Revista PERFIL Itajaí - 9a Edição

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Edição 09 : : Agosto de 2014 : : Itajaí & CONSUMIDOR Alguns mitos e verdades acerca dos seus direitos CONDOMÍNIOS A solução está no equilíbrio das contas R$ 2,00 9 772357 717009 00009 ISSN 2357-7177 PERFIL empreendedorismo Inovacao Conheça os sócios da construtora Portinari Excellence, e o lançamento do edifício One Office em Itajaí ˜ ´

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A sua revista de negócios e atualidades

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Edição 09 : : Agosto de 2014 : : Itajaí

&CONSUMIDOR

Alguns mitos e verdadesacerca dos seus direitos

CONDOMÍNIOSA solução está

no equilíbrio das contas

R$ 2,00

9 772357 717009

0 0 0 0 9ISSN 2357-7177

PERFIL

empreendedorismoInovaçãcaoConheça os sócios da construtora Portinari Excellence, e o lançamento do edifício One Office em Itajaí

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EDITOR Henrique Otávio de Almeida

DIRETOR DE CRIAÇÃOFábio Kiyoshi Suzuki

GERENTE COMERCIALRodrigo da Costa

TEXTOS João Pedro Machado Pereira, Bruna Francisco,

Viviane Pereira, Natan E. Roque, Thiago Vinholes, Priscila Yazbek, Mauro Dumerques, Camila de Freitas,

Simone Pinheiro

CAPAFotos: Fábio Kiyoshi Suzuki

COLABORARAM NESTA EDIÇÃOSayonara Fotos

IMPRESSÃO E ACABAMENTOTipotil

DISTRIBUIÇÃOEditora Norte Catarinense Ltda

Revista PERFIL Itajaí é distribuída com exclusividade no litoral norte de Santa Catarina, na cidade de Itajaí.

PARA ANUNCIAR (47) 3345.2554 (47) 9912.9179 (47) 9961.4191 [email protected]

REDAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO Rua Albatroz 158, Balneário Piçarras – SC

CEP 88380-000(47) 3345.2554 | (47) 9912.9179

[email protected]

Revista PERFIL Itajaí, edição 09, Ano 02, é uma publicação mensal da Editora Norte Catarinense Ltda.

Todos os direitos reservados.

Revista PERFIL Itajaí não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados ou por qualquer

conteúdo publicitário e comercial, sendo esse último de inteira responsabilidade dos anunciantes. As imagens

sem créditos foram fornecidas para divulgação.

ATENDIMENTO AO LEITOR [email protected] conosco, dê sua opinião!

DIRETOR - EDITOR Henrique Otávio de Almeida

Itajaí

Neste mês tivemos o prazer de entrevistar os mais jovens empreendedores da construção civil de Itajaí. Rodrigo e Valdair, sócios da Portinari Excellence, já construíram muito mais que hipermercados e prédios residenciais em três estados, construíram conceitos de elegância e funcionalidade em cada projeto assinado.

Chegou o momento de Itajaí receber um novo conceito de edifício empresarial. O lançamento do One Office neste mês de Agosto trará mais uma assinatura dos engenheiros da Portinari. Um empreendimento de luxo que une sustentabilidade e tecnologia. A frente de outros edifícios comerciais, o One Office entra como marco na evolução da construção civil na cidade.

Em entrevista exclusiva a equipe da PERFIL, os fundadores contaram um pouco sobre sua trajetória na engenharia civil e divulgaram o mais novo empreendimento para a cidade.

Confira!

Henrique OtávioEditor

EmpreendedoresEngenheiros &

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Devido ao aumento na procura de apartamentos, em busca de lazer, conforto e segurança, atual-mente houve grande investimento na construção de novas instituições condominiais, exigindo uma

administração planejada e organizada, e é nesse cenário que a contabilidade se tornou essencial, pois proporciona o controle de todos os bens, direitos e obrigações, além de auxiliar o síndico na tomada de decisão, fornecendo segurança e transparência na prestação de contas. É uma ferramenta de coleta de dados e percentuais que propor-ciona a elaboração de relatórios mensais, auxiliando na ad-ministração condominial. Existem dois regimes contábeis que podem ser adotados por condomínios: O primeiro é o regime de caixa que considera o registro dos documentos quando estes foram pagos, liquidados, ou recebidos. Por outro lado o regime de competência que contabiliza os documentos conforme a competência, ou seja, reconhece todas as receitas antes mesmo de serem recebidas e toda

Por : : Bruna Carolina Siewert Francisco e Viviane S. Pereira – Vanguarda Contabilidade | Condomínios

despesas mesmo antes de serem pagas. É importante a orientação do contador na escolha do regime contábil ga-rantindo assim a melhor forma de prestar contas com os condôminos. A prestação de contas é fundamental e obri-gatória e a transparência pressupõe ética, zelo e segurança para os condôminos, por esse motivo a contabilidade se torna indispensável aos condomínios. A contabilidade pelo regime de competência é de grande importância nas vidas das empresas, desde sua escritura-ção de documentos como na parte de autogestão, dando ênfase nas tomadas de decisões para um controle eficien-te das organizações. Para os condomínios a contabilidade vem agregar valores subsidiando aos gestores um melhor controle e transparência nas cotas condominiais e detalha-mento das despesas ordinárias e despesas extraordinárias.Uso essencial da contabilidade vem demonstrar a destina-ção das cotas condominiais, fator de reclamações e des-confiança por parte de condôminos e inquilinos.

