Revista Sindilat 10

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Edição nº 10 da Revista do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado do Rio Grande do Sul

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Chegamos ao fi nal de 2010. Pas-

sou rápido, mas foi inquietante. Abri-

mos o ano falando em grandes expec-

tativas para o setor lácteo. Em seguida

falamos em cautela. Em plena entres-

safra, que historicamente é um período

de bons resultados, dizíamos que o ano

parecia pior que o anterior, se é que isso

seria possível. Buscamos adequações

no mercado, o produtor entendeu ser

um ano diferente e, ajudado pelo baixo custo dos grãos, admitiu

redução de preço, o Estado foi sensível e ajustou algumas alíquotas,

enfi m, atravessamos a tempestade.

Hoje, ao analisar os dados, nos deparamos com uma entres-

safra que não aconteceu e uma safra que parece não se concretizar.

Assim, nós nos sentimos como aquele cachorro, se é que podemos

entender sentimentos de cachorro, que corre atrás da roda do carro

e quando o carro para não sabe o que fazer. Passamos boa parte

de nossa vivência discutindo a sazonalidade do setor, com curvas

de produção bem defi nidas, e dizíamos que precisávamos atenuar

estas curvas; precisávamos de uma produção mais constante.

Bem, ela chegou, ou pelo menos reduziu o intervalo de vale

e pico. Continuamos preocupados. A princípio parece incoerência,

porém se esta estabilidade que preconizávamos trouxe uma recu-

peração de resultados ao setor, indicando um ano de 2010 menos

amargo, não garante um 2011 melhor. Isto preocupa.

Ocorre que entraremos em 2011 com estoques baixos, e

se a entressafra desta vez voltar a se apresentar como no modelo a

que estávamos acostumados... Ah, então, o setor que se preparou

ampliando o Parque Industrial em 50% nos últimos anos acusará o

golpe. Se, entretanto, o modelo se mantiver, diminuindo a sazona-

lidade, portanto sem evidenciar entressafra, basta nos adaptarmos

àquilo que entendíamos ser o mundo ideal e fazer com que real-

mente seja.

Bem, isto só saberemos no fi nal de fevereiro – até lá, suces-

so a todos e um Feliz 2011.

Carlos Marcílio Arjonas Feijó

Presidente do Sindilat/RS

editorial

Empreendedorismo

Projeções

Mercado

Economia

Novos Mercados

CConseleeite

Destaque

299

30

18

07

25

08

04

sumário

Competitividade 14

Parceria 16

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Empreendedorismo

A tradicional empresa do ramo químico, a

Renner inaugurou em outubro o seu mais novo

empreendimento que representa uma diversifi -

cação em seus investimentos. A Relat – Laticínios

Renner benefi cia o soro de leite, que é o líquido

obtido no processo de fabricação de queijo, o

chamado soro doce, transformando-o em soro de

leite em pó. “Mas não somos e não pretendemos

ser uma empresa do leite e, sim, uma empresa do

soro de leite”, alerta o presidente do Grupo Ren-

ner Herrmann, Thomas Herrmann. “Nós nos en-

xergamos, num futuro muito próximo, como for-

necedores de ingredientes para um universo de

alimentos ditos funcionais e que estão, cada vez

mais, sendo utilizados no mundo inteiro”, observa.

A unidade industrial, localizada em Esta-

ção, microrregião de Erechim, no Alto Uruguai,

benefi ciará 1,2 milhão de litros de soro de leite

por dia. A Relat, quando estiver em pleno funcio-

namento, movimentará a economia do município

de 6 mil habitantes.

Instalada em terreno de 150 mil metros

quadrados, com 6 mil metros quadrados de área

construída e uma torre de secagem de 30 metros

de altura, o investimento de R$ 50 milhões deve

gerar 200 empregos diretos e indiretos. A planta

Relat está situada no norte do Estado, no epicen-

tro geográfi co de um grande número de queija-

rias do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.

O soro de leite é utilizado na fabricação de

alimentos para seres humanos e animais, com lar-

go aproveitamento na indústria panifi cadora em

biscoitos, pães e massas.

O produto também entra na composição

de sorvetes, chocolates, bebidas isotônicas, bebi-

das lácteas e leites modifi cados. Na alimentação

animal o seu aproveitamento é relevante na com-

posição de rações.

Com a transformação e industrialização do

soro de leite, além da proteção ao ecossistema,

criam-se oportunidades às queijarias de ampliar a

sua produção, limitada atualmente por conta das

difi culdades de se desfazerem dos resíduos gera-

dos por suas produções.

