Revista8 FINAL 0

download Revista8 FINAL 0

of 222

Transcript of Revista8 FINAL 0

SEGURANA PBLICAREVISTABRASILEIRADEISSN 1981-1659Ano 5Edio 8fevereiro/maro 20112ExpedienteExpedienteExpedienteFrum Brasileiro de Segurana PblicaEsta uma publicao semestral do Frum Brasileiro de Segurana Pblica.ISSN 1981-1659Comit EditorialRenato Srgio de Lima e Jos Vicente Tavares dos SantosAssistenteSamira BuenoEquipeJuliana VinutoKarina FassonThas Silva dos SantosConselho editorialElizabeth R. Leeds (New York University Nova Iorque/ Nova Iorque/ Estados Unidos)Antnio Carlos Carballo (Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro/ Rio de Janeiro/ Brasil)Christopher Stone (Harvard University Cambridge/ Massachusetts/ Estados Unidos)Fiona Macaulay (University of Bradford Bradford/ West Yorkshire/ Reino Unido)Luiz Henrique Proena Soares (Via Pblica So Paulo/ So Paulo/ Brasil)Maria Stela Grossi Porto (Universidade de Braslia Braslia/ Distrito Federal/ Brasil)Michel Misse (Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro/ Rio de Janeiro / Brasil)Srgio Adorno (Universidade de So Paulo So Paulo/ So Paulo/ Brasil)Elizabeth Leeds Presidente de HonraJsus Trindade Barreto Jnior Presidente do Conselho de AdministraoRenato Srgio de Lima Secretrio Geral Conselho de AdministraoCarlos Roberto SantAna da RosaDeniz MizneHumberto ViannaJacqueline MunizJos Luiz RattonJos Marcelo ZacchiJos Vicente Tavares dos SantosKtia AlvesLuciene Magalhes de AlbuquerqueLus Flvio SaporiRenato Vieira de SouzaSrgio Roberto de AbreuSilvia RamosWilson BatistaColaboradores nesta edioAdalton Marques /Adriana Loche / Alex Niche Teixeira /Andra Ana do Nascimento /Andra Maria Silveira /Arthur Coelho Bezerra / Arthur Trindade Maranho Costa /Carolina Ricardo /Cristiane Gomes Marques / Cristina Neme / Dayse Assuncao Miranda / Eduardo Paes Machado / Fernanda dos Anjos / Frederico Almeida / Guilhermo Aderaldo / Ignacio Cano / Ivone Costa / Joo Jos Vasco Peixoto Furtado / Jos Vicente Tavares / Klarissa Almeida Silva / Letcia Nues Almeida / Ludmila Ribeiro / Luciane Patrcio / Luis Flvio Sapori / Marcelle Figueira / Marcelo Durante / Paula Poncioni / Paulo Jannuzzi/ Renato Srgio de Lima/ Robson Svio Reis Souza / Rodrigo Alisson Fernandes / Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo/Vivian Ferreira Paes / Viviane Cubas / Washington Frana da SilvaReviso de textos: Vnia Regina FontanesiTradues: Paulo Silveira e Miriam Palacios LarrosaCapa e produo editorial: UrbaniaGrfca:NeobandTiragem: 500 exemplaresEndereo: Rua Teodoro Sampaio, 1.020, cj. 1409 Pinheiros So Paulo SP 05406-050 Telefone: (11)3081-0925E-mail: [email protected]: Open Society Institute e Ford Foundation.Revista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 20113Nota do Comit Editorial5La inseguridad em Amrica Latina Cmo estamos?60||^ (^:|JAnlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 2009 380:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^ |e|e:J ||J: (J||^ |^|J|o^ ^|ve: N^oe||JO sistema Koban e a institucionalizao do policiamento comunitrio paulista60(e:J| ^|ve: (/J|e) |e||J|Manuteno da ordem pblica e garantia dos direitos individuais: os desafos da polcia em sociedades democrticas78|J:ooe|||e (J|vJ||^ oJ ||vJConsideraes sobre criminalidade: marginalizao, medo e mitos no Brasil900ee||:^| |e||e||J oJ ||vJA polcia prende, mas a Justia solta 106|e||e|| ]^|eo^ /J||||: |JyJ|e ^J|e:|oJ \e|:|J|| e |ooJ|o^ (e|ooe||J |J|||o::| O espao penal e o indivduo-preso: dinmicas do espao habitado 122o.J|| (^|oe||^Para uma refexo sobre os efeitos sociais do encarceramento 138|J/Je| 0^o^| Policiais e o bico: a formao de redes de trabalho paralelo de segurana 156|J||e| (|Jve: oe ||||^ |J||e |o|. (o||J oe ^o.J e |^:eJ|e /JJ||Je: |||JPerfl das vtimas de crimes contra a mulher na Regio Metropolitana de Belm 172|o:^| /J|:^: |eJ| ^J|e: |J|^: \J|e::J /JyJ|J ^o.J |J||^|J (J::|^ ||||^ o^: |e|: ||v|J o^: J||^: oe ^||e|oJ e ^o|||Jy|e o^: |e|: ^|Jo|^Lies da Primeira Onda de Pesquisa e Ativismo sobre o Feminicdio 194|J|||ee| |Joo| Gesto para resultados na segurana pblica em Minas Gerais: uma anlise sobre o uso de indicadores na gesto da Polcia Militar e no Sistema de Defesa Social 206|e|J|^ \|e||J e 0|||e||^ ||^|J:|^ 220SumrioSumrioArtigosMemriaRegras de publicaoRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Revista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Nota de la Comisin Editorial 5La inseguridad em Amrica Latina Cmo estamos?60||^ (^:|JAnlisis de las inversiones en Seguridad Pblica en Brasil entre 2000 y 2009380:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^ |e|e:J ||J: (J||^ |^|J|o^ ^|ve: N^oe||JKoban y la institucionalizacin de la polica comunitaria en Sao Paulo 60(e:J| ^|ve: (/J|e) |e||J|Preservacin del orden pblico y garanta de los derechos individuales: los desafos de la polica en las sociedades democrticas78|J:ooe|||e (J|vJ||^ oJ ||vJConsideraciones sobre criminalidad: marginalizacin, miedo y mitos en Brasil900ee||:^| |e||e||J oJ ||vJLa polica detiene, pero la Justicia suelta 106|e||e|| ]^|eo^ /J||||: |JyJ|e ^J|e:|oJ \e|:|J|| e |ooJ|o^ (e|ooe||J |J|||o::| El espacio penal y el individuo-preso: dinmicas del espacio habitado 122o.J|| (^|oe||^Para una refexin sobre los efectos sociales del encarcelamiento 138|J/Je| 0^o^| Los policas y el segundo empleo: la formacin de redes de trabajo paralelo de seguridad 156|J||e| (|Jve: oe ||||^ |J||e |o|. (o||J oe ^o.J e |^:eJ|e /JJ||Je: |||JPerfl de las vctimas de delitos contra la mujer en la Regin Metropolitana de Beln 172|o:^| /J|:^: |eJ| ^J|e: |J|^: \J|e::J /JyJ|J ^o.J |J||^|J (J::|^ ||||^ o^: |e|: ||v|J o^: J||^: oe ^||e|oJ e ^o|||Jy|e o^: |e|: ^|Jo|^Lecciones de la primera ola de investigacin y activismo sobre el feminicidio 194|J|||ee| |Joo| Gestin para resultados en la seguridad pblica en Minas Gerais: un anlisis sobre el uso de indicadores en la gestin de la Polica Militar y en el Sistema de Defensa Social 206|e|J|^ \|e||J e 0|||e||^ ||^|J:|^ 220SumrioArtculosMemoriaReglas de publicacinSumrio4Nota do Comit EditorialO volumeoitorepresentaopontodematuridadedaRBSP,namedidaemqueele incorpora todas as recomendaes feitas pelo Scielo Brasil, que o principal ndex de peridicos cientfcos no pas. Aps quase trs anos de anlise, a RBSP deve integrar a coleo de peridicos do Scielo a partir do fnal de 2011, na sequncia de pequenos ajustes sugeridos pelos pareceristas que avaliaram nosso pedido de adeso ao Scielo.Entreessesajustes,destacamosamudanaquefzemosparadeixaramissoeasregrasde publicao da Revista Brasileira de Segurana Pblica mais claras, explicitando nossa posio em fomentar a publicao de textos inditos com a produo de conhecimento cientfco sobre segurana pblica no Brasil.Da mesma forma, aumentamos o nmero de artigos publicados e buscamos oferecer diferentes vises sobre a rea, incluindo recortes regionais e/ou territoriais, como demonstra o artigo de Gino Costa, do Peru, que abre esse nmero da RBSP 8.Enfm,omomentovividopelaRevistaBrasileiradeSeguranaPblicapermitecomemorar aconsolidaodemaisessecanaldedisseminaodaproduocientfcabrasileirasobreos temas associados ao campo da segurana pblica. Mas, o mais importante, constatar que entre os seus colaboradores, policiais e no policiais dividem as pginas da Revista para discutirem, numa mesma linguagem, sobre os sentidos e rumos desta rea.Semdvida,issomotivodealegriaparaosassociadosdoFrumBrasileirodeSegurana Pblica. E , tambm, o resultado da dedicao de equipe, autores e colaboradores em torno do projeto de fazer avanar o debate qualifcado sobre tais temas; de refetir sobre que modelo de segurana pblica compatvel com a democracia brasileira. Boa Leitura!Comit EditorialApresentaoSEGURANA PBLICAREVISTABRASILEIRADE5Revista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 20116ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Resumen|:|e J|||:o|^ oe :J|J:|e| oe::||||v^ |e:e||J |J :||oJ:|^| oe |J :eo||oJo e| |^: J|:e: oe ^|e||:J |J|||J y :o ev^|o:|^| oo|J||e |^: o||||^: J/^: J |J |o. oe :oJ||^ ||o|:Jo^|e: |J:J oe |^||:|o|^: ^| 100000 |J|||J||e: v|:||||.J:|^| ^| |^J|e: e|:e:|^| oe |e|^| y :^|hJ|.J ^||:|J| |J ||/^||J:|^| :e |e:e||J oe |J|e|J J|eJoJ J|J |^oJ |J |e|^| ^| :o||e|^|e: ooe ||:|oye| /e|:^ y (e|||^J|e||:J|^: J|:e: J|o||^: y e| (^|^ o| ]J|||e| :e ||:|oye| |^: J|:e: oe| (J|||e y (J|JoJ y|:|Jo^:|||o^::oJ|o^e|:|e||/^||J:|^|o|:^||||ee|J:eo|e:/oe|.^|||:|J|^|e:|J||e:e||J:|e|J:|^|e::Jo:J|e: e|||e e:|^: ||o|:Jo^|e: N^ :e |e|e|oe :|| e||J|^ e||:J| |J ev^|o:|^| oe |^: ||o|:Jo^|e: || oJ| :oe||J oe :o: /J:|^|e: :Jo:J|e:Palabras clave||:eo||oJo |^||:|o|^: v|:||||.J:|^| e|:e:|^| oe ||:eo||oJo :^|hJ|.J ^||:|J| ^|e||:J |J|||J Gino Costa||e:|oe||e oe (|ooJo Noe:||J y :^|:o||^| e| :eo||oJo o|||:J y :|ooJoJ|J |J :|o^ ||||:||^ oe| |||e||^| |e:|oe||e oe| ||:|||o|^ NJ:|^|J| |e|||e|:|J||^ oe/e|:^| Jo|o||^ J|J |^: oe|e:|^: |o|J|^: oe |J |e/e|:^||J oe| |oe||^ y /o|:|^|J||^ oe |J: NJ:|^|e: |||oJ: |: J|^Jo^ ^| |J |^|||h:|J |||ve|:|oJo (J|^||:J oe| |e|o y || | e| ||:|^||J (^||e|^|J|eJ ^| |J |||ve|:|oJo oe (J||||oe |||J|e||J|||J |e|o ||^:^:|J:|ooJo|oe:||J^| La inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?7ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Existenmltiplesindicadorespara medirlainseguridadylaviolencia. Lostresmsimportantessonlavictimiza-cin, la percepcin de inseguridad y la con-fianzadelagenteenlasinstitucionesen-cargadasdelaseguridad.Laprimeramide laocurrenciarealdehechosdeviolenciao de despojo. La segunda mide el temor de la genteantelaprobabilidaddequeocurran hechos de violencia o de despojo. La terce-ra,tambinllamadasegurabilidad,evala la confianza de la gente frente a la posibili-dad de que dichos hechos sean prevenidos, o investigados y sancionados adecuadamen-teencasodequeocurran(PNUDCosta Rica, 2006: 46). Estos indicadores se presentan de forma agregada para Amrica Latina como regin1 y para sus subregiones, as como, si hubiere informacin disponible, para el Caribe, por unlado,yparaCanadyEstadosUnidos, porelotro.Lassubregionesenquehemos divididoAmricaLatinasontres,asaber, MxicoyCentroamrica,incluyendoBeli-ce,cuandoexisteinformacindisponible; la Regin Andina, incluyendo Venezuela; y el Cono Sur, incluyendo Brasil y Paraguay. Cuandohayinformacindisponible,en elCaribeseincluye,ademsdeRepblica Dominicana, a Jamaica, Trinidad y Tobago, Surinam y Guyana. VictimizacinLos indicadores ms confables para medir la ocurrencia real de hechos de violencia o de despojo son los homicidios y las encuestas de victimizacin.stostienenlaventajadefaci-litar la comparacin. Para que esto sea posible la medicin de los homicidios se hace en fun-cindeunatasapor100.000habitantes.La victimizacinpuedesersolodirectaodirecta eindirecta.Enelprimercasoelencuestado afrmahabersidovctimadeundelitoenun perododeterminado.Enelsegundo,elen-cuestadorespondenosoloporloella,sino por los miembros de su hogar. En esta seccin nos