Revolução Cubana e Produção Cultural

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  • 7/17/2019 Revoluo Cubana e Produo Cultural

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    Revoluo Cubana eProduo Cultural

    Pesquisa Acadmica do Ensino Mdio

    SumrioIntroduoRevoluo Cubana e produo culturalProduo Cultural

    ist!ria da Revoluo CubanaA"#ECE$E"#ESC%ME&A A '(ERRA $E '(ERRI)ASP*S+RE,%)(&-% E C%"C)(S-%

    Concluso.iblio/ra0ia

    IntroduoCuba estava sobre o poder dos Estados Unidos, era um lugar com cassinos e bordis freqentadospela mfia e pelos fuzileiros dos EUA. H mais de duzentos anos que Cuba tenta a independnciaou ane!a"#o aos EUA. Antes da revolu"#o cubana, a popula"#o vivia em e!trema pobreza, pessoamorriam de doen"as que $ e!istia cura, mil%ares eram analfabetos e estavam desempregados.

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    Em &'() sob a ditadura de *ulgncio +atista que c%egou ao poder por um golpe militar. Em )de $ul%o de &'(-, formouse uma oposi"#o contra +atista e *idel Castro se destacou atacando umquartel de /oncada com um grupo de compan%eiros. 0eu ataque fracassou e todos seuscompan%eiros foram encarcerados. *idel procurou e!1lio no /!ico. Em &'( retornou a Cubapara um novo confronto com +atista e novamente fracassou. 2efugiouse na 0erra /aestra, lugar

    que come"aram a plane$ar um novo ataque.

    3 ataque de *idel manteve distante do capitalismo e do comunismo e manteve simpatia por todosos cubanos. 4 durante esse ataque que C%e 5uevara, mdico da guerril%a decide entrar emcombate com toda coragem e crueldade com os inimigos. 2apidamente se tornou %omem deconfian"a de *idel Castro e em pouco tempo tornase um l1der com bastante liderados.

    3s revolucionrios em &'(' gan%aram uma batal%a e +atista se e!ilou em 0#o 6omingos. Apartir deste e!1lio, Cuba se torna um pa1s comunista comandado por *idel Castro. Em &'),7ened8 fez uma den9ncia contra Cuba, dizia que %avia m1sseis soviticos e ent#o foi ordenado obloqueio naval de Cuba. A partir de ent#o, *idel Castro passou a trabal%ar pela inclus#o na

    Amrica :atina para acabar com o isolamento.;or causa do bloqueio econes pol1ticas e econes aqui contidas, foram confirmadas em vrias fontes para se comprovar suaveracidade, o conte9do n#o foi resumido, o trabal%o contm ilustra">es. A min%a inten"#o comeste trabal%o cumprir com meu dever de estudante e tirar pelo menos uma nota mdia, em raz#odo meu esfor"o, tempo e dedica"#o.

    Aluno:Lucas Mota

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    A 2evolu"#o Cubana come"ou com a guerril%a liderada por *idelCastro contra o ditador*ulgncio +atista, apoiado pelo governo norte americano, e prosseguiu com a implementa"#o deum governo revolucionrio, que pouco mais tarde se alin%aria com o socialismo sovitico.

    A primeira a"#o militar organizada contra +atista foi a invas#o do uartel da /oncada, em ) de$ul%o de &'(-, onde encontravamse presos pol1ticos. :1der da iniciativa, *idel Castro foicondenado a &( anos de pris#o, enquanto a maioria dos outros combatentes foi e!ecutada. Em seu$ulgamento, ficou clebre o discurso de Castroem defesa prBpria, no qual cravou a frase aHistBria me absolverD. :ibertado gra"as press#o popular, ele se e!ilou no /!ico, ondearregimentou voluntrios para voltar il%a, em &'(, a bordo do iate 5ranma, e tomar o poder.Entre os voluntrios, estava o $ovem mdico Ernesto C%eD 5uevara, que se tornou seu bra"odireito.

