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CONFIDENCIAL

CAPA DE ACE ,

N.' N.• ACE/ÁNO

-7 5 3 ?C/9,f VALIDADE INICIAL

Okr ANOS FLUXO DO PROCESSO

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ACE PROCESSADO

FRAÇÃO RESPONSÁVEL

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ENTRADA NA SE/SS PESO ARO. REMESSA AO Cla

AGENCIA

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DOCUMENTOS COMPONENTES N.'

ORD. TIPO/NOMERO/CRGÃO/AND NREiNRS/ANO

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OBSERVAÇÕES E INSTRUÇÕES ADICIONAIS

CONFIDENCIAL FM-148

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r 1 L

IVIINISrÉk10 DO EXÉRCITO Fl 01/05 ESTADO-MAIOR DO EXÉK:ITO

SEÇÃO 2.a

INFORMAÇÃO N.°0 jE2 .1/1/EM) • •

DATA: 29 Mar 83 006 62 •5 MM S3

ASSUNTO: FABRICAÇÃO DA BOMBA ATÔMICA ARGENTINA PROTOCOLO

REFERÊNCIA: PB n9 220/50/AC/82, de 11 Out 32, da A R T.

ORIGEM: ADIEX/BUENOS AIRES

ÁREA: AMÉRICA DO SUL pae,

PAIS: ARGENTINA

7 &.4

O

C-Ç\ DIFUSÃO ANTERIOR: - s' )%1

DIFUSÃO:f/SNI ç

ANEXOS: Relacionado ao final (Item 4),

Em respos'.a ao PB referenciado, esta AI informa o seguinte:

1, Objetivo e consituição atual da COMISSÃO NACIONAL DE E-

NERGIA ATÔMICA (CNEA)

u. OBJETIVO

"Cobnir os desenvolvimentos necessários para a ap)icação

de radiosótopos e radiações ionizastes na agricultura, medicina

e indústria, o fornecimento de energia elétrica de origem nuclear

e a fabricação do combustível adegado para produzi-la'.

(Decreto n9 10.936 do Poder Executivo Nacional, de 31 de maio de

1950).

É um organismo autárquico, depenente da. Presidência ciLt

Naão, desde sua criação.

A Comissão Nacional de Energia Atômica (CNEA), organismo

administrativo/ centraiza as ativid 'es no pais, desenvolvendo

os seguintes programas:

- Programa de instalação de CENTRAIS NUCLEARES, que objtiva

não só a instalação/ como as operaçOes dessas centrais nuclea-

res,com uma coerente participação da ciência, engenharia, tecno-

logia e indústria nacionais;

II - Programa de nrovisï,o às Cenrais Nucleares, para prover o

abastecimento nuclear às Centrais, com a máxima participação

da ciência, engenharia, tecnologia e indústria nacionais, obje-

tivando lograr o auto abastecimento integral em matória nuclear;

III - Programa de RADIOSC5TOPOS E RADIAÇÕES, destinado a produ-

ção de radiosOtopos e fctes de radiações destinadas ao mercado,

r L"., r:, R: ., t. • A ll A,

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°Roo r ( NFIDENCIAL

-4

ar

(CONTINUAÇÃO INFORMAÇÃO n9 é66 -E2 .1/I/EM 1:'O2/ 05

além de promover sua aplicação;

IV - Programa de proteção radiológica e segurança nuclear.

Prevê a segurancrÁ contra a poluição do meio arbiente, normas de

controle, vigilância e fiscalização de todas ait" atividades liga-

das ao uso do material radioativo nuclear -3 radiações ionizantes.

Prepara estudos e p]anos para operação de _usinas nuclea-

res e opera plantas de tratamento de resíduos (despejos) radio-

ativos:

V - Programas de investigação e desenvolvimento.

Objetivam a consolidação de uma infra-estrutura científi-

co-técnica autosuficiente,para gerar conhecimentos necessários

para alcançar o autoabastecimento na área nuclear;

VI - Programa de direção, capacitação e apoio destinado a ori-

entar as atividades da CNEA, preparar pessoal capacitado e pro

ver a infra-estrutura ao setor.

b. CONSTITUIÇÃO

O Decreto de criação da CNEA não deu conhecimento

ao público da orgaLização desta Comissão.

A matéria se constitui assunto secreto e de interesse da

Segurança Nacional.

Entretanto, é possível se depreender das atividades e pro

gramas da CNEA ,o seu "modus operandi", a partir dos seguintes da

dos:

1) Inicialmente, quando criada,a CNEA operava sob a direção

Diretoria Colegiada.

A partir da nomeação do Vice-Almirante CARLOS CASTRO MADE

RO para Presidente da Comissão Nacional, este pa, ou a enfeixar

todos os poderes do antigo colegiado,cujos integrantes passaram condição de assessores.

Há ume cc:ordenadoria desses assessores que funciona à g i

sa de Estado-Maior e,con,...3qentemente, dispõe de um Chefe, que e

o substituto imediato do Presidente (Vice-Almirante, embora não

haja o cargo especifico).

Dispõe de uma ;erência Jurídica" liwda diretamente ao

Presidente e de 5 (cinco) Divisões, cada uma correlata aos pro -

gramas em andamento ou previstos.

Em relação a essas 5 (cinco) Divisões não foi possível ob-

ter suas denominações específicas.

Por esses programas, se verifica que há uma nítida c. vi -

são em encargos de PLANEJAMENTO E EXECUÇÃO e que esses são inter

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(CONTINUAÇÃO INFORMP.ÇÂO n9 4."It'4') -E2.1/I/ Mgt ,$.1) ?) 03/ 05

dependentes.

Na EXECUÇÃO propriamente dita, ressalta a existência da

INVAP S.E., com sede em SAN CARLOS DE BARILOCHE/Provincia de RIO

NEGRO, (CENTRO ATÔMICO), empresa criada em Set 76 por um acordo

entre a CNEA e a Província de RIO NEGRO, encarregada de desenvel

ver um programa de Investigação Nuclear Aplicada.

a) Os objetivos oásicus da INVAP S.E. "apontam não só a par-

ticipação no desenvolvimento do PLANO NU.,LEAR DA CNEA, senão tam

bém a criação de fontes de trabalho especializado nessa Provín

cia (RIO NEGRO), bem como a realizaç'iio de tarefas diretamente relP.cio

nadas ao PLANO NUCLEAR ou, por associação, a outras empresas".

O trabalho que realiza á a pedido e para fins específicos,

incluindo-se aplicações nas áreas da METALURGIA extrativa e te -

mas conexos; INSTRUMENTAÇÃu ()UCA; sistema de detecção para usos

nucleai7es e industriais; ELETROMEDICINA; MATERIAIS ESPECIAIS, CE

RÃMICAS INDUSTRIAIS; DROGAS UTTRA-PURAS E ENGENHARIA DE PROCEf, -

SOS.

Não se exclui, como é óbvio e decorrente do alto nível

tecnológico que possui, o trabalho com fins militares, do que o

mais marcante exenplo ó a prete. são da construção de um submari-

no atómico.

2) Em PTCHILEUF0 (35 km da localidade de PICALNIYEU), situado

no Departamento do mesmo nome, na Província RIO NEGRO, funcio

nam diversas fabricas de METALURGIA EXTRATIVA onde são obtidos rnr1

tais especiais.

41 Fazem parte das empresas produtoras virJuladas à INVAP.

Aí, se pretende localizar um adiantado Ccmplexo Industri-

al com empresas que utilizam processos de extração desenvolvidos

pela INVAP.

Em fins de 1982, estava previsto colocar em operação o pri

meiro módulo da fabrica que produ_nirá ZIRCÔNIO de qualidade"stan

dardq e para uso em combustíveis nucleares.

Devera estar concluído nos primeiros meses de 1983, em fa

como decorr5ncia da crise económi- ce da redução de gastos/

co-financeira que o país enfrenta.

3) ENACE, empresa mista de Engenharia, com 75% de proprieda-

de da CNEA, que atuara como arqu:,teto industrial da usina nuclear

da ATTUCIIT II e das próximas centrais nucleares.

2. Objetivos das principais divisões da CNEA

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3. Localização, características e finalidade dos reato

res de pesquisa (RA-0, RA-1, RA-2, RA-3, RA-4 e RA-5)

a. Ver Parte III - O programa de instalação de centrais

nucleares. (Anexo A).

- ATUCHA T - Usina Nuclear de Atucha I, construída

na localidade de LIMA, a 100 km a NE da cidade de BUENOS AIRES;

- EMBALSE - Usina Nuclear de EMBALSE do RIO TERCEI-

RO. Iniciatava da Empresa Provincial de CÓRDOBA, em 1967. Deverá

ser ccncluída, ainda este ano (1983);

- ATUCHA II - localizada em ATUCHA, Província de BUE

NOS AIRES. Previsão de entrada em serviço em 1987;

- CUYO I, localizada em MENDOZA. Previsão de conclu

são em 1991;

- NOA, NE do país. Prevista para 1994/95;

- BAS, no sul da Província de BUENOS AIRES, até 1997.

b. A finalidade da construção dessas usinas foi de, nu

ma primeira fase, consolidar o plano nuclear argentino, meGiante

a entrada em funcionamento do primeiro reator nuclear experimen-

tal da AMÉRICA DO SUL, RA-1, em 1958.

Cronologicamente, a partir de 1979, com a sanção do

Decreto n9 302, e a designação do Vice-Almirante CASTRO MADERO

para a presidência da CNEA. "se formulou a segunda etapa do pro-

grama, que define uma política nuclear a longo prazo para opals",

Definidaáas políticas e objetivos, se previa a cons

trução de mais 4 (quatro) centrais nucleares até o ano de 1997

(Ver item 11. do parágrafo 3 do Programa ruclear - Anexo A).

c. Objetivos principais da CNEA

Ver Anexo B.

4. Demais dados solicitados

Respondidos no Anexo A.

ANEXOS

A - "Diagnóstico 198 - Plano Nuclear Argentino' - Tra

balho -_ealizado pela Embaixada do BRASIL em BUENOS

(CONTINUAÇÃO INFORMAÇÃO n9 (!)é c!, -E2.1/I/EME 9

Dentro dos diversos Planos ou Programas ',ue a

pós a levar a termo, estão inseridos os seus objetivos, dentro de

uma política e estratégia bem definidas, conforme se consta--

ta do trabalho anexo (Anexo A - Trabalho do Secretario ANTONIO

FERNANDO CRUZ DE MELLO da Embaixada do BRASIL em BUENOS AIRES).

J/05)

A se pro

. •.

4e,

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0.

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e

(CwinuAçAo INFORMAÇÃO n9 -E2.1/I/EME - Fl 05/05)

AIRES/19n3 (Secretário ANTONIO FERNANDO CRUZ DE MELLO).

- "Situação Nuclear Argentina" - Vice-Alm,x ,te CARLOS CAS-

TRO MADERO/1981 - ESTRATÉGIA 69. 1:V°

C O

AIL

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_

PARTE I - O contexto de geração de energia. 01

1 O fornecimento de energia elétrica. 01

2 - Diversificação de fontes; o plano nucleoelé- 01

trico e o programa nuclear; a primeira etapa. 3 - O programa nuclear; a segunda etapa; a constru 02

ção de usinas após o ano 2000.

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0 et g9 — .k í /

:3 , 10, •••••:' • - o p

Plano Nuclear P :centino

[-Embaixada

em Buenos Aires I)______

DEM/D AM-I/

...PARTE II - Os objetivos do Plano Nuclear; as políticas: 03

os subprogramas.

,PARTE III - O subprograma 4de instalação de centrais nucle 04

res.

1 - A Usina Nuclear Atucha I. 04

2 - A Usina Nuclear de Embalse do Rio Terceiro. 06 3 - As demais Centrais Nucleares do Programa; a 08

Usina Nuclear de Atucha II.

PARTE IV - O subprograma de fornecimento às centrais 11

atômicas; o ciclo do combustível.

1 - As atividades de exploração de urânio. 11

2 - As atividades de exploração de t'irio. 14

3 - A produção de concentrado de urânio. 15

4 - A produção de dióxido de urânio. 15 5 - A fabricação dos elementos combustíveis; os 17

sete prejetos.

5.1. A fábrica de elementos combustíveis. 17

5.2. O complexo para produção de tubos de zircaioi. 19 5.3. A planta-piloto de esponja de zirc8nio. 19 5.4. O circuito experimental de alta pressão. 20

5.5. O laboratório de análises de pós- irradiação. 21

5.6. A plantapilotc de reprocessamento. 21

5.7. A planta-piloto e a unidade industrial para .22

produção de água pesada.

Secretário Antonio Fernando Cruz de Mello

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tEwbcida ern '.:_enos Aires I • 1 DEM/D7kM-I/

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1

PARTE V - O subprograt de radio?s.Stopos e radiç3os.

PARTE VI •- O suproc=o de proteção radiol5gica e se

• gurançc7; nuclear.

PARTE VII - O suloproma de pesquis;1 e dcsenvolvi-

mento.

*PARTE VIII - O subprograma de diroç.ão, capacitação e

apoio.

PARTE IX - O or;amento.

• 4.

23

24

25

25

27

PARTE X - A CNEA e o próximo Governo constitucional do 28

país, a continuidade.

PARTE XI - A ceoporação internacional. 29

1 - A cooperação vertical. 29 1.1. A. relações com c.. Estados Unidos . 30

1.2. As relacaes com o Canadá. 30

to 1.3. As relaçOes com a RFA e a Suiça. 30

1.4. As relações com a URW. 30

1.5. As eventuais relações com Israel. 31

2 - A cooperação horizontal. 32

2.1. As rel“;aes com a Amrica Latina. 32

2.1.1. As relaç5s com o Peru. 33,

2.1.2. As :,:elaçOes com o Uruçuai. 3S

2.1.3. As relações com o Brasil. 33

2.2. Acordos com outros países. 34

2.2. h CNEA e o movimento nSo alinhdo. 34

^ *r • -• Z" • •-• Antonio Fernando Cru= de Mello

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I I ••••• Ltv7IMSTÉRIC t•?, 1 44 (,-,) h. I ••••.,

D I G Ni S TiC(^) , Plano Araentino 1 I D;2,M/DA4-I / ,Embaixada em Buenos AiresH -- -

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PARTE XII -

è 1--• ""' r". i 1 •

A orientação política. 35 1 - Os objetivos pacíficos. 35 2 - As suspeitas internacionais. 35 2.1. O TNP. 36 2.2. Tlatelolco. 36 2.3. As salvaguardas e a AIEA. 37 2.4. Os usos não prosc-fitos da energia nuclear. 39 •

ANEXOS: 3

a) Ficha técnica de Atucha I.

b) Research reactors in Argentina.

c) Nuclear power plants in Argentina.

Secretario Antonio Fernando Cruz de Mello

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1101 En. Nuclear

r's

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Kmbeieeee Jm Buenos :\ir

Perte 1. - O cont=ee ee

1.- O fornecimente de enes ia el"

1. Ate L930, a onergi el,Strica er. Jele na Arjentina ora,

eM sua ..-íueee totalidede, de oriem te'rraica, fone reeponeãvl,ene,

por 9W, da produção ..acione',. d. cetro areoe;-ne,I.,:cee

te r,o inicio dos ano:-:, rel.,(;ao se 11‘.'z'71. _71 41t,Jrado -

tencialmente, predeminande uma estrutere de jeração tÁr:eioa, em que

pese c segnificatieo avençe de '.I'dree'e*- e:eidi-',- que já passava

a representar cerca de 12..('; da petúncia total instel:.da.

2. A partir de 1977, contudo, mcdiEieaçes estruturais de magnitude, ocorridas desde o início do deen.:..0, cemereram a ser

observadas de forma mais nítida no setor ,ire, eeo de um tpe-lo impulso dado à produção de energia de origem hidreielice (neste a-no, já correspondia a 23,5 dos totais gerados) devido 2 atribuída a esta fonte e, de out.ro, tela incor:oração, ao sistema de

geraçao de eletricidade do país, da primeira central etmica Atucha I, verdadeiro marco inicial de um programa de desenvolvimento nu - olear, de não menor priorideje, que irrejlica, entre outros, ú cense - quente:, cons+.rueãe ds,, uma se';rie de centreis at.5 o final

dc presente século.

2.- DiversfLoa;ac do fontes; o plano nucleoPlétrico

e o programa nuclear; a prtmeire 3. Ne= panorama de diver--.¡Çwço de fontes produtoras

de eletricidade insere-se basicamente o programa nuclef.-»el3tricoar:en tino, vértice prine de um pr=rema nuo2eee de ..z Ler_. braruicr que não 5(3 engloba a produção de eletricidade, ser:;.c t::m.b5:e a utiliza

ção da energia at3mc_-1 para mjilt::.mloz: empra,,:os am - pulsão, medicina, agrer)ecuãria, ird í. rie, entre outros.

4. Trata-se de um vasto pleno , que inc? :ui deee o desen

volvimento cient1::ice e teonel(Seice, att5 o Jomlnio dc ciclo completo

da energia nuclear, constrf'c a rJi_lr:Lr de ama atioa do crescente par ticipaçao nacional.

5. O proer= neclear argentino tem seus prim6rdios em 1950, preciseente em 31 de maio daquele ano, quanuo pele Deere:o 10.93G do Poder cr'ede a Lj1ll330 Nacienai de

Enerrri Je "cobrir nec

series para a aplica radios5topos e ienizantes na a-

gricultura, 'reet ie, o fornoci:=to ,n 1 ,-,71 -.- co

pcJr MeiJS fa'-rca.;:ao do ocr.7:1 adjuadc) para pro-

duzi-lar

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akm, om• da.

