rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na...

84
BRINCANDO COM POESIA

Transcript of rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na...

Page 1: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

BRINCANDO COM POESIA

Page 2: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Falar um pouco desse lindo projeto

A criança precisa de mais poesia, a começar, na sala de aula. Pensando assim, o Vivendo Criança busca reunir pessoas que escrevem para esse universo. É preciso oferecer a criança desde a tenra idade o habito de ouvir historinhas e poesias.

Quando os pais incentivam seus filhos desde cedo a conhecerem este lindo universo poético e apresentar-lhes livros que despertem o prazer à leitura e à escrita.

Quando a minha amiga me enviou esse livrinho para que eu lesse e falasse sobre o trabalho que O Vivendo Criança vem proporcionando ao publico infantil fiquei encantado com tantas poesias lindas e gostosas de sentar no chão e ler para as crianças.

Eu não sou escritora, mas uma devoradora da literatura, e, foi com esse olhar que avaliei esse lindo livrinho e parabenizo todos que abraçam os projetos do Vivendo Criança.

A poesia acalma e ao mesmo tempo nos instiga à sua interpretação. Isto acontece por que a leitura poética desperta o prazer encantatório da criança.

Eu tenho o prazer de trabalhar os textos da amiga Irá Rodrigues em minhas aulas.

Page 3: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Maria de Lourdes Ribeiro Traves- Pedagoga atuante em escola infanto- juvenil em Varginha- MG.

Aldirene Máximo. Moro em SP. Escrevo desde a adolescência. Poesia é o que mais amo na vida.

Page 4: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

PAPAI, MEU HERÓI.

Meu pai é meu heróiDigo orgulhoso

Meu pai é muito carinhoso.

Sou feliz, pois ele conta histórias para eu sonharPapai do Céu, obrigado

Por dar-me este anjo para amar!

Aldirene Máximo

PicNic

Hoje é dia de picnic Toalha vermelha, no chão.

Crianças e histórias,Emoção!

Page 5: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Comida, bebida, cantiga e FlorSorrisos, alegria e Amor!

No parque, Ar puro,Vamos respirar.

Brincadeiras, conversasCrianças a sonhar...

Picnic, memórias,Poetizar!

Aldirene Máximo

TARTARUGA ENRUGADINHA:

A Filó e o VitóEram crianças felizes. Lá na fazenda da avóCom rio e cachoeira

Era boa a brincadeira.

Por lá havia um neguinhoQue conhecia os bichinhos.

Desde o sagui pequenoAo macacão que era pai Da prole da macacada.

Page 6: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Havia patos e peixesDe prata, de ouro, vermelhos.

Eram límpidas as águasMiravam-se nela os garotos

Reflexos espelhos.

A Filó e o Vitó Um dia deram por ela.

Uma concha já musgosaQue tão vagarosa andavaMiraram de muitos ângulos

Até por fim descobrirem Que era a tartaruga

Que cansada descansava Da vida longa que tinha. Descansava adormecia. Por vezes até invernava.

Depois de um longo tempo.Vagarosa e mansamente

Lá ia até à cachoeira E na água se banhava.

Augusta Maria Gonçalves

Page 7: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Meu nome é: João Bosco da Cruz, nome de poeta( Bosco Da Cruz). Sou poeta e escritor. Moro em Sorocaba, Estado de São Paulo. Tenho um livro escrito ( Meu pequeno mundo).este ano está pra sair o segundo, se Deus quiser.

Page 8: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Menina sozinha

Menina sozinha...Pegando conchinhas

Na beira do marEnquanto caminha...Pegando conchinhas

Fica à sonhar:Com uma linda fadinha;

Com o rei e a rainhaUm dia morar.

Bosco Da Cruz

Show de Rock in Roll (Adaptação da fábula A cigarra e a formiga)

Page 9: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

A cigarra, só na farra,Vivia dando show...

Tocava a sua guitarraE cantava Rock in Roll

A formiga trabalhava...Levando pesadas folhas,Para o inverno estocava

Pois não tinha outra escolha.

Então o inverno chegou...A cigarra tremia de frio,O seu estômago roncouSentia um grande vazio.

Bateu à porta da formiga:-Estou morrendo de fome

Não tenho nada na barrigaE o frio me consome

Naquele mesmo momentoEla foi acolhida

Uma sopa bem quentinhaBem depressa foi servida

A cigarra saiu felizE muito agradecida: - Aprendi uma lição

Com a minha amiga formiga.

Hoje ela toca e cantaAté fora do pais

E as formigas de todo o mundoBatem palmas e pedem bis

Bosco Da Cruz

Page 10: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Cláudia Dias Me chamo: Cláudia Dias. Sou Escritora, Poetisa, Cronista Política e Literata Infantil. Bacharel em Administração de Empresas e Licenciada em Pedagogia, e Mestre em Pedagogia Empresarial; Sou Ativista Social e política também! ‘uma Mora em Salinópolis, interior do Norte do Estado do Pará, Brasil! Escrevo desde os 10 anos de idade,como mais de 880 poemas autorais e mais de 200 crônicas e diversos poemas de cunho de Evangelização Cristã !

Page 11: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

CAROLINA, A BAILARINA.