    Apesar da desvantagem numrica contra o e!rcito cubano, mas contando com imenso apoiopopular, os revolucionrios pouco a pouco colecionaram vitBrias contra o governo de +atista. 6e&'( e &'(?, vindo da 0ierra /aestra, regi#o de montan%as no leste da il%a, eles tomaram

    diversas cidades do pa1s. Em &F de $aneiro de &'(',*idel declarou vitBria em um discurso em0antiago de Cuba. Go mesmo dia, +atista abandona o pa1s, dei!ando a capital, Havana, livre paraos rebeldes liderados por C%e 5uevara e Camilo Cienfuegos.

    Uma das primeiras medidas do governo revolucionrio foi nacionalizar propriedades de empresasamericanas, donas de cerca de @( das terras frteis da il%a. 3utras medidas urgentes foram aconstru"#o de casas populares em regime de cooperativa e um e!tenso plano de alfabetiza"#o.

    Em &F de maio de &'&, Cuba declarouse oficialmente um governo socialista, o que l%e rendeu oapoio da Uni#o 0ovitica e fez da il%a um importante foco de tens#o durante a 5uerra *ria, gra"as sua pro!imidade geogrfica com os Estados Unidos. 3 momento %istBrico mais cr1tico foi ainvas#o, arquitetada pela CIA JCentral de Inteligncia AmericanaK, da ba1a dos ;orcos, em &'&.3 plano era entrar em Cuba e destituir *idel do poder L mas foi um grande fracasso.

    3s Estados Unidos, ent#o, iniciaram uma srie de medidas diplomticas contra Cuba, sendo aprincipal delas um embargo econ

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    in1cio dos anos &''M. 3 pa1s iniciou um lento processo de reforma. ;ara piorar, o embargoecones a empresas estrangeiras que tivessem negBcios em Cuba. Atualmente, soba presidncia de 2aul Castro, sucessor do irm#o *idel, e com a elei"#o de +aracN 3bama, e!iste ae!pectativa de que o processo de abertura da economia cubana se acelere.

    Produo Cultural

    *oi a liberdade art1stica e de e!press#o que apBs &'(' passou a ser conduzida pelos ideaisrevolucionrios, levando aqueles que n#o se enquadraram a fugir, ser presos, e!ecutados ou apedir asilos.

    As iniciativas cubanas de financiar e treinar movimentos guerril%eiros, bem como a tentativa deorganizar a 3:A0, desagradavam o governo sovitico liderado por +re$enev, contrrio s

    tentativas de e!pandir revolu">es na Amrica :atina e favorvel a coe!istncia pac1fica. 3 ano de&'? foi decisivo para a 2evolu"#o, $ que marcou o alin%amento pol1tico do governo cubanocom a Uni#o 0ovitica, sobretudo em rela"#o a sua pol1tica e!terna. A invas#o das tropassoviticas em ;raga, na C%ecoslovquia, para reprimir um movimento que propun%a umsocialismo com democracia e mais %umano, foi apoiada pelo governo de *idel Castro. Com oassassinato de C%e 5uevara na +ol1via, o governo cubano apro!imouse mais da Uni#o 0ovitica,tornandose dependente em rela"#o grande potncia socialista e aplicando a pol1tica desocialismo num sB pa1s.

    Ao longo dos anos @M, consolidouse em Cuba um governo autoritrio e repressivo, que suprimiua liberdade de cria"#o e de e!press#o, alm de limitar em muito a participa"#o democrtica

    efetiva da maioria da popula"#o nos Brg#os de poder. A falta de liberdade pol1tica e cultural,e!pressa no regime de partido 9nico do ;artido Comunista Cubano, na centraliza"#o do poder nasm#os de *idel Castro, no controle dos meios de comunica"#o e na censura de produ">es culturaistambm se constitu1ram em problemas recorrentes ao longo dos anos.

