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Anno IV' . . .,'. . .')!'' '"¦ ¦•' : ,'¦¦ ri '¦'; : < .." v-^i:vc. •;•;$., ..$..%., - Recife,—Quinta-feira 18 de Março de 1875 iík: N. 538 ASSIGNATURAS ( ií-ci/. ) •írrímestre.. á$000 Anno Í6íjj>Q00 (Int rior e Provincias) Trimestre _f!500 Anno* 18$000 -1 As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo de Mar» ço, Junho, Setembro e De- zembro. Publica-se to- dos os dias. PAGAMENTOS ADIANTADOS ' ••-!>• '.•¦•.¦• •¦ . A ¦"'.)•¦' --'vv.rv-f. .: ¦ ¦ "-.•' ¦;- -. vi.-....' :¦.;•-.!;•¦ .• '¦:.', ' ¦" . .-^v*- -..,.>: . ..ys-,.: ¦-.. ¦<••¦¦¦. {--'-*'*:' !--iíi •¦ -;: -'i •-¦¦ * >p- : - /?-v.-y_íí - .-¦ i,:.^-,-'. ...íf-.f-.-)'. ¦¦ -...; ¦¦-.-¦'«.'•••¦:;¦-¦•.¦ .; ..¦.••- ..¦¦.--. _________ ___»_-_%_'_____.' __— ___¦ .__JJ1 f-Hf, _____! __¦__/_ ___&- B7: ¦.¦¦'¦!i ...... 1- •¦:.•.¦..'¦ . ¦-'*"/ .c* .* 0RGA0 DO PARTIDO JMBIRAL Vejoportodaparte um symptoma,que meassutsta polalibredade dásnaçõe-s e<iaIgreja:acentralisação. Um dia.os povos despertarão clamando:—Onde i- í-j ,-;:.i-Íi# ->¦<;•.¦'*¦'. .'' -.• í, -.-•:?-. tf':'- nossas liberdades ? P. «"-_i_--_Hsc. noGongr. dt Matinês, 1864. _ii_ Edieção de hoje 1600. R^ganios aos nos" sos assignantes, que se àellam em atrazoi d favor de mandarem naturas. ¦„*_ dão, o apoio do governo pelas graças do po* der e pelo receio dos raios de Júpiter, pelo temor da cólera fatal.Í&_&_J. São conhecidas as aspirações da ôppósi- ção na Câmara; qué são as aspirações de todo paiz, Na reforma eleitoral o voto directo, na questão religiosa as garantias da liberdade de consciência sem as violências, sem as medidas que não se baseem em leis, sem & ostentação do arbítrio que pela inépcia í_i- ( nisterial téjn impossibilitado a solução da SliaS aS S12f~ j questão religiosa; na questão agricola o au- " I xilio á lavoura por medidas econômicas di- rectas e indireetas, pena de ruina da mais produetiva fonte da riqueza particular e pu- blica; nas finanças a verdade dos orçumen- tos, a extineção de créditos não autorisa- dos, a abolição de impostos excepcionaes que perderam a razão de ser—eis em syn- these o qúe quer a opposição. E o que quer o governo ? A continuação do sophisma eleitoral pe- Ias eleições de dous gráos; a mentira de or- çamentos que dêem larga margem á despe- zas não votadas, muitas até inconfessáveis ; a incongruência na questão religiosa que se tem manifestado pelos processos de bispos 6 governadores de bispados, e pelas missões extraordinárias ao Vaticano ao mesmo tem- po;—eis o que quer o governo, abstracção feita da questão agricola na qual o Sr. vis- conde do Rio-Branco aiuda não disse o que queria e o que não queria. Um ministério, como o do Sr. visconde do Rio-Branco, que em questões de tal gra- vidade acha-se divorciado da opinião públi- ca, qúe o condemna, e que no Parlamento fcf-rn de atear com as capacidades políticas mais notáveis do paiz, como pôde continuar á'arrastar uma vida inglória com detrimen- to da causa publica ? Faça o que quizer o Sr. presidente do conselho de ministros: os homens que não estão na altura das situações são por ellas arrebatados e aniquilados. Espere escapar, como em seu tempo pre- tendeu escapar Addington, dobrando se ás circumstancias, e procurando salvár-se da tempestade antes por sua semelhança com o caniço do que com o carvalho, na phrase de Servis, não o poderá conseguir. E' ir- resistivel a força dos acontecimentos. A palavra hábil, o talento fácil não debellam situações difficeis. Üm Polignac não podia supprir Oavour. Desengane-se .o Sr. visconde do Rio- Branco: na situação do paiz S. Exc. po- doria praticar um acto que o havia de nobi- litar : era abandonar o poder. QUALIFICAÇÃO DE VO- TANTES Chamamos a attenção ctos nossos amigos para o seguinte conselho: ;£-? O centro liberal acon- se-ha aos sens correliaio- naríos políticos da Corte e,: das províncias a maxi° inía \ fiscalisação e vigilan- cia nas próximas .qual-*- ficações eleitoraes, cxim- prindo qiie sejam e.mpre- gados todos os recursos da lei contra as fraudes ou injustiças, que com- nlettjem as juntas qualiíi- cad.oi*as." IVada temos a aceres- centar, porque os nossos amigos comprehendem a importância do assumpto. A PROVINOIA '!•§Recife, 17 de Março de 1875. ^A convocação extraordinária do Parlamen- to qúe esperanças pôde crear no espirito pu- Jjlico ; quando a representação nacional não exprime as aspirações,,do paiz e um minisje- rio desprestigiado tem vida por um ém- pèrramento da Coroa ? Nunca se abrio o Parlamento i_ ra zileiro em situação mais grave do que a actual. Para resolver as questões impot tantes que ge prendem intimamente á to da nossa orga- nisação política e econômica e que a agitam áespera de uma solução, seria necessário mf.is do que um talento brilhante de tribu- *oa, como o do Sr. visconde de Rio-Branco, era preciso o mais encendrado e enérgico patriotismo alimentado e apoiado no voto nacional. O. patriotismo e o apoio do paiz faltam ab.ólutamente ao governo actual, que vive fleftrau8acçÕes indecentes, de meias-medi- das, que nada resolvem è tudo complicam. Ò Parlamento Brazileiro que encerrando- Be ó' anno passado deixou o conflicto reli- gioso, a questão eleitoral, a questão agricola e as nossas finanças pedindo medidas que salvassem o paiz de imminentes catastro- phes, abrindo-se extraordinariamente en- contra as mesmas questões cada vez mais graves e complicadas, perturbando o animo publico e ameaçando a tranqüilidade, a for- tuna particular e uacional. Diante de tal crise è licito á imprensa in- terrogar: qual será na sessão parlamentar que hontem devia ter sido iniciada a attitu- •de das câmaras ? Qual será a attitude do governo ? A attitude do Parlamento não pôde ser SSlfilICl -Felt-gl-S-ini-ias Transcrevemos da folha offieial, os seguintes: Rio de janeiro, 16 de março—Abrio-se hoje a sessão extraordinária do Parlamento Brasileiro, pronunciando S. M. o Imperador a seguinte falia : a A urgência da approvação dos projectos de lei sobre o orçamento e sobre a reforma eleitoral, cujas discussões não podesteis ter- minar na ultima sessão, determinou a pre- sente reunião extraordinária. « A ordem publica foi perturbada em di- versos pontos no interior de quatro provih- cias do norte ; grupos sediciosos, impellidos por um fanatismo religioso e por preconcei- tos contra o novo emprego dos pesos e nie- didas do systema métrico, assaltaram as descoiíheoida : na opposição'os talentos con-1 municipalidades dessas províncias, destruin- sagrados pelo paiz; a nobre phalange.libe- do os archivos administrativos e os padrões raf, como os soldados do direito, propugnan- dós pesos e medidas. Esse movimento cri- •dopelas garantias da liberdade e a dissiden- { minoso foi promptamente suffocado, graças «ia'que encerra as capacidades do partido &p auxilio prestado ás autoridades pelos bons «onservador fazendo guerra á outrànce ao ministério actual era nome das tra dicções, do gen partido ; liberaes e conservadores díssi- dentes batalhando pela eflectividado do sys- tema representativo; na maioria a frouxi. cidadãos. « O estado sanitário manteve-se em con- díções mais favoráveis que as do anno an- terior. i ;_i -jíV'-5jí on as -p-renoias esfcraugei. , t ras-não foram perturbadas. A fronteira do Brá|ü e o Paraguay acha-se definitivamen- te fixada. « Ooncluiram-se convenções postaes com oa gpvernos da França, da Allemanha, da Itália e da Bélgica. « Animado sempre pela minha na pro- tecçãò divina, e confiando no vosso zelo, conto com o vosso auxilio para continuar a conduzir o paiz pelo caminho da prosperi- dade. < ; r«. Está aberta a sessão extraordinária.—d. pepro íi, Imperador Constitucional e Defen- sor Perpetuo do Brazil. » Roma,'15—0 papa acaba de nomear seis novos cardeaes. Versailles, 15 O duque d'Audiffret- Pásquiér foi eleito presidente da assembléa nacionalí em substituição do Sr. Buffet. A assembléa,. na sua .sessão de hoje, ap- provou ó projecto de lei relativo á reorga- nisação ido exército. . ,)-,;>•(Havas Reuter.) Faliís- i.resI-Leaicia.I—Porque na. falia presidencial nada disse o Sr. Lucena acerca,da nova cadeira creada na Eschola Normal, para presentes de festas de seu compadre ex regedor do Gymnásio ? Seria que o desembargador'mminoribusxe- ceiou que os beneméritos do champorreão ne- gassein saneção à semelhante creação.que elle não podia fazer, visto não a ter autorisado á lei da reforma do ensino ? Ou seria pàrá evi- tar que se tratasse do escândalo de ter sido nomeado para a predita cadeira, um lente G-yinnasio, com infracção da citada lei, e da queproh.ibe que o mesmo indivíduo re- ceba pelo 'mesmo cofre, dous ordenados, ou vencimentos-'? Nada disso Os cujos estão conhecidos aprova de fogo; nada os detéme ao Lucena falta o pudor necessário para acobertar suas faltas. Como é notório,,foi S. Exc. quem apre- sentou á assembléa o projecto da lein. 1,143, (reforma do ensino,) e tendo reconhecido a necessidade de dar uma teta ao compadre, fez-lhe aqueile additamento, ordenando, se- gundo dizem, que os vencimentos de pro- fessor da Eschola Normal fossem pagos sob o titulo de gratificação. *jN( Era natural a capadoçada... Que presidente e que compadre I... Que súcia de barrigudos !. Üfa*<**8. elüo—De certo tempo a esta parte os vapores da Companhia Brasileira, que são obrigados a demorar no nosso porto pelo espaço de 48 horas, tem sido relaxados desto dever, e muitas vezes sem prévio avi- so, como è de razão. As inconveuiencias de um tal modo do pro- ceder são manifestas, quer para o commer- cio, perturbando suas relações, quer ao pu- blico em geral. , Mas isto de interesse publico entre nós é cousa de que não curam os nossos homens, mormente quando um Lucena preside os destinos de alguma provincia. Do norte o dinheiro e os recrutas; quanto ao mais...que se arrange, comopo- der. Mas emfim sempre seria bom dizer a ra- zão desse atropello na expedição das malas do correio ; ou então que acabem logo de uma vez com as 48 horas para desengano de todos. Evasão «le presos—Ora que ha- vemos de andar sempre às apalpadellas, ás escuras, em tudo aquillo que as autoridades devem trazer ao conhecimento do domínio publico ? Temos ouvido dizer que do hospital mili- tar evadiram-se diversos sentenciados por crime de morte. Será exacto ? Porque razão as chronicas officiaes não narraram este facto ? Será porque não se quer pôr patente esse facto escandaloso ? Temos direito de exigir que se faça a luz, que se conte o faoto, que se diga quaes as providencias tomadas. CORRESPONDÊNCIA A Redação acceita e agra* ¦ dece a collaboração, A correspóndencia.pòliti* ca será dirigida á rua Duque de Caxias_.60 l-andar» * Toda a demais oorrespon* ¦- dencia,annuncios e reclama- çõesserãodirigidoEpara o es* criptorio da typographia á rua IMPERADOR ' W.77. IPAGAMENTOS ADIANTADO, TeiBfativa de roubo— Ao es- tenso e carregado quadro de roubos e tenta- tivas, que temos registrado, deve-se áceres* centar mais uma tentativa, que graças ámo* ralisada e vigilante policia do Sr. Correia de Araújo, não eerá a ultima. Eis o facto : Na noite de domingo pretenderam os la- rapios entrar na casa commercial dos Srs. Mattos Lemos & C, sita á praça da Indé- pendência, por uma das portas, quebrando para isse uma parte da hombreira de peara. Se outros roubos mais audaciosos senão; tivessem dado, admirar-nos-hia como se! atreveram, a tanto os larápios, estando quasi junto o quartel do moralisado corpo de po- licia ! Mas, como não se reproduzirem factos- desta ordem, se a policia dorme o somno do' innocente e a sua visinhança protege os la- drões ? l-spellio para os vermelhos —Lemos na Reforma : « O Sr, ministro da guerra mandou pôr em liberdade alguns dos infelizes recrutas da Parahyba, em favor de quem reclamamos no dia seguinte ao de sua chegada, e a ou- tros concedeu praso para justificarem as'; suas isenções. Ainda bem, mas não é tudo. Que compensação se offerece à esses uos- sos compatriotas pela violência de que fo-, ram'victima s ? . O que iudemnisará as suas mulheres e filhos das torturas e privações porque estão, ainda hoje passando, privados arbitraria-* mente de seus naturaes proteotoreB ? E a autoridade que assim abusou, faltan-' do aos seus sagrados deveres, ficará impu- ne ? Não receberá ao menos uma adver- tencia para que factos d'essa ordem não se reproduzam ? Antes dfi resolvidas estas questões, não se pôde louvar ao Sr. ministro da guerra » O acto do Sr. ministro da guerra è a mais formal reprovação dos Lucenas e Silvinos. Mas a opposição nunca tem razão quando censura: na linguagem vermelha somos sempre violentos, injustos. E o que dirão agora do ministro da guer* ra, que assim condemna o procedimento áossimi-deuses da actualidade, os Lucenas e Silvinos ? Que ajustem coutas... Fagundes Tarella Fazemos nossas as palavras com qúe o Globo, de 20 do passado, noticiou a morte do grande poe- ta nacional que deixa, no coração de todos os que sentem pelo amor e pela pátria, viva saudade. Aguardamo-nos para, em outra oceasião, dar alguns traços biographicos da vida do eminente poeta. « A morte poz ante-hontem termo a uma carreira curta e vertiginosa, mas cheia de . esplendores e de admiráveis scentelhas, co- mo a de um cometa estranho que houvesse atravessado o espaço deixando esparsos no horisonte os raios da sua luz. « Fagundes Varella," o joven Byron bra- zileiro, o poeta inspirado e primoroso, o ge- nio desordenado, mas verdadeiramente ma- gestoso, suecumbio ante-hontem ás 7 horas da tarde á grave enfermidade que o atacou, e de .que demos noticia (congestão cerebral). « Muitas notáveis composições do illustre poeta que acaba de ser roubado a gloria da pátria, são conhecidas e consta-nos que muitas outras inéditas, que provavelmente serão publicadas, attestam ainda mais o vi- gor da alta intelligencia e g maravilhoso co- lorido da inspiração, que deram sempre um cunho especial ás suas obras. t Circumstancias deploráveis concorre- ram para que esse forte espirito se desvai- rasse na carreira da vida tornando a sua actividade estéril para si e para sua familia. « Entregue ordinariamente ao delírio de todas as phantasias, Fagundes Varella tor- nou-se refractario a toda vida regular e.dis- creta, mergulhando o seu gênio e deixando correr a sua existência no pelago das mais desordenadas dissipações. m 1 . 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ASSIGNATURAS( ií-ci/. )•írrímestre.. á$000

