ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA - EFMN - Notícias · construção de sua identidade e exerça...

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ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA

Governador do Paraná

ORLANDO PESSUTI

Secretário de Estado da Educação

RICARDO FERNANDES BEZERRA

Diretor Geral

YVELISE DE FREITAS SOUZA ARCO-VERDE

Superintendente da Educação

JOÃO LUIZ CONRADO

Chefe do NRE de Campo mourão

ANA CAROLINE CASALVARA DOS SANTOS

Diretora

ELIANE CÂNDIDO

Diretora Auxiliar

GILCÉLIA FIDELIS DE SOUZA PEREIRA

Secretária

DINALVA MARIA DE AZEVEDO KAUST

NADIR JOSÉ CORREIA RAMOS

RIDAMAR CANDIDO

ROSILENE CANDIDO DE AZEVEDO

Professoras Pedagogas

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO .................................................................................................05

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................07

1.1.Identificação do Estabelecimento....................................................................07

1.2. Organização da Entidade da Escola...............................................................08

1.3. Aspectos Históricos da Escola........................................................................08

1.4. Característica da Comunidade.............. .........................................................09

2. OBJETIVOS .......................................................................................................09

2.1. Objetivos Gerais..............................................................................................09

2.2. Objetivos Específicos......................................................................................10

3. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR ...............................10

4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO .............................................12

5. ATO SITUACIONAL ..........................................................................................13

6. ATO CONCEITUAL ...........................................................................................30

7. ATO OPERACIONAL ........................................................................................62

8. AVALIAÇÃO ......................................................................................................69

9. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS .......................................................................74

10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................................74

11. FORMAÇÃO CONTINUADA ...........................................................................75

12. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO ...................................................................77

13. ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO ........................................80

14. PLANO DE AÇÃO ...........................................................................................85

15. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO......................................................................................................90

16. REFERÊNCIAS...............................................................................................92

17. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRI CULAR .................................................95

PARECER DA PROPOSTA CURRICULAR .......................................................552

ATA DE APROVAÇÃO .......................................................................................553

ATO DE APROVAÇÃO DO NRE ........................................................................554

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APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino Fundamental, Médio e

Normal apresenta seu Projeto Político Pedagógico que é um documento

organizado a partir de efetiva participação da comunidade escolar, sendo,

portanto, um trabalho coletivo de reflexão. Este projeto é entendido como um

instrumento de intervenção não somente pedagógica, mas também político, pois

trata-se de um conjunto de definições doutrinárias e de estratégias de ação,

tendo uma definição pedagógica e político-administrativa, baseado na Lei de

Diretrizes e Bases da Educação.

A preocupação central é de assegurar e fundamentar todo o funcionamento

do Colégio, sua estrutura física funcional e pedagógica, assim como dar garantia

e legitimidade para que

...a escola seja palco de inovações,investigações e grandes ações fundamentadas num referencial teórico metodológico que permita a construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e à participação” (VEIGA, p. 31,1996).

A Escola é vista como um espaço social que deve contribuir no processo de

democratização da sociedade. Dessa forma evidencia-se neste projeto a busca

da qualidade na educação e o desejo de se prestar um serviço eficiente,

comprometido com a formação de homens e mulheres capazes de compreender

a sociedade em que vivem com vistas à transformação da realidade. Assim o

projeto está alicerçado a uma pedagogia crítica capaz de desafiar o educando a

pensar criticamente a realidade social, política e histórica, tendo um aprendizado

com sentido real de vida a ser praticado imediatamente. Portanto envolver os

diversos segmentos na elaboração e no acompanhamento do mesmo constitui um

grande desafio para a construção da gestão democrática e participativa. Toda

essa dinâmica se efetiva como um processo de aprendizado político fundamental

para a construção de uma cultura de participação e de gestão democrática na

escola.

Este Projeto Político Pedagógico constitui o norte orientador das

atividades curriculares e da organização da escola e se expressa nas práticas

cotidianas, traduzindo os compromissos institucionais relativos ao direito,

consagrado nas leis brasileiras e garantindo a todos, sem distinção de qualquer

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natureza, de acesso à educação pública, e gratuita e de qualidade referenciada

pelo social.

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Provimento ao

cargo do diretor

Construção coletiva do

Projeto Político Pedagógico da

escola

Luta pela progressiva autonomia da

escola

Discussão e implementação de novas formas de organização e de gestão escolar

Garantia de financiamento

público da educação e da escola nos diferentes níveis e modalidades de

ensino

Fortalecimento

da participação estudantil

Decisão Partilhada

Este Projeto Político Pedagógico é fruto de um trabalho coletivo:

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1. INTRODUÇÃO

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO .

Escola: 00224– Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola- Ensino Fundamental,

Médio e Normal – Fone: (44) 3272-1322

Município: 0770 – Fênix.

Dependência Administrativa: Estadual

NRE: 05 – Campo Mourão

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização do Estabelecimento: Decreto 4. 635 /78 DOE de 20/02/78

Ato de Reconhecimento do Estabelecimento: Res. 7.097/84 de 20/02/78

Ato da Renovação de Reconhecimento do Colégio (Ensi no Fundamental):

Res. Nº 2.742/02 de 09-08-02; (Ensino Médio): Res.2.022/03 de 01/08/03

Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: Nº Distância da Escola

do NRE: 58 KM.

Local: ( X ) Urbana

( ) Rural

Endereço Eletrônico: e-mail: [email protected]

1.2 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR:

MODALIDADES DE ENSINO:

( X ) Ensino Fundamental (5ª a 8ª série)

( X ) Ensino Médio

( X ) Normal

( X ) Educação Especial (Sala de Recursos)

( X ) CELEM

NÚMERO DE TURMAS:23 turmas

ENSINO FUNDAMENTAL: 04 turmas (matutino), 04 turmas (vespertino)

ENSINO MÉDIO: 03 turmas (matutino), 03 turmas (vespertino), 03 turmas

(noturno)

ENSINO NORMAL: 06 turmas

NÚMERO DE ALUNOS (Fund., Médio e Normal): 621alunos

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CELEM: 04 turmas

NÚMERO DE ALUNOS: 109 alunos

NÚMERO DE PROFESSORES EM REGÊNCIA: 63 professores

NÚMERO DE PEDAGOGOS: 04

NÚMERO DE SALAS DE AULA: 08 salas

TURNOS DE FUNCIONAMENTO:

( X ) Matutino

( X ) Vespertino

( X ) Noturno

AMBIENTES PEDAGÓGICOS:

( X ) Biblioteca

( X ) Sala de Apoio Pedagógico

( X ) 02 Laboratórios de Informática

( X ) Laboratório de Ciências, Físicas e Biológicas

1.3. ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

Tendo a Escola iniciado suas atividades em 15 de fevereiro de 1962 nas

salas do antigo Grupo Escolar Santo Inácio de Loyola, que atualmente está

situado o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Fênix. Em 1967 passou a

funcionar em prédio próprio na Avenida São Vicente de Paula, nº 10.

Em 1976 entrou em vigor a Reforma de Ensino na 1ª e 2ª série, através da

lei nº 5.692/71 e no ano seguinte entrando também na reforma a 3ª e 4ª série.

Em 1978 houve uma reorganização no nome do Estabelecimento

passando a ser Escola Santo Inácio de Loyola – Ensino de 1º Grau, e hoje possui

nova denominação: Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino

Fundamental, Médio e Profissionalizante, e tem como órgão mantenedor o

Governo do Estado do Paraná. A Escola está organizada de modo a atender a

sua comunidade escolar, composta de alunos da Zona Rural e Urbana oferta as

seguintes modalidades de ensino: Ensino Fundamental 5ª à 8ª séries, Ensino

Médio, Educação Profissional e Educação Especial (Sala de Recursos). Possui 18

turmas, sendo 08 turmas de Ensino Fundamental, 09 de Ensino Médio e 06 de

Educação Profissional, com um total de 621 alunos. Dispõe de 27 professores, 04

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professores - pedagogos e 12 funcionários. Os turnos de funcionamento são:

manhã, tarde e noite. A escola possui os seguintes ambientes pedagógicos: Sala

de Recursos, Sala de Apoio Pedagógico, Laboratório de Ciências Físicas e

Biológicas, 02 Laboratórios de Informática e Biblioteca.

No que se refere à organização pedagógica nossa escola favorece o

desenvolvimento do trabalho dos profissionais, pois são promovidas atividades

escolares que visam a integração entre os mesmos, os alunos e a comunidade,

todos têm oportunidade de participação e liberdade para expressar diferentes

pontos de vista, independentemente da função que exercem.

1.4. CARACTERÍSTICA DA COMUNIDADE

A comunidade fenixense é de nível sócio-econômico variando de médio a

baixo. Apesar dos integrantes adultos das famílias trabalharem a renda per capita

é baixa. A maioria dos pais dos alunos trabalham nas lavouras de cana-de-açúcar

para as firmas SABARAÁCOOL, IVAÍCANA e FRANGOS CANÇÃO. Os poucos

empregos diferentes estão no comércio, na COAMO, CAMPAGRO, Prefeitura e

Estado (funcionários públicos).

A população demonstra ter preocupação com a formação da cidadania e a

preparação para a vida, desejando que seus filhos possam ser conscientizados

sobre essas questões, os quais dão incentivo para que seus filhos estudem.

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVOS GERAIS:

• Compreender a trajetória que o educando realiza em seu processo de

constituição como indivíduo, criando possibilidades para o seu crescimento

como cidadão crítico e sujeito de sua própria história;

• Valorizar o papel determinante da interação com o meio social;

• Construir possibilidades de ação e de conhecimento coletivos a partir da

interpretação da realidade vivenciada pela comunidade escolar, a fim de

transformá-la para que esta atenda às necessidades locais;

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• Formar cidadãos capacitados para compreender e utilizar as novas

tecnologias empregando-as na melhoria do mundo em que vive.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

• Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,

das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

• Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e a formação de atitudes e valores;

• Estabelecer o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida

social” (art. 32 – LDB).

3. PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS DO TRABALHO ESCOLAR

As pessoas se educam no cotidiano de suas vidas, em sociedade, e é

pela educação, nas relações sociais que nós nos tornamos quem somos.

De acordo com a concepção sócio-interacionista e tendo como base as

formulações de Vygotsky, o Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino

Fundamental, Médio e Normal, apresenta uma linha filosófica sócio-histórica a

qual traz em seu bojo a concepção de que todo Homem se constitui como ser

humano pelas relações que estabelece com os outros. Desde o nosso nascimento

somos socialmente dependentes dos outros e entramos em um processo histórico

que de um lado, nos oferece os dados sobre o mundo e visões sobre ele e, de

outro lado, permite a construção de uma visão pessoal sobre este mesmo mundo.

O ponto de partida desta nossa reflexão encontra-se no grande valor

que a teoria Vygotskyana dá ao processo de interação e, em nosso caso

específico, como educadores, às intervenções pedagógicas e ao ensino na

construção do conhecimento. Nesse referencial, o processo ensino-aprendizagem

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também se constitui dentro de interações que vão se dando nos diversos

contextos sociais.

Sendo assim, acreditamos que a sala de aula deve ser considerada

como um lugar privilegiado de sitematização do conhecimento e o professor

articulador na construção do saber, o qual tem o papel explícito de interferir no

processo ensino-aprendizagem e provocar avanços nos alunos.

Deste modo a relação educador–educando não deve ser uma relação de

imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e de crescimento. O

aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no processo de

construção do conhecimento e o educador deve assumir papel fundamental nesse

processo, como indivíduo não passivo, mas atuante. Por essa razão cabe ao

mesmo considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e

intelectual, para a construção da aprendizagem, num processo dinâmico, onde o

professor, enquanto detentor dos fundamentos do conhecimento científico deve

ser o mediador,ou seja, desenvolver procedimentos adequados para viabilizar a

apropriação desse conhecimento pelos alunos.

Portanto neste contexto é fundamental ressaltar que a escola, está

compreendida com base no desenvolvimento histórico da sociedade; e dessa

forma entendemos que a escola deve estar voltada para a formação de um ser

humano crítico e auto–crítico, pautado em princípios éticos, de valorização da

dignidade e dos direitos humanos, bem como de respeito às diferenças individuais

e à diversidade, cujo fator predominante é a conscientização sobre as diversas

manifestações religiosas, o multiculturalismo étnico racial e social, o qual dever

ser entendido como o processo e modo de educar valorizando as diversas

heranças culturais e sociais de uma nação e suas relações umas com as outras,

na construção da convivência pacífica dentro e fora do país, em que se respeitem

os direitos humanos e a diversidade, e se promovam a identidade cultural, a

cidadania e a melhoria da qualidade de vida.

No que se refere ao mundo do trabalho, sabemos que o mesmo é uma

atividade humana de transformação da natureza e do próprio Ser Humano, sendo

assim ter o trabalho como princípio educativo implica, através do conhecimento,

possibilitar a compreensão das contradições da sociedade capitalista, seus

processos de exclusão e exploração das relações de trabalho e instrumentalizar o

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aluno para agir de forma consciente sobre sua prática social no sentido de

cumprir e fazer cumprir seus direitos. Compreender a natureza da relação que os

homens estabelecem com o meio natural e social, bem como as relações sociais.

Desta forma caberá à escola promover aos alunos horizontes e captação do

mundo além das rotinas escolares, dos limites do estabelecido e do normatizado,

para que ele se aproprie da teoria e da prática que tornam o trabalho uma

atividade criadora, fundamental ao ser humano.

Sendo assim, visamos formar o educando um cidadão político, capaz de

conhecer e lutar pelos seus direitos, dentro e fora da escola e que todos que

fazem parte do ambiente escolar, devem ser sujeitos da ação educativa,

caminhando na direção da democracia participativa e da superação das

desigualdades sociais.

4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

A Constituição Federal procurando dar conta dos diferentes planos de

inserção do ser humano através dos princípios norteadores da educação que

estão presentes no Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Santo Inácio

de Loyola- Ensino Fundamental, Médio e Normal, excetuando-se o que compete

unicamente ao Estado.

O artigo 206 da Constituição Federal deixa claro o seguinte:

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I –Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II- Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a

arte e o saber;

III- Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e coexistência de

instituições públicas e privadas do ensino;

IV- Gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais;

V- Valorização dos profissionais do ensino garantido na forma da lei,

planos de carreira para o magistério público com piso salarial profissional

e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos,

assegurado regime jurídico único para todas as instituições mantidas pelo

Estado;

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VI- Gestão democrática do ensino público em forma da lei;

VII- Garantia de padrão de qualidade.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei 9.394/96) , coloca

em seu artigo 3 o que o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II- Liberdade de aprender , ensinar, pesquisar e divulgar a cultura,o

pensamento, a arte e o saber;

III- Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

IV- Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V- Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

VI- Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais

VII- Valorização do profissional da educação escolar;

VIII- Gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da

legislação dos sistemas de ensino;

IX- Garantia de padrão de qualidade;

X- Valorização da experiência extra-escolar;

XI- Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;

Todos esses planos devem ser considerados pelo currículo escolar,

contemplando a práxis pedagógica, implementando a interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade.

Tendo em vista a importância desta proposta, faz-se necessário que todos

os segmentos da escola reflitam, analisem, avaliem e assumam juntos esta

reformulação, a fim de assegurar a eficiência e a eficácia do ensino que venham

garantir a formação do cidadão crítico, ativo e participativo na sociedade em que

vive, pois deverão ser coerentes com os valores estéticos, políticos e éticos que

inspiram a Constituição e a LDB.

5. ATO SITUACIONAL

O ensino brasileiro tem sido muito criticado e por isto devemos levar em

consideração a equidade ao qual todos têm direito, devemos nos inserir nos

contextos políticos imbuídos de uma necessidade de melhora. É importante nos

conscientizarmos que o professor do ensino básico é vetor primordial, e na prática

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escolar cotidiana devemos respaldar, justificar e por em prática as leis do ensino.

Portanto este é o motivo que nos leva acreditar que a LDB tem a legislação mais

democrática e aberta, além de ter um método elaborativo completo, e que, apesar

de distintos, as leis concernentes à educação têm finalidade e direito de levar

educação, liberdade de ensino, administração ao ensino e o funcionamento das

instituições de ensino.

Apesar da LDB ser a lei do ensino, também seguimos as Diretrizes

Curriculares do Estado do Paraná, que não são estanques e podem ser moldadas

a critério do professor e de acordo com a identificação dos alunos.

No estado do Paraná percebe-se uma preocupação com o aspecto

educativo, com o fortalecimento do estado e consequentemente da educação

pública. Tem havido vários investimentos em recursos humanos e materiais para

as instituições de ensino, tentando recuperar seu quadro de docentes e

funcionários que foi muito defasado em administrações anteriores, a implantação

de cursos profissionalizantes nas redes de ensino, com o intuito de garantir uma

profissionalização aos alunos que saem do ensino médio, a descentralização do

poder na tomada de decisões que envolvem a educação, como exemplo a

construção das Diretrizes Curriculares que envolveram a participação de todos os

docentes na discussão e elaboração, a implantação da educação especial na

rede estadual. Sabe-se que isso não é suficiente para garantir uma educação de

qualidade a todos, e nem todas as necessidades da escola pública e também dos

servidores públicos foram atendidas, mas partes de alguns dos requisitos

essenciais, são necessárias continuar lutando e fazendo cada um a sua parte

com bastante compromisso, a fim de construir uma escola de qualidade para

todos buscando uma nova sociedade, não mais comprometida com os ideais

capitalistas.

Compreende-se, assim que, apenas a formalização das leis não bastam,

pois será justamente na escola, que o aluno aprenderá a ser cidadão quando se

encontra num ambiente em que são dadas as oportunidades de viver

democraticamente. Isto implica mudanças nos sistemas educacionais

convencionais, necessário é que revejamos os objetivos deste sistema e

adotemos técnicas que atendam a formação do cidadão determinando assim o

trabalho docente em prol de formar as bases da personalidade do futuro adulto. A

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qualidade do ensino apesar de todas as transformações ainda deixa muito a

desejar, a importância do desenvolvimento infantil é indiscutível, cabe aos

governantes modificar a realidade estudantil em todo país.

Ao professor, comporta o empenho de desenvolver valores, atitudes e

posturas éticas.

Na Atualidade devemos formalizar a educação continuada, seja para

alunos, seja para professores, tomando por base temas atuais que valorizam, os

temas transversais.

Cabe ao professor tornar-se um idealizador, um realizador, contribuindo

assim para a educação brasileira, dando-lhe forma bem como concretude as

idéias que brotam de nossos pensamentos.

Conforme Gerhardt (2001), a educação libertadora ou transformadora, é

aquela que trabalha com uma visão de sujeitos potencialmente autônomos,

capazes de praticar a solidariedade, instruindo-se de forma a promover a auto-

reflexão. Neste sentido, a educação é entendida como uma prática de libertação,

que desperta no sujeito a sua capacidade de promover a humanização,

esforçando-se em uma perspectiva conjunta para mudar o sistema escolar, social

e político. Para Steinberg, Paulo Freire aponta dois estágios da pedagogia, como

prática de libertação:

[...] o primeiro permite ao oprimido que perceba a condição de opressão em que se encontra e engajar-se em sua transformação, o segundo, reconhece que uma vez transformada a opressão, todas as pessoas tornar-se-ão libertas, estarão permanentemente livres [...] (STEINBERG, 2001, p.271).

Desta forma Steinberg (2001), afirma que dentro desta perspectiva

libertadora, Paulo Freire considera o poder político como essencial para a

libertação, a qual está fora do alcance do oprimido. Portanto, observa-se que as

respostas a este dilema podem ser encontradas na educação, a qual deve ser

realizada por e com o oprimido. Por essa razão deve-se conhecer o contexto em

que a escola está inserida para que a educação esteja voltada aos interesses

desta clientela.

O município de Fênix é uma região de pouco desenvolvimento e nos

últimos anos não apresentou um avanço considerável na economia e na

educação. Por ser essencialmente agrícola tem galgado alguns investimentos

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nessa área, mas, sobressai o plantio de cana – de – açúcar, o que ajuda no

enfrentamento do desemprego. No que diz respeito à educação o município já

conta com três escolas estaduais e três municipais oferecendo a comunidade aos

alunos da Educação Infantil, Educação Básica e Profissionalizante (Formação de

Docentes) a oportunidade de uma educação preocupada com a qualidade.

Percebe-se nitidamente que o ensino passa por um período de transição, que

começou há alguns anos, mas que os efeitos estão sendo percebidos agora.

CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLAQUANTO AO

AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR:

• Salas de Aula: O colégio dispõe de 14 salas de aula com capacidade média

para 35 alunos, mas devido à demanda, a ocupação média é maior.

As salas de aula permitem a organização do mobiliário de acordo com as

atividades diversas (rodas, trabalhos em grupo, etc.), são arejadas e iluminadas,

possui carteiras disponíveis para o uso de todos os alunos, há mesas e cadeiras

para o professor;

• Salas da Direção, Equipe Pedagógica e Professores: A sala de Professores é

bem localizada, com espaço suficiente para todos os docentes, com móveis,

armários, mesas que possibilitam a realização da hora atividade, reuniões e

acomodação de material.

O colégio disponibiliza também uma sala para a Direção e outra para a

Equipe Pedagógica ambas em bom estado, porém com espaço e equipamentos

insuficientes.

• Sala de Recursos: A Sala de Recursos é um espaço arejado com

disponibilidade de carteiras e cadeiras para o número de alunos que frequentam a

mesma, com cartazes que trazem informações referentes aos conteúdos

trabalhados, há armários, os quais contém todos os trabalhos realizados pelos

alunos e diversos tipos de jogos educativos;

• Cozinha: A cozinha é limpa e arejada, a merenda é preparada na própria

escola, é balanceada e nutritiva, todos alunos têm acesso à mesma. Os alunos

são orientados sobre como se alimentar, escovar os dentes, etc;

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• Pátio Escolar: O pátio é bonito e seguro, é aproveitado para atividades

pedagógicas quando necessário;

• Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas: O laboratório de Ciências,

Química, Física e Biologia encontra-se ativado, é limpo e arejado, os materiais as

serem utilizados estão em boas condições. No entanto, sofre-se com a falta de

materiais e equipamentos, assim como, com o espaço insuficiente, dificultando o

atendimento de uma turma completa, tendo-se que organizar o trabalho em

grupos de observação ou experimentação.

Para aulas experimentais o Agente de Execução é avisado com

antecedência a fim de preparar os materiais pertinentes às experiências;

• Laboratório de Informática: O Laboratório de Informática (Paraná Digital) está

instalado num local adequado e dispõe de 20 computadores acessados à internet.

Vale ressaltar de que o número de computadores disponíveis é insuficiente para

atender ao número de alunos por série dificultando desta forma o trabalho do

professor.

O Curso de Formação de Docentes possui um Laboratório de Informática

próprio (Proinfo). O laboratório é bem equipado, possui 20 computadores para

utilização de alunos e professores, acesso à Internet por rede óptica e ainda

impressão a laser.

• Biblioteca: A biblioteca funciona num espaço adequado devido ao fato de ser

de tamanho suficiente para atender a demanda nos diferentes períodos, mas

sofre com a poluição sonora, pelo fato de estar ao lado da quadra de esporte. Há,

neste local, um computador com internet para garantir uma melhor organização

no empréstimo e retorno de livros. O acervo bibliográfico é organizado, qualquer

pessoa (aluno, professor, funcionário e pais) pode frequentar a biblioteca ou ter

acesso aos livros da escola, há um funcionário responsável pelo acervo e que

apóia aos usuários no acesso aos livros que necessitam;

• Quadra de Esportes: O espaço para o ensino e a prática de esportes,

responde às necessidades da escola,pois temos uma quadra coberta, a qual é

bem aproveitada por todos os alunos;

• Banheiros: A disponibilidade de banheiros na escola é suficiente para o

número de alunos, professores e funcionários, são limpos e estão em boas

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condições de uso, porém os mesmos não dispõem de adaptações físicas

adequadas para atendimento a portadores de necessidades especiais.

• Lavabos: Há lavabos disponíveis para o uso de todos, são limpos e estão em

boas condições;

• Água filtrada ou tratada: Há bebedouros, os quais estão em boas condições,

todas as pessoas que freqüentam a escola (alunos, professores, pais, etc.)

tomam água filtrada ou tratada;

• Tratamento do Lixo: Há lixeiras na escola, as quais estão espalhadas em toda

a escola para facilitar o seu uso. Há um trabalho pedagógico sobre a destinação

adequada do mesmo, separando-o para reciclagem;

• Rede de Esgoto: A escola está ligada a um sistema de esgotamento sanitário,

as instalações de água e esgoto estão em boas condições de funcionamento. As

questões relativas ao saneamento básico são discutidas pedagogicamente com a

comunidade escolar.

Avalia-se que falta ainda uma sala de recursos audiovisuais, espaço

adequado para a utilização dos recursos disponíveis.

QUANTO À ORGANIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS M ATERIAIS

E PEDAGÓGICOS:

• Materiais para uso do professor, como giz, quadro, livros, jogos e mapas:

Há giz, quadro, livros, jogos, mapas, etc., disponíveis para o uso do professor.

Esses materiais respondem às necessidades da prática pedagógica, estão em

boas condições de uso, seu conteúdo respeita a diversidade humana e a

igualdade entre todos, os mesmos chegam até a sala de aula para apoiar a

prática pedagógica;

• Equipamentos: Televisão, Computador, Videocassete, DVD, Aparelho de

Som, Retro-projetor, TV Multimídia/Pendrive, Data S how, Duplicador a

Álcool, Acesso à Internet: Esses equipamentos estão em boas condições e

respondem à prática pedagógica. O conteúdo de vídeos, DVD’s, os programas

da TV Escola, outros programas, acesso à Internet e músicas, os aparelhos de

retro-projetor e mimeógrafo são utilizados na escola respeitando a diversidade

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humana e a igualdade entre todos. Os membros da comunidade (alunos, pais,

professores, funcionários,etc.), têm acesso a esses equipamentos.

QUANTO À ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS:

Procuramos organizar as turmas de forma heterogênea, pois acreditamos

que é na diversidade que se efetiva a construção do conhecimento, respeitando o

que prevê a LDB nos dispositivos da lei n.9.394/96 (art. 23).

PERFIL DA POPULAÇÃO ATENDIDA PELA ESCOLA

A comunidade atendida pelo Colégio é bastante diversificada tanto nas

características sociais e econômicas, quanto culturais e educacionais.

Fala-se em características sociais e econômicas quando se constata que o

público assistido pela instituição pertence a diferentes classes sociais, que vão

desde as classes menos favorecidas economicamente até as classes mais

abastadas do município. Percebe-se também as diferentes estruturas familiares

que caracterizam a clientela do colégio, parte dos alunos moram com os avós, ou

só com um dos genitores, o que interfere diretamente na vida do educando,

considerando-se a infância e a adolescência como momentos cruciais na

formação humana. Outro fator relevante que influencia indiretamente no trabalho

pedagógico é o fato dos responsáveis, não terem condições de acompanhar a

vida escolar dos educandos, fazendo com que a escola se sinta a principal

responsável pela educação afetiva, cognitiva e moral dos mesmos, e isso é uma

questão séria, pois a instituição não tem condições de realizar um trabalho

eficiente sem o auxilio da família.

Quanto às características culturais e educacionais, refere-se a alunos

oriundos de diferentes regiões do município, incluindo aí alunos do espaço rural,

com habilidades e necessidades relativas a conhecimento de sua realidade

diferente de um aluno do espaço urbano; ressalta-se também a diversidade,

quanto ao grau de escolaridade dos responsáveis pelos alunos havendo um

percentual considerável de pais analfabetos e com baixa escolaridade, bem como

alguns com Ensino Superior.

Essa diversidade sem dúvida constitui numa riqueza para o trabalho

pedagógico, muito embora os docentes e equipe pedagógica encontrem em

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momentos de suas práticas, dificuldades em contemplar um campo tão diverso,

visto que muitos são frutos de uma prática pedagógica homogeneizadora, que se

procura superar através de estudos contínuos.

Na questão de trabalho também há uma diversidade grande, com uma

parcela considerável de familiares desempregados ou em subempregos, muitos

são agricultores ou donos do seu próprio negócio.

O curso profissionalizante (Formação de Docentes) apresenta algumas

dificuldades importantes. Os alunos não apresentam uma dificuldade de

aprendizagem muito alarmante. Algo realmente difícil para a realidade deles está

em conciliar trabalho e estudo, pois a grande maioria enfrenta uma jornada de

trabalho que muitas vezes não permite que cheguem no horário previsto para

início das aulas. Outra dificuldade é conseguir tempo para fazer os trabalhos que

os professores solicitam, sendo necessário que seja dado um certo tempo para

realizá-los em sala de aula. A escola oferece uma vasta bibliografia para

pesquisa, bem como um laboratório de informática com internet o que favorece

para um melhor desempenho no processo de aprendizagem dos alunos.

O Curso de Formação, ofertado no Colégio Estadual Santo Inácio de

Loyola trata-se de um curso integrado a nível médio na modalidade normal.

Diante destas informações enfatizamos que um ensino de qualidade para

todos é um dos princípios norteadores da prática educativa, previsto na

Constituição Federal, na LDB 9394/96 e nas Diretrizes Curriculares, e que no

Colégio a aprendizagem de qualidade tem sido um compromisso de todos. O

meio de se verificar a aprendizagem é a avaliação, esta se dá de diferentes

formas, através de testes escritos, trabalhos, apresentações e debates, estes

instrumentos demonstram o quanto e o quê os educandos aprenderam e o

professor quantifica essa aprendizagem através de números. As notas, a

avaliação através da observação dos professores e a auto-avaliação dos alunos

são os indicadores de aprendizagem.

A formação continuada dos profissionais desta instituição não se restringe

aos cursos oferecidos pela Secretaria de Estado da Educação, além da formação

continuada oferecida pela SEED, (Grupos de Estudos, Semana Pedagógica,

PDE) muitos funcionários tem formação a nível superior e pós-graduação, bem

como participam do Curso Profuncionário.

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Nas relações de trabalho percebe-se que uma quantia considerável dos

profissionais são muito comprometidos, em se tratando de professores nota-se

grande criatividade e dinamismo, a que oferecem ao processo de ensino

aprendizagem, por outro lado percebe-se a dificuldade em relação a domínio da

turma por parte de alguns professores o que impulsiona o problema de

indisciplina.

A metodologia de trabalho utilizada pelos docentes varia de professor para

professor, bem como de disciplina para disciplina. Percebe-se que alguns

professores procuram variar suas práticas em sala de aula visando a motivação

do aluno para a aprendizagem, incrementando com rodas de leitura, teatros,

jogos, atividades práticas, enquanto que outros preferem usar sempre as mesmas

estratégias, ás vezes usando o livro didático como o único instrumento de

trabalho.

Em relação aos funcionários, nota-se que são comprometidos

vislumbrando em sua prática educativa, a superação de obstáculos

historicamente construídos na relação entre professores e funcionários. A

qualidade da educação passa necessariamente pela construção coletiva e pela

valorização pessoal e profissional de todos os agentes educativos (professores,

funcionários, pais e alunos). Assim percebe-se que a participação nos encontros

de formação continuada é um fator relevante no crescimento pessoal e

profissional, sendo que muitos já concluíram o curso de formação continuada

(PROFUNCIONÁRIO) e a atuação como educadores está cada vez mais

presentes em suas ações e práticas educativas.

O Grêmio Estudantil que também estava desativado, já está sendo

reorganizado. Acreditamos que uma maior formação faz-se necessária para que o

grupo desenvolva com afinco todas as suas possibilidades de ação.

Observa-se que a participação dos pais é relativamente boa em termos de

presença em reuniões quando são convidados ou convocados, porém percebe-se

que a presença dos mesmos acontece de forma passiva por grande maioria, a

presença voluntária de pais que comparecem à escola e procuram acompanhar

seus filhos é muito pequena.

Todo o direcionamento de um trabalho é influenciado por uma série de

fatores que facilitam ou dificultam o desenvolvimento das mesmas, principalmente

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no que se refere a organização de horas atividades por disciplina, o que

acreditamos ser uma oportunidade para troca de experiências entre professores

da mesma disciplina, não ser por vontade dos profissionais, mas pela

necessidade do professor ter aulas em mais de uma escola ou até mesmo a

carga horária ou deslocamento dos profissionais não aconteceu a contento as

horas atividades no colégio, entendemos que isso vem prejudicar o processo de

construção do conhecimento, pois o professor ficou de certa forma quase sozinho,

pois até mesmo a participação do professor pedagogo em acompanhar e trocar

idéias com os professores ficou quase impossível.

O Pré Conselho (realizado com alunos e com professores), o Conselho de

Classe (direção, equipe pedagógica e professores) e o Pós Conselho de Classe

(equipe pedagógica, professores e pais), são realizados bimestralmente, para

verificar o andamento do processo ensino-aprendizagem. Percebe-se que o maior

objetivo dessas ações, é o de avaliar a prática desenvolvida, tendo como ponto de

partida os resultados apresentados e buscar coletivamente encaminhamentos que

venham de encontro com as necessidades apresentadas.

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR:

O Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola -EFMN utiliza o modelo seriado

para organizar o seu tempo escolar. Não existe um critério definido para a

organização das turmas.

RELAÇÃO AVALIAÇÃO E APRENDIZAGEM

O processo avaliativo ocorre de forma em que expressa a aprendizagem

do aluno, avaliando também as ações desenvolvidas pelo professor, a avaliação

está a serviço da aprendizagem, para o aluno verificar os avanços, para o

professor refletir sobre suas ações desenvolvidas e tanto para o aluno quanto

para o professor retomar os conteúdos caso a aprendizagem não tenha ocorrido.

O professor utiliza-se de instrumentos de avaliação, de acordo com a

especificidade de cada disciplina, e segue a proposta de avaliação contida no

regimento interno para verificar quais conhecimentos o aluno já apropriou, e

garantir recuperação daqueles dos quais ainda não possui domínio.

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COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS

A comunicação dos resultados acontece bimestralmente, onde os pais são

convocados a comparecem na escola para pegar os boletins, bem como os

trabalhos e avaliações feitas pelos alunos no decorrer do bimestre, as quais ficam

arquivadas para acompanhamento dos pais ou responsáveis. A família também é

comunicada quando se faz necessário para encaminhamento do aluno para sala

de recursos, projetos desenvolvidos pela escola, faltas, problemas de indisciplina

ou baixo rendimento escolar e outras necessidades que possam ocorrer.

A fim de promover um ensino de qualidade, contemplamos em nosso

Projeto Político Pedagógico:

A DIVERSIDADE NA ESCOLA E O RECONHECIMENTO DO

MULTICULTURALISMO

Discutir a escola e a diversidade cultural significa compreendê-la na ótica

da cultura, sob um olhar mais denso, que leva em conta a dimensão do

dinamismo, do fazer-se cotidiano, levado a efeito por homens e mulheres,

trabalhadores e trabalhadoras, diversas raças, adultos e adolescentes, enfim

alunos e professores, seres humanos concretos, sujeitos sociais e históricos,

presentes na história. Pensar a escola na sua dimensão sócio-cultural implica,

assim, resgatar o papel dos sujeitos na trama social que constitui, enquanto

instituição. Portanto quando falamos em diversidade estamos falando em aceitar

a heterogeneidade em nossa sala de aula e não podemos nos referir respeito da

mesma sem citarmos o multiculturalismo, portanto o nosso currículo deverá se

constituir numa fonte de valores que permite aos educandos uma participação

política mais ativa, na medida em que começam a experimentar o sentido de se

adotar posturas que tem como base a solidariedade, e a mobilização coletiva,

combatendo uma visão etnocêntrica valorizando um complexo de modos de viver

e trabalhar, enfrentando também o desafio de manter o equilíbrio entre a cultura

local, regional, própria de um grupo social com suas diversidades, e uma cultura

universal, patrimônio hoje da humanidade. Sendo assim, adotaremos

procedimentos que remetem à compreensão e culminem a revisão de nossas

práticas pedagógicas, pois a escola priorizará os valores que permitem aos

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educandos uma participação política mais ativa, com o reconhecimento às

relações sociais em suas especificidades, pois a democracia e a cidadania

fundamentam-se no respeito à diversidade e originalidade.

INCLUSÃO

A inclusão educacional requer uma revolução de paradigmas. Não significa

apenas colocar pessoas com necessidades especiais num lugar em que não

costumavam estar, não mais perceber a deficiência e sim, suas possibilidades de

superação, significa rever a função social da escola. Inclusão significa dar

oportunidades diferentes, considerando a semelhança de direitos e a capacitação

da cidadania. Sendo assim, o processo de inclusão educacional exige

planejamento mudanças sistêmicas político-administrativas na gestão

educacional, que envolvem desde a alocação de recursos governamentais até a

flexibilização curricular que ocorre em sala de aula. O mundo necessita

urgentemente de cidadãos éticos, dotados de espírito crítico e cooperativo,

qualidades que só brotam do convívio com a diversidade, além disso sabemos

que a inclusão escolar de alunos que apresentam necessidades educacionais

especiais na rede regular de ensino não consiste apenas em sua permanência

física junto aos demais educandos, portanto consideramos de suma importância

implementarmos no Projeto Político- Pedagógico o compromisso de nossa escola

com uma educação de qualidade para todos os alunos, favorecendo a

acessibilidade, a flexibilização curricular, a adoção de adaptações curriculares,

que caracterizam sua opção por práticas heterogêneas e inclusivas, sabendo que

nossa realidade não condiz com sonho de uma escola inclusiva. Falta uma

transformação no espaço físico da escola e um melhor preparo da Comunidade

Escolar.

EDUCAÇÃO DO CAMPO

Ao contemplarmos a Educação do Campo em nosso Projeto Político –

Pedagógico consideramos importante salientar que valorizar a cultura dos povos

do campo significa criar vínculos com a comunidade, gerando um sentimento de

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pertença de onde se vive. Isto possibilita a criação de uma identidade cultural que

leve o aluno a compreender o mundo e transformá-lo. Para que estas ações se

concretizem é necessário repensar a organização dos saberes escolares, isto é,

os conteúdos a serem trabalhados e as formas de encaminhamento

metodológico, utilizando alternativas de como encaminhá-las. Ainda há que se

considerar toda a dinâmica da vida do campo com seus ciclos produtivos, período

de pesca e turismo, épocas de chuva, entre outros, que devem ser considerados

na elaboração do calendário escolar, evitando assim, a evasão ou um número

excessivo de falta de alunos em determinados períodos do ano.

A valorização do campo nas propostas educacionais depende de cada um

de nós. As questões do campo podem ser compreendidas mediante a atitude

coletiva e de indagação sobre a trajetória da institucionalização dos tempos

escolares e da escola como lugar de aquisição do conhecimento. A superação de

uma realidade pressupõe conhecimento e apreensão dos elementos que a

compõem, portanto, capacidade de argumentação.

Para concluir, a educação do campo só tem sentido quando pensada

atrelada à questão agrária que a muito inquieta os trabalhadores de todos os

campos.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA

A educação constitui-se um dos principais ativos e mecanismos de

transformação de um povo e é papel da escola, de forma democrática e

comprometida com a promoção do ser humano na sua integralidade, estimular a

formação de valores, hábitos e comportamentos que respeitem as diferenças e as

características próprias de grupos e minorias. Assim, a educação é essencial no

processo de formação de qualquer sociedade e abre caminhos para a ampliação

da cidadania de um povo.

A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com

fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com

esta medida, reconhece-se que, além de garantir cotas sociais nos bancos

escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo,

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buscando reparar danos, que se repetem a cinco séculos, à sua identidade e a

seus direitos. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura

afro- brasileira e africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz

respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos

atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de

construir uma nação democrática.

Combater o racismo, trabalhar pelo fim da desigualdade social e racial,

empreender reeducação das relações étnico-raciais não são tarefas exclusivas da

escola. As formas de discriminação de qualquer natureza não têm o seu

nascedouro na escola, porém o racismo, as desigualdades e as discriminações

correntes na sociedade perpassam por ela. Constatamos que, para que nossa

escola, desempenhe a contento o papel de educar, é necessário que se constitua

em espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos e de

posturas que visa a uma sociedade justa. Sendo assim, sabemos que a escola

tem papel preponderante para a eliminação das discriminações e para

emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos

conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de

racionalidade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados,

indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços

democráticos e igualitários.

Assim sendo, a educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens

entre brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças,

projeto conjunto para construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

Para obter êxito, nossa escola e professores não podem improvisar. Temos

que desfazer a mentalidade racista e discriminadora secular, superando o

etnocentrismo europeu, reestruturando relações étnico-raciais e sociais,

desalienando processos pedagógicos. Isto não pode ficar reduzido a palavras e a

raciocínios desvinculados da experiência de ser inferiorizados vivida pelos negros,

tão pouco das baixas classificações que lhes são atribuídas nas escalas de

desigualdades sociais, econômicas, educativas e políticas.

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EDUCAÇÃO FISCAL

A principal característica desse início de século é a velocidade das

mudanças que ocorrem em todas as áreas: econômicas, sociais, culturais,

tecnológicas, institucionais e do capital humano. Podem-se identificar alguns

fenômenos mundiais responsáveis pela aceleração dessas transformações que

impactaram de forma profunda a economia e as sociedades: globalização,

abertura do mercado, transnacionalização da produção, consciência ecológica,

reconhecimento dos direitos humanos e aprimoramento da cidadania.

Desta forma para que haja mudança de comportamento na sociedade, com

despertar da consciência de cidadania, é necessária uma ação educativa

permanente e sistemática, voltada para o desenvolvimento de hábitos, atitudes e

valores. A Educação Fiscal é um trabalho de sensibilização da sociedade para a

função socioeconômica do tributo. Nesta função, o aspecto econômico, refere-se

a otimização da receita pública, e o aspecto social, diz respeito à aplicação dos

recursos em benefício da população.

A proposta deixa de lado, portanto, o objetivo imediato de aumento da

arrecadação, passando a focalizar o interesse social. O Programa Nacional de

Educação Fiscal tem escopo muito amplo; busca o entendimento, pelo cidadão,

da necessidade e da função social do tributo, assim como dos aspectos relativos

à administração dos recursos públicos.

Com o envolvimento do cidadão no acompanhamento da qualidade e dos

gastos públicos, estabelece-se controle social sobre o desempenho dos

administradores públicos e asseguram-se melhores resultados sociais. O

aumento da cumplicidade do cidadão em relação às finanças públicas torna mais

harmônica sua relação com o estado. Este é o estágio de convivência desejável e

esperado.

Desta maneira a implementação do Programa Nacional de Educação Fiscal

deverá ocorrer de forma contextualizada contemplada em todas as disciplinas na

forma de projetos.

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TECNOLOGIA NO COTIDIANO ESCOLAR

“As tecnologias invadem nosso cotidiano”. Essa é uma das frases mais

utilizadas hoje em dia para se referir aos equipamentos com os quais lidamos nas

atividades rotineiras. Pensadores contemporâneos e a mídia em geral afirmam

que vivemos em uma sociedade tecnológica. Essas referências encaminham para

um pensamento a oposição entre a nossa natureza humana e a “máquina”, forma

concreta com que a tecnologia é reconhecida.

A democratização do acesso aos novos produtos tecnológicos, como

computadores e Internet, é um desafio para a sociedade atual, que demanda

esforços e mudanças nas esferas econômicas e educacionais. Para que todos

possam ter informações e utilizar de modo confortável as novas tecnologias, é

preciso um grande esforço educacional. Como elas estão em permanente

evolução, a aprendizagem contínua é consequência natural do momento social e

tecnológico que se vive, a ponto de poder se afirmar que essa é uma “sociedade

da aprendizagem”. Diante dessa realidade, o papel do professor também se

altera. Em nossa escola muitos professores já sentiram que precisam mudar sua

maneira de ensinar – querem se adaptar ao ritmo e as exigências educacionais

dos novos tempos e anseiam por oferecer um ensino de qualidade, adequado às

novas exigências e profissionais. Colocam-se como mestres e aprendizes, com a

expectativa de que por meio da interação estabelecida na comunicação didática

com os alunos, a aprendizagem aconteça para ambos.

É bom lembrar que as dificuldades relativas à mudança são inerentes a

qualquer sistema permanente- indivíduos, grupos ou organizações. Ao longo do

funcionamento de uma organização escolar surgem e cristalizam-se estruturas de

poder e focos de cultura que resistem a mudanças, principalmente tecnológicas.

Sabemos que o uso das tecnologias trará vários benefícios para o trabalho

pedagógico com o aluno, sendo assim a partir da visão dos processos mais gerais

do contexto escolar, o gestor pode se utilizar do conflito estabelecido para

potencializar um momento de aprendizagem coletiva de forma colaborativa. Ou

seja, pode ser um agente de promoção da aprendizagem organizacional.

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INTEGRAÇÃO COMUNIDADE E ESCOLA

No Brasil, a própria Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB) determinam a participação dos pais para a efetivação

do processo da gestão democrática nas escolas. Entretanto, mais do que o

cumprimento de uma determinação legal, a busca pelo fortalecimento dessa

parceria colaborativa se apresenta, no atual contexto social, como um dos poucos

caminhos viáveis para que as escolas e famílias consigam superar as dificuldades

que vêm enfrentando na educação de seus filhos/alunos. Pode-se assim traduzir

a busca pela promoção de uma parceria permanente entre família e escola como

um esforço com interesses mútuos envolvidos – um caminho de colaboração de

mão dupla. Para que isto aconteça o passo mais importante é que a escola seja

receptiva e convidativa a todas as famílias. É necessário que haja um elo de

ligação por meio de encontros e reuniões periódicas e atividades que envolvam

os mesmos.

A participação de todos no processo decisório das políticas educacionais é

de grande relevância para se promover o sucesso das ações escolares. Na

perspectiva da escola há atualmente um reconhecimento de que a educação de

uma criança ou adolescente é tarefa árdua e complexa que requer um esforço

conjunto com a família; e já não se concebe, como há alguns anos, a

transferência de responsabilidade ou atribuição de culpa pelo fracasso nesta

tarefa da escola para a família, ou da família para a escola.

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6. ATO CONCEITUAL

O Marco Conceitual tem como objetivo deixar claro para a comunidade

escolar quais são as concepções da escola. O que a instituição escolar tem como

princípio, qual educação, qual homem e qual sociedade tem o objetivo de

construir.

A escola precisa ter essas informações claras, pois toda ação dentro do

processo ensino-aprendizagem deve ter como objetivo o que queremos construir.

CONCEPÇÃO FILOSÓFICA

Em Reunião Pedagógica, o coletivo do Colégio Santo Inácio de Loyola-

EFMN, refletiu sobre as grandes Linhas Filosóficas existentes O Liberalismo e o

Materialismo Histórico. Concluíram que diante da sociedade atual e das

necessidades existentes, o Materialismo Histórico vem de encontro com o que

almejamos para o modelo de sociedade que queremos construir e também para a

escola que sonhamos. A metodologia que vem de encontro com essa concepção,

é a histórico- crítica, que parte de uma prática social existente, de conhecimentos

do senso comum, a problematiza utilizando conceitos científicos que serão

buscados coletivamente, tendo como resultado final uma nova prática social, que

não será o ponto final do processo ensino/aprendizagem, mas o ponto inicial de

uma nova problematização.

A seguir vamos expor o que se entende por homem, Educação,

conhecimento, trabalho e avaliação dentro da concepção escolhida.

CONCEPÇÃO DE HOMEM

É importante considerarmos o homem não somente como natural, mas um

ser social e principalmente histórico capaz de agir na natureza transformando-a

pelo seu trabalho. Segundo Santoro, o homem “... é aquele que na sua

convivência coletiva, compreende suas condições existenciais transcende-as e

reorganiza-as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua

emancipação participante da história coletiva”.

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Por esta razão devemos compreender o homem em suas relações, pois é

através delas que se constrói sua existência material. De acordo com Paro

(2004,) é na existência material que o homem produz conhecimentos, técnicas,

valores,comportamentos,atitudes bem como acumula saberes produzidos

historicamente.

Todavia no relacionamento que o homem estabelece com o seu

semelhante e com a natureza, não deve fugir do caráter humano, prevalecendo a

solidariedade, a cooperação, o respeito a individualidade, á liberdade, evitando

qualquer relação de dominação, pois essa seria a negação da condição humana.

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

O Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola EFMN entende a educação

como uma prática social, uma atividade específica dos homens.

“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ele próprio, um processo de trabalho.” (SAVIANI, 1992, p. 19).

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação

tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem, que dela

necessita para constituir-se e transformar a realidade. Portanto o colégio

compreende que pode realizar um projeto de sociedade, trabalhando pela

democratização desta sociedade com seus determinantes e condicionantes e pela

sua transformação política, social e econômica.

Numa perspectiva Progressista Histórico-Crítica a educação deve ser

responsável pela apropriação do saber universal, pela socialização do saber

elaborado às camadas populares. Assim deve-se entender a apropriação crítica e

histórica do conhecimento enquanto instrumento de compreensão da realidade

social e atuação crítica e democrática para a transformação desta realidade

contribuindo para diminuir a seletividade social.

Tendo em vista a desigualdade social, este estabelecimento tem como

visão diminuir essas desigualdades através do acesso e permanência a todos os

alunos à escola, inclusive os portadores de necessidades especiais. “Educação é

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um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo

tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ela própria,

um processo de trabalho”.(SAVIANI, 1992, p.19)

CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Compreende-se que o conhecimento é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho, sendo assim, tem-se claro que o conhecimento não

ocorre individualmente e por acaso. Ele acontece no social gerando mudanças

internas e externas ao cidadão e nas relações sociais, nas ações intencionais do

homem nas suas práticas sociais.

Segundo Leonardo Boff:

“Conhecer implica pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação. (2000, p.82).

CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O trabalho deve ser entendido como uma ação transformadora do homem

sobre a natureza, modifica também a maneira de pensar agir e sentir de modo

que nunca permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela

seja. É nesse sentido que dizemos que pelo trabalho o homem se auto produz e

ao mesmo tempo, que produz sua própria cultura.

CONCEPÇÃO ENSINO/APRENDIZAGEM

A metodologia que vem de encontro com a concepção filosófica da escola

e que precisa ser consolidada pelos professores do Ensino Fundamental, Médio e

Normal é a Histórico Crítica valorizando os conhecimentos prévios que os alunos

tem sobre os assuntos abordados. Em consonância com esse conhecimento são

trabalhados conhecimentos historicamente construídos pela humanidade, através

de aulas expositivas, pesquisas, relatórios, seminários, confecção de materiais,

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transformando o conhecimento antes baseado no senso comum em

conhecimento cientifico.

CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Avaliar é uma atividade complexa e requer especial atenção,

reflexão e tomada de decisão consciente e legal. Precisa ser entendida como

ajuste de conduta durante o processo de ensino aprendizagem. Cabe ao

professor reavaliar sua prática de trabalho constantemente, verificando assim se a

aprendizagem de todos está sendo garantida, ao aluno fazer uma tomada de

consciência e saber dos seus avanços e que caminhos tomar para superar suas

dificuldades, á escola perceber onde precisa investir para que o conhecimento se

concretize.

“Há que se distinguir, inicialmente, ‘avaliação’ e ‘nota’, avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar obstáculos.”(Vasconcellos 2005, p. 33).

Nesse sentido a avaliação se distancia da função classificatória

e passa a assumir a função emancipadora, e desse modo orientar todo o

processo de ensino aprendizagem. Entendendo a avaliação dessa maneira

o Colégio tem como proposta que a mesma garanta igualdade de

oportunidade e aprendizagem a todos, utilizando-se da avaliação

diagnóstica, contínua e formativa.

A avaliação Diagnostica tem dois objetivos básicos: identificar

os conhecimentos do aluno e adequar ao nível de aprendizagem. A partir

do momento que o professor está ciente do que o seu aluno realmente

sabe, ou o que ainda não aprendeu, tem condições de planejar, organizar o

seu trabalho tendo como base os conhecimentos prévios do aluno.

A avaliação formativa é um meio pedagógico que contribui para o

desenvolvimento das capacidades melhorando a aprendizagem do aluno e a

qualidade do ensino. Quando se opta por esta modalidade de avaliação pode-se

fazer uso de várias técnicas e métodos como auto-avaliação, observação

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sistemática por parte dos professores, trabalhos em grupo, avaliação escrita,

relatórios e debates que permitirão recolher dados relativos aos vários domínios

da aprendizagem que revelam os conhecimentos adquiridos, as capacidades e

atitudes desenvolvidas. A Avaliação Formativa é a forma de avaliação em que a

preocupação central reside em coletar dados para reorientação do processo de

ensino-aprendizagem. Trata-se de uma "bússola orientadora" do processo de

ensino-aprendizagem. A avaliação formativa não deve assim exprimir-se através

de uma nota, mas sim por meio de dados concretos.

A avaliação contínua precisa fazer parte do planejamento diário do

professor: o que nos coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em

situações normais, evitando a exclusividade da rotina artificial das situações de

provas, na qual o aluno é medido somente naquela situação específica,

abandonando-se tudo aquilo que foi realizado em sala de aula antes da prova. A

observação, registrada, é de grande ajuda para o professor na realização de um

processo de avaliação contínua.

A avaliação emancipadora, encerra a compreensão de que esta é

mais uma etapa do processo de aprendizagem. Avaliar é diagnosticar a realidade,

verificar o que foi aprendido e a partir desta constatação “tomar uma decisão”, ou

seja repensar a prática pedagógica para que o educando possa efetivamente

atingir as aprendizagens necessárias para o seu desenvolvimento. Assim a

avaliação é um processo que emancipa alunos e professores, todos precisam ser

avaliados e avaliar seus processos e comprometerem-se na busca para superar

as dificuldades encontradas no percurso de aprender e ensinar.

Na avaliação do aluno deverão ser considerados os resultados durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos.A recuperação de estudos dar-

se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem. A

recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados.

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A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e

os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado

insuficiente.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressas em

uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

PRINCÍPIO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA E INSTRUMENTOS DE A ÇÃO

COLEGIADA

CONCEPÇÃO DE GESTÃO

A gestão da escola é entendida como um ato político, pois implica sempre

uma tomada de posição dos participantes no processo educativo. Mas também

estamos, através da prática da gestão, mostrando que modelos de sociedade

defendem e têm como objetivo construir.

Se defendermos uma sociedade democrática e participativa, é necessário

que o modelo de gestão da escola rompa com os modelos de administração

empresarial e busque no dia-a-dia, nas relações, a construção de uma Gestão

Democrática participativa.

Segundo Vitor Paro (1997) quando falamos “gestão democrática da escola”

parece já estar necessariamente implícita a participação da população em tal

processo, no entanto observamos como essa participação é limitada. O autor

ainda afirma que a participação da comunidade na escola, como todo processo

democrático se faz ao caminhar, e podemos acrescentar que os instrumentos de

ação colegiada devem ser a estrada para esse caminhar.

A gestão democrática para efetivar-se nas práticas dentro da escola, além

de primar pela participação da comunidade nas decisões de âmbito pedagógico e

administrativo, também deve, segundo PARO (1997), romper com práticas

autoritárias no processo de ensino/aprendizagem.

Diante dos princípios de gestão democrática, o aluno deve ser afirmado

constantemente como sujeito do ato de aprender, e não responsabilizado pelo

seu fracasso escolar. Por esta razão, a escola, que tem como princípio a gestão

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democrática, deve garantir o acesso, a permanência e qualidade do processo

educacional para todos os alunos que a frequentam.

Para isso, é necessário a efetiva participação das instâncias colegiadas. A

seguir estaremos expondo as atividades e objetivos de cada instância colegiada

dentro da instituição escolar.

CONSELHO ESCOLAR

Entendemos que o Conselho Escolar é um órgão colegiado composto por

representantes da comunidade escolar e local, que tem como atribuição deliberar

sobre questões políticos-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da

escola. Cabe ao Conselho, também, analisar as ações a empreender e os meios

a utilizar para o cumprimento das finalidades da escola, possibilitando a

participação social e promovendo a gestão democrática.

Conselho Escolar deve atuar na escola como sustentáculo do Projeto

Político Pedagógico e também na sua construção e avaliação constante.

Além disso, o Conselho Escolar deve contribuir decisivamente para a

criação de um novo cotidiano escolar, no qual a escola e comunidade se

identificam no enfrentamento não só dos desafios escolares imediatos, mas dos

graves problemas sociais vividos na realidade brasileira.

É importante destacar que o Conselho Escolar deve desenvolver na escola

as seguintes funções:

Deliberativas: Quando decidem sobre o Projeto Político Pedagógico e

outros assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de problemas, garantem a

elaboração de normas internas e o cumprimento das normas dos sistemas de

ensino e decidem sobre a organização e o funcionamento geral das escolas,

propondo à direção as ações a serem desenvolvidas. Devem participar da

elaboração das normas internas da escola sobre questões referentes ao seu

funcionamento nos aspectos pedagógicos, administrativo ou financeiro.

Consultivas: Pois tem um caráter de assessoramento, analisando as

questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando

sugestões ou soluções, que poderão ou não ser acatadas pela direção escolar.

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Fiscais: Devem acompanhar a execução das ações pedagógicas,

principalmente no que se refere ao Projeto Político Pedagógico. Também as

ações administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das

normas da escola e qualidade social do cotidiano escolar.

Mobilizadoras: No sentido de promover a participação, de forma

integrada, dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em

diversas atividades, contribuindo assim para a efetivação da democracia

participativa e para a melhoria da qualidade social da educação.

APMF – ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS

A APMF (pessoa jurídica de direito privado) é um órgão de representação

dos pais, mestres e funcionários do estabelecimento de ensino, não tendo caráter

político-partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos.

Tem como objetivo segundo estatuto, discutir no seu âmbito de ação, sobre

ações de assistência ao educando, de aprimoramento de ensino e integração da

família – escola – comunidade, enviando sugestões, em consonância com o

Projeto Político Pedagógico, para apreciação do Conselho Escolar e Equipe-

pedagógica- administrativa.

Essa instituição também deve prestar assistência aos educandos,

professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições de trabalho, e

integração dos segmentos da sociedade organizada. Discutindo a política

educacional, visando sempre a realidade da comunidade para proporcionar

oportunidades ao educando em participar do processo como um todo, incentivar

sua participação em grêmio estudantil e ainda, promover o entrosamento entre

pais, alunos, professores, funcionários e toda a comunidade escolar.

A APMF deve gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que

lhes forem repassados através de convênios, conforme prioridades estabelecidas

em coletividade e também, colaborar com a manutenção e conservação do

prédio escolar e suas instalações. Sobre as demais atribuições da APMF deve-se

verificar o estatuto da APMF do Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola EFMN.

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GRÊMIO ESTUDANTIL

O movimento estudantil historicamente teve e tem uma função social

importantíssima para a democratização da sociedade (Diretas Já,

Impeachment...) e também para a democratização da escola.

A participação do Corpo Discente, representados pela Instituição Grêmio

Estudantil, deve garantir autonomia e espaço de atuação direta nas decisões em

relação a defesa dos interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio,

lutando pela democracia permanente na escola, através do direito de participação

nos fóruns internos de deliberação da Escola. Além disso, o grêmio poderá

contribuir para a promoção em relação à cooperação entre administradores,

funcionários, professores e alunos no trabalho escolar buscando seus

aprimoramentos. Poderá também, buscar intercâmbios e colaboração de caráter

cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional, e estar em

contato com entidades como: UBES (União Brasileira dos Estudantes

Secundaristas e UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas).

ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR

Art. 19 - Compete ao diretor (a) :

I – cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II – coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do

Projeto Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo

Conselho Escolar;

III - coordenar e incentivar a qualificação permanente dos

profissionais da Educação;

IV – implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino em observância as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V- Coordenar a elaboração do plano de ação do estabelecimento

de ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

VI - convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

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VII - elaborar os planos de aplicação financeira sob sua

responsabilidade, consultando a comunidade e colocando em edital público;

VIII - prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à

aprovação do Conselho Escolar e fixando em edital público;

IX - coordenar a construção coletiva do regimento escolar, em

consonância com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho

Escolar e após encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

X – garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino

e deste com os órgãos da administração estadual;

XI - encaminhar aos órgãos competentes as propostas de

modificações no ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho

Escolar;

XII – elaborar o calendário escolar de acordo com às orientações

da mantenedora e submeter à apreciação do Conselho Escolar, encaminhando

ao NRE para homologação;

XIII - assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e

horas-atividades estabelecidos;

XIV – promover grupos de trabalho e estudos ou comissões

encarregadas de estudar e propor alternativas para atender aos problemas de

natureza pedagógica- administrativa no âmbito escolar;

XV- propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação

do Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela

escola, propondo abertura ou fechamento de cursos;

XVI - analisar os regulamento internos e encaminhá-los ao

Conselho Escolar para aprovação;

XVII - presidir o Conselho de Classe , dando encaminhamento às

decisões tomadas coletivamente;

XVIII – definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-

administrativa e equipe auxiliar operacional;

XIX - criar processos de integração da escola com a comunidade;

XX – solicitar ao NRE, suprimento e cancelamento de demanda

de funcionários e professores do estabelecimento, observando as instruções

emanadas da SEED;

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XXI – participar com o(s) pedagogo(s) da análise e definição de

projetos a serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de

ensino;

XXII – cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de

vigilância sanitária e epidemiológica;

XXIII – assegurar a realização do processo de avaliação

institucional do estabelecimento de ensino;

XXIV– cumprir e fazer cumprir o disposto no presente regimento

escolar;

XXV– Cabe à Direção do estabelecimento viabilizar ao educando

a preparação básica para o trabalho e a cidadania para continuar aprendendo, de

modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de

ocupação ou aperfeiçoamento posteriores. Desta forma contribuir dando

subsídios para a educação profissional;

ATRIBUIÇÕES DO DIRETOR AUXILIAR

Art.20 – Compete ao Diretor Auxiliar assessorar o Diretor em

todas as suas atribuições e substituí-lo na sua falta ou por algum impedimento.

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE PEDAGÓGICA

Art. 33- A equipe pedagógica é responsável pela coordenação,

implantação e implementação no estabelecimento de ensino das diretrizes

pedagógicas definidas no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar,

em consonância com a Política Educacional e orientações emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

Art.34 - A equipe pedagógica, mencionada no artigo anterior, é

composta por professor graduado em Pedagogia, conforme Artigo 5º, § 4º da Lei

Complementar nº 103/2004, que dispõe sobre o Plano de Carreira do Professor

da Rede Estadual Básica do Paraná.

Art.35 - Compete a Equipe Pedagógica:

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I - coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do

projeto político-pedagógico e do plano de ação do estabelecimento de ensino;

II - orientar a comunidade escolar na construção de um processo

pedagógico numa perspectiva democrática;

III - participar e intervir, junto à direção, da organização do

trabalho pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a

especificidade da educação escolar;

IV - coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta

pedagógica da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V - orientar o processo de elaboração dos planejamentos de

ensino junto ao coletivo de professores da escola;

VI - promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de

estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho

pedagógico visando a elaboração de propostas de intervenção para a qualidade

de ensino para todos;

VII - participar da elaboração do projeto de formação continuada

dos profissionais da escola, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

VIII - atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de

planos de recuperação de estudos, a partir das necessidades de aprendizagem

identificadas em sala de aula;

IX - organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a

garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico

desenvolvido no estabelecimento de ensino;

X- coordenar a elaboração de propostas de intervenção

decorrentes dos resultados do conselho de classe;

XI - subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo

de professores da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates, oficinas pedagógicas;

XII - organizar a hora-atividade dos professores da escola, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o

processo pedagógico desenvolvido em sala de aula;

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XIII – proceder a análise dos dados do aproveitamento escolar de

forma a desencadear um processo de reflexão sobre os mesmos, junto à

comunidade escolar, com vistas à promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIV- coordenar o processo coletivo de elaboração e

aprimoramento do Regimento Escolar da escola, garantindo a participação

democrática de toda a comunidade escolar;

XV- participar do Conselho Escolar, quando representante do seu

segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões

acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XVI- coordenar a elaboração de critérios para aquisição,

empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-

pedagógico, a partir do projeto político-pedagógico do estabelecimento de ensino;

XVII- participar da organização pedagógica da biblioteca da

escola, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando

ações e projetos de incentivo à leitura;

XVIII- propiciar o desenvolvimento da representatividade dos

alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos Colegiados da escola;

XIX- coordenar o processo democrático de representação

docente de cada turma;

XX - coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir

do projeto político-pedagógico do estabelecimento de ensino, na definição e

distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas;

XXI - coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de

aulas e disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino;

XXII - promover a construção de estratégias pedagógicas de

superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXIII- coordenar a análise de projetos a serem inseridos no

projeto político-pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXIV- acompanhar o processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XXV- participar na elaboração do regulamento de uso dos

espaços pedagógicos;

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XXVI- orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de

procedimentos didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e dos

processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos,

adaptação e progressão parcial;

XXVII- organizar registros de acompanhamento da vida escolar

do aluno;

XXVIII- organizar registros para o acompanhamento da prática

pedagógica dos profissionais do estabelecimento de ensino;

XIX - coordenar e acompanhar o processo de avaliação

educacional no contexto escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de

aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da

Educação Especial, se necessário.

XXX- acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem

dos alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações que

visem o desenvolvimento integral, inclusive na sala de recursos, e atividades

extra-escolares;

XXXI - acompanhar a freqüência escolar dos alunos, contatando

as famílias e encaminhando para os órgãos competentes quando necessário;

XXXII- acionar serviços de proteção à criança e adolescente,

sempre que houver necessidade de encaminhamentos;

XXXIII - acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações

físicas e curriculares e no processo de integração e inclusão na escola;

XXXIV- manter contato com os professores dos serviços e apoios

especializados , dos alunos com necessidades educativas especiais, para

intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando a articulação do

trabalho pedagógico entre Educação Especial e Ensino Regular;

XXXV- assessorar a direção da escola em questões disciplinares

com alunos, professores e funcionários;

XXXVI- zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos,

professores, funcionários e famílias;

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XXXVII - acompanhar as coordenações do Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível

Médio, na Modalidade Normal.

ATRIBUIÇÕES DAS COORDENAÇÕES DO CURSO DE FORMAÇÃO D E

DOCENTES

Art. 36 – Na Educação profissional (Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível

Médio, na Modalidade Normal) as coordenações Pedagógicas atendem as

seguintes especificidades:

I - Coordenação do Curso;

II - Coordenação de Estágio Supervisionado ( Prática de Formação).

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DO CURSO

Art.37- Cabe ao Coordenador do Curso na Educação Profissional:

I - orientar os professores quanto à elaboração da proposta

pedagógica, plano de curso, e a articulação da mesma com a prática social e o

mundo do trabalho, mediada pelos conteúdos relativos a sua área de atuação;

II -orientar os alunos quanto às dúvidas em relação a conteúdos,

horários de aula, aproveitamento de estudos, etc.

III -definir necessidades de materiais de consumo e de

equipamentos de laboratório pertinentes a sua área de atuação;

IV -controlar a necessidade de manutenção e/ou conserto de

equipamentos danificados;

V -supervisionar o cumprimento do horário das aulas para as

turmas do curso sob sua coordenação;

VI -analisar pedidos de aproveitamento de estudos e adaptações

em conjunto com os professores e equipe pedagógica – administrativa;

VII -acompanhar o plano de trabalho dos professores, quanto ao

desenvolvimento dos conteúdos estabelecidos para a disciplina e carga horária;

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VIII -providenciar e divulgar material didático necessário para o

desenvolvimento do trabalho pedagógico;

IX -coordenar reuniões sistemáticas com professores e técnicos

da Unidade Didático-Pedagógica para a avaliação do processo de ensino e

prática pedagógica;

X- organizar grupos de estudos para aprofundar temas que

contribuam para a atualização docente;

XI- promover a articulação com a equipe pedagógica da escola

para a discussão e avaliação do curso;

XII- sugerir procedimentos metodológicos inovadores,

acompanhando a evolução dos conhecimentos técnicos e tecnológicos, próprio do

curso;

XIII -acompanhar as atividades de estágio dos alunos em conjunto

com a coordenação de estágio.

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE PRÁTICA DE FORMAÃO (E STÁGIO)

Art.38- Cabe ao Coordenador de Estágio na Educação

Profissional:

elaborar e coordenar o Plano de Estágio, segundo as orientações da

Secretaria de Estado da Educação;

acompanhar e coordenar o desenvolvimento do aluno no local de estágio;

orientar os alunos estagiários quanto à importância da articulação dos conteúdos

apreendidos com a prática, no local de estágio;

acompanhar as atividades do(s) Professor(es) Orientador(es);

organizar a Banca de Avaliação de Estágio;

manter o coordenador do curso e os professores informados quanto ao processo

de articulação teoria-prática;

acompanhar as atividades de estágio dos alunos em conjunto com a coordenação

de curso.

ATRIBUIÇÕES DO CORPO DOCENTE

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Art. 39– É constituída de professores regentes conforme Artigo 5º,

§ 1º da Lei Complementar nº 103/2004, que dispõe sobre o Plano de Carreira do

Professor da Rede Estadual de Educação Básica do Paraná.

Art. 40- Compete aos docentes:

I – participar da elaboração e implementação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

II - elaborar com a equipe pedagógica a proposta pedagógica do

Estabelecimento de Ensino , em consonância com o projeto político-pedagógico e

Diretrizes Curriculares Estaduais;

III– participar do processo de escolha, juntamente com a equipe

pedagógica, dos livros e materiais didáticos em consonância com o projeto

político-pedagógico do estabelecimento de ensino;

IV - desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a

apreensão crítica do conhecimento pelo aluno;

V - proceder a reposição dos conteúdos aos alunos, em casos

de faltas, na forma da lei;

VI- proceder a avaliação contínua, utilizando-se de instrumentos e

formas diversificados de avaliação, previstos no projeto político-pedagógico do

estabelecimento de ensino;

VII– promover processo de recuperação paralela de estudos,

para todos os alunos que demostrem necessidade, estabelecendo estratégias

diferenciadas de ensino e aprendizagem, no decorrer do período letivo;

VIII – proceder a avaliação educacional no contexto escolar, sob

coordenação e acompanhamento do pedagogo, dos alunos com dificuldades

acentuadas de aprendizagem, com vistas ao encaminhamento aos serviços e

apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

IX– participar de processos coletivos de avaliação do próprio

trabalho e da escola com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e

aprendizagem;

X - participar de reuniões, grupos de estudos, encontros, cursos,

seminários e outros eventos, ofertados pela mantenedora e pelo próprio

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estabelecimento de ensino, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento

profissional;

XI - assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e

orientação sexual, de credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

XII– contribuir para a igualdade de condições para a permanência

do aluno na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural, e as

peculiaridades de cada aluno, no processo de ensino e aprendizagem;

XIII – participar de reuniões e encontros com o professor de

Serviços e Apoios Especializados, com a finalidade de realizar ajustes ou

modificações no processo de intervenção educativa;

XIV - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho,

com seus colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XV – estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino,

cultura, pesquisa e criação artística;

XVI– participar ativamente dos Conselhos de Classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem o aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais

serão registradas e assinadas em ata;

XVII – propiciar ao aluno, formação ética e o desenvolvimento da

autonomia intelectual e do pensamento crítico, visando o exercício consciente da

cidadania;

XVIIII - zelar pela freqüência do aluno à escola, comunicando

qualquer irregularidade a equipe pedagógica;

XIX - cumprir o calendário escolar, ministrando os dias letivos,

horas-aula e horas/atividades estabelecidos, além de participar integralmente dos

períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento

profissional;

XX– cumprir suas horas/atividades no âmbito escolar, dedicando-

as a estudos e planejamentos de atividades docentes sob orientação da equipe

pedagógica, conforme instrução normativa da SEED;

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XXI – proceder os registros escolares de sua responsabilidade,

conforme orientação da equipe pedagógica e secretaria escolar;

XXII – participar do planejamento e da realização das atividades

de articulação da escola com as famílias e a comunidade;

XXIII – dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à

legislação educacional em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como

princípios da prática profissional e educativa;

XXIV – participar com a equipe pedagógica da análise e definição

de projetos a serem inseridos no projeto político-pedagógico do estabelecimento

de ensino;

XXV – comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de

trabalho ordinário que lhe forem atribuídas e as de extraordinário quando

convocado;

XXVI - exercer as demais atribuições decorrentes deste regimento

e aquelas que concernem à especificidade de sua função.

XXVII – executar a Avaliação Institucional conforme orientação da

mantenedora.

ATRIBUIÇÕES DO CORPO DISCENTE

Dos Direitos

Art.183 – Constituem-se direitos dos alunos, com observância aos

dispositivos constitucionais do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Lei

Federal nº 8069/90 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN

nº 9394/96 em vigor:

I - tomar conhecimento das disposições deste Regimento Escolar,

e do(s) Regulamento(s) Interno(s) do estabelecimento de ensino , no ato da

matrícula;

II - ter a garantia de que o estabelecimento de ensino cumpra a

sua função de efetivar o processo de construção e assimilação do conhecimento;

III - ter assegurado o princípio constitucional de igualdade de

condições para o acesso e permanência no estabelecimento de ensino;

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IV - ser respeitado, sem qualquer forma de discriminação;

V - solicitar orientação dos diversos setores do estabelecimento

de ensino;

VI - utilizar os serviços, as dependências escolares e os recursos

materiais da escola, de acordo com as normas estabelecidas no Regulamento

Interno;

VII – participar das aulas e das demais atividades escolares;

VIII – ter assegurada a prática da educação física facultativa nos

casos previstos em lei.

IX - ter ensino de qualidade ministrado por profissionais

capacitados para o exercício de suas funções e atualizados em suas áreas de

conhecimento;

X – ter acesso a todos os conteúdos previstos na proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino;

XI - participar da elaboração, acompanhamento e avaliação do

projeto político-pedagógico da escola e na definição de normas sócio educativas;

XII - ser informado sobre o sistema de avaliação do

estabelecimento de ensino;

XIII - tomar conhecimento do seu aproveitamento escolar e de

sua freqüência, no decorrer do processo de ensino e aprendizagem;

XIV - solicitar revisão do aproveitamento escolar dentro do prazo

de 72 (setenta e duas) horas, a partir da divulgação do mesmo;

XV - ter assegurado o direito a recuperação de estudos, no

decorrer do ano letivo, mediante metodologias diferenciadas possibilitando sua

aprendizagem;

XVI – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer

em primeira instância ao estabelecimento de ensino, em segundo ao NRE e em

terceiro a SEED;

XVII - requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si,

quando maior de idade, ou através do pai ou responsável, quando menor;

XVIII - ter reposição das aulas quando da ausência do professor

responsável pela disciplina;

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XIX- sugerir, aos diversos setores de serviços do estabelecimento

de ensino, medidas que viabilizem melhor funcionamento das atividades;

XX- ter assegurado o direito de escolher e/ou ser escolhido

representante no Conselho Escolar e na APMF;

XXI - participar de associações e/ou organizar agremiações afins;

XXII - fazer-se representar, através do aluno representante de

turma, nas reuniões de Conselho de Classe;

Art.183 –A A utilização do nome social de alunos(as) travestis ou

transexuais está garantido, mediante solicitação por escrito, no ato da matrícula

pelo Parecer 001/2009 do CEE e a Instrução Conjunta nº 02/2010 –

SEED/SUED/DAE.

Seção II

Dos Deveres

Art.184 - São deveres dos alunos:

I - manter e promover relações de cooperação no ambiente

escolar;

II – realizar as tarefas escolares definidas pelos docentes;

III - atender às determinações dos diversos setores do

estabelecimento de ensino, nos respectivos âmbitos de competência;

IV - participar de todas as atividades curriculares programadas e

desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino;

V - cooperar na manutenção da higiene e na conservação das

instalações escolares, responsabilizando-se por danos ao patrimônio da escola

que vier a causar, comprovadamente ou de forma proposital;

VI - cumprir as medidas disciplinares do estabelecimento de

ensino;

VII - providenciar e dispor, sempre que possível, do material

solicitado e necessário ao desenvolvimento das atividades escolares;

VIII - tratar com respeito e sem discriminação à professores,

funcionários e colegas;

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IX - comunicar aos pais ou responsáveis sobre reuniões,

convocações e avisos gerais, sempre que lhe for solicitado;

X - comparecer pontualmente às aulas e demais atividades

escolares;

XI - manter-se em sala durante o período das aulas;

XII - apresentar os trabalhos e tarefas nas datas previstas;

XIII - comunicar qualquer irregularidade de que tiver

conhecimento ao setor competente;

XIV – Justificar-se junto à equipe pedagógica ao entrar após o

horário de início das aulas;

XV- o aluno que faltar às aulas deverá apresentar justificativa dos

pais ou responsáveis e/ou atestado médico;

XVI- em caso de falta do aluno, com perda de atividades

avaliativas, ele só terá direito a outra oportunidade mediante justificativa dos pais

ou responsáveis, e/ou atestado médico;

XVII - o aluno ficará responsável pelo zelo e devolução dos livros

didáticos recebidos e os pertencentes ao acervo da biblioteca escolar;

XVIII – observar os critérios estabelecidos na organização do

horário semanal, deslocando-se para as atividades e locais determinados, dentro

do prazo estabelecido para o seu deslocamento;

XIX – respeitar o professor como autoridade máxima em sala de

aula, observando as normas e critérios estabelecidos;

XX - cumprir as disposições deste regimento escolar no que lhe

couber.

Seção III

Das Proibições

Art. 185 - É vedado:

I - tomar atitudes que venham a prejudicar o processo pedagógico

e o andamento das atividades escolares;

II - ocupar-se durante o período de aula com atividades contrárias

ao processo pedagógico;

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III - retirar e utilizar, sem a devida permissão do órgão

competente, qualquer documento ou material pertencente ao estabelecimento de

ensino

IV - trazer para o estabelecimento de ensino material de natureza

estranha ao estudo;

V - ausentar-se do estabelecimento de ensino sem prévia

autorização do órgão competente;

VI - receber, durante o período de aula, sem a prévia autorização

do órgão competente, pessoas estranhas ao funcionamento do estabelecimento

de ensino

VII - agredir fisicamente e/ou verbalmente colegas, professores e

demais funcionários do estabelecimento de ensino

VIII - expor colegas, funcionários, professores ou qualquer pessoa

da comunidade a situações vexatórias;

IX - entrar e sair da sala durante a aula, sem a prévia autorização

do respectivo professor;

X - utilizar-se de bebidas alcoólicas, cigarros ou qualquer tipo de

drogas nas dependências do estabelecimento de ensino;

XI – comparecer às aulas embriagado ou com sintomas de

ingestão e/ou uso de substâncias químicas tóxicas;

XII – utilizar-se de celulares ligados em sala de aula;

XIII – danificar os bens patrimoniais do estabelecimento de ensino

ou de pertences de seus colegas, funcionários e professores;

XIV - portar armas brancas ou de fogo, bem como instrumentos

que possam colocar em risco a vida das pessoas;

XV - não portar material que represente perigo para sua saúde,

segurança e integridade física ou de outrem;

XVI - ausentar-se do estabelecimento de ensino e da sala de aula

sem autorização prévia;

XVI - divulgar, por qualquer meio de publicidade, assuntos que

envolvam direta ou indiretamente o nome da escola , sem prévia autorização da

direção e/ou do Conselho Escolar;

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XVII - promover excursões, jogos, coletas, lista de pedidos,

vendas ou campanhas de qualquer natureza sem a prévia autorização da direção.

Seção IV

Das Medidas Disciplinares

Art.186 O aluno que deixar de cumprir ou transgredir de alguma

forma as disposições contidas neste Regimento, ficará sujeito às seguintes

medidas disciplinares:

I - orientação disciplinar ;

II- registro dos fatos ocorridos envolvendo o aluno, com

assinatura;

III - comunicado por escrito, com ciência e assinatura dos pais ou

responsáveis,

IV- convocação dos pais ou responsáveis, com registro e

assinatura;

V- esgotadas as possibilidades no âmbito do estabelecimento de

ensino, encaminhar ao Conselho Tutelar, para a tomada de providências

cabíveis.

Parágrafo Único- Nos casos de recusa de assinatura dos

registros, por parte da pessoa envolvida, as mesmas serão validadas por

assinaturas de testemunhas.

Art.187 - O aluno, bem como seus pais ou responsáveis têm

pleno direito de defesa junto ao Conselho Escolar.

§ 1º O recurso pode ser requerido no prazo de 72 (setenta e

duas) horas, dias úteis, a partir da comunicação dos resultados decisórios do

Conselho Escolar.

§ 2º Os casos que ultrapassem os limites do Conselho Escolar

deverão ser encaminhados ao Conselho Tutelar ou Ministério Público, nos moldes

do artigo 13 do ECA.

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Art.188- Todas as medidas disciplinares contidas neste regimento

serão devidamente registradas em atas e apresentadas aos responsáveis e

demais órgãos competentes para ciência das medidas tomadas.

ATRIBUIÇÕES DOS AGENTES EDUCACIONAIS I E II

DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AGENTE EDUCAC IONAL I

DO QUADRO DOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA

REDE PÚBLICA ESTADUAL DO PARANÁ

DENOMINAÇÃO DO CARGO:

- AGENTE EDUCACIONAL I

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO:

- MANUTENÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA ESCOLAR E PRESERVAÇÃO

DO MEIO AMBIENTTE

- ALIMENTAÇÃO ESCOLAR

- INTERAÇÃO COM O EDUCANDO

REQUISITO DE ESCOLARIDADE PARA O INGRESSO

- ENSINO FUNDAMENTAL COMPLETO .

ATRIBUIÇÕES

Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente

físico escolar; executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer,

encerar, lavar salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços

utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação,

conforme a necessidade de cada espaço; lavar, passar e realizar pequenos

consertos em roupas e materiais; utilizar aspirador ou similares e aplicar produtos

para limpeza e conservação do mobiliário escolar; abastecer máquinas e

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equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a segurança e

funcionamento dos equipamentos existentes na escola; efetuar serviços de

embalagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação

necessária aos turnos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os

espaços da escola, preferencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo,

orientando os usuários – alunos ou outras pessoas que estejam na escola para

tal; coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto; executar

serviços internos e externos, conforme demanda apresentada pela escola;

racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais como

vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência à

direção da escola sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja

providenciada; abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal,

garantindo o bom andamento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do

horário de aulas ou outras atividades da escola; guardar sob sua responsabilidade

as chaves da instituição, quando for o caso, ou deixar as chaves nos locais

previamente estabelecidos; zelar pela segurança das pessoas e do patrimônio,

realizando rondas nas dependências da instituição, atentando para eventuais

anormalidades, bem como identificando avarias nas instalações e solicitando,

quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento

médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à

chefia imediata; controlar o movimento de pessoas nas dependências do

estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das atividades

desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o público aos

diversos setores da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em

atividades extra classe quando solicitado; preencher relatórios relativos a sua

rotina de trabalho; participar de cursos, capacitações, reuniões, seminários ou

outros encontros correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado; agir

como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do

ambiente físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar; efetuar outras tarefas

correlatas às ora descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida

observando os princípios de higiene, valorizando a cultura alimentar local,

programando e diversificando a merenda escolar; responsabilizar-se pelo

acondicionamento e conservação dos insumos recebidos para a preparação da

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alimentação escolar; verificar a data de validade dos alimentos estocados,

utilizando-os em data própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos

mesmos; atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e

dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como

recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos

alimentares e ambientais; organizar espaços para distribuição da alimentação

escolar e fazer a distribuição da mesma, incentivando os alunos a evitar o

desperdício; acompanhar os educandos em atividades extracurriculares e

extraclasse quando solicitado; realizar chamamento de emergência de médicos,

bombeiros, policiais, quando necessário, comunicando o procedimento à chefia

imediata; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; comunicar ao(à)

diretor(a) , com antecedência, a falta de algum componente necessário à

preparação da alimentação escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar

outras tarefas correlatas às ora descritas.