    A defini"#o da pol1tica cultural oficial foi elaborada principalmente pelos dirigentes pol1ticos, quedeterminaram o espa"o dos intelectuais na 2evolu"#o Cubana. A pol1tica cultural foi uma formade buscar controlar as produ">es intelectuais e art1sticas, por meio de est1mulos e premia">es paraa cria"#o da arte revolucionria. Gos anos @M, a censura e o endurecimento no campo intelectualatingiram o seu auge. Apesar da abertura no campo cultural que vem se desenvolvendo desdemeados dos anos ?M, ela n#o foi acompan%ada por reformas pol1ticas, o que impede que a

    liberdade de cria"#o e e!press#o em Cuba se$a plena. A censura, as diretrizes oficiais, o acessorestrito informa"#o, imprensa estrangeira, s viagens internacionais e internet, permanecemcomo prticas dos altos funcionrios do governo cubano, o que impede que o trabal%o intelectualem Cuba se$a totalmente livre. A ampla liberdade de cria"#o e e!press#o segue sendo umaquest#o n#o resolvida pela pol1tica oficial da 2evolu"#o Cubana.

    3 processo de burocratiza"#o dos dirigentes teve como conseqncia a consolida"#o de divis>essociais e de privilgios e regalias para poucos, enquanto a maioria da popula"#o cubana conviveu

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    com racionamento e dificuldades no abastecimento de gneros de primeira necessidade. Com ofim da Uni#o 0ovitica, em &''&, o governo cubano foi obrigado a promover mudan"as paraenfrentar a grave crise econes ainda n#o foram resolvidas na il%a, como a sucess#o de *idelCastro, que se afastou do poder em $ul%o de )MM@, por motivos de sa9de, e delegouoprovisoriamente a 2a9l Castro, seu irm#o. 2estanos esperar para saber como ser#o os prB!imospassos da sucess#o de *idel e do futuro de Cuba.

    ist!ria da Revoluo CubanaA"#ECE$E"#ES

    Go in1cio do sculo PP, Cuba era uma col

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    em torno de si uma grande rede de contatos que o apoiariamR foi com esse ob$etivo ent#o, que em&'(S, funda o /ovimento 2evolucionrio ) de Qul%o J/)@K. +aseado no /!ico, articulaa">es e conta com casas de apoio e representantes, principalmente em Cuba, 5uatemala e EstadosUnidos.

    Oivendo na clandestinidade, o /)@ tem grandes planos, mas tem maiores ainda dificuldades.Conciliar egos e pensamentos diferentes, manter o movimento coeso e unificado, treinarcombatentes, angariar recursos e pessoal, evitar espi>es e traidores. Gum processo lento o plano tra"ado= ;enetrar com um foco guerril%eiro atravs das florestas ao sudoeste da il%a, aos ps da0ierra /aestra e espal%ar a revolu"#o, contando com a ades#o popular e dos camponeses quevivem miseravelmente ali.

    C%ME&A A '(ERRA $E '(ERRI)AS

    Antes do aman%ecer, em ) de dezembro de &'( o iate 5ranma, vindo do /!ico, atraca Jou

    encal%aK, no litoral sudeste da il%a, transportando ?) combatentes. A viagem que durou @ dias, ) amais que o plane$ado, fora desastrosa e c%eia de incidentes.

    6epois que o iate 5ranma de &) metros com ?) %omens, armas, mantimentos e medicamentosencal%a, um tanto afastado da praia, o pessoal obrigado a praticamente nadar $ com o solraiando e saraivadas de tiros de uma lanc%a da patrul%a costeira cubana. 3 resultado foi umgrande pre$u1zo de armas, muni">es e principalmente de pessoal. 6o total, apenas )) restarampara o foco insurrecional.