Os condomínios, por se enquadrarem no hall das socieda-des ou associações sem fins lucrativos, não estão sujeitos a tributações. Devido a esse fator os condomínios não são obrigados fazer uso da contabilidade, daí ocasiona o fato de os síndicos e administradores não darem a mínima importância aos documentos para a prestação de contas.Por se tratar de sociedade ou associações sem fins lu-crativos o objetivo dos condomínios edilícios residenciais não é de obter o lucro, mas sim de impedir que os déficits existam. Porém, para uma boa administração se faz ne-cessário o uso da contabilidade organizada para elaborar um plano de contas eficaz, um planejamento orçamentá-rio e uma previsão financeira adequada que se enquadre nos requisitos dos condomínios, oferecendo relatórios das cotas compatíveis com a realidade dos condomínios e o apoio de profissionais qualificados, que venham subsidiar os síndicos no esclarecimento dos conceitos dos recursos humanos e jurídicos da entidade.

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE

PARA CONDOMÍNIOS

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Por : : Natan Estevam Roque – OAB/SC 28.531Advogado no escritório Roque Zonta Advocacia, na cidade de Barra Velha.

Existem situações do dia-a-dia no comércio que o senso comum normalmente nos faz tomar decisões precipitadas nos levando a entrar em conflitos por vezes desnecessários.

A primeira delas que será comentada e que normal-mente gera mais confusões é sobre a troca ou devo-lução de produtos. Muitos acreditam que a troca ou devolução de produtos é regra, e que poderão ser realizadas a seu bel-prazer. Isso não é verdade, pelo menos em parte. A troca de produtos não é obri-gação no comércio, normalmente sendo feita como forma de fidelizar o cliente ao seu estabelecimento. Por lei, a loja apenas é obrigada a efetuar a troca em casos de defeito no produto, porém o fornecedor do produto primeiramente tem um prazo de 30 dias para consertá-lo, não sendo possível, daí sim fica a critério do consumidor optar pela troca por outro produto, pela restituição imediata da quantia paga, ou abatimento do valor pago para compra de outro produto, hipóteses estabelecidas no artigo 18, º1§ do Código de Defesa do Consumidor. Há, porém, uma exceção à regra: em todas as compras realizadas fora do estabelecimento comercial, o con-sumidor tem o prazo de 7 dias corridos para devolu-ção do produto e restituição do valor pago, seja por meio eletrônico, telefônico ou a domicílio.Relacionado a este assunto, ainda, destaca-se o

MITOS E VERDADES NA DEFESA DO CONSUMIDOR

segundo ponto de conflito: quem deve responder pelo produto com defeito? O Código de Defesa do Consumidor é bem claro quanto a isso, mas existem duas situações distintas: a) Responsabilidade por fato do produto/serviço, que nada mais é do que o defeito que gera efeitos além do próprio produto, como baterias de celulares que explodem colocando sua vida em risco; b) Responsabilidade pelo vício do produto, quando apenas o produto é afetado, como por exemplo o celular que deixa de funcionar. Am-bos os casos estão previstos no artigo 12 e 18 do Código de Defesa do Consumidor. No primeiro caso quem responde é o fabricante ou importador em caso de produtos estrangeiros, porém há algumas exceções previstas no artigo 13 do referido Código que determina a solidariedade do comerciante. Já no segundo caso, tanto os fabricantes quanto os forne-cedores, respondem solidariamente, isso quer dizer que caso a loja informe que não é responsável para tratar do problema do seu produto, ela está agin-do de forma contrária a lei, ao passo que deveria, no entanto, recolher o produto e encaminhar para o conserto/troca/restituição do valor diretamente.Por fim, outro mito relacionado ao comércio diz respeito ao menor preço do produto. Ocorre por diversas vezes, de irmos ao supermercado e verifi-carmos diferença entre os valores da prateleira ou

encarte e da máquina na hora de passar o produ-to. A regra básica é: o menor preço é o que deve ser cobrado. Contudo, devemos ter bom senso em determinadas situações, quando verificada uma di-ferença grosseira entre o valor médio do produto e o valor da oferta. Por exemplo, ao verificar uma oferta de um televisor de 50 polegadas de ultima geração exposto à R$100,00 (cem reais) no encarte de alguma loja, não há motivos para se alegrar, pois a loja não fica obrigada a vender este produto a você visto que o valor fora exposto com erro grosseiro, por falha na impressão, falha na digitação do valor, etc. Portanto, é justificável o descumprimento da oferta exposta nesses casos. Esse entendimento é baseado no princípio da boa-fé objetiva juntamente com o Código de Defesa do Consumidor. Ressalta--se que essa desobrigação só será mantida caso seja um erro crasso na divulgação da oferta e nada leve a crer que aquele valor é o real valor do produto. Dúvidas podem surgir a qualquer momento, portan-to se ainda restar questionamentos quanto às situ-ações em que se envolva, procure um advogado de confiança para evitar futuros problemas e grandes dores de cabeça.

