Revista Sincor-ES nº 107 - 2006 · 2006-10-03 · Sincor-ES participa de evento do terceiro setor...

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O P I N I Ã O

A importância das parceiras

SEDE PRÓPRIAEndereço:- Av. Leitão da Silva, Nº 1387 Conj.509/512 - Edf. Scheila - Bairro Santa Lúcia,

Vitória, ESSite: www.sincor-es.com.br

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DiretoriaPresidente: José Rômulo da Silva1º Vice-Presid.: Pedro de Paula Pinto2º Vice-Presid.: Leovigildo José Bello1º Secretário: Santa de Luziê Oliveira2º Secretário: Nicolau Marino Calabrez1º Tesoureiro: José Alexandre Cid Pinto2º Tesoureiro: Antônio José A. ImperialDiretora Social: Ana Júlia MerottoDir. Marketing: Willian da Silva AraújoDir. Informática: Antônio Dimas NetoDir.Rel.c/Merc.: Neudon Almeida Valadão

SuplentesPaulo Henrique Rocha Latado

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Conselho FiscalRobinson Ferreira de Mello

Flávio Simonetti BelloCleber Calabrez

SuplentesJosé Rubem Cid PintoLuiz Carlos Silva Porto

Marisa Machado Imperial

Jornalista ResponsávelMarcilene Forechi MTB 627/95

Redação e EdiçãoMarcilene Forechi

[email protected]@sincor-es.com.br

DiagramaçãoIvo Tadeu Basilio

ImpressãoGM Gráfica e Editora Ltda

EXPEDIENTE

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Já estamos entrando no terceiro trimes-tre de 2006 e temos a satisfação de perce-ber que o ano tem sido bastante produtivopara o Sincor-ES e para os associados. Ficofeliz quando me perguntam como consigoassunto para 20 páginas na nossa revistamensal. Na verdade, os assuntos surgem dodia-a-dia, das atividades que realizamos,das discussões que estão sendo feitas emtodo o país – e não são poucas –, das novi-dades do mercado segurador. Nesta edi-ção da Revista Sincor-ES, há pelo menostrês assuntos que acredito sejam de extre-ma importância para o nosso público.

As questões ligadas às mudanças nosseguros de pessoas provocadas pela circu-lar 317 da Susep são discutidas sob a óticada advogada Valéria Cid Pinto. Penso queé esclarecedor conhecer a forma comouma profissional do meio jurídico encara oassunto. O embrião do projeto de Pátio Le-gal no Espírito Santo também é assunto des-ta edição e é importante que nós do mer-cado pensemos sobre a real possibilidadede desenvolver esta idéia que já tem apre-sentado bons resultados no Rio. A entrevistacom o Paulo Ricardo Meinicke (diretor-pre-sidente da Banestes Seguros) é esclarece-dora sobre a importância da representa-ção capixaba junto ao Sindiseg-Rio.

O presidente da Banestes fala da im-portância da parceria que existe entre oSincor-ES e as seguradoras e de como essarelação é benéfica para o mercado. Pensoque nunca é demais destacar que essasparcerias possibilitam a dinamicidade dasrelações, a transparência, os canais de co-municação sempre abertos. Infelizmente,em alguns momentos somos tomados por

fatos que deixam nossos associados em situ-ação de desvantagem. Foi o que ocorreuquando a HSBC Seguros resolveu fechar suasportas no Espírito Santo, sem comunicadoprévio, sem se importar em como ficariam ostantos segurados da empresa e os correto-res que intermediaram as transações de se-guros existentes.

Hoje, o associado que tem negócios coma HSBC enfrenta dificuldades para atenderàs demandas de seus clientes por falta deapoio local. Um escritório em outro estadoficou responsável por resolver os problemasque surgissem, mas, para ter acesso é preci-so que o corretor gaste seu tempo em lon-gos interurbanos em busca de soluções. Cli-entes do interior, em cidades onde não háagências bancárias do HSBC, são aindamais prejudicados. O mercado de segurosnão existe apenas com empresas segura-doras; ele existe sustentado por um tripé queinclui os corretores e os clientes. Não é umaatitude esperada que uma empresa fecheas portas como se ela não tivesse que darsatisfações a ninguém.

Situação semelhante foi verificadaquando a Bamerindus fechou suas portasno estado. Com sinceridade, esperamos queessas sejam situações isoladas e não se trans-formem em uma prática comum no merca-do. Neste último trimestre do ano, estamosrealizando em parceria com as segurado-ras os eventos comemorativos do Dia doCorretor e de encerramento das ativida-des. Esperamos a participação de todos,afinal, temos muito que comemorar e muitoque avançar ainda. Tenham todos umaboa leitura!

Fale com o Sincor-ESA Revista Sincor-ES é um canal de comunicação direto com

seu público. Você pode enviar suas dúvidas sobre o mercadoe a lesgislação, fazer reclamações, propor pautas para a reali-zação de reportagens ou enviar uma carta comentando al-gum assunto que esteja em evidência.

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S U M Á R I O

04, 05e 06

Notícias do Sincor

08 e 09 Sala de Visitas

10

13 Perfil

15 Responsabilidade social

16 EntrevistaO diretor presidente da Banestes Seguros, PauloRicardo Meinicke, é o entrevistado do mês

Uma história de amor impossívelB I L H E T E D O P R E S I D E N T E

17 LegislaçãoFenacor já tem estudo para seguro autosimplificado

18 Social

19 Artigos

Conta a lenda que uma jovem maripo-sa - de corpo frágil e alma sensível - voavaao sabor do vento certa tarde, quando viuuma estrela muito brilhante, e se apaixonou.

Excitadíssima, voltou imediatamentepara casa, louca para contar à mãe quehavia descoberto o que era o amor.

- Que bobagem! - foi a resposta fria queescutou.

- As estrelas não foram feitas para que asmariposas possam voar em torno delas. Pro-cure um poste ou um abajur, e se apaixonepor algo assim; para isso nós fomos criadas.

Decepcionada, a mariposa resolveu sim-plesmente ignorar o comentário da mãe, epermitiu-se ficar de novo alegre com a suadescoberta. - Que maravilha poder sonhar!-pensava.

Na noite seguinte, a estrela continuavano mesmo lugar, e ela decidiu que iria subiraté o céu, voar em torno daquela luz radi-ante, e demonstrar seu amor.

Foi muito difícil ir além da altura com aqual estava acostumada, mas conseguiusubir alguns metros acima do seu vôo nor-mal.

Entendeu que, se cada dia progredisseum pouquinho, iria terminar chegando naestrela, então armou-se de paciência e co-meçou a tentar vencer a distância que aseparava de seu amor.

Esperava com ansiedade que a noitedescesse, e quando via os primeiros raios da

estrela, batia ansiosamente suas asas em di-reção ao firmamento.