    2ecome"ando praticamente do zero, o grupo precisa garantir a sua sobrevivncia ereestrutura"#o. Em territBrio descon%ecido, contavam com os camponeses que os guiassem pela

    floresta e muitas vezes para alimentlos. Em contrapartida o governo retaliava, geralmente coma vida, quem fosse pegoD a$udando os rebeldes. ;egoD, por que na verdade para *ulgncio, omotivo pouco importava. 3 importante era difundir a mensagem de que os rebeldes eram osbandidos e que n#o se envolvessem com elesR ent#o era comum que acusassem o vizin%o porvingan"as particulares, como quest>es de d1vida e assuntos pessoais.

    ;or fora, os contatos do /)@ corriam para recrutar novo pessoal, armas e din%eiro.Comunicandose atravs de rdio, con%ecida como 2dio +emba J0istema de 2dio 2uralK, *idelassinava contratos, redigia artigos e plane$ava tticas.

    Ga capital o governo alardeava que suas tropas %aviam sufocado o movimento, porm o que

    acontecia era $ustamente o contrrio= tendo conscincia de que ainda eram muito fracos, osrevolucionrios se ocupavam em manterse sempre em movimento, criando emboscadas eevitando o inimigo.

    Gas batal%as as colunas rebeldes sempre eram em n9mero bastante inferior ao das tropas doe!rcito, porm com a ttica do bate e correD, conseguiam infligir certos danos e algumasvitBrias parciais.

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    ;assando fome muit1ssimas vezes, a tens#o e o cansa"o fatigavam os combatentes. 0emprevivendo no limite, sem ter para aman%#, de tempos em tempos abriase uma permiss#o paraqueles que n#o suportando mais iriam desertar. *ora dessas concess>es quem desertasse eramorto, pois sabia demais sobre o /ovimento.

    Conforme as colunas foram adentrando na floresta, foram tambm gan%ando a simpatia dosgua$iros, como c%amado o camponsR %umilde e analfabeto, negro, mulato ou branco, psdescal"os e c%apu de pal%a, que insatisfeitos com a maneira como viviam e esclarecidos sobre areal inten"#o dos combatentes, muitas vezes se $untavam a coluna ou guiavam pelos tortuososcamin%os. 5rande parte dessa simpatia tambm se deveu ao fato de que qualquer espa"oconquistado pelos rebeldes, logo era considerado TerritBrio :ivre e suas terras divididas entre oscamponeses. Entre eles %avia tambm os traidores, que em troca de din%eiro, ou temendo pelaprBpria vida ou da fam1lia, davam informa">es para o governo sobre posi"#o e quantidade dosrebeldes.

    As colunas, agora $ maiores e mel%or organizadas traziam consigo vantagens e desvantagens.

    Tornavase invivel bater na casa de um campons e pedirl%e comida. A base guerril%eira, ent#oinstalada na 0ierra /aestra funcionava como um uartel 5eneral e muito por iniciativa deErnesto 5uevara JC%eK, criouse em plena floresta um sistema rudimentar para a produ"#o de p#oe c%arque que alimentasse as tropas, artigos de couro para os soldados e inclusive uma pequenaimprensa com um mimeBgrafo antigo de onde eram editados manifestos e at um $ornal dafloresta. Atos de insubordina"#o ou indisciplina, tambm eram frequentes e firmemente tol%idos.Algumas vezes at pass1veis de cr1tica quanto a sua dureza, principalmente na figura de C%e5uevara. ;romovido a c%efe de uma coluna, C%e era con%ecido pela sua conduta e!emplar e pore!igir n#o menos que isso de seus soldados.

    /as o que realmente incomodava ao mundo capitalista era o fato de que C%e 5uevara era um

    declarado /ar!ista e tin%a se tornado uma voz importante ao lado de *idel. ;odese afirmar que opapel do mdico argentino na orienta"#o comunista do /ovimento foi fundamental. ;or sua vez,*idel publicamente tentava afastar essa ideia da imprensa e do mundo por assim dizerR $bastavam os problemas que tin%am sem isso.