referiremos a la victimizacin por hogares, es decir, la que incluye al encuestado y sus pa-rientes ms directos.HomicidiosSegnlainformacinmsrecientesobre homicidios en el mundo a la que se ha tenido acceso,publicadael2007enunestudiodel BancoMundialylaOfcinadelasNaciones Unidas contra la Droga y el Delito (ONUDD), y citada por el Banco Interamericano de Desa-rrollo (BID 2009), Amrica Latina y el Caribe constituyelasegundareginconlasmsaltas tasas de homicidios por 100.000 habitantes en el mundo (28), despus de frica del Sur y del Oeste (29). En el otro extremo se ubican Euro-pa Central y Occidental (2), Oceana (3), el Sur de Asia (4) y Amrica del Norte (7).8ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Esta informacin debe ser tomada con caute-la porque no se encuentra actualizada, en tanto utiliza cifras de 2002 o aos ms recientes. Co-incide con el Informe Mundial sobre la Violencia y la Salud elaborado el 2002 por la Organizacin MundialdelaSalud(OMS),segnelcuallas Amricassesituabanensegundolugaranivel mundial, despus del frica, con una tasa de alre-dedor de 20 homicidios por 100.000 habitantes.Veamos, ahora, cmo evolucionaron los ho-micidios en Amrica Latina durante la ltima dcada.Enelgrfco2sepercibeunlevein-cremento, inicindose el perodo con una tasa de 20 en los aos 2000 y 2001, y concluyendo en22-26el2007-2008.Entreelprimeryel segundo quinquenio se registra un incremento de 9%, con un promedio para todo el perodo de 22 homicidios por 100.000 habitantes.Grfco 1Homicidios por 100.000 habitantesSubregiones del MundoFuente: BID (2009), Propuesta: Marco de referencia para la accin en el rea de seguridad y convivencia ciudadana. Washington D.C., BID.0 5 10 15 20 25 30 35frica del Sur y OesteAmrica Latina y el Caribesia del este y SuresteCentroamricaEuropa del Estesia Centralfrica del EsteAmrica del NorteSur de AsiaOceanaEuropa Central y Occidental9ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011TresdelascuatrosubregionesdeAmrica LatinayelCaribetienentasasdehomicidios muy altas y muy similares. Es el caso del Caribe, Mxico y Centroamrica, y los pases andinos, que cuentan con tasas promedio para la ltima dcada (2000-2008) de 28, 27 y 27, respectiva-mente.Estastasastantotriplicanelpromedio mundial de 8.8 (OMS 2002) como el lmite de 10, a partir del cual, de acuerdo a la OMS, nos encontramosfrenteaunaepidemiadesalud. DentrodeAmricaLatina,sinembargo,los pases del Cono Sur presentan una tasa prome-dio de 9, que coincide con la media global. Comosepuedeverenelgrfico3es-tospromediosocultanlaevolucinanual quehatenidolatasaencadasubregin. En efecto, mientras que en el Cono Sur se mantuvo estable, en Mxico y Centroam-ricayenelCaribeseincrementsignifi-cativamente, pasando la primera de 21-22 el2000-2001a27-32el2007-2008,y lasegundade19-19a31-36.Lospases andinos,encambio,experimentaronuna cadasignificativa,puesluegodecomen-zarladcadaen29-30laconcluyeronen 25-26.Grfco 2Homicidios por 100.000 habitantesAmrica Latina / 2000-2008 Nota: Falta informacin para Brasil (2000-2003), Honduras (2000-2001), Bolivia y Chile (2000), y Argentina y Paraguay (2008). Fuentes: DAMMERT, Luca; SALAZAR, Felipe; MONTT, Cristbal; y, GONZLEZ, Pablo A. (2010), Crimen e inseguridad: indicadores para las Amricas. Santiago de Chile, FLACSO Chile y BID, pp. 60-62 (Mxico, Repblica Dominicana, Colombia, Ecuador, Bolivia, Chile, Argentina, Uruguay, Paraguay y Brasil)PNUD (2009), Abrir espacios para la seguridad ciudadana y el desarrollo humano. Informe sobre Desarrollo Humano para Amrica Central 2009-2010. Colombia, PNUD, p. 69 (Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicaragua y Panam)CENTRO DE ESTUDIOS SOCIALES (CES) DERECHOS HUMANOS, DEMOCRACIA E INCLUSIN (2010), Boletn 2009. Cifras de criminalidad y violencia. Caracas, CES, p. 7 (Venezuela)Ciudad Nuestra (Per)Elaboracin: Ciudad Nuestra0510152025302000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 200810ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011La subregin Mxico y Centroamrica cuen-ta con tres grupos de pases claramente diferen-ciados.Porun lado, los del tringulo norte de Amrica Central, con tasas promedio para la d-cada que oscilan entre 40 y 50 homicidios por 100.000habitantes,lasmsaltasdeAmrica Latina y el Caribe, junto con Colombia, Vene-zuela y Jamaica. Un segundo grupo, que se ubi-ca en el otro extremo con tasas bajas no mayores de 12, donde destacan Costa Rica (7), Nicara-gua (12) y Panam (12). Estos pases se ubican ligeramente por encima de Chile (2), Uruguay (6), Argentina (7) y Per (8), que cuentan con las tasas ms bajas de la regin. Cabe notar que las tasas de Costa Rica, Panam y Nicaragua se fueron incrementando lenta y sostenidamente, en el caso de las dos primeras duplicndose en-treel2000yel2008.Entreambosgruposse ubicanMxicoyBelice,contasasqueoscilan entre 20 y 30. Paradjicamente, Mxico mostr una tendencia a la baja con una tasa de 32-32 a inicios de la dcada y 24-26 el 2007-2008, jus-to cuando se iniciaba la ofensiva del presidente Caldern contra el narcotrfco. Grfco 3Homicidios por 100.000 habitantesSubregiones de Amrica Latina y el Caribe/ 2000-2008Fuentes: DAMMERT, Luca; SALAZAR, Felipe; MONTT, Cristbal; y, GONZLEZ, Pablo A. (2010), Crimen e inseguridad: indicadores para las Amricas. Santiago de Chile, FLACSO Chile y BID, pp. 60-62 (Mxico, Repblica Dominicana, Colombia, Ecuador, Bolivia, Chile, Argentina, Uruguay, Paraguay y Brasil)PNUD (2009), Abrir espacios para la seguridad ciudadana y el desarrollo humano. Informe sobre Desarrollo Humano para Amrica Central 2009-2010. Colombia, PNUD, p. 69 (Belice, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicaragua y Panam)BID (2009), Propuesta: Marco de referencia para la accin en el rea de seguridad y convivencia ciudadana. Washington D.C. (Jamaica, Trinidad y Tobago, y Guyana)CENTRO DE ESTUDIOS SOCIALES (CES) DERECHOS HUMANOS, DEMOCRACIA E INCLUSIN (2010), Boletn 2009. Cifras de criminalidad y violencia. Caracas, CES, p. 7 (Venezuela)Ciudad Nuestra (Per)Elaboracin: Ciudad NuestraMxico yCentroamrica0102030402000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Caribe Regin Andina Cono Sur11ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011LoscuatropasesdelCaribesepueden dividir en dos grupos claramente diferencia-dos.EnunoseencuentraJamaicaconuna tasapromediodecasi50homicidiospor 100.000habitantes.Enelotro,Guyana, Repblica Dominicana y Trinidad y Tobago, con tasas promedio bastantes menores, aun-que no bajas, de 17, 20 y 23, respectivamen-te. Todos los pases caribeos experimentaron incrementosimportantes.Jamaicapasde 44-40 el 2000-2001 a 57-58 el 2007-2008, constituyendo estas dos ltimas las ms altas tasas en la regin en dichos aos. Repblica Dominicana y Guyana duplicaron su tasa, y TrinidadyTobagopasde10-12a30-42, acercando sus tasas a las de Jamaica.Grfco 4Homicidios por 100.000 habitantesMxico y Centroamrica / 2000-2008 Fuentes: DAMMERT, Luca; SALAZAR, Felipe; MONTT, Cristbal; y, GONZLEZ, Pablo A. (2010), Crimen e inseguridad: indica-dores para las Amricas. Santiago de Chile, FLACSO Chile y BID, pp. 60-62 (Mxico).PNUD (2009), Abrir espacios para la seguridad ciudadana y el desarrollo humano. Informe sobre Desarrollo Humano para Amrica Central 2009-2010. Colombia, PNUD, p. 69(Belice, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nicaragua y Panam)Elaboracin: Ciudad Nuestra.MxicoGuatemalaBeliceEl SalvadorHondurasNicaraguaCosta RicaPanam010203040506070802000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 200812ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Los cinco pases andinos se pueden dividir entresgrupos.Elprimero,constituidopor Colombia(50)yVenezuela(41),contasas promedioparaladcadaqueestnentrelas msaltasdelaregin.Enelmedioseen-cuentranEcuador(16)yBolivia(24).Enel otroextremoPer,conunatasade8,entre las ms bajas de la regin. No obstante, Per haduplicadosutasaenladcada,mientras queEcuadorlahaincrementadolevemen-teyVenezuelademaneramuysignifcativa, pasandode33-32el2000-2001a48-52el 2007-2008.Apesardeestosincrementos, esta subregin experiment una cada impor-tante en sus tasas agregadas, sobre todo por la evolucin a la baja de Colombia, que pas de 64-68 a 39-36, y de Bolivia, que experiment una reduccin del 66%. Grfco 5Homicidios por 100.000 habitantesCaribe / 2000-2008Fuentes: DAMMERT, Luca; SALAZAR, Felipe; MONTT, Cristbal; y, GONZLEZ, Pablo A. (2010), Crimen e inseguridad: indicadores para las Amricas. Santiago de Chile, FLACSO Chile y BID, pp. 60-62 (Repblica Dominicana)BID (2009), Propuesta: Marco de referencia para la accin en el rea de seguridad y convivencia ciudadana. Washington D.C. (Jamaica, Trinidad y Tobago, y Guyana).Elaboracin: Ciudad Nuestra.0102030405060702000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008Repblica DominicanaJamaicaTrinidad y TobagoGuyana13ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011LospasesdelConoSursepuedendivi-dir en dos grupos. Chile (2)2, Uruguay (6) y Argentina (7) cuentan con las tasas promedio ms bajas de la regin, mientras que Paraguay (15) y Brasil (22) tienen tasas que llegan a du-plicarelpromediomundial,aunquenoson de las ms altas en la regin. Chile, Uruguay y Brasil han mantenido sus tasas estables, en tanto que Argentina las ha reducido levemen-te y Paraguay, luego de un incremento impor-tante, cerr la dcada con la misma tasa que al inicio.Grfco 6Homicidios por 100.000 habitantesPases Andinos / 2000-2008 Fuentes: DAMMERT, Luca; SALAZAR, Felipe; MONTT, Cristbal; y, GONZLEZ, Pablo A. (2010), Crimen e inseguridad: indica-dores para las Amricas. Santiago de Chile, FLACSO Chile y BID, pp. 60-62 (Colombia, Ecuador y Bolivia).CENTRO DE ESTUDIOS SOCIALES (CES) DERECHOS HUMANOS, DEMOCRACIA E INCLUSIN (2010), Boletn 2009. Cifras de criminalidad y violencia. Caracas, CES, p. 7 (Venezuela).Ciudad Nuestra (Per).Elaboracin: Ciudad Nuestra.010203040506070802000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008VenezuelaColombiaEcuadorPerBolivia14ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Victimizacin por hogaresEntre1995yel2010elLatinobarmetro midi la victimizacin por hogares para Am-ricaLatina,incluyendoRepblicaDominica-na. La pregunta utilizada fue Ha sido usted o algn pariente asaltado, agredido o vctima de un delito en los ltimos doce meses?. Aunque faltanalgunosaos(1999y2000),tenemos una buena idea de cmo ha evolucionado este indicadorduranteelperodo.Engeneral,se ha observado una alza importante entre 1995 y2001de29%a43%,yunacadatambin signifcativa del 2001 a 2006, de 43% a 32%. Elltimoquinquenioelindicadorhasubido ybajadoligeramenteendosoportunidades. Sidividimoselperodoentresquinquenios (1995-1998,2001-2005 y2006-2010),tene-mos que la tasa se mantiene relativamente esta-ble entre los dos primeros (36.8% y 38.2%) y cae el tercero (34.4%), lo que da cuenta de una evolucin positiva, con una cada de la