"A bailarina Carolina é leve e faceiraVive na ponta do pé

Dança para lá, dança para cá

Vive a rodopiarGira,gira bailarina CarolinaViva o doce bailado da vidaGire ,gire na ponta dos pés

Mostre-nos o seu lindo bailadoNão se contenha menina CarolinaViva a sua dança, doce menina"

Cláudia Dias

O MEU IPÊ

"Difícil imaginar a minha vida sem você em meu quintal.Fiel companheiro de minhas traquinagens.Frondoso, forte, exuberante e majestoso.

Page 12: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Tens diversas cores,mas no meu quintal você era amarelo.Tuas flores no chão, enfeitavam o meu coração.Amarelo da cor do sol.Enfeitava uma bela guirlanda, para presentear a menina Rosinha da rua de baixo.Em seu tronco descansei, li e te confessei muitos segredos e até escrever a primeira carta de amor para a minha primeira paixão Rosinha,a doninha de meu coração.Hoje crescido e já um homem feito, olho o meu pé de ipê e digo: como doce foi a minha infância."

Cláudia Dias

Carlos Augusto Nascido em: Aracaju/Sergipe. Oficial do exército Brasileiro, formado em pedagogia, licenciatura em marketing. Minha primeira poesia escrita no ano de 1.984.em um concurso universitário. Aracaju tem a melhor Orla do Brasil e o quinto produtor em petróleo no país sua economia esta na pecuária de reprodução Zebu. Tenho três filhos formados e respiro poesia.

Page 13: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

EU SOU O LÁPIS GRAFITE.

Tenho um ponto muito fininho,Sou alto e majestoso,

Descrevo seus pensamentos,Assim bem do seu jeitinho,

Tenho cores variadas,Para colorir sua vida,

Faço dela uma aquarela,Com o azul o verde e a amarela.

Minha coroa que não é de rei,Mas transformo em magia

Apago o que escreves errado,O que está certo transformo em poesia.

Sonhe o que quiser sonhar,Use a imaginação,

Pegue o verde e o amarelo,E veja o lindo que vai dar.

Quando a saudade apertar,Escreva um bilhetinho,

Para papai do céu Fale o que aprendemos juntinho.

Page 14: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Aí você vai crescendo,Para um homem se transformar,

Mudando as cores da vida,Para no final se formar.

Carlos Augusto.

Edmar Leal Edmar Leal. São Tomé e PRÍNCIPE. Moro em São Tomé. Distrito de Mé- Zochi. Comecei a escrever poesia no ano 2016. 2 Antologias e varias revistas.

Page 15: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

O TRIGO PERDIDO*

Numa tarde de sol, eu andava na aldeia e parecia um órfão

ou um menino da rua.

Vestia um traje "rasgado" que tinha marcas e nódoas

e andava descalçoa procura de uma luz

para iluminar minha vida.

Naquele instante, não encontrei

e nem vi nenhum irmãoque pudesse ajudar-me

e senti estar desamparado.

Page 16: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Solitário com lágrimas escorrendoem minha face

e clamava cada vez mais, no centro da aldeia

como fosse um mendigoa mendigar atenção.

Até, que vi uma mão e uma luz flutuando no ar

e sem temor pensei Deus conhece

a precisão do homeme a mão estendida

é de um enviado Seu cheio de paciência

com um irmão desamparado.

Aquele homem acudiu-me sem saber quem eu sou

e sem olhar as horasou, sem pensar

o que poderá acontecer.

Falo isso por reconhecimento, e não posso deixar de fora

meus agradecimentos.

Pense no teu próximo! Faça o que puder para ajudar

e Deus te abençoará!

AUTOR: EDMAR LEAL /SÃO TOME E PRÍNCIPE

Page 17: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho
Page 18: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Fatuca Silva Angicos RN, sou especialista em Literatura e Ensino, escrevo poesias desde 2011, por onde passo na educação procuro plantar sementes de leitura...

UM GATINHO DIFERENTE

O Gatinho Zé MalhadoFoi pra aula de bordadoBordou um lindo manto

Com detalhes espalhados!

Tinha uma Via-LácteaTinha satélites e planetas

Todos em cores bem vivasE em destaque um cometa!

No cantinho tinha um solDando "bom dia" à montanhaE as nuvens bem dengosas

Desfilavam cheias de manhas!

A lua toda vistosaNo alto ficava a brilhar

Page 19: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

De mãos dadas com as estrelasFazendo o cenário encantar!

O Gatinho Zé MalhadoFoi destaque no lugar

Todos queriam com o ZéAprender também bordar!

Fatuca Silva

INDIOZINHO INTELIGENTE

Caramuru é um indiozinhoMuito sábio e inteligenteTudo que há na florestaDeixa-o bem contente!

Ele ouve os passarinhosCedinho ao acordar

Com o canto da passaradaFica ele a se encantar!

É ele um índio dispostoGosta muito de trabalhar

Todo o dia vai ao rioPra um peixinho ele pescar!

Será o peixinho seu almoçoPra bem forte ele ficarForte e bem saudável

Pra da floresta ele cuidar!

Page 20: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Ele cuida com carinhoDas matas que tem por lá temNinguém derruba uma árvoreSe outra não plantar também!

Os rios correm mansinhosLá não há poluição

Tudo é muito bem cuidadoCom amor no coração!

Indiozinho conhece tudoDe plantas medicinais

Quando alguém na aldeia adoeceUm remedinho logo ele traz!

Todos os animais da mataEle sabe muito bem

Qual deles é mais ferozE os mais mansinhos também!

Quando há festa na aldeiaEle se pinta todinho

Põe um cocar na cabeçaE se acha bonitinho!

