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Lngua Portuguesa
9 ano do Ensino Fundamental
SEO 1
Avaliao: o ensino-aprendizagem
como desafio
SEO 2
Interpretao de resultados e
anlises pedaggicas
SEO 3
Os resultados desta escola
SEO 4
Desenvolvimento de habilidades
REVISTA PEDAGGICA
SISTEMA DE AVALIAO DA EDUCAO
DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SAERJ2012ISSN 1948-5456
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ISSN 1948-5456
Sistema de Avaliao da Educaodo Estado do Rio de Janeiro
Revista PedaggicaLngua Portuguesa
9 ano do Ensino Fundamental
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PREZADOS EDUCADORES,
Apresentamos, neste documento, os resultados do Saerj 2012. No seu quinto ano de aplicao, a avaliaodiagnstica, criada como mais uma erramenta de trabalho para os nossos educadores, mostra-se, cada vezmais, imprescindvel no planejamento e na execuo de aes para o avano dos resultados positivos naeducao do estado. Atualmente, com o reconhecimento de muitos, essa avaliao se firma como um eficientesistema para ornecer subsdios para a ormulao, reviso e implementao de polticas pblicas para a rede
estadual de ensino do Rio de Janeiro.
A partir de outubro de 2010, desenvolvemos diversas aes com a colaborao de gestores e proessores denossas unidades escolares e das Regionais para divulgar e comprovar a importncia da contribuio de todosna aplicao do Saerj. Como resultado dessa iniciativa, a comunidade escolar passou a dar um novo suporte aosistema, e a participao no exame aumentou acima do esperado. Agora, verificamos que o Saerj j se integrouao dia a dia dos alunos e da comunidade escolar. possvel perceber que eles j comeam a ver esse sistemade avaliao como uma preparao para outros testes e provas uturas que podem levar nossos estudantes aum novo emprego, a uma aculdade desejada ou a uma prestigiada escola tcnica.
Esse movimento de proessores, gestores, estudantes e seus amiliares nos leva a prenunciar resultados cadavez mais positivos nas metas estabelecidas para os prximos anos. Em 2011, as avaliaes j revelaram vrios
casos de sucesso e alcance das metas de muitas de nossas unidades escolares. Agora, em 2012, registramosmais avanos. A participao e a mobilizao dos alunos superaram as expectativas, o que nos deixa ainda maismotivados para continuar o trabalho.
Esperamos, assim, que o material aqui divulgado seja utilizado para despertar novos processos motivacionaisnas escolas e no sistema de ensino.
Atualmente, alm de colaborar para a implantao de polticas de reoro escolar, para a redefinio de trajetriase para a melhoria nas prticas escolares, a avaliao tambm serve como base para premiar os profissionaisque vm trabalhando em conjunto nas escolas, melhorar o desempenho dos alunos e atingir suas metas. Elatambm continua premiando com computadores portteis os alunos que atingem melhores resultados nasprovas, assim como com viagens cidade do Rio de Janeiro. Vagas em projetos como o Pronatec tambm soobtidas com a participao no Saerj. Essas iniciativas so o merecido reconhecimento da dedicao de alunose proessores.
Agradecemos a todos os nossos educadores pelo esoro na consolidao do Saerj, que vem revelando oexcelente trabalho de tantos proessores da rede e mostrando que nossos estudantes esto sempre prontospara encarar novos desafios.
Conscientes de que o compromisso com a melhoria da educao no nosso estado , mais do que tudo, umcompromisso com o uturo de todos esses jovens, desejamos que as inormaes aqui disponibilizadas resultemem mais sucesso no trabalho de todos.
Wilson Risolia, Secretrio de Estado de Educao
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4. DESENVOLVIMENTODE HABILIDADESPGINA 49
3. OS RESULTADOSDESTA ESCOLAPGINA 47
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6 Saerj 2012
Um importante movimento em busca da qualidade da educao vem
ganhando sustentao em paralelo s avaliaes tradicionais: asavaliaes externas, que so geralmente em larga escala e possuem
objetivos e procedimentos diferenciados daquelas realizadas pelos
professores nas salas de aula. Essas avaliaes so, em geral,
organizadas a partir de um sistema de avaliao cognitiva dos alunos
e aplicadas, de forma padronizada, a um grande nmero de pessoas.
Os resultados aferidos pela aplicao de testes padronizados tm
como objetivo subsidiar medidas que visem ao progresso do sistema
de ensino e atendam a dois propsitos principais: prestar contas
sociedade sobre a eficcia dos servios educacionais oferecidos populao e implementar aes que promovam a equidade e a
qualidade da educao.
A avaliao em larga escala deve ser concebida como instrumento
capaz de oferecer condies para o desenvolvimento dos alunos
e s tem sentido quando utilizada, na sala de aula, como uma
ferramenta do professor para fazer com que os alunos avancem.
