Revista Saúde Business
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Julho de 2014
A INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTE16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR
A INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTEA INDÚSTRIA RECONHECIDA PELO CLIENTE16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR16ª EDIÇÃO DO TOP HOSPITALAR
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MaquetOrtho Clinical Diagnostics - a Johnson & Johnson Company
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A Fanem® é tricampeã.Pela terceira vez consecutiva, a Fanem® recebe o prêmio
Top Hospitalar na categoria Maternidade.
Mais uma vez, temos o reconhecimento pelo trabalho pioneiro
e contínuo junto às maternidades.
Nosso agradecimento a todos os hospitais que nos concederam
essa grande homenagem e, principalmente, aos profissionais que
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ÍNDICE
Revista SB | Julho 2014 3
REVISTA SAÚDE BUSINESS - JULHO 2014
PÁGINA | 66 IRMÃOS DE ARMAS
Em defesa da indústria, presidentes executivos da Abimo e da Abimed mostram sinergia
PÁGINA | 70 INOVAÇÃO
Caminhos para o setor da Saúde brasileira: quais são as alternativas para sobreviver?
PÁGINA | 76 STARTUPS
Saúde digital aparece com destaque entreiniciativas inovadoras
CONFIRA OS VENCEDORESNA PÁGINA 28
PÁGINA | 06 EDITORIAL
PÁGINA | 12 TOP HOSPITALAR
As imagens da 16ª edição do principal prêmio da Saúde brasileira
PÁGINA | 22 METODOLOGIA
Como são escolhidos os vencedores do Top
PÁGINA | 26 PERFIL
Em números, quem são as empresas campeãs
PÁGINA | 28 VENCEDORES
Por categoria e em detalhes, cada uma das premiadas
PÁGINA | 48 ENTREVISTA: CARLOS GADELHA
Para o secretário do Ministério da Saúde, política industrial promove avanços históricos
PÁGINA | 54 ENTREVISTA: DIRCEU BARBANO
Diretor-presidente da Anvisa esmiúça medidas para acelerar atuação da agência
PÁGINA | 62 ENTREVISTA: ANTONIO BRITTO
Presidente da Interfarma deixa claro o que avança e o que emperra o acesso a medicamentos
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REVISTA SAUDE BUSINESSA revista Saude Business é uma publicação trimestral dirigida ao setor médico-hospitalar.
Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional, além de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados. As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da
IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nessa publicação.As pessoas que não constarem no expediente não têm autorização para falar em nome da IT Mídia ou para retirar qualquer tipo de material se não possuírem em seu poder
carta em papel timbrado assinada por qualquer pessoa que conste do expediente.Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da IT Mídia S.A.
PRESIDENTE EXECUTIVO ADELSON DE SOUSA • [email protected]
VICE -PRESIDENTE EXECUTIVOMIGUEL PETRILLI • [email protected]
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SAUDEBUSINESS365: saudebusiness365.com.br
COMERCIALGERENTE EXECUTIVO DE VENDAS
André Cavalli - [email protected]
GERENTE COMERCIAL DE SAÚDELuciana Bellini • [email protected]
GERENTE DE NEGÓCIOS SAÚDEDaniella Iglesias • [email protected]
Suellen Marques • [email protected]
REPRESENTANTESRIO DE JANEIRO:
Sidney Lobato • [email protected](21) 2275-0207 – (21) 8838-2648
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COMO ANUNCIAR:[email protected] | Tel.: (11) 3823.6600
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CONSELHO EDITORIAL REVISTA SAUDE BUSINESSCláudio Giulliano A. da Costa • Sócio-Fundador, da e-Folks
Eduardo Perillo • Vice-coordenador do grupo de pesquisa Regulação Econômica e Estratégias Empresariais da PUC-SPFrancisco Balestrin • Presidente do Conselho da Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados)
Gonzalo Vecina Neto • Superintendente corporativo do Hospital Sírio-LibanêsGustavo Campana • Diretor executivo de desenvolvimento de negócios do DLE Medicina Laboratorial
Mohamad Akl • Presidente da Central Unimed
EDITORIALMARIA CAROLINA BURITIEditora de Saúde • [email protected] VERENA SOUZAEditora Adjunta de Saúde • [email protected]
MARCELO VIEIRARepórter de Saúde • [email protected]
ANALISTA DE MÍDIAS SOCIAISCibele Lana • [email protected] EDITOR DE ARTE E VIDEOFrancisco Yukio Porrino • [email protected]
PRODUTOR DE ARTE E VIDEOBruno Cavini • [email protected] GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTESGERENTE DE RELACIONAMENTO COM CLIENTESMarcio Lima • [email protected]
OPERAÇÕESGERENTE DE OPERAÇÕESEmanuela Araújo • [email protected]
MARKETING GERENTE DE MARKETING FÓRUNSGabriela Vicari • [email protected] GERENTE DE MARKETING DIGITALEric Ouchi • [email protected]
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EDITORIAL
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palavra “startup”, que em uma tradução livre pode ser definida como empresa iniciante ou companhia jo-vem e inovadora, nunca foi tão repetida por aí. Por aqui na redação recebemos todos os dias notícias sobre um novo negócio que está sur-gindo para transformar, de alguma forma, a oferta de
MARIA CAROLINA BURITIEDITORA DE SAÚDE
produtos, o relacionamento entre médicos e pacientes, profissionais e empresas e entre todos os agen-tes envolvidos. Mas quem são elas? Quantas são? Qual o perfil desses jovens empreendedores? Este foi o desafio da jornalista Verena Souza, que bateu em muitas portas, atrás de dados para trazer um cenário destas iniciativas que estão mudan-do o mercado.
Mas, se por um lado estamos diante deste admirável mundo novo e as startups parecem ter um papel importante transformando o setor e trazendo até certo frescor para um segmento mais tradicional, fica a dúvida: como seguir para o futuro com os problemas do passado?
Quem é empresário do setor de saúde sabe: não é fácil empreender no Brasil, pois não são poucos os obstáculos. Inovar é preciso, mas como fazer o básico diante de um cenário, por vezes, adverso? Ao mes-mo tempo que estes problemas per-duram, e guardando as complexas diferenças de cada área, algumas conseguem ir além e inovar. Esse foi um dos nossos objetivos ao pen-sar nas reportagens desta revista, trazer as dificuldades, mas mostrar
também quem as consegue superar.Mas nem só de exemplos se faz
o cotidiano do empresário. Fomos além e questionamos aos repre-sentantes do setor, associações e governo: o que se faz, afinal, para melhorar a situação da indústria médica e farmacêutica? As respos-tas com entrevistas exclusivas es-tão nesta revista.
Neste especial sobre a indús-tria médica e farmacêutica brasi-leira, trazemos também quem são os campeões da 16ª edição do Top Hospitalar e toda a cobertura da cerimônia de entrega do prêmio, realizado pela IT Mídia. Elo im-portante da cadeia, o segmento de indústria e serviços de saúde ganha seu destaque reconhecido por to-dos nós, afinal, diante do novo e do velho, quem não desiste é o verda-deiro campeão.
Boa leitura!
P. S: O Saúde Web agora é o por-tal SAUDEBUSINESS365. Mais que uma plataforma de conteúdo, nossa proposta é a interação e o relacio-namento da comunidade de Saúde. Participe!
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aconchegante e tranquilo destino a equipe médica com serviço de copa especializado. Mais Saúde: Programa que
incentiva a qualidade de vida dos colaboradores da
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capacitada para desenvolver nutrição clínica, menu
gastronômico, room service e cardápios de dietas
adaptadas as necessidades.
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Marcia Leda Pavanello, do Consórcio Brasileiro de Acreditação (CBA), vencedor da categoria Consultoria
Fernanda de Souza, da Sodexo, vencedora da categoria Indústria de Serviços/Alimentação
Micha Nussbaum, da Sanofi-Aventis, vencedora da categoria Indústria Farmacêutica
Priscila Siqueira, da Oracle, vencedora da categoria Indústria de TI/Softwares e Aplicativos
Renesvaldo Brunholi, da White Martins, vencedora da categoria Indústria de Materiais e Insumos/Gasoterapia
COMPOSTO POR 23 CATEGORIAS E 64 FINALISTAS; VEJA QUEM LEVOU O TROFÉU PARA CASA
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Fernando Davico, da Ortho Clinical Diagnostics (J&J), vencedora da categoria Indústria de Equipamentos/Diagnóstico in Vitro
Marcelo Bouhid, da GE Healthcare, vencedora da categoria Indústria de Equipamentos/Diagnóstico in Vivo
Rosangela Souza, da Dell, vencedora da categoria Indústria de TI/Hardware
Tulio Agnesini (à esquerda) e Sérgio Gonçalves (à direita), do Banco Santander, vencedor da categoria Serviços Financeiros
Ricardo Santos, da Baxter, vencedora da categoria Nutrição Clínica/Alimentação Parenteral
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FORNECEDORES HOSPITALARES - LAUDOS - JULHO 2014_Alta.pdf 1 02/07/14 17:39
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Fernando Bigatto (à esquerda) e Jennifer Herbst (à direita), da Maquet, vencedora da categoria Indústria de Equipamentos/Cirurgia
Iside Falzetta, da L+M Gets, vencedora da categoria Indústria de Infraestrutura/Arquitetura Engenharia e Construção
Marcos Eli Alves, da Lanco, vencedora da categoria Indústria de Infraestrutura/Mobiliário e Cuidados ao Paciente
João Baptista Ricciardi Junior, da Lave Bras, vencedora da categoria Indústria de Serviços/Lavanderia
Rubens Massaro (no centro) e Meire Jorge (à direita), da Fanem, vencedora da categoria Indústria de Equipamentos/Maternidade
Bianca (no centro) e Roni Waitzberg (à esquerda), da Nestlé, vencedora da categoria Nutrição Clínica/Alimentação Enteral
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Cirurgica Mafra
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Patricia Holland, da Philips, vencedora da categoria Indústria de Equipamentos/Suporte e Manutenção à Vida
Lilian Garcia Ourofino, da Boston Scientific, vencedora da categoria Indústria de Materiais e Insumos/Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME)
Karen Costa, da Becton Dickinson, vencedora da categoria Indústria de Materiais e Insumos/Materiais de Consumo
Fábio Colombo, da Centro Serviços, vencedora da categoria Indústria de Serviços/Facilities
Carlos Mafra, da Cirúrgica Mafra, vencedora da categoria Distribuidores
Solange Plebani, da Philips, vencedora da categoria Indústria de TI/Sistema de Informação em Saúde
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METODOLOGIA
Os respondentes elencaram uma escala de prioridade de 1 a 8 (do mais importante ao menos importante) para os critérios de avaliação descritos abaixo.
QUALIDADE PERCEBIDA: 1 - Desempenho, confiabilidade do produto/serviço - Atributo que mede qualidade percebida2 - Qualidade de atendimento (pré e pós-vendas) - Atributo que mede diferenciação3 - Preço x performance - Atributo que mede a relação do valor percebido/satisfação e lealdade 4 - Entrega/distribuição - Atributo que mede cobertura de distribuição5 - Treinamento e educação dos profissionais - Atributo que mede diferenciação
PERCEPÇÃO DE MARCA:6 - Melhoria contínua e inovação do portfólio - atributo que mede personalidade da marca7 - Marca preocupada com a ética/sustentabilidade - atributo que mede consciência da marca8 - Marca que inspira confiança
Obs.: Utilizamos a ordem de importância para entender como o mercado se comporta no momento de adquirir um produto/serviço. Nos casos em que ocorre empate entre duas empresas na mesma categoria, se considera a nota mais alta de acordo com a ordem de importância atribuído pelos participantes.
Os respondentes escolhem as categorias que querem responder. Depois, eles mencionam até três marcas.
APÓS A MENÇÃO ESPONTÂNEA DA MARCA, OS PARTICIPANTES ATRIBUEM UMA NOTA DE 1 A 4 PARA CADA UM DESTES CRITÉRIOS ACIMA
2ª ETAPA - PREFERÊNCIA DE MARCAApós o resultado desta primeira avaliação, os finalistas de cada categoria foram submetidos a uma segunda etapa. Nesta fase, os participantes votaram em suas marcas preferidas.
