Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram · Lá você vai ver o banner acima. É...

7
TERÇA-FEIRA - 17/05/2011 - ANO XX - Nº 614 - OESTE DA BAHIA - BRASIL - DISTRIBUIÇÃO 100% DIRECIONADA - EXEMPLAR AVULSO 1 REAL Prefeitos se reúnem para discutir estruturação e eleição da nova diretoria da UMOB Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram Hoje, Riachão das Neves, no oeste da Bahia, é uma das cidades onde a população mais sofre com o descaso da administração pública municipal. As queixas por causa da precariedade dos serviços públicos nos seto- res de saúde, educação, ação social e infra- estrutura, são tantas que causa indignação e revolta popular. Recentemente, um dos seus residentes deu exemplo, não teve medo. SID JAMES foi taxativo em dizer numa entrevista num site local que o povo riachão-nevense não merece o governo que tem, fez o que to- dos deveriam fazer: exercitar cidadania. Veja a entrevista na íntegra. Palestras na Bahia Farm Show 2011 Luta de Jorge Mota pela criação do Estado do Rio São Francisco vira notícia no Paraná 03 04,05 02 07 Foto Ana Cedro Foto Internet/Paraná Centro Online Foto Arquivo Pessoal

Transcript of Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram · Lá você vai ver o banner acima. É...

Page 1: Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram · Lá você vai ver o banner acima. É só CLICAR. Paulo Jáder G. de Sousa, 38 anos, auxiliar administrativo de Fortaleza

TERÇA-FEIRA - 17/05/2011 - ANO XX - Nº 614 - OESTE DA BAHIA - BRASIL - DISTRIBUIÇÃO 100% DIRECIONADA - EXEMPLAR AVULSO 1 REAL

Prefeitos sereúnem paradiscutirestruturaçãoe eleição danova diretoriada UMOB

Riachão das Neves: os novostempos que não aconteceram

Hoje, Riachão das Neves, no oeste daBahia, é uma das cidades onde a populaçãomais sofre com o descaso da administraçãopública municipal. As queixas por causa daprecariedade dos serviços públicos nos seto-res de saúde, educação, ação social e infra-estrutura, são tantas que causa indignação erevolta popular. Recentemente, um dos seusresidentes deu exemplo, não teve medo. SIDJAMES foi taxativo em dizer numa entrevistanum site local que o povo riachão-nevensenão merece o governo que tem, fez o que to-dos deveriam fazer: exercitar cidadania. Vejaa entrevista na íntegra.

Palestras naBahia Farm Show 2011

Luta de Jorge Motapela criação do Estado doRio São Francisco viranotícia no Paraná

03 04,05

02

07

Foto

Ana

Ced

roFo

to In

tern

et/P

aran

á Ce

ntro

Onl

ine

Foto

Arq

uivo

Pes

soal

Page 2: Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram · Lá você vai ver o banner acima. É só CLICAR. Paulo Jáder G. de Sousa, 38 anos, auxiliar administrativo de Fortaleza

02 l Ano XX - nº 614 - 17/05/2011 - Oeste da Bahia - Brasil

Secretaria de Imprensa daPresidência da República

CONVERSA COM A PRESIDENTA

COLUNA SEMANAL DAPRESIDENTA DILMA ROUSSEFF

Para enviar sua perguntaacesse o site:

www.novoeste.comLá você vai ver o banner acima.

É só CLICAR.

Paulo Jáder G. de Sousa, 38 anos,auxiliar administrativo de Fortaleza(CE) - Qual a sua avaliação sobre aforça da mulher em seu governo?Estou admirando muito a senhora.

Presidenta Dilma - Paulo, senti-mos muito orgulho de ter no primei-ro escalão do governo federal a mai-or representação feminina de toda ahistória do nosso país. De cada qua-tro ministérios, um é comandado poruma mulher. Ainda não é o ideal, masjá significa um grande avanço. A mi-nha eleição traduziu o crescimento daforça da mulher e o reconhecimento,por parte da sociedade, de que nóstemos competência, capacidade detrabalho e discernimento para dirigiros destinos do nosso país. É consequ-ência da luta das mulheres pela igual-dade das condições de vida e de tra-balho e da sua decisão de sair de casapara atuar em vários setores e ocu-par cada vez mais espaço nas empre-sas, nas atividades sociais e culturais,entre outras. O governo tem feito asua parte com os programas sociais,com o crescimento da economia, quevêm beneficiando toda a população,e também com as políticas voltadaspara a mulher. Para falar apenas dosprogramas lançados mais recente-mente, temos o Rede Cegonha, paradar atenção integral à mãe e ao bebê,a construção de 6 mil creches em 4anos, investimentos para prevenir eenfrentar o câncer de mama e o decolo do útero, e o programa Trabalhoe Empreendedorismo da Mulher.Nosso governo continuará a ajudar amulher nessa trajetória. Fico feliz comsua admiração e, se você olhar, veráque em sua família encontram-semuitas dessas lutadoras que ajuda-ram o Brasil a dar esse passo.

Lourenço Medeiros Neto, 25anos, médico de Cuiabá (MT) - O quea senhora vai fazer para instalar 500Unidades de Pronto Atendimentoem todo o país?

