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N 1 - Abril 2005

Primeira Revista Digital de Podologia Gratuita

222 Calosidade plantar

206 247247 Aplicador elstico

206 Gubia

222223 Calosidade plantar

247209 Nuclear mdio

223No

209233 Calo interdigital

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224 Calosidade plantar

233 261 B 261 C 261208 Nuclear Estreito 261 B Cureta fina 261 C Cureta vazada 261 Cureta Bolinha

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revistapodolog ia. c on n 1 Abril 2 0 0 5Directora cientfica: Pdga. Mrcia Nogueira Director comercial: Alberto Grillo.Colaboradores: Pdgo Armando Bega. Brasil Pdga. Miriam Mesa. Cuba Dr. Alberto Quirantes Hernndez. Cuba Dr. Leonel Lpez Granja. Cuba Dr. Vladimir Curbelo Serrano. Cuba Dr. Jos A. Montano Luna. Cuba Dr. Pedro Machado Leyva. Cuba Dr. Alberto Quirantes Moreno. Cuba Pdga. Mrcia Nogueira. Brasil Pdga. Susana Del Carmen y Alumnas: Alessandra Loureno Maluf, Dolores Correia, Lia Mendona, Rosana Prudente y Vnia Mendona. Brasil Pdgo. Luz Lpez Lpez. Espaa Pdga. Miriam Barcia Seoane. Espaa Pdga. Maria Eugenia Amado Vzquez. Espaa Lic. Carlos Alberto Romero. Argentina Pdga. Jessica Palomino Regalado. Per Dr. Abnel Alecrim Andrade. Brasil

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La Editorial no asume ninguna responsabilidad por el contenido de los avisos publicitarios que integran la presente edicin, no solamente por el texto o expresiones de los mismos, sino tambin por los resultados que se obtengan en el uso de los productos o servicios publicitados. Las ideas y/u opiniones vertidas en las colaboraciones firmadas no reflejan necesariamente la opinin de la direccin, que son exclusiva responsabilidad de los autores y que se extiende a cualquier imagen (fotos, grficos, esquemas, tablas, radiografas, etc.) que de cualquier tipo ilustre las mismas, an cuando se indique la fuente de origen. Se prohbe la reproduccin total o parcial del material con tenido en esta revista, salvo mediante autorizacin escrita de la Editorial. Todos los derechos reservados.

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Caros leitores Sabendo da importncia da globalizao na troca de informaes, visando acima de tudo o aprimoramento e desenvolvimento da podologia no mundo, surge a RevistaPodologia.com, Primeira Revista Digital Gratuita de Podologia, onde haver o acesso integral e irrestrito dos profissionais s ltimas novidades na rea da sade e a esttica dos ps. O profissional ter a oportunidade de interagir com matrias, produtos, fornecedores, eventos e at mesmo com outros profissionais, ou seja, atravs da internet estar se atualizando e aprimorando seus conhecimentos. Modernizao, praticidade, resultados e novos conhecimentos so as palavras-chave para os profissionais, nossos internautas, que compreendam e apiem esta proposta. Agradecemos mais uma vez a todos os leitores, empresas e amigos que nos ajudaram a dar mais esse importante passo. At nosso segundo, entre outros, encontros na red ! A direo

NDICE6 A nova podologia ................................................. Abordagem podolgico e fisioterpico de um hallus abducto valgus post cirrgico ........................ 10 14 Lepra sem preconceito ................................................. A qualidade de vida do paciente diabtico ............... 15 Orteses na podologia ............................................... 24 rincipios fsicos aplicados confeco de ortesis plantares ..................................................... 27 28 Como vemos a podologia ............................................. 29 Introduo a Reflexologia .............................................

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A Nova Podologia.Profesora Pdga. Susana Del Carmen y Alumnas: Alessandra Loureno Maluf, Dolores Correia, Lia Mendona, Rosana Prudente y Vnia Mendona. Brasil. Vantagens da utilizao da auriculoterapia na podologia para tratamento de alguns tipos de podopatias..

A auriculoterapia pode complementar a podologia , principalmente acelerando o processo de cura dos pacientes e promovendo a analgesia do local tratado, devido aos estmulos auriculares. Segundo o mdico francs Dr. Paul Nogier, a auriculoterapia promove a vasodilatao na rea correspondente ao do estmulo, ocorrendo o aumento do aporte de sangue, consequentemente uma melhor oxigenao do tecido, facilitando a sada de resduos, proporcionando uma melhora mais rpida. Sobre os tratamentos feitos pela equipe de Podlogas com a utilizao da auriculoterapia. Objetivos: 1 - Promover analgesia no local da leso (onicocriptose com granuloma), para que o procedimento de espiculotomia seja realizado sem provocar dor e trauma nos pacientes. 2 - Melhorar a oxigenao na leso para que ocorra uma cicatrizao mais rpida e eficaz PRIMEIRO CASO: Paciente de 21 anos do sexo masculino, apresentou um caso de onicocriptose nas faces M e L do hllux D. Foto 1 Procedimentos: Aps procedimento de auriculoterapia, para analgesia do local, foi realizada a assepsia no p do paciente e espiculotomia, nas duas faces do hllux D. Foto 2 Concluso: 1 - Durante os procedimentos de assepsia e espiculotomia, o paciente relatou que a dor no local havia diminudo consideravelmente, o que proporcionou uma maior eficcia na retirada da espcula. 2 -Aps quase duas semanas, no havia leso infecciosa no hllux, pois com a ajuda da auriculoterapia foi observado uma cicatrizao mais rpida do tecido lesionado.

SEGUNDO CASO: Paciente adolescente de 16 anos do sexo masculino, possui onicocriptose com granuloma piognico, nas faces M e L do hllux E e, na face L do hllux D, relata algia intensa nos hllux, provocando claudicao na deambulao do paciente, com conseqente alterao da marcha. Foto 3 Procedimento: 14/10/2004 Aps procedimento de auriculoterapia, para analgesia do local, foi feito a assepsia nos ps e espiculotomia, nas duas faces do hllux E e, na face L do hllux D. Foto 4 Procedimento: 17/10/2004 Paciente ainda estava com os pontos de estmulo referentes ao tratamento auriculoterpico, para analgesia do local, foi feito a assepsia nos ps, espiculotomia total, na face hllux D e colocao de CO (curativo oclusivo), com aplicao de cimento cirrgico. Fotos 5, 6, 7 e 8. Procedimento: 25/10/2004 Foi reaplicada a auriculoterapia, para analgesia do local, foi feito a assepsia nos ps e colocao de CO com aplicao de cimento cirrgico. Obs.: Paciente j estava fazendo tratamento com antibitico prescrito por um mdico. Fotos 9 e 10. Consideraes at a data 25/10/2004: 1- Durante os procedimentos de assepsia e espiculotomia, o paciente relatou que a dor no local, durante os procedimentos, havia diminudo consideravelmente, o que proporcionou uma maior eficcia no tratamento da retirada das espculas. 2- A partir do 3 dia de tratamento, j podemos observar uma melhor aparncia dos tecidos lesionados, diminuio do edema e do eritema e o incio do processo de regresso dos granulomas. Observaes: 1- Paciente apresentou melhora (segundo familiares), comportamental, aps o incio do tratawww.revistapodologia.com 6

mento com auriculoterapia. 2- Desde o primeiro procedimento, no dia 14/10, o paciente foi orientado a consultar um mdico, para tratamento sistmico, uma vez que a leso estava bastante infeccionada. Tratamento em andamento. 14/10/2004 Foto 15 25/10/2004 Foto 16.

