Revista-SOMA

15
ano 13 #1 SOMA 1ª Fórum Internacional de Design Sustentável. Grande Celebração Dia da Árvore Exposição Gênesis Sebastião Salgado entra em cartaz no museu. edição 1 | ano 1 | grátis

description

Trabalho acadêmico - SENAI Autora: Ana Moura

Transcript of Revista-SOMA

Page 1: Revista-SOMA

ano 13 #1

SOMA 1ª Fórum Internacional deDesign Sustentável.

Grande Celebração Dia da Árvore

Exposição GênesisSebastião Salgado entra em cartaz no museu.

ediç

ão 1

| an

o 1

| g

ráti

s

Page 2: Revista-SOMA

32

editorial sumário

Diretor Responsável Henrique Lins de Barros

Coordenador Editorial Fernando Borges

Redação Editora-Chefe:Ana Moura

Textos:Museu do Meio Ambiente

Texto de capa: Ana Moura e Priscila Silva

Revisão e checagem:Priscila Silva

Imagem de capa:Ana Moura

InternetMuseu do Meio Ambiente

PublicidadeDiretora comercial: Ana Moura

Atendimento

[email protected]

ContatoRedação: Rua Jardim Botânico, 1008 - Jardim Botânico -RJ.CEP: 22460-000 Telefone: 2294 6619

O MUSEO• sobre o museo | pág 5

CAPA - SOMA• 1º Fórum Internacionalde Design Sustentável | pág 14

EDUCATIVO• Atividades e oficinas | pág 19

MEIO AMBIENTE EM DEBATE’

• Cine debate | pág 21 • Conversas no museu | pág 21

• Fórum ambientais | pág 22

• Encontros com a pesquisa | pág 22

MIDIOTECA

• Midioteca e seu acervo | pág 25

• Museu do Meio Ambientecelebra o dia da árvore | pág 9 • Gênesis entra em cartaz no

museu do meio ambiente | pág 13

• Semana Nascional de Ciência e Tecnologia | pág 10NOTÍCIA

Na edição deste mês o foco é o Desing Sustentável.

Você sabe o que isso significa? Parece um termo distante da realidade e do nosso cotidiano, mas está mais próximo de nós do que imagina. O Design Sustentável visa solucionar o impacto ambiental que os produtos que usamos podem causar. Ao longo de nossas páginas falaremos mais a respeito deste conceito contemporâneo.

Com o objetivo de criar mais conscientização social e difundir ainda mais o tema, neste mês o Museu do Meio Ambiente sediará o evento SOMA, uma junção de profissionais e alunos da área de Design que realizarão o Iº Fórum de Design Sustentável. Conheça os detalhes do evento, quem serão os palestrantes e empresas parceiras.

Boa Leitura!

AO LEITOR

Ana Moura Editora-Chefe

[email protected]

Page 3: Revista-SOMA

5

Primeiro da América Latina de-dicado integralmente à temáti-ca socioambiental, o Museu do Meio Ambiente é um espaço pioneiro de exposições, pro-gramas educativo e de debates voltados para a participação ativa e a construção conjunta de conhecimento da sociedade.

Missão

Promover a participação ativa e consciente da sociedade no debate das questões socioam-bientais através da construção conjunta de conhecimentos e do fortalecimento da cidadania.

Visão

Ser referência museológica nacional e internacional e de espaço de diálogo com a socie-dade sobre problemas, soluções, oportunidades, desafios e estra-tégias para a sustentabilidade da vida e das atividades humanas.

Objetivos

Colaborar para a conservação da biodiversidade e a viabilização da sustentabilidade na relação entre as pessoas e o planeta a partir de exposições, atividades educativas e espaços de debate com abordagem transdisciplinar e participativa, acolhendo as di-ferenças e características cultu-rais dos diversos públicos.

