Revista Plastico Nordeste 02

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"Crédito de cheque especial lembra muito avisita de parentes distantes. Eles chegamquase sem avisar para um único final desemana. Então, vão ficando, testando sua

hospitalidade, invadindo sua privacidade edesafiando sua paciência."

(Tom Coelho)

Da Redação Por Melina Gonçalves >>>> Pág. 04

Plast Vip NENilo Augusto, do SEBRAE/PE >>>> Pág. 06

EspecialA reciclagem e a região Nordeste >>>> Pág. 10

MercadoA Braskem e a nova petroquímica >>>> Pág. 20

DestaqueMaria Tavares reeleita no Sindiplast/RN >>>> Pág. 24

Bloco de NotasNovidades variadas sobre o setor. >>>> Pág. 26

Giro NEUma “blitz” pelos estados da Região. >>>> Pág. 28

GaleriaFotos da confraternização em Recife. >>>> Pág. 26

Capa: foto de arquivo.

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Conceitual - Publicações Segmentadaswww.plasticosul.com.brRua Cel. Fernando Machado, 21

CEP 90.010-321 - Centro Histórico

Porto Alegre - RS

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Edição:

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petroquímica nos Estados da Região Sul e no Brasil,

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necessariamente àquelas adotadas pela revista Plástico Sul.

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É precisoalgo mais

T ema principal da Revista Plástico Nordestedesta edição, a reciclagem também é pautaimportante das empresas e instituições re-lacionadas ao setor plástico de uma forma

geral. Infelizmente, o assunto está em segundo pla-no para o poder público que, conforme indicam nos-sas fontes, faz vistas grossas no que se refere aoapoio da reciclagem no Nordeste.

Pensando no meio ambiente e no reaproveita-mento de recursos já existentes, o Sindicato das Em-presas de Reciclagem de Resíduos Sólidos, Domésticose Industriais no Estado do Ceará (Sindiverde), promo-verá a Recicla Nordeste, em Fortaleza (CE), no mês denovembro. O assunto traz à Plástico Nordeste diversasopiniões de dirigentes e empresários, que pelo jeitoestão fazendo sua parte e aguardando a lição de casado governo federal. O presidente do Sindiverde, Mar-cos Albuquerque, na página 12 revela que a reciclagemnão é identificada como atividade de preservaçãoambiental, portanto é penalizada com alta carga tribu-tária e falta de linhas de crédito. Aí vem a pergunta:Reaproveitar produtos que iriam para o lixo, poluindoo ambiente e transformá-los em artigos prontos paraserem utilizados novamente não é preservar o meio-ambiente? O que é reciclagem então?

O presidente do Sinplast de Alagoas, Wander LoboAraújo Silva, na página 14, diz que o cenário dareciclagem em seu estado é regular, “mas faltam incen-tivos do governo em nível municipal, estadual e fede-ral para coleta seletiva, capacitação e desoneração deimposto’, explica. Segundo Wander, aproximadamente12 empresas dedicam-se à reciclagem em Alagoas. Ou-tra deficiência é falta de coletiva seletiva.

Falando nisso, é importante lembrar que, além detodos os benefícios conhecidos, a reciclagem ainda éuma grande propulsora de emprego. Através da coletaseletiva cria-se trabalho e renda para uma camada dapopulação que tem baixa qualificação e dificuldade deinserção no mercado de trabalho.

Portanto, com todos esses argumentos, o que fal-ta para o empresariado e as entidades ganharem o apoiodo poder público na batalha pela reciclagem? Algunsgovernos já fazem algum trabalho. A Prefeitura de Re-cife, por exemplo, auxilia a Associação dos Catadoresde lixo da cidade, na parte administrativa e cedendogalpão. Mas é preciso algo mais. É necessária umamobilização maior de todas as esferas para que o nor-deste cresça nesse sentido e torne-se uma referêncianacional. Nós queremos isso, e você?

Da Redação

MELINA GONÇALVES / [email protected]

É precisoalgo mais

“...é importante lembrarque, além de todos osbenefícios conhecidos,a reciclagem aindaé uma grande propulsorade emprego.”

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PLAST VIP NE Nilo Simões

Sebrae/PE garante odesenvolvimento das MPEs

arantir o bom desempenho demicro e pequenas empresas(MPEs) é uma das principais fun-ções do Serviço Brasileiro de

Apoio às Micro e Pequenas Empresas(Sebrae/RS). Em Pernambuco a entidade éliderada por Nilo Augusto Câmara Simões,advogado e agropecuarista baiano. Bacharelem Ciências Jurídicas pela Faculdade deDireito do Recife, UFPE, em 1976, possuipós-graduação em Direito da Economia eda Empresa pela Fundação Getúlio Vargas,em 2001. Atualmente exerce a função deDiretor Executivo da Agropecuária Vale doIpojuca S/A. Profissional respeitado nasáreas em que atua, possui participação naelaboração e consultoria de diversos pro-jetos técnicos – econômico, agropecuá-rios, agroindustriais desde 1978 e é con-sultor jurídico de diversos grupos econô-micos. Ele é o entrevistado do mês pelaRevista Plástico Nordeste.

Plástico Nordeste - Qual a importância doSebrae em Pernambuco para as empresasda região?Nilo Simões - O Sebrae tem, como uma desuas missões, o estímulo ao empreendedo-rismo e, especialmente para o ano de 2010,a entidade estabeleceu um audacioso pro-grama de formalização de mais de 55 milempresas. Quando o Sebrae pensa emformalização, pensa em dar às empresas oconhecimento do que é ser empresário paraque ele possa iniciar o negócio, ou os que jáiniciaram, melhorar a capacidade de gestãoe, desta forma, adquirir capacidade de com-petitividade. Entendemos que por esta mis-são, o Sebrae se torna importante para asempresas da região.

Plástico Nordeste - Qual foi a dotaçãoorçamentária para 2009 e qual a previ-são para 2010?Nilo Simões - Em 2009, o orçamento ini-cial era de aproximadamente R$ 56 milhões,mas houve incremento. A previsão orça-

mentária para 2010 é acima de R$ 62 mi-lhões, constituída por contribuição socialordinária, oriunda do Sebrae Nacional, re-ceitas de convênios e receitas próprias.Além destas receitas já asseguradas no PlanoPlurianual, o Sebrae em Pernambuco apro-vou um grande projeto inovador, na or-dem de R$ 7 mi, que se somará a esse ce-nário, e há ainda, recursos adicionais paraum projeto voltado para a Copa do Mundode 2014 e outros projetos que serão ela-borados durante o exercício de 2010, queassegurarão mais recursos.

Plástico Nordeste - Qual a filosofia do Se-brae/PE sobre a capacitação profissional?Nilo Simões - O mundo está cada vez maisexigente no conhecimento e o Sebrae,dentro de suas missões, trabalha forte-mente na capacitação empresarial e na ca-pacitação profissional dos funcionários edos credenciados que prestam serviço paraa entidade.

Plástico Nordeste - A atual gestão doSebrae assumiu para dar continuidade aosprojetos de apoio às micro e pequenasempresas. Explique como será?Nilo Simões - Entendemos que todos os bonsprojetos voltados para a micro e pequenaempresa devem ser intensificados e aperfei-çoados permanentemente, independente desua criação ter se dado em gestões anterio-res. Exemplificando: no final da gestão pas-sada foi concluído um trabalho denominadoCidade do Futuro, que esta gestão aproveitouinteiramente o conceito, introduzindo ou-tros produtos, cuja cesta de serviços temtido uma aceitação excepcional pelo públi-co-alvo desse projeto (prefeituras munici-pais) com um contingente de adesão de maisde 120 municípios no Estado.

Plástico Nordeste - O Sebrae/PE centrouseu foco na geração de emprego e renda .Esta proposta será mantida e ampliada?Nilo Simões - Indiscutivelmente, no momen-

to em que o Sebrae estimula o empreende-dorismo e a formalização de empresas, eleestá proporcionando uma elevação no nú-mero de empregos e, consequentemente, pro-porcionando uma circulação de riquezas, ele-vando a renda local.

Plástico Nordeste - Havia um projeto paraidentificar as carências dos municípios?Já existe algum resultado?Nilo Simões - O Sebrae realizou jornadas emtodos os municípios de Pernambuco. Destasjornadas foram elaborados os cenários eco-nômicos de todos os municípios e construídoo projeto Cidade do Futuro, cuja meta é dotaresses locais de uma infraestrutura atraentepara o desenvolvimento, especialmente demicro e pequenas empresas, o que contri-buirá no fortalecimento da economia decada município, fixando, desta forma, ohomem nas suas raízes.

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Simões prometeatualizar estudosno setor plástico

e dar mais atençãoao segmento

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PLAST VIP NE Nilo Simões

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Plástico Nordeste - A idéia inicial erafortalecer a atuação para buscar maise intensificar as parcerias com os go-vernos municipal e estadual. Isso foiconseguido?Nilo Simões - Sim. O Sebrae tem atuado nabusca constante de bons parceiros que au-xiliam na execução de projetos em todas asregiões do Estado. Sem essas parcerias seriaimpossível para o Sebrae realizar atividadestão diversificadas e tão distribuídas, geo-graficamente falando. A consolidação de boasparcerias nos permitiu ir em busca de maisrecursos, conforme já comentado anterior-mente, tanto neste ano de 2009 e especial-mente para o ano de 2010.