Foto 2 - 13/9/2004

Foto 1 - 31/08/2004

Foto 4 - 14/10/2004 Espiculoectomia na face L do hallux D.

Foto 3 - 14/10/2004

Antes - 31/08/2004

Depois - 3/09/2004

Foto 5 - 17/10/2004 www.revistapodologia.com

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Foto 6 - 17/10/2004

Foto 7 - 17/10/2004 Espiculoectomia na face L do hallux D.

Foto 8 - 17/10/2004 Aplicao do cimento cirrgico.

Fotos 9 e 10 - 25/10/2004

Foto 11 - 14/10/2004

Foto 12 - 25/10/2004 www.revistapodologia.com 8

Primeira Turma de Podologia, formada no Senac/Campinas com especializao em Auriculoterapia Curso ministrado pelo professor Thiago Nishida, Fisioterapeuta, acupunturista, auriculoterapeuta e docente do SENAC/Campinas. Principal Objetivo: Proporcionar analgesia nas reas reflexas dos ps, para o tratamento de

determinados tipos de podopatias, promovendo um tratamento com considervel diminuio da algia, mais eficaz e sem traumas. Durao do Curso: 32 horas Contedo do Curso: Histria da auriculoterapia; Anatomia auricular; Relao do pavilho auricular com o corpo; instrumentao; indicaes e contra indicaes e tratamento de patologias e vcios.

Rosana Prudente, Alessandra Loureno, Prof. de podologia Susana Del Carmen Prof. de auriculoterapia Thiago Nishida, Dolores Correia, Vnia Mendona e Lia Mendona.

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Abordagem Podolgica e fisioterpica de um hallux abducto valgus ps- cirrgico.Luz Lpez Lpez, Miriam Barcia Seoane y Maria Eugenia Amado Vzquez. Espaa.

Introduo: O hallux abducto valgus (HAV) e, junto com o pe plano, a deformidade mais freqente do p. Existem muitas teorias a respeito da sua etiologia, mas a maioria dos autores coincidem na co-existncia de dois fatores2: - Intrnsecos ou condicionantes: fatores congnitos, combinao de ante p egpcio e index minus (Viladot e cols.) - Extrnsecos ou desencadeantes: calado3,4 Esta complexa entidade caracteriza se por uma abduo e rotao externa do primeiro dedo e uma abduo e rotao interna do primeiro metatarsiano5,6 (tomando como referncia linha medial corporal). Estas alteraes geram um verdadeiro "caos biomecnico" ao nvel do primeiro radio, que acompanha diversas manifestaes clnicas entre elas a dor. Este sintoma de difcil avaliao, no e constante em todos os casos nem no processo todo e atribudo, em muitos casos, ao roar da exostose com o calado. Sua localizao varia em funo do grau do hallux nos estgios iniciais pode aparecer como metatarsalgia ao nvel dos metatarsianos centrais e medida que aumenta a deformidade, vai para a face medial da articulao metatarsofalngica do primeiro dedo.2 A dor o primeiro parmetro da indicao cirrgica do quadro. Existem perto de 100 tcnicas cirrgicas para o HAV5, muitas destas j perimidas. Uma alternativa para as tcnicas cirrgicas tradicionais, que est comeando a ter muita popularidade, e a utilizao de implantes. A sua colocao tem 4 objetivos principais6: - Diminuio o extino da dor. - Conseguir uma mobilidade normal da articulao. - Manter a estabilidade estrutural da articulao. - Conseguir uma boa aparncia esttica.

Os implantes utilizados ao nvel da primeira articulao metatarsofalngica podem ser de 3 tipos6: - Hemi-implantes: geralmente metlicos - Implantes totais em bissagra: feitos de materiais flexveis - Implante de dois componentes: so os mais recentes e foi o tipo utilizado no caso clnico que descreveremos em continuao. Caso Clnico Descrio do caso: Paciente de 56 anos, interveno cirrgica para a correo de um hallux valgus direito num Servio de Traumatologia; o principal parmetro da indicao cirrgica foi o elevado grau de dor, que impedia o desenvolvimento das atividades dirias. A paciente relata uma piora do quadro apos a cirurgia (aumento da dor, diminuio da mobilidade articulao metatarsofalngica do primeiro dedo); vai novamente a consulta mdica e efetuasse uma nova interveno, utilizando desta vez uma prtese de dois componentes. Fig. 1 e 2. Apos esta segunda interveno comea nossa atuao no caso. Valorizao funcional: Desta valorizao funcional efetuada destacam se os seguintes pontos: A- Valorizao esttica em carga: a.1 Plano frontal: retro pe neutro bilateral. a.2 Plano transversal (obliquo) - viso plantar: valorizao da pisada plantar. Apresenta as seguintes alteraes: - Ausncia de apoio do primeiro dedo do pe direito. - Falta de apoio do istmo do pe direito. www.revistapodologia.com 10

- Falta de apoio dos dedos menores do pe direito. - Sobrecarga metatarsal (II, III, IV metatarsianos) do pe esquerdo. Fig. 3. B- Valorizao em descarga: b.1 Valorao da pele: apresenta uma cicatriz queloide de 5 cm, situada no dorso do primeiro segmento digito - metatarsiano; as propriedades mecnicas da pele na zona da cicatriz esto afetadas (diminuio da elasticidade extensibilidade; presena de adereas). Fig. 4. Edema que abarca toda a extenso do primeiro dedo. b.2 Valorizao articular: - Hiperrmobilidade da primeira articulao metatarsofalangica do pe direito. - Diminuio do recorrido articular da interfalangica do mesmo dedo b.3 Valorizao muscular - Atrofia e diminuio da fora dos flexores e extensores do hallux. A fora destes ser valorizada mediante as provas descritas por Kendall7 e objetivadas segundo a escala de Daniels8. - Flexor curto: 4 - Extensor curto: 3 +

- Flexor longo: 4 - Extensor longo: 4 - Falta da funo do abdutor e do adutor do primeiro dedo. C- Valorizao dinmica: As alteraes que a seguir so enumeradas esto determinadas pela presena de uma dor lacerante (forte) no primeiro dedo ao realizar propulso desde o cho. - Diminuio do tamanho do passo - Diminuio do grau de pronao dinmica do pe direito, para evitar o contato do primeiro dedo com o cho. Tratamento podolgico Neste paciente para o seu tratamento ortopodologico de Hallus Abducto Valgus ps- cirrgico colocamos 4 objetivos bsicos: 1. Controle da pronao ao nvel do ante pe 2. Devolver a funcionalidade mecnica alterada no segmento digitometatarsal 3. Restaurar o correto apoio plantar, descarregando os pontos crticos da pisada 4. Facilitar a propulso Optamos pela confeco de um suporte plantar com prolongao tipo Morton feito em resinas