    Gum per1odo de ) anos, as for"as guerril%eiras do /ovimento 2evolucionrio ) de Qul%olutaram contra for"as desiguais, mas entre altos e bai!os, conseguiam empurrar as tropas inimigaspara trs de suas lin%as. ;oliticamente a guerra tambm era intensaR envolvia as ) maiorespotncias do mundo na poca e uma pequena il%a no Caribe. Gas palavras de *idel, foi umabriga de 6avi e 5oliasD.

    Conforme a distncia da capital diminui, os combates v#o se tornando mais francos e ferozes. Gacapital, *ulgncio sabe que a %ora de definir agora. :an"a m#o de suas 9ltimas for"as e $ogatudo. As colunas rebeldes est#o fec%ando o cerco e impondo derrota apBs derrota. A coluna deC%e $ toma a segunda cidade em importncia de Cuba e marc%a para a capital, assim como acoluna de Camilo Cienfuegos, personagem de vital importncia para a 2evolu"#o.

    A vitBria se tornou evidente quando prB!imo a capital, os rebeldes interceptaram e tomaram umtrem blindado repleto de material blico que n#o c%egou ao seu destino. Esse foi um importante

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    contragolpe que as for"as revolucionrias impuseram ditadura de *ulgncio, que depositavanesse trem suas 9ltimas for"as realmente significativas. Q com as for"as batistianas batendo emretirada e se dispersando, o /)?@ c%egou enfim, em M&VM&V&'(' capital Havana para travar o9ltimo e definitivo combate. 3 ent#o e!presidente, *ulgncio +atista $ %avia fugido do pa1s namadrugada anterior, $unto com a c9pula de seu governo. A burguesia e a elite das for"as armadas

    tambm $ dei!aram o pa1s, abandonando tudo que n#o pudesse ser levado. 0abendo disso o povopega em armas e em pleno cenrio urbano travamse combates isolados com as poucas for"asresistentes e atiradores de elite.

    As tropas rebeldes s#o recebidas na cidade como verdadeiros %erBis. 6urante os anos que aguerril%a durou, o personagem barbudo e maltrapil%o que se fez dos revolucionrios $ eracon%ecido da popula"#o. 0abese que nesses anos a TO e a moda em Cuba valorizou a barba e oscabelos grandes, que no caso dos guerril%eiros n#o era uma op"#o. A muitas crian"as deuse onome de *idel e Ernesto.

    P*S+RE,%)(&-% E C%"C)(S-%

    6epois de um discurso de posse, transmitido pela TO, onde as for"as libertadoras entregavamCuba para os cubanos, tem in1cio em Cuba uma nova era. 3s muitos anos seguintes seriamdedicados ao e!purgo dos e!funcionrios batistianos e ao $ulgamento daqueles que se quedaramou foram feitos presos durante as batal%as. /uito criticouse tambm os mtodos utilizados parao $ulgamento e os pelot>es de fuzilamento, que era o destino final dos condenados. C%e era oresponsvel pelo Tribunal 0umrio e % quem se refira, como %olocausto.

    3 papel do Estados Unidos durante a revolu"#o era de indiscut1vel e declarado apoio s for"asbatistianas. Enquanto que o da Uni#o 0ovitica tambm se fez presente apoiando *idel e o regime

    comunista que aos poucos foi emergindo. Estamos em plena 5uerra *ria. 6epois da vitBriarebelde ainda muitas guas rolariam. 6esde tentativas de contrarevolu"#o, financiadas pela CIA,como a da +a1a dos ;orcosR ou a Crise dos /1sseis envolvendo os EUA e a U200 que por poucon#o deu in1cio s temida 5uerra Guclear. Tambm foi feita uma tentativa de envenenar *idel.