Sua mãe ficava cada vez mais furiosa:- Estou muito decepcionada com a mi-

nha filha - dizia.- Todas as suas irmãs, primas e sobrinhas

já têm lindas queimaduras nas asas, provo-cadas por lâmpadas!

Só o calor de uma lâmpada é capaz deaquecer o coração de uma mariposa; vocêdevia deixar de lado estes sonhos inúteis, earranjar um amor que possa atingir.

A jovem mariposa, irritada porque nin-guém respeitava o que sentia, resolveu sairde casa. Mas, no fundo - como, aliás, sem-pre acontece - ficou marcada pelas pala-vras da mãe, e achou que ela tinha razão.

Por algum tempo, tentou esquecer a es-trela e apaixonar-se pela luz dos abajuresde casas suntuosas, pelas luminárias quemostravam as cores de quadros magníficos,pelo fogo das velas que queimavam nasmais belas catedrais do mundo.

Mas seu coração não conseguia esque-cer a estrela, e, depois de ver que a vidasem o seu verdadeiro amor não tinha senti-do, resolveu retomar sua caminhada em di-reção ao céu.

Noite após noite, tentava voar o maisalto possível, mas quando a manhã chega-va, estava com o corpo gelado e a almamergulhada na tristeza. Entretanto, à medi-da que ia ficando mais velha, passou a pres-

tar atenção em tudo que via à sua volta.Lá do alto, podia enxergar as cidades

cheias de luzes, onde provavelmente suasprimas, irmãs e sobrinhas já tinham encon-trado um amor. Via as montanhas geladas,os oceanos com ondas gigantescas, as nu-vens que mudavam de forma a cada mi-nuto.

A mariposa começou a amar cada vezmais sua estrela, porque era ela quem aempurrava para ver um mundo tão rico etão lindo.

Muito tempo se passou, e um belo diaela resolveu voltar à sua casa.

Foi então que soube pelos vizinhos quesua mãe, suas irmãs, primas e sobrinhas, etodas as mariposas que havia conhecido játinham morrido queimadas nas lâmpadas enas chamas das velas, destruídas pelo amorque julgavam fácil.

A mariposa, embora jamais tenha con-seguido chegar à sua estrela, viveu muitosanos ainda, descobrindo toda noite algodiferente e interessante. E compreendendoque, às vezes, os amores impossíveis trazemmuito mais alegrias e benefícios que aquelesque estão ao alcance de nossas mãos.

Confira o perfil da corretora Ednete Zuccolotto

JOSÉ ROMULO DA SILVAPRESIDENTE DO SINCOR-ES

Sincor-ES participa de evento do terceiro setor

EspecialAs dúvidas e conflitos entre seguradores eseguradoras sobre o seguro de pessoas

Por Boris Najack

O jornaleiro gaúcho, o verdureiro tcheco e oconluio ativoEu leio muito. E daí?

11 Em focoES pode ter pátio legal

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Ministro do STJ participa doII Simpósio Jurídico do Seguro

N O T Í C I A S D O S I N C O R

Já está definida a programação do “IISimpósio Jurídico de Seguros Privados doEstado do Espírito Santo”, que será realiza-do nos dias 5 e 6 de outubro, no auditóriodo Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Oministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ),Sebastião de Oliveira Castro Filho, será umdos palestrantes. Ele vai falar sobre o prin-cípio indenitário no contrato de seguro.

Irão participar do evento, juízes, desem-bargadores, advogados e corretores asso-ciados ao Sincor-ES. A abertura será no dia5, às 17 horas com palestra proferida pelodiretor da Delphos (RJ), Guilherme Miran-da. Também serão abordados durante osimpósio a responsabilidade civil do corre-tor de seguros, a mediação e a arbitrageme o seguro e o Código de Defesa do Consu-midor.

DIA 5/10 – QUINTA-FEIRA17h – Credenciamento17h30 – Abertura18h – “O seguro e seus fundamentos técni-

cos”.Palestrante: Guilherme Miranda, diretor da Del-

phos (RJ)18h45 – Debates19h15 – Coquetel DIA 6/10 – SEXTA-FEIRA09h – “A responsabilidade civil do corretor

de seguros”Palestrante: Eduardo Gallo Junior, Juiz de Direito

(SC). 09h45 – Debates10h15 – Intervalo para café10h45 – “A mediação e arbitragem no contra-

to de seguro”Palestrante: José Eduardo Carreira Alvim, desem-

bargador federal (RJ)11h30 – Debates12h– Almoço – Livre14h30 – “O princípio indenitário no contrato de

seguro”Palestrante: Sebastião de Oliveira Castro Filho,

ministro do Superior Tribunal de Justiça(STJ)

15h15 – Debates15h45 – Intervalo para café16h – “O seguro e o Código de Defesa do

ConsumidorPalestrante: Sylvio Capanema de Souza, desem-

bargador (RJ)16h45 – Debates17h15 – Encerramento

O diretor executivo do Sindiseg-Rio, Ronaldo Villela, e a gerente deMercado da Funenseg, Maria Cecília Pinheiro, estiveram reunidos no Rio deJaneiro com José Romulo da Silva e Nicolau Calabrez, presidente e diretordo Sincor-ES, respectivamente. Eles discutiram a realização do SimpósioJurídico de Seguros Privados, nos dias 5 e 6 de outubro, em Vitória.

PROGRAMAÇÃO

O novo formato de pagamento deincentivos da Itaú Seguros foi lançado du-rante almoço no dia 15 de setembro. Oencontro reuniu corretores e executivos

Itaú Seguros apresentaCampanha de Vendas

da seguradora na Casa de Eventos Ane-xo, na Praia de Camburi. Estiveram pre-sentes, além do presidente diretores doSincor-ES.

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Escolha dos destaques doano entra na segunda fase

Em breve os associados do Sincor-ESpoderão escolher os destaques do ano, porvotação eletrônica no site do sindicato. Aprimeira etapa da pesquisa para eleger o“Executivo do Ano”, a “Seguradora do Ano”e o “Funcionário do Ano”, além de apontaros merecedores da “Medalha de Mérito Sin-dical”, foi concluída. Os cinco nomes maiscitados pelos associados (funcionário e exe-cutivo) serão disponibilizados no site para

O Sincor-ES distribuiu para os corretores associados uma cartilha contendo a lei queregulamenta a profissão de corretor de seguros (Lei 4.594/1964) e o decreto que dispõesobre o Sistema Nacional de Seguros Privados (DL 73/1966). O material é gratuito.

Muito Importante

que seja feita a votação eletrônica.A lista completa das seguradoras tam-

bém estará disponível e os associados irãoatribuir pesos a uma série de quesitos. Já oganhador da “Medalha de Mérito Sindi-cal” será escolhido entre os indicados peladiretoria do Sincor-ES. A premiação será nodia 8 de dezembro, durante a festa de en-cerramento das atividades, no Centro deConvenções de Vitória.

