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295 Rubén Darío na Academia Brasileira João Ribeiro U m dia destes, por uma tarde chuvosa e triste, dávamos as boas-vindas ao grande poeta americano Rubén Darío. Para mim, que escrevo estas notas imperfeitas, era a primeira vez que via o poeta, desde muito familiar às minhas poucas horas de arte, de isolamento e de incompatibilidade com o senso comum da vida. Companheiro silencioso nas horas de meus ócios, parcas e fugitivas, veio-me à lembrança um dos versos em que alude ao nosso clima “de fuego del Brasil maravilhoso...”. A tarde era pluviosa e úmida, e, pois, por um requinte de hospi- talidade, lhe improvisávamos um inverno pequenino e suave. Alto, robusto, com a sua fisionomia de abade, como já lhe nota- ram, foi ele recebido com a espontânea simpatia que já lhe haviam preparado as afinidades de espírito que aqui trabalhavam para essa aproximação. Guardados da Memória * Artigo escrito em 1913. Publicado na seção “Páginas antigas” da revista Athletica, de 24 de julho de 1920. Segundo ocupante da Cadeira 31 na Academia Brasileira de Letras.

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Rubén Darío na Academia Brasileira

João Ribe iro

Um dia destes, por uma tarde chuvosa e triste, dávamos as boas-vindas ao grande poeta americano Rubén Darío.

Para mim, que escrevo estas notas imperfeitas, era a primeira vez que via o poeta, desde muito familiar às minhas poucas horas de arte, de isolamento e de incompatibilidade com o senso comum da vida. Companheiro silencioso nas horas de meus ócios, parcas e fugitivas, veio-me à lembrança um dos versos em que alude ao nosso clima “de fuego del Brasil maravilhoso...”.

A tarde era pluviosa e úmida, e, pois, por um requinte de hospi-talidade, lhe improvisávamos um inverno pequenino e suave.

Alto, robusto, com a sua fisionomia de abade, como já lhe nota-ram, foi ele recebido com a espontânea simpatia que já lhe haviam preparado as afinidades de espírito que aqui trabalhavam para essa aproximação.

G ua rda d o s da M e m ó r i a

* Artigo escrito em 1913. Publicado na seção “Páginas antigas” da revista Athletica, de 24 de julho de 1920.

Segundo ocupante da Cadeira 31 na Academia Brasileira de Letras.

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Pertencia já, e pertencia de fato, ao equilíbrio do nosso mundo.Era, pois, em verdade, um amigo que chegava precedido, já de há muito,

pela sua radiação.Sem embargo dessa fascinação lígia que sobre nós exercem todos os fidalgos da

inteligência, força é confessar que Rubén Darío não é assaz conhecido no Brasil.Não há ainda na América um internacionalismo espiritual. Cada uma das

Repúblicas da mesma estirpe se liga à Europa por fios que se não tocam, sem tramas e sem caminhos de través; e ainda não se achou até hoje um meio de aracnidizar, sem assim posso dizer, um meio de urdir a teia dessa irmandade que se desconhece e que se ama sem amplexos.

Há, todavia, algumas razões para esse desconhecimento. De raro em raro aparece entre nós um livro americano, em regra, medíocre, inábil ou insignifi-cante. Da grande região vulcânica, apenas nos chega alguma cinza longínqua ou alguma pirotecnia ridícula.

Daí, as surpresas raríssimas, mas inestimáveis, do encontro com vultos e personalidades como a deste grande poeta.

Foi este, pelo menos para mim, o caso de Rubén Darío. Quando li, surpre-so e encantado, o seu poema das Prosas profanas, tive, como ocorrera a um dos seus críticos, a convicção de que eram de um poeta antiamericano.

Mas estou que, contra aquele crítico, fomos vítimas de igual ilusão metafísica.Por uma falsa filosofia de ideólogos, ainda se considera americano tudo que

traz o cunho paisista ou indiático, o que é falso ou é pelo menos místico.A América foi feita apenas há quatro séculos, como foi feito um jardim:

por um transporte de espécies. Aproveitamos o solo, os pontos de vista e algo da natureza própria; nova geração in partibus.

Não foi da selva selvaggia que nasceu a nossa cultura.Se eu quisesse pesquisar um exemplo dessa América, nova, única verdadei-

ra, não o acharia melhor que neste grande poeta americano.Ele é espanhol desde o Cid. É uma das mais perfeitas sínteses do gênio

peninsular cristalizado da América desde a Conquista. As suas tendências arcaizantes, o seu amor pelos antigos parecem declarar a velha idade desse dia-mante, que ele é, trazido nesciamente pelos conquistadores ávidos e rudes.