PERÍODO DE CAMPO: Os questionários ficaram no ar de 4 de fevereiro de 2014 a 6 de junho de 2014 ( período referente às duas etapas). Os vencedores foram revelados em uma cerimônia de premiação, no dia 26 de junho de 2014, na sede da IT Mídia em São Paulo (SP).
PERCEPÇÃO DE MARCA • VALORES INTANGÍVEIS - PESO 20%
QUALIDADE PERCEBIDA • VALORES TANGÍVEIS - PESO 60%
SHARE OF MIND - PESO 20%• Recall espontâneo da marca (menção espontânea de até 3 marcas)
1ª ETAPA 2ª ETAPA
QUEM PARTICIPA?EXECUTIVOS DE HOSPITAIS,CLÍNICAS E LABORATÓRIOS DE DIAGNÓSTICO.
250 QUESTIONÁRIOS 163 QUESTIONÁRIOS
180 VÁLIDOS 142 VÁLIDOS
1ª ETAPA
1 = Ruim 4 = Execelente3 = Bom2 = Regular
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metodologia
O que mudOu?
EstE ano, algumas catEgorias foram rEformuladas, rEcEbEram uma nova dEscrição ou fo-ram Excluídas. confira as mudanças:
Diagnóstico por Imagem foi rebatizada de diagnóstico in vivo e recebeu alterações em sua definição: Radiologia e imagem e Métodos gráficos: fabricantes de equipamentos de ultrassom, tomografia, ressonância, raios x, eletrocardiograma, endoscópios, ecocardiógrafos, contrastes.
análises clínicas virou diagnóstico in vitro e também teve mudanças em sua definição:Fabricantes de equipamentos e reagentes para exames laboratoriais, microscópios, material de coleta etc.
mobiliária e cuidados ao Paciente foram agrupadas e viraram apenas uma categoria definida como: Fabricantes de mobiliário como cadeiras de rodas, macas, mesas, carrinhos para transporte de materiais, equipamentos utilizados no cuidado diário com o paciente (leito), como camas, guindastes de transporte etc.
A categoria suporte e manutenção à vida também foi reformulada e teve a inclusão de itens em sua definição: - Fa-bricantes de equipamentos utilizados em situações críticas como monitores cardíacos, de pressão arterial, radiação, desfibriladores, respiradores, bombas de infusão, oxímetros e CPAPS. Exceto itens cirúrgicos
as catEgorias rElacionadas à tEcnologia da informação foram rEformuladas E ganharam uma nova divisão.
hardware - Fabricantes de equipamentos como: desktops, notebook, servidores, storage, mainframe, thin client, smar-tphones, tablets, notebooks, netbooks, impressoras, monitores, terminais telefônicos, switches, roteadores, cabeamen-to, nobreaks, entre outros.
serviços de ti - Fornecedores de serviços de outsourcing de impressão, terceirização de mão de obra (help desk…), prestadores de consultoria de TI, treinamento em TI, manutenção do ambiente tecnológico etc.
sistema de informação em saúde – PACS/RIS, Prontuário Eletrônico e sistemas de informação e gestão voltados ao setor de saúde.
software e aplicativos – CRM, BI, banco de dados, segurança, backup.
A categoria “medicamentos” foi remodelada: Fabricantes de medicamentos em geral (de menor ou maior complexida-de), que são fornecedores de hospitais, clínicas e laboratórios.
inclusão E Exclusão dE catEgorias:“tratamento e terapia” foi adicionada este ano para contemplar fabricantes de aceleradores lineares, hemodiálise e terapias em geral (ultrassom para tratamento e aparelhos com infra vermelho)
Antes compreendida na categoria “facilities”, “lavanderia” ganhou um quesito próprio definido como: empresas espe-cializadas na prestação de serviços de lavanderia para hospitais e clínicas.
resíduos e Energia foram excluídas.
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10 GRUPOS COM 25 CATEGORIAS
CONSULTORIAConsultorias de gestão empresarial, de processos de qualidade (acreditação) e auditorias.
DISTRIBUIDORESEmpresas focadas na distribuição de equipamentos, medicamentos e materiais hospitalares
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS CIRURGIAFornecedores de aparelhos de anestesia, aspiradores cirúrgicos, mesas cirúrgicas, macas, bisturis eletrônicos e outros equipamentos utilizados para procedimentos cirúrgicos e instrumental cirúrgicos.
DIAGNÓSTICO IN VITROAnálises Clínicas e Medicina Laboratorial: fabricantes de equipamentos e reagentes para exames laboratoriais, microscópios, material de coleta etc.
DIAGNÓSTICO IN VIVORadiologia e imagem e Métodos gráfi cos: fabricantes de equipamentos de ultrassom, tomografi a, ressonância, raios x, eletrocardiograma, endoscó-pios, ecocardiógrafos, contrastes.
MATERNIDADEEmpresas fabricantes de berços, detectores fetais, incubadoras neonatal etc.
SUPORTE E MANUTENÇÃO À VIDAFabricantes de equipamentos utilizados em situações críticas como monitores cardíaco, de pressão arterial, radiação, desfi briladores, respiradores, bombas de infusão, oxímetros e CPAPS, exceto itens cirúrgicos.
TRATAMENTO E TERAPIA*Fabricantes de aceleradores lineares, hemodiálise e terapias em geral (ultrassom para tratamento e aparelhos com infravermelho).
INFRAESTRUTURAARQUITETURA, ENGENHARIA E CONSTRUÇÃOEmpresas fornecedoras de serviços de construção, arquitetura e engenharia.
CONSERVAÇÃO E ESTERILIZAÇÃOEmpresas fabricantes de refrigeradores, freezer, centrífugas, estufas, autoclave, esterilizadores, câmaras, lavadoras e produtos similares.
MOBILIÁRIO E CUIDADOS AO PACIENTEFabricantes de mobiliário como cadeiras de rodas, macas, mesas, carrinhos para transporte de materiais, equipamentos utilizados no cuidado diário com o paciente (leito), como camas, guindastes de transporte etc.
MATERIAIS DE INSUMOSGASOTERAPIAFornecedores de gases medicinais e produtos correlatos, como recipientes de armazenamento dos gases.
CATEGORIAS
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Materiais de consuMoFabricantes de produtos como cateteres, abaixador de língua, cânulas, curativos, eletrodos, seringas, algodão, gel, luvas, filtros, incontinência, termô-metros, suturas tubos, papéis, umidificadores etc.
oPMe-órteses, Próteses e Materiais esPeciaisFabricantes de produtos utilizados em especialidades como Cardiologia, Ortopedia e Neurologia.
IndústrIa farmacêutIcaMedicaMentos:Fabricantes de medicamentos em geral (de menor ou maior complexidade), que são fornecedores de hospitais, clínicas e laboratórios.
IndústrIa de tIHardwareFabricantes de equipamentos como: desktops, notebook, servidores, storage, mainframe, thin client, smartphones, tablets, notebooks, netbooks, impressoras, monitores, terminais telefônicos, switches, roteadores, cabeamento, nobreaks, entre outros. sisteMa de inforMação eM saúdePACS/RIS, Prontuário Eletrônico e sistemas de informação e gestão voltados ao setor de saúde. serviços eM ti*Fornecedores de serviços de outsourcing de impressão, terceirização de mão de obra (help desk…), prestadores de consultoria de TI, treinamento em TI, manutenção do ambiente tecnológico etc. softwares e aPlicativosCRM, BI, banco de dados, segurança, backup.
nutrIção clínIca aliMentação enteralAlimento balanceado para a realimentação e prevenção de desnutrição. Nutrição administrada via sonda ou oral para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais. aliMentação ParenteralDefine-se por uma alimentação endovenosa de macro ou micro nutrientes por meio da via periférica ou central. É a administração de nutrientes como glicose e proteínas, aminoácidos, carboidratos, lipídeos.
servIços fInanceIros Bancos e outras instituições que ofertam serviços para o setor de saúde. Ex: linhas de crédito e outros produtos.
*ServiçoS de Ti e TraTamenTo e Terapia foram invalidadaS da peSquiSa por baixa menção
categorias
lay_Metodologia_ok.indd 25 10/07/14 17:53
2 6 saudebusiness365.com.br
PERFIL
25,96%
23,72%
12,50%
8,97%
8,33%
5,77%
4,81%
2,24%
2,24%
2,24%
1,92%
0,96%
0,32%
34,62%
20,83%
14,42%
13,46%
8,01%
5,77%
2,88%
QUEM PARTICIPOU
CHEFE / GERENTE / SECRETÁRIO
Diretor
Assessor/assistente/analista
Coordenador / Supervisor
CEO / PRESIDENTE / PROPRIETÁRIO / SÓCIO
Superintendente
Administrador hospitalar
CIO / CTO / CSO
Consultor
Técnico
Médico
Provedor
Comprador
Hospital Privado
Hospital Filantrópico
Centro de diagnóstico
Outros
Planos médicos e hospitalares
Hospital Público (federal, estadual ou municipal)
Hospital Universitário
PROFISSIONAIS QUE PARTICIPARAM DO ESTUDO
INSTITUIÇÕES QUE PARTICIPARAM DO ESTUDO
CRITÉRIOS POR ORDEM DE IMPORTÂNCIA
Desempenho, confiabilidade e durabilidade do produto/serviço
Qualidade de atendimento (pré e pós-vendas)
Preço x Performance
Entrega/distribuição
Treinamento e educação dos profissionais
Melhoria contínua e inovação do portfólio
Marca preocupada com a ética/sustentabilidade
Marca que inspira confiança
7
1
2
3
4
5
6
8
3,0%
Norte
9,0%
Nordeste
69,0%
Sudeste
14,0%
Sul
5,0%
Centro-oeste
* De acordo com a preferência dos participantes
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2 8 saudebusiness365.com.br
LISTA DOS VENCEDORES
POR CATEGORIA
CONSULTORIACBA - Consórcio Brasileiro de Acreditação
DISTRIBUIDORESCirúrgica Mafra
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - CIRURGIAMaquet
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - DIAGNÓSTICO IN VITROOrtho Clinical Diagnostics - (Johnson & Johnson Company)
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - DIAGNÓSTICO IN VIVOGE Healthcare
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - MATERNIDADEFanem
INDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - SUPORTE E MANUTENÇÃO À VIDAPhilips Dixtal
INDÚSTRIA DE INFRAESTRUTURA - ARQUITETURA ENGENHARIA E CONSTRUÇÃOL+M Gets
INDÚSTRIA DE INFRAESTRUTURA - CONSERVAÇÃO E ESTERILIZAÇÃOIndrel
INDÚSTRIA DE INFRAESTRUTURA - MOBILIÁRIO E CUIDADOS AO PACIENTELanco
INDÚSTRIA DE MATERIAIS/INSUMOS - GASOTERAPIAWhite Martins
INDÚSTRIA DE MATERIAIS/INSUMOS - MATERIAIS DE CONSUMOBD-Becton Dickinson
INDÚSTRIA DE MATERIAIS/INSUMOS - OPMES (ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS)Boston Scientific
INDÚSTRIA DE SERVIÇOS - ALIMENTAÇÃOSodexo
INDÚSTRIA DE SERVIÇOS - FACILITIESCentro Serviços
INDÚSTRIA DE SERVIÇOS - LAVANDERIALave bras
INDÚSTRIA DE TI - HARDWAREDell
INDÚSTRIA DE TI - SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDEPhilips Healthcare
INDÚSTRIA DE TI - SOFTWARES E APLICATIVOSOracle
INDÚSTRIA FARMACÊUTICASanofi-Aventis
NUTRIÇÃO CLÍNICA - ALIMENTAÇÃO ENTERALNestlé
NUTRIÇÃO CLÍNICA - ALIMENTAÇÃO PARENTERALBaxter
SERVIÇOS FINANCEIROSSantander
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3 0 saudebusiness365.com.br
TOP HOSPITALAR
8,33%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
47,06%
2,79
Vencedora: CBA
Categoria: Consultoria
Vencedora: Maquet
Categoria: Indústria de Equipamentos
Subcategoria: Cirurgia
O CBA - Consórcio Brasileiro de Acreditação foi o vencedor da categoria Consultoria, suplantando o bi-
campeão dos últimos dois prêmios Top Hospitalar, o IQG - Instituto Qualisa de Gestão, que também foi
� nalista da 16ª edição.