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DESCRIÇÃO DAS ATRIBUIÇÕES DO CARGO DE AGENTE EDUCAC IONAL II

DO QUADRO DOS FUNCIONÁRIOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA

REDE PÚBLICA ESTADUAL DO PARANÁ

DENOMINAÇÃO DO CARGO:

- AGENTE EDUCACIONAL II

ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO:

- ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

- OPERAÇÃO DE MULTIMEIOS ESCOLARES

REQUISITO DE ESCOLARIDADE PARA O INGRESSO

- ENSINO MÉDIO COMPLETO.

ATRIBUIÇÕES

Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde

trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como

educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; manter

em dia a escrituração escolar: boletins estatísticos; redigir e digitar documentos

em geral e redigir e assinar atas; receber e expedir correspondências em geral,

juntamente com a direção da escola; emitir e assinar, juntamente com o diretor,

históricos e transferências escolares; classificar, protocolar e arquivar

documentos; prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial; atender

ao telefone; prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação aos

procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar; lavrar termos de

abertura e encerramento de livros de escrituração; manter atualizados dados

funcionais de profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de

ensino; manter atualizada lista telefônica com os números mais utilizados no

contexto da escola; comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola;

manter organizado e em local acessível o conjunto de legislação atinente ao

estabelecimento de ensino; executar trabalho de mecanografia e de reprografia;

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acompanhar os alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou

extracurriculares; participar de reuniões escolares sempre que necessário;

participar de eventos de capacitação sempre que solicitado; manter organizado o

material de expediente da escola; comunicar antecipadamente à direção sobre a

falta de material de expediente para que os procedimentos de aquisição dos

mesmos sejam realizados; executar outras atividades correlatas às ora descritas;

catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD; registrar todo material

didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e de informática;

manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e informática;

restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura; atender aos alunos e

professores, administrando o acervo e a manutenção do banco de dados; zelar

pelo controle e conservação dos documentos e equipamentos da Biblioteca;

conservar, conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos

laboratórios de informática e de ciências; reproduzir material didático através de

cópias reprográficas ou arquivos de imagem e som em vídeos, “slides”, CD e

DVD; registrar empréstimo de livros e materiais didáticos; organizar agenda para

utilização de espaços de uso comum; zelar pelas boas condições de uso de

televisores e outros aparelhos disponíveis nas salas de aula; zelar pelo bom uso

de murais, auxiliando na sua organização, agir como educador, buscando a

ampliação do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos

disponíveis na escola; quando solicitado; participar das capacitações propostas

pela SEED ou outras de interesse da unidade escolar; decodificar e mediar o uso

dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar; executar outras

atividades correlatas às ora descritas.

A fim de promover um ensino de qualidade, contemplamos em nosso

Projeto Político Pedagógico:

PRINCÍPIOS DE INCLUSÃO E ADAPTAÇÃO CURRICULAR

A escola pública de acordo com os princípios legais deve garantir não

apenas a matrícula e a permanência do aluno na escola, mas sim garantir a

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aprendizagem de todos independente das diferenças individuais inerentes a todo

ser humano.

Ocorre ai, um fenômeno chamado inclusão, dando ênfase ao absoluto

respeito e reconhecimento as diferenças individuais, se demonstram tal respeito

através de atendimento apropriado aos alunos com necessidades educacionais

especiais nas instituições de ensino.

Para CARVALHO (2000), é importante destacar que “especiais” devem ser

consideradas as alternativas e as estratégias que a pratica pedagógica deve

assumir para remover barreiras para a aprendizagem e participação.

Com este objetivo, busca-se que o processo de inclusão educacional seja

efetivo, assegurando o direito a igualdade com equidade de oportunidades. Isso

não significa um modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os

apoios e serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se

suas singularidades.

Todos os educadores, das diferentes disciplinas devem garantir a

flexibilização curricular e o atendimento pedagógico especializado para atender as

necessidades educacionais especiais de seus alunos.

PRINCÍPIOS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

A Educação do Campo, mais do que uma política pública do estado do

Paraná, é o resultado de uma luta histórica dos povos do campo representados

pelos diferentes Movimentos Sociais, que tem como objetivo pensar a Educação

do Campo como processo de construção de um Projeto de Educação dos

Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo, ou seja, pensar o homem e a mulher

do campo, o aluno e aluna como sujeitos concretos que se movimentam dentro de

determinadas condições sociais de existência em um dado tempo histórico.

E importante a escola ter claro, que quando se fala de educação do campo,

não estamos falando de um modelo pedagógico, mas sim de uma construção

coletiva de referências pedagógicas.

Alguns aspectos são importantes para o trabalho desenvolvido na escola:

• Socialização: Tarefa especifica da escola, pois a escola socializa a partir das

práticas que desenvolve, pelo tipo de organização do trabalho pedagógico que

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seus sujeitos vivenciam, pelas formas de participação que constituem seu

cotidiano. Nesse ponto e importante a escola ter claro que socializar não e

adequar os alunos num modelo de sociedade pré-estabelecida, mas compreender

que e na escola que a criança experimenta, as relações sociais mais amplas, por

isso a instituição escolar interfere diretamente na formação de valores do sujeito

participante. Dessa maneira, se pensamos na construção de uma sociedade mais

justa e democrática, é importante, que esses valores e princípios estejam

presentes nas relações sociais dentro da escola.

• Construção de uma visão de mundo: Segundo CALDART ( 2005), “ ajudar a

construir uma visão de mundo significa em primeiro lugar, fazer o inventario das

concepções que educandos e educadores carregam em si, significa também

enraizar as pessoas na historia, para que se compreendam como parte de um

processo histórico. Para que isso se cumpra, é necessário repensar a escolha

dos conteúdos, de modo que não seja aleatório, mas dentro de uma estratégia

mais ampla de formação humana. Um bom critério para a escolha dos conteúdos

pode ser analisar em que medida o conteúdo escolhido se relaciona ou se

constituem ferramentas para a construção de uma visão de mundo, um ideário

de vida. Também se os conteúdos permitem aos educandos aprenderem como

pensar sobre o que fazem, sobre o que estudam, sobre o que pensam.

• Cultivo de Identidades: É papel da escola ajudar o aluno a construir uma

identidade pessoal e coletiva. Saber quem e quais memórias, culturas, modo de

vida e valores e a que grupo pertence, qual organização social. Para trabalhar

bem o aspecto da identidade, segundo CALDART, é necessário considera três

aspectos

• Auto–estima: Questão importante para a educação do campo, já que em

muitas comunidades camponesas existe um traço cultural de baixa auto-estima,

frutos de processos de dominação e alienação cultural muito forte, que precisa ser

superado em uma formação emancipatória dos sujeitos do campo. Para isso,

além de todo um trabalho ligado a memória, a cultura, aos valores do grupo, é

preciso pensar especialmente na postura dos professores, e também na

transformação didática, do jeito de conduzir as atividades escolares

• Memória e resistência cultural: Esse item trata especificamente de ajudar os

educandos a valorizarem seu local de origem, a história de seus antepassados,

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tendo uma visão crítica sobre ela, aprender do passado para saber projetar o

futuro. Um bom jeito de trabalhar isso na escola, é, por exemplo, contar histórias

que tenham a memória do grupo como referência, assim como trabalhar com

diferentes linguagens artísticas que expressem a cultura camponesa e a

coloquem em dialogo com outras culturas.

• Militância Social: Quando falamos de militância, falamos em um sentido amplo,

de engajamento em torno de grandes causas, ações pelo bem de outras pessoas,

envolvimento em processos de transformação social, que também podem

desembocar na militância política ou na participação direta em organizações,

movimentos sociais, partidos políticos. Certamente a escola não consegue

realizar por si mesma e isoladamente um tipo de aprendizado como este, mas se

ela entrar neste movimento pedagógico e ajudar a construir este tipo de

convicção e de sentimento, desde a infância, certamente prestara um grande

serviço a humanidade, tão carente hoje de pessoas dispostas a solidariedade e a

militância.

É importante destacar, que esses são alguns indicativos de um trabalho

que deve ser realizado com afinco e comprometimento pelos educadores e

educadoras. Maiores informações podem ser encontradas no Caderno Temático

Educação do Campo, Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas

Escolas do Campo e outras bibliografias.

DIVERSIDADE CULTURAL (CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFR ICANA)

Para Ana Lucia Valente (1999), o conhecimento da Diversidade das

culturas existentes e o caminho necessário para a superação de conflitos

ancorados na percepção das diferenças étnicas, raciais, de gênero, nacionais,

visando a construção e consolidação de uma sociedade democrática.

Em busca dessa sociedade mais justa e igualitária, o Colégio Estadual

Santo Inácio de Loyola EFMN tem como princípio norteador de sua prática

pedagógica, o respeito à Diversidade Cultural. Alem de estar cumprindo com a Lei

10.639 – 2003, que estabelece a obrigatoriedade do trabalho, especificamente da

cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, com o objetivo de

reconhecer, valorizar a identidade da cultura e da historia dos negros brasileiros,

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permitindo o intercambio de aprendizagens, troca de experiências, quebra de

desconfianças, projeto conjunto para a construção de uma sociedade mais igual.

7. ATO OPERACIONAL

Buscando a melhoria da qualidade do ensino e do desenvolvimento

pessoal dos educandos do Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola EFMN, os

membros integrantes da Comunidade Escolar, a partir da prática desenvolvida na

elaboração do Projeto Político Pedagógico, analisa os dados coletados e propõe

um plano de trabalho e encaminhamento das atividades da escola para um

período indeterminado. Pode-se afirmar que o mesmo poderá sofrer modificações

de acordo com as necessidades da escola, e as mudanças que possam vir

ocorrer na sociedade e na política.

A partir da análise da situação da escola sugere-se alguns projetos a curto

e longo prazo que serão expostos a seguir bem como as linhas de ações as quais

já foram fundamentadas teoricamente no marco conceitual, e que durante as

discussões para a elaboração do Projeto Político Pedagógico foram pautadas

como eixos norteadores da gestão escolar.

ORGANIZAÇÃO E FINALIDADE DA GESTÃO

Entendemos por gestão democrática a garantia de mecanismos e

condições para que espaços de participação, partilhamento e descentralização do

poder ocorram.

A LDB dispõe que:

Art.14

Os sistemas de Ensino definirão as normas de gestão

democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas

peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

I – Participação dos profissionais da educação na elaboração

do Projeto Político –Pedagógico da escola;

II – Participação das comunidades escolar e local em

Conselhos Escolares ou equivalentes.

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Deste modo concluímos que a elaboração deste Projeto Político-

Pedagógico ocupa um papel central na construção de processos de participação

e, portanto, na implementação de uma gestão democrática. Envolver os diversos

segmentos na elaboração e no acompanhamento do projeto pedagógico constitui

um grande desafio para construção da gestão democrática e participativa.

Em nossa escola a direção procura compartilhar decisões envolvendo

pais, alunos, professores, funcionários, os órgãos colegiados e outras pessoas da

comunidade na administração escolar. O nosso Conselho Escolar participa

orientando, opinando e decidindo sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da

escola, como a participação que tiveram na construção do Projeto Político-

Pedagógico e dos Planejamentos Anuais, sempre avaliando os resultados da

administração e ajudando na busca de meios para solucionar os problemas

administrativos e pedagógicos, decidindo sobre os investimentos prioritários.

Mas não é só nos conselhos que a comunidade participa da escola.

Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos são

momentos em que familiares, representantes de serviços públicos da região e

associações locais estão sempre presentes. Como a democracia também se

aprende na escola, a participação se estende a todos os alunos. Como cidadãos,

eles têm direito de opinar sobre o que é melhor para eles e se organizar em

colegiados próprios, como os grêmios.

Por fim, é importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar

com conflitos e opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas precisamos

sempre dialogar com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar. Para

direcionar este compartilhamento de decisões a escola possui o seu Plano de

Ação e as atividades pedagógicas estão organizadas da seguinte maneira:

INCLUSÃO

A escola trabalha a questão da inclusão com muito esforço e

responsabilidade, pois sabemos que inclusão escolar é um processo de

perspectiva transformadora e de ajustes flexíveis. Sendo assim, nossa

comunidade escolar procura lidar com as diferenças individuais.

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Mantemos um trabalho de conscientização e acolhimento permanente,

procurando sempre em reuniões e encontros com os pais, responsáveis, alunos,

profissionais e funcionários mostrar que o desafio é que faz a diferença.

Para alcançar tais objetivos é necessário um enfoque intersetorial e

políticas de apoio que integrem áreas e fortaleça parcerias com os segmentos da

saúde, formação social e trabalho, a fim de que sejam melhorados os aspectos

globais que atuam sobre a aprendizagem dos alunos, garantindo as condições

objetivas e subjetivas básicas de que os mesmos necessitam para aprender.

Um outro grande pilar que a escola procura oportunizar é a construção de

práticas mais inclusivas tais como: debates, estudos e reflexões por parte de

todos os segmentos da escola com vistas à intervenção no fazer pedagógico. Os

projetos implantados na escola têm feito com que o processo todo melhore e

ocorra um crescimento natural dos valores colocados como necessários para que

se realize a inclusão.

Desta forma concluímos que todos os profissionais da educação são

fundamentais na trama que constitui a rede que sustenta o processo inclusivo.

EDUCAÇÃO DO CAMPO

Como vimos anteriormente a afirmação do campo enquanto espaço de

vida contribui para auto afirmação da identidade dos povos do campo, no sentido

da valorização do seu trabalho, da sua história, da sua cultura, dos seus

conhecimentos.

Afim de compreender a educação a partir dessa diversidade presente no

campo, a escola além de desenvolver projetos, realizará outra forma de trabalho

que são temas geradores, que possibilitam uma articulação das diferentes

disciplinas entre si e com a realidade do campo. Também deve-se observar as

contribuições que o trabalho através da pesquisa - observação, experimentação,

reflexão - oferece às práticas pedagógicas. Ir a “campo no campo”! Muitas vezes

esquecemos de aproveitar a rica diversidade encontrada no entorno da escola,

ficando apenas no espaço da sala de aula.

Tendo em vista as considerações relatadas a valorização da cultura dos

povos do campo é sem dúvida, o eixo central das Diretrizes Curriculares, sendo

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assim caberá à nossa escola reconhecer a especificidade do campo e respeitar a

sua diversidade sócio-cultural.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA

Para que a escola desempenhe a contento o papel de educar, é

necessário que se constitua um espaço democrático de produção e divulgação de

conhecimentos e de posturas que visam uma sociedade justa. A escola tem papel

preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos

grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, a

registros cultuais diferenciados, à conquista de racionalidade que rege as

relações sociais e raciais, e a conhecimentos avançados. Pensando assim

consideramos de suma importância desenvolvermos o Projeto “Reconhecimento e

a Valorização da Diversidade Cultural”, o qual trata-se de um projeto

interdisciplinar que visa promover oportunidades de diálogo e buscar formas de

convivência e respeito mútuo, pois respeitar as diversidades é viver num país sem

discriminação. O projeto será desenvolvido durante o ano letivo.

EDUCAÇÃO FISCAL

A educação é o processo pelo qual o individuo constrói o seu

conhecimento, transformando-o em ações concretas, que evidenciarão o seu

modo de ser. Os direitos que constituem a cidadania são sempre conquistas,

resultado de um processo histórico no qual indivíduos, grupos e nações lutam

para adquiri-los e fazê-los valer.

A Educação Fiscal tem por missão "Conscientizar a sociedade, através da

escola a respeito da função sócio-econômica do tributo. Além disso, busca o

despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos recursos postos à

disposição da Administração Pública, tendo em vista o benefício de toda a

população". Propicia a participação do cidadão no funcionamento e

aperfeiçoamento dos instrumentos de controles social e fiscal do Estado. O tributo

é um instrumento que pode e deve ser utilizado para promover as mudanças e

reduzir as desigualdades sociais. O cidadão, consciente da função social do

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tributo como forma de redistribuição da Renda Nacional e elemento de justiça

social, é capaz de participar do processo de arrecadação, aplicação e fiscalização

do dinheiro público, transformando nossa realidade e diminuindo assim o foco de

desigualdades sociais existentes.

A Educação Fiscal será trabalhada no cotidiano escolar de acordo com a

realidade brasileira através de projetos que serão desenvolvidos durante o ano

letivo.

TECNOLOGIA NO COTIDIANO ESCOLAR

Sabemos que transformar a escola em um espaço de aprender a aprender

passou a ser um dos grandes desafios para a educação desse novo século. Para

isso, vale repensar nos modelos pedagógicos até então utilizados e acreditar em

novos métodos com a integração das várias tecnologias, pois é inegável que a

escola precisa acompanhar a evolução tecnológica e tirar o máximo de proveito

dos benefícios que esta é capaz de proporcionar. Desta forma serão traçadas

algumas estratégias a fim de viabilizar um trabalho contextualizado, o qual

ocorrerá por meio de inúmeras ações, as quais estarão inseridas no projeto

“Tecnologia ao Alcance de Todos”. Será desenvolvido durante o ano letivo.

INTEGRAÇÃO COMUNIDADE E ESCOLA

O lema de nossa escola é “Comunidade e Escola, a União que dá Certo”.

Vale lembrar que o envolvimento da comunidade nas ações realizadas pela

escola é muito importante, por isso faz-se necessário que todos os segmentos da

mesma sejam convidados a participar, não somente aqueles mais atuantes no

dia-a-dia. Para isso utilizamos algumas estratégias a fim de mobilizar pais, alunos,

professores e funcionários para debates referentes à qualidade do desempenho

educacional, tais como: cartas para os pais, faixa na frente da escola, divulgação

de eventos no jornal ou na rádio local, parcerias efetivas entre família e escola

(APMF), Conselhos Escolares, círculo de mães ou pais, trabalho voluntário de

pais e mães, promoção de seminários, cursos e palestras para os pais e

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realização de atividades culturais que envolvam a família e comunidade, como

celebrações do Dia dos Pais e Dia das Mães, festas juninas, e outras.

Para que estes trabalhos possam transcorrer bem com a participação de

todos, divulgamos as atividades propostas, providenciamos com antecedência os

materiais necessários e disponibilizamos um espaço para receber a todos.

CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO CALENDÁRIO ESCOLAR:

O Calendário Escolar é um documento oficial da instituição educacional

com a finalidade de estabelecer as atividades e ações a serem desenvolvidas no

decorrer do ano letivo , nele contempla, o início das atividades escolares para os

professores, início e término das aulas, formação continuada, planejamento,

período de férias e recessos para alunos e professores, perfazendo 200 dias

letivos.

Art.154- O Calendário Escolar será elaborado, anualmente, pelo

estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo Conselho

Escolar e após, enviado ao órgão competente para análise e

homologação, ao final de cada ano letivo, anterior à sua vigência.

Art.155- O calendário escolar atenderá ao disposto na legislação

vigente, garantindo o mínimo de 200 (duzentos) dias letivos e de 800

(oitocentas) horas no ensino regular, e as normas emanadas pela

Secretaria de Estado da Educação.

ORGANIZAÇÃO DA HORA – ATIVIDADE

A Hora-Atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de

docência, para estudos, avaliação e planejamento.

Cabe à Equipe Pedagógica coordenar as atividades coletivas e

acompanhar as atividades individuais a serem desenvolvidas, durante a hora –

atividade.

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Cabe à Direção além de outras tarefas o acompanhamento e informação à

comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do professor

aos alunos e pais.

Cabe aos Professores, sob a orientação e coordenação da Equipe

Pedagógica ou Direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações

a serem desenvolvidas durante o cumprimento da hora – atividade.

A organização se dá da seguinte forma:

� Correção de atividades discentes;

� Estudos e reflexões a respeito de atividades que envolvam a elaboração

e implementação de projetos e ações que visem a melhoria da qualidade

de ensino;

� Atendimento de alunos, pais e outros assuntos da comunidade escolar.

ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

Um dos principais desafios atuais de nossa escola é fazer com que as

crianças e adolescentes nela permaneçam e consigam concluir os níveis de

ensino em idade adequada, e que jovens e adultos também tenham os seus

direitos educativos atendidos.

Para que se tenha eficácia quanto ao acesso e permanência dos alunos

no ambiente escolar, fazemos um levantamento e quem são os alunos que, na

escola, apresentam maior dificuldade no processo de aprendizagem, quem são os

mais faltosos, onde vivem, quais as suas dificuldades, quais são os que

abandonaram ou se evadiram, procurando saber o motivo, o que estão fazendo,

nos esforçamos tentando trazê-los de volta, utilizando Conselho Tutelar, as ações

do Projeto Fica, tratando com cuidado e carinho todas as situações.

Após os dados encontrados, a comunidade escolar verifica se o que

aparece com mais freqüência como causa do abandono é a necessidade de

trabalhar, a escola entra em contato com a Prefeitura e Câmara Municipal,

solicitando por Programas de Bolsa Família que cheguem até aos que necessitam

deste benefício e que se evadiram ou abandonaram a escola pelo motivo citado.

Se há casos de trabalho infantil, procuramos o Conselho Tutelar ou o

Poder Judiciário, pois isso é crime previsto em lei. Além disso, entre 7 e 14 anos

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as crianças obrigatoriamente têm de frequentar a escolar. Se forem problemas de

conflitos pessoais entre alunos, com professores etc., desenvolvemos a questão

do diálogo e da negociação dentro da escola. Várias são as razões possíveis, por

isso estamos sempre tentando identificar quais ações trarão bons resultados.

CONSELHO DE CLASSE

Entendemos Conselho de Classe como um órgão colegiado, que permite o

debate permanente e a geração de idéias relativa a questões pertinentes ao

processo ensino/aprendizagem. A Dimensão dos espaços coletivos é essencial

para o estabelecimento de uma relação social transformadora e democrática.

Segundo DALBEN (1995, p. 56)

“Conselho de Classe é um dos poucos organismos na escola, talvez o único, que permite a discussão do trabalho pedagógico em sua especificidade, de forma espontânea e natural, já que discute o próprio resultado do aluno, a própria relação que tem sido estabelecida entre aluno, professor e conteúdo, no momento de análise e decisão para a tomada de novos rumos desse mesmo processo. É uma relação imediata, direta que orienta novas relações próximas e futuras”.

Segundo Zilah (1994) o Conselho de Classe é uma instância colegiada

contraditória, pois, é nesse espaço que as contradições e conflitos aparecem,

além de reforçar uma estrutura de fragmentação e burocratização do processo do

trabalho pedagógico. No entanto, quando busca superar essas limitações,

assume um papel de preocupar-se com processos avaliativos capazes de re-

configurar o conhecimento, de rever as relações pedagógicas alternativas e

contribuir para alterar a própria organização do trabalho pedagógico.

8. AVALIAÇÃO

Dentro da perspectiva histórico-crítica as práticas avaliativas ocorrerão

durante o transcorrer de todas as atividades e no momento da expressão prática

da nova síntese para que o professor a confirme, retifique ou amplie.

Neste momento a avaliação traduz o crescimento do aluno, que deve

expressar como se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas,

como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social, enfim como

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passou da síncrese para a síntese.

Para que avaliar? É uma pergunta que se faz no Colégio. Tudo o que

fazemos na vida está em constante avaliação e ela deve verificar se os objetivos

propostos estão ou não sendo atingidos. O erro mais comum que a escola incorre

é fazer uso da avaliação como forma de punição. Logicamente sabe-se que o

resultado de uma avaliação é consequência do aproveitamento das

responsabilidades que os alunos e os professores devem ter no dia-a-dia da sala

de aula e não com a finalidade de verificar o nível de aprendizagem escolar e do

desempenho do aluno em determinado conteúdo e classificá-lo em termos de

aprovação e reprovação.

Assim, a avaliação na perspectiva da construção do conhecimento, deverá

partir de duas premissas básicas: confiança na possibilidade de dos educandos

construírem suas próprias verdades e a valorização de suas manifestações e

interesses.

O que avaliar? É outra questão que dever ser refletida no âmbito escolar,

visto que o trabalho do professor deve ser de maneira a criar situações que

busquem garantir aos alunos o desenvolvimento das capacidades necessárias à

construção progressiva do conhecimento para uma atuação pautada por

princípios da ética democrática; verificando seus avanços e suas dificuldades,

orientando os mesmos sobre o que deverão fazer no seu processo de construção

de aprendizagens.

Como avaliar? Talvez esta seja a mais importante pergunta a ser feita, uma

vez que os alunos podem e devem ser avaliados:

- Através do acompanhamento do processo de desenvolvimento do aluno;

- Por meio de uma observação fundamentada no conhecimento de suas etapas

de desenvolvimento;

- Registrando as manifestações dos alunos e dos aspectos significativos de seu

desenvolvimento;

- De modo coletivo e consensual, com consciência crítica e responsável de todos,

sobre o cotidiano;

- Através de portifólios;

- Auto-avaliação.

O quando avaliar? É uma questão que pode ser assim respondida:

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A avaliação deveria (mas não é) ser feita a cada nova aula, a cada contato

com os alunos, observando-se seu procedimento frente à problemas, suas

tentativas de acerto e as saídas alternativas por ele encontradas. No entanto,

para alcançar o êxito esperado, o professor deverá trabalhar com o número

reduzido de alunos, porque precisa conhecê-los individualmente, para saber onde

ele quer chegar e avaliar se está apto, se suas opções são sólidas e refletidas.

Esta deve ser de forma diária e de todos as atividades trabalhadas para

realimentação da aprendizagem e aproveitamento do tempo disponível, bem

como servindo auto-avaliação para o próprio professor.

Indicadores da Aprendizagem:

A avaliação sendo um espaço caracterizado pela multiplicidade, tem a

polissemia como um traço marcante das interações estabelecidas.

Frequentemente a avaliação se fundamenta, segundo Esteban (1999, p.6),

“na fragmentação do processo de ensino e aprendizagem e na classificação das

respostas dos alunos a partir de um padrão predeterminado, relacionando a

diferença ao erro e a semelhança ao acerto”.

A avaliação escolar, nesta perspectiva excludente, silencia as pessoas,

suas culturas e seus processos de construção de conhecimentos e,

desvalorizando saberes, fortalece a hierarquia que está posta.

Diante disso, o que se pretende no Colégio Estadual Santo Inácio de

Loyola-EFMN é a realização de uma prática avaliativa que coloque o diálogo no

centro do processo de ensino e aprendizagem que jogue luz sobre as pontes que

conectam os territórios artificialmente isolados, substituindo a interpretação

unívoca, de natureza excludente que propõe a avaliação como um processo

articulado pela distinção entre o erro e o acerto, por uma orientação dialógica, que

pressupõe inclusão da multiplicidade de saberes, eliminando a classificação.

Lei 9394/96 - Inciso V, traz que a verificação do rendimento escolar deverá

observar os seguintes critérios:

- Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais.

A Deliberação 007/99 do Conselho Estadual de Educação do Estado do Paraná

também destaca que a avaliação deve representar:

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- Instrumento de diagnóstico que permite ao professor interpretar dados do seu

próprio trabalho, aperfeiçoar o processo, diagnosticar resultados e atribuir valor.

- Acompanhamento do aluno em diversas situações de aprendizagem.

- Um trabalho com técnicas e instrumentos diversificados.

- Uma maneira de dar relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal sobre a memorização.

- Uma forma contínua, permanente e cumulativa e perceber os avanços,

retrocessos ou estagnação na aprendizagem dos alunos.

Assim, o resultado final deve expressar a totalidade do aproveitamento

escolar "tomado na sua melhor forma".

Critérios de Promoção

Para a promoção dos alunos ainda se faz uso das notas, mas atingidas nas

mais diferentes modalidades de avaliação, tendo como média mínima por

disciplina para aprovação o referencial 6,0 (seis). Isto após a apuração do

rendimento final de aproveitamento (média 6,0) e frequência que deverá ser igual

ou superior a 75% (setenta e cinco por cento).

Periodicidade de Registro da Avaliação

A periodicidade de registro da avaliação é bimestral, isto é, após a soma de

todas as atividades realizadas pelos alunos.

Resultado da Avaliação

O resultado da avaliação é utilizado como forma de promover a

reformulação do Currículo com adequação dos conteúdos e métodos e como

possibilidade de novas alternativas para o planejamento do ensino, sempre

visando a melhoria do processo ensino-aprendizagem.

Encaminhamentos e Ações Concretas

Após detectadas as dificuldades de aprendizagem por intermédio de

conversas particulares com os professores, pelo Pré-Conselho e pelo Conselho

de Classe e decididas as ações a serem tomadas, de imediato são chamados os

pais para conversa com a Equipe Pedagógica e os professores, os alunos para

conversa particular com a Equipe, são colocadas em prática as ações

vislumbradas para melhoria da aprendizagem dos alunos.

A Equipe Pedagógica também tem uma ficha para acompanhamento dos

alunos que foram detectadas as dificuldades e sempre procura incentivá-los e

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vislumbrar formas para sanar ou pelo menos minimizar o problema. Após todas

estas medidas é realizado o Pós-Conselho.

Planos de Avaliação

Adaptação Curricular

Para os alunos com dificuldades de aprendizagem e com necessidades

educacionais especiais são realizadas adaptações curriculares para que estes

possam aprender de uma forma diferenciada os mesmos conteúdos da turma.

Dependência/Progressão Parcial

A Dependência tornou-se uma forma de aprovação dos alunos, mas na

realidade deixa muito a desejar, devido ao fato de que na referida escola, os

alunos que ficam em Dependência são os advindos da zona rural e que

apresentam sérias dificuldades com meios de transporte para que compareçam à

escola em período contrário ao de suas aulas, não havendo aproveitamento de

estudos pelo fato de tais alunos apenas fazerem trabalhos para conseguirem

notas.

Assim sendo, a visão sobre a dependência será mais ampla,pois trata-se

antes de tudo, de questionar os procedimentos e critérios que a escola e

professores adotam para a avaliação. Portanto, é chegado o momento da escola

rever sua atuação e junto com os professores, numa forma coletiva, encontrar a

solução para a situação levantada.

Nesse sentido, muito mais importante que a Progressão Parcial é a

Avaliação contínua e diagnóstica; a recuperação imediata, paralela. Os alunos

que apresentam dificuldades de aprendizagem são analisados individualmente

pelo Conselho de Classe, levando em consideração suas possibilidades e

limitações.

Classificação

De acordo com a Deliberação nº 01/99 – CDE/SEED, a Classificação tem

caráter pedagógico e exige as medidas administrativas que resguardem o direito

dos alunos, das escolas e dos profissionais. Para isso no Colégio serão feitas

avaliações diagnósticas documentadas pela Equipe Pedagógica ou pelo

professor, comunicação ao aluno ou responsável para consentimento do

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processo;organização de uma comissão para efetivação do mesmo; arquivo das

atas,trabalhos, provas ou outros instrumentos avaliativos utilizados e registro dos

resultados no histórico escolar do aluno.

Reclassificação

Conforme a Deliberação nº 01/99 – CDE/SEED, para a Reclassificação, o

aluno deverá estar matriculado no estabelecimento de ensino, levando em conta

as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudo

compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que

registre o seu histórico escolar.

O resultado da reclassificação será registrado em ata, devendo integrar a

Pasta Individual do aluno e ser registrado no Relatório Final e no seu Histórico

Escolar.

Avaliação Final

No Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola não há uma avaliação final,

devido ao fato de que os alunos são avaliados constantemente e recuperados de

forma concomitante ao processo ensino-aprendizagem.

Procedimento de Informações aos Pais

Para informação aos pais sobre os resultados escolares dos alunos são

adotadas como medidas: reuniões, conversas particulares, boletins informativos,

etc. Mas vale salientar que tais medidas servem também para informar qualquer

outro assunto de interesse dos mesmos.

9. RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS:

A proposta de recuperação de estudos deve incidir sobre a área de estudos

e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado

insuficiente, preferencialmente concomitante ao período letivo,constituindo-se um

conjunto integrado ao processo de ensino além de se adequar às dificuldades dos

alunos.

A recuperação de estudos, portanto, tem por lógica pedagógica recuperar

os conteúdos não apropriados e não os instrumentos de avaliação. Ou seja, os

diferentes instrumentos de avaliação serão vias para perceber os conteúdos que

não foram apreendidos e que deverão ser retomados no processo de recuperação

de estudos.

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A recuperação ocorre de duas formas:

1. Pela retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos

de avaliação.

2. Pela reavaliação do conteúdo já "reexplicado" em sala de aula.

A recuperação não precisa preceder cada instrumento, uma vez que todos os

instrumentos serão usados metodologicamente como via de ensino e

aprendizagem, portanto, de diagnóstico dos mesmos e não como fins de aferir

valores. Cabe ao professor perceber, através destes, em que dimensões os

conteúdos devem ser retomados e reavaliados.

É preciso, assim, estabelecer estratégias de recuperação concomitante ao

processo ensino-aprendizagem sempre que se constatar a necessidade da

mesma para que o aluno atinja os objetivos propostos pelos professores no Plano

de Trabalho Docente e se aproprie dos conteúdos necessários ao seu rendimento

escolar.

A recuperação, assim sendo, não recupera os instrumentos e sim os

conteúdos, cujos instrumentos foram utilizados como via para aprender e como

diagnóstico para autorregular o processo.

O peso da recuperação de estudos deve ser proporcional aos valores das

avaliações (como um todo), ou seja, se o processo vai de 0 a 100% de

apreensão,diagnóstico e retomada dos conteúdos, a recuperação não é um

"adendo" à nota, tem peso de 0 a 100%.

Os alunos que se constatam dificuldades acentuadas na aprendizagem,são

encaminhados à avaliação pedagógica e psicológica e, se for o caso,

encaminhados à Sala de Recursos.

Sendo assim, a recuperação de estudos é realizada de forma concomitante

ao processo ensino-aprendizagem, sempre que se fizer necessário, sendo os

alunos de 5ª série quando apresentarem dificuldade em Língua Portuguesa e

Matemática, encaminhados à Sala de Recursos.

10. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A qualidade da educação não é algo predefinido e sim um processo de

construção que leva em conta as necessidades e objetivos do grupo social, isto é,

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da comunidade imediata e dos valores sociais mais amplos, e é um compromisso

institucional e pessoal com a democratização da educação.

Portanto, a Avaliação Institucional interna constitui-se um processo

sistemático de discussão permanente sobre as várias práticas vivenciadas na

escola, intrínseco à construção da sua autonomia, já que fornece subsídios para a

melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade do seu trabalho. Essa autonomia não

desvincula a escola das demais instâncias do sistema, uma vez que a Avaliação

Institucional articula as demais avaliações, possibilitando uma leitura da totalidade

das instituições e do sistema.

A Avaliação Institucional externa e interna e externa são maneiras

de estimular a melhoria do desempenho e de evitar que a rotina descaracterize os

objetivos fundamentais. A avaliação institucional preocupa-se essencialmente

com os resultados das ações educativas da escola, em particular, os relativos a

ensinar e aprender. No Colégio traduz-se por um processo contínuo e aberto, no

qual os setores da escola - pedagógicos e administrativos – refletem sobre seus

modos de atuação e os resultados de suas atividades em busca da melhoria da

escola como um todo.

A Escola participa da Prova Brasil, do Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Básica (Saeb), que são avaliações para diagnóstico, em larga escala,

desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino

oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e

questionários socioeconômicos. Também participa do ENEM e Olimpíadas de

Português e Matemática

Desta forma a Avaliação Institucional é utilizada em nossa escola a fim de

auxiliar a compreensão da realidade escolar/educacional e mobilizar para

mudanças necessárias e trazer subsídios para a política educacional, para a

gestão escolar e para a prática pedagógica, contribuindo para melhoria da

qualidade do ensino.

DESEMPENHO DA ESCOLA NAS AVALIAÇÕES EXTERNAS

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Em busca de uma educação de qualidade, o Ministério da Educação aplica

o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) para que possamos encontrar juntos

os caminhos da melhoria do quadro educacional do País, tendo como objetivo

melhorar a qualidade do ensino nas escolas brasileiras. Como nossa escola

também tem desafio e é responsável pela formação escolar das cidadãs e

cidadãos brasileiros, preparamos, apoiamos e divulgamos o ENEM a todos os

alunos. Nossos alunos têm obtido bons resultados no Exame Nacional do Ensino

Médio.

11. FORMAÇÃO CONTINUADA

A Escola tem por objetivo a formação integral do aluno, para que isto

ocorra com sucesso, é fundamental que a mesma viabilize a Capacitação

continuada de seus profissionais, para que os mesmos possam desta forma

inovar suas práticas. Propiciar também momentos para estudos, a fim de debater

temas educativos, disponibilizar a participação de professores e funcionários em

eventos promovidos pela SEED , NRE e outras Instituições. Organizar palestras,

seminários, painéis e oficinas com a participação dos pais, alunos, professores e

conselheiros. Na Formação Continuada dos professores a SEED oferta:

PDE – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, integrado às

atividades da Formação Continuada em Educação – FOCO, disciplina a

promoção do professor no Nível III da Carreira, conforme previsto no Plano de

Carreira do Magistério Estadual, Lei Complementar nº 103, de 15 de março de

2004.

O PDE objetiva a Formação Continuada do professor da rede pública

estadual de ensino, para aprimorar a qualidade da Educação Básica no Estado,

de acordo com as necessidades educacionais e socioculturais da comunidade

escolar.

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Sob a coordenação do professor orientador, contratado junto às IES, o professor

aprovado para ingresso no PDE terá três tarefas principais:

• Cumprir um programa de estudos definido pela SEED, em parceria com

as Instituições de Ensino Superior – IES, inscrevendo-se em disciplinas

acadêmicas e participando de simpósios, encontros e eventos de

capacitação.

• Acompanhar os grupos de professores formados na base do sistema,

desenvolvendo com eles atividades previstas no Programa. Esse

acompanhamento visa estabelecer diálogo sistemático com os grupos de

grupos de professores da rede, reunidos em torno das áreas contempladas

no Programa.

• Produzir material didático-pedagógico como resultado da participação

no PDE, de forma colaborativa com os grupos de professores da rede. Este

trabalho será apresentado e defendido perante Banca Examinadora, sendo

requisito fundamental para a obtenção da certificação do PDE.

GRUPOS DE ESTUDOS

Os grupos de estudos têm como objetivo propiciar subsídios teóricos e

metodológicos para os professores aprofundarem seus conhecimentos e

aprimorarem a prática pedagógica.

Constituindo-se como tempo/espaço de formação continuada, os grupos de

estudos do ensino médio trabalharão com a leitura, reflexão e discussão de idéias

a partir de textos selecionados pelos técnicos pedagógicos das disciplinas com

tradição curricular.

De acordo com o artigo 17, da lei complementar nº 103/2003, o grupo

de estudos tem como objetivos:

• valorização do professor e a melhoria da qualidade do serviço público, com

base no levantamento prévio das necessidades, de acordo com o processo

de qualificação profissional da secretaria de estado da educação ou por

solicitação dos professores, atendendo com prioridade a sua integração,

atualização e aperfeiçoamento;

• o processo de elaboração das diretrizes curriculares para o ensino médio e

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implementação inicial das diretrizes curriculares para o ensino

fundamental;

• a necessidade de avaliar a implantação da reformulação curricular dos

cursos de formação de docentes, na modalidade normal;

• a necessidade de aperfeiçoamento contínuo do professor e atualização

curricular, tendo em vista as implicações históricas sociais na

contemporaneidade;

• a importância do processo dialógico resultante do grupo de estudo, na

medida em que as propostas de trabalho se articulam a partir de diferentes

instâncias: escola, NRE, SEED e de estudos específicos nas diversas

áreas de conhecimento bem como favorecem a troca e o registro de

experiências significativas entre os profissionais da educação;

• a necessidade de oportunizar a descentralização das atividades de

formação continuada abrangendo, assim, um número maior de

professores.

12. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

O estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações desnvolvidas

no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-

as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das

relações de trabalho.

Assim cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio

desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este possa

mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano

de trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam

instrumentos para se compreender de que forma tais relações se estabelecem

histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo, também,

manter os professores das turmas, cujos alunos desenvolvem atividades de

estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes

possam contribuir para esta relação práxica.

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13. ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO

FÓRUM DA AGENDA 21 ESCOLAR

Através de dados levantados no Fórum da Agenda 21 Escolar, os eixos

norteadores dos trabalhos são a ÁGUA e o LIXO que serão trabalhados da

seguinte forma:

PROBLEMAS E AÇÕES DA AGENDA 21 ESCOLAR

EIXO NORTEADOR: Água

PROBLEMA: Como concretizar o uso da caixa de captação de água da

chuva do Município de Fênix?

AÇÕES:

� Conscientizar as famílias sobre os benefícios financeiros desta forma de

captação;

� Transformar em Lei e fazer com que a mesma entre em vigor;

� Cada morador construir pelo menos calhas (método barato) para coletar

água;

� Realizar palestras com os alunos e seus familiares, de orientação quanto a

qualidade, consumo e desperdício da água;

� Pesquisas sobre a forma como é feita a contaminação do lençol freático;

� Visitas à estação de tratamento de água, visita a uma fazenda para

verificar a nascente de um rio para observar o sistema de armazenamentos

de água da chuva;

� Leitura da conta de água, identificando cada um dos campos presentes e

seus respectivos significados;

� Coletar dados sobre o consumo de água em diferentes países, bem como

das reservas mundiais de água;

� Confecção de maquetes.

EIXO NORTEADOR: Lixo

PROBLEMA: Como iniciar no município a Coleta Seletiva do Lixo?

AÇÕES:

� Criação de uma Lei;

� Conscientização da comunidade;

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� Fazer a separação do lixo;

� Prefeitura fazer a coleta com aterro sanitário;

� Estímulo por parte das autoridades;

� Palestras com o representante da EMATER da nossa comunidade;

� Passeatas;

� Confecção de cartazes;

� Pesquisas através da Internet, jornais, revistas sobre o tema abordado;

� Produção de Histórias em Quadrinhos pelos alunos, músicas;

� Trabalho de conscientização a toda a comunidade da seleção dos

materiais recicláveis para facilitar a coleta;

� Coleta dos resíduos recicláveis e venda dos mesmos e a aplicação dos

recursos na aquisição de materiais pedagógicos;

� Viagem aos alunos que colaboraram na coleta dos materiais recicláveis;

� Envio de ofício aos agricultores e comerciantes solicitando a doação de

ferro-velho e outros materiais recicláveis;

� Participação de funcionários e professores como colaboradores das

turmas;

� Controle de recebimento do material feito através de fichas contendo: série,

turma, turno, nome dos alunos, data e o peso dos materiais coletados.

VIVA A ESCOLA

O Programa Viva a Escola visa a expansão de atividades pedagógicas

realizadas na escola como complementação curricular, vinculadas ao Projeto

Político Pedagógico, a fim de atender às especificidades da formação do aluno e

de sua realidade. As Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular têm

os seguintes objetivos:

• Dar condições para que os profissionais da educação, os educandos da

Rede Pública Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes

atividades pedagógicas no estabelecimento de ensino no qual estão vinculados,

além do turno escolar;

• Viabilizar o acesso, permanência e participação dos educandos em

atividades pedagógicas de seu interesse;

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• Possibilitar aos educandos maior integração na comunidade escolar,

fazendo a interação com colegas, professores e comunidade.

O Programa compreende quatro núcleos de conhecimento: Expressivo-

Corporal: esportes, jogos, brinquedos e brincadeiras, ginástica, lutas, teatros,

danças; Científico-Cultural: história e memória, cultura regional, atividades

literárias, artes visuais, músicas, investigação científica, divulgação científica e

mídias.

• Apoio à Aprendizagem: Centro de Línguas Estrangeiras Modernas; Sala de

Apoio à Aprendizagem; Ciclo de Básico de Alfabetização; Sala de Recursos; Sala

de Apoio da Educação Escolar Indígena;

• Integração Comunidade e Escola: Fórum de estudos e Discussões; Preparatório

para o Vestibular.

O Projeto Viva a Escola do Colégio Santo Inácio de Loyola, contempla o

teatro a fim de promover desta forma o ensino aprendizagem dos alunos.

PROPOSTAS DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CULTURAIS, S OCIAIS,

AMBIENTAIS E CÍVICAS PARA O ANO DE 2011

� Feira Cultural

� FACESI (Feira Arte Cultural do Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola)

� Festival da Canção

� FERA COM CIÊNCIA (VOU PEGAR DA ESCOLA)

� Olimpíadas de Matemática, Física e Biologia

� Jogos Colegiais

� Maratonas Culturais

� Programa Viva Escola: Mídia (VOU PEGAR DA ESCOLA)

� CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas)

SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS, ATIVIDADES RECREATIVAS, SOCIA IS E

AMBIENTAIS

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� Drogas, tô fora!;

� Inclusão é responsabilidade de todos;

� Tecnologia ao alcance de todos:

� Reconhecimento e a valorização da diversidade cultural:

� Não basta ser pai, tem que participar;

� Folclore: Buscando resgatar a Identidade e Cultura do Povo Brasileiro;

� Em ação contra a evasão;

� Viajando pela leitura;

� Passeios Pedagógicos;

� Programa Saúde na escola;

� SOS Água Doce.

� Viajando no Túnel do Tempo

EIXOS TEMÁTICOS

Agenda 21, Ética e Cidadania, Educação Afro, Educação Fiscal, Educação do

Campo, Meio Ambiente, Solidariedade, Paz, Direitos Humanos.

OBJETIVOS DAS ATIVIDADES CULTURAIS, SOCIAIS, AMBIEN TAIS E

CÍVICAS

� Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais

� Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão

ética e humanista;

� Incentivar a aprendizagem dos valores tendo como finalidades o

desenvolvimento pleno do educando, seu preparo para o exercício da

cidadania e sua qualificação para o mundo, estimulando o desenvolvimento

de atitudes necessárias para a vida em sociedade.

CELEM

O Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino Fundamental, Médio e

Normal insere-se em um contexto social de uma comunidade com nível sócio-

econômico variando de médio a baixo. A maioria dos pais e jovens trabalham no

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corte de cana, uma das únicas possibilidades de emprego na região. As famílias

demonstram ter preocupação com os valores morais e éticos desejando que seus

filhos possam ser conscientizados sobre estas questões, como também almejam

que tenham oportunidades diferentes de ensino/aprendizagem que eles não

tiveram.

A comunidade, devido à carência econômica e impossibilidades de acesso

aos bens culturais, necessitam de oportunidades para a superação da

desigualdade de acesso ao conhecimento, que é um aspecto relevante quando

falamos de uma realidade tão excludente quanto à desta cidade.

Os professores e funcionários da escola estão sempre em busca de

formação, o que nem sempre é possível e, para eles o aprendizado de uma outra

língua da comunidade global torna-se uma qualificação básica, tanto para sua

carreira acadêmica quanto profissional.

Nesta perspectiva pretende-se, ao oferecer o curso de Língua Espanhola,

superar esta falta de oportunidade para educandos, professores, funcionários e

membros da comunidade, bem como ampliar o universo de ofertas e

possibilidades, oferecendo-lhes condições para que isso seja efetivado.

Sendo assim, é importante destacar que o Ensino de Espanhol deve ser

articulado a partir dos seguintes objetivos:

- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

- Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto,passíveis de transformações na prática social;

- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

- Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país

- Fazer uso da língua alvo em situações significativas e relevantes, de modo a

promover a inclusão social do aluno na sociedade.

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14. PLANO DE AÇÃO

PLANO DE AÇÃO

Tópicos

Discutidos Problemas levantados Ações da escola Período Responsável

Gestão

Democrática

Grêmio Estudantil- Pouca

participação e desinteresse dos

alunos

- Formação do Grêmio

Estudantil

Fevereiro a

março de

2011

Direção e

Equipe

Pedagógica

Projeto-Político

Pedagógico

- Falta da participação da

família no cotidiano escolar;

- Inclusão;

- Recuperação de Estudos;

- Evasão;

-Prática Pedagógica (a

indisciplina contribui para o

fracasso da prática pedagógica

do professor).

- Promover atividades

recreativas para os pais a

fim de envolvê-los no

cotidiano escolar;

- Realizar um trabalho

diferenciado;

- Rever a metodologia

utilizando uma Prática

Pedagógica que venha

atender a necessidade do

aluno;

- Usar positivamente as

tecnologias e desenvolver

projetos para combater a

indisciplina.

Durante o

ano letivo

Direção,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

Regimento escolar

- Recuperação de Estudos;

- Ações Educativas,

Pedagógicas e Disciplinares.

- Encontrar alternativas

para solucionar os

problemas de cada turma;

- Para Recuperação de

Estudos buscaremos

novas estratégias para

melhor atender as

dificuldades dos alunos e

dentro das possibilidades

os mesmos serão

atendidos na hora

atividade do professor.

Durante o

ano letivo

Direção,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

Instâncias - Disponibilidade de horário. - Promover eventos em Durante o Direção ,

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Colegiadas:

APMF/ Conselho

Escolar

horários compatíveis. ano letivo Equipe

Pedagógica

e

Professores

Cumprimento do

Calendário

Escolar em dias

letivos e horas-

aula

- Não encontramos dificuldades

em cumprir o calendário

escolar.

- Planejaremos da melhor

forma nossas atividades

de acordo com o

calendário escolar

ressaltando as datas em

destaque que dizem

respeito à nossa cultura.

Durante o

ano letivo

Direção,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

Relação Escola-

Comunidade

- Alguns pais não comparecem

quando são requisitados pela

escola.

- Utilizar meios que visem

contribuir para a

participação dos pais do

cotidiano escolar

(gincanas, reuniões,

festividades escolares e

outros).

Durante o

ano letivo

Direção,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

Proposta

Pedagógica

Curricular/Plano

de Trabalho

Docente

- As vezes não conseguimos

desenvolver o que está

proposto em nossa Proposta

Pedagógica Curricular e em

nosso Plano de Trabalho

Docente, pois ainda estamos

procurando encontrar meios

para trabalhar da melhor

maneira a diversidade em sala

de aula; em lidar com a

indisciplina e a falta de

interesse dos alunos. Talvez a

falta de interesse ocorra por não

estarmos utilizando uma

metodologia adequada.

- Trabalhar de maneira

diferenciada procurando

inovar a Prática

Pedagógica, respeitando a

diversidade encontrada em

sala de aula.

Durante o

ano letivo

Direção,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

Avaliação Escolar

- Apesar de termos consciência

de que a mesma deva ser

realizada de forma contínua e

diagnóstica, muitas vezes nos

sentimos inseguros quanto às

estratégias utilizadas e de

encontrar os instrumentos

adequados que atendam a

diversidade.

- Adotar estratégias que

venham de encontro com a

realidade da turma;

- Conscientizar aos pais

para que tenham mais

compromisso com a

aprendizagem dos filhos.

Durante o

ano letivo

Direção,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

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Conselho de

Classe

- É um momento crucial para

nossas refelxões. Não

encontramos problemas em

realizá-lo.

- Realizá-lo de forma

parcipativa, buscando

sempre refletir para buscar

soluções.

Durante o

ano letivo

Direção e

Equipe

Pedagógica

Hora-Atividade

- No ano de 2007 encontramos

dificuldades, pois a hora

atividade era fragmentada,

havia um isolamento da

disciplina.

- Para 2008 temos a

proposta do NRE para

realizarmos a mesma por

disciplina afim.

Durante o

ano letivo

Direção e

Equipe

Pedagógica

Recuperação de

Estudos

- Embora seja realizada a

Recuperação de Estudos,

consideramos que a mesma

não surte o efeito que

desejamos.

- O aluno será atendido

individualmente conforme

a necessidade do mesmo

no momento em que se

fizer necessário; através

de metodologias variadas.

Durante o

ano letivo

Direção e

Equipe

Pedagógica

Sala de Recursos

- Tem trazido bons resultados,

porém nem todos os alunos

podem ser atentidos devido ao

horário que a mesma funciona

para atender a maior demanda

de alunos, deste modo o horário

não é oportuno para os alunos

da zona rural.

- Tentaremos resolver o

problema dos alunos da

zona rural através de

parcerias com a prefeitura

do município.

Durante o

ano letivo

Direção e

Equipe

Pedagógica

Registro e

Acompanhamento

de Alunos

Incluídos

- Os professores não têm

formação adequada e não estão

capacitados para trabalharem

com os alunos inclusos.

- Buscar meios para o

aperfeiçoamento do

trabalho pedagógico.

Durante o

ano letivo

Direção e

Equipe

Pedagógica

Reuniões

Pedagógicas/

Semanas

pedagógicas

- As Reuniões Pedagógicas são

satisfatórias, porém

gostaríamos que a Semana

Pedagógica fosse ministrada

por um profissional para dar

palestras e que a SEED

ofertasse cursos.

- Requisitar ao NRE e à

SEED, palestrantes para a

Semana de Capacitação.

Durante o

ano letivo

Direção e

Equipe

Pedagógica

Enfrentamento à

Evasão

- É no período noturno que

encontramos o maior índice de

evasão, pois os alunos são

trabalhadores e muitas vezes se

ausentar para trabalharem em

outras localidades.

- Desenvolver um Projeto

contra a Evasão para

tentar resgatar os alunos

evadidos e utilizar

metodologias

diferenciadas para que os

Durante o

ano letivo

Direção ,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

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mesmos permaneçam.

Jornadas

Pedagógicas

- A Jornada Pedagógica sempre

ocorreu de maneira satisfatória.

- Reivindicar ao NRE

vagas para professores.

Durante o

ano letivo

Direção ,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

Grupos de

Estudos

- Muito complexo;

- Pontuação baixa.

- Requisitar à SEED

revisão dos pontos

destacados.

Durante o

ano letivo

Direção ,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

Simpósios/Seminá

rios/Encontros/

Cursos

- Poucas oportunidades para os

professores (insuficiência de

vagas).

- Requisitar à SEED

revisão dos pontos

destacados.

Durante o

ano letivo

Direção ,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

PDE/GTR - Não encontramos problemas.

- Requisitar à SEED que o

PDE/GTR continue.

Durante o

ano letivo

Direção ,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

Produção de

Material

(Folhas/OAC)

- Encontramos dificuldades de

desenvolver os mesmos, são

complexos e gostaríamos que

os mesmos não fossem

realizado no perído de aulas.

- Requisitar ao NRE

capacitação para

desenvolver os mesmos e

que a mesma seja

realizada nas escolas.

Durante o

ano letivo

Direção ,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

Projetos

Específicos da

Escola

- As vezes encontramos

dificuldades em fazer parcerias

com entidades de outras

localidades e falta

disponibilidade de recursos

financeiros.

- Tentaremos através de

visitas de um

representante da escola

em outras localidades,

buscarmos parcerias com

entidades diferentes das

existentes em nosso

município e que venham

de encontro com nossos

projetos.

Durante o

ano letivo

Direção ,

Equipe

Pedagógica

e

Professores

Semana Cultural e

Esportiva

- Falta de recursos para

melhorias para quadra de

esportes.

- Os alunos que participam dos

jogos colegiais não participam

- Requisitar recursos

financeiros para melhoria

de nossa quadra de

esportes;

- Requisitar ao NRE a

Durante o

ano letivo

Direção e

Equipe

Pedagógica

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da Semana Cultural. possibilidade da Semana

Cultural ser em data

diferente dos Jogos

Colegiais para que todos

alunos participem.

Programas

Institucionais da

SEED:

FERA/ComCiênci

a/JOCOPs)

- São programas ótimos, porém

faltam recursos financeiros.

- Requisitar recursos

financeiros.

Durante o

ano letivo Direção

Educação do

Campo

- Necessitamos de mais

orientações e materiais de

apoio para trabalhar a mesma.

- Requisitar recursos

pedagógicos junto ao NRE

e à SEED.

Durante o

ano letivo

Direção e

Equipe

Pedagógica

Desafios

educacionais

contemporâneos:

educação

ambiental,

sexualidade,

enfrentamento à

violência nas

escolas,

prevenção ao uso

indevido de

drogas, educação

fiscal, História e

Cultura Afro-

brasileira e

Africana

- Não encontramos dificuldades

nestes desafios, pois a escola

tem desenvolvido projetos cujos

resultados foram satisfatórios.

- Continuaremos a realizar

os referidos projetos de

forma coletiva, sempre

tentando inovar as

metodologias aplicadas.

Durante o

ano letivo

Direção ,

Equipe

Pedagógica,

Professores

e

Funcionários

Materiais e

ambientes

didático-

pedagógicos:

Laboratório de

Informática/TV

Paulo Freire, TV

Pendrive, acervo

da biblioteca, Livro

Didático Público

- Falta um instrutor para o

Laboratório de Informática;

- Professores despreparados

para trabalharem nos referidos

ambientes.

- Requisitar um profissional

capacitado para atender às

necessidades e sanar a

dificuldades encontradas.

Durante o

ano letivo Direção

Recursos

Financeiros: - Insuficiente

- Requisitar ampliação dos

recursos financeiros.

Durante o

ano letivo Direção

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Fundo

Rotativo/PDE

A escola organizará seu currículo de forma a favorecer o desenvolvimento

de valores e práticas democráticas onde tolerância, igualdade, equidade,

responsabilidade e liberdade são imprescindíveis assim como uma Educação de

qualidade para todos. Assim o reconhecimento e valorização da diversidade,

como elemento enriquecedor do processo de ensino e aprendizagem, a

valorização do processo sobre o produto da aprendizagem e enfoques

curriculares, metodológicos e estratégias pedagógicas que possibilitam a

construção coletiva do conhecimento serão fundamentais para a implementação

do Plano de Ação de 2010.

15. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

A avaliação do PPP, realizar-se-á periodicamente visando não apenas o

cumprimento das ações previstas, mas os resultados que poderão apresentar e a

necessidade de novas ações, a fim de concretizar melhoria no processo de

ensino aprendizagem no colégio, bem como a satisfação de professores,

funcionários, pais e alunos, cuja intencionalidade prioriza garantir um Ensino

público de qualidade conforme prevê a Lei de Diretrizes Base Educação.

Acontecerá sempre que possível no coletivo da Escola considerando que a

efetivação do PPP depende da participação de todos: pprrooffeessssoorreess eeqquuiippee

ppeeddaaggóóggiiccaa,, CCoonnsseellhhoo EEssccoollaarr,, AAPPMMFF ee GGrrêêmmiioo EEssttuuddaannttiill. Deste modo ele nunca

estará pronto e acabado pois, sendo flexível. estará sujeito a mudanças de acordo

com a realidade da escola e do momento histórico vivenciado pela comunidade,

pelo país ou pelo mundo.

A avaliação do Projeto Político Pedagógico, sendo um processo

democrático de decisões, levará sempre em consideração, por todas as

instâncias envolvidas, se ele está instaurando uma forma de organização do

trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições, se contém

opções explícitas na direção da superação de problemas no decorrer do trabalho

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educativo, voltado à realidade desta comunidade. Sua construção, assim, será

contínua, pois, enquanto produto é também processo, incorporando ambos numa

interação possível.

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16. REFERÊNCIAS

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a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ens ino de História e

Cultura

Afro-brasileira e Africana . Brasília: MEC/SEF, 2004.

______. Conselho Nacional de Educação - D.O.U., Seção I, 22/06/2004

______. Como elaborar o Plano de Desenvolvimento da Escola: Aumentando

desempenho da escola por meio de um planejamento eficaz. Brasília:

ME/FNDE/DAPE/FFE, 2006.

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Brasília: Articulação Nacional. “Por uma Educação do Campo”. 2002.

CHAUÍ, M. Cultura e Democracia: o discurso competente e outras falas. 5 ed.

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DALBEN, A. I. L. de F. O que é o conselho de classe? In: Conselhos de Classe e

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DIÁCOMO, M. J. Promotor de Justiça integrante do Centro de Apoio Operacional

das Promotorias da Criança da Criança e do Adolescente do Estado do Paraná.

2005.

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FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa.

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17. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRI CULAR

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APRESENTAÇÃO

A presente Proposta Curricular apresenta a produção coletiva dos vários

segmentos escolares envolvidos, na perspectiva de um repensar sobre a escola

de um modo geral. Trata-se de rever tanto suas funções, quanto sua organização

didático-pedagógica.

Assim a proposta foi organizada a partir de reuniões, grupos de estudo,

reflexões individuais e coletivas acerca da prática nas diferentes disciplinas, as

quais estão organizadas segundo a matriz curricular da escola e em consonância

com os princípios das diretrizes curriculares da educação fundamental da rede de

educação básica do estado do Paraná.

É com esta perspectiva que esta Proposta Curricular é apresentada. Ela

consolida tanto a participação dos envolvidos nos debates e reflexões, quanto a

própria prática de ensino e de trabalho pedagógico. A Proposta oferece

alternativas que se assentam em uma Filosofia inovadora que procura equilibrar a

teoria e a prática de forma a garantir uma compreensão dos conteúdos

sistematizados mas trazendo-os para a realidade estrutural na qual vivem os

diversos seguimentos da escola e os alunos.

As reflexões acerca da proposta curricular articulam os conhecimentos a

uma prática pedagógica comprometida com a concretização do processo ensino-

aprendizagem com qualidade e para que esse processo se fundamente na

formação humana partimos do princípio de que o homem é um ser de valores,

que diferencia dos demais seres por sua capacidade de criar cultura e que cabe à

escola possibilitar e contribuir em sua formação como cidadão crítico e inovador.

Por isso esta proposta curricular tem perspectivas inclusivas e relações éticas e

democráticas, contemplando os conteúdos estruturantes de cada disciplina e

respeitando a diversidade, pois quando se trata de inclusão, entende-se que a

escola tem que respeitar o direito constitucional da pessoa com necessidades

educacionais especiais e de sua família na escolha da forma de educação que

melhor se ajuste às suas necessidades, circunstâncias e aspirações,

promovendo, dessa forma, um processo de inclusão responsável e cidadã. Deste

modo, a escola regular deve estar preparada para receber o aluno com

necessidades especiais. No que se refere à diversidade, os critérios utilizados

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para seleção dos conteúdos foram os seguintes: a relevância sociocultural e

política, considerando a necessidade e importância da atuação da escola em

fornecer informações básicas que permitam conhecer a ampla diversidade

sociocultural brasileira, a fim de divulgar as contribuições dessas diferentes

culturas presentes em território nacional e eliminar conceitos errados,

culturalmente disseminados, acerca de povos e grupos humanos que constituem

o Brasil. Sendo assim, contemplou-se nesta Proposta Curricular a Educação do

Campo, pois compreende-se que a partir da diversidade presente no campo,

pode-se construir políticas públicas que assegurem o direito à igualdade com

respeito as diferenças. Inclui-se também a Cultura-Afro, visando a adoção de

políticas educacionais e de estratégias pedagógicas de valorização da

diversidade, a fim de superar a desigualdade étnico-racial presente na educação ,

valorizar , divulgar e respeitar os processos históricos de resistência negra,

desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e por seus descendentes

na contemporaneidade, desde as formas individuais até as coletivas.

Por ser uma proposta aberta sempre que se fizer necessário a escola e seu

seguimentos deverão rever o que foi proposto para se acrescentar o que for

necessário e também para modificar o que não estiver indo de encontro aos

verdadeiros interesses e necessidades dos educandos.

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NRE: 05 -CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 - FÊNIX

ESTABELECIMENTO : COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA -

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA : Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO : 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

5ª série 6ª série 7ª série 8ª série Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 4 Educação Física 3 3 3 3 Ensino Religioso * 1 1 0 0 Geografia 3 3 3 3 História 3 3 4 3 Língua Portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4

BASE

NACIONAL

COMUM

SUB – TOTAL 22 22 23 23

L.E.M – Inglês ** 2 2 2 2 SUB – TOTAL

2 2 2 2 PARTE

DIVERSIFICADA

TOTAL GERAL

24 24 25 25

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394 /96.

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, nã o computada nas 800 horas.

** Idioma definido pelo estabelecimento de ensino .

DATA DA EMISSÃO: 17 de outubro de 2006.

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NRE: 05 -CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 - FÊNIX

ESTABELECIMENTO : COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA -

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA : Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 – ENSINO FUND. 5/8 SER. TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO : 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

5ª série 6ª série 7ª série 8ª série Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 3 4 Educação Física 3 3 3 3 Ensino Religioso * 1 1 0 0 Geografia 3 3 3 3 História 3 3 4 3 Língua Portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4

BASE

NACIONAL

COMUM

SUB – TOTAL 22 22 23 23

L.E.M – Inglês ** 2 2 2 2 SUB – TOTAL

2 2 2 2 PARTE

DIVERSIFICADA

TOTAL GERAL

24 24 25 25

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394 /96.

* Oferta obrigatória e de matrícula facultativa, nã o computada nas 800 horas.

** Idioma definido pelo estabelecimento de ensino .

DATA DA EMISSÃO: 17 de outubro de 2006.

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NRE: 05 -CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 - FÊNIX

ESTABELECIMENTO : COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA -

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA : Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO : 2010 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

1ª série 2ª série 3ª série Arte 2 2 0 Biologia 2 2 2 Educação Física 2 2 2 Filosofia 2 0 2 Física 2 2 3 Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua Portuguesa 3 3 4 Matemática 2 4 4 Química 2 2 2 Sociologia 2 2 0

BASE

NACIONAL

COMUM

SUB – TOTAL 23 23 23

L.E.M – Inglês * 2 2 2 SUB – TOTAL

2 2 2 PARTE

DIVERSIFICADA

TOTAL GERAL

25 25 25

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394 /96.

* Idioma definido pelo estabelecimento de ensino .

DATA DA EMISSÃO: 12 de dezembro de 2006.

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NRE: 05 -CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 - FÊNIX

ESTABELECIMENTO : COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA -

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA : Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO : 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

1ª série 2ª série 3ª série Arte 2 2 0 Biologia 2 2 2 Educação Física 2 2 2 Filosofia 2 0 2 Física 2 2 3 Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua Portuguesa 3 3 4 Matemática 2 4 4 Química 2 2 2 Sociologia 2 2 0

BASE

NACIONAL

COMUM

SUB – TOTAL 23 23 23

L.E.M – Inglês * 2 2 2 SUB – TOTAL

2 2 2 PARTE

DIVERSIFICADA

TOTAL GERAL

25 25 25

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394 /96.

* Idioma definido pelo estabelecimento de ensino .

DATA DA EMISSÃO: 12 de dezembro de 2006.

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NRE: 05 -CAMPO MOURÃO MUNICÍPIO: 0770 - FÊNIX

ESTABELECIMENTO : COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA -

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

ENTIDADE MANTENEDORA : Governo do Estado do Paraná

CURSO: 4000 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO : 2006 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

1ª série 2ª série 3ª série Arte 2 2 0 Biologia 2 2 2 Educação Física 2 2 2 Filosofia 2 0 2 Física 2 2 3 Geografia 2 2 2 História 2 2 2 Língua Portuguesa 3 3 4 Matemática 2 4 4 Química 2 2 2 Sociologia 2 2 0

BASE

NACIONAL

COMUM

SUB – TOTAL 23 23 23

L.E.M – Inglês * 2 2 2 SUB – TOTAL

2 2 2 PARTE

DIVERSIFICADA

TOTAL GERAL

25 25 25

NOTA: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394 /96.

* Idioma definido pelo estabelecimento de ensino .

DATA DA EMISSÃO: 12 de dezembro de 2006.

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INTEGRADO

CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUC. INF. E DOS ANOS INICIAIS DO ENS.FUND.-

NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO

Ano de Implantação: 2010 Turnos: Diurno e Noturno Módulo: 40 - Carga Horária Total = 4.800h

Implantação GRADATIVA

DISCIPLINAS Hora Aula

Hora Relógio

1ª 2ª 3ª 4ªLíngua Portuguesa e Literatura 2 3 2 3 400 333Arte 2 80 67Educação Física 2 2 2 2 320 267Matemática 2 2 4 2 400 333Física 3 2 200 167Química 2 2 160 133Biologia 2 2 160 133História 2 2 160 133Geografia 3 120 100Sociologia 2 2 160 134Filosofia 2 2 160 134

BASE NACIONAL COMUM

Sub-total 19 15 13 11 2320 1934Língua Estrangeira Moderna 2 2 160 133PD Sub-total 2 2 160 133Fundamentos Históricos da Educação 2 80 67Fundamentos Filosóficos da Educação 2 80 67Fundamentos Sociológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Psicológicos da Educação 2 80 67Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil

2 80 67

Concepções Norteadoras da Educação Especial 2 80 67Trabalho Pedagógico na Educação Infantil 2 2 160 133Organização do Trabalho Pedagógico 2 2 160 133Literatura Infantil 2 80 67Metodologia do Ensino de Português / Alfabetização

2 2 160 133

Metodologia do Ensino de Matemática 2 80 67Metodologia do Ensino de História 2 80 67Metodologia do Ensino de Geografia 2 80 67Metodologia do Ensino de Ciências 2 80 67Metodologia do Ensino de Arte 2 80 67Metodologia do Ensino de Educação Física 2 80 67Sub - total 6 10 10 12 1520 1266

25 25 25 25 4000 3333PRÁTICA DE FORMAÇÃO (Estágio Supervisionado)

5 5 5 5

FORMAÇÃO ESPECÍFICA

Total 30 30 30 30 800 667 TOTAL GERAL 4800 4000

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17.1. PROPOSTAS CURRICULARES

DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA -

EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ARTE

FÊNIX/2010

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A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Durante o período colonial, incluindo onde hoje é o Estado do Paraná ocorreu,

nas vilas e reduções jesuíticas, a primeira forma registrada de arte na educação.

A congregação católica denominada Companhia de Jesus veio ao Brasil e

desenvolveu uma educação de tradição religiosa, para grupos de origem

portuguesa, indígena e africana.

Nas reduções jesuíticas, realizaram um trabalho de catequização dos

indígenas com os ensinamentos de artes e ofícios, através da retórica, literatura,

música, teatro, dança, pintura, escultura e artes manuais. Em todo os lugares

onde a Companhia de Jesus radicou, promoveu essas forma artísticas.

Esse trabalho educacional jesuítico perdurou aproximadamente por 250 anos, de

1500 a 1759 e foi importante, pois influenciou na constituição da matriz cultural

brasileira. Essa influência manisfesta-se na cultura popular paranaense, como por

exemplo, na música caipira em sua forma de cantar e tocar viola (guitarra

espanhola), no folclore, com as Cavalhadas em Guarapuava; a Folia de Reis no

litoral e segundo planalto; a Congada da Lapa, entre outras, que permanecem

com algumas variações.

Por volta do século XVIII, busca-se a efetiva superação do modelo teocêntrico

medieval, voltando-se ao projeto conhecido como iluminista, que tinha como

caracrterística marcante a convicção de que tudo pode ser explicado pela razão

do homem e pela ciência. O governo do Marquês de Pombal expulsa os jesuítas

do território do Brasil Colônia e estabelece uma reforma na educação colonial e

em outras instituições, conhecida como Reforma Pombalina, fundamentada nos

padrões da Universidade de Coimbra, com ênfase ao ensino das ciências naturais

e dos estudos literários.

No século XIX destacam-se os Colégios-Seminários o de Olinda e o

Franciscano do Rio de Janeiro, os quais incluíram em seus currículos,

diferentemente dos demais, estudos do desenho associado à matemática e da

harmonia na música, características da arte na sociedade burguesa européia do

século XVIII e fundamentadas nos princípios do iluminismo.

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Em 1808 com a vinda da família real de Portugal para o Brasil, fugindo da

invasão de Napoleão Bonaparte, inicia-se uma série de obras e ações para

acomodar em termos materiais e culturais, a corte portuguesa.

Entre essas ações destaca-se a chegada ao Brasil de um grupo de artistas

franceses encarregados da fundação da Academia de Belas-Artes, na qual os

alunos poderiam aprender as artes e ofícios artísticos.

Esse grupo ficou conhecido como Missão Francesa e obedecia ao estilo

neoclássico. Esse padrão estético entra em conflito com a arte colonial de

características brasileiras, como o Barroco na arquitetura, escultura, entalhe e

pintura presentes nas obras de Antônio Francisco Lisboa ( Aleijadinho), na música

do Padre José Maurício, e em outros artistas em sua maioria de origem humilde e

mestiços, que não recebiam uma proteção remunerada como os estrangeiros.

Em 1890 surge a primeira reforma educacional no Brasil. Entre conflitos

positivistas e liberais, os positivistas, inspirados em Augusto Comte, valorizavam

em Arte, o ensino do desenho geométrico.

Em 1922 um marco considerado importante para a arte brasileira e os

movimentos nacionalistas foi a Semana da Arte Moderna. Os artistas

valorizavam a expressão individual e rompiam os modos de representação

realista.

No Paraná, observa-se reflexos desses vários processos pelos quais

passou o Ensino de Arte até tornar-se disciplina obrigatória.

Em 1971 foi promulgada a Lei Federal 5692/71 que no seu artigo 7º,

determina a obrigatoriedade do Ensino de Arte nos currículos do Ensino

Fundamental (a partir da 5ª série) e do Ensino Médio.

Em 1996 foi promulgada a nova LDB 9394/96 que mantém a

obrigatoriedade do Ensino de Arte nas escolas de Educação Básica. Nesse

período também houve mudanças nos cursos de graduação em Educação

Artística que passaram a ser licenciatura plena e uma habilitação específica.

Portanto é importante ressaltar que desde a época em que habitava as

cavernas, antes mesmo de saber escrever, o ser humano vem manipulando

cores, formas, gestos, espaços, sons, silêncios, superfícies, movimentos, luzes,

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etc., com o intenção de dar sentido a algo, de comunicar-se com os outros pela

linguagem da arte. Deste modo a Arte é criação e manifestação do poder criador

do homem. Criar é transformar e nesse processo o sujeito também se recria. A

Arte, quando cria uma nova realidade, reflete a essência do real. O sujeito, por

meio de suas criações artísticas, amplia e enriquece a realidade já humanizada

pelo trabalho. Portanto pensar o ensino de arte é também pensar o processo de

poetizar, fruir e conhecer arte. Percebendo e analisando seus percursos e

resultados e compreendendo os seus conceitos e contextos, visualizamos o

processo de ensinar e aprender na perspectiva de seu próprio universo.

Para que o ensino da Arte possa estar articulado na escola de maneira a

propiciar ao aluno, o acesso democrático aos bens culturais presentes na

sociedade é importante que se considere a identidade do aluno a partir de sua

própria história, respeitando sua pertença e suas diferenças, pois diferenciar não

equivale a discriminar. Sendo assim um grande desafio lançado à sociedade

atualmente é o de articular, da melhor maneira possível, os valores da

solidariedade e da igualdade.

Desta forma o professor de Artes deve estar revendo o seu papel no processo

de ensino - aprendizagem, no que diz respeito à linguagens artísticas e aos

conhecimentos presentes nos bens culturais de maneira que ele seja um

mediador para que os alunos se apropriem que o patrimônio cultural pode ser

entendido como tudo que está à nossa volta. Tudo o que aconteceu, desde

milhares de anos, e que continua acontecendo, faz parte da dinâmica de cada

cultura. E que não diz respeito somente aos grandes monumentos históricos, aos

vestígios arqueológicos, aos quadros dos pintores famosos, às obras clássicas da

literatura. Refere-se também a tudo aquilo que nos cerca, a todas as atividades

que realizamos em nosso dia-a-dia, à forma pela qual entendemos o mundo e

nele interferimos.

Sendo assim, é importante destacar que o ensino de Arte deverá ser

articulado a partir dos seguintes objetivos:

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• Visar a abordagem dos elementos básicos das linguagens artísticas como

matéria-prima para a construção do conhecimento estético;

• Ampliar e aprofundar a contextualização histórica social, política, econômica e

cultural, autores/artistas, os gêneros, os estilos, as técnicas, as várias

correntes artísticas e relações identitárias (local/regional/global) tanto do autor,

como do aluno com a obra;

• Explorar as linguagens artísticas reconhecendo os elementos comuns

presentes nas diversas representações culturais determinadas pelos seus

contextos.

• Propiciar o acesso aos conhecimentos presentes nos bens culturais, por meio

de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam utilizar-se desses

conhecimentos na compreensão das realidades e amplia o seu modo de vê-

las.

B) CONTEÚDOS

5ª SÉRIE/ 6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

ÁREA MÚSICA

ALTURA

DURAÇÃO

TIMBRE

INTENSIDADE

DENSIDADE

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica

pentatônica

cromática

Improvisação

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Cultura- Afro e Cultura

Indígena

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÁREA ARTES VISUAIS

PONTO

LINHA

TEXTURA

FORMA

SUPERFÍCIE

VOLUME

COR

LUZ

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: pintura,

escultura, arquitetura

Gêneros: cenas da

mitologia

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Indígena

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÁREA TEATRO

PERSONAGEM:

EXPRESSÕES

CORPORAIS, VOCAIS,

GESTUAIS E FACIAIS

AÇÃO

Enredo, roteiro

Espaço Cênico,

adereços

Técnicas: jogos teatrais,

teatro indireto e direto,

Greco-Romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

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ESPAÇO improvisação,

manipulação, máscara

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÁREA DANÇA

MOVIMENTO

CORPORAL

TEMPO

ESPAÇO

Kinesfera

Eixo

Ponto de apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e

interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e

baixo)

Deslocamento (direto e

indireto)

Dimensões (pequeno e

grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

Pré-História

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

Africana e Indígena

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6ª SÉRIE/ 7ºANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

ÁREA MÚSICA

ALTURA

DURAÇÃO

TIMBRE

INTENSIDADE

DENSIDADE

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros:folclórico,

indígena, popular e

étnico

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Improvisação

Música popular e étnica

(ocidental e oriental)

Africana e Indígena

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÁREA ARTES VISUAIS

PONTO

LINHA

Proporção

Tridimensional

Arte Indígena

Arte Africana

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TEXTURA

FORMA

SUPERFÍCIE

VOLUME

COR

LUZ

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: pintura,

escultura, modelagem,

gravura

Gêneros:paisagem,

retrato, natureza morta

Arte Popular

Brasileira e

Paranaense

Renascimento

Barroco

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÁREA TEATRO

PERSONAGEM:

EXPRESSÕES

CORPORAIS,

VOCAIS, GESTUAIS E

FACIAIS

AÇÃO

ESPAÇO

Representação,

Leitura dramática.

Técnicas: jogos teatrais,

mímica, improvisação,

formas animadas

Gêneros: Rua e arena,

caracterização

Comédia dell’ arte

Teatro Popular

Brasileiro e Paranaense

Teatro Africano

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÁREA DANÇA

MOVIMENTO

CORPORAL

TEMPO

ESPAÇO

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso ( leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompido

e conduzido)

Lento, rápido e

moderado

Níveis (alto, médio e

baixo)

Formação

Direção

Gênero: Folclórica,

popular e étnica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

7ª SÉRIE/ 8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

ÁREA MÚSICA

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ALTURA

DURAÇÃO

TIMBRE

INTENSIDADE

DENSIDADE

Ritmo

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão

de ambos

Técnicas:vocal,

instrumental e mista

Africana e Indígena

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

ÁREA ARTES VISUAIS

LINHA

TEXTURA

FORMA

SUPERFÍCIE

VOLUME

COR

LUZ

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho,

fotografia, áudio-visual e

mista

Cultura-Afro e CuItura

Indígena

Indústria Cultural

Arte no Séc. XX

Arte Contemporânea

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÁREA TEATRO

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PERSONAGEM:

EXPRESSÕES

CORPORAIS, VOCAIS,

GESTUAIS E FACIAIS

AÇÃO

ESPAÇO

Representação no

Cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais,

sombra, adaptação

cênica

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÁREA DANÇA

MOVIMENTO

CORPORAL

TEMPO

ESPAÇO

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e

desaceleração

Direções (frente, atrás,

direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero:Indústria

Cultural e espetáculo

Africana

Indígena

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

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8ª SÉRIE / 9º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÁREA MÚSICA

ALTURA

DURAÇÃO

TIMBRE

INTENSIDADE

DENSIDADE

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Gêneros: popular,

folclórico e étnico

Música Engajada

Música Popular

Brasileira

Africana

Indígena

Música Contemporânea

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÀREA ARTES VISUAIS

LINHA

TEXTURA

FORMA

SUPERFÍCIE

VOLUME

COR

LUZ

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: pintura, grafitte,

performance

Gêneros: Paisagem

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte Latino-

Americana

Hip Hop

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Urbana, Cenas do

Cotidiano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

ÁREA TEATRO

PERSONAGEM:

EXPRESSÕES

CORPORAIS, VOCAIS,

GESTUAIS E FACIAIS

AÇÃO

ESPAÇO

Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais, direção,

ensaio, Teatro-Fórum

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

ÁREA DANÇA

MOVIMENTO

CORPORAL

TEMPO

Kinesfera

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Dança Africana

Dança Indígena

Vanguardas

Dança Moderna

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119

ESPAÇO Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance e

Moderna

Dança Contemporânea

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÀREA MÚSICA

ALTURA

DURAÇÃO

TIMBRE

INTENSIDADE

DENSIDADE

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal,

instrumental e mista

Gêneros: popular,

folclórico e étnico

Música Engajada

Música Popular

Brasileira

Música Contemporânea

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Movimentos e Períodos

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Elementos Formais Composição

CONTEÚDOS BÁSICO-ESPECÍFICOS

ÀREA ARTES VISUAIS

LINHA

TEXTURA

FORMA

SUPERFÍCIE

VOLUME

COR

LUZ

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: pintura, grafitte,

performance

Gêneros: Paisagem

Urbana, Cenas do

Cotidiano

Realismo

Vanguardas

Muralismo e Arte Latino-

Americana

Hip Hop

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

ÀREA TEATRO

PERSONAGEM:

EXPRESSÕES

CORPORAIS,

VOCAIS, GESTUAIS E

FACIAIS

AÇÃO

ESPAÇO

Técnicas: Monólogo,

jogos teatrais, direção,

ensaio, Teatro-Fórum

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos Formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEÚDOS BÁSICOS/ESPECÍFICOS

ÀREA DANÇA

MOVIMENTO

CORPORAL

TEMPO

ESPAÇO

Kinesfera

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: Performance e

Moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

C) METODOLOGIA

Toda sala de aula é retrato de uma história pedagógica construída numa

concepção de educação, sendo assim é importante oferecer ricas oportunidades

de aprendizagem. Para isso, é preciso selecionar meios acessíveis os quais nós

professores de Arte devemos trilhar para poetizar, fruir e conhecer arte, pois

nossos alunos devem ser capacitados a realizar e analisar manifestações

artísticas, compreendendo-as em sua diversidade histórico - cultural, respeitando

as identidades e as pertenças de cada um (estilos de vida, diferenças de gênero,

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divisão de trabalho, hierarquias sociais, sistemas de valores, mecanismos de

participação política,etc).

Nessa perspectiva podemos considerar que a arte não é uma produção

fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou apartados do contexto social nem

tampouco mera contemplação; e sim, uma área de conhecimento que interage

nas diferentes instâncias intelectuais, culturais, políticas e econômicas. Dessa

maneira, o professor deverá criar condições de aprendizagem para o aluno

ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas, a partir da idéia

de que as mesmas são constituídas de produções culturais.

Durante as aulas os conteúdos serão trabalhados de forma dinâmica e

contextualizada com o ambiente escolar e o cotidiano do aluno e também de

forma inclusiva buscando um trabalho efetivo, de uma vivência para a construção

do conhecimento, respeitando o ritmo da aprendizagem e interesse de cada

aluno, bem como trabalhar a diversidade e respeitar as especificidades de cada

cultura, pelo que prevê a Lei nº11.645, a qual altera a Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo

oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena”.