Presidenta Dilma - Lourenço, aimplantação de 500 UPAs faz parteda nossa estratégia de investir forte-mente na melhoria do atendimentode saúde. E nós já estamos cumprin-do esse compromisso, uma vez queas UPAs estão sendo instaladas. En-tre 2009 e 2010, o governo federalliberou recursos para a implantaçãode 462 unidades, das quais 109 jáestão em pleno funcionamento. AsUPAs oferecem assistência de emer-gência 24 horas por dia, em todos osdias da semana, ajudando a desafo-gar os prontos-socorros dos hospitaise melhorando o acesso das pessoasque necessitam de atendimento. To-dos os estados poderão oferecer àpopulação uma rede de atendimen-to de urgência e emergência qualifi-cada e com fácil acesso. Grande par-te dos problemas de saúde, comocrises de pressão alta, quadros febris,fraturas simples, entre outros, podeser resolvida nessas unidades. Osmédicos analisam se é necessárioencaminhar o paciente a um hospi-tal ou mantê-lo em observação. Mui-

tas vezes, o paciente é encaminhadoàs UPAs pelo Serviço de Atendimen-to Móvel de Urgência (SAMU/192),que presta o primeiro atendimento.As UPAs trabalham articuladas tam-bém com as unidades básicas de saú-de e, quando necessário, encami-nham os pacientes a essas unidades.

Deuzília Pereira da Cruz, 30 anos,estudante de Direito de Cavalcante(GO) - Qual será sua principal ação emrelação aos quilombolas do municípiode Cavalcante, em Goiás? O que seráfeito em relação ao Luz para Todos?

Presidenta Dilma – Nós estamosresgatando uma dívida histórica comos descendentes daqueles que, cor-rendo todos os riscos, ousaram esca-par dos horrores da escravidão. EmCavalcante, vivem os Kalungas, queocupam terras também nos municí-pios de Monte Alegre e Teresina deGoiás. A região é montanhosa, de di-fícil acesso, assim como aconteciacom a maioria dos quilombos. Masessas montanhas, que ajudaram osKalungas a preservar a liberdade con-quistada na luta, hoje dificultam achegada dos serviços públicos. Porisso, uma das principais medidas dogoverno na região é a construção oumelhoria das estradas. Mas, mesmonas condições atuais, já estamos le-vando benefícios aos quilombolas daregião. Já foram construídas moradi-as para 800 pessoas, além de obrassanitárias, e neste ano vamos iniciara construção de cinco escolas em Ca-valcante. Em breve, pretendemosconceder título coletivo de proprie-dade para a associação que represen-ta a comunidade. Esse processo foiiniciado em 2009, quando o presi-dente Lula decretou o território Ka-lunga de interesse social para fins dedesapropriação. Quanto ao Luz paraTodos, o programa já beneficiou qua-se 2 mil quilombolas Kalungas. Fal-tam outros 2,6 mil, que vamos aten-der. Em todo o País, já foram benefi-ciados 113 mil quilombolas com achegada da energia elétrica.

No último dia 09, segunda-feira, o cotegipano Jor-ge Mota, considerado como o maior baluarte depoisde Marlan Rocha pela criação do Estado do Rio SãoFrancisco, virou notícia no estado do Paraná. JorgeMota, independentemente de qualquer ligação polí-tica ou partidária, foi o único que depois das últimaseleições continuou sua luta pela autonomia da regiãooeste da Bahia.

O Paraná Centro Online (www.paranacentro.com.br)é um dos maiores jornais impressos e virtuais do Paraná.O jornal na internet é talvez, o mais acessado no estado eno Brasil todo.

Para ler a notícia direto no Paraná Centro Online,o link é: http://www.paranacentro.com.br/noticia/tijolao/5942/ivaiporaense-quer-criacao-de-um-novo-estado.html

Veja a íntegra da notícia:

Ivaiporãense quer criaçãode um novo Estado

O ex-morador de Ivaiporã, Jorge Mota, que voltoua Bahia, Estado de sua natalidade, é um dos idealiza-dores da criação do Estado do Rio São Francisco. Eledefende o desmembramento do território baiano, apartir da margem esquerda do manancial Rio, que ba-tizaria Unidade da Federação. Com a mudança, 35municípios, com uma área de 170 mil metros e umapopulação estimada em, pelo menos, 1 milhão de pes-soas, seriam, na opinião dele, melhores atendidos.

Político atuante, Mota tem realizado um belo tra-balho e orgulhado os inúmeros amigos que aindamantém na região central.

Por Tenório de Sousa

Luta de Jorge Motapela criação do Estadodo Rio São Franciscovira notícia no Paraná

ADMINISTRAÇÃO/REDAÇÃOAv. Presidente Vargas, 342-Centro

(77) 3611-2258 / 3021-1711CEP 47 800-000- Barreiras-BA

www.novoeste.com - [email protected]

Uma publicação daEDITORA OESTE S/C LTDA

EDITOR: Tenório de SousaCHEFE DE REDAÇÃO: Ana CedroDEPTO. COMERCIAL: 3611-2258

LOGÍSTICA DE CIRCULAÇÃO: Omar EvertonIMPRESSÃO: Gráf. Rio S. Francisco (3021-1711)

Artigos assinados não expressa a opinião da edi-toria do jornal. Direitos reservados de textos, fo-tos e ilustrações da Editora Oeste.