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Trikke tem alcance de 45 km e serve para o lazer e uso profissional; custa R$ 6.990Por : : Thiago Vinholes - Jornalista

Mopar lança triciclo elétricono Brasil

A Mopar, divisão de acessórios e preparação do Grupo Fiat-Chrysler, resolveu criar algo diferente além de para-choques customizados ou um kit para aumentar a potência do motor. A marca desta vez fez algo que anda por seus próprios meios, o triciclo elétrico Trikke. E ele já está no Brasil!Desenvolvido para ter fácil dirigibilidade, o Mopar Trikke chama atenção ao fazer curvas inclinando por meio de um complexo sistema de equilíbrio e não virando um guidão convencional. Essa característi-

passeio o guidão pode ser dobrado, diminuindo o tamanho do Trikke, facilitando na hora de guardá-lo. O triciclo pesa 24,5 kg. Segundo a marca, o Trikke tem uso indicado para o lazer em locais fechados, mas também tem função comercial, podendo ser utilizado na vigilância de condomínios e shopping centers, tal como o Segway. Para guiar o triciclo da Mopar (e o Segway) não é necessário nenhum tipo de habilitação especial. O Mopar Trikke à venda no Brasil custa R$ 6.990 na versão básica e R$ 7.990 na opção “Premium”, que traz computador de bor-do, faróis de LEDs e bolsas tipo alforje que encaixam no triciclo.

ca, segundo a marca, “proporciona mais emoção” na condução. E essa dose de adrenalina pode variar em dois modos de condução: “Econômico” e “Rá-pido”. No primeiro, o triciclo funciona priorizando a autonomia, que pode chegar a 45 km rodando a uma velocidade máxima de 19 km/h. Já na outra função, a velocidade pode chegar a até 28 km/h, mas o alcance fica limitado a 26 km. A tração é na roda dianteira e a força vem do motor elétrico de 48 volts e 350 watts e a bateria de íon de lítio leva 5 horas para ser recarregada em rede elétrica de 220 volts. O veículo ainda pode ser ajustado em altura, para se adaptar ao tamanho do condutor, e após o

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Por : : Priscila Yazbek - Jornalista

Quanto custam os imóveis de 50 m² e 100 m² pelo BrasilVeja os preços médios de imóveis de diferentes áreas nas 17 cidades acompanhadas pelo Ìndice FipeZap

São Paulo - Para comprar um imóvel de 50 m² - um apar-tamentinho de no máximo dois dormitórios -, o compra-dor pode gastar mais de 500 mil reais no caro mercado imobiliário do Rio de Janeiro (RJ), ou menos de 200 mil se a compra for feita na menos inflada Vila Velha (ES). Em média, no Brasil, um imóvel de 50 m² custa 376.550 reais e um de 100 m² sai por 753.100 reais. Veja nesta galeria os preços médios de imóveis compactos, de 50 m², e outros maiores, de 100 m², nas 17 cidades cujos preços são acompanhados pelo Índice FipeZap.

E SUA CIDADE QUANTO CUSTA?

Rio de Janeiro (RJ) Preço médio do metro quadrado R$ 10.648,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 532.400,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 1.064.800,00

São Caetano do Sul (SP)Preço médio do metro quadrado R$ 5.429,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 271.450,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 542.900,00

Santo André (SP)Preço médio do metro quadrado R$ 4.664,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 233.200,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 466.400,00

Curitiba (PR)Preço médio do metro quadrado R$ 5.024,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 251.200,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 502.400,00

Niterói (RJ)Preço médio do metro quadrado R$ 7.403,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 370.150,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 740.300,00

São Paulo (SP)Preço médio do metro quadrado R$ 8.124,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 406.200,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 812.400,00

Fortaleza (CE)Preço médio do metro quadrado R$ 5.412,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 270.600,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 541.200,00

São Bernardo do Campo (SP)Preço médio do metro quadrado R$ 4.418,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 220.900,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 441.800,00

Porto Alegre (RS)Preço médio do metro quadrado R$ 4.824,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 241.200,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 482.400,00

Recife (PE)Preço médio do metro quadrado R$ 5.782,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 289.100,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 578.200,00

Brasília (DF)Preço médio do metro quadrado R$ 8.122,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 406.100,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 812.200,00

Florianópolis (SC)Preço médio do metro quadrado R$ 5.235,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 261.750,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 523.500,00

Salvador (BA)Preço médio do metro quadrado R$ 4.399,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 219.950,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 439.900,00

Vila Velha (ES)Preço médio do metro quadrado R$ 3.934,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 196.700,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 393.400,00