O diretor-executivo do projeto, Cláudio

Hausen de Souza, destaca que o grupo Renner

“Mas não somos e não pretendemos ser uma empresa do leite e, sim, uma empresa do soro de leite.”

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diversifi cou os seus investimentos ao atuar no

segmento de soro de leite em pó. “Nos especiali-

zamos em sermos bons neste produto, além de

gerar emprego e renda à sociedade.” Segundo o

executivo, a produção do soro de leite em pó vai

dar destinação comercial a grande parte do soro,

evitando assim custos fi nanceiros adicionais as in-

dústrias de laticínios.

Conheça um pouco da história

A Renner Herrmann, que completou 83

anos em junho último, desde 1985 atua como a

holding Renner Herrmann S.A. Tendo como foco

incorporar tecnologia de ponta, conta com plan-

tas industriais no Brasil, Estados Unidos, Chile, Mé-

xico e Itália. Com meta de faturamento anual de

R$ 1 bilhão em 2011, o Grupo Renner Herrmann

S.A. prevê investimentos globais no ano que vem

na ordem de R$ 50 milhões.

O grupo é hoje referência de bons produ-

tos, tecnologia e responsabilidade social, espelha-

das em todas as empresas constituintes do grupo,

a Renner Sayerlack S.A.; a Renner Protective Coa-

tings; a Metalgráfi ca Renner; a Flosul Indústria e

Comércio de Madeiras Ltda; e a Relat - Laticínios

Renner S.A.

O processo de benefi ciamento

Como o soro de leite é líquido (basicamen-

te minerais, açúcar, proteínas e gorduras dissolvi-

dos em água), para transformá-lo em pó é neces-

sário retirar a água. A quantidade de água contida

no produto é muito grande: dos 100% do soro

líquido, 94% são água e o restante são os sólidos

que formarão o pó. Isso signifi ca que a fábrica da

Relat vai produzir por dia 72 mil quilos de pó a par-

tir dos 1,2 milhão de litros de soro que benefi ciará

diariamente.

O processo de benefi ciamento do soro

de leite visando transformá-lo de líquido para pó

passa por várias etapas. Inicialmente o soro é colo-

cado em uma centrífuga, onde é retirada a gordu-

ra, indo depois para o pasteurizador, onde sofre

elevação e queda de temperatura rapidamente. O

passo a seguir é a concentração por nano mem-

branas (nano fi ltragem), de onde sai com 18% de

concentração, seguindo para as calandrias – quan-

do é submetido a calor, sendo retirada a água na

forma de vapor (fi cando com aproximadamente

50% de concentração).

Depois disso o produto segue para crista-

lização, em oito tanques onde o soro fi ca como

se fosse uma pasta, formando cristais que se tor-

nam pó. Após é iniciada secagem através do pro-

cesso spray dryer. Dali o pó vai para duas penei-

ras, uma estática e outra dinâmica, de onde sai

Empreendedorismo

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Empreendedorismo

pronto para ser embalado. Esse processo demora

em torno de 20 horas.

Embora não existam dados concretos so-

bre a quantia de soro de leite produzida e con-

sumida no país, estima-se que 90% do produto

em pó utilizado pela indústria brasileira seja im-

portado e que 51% desse total venha de países

do Mercosul, com volumes crescentes de impor-

tação.

EquipamentosPara garantir a qualidade absoluta do pro-

duto, a empresa importou da Itália pasteurizado-

res, centrífugas e resfriadores de última geração.

Estes equipamentos foram instalados por uma

equipe de técnicos italianos, da empresa Pieralisi,

que estiveram no Estado especifi camente com

este objetivo.

Dentre os equipamentos, a Relat decidiu

utilizar o Elipse E3, solução desenvolvida pela

Elipse Software, para controlar as diferentes eta-

pas e equipamentos envolvidos na produção de

soro de leite em pó. Através do E3, os operadores

poderão controlar desde a recepção até a fabri-

cação fi nal do produto, via uma série de telas

acessadas, mediante apenas três computadores

instalados dentro da própria Relat.

Fotos: Arquivo Relat

“Com a transformação e industrialização, além da proteçãoao ecossistema, criam-se oportunidades às queijarias de ampliar a sua produção.”

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Mercado

“As perspectivas de crescimento e de-

senvolvimento para o mercado de lácteos no

Brasil para 2011 são boas.” A avaliação é do se-

cretário de Defesa Agropecuária do Ministério

da Agricultura, Francisco Jardim, que destaca

que especifi camente no Rio Grande do Sul,

pela condição ímpar e o favorecimento das

condições climáticas, e pelo nível de empresas

instaladas, pode-se considerar que “as pers-

pectivas são ótimas”.