Anno Í6íjj>Q00

(Int rior e Provincias)Trimestre _f!500Anno * 18$000

-1 As assignaturas come-çam em qualquer tempo eterminam no ultimo de Mar»ço, Junho, Setembro e De-zembro. Publica-se to-dos os dias.

PAGAMENTOS ADIANTADOS

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Edieção de hoje 1600.R^ganios aos nos"

sos assignantes, quese àellam em atrazoid favor de mandarem

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dão, o apoio do governo pelas graças do po*der e pelo receio dos raios de Júpiter, pelotemor da cólera fatal. Í&_&_J.

São conhecidas as aspirações da ôppósi-ção na Câmara; qué são as aspirações detodo paiz,

Na reforma eleitoral — o voto directo, naquestão religiosa as garantias da liberdadede consciência sem as violências, sem asmedidas que não se baseem em leis, sem &ostentação do arbítrio que pela inépcia í_i-

( nisterial téjn impossibilitado a solução daSliaS aS S12f~ j questão religiosa; na questão agricola o au-

" I xilio á lavoura por medidas econômicas di-rectas e indireetas, pena de ruina da maisproduetiva fonte da riqueza particular e pu-blica; nas finanças a verdade dos orçumen-tos, a extineção de créditos não autorisa-dos, a abolição de impostos excepcionaesque perderam a razão de ser—eis em syn-these o qúe quer a opposição.

E o que quer o governo ?A continuação do sophisma eleitoral pe-

Ias eleições de dous gráos; a mentira de or-çamentos que dêem larga margem á despe-zas não votadas, muitas até inconfessáveis ;a incongruência na questão religiosa que setem manifestado pelos processos de bispos 6governadores de bispados, e pelas missõesextraordinárias ao Vaticano ao mesmo tem-po;—eis o que quer o governo, abstracçãofeita da questão agricola na qual o Sr. vis-conde do Rio-Branco aiuda não disse o quequeria e o que não queria.

Um ministério, como o do Sr. viscondedo Rio-Branco, que em questões de tal gra-vidade acha-se divorciado da opinião públi-ca, qúe o condemna, e que no Parlamentofcf-rn de atear com as capacidades políticasmais notáveis do paiz, como pôde continuará'arrastar uma vida inglória com detrimen-to da causa publica ?

Faça o que quizer o Sr. presidente doconselho de ministros: os homens que nãoestão na altura das situações são por ellasarrebatados e aniquilados.

Espere escapar, como em seu tempo pre-tendeu escapar Addington, dobrando se áscircumstancias, e procurando salvár-se datempestade antes por sua semelhança com ocaniço do que com o carvalho, na phrasede Servis, não o poderá conseguir. E' ir-resistivel a força dos acontecimentos. Apalavra hábil, o talento fácil não debellamsituações difficeis. Üm Polignac não podiasupprir Oavour.