A tribo toda lhe aplaudeE ele fica orgulhoso

Quando ele for um adultoVai ser um cacique majestoso!

Fatuca Silva

Page 21: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

VAMOS CUIDAR DAS CRIANÇAS?

A criança precisaDê uma boa formaçãoTer acesso à moradiaO lazer e educação!

Cuidados com a saúdeEsses não poderá faltar

Já desde o ventre da mãeOs cuidados deverão começar!

É direito da criançaA boa alimentação

É triste quando sabemosQue em mesas faltam o pão!

Jamais ser exploradaEm qualquer situação

Ter direitos preservadosA crueldade dizemos NÃO!

Page 22: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Direito a nacionalidadeUm nome na certidãoSer tratada por igual

Sem preconceito ou distinção!

Liberdade tem que terAprender a dizer não

Ser cuidada com carinhoDos adultos ter atenção!

Está em meio a famíliaSer regada como a florSer orientada pra vida

Ser cultivada com Amor!

Fatuca Silva

Geremias Goulart Moro em BH trabalho na Prefeitura de Belo Horizonte arquivo GEVIF Funcionário público municipal Ex: sindicalista do sindibel Servidor publico homem do povoUm humilde poeta.

Page 23: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

MEU MUNDO DE FANTASIA

De adulto voltei a serUm criança

Só para ver Rapunzel Com suas belas tranças

Com dona Benta e EmíliaVisconde e NarizinhoNo reino do Pica Pau

A fada madrinha gostaMuito de mim, com sua varinha

Me transformou assim.

Branca de Neve eu gueto verCom os sete anões

Page 24: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Eu sou Rei posso serNo reino das ilusões

A Cinderela o princesaVem me dar à mão a sua

Beleza conquistou, meu coração.

Como e bom ser criança eViver com nossas imaginações

Deveríamos nascer com Cem anosE ir ficando jovem, ate chegar ao

Útero de nossas mães Saudade de ser criança.

Notáveis e pequeninos Esperanças futuras

Talentosos e inteligentes Orgulho de qualquer vovô Sendo a terceira geração

Filhos dos meus filhosFormadores de uma nova

Geração, esta e minha historia

Geremias Goulart

Page 25: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Irá Rodrigues, natural de Santo Estevão Bahia, geografa aposentada como professora estadual, escrever hoje é a minha terapia, Dedicando a

maior parte do meu tempo em contação de histórias, palestra como incentivo a leitura poética.

Page 26: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

AQUI HOJE NESSE EVENTO

Tem criança brotando dentro da genteTem poesia que dá vontade de cantar

Muita inspiração para gastarTem tarde que nos deixa contente...

Tem vontade de brincar de pega-pegaCorrer na chuva se lambuzarDeitar na grama e se animar

Pular corda e brincar de cobra-cega...

Tem gente grande com vontade de aprontarContar um, dois, três e vamos escrever,

É tanta coisa boa que nem dá pra contar.

Tem gente com o coração cheio de esperançaQue ainda podemos acreditar em algo especialDe que a nossa melhor luz se chama criança...

Autoria- Irá Rodrigueshttp://iraazevedo.blogspot.com.br/

Page 27: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

O GALO ZÉ

Era uma vez um galo coloridoPenacho na cabeça- Imponente

Que se achava muito exibidoSe metia até ser gente...

Certo dia o Zé foi passearE foi visitar outro galinheiro

As galinhas começaram a gritarNenhuma ficou no terreiro.

Zé ficou todo cabreiroDesconfiado saiu de fininhoNem falou ser o galo vizinho

Se todos fugiram ligeiro...

Resolveu voltar para a sua casaLá era o rei mais respeitadoAssim que chegou bateu asaE cantou todo empolgado...

Autoria- Irá RodriguesDiretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juvenil

Page 28: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

LAMENTOS DE UM RATO

Chega seu ratãoQuerendo se fartar

Sobe ligeiro no fogãoE começa a fuçar...

Sobe na panelaSente cheiro de carne assada

Um tombo na janelaFaz o ratinho sair em disparada...

- Lá se foi o meu jantarJá saboreava aquele gostinho

Agora é me contentarE sonhar com aquele cheirinho...

Tomara que deixem a louça sem lavarHum!- resto de queijo e pão

Assim posso ir lá jantar...

Rato na casa de rico não tem graçaSem criança e sem salgadinho

Nem um farelo no chão para esse pobre ratinho...

Autoria- Irá RodriguesDiretora Internacional da divisão de Literatura Infanto-juveni

Page 29: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Irane Castro Irane Castro. São Luís MA, Professora de História a poesia pra vê o lado bom de tudo e agora o meu alimento diário e será ótimo remédio para seguir o cotidiano. Antologias e algumas revistas.

Nanã, a ovelinha negra. "... nasceu de cor avesso.

Ovelhinha negra da família. Nasceu de perna torta.

Ovelhinha deficiente da família.

Batizada a flor Nanã. Dentre três pêlos brancos. Registrada o laço Nanã.

Dentre três irmãos gêmeos.

Ora a mesma historinha. Dia noite a distinta.

Ora a nova historinha. Noite dia a notada.

Page 30: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Lá a mãe ensinou. Se amar é preciso. Lá o pai ensinou.

Se valorar é preciso.

Até aprender a lição. Que o animal é singular.

Até saber a tarefa. Que o animal é uno.

Já que diversas ações. Faz choro da gente.

Já que inversas ações. Faz alegria da gente.

Por si só consciência. Sem cor nem detalhes.

