Revista Viver Câmara de Lobos nº20

44
CÂMARA DE LOBOS VIVER REVISTA DE ATUALIDADE MUNICIPAL publicação trimestral jan. / fev. / mar. 2015 N.º 20 infomail - distribuição gratuita

description

Revista de atualidade municipal.

Transcript of Revista Viver Câmara de Lobos nº20

  • CMARA DE LOBOSVIVERREVISTA DE ATUALIDADE MUNICIPALpublicao trimestraljan. / fev. / mar. 2015 N. 20infomail - distribuio gratuita

  • 2Viver Cmara de LobosAgenda de eventos do trimestre 4Procisso das Cinzas 7Convento de So Bernardino 10 Autarcas Cmara de Lobos, uma nova perspetiva 14 Curral das Freiras, 225 anos de paixo 16Interveno Social Participada 18 Tema de capaConstruindo o Futuro 21 O futuro que queremos 22 Fazer bem com menos 24

    Requalificaourbana 26 Novas acessibilidades 28 Novos abrigos para paragens de autocarro 30 Garachico ter centro comunitrio j em 2015 30 Autarquia retoma a reviso do Plano Diretor Municipal 31 Aconteceuoutubro / novembro / dezembro 32Marcao de audincias

    Presidente da Cmara - sexta-feira de manhVereadores - tera-feira de manhPresidente da Assembleia Municipal - quarta-feira de manhNos restantes dias da semana, todos os muncipes sero atendidos de acordo com a disponibilidade do executivo.Telefone: 291 911 080 E-mail: [email protected]

    Cmara Municipal de Cmara de LobosPedro CoelhoLeonel Correia da SilvaMagno BettencourtFbio Teles AbreuJoana Gonalves8.500 exemplares1647-6867O LiberalN. 309614/10Praa da Autonomia, 9304-001 Cmara de LobosTelefone geral: 291 911 080 Fax geral: 291 944 499 E-mail: [email protected]

    PROPRIEDADEDIRETORCOORDENAO E EDIOFOTOGRAFIADESIGN GRFICOSECRETARIADOTIRAGEMISSNIMPRESSODEPSITO LEGALDISTRIBUIO GRATUITA

  • O tema de capa desta edio faz-nos sonhar!Em democracia, as polticas pblicas devem ser direcionadas para a busca de alternativas e solues para a re-soluo dos problemas das pessoas e para a promoo do seu bem-estar. Porm, para que essas polticas sejam bem-sucedidas fundamental, por um lado, avaliar o presente e, por outro, envolver as pessoas e as foras vivas do concelho numa reflexo participa-da e aberta sobre o seu futuro coletivo.Aqueles que j me conhecem sabem

    Tal como o Matias Santos, a criana que de sorriso rasgado e cheio de fora e vitalidade ergue a nossa Bandeira, smbolo dos 179 anos de histria do municpio, sinto orgulho em ser de Cmara de Lobos e acredito que possvel construir um futuro melhor para todos ns.

    Pedro CoelhoPresidente da Cmara Municipal de Cmara de Lobos

    Construir o futuro: Um desafio coletivo!

    que estas no so palavras de circuns-tncia. Antes de iniciar funes, o meu programa de governo foi amplamente debatido com as pessoas e parceiros concelhios. Depois de eleito, eu e a minha equipa continuamos prximos das pessoas, tentando, no s, resolver os seus problemas, mas projetando o futuro, dinamizando iniciativas parti-cipativas como so a Agenda 21 Local e, mais recentemente, o programa de Interveno Social Participada.Este ano 2015 reserva-nos muitos de-safios,osquais,creio, iremossuperarcom sucesso, pois sabemos para onde queremos ir! Partilhamos convosco a Misso, a Viso, os Valores e os Obje-tivos que preconizamos para o conce-lho, a partir dos quais aliceramos a nossa estratgia para o seu desenvol-vimentofuturoeparaaafirmaodanossa vocao coletiva. A nossa viso de futuro passa pelas PESSOAS, por isso, ape-sar de haver uma reduo de 23% no oramento muni-cipal, manteremos o investi-mento nas polticas sociais, no apoio s famlias carencia-das e na valorizao do poten-cial humano, nomeadamente atravs da atribuio de bol-sas de estudo para os alunos do ensino superior, estabele-cendo critrios objetivos de dife-renciao positiva e de valorizao do mrito. Vamos, tambm, rever o regulamento de apoio ao associati-vismo e estabelecer novos critrios, que premeiem o mrito e con-

    templem novas vertentes e atividades associativas. Neste mbito, daremos, ainda, continuidade aos protocolos de cooperao com as juntas de freguesia e com as instituies que labutam dia-riamente no Nosso Concelho, pois re-conheo publicamente o seu papel no desenvolvimento concelhio.A requalificao urbana de todas asfreguesias outra aposta deste execu-tivo. Apresentamos, desde logo, nesta edio,oprojetoderequalificaodocentro urbano da Quinta Grande, onde propomos construir um parque infan-til e reabilitar o eixo virio ente a igreja e a Praceta 24 de julho, proposta esta que ser submetida a discusso pbli-ca. No plano rural, e dado que somos uma Terra agrcola por excelncia, quere-mos construir novos caminhos agrco-las, como so o caso do Colmeal ou da Cruz da Caldeira, cujos projetos tm j cofinanciamento comunitrio e deve-ro ser uma realidade a muito breve prazo.Estas so, entre outras, as grandes prioridades para o ano que agora se inicia. Porm, independentemente do mrito ou valia das nossas ideias, a sua fora e relevncia advm do nvel de participao dos cidados na sua for-mulao.Por isso, conto convosco, e com a vos-saconfiana,para,emconjunto,cons-truirmos o futuro.Feliz 2015!

    3

    mensagem do presidente | editorial

  • 11Conversas no Museu

    O Museu de Imprensa recebe no dia 11 de fevereiro, pelas 18H00, a correspondente do Expresso na Madeira, Marta Caires, no mbito do projeto Conversas no Museu, que vai debruar-se sobre o tema Ser jornalista hoje. A entrada livre.

    fevereiro

    17Dia de So Sebastio

    Orago da parquia de Cmara de Lobos, So Sebastio, foi um santo cristo que viveu em Frana e Itlia entre 256 d.C. e 286 d.C. A sua evocao est associada proteo contra pestes e epidemias e julga-se que ter sido por este motivo que foi erigida a igreja em seu nome, aquando de uma peste que assolou o Funchal no sculo XVI de onde muitos dos habitantes fugiram e vieram a refugiar-se em Cmara de Lobos. A festa em honra de So Sebastio comemora-se nos dias 17 e 18 de janeiro na Igreja Matriz de So Sebastio no centro de Cmara de Lobos.

    29Conferncia

    Temas Europeus descoberta da Europa

    A Casa do Povo de Cmara de Lobos, em parceria com o Centro de Informao Europe Direct Madeira e Universidade Snior de Cmara de Lobos, promove no dia 29 de janeiro, no Museu de Imprensa da Madeira, a primeira sesso dos Temas Europeus descoberta da Europa.

    CMARA DE LOBOS - 5 DEZ.14 18 JAN.15Natal e Ano NovoA FESTA

    janeiro

    Aldeia Natal

    Prespios

    Cantar dos Reis5 de janeiro, Curral das Freiras5 de janeiro, Jardim da Serra6 de janeiro, Quinta GrandeCantar as Janeiras10 de janeiro, Estreito

    A quadra carnavalesca chega a Cmara de Lobos com trs dias que prometem muita animao, msica e folia. As ruas enchem-se de alegria a partir do dia 13 de fevereiro com o Cortejo das Escolas, pelas 10H00, no centro da cidade. No dia 15, s 16H00, sai o tradicional Cortejo Trapalho no Estreito de Cmara de Lobos. O grande desle de Carnaval sai rua no dia 16 de fevereiro, pelas 21H30, e conta com a participao de dez grupos de folies que animaro a baixa da cidade.

    18Conferncia

    O terapeuta Jorge Andr vai marcar presena na Casa da Cultura de Cmara de Lobos no dia 18 de fevereiro para a conferncia Equilbrio, Alimentao e Sade.

    4

  • 11Conversas no Museu

    O Museu de Imprensa recebe no dia 11 de fevereiro, pelas 18H00, a correspondente do Expresso na Madeira, Marta Caires, no mbito do projeto Conversas no Museu, que vai debruar-se sobre o tema Ser jornalista hoje. A entrada livre.

    fevereiro

    17Dia de So Sebastio

    Orago da parquia de Cmara de Lobos, So Sebastio, foi um santo cristo que viveu em Frana e Itlia entre 256 d.C. e 286 d.C. A sua evocao est associada proteo contra pestes e epidemias e julga-se que ter sido por este motivo que foi erigida a igreja em seu nome, aquando de uma peste que assolou o Funchal no sculo XVI de onde muitos dos habitantes fugiram e vieram a refugiar-se em Cmara de Lobos. A festa em honra de So Sebastio comemora-se nos dias 17 e 18 de janeiro na Igreja Matriz de So Sebastio no centro de Cmara de Lobos.

    29Conferncia

    Temas Europeus descoberta da Europa

    A Casa do Povo de Cmara de Lobos, em parceria com o Centro de Informao Europe Direct Madeira e Universidade Snior de Cmara de Lobos, promove no dia 29 de janeiro, no Museu de Imprensa da Madeira, a primeira sesso dos Temas Europeus descoberta da Europa.

    CMARA DE LOBOS - 5 DEZ.14 18 JAN.15Natal e Ano NovoA FESTA

    janeiro

    Aldeia Natal

    Prespios

    Cantar dos Reis5 de janeiro, Curral das Freiras5 de janeiro, Jardim da Serra6 de janeiro, Quinta GrandeCantar as Janeiras10 de janeiro, Estreito

    A quadra carnavalesca chega a Cmara de Lobos com trs dias que prometem muita animao, msica e folia. As ruas enchem-se de alegria a partir do dia 13 de fevereiro com o Cortejo das Escolas, pelas 10H00, no centro da cidade. No dia 15, s 16H00, sai o tradicional Cortejo Trapalho no Estreito de Cmara de Lobos. O grande desle de Carnaval sai rua no dia 16 de fevereiro, pelas 21H30, e conta com a participao de dez grupos de folies que animaro a baixa da cidade.

    18Conferncia

    O terapeuta Jorge Andr vai marcar presena na Casa da Cultura de Cmara de Lobos no dia 18 de fevereiro para a conferncia Equilbrio, Alimentao e Sade.

    5

  • 28Hora do Planeta

    A autarquia associa-se novamente ao movimento de sustentabilidade global

    promovido pela WWF e que envolve milhes de pessoas em 135 pases. Esta iniciativa que se realiza

    desde 2007 convida o mundo a desligar as luzes durante 60 minutos como forma de manifestar a sua preocupao pelo

    aquecimento global num ato simblico de esperana por esta causa. No dia 28 de maro entre as 20h30 e as 21h30 a Cmara Municipal de

    Cmara de Lobos vai desligar as luzes dos seus edifcios pblicos municipais mais emblemticos mostrando o seu apoio a esta iniciativa de consciencializao ambiental.

    maro

    12Conferncia Temas Europeus

    Uma nova narrativa para a EuropaNo dia 12 de maro realiza-se no Museu de Imprensa da Madeira o Caf Europa "Nova(s) Narrativa(s) para a Europa: ser europeu num territrio ultraperifrico. Este atividade encontra-se direcionada para os utentes da Universidade Snior de Cmara de Lobos, integrada no projeto nacional Uma Nova Narrativa para a Europa que visa o envolvimento e participao dos cidados para promover a reflexo, o debate e a proposio de ideias que alimentem uma nova viso para a Europa.O resultado deste encontro ser posteriormente publicado na plataforma online criada para o efeito - www.pensareuropa.eu, onde todos os parceiros do projeto registaro as suas concluses, fomentando a partilha de ideias e o debate em torno desta matria.