Vitória (ES)Preço médio do metro quadrado R$ 4.751,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 237.550,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 475.100,00

Belo Horizonte (MG)Preço médio do metro quadrado R$ 5.475,00

Preço médio do imóvel de 50 m² R$ 273.750,00

Preço médio do imóvel de 100 m² R$ 547.500,00

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Por : : Mauro Dumerques – Jornalista

“A pintura deve ser realizada por um profissional ha-bilitado. Existem inúmeras marcas e tipos de tintas disponíveis no mercado para diversos ambientes, in-teriores e exteriores, com aditivos específicos como antifungos, com quantidades reduzidas de solventes voláteis, que permitem lavagem, entre outros. Pintar um ambiente é uma atividade mais complexa do que pensamos e necessita de um bom profissional, que deve ser um conhecedor desses produtos para especificar corretamente e garantir a satisfação do cliente, além da durabilidade da pintura”, orienta Eduvaldo Paulo Sichieri, professor da Escola de En-

A escolha da tinta para pintar as paredes de sua casa deve ser feita com cuidado e além dos gostos pessoais. A decisão deve consi-derar vários fatores, como se o ambiente é interno ou externo, por exemplo. Isso porque quando escolhido adequadamente, esse produto garante a qualidade da pintura por mais tempo.

genharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP). Para quem pretende pintar áreas externas o ideal é usar tinta látex. Esse produto, que pode ser do tipo acetinado, semibrilho ou fosco, resiste me-lhor à ação negativa do sol e da chuva, evitando que os agentes naturais comprometam a qualidade da pintura e antecipem o reparo do ambiente. Já para os espaços no interior do lar, o engenheiro civil José Roberto Moraes, 59 anos, com experiência de mais de 30 anos na área, recomenda as tintas látex PVA ou acrílica. “Elas podem ter várias qualidades, depen-dendo do que a pessoa quer, como toque de seda,

Cada ambiente da casa requer uma tinta adequada

14 ambiente & decoração

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sem cheiro e antimofo. Quem quer voltar para a casa imediatamente após a pintura, o ideal é usar tinta sem cheiro”, sugere. “Se a pessoa é alérgica a fungos ou bolores, a tinta usada nos quartos deve ser antimofo”, completa Sichieri. Moraes tem uma recomendação para quem mora com crianças. “Nesse caso o ideal é pintar a casa de dois em dois anos. Mas não precisa ser uma tinta de muita quali-dade e cara demais. Não adianta escolher uma tinta que dure 5 anos, porque ela não durará esse tempo todo”, recomenda o engenheiro, que confirma em casa o que acontece com a pintura em uma residên-cia com crianças e adolescentes. “Moro com minhas filhas mais novas – 8, 10 e 16 anos – e estou pin-tando minha casa. Elas convidam amigos, ficam em casa e sempre acabam sujando as paredes. Quando fui comprar a tinta encontrei preços que variavam de R$ 59 reais a R$ 200 reais. Acabei preferindo a que custava cerca de R$ 80 reais”, diz.Os banheiros requerem uma atenção especial, se-gundo Moraes. “No teto desse cômodo o ideal é usar tinta látex para exterior. Se as paredes podem molhar, o ideal é usar uma tinta acrílica especial para locais úmidos, como a Epóxi, que é cara. O banheiro, como tem muita umidade, precisa de um tratamen-to para as áreas externas. Isso é conveniente porque a pintura fica bastante vulnerável ao mofo”, orienta.

VERIFIQUE A CONDIÇÃO DAS PAREDES ANTES DA PINTURA

Não adianta escolher um excelente produto se a estrutura do espaço não está em boas condições. “A dura-bilidade de uma pintura começa bem antes dela. O que pode comprometê-la é a má preparação da parede. Se ela for ruim não resolve usar uma tinta boa. A pessoa terá problemas depois. A pintura depende da base, ou seja, uma alvenaria boa, um embolso bem feito (com cimento, areia e cal, sem terra), a aplicação de selador e de massa acrílica de qualidade para preparar a parede para receber a tinta”, explica Moares. “Para que a tinta tenha um bom efeito, ela deve estar perfeitamente aderida ao substrato e isso se obtém quando a superfície a ser pintada está limpa e seca. A durabilidade também depende da especificação do produto correto e do trabalho de mão-de-obra adequada”, acrescenta Sichieri.

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Um nome inspirador, sinônimo de bom gosto. Um novo padrão de engenharia, capaz de oferecer o melhor e mais sustentável produto do mercado. A Portinari Construções Excellence, de Itajaí, coleciona virtudes capitais que a trans-formaram em uma fábrica de sonhos e no conceito do cliente mais exigente. “As pessoas não têm ideia do que a Portinari é capaz de oferecer”, resume o engenheiro civil Rodrigo Castanheira Rabello, 37 anos, um dos proprietá-rios. Ele e o sócio, o também engenheiro civil Valdair Za-nella, 37, desafiam os limites da engenharia quando se trata de inovação. Guiada pelos jovens empreendedores, a Por-tinari Construções ostenta um know-how digno de gran-des corporações e faz plena justiça ao nome de batismo. “Prezamos pela elegância e sofisticação nos projetos. Mais do que edificar, a Portinari representa a arte de construir”, lembra Valdair. Graduados pela Universidade Regional de Blumenau (Furb), Rodrigo, natural de Marília/SP, e Valdair, de Presidente Getúlio, no interior de Santa Catarina, conclu-íram a faculdade de Engenharia Civil em 2001.