Plástico Nordeste - Ao assumir, o supe-rintendente disse que o Sebrae emPernambuco iria intensificar a capacitaçãoe o treinamento, bem como fortalecer asparceiras junto às prefeituras municipais.Isso ocorreu?Nilo Simões - Pernambuco está atravessan-do um momento diferenciado com grandesprojetos estruturadores, a exemplo da refi-naria e do estaleiro. E o Sebrae tem trabalha-do intensamente articulando e capacitandomicro e pequenas empresas para que elas te-nham condições de ser fornecedoras de pro-

dutos e serviços para esses grandes empre-endimentos que estão se instalando no es-tado, intensificando as parcerias, especial-mente com as prefeituras municipais.

Plástico Nordeste - A nova diretoria tam-bém tem como meta estimular o setorempresarial a investir dentro das voca-ções dos municípios, explorando as ri-quezas e contribuindo para o desenvol-vimento econômico. Existe resultadoconcreto?Nilo Simões - Inúmeros resultados poderãoser mencionados. Antes, porém, é importan-te destacar a importância da capacitação eda orientação, principalmente sobre merca-do, pois permitem a inserção das micro epequenas empresas tanto no mercado naci-onal quanto no internacional. Como exem-plo, temos os produtos agrícolas, especial-mente a uva e a manga da região do SãoFrancisco, os produtos do polo de confec-ções do Agreste de Pernambuco, os artesãosdo estado, todos com comercialização con-solidada para outros estados como tambémpara outros países.

Plástico Nordeste - Outro projeto era ode atrair empresas com alta credibilidadenacional. Como está esse processo?

Nilo Simões - As parcerias firmadas peloSebrae com empresas de grande porte,como Alcoa, Philips, Gerdau, Copergás,Estaleiro Atlântico Sul e Refinaria Abreu eLima, e com missões estrangeiras, permi-tem a inclusão das MPE por estas empresascomo fornecedoras de bens e serviços, vis-to que todas as exigências de controle dequalidade e de certificação são plenamen-te atendidas, elevando a capacidade decompetitividade destas MPE.

Plástico Nordeste - No caso específico dosetor plástico-petroquímico, o que foi ouestá sendo feito em favor do segmento e o que poderia ser melhorado?Nilo Simões - O segmento plástico-petro-químico, com a instalação da Refinaria edo polo de poliéster, vai significar umagrande oportunidade de negócios para asmicro e pequenas empresas, sabendo-se,inclusive, que a indústria de material plás-tico tem uma articulação importante coma cadeia produtiva de reciclados, que reuti-liza e reaproveita resíduos. O Sebrae, comcerteza, vai atualizar os estudos deste ce-nário e contribuir na informação destasoportunidades e na capacitação das MPE,possibilitando a sua integração a estesprojetos estruturadores.

O Sebrae em Pernambuco contribuipara o desenvolvimento das MPEs

Desde sua criação, em 1968,a instituição leva a ação empreendedora para municípi-os do Estado com palestras, jornadas, cursos e orientação empresarial.

Trabalhar de forma estratégica, inovadora e pragmática para que as pequenas empre-sas possam alcançar uma evolução sustentável e contribuir com o desenvolvimento doEstado é o principal papel do Sebrae em Pernambuco.

Além de criar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos pequenos negócios,estão entre os objetivos estratégicos do Sebrae a redução da informalidade e da mortali-dade das micro e pequenas empresas; o incremento da participação das micro e pequenasempresas, MPE, nos mercados interno e externo; a promoção do acesso às tecnologiasnecessárias ao desenvolvimento das mesmas; o incentivo ao empreendedorismo; aviabilização do acesso às linhas de crédito; a implantação do sistema de gestão doconhecimento; a criação e o aprimoramento dos mecanismos de apoio à comercializaçãode produtos.

A eleição de regiões prioritárias no Estado acompanha a visão estratégica das suasações que estão alinhadas com o desenvolvimento de Pernambuco. Para isso, variadossetores potencialmente viáveis estão representados na Zona da Mata, na Chapada doAraripe, no Sertão pernambucano e nas áreas de abrangência das unidades do Sebrae emPernambuco. Nesse eixo de integração, as ações se desenvolvem com a adoção de setoresprioritários e o trabalho realizado em parceria com entidades públicas e privadas, comoSenai, Senac, Sesc, Sesi, Senar, entre outros.Sede Sebrae: Rua Tabaiares, nº 360 – Ilha do Retiro – Recife/PEContatos: 0800 570 0800 (seg. a sex, das 8h às 20h)/www.sebrae.com.br/uf/pernambuco

Capacitação paramicro e pequenasempresas é umdos principaisobjetivos do Sebrae

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ESPECIAL Reciclagem

Nordeste evolui e terásua feira em 2010

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O plástico ganha destaque na primeira feira de reciclagem que vai mobilizar a região:a Recicla Nordeste 2010, de 10 a 12 de novembro, em Fortaleza (CE) com promoçãodo Sindiverde, realização da Ikone Eventos e apoio da revista Plástico Nordeste.

reciclagem de plásticos é um seg-mento que ganha importância nomercado, tanto pelo conceito degerador de receita (veja alguns da-

dos da Plastivida nesta edição), como tam-bém pelo aspecto de preservação ambiental.Sensível a esse momento, o Sindicato dasEmpresas de Reciclagem de Resíduos Sóli-dos, Domésticos e Industriais no Estado doCeará (Sindiverde), percebeu que é impor-tante desenvolver essa consciência no Nor-deste. Assim, em parceria com a Federaçãodas Indústrias do Estado do Ceará (FIEC),por meio do Instituto de DesenvolvimentoIndustrial do Ceará (INDI) e com a promoção

Em 2.000 m²de área, evento

terá fabricantes demáquinas e matérias-

primas para reciclagem

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ESPECIAL Reciclagem

da Ikone Eventos, decidiu realizar a ReciclaNordeste 2010, de 10 a 12 de novembro,em Fortaleza, capital do Ceará.

Marcos Augusto Albuquerque, pre-sidente do Sindiverde e Jurandir Pi-canço, diretor do INDI/FIEC, destacamque a Recicla Nordeste 2010 “é uma fei-ra que apresentará o que há de mais mo-derno em máquinas, equipamentos, ma-térias-primas e produtos para a indús-tria da reciclagem, com a proposta depromover a modernização das indústri-as que integram este segmento, reunin-do todos os atores da cadeia produtivada reciclagem do plástico, ferro, vidro,eletro-eletrônico, madeira, água, den-tre outros”, garantem.

A Feira ocorrerá no Centro de Conven-ções do Ceará, no período de 10 a 12 denovembro de 2010, ocupará três pavilhõese disponibilizará ao mercado cerca de2.000 m² de área destinados a participa-ção de fabricantes de máquinas, periféri-cos e matérias-primas. Também fazem par-te do processo empresas prestadoras de ser-viços e produtos para indústrias dereciclagem e transformação.

Segundo os promotores, o setorde reciclagem possui grande potencial deexpansão para as empresas que já atuam nomercado, bem como para criação de novasmicro e pequenas empresas com foco na ge-

ração de negócios, emprego e renda. Ressal-tam que o segmento precisa ser trabalhado eestimulado constantemente a crescer e a re-ceber novos investimentos para seu incre-mento e desenvolvimento. “Isso justifica arealização de eventos como a Recicla Nor-deste 2010 que movimentará a cadeia pro-dutiva, apresentando lançamentos e novastecnologias, profissionalizando o setor e,principalmente promovendo a consciênciaecológica e a responsabilidade sócio-am-biental”, diz Picanço.

A grande meta é reunir os atores dacadeia produtiva, promover a realização denegócios e o desenvolvimento do setor dereciclagem no Nordeste, contribuindo emconseqüência desta ação, com melhorias parao meio ambiente.

Mais informações podem ser obtidaspelo e-mail [email protected] oufone (85) 3261-1111, com Magda Lima, daCoordenação de Eventos da Ikone. Veja maisno site www.reciclanordeste.com.br.