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prodla".

6. A p,...*-»r ent3o, o p1..:...anra2znta2.7 um indisouti Vel car5.tar de continuiddJ JC contraatã, com o ocorrido eT, outro zet=s da ativijadas ArjantIna. 7. Ps'sr:,, na mes.Tia dáoada de risaltaao tos já se faziam cps ,, rvar no cr,g'nc:rar„a dc Cemias: • como a entrada em funo:onamento do primeiro :cator nuclar da Am4Srica do sul, RA 1, em 1953. Na d3cada sa:uinta, em 1966, pa!_iJ.f, , a oerar o r::at:a RA-2, e em maio de 1967 .era - inaugurado tcocoiro reator, o RA-3,destinado a fabricação de radios3topos. Em 1972, passava tamm a Jpera o RA-4, um reator do 1=inamento para programas de estudo, ins

talado na Universidade Nacional da Roaário. Ainda ness úl timo deca- nio ara construído, destinado à e=caac:e para j Poru, outro reator experimental, que marcava decisnta. a entra a:\r. tira no restrito=

cado dos forner_edors de tecnolc7ia e equi,:saman aaolaars. 8. Era 1965, foram iniciados de viabilidade para

1

a primeira central nucl,,, ar do país ,Atucha 1, canoa:bjala parn a c.a.aa;ao 3o

eletricidade para a área metoor;olitana da Grande Buenes Em

firmava-se o contrato para a sej,..:nda central, Embalse do Rio Tercairo,

a ser localizada na 2rovíncia de C6rdoba.

9. Paralelamonte ao proa-rama de cent,-ais atEacas, a Lomis

são Nacional de Ena,-ar:, (C=', daac. sua criaa5.o, no

cuidou de estabelecimant... de um pr:g=a de. apoio desainajo a dotar o

sistamanucleceltrizo da os ins=as neoess5.o5os. Asam é qU2, ate 1973, foram assentadas as baoes para a produ,.;ão 3.c água pesada, de

elementos combustíveis, de tubos de zircaloi, outros, num com

ple:-o de atividaCes desenvolvidas a partir da instalaçào de usinas sva

perimentair, ou plantas-piloto.

10. Tais seriar as linhas b3.z _as o que se podaria conside rar como a primeira etapa do p:.ano nuclear argontino.

3.- O programa nuclear; a secundact cont:tr'lçfjo

de usinas ap5s o a.,o 2000.

11. Cranc'_oaicamaa:. poja-se dizar aue, a partir de 1979 ,

com a sanção do, Decreto n9 302, so formulou a sc2oa2a ataJa o progr,.

ma, que define uma política nuclear a longo prazo para o país.

12. O Deorao, ao raisrar poll.tiaas e objetivos, prava a

construo de mais quatro cantrio nua.1»aas ate 1997, bem =o

sobra O ,ast:_tLal..zimaato da pasa., o foona

meei ~o de insumos, como ama fj.bri_ca do água pesada e *as d,,, mais usinas

a nível cl _e prodao industr'al, neoassjrLas para o ciclo lo combst:-

vel.

13. S,,,qundo as p:_ a_ .is3es L:overnamenta»s, os r.,2C'j.jSk-DS hijr-

lé ,-4 cos do pais astariam esgotadoa at5 o final -;1 - sza záculo (c= a cor

1

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conclusão de projetos co- Co:

tendo em vista o apr., it pansào do sistoma cl,..elétrica. Pa.: t.Jin:_:.,..,.1 n=ir ,2,e1 1,1,.) 2:,:'

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t :urdas tantas c...:..a..s '" r _

elétrica do para.

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nu-

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PAP.TE II - Os objetivo do ?lan 2s

os subprogramas.

14. Uma anj,lise do plano nuc'f,ar ar7untino deina tro objetivos principais:

a) Desenvolver, com fins pazificos, um programa continuado da -a .3. ui e emp=dimentos nucloa-res;

b) Ampliar o número de pessoal científico e técnico especializado, • garantir a sua permanente caltscitaçào ocupaçào e promover a sua permanéncia no país;

c) Contribuir para o desenvelviento crescente da ciência e ttteni ca nacionais utilizando, para tanto, os énitos obtidos na área nuclear;

d) Incrementar a produção de energia nuclecelétrica, propiciando uma conseente poupança nos recurso 2:71 'aidrocarburos.

15. a alcaar t 4 s o a CNE, formulou um elenco de políticas clue consistem em:

a) Considers, com carj.ter de intrasse national e de alta priori-cL.tde,o des.anvelvimnto, produção, us•,., e corrtrole da energia nu olear;

b) Promover um inc::=nto na aplicação da tecnologia nuclear, em vários setores de atividades;

c) Formular os planos de pesquisa e desenvolvimento na área nu -olear, a curto, médio e longo prazos, garantindo a continuida- de na sua execao, e buscand:., obter a tez:-.-Acjia de re J atores nucleres de uma gera:;ão mais avançaja;

d) Promover o desenho construçàe de centrais nulear,'=, com o aumento aceler -tdo da parti:.....pc, da técnica indtletria nado nais a fim de satisfaaer a fut.ara dertlanda de aner:gia elétr'ca;

e) Desonvolver UM.? estrutura cintífico-técnelorrica com capacida-de pr5pia de realizaç5o, tlue gern os cenecimentes nocesslrios par:. alcançar uri alto nível de participa,;Jo nacional cm maté -ria nuclear;

f) Difundir os programas de pe :uisa e as reali:açaet's nucleares para médio e lonT, pra:os, garantindo sua e'ontinuidade e aten-dendo às n'ecossidades de penso :l. ciwitnioo e técnico;

g) Proniciar o di,2an7ol.f-Lmcnt7 da capiadi nacional de desen,J, projeto, con=çéo a opera(;:ic d instaLs do pr.-.)- grama nuclear;

ti) Incluir a particia17:o da energia nuç:lo2ItStrica no Plan EnJr gãtico Nacionl;

i) Optar pela tecnologia do urânio natural para as contraia nuclea res , orovendo, contudo, una :,-.)rova,.431 :Iltara de outros bus7.í:ieis nucleares, de acordo com o interesse nacional.

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nacianal. 15. Para :3 ati' r ..

no nuclear, a CNEA ectr .:= . seis se:.7proramas ge:

I. Instala ;-o de - :enrais nucleares - centrais nueln.-r2s crA laT2a pa:ti-enenharia, trrole..jia e iniliaaasian.is;

II. Fornecientespara centrais atSmiesÀs d.istinc..-s:, a yromover a fabricação des r,e'!eares às usinas do par3, co:' a

ennharia, to=leji2 e in.stri.A na-cionais,tendendo a lo, nar o autzabasteiment,:, integral na ria; Fabrica,;ão de radioir.Stcpos e fonts de tm pot me- ta :produzir rai:21,:s e fontes de radiaão der:,and..,'.as melo mer cado, promover sua aplir,açao no pais e gerar excelentes exporta veis;

IV. Prot;lo radiol,4ica e seuurança nuclear. - visa a assegurar a proteção .4a população e prser-:ar o meie .wab..arlte dc possrveis efeitos nocivos de origem nuclar;

V. Pesquisa e desenvolvia to - teu por finalidade consolidar uma infraeratur clentifico-t-Scnica, com capacidade pr:Spria de rea lizaçao, que J2r.: es conhecim.:ntos necessrios para lograr o 4,1tcabastecia= mata nuclear;

VI. Direção, capacito, e apoio - oLjeciva orientar as atividades de gestão da CNEA, caeazicar pessoal e fzrnecer a infraestrutu-ra necessãria.

PARTE III - O subprograma de instalação de centrais nucleares.

1.- A Usina Nuclear de Atucha I. 17. O subp c(jrama de instalação de centrai::: nucleares teve i

40 raci, conforme ja assinal.ado, em jaa&ro de 1963, quando o Gwrerno na-cional encomendou à WE:, um estudo de viabilidade para a construção da primeira central nuclear,para fcrnecsr 'a a arca da Gran- de Buenos Aires. 18. ' Doiz ano,: deoe's, o projeto era aprovada e se abria uma

internaci-nel para a consecução dos tra'ealhes. No toLal, fo-ram recebidas 17 ofertas _vie r sem 4mcação, as.-:- :uuravam a participação da indústria argentina na reá' izaçãa da obra, condisinamento bãsica que a CNEA impunha .1 a. 19. No que diz rerp ito à concorrncia para essa .canse. a CNEA receb,au prccztaz, seja na linha de reaarres 1 urriaje natral, ja na li i de urãnio já clue, em princrp:. , ef:t1mJva ce mu não cenvenion cle.:ir "a priori", mas 3iM, coner- te.a de ambos as tipes. 20. A cons'- ru ..it.S5'à =atrai, se, junda a pr5pria CNE::, deve ria ser= passo sig.nificari-,D na d-''nj) de ama nolr'- ica mais duradoura pa ra o setor, c= foi a escolha, oor do urIni_ nat=1.,

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e r [-- Embaixada em Buenos :ires E. Nuclear

A5

melhoramentos havia alcançado a potência elétrica bruta de 367 Mw, cor

respondendo a uma potência térmica de 1179 Mw, ou seja, 8,167, surerior

à estabelecida no projeto orijinal.

27. A CNEA tem divulaado que Atucha I vem ob3- en um rendi-

mento amplamente satislaL3rio, o que a coloca no rol das ctntrais mais

eficientes do mundo. Tal afirmação, feita por seu atuajjáresidente

Vice-Almirante Carlos Castro Madero, decorre da "elevada Párcentagem de

energia realmente gerada com relação ao máximo da neralia Capaz de ge- rar". É sabido, todavia, que, por vezes, a central fg::i posta fora de operação por deficiências técnicas. (perdas de água pesada, ror exemplo). 28. Atucha I, contribui, heje, com cerca de ln do total da

eletricidade prnduzida no pais. Em 1982, contudo, tev?. um fator de carga de apenas 59%, alcançando um nível de produtividade de 81A do pro

jramado,

29. Segundo Castro Madero, esta menor geração energética não se deveu a falhas na central, refletindo, tão somente, a menor demanda do sistema consumidor. Neste período, registrou-se um aumento na pro-

dução da energia hidraúlica, bem como uma redução no consumo do sistema

interconectado da Grande Buenos Aires, devido à queda na produtividade

industrial e à diminuição do consumo domãstico.

30. Para a CNEA, Atucha i é a unidade do sistema interconec-

tado que gera energia ao menor custo, "comparando seus US$24/Awh com o

de outras estaç5es':

2. - A Usina Nuclear de Embalse do Rio Terceiro. 31. A esta primeira usina, seguiu-se urna segunda, a central

nuclear Em'aalse do Ric Terceiro, cuja iniciativa derivou da Empresa Pra)

vincial de Energia de Côrdoba, no ano de 1967.

32. Ap6s estudos preliminares de viabilidade, decidiu-se que

a central de Embalse seria localizada às margens da rer=?.sa do Rin Ter-

ceiro, na referida Província. Em 1971, abria-se a licitação e, tal co

mo no caso de Atucha I, a CNEA impunha, como objeeivo,a maior participa-

ção possível da engenharia e indústria argentinas.

33. O tipo de combustivel escolhido foi o urãnio natural, e

a oferta vencedora -proveio de duas empresas que se associaram para o de

senvolvimento do projeto: a "Atomic Energy of Canada Limited" (AECL) e

a "Italim.t)ianti Societã Italiana" (IT), sendo que a primeira forneceria

o sistema nuclear de geração e a segunda, c turbogrupo e eauipamento com

vencionais.

34. Ademais, corno parte integrante da negociação, a AECL ais

punha-se a firmar um acordo de transferência de tecnologia que possi-

bilitaria à CNEA e às empresas de engenharia araentinas ad,:iuirir a ca-

pacidade tecnolõgica para a contrução da "ilha nuclear",conatituida de

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I ( • ---, iji4C3NeSTW 1 Ertaixa.da em Suenos ;ir S liEn. Nuclear

de um reator tipo CANDU (Canadian Deuterium). O instrumento teria uma

viger-leia de 10 anos.

35. Embora se prevesse uma maior participaaão nacional no t,.ro

feto, Embalse seria, ainda, uma central "chave em lao-. Em 1973, fir-

mava-se, assim o contrato para a construção da central, de 600 Aw, er -

tre a Argentina, Canad:, e Itália.

36. O prazo para o término dos trabalhos foi fixado em 6

ses a partir de abril de 1974, ou seja, cinco anos e nove meses. A pra

visão de concluir a obra no primeiro trimestre de 1930, contudo, não se cumpriu e a entrada em operação de Embalse é esperada para o iníciodes te ano,jà que o Governo atribuiu prioridade a esa.s trabalhos e deci -

diu alcear, em 1932, todos os recursos necessários a sua finalzação.

37. De acordo com a CNEA, os atrasos registrados se deveram

fundamentalmente, ã adversa cso,iuntura econômica internacional e à difi

• cil situação econômico-financeira argentl.a a partir de 1974. Ademais

desses inconvenientes econômicos, tornou-se necessário renegociar o con

trato para transfereneia de tecnologia com a empresa canadense, pois a

mesma le,rantou questões de salvaguardas que considerou não estarem

vistas no contrato inicial, fato este que, além .e afetar o cronograma

geral do empreendimento, se refletiu, igualmente, no nível de participa

ção do pessoal técnico-científico argentino no projeto, limitando, em

parte, e alcance do treinamento que a CNEA pretendia para seus técnicos.

38. Mesmo considerando tais problemas, a CNEA teria logrado

-fim elevado grau de participação 'Ui engenharia nacional no projeto, ter

de sido possível destacar pessoal especializado para acompanhar, junto às empresas fornecedoras, a preparação de componentes como calandria ,

tubos de press5o, aspectos físicos do núcleo, sistemas de manuseio do 411, combustível, ciclo térmico,turbigrupo, transformador principal, bombas

de água de circulação, bomba de condensado, entre outros. Ainda nesse

contexto, vale mencionar que a Comissão reservou para si a quase totali

dada_ das tarefas de montagem da usina.

39. Tal elenco de fatores, ao possibilitar um maior conheci-

mento tecnolégico, tornou viãvel à CNEA dar mais um passe adiant:e no oro

cesso de implementação de seu programa de instalação de centrais, visan-

do obter índices mais elevados de nacionalização.

40. A central nuclear de Embalse está prevista para entrar

em funcionamento em março de 1983, ou seja, tras anos apôs a previsão i

nicial. A partir desta data terá início um período de testes que, se-

gundo o Vice-Presidente da Atcmic Enerqv of Canada Limited, levara al -

guns meses, operando a central com baixa potncia, atT- ser tecaicamente

possível elevá-la à operação plena.

41. A usina aDnta coim ,.:ral-xle número de cwrponentes fabricados na Ar

gentina, sob licença canadense e taliana, e utilizará, em sua primeira _

carga de uranio, combustível de ,rocedencia canadense,?assando a ser

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ser, posteriormente, 'alimentada com combustível nacional.

42. De acordo com dados divulgados pela ':NEA, o riucleo do

reator *é composto de 4560 elementos combustíveis de dióxido de urânio,

colocados em tubos de zircaloi. Estes tubos medem 50 centímetros cie

comprimento por 10,4 centrimatros de diâmetro , com um peso total de

23 quilogramos dos quais 21 correspondem ao dióxido de urânio. O re

ferido núcleo contem 95,76 toneladas de diOxido e a pot3ncia eletrLca

líquida da central atinge 600 Mwe.

43. Um elemento combustívelde Embalse pode gerar 863.000

Kw/h, o equivalente a 291 toneladas de óleo combustível ou 315 tonela

das de carvão.

44. Segundo o Vice-Almirante Castro Madero, a construção de

Embalse, apesar de certos percalços, resultou num importante oasso pa

ra a autosuficiãncia do programa nucleoer,Strico, já que a participa -

ção nacional representou 33% dos trabalhos de engenharia, 100 da o -

bra civil, 959J da montagem e 33% dos fornecimentos eletromecãnicos.

45. As usinas de Atucha I e Embalse compreendem o que se po

deria considerar como a primeira etapa do plano nucleoel,Strico argen-

tino.

46. Uma segunda etapa, que se estende até o final deste

século, tem efetivo início com a sanção do Decreto 302, de 1979 e, va

le recordar, prevê a instalação de quatro novas centrais atômicas

além de incluir urna ampla infraestrutura de apoio que permitirá ao

país o domínio sobra o ciclo completo do combustível.

3. - As demais Centrais Nucleares do programa; a

Usina Nuclear de Atucha II.

47. Esta segunda etapa, que tem início operacional com. a a

bertura da licitação para a compra de equipamentos paria usina de Atu

cha II e para a constituiçôo de uma empresa de engenharia para atuar na

construção de centrais, foi concebida para cobrir um período de 10 a-

nos, a partir da entrada em funcionamento da referida usina, prevista

para 1987.

48. O plano proposto, compatibirzado com os demais proje-

tos energéticos da Secretaria de Energia, definiu assim, a construção

das quatro centrais nucleares na linha do urânio natural e água pesa-

da, com uma pota,ncia entre 600/700 Mwe por unidade. Tais centrais se

riam:

a) Atucha II, localizada em Atucha, ProvíncLa de Buenos Aires com previsâc e entrada em serviço em 1987;

b) Cuyo I, localizada em Mendoza, a ser concluída ate 1991;

c) NOA, localizada no Noroeste, prevista para 1994/95

d) BAS, a ser construída no sul da Província de Buenos Aires, ate 1997.

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En. Nuclear

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1Tn. Nuclear

1997.