Um mercado promissor se refl ete em

novas demandas, projetos e prioridades para

o próximo ano. Segundo o secretário, três são

os segmentos de atuação para 2011: o primei-

ro é desburocratizar a gestão, no possível, a

questão governamental – princípio da auto-

gestão; o segundo aspecto é dar continuidade

ao trabalho de manutenção da qualidade da

matéria-prima; e por último, a sedimentação

da base exportadora.

Porém, um dos gargalos e um dos

maiores questionamentos dos empresários do

segmento lácteo é a respeito do alto valor da

taxa cambial. Conforme Jardim, a respeito da

política cambial o governo está fazendo inter-

venções necessárias, “visando, que pelo menos

o dólar não caia a patamares dramáticos”. Ele

aponta ainda que, acompanhando o mercado

dia a dia e as suas últimas intervenções foi pos-

sível verifi car “que de certa forma, tem dado

um resultado imediato, entretanto, não é só no

leite, o problema da deterioração cambial, mas

em todos os setores do país, porque termina

com a competitividade”.

Francisco Jardim - Secretário de Defesa Agropecuária

“Não é só no leite, o problema da deterioração cambial [...]”

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Novos Mercados

Elaborar estratégias conjuntas entre

as duas das mais importantes agriculturas do

mundo foi a proposta da terceira reunião, que

aconteceu com os ministros da Agricultura

do Brasil, Wagner Rossi, e da Argentina, Julián

Dominguez, e uma delegação de secretários e

técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária

e Abastecimento (MAPA), que participaram de

grupos de trabalho com representantes do mi-

nistério argentino. O encontro aconteceu no

dia 20 de outubro, em Buenos Aires. “Juntos,

Brasil e Argentina são gigantes no mercado

mundial de alimentos. Temos todas as condi-

ções de aprofundar uma parceria estratégica

para reforçar o peso dos nossos países no se-

tor”, afi rmou Rossi por meio de nota do MAPA.

Na reunião foram debatidos temas

como gestão estratégica, apoio à agricultura

familiar, questões sanitárias e fi tossanitárias,

negociações comerciais e cooperação técni-

ca. Segundo dados compilados pelo MAPA, a

Argentina é o país que mais exporta produtos

agropecuários para o Brasil, tendo vendido aos

brasileiros, entre janeiro e setembro de 2010, o

equivalente a US$ 2,36 bilhões. Entre os prin-

cipais produtos do agronegócio argentino

consumidos por aqui estão o trigo, a farinha de

trigo e o malte. No mesmo período, os embar-

ques nacionais para o país vizinho totalizaram

US$ 935 milhões, com destaque para papel,

derivados de cacau e carne suína.

No dia 7 de outubro, a coordenadora da

Comitiva Brasileira na Argentina e coordenado-

ra de Desenvolvimento do Programa de Apoio

a Exportação do Ministério do Desenvolvimen-

to, Indústria e Comércio Exterior, Cândida Ma-

ria Cervieri, que participou da reunião junta-

mente com o secretário-executivo do Sindilat

RS, Darlan Palharini, e demais representantes

do Sindicato de Laticínios de São Paulo, FIESP,

além da Confederação Brasileira de Cooperati-

va de Laticínios (CBCL), Confederação Nacional

da Agricultura (CNA), Agência Brasileira de De-

senvolvimento Industrial (ABDI), Organização

das Cooperativas Brasileiras (OCB), Ministério

do Desenvolvimento Agrário (MDA), informou

que a integração entre Brasil e Argentina atual-

mente se trata de fortalecer as empresas e seto-

res produtivos do Mercosul, permitindo maior

e melhor inserção dos produtos brasileiros no

mercado internacional. “Diz respeito, portanto,

ao apoio dos governos dos dois países a proje-

tos conjuntos e associações empresariais bina-

cionais com foco estratégico na conquistas de

“A integraçãoprodutiva é um fenômenorelativamente novo, fruto da globalização econômica e da internacionali-zação da produção por meio de complexas cadeias.”

Os gigantes no mercado mundial de alimentosOs gigantes no mercado Brasil e Argentina estudam parceria no agronegócioBrasil e Argentina estudam parceria no agronegócio

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Novos Mercados

terceiros mercados”, pontua Cândida.

Com a competição cada vez mais acir-

rada por mercados, tornou-se necessário se

especializar naquilo que se faz melhor e asso-

ciar-se a outras empresas por meio de acordos

fl exíveis, visando produtos fi nais mais compe-

titivos, destacou Cândida. “A integração produ-

tiva é um fenômeno relativamente novo, fruto

da globalização econômica e da internaciona-

lização da produção por meio de complexas

cadeias.”