Ousada e inovadora, a empresa lança o mais moderno e sofisticado empreendimento corporativo de Itajaí

Juntos, porém, compartilharam mais do que horas de estu-dos e material acadêmico. “Em 2004, o Valdair estava em Joinville e me convidou para ajudá-lo num projeto. Sempre tivemos muita afinidade profissional”, lembra Rodrigo, que nessa mesma época projetava casas populares em Itajaí. Das mãos hábeis de Rodrigo e Valdair nasceram 23 obras assinadas pela Portinari Construções, cinco delas em Ita-jaí, uma em Navegantes e outras 17 espalhadas pelo Rio Grande do Sul, Paraná, Joinville e Florianópolis. Em cinco anos, a empresa conseguiu o que poucas ostentam em décadas. “Prestamos serviços para redes internacionais, como o Wallmart e o Carrefour. É uma honra para nós ouvi-los dizer que estamos entre as melhores nesse seg-mento”, revela Valdair. Empreendedores e engenheiros de prodigioso talento, Rodrigo e Valdair contaram à PERFIL um pouco da história que os uniu em torno de um projeto ven-cedor. “Queremos deixar um legado para os construtores e Itajaí é o lugar certo para isso”.

PortinariPor : : João Pedro Machado Pereira - Jornalista

Construir é uma arte

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A Portinari nasceu de uma afinidade profissional en-tre dois estudantes de Engenharia Civil. Como vocês se conheceram?Na verdade, nos tornamos amigos durante alguns programas que incentivam alunos a trabalharem na universidade fazendo projetos para pessoas caren-tes. Naquela época, em que cursávamos o quinto período, uma professora comentou que deveríamos trabalhar juntos, pois acreditava que havia muita afinidade entre nós. Fui para o Nordeste, onde fazia estradas, e o Valdair, depois de formado, foi contratado por uma empresa de Porto Alegre/RS. Em 2004, ele fez uma obra em Joinville e precisou da minha ajuda. Foi quando tudo começou profissionalmente.

Qual foi a primeira obra entregue pela Portinari? Quantas a construtora já fez desde 2009, quando foi fundada?A primeira foi a do supermercado Mercadorama, em Maringá/PR. Só no ramo do varejo, a Portinari Construções esteve envolvida em 15 obras, em cidades como Cruz Alta, São Borja, Pelotas, Santana do Livramento, Rio Grande e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Também fizemos trabalhos em Florianópolis e Joinville, para a rede de supermercados BIG. Estamos no mercado com outras cinco obras residenciais e três comerciais, entre elas o empreendimento One, o primeiro trabalho no ramo corporativo da Portinari.

O mercado da construção civil está em franca ascen-são no país e, especialmente, na região de Itajaí. O que você considera fundamental para que o empreende-dor obtenha sucesso, apesar da ampla concorrência?A dedicação ao que se faz e sempre querer fazer melhor. A honestidade e transparência com o cliente certamente integram essa lista de prioridades.

Essas, aliás, são as características de todos os 34 colaboradores que trabalham na Portinari.

Além do comprometimento como empresa do ramo da construção civil, a Portinari também investe na gestão da equipe. Como isso é feito?Temos um trabalho de gestão focado na qualificação profissional, em que os funcionários participam de cursos para aperfeiçoar os conhecimentos e, des-sa forma, oferecer o melhor atendimento possível. O acompanhamento e a assistência na obra também são prioridades, já que nem sempre o artista ges-seiro ou o artista pedreiro estão num bom dia para executar suas atividades de maneira satisfatória.

O que ainda falta conquistar para a Portinari?Estamos apenas começando. Para nós, o céu é o limite. Empreendendo há apenas quatro anos, tudo o que traçamos vem acontecendo. Em dezembro, normalmente sentamos para projetar o ano seguinte e, nos seis primeiros me-ses verificamos que as expectativas haviam sido superadas. Crescemos 150% no segundo ano de fundação e no seguinte, 250%. Em 2014, o crescimento já é de 15% em relação ao ano passado.