O uso dessa avaliao de acordo com esse princpio demanda o
Cro() Educdor(), Revist Pedggic present os undmentos, metodoogi e os resutdos d vio,
com o objetivo de suscitr discusses pr que s inormes disponibiizds possm ser debtids e utiizds
no trbho pedggico.
AVALIAO:O ENSINOAPRENDIZAGEM COMO DESAFIO
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Revista Pedaggica 7
seguinte raciocnio: por meio dos dados levantados, possvel que
o professor obtenha uma medida da aprendizagem de seus alunos,contrapondo tais resultados queles alcanados no estado e at
mesmo sua prpria avaliao em sala de aula. Verificar essas
informaes e compar-las amplia a viso do professor quanto ao
seu aluno, identificando aspectos que, no dia a dia, possam ter
passado despercebidos. Desta forma, os resultados da avaliao
devem ser interpretados em um contexto especfico, servindo para a
reorientao do processo de ensino, confirmando quais as prticas
bem-sucedidas em sala de aula e fazendo com que os docentes
repensem suas aes e estratgias para enfrentar as dificuldadesde aprendizagem detectadas.
A articulao dessas informaes possibilita consolidar a ideia
de que os resultados de desempenho dos alunos, mesmo quando
abaixo do esperado, sempre constituem uma oportunidade
para o aprimoramento do trabalho docente, representando um
desafio a ser superado em prol da qualidade e da equidade
na educao.
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Saerjtrajetria
O SISTEMA DE AVALIAO DA EDUCAODO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O Sistema de Avaliao da Educao do Estado do Rio de Janeiro (Saerj) avaliou em 2012 alunos
das escolas estaduais do Rio de Janeiro nas reas do conhecimento de Lngua Portuguesa e
Matemtica do 5 e 9 anos do Ensino Fundamental e da 3 srie do Ensino Mdio. Na linha
do tempo a seguir, pode-se verificar a trajetria do Saerj e, ainda, perceber como tem se
consolidado diante das informaes que apresenta sobre o desempenho dos alunos.
2010
1.042.119
617.139
59,2%
4 FASE DA EJA4 ANO5 FASE DA EJA5 ANO6 FASE DA EJA6 ANO7 FASE DA EJA7 ANO8 FASE DA EJA
8 ANO9 FASE DA EJA9 ANO1 FASE DO EM DA EJA1 SRIE CURSO NORMAL1 SRIE EM1 SRIE EM INTEGRADO2 FASE DO EM DA EJA2 SRIE CURSO NORMAL
2 SRIE EM2 SRIE EM INTEGRADO3 FASE DO EM DA EJA3 SRIE CURSO NORMAL3 SRIE EM3 SRIE EM INTEGRADO4 SRIE DO CURSO NORMAL
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Nmero de alunos previstos
Nmero de alunos efetivos
Percentual de participao
2011
227.226
166.213
2012
216.718
164.381
75,9%
73,1%
5 ANO5 FASE DA EJA9 ANO9 FASE DA EJA3 SRIE CURSO NORMAL3 SRIE EM
3 SRIE EM INTEGRADO4 SRIE DO CURSO NORMAL4 SRIE INTEGRADO3 FASE DO EM DA EJA
5 FASE DA EJA5 ANO9 FASE DA EJA9 ANOPAEF I - IV3 FASE DO EM DA EJA3 SRIE DO CURSO NORMAL3 SRIE EM3 SRIE EM INTEGRADO4 SRIE DO CURSO NORMAL4 SRIE EM INTEGRADOPAEM I - IV
Revista Pedaggica 9
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10 Saerj 2012
O diagrama a seguir apresenta, passo a passo, a lgica do sistema de avaliao de forma sinttica,
indicando as pginas onde podem ser buscados maiores detalhes sobre os conceitos apresentados.
Para ter acesso a toda a
Coleo e a outras inormaes
sobre a avaliao e seus
resultados, acesse o site
www.saerj.caeduf.net.
(Matriz de Reerncia)
Pgina 14
Esse recorte se traduz em
habilidades consideradas
essenciais que ormam a
Matriz de Reerncia para
avaliao.
Para realizar a avaliao,
necessrio definir o contedo
a ser avaliado. Isso eito por
especialistas, com base em
um recorte do currculo e nas
especialidades educacionais.
A avaliao em larga escala
surge como um importante
instrumento para reflexo
sobre como melhorar o ensino.
A educao apresenta um grande
desafio: ensinar com qualidade e
de orma equnime, respeitando
a individualidade e a diversidade.
