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Federação das Indústrias do Estado da BahiaDiretoria Executiva / SDI - Superintendência de Desenvolvimento Industrial

Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da

Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: Carlos Gilberto Cavalcante Farias

Diretor Executivo: Vladson Bahia Menezes

Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA)

Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA)

Everaldo Freitas Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)

Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional

Data de Fechamento: 25 de abril de 2014

Críticas e sugestões serão bem recebidas.

Endereço Internet: http://www.fieb.org.br

E-mail: [email protected]

Reprodução permitida, desde que citada a fonte.

SUMÁRIO

Pág.

DESTAQUES DO MÊS 3

1. ENERGIA ELÉTRICA 6

2. PETRÓLEO E GÁS 9

3. LOGÍSTICA 14

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 3

DESTAQUES DO MÊS

Conta de luz fica mais cara a partir desta terça na Bahia

As contas de luz na Bahia ficam mais caras até 15% a partir desta terça-feira, 22, quando começa a valer o

reajuste da tarifa de energia para consumidores residenciais e empresariais aprovado pela Agência Nacional

de Energia Elétrica (Aneel). Conta residencial sobe 14,82%, empresarial aumenta 15% para consumidores de

baixa tensão e 16,04% para os de alta tensão.

Na fatura do mês de maio o reajuste começa a pesar no bolso do baiano. São 5,3 milhões os consumidores,

em 415 municípios. Duas cidades, Jandaíra e Rio Real, terão outros percentuais porque são abastecidas pela

sergipana Sulgipe.

O reajuste pedido pela Coelba era de 18%, mas apesar de a companhia ter alegado aumento de custo na

compra de energia, a Aneel manteve o aumento médio de 15,35%. (A Tarde, 21/04/2014)

Desempenho nos portos baianos melhora, mas Usuport mantém críticas à gestão

Ao ser questionado sobre o excelente desempenho dos portos baianos nos últimos três meses, o Diretor

Executivo da Associação de Usuários dos Portos da Bahia, USUPORT, Paulo Roberto Batista Villa, voltou a

criticar, em entrevista ao Bahia Econômica, a forma como os poderes públicos estão gerindo o sistema de

portos do estado.

Para ele a Bahia tem perdido muito espaço em relação ao Brasil devido a falta de gestão. “A movimentação

de cargas portuárias da Bahia, de modo geral, não tem conseguido acompanhar o Brasil, por falta de

capacidade dos nossos portos públicos, embora nos últimos meses tenha mostrado desempenho melhor,

quando se comprara com os mesmos meses do ano anterior”.

O diretor também enfatiza que a CODEBA (Companhia das Docas do Estado da Bahia) não está atuando da

maneira correta. Paulo explica que os portos necessitam de expansão, porém até agora nada foi feito pelo

governo do estado e sua autarquias administrativas de portos. “Lamentavelmente, não existe o que

poderíamos chamar de atuação.

"Estamos com os portos de Salvador e Aratu necessitando de ampliações desde 2004. O tempo passou, já

foram 10 anos. Até o momento, toda a principal atuação foi não permitir a expansão dos dois portos. E o pior

foi que os investimentos de fato realizados não promoverem resultados aos usuários e sua competitividade.

Isto é incompreensível, sob o ponto de vista lógico. Os portos públicos tornaram-se barreiras à

competitividade das empresas e, na sua coletividade, ao próprio Estado da Bahia”.

Villa explica que o Governo Federal é a única esperança atual da Bahia na gestão de portos. “A esperança será

a atuação do governo federal para realizar os arrendamentos de terminais que a Bahia muito necessita.

Atualmente o Brasil de norte a sul possui novos empreendimentos portuários, menos a Bahia. (Por exemplo,

os estados do MA, CE, PE, ES, RJ, SP, PR e SC). Por que na Bahia não investe no aumento da capacidade

portuária? Para mim, o primeiro ponto é a falta de conhecimento geral e o segundo é a submissão a

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 4

pequenos interesses, sejam particulares ou de algumas empresas operadoras, que não desejam concorrência.