O Museu do Meio Ambiente é subordinado à Presidência do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, autarquia pública federal vinculada ao Minis-tério do Meio Ambiente e referência internacional na produção científica. Com um público de cerca de 600 mil visitantes por ano, o Jardim Botânico é dos espaços de lazer e cultura mais queridos dos cariocas. Inaugurado em

julho de 2008, ano da come-moração do bicentenário do Jardim Botânico, o Museu do Meio Ambiente passou por uma reforma geral entre 2010 e 2012 e reabre em modernas instalações, aptas a receber exposições de alto nível e a oferecer excelentes condições para a visitação.

“Primeiro da América

Latina dedicado

integralmente à

temática socioambiental”

o museu

Page 4: Revista-SOMA

7

www.zebumidias.com.br

Page 5: Revista-SOMA

Trilha das Árvores Nobres

Em um passeio interpretativo pelo arboreto, junto aos guias do Jardim Botânico, os participan-tes observam 27 espécies, das florestas atlântica e amazônica, aprendendo curiosidades sobre a seringueira, mogno, pau-brasil, sumaúma, entre outras.Grupo sai do Centro de Visitantes nos dias 20 e 21.9, às 14h e 15h30.

Exibição de A Árvore da Música seguida de debate

O premiado documentário A Ár-vore da Música, de Otávio Ju-liano, abre a discussão sobre a preservação ambiental através da estreita relação entre a natureza e a música. Após a sessão, pesqui-sadores do JBRJ debatem o filme, discorrendo sobre o histórico de desgastes ambientais no Brasil e estratégias de conservação.A exibição e o debate acontecem no dia 20.9, às 14h30, no Museu do Meio Ambiente.

Debate ao ar livre

Em um encontro ao ar livre no Espaço de Clarice Lispector, pesquisadores conversam sobre aspectos relacionados ao tema árvores e ensinam aos visitantes os cuidados necessários para garantir a saúde das plantas.Conversa acontece no Espaço de Clarice Lispector, dia 20/9, às 16h.

No Dia da Árvore, visitantes poderão plantar mudas

No sábado, 21.9, os visitantes que comprarem seus ingressos das 8h às 9h30 na bilheteria do Jardim recebem senhas para participar do sorteio, que acontece durante um passeio pelo arboreto junto à Equipe do Núcleo Educativo do Museu do Meio Ambiente. Os ganhadores terão a oportunidade de deixar sua marca em uma das mais amadas instituições históricas do país e recebem um certifi-cado de plantadores, ficando nos registros do Jardim. Um segundo sorteio elege 30 parti-cipantes para receberem mudas de espécies nativas.

notícias

MUSEU DO MEIO AMBIENTE CELEBRA O DIA DA ÁRVORE com exibição de filme e debate

9

Page 6: Revista-SOMA

1110

SEMANA NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

De 21 a 27 de outubro, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) leva conhe-cimento a diferentes pontos do Brasil. Em 2013, em função dos grandes eventos espor-tivos que o Brasil vai sediar, o tema da SNCT é “Ciência, Saúde e Esporte”. O objetivo é mostrar ao público como a ciência e a tecnologia são hoje elementos essenciais nesse domínio, particularmente nos esportes de alto desempenho. Assim, as ações da SNCT exploram o aprendizado sobre o funcionamento do corpo humano nos esportes, nos exercícios, nos movimentos e na sua relação com o ambien-te externo, do ponto de vista da ciência.

O Museu do Meio Ambien-te não podia ficar de fora e organizou atividades voltadas para agitar o período. Ativi-dades lúdicas que abordam desde os princípios da foto-grafia às etapas do trabalho botânico compõem a progra-mação, que acontece em um estande instalado na tenda principal, localizada no Largo das Tartarugas. Câmera Mons-tro, Caixa Montante, Áreas de risco, Maleta de cheiros, Maleta botânica, Maleta de resíduos, Placas táteis são só algumas das brincadeiras organizadas pelo Núcleo Edu-cativo do Museu.

