Revista Supra Condominio

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Outubro 2008 1

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Fevereiro 2012

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Acessórios para limpeza ..................................6,10,12Acolchoados para elevador .......................................12Alarmes .......................................................2ª capa,32Antena coletiva .........................................................32Armário de aço .........................................................25Armário ....................................................................25Arquivo de aço ..........................................................25Artigos esportivos ...........................................3ª capaAspirador de pó ..........................................................6Audiovisual ..............................................................23Audiovisual: locação .................................................23Balde espremedor .....................................................10Banco lápis ..........................................................19,24Baterias ....................................................................21Bebedouro ...............................................................33Bicicletário ..................................................................6 Bloqueador de ar p/ hidráulica .....................................8Brinquedos ................................................8,19,24,25Cadeira de praia ........................................................18Cadeira para portaria ..........................................6,8,25Caixas de correio ........................................................6Cama elástica ...........................................................19Câmera de documentos ............................................23Câmera de segurança ............................2ª capa,32,33Câmera fotográfica digital .........................................23Cantoneira ...................................................1ª capa,20Capacho ............................................................6,8,12Capas para Piscinas .................................................12Carpete .....................................................................31Carrinho de compras ..............................................6,12Carro funcional .......................................................... 6Carteirinha de estudante ............................................25Casinha de boneca ............................................ 19,24Cerca elétrica .......................................................32,33Circuito fechado de TV .................................2ª capa,32Claviculário ..........................................................21,25Cobertura ...........................................................22,23Cobertura em policarbonato/vidros ......................22,23Cofre .......................................................................25Colchonete ...............................................................24Coletor de copos .......................................................10Construtora ................................................28,29,30,31Conteiner ..............................................................6,10Controlador de iluminação para garagens ..................32Controle de acesso ..............................................32,33Cortina rolo ...............................................................22Crachá ......................................................................25Desentupimento: máquinas .......................................24Dispenser para papel higiênico ............................10,12Dispenser para papel toalha..................................10,12Dispenser para sabonete liquido ..........................10,12Economizadores de água ............................................8Elevador: equipamentos .............................16,17,18,19Elevador: manutenção ................................16,17,18,19Enceradeira ........................................................6,8,10Engenharia ................................................................28Envidraçamento de sacadas ......................................23Filmadora ..................................................................23Filtro .........................................................................33Flip Chart ................................................................21Grama sintética ..............................................19,24,31Guarda sol ...............................................................18Iluminação ......................................................21,32,33Impermeabilização ................................24,28,29,30,31

Interfonia digital ........................................................32Jardinagem ..........................................................33,34Lâmpada p/ projetor .................................................23Lavadora automática de piso ................................10,21Lavadora de alta pressão ....................................6,8,21Limitador de vaga ........................................1ª capa,20Limpeza de caixa d’agua ...........................................24Lixeira ..............................................................6,10,12Lombada ecológica ......................................1ª capa,20Lousa ......................................................................21Manutenção predial .........................................28,29,30Máquinas para limpeza ...........................................6,21Mármores / Granitos .................................................30Mesa de futebol de botão ..........................................19Mesa de pebolim / Totó ............................................19Mesa de ping pong....................................................19Mesa de snooker ......................................................19Módulos psicomotores ..............................................24Móveis de aço .........................................................25Móveis para biblioteca ..............................................25Móveis para escritório ...............................................25No break ...................................................................21Notebook ..................................................................23Ombrellones ...........................................................18Persianas ................................................................. 25Pintura predial ...........................................28,29,30,31Piscina de bolinhas ..............................................19,24Piso de borracha .........................................31,4ª capaPiso esportivo ....................................19,24,31,3ª capaPiso social ................................................................31Piso vinílico .............................................................31Piso: restauração ......................................................30Placas sinalizadoras ....................................6,10,12,25Playground em madeira ...........................................25Playground em plástico ..................................8, 19,24Portaria ................................................................33,34Projetor multimídia ...................................................23Protetor de coluna p/ garagem......................1ª capa,20Protetor de pára-choque ...............................1ª capa,20Protetor de parede ........................................1ª capa,20Protetor de porta ..........................................1ª capa,20Protetor perimetral .......................................1ª capa,20Purificador de água ..................................................33Quadra poliesportiva .........................................3ª capaQuadro branco / magnético .......................................21Quadro branco: digital ...............................................21Quadro de aviso .......................................................21Radiocomunicação: assistência técnica.....................31Radiocomunicação: locação .....................................31Radiocomunicação: venda ........................................31Rede de proteção ................................................ 30,3ª Restauração de fachadas ...........................28,29,30,31 Segurança/Medicina no trabalho ...............................24Sensores ..................................................................33Sinalização: de solo ....................................................6Sinalização: viária .......................................................6Sistema de segurança: projeto .....................2ª capa,32Tapete personalizado ...........................................6,8,12Tela de projeção ..................................................21,23Terceirização de serviço .......................................33,34Toldos .......................................................................22Triturador de alimentos ..............................................12Vidros: proteção ........................................................23