A AVALIAO EDUCACIONAL EM LARGA ESCALA
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MATRIZ DE REFERNCIA
Para realizar uma avaliao, necessrio
definir o contedo que se deseja avaliar. Em
uma avaliao em larga escala, essa definio
dada pela construo de uma MATRIZ DE
REFERNCIA, que um recorte do currculo
e apresenta as habilidades definidas para
serem avaliadas. No Brasil, os Parmetros
Curriculares Nacionais (PCN) para o Ensino
Fundamental e para o Ensino Mdio, publicados,respectivamente, em 1997 e em 2000, visam
garantia de que todos tenham, mesmo em
lugares e condies diferentes, acesso a
conhecimentos considerados essenciais para o
exerccio da cidadania. No caso do estado do Rio
de Janeiro, cada disciplina possui um Currculo
Mnimo que orienta o trabalho pedaggico da
rede como um todo. Esse documento pode ser
consultado em http://www.conexaoprofessor.
rj.gov.br/curriculo_identificacao.asp.
O Currculo Mnimo do estado do Rio de Janeiro
apresenta contedos com caractersticas prprias,
como concepes e objetivos educacionais
compartilhados. Desta forma, o estado visa a
desenvolver o processo de ensino-aprendizagem
em seu sistema educacional com qualidade,atendendo s particularidades de seus alunos.
Pensando nisso, foi criada uma Matriz de Referncia
especfica para a realizao da avaliao em larga
escala do Saerj.
A Matriz de Referncia tem, entre seus fundamentos,
os conceitos de competncia e habilidade. A
COMPETNCIA corresponde a um grupo de
Est seo trz os undmentos d metodoogi de vio extern do Serj 2012, Mtriz de Reernci, Teori
de Respost o Item (TRI) e Esc de Proicinci.
INTERPRETAODE RESULTADOS E ANLISES PEDAGGICAS
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AUTO ESCOLA
CARTEIRADEHABILITA
O
Revista Pedaggica 13
habilidades que operam em conjunto para a obteno
de um resultado, sendo cada HABILIDADE entendida
como um saber fazer.
Por exemplo, para adquirir a carteira de motorista
para dirigir automveis preciso demonstrar
competncia na prova escrita e competncia na
prova prtica especfica, sendo que cada uma
delas requer uma srie de habilidades.
A competncia na prova escrita demanda
algumas habilidades, como: interpretao de
texto, reconhecimento de sinais de trnsito,
memorizao, raciocnio lgico para perceberquais regras de trnsito se aplicam a uma
determinada situao etc.
A competncia na prova prtica especfica, por
sua vez, requer outras habilidades: viso espacial,
leitura dos sinais de trnsito na rua, compreenso
do funcionamento de comandos de interao
com o veculo, tais como os pedais de freio e de
acelerador etc.
importante ressaltar que a Matriz de Referncia
no abarca todo o currculo; portanto, no deve ser
confundida com ele nem utilizada como ferramenta
para a definio do contedo a ser ensinado em sala de
aula. As habilidades selecionadas para a composio
dos testes so escolhidas por serem consideradas
essenciais para o perodo de escolaridade avaliado e
por serem passveis de medio por meio de testes
padronizados de desempenho, compostos, na maioria
das vezes, apenas por itens de mltipla escolha. H,
tambm, outras habilidades necessrias ao pleno
desenvolvimento do aluno que no se encontram na
Matriz de Referncia por no serem compatveis com
o modelo de teste adotado. No exemplo acima, pode-
se perceber que a competncia na prova escrita para
habilitao de motorista inclui mais habilidades que
podem ser medidas em testes padronizados do que
aquelas da prova prtica.
A avaliao em larga escala pretende obter
informaes gerais, importantes para se pensar aqualidade da educao, porm, ela s ser uma
ferramenta para esse fim se utilizada de maneira
coerente, agregando novas informaes s j
obtidas por professores e gestores nas devidas
instncias educacionais, em consonncia com a
realidade local.
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Leia o texto abaixo.
Como se livrar de mosquitos
Querendo se livrar dos mosquitos, chamou o pai no meio da noite e disse:
Pai, tem muitos mosquitos no meu quarto! Como fao pra me livrar desses mosquitos?
Apague a luz que eles vo embora, lhote! diz o pai, carinhosamente.Logo depois apareceu um vaga-lume. O menino chamou o pai outra vez:
Pai, socorro! Agora os mosquitos esto vindo com lanternas!
Disponvel em: Acesso em: 1 abr. 2010. (P090457EX_SUP)
(P090457EX) O humor desse texto est no fato de o menino
A) chamar o pai duas vezes na mesma noite.B) desconhecer o que seria um vaga-lume.C) dizer que havia muitos mosquitos no quarto.D) querer se livrar dos mosquitos.
O item um questoutiizd nos testes de umvio em rg esc, e
se crcteriz por vir umnic hbiidde indicdpor um descritor d Mtriz
de Reernci.
MATRIZ DE REFERNCIA DE LNGUA PORTUGUESA9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
I. PROCEDIMENTOS DE LEITURA
D1 Localizar inormaes explcitas em um texto.