Vocês atribuem esse crescimento ao mercado mais acessível?O mercado não está mais acessível, pelo contrário. É cada vez mais difícil es-tabelecer uma marca no mercado da construção civil, especialmente devido à ampla concorrência. Acredito que o crescimento da Portinari esteja direta-mente ligado à qualificação de nossos profissionais e ao comprometimento da empresa em oferecer o melhor. Em 2013 ganhamos os selos de qualidade Iso 9001 e também o programa de qualidade PBPQ nível A. Não são todas as

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Valdair ZanellaIdade: 37 anos Naturalidade: Presidente Getúlio /SCProfissão: Engenheiro civilPor que optou pela engenharia“Sempre gostei de ciências exatas. Imaginei que, enquanto fosse engenheiro, teria minha própria empresa e seria capaz de ajudar as pessoas. É muito gratificante poder ser útil, ver que me consultam, e esse papel social também me estimulava. Fui mecânico na empresa Teka, de Blumenau, onde tive todo o apoio para crescer e me tornar um engenheiro”Hobby: Jogar voleibolUma frase: “Respeito e caráter não se diz que tem, se mostra com atitude”

Rodrigo Castanheira Rabello Idade: 37 anos

Naturalidade: Marília /SPProfissão: Engenheiro civil

Por que optou pela engenharia“A minha identificação com a engenharia vem desde

os 10 anos, quando aprendi a gostar da profissão com o meu irmão, já na época um profissional do ramo.

Projetar para alguém e ver aquilo sair do papel, sem dúvida, foi o que me atraiu para esse universo”

Hobby: Jogar tênis de campoUma frase: “Faça de seu sonho um objetivo. Busque

sempre e nunca desista. Entregue-se 100% com ética e respeito que, mais cedo ou mais tarde, você alcançará

sua conquista”.

construtoras que possuem essas qualificações. Isso nos diferen-ciou no mercado, tornando a Portinari uma empresa responsável com seus métodos construtivos, seus colaboradores e satisfação dos clientes.

Você acredita que os novos engenheiros for-mados pelas universidades estão prontos para enfrentar o mercado de trabalho?A nova geração está mais apta a absorver com facilidade as tec-nologias da atualidade, mas esquece que não depende apenas disto para obter sucesso em suas carreiras. O jovem profissional deve, sim, adquirir experiência de campo enquanto está no meio acadêmico, e quanto antes conseguir estar inserido no meio da construção, mais fácil será seu ingresso no mercado.

O que um bom engenheiro civil precisa ter para não fracassar profissionalmente?Dedicação, responsabilidade e comprometimento com sua pro-fissão. Precisa ter humildade, já que trabalha com diferentes tipos de públicos. Por mais que tenha sido excelente na faculdade, se entra em uma obra e não consegue ser um líder, fazer uma boa gestão de pessoas, jamais vai evoluir. O engenheiro não tem que “ mandar” fazer um serviço, mas “ pedir”. Na obra você vai lidar com conflitos e particularidades de cada funcionário. São temas tão difíceis de administrar quanto as questões técnicas, como fazer uma concretagem, verificar um cálculo ou cuidar de um escoramento.

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Número um em bom gosto

Especializada em obras residenciais e lojas de grandes franquias, a Portinari Construções lança em Itajaí um novo conceito de Empreendimento Corporativo, que agrega aos antigos valores a sustentabilidade inteligente. Inspirado em luxuosos edifícios residenciais, o One Office é a vivenda dos sonhos do empresário moderno.Localizado na Avenida Marcos Konder, no coração de Ita-jaí, o edifício empresarial terá 16 andares, dos quais oito pavimentos tipo e quatro pisos de garagem. Ao todo, se-rão 52 salas comerciais, com opções de conjuntos entre 36 e 60 metros quadrados de área.O andar térreo terá três salas comerciais, todas com mezanino, além de uma cobertura exclusiva, que poderá abrigar unidades para clínicas médicas e odontológicas. A unidade corporativa poderá ter um espaço de até 280 metros quadrados.O exclusivo design da fachada, em pele de vidro bronze termo acústico, traduz o cuidado em oferecer beleza e qualidade. A sacada aberta e personalizável incorpora a necessidade habitual de familiarizar o ambiente de tra-balho. “Afinal, as pessoas passam muito mais tempo no escritório do que em casa”, lembra Rodrigo.A cobertura reserva atrações até então impensáveis, como um campo de minigolfe, deck e espreguiçadeiras estrategicamente elaboradas para o descanso do cliente entre uma negociação e outra.O projeto inclui ainda sistema de captação da água da chuva, fechaduras biométricas e elevadores inteligentes, capazes de gerar a própria energia. “O cliente vai com-prar um produto de extrema qualidade e que ainda vai render a ele economia na conta do condomínio”, lembra Rodrigo.

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Escritório

Rua Lages, 193 - Sala 2 Bairro Fazenda - Itajaí

Fone: 47 3348-9405

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Por que escolheram Itajaí para começar a trabalhar com edifícios empresariais?Por várias razões, entre elas a necessidade do mercado da região, as belezas naturais da cidade e a qualidade de vida que proporciona esse maravilhoso município. Nós queremos deixar um legado para os construtores civis, e Itajaí é o lugar certo para isso.

Para a Portinari, a palavra luxo virou conceito de ne-gócio. Por que decidiram apostar nessa filosofia de trabalho? Como o mercado de negócios em Itajaí está em ascensão, trazendo empre-sários mais exigentes a cada ano, o empreendimento One Office traz o que há de mais moderno e sofisticado para acompanhar essa nova necessidade.