Por si só respeito. Sem pré nem conceito.

Só leve pelo caminho. Tão essência que é.

Só seja pelo caminho. Tão essencial que é.

Tenha minúcias de valores Tal sonho do agora.

Tenha minúcias de valorar. Tal real do agora.

Frua o uno viver. Num grande rebanho diário.

Frua o uno universo. Num melhor rebanho diário.”

Irane Castro ♡A criança de rua é fome de tudo.

"...a criança de rua. Sem família sem carinho.

Page 31: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

A criança na rua. Nem casa nem comida.

A criança de rua.Ora vindo de choro.

A criança na rua.Ora indo de dores.

A criança de rua. É fome de tudo. A criança na rua.

É carência de tudo. A criança de rua. Só fora de amor. A criança na rua.

Só dentro de problemas.

A criança de rua.Frui alegre sonho infantil.

A criança na rua.Frui triste realidade infantil.

A criança de rua. Carece banho de auxílio.

A criança na rua. “Precisa limpeza de vida.”

Irane Castro ♡

Page 32: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Josy Santos Moro em São Luís/MA ...sou professora de reforço, escrevo desde 2011, após o falecimento do meu pai. O me primeiro poema "MEU PAI" escrevi em clima de forte tristeza... Hoje já conto com quase 200 poemas de minha autoria. Já participei de oito antologias, e em 2018 foi publicado meu primeiro livro intitulado "Sentimentos".

Page 33: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

"O MENINO LEVADO"

Mal começava o dia,E já ia o menino a brincar,No alto de um pé de feijão,

Ficava de cima a olhar.

Avistava uma casinha bem longe,E queria dentro dela estar,Pensava com seus botões:"Ali deve ter muitos doces,

E bolos pra degustar".

Assim ele se divertia,Sozinho naquele seu perigoso brinquedo,

Pois se dali ele caísse,Acabaria toda sua alegria.

E quando o final do dia chegava,Ia correndo pra casa banhar,

Sorria ao pensar no que tinha feito,Até o outro dia chegar.

AUTORA: JOSY SANTOS.

Page 34: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

"UM TIGRE DE OLHAR TRISTE"

Navegava num lago bem tranquilo,Um pequeno tigre com seu triste olhar,Tudo ao seu redor parecia indiferente,

Somente à saudade parecia querer dominar.

Estava sentindo falta de sua família,Que não conseguia nem se alimentar,Pois havia se perdido naquela floresta,

E não sabia mais como a encontrar.

A paisagem ao seu redor era linda,Havia tantos animais e flores por lá,

Mas à tristeza era tão grande,Que nem isso podia admirar.

Então subiu numa vitória-régia,Que no lago tranquilo deslizava,

Ao vê sua própria imagem refletida,Observou como triste estava.

Não pensem que um tigre por ser valente,Não possa alguns sentimentos expressar,

Assim como os humanos, ele sofre também,A tal ponto de uma presa dispensar!

AUTORIA: JOSY SANTOS

Page 35: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Joana Rodrigues Sou Alentejana vivo em Sintra Região de Lisboa Portugalsou aposentada, escrevo poesia tenho várias obras editadas Antologias ,Coletâneas ,mais de 20 e 2 livros de poesia a solo ,mais dois livros de histórias infantis, e alguns skets de peças de teatro infantil e não só ,,,,,ainda frequento Universidade SÉNIOR onde represento em teatro tenho escrita criativa , e artes plásticas , e tenho dois blogs , de poesia memórias de Joana poesia, e uma página com memórias de Joana , e um blog infantil com histórias de Joaninha,e a escrita é uma grande paixão ,desde há muitos anos mas só comecei a apresentar publicamente em 2011, a partir daí não mais parei . :)

Page 36: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

JOANINHA E A MUSICA

Joaninha há tanto tempo que não te viaConta-me tudo, por onde tens andado,

Ai amiga borboleta, quem nos diria.Que, a nossa amiguinha já tem namorado,

Mas qual delas, afinal ainda temos várias amigasA amiga formiga, aquela que nos chamou de ociosas

Coitada, deixa a falar que elas só gostam de intrigas,,,Não interessa nada, também no grupo há preguiçosas,

Elas acham que a cigarra é uma fofoqueira, imaginaCoitada que se farta de trabalhar cantando a sua sinaEla adora poesia ,e até já a ouvi cantar muito bem!!

Eu sei!e quem costuma acompanhar com musica e alegriaÉ o nosso musico ,aquele gafanhoto, que toca a linda sinfonia

Como gosto tanto de cantar, Joaninha vamos para o coro também

JOANA RODRIGUES,

Page 37: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

LIÇÃO DE JOANINHAJoaninha foi passear com as amigas

e começaram a voar a voar,pelos campos fora, era Primavera

quando se aperceberam estavam perdidas

Mas Joaninha era muito inteligentee de repente se lembrou,

do seu ponto de partida, e pensou, pensoue as amigas chamou,

Para saber qual das amigas, era capaz de voltara Libélula disse e se eu fosse com a libelinha?

Joaninha disse, não podemos cá ficar,acompanhadas ou sozinhas temos que voltar

Joaninha disse para elas não devemos sairsem pensar-nos num ponto de referência

tu sabes,? eu sei que havia uma casa amarelae como é que fazemos? Vamos procurar por ela

Vamos voltar para trás e vamos perguntandoa todos os insetos voadores

talvez nos possam ajudar, e vamos comunicandoantenas no ar, e nada de momentos assustadores.

