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Ano 1 • 3ª edição | Outubro 2014 Seguro de grandes riscos PÁG. 5 PÁG. 3 PÁG. 10 SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA PÁG. 12 Empresas implantam programas de qualidade, diminuem o turnover e aumentam a produtividade Saiba mais sobre sua evolução Apólices de vida em grupo A cláusula de lucros e suas características Obesidade vs Dívidas Um paralelo entre saúde física e financeira

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Ano 1 • 3ª edição | Outubro 2014

Seguro de grandes riscos

Pág. 5Pág. 3 Pág. 10

Saúde e Qualidade de Vida

Pág. 12

Empresas implantam programas de qualidade, diminuem o turnover e aumentam a produtividade

Saiba mais sobre sua evolução

Apólices de vida em grupoA cláusula de lucros e suas características

Obesidade vs DívidasUm paralelo entre saúde física e financeira

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Prezados clientes,

A Lockton News compartilha com vocês assuntos re-levantes no que diz respeito ao mercado de seguros em geral, dando foco, nesta edição, a temas como “a evolução do mercado de seguro de grandes riscos”, que realiza uma análise acerca dos últimos aconteci-mentos no cenário.

Destacamos, também, as vantagens do planejamen-to sucessório – característica relevante nos planos de previdência privada. Por meio dele, sua família pode ter uma segurança financeira durante ocasiões ines-peradas.

Esperamos informá-los com nossos artigos e agrade-cemos sempre o “feedback”. Portanto, gostaríamos muito de ouvir suas opiniões sobre possíveis temas futuros, ou mesmo melhorias em geral que podemos fazer em nossos serviços

Atenciosamente,

CONTEÚDOPALAVRA DO PRESIDENTE

Conheça a evolução desse mercado

03 SEGURO DE GRANDES RISCOS

Informações importantes sobre a cláusula de lucros

05 APóLICES DE VIDA Em GRUPO

As vantagens do planejamento sucessório

06 PREVIDêNCIA

Um seguro que, a cada dia, conquista mais espaço07 GARANTIA jUDICIAL

Proteja a liquidez de suas vendas a crédito08 SEGUROS DE CRéDITO

O excesso de peso pode se relacionar à vida financeira

10 ObESIDADE VS DíVIDAS

A saúde garante mais produtividade em empresas

12 SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA

O ganho real de cada colaborador

14 TOTAL REwARD STATEmENT

Indicação de arbitragem em soluções extrajudiciárias

04 ARbITRAGEm Em SEGUROS

Tony Gusmã[email protected]

CEo LoCkTon BrasiL

Com mais de 20 anos de carreira internacional, Tony ge-riu empresas na área de consultoria atuarial na África do Sul e Inglaterra. Assumiu a posição de CEO da Lockton Brasil em 2013 e faz parte de vários comitês globais da Lockton Internacional.

Esta revista foi publicada em agosto de 2014 e, embora tenham sido feitos todos os esforços para garantir que o conteúdo da re-vista estivesse preciso e atualizado no momento da publicação, isto não pode ser garantido. A revista contém artigos cujo con-teúdo está sujeito a mudanças legais e regulatórias, assim eles não se destinam a substituir o conselho de um profissional. Caso necessário, entre em contato com a Lockton para obter mais in-formações sobre os temas abordados.

www.lockton.com.br

SeguRO de gRaNdeS RiSCOS

A abertura do Mercado de Resseguro foi aguardada com grande ex-pectativa pelos profissionais de seguro durante vários anos. Esperava-se que, com isso, fosse possível ter uma melhora significativa nas condições de colocação de riscos de grande porte, considerando inclusive cláusulas mais modernas que já vinham sendo praticadas nos mercados europeu e americano.

A realidade, entretanto, se mostrou bem menos positiva do que as ex-pectativas iniciais.

Ocorre que, no mercado interno, temos visto uma vertiginosa queda das taxas praticadas. O fato faz com que a participação desse tipo de seguro, no montante de prêmios recolhidos pelo mercado, venha caindo nos últimos anos. Enquanto em 2006 a participação da Carteira de Riscos Nomeados e Operacionais era de 5,9% do total dos prêmios recolhidos, em 2012 essa participação era de apenas 4,5%.

Adicionalmente, o ano de 2012 foi particularmente sensível quanto ao quesito Sinistralidade. O mercado, como um todo, fechou o ano com percentual de 118% de Sinistro/Prêmio, já consideradas despesas Co-merciais e de Resseguro.

Somado a isso, há uma cultura pobre em Gerenciamento de Riscos que dificulta a colocação dos Riscos no mercado de Resseguro Internacional (praticante de taxas e franquias mais elevadas que o mercado local). O resultado é a retirada gradual das seguradoras do Mercado de Grandes Riscos.

O movimento começou em 2011, quando várias seguradoras decidiram investir com mais força nos canais de varejo. A partir daí, o mercado ficou cada vez mais restrito: reduziu-se o número de atividades aceitas pelos seguradores a cada dia, passando por exigências mais robustas de Gerenciamento de Riscos e contratos de Resseguro mais conservadores quanto à concessão de capacidade, aceitação, limites, etc.

Nesse ano, já assistimos a saída definitiva da RSA do mercado de Gran-des Riscos, a revisão de carteira e de critérios de aceitação por parte da Generali e da Allianz e, também, a venda da carteira de Grandes Riscos da Itaú para a ACE.

Seguradoras como Zurich, ACE, AIG, Chubb, Fairfax e XL possuem níveis altíssimos de restrição a atividades mais sensíveis, além de exigências bastante rígidas quanto às questões de Gerenciamento de Risco.

Alguns profissionais de seguro acreditam que esse movimento de retra-ção fatalmente levará à revisão de taxas e franquias para os Seguros de Grandes Riscos, o que poderia trazer de volta alguns players e provocar reaquecimento no mercado.

As seguradoras que não optaram por buscar o mercado de varejo têm investido mais fortemente nas carteiras de Responsabilidade Civil e Fi-nancial Lines, em detrimento aos Seguros Patrimoniais. A questão é: as taxas para esses riscos também têm caído bastante no último ano, mostrando uma tendência que, em breve, será vista aqui.