Já que falaram no empreendimento One, o que os le-vou a participar de um projeto tão ousado?Queríamos que as pessoas tivessem uma referência de salas comercias. A Máxima Construções nos apresentou esse projeto, e as características deles vieram ao encontro do que planejávamos. Fizemos algumas modificações e o deixamos no padrão Portinari. Certamente não há empreendimentos com as características que o One Office oferece ao cliente. Ele é único.

A sustentabilidade é a ferramenta que norteia boa parte do projeto do One. Onde ela está presente nessa obra? Por que apostar nela?Os empresários querem aplicar seu dinheiro num projeto em que exista essa preocupação ambiental. No One Office haverá reaproveitamento da água da chuva, isolamento termo acústico e vamos adquirir elevadores inteligentes, que no simples movimento de subir e descer armazena energia. É uma ten-

dência que os prédios sejam autossustentáveis. Imaginamos que, se a em-presa quer investir dinheiro e procura uma opção ideal, o One Office é uma excelente escolha.

Deixe uma mensagem para o leitor da PERFIL:Assim como a tecnologia restabelece fronteiras, a arquitetura transforma a relação entre o ser humano e o espaço. Ao ousar na forma, cria-se tendência, em meio a um universo de novidades. A construtora Portinari está orgulhosa de fazer parte da história da construção civil em Itajaí.

www.construtoraportinari.com.br

Nível A

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4 meses. Quando a queda se prolonga além desse período é necessário investigar doenças sistêmicas como anemia e alterações tireoidianas. Os lábios e unhas também necessitam de hidratação. Opte por protetores labiais com filtro solar e a frequência da aplicação é ditada pelo próprio organismo, ou seja, sempre que sentimos os lábios ressecados. Fissuras labiais que não cicatrizam podem significar doença, e devem ser tratadas pelo dermatologista. A água quente da torneira pode ressecar unhas e mãos. Os mesmos hidratantes aplicados nas mãos devem ser massageados sobre as unhas, que devem estar sem esmalte ao menos um a dois dias da semana. Quanto aos procedimentos, esta é a época ideal para procurar seu dermatologista para realizar peelings, luz intensa pulsada e lasers. Os peelings superficiais, que promovem uma descamação fina da face, são indicados nos casos de acne comedoniana (com cravos), manchas em geral, melasma, estrias recentes, ou ainda para aumentar a vitalidade cutânea. Os peelings médios e profundos promovem uma descamação cutânea mais intensa e agem nas rugas, desde as finas até as mais profundas. As indicações mais usuais da luz intensa pulsada são o tratamento de vasos, rosácea, manchas e rejuvenescimento leve. E, por fim, utilizamos lasers no tratamento de rugas, flacidez cutânea, cicatrizes de acne, estrias e cicatrizes cirúrgicas ou traumáticas, depilação, remoção de tatuagens, entre outros.

A maioria desses procedimentos necessita de preparo da pele, que deve ser indicado pelo seu dermatologista. O uso regular de protetores solares não deve ser esquecido durante o inverno, e é indispensável para pacientes que realizam procedimentos estéticos, uma vez que ele evita complicações como manchas e cicatrizes.

O inverno e a peleAs baixas temperaturas demandam cuidados especiais com a pele, lábios, unhas e cabelos.Mas é possível encarar essa estação com bons olhos e aproveitar a diminuição da exposição solar para realizar procedimentos como lasers, luz intensa pulsada e peelings.

Por : : Dra Camila Fernanda N. Pinheiro de Freitas Dermatologista da Clínica Humana - CRM 18594

Durante o inverno tomamos banhos quentes e mais longos, reduzimos a ingestão de água e ocorre diminuição da transpiração, esses fatores associados causam uma redução da nossa hidratação natural. Caracteristicamente a pele fica ressecada, esbranquiçada, sem brilho e em alguns casos, adquire um aspecto quebradiço. Esse ressecamento pode causar prurido corporal, principalmente nas pernas e braços, além de agravar doenças como a dermatite atópica, psoríase e dermatite seborréica. Por isso é importante reduzir a temperatura do banho, abandonar as buchas e esponjas, encurtar o tempo no chuveiro e nos habituarmos a aplicar hidratantes corporais nos primeiros minutos que se seguem ao banho, antes mesmo de nos vestirmos. A hidratação facial também não deve ser esquecida, e a melhor opção, na maioria dos casos, são os hidratantes oil-free, que hidratam sem aumentar a oleosidade. Os cabelos, unhas e lábios também costumam sofrer com as mudanças climáticas. Uma queixa muito frequente no inverno é a dermatite seborréica, mais conhecida como caspa. Ela causa aumento da oleosidade, descamação e prurido no couro cabeludo, podendo até mesmo atingir face e tórax. São necessários cuidados como: evitar chapinhas e secadores de cabelos e não aplicar condicionadores nas raízes dos cabelos (assim como os cremes sem enxágüe). Em alguns casos essas medidas podem ser insuficientes e o tratamento medicamentoso se torna necessário.