49. Segundo o Presidente da Comissão Nacional de Energia Ata

mica, a eleição da linha de reatores, sua potánc,ia e o cronograma das

instalações teve que ser minuciosamente definida, de modo a possibili

tar "no tempo e em megnitude” uma serie de açáes paralelas que acomoa

nham o objetivo de autosuficiáncia do programa argentino, como a expio-

tação de urãnio, fabricação de elementos combustíveis, produção de água

lesada.

50. O Vice-Almirante Castro Madero assinala, ademais, que c

cronograma, ao prever um intervalo de quatro anos entre a construção de

cada usina, tem por objetivo propiciar a continuidade de intervenção das empresas privadas nacionais, permitindo-lhes maiores possibilidades de adaptação às necessidades do programa nuclear.

51. Ao finalizar o período, nota-se que o intervalo á reduzi

do de um ano , fato que decorre das previsões de maior dermarda energáti-

ca, devido à esperada redução dos recursos hidrelétricos disponíveis, re

cursos estes que se tornariam cada vez mais escasos, diante da implemen

tação eletiva do programa de usinas hidrelétricas.

52. A experiáncia adquirida em Atucha I e Embalse do Rio Ter

ceiro permitiram que, para a construção de Atucha II,os estudos de loca

lização, de engenharia da obra civil, a construção,e a montagem ficas- sem a cargo da CNEA. Na licitação internacional para a aquisição dos

sofisticados equipamentos da "ilha nuclear" foi selecionada a empresa

alemã KWU, subsidiária da Siemens, a quem se solicitou um projeto de cen

trai similar ao de Atucha I, mas de uma potência superior, no caso, de

692 MWe.

53. Com vistas ao prosseguimento do programa nucleoelétrico

e especificamente a partir deste Ultimo empreendimento, foi criada a Em

presa Nuclear Argentina de Centrais Elétricas (ENACE). Trata-se de uma

sociedade mista, com paricipação de CNEA e KWU e maioria acionária (753) da primeira..

54. A ENACE, assim, dirige a construção de Atucha II, tem a

seu cargo a arquitetura industrial, dispõe da faculdade de abrir licita

çães e suhcontratar, bem como á responsável pelo controle de qualidade

dos trabalhos. A KWU proverá os elementos do setor nuclear e do turbo

grupo, transferindo tecnologia e eperiencia. n justamente função da ENACE ser receptáculo desta tecnologia para capacitar o país em ativida

des de desenho, construção e administração de projetos desta envercradu-

ra. A participação alemã diminuirá no decorrer do tempo, de modo que

as centrais que se seguirão no PlenoNucicar deverão ser dirigidas por uma empresa totalmente nacional.

55. A principio, o projeto de Atucha II avançou de asarão com

os cronogramas previstos. Assinados os contratos comerciais com a KWU

e os financeiros com os bancos alemães, se procedeu a colocar as or-

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. Nuclear

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7 — • Embaixada em Buenos Aires

ordens de compra relacionadas com diversos dos grandes=

ponentes, preparando-se a engenharia para a obra civil, após o que se iniciou a construção.

56. Apesar de o ritmo .d.e construção de Atucha II ter acompa

nhado as previsóes iniciais, as recentes crises por que esta: paesando a economia argentina se refletiram rias dotaç3es orçamentárias da CNEA,

impondo um arrefecimento no curso dos trabalhos, fato que, diretamente,

afetou o projeto, pois a Comissão decidiu, como assinalado, atribuir prioridade máxima à conclusão das obras de Embalse do Rio Terceiro.

57. Assim, segundo o próprio Vice-Almirante Castro Madero,

Atucha II cumpriu, e.:11 1982 apenas 52% do cronegrama programado para

sua etapa inicial de construção, o que representou 19% do total global

do empreendimento, e ao finalizar 1982, a CNEA havia começado a monta-

gem da esfera de contenção da Central Nuclear de Ateaha II.

58. Cabe registrar, com respeito a esta usina, que a parti-cipação de empresas nacionais no projeto, será igualmente significati-va, do que é prova o contrato com a firma Pescarmona S.A. para a cons-

trução de C.ois geradores de vapor, trés unidades de resfriamento para o moderador e o pressurizador.

59. No quadro do subprograma de instalação de centrais nu-cleares, cabe assinalar que a Argentina, com efeito, está logrando um significativo progresso. Atucha II, segunde as últimas previsCes, cen

tarã com uma participação nacional de 30,2% nos fornecimentos eletiome

cãnicos, de 100'ú na obra civil, de 16, 1% rios trabalhos de engenharia ,

de 71% nas tarefas de direção, montagem e colocação em funcionamento. Ademais, 100% do primeiro núcleo de combustível e a primeira carga de

água pesada serão de origem nacional.

60. As estimativas iniciais indicavam que Atucha II deveria

começar a operar em julho de 1987, com 692 megawatts líquidos de po-

tência. Para avaliar a sua importãncia cabe assinalar que Atucha I

tem 345 megawatts e está fornecendo aproe:imadamente 10 do total gera-do pelo parque elétrico nacional. Todavia, a usina de Ntucha II, devi do aos problemas econômico-financeiros do pais, teve a conclusão de

seus trabalhos postergada para fins de 1988.

61. Com a experiência obtida nesta central, se prevê reali-

zar lOn da engenharia e da obra civil, quando da amstruç5.o da 4A central atômica, que atualmente, se encontra em estudos. A e2:periência alcan

sada até o momento, de acordo com especialistas na mataria, permite a- firmar que a Argentina tem condições de atingir, até o ano 2000, um grau de nacionalizacão na construção de centrais nucleares da ordem de

8n.

1

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II En. Nuclear

- • »Embaixada em Euenos Aires 11

80

PARTE IV. O subprograma de fornecime.,tos às centrais

atômicas;

o ciclo do combustível.

62. Em apoio ao subprograma de construção de usinas nuclea

res, a Comissão Nacional de Energia Atômica conta com um segundo sub-

programa, de grande amplitude e complexidade, que se destina a lograr o autoabastecimanto integral em matéria nuclear, envolvendo desde a pros-

pecção e explotação de jazidas uraníferas, até a produção de água pe-

sada e o reprocessamento de urânio, numa jitica de dotar o país do ci-

clo completo do combustível.

63. • A CNEA, no caso do ciclo completo do combustível, con-te:,,la, especificamente, as seguintes atividades: prospecção, explora

ção e avaliação das reservas de urânio, exploração mineira, produção

dP concentrado de urânio, purificação e produção de didixido de urânio ,

fabricação de elementos combustíveis, armazenagem dos elementos "quei

medos" e seu reprocessamento, a fim de obter novo combustível.

1. As atividades de exploração de urânio.

64. As atividades de detecção de elementos radicativos no

país tiveram início em 1938, com os primeiros estudos sobre as possí-veis jazidas uraníferas nacionais.

65. A partir de 1950, a Universidade Nacional de Cuyo, em

colaboração com a então Direção Nacional de Energia Atômica, hoje CNEA,

começava a dedicar-se à tarefa de exploração mais intensiva de discre

tas jazidas, até que, em 1950, a totalidade dessas atividades foi con

centrada na CNEA.

66. Ao abrir-se a década de 60, a Comissão passou a dedi-

car-se a trabalhos orgãnicos e amplos de prospecção, exploração, ava-

liação e desenvolvimento de técnicas para beneficiamento de minerais.

Desde 1970, assumiu a rpoonsabilidade pelo abastecimento de urânio pa

ra o programa nuclear, e se intensificaram as tarefas de prospecção e

exploração.

67. O levantamento das possibilidades uraníferas do pais

permitiu esabelecer que, de um total de 2.791.000 Km2- corresmonden-

tes a seu território continental, a Argentina conta com materiais ra-

dioativos distribuídos ao 1. .go de cerca de 1.300.000 km2.

68. Uma intensa atividade de delimitaçãe, de campos para ex

ploração revelou uma área de 400.000 Km2,logo considerada de "interes

se imediato". Sobre esta ?r.-_a, a CNEA vem desenvolvendo amplo traba

lho de prospecção, realizado por meios terrestres, autotransportados,

—:.:. 'Z.': • ta•.: •••••

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kn. Nuclear 11 121

autotransportados, geoquimicue e aéreos.

69. A prospecção aérea tese sido j método mais utilizado e,

basicamente, consiste no sobrevoo da área, a baiea altura (50 - 90

mts) , em aviões leves e dotaclos de complexo equipamento de C,teção.

Tal método, possibilitou a descobrimento de importantes jazidas como

as dos Distritos Tonco-Amblayo (Salta), Guandacol (La Rioja), Sierra

Pintada (Mendoza) e Los Adobes (Chubut).

70. Ao final da 1981, concluiram-se os trabalhos de prespec

ção aérea sobre uma superfície de 100.000 Km2 na PatagOnia, nas Pro-

víncias de Chubut e Santa Cruz e, em 1982, foram realizadas prespec

ções na Província de Santiago del Estero.

71. De um modo geral, a CNEA tem efetuado tais atividades

mediante a contratação de uma empresa nacional que, por sua vez, está

vinculada a uma firma canadense, responsável pela tecnologia do ins-

trumental utilizado.

72. Segundo dados divulgados em 1973, a Argentina dispunha,

à epocai de cerca de 41.600 toneladas de óxido de urânio (U3 08), numa

avaliação que englobava os recursos razoavelmente assegurados (RA) e

recursos adicionais estimados (RAE). Tal avaliação, levava em conta

as tres categorias de recursos uraniferos, baseados nos custos de pro

du-;ão do "yellow-eake", ou seja, recursos com menos de US$80 por Kg.

de U308, entre US:;60 e US,;1) e acima de USe130. Desse total, apro-

ximadamente 30.000 toneladas correspondiam a recursos de menos de US20

por Kg.. de U308.

73. A COMiSSJ NaciCnal de Energia atõmica, no que di: res

peito ao potencial uranífero do país, efetuou urna série de estudos re

gionais, levando em conta fatores tais como "ambientes de sedimenta-

ção, litologia de rochas, estruturas geclõgicas, alterações, presença

de elementos fixadores e/o associaçes comuns do urânio, assim como

as mineralizações uraníferas conhecidas (anomalias radimetricasou gna

quTmicas, indícios isolados ou agrupados e prasene de manifestações

ou jazidas)". Mediante a utilização de índices favoráveis chegou-se

a estabelecer um potencial uranífero de 412.000 t de U303, na catego-

ria de recursos adicionais estimado para todo o pais•

74. Ao finalizar 1981, uma nova avaliação dos recussee ura

niferos, na categoria de RRA, indicava urna disponibilidade de mais de

29.000 toneladas de 0303, o que seria suficiente para garantir o abas

tecimento de oito centrais nucleares de 600-700,,we, durante os trinta

anos de vida útil estimados para cada usina.

75. Recentemente, ao fazer um balanço das atividades do se

tor, o Presidente da CNEA informou que, mesmo considerando as restsi-çGes orçamentárias, que obrigaram a Comissão a redueir em 20'; as obras

de perfuração e exploração em Sierra Pintada (Mendoza) e de prospeeço

aérea nas Províncias de Santiago del Estero, Córdoba e San Luís, as ta-

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Nuclear L -25-:

DIAGNCST7C3 j _JFEmbaimada 3uenos'Aires r-

tarefas de exploração trouxeram corno resultado um incremento de 956 to

neladas de U308 nas reservas rato: ,:elmente asseguradas do pais, as

hoje, alcançariam um total de 30.363 toneladas de U308.

76. Tal volume, que corresponde energeticamenee a 360 mi-

lhóes de toneladas de petróleo, amplia a capacidade de suérimento d.

combustível

cursos

80 por Kg., bem como de outras 28.000 toneladas a US$130 por Kg. A re-

ferida Agencia estima, ainda, que o pais, adicionalmente, deveria con-

tar com 13.000 toneladas a US$130 ou menos.

78. Atualmente, os esforços de exploração estão

• sendo con -

centrados nos seguintes distritos: Sierra Grande (Córdoba), Sierra Pin

40 tada (Mendoza), Los Chidluidos (Neuquen), Pichiaan (Chubut) , Sierra Cua

drada (Chubut) e Tonco-Areblayo (Salta). 79. A CNEA tem explorado diversas jaeidas; em Salta, a mina

Don Otto; no Chubut, as da Sierra Oe Pichirian - minas Los Adobes e Cer

ro Côndor; e em Mendoza, a mina Huer:ul (Malargue). Ainda em Mendoza está localizada a maior jazida atualmente em exploração do pais, a de

Sierra Pintada, com reservas de 14.000 toneladas de minério. Em 1982,

entrou em fase de produção a jazida de Los Gigantes, na Província de

Córdoba, cujas reservas são estimadas em 2.000 toneladas. As duas til

Limas são hoje consideradas as mais importantes do país.

30. Ao começar o decênio, a Comissão Nacional de

mica manifestou interesse emintensificar a e:Icloração e extração á: urãris em todo oterritc5rio nacional, e, por esse motivo, deu início a contatos pró

vios com empresas estrangeiras.

81 As negociarejes estão sendo realizadas sob a forma de con

tratos de risco, e no caso da descoberta de uma jazida, a emnresa es-

trangeira poderá estabelecer uma sociedade com a CNEA em bases de 50/50,

podendo ainda ser autorizada a exportar 255 da produção, desde que se-

jam asseguradas as provisões de urãnio necessãrias ao programa nuclear já definido, que incli os foL. ';mentos às usinas pelo prazo de 30

anos, período estimado d vida útil de cau.. zentral.

82. Ademais, a CNEA subordinou a eventual exportação a uma

"transferencia de te nologia nuclear relevante", fato que, por Obvias

razões, limita o número de empresas ou países interessados.

83. Em princípios do ano passado, os meios especializados co

montavam serem duas as empresas, de diferentes nacionalidades, as uni

cas interessadas nestes "contratos de risco". A CNEA, contudo, vem manipulando esta informação com grande sigilo, devido às implicações

que teria, no exterior, a assinatura de um documento dessa natureza ,

que exige, como condição, o suprimento de "tecnologia relevante".

5•••

77. de

Energia re-

nuclear da CNEA de 8 para 9 centrais atómicas,

Segundo dados divulgados pe.i.a Agência Internacional

AtFunica (AIEA) , em 1981, a Argentina dispunha pm' termos de

razoavelmente assegurados, de 23.000 tonelada urãnioa US$.

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PIAGN;i3T7C0 1 L'"."`...:7-1 ixada fael Eseenes :*ai.r .a.s.

1 \I

. Nuclear

relevante".

84. À época, os mesmos círculos especializados afastavam a

possibilidade de eventuais parceiros provenientes dos Estados Uni os e Canadá ( suspeitas quanto aos reais objetivos pacificas do plano nu-

clear argentino,; França (embora com um programa atômico ambicioso, conta com reservas de urânio, não só em seu território, mus também

dispõe de mecanismos para prover-se do mineral a partir de suas ex-co

lônias) e Europa em geral ( trata-se de uma das regiões do globo mais

favorecidas no que diz respeito ao minério; ademais, a Europa Ociden-

tal, igualmente, tem reservas quanto ao plano e a Europà do Leste, (a URSS)„embora abertamente não formule reservas, no caso da colaboração

com a Argentina procura cercar seus fornecimentos das necessárias sal vaguardas). Ate o momento, o tema não vol'aou a ser comentado.

2.- As atividades de exploração de tório. 85. No âmbito dos elementos radioativos de que dispõe a Ar

gentina, caberia abrir um parentases -ara contemplar os trabalhos que

vem sendo realizados no tocante aos minérios 2.e tório.

86. A existência de tôrio é conhecida desde 1952, ocasião em que foi descoberta monazita no aluvião de varias rios e arroioscas Províncias de San Luis e Córdoba. Poucos anos mais tarde localizam- se minerais de tõrio em filões hidrotermais nas Províncias de Salta e Jujuy.

87. Na Província de Salta, merece atenção especial as mani

festações de tório que se encontram agrupadas no distrito de Rangel,

na serra do mesmo nome (minas "Rangel", "El Ucu", "Estrella de Orien-

te", "La Barba",'La Amelia" e "Tierras Raras").

88. Os depósitos que se encontram nas províncias de San Luis e Córdoba, localizam-se, sobretudo, ao longo de algumas dezenas de qui

lômetros dos rios Tercero e Quinto. A monazita, encontrada em bai-

xas concentrações, aparece acompanhada de outros minerais pesados. E- xistem, ainda, pigmatitas portadoras de monazita na Serra de Valle

Fértil (San Juan), onde este mineral é recuperado como um subproduto

da exploração de mica.

89. Convém mencionar, também, a existência de diversas "ano

malias radimetricas de tório regiatradas como resultado dos trabalhos

de prospecção aerea desenvolvidas numa área de 100.000 Km2?, nas Pro-

víncias de Chubut e Santa Cruz, não sendo disponível, ainda, uma ava-

liação dos recursos. Pode-se, contudo, afirmar que as explorações de

tório na Argentina vem sendo efetuadas de modo esperádice,a um ritmo

modesto.

90. As reservas de tório a seguir mencionadas, apenas tem

o caráter de "possíveis", em razão do insuficiente conhecimentode que

se diseõe. Tais recursos, classificados em função da :rocedênciado ml

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concentrado urãnio, a Agencia Internacional de Energia Atômica esti

ma que, por volta da metade da presente década, o pais esteja em condi ções de prodezir 680 toneladas A tecnologia para produção do item é

originalmente francesa.

