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Anno X gggr»!-_¦¦»i .-j _sp___g__e_: Rio de Janeiro, Quarta-feira. 11 de Agosto de 1915 N. 514 ____________________#*__ ¦ ^__s_lf_X___-_____/ * ___ü_fe f) ____________ ^BBj¦-.-. w^. _ff ^| P*9^___^ãfl_^¦ j^mw v r._fO___%| /fc^-^-D .^^1 ^^- ' - - _ft \s__*_ ^.^í*sHr ¦___¦' ^ís4\- J___ _WP C _^^R_.__^_' !|||x________Ü___x ¦ "'r^^_____^__fc_ ¦ %;,: _. __ú____HP'_r_»^ / c\ ) "*^". ._ "^*^__. \-W J____r__ ¦ ___^ S V___PÍ^ ^ÈS^^SSÉRT^/ávy 't-Sv*. ^/ n«r /flÉ »____:¦ II___?_¦__*#* r_B_rT t__\ 3r i ^S^B5*7li^ ___¦ Bfc. . v ____¦____>_. /JbT .V___^__MI %1__.V_^ \ fl í ?11^— -Sr : Hl7/ II Ml/ . f //_¦_____ K**êJÈx \ .S^* llLJB^^'ií_i II WJlI *_____J___U_k IILil___r W__Ln1L _____ •• \_i______. I lfJ___!^__ll___w/Br . I Btf_-M_-_-_t _i M_vS_ft- ___M I___%___hL_ ____á___Ma_b___k___l_í____ '*'?^T_i^ff_Mii^_______T^-f¥ ____#_» ^*^' _wlir_____Bn_HBwwS__^ TE JORNAL PUBLICA O. RETRATOS DE TODOS OS SEUS AS5IGNA.1TÇ3 MAX MULLER-por A. Rocha Impresso em papel da casa NORDSKOG & C. ChristianiaRic v x ___• . - % ?/ rfiTonlinitaçao) I L:.;. __¦__!^_¦ il^f!___f_H____r t______L •'¦^_____B^1 flK_______B ______ _flI__Ej_3___-l ^^^^"__Hf_Rí ___«_ I _____W^S_!____IIm0d_____Jrv__l____¦ Lm«/ ~""^ WR^: .íixiiii::. ^í______| ¦Kftí^M?' ; -I^T^ .iíÍT*-v'.':!:: 1 •_El_^"™lí_Klfflft?_í_^1-^fí_r*_à VX_». XR__-—-SiÜi.:">tf!HÍ_r: i-li __¦¦fcioSSMR1 •_«.->. . KSflB- íü SH_i__i^ _?¦¦' _i: ^*S/^ /, Ajasfe, _.. _^R&_i3>i__| ¦íla?_.í>'" - ¦________________"-¦ ¦ "¦* ____________(__'~:: ¦ '-fc;¦.• ''^fifei:' T_# ! ttS1^ __________B___8i;«ii__._Si__y^>:lÜ''í::i' _ ___ I _______n________________________ E____________________I__P . ¦__> _1^ '~v,-:_^_?___-:___l(___fe_í, ____'_^ -\_8_____jliw.C ______¦ ____¦___ __U_i_l\ ________B__rI____it_—^ ^ m~'T',,. _<I_ií___.'. »_-. _^^_________ /__¦ _H_h_jb. . BB_______l^^ / * / ^^__P^__fc"^__B_____!_______-_H ?_Í__Y ^_t i^H___________B )i_________r_:_________¦!______!Kn _I_F-' .^ ,r /]___________¦ __5____I___P !-¦_______¦________h_________lKl J_Bt_Ji:V! ___>___l______ "~~r*~™I Hnjíjjj ::íf__^_^:i_UJ_H__//_E ___B i k5 ^ÍF^*^f__».flJSlyfi<Mya^lCBCMWWW^^\^^^ ¦'llpli' B!aj("_^»'l__r//f/_EM!_H__j|jH__jijjj_T;^¦. T^_^:.; i~;_ ,ãFs"t_-^-_^-^?_r_^_i^-___r_Hfi5tH_ff__^S»-_^W _¦____!mu PBS^_i<^'^; —8—? Víi.!_: .^•^*"_____Hff!TiÍ.-:!.____l'-_l|3í,.:.fl.i:__B;.L::.::;!;:.¦: -1^_^^^_!3^H_Hf -*"—— ~ \ \ V:.:::; •^fiiBliilfe' £¦' ™' "" ""• _; ."'gjpæB^^/ / í 1 \ __'. __JB ______»"¦üüijii- __.ÍAf_._.___^ L'_4____i__________*-«»___...*__.,_, 3-_3n_£_L /\_1 ^eF*^ *r___l_____________B______V_a______FI''?*"".i;«i_* e onde lhe vinha o v u M.-. Levv' o patrício e amigo de Alli-Kate, tinha vida .mysteriosa em Pariz. Era rico e ninguém sabia d linheiro. I-requentava os palácios em companhia de Alli-Kate, pintor de paizagsns. ^i_.k_, -V'_Kate am5va f ,llha de um conde, mas entre elle e a moça havia um abysmo insondavel. Ella era de alta nobreza plebeu. Todas as tardes Levy, acompanhado de Alli-Kate, ia visitar o conde. O judeu tinha percebido o amor dos jovens ein sadamente protec-ia-os.M¦>U_ e elle teres REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR 164 —RIO DE JANEIRO _-i__._i4.x_io (IO 11 Al.HO íliimero avul*o_ *£.M» réis; ali _i_r.a.lo. 500 réis

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Anno X

gggr»!-_¦¦»i .-j _sp___g__e_:

Rio de Janeiro, Quarta-feira. 11 de Agosto de 1915 N. 514

__________________ __#*__ ¦ ^__s_lf_X___-_____/ * ___ü_fe f) ____________^B Bj ¦-.-. w^. _ff ^| P*9^___^ãfl_^ ¦ j^mw v r. _fO___%| /fc^-^-D.^^1 ^^- ' - - _ft -¦ _¦ \s__*_ ^.^í*sHr ¦___¦' ^ís4\- J___ • _WPC _^^R_. __^_' !||| x________Ü___x ¦ "'r^^_____^__fc_ ¦ %;,: _. __ú____HP' _r_»^ / c\ ) "*^". ._ "^*^__.

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MAX MULLER-por A. RochaImpresso em papel da casa NORDSKOG & C. — Christiania Ric

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e onde lhe vinha ov u • M.-. Levv' o patrício e amigo de Alli-Kate, tinha vida .mysteriosa em Pariz. Era rico e ninguém sabia dlinheiro. I-requentava os palácios em companhia de Alli-Kate, pintor de paizagsns.^i_.k_, -V'_Kate am5va f ,llha de um conde, mas entre elle e a moça havia um abysmo insondavel. Ella era de alta nobrezaplebeu. Todas as tardes Levy, acompanhado de Alli-Kate, ia visitar o conde. O judeu já tinha percebido o amor dos jovens einsadamente protec-ia-os. ¦> _

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REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO : RUA DO OUVIDOR 164 —RIO DE JANEIRO_-i__._i4.x_io (IO 11 Al.HO íliimero avul*o_ *£.M» réis; ali _i_r.a.lo. 500 réis

2 A RUSSINHA O TICO-TICO

1) Vivia ha muito tempo, em uma aldeia,um velho fazendeiro abastado, que tinhafama de grande bondade e chamava-se Se-meão. Uma noite,voltando de uma viagem,o velho fazendeiro encontrou uma menina...

2) .. abandonada e quasi morta defrio. Recolbeu-a e, como não pudessedescobrir sua origem,criou-a juntamentecom seu filho Pedro, que era pouco maisvelho do que ella. A menina cresceu e...

3j .. .tornou-se bonita ; mas tinhaos cabellos ruivos e.porisso, todos achamavam Russinha. Passaram-seos annos. Pedro, que se tornara umrapaz robusto, dedicara-se aos...

H—*— T"'iii —*¦os do campo e tomara gran-

de "amizade

pela gentil Russinha, tantoque, ao completar vinte dous annos, pediua seu pai licença para desposal-a. O ve-lho Semeão consentiu com muito...

5) ... prazer e marcou o casamento parao mez seguinte. Infelizmente.logonaquel-Ia semana o reino vizinho declarou guer-ra aquelle paiz e desembarcou tropasnuma praia próxima á fazenda de...

f>) ...SerneSo. Toda aquella região foiinvadida, saqueada e aruinada. lintretan-to, o exercito do paiz tinha-se reunido eveiu ao encontro do inimigo; tra\ou-seuma batalha terrivel nos campos perten-centos a Semeão, arruinando todas as co-lheitas. Em summa...- •r.r.rr.y.r.r.'.'.\,.y.r.T^-.r:\::wmMmwm

7) .. .a guerra foi tão desastrosa que,terminada a batalha, quando as tro-pas se afastaram.combatendo,Semeãoviu-se reduzido á mais completa mi-zeria. Para cumulo de desgosto...

[t—w

8) ...a noiva de Pedro desappacera. En-trando nas ruinas da casa, Semeão e seufilho apenas encontraram uma carta d'el-Ia, pregada á parede, dizendo, que partiaem busca do rebanho, que fora...

m

9) ...espalhado durante a batalha. Pe-dro, inquieto pelos perigos a que ellapoderia estar exposta andando peloscampos, sahiu logo á sua procura. Seupai supplicou-lhe que losse prudente...

io) ...mas não teve coragem para i i) ...e levada á presença do commandante 12) —Que singular semelhança! —E perguntoudetelo. De fneto, a Russinha corria das tropas inimigas. Ora, esse commandante á moça. —Quem é > Como se chama? Responda-grandes perigos. Correndo pelas estra estava tão furioso com as perdas, que soffre- me com franqueza. Russinha explicou-lhe comouas 4 procura do rebanho, encontrara ra na batalha, que disse logo i\ pobre moça passara sua infância c confessou-lhe que nao sa-uma patrulha do inimigo, lV>ra uprisio- —Vou mandar fuzilai a. Mas, fitando-a nesse bia seu nome c porque andava pelos campos,nada, sob aceusação de espionagem... momento, estremeceu e murmurou (Continua na pagina 1./)

EXPEDIENT

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'_£>O TICO-TICO

Preços das „"Sociedade Anonyma Oasslgnaturas dos tornae.t da~ MALHO'

Capital e Estados

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3 8$000 E$000 ?$500& iSSooo £$000 6$0009 23$000 12$000 9$O0O

12 30$00O 15$000 II$O0O

Exterior

12 EO$000 2Í$000 2O$0OO6 3o$ooo 14Í000 11 Soco

Hoje vou-lhes mostrar comoservem esses diques para salvaros submarinos que, tendo mer-gulhado.soffrem um desarranjoqualquer e ficam immobilisadosno fundo do mar.

Para começar,notem que esseserviço de salvação só se pode-fazer quando os submarinosvão a pique em logar de pouca

phandro, porque o peso dos 100metros d'agua, que elle temsobre a caüeça. esmaga-o, pren-de-lhe os movimentos.

Mas, quando um submarinovai a pique em protundidadepossível,laz-se o seguinte. Traz-se o dique íluctuante e colloca-se bem por cima do logar emque o submarino está. Feito

ALMANACH D" «O MALHO 3$00OAlmanach d'«o Tico-Tico» 3$ooo

Pelo correio mais 5oo rs.

Pedimos aos nossos assigantes cujas as-signaturas findam a 30 do corrente, quemandem reformal-as antes d'esse dia, paraque não cesse a remessa regular da fo-lha.

-+K«-

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", Ruado Ouvidor, 164—Rio de Janeiro.

Pedimos aos nossos assignantes do IN-TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declararem o LOGAR e o ES-¦IADO para com segurança attendermosas mesmas e não haver extravios,

. Os retratos publicados no Tico-Tico,so serão devolvidos dentro do prazo de 3niezes, depois de sua publicação ; findo es-te prazo, não serão absolutamente resti-tuidos.

,-» g.Vi!- ^* 8^"^

Asjjassignaturas começam em qualquer^mp-^mas terminam em Março, Junho,Sete? jjro e Dezembro de cada anno. Não6SKÃC .ACCEITAS POR MENOS DE TREZ MEZES.

Sã iji nossos representantes exclusivosnos atados Unidos e Canadá, "A Inter-natifual Advertising Company", Park^0 ..Building, New York —U. S. A.

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^__j^S__-M-__>_^^-*_%L^-i_-__-H_H»l

Um dique ftitctuanle para submarinos

profundidade, porque se fôr amais de cincoenta metros de ai-tura, já o caso torna-se mais dií-ficil, quasi impossível de resol-ver.

Sabem porque ? Porque, quanto maior é a profundidade,maior é a pressão da água. A100 metros de fundo não é pos-sivel a um homem trabalharnem mesmo mettido em um sca-

isso, descem do dique os mer-gulhadores mettidos em sca-phandro (apparelho de borra-cha e metal, que permitle res-pirar dentro da água) e passamcorrentes pelo submarino. De-pois, com o auxilio d'essascorrentes, iça-se o submarinopara o dique, que é fogo fecha-do e esvasiado.

Vovô

J_s lições de ^ovô

A SALVAÇÃO DOS SUB-MARINOS

Meus netinhos:Ha pouco tempo, quando che-

êraram ao Rio de Janeiro os di-quês para submarinos, eu Jhesexpliquei o que eram esses ap-parelhos e como podiam elles,no meio do mar, recolher, pôr asecco e concertar os submari- Comonos.

I. • "v '.*.'.¦'-,-¦. '. .; " v*: -"""

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os megulhadores em scaphandro laçam um submaiino,naufragado para içal-o até o dique jluetuante.

O TICO-TICO

POLYCARPO E O RATO

1) O Sr. 'Polycarpo ia matar um rato... um mal-dito rato que apparecera em seu quarto, quando

.elle se vestia.

2) — Hoje não me escapas, liquido-te com estapáu. E Polycarpo, muito myope, dava pancadas etorto e a direito.

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3) O rato, porém, deu um pulo e entrou por umaperna da calça do Polycarpo, que estava penduradaao cabido. "Polycarpo olhou em redor e não viu maiso rato. Tinha desapparecido o bicho.

4) Ficou deveras intrigado com o caso. — Ondese teria mettido o bicho ? — perguntou elle a seusbotões. Não vejo por aqui algum buraco, onde ellese pudesse esconder

5) E, dando o caso como terminado, continuou ase vestir, enfiando as calças, onde o rato estavaescondido. De repente, sentiu um fervilhar pelascannelas...

6) ...fervilhar, que subiu, pondo Polycarpo emconvulsões, até que o rato saltou-lhe por um hom-bro, causando-lhe tal susto, que Polycarpo nempensou em matal-o.

s O TICO-TICO

ÍÍUma perseguição a cavai los selvagensNesta seccio e sob a rubrica «Viagens e Aventuras» contaremos aos nossos amiguinhos casos verídicos, passadosrm diversas rceiões do mundo e que servirão nào so para relatar actos de heroísmo ou de dedicação humana.6 como para tornar conhecidos costumes e singularidades de vários paizes.

3<íP \mz

O exploiador Sr. MarshallLoggin conla nestas paginas aspeiipecias de um drama pas-sado em sua juventude, quandoera criador de cavallos, nospampas do Lruguay.

«Em 186i, achava-me eu naRepublica do Uruguay, ondeera criador de cavallos, na es-tancia (fazenda) Monson, si-tuada em pleno pampa, a Í2C>milhas de Montevidéu e a 60de São José.Como vêem, estava longe domundo civilisado, um paiz queestava em desordem, devido aeternas guerras civis, que tor-navam quasi inhabitaveis as re-publicas.

O governo consistia em douspattidos: Colorados ou Ver-melhos e os Dlancos ou Bran-cos, que se fuzilavam sem des-canço,para obterem a suprema-cia.

Os cavallos, segundo a lei dopaiz, podiam ser requisitados,e pouco tempo antes da epo-cha a que faço allusão, quarentados meus melhores cavallos tinham sido requisitados paraos soldados do general Flores.

Restava me apenas um ani-mal.

Comprei um jumento e um ca-vallo selvagem, de força extra-ordinária, muito loíroso.

Chamava-se Mors.Uma noite, amarrei-o a um

páu, que enterrara solidamenteno solo.