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termoplsticas de polister. O elemento anterior do suporte ter que reunir uma caracterstica e flexibilidade que aceitem em todo momento a mobilidade deste segmento, deste modo estar potencializada a dinmica. Vai ser muito importante ter presente que nos casos que no possamos devolver a mobilidade ao segmento metatarsofalangico, o tratamento ortopodologico dever colocar uma prtese na articulao para limitar o movimento, diminuindo assim a sintomatologia. Figs. 5, 6, 7 e 8. Tratamento Fisioterpico Com os dados obtidos na valorizao funcional do caso, os objetivos do tratamento de Fisioterapia, sero os seguintes: 1. Resoluo da inflamao e do edema. 2. Liberao das aderncias da cicatriz e a recuperao das propriedades mecnicas da pele. 3. Recuperara articulao interfalangica do primeiro dedo. 4. Reeducao da musculatura do primeiro

dedo. 5. Reeducao da propulso e da marcha. D para destacar, nesta fase, a importncia do tratamento da cicatriz, as aderncias ao nvel da cicatriz cirrgica limitam a mobilidade do segmento e produzem dor. Aplicaremos frices oblquas e aproveitaremos o efeito mecnico da ultrosonoterapia para liberar ditas aderncias. Fig. 9 e 10. Concluses Os resultados da combinao dos tratamentos fisioterpico e podolgico foram altamente satisfatrios: o desaparecimento da dor que apresentava a paciente no inicio do tratamento e a normalizao da fase de despegue da marcha. Neste sentido, gostaria mos de destacar a importncia do trabalho em equipe do podlogo e o fisioterapeuta; o primeiro que faz um trabalho de seguimento dos ps do paciente, e por isto o profi-ssional mais adequado para solicitar a participao do fisioterapeuta na abordagem da leso. Toda colaborao entre ambas profisses d uma maior qualidade de atendimento oferecida aos pacientes.

Bibliografa 1. Viladot, A Y Cols.: "Quince Lecciones Sobre Patologa Del Pie". Ed. Toray; Barcelona, 2000. 2. Barcia Seoane, M; Raposo Vidal, I: "Fisioterapia En Las Afeciones Podolgicas: El Hallux Valgus" (.....). 3. Resch, S: "Hallux Valgus. How I Do It". Acta Orthop Scand 1996; 67 (1): 84 - 90. 4. Roper, Ba: "Flat Foot". British Journal Of Hospital Medicine, 1979: 4(22): 355 - 357.

5. Birrer, Rb; Dellacorte, Mp; Grifasi, Pj: "Common Foot Problems In Primary Care". Hauley And Belfus, Inc.; Philadelphia, 1998. 6. Gerbert, J: "Textbook Of Buion Surgery". Saunders Company; Philadelphia, 2001. 7. Kendall, Fp; Mccreary, E: "Msculos: Pruebas Y Funciones". Ed. Jims; Barcelona, 1985. 8. Hislop, Hj; Montgomery, J; Conolly, B: "Daniels - Worthinham's Pruebas Funcionales Musculares". Marbn; Madrid, 1996.

Foto 1 Foto 2 Fotos 1, 2 - Viso do implante em probas radiolgicas www.revistapodologia.com 12

Foto 4 - cicatriz queloide Foto 3 Hiperapoyo metatarsal em baropodometra ptica

Foto 6 - marcaes para colocao de elementos. Foto 5 - suporte plantar com alongo tipo morton.

Foto 7 - molde de gesso a medida. Foto 8 - tratamento ortsico.

Foto 9 Foto 10 aplicao de eletroterapia de baixa freqncia equipe de eletroterapia de baixa freqncia www.revistapodologia.com 13

Lepra sem Preconceito.Podloga Marcia Nogueira. Brasil. A Lepra ou Hansenase uma doena que sempre enfrentou o preconceito acompanhado de informaes errneas sobre ela. As pessoas que portavam essa patologia eram discriminadas e considerada de excluso social. Essa patologia, uma infeco lentamente progressiva, causada pela bactria Mycobacterium Leprae, que afeta a pele e os nervos perifricos, resultando em deformidades incapacitantes. Essa bactria dissemina-se, atravs do sangue, mas s cresce em tecidos relativamente frios e extremidades da pele. transmitida, provavelmete, por gotculas salivares contagiosas, assim como a tuberculose (Micobacterium Tuberculosis). Como uma doena infecciosa, pode ser tratada com antibiticos. Sabe-se que a maioria das pessoas, no adoecem logo aps ter contato com a doena e que nem todas as pessoas que tem contato com o bacilo desenvolve a doena. Essa patologia comea, geralmente, com uma mancha na pele, mas pode tambm afetar e danificar nervos. Se no for tratada, os danos nos nervos podem causar problemas no rosto, nos ps e nas mos. Quando detectada, a Hansenase pode ser tratada e a partir desse momento, no mais transmitida, mesmo que em estado adiantado. O primeiro sintoma, geralmente, uma mancha na pele de cor mais clara do que a da pele que a rodeia, sem sensibilidade. Sensaes estranhas como dormncia e formigamento ou sensao de queimadura, tambm podem ser sinais da doena. Se forem constatados pelo menos um ou mais desses sinais, se pode dizer que Hansenase: - Manchas mais claras do que a pele em volta ou pele avermelhada com perda de sensibilidade. - Nervos espessados e perda de sensibilidade nas mos e ps. - Bacilos detectados atravs de uma baciloscopia. Temos ainda que ter cuidado, pois h vrias patologias que podem se confundidas com a Hansenase. Nesse caso se o p no estiver protegido adequadamente, a perda da sensibilidade na planta dos ps, pode resultar em ulceraes. A preveno e a ateno do podlogo, mais uma vez, www.revistapodologia.com 14 uma medida de grande valia. O tratamento simples e gratuito, geralmente, oferecidos em Postos de Sade. Os medicamentos vem em embalagens com dosagem para um paciente durante 4 semanas, que devero ser ministrados com regularidade. Existem 2 tipos de Hansenase: a PB, que uma infeco leve e pode ser curada em 6 meses, com 2 medicamentos e a MB, que uma infeco mais grave, multibacilar, que pode ser tratada com 3 medicamentos em um ano. O tipo de Hansense pode ser identificado de acordo com o n de manchas: at 5 manchas a classificao Lepra PB, mais de 5 manchas a classificao Lepra MB. H 20 anos que a Hansenase perdeu a imagem de doena marginalizada, considerada maldita e at smbolo do pecado. Hoje j no carrega estigmas do passado. O termo "lepra" foi abolido e atualmente, usada a terminologia oficial: Hansenase Lepra entre outros e paro o termo "leproso": Doente de Lepra ou Doente de Hansenase leproso. O paciente deformado pele doena, tambm no mais chamado de leproso, mas sim de "Deficiente fsico ". A ndia a regio com o mais alto ndice de hansenase, devido grande distncia entre os Postos de Sade e a moradia dos pacientes, fica difcil o acesso at eles. Realidade que precisa ser urgentemente mudada O Brasil est em 2 lugar, um habitante a cada 10 mil tem hansenase. A hansenise tem cura e sua eliminao estava prevista para 2005, estimao feita em 2001.