D3 Inerir o sentido de uma palavra ou expresso.
D4 Inerir uma inormao implcita em um texto.
D 6 Ide nt ificar o tema de u m texto.
D14 Distinguir um ato da opinio relativa a esse ato.
II. IMPLICAES DO SUPORTE, DO GNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSO DO TEXTO
D5 Interpretar texto com auxlio de material grfico diverso (propagandas, quadrinhos, oto, etc.).
D12 Identificar a finalidade de textos de dierentes gneros.
III. RELAO ENTRE TEXTOS
D20Reconhecer dierentes ormas de tratar uma inormao na comparao de textos que tratam do mesmo tema,em uno das condies em que ele oi produzido e daquelas em que ser recebido.
D21 Reconhecer posies distintas entre duas ou mais opinies relativas ao mesmo ato ou ao mesmo tema.
O tpico grup porfinidde um conjunto
de hbiiddesindicds peos
descritores.
14 Saerj 2012
D
Os descritores ssocimo contedo curricur operes cognitivs,
indicndo s hbiiddesque sero vids por
meio de um item.
MATRIZ DE REFERNCIA DE LNGUA PORTUGUESA9 ano do Ensino Fundamental
Elementos que compem a Matriz
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Revista Pedaggica 15
MATRIZ DE REFERNCIA DE LNGUA PORTUGUESA9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
I. PROCEDIMENTOS DE LEITURA
D1 Localizar inormaes explcitas em um texto.
D3 Inerir o sentido de uma palavra ou expresso.
D4 Inerir uma inormao implcita em um texto.
D6 Identificar o tema de um texto.
D14 Distinguir um ato da opinio relativa a esse ato.
II. IMPLICAES DO SUPORTE, DO GNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSO DO TEXTO
D5 Interpretar texto com auxlio de material grfico diverso (propagandas, quadrinhos, oto etc.).
D12 Identificar a finalidade de textos de dierentes gneros.
III. RELAO ENTRE TEXTOS
D20Reconhecer dierentes ormas de tratar uma inormao na comparao de textos que tratam do mesmo tema,em uno das condies em que ele oi produzido e daquelas em que ser recebido.
D21 Reconhecer posies distintas entre duas ou mais opinies relativas ao mesmo ato ou ao mesmo tema.
IV. COERNCIA E COESO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO
D2Estabelecer relaes entre partes de um texto, identificando repeties ou substituies que contribuem para acontinuidade de um texto.
D7 Identificar a tese de um texto.
D8 Estabelecer relao entre a tese e os argumentos oerecidos para sustent-la.
D9 Dierenciar as partes principais das secundrias em um texto.
D10 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.
D11 Estabelecer relao causa/consequncia entre partes e elementos do texto.
D15 Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunes, advrbios etc.
V. RELAES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO
D16 Identificar eeitos de ironia ou humor em textos variados.
D17 Reconhecer o eeito de sentido decorrente do uso da pontuao e de outras notaes.
D18 Reconhecer o eeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expresso.
D19 Reconhecer o eeito de sentido decorrente da explorao de recursos ortogrficos e/ou morossintticos.
VI. VARIAO LINGUSTICA
D13 Identificar as marcas lingusticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.
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TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM TRI
A Teoria de Resposta ao Item (TRI) , em termos gerais, uma forma de analisar e avaliar
os resultados obtidos pelos alunos nos testes, levando em considerao as habilidades
demonstradas e os graus de dificuldade dos itens, permitindo a comparao entre testes
realizados em diferentes anos.
Ao realizarem os testes, os alunos obtm um determinado nvel de desempenho nas
habilidades testadas. Esse nvel de desempenho denomina-se PROFICINCIA.
A TRI uma forma de calcular a proficincia alcanada, com base em um modelo estatstico
capaz de determinar um valor diferenciado para cada item que o aluno respondeu em um
teste padronizado de mltipla escolha. Essa teoria leva em conta trs parmetros:
Parmetro "A"A capacidade de um item de discriminar, entre os alunos avaliados, aqueles que
desenvolveram as habilidades avaliadas daqueles que no as desenvolveram.
Parmetro "B"O grau de dificuldade dos itens: fceis, mdios ou difceis. Os itens esto distribudos
de forma equnime entre os diferentes cadernos de testes, possibilitando a criao de
diversos cadernos com o mesmo grau de dificuldade.
Parmetro "C"A anlise das respostas do aluno para verificar aleatoriedade nas respostas: se for
constatado que ele errou muitos itens de baixo grau de dificuldade e acertou outros de
grau elevado o que estatisticamente improvvel, o modelo deduz que ele respondeu
aleatoriamente s questes.