    2126. Edio da Rondados Castanheiros

    O incio da primavera marca a realizao de uma das provas mais antigas de todo-o-terreno em Portugal, a Ronda dos Castanheiros que nos dias 21 e 22 de maro vai concentrar vrias viaturas para percorrer caminhos desconhecidos e com paisagens nicas de Cmara de Lobos. O Grupo Desportivo do Estreito apadrinhou em 1990 esta prova que em 1994 associou-se Federao Portuguesa de Todo-o-Terreno Turstico passando assim a integrar o calendrio nacional de TT. Tendo como slogan oficial " Connosco: 1 A Natureza, 2 O Homem, 3 A Mquina" estas provas vo alm da prtica do TT incutindo em todos aqueles que participam no evento uma sensibilizao cultural e ecolgica que visa a preservao da natureza e do meio ambiente.

    17Curral das Freiras comemora o

    seu 225. aniversrioComo forma de assinalar o 225. aniversrio da freguesia do Curral das Freiras, ir ser celebrada uma cerimnia solene para enfatizar o trabalho que tem vindo a ser realizado e homenagear a populao.

    6

    So Francisco

    de Assis

  • 7A Procisso das CinzasUma parbola da nossa vidaA vida um caminho! E faz-se cami-nhando, diz-nos o poeta espanhol An-tnio Machado. A Procisso uma parbola da vida! As procisses so expresso dos nossos

    caminhos diversificados.Elas manifestam a nos-sa condio de sermos povo que caminha, povo que peregrina. Tal como nos ensina Kierkgaard, existem quatro questes/perguntas fundamentais na nossa existncia: Quem sou? De onde venho? Como caminho? Para onde me di-rijo? Tal como a nossa vida, as procisses exprimem uma origem, um caminho, um porto de chegada. Sabemos que vimos do amor, caminhamos no amor e dirigimo-nos para a VIDA, no para o nada! No andamos apenas a va-gabundear, de forma errante, sem destino, na existncia. Fazemos parte de uma histria, estamos in-seridos numa histria, que caminha para algures!1 Em Cmara de Lobos, mais propriamente no convento de So Bernar-dino, na par-

    quia de Santa Ceclia, realiza-se uma procisso peculiar e nica na Madeira e provavelmente em todo o pas. Pecu-liar e nica na Madeira, pois somente nesta parquia que se concretiza uma manifestao espiritual deste gnero no incio do tempo Quaresmal, na qual se integram diversas imagens de San-tos, todos eles ligados direta ou indire-tamente espiritualidade franciscana. AS ORIGENSA procisso das Cinzas realizou-se em pocas remotas tambm no primeiro dia da Quaresma, no Funchal. Saa do convento de S. Francisco (onde est hoje localizado o Jardim de So Fran-cisco e a Madeira Wine) acompanhada pelos frades franciscanos que, durante o seu trajeto, entoavam cnticos ade-quados Quaresma, ao jejum e ao ca-rter penitencial.Passava nas igrejas de Santa Clara e das Mercs, onde as religiosas cantavam quando a imagem de So Francisco abraando a de Cristo, entrava no tem-plo. A procisso abria com o pendo da Ordem Terceira de So Francisco. Seguiam-se a cruz da Ordem e o andor do Senhor dos Passos, com a respetiva confraria, e depois os andores de So Francisco com a cruz s costas, de So Benedito (de cor negra), de So Lcio e Santa Bona, (os dois irmos), de Santa Rosa de Viterbo, de Santa Margarida

    P.e Francisco CaldeiraProco de Santa Ceclia

    procisso das cinzas | viver cmara de lobos

    So Francisco

    de Assis

  • 8viver cmara de lobos | procisso das cinzas

    de Cortona, de Santa Joana, de Santa Isabel,filhadarainhadaHungria,deS.Roque,deSantoElisrioeSantaDelfi-na,deSantoHenrique,reidaDcia,deS. Lus, rei de Frana, de Santo Ivo, dou-tor, e de Santa Isabel, rainha de Portu-gal, indo todas estas imagens acompa-nhadas das respetivas confrarias.2Existe similitude descritiva da procis-so do Funchal e a do Convento de So Bernardino. Podemos constatar que algumas imagens, o momento do ano litrgico (incio da Quaresma) e o ca-rter penitencial, so comuns procis-so de Cmara de Lobos. Nelson Verssimo no seu livro O Con-vento de So Bernardino em Cmara de Lobos-Elementos para a sua histria3, d conta da sua realizao em 1900. Na localidade, segundo a tradio oral, relaciona-se a desativao do referido convento, acontecida pelos anos de 1916, com um incndio. Simultanea-mente ter-se-iam retirado as referidas imagens da igreja para a casa das fam-lias. Todavia, no h absoluta certeza, pois a suspenso do convento estaria ligada tambm lei da separao da Igreja do Estado, ocorrida na altura da implantao da Repblica, em 1910. Como sabemos tal lei legislou a con-fiscaodetodososbenspatrimoniaisligados Igreja. Por essa altura, entre 1910 e 1925, a igreja do convento ci-tado foi votada ao abandono. Da que as imagens tivessem sido recolhidas e protegidas por diversas famlias que as vm transmitindo religiosamente aos seus descendentes. provvel que 1925 tenha sido o ano em que, aps um longo interregno e coincidindo com as obras de restauro

    do ex-convento de So Bernardino, o padre Joo Joaquim de Carvalho reati-vou a tradio da realizao da procis-so das Cinzas.NA ATUALIDADE Antes da criao das novas parquias, (24-11-1960) o cortejo, partia da igre-ja de So Bernardino e dirigia-se igreja paroquial de Cmara de Lobos, onde tambm se realizava o rito da im-posio das Cinzas. Nela participavam nove imagens de oito santos, levados nos seus respetivos andores. Eram acompanhados pelos seus muitos de-votos.Com a criao da parquia de Santa Ceclia em 1960, cuja sede provisria foi, durante cinquenta anos, o conven-to de So Bernardino, a procisso dei-xou se dirigir igreja de So Sebastio,

    seguindo em direo Ponte dos Fra-des e regressando ao convento. Depois da dedicao da nova sede da parquia de Santa Ceclia, em 2011, a procisso, tem a sua origem no refe-rido convento, passando igualmente pela Ponte dos Frades, mas dirigindo--se, agora, nova igreja. Atualmente, alm do Senhor dos Pas-sos e da Senhora das Dores, existentes na parquia, incorporam esta expres-so pblica de f as seguintes imagens, indicando-se entre parnteses as fam-lias que religiosamente as conservam e os stios onde residem: S. Francisco de Assis (famlia de Jos Figueira da Silva, stio do Serrado da Adega); ou-tra imagem de S. Francisco de Assis (famlia de Manuel Pinto Faria, stio da Torre); S. Ivo (famlia de Jos da Silva, stio da Lourencinha); S. Roque (fam-lia de Eduardo Correia de Azevedo, s-tio da Palmeira); Santa Rosa de Viterbo (famlia de Francisco Soares de Abreu, stio da Torre); S. Salvador (famlia de Manuel Eduardo e agora de Antnio Jesus Abreu, stio da Panasqueira); Santa Margarida de Cortona (famlia de Germano Sousa e actualmente de Joo Vicente Figueira Quintal, stio do Ribeiro Real); Santa Isabel (famlia de Antnio Figueira Quintal, stio da Sa-raiva); S. Benedito (famlia Pita, stio da Saraiva).As famlias que guardam estas ima-gens, feitas em roca, nas suas casas, so tambm quem se responsabiliza pelo seu transporte, aos ombros. Cada imagem acompanhada dos seus mui-tos devotos. Tambm tomam parte, alm das famlias que guardam religio-sa e zelosamente as imagens dos san-

    Santa Isabel

  • 9tos, as confrarias da parquia, os seus movimentos e muitos jovens escutei-ros e aclitos. CONCLUSOA Procisso das Cinzas uma manifes-tao exterior de f profunda, um ato penitencial. Estas manifestaes reli-giosas significame expressam, antesde tudo, a caminhada quaresmal da comunidade para a vivncia da Pscoa. Os santos e santas so homens e mu-lheres que viveram de maneira pro-funda e total a Boa Nova do Evangelho; eles so uma fonte de uma nova es-perana, pois eles puxam para cima, eles so um salto em humanidade e em humanizao; eles so uma refe-rncia, so guias, so mestres de vida.

    So criaturas de sangue e de carne, colocados como luzeiros para nos con-duzir nos caminhos, muitas vezes, tor-tuosos da existncia. Este mundo que, como observa o socilogo Zygmunt Bauman,4 um mundo comparado a um avio, sem origem e sem aeroporto de destino, em que os passageiros des-cobrem, horrorizados, que a cabine de pilotagem est vazia. Neste mundo, as-sim caraterizado, os santos so bsso-las de orientao, referncias morais, molas de esperana, luzeiros de beleza!Esta tradio, enraizada na alma do Povo da freguesia de Cmara de Lo-bos e da parquia de Santa Ceclia, um contributo para a sua identidade e fundamentalmente uma metfora da nossa existncia: caminhamos nes-te mundo orientados pela beleza do amor de Deus, concretizada na vida e no testemunho dos santos. Eles so uma fora e uma energia, um exemplo e uma referncia para os caminhantes

    1 Thimothy Radcliffe, Imersos na Vida, Paulinas, 2010, pag. 1472 Pe Fernando Augusto da Silva, Elucidrio Madeirense, 3 ed., Vol.III, 1966, pag. 1413 Nelson Verssimo, O Convento de So Bernardino, Parquia de Santa Ceclia, 2002, pag 127 e seg.4 Z. Bauman, Modernidade Lquida, Paulinas, Lisboa , 2010, pag. 59

    da existncia! A procisso das Cinzas uma parbola do nosso caminhar! Ne-cessitamos em cada momento, em cada situao, em cada estdio das nossas vidas pessoais, familiares e comuni-trias, deixar a vida cinzenta e triste, para vida nova e renovada na alegria de viver! Caminhamos na vida e para a Vida!

    procisso das cinzas | viver cmara de lobos

    Tal como a nossa vida, as procisses exprimem uma origem, um caminho, um porto de chega-da. Sabemos que vimos do amor, caminhamos no amor e dirigimo-nos para a VIDA, no para o nada!

    So Benedito

    Pormenor San

    ta Rosa de Vite

    rbo

    So Ivo

  • 10

    viver cmara de lobos | convento de so bernardino

    A Gruta, a Devoo e a Nova Porta do Convento de So BernardinoVictor MestreArquiteto

    Do Tempo e do EspaoO territrio madeirense, pela sua loca-lizao ocenica, clima semitropical, especificidade geolgica de formaovulcnica, com destaque para as ro-chas baslticas, intercaladas de ban-cadas de tufos de lapilli, destaca-se sobretudo pela acentuada geografia,

    composta por abruptas encostas, es-cavadas por ribeiras de regime torren-cial. Estas caractersticas revelam um contexto natural complexo, quase ina-propriado para o povoamento humano e respetiva adaptabilidade a estrutura produtiva agrcola.Os primeiros tempos de apropriao e transformao deste territrio tero decorrido de forma lenta e com ele-vado sofrimento dos seus mais dire-tos protagonistas, ou seja, os colonos, entretanto dispersos em zonas de difcilacessibilidade,emcasais que se

    pretendiam auto-suficientes. Os ha-bitantes dos pequenos aglomerados que entretanto se vieram a confir-mar enquanto ncleos urbanos, tero igualmentepassadoporidnticasdifi-culdades, particularmente acrescidas quando, no caso da sua localizao, se integrar em bocas de ribeira, com frente ocenica, onde enfrentaram ci-clicamente catstrofes naturais devas-tadoras. O saque sistemtico de cors-rios impiedosos revelou a fragilidade destes locais desprovidos de proteo militar.No Porto Santo, para alm destes im-previsveis e persistentes invasores, regista-se de tempos a tempos, a es-caldante temperatura da cancula que por vezes se abate sobre esta ilha e se exprime atravs de brisas escaldantes como uma tocha de fogo, provenientes doContinenteAfricano.Asgeografiasdestas duas ilhas to prximas e to distintas, a par do trao psicolgico das populaes nelas instaladas, tero proporcionado, desde o povoamen-to, a formao de uma nova realidade sociocultural. Uma nova geografia depensamento se ter tambm formado em funo da necessidade de reao