Entre os fornecedores da subcategoria Cirurgia, dentro de Indústria de Equipamentos, a Maquet foi a
grande vencedora. A empresa superou a Dräger e a GE Healthcare.
QUALIDADE PERCEBIDA
1,95
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,69
10,34%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
14,29%
2,75
QUALIDADE PERCEBIDA
1,96
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,70
lay_Cases_vencedor.indd 30 10/07/14 18:19
Revista SB | Julho 2014 3 1
TOP HOSPITALAR
Vencedora: GE Healthcare
Categoria: Indústria de Equipamentos
Subcategoria: Diagnóstico in vivo
Briga de gigantes: a GE Healthcare superou Philips e Siemens e saiu vencedora da subcategoria Dignós-
tico in Vivo, categoria Indústria de Equipamentos, sagrando-se bicampeã. As mesmas empresas foram
� nalistas nos dois anos anteriores, mas a Siemens foi a vencedora da 14ª edição.
25,71%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
22,55%
2,64
QUALIDADE PERCEBIDA
1,78
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,66
Vencedora: Ortho Clinical Diagnostics (Jonhson & Jonhson)
Categoria: Indústria de Equipamentos
Subcategoria: Diagnóstico in vitro
A Ortho Clinical Diagnostics, companhia da Johnson & Johnson, venceu na subcategoria Dignóstico in
Vitro, categoria Indústria de Equipamentos. Também foram � nalistas a Abbott e a Roche Diagnostics.
7,84%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
48,54%
2,78
QUALIDADE PERCEBIDA
1,89
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,75
lay_Cases_vencedor.indd 31 10/07/14 18:20
3 2 saudebusiness365.com.br
TOP HOSPITALAR
Vencedora: Philips Dixtal
Categoria: Indústria de Equipamentos
Subcategoria: Suporte e Manutenção à Vida
A Philips Dixtal foi a vencedora pela terceira vez consecutiva do Top Hospitalar entre os fabricantes de
equipamentos de Suporte e Manutenção à Vida, superando por três vezes a Dräger.
27,27%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
66,33%
2,88
QUALIDADE PERCEBIDA
1,89
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,69
Vencedora: Fanem
Categoria: Indústria de Equipamentos
Subcategoria: Maternidade
Entre os fabricantes de equipamentos para maternidades, a Fanem manteve em 2014 a primazia obtida
nos últimos dois anos. A empresa superou a Toitu – Panamedical pela segunda vez.
46,15%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
87,06%
3,21
QUALIDADE PERCEBIDA
2,04
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,72
lay_Cases_vencedor.indd 32 10/07/14 18:20
Resp
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3 4 saudebusiness365.com.br
TOP HOSPITALAR
Vencedora: Philips
Categoria: Indústria de TI
Subcategoria: Sistema de Informação em Saúde
Segunda subcategoria inédita da 16ª edição do Top Hospitalar, Sistema de Informação em Saúde, parte da
Indústria de TI, premiou a Philips Healthcare. Também foram � nalistas a MV Sistemas e a Pixeon.
13,33%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
35,96%
2,63
QUALIDADE PERCEBIDA
1,85
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,64
Vencedora: Dell
Categoria: Indústria de TI
Subcategoria: Hardware
Em outro duelo de gigantes, a Dell superou pela terceira vez consecutiva a HP e a IBM na lembrança dos
consumidores corporativos da área de saúde. A subcategoria em questão é a de Hardware, parte da cate-
goria Indústria de TI.
29,52%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
51,97%
2,63
QUALIDADE PERCEBIDA
1,81
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,65
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TOP HOSPITALAR
Vencedora: Sano� -Aventis
Categoria: Indústria Farmacêutica
A Sano� -Aventis foi a vencedora da categoria Indústria Farmacêutica, responsável por outra briga de gi-
gantes dentro do Top Hospitalar. Eurofarma (laureada em 2013 e 2012) e Roche foram as outras � nalistas.
8,64%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
28,97%
2,81
QUALIDADE PERCEBIDA
1,95
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,74
Vencedora: Oracle
Categoria: Indústria de TI
Subcategoria: Softwares e Aplicativos
Redesenhada este ano, a subcategoria So� wares e Aplicativos, da Indústria de TI, reconheceu a Oracle.
MV Sistemas e Microso� foram � nalistas.
18,18%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
29,75%
2,85
QUALIDADE PERCEBIDA
1,98
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,71
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Considerar todas as variáveis que in�uenciam o planejamento institucional aproxima a estraté-gia da realidade. As construções e terrenos são os maiores ativos imobilizados do hospital, inlfuenciam sua resolutividade, posicionamen-to e resultados �nanceiros.
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3 8 saudebusiness365.com.br
TOP HOSPITALAR
Vencedora: Indrel
Categoria: Infraestrutura
Subcategoria: Conservação e Esterilização
Entre os fornecedores de soluções para Conservação e Esterilização, subcategoria da Indústria de Infra-
estrutura, a Indrel foi a agraciada pelo Top Hospitalar. Também foram � nalistas a Baumer e a Cisa Brasile.
13,51%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
7,95%
2,56
QUALIDADE PERCEBIDA
1,85
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,61
Vencedora: L+M Gets
Categoria: Infraestrutura
Subcategoria: Arq. Engenharia e Construção
A L+M Gets repetiu o desempenho da edição anterior e levou novamente o Top Hospitalar na subcate-
goria Arquitetura, Engenharia e Construção, que integra a categoria Indústria de Infraestrutura. Também
foram � nalistas este ano a Duarte Schahin Arquitetura e a Bross Consultoria & Arquitetura.
20,0%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
33,33%
2,85
QUALIDADE PERCEBIDA
1,94
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,72
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Revista SB | Julho 2014 3 9
TOP HOSPITALAR
Vencedora: White Martins
Categoria: Materiais de Insumos
Subcategoria: Gasoterapia
Pela terceira vez consecutiva, a White Martins foi a vencedora na subcategoria Gasoterapia, dentro da
Indústria de Materiais/Insumos. Air Liquide e Linde Gases repetiram a posição de � nalistas das edições
anteriores do prêmio.
40,54%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
60,75%
2,80
QUALIDADE PERCEBIDA
1,80
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,63
Vencedora: Lanco
Categoria: Infraestrutura
Subcategoria: Mobiliário e Cuidados ao Paciente
Agrupadas nesta edição, a subcategoria Mobiliário e Cuidados ao Paciente teve como vencedora a Lanco.
A empresa superou a Hill-Rom, vencedora das duas edições anteriores.
5,56%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
17,05%
2,93
QUALIDADE PERCEBIDA
2,16
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,70
lay_Cases_vencedor.indd 39 10/07/14 18:20
4 0 saudebusiness365.com.br
TOP HOSPITALAR
Vencedora: Boston Scienti� c
Categoria: Materiais de Insumos
Subcategoria: OPME
Na subcategoria de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), ainda dentro da Indústria de Mate-
riais/Insumos, a Boston Scienti� c superou a Biotronik e a Medtronic.
6,74%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
36,56%
2,64
QUALIDADE PERCEBIDA
1,86
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,67
Vencedora: BD - Becton Dickinson
Categoria: Materiais de Insumos
Subcategoria: Materiais de Consumo
A BD - Becton Dickinson foi a vencedora na subcategoria Materiais de Consumo, dentro da Indústria de
Materiais/Insumos, pela segunda vez. A Cremer e a B. Braun foram as outras � nalistas – sendo que esta
última venceu em 2012.
17,65%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
32,04%
2,96
QUALIDADE PERCEBIDA
2,30
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,48
lay_Cases_vencedor.indd 40 10/07/14 18:20
Untitled-3 1 10/07/14 17:02
4 2 saudebusiness365.com.br
TOP HOSPITALAR
Vencedora: Baxter
Categoria: Nutrição Clínica
Subcategoria: Alimentação Parenteral
Já na subcategoria Alimentação Parenteral, da categoria Nutrição Clínica, a vencedora foi a Baxter, tam-
bém premiada na 14ª edição. Farmoterápica e Fresenius completaram os � nalistas.
12,50%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
46,81%
2,76
QUALIDADE PERCEBIDA
1,88
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,71
Vencedora: Nestlé
Categoria: Nutrição Clínica
Subcategoria: Alimentação Enteral
Repetindo os prêmios recebidos nos dois anos anteriores, a Nestlé foi a fornecedora de Alimentação
Enteral mais lembrada da categoria Nutrição Clínica. Abbott e Support, como nas edições anteriores,
foram finalistas.
27,59%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
56,44%
2,85
QUALIDADE PERCEBIDA
1,88
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,69
lay_Cases_vencedor.indd 42 10/07/14 18:21
Revista SB | Julho 2014 4 3
TOP HOSPITALAR
Vencedora: Centro Serviços
Categoria: Serviços
Subcategoria: Facilities
A Centro Serviços foi a empresa mais lembrada na subcategoria Facilities, da categoria Indústria de Servi-
ços. Brasanitas e Dinâmica Serviços foram as outras duas � nalistas.
9,0%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
11,25%
2,26
QUALIDADE PERCEBIDA
1,68
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,50
Vencedora: Sodexo
Categoria: Serviços
Subcategoria: Alimentação
A Sodexo foi a vencedora na subcategoria Alimentação, integrante da categoria Indústria de Serviços. A
GRSA, � nalista deste ano, recebeu o prêmio nas duas edições anteriores do Top Hospitalar.
20,51%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
77,32%
2,55
QUALIDADE PERCEBIDA
1,71
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,56
lay_Cases_vencedor.indd 43 10/07/14 18:21
4 4 saudebusiness365.com.br
TOP HOSPITALAR
Vencedora: Banco Santander
Categoria: Serviços Financeiros
Santander, Banco do Brasil e Itaú foram � nalistas da categoria Serviços Financeiros do Top Hospitalar.
Como só uma das instituições leva o troféu, o Santander repetiu o prêmio recebido no ano anterior.
18,75%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
31,09%
2,72
QUALIDADE PERCEBIDA
1,90
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,64
Vencedora: Lave bras
Categoria: Serviços
Subcategoria: Lavanderia
Subcategoria inédita dentro do Top Hospitalar, Lavanderia faz parte da Indústria de Serviços. E o primei-
ro vencedor da história do prêmio é a Lave bras - Lavanderia Industrial, superando a Hosp-Lav e a Maxlav.
7,50%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
13,24%
2,70
QUALIDADE PERCEBIDA
1,96
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,67
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Untitled-3 1 10/07/14 17:03
4 6 saudebusiness365.com.br
TOP HOSPITALAR
Vencedora: Cirúrgica Mafra
Categoria: Distribuidores
A Cirúrgica Mafra foi premiada pela terceira vez consecutiva entre os Distribuidores, superando a Cirúrgi-
ca Fernandes, também � nalista nos últimos três anos.
6,93%
MENÇÃO ESPONTÂNEA
DA MARCA
MÉDIA FINAL PONDERADA
PREFERÊNCIA DE MARCA
43,75%
2,82
QUALIDADE PERCEBIDA
2,07
PERCEPÇÃO DE MARCA
0,62
PARABÉNS A TODOS OS VENCEDORES!
lay_Cases_vencedor.indd 46 10/07/14 18:21
Untitled-4 1 10/07/14 17:30
ENTREVISTA
4 8 saudebusiness365.com.br
ATRÁS DO PREJUÍZOSECRETÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, CARLOS GADELHA, CONTA COMO A POLÍTICA IN-DUSTRIAL DO GOVERNO PODE AJUDAR A REVERTER O DÉFICIT NA BALANÇA COMERCIAL E ATENUAR A INFERIORIDADE TECNOLÓGICA DO PAÍS
MARIA CAROLINA BURITI
orrer atrás do prejuízo. É assim que o Brasil persegue a tecnologia e a inova-ção em diferentes setores, entre eles o da Saúde. Para compensar o atraso indus-trial do setor, que torna o País pouco ino-vador, impacta a competitividade das empresas nacionais e traz um dé� cit to-tal de US$ 12 bilhões, alguns instrumen-tos têm sido utilizados pelo governo, entre eles as Parcerias de Desenvolvi-mento Produtivo (PDPs). É o que explica o secretário do Ministério da Saúde, Car-los Gadelha. Por telefone, ele conversou com a Revista Saúde Business. Veja os principais trechos da entrevista.