Em suma, é um cenário semelhante ao que vemos hoje nos Seguros Patrimoniais, com a agravante de que são seguros ainda pouco contrata-dos no mercado local, com participação irrelevante na composição dos prêmios emitidos pelo mercado segurador. Nos primeiros 5 meses desse

EVoLuÇão Do mErCaDo DE sEGuro DE GranDEs risCos

ana ViTória LasCaLa

Graduada em Psicologia pela Universidade Paulista – UNIP em São Paulo. Iniciou a carreira em Seguros em 1987 na área de Incêndio e Lucros Cessantes, tendo ao longo dos últimos 27 anos atuado nos di-versos segmentos de Ramos Elementares em Seguradoras, Corretoras e como Gerente de Riscos em grandes empresas de diferentes ramos de atividade. Em 2013, juntou-se à equipe da Lockton Brasil como responsável pela área de P&C, Linhas Financeiras e Frotas.

ano, o Valor de Prêmios de Responsabilidade Civil Geral era de aproxi-madamente 1/3 do prêmio produzido pela Carteira de Riscos Nomeados e Operacionais.

Por outro lado, há a expectativa da entrada da AXA e da HDI em 2015, que promete foco nesse mercado. A novidade poderá, efetivamente, mudar um pouco o cenário atual.

Fica no ar o destino da Carteira de Grandes Riscos da Itaú, uma vez que a ACE vem praticando uma política muito diferente de aceitação e subscrição de riscos do que sua antecessora, que é praticamente a única seguradora no mercado onde, de fato, há foco em Riscos Complexos e de Grande Porte. A Bradesco ainda é uma parceira possível, mas tem restrições à colocação de Resseguro no Exterior, tendo optado por tra-balhar exclusivamente com o IRB – o que limita o seu campo de ação.

PARtICIPAçãO DA CARtEIRA DERISCOS NOmEADOS E OPERACIONAIS

20065,9%

10%-

20114,5%

3

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aPÓliCeS eM gRuPO

A Cláusula de Lucros em apólices de seguro de vida em grupo tam-bém é conhecida como Cláusula de Excedente Técnico.Ela tem como princípio básico a devolução de parte do lucro aferido entre a apuração das receitas menos as despesas, sob a ótica da seguradora.

CLÁusuLa DE LuCros Em aPóLiCEs DE ViDa Em GruPo

Fique atento a algumas questões:

1. O cálculo do Excedente Técnico deve ser apurado em prazo li-mite de 60 dias após o pagamento da última fatura do período que compreende 1 ano de vigência;

2. Períodos negativos serão transportados para o período seguinte;

3. Entenda melhor a condição de IBNR no contrato, pois, em alguns casos, o valor deve ser devolvido como receita no período seguinte;

4. Quando apurado lucro a ser devolvido, deve-se atentar em desti-nar à cota parte do valor apurado aos funcionários, de acordo com o percentual de contribuição dos mesmos para o seguro;

5. Os valores apurados na condição de Excedente Técnico são sub-metidos à atualização monetária de todos os itens avaliados;

6. A condição de Excedente Técnico deve ser citada nos certifica-dos de seguro, quando o plano é contributário.

1. rECEiTa – DEsPEsa: rEsuLTaDo Da aPóLiCE

2. rEsuLTaDo Da aPóLiCE x PErCEnTuaL DE DEVoLuÇão: LuCro aPuraDo

rECEiTasPrêmios PaGos

EsTorno DE sinisTros

rECuPEraÇão DE iBnr

DEsPEsassinisTros PaGos E aVisaDos

DEsPEsa aDminisTraTiVa

DEsPEsas ComErCiais

iBnr

DEsPEsa Com rEssEGuro

rEsErVa DE CaTÁsTroFE

algumas dicas da lockton:

Trabalhe ativamente com o processo de regulação de sinistros. É comum que processos que não tenham cobertura sejam considerados no resultado. Lembre-se que, em despesas, são considera-dos também os sinistros avisados;

Acompanhe a dinâmica de IBNR. Isso pode ser decisivo entre o lucro e o prejuízo;

Sinistros que foram considerados na apuração e, posteriormente, constatados fora da cobertu-ra, deverão ser incluídos na receita no período subsequente como “recuperação de sinistros”;

Se sua apólice está positiva, possui essa cláusula e esteja nos planos cancelar o contrato, tenha muita atenção. Não haverá devolução de lucros caso o período de 12 meses não seja completado. Algumas apólices possuem regras: mediante cancelamento do seguro, a empresa não terá direito a reivindicar a devolução do lucro apurado;

Faça follow-up do Excedente Técnico no devido prazo. É muito comum que essa cláusula seja esquecida;

No processo de cotação de mercado no seguro de vida, algumas seguradoras apresentam taxas mais baixas se não houver a cláusula de Excedente Técnico. Talvez isso possa ser interessante!

A Lei 9.307 de 23 de setembro de 1996 leva a Sociedade Brasileira de Seguros a contar com um embasamento jurídico mais moderno. Ela concede, aos envolvidos em um contrato, a indicação de um árbitro especializado na solução extrajudiciária de controvérsias.

A utilização da arbitragem em casos de seguro nos faz mais críticos e observadores nas aplicações legais, tanto quanto mais sustentáveis nos teores da ética e transparência.

“Nos contratos de adesão, a cláusula quarta da referida lei só terá eficácia se o aderente tomar a iniciativa de instituir a ar-bitragem ou concordar, expressamente, com a sua instituição, desde que por escrito em documento anexo ou em negrito, com a assinatura ou visto especialmente para essa cláusula.”

Caso o segurado deseje e tome a iniciativa, qualquer litígio originado na apólice será definitivamente resolvido por arbitragem institucional.

“Em primeiro lugar, fica definido que ao segurado, e somente a ele, é dada a iniciativa de resolver a questão por arbitra-gem, seguindo os parâmetros indicados na Lei para contratos de adesão; em segundo, que a arbitragem resolverá o litígio de forma definitiva, não permitindo dúvida quanto o outro foro; em terceiro, que a arbitragem será realizada através de uma Instituição Arbitral, eliminando a forma ad-hoc.”

CLÁusuLa ComPromissória no ConTraTo DE sEGuros

A arbitragem é constituída por três (3) árbitros, sendo que: o segurado nomeará um árbitro no requerimento da instituição de arbitragem; a seguradora nomeará o segundo árbitro; o terceiro será escolhido pelos dois árbitros acima mencionados.

Há também a possibilidade do segurado solicitar árbitro único.

“Se o segurado optar pela realização da arbitragem com ár-bitro único, opção que possibilita minimização de custos, sua realização seguirá a forma estabelecida no regulamento da instituição escolhida.”