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Férias escolares no condser divertidas!

Especial Férias escolares

Quando aumenta o número de crianças brincan-do pelos corredores, escadas, playgrounds, piscinas e qua-dras, é sinal de que o período de férias escolares está a todo vapor. E é justamente nessa época do ano que surge um grande problema a ser solu-cionado pelos condomínios: o que fazer para entreter a criançada que está à procura de diversão? Para resolver esse dilema, alguns síndicos têm optado pela contratação de empresas especializadas em recreação infantil, que podem oferecer diversas atividades durante o dia, de forma or-ganizada, supervisionada e segura – para alívio dos pais.

A Agility, assessoria esportiva especializada em recreação infantil, atende cerca de 50 crianças num condomínio que fica em San-tana do Parnaíba, município de São Paulo. Segundo Mar-celo Toshio Koba, professor de educação física e sócio-proprietário da empresa, o local possui boa infraestrutu-ra para que as aulas possam ser realizadas com quali-dade. “Para melhor orga-nizar as tarefas, dividimos as turmas por faixa-etária, entre meninos e meninas. Os pequenos com idade entre quatro e seis anos partici-pam de atividades recreati-vas, com brincadeiras no playground, salão de jogos e

na brinquedoteca, utilizando joguinhos educativos. Já para as crianças entre sete e dez anos temos escolinha de esportes com diversas modalidades, entre elas futebol, basquete, handebol e vôlei. Já os maiores de 13 anos podem iniciar também atividades na sala mus-culação, com exercícios leves e específicos, pois como eles estão em fase de crescimento, não podem fazer muito esforço”, indica Koba, lembrando ainda que caso o condomínio tenha piscina, a empresa conta com professores que dão aulas nesse espaço também. O professor de Edu-

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domínio também podem

cação Física ressalta que as atividades são elaboradas dependendo das condições que o condomínio dispõe e que – apesar de contar com um quadro pré-definido de tarefas - a empresa cos-tuma ouvir os pedidos dos pequenos, caso eles peçam alguma outra brincadeira específica. “Estamos abertos a sugestões, pois, afinal de contas, eles é que vão par-ticipar”, comenta. Especialistas da área esportiva afirmam que a mescla de exercícios lúdi-cos e esportivos ajuda no desenvolvimento motor, além de proporcionar às crianças um crescimento saudável.Para o gestor da RM Fitness, Ricardo Morra, a prática esportiva é im-portante em todas as fases da vida, sobretudo quando pequeno. “Num mundo cada vez mais virtual em que vi-vemos, é essencial estimular o contato entre os colegas moradores, pois isso cria aspectos sociais, afetivos e cognitivos, além de de-senvolver as qualidades físicas e tirar as crianças do sedentarismo, criando novos hábitos. A sociedade moderna tem abandonado esses fatores”, lamenta. E esse foi um dos moti-vos que levaram Marcelo Fer-reira de Castro, pai de Joana,

de quatro anos, a colocá-la para brincar com outros moradores mirins do prédio onde moram, na região do Jaguaré, zona oeste de São Paulo. “Ela é hiperativa e vive bagunçando a casa. Como é filha única, resolvi levá-la a fazer as ativi-dades com outras crianças do condomínio. Assim, ela convive com os coleguinhas e melhora o lado da socia-bilização, aprendendo a res-peitar limites também. Sem contar que ela chega em casa exausta e dorme rapidamente”, comemora Castro.