D) AVALIAÇÃO

Para se de tratar da avaliação em Artes, é necessário referir-se ao

conhecimento específico das linguagens artísticas, tanto em seus aspectos

experienciais (práticos) quanto conceituais (teóricos), pois a avaliação consistente

e fundamentada, permite ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos

artísticos estudados e produzidos. Cada linguagem artística possui um conjunto

de significados anteriores, historicamente construídos pelo homem, composto de

sentidos que podem ser entendidos e reorganizados para se construir novas

significações sobre a realidade.

Deste modo, avaliar exige acima de tudo, que se defina aonde queremos

chegar, e estabelecermos os critérios a serem seguidos. Para que se promova

um processo de aprendizagem, que permita ao aluno desenvolver aspectos

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cognitivos através de: atividades lúdicas, pesquisas, trabalho coletivo,

produções/manifestações/locais/regionais/globais das diversas linguagens

artísticas, peculiaridades culturais, respeitando o ritmo de aprendizagem dos

alunos inclusos e não inclusos através de exposições, relatórios, etc. A partir

desses apontamentos pretendemos viabilizar ao aluno o acesso sistematizado

aos conhecimentos em Arte por meio das diferentes linguagens artísticas. Desta

forma a avaliação em Artes supera o papel de mero instrumento de mediação da

apreensão de conteúdos, pois busca propiciar aprendizagens socialmente

significativas para o aluno. Sendo processual e sem estabelecer parâmetros

comparativos entre os alunos, discutindo dificuldades e progressos de cada um a

partir de sua própria produção. Assim sendo, considerará o desenvolvimento do

pensamento estético, levando em conta a sistematização dos conhecimentos

para a leitura da realidade.

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E) REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares para a

Educação Básica de Arte . Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA –

EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

CIÊNCIAS

FÊNIX/2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

A disciplina de ciências tem como objeto de estudo o conhecimento científico

que resulta de investigação da natureza. Do ponto de vista científico, entende-se

por natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o Universo em

toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os

fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos

fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e

vida.

A Disciplina de Ciências, no Ensino Fundamental, se constitui

historicamente por um conjunto de ciências que se somam numa mesma

disciplina escolar para compreender os fenômenos naturais, nesta etapa da

escolarização. A historia da ciência está relacionada e integrada aos processos

que constituem a própria historia da sociedade humana. Todas as diferentes

visões de mundo e suas teorias correspondem a diferentes abordagens do

fenômeno científico da produção cientifica e do que é ser cientista. Hoje, vários

significados são aceitos para o termo Ciência, portanto se faz necessário deixar

clara a concepção da Disciplina de Ciência adotada.

A Disciplina de Ciência deve estar embasada em uma construção humana

coletiva da qual participam a imaginação, a intuição e a emoção. A comunidade

cientifica sofre a influencia do contexto social, histórico e econômico em que está

inserida. Sendo assim, não existem neutralidade e objetividade absolutas: fazer

Ciência exige escolhas e responsabilidades humanas. O conhecimento cientifico

está em permanente transformação, as afirmações cientificas são provisórias e

nunca podem ser aceitas como completas e definitivas.

Para compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas

interferências no mundo, à disciplina deve possibilitar a articulação entre os

diferentes conhecimentos físicos, químicos e biológicos, dentre outros, o

cotidiano, entendido aqui como sendo os problemas reais socialmente

importantes que afetam direta e indiretamente a vida das pessoas. O processo

ensino/aprendizagem da Disciplina de Ciências decorre da valorização da dúvida,

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da contradição, da diversidade, da divergência e do questionamento das certezas

e incertezas, superando o tratamento curricular dos conteúdos por eles mesmos,

priorizando a sua função de formação social.

O mundo atual, com tantas mudanças e novas demandas, exige, dos

indivíduos, habilidades e atitudes diferentes das observadas em épocas

anteriores.

As tecnologias da informação e comunicação favorecem uma nova

postura frente ao processo ensino-aprendizagem, que já não se satisfaz mais com

a informação transmitida pelo professor, mas prioriza o conhecimento construído

pelos alunos.

As facilidades e a rapidez com que hoje é possível ter acesso à informação

criaram a necessidade de se trabalhar na formação de um sujeito crítico e

consciente de seu papel na sociedade em constante transformação. O cidadão

deste século não pode ter o mesmo perfil de habilidades do século passado. Não

pode mais ignorar o que se passa no mundo, necessita se inserir de maneira

adequada no meio social. Esse cidadão precisa, antes de tudo, ser crítico, ativo,

pensar e agir muito mais do que falar. Necessita saber pensar sobre tudo o que

chega até ele através das novas tecnologias de informação e comunicação.

CONTEÚDOS 5ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

� ASTRONOMIA

� MATÉRIA

� Universo

� Sistema solar

� Movimentos terrestres

� Movimentos celestes

� Astros

� Constituição da matéria

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� SISTEMAS BIOLÓGICOS

� ENERGIA

� BIODIVERSIDADE

� Níveis de organização

� Formas de energia

� Conversão de energia

� Transmissão de energia

I- Organização dos Seres vivos

II- Ecossistemas

III- Evolução dos seres vivos

CONTEÚDOS 6ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

� ASTRONOMIA

� MATÉRIA

� SISTEMAS BIOLÓGICOS

� ENERGIA

� Astros

� Movimentos terrestres

� Movimentos celestes

� Constituição da matéria

� Célula

� Morfologia e fisiologia dos

seres vivos

� Formas de energia

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� BIODIVERSIDADE

� Transmissão de energia

� Origem da vida

� Organização dos Seres vivos

� Sistemática

CONTEÚDOS 7ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

� ASTRONOMIA

� MATÉRIA

� SISTEMAS BIOLÓGICOS

� ENERGIA

� BIODIVERSIDADE

� Origem e Evolução do

Universo

� Constituição da matéria

� Célula

� Morfologia e fisiologia dos

seres vivos

� Formas de energia

� Evolução dos seres vivos

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CONTEÚDOS 8ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

� ASTRONOMIA

� MATÉRIA

� SISTEMAS BIOLÓGICOS

� ENERGIA

� BIODIVERSIDADE

� Astros

� Gravitação universal

� Propriedades da matéria

� Morfologia e fisiologia dos

seres vivos

� Mecanismo de herança

genética

� Formas de energia

� Conservação de energia

Interações ecológicas

METODOLOGIA

Favorecer o uso de simulações para atividades que envolvam diversos

temas, desde dramatizações até o uso de computadores para analise de

processos complexos. Assim, ao utilizar-se destas estratégias metodológicas e

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retomando as metodologias que favoreceram a determinação dos marcos

conceituais apresentados na Diretriz Curricular para o ensino de Biologia,

propõem-se a utilização das estratégias acima apresentadas e considerar os

princípios metodológicos utilizados naqueles momentos históricos, porém

adequados ao ensino neste momento histórico.

Dependendo do assunto, a aula poderá ser complementada com leituras

complementares; debates entre os alunos; palestras de especialistas convidados;

entrevistas com parentes, vizinhos, funcionários e professores; leitura de textos

sobre avanços tecnológicos; projeções de transparências em retro projetor e

consulta a CD – ROMS; excursões; confecções de quadros murais; organização

do ambiente escolar. Obviamente tudo vai depender das condições oferecidas

pela escola e dos objetivos a serem atingidos.

Altera a Lei n.º 9.394, de 20 de Dezembro de 1996, modificada pela lei n.º

10.639, de 09 de Janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da

educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a

obrigatoriedade da temática “ História e Cultura-Brasileira e Indígena”.

Em ciências no que se refere a História e Cultura Afro Brasileira e

Indígena, será desenvolvida atividades como dramatização, cartazes, exposições,

leitura e uso do laboratório de informática para pesquisas, danças, filmes, quadros

murais, abrangendo os conceitos de alimentação, costumes, vestuários e

organização sócio cultural.

Para tanto deverão ser trabalhados o assunto de modo contextualizado e

intertextualizados.

Todas as atividades visando valorizar a identidade, historia e cultura dos

afro brasileira e indígenas, bem como a garantia do reconhecimento a igualdade

da nação brasileira, europeia e asiática.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo natural que acontece para que o professor

tenha uma noção dos conteúdos assimilados pelos alunos, bem como saber se as

metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem

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dos alunos. Avaliação não deve ser somente o momento da realização das

provas e testes, mas um processo contínuo e que ocorre dia após dia, visando a

correção de erros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos.

Nesse sentido, a forma avaliativa funciona como um elemento de integração e

motivação para o processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação é um processo atualmente entendido não só como o resultado

dos testes e provas, mas também os resultados dos trabalhos e/ou pesquisas que

os alunos realizam. Existem inúmeras técnicas avaliativas como, por exemplo, a

prova de consulta, trabalhos e pesquisas, resolução de soluções problemas, entre

muitas outras técnicas, as quais permitem ao professor avaliar o desempenho dos

alunos e fugir da tradicional prova escrita, essas técnicas apresentam algumas

características como:

1. Possibilidade de professor e aluno dialogarem buscado encontrar e corrigir

possíveis erros, redirecionando o aluno para a aprendizagem;

2. A motivação para a correção e o progresso do educando, sugerindo a ele

novas formas de estudo para melhor compreensão dos assuntos abordados

dentro da classe.

O importante é entender que avaliar não consiste somente em fazer provas

e dar nota, avaliar é um processo pedagógico contínuo, que ocorre dia após dia,

buscando corrigir erros e construir novos conhecimentos. Para tanto os seguintes

critérios devem ser utilizados:

EXPRESSÃO

� Correção e clareza na expressão oral e escrita para comunicar ideias

científicas.

� Compreende as ideias presentes nos textos científicos e interage com o

texto por meio de questionamentos

TRABALHOS

• Individuais/grupo

• Pesquisa/investigação

• Questões de aula ou

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• Mini-fichas.

• O aluno deve interagir com o grupo, compartilhar conhecimentos e

demonstrar conhecimentos formais da ciência.

PRODUÇÃO DE TEXTO

• Considera-se a característica dialógica e interativa da linguagem,

relacionando-o ao que se escreve fora da escola.

• Verificar se o aluno produz textos atendendo às circunstancias de produção

e concordância com o que esta sendo estudado.

ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

• Proporcionar ao aluno a formação de hipóteses sobre o fenômeno que está

sendo estudado.

• Observar se o aluno registra as hipóteses e os passos seguidos

compreendem o experimento, sabe usar o ambiente e os instrumentos

necessários.

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REFERÊNCIAS

Andrade, Maria Hilda de Paiva. Ciência e Vida: (5ª a 8ª série do Ensino

Fundamental – Ciências). Belo Horizonte: Dimensão, 2006.

BARROS, Carlos & PAULINO, Wilson Roberto Ciência Química e Física . São

Paulo Ática 2006.

GEWANDESZNAJDER, Fernando. Ciências (5ª a 8ª séries – E.F.). São Paulo:

Ática, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: Química. Curitiba, 2008.

SANTANA, Olga. Ciência Natural, 5ª a 8ª série . 1ª ed. São Paulo: Saraiva 2007.

VALE, Cecília. Ciências da 5ª, 6ª, 7ª e 8ª Curitiba Editora Positivo 2007.

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA- EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

EDUCAÇÃO FÍSICA

FÊNIX/2010

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1- APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História da Educação física atravessou muitas mudanças, iniciando no

século XIX onde a partir daí tornou-se componente obrigatório nos currículos

escolares, onde a burguesia brasileira depositou na ginástica a responsabilidade

de promover, através dos exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os

hábitos condizentes com a vida humana.

Logo após a influência militar e pela medicina com objetivo de adquirir,

conservar, promover e restabelecer a saúde por meio dos exercícios físicos,

importante e fundamental para incorporação da Educação Física brasileira nos

currículos escolares.

A Educação Física se consolidou especificamente no contexto escolar a

partir da Constituição de 1937, com objetivo de doutrinação, dominação e

contenção dos ímpetos da classe popular, enaltecendo o patriotismo, a hierarquia

e a ordem. As atividades dirigidas à mulher deveriam desenvolver harmonia de

sua forma feminis e as exigências da maternidade futura.

A Educação Física continuou tendo caráter obrigatório na escola, com a

promulgação da lei 5692/71 através de seu artigo 7º e pelo Decreto 69450/71, a

disciplina passou a ter legislação específica.

Instituiu-se assim, a integração da disciplina como atividade escolar regular

e obrigatório no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino.

Na área pedagógica a primeira referência ganhou destaque na área

profissional psicomotricidade, que surgiu com a finalidade de valorizar a formação

integral da criança.

Em meados dos anos 80, surgiram propostas sobre denominação

progressista onde dirigiam suas críticas aos paradigmas da aptidão física e da

esportivização.

Dentro as correntes ou tendências progressistas destacam-se as

abordagens: Desenvolvimentista e Construtivista.

Essas abordagens não se vinculam a uma teoria crítica da Educação.

A proposta crítico superadora e crítico emancipatória estas sim mais

vinculadas às discussões da pedagogia brasileira, passando a incorporar

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discussões nas ciências humanas, principalmente a partir das contribuições da

Sociologia e da Filosofia da Educação.

Já no início da década de 90, um momento significativo para o Estado do

Paraná, foi a elaboração do Currículo Básico, este embasado na pedagogia

histórico - crítica da educação.

O Currículo Básico se caracterizou por uma proposta avançada onde a

instrumentação do corpo deveria dar lugar a formação humana do aluno em todas

suas dimensões.

No mesmo período, foi elaborado também o documento de Reestruturação

da Proposta Curricular do Ensino de Segundo Grau para a disciplina de Educação

Física. A proposta também fundamentou-se na concepção histórico – crítica de

educação e, naquele momento, pretendia-se o resgate do compromisso social da

ação pedagógica da Educação Física. Vislumbra a perspectiva de mudança e

transformação de uma sociedade fundamentada em valores individuais para uma

sociedade mais igualitária, esta proposta representou um marco para a disciplina,

destacando a importância da dimensão social da Educação Física, possibilitando

a consolidação de um novo entendimento em relação ao movimento humano

como expressão da identidade corporal, como prática social e como uma forma

do homem se relacionar com o mundo, apontando a produção histórica cultural

dos povos, relativos à ginástica, à dança, aos desportos, bem como, às atividades

que correspondem às características regionais.

De acordo com as Diretrizes Curriculares de Educação Física no Estado do

Paraná, a disciplina busca superar formas anteriores de concepção e atuação na

escola pública sendo que a superação é entendida como ir além considerando

objeto de análise, de crítica, de reorientação e transformação daquelas formas.

Nesse sentido, o que se procura é possibilitar aos alunos o acesso ao

conhecimento produzido pela humanidade, relacionando-os às práticas corporais,

ao contexto histórico, político, econômico e social, indo além da preocupação com

a aptidão física, a aprendizagem motora, a performance esportiva, etc.

A educação física tem o compromisso de contribuir para que os alunos se

tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma

expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre os conteúdos

trabalhados. Os alunos precisam conhecer, vivenciar, transformar e ser capaz de

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julgar os conhecimentos associados às práticas corporais, para que tenham uma

aprendizagem mais significativa. Portanto, a educação física está comprometida

com a aquisição do conhecimento de forma crítica, contribuindo dessa forma,

para o processo de emancipação social.

2- CONTEÚDOS DA DISCIPLINA

5ª SÉRIE/ 6º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte Coletivos

Individuais

Jogos e brincadeiras - Jogos e brincadeiras populares

- Brincadeiras e cantigas de roda

- Jogos de tabuleiro

- Jogos cooperativos

Dança - Danças folclóricas

- Danças de rua

- Danças criativas

Ginástica - Ginástica rítmica

- Ginástica circense

- Ginástica geral

Lutas - Lutas de aproximação

- Capoeira

6ª SÉRIE/ 7º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte

- Coletivos

- Individuais

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Jogos e brincadeiras - Jogos e brincadeiras populares

- Brincadeiras e cantigas de roda

- Jogos de tabuleiro

- Jogos cooperativos

Dança - Danças folclóricas

- Danças de rua

- Danças criativas

- Danças circulares

Ginástica - Ginástica rítmica

- Ginástica circense

- Ginástica geral

Lutas - Lutas de aproximação.

- Capoeira

7ª SÉRIE/ 8º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte - Coletivos

Jogos e brincadeiras

- Jogos e brincadeiras populares.

- Jogos de tabuleiro

- Jogos dramáticos

- Jogos cooperativos

Dança - Danças criativas

- Danças circulares

Ginástica - Ginástica rítmica

- Ginástica geral

Lutas - Lutas com instrumento mediador.

- Capoeira

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8ª SÉRIE / 9º ANO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte - Coletivos

Jogos e brincadeiras

- Jogos de tabuleiro

- Jogos dramáticos

- Jogos cooperativos

Dança - Danças criativas

- Danças circulares

Ginástica - Ginástica rítmica

- Ginástica geral

Lutas - Lutas com instrumento mediador

- Capoeira

1º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte

- Coletivos

- Individuais

Jogos e brincadeiras - Jogos de tabuleiro

- Jogos dramáticos

- Jogos cooperativos

Dança - Danças folclóricas

- Danças de salão

- Danças de rua

Ginástica - Ginástica de condicionamento físico

-Ginástica geral

Lutas - Lutas com aproximação

- Capoeira

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2º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte

- Coletivos

- Individuais

Jogos e brincadeiras

- Jogos de tabuleiro

- Jogos dramáticos

- Jogos cooperativos

Dança - Danças folclóricas

- Danças de salão

- Danças de rua

Ginástica - Ginástica de condicionamento físico

- Ginástica geral

Lutas - Lutas que mantêm à distância

- Capoeira

3º ANO – ENSINO MÉDIO

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Básicos

Esporte

- Coletivos

- Individuais

- Radicais

Jogos e brincadeiras - Jogos de tabuleiro

- Jogos dramáticos

- Jogos cooperativos

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Dança - Danças folclóricas

- Danças de salão

- Danças de rua

Ginástica - Ginástica de condicionamento físico

Lutas - Lutas com instrumento mediador

- Capoeira

3- METODOLOGIA:

A teoria da cultura corporal está vinculada à pedagogia histórico-crítica,

onde ressalta-se a importância da compreensão do movimento humano de

maneira contextualizada no âmbito da cultura geral, ou seja, nos conteúdos

trabalhados é necessário incluir todas as dimensões do movimento humano,

sejam elas, biológicas, fisiológicas, sociais, históricas e culturais, assim a

aprendizagem acontecerá de forma mais significativa para os alunos.

De acordo com as Diretrizes Curriculares de Educação física no Estado do

Paraná, os conteúdos deverão ser organizados em ordem de complexidade

crescente, oportunizando o desenvolvimento de uma visão ampliada dos

conhecimentos. É preciso preparar o aluno para a construção do conhecimento,

considerando inicialmente os conhecimentos que o aluno traz sobre o conteúdo

que será trabalhado, ou seja, isto representa uma primeira leitura da realidade.

Após esse momento, o professor irá problematizar o assunto propondo desafios

de forma que o aluno se sinta motivado pela aprendizagem. Na sequência o

professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado para que possam

assimilá-lo e recriá-lo, realizando as intervenções pedagógicas necessárias. Após

esses encaminhamentos de trabalho, também poderá ser proposto um diálogo, de

modo que o aluno possa avaliar o processo de ensino- aprendizagem e a

transformação intelectual ocorrida.

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O professor deverá utilizar- se de várias dinâmicas de trabalho como: aulas

teóricas e práticas, aulas expositivas e demonstrativas, atividades individuais,

atividades em pequenos e grandes grupos, participação e envolvimento em

torneios e gincanas, atividade com e sem material, utilizando material reciclável,

incentivando a respeitar o meio ambiente, exposição de trabalhos escritos ,

confecção de materiais com sucata, utilização de murais e cartazes, utilização de

recursos audiovisuais: vídeos, retroprojetor, jornais, revistas, internet e etc.

No ensino de Educação Física se faz necessário valorizar e fazer conhecer

a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não

esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também

os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na

construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanente, pelo que

prevê a Lei nº11.645, a qual altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede

de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena”.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino de Educação Física deverá favorecer a busca da

coerência entre práticas avaliativas que integram o processo de ensino e

aprendizagem. A avaliação visará a progressão do aluno na construção do

conhecimento e, portanto, será utilizada como parte integrante do processo de

ensino e aprendizagem, como forma de promoção e não de exclusão.

Será um processo contínuo, permanente e cumulativo no transcorrer do ano

letivo, onde o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, objetivando as

variadas manifestações corporais, evidenciadas nas formas da ginástica, do

esporte, dos jogos, da dança e das lutas. A partir da avaliação diagnóstica outros

encaminhamentos serão planejados com a finalidade de superar as dificuldades

constatadas.

Os instrumentos de avaliação devem possuir caráter diagnóstico e formativo,

de forma que permita observar o ponto em que o educando se encontra, os

avanços atingidos e as potencialidades. Exemplifica-se sugestões, tais como:

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pesquisas, seminários, debates, avaliação escrita, (re)criação de jogos, dinâmicas

em grupo, debates e etc.

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5- REFERÊNCIAS :

ADORNO, Theodor W. Educação e emancipação. São Paulo: Paz e Terra,

1995.

VAGO, Tarcísio Mauro. Intervenção e conhecimento na escola: por uma

cultura escolar de Educação Física. In: GOELLNER, Silvana Vilodre (org.).

Educação Física/Ciências do Esporte: intervenção e conhecimento. Florianópolis:

CBCE, 1999.

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes operacionais par a Educação

Básica nas escolas do campo. Brasília: MEC/Secretaria de Inclusão

Educacional, 2002.

CASTELLANI FILHO, Lino. Educação física no Brasil: a história que não se

conta. 2. ed. Campinas: Papirus, 1991.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 2. ed. São Paulo: Cortez,

1995.

VAGO, Tarcísio Mauro. Início e fim do século XX: maneiras de fazer educaç ão

física na escola. Caderno CEDES. Campinas, n. 48, p. 30-51, 1999.

CAMARGO, Marilene Jorge Guedes de. Coisas velhas: um percurso de

investigação sobre cultura escolar (1928-1958). São Paulo: Editora da Unesp,

1999.

PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Educaç ão Física ,

Curitiba, SEED,2008.

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA – EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

ENSINO RELIGIOSO

FÊNIX/2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele,

por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as

pessoas precisam aprender; e, se podem aprender a odiar,

podem ser ensinadas a amar.”

Nelson Mandela

Falar em Ensino Religioso no Brasil é voltar aos tempos do início da

colonização, amparado pelos trabalhos realizados com os nativos pelos jesuítas, “

a meta da educação como um todo, e não só das aulas exclusivamente voltadas

para o ensino das sagradas escrituras e da doutrina católica, era conduzir os

indígenas ao abandono de suas crenças e costumes e a sua consequente

submissão ao conjunto de preceitos e sacramentos da Igreja Católica Apostólica

Romana.” ( DCE- Ensino Religioso, 2008, p. 38). Com o início da República,

houve grandes embates sobre a forma do Ensino Religioso, “iniciou-se um

período de intensa disputa entre os defensores da manutenção do ensino

confessional e os partidários do princípio republicano de educação laica. ” (DCE-

Ensino Religioso, 2008, p. 38). No Estado Novo, a Constituição Federal procurou

apaziguar ambos os lados, “para atender tanto as demandas republicanas quanto

as demandas confessionais, ele apresentou, em forma de lei, uma proposta de

ensino da temática religiosa que, por um lado, garantisse a existência de uma

disciplina desse teor na educação pública e que, por outro lado, mantivesse um

caráter facultativo para os estudantes não católicos. ” ( (DCE- Ensino Religioso,

2008, p. 39).

O Conselho Estadual de Educação do Paraná, em 2002, aprovou a

Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do

Sistema Estadual de Ensino do Paraná. No início de 2003, retomou-se a

responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da disciplina no que se

refere à composição do corpo docente, metodologia, avaliação e formação

continuada de professores.

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O ensino religioso visa propiciar aos educandos a oportunidade de

identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem científica em

relação às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal

forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere. Essa

compreensão deve favorecer o respeito à diversidade sócio-político e cultural, em

suas relações éticas, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer forma de

preconceito e discriminação e o reconhecimento de singularidade.

Assim o Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e

entender como os grupos sociais se relacionam com o Sagrado. E, ainda,

compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço escolar,

estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças, para que no

entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber,

passando a entender e diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.

Propõe-se formar sujeitos que construam sentidos para o mundo, que

compreendam criticamente o contexto social e histórico de que são frutos e que,

pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma inserção cidadã e

transformadora na sociedade.

Toda a ação pedagógica da Escola prevê o encaminhamento do

educando à apropriação do patrimônio cultural e científico, através dos quais

adquire instrumentos que possibilitam a sua atuação na democratização da

sociedade. Não é possível uma atuação coerente com os princípios da cidadania,

sem uma correta concepção de valores. O Ensino Religioso, num processo de

interação e integração com os demais componentes do sistema concorre para tal

concepção.

B – CONTEÚDOS BÁSICOS :5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- PAISAGEM RELIGIOSA

- UNIVERSO SÍMBÓLICO RELIGIOSO

- TEXTO SAGRADO

I – LUGARES SAGRADOS

Caracterização dos lugares e templos

sagrados: lugares de peregrinação, reverência,

de culto, de identidade, principais práticas de

expressão do sagrado nestes locais.

Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas,

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grutas, cachoeiras, etc.

Lugares construídos: Templos, Cidades

Sagradas, etc.

II – TEXTOS SAGRADOS

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma

oral e escrita pelas diferentes culturas

religiosas.

Literatura oral e escrita (Cantos, narrativas,

poemas, orações, etc.)

IV- Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras

Bahá ´is – Fé Bahá ´I, tradições Orais

Africanas,

V- Afro – brasileiras e Ameríndias, Alcorão –

Islamismo, Etc.

III – ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS

As organizações religiosas compõem os

sistemas religiosos organizados

institucionalmente. Serão tratadas

como conteúdos, destacando-se as suas

principais características de organização,

cultura e dinâmica social

dos sistemas religiosos que expressam as

diferentes formas de compreensão e de

relações com o sagrado.

• Fundadores / e ou Líderes Religiosos.

• Estruturas Hierárquicas.

I- Exemplos de Organizações Mundiais e

Regionais: Budismo (Sidarta Gautama),

Confucionismo (Confúcio),

II- Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo ( Lao

Tsé), etc.

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C– CONTEÚDOS BÁSICOS :6ª SÉRIE

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES:

-PAISAGEM RELIGIOSA

-UNIVERSO SIMBÓLICO

RELIGIOSO

-TEXTO SAGRADO

I - UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

3. Nos Ritos

• Nos Mitos

• No Cotidiano

II – RITOS

São práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

• Ritos de passagem

1. Mortuários

� Propiciatórios

� Outros

III – FESTAS RELIGIOSAS

São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:

- confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.

• Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.

IV – VIDA E MORTE

As respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.

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� O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.

� Reencarnação

� Ressurreição – ação de voltar à vida

� Além da morte

� Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se tornam presentes

� Outras interpretações.

D- METODOLOGIA:

A Disciplina de Ensino Religioso é parte de um Projeto Educativo Global.

Tal projeto visa o desenvolvimento harmônico de todas as potencialidades do

educando, onde estão presentes os aspectos biológicos, psíquicos, racionais,

sociais, filosóficos e outros mais.

Não é possível uma nova prática metodológica em Ensino Religioso, sem

considerar o processo evolutivo de forma abrangente, o que implica na concepção

de seus objetivos, conteúdos, procedimento da relação ensino-aprendizagem,

com os determinantes dos processos sociais em suas dimensões culturais,

ideológicas, éticas, religiosas, políticas e suas implicações, considerando o

contexto no qual está inserido o educando.

Toda a ação pedagógica da Escola prevê o encaminhamento do

educando à apropriação do patrimônio cultural e científico, através dos quais

adquire instrumentos que possibilitam a sua atuação na democratização da

sociedade.

.No Ensino Religioso se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente. Também contemplando

a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada de sua

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cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação do

Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência

pelo que prevê a Lei nº11.645, a qual altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede

de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura afro-brasileira e

Indígena”. A Lei 11.645 abre espaço para um amplo debate a respeito da cultura

afro-brasileira e indígena.

Propõe-se que seja trabalhado com pesquisas bibliográficas, leituras de

textos diversos, como músicas, lendas, montagem de painel/cartaz, entrevistas

com roteiro de perguntas, trechos de filmes para evidenciar e aproximar os

conceitos do Ensino Religioso, do meio contemporâneo, organização de danças e

encenações de textos e músicas como peças de teatros, desenhos, fábulas. A

linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as

tradicionais aulas de religião.

E- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

É necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados,

uma vez que este componente curricular não tem a mesma orientação que a

maioria das disciplinas no que se refere a atribuição de notas e ou conceitos.

A disciplina de Ensino Religioso deve oportunizar ao educando estabelecer

discussões sobre o “sagrado” numa perspectiva laica, para que desenvolva uma

cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural e reconheça que o fenômeno

religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social.

Mesmo com essas particularidades, a avaliação não deixa de ser um dos

elementos integrantes do processo educativo na disciplina do Ensino Religioso.

Assim, cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitam

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acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela

classe, tendo como parâmetro os conteúdos tratados e os seus objetivos.

É importante lembrar que mesmo que não haja aferição de notas ou

conceitos que impliquem na reprovação ou aprovação dos alunos, estas diretrizes

orientam que o professor proceda ao registro formal do processo avaliativo,

adotando instrumentos que permitam à escola, ao aluno, aos seus pais ou

responsáveis identificarem os progressos obtidos na disciplina.

Trabalhar com textos orais e escritos, levando o aluno a uma reflexão

sobre o Sagrado e as Organizações Religiosas buscando o respeito as

diversidades das mesmas.

Com essa prática, os alunos, especificamente, terão a oportunidade de

retomar os conteúdos como também poderão perceber que a apropriação dos

conhecimentos dessa disciplina lhes possibilita conhecer e compreender melhor a

diversidade cultural da qual a religiosidade é parte integrante, bem como

possibilitará a articulação desta disciplina com os demais componentes

curriculares, os quais também abordam aspectos relativos à cultura.

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F- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

COSTELLA, Domênico. O Fundamento Epistemológico do Ensino

Religioso. In: Junqueira, Sérgio; WAGNER, Raul (orgs) O ensino religioso do

Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.

GIL FILHO, Sylvio. F. Espaço de representação e territorialidade do

sagrado: notas para uma teoria do fato religioso. Rá e Ga. O Espaço Geográfico

em Análise: Curitiba, 3 n. p. 91-120, 1999.

JUNQUEIRA, Sérgio Rogério Azevedo. (Orgs). Conhecimento Local e

Conhecimento Universal: pesquisa, didática e ação docente: Curitiba,

Champagnat, 2004.

PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Ensino

Religioso, 2008.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996.'''

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA - EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

GEOGRAFIA

FÊNIX/2010

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A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Segundo o geógrafo Milton Santos a Geografia compreende o estudo da

ação do homem através do trabalho;

“Toda ação humana é trabalho e todo trabalho é trabalho geográfico. Não há produção do espaço que se dê sem o trabalho. Viver; para o homem, é produzir espaço. Como o homem não vive sem trabalho, o processo de vida é um processo de criação do espaço geográfico. A forma de vida do homem é o processo de criação do espaço. Por isso, a Geografia estuda a ação do homem” (Santos, 1997, p.87).

Compreender esse trabalho do homem é apreender como se das às

relações de organização do espaço dos diferentes tipos sociedade. Segundo

Corrêa (1986) a organização espacial é o resultado do trabalho humano

acumulado ao longo do tempo. E ao longo da história a Geografia vem sofrendo

transformações para melhor compreensão da relação homem-natureza-trabalho.

A palavra geografia (geo = Terra; grafia = escrita) surgiu no século III a.C.

criada pelo filósofo grego Erastóstenes (276-194 a.C.), que dentro os vários

estudos realizados, se destacou pelo cálculo, praticamente axato, da

circunferência da Terra. Com a ascensão do Império Romano, a Geografia foi

utilizada para fins exclusivamente expansionistas, a serviço do Estado. Com a

queda do Império Romano no século III, os árabes retomaram a Geografia grega

com o objetivo de aprofundar o conhecimento que se tinha até então, sendo

desenvolvida ao lado de outras áreas do conhecimento, como a astronomia e

matemática. Porém na Idade Média a Geografia ficou paralisada no mundo

ocidental, devido à visão religiosa vigente, pois o teocentrismo ignorava qualquer

conhecimento que contestasse os dogmas da Igreja. Contudo com a expansão

marítima comercial, conhecida como Grandes Navegações, Séculos XV e XVI, a

importância do estudo dos conhecimentos geográficos tornou-se essencial. Mas

foi somente a partir do século XIX que a Geografia tornou-se ciência, perdendo

seu caráter meramente descritivo, com Alexander von Humboldt(1769-1859) e

Karl Ritter(1779-1859) nasce a Geografia cientifica ou geografia acadêmica, isto

é, uma geografia produzida agora a partir dos centros universitários e mais tarde

ensinada nas escolas. A geografia que hoje aparece em todos os níveis de

escolaridade é a geografia sistematizada a partir das formulações destes dois

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intelectuais alemães, acrescida das contribuições de Friedrich Ratzel(1844-1904)

e da Escola Francesa que teve como principal representante Paul Vidal de La

Blache(1845-1918). “Se um território se reduz, é o começo do fim”. Essa frase

resume o pensamento de Ratzel que foi influenciado pelo positivismo e pelo

darwinismo, Ratzel formulou o “determinismo geográfico”, que segundo ele, a

natureza determina a sociedade, ou seja, a sociedade e o estado resultam do

meio em que estão inseridos. Portanto, para Ratzel, o desenvolvimento de uma

sociedade depende das condições naturais que o espaço ocupado oferece e que

os Estados necessitam de espaços e por isso lutavam por ele e conquistavam

novos territórios, estava criado o conceito do “espaço vital”. Essa teoria sustentou

a política expansionista da Alemanha, dessa forma a geografia foi utilizada a

serviço do imperialismo alemão. La Blache em oposição ao determinismo

geográfico alemão, formulou o “possibilismo geográfico” que enfatizou a relação

entre o homem e o meio, segundo Moraes(1987) La Blache coloca o homem

como ser ativo, que sofre influência do meio, porém que atua sobre este,

transformando-o, observou que as necessidades humanas são condicionadas

pela natureza, e que o homem busca soluções para satisfazê-las nos materiais e

nas condições oferecidas pelo meio, neste processo, de trocas mútuas com a

natureza, o homem transforma a matéria natural, cria formas sobre a superfície

terrestre.

“ A teoria de Vidal concebia o homem como hóspede antigo de vários pontos da superfície terrestre, que em cada lugar se adaptou ao meio que o envolvia, criando, no relacionamento constante e cumulativo com a natureza, um acervo de técnicas, hábitos, usos e costumes, que lhe permitiram utilizar os recursos naturais disponíveis . A este conjunto de técnicas e costumes, construído e passado socialmente, Vidal denominou ‘gênero de vida’, o qual exprimiria uma relação entre a população e os recursos, uma situação de equilíbrio, construída historicamente pelas sociedades. A diversidade dos meios explicaria a diversidade dos gêneros de vida”. (Moraes,1987, p.69).

O contato entre diferentes gêneros de vida seria, então, um elemento

fundamental para o progresso humano, pois, para Vidal de La Blache, esse

contato propiciaria verdadeiras oficinas de civilização. Estes argumentos, embora

diferentes dos da Geografia Alemã, da mesma forma justificavam a colonização

dos povos que desenvolveram gêneros de vida muito simples, fortalecendo a

idéia de missão civilizadora européia. (MORAES,1987).

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A partir de meados do século XX, essa Geografia Tradicional, tanto da

Escola Alemã quanto da Francesa foi questionada. O mundo passava por

transformações profundas e significativas, o capitalismo desenvolvia-se

rapidamente com ele os meios de produção. Após a Segunda Grande Guerra

Mundial novas correntes do pensamento geográfico desenvolveram -se , “porém,

uma abordagem teórico-conceitual chegou ao ensino de forma significativa,

contrapondo-se radicalmente ao método da Geografia Tradicional e propondo

uma análise do espaço geográfico. Tal abordagem foi denominada de Geografia

Crítica” (DCE, 2008, p.7). O livro A Geografia serve, antes de mais nada, para

fazer a guerra, de Yves Lacoste é o marco da Geografia Crítica. Lacoste faz duras

críticas a Geografia Tradicional e propõe mudanças radicais nas concepções

geográficas, uma ciência mais atuante e transformadora do espaço social, “é

necessário construir uma visão integrada do espaço, numa perspectiva, popular, e

socializar este saber, pois ele possui fundamental valor estratégico nos embates

políticos e diz explicitamente que é necessário saber pensar o espaço, para

saber nele se organizar, para saber nele combater”. (Moraes,1987, p.114).

Entende-se que a Geografia tem o papel de compreensão e a intervenção da

realidade social. Nessa nova frente também se destaca o papel do maior geógrafo

do Brasil, Milton Santos, que apresentou em seu livro Por uma geografia nova

(1978), “devemos centralizar nossas preocupações em torno da categoria-

espaço- tal qual ele se apresenta, um produto histórico. São os fatos referentes à

gênese, ao funcionamento e à evolução do espaço que nos interessam em

primeiro lugar,” nesse aspecto o espaço é compreendido como fato social,

resultado da ação humana.

Dentro do espaço escolar a Geografia sofreu com a influência dos

detentores do poder que usava a disciplina para camuflar a realidade social e

assim passou por várias mudanças. Assim chegamos aos dias atuais, e a

Geografia Crítica esta inserida no dia-a-dia escolar, com a certeza da importância

da Disciplina de Geografia que tem atuação privilegiada dentro do elenco de

disciplinas na escola, pois favorece uma maior integração entre o ambiente mais

restrito do aluno e o mundo do qual faz parte, fornecendo-lhe uma visão mais

completa do complexo social – o espaço construído pelo trabalho humano, ao

longo de um processo histórico. Essa integração deve ser interpretada como a

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capacidade de refletir criticamente sobre a sociedade em que vive e sobre o

espaço que ocupa e, que ajuda a construir. O ensino da Geografia tem o papel

de prover bases e meios de desenvolvimento e ampliações da capacidade dos

alunos de apreensão da realidade sob o ponto de vista da espacialidade, ou seja,

de compreensão do papel do espaço nas práticas sociais e destas na

configuração do espaço. A geografia propicia o entendimento do espaço

geográfico e do papel desse espaço nas práticas sociais.

B) CONTEÚDOS

5° SÉRIE:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão

econômica

do espaço

geográfico

Dimensão

política do

espaço

geográfica

Dimensão

cultural

demográfica

do espaço

geográfico

1)-Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

2)-Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

3)-A formação,localização e exploração dos recursos naturais.

4)-A distribuição espacial das atividades produtivas,a transformação da paisagem,a (re)organização do espaço geográfico.

5)-As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

6)-A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

7)- A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

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Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

8)- As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6ª SÉRIE:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

1) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

2) A dinâmica da natureza e a sua alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção.

3) As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

4) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

5) A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

6) Movimentos migratórios e suas motivações.

7) O espaço rural e a modernização da agricultura.

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8) A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

9) A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

10) A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão sócio-ambiental do espaço

1)-As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2)-A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

3)-A nova ordem mundial,os territórios supranacionais e o papel do Estado.

4)-O comércio em suas implicitações socioespaciais.

5)-A circulação de mão-de-obra,do capital,das mercadorias e informações.

6)-A distribuição espacial das atividades produtivas,a (re)organização do espaço geográfico.

7)-As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

8)-O espaço rural e a modernização da

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geográfico

agricultura.

9) A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

10)-Os movimentos migratórios e suas motivações.

11)-As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

12)-A formação, a localização, exploração dos recursos naturais.

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

1) As diversas regionalizações do espaço geográfico.

2) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

3) A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

4) O comércio mundial e as implicações socioambientais.

5) A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração de territórios.

6) A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

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Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico

estatísticos da população.

7) As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

8) Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

9) A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.

10) A formação, localização, exploração dos recursos naturais.

11) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

12) O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

1) A formação e a transformação das paisagens.

2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

3) A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico.

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Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

4) A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

5) O espaço rural e a modernização da agricultura.

6) O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

7 ) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

8) A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

1) A formação e a transformação das paisagens.

2) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

3) A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico.

4) A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

5) O espaço rural e a modernização da

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Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

agricultura.

6) O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

7) A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

8) As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

9) A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

10) A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.

11) Os movimentos migratórios e suas motivações.

3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

1) A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

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geográfico

Dimensão política do espaço geográfico

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do espaço geográfico

2) A distribuição espacial das atividades produtivas, a transformação da paisagem, a (re)organização do espaço geográfico.

3) A formação, localização e exploração dos recursos naturais.

4) A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

5) O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

6) A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.

7) Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

8) A formação e o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

9) O comércio e as implicações sócio espaciais.

10) As diversas regionalizações do espaço geográfico.

11) As implicações sócio espaciais do processo de mundialização.

12) A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

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C- METODOLOGIA DA DISCIPLINA :

O ensino de Geografia deve garantir que o aluno, partindo de sua

realidade, possa compreender como a natureza é transformada e o espaço é

organizado pelo trabalho humano.

Propõe que os conteúdos específicos sejam trabalhados através de

reflexões sobre as causas e as consequências políticas, sociais e econômicas, da

ação humana sobre o espaço geográfico, ou seja, de forma crítica e dinâmica,

interligando teoria, prática e realidade de maneira contextualizada. O

professor deve trabalhar a partir de uma consistente análise e da construção de

explicações contundentes. Há que se imprimir uma postura investigativa e não

apenas receptiva, devendo levar em conta o processo de inclusão que tem por

prioridade oferecer variadas formas de estratégias metodológicas ao aluno; tais

como: pesquisas na internet, uso da TV pendrive, uso de dvd, enfim todos os

recursos audiovisuais; trabalho com mapas, bússola, globo; trabalhos com

pesquisas em livros ou Internet; trabalho com entrevistas. Desenvolver a aula de

campo que é na escola um rico encaminhamento metodológico para a análise do

aluno. Ela abre ainda possibilidades de desenvolver múltiplas atividades práticas,

tais como: consultas bibliográficas, obras literárias,análise de fotos antigas,

interpretação de mapas, entrevistas com moradores, elaboração de maquetes,

murais.

A Lei nº10.639/03 e nº 11.645/08 da História e Cultura Afro Brasileira e

Africana e Cultura Indígena será contemplada através de pesquisa, comentários,

reportagens, filmes, dando ênfase as regiões quilombolas e aldeias indígenas do

Paraná em todas as séries e a contribuição e valorização do negro e do indígena

na construção da nação brasileira. A Geografia do Paraná será abordada de

forma contextualizada e relacionada aos conteúdos de ensino de Geografia,

possibilitando ao aluno melhor compreensão do espaço geográfico paranaense.

O professor deverá manter uma coerência dos fundamentos teóricos aqui

propostos, utilizando a cartografia como ferramenta essencial, possibilitando

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assim transitar em diferentes escalas espaciais, ou seja, do local ao global e vice-

versa contemplando a interdisciplinaridade.

D) AVALIAÇÃO

Deve ser entendida como mais uma das formas utilizadas pelos

professores para avaliar a sua metodologia e o nível de compreensão dos

conteúdos específicos tratados durante um determinado período. A avaliação é

parte do processo de ensino - aprendizagem e, por isso, deve servir não apenas

para acompanhar a aprendizagem dos alunos, mas também o trabalho

pedagógico do professor. O professor deve evitar avaliações que contemplem

apenas umas das formas de comunicação dos alunos. É fundamental que a

avaliação seja mais do que apenas para definir uma nota ou estabelecer um

conceito. É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade e

o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo do ano

letivo.

A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos. A avaliação deve ser

um processo não-linear de construções e reconstruções, assentado na interação

e na relação dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor e

aluno.

Esta proposta propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os

conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as

categorias espaço – tempo, a relação sociedade – natureza e as relações de

poder, contemplando a escala local e global e vice – versa.

No que diz respeito ao ensino de Geografia, a avaliação deve ser compreendida

como um conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter informações

sobre o que o aluno aprendeu, de que forma e em quais condições. Nesse

sentido as avaliações ocorrerão nas modalidades:

� formal – acontece a cada instante da relação com os estudantes por meio

de diferentes instrumentos avaliativos;

� contínua – permite avaliar o grau de aprendizagem do estudante ao longo

do período, neste caso, bimestralmente, de modo contínuo e cumulativo do

desempenho, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

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quantitativos;

� diagnóstica– verifica como está o processo de construção do

conhecimento, se a metodologia está dando resultado efetivos e a partir

destas constatações toma-se decisões e promove mudanças em relação à

continuidade do trabalho,

� formativa– após avaliar o processo como um todo, realimenta-se o

processo para sanar falhas e atingir objetivos proposto sempre priorizando

o repensar sobre as ações e não o resultado;

� somativa – dá uma visão geral, de maneira concentrada, dos resultados

obtidos no processo de ensino e aprendizagem. Sua aplicação informa

quanto ao nível de aprendizagem alcançada; visa a atribuição de notas;

fornece feedback ao aluno, de forma que os aspectos qualitativos

prevaleçam sobre os quantitativos.

Sob esse enfoque, adota-se como princípio fundamental que deve-se

avaliar o que se ensina, encadeando a avaliação no processo de ensino-

aprendizagem, ou seja, parte-se da avaliação inicial, retomando sempre

que necessário o processo de aprendizagem, até que se chegue à

avaliação final.

1. Atividade de leitura – a avaliação de leitura possibilita ao professor verificar a

compreensão dos conteúdos abordados em aula e, nesse sentido, faz-se

necessário a escolha criteriosa do texto, o roteiro de análise e os critérios de

avaliação, de forma a permitir a reflexão e a discussão, bem como a ampliação de

conhecimento.

Critérios:

O aluno:

compreende as ideias presentes no texto e interage com o texto por meio de

questionamentos, concordâncias ou discordâncias.

ao falar sobre o texto, expressa suas idéias com clareza e sistematiza o

conhecimento de forma adequada.

estabelece relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

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2. Projeto de Pesquisa Bibliográfica - a solicitação de uma pesquisa exige

enunciado claro e recortes precisos do que se pretende.

Critérios:

O aluno, quanto:

a contextualização, identifica a situação e o contexto com clareza;

ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado, delimitando

o foco da pesquisa na busca de solução;

a justificativa, aponta argumentos sobre a importância da pesquisa;

O aluno, na escrita, remete-se aos textos lidos, por meio de citações ou

paráfrases, referenciando-os adequadamente.

3. Produção de Texto - a atividade de produção escrita deve considerar a

característica dialógica e interativa da linguagem e o processo interlocutivo.

Portanto, precisa ser relacionada ao que se escreve fora da escola, atendendo

aos diferentes gêneros textuais.

Critérios:

O aluno:

produz textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor,

finalidade, etc.)

adequa a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe

diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo

especificidades da disciplina em termos de léxico, de estrutura;

Expressa as ideias com clareza (coerência e coesão);

elabora argumentos consistentes;

estabelece relações entre as partes do texto;

estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

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4. Palestra/Apresentação Oral - a atividade de palestra/apresentação oral

possibilita ao aluno demonstrar sua compreensão a respeito do conteúdo

abordado, bem como argumentar, organizar e expor suas ideias.

Critérios:

O aluno:

VI- demonstra conhecimento do conteúdo;

VII- apresenta argumentos selecionados;

VIII- demonstra sequência lógica e clareza na apresentação;

IX- faz uso de recursos para ajudar na sua produção.

5. Atividades Experimentais – estas atividades requerem clareza no enunciado e

propiciam ao aluno criar hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo, levando

em consideração as dúvidas, o erro, o acaso, a intuição, de forma significativa

Nessa atividade, o aluno pode expressar sua compreensão do fenômeno

experimentado, do conceito a ser construído ou já construído, a qualidade da

interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre outras possibilidades.

Critérios:

O aluno ao realizar seu experimento:

• registra as hipóteses e os passos seguidos;

• demonstra compreender o fenômeno experimentado;

• sabe usar adequadamente e de forma conveniente os materiais ;

• consegue utilizar apropriadamente o ambiente e os instrumentos

necessários.

6. Projeto de Pesquisa de Campo – essa atividade exige um planejamento

prévio que demande a busca de informações nos lugares que se pretende

trabalhar. Nesse sentido, colabora para a construção de conhecimentos e

formação dos alunos como agentes sociais.

Critérios:

O aluno ao proceder sua pesquisa de campo:

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� registra as informações, no local de pesquisa;

• organiza e examina os dados coletados, conforme orientações;

• apresenta sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua

capacidade de análise dos dados coletados, capacidade de síntese;

• atende ao que foi solicitado como conclusão do projeto (relatório,

elaboração de croquis, produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre

outros)

7. O Relatório - é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida,

auxiliando no aprimoramento da habilidade escrita, possibilitando ainda, a

reflexão sobre o que foi realizado e a reconstrução de seu conhecimento.

No relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas

ou desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais

resultados podem-se extrair deles.

São elementos do relatório:

introdução, metodologia e materiais, análise e considerações finais.

Critérios

O aluno:

III- faz a introdução com informações que esclareçam a origem de seu

relatório, apontando quais os objetivos da atividade, bem como a

relevância do conteúdo abordado e dos conceitos construídos;

IV- descreve objetiva e claramente como se deu o trabalho ou atividade

desenvolvida, possibilitando ao leitor a compreensão do que se está

falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a atividade.

V- faz a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos

resultados obtidos, estabelecendo uma relação entre eles e as discussões

teóricas que deram origem à atividade. em questão.

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8. Seminário - oportuniza a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-

se de uma discussão rica de ideias, na qual cada um participa questionando, de

modo fundamentado, os argumentos apresentados, colocando o estudante em

contato direto com a atividade científica e engajando-o na pesquisa.

Critérios

O aluno:

4. demonstra consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto

nas réplicas;

5. apresenta compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva

dos textos utilizados);

6. faz adequação da linguagem;

7. demonstra pertinência quanto as fontes de pesquisa;

8. traz relatos para enriquecer a apresentação;

9. faz adequação e toma como relevante as intervenções dos integrantes do

grupo que assiste a apresentação.

9. Debate– possibilita a exposição de ideias, avaliação dos argumentos,

permitindo que haja turno de fala entre os ouvintes. Mas, para que isso ocorra, é

preciso garantir a participação de todos.

Critérios

O aluno:

• aceita a lógica da confrontação de posições, ou seja, respeita os

pensamentos divergentes;

• ultrapassa os limites das suas posições pessoais;

• explicita racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua

posição;

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• faz uso adequado da língua portuguesa em situações formais;

• busca, por meio do debate, da persuasão e da superação de posições

particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível

entre as posições dos participantes;

• registra, por escrito, as ideias surgidas no debate;

demonstra conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

• apresenta compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação

com o conteúdo da disciplina.

10. Atividades com textos literários - possibilita discussões acerca do conteúdo

que está sendo discutido, no contexto de outra linguagem. Esse trabalho passa

por três momentos necessários para sua efetivação: a escolha do texto, a

elaboração da atividade em si (seja através de questões, seja por um roteiro de

leitura), os critérios de avaliação.

Critérios:

O aluno:

• compreende e interpreta a linguagem utilizada no texto;

• faz a articulação do conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o

texto literário lido;

• reconhece os recursos expressivos específicos do texto literário.

11- Atividades a partir de recursos Audiovisuais - o trabalho com filmes,

documentários, músicas, teatro, entre outros. Qualquer que seja o recurso

escolhido, é preciso considerar que o conteúdo abordado naquela mídia não está

didatizado, vem apresentado em linguagem específica e com intencionalidade

diferente daquela que existe na escola. A didatização do conteúdo cabe ao

professor.

Critérios:

O aluno:

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2. compreende e interpreta a linguagem utilizada;

3. articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo

apresentado pelo audiovisual;

4. reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.

12.Trabalho em grupo - desenvolve dinâmicas com pequenos grupos, na

tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de

aprendizagem. Nesse sentido, possibilita a a interação social, conduzindo o aluno

a compartilhar seu conhecimento.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam

elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis, mural,

jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e científicos.

Critérios

O aluno:

� interage com o grupo;

� compartilha o conhecimento;

� demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de

aula, na produção coletiva de trabalhos;

� compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e

sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

13. Questões discursivas - Essas questões possibilitam verificar a qualidade da

interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de aula. Uma questão

discursiva possibilita que o professor avalie o processo de investigação e reflexão

realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do conteúdo, dos conceitos.

Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite que o professor

identifique com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a ele a

importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Critérios

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O aluno:

� Compreende o enunciado da questão.

� Planeja a solução, de forma adequada.

� Comunica-se por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da

língua portuguesa.

� Sistematiza o conhecimento de forma adequada

14. Questões objetivas

Este tipo de questão tem como principal objetivo a fixação do conteúdo.

Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e

esclarecedor, usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao

aluno a compreensão do que foi solicitado.

Para a construção desse tipo de questão o professor não deve

desconsiderar um bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de

cada questão direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

Critérios

O aluno:

� Realiza leitura compreensiva do enunciado;

� Demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo;

� Utiliza de conhecimentos adquiridos.

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E) REFERÊNCIAS

CARDOSO, Jayme Antonio. Atlas Histórico do Paraná. 2ª edição. Ver. Amp.

Curitiba, Livraria do Chain, Editora, 1986.

CORREA, R. L. Região e organização espacial . São Paulo, Ática, 1986.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Educação Básica. Diretriz es Curriculares da

Educação Básica. Geografia . Curitiba, 2008.

LACOSTE, Y. A Geografia: isso serve, em primeiro lugar, para fa zer a guerra .

Campinas; Papirus, 1988.

MARINA, LÚCIA e TÉRCIO. Geografia: série novo ensino médio . Ed.

Compacta, Editora Ática, São Paulo: 2003.

MAAK, Reinhard. Geografia Física do Paraná . Curitiba, Banco de

Desenvolvimento do Paraná, UFPR. 1968.

MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica . São Paulo: Hucitec,

1987.

PROJETO ARARIBÁ : Geografia / obra coletiva . São Paulo: Moderna, 2006.

SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoç ão. São

Paulo: Hucitec,1996.

SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado . São Paulo: Hucitec, 1988.

SANTOS, M. Espaço e Método . São Paulo: Nobel, 1985.

SANTOS, M. Pôr uma outra globalização . Rio de Janeiro: Record, 2000.

VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade . São Paulo: Contexto,

1997

VLACH. V.R.F. O Ensino da Geografia no Brasil: uma perspectiva hi stórica .

In. VESENTINI, J.W.(org.). O ensino de geografia no século XXI . Campinas,

SP. Papirus, 2004.

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA- EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

HISTÓRIA

FÊNIX/2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O objetivo primeiro do conhecimento histórico é a compreensão dos

processos e dos sujeitos históricos, o desenvolvimento das relações que se

estabeleceu entre os grupos humanos em diferentes tempos e espaços. Os

historiadores estão atentos às diferentes e múltiplas possibilidades e alternativas

nas sociedades, tanto nos dias de hoje quanto nas do passado, que emergiram

da ação conscientes ou inconscientes dos homens, procuram apontar para os

desdobramentos que se impuseram com o desenrolar das ações desses sujeitos.

A construção da disciplina de História e a organização de seu ensino nas

escolas brasileiras estiveram envolvidas desde o século XIX, em discussões

políticas que estavam em destaque em diversos momentos. Considerando o

período do Brasil independente o Estado passou a assumir a gestão da

educação. A tarefa de fazer do ensino de História instrumento de legitimação de

poderes e de formação de indivíduos adaptados à ordem social não poderia de

resumir, à imposição de uma abordagem da História que privilegiassem o Estado

e a ação dos grandes homens como constituidora da identidade nacional.

A partir da Era Vargas há uma preocupação do Estado no sentido de

orientar o ensino de História para a formação moral e política. O governo Vargas

entendeu a importância do cultivo de uma história e de uma memória nacional

para a construção da identidade nacional. Suas estratégias não se limitavam ao

ensino escolar, mas iam além, atingindo políticas de preservação do patrimônio

histórico e da celebração da memória da nação.

As principais mudanças presentes no século XX foram acentuadas pelas

reformas de Francisco Campos e Gustavo Capanema que elegeram o ensino de

História como instrumento central da política, e a disciplina de Historia como

fundamental na formação moral e patriótica.

Após a implantação do regime militar o ensino de Historia manteve seu

caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado

apenas do ponto de vista de factual. Mantevesse os grandes heróis como sujeitos

da Historia narrada, exemplos a serem seguidos e não contestados pelas novas

gerações. O estado figurava como principal sujeito histórico.

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Na década de 70, o ensino de Historia era predominantemente

tradicional, a abordagem dos conteúdos históricos era apresentada de forma

linear e factual.

A partir da Lei 5692/71, o ensino centrasse nessa formação tecnicista

voltada para a preparação de mão de obra para o mercado de trabalho.

No decorrer do processo histórico a historia busca explicar tanto as

uniformidades e as regularidades das formações sociais quanto as rupturas e

diferenças que se constituem no embate das ações humanas.

Assim, o ensino de história no Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola-

EFMN é concebida como processo, busca aprimorar o exercício da

problematização da vida social, como ponto de partida para a investigação

produtiva e criativa, buscando identificar as relações sociais de grupos locais,

regionais e nacionais e outros povos, perceberem as diferenças, os

conflitos/contradições e as solidariedades, igualdades e desigualdades existentes

nas sociedades, comparar problemáticas ativas e de outros momentos, posiciona

de forma critica no seu presente e buscar as relações possíveis com o passado.

Para tanto se torna necessário que o aluno compreenda do que é História e de

como se constrói os conhecimentos históricos, tomando consciência da natureza

do saber histórico, tenha percepção da duração da História da humanidade,

identificando permanências e mudanças, compreendendo a coexistência de

diferentes temporalidades históricas num mesmo período cronológico, estabeleça

o diálogo entre o presente e o passado, incorporando elementos da história do

cotidiano, da história cultural.

CONTEÚDOS: 5ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

A experiência humana no tempo

Os sujeitos e sua relação com o

outro no Tempo;

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As culturas locais e a cultura

comum.

CONTEÚDOS: 6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

As relações de propriedade;

A constituição histórica do mundo

do

campo e do mundo da cidade;

As relações entre o campo e a

cidade;

Conflitos e resistências e produção

Cultural campo / cidade.

CONTEÚDOS: 7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

História das relações da

humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da

modernidade;

Os trabalhadores e as conquistas

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de direito.

CONTEÚDOS 8ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO

RELAÇÕES DE PODER

RELAÇÕES CULTURAIS

A constituição instituição das

instituições sociais;

A formação do estado;

Sujeitos, Guerras e revoluções.

CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

RELAÇÕES DE TRABALHO RELAÇÕES DE PODER RELAÇÕES CULTURAIS

X- Trabalho escravo, servil, assalariado e o trabalho livre

• Urbanização e industrialização

• O estado e as relações de poder

• Os sujeitos, as revoltas e as

guerras

• Movimentos sociais, políticos e culturais , guerras e revoluções

• Cultura e religiosidade

METODOLOGIA

A proposta curricular delineada neste documento se propõe a estabelecer

articulações entre abordagens teórico-metodológicas distintas, resguardadas as

diferenças e até a oposição entre elas, por entender que esse é um caminho

possível para o ensino de História. Uma vez que possibilita aos alunos

compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão às mesmas. O

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método a desenvolver no ensino de História é apresentar e colocar em prática o

processo do aprendizado do educando, onde devemos dar conta dos desafios:

desenvolver o senso crítico, conhecer a História como processo significativo em

seu movimento contínuo, dinâmico, buscando dar significado à formação do

educando.

Criar situações de ensino para os alunos estabelecerem relações entre o

presente e o passado, o particular e o geral, as ações individuais e coletivas.

Dentro deste contexto é importante estimular o educando para que adquiram

progressivamente atitudes de iniciativa para realizar estudos, pesquisas e

trabalhos que despertem o interesse pela História e diversidade e o patrimônio

cultural da humanidade.

No ensino de História se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira compreendendo

assim as relações marcadas pela desigualdade socioeconômicas e as

transformações ao longo do tempo, respeitando e aderindo valores uns dos outros

e buscando integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços

fundamentais a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e

repõe permanente.

Conforme a Lei n.º 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede

de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena”, onde a Lei nº 11.645 que contempla a mesma.

Em História no que se refere a História e Cultura Afro Brasileira e

Indígena, será desenvolvida atividades como dramatização, cartazes, exposições,

leitura e uso do laboratório de informática para pesquisas, danças, filmes, quadros

murais, abrangendo os conceitos de alimentação, costumes, vestuários e

organização sócio cultural.

Todas as atividades visando valorizar a identidade, historia e cultura dos

afro brasileira e indígenas, bem como a garantia do reconhecimento a igualdade

da nação brasileira, europeia e asiática.

Em história no que no se refere, história do Paraná será desenvolvida

atividades como dramatização, cartazes, filmes, danças, quadros murais,

pesquisas voltando á história do Paraná.

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E para que se efetive a construção do conhecimento em história é

importante buscar a diversidade de fontes, problematizar o conteúdo dentro da

narrativa histórica onde haja a participação dos sujeitos.

Há também que se priorizar a investigação da região ou dos lugares onde

os alunos vivem, sem deixar de lançar o olhar sobre a história de outras regiões,

levando em consideração o estudo dos fatos de dimensão local, nacional

continental e mundial.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino, devendo

ser para tanto diagnóstica onde tanto o professor quanto os alunos poderão

revistar as práticas desenvolvidas até então para identificar lacunas no processo e

ensino e aprendizagem, bem como planejar e propor outros encaminhamentos

que visem à superação das dificuldades. Para que a avaliação diagnóstica

apresente os resultados desejados se faz necessário que seja realizado a partir

do diálogo entre alunos e professores, envolvendo questões relativas aos critérios

adotados, a função da avaliação e a necessidade de tomada de decisões a partir

do que foi constatado. Para tanto serão utilizados os seguintes Instrumentos para

a Avaliação:

-Pesquisa;

-Seminários;

-Debates;

-Estudo e análise a partir de filmes;

-Prova escrita e oral;

-Relatórios;

-Pesquisa de Campo (Excursão);

-Palestras sobre temas atuais e diversos.

Atividades a partir de recursos audiovisuais

- compreende e interpreta a linguagem utilizada;

-articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo

apresentado pelo audiovisual;

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- reconhece os recursos expressivos específicos daquele recurso.

Questões discursivas

- compreende o enunciado da questão;

- planeja a solução, de forma adequada;

- comunicasse por escrito, com clareza a utilização da norma padrão da língua

portuguesa sistematiza o conhecimento de forma adequada.

Trabalho em grupo

- interage com o grupo compartilha o conhecimento;

-demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula,

na produção coletiva de trabalhos;

- compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua

relação com a contemporaneidade.

Palestra / apresentação oral

- demonstra conhecimento o conteúdo;

- apresenta argumentos selecionados;

- demonstra sequência lógica e clareza na apresentação;

- faz uso de recursos para ajudar na sua produção necessária.

Projeto de pesquisa de campo

- registra as informações, no local de pesquisa, organiza e examina os dados

coletados. Atende ao que foi solicitado no projeto.

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REFERÊNCIAS

COTRIN, Gilberto. Saber e Fazer História 5ª à 8ª série Editora Saraiva São

Paulo

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de

História para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba,

2008.

APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá – História Ensino Fundamental.

Editora Moderna São Paulo.

HOBSBAWN, Eric. A Era dos Extremos . São Paulo, Companhia das Letras

1995.

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA – EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

LÍNGUA PORTUGUESA

FÊNIX/2010

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1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Língua não é apenas uma forma de comunicação ela vai muito além

disso: é a responsável pela constituição do sujeito, é interação e constituição. Não

basta saber falar e escrever; é preciso dominar a linguagem para participar da

vida do bairro, da cidade e do país. Pelo uso da linguagem, escolhendo as

palavras certas para cada tipo de discurso, as pessoas se comunicam, trocam

opiniões, têm acesso às informações, protestam e fazem cultura. Em outras

palavras, tornam-se cidadãs.

Há uma preocupação em "formar cabeças pensantes" que saibam

entender e se expressar em diferentes situações.. É uma nova postura de ensino

que procura levar em conta a realidade e os interesses dos próprios alunos.

A língua portuguesa tem um padrão, seja gramatical (normativo), seja na

sintaxe ou num vocabulário geral, isto é, a norma culta, pela qual se expressam,

por exemplo, os escritores, intelectuais e outros, tanto portugueses quanto

africanos, brasileiros, asiáticos, etc., o que estabelece uma unidade linguística.

Mas, enquanto instrumento de comunicação oral, esta unidade já é

segmentada e diversificada em vários aspectos – sobretudo no geográfico,

quando se apresentam variações fonéticas e vocabulares.

No Brasil, com sua imensidão territorial, não se pode falar numa só língua,

igual e padronizada. Há falares e falares: nordestinos, nortistas, sulistas, etc.

De acordo com Geraldi, herdamos do estruturalismo francês uma

concepção de linguagem como capacidade humana de construção de sistemas

semiológicos. A língua, entendida como um sistema de signos utilizados por uma

comunidade para a troca comunicativa. Não se trata mais de aprender uma língua

para dela se apropriar, mas trata-se de usá-la e, em usando-a, apreendê -la.

Desenvolver e aceitar a palavra do outro como constitutiva de nossas próprias

palavras é uma exigência do próprio objeto de ensino.

A partir da década de 1980, ao mesmo tempo em que no interior de

programas de pesquisa uma concepção nova de linguagem instaurava-se, muitos

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professores universitários brasileiros passam a articular suas reflexões teóricas a

propostas alternativas de ensino da língua materna.

A existência de variedades linguísticas é um fato empírico inegável. Como

é a diferença que identifica nada mais justo que as descrições linguísticas tenham

chamado a atenção fundamentalmente para estas diferenças.

As pesquisas de campo em sociolinguística são suficientes para identificar

a multiplicidade de variedades em nossa sociedade e à relação de poder

envolvida no quadro de variedades linguísticas. E mais se comprova que as

variedades são estigmatizadas na mesma medida da estigmatização social de

seus falantes.

Desde sempre os alunos chegaram aos bancos escolares falando

português, mas este saber falar nunca foi explicitamente tomado como um saber.

Esta desvalorização do saber prévio a escola, resultou no baixo desempenho dos

alunos nas aulas de português.

Para que ocorram mudanças significativas nesse quadro é necessário que

a escola abra para os alunos espaços de novos convívios, que lhes permitam

constituírem-se como sujeitos autores de suas falas e de suas escritas.

O mundo contemporâneo não quer mais somente um cidadão que

reconheça a herança cultural, mas que se torne um produtor de cultura.

Aprendendo a refletir sobre a linguagem, o aluno será capaz de

compreender uma gramática. Agora, aquele que nunca refletiu sobre a linguagem

pode decorar uma gramática, mas jamais compreenderá seu sentido.

Por tudo isto a proposta de Língua Portuguesa e Literatura do Colégio

Estadual Santo Inácio de Loyola- Ensino Fundamental e Médio busca formas de

contribuir para uma reflexão e ação mais aprimoradas sobre a necessidade de se

trabalhar com o aluno nas diversas situações e usos da Língua e também propõe

alternativas metodológicas e avaliativas que possam auxiliar o trabalho do

professor.

Para se adentrar na discussão acerca do ensino de Língua Portuguesa e

Literatura é fundamental refletir acerca da importância que esta disciplina tem

num mundo de tão complexas relações no qual, constantemente, sistematiza-se o

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conhecimento existente e se gera novos conhecimentos. O número de

informações registradas através da escrita é tão imenso, que fica difícil apropriar-

se de sua totalidade. Este fato ilustra a grandiosidade do desenvolvimento dos

seres humanos, podendo-se considerar que os conhecimentos produzidos ao

longo da existência humana estão muito além daqueles que se dispõe no

insignificante universo pessoal. Se, por um lado, é impossível apropriar-se de

todos esses dados sobre a realidade, por outro, é inaceitável, reconhecendo o

valor dessa elaboração, ficar-se totalmente alijados desse processo

conscientemente.

Assim, diante desta questão, o ato de ler e escrever, que são caminhos

para se apropriar de todos estes conhecimentos, devem ser encarados como

imprescindíveis ao desenvolvimento, não só individual, como também social. E se

não bastasse esse caráter prático, há ainda o que pode ser considerado o mais

importante, isto é, o papel que tem o próprio ato de ler e escrever no

desenvolvimento do intelecto da pessoa. Por isso é preciso formar o leitor e

escritor questionador, reflexivo e com espírito crítico. Dessa forma ele terá a

competência de estabelecer relações a qual viabiliza a ampliação de visão de

mundo para que melhor possa compreender a realidade na qual está inserido, isto

é, a realidade humana, na qual nenhum agir é isolado, é antes uma ação que

decorre e implica outras e muitas ações, perfazendo a totalidade das relações

humana.

E, para que o ensino de Língua Portuguesa e Literatura cumpra sua função

dentro de uma perspectiva sócio-interacionista, é preciso que se tenha uma

melhor compreensão da importância história desta disciplina

Conforme colocado nas Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para

os anos finais do Ensino Fundamental e Médio, do Estado do Paraná,

historicamente, o processo de ensino de Língua Portuguesa no Brasil iniciou-se

com a educação jesuítica. Essa educação era instrumento fundamental na

formação da elite colonial ao mesmo tempo em que se propunha a “alfabetizar” e

“catequizar” os indígenas (MOLL, 2006, p. 13). A concepção de educação e o

trabalho de escolarização dos indígenas estavam vinculados ao entendimento de

que a linguagem reproduzia o modo de pensar. Ou seja, pensava-se, segundo

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uma concepção filosófica intelectualista, que a linguagem se constituía no interior

da mente e sua materialização fônica revelava o pensamento.

Nesse período, não havia uma educação institucionalizada, partia-se de

práticas pedagógicas restritas à alfabetização, que visavam manter os discursos

hegemônicos da metrópole e da Igreja.

A Reforma Pombalina, em 1759, impôs a Língua Portuguesa como idioma-

base do ensino, entre outras medidas que visavam à modernização do sistema

educacional, a cargo dos jesuítas por mais de dois séculos. A Língua Portuguesa

passa, então, com a Reforma Pombalina, a fazer parte dos conteúdos

curriculares, mesmo assim seguindo os moldes do ensino de latim. (LUZ-

FREITAS, 2004, s/p.)

A literatura expressa na variedade brasileira da língua portuguesa foi

retomada pelos modernistas que, em 1922, defendiam a necessidade de romper

com os modelos tradicionais portugueses e privilegiar o falar brasileiro e, embora

não tenha protagonizado uma revolução na linguagem, o Modernismo contribuiu

para aproximar nossa língua escrita do falar cotidiano do Brasil

O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até

meados do século XX, quando se iniciou, no Brasil, a partir da década 1960, um

processo de expansão do ensino primário público, que incluiu, entre outras ações,

a ampliação de vagas e eliminação dos chamados exames de admissão. Como

consequência desse processo, a multiplicação de alunos, as condições escolares

e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passaram a ser outras

bem diferentes.

O ensino de Língua Portuguesa, no contexto da expansão da

escolarização, não poderia dispensar propostas pedagógicas que levassem em

conta as novas necessidades trazidas por esses alunos para o espaço escolar,

dentre elas a presença de registros linguísticos e padrões culturais diferentes dos

até então admitidos na escola.

A Lei nº 5692/71 dispôs que o ensino deveria estar voltado à qualificação

para o trabalho. Desse vínculo decorreu a instituição de uma pedagogia tecnicista

que, na disciplina de Língua Portuguesa, pautava-se na concepção de linguagem

como meio de comunicação (cujo objeto é a língua vista como código), com um

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viés mais pragmático e utilitário em detrimento do aprimoramento das

capacidades linguísticas do falante.

Com a Lei n° 5692/71, a disciplina de Português pas sou a denominar-se,

no primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries) e

Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries), baseando-se,

principalmente, nos estudos de Jakobson, referentes à teoria da comunicação. Na

década de 70, além disso, outras teorias a respeito da linguagem passaram a ser

debatidas, entre elas: a Sociolinguística,• a Análise do Discurso, a Semântica,

que preocupa-se com a natureza, função e uso dos significados; a Linguística

Textual. Dessas teorias resultou o questionamento sobre a autoridade e a eficácia

das aulas de gramática no ensino da língua materna.

Referente ao ensino de Literatura, até meados do século XX, o principal

instrumento do trabalho pedagógico eram as antologias literárias, com base nos

cânones. A leitura do texto literário, no ensino primário e ginasial, visava transmitir

a norma culta da língua, com base em exercícios gramaticais e estratégias para

incutir valores religiosos, morais e cívicos. O objetivo era despertar o sentimento

nacionalista e formar cidadãos respeitadores da ordem estabelecida.

Nos anos 70, o ensino de Literatura restringiu-se ao então segundo grau,

com abordagens estruturalistas e/ou historiográficas do texto literário. Essa

abordagem da literatura pode ser compreendida quando se resgata o contexto da

época: no vigor da ditadura militar, não seria tolerada uma prática pedagógica que

visasse despertar o espírito crítico e criador dos alunos.

[...] com a anistia política e, principalmente, a

partir de 1982, com as eleições diretas dos

governadores dos Estados, o clima de liberdade

e de movimentação teórica cresceu

consideravelmente, possibilitando saídas para

vários impasses teóricos no campo educacional.

(GHIRALDELLI, 1994, p. 204)

A consolidação da abertura política resultou em pesquisas que

fortaleceram a pedagogia histórico crítica, propiciando uma rede de outras

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pesquisas, inserindo, no pensamento pedagógico dos anos 80, uma vertente

progressista.

Os estudos linguísticos centrados no texto e na interação social das

práticas discursivas e as novas concepções sobre a aquisição da Língua Materna

chegaram ao Brasil no final da década de 1970 e início dos anos 80, quando as

primeiras obras do Círculo de Bakhtin passaram a ser lidas nos meios

acadêmicos e contribuíram, no Brasil, para fazer frente à pedagogia tecnicista. A

dimensão tradicional de ensino da língua cedeu espaço, ao menos na academia,

a novos paradigmas, envolvendo questões de uso, contextuais, valorizando o

texto como unidade fundamental de análise.

Deve-se aos teóricos do Círculo, e principalmente a Bakhtin, o avanço dos

estudos em torno da natureza sociológica da linguagem. Várias produções

teóricas influenciaram os programas de reestruturação do Ensino de 2.º Grau, de

1988, e do Currículo Básico, de 1990, que já denunciavam “o ensino da língua,

cristalizado em viciosas e repetitivas práticas que se centram no repasse de

conteúdos gramaticais” (PARANÁ, 1988, p. 2) e valorizavam o direito à educação

linguística.

Nas discussões curriculares sobre o ensino de Língua Portuguesa, os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), do final da década de 1990, também

fundamentaram a proposta para a disciplina de Língua Portuguesa nas

concepções interacionistas, levando a uma reflexão acerca dos usos da

linguagem oral e escrita. Contudo,

[...] as indicações dos PCNs podem ser

coerentes e produtivas, e de fato o são em

vários aspectos, mas, encerrando o trabalho

com o texto em modelos preestabelecidos,

afastam-se da proposta do dialogismo

bakhtiniano diante do texto, dos discursos, da

vida, do conhecimento. (BRAIT, 2000, p. 24).

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Essa restrição, de acordo com Brait (2000, p. 24) “impede um trabalho mais

aberto e histórico com os textos e seus leitores”. O trabalho com modelos

preestabelecidos aborda apenas os aspectos formais do texto, deixando de

considerar que todo texto é um elo na cadeia da interação social, sempre é uma

resposta ativa a outros textos e pressupõe outras respostas. A abordagem

apenas formal exclui o texto de seu contexto social.

Considerando o percurso histórico da disciplina de Língua Portuguesa na

educação básica brasileira e confrontando esse percurso com a situação de

analfabetismo funcional, de dificuldade de leitura compreensiva e produção de

textos apresentada, hoje, pelos alunos da educação básica, segundo os

resultados de avaliações em larga escala e, mesmo, de pesquisas acadêmicas,

as Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Portuguesa requerem, neste

momento histórico, novos posicionamentos em relação às práticas de ensino, seja

pela discussão crítica dessas práticas, seja pelo envolvimento direto dos

professores na construção de alternativas.

2. CONTEÚDOS:

5ª série

Conteúdos estruturantes: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

*GÊNEROS DISCURSIVOS

Adivinhas

Álbum de Família

Anedota

Bilhetes

Cantiga de Roda

Carta pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

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Convites

Trava-línguas

Contos de fadas

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

finalidade;

Argumentos do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do texto,

pontuação, recursos gráficos( como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informalidade;

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguística: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

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ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentos;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.

6ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

*GÊNEROS DISCURSIVOS

Adivinhas

Álbum de Família

Anedota

Bilhetes

Cantiga de Roda

Carta pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

Convites

Músicas

Parlendas

Piadas

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LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Argumentos do texto;

Contexto de produção;

Intertextualidade;

Informações explícitas e implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambiguidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação; recursos gráficos(como aspas, travessão,negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

Contexto de produção;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

ortografia;

Concordância verbal/nominal.

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ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica.

7ª série

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

*GÊNEROS DISCURSIVOS

Diário

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Parlendas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências Vividas

Narrativas de Aventura

Narrativas de Enigma

Narrativas de Ficção Científica

Narrativas de Humor

Narrativas de Terror

Narrativas Fantásticas

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Narrativas Míticas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Tankas

Textos Dramáticos

LEITURA

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos( como aspas, travessão, negrito);

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

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• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Concordância verbal e nominal;

8ª série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

*GÊNEROS DISCURSIVOS

Curriculum Vitae

Diário

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas Contemporâneos

Crônicas de Ficção

Biografias

Crônicas de Ficção

Escultura

Haicai

Histórias em Quadrinhos

Lendas

Literatura de Cordel

Memórias

Letras de Músicas

Narrativas de Aventura

Narrativas de Enigma

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Narrativas de Ficção Científica

Narrativas de Humor

Narrativas de Terror

Narrativas Fantásticas

Narrativas Míticas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Tankas

Textos Dramáticos

LEITURA

VI- Conteúdo temático

Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Argumentos do texto;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Discurso ideológico presente no texto;

• Discurso ideológico presentes no texto;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

Page 202: ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA - EFMN - Notícias · construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e

- polissemia;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Intencionalidade do texto;

• Informatividade;

• Contexto de produção;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Partículas conectivas do texto;

• Progressão referencial no texto;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito etc.;

• Sintaxe de concordância;

• Sintaxe de regência;

• Processo de formação de palavras;

• Vícios de linguagem;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- modalizadores;

- polissemia.

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Argumentos;

• Papel do locutor e interlocutor;

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• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos de fala;

• Variações linguísticas ( lexicais, semânticas, prosódicas entre outras);

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

ENSINO MÉDIO

Discurso como Prática Social

1ª SÉRIE

*GÊNEROS DISCURSIVOS

Cotidiano:

- Curriculum Vitae;

- Música;

- Exposição Oral.

Literária/Artística:

- Crônicas de Ficção;

- Letras de música;

- Textos dramáticos.

Científica:

- Relatório;

- Pesquisas;

- Verbetes.

Escolar:

- Texto de opinião.

Imprensa:

- Artigo de opinião;

- Manchete.

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Publicitária:

- Outdoor.

Política:

-Carta de Emprego.

Jurídica:

- Contrato;

- Leis.

Produção e Consumo:

- Regras do jogo.

Midiáticas:

- Reality show

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do Gênero;

Léxico

Marcas linguística: coesão,coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão, negrito), figuras de

linguagem.

ESCRITA

Tema do texto ;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Page 205: ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA - EFMN - Notícias · construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e

Argumentatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Divisão do texto em parágrafos;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes, gramaticais no texto,

pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travessão negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Argumentatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos:entonação, pausas, gestos...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão,coerência, gírias ,repetição, recursos semânticos.

2ª SÉRIE

Discurso como Prática Social

*GÊNEROS DISCURSIVOS

Cotidiano:

Page 206: ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA - EFMN - Notícias · construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e

- Carta pessoal;

- Comunicado;

- Exposição oral.

Literária/Artística:

- Análise de escultura;

- Haicai;

- Narrativas míticas;

- Textos dramáticos.

Cientifica:

- Palestra;

- Relatório.

Escolar:

- Diálogo/Discussão argumentativa;

- Texto Argumentativo.

Imprensa:

- Cartum;

- Crônica jornalística;

- Entrevista.

Publicitária:

- Publicidade Institucional.

Política:

- Fórum de debates.

Jurídica:

- Declaração de direitos.

Produção e consumo:

- Manual técnico.

Midiática:

- Vídeo Conferência.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

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Finalidade do texto;

Informatividade;

Aceitabilidade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Informações explícitas e

implícitas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Ambiguidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes, gramaticais no texto,

pontuação,

recursos gráficos aspas,

travessão, negrito), figuras de linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de

linguagem;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

Page 208: ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA - EFMN - Notícias · construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e

ORALIDADE

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos, etc;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição

3ª SÉRIE

Discurso como prática social

*GÊNEROS DISCURSIVOS

Cotidiano:

- Curriculum Vitae;

- Comunicado;

- Fotos;

- Músicas.

Literária/Artística:

- Tankas;

- Memória.

Científica:

- Pesquisa;

- Relatório;

- Artigo.

Escolar:

- Ata;

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- Debate regrado.

Imprensa:

- Artigo de Opinião;

- Reportagens;

- Sinopses de filmes.

Publicitária:

- Publicidade Oficial.

Política:

- Carta de emprego.

Jurídica:

- Estatutos.

Produção e Consumo:

- Manual técnico.

Midiáticos:

- Reality show.

LEITURA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão,coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos como: (aspas,

travessão, negrito).

Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo

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das palavras no texto;

-expressões que denotam ironiae humor no texto.

ESCRITA

Conteúdo temático;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do

gênero;

Relação de causa e

consequência entre as partes e

elementos do texto;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, função das classes

gramaticais no texto, pontuação,

recursos gráficos (como aspas,

travesso, negrito);

Concordância verbal e nominal;

Papel sintático e estilístico dos

pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do

texto;

Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- sentido conotativo e denotativo;

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- expressões que denotam ironia

e humor no texto.

ORALIDADE

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos:

entonação, expressões: facial,corporal e gestual, pausas ;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais,

semânticas, prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto

(uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

3. METODOLOGIA

A metodologia da presente proposta de Língua Portuguesa orienta o

trabalho pedagógico expondo em linhas gerais os conteúdos e indicando métodos

de aprendizagem que favoreçam o tratamento desses conteúdos. Assim, o

trabalho em sala de aula será organizado em torno do uso da língua, envolvendo

a leitura, produção oral e escrita, gramática e análise linguística, tendo como

conteúdo estruturante da prática o discurso como prática social.

No processo de ensino-aprendizagem na disciplina de Língua Portuguesa,

buscar-se-á:

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• empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada

contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

• desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de

práticas sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto

tratado, além do contexto de produção; • analisar os textos produzidos, lidos e/ou

ouvidos, possibilitando que o aluno amplie seus conhecimentos lingüístico-

discursivos;

• aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da

leitura e da escrita;

• aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais.

3.1 PRÁTICA DA ORALIDADE

Sabendo-se que a prática oral realiza-se por meio de operações

lingüísticas complexas, no trabalho com a oralidade será realizado um trabalho

que ofereça condições ao aluno de falar com fluência em situações formais,

adequando a linguagem conforme as circunstâncias (interlocutores, assunto,

intenções), aproveitando os imensos recursos expressivos da língua e,

principalmente, praticando e aprendendo a convivência democrática que supõe o

falar e o ouvir. .