Pesquisa da Plastivida InstitutoSócio-Ambiental dos Plásticos aponta que areciclagem de plásticos no Brasil deu um im-portante salto nos últimos anos. Desenvol-vida com base em 2007, de acordo commetodologia do IBGE, a pesquisa mostra que,em cinco anos, a atividade no País tem cres-cido a uma taxa de 13,7% ao ano. Se em2003 eram recicladas 702.997 toneladas de

plásticos, em 2007, esse montante passoupara 962.566 toneladas. As 780 empresas recicladoras no Brasil fatu-raram R$ 1,8 bilhão e geraram 20 mil postosde trabalhos diretos em 2007. Destas 780, aregião Sudeste concentra a maior parte, ouseja, 464 empresas, que representam 59,5%do total. Na seqüência, a região Sul se apre-senta com 204 empresas (26,2%). 69 em-presas encontram-se no Nordeste (8,8%), oCentro-Oeste conta com 33 empresas(4,2%) e a região Norte do País com 10,que equivalem a 1,3% do total. (Confiramais informações na próxima edição)

Plastivida e DOWUma parceria exemplar foi feita entre

a Plastivida e a Dow, através do lançamen-to de um folder específico sobre sustenta-bilidade. Seus principais pontos referem-se aos esclarecimentos sobre as embalagensplásticas, ao mesmo tempo em que pro-põem uma reflexão capaz de guiar a indús-tria para o futuro.

O folder foi preparado com a intençãode contribuir para este debate. Ali estão reu-nidos alguns “Mitos e Fatos” sobre o impac-to do plástico e das embalagens sobre o meioambiente. A Plastivida se sente muito hon-rada em participar de iniciativas como essa,informa a diretoria, que se coloca à inteiradisposição de todos os seus associadospara que adotem atitude semelhante.

Linha DiretaMarcos Albuquerque, presidente do SINDIVERDE/CE

Em busca de capacitação e competitividadePlástico Nordeste - Como está o nível doprocesso de reciclagem de plásticos eborracha no seu Estado: bom, regular, fra-co. Por quê?Marcos Albuquerque – Regular. Os recicla-dores do Estado do Ceará enfrentam algumasdificuldades devido à insensibilidade doPoder Público. A reciclagem não é identi-ficada como atividade de preservação ambi-ental, portanto é penalizada com alta cargade impostos e falta de linha de crédito. Ou-tro fator importante e fundamental para ocrescimento do setor é a falta de matériaprima (resíduo sólido). Por não existir em

nosso Estado uma coleta seletiva, osrecicladores só aproveitam 35% dos resídu-os sólidos domésticos, o restante, 65% édesperdiçado nos aterros sanitários.

Plástico Nordeste - Como surgiu a idéiade realizar a Recicla Nordeste?Marcos Albuquerque – No Estado doCeará temos 240 micro recicladores. OSindiverde sensibilizado com a situação, eseguindo exemplo de Estados mais desen-volvidos, idealizou a RECICLA NORDESTE queoferecerá oportunidades de capacitação depessoal e melhoria das máquinas e equipa-

mentos dessas empresas, para que possammelhorar a participação neste mercado com-petitivo

Plástico Nordeste - Qual é o principal ob-jetivo do evento?Marcos Albuquerque – Modernização dasempresas de reciclagem e preparação paraatuação no mercado globalizado.

Plástico Nordeste - Como em sido areceptividade no Ceará e nos demais es-tado nordestinos?Marcos Albuquerque – O Ceará está sendo o>>>>

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ESPECIAL Reciclagem

primeiro Estado nordestino a realizar uma feirade reciclagem com fórum de debates sobrepreservação ambiental. A aceitação no Cea-rá e demais Estados da Região Nordeste temsido ótima. Esperamos reunir recicladoresde plástico, papel, papelão, vidro, metais,pneus e eletrônicos.

Plástico Nordeste - É possível saberquantas empresas se dedicam à essa ati-vidade no Estado?Marcos Albuquerque –Sim. São 240 micro e48 médias e grandes empresas.

Plástico Nordeste - Existe coleta seletivaem algumas cidades do Estado?Marcos Albuquerque – Não. Os Órgãos Pú-blicos estão direcionando seus recursos paraconstrução de aterros sanitários sem con-sórcio de empresas recicladoras.

Plástico Nordeste - Quais são as princi-pais carências (ou necessidades) dessesetor?Marcos Albuquerque –Matéria-prima, isen-ção de impostos e financiamentos com par-te subsidiada.

Plástico Nordeste - Como tem sido a atu-ação dos órgãos públicos em termos deapoio, treinamento ou investimentos?Marcos Albuquerque –Não temos apoio ne-

Albuquerque:sem apoio do

poder público,entidades privadas

lutam pela reciclagem

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Enhum. Temos acompanhado pelos meios decomunicação que o Governo ajuda a classede catadores e cooperativas, mas o recicladorque gera emprego e renda, paga impostos epreserva o meio ambiente, não recebe ne-nhum tipo de benefício.

Plástico Nordeste - Recentemente o Ins-tituto Sócio-Ambiental Plastivida fez pa-lestras em vários estados nordestinos. Pas-sou pelo seu Estado? Quais foram osensinamentos?Marcos Albuquerque – Temos inclusive gran-de admiração pelo Instituto e o reconhece-mos como um dos poucos órgãos sérios queatuam a favor do reciclador e da preservaçãoambiental. Ainda não passou no nosso Cea-rá, mas já os convidamos para a Recicla Nor-deste.

Plástico Nordeste - Como o sindicato ava-lia a realização da feira Recicla Nordeste?Alguma empresa associada vai participarou algum membro da diretoria?Marcos Albuquerque –A Recicla Nordesteé uma realização do SINDIVERDE com apoioda FIEC. Vários de nossos associadosjá adquiriram seus estandes e toda sua di-retoria está trabalhando no evento.

Plástico Nordeste - Algo mais que desejeacrescentar?

Marcos Albuquerque –Temos absoluta cer-teza que esta Feira será um grande eventopara o Ceará e o Nordeste, trazendo tecnolo-gias novas, equipamentos de última geraçãoe abrindo o mercado nordestino para o restodo Brasil e do Exterior.

Vários sindicatos do setor plástico con-sultados manifestaram-se sobre a ReciclaNordeste. Maria da Conceição RebouçasDuarte Tavares, presidente reeleita doSindiplast/RN, do Rio Grande do Norte, ava-lia o segmento no seu Estado e elogia a ini-ciativa. “O processo de reciclagem de plásti-co no Estado do Rio Grande do Norte temevoluído constantemente, em um ritmo quepodemos considerar como bom”, disse.

Maria da Conceição, que também é vice-presidente da Federação das Indústrias doRN (FIERN), faz parte do conselho do CORES

Entidades de classeapóiam o evento

– Comissão Temática de ResponsabilidadeSocial. “Nosso sindicato possui parceriacom o SESI e SENAI, colocando-seà disposição dos associados cursos de ca-pacitação industrial”, revela. Para WanderLobo Araújo Silva, presidente do Sinplast/Alagoas, o cenário da reciclagem em seuestado é regular, “mas faltam incentivosdo governo em nível municipal, estadual efederal para coleta seletiva, capacitação edesoneração de imposto’, explica. Segun-do Wander, aproximadamente 12 empresasdedicam-se à reciclagem em Alagoas. Uma

deficiência é falta de coletiva seletiva.Entre as outras carências o dirigente

lembra que o material selecionado só podeter aproveitamento com a capacitação doscatadores e incentivos. “Coleta seletiva ecriação de cooperativas”, sugere. Ele tam-bém comenta que não há nenhum apoio dopoder público. Wander Lobo ressalta que oInstituto Plastivida esteve em Alagoas re-centemente “em parceria com o Sinplast e oSebrae para se fazer uma agenda de traba-lho.” O sindicato considera a realização daRecicla Nordeste uma boa iniciativa.

Enquanto isso, Fernando Zarzar Pinhei-ro, diretor da Linerplásticos (PE) e associa-do do Simpepe, comenta que o nível do pro-cesso de reciclagem de plásticos e borrachaem Pernambuco é fraco, “pela falta de polí-ticas eficientes que promovam a coleta sele-tiva nas cidades e principalmente na regiãometropolitana, os aterros sanitários não dis-põe de estrutura de separação do lixo e to->>>>

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ESPECIAL Reciclagem

Setor une-se pelomeio ambientee faz sua parte

para o futurodo planeta

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Máquinas: mercado potencial e novidadesAtenta aos movimentos do mercado, a Seibt Máquinas para

Plásticos Ltda, de Nova Petrópolis (RS), pretende participar dasduas feiras no Nordeste, a Embala e a Recicla Nordeste, segundoAdão Braga, Pinto do Departamento Comercial. “Temos muito inte-resse na região, por se mostrar extremamente promissora no seg-mento de reciclagem de plásticos. Com esta evolução da cadeiade reciclagem têm se buscado soluções mais completas que geremprodutos finais de melhor qualidade e consequentemente, maiorvalor agregado”, ressalta.

E acrescenta: “Com a experiência de 35 anos, pretendemos nostornar importantes aliados, proporcionando resultados crescentes paraas empresas de transformação e reciclagem pós-uso da Região Nordes-te”. Ele ressalta que o mercado nordestino do plástico avançou muitoem um espaço de tempo muito pequeno.“

“E isto representa que existe uma grande determinação para quea região continue sendo destaque e atraia cada vez mais investimen-tos”, finaliza.