E assim foram as três amigas, no seu lá, lá cantandomas se não encontrassem a casa amarela?

Joaninha disse meninas, a cor amarela é a cor da felicidadepor isso vamos certamente encontrar,

não podemos é perder a nossa dignidade.

Quando seguiam no seu voou pouco rasantealguém exclamou olha, olha!- ali adiante

há uma casa amarela, ainda bem que olhei para ela estamos no caminho certo " respondeu a Libélula

Joaninha respondeu, eu não estava perdidaapenas quis saber como vocês reagiam à situação

lembrem-se sempre que, de onde saem, e para onde vão,há que memorizar pontos de referência,,(aprenderam a lição?

Joana Rodrigues

Page 38: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho
Page 39: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Salve, salve tartaruga(Joyce Lima)

Nas plaquinhas ósseasEla fica encolhidinhaTem couraça de osso

Pra se proteger.

Põe ovos molinhosNa areia quentinha

Põem ovinhos para chocaremE depois voltam para o mar.

A areia mais quenteMais fêmeas vão nascer

Enquanto a areia mais friaMais machos vão aparecer.

Se você, meu coleguinhaPor área de desova você andar

As marcações com madeira indicamQue ali, ninhos de tartarugas há.

Page 40: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

O MILAGRE(Joyce LIma)

Chegou o tão esperado amorInesperadamente, milagre operado

Promessa Divina cumpridaÉ chegado o milagre da vida.

Cheia de vivacidadeDotada de muita inteligência

Ser de luz é pura energiaFofinha que só trouxe alegria.

Amada, veio MariaAnjo de pureza a brilhar

Tem missão aqui nesta TerraA primeira semente a germinar.

Então, veio Maria JúliaObra e milagre de Deus

Foi o maior dos presentesQue o Divino aos pais concedeu.

Joia aos pais confiadaPara que possam cuidarTerá paz, amor e carinho

Felicidade será seu destino.

Page 41: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Arte de tartaruga(Joyce Lima)

A tartaruga se cansoude ser chamada de lerda,

pegou sua bicicletae foi à casa da tia Lacerda.

A tartaruga subiu no telhadopara tirar um cochilo,

caiu lá das alturasficou com o casco quebrado.

O urubu ficou comovidoOs pedaços puseram-se a juntar

Colou com cola de vidroA tartaruga voltou a andar.

Page 42: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Luciene Maria Oliveira Avanzini

Resido atualmente em Nísia Floresta/RN, uma cidade litorânea de muitos encantos naturais! Os encantos daqui me estimulam a escrever muito! Sou Bióloga e Pedagoga.

Brinquedos

Brincadeira

Natureza

Descoberta

Infância

Feliz

Luciene Maria Oliveira Avanzini

Page 43: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Mila Lopes Pinto, desenho e escrevo poesia e faço artesanato, sou autodidata, aconteceu cinco anos após ter tido cancro da mama.Moro no Distrito de Castelo Branco Portugal.

Page 44: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

CRIANÇAS

Crianças jardimCom amor e cores

São perfumes de flores Por onde passam

Espalham a sua essênciaObservo nelasA sua alegriaO seu sorriso

A crescer de felicidadeSem terem maldade

De coração puroCrianças..

São flores reaisVivem o dia a dia

No seu mundo de magiaSão princesas

São fadasVivem encantadas

Cantam Dançam

Assim são asCrianças...

Que são amadasVivem com alegriabrincam no jardim

Brincam na ruaCorrem com as borboletas

Jogam ás escondidassaltam á cordaAo faz de conta

Inventam históriasCrianças...

Com olhar inocenteSão abençoadasSão sonhadoras

São anjosQue nos fazem rir

Quando estamos tristesTem alma de floresSão a esperança

Dum mundo melhor

Page 45: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Crianças jardimPerfume de vida.

Poema e foto de minha autoriaMila Lopes

AS CRIANÇAS

Acreditam em sonhosacreditam nos contos de fadas

são luzes que brilhame são felizes ao serem acarinhadas .

As CriançasAcreditam no futuro colorido

não querem ver o mundo dorido.As Crianças

Só precisam de ser abraçadase querem ser muito amadas.

As Crianças Acreditam em sentimentos puros acreditam na amizade verdadeira

acreditam na felicidadee não sabem o que é maldade.

As Crianças Ah ….As Crianças são encantadas

precisam de afeto de atenção e amor.Ah ….As Crianças são seres de luz são iluminadas

vivem no seu mundo apaixonadas.

Mila Lopes

Page 46: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Sou Maria Dos Anjos Duza, nasci no Município de Sape, Estado da Paraíba, Capital João Pessoa, cidade linda, mar de águas mornas, onde o sol nasce primeiro. Moro no Rio de Janeiro, Bairro Tijuca, desde os 14 anos sou aposentada, mas ainda trabalho. A poesia me acompanha há muitos anos, uma boa amiga me fez voltar a escrever. Então aqui estou.Amo a poesia, sou apenas poeta de mim. Faço das palavras alimento da Minh ‘alma, sou gota do último orvalho se despedindo do amanhecer.Este é o meu mundo de poetisa, autodidata.

Page 47: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

MARIETA E A CHUVA

Era uma criança arteira e muito sagaz, cresceu sentindo o cheiro de terra molhada,

ficava na janela olhando o horizonte enquanto nuvem em alvoroço passava.

Marieta era feita de emoção:corria pra varanda a espera da trovoada.