Fique atento para não criar problemas ao condomínio

Segundo o Diretor do Sindicato de Habitação e Condomínios de São Paulo – SECOVI/SP – Sérgio Meira de Castro Neto -, com o au-mento da procura por este tipo de serviço, os empreen-dimentos intitulados con-domínios-clubes precisam tomar alguns cuidados para não gerar futuros trans-tornos aos condôminos. A revista Supra Condomínio fez uma lista de itens que devem ser pontuados antes de contratar os serviços de recreação infantil:•Como nem todos os condôminos têm filhos é

necessário oficializar uma assembleia para que a von-tade da maioria prevaleça; •Caso a decisão seja fa-vorável à recreação infan-til, defina quais serão as áreas utilizadas, período, bem como a quantidade de aulas e custos. Falando em valores, é importante definir como será feita a forma de pagamento aos profissionais: contrato com vínculo empregatício ou por meio de RPA (Recibo de Pagamento Autônomo).•O mais recomendado é que o responsável por intermedi-ar a contratação da empresa fique encarregado pelo rateio do valor do serviço a ser pago pelas famílias participantes.•O regulamento interno deve ser respeitado e cumprido com rigor.•Faça uma pesquisa pro-funda sobre a empresa que será contratada; confira se ela tem CNPJ, se está regu-lar e não tem nenhum tipo de queixa contra ela. Veri-fique se realmente atende as condições que o condomínio busca, ou seja, se é verda-deiramente uma empresa de recreação infantil.•Verificar se cada profissional possui registro no Conselho Regional de Educação Física - CREF.

Rafael Dantas

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Sua calçada está em ordem? Saiba os cuidados para não infringir a lei 15.442

Muitos condomínios da cidade de São Paulo possuem lixeiras construí-das diretamente na calçada em frente ao prédio, o que para a Prefeitura, que san-cionou a lei nº 15.442/2011, em 09 de setembro de 2011, está proibido desde então. A lei atinge a todos os imóveis e terrenos da Capital e determina que toda calçada tenha, no mínimo, 1,20m de largura, livres para a locomoção de pedestres. Quem não cumprir a determi-nação terá o imóvel passível de multa, que varia R$ 4 a R$ 300 por metro quadrado (confira tabela ao lado). De acordo com a Prefeitura, os fiscais da Secretaria Munici-pal de Coordenação das Subprefeituras já estão aplicando multas desde novembro. E não é só a invasão das calçadas o alvo dos fiscais. A limpeza e conservação dessas áreas são de responsabilidade do condomínio e a falta de asseio começa com multa de R$ 4 por metro quadrado, como prevê o artigo 1º da lei, disponível no Diário Oficial. Além das lixeiras, qualquer outro tipo de equipamento ou objeto que bloqueie ou dificulte a livre

Especial Lei 15.442

circulação incorrerá em multa de R$ 300 por objeto. Calçadas com buracos ou on-dulações, que impeçam a circulação de pedestres com segurança, terá o imóvel enquadrado em mau estado de conser-vação e estão sujeitas a penalidade de R$ 300 por metro linear. Porém há um fator, previsto no artigo 9º do capítulo III, que impede que o proprietário do imóvel ou condomínio seja autuado. Mesmo que a calçada tenha problemas estruturais, caso seja em decorrência de espécie arbórea, o condomínio não será mul-tado, porém, terá que providenciar a remoção da árvore ou aguardar a ação Administração Municipal. A partir do corte, o responsável pelo imóvel terá 30 dias para consertar a calçada e deixá-la dentro dos padrões exigidos pela Prefeitura.

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Limpeza: faça sua parte e melhore o visual do condomínio Você se preocupa com a conser-vação da limpeza de seu prédio? Normal-mente o condomínio dispõe de apenas um auxiliar para esta tarefa, o que, depen-dendo das dimensões da área comum, pode ser um imenso gigante para que uma única pessoa dê conta de deixá-la limpa e agradável. Você, morador, está fazendo a sua parte?