O Saerj utiliza a TRI para o clculo de acerto do aluno. No final, a proficincia no dependeapenas do valor absoluto de acertos, depende tambm da dificuldade e da capacidade de
discriminao das questes que o aluno acertou e/ou errou. O valor absoluto de acertos
permitiria, em tese, que um aluno que respondeu aleatoriamente tivesse o mesmo resultado
que outro que tenha respondido com base em suas habilidades. O modelo da TRI evita
essa situao e gera um balanceamento de graus de dificuldade entre as questes que
compem os diferentes cadernos e as habilidades avaliadas em relao ao contexto escolar.
Esse balanceamento permite a comparao dos resultados dos alunos ao longo do tempo
e entre diferentes escolas.
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iiiii
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iiiiii
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CADERNO
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iiiiiiiiiiii
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Revista Pedaggica 17
Matemtica
Lngua Portuguesa
i i i i i i i
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i i i i i i i
i i i i i i i
i i i i i i i
i i i i i i i
i i i i i i i
i i i i i i i
= 1 item
Ao todo, so 21 modelosdiferentes de cadernos.
4 blocosformam um modelo de cadernototalizando 52 itens, sendo 26 itens de LnguaPortuguesae 26 itens de Matemtica.
No 9 ano do Ensino Fundamental,em Lngua Portuguesa e Matemtica,so 91 itens/disciplina, divididos em7 blocos/disciplina, com 13 itenscada
COMPOSIO DOS CADERNOSPARA A AVALIAO
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18 Saerj 2012
A ESCALA DE PROFICINCIA foi
desenvolvida com o objetivo de traduzirmedidas em diagnsticos qualitativos
do desempenho escolar. Ela orienta, por
exemplo, o trabalho do professor com
relao s competncias que seus alunos
desenvolveram, apresentando os resultados
em uma espcie de rgua onde os valores
obtidos so ordenados e categorizados em
intervalos ou faixas que indicam o grau de
desenvolvimento das habilidades para os
alunos que alcanaram determinado nvelde desempenho.
Em geral, para as avaliaes em larga
escala da Educao Bsica realizadas
no Brasil, os resultados dos alunos em
Lngua Portuguesa so colocados em uma
mesma Escala de Proficincia definida
pelo Sistema Nacional de Avaliao da
COMPETNCIAS DESCRITORES
Identifica letras *
Reconhece convenes grficas *
Manifesta conscincia fonolgica *
L palavras *
Localiza informao D1
Identifica tema D6
Realiza inferncia D3, D4, D5, D16, D17, D18 e D19
Identifica gnero, funo e destinatrio de um texto D12
Estabelece relaes lgico-discursivas D2, D9, D11 e D15
Identifica elementos de um texto narrativo D10
Estabelece relaes entre textos D20
Distingue posicionamentos D7, D8, D14 e D21
Identifica marcas lingusticas D13
PADRES DE DESEMPENHO 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
DOMNIOS
Apropriaodo sistema da
escrita
Estratgias deleitura
Processamentodo texto
* As hbiiddes retivs esss competncis
so vids nssries iniciis doEnsino Fundment.
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Revista Pedaggica 19
Educao Bsica (Saeb). Por permitirem
ordenar os resultados de desempenho, asEscalas so importantes ferramentas para a
interpretao dos resultados da avaliao.
A partir da interpretao dos intervalos da
Escala, os professores, em parceria com a
equipe pedaggica, podem diagnosticar
as habilidades j desenvolvidas pelos
alunos, bem como aquelas que ainda
precisam ser trabalhadas em sala de
aula, em cada etapa de escolaridadeavaliada. Com isso, os educadores
podem atuar com maior preciso
na deteco das dificuldades dos
alunos, possibilitando o planejamento
e a execuo de novas aes para o
processo de ensino-aprendizagem.
A seguir apresentada a estrutura da
Escala de Proficincia.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
ESCALA DE PROFICINCIA EM LNGUA PORTUGUESA
A grdo ds coresindic compexidde
d tre.
Baixo
Intermedirio
Adequado
Avanado
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20 Saerj 2012
A ESTRUTURA DA ESCALA DE PROFICINCIANa primeira coluna da Escala so apresentados
os grandes Domnios do conhecimento em
Lngua Portuguesa para toda a Educao
Bsica. Esses Domnios so agrupamentos de
competncias que, por sua vez, agregam as
habilidades presentes na Matriz de Referncia.
Nas colunas seguintes so apresentadas,
respectivamente, as competncias presentes na
Escala de Proficincia e os descritores da Matriz
de Referncia a elas relacionados.
As competncias esto dispostas nas vrias linhas
da Escala. Para cada competncia h diferentes
graus de complexidade representados por uma
gradao de cores, que vai do amarelo-claro ao
vermelho. Assim, a cor amarelo-claro indica o
primeiro nvel de complexidade da competncia,passando pelo amarelo-escuro, laranja-claro,
laranja-escuro e chegando ao nvel mais complexo,
representado pela cor vermelha.