COOMAFCOOPERATIVA MISTA DOS AGRICULTORES FAMILIARES

CNPJ 05.984.559/0001-17/NIRE 29400030955/IE 75.597.731 EP

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

A Cooperativa Mista dos Agricultores Familiares – COOMAF, atravésde seu representante Carmélia da Silva Marques no uso de suas atribui-ções legais vem por meio deste convocar todos os seus 600 cooperadospara participar da Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia30/05/2011. Local: Centro Comunitário de São Desidério – BA às 9:00h.Em primeira convocação com 2/3 (dois terços) dos cooperados, às 10:00horas em segunda convocação com 50% e mais um, dos cooperados, às11:00 horas em terceira e última convocação mínimo de 10 (dez) doscooperados. Conforme reza o Estatuto da Entidade.Pontos de pauta:

- Eleição do Conselho Fiscal e respectivo Suplentes do Conselho Fiscal- Alteração do Estatuto-E o ocorrer.

São Desidério, 09 de Maio de 2011.Carmélia da Silva Marques - Presidente COOMAF

Foto

Inte

rnet

/Par

aná

Cent

ro O

nlin

eFo

to In

tern

et/P

aran

á Ce

ntro

Onl

ine

Page 3: Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram · Lá você vai ver o banner acima. É só CLICAR. Paulo Jáder G. de Sousa, 38 anos, auxiliar administrativo de Fortaleza

Ano XX - nº 614 - 17/05/2011 - Oeste da Bahia - Brasil l 03

Foi realizada na manhã dodia 11, quarta-feira, no auditó-rio do Banco do Nordeste, umareunião extraoficial entre al-guns prefeitos da União dosMunicípios do Oeste da Bahia(UMOB).

Estiveram presentes os pre-feitos Marcos Vinicius, de Ria-chão das Neves, Zito Barbosa,de São Desidério, Robson Al-meida, de Catolândia, AntônioXavier, de Cristópolis, Humber-to Santa Cruz, de Luís EduardoMagalhães, Manoel Afonso(Neo), de Formosa do Rio Pre-to, Davi Frank, de Mansidão,além de representantes dosmunicípios de Santa Rita DeCássia, Angical e Catolândia.

Segundo os organizadores, aprefeita de Barreiras JusmariOliveira, atual presidente daUMOB, foi convidada, mas op-tou em não comparecer e nemenviar representante.

Dentre os assuntos pautadosestavam à representatividadeda UMOB; a sua reestruturaçãoe a eleição da nova diretoria. Adiscursão gerou em torno tam-bém da importância da mobili-zação dos municípios membros,com o intuito de encarar proble-mas regionais, junto aos demaisentes federativos.

Robson Almeida, prefeito de

GESTÃO PÚBLICA/UMOB

Prefeitos se reúnem para discutir estruturaçãoe eleição da nova diretoria da UMOB

Catolândia, externou aos pre-sentes o sentimento de abando-no e a falta de representativida-de com relação à UMOB. “Te-mos que trabalhar em cima deum consenso, o que não podeacontecer é continuar nesseengessamento, pois a vida daregião está em jogo”, comen-tou Robson, acrescentando queo objetivo da reunião não foijulgar ninguém e sim, discutiros interesses da região.

Para Neo, prefeito de For-mosa do Rio Preto, o primeiropasso à ser dado seria buscar areestruturação da UMOB, e par-tir daí, dar início às discussões

e procurar atender às necessi-dades dos municípios membrosda entidade. “Estamos nos sen-tindo incomodados com a situ-ação, queremos ter representa-tividade e não estamos conse-guindo”, destacou Neo, comple-mentando que uma das princi-pais bandeiras da UMOB pode-rá ser também a criação do es-tado do Rio São Francisco, opi-nião essa que foi unânime en-tre os presentes.

Encerrada a reunião, ficouacordada entre os prefeitos pre-sentes a entrega a Jusmari Oli-veira de uma solicitação de có-pias da ata da última reunião;

do Estatuto vigente da entida-de, com suas alterações existen-tes e da ata da última eleição dadiretoria. Foi redigido tambémum documento requerendo daatual presidente, que a mesmaproceda a convocação de umaassembleia para o dia 23 demaio do corrente ano, às 10:00hno Auditório do Banco do Nor-deste de Barreiras, afim de dis-cutir questões de interesse re-gional, bem como da própriaentidade, a exemplo de possí-veis alterações no Estatuto e aeleição da nova diretoria, ten-do em vista que já terminou omandato da gestão vigente.

O prefeito de Formosa doRio Preto, Manoel Afonso(Neo), lançou oficialmente namanhã do dia 11, no Hotel So-lar, em Barreiras, a 28ª ediçãoda Vaquejada do município.

O evento que uma média depúblico estimada entre 35 e 40mil pessoas por dia, aconteceno período de 26 a 29 de maio,no Parque Major Leopoldo.

Esse ano, o evento será ani-mado pelas Bandas Vera Cruz(quinta, 26); Cavaleiros do For-ró (sexta, 27); Edu e Maraial (sá-bado,28) e para fechar a BandaCalypso (domingo,29).