94. Uma avaliação da capacidade insliaj.J. ou a instalar pa-

ra a fabricae-lo de concentrado revela que a Argentina poderia, a médio

prazo, chegar a produzir cerca de 1040 toneladas de corcentrado, calcu lo baseado nas respectivas capacidades de produção das seguintes insta

lao5es:

a)

b)

c)

d)

e)

- Usina Malargue - 100 a 130 toneladas/ano;

- Usina Don :)tto - 40 a 50 toneladas/ano;

- Usire Los Adobes - 50 a 60 toneladas/ano;

- Complexo Sierra Pintada (Usina San Rafael e outras instala - çOes) - 70. toneladas/ano;

- Usina Los Gigantes - 100 toneladas/ano.

4. - A produção de dióxiclo de urânio.

95. No quadro de objeti.vos do subprograma de fornecimento de elementos nucleares para as usinas at3micas, encontra-se a produção

de dióxido de urânio (Uo2).

96. 1-7r1 deeembro de 1932, a CNEA dava mais um passo adiante,

ao inaugurar ama fábrica 1„al a produeSo de Uo2, em escala industrial,

com uma capacidade de produe-a de 150 toneladas anuais. 97. O empreendimento, inaugurado em COrdoba, foi considera-

do pelo Presidente da CNEA como "passo muito significativo" para os ob jetivos de autosuficiéncia em materLa nuclear, e preenche mais uma la-

_Sie';

DIAGN • 7: C5CO — Erat a imnda em Buenos Airee 1 Fr'l. Nuclear

mi neral, indicam 774 de th02 para jazidas dc filão e 505 t de th02 pa-

r a os depUsitos detriticos, o que perfaz wa total de 1.279 t, estimati

v a realizada ao iniciar a presente década.

3. - A produção de concentrado de urânio.

91. Regra geral, hem sido pol:tica da CNEA instalar, em e

suas jazidas de urânio, fabricas para a produção de concont.rato e nes-

se contexto, vem a ser o complexo cia Sierra Pintada, o de maior relevo,

com uma ,capacidade prevista de 700 toneladas anuais..

92. No que diz respeito à produção de concoatrado, a Argen-

na logrou, em 1980, um índice de produtividade de 270 toneladas, o que

representou 39,6% a mais do que no ano anterior. Em 1981, a produzJe

retrocedia ao nivel de 143 toneladas e, dados recentemeete divulgados

pela CNEA, indicavam que, em 1982, se chegou a um nível de 190 tonela-

das.

93. Apesar desses altos e baixo: registrados na produção dc

•:••••• • É 11•: •

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k rnr- r ;̂:í- ( csro CIAGNC37:C3

iY ) Embaixada em Buenos aires

1

r'`'

1 ". r.4. Nuclear

a

lacuna no processo argentino de obter o dor;ínio completo do ciclo do ccm bustível.

98. A fábrica de Córdoba tem sua orcem a partir de uma plan-ta-piloto lue produzia 3 toneladas anuais, e fei construída empregando tecnologia alemã e argentina, através das empresas Reactor Brannelea

Unior. GMBii (RBU) e Nuclear Mendoza Sociedad del Estado. Sua produçãodes

tina-se a atender às necessidaidea das centrais nucleares dc Atucaa 1 e

Embalse do Rio Terceto.

99. No ato de inauguração, o Vice-Almirante Castro Madero res

saltou que a usina converte a Argentina em um dos muito poucos países em

desenvolvimento que logrou desenvolver a capacidade de desenhar, pro-

jetar e construir iastalações fabris necessárias à produção do combustí-vel para suas centrais atômicas.

100. Ao acrescentar que a meta alcançada constituía , apor.. ,

uma etapa no programa nuclear do pais, salientou que neste mesmo comple-

xo será inaugurada, no próximo ano, uma segunda linha de produção de Uo2,

totalmente nacional, com idêntica capacidade à que se inaugurara. O

titular da CNEA ressaltou, no particular, que sendo uma linha "totalmen-

te nacional, não haverá equipamento estrangeiro e, portanto, não haverá

salvaguarda internacional".

101. Cas;.ro Madero, na oportunidade da inauguração, deu ênfa-

se ao fato de que a fabrica era a primeira asar instalada na América La

tina para o tratamento de minerais de urânio, purificação de concentra

do e produção de nitrato de uranilo.

102. Convém, por último, assinalar que, para esta linha nacio

nal de produção de diéxido, a CNEA j3 havia completado, em fins de 1981 ,

o desenvolvimento dc processa de purificação nuclear.

103. O domínio da tecnologia de produção de diOxido de urânio, segundo o Presidente da CNEA, permitirá ao país ampliar consideravelmen-

te os níveis de fabricação. Ao finalizar 1931, Castro Madero estimava que, no término da presente década, a capacidade de predução nacicrel po

daria ser aumentada até atingir 700 toneladas anuais, nível este que se

ria incrementado a partir de 1994, com a entrada em operação de mais de

uma unidade industrial. 104. Cace aalientar também que, desde a segunda metada de 1981,

vêm sendo realizados estudos com vistas à instalação de uma pequena uni-

dade para produzir diéxido na Província de San Luis , cuja capacidade é estimada entre 20 e 30 toneladas anuais. Tais previsões, contudo, con -

templam numero:: considerados "demasiadamente otimistas" se' uado os.circu tos especializados.

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Arrnrzr r- D:AGNCSriZO

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1".". En. Nuclear-11 17 1

2mbaixada em Buenos .1{ r' Ï. .

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r 1

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especializados.

5. - A fabri_ceço dos elemeneee combustíveis;

os sete projetos.

105. A 'abricação de elementos combustíveis t mais uma signi

ficativa etapa alceneada no programa nuclear desenvolvido pela CNEA ,

no contexto do quel, como se verei a seguir, outras importantes realiza

çOes já ....raro concretizadas.

106. Nas palavras do próprio Presidente da CNEA, "o ur5nio é colocadd nos reatores numa estrutura denominada elemento combustível Nos reatores de Atucha e Embalse esse elemento está constituído de um

conjunto de barras, feimando um feixe, de uma liga de zircõnio e alumí-nio (zircaloi), que conteSm as pastilhae de diOxido de eranio sinteri-zadas a 1.7009C.. As barras estão separadas e sustentadas por elementos es-truturais, tambõm de zircaloi, sendo todo o conjunto fabricado sob es -.

tritas especificações de qualidade e precisão, de modo a aesegurar que

os elementos sejam totalmente confiáveis, mssmo nas mais severas cond

ções termomecãnlcas e de radiação a que se encontram submetidos dentro

do reator".

107. Cada elemento combustível para a central nuclear Atucha

I possui 37 barras de 5 metros de comprimento e, nos primeiros anos de

operação da usine, era fornecido pe.a RFA e Grã-3retanha. Concomitante

a tais aquisições exeernas, a CNEA executou amplo programa de desenvo1-vimento. tecnol6gico, a fim de dotar o pais de autosuficièreia no setor, programa este realizado a nível de planta-piloto, o qual se revelou de significativo èxito, a ponto de possibilitar, em uma produção semi-in-

dustrial, o atendimento de até 50% das necessidades dessa primeira cen-tral,

103. Com a futura entrada em operação das centrais de Embalse

do Rio Terceiro e Atucha TI,a demanda por elementos combustíveis e outros

materiais passa a justificar a implantação de instalaçOes de maior er. - vergadura e, por esse motivo, a CIMA não descuidou de implementar,"pari et

pa.su" à construção das usinas, a extensão das plantas-piloto ã escala

industrial, e de estimular a realização dos demais empreendimentos que

se fizeram necessários ao ciclo do combustível.

09. Assim, ao 1=s do período que se estende desde a constru-

ção de Atucha I, vèm sendo desenvolvidos sete projetos. O primeiro ,

corresponde a citada fábrica de elementos combustíveis

5.1. - A fábrica de elementos combustíveis.

110. Em dezembro de 1981, o Presidente da Comissão Nacioeal de

Energia Atômica anunciou, oficialmente, a criação da empresa CONUAR S.A.

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ir, ,--- ,.... , E-__-. 1 riAGNC.37.:C..0 i !\• i, \L_'.2)

:mbaixada em Buenos Aires ----1 En. Nuclear 1[131 e

owrcw S. A. (Combustiblcs Nucleares Argentinos), uma entidade dom maio ria de capital privado, para a manufatura dos elementes. Tal ,núncio

passou a ter um expressivo siexlificado quando, d. corri quat4ro meses

da inauguração, em 2 de abril de 1982, a empresafez rrntrega d9s primei-

ros 104 elementos combustíveis para a central nuclear de P.4--;:ha I, pro-

dazidos,a partir de então, em escala industrial.

111. A CONUAR, criada com o objetivo primeiro de.at4der às necessidades das centrais nucleares de Atucha I, Embalse do Rio Tercei-

ro e Atucha II, representou a entrada da indústria privada argentina no setor dos elementos combustíveis, já que, no campo da fabricação de grau

des componentes, essa indústria já está adquirindo um crescente nível de participação. Recorde-se, a prOposito, que a firma Pescarmona deve- rá fornecer para Atucha II, dois geradores de vapor, três unidades de

resfriamento para o moderador, bem como o pressurizador. Na CONUAR, o grupo empresarial Perez Companc atua coma sOcio da CNEA, com 66ó do capi

tal.

112. A fábrica, instalada no Centro Atamico de Ezeiza, Buenos Aires, cuja origem remonta a uma planta-piloto instalada em 1976(produ

ziu um total de 218 elementos),ocupa uma área de 11.600 metros quadra -dos de superfície coberta, e conta com instalações a=iliares específi-cas para abrigar as linhas de produção dos elementos necessários as três

primeiras centrais do país.

113.

sendo previsto

I. As demais

um fornecimento inicial

linhasde produção estão programadas para entrar em opera

Atualmente, apenas uma das linhas está em funcionamento,

de 280 ele-::lentos/ano para Atucha

ção em 1984 e 1985.

Segundo informou a CNEA, o custo de produção de cada ele

ser 8% inferior ao importado:e ooroce.sso de fabricação do

é realizado em duas linhas de produção que confluem na fa

montagem.

A primeira delas consiste na fabricação das pastilhas com

bustíveis, responsáveis da geração da erergia. A segunda, refere-se

colocação das pastilhas em tubos especiais de aircaloi e, finalmente ,

mediante a utilização de peças estruturais, se precede à montagem do e-

lemento combustível.

116. Na Argentina, como se sabe, já haviam sido fabricados ou

tros elementos combustíveis com técnicas unitárias de produção e contro

le,os quais obtiveram bons resultados de irradiação na Ceneral Atucha I,

no período de 1976 a 1979. Na atual fábrica, contudo, as t3cnicas de -

senvolvidas a nível unitário foram incorporadas a uma produção a nível

industrial, se tendo logrado uma capacidade de 1,5 elemento por dia ú-

til de operação. O consumo de Atucha I 8 de 1,4 por dia.

117. Em 1981, a Comissão Nacional de Energia Atamica cancelou

uma opção de compra de elementos combustíveis ã empresa RUU , da Alemanha

114.

mento vem a

combustível

se final da

115.

ti

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^^r• j \ r"—• Embaixada em Buenos ,!liras )

-e r DIA C7 1%1 ..'37";.-̂0 En. Nuclaar

Alemanha Ocidental, o que indica esta:_ o país caaaitado para atender às

necessidades da usina de Atucha 1.

118. Referindo-se ao empraendimento, o titular da CNEA assina-

lou que "a produção de combustíveis nucleares argentinos evitará o colo-

nialismo científico e tecnolôgico que pode chegar a limitar a autonomia

política do país e, assim, afetar a segurança nacional".

5.2. O Complexo para produção de tubos de zircaloi, 119. O projeto seguinte integra o que se pode considerar como

um complexo que abrange a instalação de uma fábrica de ligas especiais

para a produção dos lingotesde zircaloi e uma outra unidade industrial

para a confecção dos tubos e demais componentes estruturais necessários

aos elementos combustíveis.

120. A primeira, foi concluída no início do ano cassado, e o

término dos trabalhos da segunda está previsto para este ano.

121. O domínio sobra o "ciclo dc zircaloi" constituiu sempre

uma prioridade para a CNEA, já que, até 1980, esses tubos provinham, em

sua quase totalidade, do exterior.

122. Para eliminar essa dependência, a CNEA contruiu, no Cen-

tro Atômico de Ezeiza, uma planta-piloto que cumpre as tarefas de produ

ção desde a matér::.a-prima (zircônio) até a produção dos tubos de dimen-

sões e qualidade desejadas. Foi a partir da empariência obtida nesta

planta-piloto que a CNEA passou a expandir suas instalações para obter

as unidades em escala industrial.

123. No programa da CNEA, o zircaloi não s5 é utilizado nos

feixes de tubos laminados,mas também nos componentes estruturais em -

pregados para armar os elementos combustíveis e dispositivos internos

dos reatores. Dentre seus usos mais correntes se pode contar, por e -

xemplo, os tampões para os extremos dos tubos, JS suportes para armar

os feixes , e os canais para os elementos combustlea2is.

124. Embora não estejam disponíveis dados precisos sobre os

níveis de produtividade de ZRY, sabe-se que, como meta a ser alcançada

neste ano, as autoridades da CNEA estabeleceram um teto de 300 mil me -

tros de tubos.

5.3.. - A planta-piloto de esponja de zircônio.

125. No contexto dessas projetos, outro importante passo foi

a decisão de instalar ma planta-piloto para produção de esnonja de zir

cõnio.

126. Tal unidade objetivou propiciar formação tecnolõgica e i

niciar estudos de viabilidade econômica para a instalação de uma fábri-

ca, em escala industrial, com uma capacidade da ordem de 100 toneladas

anuais.

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4

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WAINNINNI~111111111111111 1

S Di4GN , imbaixada em Buenos Aires lEn. Nuclear

anuai s.

127. A planta-piloto está localizada na cidade de San Carlos

de Bareloche e, em juno de 1981, ja havia a)caneldo um nível de produ-

ção de 50_ kg anuais de material de pureza nuclear (pureza maior que..

99,99%). Esta unidade experimental opera desde 1978 e segundo os pla-

nos da CNEA, se espera lograr uma capacidade de produção ótima em torno

das 10 toneladas anuais.

128. Paralelamente, está sendo construída -'brica de Plica-

niyen, na Província de Rio Negro, para produzir esta éria-prima.

5.4. - O circuito experimental de alta pressão.

129. Em agosto de 191'2 foi inaugurado, no Centro Atõmico de E

zeiza, o Circuito e:cberimental de alta pressão, que corresr:onde a uma

instalação básica de apoio ao programa de deseavolvimento nuclear argen

tino.

130. A instalação do circuito, ou 'loop", torna possível pes-

quisar e desenvolver elementos aombustiveis nucleares; componentes crí-

ticos de reatores; :ambas de g=de potência e caudal de múltiplas apli

cações; simular processos termohidraúlicos e mecãniccs; adduirir exile -

riência nos problemas característicos da indústria convencional (não nu clear) , permitindo, assim, melhoaar os projetos e contribuir ao desenvol

vimento da engenharia básica.

131. A experiência adTeirida é aplicãvel aos processos de ins

peção e reparação de centrais e outras instalações nucleares. A enge

nharia básica do "Circeito" foi realizada pela CNEA com a colaboração

do Centro Nuclear de, Karlsruhe (RFA).

132. A República Federal ua Alemanha, através do Convênio de

cooperação argentino-germânico, forneceu parte dos componentes mecani -

cos, de instrumentação e controle do processo. A CNEA assumiu a execu-ção de engenharia de detalhe, a direção e inspeção da obre. Nas tarefas

de operação, de montagem, de colocação em funcionamento e engenharia co

laboraram as empreeas Kraftanlagen A.G. e Nuclear S.A. 133. O Circuito-experimental de alta pressão, concebido para

satisfazer as necessidades de pesquisa do plano nuclear e o desenvolvi-

mento da engenharia e da indústria nuclear nacionais, conta cem um dese

nho flexível que permit a instalação de diferentes tipos de seções de

ensaio, não só para combustíveis e equipamentos do tipo de bombas e val

vulas, mas também para outros de maior complexidade e dimensões, como

maquinas de carga ou geradores de vapor.

134. O objetivo dessa instalação é reproduzir as condições de tem

peratura, pressão e caudal as quais estão submetidos os componentes de um reator de potência em uma central nuclear.

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DIAGNCYST7C0.1 Embaixada em Buenos Aires ,L_

4CST"C SN !'r

En. Nuclear I 21

nuclear.

5.5. - O Laborotório de anãlioes de pós-irradiarão.

135. Os testes e pesquisas dos elementos combustíveis se com-

plementam com a inspeção dos mesmos uma vez "queimados", ou seja, uma

vez retirados do reator. Nesse momento são altamente radioativos , e o

laboratório de análises de pos -irradiação, que se pretende construir

deverá ser dos mais modernos existentes, funcionando por telecomando e

contendo os dispositivos de blindagem e proteção necessários.

5.6. - A planta-piloto de reprocessamento.

136. "O ciclo do combustível finaliza com o destino que se dá

ao combustível irradiado. Este contém cerca de 99's de urânio 236, ie6

topo do 235, que fissiona, e só é encontrado numa proporção de 0,7% no

urânio natural. Durante o processo, parte de urânio 233 se transforma

em plutônio 239 que, ao mesmo tempo, é um nroduto fissionavel e utili-

zável como combustível. Caso se objetive aproveitá-lo torna-se neces-

sário extrai-lo por meio de um processo químico, numa usina de reproces

sarnento equipada para manejar material altamente radioativo".

137. A utilização do plutônio permite pousar aproximadamente

50% de combustível e constitui, ademais, o material que é empregado

nos reatores que tem a virtude de gerar mais combustível do que censo -

mem.