Consejo Diabetolgico del Hospital Docente Clnico Quirrgico "Dr. Salvador Allende". Cuba.O Conselho Diabetolgico do Hospital Docente Clnico Quirrgico "Dr. Salvador Allende" e um grupo multidisciplinario criado com o fim de desarrolhar um protocolo de trabalho com o objetivo de diminuir a mortalidade, as complicaes e os custos da diabetes melhitus, tanto no hospital como na rea de influncia atendida pelo hospital. Esta rea se corresponde com o municpio Cerro, um dos 15 em que e dividida a Ciudad de la Habana. O Cerro encontra se no centro geogrfico da capital e possui una populao de 140.000 habitantes e uma superfcie de 10.2 Km. Directiva del Consejo Diabetolgico:Prof esores Leonel Lpez, Miriam Mesa, Alberto Quirantes, Jorge Jimnez y Vladimir Curbelo Com isto na mente o Conselho desenvolveu um programa de sade que foi chamado "Melhorar a Qualidade de Vida do Diabtico" e fez um cdigo de conduta para o paciente diabtico nomeado "As 7 Leis do xito do Paciente Diabtico". O Hospital Docente Clnico Quirrgico "Dr. Salvador Allende" e um grande centro hospitalario constitudo por 43 pavilhes independentes nua superfcie de 24 hectares de terreno, possui todas as especialidades clnicas e cirrgicas, dita docncia mdica de pre e post-grado e possui uma Faculdade de Medicina e um Politcnico de Sade do mesmo nome e adjuntos ao Hospital.

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A Qualidade de Vida do Paciente Diabtico.Dres. Alberto Quirantes Hernndez,1 Leonel Lpez Granja,2 Vladimir Curbelo Serrano,2 Jos A. Montano Luna,3 Pedro Machado Leyva3 y Alberto Quirantes Moreno4. Cuba.1-Especialista de II Grau em Endocrinologia. 2-Especialista de I Grau em Medicina Interna. 3-Especialista de I Grau em Medicina General Integral. 4-Mdico General.

Resumo: Pesquisou-se a totalidade dos diabticos pertencentes a Policlnica Docente "Cerro" que conta com uma populao de 35.157 habitantes, achando-se uma taxa de 39,5 x 1.000 habitantes para esta doena. Analisaram-se as caractersticas, complicaes, mortalidade e estilo de vida dos doentes. Propomos o programa "Melhorar a qualidade de vida do diabtico" e se usou sua estrutura e dinmica. A primeira esta baseada na inter-relao entre o nvel primrio de sade e o secundrio constitudo pelos hospitais clnico-cirrgicos, peditricos e gineco-obsttricos. A dinmica do programa baseia-se na aplicao do que chamamos "As 7 Leis do xito do Paciente Diabtico", aspirando a diminuir a mortalidade, as complicaes e os custos da diabetes melhitus razo de um 10 % anual. A diabetes melhitus e um problema de sade que afeta entre 2 e 5 % da populao mundial. Na declarao das Amricas sob a Diabetes diz-se que quando esta doena esta mal controlada, pode representar uma pesada carga econmica para o individuo e a sociedade, e dependendo do Pais a diabetes pode alcanar entre 5 e 14 % dos gastos da Sade, porm possvel promover a sade e prevenir as complicaes nas pessoas com diabetes mediante um bom controle da glicemia, e modificando os fatores de risco cardiovascular.c Nesta investigao mostram-se os dados de prevalncia e caractersticas de todos os pacientes diabticos da populao total da Policlnica Docente "Cerro" e tomando em considerao a importncia desta Instituio, pode considerarse representativa do que sucede no resto do

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Municpio. Tambm se apresenta a estrutura do programa "Melhorar a qualidade de vida do diabtico" e a poupana esperada com sua aplicao, programa que tem como fim diminuir a mortalidade, as complicaes e os custos d esta doena. J comeou a se aplicar na populao diabtica do Municpio Cerro. Mtodos Atravs da seo de estatsticas da Direo Municipal de Sade do Cerro e dos 60 consultrios de ateno primaria de sade da Policlnica Docente Cerro, se obtiveram os dados populacionais de todos os diabticos existentes neste territrio no final de 1996 e que, dadas as caractersticas, foi considerado como representativo do que sucede no Municpio todo. Com uma populao total de 35.157 habitantes encontram -se 1.390 diabticos: 542 homens e 848 mulheres para uma taxa por 1.000 habitantes de 33,4 para o sexo masculino, e 44,8 para o feminino, sendo o geral de 39,5. A populao foi dividida em 4 grupos etrios: 0-19, 20-39, 40-59 e maiores de 60 anos, e que chamaremos grupos etrios biofuncionais (GEBF). Nesta ordem as taxas de prevalncia foram: 1,3 - 14,2 - 53,4 - 118,3.

Segundo GEBF e sexo, tanto no masculino como no feminino, apresentou- se um comportamento coincidente com as taxas gerais de prevalncia por GEBF; porem, segundo o tipo de diabetes existiam 154 (11,1 %) do Tipo 1 e 1.236 (88,9 %) do Tipo 2. Segundo os GEBF e os tipos de diabetes, estes comportaram-se da seguinte forma: Tipo 1 - 81,8 %, 25,0 %, 9,5 % y 7,9 %; Tipo 2 - 18,2 %, 75,0 %, 90,5 % y 92,1 %. Na populao diabtica investigaram-se alguns aspectos de sade relacionados com a diabetes melhitus: hipertenso arterial, cardiopatia isqumica, infarto cardaco, acidentes cerebrovasculares, mal perfurante plantar, amputados e cegos secundrios a diabetes, insuficincia renal crnica e sobrepeso corporal. Tambm se investigou o numero de diabticos com ingressos hospitalares e falecidos pela doena durante o ano todo que foi feito este trabalho. Quantificaram-se vrios parmetros do estilo de vida da populao diabtica seguindo critrios uniformes nos 60 consultrios de ateno primaria de sade onde foi realizada a pesquisa e que foram: assistncia sistemtica a consultas mdicas, podolgicas e endocrinolgicas, pacientes sem educao dibetolgica alguma, os que tm vida sedentria e os fumantes habituais.

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Com eles se faz a discusso do programa "Melhorar a qualidade de vida do diabtico" que de maneira simples, efetiva, econmica e verificvel vai reduzir a mortalidade, as complicaes e os custos desta doena. Tomando como base o oramento total do Ministrio da Sade para o Pas todo, para a cidade de Havana e para o Hospital Docente "Dr. Salvador Allende" e deduzindo o custo da diabetes melhitus de cada um destes 3 nveis, calculase a poupana que teria para cada um deles nos primeiros trs anos da aplicao do Programa, consideramos que com ele se poupe 10 % anual dos gastos derivados da doena. Resultados Na tabela 1 apresentam-se os problemas de sade associados com a diabetes melhitus que se encontram na populao diabtica estudada, assim como os ingressos hospitalares e mortes. Em primeiro lugar encontrou-se a hipertenso arterial (35,2 %) seguida do sobrepeso corporal (31,1 %), a cardiopatia isqumica (19,4 %) o infarto cardaco (4,3 %) os acidentes crebrovasculares (3,2 %), mal perfurante plantar (3,2 %) e as amputaes (2,1 %), cegos (1,6 %) e a insuficincia renal crnica, secundaria a diabetes. Os diabticos ingressados (4,1 %) e as mortes (3,2 %) durante o ano analisado foram considerados quando a dibetes esteve presente como causa direta e bsica de ambos acontecimentos. TABELA 1. Mortalidade dos diabticos. Policlnica Cerro % do total de diabticos Hipertensin arterial Sobrepeso corporal Cardiopatia isqumica Infarto cardaco Ingresados Accidente cardiovascular Mal perforante plantar Amputados Ciegos Insuficiencia renal crnica Fallecidos 35,2 31,1 19,4 4,3 4,1 3,2 3,2 2,1 1,6 1,5 3,2

btico, a falta de educao dibetolgica, o tabagismo e a vida sedentria em uma quantia considervel destes doentes, junto a falta de conscincia dos riscos de esta conduta dos pacientes e seus familiares, por uma grande falta de informao e controle. TABELA 2. Estilo de vida dos diabticos. Policlnica Cerro. % do total de diabticos Sin asistencia podolgica Sin asistencia endocrinolgica Vida sedentaria Sin educacin dibetolgica Fumantes Sin asistencia mdica 35,2 31,1 19,4 4,3 4,1 3,2