Na prática da oralidade, esta proposta, seguindo as Diretrizes, considera as

variantes lingüísticas como legítimas, uma vez que são expressão de grupos

sociais historicamente marginalizados em relação a centralidade ocupada pela

norma padrão, pelo poder da fala culta. Isso contraria o mito de que a língua é

uniforme e não deve variar conforme o contexto de interação. As possibilidades

de trabalho com os gêneros orais são diversas:

- apresentação de temas variados (histórias de família, da comunidade, um

filme, um livro); depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo aluno

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ou pessoas do seu convívio; dramatização; debates, seminários, júris-simulados e

outras atividades que possibilitem o desenvolvimento da argumentação; troca de

opiniões; recado; elogio; explicação; contação de histórias; declamação de

poemas; etc.

No que concerne a literatura oral, valoriza-se a potência dos textos

literários como Arte, os quais produzem oportunidade de considerar seus

estatutos, sua dimensão estética e suas forças políticas particulares.

Primeiramente se fará a seleção dos objetivos que se pretende com o gênero

oral escolhido, por exemplo:

5. na proposição de um seminário, além de explorar o tema a ser apresentado,

os alunos serão orientados sobre o contexto social de uso desse gênero, a

postura diante dos colegas, refletindo a respeito das características textuais

(composição do gênero, as marcas linguístico-enunciativas), organizando a

seqüência da apresentação, observando a relevância dos conectivos como

mecanismos que colaboram com a coesão e coerência do texto, etc;

• na participação em um debate, pode-se observar a argumentação do aluno,

como ele defende seu ponto de vista, orientar sobre a adequação da linguagem

ao contexto, trabalhar com os turnos de fala, com a interação entre os

participantes, etc;

• na dramatização de um texto, é possível explorar elementos da representação

cênica (como entonação, expressão facial e corporal, pausas), bem como a

estrutura do texto dramatizado, as trocas de turnos de falas, etc;

• ao narrar um fato (real ou fictício), será abordada a estrutura da narrativa,

exploração dos conectivos usados na narração, refletindo-se sobre o uso de

gírias e repetições, entre outros pontos.

Além disso, a linguagem será analisada em uso em outras esferas sociais,

como: em programas televisivos (jornais, novelas, propagandas); em programas

radiofônicos; no discurso do poder em suas diferentes instâncias: público, privado,

enfim, nas mais diversas realizações do discurso oral.

Ao analisar os discursos de outros, também será preciso selecionar os

conteúdos que se pretende abordar. Seguem algumas atividades que serão

aplicadas, tendo como referência Cavalcante & Melo (2006):

10. se a intenção for trabalhar com o gênero entrevista televisiva, poderá se

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refletir como o apresentador se dirige ao entrevistado; quem é o entrevistado,

idade, sexo; qual papel ele representa na sociedade; o desenvolvimento do tema

da entrevista; o contexto; se a fala do apresentador e do entrevistado é formal ou

informal; se há clareza nas respostas; os recursos expressivos, etc;

• o gênero mesa-redonda possibilita verificar como os participantes interagem

entre si. Para isso,é importante considerar algumas características dos

participantes, como: idade, sexo, profissão, posição social. Pode-se analisar os

argumentos dos participantes, a ideologia presente nos discursos, as formas de

seqüencialização dos tópicos do diálogo, a linguagem utilizada (formal, informal),

os recursos lingüístico-discursivos usados para defender o ponto de vista, etc.

• em cenas de novelas, filmes, programas humorísticos e outros, tem-se como

explorar a sociolingüística, o professor pode estimular o aluno a perceber se há

termos, expressões, sotaques característicos de alguma região, classe social,

idade e como estes sotaques ou marcas dialetais são tratadas. Além disso, pode

solicitar que os alunos transcrevam um trecho de uma cena de novela e analisem,

por exemplo, as falas das personagens em momentos de conflito, verificando se

apresentam truncamento, hesitações, o que é comum em situações de conflito

real.

A comparação entre as estratégias específicas da oralidade e aquelas da

escrita fará parte da tarefa de ensinar os alunos a expressarem suas idéias com

segurança e fluência. O trabalho com os gêneros orais visa o aprimoramento

lingüístico, bem como a argumentação. Nas propostas de atividades orais, o

aluno refletirá tanto a partir da sua fala quanto da fala do outro, sobre:

•elementos composicionais, formais e estruturais dos diversos gêneros usados

em diferentes esferas sociais;

· a unidade de sentido do texto oral;

· os argumentos utilizados;

• as diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e a

informal;

· o papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade;

• observância da relação entre os participantes (conhecidos, desconhecidos, nível

social, formação, etc.) para adequar o discurso ao interlocutor;

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• as variedades lingüísticas e a adequação da linguagem ao contexto de uso:

diferentes registros, grau de formalidade em relação ao gênero discursivo;

• os procedimentos e as marcas lingüísticas típicas da conversação (como a

repetição, o uso das gírias, a entonação), entre outros.

3.2 PRÁTICA DA ESCRITA

O exercício da escrita, nesta proposta, leva em conta a relação entre o uso

e o aprendizado da língua, sob a premissa de que o texto é um elo de interação

social e os gêneros discursivos são construções coletivas. Assim, entende-se o

texto como uma forma de atuar, de agir no mundo. Escreve-se e fala-se para

convencer, vender, negar, instruir, etc.

As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na

verdade, se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm

uma função social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade”

(ANTUNES, 2003, pp.62-63). Há diversos gêneros que podem ser trabalhados em

sala de aula para aprimorar a prática de escrita. Abaixo, citam-se alguns, contudo,

ressalta-se que os gêneros escritos não se reduzem a esses exemplos: convite,

bilhete, carta, cartaz, aviso, notícia, editorial, artigo de opinião, carta do leitor,

relatórios, resultado de consultas bibliográficas, resultados de pesquisas,

resumos, resenhas, solicitações, requerimento, crônica, conto, poema, relatos de

experiência, receitas, e-mail, blog, orkut, etc.

Na prática da escrita, há três etapas interdependentes e

intercomplementares:

• primeiramente, tanto o professor quanto o aluno planejarão o que será

produzido;

• em seguida, escrevem a primeira versão sobre a proposta apresentada;

• depois, revisam, reestruturam e reescrevam esse texto, tendo em vista a

intenção que se teve ao produzi-lo.

Se for preciso, tais atividades serão retomadas, analisadas e avaliadas

durante esse trabalho. Por meio desse processo, em que vivencia a prática de

planejar, escrever, revisar e reescrever seus textos, o aluno perceberá que a

reformulação da escrita não é motivo para constrangimento. Não caracteriza uma

produção que esteja “errada” e, sim, que é possível escrever textos que reflitam

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melhor seus pontos de vista, sua criatividade, seu imaginário, pela troca de uma

palavra por outra, de um sinal de pontuação por outro, do acréscimo ou da

exclusão de uma idéia, pela adequação do discurso ao contexto, ao interlocutor.

O refazer textual poderá ocorrer de forma individual ou em grupo,

considerando a intenção e as circunstâncias da produção e não a mera

“higienização” do texto do aluno, para atender apenas aos recursos exigidos pela

gramática. O refazer textual deve ser, portanto, atividade fundamentada na

adequação do texto às exigências circunstanciais de sua produção.

Para dar oportunidade de socializar a experiência da produção textual e o

ato de compartilhá-la, o professor se utilizará de diversas estratégias como, por

exemplo, afixar os textos dos alunos no mural da escola, por meio de rodízio,

reunir os diversos textos em uma coletânea ou publicá-los no jornal da escola.

Dessa forma, além de enfatizar o caráter interlocutivo da linguagem,

possibilitando aos estudantes constituírem-se sujeitos do fazer lingüístico, essa

prática orientará não apenas a produção de textos significativos, como incentivará

a prática da leitura.

Na concepção de linguagem desta proposta, a prática da escrita constitui

uma ação com a linguagem que inclui, também, a avaliação:

[...] ao produzir um texto, o aluno procura no seu

universo referencial os recursos lingüísticos e os

demais recursos necessários para atender à

intenção. Avaliando o produto, ele sabe se pode

manter o universo referencial como até então

constituído (atualizando-o), ou se deve modificá-

lo, ou ainda ampliá-lo. (PIVOVAR, 1999, p. 54)

Durante a produção de texto, o estudante aumenta seu universo referencial

e aprimora sua competência de escrita, apreende as exigências dessa

manifestação lingüística e o seu sistema de organização próprio. Ao analisar seu

texto conforme as intenções e as condições de sua produção, o aluno adquire a

necessária autonomia para avaliá-lo.

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Para o trabalho com a prática de escrita, além das considerações acima,

serão realizadas atividades que contemplem:

· orientação sobre o contexto social de uso do gênero a ser produzido,

observando:

-elementos composicionais

-elementos formais

-marcas lingüísticas típicas do gênero;

• discussão sobre o tema;

• leitura de textos sobre o mesmo assunto (de gêneros diferentes);

· leitura de textos do mesmo gênero;

· organização dos parágrafos;

· adequação da linguagem ao gênero;

· o papel do interlocutor;

• coerência e coesão textual;

· processo de referenciação;

· operadores argumentativos e os efeitos de sentido;

• função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto;

• discurso direto, indireto e indireto livre;

• argumentatividade ;

• intertextualidade;

• vícios de linguagem, e outros.

3.3 PRÁTICA DA LEITURA

Nesta proposta, entende-se a prática de leitura como um ato dialógico,

interlocutivo. O aluno/leitor, nesse contexto, passa a ter um papel ativo no

processo de leitura, é o responsável por “reconstruir o sentido do texto”. Tal ótica

concebe a leitura como instauradora de diálogos, propiciando diferentes formas

de ver, de avaliar o mundo e de reconhecer o outro. Considera, também, o ato de

ler uma transação entre a competência do leitor e a competência que o texto

postula.

Ler é familiarizar-se com diferentes textos produzidos em diferentes esferas

sociais, jornalística, artística, judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana,

midiática, literária, publicitária, etc. Trata-se de propiciar o desenvolvimento de

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uma atitude crítica que leva o aluno a perceber o sujeito presente nos textos e,

ainda, tomar uma atitude responsiva diante deles.

Para o encaminhamento da prática de leitura em sala de aula, o professor

realizará atividades que propiciem a reflexão e discussão:

• do tema;

• do conteúdo veiculado;

• da finalidade;

• dos possíveis interlocutores;

• das vozes presentes no discurso e o papel social que elas representam;

• das ideologias apresentadas no texto;

• da fonte;

• dos argumentos elaborados;

• da intertextualidade.

Além dessas serão analisadas também os recursos lingüísticos e

estilísticos apresentados na construção do texto, como:

• as particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em

registro formal e do texto em registro informal;

• a repetição de palavras e o efeito produzido;

• o efeito de uso das figuras de linguagem e de pensamento;

• léxico

• progressão referencial no texto

• os elementos lingüísticos que colaboram para a coerência e coesão do texto: os

conectivos, os operadores argumentativos, os modalizadores (uso de certas

expressões que revelam o ponto de vista do locutor em relação ao que diz); entre

outros.

3.4 ANÁLISE LINGÜÍSTICA

A análise lingüística é uma prática didática complementar as práticas de

leitura, oralidade e escrita, visto que possibilita “a reflexão consciente sobre

fenômenos gramaticais e textual-discursivos que perpassam os usos lingüísticos,

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seja no momento de ler/escutar, de produzir textos ou de refletir sobre esses

mesmos usos da língua.” (MENDONÇA, 2006, p. 204).

Essa prática abre espaço para as atividades de reflexão dos recursos

lingüísticos e seus efeitos de sentido nos textos.

O trabalho didático com a análise lingüística nesta proposta terá como

parâmetro o sugerido por Antunes (2007, p. 134)que elaborou um programa de

gramática. Ressaltam-se, aqui, algumas propostas de análise que focalizam o

texto (como parte da atividade discursiva) e serão inseridas na sala de aula:

· as marcas lingüísticas dos diferentes gêneros (orais e escritos);

· o efeito do uso de certas expressões que revelam a posição do falante em

relação ao que diz – expressões modalizadoras (ex: felizmente,

comovedoramente, etc.);

• os discursos direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam

no texto;

• figuras de linguagem e os efeitos de sentido (efeitos de humor, ironia,

ambigüidade, exagero, expressividade, etc.);

• a associação semântica entre as palavras de um texto e seus efeitos para

coesão e coerência pretendidas;

• recursos gráficos e efeitos de uso, como: aspas, travessão, negrito, itálico,

sublinhado, parênteses, etc.;

• a pontuação como recurso sintático e estilístico em função dos efeitos de

sentido, entonação e ritmo, intenção, significação e objetivos do texto;

• o papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,

retomadas e seqüenciação do texto;

• o valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais em função dos

propósitos do texto, estilo composicional e natureza do gênero discursivo;

• procedimentos de concordância verbal e nominal;

• a função da conjunção, das preposições, dos advérbios na conexão do sentido

entre o que vem antes e o que vem depois em um texto.

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. a função do substantivo no processo de referenciação, entre outros.

Serão desenvolvidas atividades que possibilitem aos alunos a reflexão

sobre seu próprio texto, tais como atividades de revisão, de reestruturação ou

refacção, de análise coletiva de um texto selecionado e sobre outros textos, de

diversos gêneros que circulam no contexto escolar e extra-escolar.

O estudo do texto e da sua organização sintático-semântica permitirá ao

professor explorar as categorias gramaticais, conforme cada texto em análise.

Mas, nesse estudo, o que vale não é a categoria em si: é a função que ela

desempenha para os sentidos do texto.

4. AVALIAÇÃO

A avaliação nesta proposta está em consonância com a concepção de

avaliação presente na na LDB, DCE e PP da escola devendo ser contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais. O desempenho do aluno será registrado através de notas de zero a

10,00 sendo a média para aprovação 6,0.

A avaliação em Língua Portuguesa será um processo de aprendizagem

contínuo e dará prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do

ano letivo.

Por isso, em lugar de apenas avaliar por meio de provas, o professor usará

a observação diária e instrumentos variados, selecionados de acordo com cada

conteúdo e/ou objetivo.

A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e

processos de aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica, aponta

dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Informa ao professor e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui

com a busca de estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das

aulas.

Sob esta perspectiva, assim se dará a avaliação conforme as orientações

das Diretrizes Curriculares:

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• Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca

informal de idéias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de

adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da

produção oral. Assim, o professor verificará a participação do aluno nos diálogos,

relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência da

sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos de vista. O

aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais

convive, como: noticiários, discursos políticos, programas televisivos, e de suas

próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.

• Leitura: será avaliada as estratégias que os estudantes empregam para a

compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre

textos, relações de causa e conseqüência entre as partes do texto, o

reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos

efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização das informações tanto

explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros. Tendo em vista o

multiletramento, também é preciso avaliar a capacidade de se colocar diante do

texto, seja ele oral, escrito, gráficos, infográficos, imagens, etc. Não é demais

lembrar que é importante considerar as diferenças de leituras de mundo e o

repertório de experiências dos alunos, avaliando assim a ampliação do horizonte

de expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões, debates

e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno faz a partir do

texto.

• Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção,

nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as

circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o

texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a

coesão e coerência textual, a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a

linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos

consistentes, a organização dos parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve

se posicionar como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu

próprio. No momento da refacção textual, é pertinente observar, por exemplo: se

a intenção do texto foi alcançada, se há relação entre partes do texto, se há

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necessidade de cortes, devido às repetições, se é necessário substituir

parágrafos, ideias ou conectivos.

• Análise Linguística: como é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta

em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Nessa prática

pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam

ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem

compreender esses elementos no interior do texto. Dessa forma, o professor

poderá avaliar, por exemplo, o uso da linguagem formal e informal, a ampliação

lexical, a percepção dos efeitos de sentidos causados pelo uso de recursos

linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso de operadores

argumentativos e modalizadores, bem como as relações semânticas entre as

partes do texto (causa, tempo, comparação, etc). Uma vez entendidos estes

mecanismos, os alunos podem incluí-los em outras operações linguísticas, de

reestruturação do texto, inclusive.

Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são

avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a

linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que

lhes permite o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.

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5. REFERÊNCIAS

ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação . São Paulo:

Parábola, 2003.

BRAIT, B. Bakhtin, dialogismo e construção do sentido . Campinas: Editora da

Unicamp, 1997.

GHIRALDELLI Jr., Paulo. História da Educação . 2 ed. São Paulo: Cortez, 1994.

MENDONÇA, Márcia. Análise lingüística no ensino médio: um novo olhar, um

outro objeto . IN: BUNZEN, Clécio; MENDONÇA, Márcia [orgs.]. Português no

ensino médio e formação do professor. 2 ed. São Paulo: Parábola, 2006.

MOLL, Jaqueline. Alfabetização Possível: reinventando o Ensinar e o

Aprender . 7 ed. Porto Alegre: Mediação, 2006.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do Ensino de 2o

Grau . Curitiba, 1988.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola

Pública do Paraná. Curitiba: SEED, 1990, p. 50 – 62. PARANÁ. Secretaria de

Estado da Educação. __________Diretrizes Curriculares de Língua

Portuguesa para os anos finais do Ensino Fundamenta l e Ensino Médio.

Curitiba: SEED, 2008.

PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto de ensino . Curitiba,

1999. Dissertação de mestrado – UFPR.

REFERÊNCIAS ON LINE

LUZ-FREITAS, Márcia de Souza. E a Língua Portuguesa tornou-se disciplina

curricular . (PUC-SP e FEFI-MG). Disponível em:

<http://www.filologia.org.br/revista/33/04> 2004. Acesso em: 05.11.2010

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA – EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

MATEMÁTICA

FÊNIX/2010

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APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A história da Matemática nos revela que os povos das Antigas

Civilizações conseguiram desenvolver os rudimentos de conhecimentos

matemáticos que vieram a compor a matemática que se conhece hoje. Na

literatura da História da Matemática conta-se que os babilônios, por volta de 2000

a.C., acumulavam registros que hoje podem ser classificados como álgebra

elementar. Essas foram as primeiras considerações feitas pela humanidade a

respeito de ideias que se originaram de simples observações provenientes da

capacidade humana de reconhecer configurações físicas e geométricas,

comparar formas, tamanhos e quantidades.

No Brasil na metade do século XVI a matemática viria a ser introduzida

pelos jesuítas como disciplinas nos currículos das escolas brasileiras. Entretanto,

o ensino dos conteúdos matemáticos como disciplina escolar, nos colégios

jesuítas, não alcançou destaque nas práticas pedagógicas.

O século XIX foi denominado por Ribnikov como o período das

matemáticas contemporâneas. Trata-se uma consideração crítica do sistema de

axiomas, dos métodos lógicos e demonstrações matemáticas.

No final do século XIX e início do século XX, levantaram-se preocupações

relativamente ao ensino de Matemática, resultantes de discussões realizadas em

encontros internacionais de matemáticos, os quais já elaboravam propostas com

uma preocupação pedagógica. Tais discussões contribuiram para a

caracterização da Matemática como disciplina escolar e inicia-se a tarefa de

transferir para a prática docente os ideiais e exigências advindos das revoluções

do século anterior. A instalação de indústrias, fábricas nas cidades causado pelo

aumento da população urbana fez surgir uma nova forma de produção de bens

materias. Nesse contexto os matemáticos, passaram de pesquisadores a

professores e passaram a se preocupar mais diretamente com as questões de

ensino. Para a prática docente, educadores matemáticos buscaram

fundamentação não somente nas teorias matemáticas mas estudos psicológicos,

filosóficos e sociológicos. Esse foi o início de um movimento de renovação de

ensino de Matemática.

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Até o final dos anos 50 a tendência que prevaleceu no Brasil foi a

matemática Formalista Clássica. Nesa tendência, a aprendizagem era centrada

no professor e no seu papel de transmissor e expositor de conteúdo, pelos

desenvolvimentos teóricos em sala de aula. O ensino era livresco e conteudista e

a aprendizagem consistia na memorização e na repetição precisa de raciocícios

e procedimentos.

Após a década de 50 observou a tendência Formalista Moderna, onde o

ensino era centrado no professor que demonstrava os conteúdos em sala de aula.

Enfatizavam-se o uso preciso da linguagem Matemática, o rigor e as justificativas

das transformações algébricas por meio das propriedades estruturais.

Em 1964 o regime militar brasieleiro oficializou a tendência pedagógica

denominada Tecnicista. Nessa concepção a escola tinha a função de manter e

estabilizar o sistema de produção capitalista, cujo objetivo era preparar o

indivíduo para ser útil e servir ao sistema.

Nas décadas 60 e 70 surge no Brasil a tendência Construtivista. Nessa

tendência, o conhecimento matemático resultava de ações interativas e reflexivas

dos estudantes no ambiente ou nas atividades pedagógicas.

Na década de 80 num momento de abertura política no país o auge das

discussões gira em torno da tendência Histórico-Crítica. Nessas tendência, a

aprendizagem da matemática não consistia apenas no desenvolvimento de

habilidades, e sim no desenvolvimento de estratégias que possibilitam ao aluno

atribuir sentido e significado as ideias matemáticas, tornando-o capaz de

estabelecer relações como justificar, analisar, discutir e criar. No início da década

de 1990, cria-se no Paraná o Currículo para Rede Pública do Ensino

Fundamental.

Portanto é necessário que o processo ensino-aprendizagem em

Matemática contribua para que o aluno tenha condições de constatar

regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem

adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a

outras áreas do conhecimento.

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Assim, a partir do conhecimento matemático, seja possível o aluno criticar

questões sociais, políticas, econômicas e históricas. O ensino de Matemática seja

realizado em práticas contextualizadas, ou seja, parta-se de situações do

cotidiano do aluno, onde tais situações, apontem para o conhecimento elaborado

cientificamente. Ela está presente em nossas vidas, desde uma simples

contagem, até na hora de definir se uma compra deve ser paga à vista ou a

prazo, no uso em complexos computadores, no sobe-e-desce da bolsa de

valores, nos índices de pobreza e riqueza de um país...

A Matemática tem grande importância em outras áreas do conhecimento,

como instrumento, e faz parte de nosso cotidiano.

Sendo assim o professor deve considerar as noções que o estudante traz,

decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos

conhecimentos abordados nas aulas de matemática.

Deste modo deve-se construir um ensino aprendizagem em Matemática

tendo como objetivos que os alunos ao final do Ensino Fundamental tenham

adquirido conhecimentos básicos sobre a linguagem matemática, suas causas e

como elas influenciam nossas vidas; bem como compreendam que a matéria

prima da matemática são as idéias, e que seu desafio é a construção de sistemas

coerentes de idéias; desenvolvendo assim a capacidade de analisar, comparar,

conceitar, representar, abstrair e generalizar e que os mesmos tenham condições

de associar a matemática a outra área do conhecimento; desenvolvendo desta

forma a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que

proporcione a construção de seu aprendizado e que com o conhecimento

matemático adquirido e que os alunos tornem-se possível criticarem questões

sociais, políticas, econômicas e históricas.

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B) CONTEÚDOS:

SÉRIE CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS

BÁSICOS

CRITÉRIOS DE

AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

Sistema de

numeração;

Números naturais;

Múltiplos e

divisores;

Potenciação e

radiciação;

Números

Fracionários;

Números

decimais.

Conheça os diferentes

sistemas de numeração;

identifique o conjunto dos

naturais, comparando e

reconhecendo seus

elementos;

Realize operações com

números naturais;

expresse matematicamente,

oral ou por escrito,

situações-problema que

envolvam (as) operações

com números naturais

estabeleça relação de

igualdade e

transformações entre:

fração e número decimal;

fração e número misto;

Reconheça o MMC e MDC

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GRANDEZAS E

MEDIDAS

XI- Medidas de

comprimento;

XII- Medidas de

massa;

XIII- Medidas de

área;

XIV- Medidas de

volume;

XV- Medidas de

tempo;

XVI- Medidas de

XVIII- Identifique o metro

como unidade-padrão de

medida de comprimento;

XIX- Reconheça e

compreenda os diversos

sistemas de medidas;

XX- Opere com múltiplos

e submúltiplos do

quilograma;

XXI- Calcule o perímetro

usando unidades de

medida padronizadas;

GEOMETRIAS

• Geometria

Plana;

• Geometria

Espacial.

• Reconheça e represente

ponto, reta, plano,

semirreta e segmento de

reta;

• determine perímetros de

figuras planas;

• calcule a área de uma

figura plana;

• diferencie um circulo e

circunferência,

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

• Dados, tabelas

e gráficos;

• Porcentagem.

• Interprete e identifique os

diferentes tipos de

gráficos e compilação de

dados, sendo capaz de

fazer a leitura desses

recursos nas diversas

formas em que se

apresentam;

• Resolva situações

problema que envolvam

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porcentagem e

relacione-as com os

números na forma

decimal e fracionária.

SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

VII- Núm

eros Inteiros;

VIII- Núm

eros

Racionais;

IX- Equações e

Inequações do

1º Grau;

X- Razão e

Proporção;

XI- Regra de três.

XII- Reconheça

números inteiros em

diferentes contextos;

XIII- Realize

operações com números

inteiros;

XIV- Reconheça

operações com números

racionais;

XV- Compreenda o

princípio de equivalência

da igualdade e

desigualdade;

XVI- Compreenda o

conceito de incógnita;

XVII- Utilize e

interprete a linguagem

algébrica para expressar

GRANDEZAS E

MEDIDAS

11. Medidas de

temperatura;

12. Ângulos.

13. Compreenda as medidas

de temperatura em

diferentes contextos;

14. Compreenda o conceito

de ângulo;

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GEOMETRIAS

• Geometria

Plana;

• Geometria

Espacial;

• Geometrias

Nâo-

• Classifique e construa, a

partir de figuras planas,

sólidas geométricos;

• Compreenda noções

topológicas através do

conceito de interior,

TRATAMENTO DE

INFORMAÇÃO

• Pesquisa

Estatística;

• Média

Aritmética;

• Moda e

mediana;

• Juros Simples.

• Analise e interprete

informações de

pesquisas estatísticas;

• Leia, interprete, construa

e analise gráficos;

• Calcule a média

aritmética e a moda de

dados estatísticos;

• Resolva problemas

envolvendo cálculo de

juros simples;

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SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

• Números

Irracionais;

• Sistemas de

Equações do

1º grau;

• Potências;

• Monômios e

polinômios;

• Produtos

Notáveis.

• Extrair a raiz quadrada

exata e aproximada de

números racionais;

• Reconheça números

irracionais em diferentes

contextos;

• Realize operações com

números irracionais;

• Compreenda, identifique

e reconheça o número

(pi) como um número

irracional especial;

• Compreenda o objetivo

da notação científica e

sua aplicação;

GRANDEZAS E

MEDIDAS

6. Medida de

comprimento;

7. Medida de

área.

8. Calcule o comprimento

da circunferência;

9. Calcule o comprimento e

área do polígonos e

círculo;

10. Identifique ângulos

formados entre retas

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GEOMETRIAS

� Geometria

Plana;

� Geometria

Espacial;

� Geometria

Analítica;

� Geometrias

não-

Euclidiana.

� Reconheça triângulos

semelhantes;

� Identifique e some os

ângulos internos de um

triângulo e de polígonos

regulares;

� Desenvolva a noção de

paralelismo, trace e

reconheça retas

paralelas num plano;

� Compreenda o Sistema

de Coordenadas

Cartesianas, marque

pontos, identifique os

TRATAMENTO DE

INFORMAÇÃO

� Gráfico e

Informação;

� Populaçao e

amostra.

� Interprete e represente

dados em diferente

dados em diferentes

gráficos;

� Utilize o conceito de

amostra para

levantamento de dados.

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SÉRIE CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

NÚMEROS E

ÁLGEBRA

� Números

Reais;

� Propriedades

dos radicais;

� Equação do 2º

Grau;

� Teorema de

Pitágoras;

� Equações

Irracionais;

� Equações

Biquadradas;

� Regra de três

Composta.

� Opere com expoentes

fracionários;

� Identifique a potência de

expoente fracionário

como um radical e

aplique as propriedades

para a sua simplificação;

� Extraia uma raiz usando

fatoração;

� Identifique uma equação

do 2º Grau na forma

completa e incompleta

reconhecendo seus

elementos;

� Determine as raízes de

uma equação do 2º grau

utilizando diferentes

processos;

� Interprete problemas em

GRANDEZAS E

MEDIDAS

� Medidas de

temperatura;

� Relações

Métricas no

Triângulo

Retângulo;

� Trigonometria

no Triângulo

Retângulo;

� Conheça e aplique as

relações métricas e

trigonométricas no

triângulo retângulo;

� Utilize o Teorema de

Pitágoras na

determinação das

medidas dos lados de

um triângulo retângulo.

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FUNÇÕES

� Noção Intuitiva

de Função

Afim;

� Noção Intuitiva

de Função

Quadrática.

� Expresse a dependência

de uma variável em

relação a outra;

� Reconheça uma função

afim e sua representação

gráfica, inclusive sua

declividade em relação

ao sinal da função;

� Relacione gráficos com

tabelas que descrevem

uma função;

� Reconheça a função

quadrática e sua

GEOMETRIAS

� Geometria

Plana;

� Geometria

Espacial;

� Geometria

Analítica;

� Geometrias

não-

Euclidiana.

� Verifique os dois

polígonos são

semelhantes,

estabelecendo relações

entre eles;

� Compreenda e utilize o

conceito de semelhança

de triângulos para

resolver situações-

problemas;

� Conheça e aplique os

critérios de semelhança

dos triângulos;

TRATAMENTO DA

INFORMAÇÃO

� Noções de

Análise

Combinatória;

� Noções de

Probabilidade;

� Estatística;

� Desenvolva o raciocínio

combinatório por meio de

situações problema que

envolvam contagens,

aplicando o princípio

multiplicativo;

� Descreva o espaço

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� Juros

Composto.

amostral em um

experimento aleatório;

� Calcule as chances de

ocorrência de um

determinado evento;

� Resolva situações

problema que envolvam

cálculos de juros

compostos.

1ª SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

Números e

Álgebra

� Conjunto dos

Números Reais

• atividade de leitura,

• apresentação oral,

• trabalho em grupo e

individual,

• questões discursivas e

objetivas.

Funções • Função afim

• Função quadrática

• Função

exponencial

• Função

logarítmica

• Função modular

• Progressão

Aritmética

• Progressão

Geométrica

• atividades experimentais,

• projeto de pesquisa de

campo,

• atividades a partir de recursos

audiovisuais,

• trabalho em grupo,

• questões discursivas

• questões objetivas.

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2º SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

Números e

Álgebra

- Matrizes

- Determinantes

- Sistemas Lineares

- atividade de leitura,

- apresentação oral,

- trabalho em grupo e

individual,

- questões discursivas e

objetivas.

Geometrias • Geometria

espacial

• apresentação oral,

• atividades experimentais,

• debate,

• atividades com textos

literários,

• atividades a partir de recursos

audiovisuais,

• trabalho em grupo,

• questões discursivas

• questões objetivas.

Funções • Função

Trigonométrica

• apresentação oral,

• atividades experimentais,

• debate,

• atividades com textos

literários,

• atividades a partir de recursos

audiovisuais,

• trabalho em grupo,

• questões discursivas

• questões objetivas.

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Tratamento de

Informação

• Análise

combinatória

• Probabilidade

• atividade de leitura,

• produção de texto,

• apresentação oral,

• atividades experimentais,

• projeto de pesquisa de

campo,

• relatório,

• debate,

• atividades com textos

literários,

• trabalho em grupo,

• questões discursivas

• questões objetivas.

3° SÉRIE

CONTEÚDO

ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS

BÁSICOS

AVALIAÇÃO

Números e

Álgebra

� Polinômios

� Noções de

Números

complexos

� atividade de leitura,

� apresentação oral,

� debate,

� atividades a partir de recursos

audiovisuais,

� trabalho em grupo,

� questões discursivas

� questões objetivas.

Geometrias � Geometria

Analítica

� Geometria

Espacial

− apresentação oral,

− atividades a partir de recursos

audiovisuais,

− trabalho em grupo,

− questões discursivas

− questões objetivas

Tratamento da • Binômio de • apresentação oral,

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Informação Newton • atividades experimentais,

• projeto de pesquisa de

campo,

• atividades a partir de recursos

audiovisuais,

• trabalho em grupo,

• questões discursivas

• questões objetivas.

C) METODOLOGIA

Uma das grandes dificuldades na transferência do conhecimento é o “como

ensinar” ou seja, qual a adequada metodologia que deve ser utilizada pelo

professor para efetivar o ensino-aprendizagem. Não existe uma única

metodologia, mas um conjunto de procedimentos que podem facilitar a ação do

professor.

Este conjunto de procedimentos deve permear a apropriação de um

conhecimento em Matemática mediante a configuração curricular que promove a

organização de um trabalho escolar, que se expresse em articulações entre os

conteúdos específicos e estruturantes, de forma que as significações sejam

reforçadas, refinadas e intercomunicadas, partindo do enriquecimento e das

construções de novas relações.

A abordagem dos conteúdos específicos, pode transitar por todas as

tendências da Educação Matemática das quais destacamos: Resolução de

problemas, Modelagem Matemática, Mídias tecnológica s, Etnomatemática,

História da Matemática e Investigações Matemáticas.

Os conteúdos matemáticos serão abordados a partir de resolução de

problemas , dando oportunidade ao aluno de aplicar conhecimentos previamente

adquiridos em novas situações, considerando que o mesmo possa reconhecer e

registrar questões de relevância social que produzem conhecimento matemático

propondo a valorização do aluno no contexto social.

O objetivo é construir o conhecimento como solução de problemas

significativos, respondendo as exigências do conhecimento em que está inserido

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e não apenas para atender as expectativas de poucos mas sim, respeitando o

ritmo, interesse, característica, estimulando áreas cognitivas personalizadas mais

ou menos desenvolvidas a fim de preparar o aluno para a inclusão e igualdade de

condições.

Através da Etnomatemática é possível relacionar o conteúdo matemático

com o ambiente do indivíduo e suas manifestações culturais e relações de

produção de trabalho.

Por meio da Modelagem Matemática, fenômenos diários sejam eles

físicos, biológicos e sociais, constituem elementos para analises críticas e

compreensões diversas do mundo.

O trabalho com as Mídias Tecnológicas insere diversas formas de ensinar

e aprender, valoriza o processo de produção de conhecimentos.

A fim de aliar a teoria à pratica educacional de forma a contribuir com o

processo de aquisição do conhecimento, faz-se necessário utilizar os multimeios

disponíveis na escola, tais como: TV multimíde/Pendrive, projetor (data show),

computadores, microssistem, aparelho de DVD e câmera digital. Através desses

recursos, os alunos tem acesso a textos informativos, jogos matemáticos,

brincadeiras e ao fazer uso desses recursos, os mesmos podem se apropriar de

novos saberes e reconstruir seus conhecimentos.

Pois acredite-se que desta forma os recursos utilizados possam contribuir

de forma significativa com trabalho pedagógico do professor.

A História da Matemática deve ser o fio condutor que direciona as

explicações dadas aos porquês da Matemática.

As Investigações Matemáticas significam procurar conhecer o que não se

sabe, que é o objetivo maior de toda ação pedagógica.

Trabalha-se a Educação do Campo reconhecendo e registrando questões

que emergem do ambiente cultural do nosso aluno, que são a maioria da zona

rural.

Para desenvolver um ensino a partir dos saberes que o aluno constrói em

sua realidade vivenciada, temos que investigar os conhecimentos matemáticos

mais utilizados no cotidiano dos alunos. Observa-se que as atividades ligadas ao

cálculo de medidas e áreas são significativas para eles.

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A Educação Fiscal visa a construção de uma consciência voltada ao

exercício da cidadania. O objetivo é propiciar a participação do cidadão no

funcionamento e aperfeiçoamento dos instrumentos de controles social e fiscal do

Estado.

Abordar conteúdos mediante a ideia de inseri-los numa perspectiva que

contemple a História e Cultura Africana, Afro-Brasileira e Indígena, encontra

certas dificuldades devido o pouco material que fundamenta essas abordagens e

dada a especificidade de cada conteúdo. No entanto, as tendências em Educação

Matemática presentes nas Diretrizes Curriculares do Estado possibilitam várias

abordagens da História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena no

encaminhamento de conteúdos matemáticos, e também por meio de brincadeiras

e jogos ensinados e praticados entre comunidades ou descendentes de africanos

ou indígenas ,pelo que prevê a Lei nº11.645, a qual altera a Lei no 9.394, de 20 de

dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que

estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo

oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena”..

D) AVALIAÇÃO

A avaliação deve ter um papel de mediação no processo ensino e

aprendizagem, ou seja, o ensino, a aprendizagem e a avaliação devem ser vistos

como integrantes de um mesmo sistema. Para isso cabe ao professor considerar

nas práticas de avaliação, encaminhamentos diversos utilizando critérios tais

como a observação, a intervenção, a revisão de noções e subjetividades, isto é,

buscar diversos métodos tais como: atividade de leitura, produção de texto,

apresentação oral, atividades experimentais, projet o de pesquisa de campo,

relatório, debate, atividades com textos literários , atividades a partir de

recursos audivisuais, trabalho em grupo, questões d iscursivas e questões

objetivas. Cabe destacar que tais instrumentos de avaliação devem ser

pensados e definidos de acordo com as possibilidades teóricos metodológicos

que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos, pois considera-se importante

que para avaliar a capacidade e a qualidade argumentativa, torna-se necessário a

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realização de um debate ou produção de um texto, os quais pode-se considerar

mais adequados que uma prova objetiva, pois uma atividade avaliativa

representa, tão somente, um determinado momento e não todo o processo de

ensino-aprendizagem.

Através desses recursos pode-se contemplar os registros escritos e

manifestações orais dos alunos, além dos erros de raciocínio e de cálculo, do

ponto de vista do processo de aprendizagem. A avaliação é um componente

desse processo e está, portanto, a serviço do desenvolvimento do aluno, levando-

o a assumir um compromisso com a aprendizagem, numa relação circular e não

linear, na qual o sujeito ora aprendente e ora é o chamado ensinante pautando-se

num processo em que as diferentes necessidades sejam priorizadas , a fim de

garantir a inclusão.

Para uma boa prática avaliativa, em Educação Matemática, são

necessários encaminhamentos metodológicos que abram espaço à interpretação

e à discussão, dando significado ao conteúdo trabalhado e compreensão por

parte do aluno. Para que isso aconteça é preciso considerar o diálogo entre

professor e alunos na tomada de decisões, nos critérios avaliativos, na função da

avaliação e nas intervenções caso sejam necessárias.

Portanto devemos considerar que a avaliação é um meio, e não um fim

em si mesma. É um processo contínuo, diagnóstico, dialético, e deve ser tratada

como parte integrante das relações de ensino aprendizagem.

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E) REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da

educação básica. Matemática. Curitiba, 2008

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem

matemática: uma nova estratégia . São Paulo: Contexto, 2002.

D'AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a

modernidade . Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

D'AMBRÓSIO, V. Um enfoque transdisciplinar à educação e a

história da matemática . In: BICUDO, M.V.; BORBA, M. Educação Matemática:

Pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. P. 13-29.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da

Educação. Departamento de Educação Básica. Diretriz es Curriculares da

Educação básica. Matemática . Curitiba, 2008.

VIGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3. Ed. São Paulo:

Martins Pontes, 2002.

RUIZ, Adriano Rodrigues. Matemática, matemática escolar e o

nosso cotidiano . www.pedagogia. pro. br/ matemática. Htm;

D'AMBRÓSIO, U., BARROS, J.P.D. Computadores, escola e

sociedade . São Paulo:Scipione, 1988.

DANTE, L.R. Didática de resolução de problemas . São Paulo:Ática,

1989.

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA – EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

LEM – LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

FÊNIX/2010

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1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Proposta Pedagógica de Língua Estrangeira do Colégio Estadual Santo

Inácio de Loyola – EFMN, visa contribuir para uma reflexão e ação mais

aprimoradas sobre a necessidade de se trabalhar com o aluno nas diversas

situações e uso da língua, além de propor alternativas metodológicas que

auxiliam no trabalho do professor, bem como lhe permite avaliar sua prática.

Pode-se considerar como marco inicial do ensino de Língua Estrangeira no

Brasil a chegada dos jesuítas, que ensinavam a língua portuguesa, com caráter

de segunda língua, aos nativos como forma de propagação e expansão da

religião católica.

Somente com a vinda da Família Real e a criação do Colégio D. Pedro II no

Rio de Janeiro é que se deu a devida importância às línguas estrangeiras,

chegando a períodos onde se ensinavam três ou quatro idiomas diferentes. No

entanto essa prática foi restrita a oferta de apenas uma língua a partir de 1996.

Na escolha da segunda língua ofertada há que se considerar as

necessidades dos educandos a que se destina esse ensino. No entanto, é

inegável que a língua inglesa (LEM) é indispensável e insubstituível em razão da

própria situação social, econômica e política da sociedade contemporânea, o que

tem contribuído para que a opção pelo seu ensino seja mantida.

Em tempos de globalização e capitalismo crescente, a língua inglesa é

instrumento primordial nesse processo de adequação dos indivíduos à condição

de cidadãos do mundo e para que como tais possam compreender e ser

compreendidos na expressão de questões que afetam pessoas de diferentes

lugares e que partilham interesses comuns.

Nesse sentido, a língua estrangeira possibilita experiências de identificação

social e cultural, uma vez que é na língua que percebemos e entendemos a

realidade, bem como ampliamos a percepção do mundo que está vinculada às

línguas que se conhece. Assim a comparação entre os modos de construção de

significados na língua materna e na LEM alarga e expande os horizontes e as

capacidades interpretativas e cognitivas dos alunos.

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Diante disso, cabe, portanto, ao professor expor os alunos a valores e

significados de diferentes culturas, questionando concepções e práticas de

linguagem e levando-os, com isso, a desenvolverem atitudes transformadoras e

críticas.

É válido ressaltar a importância do ensino de língua inglesa como suporte

para estudos futuros, crescimento profissional, conhecimento de outras culturas e

valorização da própria cultura, objetivando-se a formação de um sujeito crítico que

possa interagir criticamente com o mundo à sua volta.

Conceber a língua estrangeira como discurso e não somente como código

torna os educandos ativos e participantes na sociedade à medida que ao

construir sentidos trazem suas experiências de vida e percebem que a língua

estrangeira tem outros usos, sons e ideias e não só o uso linguístico.

Sendo assim, a responsabilidade do professor é maior, pois há de ser o

guia que não vai somente ensinar o código, mas também incutir maneiras de

construir significados e ensinar a conviver com a instabilidade.

Nesse sentido o aluno irá ultrapassar os limites do ponto em que se

encontra, pois apropriar-se da língua inglesa é de fundamental importância no

mundo globalizado, e deve ser encarado como um conhecimento em constante

transformação. Esse processo é dinâmico devendo desenvolver-se e incorporar-

se ao dia-a-dia, visto ser básico para o convívio social, desenvolvendo assim

múltiplas funções como: interpretação de textos próximos à realidade do aluno,

com temas de interesse de sua faixa etária, levando-o a examinar o próprio

universo e conscientizando-o dos conhecimentos de língua estrangeira que já

possui como participante de um mundo globalizado, pois dessa forma, o aluno

adquire condições de reconhecer a influência e a importância da LEM em todos

os aspectos do cotidiano.

Ao priorizar a formação da cidadania como forma de intensificar a

participação na sociedade, o educando entenderá que a comunicação é

necessária, porém é preciso o domínio da língua materna, para que a segunda

língua possa se concretizar com mais eficácia.

Em consonância com as Diretrizes Curriculares pode-se afirmar que toda

Língua é uma construção histórica e cultural em constante transformação, e como

princípio social é dinâmica e não se limita a uma visão sistêmica e estrutural.

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Seguindo a teoria Bakhtiniana toda enunciação envolve a presença de pelo

menos duas vozes, a voz do eu e a voz do outro, portanto não há um discurso

individual, visto que todo discurso se constrói no processo de interação e em

função do outro.

Nesse sentido prioriza-se a formação do sujeito como forma de acesso a

outras possibilidades culturais, ampliando e alargando sua visão de mundo, em

um processo de afirmação de sua própria identidade.

2- CONTEÚDOS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.

CONTEÚDOS BÁSICOS: 5ª SÉRIE

GÊNEROS DISCURSIVOS

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise

linguística, serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos

conforme suas esferas sociais de circulação e sua seleção de gêneros deve

acontecer de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta

Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade

com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada

uma das séries.

LEITURA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto

Informatividade;

Elementos composicionais do gênero;

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Léxico;

Repetição proposital de palavras;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do

texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem.

ESCRITA

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

Ortografia;

Concordância verbal/ nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor ;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos da fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos.

CONTEÚDOS BÁSICOS: 6ª SÉRIE

LEITURA

• Tema do texto;

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• Interlocutor;

• Finalidade

• Informatividade;

• Elementos composicionais do gênero;

• Léxico;

• Repetição proposital de palavras;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do

texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

• Ortografia;

• Concordância verbal/ nominal.

ORALIDADE

• Tema do texto;

• Finalidade;

• Papel do locutor e interlocutor ;

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos etc.;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos da fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica.

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CONTEÚDOS BÁSICOS: 7ª SÉRIE

LEITURA

12. Conteúdo Temático;

13. Interlocutor;

14. Finalidade do texto;

15. Aceitabilidade do texto;

16. Informatividade;

17. Situacionalidade;

18. Intertextualidade;

19. Vozes sociais presentes no texto;

20. Elementos composicionais do gênero;

21. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do

texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem.

22. Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;

- expressões que denotam ironia e humor no texto;

- Léxico.

ESCRITA

• Conteúdo temático;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Vozes sociais presentes no texto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

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figuras de linguagem;

• Ortografia;

• Concordância verbal/ nominal;

• Semântica:

- operadores argumentativos;

- ambiguidade;

- significado das palavras;

- figuras de linguagem;

- sentido conotativo e denotativo;

- expressões que denotam ironia e humor no texto.

ORALIDADE

� Conteúdo temático;

� Finalidade;

� Aceitabilidade do texto;

� Informatividade;

16. Papel do locutor e interlocutor ;

� Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

� Adequação do discurso aos gêneros;

� Turnos da fala;

� Variações linguísticas

� Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

� Elementos semânticos;

� Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc);

� Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

CONTEÚDOS BÁSICOS: 8ªSÉRIE

LEITURA

� Tema do texto;

� Interlocutor;

� Finalidade do texto;

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� Aceitabilidade do texto;

� Informatividade;

� Situacionalidade;

� Intertextualidade;

� Temporalidade;

� Discurso direto e indireto;

� Elementos composicionais do gênero;

� Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

� Palavras ou e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

� Polissemia;

� Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais do

texto, pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito)

figuras de linguagem.

� Léxico.

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

� Palavras ou e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;

� Polissemia;

� Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem.

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� Processo de formação de palavras;

� Ortografia;

� Concordância verbal/ nominal;

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e interlocutor ;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e

gestual, pausas;

• Adequação do discurso aos gêneros;

• Turnos da fala;

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

- Semântica;

- Adequação da fala ao contexto ( uso de conectivos, gírias, repetições etc);

- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDO ESTRTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

LEITURA

� Identificação do tema;

� Intertextualidade;

� Intencionalidade;

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� Vozes sociais presentes no texto;

� Léxico;

� Coesão e coerência;

� Marcadores do discurso;

� Funções das classes gramaticais no texto;

� Elementos semânticos;

� Discurso direto e indireto;

� Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

� Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

� Marcas liguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos

( como aspas, travessão, negrito, etc.);

� Variedade linguística;

� Ortografia.

ESCRITA

� Tema do texto;

� Interlocutor;

� Finalidade do texto;

� Intencionalidade do texto;

� Intertextualidade;

� Condições de produção;

� Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

� Vozes sociais presentes no texto;

� Vozes verbais;

� Discurso direto e indireto;

� Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;

� Léxico;

� Coesão e coerência;

� Funções das classes gramaticais no texto;

� Elementos semânticos;

� Recursos estilísticos (figuras de linguagem);

� Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos

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gráficos ( como aspas, travessão, negrito, etc.);

� Variedade linguística;

� Ortografia.

ORALIDADE

� Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc....;

� Adequação do discurso ao gênero;

� Turnos de fala;

� Vozes sociais presentes no texto;

� Variações linguísticas;

� Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

� Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;

� Adequação da fala ao contexto;

� Pronúncia.

* GÊNEROS DISCURSIVOS:

ESFERAS SOCIAIS DE

CIRCULAÇÃO

EXEMPLOS DE GÊNEROS

COTIDIANA Adivinhas

Álbum de Família

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de Roda

Carta Pessoal

Cartão

Cartão Postal

Causos

Comunicado

Convites

Curriculum Vitae

Diário

Exposição Oral

Fotos

Músicas

Parlendas

Piadas

Provérbios

Quadrinhas

Receitas

Relatos de Experiências

Vividas

Trava-Línguas

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LITERÁRIA/ARTÍSTICA Autobiografia

Biografias

Contos

Contos de Fadas

Contos de Fadas

Contemporâneos

Crônicas de Ficção

Escultura

Fábulas

Fábulas

Contemporâneas

Haicai

Histórias em Quadrinhos

Lendas

Literatura de Cordel

Memórias

Letras de Músicas

Narrativas de Aventura

Narrativas de Enigma

Narrativas de Ficção

Científica

Narrativas de Humor

Narrativas de Terror

Narrativas Fantásticas

Narrativas Míticas

Paródias

Pinturas

Poemas

Romances

Tankas

Textos Dramáticos

CIENTÍFICA Artigos

Conferência

Debate

Palestra

Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Resumo

Verbetes

ESCOLAR Ata

Cartazes

Debate Regrado

Diálogo/Discussão

Argumentativa

Exposição Oral

Júri Simulado

Mapas

Palestra

Pesquisas

Relato Histórico

Relatório

Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de

Enciclopédias

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IMPRENSA Agenda Cultural

Anúncio de Emprego

Artigo de Opinião

Caricatura

Carta ao Leitor

Carta do Leitor

Cartum

Charge

Classificados

Crônica Jornalística

Editorial

Entrevista (oral e escrita)

Fotos

Horóscopo

Infográfico

Manchete

Mapas

Mesa Redonda

Notícia

Reportagens

Resenha Crítica

Sinopses de Filmes

Tiras

ESFERAS SOCIAIS DE

CIRCULAÇÃO

EXEMPLOS DE GÊNEROS

PUBLICITÁRIA Anúncio

Caricatura

Cartazes

Comercial para TV

E-mail

Folder

Fotos

Slogan

Músicas

Paródia

Placas

Publicidade Comercial

Publicidade Institucional

Publicidade Oficial

Texto Político

POLÍTICA Abaixo-Assinado

Assembleia

Carta de Emprego

Carta de Reclamação

Carta de Solicitação

Debate

Debate Regrado

Discurso Político “de

Palanque”

Fórum

Manifesto

Mesa Redonda

Panfleto

JURÍDICA Boletim de Ocorrência

Constituição Brasileira

Contrato

Estatutos

Leis

Ofício

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Declaração de Direitos

Depoimentos

Discurso de Acusação

Discurso de Defesa

Procuração

Regimentos

Regulamentos

Requerimentos

PRODUÇÃO E

CONSUMO

Bulas

Manual Técnico

Placas

Relato Histórico

Relatório

Relatos de Experiências

Científicas

Resenha

Resumo

Seminário

Texto Argumentativo

Texto de Opinião

Verbetes de

Enciclopédias

MIDIÁTICA Blog

Chat

Desenho Animado

E-mail

Entrevista

Filmes

Fotoblog

Home Page

Reality Show

Talk Show

Telejornal

Telenovelas

Torpedos

Vídeo Clip

Vídeo Conferência

3- METODOLOGIA

A metodologia proposta para o ensino de Língua Estrangeira - Inglês tem

por base o uso da linguagem na comunicação, envolvendo o conhecimento e a

capacidade de usar o mesmo para a construção social dos significados na

compreensão e produção oral e escrita. A organização por eixos evidencia a

importância de cada um deles no processo ensino/aprendizagem de forma que

não poderão ser trabalhados independentemente. O enfoque dos conteúdos será

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na aprendizagem de estratégias que ajudarão o aluno a construir significados via

LEM, uma vez que esta enfatiza o engajamento discursivo do aluno ao

proporcionar a aprendizagem por meio de aprender como usá-la.

Os conteúdos deverão estar pautados no pré-conhecimento que o aluno

tem de sua língua materna, sendo gradativo, uma vez que se aproveita a

familiaridade que tem com os conteúdos indicados.

Para tanto, elaborar-se-á atividades que envolvam diferentes gêneros

discursivos que permeiam as práticas sociais; a função social de cada texto, o

conteúdo temático, o estilo, os elementos composicionais, bem como a

problemática dos elementos da situação de comunicação que caracteriza o

funcionamento de todo ato de linguagem (quem fala, sobre o que fala, com quem

fala, com qual finalidade, qual o suporte), perpassando pelas questões

linguísticas, sócio-pragmáticas (análise da língua em seu contexto de uso,

considerando os aspectos sociais), culturais e discursivas.

A Leitura em língua estrangeira consiste em apresentar diferentes gêneros

textuais, provenientes das práticas sociais, em um determinado contexto sócio-

cultural, considerando os conhecimentos prévios dos alunos; formulando

questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; encaminhando

discussões e reflexões sobre tema, intenções, intertextualidade, aceitabilidade,

informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;

contextualizando a produção através do suporte/fonte, interlocutores, finalidade,

época; utilizando textos verbais que dialoguem com os não verbais; relacionando

o tema com o contexto atual; oportunizando a socialização das idéias dos alunos

sobre o texto instigando a identificação e reflexão do sentido de palavras e/ou

expressões figuradas; promovendo a percepção de recursos como os operadores

discursivos e de progressão textual.

Na escrita serão propostas atividades sociointerativas, significativas, com

delimitação do gênero textual; da finalidade; da temática; do objetivo da

produção; do suporte; da esfera social de circulação; do locutor e do interlocutor,

para que o aluno perceba o uso real da língua; planejamento, leitura e revisão do

texto produzido pelos alunos.

Nesse sentido, caberá ao professor “oferecer ao aluno elementos

discursivos, linguísticos, sociopragmáticos e culturais para que ele melhore sua

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produção” (DCE, 2008, p. 67). Além disso, serão propostas atividades

relacionadas às dificuldades de escrita diagnosticadas durante o processo.

Na oralidade os estudantes terão acesso a textos orais, pertencentes aos

diferentes discursos que possibilitarão a familiaridade com sons específicos da

língua que estão aprendendo. Serão incentivados a expressarem suas idéias na

língua alvo, respeitando seu nível linguístico.

A análise linguística que perpassa todas as práticas discursivas, será

abordada numa visão sociointerativa de língua, incluindo tanto o trabalho sobre as

questões tradicionais da gramática quanto às questões amplas a propósito do

texto: coesão, coerência, análise dos recursos expressivos utilizados, como:

elementos discursivos diretos e indiretos, organização e inclusão de informações.

Trata-se de trabalhar com aluno o seu texto para que ele atinja seus objetivos

junto aos leitores a quem se destina. Portanto, o trabalho em análise linguística

está relacionado ao entendimento de procedimentos para a construção de

significados, os quais são resultados das necessidades específicas dos alunos, a

fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos.

Os conteúdos extracurriculares (cultura afro, educação indígena e

educação no campo) serão trabalhados de forma interdisciplinar, inseridos nos

conteúdos com flexibilidade. Eles proporcionam reflexões sobre as questões de

natureza social, com o objetivo de formar a consciência crítica e despertar a

cidadania do aluno, e devem ser apropriados a cada faixa etária. A literatura será

trabalhada através de atividades que colaborem para que o aluno reflita sobre os

textos e os perceba como uma prática social de uma sociedade em um

determinado contexto sócio-cultural particular. Portanto, é importante que o aluno

tenha acesso a textos de várias esferas sociais: publicitária, jornalística, literária,

informativa, etc.e disponha de conhecimentos linguísticos, discursivos, sócio -

pragmáticos e culturais prévios para que ele possa interagir com esses textos e

aproveite o conhecimento já adquirido de experiências com a língua materna.

Durante as aulas os conteúdos serão trabalhados de forma dinâmica e

contextualizada com o ambiente escolar e o cotidiano do aluno e também de

forma inclusiva buscando um trabalho efetivo, uma vivência para a construção do

conhecimento, respeitando o ritmo da aprendizagem e interesse de cada aluno,

bem como trabalhará a diversidade e respeitar as especificidades de cada cultura,

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pelo que prevê a Lei nº11.645, a qual altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede

de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena”.

4- AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica valorizando a leitura, oralidade e escrita;

individual e em grupos interativos para que se desenvolvam aspectos de

responsabilidade nos trabalhos realizados individual e coletivamente e na

participação efetiva nas aulas visando o crescimento pessoal e de sua classe. O

objetivo principal da avaliação é verificar se o aluno foi efetivamente exposto à

interação com os discursos em Língua Estrangeira, uma vez que a avaliação nos

possibilita um diagnóstico para indicar quais os pontos a serem amplamente

aprofundados com relação aos conhecimentos linguísticos discursivos,

sociopragmáticos ou cultural e as práticas de leitura, escrita e oralidade. Desta

forma a aula de língua estrangeira pode ser direcionada às necessidades dos

alunos, pois assim, o professor terá oportunidade de repensar sua metodologia e

estar aberto às mudanças inovando sua maneira de pensar e agir frente a

performance de seu educando.

A auto-avaliação por parte dos educandos e do educador é de fundamental

importância, para que ambos tomem consciência do que pode ser melhorado.

A avaliação deve enfatizar as experiências do aluno dando-lhe condições e

acesso ao crescimento cultural e a socialização, valorizando e dando ênfase ao

desenvolvimento do senso crítico, cognitivo, afetivo e de crescimento como

cidadão.

Deverá servir também para averiguar a obtenção dos objetivos

educacionais, o rendimento do aluno, a comprovação do processo

ensino/aprendizagem, garantindo a qualidade de pensamento onde o aluno possa

reconhecer os caminhos por onde passou a fim de corrigi-lo e recriá-lo, com vistas

à inclusão, a significação e a formação.

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Desse modo, a avaliação deve oferecer feedback ao professor sobre como

melhorar seu ensino, para que o aluno melhore sua performance.

Para a realização do processo avaliativo serão utilizados os seguintes

instrumentos e critérios :

Atividades de leitura compreensiva de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os

professores deverão considerar se o aluno: compreende as idéias presentes no

texto; interage com o texto por meio de questionamentos, concordância ou

discordâncias; fala sobre o texto, expressa suas ideais com clareza e sistematiza o

conhecimento de forma adequada; estabelece relações entre o texto e o conteúdo

abordado em sala.

Projeto de pesquisa Bibliográfica: Ao fazer uso deste instrumento, os professores

deverão considerar se o aluno: apresenta em seu texto os seguintes passos: 1.

Contextualização – introdução ao tema; 2. Problema - questões levantadas sobre

o tema; 3. Justificativa argumentando sobre a importância da pesquisa 4. Consulta

bibliográfica - texto produzido pelo aluno a partir das leituras que fez, através de

paráfrases, citações referenciando adequadamente. 5. Referência – cita as fontes

pesquisadas.

Produção de textos: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: atende as três etapas articuladas da prática escrita como:

planeja o que será produzido, faz a escrita da primeira versão sobre a proposta

apresentada a partir daí, revisa, reestrutura e reescreve o texto na perspectiva da

intencionalidade definida. A partir disso, o professor observará se o aluno: produz

o texto atendendo as circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidades,

etc.); expressa as idéias com clareza (coerência e coesão); adequa a linguagem

às exigências do contexto de produção, dando diferentes graus de formalidade ou

informalidade, atende os termos de léxico, de estrutura; elabora argumentos

consistentes; respeita o tema; estabelece relações entre as partes do texto e

estabelece relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

Palestra/apresentação Oral: Ao fazer uso deste instrumento, os professores

deverão considerar se o aluno: demonstra conhecimento do conteúdo; apresenta

argumentos selecionados; adequa a linguagem; apresenta sequência lógica e

clareza na exposição oral e se usa os recursos adequadamente.

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Relatório: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o

aluno atende aos seguintes tópicos:

1. Introdução: fornece informações iniciais apresentando o trabalho (atividade)

que deu origem ao relatório, apontando quais são (foram) os objetivos desta

atividade, bem como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos

construídos.

2. Metodologia e materiais: descreve, objetiva e claramente, como realmente se

deu o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição suscinta,

não pode omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a

respeito do que se está falando, ou para que o leitor faça uma reflexão que

permita o aprimoramento da atividade.

3. Análise: consta os elementos e situações interessantes que tenham

acontecido. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a

atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo que deram origem à

atividade em questão.

4. Considerações Finais: apresenta os resultados obtidos de forma crítica,

confrontando-os com os objetivos da atividade realizada. Este é um item

importante, pois vai possibilitar que o aluno faça a apreciação sobre o trabalho

(atividade) realizado, seus objetivos, a aprendizagem alcançada.

Seminário: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se

o aluno: apresenta os argumentos com consistência; compreende o conteúdo

abordado, faz adequação da linguagem, faz uso e referencia as fontes de

pesquisa com pertinência, traz relatos para o enriquecimento da apresentação,

adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a

apresentação.

Debate: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão considerar se o

aluno: aceita a lógica da confrontação de posições; está disposto e aberto a

ultrapassar os limites das suas posições pessoais; explicita racionalmente os

conceitos e valores que fundamentam a posição e admite o caráter, por vezes

contraditório, da sua argumentação; faz uso adequado da língua portuguesa em

situações formais; apresenta o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina

envolvido no debate, demonstra compreensão do assunto específico debatido e

sua relação com o conteúdo da disciplina.

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Atividades com textos literários: Ao fazer uso deste instrumento, os professores

deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem utilizada no

texto; articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o texto literário

lido; reconhece os recursos expressivos específicos do texto literário.

Atividades a partir de recursos Audiovisuais: Ao fazer uso deste instrumento, os

professores deverão considerar se o aluno: compreende e interpreta a linguagem

utilizada; articula o conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo

apresentado pelo audiovisual; reconhece os recursos expressivos específicos

daquele recurso.

Trabalho de grupo: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: demonstra conhecimentos formais da disciplina, estudados

em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços

diferenciados; compreende a origem da construção histórica dos conteúdos

trabalhados e sua relação com a contemporaneidade.

Questões discursivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: demonstra compreensão do enunciado da questão;

comunica por escrito, com clareza utilizando-se da norma padrão da Língua

Portuguesa, sistematiza o conhecimento de forma adequada.

Questões objetivas: Ao fazer uso deste instrumento, os professores deverão

considerar se o aluno: realiza leitura compreensiva do enunciado; demonstra

apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; é capaz de utilizar os

conhecimentos adquiridos e principalmente a fixação do conteúdo.

A avaliação na inclusão – é fundamental que o professor, dentro desse

processo seja flexível, verifique e valorize o progresso do aluno envolvendo-o

num trabalho que inclua uma variedade de situações de aprendizagem.

Será oportunizada ao estudante a recuperação de estudos de forma

permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem. Esta será

organizada com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-

metodológicos diversificados e os resultados da recuperação serão incorporados

às avaliações efetuadas durante o processo, constituindo-se em mais um

componente do aproveitamento.

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Para o fechamento da nota bimestral serão somados os valores atribuídos

em cada instrumento avaliativo, de forma a atender o que consta no Projeto

Político Pedagógico, Regimento Escolar do estabelecimento e também as

orientações da LDB, conforme segue:

23. A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

24. Para a promoção e a certificação a média final mínima exigida é de 6,0

(seis vírgula zero).

Para fins de registro e conhecimento, os resultados das avaliações processuais

serão informados bimestralmente aos alunos, pais e à escola.

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6- REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei Nº 11.645, de 10 Março de 2008 .

________. Lei n. 10.639 , de 9 de janeiro de 2003.

_________. Lei nº 9.394 , de 20 de dezembro de 1996. In: BRASIL/MEC. Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

HOFFMANN, Jussara; Avaliação Mediadora; “Uma Prática em Construção da

Pré-Escola à Universidade” ; 1994.

LUCKESI, Cipriano,In PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e; “Ensino de

Língua Inglesa. Reflexões e Experiências” . Ed. Pontes.1996.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

Língua Estrangeira Moderna – Espanhol e Inglês / Vários autores. SEED –

Curitiba, PR, 2007.

LOYOLA, Colégio Estadual Santo Inácio. Regimento Escolar . Fênix, 2010.

LOYOLA, Colégio Estadual Santo Inácio. Projeto Político Pedagógico.

Fênix,2010.

_______. Grupo de estudos. Disponível em

http://www.seed.pr.gov.br/portals/bancoquestaoavaliativa/OrientacoesGeraisGE20

08.pdf?PHPSESSID=2010080411160589 acesso em 04/08/2010

________. Os Desafios Educacionais Contemporâneos e os conteúdos escolares:

reflexos na organização da Proposta Pedagógica Curricular e a Especificidade da

escola pública. In: Orientações para a Semana Pedagógica . SEED/SUED:

2008. Disponível em www.diaadia.pr.gov.br/cge/arquivos/File/texto3corrigido.doc

acesso em 04/08/2010

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA – EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

CELEM – ESPANHOL

FÊNIX/2010

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A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de Língua Estrangeira no Brasil teve início com a prática do ensino

de Língua Portuguesa, pela Igreja Católica no século XVI. Baseado em textos

sagrados, tinha como objetivo cristianizar os pagãos. No entanto, até meados da

década de 90, seu objetivo estava longe de permitir acesso à informação. Ao se

apropriar de uma nova língua, o aluno não se apropriava também dos seus bens

culturais. A preocupação evidente era assimilar os aspectos gramaticais

necessários.

Após a publicação da LDB, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira

moderna passou a se constituir um componente curricular obrigatório a partir da

quinta série do Ensino Fundamental. Desta forma, o ensino da LEM deve

assegurar ao aluno do Ensino Fundamental e Médio a formação necessária ao

exercício da cidadania. Nesta perspectiva, encontramos no âmbito da LDB, as

Línguas Estrangeiras Modernas recuperando, de alguma forma, a importância

que durante muito tempo lhes foi negada. Consideradas, muitas vezes e de

maneira injustificada, como disciplina pouco relevante, elas adquirem, agora, a

configuração de disciplina tão importante como qualquer outra do currículo, do

ponto de vista da formação do indivíduo.

Em consonância com a LDB as Diretrizes Curriculares Estaduais para Línguas

Estrangeiras do Estado do Paraná, (2008: 15), propõe “ que a aula de Língua

Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e

compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva

discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em

relação ao mundo em que se vive.”

Desse modo, dentro da perspectiva de língua como discurso, ensinar línguas

estrangeiras é ensinar procedimentos interpretativos determinados por culturas

outras que não a cultura da língua materna; aprender uma língua estrangeira é,

por sua vez, aprender procedimentos interpretativos de construção de sentidos,

de percepções de mundo diferenciadas. Nessa linha de pensamento, deixa de ter

sentido o ensino de línguas que almeja apenas o conhecimento metalingüístico e

o domínio consciente de regras gramaticais que permitem, quando muito,

alcançar resultados simplesmente medianos em exames escritos. Esse tipo de

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ensino, que acaba por tornar-se uma simples repetição, ano após ano, dos

mesmos conteúdos, cede lugar, na perspectiva atual, a uma modalidade de

aprendizagem significativa que tem como princípio geral levar o aluno a

comunicar-se de maneira adequada em diferentes situações da vida cotidiana.

Portanto, o conhecimento de ao menos uma Língua Estrangeira é hoje um

requisito para o exercício de uma cidadania plena, não apenas para os alunos em

fase escolar, mas para toda a comunidade. No entanto, mesmo as distâncias

físicas sendo encurtadas pelo uso das tecnologias, é fato que as distâncias

sociais veem aumentando, e é preciso pensar na construção de alternativas

concretas que levem à iniciativas de democratização em todos os níveis, tendo

como principal ferramenta a educação.

O Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino Fundamental, Médio e

Normal insere-se em um contexto social de uma comunidade com nível sócio-

econômico variando de médio a baixo. A maioria dos pais e jovens trabalham no

corte de cana, uma das únicas possibilidades de emprego na região. As famílias

demonstram ter preocupação com os valores morais e éticos desejando que seus

filhos possam ser conscientizados sobre estas questões, como também almejam

que tenham oportunidades diferentes de ensino/aprendizagem que eles não

tiveram.

A comunidade, devido à carência econômica e impossibilidades de acesso

aos bens culturais, necessitam de oportunidades para a superação da

desigualdade de acesso ao conhecimento, que é um aspecto relevante quando

falamos de uma realidade tão excludente quanto à desta cidade.

Os professores e funcionários da escola estão sempre em busca de

formação, o que nem sempre é possível e, para eles o aprendizado de uma outra

língua da comunidade global torna-se uma qualificação básica, tanto para sua

carreira acadêmica quanto profissional.

Nesta perspectiva pretende-se, ao oferecer o curso de Língua Espanhola,

superar esta falta de oportunidade para educandos, professores, funcionários e

membros da comunidade, bem como ampliar o universo de ofertas e

possibilidades, oferecendo-lhes condições para que isso seja efetivado.

Sendo assim, é importante destacar que o Ensino de Espanhol deve ser

articulado a partir dos seguintes objetivos:

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- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

- Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto,passíveis de transformações na prática social;

- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

- Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país

- Fazer uso da língua alvo em situações significativas e relevantes, de modo a promover

a inclusão social do aluno na sociedade.

B- CONTEÚDOS

Os conteúdos devem estabelecer uma relação direta com a realidade da

comunidade escolar, aplicabilidade dos conhecimentos e oportunidades de

ascensão social. Para tanto, utilizamos os seguintes:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

A língua é discurso e discurso é uma prática social. Diante dessa

realidade,as diretrizes curriculares do Estado do Paraná, com fundamentos

teóricos metodológicos na área do discurso como prática social, contribuem para

uma melhor compreensão da sociedade em que vivemos, bem como de suas

práticas letradas,levando à conscientização de como os textos auxiliam as

pessoas na realização de tarefas profissionais e cotidianas. Cientes desses

processos, as pessoas tornam-se mais capazes de desenvolver uma consciência

crítica e, a partir daí, transformar-se em cidadãos ativos e modificadores das suas

realidades.

CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura

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- Interpretação observando conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

- Linguagem não verbal;

- Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

- Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

- Realização de leitura não linear dos diversos textos.

Oralidade

- Variedades linguísticas

- Intencionalidade do Texto

- Exemplo de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes

países;

- Elementos extra-linguísticos: gestos, pausas.

Escrita

- Adequação ao gênero:

- Elementos formais e marcas lingüísticas;

- Clareza de idéias.

- Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

- Paragrafação;

Análise Linguística

Coesão e coerência

- Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas;

substantivos,preposições, verbos, concordância verbal e nominal e outras

categorias como elementos do texto.

- Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

- Acentuação

- Vocabulário.

Gêneros discursivos

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Carta, bilhete, textos midiáticos, textos informativos (cultura Espanhola),

música, poesia, jornal, diálogos, receitas, propagandas, rótulos, folhetos, charges,

tiras, lendas,piadas, provérbios, fotos, gráficos, quadrinhos, filmes,jornal, entre

outros.

C- METODOLOGIA

A metodologia deve valorizar a construção do conhecimento a partir da

interação com diferentes sujeitos e situações, que permitam ao aluno atribuir

significados a diferentes ações, diálogos, vivências e conteúdos. Para a

construção do conhecimento, o sujeito é ativo, para Vigotsky, este mesmo sujeito

não é apenas ativo, mas interativo, porque constitui conhecimentos e se constitui

a partir de relações intra e interpessoais. Desta forma, o discurso como prática

social será a ferramenta mais importante desta opção didático-metodológica.

Assim na Prática de Leitura de texto serão utilizados

diferentes gêneros: carta, bilhete, e-mail, textos informativos (cultura Espanhola),

música, poesia, jornal, diálogos, receitas, propagandas e rótulos, bem como

materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos, filmes, jornal, mensagens,

computador,internet....) com fins de interpretação de textos. Para análise dos

textos serão levadas em consideração a complexidade dos mesmos e as relações

dialógicas. Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto,

utilizando-se a interpretação e tradução de pequenos textos, fazendo-se a

observação do conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do

texto serão fundamentais para que o aluno possa conhecer e utilizar a Língua

Espanhola como instrumento de acesso à informações,podendo fazer a

intertextualidade e inferências sobre informações implícitas.

Na prática da Oralidade serão feitas análise dos recursos próprios da

oralidade, através de diálogos, na apresentação de textos produzidos pelos

alunos e seleção de discursos de outros como: entrevistas, cenas de desenhos,

reportagem. Outro recurso a ser utilizado será a dramatização, pois através deste

recurso o aluno pode perceber que não basta apenas falar, precisa-se saber

como falar em determinada situação, além disso, com a dramatização o aluno

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adquire auto-confiança para que possa assumir a palavra diante de outras

pessoas com a segurança necessária para se fazer ouvir.

Na prática da Escrita, sabendo-se que para a sociedade atual não basta

que o indivíduo reconheça e reproduza os signos que formam a palavra, pois

isoladas e fora de contexto não bastam, será necessário que o aluno seja capaz

de, não somente compreender e interpretar textos mas produzi-los de forma

criativa e crítica. Para isso será necessário uma discussão sobre o tema a ser

produzido, leituras de textos sobre o tema para se chegar à produção textual.

Após este trabalho é preciso que seja feita a reestruturação e reescrita do texto.

Na prática da Análise Linguística serão realizados estudos dos

conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados para leitura ou

escrita de textos produzidos pelos alunos, observando-se as dificuldades

apresentadas pela turma. Os alunos e professor farão leitura de textos diversos

que permitam ampliar o domínio da língua. Os textos serão analisados visando

reflexão e transformação.

No ensino de língua Estrangeira Moderna (ESPANHOL ) se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente.Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência

D- AVALIAÇÃO

A avaliação deverá centrar-se na dinâmica das relações que se

estabelecem no espaço da comunidade, da escola e da sala de aula. Será levado

em consideração a capacidade de participar, desafiar, investigar, contribuir com

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os grupos somando com o outro, criticando, tomando decisões, desenvolvendo

comportamento.

A avaliação acontecerá durante todo o processo de ensino/ aprendizagem,

levando em conta critérios como o diálogo, a negociação e o uso de instrumentos

avaliativos adequados às finalidades do curso, sendo eles: Leitura compreensiva

de texto, projeto de pesquisa bibliográfica, produção de texto,palestra ou

apresentação oral, experimentação, projeto de pesquisa de campo, relatório,

seminário, debate, atividades com textos literários, atividades a partir de recursos

audiovisuais, trabalhos em grupo, questões discursivas, questões objetivas. Estes

instrumentos irão se articular as avaliações diagnóstica, continua, formativa e

somativa . A avaliação, enfim, se constituirá em instrumento eficaz para o fazer

pedagógico, pois ao expressar os níveis de desenvolvimento dos alunos, oferece

uma visão importante sobre a qualidade deste ensino: valores, habilidades,

hábitos e conhecimentos conscientemente internalizados.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressas em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e serão considerados aprovados, os

alunos que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e

média final igual ou superior a 6,0 ( seis vírgula zero).

Além disso, será oportunizado ao aluno a recuperação. A recuperação de

estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e

aprendizagem. A recuperação será organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Os resultados da

recuperação deverão ser incorporados às avaliações efetuadas durante o período

letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.

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E- REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Brasília, 1996.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação.Superintendência de Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de Língua

Estrangeira Moderna para os Anos Finais do Ensino F undamental e Ensino

Médio. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola

Pública do Estado do Paraná. 1992.

SANTO INÁCIO DE LOYOLA. Colégio Estadual. Projeto Político Pedagógico .

Fênix,2007.

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA –

EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

BIOLOGIA

FÊNIX/2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA Desde o período pré-histórico, mesmo sem se saber como as coisas

funcionavam, conhecimentos biológicos com bases empíricas foram formados.

Pela necessidade de viver, o homem primitivo precisava caçar, e por isso

conheceu diversas espécies de animais e plantas, das quais ele se alimentava.

Por meio da observação, conheceu o comportamento de algumas espécies

animais e a época de frutificação de certas plantas comestíveis. A comprovação

desses fatos faz se por meio das pinturas rupestres encontradas em cavernas.

Na Antiguidade, as pessoas não tinham ideia de como as coisas vivas

funcionavam. As primeiras pesquisas em biologia se iniciaram a olho nu.

Descrevendo sintomas de algumas doenças comuns, e atribuindo suas causas à

dieta, ou a outros problemas físicos, e não à obra divina. Apesar disso, pouco se

conhecia sobre a composição dos seres vivos. Acreditava se, então, que a

matéria era composta por quatro elementos (fogo, terra, ar e água), e os corpos

vivos, em geral, de quatro "humores": sangue, bile amarela, bile preta e flegma.

As doenças em geral teriam origem no excesso de algum desses componentes.

Aristóteles, na Grécia, não foi somente um grande filósofo, mas também

um grande biólogo, ao compreender que o conhecimento da natureza requeria

observação sistemática. Já Galeno, romano do século II d.C. percebeu que

somente a observação cuidadosa das partes externa e interna (esta, por

dessecação) de plantas e animais não seria o bastante para compreender a

biologia.

O ritmo da investigação científica se acelerou na Idade Média. Lineu

ampliou o trabalho de Aristóteles, criando as categorias de classe, ordem, gênero

e espécie. Uma ideia de origem comum da vida passou a ser discutida a partir de

semelhanças entre os diferentes ramos da vida.

Apesar do progresso rápido, a Biologia estacionou quando o olho humano

já não era mais suficiente. Só no século XVII é que lentes foram reunidas em um

tubo, formando o primeiro microscópio. Começava a descoberta de um novo

mundo, derrubando conceitos tradicionais sobre a vida.

A teoria celular foi então formulada em princípios do século XIX. Esta teoria

explica que as células constituem todo o corpo de animais e plantas, e que, de

certa maneira, elas são unidades individuais com vida própria. Mesmo com a

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teoria celular, por razões físicas, o microscópio óptico não permitia a visualização

de detalhes da estrutura da célula. Com a descoberta do elétron em fins do século

XIX e do microscópio eletrônico décadas depois, novas estruturas subcelulares

foram descobertas, como os orifícios do núcleo, ou a membrana dupla das

mitocôndrias.

Explicitar o conceito de Biologia, bem como o de vida, ou o de ciência de

estudo da vida, por si só, já é uma tarefa muito abrangente, que nos conduz aos

mais diversos questionamentos, a diferentes campos de saber, com a

possibilidade de várias abordagens. Muitas vezes, a noção de vida, no sentido

biológico, se funde com a ideia de vida social, vida animal, vida humana, vida

moral... Isto porque o conceito de vida se apresenta nas fronteiras de diversos

saberes e práticas, com vários significados estabelecidos pelo senso comum, pelo

mito, pela arte, pela ciência, pela filosofia, etc.

Nos últimos anos vem ocorrendo um grande avanço na Biologia, por

exemplo, nos conhecimentos em genética. Esses conhecimentos mudam o

cotidiano das pessoas, a tal ponto que a sociedade hoje, está rodeada de

produtos geneticamente modificados e se vê frente a discussões sobre

manipulação genética, clonagem, células-tronco, etc.

A mídia traz notícias sobre as biotecnologias e leva a população a

inúmeros questionamentos. Assim, tornasse importante perguntar: Como os

alunos de hoje observam essas descobertas? Quais teorias utilizam para se

posicionarem perante tais temas? Notasse que os avanços recentes em ciência e

tecnologias ocupam pouco ou nenhum espaço nas aulas de Biologia. Porém, com

tanta progressão é praticamente impossível admitir que os alunos permaneçam

alheios a estas descobertas, e é papel da escola e, consequentemente, do

professor, proporcionar oportunidades para discussões destes assuntos. Portanto,

é desafio preparar os profissionais da educação para o enfrentamento dessas

questões aliadas e capacita los a transformar os conhecimentos sobre as novas

biotecnologias em conteúdos pedagogicamente assimiláveis pelos alunos do

ensino médio, considerando ainda seus aspectos éticos, epistemológicos,

religiosos e econômicos.

A concepção que o professore constrói ao longo de sua vida sobre escola,

educação, ensino, aprendizagem e da própria Biologia que ensina, recebe forte

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influência no seu processo de formação inicial e precisa ser repensada e

restruturada para melhorar a prática pedagógica. Portanto, a participação de

professores experientes em projetos, programas, atividades que lhes permitam

refletir sobre sua própria prática e outras questões inerentes a função de

educador, são primordiais para dar continuidade a sua formação profissional,

promovendo também o processo ensino/aprendizagem com relação ao educando.

O momento atual necessita de um professor com uma formação diferente

de décadas atrás. Também a sociedade de hoje exige um aluno crítico, ativo e

capaz de transformar o mundo em que vive, se utilizando dos conteúdos

trabalhados para ajudar a solucionar os seus problemas encontrados no seu

cotidiano que lhes permitam se desenvolver como cidadão adequado às novas

exigências sociais, num mundo mergulhado em tantas novas tecnologias e

descobertas.

JUSTIFICATIVA

A Biologia ao longo do tempo passou por várias tendências curriculares na

tentativa de desenvolver um objetivo próprio para solucionar uma indagação que

persistia “o que queremos para o nosso aluno”.

Atualmente o objetivo central do estudo da Biologia é desenvolver um

repertório de capacidades intelectuais, que ajudem o aluno a resolver problemas

por meio da busca de dados, analisa los, propor hipóteses, organizar

investigações para testa las e avaliar as soluções possíveis. A Biologia

preocupasse também em respeitar as características individuais e os estilos

próprios de cada aluno, tornando o aluno um sujeito ativo, crítico e envolvido com

ações concretas.

METODOLOGIA

Compreender o fenômeno da VIDA e sua complexidade de relações, na

disciplina de Biologia, significa analisar uma ciência em transformação, cujo

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caráter provisório permite a reavaliação dos seus resultados e possibilita

repensar, mudar conceitos e teorias elaborados em cada momento histórico,

social, político, econômico e cultural.

O ensino dos conteúdos de Biologia aponta para as seguintes estratégias

metodológicas de ensino: prática social, uma problematização,

instrumentalização, a catarse e retorno a prática social para que mesmo atinja o

conhecimento cientifico.

Assim, ao utilizar destas estratégias metodológicas e retomando as

metodologias que favoreceram a determinação dos marcos conceituais

apresentados na Diretriz Curricular para o ensino de Biologia, propõem se a

utilização das estratégias acima apresentadas e considerar os princípios

metodológicos utilizados naqueles momentos históricos, porém adequados ao

ensino neste momento histórico.

No ensino de Biologia se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não se

esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também

os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na

construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.

Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma

formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com

relação à Educação do Campo esta deve também estar presente, perpassando os

conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do

educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem suas

atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência pelo que prevê a Lei nº11.645, a qual altera a Lei

no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de

janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para

incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática

“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

CONTEÚDOS

Embora os conteúdos estruturantes tenham sido identificados como

paradigmáticos do conhecimento biológico localizado no tempo histórico, eles são

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interdependentes, procurando considerar o esforço para ampliar os modelos

teóricos interpretativos de fatos e fenômenos naturais estudados em Biologia.

Permitindo que um mesmo conteúdo especifico seja estudado em cada um dos

conteúdos estruturantes, considerando a abordagem histórica que o determinou e

o seu propósito.

Conteúdos do 1ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MECANISMOS BIOLÓGICOS

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

BIODIVERSIDADE

Teoria Celular e Mecanismos

celulares Biofísicos e

Bioquímicos

Transmissão das características

hereditárias

Dinâmica dos ecossistemas:

Relação entre os seres vivos e

interdependência com o

ambiente

Conteúdos 2ª Série

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MECANISMOS BIOLÓGICOS

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

BIODIVERSIDADE

Mecanismos de

desenvolvimentos

embrionários

Classificação dos seres vivos:

critérios taxonômicos e

filogenéticos

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Sistemas biológicos: Anatomia,

Morfologia e Fisiologia

Organismos geneticamente

modificados.