Na manhã seguinte, muitocedo, despertei em sobresalto,com o ruido de uma grande ca-valgada : eram jumentos selva-gens, que galopavam diante dominha fazenda. -

Levantei meprecipitamentee,quando cheguei ao campo, en-contrei Mors, que corria assus-tado em tomo do páu; receian-do que a corda se lhe embara-casse nas pernas e o fizesse ca-nir, apressei-me a soltal-o.

Apenas se sentiu livre o ca-vallo atirou-se para o pampa.

Saltei sobre o jumento e par-ti em sua perseguição, levandocommigo bolas de madeira.

A bola é um apparelho desti-nado a capturar cavallos bra-vios e compõe-se de trez bolaspresas a uma corda.

Os gaúchos servem-se comagilidade extraordinária d'esseinstrumento e, em pleno galope,apanham um animal a cem me-tros de distancia. As bolas ia-zcm enrolar-se a corda em tor-

no das pernas do cavallo, pren-dendo-lhe os movimentos.Persegui meu fugitivo duas

milhas e apromptava-iue paralançar as bolas, quando elle pa-rou de repente.Saltei do jumento, appro.xi-

mei-me e segurei a corda, quependia ainda do pescoço deMors. Pensei poder mantcl-o ;mas, depois de saltar para um eoutro lado, o cavallo disparou agalope, airastando-me com a

H ^alLH^* - ¦ m ,í,!JS'HM ^%léOBa(al '-¦ - - ¦"•'¦^i^^OsVailKi^^loOal alott-''''"ffi^m&Hia

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O cavallo disparou a çalope ai rastando-me com a cordaque se viendera a uma das minhas esporas

O TICO-TICO 6

Nelson, galante rio-grandcnse de 2 i|2annos de 'edade, filho do Sr. ÁlvaroCosta e primo do nosso companheirode trabalho Raul Porto.

corda, que se prendera a uma deminhas esporas e que, embara-çando-se com a corda das bolas,lormara um laço em volta demeu tornozelo... Fui arrasta-do de costas.

O cavallo corria com toda avelocidade eera-me impossível,dada a minha posição, tentardesatar o nó !

Procurei o revólver no bolso.Infelizmente esquecera-o! Pro-curei a faca... também não es-tava commigo...

Estava desarmado e á mercêdo animal,que ia partir-me a ca-beca contra as pedras.

Tentei mudar de posição, masapenas consegui virar-me dela-do e ferir o.rosto.

Desesperado, deixei-me arras-tar, tratando apenas de prote-ger a cabeça com as mãos.

Estava já todo ensangüenta-do, quando avistei, atravez deuma vertigem, minha esposa emeus filhinhos que dormiam

ainda na fazenda, inconscientesda morte.

Até hoje não me posso recor-dar d'esses terríveis instantes,sem estremecer.

De súbito, voltando a mim,verifiquei que o animal arrasta-va-me então atravez de grandescampos de pajas — uma hervamuito alta e solida com a qualse fazem cestos. Instinctivamen-te,comecei a segurar-me ás her-vas e este esforço diminuiu agalope de Mors, que se poz avoltear em torno do meu pontode apoio.

Curvando-me então,conseguidesfazer em parte o nó da mal-dita corda e ia conseguir meu in-tento.quando Mors deu um no-vo salto e recomeçou a galopar.D'essa vez eu estava perdido, amenos que não se desse um mi-lagre!

E elle deu-se, mas em conse-quencia de um phenomeno na-tu ral. O nó, meio desleito pelaacçao do brusco impulso ciadopelo animal,soltou-se e eu fiqueiimmovel no chão, emquanto ocavallo proseguia na sua loucacorrida, espumando e cobertode suor.

Estive assim mais de umahora, sem movimento, exhaus-to, nesse campo que era situadoa uma milha da mais próximacabana de pastor.

Uma milha! Como poderiacaminhar em tal estado ? Mas,que fazer ?

Não sei como tive a coragemde me ievantar e ir arrastando-me de joelhos até uma cabana.

Que terrível calvário !Um esforço sobrehumano le-

vou-me até duzentos metros dedistancia da cabana. Felizmen-te, o pastor estava á porta e viu-me.

Pedi-lhe num sopro, pois naotinha nem mais. forças para fal-

lar, que fosse procurar meu ju-mento. Elle foi e encontrou-ono logar em que eu o deixara.

Esses animaes são ensinadosa nao se mexerem do logar emque os collocam, desde que asrédeas fiquem pendentes.Tui collocado sobre ojumen-to. Agarrei-me ao pescoço dodócil animal e, tranquillamente,tomámos o caminho da fazen-da, onde fui para o leito. Mi-nha roupa estava em tiras, ossaltos das botinas arrancados,meu corpo era todo elle umachaga e, no emtanto—cousa bi-zarra! — não tinha um só ossoquebrado.»

Sn\ i% - %iWmWÈkiMl Ím

Nossa leitora Jolusenza Camos, filha docapitão José Camos e D. Luiza Camos

fc que fez a sua primeira cotnmunhãoem Junho passado.

OS QUE ESTUDAM

I I fe* B111 i. m m IUm grupo. de. aluiJinos. do Escola Messias, cm visita ao Museu Nacional

O TICO-TICO

ANIMAES CURIOSOS

JLa Cliiirier^a e aems caçadoresEmbora já percorrido o mundo em

todas as direcções, ainda reserva des-cobertas aos exploradores.

Sem fallar do fundo dos oceanos,onde ha uma infinidade de revelações afazer, a própria terra contem aindamuita cousa, muitos seres desconheci-dos.

Um scientista viajante, o Sr. Weeck,voltando a Inglaterra depois de longaestadia na Nova Guiné, trouxe de Iacerto numero de especimens zoológicose botânicos, perfeitamente ignoradospelos sábios, até esse dia.

Nesse numero figura um grande "lc-

pidoptero" que nunca havia sido vistoe que enviado ao Sr. Walter Rothschüdpelo viajante, figura hoje no Museu deTring-Park.

Trata-se de uma enorme borboleta,apanhada pelo viajante no norte daNova Guiné, nos montes Stanley. Foraabatida por um tiro de espingarda e ofacto de ser necessária essa arma paramatal-a é bastante para que se façaidéia de seu tamanho.

Essa borboleta, além de não se dei-xar facilmente approximar, é, comeffeito, maior do que muitos pássaros.Deram-lhe o nome de Alexandra, tem ocorpo de côr azul translúcido e velludopreto; mede de uma a outra aza n pol-legadas c meia,ou sejam um pouco maisde 29 centímetros.

Note-se que ainda não é o maior in-secto conhecido.

Uma phalena americana, a "Thysa-

rua Agrippina", attinge, e ás vezes ul-trapassa, de 30 centímetros.

Mas, o tamanho da "Troides Ale-xandra" é, sem duvida, notável, e seesse lepideptero não é o maior, emcompsenação é o mais lindo do mundo.

Outras particularidades curiosas d'es-se insecto, são as seguintes:

Tendo obtido uma alexandra fêmea.o Sr. Weeck tratou de arranjar umspecimen macho e não foi essa umaincumbência fácil.

Se a fêmea d'essa espécie é rara, omacho ainda o é mais, cousa frequen-te, de resto. Em geral, entre as borbo-letas e os insectos dá-se sempre isso.Os do sexo masculino são muito raros, csempre de aspecto tão differente, que,muitas vezes encontrado, r.ão é reco-nhecido logo.

Também não é razoável chamar"forte" o sexo masculino entre as bor-boletas. O macho é sempre de tamanhomuito inferior ao da fêmea, emboracompense essa inferioridade por um co-lorido mais rico e variado.

Mas sua raridade é o que faz seugrande valor.

Note-se que, entre os insectos, cs ma-chos não são monos numerosos, porquenascem em menor quantidade, mas por-'que os insectos femininos julgam-osinúteis e matam-os logo ao nascer, con-servando apenas um ou outro.

Devido a isso, emquanto JVeeck enri-

quecia suas collecções, com grande nu-mero de "Alexandras'' fêmeas, não en-contrava um só exemplar do sexo mas-culino.

Somente ao cabo de muitos mezes deinvestigações conseguiu capturar um.

Durante esse tempo oecupou-sc comoutras cousas e, principalmente, de ou-trás borboletas encontradas nas ilhasSalomon, de uma espécie muito seme-lhante e egualmente desconhecida.

Weeck considerara a primeira encon-da por elle, uma efpecie "Goliathia", jádescripta pelos sábios, e com esse nomea tinha enviado, ao Tring Museu.

preciso ir procural-as onde se adiavam.Para isso, o caçador tinha que subir

á arvore gigantesca, e ir até os galhosmais altos, nas horas quentes do dia.

Ia armrido com um arco e longas flé-chás, cujas extremidades, abertas a ca-nivete,' apresentavam quatro pontasdestinadas a segurar a borboleta, semdeformal-a, justamente peto meio docorpo...

Era necessário certa habilidade emovimentos livres.

Para conseguir isso, trepava a galhosflexíveis e lisos, que a briza agitava aalgumas dezenas de metros do solo.

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Como se caça a borboleta "Chimera"

Mas alli reconheceram que era umanimal inteiramente novo, a que cha-marani "Troides Chimera", e o infa-tigavel caçador recebeu a missão decompletar suas pesquizas.

O viajante então appellou para o au-xilio dos indigenas e conseguiu o resul-tado desejado.

Em primeiro logar é necessário saberque a "Troides Chimera" só vive nocimo dos grandes gorrnneiros (arvoresque destillam gomma) azues, que for-mam a parte mais elevada da flora aus-traliana. Como essas borboletas nuncadescem do cimo d'essas arvores, foi

Calculem como era perigosa a caçadada ''Troides Chimera" !

O indígena nunca se entregava a es-sa caça sem ter antes tomado suas pre-cauções, aquellas que, a ceu vêr, bemmelhor do que sua prudência e habili-dade, podiam salval-o do possível ac-cidente : fazia-se acompanhar por unifeiticeiro !

Este, durante todo o tempo que o hc-mem ficava trepado na arvore, iner-gulhava-o num abysmo de encantos,exorcismos e rezas...

Quando o caçador voltava são c sal-vo pagava ao feiticeiro.

O TICO-TICO

Seccão das nossas leitorasDOUS MODELOS DE CAMISA

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Modelo A—O molde é o queestá á esquerda em nossa gra-vura e representa um quarto dacamisa. Portanto, é preciso col-local-o sobre a fazenda dobradaem quatro, fazendo coincidir alinha pontilhada (que marca omeio da camisa) comas dobrasda fazenda.

• Depois corta-se todo em volta,menos nas dobras. Podem cor-tar junto ao molde, porque nellcjá estão comprehendidos os cs-paços para as costuras.

No alto do molde, a golla cs-tá marcada por duas linhas.Comecem por cortar nos qua-tro pannos, pela linha maisalta.

Depois, cortem somente nosdous pannos de cima a linhamais baixa, que marca as fren-tes da golla, mais decotada doque nas costas.

Essa camisa não é cosida noshombros; é apenas abotoada,com um botão forrado de pan-no.- Como ornato, essa camisatem apenas uma rendinha va-lencienne, presa á golla c áscavas, não por fora, mas pelolado de dentro. Isso torna ne-'cessario debruar a golla e ascasas, mas dá muita graça á'camisa. Esse debrum, que éuma espécie de caseado, íaz-secom o mesmo ponto com que

se prega a renda, (como se vè'no pequeno desenho, que estáno centro da gravura).

Modelo D. — Essa é uma ca-misa com a golla virada. Cor-ta-se como o modelo, com umasó difierença : a parte mais altada golla é a do íundo, que serávirada, pela dobra indicada nomolde.

"Nessa camisa é preciso ter o

cuidado de coser a renda pelolado de dentro, nas. cavas e nagolla mesmo, nos virados ; ah.i.a renda deve ser presa pelo ladode íóra, para que, uma vez do-brados esses virados, fique acostura da renda pelo lado debaixo.

8' BIBLIOTHECA D"'O TICO-TICO" AS AVENTURAS DF, LAVARÉDE 81

flor evitará de brutalidades da policiae dos mandarins, fará com que encon-trcs amigos e defensores em todos oscaminhos por onde passares.

Voltou-se, observou se ninguém na-qu-lle momento os via e-deixando a ílôr6obre uma cadeira, afastou-se.

Aurett apanhou o emblema da pode-rosa sociedade secreta e occultou-a,dizendo :

—¦ Com isso eu talvez possa ser útila Armando.

Era essa, positivamente, a idéia quea dominava a todos os instantes.

No dia io, quando chegaram á vistado porto de Takeu' na China, era jámuito tarde para que pudessem desem-barcar e foi essa a ultima noite em quemiss Aurett foi com seu pai visitarLavaréde em seu lugubre refugio.

No dia seguinte, todos os caixões se-riam depositados em um armazém dadoca onde o jornalista contava aprovei-tar-se da confusão para sahir de seu es-conderijo.

— Até amanhã — disse elle apertan-do vigorosamente as mãos de seus com-panheiros de_ viagem.

CAPITULO IX

COMPLICAÇÕES

No dia ii, cerca de 10 horas da ma-nhã, o Sr. Soxley, director do escrípto-rio da companhia Botí-Pacific na-quella cidade estava em seu gabineteabrindo a correspondência e mostrouuma carta a seu secretario, dizendo-lhe :

— Veja, Sr. Horodin. A familiaPoli-Ma, da aldeia de Tieu-Bé, com-munica-me que virá aqui receber ocaixão do fallccido Li-Muá, que vemde S. Francisco da Califórnia a bordodo ITettpenway. Mande trazer esse cai-xão para aqui. TC o n. 48.

O secretario sahiu para executaressa ordem e logo depois entrou 110 ga-binete um criado, para dizer ao Sr. di-rector, que um cavalheiro francez de-

sejava faliar-lhe para lhe fazer umacommunicação importante.

Que será ? — murmurou o br.Soxley.. E acerescentou :

Está bem. Mande entrar.O visitante entrou. Era Bouvreuil,

que se apresentou, declarando sua qua-lidade de capitalista.

Sente-se — disse o director.Eu venho aqui prestar-lhe um ser-

viço — disse Bouvreuil — Como todosos homens, que dirigem grandes em-prezas, eu tenho horror á fraude. Porisso, venho denunciar-lhe uma de quesua companhia foi victima.

Não é possivel ! — exclamou oSr. Soxley com o orgulho peculiar donorte-americano — Nossa vigilância éinsuperável.

Pois, apezar de sua vigilância —replicou Bouvreuil — affirmo-lhe queum homem, um francez como eu, con-seguiu introduzir-se no compartimentoreservado aos caixões de chinezes eainda lá deve estar.

O Sr. Soxley ia responder manifes-tando novas duvidas, mas já o secreta-rio voltava declarando que a familiaPoli-Má alli estava e esperava-o paraa cerimonia de abertura do caixão.

Ahi vou — disse o director, quepediu a Bouvreuil para esperar um ins-iante.

Não é preciso — declarou o capi-talista — Eu já terminei o que tinha afazer aqui. Portanto, retiro-me.

Mas em vez de sahir acompanhou odirector, esfregando as mãos, muito sa-tisfeito e murmurando :

Desta vez não ha duvida. A via-gem de meu futuro genro terminou.

Entretanto, o Sr. Soxley e seu secre-tario tinham passado á sala contíguaonde eram esperados por vários chine-zes, vestidos de seda, com largas tirascôr de rosa c branca, o que é, na China,signa] de luto.

Uma chineza velha, que parecia ser ochefe da i'amiíia,dirigiu-se ao Sr. Sox-ley e apre?cntou-lhc um papel que a au-torisava a receber o caixão ri. 48.

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de — São outros chinezes de SociedadeSecreta. Resta saber que virão conspi-rar aqui ?

— Mandei-os chamar para uma ex-redição que organizei e que precisa dehomens resolutos em nossa pátria.. Ogoverno mandchu' é o maldito, quecontinua a trahir nossas tradições.Comprchendcndo que é odiado pelopovo, estende os braços ao estrangei-ro, para com elle continuar a dominaro povo. Tem dado permissão a euro-peus de varias nacionalidades para quese estabeleçam em nossa terra até comfortalezas.