Vaqueiros de várias regiõesdo Nordeste disputarão R$ 75mil em prêmios, que variam de

EVENTO/VAQUEIJADA/FORMOSA DO RIO PRETO

Lançada a 28ª Vaquejada de Formosa

R$ 10 mil para o grande cam-peão, R$ 8 mil para o 2º, R$ 4,5mil para o 3º, R$ 4,5 mil para o4º, R$ 4,5 mil para o 5º e R$ 2,5mil do 6º ao 20º lugar.

Parque de Vaquejada Major

Leopoldo – Considerado comoum dos melhores da Bahia, seuespaço é localizado às margensdo Rio Preto, possui praça dealimentação com capacidadepara 60 toldos, um pavilhão de

shows e 10 camarotes. Alémdisso, possuí um excelente pal-co com banheiros privativos ecamarins para as bandas. Dis-põe também de parque infantile estacionamento.

Por Ana Cedro

Por Ana Cedro

Page 4: Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram · Lá você vai ver o banner acima. É só CLICAR. Paulo Jáder G. de Sousa, 38 anos, auxiliar administrativo de Fortaleza

Ano XX - nº 614 - 17/05/2011 - Oeste da Bahia - Brasil l 0505 l Ano XX - nº 614 - 17/05/2011 - Oeste da Bahia - Brasil

Hoje, Riachão das Neves, no oeste da Bahia,é uma das cidades onde a população mais sofrecom o descaso da administração pública muni-cipal. As queixas são muitas por causa da pre-cariedade dos serviços públicos nos setores desaúde, educação, ação social e infraestrutura.Tanto que causa indignação e revolta popular enão é para menos, quando o povo elegeu o pre-feito, por ser uma pessoa jovem, sonhava queele fosse priorizar os serviços públicos em me-lhoria da qualidade de vida dos munícipes, fatoque não aconteceu.

Hoje, por causa da inoperância, a precarie-dade na administração pública, a cada dia cres-ce a criminalidade e a marginalidade social enesse processo a culpa é também do silêncio dospartidos políticos de oposição, da inércia da so-ciedade civil e dos demais poderes públicos, jáque eles não fiscalizam e muito menos punem.

Mas, felizmente nem tudo é assim, recente-mente, um dos seus residentes deu exemplo,não teve medo. SID JAMES foi taxativo em dizernuma entrevista num site local que o povo ria-chão-nevense não merece o governo que tem,fez o que todos deveriam fazer: exercitar cida-dania. Veja a entrevista na íntegra.

GESTÃO PÚBLICA/RIACHÃO DAS NEVES/ENTREVISTA

Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram

Como você avalia sua participação na po-lítica do município?

Acredito que o cidadão comprometido comsua comunidade, independente de está numcargo político ou não, tem que contribuir paracom seus conterrâneos. No meu caso, as ex-periências das quais vivenciei quando fui ve-reador, foram válidas, principalmente pela im-portância em fazer um mandato digo, o quase tornou uma referência no poder legislativode Riachão. Na época, além de ter sido o ve-reador mais votado de oposição, fui tambémquem mais apresentou projetos de Leis, to-dos aprovados. Tenho certeza de que tudo issofoi consequência do trabalho que minha fa-mília exerceu no município, muito antes mes-mo de sua emancipação política.

Hoje, nosso município está no atraso emtodos os aspectos: políticos, sociais, econômi-cos e principalmente nas questões culturais.Pensava-se que um jovem na administração acoisa fosse mudar, ficou pior e a pergunta quefica é o que fazer? Só sei que ninguém faz nadasozinho, nem o próprio Jesus Cristo, filho deDeus fez, a bíblia conta que Ele teve seus co-laboradores.

Longe de mim em dizer que esta ou aque-la é a solução. Digo apenas enquanto nossospolíticos não tiverem respeito e fidelidadepara com o que prometem em palanques,sempre existirá prefeito eleito por um grupoe administrando com outro. Portanto, é ne-cessário que o grupo seja coeso. Caso contrá-rio, sempre seremos enganados por um faz deconta, como é o caso do atual prefeito. Hoje,ele é uma realidade amarga na vida dos ria-chão-nevenses com uma administração desas-trosa, principalmente para àqueles que acre-ditaram que ele iria fazer as mudanças que omunicípio precisa, a frustação foi geral.

O porquê dessa análise?É simples. Ele se utiliza de uma política ul-

trapassada, idêntico a de remotos políticos denossa terra, onde usa a coisa pública para aquestão pessoal e como objeto para se sus-tentar no poder através de favores políticos edo ardiloso assistencialismo, e quem mais so-fre são os mais carentes.

Entre os desmandos da atual administra-ção, está a imoralidade do NEPOTISMO onde

nos diversos setores do governo, familiares doprefeito e de pessoas de cargos de confiançaestão empregados. O mais grave é que, emsua grande maioria, ninguém tem qualifica-ção para assumir os cargos que ocupam.

E isso, é a cada eleição. Mas, o que me ale-gro é que o povo dá sinal de que não aceitamais esse tipo de conduta por parte de nos-sos políticos e começa a tomar ciência do po-der que tem, de colocar o político e ao mes-mo tempo desmascará-lo. Entretanto é horada população levar em consideração que que-remos uma política séria, e não essa que hojeé implantada no nosso município.