Confira a Programação do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

No Jardim Botânico do Rio de Janeiro, as atividades começam no dia 23/10. Dez instituições de pequisa pro-movem atividades em uma tenda montada no Largo das Tartarugas. Jardim Botânico do RJ, Cedae, Instituto Ci-ência Hoje, Embrapa Solos, Finep, Indústrias Nucleares do Brasil – INB, Instituto Ge-ociência da UFRJ / Museu da Geodiversidade, Museu do Índio e TRT-RJ realizam ações lúdicas e educativas no intui-to de aproximar os visitantes da ciência de forma simples divertida e didática.

notícias

reflete sobre a ciência aplicada à saúde e ao esporte

A exibição de filmes da Mos-tra “Ver Ciência SNCT 2013” também está prevista. Produ-ções brasileiras e internacio-nais foram selecionadas em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente sobre as te-máticas de “Ciência, Saúde e Esporte”. A exibição acontece na Sala Multimídia do Museu do Meio Ambiente, articulada com atividades interativas que ocorrem em seguida.

Atividades ao ar livreEntre os destaques da pro-gramação, o Projeto de Conservação da Fauna do JBRJ organizou uma série de passeios e trilhas. No dia 24/10, das 9h às 11h, a Trilha na Mata Atlântica sai do Solar da Imperatriz em direção a cachoeira da Grutinha. Um dos objetivos do passeio, que tem em seu desenho bate-pa-pos sobre o ambiente e seus habitantes selvagens, é am-pliar a percepção dos visitan-tes de que o espaço urbano é dividido entre seus habitan-tes humanos e não humanos, que vivem em simbiose.

O tradicional passeio notur-no pelo arboreto acontece no mesmo dia, das 18h30 às 20h30, e permite ao visitante observar anfíbios, morcegos e outros animais. O trajeto dura cerca de 1 hora, com paradas orientadas para visualização de animais e para apreciação dos sons do Arboreto.

No domingo, 27/10, ninguém fica parado. Das 14h às 15h, é ministrada uma dinâmica de ginástica natural, modali-dade baseada nos movimen-tos dos animais.

As três atividades são gratui-tas e exigem inscrição pré-via através do telefone: (21) 3874-1808. Programação da tenda – Largo das TartarugasNa tenda, local em que a maior parte das atividades acontecem, o Instituto Ciên-cia Hoje preparou jogos, con-tação de histórias e outros experimentos divertidos. Já a Cedae exibe a exposição “miniETA e Serviços Agua-deiros”, que explana o funcio-namento de uma miniesta-ção de tratamento de água. A Embrapa Solos traz uma exposição temática sobre a tecnologia empregada no manejo e conservação de solo e na recuperação de áre-as degradadas, estimulando o aprendizado sobre temas ligados a origem, diversi-dade, características físicas, químicas e mineralógicas do solo, assim como composta-gem, erosão e tintas.

Na área destinada ao Ins-tituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, os visitantes aprendem um pouco sobre um dos princi-pais recursos de pesquisa botânica: o herbário. Um curta-metragem explica o

notícias

Page 7: Revista-SOMA

1312

No estande da Finep, pode-se observar o funcionamento de um dos mais novos produtos financiados pela instituição: uma bicicleta com suspensão hidropneumática com possi-bilidades de regulagem, que proporciona aos portadores de necessidades especiais a possibilidade de customizar o equipamento para o uso. A Finep distribui ainda uma revista voltada para o público infantil sobre saúde e esporte.

Na exposição da INB, o ciclo do combustível nuclear está no centro de reflexão. Um protótipo do elemento combustível, produto que abastece as usinas nucleares brasileiras, é explicado em banners sobre as atividades da empresa e em vídeos institucionais. O Instituto Ge-ociência da UFRJ/ Museu da Geodiversidade não poderia ficar de fora e, em seu estan-de, trata de temas relaciona-dos a sua área de atuação, exibindo peças de geologia, paleontologia e mineralogia, além de organizar uma ofici-na de desenhos e atividades educativas.