Desengane-se .o Sr. visconde do Rio-Branco: na situação do paiz S. Exc. só po-doria praticar um acto que o havia de nobi-litar : era abandonar o poder.

QUALIFICAÇÃO DE VO-TANTES

Chamamos a attençãoctos nossos amigos para oseguinte conselho:

;£-? O centro liberal acon-se-ha aos sens correliaio-naríos políticos da Cortee,: das províncias a maxi°inía \ fiscalisação e vigilan-cia nas próximas .qual-*-ficações eleitoraes, cxim-prindo qiie sejam e.mpre-gados todos os recursosda lei contra as fraudesou injustiças, que com-nlettjem as juntas qualiíi-cad.oi*as."

IVada temos a aceres-centar, porque os nossosamigos comprehendem aimportância do assumpto.

A PROVINOIA'!•§ Recife, 17 de Março de 1875.^A convocação extraordinária do Parlamen-

to qúe esperanças pôde crear no espirito pu-Jjlico ; quando a representação nacional nãoexprime as aspirações,,do paiz e um minisje-rio desprestigiado só tem vida por um ém-pèrramento da Coroa ?

Nunca se abrio o Parlamento i_ ra zileiroem situação mais grave do que a actual.Para resolver as questões impot tantes quege prendem intimamente á to da nossa orga-nisação política e econômica e que a agitamáespera de uma solução, seria necessáriomf.is do que um talento brilhante de tribu-*oa, como o do Sr. visconde de Rio-Branco,era preciso o mais encendrado e enérgicopatriotismo alimentado e apoiado no votonacional.

O. patriotismo e o apoio do paiz faltamab.ólutamente ao governo actual, que vivefleftrau8acçÕes indecentes, de meias-medi-das, que nada resolvem è tudo complicam.

Ò Parlamento Brazileiro que encerrando-Be ó' anno passado deixou o conflicto reli-gioso, a questão eleitoral, a questão agricolae as nossas finanças pedindo medidas quesalvassem o paiz de imminentes catastro-phes, abrindo-se extraordinariamente en-contra as mesmas questões cada vez maisgraves e complicadas, perturbando o animopublico e ameaçando a tranqüilidade, a for-tuna particular e uacional.

Diante de tal crise è licito á imprensa in-terrogar: qual será na sessão parlamentarque hontem devia ter sido iniciada a attitu-•de das câmaras ?

Qual será a attitude do governo ?A attitude do Parlamento não pôde ser

SSlfilICl-Felt-gl-S-ini-ias — Transcrevemos

da folha offieial, os seguintes:Rio de janeiro, 16 de março—Abrio-se

hoje a sessão extraordinária do ParlamentoBrasileiro, pronunciando S. M. o Imperadora seguinte falia :

a A urgência da approvação dos projectosde lei sobre o orçamento e sobre a reformaeleitoral, cujas discussões não podesteis ter-minar na ultima sessão, determinou a pre-sente reunião extraordinária.

« A ordem publica foi perturbada em di-versos pontos no interior de quatro provih-cias do norte ; grupos sediciosos, impellidospor um fanatismo religioso e por preconcei-tos contra o novo emprego dos pesos e nie-didas do systema métrico, assaltaram as

descoiíheoida : na opposição'os talentos con-1 municipalidades dessas províncias, destruin-sagrados pelo paiz; a nobre phalange.libe- do os archivos administrativos e os padrõesraf, como os soldados do direito, propugnan- dós pesos e medidas. Esse movimento cri-•dopelas garantias da liberdade e a dissiden- { minoso foi promptamente suffocado, graças«ia'que encerra as capacidades do partido &p auxilio prestado ás autoridades pelos bons«onservador fazendo guerra á outrànce aoministério actual era nome das tra dicções, dogen partido ; liberaes e conservadores díssi-dentes batalhando pela eflectividado do sys-tema representativo; na maioria a frouxi.

cidadãos.« O estado sanitário manteve-se em con-

díções mais favoráveis que as do anno an-terior.

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ras-não foram perturbadas. A fronteira doBrá|ü e o Paraguay acha-se definitivamen-te fixada.

« Ooncluiram-se convenções postaes comoa gpvernos da França, da Allemanha, daItália e da Bélgica.

« Animado sempre pela minha fé na pro-tecçãò divina, e confiando no vosso zelo,conto com o vosso auxilio para continuar aconduzir o paiz pelo caminho da prosperi-dade. <

; r«. Está aberta a sessão extraordinária.—d.pepro íi, Imperador Constitucional e Defen-sor Perpetuo do Brazil. »

Roma,'15—0 papa acaba de nomear seisnovos cardeaes.

Versailles, 15 — O duque d'Audiffret-Pásquiér foi eleito presidente da assembléanacionalí em substituição do Sr. Buffet.

A assembléa,. na sua .sessão de hoje, ap-provou ó projecto de lei relativo á reorga-nisação ido exército. .,)-,;>• (Havas Reuter.)Faliís- i.resI-Leaicia.I—Porque na.

falia presidencial nada disse o Sr. Lucenaacerca,da nova cadeira creada na EscholaNormal, para presentes de festas de seucompadre ex regedor do Gymnásio ?

Seria que o desembargador'mminoribusxe-ceiou que os beneméritos do champorreão ne-gassein saneção à semelhante creação.que ellenão podia fazer, visto não a ter autorisado álei da reforma do ensino ? Ou seria pàrá evi-tar que se tratasse do escândalo de ter sidonomeado para a predita cadeira, um lentedò G-yinnasio, com infracção da citada lei, eda queproh.ibe que o mesmo indivíduo re-ceba pelo

'mesmo cofre, dous ordenados, ouvencimentos-'?

Nada dissoOs cujos já estão conhecidos aprova de

fogo; nada os detém e ao Lucena faltao pudor necessário para acobertar suas faltas.

Como é notório,,foi S. Exc. quem apre-sentou á assembléa o projecto da lein. 1,143,(reforma do ensino,) e tendo reconhecido anecessidade de dar uma teta ao compadre,fez-lhe aqueile additamento, ordenando, se-gundo dizem, que os vencimentos de pro-fessor da Eschola Normal fossem pagos sobo titulo de gratificação.

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Era natural a capadoçada...Que presidente e que compadre I...Que súcia de barrigudos !.Üfa*<**8. elüo—De certo tempo a esta

parte os vapores da Companhia Brasileira,que são obrigados a demorar no nosso portopelo espaço de 48 horas, tem sido relaxadosdesto dever, e muitas vezes sem prévio avi-so, como è de razão.

As inconveuiencias de um tal modo do pro-ceder são manifestas, quer para o commer-cio, perturbando suas relações, quer ao pu-blico em geral. ,

Mas isto de interesse publico entre nós écousa de que não curam os nossos homens,mormente quando um Lucena preside osdestinos de alguma provincia.

Do norte só o dinheiro e os recrutas;quanto ao mais...que se arrange, comopo-der.

Mas emfim sempre seria bom dizer a ra-zão desse atropello na expedição das malasdo correio ; ou então que acabem logo deuma vez com as 48 horas para desengano detodos.

Evasão «le presos—Ora que ha-vemos de andar sempre às apalpadellas, ásescuras, em tudo aquillo que as autoridadesdevem trazer ao conhecimento do domíniopublico ?

Temos ouvido dizer que do hospital mili-tar evadiram-se diversos sentenciados porcrime de morte.

Será exacto ?Porque razão as chronicas officiaes não

narraram este facto ?Será porque não se quer pôr patente esse

facto escandaloso ?Temos direito de exigir que se faça a luz,

que se conte o faoto, que se diga quaes asprovidencias tomadas.

CORRESPONDÊNCIA

A Redação acceita e agra* ¦dece a collaboração,

A correspóndencia.pòliti*ca será dirigida á rua Duquede Caxias_.60 l-andar»

* Toda a demais oorrespon* ¦-dencia,annuncios e reclama-çõesserãodirigidoEpara o es*criptorio da typographia árua dò IMPERADOR 'W.77.

IPAGAMENTOS ADIANTADO,

TeiBfativa de roubo— Ao es-tenso e carregado quadro de roubos e tenta-tivas, que temos registrado, deve-se áceres*centar mais uma tentativa, que graças ámo*ralisada e vigilante policia do Sr. Correiade Araújo, não eerá a ultima. Eis o facto :

Na noite de domingo pretenderam os la-rapios entrar na casa commercial dos Srs.Mattos Lemos & C, sita á praça da Indé-pendência, por uma das portas, quebrandopara isse uma parte da hombreira de peara.

Se outros roubos mais audaciosos senão;tivessem dado, admirar-nos-hia como se!atreveram, a tanto os larápios, estando quasijunto o quartel do moralisado corpo de po-licia !

Mas, como não se reproduzirem factos-desta ordem, se a policia dorme o somno do'innocente e a sua visinhança protege os la-drões ?

l-spellio para os vermelhos—Lemos na Reforma :

« O Sr, ministro da guerra mandou pôrem liberdade alguns dos infelizes recrutasda Parahyba, em favor de quem reclamamosno dia seguinte ao de sua chegada, e a ou-tros concedeu praso para justificarem as';suas isenções.