Kie é aliadaCom sede em Louveira (SP), a Kie Máquinas, certamente será uma

grande aliada para o desenvolvimento do setor de reciclagem de plás-ticos no Nordeste. Fundada em 1987, a Kie tornou-se especialista nafabricação de equipamentos e linhas para reciclagem de plásticos.Utilizando-se de tecnologia própria, atenta às necessidades dos clien-tes e com 20 anos de existência, a empresa já comercializou centenasde equipamentos para todos os estados brasileiros e vários países daAmérica Latina. A Kie fabrica linhas para Reciclagem de PET, PE, PP,PS, nylon ou qualquer outro tipo de termoplástico, com produções apartir de 50 toneladas mensais. O catálogo oferece moinhos, pré-lava-doras, lavadoras e secadoras, tanques, aglutinadores, extrusoras, es-teiras, tanques de decantação e outros equipamentos.

LGMT evoluiTradicional fabricante de máquinas, equipamentos e acessórios

para a indústria de transformação de termoplásticos em geral, a LGMTacompanha as mudanças mercadológicas utilizando-se de seus 46 anosde experiências no setor mecânico aplicando-as diretamente no seg-mento e oferece máquinas e acessórios para o segmento de reciclagem.

A empresa prepara o lançamento da linha de reciclagem de filmecom dupla degasagem pelo sistema “Cascata”, que será oficialmenteapresentada durante a 7ª edição da Semana Internacional de Embala-gem/Brasilpack, em São Paulo, em março. Segundo o Diretor Comercialda LGMT, Luciano Miotto, esta linha está equipada com transporte deaparas para o silo, silo de armazenagem com rosca dosadora, funil dealimentação forçada, extrusora principal com LD 36 e degasagem, trocatela hidráulico, “cascata”, extrusora secundária e troca tela hidráulicofinal, sistema de corte úmido na cabeça, silo de recepção e balançaautomática para pesagem e acondicionamento dos grânulos.

dos os insumos possíveis de serem recicladossão absurdamente enterrados para passaremséculos sem utilidade e ocupando espaço.

O empresário ressalta que a política depagamento dos aterros por quantidade en-terrada torna esta prática, absurda, bastan-te lucrativa. “E as empresas que atuam nesteseguimento ainda sofrem diversas persegui-ções e não são incentivadas pela políticasgovernamentais”, completa. Fernando Pi-nheiro informa que o seu sindicato apóia oevento e que várias empresas associadas vãoestar na feira em Fortaleza.

Obs: na próxima edição apresentaremosmais comentários de empresários.

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evolução do processo de reciclagemsurpreende a cada dia e o modelobrasileiro para a formação de coo-perativas de catadores de lixo e

seleção de materiais recicláveis ultrapassouas fronteiras do Brasil. Além de ser adotadopor países da América Latina, ele já chegouà Ásia e ao Leste Europeu, passando a seruma referência internacional. Criado pelaorganização Compromisso Empresarial paraa Reciclagem (Cempre), fundada em 1992,o projeto já chegou à Tailândia, na Ásia.Neste ano, outros dois países asiáticos –Filipinas e Indonésia – devem adotá-lo.,enquanto a Índia estuda a possibilidadefazer o mesmo, aproveitando a sua rede deorganizações de catadores.

Na América Latina, onde já foi implan-tado pela Colômbia, o projeto deve começar

Catadores: o conceito do Brasile a experiência em Recife

a ser desenvolvido pelo Peru. No Leste Euro-peu, a Rússia adota o sistema brasileiro. NaÁsia, a China já o vem usando. O diretor exe-cutivo do Cempre Brasil, André Vilhena, dis-se que o modelo se ajusta bem a países emdesenvolvimento, no quais há a necessidadede criação de postos de trabalho para umaparte da população que tem dificuldade dese empregar. Nesse caso, a coleta seletivaaparece como uma oportunidade, afirmou.

Vilhena destacou que o mo-delo de reciclagem do Cempre passou a serreferência internacional, por se tratar de umprojeto que dá enorme contribuição à inclu-são social. “Por isso, os países em desenvol-vimento têm se inspirado nesse sistema, por-que, em geral, têm desigualdade social emgrande escala. Há necessidade urgente de

criação de empre-go e renda para apopulação e a co-leta seletiva apa-rece como opor-tunidade, princi-palmente para a

camada da população que tem baixa qualifi-cação e, portanto, dificuldade de inserçãono mercado tradicional de trabalho”.

O Cempre já apoiou no Brasil mais de450 cooperativas de catadores, que somamcerca de 25 mil cooperados. Atualmente, aONG apoia de forma direta 50 cooperativascom capacitação e doação de máquinas eequipamentos. O modelo de reciclagem doCempre foi o tema do segundo encontro daAliança Global para Reciclagem e Desenvolvi-mento Sustentável (Garsd, na sigla em in-glês), em novembro de 2009, na Tailândia. Apróxima reunião do Garsd está prevista para2011, na Colômbia.

A cooperativa em RecifeA cada ano surgem novas organizações

de catadores de lixo reciclável e as coope-

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ESPECIAL Reciclagem

rativas têm dado bons resultados, criandoalternativas de geração de renda e ajudan-do na preservação ambiental. Edoaldo Fran-cisco de Souza, o Edson, 55 anos, é o pre-sidente da Associação dos Catadores de Lixodo Recife. Procurado pela reportagem daPlástico Nordeste, revelou alguns fatos in-teressantes sobre essa atividade, fundamen-tal para a reciclagem. “Por 11 anos estiveligado ao Núcleo de Triagem da Prefeiturado Recife, até outubro de 2008, quandofoi criada a Associação”. Edson informa quehoje são 14 associados, mas já foram 36 eaté 42. “Agora esse número deve aumentarcom o fechamento do Aterro Muribeca e oscatadores estão sendo treinados’.

Segundo o presidente da associação,o volume de plástico coletado fica entre1.300/1400 kg de um total de 14 mil a 16mil incluindo todos os materiais. Ele pensaque o relacionamento com os recicladoresdeveria melhorar – as fábricas de reciclagemde PET ficam em Gravatá e Pontezinha. “Hou-

A reciclagem e o consumo conscientede produtos plásticos são temas que já sepropagaram por todo o Brasil. O Programade Qualidade e Consumo Responsável deSacolas Plásticas, criado pelo Instituto Na-cional do Plástico (INP), pela PlastividaInstituto Socioambiental do Plástico e pelaAssociação Brasileira da Indústria de Em-balagens Plásticas Flexíveis (Abief) preten-de conscientizar as empresas a reduzirem onúmero de sacolas plásticas apostando naqualidade da embalagem.

O argumento é inquestionável: se elasforem mais resistentes, evitam o uso de maisde uma unidade para transportar uma gar-rafa de refrigerante, por exemplo. Supermer-cados nas cidades de São Paulo, Salvador,

Programa do INP e da Plastividaquer conscientizar empresário

Brasília, Porto Alegre e Goiânia já aderirame este ano mais seis cidades aderirão aoprograma, muitas delas no Nordeste. Segun-do Paulo Dacolina, diretor superintendentedo INP, já houve 16% de redução de con-sumo das sacolas plásticas.

O plástico reciclado cada vez maiscomprova sua utilidade. Mais de 4 mil gar-rafas de plástico agora servem como basepara os uniformes dos 1.700 funcionáriosda ID Logistics no Brasil. A empresa france-sa de logística adotou a reciclagem de ma-teriais como um de seus pilares desustentabilidade do negócio. O tecido écomposto por 50% de algodão e 50% deresina plástica. Segundo a Associação Bra-

sileira da Indústria do PET (Abipet), o paísconsome anualmente cerca de 500 mil gar-rafas plásticas, das quais mais da metade jásegue para reciclagem.

Segundo Nicolas Derouin, diretor ge-ral da ID Logistics no Brasil, a atitudeambientalmente responsável ainda pode sairde graça para a empresa. “Reciclamos osmateriais das nossas operações e geramosR$ 200 mil de receita por ano para financi-ar projetos como esse. É uma contribuiçãoimportante, porque a sustentabilidade sebaseia em três fundamentos: o meio ambi-ente, as pessoas e o financeiro. Isso acabacom o mito de que ser ecologicamente cor-reto custa caro. Todos podem fazer o mes-mo e já!”, acredita.

Em Recife,prefeitura apóia

ação, o que é umarealidade pouco vista

em outras cidades DIV

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ve uma grande redução no preço, até marçoera 1,60 reais o quilo e caiu para 1,00.Estamos debatendo esse assunto e espera-mos que melhore’, diz.

De bom existe o apoio da Prefeitura doRecife na parte administrativa e cedência dolocal, da IncubaCap, da CPRh, assim como

algumas ONGs, entre elas a ‘Retome Sua Vida’,e empresas privadas, que fornecem uniformee material para manusear o lixo. Edson apóiaeventos como o RECICLA NORDESTE 2010, ese for convidado vai participar e diz que sem-pre é importante ouvir palestras que aumen-tem o conhecimento.

