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Parceria:
Departamento de Saúde Pública Ministério da Saúde
• Reflectir sobre a presença da sexualidade na vida das crianças e dos jovens com deficiências;
• Mobilizar-se para participar activamente no processo de inclusão de pessoas com deficiências.
Objectivos
O resultado da interacção entre pessoas com diferentes níveis de funcionamento e um entorno que não leva em consideração essas diferenças.
Deficiência = Limitação Funcional x Ambiente
Segundo dados da Organização
Mundial de Saúde - OMS,
aproximadamente 10% de qualquer
população são portadoras de algum
tipo de deficiência.
Segundo dados da Organização
Mundial de Saúde - OMS,
aproximadamente 10% de qualquer
população são portadoras de algum
tipo de deficiência.
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Diversidade Funcional Ambiente
Equiparação de oportunidades
A deficiência e a Educação SexualA deficiência e a Educação Sexual
• Pode-se afirmar que, em relação à sexualidade, as instituições mais próximas da criança – família e escola – não aceitam não aceitam qualquer atitude ou comportamento que não seja considerado “normal”. E esta faixa de normalidade é, geralmente, muito estreita, e desfasada em relação à cultura liberal contemporânea.
• Ela não acolhenão acolhe as manifestações de curiosidade e exibicionismo, muitas vezes comuns na criança, não aceitanão aceita expressões de intimidade física entre jovens que são mostradas (e servem de modelo) livremente pelos meios de comunicação, e ainda considera qualquer comportamento com conotações sexuais como desvio ou distúrbio de personalidadedesvio ou distúrbio de personalidade.
• Pode-se afirmar que, em relação à sexualidade, as instituições mais próximas da criança – família e escola – não aceitam não aceitam qualquer atitude ou comportamento que não seja considerado “normal”. E esta faixa de normalidade é, geralmente, muito estreita, e desfasada em relação à cultura liberal contemporânea.
• Ela não acolhenão acolhe as manifestações de curiosidade e exibicionismo, muitas vezes comuns na criança, não aceitanão aceita expressões de intimidade física entre jovens que são mostradas (e servem de modelo) livremente pelos meios de comunicação, e ainda considera qualquer comportamento com conotações sexuais como desvio ou distúrbio de personalidadedesvio ou distúrbio de personalidade.
Quando se trata de crianças ou jovens com necessidades especiais, então, somam-se outros estereótipos e preconceitos. É comum ouvirmos, dos adultos, comentários como: “Se ele não consegue nem aprender, como é que fica tão curioso com esses assuntos?” “Será que isto não acontece porque ele tem outros problemas também?”.
Quando se trata de crianças ou jovens com necessidades especiais, então, somam-se outros estereótipos e preconceitos. É comum ouvirmos, dos adultos, comentários como: “Se ele não consegue nem aprender, como é que fica tão curioso com esses assuntos?” “Será que isto não acontece porque ele tem outros problemas também?”.
A deficiência e a Educação SexualA deficiência e a Educação Sexual
Mitos ligados à deficiência Mitos ligados à deficiência
“As pessoas com deficiência não têm desejos nem necessidades sexuais”.“As pessoas com deficiência não têm desejos nem necessidades sexuais”.
“Todos os deficientes são iguais”.“Todos os deficientes são iguais”.
“As pessoas com incapacidade não são atractivas”.“As pessoas com incapacidade não são atractivas”.
Têm uma sexualidade descontrolada, exagerada,...”
Têm uma sexualidade descontrolada, exagerada,...”
Já que a deficiência mental é sempre hereditária, os deficientes não devem ter filhos”.
Já que a deficiência mental é sempre hereditária, os deficientes não devem ter filhos”.
Mitos ligados à deficiência Mitos ligados à deficiência
“Sexualidade do deficiente = problema”.
“Não podem funcionar sexualmente de forma adequada”.
“Não têm capacidade para actuar de forma responsável em relação à sexualidade”.
“São como «crianças», não se deve «despertar» a sua sexualidade”.
“Não se pode fazer educação sexual porque os incita à conduta sexual”.
A escola e a família não se sentem seguras A escola e a família não se sentem seguras para lidar com as manifestações sexuais destes jovens, porque têm dificuldade em lidar com os demais comportamentos das pessoas “especiais”. Esta atitude tem duas consequências principais:
1- Afecta a construção da identidade e do auto-conceito construção da identidade e do auto-conceito do jovem com deficiências, já que a sexualidade tem enorme importância neste processo.