Os outros ouviram com* gestos defuror e murmúrios de ameaça.

— Agora mesmo — continuou o che-fe — ha poucos dias eu tive a noticiade que um estrangeiro, um allemão,procurou o imperador e mostrou-lheum grande sacco, dizendo : "Eu soucapaz de encher este sacco de gaz ecom elle me elevar nos ares, voandopor elles em varias direcções.Se queremvêr este prodígio, permitte que eu rea-lize a experiência sobre a capital deteu império e as terras sugeitas a teudomínio".

O imperador consentiu e, no dia 22de Outubro, esse allemão subirá em suamachina, que elle chama um balão di-rigivel !

Mas não se illudam ! Como sempre,o que o estrangeiro quer é illudir opovo chinez. Dominando o paiz do altode sua machina, o allemão estudará asestradas, e o curso dos rios para co-nhecer bem os meios de invadir nossaterra com os soldados de seu soberano.O imperador é um traidor e consentenesse sacrilégio; mas, felizmente, nósestamos alerta e saberemos expor as in-íames emprezas de nossos inimigos ávontade de um povo fie!. Temos pornós o numero de dedicados e o des-prezo pela morte. Destruiremos o appa-relho para que o allemão não possasubir.

— Isso ! Vamos destruir o appare-

lho — repetiram os outros com expres-são de ódio fanático.

—Agora, meus.irmãos—disse ainda ochefe—voltem a seus camarotes. Jap,Tung e Li sahirão primeiro. Han tica-rá commigo, ainda aqui. Tenho outracousa a lhe dizer.

Os personagens designados, curva-ram-se; tocaram com as pontas dos de-dos da mão direita na teíta, nos olhos,na bocea e no coração; depois retira-ram-se cautelosamente.

Então o chefe voltou-se para aquellea quem chamara Han e disse-lhe:

Nós temos outra missão sagradaa cumprir a bordo.

-— Ordene—disse Han.Ouça—disse o chefe. E com voz

clara .pronunciou essas palavras, quefizeram miss Aurett estremer de hor-ror.

Logo que o navio partir do portode Nagasaki, atirarás ao mar o caixãon. 49, que se acha nesta sala.

Atirarei—respondeu Han, sem he-sitar.

Mas sem me perguntar porque ?Não. Quando entrei para a Socie-

dade a que pertenço, jurei obedeceraos chefes, sem discutir, nem indagarcousa alguma.

Mas eu faço empenho em que sai-bas a razão de teu acto. Ha quinze diasa commissão de nosas sociedade, emS. Francisco da Califórnia, prevenia-me de que um traidor mandchu', con-demnado pelo tribunal secreto de Pe-kim a nunca repousar em terra chi-neza, tinha morrido e ia ser enviadonum caixão ,com o n. 49, a bordo d'estenavio. Portanto, está aqui.

E então?—perguntou Han.Então, para que o miserável não

tenha o consolo de dormir o somnoeterno na terra da pátria, tu vais ati-ral-o ao mar.

E, caminhando ao longo da fileira decaixões e illuminando-os com a lan-terna ,0 chefe acerescentou:

—¦ Vês? Aqui est» elle.E mostrava o caixão de oue Lavaré-

ppr^^^^-

82 BIBLIOTHECA D'"O TICO-TICO'

de fizera" seu camarote durante aquellaviagem.

Porque não quer que o atire aomar já?—perguntou Han.

Porque estamos muito perto deterra. O caixão ficaria boiando c pode-ria ser visto. Em Nagasaki eu arranja-rei dous grandes pesos de chumbos, quese encarregarão de o arrastar para ofundo do Oceano. Comprehendes ?

Sim, chefe.Amanhã, o traidor soffrerá o cas-

tigo que merece.

CAPITULO vr

O Lotus Branco

Depois os conspiradrres se retirarame os trez espectadores occultos d'aquel-Ia estranha scena, reuniram-se de novono meio dá sala.

Miss Aurett estava pallida, tremula,e perguntou:

Ouviu, Sr. Lavaréde ?'—Ouvi. Nem sei explicar porque mo-

tivo elles fallaram inglez, em vez doidioma natal.

Elles querem atirar o caixão n. 49dentro da água... Blum!... Lá nofundo.

_E' engraçado—disse Lavaréde.Senhor achar engraçado?—excla-

muo sir Murlyton.Sim. O caso é simples. Os filia-

dos da sociedade secreta não sabem queseus collegas de S. Francisco da Cali-forma, já atiraram o traidor ao mar,nos Estados Unidos,e querem fazer-'lhe>o mesmo aqui.

Mas sua situação é muito grave,Sr. Lavaréde. O senhor está em riscode soffrer as conseqüências do fanatis-mo d'esses homens—disse Aurett, vi-sivelmente afflicta.

Não é tanto assim—disse o jor-nalista—Eu tenho um meio muito sim-pies de me livrar d'elles. Quer vêr?

Approximou-se do caixão, abriu ocanivete ,que tirou do bolso, arrancou

a placa com o 11. 49 e trocott-a pelo docaixão vizinho, que era o n. 48.

— Como vê—disse elle—Meu ca-inarote passou a ser n. 48 c já não cor-re perigo algum.

Miss Aurett tranquillisou-se e despe-diu-se com um sorriso encantador. SirMurlyton também apertou-lhe a mãonessa noite com especial energia.

No dia 5 de Setembro ancoraramdiante de Nagasaki, mas miss Aurettestava tão preoecupada, que não en-controu o menor encanto nas bellezasdo Japão.

Nessa mesma noite fez questão devisitar Lavaréde ,a pretexto de quenão o poderia fazer na noite seguinte,pelo perigo de encontrar os chinezes,que lá deviam ir procurar o caixãon. 49.

O outro dia pareceu-lhe mais insi-pido ainda, só pela idéia de que ia pas-sar quarenta e oito horas sem vêr Ar-mando. Além d'isso estava ameaçandotempestade e isso a pôz ainda mais ner-vosa.

Mas á noite, com grande surpreza desir Murlyton, ella tornou-se novamentejovial e sorridente. Todo o seu máu hu-mor parecia ter-se dissipado com osraios do sol. Ficou encostada em umacadeira de lona no tombadilho até ás11 horas e só então se recolheu a seucamarote, dizendo estar com muitosomno.

Sir Murlyton foi se deitar também eadormeceu logo. Mas, de certo, não-adormeceria, se soubesse que idéia res-tituira o bom humor a sua filha.

A ousada inglezinha receando deque os inglezes se enganassem no nu-mero dos caixões, resolvera fiscalisara operação preparada para aquellanoite.

Cerca de meia-noite entreabriu aporta de seu camarote e ficou á esprei-ta, obsrvando o corredor.

Pouco depois viu duas silhuetas, quese approximavam com uma lanterna.firam, o chefe dos conspiradoees eHan.

AS AVENTURAS. DE LAVARÉDE 83Aurett seguira-os. Os dous chinezes

penetraram no compartimento dos mor-tos c ella chegou-se até á porta. En-centrando-a apenas encostada, empur-rou-a ligeiramente para vêr o que sepassava lá dentro.

Immediatamente uma uião muito sec-ca, mas robusta, segurou-lhe o pulso epuxou-a lá para dentro.

Aurett sentiu tamanho terror, quenem teve tempo para gritar.

O chefe erguendo a lanterna, obser-vou-lhe o rosto; depois, voltando-se pa-ra Han que esperava de pé ao lado damoça, disse :

Quiz descobrir nossos segredos...peor para ella.' Mata-a.

Com um gesto rápido Han tirou docinto um punhal e ergueu-o para Au-rett.

Mas no mesmo instante, gyrou sobresi mesmo e foi atirado contra uma dasparedes.

Lavaréde alli estava de pé ! Fora ellequem desviara o assassino e agora a-,fastava os dous chinezes.

Mas estava só, sem armas ; em ca-so de luta estava perdido. Demaishavia ainda outro perigo. Em caso deluta, mesmo victorioso, o jornalista es-taria perdido, porque o rumor attrahi-lia o pessoal de bordo.

Pensando em tudo isso a Ingleza fi-tou Armando que sorria e parecia mui-to á vontade.

Ora, vamos — disse elle ao chefedos conspiradores — Porque razão que-rem assassinar essa moça, que é minhairmã ?

- O Chinez fitou-o com surpreza, masnão respondeu :

Sim — continuou Lavaréde —Porque matal-a ? Por desvendar teusegredo ? Mas eu também sei que tuestás aqui para atirar ao mar o caixãon. 49.

D'esta vez o chefe recuou com umgrito de assombro.

Como o sabes ? — murmurouelle ?

Porque fui encarregado da mesma

missão e para isso vim desde S. Fran-cisco da Califórnia, escondido 110 cai-xão n. 48.

E ao mesmo tempo abriu o caixão d<que fizera seu camarote, para mostrarque estava vazio.

Mas então... — perguntou o che-fe — Quem és tu ?

A isso era difficil responder. MasLavaréde teve uma inspiração. Tiroudo bolso o tubo de metal branco, encon-trado 110 estômago do tubarão e apre-sentou-o, dizendo :

Quem sou ? Vê ?Só de vêr ó tubo de metal o Chinez

teve um movimento de profundo es-panto. Abriu o papel, leu-o e restituiu-oao jornalista com ar satisfeito, dizendo:

Não ha duvida. Tu és um de nos-sos irmãos. E respondes por esta mu-Jher ?

Já te disse que ella é minha irmã.E' ella quem desde S. Francisco vêmme trazer alimento todas as noites. Masnão percam tempo. Hoje é, de facto, amelhor noite para applicar o castigo aotraidor.

Elle mesmo ajudou a collocar os pe-sos de chumbo no caixão n. 48, que foilogo carregado pelos chinezes.

Agora senhorita — disse Arman-do, quando ficou só com Aurett —pôde retirar-se. Peço-lhe mil desculpaspor não poder acompanhal-a até á por-ta de seu camarote — continuou ellesorrindo.

No dia seguinte, Aurett estava en-costada á amurada, contemplando omar, quando Han veiu se collocar aseu lado e sem olhar para ella, sem umgesto que pudesse trahir sua ctimplici-dade, disse :

Irmã de um nosso irmão. Tu ésaquella que auxiliou nossa missão desagrada lembrança e vais ao CelesteImpério. Pois bem, meu chefe manda-te esta lembrança.

E mostrou-lhe uma flor de metal, querepresentava a corolla de um lotusbranco.

Collocada sobre teu peito, esta

11 O TICO-TICO

SPORTS D'O "TICO-TICO"Or_.ão official da Liáa Infantil de Sports flíhleflcos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1915

A semana sjiorliva do Botafogo

Foi este o resultado dos pareôs :i' pareô—Liga Metropolitana—Cor-

rida rasa de 6.000—Prêmio aos i* e 2-Iogares.

1- Fontenelle, que conseguio fazero percurso em 20', 25": 2- Gonçalves.

2- pareô — Corridas para meninosaté 10 annos—50 metros—Prêmio aovencedor.

I- logar. Arthur Hime.3- pareô—Directores do Botafogo—

Corrida das agulhas-Prêmio ao parvencedor.

Foram vencedores os Srs. Álvarode Castro e Elvira Cardoso.

A- pareô—Normam Hime—Saltoemaltura com vara — Prêmio ao vence-dor.

Gama e Abreu, que alcançaram aaltura de 2,45.

5- pareô—Flavio Ramos — Cavallode páu—Prêmio ao vencedor— r Car-los Villaça.

6- pareô—Torcedoras do Botaforo—Corrida da somma—Prêmio ao parvencedor, r os Sr. César Gonçalvese senhorita Isaura Pino.

7- pareo-Almeida Pizarro—Corri-da para casados, pesando mais de 90kilos—100 yards — Prêmio ao vence-dor 1-, Adolpho Couto e 2- AntônioCouto, ambos pesando 91 kilos.

8* pareô —Jogadores de tennis doBotafogo — Corrida do collarinho —Prêmio ao par vencedor— 1- MarillePizarro; 2-, Dagmar Braga.

10- pareô—Freqüentadores doTen-nis—Corrida entre as garrafas— Pre-mio ao par vencedor—1", João Vian-na e Rachel Simas.

II- pareô— Team Race — 800 me-tros —Prêmios aos vencendores — i*Luiz Menezes, Mario Pinto, JorgeMartins e Alvarc Castro.

12- pareô — Jogadores de Foot-boll — Corrida de obstáculos — Pre-mios aos 1- e2- Iogares — Suppri-mido.

13" pareô — Sócios e Exmas fami-lias — Luta de corda— Casados con-tra solteiros — Prêmio, um bonecoao grupo vencedor. — Vencedor —Solteiros.

14- pareô — Supprimido.

FOOT-BALLTheoricos versus Hipolhelicos

Teve logar hontem, no campo doBotafogo, este interessante encontro.

Os Theoricos do Botafogo desen-volveram toda a sua theoria e domi-naram o adiversario por A goals azero. * * *

CAMPEONATO DOS TERCEIROS«TEAMS»

Flamengo versus FluminenseNo campo da rua Guanabara encon-

traram-se domingo as «equipes» des-tes dous clubs, em disputado cam-peonato dos terceiros «teams¦•.

O jogo foi bastante interessante,terminando pela victoria do Flamen-gopor i goals a 3.

Royal Foot-Ball ClubReunidos em assembléa geral os

sócios do club acima elegeram a se-guinte directoria que terá de guiaros destinos d'este club :

Presidente, Oswaldo Cardoso ; vi-ce-presidente, Octavio Brigger; 1-secretario, Norberto de Azevedo ; 2-secretario, Nelson Brugger; thesou-reiro, Ismar Hugo Nunes; fiscal ge-ral, Oriel Rivas, e procurador AttüaMagno da Silva.

Velocidade Foot Bali Club "versus" Ja-ponez Foot Bali Club

A convite do segundo, realizou-se do-mingo, i° de Agosto, no amplo "ground7'do Velocidade, sito á rua Sete de Março,em Bomsuccesso, este tão esperado "ma-tch" de Foot-Ball, no qual sahiu mais umavez vencedor a valorosa ''equipe" do Ve-locidade F. C pelos seguintes "scores",

5 a 3—3 a 3—i a I, respectivamente nosprimeiros, segundos e terceiros "teams",do Bomsuccesso F. C, que se portou deum modo brilhante.

Seriam 4 horas, quando deram entradano campo as "elevens" os "teams" e logoo "referee" deu o apito inicial, cabendo asahinda a "equipe" do Velocidade, que fezlogo um cerrado ataque ás barras do"team" visitante, porém, de muito effei-to.

O "team" Japonez em uma das suasinvestidas perdeu a bola para Eduardo,este passou-a para o Bento, que estavabem collocado e mandou ao "goal" doJoponez, em que o "goal-kiper"

a pudessedefender. A "equipe" do Japonez faz trez"corns, a seguir, porém, de nullo effeito;houve uma "escrimage" na porta do"goal" do Velocidade e a bola burlou a vi-gilancia de Sibeque, marcando d'esta fór-ma o Japonez o seu primeiro "goal". Logoa seguir, marcou mais dous "goals", visi-velmente feitos era "out-side"; mas a"equipe" do Velocidade não desanima esua poderosa ala de ataque, chefiada pelo"captain" J. Bento, faz cerrados ataquesao "goal Japonez, onde J. Maria, marcao segundo "goal" do dia. Depois os 30, 4°e 5o "goals", foram feitos pelos seguintesjogadores: Peres, Juquinha e Eduardo.

A's 4 horas e 45 minutos, o "referee"deu por terminado o 1° "half-time", como seguinte resultado:

Velocidade, 5 e Japonez, 3 "goals".Não se realizou o s° "half", por ter 0

Japonez'se retirado de campo.* * *

Infantil F. C. "versus" Neves F. C.

Realizou-se, no campo do segundo, naestação das Neves, um amistoso match defoot-ball, no dia 1° do próximo passado,entre as equipes dos clnbs acima, sahindo

vencedor, nos terceiros teams, o Infantil,por 1 a o; marcou o goal Évaristo; nosegundo, verificou-se um bello empate de2 a 2; fizeram os goals do Infantil, Ribei-ro 1, e outro pelo back do Neves.