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Amoroso das suas origens primogênitas, vemo-lo fascinado pela Idade Mé-dia espanhola: os seus mestres são o Arcipreste de Hita, ainda abeberado das fábulas orientais de Calil e Dinah, ou este sobre-humano Gonzalo de Berceo, cujo alexandrino arcaico ele renovou com uma maestria digna dos antigos tro-vadores, dando assim à Espanha a consciência da sua própria beleza e o metro prístino da sua própria estatura heroica.

É ele, assim, um testemunho vivo, em resumo, da sua própria estirpe de conquistadores, ao mesmo tempo que de uma síntese cristalina da nossa cul-tura de quatro séculos.

Esse diamante bruto foi levado a Paris, onde recebeu os múltiplos reflexos da arte francesa, desde Hugo, Gautier, Musset até Leconte de Lisle, Verlaine, por entre românticos, satânicos e decadistas.

À rudeza do gênio picaresco, que é original de Espanha, que se entrevê desde a Celestina para afirmar-se no Lazarillo até o Frai Gerundio, ele opôs um humoris-mo menos original, porém mais fino, mais polido e mais parisiense.

Como o antigo e doce Garcilaso de la Vega, que trouxe à península o modo itálico sem a bruteza e o pedantismo de Juan de Mena, ele também lhe trouxe agora o frescor e a música da arte nova, com a morbidez de uma planta hortícula e delicada.

É ele até, por isso, americano, por essa mesma vontade perene e atávica de retorno à Europa, mãe da estirpe mais poderosa que a do homem, e por essa sede das origens que é a sua mais legítima certidão de batismo.

Todos os americanos acabam no cosmopolitismo que é o destino final da América e do planeta.

Bem junto da sua terra natal, que é a Nicarágua, daqui a pouco a vaga cristã do Atlântico galgará o istmo completando o abraço que desde o fundo do Mediter-râneo e desde séculos a figura do Cristo esboça, amorosa, a todos os homens.

Por isso, e rebatendo aquela ilusão doutrinária a que me referi em princí-pio, eu acho que é por excelência um poeta da América, pois que reflete toda a civilização sem fronteiras.

É como um celta para quem ainda o terremoto visigótico não havia criado os Pireneus.

É ainda um puro heleno, quando canta os Centauros:

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En la isla en que detiene su esquife el argonautaDel immortal Ensueño, donde la eterna pautaDe las eternas liras se escucha: – Isla de OroEn que el tritón elige su caracol sonoroY la sirena blanca va a ver el sol – un díaSe oye un tropel vibrante de fuerza y de armonía.

Son los Centauros. Cubren la llanura. Les sienteLa montaña. De lejos, forman són de torrenteQue cae; su galope al aire que reposaDespierta, y estremece la boja del laurel-rosa.

Son los Centauros. Unos enormes, rudos; otrosAlegres y saltantes como jóvenes potros;Unos con largas barbas como los padres-ríos;Otros imberbes, ágiles y piafantes bríos,Y de robustos músculos, brazos y lomos aptos.Para portar las ninfas rosadas en los raptos

Van en galope rítmico...

A paisagem é talvez da terra de los lagos, a formosíssima de todas no dizer de um globe-trotter, como era Humboldt, mas a limpidez de seu céu nativo, equato-rial, esmoreceu na recordação, o bastante para equivaler ao céu da Arcádia.

Outras vezes, o seu momento é outro. É agora o monge medieval, que raspa um palimpsesto sagrado por descobrir na rasura do pergaminho uma velha canção erótica, que vem à tona com essa teimosia de eternidade que têm as cousas de amor.

E assim diz:

Tanta blancura que al cisne injuriaAbre los ojos de la lujuria...

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Amplias caderas, pie fino y breveLas dos colunas de rosa y nieve...Cuadro soberbio de tentación!¡Ay del cuitado que a ver se atreveLo que fue espanto para Acteón...1

As ninfas, aqui como na Ilha dos Amores de Camões, são surpreendidas no banho:

Se oye ruido de claras limasY la algazarra que hacen las ninfasRisa de plata que el aire riegaHasta sus ávidos oídos llega;Golpes en la onda, palabras locas.Gritos joviales...