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Mercado

Braskem: a nova ordemno Brasil e no mundoBraskem adquire Quattorem uma operaçãoaguardada há mesespelo setor plástico epetroquímico, e seprepara para a expansãointernacional. Confiracomo se desenvolveuo processo, quais osdesafios futuros, osreflexos para o Nordestee acompanhe a visão dotransformador sobre esseacontecimento que marcauma nova ordem nocenário da petroquímicanacional e do planeta.

ano de 2009 terminou reticente,mas o início de 2010 consolidouo que se formava há algum tempono setor petroquímico. Em janei-

ro deste ano a Braskem, empresa do GrupoOdebrecht, deu um salto decisivo para tor-nar-se competitiva no mercado internacio-nal e comprou a Quattor Petroquímica. ABraskem, que agora é líder nas Américas emprodução de resinas e pretende em algunsanos estar em 5º lugar no ranking mundial,anunciou a conclusão das negociações paraa aquisição da empresa, por meio de um Acor-do de Investimento celebrado entreOdebrecht, Petrobras, Braskem e Unipar. OAcordo permitirá à Petrobras consolidarseus principais ativos petroquímicos naBraskem, que se manterá como empresaprivada de capital aberto e ampliará suacapacidade de competir globalmente.

A consolidação dos ativos posiciona a

Braskem como a maior empresa petroquímicadas Américas em capacidade de resinas ter-moplásticas (PE, PP e PVC), colocando-a emum novo patamar de escala e eficiência parafazer frente aos desafios do mercado inter-nacional. Listada em 3 bolsas (BM&FBovespa,NYSE e Latibex), a empresa passa a terfaturamento anual de R$ 26 bilhões. Comintegração entre 1ª e 2ª geração petro-química, suas 26 plantas, localizadas em cincoEstados (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Gran-de do Sul, Bahia e Alagoas), terão capacida-de para processar 5,5 milhões de toneladas/ano de resinas. “A consolidação da primei-ra e segunda gerações petroquímicas, quesão intensivas em capital, cria condiçõespara que a indústria brasileira seja prota-gonista naquele que é um dos setores glo-bais mais desafiadores e competitivos, omercado de resinas termoplásticas. Alémdisso, viabiliza os investimentos neces-sários para acompanhar o crescimento daeconomia nacional”, afirma BernardoGradin, Presidente da Braskem. “A cria-ção de uma empresa com porte e voca-ção globais está em linha com a crescen-te inserção do Brasil no mercado inter-nacional”, acrescenta.

A operação está avaliada em R$ 700milhões, incluindo os valores relativos àaquisição das empresas Polibutenos eUnipar Comercial pela Braskem, que tam-bém assumirá compromissos da Unipar jun-to ao BNDESPar. Adicionalmente, um Acor-do de Associação celebrado entre Petro-bras, Odebrecht e Braskem confere à Bras-kem o direito de preferência em participarcomo sócia dos projetos do ComplexoPetroquímico do Estado do Rio de Janeiro- Comperj - e do Complexo Petroquímicode Suape, em Pernambuco. Tais projetos,já em execução, vão aumentar de formaexpressiva a oferta de petroquímicos bási-cos no país, bem como a de resinas.

Dentre as etapas da operação estão pre-vistas: (1) a criação de uma holding, na

qual Odebrecht e Petrobras aportam suasações e realizam capitalização de R$ 3,5bilhões; (2) segue-se um aumento de capi-tal na Braskem em um valor entre R$ 4,5 eR$ 5 bilhões por parte das atuais acionis-tas de Braskem, sendo que Odebrecht ePetrobras participariam, através da Holdingcriada, com os R$ 3,5 bilhões nela aportadosna etapa (1); (3) aquisição pela Braskemdas ações da Quattor detidas pela Unipar ede outras participações da Unipar; (4) aincorporação pela Braskem das ações daQuattor detidas pela Petrobras.

O aumento de capital reforçará a estru-tura da empresa permitindo maior flexibili-dade financeira para continuar seu progra-ma de investimento e de internacionalização.Segundo o presidente da Braskem, com aintegração de plantas modernas e competi-tivas, complementação e diversificação ge-

Gradin continuana liderança daBraskem nesse

novo capítulo dapetroquímica nacional

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Por Júlio Sortica e Melina Gonçalves

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ográfica (unidades em cinco Estados) e dematérias-primas (nafta, etano, propano, HLR,propeno de refinaria e etanol), a Braskemterá ganhos de escala, maior flexibilidade eeficiência operacional.

O Acordo de Investimento será reme-tido à apreciação do CADE, Conselho Admi-nistrativo de Defesa Econômica, com o ofe-recimento voluntário de um Acordo para aReversibilidade da Operação - APRO.Gradinafirma que a Braskem dará continuidade aoseu projeto de internacionalização, combi-nando vocação para o crescimento com ca-pacidade para investir e competir global-mente. “Teremos um impacto positivo narelação de proximidade com nossos Clien-tes por meio de uma integração maior nacadeia produtiva, do acesso a serviços dealto valor agregado, a tecnologias inova-doras e investimentos consistentes em pes-quisa e desenvolvimento”.

Novos desafiosem escala mundial

A Nova Braskem agora é líder nas Amé-ricas em produção de resinas com a incorpo-ração da Quattor. Com isso, surge o desafiode viabilizar projetos de crescimento, no

Brasil e exterior, estimados em US$ 13 bi-lhões no horizonte de sete anos. O vice-pre-sidente de finanças da Braskem, Carlos Fadi-gas, disse que o BNDES se ofereceu, para par-ticipar da próxima aquisição da companhia,nos Estados Unidos. Entre o final de janeiroe o começo de fevereiro, a Braskem comproua americana Sunoco Chemicals. No anúncioo presidente da companhia, Bernardo Gradin,informou que os planos de internaciona-lização do grupo incluem mais uma empresanos EUA. A Braskem agora tem pressa de seposicionar nesse grande mercado, cujo con-sumo de plásticos é cinco vezes o do Brasil -foi de 24 milhões de toneladas em 2008. Aentrada nesse país é considerada estratégi-ca para o grupo, que almeja ser o quintoprodutor mundial em alguns anos.

Conforme informações do Jornal Va-lor Econômico, a Braskem reiterou váriasvezes que vem analisando vários ativos háum ano, desde pequenos e médios até umde grande porte. Este último é uma com-pra mais complexa e de maior demanda decapital, pois seria integrado com uma cen-tral de matérias-primas.

Na nova Braskem, além de Gradin, aOdebrecht, que terá 50,19% do capital vo-

tante e de 34% a 38% do capital total,garantiu a indicação também do diretor fi-nanceiro. A Petrobras indicará o diretor deinvestimentos e portfólio. Mesmo assim, aestatal apresentará uma lista tríplice de no-mes, da qual Gradin escolherá um para ocu-par essa diretoria. Os quatro demais direto-res serão escolhidos pelo presidente, sob oconsenso dos dois acionistas. Buscou-segarantir uma gestão profissional à empresa,bem como uma cara privada. As decisões,tanto na holding BRK que abriga as ações deBraskem pertencentes aos dois sócios, quan-to na nova companhia, serão definidas porconsenso entre eles. A Odebrecht ficou com53,8% da BRK e a estatal com 46,2%. “APetrobras deixou de ser minoritário relevan-te para ser acionista atuante”, disse seu pre-sidente, José Sérgio Gabrielli.

A aliança entre o grupo construtorbaiano e a estatal criou a gigante petro-química brasileira, dona de 100% da fa-bricação de resinas no país, com receitabruta de R$ 25,8 bilhões e resultadooperacional (lajida) de R$ 2,9 bilhões,em base anual, até 30 de setembro. Ope-ra 26 unidades industriais de primeira esegunda geração.

O que pensam dirigentes e empresáriosCenário preocupante

Luiz Oliveira, presidente do Sindiplasba(Sindicato das Indústrias de Material Plásti-co da Bahia e diretor-presidente da Plásti-cos Novel do Nordeste S/A, da Bahia mostrapreocupação:

“O cenario configurado pelo mono-pólio de polietilenos é preocupante paraos transformadores pequenos e médios, ouseja aqueles que consomem até 100 tone-ladas. Acima deste volume podem recor-rer a importação, porém questões delogísticas e de capital de giro pode neu-tralizar esta tranqüilidade mesmo paragrandes transformadores. A solução é sim-ples: repassar para os preços os aumentosde matéria-prima. A questão passa a serentão governamental, visto contribuirpara efeitos inflacionários.

Não existe vantagens, espera-se nomínimo que a Braskem tenha visão de queprecisa de seus clientes e não pode ani-quilar os mesmos.

Existe, porém o mercado externo quepode neutralizar efeitos de cartéis internos.”

Tendência mundialWander Lobo Araújo Silva, presidente do

Sinplast/AL (Sindicato das Indústrias de Ma-terial Plástico de Alagoas), destaca uma situ-ação normal, mas espera benefícios:

“Acho que é uma tendência mundialas empresas petroquímicas se associaremcom outras para se tornarem mais competi-tivas. Espero que só tenha vantagens, poisvamos ter uma petroquímica mais forte, re-duzindo seu custo e conseqüentemente opreço, ficando no mesmo patamar do mer-cado internacional.