victimi-zacin en 10% los ltimos cinco aos.Grfco 7Homicidios por 100.000 habitantesCono Sur / 2000-2008Fuentes: DAMMERT, Luca; SALAZAR, Felipe; MONTT, Cristbal; y, GONZLEZ, Pablo A. (2010), Crimen e inseguridad: indicadores para las Amricas. Santiago de Chile, FLACSO Chile y BID, pp. 60-62 (Chile, Argentina, Uruguay, Paraguay y Brasil).Elaboracin: Ciudad Nuestra05101520252000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008ChileArgentinaUruguayParaguayBrasil15ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Elpromediodevictimizacinporhoga-resalaoduranteelperodo1995-2010es de36.4%,unatasaelevadasisecompara con el 15.7% promedio que arroj la ltima Encuesta Internacional sobre Criminalidad y Victimizacin(Enicriv/Enicris2004-2005), realizadaentre30pasesdesarrolladosde AmricadelNorte,incluyendoMxico,Eu-ropa Occidental y Japn. Las tasas ms eleva-das entre estos pases correspondieron a Nue-vaZelanda(21.5%),ReinoUnido(21%), Pases Bajos (19.7%), Suiza (18.1%), Estados Unidos (17.5%) y Canad (17.2%), con tasas que representaron un poco menos de la mitad o la mitad del promedio latinoamericano. Las tasas ms bajas las obtuvieron Espaa (9.1%), Japn(9.9%)yPortugal(10.4%),3.5veces menores que nuestro promedio regional. Ale-mania,FranciaeItaliacontaroncontasas promedio entre 12% y 13%.Lamentablemente,elLatinobarmetrosolo ofrece victimizacin por hogares desagregada por pasesparalosaos2003,2007,2008y2010. Deacuerdoaesainformacin,lospasesandi-noscontaronconlatasapromediomseleva-da(36%),seguidosmuydecercaporMxico y Centroamrica y el Cono Sur, con 34% cada uno, y algo ms lejos por Repblica Dominicana (28%). Aqu, lo que llama la atencin es la simili-tud de los resultados entre las regiones. A diferen-cia de los homicidios, las tasas del Cono Sur son muy similares a las del resto de la regin.La evolucin de la victimizacin por hogares en los pases andinos y el Cono Sur son muy pa-recidas, con un pico de 41% el 2007 y una cada sostenida desde entonces, a 30% en los Andes y a 27% en el sur. En cambio, Mxico y Centroam-rica despus de una cada importante el 2007 y el 2008 regres a su punto de partida de 35%.Grfco 8Victimizacin por hogaresAmrica Latina / 1995-2010(%)Fuente: Latinobarmetro 2010.051015202530354045501995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 201016ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Cada subregin cuenta con pases con altas tasas de victimizacin y otros con tasas ms ba-jas. En Mxico y Centroamrica se distinguen claramente tres grupos. El Salvador, con la tasa promediomsaltadetodalaregin(47%), seguido de cerca por Mxico, con 43%. En el caso de El Salvador llama la atencin la tasa de 71% para el 2010, que eleva signifcativamente su promedio. En el caso de Mxico se constata unacadaalamitadenrelacinal2003.En el otro extremo se encuentra Panam, con un promedio de 18%. En el medio estn el resto de pases, que fuctan entre 29% y 35%. En esta subregin los pases con ms altas tasas de victimizacin coinciden, grosso modo, con los pases con mayor violencia homicida, mientras quelospasesmenosvictimizadostambin cuentan con tasas de homicidios menores.Grfco 9Victimizacin por hogaresSubregiones de Amrica Latina y el Caribe / 2003-2010 (%)Fuente: Latinobarmetro .Elaboracin: Ciudad Nuestra.2025303540452003 2007 2008 2010Mxico y CentroamricaRegin AndinaCono SurRepblica Dominicana17ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011En los pases andinos hay dos grupos. Uno constituidoporVenezuela,conunatasapro-mediode43%yelsegundointegradopor elrestodepases,quefuctanentre33%y 37%. Llama la atencin la alta tasa promedio dePer(37%),queloubicaenelquintolu-gar en Amrica Latina, debajo de El Salvador, Venezuela,MxicoyArgentina,encontras-teconsusbajastasasdehomicidio.Adems, sutasacaesignifcativamenteentreel2007y el2010,de43%a29%,perodoenelcual loshomicidiosseduplicaronenrelacincon elquinquenioanterior.Escuriosoqueenlos Andeslatasapromediodevictimizacinpor hogaresmsbajalatengaColombia(33%), pasconunadelastasasdehomicidiosms altas, pese a la reduccin que experiment los ltimos aos. Grfco 10Victimizacin por hogaresMxico y Centroamrica / 2003-2010 (%)Fuente: Latinobarmetro. Elaboracin: Ciudad Nuestra. 010203040506070Mxico Guatelama El Salvador Honduras Nicaragua Costa Rica Panam200320072008201018ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011ElConoSurcuentahastacontresgrupos diferentes.EnelprimeroestArgentinacon una tasa promedio de 41%, la cuarta ms alta de toda la regin. Este resultado tambin llama laatencinsisetieneencuentasusbajasta-sas de homicidios. En el otro extremo se ubica Uruguay, con la segunda tasa de victimizacin msbaja(27%),quecoincidetambincon muybajastasasdehomicidios.Enelmedio se ubican Chile, Paraguay y Brasil. En el caso de Chile su tasa tampoco parece corresponder con su bajsima tasa de homicidios.Grfco 11Victimizacin por hogaresPases Andinos / 2003-2010 (%)Fuente: Latinobarmetro.Elaboracin: Ciudad Nuestra.0102030405060Venezuela Colombia Ecuador Per Bolivia200320072008201019ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Como ha quedado demostrado en esta sec-cin, es difcil establecer un patrn de relacin entre las tasas de homicidios y la victimizacin. EnAmricaLatinayelCaribesepresentan dos tipos de relacin. Primero, aquella donde existe una correspondencia entre altas tasas de homicidiosydevictimizacin.Esloque,en general, ocurre con las subregiones de Mxico yCentroamrica,elCaribeylospasesandi-nos. Segundo, aquella donde no existe corres-pondenciaentrelastasasdehomicidiosylas de victimizacin. Es lo que ocurre en el Cono Sur, que tiene bajas tasas de violencia homicida y altas tasas de victimizacin, especialmente en Argentina, Chile y Uruguay. Lo mismo ocurre enNicaragua,CostaRicayPanam,aunque sustasasdevictimizacin,siendoaltas,son bastante ms bajas que las de los pases con al-tas tasas de homicidios, como los del tringulo norte de Amrica Central. Caso similar es el de Per. El mismo tipo de relacin existe, aunque en sentido contrario, en el caso de Colombia, conaltastasasdeviolenciahomicidaybajas tasas en victimizacin. Lo anterior indicara que los elementos cau-salesdeunoyotrofenmenosondiferentes. Ahondar en ellos y dar cuenta de la variedad de interrelacionesentreambosfenmenosesun desafo de la mayor importancia para entender la dinmica de la inseguridad, la violencia y el delito en Amrica Latina y el Caribe. Grfco 12Victimizacin por hogaresCono Sur / 2003-2010 (%)Fuente: Latinobarmetro. Elaboracin: Ciudad Nuestra. 05101520253035404550Chile Argentina Uruguay Paraguay Brasil200320072008201020ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Percepcin de inseguridadElProyectodeOpininPblicadeAm-ricaLatinadelaUniversidaddeVanderbilt (LAPOP,porsussiglaseningls)hadesarro-llado el Barmetro de las Amricas, que es un instrumentodemedicindelaspercepciones ciudadanassobregobernabilidadydemocra-cia. Tantoel2008comoel2010evalu,por primeravez,lapercepcindeinseguridaden todoslospasesdelaregin,medidaapartir de la siguiente pregunta: Hablando del lugar donde usted vive, y pensando en la posibilidad deservctimadeunasaltoorobo,sesien-temuyseguro,algoseguro,algoinseguroo muyinseguro?.Lascifras quesepresentana continuacin dan cuenta del porcentaje de los encuestadosquerespondieronsentirsealgoo muy inseguros.Lascifrasagregadasparalareginmuestran que la percepcin de inseguridad se mantuvo esta-ble entre el 2008 y el 2010, en una tasa de 43%. Grfco 13Percepcin de inseguridadAmrica Latina / 2008 y 2010 (%)Fuente: Latinobarmetro.Elaboracin: Ciudad Nuestra.202530354045502008 201021ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Este indicador est directamente asociado al temor de la gente de ser vctima de un delito pa-trimonial. En ese sentido, parecera tener una re-lacin ms directa con la victimizacin, que mide la ocurrencia de delitos, la mayora de los cuales sonpatrimoniales,queconloshomicidios.No obstante, como se recordar, la victimizacin por hogares baj levemente de 33% a 31% entre el 2008 y el 2010, lo que no parece haber afectado la percepcin de inseguridad. Este indicador tambin podra estar asociado, de manera indirecta, a la confanza de la ciuda-dana en sus instituciones policiales, por cuanto son stas las que ms podran hacer para prevenir unafuturavictimizacin.Silaconfanzaensu capacidad de prevencin es baja, la percepcin de peligroserelevada.Comosevermsadelan-te, la confanza en las policas durante el ltimo quinquenio mejor en relacin con los anteriores, aunque entre el 2007 y el 2009 el indicador cay de 39% a 34%. Esta leve cada no parece haber afectado directamente el ndice de percepcin de inseguridad, que se mantuvo estable en 43%, sal-vo a travs de un efecto de compensacin por la cada de la tasa de victimizacin en un 10%. Encualquiercaso,alaluzdelaevidencia, parecera prematuro sacar conclusiones sobre las relaciones en Amrica Latina entre la percepcin de inseguridad, la victimizacin y la confanza en las policas, considerando que solo se cuenta con mediciones para dos aos, un perodo demasia-do corto. Se requiere de una secuencia ms larga para obtener conclusiones ms defnitivas.EnlasAmricas,lascuatrosubregionesde AmricaLatinayelCaribemuestranunaalta percepcindeinseguridad,adiferenciadeCa-nadyEstadosUnidos.Lospasesandinosson los que cuentan con los mayores ndices (ms de 45%), seguidos de cerca por los pases del Cono Sur,contasassuperioresal40%,mientrasque Mxico y Centroamrica se ubican un poco ms atrs, muy cerca del 40%, y el Caribe por debajo deestenivel.LosndicesdeCanadyEstados Unidosasciendenalamitaddelosquecorres-ponden a los pases andinos y del Cono Sur. Grfco 14Percepcin de inseguridadSubregiones de las Amricas / 2008 y 2010 (%)Fuente: Latinobarmetro.Elaboracin: Ciudad Nuestra. 