Nos primeiros "teams" venceu o Infan-

til, pelo brilhante "score", de 2 a ij fizç.

ram os "goals do Infantil: Andrade, I eVianna,, 1.

O "referee" dos primeiros "teams", foium sócio do Neves, que foi pouco correctocom os "players" do Infantil.

London Quebrado Foot-Ball Club

Recebemos, essa communicação:O 1° "team" d'esse club, se acha assim

constituído:Fritz Muller

Sá Britto — EugeninhoMacedo — Nathaniel — Dásinho (cap.)Carvalho — Walter — Robinson—Furão

—PiructaReserva—Paiva Couceiro, que vem por

meio da vossa apreciada secção de sportsdeclarar que desafia qualquer club infan-til para um "match" de "foot-ball", quese poderá realizar em seu bem grammado"field", á rua Sorocaba, esquina da ruaGeneral Polydoro.

Agradecendo desde já a V. a publica-ção d'estas linhas. — (Assig.) Carlos Sá

Britto, i° secretario.Capital Federal, 4 de Agosto de 1915.

EM BROTAS

C. A. Brotense "versus" Palmeirinha deS. Carlos

Realizou-se domingo, 1 do corrente,um "match" de "foot-ball", entre o C. A.Brotense e Palmeirinha, o qual verificou-se, no fim da peleja, sahindo vencedor oBrotense, por 2 a o. O "team" Brotenseestava assim organizado :

LuizC. Silva — Luna I

Bem — Maurício — Marolla IAmilcar — Marolla III — Heitorsinho—

Florencio — NollaOs "goals" foram marcados por Mauri-

A. A. Engenho VelhoA directoria d'essa sympathica socieda-

de participa a transferencia de sede paraà rua Barão de Mesquita n. 119.* * *

Leal Sport ClubNa assembléa geral realisada em 4 do

corrente, foi eleita a reguinte directoriapara o annQ letivo de 1915 a 1916 :

Presidente, Henrique Pena Mendoza;vice-presidente, Dario de Carvalho; 1° se-cretario? Thiago Barrozo; 2° secretario,Arthur de Ia Pena Mendoza; Io thesou-reiro Eduardo Pena Mendoza, 2° thesou-reiro. Salvador Mauro, procurador, Al-fredo Morelli; "captain", Arlindo Al-meida; vice-"captain" Luiz Penna; i*fiscal, Jacintho Sacramento; 2° fiscal,Antônio Rodrigues.

Muito gratos á communicação e á dis-tineção da escolha, aqui ficamos ás ordensdo Leal Sport Club, augurando-lhe a maisbrilhante futuro.

O TICO-TICO 12

metropo PRIMEIROS TEAMSLITANA _

Tabeliã d J || lS Goals «"Campeonato o ¦a 0do a ¦> tS a>a. «> +5Rio de Janei- m S,™3-Sc»>o~£S«20po-^15 I "a f | 1 g _ |

| gCLUB»

|«eBoa_u._o5»i Ul —

America « 1 20 .8 7

Eugii « 6 0 13 23 2

Botafogo « 6 11 14 9

Flamengo * X 0 22 14

Fluminense » X 7 2 25 15 10

lüoCricke».... O « 7 0 C 22 4

São Chrntotâo 'O » 7 0 6 32 0^

METffopo SEGUNDOS TEAMSLITANA _

Tabeliã do ,S Gonls X"Campeonato S 0„, d» o S JS _ S 8 mRio de Janei- m _f?«™fcTí:5-o 3po»-ioi5 ¦sâs|f_5èS.2 0CLUBS jj|.--»ll^g __ fa

«moric « 5 0 1 18 11 10

Fangu * 2 2 2 13 15 6

Botafogo » 5 0 1 22 10

Flamengo..... « E 3 2 2 28 14 8

Fluminnsi ... * X 3 2 2 36 19 8

Rio Crichtt ... E * 1 2 4 26 4

São Chrlstovio O Jt> 0_^0 3-4 0

ROWING

A*S REGATAS DE DOMINGO, NAENSEADA DE BOTAFOGO

O Guanabara venceu o Campeonato

Foi uma linda festa,elegante e ale-gfe, a que se realizou domingo ulti-ino em Botafogo, e cujo resultadogeral das provas dispu!adissimas,foio seguinte:

Primeiro pareô, venceu Vara (Gua-riabara), em 2- Brazil, Natação)

Segundo pareô, venceu Jacyra (SãoChristovão), em 2", Astenia (Vascoda Gama).

Terceiro pareô, venceu Jschion(Gragoatá), em 2-, Marilda (Icarahy).

Quarto pareô, venceu Greenhalgh(Vasco da Gama), único que correu.

Quinto pareô, venceu Ciumento(Internacional), em 2-, Abibe (Vascoda Gama).

Sexto parco, -Campeonato do Riode Janeiro», venceu Cinco de Julho(Guanabara), em 2", Tymbira (Fia-mengo).

8etimo pareô, «Clássico Comman-danlc Midosi», venceu Salome. (Bo-

queirão), em segundo, Vena (Gra-goatá).

Oitavo pareô, venceu Rio Branco(Natação.), em segundo Tamoyo (Fia-mengo).'

Nono pareô, venceu _Léo (Guana-bara), em 2-, Vara (Flamengo).

Décimo pareô, «Clássico Júlio Fur-tado», venceu Irany [Flamengo], em2', Abibe |Vasco da GamaJ.

TURFNO JOCKEY-CLUB

Resultado das corridas de domin-go ultimo no Jockey-Club :

1- pareô—Clássico Animação—1.300metros —- Correram: Iceberg (Aggéode Souza), Enérgica (Gibbons), MontRose |L. Araya) e Estilhaço (D.Sua-rez).

Venceu Mont Rose.em 2' Enérgica.Tempo 85" 2[5.Poules 10$400, duplas 18$000.Ganho facilmente por meio corpo.2- pareô—1.450 metros—Correram :

Kalko (D. Suarez), Koralia (D. Fer-reiraj, Fidalgo (Aggeo de Souza V, Da-vid IÕ. Coutinho), Kalistro (Mareei-

lino). Enver Pachá [Zabala) e MerryBay fA. Fernandez).'

Venceu Merry Bay; em 2-, Fidalgo.Ganho fácil por corpo e meio.3- parco—1.C09 metros-Correram-.

Atlas (D. Suar,ez), Eva [Zabala), Mis-telIa(Joaquim Coutinho), S. Clemen-te,(E. de Olivcira\ Made in Englad(O. Coutinho', Príncipe (A. Fernan-dez). liusky (Marcellino) e Vama (H..Coelho;.

Venceu Atlas, em 2- Princine.Tempo 103" l|5.Poules 50$000, duplas 23$20O.Ganho com esforço por cabeça.4- pareô—1.609 metros — Cerreram :

Saxham Beau (Aggío de Souza), Fia-mengo (D. Ferreiras S trombo li (\V\de Oliveira), Uadiator (Mareei no; eMinas Geraes MI. Coelho).

Venceu Stromboli, em 2- SaxhamBaau.

Tempo 103".Poules 6i$900. duplas 55$500.Ganho com esforço por meia ca-

beca.0- pareô—1900 metros —Correram i

Volupté Chaste (Michaelsj, Hebréa(Zabala), Parade(D. Suarez] e Helios[Le Mener].

Venceu Parade, em 2- VoluptíChaste.

Tempo : "123" 2,5.Poules 25$200, duplas 32$800.Ganho com muito esforço por ca-

beca. Helios parou.6* pareô — Grande Prêmio Majoi

Suckow — 1.900 metros - Correram :Enérgica (Gibbons), Dreadnought/L.Araya), Samaritano (D. Suarez),Diamant (Zabala , e Patrono (D. Fer-reira).

Venceu Enérgica, em segundeDiamant.

Tempo 125".Poule 12$500, dupla 38$50O.7- pareô—Venceu Pretty Polly, em

segundo Zelle.Tempo 103" 2/5.Poule 56$300, dupla 47$000Movimento geral 110:020$000.

Nem

BELLA RESPOSTANosso distineto leitor, Francisco

Gondei, enviou-nos a solução doconcurso de perguntas n. 986, noaseguintes versos:

«SEU» CHIQUINHODá licençaPara mais um companheiroQue inda em dinheiro não pensaE não se chama "Pinheiro ?Estou vestido de alpaca...Entrar posso mesmo assim ?Não repare... eu sou pacaQue nunca entrou em jardim...Você, sim I é que tem manha,Um cabra do «logo cedo!»E é conhecido em HespanhaDesde Madrid a Toledo !Atoledo ? nisso mesmoFoi que tnetteu-me o RamalhoQuando me forçou a esmoMandasse uns versos ao Fialho.E antes que eu caia em fraquezaCom você que em troça é ttróço»Diga de lá com franquezaSe posso entrar ou não posso.Não vou lhe encher a gaiolaTenho só quatorze annosE embora um tanto pachola

ti 5o brigarei com os manos l

O TICO-TICO ZE MACACO 13

^^i"'Tv'*'l ^^^^5^ 4 i«ÍHr '.:'.'. .f-'-".' ^Àc,1.'- -jff^-j ^t 9 ^^Jf ^- *^ ^^*«

A faustina, elegante, iói lazerpose com a sua pelle num banco dojardim.

2] O «Moleque escovado», de combinação com oseu cão «Serrote», planejou o roubo da pelle, e diri-giu-se á Faustina. todo cheio de mesuras, emquanto

.,:. É .i il que o cão tomava providencias

is

4) ...para fugir com a pelle. Quando a Faustina deu pela 5) ...junto ao seu patrãosinho, com o qual com-cousa, o «Serrote» «a estava longe, bemlonge... partilhou do agasalho, conquistado ião intelli°-cn-temente.

14 A RUSSINHA(<?oii_ii,.ii_a.ç„o)

O TICO-TICO

2)... a senhora é sua única filha e foi-lheroubada por um bando de ciganos, que a tiroude seu berço e depois escreveu a seu pai exi-gindo-lhe grande quantia. Seu pai, que é o

sa nação. Conheci seu pai, que "é

um fidalgo conde Blick adoeceu de pezar, mas enviou logomuito rico... o dinheiro...m

i) Depois de ouvil-a,o commandante disse:—Ainda bem que não estava espionando por-que se tivssse feito isso, teria espionado seuscompatriotas. Posso alfirmar que é de nos-

3)...por um criado que, infelizmente, eraum homem deshonesto. Em vez de levar odinheiro ao logar que os ciganos tinhamindicado para restituir a creança, foi parauma casa de jogo e tendo ahi perdido todoo dinheiro matou-se de desespero.

4) Os ciganos tendo esperado em vão e vendoque a creança roubada nao lhes rendia cousaalguma, resolveram abandonal-a. O conde deBlick, apenas se poude erguer do leito, sahiu ásua procura...

5)... porém por mais que indagasse não aencontrou mais. Gomo podia elle adivinharque os ciganos tinham vindo para este paize que a tinham deixado como morta, nomeio de uma estrada ?

6) Mas eu posso affirmar que a senho-ra é a filha do conde Blick; reconheço-aperfeitamente, n3o só por sua grande se-melhança com sua mãi, que falleceu aosvjnte, annos como peia cicatriz que a se-nhora tem no queixo eque é proveniente.,

^6___!a'-»_t-_3!aw_-':^!-'-!-:-.vft'j,Jj|.'Ji ^¦^.¦¦v.^i;;::::.::;"rr.:rTr„TrTr!?r"::«

7|... de uma queda que deu uma vez doberço. Vou conscrval-a aqui até que apossa mandar para junto de seu pai, ondepoderá viver com a riqueza, que lhe per-tence. Estava o commandante fallando as-sim, quando a cortina de sua tenda...

8)... ergueu-se e deixou ver um rosto.Era ode Pedro, que vestira o uniforme dos inimigospara chegar até alli.O commandante voltou-se,reconheceu um inimigo, deu alarma e Pedrofoi lorçado a fugir, perseguido pelas senti-nellas.

9] Porém,elle ouvira as palavras do com-mandante e,desesperado, assignou um con-tracto de voluntário para combater aquellehomem, que lhe viera roubar a RussinhaRecebeu pelo alistamento um prêmio emdinheiro, como era...

10) ...costume naquclle tempo; e, dei-xdiido esse dinheiro com seu pai, contou-lhe o que descobrira sobre o destino desua noiva... Depois partiu para se juntara seu regimento...

ti) ... que estava acampado alli perto. Pedroera um rapaz caprichoso e robusto; aprendeu tãorapidamente as manobras militares que, ao fimde quinze dias, foi destacado para uma patrulha• dc reconhecimento.

12) Essa patrulha, approximando-sc domar,encontrou uma escolta inimiga acom-panhando uma liteira de viagem. Todosos soldados fizeram fogo. Pedro, porém,hesitou com medo dc ferir sua noiva.

{Conclúe na pagina 25)

O TICO-TICO A RAINHA DOS CORSÁRIOSBOMAJÍOK DE AVENTURAS

CAPITULO VI — Margarida

13(Continuação)

prova do quanto o des-confiado pescador esta-va absorto, no momentoem que sahiu.

Isso ainda mais veiuaugmentar a inquieta-ção de Paulinc.

Entrou com o cora-ção batendo com for^e, seguido por Kezakô eMargarida.percorreu ra-pidamente as duas sa-Ias em que a pequenacasa se dividia.

Ao fundo havia um pa-teo minúsculo ondePau-lino encontrou seu ca-vallo. O bravo animal aovêl-o rinchou de prazer.— VWàgestade — dissePaulino' alagando-lhe o

—Aquelle velho idiota declarou que uma voz mys-teriosa communicára essa ordem de S. Pedro.. -Quehistoria será essa ? De certo tudo isso é resultadode alguma machinação odiosa urdida pela infameJanina, contra a pobre Margarida ! Isso só pode sercousa preparada por Janina.

Muito bem. Pelo que vi e ouvi, o que tenho demais urgente a fazer é occultar a pobre moça; arran-jar-lhe um abrigo em que ella não possa ser encon-trada por esses patetas. Depois, tratarei de interro-gar Pavori para saber como surgiu essa irritação detoda a aldeia, contra a filha de Barbaroxa.

E Paulino voltou para junto de Kesakô e Mar-garida.

A moça perguntou-lhe logo, anciosamente:—Conseguiu saber alguma cousa ?

, — Ainda não, senhorita; mas em poucos ins-íantes espero obter informações do pescador dequem jálhe falleL Elle sahiu de casa com os outros,mas não pôde demorar. Vamos esperal-o em suaprópria casa.

Margarida concordou com essa combinação e,atravessando as ruas desertas da aldeia, dirigiram-se todos trez para a casa de Pavori.

A porta estava apenas encostada e isso dava a

pescoço—ainda bem que nãoteesquecestedemimDepois, dirigiu-se á segunda sala que servia

de quarto a Pavori e era um verdadeiro depositode objectos para a pesca.—Senhorita- disse o joven soldado a Marga-rida—Fique nesta sala, repousando, emquanto euvou interrogar ota casa. Efiegeito original enado.Por isslhor que eulallea sósvai serciso d i scom ellese admireque ouvirseja qualbarulho quemosaqui.nãc)nem diga cousà

Margaridatou-se numa pesa

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alguma,deceu. Sen-

da cadeira como leopardo a seus pés e íicou immovel. reflectin-do. Paulino deixou-a alli, fechou a porta e vol-tou-se para Kesakô, dizendo:—Agcra nós.— Que é preciso fazer?—perguntou o pagem,

. —Vou te explicar. Preciso muito de teu es-pirito e de tuas cabriolas.

—Ah! se é isso, estou ás suas ordens.Então, fallando-ihe ao ouvido, Paulino ex-

plicou-lhe o plano que havia architectado paraconseguir que o ingênuo Pavori ficasse impressi-onado a seu favor e servisse a seus projectos.—Esta muito bem—declarou Kezakô, depoisde ouvir com muita attenção—Verá que sabereirepresentar meu papel com períèição.Paulino deixou a casa ; sahiu, fechou aporta e, encontrando-se á parede, do lado delora, esperou anciosamente a volta de Pavori..

16 A RAINHA DOS CORSÁRIOSROMANCE DIC A.VEISTXCJKAS

CAPITULO Vil —A Feiticeira dos Baruarescos

O TICO-TICO(Continuação)

Depois de ter conduzido seus companheiros áentrada do caminho, que ia dar na casa mysterio-sa, Pavori voltou para a aldeia, absorto e inquieto.