Ainda bem, mas não é tudo.Que compensação se offerece à esses uos-

sos compatriotas pela violência de que fo-,ram'victima s ? .

O que iudemnisará as suas mulheres efilhos das torturas e privações porque estão,ainda hoje passando, privados arbitraria-*mente de seus naturaes proteotoreB ?

E a autoridade que assim abusou, faltan-'do aos seus sagrados deveres, ficará impu-ne ? Não receberá ao menos uma adver-tencia para que factos d'essa ordem não sereproduzam ?

Antes dfi resolvidas estas questões, não sepôde louvar ao Sr. ministro da guerra »

O acto do Sr. ministro da guerra è a maisformal reprovação dos Lucenas e Silvinos.

Mas a opposição nunca tem razão quandocensura: na linguagem vermelha somossempre violentos, injustos.

E o que dirão agora do ministro da guer*ra, que assim condemna o procedimentoáossimi-deuses da actualidade, os Lucenas eSilvinos ?

Que ajustem coutas...Fagundes Tarella — Fazemos

nossas as palavras com qúe o Globo, de 20do passado, noticiou a morte do grande poe-ta nacional que deixa, no coração de todosos que sentem pelo amor e pela pátria, vivasaudade.

Aguardamo-nos para, em outra oceasião,dar alguns traços biographicos da vida doeminente poeta.

« A morte poz ante-hontem termo a umacarreira curta e vertiginosa, mas cheia de .esplendores e de admiráveis scentelhas, co-mo a de um cometa estranho que houvesseatravessado o espaço deixando esparsos nohorisonte os raios da sua luz.

« Fagundes Varella," o joven Byron bra-zileiro, o poeta inspirado e primoroso, o ge-nio desordenado, mas verdadeiramente ma-gestoso, suecumbio ante-hontem ás 7 horasda tarde á grave enfermidade que o atacou,e de .que demos noticia (congestão cerebral).

« Muitas notáveis composições do illustrepoeta que acaba de ser roubado a gloria dapátria, são conhecidas e consta-nos quemuitas outras inéditas, que provavelmenteserão publicadas, attestam ainda mais o vi-gor da alta intelligencia e g maravilhoso co-lorido da inspiração, que deram sempre umcunho especial ás suas obras.

t Circumstancias deploráveis concorre-ram para que esse forte espirito se desvai-rasse na carreira da vida tornando a suaactividade estéril para si e para sua familia.

« Entregue ordinariamente ao delírio detodas as phantasias, Fagundes Varella tor- •nou-se refractario a toda vida regular e.dis-creta, mergulhando o seu gênio e deixandocorrer a sua existência no pelago das maisdesordenadas dissipações.

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A Província

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« Nesse naufrágio só o seu gênio fluctuousempre na superfície dos accidentes desor-denados da sua vida e lutando ao mesmotempo com a febre das Buas próprias preoc-cupações, dos seus desgostos, do seu isola-mento hypocondriaco,da sua pobreza, o mal-aventurado poeta foi architecto da sua pro-pria desventura e abreviou os seus dias pelaincontinencia habitual da sua fogosa natu-reza.

Os lampejos que restam do estro que aca-ba de atufar-se no sepulchro são como osraios de uma esplendida aurora.

« Elles attestam a grandeza da constella-ção, hojeimmersa na sombra da morte e hãode despertar, no coração de todos os que oconheceram na singeleza do seu coração in*fantil e impressionável, immorredoura sau-dade ¦' '

..«.Paz ao poeta na sua tumba ! e gloria aogênio que em tão curto espaço de vida tantasobras notáveis produzio!

« Damos em seguida a ultima poesia detão peregrino poeta, escripta no leito dadôr.'»

AiEXMÀ. SEA. D. LEOCADIA DE ARAÚJO

Adoras as singelas melodias,Tens um nobre e celeste coração ;Correm na terra teus mimosos diasComo o grato soar de uma canção.

O órgão santo do divino temploEnche tua alma de prazer sem fim ;Dás às crianças da candura o exemploE os anjos folgam de te ver assim.

Celeste chamma te illumina os olhos,E's a bondade no sorrir, na voz;Mudam-se em flores os fataes abrolhos,Quando atravessas os sertões veloz.

Alma sensível, o que vês na terra ?Porque descestes da feliz mansão ?Da vida humana na sinistra guerra,Ahi não te embrenhes, não te envolvas não.

Vive entre os anjou teus irmãos queridos,Dorme entre as flores, viração e lua,Busca dos genios-os salões erguidosServa dilecta de immortal Jesus.Volve-se o mundo em turbilhões diversos,Só no teu seio permanece a paz;Porque desejas-meus tristonhos versos,Quando a harmonia nos teus lábios jaz ?Graças, modéstia, singeleza e calma,Cercam-te a fronte de eternal florâo ;Santa virtude te rebrilha n'almaDeus te proteje da feliz mansão. ;•/'

Luiz N. Fagundes Varella.Cabo—Bemettem-nos o seguinte :«Existe nesta villa do Cabo um cidadão de

nome José Antônio de Carvalho, homem demuito máos costumes e que ha pouco deflo-rou uma pobre moça, facto este de que sejactava, mostrando signaes evidentes do acto.Este sujeito que merecia estar em um doscorpos de linha (porque não tem impedi-mento algum, visto como é solteiro, sem fa*milia e de péssimos costumes) acaba de es-pancar a tim moço empregado na collectoriaprovincial desta villa porque affirmou o queelie tinha tido acerca do defloramento!Passeia impune nas ruas desta villa, aopasBo que tantos pais de familia são recru-tados no oentroda província ! Providenciasnão pedimos, são inúteis os nossos rogos.Regieire-se mais este escândalo para a his-toria da miserável situação conservadora ! »

.€travata'—De uma carta de 14 docorrente, recebida desse lugar extractamosa seguinte noticia :

« No dia 11 deste, pelas 4 horas da tarde,Francisco de tal, conhecido por FranciscoSargento desfeichou um tiro de emboscadaem Antônio de tal conhecido por AntônioPirão, que morreu 4 horas depois. Este fac-to deu-se distante da rua umas cem braças,e o assassino, depois de pratical-o evadio-secom todo socego.»

Estes factos provam como vai ià pelo altosertão a segurança individual.

Fructos desta epocha.Revolução agrícola— Falla-se

agora muito d'uma descoberta preciosa, feitapor um habitante de Paris, o Sr. Telliez.Trata-se de um meio de tornar incessante acolheita das batatas em todas as estações eem todos os climas.

A declaração desta descoberta foi para omundo agrícola um verdadeiro aconteci-mento.

O Sr. Telliez deve ser admittido em au-dieneia particular no palácio da presiden-cia, logo que a commissão de homens com-p9tentea nomeada para isso acabe seu rela-torio.

O Sr. Telliez, fica insensível a todas asproposições que chegam do estrangeiro.

Quer que. á França aproveite, antes-dosoutros, a sua preciosa descoberta..

Uma particularidade curiosa : O Sr. Tel-liez nasceu em 1887 e Parmentier em 1787..Teve oomo ó Sr; Telliez, há cena annos' dedistancia, de sübmetter urda batata ;!ao exa-me cVuma commissão de homens especiaes.

Onitliario—A mortalidade do diu 15do corrente, foi de 8 pessoas.

As moléstias que occasionarain estes fal-lecimentos foram as seguintes:Colite chronica ••••••• ••••• ? tTétano 1Bronchite ,' X!Metrite 1Pneumonia '. 1Tuberoulos pulmonares ;..... 1Variolas hemorrhagicas 1

MOFINA.A ' l

Hontem, 13 de Fevereiro com-pletou-se o breve periodo de dousmezes, ou sessenta dias, que estápreso o alferes r jforniado Manoelda Assumpção Santiago, na For-taleza do Brum.

Foi preso porque o perversoLucena assim o ordenou, e estápreso este longo tempo, sem terhavido flagrante, sem ter havidoformação de culpa!

E'nesta capital que assim seabusa. O motivo da prisão éphantastico.; attribuem-lhe sercabeça de sedição, e diz o juiz dedireito Sebastião Lacerda, que nasedição quebra-kilos tomandoparte algum official reformado,commette crime militar, e.deve-lhe ser imposta a pena de morte.

Como o preso tem de ser fusi-lado,pela opinião do Lacerda Ee-go Barros, pouco importa que oreformado esteja preso dous me-zes, ou dous annos, sem precederflagrante,—sem haver formaçãode culpa. Não ha pressa em con--cluir-se a formação da culpa, nemtão pouco em começal-a.

Applausos ávontade imperiosado Lucena, que faz parar e inuti-lisa, até osjulgamentos do Tribu-nal da Kelacão.

-Fazem, hoje 18, noventae tres dias de prisão iIlegal!

k-*iíí85«*«—

ATISOSI.CÍ1ÕCS—Ha hoje os seguintes :-— De 26 caixas com latas de manteiga

ingleza, avariada a bordo do vapor inglezStudant, pelo agente Pestana; na alfândega,armazém n. 2, ás 11 horas.

De fazendas, pelo agente,'na Praça doCorpo Santo, ás 10 horas.

De pianos de armário do 8 cordas, glo-bos geographicos, mobílias de jacarandá,de amarello, louças e vidros, pelo agenteMartins, á rua do Imperador n. 16, ás 11horas.