01020304050Caribe Regio Andina Mxico y CentroamricaCono Sur Canad y EstadosUnidos2008201022ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011EnMxicoyCentroamricasedistinguen dosgrupos.Unocontasasdepercepcinde inseguridadsuperioresa40%yotrocontasas entre 30% y 40%. Entre los primeros se inclu-yenMxico,GuatemalayElSalvador,pases con las ms altas tasas de homicidios y de vic-timizacin de la subregin. Entre los segundos se encuentran Nicaragua, Costa Rica y Panam, que coincidentemente cuentan con las tasas de homicidios y de victimizacin ms bajas dela subregin. En este caso, la percepcin de temor parece tener relacin directa con los niveles de homicidios y de victimizacin, aunque la dife-rencia de niveles de temor entre pases es menor que lo que indicaran los grados de violencia y criminalidad.ElcasodeHondurasescurioso, pues su nivel de temor se ubica por debajo del promedio de la subregin, pese a que sus tasas dehomicidiosyvictimizacinharansuponer que debera encontrarse en el primer grupo.Grfco 15Percepcin de inseguridadMxico y Centroamrica / 2008 y 2010 (%)Fuente: Latinobarmetro. Elaboracin: Ciudad Nuestra.0102030405060Mxico Guatemala Belice El Salvador Honduras Nicaragua Costa Rica Panam2008201023ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Entre los andinos, el Per es el pas con ms temor, con una tasa promedio de 53%, la se-gunda ms alta de la regin, mientras que Co-lombia es el que tiene menos temor (39%), in-cluso inferior a los pases del Cono Sur (45%). Este es otro hecho curioso, por cuanto el Per eselpascontasasdehomicidiosmsbajas de la subregin, en tanto que Colombia tiene lasmsaltas.Enestoscasosnoparecehaber relacin alguna entre la percepcin de insegu-ridad y la violencia homicida. Por el contrario, s tendra mucho que ver con la victimizacin en ambos pases, pues Colombia la tiene baja yelPermuyalta.Adems,esprecisotener en cuenta que Colombia ha venido reduciendo sushomicidios,de68-66por100.000habi-tantesaprincipiosdeladcadaa36el2008 y mejorando sus condiciones de seguridad de manera signifcativa, lo que debe haber contri-buidoadisminuirsupercepcindeinseguri-dad. Venezuela es el segundo pas andino con ms temor, aunque, a la luz de sus tasas de ho-micidios y de victimizacin, llama la atencin que no estuviera en el primer lugar. Grfco 16Percepcin de inseguridadPases Andinos / 2008 y 2010 (%)Fuente: Latinobarmetro. Elaboracin: Ciudad Nuestra. 0102030405060Venezuela Colombia Ecuador Per Bolivia2008201024ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011La alta percepcin de inseguridad en el Cono Sursolosepuedeexplicarporsusrelativamente altas tasas de victimizacin. No deja de ser curioso que los dos pases ms temerosos sean Argentina, con la tasa ms alta de la regin (55%), y Chile (45%), ambos con tasas de homicidios muy bajas. En sentido contrario, Brasil, con las tasas de ho-micidios ms altas de la subregin, cuenta con los ndices de temor ms bajos (40%), aunque relati-vamente parecidos a los de Uruguay y Paraguay. Grfco 17Percepcin de inseguridadCono Sur / 2008 y 2010 (%)Fuente: Latinobarmetro. Elaboracin: Ciudad Nuestra.Grfco 18Problemas ms importantes: Desempleo y delincuenciaAmrica Latina/ 1995-2010 (%)Fuente: Latinobarmetro. Elaboracin: Ciudad Nuestra.0102030405060Chile Argentina Uruguay Paraguay Brasil20082010051015202530351995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010Desempleo como problemaDelincuencia como problema25ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Otra forma de medir el temor es indagar por la importancia relativa de la delincuen-cia entre los problemas nacionales. Precisa-mente esto es lo que ha venido haciendo el Latinobarmetrodurantelosltimosdie-cisisaos,comparandolapreocupacin porladelincuenciaenrelacinconlaque existefrenteaproblemascomoeldesem-pleo,lasituacineconmica,lapobrezay la corrupcin, entre otros. Por lo menos hasta el 2007 el desempleo constituyelproblemamsimportantede Amrica Latina, ubicndose, por lo general, entreel20%yel30%.Duranteelmismo perodo,ladelincuencia,quecomenzen un nivel muy bajo de 5%, ha ido subiendo de manera lenta pero sostenida hasta supe-raraldesempleocomoproblemaprincipal el 2008. Un ao despus el desempleo vol-vi a recuperar su sitial, sin que se detuviera la tendencia al alza de la delincuencia, que seacentuel2010conunsaltoal27%, muyporencimadel19%alcanzadoporel desempleo. Lacrecienteimportanciadeladelin-cuenciaparecemstenerqueverconla prdidadepesorelativodeotrosproble-mas,comoeldesempleo,lasituacineco-nmica y la pobreza, que con un deterioro significativodelainseguridad,laviolen-ciayeldelito.Lacadadelpesorelativo delosproblemaseconmicospareceestar asociadaalcrecimientoeconmicoqueha beneficiado a todos los pases de la regin a partirdel2003,gracias,enbuenamedida, a los buenos precios de nuestros productos deexportacin,tantoelpetrleoyelgas, porunlado,comolosmineralesylosali-mentos,porelotro.Aunquelaseguridad no ha mejorado como la economa, tampo-co ha sufrido un especial deterioro. Si bien los homicidios se incrementaron levemente durante la dcada, de 20 por 100.000 habi-tantes el 2000-2001 a 22-26 el 2007-2008, lavictimizacincayenun10%enelse-gundoquinquenio.Simultneamentela percepcindeinseguridad,quesubimuy levementeenMxicoyCentroamricay en los pases andinos, cay levemente en el Caribe y de manera muy pronunciada en el Cono Sur.Noobstante,elhechodequedocede losdieciochopaseslatinoamericanosen-cuestadosel2010porelLatinobarmetro consideraran a la delincuencia como el pro-blemaprincipaldacuentadelagravedad delasituacin.Dosterceraspartesdelos encuestados en Venezuela y ms de la mitad delosencuestadosenElSalvador,Panam yGuatemalalaconsideraronelprincipal problema. Algo parecido ocurri con pases condesempeoscomparativamentebue-nos, como Uruguay, Chile y Costa Rica.Confanza en las policasDeacuerdoalLatinobarmetro,lacon-fanzaennuestraspolicasesrelativamente baja. Durante los ltimos quince aos la tasa deconfanzapolicial(muchaoalgunacon-fanza) para la regin ha oscilado entre el 29% y el 39%, con un promedio anual de 34%, lo que signifca que, a lo largo del perodo, entre el 61% y el 71% de la poblacin latinoameri-cana expres poca o ninguna confanza en sus 26ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011institucionespoliciales.Sinembargo,haha-bidounaprogresivamejoradelaconfanza. As,sidividimoselperodoenquinquenios, tenemos que la confanza pas de 32% entre 1996yel2000a36%durantelosltimos cinco aos, una mejora de ms del 10%. El cuadro es an peor en relacin al Po-der Judicial, cuya confianza durante el mis-moperodooscilentreel20%yel36%, conunpromedioanualde31%,frenteal 34%delaconfianzapolicial.Laconfianza judicialalcanzsumejornivelpromedio enelsegundoquinqueniodelosnoventa (34%),paracaerenelprimerlustrodela dcadadel2000a27%,recuperndoseen los ltimos aos hasta llegar a un promedio de 32%.Grfco 19Confanza en las policas y el Poder JudicialAmrica Latina / 1996-2010 (%)Fuente: Latinobarmetro 2010.Elaboracin: Ciudad Nuestra.0510152025303540451996 1997 1998 1999/2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010PoliciaPoderJudicial27ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Segn el Latinobarmetro 2010 el principal problema que enfrenta la Polica para combatir la delincuencia es la corrupcin; as lo percibe el31%delosencuestados.Otrosproblemas mencionados son la falta de personal (22%), la insufcientecapacitacin(17%),laescasezde recursos (13%) la baja cooperacin ciudadana (8%)ylaobsolescenciadesusequipos(6%). A pesar de la falta de confanza de las policas y de los problemas que ellas enfrentan, los la-tinoamericanosconsideramosquelamejor respuesta ante los problemas de inseguridad es contar con un mayor nmero de efectivos po-liciales en las calles.Elincrementoenlaconfanzaenlaspoli-casapartirde2004podraestarasociadoa dosfenmenos.Enprimerlugar,aunaleve mejora en las condiciones de seguridad medi-das por la victimizacin, que, como ya se dijo, comenz a caer el 2004, aunque con altibajos. En segundo lugar, al esfuerzo de profesionali-zacin de los cuerpos policiales, que con ms o menos xito ha tenido lugar en algunos pases de la regin durante los ltimos quince aos. En un ranking entre ms de 130 pases ela-borado por el World Economic Forum en base a encuestas entre empresarios, la confanza en las policaslatinoamericanasescomparativamen-te muy pobre, ocupando el cuarto inferior de la tabla. La comparacin con Estados Unidos yCanadesespecialmentedesventajosa.No obstante,enlosltimosaossepercibiuna muylevemejoraenlaconfanzaennuestras policas,habiendoavanzadoAmricaLatina delpuestopromedio106el2008al100los aos 2009 y 2010. Grfco 20Confanza en las policasAmrica Latina/2008-2010Los pases participantes en el ranking fueron 134 el 2008, 133 el 2009 y 139 el 2010. El pas mejor califcado ocup el puesto N 1 y el peor califcado el 134, 133 y 139, respectivamente.Fuente: World Economic Forum. Elaboracin: Ciudad Nuestra.808590951001051102008-2009 2009-2010 2010-201128ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Laconfanzaenlaspolicaslatinoameri-canasvaramuchodeacuerdoalassubre-giones.Aslodemuestranlosinformesdel WorldEconomicForumdelostresltimos aos, que la ubica en un rango que va desde el puesto promedio 78 obtenido por las poli-cas del Cono Sur el ltimo ao al 118 obte-nido por las andinas el 2008. En general, los mejoresindicadorescorrespondenalCono Sur,conunpuestopromediotrianualde 87; en el otro extremo se ubican las policas andinas,conunpuestopromediode116. MxicoyCentroamricaocupelsegundo lugar en la regin, con un puesto promedio de98,quedandoelCaribeentercerlugar con un puesto promedio de 108. Grfco 21Confanza en las policasSubregiones de las Amricas / 2008-2010Los pases participantes en el ranking fueron 134 el 2008, 133 el 2009 y 139 el 2010. El pas mejor califcado ocup el puesto 1 y el peor califcado el 134, 133 y 139, respectivamente.Fuente: World Economic Forum. Elaboracin: Ciudad Nuestra.020406080100120140Mxico yCentroamricaCaribe Regio Andina Cono Sur Canad y EstadosUnidos2008-20092009-2010 2010-201129ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011EnMxicoyCentroamricalaspolicas peorevaluadasfueronlasdeGuatemala (129) y Mxico (127), seguidas por Hondu-ras(107),entantoqueCostaRicayPana-m tuvieron avances importantes, del puesto 84al49ydel100al82,respectivamente. Nicaraguaquecomenzmuybien,enel puesto56,perdiposiciones,terminando enel101,mientrasqueElSalvadorretro-ceditrespuestosenrelacinconel2008 (96),despusdeunamuybuenevaluacin el 2009, cuando lleg al puesto 77. Grfco 22Confanza en las policasMxico y Centroamrica / 2008-2010Los pases participantes en el ranking fueron 134 el 2008, 133 el 2009 y 139 el 2010. El pas mejor califcado ocup el puesto 1 y el peor califcado el 134, 133 y 139, respectivamente.Fuente: World Economic Forum.Elaboracin: Ciudad Nuestra.020406080100120140Mxico Guatemala El Salvador Honduras Nicaragua Costa Rica Panam 2008-20092009-2010 2010-201130ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011En el Caribe la Polica peor evaluada fue ladominicana(131)ylamejorladeSuri-nam(53).Cabemencionarelimportante avance de posiciones experimentado por Tri-nidad y Tobago.Lospasesandinoscuentanconlaspoli-caspeorevaluadas,lasvenezolanasylabo-liviana, que ocuparon el ltimo y penltimo lugar los tres aos. No muy lejos se ubicaron lasdePeryEcuador,enlospuestos121y 122, respectivamente. Solo la colombiana su-perlamitaddelatabladetodoslospases participantes,habiendomejoradosupartici-pacinentreel2008yel2010,pasandodel puesto 77 al 64. Grfco 23Confanza en las policasCaribe/ 2008-2010Los pases participantes en el ranking fueron 134 el 2008, 133 el 2009 y 139 el 2010. El pas mejor califcado ocup el puesto 1 y el peor califcado el 134, 133 y 139, respectivamente.Fuente: World Economic Forum. Elaboracin: Ciudad Nuestra.020406080100120140160RepblicaDominicanaJamaica Trinidad yTobagoSurinam Guyana2008-20092009-2010 2010-201131ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011LaposicindelConoSurmejorcasi20 puestosenlosltimostresaos,pasandodel