Já vimos que elle servia de guia aos demaiscompanheiros, muito contra sua vontade, e ape-nas porque fora obrigado a isso. Não quiz, porém,tomar parte na acção contra os habitantes, craquel-Ia casa e, deixando que os outros agissem, apres-sou-se a se afastar d'alli.

— Ah ! meu Deus '.—murmurava elle, cada vezmais arrependido — Para que fui contar a essa

gente o que sabia ?... Imaginem, agora, o que vaiser de mim! Sc a feiticeira os vence, hade sevoltar contra mim, porque fui eu o seu denun-ciador... Não ha duvida... Sou um homem per-dido !...

— Maldita a hora em que me metti neste em-brulho !

E, muito aborrecido, empurrou a porta de suacasa para entrar.

A emoção dera-lhe um tal tremor nas pernasque, para se acalmar, Pavori foi entrando e logo

X^___H____-^"^^_<k_________^^-^p' ^_B_____nTr^**Í. _J_________F____ _______&¦_____._&____ '____ ^™* h^^RDÜ_____J____U___l___BR£fllS____ ;_i_'_: L;::¦'¦

se dirigindo a um pote d'agua. para beber algunsgoles. Porem, mal tinha pegado no pote e ialeval-o á bocea, sentiu que lhe batiam nas costas.

O pobre pescador, que se julgava só em casa.pensou morrer de susto, mas teve ainda tempode se voltar e reconhecer Paulino-

— Ah ! — exclamou elle ao yél-o. —Estimomuito que o senhor tenha voltado são e salvo.E meu bote ? Não soífreu cousa alguma ?

(Continua)

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17 O TICO-TICO

Collal:>oi'açã.o

I.17»» personagem do romance "A Rainha

dos Corsários"(Desenho de Alfredo Fernandes)

CORRESPONDÊNCIA

DR. SABETUDO'Álvaro Reis (S. Paulo)—Lettra indi-

cisa .As melhores carreiras para um bra-zilciro, são: agricultura, industria e com-mercio.

Lúcia Ribeiro—Em primeiro logar, nãoacredito que seja tão velha assim. A let-tra indica uç/i alma compassiva, mas ar-<lente, vibrante, com ímpetos de altivez ededicação, que, geralmente, só a mocidadesabe ter. Affectividade muito sensível epor isso mesmo condiccional, exigindo re-ciprocidadc absoluta; mas em suas amiza-des, especialmente para os de sua familia,i de infinita tolerância. 2"—Devem ser po-dadas nos últimos dias da lua nova. 30—Essa coloração é causada por excesso deácido urico; tome Urodonal ou Urase-ptina.

Branca Machado—Rheumatismo em suaedade, só pôde ter por causa ácido urico.Leia a resposta acima. 2*—Indecisa.

Mlle. Grêce — Mais voyonsl... Vousme demandez toujours des choses, quin'existent pas. Je ne connais pas de livredans ce genre lá. Je pourrait vous indiquerseulemcnt des ouvrages três serieux, surdes specialités, comme : Les Soirées de1'orchestre, de Hector Berlioz e Le dramewaguerien, de H. Cliamberlain.

João Santos— Preciso saber como é suatosse, se expectora, se sente dores.

Carlos Valladares (Cachoeira do Ma-cacu') — Passe-lhe óleo de petróleo, ousimplesmente kerozenc.

Adia J. Santos—Naturalmente. O cnsi-no na Escola Normal é excellcntc. Sobreo espiritismo, acho que não se deve metternisso. Lettra complicada, com grande pre-oecupação de ornatos e complicação. As-sim indica apenas infantilidade.

Deolinda Brazilia — Pronuncia-se ani-thema. Escreve-se incerteza e não inser-teza.

Antônio e Manuel (Cachoeira do Funil)Phenomeno é aquillo que não c normal,que só acontece por excepção contra asregras normaes; physico é tudo quantotem existência material.

Adriano P. Dias (Santos)—Pôde man-dar sem cores, mas se quizer coloril-o serámelhor. 2°— Cambio significa troca; a.taxa do cambio c o resultado da relaçãoentre a quantia que um paiz tem que pa-gar pelos produetos que recebe do estran-geiro e a quantia que recebe pelo que ven-de para o estrangeiro. O café, como todoe qualquer produeto que o Brazil forneçaaos mercados estrangeiros .influe na taxado cambio. Os negócios de um para ou-tro paiz fazem-se somente em moedas deouro. As notas, (o dinheiro-papel) só ser-vem dentro do paiz, que as emitte; sãoverdadeiramente vales do dinheiro, garan-tidos pelo governo. Para negociar com ou-tros paizes, não servem. Para esses nego-cios o ouro é indispensável. Imagine quenum mez o Brazil venda para o estrangei-ro café, algodão, borracha, matte, assucar,fumo, etc, na importância de 10 milhõesde libras. Esses 10 milhões têm que virpara o Brazil. Mas nesse mesmo anno, osnegociantes de nosso paiz compram a ne-gociantes estrangeiros, machinas, fazen-das, perfumadas, drogas, etc, na impor-tancia de 15 milhões. Portanto, em vez dereceber os 10 milhões do que vendeu, oBrazil ainda tem que mandar cinco mi-lhões de libras. Portanto, tem que comprarcom moeda nossa essas libras para man-dal-as. Comprar a quem as tiver; bancos,negociantes, etc.

Não temos outros remédio senão pagarpor essas libras o que nos exigem e osvendedores — é claro — aproveitam aoceasião e elevam o preço ; em vez de i<;$exigem pela libra de antes 16$ ou mais.Isso é, como nós estamos em situação in-ferior na troca de mercadorias com o es-trangeiro, elles baixam nossa taxa decambio.

Agora, imagine que, no mez seguinte,nós vendemos mais ou compramos menos.Compramos apenas 12 milhões e vende-mos rt. Precisamos apenas de um milhãode libras, para acertar nossas contas.N'essas condições os que têm libras paravender não se mostram exigentes e vol-tam a vendel-as a 1$. Se conseguíssemosegualar os negócios, comprando sempretanto ou menos do que vendemos, as tro-cas seriam feitas em pé de egualdade e ocambio seria o que se chama ao par. Po-deriamos comprar uma libra de ouro por8$ooo.

Rosa Salomé Alzes — Tanto o tailleurcomo os demais vestidos usam-se agoracurtos (pelos tornozellos). As gollas sãovariadissimas, permittindo todos os gostos.2°—Esse não torna a nascer, mas nasce

outro. 3o—As meias lisa- <.cm moda. Côr, á vontade. 4°—Sim, o ar-senico faz engordar. Se quer fazer uso'd'esse medicamento recoramcndo-lhe olicor de Fowlcr, que é a melhor formula.

Antônio S. Lábrca—Aqui só se podemimprimir as publicações da casa.

/. Roxo da Motta (S. Geraldo) — Èvi-tando resfriados e mantendo-os com o pei-to e as costas bem abrigados. A.i-r>?tu-me-os a usar camisinhas de malha de ai-godão ou de lã, d'essas que cobrem todoo tronco ficando bem ligadas á pelle.Desde que elles se resfriem ou fiquemconstipados, dê-lhes uma gotta de Bryonicda 5* (homceopathia), de-4 em 4 horas.Se tiverem tosse, dê-lhes uma gotta de 2em horas.

José Mello — Mas é possível que sejao seu maior desejo saber semelhante to-lice ?

IV. R. — E' de inteira competência doConselho Municipal. E mesmo a directo-ria da Saúde Publica poderia providen-ciar, porque o caso é muito digno de at-tenção.

Anna Beatriz de Barros — Botas altascom cano de casemira ou sapatos de ver-niz de entrada baixa. Cintura baixa e foi-gada. Isso de côr de olhos e de cé uma questão de gosto. Lettra artifi-ciosa.

Juracy Grecnhalgh de Paiva — Exqui-sito em que ? Eu julgo que é muito sim-pies, meiga, facilmente effectuosa, gostan-do de viver bem com todos, incapaz delongos rancores. Apenas é muito sensi-vel, de modo que é perciso tratal-a comcarinho. Masjcom pouco se satisfaz e de-ve ser muito fácil conservar sua amizade.

Domingos Faking— Gigolette é o nomeque se dá em França ás mulheres da maisvil e baixa classe. Não lhe dou traducçãod'aquella phrase, porque me parece cousade namoro e nesse caso ha de me permit-tir, que me abstenha de collaborar.

Luiz Oliveira Francisqniui (S. Simão)—Isso depende da raça e do temperamen-to. Ha pessoas que se desenvolvem maisde pressa do que outras. Lettra indecisa.

Sussu'—Não é em pharmacias, que deveprocurar e sim em chácaras de pessoas co-nhecidas, porque o remédio não é conhe-cido e a folha não deve estar secca. Nãoé verdade que o álcool empregado assim,embranqueça os cabellos. 2°—E' uma es-pecie de kisto, formado por paralysação deglóbulos sangüíneos. 3°—Indecisa.

Mynsotis de Campos—Não acho queseja uma dança própria para pessoas debôa sociedade. 2°—Creme Simon. 3°—Es-

Aos collegios e coliegiaes,tudo o qua st diz em

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O novo laxante pôde ser usa-do nas crianças sem receio e

não causa eólicas.

O TICO-TICO 18

pirito muito vivaz, jovialidade natural,temperada por sensibilidade muito meliu-drosa; alma dedicada e meiga; muito ge-nerosa, até á prodigalidade talvez, resolu-ções promptas e firmes; affectividadeacolhedora e hospitaleira.

Pedro da Silva Ribeiro—Mas, que eda-de tem?

Alfredo B. Martins—São cento e tantasObras... Tenho-as todas, mas não lheposso dar a lista completa aqui. A lettraindica espirito atormentado por muitasduvidas, hesitação constante e uma gran-de preoecupação da opinião alheia. Acti-vidade por accessos com intermédios deindolência. Deve ser também muito ner-voso.

Diva Lobo (Bello Horizonte)—Meusleitores são apenas creanças. Sua lettratem excellente indicação e apenas um pre-núncio máu. Deve ser desconfiada e prin-cipalmente pouco confiante em si mesma.No mais, intelligentissima, com alma sen-timcntal, um pouco sonhadora, sem fanta-zias perigosas, apenas com a dose de ima-ginação e o instineto de poesia, conveni-ente para cmbellezar um pouco a vida.Affectuosa, altiva, incapaz de ter idéias ouintenções desleaes, muito sensível a tudoquanto é nobre e elevado c muito sensívelao soífrimento alheio. 2°—Mas não é pos-sivel que tenha uma differença de 50 ki-los, no peso.

Adelia Lago da Silva—Pois minha que-rida amiguinha ,a professora que dá notamá por isso, não sabe o que faz. Se não haremédio sujeite-se, mas fique desde já sa-bendo que isso é uma tolice. A outra pro-fessora é que tem razão.

Antônio Visulli (Santa Catharina)—50centavos, ouro, (em moeda norte-ameri-cana), são actualmente, cerca de 4$ooo.

Florenca—lê,' essa a folha. Lettra inde-cisa

Carlos de Moraes Fischer — Qualquerleitor pôde mandar.

Maria da Silva—Se ella está em Petro-polis, pôde escrever-lhe. Se está aqui, deveesperar.

Toby Villar—Foi um bolido que cahiualli por perto e inflammou-se, ao através-sar a atmosphera.

Heloísa Santos (Victoria)—-Estou bemcerto de que não disfarçou a lettra, mesmoporque' é d'essas creaturas que não sa-liem fingir. Sua lettra indica que é muitomoça ainda, muito carinhosa e afíavel,de gostos muito simples .sentimental e in-telligente.

João Ribeiro de Oliveira (Santos) —Deve ir de casaca, vestuário com o qualo mais chie é usar cartola de seda sempello. Com o smoking, usa-se chapéu depalha ou de feltro molle. Naturalmente :é de elementar cortezia ir saudar as fa-milias de suas relações. 2° — Renault,Lorraine, Fiat e Pope. 3° — O melhor cnão fumar. 4" — Para ganhar no jogo ?Não ha, nem pôde haver. s° — A lettraindica actividade, espirito muito ágil, comadmiráveis faculdades de assimilação; ca-pacidade de trabalho pouco vulgar; ten-ciências artísticas c litterarias; affectivi-dade duvidosa, sacrificada por um pouco,de egoísmo.

JJa Leal — Tome Ocréinc de Gremy.. Solange de Albuquerque (Mariana) —

Muito impressionável, com o espirito mui-'.o variável, porque está na edade critica

em que o caracter se accentúa definitiva-mente.

Norivaldo Mello — Tome o remédiohomcepathico Ignatia, uma gotta de horaem hora em um cálice d'agua, começandoduas horas antes de se deitar.

Floriana Barreto — Catholico. Sim,usam-se as saias com roda, pregueadas.Para o cabello não ha moda. Cada qualdeve usar o que lhe fica bem.

Haricléa de Almeida — Terei muitogosto em publicar seu retrato, mas, quan-to a mandar-lhe o meu... Para que?Tem alguma creança para desmammarahi? 2°—Para uma loura as cores melhoressão azul, preto, grenat e branco. 30 —Indecisa.

Une jeunc — A palavra franceza jeune,com accento circumflexo no ti, significajejum. Sem accento é que significa joven.Não se diz "o que mais obrigou-me" esim "o que mais me obrigou" porque opronome relativo que torna indispensável,que se anteponha a variação pronominalao verbo. Se é um vestido azul marinho,o que mais se usa é a golla á marinheira.Mas c difficil responder assim, sem co-nhecer o figurino, nem saber sua edade.Ainda se usam as gollas debruadas comodiz. Pronuncia-se recôndito. Estão per-feitas as phrases seguintes. Thalia, como accento tônico no i é a musa. Não setrata de bôa vontade; mas o Tico-Ticoleva muito tempo nas machinas de im-pressão, de modo que eu só posso escre-ver até quarta-feira, para que seja publi-cado na quarta-feira seguinte.

Irene (Santa Catharina) — A não serdepilatorio não ha.

Gaspar Gregorio — Natação c Regatas.Não ha duvida. Especialmente a natação éo melhor e mais completo dos exercíciosphysicos.

Carlos de Saboia — Está perfeita a re-dacção.

Marietta Maia —. Não acho que sejauma imprudência casar-se assim. Ao con-trario. Acho que o casamento é uma vidacom distracções e exercícios que só lhe po-dem fazer bem. A lettra indica espiritofazer - bem. A lettra indica espirito cau-cauteloso ou, antes, timido; bôa iudole, ca-racter muito impressionável e fácil dedominar.

Júlio Correia — Se lê o Tico-Tico devejá ter visto innumeras vezes indicação deremédios para esses males.

/. Aguiar — O romance Mergulhadoresdo Abysmo é todo de fantazia. Foi pu-blicado no Tico-Tico, mas não o temospara vender em volume.

Mathildc S. — Ha muitas casas quecompram e vendem sellos. Os preços re-guiam umas pelas outras. 2" — Não.Nunca se deve comer, levando a faca ábocea.

Margarida Silvestre (Bello Horizonte)— Escreve-se basckis e pronuncia-se comose escreve, com o accento tônico no i.

Mlle. Marcellc — Não. Em qualqueroceasião é perigoso. A lettra é um poucoincerta ainda, mas indica boas tendências.Espirito claro, simplicidade e instinetoselevados. E' talvez pouco generosa e umpouco desconfiada. 2" — Não faço examede lettra senão quando é pedido pela pro-pria pessoa que escreveu.

Clotilde Ramos (Campos) — O chapéude inverno mais em moda é o toque á

Joffre ou á Belga, de velludo, ornado combotões dourados.

Ruth Vieira Duarte — Saia com bas-tante roda, mas pregueada. Blusa em ge-nero túnica com reversos e golla bemleve. As botas altas usam-se com qualquervestido, mas é claro que, se o vestido fôiclaro e de fazenda leve, as botas não de-vem ser de casemira escura. 3° — O Crê-me Simon. 4° — Indecisa.