O leite na parceria

Durante o encontro, os países acorda-

ram trabalhar o setor de lácteos no Projeto de

Integração Produtiva, em que cada país dis-

cutiu internamente, que produtos da cadeia

poderiam ser objetos de diálogo na busca de

terceiros mercados. Conforme Cândida, o pro-

jeto transcende as políticas governamentais

tradicionais de comércio exterior. “Permite que

o setor eleja estrategicamente os mercados-

alvo, em parceria com outro país que a princí-

pio seria seu concorrente no mercado regio-

nal.”

Segundo Cândida, a parceria entre Bra-

sil e Argentina proporcionará ao segmento de

laticínios, além da associação de empresas

brasileiras com argentinas, maior competitivi-

dade no mercado internacional, espaço para

projetos conjuntos de investimento e pesqui-

sa que propiciem o desenvolvimento de pro-

dutos diferenciados, com qualidade superior e

custos mais baixos.

Brasil e Argentina, por serem países ‘gi-

gantes’ no mercado mundial de alimentos, foi

um dos objetivos que impulsionaram o Proje-

to de Integração Produtiva. Cândida pontua

que tendo presente a crise fi nanceira de 2008,

o reposicionamento mundial dos países e de

suas economias, além do crescimento dos pa-

íses asiáticos e da China e, em decorrência, a

ameaça presente aos mercados tradicionais

de Brasil e Argentina, a união das duas eco-

nomias tornou-se uma meta estratégica dos

governos.

Segundo dados compilados pelo

MAPA, a Argentina é o país que mais exporta

produtos agropecuários para o Brasil, tendo

vendido aos brasileiros, entre janeiro e setem-

bro de 2010, o equivalente a US$ 2,36 bilhões.

Portanto, as oportunidades abertas para o

agronegócio brasileiro com esta associação

entre Brasil e Argentina trazem retornos favo-

Os gigantes no mercado mundial de alimentoso mundial de alimentosBrasil e Argentina estudam parceria no agronegócioo

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Novos Mercados

ráveis ao país, destaca Cândida, que vão desde

a conquista de novos mercados e consolida-

ção daqueles onde já atuamos, unindo o

que os dois países têm de melhor. “O Proje-

to de Integração Produtiva busca terceiros

mercados em que os produtos brasileiros e

argentinos podem se inserir com competi-

tividade.”

As oportunidades que se formam

para o setor empresarial atráves desta

parceria vão melhorar a qualidade da pro-

dução por meio de ações de cooperação

industrial, redução de custos, produtos di-

ferenciados, novos clientes e expansão de

suas exportações para terceiros mercados,

informa Cândida. “Vamos fortalecer os ne-

gócios e aumentar a participação também

no mercado interno.”

Conforme Cândida, Brasil e Argen-

tina tiveram modelos de industrialização

muito similares e acabaram se tornando

economias fechadas que produziam prati-

camente a mesma coisa. A abertura comer-

cial nos anos 1990 e o Mercosul abriram

as portas para novas oportunidades para

alguns setores. “Importar insumos do país

vizinho passou a fazer mais sentido que

efetuar transações com as nações do Nor-

te do planeta, por exemplo, aumentando a

cooperação e a complementaridade entre

as duas economias.”

Comércio entre os países

O embaixador brasileiro na Argentina,

Enio Cordeiro, disse, em entrevista exclusiva à

Agência Brasil, que em 2002 o comércio bilate-

ral era de US$ 7 bilhões, com défi cit de US$ 2

bilhões para o Brasil. Em 2008, o comércio en-

tre os dois países registrou um total de US$ 30

bilhões, com superávit de US$ 4 bilhões para

o Brasil. “Temos crescimento no setor de agro-

negócios, na indústria da energia elétrica e na

construção de turbinas para a siderurgia, por

exemplo. Na Argentina, há uma ampla gama

de indústrias que vai desde a alimentícia até a

área da construção civil.”

Para Cordeiro, quanto mais intensa for

a relação comercial entre o Brasil e a Argen-

tina, mais intensa também será a ocorrência

de dificuldades pontuais, mas isso não é um

problema. “O pior seria não ter problema

nenhum dessa natureza”, disse ele, “porque

isso significaria a total irrelevância da rela-

ção bilateral. Uma relação relevante, inten-

sa, muito trabalhada, sempre tem alguma

dificuldade. O importante não é a ausência

delas, mas sim ter mecanismos institucionais

e bem azeitados, além da vontade política

de resolver os problemas quando eles apa-

recem. Isso não tem faltado na relação entre

o Brasil e a Argentina”.