138. Tendo em vista tais considerações, o Presidente da Comis

são Nacional de Energia AtOmice vem defendendo a tese de que o país não

poderá, em futuro próximo, prescindir do aproveitamento energético do

plutônio e, assim, decidiu-se a construção de uma planta-piloto para o

reprocessamento do combustível "queimado".

13. Tal decisão tem gerado uma série de "rumores alarmistas"

quanto aos rimos do programa nuclear argentino já que, ademais de sua u

tilioação parn fins de geração de energia elétrica, o plutônio é um dos

materiais usados para e manufatura de explosivos nucleares.

140. Em dezembro de 1981, os trabalhos de construção da unida

de experimental jâ haviam alcançado 100 no tocante ao desenvolvimento

das obras de engenharia e 781 no referente às obras civis, fa. o caie já

possibilitava o início da montagem do equipamento eletromecánico. Em ju

nho de 1932, a CNEA completara 80 da obra civil, tendo començado .a mon

tagem dos equipamentos.

141. A finalização dos trabalhos estava prevista para agosto

desse mesmo ano, prazo de não pôde ser cumprido, não só por problemas

de natureza orçamentária, mas sobretudo pelas pressões internacionais

por parte dos fornecedores de equipamentoo de elevada tecnologia, inte-

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•••

DIAGNC5STIZO) Embaixada do 2rasil em Es.Asi En. Nuclear

integrantes do Clube de Londres , Tais pressões, para o Vice-Almirante

Castro Madero, chegam à "chantan econômica". A conclusão de obra foi

postergada para 1933.

142. Uma nova previsão para seu término, indicava um período

entre os últimos meses de 1983 ou os primeiros de 1984. No balanço

nual de 1932 das atividades da CNEA, Castro Madero diria que a "usina

deverá tardar até 1985 ou 1986".

143. Com esta unidade, a Argentina terá concluído, basicamen

te com tecnologia nacional, sua planta-piloto de reprocessamento, que

deveã dispor de uma capacidade para processar 20Kg/dia.

144. De acordo com dados estimativos da Agancia Internacio

nal de Energia Atômica, como resultado da queima de combustível= can

trais argentinas, as quantidades de plutônio acumuladas deverão elevar-

se a 9,45 toneladas métricas em 1985 21,78 em 1990 e 95,56 por volta

do ano 2000. Embora tais estimativas possam ser consideradas muito oti

mistas o certo é que serão acumuladas substanciais quantidades desse

elemento.

145. Cabe por último registrar que, para os meios especiali

zados, esta Laidade não deverá estar sujeita a salvaguardas internacio

nais na medida em que o projeto, em sua quase integralidade, vem sendo

desenvolvido a partir de tecnologia nacional.

5.7. - Planta-piloto e unidade industrial para a pro

dução de água .pesada

146. A produção de água pesada encerra o elenco de projetos

para o objetivo de autosuficiencia e contitui, no caso do programa nu-

clear argentino, um elemento fundamental dada sua qualidade de agente

moderador utilizado nas centrais atômicas.

147. Com vistas a assegurar o autoabastecimento, a CNEA de-

cidiu optar por dois caminhos a esse respeito: o desenvolvimento de

uma tecnologia nacional de fabricação e a aquisição de uma usina "cha-

ve em mão" no exterior.

148. A decisão de "criar uma tecnologia local" foi pratica-

mente imposta ao país desde os primórdios das negociações com os prin-

cipais detentores ocidentais dessa tecnologia - Estados Unidos e Cana-

dá - que passaram a exigir, para a tranferancia de "Know How" e o for-

necimento de equipamentos, severas salvaguardas, além de insinuarem que

o pais deveria firmar "citerminados" tratados internacionais sobre a u

tilização da energia atômica.

149. Diante de tal dificuldade, a CNEA, tratou de desenvolver

sua própria tecnologia, dando inicio à construção de uma planta-piloto

com capacidade anual de 3 toneladas.

150. Este projeto é executado conjuntamente pela CNEA e pelo

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pelo Instituto de Desenvolvimento Tecnológico para a Indústria Química

(INTEC - entidade subordinada à Universidade do Litoral) , e a unidade ex

perimental está sendo construída nas proximidades da central nuclear de

Atucha I. A planta-piloto estaria em processo de conclusão .

151. De acordo com o Vice-Almirante Castro Madero, a exparian-

cia que se adquire com o projeto, permitirá, em futuro, a execução de

uma fábrica, com tecnologia nacional, capaz de fornecer 80 toneladas a -

nuais do material.

152. O segundo caminho corresponde à importação de uma unidade

fabril contratada com a Switzerland's Sulzer Brotheaseocusto inicial de 300

milhos de dólares, para produzir 250 toneladas/ano do i-bnn. A fábrica

está localizada próxima ao dique Arroyito, Província de Neuquen e sua

entrada em operação está prevista para 1984. Esta unidade, segundo a

CNEA, deverá prover a carga inicial de água pesada para a Central de Atu

cha II.

153. Devido aos recentes problemas econômico-financeiros .0

país, a fábrica de Arroyito deverá sofrer uva atraso de um ano em seu

cronograma.

PARTE V - O subprograma de radiosótopos e radiações.

154. Outro segmento de não menos importãncia no programa nu

clear argentino vem a ser o subprograma de radiosOtopos e radiações.

155. Em termos genéricos, significa elaborar radiosOtopcs e com

postos radioativos, a fim de cobrir mais de 9CM da demanda interna, já

que pequena parte das necessidades nacionais é importada por motivos tec

nico-econômicos. Ademais, a CNEA espera que o crescimento deste subpro-

grama possibilite gerar excedentes exportáveis.

156. Os radiosótopos tem numerosas aplicações na indústria e a-

gricultura, além de serem amplamente empregados na medicina. São produ-

cidos no reator RA-3 localizado no Centro Atômico de Ezeiza, onde também

é realizado todo o processamento químico nos laboratôrios de Produção.

157. Em Ezeiza opera-se, ainda, uma c:Slula piloto, de fontes de

cobalto, destinadas às bombas de cobalto utilizadas em terapia. (em 1981

se fabricou no pais a primeira fonte selada de cobalto 60)

158. A CNEA tem colocado ênfase na difusão das aplicações médi-

cas, e tais atividades são desenvolvidas em grande medida no Centro de

Medicina Nuclear, mantido no Hospital de Clínicas "José de San Martín".

159. As aplicações industriais de radiações se realizam em Ezei

za na usina de irradiação semi-industrial.

160. Nesta unidade, é realizada esterilização de material para

uso mádido, bem como são desenvolvidos estudos de conservação de alimentos

mediante radiação. Apoiando estas tarefas a CNEA tem empregado um irradia

dor móvel, o qual tem sido trasladado a diversos pontos do país.

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país.

161. Neste subcroeirama, tém significativa imperaãneia, as `are- -

fas de promoção e assisténcia técnica que ,-, _, oferecem a instituições e aos go.,.ernos provinciais no ambito da sai:de, as quais t.:5m facilitado a criaeão de numeroscs centros de medicina nuclear.

PARTE VI - O subprograma de proteçéo readiolõgica e

segurança nuclear.

O subprograma de proteção radiológica e segurança nuclear, como sua de.ncminação indica 'objetiva " assecurar a pratsç:o da pepulação e meio-

ambiente dos pcssíveis efeitos nocivcs oriaam nuclear. A CNE:,realiza o ountrole ra-

dicsanitãrio e a fiscalieão de todas as atividades nucleares levadas a.cabo no ambito na

cional, seja por si mesma, seja pela contratação de terceiras. Controla as doses de

radiação recebidas pelo pessoal afetado às tarefas nucleares, fiscaliza

as inl:talações existentes, realiza estudos preoneracionais das unidades

futuras e orocede ao exame de seurança das que estão sendo instaladas". 163. Toda a parte relativa aos resíduos nucleares e tratada no ãmbi.to deste subprograma. 164. Por ora, os dejetos originados da queima dos elementos

combustíveis de alta atividade da central nuclear de Atucha I sao conser-„

. vados submersos em piscinas localizadas pro=no a usina. Os de baixa a-

tivade, vêm sendo depositados, apôs 2ompactadores e selados em tambores ,

em um "cemitério" no Centro At é: de Ezeiza, 165. No curto prazo, a WEA não estaria necessitando construir

um amplo dep3sito para abrigar tais detritos, ja que o número de centrais é reduzido e, todavia, ainda não diseSe de uma fabrica de reprocessw-,ni-o. 166. Embora o país possa prescindir de tal depósito, a CNEA ja efetuou estudos preliminares com vistas a esse empraandimentoque devera

custar "algumas centenas d milhões de dOlares",nas nala7ra de próprio

Presidente da Comissão. Está prevista sua localização na Província de

Chubut.

167. O depOsito terá duas características basicas

19) uma grande estabilidade dc't'-o sísmico a

29) inacessibilidade a agua, por ser este um agente de corrosão e condução.

168. De 200 lugares examinados, um foi selecionado, e se encon tra a 50 ]urus da localidade de Gastre, na -efeda Província. A conforma

çao e granítica, com uma estnbilidade d.1 milhões de anis. Em L:rofundi-

dados de SOO a 700 metros serão construídas as galerias que guar;:arao os orodutos finais do ciclo de combustível.

169. A questão da instalação do referido -den6sito parece não suscitar maiores problemas junto aos setores da opinião publica (razões de

natureza ecoe Bica) e da impraasa especializada. Críticas, contudo se f=

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fazem sentir com respeito ao propjsito, anunciado pelo Presidente

CNEA, de oferecer o depósito argenino em locação aos demais países

arodutores de energia nuclear,com o cretexto de que os recursns auferi

dos com esse aluguel, além do criarem uma nova fonte de ca2Eação de di

visas, conaribuiriam paraarertiaar o financiamento das obras .\.

170. Essa posição defendida pela mais alta autoridade da

CNEA, vem encontrando objeções por parte de alguns segmentos dos meios

especializados. Estes advertem que num momento em que os grandes paí

ses produtores ainda não solucionaram seus próprios problemas em maté

ria de dejetos, sendo, por isso, numerosas as reações provocadas nas popu-

lações, a Argentina se oferece como "sede de resíduos nucleares", o

que implica um aumento spbstancial de riscos, fato que, precisamente,

se deveria evitar.

171. A posição oficial sabre o assunto é a de que a utiliza

ção ou não do futuro depósito por terceiros países será examinada em

época oportuna, e corresponderá a uma decisão política no mais alto nível.

PARTE VII - O subprograma de pesquisa e desenvolvimento.

172. O subprograma de pesquisa e desenvolvimento é responsO

vel por atividades em pesquisa básica e aplicada e pelos desenvolvi-

mentos tecnológicos nas .eas da biologia, física, química, a

ria selecionados para apoiar os subprogramas já mencionados.

173. Um dos mais ambiciosos projetos neste contexto

engenha

yen. a

ser a construção e operação de um acelerador eletrostático de ic= pe

sados-TANDAR, de 20 Mwe, a ser instalado no Centro Atómico Constitu-

yentes, e já em fase de execução.

174. Igualmente, estudos estão sendo realizados para fabri-

car elementos combustíveis de baixo enriquecimento para reatores de ir

radiação e pesquisa, bem como p--a fabricar elementos combustíveis pa

ra reatores de poténcia tipo CAIDU.

175. Dentre outras tarefas, são levadas a cabo a instalação

de um laboratório para a pesquisa em fusão nuclear; projetos para ins

talar e operar protótipos de estanques solares aptos para uso indus-

trial; pesquisas para a obtenção de energia elétrica de consumo massi

vo a partir de fonte solar e estudos para a concretização de um rea-

tor de potência intermediária, apto para as finalidades de evolução fu

tura da CNEA.

PARTE VIII - O subprograma de de direção, capacitação e apoio.

Por sua vez, o sexto e último subprograma corresconàe

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ultrapaesa os

136. rst,?. ne

nais.

137.

tcs combustíveis de uran..o

231. A 4.-.11.;:o desta con:i(ju- -• ração, segundo e:::-sJaram sou:. iSealicado r.:rmtiu-dasenhã-lo e _

trui-lo no país. s r segc.ro, de VS,peração , e de cus

to razoãvel, além ado cor seu pró

trio pessoal.

183. Do RA-6 d -i-staza-se out-2a Iatioa, qual seja a de

..-íue possui uma sa'a controle " de :nde os aluno=, podr;-m on ,--

lo, utilizando a bar:a de ajuste fino, e reu:_st:ar mod:f4 caçaec de flw.c,

pressoes, temr,-.-ras e outros parSmetros".

O RA-3 ;'," - um r,....t;..2r 500 Kw com

Em matzlria da infra estrutura da apoio, est contemplado am 110189.

pliar os níveis d= oc:ra,-- 4 onad,d,,, Ao ^entro de Computalor-,,s de seus

terminais; melhorar o sistema de wmunicaçSes ent-,.e as d4,,,,,,nd.,:no'r,s da

CNEA, e ampliar a infraestrutura física 3os ce-'- rec

190. "rau,l= c-r-=,sconde a este s.,...:;crosrama, a 4 mplm-,ntca▪ o

dos acordes de cooperaçao internacional, seja a nível bilateral, priori-

. caras d, ar, latincamerlcana, bem como a nível

com comu a AIEA (Aer:4nria Int_rnaciona l

de Energia InteramericJ.na de EnergiaNuclear).

191. A4 A CNEA __,,,-="a- e, atualmente, a,- um n,:m2,-c 10n0 e 1200

cientistas e técnicos nucleares, e de irtituçes para trei-

namento avançado em e

De oito Universidades Nacionais, duas dispSem de -ators 192.

nucleares de -,.--des.--íuisa (Un_ 1/4-e Lorcloza e Rosario) e a Faculdad,,,

de Engenharia da Universiddde de Buenos ..ares, ,.st.,5,1,,,-,,, um curso de - ..

pos-graduaçao em .,=--a-',= ' ' - , 193. Dentre as inst4'- uç3c,, de estudo e DeJauisa arcentina, é -

..... contudo ineca'.rel, o -_-,'an,,' ur,--pond-=-1 ,, do :nst:..cuto Bals,..:..ro cu., ---- "-a

com ;prefassores, ttScnioos, etc.) e

uma capacidade de absorç3o de 30 ,,..tud=!-_ por ano. Neste Instituto, as

estudantes bolz.as

PARTE IX - Orçamento.

a átender sul_s =in==,ir-.'=, •••• •-• 3. • ••••• prorr:.cs,

dos ela produçao e •-,J. i.nam.entes e serviços; os recua-

:cs 7)==,ni,-nt.-e da (..-ntr:buaço da :,(...inistraçao ::acional, bem como os

- • • ue inst;tu'r. -'n-, ncr-i-as, de forn:Jcederes e de

contratistas.

•••

Embaixada -em 3u.,nis Ai -es J:n. •••

• . • ' , • • •

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195. No ultimo quatri:ãnio, recursos ais7._:anIvis OS

em termos de milhões de dólares norte-amerionns foram de

ANO US$

1979 600

1930 1400

1981 1500

1982 700

e tais somas eorraoponderam, respectivamente, a 72„ e do orça

mento governamental no período.

196. No que diz repeito à alocação de recursos para 1983, tem-

se como certo que a situação econSmica imporá restrições ao ritmo de de-senvolvimento do programa, e embora ainda não se dispor,h;-. das ciaras cor

respondentcs, círculos especializados acreditam que não deverão anvol'.

montantes superiores ao exercício de 1982.

197. Por seu turro, os ;sustos cem o programa nuclear vàm eras

condo aceleradamente. Tomando-se como e:amento básico de afs-ri;ão o in-

vestimento por mecawatts, sabe-se que, este, alcançou um meio milhão de

dólares no caso de Atucha I. O cálculo inicial para Embalse chegava, a um milhão, sendo provável que, ao termino da obra, tenha dobrado. É qua se certo que, em Atucha II, o me::awatt instalado supes- a casa dos dois

milhões. Nesse contexto, cabe mencionar que a dívida externa do CNEA

ate março de 1981 era estimada em cerca de 650 milhões de dólares.

198. Tendo em vista uma provável exigtlidade de fundos, a CNEA j anunciou a impossibilidade de cumprir prazos originalmente previstos, os quais, como assinalado, afetam a Central de Atucha II, a usina indus

trial de água pesada e a unidade de reprocessamento.

PARTE X - A CNEA e o pr5::imo governo constitucional do

país; a continuidade.

199. Alem dos problemas de natureza ocon5mico-financeira, esta cula-se, hoje, sobre o futuro do programa

mudanças na administração política do pais poder marcada para 1984.

200. Trata-c, na

n1 .ear diante das prováveis

ccra a saída dos militares do

de saber 3C as autoridodes civis a-

t.ribuiriam aos dispensado at:: 201.

pin.nos da =A o mesmo grau de prioridade que vem sendo

então.

A única opinião de que se dispõe ate o momento foi c::pros

sada pelo titular da Comissão, em recente conferencia de imprensa, ao a-

firmar que as futuras mudanças políticas não afetariam o processo de oon

r--- - r •

1, Embaixada

(--

) _ •-•:

I Er. Nuclear

em Sucros Aires

jWay ,i..".. •

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• -I C;AGNC.3• 7;:..3 12:mbatea4.1 em r3uenos Aires

,•••• 4,""k . • "":

Én. Nuclear

continuidade do progra=. Seun:io ansinalou, "os politiccs ca:;talo cons-

cientes de impert5ncia, para a Argentina, do desenvolvimento de seu pl.:-

no nuclear".

202. Com. efeito, tendo por base a experincia do pe. emio, se

de dar crdito, em grande medida, ao referido ponto-e-vista. A Comios5c

Nacional de Energia At3mica, em mais de 30 anos (.1, funcionamento, ultra-

passou todas as crises políticas do país sem que seu programa 2 desenvol

vimento fosse questionado.