C
lay_Entrevista Gadelha.indd 48 11/07/14 08:44
ENTREVISTA
Revista SB | Julho 2014 4 9
ATRÁS DO PREJUÍZO
Foto: Divulgação
PERFIL • SECRETÁRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SCTIE/MS• FOI VICE-PRESIDENTE DE PRODUÇÃO E INOVAÇÃO EM SAÚDE/FIOCRUZ• É DOUTOR EM ECONOMIA DA INDÚSTRIA E DA TECNOLOGIA PELA UFRJ (UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO) E MESTRE EM CIÊNCIA ECONÔMICA PELA UNICAMP.
lay_Entrevista Gadelha.indd 49 11/07/14 08:47
ENTREVISTA
5 0 saudebusiness365.com.br
“ RECONHECEMOS QUE O PROBLEMA [ DA TRIBUTAÇÃO] É LEGÍTIMO E ESTAMOS JUNTO COM O SETOR PRODUTIVO BUSCANDO UMA SOLUÇÃO QUE EXTRAVASA A GOVERNABILIDADE DAQUELES NO PODER EXECUTIVO”
Revista Saúde Business: Como o governo tem trabalhado para di-minuir o dé� cit de cerca de US$ 4 bilhões (segundo as entidades do segmento) na balança comercial? A nossa principal atuação é estimu-
lar a produção e o desenvolvimento
tecnológico do País. Costumo dizer
que para a empresa pública, privada,
nacional ou estrangeira que queira
produzir ou investir no Brasil, o go-
verno vai dar alta prioridade, pois
temos a política industrial do Plano
Brasil Maior, - no qual a Saúde é uma
das áreas mais importantes. O dé� cit
comercial total da Saúde é de US$
12 bilhões e temos clareza de que se
não enfrentarmos esse dé� cit, que
na área de equipamentos está na
ordem de grandeza que você citou,
não conseguiremos dar o acesso
universal que a população precisa.
Então, temos estimulado todas as
nossas políticas com esse foco.
SB: Quais são essas políticas? Na área de equipamentos existem três instrumentos principais. O pri-
meiro é o das Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs), no qual
de modo completamente inédito e impensável no País conseguimos
formar parcerias. Só no último encontro do grupo dos executivos do
Complexo Industrial da Saúde envolvemos sete instituições públicas
e oito privadas e, mostrando que estamos completamente abertos a
quem queira investir no Brasil, destas oito privadas, quatro são de capi-
tal nacional e as outras quatro de capital majoritariamente estrangeiro.
Elas envolvem a produção de 15 novos produtos para a saúde na área
de equipamentos e materiais. Estamos com projetos que, talvez há dez
anos, parecessem sonhos para o Brasil, como marca-passos, stents,
equipamentos para hemodiálise, des� briladores, monitores multipa-
râmetros. Nessas parcerias, nossa relação é sempre com instituições
cientí� co – tecnológicas públicas que se articulam com o setor priva-
do. O segundo grande instrumento é o de compensação tecnológica,
o famoso “o� set”. Com ele � zemos a maior compra de radioterapia do
mundo em um único documento e se condicionou que o vencedor
da licitação desta compra teria de produzir os equipamentos no Brasil,
com projetos de produção em até cinco anos. O terceiro instrumento
é o de margem de preferência. No qual também pioneiramente a área
de equipamentos junto com a farmacêutica fez parte do primeiro con-
junto de setores a terem margem de preferência se a produção for rea-
lizada no Brasil. Ou seja, até 25% de pagamento como margem de pre-
ferência para àquelas empresas que estão gerando emprego, renda e
oportunidades de crescimento no Brasil.
SB: O governo é responsável por cerca de 65% da demanda nacio-nal, o que o torna um grande player no mercado. Mas a indústria se diz prejudicada, pois devido à isenção de impostos para hospitais públicos e � lantrópicos, estas instituições optam por importar pro-dutos, mais baratos em relação aos nacionais. Qual sua opinião?Conheço bem essa questão. A mudança envolve o próprio marco
legal existente no Brasil, que rege toda a política de tributação. Só
posso dizer que a gente tem uma articulação muito boa com o setor
produtivo para trabalharmos juntos e em parceria com o congresso
nacional, pois envolve mudança de âmbito legislativo. Mas está den-
tro de nossas prioridades, inclusive o programa para o complexo da
saúde envolve a isonomia competitiva. Assim, dizemos que estamos
em “manada” no setor produtivo, que temos de buscar solução para
que haja igualdade competitiva em termos de impostos. Esses meca-
lay_Entrevista Gadelha.indd 50 11/07/14 08:44
ENTREVISTA
Revista SB | Julho 2014 5 1
“estamos associando a política econômica e de desenvolvimento com a política social e isso só o Brasil tem feito”
nismos de margem de preferência,
do “offset” e da PDP, de certa forma
atenuam esse problema, na medida
em que eles garantem essa com-
pensação para a produção no Brasil,
seja via acesso ao mercado público
por compras centralizadas – em que
não há esse problema de isonomia
tributária – seja via compensação
da margem de preferência. Mas re-
conhecemos que o problema é le-
gítimo e estamos junto com o setor
produtivo buscando uma solução
que extravasa a governabilidade da-
queles no poder executivo.
SB: Os produtos da indústria médi-ca estão em menor quantidade nas PDPs quando comparados área far-macêutica. Quais são os critérios?O importante é ver o filme e não a
fotografia. Se olhar o filme, se per-
cebe que em 2004 quando o Brasil
começou a ter [política industrial] só
aparecia a área farmacêutica. Desde
que e eu acompanho a política in-
dustrial nos anos 70, nunca a área de equipamentos e materiais tinha
sido colocada como prioridade máxima da política industrial. Hoje, a
indústria de equipamentos, pela primeira vez na história deste País,
se equivale à prioridade da indústria farmacêutica e o maior reflexo
disso é que tínhamos apenas duas PDPs de equipamentos no passa-
do e hoje nós temos mais 11 PDPs. Portanto, a área que mais cresceu
em termos de parceria foi a área de equipamentos e de biotecnologia,
as duas juntas. Assim, se olharmos o filme, podemos dizer que a área
de equipamentos entrou como prioridade para a política pública
como fato inédito entre 2011, 2012 com a visão do complexo indus-
trial da saúde, que trata não apenas da farmacêutica, mas também da
área de equipamentos. Agora, o mesmo status, grau de prioridade, os
mesmos instrumentos (PDPs, financiamento do BNDES, Finep, meca-
nismos de compensação tecnológica) e incentivos são disponibiliza-
dos para a área de equipamentos e materiais.
SB: Podemos comparar o Brasil com algum outro país no quesito atraso industrial na área de saúde? Se sim, qual? E em qual país é inspirada a política de PDPs e desenvolvimento da indústria de saúde que é liderado pelo senhor na secretaria. Não há país do mundo que não tenha feito o que os economistas
chamam de “catching up”, que são os países que saem atrasados e
alcançam os desenvolvidos. Se você olhar a história do Japão, da
China, da Índia, da Coreia do Sul, todos que conseguiram alcançar
o padrão tecnológico dos países desenvolvidos utilizando a polí-
tica tecnológica ativa para priorizar a produção e a inovação ten-
do, invariavelmente, o campo da saúde, talvez não tanto em equi-
pamentos, mas muito no campo da biologia farmacêutica como
prioridade. Só que o Brasil tem algo novo em relação ao contexto
mundial. Se por um lado estamos seguindo o padrão daqueles
que conseguiram chegar lá - e nós vamos chegar nos próximos 15
anos com a continuidade dessa política - temos uma coisa dife-
rente: estamos associando a política econômica e de desenvolvi-
mento com à política social e isso só o Brasil tem feito. A Índia tem
uma política bem sucedida para a área farmacêutica, mas um con-
tingente imenso da população, cerca de 60 a 70% não tem acesso
a medicamentos. Aí é que reside o grande interesse do mercado
público, ao mesmo tempo em que nós estimulamos a produção
e a inovação no Brasil, nosso mantra é inovação e produção para
atender toda a população brasileira. Nós não queremos uma saú-
de para rico e outra para pobre.
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Os gases medicinais são medicamentos.Confie em quem é referência no assunto.
Linde Gases Ltda. Linde Healthcare, Al. Mamoré, 989, 11º e 12º andares, Alphaville, 06454-040, Barueri, São Paulo, BrasilTel 0800.725.4633, [email protected], www.linde-healthcare.com.br
→ AFE - Autorização de Funcionamento de
Empresa de Gases Medicinais (2.20.000-5)
→ Unidades fabris medicinais licenciadas
em todo o Brasil
O atendimento à legislação brasileira de gases medicinais é uma responsabilidade que envolve não apenas os produtores e distribuidores, mas também os clientes. A aquisição de gases medicinais produzidos por empresas sem registro, licença ou autorização dos órgãos competentes constitui infração sanitária grave. As penas previstas vão da advertência e multa ao cancelamento do registro e interdição do estabelecimento, podendo chegar à detenção dos responsáveis.
A Linde Healthcare possui todas as licenças e atende os requisitos exigidos pela legislação brasileira, como a produção em ambiente farmacêutico, rígido controle de qualidade, certificação de análise e rastreabilidade até o cliente final. A Linde fornece a seus clientes o apoio e as orientações necessárias para o atendimento à legislação. Não coloque em risco a reputação de sua empresa. Na hora de escolher, confie na Linde Healthcare, referência mundial em gases medicinais. Linde: Living healthcare
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ENTREVISTA
5 4 saudebusiness365.com.br
EM BUSCA DO TEMPO PERDIDOACELERAR A ANÁLISE E O PROCESSO DE PEDIDO DE REGISTRO DE NOVOS MEDICAMENTOS E PRODUTOS PARA SAÚDE É A PRINCIPAL MISSÃO DE DIRCEU BARBANO À FRENTE DA ANVISA, AGÊNCIA REGULADORA FORTEMENTE CRITICADA PELA INDÚSTRIA BRASILEIRA
MARCELO VIEIRA
PERFIL • DIRETOR-
PRESIDENTEDA ANVISA
• FARMACÊUTICO
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ENTREVISTA
Revista SB | Julho 2014 5 5
Há mais de cinco anos como mem-bro da diretoria e ocupando o cargo de diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é possível dizer que Dirceu Barbano foi testemu-nha de boa parte dos 15 anos de história do órgão. Responsável por “uma tarefa que não é fácil”, como ele mesmo admite, o farmacêutico e professor com longa carreira no setor público defende com ênfase o papel desempenhado pela regu-lação na história recente da vigi-lância sanitária no País. O diretor não titubeia ao defender a atuação da autarquia e as medidas adotadas para tornar mais célere o processo de inspeção e aprovação de novos produtos para o setor de saúde, mesmo sob fogo cerrado da indústria. A Revista Saúde Business conversou com Barbano por e-mail. Veja abaixo os melhores momentos.Foto: Divulgação
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ENTREVISTA
5 6 saudebusiness365.com.br
“A AVALIAÇÃO DOS REGISTROS HOJE É BEM MAIS RACIONAL QUE
HÁ ALGUNS ANOS. EVOLUÍMOS PARA UM CENÁRIO EM QUE
PRIORIZAMOS O QUE REPRESENTA UM AVANÇO REAL PARA O ACESSO
A MEDICAMENTOS E NOVAS ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO
PARA A POPULAÇÃO”
Revista Saúde Business: Quais são os principais desa� os da Agência? Que avanços você destaca duran-te seu mandato e quais ainda es-pera alcançar?