Gostava dos relâmpagos alucinantes!Como uma dança riscando o céu.

De audição aguçada ouvia ao longe,a chuva cantando nos telhados.

Seu coração palpitava, e a noite corria....pela manhã não esquecia seu alegre bom dia!

Menina feliz a bela Marieta...!Tinha sempre um carinho e um sorriso guardado,para aqueles que encontravam pelos caminhos,

Passarinhos cantando...Cachorro balançando o rabinho.

Um gatinho miando... Pessoas felizes também.

Marieta era assim:Andava descalça no terreiro,

chamava a chuva de fios prateados,olhava o pinga-pinga da goteira.

e adorava tomar banho na biqueira. Marieta era feliz...! Na simples maneira de viver.

Maria dos Anjos Duza-

Page 48: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Zínia Flor

Zínia queria ser feliz...do seu nome não gostava.

Ah, se eu pudesse seria uma floruma branca e singela margarida.

Em sonhos corria em busca de borboletas nos campos repletos de flores brancas

deitava-se na verde relva e fechava os olhos,ao despertar vê ao seu lado margaridas branca.

Sua mãe com delicadezatransformava os cabelos aloirados de Zínia

em cachos minuciosamente arrumadosficava uma linda imagem de anjo barroco.

Com seu lindo vestido branco de organza, com mangas acentuadas e bufantes,

sobre a cintura ornava um belo laço de cetim,era uma pintura vê Zinia vestida de branco.

Zínia por fim aceitou, ser Zínia flor.Pensou: Se eu fosse uma margarida...

outras meninas iriam brincar com sua beleza,despetalando uma a uma, sem dó e piedade.

Num ritual de bem me quer, mal me quer,todas as meninas ficavam sabendo

quantos anos faltavam para se casare assim sofria as inocentes margaridas.

Zínia compreendeu que também era flor...orgulhosa já não lamentava seu nome.

Brincava feliz em outro jardim Zínia menina, uma linda flor de amor.

Maria dos Anjos Duza

Page 49: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

José Mário Guimarães Serrano de Andrade Sou Pernambuco de Goiana, moro atualmente em Piedade Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife. Escrevo poesia desde a adolescência, mas só recentemente passei a publicar. Minhas poesias são pássaros que depois de deixar o ninho saem a cantar pra todo mundo escutar...Mário Serrano.

Page 50: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

SUPER FESTA NA FLORESTA

Meia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho Vermelho levava sua cesta de doces cantando pela rua A Iara, Mãe D'água, penteava os seus cabelos lá na Lagoa O Curupira separava seus discos e cds e o microfone testaO Pavão misterioso montava o cenário, franzindo a testaOs convidados pra balada já já estariam lá Um dragão vai soltava fogo pelas ventas pra festa iluminarCasa cheia, toda galera, em mais uma super festa na floresta...

Mário Serrano

O DONO

Se ela estiver presente, a festa estará completaToda garotada da rua vai querer participarHá sempre um que todos querem, e um que ninguém quer deixarA rua, o terreno, ou a praça, seja lá onde for, ficará repletaTodo mundo afim, sonhando em um dia ser atletaMas antes tem de escalar o dono da coisa tão cobiçadaSe ele não estiver presente, não acontecerá nadaMesmo não dândi pra coisa, o cara é bajulado, isso se faz necessárioMesmo que não o queiram como parceiro, e sim como adversário Só que ele o dono da bola, sem ele, nao haveria a tal pelada ...

Mário Serrano

Page 51: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Maria Rita Gomes de Paula

A CARTA

Uma carta mais linda Carta que retrata a TerraConta belas paisagens

As matas.Belas plantas

Ornamentos primitivosPessoas livres e felizesMontanhas com Amor

Deus estava lá...Flores e línguas

Liberdade em viverA carta não retrata

Que aconteceu depois de Quinhentos e dezenove anos?

Agora nem existe carta.Rede social com fotos.

Nem retrata o belo.Porque o belo acabou.Com desmatamento

Queimadas.Céu cinza. Céu amarelo

Céu sem cor...As paisagens estão cimentadas.

Com construções.Descobrimento sem

Cabimento.

Maria Rita Gomes de Paula

Page 52: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Marcela Justino Silva São Paulo poetisa, autónoma , mãe , dona de casa, mãe de 3 filhos , ativista , e que nas horas vagas que são poucas adora escrever desde da infância .Escreve ,textos e poemas na certeza de ser uma pessoa a frente do seu tempo .

Page 53: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

VOU VIVER CRIANÇA,

Antes de ver o tempo passar,E ao invés de brincar,

Vou ter que responsabilidades ,Pela vida ter que lidar .

Vou viver criança ,Brincar de esconde , esconde ,

Pois os anos passam ,E depois de adulto ,

Sabe lá ,onde ,Vou ter que morar ,

Quando adulto me tornar ,E não mais lembrar de brincar ,

Como bolos jogar ,Cabra cega ,

Amarelinha brincar .Vou eu ser criança ,Sem nada precisar ,

Se preocupar ,Apenas estudar ,

Pra de ano passar ,E no final do ano ,

Presentes de meus pais ganhar .Vou eu ser criança ,

Sem ao menos , mas sei amar ,Sem maldades praticar ,Apenas viver criança .