Dinâmica dos ecossistemas:

Relação entre os seres vivos e

interdependência com o

ambiente

Conteúdos 3ªSérie

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MECANISMOS BIOLÓGICOS

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

MANIPULAÇÃO GENÉTICA

BIODIVERSIDADE

Mecanismos de

desenvolvimento

embriológico

Sistemas biológicos: Anatomia,

Morfologia e Fisiologia

Organismos geneticamente

modificados

Teorias evolutivas

Transmissão das características

hereditárias

Dinâmica dos ecossistemas:

relações entre os seres vivos

e a interdependência com o

ambiente

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AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo natural que acontece para que o professor

tenha uma noção dos conteúdos assimilados pelos alunos, bem como saber se as

metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem

dos alunos. A Avaliação não deve ser somente o momento da realização das

provas e testes, mas um processo contínuo e que ocorre dia após dia, visando a

correção de erros e encaminhando o aluno para aquisição dos objetivos previstos.

Nesse sentido, a forma avaliativa funciona como um elemento de integração e

motivação para o processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é um processo

atualmente entendido não só como o resultado dos testes e provas, mas também

os resultados dos trabalhos e/ou pesquisas que os alunos realizam.

Existem inúmeras técnicas avaliativas como, por exemplo, a prova de

consulta, trabalhos e pesquisas, resolução de soluções problemas, entre muitas

outras técnicas, as quais permitem ao professor avaliar o desempenho dos alunos

e fugir da tradicional prova escrita, essas técnicas apresentam algumas

características como:

• Possibilidade de professor e aluno dialogarem buscado encontrar e

corrigir possíveis erros, redirecionando o aluno para a aprendizagem;

• A motivação para a correção e o progresso do educando, sugerindo a

ele novas formas de estudo para melhor compreensão dos assuntos abordados

dentro da classe.

O importante é entender que avaliar não consiste somente em fazer

provas e dar nota, avaliar é um processo pedagógico contínuo, que ocorre dia

após dia, buscando corrigir erros e construir novos conhecimentos.

Enfim, adotasse como pressuposto a avaliação como instrumento

analítico do processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto

de ações pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo

que professores e alunos tornam se observadores dos avanços e dificuldades a

fim de superarem os obstáculos existentes. Para tanto serão realizadas os

seguintes tipos de avaliação:

Projeto de pesquisa Bibliográfica

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A contextualização, identifica a situação e o contexto com clareza ao

problema, apresenta de forma objetiva o tema levantado, delimitando o foco da

pesquisa na busca da solução, aponta argumentos sobre a importância da

pesquisa.

Atividades a partir de recursos audiovisuais

Compreende e interpreta a linguagem utilizada, articulando o

conceito/conteúdo/tema discutido nas aulas com o conteúdo apresentado pelo

audiovisual. Reconhece os recursos expressivos específicos.

Questões discursivas

Compreende o enunciado da questão, planeja a solução de forma

adequada, comunicasse por escrito com clareza utilizando se da norma padrão da

língua portuguesa.

Trabalho em grupo

Interage com o grupo compartilhando o conhecimento. Demonstra os

conhecimentos formais da disciplina estudados em sala de aula, na produção

coletiva de trabalhos, compreende a origem da construção histórica dos

conteúdos trabalhados e sua relação com a contemporaneidade.

Palestra / apresentação oral

Demonstra conhecimento do conteúdo apresentando argumentos

selecionados e sequencia lógica na clareza e na apresentação. Faz uso de

recursos para ajudar na sua produção.

Atividades experimentais

Registra as hipóteses e os passos seguidos. Demonstra compreender o

fenômeno experimentado. Sabe usar adequadamente os materiais. Consegue

utilizar apropriadamente o ambiente e os instrumentos necessários.

Projeto de pesquisa de campo

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Registra as informações no local de pesquisa, organiza e examina os

dados coletados. Atende ao que foi solicitado no projeto.

REFERÊNCIAS

GOWDAK, Demétrio, Biologia : volume único /Demétrio Gowdak, Neide S. de

Mattos, São Paulo: FTD, 1991.

LAURENCE, J. Biologia: ensino médio, volume único – 1ª ed.- São Paulo:

Nova geração, 2005.

LOPES, Sônia Godoy Bueno Carvalho. Bio: volume único: completo e

atualizado /Sônia Godoy Bueno Carvalho Lopes. – 11ª. Ed. Ver. – São Paulo:

Saraiva, 2001.

LOPES, Sônia. Biologia – volume único/ Sônia Lopes, Sérgio Rosso – 1ª ed. –

São Paulo: Saraiva, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares para a

Educação Básica de Arte . Departamento de Educação Básica. Curitiba,

2008

PAULINO, Wilson Roberto . Engenheiro – agrônomo e professor. Biologia atual –

volume 1.Ática,2005.

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA –

EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

FILOSOFIA

FÊNIX/2010

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A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA:

A Filosofia nasce na Grécia antiga há mais de 2600 anos, combatendo a

ideia das verdades absolutas, sendo a gênesis das ciências modernas. Ela se

caracteriza inicialmente com uma preocupação em explicar e ordenar natureza e

“posteriormente, ela amplia seus horizontes de discussão e inclui investigações

sobre a condição humana”. No decorrer da história a Filosofia vai sendo moldada

e ganhando corpo, conforme “o homem descobre sua importância ao

compreender as lógicas da natureza, da sociedade e do universo”.

Ao fazer uma retrospectiva da história do ensino de Filosofia no Brasil,

percebemos que ela busca seu espaço e sua afirmação perante “as demais

disciplinas”, e ganha espaço pela sua capacidade de indagação da realidade, não

simplesmente pela critica, mas sistematizada e emancipadora

Nas Diretrizes Curriculares Estaduais, a disciplina de Filosofia a ser ministrada na

sala de aula da escola pública paranaense, aborde questões das ciências, do

mito, da ética, da estética, da política, do conhecimento. Se por um lado, a

dificuldade para seu ensino está no fato de nela residir o pensamento racional e

sistemático de mais de 2500 anos, por outro lado, a facilidade para o seu ensino

está no fato de que nela se pode encontrar pedagogias e métodos que trazem luz

para a definição da pedagogia e do método a ser adotado pelo professor para o

ensino da filosofia.

A importância do conhecimento proporcionado por essa disciplina, no contexto

escolar, resulta no aprimoramento das capacidades intelectuais, éticas, morais e

sociais que pode favorecer a expressão do pensamento e a construção de uma

inserção social mais crítica.

Diferente de outras disciplinas, a filosofia faz chegar a resultados que não são

tidos como definitivos/absolutos. Assim, ela pode não oferecer a segurança que

uma ciência exata dá ao aluno e isso pode ser prejudicial ao ensino da mesma;

por outro lado, se bem entendida pelos alunos as possibilidades ilimitadas que

essa não exatidão dá, pode ser fator estimulante ao aprendizado dos mesmos.

O ensino da filosofia apresenta inúmeras possibilidades de abordagem. As mais

tradicionais são: a divisão cronológica linear, geográfica e por conteúdos

estruturantes, mas, para não ser apenas História da Filosofia, faz-se mister

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preservar suas características específicas, ex: diálogo, problematização,

argumentação, sistematização, imparcialidade, busca constante.

A experiência mais recentemente do ensino de filosofia no Brasil reporta ao

período da publicação da nova LDB 9394/96, mas foi os Parâmetros Curriculares

Nacionais – PCNs, que normatizou como seria o ensino de filosofia. No

documento PCN/Ensino Médio, Conhecimentos de Filosofia, o conteúdo filosófico

passa para a perspectiva da transversalidade. Permanece na ante-sala, algo que

se atribuía importância, mas que no limite na passava de um objeto de decoração.

Foram vários os encontros e debates de professores e a comunidade propondo

recolocar a obrigatoriedade do ensino de filosofia e o resultado foi o projeto de Lei

nº 3.178/97, aprovado na Câmara e no Senado (2001), vetado pelo presidente F

H C.

Em 2003 foi realizada na Câmara dos Deputados, a audiência pública em defesa

da volta da Filosofia e Sociologia ao currículo do Ensino Médio. O CNE/CEB,

atende tais aspirações e aprova o Parecer sob n.º 38/2006 e no Paraná é

aprovada a lei Nº 15. 228 de 25/07/2006, que no Art. 2º, lês-se que “a Filosofia

objetiva consolidar a base humanista da formação do educando, propiciar a

capacidade do pensar e repensar de modo crítico o conhecimento produzido pela

humanidade, sua relação com o mundo e a constituição de valores culturais,

históricos e sociais, fundamental na construção e aprimoramento da cidadania”.

Na esfera federal, a Lei nº 11.684 de 2 de junho de 2008, institui a

obrigatoriedade da disciplina no território nacional e nesse sentido, o Conselho

Estadual de Educação/PR, aprovou em 07/11/08 a deliberação N.º 03/08, com o

seguinte teor: uma série em 2009; duas em 2010; três em 2011; quatro em 2012

nos cursos de 4 anos. Do ponto de vista legal está demarcado o retorno da

disciplina de Filosofia à Matriz Curricular do Ensino Médio.

O desafio posto é como ensinar filosofia e que filosofia ensinar. A filosofia busca

compreender a vida humana que se manifesta no cotidiano em busca de um

sentido, seu objeto é “os sentidos, os significados e os valores que dimensionam

e norteiam a vida e a prática histórica humana, trata dos fundamentos últimos do

existir humano na história” (LUCKESI, 2002). Nesse sentido, a filosofia é um

instrumento para os estudantes lerem a realidade histórico-social. Tal instrumento

se diferencia das outras disciplinas em seu próprio método de ensino, pois “o ato

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de ensiná-la se confunde com a transmissão do estilo reflexivo, e o ensino da

filosofia somente logrará algum êxito na medida em que tal estilo for efetivamente

transmitido, pensar e repensar a cultura não se confunde com compatibilização de

métodos e sistematização de resultados; é uma atividade autônoma e de índole

crítica” (LEOPOLDO, 1992, p. 163).

É nessa perspectiva que se deve ler a diretriz de Filosofia/SEED/PR, que

propõe o ensino de filosofia a partir dos conteúdos elaborados pela tradição

filosófica, denominados de Conteúdos Estruturantes. A presente Proposta

Pedagógica Curricular é uma ferramenta de orientação para o trabalho com a

disciplina de Filosofia na escola que, em conjunto com a Diretriz da Disciplina, o

Livro Didático Público, a Ontologia de textos filosóficos e os matérias disponíveis

na biblioteca do professor contribuem para o trabalho com a filosofia no espaço

escolar.

Tendo como norte o pensamento de Russel(2001,p.148), “quem não tem

umas tintas de filosofia é homem que caminha pela vida fora sempre agrilhoado a

preconceitos que se derivam do senso-comum, das crenças habituais do seu

tempo e do seu país, das convicções que cresceram no seu espírito sem a

cooperação ou o consentimento de uma razão deliberada”, o estudo da Filosofia

se faz necessário para a emancipação do homem, sendo assim indispensável

para o ensino escolar, a Filosofia é uma disciplina que leva a reflexão desde a

importância de se trabalhar de forma interdisciplinar, como até mesmo ser o

ponto crucial, que é levar a questionar, como por exemplo: para que filosofia?

Qual filosofia? E filosofar para que?

Com certeza o ato de questionar, bem como refletir dadas as

circunstâncias, favorecem espaços para análise e criação de conceitos, tendo

assim justificativas e posicionamentos indissociáveis que dão vida significativa e

contribuidora observando o contexto.

Portanto conhecer “a história da filosofia e as ideias dos filósofos que nos

precederam constituem, assim, uma fonte inesgotável de inspiração e devem

alimentar constantemente as discussões realizadas pelo professor e pelos

estudantes em sala de aula”.

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B – CONTEÚDOS:

Conteúdos estruturantes Conteúdos Básicos

1° Série

Mito e Filosofia

Teoria do conhecimento

* Saber mítico;

* Saber filosófico;

* Relação Mito e Filosofia;

* Atualidade do mito;

* O que é a Filosofia?

* Possibilidade do conhecimento;

* As formas de conhecimento

* O problema da verdade;

*A questão do método

* Conhecimento e lógica

2° Série

Ética

Filosofia Política

* Ética e moral

*Pluralidade ética

* Ética e violência

* Razão, desejo e vontade;

* Liberdade: autonomia do sujeito e a

necessidade das normas;

* Relações entre comunidade e poder;

* Liberdade e igualdade política;

* Política e Ideologia;

* Esfera pública e privada;

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* Cidadania formal e/ou participativa concepções

de ciência;

3° Série

Filosofia da ciência

Estética

* Cidadania formal e/ou participativa concepções

de ciência;

* A questão do método científico;

* Contribuições e limites da ciência;

* Ciência e ideologia;

* Ciência e ética;

* Natureza da arte;

* Filosofia e arte;

* Categorias estéticas – feio, Belo, sublime,

trágico, Cômico, grotesco, gosto, Etc.

* Estética e sociedade

C - METODOLOGIA:

A Diretriz de Filosofia propõe quatro passos para orientar o professor no trabalho

escolar, tais passos devem ser tomados numa perspectiva dialética para um

ensino significativo, que contemple a formação cidadã e democrática. Para tanto,

é possível viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do

mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e das artes,

dialogando criticamente todos os conceitos. A Diretriz propõe ao professor

relacionar os conteúdos estruturantes e básicos com os problemas vivenciados

pelos alunos, para que na investigação o estudante perceba como tais problemas

foram resolvidos na história da filosofia com o auxílio de textos filosóficos. A

leitura do texto deve dar subsídios para que o aluno possa pensar o problema,

pesquisar, fazer relações, criar conceitos e desenvolver o exercício do próprio

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pensamento, isto é, problematizar filosoficamente situações da vida atual, sem

doutrinação, dogmatismo e niilismo.

Mobilização para o conhecimento:

É o momento de “ganhar” os alunos para estudar o tema proposto.

Normalmente os alunos se apresentam em posição de desconfiança em relação

ao que o professor propõe, mas se o tema for apresentado na perspectivas da

mobilização, penso que é possível iniciar um processo de ensino significativo. É

interessante iniciar tal processo com uma música; uma figura; um vídeo; um

poema; uma brincadeira; um jogral. Enfim, algo que seja convidativo para o início

de uma aprendizagem.

Problematização

Esse é um passo central na aprendizagem, pois inicia com um problema

e/ou problematização. Isso significa que o convite realizado na mobilização passa

necessariamente por um processo de questinamento. O professor instiga os

alunos a proporem problemas para investigar. São esses questinamentos que vão

nortear os passos seguintes. (exemplo: Porque o Mito serviu como a primeira

forma para homem explicar a realidade?)

XXIV- Investigação

Aqui o papel do professor é central, pois é ele que vai auxiliar os alunos a

avançarem no conceito e no entendimento filosófico do estudo. Aqui se deixar o

aluno por conta, corre-se o risco de ficar na superficialidade. Promova formas dos

alunos se expressarem nesse momento. Assim, cabe ao professor proporcionar

um ambiente propício a partir da realidade em que se encontra o aluno para

iniciar sua prática docente.

• Criação de conceitos

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Esse processo só ocorrerá a partir do trabalho realizado na “Investigação”,

aqui nunca será possível saber de fato o quanto o aluno avançou no conceito,

mas ele pode dar algumas dicas nas brincadeiras, na sala quando se possibilita o

momento, etc. e até mesmo na avaliação.

Outra possibilidade é o professor trabalhar princípios que estruturam a

pedagogia histórico-crítica desenvolvidas por João Luiz Gasparin: Prática social

inicial do conteúdo, problematização, instrumentalização, catarse e Prática social

final do conteúdo (GASPARIN, 2007, p.9).

Tal proposta metodológica corrobora com a descrita na Diretriz de Filosofia,

conforme apresentado acima. Nesse sentido, o conteúdo filosófico trabalhado em

sala de aula será abordado a partir da necessidade do aluno.

Nesse sentido, as aulas poderão ser desenvolvidas por meio de: Dinâmica

de integração; Aula expositiva dialogada a partir do livro didático fornecido aos

alunos. Quando for possível, a sala será organizada em semi-círculo para melhor

contato com os alunos; Usar os recursos da TV pendrive; Aula na biblioteca

organizada em duplas e/ou trio para pesquisa e conceituação, pois além de

facilita no diálogo a compreensão dos conceitos, ele mesmo inconsciente, estará

aprendendo a arte pesquisa bibliográfica; Aula na sala de informática para

desenvolver o processo de pesquisa e aprofundar temas; Quando for possível as

aulas poderão ocorrer no pátio da escola aproveitado do espaço físico para

trabalhar conteúdos específicos; poderão ser utilizados documentários, filmes e

músicas.

Conforme determina lei nº. 11645/08, que trata da obrigatoriedade do

ensino da historia e cultura afro-brasileira, africana e indígena, na disciplina de

Filosofia o professor abordará a temática a partir dos conteúdos específicos

demonstrando o diálogo do conteúdo filosófico com o conteúdo de cultura afro-

brasileira e indígena.

D. PROCESSO DE AVALIAÇÃO

Segundo Vasconcellos (1999, p. 43), “avaliação é um processo abangente

da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido

de captar seus avanços, suas resitências, suas dificuldades e possibilitar uma

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tomada de decisão sobre o que fazer para superar os obstáculos”. Nesse sentido,

a avaliação é uma busca de alternativas para que ocorra um verdadeiro processo

de ensino-aprendizagem.

A avaliação é o aspecto mais difícil em todas as áreas. O que avaliar em

filosofia e como? A Diretriz propõe que se siga quatro pressuposto:

• qual discurso tinha antes;

• qual conceito trabalhou;

• qual discurso tem após;

A proposta de trabalho de avaliar ocorrerá no sentido de contribuir tanto

para o professor, possibilitando avaliar a própria prática, como para o

desenvolvimento do aluno, permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e sua

contribuição para a coletividade. Será, portanto, de caráter diagnóstico e

processual, podendo ser adotados como instrumentos, além da auto-avaliação:

Produção de texto/redação individual e/ou dupla em sala e/ou extra classe

para que o aluno demonstre a apreensão e o domínio dos conceitos filosóficos

trabalhados e os relacione com o cotidiano vivido;

Atividades em sala e participação nas discussões e reflexões sobre o tema

de estudo;

Avaliação bimestral individual de carater reflexivo;

Para a recuperação paralela o professor aotará os critérios estabelecidos

pelo estabelecimento de ensino.

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E. REFERÊNCIAS :

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando :

Introdução à filosofia. 2a ed. São Paulo: Moderna, 1993.

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia . 4a ed. São Paulo: Martins Fontes,

2000.

BUZZI, Arcângelo. Filosofia para principiantes : a existência humana no mundo.

6a ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

CHÂTELET, F. História da Filosofia, idéias e doutrinas - o sécul o XX. Rio de

Janeiro: Zahar, s/d, 8 vol.

CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia . São Paulo: Ática, 1995.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia : Historia e Grandes Temas. São

Paulo:Saraiva, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

educação básica: Filosofia . Curitiba: SEED, 2008.

FOLSCHEID, Dominique; WUNEMBURGER, Jean-Jacques. Metodologia

Filosófica . São Paulo: Martins Fontes, 1999.

REALE, Giovanni. História da Filosofia . São Paulo: Paulus, 2003. (Vol. I, II e III,

IV, V, VI, VII).

SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia . São Paulo: Cortez, 1993.

PARANÁ , Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Superintendência de

Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares de

Filosofia para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

ASPIS, R. O professor de filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como

experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, n.º 64. A Filosofia e seu ensino .

São Paulo: Cortez, 2004.

CHAUI, Marilena. Filosofia , Série Novo Ensino Médio, São Paulo, Ática, 2004

GALLO, S.; KOHAN, W. (Orgs) Filosofia no ensino médio . Petrópolis: Vozes,

2000.

COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia : Historia e Grandes Temas. São

Paulo:Saraiva, 2005.

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JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia . 4.ed.

Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed., 2006.

KOHAN, Walter O. (org.) Filosofia: Caminhos para seu Ensino. Rio de Janeiro:

Lamparina, 2008.

KOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In :

PARANÁ, Inserção dos conteúdos de história e cultura afro-b rasileira nos

currículos escolares . Curitiba, 2005.

REZENDE, Antônio (org.). Curso de Filosofia: para professores e alunos dos

cursos de segundo grau e de graduação. 13.ed. Rio de janeiro: Jorge Zahar

Ed. 2005.

SCHIMDT, MARIA A.[org.], Diálogos e Perspectivas de Investigação, Coleção

coltura Escola e Ensino. Ed. Unijuí.

TOMELIN, Janes F. e TOMELIN, Karina N. Diálogos Filosóficos. 3. Ed.

Blumenau. Nova Letra, 2007.

Page 297: ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA - EFMN - Notícias · construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e

COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA –

EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

FÍSICA

FÊNIX/2010

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A – APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O objeto de Estudos da Física é o Universo em toda sua complexidade. A

humanidade sempre manifestou curiosidade sobre o mundo ao seu redor. Desde

os primeiros documentos registrados, buscam-se caminhos para impor uma

ordem na desconcertante diversidade dos eventos observados. A ciência é um

processo de busca dos princípios que governam nas causas e os efeitos no

universo. A Física é a ciência do exótico e da vida cotidiana. O exótico

surpreende a imaginação. Na vida cotidiana, engenheiros, músicos, arquitetos e

muitos outros profissionais lidam com assuntos como transferência de calor,

ondas sonoras, tensões e outros na execução diária de seus respectivos

trabalhos.

Enquanto há aproximadamente um século não havia mais do que umas

poucas lâmpadas elétricas, a humanidade hoje é extremamente dependente da

eletricidade.

Daí a importância do Estudo da Física associada às suas origens (historia

da física), de forma que se adquira uma visão mais crítica e humanística da

ciência. Para que isso ocorra é necessário, trabalhar a física em espirais de forma

que idéias novas e revolucionárias possam conter ideias antigas e mitos

primordiais, pertencentes até mesmo a outras culturas.

Contudo aliado a evolução científica devemos levar em consideração a

limitação do universo e sua capacidade de se refazer. Portanto é essencial a

prudência e os conhecimentos desses limites a fim de que a Evolução não se

torne em regressão.

Por essa razão a Disciplina de Física propõe aos estudantes o estudo da

Natureza. Entretanto a forma como é apresentada hoje, não são coisas da

natureza ou a própria natureza, mas modelos de elaborações humanas.

Galileu Galilei (1562 – 1643) com suas observações desfaz o sacrário dos

lugares Naturais da dicotomia entre o céu e a Terra. Agora, o Universo não é

finito e nem o céu é tão perfeito.

Galileu ao aceitar o modelo de Copérnico causa uma revolução e ao

aprofundar as idéias que vinham evoluindo, contribui para o nascimento da

Ciência Moderna, retirando das autoridade eclesiásticas o controle sobre o

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conhecimento e iniciam um novo período chamado de moderno, abrindo caminho

para que Isaac NEWTON elevasse a Física no século XVII ao status de ciência.

Na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, ocorria a primeira

revolução industrial feito mais com conhecimento técnico do que com ciência.

O contexto social e econômico favoreceu o conhecimento físico da

Termodinâmica com o intuito de melhorar a potência das máquinas térmicas que

produziam muito calor e pouco rendimento.

No cenário científico mundial, o único do século XX é marcado por uma

nova revolução no campo da pesquisa da Física. Em 1905 Eisten propõe a

teoria da relatividade, e os trabalhos de diversos cientistas abriram caminho para

o desenvolvimento da mecânica quântica.

A conjuntura favoreceu no Brasil a criação em 1934 do curso de “

Sciencias Fluysicas”, a Segunda Guerra Mundial em função do uso da Bomba

atômica provoca mudanças no currículo da Disciplina de Física.

No Brasil em 1946, pelo Decreto Federal nº 9355, de 13 de junho de 1946,

foi criada a 1ª Instituição Brasileira direcionada ao ensino de Ciências que foi o

Instituto Brasileiro de Educação, cultura e Ciências (IBECC).

Paralelamente começam a ser desenvolvidos Projetos nacionais.

A busca da modernização e desenvolvimento do países militares, pós

1964, valoriza o ensino das ciências, pois precisava de mão de obra barata e

qualificada o que levou a promulgação da Lei Nº 5692, de LDB em 1971.

Enquanto há aproximadamente um século não havia mais do que umas

poucas lâmpadas elétricas, a humanidade hoje é extremamente dependente da

eletricidade.

No Estado do Paraná, como no Brasil, no final da década de 70 e início de

80 com o fim da ditadura Militar e a perspectiva de abertura democrática; eleições

diretas, inicia-se a implantação da pedagogia histórico crítica. A partir de 2003, foi

proposta uma mobilização coletiva para elaboração de novas diretrizes

curriculares estaduais.

Entende se que a Física deve educar para cidadania e isso se faz

considerando a dimensão critica do conhecimento cientifico sobre o Universo de

fenômenos e a não neutralidade da produção desse conhecimento, mas seu

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comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e

culturais.

B- CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

-Movimento e inércia

- Conservação de quantidade de

movimento

-Variação da quantidade de movimento =

impulso

- 2º Lei de Newton

-3º Lei de Newton e condições de equilíbrio

-Energia e o Princípio da Conservação da

energia

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

-Gravitação

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

-Lei zero da termodinâmica

-1º Lei da Termodinâmica

-2º Lei da Termodinâmica

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-Entropia e a Terceira lei da Termodinâmica

3ª SÉRIE

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo

-Carga elétrica e corrente elétrica

-Campo e ondas eletromagnéticas

-Força eletromagnética

-Equações de Maxwel

Lei de Gauss para eletrostática

Lei de Coulomb

Lei de Ámpere

Lei de Faraday

A natureza da luz e suas propriedades

C- METODOLOGIA

Após análise de algumas tendências e concepções percebemos que

construímos nossa ideia pedagógica a partir da reflexão de nossa prática, de

muita discussão da mesma com os professores e, voltamos à prática novamente

num processo em permanente mutação, para tanto consideramos algumas

questões:

Que o aluno tenha possibilidade de compreensão de conceitos e

significados e o estabelecimento de relações com experiência anteriormente

vivenciadas. Para tanto é importante uma metodologia de ensino que leva em

conta a experimentação e que a matemática não seja considerada por excelência

pré-requisito ao ensino da Física, considerando ainda que a Física não se separa

das outras disciplinas e que os conteúdos devam ser tratados num contexto

social, econômico, cultural e histórico, situando-os no tempo e no espaço. O

objetivo é construir o conhecimento como solução de problemas significativos,

respondendo as exigências do contexto em que está inserido e não apenas para

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atender as expectativas de poucos. A física a ensinar é aquela que procura no

seu desenvolvimento progressivo, assistir a maneira como foi sendo elaborado e

aí aparecem dúvidas e contradições para que logo surjam outras dúvidas, outras

contradições.

Nesse sentido, a disciplina de Física deve ser ensinada a um público cujo

modelo de organização precisa ser questionado, portanto, implica pensar na

sociedade em que vivemos, construindo- se assim num ato político para formar

cidadão com responsabilidade coletiva da preservação do meio ambiente, do uso

adequado desses princípios no relacionamento social e comunitário.

Para tanto buscamos montá-lo com a especificidade e diferenças

necessárias a fim de auxiliar o trabalho em sala de aula, respeitando certos

argumentos de fundamental importância como:

A certeza de que esse material é um agente pedagógico capaz de traçar um

caminho que conduza o aluno ao sucesso no aprendizado;

A confiança que ele é em suporte que deve auxiliar o professor na

construção do conteúdo e permitir a opção pelo tipo de abordagem a ser

utilizado;

Que nele deve permear a abertura de trabalhar com as diversidades

existentes em cada classe (alunos inclusos ou não), com apresentação

dos conteúdos de forma mais simplificada possível, acompanhado de

atividades graduadas e em número suficiente para atender a todos os

níveis de exigências;

Encerrado cada capítulo, desenvolver um trabalho de recuperação do aluno

que está em defasagem no aprendizado para daí dar sequência no

desenvolvimento dos próprios conteúdos.

É importante considerar a ampla variedade de linguagens usadas, tais

como: numérica, algébrica, geométrica, gráfica, em desenhos, relatórios,

gincanas, maratonas, pesquisas, utilização de informática, seminários, visitas a

parque de ciências entre outros. Considerando alunos inclusos ou não.

Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma

formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com

relação à Educação do Campo esta deve também estar presente, perpassando os

conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do

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educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem suas

atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência pelo que prevê a Lei nº 11.645, a qual altera a Lei

no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de

janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para

incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática

“História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.

D - AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo ensino-aprendizagem,

em que o objetivo não é verificar a quantidade de informações “retidas” pelo aluno

ao longo de um determinado período, já que não se concebe ensino como

“transmissão de conhecimento”.

Ela servirá como instrumento de diagnóstico do processo ensino –

aprendizagem, oferecendo elementos para uma revisão de postura de todos os

componentes desse processo (aluno – professor – conteúdo – metodologia –

instrumento de avaliação).

Dessa forma restringir a avaliação à conceito obtido em uma prova não

retrata com fidelidade o aproveitamento obtido, é necessário considerar a

avaliação como um recurso a serviço do desenvolvimento do aluno, que o leve a

assumir um compromisso com a aprendizagem.

Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:

A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de

ensino e aprendizagem planejada.

A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos

A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos

A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos,

as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro

evento que envolva os conhecimentos da Física.

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E- REFERÊNCIAS

BONJORNO, Regina Azenha e outros. FÍSICA COMPLETA . São Paulo.

FTD S/A

PARANÁ/SEED. Programa Expansão, Melhoria e Inovação no Ensino

Médio-Documento elaborado para elaboração do Projet o. Curitiba: SEED,

1994.

QUADROS, S.. A Termodinâmica e a invenção das Máquinas

Térmicas. São Paulo: Scipione,1996

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à práti ca

educativa .São Paulo:Paz e Terra, 1996 (Coleção leitura).

BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional-LDB

9.394/96.

KRASILCHIK, M. O Professor e o Ensino das Ciências , São Paulo:

EPU; 1987.

PARANÁ/ SEED – Diretrizes de Física para o Ensino Médio, Versão

preliminar . Julho/2006.

FÍSICA: Ensino Médio / Seleção e organização: ZYLBERSZTAJN, Arden

et al. Organização Geral : STUDART, Nelson – Brasília: Ministério da Educação,

Secretaria da Educação Básica, 2006

PARANÁ/ SEED – Diretrizes de Física para o Ensino Médio . Curitiba,

Jul/2008.

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA – EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

QUÍMICA

FÊNIX/2010

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APRESENTAÇAO GERAL DA DISCIPLINA

A Ciência, como conjunto organizado de conhecimentos, apresenta-se

dividida em várias disciplinas, entre elas a Química, que estuda a natureza da

matéria, suas propriedades, suas transformações e a energia envolvida nesses

processos.

Apesar de se ter conhecimento de manifestações químicas muito antes da

Idade Média, foram os alquimistas que contribuíram de forma acentuada para o

desenvolvimento do que constituiria a Ciência Química.

Na busca, sem sucesso, da pedra filosofal e do elixir da longa vida, os

alquimistas introduziram e aperfeiçoaram técnicas de metalurgia, sintetizaram

várias substâncias, isolaram outras, além de terem registrado um grande número

de experimentos em suas observações.

A partir do século XVII, a ciência se transforma, tomando-se mais

experimental e menos filosófica: multiplicam-se as observações e as experiências.

A partir de então, começou a surgir um grande número de trabalhos importantes,

envolvendo vários cientistas.

No decorrer do século XVIII, destaca-se o isolamento dos elementos

gasosos, a descoberta de muitos elementos químicos. O Químico Antonie Laurent

Lavoisier propôs uma nomenclatura universal para os compostos químicos, que

foi aceita internacionalmente. Outros feitos contribuíram para o avanço da

indústria química da época, especialmente a da Inglaterra, entre eles: a solução

para problemas das indústrias de tecido, a construção de torres para a fabricação

continua de ácido sulfúrico, os estudos sobre corante na indústria têxtil.

No século XIX, John Dalton apresentou sua teoria atômica e também foi o

período onde a ciência moderna se consolidou. Em 1860, foi realizado o primeiro

Congresso Mundial de Química onde foram discutidas definições dos conceitos

de átomo, molécula, equivalente, atomicidade e basicidade, como conseqüência,

a classificação periódica dos elementos foi estabelecida por Dmitri Ivanovictch

Mendeleev.

Os interesses da indústria e a segunda guerra mundial impulsionaram

pesquisas e descobertas sobre o conhecimento químico; entre eles, os avanços

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da eletricidade, a criação do plástico artificial, o bombardeio de núcleos com

partículas aceleradas conduziu à produção de novos elementos químicos.

Este percurso histórico contribui para constituição da Química como

disciplina escolar, inicialmente na França. No Brasil, as primeiras atividades de

caráter educativo em Química surgiram no inicio do século XIX, mas somente em

1931, a disciplina de Química passou a ser ministrada de forma regular no

currículo do Ensino Secundário.

De acordo com as DCEs, o ensino da Química deve estabelecer vínculos

com a história da disciplina, seus aspectos epistemológicos, defendendo uma

seleção de conteúdos estruturantes que a identifique como campo do

conhecimento constituído historicamente, nas relações políticas, econômicas,

sociais e culturais de diferentes sociedades. Com o objetivo de formar um aluno

que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente

sobre seu período histórico atual.

A abordagem no ensino da Química é norteada nas diretrizes pela

construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada aos

contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e fundamentada

em teóricos como Chassot, Mortimer e Maldaner.

Podemos dizer que tudo à nossa volta é química, pois todos os materiais

que nos cercam passaram ou passam por algum tipo de transformação.

Percebemos que a Química proporcionou progresso, desenvolvimento e bem-

estar para a nossa vida.

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CONTEÚDO : 1º SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

- MATÉRIA

-LIGAÇÃO QUÍMICA

-SOLUÇÃO

-REAÇÃO QUÍMICA

CONTEÚDO : 2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

QUÍMICA SINTÉTICA

- REAÇÕES QUÍMICAS

-EQUILÍBRIO QUÍMICO

-FUNÇÕES QUÍMICAS

-SOLUÇÃO

- GASES

CONTEÚDO : 3ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

MATÉRIA E SUA NATUREZA

BIOGEOQUÍMICA

- RADIOATIVIDADE

- VELOCIDADE DAS REAÇÕES

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QUÍMICA SINTÉTICA

-FUNÇÕES QUÍMICAS

METODOLOGIA

Todo o processo ensino-aprendizagem, em Química deve partir de um

conhecimento prévio dos estudantes, levando em consideração as suas

concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito

científico.

Quando os estudantes chegam à escola eles não estão totalmente

desprovidos de conhecimento. Uma sala de aula pode reunir pessoas com

diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que dependem da sua

origem. Isso torna impossível a utilização de um único tipo de metodologia com o

objetivo de uniformizar a aprendizagem.

Considerando os conhecimentos que o aluno traz, mostrando-lhe o

conhecimento científico historicamente produzido, o aluno do ensino médio terá

condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos

químicos.

Para tanto serão utilizadas aulas expositivo-dialogadas com a utilização

de recursos audiovisuais quando possível. Leituras e discussão de textos

complementares dando oportunidade para que o educando desenvolva o

conhecimento cientifico, apropriando-se dos conceitos da Química, pesquisas em

diferentes fontes (livros, revistas, jornais, Internet etc.). Uso da experimentação

como forma de problematizar a construção dos conceitos de Química, sendo

ponto de partida para que os alunos construam sua própria explicação das

situações observadas por meio da prática experimental.

A abordagem experimental está na caracterização do seu papel

investigativo de sua função pedagógica em auxiliar o aluno na explicitação,

problematização, discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos. A

realização de experiências deve ser organizada,planejada e dirigida pelo

professor numa relação dialógica.

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No ensino de Química se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente, pelo que prevê a Lei

nº11.645, a qual altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada

pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases

da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a

obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”..

Também contemplando a Educação Fiscal para que o aluno tenha uma

formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com

relação à Educação do Campo esta deve também estar presente, contemplando

todos os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com a vida

do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem suas

atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

AVALIAÇÃO

A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a

intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual

se estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos,

diagnosticar os resultados atribuindo-lhes valor.

Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de

reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. A avaliação será

contínua, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico-reflexiva

frente à realidade concreta.

A avaliação educacional seguirá orientações contidas no artigo 24, da

LDBEN 9394/96, que compreende os seguintes princípios:

· investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações

necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

· contínua: permite a observação permanente do processo ensino-

aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

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· sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,

utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

· abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-

escola do educando;

· permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos

pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho

pedagógico da escola.

As avaliações devem ter em conta os objetivos específicos do

planejamento bimestral, ou seja, quais são as habilidades básicas de raciocínio e

a aplicação dos conteúdos que no início do ano, o professor se propôs a

desenvolver para os seus alunos.

A avaliação processual utilizará de instrumentos diversificados, tais como:

leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da

tabela periódica, debates, apresentação de seminários, experiências, relatórios de

aulas em laboratório, pesquisas bibliográficas, trabalhos coletivos, atividades

complementares. Estes instrumentos devem ser selecionados de acordo com

cada conteúdo e objetivo de ensino.

Com a avaliação espera-se que o aluno: entenda e questione a Ciência

de seu tempo e os avanços tecnológicos na área da Química; construa e

reconstrua o significado dos conceitos químicos; tome posições frente às

situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento

químico; compreenda a constituição química da matéria a partir dos

conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza

elétrica da matéria.

Formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste

conteúdo básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação,

solubilidade, concentração, forças intermoleculares, etc.; identifique a ação dos

fatores que influenciam a velocidade das reações químicas, representações,

condições fundamentais para ocorrência, lei da velocidade, inibidores;

compreenda o conceito de equilíbrio químico, a partir dos conteúdos específicos:

concentração, relações matemática e o equilíbrio químico, deslocamento de

equilíbrio, concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores,

equilíbrio químico em meio aquoso.

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Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre

o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos deste

conteúdo básico; entenda as reações químicas como transformações da matéria

a nível microscópico, associando os conteúdos específicos elencados para esse

conteúdo básico; reconheça as reações nucleares entre as demais reações

químicas que ocorrem na natureza, partindo dos conteúdos específicos que

compõem esse conteúdo básico; diferencie gás de vapor, a partir dos estados

físicos da matéria, propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos

gases; reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a

outra espécie com a qual estabelece interação.

É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma

única oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas será

analisado pelo educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os

seus avanços e necessidades, e as consequentes demandas para aperfeiçoar a

prática pedagógica.

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REFÊRENCIAS

CHASSOT, Attico, Catalisando transformações na educação .Ijuí: Editora

Uniju.1993.

MALDAMER, O.A. A formação inicial e continuada de professores de química

professor/pesquisador. Ijuí: Ed.Unijuí, 2000.

MORTIMER, Química Grupo Editorial Iberoamericana

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação

Básica: Química. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação Superintendência de Educação.

Livro Didático Público. Química. 2 ed. Curitiba: SEED – PR, 2008.

RUSSEL, J.B. Química geral. São Paulo: McGraw-hill, 1981.

SANTOS, W.L.P.MÓL, G.S.; Química e sociedade : cálculos, soluções e estética.

São Paulo: Nova Geração, 2004.

SARDELLA, A; FALCONE, M. Química : série Brasil. São Paulo: Ática, 2004.

SCHWARTZMAN, S. Formação da comunidade científica no Brasil . Rio de

Janeiro: FINEP, 1979.

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COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA – EFMN

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

SOCIOLOGIA

FÊNIX/2010

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A) APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Sociologia nasce como uma ciência disposta a dar conta das questões

sociais, fruto do seu tempo, um tempo de grandes transformações sociais que

trouxeram a necessidade de a sociedade e a ciência serem pensadas.

O contexto de nascimento da Sociologia como disciplina científica é

marcado pelas consequências de três grandes revoluções: uma política, a

Revolução Francesa de 1789; uma social, a Revolução Industrial e uma revolução

na ciência, que se firma com o Iluminismo, com sua fé na razão e no progresso da

civilização.

Esses acontecimentos conjugados – a queda do Antigo Regime e a

ascensão da democracia; a industrialização expandida pelas máquinas e a

concentração de trabalhadores nas cidades; e a admissão de um método

científico propiciado pelo racionalismo – garantem as condições para o

desenvolvimento de um pensamento sobre a sociedade. Inicialmente, um

pensamento de cunho conservador desenha- se mais como uma forma cultural de

concepção do mundo, uma filosofia social preocupada em questionar a gênese da

sociedade e a sua evolução.

A Sociologia volta-se, todo tempo para os problemas que nós enfrentamos no

dia-a-dia de nossas vidas em sociedade. Ela pretende ser um conhecimento

científico sobre a realidade social e, enquanto tal, visa a estabelecer teorias, bem

como confortá-las com a realidade.

Como ciência, a sociologia delineou-se no rastro do pensamento

positivista, vinculada à ordem das Ciências Naturais. O caráter científico, tão

buscado e valorizado na época, estava ligado à lógica da ciência dita

“experimentais”. Ou seja, para acender ao estatuto de ciências, deveria atender a

determinados pré-requisitos e seguir métodos “científicos” que pretendiam

também a neutralidade e o estabelecimento de regras. São representados desse

pensamento. Augusto Conte o primeiro a usar o termo sociologia, relacionado

com a ciência da sociedade, e Émile Durkhein que adotou conceitos elaborados

por Conte, especialmente o de ordem social, para delinear uma das correntes

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representativas do pensamento sociológico. Apesar de sua origem conservadora

de sua proposta inicial conformista, a sociologia desenvolvem também um olhar

crítico e questionador sobre a sociedade. O pensador Karl Marx trouxe importante

contribuição ao pensamento sociológico por que desnudou as relações de

exploração que se estabeleceram a porta do momento em que uma determinada

classe social apropriou-se dos meios de produção e passou a deter e conduzir os

mecanismos da sociedade. No Brasil, tanto as ideias conformistas quanto as

revolucionários exerceram forte influência na formação do pensamento

sociológico brasileiro. Com o advento da República Houve a primeira tentativa de

se introduzir a Sociologia como disciplina Escolar obrigatória no Brasil através do

então ministro da Educação Benjamim Constante, em 1891. A 1ª escola a

introduzir a disciplina no nível médio foi a tradicional D. Pedro II, no RJ, em 1925.

Após 1930, a disciplina passa a ser ampliada com a possibilidade de oferecer

uma formação mais humanística para os estudantes secundários. Mas na

segunda fase da Era Vargas, em 1942, sua obrigatoriedade é retirada das escolas

secundárias, permanecendo apenas nas Escolas Normais até o golpe militar de

64. A partir de 1964, a disciplina de sociologia desapareceu dos currículos das

escolas médias, permanecendo restritos as Escolas Normais. Com a Lei 5.673/71

foram introduzidas as disciplinas de EMC e OSPB com o intuito de substituir a

sociologia e a Filosofia. A nova LDB lei 9.394 de 1996 prevê que os alunos ao

terminarem o Ensino Médio devem demonstrar conhecimentos de sociologia e

filosofia. Em 1997º ex-deputado Padre Roque, PT propões um projeto que altera a

LDB e torna a sociologia e filosofia disciplinas obrigatórios, tal projeto foi vetado

pelo presidente Fernando H. Cardoso. A trajetória do ensino de sociologia,

caracterizada por frequentes interrupções trouxe-lhe marcas que não podem ser

ignoradas relativamente a sua inserção no cenário educacional. Os grandes

problemas que vivemos hoje provenientes do acirramento das forças do

capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreada entre causas,

exigem sujeito capazes de rejeitar a lógica neoliberal da destruição social e

planetária . É tarefa inadiável da escola e da sociologia a formação de novos

valores, de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de

construção de novas relação social.

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B) CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

Conteúdos estruturantes:

O surgimento da Sociologia e as Teorias sociológicas.

Conteúdos básicos:

Formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do

pensamento social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Engels e Marx, Weber.

O desenvolvimento da Sociologia no Brasil.

Conteúdos estruturantes:

Processo de socialização e as instituições sociais.

Conteúdos básicos:

XXV- Processo de socialização;

XXVI- Instituições familiares;

XXVII- Instituições escolares;

XXVIII- Instituições religiosas;

XXIX- Instituições de reinserção.

2ª SÉRIE

Conteúdos estruturantes:

• Cultura e Indústria Cultural

Conteúdos básicos:

• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição

na análise das diferentes sociedades;

• Diversidade cultural;

• Identidade;

• Indústria cultural;

• Meios de comunicação de massa;

• Sociedade de consumo;

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Conteúdo estruturante

XXI- Trabalho, Produção e Classes Sociais

Conteúdos básicos

17. O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

18. Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais

19. Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

20. Globalização e Neoliberalismo;

21. Relações de trabalho;

22. Trabalho no Brasil.

3ª SÉRIE

Conteúdos estruturantes:

• Poder, Política e Ideologia

Conteúdos básicos:

• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

• Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

• Estado no Brasil;

• Conceitos de Poder;

• Conceitos de Ideologia;

• Conceitos de dominação e legitimidade;

• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

Conteúdos estruturantes

• Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

Conteúdos básicos:

25. Direitos: civis, políticos e sociais;

26. Direitos Humanos;

27. Conceito de cidadania;

28. Movimentos Sociais;

29. Movimentos Sociais no Brasil;

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30. A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;

31. A questão das ONG’s.

C) METODOLOGIA

A sociologia deve explicitar as diversas visões de mundo, as concepções

de sociedade e de homem. Tem como atribuição básica: ir além de investigar,

identificar descrever, classificar, interpretar, explicar todos os fatos relacionados à

vida social, logo permite instrumentalizar o aluno para que possa decodificar a

complexidade social através do desenvolvimento do pensamento crítico e

instigante.

Assim, pelo conhecimento sociológico sistematizado o aluno poderá

construir uma postura mais reflexiva e crítica diante da complexidade do mundo

moderno. Poderá perceber-se como elemento ativo, dotado de força “política” e

capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar através de exercícios pleno de

sua cidadania, mudanças estruturais que apontem para um modelo de sociedade

mais justo e solidário.

Cabe ao professor, orientar os alunos também através do conhecimento da

sociologia de maneira contextualizada, no sentido de compreender e aliviar o

impacto causado pelo conjunto de transformação econômico-sociais geradas pelo

fortalecimento do sistema capitalista e pelo grande desenvolvimento tecnológico e

científico, bem como aliviar o impacto gerado pela relevante desestruturação de

instituições sociais como a “família”.

Tem portanto, a sociologia, a função de “armar” o aluno com instrumentos que

possibilitem ultrapassar o senso comum e entender se como o reflexo e agente da

situação histórica do mundo e que aproxima esses saberes da sua realidade. Ela

não quer apresentar dogmas, mas, questionar para compreender.

É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar problemáticas

sociais concretas e contextualizadas, de modo a descobrir pré noções e

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preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia

intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.

Enfim, o ensino da sociologia pressupõe metodologias que coloquem os alunos

como sujeitos de seu aprendizado; não importa que o encaminhamento seja a

leitura, o debate, a pesquisa de campo ou a análise de filmes, mas, importa que o

aluno seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o vivido, a rever

os conceitos e a reconstruir coletivamente novos saberes. Partir da prática social

dos alunos permitirá a tomada de consciência sobre essa mesma prática, que não

é apenas o que pensam ou sentem, mas é também uma expressão social do

grupo do qual ele faz parte. A pesquisa de campo pode ser iniciada antes ou

depois de se apresentar o

conteúdo a ser desenvolvido. Quando a pesquisa preceder a apresentação do

conteúdo, os resultados obtidos devem servir como base para problematizações

a serem desenvolvidas. Se a pesquisa suceder o desenvolvimento dos

conteúdos,

os resultados deverão comprovar ou refutar o que foi discutido à luz das teorias

sociológicas.

Cabe ao professor a proposição e organização da pesquisa, porém, ele poderá

contar com a contribuição dos alunos para definição do tema e do enfoque ou

recorte a ser privilegiado. O professor deve estabelecer os contatos sociais

prévios

e conhecer o lugar onde a pesquisa será realizada, bem como assegurar-se da

viabilidade de seu desenvolvimento.

No ensino de Sociologia se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também contemplando

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a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada de sua

cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação do

Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência,

pelo que prevê a Lei nº11.645, a qual altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de

1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as

diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede

de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e

Indígena”..

D) AVALIAÇÃO

A avaliação no ensino da sociologia não deverá ser meramente verificatória

da aprendizagem dos conceitos trabalhados ou das teorias, mas precisará ser

articulada, desde o primeiro dia em que o aluno entra em contado com o

conhecimento sociológico, procurando perceber a apreensão que os estudantes

realizam, as modificações que demonstram na compreensão dos mecanismos de

funcionamento da sociedade, nos discursos, nos posicionamentos dentro do

espaço escolar e nas relações sócias.

As formas de avaliação em Sociologia acompanham as próprias práticas

de ensino e de aprendizagem na disciplina, seja, reflexão crítica nos debates, que

acompanham os textos ou filme, seja a participação nas pesquisas de campo,

seja, a produção de textos que demonstrem a capacidade de articulação entre

teoria e prática.

E) REFERÊNCIAS

BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo

Brasileiro, 1968.

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FERNANDES, Florestan. Ensaios de sociologia geral e aplicada. São Paulo:

Livraria Pioneira Editora, 1960.

_____. Elementos de uma sociologia teórica. São Paulo: Editora Nacional e

Editora da USP, 1970.

_____. Fundamentos empíricos da explicação sociológica. 2.ed. São Paulo:

Nacional, 1972.

_____. A sociologia no Brasil; contribuição para o estudo de sua formação e

desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1976a.

_____. A sociologia numa era de revolução social. 2 ed. São Paulo: Zahar

Editores, 1976b.

GIDDENS, Anthony. Política, sociologia e teoria social: encontros com o

pensamento social clássico e contemporâneo. São Paulo: Fundação Editora da

UNESP, 1998.

_____. Capitalismo e moderna teoria social; uma análise das obras de

Marx,Dukheim e Max Weber. Lisboa: Editorial Presença, 1990.

PARANÁ. SEED- Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação

Básica do Estado do Paraná - Sociologia . Curitiba, 2006.

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PROPOSTA CURRICULAR DO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTE S DA

EDUCAÇÃO INFANTIL E DAS SÉRIES INCIAIS DO ENS. FUND AMENTAL, EM

NÍVEL MÉDIO, NA MODALIDADE NORMAL - INTEGRADO

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FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL.

DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA

1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Segundo Bakthin, a língua se configura num espaço de interação

entre os sujeitos que se constituem através dessa interação, e ainda mais, a

língua só se constitui pelo uso, ou seja, movida pelos sujeitos que interagem. Isto

significa compreender a língua como “um conjunto aberto e múltiplo de práticas

sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por sujeitos historicamente

situados”. Pensar a linguagem (e a língua) desse modo é perceber que ela não

existe em si, mas só existe efetivamente no contexto das relações sociais: ela é

elemento constitutivo dessas múltiplas relações e nelas se constitui

continuamente”. (Faraco,2003)

A linguagem – e a Língua Materna – é vista, assim, como atividade

que se realiza historicamente entre sujeitos, constituindo-se, os sujeitos e a

linguagem, nos múltiplos discursos e vozes que a integram. Se os gêneros

discursivos são fundamentos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal,

os conceitos de texto, de leitura não se restringem, aqui, à linguagem escrita: eles

abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal

com “as outras linguagens (artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a

semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as

charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer outro meio

linguageiro criado pelo homem), percebendo seu chão comum (são todas práticas

discursivas sociointeracionais) e suas especificidades (seus diferentes suportes

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tecnológicos, seus diferentes modos de composição e de geração de

significados.)” (Faraco, 2000)

Essa concepção recusa esses olhares que alienam a linguagem de

sua realidade social concreta. Nós a concebemos como um conjunto aberto e

múltiplo de práticas sociointeracionais, orais ou escritas, desenvolvidas por

sujeitos historicamente situados.

Por outro lado, os próprios falantes tomam forma como sujeitos

históricos e como realidades psíquicas em meio a essa intricada rede de relações

socioverbais e pela interiorização da própria dinâmica da interação socioverbal.

Somos, nesse sentido, seres de linguagem, constituídos e vivendo

num complexo feixe de relações socioverbais. De forma alguma, podemos ser

compreendidos como meros aplicadores de regras de um sistema gramatical: ou

como meros reprodutores de um certo monumento lingüístico cristalizado; ou,

ainda, como meros usuários de um instrumento externo a nós.

Desse modo, ensinar português é, fundamentalmente, oferecer aos

alunos a oportunidade de amadurecer e ampliar o domínio que eles já têm das

práticas de linguagem. Em língua materna, a escola obviamente, nunca parte do

zero: os alunos têm experiência acumulada de práticas de fala e de escrita. Cabe-

nos, no entanto, criar condições para que esse domínio dê um salto de qualidade,

tornando-se mais maduro e mais amplo.

Portanto, devemos levar o aluno do curso de Formação de Docentes

a ter o domínio amplo da leitura, da escrita e da fala em situações formais, quanto

do desenvolvimento de uma compreensão da própria realidade da linguagem nas

suas dimensões sociais, históricas e estruturais.

2 - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

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_ Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos

discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

_ Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por

meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de produção/leitura;

_ Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo

de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

_ Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura, a

constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho

com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

3 – CONTEÚDOS:

ORALIDADE:

- relato de experiências pessoais, contos, romances, crônicas;

- dramatização de obras literárias (poesias, contos, crônicas, romances);

- debate de textos lidos (literários, informativos, científicos, programas de TV);

- identificação das idéias contidas no texto, interlocutor, objetivo do texto e a

coerência na construção do texto;

- exposição de idéias com clareza, seqüenciação, objetividade, consistência

argumentativa, adequação vocabular, tanto em debates como em discussões.

LEITURA:

- prática de leitura de textos de vários gêneros (literários, informativos,

científicos, publicitários);

- identificação da idéia central;

- reconhecimento das diferentes tipologias textuais;

- identificação do interlocutor, do objetivo do texto, da coerência na construção

do texto, tema, argumentação usada;

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- compreensão crítica do conteúdo;

- análise das opções expressivas: características da linguagem, dos fatos e

dos estilos.

ESCRITA:

- elaboração de sínteses, parágrafos argumentativos, paródias e resumos de

textos lidos;

- prática de escrita de textos informativos, narrativos, descritivos, poesia;

- apresentação de mural (cartazes focalizando momentos literários);

- nos textos escritos pelos alunos, em relação ao conteúdo levar em

consideração: a clareza, coerência, coesão, consistência argumentativa,

redundância inadequada;

- em relação a estrutura: paragrafação, adequação dos recursos coesivos;

- em relação à expressão: adequação à norma padrão, superação das marcas

inadequadas de oralidade, pontuação.

ANÁLISE LINGÜÍSTICA:

- temas gramaticais correlacionados com o controle da norma padrão (esse

estudo deve ser articulado com a prática de análise de textos lidos e deve ser

feito com base em uma concepção clara e realista da variação lingüística, das

diferenças entre linguagem falada e linguagem escrita, entre fala formal e

informal);

- concordância nominal e verbal;

- regência nominal e verbal (no caso da regência, será importante o contraste

adequado entre regências mais tradicionais com suas vertentes

contemporâneas; além disso, é preciso muito cuidado com a regência em

orações subordinadas adjetivas e o emprego do pronome relativo);

- temas gramaticais correlacionados com o domínio dos recursos expressivos

(esses temas devem ser estudados na prática de reconstrução de textos, na

prática de análise de textos lidos, por meio de exercícios de reelaboração

sintática em que se explore a sinonímia estrutural e entre os períodos

compostos; entre subordinação e coordenação, entre orações reduzidas,

orações plenas e sintagmas nominais complexos);

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- reforço ao uso convencional e, principalmente, expressivo da pontuação;

- reforço à representação gráfica adequada (ortografia e pontuação).

LITERATURA:

- prática de interpretação de textos literários como uma contínua construção

da consistência argumentativa do discurso;

- incorporação de idéias e relações textuais do aluno em face aos textos

literários integrais;

- seleção de textos literários que estimulem as relações dos textos escolhidos

com o contexto presente;

- a leitura do texto literário será experiência que desvelará ao aluno as

especificidades desse tipo de texto, desde sua criação de mundos, até os

recursos de linguagem presentes em cada obra;

- desenvolvimento do projeto Afro na Literatura.

4 – METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Temos claro de que a concepção de linguagem e procedimentos

metodológicos não são realidades isoladas, isto é, o modo como concebemos a

linguagem condiciona nossa metodologia.

Assim, a concepção de linguagem que adotamos pressupõe uma

metodologia ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individual, o trabalho

em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com as turmas, além de

atividades expositivas do professor.

O trabalho com a Língua Portuguesa e a Literatura deve oportunizar

aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem

diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de

oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos demais.

No ensino de Língua Portuguesa e Literatura se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

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brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente.Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

LEITURA

Ler pressupõe, em primeiro lugar, familiarizar-se com diferentes tipos

de textos oriundos das mais variadas práticas sociais (em especial da literatura,

do jornalismo, da divulgação científica, da publicidade).

Pressupõe também o desenvolvimento de uma atitude de leitor

crítico, o que significa, entre outros aspectos, perder a ingenuidade diante do

texto dos outros, percebendo que atrás de cada um há um sujeito, com uma

certa experiência histórica, com um determinado universo de valores, com uma

intenção.

Ler pressupõe também uma compreensão responsiva, o que implica

reagir ao texto, dar-lhe uma resposta, concordando com ele, ou dele discordando;

rindo dele, emocionando-se com ele, aplaudindo-o, refutando-o, assinalando-o,

fazendo-lhe a paródia e assim por diante.

Neste ponto, é importante dizer que ler e texto não estão aqui sendo

usados como termos restritos à linguagem escrita. Entendemos ler em sentido

mais amplo, como a ação de recepção crítica e responsiva dos textos escritos ou

falados.

E mais: por extensão queremos abranger também a recepção (leitura)

de manifestações (textos) em outras linguagens, combinadas ou não com a

linguagem verbal.

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Cabe, portanto, à disciplina de Língua Portuguesa se concentrar nas

atividades de leitura dos textos em linguagem verbal. No entanto, não pode deixar

de oferecer aos estudantes uma experiência de leitura de outras linguagens,

considerando-se de um lado, que somos seres de múltiplas linguagens; e, de

outro, que a sociedade contemporânea amplificou a circulação de textos nas mais

variadas linguagens, exigindo uma múltipla capacidade de leitura de seus

cidadãos.

ESCRITA

O ato de escrever deve ser visto como uma atividade

sociointeracional. Ou dito de outra forma, escrevemos para alguém ler. Isso

implica reconhecer que o interlocutor é um dos condicionantes do nosso texto. Em

conseqüência, a escrita cobra de nós uma ação de contínua adequação do nosso

dizer às circunstâncias de sua produção.

As atividades de escrita devem ser sempre contextualizadas. É uma

das formas que temos para contornar um certo artificialismo inerente à prática

escolar da escrita, transformando-a numa atividade efetivamente geradora de

sentidos.

É importante que no trabalho com a escrita se crie um ambiente de

‘oficina’ para as situações práticas, isto é, a escrita não deve jamais ser encarada

como uma tarefa burocrática, mas sim coletiva, de forma que envolva o aluno na

preparação, apreciação e refeitura dos textos.

ORALIDADE

O curso de Formação de Docentes não pode descuidar da oralidade,

seja pelo efeito positivo que seu desenvolvimento tem sobre o conjunto das

práticas de linguagem, seja pela relevância que o falar em situações formais tem

para a vida cidadã.

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Não precisamos, é claro, ensinar aquelas práticas que aprendemos

espontaneamente no nosso cotidiano (a conversa informal e corriqueira). No

entanto, a escola precisa oferecer aos alunos a oportunidade de amadurecer o

falar com segurança e fluência em situações formais (isto é, no espaço público,

diante de um conjunto plural de interlocutores), seja em atividade de transmissão

de informação, seja no debate.

As práticas com a oralidade, em especial aquelas que envolvem

debate são uma oportunidade especial para o amadurecimento do convívio

democrático, seja pelo exercício do direito à livre expressão, seja, sobretudo, pela

polêmica civilizada, a qual pressupõe, entre outros fatores, uma escuta

respeitosa, uma enunciação clara e sustentada de opiniões e a abertura para

novos argumentos e pontos de vista.

ANÁLISE LINGÜÍSTICA

Na articulação destes três conteúdos – leitura, escrita e oralidade –

estão os gêneros do discurso e a reflexão sobre a linguagem, que são as

operações com a língua que os alunos vão realizar.

O ensino de português deve levar o aluno a uma ação reflexiva sobre

a própria linguagem, integrando as práticas socioverbais e o pensar sobre elas.

Esse pensar envolve tanto a compreensão da realidade estrutural da

linguagem (isto é, de sua organização gramatical), quanto, e especialmente a

compreensão de sua realidade social e histórica (isto é, da variação lingüística).

LITERATURA

O trabalho pedagógico com a Literatura no curso de Formação de

Docentes não pode deixar de lado a formação do leitor. Por isso tal trabalho não

deve se prender ao uso exclusivo dos livros didáticos que substituem a riqueza

potencial da literatura pela mera historiografia literária, preocupada com dados

biográficos de autores, lista de obras produzidas por eles bem como a sua

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descrição, além da circunscrição da obra a um contexto histórico desvinculado da

realidade do aluno.

Segundo Garcia (2005), a Literatura deve ser um corpo expansivo,

aberto aos acontecimentos a que os processos de leitura – que tornam o leitor

autor- não cessam de forçá-la. O trabalho com literatura em sala de aula deve

permitir a constituição de um campo de interação em torno do objeto estético que,

mais que o agenciamento de instâncias de controle, abre-se para espaço

incontrolável da linguagem. As aulas de Literatura requerem de acordo com essa

concepção, que o repertório de leitura do professor esteja em contínua ampliação.

Então, ao selecionar textos literários para seus alunos, o professor, além de ter

em vista o caráter de literariedade desses textos, terá as oportunidades de

relaciona-los através das combinações suscitadas por seu percurso de leituras.

A Literatura será um elemento fixo na composição com outros

elementos móveis que o professor determinará por si e pelas necessidade que

perceber na interação dos alunos com os textos literários. Assim, temos, numa

relação meramente exemplificativa: Literatura e Arte; Literatura e Biologia;

Literatura e... Qualquer das disciplinas do currículo do curso de Formação de

Docentes.

O trabalho com Literatura potencializa uma prática diferenciada com

os conteúdos estruturantes elencados acima (oralidade, leitura e escrita) e se

constitui num forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento trazendo sabor

ao saber.

Para tanto o professor de Língua Portuguesa e Literatura no curso de

Formação de Docentes será capaz de se valer de todos os meios de que dispõe

para – ao aperfeiçoar a expressão e a compreensão dos seus alunos aos níveis

da oralidade, leitura e escrita, fazendo a um tempo com que o pensamento

prolifere – permitir que os alunos façam suas próprias escolhas ante as

oportunidades que a vida colocar na sua frente e caminhem com suas próprias

pernas. Um professor de Língua Portuguesa e Literatura deve educar para a

criatividade e para a liberdade.

5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLIN A:

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A avaliação – seus critérios e procedimentos – decorre,

evidentemente, da concepção de linguagem que foi aqui exposta. Em outras

palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem

uma vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como

definimos as metodologias.

Nessa concepção, a avaliação formativa, que considera ritmos e

processos de aprendizagens diferentes nos estudantes e, na sua condição de

contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilita que a intervenção

pedagógica aconteça a tempo, informando os sujeitos do processo (professor e

alunos), ajudando-os a refletirem e tomarem decisões.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada, primeiramente, em

função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

Num seminário, num debate, numa troca informal de idéias, numa entrevista,

numa contação de história, as exigências de adequação de fala são diferentes, e

isso deve ser considerado numa análise da produção oral dos estudantes. Mas é

necessário, também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais

com os quais convive (noticiários, discursos políticos, programas televisivos, etc.)

e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o resultado

esperado.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os

estudantes empregam no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o

sentido construído para o texto, sua reflexão e sua resposta ao texto. Não é

demais lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de leitura de

mundo e repertório de experiências dos alunos.

Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina

a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado

dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos

textuais e gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa, também aqui,

posicionar-se como avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu

próprio texto.

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O posicionamento do aluno como avaliador de seus textos orais e

escritos é essencial para que ele adquira autonomia, e não há que se perder de

vista, a necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize

interdisciplinarmente na aprendizagem do aluno incluso, de modo a não se

caracterizem dois processos distintos e desvinculados, um regular e outro

especial.

6 – BIBLIOGRAFIA:

COLOMER, Teresa; CAMPS, Anna. Ensinar a ler, ensinar a compreender.

Porto Alegre: Artmed, 2002.

FARACO, Carlos Alberto. Português língua e cultura.Curitiba: Base Editora

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FARIA, Maria Alice.O jornal na sala de aula. São Paulo: Contexto,1991.

FÁVERO, Leonor L.; KOCH, Ingedore G.V. Lingüística textual: uma introdução.

São Paulo: Cortez, 1988; Editora

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KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed. C

FIORIN, José Luiz.Elementos de análise do discurso.São Paulo: Contexto,

1994.

FIORIN, José Luiz. e SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto.São

Paulo: Editora Ática, 1998.

INFANTE,Ulisses.Curso de gramática aplicada aos textos. São Paulo:

Scipione, 1995.

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JANSSEN, Felipe; HOFFMANN, Jussara; ESTEBAN, Maria Teresa.(Org)

Práticas avaliativas e Aprendizagens significativas. Porto Alegre Campinas

São Paulo: Pontes, 2000.

KOCK, Ingedore V. A interação pela Linguagem.São Paulo: Contexto, 1992.

KOCK, Ingedore V. A coesão textual. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1991.

KOCK, Ingedore V. A coerência textual. 3ª ed. São Paulo: Contexto, 1990.

ORLANDI, Eni Puccinelli. A linguagem e seu funcionamento.Campinas: Pontes

Editores, 1996.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Reestruturação do Ensino de 2º

Grau.Curitiba, 1988.

ROJO, Roxane (Org). A prática de linguagem em sala de aula. São Paulo:

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SOARES, Magda B. Alfabetização e letramento. São Paulo: Contexto, 2002.

SOLE, Isabel. Estratégias de Leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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DISCIPLINA: – ARTE – ENSINO MÉDIO INTEGRADO

1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A arte é um campo por excelência que possibilita a valorização da

diversidade, pois a mesma é caracterizada por uma cultura pluridentitária

formada através da contribuição, de diferentes grupos sociais, étnicos, das áreas

urbanas e rurais, a qual constrói uma realidade multicultural. Nesta realidade

estão presentes aspectos da cultura de diferentes grupos indígenas e africanos,

dos europeus, dos orientais, dos jovens, dos velhos, das mulheres e homens, da

cultura erudita e da popular, do artesanato e da informática, da arte e da ciência,

influenciando-se reciprocamente, mas mantendo sua identidade. Desta forma o

ensino de arte deve estar pautada na interdisciplinaridade e na valorização da

pessoa humana como ser criador e auto-criador. Portanto o desafio do professor

está em dialogar com a diferença, possibilitando ao aluno uma educação

multiculturalista, a qual permite ao mesmo lidar com a diferença de modo positivo

na arte e na vida.

Desta forma papel da arte na formação humana, como conhecimento,

como trabalho, como expressão; Estudos das diferentes concepções de arte;

Conhecimento, trabalho e expressão e sua relação com o ensino; Estudo das

tendências pedagógicas – Escola tradicional, nova e Tecnicista – com ênfase nos

marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e

prático dos elementos formais e de composição das artes visuais, da música, da

dança e do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a

Educação Infantil e anos iniciais – abordagens metodológicas para o ensino de

artes. A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística. As

atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e anos iniciais.

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2 - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

XXII- Conceituar e conhecer através do contato com o mundo da cultura a

forma específica de a arte significar o mundo e as coisas, expondo o

que pensam sobre a forma expressiva que vêem e o sentido que

elaboram ao fruir a produção artística.

XXIII- Relacionar e comparar intenções e valores nas manifestações artísticas

e estéticas do passado e da atualidade, na sua própria cultura e na de

outros povos, bem como: no teatro, na música, na dança, nas artes

visuais, identificando autores e artistas de diferentes épocas, países,

movimentos, gêneros nas diversas linguagens da arte.

XXIV- Reconhecer as profissões artísticas (maestro, compositor, ator,

bailarino, artista plástico, escultor, coreógrafo, estilista, dramaturgo,

cineasta, diretor, gravador, arquiteto, ceramista etc.) através da história

da arte.

XXV- Educá-lo por meio da visão e para além do raciocínio.

XXVI- Proporcionar-lhe condições favoráveis para o seu desenvolvimento total

3 - CONTEÚDOS:

Renascimento (contexto histórico, características, pintores, escultores, músicos e

suas principais obras);

- A Reforma e contra-reforma;

- Barroco e Rococó;

- Neoclassicismo;

- Romantismo;

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- Realismo;

- Impressionismo;

- Pós - impressionismo;

- Expressionismo;

- Cubismo (analítico e sintético);

- Favismo;

- Abstracionismo;

- Dadaismo;

- Arte indígena;

- Cultura afro-brasileira;

- Surrealismo;

- Op art;

- Pop art;

- A arte no Brasil;

- Música brasileira;

- Pintores brasileiros;

- Perspectiva;

- Pintura com manquini;

- Hachuras com manquini;

- Xilogravura;

- Cinema;

- Televisão;

- Rádio;

- Teatro:

- Representação teatral direta e indireta;

- Improvisação cênica;

- Teatro infantil;

- Dramatização

• Dança:

• Coreografia improvisada;

• Coreografia original

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Conteúdos complementares

Projeto “Fuxico”:

- Conhecer suas técnicas peculiares;

- Resgatar a tradição que é a de unir as pessoas;

- Composição tridimensional (confecção da Bandeira Nacional).

Cultura afro-brasileira

- Artes (máscaras, símbolos, estamparias e leitura de obras dos artistas que

retrataram a cultura negra através de suas obras);

- Religiosidades;

- Confecção de um painel com personalidades afro-brasileiras.

4 - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Ao desenvolver os conteúdos, os quis envolverão conhecimentos de

diferentes obras de artes visuais, produtores e movimentos artísticos de diversas

culturas em diferentes tempos da história.

Fornecer aos educandos possibilidades de compartilharem descobertas,

idéias, sentimentos, atitudes ao permitir a observação de diversos pontos de vista,

estabelecendo relação entre o individual e o coletivo desenvolvendo a

socialização.

Diante dos conceitos e a história da dança na vida humana, seus

intérpretes, seus gêneros presentes nas varias culturas, será um aspecto

importante na ampliação de referenciais sobre essa linguagem.

O desenvolvimento de sentir, expressar e pensar a realidade sonora ao

redor do ser humano que se modifica nessa rede em que se encontra, auxilia o

educando em fase de escolarização básica a desenvolver capacidade musical.

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Nos anos iniciais do Ensino Fundamental é que começa o processo de

aproximação do aluno com o universo artístico. Sob a forma de aprendizagem

sistematizada. É papel da escola como espaço socializador do conhecimento,

possibilitar e ampliar as oportunidades para essas experiências estéticas.

Portanto, cabe ao professor a partir dos conteúdos, instigar a memória, a

percepção e as possíveis associações com realidade/ cotidiano do aluno.

O trabalho do professor com os anos iniciais se torna mais significativo se

houver a articulação do lúdico às atividades em sua prática pedagógica.

Considerar o ato de brincar como um dos princípios para a elaboração do

processo de ensino e de aprendizagem, é entender a criança e seus valores,

entre eles, a capacidade de materialização do mundo da fantasia, através das

brincadeiras. As associações surgidas entre as linguagens artísticas e a realidade

da criança podem revelar a maneira autêntica, a expressão do prazer dos

sentidos. A associação entre o ato de brincar e o ato de aprender é uma

possibilidade de diálogo estabelecido entre o sujeito e a leitura de sua realidade,

em seu tempo (a infância). Isso significa entender a criança como sujeito criado

na e pela cultura.

Essa forma de desenvolver o ensino de Artes voltado aos alunos dos anos

iniciais tem a probabilidade de superar as práticas que reforçam a

superficialização da aprendizagem em Arte, que seduzem as aulas a simples

práticas de exploração de materiais ou reprodução do que já existe. A substituição

das linguagens artísticas pela reprodução e consumo das mesmas limita as

possibilidades de expressão do aluno.

Na produção artística infantil deve ser considerada a dimensão simbólica

das ações e experiências da criança, para que essas possam extrapolar os

estereótipos existentes nas músicas, nas danças e nas imagens dos meios de

comunicação e que se apresentam muitas vezes, como se fossem o que é real e

unicamente artístico. Além disso, é necessária a superação de práticas que

privilegiam o desenvolvimento de capacidades motoras por meio de atividades

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mecânicas (ainda utilizadas por muitos livros didáticos). A padronização das

produções artísticas infantis, (bem representada por desenhos reproduzidos por

reprografia ou mimeógrafo) não limita as crianças somente em suas

possibilidades de exploração do espaço, das cores e das formas, mas também,

não consideram a importância da reflexão, da descoberta da criação,

características tão peculiares da infância.

Dessa maneira, o professor pode criar condições de aprendizagem para o

aluno ampliando as possibilidades de análise das linguagens artísticas, a partir da

idéia de que as mesmas são constituídas de produções culturais, isto é, produtor

de uma cultura em um determinado contexto histórico.

Não deixando de levar em conta os portadores de necessidades especiais,

através de um planejamento flexível de acordo como a necessidade especial

específica de cada aluno incluso no Ensino Médio.

No ensino de Arte se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também contemplando

a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada de sua

cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação do

Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

5 – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLIN A:

Diante do contexto artístico e filosófico de diversas culturas e em diferentes

tempos da história, também há de se fazer uma reflexão sobre a ação social que

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os produtos de arte impõem, concretizando as relações de trabalho na sociedade

contemporânea.

Assim, considerando que a avaliação é um processo constante e que

deverá constar de identificação e argumentação crítica sobre o direito à criação e

comunicação cultural, respeitando os valores e gostos de outras pessoas da

própria cidade e de outras localidades, conhecendo e interpretando cada

produção cultural, há que se observar o domínio do indivíduo quanto às

possibilidades físicas, emocionais e intelectuais.

Considerando ainda a Arte como forma de comunicação inerente ao ser

humano, nela inserem-se também os conhecimentos básicos da linguagem e

grafia musical como meio de comunicação e expressão de idéias e sentimentos,

manifestações e cooperação interagindo em processos de criação e

interpretações musicais. Também este aspecto será alvo de análise e

observações durante o desenrolar do processo da avaliação.

Para que haja interação do conhecimento intelectual e corporal, a dança,

mais uma das formas de comunicação artística, será vista como elemento

integrador entre indivíduo e o processo de comunicação, sendo avaliada como

expressão cultural, traduzindo a história e sentimentos dos seres humanos em

geral.

Diante dessa forma de pensamento, a avaliação será aplicada em

consonância com a metodologia da escola, avaliando-se o conhecimento do

educando e também se utilizando suas experiências e desenvolvendo a dinâmica

criativa e original, valorizando as atividades realizadas dentro e fora da sala de

aula e constituirá da observação da atuação do educando, respeitando e

compreendendo seus limites, possibilidades físicas, emocionais e intelectuais,

bem como seu direito de criação e comunicação cultural.

6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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- ALAMBERT , Francisco. A semana de 22, a aventura modernista no Brasil. S.P:

Scipione, 1992.

- Apostila do CEPPEB – Centro de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão

Bagozzi.

- ARRIBAS , Teresa Lleisca. Educação Infantil. Artmed. Porto Alegre: 2004.

- AZEVEDO, Ricardo. Meu livro de folclore. S.P: Ática, 1997.

- BARBOSA, Ana Mãe. A imagem no ensino da Arte. S.P.: Perspectiva, 1991.

- CHUAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. SP: Ática, 2003.

- Currículo Básico . Paraná: Secretaria Estadual de Educação, 1992.

- FERRAZ, Maria Heloisa Corrêa de Toledo. Arte.

- FIGUEIREDO, Lenita Miranda. História da Arte para criança. S.P.: Livraria

Pioneira, 1988.

- Gênios da Pintura . A pintura no Brasil. São Paulo: Abril Cultural, 1984.

- História Geral da Arte . Grandes Gênios da pintura. Madri: Delta Image, 1996.

- Lendas e mitos do Folclore brasileiro : Região Nordeste. S.P.: Rídeel, 1991.

- LIMA, Adriana Flávia Santos de Oliveira. Pré-escola e alfabetização. Petrópolis

RJ: Editora Vozes, 2002.

- MARTINS, Alberto. Goeldi. São Paulo, 1995.

- MARTINS, Miriam Celeste Ferreira Dias. Didática da Arte. S.P.: FTD, 1998.

- MARTINS, Mirian Celeste; PICOSQUE, Gisa; GUERRA, M. Terezinha Telles.

Didática do Ensino de Arte. SP: FTD, 1998.

- OSTROWER, Fayga. Universos da Arte. RJ: Campus, 1983.

- PROENÇA, Graça. História da Arte. S.P: Ática, 1991.

- Projeto Político Pedagógico – PPP – Diretrizes curriculares de artes/ arte.

Julho /2006.

- REZENDE e FUSARI, Maria. Arte na Educação Escolar. S.P.: Cortez, 2002.

- STABILE , Rosa Maria. A expressão artística na Pré-Escola. SP: FTD, 1989.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

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DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO INTEGRAD O

1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Ao analisarmos a história da Educação Física, podemos verificar

importantes momentos de maturidade, de senso crítico que contaram com ampla

participação da comunidade científica educacional.

As discussões envolveram várias áreas de conhecimento como a biologia,

a fisiologia, a psicologia, a biomecânica, entre outras.

A partir da década de 80, foram incorporadas às discussões, as

contribuições das ciências humanas principalmente da sociologia e fisiologia.

Assim surgiram os primeiros debates voltados a uma criticidade. Tais críticas

voltaram-se principalmente, aos paradigmas da aptidão física e da esportivização.

Neste contexto, as aulas de Educação Física não podem ser um apêndice

das demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e

compensatório para as durezas das aulas em sala.

Os conteúdos da Educação Física devem ampliar o campo de intervenção

da Educação Física para além das abordagens centradas na motricidade. Devem

estar de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno. Além disso, as práticas

corporais devem ter como princípio básico o desenvolvimento do sujeito

omnilateral.

A Educação Física no contexto escolar possui uma particularidade em

relação aos demais componentes curriculares. Trata-se de um componente que

contribui para a formação do cidadão com instrumentos e conhecimentos

diferenciados daqueles chamados tradicionais no mundo escolar. O conhecimento

da Educação Física é socializado e apropriado sob manifestação de conjunto de

práticas, produzidas historicamente pela humanidade em suas relações sociais.

Por isso, é uma área de conhecimento que exige espaços e tempos diferenciados

dos espaços e dos tempos tradicionalmente tratados na escola.

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Não podemos também deixar de lado o fato do curso de formação de

docentes ser dirigido para a formação profissional, devendo assim, assumirmos

uma proposta curricular integrada.

Desta forma, a educação básica e especializada deve estar integrada no

sentido de atender às demandas da transformação social.

Assim, ao pensar em conteúdos para o curso de educação profissional é

ter claro que o desenvolvimento das competências exigidas pelo modo de

produção capitalista tal como se desenvolve a partir da base microeletrônica, só

pode ocorrer de uma sólida educação básica inicial, complementada por

processos educativos que integrem em todo o percurso formativo, conhecimento

básico, conhecimento específico e conhecimento sócio-histórico, ou seja, ciência,

tecnologia e cultura.

A educação profissional, enquanto processo de formação humana, refere-

se ao desenvolvimento da pessoa humana enquanto integralidade, não podendo

ficar restrita à dimensão lógico-formal ou às funções ocupacionais do trabalho; ela

se dá no entrecruzamento das competências cognitivas, comportamentais e

psicomotoras que se desenvolvem através das dimensões pedagógicas das

relações sociais e produtivas, com a finalidade de produzir as condições

necessárias à existência.

A educação profissional deve articular conhecimento básico e

conhecimento específico a partir dos processos de trabalho e da prática social.

Assim, os conteúdos devem contemplar as diversas áreas cujos conhecimentos

contribuem para a formação profissional e cidadã derivada do perfil profissional.

É essencial momentos para os conhecimentos sócio-históricos e as

categorias de análise que propiciem a compreensão crítica da sociedade

capitalista e das formas de atuação do homem, como cidadão e trabalhador,

sujeito e objeto da história.

O tratamento metodológico não deve privilegiar a memorização de passos

e procedimentos, e sim, privilegiar as habilidades de comunicação, a capacidade

de buscar informações em fontes e através de meios diferenciados e a

possibilidade de trabalhar cientificamente com estas informações para resolver

situações problemáticas, criando novas soluções.

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Outro ponto que deve ser considerado é que, os jovens que chegam às

escolas de ensino médio são portadores de saberes e praticantes de

determinadas experiências construídas em outros espaços e tempos sociais. Na

participação de grupos de sociabilidade extra-escolares, os jovens ampliam suas

possibilidades de atuar como protagonistas de suas ações e se constituírem

sujeitos sociais autônomos.

Desta forma, cabe ao professor partir dessa prática das experiências

trazidas por cada aluno para atingir o conteúdo específico.

Cada um desses jovens irá trazer experiências distintas, fruto de uma

infância e adolescência desenvolvidas em situações e condições muito diferentes

dos pontos de vista social, econômico, moral, cultural, religioso e étnico, com

inúmeras vivências de práticas corporais.

O papel da Educação Física é compreender e discutir junto a esses jovens

os valores e significados que estão por trás dessas práticas corporais. Além disso,

oportunizar aos alunos do ensino médio a vivência do maior número de práticas

corporais possíveis, pois ao realizarem a construção e vivência coletiva dessas

práticas, estabelecem relações individuais e sociais, tendo como pano de fundo o

corpo em movimento.

Espera-se, portanto, que os saberes da Educação Física no ensino médio

possam preparar os jovens para uma participação política mais efetiva no que se

refere à organizações dos espaços e recursos públicos de prática de esporte,

ginástica, dança, luta, jogos populares, entre outros. Preparar os alunos para

terem iniciativa pessoal para criar planejar ou buscar orientação para suas

próprias práticas corporais.

A Educação Física deve também, oferecer conhecimentos para que os

indivíduos possam ter participação efetiva no mundo do trabalho no que se refere

à compreensão do papel do corpo no mundo da produção, no que tange ao

controle sobre o próprio esforço e do direito ao repouso e do lazer.

Portanto, as aulas de Educação Física no ensino médio e, em especial no

Curso de Formação de Docentes, deve oferecer subsídios para a formação geral

do aluno, relacionando conteúdos gerais e específicos; proporcionar e valorizar a

experiência e vivência prática. Estimular o aluno para a criticidade, para a

pesquisa, além da busca da formação continuada.

