Roteiros de Mudança III

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Um Compromisso Sério com a UTAD Terceira Edição Roteiros de Mudança III

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Roteiros de Mudança III

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Um Compromisso Sério com a UTAD

Terceira Edição

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Mudança III

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1 Uma Universidade Sustentável e Atrativa

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1º Roteiro de Mudança

Uma Universidade Sustentável e Atrativa

A afirmação da Utad como um espaço distinto e criativo, do ponto de vis-ta cultural, humanístico e tecnológico, envolve uma dimensão moderna que integre perspetivas estéticas, artísticas, desportivas, paisagísticas e ambientais, à luz do conceito das futuras “Universidades Inteligentes”. A atratividade exige o reforço dos serviços de ação social, um dos pontos em que a Utad mostra bons indicadores e que no Futuro pode funcionar como uma marca.

A sustentabilidade da Utad exige pensar e dinamizar um conjunto de ati-vidades económicas que permitam em certos casos diminuir a despesa e, em determinadas áreas, aumentar receitas.

Por isso, a Lista A defende:

Aumento das capacidades instaladas nos serviços de ação social que per-mitam, a médio prazo, ser auto-sustentável.

Reforço de uma nova e diversificada carteira de atividades económicas no domínio da extensão visando aumentar as receitas da Utad, no domínio das artes e cultura, da psicologia, das ciências e tecnologias, da comunica-ção, entre outras.

Valorização de uma agenda que permita a sustentabilidade e modernização de estruturas especializadas, casos do Centro de Acompanhamento do Trei-no e Excelência Desportiva (CATED), do Centro de Exploração e Gestão Agrárias e do Hospital Veterinário.

Dinamização de uma bolsa de ideias, a exemplo de grandes empresas, no domínio da oferta educativa, da gestão interna, da captação de recursos fi-nanceiros, as quais devem ser premiadas ao abrigo do mecenato e divulga-das no dia da universidade.

Lançamento de uma marca de “merchandising” e de uma “loja da universi-dade” envolvendo concursos de ideias com os estudantes e a incubadora de negócios, que se traduzam na venda artigos diferenciados (têxteis, pape-laria, conteúdos multimédia e produtos do Campus), sendo os royalities das vendas uma forma criativa de angariar financiamentos.

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2 Pólo de Chaves

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2º Roteiro de Mudança

Pólo de Chaves

Por isso, a Lista A defende:

Diagnóstico exaustivo das vantagens, dos custos de funcionamento e das implicações futuras da sua manutenção ou encerramento.

Criação de um projeto para a extensão da Utad em Chaves, o qual tem de ser perspetivado no plano estratégico conjunto da Universidade, po-dendo ser considerado em termos de extensão universitária ou noutros contextos educativos diferentes dos que já funcionaram, ou estão em funcionamento, nessas instalações.

A decisão sobre o futuro do Pólo de Chaves exige um sério envolvimento de docentes e investigadores que exercem atividade nesta extensão universitá-ria, bem como dos atores locais, incluindo a autarquia, as associações de desenvolvimento e outras escolas de formação, caso da escola profissional de Chaves.

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3 Campus mais atrativo e dinâmico

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3º Roteiro de Mudança

Campus mais atrativo e dinâmico

O estímulo da utilização do espaço público deve ser fomentado, mantendo as preocupações estéticas no desenho dos espaços verdes e construídos, complementado com uma nova visão artística, de comunicação e multimé-dia, e da sinalética do Campus. A arte e a criatividade dão uma nova dimen-são à Universidade, criando um sentido de identidade e uma visão unificada, envolvendo formas inovadoras de elevação inteletual e artística.

O Campus tem de ser perspectivado como um ecossistema que combina a criatividade individual, a pro-atividade da instituição, sendo a inovação digital um instrumento que facilita a gestão do conhecimento. Exige a criação de re-des sociais de estudantes e de redes colaborativas inter-universidades, visan-do promoção de grupos multidisciplinares com dimensão internacional.

Por isso, a Lista A defende:

Criação de uma identidade visual como base de uma nova imagem da instituição para o Futuro, devendo a ligação à sociedade envolver dinâ-micas de inteligência coletiva e de inovação em cooperação, em que as redes institucionais e temáticas assumam uma posição central.

Defesa da sustentabilidade ambiental do Campus expressa na redu-ção da pegada ecológica, como desígnio estratégico e considerando uma política adequada, visando a sua classificação como “ecocampus”.

Revitalização dos espaços mais degradados como denominador de políticas futuras, de forma a contrariar a expansão física e territorial e au-mentar a sua compacidade.

Dinamização da atratividade do Campus promovendo novas formas de convívio e de interatividade integrando as tecnologias de informação e atividades científicas, bem como espaços de lazer e desporto.

Afirmação de uma nova dimensão da Universidade através da arte e cria-tividade, envolvendo formas inovadoras que promovam a elevação inte-lectual e artística.

Ambição para a Utad como um sistema de inovação que envolva múlti-plos agentes, e combine atividades intensivas em conhecimento, coopera-ção intra e inter-institucional e infra-estruturas de comunicação.

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4 Jardim Botânico

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4º Roteiro de Mudança

Jardim Botânico

O Jardim Botânico da Utad integra as diferentes áreas do Campus com valor botânico relevante, incluindo as escarpas com os seus terraços virados para o rio Corgo, os vestígios de mata natural existentes, o arboreto florestal e as zo-nas ajardinadas que envolvem os edifícios.

Exige uma preocupação constante de manutenção dos seus múltiplos sítios de condições ecológicas diversas, devendo continuar a ser um laboratório evoluti-vo e vivo, representando uma mais-valia do interior de Portugal como moderno Jardim Botânico que apoia e inspira as atividades científicas e a docência.