A aplicação da cláusula de arbitragem encontra ampla aplicação nos contratos de seguros, sendo vista como uma das formas de facilitação do acesso à justiça. Ela também nos permite adotar algumas cautelas que necessariamente devem ser observadas.

aRbitRageM

Superintendente de sinistros da Lockton há 12 anos e com mais de 30 anos de experiência na área de sinistros e ramos ele-mentares, mário Sérgio é especializado no ramo de incêndio e lucros cessantes.

mÁrio ruiVo

a arbitragem é constituída por três (3) árbitros

Graduado em Administração pela Faculdade Oswaldo Cruz em São Paulo e com mBA em Gestão Empresarial pela FGV - SP, Ricardo ini-ciou sua carreira em seguros em 1995, na área de benefícios. Em 2013, juntou-se a equipe da Lockton Brasil para importantes de-safios operacionais e estratégicos. Atualmente, exerce a liderança em algumas áreas especiais da empresa, dentre elas, a operação da Lockton Benefits Consulting.

riCarDo sanT’ana

Geralmente, essa condição é aplicada em apólices com mais de 500 vi-das, porém deve-se lembrar: essa não é mais uma condição automática quando da contratação. É fundamental observar as condições técnicas, ou seja, o que é considerado como despesa e qual o percentual de de-volução do lucro.

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PReVidÊNCia

Um dos apelos dos planos de previdência privada é o planejamen-to sucessório. Isto é: a possibilidade de determinar para quem vão os recursos aplicados no plano, sem que estes precisem passar pelo in-ventário.

Muito mais do que um incremento para a sua renda na aposentadoria, o plano de previdência pode ser uma segurança financeira para a sua família, uma vez que facilita o planejamento sucessório em caso de falecimento.

Para proporcionar comodidade aos herdeiros, muitos planejamentos incluem a alocação de recursos em fundos de previdência visando a redução do impacto fiscal e tributário. Também oferecem a facilidade de, em vida, alocar a distribuição dos recursos dos planos para os be-neficiários desejados.

Outra conveniência é que a pessoa pode optar pela mudança de benefi-ciário a qualquer momento. Isso evita problemas na partilha.

Existe grande flexibilidade para inclusão dos beneficiários. Imagine uma pessoa que possui um plano de previdência e, posteriormente, se casa. O cônjuge pode ser adicionado como beneficiário de 100% do valor acu-mulado. Então, nasce um filho. Ele também poderá ser incluído, com a liberdade de escolha para a proporção do montante acumulado.

RECURSOS OBtIDOS RAPIDAmENtE, E SEm CUStO!O grande diferencial dos planos de previdência, no planejamento suces-sório, é que os recursos são disponibilizados com rapidez e sem burocra-cia. O montante não estará sujeito ao processo de inventário, não sendo considerado como herança conforme o Código Civil, Lei 10.406/2002, Art. 794. Estes recursos são liberados em até 30 dias, desde que apre-sentada a documentação necessária.

O recurso adquirido pelos familiares não entra em inventário. Se entras-se, poderia demorar anos até que os herdeiros recebessem o montante. Além disso, estaria submetido a despesas que poderiam retirar até 40% do valor.

Não se pode esquecer também do aspecto custo. Ao optar por transfe-rir seu patrimônio, ou parte dele, através de um plano de previdência privada, você consegue economizar com tributos, despesas processuais e honorários advocatícios.

É uma forma de preservar para a sua família um pouco de tranquilidade financeira.

INSTRUmENTO DE PLANEjAmENTO SUCESSóRIO!

(...) a pessoa pode mudar de bene-ficiário a qualquer momento.

Graduado em ciências atuariais pela Pontifícia Universidade Cató-lica de São Paulo (PUC-SP) e certificado pela ANBIMA na CPA-20. Atua no mercado segurador há 13 anos, no segmento de previdência privada, aberta e fechada. Atualmente é o responsável pela área de Previdência da Lockton Brasil.

GaBriEL GuTiErrEz

ExIStEm BENEFíCIOS ADICIONAISÉ possível agregar uma segurança adicional, como o pecúlio. Ele nada mais é do que um benefício pago, não na fase de resgate do plano de previdência, mas na fase de acumulação.

O pecúlio é uma proteção adicional que o titular do plano pode optar em contratar para proteção na eventualidade do seu falecimento ou em caso de invalidez causada por acidente durante a fase de acumulação.

Em ambas as situações, desde que tenha sido cumprido o período de carência, o titular do plano (no caso de pecúlio por invalidez) ou de seus beneficiários (no caso de pecúlio por morte) terão direito ao recebimen-to de uma importância em dinheiro que será paga em uma única vez.

“Eu posso contribuir e fazer um pecúlio de, por exemplo, R$ 500 mil. Se acontecer algo, eu já tenho esse dinheiro. À medida que aumenta o volume de reserva, você pode diminuir o pecúlio.”

PReVidÊNCia COMPleMeNtaR

gaRaNtia JudiCial

O Seguro Garantia Judicial vem ganhando força e conquistando es-paço como uma importante opção para garantia em processos judiciais frente a outros instrumentos como depósito judicial, a penhora de bens e a fiança bancária.

Para a empresa que tem uma discussão em juízo, o seguro é mais atra-tivo do que as outras opções de garantia. Isso porque não tem impac-to em sua liquidez, normalmente possui custo financeiro menor e não implica comprometimento dos limites de crédito bancário. Esse fato impede investimentos na ampliação da produção e da mão de obra, dentre outros pontos essenciais para o crescimento de uma empresa.

SeguRO de gaRaNtia JudiCial

Outra vantagem do seguro é a inexistência de depreciação do valor da garantia em juízo, como ocorre no caso de penhor de máquinas, equi-pamentos e veículos.

Este seguro visa garantir em juízo o eventual inadimplemento das obri-gações pecuniárias que possam ser imputadas ao réu (empresa garan-tida), até o valor da importância segurada. Incluem-se os acréscimos legais, honorários advocatícios, custos judiciais ou outras decorrentes de sucumbência.

Destaca-se ainda, dentre as vantagens em se caucionar apólices de Se-guro Garantia Judicial, o fato de que os recursos permanecerão no cai-xa da empresa e sob a sua administração. Vale ressaltar que a apólice não perde a sua eficácia e nem poderá ser cancelada, como ocorre em outras modalidades de seguro.

O Seguro Garantia é regido pela Circular da Superintendência de Se-guros Privados (SUSEP) nº 477/2013, e sua aceitação como garantia foi corroborada pela nova portaria da Procuradoria Geral da Fazenda Na-cional nº 164 de 27/02/2014, que regulamenta o oferecimento e a acei-tação do seguro garantia em processos judiciais, inclusive execuções fiscais e parcelamentos administrativos de créditos fiscais, inscritos em Dívida Ativa da União (DAU).