Marcela Justino Silva

Sou eu , mesmo criança ,Na inocência , Eu , serei eu , Tão pequeno ,

Mesmo parecendo frágil ,Eu sei amar ,

Dividir meu mundo de sonhos ,Não sendo egoísta ,Pois nesse mundo ,

Page 54: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Onde pessoas são boas ,E crianças brincam uma com as outras ,

Eu não saberia estar só ,Viver , sem que eu te conte ,Desse mundo de sonhos ,

Crianças que amam , não vivem só ,Tenho um pedaço de bolo ,

Que a vovó fez ,Te dou ,

Pra te ver sorrir ,E saber que dentro de mim ,

Mesmo eu sendo criança pequena ,Ha algo imensamente doce .

Que pode ser dividido , Compartilhado .

Marcela Justino Silva

Page 55: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Oswaldo Genofre Moro em Ribeirão Pires, uma pequena cidade da Grande São Paulo, incrustada na Serra do Mar, com um clima ameno e muita vegetação. Sou Biólogo, graduado e pós-graduado pela Universidade de São Paulo. Dessa minha origem, o imenso prazer pela natureza, o que me reporta sem a menor dúvida, para a poesia. Como Pedagogo, tive sob minha orientação muitas escolas e muitas crianças, ao longo da minha jornada de trabalho. A cada poema que eu escrevo, sei que a isso eu me atrevo, é o motivo para o meu coração se abrir. Cada poesia feita, o amor nela, será descrito, com o verso mais bonito. Agora, no alto dos meus 70 anos,Já aflorada toda uma serenidade, mas caprichosamente, lá no fundo, sempre ela estará presa na minha vontade.

Page 56: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

A FESTA DO ANO

.

A festa seria no céu!

Só iria que tivesse asas.

Não iria o burrinho,

O lagarto do jardim,

Até mesmo o jacaré,

Com sua boca, sem fim.

.

O mosquito esquisito,

Se achando importante,

Foi chamar o amigo besouro,

Que morava tão distante,

Mas voou tão ligeiro,

Que depressa ele chegou.

.

− A festa é hoje à noite!

O besouro de tão contente,

Brindando com o amigo,

Beberam a tarde inteira.

Os dois caíram no sono,

Ali mesmo naquela beira.

.

Page 57: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Quando eles acordaram,

Com a maior cara de tacho,

Viram que amanhecia o dia.

Desta vez, entraram pelo cano,

Dos bichos de asa, na euforia,

Perderam a festa do ano...

.

Oswaldo Genofre

Page 58: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

A RAPOSA E AS UVAS.

Chegando perto de um belo pomar,Num dia quente de um lindo verão,

De uma raposa, que ali estava a viajar,Uma videira desviou sua atenção...

.Pendia dela, um belo cacho de uvas,

Tudo que precisava para matar sua sede...De um só salto, tirando as suas luvas,

Pulou alto, como pulasse uma parede....

Sem sucesso! Tentou vez mais e, mais.Exausta, já quase sem a sua andadura,Viu que não alcançaria a uva, jamais...

.Procurando o culpado ao fracasso,

Afasta-se do pomar, sem perder o passo,Dizendo: - a uva, não estava madura!

.Oswaldo Genofre.

Page 59: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Rosa Céu Sou Professora, Socióloga, Pintora e Escritora mais na área da poesia e moro em Portugal

Page 60: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

BELINHA AJUDA A MÃE

Belinha, uma menina encantadoraGostava de estudar e aprender!

Era obediente e muito sonhadoraCom as histórias que amava ler.

Um dia viu expostos numa montra,Uns livros de histórias de encantar!Como queria tê-los logo encontra

A maneira de a mãe olhos comprar.

Faziam parte duma linda coleção!A mãe laborava muito em costuraPara nunca faltar na mesa o pão

E tratava todos sempre com doçura!

Belinha disse à mãe com ternura,Que a coleção deslumbrou seu olharE por isso queria ajudá-la na costura

Para ter dinheiro para a comprar.

A mãe com a sua ideia concordou!Belinha após fazer os seus labores…Trabalhos que a professora marcouAjudou em vestidos encantadores!

Passados dias pela sua dedicação,A mãe deu à Belinha o dinheiro

Para comprar um livro da coleção,Que seria o seu livro companheiro.

Abraçou e beijou a mãe com amorAgradecendo tudo o que conseguiu!

Ficou feliz por ajudar com fervorE com labor alcançou, assim concluiu.

Rosa Céu

Page 61: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

A CIGARRA E A FORMIGA(Fábula de La Fontaine em poesia)

Era um verão muito quente…Só se ouvia a cigarra cantar!A formiga no seu trabalhar

Passou cansada na sua frente.

Arrastava um grão de milhoPara o formigueiro levar…A cigarra vendo-a no trilho

Chamou-a para com ela falar.

Porque não ficas comigo?Conversamos um tempinhoDepois levas para o abrigoO teu pesado grãozinho.

A formiga ligeira respondeu. Eu guardo sempre comida

E assim nunca me surpreendeuUm inverno após esta fadiga!

Mas não vês comer ao redor?Para que serve essa canseira?A formiga continuou seu laborDeixando a cigarra cantadeira.

Quando o inverno regressou, A cigarra viu que fez errado…Às formigas o verão apressou

E comer, tinham guardado.

Entre si no inverno repartiramE a cigarra não tinha que comer.As formigas tinham se queriam

Seu apetite e sua fome satisfazer.

E desta história de La FontaineFeita em poesia para criança ler,Tira-se uma lição que é pereneE que não se pode esquecer.