O oramento total do Ministrio da Sade para o Pas todo, para a cidade de La Havana e para o Hospital Docente "Dr. Salvador Allende" e de $ 1.187.166.400, $ 153.025.000 e $ 8.656.500 respectivamente. O custo da diabetes melhitus para cada um destes 3 nveis e de $ 118 716 640 (10 % do oramento nacional), $ 15 302 500 (10 % do oramento provincial) y $ 913 395 (10,5 % do oramento do hospital). Discusso Os grupos etrios dividirmos em 4 categorias que chamaremos grupos etrios bio funcionais (GEBF), j que cada um deles reflete claramente o desenvolvimento da vida: 0-19 anos - grupo de desenvolvimento fsico,psquico e educacional; 20-39 - grupo que define sua projeo desde o ponto de vista laboral, educacional e familiar; 40-59 - grupo de produtividade laboral e intelectual de maximo rendimento, etapa de maturidade familiar e social; 60 anos em diante, grupo em que comea o declive da vida, aposentadoria laboral, apario e acentuao de doenas crnicas, depreciao em muitos casos. Nos nossos resultados, o comportamento da diabetes como doena no difere substancialmente do que classicamente se conhece e que consiste em uma maior prevalncia no sexo feminino, nas pessoas maiores de 40 anos de idade e o claro predomnio da diabetes tipo II sobre a tipo I com uma taxa municipal total de 39,5 por 1.000 habitantes. www.revistapodologia.com 18

Na tabela 2 pode se observar que a elevada inassistncia a consultas essenciais para o dia-

As complicaes encontradas, os ingressos hospitalares e as mortes em uma proporo com certeza importante, evidentemente so o reflexo do estilo de vida de uma populao diabtica. Inquestionavelmente que um estilo de vida inadequado conduz a um mau controle metablico, o que e conhecido como um fator de primeira ordem na apario das complicaes secundarias desta doena.23 Temos que agregar tambm, que quase a terceira parte dos diabticos abalizados apresentaram sobrepeso corporal, o que constitui um elemento de grande importncia no desenvolvimento destes doentes. 4-6 A quarta parte dos doentes esteve composta por fumantes, adio extremamente nociva e que entre os danos que produz demonstro u-se que favorece a progresso das leses vasculares da ineficincia renal crnica. 7 As complicaes macroangiopticas do sistema nervoso e cardiovascular, assim como de membros inferiores, se associam muito estreitamente ao mau controle do paciente diabtico. 8-10 Pode se afirmar que este descontrole e conseqncia direta de uma deficiente educao diabetologica do paciente com diabetes e de seus familiares, derivando-se uma baixa percepo de risco e a no observncia de medidas elementares de preveno. Na tabela 2 pode se observar a deficiente utilizao de diversos servios mdicos que se oferecem a toda a populao, e que resultam essenciais na preveno de muitas, e s vezes muito graves, complicaes do diabtico. Baseados nos nossos resultados podemos verificar que se pode fazer muito quando mudamos inadequados estilos de vida da populao diabtica que tornaria melhor sua qualidade de vida. Estamos cientes de que temos que modificar a qualidade de vida e muitos pacientes diabticos, e de quais so estas cosas a mudar, o que no temos to claro nos nossos programas "como fazer-lo". Baseados nas consideraes anteriores, quando disenhamos este programa, consideramos que para sua correta e eficiente aplicao deveria se sustentar em 4 bases fundamentais: - Que fosse muito efetivo para a maioria dos pacientes diabticos. - Com resultados efetivamente comprovados - Muito econmico - De fcil compreenso e aplicao por parte de qualquer medico ou enfermeira, acima de tudo para as que fazem parte da ateno primaria de sade. Segundo foi concebido, este programa deve

hierarquizar- se por grupos direcionais a nvel de cada Municpio, iniciando-o nos nveis de ateno de sade primaria (consultrio do medico da famlia) e secundrio (hospitais clinico-cirurgicos, peditricos e ginecoobsttricos). Desta maneira seria um exemplo de inter-relao entre os nveis de sade primrio e secundrio e responderia a estruturas similares criadas a nvel estadual e nacional. Devesse tirar proveito de que os nveis de sade primrio e secundrio so os que melhor conhecem e aportam a maior experincia na conduo do paciente diabtico, pois so os nveis que absorvem atraves do seu atendimento maioria dos diabticos do Pais: o nvel primrio com o atendimento ambulatorial e educacional do paciente diabtico, e o secundrio por ser quem presta ateno ao dibetico ingressado nas Instituies hospitalares pelas complicaes agudas e crnicas que podem apresentar. Mas entre ambos nveis se encontram compreendidas praticamente todas as especialidades que pode precisar um diabtico para seu cuidado e controle e outra coisa favorvel e que abrange todos os cantos da Nao. Na parte do sistema de ateno primaria de conceituar-se os consultorios dos medicos de familia como Centros de Ateno e Instruo Diabetologica (CAID) considerando que estes j contam com os integrantes fundamentais da equipe de ateno ao diabtico, que so o medico clinico e a enfermeira. Estes centros, CAID, fazem um papel fundamental no cuidado destes doentes, assim como tambm para a educao diabetologica de pacientes e familiares, permitindo uma continuidade no atendimento por parte da mesma equipe de sade, o que preferido pelo diabtico.11-13 O nvel de sade secundrio oferecer a todos os mdicos de nvel primrio cursos de atualizao em diabetes melhitus, onde estar inclusa uma detalhada explicao de como aplicar o programa no consultrio. Sua outra funo seria a de realizar controles peridicos para o correto funcionamento e tomando as medidas para que isto acontea. A dinmica do programa se baseia em resumir conceito s vezes um pouco dispersos entre diferentes especialidades, e muitas vezes no aplicados de forma sistemtica sob todos e cada um dos pacientes diabticos. Para isto criamos um conceito que decidimos chamar "As 7 Leis do xito do Paciente Diabtico" e outorgar ao paciente que cmplicie com elas a condio de "Diabtico 7 estrelas" como forma de estimulao www.revistapodologia.com 19

e de exemplo para ser imitado pelos outros pacientes. Este tema seria controlado pelo medico e pela enfermeira de ateno primaria uma vez por ms no que decidimos chamar "Plenrias de Instruo Diabetologica" e que tambm se utilizariam como plataformas educativas de diabetes melhitus, passando a serem como grupos de apoio de pacientes diabticos e seus familiares. Deste modo e por mtodos de autoridade, do medico e da enfermeira, que dirigem as plenrias , de sugesto de repetio, pois as plenrias seriam mensais, e de sugesto de imitao ao tentar igualar a qualidade de vida superior do paciente disciplinado, se criaria pouco a pouco no subconsciente do diabtico um novo estilo de vida que seria muito positivo em seus nveis de sade e bem estar. As "7 Leis do xito do Paciente Diabtico" so: 1 - Educao diabetolgica para os diabticos e seus familiares. 2 - Assistncia trimestral a consulta medica de controle. 3 - Assistncia mensal ao podologo.