Na primeira linha da Escala de Proficincia,
podem ser observados, numa escala numrica,
intervalos divididos em faixas de 25 pontos,
que esto representados de zero a 500.
Cada intervalo corresponde a um nvel e um
conjunto de nveis forma um PADRO DE
DESEMPENHO. Esses Padres so definidos pela
Secretaria de Estado de Educao (SEEDUC) e
representados em verde. Eles trazem, de forma
sucinta, um quadro geral das tarefas que os alunos
so capazes de fazer, a partir do conjunto de
habilidades que desenvolveram.
Para compreender as informaes presentes na
Escala de Proficincia, pode-se interpret-la de
trs maneiras:
Primeira
Perceber, a partir de um determinado Domnio,
o grau de complexidade das competncias a eleassociadas, atravs da gradao de cores ao
longo da Escala. Desse modo, possvel analisar
como os alunos desenvolvem as habilidades
relacionadas a cada competncia e realizar uma
interpretao que contribua para o planejamento
do professor, bem como para as intervenes
pedaggicas em sala de aula.
Segunda
Ler a Escala por meio dos Padres de
Desempenho, que apresentam um panorama do
desenvolvimento dos alunos em um determinado
intervalo. Dessa forma, possvel relacionar as
habilidades desenvolvidas com o percentual de
alunos situado em cada Padro.
Terceira
Interpretar a Escala de Proficincia a partir da
abrangncia da proficincia de cada instncia
avaliada: estado, Diretoria Regional Pedaggica,
municpio e escola. Dessa forma, possvel
verificar o intervalo em que a escola se encontra
em relao s demais instncias.
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Revista Pedaggica 21
competncias descritas para este domnio
OS DOMNIOS E COMPETNCIASDA ESCALA DE PROFICINCIA
Apropriao do sistema da escrita
Professor, a apropriao do sistema de escrita condio para que o
aluno leia com compreenso e de forma autnoma. Essa apropriao
o foco do trabalho nos anos iniciais do Ensino Fundamental, ao
longo dos quais se espera que o aluno avance em suas hipteses
sobre a lngua escrita. Neste domnio, encontram-se reunidas
quatro competncias que envolvem percepes acerca dos sinais
grficos que utilizamos na escrita as letras e sua organizao
na pgina e aquelas referentes a correspondncias entre som egrafia. O conjunto dessas competncias permite ao alfabetizando ler
com compreenso.
Identifica letras
Reconhece convenes grficas
Manifesta conscincia fonolgica
L palavras
Pr uxiir n tre de compnhr o desempenho dos unos, n seo Desenvovimento de hbiiddes, h um
nise representtiv por meio ds hbiiddes retivs Coernci e coeso, bordndo perspectiv do seu ensino
pr est etp e sugestes de tividdes e recursos pedggicos que podem ser utiizdos peo proessor. A escohdesse exempo oi bsed em um dignstico que identificou gums hbiiddes que presentrm bixo ndice de
certo no 9 no do Ensino Fundment ns vies educcionis reizds em nos nteriores.
DOMNIOS E COMPETNCIAS
Ao relacionar os resultados a cada um
dos Domnios da Escala de Proficincia e
aos respectivos intervalos de gradao decomplexidade de cada competncia, possvel
observar o nvel de desenvolvimento das
habilidades aferido pelo teste e o desempenho
esperado dos alunos nas etapas de escolaridade
em que se encontram.
Esta seo apresenta o detalhamento dos nveis
de complexidade das competncias (com suas
respectivas habilidades), nos diferentes intervalosda Escala de Proficincia. Essa descrio focaliza
o desenvolvimento cognitivo do aluno ao longo
do processo de escolarizao e o agrupamento
das competncias bsicas ao aprendizado da
Lngua Portuguesa para toda a Educao Bsica.
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IDENTIFICA LETRAS
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Uma das primeiras hipteses que a criana formula com relao lngua escrita a de que escrita e
desenho so uma mesma coisa. Sendo assim, quando solicitada a escrever, por exemplo, casa, a crianapode simplesmente desenhar uma casa. Quando comea a ter contato mais sistemtico com textos
escritos, a criana observa o uso feito por outras pessoas e comea a perceber que escrita e desenho so
coisas diferentes, reconhecendo as letras como os sinais que se deve utilizar para escrever. Para chegar a
essa percepo, a criana dever, inicialmente, diferenciar as letras de outros smbolos grficos, como os
nmeros, por exemplo. Uma vez percebendo essa diferenciao, um prximo passo ser o de identificar as
letras do alfabeto, nomeando-as e sabendo identific-las mesmo quando escritas em diferentes padres.