Acho que não haverá monopólio oucartelização, pois o mercado internacionalé quem dita o preço. Se ficar muito maiscaro no Brasil, importamos.”

Expectativas animadorasFernando Zarzar Pinheiro, diretor da

Linerplástiocos, de Pernambuco, avalia commais otimismo a mudança:

“Vemos com grandes expectativas po-sitivas que esta nova empresa fortificadapelos ganhos de escala se fortaleça e possaacompanhar o crescimento do Brasil e daregião Nordeste, em especial de Pernambuco,que almeja e trabalha para crescer bastantenestes próximos anos. É também uma opor-tunidade para que se corrijam problemas his-tóricos de falta de critérios e indefiniçõesnas políticas comerciais no mercado de re-sinas, um insumo que é commoditie mun-dial e que tem um importância enorme emquase toda cadeia produtiva.

Entre as vantagens vejo a maior pa-dronização das políticas comerciais no mer-cado de resina evitando o canibalismo. Te-mos também uma forte expectativa que comesta fusão das empresas e com o aumentoda participação da Petrobras, a Braskem seconsolide como uma das maiores petro-químicas do mundo, e assuma políticas que>>>>

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Mercado

promovam maior poder de competitividadee também com a redução de custosalcançada com a escala maior, reduza naponta os preços finais.

Desvantagens: a livre concorrência sem-pre trás um dinamismo maior as empresas,elas precisam sempre evoluir pois tem o con-corrente para vencer, com esta concentra-ção atual no mercado ficamos sob o riscode uma acomodação no desenvolvimento denovos produtos e tecnologias.

Cartelização? Com a maior participa-ção da Petrobrás ficamos sob um granderisco de que as políticas de preços prati-cadas por esta empresa venham a preju-dicar o mercado, pois os aumentos nestesegmento da petroquímica demoram maistempo para chegar no consumidor finaldo que quando praticados sobre os com-

Merheg Cachum*

A indústria brasileira de transformaçãodo plástico, constituída por 11,4 mil em-presas, distribuídas em todo o território na-cional, e empregadora de 330 mil pessoas,tem a expectativa de que a cadeia produtivaganhe competitividade com a fusão daBraskem e a Quattor, produtoras de seuinsumo básico, as resinas termoplásticas. Esseprocesso de consolidação resulta numa gran-de companhia petroquímica de segunda ge-ração, na qual a Petrobrás passa a ter subs-tantiva participação acionária.

Ou seja, a estatal, que já tem imensainfluência, aumenta ainda mais seu poderde decisão no âmbito da cadeia produti-va. Resta saber como utilizará todo esse

A fusão das petroquímicase a indústria do plástico

cacife. A questão preocupa muito o mer-cado, pois é fundamental garantir que afusão verticalize os ganhos, incluindo aindústria transformadora do plástico, cujaprodução tem imensos reflexos na econo-mia, à medida que está presente em prati-camente todos os setores.

Automóveis, aviões, eletroeletrônicos,construção civil, brinquedos, linha branca,embalagens, sacos para numerosas finalida-des, computadores e móveis, dentre outrosprodutos e bens de consumo, têm compo-nentes plásticos. Portanto, não é difícil ima-ginar o impacto do custo da matéria-prima— as resinas — no conjunto de preços in-ternos, no poder de compra da população enas exportações, disputadas palmo a palmocom concorrentes poderosos, como a China.

As empresas transforma-doras do plástico, que têm de-monstrado sinergia e coesão nosentido de trabalhar pelo cons-tante aperfeiçoamento de seumercado, entendem, de maneiraunânime, que a fusão das petro-químicas significa oportunida-

de única de se corrigirem distorções históri-cas e de se estabelecer com critérios técni-cos uma política adequada de preços para asresinas. Também deve propiciar a ampliaçãoe fortalecimento das exportações, por meiodo excelente programa Export Plastic, coor-denado pelo Instituto Nacional do Plástico(INP), com o apoio Apex-Brasil). A meta aser perseguida é implementar as vendas ex-ternas dos produtos plásticos transformados,de maior valor agregado do que as resinas egeradores de mais empregos e renda.

Considerando todo esse potencial fa-vorável, não se pode cogitar, em hipótesealguma, a utilização dos privilégios ineren-tes ao grande poder da Petrobras como fatorimpositivo de preços artificiais à cadeia pro-dutiva. É preciso enfatizar que a estatal já

Opinião

bustíveis, e isto já vem ocorrendo a al-gum tempo e a tendência é piorar”.

Criação de agenda positivaAlfredo Schmitt, empresário e presi-

Wander LoboSilva acredita nosbons ventos que

trará a consolidaçãoda Braskem

dente da ABIEF, faz a seguinte avaliaçãosobre a nova ordem no setor petroquímico-plástico:

“A ABIEF (Associação Brasileira da In-dústria de Embalagens Plásticas Flexíveis)diante da agora anunciada fusão daBraskem com a Quattor entende a tendên-cia mundial de diversos setores em dire-ção à consolidação de empresas, visandoo ganho de escala mundial.

Entretanto, é preciso entender tam-bém que o maior patrimônio deste setor,seja da 2ª ou de 3ª geração, é o seu mer-cado interno e o seu fortalecimento. Poristo a ABIEF propõe a criação de umaagenda positiva imediata que assegure queos ganhos de escala oriundos desta situ-ação inédita serão compartilhados entretoda a cadeia produtiva do plástico. Te-mos certeza que este tipo de encaminha-mento será um fator preponderante paraa robustez de nosso setor e para a gera-ção de empregos e de renda. Enfim, serámuito importante para a valorização daindústria brasileira do plástico.”

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detém o processamento da nafta, matéria-prima para a petroquímica de segunda gera-ção. O domínio sobre esse insumo, somadoao controle também da produção de resinastermoplásticas, significa gigantesca capaci-dade de influência. O eventual aproveitamen-to dessa força para se estabelecer políticadistorcida de preços, em conflito com a leida oferta e da procura e com a oscilaçãonatural das commodities, conspiraria demodo contundente contra a competitivida-de de toda a cadeia produtiva. Mais do queisso, afetaria de modo negativo a economianacional, devido ao peso e impacto dos plás-ticos em praticamente todos os setores.

O Brasil vive um momento favorável! Foium dos primeiros países a emergir da crisemundial e sediará a Copa do Mundo de 2014e a Olimpíada de 2016, competições que es-timulam investimentos, fomentam a

infraestrutura e suscitam ingresso substan-tivo de divisas. É, ainda, a nação com asmelhores condições de agregar fontesrenováveis e combustíveis limpos à sua ma-triz energética, tornou-se autossuficiente na

Cachum avaliaa fusão da segunda

geração e asconsequências para

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E produção de petróleo e terá uma das maio-res reservas internacionais quando iniciar aprospecção das jazidas da camada pré-sal. Énecessário utilizar todos esses trunfos demaneira inteligente, de modo a ampliar a com-petitividade, pavimentar um atalho seguroao desenvolvimento e promover um eficazprocesso de inclusão social e melhoria daqualidade da vida.

Inclui-se nesse contexto a gestão es-tratégica, norteada pelos interesses nacio-nais, da ampliação do já enorme poder daPetrobrás na cadeia do plástico. É precisocompreender que está em jogo a demandade insumos fundamentais para os sistemasprodutivos brasileiros. Trata-se, portanto, deuma questão que transcende ao universosetorial das indústrias transformadoras doplástico e à sua cadeia produtiva. É um temade amplas repercussões e imenso interessede toda a sociedade!

*Merheg Cachum é presidente daAssociação Brasileira da Indústria doPlástico (Abiplast) e do Sindicato da

Indústria do Plástico (Sindiplast).

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DESTAQUE Maria da Conceição Tavares

Uma líder querdinamizar 0 setorplástico do RNA empresária Maria da Conceição Tavares (foto), da Iplan, foireeleita para mais uma gestão no comando do sindicato dacategoria: quer mais associados e foco na capacitação.

Rio Grande do Norte tem o quintomaior PIB do Nordeste e a maiorrenda per capita da região, desta-ca o secretário de Planejamento,

Nelson Tavares. Entre os setores da econo-mia , o de construção civil e o comercio va-rejista registraram os maiores índices de di-namismo, sendo o comércio varejista, ocu-pando a 5ª posição entre 2005 e 2008 e aconstrução civil com o 3º menor custo doBrasil . Estes dados foram divulgados duran-te o lançamento do livro RN: Indicadores Eco-nômicos e Sociais em novembro de 2009.Nesse cenário uma liderança feminina ganhadestaque: a empresária Maria da ConceiçãoRebouças Duarte Tavares, reeleita em de-zembro passado para mais um mandato(2009-2012) à frente do Sindiplast/RN(Sindicato das Indústrias de Material Plás-tico do Rio Grande do Norte. Ela revelacomo pretende dinamizar o setor.

“O Sindiplast/RN existe há 18 anos.