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2 – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

_ Proporcionar uma vivência corporal variada a fim de estimular as habilidades

corporais, a criatividade e a expressividade, o senso crítico, podendo assim,

contribuir de forma significativa no desenvolvimento geral do educando;

_ Demonstrar o verdadeiro significado e importância da disciplina de Educação

Física no currículo escolar, desde a educação infantil até o ensino médio;

_ Oportunizar o estudo e conhecimento do desenvolvimento infantil, bem como de

aspectos relacionados à saúde e a qualidade de vida;

_ Oportunizar a vivência prática e contato direto com crianças de diversas faixas

etárias, favorecendo assim, a relação teoria e prática;

3 – CONTEÚDOS:

Modalidades desportivas:

- Voleibol;

- Jogo pré-desportivo;

- Handebol;

- Jogo pré-desportivo;

-Basquetebol;

- Jogo pré-desportivo;

-Futsal;

- Jogo pré-desportivo;

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- Xadrez;

- Jogadas específicas;

Características dos diferentes tipos de jogos:

- Jogos de construção;

- Jogos simbólicos;

- Jogos sensoriais;

- Jogos de regras;

Atividades rítmicas e expressivas:

- Brinquedos cantados;

- Expressão Corporal;

História da Educação Física:

- Evolução da Educação Física no contexto histórico;

- Objetivos e finalidades atuais da Educação Física escolar;

Modalidades desportivas:

- Voleibol;

- Jogo pré-desportivo;

- Sistemas ofensivos e defensivos;

- Handebol;

- Jogo pré-desportivo;

- Sistemas ofensivos e defensivos;

- Basquetebol;

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- Jogo pré-desportivo;

- Sistemas ofensivos e defensivos;

- Futsal;

- Jogo pré-desportivo;

- Sistemas ofensivos e defensivos;

- Xadrez;

- Jogadas específicas;

Organização de eventos esportivos e recreativos no contexto escolar:

- Gincanas esportivas, recreativas e culturais;

- Definição;

- Procedimentos para a organização;

Danças folclóricas:

- Aspectos históricos de diversas danças e ritmos folclóricos;

- Principais passos, músicas e vestimentas;

Atividade física relacionada com a saúde:

- Obesidade: definição causa, tratamento e prevenção;

- Colesterol: definição, causa, tratamento e prevenção;

- Triglicérides: definição, causa, tratamento e prevenção;

- Osteoporose: definição, causa, tratamento e prevenção;

- Diabetes: definição, causa, tratamento e prevenção;

Projeto Afro:

- Influência da cultura africana nas danças e ritmos brasileiros;

- Breve retrospectiva da história africana no Brasil;

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Modalidades desportivas:

- Voleibol;

- Jogo pré-desportivo;

- Processos pedagógicos para a iniciação de crianças na aprendizagem do

voleibol;

- Handebol;

- Jogo pré-desportivo;

- Processos pedagógicos para a iniciação de crianças na aprendizagem do

handebol;

- Basquetebol;

- Jogo pré-desportivo;

- Processos pedagógicos para a iniciação de crianças na aprendizagem do

basquetebol;

- Futsal;

- Jogo pré-desportivo;

- Processos pedagógicos para a iniciação de crianças na aprendizagem do

futsal;

- Xadrez;

- Processos pedagógicos para a iniciação de crianças na aprendizagem do

xadrez;

Psicomotricidade:

- Coordenação motora global, fina e óculo-manual;

- Esquema corporal;

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- Lateralidade;

- Noção espacial e temporal;

Teatro:

- Apresentação;

- Expressão corporal;

- Música;

- Dança;

Atividades rítmicas e expressivas:

- Brinquedos cantados;

- Movimentos rítmicos variados;

- Montagem de coreografias simples;

Projeto Afro:

-Ritmos e danças da cultura afro-brasileira: teoria e prática;

4- METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Assim como já foi mencionado na ementa da disciplina, o aluno ao chegar

no ensino médio, já possui uma cultura corporal própria, adquirida através da

experiência e vivência na própria escola, na comunidade, dentro dos grupos

sociais.

Desta forma, o trabalho do professor deverá partir dessas experiências

trazidas pelos alunos, propondo atividades teóricas e práticas afim de estimular a

criatividade, a expressividade e a criticidade do aluno, bem como, estimular um

melhor desenvolvimento de suas habilidades motoras e cognitivas.

Através da proposta de estudo e pesquisas de campo, o professor deve

estimular no aluno a busca do conhecimento, além de proporcionar momentos

para que esses alunos do curso de formação de docentes tenham um contato

direto com crianças de diversas faixas etárias.

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A metodologia deve também, oportunizar aos alunos inclusos idênticas

possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e

pessoais, efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente, em

condições semelhantes aos demais.

No ensino de Educação Física se faz necessário valorizar e fazer conhecer

a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não

esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também

os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na

construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também

contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada

de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação

do Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

5- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA :

A avaliação da aprendizagem em Educação Física será um processo

contínuo, permanente cumulativo, onde o professor estará organizando e

reorganizando o seu trabalho nas diversas manifestações, levando os alunos a

refletirem e se posicionar criticamente com o intuito de construir uma suposta

relação com o mundo.

Na avaliação deverá ser observada a participação, a desenvoltura e a

evolução dos alunos em cada atividade, verificando sua individualidade e

necessidade.

Dessa forma, não há que se perder de vista a necessidade de um trabalho

conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem do

aluno incluso, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e

desvinculados, ou seja, duas “educações”: a regular e a especial.

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6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Ministério da Educação e Cultura.

Secretaria de Estado da Educação-PR, 1984.

NANNI, Dionísia. Dança – Educação: pré-escola à universidade. Rio de Janeiro :

Sprint, 1995.

Organização de competições-torneios e campeonatos. 21ª ed. Rio de Janeiro:

Sprint, 2003.

VALADARES, Solange & ARAÚJO, Rogéria. Educação Física no cotidiano

escolar. Belo Horizonte : FAPI, 1999.

ECKERT, Helen M. Desenvolvimento motor. 3ª ed. São Paulo: Manole, 1993.

GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez et alli. Didática de Educação Física: a criança

em movimento-jogo, prazer e transformação. São Paulo: FTD, 1998.

GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.

Linguagens, códigos e suas tecnologias/Secretaria de Educação Básica. Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

FERREIRA NETO, Carlos Alberto. Motricidade e jogo na infância. Rio de Janeiro:

Sprint, 1995.

SANTOS, Luiz Silva. Educação, Educação Física, Capoeira. Maringá: Fundação

Universidade Estadual de Maringá, 1990.

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DISCIPLINA: MATEMÁTICA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Ao estabelecer diretrizes para a organização do ensino da

Matemática no Ensino Médio Integrado pretende-se contemplar tanto a

necessidade da sua adequação para o desenvolvimento e promoção dos alunos,

com diferentes motivações interesses e capacidades, criando condições para sua

inserção num mundo e contribuindo para desenvolver as capacidades que deles

serão exigidas em sua vida social e profissional. Um mundo onde as

necessidades sociais, culturais e profissionais ganham novos contornos, todas as

áreas requerem alguma competência em Matemática e a possibilidade de

compreender conceitos e procedimentos matemáticos é necessária tanto para

tirar conclusões e fazer argumentações, quando para o cidadão agir como

consumidor prudente ou tomar decisões em suas vidas pessoais e profissionais.

No ensino profissionalizante toma-se como princípio educativo,

articular ciência, cultura, tecnologia e sociedade. Para tanto, há que se recorrer a

uma sólida Formação Geral Fundamentados nos conhecimentos acumulados pela

humanidade: a organização curricular deve promover a universalização de bens

científicos, culturais e artísticos tornando o trabalho como lixo articulador dos

conteúdos, ou seja, como princípio educativo, respondendo as novas formas de

articulação entre cultura, trabalho e ciência com uma formação que busque um

novo equilíbrio entre o desenvolvimento da capacidade de atuar politicamente e

trabalhar intelectualmente.

A integração entre conhecimento básico e aplicado, só é possível

através da medição do processo produtivo, ponto que não se resolve do

juntamento de conteúdos ou mesmo de instituições com diferentes

especificidades; ela exige outro tratamento a ser dado ao projeto pedagógico, que

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forme o processo de trabalho e as relações sociais como eixo definidor dos

conteúdos, além do conhecimento que compõe as áreas do conhecimento.

O tratamento metodológico privilegiará a relação teoria/prática e

parte/totalidade são então outras as competências a desenvolver, para além da

simples memorização de passos e procedimentos, que incluem as habilidades de

comunicação, a capacidade de buscar informações em fontes e através de meios

diferenciados e a possibilidade de trabalhar cientificamente com estas

informações para resolver situações problemáticas, criando novas soluções; e

principalmente, é outro o processo de conhecer, que ultrapasse a relação apenas

individual do homem com o conhecimento, para incorporar as múltiplas

mediações do trabalho coletivo.

Em relação aos conteúdos que compõem cada percurso formativo

deverá ser organizado de modo a integrar a dimensão disciplinar e indisciplinar: a

compreensão da totalidade das relações exigidas para inserção responsável do

aluno na vida social e produtiva indica a necessidade de um currículo que articule

projetos transdisciplinares e ações disciplinares, de modo a permitir ao aluno o

acesso a formas superiores de compreensão da realidade, através das complexas

conexões que articulam parte e totalidade.

2- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA :

- Desenvolver a capacidade de o aluno utilizar a Matemática como instrumento de

novas aprendizagens e como meio de interpretação da realidade;

- Ampliar as capacidades de raciocínio, de resolução de problemas, de

comunicação e de rigor, bem como o espírito crítico e a criatividade;

- Incentivar a relação pessoal, o desenvolvimento de atitudes de autonomia e

cooperação e o sentimento de segurança em relação às próprias capacidades

matemáticas;

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- Desenvolver conceitos e procedimentos com relação aos temas: Números,

Álgebra, Medidas, Geometria, Estatística, Contagem e Probabilidades, bem

como aplica-las na resolução de problemas matemáticos ou não;

• Expressar-se oral e graficamente em situações matemáticas e valorizar a

precisão da linguagem e as demonstrações em Matemática.

• Transpor, para a prática docente, o objeto matemático construído

historicamente e possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.

3- CONTEÚDOS:

Números e Álgebras:

Conjunto dos números reais;

Funções:

Função afim;

Função quadrática;

Função exponencial;

Função logarítmica;

Função modular;

Tratamento da informação:

Matemática financeira;

Números e Álgebras:

Matrizes;

Determinantes;

Sistemas lineares;

Funções:

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Progressão aritmética;

Progressão geométrica;

Funções trigonométricas;

Tratamento da informação:

Estatística;

Números e Álgebras:

Polinômios;

Noções de números complexos;

Geometrias:

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

Noções básicas de geometria não – euclidiana;

Tratamento da informação:

Análise combinatória;

Binômio de Newton;

Probabilidade;

Projeto Cultura Afro:

Construção de gráficos;

Construção de tabelas.

Projeto de Matemática:

Conteúdos de 1ª à 4ª séries.

4- METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

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A Educação Matemática prevê a formação de um estudante crítico,

capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é preciso

que ele se aproprie também de conhecimentos matemáticos.

Sobre o processo do ensino e aprendizagem, historicamente a mais

presente nas nossas salas de aula de Matemática, identifica ensino com

transmissão de conhecimento, e aprendizagem com mera recepção de

conteúdos. Nessa concepção, a aprendizagem é vista como um acúmulo de

conhecimentos, e o ensino baseia-se essencialmente na verbalização do

conhecimento por parte do professor. Se por um lado essa concepção teórica

apresenta a vantagem de se atingir um grande número de alunos ao mesmo

tempo, visto que a atividade estaria a cargo do professor, por outro lado demanda

alunos bastante motivados e atentos à palavra do professor, o que não parece ser

o caso para grande parte de nossos alunos, que estão imersos em uma

sociedade que oferece uma gama de outras motivações.

Levar o aluno a fazer leitura, discussão e selecionar textos que

venham acompanhados de exercícios resolvidos para facilitar a aprendizagem,

permitindo que reflitam sobre a teoria apresentada, procurando desta maneira,

trabalhar com questões contextuais, aplicando conceitos matemáticos na vida

real, estimulando os alunos a lerem textos, jornais, revistas, para que ponham

soluções matemáticas reais.

Em relação à inclusão, procurar-se-á reproduzir documentos que

ofereçam informações que contribuam para o interesse de toda a sociedade

brasileira, visando sempre definir como fundamental a inserção nos movimentos

sociais e na defesa dos direitos humanos, em especial os excluídos e

descriminados.

Além disso, trabalhar-se-á com dados estatísticos a respeito da

quantidade de alunos e classe racial que está inserido na escola.

No ensino de Matemática se faz necessário valorizar e fazer

conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não

esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também

os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na

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construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também

contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada

de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação

do Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

5- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA :

A avaliação deve ser tratada como estratégia de ensino, de

promoção do aprendizado, deve fornecer informações que possibilitem o

aprendizado do aluno, bem como sua autonomia, deve fornecer, não apenas para

o professor, mas também e principalmente para o aluno, indicativos sobre o

conhecimento e a compreensão de conceitos e procedimentos desenvolvidos.

Além disso, nesse processo, não podemos deixar de lado o aspecto

comportamental que engloba capacidades e atributos que vai muito além dos

conteúdos matemáticos propriamente ditos. Entre eles temos a criatividade, a

sistematização produzida pelos alunos e a capacidade de comunicar-se e de

fazer conjecturas.

A avaliação não deve ser vista como isolada, mas como parte

integrante em todo o processo. Ela deve ocorrer em varias situações. Qualquer

avaliação do conhecimento matemático adquirido ou construído pelos alunos

deve, entre outros, fornecer informações sobre a capacidade que o aluno tem em

distinguir atributos relevantes e irrelevantes de um dado conceito, de verificar se o

aluno consegue, de forma adequada, representar esses conceitos reconhecendo

seus significados.

Além do que foi exposto até aqui, acreditamos ainda que a

avaliação, como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem, deve

permitir abordagens alternativas na forma como é encaminhada, em seus

instrumentos utilizados. Assim, consideramos que a elaboração do documento de

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registros de observação dos alunos em sala de aula, a auto-avaliação dos alunos

e, também, os registros que podem ser construídos pelos alunos da forma como

estão evoluindo ao longo do desenvolvimento de um conteúdo podem representar

instrumentos de avaliação.

Os Conteúdos serão avaliados através de:

trabalhos de pesquisa;

avaliação escrita;

atividades realizadas em sala;

atividades extra-classe;

trabalhos em grupo ou individual.

Uma avaliação que se restringe em apenas em quantificar o nível de

informação que o aluno domina não é coerente. Para ser completo, esse

momento precisa envolver todo a complexa relação do aluno e o conhecimento.

Isso significa, que o aluno atribui significados ao que aprendeu e consegue

materializá-lo de raciocínio matemático.

Além destas considerações citadas será considerada também

diagnóstica e formativa, as quais, em relação aos alunos inclusos sofrerão

adaptações de acordo com as dificuldades apresentadas por eles.

Dessa forma, não há que se perder de vista a necessidade de um

trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na

aprendizagem do aluno incluso, de modo a não se caracterizarem dois processos

distintos e desvinculados, ou seja, duas “educações”: a regular e a especial.

6- BIBLIOGRAFIA:

GIOVANI, José Ruy. Matemática completa – Ensino Médio: volume único. São

Paulo: FTD, 1994.

LONGEN, Adilson. Matemática – Ensino Médio. Curitiba: Positivo, 2004.

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MORI, Iracema e ONAGA, Dulce Satiko. Idéias e Desafios: 8ª série. São Paulo:

Saraiva, 2002.

SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos. Matemática: volume único. São

Paulo: Editora Ática, 2000.

LONGEN, Adilson. Ementas e Bibliografia da Base nacional Comum . Coleção

Nova Didática. Volume I.

Matemática Completa, Autor: José Ruy Giovani.

José Roberto Bonjorno

José Ruy Giovani Jr.

Matemática do 2º grau, Autora: Kátia Roku.

Matemática 2º grau, Autor: Marcondes Gentil Sérgio.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

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DISCIPLINA: FÍSICA - ENSINO MÉDIO INTEGRADO

1- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Propõe-se no curso de Formação de Docentes, a formação geral do aluno

desenvolvendo sua capacidade de pesquisar, buscar informações, analisa-las.

Sendo assim a Física é imprescindível, pois leva a compreensão do mundo em

que vivemos, contribui para a formação de uma cultura científica efetiva que

permite ao indivíduo a interpretação dos fatos, fenômenos e processos naturais.

Tem-se como metas, tornar significativo esse aprendizado científico,

principalmente para os alunos cujo conhecimento é necessário para seu futuro

profissional, que a formação dá opções para o aluno seguir diferentes caminhos,

e a Física mostra-se compromissada com o desenvolvimento da disciplina, na

área de Formação; e sabe-se que o aluno no curso de formação de Docentes

estuda o desenvolvimento intelectual da criança, onde ele se baseia na idéia de

que seu conhecimento é construído através da interação com o meio ambiente,

melhor ela se adaptar a ele, e com isso ocorre um processo chamado

equilibração, que a pessoa por sua vez assimila uma experiência e, fazendo isso,

ajusta ou acomoda sua estrutura cognitiva a ela. Tal visão de aprendizagem como

equilibração ou adaptação entre o aprendiz e o meio ambiente coloca o aprendiz

em um papel ativo. A criança é vista como arquiteta de seu próprio conhecimento,

e se utilizam disso para se empenharem nas experiências propostas.

2- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Compreender enunciados que envolvem códigos e símbolos físicos para

tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para a expressão do saber

físico.

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- Ser capaz de discriminar e traduzir as linguagens matemáticas e

discursivas entre si. Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física

adequada e elementos de sua representação simbólica.

- Apresentar de Forma clara e objetiva o conhecimento aprendido, através

de tal linguagem.

- Elaborar sínteses os esquemas estruturados dos temas físicos

trabalhados.

- Conhecer e utilizar conceitos físicos.

- Relacionar grandezas, quantificar, identificar parâmetros relevantes.

- Relacionar e compreender leis e teorias físicas.

-Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física,

utilizar modelos físicos, generalizar de uma outra situação, prever, avaliar,

analisar previsões.

- Articular o conhecimento físico com conhecimento de outras áreas do

saber científico.

- Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que

envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

- Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de

expressão da cultura humana.

- Conhecer fontes de informações relevantes, sabendo interpretar notícias

científicas.

- Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua

historia e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.

- Reconhecer o papel da física no sistema produtivo, compreendendo a

evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução dos

meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução do conhecimento

científico.

3. CONTEÚDOS:

ELETRICIDADE:

Carga elétrica;

Processo de eletrização;

Força elétrica;

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Campo elétrico;

Corrente elétrica;

Potência elétrica;

Resistores e geradores.

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES:

Agenda 21 promove a identificação de problemas que afetam a qualidade

de vida dos seus alunos e do seu entorno, para que juntos, escola e comunidade

escolar, busquem soluciona-los a partir de discussões que favoreçam a discussão

de saberes.

Eixo temático – Segurança;

Cidades sustentáveis;

Redução das desigualdades sociais;

Gestão dos recursos naturais;

Infraestrutura e integração regional.

CULTURA AFRO-BRASILEIRA – Análise dos dados do IBGE sobre a

composição da população Brasileira e pouca renda e escolaridade no país e no

município;

Análise de pesquisas relacionadas ao negro e mercado de trabalho;

Realização com alunos de pesquisas de dados na escola com relação à

população negra;

Exposição dos trabalhos realizados pelos alunos.

4. METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física, parta do

conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas

ou concepções espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico.

Podemos dizer que a concepção espontânea o estudante adquire no seu

dia-a-dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência e

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que, na escola, se fazem presentes no momento em que se inicia o processo de

ensino-aprendizagem. Já a concepção científica envolve um saber socialmente

construído e sistematizado, o qual necessita de metodologias para ser transmitido

no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o lugar onde se lida com o

conhecimento cientifico historicamente produzido.

No entanto, quando os estudantes chegam a escola eles não estão vazios,

não são uma tábua rasa. E, ainda, a composição de uma sala de aula mistura

pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias que

dependem também dessa origem, o que torna impossível molda-los como se

fossem iguais. Dentro de um determinado conteúdo, seja qual for a metodologia

escolhida pelo professor, é importante que considere o que eles conhecem e,

esse seja ponto de partida para o inicio de uma aprendizagem que agregue

significados para professor e estudantes.

Como poderiam os estudantes formular questões sobre algo que não

conhecem? Ou, ainda questões que eles trazem, mas não sabem como formular.

Nesses casos é imprescindível o papel do professor como uma espécie de

informante científico. Para ir além do limite da informação e atingir a fronteira da

formação é preciso uma mediação que não é aleatória, mas pelo conhecimento

fisco, num processo organizado e sistematizado pelo professor. O objetivo é que

professor e estudantes, em conjunto, compartilhem significados na busca da

aprendizagem que acontece quando as novas informações interagem com o

conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam,

integram, modificam e enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive

substitui -lo.

A partir do conhecimento físico, em acordo com TAVARES (2004), o

estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias onde

fizerem presentes situações semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula,

apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento. Então,

seja qual for a metodologia adotada pelo professor, em conformidade com o

conteúdo trabalhado, deve-se sempre buscar uma avaliação do processo, que só

tem sentido se utilizada para verificar a apropriação do conteúdo. A partir desse

processo avaliativo o professor terá subsídios para intervir.

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No ensino de Física se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também contemplando

a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada de sua

cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação do

Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:

A avaliação deve levar em conta os pressuposto teóricos adotados por esta

diretriz. Ao consideramos importante os aspectos históricos, conceituais e

culturais, a evolução das idéias em física e a não neutralidade da ciência, nossa

avaliação deve levar em conta o progresso do estudante quanto a esses

aspectos. Ainda, se o objetivo é garantir o objeto de estudo da física, então ao

avaliar deve-se também considerar a apropriação desses objetos pelos

estudantes.

Dessa forma, a avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em

consideração todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a

capacidade de analise de um texto, seja ele literário ou cientifico, emitindo uma

opinião que leve em conta o conteúdo físico; a capacidade de elaborar um

relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a física,

como por exemplo, uma visita a um parque de ciência, dentre outros.

No entanto, a avaliação não pode ser utilizada para classificar os alunos

com uma nota, como tradicionalmente tem sido feita, com o objetivo de testar o

aluno ou mesmo puni-lo, mas sim de auxilia-lo na aprendizagem. Ou seja, avaliar

só tem sentido quando utilizada como instrumento para intervir no processo de

aprendizagem dos estudantes, visando o seu crescimento: e junto todo esse

processo, trazendo o aluno incluso para junto de todos de uma maneira mais

simplificada possível para que haja uma boa interação entre eles.

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6. BIBLIOGRAFIA:

· Física: Coleção Horizontes -Ivan Gonçalves dos Anjos; Editora Ibep.

· Curso de Física – VI - Antônio Marciano e Beatriz Alvarenga; Editora Scipione –

5ª edição.

· Ramalho Júnior, Francisco – Os Fundamentos da Física. São Paulo; Moderna,

1993.

· Silva, Djalma Nunes – Série – Novo Ensino Médio - São Paulo; Ática 2002.

· Arcipreste, Nicolangelo Alcel – Física – 2º Grau - São Paulo; Ática 1981.

· Bonjorno, Regina F. S. Azenha – Física Fundamental - São Paulo; FTD.

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Docentes – SEED/2006

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DISCIPLINA: QUÍMICA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A aprendizagem em Química indica a compreensão e a utilização

dos conhecimentos científicos para explicar o funcionamento do mundo,

planejando, executando e avaliando as ações de intervenção na realidade;

desenvolvendo ao longo do curso Formação de Docentes, conhecimentos

práticos e contextualizados, necessários a vida contemporânea através da

interdisciplinaridade com abordagem relacional, estabelecendo ligações de

complementaridade, convergência, interconexões e passagens entre os

conhecimentos.

A Química é importante no momento atual, pois através dela pode-

se compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo físico e

assim pode julgar de forma mais fundamentada, tudo o que nos cerca, permitindo

ao aluno exercer sua cidadania de acordo com sua faixa etária e participando do

desenvolvimento científico-tecnológico com importantes contribuições especificas,

cujas ocorrências tem alcance econômico, social e político.

A Química é considerada a grande vilã do século, quando se

enfatiza os efeitos poluentes que certas substancias causam no ar, solo e água,

mas não se fala na necessidade e na competência da Química em controlar

essas fontes poluidoras. Dessa forma, as informações recebidas podem levar a

compreensão distorcida da realidade e do papel da Química.

Portanto, se faz importante a presença da Química no Ensino Médio

que completa a educação básica. Para tanto, a Química no Ensino Médio, deve

possibilitar ao aluno uma compreensão dos processos químicos em si, suas

implicações ambientais, sociais, políticas e econômicas.

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O conhecimento especializado, o conhecimento químico isolado é

necessário, mas não suficiente para o entendimento do mundo físico, pois não é

capaz de estabelecer as interações com outros subsistemas. Assim, o

conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de

conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da mente

humana, em continua mudança.

Não se pode simplesmente aceitar que a Ciência está pronta e

acabada, e que os conceitos científicos atuais são uma verdade absoluta.

Os conhecimentos difundidos no ensino da Química devem permitir

a construção de uma visão de mundo mais articulada, menos fragmentada,

contribuindo para que o individuo se enxergue como participante de um mundo

em constante transformação, bem como capacitar os alunos para tomarem suas

próprias decisões em situações problemática, contribuindo assim para o

desenvolvimento do educando como pessoa humana e como cidadão.

B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas;

- Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual;

- Identificar fontes de informações e formas de obter informações relevantes para

o conhecimento da Química (livro, computador, jornais, manuais, etc);

-Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica;

- Compreender dados quantitativos, estimativas e medida;

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- Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos)

para resolução de problemas quantitativos em química, identificando e

acompanhando as variáveis relevantes;

- Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado a química,

selecionando procedimentos experimentais;

- Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humana

individual e coletiva com o ambiente;

- Reconhecer as relações entre desenvolvimento cientifico e tecnológico da

Química e aspectos sócio-politico-culturais;

- Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e vice-

versa.

- Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer

suas modificações ao longo do tempo;

-Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em química:

gráficos, tabelas e relações matemáticas;

- Compreende dados quantitativos, estimativos e medidas, compreender relações

proporcionais presentes na Química (raciocino proporcional);

- Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou outros

(classificação, seriação e correspondência em Química);

- Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem revisões das

transformações químicas;

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- Reconhecer o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural;

- Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da Química e da tecnologia.

C - CONTEÚDOS:

Conteúdos estruturantes:

Matéria e Sua Natureza;

Biogeoquímica;

Química Sintética.

Matéria da natureza;

Bioquímica;

Química sintética.

Química do carbono (orgânica);

Funções Oxigenadas;

Radioatividade;

Soluções;

Termoquímicas.

Conteúdos Complementares:

Agenda 21.

- O lixo;

- Tratamento da água;

Poluição e desenvolvimento;

Agrotóxicos;

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D - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Todos nós nos deparamos com o estudo de Química logo de saída

memorizando fórmulas e conceito e ouvindo os professores apresentando a

seqüência de conteúdo “logicamente organizada”.Hoje, portanto, adota-se uma

preocupação central em fornecer aos alunos ferramentas básicas que lhes

permitam o exercício pleno da cidadania.

Para isso, os alunos precisam ter o domínio dos conceitos químicos

e desenvolver a capacidade de fazer julgamento de olhares e atitudes

comprometidas com a sociedade em que estão inseridas.

Dessa forma, esse plano de trabalho foi organizado buscando

garantir princípios que ao mesmo tempo em que instrumentaliza os alunos com as

ferramentas culturais do conhecimento químico assume uma postura de

compromisso ético com a sociedade brasileira no seu contexto sócio-econômico e

político.

Considerando que os objetivos descritos no plano de trabalho e

fornecer conhecimentos relevantes que possam servir de ferramenta cultural para

o jovem participar da sociedade moderna, caracteriza, sobretudo pela presença

de ciência e da tecnologia, serão trabalhados alguns temas relevantes durante o

decorrer de cada bimestre para que o jovem possa entender as implicações

sociais da química e das tecnologias em sua vida e desenvolver valores e atitudes

para ação social responsável.

Pressupõe-se o estabelecimento de relações conceituais pelo

próprio aluno por meio da mediação do conhecimento pelo professor, cujo papel é

explorar as concepções prévias dos alunos, atribuindo-lhes valor e significado.

Desta forma os conteúdos serão trabalhados, abordando as culturas

brasileiras, afrodescentes e indígenas de maneira a desenvolver a igualdade e

contra as discriminações que impera em nossa sociedade, acreditando sempre na

diversidade que um novo mundo é possível, sem preconceito e discriminação.

Nesse processo serão realizadas atividades que envolvam

debates, discussões, pesquisas, valorizando as oportunidades que surgirão em

sala de aula, a fim de superar a desigualdade ética-racial, respeitando a

diversidade cultural e assim, construindo uma sociedade justa, igual e equânime.

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No ensino de Química se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também contemplando

a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada de sua

cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação do

Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

E – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLIN A

Não há dúvidas de que a avaliação é um dos temas mais

controversos e apaixonante da educação. Ela deve ser pensada como um item a

mais no nosso plano de trabalho e tem vários papeis.

A avaliação antes de ser um ato de julgamento e cobrança formal,

ha de ser um processo cumulativo e contínuo de acompanhamento de atividades

desenvolvidas pelo aluno.

De uma forma geral, az avaliação deve centrar-se na observação da

conduta do aluno frente aos desafios propostos, na sua capacidade d observação,

questionamentos da teoria como pratica, proposição de novas idéias,

desenvolvimento de pesquisas, capacidade de análise e síntese das questões

estudadas, domínios dos conteúdos básicos relativos a disciplina.

Ao centralizar o processo de ensino-aprendizagem na dinâmica

discursiva da aula, com atividade, diversificada, o processo avaliativo passa a

requerer mais do que nunca um caráter inclusivo, no sentido de estimular a

autoconfiança e a participação do aluno. Para isso o engajamento dele na

atividade precisa ser natural, autônomo e assumido como crescimento pessoal.

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Os alunos tendem a se sentir sujeitos no processo e não apenas executor de

acumular pontos para avaliação.

Temos uma tendência a avaliar o desempenho dos alunos, mas os

resultados podem e devem servir também para rever o nosso plano de trabalho.

Se tratando de um processo avaliativo continuo, diagnóstico e

cumulativo a recuperação de estudo e paralela e de suma importância para o

processo de ensino de aprendizagem. Esta será realizada através de atividade

extraclasse em forma de pesquisas, leituras e exercícios visando a compreensão

conteúdos em defasagem de aprendizagem.

A avaliação terá como parâmetro de mensuração de debates,

seminários, avaliação escrita, avaliação comportamental e experimentos práticos.

F- BIBLIOGRAFIA:

Química e sociedade: vários autores- PEQUE-projeto de ensino de química e

sociedade. São Paulo:Nova geração 2005.

Carvalho, G C –Química moderna 1-São Paulo:Scipione,1995.

Macedo, M V & Carvalho- A Química 1 ed, São Paulo: IBEP,1999.

Peruzzo, T M & Cantu E –L.da Química, São Paulo:Moderna,1999.

Sardella, A- Química, serie novo ensino médio- São Paulo: Àtica 2000.

Teruko, Y.U. & Linguanoto – M Química São Paulo: FTD,1998.

Usberco, J & Salvador –E Química 1, Ed.São Paulo:Saraiva 1997.

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Docentes – SEED/2006

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DISCIPLINA: BIOLOGIA _ ENSINO MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Cada ciência particular possui um código intrínseco, uma lógica interna,

métodos próprios de investigação, que se expressam nas teorias, nos modelos

construídos para interpretar os fenômenos que se propõe a explicar. Apropriar-se

desses códigos, dos conceitos e métodos relacionados a cada uma das ciências,

compreender a relação entre ciência, tecnologia e sociedade, significa ampliar as

possibilidades de compreensão e participação efetiva nesse mundo.

É objeto de estudo da Biologia o fenômeno vida em toda sua

diversidade de manifestações. Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de

processos organizados e integrados, no nível de uma célula, de um indivíduo, ou

ainda de organismos no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação

entre seus elementos constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e

demais componentes de seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a

transformações, que ocorrem no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo,

propiciadoras de transformações no ambiente.

Ao longo da história da humanidade, várias foram às explicações para

o surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos

conviveram e convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, os

de inspiração filosófica ou religiosa.

O aprendizado da Biologia deve permitir a compreensão da natureza

viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre os

mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas para

tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de

se transformar.

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Deve permitir, ainda, a compreensão de que os modelos na ciência

servem para explicar tanto aquilo que podemos observar diretamente, como

também aquilo que só podemos inferir; que tais modelos são produtos da mente

humana e não a própria natureza, construções mentais que procuram sempre

manter a realidade observada como critério de legitimação.

O conhecimento de Biologia deve subsidiar o julgamento de questões

polêmicas, que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de

recursos naturais e à utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção

humana no ambiente, cuja avaliação deve levar em conta a dinâmica dos

ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a

vida se processa.

O desenvolvimento da Genética e da Biologia Molecular, das

tecnologias de manipulação do DNA e de clonagem traz à tona aspectos éticos

envolvidos na produção e aplicação do conhecimento científico e tecnológico,

chamando à reflexão sobre as relações entre a ciência, a tecnologia e a

sociedade. Conhecer a estrutura molecular da vida, os mecanismos de

perpetuação, diferenciação das espécies e diversificação intraespecífica, a

importância da biodiversidade para a vida no planeta são alguns dos elementos

essenciais para um posicionamento criterioso relativo ao conjunto das

construções e intervenções humanas no mundo contemporâneo.

Na Biologia estabelecem-se modelos para as microscópicas estruturas

de construção dos seres, de sua reprodução e de seu desenvolvimento.

Debatem-se, nesse contexto, questões existenciais de grande percussão

filosófica sobre a origem da vida e dos seres vivos em nosso planeta.

Neste século presencia-se um intenso processo de criação científica,

inigualável a tempos anteriores. A associação entre ciência e tecnologia se

amplia, tornando-se mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o

mundo e o próprio ser humano.

Questões relativas à valorização da vida em sua diversidade, à ética

nas relações entre seres humanos, entre eles e seu meio e o planeta, ao

desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida, marcam

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fortemente nosso tempo, pondo em discussão os valores envolvidos na produção

e aplicação do conhecimento científico e tecnológico.

A decisão sobre o quê e como ensinar em Biologia, no Ensino Médio, não se deve

estabelecer como uma lista de tópicos em detrimento de outra, por manutenção

tradicional, ou por inovação arbitrária, mas sim de forma a promover, no que

compete à Biologia, os objetivos educacionais, propostos para a área de Ciências

da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e em parte já enunciados na parte

geral desse texto. Dentre esses objetivos, há aspectos da Biologia que têm a ver

com a construção de uma visão de mundo, outros práticos e instrumentais para a

ação e, ainda aqueles, que permitem a formação de conceitos, a avaliação, a

tomada de posição cidadã.

Um tema central para a construção de uma visão de mundo é a

percepção da dinâmica complexidade da vida pelos alunos, a compreensão de

que a vida é fruto de permanentes interações simultâneas entre muitos

elementos, e de que as teorias em Biologia, como nas demais ciências, se

constituem em modelos explicativos, construídos em determinados contextos

sociais e culturais. Essa postura busca superar a visão a-histórica que muitos

livros didáticos difundem, de que a vida se estabelece como uma articulação

mecânica de partes, e como se para compreendê-la, bastasse memorizar a

designação e a função dessas peças, num jogo de montar biológico.

Para promover um aprendizado ativo, que, especialmente em Biologia,

realmente transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou

processos, é importante que os conteúdos se apresentem como problemas a

serem resolvidos com os alunos.

A tecnologia, instrumento de intervenção de base científica, pode ser

apreciada como moderna decorrência sistemática de um processo, em que o ser

humano, parte integrante dos ciclos e fluxos que operam nos ecossistemas, neles

intervém, produzindo modificações intencionais e construindo novos ambientes.

Estudos sobre a ocupação humana, através de alguns entre os diversos temas

existentes, aliados à comparação entre a dinâmica populacional humana e a de

outros seres vivos, permitirão compreender e julgar modos de realizar tais

intervenções, estabelecendo relações com fatores sociais e econômicos

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envolvidos. Possibilitarão, ainda, o estabelecimento de relações entre intervenção

no ambiente, degradação ambiental e agravos à saúde humana e a avaliação do

desenvolvimento sustentado como alternativa ao modelo atual.

Não é possível tratar, no Ensino Médio, de todo o conhecimento

biológico ou de todo o conhecimento tecnológico a ele associado. Mais importante

é tratar esses conhecimentos de forma contextualizada, revelando como e por

que foram produzidos, em que época, apresentando a história da Biologia como

um movimento não linear e freqüentemente contraditório.

Mais do que fornecer informações, é fundamental que o ensino de

Biologia se volte ao desenvolvimento de competências que permitam ao aluno

lidar com as informações, compreendê-las, elaborá-las, refutá-las, quando for o

caso, enfim compreender o mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso dos

conhecimentos adquiridos da Biologia e da tecnologia.

O desenvolvimento de tais competências se inicia na escola

fundamental, mas não se restringe a ela. Cada um desses níveis de escolaridade

tem características próprias, configura momentos particulares de vida, de

desenvolvimento dos estudantes, mas guarda em comum o fato de envolver

pessoas, desenvolvendo capacidades e potencialidades que lhes permitam o

exercício pleno da cidadania, nesses mesmos momentos.

Entre as intenções formativas, garantida essa visão sistêmica, importa

que o estudante saiba: relacionar degradação ambiental e agravos à saúde

humana, entendendo-a como bem-estar físico, social e psicológico e não como

ausência de doença; compreender a vida, do ponto de vista biológico, como

fenômeno que se manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema

organizado e integrado, que interage com o meio físico-químico através de um

ciclo de matéria e de um fluxo de energia; compreender a diversificação das

espécies como resultado de um processo evolutivo, que inclui dimensões

temporais e espaciais; compreender que o universo é composto por elementos

que agem interativamente e que é essa interação que configura o universo, a

natureza como algo dinâmico e o corpo como um todo, que confere à célula a

condição de sistema vivo; dar significado a conceitos científicos básicos em

Biologia, como energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema,

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equilíbrio dinâmico, hereditariedade e vida; formular questões, diagnosticar e

propor soluções para problemas reais a partir de elementos da Biologia,

colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no

aprendizado escolar.

No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de

posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o

meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação

que formará indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos

processos e regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações

práticas, de fazer julgamentos e de tomar decisões.

B - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos, observados

em microscópio ou a olho nu;

Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da biologia;

Apresentar, de forma organizada o conhecimento biológico apreendido através de

textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc;

Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento,

leitura de texto e imagem, entrevista) selecionando aquelas pertinentes ao

tema biológico em estudo;

Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos;

Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia (lógica interna) na

compreensão de fenômenos

Estabelecer relações entre parte e todo, de um fenômeno ou processo biológico;

Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de

problemas, fazendo uso quando for o caso de tratamento estatístico na

análise de dados coletados;

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Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados,

utilizando elementos da Biologia;

Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado

(existencial escolar);

Entender a Biologia como um fazer humano e, portanto, histórico, fruto da

conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e

tecnológicos;

Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos do

senso comum relacionadas a aspectos biológicos;

Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações

intencionais por ele produzidas no seu ambiente;

Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e a

implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente;

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento

tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as

concepções de desenvolvimento sustentável.

C - CONTEÚDOS

Organização dos Seres Vivos:

- Características dos Serres vivos

- Biologia molecular

- Reprodução – tipos básicos de reprodução

Mecanismos e tecnológico no Campo da Biologia:

- Histórico, importância e abrangência da

Biologia

- Progressos das ciências biológicas e

atualidades

- Investigação científica

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Biodiversidade

Biosfera

Ambiente

Ecossistemas

Comunidades

Ciclos biogeoquímicos

Desequilíbrio Ecológico

Saúde humana

Desenvolvimento científico e tecnológico no campo da Biologia

Relação dos Seres vivos com o meio ambiente:

Origem da vida

Níveis de organização dos seres vivos

Hereditariedade e ambiente

Organização dos seres vivos

- Classificação dos Seres vivos em Reinos

- Vírus – Anatomia, fisiologia, importância e

replicação

- Características, anatomia e fisiologia dos grandes

grupos de seres vivos: Monera

Protista

Fungi

Plantae

Animália

Desenvolvimento cientifico e tecnológico no campo da Biologia

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Contágio, prevenção e tratamento de doenças parasitárias

D – METODOLOGIA ESPECÍFICA DA DISCIPLINA

Neste século presencia-se um intenso processo de criação inigualável a

tempos anteriores. A associação entre ciências e tecnologia se amplia tornando-

se cada vez mais presente no cotidiano e modificando cada vez mais o mundo e o

próprio ser humano. Questões relativas a valorização da vida em sua diversidade,

à ética nas relações entre seres humanos, entre eles e seu meio e o planeta, ao

desenvolvimento tecnológico e sua relação com a qualidade de vida, marcam

fortemente nosso tempo pondo em discussão os valores envolvidos na produção

e aplicação do conhecimento científico e tecnológico.

Diante da imensa gama de informações proporcionadas pelos jovens,

inclusive com a curiosidade que o assunto enseja, há que se proporcionar um

estudo que se aproveite deste potencial informativo, fazendo com que o

conhecimento sistemático de Biologia subsidie o julgamento de questões

polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de

recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam intensa intervenção

humana ao ambiente enfim, o modo como a natureza se comporta e a vida se

processa.

Assim, o ensino da Biologia na escola de nível médio, deve levar o

jovem à compreensão do mundo que o cerca, abordando não somente os fatos e

princípios científicos, como oferecer condições para esses fatos e analisar as

implicações sociais da tecnologia.

Elementos da história e o contexto social que há uma ampla rede de

relações entre produção científica e o contexto social, econômico e político. É

possível verificar que a formulação, o sucesso ou o fracasso das diferentes

teorias cinéticas está associado a seu momento histórico. Partindo desta

perspectiva os conteúdos a serem desenvolvidos com pesquisas e experimentos

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em laboratórios, observação na natureza, pranchas de Biologia, softwares, CD-

ROM e outros materiais que se distinguem ao estudo biológico. Para aguçar a

curiosidade e o interesse, os conteúdos serão trabalhados sempre em forma de

problemas para serem resolvidos com os alunos de maneira contextualizada,

revelando por que foram produzidos, em que época, apresentando a história da

biologia como um movimento não linear e freqüentemente contraditório, buscando

desenvolver no educando o questionamento, a investigação e o gosto pela

aprendizagem.

O enfoque dos assuntos deverá ser de tal forma que contemple a

compreensão da natureza como uma intrincada rede de relações, um todo

dinâmico, do qual o ser humano é parte integrante, com ela interagem, dela

depende e nela interfere, reduzindo seu grau de dependência, mas jamais sendo

independente.

Enfim, a metodologia a ser utilizada deverá desenvolver as

capacidades que permitam ao aluno lidar com as informações, compreender o

mundo e nele agir com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos adquiridos

da Biologia e da tecnologia.

No ensino de Biologia se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também contemplando

a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada de sua

cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação do

Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

E - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve cumprir três funções básicas que são: pedagógico-didática,

de diagnóstico e de controle da aprendizagem.

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É também necessário ressaltar que a avaliação deve se contemplar aspectos

qualitativos em quantitativos, possibilitando a revisão do plano de ensaio e

principalmente deve auxiliar o educando a desenvolver capacidades e

habilidades.

Assim por ser uma tarefa complexa não se resume apenas na realização de

provas e atribuição de notas. A mensuração apenas proporciona dados que

devem ser submetidos a uma apreciação qualitativa.

Então para o enfrentamento desta situação em torno da avaliação, em primeiro

lugar é necessário compreender efetivamente o problema captar o movimento do

real em termos de avaliação na prática. A metodologia de trabalho e de avaliação

deve ser entendida na perspectiva dialética – libertadora e deve compreender os

seguinte elementos : partir na prática, refletir sobre a prática e transformar a

prática.

Especificamente, em Biologia a avaliação centrar-se-á na observação da

conduta do aluno frente aos desafios propostos, na sua capacidade de

observação, questionamento de pesquisas, capacidade de trabalho em grupo,

domínio e manuseio de instrumentos básicos relativos à disciplina.

Considerando as funções básicas da avaliação ela terá caráter de

acompanhamento do progresso do aluno e serão consideradas como práticas

avaliativas o esforço do aluno para a realização das atividades, seu desempenho

e o seu crescimento no decorrer do processo de ensino aprendizagem.

Os trabalhos serão realizados preferencialmente em sala de aula com

acompanhamento do professor; tais como: debates, experiências, testes, escritos,

tarefas específicas, trabalhos práticos, pesquisas, participação em trabalhos

práticos , pesquisas, participação em trabalhos coletivos e individuais e outras

formas que se mostram aconselháveis e de aplicação possível, cumprindo a sua

finalidade educativa de ser contínua, permanente e cumulativa.

A recuperação de Estudos e a Recuperação Paralela serão desenvolvidas

conforme a legislação da seguinte forma: O Profº fornece ao aluno subsídios para

que este se aproprie dos conteúdos que foram desenvolvidos no bimestre e não

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apropriados por ele através de pesquisas, leituras, atividades e trabalhos

extraclasse.

F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Cheida, Luiz Eduardo – Biologia Integrada – FTD.

Valle, Cecília – Vida e Ambiente. Editora Positivo

MACHADO, Sídio. Biologia de olho no mundo do trabalho. Editora Scipione.

KNELLER, G. F., A Ciência como Atividade Humana. Zahar Editores/ EDUSP,

Tradução Antônio José de Souza, Rio de Janeiro, 1978.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

DISCIPLINA: HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Desde o início de nossa vida profissional, nos deparamos com grandes

desafios para ensinar história. De maneira sempre intensa e incessante, temos

buscado meios para tornar as aulas atraentes e motivadoras, Nosso objetivo,

através de nossas atividades tem sido o de instrumentalizar os alunos para que

contribuam para a construção de uma sociedade mais justa e menos excludente.

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Com o ensino de história visamos estimular os futuros educadores a

lutarem por seus direitos promovendo a consciência de cidadania plena,

Até recentemente, o ensino de história privilegiava um tipo de formação que dava

ênfase à memorização de fatos e datas, bem como uma sucessão de

acontecimentos de ordem política, em que nós pessoas comuns, ficávamos

colocados como meros expectadores.

É através da história que os jovens possuem condições de ampliar seus

conhecimentos, contribuindo substantivamente para a construção de laços de

identidade e consolidação da formação da cidadania.

Em nossa forma de pensar, o grande desafio do professor de história

reveste-se de duplo significado.

De um lado, é preciso apresentar aos alunos conteúdos que inevitavelmente,

envolvam escolhas temáticas e nova versão dos acontecimentos. De outro lado, é

necessário empenhar-se para que os alunos desenvolvam uma postura crítica em

relação aos conteúdos estudados e com isso construam seu próprio saber.

A história que se escreve, tem relação expressa com o contexto social em

que foi produzida. O historiador dialoga com o mundo em que vive, com seus

problemas e desafios, lutas e utopias, e esse diálogo influencia a forma como ele

reconstrói e interpreta o passado, sendo fundamental a interação ativa entre

professores e alunos, todos nós assimilados mais facilmente aquilo que

vivenciamos do que aquilo que ouvimos, havendo a necessidade da participação

ativa do aluno no processo ensino aprendizagem.

Sendo necessário investir continuamente na sua formação, retomando e

repensando o seu papel diante dessa escola cidadã. Nela não caberá um

professor conteudista, tecnicista, preocupado somente com provas e notas, mas

sim um professor mais humano, ético, justo, solidário, que se preocupe com a

aprendizagem. É preciso um profissional com competência, tanto política quanto

técnica, que conheça e domine os conteúdos escolares e atitudinais, saiba

trabalhar em sala de aula utilizando uma metodologia dialética, tenha um

compromisso político, social, seja pesquisador, um eterno aprendiz, tenha uma

prática coerente com a teoria, seja consciente do seu papel como cidadão.

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B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Expressar a compreensão do que é História e de como se constrói o

conhecimento histórico, tomando consciência da natureza do saber

histórico;

- Estabelecer o diálogo entre o presente e o passado, incorporando elementos

da história do cotidiano, da história cultural; identificar no próprio cotidiano,

nas relações sociais e nas ações políticas da atualidade, a continuidade de

elementos do passado, reforçando o diálogo passado - presente;

- Contribuir para que o educando amplie a compreensão da realidade e seja

capaz de estabelecer relações com outras realidades históricas e de

respeitar os valores culturais das diferentes sociedades;

- Formar cidadãos crítico, participativo, reflexivo, compromissado e atuante,

capaz de exercer com êxito a sua cidadania;

- Desenvolver a capacidade de compreensão e de atitudes de respeito com

relação a outras culturas e sociedades, em outros tempos e lugares,

respeitando as diferenças individuais, culturais e religiosas;

- Reconhecer a diversidade cultural como elemento importante para o

entendimento da História, promovendo um conhecimento mais plural do

que o universal da história das sociedades;

Page 388: ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA - EFMN - Notícias · construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e

- Relacionar processos históricos local, nacional e história mundial;

- Elaborar contextos explicativos para os problemas históricos do mundo

atual;

- Identificar e analisar diferentes formas de manipulação da História feita pelos

poderosos instituídos, pela mídia, pelos diferentes grupos sociais que

disputam o poder num dado momento.

C - CONTEÚDOS:

Relações Culturais::

O Homem e a História;

Introdução ao estudo da História;

Como estudar História;

Povos da Mesopotâmia;

Egípcios;

Gregos;

Romanos;

O Renascimento Cultural;

As Reformas Religiosas;

Cultura Afro-brasileira;

História do Paraná.

Relações de poder:

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A Idade Média no Oriente;

O Sistema Feudal;

As Crises do Sistema Feudal;

Transformações na sociedade medieval;

A crise do século XIV;

Relações de trabalho:

As Origens do Sistema Capitalista;

A expansão marítima;

Absolutismo monárquico;

Mercantilismo;

Relações de trabalho:

A colonização do Brasil;

A colonização da América;

Crise açucareira e mineração no Brasil;

A Revolução Industrial;

Movimentos Nacionalistas e Industrialização na Europa do século XIX;

Imperialismo: A competição entre as nações industriais;

Relações de poder:

A Revolução Francesa;

O processo de independência do Brasil;

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O Primeiro Reinado;

Período Regencial;

Afirmação da Nação Brasileira;

O segundo reinado no Brasil;

A república no Brasil;

Processo das Guerras Mundiais;

A Europa em guerra;

A turbulência do período entre guerras;

2ª Guerra Mundial;

O Brasil na Era Vargas;

O Mundo Bipolarizado;

A Guerra Fria;

Política desenvolventista e ditadura no Brasil;

A redemocratização do Brasil;

O Mundo Multipolarizado;

Crises no mundo contemporâneo.

Relações Culturais:

O Iluminismo;

História do Paraná;

Cultura Afro-brasileira.

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES:

AGENDA 21

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Segurança;

Cidades Sustentáveis;

Redução das Desigualdades Sociais;

Gestão dos Recursos Naturais.

D - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A História se caracteriza pela pluralidade de interpretações e concepções

metodológicas, cada uma delas com seus significados e princípios próprios.

A metodologia aplicada será ampla e abrangente, enfatizando as

significações presentes nas obras de arte, na literatura, no universo da

criatividade popular e erudita. A visão de mundo de uma dada sociedade, o viver,

pensar, agir, sentir de homens e mulheres que criaram e criam no seu dia a dia

essas práticas culturais, assim como a interação cultural dos diferentes grupos,

com seus valores, costumes, tradições, conflitos, sempre respeitando a

pluralidade de formas usadas nos estudos do passado. Essa pluralidade será

fruto do diálogo de História com outras ciências, especialmente geografia,

psicologia e filosofia.

Sendo que se deterá em trabalhar o ser por inteiro, levando ao

desenvolvimento do conhecimento teórico, prático, mas também do humano e

social.

Oportunizar o aluno incluso idênticas possibilidades e direitos, ainda que

apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de

oportunidades, principalmente em condições semelhantes aos demais.

No ensino de História se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também contemplando

a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada de sua

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cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação do

Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

E - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLIN A:

A avaliação é um processo que se faz necessário em todo o processo, seja

no processo de ensino/aprendizagem, ou na execução de um projeto, seja na

realização de uma tarefa. O ato de avaliar pode ser realizado sob os mais

diversos enfoques possíveis, mas existem dois principais, o quantitativo (que

procura transformar em números o aprendizado) e o qualitativo ( que procura

observar o que realmente foi aprendido).Segundo Dalmas: por meio da avaliação,

descobre-se como o grupo está entre o que se propôs (objetivos) e a vivência

(resultados obtidos). Dessa forma, a avaliação torna-se uma ferramenta

importante para constatar se os resultados obtidos no processo

ensino/aprendizagem estão sendo satisfatórios. O processo de avaliação que

será desenvolvido para o Ensino Fundamental, deverá basear-se na avaliação

qualitativa e contínua, visando averiguar se o processo de ensino/aprendizagem

esta sendo eficaz, se os objetivos propostos estão sendo cumpridos. A avaliação

dessa forma, não pode ser uma ferramenta de opressão, mas sim uma forma de

constatar se o aluno está conseguindo desenvolver as competências propostas.

A avaliação deve considerar a participação do aluno, o trabalho didático,

seu desenvolvimento nos trabalhos e discussões em sala de aula, sua seriedade

diante das atividades proposta e sua capacidade de compreensão.

A análise atenciosa do aluno como um todo, fornecerá condições de se

realizar uma avaliação mais justa e adequada, e que, ao mesmo tempo, propicie

ao aluno, condições de construir seu conhecimento através de diferentes

abordagens.

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Dessa forma, conforme estabelece a LDB, a avaliação deverá estar sendo

executada a todo momento, através de questionamentos durante as aulas,

através das atividades especiais, como por exemplo: júris simulados,

dramatizações, seminários, participação, análise dos fatos, coerência das idéias

expostas, compreensão do conteúdo.

Mas, como no sistema escolar ainda é necessário atribuir medidas, as

atividades acima descritas serão avaliadas e terão o objetivo de avaliar a

capacidade de síntese, de análise, de compreensão dos alunos. Essas atividades

deverão incentivar o pensamento crítico e a liberdade de expressão do aluno.

A avaliação é entendida como um processo dinâmico, resulta na

concepção de que é necessário, no processo de interação professor – aluno um

reavaliar constante. Por isso, caracteriza-se como forma avaliativa contínua e

cumulativa.

Com relação à avaliação inclusiva, não há que se perder de vista a

necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize

interdisciplinarmente na aprendizagem da criança inclusiva, de modo a não se

caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas

educações: a regular e a especial.

F – BIBLIOGRAFIA:

COTRIN, Gilberto.História Global - Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 1997.

PRADO JÚNIOR,Caio. Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo:

Brasiliense, 1997.

Page 394: ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA - EFMN - Notícias · construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e

LEAL, Victor Nunes. Coronelismo – enxada e voto.Rio de Janeiro: Nova Fronteira,

1997.

COUTINHO, Carlos Nelson. A democracia como valor universal e outros ensaios.

Rio de Janeiro: Salamandra, 1984.

HOBSBAWM, Eric J. Era dos Extremos: O breve século XX (l914 – 1991). São

Paulo: Schwarcz, 2005.

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia.6.ed. São Paulo: Cortez, 1985.

LIBÂNEO, José Carlos, Didática. São Paulo: Cortez 1990.

MAGNOLI, Demétrio. O Mundo Contemporâneo: relações internacionais 1945 –

2000. São Paulo: Moderna, 1996.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática

Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

HOLLANDA, Sérgio Buarque de. As Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das

Letras, 2000.

FERRO, Marc, Cinema e história. São Paulo: Paz e Terra, 1992.

FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. (...).

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Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

DISCIPLINA: GEOGRAFIA – ENSINO MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Geografia se faz presente nos currículos escolares em nosso país desde

longa data. Nesse sentido, as primeiras décadas do século XX podem ser

tomadas como uma importante referência. Isso porque, por meio de um rico

debate, no qual a presença de Carlos Miguel Delgado de Carvalho foi muito

marcante, não apenas porque se exaltava a importância da Geografia na

formação escolar, como também se apontava para a necessidade de uma

Geografia de fato científica, moderna. Vejamos.

Delgado de Carvalho foi cientista político. Muito mais do que isso foi um

árduo defensor do florescimento de uma Geografia que ultrapassasse a mera

descrição dos estados brasileiros, recheada de nomes a serem memorizados.

Daí, ainda segundo ele, a urgência de se edificar uma Geografia de fato científica,

com um objeto de estudo devidamente estabelecido.

Por outro lado, não podemos perder de vista que Delgado de Carvalho

fazia parte de uma intelectualidade, ou de uma elite se assim o preferir, que se

encontrava debruçada sobre questão da consolidação do Estado brasileiro. Em

outras palavras, ela reconhecia claramente que a Geografia poderia

desempenhar, juntamente com a Histórica, um papel da máxima importância na

formação e na cristalização de um patriotismo minimamente fundamentado. Na

realidade, tratava-se de assegurar, via sistema escolar, a inculcação da ideologia

do nacionalismo patriótico. Sendo assim, convém observar que a formação de

uma identidade nacional, no caso do Brasil, era cercada de aspectos muito

específicos, a começar pelo fato de sr uma ex-colônia. Ou seja, ao se tornar um

país independente de Portugal, a consolidação da identidade nacional

necessitava ser, literalmente, construída. Afinal, os elementos de coesão nacional

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eram relativamente inconsistentes para um país com as dimensões do Brasil e

como se deu o processo de sua formação territorial, foi nesse contexto, portanto,

que o ensino primário ganhou relevância, gerando, como já foi dito, uma certa

preocupação da parte de Delgado de Carvalho com a edificação de uma

Geografia científica no país, capaz de contribuir para a formação da Nação

brasileira. Até porque, no seu entender, as crianças e os jovens somente

compreenderiam o sentido da formação do Brasil por meio de um estudo

assimilável e cativante, com o auxílio de diversos e variados recursos. Ao

contrário, uma disciplina mnemônica, desinteressante e austera em nada

contribuiria para o desenvolvimento do sentimento de pertencimento a um grupo e

a um território que fossem comuns a todos.

Essa relação deverá ser ancorada num suporte teórico-crítico que vincule o

objeto da geografia, seus conceitos referenciais, conteúdos de ensino e

abordagens metodológicas aos determinantes sociais, econômicos, políticos e

culturais do atual contexto histórico.

B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Formar um cidadão crítico e atuante, capaz de exercer com êxito a

sua cidadania. Um indivíduo com uma visão de mundo que lhe permita

participar ativamente da sociedade em que vive;

- Formar indivíduos capazes de entender os fatos que acontecem no

mundo interpretá-los e de estabelecer relações não só entre fatos, mas

deles com a realidade do local onde vive, ou seja, o espaço geográfico;

- Ajudar o aluno a entender as diversidades e as mudanças que acontecem

no espaço geográfico, tornando-o capaz de “pensar” esse espaço e

perceber-se como parte integrante dele;

- Fornecer a base conceitual da disciplina através de sua evolução; educar

o aluno para o pleno domínio da linguagem cartográfica, noções de

escala e fusos horários, além de conhecer os processos naturais e

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antrópicos que regem a superfície do planeta Terra;

- Compreender os processos que regem as sociedades humanas e sua

organização; ter noções dos processos de urbanização, evolução

populacional, desenvolvimento da agricultura e problemas ambientais.

C – CONTEÚDOS:

• Espaço Geográfico, Paisagem e território

• A localização no espaço geográfico

• O tempo geológico

• A estrutura da Terra

• A dinâmica do relevo

• O relevo brasileiro

• Os tipos de clima

• O clima no Brasil

• Os biomas terrestres

• A atmosfera

• As águas continentais

• Brasil - hidrografia

• Impactos ambientais

• Desenvolvimento sustentável

• Brasil formação e expansão do território brasileiro

• A população brasileira - crescimento e formação

étnica

• A população brasileira - distribuição e estrutura

• Movimentos da população brasileira

• Urbanização e regiões metropolitanas brasileiras

• Os transportes no Brasil

• A industrialização no Brasil

• O comércio exterior brasileiro

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CONTEÚDOS COMPLEMENTARES :

Agenda 21:

A Agenda 21 Escolar é a proposta que resulta dos estudos Global,

Brasileira, Estadual e Local e dos diagnósticos, para ser implementada no meio

de influência da escola, tanto nos recintos escolares quanto no meio familiar e

social onde tal influência é exercida;

Projeto Afro – Belezas da África: Melhorar a auto-estima do afrodescendente

através da valorização da sua cultura e de suas contribuições na formação da

identidade do povo brasileiro.

D – METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A Geografia se faz presente nos currículos escolares em nosso País

desde longa data, desde as primeiras décadas do século XX , essa ciência vem

ganhando força e importantes referências.

Ela pode ser trabalhada por meio de um rico debate, investigação de

um ““ problema geográfico””, requer que se defina sua localização e se estabeleça

o “tamanho” do espaço onde esse problema se insere.

Além da escala de análise, juntamente com sua utiliza”cão, a geografia

escolar trabalha com três questões que se complementam: Onde? Por que aqui e

não em outro lugar? Como é este lugar?

De fato, criar situações problematizadas e contextualizadas, que

apropriem do real significado vivenciando aquilo que conhecemos por lugar,

paisagem e território.

Dar devida atenção às práticas sociais que se desenrolam no e pelo

espaço. Trata-se de caráter afetivo e identitário, como determinados espaços de

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vivência do educando e seus respectivos símbolos( a rua, uma árvore, a praça,

uma estátua, a cidade e um marco,etc).

Para que serve ensinar geografia?

Saber se localizar;

Compreender o mundo em que vivemos;

Formar cidadãos críticos e atuantes;

Saber usar (ou desenhar) mapas;

Estudar rios, climas, vegetação etc;

No ensino de geografia cabe dois objetivos e finalidades que se

complementam, proporciona o desenvolvimento do raciocínio geográfico e

assegurar a formação de uma consciência espacial. A geografia pode contribuir

para um verdadeiro “Pensar o Espaço”.

No ensino de Geografia se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também contemplando

a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada de sua

cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação do

Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

E – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação se caracteriza por um dos paradoxos mais complexos no

processo de ensino aprendizagem. Nesse sentido, educadores estão

constantemente discutindo a melhor forma de avaliar, quais as maneiras mais

corretas. De acordo com Argento:

A prática docente do processo ensino-aprendizagem está

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vinculada às inter-relações entre os sujeitos do processo. O

homem constrói seu conhecimento fundamentado em suas

relações com a natureza, com o espaço e com a sociedade.

O conhecimento, então, passa a ter significado na vida

humana, e o processo avaliativo se torna processual,

dinâmico e formativo.

Segundo Dalmas: por meio da avaliação, descobre-se como o grupo está

entre o que se propôs (objetivos) e a vivência (resultados obtidos). Dessa forma, a

avaliação torna-se uma ferramenta importante para constatar se os resultados

obtidos no processo de ensino/aprendizagem estão sendo satisfatórios. O

processo de avaliação que será desenvolvido para o 1º ano deve ser coerente

com o que está propondo para a metodologia de ensino. Sendo assim, se está

propondo um ensino crítico, o processo de avaliação também deve basear-se nos

postulados da Geografia Crítica.

Nessa nova concepção, avaliar torna-se mais do que verificar se o aluno

memorizou o conteúdo, mas sim verificar se ele conseguiu apropriar-se do

conteúdo interagindo entre a teoria a prática, ou seja, o seu cotidiano. Nesse

sentido, seguindo a tendência da pedagogia Histórica Crítica, entra em ação a

Catarse. Segundo Gasparim (2003 p.128):

A Catarse é a síntese do cotidiano e do científico, do teórico

e do prático a que o educando chegou, marcando sua nova

posição em relação ao conteúdo e à forma de sua

construção social e sua reconstrução na escola.

Ainda sobre esse assunto, Wachowicz apud Gasparim (2002, p. 129) nos

diz que a “a ‘Catarse é a verdadeira apropriação do saber por parte dos alunos’.

Isso significa que o estudante não apenas aprendeu de cor a lição, mas constituiu

para si uma nova visão da realidade”. Desta forma é necessário romper com a

avaliação como forma de repressão e submissão por parte do aluno, esse fato

acaba trazendo um sentido negativo para a prática avaliativa e estabelecendo

uma relação de conflito como destaca Souza:

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As relações de poder e subordinação, presentes na

sociedade, reproduzem-se na forma como a escola se

organiza e funciona. E dentre os aspectos específicos da

vida da escola, em que se expressam relações autoritárias e

hierárquicas, tem-se a avaliação. Os depoimentos tanto dos

profissionais que atuam na escola como dos alunos

apontam-na como uma ação unidirecional no seu foco e no

seu processo, ou seja, de todos os elementos integrantes do

processo escolar, só o aluno é sistematicamente, avaliado, e

essa avaliação se concretiza, exclusivamente, pelo

julgamento que o professor faz dele.

Portanto, conforme estabelece a Pedagogia Histórica Crítica e os

postulados da Geografia Crítica o processo de avaliação será contínuo e

diagnóstico. A avaliação estará sendo executada a todo o momento, através de

questionamentos durante as aulas, através das atividades especiais, como por

exemplo, júris simulados, dramatizações, seminários, entre outras, onde estarão

sendo avaliados.

No que tange a disciplina de Geografia, deve-se avaliar no aluno a

capacidade de interação com o espaço geográfico, ler e interpretar os símbolos

cartográficos, além dos códigos específicos da Geografia, reconhecer e aplicar o

uso das escalas cartográficas e geográficas. O educando deve também

reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e

interpretação; reconhecer na aparência das formas visíveis e concretas do espaço

geográfico atual a sua essência, ou seja, os processos históricos construídos em

diferentes tempos, e os processos contemporâneos.

Em um aspecto mais prático, a avaliação formal do grupo se dará

mediante aplicação de avaliações escritas e trabalhos bimestrais, com pontuação

cumulativa e terá por objetivo avaliar a aprendizagem do aluno com relação aos

conteúdos estruturantes da disciplina. Essas avaliações e trabalhos terão o

objetivo de avaliar a capacidade de síntese, de análise, de compreensão dos

alunos. Essas atividades deverão ser compostas de questões abertas, que

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incentivem o pensamento crítico e a liberdade de expressão do aluno. Conforme

destaca Argento, os instrumentos avaliativos podem ser os mais diversos

possíveis no caso da avaliação formal:

... Os instrumentos avaliativos mais utilizados pelos

professores são: avaliações escritas sem consulta, trabalhos

individuais e/ou em grupo, tanto em forma oral como em

forma escrita, pesquisas bibliográficas, conversas informais,

debates, relatórios, avaliação operatória, painéis, murais,

auto-avaliação.

F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAS, Mellen. Geografia: Noções Básicas de Geografia. São Paulo: Moderna,

1994.

ADAS, Melhem. Panorama geográfico do Brasil . São Paulo: Moderna, 1998.

ALMEIDA, Lucia Marina Alves de RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: novo

ensino médio. São Paulo: Ática, 2005.

ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia econômica . São Paulo: Atlas, 1998.

ARGENTO, Heloisa T. Metodologia de Ensino Fundamental: Estudos Sociais.

In: http://www.trendnet.com.br/users/hargento/GEOGRAFIA.doc, acesso em

22/06/2006.

COELHO, Marcos de Amorim. Geografia geral: o espaço natura e sócio-

econômico. São Paulo: Moderna, 1992.

DALMAS, Ângelo. Planejamento Participativo na Escola: Elaboração,

Acompanhamento e Avaliação. Petrópolis: Vozes, 1994.

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Diretrizes curriculares da educação fundamental da rede de educação

básica do Estado do Paraná – Geografia . Curitiba: SEED, 2005.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática

Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GASPARIM, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica . São

Paulo: Autores Associados, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1990.

LUCCI, Elian Alabi; BRANCO, Anselmo Lazaro Branco. Geografia: homem e

espaço. São Paulo: Saraiva, 2002.

MAGNOLI, Demétrio. O mundo contemporâneo: relações internacionais 1945 –

2000. São Paulo: Moderna, 1996.

MATOS, de Teixeira Maria Zilá – Bonecas Negras, Cadê? O Negro no currículo

escolar : sugestões práticas

MORAES, Antonio Carlos Robert. Geografia: Pequena História Crítica. São

Paulo: HUCITEC, 1998.

MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço do Homem. São Paulo: Ática, 2001

.

PIFFER, Osvaldo. Geografia no ensino médio. São Paulo: IBEP, 2001.

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: Polêmicas do Novo Tempo.

Campinas: Autores Associados, 1999.

SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João Carlos. Geografia geral e do Brasil:

espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 1998.

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______. Geografia para o ensino médio: geografia geral e do Brasil. São Paulo:

Scipione, 2002.

______. Trilhas da Geografia: A Geografia no Dia-a-Dia. São Paulo: Scipione,

2000.

SOUZA, Sandra Maria Zákia Lian. Avaliação da Aprendizagem: Teoria,

Legislação e Prática no Cotidiano de Escolas de 1° Grau. In:

http://www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p106-114_c.pdf, acesso em

22/06/2006.

VESENTINI, José William. Sociedade e espaço: geografia geral e do Brasil. São

Paulo: Ática, 2001.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

SOCIOLOGIA

A - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A Sociologia volta-se, todo tempo para os problemas que nós

enfrentamos no dia-a-dia de nossas vidas em sociedade. Ela pretende ser um

conhecimento científico sobre a realidade social e, enquanto tal, visa a

estabelecer teorias, bem como confortá-las com a realidade.

Como ciência, a sociologia delineou-se no rastro do pensamento

positivista, vinculada à ordem das Ciências Naturais. O caráter científico, tão

buscado e valorizado na época, estava ligado à lógica da ciência dita

“experimentais”. Ou seja, para acender ao estatuto de ciências, deveria atender a

determinados pré-requisitos e seguir métodos “científicos” que pretendiam

também a neutralidade e o estabelecimentos de regras.

São representados desse pensamento. Augusto Conte o primeiro a usar o

termo sociologia, relacionado com a ciência da sociedade, e Émile Durkhein que

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adotou conceitos elaborados por Conte, especialmente o de ordem social, para

delinear uma das correntes representativas do pensamento sociológico.

Apesar de sua origem conservadora d de sua proposta inicial conformista,

a sociologia desenvolvem também um olhar crítico e questionador sobre a

sociedade. O pensador Karl Marx trouxe importante contribuição ao pensamento

sociológico por que desnudou as relações de exploração que se estabeleceram a

porta do momento em que uma determinada classe social apropriou-se dos meios

de produção e passou a deter e conduzir os mecanismos da sociedade.

No Brasil, tanto as idéias conformistas quanto as revolucionários

exerceram forte influência na formação da pensamento sociológico brasileiro.

Com o advento da Rep. Houve a primeira tentativa de se introduzir a

Sociologia como disciplina Escolar obrigatória no Brasil através do então ministro

da Educação Benjamim Constante, em 1891. A 1ª escola a introduzir a disciplina

no nível médio foi a tradicional D. Pedro II, no RJ, em 1925.

Após 1930, a disciplina passa a ser ampliada com a possibilidade de

oferecer uma formação mais humanística para os estudantes secundários. Mas

na segunda fase da Era Vargas, em 1942, sua obrigatoriedade é retirada das

escolas secundárias, permanecendo apenas nas Escolas Normais até o golpe

militar de 64.

A partir de 1964, a disciplina de sociologia desapareceu dos currículos

das escolas médias, permanecendo restritos ás Escolas Normais. Com a Lei

5.673/71 foram introduzidas as disciplinas de EMC e OSPB com o intuito de

substituir a sociologia e a Filosofia.

A nova LDB lei 9.394 de 1996 prevê que os alunos ao terminarem o

Ensino Médio devem demonstrar conhecimentos de sociologia e filosofia. Em

1997º ex-deputado Padre Roque, PT propões um projeto que altera a LDB e torna

a sociologia e filosofia disciplinas obrigatórios, tal projeto foi vetado pelo

presidente Fernando H. Cardoso.

A trajetória do ensino de sociologia, caracterizada por freqüentes

interrupções trouxe-lhe marcas que não podem ser ignoradas relativamente a sua

inserção no cenário educacional.

Os grandes problemas que vivemos hoje provenientes do acirramento das

forças do capitalismo mundial e do desenvolvimento industrial desenfreada entre

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causas, exigem sujeito capazes de rejeitar a lógica neoliberal da destrinção social

e planetária .

É tarefa inadiável da escola e da sociologia a formação de novos valores,

de uma nova ética e de novas práticas que indiquem a possibilidade de

construção de novas relação social.

B- OBJETIVOS:

23. Estender os caminhos percorridos pela sociologia.

24. Pesquisar as teorias dos principais pensadores.

25. Compreender a importância dos valores, normas e regras para a vida

em sociedade.

26. Refletir sobre a cultura popular e erudita bem como a diversidade

cultural do povo brasileiro.

27. Compreender a importância dos fatos sociais para a sociologia.

28. Entender a relação entre ideologia e industria cultural.

29. Analisar a importância das instituições sociais para a formação integral

do cidadão.

30. Investigar sobre a trajetória do “trabalho”, suas formas de organização e

evolução.

31. Questionar as diversas formas de trabalho e a exclusão social.

32. Compreender as relações de poder e as ideologias dominantes

existentes nos sociedades.

33. Entender o estado como agente de controle social.

34. Compreender a importância dos direitos para a formação da cidadania.

35. Resgatar a importância dos movimentos social.

C - CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

Os conteúdos estruturantes da disciplina de sociologia propostas são:

XXX- O processo de socialização e os institutos sociais.

XXXI- A cultura e a indústria cultural.

XXXII- Trabalho, produção e classes sociais.

XXXIII- Poder, política e ideologia.

XXXIV- Cidadania e movimentos sociais.

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D - METODOLOGIA:

A sociologia deve explicitar as diversas visões de mundo, as concepções

de sociedade e de homem. Tem como atribuição básica: ir além de investigar,

identificar descrever, classificar, interpretar, explicar todos os fatos relacionados

à vida social, logo permite instrumentalizar o aluno para que possa decodificar a

complexidade social através do desenvolvimento do pensamento crítico e

instigante.

Assim, pelo conhecimento sociológico sistematizado o aluno poderá

construir uma postura mais reflexiva e crítica diante da complexidade do mundo

moderno. Poderá perceber-se como elemento ativo, dotado de força “política” e

capacidade de transformar e, até mesmo, viabilizar através do exercícios pleno

de sua cidadania, mudanças estruturais que apontem para um modelo de

sociedade mais justo e solidário.

Cabe ao professor, orientar os alunos também através do conhecimento

da sociologia de maneira contextualizada, no sentido de compreender e aliviar o

impacto causado pelo conjunto de transformação econômico-sociais geradas

pelo fortalecimento do sistema capitalista e pelo grande desenvolvimento

tecnológico e científico, bem como aliviar o impacto gerado pela relevante

desestruturação de instituições sociais como a “família”.

Tem portanto, a sociologia, a função de “armar” o aluno com instrumentos

que possibilitem ultrapassar o senso comum e entender se como o reflexo e

agente da situação histórica do mundo e que aproxima esses saberes da sua

realidade. Ela não quer apresentar dogmas, mas, questionar para compreender.

É tarefa primordial do conhecimento sociológico explicitar problemáticas

sociais concretas e contextualizadas, de modo a descobrir pré noções e

preconceitos que quase sempre dificultam o desenvolvimento da autonomia

intelectual e de ações políticas direcionadas à transformação social.

Enfim, o ensino da sociologia pressupõe metodologias que coloquem os

alunos como sujeitos de seu aprendizado; não importa que o encaminhamento

seja a leitura, o debate, a pesquisa de campo ou a análise de filmes, mas,

importa que o aluno seja constantemente provocado a relacionar a teoria com o

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vivido, a rever os conceitos e a reconstruir coletivamente novos saberes. Partir

da prática social dos alunos permitirá a tomada de consciência sobre essa

mesma prática, que não é apenas o que pensam ou sentem, mas é também uma

expressão social do grupo do qual ele faz parte.

No ensino de Sociologia se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também contemplando

a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada de sua

cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação do

Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

E - AVALIAÇÃO:

A avaliação no ensino da sociologia não deverá ser meramente

verificatória da aprendizagem dos conceitos trabalhados ou das teorias, mas

precisará ser articulada, desde o primeiro dia em que o aluno entra em contado

com o conhecimento sociológico, procurando perceber a apreensão que os

estudantes realizam, as modificações que demonstram na compreensão dos

mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos, nos

posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sócias.

As formas de avaliação em Sociologia acompanham as próprias práticas

de ensino e de aprendizagem na disciplina, seja, reflexão crítica nos debates,

que acompanham os textos ou filme, seja a participação nas pesquisas de

campo, seja, a produção de textos que demonstrem a capacidade de articulação

entre teoria e prática.

F). BIBLIOGRAFIA:

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado

do Paraná. Sociologia. Curitiba, 2006.

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Orientações Curriculares. Sociologia. Secretaria de Estado da Educação,

fevereiro, 2006.

Biblioteca do professor.

FILOSOFIA

A - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Filosofia é uma disciplina que leva a reflexão desde a importância

de se trabalhar de forma interdisciplinar, como até mesmo ser o ponto crucial,

que é levar a questionar, como por exemplo: para que filosofia? Qual filosofia?

E filosofar para que?

Com certeza o ato de questionar, bem como refletir dadas as

circunstâncias, favorecem espaços para análise e criação de conceitos, tendo

assim justificativas e posicionamentos indissociáveis que dão vida significativa

e contribuidora observando o contexto.

Desta forma, esta disciplina se apresenta no contexto escolar

tendo em vista a perspectiva de quem dialoga com a vida, pois busca a

reflexão e a resolução de problemas, se preocupando com a análise atual

numa abordagem contemporânea remetendo o aluno a sua própria realidade,

assim possibilitando o desenvolvimento de estilos próprios de pensamentos.

B - OBJETIVOS:

1. Levar os estudantes a pensarem, oportunizando a construção e análise

de conceitos, bem como interpretar conhecimento científico como

provisório, jamais acabado ou definitivo;

2. Compreender o estudo da Filosofia e do filosofar;

3. Compreender complexidades do mundo contemporâneo, sua

particularidades, especializações e a forma fragmentada manifestada

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até então, buscando a superação do caráter fragmentário da realidade

por meio da filosofia;

4. Proporcionar espaços de discussão tendo ênfase pensadores (Platão,

Aristóteles e outros) refletindo seus pensamentos e sua contribuição

para com a humanidade;

5. Contemplar os conteúdos estruturantes enquanto conhecimentos

basilares;

6. Entender as relações do homem no mundo e consigo mesmo.

C - CONTEÚDOS:

• Conteúdos estruturantes: Mito e Filosofia, Teoria do Conhecimento,

Ética, Filosofia Política, Estética, Filosofia da Ciência, recortes

históricos e sociais.

D - METODOLOGIA:

A forma a ser trabalhada deve envolver quatro momentos: a

sensibilização, a problematizarão, a investigação e a criação de conceitos.

Levando em consideração os momentos abordados acima, certamente o

respeito à diversidade de pensamentos diferentes dos estudantes serão de

suma importância no sentido de entender os problemas sociais da nossa

sociedade, bem como a aquisição de conceitos e posições por meio de

problematizarão serão pontos de debates e pontos cruciais no processo

ensino-aprendizagem.

No ensino de Filosofia se faz necessário valorizar e fazer conhecer a

diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não esquecendo

do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também os alunos

inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na construção de

uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.Também contemplando

a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada de sua

cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação do

Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

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deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

E - AVALIAÇÃO:

A avaliação se dará a partir da sensibilização, ou seja coletando o

que o aluno pensa antes (preconceitos) e o que pensa após a criação de

conceitos. Em outras palavras também valorizando e respeitando sua

bagagem (prática social); considerando neste aspecto o processo contínuo no

interior das aulas e não um momento fragmentado de processo.

F - BIBLIOGRAFIA:

- Biblioteca do professor

- Filosofia – Ensino Médio – Secretaria de Estado de Educação (Livro Didático

público)

- Clássicos e comentários (História e Filosofia)

- Textos clássicos na Internet.

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DISCIPLINA: LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS) – E NSINO MÉDIO

INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino das línguas modernas teve sopro de incremento com a

chegada da família real em 1808 e, mais tarde, em 1837, ganhou real importância

quando se fundou a primeira escola pública de nível médio.

O modelo de ensino de línguas instituído pelo Colégio Pedro II, se

manteve até 1929.

No primeiro governo de Getúlio Vargas, com a criação do Ministério de

Educação e Saúde Pública, intelectuais imbuídas por um ideal de modernidade e

de uma identidade nacional, iniciaram estudos para uma reforma significativa do

sistema de ensino, Reforma Francisco Campos, a qual propunha que a escola

secundária proporcionasse ao mesmo tempo formação geral e preparação para o

ensino superior e na qual pela primeira vez, o método de Língua estrangeira foi

oficialmente estabelecido – o método Direto.

O método Direto se baseava na teoria associacionista da Psicologia da

Aprendizagem.

Em 1942, com a reforma Capanema, o curso secundário passou a ser

dividido em dois níveis; ginasial, com quatro anos, e colegial, com três. O uso do

método Direto não deveria ter apenas fins instrumentais, mas também educativos,

para contribuir na formação da mentalidade do aprendiz e para desenvolver

hábitos de reflexão.

Nos anos 50 e 60, com o desenvolvimento da ciência lingüística e o

crescente interesse pela aprendizagem, surgem mudanças significativas quanto

às abordagens e aos métodos de ensino.

Predominantemente na década de 70, tomava o ensino de línguas

estrangeiras como um instrumento das classes favorecidas para manter

privilégios, impondo um domínio social, cultural, político e econômico.

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O conceito de competência comunicativa foi retomado e ampliado por

diversos autores, os mais conhecidos são Swan e Canale, que primeiramente em

1980, agregaram ao conceito de competência discursiva.

Em 20 de dezembro de 1996 foi publicado a mais recente LDB (Lei nº

9.394). Referindo ao Ensino Médio, a lei determina que será incluída uma língua

estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade

escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das disponibilidades da

instituição.

Percebe-se que, embora o discurso de tal abordagem se apresente como

veiculado de idéias progressistas e inovadoras, é importante atentar para suas

origens históricas e as vinculações ideológicas dos seus princípios e conceitos.

B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

_ Distinguir as variedades lingüísticas.

_ Escolher o registro adequado às situações nas quais se processam a

comunicação.

_ Possibilitar a escolha de vocabulário que melhor refletir a idéia do que se

pretende transmitir.

_ Compreender de que forma, determinada maneira ou expressão pode ser

literalmente interpretada em razão dos aspectos culturais.

_ Compreender como os enunciados refletem a forma de ser, de pensar e de agir

de quem os produz.

_ Utilizar os aspectos com coerência e coesão na produção oral e escrita.

_ Utilizar estratégias verbais e não verbais para compensação das falhas, a fim de

se fornecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em situações de

produção e leitura.

_ Conhecer como usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de

acesso à informação e outras culturas e grupos sociais.

_ Analisar recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando

textos/contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura, de acordo

com as condições de produção/recepção – intenção, época, local, interlocutores

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participantes da criação e propagação de idéias e escolhas, tecnologias

disponíveis.

C. CONTEÚDOS:

. Compreensão e produção: oral-fonética/fonologia; construção

gramatical; léxico; entonação e variação da tonalidade; relação entre

ortografia; nível de formalidade da fala e sua adequação a contextos

específicos.

. Produção escrita: ortografia, tipologia textual, organização textual;

construção de significados.

Leitura

- Diferentes gêneros textuais

_Literatura;

_Seleção de variedade lingüística formal e informal.

- Conhecimentos lingüísticos discursivos, sócio-pragmáticos e culturais.

Escrita

_ Seleção de variedade lingüística formal e informal;

_ Interlocução a que se dirige ao texto;

_ Desenvolvimento da identidade.

Oralidade

_ Desenvolvimento da capacidade de expressar-se;

_ Compreensão de enunciados orais:

_ Criação de condições de prática significativa;

_ Produção de enunciados;

_ Compreender enunciados orais.