E a falta de conhecimento é a janela aberta para a submissão” (Bahia Econômica, 10/04/2014)

Construção de novo terminal do aeroporto de Barreiras é autorizada

Com a autorização da construção de um novo terminal de passageiros e de uma Central de Utilidades (CUT),

que ocuparão 2.160 m², publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União (D.O.U.), o aeroporto de

Barreiras, no oeste baiano, é o primeiro do Brasil a receber recursos do Programa de Investimentos em

Logística: Aeroportos Regionais, que foi desenvolvido pela Secretaria da Aviação Civil (SAC). Do montante de

R$ 7,3 bilhões destinados ao programa, R$ 548 milhões estão previstos para ser investidos na Bahia. Segundo

o senador Walter Pinheiro (PT), que tem se reunido com o ministro Moreira Franco para acelerar o repasse, o

processo de Barreiras foi mais rápido porque o anteprojeto do terminal já estava pronto e livre de obstáculos

ambientais e legais. A próxima etapa é a contratação da empresa para elaboração e o desenvolvimento dos

projetos básico e executivo e execução de obras e serviços. (Bahia Notícias, 02/04/2014)

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 5

1. ENERGIA ELÉTRICA

1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Volume Útil de Sobradinho (2013-2014)

(em % do volume máximo)

2013 2014

Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 53,7% de sua capacidade máxima em março de 2014. Tal

valor é superior ao registrado em igual mês do ano anterior, quando alcançou 38,7% do volume máximo. O

regime hidrológico da Região Nordeste em 2013 esteve abaixo do padrão, registrando atraso na afluência de

água ao reservatório. Já no início de 2014, registra-se recuperação no nível de água armazenada.

1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2014) – Nordeste

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2013 - 2014)

(em % do volume máximo)

2013 2014 Risco 2014

Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste,

vê-se que o nível acumulado em março de 2014 alcançou 41,5% do volume máximo, contra 42,9% em igual

período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 5,5% acima da curva de risco calculada

pelo ONS, em nível/reserva preocupante.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 6

1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2013 – 2014)

31.000

33.000

35.000

37.000

39.000

41.000

43.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2013-2014)

(em GWh)

2013 2014

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 8,6% em fevereiro de 2014, na comparação com

igual mês do ano anterior. No primeiro bimestre de 2014 acumula alta de 6,8% em relação ao mesmo

período do ano anterior e, em 12 meses, registrou-se incremento de 3,9%. O aumento do consumo de

energia elétrica no primeiro bimestre do ano foi puxado pelo consumo comercial (12%) e pelo residencial

(10,6%), enquanto a classe industrial apresentou crescimento de apenas 1,2%.

1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2013 – 2014)

13.000

13.500

14.000

14.500

15.000

15.500

16.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2013 - 2014)

(em GWh)

2013 2014

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

Em fevereiro de 2014, o consumo industrial de energia elétrica apresentou alta de 1,4% em relação a igual

período do ano anterior. No primeiro bimestre de 2014 acumula alta de 1,2% em comparação a igual período

do ano anterior e, em 12 meses, registrou-se leve alta de 1,1%. O comportamento do consumo de energia

elétrica refletiu o desempenho da atividade industrial no país.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 7

1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2013 – 2014)

5.000

5.400

5.800

6.200

6.600

7.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2013-2014)(em GWh)

2013 2014

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 0,8% em fevereiro de 2014, na

comparação com igual mês de 2013. No acumulado do ano até fevereiro registou-se alta de 2,1% em

comparação com igual período do ano anterior e, em 12 meses, incremento de 4,7%. O aumento do

consumo total da região no ano foi puxado pelo consumo residencial, que apresentou alta de 8,9%, e pelo

aumento de 7,6% do consumo comercial, enquanto a classe industrial registrou queda de 3,8% no período

analisado.

1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2013 – 2014)

2.000

2.100

2.200

2.300

2.400

2.500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2013-2014)(em GWh)

2013 2014

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

Em fevereiro de 2014, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste apresentou queda de 3,5%

em comparação com igual mês de 2013. No acumulado do ano até fevereiro registou-se queda de 3,8% em

relação com igual período do ano anterior e, em 12 meses, decremento de 1,2%.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 8

2. PETRÓLEO E GÁS

2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (2000-2014)

2823 24

2836

51

6169

94

61

77

107 109106 105

0

25

50

75

100

125

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

US

$/b

arr

il

Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (2000 - 2014)

Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2014 calculada com dados até 23/04/2014.

Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado da

elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse movimento foi

interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou recuo dos preços. A partir de

2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com dados atualizados até 23/04/2014, a média

dos preços em 2014 alcançou US$ 104,59/barril.