Haydée Brandi — Exactamente, deviaHercila Lorena — Conforme. Se tem os

cabellos oleosos só deve lavar a cabeça emágua morna. 2" — Para os dentes sabãoGibbs e pasta Colgate. 3° — Ter as mãossempre quentes e suadas é signal de fra-queza. Tome Palatol e Emulsão de Scott4o — Indecisa.

Danilo (S. Paulo) — Alves.Isabel (Casa Branca) — A origem de

nome é muito antiga e nada tem de insul-tuosa. A primeira invasão de germânicosnos territórios romanos foi commandadypor um chefe chamado Teutobochus; porisso os romanos antigos começaram a cha-mar os germânicos de teutobochus e de-pois simplesmente bochus. Em latim pro-nuncia-se bocus. Os francezes adoptaramultimamente esse nome, pronunciando-onunciando-o boxers e dando-lhes signifi-cação insultuosa.

Não temos outro remédio senão pagatOctaviano Marie Cantão — " Estructu-

ra do sentido de uma phrase" ? Não épossível ! Pois se sentido é uma cousaabstracta, como pederia ter estruetura :

Ursulina Rodrigues Manso (Casa Bran-ca) — O calçado para menina deve sersapato raso ou bota alta, sempre folgadae de salto baixo.

Armando José Otto — Tome Ácidode Oxford, sem demora. Mas diga-me :Não sente nenhum outro symptoma defraqueza physica ?

Haydée Brandi — Exactamente deviaser um caso de irritação do plexo-solar.Terei muito gosto em publicar seu re-trato.

João Mendes (Serra da Estrella) —Sobre isso recuso absolutamente dar ex-plicações. O que se deve fazer é não jo-gar.

Constância Cardoso — Nada se pódcdizer de um mal assim sem exame. Pa-rece-me que é um caso de vegetação ad-miravel. Lettra indecisa.

Felisberta do Amaral — Verá a res-posta dada a Fulano de Tal. 20 — A mu-sica.

Haydée Ventura, Manuel de Barros, Ai'ram, Silva, Vanda Vanier, Sylvio daCunha Macedo — Lettra indecisa.

Maria A. Peçauha (Macuco), Nai>Fonseca, Nair Moura, Flora e Lecticia,Maria Thereza Roque, Sarita, Olga Pc-çanha, Alcebiadcs Tamoyo da Silva —Lettra indecisa.

D/t. SABETUDO

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881

TORNA AS CREANÇASSADIAS E ROBUSTAS

19 O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

Os camelos em processoAlli pelos arredores de Tom-

bulatú, no interior.da Alrica.vi-viam..ha muito tempo, dous ca-meios que eram irmãos e ge-meos.

Eram ricos, porque seu pai,fallecendo, deixara-lhes ummagnífico terreno, dividido aomeio por uma longa e floridacollina.

do que obter uma sentença aseu favor. Sou capaz de apostarminha cauda em como teremosa victoria em menos de unsoito dias.

Mas, no mesmo instante, omacaco dizia mais ou menos amesma cousa ao outro camelo.

— Eaz muito bem em instau-rar processo contra seu irmão.

eram irmãos, resolvia dividir acollina ao meio, dando metadea cada um.

Os dous camelos, que já ti-nham vendido seus respectivosterrenos,para custear as despe-zas do processo, tomaram contada collina, mas tiveram que ven-del-a para pagar aos advogadose ficaram perdidos no deserto,sem terem, sequer, uma pedraque lhes pertencesse.

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Cl?o\3 camelo contrata uma grande quantidade de solici-íadores e ofjiciaes de justiça

Era claro que cada metade doterreno pertencia a um dos ir-mãos ; mas a quem pertencia acollina ?

E' minha — disse um doscamelos.

Não, senhor, é minha ! —gritava o outro.

E começaram a discutir atéque brigaram e se insultaramrudemente.

Depois,cada qual nomeou umadvogado para ir decidir a quês-tão perante a justiça.

Um velho elephante, muilocalmo e sizud.o, chamou-os edeu-lhes um prudente conse-lho.

,:,ara que vão vocês travarum processo ? Porque não di-cidem essa questão em iami-lia ? O ódio entre parentes é acousa mais horrenda que sepôde imaginar, e nimguem pó-de calcular, nunca, a que ex-cessopodem chegar.

Mas, os dous camelos eramteimosos. O primeiro convidoupara advogado o macaco ; ooutro contractou os serviços daraposa.

A íaposa disse logo a seucliente — Vamos ganhar o pro-cesso, não ha duvida. A quêstão è clara* nada ha mais fácil

Seu direito á collina é tão claroque, em menos de oito dias,todos os juizes hão de lhe darrazão. Se assim não fôr, eu juronão comer mais uma bananaem toda a minha vida.

E travou-se o processo Alémdos advogados, os dous ca-meios contractaram os servi-ços de vários tabelliães, solici-tadores, officiaes de justiça,etc:consultaram os mais ernjnentesjurisconsultos do paiz da bicha-ria e convocaram mais de du-zenlas testemunhas.

E o processo foi seguindo,com intimações, vistorias, exa-mes periciaes, aggravos e ap-pellações, etc. Todos os recur-sos da chicana, que os advo-gados e solicitadores faziamrender para ganhar mais.

Ao fim de seis mezes, a quês-tão estava no mesmo pé em quehavia começado, quando houveuma sentença annullando o pro-cesso por falta de uma formali-dade. E foi preciso recomeçartudo.

Somente ao fim de doze an-nos é que o mais alto juiz deTombulatú deu a sentença de-finitiva, declarando que, vistotratar-se de direitos seme-lhantes, pois que os litigantes

OIQfí SOeiflLANMÜERSARlOS

Completou no dia 25 do mez pas-sado mais um anno de edade o nos-so distincto collaborador Mano Car-doso Fernandes, filho do Sr. AdrianoC. Fernaudes.Fez annos no dia 1 do corrente.o nosso assktuo leitor Alencar Can-dido da Silva, resHente no Meyer.

Completou seu t- anniversario'natalicio, a 28 do mez passado, o in-teressante Jurandyr.filho do Sr. JoãoCândido da Silva e D.Alzira Ferreirada Silva.

Passou a 15 de Julho o anniver-sario natalicio do joven lloracio ACid, secretario do «Rosicler».

—Jesuina da Costa Pinto, irmã c!>nosso leitor José da Costa PintoDantas, residente na Bahia.fez annosno dia i2 de Julho passado.—O nosso assiduo leitor Miguel deSouza Maribondo completouseu 12-anniversario natalicio a 5 do cor-rente mez.

NASCIMENTOSAcha-se enriquecido o lar cio 2' te-

nente Joaquim Manuel Vieira deMello e sua esposa D. Adalgisa Sal-gado Vieira de Mello, com o nasci-mento de s.u galante filhinho Ga-briel.

—A senhorita Luzinette Yvonne deAlmeida participou-nos gentilmen-te, o nascimento de seu galante ir-mãosinho Hermann, oceorrido cmMar Vermelho, no dia 18 de Julho.ISAVTISADOS

Celso Eugênio, galante filhinho doSr. Celso de Sá Brito e neto do Sr.Eugênio Pereira Pinto, thesoureiroda Municipalidade, foi ,no dia 2 docorrente, levado á pia baptismal,servindo de padrinhos o tenenteWashington Pereira de Almeida esua senhora.

RECEBEMOS E AGRADECEMOSA vergonha e o cynisma — Temos

sobre a mesa mais um exemplar,|3- edição) do magnífico poema dotalentoso poeta Sampaio Júnior, pre-cedido de varias considerações elo-giosas da imprensa sobre as anterio-res edições.

O 'Rosicler, interessante senta-nario manuscripto, que tem com >director o joven Atahualpa de Sá.

O Linguarudo--Órgão da mo-cidade de'Porto Alegre e que estásob a direcção do Sr. Dirceu Alves.

O TICO-TICO _0

O EXEMPLO

WÊrJounj:K>

— Também, meu amigo, também eu jásoffri d'isso ; mas desde que comecei a usaro Guarafeno, nunca mais tive dores de cabe-ca Eolhe que o Guarafeno cura lambem in-fluenza e grippe; não ha cousa melhor.

Depósitos geraes na Pharmacia César San-tos, Rua Santo Antônio, 25 e 27, no Pará. E noPiode Janeiro na casa Araujo Ereitas, Ruados Ourives, 88.

(gaiola (f <|) Yico-^FiooU. S. V. e A. B. C—Pois é ahi que está a graça, grau-

des patetas anonymos.Maria Helena Fonseca—Não perca a paciência, que quan-

do ménòs esperar será surprehendida pela sorte.Odette Ribeiro Moura—Pôde. perfeitamente, listando cer-

ta e obedecendo ás condições exigidas, entrará em sorteio.Victor C. Mora—Gratos pelos jornaes que teve a gcnti-

leza de nos enviar.Mary Silva—Não lia duvida, a historia é mesmo muito

bonita, mas, infelizmente, não temos mais os números em quefui publicada.

Jaiza Pinto Gaspar—E' muito clara a tinta, deve ser bemvermelha ou naulnm.

Edgard Abreu de Oliveira—Os desenhos podem ser fei-tos nas costas de tal papel ; porém, a tinta deve ser nankin, oubem vermelha. Podem ser-nos enviados em um só enveloppe,vários trabalhos e concursos, como tem feito.

Narciso Fernandes Prado—Antes não tivesse dito cousaalguma, porque errou da mesma maneira.

Juracy Coutinho—Não tenha receio; pôde enviar-nos otonto que, se estiver em condições, será publicado.

Altiva Americano—Não ha duvida, tomaremos em con-sideração seu pedido ; estando bom seu trabalho, será pubfi-cado.

Recebemos e vão ser submettidos a exame os seguintestrabalhos:

Composições, contos K duscripçõks :—"Um sonho", porG. Penna; "Alva na roça-', de Indiano Costa; "Historia dopequeno traquinas", por Dinocrates da Silva Reis;"A origem da guerra européa", de Jurandyr Gomes; "O cãoe os pasteis", por Newton A. Baptista; "O Manduca", de Jo-ve1i.no Alves Barbosa"; "O ovo de Colombo", de Jaiza PintaGaspar; "Ao Tico-Tico", de Edgard Abreu de Oiveira; "Umabôa acção", por Domingos Faking; "A violeta", por AltivaAmericano c "Traição d'Jlalia", por Elza G. do Nascimento.

PERGUNTAS de:—Waldemar Vallim, Evaristo dos Santos,Mario Cardoso, Fernandes, Henrique da Conceição, Fábio-Araujo, Thomaz Freire Gomes, Jayme Carijó, Newton Xa-vier Baptista, João Pedro Garcia, Jayme Pereira de Mello,Francisco Moraes Costa, Mario Mendes Fonseca, MiltonSant'Anna, Renato Snell, Jayme da Silva Lopes, Moema Es-tevês. Adonai de Souza Medeiros, Máximo M. Rodrigues,Victor C. Mora, Manuel de Oliveira Caixeiro e Rita de Al-varenga.

Anecdota se acrosticos de:—Maria R. de Souza, LeonelFarah, Francisco Moraes Costa, Newton Xavier Baptista eCláudio Salles.

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DEVIDO ao successo colossal do nosso annuncio anterior, graças <toqual conquistámos cenlenas de 1'reguezes, que licaram lão satisfeitos como relógio mie ganharam, gratii, que hoje sl',o clieoies constantes d; nossa cama.

Ãlim de loirar ainda mais conhecido o nosso rel.gío resolvemos distri-Imir de graça outros mil desses lindos relógios aquelles que decifrarem o se-guinte Problema, cellocando as lemas que faltam ro- pontos marcados com' uma cruz, e gue cumprirem á risca as nossas condições, aliás simples, das quaeslhe informaremos por caria logo que recebermos a sua i es postaPtRtUf PIGvR 150SOOO PiR

DE O ROUM RiLvGvO

se decifrando este Enigma podereis obter um relógio absolutamente de graçatão bom e durável como qualquer relógio de ouro?

oue nossos relógios sAo apreciados o provam exuberantemente osinnumcros attestados que r

Não custa nada experiendereço bem claramente

recebemos expontaneamerue iodos os dias.imentar. Na resposta deveis indicar vossrsa nome ,e

CASA CONTINENTALCaixa do Correio n. IO—llio do Janeiro

mÊÈm_n_iii___^_ WHMaÊMisÊ&r

_l O TICO-TICO

OS NOSSOS CONCURSOSResultado do Concurso N. 987

Não era das mais fáceis a solução doconcurso de armar 987, cujo resultadoapresentamos abaixo a nossos leitores.

Foi grande o numero de soluções rece-')idas.

Eis a lista dos concorrentes:

Laura de Castro Barbosa, Edgard Gon-çalvcs de Mello, Octacilio de Mello, M-cardo d'Ázevedo Santos, Mana de Souza,Lima. Décio Oliveira, Carlos Augusto deVasconcellos, Laura de Brito f Sou»,Lourival Gustavo Barradas, Leonidic> i m-10 Filho, Saturnino Ciais Louricr, ManaMartha de Vasconcellos, Cecília Mihtaoda Fonseca, Archimedcs Fontes, bando-wal Netto Campos, Arthur dos SantosJúnior, José Cândido, Orlando Thomaz.Ignez Alves'Lima. Enid Mana da Silva,Antônio S^npaio Rezende, Moema Este-ves, Maria Parreira, Jesuina de FreitasBraga, Alberto A. dos Santos, Marina deBaíros, Maria do Carmo Dias Leal, Ho-mero Dias Leal, Marilia Dias Leat, RubemDias Leal, Christolino, Marietta Tejo,Maria Luiza Borges, Evaristo dos Santos,Miguel Augusto Teixeira, Letacio Jansen,Joaquim J. de Sá Freire, Luiz Mario deSá Freire Sobrinho, Armando Campos,Marina Sarmento, José de Sá Freire, Al-fredo Durão Pereira, Sylvia Moreira,Hilda Góes, Augusto Fioravanti, EstherRatvoikch, Maria Brandão, Hilda Lussac,Annita B. Fortes, Luiz Gonzaga, Magüa-no Muniz da Motta, Ornar Rezende, JoãoPrado Garcia, Dinorah Bello Moreira,Maria Cruz, Jayme da Silveira Wencher,Paulo César Aranha Hoppe, Manuel Al-ves da Silva, Arcyria de Castro Sócrates,Maria de Lourdes, Antunes Leite, NilsaConde, Maria Pego de Amorim, Lihta Sa,Diamantina Pontes, Manuel de Souza Sa,Oswaldo de A. Fialho, Maria Luiza Sala-zar Odette do Espirito Santo, David fou-riníio, Emilia José da Silva, Nereu Cunha,Ariovaldo Leal, Noemia Mana Costa,Octavio Lopes Corrêa, Avelino d'Almeida,Manuel Acosta, Júlio Clement, HermmiaMattos, Sebastião Torres, Yára de Olivei-ra, Maria José Pereira Cunha, Odette Cas-tro Veiga Pinto, Adalgiza de O. Mild, Ma-ria José Moreira, Maria Lydia de LimaSilva, Celina Gonçalves, Lúcia Vieira deMoura, Odella Andrade, Luiz da CostaFreitag, José Maria Canoça, Leda WaltzMachado, Flamitair Baptista Leme, Jay-me Moreira da Rocha, Vera de CastroPentagna, Carmen Jannuzi, Lucy Tava-res, Aldinha Goulart, Altair Torres Cunha,Melton Macedo Munhoz, Glauco Martins,Maria Jenny Amaral, Carlos Marques doEira, Maria Albertina Yillaça, João Fi-gueiredo Mello, Alvinho Rocha Azevedo,Chrysantho Moreira da Rocha, JoséLintz Filho, Zulmira Vieira.da Silva, Jan-dyra Soter, Lindolpho Alberto, Analdi-na Soter, Almerinda Dutra de Saldanha,Bazinha de Almeida, Abilio M. Teixeira,Nestor Franco Burlamarqui, Urbano deCastro Berquó, Luiz Gonzaga Vilhena Mo-raes, Aurora Miranda. Maria da Guia