    Admitindo que n#o conseguiria reverter a situa"#o militarmente sem causar um grande alvoro"ointernacional, os Estados Unidos decidem ent#o apelar para a violncia econ

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    /uro alusivo 2evolu"#o Cubana

    ConclusoGeste trabal%o trato do tema= 2evolu"#o Cubana e ;rodu"#o Cultural, A 2evolu"#o Cubana foi aprimeira revolu"#o socialista vitoriosa na Amrica. Alterou os rumos da 5uerra *ria no que serefere Amrica :atina. 3 surgimento das ditaduras militares em quase todo o bloco latinoamericano deveuse amea"a de comuniza"#oD, cu$o centro de irradia"#o seria Cuba.

    *idel Castro tomou o poder em Cuba em &'(' depois de ter liderado, nas montan%as de 0ierra/aestra, uma guerril%a que, em seus momentos mais cr1ticos, teve apenas )M %omens. Ele teve

    como aliados guerril%eiros que se tornariam mitos da esquerda do sculo )M, como CamiloCienfuegos e Ernesto C%e 5uevara, alm de seu irm#o 2a9l Castro.

    Com menor poder de fogo que o E!rcito do ditador *ulgencio +atista, *idel apostou no conceitode guerra irregularD, usando o que ele c%ama de os ardis do segredo e da surpresaD contra oinimigo. 0egundo *idel, o romance ;or uem os 0inos 6obram, de Ernest HemingWa8, sobre a5uerra Civil Espan%ola, o teria inspirado a criar e aplicar suas tticas guerril%eiras.

    Desenvolvemos uma guerra de movimento, como j disse, de atacar e retirar-se. Surpreend-

    los. Atacar e atacar. Desenvolvemos a arte de confundir as foras adversrias, para orig-las a

    fa!er o "ue "uer#amos. $ muita arma psicol%gica, disse &idel sore a guerril'a.

    3s primBrdios da campan%a de 0ierra /aestra localizaramse em &'(-. Em ) de $ul%o daqueleano, *idel, que $ tin%a militncia pol1tica, liderou um grupo de $ovens revolucionrios em umatentativa de levante contra o general +atista, que %avia subido ao poder um ano antes com umgolpe de Estado e contava com a simpatia dos Estados Unidos.

    /as o ataque revolucionrio aos quartis de /oncada, na cidade de 0antiago de Cuba, fracassou.;reso, *idel foi $ulgado e condenado a &( anos de pris#o. Em &'((, foi anistiado por +atista e,clandestinamente, montou o /ovimento ) de Qul%o. Em @ de $ul%o, ele partiu em e!1lio para o/!ico, onde con%eceu o argentino C%e 5uevara e organizou o embri#o da guerril%a.

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    Em ) de dezembro de &'(, depois de uma viagem de sete dias, ele e ?) %omens voltaram a Cubano barco 5ranmaD, dispostos a tomar o poder. 5ranmaD acabou virando o nome do principal$ornal oficial do novo regime.

    Eles desembarcaram na costa leste do pa1s, prB!imo cidade de /anzanillo. Trs dias depois,foram surpreendidos por um ataque areo e de infantaria em Alegr1a de ;1o e sofreram diversas

    bai!as. ApBs a derrota, dispersos, *idel, 2a9l, C%e e alguns outros fugiram para 0ierra /aestra,maior cadeia de montan%as da il%a e lugar de dif1cil acesso. :, com apenas dois fuzis,instalaramse e come"aram a reorganizar a guerril%a com a a$uda de camponeses e derevolucionrios que $ atuavam na il%a.

    A ;rodu"#o Cultural foi a liberdade art1stica e de e!press#o que apBs &'(' passou a ser conduzidapelos ideais revolucionrios, levando aqueles que n#o se enquadraram a fugir, ser presos,e!ecutados ou a pedir asilos.

    Este trabal%o foi muito importante em min%a e!perincia de estudante, pude adquirircon%ecimento sobre o tema proposto, visto que aprender sempre bom, alm de necessrio.Tambm, realizar esta pesquisa me permitiu aperfei"oar as competncias de investiga"#o, sele"#oe organiza"#o da informa"#o.

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