.munNoticias do Sul

CorteMinistério do império—Por despacho de 6

do corrente.Foram nomeados:Ordem de S. Bento de Aviz—Cavalleiro

—O capitão do estado maior de 1: classeCândido José Coelho de Moura.

Ordem da Eosa—Officiaes—O tenente co-ronel Cândido José Pereira, por não poderverificar-se na sua pessoa a mercê de cavai-leiro desta ordem, que lhe fora feita por de-creto de 6 do mez passado, em attenção aosrelevantes serviços que prestou por oceasiãodo recenseamento da população da provínciado Paraná, visto já lhe tor sido concedidaiguül graça por decreto de 11 de Novembroultima, e o subfüto portuguez conselheiroD. Luiz da câmara Leme.

- Gavalleiros—O Dr. João Emílio NevesGonzagav, pelos relovantes serviços que temprestado á humanidade, e o cidadão brazi-leiro naturalisado Carlos Eduardo Múlhert,da 'provmciàjde Pernambuco, por idênticosserviços e pelos que prestou a instrucção pu-blica.

Fez-se mercê da medalha de 1- classe,designada nó art. 1* das instrucções a quese refere o decreto n. 1,579 de 14 de Marçode 1856:

A Arthur F. Jones e ao imperial mari-nheiro Paulino José de SanfAnna, em at-tenção a dedicação não commum que mos-traram pela humanidade, salvando com ris-co de vida o primeiro a um homem idoso queno dia 8 de Novembro do anuo passado ca-hira ao mar de uma das barcas de Nitheroy,e o segundo ao seu camarada PergentinoFerreira do Monte, que no dia 6 do mesmomez e anno cahira ao mar no porto de Mon-1tevidéo,

Foram concedidas as honras de conego da!cathoclral do arcebispado de S. Salvador da.Bahia ao padre Honorio José de Lemos, vi*gario collado da freguezia de Nossa. Senhoradas Dores da Nova Lage do mesmo arcebis-pado e província.

Ministério da justiça—Por decretos de 6 docorrente mez :

Foi reconduzido o bacharel Joaquim Au-gusto Ferreira Alves, no lugar de juiz muni'cipal e de orphãos do termo de Mogy dasCruzes, na província de S. Paulo.

Foi concedido no bacharel Affonso José deOliveira Filho, a demissão que pedio do lu-gar de juiz municipal e de orphão do termode Santo'Antão.na província de Pernambuco.

Foram nomeados:l* Supplente do 9* juiz substituto da cur-

te, o 2* supplente bacharel Paulo Francisooda Costa Vianna.

2- supplente o bacrarel Leopoldo Césarde Andrade Duque Estrada.

Foi designado o estado maior do comman-do superior da corte, para a elle ser aggre-gado o major ajudante de ordens da guardanacional da capital da província de S. Paulo,João Paulo da Costa.

Foram perdoados :Ao réo Olavo Henrique Baptista, á pena

de quatro mezes de prisão e multa corres»pondente á metade do tempo, imposta emgráo de appellação pelo juiz de direito da co-marca de S. Matheus, na província do Es-pirito Santo, por crime de injurias verbaes.

Ao réo José Fabricio Gomes, a pena degalés perpétuas, impesta em virtude de de-cisão do jury do termo de Nazareth, na Pro-vincia do Pernambuco, de 7 de Julho de1858, por crime de cumplicidade de homici-dio.

Foi commutada na pena de galés perpe-tuas, a de morte, imposta ao réo Baymundo,escravo, em virtude de decisão do jury dotermo de Parahybuna, na província de Mi-nas geraes, por crime de homicídio.

Ministério da guerra—Por decretos de 6 docorrente :

Concedeu-se ao conselheiro tenente coro-nel-do corpo de estado maior de 1* classe,Francisco José Cardoso Junior, a exonera-ção que pedio do lugar de secretario da re-partição de ajudante general, annexa a se-cretaria de estado dos negócios da guerra.

Foram nomeados :Director do arsenal de guerra da provin-

cia de Matto Grosso, o tenente coronel docorpo de estado maior de i; elasse, SérgioMarcondes de Andrade.

Capollães do corpo ecclesiastico do exer-cito, os padres Dr. Patrício Muniz, João Nu-nes Fernandes Correca e João Teixeira deMenezes.

Foram promovidos por antigüidade, nostermos do decreto n. 3,168 de 29 de Outu-bro de 1873, ao posto de 1- cirurgião do cor-po de saúde do exercito, o 1* cirurgião gra-duado do referido corpo, Dr. Carlos Jose do.Souza Nobre, e ao de tenente do corpo deestado maior de 2- classe, o alfereB do mes-mo corpo Bartholomeu José Pereira.

Foi transferido para a 4* companhia do3- batalhão de infantaria o capitão do 1- damesma arma, Francisco de Paulo Argollo.

Passou a aggregado á arma a que perten-ce, de conformidade com a imperial resolu-ção de 20 de Julho de 1870, tomada sobreconsulta do connelho supremo militar, o te-nente graduado do 1* regimento de cavalla.ria ligeira, Carlos Augusto Pinto Pacca.

Concederam-se :A Vicente Marinho de Viveiros, ad honras

do posto de capitão do exercito, em aitençãoaos serviços que prestou na campanha doParaguay, como capitão do 2* corpo proviso-rio da província das Alagoas, e

"por outros

prestados á causa publica.Ao 2- tenente do 4- batalhão de artüliavu

a pó Aurélio Lopes Baptista dos Anjos, ademissão que pedio do serviço do exercito.

Ministério da marinha—Por,'-decreto de 5do corrente foi reformado, o official de fazeu-da de 2* classe da armada 1* tenente gradua-do Manoel Francisco de Moura Bastos.

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âcQMIüMAIlÜ §•.— ....... ...:Mmk.Cartas do l>r. Aprigio -Rui-

marães ao Visconde de Ca-ma rágibe

Q UADK AGESIMA- QUINTA

Eecife, 12 de Março'de 1875.)A columna alugada do Diário de 7 de

Agosto, querendo a força responsabilisar-me ,por tudo da Província, mesmo as publicações'solicitadas, escreveu o seguinte :

«'Sea Província tem por vezes sè lançadosfuriosa sobre os proprietários e redaotoresde outros jornaes—por publicações nelles sa«hidas sem ser na parte editorial; se por ve-zes tem declarado que todos os membros da-,redacção da Província são solidários ; sè 8 'dita folha se proclama o órgão do diréctorio,^^,se continuamente toda a.commissão relê ecorrige o que nella se publica, não podia esseartigo sahir sem a ac juiescençia da mesmacommissão, sem o passe do mesmo directo»rio!

« E tanto mais porque—formando o es-tylo o homem—por elle se conhece que esseacervo de doestos, essa verrina formidàvèifi;'.esse libello diffamatorio, procede da bemconhecida penna desse Protheu, que ora seappellida—Agrippa, ora Marco Antônio, Fà-bio Rústico, o artista ou um do povo, e que sobqualquer nome ou qualquer mascara, e sém-vpre o bombástico centurião de óculos, qúe s6 'sabe escrever com uma tinta ibrmuda da bi- :lis que vomita, misturada, á lama que yttíbuscar aos esgotos.» 0.

Estais ouvindo, Sr. visconde . iEu sou o bombástico centurião "de óculos,

que só sei escrever com uma tinta • formadada minha própria bilis, misturada álahia'que vou buscar aos esgotos.

Que eloqüência camaragibina, Sr. via-conde !

Mas, ainda assim, seria escrever... ,'£?E vós, doutor de Gottingue, fugido de -

Coimbra, director de uma faculdade, que até :agora tendes limitado a vossa escripta a as* Ssignar o nome em requerimentos ...e officios,e nas letras de cambio ?... % * /?

O caminho dos esgotos, Sr. visconde; sa- :bem os prevaricadores, que se locupletam ácusta dos dinheiros públicos.

Dizei isto aos vossos rapazes.Bilis, e bilis negra, vomitam os mísera-'

Veis, que, não podendo cevar de outro modoos seus ódios, servem-se de uma carta par-ticular, como a prostituta serve-se. dá suanavalha, para diffamar o homem de brio, .que é cousa muito distineta de um ladrãopublico.^

TV • • ')%Dizei isto aos vossos rapazes... '/;-,Com bilis e lama escrevem os mentirosos

alugados de um mentiroso, que assoalha deuma carta particular, o que n'ella não está.

Dizei isto aos vossos rapazes.No mesmo Diurio escreveram o meu nome

abaixo do seguinte retrato :« E no fim do toda essa miseranefà grita*ria em torno ào,,dignidade offendida do Sr.

Aprigio... a sua dignidade... se acha no mes-mo local, e continuará a exhalar toda a se-rie de injurias contra tudo e contra todosem epithetos e doutrinas á Marat.

« Isso, sim, é que é ser politico de polpa*Sr. Aprigio : isso sim : é que é ser finóriomontanhez, senhores provincianos. Agora queas predicas estão feitas, as doutrinas planta-das, o governo rojado em terra, só lhes res-tam tanger as caixas de guerra, soarem ola-rins, desfraldarem bandeiras e proclama-rem presidente da Republica ao Sr. AprigioGuimarães !

« A Província n. 344, ora fiel imitação daLanterna de Rochefort, e do Amigo do Povode Marat, onde se prega o assassinato, os

'arremeços de laranjas podres, a anarchia eas falsidades mais rasteiras, e se proclamaladrão ao governo constituído, acaba de de-monstrar quanto vai a imprensa na terralivre da livre America.