Schess, Cauby Pulcherio, Alice RodriguesAzevedo, Maria Oliveira Cavalcante, Ana-tilde Lins Marinho, Orlanda Torres Coe-lho, Vilardo Lima de Freitas, João MiguelBrazil, Arlindo d'Ahneida Machado, SaulXavier, Aida Barbosa, Antônio F. Helesch,Adelaide Queiroz Guimarães, Carmen Cas-tro, Hylma Medeiros, Octavio CarvalhoVaíle.Lupecinia Coelho, João Azevedo, Sa-

A solução e.vacta do concurso 11" 987

muel Coelho Souza, Luiz H. Filho, JacobGuimarães, Victorio Guimarães, EmmanuelMiranda, Anninha Miranda, Raul JorgeSá, Juarez Cordeiro, Plinio Apolinario,Manuel da Cruz Nunes, Jayme Gonçalves,Lucy Lacenia, Ubaldina Teixeira Avellar,José Carlos de Chermont, Yolanda Neves,Zulica de Menezes, Edméa da Siiva, The-rezinha Basile. Walter Bocchat, JuracyToledo Andrade, José Oliveira Telles, Ira-cema Chaves, redro Paulo Sampaio, AryTelles Barbosa, Alberto Augusto da Silva,Nicanor Eloy de Miranda. Alice Augustada Silva, João Pires Almeida. João Carlosda Costa, José de Freitas, A. Farias Bas-tos, Edgar Mascareniias, Fia via Luiz, Al-varo Almachio Ribeiro Júnior, Luiz Soa-res Oliveira. Ecyla Tavares, Brazilia P. daCunha, Maria Duarte Silva, Nestor BrazilCaldas, Dinorah G. da Fonseca, JulielaCoelho. Olyntho Corrêa da Silva. Ray-mundinl.a M. Gaivão, Duracy Martins Sil-va. Nelson R. Machado, Lelia GuimarãesFortes, Walter Bittencourt Passos. Amphi-loquío Freitas, Adilla Carvalho Azevedo,Gastão de Paula Aguiar, Sebastião Quares-ma, Magdalena Ribeiro Machado. AdeliaPinto, João Ellent, Joathur P. PimentaBueno, Jurema Falcão Pfaltzgraff, Carlota

L. de Omellas Ferreira, Luiz MandrOni,Adalberto Alvcrga, Monçaide Ferreira,Emma Corrêa de Abreu, Mozar Lopes deBrito, Eneida Costa, Raymundo José Co-queiro, Maria Nobre do Nascimento, Ma-ria da Conceição Ávila, Rubem Pae; Le-me, Adelinu Menezes Assumpção, Futha-lia da Costa Dias. Lúcia Carneiro da Ro-cha, Ary Borges, Edison Hyppolito da Sil-va, Ubirajara da Silveira Sayão, Ai;iv:iAmericana, Dario Gaivão de Queiroz, I.e-gitimo Americano, Maria de Paula, MariaAntonieta A. Freitas, Aicy Coutinho, Ju-lita Ramos de Araújo, Zulmira Vieira deSouza, Carolina Lopes, Zelia Treidcr. Vi-ctor Fresdler, Moacyr A. Pereira, Anio P. Bitencourt, Pedro Sierra, Carmenila Fonseca, Marilia Moraes de Oliveira,Odyr Wild da Silva, Aida Pereira de Mat-tos, Felisberto Estevam de Oliveira, Vi-ctor da Cunha Mora, Aluizio Lobo' dasMercês, Carlos de Oliveira Ribeiro Cain-pos, Luiz Bernardino Souza, Geraldo LuizBissaggio, Mary Silva, Salvador Gomes deOliveira, Armando L. Alvim, Luiza Cas-tello, Herminia de Andrade, JuUa da Cos-ta Lima, Laura Haydil da Silva. MoysésRodrigues Araújo, Jorge C. de Almeida,Fábio Chaves, Ida Verfloel, Lúcia Tones-tes. Mario da Silva Pereira, WaldemarLefevre, Iracema Yolanda Costa. HeihcrtF. Schneider. Álvaro Barros Aguiar, Di-norah C. de Souza, Octavio S. Lima, LeitoBoaventura, Clemente Pereira, FranciscoCerruti, Octavio Povoas de Siqueira, Her-mantina Neves Ferraz, Lybia Monteiro Al-ves, Concessa Lima da Silveira, Eva deLima Evangelho. Patroclo Serzedello, Syl-via Novaes Santiago. Sylvio Frota,Wenier Durrey, Antônio da Silva Fi-gueiredo Filho, Waldemar Soares. Anto-nio de Almeida, Ruy Quintanilha, VagoRossi Ferreira. Antônio Pereira Leite,Ary Moreno Peixoto, Aryovaldo da SiivaGuimarães, Caeilda Lopes de Farta, VedoRicdel de Carvalho, Electra Nieves, ClaraCalasans, Raul Blondet, Lucy Mello, JoãoPedro C. Miranda, Aristarcho Xavier Lo-pes Filho, Joãozinho Vasconcetios, Alber-to Lofgrcn, Carlos Guilherme Embach,Luiz d'Ângelo. Pedro Mendes Camargo,Joaquim Moreira Carneiro. Giláo Aqumo,Newton Xavier Baptista, Eloali da CostaMagalhães, Laura Junqueira, Durvaliiut.d'01iveira, Morei Pereira dos Santos. Emí-lia Nascimento, Oswaldo Antônio, Jura-cy Callado Rodrigues. José Duarte. A!!>er-to Gustavo Nanch, Ruth de Barroi No-gaeira, Jordelia Corrêa, Doralic^ Gama,ldalina Gomes, Álvaro dos Saut.is Lara,Nair Maria Mendonça, Moacyr de Arau-jof Julietta dos S. Barros, Cincinato Pam-donet, Flavia c Luiz Andrade. Rachel daRocha LemchhCj Elza Alves Pereira daSilva, Armando Marim, Nelson N, •.!••Vasconteilos, Abigail Ribeiro Paz, AlbertoRibeiro Paz, I.i.üa üo Espirto Santo, Lvon-i:e Serrai. Mario Aghina, Manoel Paes deOuyeira Filho, Eduardo José Oliveira,Eduardo A. B. de M;lio, losé WaldeckK Pinto, Zeno de Pai\a Ferreira. Paulo-Nora, Saulo da Luz, Antonietta Clement,Augusto Martcn, Clodoaldo de Araújo,

en Evita infécções e mo-lestias de pelle,

O TICO-TICO 22

Pedro Fernandes Garcia, Hermano daConceição Hamilton, Carlos Victor, Dar-vin Bond, Joaquim Roxo, Antônio José deAndrade, José Soeiro, Margarida d'Ange-Io, Maria Gomes Ferreira, Ruy Pinto Ri-bas, Anna de Mattos Costa, MartinhoUcliôa, José Maria de Oliveira, Ary Brito,Antor.io Junqueira Bot:!ho, José Costa deMello, Ernesto Romeu, Dagoberto Pinto,José Elias da Fonseca Portella, Maria daPenha Lobo, Cremilda Ozorio, Maria Hei-ser, Isabel Eleone Almeida, Francisco Mo-reira Valle, Rubens Benalar, Alice AquinoHorta, Anéa de Oliveira, Waldemar Paiva,Luiz Macieí, Luiz Menezes da Rocha, Is-nard Pvester Peixoto, Maria José Macha-do Soares, Egas Bastos da Silva, OswaldoLuiz do Rosário, Nelson Vieira, Florisbel-lina Cardoso, Edilio E. da Silveira, S. Ro-meu Paschoal Di Luccio, Elisa Navarro,Hostilio Xavier Ratton, Irene Maria, Al-cides Moraes Cunha, Alfredo Castro Fi-lho, Tito Livio de Castro. Eryx de Castro,Esmeralda Teixeira Silva, Benedicto Ri-beiro do Amaral.Assima Moncauchar, Ra-phael Borges Dutra, Leonor Cataldi. Hor-tencio Cruz, Victor Braga Mello, Concei-ção de Jesus, Dyonisia S. Colberg, Renatoda Silveira Mendes, João Ferreira Gomes,Lucas José Geraldes, Luiz Seabra, LuizG. Ramos de Oliveira, I uciano de AquinoFonseca, Oscar Uhlmann, Albertina doNascimento.Dojmingos Guimarães.RomulaAntônio Martins, Américo de Araújo Bas-tos, Odette Jacy de Carvalho, Maria Odet-te de Freitas, Elvira Teixeira Cavalcante,Lúcia Pcrez de Araújo, Júlio de BarrosBarreto, Demosthenes Pereira de Almeida,Nira Comarciali, Herothildes das NevesRangel, Durval de Souza Nogueira, Yolan-da Grassi, N. Benjamin Baptista Vieira,Sylvio Souza Martins, Nair da Costa. Car-los Teixeira, Anna Lucy Colin, FlorentinoVelasco Monteiro, Laura Oliveira Lobo.Adelaide Oliveira Roxo. Philomenta Go-mes, Aida Tavolara, Olga Bertea, ReginaIzabel da Luz, Renato F. de Oliveira,Walter Sarmento da Cunha, Actir PegadoGoulart, Maria das Dores Corrêa, PauloSantAnna, Aida Hartley, Aniano Josédo Amaral, Orestes Murettc. Mario RamosAraníes, Antônio Lincoln da Costa, Syl-vio de Toledo, Nair Pinto, Antenor Vici-ra Marcondes, Maria da Gloria Tigre Oli-veira, Coruelia Almada Horta, Albtiso Ma-rinho, Galdino Alvim, Maria Orminda daMatta, Diva Almeida, Paulo Mourão, EcyFernandes de Barros, Adalberto MarquesAzevedo, Judith Santos, Maria de LourdesJe Souza Leão, Vera de Barros, NarcizoCola dos Santos, Sita Magalhães de Oli-veira, Leonor Francisco do Carmo, Rodol-pho de Souza Mondêgo, Lydia Alves deFreitas, Olympio Araújo, Mercedes Fer-nandes, Ophelia Tavares Guerra, MarioNascimento, Saul Alves Carneiro, AlziraCardoso Silva, Zilah Gandra Crespo, Vi-i:ente Tarache Netto, A-any Ribeiro Vi-dal, Ornar Lopes Cardoso, Raul H. V.Vieira, Ernestina, Sebastião N. B. Maga-ihães, Nair Alves Fernandes, Igno do Li-vramento, José Veríssimo de Sá, AlfredoAmaral Filho, José Bueno, Arthur Har-tog, HJeIena Castilho Li.bôa, Paulina Vel-loso da Silva, Jesuina Guedes da Silva,Octavio de Barros, Synesio de Figueiredo,Roldão Vidal, Livio Guimarães, José Joa-quim de Farias, Luiz Teixeira Sandry,Agnaldo Gomes G. Passos, Zulmar Bona-tes, Julião Ramos, Oswaldo Fcttermannz,Maria Dulce Soares, Fernando Corrêa dosReis. Rogcr Lcvy, Paulo Silva, CarlosVankons, Celso Ribeiro dos Santos, Sarahl\os:i dos Santos, Maria Coelho, ÁlvaroFerreira, Yvette de Souza Penna, GabrielS. Bastos, Maria Lydia Braga da Silva,

Clarisse Dias, Antônio Bernardo, DarcyGomes de Lima, José Augusto de ArrudaHomero da Silveira, José Benedictode Oliveira, Aristóteles Almeida Gue-des, Oliginia Durão, Edmundo Vasconcel-los, Dhalba Soares de Pinho, Arthur Or-lando Gusmão, Helena Ferreira, Corbeli-na A. R. Leão, Luiz da Silva Lopes, Go-dofredo Lima, Osmarina Gonçalves dosSantos, Elza Aboscozo, Belmira Ferreira,Affonso da Costa, Nayde de Figueiredo,Aristóteles Godofredo de Araújo Silva,Bibi Lima, Antônio Pinto, Waldemiro daSilveira, Isaura de Mattos, Yolanda Mat-tos, Marietta da Silva Nicoláo. AntônioJordão Pinto, Olivia Marcial Roda, JoséAugusto Gonçalves, Maria Helena Tosta,Armando Muniz da Silva, Havany VossioErigido, Helena Gonçalves Melgaço, Ali-pio Gonçalves, Alberto Xavier Cerqueira,Paulo Roxo da Motta, Lúcio Gonçalves,Heloísa Gonçalves, Gentil de Oliveira.Manco Mendes da Rocha, João da FnsecaChagas, Mary Quirino dos Santos, Naza-reth Maia, Paulo Pessoa, Bento da Silva,Nelson de Souza Carvalho, Júlio de Mon-ra, José Joaquim de Arartjo, Angela Nagib,Nair Maranhão, Luiz Philippe Caminha,Antônio José Velho Jun-or, Maria da Cos-ta Valente, Emygdio Ribeiro; Maria Ap-parecida Corrêa, Yvonne Vieira Lins Albu-querque, Álvaro José de Souza, EstherMoreira da Costa, Marcelino Alves Ferrei-ra, Ernani Santos, Geo-gina Yara daCunha Pinto, Frontin de Mello Carvalho,

Foi esle o resultado do sorteio :1" Premio—10$

Maria Parreiracom 11 annos de edade, moradoracm Bello Horizonte—Estado de Mi-nas, á Avenida Affonso Penna, n. 560.

2- Premio — UMA ASS1GNATÜ-RA ANNUAL DO «TICO-TICO».

Arthui' dos Santos Júniorde 13 annos de edade, residente narua Florencio de Abreu n- 33 — SãoPaulo.

Resultado do Concurso H. 1.000

Soluções exactas:i" — Rato, Gato, Mato, Pato. Dato,

Cato.2* — Ganço—Manso.3* -— Manaus—Maceió.4» — O descobridor da Bahia do Rio

de Janeiro foi o navegador hespanholJoão Dias de Solei.

A propósito "d'esta oergunta estamos

quasi zangados com os amáveis concor-rentes d'csla secção. l.inumeros d'essesamiguinhos, quasi todo;, responderam aesta ultima pergunta, cirando.

Houve quem attribuisse o deScobrimen-to da bahia do Rio de Janeiro a PedroAlves Cabral, Mem de Sá, Eslacio deSá, D. Nuno Manuel, Christovão Colom-bo, Christovão Jacques, Guanabara (?),Thomé tlc Souza, André Gonçalves. Gon-calo Coelho, Vasco da Gama, Villcgai-gnon. Pero (e não PeifPo) Vaz Cami-nha, Américo Vespucio, Fernando de Ma-galhães, Martini Aff°nso de Souza c Do-mingos Penson...

Como é possível errai tanto? Como épossível não saber uma lousa que está cmquasi todos os compêndios de HistoriaGeographica do Brazil''

11 bahia, junto da qual foi construídaa capital brazileira. foi descoberta no an-no de 1502, Pelo navegador .hespanhol

João Dias de Solei, que estava ao serviçodo governo de Portugal. Fernando deMagalhães sâ chegou aqui em 1519, du-rante sua viagem, na qual, um anno de-pois, descobriu o estreito, que ficou comseu nome {Estreito de Magalhães). Em1519 já João Dias de Solei estava expio-rando o estuário do R<e da Prata, ondefoi aprisionado pelos indígenas c devora-do por elles.

Sabe-se até que a origem do nome Riode Janeiro tem uma causa singular. Sãotão raras as bahias com entrada tão es-treita como esta, que D. João de Solei,chegando á barra do Pão de Assuear, nodia Io de Janeiro de 1502, julgou estar di-ante da cmbocaditra de nm rio c cha-mou-o Rio de Janeiro.

Depois verificou-se q'ie não era umfio, mas o nome já pegara e ficou.