A exposição Fotográfica “Crianças Indígenas” traz 41 imagens de várias etnias e faz parte da programação do Museu do Índio. Centro de Visitantes

Apresentações de esquetes e de música popular brasileira foram organizadas pelo TRT, que também expõe fotogra-fias. No dia 25/10, às 16h, uma apresentação de dança agita a programação. No dia seguinte,

cotidiano dos pesquisado-res, o processo de coleta e montagem de exsicatas e o armazenamento correto das plantas. De modo a aproxi-mar o visitante da pesquisa, a Dipeq expõe sementes para visualização pelo públi-co, que poderá perceber sua grande variedade de formas e tamanhos. Uma exposição de fotografias e a exibição de um filme sobra a flora exis-tente no Monumento Natural das Ilhas Cagarras também está na programação.

O Laboratório de Fitossani-dade do JBRJ realiza ações sobre o comportamento dos insetos e seu papel na natu-reza. Gavetas entomológicas exibem exemplares de in-setos e não insetos e vídeos sobre a vida destes seres informam o público sobre suas adaptações e relação ao ambiente. Com o uso de lupas e microscópio, os visitantes têm a oportunida-de de manusear artrópodes como besouros e aranhas, desmistificando o medo des-tes seres vivos. Os visitantes brincam, desenham, mon-tam quebra cabeças, além de observarem a confecção de desenhos artísticos e científi-co relacionados aos insetos e outros artrópodes.

Uma apresentação de Terapia Floral está prevista para as 16h. Já no dia 27/10, às 16h, uma apresentação de teatro de fantoches promove reflexão sobre o aquecimento global.

O Centro de Visitantes orga-nizou visitas guiadas a pé em percurso onde serão interpre-tados pontos relevantes dos recursos naturais, culturais e históricos. O percurso tem a duração de aproximadamen-te 1h e 30min, de 2ª à 6ª com saídas do Centro de Visitan-tes às 10hs e 14hs. Além do passeio ao ar livre, o espaço abrigará maquete, vídeo e explanação sintetizada sobre as atividades interpretativas e de atendimento ao público realizadas no Jardim Botâni-co do Rio de Janeiro.

Casa Pacheco Leão“Educação, Ambiente e So-ciedade” é tema de exposição composta de trabalhos reali-zados pelos alunos do curso de extensão em Educação Ambiental, no Laboratório Didático do SEA (Serviço de Educação Ambiental) no perí-odo de 23 a 26 de outubro.

As atividades acontecem de 23 a 27/10 das 9h às 17h.

O Estacionamento ficará fechado de 23 a 27/10, para a realização de atividades da SNCT no pólo Jardim Botâni-co do Rio de Janeiro. Possi-bilidades de estacionamento nos arredores: Jockey Clube e Praça Santos Dumont.

GÊNESIS ENTRA EM CARTAZ NO MUSEU DO MEIO AMBIENTE

GENESIS: jornada fotográfi-ca de Sebastião SalgadoUm retrato das belezas de um mundo intocado e imu-ne às radicais mudanças ambientais e sociais que transformam o planeta. Este é o projeto GENESIS, expo-sição do fotógrafo Sebastião Salgado, resultado de uma jornada empreendida pelo autor a cantos intocados do globo, em cartaz no Museu do Meio Ambiente entre os dias 29.05 a 26.08.

GENESIS é a terceira explo-ração de longa duração do fotógrafo, depois da série Trabalhadores e Êxodos. “Uma jornada às paisagens terrestres e aquáticas, às pessoas e aos animais que permaneceram intocados, preservados do mundo ace-lerado dos nossos dias. Um testemunho de que nosso planeta ainda abriga vastas e remotas regiões onde a natureza reina em silenciosa e imaculada majestade”, des-creve Sebastião Salgado.