Vasta experiência do mercado de seguros, tendo atuado nas maiores seguradoras brasileiras, ao longo de mais de 30 anos de carreira. Como superintendente da área técnica de todas as linhas de seguros da Lockton, é responsável pelo desenvolvimento de soluções ade-quadas para cada risco dos clientes.

Luiz CarLos DE anDraDE

DESCUbRASUAS VANTAGENS!

A utilização do Seguro Garantia para execuções fiscais no âmbito fe-deral têm sido regularmente aceita, a polêmica subsiste e tem sido vencida somente no caso de tributos estaduais e municipais.

No entanto, a nova portaria federal apresenta requisitos coerentes e completos para que o seguro garantia seja aceito como garantia em juí-zo executivo. Assim, é defensável utilizar essa instrução também como parâmetro em procedimentos nas instâncias municipais e estaduais, posto que a execução judicial para cobrança da dívida ativa nas três instâncias é regida pela Lei de Execuções Fiscais nº 6830/80 e subsidia-riamente pelo Código de Processo Civil. Este último diploma legal ad-mite expressamente a utilização do seguro como um dos instrumentos de garantias regularmente aceitos.

são inúmeros os beneFícios que o seguro propicia às empresas, tais como:

CUSTO mENOR

DO QUE A FIANçA

BANCÁRIA

PRESERVA

AS LINHAS DE

CRÉDITO JUNTO

AOS BANCOS

mELhORA O íNDICE DE

LIQUIDEZ

PRESERVA

O CAIXA PARA

ATIVIDADES

PRODUTIVAS

ImPEDE

A EVASãO

DE ATIVOS

FINANCEIROS

ATRAVÉS DO

DEPóSITO

JUDICIAL

DISPENSA

A NECESSIDADE

DE REFORçO

DE GARANTIA

EM FACE DA

DEPRECIAçãO

DE BENS JÁ

PENHORADOS

VIABILIzA

A SUBSTITUIçãO

DE BENS

PENHORADOS

ANTERIORMENTE

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MOdalidadeS de SeguROS de CRéditO MOdalidadeS de SeguROS de CRéditO

Graduado em Comércio Exterior pela Universidade Salvador com MBA em Marketing pela ESPM São Paulo e certificado pela ANBIMA na CPA-20. Bruno iniciou sua carreira em seguros em 2014, com experiência de mais de 12 anos em Corporate Banking no Brasil e Reino Unido. Em 2014, se juntou à equipe da Lockton para uma nova etapa da sua carreira no mercado de Seguro de Crédito.

Bruno simÕEs

Existe uma submodalidade de seguro de crédito aderente ao modelo de negócio de cada empresa, o mesmo pode ser utilizado para uma estratégia expansionista ou conservadora, dando muita se-gurança à liquidez do “contas a receber” de cada empresa.

auMeNtaNdO VeNdaS eM teMPOS de iNCeRteZa

A atual situação econômica do Brasil traz consigo grande preocupação por parte do empresariado. Com o crescimento nulo, PIB abaixo de 1% em 2014, e inflação acima do teto da meta do BACEN, o momento é de cautela e, portanto, um bom período para adotar uma postura conser-vadora para blindar o seu negócio contra eventuais problemas causados pela contração econômica.

Nesse momento, a proteção dos ativos se faz de extrema importância. É muito comum a proteção dos ativos imobilizados (máquinas e equipa-mentos, automóveis, prédios e construções), mas muitos se esquecem de proteger os seus ativos líquidos – geradores de caixa para fazer fren-te às obrigações.

Proteger o “contas a receber” dará segurança ao empresário que o seu fluxo de caixa se realizará de forma integral e as suas perdas (PDDs) não consumirão o resultado do ano. O Seguro de Crédito é a ferramenta de proteção que garante a liquidez do “contas a receber” em caso de default por parte dos clientes. O segurado tem certeza que a sua venda a crédito será convertida em caixa.

O mercado oferece submodalidades de seguro de crédito para atender perfis e necessidades diferentes a cada negócio:

PROTEÇÃO AO SEU“CONTAS A RECEbER”

sEGuro DE CréDiTo FLExíVEL/ Com raTinG

A seguradora faz análise completa da carteira individualizada (100% dos clientes) e determina faixas de rating com precificação diferenciada de prêmio para cada faixa.

A modalidade conta com rating que, além de ofe-recer proteção, dá ao segurado flexibilidade de escolher quais clientes deseja que tenham cober-tura na apólice. Os prêmios são calculados por fai-xa de rating, desobrigando o contratante a fazer a cobertura para cliente que julgue desnecessá-rio. Vale ressaltar que os sacados considerados de maior risco terão preço mais elevado.

Análises individualizadas de todos os sacados;

Segurado tem a prerrogativa de escolher quais sa-cados quer assegurar ou, até mesmo, as faixas de rating que deseja assegurar;

Apenas os sacados escolhidos pelo cliente são obje-tos do seguro;

Cobertura de 90% do valor do recebível;

Aprovação de limites de crédito individuais por CNPJ com monitoramento, o valor máximo assegu-rado por CNPJ será o definido pela seguradora – po-der de aprovação de crédito é da seguradora;

Apólice com duração de 12 meses;

Serviço de cobrança incluso sem custo adicional;

Prazo máximo para pagamento de indenização de 120 dias (90 dias de período de carência para co-brança por parte da seguradora – em casos de recu-peração judicial do sacado, a indenização será paga em, no máximo, 30 dias).

sEGuro GLoBaL CLÁssiCo

A seguradora faz estudo global da carteira e de-termina os limites de crédito para cada sacado, analisados individualmente para aprovação

Essa modalidade é recomendada para quem busca proteção de toda a carteira de recebíveis. Também pode utilizar, via seguradora, um servi-ço de análise de crédito e monitoramento, uma vez que os limites de crédito devem ser apro-vados pela seguradora previamente às vendas.