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Identificação das funções gramaticais da palavra;

Compreensão leitora-gêneros textuais;

Identificação dos aspectos da cultura das comunidades falantes da língua

estrangeira moderna.

- Conjunções: and, or, but, so;

- Going to, will

- Pronomes possessives: my, your, our

- Preposições: under, above, between, among

- Passado simples dos verbos

- Verbo to have (presente e passado)

- Verbos anômalos (can, may, must, should)

- Passado continuo

- Presente perfeito

- Presente perfeito contínuo

Advérbios

Futuro contínuo

Advérbios

Futuro contínuo

Revisão simple present, geoing to, will, simple past;

Graus do adjetivo;

Indefinidos e seus compostos: somebody, anybody...;

Passado perfeito;

Adjetivos de quantidade: little, a little, less, few, fewer, much, many...

Pronomes relativos: who, whom, that...

Frases condicionais.

D. METODOLOGIA DA DISCIPLINA

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É fundamental que se apresente ao aluno textos em diferentes gêneros

textuais. O objetivo será o de proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir

com a infinita variedade discursiva presente em vários gêneros: publicitários,

jornalísticos, literários, informativos, de opinião, etc., ressaltando as suas

diferenças estruturais e funcionais, a sua autoria, bem como o caráter do público

a que se destina e, sobretudo e indispensável aproveitar o conhecimento que ele

já tem das suas experiências com a língua materna.

As estratégias específicas da oralidade têm como objetivo expor aos

alunos, textos orais, pertencentes aos diferentes discursos, procurando

compreendê-los em suas especificidades e incentivar os alunos a expressarem

suas idéias em língua estrangeira dentro de suas limitações. È necessário que se

explicite que, mesmo oralmente, há uma diversidade de gêneros que qualquer

uso da linguagem implica e que existe a necessidade de adequação da variedade

lingüística para as diferentes situações, tal como ocorre na escrita e em língua

materna. Também é importante que o aluno se familiarize com os sons

específicos da língua que está aprendendo.

Com relação aos textos de literatura, se acreditamos que a reflexão sobre

a ideologia e a construção da realidade fazem parte da produção do

conhecimento, e que esse conhecimento é sempre parcial, complexo e dinâmico,

dependente do contexto e das relações de poder, é preciso ao apresentar textos

literários aos alunos, propor atividades que colaborem para que aja reflexão

sobre os textos e que os percebam como uma prática social de uma sociedade de

um determinado contexto sócio – cultural .

Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar

deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que

apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de

oportunidades, principalmente, em condições semelhantes aos demais. Caso seja

necessário deverá ser feita adaptação curricular.

No ensino de língua Estrangeira Moderna (Inglês ) se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

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integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente.Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLIN A:

A avaliação será feita de forma contínua e cumulativa. Serão levadas em

consideração todas as situações, das quais o aluno for convidado a fazer parte.

Sejam escritas, orais, em grupo ou em forma de pesquisa. Um dos aspectos

principais da avaliação é a observação da capacidade do aluno entender o

discurso na língua e não somente as regras que norteiam esse discurso. Afinal,

se queremos formar um cidadão com posicionamento crítico, não podemos ficar

presos somente a questões sistemáticas da disciplina. A avaliação tem âmbito

mais abrangente, extrapolando os limites da sala, assumindo um caráter de

acompanhamento participativo e não meramente quantitativo.

As avaliações deverão adequar-se às dificuldades dos alunos inclusos.

F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALLSOP, J. English grammar exercises, Cassel, 1984.

CUNHA, A. G. Dicionário etimológico da língua portuguesa, Nova Fronteira,

1982.

FERRARI A. Zuleica, Take your time, Editora Moderna, 1996.

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MEADE, M. The little bookd of big riddles. Harvey House, 1976.

MOTA, L. Adagiário brasileiro. Itatiaia/Edusp, 1987.

MACHADO R. Analuiza, Take your time, Editora Moderna, 1996.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

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DISCIPLINA: – FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO – ENSINO

MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Assim como acontece com a cultura letrada e com a ordem

econômica, a forma como se origina e evolui o poder político tem implicações

para a evolução da educação escolar, uma vez que se origina e se desenvolve,

quer espontaneamente, quer deliberadamente, para atender aos interesses das

camadas representadas na estrutura do poder.

A evolução da estrutura do poder, no Brasil, passou por fases que

se estenderam desde o predomínio quase absoluto do poder local até a

supremacia do poder central, com hipertrofia do executivo. Nessa evolução, é

possível vislumbrar épocas em que um equilíbrio mais ou menos estável foi obtido

graças às mútuas concessões entre o poder local e o poder central, tal como se

deu o pacto coronelista da política dos governos e momentos em que os conflitos

entre uma esfera e outra tornaram-se evidentes. Mas, em quase todo o curso de

história brasileira, as bases políticas assentaram-se mais no poder real dos donos

da terra, nos interesses do latifúndios e numa minoria aristocrática agrária. Ao

longo dessa evolução, a organização do ensino mostrou-se sempre fragmentada,

dada a predominância dos interesses particulares serviu sempre para suprir as

necessidades da ilustração da minoria aristocrática. Dentro desse contexto, a

ilustração dada pela escola servia também para qualificar o representante político;

do poder local nas esferas mais altas. O monopólio da cultura letrada dada pelas

escolas era garantir de nível mais elevado de atuação, quer relativamente à

pratica, quer relativamente à esfera administrativa.

No Brasil, até o fim da década de 1920, as camadas dominantes;

com o objetivo de servir e alimentar seus próprios interesses e valores,

conseguiram organizar o ensino de forma fragmentada, tomando o país como um

todo, e ideal, considerando o modelo proposto de educação. Isso se deu mesmo

quando essas camadas deixaram de ser as únicas a procurar a educação escolar.

O fato é que o toque aristocrático e o caráter de classe que essa educação

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conferia não só concorriam para manter o status, pela natural distância social que

ajudava a promover, como também serviriam de instrumento de ascensão social

aos estratos que, embora privados da propriedade de terra, se achavam em

condições de assumir posições mais elevadas.

Em épocas mais recentes, o remanejamento das forças na

estrutura do poder ocasionou também certas mudanças na organização do

ensino. Nesses diferentes períodos da história da Educação brasileira a

educação escolar passou a organizar-se não mais de forma fragmentária por

causa do avanço e do fortalecimento do regime centralizador, mas de forma que

refletissem as contradições próprias de um sistema político responsável mais pela

metamorfose das formas tradicionais de controle do poder do que realmente pela

criação de formas novas.

Neste contexto a disciplina de Fundamentos Históricos da

Educação tem a missão de fazer uma retrospectiva histórica da educação

brasileira, a contribuição de teorias renomadas, seus avanços e recuos, bem

como destacar a importância da educação na formação e transformação do

cidadão.

B- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA :

• Destacar a importância da educação para a compreensão

da realidade e transformação do meio no qual os sujeitos

históricos estão inseridos;

• Analisar através de uma perspectiva histórica a evolução

dos Fundamentos Históricos da Educação desde as

sociedades primitivas até as atuais;

• Buscar a contribuição da Educação do período clássico

para as concepções filosóficas de educação na atualidade;

• Compreender a evolução dos Fundamentos Históricos da

Educação brasileira;

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• Estabelecer paralelos entre a educação contemporânea e

outros períodos.

C– CONTEÚDOS:

Conceito de Historia e Historicidade:

_Divisões dos tempos e Eras históricas;

Historia da Educação:

_Recorte e metodologia:

Educação Clássica:

_ Grécia e Roma;

Educação Medieval:

_ Renascimento;

_Educação Humanista;

Aspectos Educacionais da Reforma e da Contra – Reforma:

_ Religião e Escola;

Educação Brasileira no Período Colonial e Imperial:

_Pedagogia Tradicional;

Primeira República e Educação no Brasil (1889 – 1930):

8_Transição da Pedagogia Tradicional à Pedagogia Nova.

Educação no período de 1930 a 1982:

_ Liberalismo Econômico, escolanovismo e tecnicismo:

Pedagogias não – liberais no Brasil:

__Características e expoentes;

Educação Brasileira Contemporânea:

_ Tendências Neoliberais, Pós _ Modernas versus Materialismo Histórico.

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D _ METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Pensar em uma metodologia para o ensino de Fundamentos requer

rever as ideologias dominantes em cada época e etapa do processo de ensino

aprendizagem. Segundo Althusser, "A Ideologia e os Aparelhos Ideológicos do

Estado" marca, naturalmente, o início da preocupação com a questão ideologia

em educação. Althusser argumentava que a educação constituiria uma dos

principais dispositivos através do qual a classe dominante transmitiria suas idéias

sobre o mundo social existente. Essas idéias seriam diferencialmente

transmitidas, na escola, às crianças das diferentes classes uma visão de mundo

apropriada aos que estavam destinados a dominar, outra aos que se destinavam

às posições sociais subordinadas.

Partindo desse pressuposto a disciplina de Fundamentos Históricos

da Educação pretende também identificar as relações de poder que determinaram

cada período da História da Educação brasileira e suam influência na constituição

dos currículos oficiais.

Assim, compreender a educação em sua dimensão histórica requer

propostas, currículos e programas de ensino que determinaram a formação ou

deformação de inúmeras gerações.

No ensino de Fundamentos Históricos da Educação se faz

necessário valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe

a sociedade brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira,

buscando integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços

fundamentais a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e

repõe permanente.Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno

tenha uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e

deveres. Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

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E- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICO DA DISCIPLINA:

É importante ressaltar que, a avaliação é pensada como um

processo. Tem a perspectiva de ser formativa, contínua, global e adaptável à

diversidade que caracteriza os diferentes grupos de alunos.

Após a fase de diagnosticar em que é detectado o que pretende

abordar. É fundamental verificar o estágio inicial a fim de que possa desenvolver

estratégias de ensino-aprendizagem.

A avaliação será continua ao longo do processo de aprendizagem,

sendo orientado por objetivos inicialmente propostos.

A avaliação formativa propõe deslocar a regulação ao nível de

aprendizagem e individualizá –la, ou seja, o diagnóstico é individualizado e

permanente, num constante processo de verificação.

F- BIBLIOGRAFIA :

”ABGNANO,N, & Visalberghi, A História da Pedagogia, trad. De Glicínis

LOPES, Eliane Teixeira. Perspectivas História da Educação. São Paulo, Ática,

1995. UFRJ, 1999

SAVIANI, Demerval. Educação: do censo comum à consciência filosófica. São

Paulo, Cortez, Autores associados, 1980.

ROMANELLI, Otaiza. História da Educação, no Brasil (1930-1973) Petrópolis.

RIBEIRO, Maria Luisa. História da Educação Brasileira, a organização escolar. 4ª

ed. São Paulo. Moraes, 1982.

Diretrizes Curriculares para o Curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Em nível Médio, na Modalidade

Normal. SEED/ 2006.

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DISCIPLINA: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO _ E NSINO

MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Ao longo da história, a luta pelo acesso à instrução, ao saber e à cultura

tem figurado dentre as principais aspirações dos grupos sociais, visto que a

reflexão filosófica foi o ponto de partida para novos conhecimentos, análises

científicas, leituras e re-leituras de mundo.

A educação e cidadania têm sido preocupação primordial da

Humanidade desde os tempos mais remotos. Na atualidade, volta-se a discutir e

refletir sobre esses aspectos, procurando-se entender e reelaborar o verdadeiro

papel e sentido da escola.

O principal teor da educação nos últimos tempos, é justamente no

sentido de desenvolver potencialidades do ser em formação, ou seja, o aluno.

E para que a educação realmente consiga atingir estes ideais

propostos, é necessário o desenvolvimento de uma geração mais rigorosa com os

seus próprios ideais acerca de determinados princípios, principalmente no tocante

à educação.

A disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação surge como

propósito de oferecer ao aluno do curso de Formação de Docentes da Educação

Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental em Nível Médio, uma visão sobre

escola, educação e pratica pedagógica. Desta forma, proporcionando ao futuro

educador a reflexão sobre os acertos e desacertos da educação, sendo capaz de

superar o caráter fragmentário do senso comum e possibilitando uma visão crítica

da própria realidade.

É comum afirmar hoje que a educação está em crise. Isto, porém, não é

novidade, pois ela sempre esteve em crise. Em todos os tempos e lugares, a

educação foi questionada. Se hoje ainda há questionamentos sobre a educação,

é porque existe abertura social para que isso aconteça. E o papel dos

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Fundamentos Filosóficos da Educação é justamente o de oferecer critérios para o

debate.

Sabemos que a solução da crise não é apenas uma questão de mais ou

menos recursos. Precisamos, antes de tudo, refletir sobre a educação, colocando

pontos fundamentais como: o homem necessita ser educado? O que é educação?

A educação pode ser instrumento de libertação do homem? Para que tipo de

sociedade vai educar? Esses seriam os pontos primordiais para o levantamento

de debates e formação de idéias do futuro profissional, pois se acredita que todo

educador, para merecer este nome, precisa colocar, interpretar e compreender

tais questões.

A Filosofia então, é uma forma de pensar, que nos possibilita

compreender melhor quem somos e em que mundo vivemos. Enfim, nos ajuda a

entender o sentido de nossa própria existência.

Com o estudo dos Fundamentos Filosóficos da Educação, o futuro

educador terá embasamento teórico para articular o conhecimento filosófico a

diferentes conteúdos ensinados e analisados na escola.

Através de uma proposta clara e concisa, em que os objetivos

encontram-se claramente articulados e elaborados, o trabalho com a disciplina no

Curso de Formação de Docentes, possibilitará a apropriação ativa de uma cultura,

idéia, valores, princípios e habilidades que facilitará a vivência de uma vida mais

consciente e mais humana, tendo a possibilidade de conhecer e reivindicar

direitos inalienáveis ao homem.

O que realmente importa é que, no contato do aluno com a disciplina de

Fundamentos Filosóficos da Educação, estejam alicerçadas atitudes e posturas

pedagógicas que possibilitem a formação do espírito crítico inovador.

B - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Possibilitar aos alunos do Curso de Formação de docentes da Educação Infantil

e Séries Iniciais do Ensino Fundamental em nível médio, uma iniciação à

atividade filosófica a partir da consideração das possibilidades, desafios e limites

que se apresentam atualmente à Filosofia, no Sistema Educacional,

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compreendendo que a filosofia aplicada à educação pode servir de matéria-prima

para a ação transformadora da prática pedagógica;

- Explicitar as relações entre filosofia e evolução, destacando a contribuição da

filosofia para a configuração dos atuais contornos da educação;

- Desenvolver no aluno a capacidade de analisar diferentes ideologias presentes

no sistema educacional, propiciando a formação de atitudes que possa

transformar a realidade;

- Incentivar o aluno a refletir sobre as características e modificações da educação

ao longo dos tempos;

- Introduzir fundamentos teóricos que possibilitem ao aluno “aprender a pensar”,

mas, principalmente a “pensar melhor”, formando opinião própria.

C-CONTEÚDOS:

Filosofia e Educação: elucidações conceituais e articulações:

Filosofia;

O Processo Filosofar;

Filosofia e Educação;

As Teorias da Educação:

As teorias Não-Critícas;

As Teorias Critico-Reprodutivistas;

A Pedagogia Histórico-Crítica e a Educação Escolar.

Educação e Sociedade:

Educação como Redenção da sociedade;

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Educação como reprodução da Sociedade;

Educação como Transformação da Sociedade.

Conhecimento:

Sujeito e Objeto do Conhecimento;

Principais Teorias do Conhecimento;

Filosofia, Conhecimentos, Ensino e Aprendizagem;

Conhecimento e a Dialética;

Principais Pensadores da Filosofia da Educação Moderna e Contemporânea:

Locke – o papel da experiência na produção do conhecimento;

Comenius e Herbart - a expressão pedagógica centradas no desenvolvimento da

criança;

Dewey – o pragmatismo;

Marx e Gramsci: a concepção Histórico-crítico da educação.

D-METODOLOGIA:

A organização da prática pedagógica na disciplina Fundamentos

Filosóficos da Educação, tem em vista a preparação dos alunos para uma

compreensão mais ampla da realidade social, para que se tornem agentes ativos

de transformação. Essa prática pressupõe que os alunos sejam sujeitos de seu

processo de aprendizagem e que construam significados para tudo que possam

aprender por meio de múltiplas e complexas interações com o meio. Sendo assim

iremos estar fazendo leitura e análise dos textos relativos aos conteúdos,

relacionando-os com nossa realidade; pesquisando e debatendo os textos

filosóficos e propiciando condições de desenvolvimento que ampliem suas

capacidades e habilidades, enriquecendo à atuação na vida prática.

Nesse sentido a disciplina de Fundamentos Filosóficos da Educação vem

trabalhar e desenvolver o futuro profissional inserido nesta realidade, onde ele

possa conhecer profundamente a disciplina em sua formação, pois percebemos

que somente através da teoria e prática ele irá participar de forma crítica na

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construção desse saber, entendendo que o conhecimento sistematizado pela

educação escolar deve oportunizar aos alunos incluso idênticas possibilidades e

direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais,

efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente, em condições

semelhantes aos demais.

No ensino de Fundamentos Filosóficos da Educação se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente.Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA:

A avaliação tem um significado muito profundo, à medida que oportuniza a

todos envolvidos no processo educativo momentos de reflexão sobre a própria

prática. Através dela, direciona o trabalho, privilegiando o aluno como um todo,

como um ser social com suas necessidades próprias e também possuidoras de

experiências que devem ser valorizadas nas escolas.

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A avaliação no contexto escolar é sem dúvida alguma de suma

importância, uma vez que é potencialmente o instrumento a ser usado na

construção ou no pleno desenvolvimento do modelo de atuação escolar.

Conduzida com caráter reflexivo e, na medida em que sirva de termômetro a

identificar as carências apresentadas pelos alunos, no decorrer do período letivo,

serve como balizador, para que se possa, tomar certas decisões ou executar

modificações e reforços que favoreçam o desenvolvimento necessário ao alcance

pleno dos objetivos planejados.

A LDB propõe a avaliação diagnóstica devendo proceder a verificação do

rendimento escolar do aluno de forma a retomar o processo de ensino

aprendizagem sempre que se fizer necessário. Sendo fundamental ter uma visão

sobre o aluno como um ser social e político, capaz de atos e fatos, dotado de e

em conformidade com o senso critico, sujeito de seu próprio desenvolvimento,

sendo capaz de estabelecer uma relação cognitiva e afetiva com o seu meio,

mantendo uma ação interativa capaz de uma transformação libertadora e

propiciando uma vivência harmoniosa com a realidade pessoal e social que o

envolve.

O educando deve ter por tanto, um conhecimento mais aprofundado da

realidade na qual vai atuar, para que o seu trabalho seja criativo, dinâmico,

inovador. Assim colabora para um sistema de avaliação mais justo que não

exclua o aluno do processo ensino-aprendizagem, mas o inclua como um ser

crítico, ativo e participativo dos momentos de transformação da sociedade.

F-BIBLIOGRAFIA:

ARANHA, Maria L.de Arruda; MARTINS, Maria Helena P. Filosofando, introdução

à filosofia. 3ªed. São Paulo: Moderna Editora, 2003.

CAMARGO, Marculino. Filosofia do conhecimento e ensino – aprendizagem.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.

Page 431: ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA - EFMN - Notícias · construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e

CHAUI, Marlene. Filosofia. São Paulo: Ática Editora, 2002-(série novo ensino

médio).

_____________. Convite à filosofia. 13ª ed. São Paulo: Ática, 2004.

GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2001.

LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez Editora, 1994-

(Coleção magistério. 2º grau. Série formação do professor).

SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. São Paulo, Cortez Editora/Autores

Associados, 1987.

________________. Pedagogia histórico-critíca: primeiras aproximações. 8ª

edição revista e ampliada. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2003.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia da educação: construindo a cidadania.

São Paulo: FTD, 1994.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO _ ENSINO

MÉDIO INTEGRADO

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A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

A sociedade é estudada pela economia, pela Psicologia Social,

pela Antropologia Social e pela Sociologia, especificamente. Todas estas ciências

são herdeiras dos estudos históricos, porque é a História que se ocupa dos

fenômenos sociais.

A Sociologia e as demais ciências sociais têm sido considerado-

as produto da Revolução Industrial e intelectual. Surgiram e se desenvolveram em

situações históricas das mais complexas e nas modernas sociedades industriais e

de classe.

Essa realidade social que se estabelecia impôs à nova ciência a

explicação dos fenômenos que envolviam o homem como um ser de relações .

Desde seu surgimento, a Sociologia debate-se entre tendências

teóricas, entre perspectivas produzidas e por diferentes visões de sociedade e do

mundo.

Estas abordagens do mundo são a leitura da diferenciação

interna, das tenções e contradições que determinam a formação capitalista.

A sociedade contemporânea vive uma profunda reestruturação

que exige de todos, cidadãos, governantes e nações, uma revisão completa dos

conceitos e mecanismos de funcionamentos da sociedade.

Nesta sociedade globalizada e competitiva, é necessário

desenvolver a capacidade de entender e projetar o rumo dos acontecimentos. A

sociologia como ciência, procura então, estudar os fatos através da análise dos

fenômenos sociais dentro de uma visão histórica dos acontecimentos.

Neste contexto, os Fundamentos Sociológicos da Educação,

ganham nova importância e se confrontam com novos desafios pesquisando,

analisando e interpretando os fenômenos sociais e sua influência no meio escolar.

Com o conhecimento desta ciência, é possível repensar os

padrões as regularidades que ordenam a vida social, procurando entender os

paradoxos deste mundo atual.

Os Fundamentos Sociológicos da Educação, enquanto disciplina

no Curso de formação de Docentes, propõem reflexões que possibilitam uma

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aprendizagem mais profunda dos fatos e problemas sociais que envolvem a

realidade educacional, vivida por professores e alunos do Curso em questão. É

uma disciplina que entrega a Sociologia Aplicada, isto é, uma disciplina que, em

conjunto com outras, procura interferir racionalmente nos processos educacionais.

A escola está inserida no contexto da sociedade brasileira,

marcadas pelas desigualdades do sistema capitalista. Compreender as relações

entre a escola e o contexto político, econômico e social é de fundamental

importância, para o futuro profissional da educação, para que o mesmo possa se

posicionar diante dos fatos, sabendo que atitudes que pode e deve tomar.

O que se quer realmente, é buscar na disciplina subsídios teóricos e

instrumentos de reflexão que contribuem para colocar os alunos do Curso de

frente para a escola e para a sociedade, no sentido de conhecê-la em seus

múltiplos aspectos, compreendendo as razões que impossibilitaram superar ou

amenizar o problema educacional, procurando a partir daí, formas de como

contribuir para a superação dos obstáculos que ainda atrapalha o sistema

educacional brasileiro.

Quando pensamos a educação na perspectiva sociológica e

antropológica, estamos refletindo sobre processos de socialização orientados pelo

conjunto de códigos e práticas sociais desenvolvidas em sistemas simbólicos ,

sistemas culturais, ou seja, em dimensões das sociedades de que se originam os

processos de reprodução dos valores, da moral, das regras, dos costumes, dos

modos de vida considerandos “normais”.

A idéia Durkheiminiana de que a conseqüência coletiva se impõe

ao individuo não é de toda descartável, como faz a critica do funcionalismo. As

sociedades criam as religiões, a moral e o direito que são homogeneizados e

internalizados nos processos de socialização, sobre tudo nos processos

educativos implícitos nos ambientes sociais e explicito nos ambientes

especializado nas artes de ensinar, doutrinar e domesticar.

Dessa forma, a sociologia que se expirou em Durkheim, destacou a

educação escolar como fator essencial do equilíbrio, da harmonia e do progresso

da sociedade capitalista.

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É comum na sociologia da educação essa postura” militante” do

cientista, ou seja, ao mesmo tempo que analisa a educação , engaja-se em

movimentos de defesa de suas propostas sócio-educativas.

Weber era “pessimista” com esses processos de racionalização

porque aprisionava os indivíduos em processos técnicos sofisticados, mas com o

fim em si mesmos. Com o tempo os esquemas racionais , como as burocracias,

passavam a ter autonomia relativa em relação às necessidades sociais, tornando-

se máquinas centradas em sua própria reprodução. As escolas e os processos

pedagógicos também passaram pela racionalização/ irracionalizacão.

Karl Marx (1818-1883) não pode ser rotulado como sociólogo, pois,

não foi a sua preocupação o estabelecimento dessa ciência. É um pensador

completo, podemos afirmar que é um cientista social e produziu no século XIX

uma teoria fantástica, que marcou as ciências sociais e muitas outras áreas que,

mais tarde, beberam na fonte do materialismo histórico.

A educação no capitalismo é marcada pelas classes sociais, é

dividida. A burguesia terá seus métodos e espaços educacionais e aos

trabalhadores será ofertada uma educação parcial de disciplinamento para as

fábricas. No tempo de Marx, o trabalho infantil estava sendo regulamentado, e

uma das idéias era de que as fabricas oferecessem a educação

profissionalizante. Marx defendia a educação nas fábricas. Entretanto, indicou a

educação politécnica como uma forma de superar a unilateralidade dos

trabalhadores.

Gramsci, socialista e filosofo marxista, pensa a educação como

uma esfera de constituição de hegemonia e contra-hegemonia. Seria importante

que os socialistas se dedicassem a pensar a educação do homem socialista,

superando a visão de classes predominante. Daí propõe a Escola Unitária, acima

das diferenças entre as classes. O trabalho como principio educativo e o esforço

para superação do pensamento do senso comum/ folclórico. Essa visão de

educação influenciou e influencia até hoje a sociologia da educação e as ciências

sociais voltadas para a educação de modo geral.

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B - OBJETIVOS GERAIS:

- Despertar no aluno a possibilidade de uma leitura critica da realidade

educacional, baseada em exemplos concretos tirados da vida cotidiana, das

noticias da imprensa, da experiência comum;

- Compreender a realidade social e as forças que nela atuam (formação dos

profissionais);

- Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade

educacional, amparados pela sociologia educacional, sustentando nos vários

paradigmas teóricos e nas do senso comum;

- Analisar a educação, relacionando-a ao conceito social e político inserido nas

relações capitalistas;

- Transmitir e produzir conhecimentos indispensáveis à compreensão da

educação como fato social;

- Despertar no futuro professor, o interesse e a curiosidade pela análise objetiva

da realidade brasileira que o cerca, especificamente, a realidade educacional;

- Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana,

ampliando a visão de mundo e horizonte de expectativas, nas relações

interpessoais com os vários grupos sociais;

- Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de

qualificação exigido, gerado por mudança em diversos setores da sociedade;

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- Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da

cidadania plena para si como futuro professor para seus alunos;

- Reconhecer a importância dos fundamentos sociológicos da educação para um

maior comprometimento e responsabilidade para com a sociedade por parte dos

futuros profissionais da educação;

- Proporcionar ao aluno conhecer o trabalho da sociologia na sociedade brasileira;

C -CONTEÚDOS:

O que é educação e o que é sociologia?

- Conceitos de sociologia;

- A importância dos fundamentos sociológicos da educação na formação de

Professor;

- A importância da sociologia na sociedade;

- A importância da sociologia na educação;

- Os diferentes olhares sobre a educação;

A educação como objeto de estudo sociológico e as diferentes formações sociais.

- A origem da escola;

- As formas de educação: sistemática/ formal e assistência/ informal;

- As funções sociais da educação;

- A cultura espontânea e a cultura erudita;

- Pesquisa resgatando a cultura espontânea ou popular;

A educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim.

- A educação como fato social, com características de coerção, exterioridade e

generalidade;

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- Individuo e consciência coletiva;

- mudança social;

A educação Republicana, laica e de acordo com o desenvolvimento da divisão do

trabalho social.

- Desenvolvimento e trabalho;

- Relação das classes;

- Organização das classes;

- Educação e submissão;

Principais sociólogos brasileiros que desenvolveram estudos sobre a relação

indivíduo e sociedade.

- Durkheim e os fatos sociais;

- weber e a ação social;

- Gramsci;

- Marx e as classes sociais;

- Fernando de Azevedo;

- Lourenço Filho;

A educação como fator essencial e constitutivo do equilíbrio da sociedade.

- a educação como processo socializador : função homogeneizadora e função

diferenciadora;

- A educação como processo de controle social: função conservadora e função

inovadora;

A educação como técnica de planejamento social e desenvolvimento da

democracia .

- Estrutura social e educação;

- Estrutura social e sistema escolar;

- Educação, estratificação e mobilidade social;

- Instituições escolares e educação;

- Educação para a democracia;

Conteúdos complementares: Cultura Afro;

- Textos para leitura reflexiva;

- Analises de textos;

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D - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A atuação do futuro professor na construção do seu próprio

conhecimento, as experiências que adquirem através de leituras e os debates

comparativos feitos em grupo serão pontos de partida para o estudo dos

Fundamentos Sociológicos da Educação.

A organização de atividades que favoreçam a fala e a escrita como

meio para a reorganização e a reconstrução de experiências compartilhadas

pelos alunos através de leituras de revistas, jornais, entre outros, bem como o uso

da tecnologia para ampliar o campo de coleta de dados para o enriquecimento da

pesquisa, que também deve ser uma prática constante no trabalho com a

disciplina.

Será também enfatizado o incentivo à organização de trabalhos

coletivos, grupos de pesquisas cientificas e pesquisa de campo, levantando dados

estatísticos sobre a educação, de modo a influenciar no desempenho do aluno na

escola e na vida em sociedade.

É importante a ressalva de que não é somente importante a

transmissão do conhecimento (elemento indispensável na compreensão da

educação como fato social), mas, fazê-lo de modo a introduzir no aluno, formas

de despertar o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da realidade

educacional brasileira para isso, a inclusão de notícias de jornal, textos literários e

comentários sobre os fatos sociais ligados à educação concretiza a preocupação

de não desligar a vida real e dos problemas humanos os estudos dos

Fundamentos Sociológicos da Educação. Levá-los a entender a importância dos

sociólogos dentro da disciplina, deixando claro as relações do trabalho com a

prática social, considerando as diferenças de classes de oportunidades e até

mesmo no que diz respeito aos alunos que são inclusos no ensino regular e enfim

com todas as pessoas independente de sua cor religião ou raça encontrada em

nossa sociedade. A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos

educadores provoca o surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito

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da efetivação, na prática do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha

todos os alunos, envolvendo a organização do processo de aprendizagem por

meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação),

considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades lingüísticas

diferenciadas e o contexto social. Entende-se que o conhecimento sistematizado

pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas

possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais , culturais

efetivando-se a igualdade de oportunidades , principalmente em condições

semelhantes aos demais .

No ensino de Fundamentos Sociológicos da Educação se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente.Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E -CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Quando pensamos em avaliação vemos a possibilidade de mudança

dos processos avaliativos. É um desafio porque exige fundamentalmente a

compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam a proposta do

curso, e, uma outra prática pedagógica. Prática aqui entendida, não como ação

cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como práxis.

Devemos levar em conta que a avaliação deve contemplar aspectos

qualitativos e não quantitativos, possibilitando ao educando a desenvolver

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capacidades e habilidades, assim a avaliação não se resume apenas em dar

avaliações ou atribuir notas ao conceito fazendo com que a nossa metodologia

para a avaliação deva ser entendida como prática, refletir sobre ela e transformá-

la em uma nova prática.. O processo de avaliação dar-se-á através de debates,

trabalhos escritos, seminários, debates, provas e trabalho extraclasse.

Ainda quando falamos em avaliação na disciplina de Fundamentos

Sociológicos devemos levar em conta as condições sociais de todos os alunos em

especial alunos oriundos de classes especiais que são inclusos no ensino regular,

assim faz-se necessário à avaliação dentro das habilidades nas quais os

educandos mais se destacam , considerando seus limites e potencialidades

dentro da aprendizagem , fazendo assim com que todos realmente sejam inclusos

no processo de avaliação . Assim a escola deverá ser prepositiva, em relação a

concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico, possibilitando aos

alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade a partir dela , construir

explicações possíveis estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar

política e produtivamente de modo a transformar a realidade , assumindo uma

avaliação formativa , inclusiva , que não legitime o autoritarismo e, integrada as

práticas pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos formativos do

aluno . Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e

interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem.

F -REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PILETTI, Nelson. Sociologia da Educação. São Paulo: Ática, 2000.

TOMAZI, Dacio Nelson. Iniciação a Sociologia.Londrina: Atual, 2000.

ÁRIES, P. A História Social da Criança e da Família: Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

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OLIVEIRA, de Santos Pérsio.Introdução à sociologia da Educação: São Paulo:

Atica. 1998.

ARANHA, Arruda de Lucia Maria. História da Educação: São Paulo Editora

Moderna 1991.

Revista Pedagógica Pátio , nº28 novembro 2003 /janeiro 2004 – Ministério da

Educação FNDE.

Revista Professor nº1. Outubro 2003- Ministério da Educação.

Revista Ciências Hoje , 2ª Edição, Ministério da Educação –FNDE.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

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DISCIPLINA - FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO – ENSINO

MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA :

O momento histórico que vivemos, nos revela uma sociedade cada

vez mais heterogênea calcada num sistema econômico divisor e explorador de

classes , criador de mentes oprimidas , e pessoas sem oportunidades para

desenvolverem suas potencialidades psicológicas , sociológicas , físicas ,

intelectuais etc.

Percebe-se também a falta de uma política educacional competente

e assídua que tenha seus objetivos inteiramente voltados para o ensino –

aprendizagem que promova condições para que o educando possa integrar-se ao

seu meio, não como sujeito passivo, mas um sujeito integrado na sociedade,

conhecedor dos seus direitos e deveres sendo então conseqüentemente agente

integrante da construção e transformação do seu presente e da sua história;

sendo na prática um sujeito que pensa e age consciente das conseqüências que

qualquer ação acarretará para a sua vida ou demais integrantes do seu meio.

Tendo em vista a colocação anterior, surge a necessidade de formar

profissionais aptos a exercer a função de docentes da Educação Infantil e anos

iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª).

Nesse sentido, a proposta de Fundamentos Psicológicos da

Educação vem para fazer com que o futuro profissional, inserido nesta realidade,

possa conhecer profundamente a importância da disciplina e para que seja

alcançado o objetivo proposto no transcorrer do ano, “Aprender a Conhecer”

“aprender a ser”, aprender a fazer “fazendo um trabalho relacionado aos

conteúdos valorizando a troca de idéias e de experiências, pois se percebe que

as aulas expositivas não estão sendo muito atrativas e sim muito expositivas, isto

não está sendo suficiente para que haja aprendizagem, exige-se hoje, que o

professor vá além da simples transmissão de conhecimentos passando a exercer

o seu papel de mediador e orientador da aprendizagem”.

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Na práxis educativa corrente na maioria das escolas e na maioria

das instituições de cunho educativo ainda temos muitas dificuldades, somos

limitados e nos confundimos com o bombardeio de propostas, autores,

psicologias e tendências.

De dentro do mar de confusões conceituais, chavões, modismos,

pactos de MÉDIOcridade, medos, desesperanças e da falta de recursos materiais

mínimos, queremos buscar um desvendamento inicial de uma questão ainda

indefinida: a relação entre a chamada Pedagogia Histórico-Crítica e a contribuição

da Psicologia Sócio-Histórica.

No entanto entendemos que deva ser, fundamental, a base filosófica

materialista dialética a partir da qual pretende-se entender o homem na totalidade

das relações que compõem sua existência.

A proposta psicológica de Vigotsky e de seus colaboradores e

seguidores, dentre suas diversas possibilidades entram em cheio na questão do

processo de aquisição do conhecimento, na medida em que estuda a gênese dos

processos mentais complexos, propriamente humanos e tal gênese se dá nas

relações sociais das quais o indivíduo atualmente se insere . A atividade coletiva

é fundamental uma vez que a própria interação com pessoas mais experientes

orienta o sujeito na conquista de determinados objetivos, tem um papel

fundamental na formação da mente.

Com tudo isso não exclui a necessidade da compreensão da

escola enquanto realidade política –dentro de um sistema sócio-econômico

historicamente determinado, entre outras questões, para as quais Vigotsky, por

exemplo, não dedicou seus principais trabalhos.

B -OBJETIVOS GERAIS :

- Compreender a importância da disciplina para a formação pessoal e profissional;

- Conhecer-se como individuo cheio de potencialidades e construtor do seu

próprio conhecimento;

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- Incentivar a defesa do seu ponto de vista em relação ao conhecimento

adquirido;

- Desenvolver a capacidade de fazer julgamentos, análise critica e omitir opiniões

com clareza e objetividade;

- Proporcionar intercâmbio de idéias para aprimoramento da aprendizagem;

- Analisar textos que ajudem na reflexão e formação profissional;

- Propor atividades que contextualize a influencia do meio social e cultural no

desenvolvimento do educando;

- Compreender que a criança é um ser em desenvolvimento;

- Reconhecer os principais meios de se evitar possíveis deficiências;

- Valorizar a divulgação dos conhecimentos elaborados na escola para a

comunidade;

- Perceber a importância de aprimorar sua aprendizagem através de leituras

informativas e estudos diversos;

- Compreender a importância da inclusão do portador de necessidades especiais,

como valorização da pessoa humana;

- Compreender que o portador de necessidades especiais é um ser capaz de se

desenvolver através das relações estabelecidas com a sociedade;

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C -CONTEÚDOS:

Introdução a Psicologia.

- Psicologia e a história;

- Senso comum;

- Conhecimento científico;

- Origem da Psicologia científica;

Instrução a psicologia da educação, principais teorias psicológicas que

influenciam a psicologia contemporânea.

- Behaviorismo;

- Gestalt;

- Psicanálise;

- Skinner e a psicologia comportamental;

- Psicanálise e educação;

- O sócio-construtivismo, Piaget, Vigotsky, Wallon;

Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.

- Desenvolvimento da criança e do adolescente;

- Relação do desenvolvimento humano e a aprendizagem;

Desenvolvimento humano e sua relação com a linguagem.

- A linguagem;

- Os aspectos sociais;

- Aspectos culturais e afetivos da criança;

- Cognição;

Aprendizagem.

-Conceituação da aprendizagem;

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-Definição da aprendizagem;

-Teorias da aprendizagem;

- Conteúdos complementares: Cultura Afro;

- Textos para leitura reflexiva;

- Analises de textos;

D- METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Compete, ao professor no decorrer do seu processo de formação do

educando, desenvolver alunos críticos, autênticos, produtivos, ativos, conscientes,

participativos, com opiniões e elaborações próprias, tendo o domínio dos

conteúdos teóricos e práticos necessário para o exercício de sua profissão. Ainda,

o compromisso ético e profissional de orientar, dinamizar, motivar, estabelecer

metas, princípios e fins educativos, avaliar o educando como também se avaliar,

fazendo uso de recursos adequados.

Assim esse trabalho deverá acontecer através de leituras, debates,

relacionamento da teoria com a prática fazendo com que os mesmos entendam a

relação do aprender, do ser e do conviver.

Desenvolver um sujeito mais apto a lidar com os controles sociais e

capazes de exercer o “contra-controle”, tal fato só será possível na medida em

que for possibilitado ao sujeito um amplo repertório de comportamentos verbais e

domínio de técnicas socialmente utilizadas.

Esta ampliação de repertório que possibilita ao sujeito um número

cada vez maior de formas de atuação social de modo que não apenas seja

socialmente manipulado, mas passe também a controlar determinadas variáveis

de forma que tenha uma vida mais reforçadora.

Mas o professor não pode omitir-se, e não se limita a mero

“facilitador” , ao contrário, é também um ser ativo e com um sério compromisso,

na medida em que propicia recursos e organiza-os de forma a possibilitar o

avanço do aluno com relação aos conhecimentos e aos próprios processos

mentais envolvidos na atividade ensino/ aprendizagem. Tais avanços não

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existiram sem intervenções, sem preparo do professor, nem sem a ação conjunta,

onde o aluno cria os seus próprios meios de onde é o construtor ativo de seus

próprios processos psicológicos superiores com o auxilio do outro-numa

integração dialética do individual com o social.

Sendo assim o professor deve ser sempre sujeito ativo, organizando,

intervindo sempre que necessário, possibilitando momentos de trabalho coletivo e

individual proporcionando a eles troca de experiências e valorizando os saberes

de cada um considerando a todos sendo portador ou não de algum tipo de

deficiência respeitando as dificuldades que cada um apresenta, e assim por

diante, e isto não exclui sua posição de constante aprendiz. A reflexão acerca da

educação inclusiva e seus desafios aos educadores provoca o surgimento de uma

vasta gama de expectativas a respeito da efetivação, na prática do ideal de uma

escola pública de qualidade, que acolha todos os alunos, envolvendo a

organização do processo de aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações

curriculares (conteúdos, métodos, avaliação), considerando seus conhecimentos

prévios, suas necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social.

Entende-se que o conhecimento sistematizado pela educação escolar deve

oportunizar aos alunos inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que

apresentem diferenças sociais, culturais e pessoas efetivando-se a igualdade de

oportunidades, principalmente em condições semelhantes aos demais.

Enfim, aprendiz em sua prática social, em seu trabalho cotidiano de

interações com os alunos e com o conhecimento, em suas leituras, seus

momentos de discussão com seus pares e em sua luta política.

No ensino de Fundamentos Psicológicos da Educação se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a

todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente.Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

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suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E -CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Quando pensamos em avaliação vemos a possibilidade de mudança

dos processos avaliativos. É um desafio porque exige fundamentalmente a

compreensão teórica dos princípios curriculares que embasam a proposta do

curso, e, uma outra prática pedagógica. Prática aqui entendida, não como

ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém como práxis.

Devemos levar em conta que a avaliação deve contemplar aspectos

qualitativos e não quantitativos, possibilitando ao educando o desenvolvimento

de capacidades e habilidades, assim a avaliação não se resume apenas em

dar avaliações ou atribuir notas ao conceito fazendo com que a nossa

metodologia para a avaliação deva ser entendida como prática, refletir sobre

ela e transformá-la em uma nova prática. Assim devemos levar em conta que

todo o esforço do aluno parta da realização das atividades em sala e fora da

sala, suas capacidades em grupo. O processo de avaliação dar-se-á através

de trabalhos escritos, seminários, avaliações escritos e trabalho extraclasse.

Ainda quando falamos em avaliação na disciplina de fundamentos

psicológicos devemos levar em conta as dificuldades de aprendizagem e

comportamento para alguns alunos, sendo ainda alguns portadores de

deficiência, assim faz-se necessário à avaliação dentro das habilidades nas

quais os educandos mais se destacam , considerando seus limites e

potencialidades dentro da aprendizagem , fazendo assim com que todos

realmente sejam inclusos no processo de avaliação. Sendo assim será dada

ênfase à avaliação considerando o interesse, compromisso participação e

aprendizagem dos alunos.

Assim a escola deverá ser prepositiva, em relação a concepção

assumida em seu Projeto Político Pedagógico incentivando aos alunos a

capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela , construir

explicações possíveis estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar

política e produtivamente de modo a transformar a realidade , assumindo uma

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avaliação formativa , inclusiva , que não legitime o autoritarismo e, integrada

às práticas pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos

formativos do aluno . Não se pode perder de vista a necessidade de um

trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na

aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e

desvinculados, ou seja, duas educações regular e especial.

F -REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DAVIS, Claudia e Zilma de Oliveira. Psicologia na Educação: São Paulo: Cortez,

1994.

BOKI, Bahia Mercês Ana/ Odair Furtado / Maria de Lurdes Trassi Teixeira.

Psicologias: Uma introdução ao estudo da Psicologia: São Paulo: Saraiva, 1999.

SABINI.Caria Aparecida Maria.Fundamentos de Psicologia Educacional: São

Paulo: Editora Àtica, 2000.

Revista, Mundo Jovem, Um jornal de Idéias.

Revista Pedagógica Pátio, nº28 novembro 2003 /janeiro 2004 – Ministério da

Educação FNDE.

Revista Professor nº1. Outubro 2003- Ministério da Educação.

Revista Ciências Hoje, 2ª Edição, Ministério da Educação –FNDE.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006.

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DISCIPLINA: – FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO

INFANTIL _ ENSINO MÉDIO INTEGRADO

A - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

É importante lembrarmos que em nosso país, a educação infantil

vem se consolidando no cotidiano das instituições, como prática social, somente a

partir do final dos anos 70 e início dos anos 80, ainda que frente a inúmeras

adversidades como área de estudo, esta consolidação também vem ocorrendo e

pode ser constatada pelo interesse de um número cada vez maior de

pesquisadores, a partir da década de 90, por esta temática. Isso quer dizer que

tem havido uma hostilidade do educador para com a criança pequena.

Diante deste quadro vemos que a posição dos educadores do

nosso país, já nos permite pensar em orientações para a educação da criança

pequena (0 a 6 anos) , diferente dos parâmetros estabelecidos para a infância

escolarizada. A passagem da infância de um âmbito familiar para um institucional,

à creche, que, co-responsabilizando-se pela criança passa, também, a criar uma

linguagem própria sobre as condições das crianças, e não o sujeito-escolar (o

aluno); e quanto à definição de suas funções, ao contrario daquelas (que tem

constituído historicamente como uma pedagogia escolar), suas funções aqui se

encontram em processo de constituições.

Para isto, faz-se necessário em primeiro lugar destacar que a

creche e a pré-escola diferenciam-se essencialmente da escola quanto às

funções que assumem num contexto ocidental contemporâneo, particularmente,

na sociedade brasileira atual, estas funções apresentam em termos de

organização do sistema educacional e da legislação própria, contornos bem

definidos.

Na realidade brasileira, atual, ainda buscamos ampliação da oferta

de vagas na Educação Infantil e uma redução nas enormes diferenças da

qualidade das instituições da Educação Infantil existentes. A luta necessária tem a

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ver com a conquista da melhoria da prática cotidiana e um dos agentes

importantes destes processos são os professores.

Os professores só poderão favorecer a construção de

conhecimentos para as crianças, caso eles também sejam desafiados a

construírem os seus.

Para isto, durante a sua formação inicial e após, no seu exercício

profissional, eles precisam ter acesso aos conhecimentos da cultura geral, bem

como, aos conhecimentos da área.

Atualmente, a existência de serviços de creche (0 a 3 anos) . ou

mesmo de pré-escola (4 a 6 anos) , esta sob risco ; embora seja a nossa única

instituição a registrar juntamente com , e até mais do que o ensino superior .

Os documentos oficiais explicitam alguns destes ideários e

reconhecem a educação infantil como essencial na atualidade. “Não há mais

controvérsia sobre a importância da educação infantil para a criança nem sobre a

necessidade social deste seguimento do processo educativo. Trata-se de um

fenômeno mundial e que, no Brasil, também alcança significativa expressão.

É preciso colocar os conhecimentos a cerca da Educação Infantil de

forma consistente nos cursos de formação inicial. É neste sentido que, para além

de formarmos profissionalmente os/as alunos/as destes cursos, futuros/as

docentes, estaremos formando pessoas conhecedoras de um direito social das

crianças pequenas, já estabelecido como campo profissional .

B- OBJETIVOS GERAIS:

- Proporcionar aos alunos o entendimento de que muitas vezes a educação

infantil para funcionar em suas plenitudes depende muitas vezes também de

questões burocráticas.

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- Desenvolver nos educandos a capacidade para aproveitarmos pequenos

espaços.

- Desenvolver nos alunos o interesse à investigação do contexto histórico da

criança do passado até os dias atuais.

- Proporcionar aos educandos o contato e a apreciação a todas as leis que

asseguram o direito da criança (ECA).

- Proporcionar aos alunos a necessidade de mudança com relação aos tratos da

criança do passado e do presente.

- Oportunizar os educandos a estar em contato com instituições que trabalham a

criança de 0a6 anos.

C- CONTEÚDOS:

Contexto sóciopolítico e econômico em que emerge e se processa a Educação

Infantil e seus aspectos culturais constitutivos.

- Tratamento da criança no contexto social;

- Meio em que a criança vive;

- Condições culturais e sua relação com o social;

Concepção de infância.

- Relação da criança com a sociedade;

- A historia da criança;

Perspectiva histórica do profissional de educação infantil no Brasil.

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-Historia;

-Legislação;

-Políticas públicas;

- perfil profissional da educação infantil;

- Conteúdos complementares: Cultura Afro;

- Textos para leitura reflexiva;

- Analises de textos;

D - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Considerando a importância da Educação Infantil na formação da

criança e sua inserção na sociedade, a preocupação do governo em formar mais

profissionais para atuarem na Educação Infantil, o que queremos com nosso

curso é que conheça a necessidade e a importância em tratar essas

particularidades do trabalho pedagógico para com essa criança pequena,

considerando que hoje recebemos crianças oriundas de todas as situações e

assim também temos que estar preparados para receber crianças que são

inclusas no sistema escolar do ensino regular. No entanto devemos lembrar que

para que isto aconteça faz-se necessário que os professores estejam preparados

para favorecer a construção de conhecimentos pelas crianças, caso eles também

sejam desafiados a construir os seus.

Durante a formação inicial e após, no seu exercício profissional, eles

precisam ter acesso aos conhecimentos da cultura geral, bem como os

conhecimentos da área, o trabalho com essa disciplina acontecerá através de

entrevistas, visitas, coletas de dados, discussão sobre FUNDEF e FUNDEB,

leituras, montagens e atividades para a Educação Infantil, confecção de partes,

análise de textos.

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A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos

educadores provoca o surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito

da efetivação, na prática do ideal de uma escola pública de qualidade que acolha

todos os alunos, envolvendo a organização do processo de aprendizagem por

meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação),

considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades lingüísticas

diferenciadas e o contexto social. Entende-se que o conhecimento sistematizado

pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas

possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e

pessoais efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente em

condições semelhantes aos demais.

No ensino de Fundamentos Históricos e Políticos da Educação Infantil se faz

necessário valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe

a sociedade brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira,

buscando integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços

fundamentais a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e

repõe permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno

tenha uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e

deveres. Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E -CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Quando falamos em avaliação no trabalho pedagógico na Educação

Infantil devemos ter em mente que a avaliação da aprendizagem se reveste em

um outro sentido, integrada às propostas pedagógicas que considera o aluno

como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento

aprendido e o mundo do trabalho. Assim a avaliação deve proporcionar aos

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alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir

explicações possíveis, estabelecer relações que lhes dê condições de atuar

politicamente e produtivamente de modo a transformar a realidade. No entanto a

avaliação não deve ser vista como ato de punição, mas sim um ato de

transformação onde o indivíduo é sujeito desta aprendizagem, devemos

considerar que quando avaliamos, levamos em conta as condições do aluno. A

avaliação será diagnóstica e contínua durante toda a realização do trabalho,

percebendo o interesse, compromisso, participação e aprendizagem dos alunos.

A dedicação aos trabalhos propostos durante as aulas será de

extrema importância. Por isso no decorrer dos mesmos, será levado em

consideração todo empenho do aluno para realização das atividades durante o

ano letivo, principalmente quando se tratar de pesquisas e trabalhos extraclasse

individuais ou coletivos . Assim a escola deverá ser prepositiva, em relação a

concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico , assumindo uma

avaliação formativa , inclusiva , que não legitime o autoritarismo e, integrada as

práticas pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos formativos do

aluno . Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e

interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a

não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas

educações regular e especial.

F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AROEIRA Maria Luiza C. SOARES, Maria Inez B. MENDES, Rosa EMILIA A.

Didática da pré-escola. São Paulo: FDT, 1996.

OLIVEIRA, Zilma de M. RAMOS. A Criança e seu Desenvolvimento. São Paulo:

CORTEZ, 2000.

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OLIVEIRA, Zilma de M. Ramos. Educação infantil Fundamentos e Métodos. São

Paulo: CORTEZ, 2002.

KRAMER, Sonia. A Política do pré-escolar no Brasil: a arte do disfarce.Rio de

Janeiro: Dois Pontos, 1987.

Revista Pedagógica Pátio , nº28 novembro 2003 /janeiro 2004 – Ministério da

Educação FNDE.

Revista Professor nº1. Outubro 2003- Ministério da Educação.

Revista Ciências Hoje , 2ª Edição, Ministério da Educação –FNDE.

Delizoicov, Demétrio - Ensino de Ciências Editora Cortez, 2002.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

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DISCIPLINA: CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPE CIAL –

ENSINO MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As discussões referentes à inclusão dos alunos com necessidades

especiais não são recentes, no final do século XIX, esses alunos eram tidos como

indignos de educação escolar, no século XX ocorreu o atendimento a esses

alunos em instituições apropriadas. A partir da década de 60, surgiram as

políticas públicas e, mais tarde, as classes especiais dentro das escolas comuns.

Na década de 70, ocorreu a fase de integração, permitindo nas escolas comuns a

aceitação das crianças ou alunos com necessidades especiais. Mas, foi a partir

do final da década de 80, que se intensificou a necessidade de educar esses

alunos no ensino regular.

As iniciativas em prol da inclusão são muitas, apostando que a

Educação Inclusiva pode ser a melhor forma de promover a solidariedade entre

os alunos especiais e aqueles considerados normais. Diante desses movimentos

para universalizar o acesso às escolas, conclui-se que o paradigma da inclusão

vem caracterizar uma orientação que, necessariamente, diz respeito à melhoria

da qualidade das respostas educativas de nossas instituições de ensino-

aprendizagem para todos.

A inclusão educacional implica no reconhecimento e atendimento as

diferenças de qualquer aluno que, seja por causas endógenas ou exógenas,

temporárias ou permanentes, ou que apresentam dificuldades de aprendizagem.

É importante salientar que a inclusão educacional depende não só

da capacidade do sistema escolar em buscar soluções para o desafio da

presença de alunos com necessidades especiais nas classes, como também de

fazer tudo para que nenhum aluno seja excluído com base em algumas

necessidades educacionais especiais.

Os princípios fundamentais dessa filosofia escolar passam pelo

enfrentamento dos desafios e o apoio às interações e aos processos que se

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compatibilizam com a filosofia da escola, sem esquecer de desenvolver redes de

apoio na escola, tanto para professores quanto para alunos que precisam de

estímulo e de assistência. O trabalho do professor comprometido com a filosofia

da inclusão é respeitar o potencial de cada aluno e aceitar os estudantes

igualmente, acreditar nos alunos e em sua capacidade de aprender, aumentar sua

autoconfiança, estar preparado para indicar recursos adequados às

necessidades, ser flexível nos métodos de avaliação, dentre outros. E que os

alunos possam exigir, decidir e contribuir para o seu próprio desenvolvimento.

O princípio filosófico norteador do movimento inclusivo repousa na

idéia de uma escola democrática e comprometida com os interesses e

necessidades de todos os alunos.

E o papel da concepção norteadora da Educação Especial é

preparar o futuro educador à utilização de recursos humanos, tecnológicos e

materiais diferenciados que promovem a inclusão de alunos com necessidades

educacionais especiais na rede regular de ensino.

A disciplina Concepções Norteadora da Educação Especial surge

com o propósito de oferecer ao aluno do curso de Formação de Docentes uma

nova visão sobre a escola, educação e práticas pedagógicas. Desta forma

proporcionando ao futuro educador o conhecimento dos principais dispositivos

legais, políticos e filósofos da Educação Especial, o direito de todos à educação

pública e gratuita, oportunidades sociais iguais para todos (Declaração dos

Direitos Humanos-1948).

B - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Capacitar os alunos do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e

Séries iniciais do Ensino Fundamental em nível médio, para atuarem, visando a

inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais.

- Levar os alunos a refletirem sobre o papel da Educação para assegurar que as

diferenças sociais, culturais e individuais não se transformem em desigualdades

educativas.

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- Fornecer aos alunos o maior número de informações sobre a atual diversidade e

realidade educacional. Levá-los a buscar sempre mais conhecimento para exercer

seu papel com segurança e melhor desempenho.

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C - CONTEÙDOS:

Conceito de disciplina:

A importância da disciplina;

Legislação;

Fundamentos históricos, sócio-políticos e éticos.

Formas de Atendimento da Educação Especial nos sist emas de ensino:

Adaptações Curriculares;

Serviços e Apoios Especializados;

Professor de Apoio Permanente;

Sala de Recursos;

Classe Especial;

Escola Especial;

Classes Hospitalares;

Centro Multidisciplinar de Atendimento Especializado

Educação Profissional;

Atendimentos clínico-terapêuticos e assistenciais.

A Ação do Educador Junto a Comunidade Escolar:

Inclusão;

Prevenção da Deficiência;

Formação do Profissional de Educação Especial;

Avaliação no Contexto Escolar;

As áreas das deficiências :

Conceito;

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Atendimento Especializado;

Área de condutas típicas;

Área de deficiência mental;

Área de deficiência visual;

Área de deficiência auditiva;

Área de deficiência física;

Área de altas habilidades / superdotação;

Múltiplas deficiências.

D - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A organização da prática pedagógica na disciplina Concepção

Norteadora da Educação Especial, depende de uma ação educativa que tenha

como eixo à formação de um cidadão autônomo e participativo. Essa prática

pressupõe que os alunos sejam sujeitos de seu processo de aprendizagem e que

construam significados para tudo que possam aprender por meio de múltiplas e

complexas interações com o meio. Sendo assim iremos fazer uma leitura e

análise dos textos relativos aos conteúdos, relacionando-os com nossa realidade;

realizando pesquisa de campo, para situar na atual realidade sobre a inclusão em

salas de aulas onde possui alunos inclusos; pesquisar e apresentar para os

demais alunos, as principais causas das deficiências e como preveni-las; realizar

seminários, debates sobre os conteúdos trabalhados, como forma de sanar

dúvidas e divulgar a situação atual da inclusão em nosso município. E quando

referimo-nos a inclusão, estamos fazendo referência a todas as espécies de

situações que esse conceito possa nos reportar.

Nesse sentido a disciplina de Concepções Norteadora da Educação

Especial vem trabalhar e desenvolver o futuro profissional inserido nesta

realidade, onde ele possa conhecer profundamente a disciplina em sua formação,

pois percebemos que somente através da teoria e prática ele irá participar de

forma crítica na construção desse saber, entendendo que o conhecimento

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sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos,

idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais,

culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente,

em condições semelhantes aos demais.

No ensino de Concepções Norteadoras da Educação Especial se faz

necessário valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe

a sociedade brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira,

buscando integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços

fundamentais a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e

repõe permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno

tenha uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e

deveres. Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E -CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA:

A avaliação tem um significado muito profundo, à medida que oportuniza

a todos os envolvidos no processo educativo momentos de reflexão sobre a

própria prática. Através dela, direciona o trabalho, privilegiando o aluno como um

todo, como um ser social com suas necessidades próprias e também possuidoras

de experiências que devem ser valorizadas nas escolas.

A avaliação deve contribuir para o pleno desenvolvimento dos alunos,

assumindo o compromisso com a educação democrática, numa perspectiva de

inclusão e não de exclusão deles. Para isto, se faz necessário assumir uma

avaliação, que implica o entendimento do individuo no contexto social como ser

em movimento e em construção.Disso decorre que só é possível garantir

qualidade para todos quando a escola assumir uma avaliação formativa e

inclusiva, que não legitima o autoritarismo e, integrada as práticas pedagógicas

que priorize a especificidade dos processos formativos do aluno.

Nesse sentido não se pode perder de vista a necessidade de um

trabalho conjunto e interligado que se concretize interdisciplinarmente na

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aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e

desvinculados, ou seja, duas educações, a regular e a especial.

Entendendo a avaliação como processo continuo, pretende-se além de

provas escritas, avaliar o desempenho dos alunos nos debates, seminários e

pesquisas, levando em consideração a compreensão, participação e capacidades

de análise crítica.

F -REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ASSÊNCIO-FERREIRA, Vicente José. O que todo professor precisa saber sobre

neurologia. São José dos Campos: Pulso; 2005.

BAUTISTA, Rafael. Necessidades educativas especiais.Lisboa: Dinalivros, 1997.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial. Projeto

Escola Viva, garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola.

Alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP,

2000. V.1-2.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades

educativas especiais. In: Conferencia Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade

UNESCO. Salamanca/Espanha: UNESCO, 1994.

Deliberação nº 02/03 – Conselho Estadual de Educação.

FONSECA, Vitor da. Educação especial: programa de estimulação precoce – 2

ed. rev.aumentada – Porto Alegre: Artmed, 1995.

JOSÉ, Elizabete da Assunção; COELHO, Maria Tereza. Problemas de

Aprendizagem. 12 ed. São Paulo: Ática, 2001.

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LE BOULCH, Jean. O desenvolvimento psicomotor, do nascimento aos seis anos.

Porto Alegre, artes Medica. 1982.

MAZZOTTA, José de Oliveira. Fundamentos de Educação Especial. São Paulo:

Enio Matheus Guazzelli & Cia Ltda, 1997.

PHELAN, Thomas W. TDA/TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e

Hiperatividade. São Paulo: M Book; 2005.

SAAD, Suadir Nader. Preparando o caminho da inclusão, dissolvendo mitos e

preconceitos em relação à pessoa com Síndrome de Down. São Paulo: Vetor,

2003.

SOUZA, Ângela Maria Costa de. A criança especial: temas médicos, educativos e

sociais. São Paulo: Roca, 2003.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ –Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

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DISCIPLINA: – TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFAN TIL –

ENSINO MÉDIO INTEGRADO

A - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Considerando a importância na formação da criança de 0 a 6 anos

houve uma preocupação muito grande por parte dos estudiosos e educadores nas

últimas décadas, visando assim um desenvolvimento não apenas cognitivo, mas

voltado para o desenvolvimento na formação da criança . No entanto compete a

ela nessa etapa com a ajuda do professor desenvolver-se como toda, tornando

assim o ingresso da criança no ensino fundamental bem mais fácil, tendo como

objeto de preocupação a própria criança, seus processos de constituição como

seres humanos em diferentes contextos sociais, sua cultura, suas capacidades

intelectuais sem fazer distinção entre alunos dita normais e alunos especiais, suas

criatividades, estéticas, expressivas e emocionais . Assim a escola se coloca

como espaço privilegiado para o domínio dos conhecimentos básicos , enquanto

a escola tem como sujeito o aluno e objeto o ensino , a creche e a pré-escola têm

como objeto principal às relações educativas travadas num espaço de convívio

coletivo visando assim um relacionamento entre todas as crianças de todas as

faixas etárias tornando essa aprendizagem algo prazeroso onde acontece através

de jogos e brincadeiras, pois assim a criança aprenderá conceitos de uma forma

mais fácil . No entanto cabe ressaltar a importância do profissional que irá

desenvolver esse trabalho com a criança de 0 a 6 anos tendo como algumas das

características a formação específica para o trabalho. Deste modo é preciso

colocar os conhecimentos acerca da educação infantil de forma consistente nos

cursos de formação inicial. É neste sentido que, para além de formarmos

profissionalmente os alunos destes cursos, futuros docentes, estaremos também

formando pessoas conhecedoras de um direito social das crianças pequenas, já

estabelecidas no campo profissional.

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B -OBJETIVOS GERAIS:

- Promover aos alunos o entendimento sobre o que é gestão democrática;

- Conscientizar os educandos da importância dos programas de atendimento as

crianças menores de 6 anos;

- Proporcionar aos alunos o entendimento sobre o que representa a proposta

pedagógica na Educação Infantil;

- Mostrar a eles de onde vem os recursos e qual é a quantidade que cada aluno

recebe;

- Conscientizar os educandos sobre o momento histórico vivido pela criança no

passado;

- Propiciar a eles atividades em sala e fora da sala;

- Conscientizar os educandos da importância das pré-escolas para as etapas

posteriores.

- Verificar como é o funcionamento e atendimento da educação infantil no

município;

- Conscientizar os educandos sobre a importância da parceria do governo para a

educação infantil.

C-CONTEÚDOS:

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Gestão, organização política para a educação infantil.

- A trajetória legal para a construção da Educação Infantil como parte

da educação básica;

Natureza e especificidade do trabalho pedagógico.

- A concepção de infância construída na função pedagógica;

- os objetivos da educação infantil: desenvolvimento integral da criança

de 0a6 anos;

Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da criança

de 0a6 anos.

- A criança nos três primeiros anos de vida;

- Desenvolvimento afetivo;

- Desenvolvimento visual, tátil e auditivo;

- Desenvolvimento motor;

- Desenvolvimento da linguagem;

- Desenvolvimento de espaço e tempo ;

- A construção da linguagem oral e da linguagem escrita ;

- A criança e o seu desenvolvimento de 4 a 6 anos;

-O desenvolvimento contínuo dos aspectos afetivos, visual, tátil,

auditivo, motor, de espaço e de tempo;

-O letramento enquanto processo de aquisição do sistema escrito da

sociedade;

- A alfabetização como conseqüência do trabalho conduzido

globalmente;

O jogo, brinquedo e a brincadeira na educação infantil.

- O brincar-papel fundamental no desenvolvimento e na aprendizagem

da criança;

- A construção de brinquedos;

- Os jogos e sua classificação: jogos funcionais ou exercícios, jogos

simbólicos, jogos de aquisição, jogos de construção, jogos de regras;

Particularidade dos processos educativos na educação infantil, organização

curricular , planejamento e avaliação .

- Estrutura curricular para a educação infantil: linguagem oral e escrita,

natureza e sociedade, matemática, movimento, musica e artes visuais.

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- Planejamento-organização do trabalho pedagógico, organização do

espaço pedagógico, rotina na educação infantil;

O trabalho pedagógico na educação infantil.

- Concepção de educação;

- Planejamento,

- Organização curricular;

- Gestão;

- Avaliação;

Gestão Democrática.

- Autonomia e programas de descentralização;

- Relações entre o poder público e o privado;

- Implantação de programas;

Financiamento da educação no Brasil.

- Origem e destinos das fontes de recursos;

- Documentos que ampara legalmente a Educação Infantil;

Políticas públicas para a educação infantil e suas implicações para a organização

do trabalho pedagógico.

- políticas da educação para crianças de 0 a 6 anos no Brasil,

o desafio e a construção da cidadania;

- A situação da criança no Brasil e seu atendimento;

- Legislação;

- Proposta pedagógica na Educação Infantil;

- Participação das Instituições na Educação Infantil;

D - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Considerando a importância da Educação Infantil na formação da

criança e sua inserção na sociedade e a preocupação do governo em formar mais

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profissionais para atuarem na Educação Infantil, o que queremos com nosso

curso é que se conheça a necessidade e a importância de se tratar essas

particularidades do trabalho pedagógico. No entanto devemos lembrar que para

que isso aconteça faz-se necessário que os professores favoreçam a construção

de conhecimentos pelas crianças. Para isto, durante a formação inicial e após, no

seu exercício profissional, eles precisam ter acesso aos conhecimentos da cultura

geral, bem como os conhecimentos da área, o trabalho com essa disciplina

acontecera através de entrevistas, visitas, coletas de dados, discussão sobre

FUNDEF e FUNDEB, leituras, montagens e atividades para a Educação Infantil,

confecção de pastas, análise de textos. A reflexão acerca da educação inclusiva e

seus desafios aos educadores provoca o surgimento de uma vasta gama de

expectativas a respeito da efetivação, na prática do ideal de uma escola pública

de qualidade, que acolha todos os alunos, envolvendo a organização do processo

de aprendizagem por meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos,

métodos, avaliação), considerando seus conhecimentos prévios, suas

necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social. Entende-se que o

conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos alunos

inclusos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças

sociais, culturais e pessoas efetivando-se a igualdade de oportunidades,

principalmente em condições semelhantes aos demais.

No ensino do Trabalho Pedagógico na Educação Infantil se faz

necessário valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe

a sociedade brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira,

buscando integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços

fundamentais a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e

repõe permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno

tenha uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e

deveres. Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

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E -CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Quando falamos em avaliação no trabalho pedagógico dos futuros

profissionais da Educação Infantil devemos ter em mente que a avaliação da

aprendizagem se reveste em um outro sentido, integrada aos pressupostos da

proposta pedagógica que considera o aluno como sujeito histórico, capaz de

estabelecer relações entre o conhecimento aprendido e o mundo do trabalho.

Assim a avaliação deve proporcionar aos alunos a capacidade de pensar

criticamente e transformar a realidade a partir dela, construir explicações

possíveis, estabelecer relações que lhes dêem condições de atuarem

politicamente e produtivamente de modo a transformar a realidade. No entanto a

avaliação não deve ser vista como ato de punição. Será dada ênfase à avaliação

diagnóstica e contínua durante toda a realização do trabalho, percebendo o

interesse, compromisso, participação e aprendizagem dos alunos. A dedicação

aos trabalhos propostos durante as aulas será de extrema importância. Por isso

no decorrer dos mesmos, será levado em consideração todo empenho do aluno

para realização das atividades durante o ano letivo. O processo de avaliação

acontecerá através de exposição de trabalhos, trabalhos escritos, seminários,

debates, avaliações escritas e trabalhos extraclasse.

Assim a escola deverá ser prepositiva, em relação a concepção

assumida em seu Projeto Político Pedagógico , assumindo uma avaliação

formativa , inclusiva , que não legitime o autoritarismo e, integrada as práticas

pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos formativos do aluno .

Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e interligado

que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem.

F -REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

KRAMER, Sonia. A política do Pré-Escolar no Brasil: A arte do disfarce – São

Paulo: Cortez, 2003.

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Subsídios para credenciamento de instituições de educação infantil. Volume 1

Ministério da Educação e do Desporto .

OLIVEIRA, Zilma de Ramos. Educação Infantis Fundamentos e Métodos-São

Paulo: Cortez, 2002.

CRAIDY, Carmem e Gládis E. Kaercher. Educação Infantil Praque te Quero?Porto

Alegre: Artmed, 2001.

Revista Pedagógica Pátio , nº28 novembro 2003 /janeiro 2004 – Ministério da

Educação FNDE.

Revista Professor nº1. Outubro 2003- Ministério da Educação.

Revista Ciências Hoje , 2ª Edição, Ministério da Educação –FNDE.

GARCIA, Leite Regina. Revisitando a Pré-Escola.São Paulo: Cortez, 1993.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ –Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

Page 473: ROBERTO REQUIÃO DE MELLO E SILVA - EFMN - Notícias · construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à transparência, à solidariedade e

DISCIPLINA: – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO – ENSINO

MÉDIO INTEGRADO.

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

As profundas modificações que têm ocorrido no mundo do trabalho

trazem novos desafios para a educação e sua gestão. São mudanças que de

operam no plano econômico-social, ético-político,cultural e edcacional.

Os desafios educacionais, no mundo complexo em que vivemos,

representam uma tomada de consciência das necessidades a serem assumidas e

respondidas pela educação dentro de suas especificidades e limites.

Esta proposição constitui-se, essencialmente, das grandes questões

que são propostas à educação atual e à complexidade universal do presente

momento histórico.

Considerando a educação em sentido amplo, podemos afirmar que

ela envolve todas as instâncias sociais. Uma destas é a escola que possui, entre

suas funções principais, a de transpor para a sala de aula os conhecimentos

científicos e culturais, a fim de que, pela ação docente-discente, os educadores se

apropriem deles com sentido para suas vidas. Essa tarefa é um desafio tanto para

professores quanto para alunos.

Na sociedade atual, exige-se cada vez mais criatividade,

diversidade, iniciativa, responsabilidade individual e coletiva. Esta é a nova

fórmula de sobrevivência social, por isso, a educação deve a ela corresponder e o

processo ensino aprendizagem deverá passar da monocultura escolar para o

multiculturalismo a fim de preparar, senão tecnicamente, ao menos em seu

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espírito, os profissionais do futuro, para que possam fazer frente aos desafios que

lhe são propostos.

Por isso, a instituição escolar é sempre uma expressão da estrutura

social como um todo. A escola não existe em si e para si. Existe para cumprir uma

função dentro dessa sociedade, respondendo a seus desafios.

Trata-se de pensar uma nova perspectiva, na formação do educador

de uma forma mais abrangente, que inclua o interno e o externo da escola, o

movimento de construção do conhecimento e do pensamento do aluno, ao

mesmo tempo em que se vivencia a docência como pratica social comprometida

com sua transformação.

Para que o educador desempenhe a contento o papel de educar, é

necessário que seja portador de um certo nível de conhecimento teórico que

permita que sua prática seja indissociável da reflexão.

Diante disso, os educadores têm a grande responsabilidade de

confrontar sua prática com uma séria reflexão e revisão dos objetivos que

assumiu e que busca alcançar. Sem a práxis o educador corre o risco de se tornar

reprodutor de um sistema, sem a menor crítica e sem oportunidade de confrontar

idéias, para construir novas possibilidades de agir.

B - OBJETIVOS GERAIS:

- Proporcionar ao aluno momentos de leitura, análise e reflexão para que possa

compreender a importância de um trabalho pedagógico bem organizado,

considerando a escola como um lócus onde se desenvolverá o processo de

transformação social e a educação com a finalidade de formar pessoas capazes

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do exercício pleno da cidadania onde a formação do educando exige-lhe

compreender a organização do sistema escolar brasileiro;

- Promover situações onde os alunos possam analisar criticamente a prática

pedagógica, compreendendo as novas exigências educacionais diante das

transformações sociais, bem como construir e fortalecer a identidade profissional

dos futuros professores, por meio da aquisição do conhecimento da realidade,

dos princípios e das teorias requeridas pela formação profissional, assegurada

por uma orientação científica e crítica, tendo em vista uma formação mais

humana e preocupada com o desenvolvimento integral do ser humano;

- Desenvolver no aluno a capacidade de entender como acontece a política

educacional dentro das unidades escolares, bem como ser capaz de perceber as

políticas educacionais relacionadas ao contexto sócio-econômico atual e ainda

organizar seus conhecimentos compreendendo a educação como um segmento

social que é extremamente determinada pelo contexto histórico de cada

momento;

- Propiciar aos alunos, numa perspectiva crítica, conhecimentos básicos

referentes à organização dos sistemas de ensino e da política educacional no

Brasil e o acompanhamento da sua implementação, em nível de sistema e de

unidade escolar.

C - CONTEÚDOS

Organização do Sistema Escolar Brasileiro;

_ Definindo Sistema e Sistema Escolar;

_ Estrutura e funcionamento do Sistema Escolar;

_ Níveis e modalidades de ensino;

_ Aspectos legais;

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Estrutura Administrativa do Ensino Brasileiro;

_ Níveis administrativos;

_ Análise das atribuições da União, dos Estados e dos Municípios;

_ Recursos públicos destinados a educação;

Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na Educação-Básica;

_ Os princípios básicos do ensino;

_ Processos didáticos:ensino e aprendizagem;

_ A estruturação do trabalho docente;

_ O caráter educativo do processo de ensino e o ensino crítico;

Os paradigmas educacionais;

_ Prática educativa e sociedade;

_ Analise crítica da prática pedagógica;

_ As tarefas da escola pública democrática;

Políticas para a Educação Básica_ Nacional, Estadual e Municipal;

_ A reforma da Educação Básica dos anos 1990;

_ Análise crítica das Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação e dos

Parâmetros Curriculares;

Financiamento da educação brasileira;

_ Gestão da Educação Básica e a nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da

Educação);

Gestão e organização do trabalho pedagógico;

_ Gestão democrática da educação e da escola;

_ Concepções de currículo e ensino;

_ Projeto Político-Pedagógico: uma construção coletiva;

_ O currículo e a organização do trabalho escolar;

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O trabalho pedagógico nos anos iniciais do Ensino Fundamental;

_ Planejamento da ação educativa;

_ Avaliação da aprendizagem escolar;

_ Modalidades avaliativas e seus objetivos;

_Avaliação Formativa e seu sentido de melhoria do processo de ensino-

aprendizagem;

CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Projeto Afro:

_Análise de textos;

_Dinâmicas;

D - METODOLOGIA:

Parte-se do pressuposto que o objeto da educação diz respeito a

identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos

indivíduos da espécie humana para que se tornem humanos. Nesse sentido, a

escola configura uma situação privilegiada, a partir da qual se pode detectar a

dimensão pedagógica que existe no interior da prática social, sendo o papel da

escola, socializar o saber sistematizado.

Pela mediação da escola, acontece a passagem do saber

espontâneo ao saber sistematizado, da cultura popular à cultura erudita, tratando-

se de um movimento dialético, isto é, o objeto do trabalho pedagógico é o

conhecimento como construção.A função e o objetivo do ato pedagógico é a

ampliação do saber dos educandos sobre determinada realidade.

No confronto entre o saber do educando e o saber da humanidade, o

educando amplia o seu saber e constrói capacidades e aptidões sociais, afetivas

e cognitivas, compreendendo criticamente o contexto no qual vive, e desse modo

participa ativamente da vida social.

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Essa visão de educação dá condições e reforça a construção de

uma sociedade de inclusão, possibilita a efetivação na prática de uma escola

pública de qualidade para todos, envolvendo a organização do processo de

aprendizagem por meio da flexibilização e adaptações curriculares (conteúdos,

métodos, avaliação) considerando seus conhecimentos prévios, suas

necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto social.

Assim a educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos

idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais,

culturais e efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente em

condições semelhantes aos demais.

No ensino da Organização do Trabalho Pedagógico se faz

necessário valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe

a sociedade brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira,

buscando integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços

fundamentais a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e

repõe permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno

tenha uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e

deveres. Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como um processo

organizado, como um conjunto de fases que se condicionam mutuamente e têm

uma ordenação seqüencial. A avaliação, tradicionalmente vista como sinônimo de

controle, como momento de aplicação de provas, instrumento de julgamento e

classificação do aluno, precisa ser revista e instaurada de forma mais abrangente,

como parte do processo pedagógico, que permitam aos agentes escolares decidir

sobre intervenções e ajustes que se fizerem necessários, em fase do projeto

educativo.

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A avaliação deve contribuir para o pleno desenvolvimento dos

alunos, assumindo o compromisso com a educação democrática, numa

perspectiva de inclusão dos educandos e não de exclusão deles.Para isto, se faz

necessário assumir uma concepção de avaliação, que implica o entendimento do

indivíduo no contexto social como ser em movimento e em construção.

Disso decorre que só é possível garantir qualidade para todos

quando a escola assumir uma avaliação formativa e inclusiva, que não legitima o

autoritarismo e, integrada as práticas pedagógicas que priorizem a especificidade

dos processos formativos do aluno.

Nesse sentido não se pode perder de vista a necessidade de um

trabalho conjunto e interligado que se concretize interdiciplinarmente na

aprendizagem, de modo a não se caracterizarem dois processos distintos e

desvinculados, ou seja, duas educações, a regular e a especial.

Entendendo a avaliação como um processo contínuo, pretende-se

além de provas escritas, avaliar o desempenho dos alunos nos debates,

seminários e pesquisas, levando em consideração a compreensão, participação e

capacidade de análise crítica.

F- BIBLIOGRAFIA:

DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa , Campinas, São Paulo- Autores

Associados, 1999.

Diretrizes Curriculares do curso de Formação de Docentes, SEED, 2006.

FREITAG, Bárbara.Escola, Estado e Sociedade .7ªed.São Paulo:Centauro, 2005.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico- Critica,

Campinas, São Paulo, Autores Associados. 2002.

IRIA, Brzezinski (org). LDB Interpretada : diversos olhares se entrecruzam.9ed.

São Paulo: Cortez, 2005.

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LIBÂNEO, José Carlos. Didática, São Paulo, Cortês, 1990.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar : estudos e

proposições .2ed. São Paulo: Cortez, 1995.

PARO, Vítor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública, São Paulo,

Ática 2001

PILETTI, Claudino. Didática Geral , São Paulo, Ática, 1988

PILETTI, Nelson. Estrutura e funcionamento do Ensino Fundamental , São

Paulo, Ática, 2001

SAVIANE, Demerval. Educação : do senso comum à consciência filosófica.

15ed.Campinas: Autores Associados, 2004.

________________ Escola e Democracia, São Paulo, Cortês, 1984.

________________ Pedagogia histórico- crítica: primeiras aproximaçõe s,

Campinas, São Paulo, 2002.

SHIROMA, Eneida Oto. Política Educacional , Rio de Janeiro, DP&A, 2002

VALERIEN, Jean. Gestão da Escola Fundamental , São Paulo:Cortez ,2002.

DISCIPLINA: LITERATURA INFANTIL – ENSINO MÉDIO INTE GRADO

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A. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

O ato de ler, antes restrito a ambiente fechado, hoje, acontece em

todos os lugares. Lê-se em casa, mas lê-se também nos bancos das praças, nas

ruas, nos ônibus, no metrô, nos aviões. E alem de textos nas mãos, o individuo

recebe outras mensagens escritas: placas, avisos luminosos, outdoors.\

Nos últimos dois séculos, a literatura passou a estar

indissociavelmente ligada á escrita. E a historia do homem, na era moderna e

contemporânea, ela é toda pontuada por documentos escritos.

São muitas e diferentes as circunstâncias da vida e por isso as

pessoas produzem suas literaturas de modo diversificado. Todas as formas de ler

são relevantes, devendo, pois ser contempladas.

Cabe a escola, formalmente, estabelecer relações entre literatura e

individuo, ou melhor, entre a literatura/escrita e a criança, aprofundando os níveis

de desempenho.

O mundo da literatura tem muitas facetas. Lê-se para ampliar os

limites próprio conhecimento, para obter informações simples e complexa; lê-se

em busca de diversão e descontração e, por meio da literatura e ficção e da

poesia, lê-se para chegar ao “prazer do texto”.

São muitos os gestos de leitura e diferentes textos que circulam nas

instruções e grupos sociais. Obras teóricas, menos e mais complexas juntam-se,

em estantes de residências e até em bibliotecas escolares, a manuais didáticos.

Textos literários referidos acabam convivendo com escritas voltadas ao puro

entretenimento. Versões simplificadas de obras clássicas dividem o mesmo

espaço com os originais que lhe deram a vida. Além de revistas, quadrinhos e

jornais, os textos que aparecem na mídia eletrônica estreitam mais e mais seus

laços com os produtos “tradicionais”.

Podemos estabelecer como princípios norteadores da literatura

infantil: a caracterização da literatura do ponto de vista da linguagem e a distinção

entre literatura geral e infantil.

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Sabe-se que a linguagem do dia-a-dia, e a dos textos informativos

procura ser mais objetiva; já na literatura a linguagem possui uma intenção ou

varias explicitas. Usando de metáforas a linguagem literária perde de vista o

significado imediato e exige para si a multiplicidade deles.

Não há como distinguir a Literatura infantil da Geral. Cabe a escola

optar entre uma literatura infantil com preocupações pedagógicas e uma literatura

infantil com preocupações estéticas, resgatando dessa forma a maioridade

conferida única e exclusivamente a literatura geral.

A literatura infantil no curso de formação de docentes deve levar o

aluno antes de tudo a ser leitor, pois para formar leitores o professor deve antes

de tudo de gostar de ler para poder trabalhar bem a literatura.

O professor precisa ler muito para os alunos, ler com eles, saber

ouvir a leitura, ainda que tímida e descompassada, que os alunos façam estudos

de textos que eles mesmos produziram.

Entrando em contato com os diferentes tipos de textos literários o

futuro professor terá condições teóricas e metodológicas de desenvolver um

programa de literatura.

B - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos numa perspectiva histórica priorizando esta

modalidade de ensino no contexto da sociedade contemporânea.

- Compreender a Literatura Infantil como desenvolvimento integral para a

promoção do indivíduo levando-o a construir valores sociocultural e respeitar a

sociodiversidade.

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- Utilizar métodos de pesquisa e dar ênfase a produção de textos, interpretando e

conhecendo as diferentes correntes literárias.

- Estudar e compreender as transformações ocorridas na prática da Literatura

Infantil entendendo a Educação contemporânea necessária.

C - CONTEÚDOS.

Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil:

_ Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem;

Narração oral- o mundo simbólico das fadas:

_ A importância do contador de histórias;

O universo da poesia para as crianças:

_ Cecília Meireles e Sidónio e outros;

Monteiro Lobato:

_ Realidade e imaginário:

A formação do conceito de infância no educador:

_Lygia Bojunga Nunes;

_ Ana Maria Machado e outros;

Os clássicos reinventados:

_ Panorama atual na narrativa e na poesia;

D - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

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A disciplina Literatura Infantil da terceira serie, da formação de

docente se estruturara em torno da questão: Como se constitui o trabalho na

Literatura Infantil e como este deve ser realizado, bem como sua fundamentação

teóricos.

Optar por uma metodologia que priorize o ensino da pesquisa, isto e,

o questionamento construtivo, visando aprimoramento do conhecimento já

adquirido no percursos escolar de cada educando. Levando o aluno a perceber

que a escola e um espaço aberto para o conhecimento, cheio de oportunidades,

tendo no professor um orientador motivador, o educando deixara de ser mero

espectador para ser parceiro de trabalho, buscando, juntos, a inovação dos

conhecimentos( aprender a aprender) e no decorrer do processo de formação,

aprender a ser critico, autentico, produtivo, ativo, consciente, participativo, tendo o

domínio do conteúdo teórico e pratico.

Trabalhar em grupo sempre que possível esta forma de trabalho,

proporciona uma melhor intervenção entre os alunos.

O docente atuara como elemento esclarecedor nas possíveis

dúvidas, mantendo o cuidado para não desestimular o aluno. Oferecendo ao

educando atividades construtiva tanto mental como física,que possa permitir o

educando a interpretar a realidade e construir significados, e ao mesmo tempo

construir novas possibilidades de ação e de conhecimento.

No ensino de Literatura Infantil se faz necessário valorizar e fazer

conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira, não

esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar também

os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos na

construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanente. Também

contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação adequada

de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à Educação

do Campo esta deve também estar presente, perpassando os conteúdos com o

objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do educando, já que este

deve compreender que mesmo quando não tem suas atividades de trabalho na

área rural todos dependem do que é produzido no campo para sua sobrevivência.

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E - CRITERIOS DE AVALIAÇAO ESPECIFICO DA DISCIPLINA :

A dinâmica da educação transforma a cada momento todos os campos de

atividade humana, essencialmente o conhecimento.

Avaliar conteúdos aprendidos por diferentes alunos com os mesmos

critérios não pode ser compreendido como fundamento de uma sociedade que

vive um tempo de mudanças e transformações.

É importante ressaltar que, a avaliação é pensada como um processo.

Tem a perspectiva de ser formativa, contínua, global e adaptável à diversidade

que caracteriza os diferentes grupos de alunos.

A avaliação será continua ao longo do processo de aprendizagem, sendo

orientado por objetivos inicialmente propostos.(A avaliação será realizada através

de: pesquisa, trabalho em grupo, confecção de livros resgatando a literatura oral,

debate, discussão e analise crítico de livros literários.).

F_ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ASSMAN, Juraci (org.) Literatura e Alfabetização: do plano do choro ao plano de

ação. Porto Alegre: Artmed, 2001.

LAJOLO, M. e Zilberman, R. Literatura Infantil Brasileira: Historia & Historia: São

Paulo: Ática, 1988.

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YUNES, Eliane e Ponde, Gloria. Leitura e Leitura da Literatura Infantil, São

Paulo: FTD, 1989.

CUNHA, Maria Antonieta Antunes Literatura Infantil – Teoria & Pratica. Ática

1988.

FANNY, Abramovich, Literatura Infantil, Gostosura e Bobices. Scipione

ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola. São Paulo, Global, 1981.

Diretrizes Curriculares do Curso se Formação de Docentes. SEED/ 2006

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DISCIPLINA: METODOLOGIA DE PORTUGUÊS/ALFABETIZAÇÃO – ENSINO

MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Partindo da premissa de que a educação profissional tem

compromisso com a formação humana dos alunos, a qual requer a apreensão dos

conhecimentos científicos, tecnológicos e histórico-sociais pela via escolarizada, a

disciplina de didática da língua portuguesa/Alfabetização visa desenvolver no

aluno, do curso de formação de docentes, conhecimentos sobre a linguagem e a

linguagem escrita.

A leitura e a escrita atuam como instrumentos básicos e ferramentas

necessárias para que a humanidade se aproprie do conhecimento acumulado,

registrado no código escrito. Assim, a prioridade da escola básica é promover no

indivíduo, a aquisição da leitura e da escrita, na sua forma mais completa, de

modo a possibilitar o exercício competente do entendimento e da expressão

escrita na Língua Portuguesa.

A questão fundamental é trabalhar com uma concepção de

alfabetização ligada a uma concepção de linguagem e a uma concepção de

linguagem escrita.

Um dos caminhos para o desenvolvimento deste trabalho pode ser o

estudo das diferentes propostas de alfabetização e ensino de Língua Portuguesa

utilizados, analisando, com os futuros professores, os procedimentos de cada um

deles, de forma a evidenciar os pressupostos teóricos que os sustentam; explicitar

a concepção de ensino e de aprendizagem, a concepção de língua escrita e a

corrente da psicologia a que estão atrelados.

A concepção de língua escrita como um sistema de representação

em que a grafia das palavras e seu significado estão associados, encaminha o

processo de alfabetização e ensino da Língua Portuguesa para além do mero

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domínio do sistema gráfico, propondo um efetivo domínio da língua escrita,

tomada na sua totalidade.

O futuro professor precisa entender a leitura e a escrita como

atividades sociais significativas, sustentando-se, por conseguinte, em atividades

pedagógicas que envolvem o uso da língua em situações reais, através de textos

significativos e contextualizados. Nesta direção, o domínio do sistema gráfico é

parte de um processo mais amplo.

Uma ação pedagógica pressupõe, além da concepção de língua, de

escola, de educação e de sociedade, o conhecimento da diferentes dimensões da

alfabetização.Portanto não se forma o professor alfabetizador apenas com a

disciplina Metodologia do Ensino de Português e Alfabetização, mas com a

articulação desta com as diferentes disciplinas do currículo do curso de formação.

Há que se buscar a necessária unidade teórica entre as diversas disciplinas

estudadas durante o curso. A formação do futuro professor exige profundo

domínio teórico de modo que as disciplinas desenvolvidas no curso contribuam

para a compreensão do homem como ser histórico e para uma leitura mais

abrangente da realidade.

É necessário que os futuros docentes compreendam a existência de

uma relação íntima entre concepção filosófica, correntes da psicologia, idéias

pedagógicas e a concepção do objeto do conhecimento, ou seja, a Língua

Portuguesa.

Outro aspecto que deve ser considerado na formação dos docentes

é o fato de que as diferenças econômicas, culturais e sociais determinam homens

diferentes.

Desta forma, a ação pedagógica não pode deixar de levar em conta

tais diferenças. Contudo, não se há de, ingenuamente, acreditar que estas

impossibilitam qualquer aprendizagem ou que a escola possa suprir todas as

desvantagens determinadas pelas condições sociais.

É preciso ainda destacar as contribuições da Lingüística no preparo

dos docentes, garantindo aos futuros mestres noções básicas como: conceito de

texto, características do sistema gráfico da Língua Portuguesa, vogais e

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consoantes na sua dimensão gráfica e fonética, padrões silábicos da Língua,

tipologia textual, funções da linguagem, trama dos textos, unidade temática,

consistência argumentativa, coerência, unidade estrutural, coesão, emprego da

norma padrão, adequação lexical, redundâncias e repetições, ambigüidade,

respeito às convenções do código, relação oralidade-escrita, variações

lingüísticas e uso adequado de recursos gráficos. E como considerar

didaticamente estas questões enquanto direcionador do processo de aquisição da

leitura e da escrita.

Do ponto de vista de uma proposta metodológica de Língua

Portuguesa, propõe-se que a prática pedagógica leve em consideração três

grandes eixos: compreensão da função social da leitura e da escrita; aquisição da

leitura e da escrita; domínio do sistema gráfico. Estes eixos não significam etapas

sucessivas; deverão constituir-se num trabalho distinto, mas não disjunto.

O futuro docente deve estar preparado para criar uma prática rica

em estimulações e significações, garantindo, no interior da escola, a forma de

aprender que acontece fora dela, ou seja, pela interação entre os sujeitos. O

trabalho que envolve a leitura e produção de textos representa o caminho mais

coerente para efetivar o processo de alfabetização e de ensino da Língua

Portuguesa. Paralela a leitura e produção de textos deve ser trabalhada também

a oralidade, pois é um aspecto que precisa ser desenvolvido, através de situações

significativas, ricas e variadas.

B - OBJETIVOS GERAIS:

- Possibilitar aos alunos do curso de Formação de Docentes o domínio dos

conteúdos necessários para entenderem/executarem o processo de ensino da

Língua Portuguesa na Educação Infantil e nas séries iniciais do Ensino

Fundamental;

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- Compreender a história da alfabetização a fim de entender seu processo de

desenvolvimento na sociedade e refletir sobre as práticas pedagógicas e métodos

de ensino;

- Conhecer os aspectos políticos e ideológicos da alfabetização, para que possa

refletir sobre a teoria e a prática;

- Propiciar o conhecimento das concepções do processo de alfabetização do

Brasil, bem como a situação atual e perspectivas, fazendo um paralelo entre a

atual e as anteriores, para que possam refletir sobre o ensino-aprendizagem;

- Compreender a importância do pensamento e da linguagem no processo de

alfabetização;

- Proporcionar o conhecimento da história da escrita como um processo natural

do desenvolvimento; reconhecendo a importância da linguagem oral para

aquisição da escrita, valorizando o vocabulário infantil;

- Entender a variação lingüística de cada indivíduo, compreendendo o valor social

da linguagem, reconhecendo a leitura e a escrita como atividades sociais

significativas;

C - CONTEÚDOS:

A leitura e a escrita como atividades sociais significativas;

Linguagem e sociedade;

Concepção de variação lingüística.

Pressupostos teóricos – metodológicos da;

Leitura;

Escrita;

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Análise escrita dos processos de alfabetização;

Procedimentos metodológicos na alfabetização;

Análise critica de materiais didáticos de alfabetização.

Contribuição das diferentes Ciências na formação do professor de Língua

Portuguesa e Alfabetização;

Concepção de ensino e aprendizagem;

Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e

escrita;

Análise critica dos diferentes processos de Ensino da Alfabetização;

Concepção de linguagem, língua escrita, alfabetização e de letramento;

Diferentes programas de Alfabetização desenvolvidos no Brasil.

Considerações teóricas – metodológicas para a prática pedagógica de

Alfabetização e letramento;

Análise de materiais didáticos de alfabetização;

Papel da escola como promotora da alfabetização e letramento;

Como alfabetizar letrando;

História da escrita;

Processo de avaliação.

Leitura e escrita de atividades sociais significativas;

Conceito de texto, leitura e escrita;

Padrões silábicos da Língua;

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Noções básicas de fonéticas;

Procedimentos metodológicos da leitura e escrita;

Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;

Leitura e interpretação;

Produção e reescrita de textos;

Análise Lingüística;

Atividades de sistematização pra o domínio do código escrito;

Análise critica dos materiais dos materiais didáticos do ensino da Língua

Portuguesa.

Projeto “Feira de Ciências”;

Pesquisa, organização de trabalhos com temas variados e apresentação

ao público;

Projeto “Afro”;

Leitura e discussão de textos;

Projeto “Festival de Artes”;

Danças, Músicas, Teatros trabalhos manuais.

D –METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

O encaminhamento metodológico da disciplina se fará através de

leitura, pesquisa, debates a fim de trabalhar com uma concepção de alfabetização

ligada a uma concepção de linguagem escrita analisando e discutindo diferentes

propostas de alfabetização e ensino da língua portuguesa, evidenciando

pressupostos teóricos e metodológicos explicitando a concepção de ensino e

aprendizagem.

Serão também analisadas as formas de alfabetizar nas escolas,

Campo de Estudo bem como as atividades propostas, buscando assim, um

repensar e um reorganizar sua postura pedagógica.

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O trabalho deverá ir além dos métodos tradicionais e da

Psicogênese da Língua Escrita; deve-se priorizar a articulação das diferentes

disciplinas que compõem o currículo do curso. Há que se buscar a unidade

teórica entre as diversas disciplinas do curso.

O desenvolvimento de uma prática educativa de melhor qualidade só

é possível no momento histórico atual, a partir do momento que a escola pública

estiver aberta a toda população que nela tem acesso, e os alunos inclusos

deverão ser oportunizados com os mesmos direitos ainda que apresentem

diferenças sociais, culturais e pessoais, os conteúdos, métodos e avaliação serão

flexíveis acolhendo a todos levando em consideração seus conhecimentos, e

necessidades, efetivando assim a igualdade em condições semelhantes aos

demais.

No ensino de Metodologia de Português/Alfabetização se faz

necessário valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe

a sociedade brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira,

buscando integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços

fundamentais a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e

repõe permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno

tenha uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e

deveres. Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLIN A:

A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da

proposta pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de

estabelecer relações entre o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho,

que diferencia da avaliação concebida numa matriz teórica tradicional e

positivista.

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Para tanto se deve situar inicialmente a sociedade na qual está inserida a

escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as suas práticas

avaliativas estabelecendo relações com estas mesmas práticas.

As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o professor

considera o aluno como indivíduo que pode e deve, com o seu próprio esforço,

buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida.

A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um indivíduo,

mas como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre os modos como

o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do

conhecimento.

A escola deverá ser prepositiva, em relação a concepção assumida em

seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de pensar

criticamente a realidade e a partir dela, construir explicações possíveis,

estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente

de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva,

que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que

priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.

Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e

interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a

não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas

educações a regular e a especial.

Portanto, na disciplina de Metodologia do Ensino da Matemática o aluno

será avaliado através de pesquisa, apresentação de trabalhos oral e escrito,

análise e discussão de textos, realidade observada nas escolas que ofertem

ensino de 1ª a 4ª série e educação infantil, avaliação escrita, contextualização dos

métodos de ensino.

F – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

SOUZA, Maria Alice S. e Silva. Construindo a Leitura e a Escrita. São Paulo:

Ática, 1994.

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SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A criança na fase inicial da escrita: A

Alfabetização como processo discursivo. São Paulo: Cortez, 1991.

FERREIRA, Emília. Com todas as letras. São Paulo: Cortez, 1993.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1993.

FERREIRA, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1986.

FERREIRA, Emília. Reflexão sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1988.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização sem o BÁ – BÉ – BI – BÓ – BU. São Paulo:

Scipione, 1998.

RIZZO, Gilda. Alfabetização natural. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

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DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA-ENS INO MÉDIO

INTEGRADO.

A - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Tendo em vista a necessidade de superar o modelo conteudista de

ensino da Escola Nova, Tradicional, Tecnicista e Construtivista, cujo modelo é a

mecanização através da repetição de atividades sócio-intelectuais, vimos a

necessidade de se investigar a relação entre o conteúdo e o método, processo-

produto, pois o educador necessita trabalhar, não só o conhecimento cientifico em

sua forma mais elaborada, mas como o desenvolvimento e suas formas de

utilização na prática.

A Metodologia do Ensino da Matemática deverá trabalhar os

conteúdos, as formas, os métodos e as técnicas de forma a superar a polaridade

entre a teoria e a prática, sujeito e objeto, concreto e abstrato, promovendo

unidade dialética através da tonalidade entre ambas.

A educação na área da matemática deve estar voltada para a

superação do saber fazer e, ao mesmo tempo, desenvolver formas que passem a

exigir a incorporação do pensamento de caráter cognitivo mais elaborado, isto é,

como o domínio de análise e síntese estabelecendo relações internas como

conteúdo matemático e demais ciências, resolução de situações – problemas,

compreensão e agilidade nos cálculos e/ou algoritmos, interpretação de

problemas sociais, o raciocínio lógico – formal e dialético aliado a produção

tecnológica e também, as diversas formas de desenvolvimento do relacionamento

humano e solidário.

Esta deverá adotar pressupostos teóricos – metodológicos que

articulem conteúdos e métodos, o ensino da matemática deverá privilegiar o

desenvolvimento da ciência e da tecnologia nos fundamentos de suas produções

e aprimorar o pensamento reflexivo para que possamos pensar e interferir na

realidade humana.

B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

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- Compreender a concepção de ciência e tecnologia determinadas pelas relações

sociais e produtivas; recuperando o conteúdo e a linguagem matemática, o

raciocínio lógico – matemático e o método adequado para cada conteúdo;

- Conhecer métodos de ensino que tem como ultimo elemento o processo de

abstração;

- Buscar o desenvolvimento intelectual promovendo sua autonomia, através da

leitura e interpretação de textos matemáticos, expressando-se através da

matemática, incentivando estratégias variadas de resolução de problemas,

habituando-se à procura dos porquês dos fatos estimulando a argumentação;

- Proporcionar conhecimento ao aluno através da modelagem matemática, para

tornar-se mais consciente da utilidade da matemática para resolver e analisar

problemas do dia-a-dia, para compreender a dicotomia existente entre a

matemática escolar formal e a sua utilidade na vida real.

- Compreender a matemática dos diferentes grupos culturais, valorizando os

conceitos matemáticos informais construídos, através de suas experiências fora

do contexto escolar;

- Conhecer a construção histórica do conhecimento matemático, compreendendo

a evolução dos conceitos e da tecnologia enfatizando as dificuldades inerentes a

essas dificuldades, onde se têm revelado as mesmas apresentadas pelos alunos

no processo de aprendizagem;

- Adquirir autoconfiança na sua capacidade de criar e fazer matemática, dessa

forma, deixando de ser um conhecimento pronto e simplesmente transmitido,

fazendo parte integrante do processo de construção de seus conceitos

matemáticos,

C– CONTEÚDOS:

Concepções de ciência e de Conhecimento Matemático;

Escolas: Tradicional, Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico –

critica;

Pressupostos teóricos – metodológicos do ensino e aprendizagem de

matemática;

O desafio de ensinar matemática;

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O método de ensino;

Matemática X Cotidiano;

Matemática em tempo de game;

Como ensinar matemática hoje? Resolução de problemas, Modelagem

Matemática,

Etnomatemática, História da Matemática, Alfabetização Tecnológica, Jogos e

Desafios;

Conceitos matemáticos;

Linguagem matemática e suas representações;

Cálculos e/ou Algoritmos.

Pressupostos teóricos – metodológicos da Alfabetização Matemática;

- Métodos de ensino;

Conceito e construção de número;

Classificação e Seriação;

Sistema de numeração decimal;

Números decimais;

Números racionais;

Geometria;

Medidas;

O conhecimento humano.

Análise critica de livros e materiais de ensino.

Confecção de material didático.

Projeto “Feira de Ciências”;

Pesquisa, organização de trabalhos com temas variados, e apresentação ao

público;

Projeto “Afro”;

Leitura de textos e discussão;

Projeto “Festival de Artes”;

Músicas, Danças, Teatros, Trabalhos manuais.

D – METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A metodologia para o ensino dos conteúdos matemáticos será através da

relação teoria e prática, sujeito objeto, concreto abstrato, promovendo a unidade

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dialética, numa totalidade, estimulando dessa forma uma aprendizagem

contextualizada, associada a apreensão da totalidade enquanto modo de

produção da vida em sociedade, onde não mais valorizará a repetição a

mecanização, valorizará o processo de construção do conhecimento e o

desenvolvimento do raciocínio lógico-formal.

O aluno será levado a saber fazer e dessa forma incorporará o pensamento

de caráter cognitivo mais elaborado.

No ensino de Metodologia do Ensino de Matemática se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

Será estimulado a confrontar a teoria e a prática, a observação do

ensino de matemática nas escolas Campo de estudo onde confrontará com as

metodologias estudadas e reelaborar sua prática pedagógica contextualizando os

conteúdos desenvolvidos socialmente.

Pretende-se que o aluno através dessa metodologia de ensino

elabore o pensamento reflexivo concreto e identifique que o processo de

conhecimento vai além da relação do homem com o conhecimento, ele se fará

das relações sociais e históricas do trabalho humano.

Este trabalho privilegiará também a pesquisa, leituras, apresentação

de trabalhos, discussão, análise de livros didáticos, conteúdos, metodologias e

materiais didáticos utilizados, de modo a acolher todos os alunos em formação

possibilitando as adaptações curriculares se necessário, considerando seus

conhecimentos prévios suas necessidades lingüísticas diferenciadas e o contexto

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social; devendo oportunizar todos os alunos inclusos as mesmas possibilidades e

direitos ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e pessoais.

E – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLIN A:

A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos da

proposta pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de

estabelecer relações entre o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho,

que diferencia da avaliação concebida numa matriz teórica tradicional e

positivista.

Para tanto, deve-se situar inicialmente a sociedade na qual está

inserida a escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as

suas práticas avaliativas estabelecendo relações com estas mesmas práticas.

As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o

professor considera o aluno como indivíduo que pode e deve, com o seu próprio

esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida.

A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um indivíduo,

mas como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre os modos como

o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do

conhecimento.

A escola deverá ser propositiva, em relação a concepção assumida

em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de

pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir explicações possíveis,

estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente

de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva,

que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que

priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.

Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e

interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a

não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas

educações a regular e a especial.

Portanto, na disciplina de Metodologia do Ensino da Matemática o aluno

será avaliado através de pesquisa, apresentação de trabalhos oral e escrito,

análise e discussão de textos, realidade observada nas escolas que ofertem

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ensino de 1ª a 4ª série e educação infantil, avaliação escrita contextualização e

métodos de ensino e avaliação escrita.

F– REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

TOLEDO, Marília; Toledo Mauro. Didática da Matemática: Como dois e dois: A

construção da matemática. São Paulo: FTD, 1997.

ROSA, Ernesto Neto. Didática da Matemática. São Paulo: Ática. 1995, 7ª edição.

CARVALHO , Dione Lucchesi de. Metodologia do Ensino da Matemática. São

Paulo: Cortez, 1991.

CARRAHER , Terezinha et alii. Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez,

1988.

CANDAU, V.M. A didática em questão. Rio de Janeiro. Vozes, 1986.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-critíca.

Campinas, SP: Autores Associados, 2003.

SAVIANI, Demerval.Pedagogia histórico-critíca. Campinas, SP: Autores

associados, 2003.

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DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA – ENS INO MÉDIO

INTEGRADO

A - APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Cabe ao educador, da disciplina metodologia do ensino de história

promover a realização de aprendizagem com o maior grau de significado possível

uma vez que esta nunca é absoluta – sempre é possível estabelecer alguma

relação entre o que se pretende conhecer e as possibilidades de observação,

reflexão e informação que o sujeito já possui.

A aprendizagem significativa implica sempre em alguma ousadia:

diante do problema posto, o aluno precisa elaborar hipóteses e experimentá-las.

Fatores e processos afetivos, motivacionais e relacionais são importantes nesse

momento. Os conhecimentos gerados na história pessoal e educativa têm um

papel determinante na expectativa que o aluno tem na escola, do professor e de

si mesmo, nas suas motivações e interesses, em seu auto conhecimento e em

sua auto-estima. Assim como os significados construídos pelo aluno estão

destinados a ser substituídos por outros no transcurso das atividades, as

representações que o aluno tem de si e de seu processo de aprendizagem

também. É fundamental, portanto, que a intervenção educativa escolar propicie

um desenvolvimento em direção à disponibilidade exigida pela aprendizagem

significativa.

Se a aprendizagem for uma experiência de sucesso, o aluno constrói

uma representação de si mesmo como alguém capaz.

A aprendizagem é condicionada, de um lado, pelas possibilidades do

aluno, que englobam tanto os níveis de organização do pensamento como os

conhecimentos e experiências prévias, e, de outro, pela interação com os outros

agentes.

Posicionar-se com visão crítica da realidade enquanto totalidade,

vinculando o homem ao seu desenvolvimento social e a relação entre a noção de

tempo e espaço pelo educando dando ênfase a fatos históricos, geográficos,

políticos, sociais e econômicos da humanidade.

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Nessa trajetória, o papel do educador e das interações sociais nas atividades

torna-se, sem dúvida, elementos centrais nos debates sobre aprendizagem de

história.

B – OBJETIVOSGERAIS DA DISCIPLINA:

- Analisar a metodologia do ensino de história numa perspectiva histórica

priorizando esta modalidade de ensino no contexto da sociedade contemporânea.

- Compreender a didática do ensino de historia como desenvolvimento integral

para a promoção do indivíduo levando-o a construir valor sociocultural e respeitar

a sociodiversidade.

- Adequar a metodologia, tomando a realidade do aluno como ponto de partida,

estabelecendo mediação entre o saber cientifico e o senso comum.

C – CONTEÚDOS:

História e memória social:

- As finalidades do ensino de História na sociedade brasileira contemporânea;

A transposição didática da história:

- A compreensão e explicação histórica;

Relação entre a construção da noção de tempo e espaço:

- Leitura do mundo da criança;

O trabalho com as fontes históricas:

Objetivos e conteúdos programáticos de história dos anos iniciais do Ensino

Fundamental:

Planejamento, seleção e avaliação em historia:

Análise crítica do material didático:

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D - METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Com base na identificação dos diferentes ritmos de duração do

tempo histórico, buscamos a compreensão das relações de continuidade e

descontinuidade, permanência e mudanças, propondo uma análise histórica

reversível, ou seja, que vá do presente para o passado, deste volte para o

presente e, partindo do passado e do presente, discuta noções de futuro.

Levamos em conta o fato que todo documento é uma representação

do real e não propriamente o real. Por isso, todo documento estará reproduzindo

a visão de mundo de quem o produziu. O conhecimento histórico é construído

em uma determinada época, comprometido com questões de seu próprio tempo.

É um conhecimento que envolve escolha de abordagem, reflexão e

organizações de informações, problematização, interpretação, análise,

localização espacial e ordenação temporal de uma série de acontecimentos da

vida coletiva que ficaram registrados, de algum modo por meio de escritas,

desenhos entre outros... e portanto a abordagem construtivista integra, num

único esquema explicativo, questões relativas ao desenvolvimento individual e à

pertinência cultural, à construção de conhecimento e a interação social.

Considera o desenvolvimento pessoal como o processo mediante o qual o ser

humano assume a cultura do grupo social a que pertence. No entanto,

levaremos os educandos a trabalhar com análise crítica dos livros de didáticos e

texto, confecções de materiais didáticos, o resgate da História e Memória Social

através de grupo de estudo, debate, apresentação em forma de seminários.

No ensino de Metodologia do Ensino de História se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

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suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICO DA DISCIPLINA :

A avaliação é indissociável do processo de construção do

conhecimento. Ela se caracteriza por ser formativa e processual, pois considera

os progressos, as dificuldades, os bloqueios, os erros e acertos ao longo da

prática de ensino- aprendizagem.

As formas de praticar a avaliação variam de acordo com os

interesses do sistema educacional e a necessidade de seu grupo. Onde os

alunos serão convidados a expor oralmente os resultados de suas descobertas,

com base nos trabalhos desenvolvidos, e dialogar constantemente com os

colegas e professor para levar suas hipóteses ao conhecimento de todo o grupo

e referendá-las ou reformulá-las, conforme o desenvolvimento das discussões.

A partir dos estudos desenvolvidos, terão que ser capazes de se

situar no tempo presente reconhecendo diversidades e proximidades com

modos de vida, cultura, crenças, relações sociais e econômicas dos indivíduos e

das comunidades de seu próprio tempo e espaço.

É necessário ainda que se identifique a participação de outros

sujeitos e a existência de outros acontecimentos e de outros tempos

relacionados à dinâmica da vida atual.

F - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

PENTEADO, Heloísa Dupas, Metodologia de Ensino de Historia e Geografia.

São Paulo: Cortez, 1991.

LEME, Dulce M. P. e outros. O ensino de Estudos Sociais. São Paulo: Atual,

1986.

NEVES, Maria A. Mamede. Ensinando e Aprendendo Historia. São Paulo: EPU –

CNPq, 1985.

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LEGOFF, J. História e memória. São Paulo: Unicamp, 1992.

CARDOSO, Ciro F. S. Uma introdução à história. São Paulo: brasiliense, 1988.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

DISCIPLINA: – METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA - ENSINO

MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Ensinar didática do ensino de Geografia no contexto da pós-

modernidade, na qual as tecnologias invadem nosso cotidiano e o espaço se

reorganiza num processo de continuas mudanças, não é uma tarefa fácil.

A tecnologia principalmente através dos meios de comunicação vem

invadindo a vida dos alunos cada vez mais, e a escola precisa assumir o

importante papel de instrumentalizá-los no processo de leitura do mundo,

propiciando a construção do conhecimento através de conteúdos que expressem

valor no contexto atual.

Com o objetivo de estudar as interações homem/natureza, numa

abordagem relacional, as praticas pedagógicas devem proporcionar diferentes

situações de vivências, permitindo ao aluno construir, compreender e aplicar

conceitos geográficos e, portanto frente a uma nova forma de viver e pensar, são

imprescindíveis a compreensão da dinâmica social que nos permite reconhecer o

papel da geografia na formação dos alunos e buscar paradigmas que

correspondam às necessidades atuais.

Ao propormos a construção e problematização de materiais didáticos para

as aulas práticas, estamos proporcionando meios para uma eficiente interação

professor/aluno, para que haja participação ativa do educando e o professor

oriente e organize esse processo; levando o educando a refletir e analisar seu

papel enquanto estudante, exercendo uma educação voltada à construção da

cidadania.

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B- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA :

- Analisar o estudo da didática do ensino de geografia como um produto histórico

como um conjunto de objetos e de ações que revelem as práticas sociais dos

diferentes grupos que vivem num determinado lugar, interagindo, sonhando,

produzindo e reconstruindo o saber numa perspectiva histórica priorizando esta

modalidade de ensino no contexto da sociedade contemporânea.

- Conhecer e valorizar os modos de vida de diferentes grupos sociais, como se

relacionam e constituem o espaço em que se encontram inseridos.

- Saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos para

adquirir e construir conhecimentos.

C- CONTEÚDOS:

Concepção de geografia:

• A geografia como ciência;

• Compreensão do Espaço produzido (espaço relacional);

• Aspectos teóricos metodológicos do ensino de geografia;

• Objetivos e finalidades do Ensino da Geografia na Proposta Curricular do

Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

ensino fundamental, atendendo as especificidades do Estado do Paraná:

(quilombolas, indígenas, campo e ilhas);

Relação entre Conteúdos, Método e Avaliação:

Os conteúdos básicos de Geografia na Educação Infantil e Anos Iniciais:

Diferentes Tendências de Geografia:

• Bibliografia e concepção de Geografia como ciências;

• Análise Crítica e elaboração de recursos didáticos para Educação

Infantil e Anos Iniciais:

• Análise crítica dos livros didáticos dos Anos Inicias e Educação Infantil.

D- METODOLOGIA DA DISCIPLINA :

Hoje, graças ao avanço da investigação científica na área da

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aprendizagem, tornou-se possível interpretar o erro como algo inerente ao

processo de aprendizagem e ajustar a intervenção pedagógica para ajudar a

superá-Io.

A superação do erro é resultado do processo de incorporação de

novas idéias e de transformação das anteriores, de maneira a dar conta das

contradições que se apresentarem ao sujeito para, assim, alcançar níveis

superiores de conhecimento.

No entanto o que o aluno pode aprender em determinado momento

da escolaridade depende das possibilidades delineadas pelas formas de

pensamentos de que dispõe naquela fase de desenvolvimento, dos

conhecimentos que já construiu anteriormente e do ensino que recebe. Isto é, a

intervenção pedagógica deve-se ajustar ao que os alunos conseguem realizar em

cada momento de sua aprendizagem, para que possa constituir verdadeira ajuda

educativa.

O conhecimento é resultado de um complexo e intrincado processo

de modificação, reorganização e construção, utilizado pelos alunos para assimilar

e interpretar os conteúdos escolares Por mais que o professor, os companheiros

de classe e os materiais didáticos possam, e devam, contribuir para que a

aprendizagem se realiza, nada pode substituir a atuação do próprio aluno na

tarefa de construir significados sobre os conteúdos da aprendizagem. É ele quem

modifica, enriquece e, portanto, constrói novos e mais potentes instrumentos de

ação e interpretação. Mas o desencadeamento da atividade mental construtiva

não é suficiente para que a educação esteja compatível com o que significa

socialmente. O processo de atribuição de sentido aos conteúdos escolares é,

portanto, individual; porém, é também cultural na medida em que os significados

construídos remetem a formas e saberes.

O trabalho será desenvolvido de maneira que o educando possa

trabalhar de forma crítica analisando textos, livros didáticos, atividades em

grupos, debates, exposição de trabalho, confecções de maquetes e materiais

didáticos, exposição de trabalhos. Pesquisa em grupo e individual.

No ensino de Metodologia do Ensino de Geografia se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

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brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E- CRITÉRIOS DE AVALIAÇAO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA :

É importante ressaltar que, a avaliação é pensada como um

processo. Tem a perspectiva de ser formativa, contínua, global e adaptável à

diversidade que caracteriza os diferentes grupos de alunos.

Após a fase de diagnosticar em que é detectado o que se pretende

abordar. É fundamental verificar o estágio inicial a fim de que possa desenvolver

estratégias de ensino- aprendizagem.

A avaliação será continua ao longo do processo de aprendizagem,

sendo orientada por objetivos inicialmente propostos.

A organização dos conteúdos e o modo que eles serão

sistematizado possibilitam utilizar um método de avaliação com essas

características. Há, por exemplo, uma seção em especial denominada agora eu

sei,Cuja proposta básica é levar o educando a retomar, registrar e organizar o que

foi estudado. É uma oportunidade para verificar e acompanhar o aprendizado.

A avaliação formativa propõe deslocar a regulação ao nível de

aprendizagem e individualizá–la, ou seja, o diagnóstico é individualizado e

permanente, num constante processo de verificação.

F- BIBLIOGRAFIA:

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ALMEIRA, R; Passinie, E - O Espaço geográfico, ensino e representação São

Paulo: Contexto, 1991.

ALMEIRA, R. D. de do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003.

______Geografia Critica_______A valorização do Espaço. São Paulo:

Hucitec.1984

KOZEL, S. ; Filizola, R. Didática da Geografia: memórias da terra o espaço vivido.

São Paulo: FTD, 1996

FREIRE, Paulo, Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

− Diretrizes Curriculares do Curso de Formação de Docentes... SEED/ 2006.

DISCIPLINA - METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS _ EN SINO MÉDIO

INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A proposta da disciplina do ensino de ciências tem por objetivo

possibilitar a compreensão do mundo natural nas relações sociais de produção,

com vista a garantir ao aluno uma análise concreta de realidade através de

apropriação do conhecimento cientifico, ao mesmo tempo em que permite

comparar a explicação cientifica do mundo com outras explicações como aquelas

proporcionadas pela arte , religião entre outras. A disciplina de ciências deve

possibilitar espaços efetivos de discussão e reflexão a respeito de uma identidade

cientifica, ética, social e cultural enfim uma disciplina que instrumentaliza os

alunos para compreenderem e intervirem no mundo de forma consciente.

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Mostrar a ciência como um conhecimento que colabora para a

compreensão do mundo e suas transformações, reconhecendo o homem como

parte do universo. A apropriação de seus conceitos e procedimentos pode

contribuir para o questionamento do que se vê e ouve, para a ampliação das

explicações e cerca dos fenômenos da natureza, para a compreensão e

valorização dos modos de intervir na natureza, para a compreensão dos recursos

tecnológicos que realizam estas mediações, para a reflexão sobre as questões

éticas implícitas nas relações entre ciência, sociedade e tecnologia.

O ensino de Ciências Naturais é espaço privilegiado em que as

diferentes explicações sobre o mundo, os fenômenos da natureza e as

transformações produzidas pelos homens podem ser expostas e acompanhadas.

É o espaço de expressão das explicações espontâneas dos alunos e daquelas

oriundas de vários sistemas aplicativos. Contrapor e avaliar diferentes explicações

favorecem o desenvolvimento de postura reflexiva , crítica , questionadora e

investigativa, de não aceitação de idéias e informações . Possibilita a percepção

dos limites de cada modelo explicativo, inclusive dos modelos científicos ,

colaborando para a construção da autonomia de pensamento e ação.

Para o ensino de ciências naturais será necessária à construção de uma

estrutura geral da área que favoreça a aprendizagem significativa do

conhecimento histórico acumulado e a formação de uma concepção de ciência,

suas relações com a tecnologia e com a sociedade. Portanto, é necessário

considerar as estruturas de conhecimento envolvidos no processo de ensino e

aprendizagem – do aluno, do professor e da ciência.

B – OBJETIVOS GERAIS:

- Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humana parte

integrante e agente de transformações do mundo em que vive;

- Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia em

condições de vida, no mundo de hoje e em sua revolução histórica;

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- Formular questões, diagnosticar e propor soluções para os problemas reais a

partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos,

procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

- Saber utilizar conceitos científicos básicos, valorizar o trabalho em grupo, sendo

capaz de ação crítica e cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;

- Compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido

pela ação coletiva, compreender a tecnologia como um meio para suprir

necessidades humanas, distinguindo usos corretos e necessários daqueles

prejudiciais ao equilíbrio da natureza e ao homem.

C-CONTEÚDOS:

O Ensino de ciências e a construção de uma cultura científica que

possibilite e ao cidadão comparar as diferentes explicações do mundo. .

- O que é ciências ?

- Objetivo de estudo da ciência;

- Para que estudar ciências no ensino fundamental;

A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo.

- Noções de espaço;

- A ciência e as suas diversas implicações no cotidiano dos

educandos;

- Experiências;

Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão das

relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.

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- Ciências naturais e a cidadania;

- Relação ciências no ensino fundamental;

- Interdisciplinaridade o ensino de ciências e as diversas disciplinas;

- Técnicas de ensino para o trabalho com a disciplina de ciências;

A construção dos conceitos científicos.

- Aulas práticas para o ensino fundamental;

- Definir conceitos ao termo trabalhador ;

- Elaboração de conceitos para aplicação;

O pensamento racional e intuitivo na aprendizagem de ciências.

- Relação de ciências e crenças ;

- Ensinar ciências valorizando a formação humana;

O papel dos professores das famílias e das comunidades na aprendizagem

formal e informal.

- O perfil do professor de ciências;

- Valorização dos conhecimentos do cotidiano do educando ;

- Relação entre o ensino formal e informal nas ciências ;

- Valorização do aluno portador de alguma deficiência ;

Conteúdos complementares: Cultura Afro;

- Textos para leitura reflexiva;

- Analises de textos;

D- METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Proporcionar ao educando a compreensão e a necessidade de

aprender e ensinar ciências, levando-os a entender a natureza como um todo

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dinâmico, sendo o ser humano parte integrante e agente de transformação do

mundo em que se vive. Entendendo que a ação do homem sobre a natureza é

diferentes dos demais animais, pois a condição dos animais é assegurada dentro

da própria natureza, enquanto que o homem adquire consciência de que esta

transformando a natureza para adaptá-la às suas necessidades básicas. Assim

podemos perceber e levá-lo a entender que o homem dentro de suas limitações

seja portador ou não de deficiências através do seu trabalho incorpora diferentes

experiências e acumula uma dada quantidade de conhecimento. Levá-los a

compreender o papel da ciência, como mola propulsora do desenvolvimento

cientifico e tecnológico contemporâneo, faz-se necessário analisar o movimento

de produção e apropriação de conhecimentos tendo por base uma política

econômica que deveria privilegiar o bem estar do homem. Assim para que essa

amplitude de conhecimentos e informações se concretize no educando faz-se

necessário que esse trabalho seja realizado através, de pesquisas, debates,

observações, montagem de maquetes, realização de experiências e comprovação

das mesmas ,montagens de plano de aula, aula prática relatório das atividades

desenvolvidas em sala e fora dela.

Estabelecer relações entre o que é conhecido e as novas idéias,

entre o comum e diferente, entre o particular e o geral, definir contrapontos entre

muitos elementos no universo do conhecimento.

O ensino de ciências será realizado através do desenvolvimento de

posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, o

conhecimento e o ambiente, contribuindo para a compreensão da realidade.

A observação, a experimentação, a comparação, o estabelecimento

de relações entre fatos ou fenômenos, a leitura e escrita de textos informativos, a

organização de informações por meio de desenhos, tabelas, gráficos, esquemas e

textos, a proposição de suposições, o confronto entre a suposição e a solução de

problemas são procedimentos que deverão ser trabalhados a fim de possibilitar a

aprendizagem.

É importante que os alunos se apropriem do conhecimento cientifico

e desenvolvam uma autonomia no pensar e no agir, entendendo que cada um, a

seu modo e com determinado papel, está envolvido na construção de uma

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compreensão dos fenômenos naturais e suas transformações, na formação de

atitudes e valores humanos.

Caberá ao professor incentivar as atitudes de curiosidades, de

respeito à diversidade de opiniões, à persistência na busca e compreensão das

informações, às provas obtidas por meio de investigações, de valorização da vida

em sua diversidade, de preservação do ambiente, de apreço e respeito à

individualidade.A reflexão acerca da educação inclusiva e seus desafios aos

educadores provoca o surgimento de uma vasta gama de expectativas a respeito

da efetivação, na prática do ideal de uma escola pública de qualidade, que acolha

todos os alunos, envolvendo a organização do processo de aprendizagem por

meio da flexibilidade e adaptações curriculares (conteúdos, métodos, avaliação),

considerando seus conhecimentos prévios, suas necessidades lingüísticas

diferenciadas e o contexto social. Entende-se que o conhecimento sistematizado

pela educação escolar deve oportunizar aos alunos inclusos idênticas

possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais, culturais e

pessoas efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente em

condições semelhantes aos demais.

No ensino de Metodologia do Ensino de cências se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E-CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

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Quando pensamos em avaliação vemos a possibilidade de mudança

dos processos avaliativos norteados por teorias pedagógicas não criticas. É um

desafio porque exige fundamentalmente a compreensão teórica dos princípios

curriculares que embasam a proposta do curso, e uma outra prática pedagógica.

Prática aqui entendida, não como ação cotidiana, mecânica e repetitiva, porém

como práxis.

Devemos levar em conta que a avaliação deve contemplar aspectos

qualitativos e não quantitativos e principalmente deve auxiliar o educando a

desenvolver capacidades e habilidades, assim a avaliação não se resume apenas

em dar avaliações ou atribuir notas ou conceito fazendo com que a nossa

metodologia para a avaliação deva ser entendida como prática para refletir sobre

ela e transformá-la em uma nova prática. Assim devemos levar em conta todo o

esforço do aluno para a realização das atividades, em sala e fora da sala, suas

capacidades em grupo. O processo de avaliação dar-se-á através de debates,

trabalhos escritos, seminários, avaliações escritas e trabalho extraclasse.

Ainda quando falamos em avaliação na disciplina de Metodologia do

Ensino de Ciências devemos levar em conta as dificuldades de aprendizagem e

comportamento para alguns alunos, sendo ainda alguns portadores de

deficiência, assim faz-se necessário à avaliação dentro das habilidades nas quais

os educandos mais se destacam, considerando seus limites e potencialidades

dentro da aprendizagem, fazendo assim com que todos realmente sejam inclusos

no processo de avaliação. Assim a escola deverá ser prepositiva, em relação a

concepção assumida em seu Projeto Político Pedagógico , possibilitando aos

alunos a capacidade de pensar criticamente a realidade a partir dela , construir

explicações possíveis estabelecendo relações que lhes dêem a condição de atuar

política e produtivamente de modo a transformar a realidade , assumindo uma

avaliação formativa , inclusiva , que não legitime o autoritarismo e, integrada as

práticas pedagógicas , que priorize a especificidade dos processos formativos do

aluno . Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto e

interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a

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não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas

educações regular e especial.

F-BIBLIOGRAFIA:

CAMPOS, Maria Cristina DA Cunha. Didática de Ciências: O ensino e

aprendizagem como investigação – São Paulo: FTD. 1999.

Revista Pedagógica Pátio , nº28 novembro 2003 /janeiro 2004 – Ministério da

Educação FNDE.

Revista Professor nº1. Outubro 2003- Ministério da Educação.

Revista Ciências Hoje , 2ª Edição, Ministério da Educação –FNDE.

Delizoicov, Demétrio - Ensino de Ciências Editora Cortez, 2002.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE - ENSINO MÉDIO

INTEGRADO

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A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como trabalho,

como expressão; Estudos das diferentes concepções de arte; conhecimento,

trabalho e expressão e sua relação com o ensino; estudo das tendências

pedagógicas – Escola Tradicional, Nova e Tecnicista – com ênfase nos marcos

históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento teórico e prático

dos elementos formais e de composição das artes visuais, da musica, da dança e

do teatro e sua contribuição na formação dos sentidos humanos desde a

Educação Infantil e anos iniciais – abordagens metodológicas para o ensino de

artes. As atividades artísticas na escola: fazer e apreciar a produção artística. As

atividades artísticas com instrumental para a educação infantil e anos iniciais.

B – OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Possibilitar ao aluno o conhecimento dos diferentes meios de expressão e

compreender a Arte na sua vida e na escola enquanto forma de representação

das visões de mundo, sempre renovando a maneira de interpretar a realidade por

meio da música, teatro, dança e pintura;

- Possibilitar no aluno um novo olhar, um ouvir mais crítico, um interpretar

da realidade além das aparências com a criação de uma nova realidade, o

imaginário, bem como a ampliação das possibilidades de fruição e expressão

artística;

- Compreender como o ensino da arte no Brasil vem se processando ao

longo da história, como são constituídas as práticas pedagógicas e artísticas nos

seus diversos momentos;

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- Desenvolver uma relação de autoconfiança com a produção artística

pessoal, relacionando a própria produção com a de outros, valorizando e

respeitando a diversidade de cada um;

- Propiciar a compreensão sobre a importância da arte na formação

humana, desenvolvendo o conhecimento crítico de diferentes interpretações das

artes visuais a fim de avaliar os trabalhos da humanidade;

C – CONTEÚDOS:

Tendências Pedagógicas: com ênfase nos marcos históricos e culturais do ensino

da Arte no Brasil;

Escola Tradicional;

Escola Nova;

Escola Tecnicista.

Conhecimento teórico e prático dos elementos formais e de composição:

Artes Visuais;

Artes visuais como produto cultural e histórico;

Em caminhamento metodológico para o ensino das artes visuais;

Arte Culta e Popular (folclore);

Cultura afro-brasileira;

A expressividade infantil;

Desenvolvimento do desenho infantil;

Critérios de avaliação em artes visuais.

Música;

Dramatizações – músicas, paródias;

Sons atuais e em extinção (afro-brasileiro);

Composições infantis;

Improvisações musicais;

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Conhecimento das dimensões de criação, apreciação e comunicação com

instrumental para a Educação Infantil e anos iniciais.

Dança;

Coreografias improvisadas;

Coreografia original (afro-brasileira);

Espaço;

Ações;

Dinâmica/ritmo.

Teatro;

Expressão gestual;

Expressão vocal;

Representação teatral direta e indireta;

Improvisação cênica;

Dramatização.

D – METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

A metodologia utilizada deverá fornecer aos educandos

possibilidades de compartilharem descobertas, idéias, sentimentos, atitudes ao

permitir a observação de diversos pontos de vista, estabelecendo relação entre o

individual e o coletivo desenvolvendo a socialização.

Dessa forma o encaminhamento metodológico da disciplina se fará

através de leituras, discussões de textos variados, pesquisas, atuações em

teatros, danças, musicas na escola de formação e campo de estudo,

desenvolvimento e técnicas e aplicação das mesmas nas várias instituições de

ensino leitura informativa para redimensionar posicionamentos e a postura

profissional, coleta de material didático para analise e intervenção, participação

em projetos artísticos desenvolvidos no município, acompanhamento de crianças

para observar o desenvolvimento da expressividade, análise de músicas,

composições e improvisações.

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No ensino de Metodologia do Ensino de Arte se faz necessário valorizar e

fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade brasileira,

não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando integrar

também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais a todos

na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanente.

Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha uma formação

adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres. Com relação à

Educação do Campo esta deve também estar presente, perpassando os

conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com a vida do

educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem suas

atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E – CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECIFICOS DA DISCIPLIN A:

A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos pressupostos

da proposta pedagógica, considerando o aluno como sujeito histórico, capaz de

estabelecer relações entre o conhecimento apreendido e o mundo do trabalho,

que diferencia da avaliação concebida numa matriz teórica tradicional e

positivista.

Para tanto se deve situar inicialmente a sociedade na qual está

inserida a escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as

suas práticas avaliativas estabelecendo relações com estas mesmas práticas.

As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o

professor considera o aluno como indivíduo que pode e deve, com o seu próprio

esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem de vida.

A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um

indivíduo, mas como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre os

modos como o homem produz a sua existência e o mundo através do

conhecimento.

A escola deverá ser propositiva, em relação a concepção assumida

em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de

pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir explicações possíveis,

estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente

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de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva,

que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que

priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.

Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto

e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a

não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas

educações a regular e a especial.

Portanto, na disciplina de Metodologia do Ensino de Arte, o aluno

será avaliado através de pesquisa, apresentação de trabalhos orais e escritos,

análise e discussão de textos, realidade observada nas escolas que ofertem

ensino de 1ª a 4ª série e educação infantil, avaliação escrita, contextualização de

métodos de ensino, atividades práticas e criatividade;

F –REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FERRAZ, Maria Heloisa Corrêa de Toledo, Fusari, Maria de Resende.

Metodologia do Ensino de Arte – São Paulo: Cortez, 1993.

MARTINS, Miriam Celeste, Picosque, Gisa, Guerra, M. Tereza Teles. Didática do

Ensino de Arte – São Paulo: FTD, 1998.

PILAR, Analice Dutra. Fazendo Artes na Alfabetização. Porto Alegre: Kuarup,

1987.

AZEVEDO, Ricardo. Meu livro de folclore. São Paulo: Ática, 1997.

MARTINS, Miriam Celeste Ferreira Dias. Didática da Arte. São Paulo: FTD, 1998.

REZENDE e FUSARI, Maria. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 2002.

LIBÂNIO, José Carlos. Democratização da Escola pública – A pedagogia crítico-

social dos conteúdos. São Paulo. Edições Loyola, 2002.

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Diretrizes Curriculares do Curso de Formação de Docentes - SEED/2006.

DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSIC A - ENSINO

MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

O entendimento que cada pessoa tem sobre a educação Física irá ao

encontro dos interesses ou propósitos de quem a utiliza.

Ao observarmos a história da Educação Física, em especial no Brasil,

verificamos que ela se desenvolveu conforme os interesses das classes

dominantes.

Atualmente, as novas concepções da Educação Física escolar destacam o

aluno como um todo integrado. A criança é vista como um ser historicamente

situado, dona de um saber que é importante para sua vida em sociedade.

Para Gallardo et alli (1998), a criança deve aprender a viver em sociedade

e para isso é necessário que ela internalize os elementos da cultura corporal ou

motora que são relevantes para seu grupo social, como também as normas de

convívio presentes nos diferentes grupos sociais dos quais participa.

A Educação Física escolar tem valor inestimável oferecendo à criança a

oportunidade de vivenciar diferentes formas de organização, a criação de normas

para a realização de tarefas ou atividades e a descoberta de formas cooperativas

e participativas de ação, possibilitando a transformação da criança e de seu meio.

Além disso, a Educação Física escolar possui objetivos e conteúdos

próprios e necessários ao desenvolvimento do potencial motor de cada criança.

Para que esses objetivos sejam alcançados, é necessário superar o senso

comum de que o tempo pedagógico das aulas de educação física se resume à

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quadra ou ao pátio e, mais grave, ao tempo para a recreação, para as vivências

corporais e para o brincar descompromissado (dos objetivos educacionais).

Dessa forma, devemos entender que a educação física trata da cultura

corporal de movimentos numa perspectiva histórico-crítica, deixando de lado o

conceito de movimento humano.

Nesta perspectiva, a disciplina de Metodologia de Ensino de Educação

Física, deve proporcionar subsídios para seus alunos, afim de que estes possam

reconhecer e valorizar a importância da disciplina de Educação Física no

desenvolvimento da criança, desde a educação infantil até as séries iniciais do

ensino fundamental.

Desta forma, os conteúdos da cultura corporal, bem como os aspectos

relacionados ao desenvolvimento motor da criança, além das teorias de

aprendizagem motora devem ser elementos integrantes da proposta curricular.

Além disso, os conteúdos devem preparar os jovens para uma participação

política mais efetiva no que se refere à organizações dos espaços e recursos

públicos de prática de esporte, ginástica, dança, luta, jogos populares, entre

outros. Preparar os alunos para terem iniciativa pessoal para criar, planejar ou

buscar orientação para suas próprias práticas corporais. Deve também, preparar

o futuro professor para que possam planejar as práticas corporais de seus alunos.

B - OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:

- Contribuir de forma significativa na formação geral e profissional do educando,

estimulando sua criatividade, expressividade e senso crítico;

- Oportunizar a prática de planejar e executar sua aptidão de ministrar aulas de

Educação Física;

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- Apresentar o papel e a importância da Educação Física no processo

educacional, especificamente na educação infantil e nas séries iniciais do

ensino fundamental;

C- CONTEÚDOS:

A Educação Física como componente curricular:

O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos domínios motor,

cognitivo e afetivo-social do ser humano;

Desenvolvimento motor e aprendizagem motora:

A cultura corporal de movimentos: ação e reflexão;

A criança e a cultura corporal de movimentos: o resgate do lúdico e a expressão

da criatividade;

D- METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Todos os conteúdos a serem desenvolvidos, terão aulas teóricas e

práticas, a fim de proporcionar uma maior compreensão por parte dos alunos.

Deverão também, ser realizados trabalhos de pesquisa em grupo e/ou individual,

utilizando recursos audiovisuais, materiais alternativos, entre outros. Além disso,

os alunos terão a oportunidade de realizar atividades diretamente com as

crianças, podendo desenvolver a relação teoria e prática.

A metodologia deve também, oportunizar aos alunos inclusos

idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais,

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culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente,

em condições semelhantes aos demais.

No ensino de Metodologia do Ensino de Educação Física se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E- CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA :

A avaliação da aprendizagem na disciplina Metodologia de Ensino

de Educação Física será um processo contínuo, permanente cumulativo, onde o

professor estará organizando e reorganizando o seu trabalho nas diversas

manifestações, levando os alunos a refletirem e se posicionar criticamente com o

intuito de construir uma relação com o mundo.

Na avaliação das aulas práticas deverá ser observada a

participação, a desenvoltura e a evolução dos alunos em cada atividade,

verificando sua individualidade e necessidade. Poderão também ser avaliados

através de avaliações escritas, trabalhos de pesquisa e apresentações.

Na avaliação do aluno incluso, não se pode perder de vista a

necessidade de um trabalho conjunto e interligado que se concretize

interdisciplinarmente na sua aprendizagem, de modo a não se caracterizarem

dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas “educações”: a regular e a

especial.

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F- BIBLIOGRAFIA:

Caderno Pedagógico de Atividades Rítmicas. Ministério da Educação e Cultura.

Secretaria de Estado da Educação-PR, 1984.

NANNI, Dionísia. Dança – Educação: pré-escola à universidade. Rio de Janeiro :

Sprint, 1995.

Organização de competições-torneios e campeonatos. 21ª ed. Rio de Janeiro :

Sprint, 2003.

VALADARES, Solange & ARAÚJO, Rogéria. Educação Física no cotidiano

escolar. Belo Horizonte : FAPI, 1999.

ECKERT, Helen M. Desenvolvimento motor. 3ª ed. São Paulo : Manole, 1993.

GALLARDO, Jorge Sérgio Pérez et alli. Didática de Educação Física: a criança

em movimento-jogo, prazer e transformação. São Paulo : FTD, 1998.

GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre : Sagra, 1982.

Linguagens, códigos e suas tecnologias/Secretaria de Educação Básica. Brasília:

Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.

FERREIRA NETO, Carlos Alberto. Motricidade e jogo na infância. Rio de Janeiro:

Sprint, 1995.

SANTOS, Luiz Silva. Educação, Educação Física, Capoeira. Maringá: Fundação

Universidade Estadual de Maringá, 1990.

MAGILL, Richard A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo :

Edgard Blücher, 1984.

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GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre : Sagra, 1982.

GALLAHUE, David L.; OZMUN, John C. Compreendendo o Desenvolvimento

motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo :Phorte, 2001.

Diretrizes Curriculares do Estado do PARANÁ – para o Curso de Formação de

Docentes – SEED/2006

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DISCIPLINA: PRÁTICA DE FORMAÇÃO (ESTÁGIO SUPERVISIO NADO) –

ENSINO MÉDIO INTEGRADO

A- APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA:

Partindo do pressuposto de que a educação profissional, enquanto

processo de formação humana, refere-se ao desenvolvimento da pessoa como

um todo, não podendo, ficar restrita a dimensão lógico-formal ou as funções

ocupacionais do trabalho.

A disciplina de Prática de Formação (estágio supervisionado) é um

elemento curricular do curso de formação de professores responsável por

assegurar a unidade teoria e prática desta formação. Devendo ser entendido

como elemento decisivo no que diz respeito à qualidade de ensino.

Possibilitando através dessa disciplina, estabelecer um elemento

articulador da relação teoria e prática na formação dos profissionais da educação.

Definindo-se assim, que tipo de professor pretende formar e para qual escola.

De acordo com Saviani “é a educação que determina os saberes

que entram na formação do educador”, tendo a escola que considerar a sua

função social e dimensão política no contexto dessa sociedade capitalista.

Sendo a educação, entendida como um fenômeno próprio dos seres

humanos, que se constituem no processo de produção de sua existência. A

medida que esta produção se dá no processo de adaptação da natureza ao

próprio homem, agir sobre ela e promover sua transformação, uma vez que esta

ação intencional é definida como trabalho. E para isso, explica Saviani, a

educação situa-se ma categoria do trabalho e "ao mesmo tempo, uma exigência

do e para o processo de trabalho não material uma vez que diz respeito às

atividades em que o produto não se separa do ato de produção. Ou seja, a aula

(produto do trabalho do professor) é produzida e consumida ao mesmo tempo. A

aula se realiza no momento exato do seu consumo, pelo aluno.

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Neste sentido Saviani devem integrar-se no processo de formação

do educador cinco saberes: Saber Atitudinal compreende o domínio dos

comportamentos e vivencias consideradas adequadas ao trabalho educativo;

Saber Crítico Contextual :expressa a compreensão das condições sócio-

históricas que determinam a tarefa educativa; Saberes

Específicos :correspondem às disciplinas que integram os currículos escolares e

finalmente o Saber Didático- Curricular : corresponde o entendimento da

dinâmica do trabalho pedagógico.

O estágio supervisionado é o elemento por meio do qual se pretende

estabelecer a relação teoria e prática na formação do educador, sendo necessário

estar pautado numa reflexão que discuta o fazer pedagógico em todas as suas

dimensões: o que ensinar, como ensinar, para quem ensinar e para que ensinar.

De acordo com a compreensão de Vasquez (1977. P.233), a teoria e

a prática deve ser concebida como uma dimensão de um mesmo processo

unitário que se efetivam através de uma dinâmica, em que a teoria orienta a ação,

entendida como transformação da realidade, e esta, por sua vez, pode reorientar

a própria teoria, fazendo-a avançar e progredir.

O curso de formação não é apenas uma prática docente, mas deve

ser a teoria sobre a prática, ou seja, uma reflexão sobre e a partir da realidade da

escola. Nessa perspectiva, pretende-se instrumentalizar o aluno do curso de

formação de professores na construção de sua práxis pedagógica. Pois, como já

dizia Marx, não basta conhecer e interpretar o mundo de forma teórica, mas sim

transformá-lo.

No entanto para que este processo se efetive é necessário organizar

a disciplina de estágio supervisionado de maneira que estabeleça uma relação

teoria e prática, possibilitando a construção de uma práxis pedagógica, por parte

do futuro profissional que está em processo de formação. Sendo uma práxis

pedagógica comprometida com a transformação necessária para a efetivação do

papel da escola no atual contexto social, econômico e político em que a escola

está inserida, o método sobre o qual podemos pensar a organização do estágio é

o método dialético-materialista, o qual Gadotti (2001, p. 79), destaca um tríplice

movimento: “de crítica, de construção do conhecimento novo, e da nova síntese

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no plano do conhecimento e da ação”. Este movimento caracterizaria o método,

“ao mesmo tempo como uma postura, um método de investigação e uma práxis”.

Para Frigotto (2001), estabelecer relações sobre uma dada realidade

a partir de uma abordagem materialista histórico dialética, implica compreender,

esta abordagem nas suas diferentes dimensões: enquanto postura, método e

práxis. Buscando verificar as manifestações do objeto e compreender

concretamente este fenômeno; a partir de um determinado sentido, objetivo: a

compreensão e transformação desta realidade.

Se entendermos práxis a partir da perspectiva de Vasquez, como

uma atitude transformadora, não deixando de ser uma interpretação científica,

pois não há práxis como atividade puramente material. Sem a finalidade de

produção de conhecimentos que caracterize a atividade teórica. Enfim, uma

pesquisa que se proponha a explicar o mundo criticamente, precisa desenvolver

uma explicação, que se coloque ela mesma, no terreno da práxis revolucionária,

que tenha um sentido histórico, social, político e técnico.

Portanto, buscamos mostrar que o estágio supervisionado é um

elemento articulador da relação teoria e prática, devendo ser pensado na

perspectiva da formação de profissionais da educação, sendo capaz de partir de

uma análise rigorosa do contexto em que o sistema educacional está inserido,

construindo conhecimentos novos que possam explicar e indicar alternativas para

construção de uma práxis pedagógica que vá ao encontro das necessidades de

uma educação de qualidade.

B- OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA :

- Possibilitar, ao aluno do Curso Normal, uma aproximação com o "ofício de

professor".

- Propiciar contato com situações - problemas no âmbito de algumas

modalidades específicas educacionais, como: Educação do Campo, Educação

Indígena, Educação Especial, EJA, assim como as atividades extra-escolares

desenvolvidas por ONG's e outras Instituições.

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- Proporcionar meios ao futuro professor para conhecimento e reflexão sobre as

fases de desenvolvimento da criança, a constituição das famílias e suas

modificações na sociedade atual.

- Instrumentalizar o futuro professor para atuar na Educação Infantil e séries

iniciais do Ensino Fundamental.

- Promover ação docente garantindo que os alunos contextualizem os conteúdos

desenvolvidos nas aulas, através das disciplinas com a prática social, e também

vivenciem as práticas pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais.

- Garantir ao futuro professor, através da Prática de Formação, a oportunidade de

desenvolver de fato a práxis pedagógica e educativa, a partir das teorias

estudadas durante o Curso.

C -CONTEÚDOS

Os sentidos e significados do trabalho do professor/educador:

A natureza do trabalho do professor.

O papel do professor/educador.

A diferença do trabalho de educar em relação a outros tipos de

Trabalho.

O trabalho considerado produtivo e o trabalho considerado intelectual e a relação

entre os dois.

As dificuldades existentes para se mensurar as tarefas do educador.

O produto do trabalho do professor.

As consequências específicas do professor em relação às atividades no seu

processo criativo.

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Pluralidade Cultural, as diversidades, as desigualdades e a Educação:

Como se operam as desigualdades sociais na esfera da educação.

As diferenças de classe, gênero, etnia, religião, estética, entre outras que se

manifestam nos centros de educação infantil, nas escolas e nos diferentes

espaços de educação formal e informal.

A relação das estruturas sociais reproduzidas e às vezes alimentadas no espaço

educacional com o trabalho do professor.

O papel do professor e as especificidades de seu trabalho diante das

desigualdades.

O papel da escola na socialização dos conhecimentos disponíveis no sentido da

compreensão e superação das desigualdades entre as classes sociais, entre os

gêneros, entre as etnias.

Condicionantes da infância e da família no Brasil e a organização da educação

infantil.

Desenvolvimento do comportamento social da criança

As etapas do desenvolvimento em termos físicos e psicológicos.

O papel e a influência da família e da escola na socialização.

O processo de socialização.

O desenvolvimento cognitivo.

Política Nacional de Educação da Criança de 0 a 6 anos.

A Educação Infantil e a nova L.D.B.

Família... O que está acontecendo com ela?

Estágio de observação e participação em instituições que ofertam ensino a

Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental.

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Artes, brinquedos, crianças e a educação infantil n as diferentes instituições.

O grupo de brinquedo.

O brinquedo e os jogos.

Os grupos infantis.

Estágios de observação e participação nas diferentes instituições de ensino.

Confecção de brinquedos com material reciclável e exposição.

Análise critica do Referencial Nacional Curricular de Educação Infantil.

Análise do trabalho pedagógico na Educação Infantil e Séries iniciais do Ensino

Fundamental.

Intervenção metodológica na superação das metodologias utilizadas na Educação

Infantil e Séries iniciais do Ensino Fundamental.

Manejo de Classe.

Confecção de material didático.

Análise do material didático utilizado pelo professor.

Práticas pedagógicas.

Manejo de classe;

Recursos didáticos;

Conteúdos curriculares de 1ª a 4ª série;

Fundamentos teóricos-metodológicos da pesquisa.

Ação docente;

Reflexão sobre a práxis pedagógica educativa;

Contextualização entre os conteúdos desenvolvidos na escola de formação com a

de Campo de estudo.

D- METODOLOGIA DA DISCIPLINA:

Possibilitar o aprofundamento sobre o que é o trabalho do professor

nos Centros de Educação Infantil e nas Escolas do Ensino

Fundamental.Aproximando-os da realidade, através de pesquisas, reflexões

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teórico-metodológicas mais consistentes, pesquisa de campo, observação e

participação em instituições próximas dos alunos como: Centros de Educação

Infantil, Escolas do Ensino Fundamental, instituições voltadas para portadores de

deficiência física, mental, visual, auditivo entre outros. E, caso existam nas

proximidades Educação Indígena, Educação de Jovens e Adultos, Educação no

Campo.

Observação, reflexão sobre os condicionantes da infância e da

família no Brasil e os fundamentos de Educação Infantil, resultando em pesquisas

e observação, quanto às concepções de infância, família e educação.

Análise das artes, brinquedos, jogos, sua utilização nas diferentes

instituições educativas, elaboração de inventários, exposição de materiais

confeccionados durante a pesquisa.

Ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental, através de

práticas pedagógicas, em que os futuros professores poderão contextualizar e

vivenciar os conteúdos desenvolvidos nas aulas e disciplinas que fundamentam o

curso.

Dessa forma será possibilitado ao aluno, além da ação docente, a

elaboração de materiais didáticos, seleção adequada dos mesmos, o

desenvolvimento de metodologias adequadas para um bom desempenho. Análise

critica de propostas pedagógicas, livros, materiais didáticos e sua relação com o

processo de ensino aprendizagem.

A reflexão sobre a educação inclusiva desafios e expectativas a

respeito da efetivação, na prática de um ideal de uma escola pública de

qualidade, que acolhe todos os alunos, envolvendo a organização do processo de

aprendizagem por meio da flexibilização e adaptações curriculares (de conteúdos,

métodos, avaliação). Proporcionando ao futuro professor uma visão em que a

escola deve oportunizar aos alunos inclusos direitos de efetivação a igualdade de

oportunidades independente se apresentem diferenças sociais, culturais e

pessoais.

No ensino de Prática de Formação ( Estágio Supervisionado ) se faz

necessário valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe

a sociedade brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira,

buscando integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços

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fundamentais a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e

repõe permanente. Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno

tenha uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e

deveres. Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência.

E -CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA :

A avaliação da aprendizagem deverá ser integrada aos

pressupostos da proposta pedagógica, considerando o aluno como sujeito

histórico, capaz de estabelecer relações entre o conhecimento apreendido e o

mundo do trabalho, que diferencia da avaliação concebida numa matriz teórica

tradicional e positivista.

Para tanto se deve situar inicialmente a sociedade na qual está

inserida a escola, para que possamos compreender e contextualizar melhor as

suas práticas avaliativas estabelecendo relações com estas mesmas práticas.

As ações que se revestem deste caráter se explicitam quando o

professor considera o aluno como indivíduo que pode e deve, com o seu próprio

esforço, buscar as suas alternativas de aprendizagem, de vida, de

empregabilidade, visando sempre o mercado de trabalho.

A avaliação escolar não deverá considerar o aluno como um

indivíduo, mas como sujeito histórico, capaz de estabelecer relações entre os

modos como o homem produz a sua existência e o mundo do trabalho através do

conhecimento.

A escola deverá ser propositiva, em relação a concepção assumida

em seu Projeto Político Pedagógico, incentivando nos alunos a capacidade de

pensar criticamente a realidade e a partir dela, construir explicações possíveis,

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estabelecendo relações que lhes dê a condição de atuar política e produtivamente

de modo a transformar a realidade; assumindo uma avaliação formativa, inclusiva,

que não legitime o autoritarismo e, integrada às práticas pedagógicas, que

priorize a especificidade dos processos formativos dos alunos.

Não se pode perder de vista a necessidade de um trabalho conjunto

e interligado que se concretize interdisciplinarmente na aprendizagem, de modo a

não se caracterizarem dois processos distintos e desvinculados, ou seja, duas

educações a regular e a especial.

Assim, a avaliação será concebida como um processo contínuo e

como parte integrante do trabalho educativo, estará presente em todas bases de

execução do plano de ação. Através de trabalhos de pesquisa, debates,

expressão oral e escrita dos temas elaborados, estágios de observação e

participação, prática docente, confecções de materiais didáticos, análise de

textos, pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica, projetos, seminários entre

outros.

F- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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Papirus, 1995.

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BRASIL. MEC. CNE. Parecer n. ° CES 970/99, Curso Normal superior e da

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Habilitação para Magistério em Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino

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ALVES, Nilda (org.) Formação de professores: pensar e fazer. São Paulo: Cortez

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BOCK, Ana Mercês Bahia . Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia/

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA -LÍNGUA ESTRANGEIRA MODE RNA

CELEM - ESPANHOL

O ensino de língua estrangeira no Brasil teve início com a prática do ensino de

Língua Portuguesa, pela Igreja Católica no século XVI. Baseado em textos

sagrados, tinha como objetivo cristianizar os pagãos. No entanto, até meados da

década de 90, seu objetivo estava longe de permitir acesso à informação. Ao se

apropriar de uma nova língua, o aluno não se apropriava também dos seus bens

culturais. A preocupação evidente era assimilar os aspectos gramaticais

necessários.

Após a publicação da LDB, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira

moderna passou a se constituir um componente curricular obrigatório a partir da

quinta série do Ensino Fundamental. Desta forma, o ensino da LEM deve

assegurar ao aluno do Ensino Fundamental e Médio a formação necessária ao

exercício da cidadania. Nesta perspectiva, encontramos no âmbito da LDB, as

Línguas Estrangeiras Modernas recuperando, de alguma forma, a importância

que durante muito tempo lhes foi negada. Consideradas, muitas vezes e de

maneira injustificada, como disciplina pouco relevante, elas adquirem, agora, a

configuração de disciplina tão importante como qualquer outra do currículo, do

ponto de vista da formação do indivíduo.

Em consonância com a LDB as Diretrizes Curriculares Estaduais para Línguas

Estrangeiras do Estado do Paraná, (2008: 15), propõe “ que a aula de Língua

Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e

compreenda a diversidade lingüística e cultural, de modo que se envolva

discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em

relação ao mundo em que se vive.”

Desse modo, dentro da perspectiva de língua como discurso, ensinar línguas

estrangeiras é ensinar procedimentos interpretativos determinados por culturas

outras que não a cultura da língua materna; aprender uma língua estrangeira é,

por sua vez, aprender procedimentos interpretativos de construção de sentidos,

de percepções de mundo diferenciadas. Nessa linha de pensamento, deixa de ter

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sentido o ensino de línguas que almeja apenas o conhecimento metalingüístico e

o domínio consciente de regras gramaticais que permitem, quando muito,

alcançar resultados simplesmente medianos em exames escritos. Esse tipo de

ensino, que acaba por tornar-se uma simples repetição, ano após ano, dos

mesmos conteúdos, cede lugar, na perspectiva atual, a uma modalidade de

aprendizagem significativa que tem como princípio geral levar o aluno a

comunicar-se de maneira adequada em diferentes situações da vida cotidiana.

Portanto, o conhecimento de ao menos uma Língua Estrangeira é hoje um

requisito para o exercício de uma cidadania plena, não apenas para os alunos em

fase escolar, mas para toda a comunidade. No entanto, mesmo as distâncias

físicas sendo encurtadas pelo uso das tecnologias, é fato que as distâncias

sociais vêem aumentando, e é preciso pensar na construção de alternativas

concretas que levem à iniciativas de democratização em todos os níveis, tendo

como principal ferramenta a educação.

O Colégio Estadual Santo Inácio de Loyola – Ensino Fundamental e Médio

insere-se em um contexto social de uma comunidade com nível sócio-econômico

variando de médio a baixo. A maioria dos pais e jovens trabalham no corte de

cana, uma das únicas possibilidades de emprego na região. As famílias

demonstram ter preocupação com os valores morais e éticos desejando que seus

filhos possam ser conscientizados sobre estas questões, como também almejam

que tenham oportunidades diferentes de ensino/aprendizagem que eles não

tiveram.

A comunidade, devido à carência econômica e impossibilidades de acesso

aos bens culturais, necessitam de oportunidades para a superação da

desigualdade de acesso ao conhecimento, que é um aspecto relevante quando

falamos de uma realidade tão excludente quanto à desta cidade.

Os professores e funcionários da escola estão sempre em busca de

formação, o que nem sempre é possível e, para eles o aprendizado de uma outra

língua da comunidade global torna-se uma qualificação básica, tanto para sua

carreira acadêmica quanto profissional.

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Nesta perspectiva pretende-se, ao oferecer o curso de Língua Espanhola, superar

esta falta de oportunidade para educandos, professores, funcionários e membros

da comunidade, bem como ampliar o universo de ofertas e possibilidades,

oferecendo-lhes condições para que isso seja efetivado.

2. OBJETIVOS

- Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;

- Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que lhe

possibilite estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

- Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto,passíveis de transformações na prática social;

- Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

- Reconhecer e compreender a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país

- Fazer uso da língua alvo em situações significativas e relevantes, de modo a

promover a inclusão social do aluno na sociedade.

3.CONTEÚDOS

Os conteúdos devem estabelecer uma relação direta com a realidade da

comunidade escolar, aplicabilidade dos conhecimentos e oportunidades de

ascensão social. Para tanto, utilizamos os seguintes:

3.1 CONTEÚDO ESTRUTURANTE

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

A língua é discurso e discurso é uma prática social. Diante dessa

realidade,as diretrizes curriculares do Estado do Paraná, com fundamentos

teóricos metodológicos na área do discurso como prática social, contribuem para

uma melhor compreensão da sociedade em que vivemos, bem como de suas

práticas letradas,levando à conscientização de como os textos auxiliam as

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pessoas na realização de tarefas profissionais e cotidianas. Cientes desses

processos, as pessoas tornam-se mais capazes de desenvolver uma consciência

crítica e, a partir daí, transformar-se em cidadãos ativos e modificadores das suas

realidades.

3.2 CONTEÚDOS BÁSICOS

Leitura

-Interpretação observando conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

-Linguagem não verbal;

-Identificação do tema, do argumento principal e dos secundários.

-Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto.

-Realização de leitura não linear dos diversos textos.

Oralidade

-variedade lingüísticas

-Intencionalidade do Texto

-Exemplo de pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes

países;

-Elementos extra-lingüísticos: gestos, pausas.

Escrita

-Adequação ao gênero:

-elementos formais e marcas lingüísticas;

-Clareza de idéias.

-Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.

-paragrafação;

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Análise Lingüística

Coesão e coerência

-Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas;

substantivos,preposições, verbos, concordância verbal e nominal e outras

categorias como elementos do texto.

-Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

-Acentuação

-Vocabulário.

Gêneros discursivos

Carta, bilhete, textos midiáticos, textos informativos (cultura Espanhola),

música, poesia, jornal, diálogos, receitas, propagandas, rótulos, folhetos, charges,

tiras, lendas,piadas, provérbios, fotos, gráficos, quadrinhos, filmes,jornal, entre

outros.

4. METODOLOGIA

A metodologia deve valorizar a construção do conhecimento a partir da

interação com diferentes sujeitos e situações, que permitam ao aluno atribuir

significados a diferentes ações, diálogos, vivências e conteúdos. Para a

construção do conhecimento, o sujeito é ativo, para Vigotsky, este mesmo sujeito

não é apenas ativo, mas interativo, porque constitui conhecimentos e se constitui

a partir de relações intra e interpessoais. Desta forma, o discurso como prática

social será a ferramenta mais importante desta opção didático-metodológica.

Assim na Prática de Leitura de texto serão utilizados

diferentes gêneros: carta, bilhete, e-mail, textos informativos (cultura Espanhola),

música, poesia, jornal, diálogos, receitas, propagandas e rótulos, bem como

materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos,

filmes,jornal,mensagens,computador,internet....) com fins de interpretação de

textos. Para análise dos textos serão levadas em consideração a complexidade

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dos mesmos e as relações dialógicas. Questões que levem o aluno a interpretar e

compreender o texto, utilizando-se a interpretação e tradução de pequenos

textos, fazendo-se a observação do conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e

intertextualidade do texto serão fundamentais para que o aluno possa conhecer e

utilizar a Língua Espanhola como instrumento de acesso à informações,podendo

fazer a intertextualidade e inferências sobre informações implícitas.

Na prática da Oralidade serão feitas análise dos recursos próprios da

oralidade, através de diálogos, na apresentação de textos produzidos pelos

alunos e seleção de discursos de outros como: entrevistas, cenas de desenhos,

reportagem. Outro recurso a ser utilizado será a dramatização, pois através deste

recurso o aluno pode perceber que não basta apenas falar, precisa-se saber

como falar em determinada situação, além disso,com a dramatização o aluno

adquire auto-confiança para que possa assumir a palavra diante de outras

pessoas com a segurança necessária para se fazer ouvir.

Na prática da Escrita, sabendo-se que para a sociedade atual não basta

que o indivíduo reconheça e reproduza os signos que formam a palavra, pois

isoladas e fora de contexto não bastam, será necessário que o aluno seja capaz

de, não somente compreender e interpretar textos mas produzi-los de forma

criativa e crítica. Para isso será necessário uma discussão sobre o tema a ser

produzido, leituras de textos sobre o tema para se chegar à produção textual.

Após este trabalho é preciso que seja feita a Reestruturação e reescrita do texto.

Na prática da Análise Linguística serão realizados estudos dos

conhecimentos lingüísticos a partir de gêneros selecionados para leitura ou

escrita de textos produzidos pelos alunos, observando-se as dificuldades

apresentadas pela turma. Os alunos e professor farão leitura de textos diversos

que permitam ampliar o domínio da língua. Os textos serão analisados visando

reflexão e transformação.

No ensino de língua Estrangeira Moderna (ESPANHOL) se faz necessário

valorizar e fazer conhecer a diversidade étnica e cultural que compõe a sociedade

brasileira, não esquecendo do trabalho com a Cultura Afro-brasileira, buscando

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integrar também os alunos inclusos, pois esses valores são traços fundamentais

a todos na construção de uma identidade nacional que se põe e repõe

permanente.Também contemplando a Educação Fiscal pra que o aluno tenha

uma formação adequada de sua cidadania, conhecendo seus direitos e deveres.

Com relação à Educação do Campo esta deve também estar presente,

perpassando os conteúdos com o objetivo de se fazer uma contextualização com

a vida do educando, já que este deve compreender que mesmo quando não tem

suas atividades de trabalho na área rural todos dependem do que é produzido no

campo para sua sobrevivência

5. AVALIAÇÃO

A avaliação deverá centrar-se na dinâmica das relações que se

estabelecem no espaço da comunidade, da escola e da sala de aula. Será levado

em consideração a capacidade de participar, desafiar, investigar, contribuir com o

grupos somando com o outro, criticando, tomando decisões, desenvolvendo

comportamento.

A avaliação acontecerá durante todo o processo de ensino/ aprendizagem,

levando em conta critérios como o diálogo, a negociação e o uso de instrumentos

avaliativos adequados às finalidades do curso, sendo eles: Leitura compreensiva

de texto, projeto de pesquisa bibliográfica, produção de texto,palestra ou

apresentação oral, experimentação, projeto de pesquisa de campo, relatório,

seminário, debate, atividades com textos literários, atividades a partir de recursos

audiovisuais, trabalhos em grupo, questões discursivas, questões objetivas. Estes

instrumentos irão se articular as avaliações diagnóstica, continua, formativa e

somativa . A avaliação, enfim, se constituirá em instrumento eficaz para o fazer

pedagógico, pois ao expressar os níveis de desenvolvimento dos alunos, oferece

uma visão importante sobre a qualidade deste ensino: valores, habilidades,

hábitos e conhecimentos conscientemente internalizados.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressas em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero) e serão considerados aprovados, os

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alunos que apresentarem freqüência mínima de 75% do total de horas letivas e

média final igual ou superior a 6,0 ( seis vírgula zero).

Além disso, será oportunizado ao aluno a recuperação. A recuperação de

estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e

aprendizagem. A recuperação será organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados. Os resultados da

recuperação deverão ser incorporados às avaliações efetuadas durante o período

letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.

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REFERÊNCIAS

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Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares para os Anos

Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola

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PARECER Nº 01/2010 FÊNIX, 11 DE NOVEMBRO DE 2010

DO DIRETOR DO COLÉGIO ESTADUAL SANTO INÁCIO DE LOYOLA –

ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E NORMAL ENCAMINHA À

COORDENADORA DA EQUIPE PEDAGÓGICA DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO

DE CAMPO MOURÃO, MARIA CRISTINA DE LIMA POLIZER, PARECER DE

APROVAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR.

Informamos que, após análise e acompanhamento dos dados solicitados

pela Equipe Disciplinar do NRE, no que se refere às sugestões e correções de

cada disciplina, a direção e a equipe pedagógica deste estabelecimento, é de

Parecer Favorável a aprovação da Proposta Pedagógica, atendendo as

orientações emanadas da SEED/NRE.

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ATA DE APROVAÇÃO DE APROVAÇÃO

Ata da Reunião Plenária para aprovação do Projeto Político-Pedagógico, realizada no dia seis de dezembro do ano de dois mil e dez no Colégio Estadual

Santo Inácio de Loyola – EFMN

Às vinte horas e trinta minutos do dia seis de dezembro do ano de dois mil e dez, atendendo convocação da Diretora Ana Carolina Casalvara dos Santos, reuniram-se os membros da Comunidade Escolar para realizar análise e aprovação final do Projeto Político Pedagógico. A Diretora iniciou a reunião ressaltando a importância da participação de todos os segmentos do processo educativo para construir uma visão global da realidade e dos compromissos coletivos, continuou esclarecendo que o mesmo alicerça o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua, pois é através do mesmo que se faz possível direcionarmos as ações dos educadores e dos educandos no decorrer do trabalho educativo e isto implica o esforço coletivo e participativo. Logo após a Diretora explicou que foram feitas alterações no mesmo, portanto fez-se necessário nova análise e discussão. Diante da exposição feita todos concordaram com as mudanças realizadas e concluíram que por ser uma construção coletiva o mesmo articula a prática da participação e elimina o individualismo, buscando desta forma uma gestão escolar democrática e assim promover o sucesso escolar. A seguir em votação o Projeto Político-Pedagógico foi aprovado por unanimidade. Agradecendo a participação de todos deu-se por encerrada a reunião e nada mais havendo a tratar, eu Rosilene Candido de Azevedo, professora pedagoga lavrei a presente ata que será assinada por mim e por todos os presentes. Em tempo: onde se lê Comunidade Escolar, leia-se Conselho Escolar Cópia fiel do livro ata página 47

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ATO DE APROVAÇÃO DO NRE