Atualmente conta com 14 associados. Nossomaior desafio para o mandato 2009-2012 éaumentarmos o número de associados paranos fortificarmos perante as questões queafetam o setor de transformação de materialplástico e criarmos também condições favo-ráveis para a redução da informalidade dosetor”, revela Maria da Conceição, orgulhosapor ser a primeira mulher a ocupar uma vice-presidência na diretoria da Federação dasIndústrias do Estado do Rio Grande do Nor-te (FIERN) em 55 anos. “Isso mostra a capa-cidade da mulher também nos negócios”,ressaltam a empresária da Iplan – Indústriade Plásticos Andréa, de Parnamirim (RN).

Ela garante que não existe nenhumadiscriminação ao fato do Sindiplast ter comopresidente uma mulher. “Muito pelo contrá-rio. Sou extremamente respeitada e além dapresidência do Sindicato também fui eleitavice-presidente da FIERN (Federação das In-dústrias do Estado do Rio Grande do Norte),

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SINDIPLAST/RNDIRETORIA 2009-2012Presidente:Maria da Conceição Rebouças Duarte TavaresVice-Presidente: Manoel Gonçalves Diniz Neto1º Secretário: Diana de Souza Sisson2º Secretário: Patrícia Cristina Rodrigues Alves1º Tesoureiro: Vilma Maria Peixoto Estefan2º Tesoureiro: Antonio Araújo TavaresConselho Fiscal - Efetivos:Anna Keruzza Fernandes OliveiraLuiz Inaldo CavalcantiRosana DanielSuplentes:Marina Sisson RodriguesThiago Alberto Zamberlan Diniz

a primeira em 55 anos”, diz ela comorgulho, embora considere essa vi-tória relativa. “Devo ressaltar, po-rém, que as mulheres ainda não pos-

suem uma boa representatividade na nossafederação: existem 27 sindicatos e apenasum deles, o Sindiplast, tem uma mulher nocargo de presidente”, observa.

Embalagensem destaque

Sobre sua área de atuação, revela que osegmento de embalagens é o setor plásticomais forte do RN, que representa 40% dasempresas associadas ao Sindicato. Maria daConceição quer voltar sua gestão para resol-ver algumas questões crônicas.

“Nossa maior carência é a capacita-ção profissional. Os cursos oferecidos emnossa Região não são suficientes paraatender a necessidade das empresas espe-cíficas locais do setor plástico. A soluçãoentão é enviar nossos profissionais paratreinamentos em outras regiões onerandoassim nossos custos e diminuindo nossacompetitividade”, lamenta-se.

Maria da Conceição comdiretoria e equipe do Sesi

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Bloco de NotasBNDES prevêinvestimentos deR$ 14 bi na petroquímicaOs últimos movimentos no mercadopetroquímico brasileiro provocam váriasavaliações, como aquela feita pela chefedo Departamento de Indústria Químicado BNDES, Cynthia Moreira, e pelogerente do setor de petroquímica dobanco, Gabriel Gomes. A incorporação daQuattor pela Braskem cria umapetroquímica brasileira forte no mercadointernacional, mas também ajuda aproteger o mercado brasileiro da invasãode resinas do Oriente Médio. O BNDEScomemora a consolidação do setor, parao qual projeta investimentos de pelomenos R$ 32 bilhões até 2013. Dessetotal, o banco se prepara para atender auma demanda de financiamento daordem de R$ 14 bilhões.Antes da definição da reestruturação daBraskem, os técnicos do BNDES viam compreocupação o cenário desenhado pelacrise econômica global na petroquímica.A depressão do mercado em todo omundo deixou sem destino a produçãodas novas petroquímicas projetadas pelosgrandes produtores de petróleo doOriente Médio para começar a operar esteano. Gomes avalia que isso poderiaprovocar uma enxurrada de resinasimportadas a um custo menor, queameaçaria a indústria petroquímica local.

Romi mantém investimentosA forte retomada de pedidos principalmente no segmento de máquinas paraprocessamento de plástico foi um dos fatores que fez a Indústrias Romi, maiorfabricante brasileira de máquinas-ferramenta, no quarto trimestre, reverter atendência de queda acentuada nos resultados e, dessa forma, melhorar o desempe-nho no acumulado de 2009. Assim, para 2010 a previsão da companhia é a demanter estável, em relação ao ano passado, o investimento orgânico, em torno deR$ 45 milhões, sem considerar eventuais aquisições.A decisão leva em conta aportes em expansão realizados no passado e que confe-rem à companhia capacidade produtiva suficiente para atender a demandaprojetada para 2010. Segundo o presidente Livaldo Aguiar dos Santos, enquantoo segmento de máquinas para plásticos mostrou recuperação acentuada na retafinal do ano passado, o de fundição reagiu mais vagarosamente Com R$ 246,7milhões em pedidos no último trimestre de 2009, Romi confirma tendência derecuperação. De outubro a dezembro, empresa recuperou ritmo de negócios, comalta de 365% na entrada de pedidos, na comparação com igual período de 2008 ede 38% em relação ao trimestre anterior

Instituto do PVC divulgaradiografia do setorRepresentante da união de todos ossegmentos da cadeia produtiva do PVC(fabricantes de matérias-primas einsumos, produtores de resinas e aditivos,fabricantes de equipamentos, transforma-dores e recicladores), o Instituto do PVCfez uma radiografia inédita do setor detransformação da matéria-prima no País:“Desempenho da Indústria de Transformaçãode PVC no Brasil”. O estudo solicitado àMaxiquim Assessoria de Mercado queavaliou a movimentação da indústria em

dez anos (1997 a 2007).O trabalho mostra que o crescimento doconsumo aparente (produção + importa-ção - exportação) foi de 3% no período eque os fabricantes de tubos e conexõesconsumiram, em 2007, 44,2% do PVC,frente a 54,4% em 1997. A pesquisatambém aponta que o mercado de PVC épredominantemente interno. As regiõesSul e Sudeste são as que maiscomercializam o PVC, sendo a últimaresponsável por 53%. Os empregos diretosgerados pelo setor em 2007 foram 65,8mil, frente a 30,4 mil em 97.

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Giro NEConfira nas próximas páginas as principais notícias do setor plásticos nos estados do Nordeste. Sãoinformações divulgadas pelas entidades ou nos principais veículos de comunicação do Brasil. Saiba emum só lugar o que acontece no segmento em uma das regiões que mais cresce no país.

MaranhãoLula dá início às obrasda refinaria em Bacabeira

“Investimento em refinarias é políti-ca de desenvolvimento regional’. Afirmaçãoé do presidente Luiz Inácio Lula da Silva,referindo-se às refinarias do Maranhão, Ce-ará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Aocomentar sua visita a Bacabeira (MA) noinício de janeiro para dar início às obras darefinaria Premium I, o presidente Lula afir-mou que investir em refinarias representauma política de desenvolvimento regional“que não tem mais volta”.

Em seu programa semanal Café com oPresidente, Lula destacou que o investi-mento, apenas no estado do Maranhão, éde R$ 40 bilhões e que a refinaria devecomeçar a funcionar em 2013. A expecta-tiva é chegar a 2015 produzindo 600 milbarris por dia. A nafta, base para produ-ção de resinas termoplásticas será um dosprodutos da refinaria.

Ele lembrou que o governo tambémtrabalha na construção de refinarias no Ce-ará, em Pernambuco e no Rio Grande doNorte. No Maranhão, as obras devem geraraté 130 mil empregos diretos e indiretos.“Vamos priorizar a formação de mão de obrana região, porque é a chance que a gentetem de desenvolver os estados mais po-bres do Brasil. O Brasil aprendeu que nãoadianta ter um, dois, três, quatro estadosmuito ricos e o restante pobre. É precisoque a gente tenha uma distribuição daspossibilidades de investimentos em todoo território nacional”.

AlagoasCadeia da Química edo Plástico discute aformação de mão-de-obra

Na segunda quinzena de fevereiro aAgência Alagoas divulgou que membros docomitê técnico da Cadeia Produtiva de Quí-mica e do Plástico (CPQP) do Estado estive-ram reunidos para definir ações ligadas aosetor produtivo em expansão no Estado. Oencontro contou com a participação degestores do Serviço Brasileiro de Apoio às

Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e doServiço Nacional de Aprendizagem Industri-al (Senai) para, juntos, definirem as datas eos cursos de capacitação destinados aos jo-vens alagoanos.

Com a chegada de novas indústrias daquímica e do plástico no Polo Industrial deMarechal Deodoro, localizado no própriomunicípio, e no Polo Multissetorial Gover-nador Luiz Cavalcante, no Tabuleiro doMartins, em Maceió, o Sindicato das Indús-trias do Plástico de Alagoas (Sindplast) ori-enta que os empregos gerados sejam desti-nados aos alunos que moram próximo às in-dústrias e tenham sido capacitados peloSenai nos cursos de Eletromecânica eTermoplástico. “Essa iniciativa facilita mui-to no ato do recrutamento. É uma forma queencontramos de dar oportunidade aosalagoanos em ingressar no mercado de tra-balho que está crescendo a cada ano no nossoEstado. Os treinamentos servem para prepa-rar os alunos a ter um bom desempenho nasindústrias de plástico que estão se instalan-do e privilegiando a mão de obra local”, res-saltou o presidente da Associação das Em-presas do Distrito Industrial de MarechalDeodoro, Manoel Marques.