Supervisor de limpeza, André Silva coordena cerca de 40 auxiliares e enxerga as dificuldades com bom humor. “Procuro descontrair o ambiente de trabalho, ponho a mão na massa quando posso e faço cobranças, mas sem exagerar, porque já tomei conta de um prédio sozinho e sei que não é fácil”, ensina. Mas a árdua tarefa de conservar um condomínio pode ser facilitada se os moradores colaborarem no dia-a-dia. Evitar recostar-se na parede enquanto aguarda o elevador é uma delas. “As pessoas nem percebem, mas a

Especial Limpeza

parede em frente aos elevadores suja com facilidade porque todo mundo gosta de se apoiar enquanto espera. Se evitasse, seria um serviço a menos, principal-mente nos halls”, comenta Silva. Outro problema muito comum, recorrente em prédios residenciais, é o uso inadequado do carrinho de compras. “Muitas vezes a pessoa que utiliza não tem cuidado para locomover e acaba batendo nas paredes e elevadores, o que provoca riscos que dará muito trabalho para o faxineiro remover”, conta José Eduardo, zelador há seis anos. Geralmente, uma família que possui crianças, acaba se descuidando na hora de usar, seja pela desatenção ou pelo simples fato de permitir que o condutor seja a própria criança. “A gente sempre orienta e pede para que não deixe as crianças no controle do carrinho, mas nem sempre somos atendidos e o bate-bate nas paredes e portas é inevitável”, reclama Eduardo. Convocar a participação dos moradores na conservação da limpeza é fundamental para que o serviço do auxiliar de limpeza tenha visibilidade. “De nada adianta o faxineiro se esforçar durante sua jornada e em poucos minutos, alguém jogar lixo no chão ou não se preocupar em esfregar a mão suja na parede”, receita André Silva. Um outro exemplo é o espe-lho do elevador. É comum você entrar e se deparar com marcas de dedos ou man-chas no local. E o problema se assemelha ao ato de aguardar o elevador. A pessoa simplesmente aciona a botoeira se encosta nas paredes do elevador, sem se preocupar em tocar o espelho. “Oriento o faxineiro a limpar o elevador logo na primeira hora do dia, mas não demora muito e ele precisa deixar a atividade seguinte para retocar o local, porque rapidamente o elevador parece que nem foi limpo. E isso se repete várias vezes no dia”, ilustra Eduardo. Se o seu condomínio passa por problemas parecidos no dia-a-dia, não

custa redigir uma cartilha de boas ma-neiras, orientando o moradores a muda-rem o comportamento nas dependências do prédio e afixá-la nos elevadores ou na portaria. Dicas simples, mas que podem fazer a diferença tanto na esté-tica como na economia do consumo de materiais de limpeza e todos só terão a ganhar com isso.

Invista no ambiente de trabalho e tenha ótimos resultados

A rotina do auxiliar de limpeza consiste em deixar o condomínio limpo e agradável para a circulação de mo-radores. A supervisão da zeladoria é de vital importância para que o asseio tenha bons resultados. Da escolha de materiais de qualidade à orientação nas tarefas diárias, apontando pon-tos críticos e definindo prioridades, o sucesso da limpeza depende também da ação deste profissional. Por outro lado é preciso estimulá-lo a executar a limpeza com qualidade, já que o serviço é volumoso e se não sair bem feito, o faxineiro perderá tempo para refazer. A dica é acompanhar de perto, elogiá-lo com frequência e procurar manter o ambiente de trabalho har-monioso, descontraído e leve. Nestas horas, cobranças exageradas, como o famoso “faça o que estou mandando” pode e tende a despertar má-vontade por parte do faxineiro, que trabalhará descontente e o clima ruim pode des-encadear um fraco desempenho. Muitas vezes um elogio no decorrer do dia a uma tarefa bem executada o impul-sionará a fazer cada vez melhor e o principal beneficiado é o condomínio, que terá um funcionário motivado e disposto a trabalhar com excelência.

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Vandalismo nos condomínios: de quem é a culpa?