4 - Assistncia semestral ao endocrinologista. 5 - Checar e manter o peso ideal seguindo a dieta indicada. 6 - Pratica sistemtica de atividades fsicas de acordo com a idade e o estado de sade 7 - A lei do NO: No tabagismo No alcoolismo No drogas Como d para ver, para aplicar todo o anteriormente citado no se precisa de um investimento alto nem de tcnicas custosas ou sofisticadas, to pouco a dedicao de tempo completo para este trabalho, que pode se inserir no horrio normal de trabalho de todos os participantes do programa. S e necessrio uma hierarquizao correta e uma integrao harmnica entre os nveis de ateno de sade, primria e secundria, e entre a equipe de ateno primaria (medico e enfermeira) para desenvolverem uma vontade de ao permanente na populao diabtica que recebe os servios, tendo como eixo central as Plenrias, pois esta poltica grupal a que vai permitir o xito completo das outras 6 leis. As "7 Leis do xito do Paciente Diabtico" induzem o doente a realizar aes preventivas, que

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so mundialmente aceitas como as mais efetivas para mante-lo controlado e para prevenir complicaes.14-18 Os custos diretos ou indiretos da diabetes melhitus so muito grandes, fato que j foi calculado em alguns paises.19-20 O tempo e os recursos que so usados neste programa permitir ao Pais uma grande economia de dinheiro. Com o desenvolvimento deste programa, aplicado num prazo de 3 anos, e logando reduzir um 10 % anual o custo desta doena, se reduziram em at $ 247.529; $ 4.146.977 e $ 47.486.656 nos niveis aplicados como no hospitalar, no estadual e no pais todos, respetivamente. Cifras deduzidas dos clculos efetuados sob o custo atual da diabetes e do oramento destina-

do a cada um destoas niveis. Concluses Aps a anlise da prevalncia, o comportamento, assim como a mortalidade e as complicaes da diabetes melhitus num setor da populao importante do municpio Cerro, se conclui que o estilo de vida da populao diabtica pode ser modificado favoravelmente, aplicando um sistema de preveno simples e econmico por parte dos mdicos e enfermeiras da ateno de sade primaria com a assessoria e o apoio do nvel de ateno secundaria. Isto levaria a uma razovel diminuio da mortalidade, das complicaes e dos custos que derivam desta doena, aspirando que a experincia positiva que se deriva da aplicao deste programa no municpio pode ser

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POSTERS PODOLGICOS DIDTICOS40 x 30 cm

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rteses na Podologia.Podlogo Armando Bega. Acadmico de Enfermagem. Diretor do ICP Instituto Cientfico de Podologia. Brasil. O termo rtese deriva do radical grego orthos, que significa reto ou correto. Embora no encontremos este verbete nos nossos dicionrios, como o Aurlio ou o Houaiss, isto no significa que ele no exista na lngua portuguesa. que os dicionrios aqui citados contm apenas uma parte dos termos tcnicos utilizados na rea da sade, por exemplo. Mas, importante ressaltar que este termo amplamente utilizado na Medicina, tirado da nomenclatura mdica francesa e consagrado, at mesmo, na legislao da Previdncia Social Brasileira . Na Podologia brasileira o conceito de rtese foi ampliado durante a dcada de 1990, pois at ento o que tnhamos no Brasil era o uso de protetores feitos com esparadrapo dupla face, tecido de flanela e placas de espuma. No se conhecia, at ento, as rteses de silicone. Alguns protetores comuns eram: bananinha (feita com espuma, esparadrapo dupla face e palito de dente), servia para proteger e tentar realinhar dedos em martelo; protetor vasado para calo interdigital (feito com espuma e esparadrapo dupla face); separador para hlux valgus (feito com espuma e esparadrapo dupla face); protetor para calo dorsal ou plantar (feito com tecido flanelado ou espuma e esparadrapo dupla face). No campo das rteses ungueais, at o final da dcada de 1980, o Brasil conhecia e dominava to somente a ortoniquia (denominao utilizada para as rteses das unhas ou ungueais, como querem os mais puristas) acrlica. As rteses acrlicas para a correo da curvatura do arco das lminas ungueais, pretendiam fazer a correo atravs da alterao do ponto de presso exercida pelo calado ou pelo dedo vizinho sobre a unha tratada. A grande verdade que esta tcnica surtiu efeito at a chegada em larga escala, na dcada de 1990, das rteses metlicas e da fibra de memria molecular. No que as rteses acrlicas deixaram de realizar seu efeito benfico. Na verdade o modismo que costuma advir das novidades que foi o responsvel pelo quase esquecimento das rteses acrlicas. Mas, neste sentido, nem tudo est perdido, porque as rteses acrlicas servem para muitos casos em que no se consegue bom resultado com as outras tcnicas reeducadoras da curvatura da unha. Podemos dizer que, tambm, podlogos srios tm investido no estudo dessas rteses abandonadas por muitos, conforme podemos verificar em trabalho apresentado na IX Jornada Interncional de Podologia, em So Paulo, Dezembro de 2004, sob o ttulo Revoluo e Novidade em rtese Acrlica. Uma vez feita esta introduo, vamos falar sobre as rteses de silicone na Podologia: coube ao podlogo Carlos Alberto Rodriguez (podologo argentino), atravs de curso ministrado no ano de 1995 no SENAC, em So Paulo, difundir o uso do silicone em pasta para a confeco de rteses especficas para o ante-p. Todavia, o alto custo do silicone aliado inexperincia e a insegurana por parte dos podlogos brasileiros, fizeram com que essas rteses no fossem amplamente usadas no territrio nacional. At os dias atuais, muitos so os podlogos que insistem em chamar os antigos protetores de rteses. Outros procuram aprender a confeco de rteses de silicone atravs de vdeos ou demonstraes rpidas. preciso ter em mente que confeccionar rteses de silicone uma arte que requer conhecimento tcnico e cientfico, bem como destreza e habilidade manual. Em resumo: no se aprende de um dia para o outro. O conhecimento de anatomia, fisiologia, biome-

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cnica e patologia so requisitos bsicos para o profissional que trabalha com as rteses plantares. Neste artigo, no o nosso intuito tratar de tipos de silicone, histria do silicone e qumica. O objetivo nosso mostrar alguns resultados possveis com as rteses de silicone. Mais que isso, ou seja, ensinar a trabalhar com o silicone, preciso procurar um bom curso, terico e prtico e, no esquecer, sobretudo, que preciso entrar nesse curso com um bom conhecimento cientfico de Podologia: estudem antes, seno vo jogar o dinheiro fora. Devemos lembrar que para confeccionar essas rteses imprescindvel considerar o trinmio rtese, calado e p; trinmio este conhecido como biocompatibilidade tegumentria. Hoje dispomos de tecnologia a vcuo para darmos o acabamento e conferirmos uma boa biocompatibilidade tegumentria. Alguns resultados de rteses de silicone podem ser encontrados em duas obras: Podologia Bsica e Feridas e Curativos em Podologia. preciso por fim a uma falsa idia de que as rteses plantares resolvem todos os distrbios orto-podolgicos. Elas so feitas apenas para o ante-p. Mais especificamente para os dedos. Algumas fotos exemplificam o uso das rteses de silicone na Podologia.

bom ressaltar que no podemos falar em correo, quando usamos rteses de silicone, posto que elas servem para realinhar dedos em martelo ou hlux-valgus, quando estes ainda apresentam mobilidade articular, mas o resultado no 100% eficaz e nem mesmo irreversvel, j que deixar de usar a rtese significa regresso do tratamento. Servem, tambm para proteger calos interdigitais, calos dorsais e exostoses sub-hlux. Uma outra aplicao do silicone em pasta na Podologia como prtese removvel para os casos de amputao do hlux ou de outros dedos dos ps, evitando o desvio dos dedos remanescentes e protegendo da formao de feridas.

