos, que partilham a paixão e o respeito pela

natureza. A paisagem, a fauna, a flora, a grande

camaradagem e amizade entre nós, é o que

nos move nestas andanças de caminheiros da

aventura.

O nosso site, http://sites.google.com/site/

grupopedestrianismopenotrilho/, para além

da sensibilização para a conservação do meio

ambiente e da biodiversidade, pretende dar a

conhecer alguns dos bons momentos vividos

por nós. Aqui podem testemunhar as nossas

aventuras e a boa disposição que nos acompanha

nestes trilhos através das fotos e dos textos que

as acompanham.

Page 66: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

66Mina de Volfrâmio Morcego no interior da mina

Entrada da Mina

Praia fluvial da Vau

Page 67: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

67Cascata do Ribeiro

Caminho

Page 68: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

68

Campos

Page 69: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

69

Amendoeira em flor

Aldeia de Canelas

Page 70: Revista Passear Versão Gratuita Nº30

uma bolsa para todos

Siga

-nos

no

Face

book

Para adquirir ou pedir informações contacte:T: +351 261 867 063 | Tm: 96 576 10 00 | e-mail: [email protected]