  • 11

    Em a [freguesia] de Cmara de Lobos, a ribeira da Saraiva levou uma ponte de madeira e dois casais com sete pessoas; e logo abaixo, a cerca, claustros, cozinha, refeitrio e ade-ga do Convento de S. Bernardino, ali edificado trezentos e trinta anos, e de que s ficaram a igreja e Casa dos romeiros. Esta ribeira unida com a da Caixa derrubaram a ponte de pedra junto ao Lugar, e na mesma freguesia se perdeu outra ponte de pau. (Narrao da chuva de 9 de Outubro de 1803 pelo Dr. Joo Pedro de Freitas Drummond, in A Flor do Oceano, Funchal, 9 e 16 de Abril de 1840)

    permanente e exposio a todo o tipo de adversidades. Um lugar assim, onde praticamente impossvel escapar a tal sorte, potencia uma capacidade subliminar de resistncia fsica e ps-quica, caldeadas pelo surgimento no seio das comunidades, de temores de diverso tipo e tambm a procura da salvao, perante tamanha tormenta.Desde o tempo antigo que se observam osfenmenosgeogrficoseatmosfri-cos e se procura compreender para alm deles, numa dimenso csmica. Os homens temerosos leram nesses sinais um anncio de castigo, punio, sofrimento, mas tambm procuraram algo de auspicioso que, por vezes, vem em seu auxlio numa premunio de boas colheitas. Por essa razo se levan-taram altares e se dispuseram neles oferendas ainda em tempo pago, que lentamente se transmutou em religio, mantendo-se os ancestrais calendrios reguladores das estaes.Os lugares tidos como sagrados, as-sim eleitos por uma tradio que se foi enraizando de gerao em gerao, acomodamumageografiadeperceocomplexa, habitados por algo superior, por divindades. Um certo encantamen-to emana desses lugares, onde uma espcie de fora telrica gere tenes

    emocionais, transformando-se tam-bm em fora protetora.Alguns desses espaos so lugares gerados pela prpria natureza, como os promontrios martimos, uma per-manente finisterra na ilha da Madei-ra, os altaneiros balces de montanha interior, sobre paisagens enigmticas, ou as grutas misteriosas, que so uma espcie de arquitetura natural, que o homem aproveitou e procurou imitar ao escavar sua medida, necessidade e posses. Na Madeira o povo denomi-nou-as de grutas que serviram de ha-bitao e para outros fins, tais comoadegas e mesmo capelas.O Convento de So Bernardino, ainda numa fase inicial de Eremitrio ter re-

    unido estas duas condies numa ni-cagruta,naturaleartificial,emsimul-tneo, pois do bruto se talhou a pedra pela mo, segundo a tradio de Frei Pedro da Guarda, seu fundador e razo de ser de se lhe atribuir o sentido de lugar sagrado.A gruta spera e despida de qualquer conforto ter servido de abrigo a este homem, nas suas oraes, a quem pas-saram a chamar Santo pela sua peni-tncia em nome de uma f redentora. Esta gruta ou lapa seguir a tradio das suas congneres no continente, prtica comum em algumas ordens mendicantes de que se destaca a Fran-ciscana que reivindicava um certo re-torno natureza.

  • 12

    viver cmara de lobos | convento de so bernardino

    Mistrio, transformao e comemo-raoEsta arquitetura de natureza traba-lhada permaneceu, segundo a tra-dio local, intacta, contudo em seu redor, iniciou-se um processo de cons-tantes ampliaes ao longo dos scu-los, acolhendo outras arquiteturas de base cannica, dispostas em funo da primeira, que se tornou mistrio e co-memorao. Esta, apesar de perder vi-sibilidade, adquiriu o sentido do lugar, referncia maior de uma permanente venerao ao Santo, pelo seu despo-jamento em referncia aos seus mais humildes semelhantes.

    Uma nova arquitetura foi surgindo em diversas fases, procurando enobrecer a informalidade do lugar, e validando o ideal tico ali austeramente repre-sentado e transformado em lugar de memria em honra do Santo. Para o efeito, construiu-se um escadrio monumental, com capela no seu topo, articulado com a gruta escala do lu-gar que mendicante por natureza e, em virtude da profunda convico do fundador. A proporo dos volumes e a harmonia do espao revela uma identi-dade popular, no sentido da percepo do povo, que o seu destinatrio. Nes-ta parte do convento tudo se resume e tudo puro e simples, na entidade s-cio-religiosa, porque genuno o pro-psito e o resultado a que se chegou. O escadrio monumental, na sua ence-nao arquitetnica, surge paradoxal-mente em face da preexistncia arcaica (a gruta). A via ascensional, outrora a cu aberto, tinha o sentido de acomo-dar os elementos da natureza como os demais santurios desta tipologia.A nave da igreja cumpre a sua funo maior, precisamente a de agregar a comunidade enquanto coletivo irma-nado em redor da sua Casa Maior. O escalonamento dos diversos volumes implantados na encosta so como que a defesa planeada dos mistrios e dos movimentos imprevisveis da nature-za, bem identificados pelo aluvio de1803,ondepartesignificativadocon-vento, de que se incluiu o claustro, ter seguido ribeira abaixo at ao imenso

    oceano. O convento dos finais do s-culo XIX, tinha a imagem de uma pe-quena aldeia/convento, conforme se pode observar na foto desse perodo de Joaquim Augusto de Sousa, publica-da na revista Giro, (Montemor, 2005: 65), um pouco na linha dos conventos Franciscanos, onde imperava o res-peito pela morfologia do terreno, na sua mxima optimizao s possvel por se tratar de uma arquitetura (de)composta por diversos volumes arti-culados pelas plataformas naturais. Um dos mais significativos exemplosnacionais o Convento da Arrbida, em Setbal, onde inclusivamente este se alcantilou sobre a lapa de Sta. Mar-garida, junto ao mar.

    A desarticulao fsica do conventoter ocorrido nesse nefasto evento e, tambm por via da desativao dos conventos, a partir de 1834, cuja re-formacondicionouasuareedificao.Contudo, nos anos 20 do sculo XX, re-cebeu uma significativa reforma comespecial destaque para a ampliao da Igreja. (Verssimo, 2002:202).

  • 13

    convento de so bernardino | viver cmara de lobos

    Do restauro e readaptao reposi-o da porta do conventoA presente interveno teve por ob-jetivo a reordenao dos circuitos funcionais em funo e respeito pelo ncleo fundador e respetivas articula-es com os espaos existentes, hierar-quizando-os de modo a se lhes poder atribuir novos usos conducentes com a base matricial de lugar de memria, de Frei Pedro da Guarda [1435-1505] e da Irm Mary Jane Wilson [1840-1916] que fundou e dirigiu uma escola preparatria para novos seminaristas no convento. (Verssimo, 2002: 101)A nova ampliao constituda por um volume, construdo sensivelmente no local onde existiu umedifcio que in-tegrava o convento, (conforme foto an-teriormente referida), seguiu a mesma lgica secular de se acrescentar novas adies em face de novas necessida-des. O novo volume tem por principal objetivoorganizareclarificarasaces-sibilidades de todos os nveis, anterior-mente servidos por lances de escada desarticulados, dispersos em diferen-tes localizaes e no cumprindo as re-gras mnimas de segurana, para alm de inviabilizar o acesso a pessoas com mobilidade condicionada. Este novo volume tem ainda a virtude de concen-trar um conjunto de infra-estruturas BIBLIOGRAFIAMontemor, Nuno (2005) [Santo] Frei Pedro da Guarda in Giro,Volume II, n1, Funchal. pp.59-72.O Convento de S. Bernardino em Cmara de Lobos in Giro, Volume I, n 7, Funchal, 1991. pp. 305-311.Oliveira, Joo Fortunato (1867) Vida do Apostlico Varo Frei Pedro da Guarda in Giro, Volume I, n 7, Funchal, 1991. pp. 308.Verssimo, Nelson (2002) O Convento de S. Bernardino em Cmara de Lobos. Funchal: Parquia de Santa Ceclia.

    cujas exigncias tcnicas,dificilmentepoderiam ser instaladas no(s) edif-cio(s) histrico(s), comprometendo a unidade patrimonial.A sua localizao permite ainda uma eficazligaoentreasduasprincipaiscotas exteriores de implantao, res-petivamente a Travessa do Conven-to, na cota alta, e a rua Frei Pedro da Guarda, na cota baixa. Permite ainda clarificar a entrada do conjunto con-ventual, repondo de novo a Porta do Convento. Surge assim o espao trio, onde se transita do mundo exterior profano, para o mundo interior sagra-do. O p-direito duplo amplia o espao na vertical, aps se entrar e transitar sob uma zona comprimida, numa es-pcie de passagem temporal. A escada aberta, implantada na lgica espacial das suas congneres quinhentistas, subtilmente oculta-se no ltimo lance no tardoz da parede do piso alto, onde dois vos interiores se abrem sobre a entrada, como baldaquinos, onde sere-namente, nos desligamos do exterior e nos entregamos ao esprito do lugar.

  • 14

    viver cmara de lobos | autarcas

    Cmara de Lobos, uma nova perspetiva

    Que balano faz ao seu primeiro ano de mandato autrquico?Foi um ano positivo com a implemen-tao de muitos projetos que abrange-ram diversas reas desde a juventude 3. idade, o apoio educao at ao arranjo e manuteno de veredas. Foi um ano em que se trabalhou a 200%. Quais as principais dificuldades que encontrou?A conjuntura social atual foi, sem dvi-da,amaiordificuldadeencontrada.Odesemprego e a habitao foram reas onde se sentiram as maiores necessi-dades, por isso, para atenuar os impac-tos do desemprego e apoiar as famlias, a Junta promoveu, em parceria com o Instituto de Emprego e a CMCL, pro-gramas de emprego e estgios, criando oportunidades de trabalho para jovens e desempregados, e atravs dos quais foi possvel concretizar vrias obras de proximidade, como o caso do arranjo de veredas.Para 2015 quais as prioridades da Junta de Freguesia?Por um lado, iremos dar continuidade aos projetos +Formao, +Jovem, +La-os, bem como ao projeto +Cmara de Lobos, dinamizado em parceria com a

    Associao de Geografia, e que resul-tar numa inventariao exaustiva de caminhos e via pedonais da freguesia, o qual culminar com a publicao de doislivros,umdecaraterizaogeof-sica dos percursos e o outro de infor-mao turstica e cultural.Por outro lado, numa segunda fase, ini-ciaremos novos projetos na rea social, para colmatar algumas necessidades que a freguesia ainda apresenta neste mbito.