« O que mais resta fazer a gente da, Provincia. para honra e gloria da terra dos Nunes e Canecas ? 0 que mais resta fazer aosprovincianos a bem da melindrosa dignidadedo Sr. Aprigio ? Arvoraram a figura typi- 'oa da dignidade do Sr. Aprigio em deusa Ra-zão na praça publica, e a imprensa da Pro-vinda, degola-moral de tudo e de todos, em .'.'guilhotina cortacabeça de monarchistu, ten-do como carrasco o Sr. Aprigio e a sua <%- 'nidade e o seu melindre maratista.»

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'* •-';.;

¦i ' " '

A Provincia'Aqui fica, para qúe vejam todos o meu di-

reito de retratar-vos...\ ;;'.,¦Com a,, differença, porém, de que serei

pintor fiel, e só pintarei o que está aos olhosde. todos.

..Partindo de Camaragibe, passando pelafaculdade, o pousando, na thesouraria, está' feita a viagem. ¦Fora d'aqni, o que sois vós ?—Um velho

estúpido, que tem dinheiro, e nada mais.Aprigio Guimarães. ¦

3 m ¦¦¦

t

Insír noção publicaVIII

Porque não mandou S. Exc. pôr em con-curso as cadeiras vagas ?

Não seria o meio de termos bons jjffòfésso-resyJanto mais quanto ha quasi trMaurios.nãà tem havido concurso, e existem triúitosalulnnos-m.estre, e senhoras habilitadas,que, desdd muito tempo,' e com instância, opediam,'seni fitzer reserva de lugares.?-

E não é uma das condicções do art. 6, dalein. 1,143, pura ò provimento por contrac-to : que não haja concurrentes ás, cadeirasvagas, poj.- clúus vezes postas em concurso ?

Deu-sé élla?•¦'"¦Não, nem havia necessidade.',; 8. Exc. precisa dispor das cadeiras com

lhe parecer. , :São cousas suas ; portoncemao feudo*Deu elle coutas a assembléa provincial,de tudo quanto fez, a pretexto da mal fada-

da autorisação para reformar o ensino ? •Respeitou ao menos, as bases estabeleci-

das para tal fim? -V¦A que vem, pois, concurso ou exame,

quando é notório, que S. Exc. tem grandescompromebtimentos, e ja não confia em se-melhante meio. para a verificação da aptidãodos candidatos ?

Não foram repprovadas candidatas queeram protegidas por S. Exc, e que sabiamtanto... tantpi.. os pontos em que foramexaminadas?

Razão dupla, po.r tanto, para serem prós-criptos os exames, e preteridos os alumnos^--mestres da Esehola Normal.

E' de mestre !Demais, os alumnos-mestres já habilita-

dos estudarão níedecina domestica, hygiene,primeiros soccorros médicos, physiologia evaccinaçáo, matérias que constituem o obje-to da cadeira ultimamente creada naquellaEsohola ?'Não

por oerto; logo, mais uma rasão paranão entrarem em concurso...Pernambuco progride !...Que tem que a alludida condicção do art.

6 da lei n. 1,143, ordene o concurso ?O que rege a espécie e a primeira condic-

ÇãP do preoitado artigo:—onde por difficil,E MUITO DISPENDIOSA A WSPECÇ4O ESPECIAL á qual tem bastante elasticidade para adap.tar-se as cirçürnsíançias...

. Somente por contracto,deve prover as cadeiras.

O ensino primeiro está saber !Não correrá mais o risco de ter máos pro-fessores...J?arabens !!!De uma cajadada dous coelhos...Não hà duvidaiS. Exc. é o colombo da instrucção publica.Parabéns ! 1 ! Parabéns! ! !

(Continua.)

pois, é que se-".

Reserva dos ofneiaesApragoa-se geralmente que o Brazil é um

.COMMERCIO. PRAÇA DOllEOIFE, 17 DE MARÇO DE 1875

Algodão—de Maceió 1. sorte 8$100 rs»por 15 kils. p. ab. frete 3(4 e 5 0[q.

Dito — dito mediano 1' sorte 7f 600 rs.kils. p. ab. frete 3^4 e õ Ojo-Dito— do sertão 8$000 por 15 kils. hon-

temiDito—dito 1-sorte 7$800 por 15 kils. hon-

tem.Dito—mediano 6$800 por 15 kils. hon-

tem.Dito — dito 2- sorte 5$800 por 15 kils.

hontem.Assucar — bruto bornl$520 por 15 kils.

hontem.Assucar — americano regular 1 $450 por15kils. hontem.Cambie— sobre Lodres 90 d[v 27 d. e do

banco 26 3[-1 hontem e hoje.Dito—dito 3 d[v 26 lf2 do banco.Dito — sobre Lisboa 3 drv 108 0_0 de ;

prêmio do banco.

dos paizes que gozam maior aommà de libér*dades praticas; e, entretanto, todo o.fúnc-cionalismo, desde b chefe de policia até omais baixo inspector de quarteirão, desde 0commandante até o ultimo soldado, vive soba pressão dos reservadoB semestraes.

Aos bispos concedeu o nosso previdentegoverno, por decreto, a iníqua, faculdade'desuspenderem os seus subalternos indepen-dentemente de provas, e por simples infor-mação de consciência.

Agitou-se a questão elerical que tantoscuidados tem causado aos timoneiros do Es-tado, e todos, até os jornaes do governo, tembradado contra a permanência da anachroni-ca lei.

EntretantoT, o exercito de empregados pu-Micos está ádstricto á mesma ex-informataconsciência. ';;',¦¦

Não se contesta ao governo a faculdadeque tem de destruir: os seus agentes, comopena administrativa': ninguém, porem, deboa fé, deixará de reprovar o modo de exer-cicio de tão importante attribuição.

Em todos os tempos, e, pode-se dizer emtodas as legislaçõos, rendeu se preito ao di-reito, dè defesa, como moio de conhecimentoda verdade e para acerto do julgamento.

Entre nós—o empregado e aceusado emum reservado pelo seu chefe, e, se não ba-feja a aura da protecção'de algum magnata,a demissão decreta-se incontinente.

Todos nós sabemos que bem poucas vezesessas informações, boas ou más, se inspiramno amor da justiça e no zelo,do publico ser-viço: quasi sempre são o resultado de umdesabafo pessoal, a satisfação de uma vin-gança pequenina, ou significam os bons de-sejos de recompensar o servilismo do empre-gado privilegiado.

Com procedimento tão injusto, o governopropõe ao funceionario um dilemma fatal—ou curvar-se a ponto de obliterar na cons-ciência o ultimo vestígio de dignidade pes-soai, ou expor sua familia á8 torturas dafome no dia d'amanhã, principalmente,quando o empregado não ó moço, e, encane-cido no serviço do EBtado, não tem vigoro-sas as forças, em ordem a habilita-Io á outraprofissão.

E', porem, muito amargo o pão que secompra ao preço de humilhações: a um ho-mem de bem elle nunca restaurará o sangue,porque maior somma de energia nervosa seescoará nas contracções que lhe causará aconsciência da aff-ronta.

Seylla ou Charybdis—é a expressão do dí-lemma fatal.

Ainda ha. pouco, noticiaram os jornaes ademissão de Sr. José Theophilo Barbosa—do lugar de 2-. escripturario da thesourariade fazenda do Rio Grande do Norte.

Lemo-la com indignação: era um empre-gado intelligente, muito honesto e probo..

Segundo nos consta, uma publicação feitapor aquelle empregado no Echo—Miguilino,na qual podia-se enchergar remota referen-cia á pessoa do ordeiro e conveniente inspectormotivara o acto em questão.

E' mais um facto que vem corroborar osnossos assertos.

Quando em 1868 o preclaro senhor conse-lheiro Zacharias de Góes e Vasconcellos la-vrou innumeras demissões, á publicação decada uma dellas acompanhava causa quedevia justificai-a.

E' cer';o que então não foi ouvido nenhumdesses empregados, que saibamos; mas, aomenos, nenhum delles ignorou a falta deque foi aceusado.

Deixou-se-lhes, portanto, porta aberta ájustificação.

Dito— dito sobre Porto 90 dp7 100 0[o deprêmio do banco hontem e hoje.

Oito—sobre o Rio de Janeiro 30 djv 1 Ij20[0 de desconto.

Desconto de lettrac—12, 0jo ao anno.Frete de Algodão—deste porto para o do

Rio de Janeiro em vapor 340 rs. por kil.hontem.

ALFÂNDEGA DE PERNAMBUCO 16DE MARÇO DE 1875.

Rendimento do dia 1 a 16... 456:176$789Idem do dia 17 48:779$028

494:955$767Navios ádescargapara o dia 18de Março:

Patacho inglez Broihers, mercadorias paraalfândega.

Barca iugleza Fuzilier, mercadorias paraalfândega.

Barca ingleza Olinda, mercadorias paraalfândega.

Barca francez Figàro, mercadorias paraalfândega.

Brigue inglez Dunthess, mercadorias para

No ministério do illustradó conselheiro òsreservados declinaram de importância.-

Pensámos que era a iniciação de uma re-forma, os primeiros passos para a extineçãoda terrível guilhotina.: v ¦

Enganamo-nos.•. Perdura o iníquo e pernicioso systema.-1 . De muitas reformas precisa o paiz, e a deque sé trata por interessar á uma classe nu-morosa èillustrada da sociedade, já não podeiser demorada.