No dia-a-dia dos condomínios é comum encontrar algum tipo de depre-dação ou vandalismo, das mais variadas formas. Os mais comuns, que podemos considerar de natureza leve, partem dos moradores adolescentes, pelo simples prazer de desafiar e contrariar as regras do condomínio. Jogar bola em local inadequado, pisotear o jardim que acabou de passar por manutenção ou apertar todos os botões do elevador, são alguns exemplos. O primeiro passo para minimizar esses problemas é tentar identificar os agressores, e o quanto antes, notifica-rem os responsáveis. Síndico, zelador ou porteiro devem evitar ao máximo se indisporem com os adolescentes, caso contrário a tendência é de que o problema se agrave. Uma vez avisados, os pais certamente tomarão providências junto aos seus filhos, e se mesmo assim os atos de vandalismo persistirem, o condomínio pode pensar em algum tipo de multa aos

Especial Vandalismo

responsáveis pelo infrator. Há também casos mais graves, que geram prejuízos aos moradores, e pos-teriormente, ao condomínio, que precisará ressarcir aos prejudicados. Carros arranha-dos propositalmente, pichações, danificação aos extintores, são algumas das ocorrências consideradas graves e que precisam ser coibidas depressa. “Trabalhei num prédio e aconteceu de roubarem as tampas dos hidrantes, que são de alumínio. Num belo dia, demos falta em um andar e fomos verificar, sumiram todas”, afirma o ex-porteiro José Valdélis, hoje supervisor numa empresa terceirizada. Este tipo de depredação, porém, se esconde no anonimato e exige inves-tigação para se encontrar o verdadeiro culpado, que nem sempre está por trás da rebeldia juvenil. “Tempos depois, após análise das imagens gravadas, descobri-mos que o furto partiu de um motoboy, que visitou uma empresa. Na saída, ele desceu pelas escadas e pegou uma a

uma. Dias depois, a empresa dele o fez devolver as tampas dos hidrantes”, conta Valdélis. As consequências, no entanto, além de causar a ira de quem teve o carro riscado num primeiro momento, pode sig-nificar a necessidade de um rateio entre os condôminos, exclusivamente para a indenização de quem teve o prejuízo do bem material. “Uma saída para evitar este tipo de aborrecimento pode estar na instalação de câmeras, já que o agressor se sentirá inibido ao saber que está sendo filmado”, alerta Arlindo Alves, zelador de um prédio comercial no Itaim. “Um outro problema que enfrento é a falta de cuida-dos com as antecâmaras. Seja condômino ou visitante, eles costumam soltar a porta corta-fogo e o estrondo é grande no prédio, sem contar o desgaste provocado pela batida, que cedo ou tarde, acarretará na troca ou manutenção das portas”, reclama Alves. Esse descuido não deixa de ser uma forma de depredação, já que o equipamento sofrerá as consequências deste bate-bate com o passar do tempo, e automaticamente, mais despesas para o condomínio. Se o seu condomínio sofre agressões deste tipo com frequência, o assunto deve ser debatido sempre que pos-sível, principalmente para orientar os pais a conscientizarem seus respectivos filhos a não danificarem o próprio patrimônio, no caso dos prédios residenciais. Nos edifícios comerciais, o ideal é redobrar os cuidados com o controle de acesso e estar atento à circulação de pessoas nas áreas comuns. Nestes, o monitoramento por câmeras deve ser intensificado para que os vândalos sejam detectados e não circulem livremente para destruírem o patrimônio alheio.

Evandro Barbosa

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Drogas: como manter seu filho longe delas

O assunto a seguir é recorrente e certamente, ou você já passou dire-tamente por problemas em virtude dos malefícios, ou tem algum parente ou amigo que já sofreu na pele as conse-quências drásticas do vício em drogas. Por mais que se façam cam-panhas contra o uso através dos meios de comunicação, a droga sempre arru-mará espaço na sociedade e espalhará o seu alto poder de destruição, física e psicológica. E o que fazer para não correr o risco de perder um parente ou amigo para as drogas? Educar, consci-entizar e vigiar. As formas de se evitar que esse mal acometa sua família ou seus ami-gos começam em casa, na educação e cuidados para com seu filho. Muitos re-latos de viciados, geralmente culpam a falta de atenção dos pais, a rejeição na escola ou a falta de perspectiva na vida. Desculpas simples e fáceis