    A Junta tem realizado vrias obras de proximidade, nomeadamente no arranjo de veredas e outras in-tervenes. Que balano faz destas iniciativas?De facto, em 2014, concretizmos v-rias obras em veredas e caminhos, que melhoraram muito a qualidade de vida das pessoas. Ao longo do ano surgiram vrios pedidos de apoio das populaes, aos quais procuramos corresponder. A freguesia de Cmara de Lobos detm uma rede de cerca de 250 veredas pblicas, as quais exigem manuteno permanente.Neste ano de 2015 queremos manter, ou at aumentar, o nmero de inter-venes e dar resposta ao maior n-meropossveldesolicitaes.Refira-seque todo este trabalho tem sido poss-velconcretizarcomoapoiofinanceiroe material da Cmara Municipal.Anunciou recentemente a criao de uma associao de comerciantes da baixa da Cidade. A ideia foi bem acolhida? Quais os objetivos?Sim, a ideia foi bem acolhida, em es-pecial, pelos comerciantes. O objeti-vo reavivar a animao e o esprito do Largo do Poo, que h alguns anos atrs foi um local de referncia da noi-

    Entrevista ao Presidente da Junta de Freguesia, Celso Bettencourt

  • 15

    autarcas | viver cmara de lobos

    te madeirense. Queremos que o local ganhe nova vida. Por isso, considera-mos que importante haver maior coordenaoeplanificaodeeventosao longo do ano, tendo em vista atrair visitantes do concelho e de fora. A Jun-ta afetou uma verba do seu oramento de 2015 para dar andamento a este projeto, sendo que contamos com o apoio dos comerciantes locais, alis na linha do que j aconteceu em 2014.Cmara de Lobos uma das fregue-sias com maior nmero de jovens. Que aes tm previsto nesta rea? Pretendemos dar continuidade aos programas j existentes, como o +For-mao, que proporcionou experincias profissionaisa jovensnasinstituiespblicasesociaisdafreguesia.Refira--se que, na primeira edio, em 2014,

    o programa superou as nossas expe-tativas. Previmos inicialmente apenas 30vagas,mas,nofinal,acabamosporacolher 70 jovens. Por outro lado, que-remos imprimir maior dinmica ao projeto Espao Jovem, pondo-o a fun-cionar diariamente, para prestar apoio e informao sobre emprego, forma-o e atividades para jovens.Porque motivo este ano as comemo-raes do aniversrio da freguesia iro associar-se s festividades de So Sebastio?Segundo os dados histricos dispon-veis, a freguesia foi criada em 1430, no sendo possvel determinar o dia exato da sua constituio. Sabemos, no entanto, que a criao da parquia est associada ao orago de Cmara de Lobos, So Sebastio, razo pela qual

    parece-nos lgico associar as comemo-raes da freguesia a essa data.Que mensagem gostaria de deixar aos cidados de Cmara de Lobos?Em primeiro lugar, que 2015 seja mais prspero que o ano findo. Por outrolado, da parte da Junta de Freguesia, gostaria de reiterar o compromisso de trabalhar de portas abertas popu-lao e que as pessoas podem contar com esta autarquia para apoiar na re-soluo das suas necessidades. Desde a primeira hora, assumimos, com os nossos muncipes, o compromisso de os auxiliar na resoluo dos problemas do quotidiano, seja pela ao direta da junta seja mobilizando outras entida-des, compromisso este que reiteramos.

    ....compromisso de trabalhar de portas abertas populao e que as pessoas podem contar com esta autarquia para apoiar na resoluo das suas necessidades.

  • 16

    viver cmara de lobos | educao ambientalviver cmara de lobos | autarcas

    Curral das Freiras,225 anos de paixoEntrevista ao Presidente da Junta de Freguesia, Manuel Salustino Jesus

    Que balano faz ao primeiro ano de mandato autrquico?O balano bastante positivo. Foram muitas as decises e intervenes tomadas pela Junta de Freguesia, de onde destaco o apoio a 24 famlias ca-renciadas, s instituies locais, aos alunos e, no plano material, cerca de 30 intervenes de conservao e ma-nuteno de veredas e espaos pbli-cos, bem como agricultura. Quais as principais dificuldades que encontrou?So muitas as dificuldades com asquais uma Junta se confronta diaria-mente. Recebemos muitos pedidos de ajuda, quer a nvel social, quer de pequenas obras. Porm, nem sempre conseguimos dar resposta imediata. Muitas vezes, estamos dependentes de pareceres e de apoio de outros rgos governamentais e no nos possvel corresponder com a celeridade que gostaramos.Para 2015 quais as prioridades da Junta de Freguesia?No essencial, vamos dar continuidade ao trabalho j realizado, sendo que, pela primeira vez, a Junta tem um Pla-

    no de Atividades devidamente estru-turado, onde a vertente social o eixo prioritrio, representando 32% do or-amento.A Junta tem realizado vrias obras de proximidade. Que balano faz destas iniciativas?Aquilo que nos move a paixo pelo Curral das Freiras. Trabalhamos todos os dias para melhorar a qualidade de

    vida das pessoas. Neste primeiro ano melhoramos muitas veredas da fre-guesia, de onde destaco a melhoria das condies de segurana e circulao das ligaes Boca dos Namorados, Corrida e Eira do Serrado, pois so um motor de promoo turstica da fre-guesia. No plano interno, melhoramos os acessos de proximidade, como o caso das obras no Lombo do Zango. Este ano iniciaremos as obras na Faj Escura, entre outras que daremos con-ta a seu tempo.No Plano de Atividades da Junta os apoios sociais representam uma parte significativa do oramento. Que aes sero concretizadas?Acima de tudo queremos direcionar estes apoios s famlias carenciadas, melhorando as condies de habitabi-lidade das suas casas, dando especial ateno s cozinhas e casas de banho. Continuaremos a apoiar a natalidade, os estudantes e a colaborar com as ins-tituies locais.Quais os fatores estratgicos para o desenvolvimento do Curral das Frei-ras?A dinmica da freguesia assenta em

  • 17

    autarcas | viver cmara de lobos

    ...que todos os curraleiros acreditem na sua terra e no se deixem acomodar, pois se cada um der um pouco de si, estaremos a construir um futuro melhor para o Curral das Freiras.

    dois eixos: a agricultura e o turismo. Temos uma paisagem nica e produtos tpicos de qualidade, como a castanha e a ginja, fatores de grande valor eco-nmico e comercial. A Junta, a Casa do Povo, as instituies locais, os comer-ciantes e a populao tm promovido eventos para ajudar a escoar os pro-dutos locais. De futuro, queremos au-mentar a produo da ginja e da casta-nha, por isso estamos a trabalhar com os agricultores para que renovem as plantaes e modernizem os proces-sos produtivos.A Cmara Municipal tem em cur-so o registo da marca Curral das Freiras, Capital da Castanha. Que mais-valias podem advir dessa ini-ciativa?A Cmara Municipal fez um excelente trabalho ao reconhecer as marcas dis-tintivas de cada freguesia. No nosso

    caso, representar a Capital da Casta-nha motivo de grande orgulho, pois faz todo o sentido que assim o seja. Esta iniciativa vem valorizar o trabalho j desenvolvido no passado, mas agora ajudar a elevar qualidade dos nossos produtos e contribuir para atrair mais pessoas freguesia, pois devemos sempre valorizar o que nosso. Este ano a freguesia comemora o seu 225. aniversrio. Qual a impor-tncia de assinalar a data?Logo no incio do mandato achamos por bem comemorar o dia da fregue-sia. No me recordo de, no passado, isso ter sido feito. Em 2014 correu bem. Homenageamos, pela primeiravez, as instituies da freguesia e rea-lizmos iniciativas culturais e aes sobre proteo civil e agricultura. Este ano voltaremos a assinalar o dia, me-

    lhorando alguns aspetos.Que mensagem gostaria de deixar aos cidados do Curral das Freiras?Em primeiro lugar, que todos os cur-raleiros acreditem na sua terra e no se deixem acomodar, pois se cada um der um pouco de si, estaremos a cons-truir um futuro melhor para o Curral das Freiras. Por outro lado, incentivar os emigrantes a investir na freguesia e a trazer novas ideias para ajudar a crescer a freguesia. Aos empresrios locais quero reconhecer o seu trabalho e a aposta no comrcio local, que o motor da promoo da gastronomia e do nome do Curral das Freiras alm--fronteiras e proporciona muito em-prego. Aos jovens, para que estudem e se formem em reas como a agricultu-ra e o turismo, mas que, acima de tudo, sejam empreendedores e se tornem profissionaisdesucesso.

  • 18

    viver cmara de lobos | interveno social participada

    Interveno SocialParticipadaA Interveno Social Participada (ISP)integra um dos vetores estratgicos desta governao e da Agenda 21 C-mara de Lobos: AS PESSOAS. O atual rgoexecutivodefiniucomoumdosgrandes objetivos estratgicos para o concelho VALORIZAR AS PESSOAS, es-timulando o capital humano do muni-cpio e reforando a coeso social.Umprojetodinmico,quedeverefletiras potencialidades e constrangimentos do concelho na rea social, valorizan-do por sua vez todo o trabalho social que j desenvolvido pelas pessoas e instituies no concelho de Cmara de Lobos.

    1 - QUAIS SO OS OBJETIVOS DO PROGRAMA ISPPretende-se com a implementao da Interveno Social Participada promover o desenvolvimento social do concelho, dinamizando formas de planeamento da in-terveno social que orientem o trabalho desenvolvido pelas vrias entidades que trabalham neste domnio, otimizando sinergias e recursos existentes, e criando uma maior proximidade entre pessoas e instituies.Osobjetivosespecficosdoprogramasoosseguintes:

    a)Identificargrupospopulacionaisereasdeintervenoprioritriasnoconcelho;b) Construir o diagnstico social concelhio, de forma participada, tendo em conta a realidade concreta de cada Freguesia;c) Elaborar o plano de ao municipal na rea da interveno social;d) Contribuir para o alinhamento das polticas sociais municipais com as aspiraes e vontade dos cidados e instituies;e) Promover formas de comunicao articulada e continuada, entre cidados e ins-tituies, reforando a proximidade e o trabalho em rede;f) Otimizar recursos e inovar nas respostas sociais do concelho, promovendo o em-preendedorismo social;g) Capacitar as instituies para atrair recursos e fundos estruturais para o conce-lho;h) Capacitar os cidados no seu desenvolvimento pessoal e social, tendo em vista o exerccio de uma cidadania devidamente informada e ativa.2 - O PROCESSO DE IMPLEMENTAODas diferentes fases de trabalho que tero que ser percorridas para alcanar os ob-jetivosdefinidosnaimplementaodaIntervenoSocialParticipada,realamosafase de Diagnstico Social e definio do Plano de Ao Social, envolvendo de forma participada e ativa todos os parceiros sociais.O diagnstico social ser concretizado atravs de: Entrevistas a atores chave; Perspetivas do executivo (ao nvel da freguesia); Questionrios em cada uma das freguesias; Anlise de estudos, programas e planos j existentes; SWOT para cada freguesia; Observao direta da realidade; SWOT do concelho (reunio dos 5 diagnsticos de cada freguesia).

  • Executivo para a Interveno Social

    Participada (E-ISP)> Associativismo / Desporto / Recreao / Cultura> Emprego e Formao Proissional> Proteo e Segurana Social> Servios de apoio comunidade> Sade> Educao> Poder Local> Habitao

    Estrutura P

    ontual

    Rede de ParceirosGrupos de Trabalhos Temtico

    Diagnstico Social / Plano de Ao Social

    Comunidade Local

    Executivo para a Interveno Social Participada (E-ISP)> Associativismo / Desporto / Recreao / Cultura

    > Emprego e Formao Proissional> Proteo e Segurana Social

    > Servios de apoio comunidade> Sade > Educao > Poder Local > HabitaoCo

    mun

    idade

    Local

    Grupo Dinamizador para ISP(GD-ISP)

    EstruturaPontual

    Rede deParceiros

    Grupos deTrabalhosTemticos

    19

    interveno social participada | viver cmara de lobos

    A ISP nas Freguesias: a aproximao s pessoasAs Juntas de Freguesia tero um papel preponderante na implementao da ISP, especialmente devido sua privi-legiada proximidade com a populao que permite perceber facilmente quais as preocupaes e anseios da sua co-munidade.Por outro lado, o seu conhecimento mais profundo das vrias situaes do dia a dia possibilita uma melhor resposta aos problemas e consequen-temente contribui para o desenvolvi-mento da freguesia.

    Como vamos fazer?Para concretizar este programa, ser constituda uma plataforma multi-atores representativa dos diversos atores pblicos, privados e cidados.As foras vivas sero chamadas a debater e a identificar as poten-cialidades, os recursos e as fragilidades do territrio, na rea social, com vista a estabelecer prioridades de interveno que sustentem um Diagnstico Social e um Plano de Ao comuns, contribuindo de forma sustentvel para o Desenvolvimento Social do Concelho, permitindo assim o envolvimento no desenrolar do projeto e a participao na tomada de decises.