BibliografiaMORENO, C. Pergunte ao Doutor. SUA LNGUA. Disponvel em (http://www.educaterra.com.br/sualingua/01/01_ ortese.htm ). Site visitado em 09 nov. 2004 LIMA, M.A.; OKUMURA, M. Revoluo e Novidade em rtese Acrlica. IX Jornada Internacional de Podologia. So Paulo: 04 e 05 dez. 2004. BEGA, A. Podologia Bsica. So Paulo: ICP, 2. ed. 2001. BEGA, A. Feridas e Curativos em Podologia. So Paulo: Scortecci, 2004

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Princpios Fsicos Aplicados Confeco de rteses Plantares.Lic. Carlos Alberto Romero - Ortesista - Protesista - Argentina.

Os aparelhos ortsicos resultam da aplicao de sistemas de foras com o objetivo teraputico desejado. Da a necessidade de estudar os princpios fsicos mais elementares relacionados com o movimento, complexo de ao - reao, presso, trabalho, alavanca e sua aplicao ao movimento humano, entre algumas das magnitudes fsicas a ter em conta. Com as rteses plantares se somam novas superfcies ao complexo ao- reao e se dispersam partes das foras nocivas para poder atenuar a sintomatologia e melhorar o padro de movimentos anormais compensatrios. Tomando a presso como magnitude fsica, obtemos o principio do almofadinhado e o suporte dos arcos plantares. Sendo este um dos fundamentos da rtese plantar que pretende conseguir uma diminuio da presso aumentando a superfcie de apoio nas zonas mais afetadas ou doloridas. Na linguagem comum ao utilizar o termo trabalho estamos falando de toda aquela ao que leva um esforo (gasto energtico). Traduzido ao movimento humano consideramos que nosso deslocamento (caminhar) responde ao conceito de trabalho. A energia no somente o combustvel do trabalho articular, como tambm um resduo que se desprende a modo de calor (Energia Trmica). O uso de palmilhas eleva a temperatura local promovendo um aumento na sudorao e macerao da pele, fatores que aumentam a vulnerabilidade a infeces fngicas, apario de bolhas, atritos e demais alteraes na pele. O aparelho locomotor atua mediante um complexo sistema de alavancas, para otimizar ao mximo o gasto energtico. Em ortopedia se traduz: 1. Alavanca: um corpo slido que bascula sobre um ponto fixo e se desloca pela ao de duas foras (potencia e resistncia). 2. Momento esttico (momento de giro). Produto da potencia e brao da alavanca. A alavanca encontra-se em equilbrio quando o momento leve-movimento igual ao momento dextrgiro. 3. Para que a alavanca seja eficaz muito importante que o ponto de apoio seja estvel ao Maximo. Estes so alguns fatores fsicos a ter em conta na confeco de uma rtese plantar, sem deixar de lado os sistemas coplanares de forcas, a reologa, os comportamentos anistropos dos slidos biolgicos, etc. necessrio repensar sobre todos estes estudos para fundamentar o uso de rteses plantares como agentes capazes de diminuir a solicitao mecnica das estruturas do pe, tornozelo, joelho, quadril e coluna (espinhao). www.revistapodologia.com 27

Como vemos a Podologia.Podloga Jessica Palomino Regalado - Per.

Gostaria de comear fazendo um breve passeio pela historia da podologia, onde comprovamos que a pratica de curar os ps no nova, no Egito, o Rey Amenofis contava no seu palcio com membros servidores: perfumistas, mdicos, penteadores e os que se dedicavam ateno dos ps. E assim com o transcurso do tempo e medida que a cincia vai progredindo, o a Podologia considerada como um ramo anexo medicina em muitos paises, porem lamentavelmente existem ainda muitas lacunas quanto a poltica podolgica, no permitindo em muitos casos regulamentar a profisso do podlogo, em muitos casos provocado pela proliferao do empirismo, onde podemos encontrar pessoas que fizeram cursinhos estticos e entram na rea da podologia motivados, e na maioria dos casos pela viso comercial, sem tomar em conta as bases de toda metodologia que so: primeiro aprender e aps colocar em pratica o aprendido, para assim contribuir para uma melhor qualidade de vida de nossos pacientes, acima de tudo colocando que se trata da sade dos ps. Tambm devemos levar em conta que, devido a esta intruso, justificada ou no, hoje temos como grandes opositores ao profissional, o mdico, que muitas vezes nos v como uma competncia desleal, ou pior, consideram- nos no capacitados de poder atender e solucionar as diversas patologias ou afeces do p. Quando me iniciei na podologia, por certo contra a minha vontade, pensava que esta se baseava somente em cortar unhas e calos, porm ao iniciar os meus estudos e com uma base transmitida pela experincia, fui achando essa satisfao que se sente quando chega um paciente na consulta confundido pelos diversos tratamentos efetuados sem resultado, o pior, mancando por uma negligencia e poder ajuda- lo na sua doena. Se tem algo que aprendi com os anos, aps lembrar a minha passagem pela escola de podologia no Chile agradecer ao meus professores que exigiam -me o dobro, por ser a nica estrangeira da turma, e que o Podlogo tem uma funo muito importante, a qual, no se limita ao simples corte das unhas e calos, por isto e importante ter sempre em mente que o estudo permanente e ter uma ampla viso da nossa profisso, permitindo- nos aceitar os erros e os acertos, sendo esta nossa motivao para seguir investigando. A participao do podlogo no termina na consulta nem na soluo do problema do paciente, e isto e uma poltica pessoal que aplico diariamente, nossa misso, tambm, e a de promover a educao e auto- cuidado dos ps, ensinando desde o asseio ate a reviso do calado, que e a causa de muitas patologias. Tambm e fundamental, a sinceridade com o paciente. No devemos esquecer que somos membros de uma equipe multidisciplinar da sade, e quero compartilhar com meus colegas a evitar a intromisso e fortalecer o trabalho em equipe com os diversos especialistas da sade. por isto que os convido a lutar, no com agressividade, mas demonstrando nossa capacidade e promover a elevao do nvel profissional e cuidar da dignidade da mesma. Espero estas linhas sejam uma breve contribuio Podologia. E agradeo a meus pais por forar- me a ser o que Eu hoje sou, e com muito orgulho: "PODLOGA". www.revistapodologia.com 28

