Revista pronews 49 - DOS JORNALESCOS AOS MAGAZINES: O CASO DO BRASIL

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Chegada e crescimento das revistas no Brasil, como um case de sucesso

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7/10/2014 Revista Pronews

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Outubro de 2003 | nº 49 | Capa: Criação 3

DOS JORNALESCOS AOS MAGAZINES: O CASO DO BRASILIvelise Gomes

Com a transferência da Corte Portuguesa para a Colônia, o Brasilcomeçou a respirar os ares de uma imprensa, ainda com traçoseuropeus, mas pelo menos feita no país. Apesar da "era deGutemberg" nos chegar com cerca de três séculos de atraso, foi seexpandindo com muita rapidez entre as famílias abastadas. Primeiro,surgem os jornais produzidos de forma bastante artesanal e de cunhoopinativo, que, mesmo nas mãos de ilustres pensadores, no geral, nãotinham fôlego para sobreviverem mais do que dez anos.Até que, em 1827, surgiu a primeira revista brasileira, O EspelhoDiamantino, no Rio de Janeiro, também considerada a primeira no paísdirigida ao público feminino. Com o passar dos anos, era inserido nomeio uma importante inovação: a litografia, que abriu espaço para asgravuras, em sua maioria, de qualidade artística incontestável. Logodepois (em 1869), foi publicada a primeira história em quadrinhosnacional, As

Aventuras de Nhô Quim, ou Impressões de uma viagem à Corte, de Angelo Agostini, renomadoartista da época, que deu os primeiros passos para a primeira Hq publicada para o público infantil:Tico-Tico (1905).Neste mesmo período, os veículos da imprensa brasileira já se apresentavam como empresascapitalistas, que lhes permitiu modernização tecnológica como fotografias e a expansão para outraspraças, até que, em 1928, foi fundada a revista O Cruzeiro, primeira publicação a circular,posteriormente, em todo cenário nacional. Ponto positivo para o país que anos mais tarde iriaenfrentar a II Guerra Mundial, que teve como grande

dispersor das infelicidades as fotonovelas, veículos que aportaram porvolta dos anos 50, com Grande Hotel, da Editora Vecchi. Populares no país, elas passaram a conquistar novos mercados epúblicos como o adolescente, que, em 1952, recebeu de braçosabertos Capricho, editada pela Nova Cultural, que ainda incluíaliteratura e informações utilitárias. Entretanto, a grande sensação daépoca foi Manchete da Editora Bloch, a maior revista de circulaçãonacional, que deu início a um novo período na história da imprensabrasileira. Assim, nasceu, em 1968, Veja, uma revista semanal daNova Cultural, de informações gerais. Com a explosão do jornalismo especializado, nos anos 80, surgemdiversos magazines voltados a assuntos específicos e públicosdistintos como a Bizz (música) e Vídeo News (cinema e vídeo),algumas dos diversos títulos nascidos na época, que

não se mantiveram no mercado após 10 anos. Por isso, outras publicações já existentes, comoCapricho e Playboy, lançaram mão de um tipo de "repaginação", adquirindo novas diagramação elinha editorial. E, dessa forma, conseguiram sobreviver aos anos 90, que são marcados pela retraçãodo mercado editorial com a falência de grupos de renome no passado como a Bloch.

Fonte: O Jornalismo em Revista - Uma Análise das Revistas de Comportamento

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