A mostra traz ao Museu do Meio Ambiente 245 imagens que prometem tirar o fôlego dos visitantes, ao mesmo tempo em que ressaltam as radicais mudanças ambien-tais que impactam nossa paisagem natural.

O fotógrafo, que tradicional-mente trabalha com imagens em preto-e-branco, repete a técnica em GENESIS. Ao lon-go de oito anos, viajou por mais de 30 lugares, exploran-do ambientes remotos e de difícil acesso. Antártica, Ilhas Galápagos, África e Alasca são alguns dos cenários que ambientaram as cenas retratadas. As imagens con-solidam aquilo que o próprio autor considera como uma carta de amor ao planeta.

13

notíciasnotícias

Page 8: Revista-SOMA

1514

Neste mês de Dezembro, acontecerá no Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o 1º Fórum Internacional de Design Sustentável - SOMA - que contará com a par-ticipação de profissionais da área, ambientalistas, e estudantes de design, bem como palestrantes que representarão as empresas parceiras do evento.

O tema central dos debates e palestras será Desing Sustentável. Atualmente, um número cada vez maior de empresas passa a en-tender que este campo do conhecimento pode ser bastante útil também no desenho de processos, na construção da experiência do usuário e nas questões ligadas à sustentabilidade. O chamado design sus-tentável busca desenhar produtos e serviços que estejam em sintonia com as questões ambientais e ecológicas não apenas durante a sua produção e consumo, mas também no descarte, na sua recicla-gem ou na reutilização. O objetivo é não só discutir, mas criar uma consciência social acerca da importân-cia disso.

Os palestrnates serão:

Amon da Zebu Mídias - empresa que desenvolve a comunicação desenvolven-do princípios da sustenta-bilidade: redução, reutiliza-ção e reciclagem.

Andrea Carvalho, da Papel Semente - Criada em maio de 2009, a empresa produz um papel artesanal e ecoló-gico que recebe sementes de flores durante seu pro-cesso de fabricação.

Brian Dougherty, da Celery Institute Collaborative - es-túdio focado na criação de comunicações que tenham um impacto positivo no mundo, fazendo design verde de ponta e marca trabalho de estratégia em muitos meios de comuni-cação.

Fred Gelli, da Tátil Design - empresa de consultoria de estratégia, construção e gestão de marcas que usa o design e o branding para criar conexões sus-tentáveis entre pessoas e marcas.

Henrique Lins de Barros, do Museu do Meio Ambien-te - Um espaço pioneiro de exposições, programas edu-cativo e de debates voltados para a participação ativa e a construção conjunta de conhecimento da sociedade.

Susi Paiva, da Rio Eco Consciente - uma empresa especializada em soluções para o consumo sustentá-vel, baseada nos princípios do Comércio Justo. Contan-do com uma equipe capa-citada e de qualidade que visa a total satisfação do cliente.

Equipe da Reciclar Design - uma empresa fundada deste 1996. criando e pro-duzindo brindes em mate-rial reciclado. Com o com-prometimento de gestão de negócios sustentáveis e o engajados em projetos de cunho social e educativo.

Equipe Recicloteca - É um Centro de Informações sobre Reciclagem e Meio Ambiente criado pela ONG Ecomarapendi. Foi pla-nejada com o objetivo de difundir informações sobre as questões ambientais, com ênfase na redução, reaproveitamento e recicla-gem de resíduos.

Iº FÓRUM INTERNACIONALDE DESIGN SUSTENTÁVEL

capa - soma

Page 9: Revista-SOMA

16

^

R. Jardim Botânico, 1008 Jardim BotânicoRio de Janeiro Seguna à Domingo 08:00 ás 17:00 (21) 3874-1808

E teremos a extreia do livro “DESIGN GRÁFICO SUSTENTÁVEL” de Brian Dougherty, que conta sobre questões que, inicialmen-te, parecem amplamente difundidas na cultura pro-jetual dos designers gráfi-cos. Ele aprofunda certos assuntos pertinentes e que nem sempre são conhe-cidos ou cuidadosamente analisados por grande parte dos designers. Os proces-sos de descarte de papel e plástico, dois dos materiais mais utilizados pelos pro-fissionais de design, e as pesquisas de matérias-pri-mas menos agressivos ao ambiente, entre eles. Mas o livro mostra bem que a fun-ção do designer, em relação à sustentabilidade, não é apenas a escolha dos ma-teriais. Ele fala que há três formas distintas de pensar no papel do designer grá-fico: como manipulador de materiais, como criador de mensagens e como agente de mudanças.