Alguns pacientes relatam um aumento da queda capilar no outono e início do inverno, na realidade, ela se trata de um resquício do verão. A irradiação ultravioleta intensa do verão leva tardiamente a uma queda capilar que tem duração média de 3 a

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Por : : Simone de Abreu Pinheiro - da Sintonia Corpo e Mente

A corrida de rua pode ser considerada uma atividade de alto impacto, ao passo que as cargas impostas ao corpo compreendem até 8 vezes o peso corporal. Atualmente, as grandes empresas de tênis investem cada vez mais em tecnologias no desenvolvimento dos seus produtos, os quais são adora-dos por aqueles que praticam a corrida. Um bom tênis é, sim, fundamental. Mas, igualmente importante é saber que o nosso corpo também apresenta mecanismos para a diminuição dos impactos impostos. As nossas articula-ções funcionam como verdadeiros amortecedores para as cargas e para tal elas precisam estar livres para o movimento.

AS REAÇÕES NATURAIS DO CORPO E O SURGIMENTO DE PATOLOGIAS

O que acontece é que com a atividade repetitiva de musculaturas específicas, tais mus-culaturas vão encurtando, tornando-se rígidas. Essa rigidez muscular atua impondo car-gas frequentes em um mesmo ponto do osso inúmeras vezes, assim como também, tracionando os ossos e comprimindo as articulações. Os movimentos tornam-se então limitados e os atritos entre as estruturas surgem, porque o espaço articular diminuiu. É desse mecanismo que surgem as patologias comumente apresentadas por corredores, tais como o joelho do corredor (dor no compartimento lateral do joelho ocasionada pela fricção do trato íleo-tibial nas estruturas ósseas do joelho); e a síndrome do estresse medial da tíbia ou a canelite (ocasionada pela tração constante da musculatura que se insere na região do ponto doloroso). É interessante saber que a cada passada, durante a ater-rissagem do pé no solo, as articulações geram angulações onde algumas musculaturas, principalmente dos pés e das pernas, são exigidas em estiramento e se elas não estão flexíveis, elas não irão “esticar-se” amortecendo essa carga e transmitirão todo o impacto comprometendo seus tendões, inserções ósseas e articulações. Pode-se citar o exemplo da fáscia plantar, importante estrutura responsável pelo amortecimento do impacto, a qual no momento da aterrissagem do pé no solo, funciona como um elástico, diminuindo o arco plantar para depois liberar essa energia no desprendimento do pé. Quando esta fáscia está rígida, sem flexibilização, ela não pode atuar tal qual um elástico e transmite todo o

E QUAL SERIA UMA BOA OPÇÃO PARA MANTER ESSA FLEXIBILIDADE?

Existe uma especialização da fisioterapia chamada de Reeducação Postural Global, a RPG. Esse método aborda o paciente como um todo, e tem como base a flexibilidade muscular, a descompressão articular e o reposicionamento das estruturas para o seu funcionamento ótimo. O trabalho com a RPG previne lesões e patologias comumente associadas à corrida, pois torna tendões, músculos e articulações mais aptos a absorver impactos, sem que os mesmos gerem tanta sobrecarga e atrito sobre as estruturas. Para os que já apresentam alguma lesão ou patologia, a RPG também é responsável pelo tratamento, proporcionando ótimos resultados em um espaço de tempo relativamente curto. Saibam que muitos dos problemas músculoarticulares desencadeados pela corrida, como a síndrome do estresse medial da tíbia, tendinopatia de aquiles, fasciite plantar, síndrome do trato iliotibial, dentre outros, podem ser evitados e, se já instalados, podem ser tratados através da Reeducação Postural Global (RPG). Além disso a RPG ajuda a aumentar o seu rendimento.

COMO É O TRATAMENTO DE RPG?

A RPG deve ser aplicada por fisioterapeutas RPGistas, ou seja, que participaram do curso preparatório ministrado por Philippe Souchard. O tratamento consiste em consultas de 1 a 2 vezes por semana com cerca de 1 hora ou mais de duração de acordo com a necessi-dade a ser avaliada pelo fisioterapeuta acompanhante. Logo na primeira avaliação pode se ter uma idéia do tempo a ser dedicado e da duração do tratamento.Os resultados apare-cem em torno da décima sessão e atingem sucesso em até 90% dos casos. O campo de aplicação é enorme e o método de tratamento deve elevar-se ao nível de complexidade de cada caso ou patologia.

melhore o desempenho

impacto na sua inserção óssea produzindo uma inflamação, a chamada fasciite plantar, não rara entre os atletas de corrida. Quando nossos músculos estão rígidos, encurtados, a capacidade de absorver o impacto pelo nosso corpo diminuiMúsculos rígidos e encurtados comprometem a capacidade do corpo em absorver os impactos, ocasionando lesões. O segredo é manter a musculatura flexibilizada.

Corrida de ruacom a RPG

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