Cândida Maria Cervieri - Cood. da Comitiva na Argentina

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Novos Mercados

Oportunidades e Desafi os

De acordo com o secretário-executivo

do Sindilat, Darlan Palharini, a integração lác-

tea Brasil e Argentina deve ser vista com mui-

ta atenção, “uma vez que temos uma opor-

tunidade muito grande de desenvolvimento

da bacia leiteira nacional, que refl ete em uma

distribuição de renda para o produtor nacio-

nal mensalmente”. Ele destaca ainda que não

se deve esquecer que o mercado internacio-

nal de lácteos não representa mais do 7,00%

de toda a produção láctea mundial. Conforme

mostra tabela 1 e 2 comparando consumo e

a produção do Brasil e Argentina, se tem a

nítida noção, de que enquanto o Brasil pos-

sui espaço para colocar a sua produção no

mercado interno, a Argentina tem exceden-

tes inclusive quando o seu consumo atingir o

recomendado pela Organização Mundial de

Saúde (OMS) tabela 3. “Com isso, concluímos

que o mercado de lácteos no mundo sempre

será o mercado interno e os excedentes serão

destinados à exportação.”

Comparações de Consumo:

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Novos Mercados

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CLE

O

Novos Mercados

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Competitividade

O Brasil é o sexto maior produtor mun-

dial de leite. Para aumentar a sua competitivi-

dade e garantir a expansão da cadeia láctea

brasileira é preciso aliar dois fatores importan-

tes: custos e qualidade. O zootecnista Christia-

no Nascif explica que o produtor deve saber

gerenciar o custo e garantir a qualidade do

produto, como ferramentas para ser competiti-

vo na atividade leiteira. “A ferramenta de custo

deve ser uma análise do passado para que no

presente planeje o futuro”, frisa. Segundo Nas-

cif, para evitar erros é necessário gerenciar os

custos mais representativos – que são a mão

de obra e a alimentação de rebanho; e os cus-

tos fi xos – que envolvem depreciações de má-

quinas, equipamentos, benfeitorias, lavouras, a

mão de obra familiar e o custo de oportunida-

de do capital empatado na atividade. “Os cus-

tos fi xos representam cerca de 30% do custo

total de produção, eles acontecem indepen-

dentemente se o produtor produzir ou não.”

Garantir competitividade requer

alguns cuidados, afi rma Nascif, como manter

a empresa mais enxuta para diminuir o custo

Produtor deve gerenciar custo e garantir a qualidade.

fi xo. “Se houve ociosidade, a única maneira é

aumentar o volume de leite para diminuir o

custo fi xo por litro.” Conforme o zootecnista,

equilibrando os custos de produção de leite

produzido com o volume e com receitas, so-

madas aos cálculos das margens bruta e líqui-

da, o produtor de leite poderá avaliar a saúde

fi nanceira do seu empreendimento para con-

quistar maior competitividade.

Para planejar com qualidade e garan-

tir a competitividade, Nascif aponta que é

necessário, em primeiro lugar, fazer um bom

diagnóstico técnico e econômico do negócio.

Em cima deste panorama, traçar prioridades

para o primeiro ano de trabalho. “Deve ser um

planejamento mais objetivo, sem deixar de

ser desafi ador neste primeiro ano de empre-

endimento, sendo fi el ao planejamento das

atividades e execução; o segundo aspecto é a

avaliação parcial e fi nal de todos os objetivos e

metas planejadas. É o replanejamento da ati-

vidade.”

Nascif complementa ainda que o ideal

é o produtor ter uma visão de ganhar dinheiro

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Competitividade

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“A ferramenta de custo deve ser uma análise do passado para que o presente planeje ofuturo.”

de forma sustentável. “O foco não é somente

aumentar a produtividade, através dos indica-

dores econômicos o produtor deverá alcançar

maior rentabilidade.”

O fator mais importante para a com-

petitividade, orienta o especialista, passa pela

sustentabilidade, que engloba a gestão e o fa-

tor qualidade do leite.

Crescimento do leite

O aumento das indústrias de laticínios

tem ocorrido signifi cativamente nos três es-

tados do Sul do país, principalmente no Rio

Grande do Sul e em Santa Catarina. Porém, a

maior produção de leite no Brasil, está no esta-

do de Minas Gerais, que detém 30% da produ-

ção leiteira brasileira, informa Nascif, e o cresci-

mento da produção de leite está concentrado

nas grandes propriedades. “No Brasil cerca de

20% dos produtores de leite, detêm 60% da

produção total de leite que vai ao encontro da

escala de produção para diminuir o custo fi xo.”