203.

ta com

mo dos

Nesse período, apenas teve quItro titulares, o que contras a realidade de outras entidades públicas do pais, bem co-

mais elevados escalões governamentais. De 1950 at3 os dias de ho-

je, por exemplo, a Areentina teve 16 diferentes Presidentes.

204. Pode-se dizer que a CNEA vem dispondo de uma ampla margem

1 de independéncia política desde sua criação. Outro fato significativo a

corroborar tal opinião esta ligado ao ano de 1952 suando se exigiu a seus

funcionai:jos que se afiliassem ao partido peronista. O entãc titular

à época, Contra-Almirante Iraelagoitla, apês-se firmemente à iniciativa

governamental, e nem por isso foi demitide, continuando no cargo até 1953.

205. Outro elemento a acentuar o carater de continuidade nos

planos da Comissão refere-se à tradição em sua chefia. Todos os quatro

titulares até o momento, egressaram das forças armadas, sendo, três da

Marinha e um a:x.Inas do a,:ército , o que caracteriza a CNEA como um reduto da Armada.

PARTE XI - A cooperação internacional.

206. A sua "independ3ncia politicY1 , a Comissão procura comple-

tar com a obtenção de um grau cada vez maior de independência tecnológica,

mas apesar da todos os esforços realizados ata hoje, ainda tem sido impor

tante a participação estrangeira nas diversas fases do programa nuclear.

1. - A cooperação vertical.

207. Todos os reatores de potência em operação, em construção

ou projet,des utilizam ou deverão utilizar tecnolcejia externa, o que, i-

gualmente,

pesada.

203.

tos e

trair

209.

serviços, de aqui'Jiç8s de urãnio enriquecido

investianentos estrangeiecs para a wpletação de suas jazidas ule.nifaz- a

Os maior-,,s supridores internacionais são a Alemanha Ociden

se passa no que diz respeito à construção da fabrica de água

A Argentina deeende de fornecimentos externos de equiy=

cata procurande a-

tal, o Canada, 3 Suiça, a ItSlia, a --''rança e a União Seviética. •

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j !.ucle.ar 1

.;0 , \1 -

te da CNEA geradas a partir do conflito das Malvinas (a Argentina exami

minaria a construção de um submarino nuclear, suas possibilidades técnicas

para construir explosivos) acrescidas à insistôncia de Buenos Aires em

não ratificar os instrumentos sobre não proliferação e as pressões norte-

americanas sobre o ;governo de Ottawa fizeram com que o Canadá anunciasse

à Argentina sua disposição em reexam 4.nar a política atômica bilateull, o

que será realizado apôs a próNima conclusão dos trabalhos da Central de

Embalse do Rio Terceiro. •

1.3. - As relações com a RFA e a Suí;a,

215. Por outro lado, segundo versões que eircul:.m na CNEA, a Re

pública Federal da Alemanha e a Suíça rn,Lnifestaram seu iateresse em pros

seguir os fornecimentos de tecnologia e equipamentos. Estes dois países,

.,IaRtualidade, os principais supridores de avançad tecnologia nuele-r pr

a Argentina, situando-se a RFA num inquestionável prlmeiro plano.

1.4. - As relações com a URSS.

216. A ecoper;lu7io WM a UniSo Sovijtiea J de origem recente, po

Soviõtica.

1.1. - As relações com os Estados Unidos.

210. A ec)operação argentino-norteamericana teve seu apogeu cri

tre 1971 e 1973 quando a CNEA recebeu 31 Kg. de uránio enriquecido para

utili.Jaç:io em reatores de pesquisa.

211. Tal cooperação se fundamentava em um acordo mais amplo en

tre os dois países que deveria viger ate julho de 1999, o qual contudo, caducou por força das diferencias políticas em matéria nuclear.

212. Apesar de todas as diferenças, o Governo norte-americano, em 1982, autorizou a venda à CNEA de um avançado sistema de controle de

computadores a ser utilizado como o "ccrebro" do reator para fabricação de água pesada, na usine que está sendo instalada em Arroyito. O Depar tamento de Estado, em Washinton, diante das versões de Itie o equipamen

to poderia ser empregado para fins não pacíficos, teria assinalado que o mesmo está destinado a uma fábrica que "cumpre com as garantias tnterre-cionais."

213,

seria

1.2. - As relações com o Canadá.

No que tange à continuação doe entendi mentes com o Canad5.,

ainda prematuro assegurar seu prosseguimento nos ríe!eis em que s

vinham desenvolvendo.

214. Basicamente, as declarações do Presiden

-4

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r e...

DIAGNcsr,c,-; Y ',,Embaiaseie Buenos Airee LEn. Nuclear

podendo seu elemento motivado- see encenteNe menee no secuimente de usss

política de diversificação de font e_ supridoras do que nes s. rias diver-gencias políticas coza os Estedoe Unidos, acenteedas 7e-los pre'elemas nns

fornecimentos de urãnio enriquecido, 217. Essas divereeanciaa no ter e rano nuc'eae, aliadas à pol í tica d

direitos humanos de governo C, e t, s." foram dilatando o jã siceil:seatieo

distanciamento entre os dois países, que o recente posicionamento da

Administração Reaean na questão das Malvinas serviria como mais um ele

mento estimulador de todo um elenco de atitudes e declarações

da CNA,A. Daí o Vice-Almirante Castro Madero ter de-clarado,' em junho de 1932 sobre as aquisições de urãnio na URSS, que a tranferãncia de tais comtsras para o mercado soviãtico se prendia ao fato de que a "URSS e um país confeavel, ao passo que os EUA deixaram de

lo".

218. Ainda no primeiro semestre de 1922, a Comissão racional de

Energia Atômica e a empresa soviãtica TECHSNABE=ORT firmaram, em Buenos

Aires, contratos para o fornecimento, pela URSc-', d. redieieStspee , de ura

nio enriquecido e de Reesa pesada.

219. Segundo divulgado à é_ oca, a Argentina entregaria à URSS

quatro toneladas de urãnio natural para que esta última converta em 100 quilogramas de urãnio enriselecido a 20,?s. Essa urãnio destina-se aos rea tares RA3, de pesquisa e produção da r.:211Disc:±o:::::. que se encontra no Cen

tro Atômico de Ezeiza, e RAG, de engenharia nuclear, localiaajsa no Ce `_t

de São Carlos de Bariloche.

220. A aquisição de água pesada :.l e` à necessidade ce repor

perdas consideradas pela CNEA como nm=uis que se produzem na Central Nu -

clear de Atucha. Estima-se que a Comissão tenha adquirido 1 tenciada des tP material.

221. Esta foi a segunda importaçao de procedãncia seviãtica,pois.

em fins de 1930, a CNEA havia contratado cinco toneladas do item. 222. A CNEA, por outro lado, não prestou maior es esclarecimentos

sobre as compras de radiois5topes.

223. Ademais dessas importações, sabe-se

em 1921, forneceu trãs novas maquinas laminadoras, bem como equieamentos e peças de reposição para a fábrica de tubos de zircaloi.

224. Em principio, a cooperação entre a Argentina e a URSS no campo nuclear e processada em bases estritamente comerciais, sendo desco-nhecida ate o momento, a existãncia de quelquer acordo científico ou de

transferãncia de tecnolcci a. 225. Ha indicações de que os scvitieos estariam interessados ar: aprofundar suas relações com a Argentine no setor nuclear, mas o Governo

de Buenos Airas tem ry2st2rg.-1.d..) a ater-tura de tais nes_:.cèiaeSes. O Cinico acordo ,Neaee-ãnta entre os dois ocises foi celes-ecee'..c iao 3mbito d a .U'eA (1932) , e versa sobre ealvsrleardas para os suprimentos de tarai._... era-iquecido.

226. 1.5. - As eventuais relações com Israel.

No quadra das relações internacionais da CNEA com países w. t ,•..• •

ã

-e., a União Sovietica, a--

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En. Nuclear •-• . ; , •

• ' r• rs!,.

;f Embaixada em Buenos Aires •

países que desenvolvem sofisticada tecnologia nuclear, restaofpor fim, as

sinalar a incOgnita dos eventuais entendimentos com Israel.

227. Como se sabe, o programa atômico deste último é virtualmen

te desconhecido; não tem pianos de desenvolvimento nucleoelé*ico e não

subscreveu acordos internacionais de nenhum espécie..

• 228. A CNEA, até hoje, não deixou transparecer a mais leve indis

ereção sobre a matéria.

229. Não obstante, em recente conversa com funcionãrios desta

Embaixada, o correspondente da TASS em Buenos Aires mencionou a existéncia

de contatos entre as autoridades argentinas e israelenses, tendo conside-

rado ser este assunto de significativo interesse para as primeiras.

2. - A cooperação horizontal.

230.

volvendo

na .

No plano da cooperação horizontal, a Argentina vem desen-

extenso trabalho, tendo como área prioritãria G América Lati

2.1. - As relações com a América Latina.

Nesse contexto, a CNEA estabeleceu acprdos de cooperação

para uso pacífico da anergia nuclear com o Peru, Brasil, Uruguai, Chile,

Parauuai, Bolívia, Colômbia, Equador e Venezuela.

232. Nestes instrumentos, são cobertas, praticamente, todas as

áreas para o desenvolvimento da energia nuclear a se implementam, sobre-

tudo, através do intercãmbio de estudantes e peritos.

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rTzr- r

Embaixada em Beenos Aires

1 I.

E. Nuclear

peritos.

233. 233. Dentre todos os convnio .J á com Peru que existe

maior vinulação; em seauida viriam o Ureeua e ,e) Erasil, sendo que,

COM este último, as relações se siteariam num plano marcadamente comer- -

cial,se;undo a CNEA. No que diz respaito ao ChP, a colaboraçao foi

duzida de forma recíproca, devido ao aci_r=anta dag tensões entre Buenos

Aires e Santiaao pelo litígio em torno de Eeagla.

2.1.1. - As elações com o Peru.

234. Na localidade de Huarangal, prOxima a Lima, a Comissão Na

cional de Energia Atômica da Argentina e o Instituto Per'.iano de Energia

Nuclear estaão desenvolvendo, a partir de tecnologia da CNEA, um centro

de pesquisas nucleares.

235. Tal centro, cuja conclusão dos trabalhos está prevista pa-

c

ra fins de 1983, contará com um reator de 10 Mwe, com um custo estimado

de 80 milhões de dólares norte-americanos. Este reator está destinado ã produção de radioiscSt' pos.

236. O Peru dispõe, atualmente, de um reator de pot'éncia zero

que foi entregue pela Argentina, ela 1978, para cobrir os objetivos de ca

pacitação do pessoal que deverá operar o novo reator. 237. Cabe ainda assinalar aue, para a instalação do centro, a

Argentina abriu uma linha de cri 'dito para financlar suas exportações de

equipamento e materiais. Em 1982, o cr--ádito fci ampliado em 20 milhões de d8lares, o que leva para mais 48 milhões o volume de recursos postos

ã disposição das autoridades peruanas para a instalação dessa unidade.

10 2.1.2. - As relações com o Uruguai.

238. Com o Uruguai, foi firmado em dezembro de 1982, c "plano

de ação" das atividades para 83/34, complementar ao acordo de coneraç;o

no campo da utilização pacífica da energia nuclear, de 1968.

239. O plano previ a formação e o início dos trabalhos de uma

comissão mista que examinará a construção de um centro atômico, a ser

instalado na região de Pando, localizada cerca de 30 Kilõmetros de Mont-.e

vidé.u,.onde se deverá construir um reator para pesquisas e produção de ra

dioisóTtopos, de 10 Mwe.

2.1.3. - As relações com o Brasil.

240. A cooperação argentino-b-,seirs teve efetivo inicio a

partir de 1980, com a asainatura de tras conl-ratas entre a CNEA e á

NUCLEBPS,c, no mae-co do see-Irde-suadro interaovernamental deste resmo ano.

241. Segundo divulgado pela entidade argentina, os documantos

firmados se referem ao empr&stiino, por parte da CNEA ã NUCLEBRÃS, de 240

toneladas de concentrado de urãnio; ao abastecimento pela entidade argen-

tina de barras de 7.i,-caloi para fabricação de elementos combustíveis para

OS reatores brasileiros e à participação de NUCLEP, subsidiária da

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rriir3NCS"..""''3 1 r-baie,d1 em Buenos Aires j ,-

I I En. Nuclear 24

da NUCLEBRÁS, em conjunto co- a emprese ne fabrieaçãe per

te inferior do receptaculo de oressão do reaeer de Atucha II.

242. • Pelo contrato 2e emprjstime, a CNEA assume o compromisso

de entregar ã NUCLEERS 240 ttneladas matricae d2 coneeereado de uranlo;

120 durante 1981, e o restante em 1982. O =ante seri. restituído ela. em

presa brasileira nos dois anos que se seguem.

243. O contrato de ebastecimento de barras de zircaloi esabele

ce que a CNEA fera entrega de 4.000 metros do iteM1 a

1983 e 1936 inclusive, em cemprimento a um progrema de qualificação. Tal

programa habilitará à fabrica de ligas especiais da CNEA como supridora

de 160.000 metros de barras, em remessas de 40.000, de 1987 ate 1990 in

clusive, quantidade suficiente para a fabricação de tubos de elementos

combustíveis suficientee para quatro recarregamentos do reator tipo PWR Angra I. Também em função dos resultados do programe de qualificação,

a CNEA se compromete, por soliciteç5o da NUCLEBRS , a fornecer os de:eeL_e

componentes de zircaloi neeessarios para a fabricação dos elementos com-

bustíveis daqueles suprimetss.

244. A fabricação da parta inferior do receptaculo de pressee

de Atucha II, serã realizada::. pela NUCLESS EQUIPAMENTOS PESADOS S.A.

(NUCLE?) como subcontratista da Kraftwerk Union AG, da República Federal

da Alemanha; dentro dos termos e condiçSes da subcontratação a firma bre:

sileira cumprira, igualmente, um programa de qualificaç5c, de modo a ha

bilitá-la como fornecedora internacional de cor Fonentes pesados para

centrais nucleares.

245. A peça a ser e2<pertada pela subsidiária da NUJLEBR!,S pesa

ra 300 toneladas e serã entregue ã CNEA em 31 de julho de 19U.

246. Segundo declarou recentemente o Presidente da CNEA, a coo

peração com o Brasil se vem desenvolvendo em níveis "e=elentes", havendo

ademais dos itens já assinalados, um convanio de cooperação para a forma

ção de recursos humanos . Os instrumentos acordados estarLam sendo satis

fatoriamente implementados.

2.2. - Acordos com outros países.

247. Dentre o elenco de ,convénios ceoperaeão no campo da

utilização pacífica da enerr7ia nuclar, caberia, pee fim registrar os que

foram celebrados com a fedia e COM a Pol3nia, Romania .2 Iugoulávia, este

último firmado em setembro de 1982. Tais instrumentos, contudo, n5c tara

sido objeto de ume'efetiva implementação.

248. eido o

2.3. - A CNEA e o movimento não alinhado.

No que diz respeite à política exterior nuclear, i conhe-

interesse argentino em lidei= o mo.;imento não alinhado e em 1980

realizou-se em Buenos Aires a primeira reunião de =rdenação dos países

não alinhados no Jane° da utilização da energta nuclear para fins pacifi-

C3S.

40

.-..: • G , •

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t 1

I

r-

oJ12Ificas.

24q. Na oDortenidade,a o-opoe,,- a ar '^`'e^... foi clara e conclusi

ve: "condnar o TNP 2 todo meganismo discrimin terreno pa

ra a cooperação horizontal, considarada o único meio te inar com a

deoendancia imposta pelas su:e- -anc'as, escudadas no pretexto'

do pacifismo".

250. Tais foram as palavras de abertura do encontro proferidas

pelo titular da CNEA, as quais, co' udo, carecem não ter surtido o efeito esperado na audiéncia, composta das delegaçaes da Argalia, Cuba,

Gabão, Indonasia, Iraue, miraria, Paquistão, Líbia e Iugoslávia.

251. De um modo geral, a posição dos não alinhados à época "te

ria mostrado as mesmas falancias de sempre", procurando, ao encerramento da reunião, suavizar o teor do documento final de modo a evitar um "em-

frentamer.to direto com o TNP", capaz de influir negativamente em seus ala nos de desenvolvimento atamico, bela eventual suspeita que tal posição

poderia des=t. junto às aotancias detentoras dessa tecnelocjia.

252. No plano internacional, c be, por fimrecristr-ax que a Argen

tina e signataria de acordos com organismos multilateraisc= a Comunida

de Eurowela de Energia Atómica e a AIEA.

PARTE XII - A cientação política.

1. - Os objetivos pacíficos.

253. Nas palavras do Vice-Almirante Castro Madero, "a Argentina tem uma política jã definida e expressada reiteradamente nos distintos fo ros internacionais, não aceitando interpretaç5es que pretendam distorcer seu verdadeiro alcance de desenvolvimento independiente e pacifico e de cooperação internacional em mataria nuclear".

254. Não resta dúvida de que, no campo da cooperação horizontal

e levando basicamente em conta a colaboração prestada na América Latina,

a Argentina vem desenvolvendo um amplo programa de capacitação para a uti

lização pacífica da energia nuclear. Igualmente, não pairam dúvidas de

que o país tem declarado, de forma oficial, que suas atividades nesse se

tor se limitam ã coastrução de inst:alaç5es que permitam o emprego da ener

gia at8mica com fins pacíficos.