cinza 0 a 75 pontos
Os alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 75 pontos, ainda no desenvolveram ashabilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 75 a 100 pontosAlunos que se encontram em nveis de proficincia entre 75 e 100 pontos so capazes de diferenciar
letras de outros rabiscos, desenhos e/ou outros sinais grficos tambm utilizados na escrita. Esse um
nvel bsico de desenvolvimento desta competncia, representado na Escala pelo amarelo-claro.
amarelo-escuro 100 a 125 pontosAlunos com proficincia entre 100 e 125 pontos so capazes de identificar as letras do alfabeto. Este
novo nvel de complexidade desta competncia indicado, na Escala, pelo amarelo-escuro.
vermelho acima de 125 pontosAlunos com nvel de proficincia acima de 125 pontos diferenciam as letras de outros sinais grficos e
identificam as letras do alfabeto, mesmo quando escritas em diferentes padres grficos. Esse dado est
indicado na Escala de Proficincia pela cor vermelha.
RECONHECE CONVENES GRFICAS0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Mesmo quando ainda bem pequenas, muitas crianas que tm contatos frequentes com situaes de leitura
imitam gestos leitores dos adultos. Fazem de conta, por exemplo, que leem um livro, folheando-o e olhando
suas pginas. Esse um primeiro indcio de reconhecimento das convenes grficas. Essas convenes
incluem saber que a leitura se faz da esquerda para a direita e de cima para baixo ou, ainda, que, diferentemente
da fala, se apresenta num fluxo contnuo e na escrita necessrio deixar espaos entre as palavras.
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cinza 0 a 75 pontos
Os alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 75 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 75 a 100 pontos
Alunos que se encontram em nveis de proficincia de 75 a 100 pontos reconhecem que o texto organizado na pgina escrita da esquerda para a direita e de cima para baixo. Esse fato representado
na Escala pelo amarelo-claro.
vermelho acima de 100 pontos
Alunos com proficincia acima de 100 pontos, alm de reconhecerem as direes da esquerda para a
direita e de cima para baixo na organizao da pgina escrita, tambm identificam os espaamentos
adequados entre palavras na construo do texto. Na Escala, este novo nvel de complexidade da
competncia est representado pela cor vermelha.
MANIFESTA CONSCINCIA FONOLGICA0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
A conscincia fonolgica se desenvolve quando o sujeito percebe que a palavra composta de
unidades menores que ela prpria. Essas unidades podem ser a slaba ou o fonema. As habilidades
relacionadas a essa competncia so importantes para que o aluno seja capaz de compreender que
existe correspondncia entre o que se fala e o que se escreve.
cinza 0 a 75 pontos
Os alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 75 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 75 a 100 pontos
Os alunos que se encontram em nveis de proficincia entre 75 e 100 pontos identificam rimas e slabas que
se repetem em incio ou fim de palavra. Ouvir e recitar poesias, alm de participar de jogos e brincadeiras
que explorem a sonoridade das palavras contribui para o desenvolvimento dessas habilidades.
amarelo-escuro 100 a 125 pontos
Alunos com proficincia entre 100 e 125 pontos contam slabas de uma palavra lida ou ditada. Este novo
nvel de complexidade da competncia est representado na Escala pelo amarelo-escuro.
vermelho acima de 125 pontos
Alunos com proficincia acima de 125 pontos j desenvolveram essa competncia e esse fato est
representado na Escala de Proficincia pela cor vermelha.
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competncias descritas para este domnio
Estratgias de leitura
A concepo de linguagem que fundamenta o trabalho com a lngua
materna no Ensino Fundamental a de que a linguagem uma
forma de interao entre os falantes. Consequentemente, o texto
deve ser o foco do ensino da lngua, uma vez que as interaes entre
os sujeitos, mediadas pela linguagem, se materializam na forma de
textos de diferentes gneros. O domnio Estratgias de Leitura rene
as competncias que possibilitam ao leitor utilizar recursos variados
para ler com compreenso textos de diferentes gneros.
Localiza informao.
Identifica tema.
Realiza inferncia.
Identifica gnero, funo edestinatrio de um texto.
L PALAVRAS0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Para ler palavras com compreenso, o alfabetizando precisa desenvolver algumas habilidades. Uma delas,
bastante elementar, a de identificar as direes da escrita: de cima para baixo e da esquerda para direita. Emgeral, ao iniciar o processo de alfabetizao, o alfabetizando l com maior facilidade as palavras formadas por
slabas no padro consoante/vogal, isso porque, quando esto se apropriando da base alfabtica, as crianas
constroem uma hiptese inicial de que todas as slabas so formadas por esse padro. Posteriormente, em
funo de sua exposio a um vocabulrio mais amplo e a atividades nas quais so solicitadas a refletir sobre
a lngua escrita, tornam-se hbeis na leitura de palavras compostas por outros padres silbicos.
cinza 0 a 75 pontosOs alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 75 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 75 a 100 pontosNa Escala de Proficincia, o amarelo-claro indica que os alunos que apresentam nveis de proficincia de
entre 75 e 100 pontos so capazes de ler palavras formadas por slabas no padro consoante/vogal, o
mais simples, e que, geralmente, objeto de ensino nas etapas iniciais da alfabetizao.
amarelo-escuro 100 a 125 pontosO amarelo-escuro indica, na Escala, que alunos com proficincia entre 100 e 125 pontos alcanaram um
novo nvel de complexidade da competncia de ler palavras: a leitura de palavra formada por slabas
com padro diferente do padro consoante/vogal.
vermelho acima de 125 pontosA cor vermelha indica que alunos com proficincia acima de 125 pontos j desenvolveram as habilidades
que concorrem para a construo da competncia de ler palavras.