Como você resumiria a situação dos ser-viços públicos no seu município:

*****SAÚDE - A população deve ter consciência

de que Saúde é um direito de todos, de quenão precisa mendigar na hora da sua necessi-dade. É obrigação do município, independen-te se o cidadão é de partido político, tem reli-gião ou não. Sabemos que hoje na Saúde mu-nicipal possui uma equipe qualificada, masexiste coisas erradas já que os serviços sãoconstantes alvo de queixas populares.

A população não culpa os servidores, e sim,incompetência do gestor público, prova dissoé o funcionamento inadequado dos PSF’s (Pro-grama de Saúde da Família).

Quando fui vereador criei a Lei dos PSF’sde Cariparé e de São José do Rio Grande. Naépoca, o propósito era diminuir a demanda noHospital da sede. Para isso, a prefeitura deve-ria fazer com que eles e os demais postos nomunicípio funcionem com estrutura que ofe-reça um atendimento digno, que ofereça aosprofissionais de saúde melhores condições detrabalho. Essa é a única saída para prover omínimo de qualidade de vida à população.

*****EDUCAÇÃO - No atual governo, considero

a secretária de Educação, uma das pessoasmais capacitada e preparada intelectualmen-te. Mas, não dá para entender o porquê nun-ca antes nesse município a Educação mereceutanta atenção como agora. Nosso professoresnão são respeitados, as condições estruturaisdas escolas são precárias e os salários dos pro-fessores estão abaixo do piso, direito que eles

têm por lei. Sem falar dos contratados quenunca recebem seus salários em dia.

Portanto, assim como os bons políticos, soua favor de um salário digno para os professo-res. Faço parte dos que apoiam a ideia dossenadores Cristovam Buarque (DF) e de Pe-dro Simon-RS, quando em 16/12/2010 apre-sentaram o Projeto de Lei que estende o mes-mo reajuste salarial concedido aos senadorespara o piso salarial nacional dos professores.

Se os professores da educação básica dasescolas públicas brasileiras tivessem o mesmoreajuste dos senadores, como no caso mais re-cente de 61,78%, o piso dos professores de R$1.024,00 passaria para R$ 1.656,62, salárioesse que ainda não seria o merecido, mas orazoável com o que se tem no momento. Emminha opinião, essa proposta de reajuste dossalários dos professores seria o começo do re-conhecimento à maior profissão existente nomundo para se formar cidadãos.

Na época, eu fui o único de Riachão dasNeves a apoiar o reajuste salarial propostopelo projeto dos Senadores. Provo isso atra-vés do meu comentário registrado sob o nº139329 e com minha assinatura Sid JamesLopes. No seu conteúdo digo que “é mais quejusto o profissional que mais trabalha de ver-dade neste país ganhar um digno salário. Atéporque são eles que têm a árdua tarefa de nosajudar a fazer de nossos filhos cidadãos me-lhores para esta nação”. Fiz questão de enfati-zar a valorização e a importância do profissio-nal de educação para formação de nossas cri-anças e jovens para o futuro de nosso país.

Vale lamentar também a respeito dos nos-sos alunos dos distritos e dos povoados queprecisam se deslocar a sede, hoje o que exis-te é um desserviço público a esse direito. Éconstante o desrespeito aos anseios e neces-sidades de nossas crianças e adolescentes quenão usufrui de estrutura digna para um bomaprendizado e isso é em todo o município.

Sem medo de errar, digo que os motivosda péssima educação em nosso município, denão ter tido avanços e continuar na mesmice,é simplesmente porque nossos administrado-res nunca a priorizaram em seus governos emuito menos valorizaram os profissionais dosetor. A cada dia, com os avanços tecnológi-cos tomando conta de tudo, é necessário queos educadores também se capacitem. Hoje emRiachão, se o professor quiser acompanhar es-ses avanços vai ter que se virar sozinho e porconta própria. É como sempre digo: “se nemmesmo nossos governantes se preocuparamem se qualificar, como é que eles poderiamse preocupar com os nossos professores e,consequentemente, com nossos filhos?”

Uma coisa é certa! Só teremos um povorespeitado, liberto e ciente de seus direitos,através da educação, ela é a base, o princípiode qualquer cidadão, inclusive, o único meiode formar políticos melhores, consciente decomo tratar a coisa pública.

*****ENSINO SUPERIOR - Nossos governantes

não respeitam as leis existentes no município,principalmente às existentes relacionadas àeducação. Prova disso é a quantidade de jo-vens que já concluíram o 2º grau e sonhamem ter um curso superior e consequentemen-te, uma boa profissão, mas lamentavelmentenão conseguem porque hoje a administraçãopública local não cumpre com sua obrigação,muito menos respeita a lei que dá aos nossosjovens esse direito. Essa foi uma das leis cria-da por mim na época em que fui vereador.

O prefeito no mínimo, em respeito à lei,

deveria conceder meia bolsa aos alunos cujospais tenham um ganho de até três saláriosmínimos. Caso fizesse isso, já seria uma gran-de ajuda aos nossos jovens carentes. Portan-to, mesmo o prefeito sabendo que existem leie amparo jurídico para este fim, ele nada fezou se preocupou em fazer.