Sincor-ES investe na Certificação

O Sincor-ES está muito próximo de setornar uma instituição credenciada comocertificadora digital da Fenacor. Nos dias 4e 5 de setembro, os funcionários do sindi-cato, Claudia Cometti e Ivo Tadeu Basílio,participaram de dois cursos na sede daFenacor, no Rio: Datiloscopia e Grafosco-pia, ministrados pelo professor Eberson Ben-to da Silva, com duração de 16 horas. Atéo final do ano, Claudia e Ivo irão fazer novocurso, desta vez de qualificação para

Porto Seguroapóia curso deinspeção veicular

A Porto Seguro vai apoiar a realiza-ção de um curso de inspeção veicularpara oficiais do Batalhão de Polícia deTrânsito Rodoviário (BPRv). A data doevento ainda não foi definida, mas oapoio foi decidido no dia 9 de setem-bro, com a intermediação do presiden-te do Sincor-ES, José Romulo da Silva.Ele esteve na sede da Porto junto como tenente Libardi e o diretor do sindica-to Antonio Imperial conversando como gerente Marcos Antonio da Silva.

emissão de certificação digital.No curso de grafoscopia, os funcionári-

os foram treinados para compreender eaplicar uma série de técnicas que permi-tem verificar a autenticidade de uma assi-natura. “Essa identificação vai impedir, porexemplo, que uma pessoa consiga umdocumento virtual com uma assinaturafalsa”, diz Claudia. Já o curso de Datilosco-pia permite a verificação da autenticida-de das impressões digitais.

Funcionários do Sincor-ES e de outros sindicatos de corretores de segurosparticiparam do curso de Grafoscopia e Datiloscopia, na Fenacor

Foto: Ivo Tadeu

A festa de encerramento das ativi-dades do Sincor-ES, no dia 8 de dezem-bro, no Centro de Convenções de Vitó-ria, vai ser embalada ao som de Marce-lo Ribeiro e Banda B. Ele esteve no Sincor-ES no dia 14 de setembro e fechou o con-trato com o sindicato. Durante a festa,serão entregues os prêmios deSeguradora do Ano, Executivo do Ano,Funcionário do Ano e Medalha de Méri-to Sindical.

O churrasco em homenagem ao Diado Corretor será no mês de novembro,com a data e local ainda a serem defini-dos. Já o congraçamento de final de anoserá no Hotel Porto do Sol, em Guarapa-ri. A diretoria do Sincor-ES deseja que osdois momentos sejam compartilhados portodos os associados e seus familiares.

Festas

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N O T Í C I A S D O S I N C O R

O Batalhão de Missões Especiais (BME)teve como embrião o pelotão de choquedo 1º Batalhão, sob o comando do então1º tenente Juarez Monteiro da Silva. Nessaépoca, o comando da PMES percebeu anecessidade de ter uma tropa mais prepa-rada para atender demandas mais com-plexas. Por isso, em 3 de setembro de 1988,criou a Companhia de Polícia de Choque,ainda vinculada ao 1º Batalhão.

No dia 4 de outubro, a Companhia deChoque passou a ser uma Unidade Inde-pendente, vinculada ao Comando Osten-sivo Metropolitano. O surgimento de novosconflitos sociais fez com que a PM criasse oBME, no dia 28 de agosto de 1988, compos-ta de uma Companhia de Polícia de Cho-que, uma Companhia de Operações Es-peciais e uma Companhia de Operaçõescom Cães. No ano passado, foi adiciona-da à estrutura uma Companhia de Opera-ções Táticas Motorizadas.

Sincor-ES prestigia 20 anos doBatalhão de Missões Especiais

DestaqueOperacional

A história do BME

O Sincor-ES prestigiou as comemora-ções dos 20 anos do Batalhão de MissõesEspeciais (BME) da Polícia Militar, no dia 1ºde setembro. A solenidade foi na sede doQCG, em Maruípe, na qual comparece-ram diversas autoridades, entre elas, o go-vernador em exercício, desembargadorJorge Goes Coutinho. À noite, foi oferecidoum jantar para convidados na Casa deEventos Anexo, que fica na Praia de Cam-buri, próximo ao Clube dos Oficiais da PM.

Além da solenidade e do jantar, o BMEdesenvolveu diversas atividades com oobjetivo de consolidar os laços de cama-radagem e companheirismo entre os mili-tares da unidade. “Nossa intenção tam-bém foi consolidar a imagem do BME juntoaos demais integrantes da PM e ao públi-co externo”, disse o comandante do Ba-talhão, tenente-coronel Dejanir Braz Perei-ra da Silva.

Foto: Ivo Tadeu

Foto: Ivo TadeuO Sincor-ES compareceu à solenidadede premiação do Destaque Operacionaldo BPRv, no segundo semestre de 2006, quecontou com as presenças do comandan-te geral da PM, coronel Coutinho, do se-cretário de Estado da Segurança Pública,Evaldo Martinelli, e do comandante doBPRv, coronel Leopoldino. O destaque dobatalhão, soldado Duarte (foto), recebeuum equipamento para churrasco, doSincor-ES, representado pelo presidente.

O ten coronel Silva é comandante do BME

A Tokio Marine ea Porto Seguro fo-ram as duas últimasseguradoras a ofe-recer o churrascoem comemoraçãoaos aniversariantesdo mês. Na Tókio(acima), a festa foino dia 23 de agos-to; já na Porto, osaniversariantes domês se reuniram nodia 15 de setembro,com direito a boloe parabéns. Nomês de outubro, ochurrasco será ofe-recido pela SulA-merica.

Aniversariantes

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S A L A D E V I S I T A S

O coordenador regional do Unibanco, Marcelo Portella, visitou oSincor-ES na manhã do dia 12 de setembro, acompanhado dosuperintendente de Transportes da seguradora, Denis Teixeira. Eles trataramcom José Romulo da Silva de assuntos de interesse comum.

Foi no dia 14 de setembro a visita que os gerentes da Linces visitaram oSincor-ES. Na foto, com o presidente José Romulo da Silva, Marcos Aurélio ReisBorges e Mário Ribeiro de Freitas.

Foto: Ivo Tadeu

Foto: Ivo Tadeu

Muito prazer...Desde que instalou um escritório em

Vitória, a Sigma Lo Jack é representadapor Poliana Feliciano, funcionária daempresa há três anos e gerente desdeo dia 1º de junho.

Poliana nasceu em Belo Horizonte,cidade onde morou a vida inteira epara onde vai quase todos os finais desemana visitar parentes e amigos. “Ape-sar de gostar de Vitória, sinto muita faltada minha família”.