2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP

118 118

101 104

30

50

70

90

110

130

ab

r/1

1m

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1ju

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1ju

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1o

ut/

11

no

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1d

ez/

11

jan

/12

fev/

12

mar

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2m

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2ju

n/1

2ju

l/1

2a

go/1

2se

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2o

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12

no

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2d

ez/

12

jan

/13

fev/

13

mar

/13

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3m

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3ju

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3ju

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3a

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3d

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13

jan

/14

fev/

14

mar

/14

ab

r/1

4

US

$/b

arr

il

Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP

Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de abril de 2014 calculada com dados até 23/04/2014.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 9

2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2014)

0

20

40

60

80

100

120

140

160

abr-

08ju

n-08

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09ab

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09ag

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10

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ab

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dez-

11fe

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abr-

12ju

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12de

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3ou

t-13

dez-

13fe

v-14

abr-

14

US

$/b

arr

il

Preço Spot do Petróleo WTI (2008 - 2014)

Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 27/03/2014.

Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou trajetória de

contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países em desenvolvimento.

Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI despencaram de US$ 147,27 em julho de

2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo ano. Ao longo de 2010, a commodity registrou

uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando cotação máxima de US$ 113,4/barril, em 29/04/2011.

Por conta do agravamento da crise europeia, o preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de

outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a partir de então, observou-se recuperação dos preços, alcançando, em

31/12/2012, a cotação de US$ 91,8/barril sob a influência das tensões geopolíticas no Oriente Médio. De

meados de 2003 até o início deste ano, os preços têm oscilado em torno de US$ 100/barril. Um fator que tem

influenciado e contido as cotações de petróleo é o crescimento da produção de petróleo e shale gas nos

Estados Unidos.

2.4 Produção Nacional de Petróleo (2013-2014)

53.000

55.000

57.000

59.000

61.000

63.000

65.000

67.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Nacional de Petróleo (2013-2014)

(em mi l barris de petróleo)

2013 2014

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Em fevereiro de 2014, a produção nacional de petróleo apresentou alta de 3,6% em comparação com igual

mês do ano anterior. Registrou-se um volume de 58,5 milhões de barris, equivalentes a 2 milhões de

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 10

barris/dia. A produção de petróleo da Bahia representou apenas 2,1% da produção nacional, contribuindo

com 44,3 mil barris/dia.

2.5 Importação Nacional de Petróleo (2013 – 2014)

3.000

6.000

9.000

12.000

15.000

18.000

21.000

24.000

27.000

30.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Importação Nacional de Petróleo (2013-2014)(em mi l barris de petróleo)

2013 2014

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Em fevereiro de 2014, a importação de petróleo apresentou forte alta de 43,2% em comparação com igual

mês do ano anterior. No período, registrou-se um volume de 13,7 milhões de barris contra 9,6 milhões

registrados em fevereiro do ano anterior. No entanto, a tendência de médio-longo prazo é de queda nas

importações por conta do esperado aumento da produção nos campos do pré-sal.

2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2013 – 2014)

0

4.000

8.000

12.000

16.000

20.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Exportação Nacional de Petróleo (2013-2014)(em mi l barris de petróleo)

2013 2014

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

O Brasil exportou 9,2 milhões de barris em fevereiro de 2014, registrando queda de 14,6% em comparação

com fevereiro do ano anterior. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações, por conta

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 11

do esperado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos

marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo leve (de

grau API maior que 31,1). Em 2014, o percentual exportado pode diminuir com o esperado processamento de

óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria Abreu e Lima (Pernambuco).

2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2013 – 2014)

fev/13 Jan-Fev/13 fev/14 Jan-Fev/14

Produção de Petróleo (a) 58,5 124,4 60,6 126,4

Imp. Líq. de Petróleo (b) -1,9 3,3 3,9 1,1

Imp. Líq. de Derivados (c) 7,2 20,4 7,1 16,4

Consumo Aparente (d) = (a+b+c) 63,8 148,0 71,5 144,0

Dependência Externa (e) = (d-a) 5,3 23,6 11,0 17,5

Dependência Externa (%) (e)/(d) 8,3 16,0 15,3 12,2

Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI

Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep)

Em fevereiro de 2014, o Brasil registrou importação líquida (importações menos exportações) de 3,9 milhões

de barris de petróleo, equivalentes a 6,4% da produção nacional. No mesmo mês, a dependência externa foi

de 11,0 milhões de barris, equivalentes a 12,2% do consumo nacional de petróleo. Em igual período de 2013,

registrou-se uma dependência externa de petróleo e derivados menos acentuada de 8,3%.