*****AÇÃO SOCIAL - A ação social é outro setor

que também deixa muito a desejar. Às vezesouço pelo rádio e carros de som, anúncios deconscientização junto aos pais e filhos sobreo Conselho Tutelar.

Seria possível fazer muito mais tendo emvista o trabalho digno de reconhecimento queestes conselheiros prestam. Se a prefeituraapoiasse como verdadeiramente deve ser, da-ria para fazer muito mais. Alegro-me por tersido o criador da lei que implantou o Conse-lho no município, na época acreditei que oprojeto, juntamente com os demais progra-mas do governo federal fossem melhorar asquestões sociais, coisa que não aconteceu.Hoje, os programas sociais do governo fede-ral implantados no município só beneficiam apoucos, principalmente a quem votou nesteou naquele candidato.

Riachão das Neves se tornou uma cidadeonde grande parte dos políticos já se acostu-mou a tratar a coisa pública para o seu bempessoal e como politicagem para a sua per-manência no poder. Vivemos nos tempos quenos remetem ao jargão famoso atribuído aACM: “aos amigos tudo, aos inimigos à lei”,como é o caso em Riachão onde a atual admi-nistração priva as pessoas de seus direitosbásicos, simplesmente pela inércia e precari-edade dos serviços públicos no município.Tipo de mazela política que nos dias de hoje,não podemos mais aceitar.

*****INFRAESTRUTURA - O que se vê no muni-

cípio nesse setor é a total falta de compromis-so do gestor municipal. É de se lamentar aprecariedade das ruas, principalmente na sededo município, sem falar do problema da cole-ta do lixo, da escuridão na sede e nos distritose povoados, das péssimas condições de tráfe-go das nossas estradas vicinais, situação ja-mais sofrida por quem precisa ir ou sair de Ca-riparé, São José do Rio Grande e dos Gerais.

Desde o início da atual gestão, tenho de-nunciado situações que revelam o descasopara com nosso município, que mesmo rece-bendo vários recursos federais, não se vê me-lhorias nos serviços públicos. O que acho maisgrave no tocante a infraestrutura, é que nãoexiste planejamento, possuímos um Plano Di-retor Urbano onde a própria comunidade dis-cutiu temas e questões relativas aos aspectosurbanos de Riachão, que não serve pra nada.

O plano tem validade de 20 anos e lá estãoos anseios e as necessidades de nossa genteque qualquer gestor precisa para organizar ocrescimento e o funcionamento da cidade.Mas, não vermos nenhuma obra especificadano Plano Diretor sendo retirada do papel.

*****CULTURAL, ESPORTE E LAZER - No Brasil

os recursos dos municípios são mais abran-gentes nos setores de educação e saúde, a cul-tura, assim como o esporte e lazer sempre fi-cam de lado. Na gestão passada, a ideia de cri-armos uma Secretaria de Cultura, Esportes, La-zer e Turismo foi justamente para fortaleceresse setor mostrando nossas riquezas natu-rais, econômicas e as diversas manifestaçõesculturais, artísticas e históricas de nossa gen-te. Na época tínhamos uma secretaria que

mostrava tudo isso para a Bahia inteira, e hojenada disso acontece, o setor é alvo de desca-so, ou melhor, existe só o nome.

Até o futebol que era um forte meio deentretenimento dos riachão-nevenses não émais, não existe mais incentivo e prova dissoé o Estádio Municipal que há mais de um anoestá fechado, depredado, suas traves foramretiradas não se sabe o porquê. Não se houvefalar de nenhuma previsão de reforma. Outroé o Ginásio de Esporte, está na mesma situa-ção, totalmente abandonado.

O que mais me doí, e que pra mim é ina-ceitável, foi à decisão da atual administraçãode acabar com o campeonato de futebol ama-dor do município. Antes tínhamos o Campeo-nato de futebol Amador da primeira e segun-da divisão e o Campeonato de Máster queenvolvia jogadores dos povoados, distritos eda sede do município. Em matéria de futebol,nosso município já foi considerado o melhorda região oeste da Bahia, e hoje está nessasituação de esquecimento.

Suas considerações finais.“O governo é fruto das pressões popula-

res”, essa é uma das frases que mais gosto. Éde Heloísa Helena, ex-senadora e presidentenacional do PSOL, hoje vereadora de Alagoas.Para mim ela é uma das mulheres mais céle-bres da política brasileira. Pena que o signifi-cado de sua frase ainda não fazem parte daconsciência de nosso povo, se não Riachão dasNeves, com as riquezas que tem, não estariano caos em que se encontra.

Um município que possui uma das maio-res produções agrícolas, uma pecuária que sedestaca como uma de maior rebanho da re-gião, com o comércio ascendente, sem falarque sua arrecadação de receitas é excelente,jamais poderia ser tão mal administrada.

O município necessita de mudanças urgen-tes, dessas que só irão acontecer quandoquem verdadeiramente ame essa terra come-ce a participar de sua gestão pública. Não que-ro diminuir essas pessoas de outras cidadesque vieram contribuir com a atual administra-ção, mas não podemos deixar a nossa gentede lado, existem muitas pessoas capazes queprecisam apenas de uma oportunidade, que

em qualquer área com certeza estariam con-tribuindo para o crescimento do município.