Recebemos soluções dos seguintes ami-guinhos:

Athayde da Silva Santos. Brazil Mon-tenegro de Carvalho, Flaminio BaptistaLeme, Mauro Duarte, Conceição de Jo-sus, EUio Ortonan de Almeida, Arioval-do Leal, Esther Lima, Renato Vieira daCosta, Nair Duriez, Antônio Bernardo,Djanira de Souza Nogueira, PlácidoMendo Herem, Fabiulla Villela Nogueira,Antônio Castro da Ve;ga Pinto, AdeliaPinto, José P. Nogueira, Haroldo Ro-cha d'Ávila Garcez, José Waldeck, F.Pinto, Carmen Fonsect, Nathalina Brito,Carlos Teixeira, Luiz Maciel, Herothildesdas Neves Rangel, Olga M. Leite, An-tonio da Costa Lins, Narcizo FernandesPrado, Edgard G. R. Guipper, Osmari-na Gonçalves dos Santos, Laura Eleonede Almeida, Maria Odette de Freitas, Ma-ria de Lourdes Costa, Taiza Pinto Gas-par, Luiz da Rocha Chataigneur, Ady Al-varez Ribas, Georg Repsold, José da Sil-veira Gomes, Mathias Corrêa Luz, Pau-Io de Moraes Vellez, Conceição da CostaSaleiro, Hercynia Witzíebem Fernandes,João José de Figueiredo, Maria Rozariode Moraes, Álvaro dos Santos Lara, Wal-demar Mera Barrozo, Gracinda Pinto,Roberto Francisco de Oliveira, NoemiaMaria da Costa, Maria Cunha Lopes,Lúcia Torrentes, Alberto Ribeiro Paz,Manuel Felix, Thomé da Silva Lemos,Sebastião Torres, Rubem Carvalhosa, Ma-rio Aghina, Américo de Araújo Bastos,Zcnitli Bueno, Flavia e Luiz Andrade,Newton Meira Carrizo, José Thomé Vi-riato Saboya, Fernando Avellar, Bene-dicto de Castro, Zilda Mendes Teixeira,Maria Clement, Polybio Borges, CelsoAugusto de Azevedo Corrêa, ÁglibertoThemistocles Xavier, Antonia Coelho daSilva, Lindolpho Alberto Barroso, Moa-cyr Araújo Lopesv Luiz Gomes da SilvaJúnior, Sabbato d'Ângelo. Diva d'Almci-da Magalhães, Maria da Conceição S.Mello, Alberto Martins, Augusto de Ma-galhães, Armando Marin, Lybia Montei-ro Alves Barbosa, Egas Bastos da Silva,Isabel da Silva, Murillo P. da Silva Leal,

Olhai para o futurodos vossos filhos

1 >iti-llif.w Morrhuina (principionetivo do oito «te figado de bacalhau)<le

COELHO BARBOSA & C.RUA DOS OURIVES 38 e QUITANDA 104

assim os tomareis lorteselivres de muitas moléstia* na ju-venlude

23 O TICO-TICO

Antonietta Clement, Erasmo Souza Ro-cha, Margarida de Ángelis, Celina Gonçal-ves, Joaquim Torres, Eugenia Feraudy,Antônio Barreto de Mello, Maria LuizaSierra, Pedro Sierra, Luiza Castello, Ma-ria Orminda da Motta Machado, AvallinaSoter, Jandyra Soter, Henrique Witt, Al-berto Xavier Cerqueira, Maria das DoresCorrêa, Ameba de Souza, Nelson de Oli-veira, Roberto Keeller, Nelson C. S. Geor-ges, Clarisse Dias, Anacleto Gonçalves daSilva, José Burlamaqui de Andrade, An-tonio de Campos Moreira. Francisco dePaula Ferreira da Costa. Cliristiano Hen-rique Passig, Angelina Gallo, Zoraide Pe-rini,.João de Brito Moreira, João Pan-drand, Juridy Gonçalves, Cândido Malta,Clélia Augusta G. Bacellar, Ernani San-tos, Eurico Barros, Laura Oliveira Lobo,José Oswaldo Gurgel de Mendonça, Mar-tiniano César Sobrinho, Pia Passini, Jairde Pontes'Silva, Sebastiana da Silva, LuizPinheiro Guimarães, Décio Moura, Anto-niett;r Paciello, Henrique da Conceição,Lygia de' Almeida Guedes, João MartinsFilho, Lygia Alves de Freitas, Helena Ta-vares Guerra, Máximo M. Rodrigues, Rc-gina Isabel da Luz, Alfredinho de Ville-mor Amaral, Maria Jenny de VillemorAmaral, Moema Esteves, José M. Brin-chmann, Trajano Azevedo, Elisa de Pi-nho, Antônio Armando, Mauro Duarte,Ophelia Wenceslau, Pyrosene Leal Pai-xãp, Heitor de Alencastro Paixão, Ro-berto Keller, Oswaldo Luiz do Rosário,Antônio Bernardo;, Jesuina de FreitasBraga, Joviano M. Telles, Milton SantaAnna, Adalgiza de Araujo, Maria JoséPereira da Cunha, Odette Manhães Bar-reto, Dulce Mello, Maria M. Guimarães.Aida Barbosa, Procopio Ferreira, JuracyGonçalves, Joaquim José de Sá Freire,Gilberto Lázaro, Aristóteles Godofredo deAraujo e Silva, Dinorah Corrêa da Cos-ta, Hermengarda Brandão, Maria Joséde Miranda Aguiar, Nair Rios, LuciolaLeivas, Ejther Moreira da Costa, Sebas-tião Gomes Arruda, Noemia Paranhos,Inah de Paulo Ramos, Renato Bivar, Os-waldo de A. Fialho, Philomena Gomes,Eímilia José da Silva, Bazinha de Almei-da, Edison Pires Condcixa, Sauto daLuz, Pedro Alvares Cabral, Maria JoséMoreira Lazary, Virgilio Firmino dosSantos, João Garcia Júnior, Enid Mariada Silva, Thereza de Oliveira Simões,Emma Romano, Sarah Grey, Eudoro Le-mos de Oliveira, Nair Maranhão, Olgade O. Wild, Rubem Pinto, Corbelina A.R. Leão, Arcyria de Castro Sócrates, Os-v.aldina de Mattos Sandermann, -AliceConde, Fábio Penna da Veiga, AneziaMoura Costa, Maria Sá, Bibi Uma. Ma-

rietta da Silva Nicoláu, Henrique Pcrei-ra, Maria de Lourdes Pereira, AntônioFrancisco Santos Souza, Jayme de MouraCarijó, Cely de Araujo, Luiz Felippe Ca-minha da Silva. Ernesto Souza Couto,Fernando Neves. Maria do Carmo DiasLeal, Homero Dias Leal, Marilia DiasLeal, Rubens Dias Leal, Raul de Sá Frei-re, José de Sá Freire, Moacyr SiqueiraQueiroz, Alayde Reis, Luiz Lobo, Heloi-sa Tasso Fragoso, Thereza da Silveira,Juracy Callado Rodrigues, Amélia V. Ma-ciei, Addy Motta, Olginia Durão, Marga-rida Vieira, Gastão Tavares Drumond,Juracy Ramos da Rocha, Emilia do Nas-cimento Mesquita, Jayme da Silva Lopes,Jordelia Corrêa, José Augusto dos SantosSilva, Paulo" P. Piedade, Hortencia CruzGildo Aguirre, Plinio Gomes de Oliveira,Maria Guimarães, Aracy Patusco, João daFonseca Chagas, Humberto Panducci,Diamantina Pontes,.

Fio resulta:lo linal, snliiram Ir!um-plianfes :

1- Pre mi o 10$Georg Repsold

de 13 annos de edade, residente narua Dr. Maia Lacerda n. 7í— Estatiode Sá.—Capital Federal.

2- Prêmio - UMA ASSIGNATURAANNUAL DO «TICO-TICO*

Luiz da Rocha Ghataigniercom 12 annos de edade, residente narua Voluntários da Pátria n- Ho—Botalogo—Rio de Janeiro.

3' Prêmio-UMA ASSIGNATURASEMESTRAL DO «TJCO-T1CO»

Bazinha de Almeidacom 14 annos de edade, residenteem Madureira—Capital Federal, áruaFloriano n- 55.

CONCURSOS ATRÀZADOSNS. 985—998

Algenesio Euclydes Baptisla, Mar-tinico P. Prado, Benedicto de Cas-tro, Carolina Lopes de Menezes, An-tonio Queiroz Guimarães, Mana Dul-ce Soares, Manuel C. Pereira, Lau-noel Mendes, Maria Fé Jannuzzi, Al-berto Hecht Murray,Hercilia VarellaAdalberto Cutnplido de SanPAnna!Polybio Borees. Nair Pinto, ArthurCândido Dias. Paulo Luiz Brandão,Maria Dulce Soares, Cândido Dina-marco, Mario de Souza. Jayme Ra-boeira Moraes, José Joaquim CorrêaSylvia de Barros, Maria Helena Tos-

ta, Maria Rosaria Moraes, Lilá Vi-vacqua Vieira Adauto de Souza L;~ma, Mauro Duarte.Lupercio GusmãoConceição de Jesus e Rita Lopes.

CONCURSO N. 1.006

PARA OS ÍEITORRS DOS ESTADOS PRÓXIMOS

IC d'eST.\ CAriTAI,

Perguntas :i"—Elle não é fim,

Ella usamos no pé ?2 syllabas.

(José Luiz B. Guimarães)a*—Quem foi o visconde do Rio

Branco? Qual foi o serviço que pres-tou a nossa terra para ficar tão fa-moso ?

(Trajano Pires)3"—A cidade de Portugal, e não está

triste, formam a capital de um Estadodo Brazil ?

5 syllabas.(Antônio Benjamim Toque Horta)4'—Qual é o enfeite composto de tuna

nota musical c uma bebida apreciada ?_; svllabas.

(Tete Xavier)

Temos ahi o concurso de perguntasn. 1.006. Receberemos as soluções até udia 23 de Agosto, data do encerramentod*este concurso. As soluções devem virassignadas pelo punho do próprio con-corrente, trazer a declaração por ex-tenso da edade e residência, e ainda ámargem o vale respectivo, que se achanuma das paginas a cores. Como sem-pre, distribuiremos em sorteio dousmagníficos prêmios, que são :

1" prêmio — 10$.2" prêmio — Unia assignatura annual

d'0 Tico-Tico.

e 12$-Chies sapa-tos de verniz comt.ras no peito do pe:ou pulseira na ca,-nella com saltosaltos ou baixos, artigos modernos

para senhoras: na Bota Fluminense"Rua Marechal Floriano, 109, cantoda Avenida Passos.

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Um lindo relógio para Senhora ou paraHomem e um bonito annel cravejado. Senos mandar o seu nome e direcção porextenso, immediatamente lhe enviaremos<10 pacotes do nosso perfume sem rival,para serem vendidos ao preço de Rs. &tâ,

cada um. Eftecbiada a vencia, queiram remetter-nos os Rs. ãl$0Q0. que cobraramdentro de 30 dias da data em que receberam o perfume, e por esle serviço lhe enviare-mos immediatamente, sem outras exigências, o relógio e o annel.

Fazemos este annuncio extraordinário com o objecüvo de introduzir rapidamente no?sos produetos, pois estamos convencidos de que uma vez vulgarisados hão cieter uma enorme venda. O valor excepcional dos prêmios dados em troca d'esté peque-no serviço torna claramente impossível mantermos, indefinidamente, este annuncio.Assim, se desejardes aproveitar esta oceasião, enviae-nos immediatamente o vossonome e endereço. Nado vos custa experimentar. Serão por nossa conta todas asdespezas de transporte do perfume e dos prêmios.

H*TI0H*l. SUPPLV CO., Caixa 1454. Rio de Janeiro

O TICO-TICO 24

CONCURSO 1.005PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAL

A solução do concurso dearmar de hoje é o que ha demais íacil. Pelos nove pedaci-nhos acima gravados vê-seperfeitamente que se trata daorganização de um persona-gem illustre.

Naturalmente desejariam nos-sos amiguinhos conhecer taliigura, e nóâ, com prazer, fa-zemos aqui a apresentação.

E' o Sr. Dr. Das Carapuças,advogado das viclimas da ul-tima traquinagem do Chiqiii-nho, que veiu tomar satisla-ções com o papai do nossoheróe amigo do Jagunço.

Organizada a solução, obser-varão nossos leitores somentea presença do Dr. Carapuças,sjlemne e muito conscio deseus direitos...

Depois de organizada a mes-ma, enviem-na á nossa reclac-ção, até o dia 4 de Outubro,data do encerramento d'esteconcurso. São estes os prêmiosa serem distribuídos em sor-teio :

1- prêmio—10S

2- prêmio—Uma assignaturaannual d'0 Tico-Tico.

Para o concorrente entrar emsorteio, deve, além de collar ámargem do papel o vale res*pectívo, assigríar com o pro-prio punho a solução e decla-rar por extenso a edade e re-sidencia.

ALPERCATASX>e ir a, S7....

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O TICO-TICO A RUSSINHA (Conclusão) 23

*) E como os outros soldados conti-nuassem a atirar, elle precipitou-se dian-te d'elies para detel-os e cahiu ferido,entretanto, o inimigo, recebendo retor-ços, avançou. O destacamento bateu...

2) .. .em retirada e Pedro, que ficaracahido, foi feito prisioneiro. Desmaiadofoi conduzido a uma ambulância e,quando voltou a si, no dia seguinte,viu, a seu lado, a Russinha, que...

3) ...explicando ao commandante o quedevia ao pai d'aquelle soldado, obtiveralicença para tratal-o. Então a moça ex-plicou-lhe que não podia deixar de obe-decer ao commandante, porque tinha...

4) . ..o dever de ir abraçar seu pai. Pedro,por sua vez, explicou porque razão se fizerasoldado. Ouinze dias depois, o rapaz estavacurado e Russinha, embriagando uma sen-tinella, conseguiu dar fuga ao prisioneiro.

5) Pedro despediu-se delia, com muitatristeza; mas, desde que ella ia partirpara o castello de seu pai, o melhor eraseparar-se d'ella. No dia seguinte, aosaber que...

c>) ...o prisioneiro fugira, o com-mandante desconfiou logo da cumplicidade da moça, mas nada lhedisse. Escreveu uma carta ao con-de e mandou conduzir a Russinha...

T) ...a seu paiz. Imaginem a alegriade seu pai, ao vêl-a. Infelizmente, ovelho conde estava tão doente que,Poucos dias lhe restavam de vida.Ao ilm de duas semanas, o fida!

8) ...falleceu, deixando a moça já na pos-se de sua fortuna e de seu nome de Su-zanna B-lick. Moça, bonita, rica e nobrecomo era, a Russinha teve lo^o muitaspropostas de casamento, com illustres...

0) ...fidalgos, mas a iodos recusou cvoltou ao paiz de Pedro. O velho Se-meao, mal reconheceu n'aquella elegan-te senhora sua filha de adopção. Masa Russinha declarou que viera viver...„0

"O -em sua companhia, esperando° re?resso de Pedro. E, para começar,rnandou reconstruir a casa do fazen-ueiro, fazendo-a muito mais luxuosaa°que era antes e au^rmentando-Ihe.

H)...ficara ivui a efim doEntão

as terras. Por sua vez, Pedro nãonactivo, Batera-se com tanta bra-estudara com tanto zelo que, aoanno, foi promovido a tenente,

poude voltar á fazenda...

1'2) ...que encontrou transformada emgrande e elefante castello. Casou-secom a 'Russinha e, tendo o paiz voltado ácalma, ainda vivem felizes.

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AS AVENTURAS DO CHIQUINHO Os apuros 110 «ollegio

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13

1) Chiquinho é intelligente, mas muito vadio; tudo quanto depende de esforço,lhe parece dilficil. Um dia d'estes trouxe do collegio uma conta de multiplicarpara fazer e, como não decorou ainda a taboada, achou-a insoluvel.

2) Tentou, lutou, errou, emendou, riscou e nada de conseguir o resuitadocerto. Então, desesperou-se. Nunca vi uma conta tão difficill... O professorestá abusando commigo.

"•: ' " JüP' 1»-_SSe3. !#™HP a^ãss ã=. =á^. ^ *->\-zmfa>)**8mi ti >Ui -RtUv:l^^Sa|^6

«o0]

3) E, desanimado de fazer a conta, Chiquinho passou a tratar de outra cousa.Mas estava ainda prçoccupado com a lição quando, sbrindo um jornal da tarde,viu as noticias da greve...

r*'no,3Íffl!S* ^iffir mm\mmxa\r ' 'S!5ÍSÍr!:ffiP'":

ÜL. -ligiiíl..._ lSi»~ jSSÜEiSESÍSIliitãiL

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4) ...edeu um salto, exclamando:—Aqui está uma solução. Afinal, nós tambémno collegio somos victimas dos prolessores, que só nos dao contas muito difficeis.Já sei o que tenho a fazer.

(Continua) 1533 :.Q