O autor mostra a importân-cia do design, trabalhando junto com o cliente, para o desenvolvimento de uma marca baseada em valores (branding), a responsabilidade empresarial, as realidades do descompasso ecológico e a popularização da ecologia.

O livro apresenta a metodo-logia de projeto utilizada pela Celery, que consiste em pensar na vida útil do produto de trás para frente, ou seja, do seu descarte até a sua elaboração.

É nessa linha de raciocínio que ele desenvolve as discussões, fazendo uso de alguns proje-tos realizados pela empresa, os problemas enfrentados, as soluções, os êxitos e as falhas, o que torna palpáveis e mais fáceis de serem compreendi-dos os temas abordados.

Uma das questões centrais do livro, que o autor ressalta em diversos momentos, é a necessidade de maior par-ticipação dos designers nas tomadas de decisões das empresas. É responsabilidade do designer sugerir, colaborar e alertar seus clientes para a construção das estratégias da marca e/ou determinado produto. Para Dougherty, o designer gráfico é um dos principais agentes de mudan-ça, responsável pela criação da forma do produto (como suporte de comunicação) e, sobretudo, por exercer grande influência no modo como os usuários interagem com ele.

Ao longo do livro, algumas observações pertinentes são acrescentadas mostrando um pouco da nossa realidade. No final, o apêndice à edição brasileira traz referências dos materiais encontrados no Brasil, como papéis, tintas e gráficas certificadas.

A edição brasileira tem algu-mas adaptações em relação ao original americano. O livro se inicia com o prefácio escri-to pela jornalista especializada em design, Adélia Borges. Vejam o prefácio no site dela.

Design Gráfico Sustentável apresenta e discute questões fundamentais e, ainda hoje,

pouco presentes no dia-a-dia dos designers. Faz isso apre-sentando os cases de sua empresa e compartilhando dados de pesquisas de mate-riais e processos produtivos sustentáveis. É leitura obriga-tória para estudantes, recém formados e profissionais de diversas áreas relacionadas a comunicação e produção de materiais impressos.

Sobre o autor

Brian Dougherty é o diretor de criação do escritório Celery. Ele orienta os clientes através do processo criativo, indo fun-do na particularidades de cada empres,a para encontrar inspi-ração para novas soluções de design. Ele facilita oficinas colaborativas de criação onde trabalha às fases iniciais de desenvolvimento do projeto. Brian também supervisiona a equipe de designers da Celery em Berkeley como desenvol-ver e produzir projetos para impressão, web, embalagem e ambientes.

16

capa - soma

Page 10: Revista-SOMA

19

educativo

Leque de atividades de diferentes linguagens e expressões culturais que promovem a mediação entre os diversos conteúdos do Museu e seu variado públi-co. O Programa Educativo busca construir uma relação entre os participantes e os temas abordados, através de vivências sensoriais e ações diretas, estimulando a refle-xão e o interesse acerca das questões ambientais.

As atividades e oficinas acontecem em um espaço apelidado de Viveiro que, por definição, significa “local onde se semeia”. É aqui que se dão as experimentações e vivências lúdicas, com técni-cas e suportes diversificados.Diferente do objetivo da maioria dos jogos, as dinâ-micas do Museu do Meio Ambiente não têm como fim estabelecer um ganhador. Tapetes-jogos, jogos de tabuleiro, de cartas, de ela-boração de histórias e cons-truções de cenários e com personagens foram elabora-dos para que os grupos se-jam transportados para situa-ções com diferentes graus de complexidade e elaborem saídas apropriadas.