  • 20

    viver cmara de lobos | interveno social participada

    3 - O QUE J FIZEMOS?Na linha dos compromissos eleitorais foram, entretanto, j concretizadas vrias aes que reforaram o nvel das respostas sociais, nomeadamente:- Apoio s instituies do concelho;- Dinamizao dos centros comunitrios;- Colaborao nas redes de parceria, tais como a Comisso de Proteo de Crian-as e Jovens em Risco, a Rede Regional Contra a Violncia Domstica e o Ncleo Local de Insero;- Apoio melhoria das condies de habitabilidade dos estratos mais desfavo-recidos;- Reforo do atendimento social de proximidade nas Juntas de Freguesia;-Promoode fruns,debateseencontrosdereflexosobreasproblemticassociais.

    Fruto do contributo dos agentes locais da rea so-cial, a autarquia vai lanar brevemente o Guia de Re-cursos Sociais.O Guia de Recursos Sociais sistematiza a informao recolhida pela Cmara Mu-nicipal de Cmara de Lobos, atravs do Pelouro de Inter-veno Social, Educao e Juventude, Diviso de Inter-veno Social e Habitao,acerca dos equipamentos, organismos e servios p-blicos existentes no conce-lho rede no lucrativa.Um instrumento de carter informativo e facilitador da criao de uma rede social estruturada, valorizando o trabalho desenvolvido pelas instituies do concelho e potenciando em simultneo uma cidadania informada e ativa.Foram apurados ao todo 150 equipamentos/organis-mos/instituies/servios com relevncia social no concelho.

  • 21

    construindo o futuro | tema de capa

    Construindo o futuro

    Vivemos hoje um tempo novo! Um tempo socialmente diferente. Com a globalizao das

    coisas, das gentes e das ideias, os processos e as estruturas sociais, econmicas, polticas e culturais sofreram profundas transformaes. O mundo mudou!

    Afirmei que o tempo das grandes obras j l vai, tiveram o seu desenvolvimento em

    momento oportuno, e agora chegada a hora de realizar aes e obras de proximidade que tero, no tenho dvidas, um impacto positivo na vida das pessoas.Pedro Coelho, excerto do discurso de Tomada de Posse (Museu da Imprensa - Madeira, 18.10.2013)

  • MISSOSer a instituio catalisadora do desenvolvimento do municpio, mediante polticas inovadoras e servios de excelncia, que promovam a sustentabilidade territo-rial e o desenvolvimento social integrado, garantindo a ele-vao da qualidade de vida em Cmara de Lobos.

    VISOAfirmarcomolinhasorientadorasdavocaocoleti-va de Cmara de Lobos as Pessoas, o Mar, a Agricultura, o Turismo e a Economia Local e fazer de Cmara de Lobos um municpio de referncia no contexto regional e nacional, pela qualidade de vida dos cidados, pela valorizao da iden-tidade e do patrimnio cultural e pela atratividade e competi-tividade do territrio

    O FUTURO QUE QUEREMOS!01

    02

    VALORIZAR AS PESSOAS, estimulando o capital humano do municpio e refor-ando a coeso social.APOSTAR NO TURISMO e na animao culturalcomofatordeafirmaodeC-mara de Lobos.

    OBJETIVOSESTRATGICOS

    22

    tema de capa | contruindo o futuro

  • VALORESProximidade; Transparncia; Responsabilidade; Sustentabilidade; Qualidade; RigorO FUTURO QUE QUEREMOS!

    03

    04

    DINAMIZAR A ECONOMIA LOCAL e ado-tar polticas municipais de desenvolvi-mento sustentvel.INCENTIVAR a modernizao da AGRI-CULTURA e a dinamizao da economia do MAR.

    23

    No arranque deste novo ano 2015, a autarquia de Cmara de Lobos apre-senta, nesta edio da Revista VIVER Cmara de Lobos, as linhas gerais da direo estratgica que o executivo municipal preconiza para o municpio, tendo como horizonte o desenvolvi-mento concelhio de mdio-longo pra-zo. Apresentamos assim aquela que a Misso, a Viso, os Valores e os Ob-jetivos Estratgicos para o futuro do concelho, tendoemvistaafirmaresteterritrio, como um espao de vivncia humana de qualidade.A utilidade destas ferramentas de ges-to justifica-se pela importncia deserclarificadoopapelqueaautarquiadeve desempenhar na dinamizao do tecido social, cultural e econmico do municpio e refletir sobre o caminhoa trilhar, tendo em vista o bem-estar e o progresso de Cmara de Lobos. Por outro lado, importa alinhar a estrutura organizacional e os servios munici-pais num mesmo propsito de existn-cia, fixandoos objetivos e asmetas aatingir e envolvendo os colaboradores na viso estratgica preconizada pela Cmara para o municpio, tendo sem-pre como objetivo primeiro, a prosse-cuo do bem comum, da prosperida-de e da elevao da qualidade de vida das pessoas. Os princpios aqui vertidos foram es-truturados e fixados pelo executivomunicipal,erefletem,de formasint-tica, a orientao estratgica que ser prosseguida em matria de governa-o, no horizonte temporal que com-preende o atual mandato autrquico, lanando as linhas estratgicas de orientao para o desenvolvimento de longo prazo para o concelho.

  • 2011 40.269.575 34.013.750

    2012 2013 20142015

    31.994.346 22.772.736

    17.573.935Grfico1:EvoluodoOramentoMunicipal entre os anos 2011 e 2015

    24

    tema de capa | contruindo o futuro

    Fazer bem com menosOramento Municipal 2015

    Muito alm do cumprimento das dis-posies legais a que o municpio de Cmara Lobos est obrigado, o Ora-mentoMunicipal2015(OM15)refleteasespecificidadeseosdesafiosquesecolocam face ao atual contexto econ-micoe financeiro,quernacionalquerinternacional, e exprime as priorida-des governativas do executivo muni-cipal, as quais tm como pressupostos o firmepropsitode reduzir advidae a manuteno do quadro de rigor e reforo da consolidao das finanasmunicipais.

    No atual contexto de grande exigncia e rigor oramental, cada vez maior a necessidade de adotar medidas que promovamaeficinciaeaeficciadareceita e da despesa municipais, asse-gurando uma consolidao oramental sustentada no mdio e longo prazo.Assim, para 2015, a edilidade apre-senta um oramento na ordem dos 17 milhes de euros, montante, este, que representa uma reduo de cerca de 23%, relativamente ao ano 2014, e uma diminuio de 56%, quando com-parado com o oramento que vigorou em 2011.

    Os novos tempos colocam novos desa-fios, que requerem novas estratgiase solues. Por isso, na elaborao do OM15, que pela primeira vez prece-deu a consulta aos servios municipais para recolha de contributos, foi consa-grado o princpio de no empolamento oramental, garantindo-se uma maior taxa de execuo das previses ora-mentais.O OM15 apresenta-se, assim, realis-ta e coerente com as necessidades do municpio, assumindo como priori-dades de investimento, o reforo das polticas sociais, dando especial aten-

  • 3.896.044 3.026.300

    2014 2015

    Despesa CorrenteDespesa de Capital

    Receita CorrenteReceita de Capital

    Grfico3:OM15-RepartiodaDespesa

    Grfico4:OM15-Evoluodadespesacomservios

    Grfico2:OM15-RepartiodaReceita

    Receita Corrente

    Despesa Corrente

    Receita Capital

    Despesa Capital53,7%

    68,8%

    46,3%

    31,2%

    25

    contruindo o futuro | tema de capa

    o aos estratos populacionais mais vulnerveis; a valorizao da educao edaqualificaodaspessoas;apros-secuo das polticas de proximidade, correspondendo a antigos pedidos das populaes; candidatura para finan-ciamento de novos caminhos agrco-las; requalificao das centralidadesdas freguesias; e captao de investi-mento externo, com vista criao de riqueza e de emprego.Se partirmos para uma anlise mais detalhadaaoOM15,possvelconfir-mar o esforo de controlo e reduo sistemtica da dvida, a par com uma maior seletividade da despesa. No atual cenrio de quebra de receita e de exigncia oramental, fundamental ajustaradespesadisponibilidadefi-nanceira efetiva do municpio, adotan-domedidasquepromovamaeficinciaeaeficciadareceitaedespesaequeassegurem a consolidao oramental sustentada no mdio e longo prazo.

    Do lado da receita, importa salientar que a reduo de 5 milhes de euros, face a 2014, deve-se, no essencial, ao decrscimo das verbas dos Fundos

    Comunitrios para financiamento deprojetos municipais (receita de capi-tal) e ao desfavorvel clima econmi-co que tem levado um abrandamento dereceitasespecficasdasautarquias,tais como IMI, IMT e IUC (receita cor-rente).Assim,deacordocomogrfico2, do total da receita prevista, cerca de 12 milhes de euros (68,8%), provm do Oramento de Estado e das taxas, licenas e impostos municipais.Doladodadespesa(grfico3),confir-ma-se o esforo do executivo de liber-tar meios para investimento estrutu-rante (53,7% do OM15), diminuindo o peso das despesas correntes (46,3%). Estasituaorefleteomaiorpesodasdespesas de capital no OM em relao s despesas correntes, o que demons-tra bem a importncia que o novo Exe-cutivo Municipal d ao investimento.

    De salientar, no caso da despesa cor-rente(grfico4),areduode22,3%face a 2014, atravs da diminuio de gastos correntes com prestao de servios externos, manuteno de viaturas e equipamentos, seguros, consumveis de escritrio, telecomuni-caes, combustveis, bem como uma maximizao dos recursos existentes, substituindo, sempre que possvel, por outsorcing.

  • Ilustrao:EstudoTcnicoparaoProjetodeRequalificaodoCentroUrbanodaQuintaGrande

    26

    tema de capa | contruindo o futuro

    As preocupaes com o ambiente ur-bano e com a melhoria da qualidade de vida nas centralidades das freguesias do concelho de Cmara de Lobos so uma prioridade do executivo munici-pal e figuram comoumdos objetivoscentrais do Oramento Municipal e do Plano Plurianual de Investimento para 2015. Reconhecendo a importncia de transformar os centros das freguesias em espaos mais competitivos e atrati-vos, a edilidade preconiza a adoo de polticas pblicas que promovam uma nova viso e uma nova ideia para aque-las zonas.

    No decurso dos ltimos anos assisti-mos crescente aposta, por parte das entidades pblicas governamentais, quer de mbito local, nacional ou eu-ropeu, de adotar polticas de requa-lificao urbana, onde o territrio, opatrimnio e o ambiente assumem um papel decisivo na promoo de novos paradigmas de planeamento e de sus-tentabilidade das localidades, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida e do ambiente urbano, articulan-do as vrias vertentes da vivncia co-munitria, tais como, a economia local, a mobilidade, a habitao, a cultura e a coeso social.

    Atravs da valorizao e reconverso dos espaos urbanos, dando-lhes fun-cionalidades mais adequadas aos no-vos usos e ritmos da vida humana, ser possvel contribuir para a afirmaodas centralidades como espaos privi-legiados de produo de riqueza e de exerccio da cidadania. nesta linha de ao que se inscreve a aposta do mu-nicpioderequalificarascentralidadesde todas as freguesias do concelho, para, por essa via, as tornar mais atra-tivas, melhorando a sua competitivida-de interterritorial e estimular a ativi-dade econmica.Nesse sentido, recorrendo a meios tc-nicos prprios da Cmara Municipal, esto j em curso os estudos e as pro-postas conducentes reorganizao e reestruturao do tecido urbano das freguesias da Quinta Grande, do Jar-dim da Serra, do Curral das Freiras, do Estreito e de Cmara de Lobos, sendo objetivo da Cmara Municipal apre-sentar gradualmente as propostas de interveno pretendidas e, aps apre-ciao pblica, dar incio s obras de

    Requalificao urbanaNova vida para os centros das freguesias

  • Localizao do futuro parque infantil da Quinta GrandeRequalificaodaPraceta24deJulhoeenvolvente.