puesto 97 al 78, gracias a los signifcativos avan-cesdeBrasil(117a74),Uruguay(90a56)y Chile (16 a 5), que compensaron con creces los pobresresultadosdeArgentina(130a121)y Paraguay (133 a 136). Las policas mejor ubicadas y que experi-mentaronmsprogreso en la reginentre el 2008 y el 2010 fueron las de Brasil, Uruguay y Chile en el Cono Sur; Colombia en los An-des; y, Costa Rica y Panam en Amrica Cen-tral.LaspeorevaluadasfueronlasdeVene-zuelayBoliviaenlosAndes;RepblicaDo-minicanaenelCaribe;MxicoyGuatemala en el norte de Amrica Latina; y, Paraguay en el Cono Sur. Grfco 24Confanza en las policasPases Andinos / 2008-2010Los pases participantes en el ranking fueron 134 el 2008, 133 el 2009 y 139 el 2010. El pas mejor califcado ocup el puesto 1 y el peor califcado el 134, 133 y 139, respectivamente.Fuente: World Economic Forum.Elaboracin: Ciudad Nuestra.020406080100120140160Venezuela Colombia Ecuador Per Bolivia2008-20092009-2010 2010-201132ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Teneruncuadrocompletoycomparable de la situacin de inseguridad en los pases de Amrica Latina no es fcil por cuanto las esta-dsticaspolicialesseorganizanenfuncinde tipospenalesquediferenentrepases.Entre ellaslamsconfableydemsfcilcompa-racinesladeloshomicidios,apesardelas diferencias que existen entre los registros poli-ciales y fscales. Para subsanar las limitaciones de las estadsticas policiales es preciso recurrir a las encuestas de opinin pblica, las que solo recientementesehancomenzadoaaplicarde manerasistemticaenAmricaLatinapara medireltemor,lavictimizacinylaconfan-zaenlaspolicas.Lainformacinqueexiste sobre homicidios y las percepciones recogidas por encuestas de opinin constituyen, hoy, un excelente material para contar con una visin comparadadelasituacindeseguridad.Este artculo,decarcterdescriptivo,presentala informacin existente sobre cada uno de estos indicadoresysobresuevolucindurantelos ltimos aos. Tambin hace un esfuerzo inicial porestablecerlasrelacionescausalesentrelos distintosindicadoresutilizados.Nopretende, sin embargo, explicar la evolucin de los indi-cadores ni los factores causales de los mismos. Esaesunatareapendientequerequierede otros estudios en profundidad.Gracias a los esfuerzos del BID, del Progra-ma de las Naciones Unidas para el Desarrollo Grfco 25Confanza en las policasCono Sur / 2008-2010Los pases participantes en el ranking fueron 134 el 2008, 133 el 2009 y 139 el 2010. El pas mejor califcado ocup el puesto 1 y el peor califcado el 134, 133 y 139, respectivamente.Fuente: World Economic Forum.Elaboracin: Ciudad Nuestra.020406080100120140160Chile Argentina Uruguay Paraguay Brasil2008-20092009-2010 2010-201133ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011(PNUD)enCentroamricaydelaFacultad LatinoamericanadeCienciasSociales(FLA-CSO)Chilehoydacontamoscontasasde homicidios por 100.000 habitantes durante la dcada para todos los pases de Amrica Lati-na.Laregincuentaconunadelastasasde violencia homicida ms altas del mundo. Du-ranteladcada,loshomicidiossehanincre-mentado leve pero sostenidamente, pasando de una tasa de 20 por 100.000 habitantes en los aos 2000-2001 a 22-26 el 2007-2008. Entre elprimeryelsegundoquinquenioseregistra un incremento de 9%, con un promedio para todo el perodo de 22 homicidios por 100.000 habitantes.Lamayoradelospasesdelare-ginhanvistoincrementarsustasas,conla excepcin de los del Cono Sur, que las mantu-vieron estables, y de Colombia y Bolivia, que experimentaroncadasimportantes.Mxico tuvo una cada menos signifcativa, pero para-djica considerando la violencia que la guerra contra las drogas trajo a partir de 2007. Gracias al Latinobarmetro y al Barmetro de las Amricas contamos, hoy, con secuencias importantes de victimizacin en todos los pa-sesdelaregin.Enesteestudiosehahecho uso de los resultados del Latinobarmetro por cuanto su secuencia es ms larga. La victimiza-cin promedio por hogares en la regin es ms deldoblequeladelospasesdesarrollados. Losltimosdiecisisaosdancuentadeun cuadro inestable que fuctu entre 29% y 43% de1995al2001,paracaersignifcativamen-tea32%el2006.Elltimoquinquenioha subidoybajadoligeramente, llegandoa31% el2010.Lastasaspromedioporsubregiones son muy parecidas, a saber, 36.3% para los pa-ses andinos, 34.3% para el cono Sur y 33.5% paraMxicoyCentroamrica.Mientrasque la mayora de los pases mantuvieron sus tasas estables o experimentaron cadas, Mxico y El Salvadorlasincrementaron.Esprobableque la cada en las tasas, que expresa una cada en los delitos patrimoniales, est asociada al creci-miento econmico que experiment la regin y a la reduccin del desempleo, la pobreza y, en algunospases,aunquelevemente,delades-igualdad.La percepcin de temor solo ha sido medi-da por el Barmetro de las Amricas en todos lospasesdelareginel2008yel2010,lo queimpideobservarcmohaevolucionado enlaltimadcada.Dichasmedicionesdan cuenta de que el indicador se mantuvo estable aunatasaaltade43%.LacadadelCono Sur de ms del 10% fue compensada con un leve incremento de la tasa en Mxico y Cen-troamricayenlospasesandinos. Tambin es interesante notar el lento y sostenido creci-miento de la delincuencia como un problema enlaregin,convirtindoseenelprincipal problemaapartirde2008,enquedesplaza aldesempleoalsegundolugar.Msqueun deterioro de la situacin de seguridad, esto da cuentadecuentadequeelcrecimientoeco-nmicodelosltimosaoshareducidola preocupacin por el desempleo y la situacin econmica, haciendo ms obvia la necesidad de atender los problemas de violencia y crimi-nalidad. El 2010 doce de dieciocho pases de AmricaLatinaconsideraronladelincuencia como su principal problema. De acuerdo al Latinobarmetro, la confan-za en las policas latinoamericanas es muy baja (34%fuelatasapromedioparalosltimos 34ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011quinceaos),aunquelevementesuperiorala que existe en relacin al Poder Judicial (31%). Entre los aos 2004 y 2008, la confanza en las policas se ubica en el 37%, bajando a 35% el 2010.Lamejoraenlaconfanzapolicialpo-draestarasociadatantoalalevemejorade lascondicionesdeseguridad,especialmentea la cada de la victimizacin, como a una cierta profesionalizacin de las policas. LosinformesdelWorldEconomicForum dan cuenta de la confanza relativa de las poli-cas por subregiones y por pases. Las policas del Cono Sur son las que cuentan con mayor confanzaylasandinasconmenos.Especial-mente notables en los ltimos tres aos fueron losavancesdeChile,BrasilyUruguayenel Cono Sur, Colombia en la zona andina, Costa RicayPanamenAmricaCentral,yTrini-dady TobagoenelCaribe.Laspolicaspeor ubicadas fueron las andinas, especialmente Ve-nezuelayBolivia,ascomolasmexicanas,la guatemalteca y la dominicana. En el Cono Sur, las policas argentinas y la paraguaya siguieron inspirando poca confanza.Qusepuededecirdelasrelacionesen-treestosindicadores?Primero,quelosho-micidiosylavictimizacinenalgunoscasos semuevenenlamismadireccinyenotros no. Mxico y Centroamrica, el Caribe y los pases andinos cuentan, en general, con altas tasas de homicidios y de victimizacin. No es elcasoenlospasesdelConoSur,especial-mente en Argentina, Chile y Uruguay, donde altavictimizacinvaacompaadebajavio-lencia homicida. Algo parecido ocurre en Ni-caragua, Costa Rica y Panam, as como en el Per. En Colombia tambin hay divergencia entreambosindicadores,puespresentaalta violencia homicida y baja victimizacin. Esto indicara que los elementos causales de uno y otro fenmeno son diferentes. Dar cuenta de estasinterrelacionesesundesafonomenor paraentenderladinmicadelainseguridad en Amrica Latina. Segundo, mientras que no parece haber relacin estrecha entre violencia homicidaypercepcindetemor,sexistira unacorrespondenciaentreestaltimayla victimizacin.Ahdondelavictimizacines alta, tiende a serlo la percepcin de inseguri-dad. Tercero,eltemortambinseveafecta-doporlaconfanzadelaciudadanaensus institucionespoliciales.Silaconfanzaenla capacidad preventiva de las policas es baja, la percepcin de peligro tender a ser alta. 1.|^: o|e:|^:|^ J|:e: oe ^|e||:J |J|||J :^| ^|e||||J |^||v|J ||J:|| (|||e (^|^|||J (^:|J ||:J |:oJo^| || J|vJo^| 0oJ|e|J|J |^|oo|J: /e|:^ N|:J|JoJ |J|J|J |J|JoJy |e|o |eo|||:J |^||||:J|J ||ooJy y \e|e.oe|J 2.|J ||/^||J:|^| ^h:|J| oe| /|||:|e||^ oe| |||e||^| oe (|||e |^ |e:e||J |J |^||e|J||:J e| :o :^||e|J o||e|:|^| yJ ooe :^|^ oJ :oe||J oe Jooe||J: |oe||e: ooe :^| oeh||oJ: :^|^ |^||:|o|^: ^| (J|J|||e|^: /o:|J: ^||J: :^| :^|:||JoJ: :^|^ |J||J.^ oe :JoJve| ^ |oe||^ ooe ||e|e| J||J: |^|J||||oJoe: oe ||J|:/^||J|:e e| |^||:|o|^ o|J ve. ooe :e |||:|J |J ||ve:||J:|^| |oo|:|J| |||J: |J:e| |e/e|e|:|J J o| e:|oo|^ oe |J |o|oJ:|^| oe |J |::oe|J oe |e|e:|^ oe |J |||ve|:|oJo oe (|||e oe 1001 ooe |oe:||J ooe |^: :J:^: oe |^||:|o|^ e| |^: ||||o|J|e: :oe|J|J| e| :e|: ve:e: |J :|/|J ^h:|J| oe| /|||:|e||^ oe| |||e||^| (|J||e|| y ^||J: 00)35ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Referncias BibliogrfcasBancoInteramericanodeDesarrolloBID,Propues-ta:Marcodereferenciaparalaaccinenelreade seguridadyconvivenciaciudadana.WashingtonD.C., BID, 2009.CARRIN, Julio y ZRATE, Patricia, Cultura poltica de la democracia en el Per, 2010. Consolidacin democrti-ca en las Amricas en tiempos difciles. Barmetro de las Amricas por Latin American Public Opinion Project (LAPOP), Lima, Vanderbilt University e Instituto de Estu-dios Peruanos (IEP), 2010.CARRIN, Julio y ZRATE, Patricia, Cultura poltica de la democracia en el Per, 2008. El impacto de la goberna-bilidad. Barmetro de las Amricas por Latin American PublicOpinionProject(LAPOP),Lima,VanderbiltUni-versity e Instituto de Estudios Peruanos (IEP), 2009.Centro de Estudios Sociales (CES) Derechos Humanos, Democracia e Inclusin. Boletn 2009. Cifras de crimina-lidad y violencia. Caracas, CES, 2010.CorporacinLatinobarmetro,Informe2010.Santiago de Chile. 