Segundo Poliana, a Sigma Lo Jackfoi muito bem recebida pelo mercadocapixaba e tem sido possível fazer bonsnegócios e prestar um serviço de quali-dade aos corretores e seguradoras.

Solteira, Poliana bem que tentou seafastar do ramo de seguros – na família,são muitos corretores de seguros – ingres-sando em uma faculdade de Turismo.“Logo vi que não me interessava pelaárea e abandonei”. No ano que vem,está nos planos cursar uma faculdadede marketing.

Adepta de uma vida saudável,Poliana não se descuida e malha tododia. Gosta de leituras, mas avisa: não éfã de ficção. “Sou muito pé no chão,por isso prefiro histórias reais”, conclui.

Poliana Feliciano, gerente daSigma Lo jack

Telefones: (27) 3225 9296 / (27) 8139 2016e-mail: [email protected]

Foto: Ivo Tadeu

Alida Maia Peçanha e Gilberto Nardi, gerente e superintendente da ItaúSeguros, respectivamente, em visita à sede do Sincor-ES. Na ocasião, elesconvidaram o presidente José Romulo da Silva e a diretoria da instituiçãopara o almoço de apresentação da Campanha de Vendas, no dia 15 desetembro, no restaurante Anexo, na Praia de Camburi.

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Ademir Dadalto e membros da equipe da MS Eventosvisitaram o Sincor-ES. Eles foram discutir com o presidenteJosé Rômulo da Silva assuntos relacionados ao XV CongressoNacional de Corretores de Seguros, que será realizado emVitória, em outubro de 2007.

O Clube Méd de Mangaratiba vai sediar o evento“Campeões SulAmerica 2006”, entre os dias 23 e 26 denovembro. Oscar Formichela e Adilson Pacheco, superin-tendente e gerente regional, respectivamente, foram aoSincor-ES entregar os convites a José Romulo da Silva.

Foto: Ivo Tadeu Foto: Ivo Tadeu

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E S P E C I A L

Readequação de seguros:renovação ou novo contrato?

Passados oito meses da edição da Cir-cular 317 da Susep (317 de 12 de janeiro de2006) a readequação dos seguros de vida– agora denominados seguros de pessoas –para atender à legislação ainda provocamuitas dúvidas e conflitos entre segurado-res e segurados. A Superintendência de Se-guros Privados (Susep), em nota explicati-va, diz que a nova regulamentação apli-ca-se tão somente às apólices emitidas ourenovadas após a adaptação dos produ-tos pelas empresas junto à autarquia. Mas,esclarece que de acordo com as normas osseguros de vida não são vitalícios e, sim, têmvigência de um ano, podendo ser renova-dos mediante manifestação do cliente.

Diante dessa situação, o segurado e ocorretor – responsável por comercializar oseguro e por orientar o consumidor sobre oproduto que está adquirindo – ficam semsaber como agir. As empresas enviam car-tas para os clientes com uma nova propos-ta de seguro, em muitos casos, sem cobertu-ras contratadas anteriormente. Como fica

a situação de pessoas que paga-ram o seguro por 5, 10 ou 20 anos?Seus contratos deixam de existirpara dar lugar a um novo, ade-quado às novas normas, aindaque, para isso o segurado percaas garantias que contratou emoutra época?

Para a advogada ValeriaMaria Cid Pinto, trata-se de umasituação que deve ser analisadaà luz da Constituição Federal e doCódigo do Consumidor. “Um atoadministrativo, como é o caso daCircular 317 da Susep, não podese sobrepor à Constituição Fede-ral e a uma lei federal, como oCódigo de Defesa do Consumidor.Esses atos nao terão o poderde interferir em contratos deseguros firmados em data anterior,ainda mais para prejudicar oconsumidor”.

A advogada lembra que cabe

Entre os vários aspectos que devem ser con-siderados, um dos mais importantes é que o clien-te deve conhecer o produto que adquiriu e com-parar o que ele tinha com o que a empresa estáoferecendo. A advogada Valeria Maria Cid Pin-to destaca que o corretor de seguros é a primeirapessoa que o cliente deve procurar para obterinformações sobre o seu contrato e sobre as mu-danças propostas pela seguradora.

Valeria diz que depois de conhecer o contra-to e as novas condições propostas o seguradodeve segurado deve decidir o que fazer. “Ocaminho adotado para quem não concordacom os novos termos propostos é a via judicial.Mas volto a lembrar que esta deve ser uma de-cisão do cliente com bases em informações sobreo produto que ele tem”, diz. No seu escritório,Valéria já tem quatro ações contra seguradorasmovidas no Juizado Especial.

Corretor deve prestarinformações ao cliente

à Susep e ao Conselho Nacional de Segu-ros Privados, na edição de suas normas,compatibilizar a proteção do consumidor eo desenvolvimento econômico. O cance-lamento unilateral das apólices de segurosé vedado pelo Código de Defesa do Con-sumidor, que, prevê ainda que não nulasas cláusulas contratuais relativas a forneci-mento de serviços que favorecem excessi-vamente o fornecedor.

Valéria cita o caso de um cliente quehá 27 anos mantém um contrato de segurocom uma empresa e está movendo umaação para garantir seu direito às garantiascontratadas. “Nos casos de contratos cati-vos, o consumidor passa a depender damanutenção do contrato, pois só assim elepreserva seus interesses o de seu grupo fa-miliar. A segurança do consumidor, nessescasos, é incompatível com vínculos efême-ros ou descartáveis”.

Foto: Ivo Tadeu

Valéria Cid Pinto: direito do consumidor deve ser preservado

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Espírito Santo pode ter Pátio Legal E M F O C O

O Espírito Santo pode ganhar um alia-do no processo de recuperação de veícu-los roubados e furtados. Trata-se do PátioLegal, uma parceria entre o poder públicoe a iniciativa privada, que já foi implanta-do no Rio de janeiro e tem apresentadobons resultados. O primeiro passo para ainstalação desse modelo no estado foidado no dia 6 de setembro, quando o pre-sidente do Sincor-ES, Jose Romulo da Silva,e o responsável pela Cevara, consórcioque administra o Pátio Legal no Rio, JulioAvelar, se reuniram com o secretário de Es-tado da Segurança Pública, Evaldo Mar-tinelli.

Para o funcionamento do Pátio Legal,a Secretaria de Segurança faz um convê-nio não oneroso com o Detran e o merca-do segurador. A Cevara opera como umacentral, que identifica e cadastra os veí-culos recolhidos em um sistema operacio-nal próprio para, depois, disponibilizar es-ses dados para a população – por telefo-ne ou pela internet – os dados para con-sulta e orientação.

Avelar explica que antes da implanta-ção do pátio os carros recuperados eram

O EstadoO Estado fica desonerado dos cus-

tos de remoção e guarda de veículosrecuperados, libera os policiais para ou-tras tarefas e restitui os veículos em con-dições melhores. Além disso, para retirarseu veículo, o proprietário deve quitardívidas de multas e IPVA .