    Pormenor da Praceta 24 de julho

    Pormenor do parque infantil

    27

    contruindo o futuro | tema de capa

    requalificao,estimando-sequejnodecurso deste ano estejam concludas as primeiras intervenes.Seguindo como exemplo o estudo j elaborado para a Quinta Grande, cujo modelo de interveno ser replicado nas restantes localidades, respeitando as especificidades e as necessidadesde cada uma delas, os projetos de re-qualificao urbana contemplaro areorganizao e melhoria dos espaos pblicos, dando especial ateno ao ordenamento do trnsito e do estacio-namento automvel, criao de zonas pedonais e eliminao de barreiras arquitetnicas, instalao de parques infantis e criao de zonas de lazer e fruio pblica, procurando evidenciar e promover a atividade econmica e comercial em cada localidade.Neste sentido, a autarquia apela aos ci-dados e aos agentes econmicos, so-ciais, cvicos e culturais das freguesias que participem, apresentando contri-butos que promovam a concretizao de uma nova dinmica funcional urba-na mais inclusiva, coerente e sustent-vel para as suas localidades.

  • 28

    tema de capa | contruindo o futuro

    Tal como evidenciado na viso es-tratgica do executivo municipal, a Agricultura figuracomoumdoseixosestratgicos para a afirmao e o de-senvolvimento do municpio.Efetivamente, Cmara de Lobos o concelho da regio com o maior n-mero de exploraes agrcolas (2149), numa rea de 710 hectares, de onde se destaca a produo vitcola no Estrei-to, que sem dvida o maior e melhor lagar de Vinho Madeira; a produo de castanha e ginja no Curral das Freiras; a produo de cereja na jovem fregue-

    sia do Jardim da Serra; e a produo de hortcolas no vale da Caldeira, em Cmara de Lobos, e na Quinta Grande.Por isso importa dinamizar este setor, melhorando a acessibilidade aos terre-nos e aos aglomerados populacionais fixados nessas reas, para facilitar otrabalho dos agricultores, promover o aumento do rendimento da sua ati-vidade e, dado o impacto positivo do setor na paisagem e na imagem distin-tiva do nosso concelho, potenciar a sua valorizao e atratividade turstica.

    De acordo com os compromissos as-sumidos com as populaes locais, a autarquia inscreveu no Oramento Municipal de 2015 verbas destinadas concretizao, no curto-mdio prazo, de novos caminhos, que iro benefi-ciar a atividade agrcola no concelho. Refira-seque,dadaaatualconjunturaeconmicaeaheranadeencargosfi-nanceiros, a viabilizao destes novos investimentos est fortemente condi-cionadaaofinanciamentoexterno,porvia de fundos comunitrios.Nesse sentido, a Cmara Municipal tem vindo a trabalhar na elaborao de novos estudos e projetos para a cons-truo de caminhos agrcolas, para candidatar ao programa PRODERAM, na medida 3.4 - Melhoria das Acessi-bilidadesRuraiseBeneficiaoeRecu-perao de Caminhos Pedestres.Dos novos caminhos que a autarquia pretende construir, j foram elabora-dos os projetos e enviados para o PRO-DERAM referentes aos caminhos na Cruz da Caldeira, Romeiras e Colmeal, cujosperfissoconstitudosporfaixasde rodagem com 4.00m de largura, acrescido de valeta com 0.50m des-tinada ao escoamento das guas plu-viais e distribuio de gua de rega aos terrenos agrcolas, estando em curso a elaborao de outros que sero apre-sentados ao longo do corrente ano.

    Novas acessibilidadespromovem desenvolvimento agrcola

  • 29

    Assim, correspondendo a antigas rei-vindicaes e aspiraes das popula-es locais, aguarda-se a aprovao da candidatura para a construo de um pequeno caminho agrcola na zona da Cruz da Caldeira, freguesia de Cmara de Lobos, cujo projeto prev abertu-ra de um novo arruamento com uma extenso total na ordem dos 267,47 metros, iniciando-se na Estrada Joo Gonalves Zarco, mais concretamen-te na entrada para a Estrada do Cabo Giroefinalizandonumazonadeesta-cionamentos e inverso de marcha, no Caminho da Cruz da Caldeira.Na freguesia do Jardim da Serra, j est tambm delineado o trajeto que dar lugar ao futuro Caminho Agrcola das Romeiras. A obra em causa consis-te na construo de um arruamento com uma extenso total na ordem dos 386,25 metros, iniciando-se no Cami-nhodoEstreitinhoefinalizandonumazona de inverso de marcha nas proxi-midades da Vereda dos Afonsos, com-plementado por um ramal que liga este novo arruamento ao caminho dos Tis.No Curral das Freiras, de entre as pe-quenas obras de alargamento de ve-redas em curso neste momento, foi tambm j realizado o projeto de tra-ado para a construo de um caminho agrcola no Colmeal, com uma exten-so total estimada em cerca de 778,01 metros, tendo o seu incio na Estrada

    do Colmeal e finalizando numa zonade inverso de marcha, no Stio do Col-meal.Para alm daqueles arruamentos, est previsto dar incio construo do caminho agrcola do Aviceiro, na Quinta Grande; iniciar o projeto para definiodotraadoparaonovocami-nho agrcola na Terra Ch, Curral das Freiras, e de um caminho municipal na zona das Escadinhas do Pico, Cmara de Lobos, entre outros projetos.Ainda no plano dos caminhos agrco-las,refira-sequenesteano2015fica-ro concludas as obras de construo do caminho da Quinta de Santo Ant-nio Figueira de Lameiro, no Estreito de Cmara de Lobos; o caminho agr-cola do Luziro, no Jardim da Serra; o caminho do Lombo do Zango, no Cur-ral das Freiras.

  • 30

    tema de capa | contruindo o futuro

    Ciente da importncia dos transpor-tes pblicos coletivos rodovirios na mobilidade das populaes do conce-lho, quer no plano interno, quer nas ligaes aos municpios vizinhos, a au-tarquia tem previsto desencadear, ao longo do corrente ano, a atualizao e renovao desses equipamentos, uni-formizando-os e dotando-os de infor-mao ao cliente atualizada, tornan-do-os mais atrativos e funcionais, por forma a proporcionar maior qualidade e conforto para os seus utentes.Do levantamento j efetuado pelos servios municipais, constata-se um deficit de abrigos de paragens e de mastros de sinalizao, bem como de elementos informativos sobre o modo de funcionamento do sistema de trans-portes pblicos.Nesse sentido, e para colmatar as ne-cessidades inventariadas e por forma a corresponder s expetativas e rei-vindicaes das populaes, a autar-

    quia j iniciou o estudo com vista definio de novomobilirio urbano,a ser instalado em vrios pontos do concelho, tendo como preocupao, utilizar paragens mais apropriadas s especificidadesdasvias rodoviriaseao trfego pedonal, tendo, em especial, como prioridade a instalao de equi-pamentos que promovam a segurana nas estradas; que sejam prximas dos principais equipamentos e pontos de acesso de passageiros; que se locali-zem em zonas com boa acessibilidade e continuidade de percursos pedonais; entre outros.Por outro lado, os novos equipamentos devero incorporar placards para dis-ponibilizao de informao relevante e til para os utentes dos servios p-blicos de transportes, nomeadamente, entre outros critrios, os horrios de passagem dos autocarros, perodos de funcionamento dos circuitos, planta da rede concelhia, tarifrios e outras in-formaes de interesse pblico.

    Novos abrigos para paragens de autocarro

    Correspondendo a uma antiga aspira-o e reivindicao dos habitantes da parquia do Garachico, a autarquia de Cmara de Lobos tem j em curso a elaborao do estudo funcional para a criao do novo centro comunitrio do Garachico, cujas obras devero ser iniciadas j no decurso do primeiro se-mestre do corrente ano.Onovoespaoficarsediadonumedi-fcioparticular localizadonaproximi-dade da igreja paroquial, o qual dever albergar vrias valncias destinadas ocupao de tempos livres da popula-o snior e de jovens, nomeadamen-te para a dinamizao de atividades de lazer, recreativas e de manuteno fsica;realizaodeateliers de forma-o, sala de estudo e espao net, entre outras.

    Garachico ter centro comunitrio j em 2015

  • Na linha dos compromissos assumi-dos pelo atual executivo municipal e de acordo com o noticiado na passada edio n. 18 (julho, agosto e setembro 2014), da revista VIVER Cmara de Lobos, a edilidade promoveu, no pas-sado dia 10 de dezembro, a primeira reunio da Comisso de Acompanha-mento do processo de reviso do Plano Diretor Municipal de Cmara de Lobos (PDMCL), marcando, desta feita, um importante passo na consolidao do processo de reviso e dando cumpri-mento ao cronograma de atividades, quetemcomometafinalizaroproces-so de reviso em 2017.O PDMCL atualmente em vigor no con-celho de Cmara de Lobos foi aprovado em reunio ordinria da Assembleia Municipal, a 30 de setembro de 2002, foi, posteriormente, retificado pela

    Resoluo do Conselho do Governo Regional n. 4/2002/M, de 7 de no-vembro; e encontra-se em processo de reviso conforme deliberao da Cmara Municipal datada de 20 de se-tembro de 2007.Desde que iniciou funes, o atual executivo definiu o processo de revi-so como uma janela de oportunidade para pensar o concelho a mdio/longo prazo, com base numa viso estratgi-ca mais consentnea com os impera-tivos da atual conjuntura socioecon-mica e princpios de sustentabilidade ambiental.A Cmara Municipal constituiu uma equipa de coordenao interna, que envolvetcnicosechefiasdetodasasreas de atuao municipal, os quais coordenaro os procedimentos ati-

    nentes prossecuo da primeira fase da implementao do PDM, a aconte-cer ao longo do corrente ano 2015, de onde se ressalva, entre outros, a elabo-rao da carta educativa, as cartas de rudo e uma avaliao ambiental es-tratgica, documentos, estes, que no constavam da verso precedente do cronograma.A metodologia de trabalho adotada integrar procedimentos tipificadosno programa Agenda 21 Local Rea-lizando o Futuro de Cmara de Lobos, assente em mecanismos participativos de governana e de gesto territorial, quepromovaadiscusso/reflexop-blica e impulsione ou mobilize a parti-cipao ativa, em torno deste processo, de todos os estratos sociais e segmen-tos que compem a sociedade civil, propiciando um ambiente de incluso socioeconmica, de coeso territorial, de salvaguarda do interesse pblico e de compromisso entre as diferentes vi-ses do territrio.Segundo o Vereador do Urbanismo, Bruno Coelho, objetivo da autar-quia promover a participao ativa e o contributo direto da comunidade no desenvolvimento e bem-estar do lugar onde vive, pelo que incentiva a populao e os agentes sociais e eco-nmicos a participar neste processo estruturante para o futuro do conce-lho, dando contributos que permitam adequar o novo PDM realidade e es-pecificidadesdomunicpio.Acompanhe o processo de reviso emwww.cm-camaradelobos.pt/pdmcl

    31

    contruindo o futuro | tema de capa

    Autarquia retoma a reviso do Plano Diretor Municipal

  • 32

    aconteceu | out/nov/dez

    O que aconteceu...

    Comemoraes do 179. aniversrio do Dia do ConcelhoPara assinalar a data, a autarquia pro-gramou, entre 13 e 19 de outubro, vrias atividades ldico-culturais, le-vando, pela primeira vez, as comemo-raes do Dia do Concelho a todas as freguesias.Das atividades promovidas, destaca-mosaconfernciasobreaHistriadeCmara de Lobos, proferida pelo Prof. Dr.AlbertoVieiradoCEHA;aexposiode artes plsticas De_Composio, de Arlindo de Sousa Abreu, patente no Centro Cvico do Estreito, a exposio de aguarelas do pintor britnico Peter Pearn, na Casa da Cultura; e o torneio de futebol interescolar com alunos das escolas EBS Lus Dantas (Carmo) e das EB123 do Curral das Freiras, do Estrei-to e da Torre.A nvel musical, destaque para o con-certo dos D.A.M.A. no dia 18 de outu-bro, banda revelao que marcou um dos pontos altos destas comemora-es, atraindo milhares de pessoas baixa da cidade. Na abertura do con-certo estiveram os Amnsia, banda de trs jovens msicos cmara-lobenses.O encerramento das comemoraes decorreu no dia 19, com os concer-tos da Orquestra de Bandolins, Grupo Coral do Estreito, Coro de Cmara de Cmara de Lobos e Banda Recreio e Campons, nas igrejas do Curral das Freiras, da Quinta Grande, do Jardim da Serra e no Centro Cvico do Estreito, respetivamente.