Análise geral da carteira;

Todo o faturamento segurável é considerado na apólice;

Cobertura de 90% do valor do recebível;

Aprovação de limites de crédito individuais por CNPJ com monitoramento. O valor máximo assegurado por CNPJ será o definido pela seguradora – poder de aprovação de crédito é da seguradora;

Apólice com duração de 12 meses;

Serviço de cobrança incluso sem custo adicional;

Prazo máximo para pagamento de indenização de 180 dias (150 dias de período de carência para cobrança por parte da seguradora – em casos de recuperação judicial do saca-do, a indenização será paga em, no máximo, 30 dias).

sEGuro DE CréDiTo Com LimiTE DisCriCionÁrio

A seguradora faz estudo global da carteira e determina um limite máximo de crédito que o segurado pode operar livremente (exemplo: ven-das de até R$ 1 Milhão por CNPJ (raiz) são dis-pensados de análise de crédito pela seguradora). Existe autonomia de crédito para o segurado até o limite estabelecido, com uma franquia para as primeiras perdas

Ideal para empresas que buscam expandir base de clientes com maior liberdade. Uma vez que a mesma tenha o limite discricionário, pode efetuar vendas diretamente com a decisão de crédito em suas mãos. A seguradora dá autonomia para o se-gurado conceder crédito, com prévia aprovação da sua política de crédito. Há uma divisão no risco que é operacionalizada através da franquia (ou perda agregada) sob inteira responsabilidade do segurado, que assume as primeiras perdas até um determinado valor.

Análise geral da carteira;

Todo o faturamento segurável é considerado na apóli-ce;

Cobertura de até 80% do valor do recebível;

Franquia agregada – valor que o segurado assume antes das indenizações iniciarem;

Aprovação de limites de crédito individuais por CNPJ com monitoramento para valor acima do limite discri-cionário, o valor máximo assegurado por CNPJ será o definido pela seguradora – poder de aprovação de cré-dito é de seguradora para valores maiores que o limite discricionário;

Apólice com duração de 12 meses;

Serviço de cobrança incluso sem custo adicional;

Prazo máximo para pagamento de indenização de 180 dias (150 dias de período de carência para cobrança por parte da seguradora – em casos de recuperação ju-dicial do sacado, a indenização será paga em, no máxi-mo, 30 dias).

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COmO EStRESSE CONtRIBUI PARA OS RISCOS à SAúDE? O estresse é uma resposta normal a uma ameaça real ou percebida. Normalmente, quando a situação estressante passa, essa resposta vai embora e o corpo volta ao normal. Quando o estresse é contínuo, o que pode ser o caso quando se trata de endividamento, o corpo é exposto ao estresse relacionado com hormônios. Isso coloca o indivíduo sob o risco de uma variedade de problemas de saúde: ansiedade, depressão, doenças cardíacas e excesso de peso.

O Professor Eva Munster e sua equipe também constataram que “so-bre-endividamento afeta uma série de fatores de risco para doenças crônicas, afeta atividades de lazer, bem como a participação na vida social”. Munster liga os pontos entre um indivíduo sobre-endividado e suas interações sociais: quando alguém está passando por dificuldades financeiras, é menos suscetível a participar de atividades físicas e assim por diante.

Essas pessoas tendem a ser atraídas por um estilo de vida isolado e sedentário. A combinação do desejo por alimentos de alto teor calórico durante períodos de estresse e a falta de atividades físicas e/ou sociais são a receita para o excesso de peso ou obesidade.

CORRELAçãO VS CAUSAÉ importante observar que os resultados acima são de estudos que mos-tram a correlação, mas não necessariamente as causas. Claramente, a dívida não causa a obesidade ou vice-versa.

No entanto, existem muitos estudos amplamente aceitos que ligam me-nor nível socioeconômico com obesidade. Muitos acreditam que dívida leva à obesidade, pois alimentos mais saudáveis, de baixas calorias, tendem a custar mais. Embora nem todos os alimentos saudáveis se-jam caros, não é difícil ver como fastfood, com seus menus e opções promocionais, podem parecer um melhor “negócio” para alguém com escassez de recursos.

Há uma possibilidade de que a mentalidade de um indivíduo crie ligação entre dívida e obesidade. Por exemplo, as pessoas que estão dispostas a comprar algo que não podem pagar agora e pagar por isso mais tarde podem, também, estarem mais dispostas a comer alimentos pouco sau-dáveis agora e pagar o “preço de saúde” mais tarde. Os seres humanos, em geral, preferem evitar a dor e se concentrar em obter prazer. A maioria das pessoas vai escolher evitar a dor no presente e deixar para o futuro, mesmo significando que a dor será maior.

mUDANDO DE BEm-EStAR PARA BEm-EStAR Esta visão sobre as relações entre dinheiro, estresse e riscos para a saú-de está levando a uma importante, mas não surpreendente, conclusão. Embora a saúde física seja importante, é de extrema importância, para o bem-estar geral do indivíduo, focar-se também na saúde da mente, corpo e espírito.

De acordo com a Gallup e Healthway Well-Being Index, “hoje os empre-gadores estão adotando uma abordagem mais holística e movendo-se para trazer o bem-estar estratégico, agregando valor a sua população de colaboradores”.

Quanto mais links são encontrados entre econômico, social e de saúde, os empregadores tendem a adotar uma “estratégia de bem-estar em seu núcleo (...) identificar de forma mais eficaz as causas de questões que impactam as métricas de negócios importantes, como a saúde, os custos, desempenho no trabalho, rotatividade e absentismo”.

Este é um quadro importante para enfrentar, o que pode ser uma falta de programas de bem-estar na empresa. Afinal, funcionários não vi-vem suas vidas em função de questões financeiras, problemas físicos e problemas psicológicos. Todos esses fatores se combinam para tornar o indivíduo que ele é.

Quando a organização se move em direção a uma cultura de bem-estar geral, que aborda todas essas facetas da vida, o resultado pode ser óti-mo com colaboradores que são capazes de atingir seu pleno potencial, o que, por sua vez, beneficia os empregadores.

ObeSidade ObeSidade

Não é nenhum segredo que a obesidade é uma epidemia. As estima-tivas recentes sugerem que mais de um terço dos adultos americanos são obesos, com US$ 1.429 adicionais em custos médicos anuais do que aqueles que com peso normal. Além disso, uma nova pesquisa mostra como a obesidade muitas vezes se estende para além do físico e afeta, também, o seu bem-estar financeiro e psicológico.

Hoje, em comparação a 1980, os americanos estão 2,3 vezes mais pro-pensos a serem obesos e transportar uma carga de dívida de 2,6 vezes maior, de acordo com o Federal Reserve Board e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.

Um estudo da Universidade de Mainz, sobre os níveis socioeconômicos e educacionais, descobriu que uma pessoa acima do peso tem duas vezes mais probabilidade de estar endividada que uma pessoa com peso sau-dável. O estudo avaliou 9 mil pessoas e revelou que, dentre elas, 25% eram clinicamente obesos e com dívidas. Também foi descoberto que o o sobre-endividamento foi associado à maior prevalência de depressão e ao uso do tabaco.