O Museu não tem a palavra final, nem a resposta certa. As ações das pessoas sobre o ambiente têm sempre impac-tos, positivos e negativos. Cabe ao jogador, ou à equipe de jogadores, discutir as me-lhores alternativas, planejan-do novos cenários, com seus prós e contras, em um exercí-cio democrático de negocia-ção e tomada de decisões.

Entre as atividades previstas estão os Trajetos e as Ca-minhadas Mediadas, que acontecem na área verde do Jardim Botânico, traçando um diálogo entre as questões am-bientais do mundo contem-porâneo e a diversidade de espécies de plantas e animais encontrados na Instituição.

Na Hora do conto falamos das culturas humanas que floresceram nas diversas paisagens. E nada melhor que uma boa história, re-cheada de mitos indígenas e afrodescendentes, lendas e saberes da nossa e de outras culturas. Nesse ambiente lú-dico, a contação de histórias utiliza a natureza como fonte de inspiração.

HoráriosDe terça a sexta-feira 9H- TRAJETO10H- VIVEIRO11H- TRAJETO12H- VIVEIRO 13H- TRAJETO14H- JOGOS15h- TRAJETO16h- VIVEIRO Sábados e Domingos:9h- TRAJETO10h- VIVEIRO11h- HORA DO CONTO 12h- TRAJETO13h- VIVEIRO14h- JOGOS15h- HORA DO CONTO

Page 11: Revista-SOMA

21

Meio ambiente em debate

Programa dedicado à grande tela, com apresentação de filmes, documentários, anima-ções e séries que aproximam o público das questões am-bientais por meio da lingua-gem cinematográfica. Ao final das sessões, a sala de cinema vira espaço para debates, sempre com a participação de convidados especiais, como os diretores e produtores da obra ou especialistas nos temas abordados.

Os principais debates am-bientais do momento, condu-zidos por atores qualificados de diversas áreas de atuação e abertos à ampla partici-pação do público. Este é o Conversas no Museu, evento do programa Meio Ambien-te em Debate do Museu do Meio Ambiente.

A partir de olhares inusita-dos, como os de pesquisa-dores, representantes de ONGs, políticos, jornalistas, lideranças comunitárias, em-presários e artistas, o evento promove uma grande con-versa, em que público e de-batedores têm espaço para colocar em discussão os temas propostos e construir suas próprias conclusões.Quando: Terças-feiras, das 10h às 12h.

Desde fevereiro, o CineDebate recebe a mostra A Natureza no Cinema, com programa-ção adulta com curadoria e apresentação de Walter Lima Júnior aos sábados, 18h, e sessões infantis com curado-ria da jornalista Stefania Fer-nandes e apresentação dela e da atriz Sheyla Santanna aos domingos, 10h30.

Após a exibição dos filmes de sábado, debates com media-ção de Walter Lima Júnior e, aos domingos, as crianças participam de atividades de assimilação de valores hu-manos com a participação do Programa Educativo do Museu.

Cine Debate

Conversa no museu

Page 12: Revista-SOMA

2322

Em formato de entrevistas abertas à participação do público, os Encontros com a Pesquisa abrem espaço para que cientistas das mais diversas áreas de atuação na temática ambiental falem de seus trabalhos e de seus interesses pessoais. O even-to alterna com o Conversas no Museu os debates das manhãs de terça-feira do Programa Meio Ambiente em Debate.

Quando: Terças-feiras, das 10h às 12h

Onde: Sala MultimídiaPúblico: Acima de 12 anos

Na sequência dos programas que buscam o contínuo diálo-go com a sociedade, o Museu do Meio Ambiente promove o Fórum Ambiental, encontros semanais mediados em que o público pode discutir – e votar – sobre os temas propostos, que ampliam a discussão so-bre os diferentes fatores que impactam o meio ambiente.