A Agência elegeu como priorida-
de a análise de pedidos de registro
de produtos e equipamentos médi-
cos e incluiu uma meta especí� ca
no seu Plano de Trabalho, � rmado
com o Ministério da Saúde, que pre-
vê “prazo médio da primeira mani-
festação de análise das petições de
cadastro e registro de produtos para
a saúde abaixo dos 90 dias” e “zerar
os processos em estoque há mais
de 180 dias sem a primeira análise”.
No ano de 2013, foram consolidadas
diversas ações com o objetivo de
modernizar a gestão da Anvisa, pro-
porcionando um ambiente regula-
tório estável, previsível e e� ciente e
assegurando o acesso a tecnologias de saúde e� cazes, seguras e de qua-
lidade. Um importante marco regulatório sanitário foi atualizado com a
publicação, em agosto de 2013, do Decreto nº 8.077. (...) Com o novo de-
creto, a Anvisa passa a ter competência para de� nir quesitos mais com-
patíveis com o ambiente técnico e regulatório atual.
SB: No geral, as agências reguladoras brasileiras são muito ques-tionadas. As críticas incluem aparelhamento, falta de capacidade técnica, lentidão, excesso de in� uência política... Como você encara essas opiniões, no caso da Anvisa?
As agências reguladoras são inovações de grande importância para
administração pública brasileira. Mas a tarefa que executam não é fácil.
No caso especí� co da Anvisa, a agência tem sido protagonista na ado-
ção de iniciativas de gestão que reforçam o trabalho técnico. O proces-
so de seleção pública para ocupação de cargos comissionados de alto
escalão foi instituído pela Anvisa em 2012 e passou a seguir critérios
técnicos e meritocráticos de escolha por toda a Diretoria Colegiada.
Até então, esta decisão era de responsabilidade de um único diretor. A
partir daí foram realizadas seis seleções públicas para cargos gerenciais,
além das superintendências. A Diretoria Colegiada da Anvisa concluiu,
em fevereiro de 2014, a seleção dos nove superintendentes escolhidos
para integrar a nova estrutura organizacional da Agência. (...) Hoje o nú-
Foto: Divulgação
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ENTREVISTA
Revista SB | Julho 2014 5 7
celeridade. Como você avalia este cenário competitivo? Ele afeta o trabalho da Agência?
Não há nenhuma base neste argumento. As exigências para produ-
tos nacionais ou importados são isonômicas. Desde janeiro deste ano
começou a funcionar o projeto piloto do Programa de Auditoria Única
em Produtos para a Saúde – MDSAP. (...) Na prática, essa iniciativa visa
utilizar, de forma colaborativa, os esforços dos países que atualmente
trabalham de forma isolada. O programa tem por objetivo permitir que
organismos auditores reconhecidos conduzam uma auditoria única de
um fabricante de produtos para a saúde que possa contemplar os requi-
sitos relevantes das Autoridades Regulatórias participantes. O projeto
tem como parceiros a Anvisa, pelo Brasil; o Therapeutic Goods Adminis-
tration (TGA), da Austrália; o Health Canada (HC), do Canadá; e o US Food
and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos. O Japão participará
desta primeira etapa como observador.
SB: Como funciona a inspeção de técnicos em fábricas de equipa-mentos e materiais hospitalares fora do Brasil? São quantos técni-cos? Há previsão de aumento deste efetivo?
Cada inspeção é composta por uma equipe de dois servidores
que aplicam um roteiro de acordo com a natureza da planta fabril.
Em 2013 tivemos a inclusão de fiscais das vigilâncias sanitárias locais
nas inspeções internacionais, o que aumentou a força de trabalho
disponível para estas inspeções. Além disto, realizamos o concurso
para mais 314 servidores que já tomaram posse da Anvisa e estão
começando a reforçar as atividades de inspeção. Naturalmente, isso
exige um treinamento específico tendo em vista a complexidade
destas atividades. As inspeções são necessárias para que determina-
dos produtos possam ter acesso ao mercado brasileiro nas mesmas
condições que os fabricantes nacionais.
SB: Ainda na indústria farmacêutica: tem sido frequente o anún-cio de suspensão de lotes de medicamentos com problemas. Como ocorre o trabalho de identificação de lotes defeituosos? E o recolhi-mento? Como é fiscalizado? Este é um trabalho de rotina da vigilância sanitária. Em geral os desvios
de qualidade são identificados por notificação dos profissionais médi-
cos e usuários ou pelos programas de monitoramento dos laboratórios.
Além disso, há também o trabalho ativo de coleta e testagem, que é con-
duzido pelas vigilâncias locais. O recolhimento é sempre de responsabi-
lidade do fabricante do produto, sendo fiscalizado pela vigilância sanitá-
ria de cada localidade.
mero de profissionais técnicos esco-
lhidos por concurso público chega
a 99% do total de seus servidores. (...)
A Anvisa investe anualmente cerca
de R$ 1,8 milhão de reais na capa-
citação dos seus profissionais. Em
2013, todos os 800 servidores que
tínhamos à época, ocupantes de
cargos de nível superior das novas
carreiras da Agência (Analistas Ad-
ministrativos e Especialistas em Re-
gulação), possuíam pelo menos um
curso de pós-graduação em nível de
especialização, e cerca de 35% deles
possuíam mestrado ou doutorado.
SB: Você considera satisfatório o tempo que a Agência leva para aprovar um novo medicamento ou equipamento? O que falta para acelerar o processo?
A avaliação dos registros hoje é
bem mais racional que há alguns
anos. Evoluímos para um cenário
em que priorizamos o que repre-
senta um avanço real para o acesso
a medicamentos e novas alterna-
tivas de tratamento para a popula-
ção. Um olhar estático sobre os pro-
cessos que aguardam a avaliação
não revela que os medicamentos
de interesse do Sistema Único de
Saúde ou para genéricos inéditos no
mercado estão recebendo atenção
especial para que a oferta de alter-
nativas para a população seja feita
com qualidade.
SB: As multinacionais alegam que há razões políticas para a demora das inspeções. Já as nacionais exi-gem mais incentivos e, também,
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O Biocor Instituto é pioneiro no Brasil e no mundo em acreditações segundo os padrões internacionais das normas ISO’s 9001 (qualidade), 14001 (meio ambiente) e 27001 (segurança da informação); OHSAS 18001 (saúde e segurança ocupacional); ONA Nível III (acreditação máxima com excelência); QSP 31000 (baseada na ISO 31000 – gestão de riscos); NIAHO (acreditação internacional norte-americana); FNQ (padrões de excelência), além da ISO 27001 (segurança da informação), projeto ISO 50.001 (eficiência energética) e certificação de conformidade a 100% dos requisitos legais, bem como diversos prêmios nacionais e internacionais, obtidos em reconhecimento à boa gestão, acolhimento diferenciado, competência dos profissionais de saúde e moderna tecnologia.
Todo esse esforço é recompensado pelo carinho diário dos Pacientes e da nossa Sociedade.
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VIVIANE MOSÉ“O que ganhamos e o que perdemos nas relações humanas no contexto digital?”Psicóloga, psicanalista, mestre e doutora em � loso� a e comentarista na rádio CBN.
EDSON BUENO“Liderança e Empreendedorismo”Médico, empresário e fundador da Amil.
OLIVIERO TOSCANI"Ousadia nos negócios"Fotógrafo italiano, conhecido mundialmente pelo desenvolvimento de campanhas publicitárias para a Benetton.
DOMENICO DE MASI“Sociedade em Transição” Professor de Sociologia das Pro� ssões no Departamento de Ciências Sociais da Universidade “La Sapienza” de Roma.
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w w w . s a u d e b u s i n e s s f o r u m . c o m . b r
TEMA CENTRAL: A SOCIEDADE EM TRANSIÇÃODA ERA INDUSTRIAL À ERA DIGITAL
17 A 21 DE SETEMBRO DE 2014HOTEL TRANSAMÉRICA | ILHA DE COMANDATUBA - BAHIA
CEO PARA CEOPara atender a demanda por conteúdo altamente estratégico e relevante focado no principal
executivo das instituições de saúde, este ano preparamos para os CEOs convidados um conteúdo baseado no conceito “CEO”, divididos em 03 pilares: Contexto, Estratégia e Organização.
Contexto histórico-social de como grandes rupturas provocaram novos modelos de sociedade e em qual momento estamos nessa transição para o mundo digital.
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CONTEXTO
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Debates e workshops de temas que nortearão os CEOs na de� nição de estratégias para sua organização.
Debates e workshops de temas relevantes para levar aos CEOs uma visão comparativa de sua estrutura atual em relação às demais organizações.
E MAIS: Reuniões de negócios Mais de 25 ações estruturadas
de relacionamento Grandes Shows
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ORGANIZAÇÃO
Por que as Melhores Empresas para Trabalhar são mais lucrativas? Crescer ou vender? Diversidade e Inclusão Do industrial ao digital?
Agente Transformador TI na Saúde Modelo de Remuneração Envelhecimento
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ENTREVISTA
6 2 saudebusiness365.com.br
PERFIL: • PRESIDENTE- EXECUTIVO DA
INTERFARMA• JORNALISTA
Foto: Divulgação
ENTREVISTA
6 2 saudebusiness365.com.br
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ENTREVISTA
Revista SB | Julho 2014 6 3
À ESPERA DA MUDANÇA
EM ENTREVISTA À REVISTA SAÚDE BUSINESS, O PRESIDENTE-EXECUTIVO DA INTERFARMA, ANTÔNIO BRITTO, ABORDA AS INICIATIVAS DA ENTIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO SEGMENTO E DIZ QUE O DIÁLOGO COM O GOVERNO ESTÁ ABERTO
Oque avança e o que emperra quando abordamos o acesso e desenvolvimen-to de medicamentos no Brasil? A inda-gação norteou a conversa da revista Saúde Business com o presidente-exe-cutivo da Associação da Indústria Far-macêutica de Pesquisa (Interfarma), Antônio Britto. Para ele, o diálogo com o governo está plenamente aberto e medidas de me-lhoria estão sendo tomadas, mas seus efeitos ainda não foram sentidos.
VERENA SOUZA
ENTREVISTA
Revista SB | Julho 2014 6 3
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ENTREVISTA
6 4 saudebusiness365.com.br
Revista Saúde Business: Há ex-pectativa de que a carga tribu-tária dos medicamentos comer-cializados no Brasil, que chega a 33,9%, seja reduzida, bene� cian-do os consumidores? Estamos otimistas com a reação do
Congresso Nacional à entrega das
2,6 milhões de assinaturas popula-
res pedindo a redução de impostos.
O presidente da Câmera dos Depu-
tados, Henrique Alves, determinou
a constituição de uma comissão es-
pecial, que já foi instalada, para exa-
minar possíveis mudanças na legis-
lação com o objetivo de reduzir os
impostos. É a primeira iniciativa que
fez com que o Congresso avançasse
nessa direção. Então, a pressão das
assinaturas populares e o trabalho
da cadeia farmacêutica, liderado
pela Interfarma e Abrafarma, repre-
sentaram um bom resultado.
SB: Todos sabem que o processo de registro, incorporação e comer-cialização de medicamentos é demorado no Brasil. Quanto em mé-dia tem durado e existe algum avanço para agilizá-lo?Infelizmente os prazos da Anvisa continuam muito grandes. Um
produto genérico leva hoje mais de 800 dias, em média, para ter o re-
gistro aprovado. A Anvisa vem tomando uma série de providências
para tentar reduzir a burocracia e reduzir os prazos e esperamos que
isso surta efeito. Na situação atual, o grande prejudicado é o paciente
brasileiro que não tem acesso a medicamentos por conta do proble-
ma regulatório.