Quem governa um município precisa teramor por ele, senão vai acontecer o que esta-mos vendo no nosso dia-a-dia, total desprezopara com nossa gente e nossa cidade. Sabe-mos que todos nós, de uma forma geral, con-tribuímos com o que está acontecendo.

Nas últimas eleições municipais, todos ou-viram a Justiça Eleitoral propagar na mídiaalertando que se deveria votar nas pessoascertas para depois não ter que ficar quatroanos sambando com uma mosca no ouvido ousimplesmente lastimando os quatro anos porser muito tempo. E é isso que está acontecen-do em nosso município. A administração pú-blica, além de caótica já virou lástima na bocado povo em todos os cantos. O que mais seouve são as pessoas se queixando da precari-edade dos serviços públicos e a depredaçãopatrimonial de nossa cidade.

Portanto, prefiro acreditar que não é esseo governo que os richão-nevenses merecem,foram enganados. Gostaria de compartilharcom quem verdadeiramente ama e carrega nopeito essa terra, um versículo na palavra deDeus que diz: “Tudo tem o seu tempo deter-minado, e há tempo para todo o propósito de-baixo do céu” (Eclesiástico 3.1).

Espero que venha logo este tempo deter-minado e que seja de bons fluidos para nossagente humilde, honesta e trabalhadora, tãosofrida. Não abro mão de continuar lutandono que acredito que seja de bom para essaterra onde nasci, cresci e me tornei cidadão,desejo o mesmo para meus filhos. Hoje nãopenso mais em mim, penso neles, nessa novageração que está por vir, e quem é pai ou mãesabe disso. Nossos filhos são o futuro de nos-sa cidade, de nosso país, por isso devemos pre-parar esse mundo melhor para que eles acre-ditem que é possível fazer muito mais.

Para finalizar, acredito que acima de tudodevemos conhecer nossas origens, por issodeixo um pensamento meu para reflexão: “Opassado devemos sempre referenciar. Nãoimporta se ele nos faz sofrer, ele é parte danossa história. Devemos buscar nele forçaspara fazermos um presente mais humano eigualitário, para a nova geração”.

Sid James Lopes nasceu em 21/02/1969, em Riachão das Neves, é filhode Sebastião Batista Lopes e Zenaide CrisóstomoLopes, casado com Adelina Maria e tem quatrofilhos. Há mais de vinte anos trabalha na área deContabilidade, é bacharel em Direito pela FASB -Faculdade São Francisco de Barreiras (BA), foi ve-reador de Riachão no período de 2001 a 2004.

Como vereador Sid James se destacou comoo primeiro legislador a fazer mudança na Lei Or-gânica Municipal depois da sua promulgação, cri-ando as Comissões Permanentes de Direito doConsumidor e do Meio Ambiente. Foi autor devárias ações e projetos de relevâncias no muni-cípio, entre eles:

- da Lei que instituiu a obrigatoriedade do Cur-so de Informática para todos os alunos de 5ª à 8ªsérie;

- da Lei que criou o Conselho Tutelar no muni-cípio; autor da Lei da meia bolsa, para alunos emcurso superior, que os pais ganhem até três salá-rios mínimos;

- da Lei que criou os símbolos: Bandeira e Bra-são do município;

- da Lei que criou o PSF de Cariparé e São Josédo Rio Grande;

- da Lei que criou o dia do Evangélico no mu-nicípio;

- do Regimento Interno da Câmara de Verea-dores;

- do Código de Ética e Decoro Parlamentar da

QUEM É SID JAMES

Câmara de Vereadores;- da Lei do voto nominal na Câmara de Verea-

dores, antes o voto era secreto;- da Lei que modernizou o Plano de Salário e

Carreira dos Funcionários da Câmara;- do Projeto que criou os cargos de Assessores

de Vereadores;- da Lei que Instituiu a Campanha Permanen-

te de Planejamento Familiar no município;Além dessas leis e projetos, criou também di-

versos Decretos Legislativos, os quais concedeuTítulos de Cidadão Riachãoense a personalidadesque ajudaram no desenvolvimento do município,a exemplo de José Francisco da Silva (Zezinho),Bartolomeu Batista Lopes (Berto Jacaré), MariaRiva de Mariz Cartaxo (Dra. Riva), Clélia da RochaCunha (Cecê), Dep. Federal João Leão, AntônioAmérico de Lima Filho, Armando Batista do Ama-ral e tantas outras.

Foi também fundador e presidente de Honrado Partido Trabalhista Nacional (PTN) e da Asso-ciação Comercial e Industrial de Riachão das Ne-ves (ACIR), foi secretário de Cultura Esportes, La-zer e Turismo do município, no período de 01/01/2005 a 31/12/2008, representante Cultural da Re-gião Oeste da Bahia e coordenador do Fórum deDirigentes Municipais de Cultura do Estado daBahia, no período de 08/05/2007 a 31/12/2008.

Atualmente, Sid James, atua como empresá-rio no ramo de contabilidade presidente do Parti-do dos Democratas (DEM) em Riachão das Neves.