Urge que sejam abolidas as notas reserva-das Sobre.o pessoal das repartições, e substi-tuidàs pelas informações ordinárias.

j -A verdade pode sempre dizer-st.Esta franqueza só trará vantagens ao ser-

viço publico.Uma vez admittida na legislação a medi-

da que'-indicamos, ficarão habilitados párainformar ao governo livre, e independente ospoucos chefes que cavalheiros e bem' inten-cionados recuam ante esta covardia legal.

Ao mesmo tempo esta medida moralisado-ra conterá pelo receio de fundada contesta-ção esses soi-disant senhores feudáes, havi-dos dedominio e de imperioso mando, e tãbalheias-ao conhecimento de sua nullidade in-tellectüal qué não admittem dos subordina-dos, no desempenho de seus deveres, reflexõescontrarias a opinião ou conceito, bem ou malpensado, que umá vez emittiram.

A infallibilidade è um Anteo no nossopaiz atrasado:'batida,.repellida n'um terre-no^ellà cobra forças, éreapparece em outro.

Ahnullada da consciência do homem li-vre, èlla se assenta na autoridade de certosau th per atas.' No campo das liberdades muito temosainda que andar, e, com quanto não tenha-mos fé em umá próxima regeneração, ahificam estas linhas como uma lembrança paranossos legisladores.

X. X.

A Questão do Governadordo Bispado

XAcabaram se os derivativos, Sr. Dr. José

Maria Mello. Supprimo-lhe o Albnquerqtie,porque este nome se inscreve nos annaes dainfâmia, com a condemnação do Governadordo Bispado á quatro annos de prizão com tra-balho!

. Sr. Dr. Josó Maria Mello, só um fidalgoAlbuquerque oondennaria o Chantre Ca-mello f

'¦ -' -

O processo ficou,, erganisado de tal modo,tão obscuramente, que o idiota do Delfino,apezar de sua perversidade, não poude com-prehendel-o : trouxe os autos de Olinda paraesta cidade, e os andou apresentando á di-versos juizes, para lhe lavrarem a sentença eelle a assignar de cruz! ,

Corre o boato de que o Dr. Sebastião doRego Barros de Lacerda, fora o redáctor dainiqua e atroz sentença condemnatoria l

Sr. Dr. José Maria Mello, só um juiz Ca-valcante—Rego—Barros seria capaz de con-demnar o Chantre Camello 1

Não ha exemplo mais triste, mais cynicoque esse que presenciamos todos nós:—no-mear-se o juiz, presidente de provincia, na ves-pera do julgamento de uma causa importante,que affectava profundamente as regalias do Im-perador 1

O suborno, a peita nunca foram provadosmais publicamente ào que em relação ao seuprimo Delphino, quando o nomearão presi-dente do Piauhy, nas vésperas do julgamen-to do Chantre Camello de Andrade !

Sr. Dr. José Maria Mello! Quantos se-vandijas ha nesta terra dos Cavalcantis?Qual o é mais: o juiz que acceitou a noinea-

alfândega.Barca portugueza L«uZfl,fareilos e cebolas

para o trapiche Conceição para 'despachar.Brigue allemão leonia, farinha e cunhe-

tes d'aço já despachado para o C. d'Apollo.Vapor nacional Bahia, (esperado) morca-

dorias nacionaes para o trapiche da Comp.Vapor portuguez Júlio Diniz, (esperado)

mercadorias para alfândega.Vapor inglez Feri Quem mercadorias

para Alfândega.Brigue inglez Edmonds, mercadorias para

alfândega.Barca americana Hazard, taboado e breu

já despachados para o Cães d'Apoilo.Brigue austríaco Alceste, farinha ja des-

pachada para o Cães d'Apoilo.

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ção e condemnou o innocente, ou Aquelle queo nomeou com a condicção de condemnar aopadre sem culpa ?Não carece responder,* Sr. Dr. José Maria,

porque psta questão está morta.Consummatum est.O Padre ficou o que era: um velho respei-tavel, que com a atroz prizão que soffre pro*voca ás sympathias geraes, um innocente es*magado pela tyrannia real. 0 Delphino con-firmou a reputação que tinha: juiz burro,capaz de todas as torpezas e crimes, conteãosem crenças, sem fé, alma negra como nãoha talvez segunda.' Quantas sevandijas ha nesta terra dos AI-buquerques—Rego—Barros, Sr. Dr. JoséMaria? ' . :£

_ Só um juiz Cavalcanti seria capaz de tãomsigne infâmia!!Cruze os braços, republicano José Maria:na terra de bandidos togados, e fardados aBm formula social—republica—e o seu infet-no de bobagem, nada evitam, nada valem.Só um juiz Cavalcanti praticaria tão ab*

jecto attentado.Recolhá-sé ao Gymnasio, Sr. Dr. José Ma-ria, abrigae.se a sombra lethal do regimen

militar que o Grande Lipparoni,—(único nomundo)—propõe para o estabelecimento doinstrucção secundaria !Não ha outra salvação. Sr. José Maria,

que infame e indigno juiz que é seu deliciosoprimo ? Quantos sevandijas ha na classe dosmagistrados ?

Não escrevo mais nada: cruso os braços ásemelhança da Jacuman do Amazonas dei-xandoacánôa seguir á força da torrente.Estou de luto perpetuo. Nada mais direi.Leve o Sr. parap seu inferno a seu primoDelphino, puna^o como quizer; mas veja quelá mesmo o Imperador o accumulará de cca*ças !

Que juiz !O Justo.

AnomaliasN'e8ta terra vê-se tudo,Vêem-se cousas de espantar, .;Vê-se o crime diotar leis,E a estupidez governar. . <•>'

E esta facção vermelhaEscravisar a nação,Como os tempos se mudaram !Como tudo e corrupção 1E vê-se de fronte tristeExclamar um povo inteiro :Salve, César ! te saudadosNesta terra do Cruzeiro 1

E n'esta comarca vê-seCousas também de abysmar,Jezuitas de casaca,E aduladores sem par :

Peralvilhos e ladrões,Opprimidos e oppressores,A virtude espavorida,E a justiça de favores.

Vê-se também, cousa séria !Zé de Barros—collector,O flagello d'este povo,A' todos querer impor !

Um abyssinio aqui temosSangamongo, bicharoco,Veja agora se adivinham,Será ou não Mafaioco ?

Que noinea ao próprio filho,Sem ter nenhuma instrucção,» *

dia 17:l*.porta. . . .2.* dita . . .-.'•'.8*. ditaTrapiche Conceição.

202110235

1368

48.757SERVIÇO MAEITIMO

Alvarengas descarregadas nostrapi-ohesd'alfandega dodia 1 a 16 48

Idem no dia 17 2

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r ¦'."-.- * . ,-...•

Page 4: ri '¦'; : < ••-!>• '.•¦•.¦• •¦ A.memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1875_00538.pdf · caniço do que com o carvalho, na phrase de Servis, não o poderá conseguir.

;.*-

 í, fèi*X ' £.A Província -.iv<t'\v.~*\*.*4itrtWt^Wt&i"+*f*f**'V'

lti*

33 ;-

0*

,#3

Para mestre de meninosCòm geral reprovação l.;*

Vê-só aqui um pedanteQué quer sér advogado,Com tramóias e trapaçasTrazendo o povo enganado.

E* o fidalgo NélinhoQue jáfoi í»q»i curador,Processado, vive alegre,Quer que lhe chamem doutor.

Vive em casa dos juizesAdulando noite e dia,È hão se importa que agenteFaça d'elle zombaria!

Para poder alcançarUtò. despacho favorável,'Quebra o pescoço em mezurasProcura fazer-se amável.

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Prega mocas, faz disoursos,Discursos que sãó perlengasNarra sem graça anedòotas

. Insulsas e bordálengas.> 1.* ¦

Vê-se também Pedro quer,Mão de grude, àmolador, <• ¦¦', ¦Que faz abortar mUlheres,Sem castigo e sem temor !

Que dá tiros nas janellas: . üxiDo honrado magia trado...E faz alarde do crimePorque conta co'o Dourado !o

Além vê-se um, valdivino,Ó.Zè Bumba na Palmeira,Furtando como um gatuno,Vivendo da ladroeira !...

No Corrente também vê-se <Muitas cousas de pasmar !Vê se o Passos PassassungaA todos querer lograr !

Um Zumbinha—capitão,Malvàdinho, insultador,De intrigante, analphabeto,Transformou-se em professor!

Vê-se alli um PintainhoArvorado em capitão,Pretendendo a todo o transeSer coronel ou barão.

Não se lembra o gallinaceoQue-o Salgado não, consenteQue elle seja em tempo algumPotentado-no Corrente.

Ha segredinhos de abelha,Malfeitores no Brejão,Ha n' esta terra cousinhas,Que agora não direi—não.

E n'estas serras azús,E n'este ameno vergel,Onde a brisa é mais suave,Onde se bebe o hydromel.

Reina a túnrida vaidadeAo lado da estupidez,Aqui o crime é virtude,Merece um throno talvez !

y w.

á <: m

¦¦•

1 \)1k, S ¦'

Aqui matar é nobreza,Oalumniar,—fidalguia,E dizem que são christãos.Santo Deus ! Ave Maria !