SB: Atualmente enfrenta-se longa espera para registro de medica-mentos, para abrir fábricas e laboratórios, patentear novos produ-tos, aprovar pesquisas clínicas, entre outros. Dentre algumas medi-das de melhoria, a Anvisa abriu 314 vagas para cargos técnicos em 2013 e criou um sistema eletrônico para registro de medicamentos. Tais ações já tiveram efeitos positivos no mercado? As pessoas começaram a trabalhar faz 15 dias [entrevista concedida em
17 de junho]. Está muito recente, mas é óbvio que esperamos que isso
tenha efeito. O sistema eletrônico foi mal implantado e possui enormes
fragilidades. O que deveria ser um avanço, acabou se tornando um pro-
blema, porque o sistema de informática da Anvisa não permite boas
condições de funcionamento do registro eletrônico. Não gerou os resul-
tados que a Anvisa e todos nós esperávamos.
SB: Eliminar a dupla avaliação do sistema CEP/CONEP (Comitê de Ética Pesquisa/Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) para aprovação de estudos clínicos está entre as cinco sugestões divul-gadas pela Interfarma para melhorar a saúde do brasileiro. Quais são os prejuízos do sistema com o modelo atual e, caso esse pro-blema seja solucionado, como vê o potencial do Brasil na área de pesquisa clínica?O potencial brasileiro é muito grande pela qualidade da ciência mé-
dica brasileira e pelas peculiaridades do País, que o torna indispensá-
vel na maioria das pesquisas para novos medicamentos. O problema
está na demora para autorizar ou não esses estudos, basicamente
porque a gente tem uma superposição e repetição de atividades en-
tre CEP, CONEP e Anvisa. Nos últimos meses, a grande pressão feita
pelos pesquisadores, cientistas e associações de pacientes acarretou
na criação de um grupo de trabalho, com participação do governo,
indústria e pesquisadores. Esperamos que as iniciativas em estudo
realmente aconteçam e que o Brasil pare de desperdiçar oportunida-
des em pesquisa clínica.
“O BRASIL NÃO TEM UM LUGAR MUITO
DESTACADO EM INOVAÇÃO POR DIFICULDADES
REGULATÓRIAS E PELO FATO DE HAVER UMA
GRANDE DISTÂNCIA ENTRE A UNIVERSIDADE E A INICIATIVA PRIVADA”
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ENTREVISTA
Revista SB | Julho 2014 6 5
SB: A contagem regressiva para o cumprimento da RDC 54/2013, que institui o sistema de rastre-abilidade no Brasil, já começou. Quais são as di� culdades enfren-tadas pelas indústrias e como transpô-las? Os associados da Interfarma lutaram
muito para que a rastreabilidade
fosse estabelecida no País. Todas as
nossas empresas estão trabalhando
fortemente para que os prazos sejam
cumpridos rigorosamente. Neste
momento, estamos aguardando que
sejam divulgadas as regulamenta-
ções � nais dos detalhes técnicos
para a rastreabilidade. As empresas
poderão se organizar em “pools”
para o preparo dos dados que deve-
rão ser passados à Anvisa, quando
solicitada a localização de algum
medicamento. As empresas, tanto
industriais quanto comerciais, como
distribuidores, não precisariam ter
seu próprio sistema, podendo esta-
belecer consórcios para a prestação
dos dados à Anvisa. E esta é uma dis-
cussão que está sendo feita.
SB: Apesar da burocracia, pode-mos a� rmar que a indústria far-macêutica ainda é uma das mais
inovadoras quando comparada a outros segmentos industriais da saúde. Você concorda, e como inovar a partir do cenário atual? Evidente que a indústria farmacêutica em nível mundial está entre as
três indústrias mais inovadoras do mundo. O volume de investimentos
em inovação e o anúncio quase que semanal de novidades, bem como
a melhoria nos padrões de saúde e qualidade de vida da população em
todo mundo, são óbvia comprovação do caráter inovador do segmento.
O Brasil não tem um lugar muito destacado em inovação por di� culda-
des regulatórias e pelo fato de haver uma grande distância entre a uni-
versidade e a iniciativa privada. Isso tem feito com que o Brasil tenha
uma posição muito aquém da que poderia ter.
SB: A Interfarma permanece tentando obter informações do Go-verno acerca dos contratos firmados nas Parcerias para Desen-volvimento Produtivo (PDPs) entre empresas privadas e farma-cêuticas nacionais? E a entidade está de acordo com o propósito dessas parcerias?Não questionamos as intenções das PDPs, mas entendemos que elas
precisam passar por um urgente processo de avaliação e modi� cação,
porque têm problemas como a falta de transparência e geram enormes
dúvidas sobre a capacidade cientí� ca de alguns de seus participantes,
assim como seus critérios e razões para a escolha das tecnologias. Esse
é um esforço permanente da Interfarma, pois queremos que elas deem
certo, mas achamos que não darão, caso não passem por um processo
de avaliação.
SB: Os medicamentos biológicos e pesquisas na área genética re-presentam o futuro da medicina. Como está o Brasil em relação ao acesso e desenvolvimento nessas áreas? Temos dois problemas sérios com os biológicos: primeiro é o fato de
que o acesso a eles depende quase que exclusivamente dos recursos
do governo. Com isso � ca di� cil para a população ter acesso com re-
cursos do próprio bolso. E a segunda di� culdade é que o Brasil não tem
uma boa organização entre universidade, empresas e centros de pes-
quisa de biológicos.
SB: Como você avalia a relação entre as instituições que constroem a inteligência e operacionalizam o setor farmacêutico brasileiro: entidades representativas, indústrias nacionais e privadas, Gover-no (Anvisa), entre outras? A Interfarma não pode se queixar de falta de diálogo com nenhum se-
tor do governo. A Anvisa e o Ministério da Saúde têm tido uma postura
positiva em termos de diálogo.
AVANÇO DO MERCADOEM OITO ANOS, O BRASIL PASSOU DE 10º PARA O 6º MERCADO MUNDIAL. A ESTIMATIVA É QUE EM 2016, O PAÍS SEJA O 4º
O MERCADO FARMACÊUTICO MUNDIAL DEVERÁ ATINGIR CERCA DE US$ 1,1 TRILHÃO EM 2015
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ENTREVISTA
6 6 saudebusiness365.com.br
IRMÃOS DE
ARMAS
MARCELO VIEIRA
FRACCARO: PRESIDENTE-
EXECUTIVO DA ABIMO
Foto: Bruno Cavini
ENTREVISTA
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ENTREVISTA
Revista SB | Julho 2014 6 7
Abimed e Abimo, principAis AssociAções dA indústriA brAsileirA de produtos hospitAlAres, concordAm: momento é bom, mAs fAltA desenvolver mercAdo e derrubAr burocrAciA
Trata-se de um discurso afinado,
que soa natural quando se coloca
lado a lado os principais executi-
vos das duas maiores associações
da indústria brasileira de produ-
tos para saúde. Carlos Goulart,
presidente executivo da Abimed,
e Paulo Henrique Fraccaro, que
ocupa o mesmo cargo na Abimo
[veja mais sobre as entidades na
tabela a seguir], estão ao mesmo
tempo otimistas com o cresci-
mento da indústria e pesarosos
com os obstáculos impostos pelo
que consideram um ambiente
bastante desafiador.
GoulArt: Presidente- executivo da abimed
Foto
: Bru
no C
avini
ENTREVISTA
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ENTREVISTA
6 8 saudebusiness365.com.br
Primeiro a parte boa. O setor ob-
teve - e deve continuar obtendo - um
crescimento médio na última década
bem próximo dos dois dígitos, bas-
tante superior às taxas alcançadas
(e alcançáveis) pelo Produto Interno
Bruto (PIB). A população envelheceu,
ganhou acesso e consciência da im-
portância dos serviços de saúde, o
que naturalmente leva ao aumento
da procura por produtos e insumos
pelas instituições e operadoras.
“Depois da casa própria, a popu-
lação quer saúde”, lembra Goulart,
citando uma série de levantamentos
recentes que colocou o acesso aos
serviços de assistência médica como
a maior preocupação dos brasileiros.
“Se você levar em conta que o País
estava e continua defasado no atendi-
mento à população, há uma deman-
da a ser atendida. A partir do momen-
to em que os hospitais conseguem
investir, o mercado cresce.”
E há ainda uma grande respon-
sabilidade do setor público, lembra
Fraccaro. Nos últimos 20 anos au-
mentaram consideravelmente as
políticas sociais que colocam na
zona de consumo da saúde, por
meio do sistema único, pessoas que
ainda não podem se considerar exa-
tamente incluídas.
“Mas se você me questionar se
este crescimento [da indústria] é
su� ciente para atender a demanda
que surge, aí é outra pergunta”, diz
o presidente da Abimo. E qual é a
resposta? “Não. Porque o governo
precisa investir muito mais.” Para
exempli� car, Fraccaro escolhe o
Mais Médicos, programa federal
que contratou temporários para
atender regiões com carência de pro� ssionais. “Em um primeiro mo-
mento você pode pensar que uma simples conversa com o médico
pode resolver o problema, mas no segundo vai perceber uma deman-
da maior por exames, diagnósticos, pequenos curativos, próteses. Para
isso o governo não se preparou.”
Entramos aí em algumas das principais bandeiras de luta das duas
associações: prover os insumos necessários para atender a demanda
do setor público e do setor privado, com qualidade, e estimular a inova-
ção e a fabricação nacional.
BALANÇATirando as indústrias farmacêuticas da conta, segundo a Abimo, cerca de
68% dos produtos para a saúde consumidos no Brasil são importados. No
entanto, os cálculos da associação revelam que, embora não seja uma meta
realista tornar o País autossu� ciente neste setor, os produtos aqui fabrica-
dos “são capazes de atender 95% das necessidades dos hospitais”.
Aliás, é um objetivo fantasioso para qualquer país do mundo: segundo
um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), citado por Goulart,
são mais de 10 mil os produtos que compõe o mercado da saúde, e 90% das
nações não produzem tudo que precisam.
“O estudo prova que há um intercâmbio comercial. Os maiores pro-
dutores também são os maiores importadores”, diz o presidente da Abi-
med. “Devemos colocar o Brasil de forma a se inserir mais neste contex-
to. Pelo tamanho da economia deveríamos ter uma participação maior.
O caminho é exportar.”
Por isso as duas associações trabalham com uma meta comum: fortale-
cer o mercado nacional e incentivar uma política que torne a indústria bra-
sileira mais competitiva e participativa globalmente. Os inimigos são velhos
conhecidos: carga tributária elevada, infraestrutura de� ciente, regulação
lenta, entre outros problemas.
“Temos um mercado pequeno que acaba inibindo o crescimento
das indústrias que estão aqui. Mais o sistema regulatório brasileiro,
com sua burocracia, inibe a inovação. Assim, como é que elas podem
pensar no mercado internacional?”, questiona Fraccaro, citando um
levantamento da Abimo segundo o qual as exportações brasileiras
no setor são de US$ 800 milhões por ano, enquanto as importações
superam US$ 4,9 bilhões. “Como o governo federal representa 60% do
volume de compras, deveria abraçar esse projeto de reestruturação da
área pública.”
ASSOCIAÇÕESÉ na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela
inspeção e liberação do comércio de produtos médicos e hospitalares
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ENTREVISTA
Revista SB | Julho 2014 6 9
QUEM SÃO AS ASSOCIAÇÕES DA INDÚSTRIA DA SAÚDE BRASILEIRA?
*Fonte: site das associações e entrevistas com os executivos
Associação Brasileira da Indústria de Alta Tec-nologia de Equipamentos, Produtos e Supri-mentos Médico-Hospitalares
Multinacionais e médias fabricantes;Distribuidores e importadores.
Proporcionar acesso à tecnologia da saúde ao povo brasileiro, inserida em um mercado trans-parente, ético e competitivo.
Participação em comissões no Ministério da Saúde, Anvisa, Inmetro, Ministério da Justi-ça, Ministério da Fazenda (Confaz, SECEX), entre outros.
Comissões ministeriais (Ministério da Saúde, do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior, da Ciência, Tecnologia e Inovação, e das Relações Exteriores) e Anvisa.