Tão límpida e luminosa esta canção anacreôntica (que é um modelo da arte decadente grega), não necessita os escólios do monge augustiniano, como advertiu o poeta.

Seria um nunca acabar se eu quisesse aqui pôr em exemplo as qualidades da alma antiga ou atual, do heleno ou do parisiense, do jogral ou do trouvère, das imagens encantadoras “en un lenguage inaudito y tan raro” como o que se depara em um número prodigioso nas suas páginas.

Contudo, é um serviço aos leitores que não conhecem o grande poeta, e ao mesmo tempo resgata a prosa impertinente do crítico, a minuta de “bocados de oro” que em pequeninos vou aqui servir.

Escolho propositadamente certas composições menores onde se há de ava-liar o poder da sua técnica e a perfeição com que esculpe essas novas tânagras frágeis e admiráveis.

1 No terceiro verso emendei “coluna” onde o texto diz “colina”, que deve ser erro. É o verso uma remi-niscência clássica de Garcilaso. (N. do A)

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MíaMía: así te llamas¿Que más harmonia?Mía: luz del díaMía: rosas, llamas

¡Qué aromas derramasEn el alma míaSi sé que me amas,¡Oh Mía! ¡oh Mía!

Tu sexo fundisteCon mi sexo fuerte,Fundiendo dos bronces

Yo triste, tí triste...¿No has de ser entonces,Mía hasta la muerte?

Dice Mía– Mi pobre alma pálidaEra una crisálida.Luego, mariposaDe color de rosa.

Un céfiro inquietoDijo mi secreto...¿Has sabido tu secreto un día?

¡Oh Mía!

Tu secreto es unaMelodía en un rayo de luna...– ¿Una melodía?

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Este é o fecho de uma pequena balada, e por ele é fácil reconstituí-la toda:

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¿No comprendes, Assunción,La historia que te he contado,La del garrido garzónCon el acero clavadoMuy cerca del corazón?

Pues, el caso es verdaderoYo soy el herido, ingrataY tu amor es el acero:¡Si me lo quitas, mi muero;Si me lo dejas, me mata!

CampoamorEste del cabello canocomo la piel del armiñojuntó su candor de niño,con su experiencia de anciano;cuando se tiene en la manoun libro de tal varón,abeja es cada expresiónque, volando del papel,deja en los labios la miely pica en el corazón!

La Página BlancaMis ojos miraban en hora de ensueños la página blanca.

Y vino el desfile de ensueños y sombras.Y fueron mujeres de rostros de estatua,

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Mujeres de rostro de estatuas de mármol,Tan tristes, tan dulces, tan suaves, tan pálidas!

Y fueron visiones de extraños poemas,De extraños poemas de besos y lágrimas,De historias que dejan en crueles instantesLas testas viriles cubiertas de canas!

Qué cascos de nieve que pone la suerte!Qué arrugas precoces cincela en la cara!Y cómo si quiere que vayan ligerosLos tardos camellos de la caravana!

Los tardos camellos, –Como las figuras en un panorama, –Cual si fuese un disierto de hieloAtraviesan la página blanca.

Este llevauna cargaDe dolores y angustias antigas,Angustias de pueblos, dolores de razas;Dolores y angustias que sufren los CristosQue vienen al mundo de víctimas trágicas.

Otro llevaen la espaldaEl cofre de ensueños, de perlas y oro.Que conduce la Reina de Saba

Otro llevauna cajaEn que va, dolorosa difunta,Como un muerto lirio la pobre Esperanza.

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Y camina sobre un dromedariola Pálida,La vestida de ropas obscuras,La Reina invencible, la bella inviolada:La Muerte.

Y el hombreÁ quien duras visiones asaltan,El que encuentra en los astros del cieloProdigios que alruman y signos que espantan,Mira al dromedariode la caravanaComo de mensajero que la luz conduce,En el vago desierto que formala página blanca!

Confesso que na minha admiração pode haver algum interesse egoístico e prosaico. Não admiro os poetas em que não ache, por transparência, a pro-fundidade; todos os seres herbáceos me são por natureza detestáveis. Sem raízes clássicas e profundas, os novos que rojam sobre a superfície do solo não oferecem novidade alguma para mim. Não passam de fermentações triviais que acompanham toda e qualquer vida.

O coração humano tem ressonâncias atávicas e profundas...A poesia é arte, mas é também uma ciência, a mais difícil de todas as ciên-

cias humanas.É uma educação sutilíssima de todos os sentidos, um estudo de alma, e

de seres etéreos que escapam às rudes retortas dos sábios da realidade expe-rimental.