ENTREVISTA / SID JAMES

Foto

Arq

uivo

Pes

soal

Page 5: Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram · Lá você vai ver o banner acima. É só CLICAR. Paulo Jáder G. de Sousa, 38 anos, auxiliar administrativo de Fortaleza

06 l Ano XX - nº 614 - 17/05/2011 - Oeste da Bahia - Brasil

Page 6: Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram · Lá você vai ver o banner acima. É só CLICAR. Paulo Jáder G. de Sousa, 38 anos, auxiliar administrativo de Fortaleza

Ano XX - nº 614 - 17/05/2011 - Oeste da Bahia - Brasil l 07

Ricardo Lhossuke Horita e Outro, CPF 443.054.009-87 torna públicoque está requerendo ao Instituto do Meio Ambiente e RecursosHídricos - INEMA, a Licença de Operação para o desenvolvimentode agricultura de sequeiro nas Fazendas Ventura, Ventura I eVentura II, localizadas na BR 020 km 94, no município de SãoDesidério – BA.

Ricardo Lhossuke HoritaProprietário

PEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOPEDIDO DE LICENÇA DE OPERAÇÃO

POLÍTICA AMBIENTALRicardo Lhossuke Horita e Outro, na busca da melhoria contínuadas ações voltadas para o meio ambiente, assegura que estácomprometido em:. Promover o desenvolvimento sustentável, protegendo o meioambiente através da prevenção da poluição, administrando osimpactos ambientais de forma a torná-los compatíveis com apreservação das condições necessárias à vida;. Atender à legislação ambiental vigente aplicável e demaisrequisitos subscritos pela organização;. Promover a melhoria contínua em meio ambiente através desistema de gestão estruturado que controla e avalia as atividades,produtos e serviços, bem como estabelece e revisa seus objetivose metas ambientais;. Garantir transparência nas atividades e ações da empresa,disponibilizando às partes interessadas informações sobre seudesempenho em meio ambiente;. Praticar a reciclagem e o reuso das águas do processo produtivo,contribuindo com a redução dos impactos ambientais através douso racional dos recursos naturais;.Promover a conscientização e o envolvimento de seuscolaboradores, para que atuem de forma responsável eambientalmente correta.

A DIREÇÃO

O interesse crescente dosprodutores a cada nova ediçãofez com que, este ano, a BahiaFarm Show, feira de tecnologiaagrícola e negócios que será re-alizada em Luís Eduardo Maga-lhães (BA) de 31 de maio a 4 dejunho, dedicasse um novo espa-ço para as palestras, conferên-cias e reuniões, que acontecemna feira. Além do tradicionalauditório do Complexo BahiaFarm Show, localizado nas ins-talações do Centro de Pesquisae Tecnologia do Oeste da Bahia(CPTO), o público também vaidispor da estrutura do Centrode Treinamento da Abapa, ondeuma grade de explanações foiespecificamente programadapara a agricultura familiar, seg-mento que vem tomando cor-po na Bahia Farm Show.

Juntos, os dois auditórios

BAHIA FARM SHOW/LEM

Palestras na Bahia Farm Show 2011comportam 150 pessoas, e a ex-pectativa dos organizadores éque, ao final da feira, aproxima-damente 2,5 mil pessoas te-nham passado por eles. A pro-gramação, explica o assessor deagronegócios da Associação deAgricultores e Irrigantes daBahia (Aiba) e coordenador doseventos nos auditórios da feira,Alcides V iana, é formuladaatendendo às demandas doprodutor. “A cada ano, a fre-qüência aumenta. Mesmo queum produtor não compareça auma palestra técnica, por estarcumprindo sua agenda de com-pras na feira, ele manda suasequipes, seu gerente. A consci-ência da importância da reci-clagem de conhecimentos écada dia maior”, diz Alcides.

A grade é eclética. Na progra-mação dos dois auditórios, serão

cerca de 30 palestras e/ou reuni-ões e eventos. Dentre estes últi-mos, estão o Fórum Canal Rural/Bahia Farm Show, debate televi-sionado ao vivo, no dia 2 de ju-nho, das 9h às 12h, e as reuniõesda Câmara Setorial da CadeiaProdutiva do Milho e Sorgo (CS-CMS) do MAPA, agendada parao dia 1º de junho, das 9h às 12h,e da Câmara Setorial dos Grãosdo Estado da Bahia, cujas data ehorário estão sendo definidos. OFórum Canal Rural tratará da re-formulação do Código Florestal,tema candente na agenda do Go-verno e produtores.

Os temas das palestras com-portam ainda mercado, mane-jo, tributos, meio ambiente-com uma apresentação do se-cretário estadual de Meio Am-biente, Eugênio Spengler, sobreo Plano de Adequação e Regu-larização dos Imóveis Rurais doEstado da Bahia/ Oeste Susten-tável às 14h do dia primeiro –além de muitos outros assun-tos. Para a agricultura familiarhaverá temas desde piscicultu-ra, cadeia produtiva da mandi-oca, compras governamentais,produção de pupunha, abacaxi,suínos e outros.

Imprensa Bahia Farm Show

Page 7: Riachão das Neves: os novos tempos que não aconteceram · Lá você vai ver o banner acima. É só CLICAR. Paulo Jáder G. de Sousa, 38 anos, auxiliar administrativo de Fortaleza

08 l Ano XX - nº 614 - 17/05/2011 - Oeste da Bahia - Brasil