Como a investigação continua para descobrir evidências de ligações en-tre obesidade, bem-estar financeiro e os desafios da saúde psicológica, os empregadores devem compreender melhor a questão e, dessa forma, ajudar a resolver o problema de sua população de trabalhadores.

A EVOLUçãO DO PROBLEmAEnquanto grandes avanços sociais foram feitos ao longo das últimas décadas, novos desafios seguem. Um exemplo: hoje, as pessoas têm menos exigência física no trabalho do que as gerações anteriores. O re-sultado é uma espécie de desconexão entre corpo e capacidades física.

Se um indivíduo está desconectado de seu corpo, é menos provável que ele se cuide adequadamente. Isto é chamado de psicologia a distância, que descreve como psicologicamente excluídos os indivíduos que não sabem o impacto e os resultados de suas ações.

Da mesma forma, a evolução do sistema de troca de crédito, cartões e cheques, em que o indivíduo raramente vê ou toca o seu dinheiro, criou um afastamento de suas finanças diárias. Com isso, há maior probabili-

dade de gastá-lo sem maior controle.

OBESIDADE VS CUStOS DE SAúDE De acordo com os Centros para Controle de Doenças e Prevenção, de 1980 a 2010, o percentual da força de trabalho que se tornou obesa qua-se triplicou. Além disso, as doenças relacionadas com a obesidade, in-cluindo diabetes, depressão, e doenças cardiovasculares dificultam, ou tornam quase impossível para alguns, o ato de trabalhar. Para aqueles que são capazes de permanecer no mercado de trabalho, os emprega-dores enfrentam despesas consideráveis associadas ao gerenciamento dessas doenças.

O EFEItO DA COmPOSIçãO DE DOENçA Questões gerais de saúde, especificamente a obesidade, podem estar intimamente ligadas com problemas financeiros – em alguns casos, pode ser difícil determinar o que veio primeiro.

De acordo com o Stress 2012, estudo realizado pela American Psycho-logical, o dinheiro é um dos principais motivos de estresse nas pessoas (69% dos participantes o indicaram como fonte de preocupações). Qua-

oBEsiDaDE Vs DíViDas

se dois terços dos americanos relatam ter graves problemas financeiros e os trabalhadores com este problema apresentam uma visível piora de saúde.

As dívidas também podem levar ao estresse e depressão. Frequente-mente, elas podem conduzir à síndrome metabólica. Um indivíduo com síndrome metabólica tem três ou mais fatores de risco à saúde:

LUCRO E OBESIDADE Em média, uma pessoa obesa ganha menos em comparação com uma pessoa de peso normal.

FAtORES DE RISCO:

A pressão arterial ≥ 130/85 mmHg

Circunferência da cintura ≥102 cm para homens ou ≥ 89 cm para mulheres, ou índice de massa corporal (IMC) ≥ 30

Jejum ≥ glicose a 100 mg / dL de glucose ou sem jejum ≥ 140 mg / dL

Colesterol HDL < 40 mg / dL para homens ou < 50 mg / dL para mulheres

Triglicerídeos ≥ 150 mg / dL

Fonte: Centers for Disease Control and Prevention.

MAIS DE 30 A 40 ANOS DE TRABALHO

US$ 200.000 - US$ 300.000

PERDIDOS POR HORAUS$ 3.41PERDIDOS POR ANOUS$ 7.000

1980 2014

2,3x mais obesidademais dívidas2,6x

Texto traduzido e adaptado da Lockton Companies unidade kansas:

mark roDriGuEsConsultor de Soluções e Risco em Saúde

rEaGan FormmAdministradora de Contas

rEn PriCHETTGerente de Contas

1110

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Na cultura organizacional brasileira, muito se prioriza a questão da saú-de física, até pelo fato das empresas serem reativas às doenças físicas. Mas o ser humano é um ser integral, muito mais do que somente o aspecto físico: ele também deve cuidar da sua saúde emocional (gerenciamento das emoções), saúde profissional (satisfação com a sua escolha profissio-nal/ carreira), saúde social (relacionamentos e comunidade), saúde espi-ritual (missão de vida e valores), saúde intelectual (desenvolvimento das competências comportamentais para atingir os seus objetivos) e saúde financeira (satisfação e administração das questões materiais).

QUALIDADE DE VIDA NAS 7 SAúDES

Saúde e Qualidade de Vida Saúde e Qualidade de Vida

SAúDE E QUALIDADE DE VIDA O que é Qualidade de Vida? Como delimitar e definir objetivamen-

te o seu alcance? Como torná-la real e efetiva no dia a dia da organi-zação? Essas são questões que, dentre diversas outras relacionadas ao tema, têm merecido uma atenção crescente do mercado nas últimas décadas.

A expressão “Qualidade de Vida” é relativamente recente. Costuma ser atribuída a Lyndon Johnson, presidente norte-americano que, em 1964, integrou ao seu projeto político a ideia de que “os objetivos não podem ser medidos através do balanço dos bancos. Eles só podem ser medidos através da qualidade de vida que proporcionam às pessoas”.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o conceito de QUALIDADE DE VIDA está relacionado à “percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preo-cupações”.

Porém, vale lembrar que esse conceito é amplo, com diversos subcon-ceitos relacionados e interligados ao seu significado, tais como: saúde, bem-estar, estilo de vida, promoção de saúde, entre outros.

No cenário homem x saúde x saúde no trabalho, faz-se importante a definição dos passos que possibilitam identificar, com eficácia, o que é possível fazer para a melhoria constante da saúde e da qualidade de vida, seja no trabalho ou fora dele.

GEsTão inTEGraDa Da saÚDE E QuaLiDaDE DE ViDa nas EmPrEsasPREOCUPADAS COm A SAÚDE DE SEUS COLAbORADORES, EmPRESAS ESTÃO ImPLANTANDO PROGRAmAS DE QUALIDADE, O QUE TEm DImINUíDO O TURNOVER E AUmENTADO A PRODUTIVIDADE

SAúDE E QUALIDADE DE VIDA NO tRABALhO“Construir pelos colaboradores e não para os colaboradores”

Atualmente, vivemos em um cenário de grande competição, velocidade das informações e mudança de valores, onde cada vez mais os trabalha-dores encontram-se pressionados a atingir elevadas metas e resultados para as organizações. De acordo com diversos pesquisadores, esse con-texto tem contribuído para a mudança de estilo de vida dos profissio-nais, favorecendo o aparecimento de doenças.