A sociedadeA sociedade ganha na medida em

que é criado um sistema de informaçãopor telefone e internet sobre os veículosrecuperados. O Pátio Legal é um lugarseguro e o proprietário sabe que irá en-contrar seu veículo de forma rápida eem boas condições.

As seguradorasO Pátio Legal evita as eventuais

perdas adicionais. Também possibilitadados mais precisos que permitem apri-morar a tarifação. Há, ainda, mais con-trole e facilidade para leiloar os veículossalvados guardados e gerenciar os sal-vados de colisão.

Quem ganha com opátio legal

encaminhados para os pátios das delega-cias e a comunicação aos proprietários erademorada. Hoje, ao localizar um carro, opolicial entra em contato com a centralde atendimento do Pátio Legal, que man-da um reboque ao local, com a missão devistoriar o veículo e expedir a guia de re-colhimento. O policial assina a guia e oautomóvel passa por nova vistoria. Apósa liberação, os proprietários serão notifica-dos e terão prazo de três dias úteis parabuscá-los. Os veículos não retirados em 90dias serão levados a leilão.

Para o presidente do Sincor-ES, JoséRomulo da Silva, o projeto do Pátio Legalcontempla toda a sociedade, pois o índi-ce de recuperação de veículos tem im-pacto direto no preço do seguro. “Sem umlugar adequado para a guarda dos veí-culos recuperados, é comum que os carrosquando entregues às seguradores não es-tejam em condições de serem leiloados”,afirma. Também estiveram presentes à reu-nião com o secretário Evaldo Martinelli, odiretor geral do Detran, Ruy Dias de Souza,e comandante do BPRv, coronel Valdir Le-opoldino da Silva Júnior.

Reunião para discutir aimplantação do PátioLegal: boas perspectivas

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P E R F I L

Começo da vida profissional foi no interiorNão é simples para Ednete Zuc-

colotto separar o início da vida pro-fissional no mercado de seguros davida ao lado de Valdecir Pereira Rais,com quem está casada há 12 anos.Logo depois do início do namoro, em1992 os dois montaram uma correto-ra e iniciaram uma carteira de clien-tes pelo interior do estado.

Antes, ela tinha trabalhado comoauxiliar odontológica, como balco-nista em uma Dental e em uma lojade produtos ortopédicos. Nesse últi-mo trabalho, ela conheceu o mari-do e sua vida profissional começoua mudar. Depois de algum tempoatuando juntos, ele decidiu que iriainvestir em outros negócios. “Ele émuito empreendedor e partiu paranovos horizontes. Eu fiquei responsá-vel pela empresa”, conta.

A Naffis Corretora foi fundada em1992, conta com cinco funcionários euma parceria com a Lazam-–MDSCorretora de Seguros de São Paulo.Criteriosa e detalhista, Ednete man-tém uma relação de confiança comas pessoas que trabalham com ela.

“Gosto de delegar e acompanhar o tra-balho. Antes de tomar uma decisão, de-dico muito tempo a analisar todas as pos-sibilidades”.

Há 14 anos atuando com seguros, Ed-nete não tem dúvidas que para se con-solidar profissionalmente é de extrema im-portância conhecer o mercado, estarsempre atualizada e pronta a atender osclientes. Também é preciso, segundo ela,ter uma orientação ética sólida e capaci-dade de adaptação às mudanças quea economia e o mercado impõem.

Ednete acredita que o melhor da pro-fissão é a possibilidade de conhecer pes-soas novas e trocar experiências. “Nossomercado é muito dinâmico e isso me obri-ga a ser multifuncional. Existem muitas áre-as a serem exploradas e, por isso, é precisoficar atenta às oportunidades”, afirma.

Se tivesse que dar uma dica para oscolegas,diria que eles devem aproveitartodas as oportunidades de atualizaçãooferecidas pelo Sincor-ES. “Na maioria doscasos, não depende de dinheiro; apenasde tempo. O Sincor-ES oferece uma sériede eventos que são muito úteis para oscorretores”, afirma.

Ednete Zuccolotto: o corretorprecisa ser multifuncional eestar atualizado para atuar nomercado

“Minha familia é meu combustível”Ednete Zuccolotto guarda poucas lem-

branças da infância em Santa Tereza, ci-dade onde nasceu e viveu até os cincoanos. O pai, preocupado em oferecer umavida melhor para os filhos, conseguiu umemprego em uma empresa de ônibus e todaa família se mudou para o bairro da Glória,em Vila Velha. “Éramos uma família muitohumilde e unida. Aos seis anos, já ajudavaminha mãe com os irmãos menores”, conta.

Quando criança sonhava ser dentista,mas, com o tempo e a necessidade de tra-balhar para contribuir com as despesas dacasa, o sonho foi dando lugar a uma outrarealidade. Ela diz que não costuma se arre-pender daquilo que fez ou deixou de fazer,pois tudo é aprendizado e sempre se retiraalgo de bom das situações vividas. Mas,

de uma coisa Ednete não tem dúvidas. “Adecisão mais importante da minha vida foiter adotado minha filha Natalia”.

Além de Natália, que tem 11 anos, Ed-nete é mãe Filipe e Lucas, com 10 e 8 anosrespectivamente. Os momentos de lazer sãoinvariavelmente momentos que passa jun-to à família. “Minha família é meu combus-tível. Adoro minha casa, meu jardim. Quan-do cuido do meu jardim, as plantas pare-cem me agradecer. É muito bom”, diz.

De espírito leve, alegre e sempre de bemcom a vida, Ednete encontra tempo nosfinais de semana para desenvolver um tra-balho voluntário com famílias carentes nomunicípio da Serra. Enquanto é feita a dis-tribuição de roupas e alimentos às famílias,ela faz um trabalho de evangelização com

as crianças. “A vida se torna melhor quan-do cada um de nós tem consciência dosnossos direitos e dos direitos daqueles quevivem ao nosso redor”.