Introduo a Reflexologia.Dr. Abnel Alecrim Andrade - Fisioterapeuta - Especialista en Reflexoterapia - Brasil O QUE REFLEXOLOGIA ? Reflexologia a cincia que estuda os efeitos reflexos no corpo humano. "Um reflexo pode definir-se como uma resposta rpida de estruturas biolgicas a um estmulo determinado, especfico e localizado com preciso, fora do controle voluntrio". Estudos demonstraram ao longo dos anos que h regies do corpo (plexos nervosos) que tm ligao claramente determinada a rgos, sistemas e estados emocionais. Quando estimulados corretamente, enviam e recebem informaes dos rgos a que so ligados, restabelecendo o seu funcionamento ideal e, por conseqncia, a sade do organismo. O QUE REFLEXOTERAPIA ? Reflexoterapia a utilizao da reflexologia como tratamento. uma terapia complementar com fundamento de anatomia e fisiologia humana que previne e trata dos distrbios orgnicos e dos desequilbrios emocionais atravs de estmulos por presses nas terminaes nervosas em pontos especficos dos ps. A Reflexoterapia tambm denominada "massagem podal", "reflexologia podal", "massagem zonal", "terapia de zonas reflexas dos ps", ou simplesmente reflexoterapia. HISTRIA DA REFLEXOLOGIA Os benefcios teraputicos da manipulao dos ps e mos j eram conhecidos h mais de 4000 anos, como mostra uma ilustrao da Tumba do mdico encontrado em Saqquara-Egito. Sabe-se que os chineses tambm usavam a reflexologia aliada acupuntura. O Dr. Wang Wei, mdico chins do sculo IV d.c., inseria agulhas nos corpos dos pacientes e aplicava presso firme com os polegares nas pontas dos ps. Outra teoria sustenta que uma forma de reflexoterapia foi transmitida aos ndios da Amrica do Norte pelos Incas Peruanos (12 mil anos a.c.). H sculos os ndios Cherokees, da Carolina do Norte, reconheceram a importncia dos ps para a manuteno do equilbrio fsico, mental e espiritual. O conhecimento da reflexologia aplicada aos ps foi resgatado no sculo XIX e incio de sculo XX pelas pesquisas de Pessoas da rea mdica. As curiosidades existentes na poca pela ao dos reflexos estimularam o ressurgimento de novos estudos da reflexologia. O estudo e o desenvolvimento da reflexoterapia pelos europeus e americanos determinaram novos rumos da reflexologia. As pesquisas russas sobre reflexos comearam a partir de uma perspectiva psicolgica em 1870. Hoje os russos prosseguem seus estudos sobre reflexologia, tanto de um ponto de vista fisiolgico como psicolgico. A base cientfica dos estudos dos reflexos tem sua origem nos estudos neurolgicos realizados na dcada de 1890 por Sir Henry Head, de Londres. Em 1898 ele descobriu a existncia de zonas da pele que se tornavam hipersensveis presso quando um rgo ligado por nervos a essa regio da pele apresentava alguma doena. No final da dcada de 1890 e no incio da dcada de 1900, as tcnicas de massagem desenvolvida na Alemanha tornaram-se conhecidas como "massagems reflexas". Essa foi primeira vez em que os benefcios das tcnicas de massagem foram creditadas a aes reflexas. O mdico Americano Dr. Fitzgerald, Otorrinolaringologista, foi o pioneiro das tcnicas cientficas modernas da reflexoterapia podal. Fitzgerald descobriu que, aplicando presses sobre os dedos dos ps, criava-se um efeito anestsico local na mo, brao, ombro, mandbula, rosto, orelha e nariz. Em 1917, o trabalho feito em conjunto pelo Dr. Fitzgerald e pelo Dr. Bowers foi publicado no livro "Zone Therapy". Eunice Ingham (1879-1974) considerada me da moderna reflexologia. Ela usou a terapia por zonas (Desenvolvido por Fitzgerald) em seu trabalho, mas sentiu que os ps deveriam ser os alvos especficos da terapia, devido sua natureza altamente sensvel. Ela mapeou os ps em relao s zonas e a seus efeitos sobre o restante da anatomia at chegar a produzir nos prprios ps um mapa de todo o corpo. O seu trabalho foi to bem-sucedido que sua fama disseminou-se e ela agora reconhecida como a fundadora da reflexologia dos ps. Eunice Ingham levou sua obra ao pblico e a pessoas estranhas comunidade mdica porque percebeu que os leigos poderiam aprender as tcnicas reflexolgicas apropriadas e, assim ajudar a si mesmos, a suas famlias e amigos. www.revistapodologia.com 29

A Zonoterapia (Terapias das Zonas), considerada a base da moderna Reflexologia dos ps, e muitos Reflexologistas fazem uso disso como complementar ao seu trabalho. Na Amrica do Sul, a Zonoterapia e em seguida a Reflexologia, foram trazidas a princpio ao Paraguai pela missionria Margarida Gootaht, que aps tratar a esposa do Presidente Stroessner, passou a ensinar no InstitutoBibliografias: -Dougans, Inge y Ellis, Suzanne. Um Guia Passo a Passo para aplicao da REFLEXOLOGIA. Ed. Cultrix, So Paulo-SP , 1992. -Bossy, J. - Bases Neurobiolgicas de las Reflexoterapias. Masson, Barcelona, 1985. -Freire, Marcos. Auto Massagem e Medicina Chinesa. Ed. Do Autor, Braslia, 1996. -Gallego, Dr. Jess Vzquez. El Masage Teraputico y Deportivo. Mandala Ediciones, Madrid, 2000.

Conaras, dirigido pela primeira dama. Vrios brasileiros formaram-se neste Instituto e trouxeram a Reflexologia para o Brasil. Hoje a Reflexologia desenvolvida em mais de 20 pases, e graas a esses pioneiros que desbravaram e esculpiram esse conhecimento, essa tcnica se tornou mais acessvel e conhecida no mundo. -Ingham, Eunice D. - Stories The Feet Can Tell Thru Reflexology. Ingham Publishing, St Petersburg, Flrida, 1951. - Norman, Laura. Feet First. Simon & Schuster Inc, Nova York, 1988. -Wagner, Franz, Ph.D.. Reflex Zone Massage. Thorsons, Wellingborough, 1987. -Wills, Pauline. Manual de Reflexologia. Editorial Estampa, Lisboa, 1997.

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Autor: Podologo Dr. Miguel Luis Guilln lvarezTemos a satisfao de colocar em suas mos o primeiro livro traduzido para o portugus deste importante e reconhecido profissional espanhol, e colaborar desta forma com o avano da podologia que a arte de cuidar da sade e da esttica dos ps exercida pelo podlogo. - Podlogo Diplomado em Podologia pela Universidade Complutense de Madri. - Doutor em Medicina Poditrica (U.S.A.) - Podlogo Esportivo da Real Federao Espanhola de Futebol e de mais nove federaes nacionais, vinte clubes, associaes e escolas esportivas. - Podlogo colaborador da NBA (liga nacional de basquete de USA). Professor de Cursos de Doutorado para Licenciados em Medicina e Cirurgia, Cursos de aperfeioamento em Podologia, Aulas de prtica do sexto curso dos Alunos de Medicina da Universidade Complutense de Madrid e da Aula Educativa da Unidade de Educao para a Sade do Servio de Medicina Preventiva do Hospital Clnico San Carlos de Madri. Assistente, participante e palestrante em cursos, seminrios, simpsios, jornadas, congressos e conferncias sobre temas de Podologia.

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