Especial Drogas

para justificar o erro de cair no vício, mas muitas vezes, com fundamento. Acompanhá-lo nas tarefas escolares, participar do cotidiano da criança com mais proximidade, certamente influen-ciará nas escolhas futuras. A conscien-tização dos malefícios provocados pelo uso de drogas deve começar cedo, para que a criança saiba que não está imune de ser apresentada a este mundo, e precisa estar preparada para dizer “não” quando isso acontecer. Nenhum traficante força ninguém a fazer uso de drogas. Ele sabe o quanto o seu “produto” é sedutor e o poder de atração que exerce sobre as pessoas. Deixar o seu filho ciente disso é fundamental para que ele saiba lidar com a situação na hora em que a oportunidade de experimentar lhe bater à porta. Mas de nada vai valer essa conscientização, se não houver vigilância. Tão logo seu

filho passe a andar sozinho, sair com os amigos, o cuidado deve ser redo-brado. Deixá-lo à vontade, confiando somente na base que você ofereceu ao longo da infância e adolescência pode funcionar, mas as chances dele pensar em conhecer essa ‘liberdade’ que supostamente as drogas oferecem são bem maiores, já que o pai ‘parou de pegar no pé há algum tempo’. E uma vez que o primeiro contato aconteceu, o trabalho de reversão dessa experiência nefasta pode significar um longo caminho de dor e sofrimento, para os dois lados. Por mais que os pais se sin-tam no controle da situação, a tarefa de recuperação é lenta e muitas vezes traumática. Tratar o filho como doente e interná-lo numa clínica de recuperação pode potencializar o vício, já que a pressão psicológica aumenta e o tratamento oferecido nesses locais nem sempre condiz com a necessidade do interno, sem contar a convivência com outros viciados, e as diversas maneiras de burlarem as regras destes lugares. Não existe uma receita in-falível para se recuperar um viciado, porém, além da vontade própria de largar o vício, o apoio da família neste momento delicado pode trazer resultados muito mais satisfatórios do que jogá-lo numa clínica ao lado de estranhos. Qualquer atividade que ocupe o tempo, o faça gastar energia e estimule o raciocínio pode auxiliá-lo no distanciamento das drogas, até a completa superação do vício.

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Fachadas: atente para ae evite prejuízos

Especial Fachadas

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a manutenção adequada Volta e meia nos deparamos com notícias de desabamento de facha-das e, geralmente, essas ocorrências se deram por falta de manutenção. Seja residencial ou comercial, o prédio precisa passar por inspeção periódica para avaliar as condições da fachada. Muitas vezes, o problema estrutural só é descober to com os destroços no chão. Prédios que possuem pastilhas na fachada pre-cisam redobrar os cuida-dos, já que, qualquer falha na aplicação pode deixá-la vulnerável ao descola-mento, até mesmo em condomínios novos. Se isso acontecer precoce-mente, é necessário uma inspeção geral no pré-dio, para descobrir pon-tos com barulhos ocos e reaplicá-los corretamente. Nos condomínios mais antigos, com facha-das rebocadas, estes costumam apresentar infiltrações e umidades com a deterioração natu-ral, e é preciso estar

atento na manutenção já que o reboco começar a descascar e aparecer ra-chaduras na parede, pro-vocando desabamentos parciais nos locais que retém maior umidade. Em prédios comerci-ais, há uma tendência para as fachadas de vidro. Es-teticamente mais bonitas que as convencionais, a desvantagem aparece quando o assunto é absor-ção de calor, no entanto, já existem soluções no mercado para diminuir este impacto. A Abravidro – Associação Brasileira de Distribuidores e Pro-cessadores de Vidros Pla-nos mostra que os vidros Low-e (low emissivity glass), que barram a ra-diação solar e impedem a transferência térmica entre dois ambientes pode resolver a questão com eficiência. O sistema prioriza a máxima utiliza-ção da luz do dia e reduz a concentração de calor, graças a duas camadas de vidros, que absorvem o calor e o ar quente que