2. As suspeitas internacionais.

255. Estas desde as reticências do Gover

no de Buenos Aires em firmar o tratado de .:ao-r),-r-,1 (TNP) , em ratifi-

car o instrumento da Tlatelolco, até as recentes declarações do Presiden

te da CNEA de que o pais estaria dando os primeiros passos com vistas a

realizar um estudo de viabilidade para d'construção de um submarino" movi

a

1 Ì Embaixada em Buenos Aire [n. Nuclear

I k

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A I' e. • •••••% •-• • -•••••• ,•"'k ••' •••:: • '4 ••• ••D • I V V

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movido a propulsão nuclear.

• 2.1. - O TNP.

256. A Ar-gentin:-. não subo.,_ ..i. nem pretende suor_ ar o Tratado

de Não-Prolição "flD) por consi:7:orl_-lo discrir-inat5

rio, jã que sua posição e a d.-, não recon':.eo•.2- a =hum país,

muito menos pelo fatp de haver fabricajo um e.xplosivo nuclear antes de uma

data determinada, situação est-= que, do tonta de vista da CNE:,, favorece

nequivocadamente as potj-2ncias pree_xistentes al970.

257. S,,ulindo o titular da Comissão, vice-`.mirante Castro :?acla-

ro, o tratado tem sido muito criticado por " ue estão rd,=

como por muitos que :estão dentro".

258. Para el o texto oferec=i a certas

car.a o desenvolvimento .da energia nuclar com fi,Is pacíficos. Tais garan

tias ,cor.tudo, fon, m a são os orin • •

civais promotores do Tratado, que se beneficiaram de 'e_u c. rater disorim3 ..

naz8ric e nac cum-,r-Tr,m a= ^b-4,---:. -, qua o -

in=-ru=to imor,,,. ___,- "Enere

que, com estas características, na,- s.,, pode esperar quea comunidade in -

t,=rna-i'on.,1 o ac'e_ta e acrove".

259. De acordo com Cas tro ,:ladero, o TNP malogrou em sua apla ,_ -

_- e-a.,.. __ çao pois na- o detPve-, a prol 4 f--- --- vc,.-4-'- ,, nem mesmo logrou impedir - - a

como o J'i9, em 1.3.5, ano em rue • TTratado ãs assinaturas, as - • s possuam 5?00 :ogivas

nucleares ,st-agiras, n:imero que, de _- anos a.7;5c, havia mais que

do.

260. O Pr,:,sidPntc.,. da ..NE_ , nesse particular, tem exrressa do a opinião de que se deveria _a='- ias das potãnci.ls nucleares e dos de sus seu a-tic-, TV seja escrupulosamente respeitado , e que as - deri. dos arties II e ITI ▪ cumpridas.

261. Ademais, de:'pndo J112 se aevera das potnc'as e armas nucleares, uma demonstra - ção cabal, diante da comunidade de naç3es, de seus firmesprouãsitos cumprir o artiro VI, como uma primeira etaua oroliferaçã nuclear, tanto vertical quanto

2.2. - Tlateloico.

.1-2 ,""% a

262. No. :lu-, a-. Tratado oara . - de Armas Nu

oleares na :N_m(Sr:c-.

restrioSes.

263. o tenha firmado, at5 dão deositeu os instrumen

tos de ratificação.

264. Os acenos com uma --ventual rat.ificaça- o sido um importa

instrumento oolítico para as ne::coLacs- es •

/..•4 G NI 1 4 *.o's 11\; Embaixada em Buenos Aires

L . Nuclear

1

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• A r.

1 e

Embaixada do Brasil em Ps. As. En. Nuclear r

r-

dição;

que todos os Estados signatários tenham celebrado os acordos de

salvaguarda com o Organismo Internacional de Energia Atõmica (dependente das Nações Unidas).

268. Enquanto esses requisitos não forem cumpridos ea a Argen

tina aceite dispensar alguns ou todos, as disposieões da TlateloLao não

terão vigência para o pais.

269.

não só

vêesa

270.

uma das nações

O dado não é gratuito. A :argentina está conse,,da como

que se encontra no umbral de acosso ao exclusivo Club Nu -

2.3. - As salvaguardas a a AIEA.

A questão das "salvaguardas" é outro assunto que preocupa

as autoridades argentinas, mas também as potências nucleares que

com suspeitas o desenvolvimento do programa da WEA.

olear, o qual é integrado pelos países que já fizeram esolodir a "bomba"

Embora não tenha dado, por ora, indícios maisconores , e obser

vada com desconfiança, visto que possui um invejavõl nível de tecnolcia

na matéria.

CNEA. 265. Em novembro de 1977, durante a visiios a Seenos Aires do

com os países provedores das instalações e de "tecnologia h5 muito observam com apreensão a filosofia " indenenlentista aplicada pe- la Argentina na área.

266. A ratificação pela Arojsntina de Tlatelolco é uma das

questões pendentes mais importantes nas relações com os Estados Unidos. 267. Segundo a CNEA, para que a Argentina ratiEique as disposi

ções de Tlatelolco, deveria discensar alcuns requisitos como: a) que o mesmo tenha stdo ratificado por todos os Estados latinoame

ricanos(neste contexto nao se poderia incluir Cuba que decidiu 41

não aceder ate que os Estados Unidos abandonem a base de Guantã

namo) ;

b) que as nações continentais e extraccntinentais que possuam "de jlere" ounde facto"territõrios localizados dentro da área de apli cação do Tratado (América Latina) tenham ratificado o Protocolo Adicional 1;

c) que as potencias que possuam armas nucleares firmem e ratifiquem o Protocolo Adicional II, pelo qual se comprometem a não agredir

com armamento nuclear as partes contratantes, e que tamleem o fa çam aquelas que, no futuro, venham a ter acesso àquele tipo de armamento, sem cujo requisito o Tratado fica automaticamente em

suspenso para os países que c ratificaram sem dispensar esta coa:

. • • • • • • -

e::-Chanceler norteamerieano Cyrus Vance, o Covorno local as_ umiu o =pr.:

misso de ratificá-lo, mas a materialização desse ato foi sendo adiada en-

quanto servia ao Palácio San Martín e ã rIZA cesso elemento de negociação

sensível, que

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r E D.= r- • 1N• CS -7. C. O

E! L

Çn. Nuclear J

-.1axada em Buenos Aires

e-

materia.

271. O sistema de salva,juarda nasceu para controlar a utiliza-

ção das' instalações atômicas e assegurar ã comunidade internacional que

as intenções dos respectivos países que as possuem são realmente pacífi

cas.

272. Para a sua aplicação funciona a Agencia Internacional de E

nergia Atômica, Orgão das Nações Unidas.

273. No que diz respeito às "salvaguardas", a Argentina vem de

senvolvendo uma política realista e consoante com os objetAvos de lograr

um grau cada vez maior de independencia para seu programa.

274. Assim, aceita e conta, de fato, com instalações nucleares

e insumos críticos i!aportados, sujeitos a determinadas salvaguardas da

AIEA.

275. Todavia, nem todas as instalações estariam sob tal con-

trole. A política que se vem seguindo na matéria é. a de aceitar "essa

ingerõncia" apenas sobre tecnologia e insumos transferidos do exterior,

excluindo deste caso os desenvolvimentos que resultam de tecnologia gera

da internamente.

276. Com isto, praticamente todas as usinas-piloto e certas li

nhas de produção projetadas ou em operação de algumas instalações indus-

triais ( por ex. a segunda linha para produção de dióxido de urânio que

deverá ser inaugurada em 1983 que emprega tecnologia da própria CNEA)es

tão fora de controle da AIEA.

277. Para o titular da CNEA, se a Argentina tivesse a certeza

de que toda a tecnologia que lhe e necessária L5sse passil de trans-

ferência, poderia considerar salvaguardas totais aceitando o binômio

tranferencia integral de tecnolr a versus compromisso de utilização para fins pacíficos.

278. A Argentina expressa, também, a opinião de que o sistema de salvaguarda da AIEA corre o sório risco de perder sua credibilidade,

pois para satisfazer requisitos acordados pelos fornecedores do Club de Londres, dispersa esforços

e instalação que não podem

gencia desperdiça esforços

do sistema controlando materiais,

contribuir para fins militares. Ademais, a A em salvaguardar materiais fissionãveis nos pai'

equipamentos

ses do Clabe, pois tem de permitir que os referidos materiais sejam reti-

rados do sistema quando o pais assim o determine , tornando i:tilteis as

tarefas nesse particular.

279. Ainda no âmbito Ja AIEA, vale dizer que a recente utiliza-

ção de submarinos nucleares ingleses no conflito em torno das Malvinas

constituiu, basicamente, o motivo fundamental de um requerimento de estu-

do apresentado pela Delegação da Argentina à última reunião da Junta de

Governadores.

280. O pedido visa a determinar o grau de compatibilidade entre

certos acordos de salvaguarda concertados pelo organismo e seu prOrrio cstatu

1

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[CiAG,V53-77C0 mbaixada em Buenos Aires n. Muclt,ar 139

estatuto. O Governo espera que a Agência se pronuncie a esse respeito e

que adote, na maior brevidade, as ações pertinentes para remediar toda

violação ao estatuto.

281. Por último, no que tange às relações com á AIEA, cabe sa-

lientar que, ao finaljzar a década de 70, a Argentina renunciou à ajuda

tecnológica prestada pela entidade, tendo assinalado que, tal assistênc

não mais satisfazia às necessidades de desenvolvimento dp país.

282. O Vice-Almirante Castro Madero diria, A época, que " os

países fornecedores de tecnologie limitam significatiamente os campos

vinculados ao crescimento da ind'istria nuclear e, em consequência, a aju-

da nap pode alcançar os níveis adequados, nos setores da engenharia e tec-

nologia, de ini:eresse para a CNEA".

2.4. - Os U2JS não proscritos da energia nuclear.

283. Por outro lado, a Argentina vem manifestando, nos foros in

ternacionais, seu direito a desenvolver os chamados "usos não proscritos

da energia nuclear" que, nas palavras do Presidente da CNEA, correspon-

dem, por exemplo, a construção de submarinos atOrni,:Jcs.

284. Ademais, a mesma autoridade vem salientando que o país não

renunciará a construir explosivos nucleares para fins pacíficos (minera -

ção , canais de navegay:ão, etc) , caso seja comprovado tratar-sede um sis-

tema "viável e necessário", o que ainda não foi definido.

285. Ainda segundo o Vice-Almirante Castro Madero, a Argentina

deve empreender o caminho do plutEnio, pois a recuperação do que é gerado

em seus reatores permitirá duplicar seu potencial energético nuclear. O

plutõnio, como se sabe, é um dos materiais empregados na fabricação de

10 plosivos.

286. Em recente entrevista à imprensa, o titular da CNEA diria

que, apesar de o país resguardar seus direitos de utilizar a energia nu-

clear nas condições supracitadas, "de modo algum a Argentina pensa em de-

senvolver armas nucleares, a cuja proibição total e definitiva, sob eficaz

controle internacional, a CNEA aderiu em todos os foros internacionais, o

que correponde a uma política invariável".

\..

444

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. ••1 '1 • •

Tabla

1

4nstalaCi.5n crus

Potetcia r2aRt2r 1.27)

Fotencia en born&el Ren,:radr 362 &sc

-Potencia neta de la central ?45 MWe

InstalacaJn lel reactor

Combustible UO, (natural)

Densidad 10,4 3/22

DiLmetro de tas pastillas 10,7 mm

Longitud de las paztillas 12,0 mm

Vnina Zry-4

Dimetro extericr 11,9 um

Esposo: 0,5 um

Elemento combustible de 37 barras con una barra central de sujecin

Número de elementos cacau:- 253 titiles

Longitud activa de ut 5.250 mn ccmbastitle

Peso total de custible, (U) 38,;; t

Núnerc de barras d.se c -.ntr:1

29

Refrigerante D )

Moderacir D ;0

Números de lcs circuitos prin- 2

cird.,:s refri:raCi:n

Caudal tcltal

Pr,-:sin de s 11:7; at primarie

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A-2-3

Temperatura lel refri r.:rte a la lida de la cuba

Elevaci.',r. de tentur:T..

- 30uc

a

Relaci3n 12 velr.i.nes

- 16,75

41

5.6.00 MWd/t cen resrva de reacividul para 4.. vicio ciclicc

Grado de quemad,1 lel

Instal2.ci5n térm:ca

C.1 de vap,:r vivo Apr:.,x. 1.856 t/h

Presi5n dl vapor 2 la salda del generad'J.r

Grado de humdal del

Presi6n en el cor.dencr •

Temperatura dei refri- gerante (de disefic)

Caudal dl agua refri;-;e-:ant a través (.11 condenedor

44

0,3%

at .b.3.

17 C

62.500 3;11

Tensi ,5n en bernes del zenerndor • 21 kV

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4b

Unit Operatin?, Data

rABLE t:

Locatton

RESEARCN REACTORS IN 4RGENTWA

Type Feel, Poyer Mnderatnr

TeHlnical

FrnIlra

RA-0 1965 University of Cordoba, Cordoba

Indigiaous tank

MEU, Water < 1 Traiain.;

RL-1

..• . •

195C CNEA, Buenos Aires

Indi:,inons t.0

MEU, Water < 1 Reactor phylics research, radiacion darlage experirtents, etc.

RA-2 1966 CE %A Buenos Aires

Inai.,,,inJns. tar.!;

HEU, Watr < 1 E:- piri.a.n.tn For: reac:':.:. kinti,2a and pul.:2 neutrenJ, critic-1 muzs det,.rrain:tien, crtil.,..-c$- i(.5n o' ecnt.r1 ro.:, .:..tc.

RA-3 1965 CN1:A Buenos Indi-,inees HEU, W.,ter3.5 andiji.lcp.. r.lu-

ductien, ....e:•eJr.:h

RA-':. 1972 RoJario Natl. University, Rosario, Sana Fe

Impo,.red

Sie-lens horinceous

MEU, Water < 1 Trdinin,..; in cc,nneciien stady

Abbrevi:tions; CNEA - Arjentna Mr.11 - u-aniar f.en..-ielle ca HEU Hijh en:Iche,J. larnnin eo J rercent)

oourze: Rerearell reactor:': ia Memi,r c(4. (Vi2nn.t: Aton.i.c EnerGy Asency, pp. 5-9.

pool

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IABLE II: NUCLEAR POWER PLANTS IN iIRCENTINA É. .

Unit Location rower Output Type Re -!cr Arch;tect Constructor :.*:- o D.Ity 9r Cr-ilr, - Eet raie Supplier Engineer C..,..:'IJtí,,n ciali:..atin

(perc?nt)

Atuci.a i Li,.Aa, Buenos 335 PLIWR Siemens Siemens SierJens/Imp 100 1T7 í Aires

Atucha II LiEa, Buenos 692 PlIWR KWU CNEA/KWU CNEA/KUU 3 indefiuite Aires

Embalse Embalse, Rio PUWR AECL ATOL/ nali.apianti/ 85 earlt 1)83 Tercero Italimpianti LECL

Abbreviations: :J2CL — Atomi.c Energy of Canada, Ltd.

CNEA — Argntina National Atumic Energy Corwiissiort

— Kraft;:2r!,. Union PIUR — Pressuria,,:d heà,:y water reactor

Source: World List of Nuclear 'iower Plants. Nuclear News, February 1982. p. 83.

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n 'e

-11,VE;(L, ;E? -

ViccrArnirantc Carlos Castro t.f,a dcro 1

íTUAC.-„101'.! NUCLEAR. A.P.GENTINÀ

Periodista: A más de dos aiios del decreto oficial que Nó el plan nuclear argentino hasta fines de siglo, es su opiniin sobre la marcha de las distintas Arcas?

Castro Madero: Esto,' muy satisfecho sobre el cumplimiento del Pian aprobado por Decreto 302/79. Esta aprcciación se basa en que se negociaron, exitosamente los contratos necesarios para la construcción de Atucha de lkiminiera planta industrial de agua Lesada. En la primeva hemos asu-mido la responsabilid,td de la conduceión dei proyecto y de ese modo va-mos a impulsar la capacklad racional de cliseiio, instalación, montaie v pues-ta en operar_sión de Centrales nucleares. A esos efectos hemos cons,tituido ur• empresa mixta cie inunieria. ENACEI., con 5% de nroPiedacrge CNEA, nue net,ará como arquitecto industrial de Atucha lI v de las próximas cen-trates nuelea.es. La segunda es un fogro significativo, ya que superamos la resistencia para que tm país en vias de desarrollo emente con la cnaeidad de producir agua pesada, considerada esta como un área sensitiva por c! Club de Londres, entidad que agrupa a los raUes proveedores de tecno-logia nuclear. La construcción de ambas obras se ha iniciado y se espera que entren en operacióc en 19SS y 19S4, respectivamente. Estos contratos han sido firmados sin condicionamientos atentatorios a nuestra s• tleranía o li-rnitat— os dc 'mestra libertad de acción. Por otra parte, se ha iniciado la fa-bricación en serie de elementos combustibles, se está instalando una planta

1 Entrevista realinda el p-riodista Luis ';artori, cl 3 de iunio dc 1951.

55

mo,

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ESTRATEGIA

de producción dc dióxido de uranio eu Córdoba y st ban integrado total-mente los preescos de produeción de tubos de zircaloy.

P.: Un reciente informe rcvcló que la CNEA es una de las empresas pú-blicas con mayor detida externa. éDe que manem esta sitnación condiciona cl normal desarrollo de los trabajos? Las condiciones dc pago éfueron uti-lizadas como forma de presión por las entidades crediticias extranjeras? En caso contrario, ése vislumbra el problema?