Mas os alunos de Apoio como o Ajax da Ilíada (III, 227) devem exceder, pela cabeça e ombros, a multidão dos seus companheiros.

É o caso de Rubén Darío entre os hispanos da América.

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Petit Trianon – Doado pelo governo francês em 1923.Sede da Academia Brasileira de Letras,Av. Presidente Wilson, 203Castelo – Rio de Janeiro – RJ

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PATRONOS, FUNDADORES E MEMBROS EFETIVOS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

(Fundada em 20 de julho de 1897)

As sessões preparatórias para a criação da Academia Brasileira de Letras realizaram-se na sala de redação da Revista Brasileira, fase III (1895-1899), sob a direção de José Veríssimo. Na primeira sessão, em 15 de dezembro de 1896, foi aclamado presidente Machado de Assis. Outras sessões realizaram-se na redação da Revista, na Travessa do Ouvidor, n.o 31, Rio de Janeiro. A primeira sessão plenária da Instituição realizou-se numa sala do Pedagogium, na Rua do Passeio, em 20 de julho de 1897.

Cadeira Patronos Fundadores Membros Efet ivos 01 Adelino Fontoura Luís Murat Ana Maria Machado 02 Álvares de Azevedo Coelho Neto Tarcísio Padilha 03 Artur de Oliveira Filinto de Almeida Carlos Heitor Cony 04 Basílio da Gama Aluísio Azevedo Carlos Nejar 05 Bernardo Guimarães Raimundo Correia José Murilo de Carvalho 06 Casimiro de Abreu Teixeira de Melo Cícero Sandroni 07 Castro Alves Valentim Magalhães Nelson Pereira dos Santos 08 Cláudio Manuel da Costa Alberto de Oliveira Cleonice Serôa da Motta Berardinelli 09 Domingos Gonçalves de Magalhães Magalhães de Azeredo Alberto da Costa e Silva 10 Evaristo da Veiga Rui Barbosa Lêdo Ivo 11 Fagundes Varela Lúcio de Mendonça Helio Jaguaribe 12 França Júnior Urbano Duarte Alfredo Bosi 13 Francisco Otaviano Visconde de Taunay Sergio Paulo Rouanet 14 Franklin Távora Clóvis Beviláqua Celso Lafer 15 Gonçalves Dias Olavo Bilac Marco Lucchesi 16 Gregório de Matos Araripe Júnior Lygia Fagundes Telles 17 Hipólito da Costa Sílvio Romero Affonso Arinos de Mello Franco 18 João Francisco Lisboa José Veríssimo Arnaldo Niskier 19 Joaquim Caetano Alcindo Guanabara Antonio Carlos Secchin 20 Joaquim Manuel de Macedo Salvador de Mendonça Murilo Melo Filho 21 Joaquim Serra José do Patrocínio Paulo Coelho 22 José Bonifácio, o Moço Medeiros e Albuquerque Ivo Pitanguy 23 José de Alencar Machado de Assis Luiz Paulo Horta 24 Júlio Ribeiro Garcia Redondo Sábato Magaldi 25 Junqueira Freire Barão de Loreto Alberto Venancio Filho 26 Laurindo Rabelo Guimarães Passos Marcos Vinicios Vilaça 27 Maciel Monteiro Joaquim Nabuco Eduardo Portella 28 Manuel Antônio de Almeida Inglês de Sousa Domício Proença Filho 29 Martins Pena Artur Azevedo Geraldo Holanda Cavalcanti 30 Pardal Mallet Pedro Rabelo Nélida Piñon 31 Pedro Luís Luís Guimarães Júnior Merval Pereira 32 Araújo Porto-Alegre Carlos de Laet Ariano Suassuna 33 Raul Pompéia Domício da Gama Evanildo Bechara 34 Sousa Caldas J.M. Pereira da Silva João Ubaldo Ribeiro 35 Tavares Bastos Rodrigo Octavio Candido Mendes de Almeida 36 Teófilo Dias Afonso Celso João de Scantimburgo 37 Tomás Antônio Gonzaga Silva Ramos Ivan Junqueira 38 Tobias Barreto Graça Aranha José Sarney 39 F.A. de Varnhagen Oliveira Lima Marco Maciel 40 Visconde do Rio Branco Eduardo Prado Evaristo de Moraes Filho

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Composto em Monotype Centaur 12/16 pt ; c itações , 10 . 5/16 pt

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