fica entre as peles de vidro sobe e se dissipa. Além da vantagem do maior aproveitamento da luz solar, os condomínios que adotam este tipo de fachada reduzem cerca de 30% no consumo de energia, 75% menos resíduos gerados na obra e 40% em custos de condomínio e manutenção. Independente do seu tipo de fachada, fique atento e faça uma es-colha criteriosa na hora da manutenção. Existem no mercado empresas especializadas neste tipo de prestação de serviços, que além da verificação, oferece pessoal capacitado para realizar reparos em pontos isolados e limpeza adequada, com segurança na execução, já que o serviço requer cuidados especiais, sobretudo neste quesito. A dica é pesquisar não só o preço, mas tam-bém o grau de satisfação de condomínios atendidos por estas empresas, para que surpresas desagradáveis não despenquem como uma fachada mal conservada.

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ELEVADORES X SEGURANÇAELEVADORES X SEGURANÇAQual o preço mínimo para se fazer Qual o preço mínimo para se fazer

Uma boa manutenção no seu elevador?Uma boa manutenção no seu elevador?

Para que possamos responder esta pergunta, precisamos ter em mente as considerações abaixo relacionadas: Uma empresa de manutenção de elevadores necessita contar, obriga-toriamente, no mínimo, com as seguintes condições estruturais: • 01 (um) engenheiro mecânico devidamente registrado no CREA; • Obter a concessão da PMSP CONTRU-5 para atuar no mercado, obe-decendo ao disposto na lei 10.348/87 e Decretos 33.948/94 e 34.179/94 da PMSP, que implica em possuir, além dos itens anteriores, os seguintes; • Oficina com área mínima, com equipamentos em quantidade e qualidade adequadas; • Linhas telefônicas de acordo com o número de elevadores que a em-presa conserva; • Veículos conforme o número de elevadores que a empresa conserva; •Técnicos mecânicos, devida-mente registrados de acordo com a CLT, em quantidade que atenda a legislação de acordo com o número de elevadores que a empresa conserva; • Manutenção preventiva mensal; • Atendimento 24 horas por dia, 365 dias por ano; • Comunicação via rádio e ou ce-lular entre a empresa e os colaboradores de campo; • Seguro de responsabilidade civil e seguro dos colaboradores; • Sistemas gerenciais infor-matizados para o controle efetivo dos diversos tipos de ocorrências, sem os quais se torna impossível prestarem um bom serviço. Estas exigências são necessárias para garantir a segurança dos usuários de elevadores. No entanto, gera custos adicionais, que se somam as despesas com manutenção e renovação da frota de veículos, combustível, treinamento dos técnicos, reposição de ferramentas, paga-

mento de hora extra e adicional noturno, em função do atendimento 24 horas, impostos, entre outros gastos diretos. Dentro deste enfoque, o SECIESP, através da contratação de profissionais capacitados, elaborou um estudo téc-nico com o objetivo de sinalizar para o mercado, qual o valor mínimo para se prestar um bom serviço de manutenção de elevadores, que proporcione segurança aos usuários e retorno sustentável para as empresas. Este estudo resul tou nos seguintes preços mínimos: • Contrato de Manutenção Bási-ca (Não incluso peças e componentes): R$ 480,00 por elevador. • Contrato de Manutenção To-tal (incluso peças e componentes): R$ 1.100,00 por elevador. Para pensar...O valor acima é caro ou barato? Se considerarmos que, em mé-dia, 1 prédio possui 48 apartamentos, temos: R$ 480,00 ÷ 30 dias no mês = R$ 16,00 por dia. R$ 16,00 por dia ÷ 48 apar-tamentos = R$ 0,33 por família (por elevador). Menos que o valor de um cafezinho para transportar com segurança você e sua família. Dê preferência às empresas as-sociadas ao SECIESP, pois a entidade zela pelo bom funcionamento do mercado de elevadores, tendo, entre outras funções, balizar as ações de seus associados, por intermédio de seu código de ética. Acesse WWW.seciesp.com.br e confira.

Mais informações no sitewww.seciesp.com.br

Lembre-se! A manutenção ou a reforma do seu elevador não é uma exclusividade da montadora

Informe publicitário

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