PINGUE-PONGUEPINGUE-PONGUECor: VerdePerfume: Dolce & Gabbana - Light BlueLugar: Meu quartoSol ou chuva: SolPraia ou montanha: PraiaFilme: A vida é belaMulher bonita: Ana Paula ArósioHomem bonito: Willian BonnerDia ou noite: DiaRoupa: DespojadaSalto alto ou sapatilha: Salto altoBebida: Suco de laranja

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R E S P O N S A B I L I D A D E S O C I A L

Sincor-ES discute responsabilidade Social

Foto: Ivo Tadeu

O Consórcio Social da Juventude reuniu um grupo de 70 empresários e 12 instituições sociais quedesenvolvem projetos com jovens para falar sobre o compromisso da sociedade com o primeiro emprego

O presidente do Sincor-ES e os diretores da instituiçãoparticiparam do café da manhã no Hotel Senac. Da direitapara a esquerda, José Alexandre Cid Pinto, 1º tesoureiro doSincor-ES e presidente do Secri, José Romulo da Silva,presidente do Sincor-ES, Antônio José Alvarenga Imperial,2º tesoureiro do Sincor-ES e Nicolau Marino Calabrez,2º secretário do Sincor-ES

A diretoria do Sincor-ES participou, junto com empre-sários da indústria, comércio e serviços, de um café damanhã no Hotel Senac, na Ilha do Boi, para discutir res-ponsabilidade social. O encontro, no dia 30 de agosto,foi organizado pelo Consórcio Social da Juventude daGrande Vitória (ES) e contou com a participação de 70empresários e 12 instituições sociais executoras daqualificação dos jovens para a conquista do primeiroemprego.

O evento surgiu da necessidade de sensibilizar oempresariado local para a adoção de uma política deincentivo ao primeiro emprego, a partir da valorizaçãodo talento e das potencialidades dos jovens com ida-

des entre 16 e 24 anos. A proposta foi apresentadapelo coordenador do Consórcio e de Projetos da Fun-dação Luterana Sementes, Decimar Schultz.

Ele falou sobre o modelo pedagógico do projeto,voltado para o desenvolvimento cidadão, e sobrea meta preconizada pelo Ministério do Trabalho eEmprego de inserir 30% dos 1,5 mil jovens em processode formação no consórcio. Após a apresentação dasações, o gerente de Comunicação e Imagem daCST/Arcelor Brasil, Sidemberg Rodrigues, chamou osparticipantes a refletir sobre o capital espiritual.

As dimensões da sustentabilidadeOs projetos sociais devem emergir do

núcleo das comunidades e não de fora de-las. Essa é a opinião do gerente da Divisãode Comunicação e Imagem da CST/Arce-lor, Sidemberg Rodrigues. Ele falou sobre res-ponsabilidade social durante o café damanhã e destacou que uma empresa nun-ca será apenas uma fonte de lucro. “A aempresa está inserida em um contexto doqual depende para sobreviver. É preciso in-teração e a sobrevivência dos seres huma-nos depende de atitudes sustentáveis”.

Sidemberg falou sobre as dimensões queele considera fundamentais para que seja-mos sustentáveis: econômica, ambiental,social, cultural, política e espiritual. Segundoele, esta última dimensão nada tem a vercom religiosidade. “Trata-se da capacida-de humana de resgatar as raízes emocionais

da responsabilidade, como compaixão, so-lidariedade, amor”, afirma.

O gerente da CST/Arcelor lembrou quetrabalhar com jovens supõe muito mais doque simplesmente apresentar uma propostade ação que possa ser executada. “Os jo-vens precisam inventar a cidadania”.

O jovem deve ser pensado, segundo Si-demberg, inserido em seus contextos e nãode forma isolada. “O núcleo familiar devefazer parte dessas ações, pois se isso não forfeito corre-se o risco de não se obter sucesso”.O que ele acredita é que não há fórmulasde sucesso para resolver a questão da po-breza, da exclusão e da criminalidade.“Somos parte integrante e responsável portudo que acontece no mundo. O importan-te é acreditar que tudo no mundo mereceexistir”, garante.

Sidemberg Rodrigues: Tudomerece existir no universo

Foto: Ivo Tadeu

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E N T R E V I S T A

“Mercado deve investir em novos produtos”

REVISTA SINCOR-ES – O senhor foi convidadoa integrar o Sindiseg-Rio como representan-te das seguradoras capixabas. O que isso sig-nifica para a Banestes Seguros e para a par-ticipação do Espíito Santo nas questões liga-das ao mercado segurador?PAULO RICARDO MEINICKE – Para a BanestesSeguros é uma grande honra integrar o Sin-diseg-Rio, representando o estado junto àsgrandes seguradoras do mercado nacional.Para o mercado segurador capixaba, maisespecificamente, fica a possibilidade doaprendizado, das trocas de experiências eda extensão de inúmeros trabalhos preven-tivos bem sucedidos para o Espírito Santo.– Que avaliação o senhor faz do segmentode seguros de automóveis e do comporta-mento do consumidor em relação a ela?– A Carteira de Auto pode ser considerada ocarro-chefe da Banestes Seguros, represen-tando 62% dos prêmios líquidos emitidos, se-guida da Carteira de Vida, com 35%. A acir-rada concorrência do mercado na CarteiraAuto leva as seguradoras a inovar, aliandopreço e produtos com qualidade. O com-portamento do consumidor será cada vezmais exigir transparência na relação contra-tual, agilidade na prestação dos serviços,atendimento e presteza do corretor de se-guros, além de modernas ferramentas detecnologia.

– Em um encontro recente do mercado segu-rador, houve uma discussão sobre a neces-sidade de diversificação, uma vez que o mer-cado de seguros investe muito na CarteiraAuto. O que o senhor pensa disso?– Eu concordo que deve haver diversifica-ção. O grande momento do mercado segu-rador nacional veio com a estabilização daeconomia e a abertura do mercado ao ca-pital estrangeiro. Isso ampliou a concorrên-cia e aumentou a oferta de produtos, princi-palmente, no segmento de pessoas, comoVida e Previdência. Certamente, o ramo Vidaserá o de melhor desempenho nos próximosanos.– Em palestra recentemente em Vitória, o con-sultor Cláudio Contador falou sobre os ni-chos inexplorados no mercado segurador ca-pixaba, que chegam a R$ 7 bilhões. Comoesse mercado pode ser explorado?– As oportunidades serão para os produtosmassificados e para os segmentos pouco ex-plorados. O ramo Auto também tem boasperspectivas em função do crescimento eco-nômico. O novo pacote da casa própriaeditado pelo governo deverá aquecer omercado imobiliário e, conseqüentemente,a demanda por produtos específicos, isto re-forçando a idéia de que o segmento de Pes-soas poderá vir a ser a grande vedete nospróximos anos.

– Os desafios do mercado podem estar liga-dos a esses nichos inexplorados e à necessi-dade de diversificação?– O mercado de seguros desenvolve-se emcompasso com o crescimento econômico. Acarga tributária no país é forte e não párade crescer. Recentemente, em um fórum emSão Paulo, foram debatidos os problemas eas perspectivas do setor. Nos ramos Vida ePrevidência o desafio é a urgente mudan-ça no sistema previdenciário e a segmenta-ção. A abertura do mercado de ressegurostrará idéias e experiências internacionaispara o mercado brasileiro, assim como a po-pularização dos seguros com produtos quedevem ser desenvolvidos a partir de cultu-ras e necessidades locais.– Como o senhor avalia a relação das segu-radoras com os corretores de seguros e como Sincor-ES?– No Espírito Santo, a relação é muito boa edeve-se ao papel de extrema importânciadesempenhado pelo Sincor-ES. O sindicato,que de forma bastante profissional, luta emparceria com as seguradoras por um merca-do cada vez mais forte. E pelo que conheçode sindicatos de classe, posso afirmar semmedo de errar, que este sentimento de par-ceria existente entre o Sincor-ES e seus asso-ciados, em relação às seguradoras, é umaagradável exceção no mundo corporativo.