O ano de 2010 não foi ruim para a ati-

vidade leiteira, pois os preços fi caram mais es-

táveis; já o preço de insumo para alimentação

do rebanho, na média do ano, foi mais baixo.

“Com isso a relação troca, leite, vezes ração, foi

favorável ao produtor.” Para 2011, o aumen-

to da competitividade dependerá da política

cambial que tem um efeito determinante para

o setor, pois aumentando o valor do dólar em

relação ao real, facilita a exportação e difi culta

a importação do leite. “Com isso diminui o es-

toque de leite no mercado interno através do

aumento da demanda, principalmente exter-

na”, pontua. O ano vai se encerrar importando

mais do que exportando.

Atualmente, a maioria dos 28 bilhões de

litros de leite produzidos no Brasil é destinada

ao mercado interno. Há uma pequena quan-

tidade exportada para países africanos e para

vizinhos latino-americanos, mas, por conta da

queda do dólar, as exportações praticamente

zeraram.

Christiano Nascif - Zootecnista

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Parceria

tem parceria do Fundoleite

O Programa Educacional de Resistência

às Drogas e à Violência (Proerd), desenvolvido

pelo Governo do Estado por meio da Brigada

Militar, conta com a parceria do Fundoleite que

é o fundo de marketing das empresas associa-

das ao Sindilat RS. A proposta do programa é

orientar, nas escolas de Ensino Fundamental e

Médio, os alunos a reconhecerem as pressões

diretas ou indiretas que os infl uenciarão a ex-

perimentar álcool, cigarro e outras drogas. O

coordenador do Proerd do Comando de Poli-

ciamento da Capital (CPC), tenente Elifas Levis

de Oliveira, informa que o Programa promove

dez encontros, nas escolas, onde orienta não

somente os estudantes, como os pais ou res-

ponsáveis nas atividades, informando sobre

comunicação com os fi lhos, construção da

autoestima, fatores de risco associados aos

jovens, noções básicas sobre uso de drogas e

estágios da dependência, fatores protetores e

fontes de pressão e resolução de confl itos.

Por meio da parceria com o Fundolei-

te, em caráter experimental em Porto Alegre,

será levada em alguns encontros, uma nutri-

cionista, que orientará os estudantes sobre

como se alimentar de forma saudávelo. Proerd

é baseado no Programa Americano chamado

D.A.R.E (Drug Abuse Resistance Education), e

desenvolvido em mais de 50 países, e cerca de

40 milhões de crianças por ano têm instrução

“Trabalhamos com aprevenção, para que os jovens conheçam os efeitos maléficos do uso de drogas,e nada mais indicado do que um policial para fazer estetrabalho.”

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Parceria

com policiais do Programa. “Trabalhamos com

a prevenção, para que os jovens conheçam

os efeitos maléfi cos do uso de drogas, e nada

mais indicado do que um policial para fazer

este trabalho.” O Proerd conta com 18 instru-

tores voluntários, entre soldados e coronel da

Brigada Militar no Comando de Policiamento

da Capital.

A Secretaria da Justiça e do Desenvol-

vimento Social investe cerca de R$ 130 mil no

programa, para o fi nanciamento de uniformes

e material didático. Já a Brigada Militar entra

com os instrutores e a metodologia. O Progra-

ma atende cerca de 30 mil crianças e 10 mil

adultos em 73 municípios gaúchos e é minis-

trado semanalmente por um PM fardado com

o auxílio do professor, durante o semestre,

com idades entre os 9 e os 13 anos. Nesta faixa

etária, os alunos estão mais suscetíveis a ceder

às pressões para que experimentem drogas ou

até mesmo, desenvolver ações que gerem vio-

lência.

O Proerd é composto de 17 lições que

tratam de temas como segurança pessoal, ma-

neiras de dizer não às ofertas de drogas e ao

uso de entorpecentes: o programa também

aborda autoestima, noções de cidadania, pres-

são dos companheiros e consequências do

uso das drogas lícitas (principalmente o álcool

e o cigarro). As lições do Proerd são baseadas

numa cartilha, especialmente preparada e dis-

tribuída aos alunos, e ministradas por meio de

estudos programados, encenações teatrais e

trabalhos em grupos para estudantes e pales-

tras para pais e professores.

Para ministrar os encontros, os policiais

passam por um rigoroso processo de seleção,

devendo se enquadrar nos seguintes aspectos:

ter espírito voluntário; ter, no mínimo, um ano

de serviço em atividade-fi m da Corporação;

possuir experiência ou formação em ativida-

des educacionais, recreativas ou comunitárias;

não ser dependente de fumo, álcool e outras

drogas; dentre outras exigências. O Policial

Militar selecionado participará do Curso de

Formação de Instrutores, com duração de 80

horas durante duas semanas.