Foi marcada para o dia 14 demarço a primeira capacitação deste ano nocurso de Eletromecânica. O treinamento seráministrado pelo Senai do Polo Multissetorial,no Tabuleiro, e tem carga horária de 40h.Além disso, ele serve como pré-requisitopara os interessados em ingressar no cur-so Termoplástico, que também será reali-zado pelo Senai a partir do dia 14 de ju-nho, com carga horária de 160h. O PoloIndustrial de Marechal Deodoro já tem 14empresas, entre as de química e de plásti-co. Até o final deste ano, mais duas in-dústrias serão inauguradas e outras qua-tro estão previstas para 2011.

A BBA Nordeste Indústria, responsávelpor fabricar sacolas de plástico de mil qui-los, está capacitando cerca de 50 costurei-ras de Marechal Deodoro para trabalhar naprópria empresa. De acordo com o presiden-te, Manoel Marques, atualmente, o Polo In-dustrial gera 2.400 empregos diretos e a metaé dobrar este número ainda em 2010.

PVC: novas fábricas noPólo de Marechal Deodoro

Em Marechal Deodoro (AL), cinco no-vas fábricas serão instaladas no Pólo Indus-trial José Aprígio Vilela, no primeiro semes-tre deste ano. O secretário de Estado do De-senvolvimento Econômico, Luiz Otavio Go-mes, apresentou os projetos de instalaçãodos empreendimentos, que consolidam odesenvolvimento industrial da região, aogovernador Teotonio Vilela Filho e ao pre-feito de Marechal, Cristiano Matheus. Dentreessas novas fábricas estão a Krona, fabrican-te de tubos e conexões e a Cortevivo, quefabrica compostos de PVC. Além delas, tam-bém esta a Aloés - fabricante de fraldas –que decidiu instalar uma unidade em Alagoas.

BahiaCrescimento da Braskemfavorece Camaçari

Existe grande expectativa na Bahia pelasreações ao crescimento da Braskem. A aqui-sição da Quattor deve trazer benefícios ime-diatos para o Pólo Industrial de Camaçari.Depois de confirmar o negócio, a empresa,que se tornou a maior da América do Sul ecomeça a se internacionalizar, anunciou in-vestimentos de R$ 2 bilhões em três proje-tos no Estado. Confira as novidades:

• A Ford – que usa plástico nos seusveículos – anunciou investimentos de R$ 2,4bilhões na sua unidade baiana;

• A Linde Gás, líder mundial na produ-ção de gases industriais começa a operar emabril;

• A indústria Reistar, produtora de ele-trodomésticos e eletrônicos e a Peroxi Bahia,produtora de hidrogênio entram em opera-ção.

Atualmente o complexo de Camaçarireúne 90 indústrias químicas, petroquímicas,têxtil e de celulose.

PernambucoReliance pode ser sóciado Complexo Petroquímicode Pernambuco

O Complexo Petroquímico de Suape dásinais de intensa vitalidade com as novas

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movimentações do mercado. O Jornal do Co-mércio, de Recife, ressalta que a participa-ção da Reliance no Complexo não está total-mente descartada. Mesmo que a Braskem con-firme sua entrada no negócio, um segundosócio privado seria bem-vindo. “Primeiro te-mos que ver se a Braskem de fato vai en-trar nessas sociedades, após a análise deavaliação dos ativos. A Braskem entrandoa Reliance vai ter que se manifestar, poisela tem preferência. Mas as duas podemacabar se tornando sócias, mesmo queentrem gradativamente”, afirmou o dire-tor presidente da PetroquímicaSuape,Richard Ward, lembrando que, desde o iní-cio, o complexo petroquímico foi dese-nhado como um projeto privado. “A idéiada Petrobras é não ter mais do que 49%de participação”, completou.

As negociações tanto com a Braskemquanto com a Reliance começaram em outu-bro de 2008, depois que a Vicunha,controladora da Companhia Têxtil Integradado Nordeste (Citene), decidiu se retirar donegócio. A Citene participava com 50% daPetroquímicaSuape e com 40% da Compa-nhia Têxtil Integrada de Pernambuco(Citepe), tendo como sócia a Petroquisa. Coma saída da Vicunha, a Petroquisa comproupor R$ 31,2 milhões, as participaçõesacionárias. Inicialmente, eram apenasduas plantas, uma de PTA e outra de fiosde poliéster, mas a estatal decidiu fazertambém uma unidade de PET e reuniu osprojetos, que estão orçados em R$ 4 bi-lhões. No entanto, a crise financeira in-ternacional fez a Reliance adiar sua deci-são de participar da sociedade, firmandoapenas um convênio de cooperação téc-nica. Segundo Richard Ward, “esse tipode convênio não é o foco da Reliance,que tem interesse em entrar no negócio”.

PetroquímicaSuapecomeça operar em junho

Existia uma grande expectativa pelanovas operações do setor petroquímcio emPernambuco. E no início de fevereiro foiconfirmado que as três primeiras máquinasda PetroquímicaSuape vão entrar em opera-ção em junho próximo para produzir fiotexturizado de poliéster, material apropria-do para se misturar com o algodão na fabri-cação de tecidos.

O projeto está se implantando emSuape e prevê a construção de três fábri-cas, que vão produzir, respectivamente, PTA(matéria-prima usada para fabricar o poli-éster), resina PET (utilizada na fabricaçãode embalagens) e seis tipos de polímeros efios de poliéster, incluindo o POY, usadosna indústria têxtil. Até agora, a Petrobrasé a dona do empreendimento, mas foraminiciadas conversas, para que a Braskempasse a ser sócia da empresa local. O in-vestimento será de R$ 4,07 bilhões. APetroquímicaSuape fez um acordo com aCompensa fornecimento de água bruta etratada, para seu empreendimento no Com-plexo de Suape. O primeiro contrato foiacertado com a Refinaria Abreu e Lima, con-cretizado no ano passado. Este será o se-gundo maior contrato de demanda da em-presa (R$ 5 milhões/ano).

As plantas estão em ritmo ace-lerado de construção em Suape. A de fiosde poliéster deve começar a produzir já emjunho, inicialmente com três das 64 máqui-nas de texturização previstas. “Acabamos dereceber um segundo lote de máquinas doJapão e estamos empenhados para terminara construção do galpão até o meio do ano,para começar os ajustes e a produção”, in-forma Ward. Segundo ele, as 64 máquinasestarão produzindo até dezembro. Uma vez

que a unidade de PTA só estará produzindoem janeiro de 2011, até lá esse insumo seráimportado. Em março, começam a chegar osequipamentos da fábrica de PET e em feve-reiro já estará produzindo metade de suacapacidade, de 450 mil toneladas.

Odebrecht: unidades dePET e poliéster em Suape

Segundo informações do portal BrasilEnergia, a PetroquímicaSuape assinou con-trato de R$ 453 milhões com a ConstrutoraNorberto Odebrecht (CNO) para a implanta-ção das unidades de PET e poliéster no com-plexo. A CNO também vai construir a unida-de de PTA, matéria-prima para a produçãode resinas PET e poliéster têxtil. O contratoé de R$ 1,19 bilhão e a unidade dever ficarpronta até o final deste ano.

A Braskem vai assumir participação naPetroquímicaSuape depois da operação coma Petrobras na aquisição da Quattor. Atéaquele momento o projeto tinha como úni-co empreendedor a Petroquisa.

AmazonasTelhas feitas de garrafas PET

A cada dia aumenta a diversidade douso de plástico reciclado de garrafas PET emprodutos para o lar, como tapetes, bases depufes, luminárias e sistemas de aquecimentosolar. Isso já é conhecido, mas o potencial éimenso e agora surgem novidades no seg-mento de materiais de construção: opolietieleno tereftalato também vem ganhan-do destaque. Em Manaus, o engenheiro ele-trônico Luiz Antônio Pereira Formariz come-çou a investir na resina, tradicionalmenteusadas em embalagens de refrigerante e águamineral, para fazer telhas. Formariz fundou aempresa Telhas Leve. PNE

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Galeria

Entrada principal do evento, que teve excelente organização Anísio Bezerra Coelho, tesoureiro da entidade

Turma da Greenfield também prestigiou a festa com muita alegria Fernando Pinheiro (d), com Laércio Gonçalves, da Activas, ao lado

Evento, recheado de dança e animação uniu os transformadores Jorge Wicks Côrte Real também compareceu à festa do Sindicato

Dia 27 de novembro de 2009 o Sindicato da Indústria do MaterialPlástico no Estado de Pernambuco - SIMPEPE realizou uma festa deconfraternização em Recife com a presença de muitos convidados. ARevista Plástico Nordeste conferiu de perto o evento e registroualguns momentos para seus leitores.

Pernambuco confraternizaem clima de otimismo

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