Muitos são os fatores externos e internos que impactam a saúde do trabalhador, dependendo também do ambiente onde vive, aspectos so-ciais e gestão da organização. De acordo com a OMS, as doenças não transmissíveis (adquiridas por fatores comportamentais de risco) são invisíveis à organização e a cada ano cresce mais, aumentando os riscos à saúde dos profissionais e onerando as empresas.

Segundo a OMS, das 57 milhões de mortes ocorridas no mundo em 2008, 63% (ou seja, 36 milhões) aconteceram devido a doenças não transmis-síveis (DNT), compreendendo principalmente doenças cardiovasculares, câncer, doenças pulmonares crônicas, obesidade e diabetes. O estresse excessivo e a depressão também vêm sendo discutidos pela OMS, como importantes fatores de impacto à saúde do trabalhador devido à so-bressolicitação mental pela sobrecarga informacional. As doenças não transmissíveis são a principal causa de perda de produtividade (devido ao forte comprometimento da qualidade de vida) e, também, repre-sentam uma ameaça significativa ao desenvolvimento humano (aumen-tando o risco de morte prematura), à estabilidade econômica global e à segurança.

Em contrapartida, quando o profissional está bem em relação à sua saú-de (muitas vezes estimulado através das empresas com Programas de Prevenção de Doenças e Programas de Qualidade de Vida no Trabalho), obtém um maior rendimento, disposição para exercer as suas ativida-des laborais, entusiasmo para inovar e buscar novas oportunidades na carreira.

Qualidade de Vida no Trabalho (Albuquerque e Limongi-França): “Con-junto de ações de uma empresa que envolve diagnóstico, implantação de melhorias, inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais dentro e fora do ambiente de trabalho, visando propiciar condições plenas de desenvolvimento humano durante a realização do trabalho”.

QUALIDADE DE VIDA (OmS)“Percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.

ALtA PERFORmANCEAlinhar, maximizar e potencializar

a saúde em seus funcionários

SAúDE FíSICA

SAúDE EmOCIONAL

SAúDE ESPIRItUAL

SAúDE SOCIAL

SAúDE INtELECtUAL

SAúDE PROFISSIONAL

SAúDE FINANCEIRA

PLAN(PLANejAr)

DO (executAr)

cHecK(cONtrOLAr)

Act(Agir)

PrePArAÇÃOiNtegrAreNgAjAr

iNVeStigAÇÃODiAgNÓSticA

PLANejAMeNtOeStrAtÉgicO

SOLuÇÕeSPArA AS

7 SAÚDeSiMPLeMeNtAÇÃO cONtrOLeS

De QuALiDADe

AVALiAÇÃO e MeLHOriAcONtÍNuA

Tudo isso ajudará a determinar se o Programa está atendendo às expectativas dos colaboradores, se está sen-do devidamente compreendido e se as exigências dos gestores estão sendo cumpridas, promovendo, assim, um feedback sobre todo o processo realizado pelo Programa.

Fazendo do patrimônio humano o seu melhor investimento!

HÁBiTos / ComPorTamEnTos rELaCionaDos Às sETE saÚDEs Para o DEsEnVoLVimEnTo DE aÇÕEs DE QuaLiDaDE DE ViDa

SAúDE FíSICAAtividade física, alimentação, repouso adequado, comportamento preventivo e cuidados médicos.

SAúDE EmOCIONALReconhecimento das emoções in-trapessoais e interpessoais, auto-confiança, autoestima, resiliência, receptividade.

SAúDE ESPIRItUALMissão de vida, valores, crenças, auto-consciência, satisfação com a vida (feli-cidade), sentido presente e futuro.

SAúDE FINANCEIRA Necessidades, satisfação, importân-cia, planejamento, reservas e metas financeiras, gerenciamento de dívidas.

SAúDE PROFISSIONALOrgulho, satisfação, desempenho e reco-nhecimento profissional, carreira, clima e ambiente organizacional.

SAúDE INtELECtUALConhecimento, habilidades, capaci-dade cognitiva (absorção das informa-ções), comportamento criativo, con-centração, comunicação e memória.

SAúDE SOCIALAmbiente (moradia), família, relacio-namentos / relações sociais, atividade sexual, lazer, transporte e comunida-

de (ação social).

Graduado em administração pela Faculdade oswaldo Cruz em são Paulo e com mBa em Gestão Empresarial pela FGV - sP, ricardo iniciou sua carreira em seguros em 1995, na área de benefícios. Em 2013, juntou-se a equipe da Lockton Brasil para importantes desafios operacionais e estratégicos. atualmente, exerce a liderança em algumas áreas especiais da empresa, dentre elas, a operação da Lockton Benefits Consulting.

riCarDo sanT’ana

Em colaboração com :

anDrEssa [email protected]

ELainE [email protected]

João [email protected]

www.movimentosaudecorporativa.com.br

Criar um Programa de Saúde e Qualidade de Vida estruturado inclui a proteção, a recuperação e a promoção da saúde do trabalhador de for-ma abrangente, integrada e estratégica para a organização.

É importante estabelecer a real necessidade da organização, a fim de compreender com maior clareza quais são as prioridades, riscos à saú-de, expectativas, padrões comportamentais e valores daquele público específico. O Programa de Saúde e Qualidade de Vida deve ter total flexibilidade e abertura às mudanças externas e decorrentes dos re-

sultados gerados. Essas mudanças devem ser levadas em consideração nas avaliações periódicas do Programa e replanejamento das ações, em busca da melhoria contínua.

Uma forma eficaz é atentar-se que um programa estruturado de Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho requer tempo, dedicação e atenção. Abaixo segue um modelo das etapas que são imprescindíveis para o su-cesso do programa. É um sistema de gestão: GISQVT (Gestão Integrada em Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho).

GEStãO INtEGRADA DA SAúDE E QUALIDADE DE VIDA NO tRABALhO

131212

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Indiscutivelmente, o salário é o grande balizador de recompen-sa pelo funcionário, mas não podemos desprezar os outros benefícios como parte importante da remuneração total.

O TRS (Total Reward Statement) é um instrumento com o qual as em-presas podem compartilhar mais claramente o total compensation do funcionário: uma espécie de extrato anual de remuneração & benefí-cios, seja através de acesso eletrônico via web, seja em papel.

Com essa condição, o funcionário passa a ter uma visão mais abrangen-te da sua remuneração total e dos pesos monetários envolvidos. Talvez, em outra empresa, isso possa não ser atrativo, se comparado somente com o efeito “remuneração fixa”, ou salário.