2010.COSTA, Gino, La inseguridad pblica en las tres ltimas dcadas. En PSARA, Per ante los desafos del si-glo XXI. Lima, Fondo Editorial de la Pontifcia Universi-dad Catlica del Per (PUCP), en prensa. COSTA,GinoyROMERO,Carlos,Inseguridadciudadana en Lima Qu hacer? Lima: Ciudad Nuestra, 2010.DAMMERT,Luca;SALAZAR,Felipe;MONTT,Cristbal;y, GONZLEZ,PabloA.,Crimeneinseguridad:indica-doresparalasAmricas.SantiagodeChile,Facultad LatinoamericanadeCienciasSociales(FLACSO)Chiley Banco Interamericano de Desarrollo (BID), 2010.DAMMERT, Luca y ARIAS, Patricia, El desafo de la de-lincuencia en Amrica Latina: diagnstico y respuestas de poltica. En DAMMERT, y ZUIGA, Seguridad y vio-lencia: desafos para la ciudadana. Santiago de Chile, Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales (FLACSO) Chile, pp. 21-66, 2007.GUSHIKEN, Alfonso; COSTA, Gino; ROMERO, Carlos y PRI-VAT,Catherine,Quinessonasesinad@senLima? Cmo, cundo y por qu? Lima: Ciudad Nuestra, 2010.Organizacin Mundial de la Salud OMS, Informe mun-dial sobre la violencia y la salud: resumen. Publicado en espaol por la Organizacin Panamericana de la Sa-lud (OPS), Washington D.C., OMS, 2002.ProgramadelasNacionesUnidasparaelDesarrollo PNUD, ABRIR ESPACIOS PARA LA SEGURIDAD CIUDADANA y EL DESARROLLO HUMANO. INFORME SOBRE DESARRO-LLOHuMANOPARAAMRICACENTRAL2009-2010. COLOMBIA, PNUD, 2009. PROGRAMADELASNACIONESUNIDASPARAELDESA-RROLLO PNUD COSTA RICA, VENCIENDO EL TEMOR. (IN)SEGURIDAD CIUDADANA y DERECHOS HUMANOS EN COS-TARICA.INFORMENACIONALDEDESARROLLOHuMA-NO 2005. SAN JOS, PNUD, 2006.WorldEconomicForum,TheGlobalCompetitiveness Report2010-2011.Ginebra,WorldEconomicForum, 2010.WorldEconomicForum,TheGlobalCompetitiveness Report2009-2010.Ginebra,WorldEconomicForum, 2009.WorldEconomicForum,TheGlobalCompetitiveness Report2008-2009.Ginebra,WorldEconomicForum, 2008.36ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011La inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?Gino CostaA insegurana na Amrica Latina. Como estamos? |:|eJ|||^oe:J|J|e|oe::||||v^J|e:e||JJ:||oJ(J^oJ :eo|J|(J |^: J|:e: oJ ^|e||:J |J|||J e :oJ ev^|o(J^ oo|J||e ^:o||||^:J|^:o^^||^oev|:|JoeooJ||^||o|:Jo^|e: |JJoe|^||:|o|^:^|100||||J|||J||e:v|||||.J(J^^| |J|e:e|:e(J^o^|eo^e:^|hJ|(J^||:|J|^|e:e||J:eJ||/^||J(J^:^||e|^oJJ|e|J^^|:o||e|6e:ooe ||:|oe|/e|:^e^|e||:J(e|||J|^:J|:e:J|o||^:e^ (^|e o| ]J||e| :e ||:|oe| ^: J|:e: o^ (J|||e e (J|JoJ e |:|Jo^: |||o^: ooJ|o^ e|:|e ||/^||J(J^ o|:^||ve| |J.:e o| e:/^|(^ |||:|J| ^| e:|J|e|e:e| J: |e|J(6e: :Jo:J|: e|||e e::e:||o|:Jo^|e:NJ^|e|e|oe|^:|^e||J||^e||:J| Jev^|o(J^o^:||o|:Jo^|e:|e|e::|J|e:e|:eo:/J|^|e: :Jo:J|:Palabrasclave:||:eo|J|(J|^||:|o|^:\|||||.J(J^ |e|:e(J^oe||:eo|J|(J(^|hJ|(J^||:|J|^|e||:J |J|||J ResumoInsecurity in Latin America: where do we stand? ]||: |: J oe::||||ve J|||:|e ||J| ^o||||e: ||e :|J|o: ^/ :e:o|||y |::oe:|||J|||^|e||:J|:^o||||e:J|o|^w||ey|Jve ev^|veo^ve|||e|J:|/ewyeJ|:|J:eo^|/^o|||o|:J|^|: |^||:|oe|J|ee|100||^o:J|o|||J|||J||:v|:||||.J||^| e| |^o:e|^|o ||e e|:e||^| ^/ /eJ| J|o ^||:e |e||J|||||y ]|e ||/^||J||^| |: |e:e||eo /^| ||e w|^|e |e|^| o|v|oeo |||^ :o||e|^|: w||:| ||:|ooe /e|:^ J|o (e|||J| ^|e||:J ||e^|oeJ|:^o||||e:J|o||e^o||e||(^|e(J||||eJ| :^o||||e: (J|JoJ J|o ||e ||||eo |J|e: J|e J|:^ ||:|ooeo w|e|eve| ||e|e |: JvJ||J||e ||/^||J||^| ^| |||||J| e//^|| |: |Joe |^ e:|J|||:| :Jo:J| |e|J||^|: |e|wee| ||e:e ||o|:J|^|: |^weve| |||: Je| o^e: |^| |||e|o |^ e|J|| ||e ev^|o||^| ^/ ||e:e ||o|:J|^|: ^| :|J||/y ||e|| :Jo:J| /J:|^|: Keywords: ||:e:o|||y |^||:|oe: \|:||||.J||^| |e|:e||^| ^/ ||:e:o|||y |^||:e |e||J|||||y |J||| ^|e||:J AbstractData de recebimento:11/01/2011Data de aprovao: 24/01/201137ArtigosLa inseguridad en Amrica Latina Cmo estamos?0||^ (^:|JRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Revista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 201138ArtigosOsvaldo Martins de Morais Filho0:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^ e e:e:|J||:|J e| |||e||^ |o|||:^ e |J:|J|e| e| |||e||^ |e:||:^ oe ||ve| :oe||^| o^ /|||:|e||^ oJ |o:||(J||J:|||J ||:||||^ |eoe|J| ||J:|| ^:vJ|o^|^|J|:|:^v||Rebeca Dias Cario|e|e:J ||J: (J||^ e e:e:|J||:|J e| ^o||||:||J(J^ ]|||o|J||J e :||o||Joe|||:|J J::|:|e||e |e:||:J o^ /|||:|e||^ oJ |o:||(J e ^||:|J| |^o^v|J||^ /eoe|J|||J:|||J ||:||||^ |eoe|J| ||J:|| |e|e:J:J|o|^|:^v||Ronaldo Alves Nogueira|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J e |e:||e e| ^o||||:||J(J^ |o|||:J e:e:|J||:|J e| |||e||^ |o|||:^ e Jo||||:||Jo^| o|||:^ J|J||:|J oe h|J|(J: e :^|||^|e oJ (^|||^|Jo^||J 0e|J| oJ |||J^ e J::e::^| e:e:|J| oe :^|||^|e |||e||^ o^ /|||:|e||^ oJ |o:||(J||J:|||J ||:||||^ |eoe|J| ||J:|| |^|J|o^|^oe||J||^v||Anlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 2009Resumo|:|e J|||^ J|^|oJ ^: ||ve:|||e||^: :^| eo|J|(J |o|||:J |eJ||.Jo^: e|J: ||e: e:/e|J: /eoe|J||vJ: e|||e 000 e 00 ||^:o|J:e |oe|||h:J| J ev^|o(J^ o^: J:|^: oJ |||J^ :^| eo|J|(J |o|||:J |e::e e||^o^ |e| :^|^ :^|J|J| e::e: o|:e|o|^: :^| Jooe|e: e/e|oJo^: e|^: J|:e: oJ |||J^ |o|^e|J ^|e| o|::^ J|e:e||J:e J |e|J(J^ o^: ||ve:|||e||^: :^| eo|J|(J |o|||:J oe e:|Jo^: e |o||:||^: e| |e|J(J^ J: |e:e:||vJ: ^o|J(6e: J^ ||^oo|^ |||e||^ ||o|^ ||| e J^ |^|J| o^: J:|^: oe :JoJ e||e o|||:^ ^ ||ve:||J(J^ :e oeo ^| |e|^ oe o|J J|^|oJe| ooJ||||J||vJ :^| ^||e||v^ e|^|J|^||^Palavras-Chave0J:|^: o|||:^: ]|J|:/e|e|:|J: oJ |||J^ eo|J|(J o|||:J (|J::|h:J(J^ ^| /o|(J^Anlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J39ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011O artigo144daConstituioFederal de 1998 estabelece que a Segurana Pblica dever do Estado, direito e responsa-bilidade de todos, devendo ser exercida para apreservaodaordempblicaedainco-lumidadedaspessoasedopatrimnio.Tal deverseapresentacomoumadasprincipais preocupaes dos entes federativos que com-pem o Estado Brasileiro1, os quais utilizam asPolciasFederal,RodoviriaFederal(no mbito da Unio),Civil, Militar, Corpo de Bombeiros Militares (no mbito dos estados) e as Guardas Municipais (no mbito dos mu-nicpios) para a implementao das medidas que visam resguardar a ordem pblica e a in-tegridade fsica e patrimonial dos brasileiros.Estetrabalhotemporobjetivoapresentar os dados referentes aos gastos dos municpios, estadosedaUniocomSeguranaPblica, entre 2000 e 2009,alm de compar-los com aquelesrealizadosempasesdesenvolvidos, notadamentedaUnioEuropeia.Pretende-se comprovaroaumentodosinvestimentosp-blicos voltados para a rea de segurana, tanto emnmerosabsolutosquantorelativos.Em consonnciacomagestoestratgicanoMi-nistrio da Justia, o estudo tambm corrobora parapromoverousointegradodeinforma-es, desenvolver mecanismos de medio e de avaliao de desempenho e gerar informa-es confveis para otimizar a alocao dos recursos disponveis (WEST, 2010). Busca-se,comisso,apresentarumasrie decenal da distribuio dos recursos pblicos paraareadeSeguranaPblicaalocados pelosdiversosentesfederativos,deformaa prestigiaromandamentoesculpidono1o doartigo1daLeiComplementarn101, de4demaiode2000:Aresponsabilidade nagestofscalpressupeaaoplanejada etransparente,emqueseprevinemriscose corrigemdesvioscapazesdeafetaroequil-brio das contas pblicas, mediante o cumpri-mento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obedincia a limites e condies (...). Alm disso, o monitoramento e avalia-o de polticas e programas assumem carter estratgico para conferir maior qualidade ao gasto pblico e otimizar a obteno de resul-tadospelosetorpblico(PARES;VALLE, 2006). Assim, o trabalho vai ao encontro da viso estratgica de, em 2012, ser modelo de gesto irradiando solues inovadoras para a administrao pblica2.Em suma, o objetivo mais geral da avalia-o a produo de informaes qualifcadas esistematizadassobreaexecuofnanceira daSeguranaPblica.Enquantoatividade incorporada rotina das prticas de monito-ramento e controle, a fnalidade da avaliao subsidiartomadasdedecisesdeumcon-juntodeatoresinteressados(VAITSMAN; PAES-SOUSA, 2009), especialmente dos se-cretrios de Segurana Pblica.Anlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J40ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Oramento pblicoO artigo 2 da Lei n 4.320, de 17 de maro de 1964, estabelece que o oramento conter a discriminao da receita e despesa de forma a evidenciar a poltica econmica fnanceira e o programa de trabalho do Governo. Nesse sentido, o planejamento e a execu-o das polticas pblicas dependem, em um primeiromomento,daelaboraoeaprova-odooramentopblico,oqualcompre-endetrsleis:oPlanoPlurianualPPA,as DiretrizesOramentriasLDOeoOra-mentoAnualLOA3.porintermdiodo oramento que os governos estimam a receita efxamasdespesasparaoanoseguinte,de forma a nortear a maneira como os recursos obtidos a partir dos tributos (receitas corren-tes) sero utilizados no atendimento das ne-cessidades e anseios da populao.OPPA,cujaprevisoseencontranoarti-go 165 da Constituio Federal, estabelece as diretrizes,objetivosemetasdaadministrao pblicafederalparaasdespesasdecapitale outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de durao continuada. ainda o instrumentocoordenadordetodasasaes governamentaisecomotalorientaasLeisde DiretrizesOramentrias(LDOs)eosOra-mentosAnuais(LOAs),bemcomotodosos planos setoriais institudos durante o seu per-odo de vigncia4. Para tanto, o PPA dividido emprogramas,queorganizamaatuaogo-vernamental com vistas ao alcance de objetivos estratgicos defnidos.A LDO compreende, nos termos do 2 do mencionado artigo 165 da Constituio Federal, as metas e prioridades da Administrao Pblica Federal, incluindo as despesas de capital para o exerccio fnanceiro subsequente, alm de orien-taraelaboraodaleioramentriaanual.Por sua vez, a LOA constituda por trs oramen-tos fscal, seguridade social e investimentos das empresas e visa concretizar os objetivos e metas propostos no PPA, segundo as diretrizes estabe-lecidas pela LDO (GIACOMONI, 2001).Classificao oramentriaO inciso I do 1 do artigo 2 da Lei n 4.320/64 determina que a Lei de Oramen-todeveconter,entreoutros,umSumrio geraldareceitaporfontesedadespesapor funes do Governo. APortariaMOGn42,de14deabril de1999,apresentadiversosconceitosora-mentrios, entre os quais o de Funo, que entendida como o maior nvel de agregao dasdiversasreasdedespesaquecompetem ao setor pblico5, e de Subfuno, que re-presenta uma partio da Funo, visando a agregar determinado subconjunto de despesa dosetorpblico.DefneaindaqueProgra-ma o instrumento de organizao da ao governamentalvisandoconcretizaodos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianu-al e que A Unio, os Estados, o Distrito Fe-deral e os Municpios estabelecero, em atos prprios, suas estruturas de programas, cdi-gos e identifcao, respeitados os conceitos e determinaes desta Portaria6.Almdessesconceitos,aPortariaMOG n42/99aomesmotempoqueextinguiu Anlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J41ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011aclassifcaofuncional-programtica,mo-difcou a classifcao funcional, que se sub-divideemsubfunesedeutilizaoobri-gatriaemtodasasunidadesdaFederao (REZENDE,2001),atualizandooAnexo5 daLein4.320/64,denominadoDespesa Oramentria por Funes. AsdespesascomSeguranaPblicaso identifcadaspelaFuno6,quecompreen-deasSubfunesPoliciamento(181),De-fesaCivil(182)eInformaoeInteligncia (183).Caberessaltarqueosgastosfederais nareaestavamdispersosemvriosmi-nistrios,passando,apartirde2000,aser concentradosnosMinistriosdaJustiae daIntegraoNacional,oqualseencarrega basicamente pelas despesas relativas Defesa Civil(COSTA;GROSSI,2007).Permite-se a combinao das subfunes em funes di-versasdaquelaaqueestejamvinculadasna formadoAnexon5daLein4.320/64. Assim, muitos entes da Federao classifcam osdispndiosdeCustdiaeReintegrao Social(Subfuno421)comoSegurana PblicaenocomoDireitosdaCidadania (Funo 14), conforme sugere a estrutura de classifcao da Portaria n 42/99.AOrganizaodasNaesUnidas ONU utiliza, por sua vez, a Classifcao das Funes de Governo Cofog para identifcar aformacomoosdiversosgovernosdespen-dem