Se voltar á GaranhunsDirei mil cousas que ha...Que couto com a promessaQue me fez a Chica-pá.

?yembro, 20—de 74.Um viajante.

Joaquim Vlieodoro da Silvae Albuquerque Mello

EVhoje o trigesimo dia do passamento demeu muito caro filho Joaquim Theodoro daSilva e Albuquerque Mello, que morreu comdezeseis annos, um mez e oito dias depoisde nascido, na, muito querida de mim, ei-dade do Natal.

Venho hoje perante o publico render osmeus mais sinceros e puros agradecimentosaos-illustres cavalheiros que honraram ocadáver de meu filho, carregando-o da esta-ção da Estrada de Ferro do Recife a S. Fran-cisco para o carro que o tinha de conduzir aestação de Ipojuca, donde foi elle levado aopobíé jazigo* de sua pobre familia.

Foram elles—o capitão João Antônio deAlmeida, ó Dr. José Bernardo AlcoforadoFilho, Manoel de Siqueira Cavalcanti Ju-

nior, C. Q. Galhardo Filho, Leonardo de tSiqueira Cavalcanti e o Dr. Seve.

Esousado é dizer que meu primo e-amigo/Emilio Madeira Gonçalves Ferreira, carre-gou o caixão que continha meu filho, desdeque sahiu de nossa casa, até que foi elle eh-trégue ás mãos desses illustres Cavalheiros.

A todos elles minha eterna gratidão;eterna gratidão do indivíduo que Subscreveestas linhas e que não sabe usar de phrases-eloqüentes....

Em vez de preces, em vez de missas, eucommemoro muito tristemente o trigesimodia do passamento do meu caro filho, ren-dendo preito, e beijando as mãos de todosque me ajudaram a leval-o ao seu tumulp.

Peço, e espero, a todos os assignàntes daProvíncia que tolerem estas minhas ultimaspalavras.

Eecife, 17 de Março de 1875. y<iJosé Maria d'Albuquerque Mello.

; Exposição Provincial<le Pernambuco

' A commissão incumbida da acquisiçãode pVoduçtos e especimens da industrianacional» para a exposição desta Provincia,que deve preceder a Exposição

'Nacional

avisa á quem.interessar possa que se achahabilitada a comprar, afim de .enviar paraa Exposição Nacional do Rio de.,.Janeiro;aquelles dos objectos', constantes da re-lação abaixo publicada, que, no acto daexposição provincial de Abril próximo, fo-rem julgados os melhores e mais dignosde figurarem na referida Exposição Na-eional.

E, para que todos os interessados sepreparem convenientemente, aqui publicaa relação dos objectos tal como a formu-lou a Commissão Superior da ExposiçãoNacional, no Rio de Janeiro. . .

« Amostras de todas as madeiras.t Amostras de aguardentes, licores, vi-

nhos, como se exposeram na ultima ex-posição.

« Trez fardos de algodão.«Uma barrica de cada qualidade de as-

sucar desde o bruto até o fino, desde obranco até o mascavado.

«Amostras de sabão.«Amostra de charutos e,cigarros.« Uma ou mais amostras importantes do.

pau Brazil. .« Produetos dos arsenaes . de guerra, e

de marinha, casa dè correcçâo, etc.« Collecção dos grandes jornaes, e im-

pressão.« Meios de sola ém boa quantidade.«Doces de todas as qualidades em bar-

ris, de calda, e sècco crystalisado.« Uma "ou mais saccas de café da qua-

lidade que ahi produzir.«E todos os outros produetos, e objec-

tos de riqueza que forem dignos de umaexposição internacional, e que por qualquermotivo deixarem .de figurar na exposiçãoProvincial.

«Os fardos de algodão, as barricas deassucar, e todos os produetos, devem tra-zer o nome da Provincia, a as respectivasqualidades.

Becife, 13 de Fevereiro de 1875.O Presidente

Dr. Manoel do Nascimento M. Portella.O Secretario

Fclippe de Figueiroa Faria.

.4NNUNCI0S*i ,mmbs[i0 '

>J v- V.

$> Capitão de fragata Joa-quim Cândido dos Reis

José Elias de Moura, manda resar umamissa no convento do Carmo no dia 20 docorrente, (sabbado) pelas 8, 1/2 horas damanhã, pelo repouso eterno d'álma do seusempre lembrado amigo Joaquim Cândidodos Beis, e convida aos seus parentes e ami-gos eo do finado, para assistirem a este actoreligioso, p6lo que lhe3 ficará eternamenteagradecido.

r:J-Íi__{___b fc\iKÜ!.ò ;:'.•:.<;¦< tô-:-;'/

AdvocaciaÒO,;_-t

¦ ¦ '. ' )'rMíiíTiV.advogado Odilon Lima mudou o seu es-

criptorio de advocacia para a rua do Crespon. 18 1- andar.

[EuÇárréga-se de causas fora do Becife,devendo, para isto, ser procurado no seu es-criptorio, ou, em Gamelleira, no escriptoriodo solicitador Ludgero Méira Lima."

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Trata-se com Marculiio Lopes Catão,dás dez ás 8 horas da tarde' na Alfândega.

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que queira servir de companhia em umacaza, árua larga do Rosário n. 33,1. andar.

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commercio0 abaixo assignado declara que tem jus-

to e contractado com o Sr. Jóapuim da Sil-va'Ne'tto, a compra da taverna á rua Impe-rial n. 202, livre e desembaraçado de todo equalquer dono que possa apparecer ; 9 quemse julgar com direito a mesma, queira apre-sentar-se no praso- de 3 dias a contar destadata, findo o qual o comprador não seres-ponsabllisará por debito algum.

Recife 17 de Março de 1875.José Soares de Oliveira.

Vi I:

Por 161000 -Aluga-se a loja do sobrado da rua das

Águas Verdes n. 50, caiada e pintada dénovo ; atratar na rua do Crespo n. 19.

g Engenho Veloz0 Sr. Elpidio de Carvalho Raposo, é ro-

gado a ir a rua dos Guararapes n. 78, esta-belecimento de molhados, concluir seu ne-gocio de Outubro do anno passado.

Mulher AdulteraPOR

'V UV ESGRIGH. Acaba de chegar nova remessa

4 voí com 200 gravuras, interca-ladas no texto.

^6:000 reisLivraria Popular ,

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Tijollos baratosVende-setijollos grossos, a 21$000 reis o

milheiro ; a tratar na rua larga do Rosárion. 24. A, loja de jóias.

CosinheiroGoni urgência precisa-se d'um

bom cosinheiro, em S. José doManguinho, o primeiro sitio demuro sinzento e portão de ferrodo lado direito indo do Becife.

Lingua Portngiieza,;.,.,„Kn.*»is_.4> par6Síí.«K?.ar :^y

LARGO DO TAUMO N. 8, $J ANDAR ''-

Não ha desculpa para os'que quéreni tpr0uma eduCuÇilo hobh1. si despvesárém o estudosério'da suá prupi-ÍH liugun.

Mais tarde pagm-iin ns culpas dessa negli-"gencia, expondo-se a vergonha deCommet-terem erros lamentáveis.' , .

O estudo da- língua' portugueza; quer'pára nacionaes quer para estrangeires, é desumma utilidade.

Para ob nacionaes encerra em si a dupla''vantagem do conhecimento du, lingua pátria,e o preparatório que este conhecimento épara o estudo das outras linguasj'para osestrangeiros, alem do outras vantagens,"afacilidade de fazer as versões de uma para,outra lingua, com a máxima perfeição e '

propriedade.A boa educação não se deve limitar somen-

te aos costumes, deve estender-se tambéma linguagem. De qúo serveriasertir, pensare raciocinar a quem não soubesse faílar ?

O exercício desta preciosa faculdadei destingue o homem dos brutos e até ò[ destingue entre os outros homens, tornando-.' o na sociedade aesaz interessante e agra-

davel.Das línguas que hoje faliam os pòvó's

cultos, íienbuma é mais rica, eloqüente,poética e expressiva que a nossa. ,

Nas desinencias dos vacabnlos, seu mais 'notável carateristico, ostenta ella uma rique-sa como nonhum» outra possue.

Nas formas verbaes compostas, nos col-lectivos, nqs augmemtativos e diminutivos,apresesta-se com uma profusão de deriva-ções varia dissimas.

A forma pessoal do infinito que exohünva-mente lhe pertence, constitue entre outrosum de seus mais bellos idiotismos.

Ainda por muitos séculos, a lingua portu-gueza tem de sobreviver como lingua viva; ofuturo esplendor da nossa literatura prende-se inteiramente ao sério estudo, que deliadevemos fazer.

¦Os Srs. que quizerem freqüentar o cursoda lingua portugueza, podem dirigir-se aresidência do abaixo assignado, das 8 horaada tarde as 8 da noite.

Salvrdor Henrique de Albuquerque.

A Popular FluminenseEua do Marquez de Olinda n. 21.

; Pela Gerencia da Caixa Filial desta pro-Vincia se annuncia, que tendo deixado deser agente, o Sr. Capitão Joaquim Albinode Gusmão, urge que os Srs. Subscriptoresque com elle celebraram contractos, cujasapólices ainda lhes não foram entregues, .asprocurem nesta Caixa Eilicial, onde devemapresentar qualquer reclamação que hajamde fazer.

Recife 10 de Fevereiro de, 1875.O Gerente,

José Castellõ3S'-

T yp. da trovincia