Proerd agora é lei

A Assembleia Legislativa gaúcha apro-

vou por unanimidade, o projeto 199/2009, de

autoria do deputado Alberto Oliveira, que tor-

na lei a execução do Programa Educacional de

Resistência às Drogas (Proerd).

O Proerd passa agora a ser desenvolvi-

do na rede de ensino público e privado gaú-

cho e em parceria com entidades interessadas,

bem como em forma de orientação aos pais,

mediante ações preventivas e cooperativas en-

tre a polícia militar e os segmentos envolvidos

com o programa.

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Projeções

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Projeções

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Projeções

Dados 2007Nº de fazendas de leite

* Dados de 2007 ¹ Dados de 2008 ² Dados de 2005 ³ Dados de 2001

1.252.000

11.800 36000132.000 100.000

1.994.000

69.100 11.400 9800

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

Brasil ¹ Argentina¹

Chile * México * Alemanha ¹

Rússia ³ EUA ¹ Nova Zelândia ¹

China ²

Fontes: FAO, IFCN, COMTRADE, SECEX/MIDC, IBGE, Embrapa/IFCN, Convenio Lechería, SAGPyA-CIL-FIEL.

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Projeções

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Projeções

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Projeções

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26

Economia

O agronegócio responde por cerca de

30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasilei-

ro, sendo o setor econômico que mais ocupa

mão de obra, responsável por 40% dos empre-

gos gerados no Brasil. Segundo informações

do Cadastro Geral de Empregados e Desem-

pregados (Caged) do Ministério do Trabalho

e Emprego, entre janeiro e setembro, o país

acumulou 2,2 milhões de empregos formais

gerados, número recorde que representa um

crescimento de 6,67% sobre igual período de

2009. “Quando olhamos o nosso setor, vemos

“O agronegócio é a grande vocação do Brasil e tem um peso econômico-social tremendo.”

José Antônio Fay - Presidente Executivo BRF

Foto

: Arq

uivo

BRF

que esse crescimento é ainda maior”, pon-

tuou o presidente da BRF Brasil Foods, José

Antônio Fay. Conforme o Caged, o setor de

agropecuária e extrativismo registrou aumen-

to de 10,17% nos empregos formais gerados,

no mesmo período de comparação, enquanto

os empregos com carteira assinada na indús-

tria de alimentos tiveram aumento de 7,24%.

“O agronegócio é a grande vocação do Brasil

e tem um peso econômico-social tremendo”,

avalia o executivo.

Segundo Fay, boa parte das empresas

do setor é de mão de obra intensiva, e so-

mente a BRF Brasil Foods tem mais de 100 mil

funcionários diretos. “Isso sem falar que é o

segmento da economia que mais gera postos

de trabalho indiretos em proporção aos dire-

tos. Além disso, o agronegócio é responsável

por mais de 40%, nas exportações brasileiras.”

Conforme avaliação do executivo, o agrone-

gócio é um setor da economia que tem uma

presença marcante em praticamente todas as

regiões brasileiras. “Por isso, é um setor que

contribuiu fortemente para a distribuição de

renda, geração de empregos em todas as re-

giões e, obviamente, pela fi xação do homem

no campo.” No caso da BRF, de um total de 60

Page 27: Revista Sindilat 10

27

fábricas que tem no Brasil, 35 estão locali-

zadas na Região Sul, sendo 16 delas no Rio

Grande do Sul.

Boa parte do sucesso do agronegó-

cio brasileiro deve ser creditada ao desen-

volvimento científi co-tecnológico, à mo-

dernização da atividade rural, à expansão

da indústria de máquinas e equipamentos.

Além da adoção de programas de sanida-

de animal e vegetal e a modernização de

alguns instrumentos da Política Agrícola. O

dirigente avalia, ainda, que apesar do ano

de 2009 ter sido difícil para o agronegó-

cio brasileiro, por conta da crise fi nanceira

internacional, que prejudicou principal-

mente as empresas exportadoras, 2010 foi

marcado por uma recuperação lenta e gra-

dual, e o destaque, no agronegócio, foi o

mercado interno, que continuou aquecido

e sustentou o crescimento. “O Rio Grande

do Sul tem papel importante nesse cenário,

não apenas por concentrar boa parte da

produção do agronegócio brasileiro, mas

também por ser um importante mercado

consumidor”, considera.