A reflexão e o diálogo são exercitados de forma interati-va e estimulante. Após a apre-sentação dos temas e de seus múltiplos aspectos, o grupo é posto diante do desafio de uma votação eletrônica e sim-bólica, que coloca os partici-pantes no papel de tomadores de decisão. Os encontros têm cerca de 30 minutos.

O Museu conta com quatro fóruns: em Resíduos Sólidos, o Aterro Sanitário de Grama-cho, fechado no fim de junho de 2012 e alvo de diversas polêmicas, é o ponto de par-tida para uma discussão que propõe possíveis soluções e perspectivas para o depósito de lixo nas cidades.

Em Biodiversidade, o debate coloca lado a lado a proteção dos ecossistemas e as pers-pectivas de desenvolvimento. Usando como exemplo as obras do Arco Metropolitano do Rio de Janeiro, que foram interrompidas devido à des-coberta de uma espécie nova de perereca na área, os parti-cipantes respondem a pergun-tas que contrapõem a impor-tância da proteção da espécie e os benefícios da obra.

Conciliar sustentabilidade e crescimento urbano também é tema de um dos Fóruns. As transformações na cidade no último século e o consequente impacto ao meio ambiente e à qualidade de vida dos habitan-tes estão no centro do debate do Fórum Sustentabilidade.

Em um mundo onde milhões continuam sem acesso de qualidade à água e que assiste a este recurso se extinguir, a preservação e a racionalização de seu uso são foco do Fórum Ambiental Água.

O Fórum Ambiental acontece aos sábados e domingos, das 16h às 17h. Livre, gratuito.

Fórum ambientais

Encontros com a pesquisa

Meio ambiente em debate

convite | cartões | tags | flyers | folderspromoções | eventos | brindes | envelopes | embalagens

(21) 3628-4001 www.papelsemente.com.br | [email protected]

Av. Ernani do Amaral Peixoto, 36 sala 1201 Centro - Niterói - RJ

Page 13: Revista-SOMA

25

Midiateca

Com o objetivo de propiciar acesso e obtenção a infor-mações qualificadas sobre diversos temas ambientais, idealizamos uma Midiateca munida de doze computado-res, com interfaces desen-volvidas especialmente para o Museu do Meio Ambien-te. Este centro de consulta disponibiliza acesso a acer-vos próprios do Museu e de outras instituições reco-nhecidas pelas comunida-des museológica, botânica, ambiental e cultural.

O mobiliário desenvolvido para a Midiateca permite a utilização dos terminais de acesso por estudantes, pes-quisadores e visitantes isola-dos ou em pequenos grupos, com o apoio da equipe do Museu.

Acervo

Inclui 14 mil registros foto-gráficos de momentos rele-vantes da história do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e da pesquisa botânica, como expedições brasileiras e estrangeiras realizadas no país. Destaque para a coleção de negativos de vidro com 2 mil imagens produzidas entre 1900 e 1940. Outros acervos são apresentados aos usuá-rios, hospedados ou não no centro de dados do Museu, para que suas necessidades de informações e referências sejam atendidas.Horário: 10h às 17h.

Tempo de uso: 30 minutos (caso haja terminais vazios, o usuário poderá continuar conectado, bastando comu-nicar ao monitor responsável pela sala).

Capacidade: 12 usuários in-dividuais, ou grupos de 2 a 3 pessoas por computador.

Sala Multimídia É de 60 lugares. A entrada é gratuita, com obtenção de senha na recepção. Para públicos que venham em gru-po, como escolas e terceira idade, é necessário agendar a participação nas atividades.

Page 14: Revista-SOMA

Rua Miranda Valverde118 sala 101

Botafogo

Rio de Janeiro – RJ

(21) 2551-6215 ou 2552-6393

[email protected]

Educação Ambiental

Reciclando Papéis Sociais

Curso e Oficinas

Coleta Seletiva

Page 15: Revista-SOMA