seus recursos de acordo com o propsito dogastopblico7.AsdespesascomOrdem PblicaeSeguranasoidentifcadaspelo cdigo03,quedivididoemServiosPo-liciais(03.1),ServiosdeProteocontrao Fogo (03.2), Cortes Judiciais (03.3), Prises (03.4), Pesquisa e Desenvolvimento com Or-demPblica(03.5)eOrdemPblicaeSe-gurana n.e.c (03.6) not elsewhere classifed (nenhuma das classifcaes anteriores8).Metodologia de avaliaoOs dados primrios relativos aos gastos com seguranadaUnio,dosestadosedosmuni-cpiosforamobtidosapartirdocruzamento das informaes disponibilizadas pela Secreta-riado TesouroNacionalSTN.Josdados sobre investimentos da Unio foram extrados do Sistema Integrado de Administrao Finan-ceira do Governo Federal Siaf, o qual pode ser defnido como(...) um sistema de acompanhamento das ativida-desrelacionadascomaadministraofnanceira dos recursos da Unio, o qual centraliza e unifor-miza o processamento da execuo oramentria, recorrendo a tcnicas de elaborao eletrnica de dados, com o envolvimento das unidades centrais esetoriaisdosistema,bemcomoaparticipao dinmica das unidades gestoras e entidades super-visionadas,tudosobasupervisotcnicadaSe-cretariado TesouroNacional,esemprejuzoda subordinao hierrquica ministerial. O resultado dessaintegrao,essencialmente,abrangeapro-gramao fnanceira, a contabilidade e a adminis-trao oramentria.9 Osdadosestaduaisforamobtidosapartir dos Balanos Oramentrios Anuais, enquan-to aqueles referentes aos municpios foram re-tirados do Finbra Finanas do Brasil Dados Contbeis dos Municpios, ambos disponibili-zadospelaCoordenao-GeraldasRelaese AnliseFinanceiradosEstadoseMunicpios Corem,unidadevinculadaSecretariado Anlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J42ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Tesouro Nacional10. Os nmeros referentes s populaes do Brasil, Estados e Distrito Federal foram retirados do stio do Instituto Brasileiro de Geografa e Estatstica IBGE, bem como os ndices de atualizao monetria11. Por sua vez,osdadosinternacionaisforamobtidosa partir de consultas no stio do Escritrio de Es-tatsticas da Unio Europeia Eurostat12 e da Organizao para a Cooperao e Desenvolvi-mento Econmico OCDE.Antesdeiniciaraanlisedosdadosque compem este estudo, necessrio fazer algu-mas consideraes metodolgicas:para fns de comparao da srie hist-rica, os dados fnanceiros foram ajustados pelo ndice de Preos ao Consumidor Am-plo IPCA at junho de 2010;aindaparafnsdecomparaoentreos gastos nacionais e internacionais, os valores monetrios nacionais foram convertidos em euroPPSPadrodoPoderdeCompra, conforme informaes da OCDE, elabora-das em conjunto com Eurostat13;naidentifcaodostotaisdosgastosde estadosemunicpios,foramdescontadasas transfernciasfederais.Caberessaltarqueas fontesconsultadasnodisponibilizaminfor-maesquepermitamidentifcarastransfe-rncias na rea de Segurana Pblica eventu-almente realizadas entre estados e municpios;naidentifcaodosgastosdoDistrito Federal,foramadicionadososgastosfederais (Programa 0903) com a organizao da Pol-cia Civil (0037), da Polcia Militar (0036) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (0032), nostermosdoIncisoXIVdoartigo21da ConstituioFederal.Caberessaltarquetais gastosnosoclassifcadosoriginalmentena Funo Segurana Pblica, mas sim como En-cargos Especiais (Funo 28);visando adequar os dados internacionais classifcaoadotadapelaPortariaMOG n 42, de 14 de abril de 1999, e evitar dis-crepnciasentreasSubfunesquecom-pem a Funo Segurana Pblica no Brasil com aquelas que formam a Funo Ordem Pblica e Segurana na Cofog, foi necess-ria a aglutinao da Subfuno Defesa Civil e retirada da Subfuno Cortes Judiciais na Funo Ordem Pblica e Segurana;eventuaisdesviosnassrieshistricas apresentadasnasdiversastabelasquecom-pemestetrabalhopodemserexplicados por uma classifcao contbil no uniforme nos estados, as quais podem contabilizar ou noosgastosdepessoaleencargossociais na Funo Segurana Pblica;opresentetrabalhobuscaconsolidaros gastos da Unio, dos estados, Distrito Fede-ral e municpios na Funo Oramentria 06 Segurana Pblica, realizados entre 2000 e 2009, o que pode, eventualmente, diver-girmetodologicamentedeoutrosestudos semelhantes, tal como o Anurio do Frum BrasileirodeSeguranaPblica,quecon-centraaanlisedosgastosnasSubfunes quecompemaFuno06enoabrange todo o perodo analisado neste texto14;este trabalho no analisa os investimentos federais realizados por intermdio do Fundo Nacional de Segurana Pblica FNSP15;para as despesas da Unio, o critrio de extrao foi de valores liquidados e as trans-fernciasforamconsultadaspelasmodali-dades de aplicao (30 Transferncias aos EstadoseDistritoFederale40Transfe-rncias aos Municpios).Anlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J43ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Quadro 1Comparativo das classifcaes utilizadas para anliseBrasil (MOG 42/99) Cofog6 - Segurana Pblica181 Policiamento02 - Defesa 02.2 Defesa Civil03 - Ordem Pblica e Segurana03.1 Servios Policiais182 Defesa Civil03.2 Servios de Proteo contra o Fogo183 Informaoe Inteligncia03.3 Cortes Judiciais03.4 Prises03.5 Pesquisa e Desenvolvimento com Ordem Pblica03.6 Ordem Pblica e Segurana n.e.cDesenvolvimentoAnlise dos investimentos nacionaisQuantoevoluodosinvestimentosda Unio, dos estados e municpios na rea de Segu-rana Pblica, o Grfco 1 mostra um incremen-to real signifcativo, partindo de R$ 29 bilhes, em 2000, para R$ 53 bilhes, em 2009 (valores corrigidos pelo IPCA-IBGE at junho de 2010). Tal expanso foi da ordem de 83,8%, enquanto o aumento nominal correspondeu a 234,4%. No entanto, observa-se que o ritmo de crescimento realdosinvestimentosnofoiconstante,ocor-rendo um decrscimo entre 2002 e 2005.Grfco 1Evoluo fnanceira dos investimentos com Segurana PblicaBrasil 2000-2009Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira Siaf; Secretaria do Tesouro Nacional STN.Nota: Somatrio dos gastos pela Unio, estados (STN) e municpios (Finbra), descontando-se as transferncias para estados e municpios, atualizados pelo IPCA at jun./2010. No DF, inclui a manuteno das Polcias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros.01020304050602000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009Valor real (IPCA)Valor nominalAnlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J44ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Na Tabela1,verifca-sequeosvaloresapli-cados em Segurana Pblica pela Unio, estados e municpios, no perodo de 2000 a 2009,au-mentaram na maioria das Unidades. O Distrito Federaldeveseravaliadocomoumaexceo, pois a maior parte dos recursos aplicados em Se-gurana Pblica tem origem em repasse constitu-cionalmente previsto, que est equivocadamente classifcadonaFunoEncargosEspeciais(28) do Tesouro Nacional. Notam-se, tambm, algu-mas descontinuidades na srie histrica devido, especialmente, eventual alterao de classifca-Tabela 1 Gastos com Segurana Pblica, segundo Unidades da FederaoBrasil 2000-2009UF 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009AC 132 157 185 178 174 177 186 221 253 299AL 317 291 364 357 376 426 478 552 673 779AM 261 434 476 443 464 518 545 574 663 703AP 29 23 137 141 151 157 193 205 262 268BA 1.060 1.067 1.269 1.309 1.426 6 1.765 1.912 2.046 2.134CE 399 514 542 501 510 535 601 676 788 1.015DF 3.284 1.600 3.980 2.313 1.844 1.966 2.182 2.441 2.805 3.049ES 484 454 536 637 550 569 601 829 777 784GO 534 744 800 711 858 838 893 1.153 1.055 1.216MA 10 29 395 438 409 412 448 508 608 750MG 3.295 4.124 4.058 3.781 3.780 4.335 4.878 5.188 5.790 6.177MS 333 388 386 538 488 471 505 647 723 699MT 363 375 438 504 534 593 618 495 837 927PA 469 475 506 523 593 631 821 862 1.015 1.052PB 224 252 288 397 364 372 454 489 558 615PE 868 932 982 838 976 1.048 979 1.078 1.309 1.475PI 190 252 386 325 5 259 255 268 206 287PR 1.011 1.123 1.122 1.110 476 1.166 1.319 1.325 1.427 1.406RJ 3.606 4.637 5.406 5.103 4.837 4.932 5.385 5.470 5.826 4.245RN 225 258 275 301 309 328 372 481 570 622RO 54 48 363 347 372 383 434 458 559 611RR 32 37 80 72 75 84 109 126 157 136RS 1.514 1.657 1.630 1.804 1.433 1.708 1.830 1.896 1.654 2.442SC 891 940 1.116 1.136 1.253 1.423 1.191 1.320 300 1.320SE 202 235 831 253 267 272 344 363 403 513SP 5.462 8.124 8.420 8.415 7.998 8.682 9.401 9.876 11.149 11.887TO 120 151 194 203 202 220 273 319 325 372Unio 4.282 4.808 3.776 3.665 3.858 3.910 4.795 6.296 7.495 8.593BRASIL 28.660 33.155 38.314 35.899 34.255 36.130 41.598 45.449 48.733 52.677Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira Siaf; Secretaria do Tesouro Nacional STN.Nota: Somatrio dos gastos pela Unio, estados (STN) e municpios (Finbra), descontando-se as transferncias para estados e municpios, atualizados pelo IPCA at jun./2010. No DF, inclui a manuteno das Polcias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros.Em milhes de reaisAnlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J45ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Tabela 2 DistribuiodosgastoscomSeguranaPblica,segundo Unidades da FederaoBrasil 2000-2009Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira Siaf; Secretaria do Tesouro Nacional STN.Nota: Somatrio dos gastos pela Unio, estados (STN) e municpios (Finbra), descontando-se as transferncias para estados e municpios, atualizados pelo IPCA at jun./2010. No DF, inclui a manuteno das Polcias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros. UF 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009AC 0,46 0,47 0,48 0,50 0,51 0,49 0,45 0,49 0,52 0,57AL 1,11 0,88 0,95 1,00 1,10 1,18 1,15 1,22 1,38 1,48AM 0,91 1,31 1,24 1,23 1,35 1,43 1,31 1,26 1,36 1,33AP 0,10 0,07 0,36 0,39 0,44 0,44 0,46 0,45 0,54 0,51BA 3,70 3,22 3,31 3,65 4,16 0,02 4,24 4,21 4,20 4,05CE 1,39 1,55 1,41 1,40 1,49 1,48 1,45 1,49 1,62 1,93DF 11,46 4,83 10,39 6,44 5,38 5,44 5,25 5,37 5,76 5,79ES 1,69 1,37 1,40 1,78 1,61 1,58 1,44 1,82 1,59 1,49GO 1,86 2,25 2,09 1,98 2,51 2,32 2,15 2,54 2,17 2,31MA 0,04 0,09 1,03 1,22 1,19 1,14 1,08 1,12 1,25 1,42MG 11,50 12,44 10,59 10,53 11,03 12,00 11,73 11,42 11,88 11,73MS 1,16 1,17 1,01 1,50 1,42 1,30 1,21 1,42 1,48 1,33MT 1,27 1,13 1,14 1,40 1,56 1,64 1,49 1,09 1,72 1,76PA 1,64 1,43 1,32 1,46 1,73 1,75 1,97 1,90 2,08 2,00PB 0,78 0,76 0,75 1,10 1,06 1,03 1,09 1,08 1,15 1,17PE 3,03 2,81 2,56 2,33 2,85 2,90 2,35 2,37 2,69 2,80PI 0,66 0,76 1,01 0,90 0,02 0,72 0,61 0,59 0,42 0,55PR 3,53 3,39 2,93 3,09 1,39 3,23 3,17 2,92 2,93 2,67RJ 12,58 13,98 14,11 14,21 14,12 13,65 12,95 12,03 11,95 8,06RN 0,79 0,78 0,72 0,84 0,90 0,91 0,89 1,06 1,17 1,18RO 0,19 0,15 0,95 0,97 1,09 1,06 1,04 1,01 1,15 1,16RR 0,11 0,11 0,21 0,20 0,22 0,23 0,26 0,28 0,32 0,26RS 5,28 5,00 4,25 5,03 4,18 4,73 4,40 4,17 3,39 4,64SC 3,11 2,83 2,91 3,16 3,66 3,94 2,86 2,90 0,62 2,50SE 0,71 0,71 2,17 0,70 0,78 0,75 0,83 0,80 0,83 0,97SP 19,06 24,50 21,98 23,44 23,35 24,03 22,60 21,73 22,88 22,57TO 0,42 0,46 0,51 0,57 0,59 0,61 0,66 0,70 0,67 0,71Unio 14,94 