No mercado externo, as exportações

começam a mostrar recuperação e a pre-

visão é de aumento nas vendas externas

brasileiras de aves, suínos e bovinos. “Ain-

da assim, na comparação dos resultados da

BRF do primeiro semestre de 2010 com o

mesmo período de 2009, registramos um

crescimento de 5% em volume”, pondera o

dirigente. A expectativa, segundo ele, é de

que o mercado interno siga aquecido e de

que haja uma recuperação de preços no

mercado internacional, “apesar de

algumas pressões de aumento de custo das

commodities que já temos sentido

neste fi nal de ano”.

Page 28: Revista Sindilat 10

Economia

Aquecer o mercado

Para potencializar o agronegócio bra-

sileiro, Fay defende a derrubada de barreiras,

comerciais ou sanitárias, que impedem o au-

mento das exportações, além da abertura de

novos mercados, seja por meio de acordos

em bloco ou bilaterais. “Há também uma sé-

rie de questões internas a serem resolvidas e

a infraestrutura é uma das mais importantes.”

No caso do agronegócio brasileiro, ou-

tro ponto que precisa ser olhado com atenção

pelos órgãos governamentais, complementa

o executivo, é a modernização da legislação

regulatória, principalmente a tributária, que

não acompanhou o intenso desenvolvimen-

to da indústria. “Estamos num momento de

transição de governo e esperamos que a nova

administração federal dispense uma atenção

muito grande a isso. Os investimentos em in-

fraestrutura são uma das grandes razões do

sucesso que a China, para citar apenas um

exemplo, tem conquistado no cenário inter-

nacional.”

A respeito do mercado de leite no Bra-

sil e no Rio Grande do Sul, ele pontua que o

país tem grandes oportunidades e também

muitos desafi os. “No caso da BRF Brasil Foo-

ds, já temos uma presença relevante no mer-

cado, mas um de nossos principais desafi os

é de agregar cada vez mais valor aos produ-

tos.” Para ele, é preciso ter claros ainda, de-

safi os estruturais, como a modernização da

legislação regulatória. Outro entrave apon-

tado é uma cadeia de produção relativamen-

te atrasada, tanto do ponto de vista sanitário

quanto de produtividade, “o que nos confe-

re, por exemplo, pouca competitividade na

exportação de lácteos, diferentemente do

que ocorre com os produtos cárneos”.

Page 29: Revista Sindilat 10

29

Conseleite

As indústrias e os produtores de lei-

te, reunidos no Conseleite RS, anunciaram o

valor de R$ 0,5571 para o mês de setembro,

como indexador para os negócios do leite.

O valor foi obtido após estudos confeccio-

nados pela UPF - Universidade de Passo

Fundo, tendo como referência o leite padrão

(Base Instrução Normativa 51 do Ministério

da Agricultura). Este valor foi homologado

dia 18 de outubro em Porto Alegre, pelo

Conselho Estadual do Leite – Conseleite –

que é um órgão paritário formado pelas in-

dústrias através do Sindicato das Indústrias

de Laticínios do Rio Grande do Sul - Sindilat/

RS, e pelos produtores de leite, representa-

dos pela Farsul, Fetag, Gadolando, Associa-

ção dos Criadores de Jersey e Fecoagro. O

Conseleite divulgou ainda a tendência do

valor de referência para o mês de outubro,

que é de R$ 0,5602.

* Val

or p

roje

tado

para setembro e valor projetado para outubro

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Invólucro de PEBD / Poliamidas / EVOH.

Shelf-Life de 6 meses até 2 anos.

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29

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(31) 3491-4022

1893

TRADIÇÃO E INOVAÇÃO

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SINDILAT/RS - Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do SulAv. Mauá - n° 2011 - Sala 505 - Centro - Porto Alegre / RS

CEP 90030-080 - Fone: (51) 3211-1111 - Fax: (51) 3028-1529

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DIRETORIA

TITULARES

Presidente: Carlos Marcílio Arjonas Feijó. Vice-Presidente: José Mário Hansen; Wilson Zanatta. Diretor Secretário: Alexan-

dre Guerra, Diretor Tesoureiro: Angelo Paulo Sartor; EQUIPE SINDILAT - Secretário Executivo: Darlan Palharini, Se-

cretária: Maria Regina Rodrigues EDIÇÃO - Francke | Comunicação Integrada - Av. Carlos Gomes, 466 - cj. 07 - Bela

Vista, Fone/Fax: 51 3388.7674 – www.francke.com.br, Editora Responsável: Mariza Franck (Reg. Prof. 8611/RS), Redação: Ana

Lúcia Medeiros (Reg. Prof. 11582/RS) , Diagramação: Thiago Pires, Capa: Hélio de Souza, Comercial: Raquel Diniz, Revisor:

Flávio Dotti Cesa

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ças, acessórios, compra e venda de equipamentos.

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