Foto: Ivo Tadeu

Paulo Ricardo Meinicke: segmento de pessoas terá o melhordesempenho nos próximos anos

O mercado de seguros se desenvolve nocompasso do crescimento econômico e oramo Vida será o de melhor desempenho nospróximos anos. Esta é a avaliação do diretorpresidente da Banestes Seguros, Paulo RicardoMeinicke. Ele fala nesta entrevista sobre o con-vite para integrar a diretoria do Sindiseg-Rio,os desafios do mercado segurador e a necessi-dade de diversificação e investimento em pro-dutos para públicos específicos. “As oportuni-dades serão para os produtos massificados epara os segmentos pouco explorados”, afirma.

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L E G I S L A Ç Ã O

O Sincor-ES fez sugestões à Nota Técni-ca Plano de Seguro de Automóvel Simplifi-cado apresentada à Fenacor pelo Sincor-RS no mês passado. A nota apresenta o es-tudo de viabilidade para um produto comperfil mais popular, destinado a proprietári-os de veículos com mais de 10 anos de uso.O presidente do Sincor-ES, José Romulo da

Fenacor já tem estudo para seguro auto simplificado

Silva, sugere que sejam feitos estudos deoutras realidades para se chegar a um pro-duto mais abrangente.

O presidente do Sincor capixaba dizque é preciso também rever a questão dafranquia no caso de perda parcial do veí-culo. “É uma situação que pode levar ànegligência do segurado na recuperação

do veículo”, diz. O assunto vem sendo dis-cutido no mercado de seguros e mereceuatenção durante o 2º Encontro Regional dosCorretores de Seguros de Goiás (Encorseg),no mês de agosto.

A nota técnica do Sincor-RS aponta queé possível desenvolver um produto volta-do para veículos com mais de 10 anos compreço competitivo. De acordo com a pro-posta, o seguro visa cobrir as despesas porroubo e acidentes. O custo estimado doproduto se´ra de 4,5% do valor do veículo enão haverá exigência de perfil ou limite deidade do segurado.

A Federação Nacional dos Corretoresde Seguros acredita que a Lei Geral dasMicro e Pequenas Empresas será aprova-da no Senado e, posteriormente, sancio-nada pelo presidente da república. Anova lei, aprovada pela Câmara no iníciode setembro, garante às empresas corre-toras de seguros serem incluídas no Simples.“Esta é uma conquista árdua, fruto doempenho dos membros do Comitê Políticoda federação, que contaram com o apoiode importantes lideranças no congresso”,afirmou o presidente da Fenacor, Arman-do Vergílio dos Santos Junior.

O Supersimples unifica nove impostos econtribuições, sendo seis federais, um esta-dual e um municipal, além da contribui-

A frota estadual do Espírito Santoconta com 124.498 veículos fabricadosentre 1996 a 2000, representando 24, 17%do total, que é de 804.757. A participa-ção do setor de seguro no PIB brasileiroem 2005 foi de 3%, enquanto na Argen-tina o percentual é de 5% e na Europa,chega a 8%. O ramo automóveis repre-senta 23,7% dos seguros feitos no país.Fonte: Diário da Manhã, 27/08/2006 e A Gazeta,09/09/2006

NOTA

Corretores comemoramaprovação do Supersimples

ção para as entidades privadas de servi-ço social e de formação profissional vincu-ladas ao sistema sindical. O Simples em vi-gor abrange apenas a simplificação dopagamento de tributos federais para mi-cro e pequenas empresas dos setores daindústria e comércio.

FEDERAISIRPJ, IPI, CSLL, PIS/Pasep,Cofins e INSS patronal

ESTADUALICMS

MUNICIPALISS

Os impostos unificados

A SulAmerica terá que prorrogar o pra-zo para que os segurados optem pela re-novação dos contratos sem que haja per-da de garantias constantes na apólice emvigor. Esta foi a decisão da Justiça de SãoPaulo (39ª Vara Cível Central da Capital/SP) para impedir que a seguradora can-cele unilateralmente os contratos de segu-ros. De acordo com a determinação daJustiça, os segurados que tiveram seus con-tratos cancelados ou não renovados te-rão o mesmo prazo para se manifestarem.A decisão foi proferida no dia 2 de agostode 2006 e pode ser consultada na íntegrano site do Ministério Público do Estado deSão Paulo-Centro de Apoio do Consumi-dor (www.mp.sp.gob.br).

Seguro dePessoas

José Romulo: sugestões para o novo plano de seguros

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S O C I A LPOR: BORIS NAJACK

A pausa que o assessor jurídico da Fena-cor, Gumercindo Rocha Filho, deu no traba-lho foi só para fazer a foto. A dedicação ren-deu a ele o prêmio de Melhor FuncionárioInterno concedido pelo CVG-RJ. A solenida-de de entrega foi no dia 19.

Prêmio

Curtas

José Romulo nãopodia deixar de visitaro estande da centau-ro Seguradora duranteo II Encorseg, em Goi-ás, de 24 a 27 de agos-to. Segue firme o con-vênio que o Sincor-ESmantém com a empre-sa para a regulaçãode sinistros DPVAT.

Visita básica

– O Sincor-ES parabeniza a diretoriado Abrigo à Velhice Desamparada Ave-dalma pelas mais recentes conquistas:a praça Floriano Rangel Mendonça e oambulatório Manoel Pedro Vitorino doRosário.

– A coluna parabeniza antecipada-mente os corretores de seguros capixa-bas. É que a próxima edição da revistacircula depois do dia 12 de outubro,dedicado a categoria. O Sincor-ES estápreparando um churrasco imperdível.

– Vai ficar mesmo para o próximo anoo workshop do mercado segurador, queo Sincor-ES pretende realizar em Vitória. Aavaliação dos parceiros do sindicato eda diretoria é que há pouco tempo paraorganizar tudo ainda este ano.

– A coluna parabeniza Jefferson Al-ves Cabral pela defesa da sua disserta-ção de mestrado na Ufes. O tema do tra-balho foi: “A implantação da reforma edu-cacional no Epírito Santo: relações depoder e mercado de trabalho”.