2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2013-2014)

1.400

1.600

1.800

2.000

2.200

2.400

2.600

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Nacional de Gás Natural (2013-2014)

(em mi lhões m³)

2013 2014

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 12

Produção Nacional¹ 76.537 76.177 83.248 81.728

- Reinjeção 9.045 9.272 14.650 14.167

- Queimas e Perdas 4.560 4.214 4.289 4.553

- Consumo Próprio 10.756 10.627 10.924 10.878

= Produção Nac. Líquida 52.176 52.064 53.385 52.130

+ Importação 50.383 49.300 38.548 38.452

= Oferta 102.559 101.365 91.934 90.582

¹ Não inclui Gás Natural Liquefeito

Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI

Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia)

Média em

fev/2013

Média do

período

jan-fev/2013

Média em

fev/2014

Média do

período

jan-fev/2014

A produção brasileira de gás natural mostrou trajetória de crescimento em 2013 (vide o gráfico 2.8). Tendo

em conta o balanço do gás natural no país, verifica-se que a sua oferta no Brasil alcançou a média de 91,9

milhões m3/dia em fevereiro de 2014, contabilizando queda 10,4% em relação ao registrado em igual mês do

ano anterior.

2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2013-2014)

130,0

160,0

190,0

220,0

250,0

280,0

310,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Baiana de Gás Natural (2013-2014)

(em mi lhões m³)

2013 2014

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

O volume de gás produzido na Bahia em fevereiro de 2014 alcançou 244,9 milhões de m3 (ou 8,75 milhões de

m3/dia), registrando queda de 9,3% em comparação com igual período do ano anterior. A produção baiana

respondeu por 10,5% da produção brasileira de gás natural no período analisado.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 13

3. LOGÍSTICA

3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2013-2014)

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2013-2014)

(em mil)

2013 2014

Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.

Em março de 2014, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador cresceu 9% em

comparação com o registrado em igual mês de 2013. Em 2014, a movimentação de passageiros no Aeroporto

Internacional de Salvador acumulou 2,3 milhões de passageiros, equivalentes a 6,4% do movimento nos

aeroportos do país.

3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2013-2014)

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2013-2014)

(em mi l toneladas)

2013 2014

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em março de 2014, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou forte alta de 26,6% em

comparação com igual período do ano anterior. No acumulado de janeiro a março de 2014, verificou-se um

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 14

acréscimo de 19,6% em comparação com o mesmo período de 2013, alcançando o montante de 935,3 mil

toneladas, sendo: 3,9% de carga geral, 11,9% de granel sólido, 84,2% de carga conteinerizada.

3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2013-2014)

0

4

8

12

16

20

24

28

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2013-2014)

(em mi l TEUs)

2013 2014

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em março de 2014, registrou alta de 15,5%, em

comparação com igual período do ano anterior. Em 2014, acumulou-se um montante de 65 mil TEUs, contra

57,8 mil TEUs movimentados no mesmo período do ano anterior, registrando crescimento de 12,4%.

3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2013-2014)

0

50

100

150

200

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2013-2014)

(em mi l toneladas)

2013 2014

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em março de 2014, registrou alta de 36,3%, em comparação com o mesmo mês de 2013. Entretanto, em

2014, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu alcançou o volume de 515,5 mil toneladas,

registrando alta de 41,5% em comparação com o mesmo período de 2013.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 15

3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2013-2014)

0

100

200

300

400

500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2013-2014)

(em mi l toneladas)

2013 2014

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

A movimentação de carga líquida no porto de Aratu, em março de 2014, registrou alta de 60,7%, em

comparação com igual mês do ano anterior. Em 2014, alcançou o montante de 1,2 milhão de toneladas,

registrando incremento de 60% em relação a igual período 2013.

3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2013-2014)

0

10

20

30

40

50

60

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2013-2014) (em mi l toneladas)

2013 2014

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em março de 2014, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu alcançou 42,3 mil toneladas contra

50,3 mil registradas em igual período do ano anterior. Em 2014, acumulou-se o montante de 120 mil

toneladas, contra 118,8 mil toneladas registradas no mesmo período de 2013 (1%).

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | ABRIL 2014 16

3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2013-2014)

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo (2013-2014) (em mi lhões toneladas)

2013 2014

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em março de 2014, registrou-

se queda de 4,3% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No ano, acumulou a movimentação

de 5,8 milhões toneladas, registrando alta de 3,7% em comparação com o mesmo período de 2013.