2- Potencializam-se os riscos Potencializam-se os riscos provocados pelo desconhecimento da própria sexualidade, num momento do ciclo vital em que ela é vivenciada de forma tão intensa.
A escola e a família não se sentem seguras A escola e a família não se sentem seguras para lidar com as manifestações sexuais destes jovens, porque têm dificuldade em lidar com os demais comportamentos das pessoas “especiais”. Esta atitude tem duas consequências principais:
1- Afecta a construção da identidade e do auto-conceito construção da identidade e do auto-conceito do jovem com deficiências, já que a sexualidade tem enorme importância neste processo.
2- Potencializam-se os riscos Potencializam-se os riscos provocados pelo desconhecimento da própria sexualidade, num momento do ciclo vital em que ela é vivenciada de forma tão intensa.
Por outras palavras, no caso de jovens com deficiências, aos preconceitos quanto à sua sexualidade e às dificuldades de difusão de informações e orientações sobre sexo por parte dos adultos significativos, agregam-se a processos excludentes e processos excludentes e estigmatizantesestigmatizantes, que dificultam ainda mais sua inclusão social, e os tornam mais sujeitos a problemas nessa área.
Por outras palavras, no caso de jovens com deficiências, aos preconceitos quanto à sua sexualidade e às dificuldades de difusão de informações e orientações sobre sexo por parte dos adultos significativos, agregam-se a processos excludentes e processos excludentes e estigmatizantesestigmatizantes, que dificultam ainda mais sua inclusão social, e os tornam mais sujeitos a problemas nessa área.
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O programa de educação sexual tem como objectivo geral objectivo geral o desenvolvimento saudável da sexualidade.
O seu carácter preventivocarácter preventivo, diminui os riscos de doença e promove o bem-estar da pessoa.
O conteúdoconteúdo não se deve restringir aos aspectos aspectos informativos informativos de natureza biológica, mas principalmente aos aspectos relacionais aspectos relacionais envolvidos na busca de uma identidade sexualidentidade sexual, trabalhando a ansiedade e o conflito gerados.
Deve-se criar espaçoscriar espaços para trocas e discussões, onde os educandos possam expressar livrementeexpressar livremente as suas ideias, valores, dúvidas e inseguranças sobre a sexualidade no seu quotidiano.
Na deficiência mental sabemos que quanto quanto maior o graumaior o grau, maior será a dificuldade para a pessoa compreender as funções sexuaisfunções sexuais, de regular e controlar os seus impulsosimpulsos e relacionar-serelacionar-se com o meio de maneira adequada.
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EnsinarEnsinar a transmitir afecto físico de forma adequada;
DesanimarDesanimar as demonstrações de afecto inapropriadas;Ensinar a ajustar os valores familiares e sociais (privacidadeprivacidade);
DiferenciarDiferenciar entre o não aceitável “em público” e o aceitável “em privado”;Ensinar o direito a dizer “Não”;“Não”;Ensinar a comunicar à família qualquer abusoqualquer abuso;
Não esquecer Não esquecer de falar de prazer e afecto na educação sexual.
Informações quanto a: aspectos biológicos (corpo humano); higiene; órgãos sexuais e suas funções; menstruação; gravidez e métodos anticoncepcionais;IST’s/VIH.
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Orientações quanto a: comportamento adaptativo comportamento adaptativo (padrão sócio-cultural); regras e limites regras e limites da conduta sexual: masturbação, namoro, fantasias, erotismo, expectativas e frustrações.
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Olha para mim...Enquanto ser humano que souEnquanto criança que eternamente o será, longe das regras sociaisEnquanto pessoa que ama, sofre, sente e se desilude com os outros…E que, acima de tudo, ao receber dá o devido valor!Olha para mim...Como alguém que sorri apesar das contrariedades da vidaQue Me tornam diferenteMe atiram para uma cama, uma cadeira de rodas, ou simplesmente, me
afastam do mundo!Olha para mim...Aquele para quem um sorriso teu é tudoEm que um abraço, um beijo, enfim um carinho teu me chegam para ser feliz!
Autor desconhecido
ObrigadaObrigada. .
Vemo-Vemo-nos nos
amanhã!amanhã!