Bom exemplo

Foto: Ivo TadeuFoto: Ivo Tadeu

Giulia e Isabela fizeram questão deentregar pessoalmente doações para ascampanhas do brinquedo e do agasa-lho. Elas foram ao Sincor-ES acompanha-das dos pais: Marcelo Neves Guimarães,corretor, e Marcelo Portella, coordena-dor regional da Unibanco Seguradora.As campanhas têm feito tanto sucessoque já são permanentes.

Em meio à agitação do circuito capi-xaba da Formula Renault, no dia 8 de se-tembro, em Vitória, uma pausa para o re-gistro. Da esquerda para a direita: Rodrigode Sá Manhães, Francisco Repossi Junior,Joaquim Cunha, Antonio de Pádua Salese José Romulo da Silva.

Alta velocidade

Alto AstralO clima na Valores Corretora de Segu-

ros, em Linhares, é sempre pra cima. Por isso,a reunião que Fátima Feregueti fez com seusfuncionários foi colorida e muito produtiva.

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A R T I G O S

O jornaleiro gaúcho, overdudeiro tcheco e oconluio ativo

O que o jornaleiro de Porto Alegre que deixou de vender a Vejae um verdureiro da antiga Tchecoslováquia têm em comum? Mui-tas pessoas ficaram conhecendo Fabio Marinho, o jornaleiro, depoisque ele decidiu tomar uma atitude frente ao jornalismo de qualida-de e confiabilidade duvidosas praticado por Veja e outras publica-ções da Editora Abril. Já o verdureiro tcheco pendurou na vitrine desua loja uma placa com a mensagem “Trabalhadores do mundo,uni-vos”. Ao contrário do que sugeria a atitude dele, não haviaintenção de concordar com a mensagem. A placa chegava à lojacom as verduras e expressava a ideologia do sistema comunistavigente na época. Para o verdureiro, pendurar a placa e se subme-ter à dinâmica interna de um sistema político significavam dizer: “Eusei o que devo fazer; eu ajo conforme esperam que eu aja; logo,tenho o direito de ser deixado em paz”.

A história do verdureiro foi lembrada pelo escritor tcheco VáclavHavel [primeiro presidente da República Tcheca após a Revolu-ção de Veludo, de 1989] em ensaio publicado na Europa Orientalno fim da década de 70 e mencionado no livro A sabedoria docaos para ilustrar o que ele chamava de “poder dos impotentes”.Havel desafiou com seu ensaio a resposta tradicional de enfrenta-mento do poder com o poder. Ele percebeu que o poder em seupaís e em outras organizações e sistemas mundiais não é mantidoapenas pelas formas tradicionais de liderança hierárquica. Havelsugeriu que o poder é perpetuado pelo conluio ativo dos represen-tantes menos poderosos da sociedade atuando no que ele chamade automatismo. Voltando aos personagens citados no início dessetexto, posso dizer que eles têm em comum uma atitude frente asituação que lhes desagrada. Mas, enquanto o verdureiro adere aoconluio e aparenta concordar com o estabelecido, contribuindopara que a situação continue a mesma, o jornaleiro de Porto Alegreinicia um movimento que se assemelha ao bater das asas de umaborboleta. Nos dias de hoje, não faltam exemplos da adesão aoconluio dos menos poderosos ou sem poder na sociedade.

É a falta de participação e a certeza de não termos poder quenos faz conferir cada vez mais poder a determinados grupos organi-zados, entre eles criminosos, que têm ou não imunidade para atuarlivremente. Os ataques em São Paulo, as rebeliões em penitenciáriaspelo país, os seqüestros, as mortes de policiais, agentes e jovens dasclasses populares, o tráfico de drogas, tudo é tratado pela imprensacomo crime organizado, como onda de violência, como ataqueterrorista. A forma como agimos individualmente gera uma influênciasutil nas atitudes dos outros. Movidos por sentimentos dos mais diver-sos, estamos todos insistindo em pendurar nossas placas nas vitrines. Eexercemos, silenciosamente, nosso poder de conferir poder.

*Jornalista, mestre em Educação e editora da Revista Sincor-ES.

* Por Marcilene Forechi

Eu leio muito. E daí?

A leitura provavelmente ainda é o melhor meio de atualizar-see ampliar a qualificação, embora já não seja mais o único. Háexcelentes documentários na TV, bons noticiários, programas devalor (quem procura acha), mas comparando-se ao manancialde boas coisas para ler, logo se vê que o caminho da leituraainda é o mais seguro para um efetivo crescimento intelectual.Ademais, a leitura pode (com mais facilidade) converter-se emestudo – com registro e assimilação mais profunda de tudo. Porém,há um requisito fundamental para que a leitura tenha valor: aescolha qualitativa. Muita gente diz: eu leio muito. Pode-se, naseqüência, perguntar: e daí? Ler é bom, mas desde que se leiamcoisas boas – e bem.

Boa leitura:- É fundamental que o profissional leia, com assimilação real,

pelo menos um bom livro texto de sua área. Isso quer dizer um livrode 400 a 500 páginas, formato 21x28 centímetros, desses comple-tos que existem sobre todas as áreas. Na área de gestão, há livrostextos excelentes sobre marketing, finanças, recursos humanos,administração geral, gestão da produção. Eles dão ao profissionaluma visão abrangente e completa sobre a área, criando basespara posteriores aprofundamentos. Quem se aprofunda sem ter oalicerce ficará com um edifício capenga.

- Além disso, é importante ler livros de valor real. Se a assimila-ção do livro que se esteja lendo é fácil demais, cuidado! Prova-velmente ele está apenas repetindo (ou organizando) o que já seestá careca de saber. Pode ser coisa muito superficial e inútil! Infe-lizmente, ainda não inventaram ginástica sem transpiração. Quemquiser pegar forma tem de sofrer um pouco. Isso vale para a men-te também. É fundamental ler textos mais difíceis, para crescer.Muitos livros “desagradáveis” são importantíssimos e a superaçãodo sofrimento e da dor (na leitura) trará bons frutos; por outro lado,muitos livros “gostosos” e fáceis são apenas perfumaria que nãoleva a nenhum crescimento.

- É fundamental ler em concordância com um programa bemfeito. Nos dias de hoje a dispersão custa caro, pois o saber jáacumulado é imenso. Foco, essa é a palavra. Pedir palpites esugestões para quem conhece bem a área que você almejaestudar pode ser uma boa idéia. Professores qualificados de suaárea de interesse podem dar boas orientações.

- Mais importante que ler é reter o que se lê. Portanto, qualqueransiedade e correria na leitura leva à perda de tempo. É melhorler menos com maior qualidade. Isso quer dizer, tomar notas, fazerfichas, tirar e registrar idéias.

*José Antônio Rosa é professor de pós-graduaçãoem Administração no Instituto Nacional de Pós-

Graduação, jornalista, editor e consultor da ManagerAssessoria em Recursos Humanos.

* Por José Antônio Rosa

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