14,50 9,86 10,21 11,26 10,82 11,53 13,85 15,38 16,31BRASIL 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0o dos recursos envolvidos nas folhas de paga-mento das Polcias Civil e Militar, cujos valores representam a maior parte dos gastos. Emgeral,excepcionadosessescasos,es-tados, municpios e Unio classifcam corre-tamente os dispndios de pessoal envolvidos em Segurana Pblica na Funo 06.AparticipaodosgastoscomSegurana PblicapelaUnio,estadosemunicpiosno totaldoBrasil(Tabela2)mostraque,entre Em porcentagemAnlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J46ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Grfco 2Gastos com Segurana Pblica, por ente federativoBrasil 2003-2007Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira Siaf; Secretaria do Tesouro Nacional STN.Nota: Somatrio dos gastos pela Unio, estados (STN) e municpios (Finbra), descontando-se as transferncias para estados e municpios, atualizados pelo IPCA at jun./2010. No DF, inclui a manuteno das Polcias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros.2000e2009,oEstadodeSoPaulofoio quemaisgastoucomSeguranaPblica (22,6%),seguidopelaUnio(16,3%),Mi-nas Gerais (11,7%) e Rio de Janeiro (8,1%). Por outro lado, os Estados em que menos se gastounestareaforamRoraima(0,26%), Amap (0,51%) e Piau (0,55%).Os Grfcos 2 e 3 apresentam o quanto foi gas-to em Segurana Pblica por esfera federativa, no perodo entre 2000 e 2009. Levando-se em conta os gastos referentes a 2009, percebe-se que a maior parcela de investimentos foi aplicada por estados (75,3%), seguidos pela Unio (16,3%) e pelos mu-nicpios (2,6%). Os 5,8% restantes correspondem aos dispndios realizados pelo Distrito Federal. Tal montante explicado pela metodologia adotada, a qual, conforme mencionado anteriormente, in-clui nos gastos do DF aqueles sob responsabilidade constitucional da Unio (transferncia para manu-teno das Polcias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do DF).Analisando-seaparticipaodosgastos nareadeSeguranaPblicaemrelaoao ProdutoInternoBrutoPIBdecadaUni-Em milhes de reais01000020000300004000050000600002000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009UnioEstadosMunicpiosDF Anlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J47ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Grfco 3Distribuio dos Gastos com Segurana Pblica, por ente federativoFonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira Siaf; Secretaria do Tesouro Nacional STN.Nota: Somatrio dos gastos pela Unio, estados (STN) e municpios (Finbra), descontando-se as transferncias para estados e municpios, atualizados pelo IPCA at jun./2010. No DF, inclui a manuteno das Polcias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros.dadedaFederao(Tabela3),verifca-seque os Estados que mais investiram nesta rea, em 2008,foramAmap(4,3%),Acre(4,2%)e Alagoas (3,9%). J os que menos investiram emrelaoaoseuPIBforamSantaCatari-na(0,28%),Paran(0,92%)eRioGrande do Sul (0,96%). No caso de Santa Catarina, os gastos com Pessoal e Encargos no foram includosnaFunoSeguranaPblicaem 2008.Nesteestado,at2007,talindicador sempre foi superior a 1%. A Tabela 4 reproduz a evoluo dos gastos com Segurana Pblica de cada ente federado (descon-tados os valores investidos pelos municpios) em relao ao seu total de gastos em cada ano, entre 2000 e 2009. Excepcionalmente, nesta tabela, os valores referentes Unio reproduzem os investi-mentos diretos e as transferncias ao DF.Sobestaticarelativaaooramentode cadaente,asUnidadesdaFederaoque maisinvestiramemSeguranaPblica,no perodoestudado,foramAlagoas(14,2%), MinasGerais(14%)eRondnia(12,8%), aopassoqueaquelasquemenosinvesti-ramforamDistritoFederal(1,8%),Piau (5%)eParan(6,1%).Ressalta-se,ainda, 5,8%16,3%75,3%2,6%DFUnioEstadosMunicpiosAnlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J48ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Tabela 3Participao dos gastos com Segurana Pblica em relao ao PIB das Unidades da FederaoBrasil 2000-2008UF 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008AC 8,73 8,19 6,76 5,55 4,42 4,00 3,86 3,84 4,20AL 4,67 3,85 3,71 3,19 2,92 3,01 3,04 3,10 3,87AM 1,38 2,10 2,32 1,77 1,53 1,55 1,39 1,37 1,75AP 1,57 1,40 4,31 4,16 3,92 3,64 3,68 3,40 4,27BA 2,22 2,13 2,17 1,93 1,80 0,01 1,83 1,74 1,95CE 1,94 2,39 1,88 1,54 1,38 1,31 1,30 1,38 1,50DF 11,13 4,84 7,09 3,67 2,64 2,45 2,43 2,45 2,72ES 2,25 2,04 2,02 2,11 1,39 1,22 1,14 1,41 1,40GO 2,51 2,99 2,15 1,67 1,80 1,66 1,57 1,77 1,61MA 0,11 0,33 2,58 2,38 1,90 1,63 1,57 1,61 1,76MG 3,11 3,64 3,27 2,56 2,13 2,25 2,27 2,15 2,36MS 2,81 2,83 2,55 2,79 2,33 2,21 2,11 2,30 2,59MT 2,71 2,67 2,24 1,81 1,46 1,58 1,78 1,26 1,77PA 2,48 2,19 1,98 1,76 1,67 1,61 1,85 1,75 1,95PB 2,54 2,60 2,37 2,82 2,42 2,21 2,28 2,20 2,42PE 2,98 2,98 2,87 2,16 2,24 2,14 1,76 1,76 2,21PI 3,96 4,87 5,31 3,70 0,05 2,32 2,00 2,01 1,37PR 1,53 1,54 1,28 1,02 0,40 0,93 0,97 0,82 0,92RJ 2,62 3,13 3,15 2,71 2,17 2,00 2,02 2,02 2,04RN 2,58 2,70 2,47 2,27 2,03 1,87 1,81 2,10 2,55RO 0,97 0,79 4,88 3,56 3,31 2,97 3,31 3,05 3,51RR 2,88 3,01 3,44 2,62 2,67 2,64 2,99 3,01 3,50RS 1,78 1,76 1,55 1,45 1,04 1,18 1,17 1,07 0,96SC 2,11 2,04 2,00 1,70 1,62 1,67 1,28 1,26 0,28SE 3,42 2,86 8,84 2,33 2,19 2,03 2,27 2,15 2,29SP 1,48 2,04 1,65 1,45 1,25 1,19 1,17 1,10 1,35TO 4,89 5,01 3,48 2,84 2,53 2,46 2,84 2,88 2,73Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira Siaf; Secretaria do Tesouro Nacional STN.Nota: Somatrio dos gastos pela Unio, estados (STN) e municpios (Finbra), descontando-se as transferncias para estados e municpios, atualizados pelo IPCA at jun./2010. No DF, inclui a manuteno das Polcias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros.queadisparidadedosnmerosreferentes aoDistritoFederaldemonstradana Tabela 4, entre 2000 e 2002 e em 2003, deve-se representaodosgastosdafolhadopes-soaldeseguranadoDF,queincorporava equivocadamenteastransfernciasfederais no oramento do governo distrital.A Tabela 5 e o Mapa 1 demonstram quanto cada estado gasta per capita com Segurana P-Em porcentagemAnlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J49ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Tabela 4Participao dos gastos com Segurana Pblica no total de despesas, segundo Unidades da FederaoBrasil 2000-2009Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira Siaf; Secretaria do Tesouro Nacional STN.Nota: Somatrio dos gastos pela Unio, estados (STN) e municpios (Finbra), descontando-se as transferncias para estados e municpios, atualizados pelo IPCA at jun./2010. No DF, inclui a manuteno das Polcias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros. UF 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009AC 9,62 9,09 9,72 10,09 9,25 8,30 7,11 8,43 8,33 7,91AL 10,76 10,81 9,20 9,80 10,11 10,45 11,91 12,84 13,63 14,23AM 5,72 7,12 7,89 7,54 7,20 7,41 7,49 7,38 7,19 7,30AP 2,55 2,08 7,88 9,08 8,20 8,69 8,86 8,76 10,10 10,51BA 8,51 7,07 7,90 7,67 7,87 - 9,02 9,44 8,92 9,14CE 5,16 5,27 4,74 4,64 4,78 5,19 4,55 5,82 5,79 6,75DF 15,11 - 17,53 5,48 1,88 1,69 1,16 1,00 1,45 1,83ES 7,17 6,75 8,40 9,24 6,87 6,27 5,99 7,68 6,44 6,30GO 8,45 8,06 8,85 7,59 8,43 8,22 8,62 9,99 8,16 9,23MA 0,19 0,60 6,68 7,80 8,83 8,33 7,40 8,14 7,56 8,61MG 11,51 13,03 13,18 12,93 12,29 13,06 13,48 13,19 12,62 13,96MS 8,29 8,80 8,64 10,75 8,87 8,85 8,88 10,18 9,43 9,01MT 7,58 7,66 7,93 8,18 8,14 8,47 8,91 6,88 9,24 9,22PA 8,20 7,43 7,24 7,61 8,14 8,29 9,11 9,06 9,17 9,22PB 6,00 5,48 6,54 9,11 8,26 7,74 8,58 9,06 9,06 10,40PE 9,47 8,17 8,27 7,97 8,69 8,67 8,36 8,02 8,29 8,36PI 8,59 9,24 10,22 10,40 0,09 7,63 6,25 6,28 4,08 5,04PR 5,06 6,42 6,66 6,30 2,52 6,30 6,75 6,50 6,29 6,10RJ 10,60 13,57 14,82 13,16 12,06 12,07 12,28 12,30 12,06 8,62RN 6,23 6,26 6,99 7,34 6,83 6,66 6,59 7,73 8,46 8,60RO 2,41 2,00 13,79 13,00 12,50 11,76 12,85 12,88 12,97 12,75RR 2,63 2,85 5,34 5,60 7,51 6,22 7,20 7,09 7,69 6,33RS 7,51 7,74 7,54 8,16 6,48 7,33 7,62 7,59 5,74 7,68SC 7,96 10,04 8,83 10,27 11,17 11,78 11,52 11,55 1,61 11,66SE 7,04 7,42 7,78 7,81 7,55 7,27 7,82 8,86 8,25 9,62SP 5,96 8,79 9,37 8,91 8,04 8,19 8,46 7,93 7,42 7,74TO 5,10 5,95 5,96 6,53 6,67 6,66 7,73 8,01 6,92 8,35Unio 0,49 0,58 0,49 0,42 0,44 0,40 0,48 0,60 0,71 0,75Brasil 1,72 2,08 2,29 1,95 1,93 1,85 2,04 2,17 2,25 2,30blica.AlmdoDistritoFederal,queapresenta despesas per capita com Segurana Pblica muito acimadosdemaisentesfederados,osquemais investiram,em2009,foramAcre(R$433), Amap (R$ 430), Rondnia (R$ 406) e Roraima (R$ 330). J os que menos gastaram em Seguran-a Pblica foram Piau (R$ 91), Maranho (R$ 118), Cear (R$ 121) e Paran (R$ 131). Cabe ressaltar que a mdia nacional, em 2009, foi de R$ 275 (TABELA 5) (MAPA1).Em porcentagemAnlise dos investimentos em Segurana Pblica no Brasil entre 2000 e 20090:vJ|o^ /J||||: oe /^|J|: ||||^

|e|e:J ||J: (J||^

|^|J|o^ ^|ve: N^oe||J50ArtigosRevista Brasileira de Segurana Pblica| So PauloAno 5Edio 8Fev/Mar 2011Anlise dos investimentos da Unio Europeia em relao ao BrasilPara uma melhor compreenso do tema abor-dado, procurou-se comparar os gastos do Brasil em relao aos dos pases que compem a Unio Europeia,deformaacontextualizarosinves-timentosnacionaissobaticainternacionalde garantia da Segurana Pblica daquelas naes.Tabela 5 Gasto per capita com Segurana Pblica, segundo Unidades da FederaoBrasil 2000-2009Fonte: Sistema Integrado de Administrao Financeira Siaf; Secretaria do Tesouro Nacional STN.Nota: Somatrio dos gastos pela Unio, estados (STN) e municpios (Finbra), descontando-se as transferncias para estados e municpios, atualizados pelo IPCA at jun./2010. No DF, inclui a manuteno das Polcias Civil e Militar e do Corpo de Bombeiros. UF 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009AC 266,66 273,99 330,24 305,61 276,13 268,03 271,58 337,62 382,48 433,31AL 116,08 102,39 126,58 123,06 126,75 141,89 157,71 181,88 215,87 247,32AM 92,83 149,81 170,78 146,01 147,96 160,20 164,91 178,15 198,55 208,17AP 64,77 63,28 274,47 267,19 275,72 267,17 313,98 348,83 440,28 429,99BA 81,82 84,60 98,87 98,18 104,56 0,47 126,87 135,82 141,35 146,62CE 54,19 68,46 70,91 64,57 63,93 66,10 73,16 84,68 93,46 120,82DF 1.606,08 763,08 1.855,52 1.056,60 818,85 844,24 915,51 995,54 1.102,64 1.170,17ES 156,28 146,09 169,18 202,01 166,81 169,26 174,00 253,06 224,97 225,03GO 108,81 146,73 154,69 134,84 157,59 149,88 157,10 204,62 180,89 205,43MA 1,81 5,95 68,77 75,03 68,05 67,63 72,60 83,07 96,60 117,93MG 184,29 227,92 227,71 205,04 199,20 225,51 250,58 269,23 291,71 308,44MS 160,46 183,95 180,70 247,79 220,39 211,83 223,60 285,49 309,48 296,04MT 145,13 152,99 182,85 193,24 200,60 215,46 223,69 187,80 283,06 308,74PA 75,75 74,97 78,57 79,56 86,62 90,56 115,46 122,54 140,82 142,50PB 68,11 77,00 84,18 113,42 101,96 103,59 125,34 134,21 149,34 163,70PE 109,57 118,01 124,99 103,83 118,35 127,14 115,15 129,35 151,87 167,56PI 74,15 94,62 136,08 111,20 1,76 86,19 84,21 93,93 65,9