Page 62: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

A vida não é só divertimento!Temos que sempre trabalhar…Principal é este pensamento Para um futuro de bem-estar.

Rosa Céu

Page 63: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Rita Queiroz Rita Queiroz, natural de Salvador - BA. Professora universitária, filóloga, poeta. Amo escrever.

Page 64: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

DOCES TRAVESSURAS

Torta de limãoDoce de leite

Goiabada cascãoTravessuras de montão!

Navegou na internetEm bolas de sabão

Nas cores do arco-írisEsqueceu-se de comer o feijão!

Riscou as nuvens de algodãoCom as letras do teu nome

Pintados nas cores do passarinhoEmbaladas nas asas do avião!

Bailou pelos quatro cantosColorindo os céus como o balão

E no cavalo aladoRodopiou feito peão!

Rita Queiroz

Page 65: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

POEMA PARA MARIA LAURA

Maria Laura é uma meninaMuito linda e engraçada

Ela sabe recitar poemas, cantar e pintar Quer ser artista quando crescer

Ser uma pintora afamada.

Maria Laura disse que eu fiz o poema do pumNão me lembro disso, fiquei encafifada

Só sei que a gente dá muito pumQuando come feijoada Ou cebola na salada.

Maria Laura usa óculos como euTemos quatro olhos e vemos o mundo inteiro

Ela vai pintar de todas as coresA nossa linda amizade

Colorir a vida de toda a gente Do sertão ao litoral, até de outra galáxia.

Rita Queiroz

Page 66: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

ENCANTO

No jardim encantadoA flor do maracujá

Desabrocha em teu olharLinda como o luar!

Gotas de chuvaDoces como o mel

Brincam na ruaAtrás dos arranha-céus!

Borboletas no varalBeijam a flor

Que tem a cor do amorE está solitária no quintal!

Vamos ao circoComer maçã do amor

Algodão doceE ver o palhaço encantador!

Rita Queiroz

Page 67: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Severiana Paulino Rodrigues Séve Sou pedagoga, moro na cidade de Iaras SP. Sou eclética ao escrever, por isso digo q rabisco.

Page 68: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

SER CRIANÇA

Ser criança é viver a purezaDa inocência e da infância

Tangente à beleza e no amorDa sinceridade e militância

Do ser em construçãoDiante da procrastinada vida

Sem rumo e direçãoÉ crescer em meio ao fervor

Da imaturidade intençãoBuscando na alegria

O tal sentimento no coraçãoSem saber pra onde correr

Se não o colo da mãeAquela que está sempre a socorrer

Até mesmo se opõeDo nascer, crescer até morrer

Uma vez mãe sempre mãe

Severiana Paulino Rodrigues Séve

Page 69: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

Valdinete Afra Bulhões Moro na pequena cidade de Barra do Rocha-BAHIA. Sou professora aposentada. Gosto de artesanato, sou contadora de histórias.A poesia entrou na minha vida na infância . Já escrevi mais de 4 centena de poesias entre elas infantis . Participe de 3 coletâneas e 4 antologias. Tenho trabalhos publicados em periódicos com circulação nacional e dois livros de produção independentes. Um de poesias e Evangélicas outro, de Peças e Jograis Evangélicos. A publicar Barra do Rocha Memórias. História da minha cidade.

Page 70: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

PETECA SAPECA

A Peteca Sapeca anda de mão em mão

segura a peteca não deixa a peteca cair.

A Peteca Sapeca não tem asas

e voa como uma marrecanão tem pernas

mas pula como a perereca.

Segura a Petecanão deixa a peteca cair

Corre prá lácorre pra cá

é preciso a peteca equilibrar e fazer piruetas no ar

Segura a Peteca Sapecanão deixa escorregar

Êiiiiiiiiita peteca sapeca!!!!

Valdinete Afra Bulhões

Page 71: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

VAMOS BRINCAR?De jogar bola,

pega-pega,com bolinha de gude

jogar dado,pega varetas,

pular amarelinha,de cabra cega,

ou esconde-esconde?

Talvez cabo-de-guerrade pegar picula,

pega-ladrão,pular

corda,dançar bambolê,

bater-na-mão,boca-de-forno,

cantiga de roda?

Brincar de boneca?Futebol de botão?

Cansou de ler as opções?

Respire fundo:escolha uma,

comece a brincadeira.

Valdinete Afra Bulhões

Page 72: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho

.^ SE ESSA RUA FOSSE MINHA.

Se essa rua fosse minhaAh! se essa rua fosse minha...

Eu plantava pés de MAÇÃ DO AMORUm jardim de PIPOCA

Se essa rua fosse minha...eu construía um castelo de CHOCOLATE

com telhado de SORVETEescada de PICOLÉ

Se essa rua fosse minha...a iluminação seria de PIRULITOSas ruas cobertas de AMENDOIM

MILHO verde e BRIGADEIRO

Se essa rua fosse minha...Não podia esquecer

uma cascata de GUARANÁuma piscina de MARACUJÁ

Se essa rua fosse minha...a AMIZADE seriam tijolos

o cimento UNIÃOo porteiro seria o AMOR

SAUDADE, não entrava não.

Se essa rua fosse minha...Ah! Se essa rua fosse minha...!!!

Valdinete Afra Bulhões

Page 73: rl.art.br · Web viewMeia noite em ponto, o Lobisomem uivava pra luaO Saci Pererê dançava na mata, felizA Cuca cozinhava no caldeirão, sua deliciosa sopa de perdiz Chapeuzinho