C. M.: En Principio 11:,.y que distinguir la decola externa dc largo piau) de la dc corto plazo. La primem representa un recurso lógico, adecuado y :-azonable para la financiación de Ias obras dei Man Nuclear cuyas carac-terísticas más relevantes desde este ponto de vista son cl elevado monto de la inversión y el largo período de construcción. Por lo tanto, esta situa-ción facilita y no condiciona el desarrollo de los trabajos. En cuanto a la dueda de corto plazo, el monto de la misma es el resultado de cumplir con la estructura dei financiamicnto dei presupuesto ae CNEA fijado por la Lev dc Presupuevo. Hasta el momento y, excepción pecha dcl incremento de las tareas administrativas que involucra el manejo dc esa detida, ello no ha condicionado de :.mera algnna el desarrollo dei trabajo. Las entidades crediticias extranjera han utilizado Ias condiciones de Dago como ele- mento dc presión. La estima, por el contrario, que como consecuen- cia de haber logrado conformar un mercado de competencia en la última licitación de centrales nucleares, }judo exigir y obtuvo un plazo excepcional para la financiación dc Atucha 11.123 anos), incluido un plazo de gracia igual al tiempo estimado de construcción. Con respeto al establecimiento de una hipótcsis para el futaro, cs de esperar una diversific-ación ie la ban-ca internacional orientando ses créditos bacia Ia expansión de fuentcs ener-géticas distintas a las fósiles o a las petroleras. El cambio global en matcria energética aumentará la demanda de rondos al sistema financiere internacio-nal y cl sector nuclear participará con un porcentaje crccicnte dc esa demanda. Esa banca, a su vez, deberá adaptar sus rcquerimientos a las características rriba apuntadas (monto y período) de la industria nuclear. Desde luego,

las características dei ámbito político internacional dcterminarán, en defini-tiva, Ias regias del juego que se aplicarán al sector nuclear y a nuestro país en particular.

P.: Las notorias trabas impuestas por el Club de Londres y, específiat-mente por la administración dcl ex presidente Carter, éen que medida con-tinUan y cuáles son las actividades más afectadas?

C. M.: Las prcsiones para que el país suscriba cl Tratado de No Proii-feración o someta todo su Programa nuclear a salvaguardias persiste:), y no creo que disminuyan. Tcdavía nos falta alcanzar un acuerdo con el OIEA relativo a las salvaguardias que van a aplicarse a Atucha II y la planta de agua pesada. Durante la iiegociación de ecos acuerdos se pretende incorporar

or

56

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1 I I y

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SITUACION NUCLEAR ARGENTINA.

cláusulas que Impliquei] por esta via Idirecta la aplicación cli'',Nsalvaguardias totales. Por otra parte, Argentina encnentra crecientes inconvenientes en oh-tener equipmnient0 para sus programas y lo tiene que reemplazar por fabri-cación prooia, por supuesto a lin costa mavor y con una demora adicional. Estas trabas nos confirmai) la necesidad de lograr lo antes posible cl mayor grado de autonomia en cl domino del ciclo de combustible para evitar que en aras de la no proliferación se nos marte la posibilidad de concrctar el desarroilo energético que el país requiere.

P.: èPersisten los obstáculos colocados por Canadá, que determinaron el atraso cri la construcción de la central nuclear en Embalse? ¿Estai confirmada 11 finalización de esa obra para fines de 10S2?

C. Al.: Los inconvenientes surgidos durante la marcha de este proyecto han ido,solucionándose con el correr dcl tiempo. Como en toda obra de esta envergadura, durante su desarrollo se suscitai) dificultades, las que se vin superando a medida que se presentan. De acuerdo cem la marcha actual oe la obra, estimamos que se cumplirá cl cronograma previsto, que consiste en poner crítica la central en agosto dcl 82, sincronizaria a la red en setiembre y nevada a plena potencia en noviembre de dicho afio.

P.: è,Qué perspectivas —con relación al motivo de las dos prcguntas pre-vias— prevé lucgo de las primeras visitas de enviados dei gobierno de Bengal)?

C. .11.: Estos primcros contactos parecei) indicar que cl gobierno de Rea-gan desea mcjorar la relacàin con Argentina en temas nucleares y hacer más razonable Ia política nuclear en general de los Estados Unidos, mante-niendo no obstante el objetivo básico de evitar la proliferación. Por calo de-beria esperarse una disminución de las acciones restrictivas ro esenciales para dicho objetivo, tales corno la oposición "doctrinaria" a todas las acciones independientes en el cicio de combustible nuclear, y las trabas a la expor-.ación de componentes y materiales relacionados solo perisféricamente con dicho ciclo. Debe recordarse, sin embargo, que muchos aspectos de la im-plementación de un cambio de la política nuclear de Estados Unidos reque-rirán cambio, legislativos, lo que implica ima escala de tiempo considerable. Por otra parte, al hacerse más razonable la política nuclear, probablemente disminuyan Ias divergencias entre Estados Unidos y otros países exportado-res de tecnologia nuclear, lo que podria fortalecer el alcance de potenciales trabas al libre intercambio de este tema.

P.: Trascendió ql. ,?. de esos contactos surge la realidad de que el país del Norte no variará su política con respecto ai tema. De ser asi. la principal dificultad actualmente y qué actitud adoptará la Argentina?

C.M.: Argentina espera ver en actos concretos el anunciado cambio de po-lítica de Estados Unidos en sus relaciones nucleares con Argentina. No obstante, por 10 indicado anteriormente, es probable que conthu'icn laç restricciones de transferencia de tecnologia en partes importantes dei ciclo de combustible

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ESTRATÉGIA

nuctear. Por ello, las difieultadcs mencionadas al responder una pregunta anterior, referentes a demoras, extraeostos y esfu '-zos en la implementación de nuestro programa nuclear, Mien seguir tomandose en cuenta al planifi-carse las actividades para obtencr cl mayor grado dc autosuficiencia en el ciclo de combustible nuclear. Adentas de estos csfucrzos tecnológicos pro-pios, dobemos continuar la diversificación de provecdores de suministros y de tecnologia, y mantencr en todos los forós una firme actitud en favor de medidas que restauren Ía confianza en cl comercio internacional nuclear.

P.: En junio dc 19S0, usted afirmó que el pais se aprestaba a ratificar cl Tratado de Tlatclolco é,qué condiciones se daban en ese momento?

C. M.: 1 vez jial..bras hayan sido mal interpretadas. Yo no he formulado nunca una r.. ,,,ación tan concluyente, ya que tal decisión es de jurisdicción dei Ministerio de Relaciones Exteriores. Lo que si he dicho es que el país }labia iniciado cl proceso que juzgaba includible realizar, pre-viamente a analizar la convcniencia de ratificar cl referido tratado. El ca-mino elegido consiste en la previa negociación con cl Organismo Interna-ciot.-4 de Energia Atómica dei acuerdo -le salvaguara sobre todas sus instalaciones y actividades nucleares a que lo obliga el ae:Ct.'o 13 dcl men-cionado instnimento internacional. Este paso —que lo rest.mtes países la-tinoamericnnos signatari•-)s dei mismo han dado a “pol.tcriori' dc su ratifica-ción— ha sido juzgado ineludible como modo de asegura- r ae el tal acuerdo dc salvaguardias (que de ratificarse previamente el Tratado dobe ser inicia-do y completado en lapsos establecidos) no se convicrta por obra de las presiones sobre cl Organismo Internacional de los países supuestos adalides de la "no proliferación", en un obstáculo o traba significativa al desarrollo tecnológico nuclear argentino con fines pacíficos.

P.: dA. que causas obedece la demora? dPuede vincularse a denuncias en el sentido de que la Unión Soviétiva y los Estados Unidos, al

adherir, modificarán la esmoia dei documento? dNuestro país poda rati-ficarlo con la dispensa de su artículo 28?

C. M.: El proceso antes mencionado continóa a la fecha y nunca se ha interrumpido. Sin embargo, no puedo ocultar que se han presentado en el mismo dificultades significativas. Elias son atribuibles precisamente a las presiones sobre el organismo internacional que antes mencione, que deter-minam it,terpretaciones de las cláusulas del Tratado inaccptables desde el punto de vista argentino, por cuanto de aceptarlas afectarían la libcrtad de acLán de nuestro desarrollo nuclear. Tal es el caso de los explosivos nuclea-res con fines pacíficos. Las adliesiones de los EE.UU. a los protocolos I y II —aunque la referente al prirnero min no lia sido ratificada— y de Ia URSS al II, facilitan la p!ena vigencia dei Tratado y, por consiguiente, contribuyen en teoria a hacerlo más aceptablc para todos, inclusive para nosotros. Sin embargo, las cleclaraciones interpretativas que Bichos países bati formulado

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SITUACION NUCLEAR ARGENTINA.

al proceder a sus resoectivas adliesioncs, que redundar, en cl establecimiento de resLrieciones adicionales al desarrollo nitc!ear dc los puehlos latinoarne-ricanos con fines pacíficos, han coraribuido a presionar al Organismo Inter-nacional de Energia Atómica en cuanto a su propia interprctación de las cláusulas del Tratado dc Tlatelolco. creando en nucstro caso las dificultados en las ncgociaciones a las que antes bica mención. La ratificación dcl Tra-tado de Tlatclolco está condicionada, como lo sellalé en mi respucsta ante-rior, al logro de un adecuaclo acuerdo de salvaguardias con el OIEA y el tema de la dispensa del articulo 2S no resulta dcfinitorio eu manera alguna.

P.: Respecto del terna de las salvaguardias nucleares, aqué áreas y que tecnologias no pondrá Lajo ese sistema la Argentina, cs decir, cuáles son los aspectos no negociables?

C. La Argentina sostiene que el intercambio internacional de tecno-logia nuclear debe estar eubicrto por salvaguardias adecuadas como un mecho de promover el desarrollo de Ia energia nuclear con fines pacíficos. De acuerclo con ello ha puesto bajo salvaguardias todas las instalaciones nu-cleares que lia reciLido dcl extranjero, poro se niega a someter a salvaguar-dias aquellas instalacione; desarrolladas y construirias con tecnologia propia y donde no ha recibido ninguna asistencia desde el exterior. Es la única forma de incentivar precisamente la asistencia externa cn áreas unilateral-mente definidas como sensitivas por el C'ub de Londres. No acepta e•cten-der un cheque en blanco como seria la firma de salvaguardias totales, que dejan al país sin capacidad de negociación para la obtención de tecnologia nuclear relevante. En una palabra, se aceptan salvaguardias a cambio de tecnologia.

P.: A este respecto, ¡está definida Ia cuestión en torno de Atucha II? C. M.: Los requisitos de salvaguardias relativos al conjunta de contratos

que la CNEA firmó con la empresa Kraftwerk Union en relación con Atu-cha LI han sido perfectamente acordados entre los gobiernos de la Repú-blica Argentina y de la República i.'ederal de Alemania mediante un inter-cambio de cartas reversales, luego de lo cual el gobierno alernán —cum-pliendo su compromiso— emitir') la respectiva licencia de exportación. Como dije antes, en estos momentos la Argentina está negociando el acuerdo de salvaguardias con el Organismo Internacional de Energia Atómica, durante cuya discusión se ha puesto de manifiesto la presión de terceros países para que el pais en forma indirecta accptc condiciones que incluyan todo su futuro programa. Todavia soy optimista en que el acuerdo antedicho con el OIEA pucda ser firmado en pocos meses.

P.: Los inconvenientes comentados Ilevaron a la CNEA a adquirir agua pesada a la Unión Soviética y a gestionar la compra de uranio enriquecido dc ese origen, acción que en alpinos círculos se considera una réplica a Ia presión recibida de parte de los Estados Unidos. Aun cuando mejoraran

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ESTRATEGIA

las relaciones con Washington. éproS-eguirian Ias compras a la n:teión curo-asiática? apor qué?

C. 3/.: Nucstro país, por obvias razones de scguridad nacional. Bebe di-versificar sus mercados provecdores dc tecnologia y materiales estratégicos dc manera de no suportar servidumbres de dependencia en rclación con un país determinado. Tal la razón que impulsó a la Argentina a efectuar las adquisiciones mencionadas a la URSS y el motivo que justifica que, inde-pendientemente dc lo 'ienas o inalas que puenan ser las relaciones con Washington, tales adquisiciones continúen en el futuro. La Argentina está firmemente decidida a cooperar con cualquier país del mundo que quiera hacerlo dentro dal mutuo respeto y recíproco provecho y a recurrir a cual-quier proveedor que resulte satisfactorio a fio dc asegurar cl logro dc los objetivos dc su programa nuclear.

P.: aQué probabilidades reales ex:sten para que esa provisión dc mate-rialcs pucda aportaria algim at ro país dei Club Nuclear, o incluso dc desa-rrollo avanzado en la tecnologia v (¡zsc no integre ese círculo exclusivo, como Noruega?

C. 3/.: Entre los mismos miembros dei "Club Nuclear" o "Club de Lon-dres", como habitualmente se lo conoce, hemos encontrado quiencs —sin contravenir sus compromisos con el mismo— han podido provccrnos de ma-tcriales v tecnologia nuclear sin exigencias suplementarias. Tales los ca• sos de la República Federal de Alemania, de ia Confederación Helvética y de la misma URSS. Noruega no tiene planlas de producción de agua pesada ni para producir cl enriquecimiento de uranio.

P.: &%. qué nivel se realiza ese tipo de contactos, de haberlos? C. M.: Tales contactos han sido a niveles políticos, técnicos y comer-

ciales. P.: Sobre este plinto, avariará a ru criterio la política atómica de Fran-

cia, con la asunción al gobierno dei socialista Mitcrrand? Los eventuales cam-bios, apodrán tener influencia en el Club dc Londres y en cl OIEA?

C. M.: .A esta altura de los acontecimientos es aún muy difícil vaticinar los efectos que la asunción dal gobierno socialista de NIiterrand en Francia podría tener sobre ir uy diversos campos, entre ellos el nuclear. Solo resulta predictible alguna desaceleración en el mus, ambicioso Programa clear francés. No es previsible que los eventuales influyan sobre cl Orga- nismo Iz.ternacion 1 de Energia Atómica ni sobre el "Club dc Londres". En todo caso es de suponer una aún mayor adhesión de Bicho país en et seno de tales organismos a los princípios de la Hamada "política de no prolifera-ción" que, en definitiva, se traduce en obstáculos a la transferencia de tec-nologia y ai comercio de materiales nucleares, en síntesis, en significativas restricciones al desarrollo nuclear de los países en desarrollo como medio de mantencr el monopolio tecnolégico nuclear de los países desarrollados.

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SITUACICN NUCLEAR ARGENTINA.

P.: c;Cuál es cal vcrdadern alcanee„del acuerdo_ dc cooperación nuclear snscripto coa el. Brasil cl afio pisado? ,,Qué ámbitos .comprende? èYa está

marcha? C. M.: La cooneración con la República Federativa del Brasil en el

campo nuclear se ha vertebrado a través de un acuerdo general a nivel de ,Lmbos gobiernos y dc un convenio de ejecución con la Comisión Nacional de Energia Nuclear de dicho pais, y de un convenio de ejecución y un pro-torilo de cooperación industrial con Empresas Nucleares Brasileras S. A.

NUCLEBRAS). A su vez, dichos convenios y protocolos han dado marco legal a la suscripción —hasta ahora— de dos protocolos con la primera (uno eu cl campo dc la información técnica nuclear y otro en cl de la formación de recursos humanos) y de tres contratos (uno indirecto a través dc la empresa. alcmana Kraftwcrk Union AG) con la segunda. Dichos contratos se refieren al préstamo por parte dc esta Comisión a NUCLEBRAS de 240 teclad:v de concentrado de uranio; al abastecimiento —también por esta cemisón— a la empresa brasilefia de tubos de zircaloy para la fabricación de elementos combustiblcs para las futuras centrales nucleares brasileria.; v a 1a, participación de KM; y NUCLEBRAS —a través de su subsidiaria NI-CLEP— en la fabricación de la parte inferior dei recipiente de presión para la Central Nuclear Atucha II. Como pucde aprcciarse, alcances de la cooperación con cl Brasil son muy amplios y la misma está plenamente en marcha.

P.: Al respecto, el presidente Figueiredo afirmó dias atrás que su país no precisa apoyo tecnológico nuclear dei nucstro. èQué opinión le merece est. juicio?

C. M.: No conozco en detalle las palabras que se le atribuyen al ser5or presidente Figueiredo ni en qué contexto tb formuló la pregunta que las hohiera originado. Por tal razón me excuso de omitir opinión al respecto.

1'.: En la reunión nuclear de los países no afincados realizada durante IUSO eu Buenos Aires, su discurso dejó trasunta la intención de que la Argentina se coloque a la vanguarclia dei movimicnto en cl campo atómico. Eso abriria las posibilidades de transferir cierta tecnologia (como ahnra al Perú, por ejemplo) a países no americanos. éPodria esta táctica aperturista erear algún roce con el Brasil, en virtud de su peso hemisférico?

C. M.: El mundo en desarrollo constituye un escenario amplisimo doa-de las necesidades de asistencia técnica y las posibilidades de cooperacion in-ten.aeitmal wsultan prácticamente infinitas y, obviamente, muy superiores a

capacidades del Brasil y de la Argentina aún sumadaç. Por otra parte. las lelachtnes entre ambos países en este campo cstán signadas por el rcspeto :flutuo y la conperación honesta. No se ve como, pites, la transferencia dc icrta teene!egia nuclear por parte de Argentina a países en desarrollo no

dinnicanos pudria crear roce alguno con el

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„ e r"" • ;-• ep 1

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