Por isso, a Lista A defende:

Nova ambição para o jardim Botânico no quadro da Estratégia Eu-ropeia para a Conservação da Biodiversidade, transformando-se num centro neurálgico para o processo de conservação da biodiversi-dade a nível regional, em sintonia com os pressupostos da Agenda 21, apontados pelo Comité das Regiões da União Europeia.

Procura de apoios financeiros que o tornem uma estrutura sustentá-vel, ao abrigo de políticas de mecenato, de estratégias que envolvam antigos alunos, empresas e instituições.

Dinamização da Associação dos Amigos do Jardim Botânico cuja missão deverá ser ampliada e apoiada.

Desenvolvimento de uma carteira de atividades de carácter diversifi-cado, caso do apadrinhamento de indivíduos e coleções temáticas, dinamização do Centro de Exposições do Jardim, dinâmicas do par-que temático agro-florestal, incluindo o projeto “É Teu”.

Dinamização de estratégias de voluntariado na manutenção do Cam-pus.

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5 Modernização da Universidade

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5º Roteiro de Mudança

Modernização da Universidade

A modernização envolve questões da governação e da capacitação institucional, contribuindo de forma instrumental para a modernização global da instituição. O governo eletrónico como plataforma ao servi-ço de processos de reorganização institucional deve garantir a eficá-cia do funcionamento da instituição. A Universidade deve desenvolver tipologias de ação que privilegiem a melhoria da eficiência e a articula-ção entre os seus serviços e órgãos de governo, reforçar os mecanis-mos e estruturas de facilitação da relação dos serviços com o exteri-or. O Futuro das Universidades exige a procura de soluções viradas para as “Universidades Inteligentes”, que se traduzam em mecanis-mos digitais e ferramentas online de comunicação e de gestão do co-nhecimento.

Por isso, a Lista A defende:

Valorização da gestão integrada de recursos, consolidação de infra-estruturas de apoio à atividade científica e prestação de serviços, e profissionalização dos recursos humanos.

Implementação de práticas de governo eletrónico e melhoria da relação entre as estruturas da UTAD e destas com os alunos, os docentes e os in-vestigadores.

Modelo de funcionamento moderno, que se traduza na substituição de ex-cessos administrativos, burocráticos e paralisantes da criatividade, do empreendedorismo académico e da inovação, fruto da proliferação normati-va e regulamentar, que tornam a máquina produtiva de conhecimento pouco operacional.

Fomento de mecanismos que conduzam a uma maior flexibilidade de pro-cedimentos e a um maior dinamismo, ultrapassando os principais atuais bloqueios institucionais.

Valorização de academias inovadoras centradas em plataformas digitais e em ambientes de trabalho cooperativo que caminhem para a gestão em tempo real.

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6 Imagem e Atratividade

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6º Roteiro de Mudança

Imagem e Atratividade

O planeamento das Universidades deve ser entendido como um instrumento virtu-oso com potencialidades para ser portador de elementos de criatividade, desenvol-vendo-se em ciclos sucessivos.

A adoção de um ciclo de criatividade no Campus deve ser traduzida na criação de uma energia que se renova com a conclusão de cada ciclo de planeamento, envol-vendo a promoção de concursos de ideias que envolvam a comunidade académi-ca em projetos inovadores e criativos, passando numa fase posterior à transforma-ção das ideias em realidades, que privilegiem o estabelecimento de redes inter-nas, a circulação física e marketing, entre outras áreas emergentes.

Por isso, a Lista A defende:

Implementação de um plano de comunicação inovador como estratégia para aproximar as novas gerações à instituição, fideli-zar e atrair públicos para as formações pós-graduadas, profissi-onais e projetos educativos, no quadro da aprendizagem ao lon-go da vida.

Reforço das estruturas de dinamização científica da Utad, ca-sos do Museu de Geologia, Centro Interpretativo do Jardim Bo-tânico, do Observatório Astronómico, entre outros.

Valorização de iniciativas no domínio da Ciência, Tecnologia e Sociedade, casos da Universidade de Verão, do Fórum do Em-prego & Empregabilidade, de atividades de comunicação científi-ca, cultural e artística, atividades da agência de Ciência Viva, estágios de verão.

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7 Reforçar o Conselho Geral

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7º Roteiro de Mudança

Reforçar o Conselho Geral

A reforma das instituições de ensino superior exige que o Conselho Geral te-nha um papel reforçado, gerador de novas dinâmicas e assumindo-se como elemento estratégico capaz de desenvolver massa crítica para delinear per-cursos, à medida que a experiência de funcionamento deste novo modelo se consolida.

Por isso, a Lista A defende:

Escolha de personalidades externas a cooptar para o Conselho Geral, se-guindo critérios claros e objetivos que garantam a eficácia do seu papel no acompanhamento das missões da Utad.

Potenciamento das virtualidades do modelo em vigor envolvendo uma maior interligação entre estas e as políticas definidas pela reitoria em articulação com o Conselho Geral.

Nova ambição para o Conselho Geral que se traduza no reforço da coope-ração a nível nacional e internacional, numa nova postura de governa-ção sem influenciar a estrutura executiva, mas que incida a sua atuação no plano estratégico, no estímulo de atividades de captação de receitas e de outras relacionadas com a sustentabilidade da instituição.

Fortalecimento de consensos dentro da academia, facilitando mecanis-mos de gestão moderna da instituição e projetando a sua imagem na socie-dade.

Reflexão sobre o desfasamento temporal existente entre a eleição do Con-selho Geral e a eleição do Reitor, considerando que a correção deste des-fasamento terá reflexos positivos na governação da instituição.

Promoção de uma reflexão sobre a escolha do Futuro Reitor, de acordo com os superiores interesses da Universidade.

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O Teu voto faz o Futuro!