  • 33

    Sesso Solene teve grande participao popularNo dia 16 de outubro teve lugar no Mu-seu de Imprensa - Madeira a Sesso So-lene do Dia do Concelho. O ato contou com grande participao de popula-res, dignitrios de entidades pblicas e privadas e funcionrios da CMCL, e foi presidido pelo Vice-Presidente do Governo Regional na Madeira, Joo Cunha e Silva, e contou com as inter-venes do Presidente da Cmara, Pe-dro Coelho, e do Presidente da Assem-bleia Municipal, Manuel Pedro Freitas.Na sesso foram atribudos louvores municipais por mrito desportivo aos atletas Marcos Freitas, pela sua par-ticipao decisiva na conquista do t-tulo de Campeo da Europa em Tnis de Mesa pela Seleo Nacional, e Joo Oliveira, pelos ttulos conquistados ao longo da sua carreira na modalidade de Kickboxing; e os louvores munici-pais por mrito cultural ao Grupo Co-ral do Estreito e ao Coro de Cmara de Cmara de Lobos, pelos seus 25 anos de existncia.A Missa Solene teve lugar na Igreja de So Sebastio, foi solenizada pelo Grupo Coral da Casa do Povo do Curral das Freiras e contemplou um ofertrio com produtos representativos de to-das as freguesias do concelho.

    Marcos Freitas foi condecorado com comenda da Ordem do Infante D. HenriqueA condecorao foi atribuda pelo Presidente da Repblica que dis-tinguiu desta forma o atleta natural do Estreito, pela sua brilhante participao na defesa das cores nacionais e na conquista do trofu de campeo da Europa em tnis de mesa pela Seleo Nacional.

  • 34

    aconteceu | out/nov/dez

    Autarquia homenageia idososPara assinalar o Dia Internacional do Idoso, a Cmara Municipal promoveu no dia 1 de outubro, na Praa da Auto-nomia, um programa de atividades de animao e de promoo do bem-estar, fortemente participado pela popula-o snior do concelho.

    Sanitrios Pblicos na Praa da AutonomiaTrata-se de um equipamento de exce-lncia que integra, no s, instalaes masculinas e femininas, como tambm sanitrios adaptados para pessoas portadoras de mobilidade reduzida e fraldrio para bebs. A inaugurao do equipamento ocorreu no dia 22 de outubro, com a presena do executivo municipal. Os sanitrios contam com vigilncia e limpeza permanente, es-tando abertos ao pblico todos os dias da semana, entre as 8h00 e as 20h00, mediante o pagamento de 0,20 cnti-mos.

    MIM acolhe exposio sobre Manoel de OliveiraA vida e obra do cineasta com mais longevidade esto patentes ao pblico at 31 de janeiro 2015 no Museu de Imprensa - Madeira. A inaugurao, teve lugar a 24 de outubro e integra-se nas comemoraes dos 106 anos de Manoel de Oliveira, homenageando a sua carreira cinematogrfica, atravsda exibio de jornais, revistas e car-toons de todo o mundo, que relevam a importncia do cineasta no panorama cultural internacional. Para assinalar o evento, os CTT fizeram o lanamentoespecial de um Selo de Primeiro Dia dirigidoaosfilatelistas.

    XXXI Festa da Castanha do Curral das FreirasA Festa da Castanha um dos prin-cipais cartazes promocionais do Curral das Freiras e atrai, todos os anos, mi-lhares de pessoas, que acorrem para

    saborear a famosa sopa de castanha e as iguarias produzidas com este in-grediente de eleio, tais como po, broas, pudim, rebuados e licores. Este ano, a festa decorreu nos dias 1 e 2 de novembro e, para alm do tradicional cortejo alegrico, das barraquinhas de comes e bebes e da animao, a or-ganizao do certame voltou a inovar, apresentandoohinooficialdaFestadaCastanha.

  • 35

    Cmara de Lobos com boa nota no ndice de Transpa-rncia Municipal

    Aclassificaofoireveladanodia7denovembro pela TIAC - Transparncia e Integridade, Associao Cvica, atra-vs da publicao do ndice de Trans-parncia Municipal 2014. De todos os concelhos da Madeira, Cmara de Lo-bosfoioqueatingiuamelhorclassifi-cao e o 49. lugar a nvel nacional. A classificaoobtidaesteanorepresen-ta uma evoluo assinalvel, pois em 2013aautarquiatinhaficadono171.lugar no ranking nacional.O ndice de Transparncia Municipal (ITM) avalia todos os municpios do pas atravs da anlise quantidade e tipo de informao de interesse p-blico disponibilizada aos muncipes, relacionadas com o funcionamento da autarquia, atos de gesto, contratao pblica e urbanismo, entre outros.O notvel resultado alcanado em 2014, insere-se na linha dos compro-missos assumidos pelo executivo mu-nicipal de implementar uma gesto municipal transparente, rigorosa e responsvel, e decorre dos novos pro-cedimentos adotados ao nvel da divul-gao de informao relevante, pos-sibilitando aos muncipes um maior conhecimento da ao municipal.

    11 Famlias passaram Natal com maior confortoNa sequncia dos contratos de conces-so de apoio a famlias carenciadas do concelho, outorgados no primeiro tri-mestre de 2014, o executivo municipal visitou, no dia 12 de novembro, as pri-meiras 11 habitaes j recuperadas, classificadas com nvel de prioridade1, ou seja muito prioritrio. Com as obras realizadas, as habitaes destas famlias ficaram commuitomelhorescondies de habitabilidade e melho-raram a sua qualidade de vida.O investimento da Cmara Municipal totalizou os 129.912,35 euros e insere--se na poltica municipal de apoios s famlias mais carenciadas do concelho, nomeadamente atravs da disponi-bilizao demeios financeiros para aconcretizao de aes de proximida-de que tenham um impacto positivo na qualidade de vida das pessoas.

    Junta de Freguesia melhora segurana nas veredas do EstreitoDando continuidade execuo de obras de proximidade, marca da ao governativa dos executivos da Cmara Municipal e das Juntas de Freguesia, foram realizadas obras em mais trs veredas no Estreito de Cmara de Lo-bos. Desta feita, as obras ocorreram na Vereda da Fonte das Romeiras, com construo de muros de conteno, co-locao de varandim e passagem area metlica sobre ribeiro; Vereda do Cal-vrio, com construo de muros de su-porte e pavimentao de cerca de 300 metros; e Vereda do Simo, com a pavi-mentao de 500 metros de extenso.

    Todas as escolas com Bandeira VerdeA Praa da Autonomia voltou a encher de cor e alegria para mais uma cerimnia de hastear das Bandeiras Verdes das 26 escolas do concelho de Cmara de Lobos.

  • 36

    aconteceu | out/nov/dez

    Curral das Freiras tem novos guias tursticos

    A Cmara Municipal, os Horrios doFunchal e empresrios do Curral das Freiras, assinaram um protocolo para promover o comrcio, o transporte pblico e o turismo na freguesia. Inte-grado no projeto SEEMORE, cofinan-ciado pela UE, o objetivo melhorar a informao aos turistas sobre os transportes pblicos e reduzir em 8% do volume de turismo com monovolu-mes. Com este protocolo, os turistas dispe de novos roteiros e udio-guias tursticos para smartphone, e bilhetes combinados de transportes pblicos com descontos promocionais em res-taurantes e comrcio no Curral das Freiras.

    ACD Jardim da Serra domina pdio do II Trail de Cmara de LobosInserida no Circuito de Trail Running da Madeira 2014, a prova contou com 341 atletas e contemplou dois per-cursos: um de 47km, que percorreu as 5 freguesias do concelho, cujo ven-cedor foi o atleta Lus Fernandes, do ACD Jardim da Serra, com o tempo de 5h22m49s, e, no pdio feminino, Lcia Franco do Clube Aventura Ma-deira (2h05m41s); e outro de 20km, cujo vencedor masculino foi Jorge Pi-menta (1h55m56s) e, nos femininos, Joana Soares do ACD Jardim da Serra (2h8m30s).

    25. Aniversrio da Conveno dos Direitos da CrianaCelebrou-se no dia 20 de novembro no Pavilho da Escola da Torre com a participao de crianas e jovens pro-

    venientes de todos os cantos da ilha num mix de atividades como dana, desporto e at uma exposio de tra-balhos alusivos ao tema. A organizao esteve a cargo da Comisso da Prote-o de Crianas e Jovens (CPCJ).

    Escuteiros de Santa Ceclia assinalaram 20 anos de atividadeDesde h duas dcadas que os escu-teiros de Santa Ceclia dedicam-se ao escutismo e participam ativamente na vida social e cvica do concelho de Cmara de Lobos. A data foi assinalada no dia 4 de novembro, com a celebra-o de uma eucaristia na Igreja de San-ta Ceclia e contou com a presena do Presidente da Cmara e outros dignit-rios de instituies locais e regionais.

    Android

    IOS

  • 37

    Dia Mundial da DiabetesEntreosdias10e17denovembrooedifciodaCmara Municipal foi iluminado em tons de azul e ostentou uma bandeira alusiva s comemoraes nacionais do Dia Mundial da Diabetes.

    Junta do Jardim da Serra apresenta trabalhoA Junta de Freguesia do Jardim da Ser-ra, no mbito do protocolo de coopera-o com a Cmara Municipal, executou vrias obras de proximidade que me-lhoraram a segurana das pessoas e resolveram antigas reivindicaes das populaes. Na Boca da Corrida foi re-construda a muralha localizada en-trada do Posto Florestal, numa exten-sode60metros,danificadaaquandodas intempries do 20 de fevereiro. No Caminho de Belm foi executada a ca-nalizao de uma linha de gua, com passagem hidrulica em grelha metli-ca. Foi tambm pavimentada a Vereda da Igreja na totalidade dos seus 80 me-tros de extenso.

    Apoios Escolares no Curral das FreirasNo mbito do programa de apoio aos alunos que frequentam o 1. ciclo do ensino bsico, a Junta de Freguesia do Curral das Freiras disponibilizou aos dois estabelecimentos de ensino exis-tentes na freguesia materiais escolares destinados dinamizao de ativida-des curriculares dos alunos.

    Moradores ajudam a recuperar Vereda do RanchoA Junta de Freguesia de Cmara de Lobos em conjunto com os moradores daquela localidade reconstruiram a ve-reda que d acesso s suas residncias que veem assim o seu desejo concreti-zado traduzindo-se numa maior como-didade para a populao que usufrui regularmente desta vereda. A Junta de Freguesia cedeu o material necessrio execuo da obra e os moradores por seu turno colaboraram atravs de mo de obra.

    Quinta da Leonor apresenta Sidra de Pro DomingosFoi sob rasgados elogios por parte dos conceituados enlogos madeiren-ses Francisco Albuquerque e Amrico Gonalves que o CDISA Quinta Leo-nor apresentou um novo produto, a Si-dra de Pro Domingos. A apresentao pblica decorreu no Hotel Quinta daSerra, no Jardim da Serra, no dia 21 de novembro.A Sidra de Pro Domingos teve uma produo limitada de 88 garrafas e foi o resultado do estdio do aluno Lino Pinto, do Curso Tecnolgico de Agricultura Biolgica da UMa, realiza-do na Quinta Leonor, que testou uma nova tcnica que permite que a sidra se mantenha com qualidade durante mais tempo. Feira de troca e venda de produtos no Jardim da SerraCAL-Cooperativa Liberdade realizou no seu espao uma feira de troca e venda de produtos agrcolas e outros. Aps esse momento houve uma mar-cha pela sade com partida da coope-rativa, prolongando-se at a Estrada da Boca dos Namorados onde foram dis-tribudas camisolas e servidos lanches aos participantes.