Imagine, por exemplo, um funcionário com 3 filhos e esposa, cujo pa-cote de benefícios em uma determinada empresa contemple um salário mensal de R$ 1.500,00 e também um recheado programa de benefícios envolvendo, entre vários dos itens mencionados acima, um seguro saú-de para toda a família, subsidiado em 100% pela empresa ao custo de R$ 185,00 para cada membro familiar.

Ao final do mês, somente com seguro saúde, estamos falando em um to-tal de R$ 925,00 por mês, equivalente a mais de 61% do salário nominal.

É muito comum, principalmente a funcionários nas faixas salariais mais baixas, realizarem sua busca por novas condições no mercado de tra-balho observando somente o salário. No exemplo acima, caso o funcio-nário recebesse uma proposta de R$ 2.000,00 de salário e não tivesse o benefício da assistência médica, certamente não estaria realizando um bom negócio.

tOtal ReWaRd StateMeNt

Trs – ToTaL rEwarD sTaTEmEnT

O interessante é que, para as empresas que adotarem essa política ano a ano, podem comparar a evolução da remuneração e assim avaliarem o crescimento dos investimentos realizados pela empresa em seus co-laboradores. Um rápido exercício pode demonstrar alguns pontos im-portantes:

Assim, os 61% da representatividade do plano de saúde frente ao salário nominal apresentada no caso acima, facilmente sobe em forte projeção.

Essa é uma prática muito comum nos Estados Unidos e na Europa, espe-cialmente na Inglaterra, onde a visão do funcionário é tão abrangente quanto a sua remuneração total. De acordo com a Thomsons On Line Befits, 1/3 das empresas implementam TRS na Inglaterra.

No Brasil, muitos RHs já vêm trabalhando com esse modelo com grande sucesso, porém realizando esse tipo de trabalho internamente com seus próprios recursos e desafios de implementação. Aos poucos, alternati-vas vêm surgindo para viabilizar esse tipo de ação.

É fundamental que sejam observadas algumas questões importantes an-tes de se implementar um programa como o TRS, bem como consultar também o departamento jurídico da empresa para evitar interpreta-ções do que pode ser considerado salário indireto.

Assim, o TRS é uma importante ferramenta de retenção de funcionários por meio da conscientização da remuneração total. Ainda assim, vale o alerta para a arquitetura da informação e do que efetivamente pode ser considerado neste demonstrativo.

NESSE tIPO DE AçãO, BUSCA-SE DEmONStRAR O ImPORtANtE SUBSíDIO DA EmPRESA, DENtRE OS QUAIS PODEmOS CItAR:

Remuneração fixa (salário); Remuneração variável (comissões,

incentivos de vendas, etc.); Plano de previdência; Assistência médica; Assistência odontológica; Seguro de vida; Vale refeição; Entre outros.

REAjUStE SALARIAL POR DISSíDIO:

7,5% - 8,5%x

17,5%

REAjUStE DO PLANO DE SAúDE:

Considerando somente inflação médica

ORgaNOgRaMa

bruno simões

Graduado em Comércio Exterior pela Uni-versidade Salvador com MBA em Marketing pela ESPM São Paulo e certificado pela ANBI-MA na CPA-20. Bruno iniciou sua carreira em seguros em 2014, com experiência de mais de 12 anos em Corporate Banking no Brasil e Reino Unido. Em 2014, se juntou a equipe da Lockton para uma nova etapa da sua carrei-ra no mercado de Seguro de Crédito.

Superintendente de Crédito

Fabiano Veiga

Graduado em Comércio Exterior e pós--graduado em Marketing Internacional pela UMESP, além de graduação internacional em Shipping pela Universidade da Dinamar-ca. Com mais de 10 anos de experiência em Comércio Exterior, atuando fortemente em vendas diretas, retenção de clientes e cross-selling. Desde fevereiro desse ano in-tegra a área de crédito da Lockton Brasil.

Gerente Comercial

Graduado em Administração de Empresas pela UNIP e técnico em contabilidade, com quase 26 anos de experiência no mer-cado segurador em empresas como Inter-brook e MDS, corretor habilitado em todos os ramos pela Funenseg desde 2000 e com desenvolvimento de expertise nos últimos anos, tanto dentro da área técnica quanto da área comercial.

neuri gomesGerente Técnico de Commercial Lines

Com mais de 25 anos de experiência no mercado Segurador, atuando em Correto-ras, Bancos e Seguradora sempre no aten-dimento de grandes empresas. Formado em comunicação pela Anhembi Morumbi, junta-se à Lockton para somar ao time co-mercial na área de Benefícios.

Hélio palmeiraExecutivo de Contas em Benefícios

Bacharel em Administração de Empresas com extensão em Banking pela FGV e MBA em Finanças com gestão de pessoas pela USP. Possui 24 anos de experiên-cia no mercado financeiro. Atualmente juntou-se à equipe da Lockton para uma nova etapa da sua carreira no mercado de Seguro de Crédito.

Fabiana saVianoExecutiva de Contas em Crédito

Clayton Soares assumiu o cargo de Supe-rintendente Benefícios em maio de 2014 na Lockton Brasil. Ele iniciou sua carreira na área financeira e mudou para Saúde e Seguros. Possui 15 anos de experiência no mercado, adquirida em empresas como Admix, MetLife e Amil. Graduado em Ad-ministração de Empresas pela Universida-de Anhembi Morumbi - Laureate Universi-ties e atualmente, estuda MBA em Gestão de Saúde pela FGV - SP.

clayton soaresSuperintendente de Benefícios

Graduado em Ciências Atuariais pela Uni-FMU. Atua no mercado segurador há 13 anos, no segmento de seguro de transpor-te de carga, com passagens em empresas de grande porte, como RSA Seguros, Al-lianz Seguros e Itaú Seguros. Com o cons-tante crescimento da área de transportes da Lockton Brasil, Christian vem com o objetivo de reforçar a equipe e especial-mente atuar na área de Gerenciamento de Riscos e “Loss Control”, ampliando desta forma o leque de serviços oferecidos aos nossos clientes.

cHristian arakakiGerente de Riscos em Transportes e Loss Control

CONfIRA AS NOVAS CONTRATAÇõES DA LOCkTON à SUA DISPOSIÇÃO

Graduado em Administração pela Faculdade Oswaldo Cruz em São Paulo e com mBA em Gestão Empresarial pela FGV - SP, Ricardo ini-ciou sua carreira em seguros em 1995, na área de benefícios. Em 2013, juntou-se a equipe da Lockton Brasil para importantes de-safios operacionais e estratégicos. Atualmente, exerce a liderança em algumas áreas especiais da empresa, dentre elas, a operação da Lockton Benefits Consulting.

riCarDo sanT’ana

151414

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