Criar caminhos de convencimento para a pro-dução nacional, superando difi culdades e a complexidade tributária do Brasil.
Maioria dos fabricantes nacionais, incluindo pequenas e médias;Multinacionais.
1996
~160
1962
~360
Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospi-talares e de Laboratórios
ABIMED
SIGLA PARA...
FUNDAÇÃO
ASSOCIADOS*
PERFIL DOS ASSOCIADOS
PRINCIPAL BANDEIRA
ATUAÇÃO
ABIMO
SETOR OBTEVE CRESCIMENTO MÉDIO NA ÚLTIMA DÉCADA BEM
PRÓXIMO DOS DOIS DÍGITOS
no Brasil, que as duas associações
se encontram com mais frequência.
A proximidade decorre da partici-
pação em audiências públicas e no
trabalho em comissões da agência
reguladora, bem como no âmbito do
governo federal, principalmente no
Ministério da Saúde.
“Um exemplo bom e recente”,
conta Goulart, foi o Fórum Interna-
cional de Reguladores de Produtos
para a Saúde (IMDRF), em que as
duas associações participaram de grupos de trabalho. Dele, que buscou
“uma certa convergência de regulação entre os países membros”, surgi-
ram avanços como a comissão que inspeciona a experiência de tercei-
rização da auditoria em fábricas de países estrangeiros – e que, espera o
presidente da Abimo, comece em 2016 a reduzir as longas � las de espera
para aprovação de produtos.
Claro que também há diferenças: a Abimed tem em seu rol de as-
sociados uma participação mais signi� cativa de empresas multinacio-
nais, enquanto a Abimo congrega a maioria das empresas de origem na-
cional. Assim, enquanto a primeira se concentra em facilitar o registro
e a entrada de produtos originados de outros países, admitindo que as
capacidades industriais estejam espalhadas globalmente por questões
estratégicas, a segunda busca fortalecer a fabricação nacional, mesmo
quando � nanciada por capital estrangeiro.
Apesar de diferirem no per� l de seus associados e, por isso, na for-
ma de buscarem seus principais objetivos, os executivos da Abimo e da
Abimed concordam que há entre as duas entidades muito mais congru-
ências do que discordâncias. “Provavelmente temos a mesma � loso� a,
que é facilitar o acesso aos produtos para o setor”, explica Fraccaro.
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INOVAÇÃO
PARA A INDÚSTRIA DE SAÚDE BRASILEIRA, INOVAÇÃO AINDA PARECE UTOPIA EM MEIO À CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL E BUROCRACIA DOS PROCESSOS
DE REGISTRO DE PRODUTOS
VERENA SOUZA
INOVAÇÃO
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Revista SB | Julho 2014 7 1
INOVAÇÃO
N" a Natureza nada se cria, nada se per-
de, tudo se transforma”. A máxima
do químico francês Lavoisier pare-
ce valer para a indústria da saúde
brasileira - acostumada a melhorar,
incrementar e até mesmo copiar o
que já existe. As inovações disrupti-
vas – aquelas que propõe novos pa-
radigmas – ainda passam longe das
pequenas e médias empresas que
compõem (65%) o segmento.
Com um dé� cit de US$ 4,16 bi-
lhões na balança comercial de
produtos para a saúde ( ), como é
possível sair da rota de sobrevivên-
cia e da competição com mercados
conhecidos e estabelecidos para
arriscar e explorar novas possibili-
dades? Para o presidente executivo
da Abimo (Associação Brasileira da
Indústria de Artigos e Equipamen-
tos Médicos, Odontológicos, Hos-
pitalares e de Laboratórios), Paulo
Fraccaro, não tem mágica, “o Brasil
precisa ter uma reforma política, ad-
ministrativa e tributária para que
possa simpli� car a vida das empre-
sas. Não vejo de jeito nenhum uma
saída em curto prazo”.
O que empresários e pro� ssio-
nais do setor evidenciam é que a
inovação (veja posição do Brasil na
tabela da próxima página), inevi-
tavelmente, depende de políticas
estruturais de mercado, e, é neste
aspecto que a indústria nacional
emperra. Dentre os unânimes en-
traves citados pelos entrevistados
estão: a demora da Anvisa (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária)
para registrar um produto e a des-
vantagem em competir com impor-
tados, que chegam com total isen-
ção de impostos para os hospitais e
entidades públicas, � lantrópicas ou
sem � ns lucrativos, que abrangem
praticamente 90% do segmento as-
sistencial. “Se eles comprarem no
Brasil pagam até 48% de imposto.
Isso é um desestímulo para produ-
zir no Brasil. A saída seria deixar os
produtos médicos isentos de im-
postos ou criar uma lei para isentar
tanto os produtos médicos nacio-
EXPORTAÇÃO INDUSTRIAL
Fonte: Abimo
CONSUMO
EQUIP. MÉDICOS
IMPLANTES
LABORATÓRIO
ODONTOLOGIA
RADIOLOGIA
O SETOR EXPORTA
US$ 740 MI, ENQUANTO
IMPORTA US$ 4,90 BI
47,5%
10,4%
18%
5,0%
15,7%3,5%
US$ 350.241.262
US$ 76.613.182
US$ 132.683.409
US$ 36.527.448
US$ 116.022.801
US$ 25.632.551
CRESCIMENTO INDUSTRIAL • 12,2% FOI O CRESCIMENTO MÉDIO NOMINAL ANUAL PARA OS SETORES DA ABIMO NO PERÍODO ENTRE 2007 E 2013;
• 4,8% FOI O CRESCIMENTO MÉDIO ANUAL EM TERMOS REAIS NO PERÍODO 2010-2013.
FATURAMENTO POR SEGMENTO EM 2013 • EQUIPAMENTOS MÉDICOS: R$ 2,65 BI, EQUIVALENTE A 500 MILHÕES A MAIS DO QUE 2012;
• IMPLANTES ORTOPÉDICOS:R$ 1,39 MI;
• MATERIAISDE CONSUMO:R$ 1,05 BI;
• MATERIAIS ODONTOLÓGICOSR$ 1,01 BI.
INOVAÇÃO
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7 2 saudebusiness365.com.br
INOVAÇÃO
nais quanto os estrangeiros forneci-
dos para esses hospitais”, comenta o
coordenador do Comitê da Cadeia
Produtiva da Saúde (Comsaude) da
Fiesp, Ruy Baumer, lembrando que
essa “briga” já dura sete anos.
Entretanto, o Brasil não está to-
talmente por fora das caracterís-
ticas imprescindíveis para inovar
- que são, segundo Baumer, ter mer-
cado, fomento, recurso, incentivo à
inovação por meio de lei, pessoas
especializadas e informação.
Apesar da escassez de mão de
obra na área e burocracias atrela-
das à legislação, o executivo a� r-
ma que há um parque instalado
de empresas “razoavelmente” ca-
pazes de inovar. “Também temos
boas ideias, acesso à informação e
mecanismos de fomento - com BN-
DES, editais da Fapesp (Fundação
de Amparo à Pesquisa do Estado
de São Paulo) e Finep - Inovação e
Pesquisa, entre outros”.
As oportunidades hoje são apro-
veitadas por meio de inovações in-
crementais, mais acessíveis do que
o desenvolvimento de produtos
completamente novos. “As empre-
sas brigam por nichos secundários
do mercado, que são um estepe
provisório. Não são um passo para
um grande projeto, o que as deixam
muito tempo em um tamanho pou-
co competitivo”, diz Fraccaro.
DRIBLANDO OS OBSTÁCULOS Estabelecer parcerias internacio-
nais e investir em serviços têm sido
a maneira da empresa familiar Equi-
pamed - fornecedora de produtos e
serviços de tecnologia médica para salas cirúrgicas, clíni-
cas médicas e unidades de terapia intensiva -, manter-se
sustentável desde 1979.
Em meio ao assédio de compra das multinacionais
que, cada vez mais, se interessam em estabelecer uma
base comercial e até de fabricação no Brasil, a Equipa-
med está sempre antenada nas tendências mundiais
e prospectando alianças. ”A maneira que encontramos
para sermos competitivos é encontrar fornecedores de
fora para poder montar os equipamentos estrangeiros
no Brasil”, conta o gerente de produto e qualidade da
companhia, Celso Dias. O negócio é viável devido à fábri-
ca que a Equipamed possui no município de Juquitiba,
em São Paulo.
“Ao montar o produto aqui, ele acaba se tornando
nacional, com a nossa marca, e conseguimos reduzir in-
vestimentos para desenvolver novos e a mão de obra em
engenharia acaba vindo de fora”, explica Dias.
Com 100 funcionários e um faturamento aproxima-
do de R$ 50 milhões por ano, o serviço de locação e ges-
tão do equipamento é o grande valor da companhia, que
assiste a demanda hospitalar crescer muito mais nesse
sentido do que na compra de produtos nacionais.
“O fato é que se produz cada vez menos no Brasil e é
isso que gera riqueza para o País. Os serviços agregados
é que aumentam os custos, gerando uma onda de in� a-
ção”, opina Baumer.
Uma companhia que seguiu o pensamento de “ino-
var é pensar global” foi a brasileira Fanem, líder na área de
equipamentos neonatais. Não é à toa que tem 90 anos de
existência, está em mais de 100 países e detém um per-
centual de exportação entre 30% a 35% do faturamento.
Com uma equipe constantemente repensando o de-
sign e a usabilidade dos produtos, a Fanem sempre foi
norteada pelo “feedback” dos clientes, enfatiza seu presi-
dente, Djalma Luiz Rodrigues.
“É preciso acreditar no produto fabricado, certi� car a
qualidade dentro do sistema regulatório local e dos paí-
ses alvo, se dedicar à qualidade e também ao preço para
ser competitivo”.
Os números da Fanem mostram o foco em desenvol-
ver e inovar. Nos últimos dez anos, 21 produtos foram lan-
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^
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INOVAÇÃONO RANKING MUNDIAL DE INOVAÇÃO O BRASIL APARECE EM 64º LUGAR, EM 2013
1º SUIÇA
2º SUÉCIA
3º REINO UNIDO
4º HOLANDA
5º ESTADOS UNIDOS
6º FINLÂNDIA
7º HONG KONG (CHINA)
8º SINGAPURA
9º DINAMARCA
10º IRLANDA
11º CANADÁ
12º LUXEMBURGO
13º ISLÂNDIA
14º ISRAEL
15º ALEMANHA
64º BRASIL
Fonte: INSEAD Escola de Negócios
çados. “Ao longo da história da medicina brasileira, muitos protocolos
de atuação junto aos pacientes foram embasados nas tecnologias que
a Fanem empregou”, conta Rodrigues, lembrando do pioneirismo da
organização, iniciado na década de 20, em equipamentos eletromédi-
cos e de laboratórios.
Apesar das barreiras estruturais e, certamente, culturais, qualquer
empresa, independente do porte, que tem a meta em inovar está em
busca do relacionamento entre os players, de sondar parcerias e de
aprender novos modelos e tecnologias que despontam no mundo.
“Acredito que a própria di� culdade no cenário nacional iniba a cul-
tura da inovação. Se um funcionário tiver uma boa ideia e contar ao
dono da empresa, ele vai ouvir ‘sabe quanto tempo eu demoro para
registrar esse produto? De dois a três anos. Esquece.’ Ele vai acabar
copiando algum, que é mais rápido. Não há dúvida: no � m, acabamos
sendo copiadores”, � naliza Fraccaro.
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STARTUP
De agendamento de consultas ao
compartilhamento de exames, as star-
tups no setor de saúde não param de
aparecer no Brasil. Ainda sem dados
o� ciais, alguns programas de acelera-
ção destas novas empresas já existem
e vêm de diferentes frentes. Um deles
é o Start-up Brasil, criado pelo Ministé-
rio da Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI) em parceria com aceleradoras,
que está selecionando cem startups
de base tecnológicas.