  • 38

    aconteceu | out/nov/dez

    Doenas do castanheiro foram tema de ao de esclarecimentoNuma ao conjunta entre a Junta de Freguesia e Casa do Povo do Curral das Freiras, com o apoio da Cmara Mu-nicipal e da SRARN, foi realizada uma ao de esclarecimento e sensibiliza-o sobre as doenas relacionadas com o castanheiro, e as tcnicas e mtodos de combate a essas doenas. Na ao foram tambm deixados alguns conse-lhos para a plantao de novas rvores e renovao dos soutos, bem como a sua organizao e ordenamento. Ain-da, foi distribudo pelos agricultores e proprietrios de castanheiros um prospeto informativo sobre a vespa das galhas do castanheiro.

    Concerto dOs Infantes homenageia Santa CecliaNo dia 22 novembro, dia de Santa Cec-lia, padroeira dos msicos e da msica, a Banda Orquestral Os Infantes reali-zaram um concerto na Igreja Paroquial de Santa Ceclia, contando com a parti-cipao especial do Coro Paroquial.

    Cmara atribui 61 mil euros para apoiar mais 12 famliasA celebrao dos contratos para a concesso de apoio a mais 12 famlias, ao abrigo do Regulamento Municipal de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos, decorreu no passado dia 26 de novembro, na presena do executivo municipal.Estes apoios resultam da ao governativa municipal e da aposta em disponibilizarmeiosfinanceirosparaaexecuo de obras de proximidade que tenham um impacto positivo direto na qualidade de vida das pessoas.As famlias agora apoiadas dispem de habitaes com fracas condies de habitabilidade, pelo que os apoios concedidos proporcionaro uma maior qualidade de vida.Presidente da Cmara participou no Conselho Geral da ANMPO Presidente da Cmara, membro da Mesa do Congresso da Associao Nacional de Municpios Portugueses, participou na reunio do Conselho Geral, em Lisboa, tendo sido debatido a proposta de Lei do Oramento do Estado para 2015.

    Cmara isenta agricultores de pagar taxas para venda direta de produtosOs agricultores do concelho esto isentos do pagamento de taxas para a venda das suas produes agrcolas, em regime de venda direta, nos Mercados Municipais do Estreito e de Cmara de Lobos, bem como em eventos temticos, tais como a Festa da Cereja, da Ginja, da Castanha, ou outros, para a venda, em bruto, daqueles produtos.Esta medida visa aumentar os rendimentos dos agricultores e das suas famlias, bem como melhorar a comercializao e o escoamento dos excedentes da agricultura local.

    Banda Velha assinala 142 anos de histriaA Filarmnica Recreio dos Lavrado-res, conhecida como Banda Municipal de Cmara de Lobos, assinalou, a 25 de novembro, mais um aniversrio com a habitualdeposiodefloresnoscemi-trios para homenagear antigos msi-cos e membros da Banda, seguindo-se missa na Igreja de N. Sr. da Graa.

  • 39

    Museu de Imprensa recebe prmioO Museu de Imprensa da Madeira recebeu o Prmio Museu Portugus-MenoHonrosapelaAssociaoPortuguesade Museologia tendo estado nomeado para Melhor Museu Portugus.

    Vinho, Espetada, Poncha, Castanha e Cereja so marcas da nossa identidadePor considerar que estes produtos so marcas que identificam asdiferentes localidades do territrio concelhio, a Cmara Municipal iniciou em novembro o registo das marcas Terra de Vinho e Terra da Espetada Madeirense (Estreito), Capital da Poncha (Cmara de Lobos), Terra de Cereja (Jardim da Serra) e Capital da Castanha (Curral das Freiras). Os processos deram entrada no INPI e devero ser confirmados durante oprimeiro semestre de 2015.O objetivo desta ao potenciar os ativos do concelho, tais como os produtos gastronmicos e agrcolas, e transform-los em oportunidades de desenvolvimento, numa perspetiva sustentvel.

    Cmara aplica horrio das 35 horas semanaisNa sequncia da celebrao do Acordo Coletivo de Entidade Empregadora P-blica,firmadoentreoMunicpiodeC-mara de Lobos e o STAL, publicado em Dirio da Repblica, os trabalhadores que constam do Mapa de Pessoal da Cmara Municipal passaram, a partir do dia 19 de novembro, a usufruir de um horrio de trabalho de 35 horas semanais.Esta alterao no interferiu com o normal funcionamento dos servios municipais que mantm os servios de atendimento ao pblico a operar entre as 09:00 e as 17:30, sem encerramento na hora de almoo.Entrega de apoios para a aquisio de prendas de NatalA Junta de Freguesia de Cmara de Lo-bos entregou a todas as escolas do pri-meiro ciclo e creches da freguesia, um apoio para a aquisio de uma prenda de natal. Esta iniciativa implicou um investimento na ordem dos 4 mil eu-ros.

    Recreio e Campons comemorou 104. aniversrioA Banda Nova, como tambm co-nhecida, assinalou, no passado dia 6 de dezembro, os seus 104 anos de hist-ria com um concerto no Centro Cvico do Estreito, onde apresentou um con-junto de peas musicais representati-vas do seu repertrio artstico.

    EB1/PE de Cmara de Lobos participa no programa Erasmus+Sob o tema Paz atravs de Jogos e Brinquedos Tradicionais a EB1/PE de Cmara de Lobos dinamiza, em parceria com trs escolas da Turquia, Romnia e Grcia, atividades de valo-rizao dos jogos e brinquedos tradi-cionais, tendo como objetivo fomentar a comunicao em grupo e sensibilizar os alunos para o respeito pela diferen-a. Neste mbito, a escola participou numa reunio interescolar ocorrida em Kemalpaza (escola coordenadora) na Turquia e promoveu o workshop sobre a construo de carrinhos de canas.

  • 40

    aconteceu | out/nov/dez

    Projeto Prevenir EducandoO centro comunitrio municipal Vila Viva, no Estreito de Cmara de Lobos, deu incio, em dezembro, ao projeto Prevenir Educando, que se prolon-gar at julho de 2015. Destinado a crianas e jovens entre os 6 e os 12 anos, o projeto tem o intuito de criar um espao criativo e dinmico que permita treinar as competncias pes-soais e sociais dos participantes e fo-mentar a tolerncia e o respeito pelo seu meio envolvente.Para o efeito esto programadas ativi-dades que englobam o apoio escolar, aes de formao cvica, ateliers de expresso musical e dramtica, intro-duo informtica, entre outras ativi-dades ldicas.As inscries nas atividades podem ser efetuadas no Centro Comunitrio Municipal Vila Viva e decorrem em perodos distintos: Perodo letivo: de tera a sexta-feira (09:30-11:30 e 17:00-19:00); sbados (09:30-12:30 e 14:30-16:30)Frias escolares: de segunda a sexta--feira (10:00-13:00 e 14:00-18:00)

    Pavimento da Rua P.e Antnio Sousa da Costa, no Garachico, foi renovadoNuma extenso total de 1059 metros, o arruamento foi objeto de uma repa-vimentao integral, bem como a cons-truo e reparao de alguns muros de suporte da estrada.A obra, que foi executada pela Cmara Municipal, implicou um investimento naordemdos118mileurosefoifinan-ciada ao abrigo da Lei de Meios.Por ocasio de uma visita realizada ao local, que contou com a presena do Vice-presidente do Governo Regional, Joo Cunha e Silva, o Presidente da Cmara, Pedro Coelho, salientou que a concretizao daquela obra insere--se na linha de governao preconiza-da pelo seu executivo e materializa o compromisso assumido com o povo de Cmara de Lobos de, ao longo do man-dato, privilegiar a realizao de obras de proximidade que contribuam para melhorar significativamente a quali-dade de vida dos muncipes, indo ao encontro das necessidades das popu-laes.

    Castanha do Curral das Freiras origina inovaes gastronmicasNo passado dia 05 de dezembro, numa parceria entre a Junta de Freguesia, Casa do Povo e comerciantes do Cur-ral das Freiras, com o apoio da Cmara Municipal, foi feita a apresentao de novos produtos de pastelaria deriva-dos da castanha do Curral das Freiras, nomeadamente, o Pastel de Castanha (Restaurante Vale das Freiras), a Broa de Castanha (Padaria Curral Po) e a Queijada de Castanha (Restaurante Sa-bores do Curral), produtos, estes, que podem ser adquiridos naqueles esta-belecimentos comerciais.Em paralelo, no Pomar Pblico Muni-cipal, foi realizada uma ao de plan-tao de 18 novos porta enxertos de castanheiro, de origem francesa casta-nheiros, com participao de tcnicos da SRARN, utilizando novos mtodos de plantao das rvores e de ordena-mento dos solos, por forma a garantir uma maior rentabilidade e maximiza-o das produes de castanha. Sob coordenao da Junta de Freguesia e da Casa do Povo foram plantados mais 180 porta enxertos em propriedades particulares que aderiram aos novos mtodos de plantao.

  • 41

    Eletromendes apoia famlias carenciadas No mbito da poltica de responsabilidade social, e por forma a apoiar e melhorar as condies de vida de famlias carenciadas do concelho, a Eletromendes ofereceu um colcho e uma mquina de lavar no Jardim da Serra, um fogo no Curral das Freiras e um colcho em Cmara de Lobos.

    Cemitrio da Quinta Grande tem novos jazigos e ossriosTerminaram em dezembro as obras de requalificao do cemitrio da Quin-ta Grande, que foi beneficiado com aconstruo de 21 ossrios e 20 jazigos subterrneos, edificados nos talhes1 e 2, ocupando uma rea total de 290m2 e colmatando a falta de campas e ossrios naquele cemitrio.Devido s caractersticas do terreno que apresenta vrios desnveis, a so-luo encontrada passou pela cons-truo em beto armado de jazigos subterrneos, com um comprimento e largura de sensivelmente 7m para uma altura de 5m e de uma rea para sepul-turas simples tendo sempre a preocu-pao de no descaracterizar o espao envolvente.A obra foi executada pela Cmara Mu-nicipal e representou um investimento que rondou os 120 mil euros.

    Inaugurao da Estrada da BicaNo dia 17 de dezembro foi inaugurado o novo arruamento localizado na zona do Lombo do Pedregal, ao qual a C-mara Municipal atribuiu o topnimo de Estrada da Bica.Esta obra veio beneficiar uma dasmais importantes reas agrcolas do concelho e, complementarmente, me-lhorou o acesso automvel ao extenso aglomerado populacional residente naquela localidade. A nova via muni-cipal apresenta uma extenso total de 691.47 metros e contempla redes de rega, distribuio de gua potvel, drenagem de esgotos e iluminao p-blica.A obra foi executada pela Cmara Mu-nicipal e teve um investimento global cifrado no montante de 786.992,60, dos quais 85% foram comparticipados pelo programa comunitrio PRODE-RAM.

    Impermeabilizao da Encosta dos Socorridos

    Verificando-seanomaliasnoComplexoHabitacional dos Socorridos, ao nvelde infiltraes de gua das chuvas efissurao dos revestimentos de im-permeabilizao, a Cmara Municipal retificou as anomalias recorrendo atcnicos especializados para solucio-nar os problemas em questo. Esta obra, orada em 14 956,01, fortaleceu aestruturadoedifcioepermitiume-lhorar a qualidade de vida e o conforto dos inquilinos.Montado do Paredo mostra vista deslumbrante sobre o Curral das FreirasNo passado ms de dezembro, foram concludas as obras de recuperao do miradouro da Eira do Serrado e de criao do novo miradouro do Monta-do do Paredo.Este novo miradouro, localizado na es-trada que liga a Eira do Serrado ao Pico do Areeiro, oferece uma vista nica so-bre o Curral das Freiras, tornando-se um local de vista obrigatria. As obras estiveram a cargo do Governo Regio-nal e representaram um investimento superior a 630 mil euros, vindo criar melhore