As escolhidas terão acesso a até
R$ 200 mil em bolsas de Pesquisa
& Desenvolvimento para os pro� s-
sionais, oportunidades de aproxi-
mação de clientes e investidores
do Hub Internacional no Vale do
Silício/EUA, além de investimentos
� nanceiros das aceleradoras, infra-
estrutura, consultorias e capacita-
ções em troca de um percentual de
participação acionária.
Das 86 já inscritas, cinco são de
Saúde: Cárdiocare, que mede o rit-
mo cardíaco e o transmite via wire-
less; Doctor Fun, plataforma mobile
para reabilitação psicomotora; Ima-
ge2Doc, ferramenta de comparti-
lhamento de exames de imagens
via internet; Memed, so� ware onli-
ne para área dermatológica e Pega-
Plantão, plataforma online para unir
pro� ssionais e entidades da saúde.
O programa funciona por edi-
ções, com duração de um ano, e
podem se inscrever startups com
até quatro anos de constituição, do
Brasil e restante do mundo (25% dos
projetos podem ser estrangeiros).
As inscrições para a 1° etapa termi-
nam no dia 14 de julho.
FUNDADA EM 2011, A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE STARTUPS (ABSTARTUPS), QUE REPRESENTA INICIATIVAS DESSE PERFIL NO BRASIL, DETÉM 2698 STARTUPS EM SUA BASE E APROXIMADAMENTE 9000 EMPREENDEDORES
A ESTIMATIVA É DE QUE ENTRE 5% A 10% DESTES PROJETOS SEJAM DESTINADOS À SAÚDE
ELAS AINDA ESTÃO DECOLANDO NO BRASIL E, DENTRO DO UNIVERSO DA SAÚDE, É DIFÍCIL ESTIMAR QUANTAS SÃO. MAS O FATO É QUE CADA VEZ MAIS STARTUPS ESTÃO SURGINDO COM SOLUÇÕES QUE AJUDAM MÉDICOS, EMPRESAS E PACIENTES A MUDAREM A MANEI-
RA DE FAZER NEGÓCIOS E A CUIDAREM DA SAÚDE
VERENA SOUZA
NÚMEROS
STARTUP
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Revista SB | Julho 2014 7 7
STARTUP
“A MAIORIA DAS STARTUPS SURGE PARA RESOLVER PROBLEMAS
TECNOLÓGICOS. AGENDAMENTO DE CONSULTAS, DIAGNÓSTICO VETERINÁRIO, APLICATIVOS QUE APROXIMAM MÉDICO E PACIENTE, DISPOSITIVOS VESTÍVEIS E
FERRAMENTAS QUE AJUDAM O GESTOR A COLHER MAIS DADOS DO PACIENTE”
Guilherme Junqueira - diretor-executivo da ABStartups
“TENHO RECEBIDO MUITOS ALUNOS COM INICIATIVAS DE STARTUPS NA ÁREA DE SAÚDE. NA PRÁTICA, QUALQUER ADOLESCENTE CONSEGUE FAZER UM
APLICATIVO DO QUINTAL DE CASA. EM GERAL, SÃO DE BAIXO CUSTO, TÊM
FACILIDADE PARA TESTES NO MERCADO E GRANDE POTENCIAL FINANCEIRO”
Libânia Paes - coordenadora do curso de especialização em Administração Hospitalar
e de Sistemas de Saúde da FGV/SP
DE ONDE VEM O DINHEIRO E QUEM INVESTE
INVESTIDOR ANJO: PESSOA FÍSICA COM CAPITAL PRÓPRIO (EMPRESÁRIOS, EXECUTIVOS E PROFISSIONAIS LIBERAIS), QUE AGREGA VALOR AO EMPREENDEDOR PELA SUA EXPERIÊNCIA. TEM NORMALMENTE PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA NO NEGÓCIO E NÃO POSSUI POSIÇÃO EXECUTIVA NA EMPRESA
FUNDOS DE VENTURE CAPITAL: INVESTIMENTO NA FUNDAÇÃO DE UMA EMPRESA NOVA OU EXPANSÃO DE UMA EMPRESA PEQUENA. EM GERAL POSSUEM UM TICKET MÉDIO DE INVESTIMENTO ACIMA DE R$ 1 MILHÃO
ACELERADORAS: TIPO MODERNO DE INCUBADORAS DE EMPRESAS, RESPONSÁVEIS POR DESENVOLVER E AMADURECER A EMPRESA DURANTE UM PERÍODO QUE VARIA DE TRÊS A OITO MESES. EM TROCA, AS ACELERADORAS RECEBEM PARTICIPAÇÃO ACIONÁRIA NA EMPRESA
STARTUP
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STARTUPPERFIL DOS INVESTIDORES ANJO
SEXO
IDADE
ATIVIDADE PRINCIPAL
INTERESSE
VALOR TOTAL DOS INVESTIMENTOSPREVISTOS NOS PRÓXIMOS 2 ANOS
POTENCIAL DE INVESTIMENTO
25 ANOS 44,3 ANOS 67 ANOS
MASCULINO 98%FEMININO 2%
INVESTIDORES ATUAL 6.300PREVISÃO DE CRESCIMENTO 20% ao ano
TOTAL 2013/2014 R$ 3,1 BILHÕES
EMPRESÁRIO 50%INVESTIDOR/ GESTOR 13%PROFISSIONAL LIBERAL 6%EXECUTIVO 29%OUTROS 2%
MÉDIA R$ 416 MILMEDIANA R$ 200 MIL
“O BRASIL AINDA É UM BEBÊ NESSE ECOSSISTEMA DE STARTUPS, MAS ESTÁ
CADA VEZ MELHOR. JÁ TEMOS MAPEADOS MAIS DE 20 ESTADOS COM STARTUPS,
ALGUNS COM MAIOR DESTAQUE COMO SP, RJ, MG, PE, SC, MA, MS E GO”
Guilherme Junqueira - diretor-executivo da ABStartups
O Saúde Business 365 preparou um especial com cases de startups de Saúde, confira no link http://bit.ly/1m5rJLq
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1º SÃO PAULO 674
2º MINAS GERAIS 203
3º RIO DE JANEIRO 182
MÍNIMA MÉDIA MÁXIMA
Font
e: A
njos
d B
rasi
l • li
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ara
site
ww
w.a
njos
dobr
asil.n
et
44%Saúde/Bio-Tec
TI
Mobile
Entretenimento
Energia
Saúde/Bio-Tec
Educação
e-commerce
Outros
75%
56%
35%
27%
44%
38%
42%
13%
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STARTUP QUEM SÃO ELAS?
QUESTIONÁRIO REALIZADO
ENTRE JUNHO E JULHO DE 2012
3/4 DO ESTADO DE SÃO PAULO
DA CIDADE DE SÃO PAULO
RECEBERAM
INVESTIMENTOS
TÊM 3 FUNDADORES OU MENOS
ANGARIAÇÃO DE FUNDOS MONETIZAÇÃO
USARAM RECURSOS
PRÓPRIOS
1/4
MAIS DE 1/3 DAS
STARTUPS BRASILEIRAS
COMEÇARAM NO
ÚLTIMO ANO E QUASE
3/4 COMEÇARAM NOS
ÚLTIMOS TRÊS
NÃO DIVULGARAM
O MONTANTE
261 STARTUPS FORAM CONTATADAS
40%
QUAIS SÃO OS DESAFIOS
20%
10%
50%
60%
72%
36% 28%
45RESPONDERAM
17,2%
ACIMA DE
US$500 MIL
40% SEGUEM O
MODELO DE NEGÓCIOS
B2B
RECEBERAM INVESTIMENTOS
DE CAPITAL DE RISCO
COM
FATURAMENTO
MAIOR QUE
DISSERAM QUE TÊM VÁRIAS
FONTES DE RECEITA
Fonte: ESLabs, empresa de pesquisa do EmpreenderSaúde, dedicada a coletar e analisar dados do setor de Saúde da América Latina
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SP
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indicadores luminosos.
MODO MANUAL: na tela sensível ao toque, o usuário seleciona o modo de operação manual e, em seguida, a carga até 270 Joules. A interface é simples e autoexplicativa.
MODO DEA: atua como um Desfibrilador Externo Automático padrão, podendo ser utilizado por um usuário com treinamento básico. Basta posicionar as pás adesivas no paciente e apertar um único botão para realizar o tratamento.
Utilizando sofisticada tecnologia de Rede Neural, o Ísis PRO orienta por voz, automaticamente realiza o diagnóstico da arritmia e, apenas se recomendado, solicita a confirmação para aplicação do choque.
O Ísis PRO mantém todas as características já consagradas da linha Ísis, que continua disponível:
• Inteligência artificial: diagnóstico acurado das condições do paciente impedindo o uso acidental (modo DEA).
• Mais simples de operar: basta acionar o único botão e seguir a orientação visual e por voz (modo DEA).
• Projetado para atendimentos de emergência é compacto, leve e resistente, com corpo externo emborrachado.
• Mínimo de 200 choques (200 Joules, carga plena, bateria em boas condições).
• Memória interna para gravação de eventos.
• Conexão com PC via USB, incluindo software para download e gerenciamento dos dados.
• Autodiagnóstico de funções e bateria.
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LISTA DOS VENCEDORES
POR ORDEM ALFABÉTICA
BaxterNUTRIÇÃO CLÍNICA - ALIMENTAÇÃO PARENTERAL
Becton DickinsonINDÚSTRIA DE MATERIAIS/INSUMOS - MATERIAISDE CONSUMO
Boston ScientificINDÚSTRIA DE MATERIAIS/INSUMOS - OPMES (ÓRTESES, PRÓTESES E MATERIAIS ESPECIAIS)
CBA - Consórcio Brasileiro de AcreditaçãoCONSULTORIA
Centro ServiçosINDÚSTRIA DE SERVIÇOS - FACILITIES
Cirúrgica MafraDISTRIBUIDORES
DellINDÚSTRIA DE TI - HARDWARE
FanemINDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - MATERNIDADE
GE HealthcareINDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - DIAGNÓSTICO IN VIVO
IndrelINDÚSTRIA DE INFRAESTRUTURA - CONSERVAÇÃO E ESTERILIZAÇÃO
L+M GetsINDÚSTRIA DE INFRAESTRUTURA - ARQUITETURA ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO
LancoINDÚSTRIA DE INFRAESTRUTURA - MOBILIÁRIO E CUIDADOS AO PACIENTE
Lave brasINDÚSTRIA DE SERVIÇOS - LAVANDERIA
MaquetINDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - CIRURGIA
NestléNUTRIÇÃO CLÍNICA - ALIMENTAÇÃO ENTERAL
OracleINDÚSTRIA DE TI - SOFTWARES E APLICATIVOS
Ortho Clinical Diagnostics - a Johnson & Johnson CompanyINDÚSTRIA DE EQUIPAMENTOS - DIAGNÓSTICO IN VITRO
Philips HealthcareINDÚSTRIA DE TI - SISTEMA DE INFORMAÇÃOEM SAÚDE
Sanofi-AventisINDÚSTRIA FARMACÊUTICA
SantanderSERVIÇOS FINANCEIROS
SodexoINDÚSTRIA DE SERVIÇOS - ALIMENTAÇÃO
White MartinsINDÚSTRIA DE MATERIAIS/INSUMOS - GASOTERAPIA
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Produção no BrasilLinha de Grampeadores para Cirurgia Aberta
A Covidien acredita e investe no mercado brasileiro e, a partir deste mês, passará a
produzir localmente grampeadores para cirurgias abertas.
Este é um investimento importante e reforça a presença da marca Covidien no Brasil!
Fábrica São Sebastião do Paraíso - MG Grampeador GIA™
Tel.: 11 - 2187.6200Fax: 11 - 2187.6375
COVIDIEN, COVIDIEN com o logo, o logo da Covidien e positive results for life são marcas comerciais da Covidien AG registradas nos EUA e internacionalmente. Outras marcas são marcas comerciais de uma empresa da Covidien ou marcas registradas de seus respectivos detentores usadas sob licença. ©2014 Covidien. Todos os direitos reservados.Reg. M.S. nº: 80052020032/80052020033.M. Luz 07/2014.
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