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LOCALIZA INFORMAO0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
A competncia de localizar informao explcita em textos pode ser considerada uma das mais
elementares. Com o seu desenvolvimento o leitor pode recorrer a textos de diversos gneros, buscandoneles informaes de que possa necessitar. Essa competncia pode apresentar diferentes nveis de
complexidade - desde localizar informaes em frases, por exemplo, at fazer essa localizao em textos
mais extensos - e se consolida a partir do desenvolvimento de um conjunto de habilidades que devem
ser objeto de trabalho do professor em cada perodo de escolarizao. Isso est indicado, na Escala de
Proficincia, pela gradao de cores.
cinza 0 a 100 pontosOs alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 100 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 100 a 125 pontosAlunos que se encontram em um nvel de proficincia entre 100 e 125 pontos localizam informaes em
frases, pequenos avisos, bilhetes curtos, um verso. Esta uma habilidade importante porque mostra que
o leitor consegue estabelecer nexos entre as palavras que compem uma sentena, produzindo sentido
para o todo e no apenas para as palavras isoladamente. Na Escala de Proficincia, o desenvolvimento
desta habilidade est indicado pelo amarelo-claro.
amarelo-escuro 125 a 175 pontosOs alunos que apresentam proficincia entre 125 e 175 pontos localizam informaes em textos curtos, de
gnero familiar e com poucas informaes. Esses leitores conseguem, por exemplo, a partir da leitura deum convite, localizar o lugar onde a festa acontecer ou ainda, a partir da leitura de uma fbula, localizar
uma informao relativa caracterizao de um dos personagens. Essa habilidade est indicada, na
Escala, pelo amarelo-escuro.
laranja-claro 175 a 225 pontosOs alunos com proficincia entre 175 e 225 pontos localizam informaes em textos mais extensos,
desde que o texto se apresente em gnero que lhes seja familiar. Esses leitores selecionam, dentre as
vrias informaes apresentadas pelo texto, aquela(s) que lhes interessa(m). Na Escala de Proficincia, o
laranja-claro indica o desenvolvimento dessa habilidade.
laranja-escuro 225 a 250 pontosOs alunos com proficincia entre 225 e 250 pontos, alm de localizar informaes em textos mais
extensos, conseguem localiz-las, mesmo quando o gnero e o tipo textual lhe so menos familiares.
Isso est indicado, na Escala de Proficincia, pelo laranja-escuro.
vermelho acima de 250 pontosA partir de 250 pontos, encontram-se os alunos que localizam informaes explcitas, mesmo quando
essas se encontram sob a forma de parfrases. Esses alunos j desenvolveram a habilidade de localizar
informaes explcitas, o que est indicado, na Escala de Proficincia, pela cor vermelha.
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IDENTIFICA TEMA0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
A competncia de identificar tema se constri pelo desenvolvimento de um conjunto de habilidades que
permitem ao leitor perceber o texto como um todo significativo pela articulao entre suas partes.
cinza 0 a 125 pontosOs alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 125 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 125 a 175 pontosAlunos que apresentam um nvel de proficincia entre 125 e 175 pontos identificam o tema de um texto
desde que esse venha indicado no ttulo, como no caso de textos informativos curtos, notcias de jornal
ou revista e textos instrucionais. Esses alunos comeam a desenvolver a competncia de identificar tema
de um texto, fato indicado, na Escala de Proficincia, pelo amarelo-claro.
amarelo-escuro 175 a 225 pontosAlunos com proficincia entre 175 e 225 pontos fazem a identificao do tema de um texto, valendo-
se de pistas textuais. Na Escala de Proficincia, o amarelo-escuro indica este nvel mais complexo de
desenvolvimento da competncia de identificar tema de um texto.
laranja-claro 225 a 275 pontosAlunos com proficincia entre 225 e 275 pontos identificam o tema de um texto mesmo quando esse tema
no est marcado apenas por pistas textuais, mas inferido a partir da conjugao dessas pistas com a
experincia de mundo do leitor. Justamente por mobilizar intensamente a experincia de mundo, alunos
com este nvel de proficincia conseguem identificar o tema em textos que exijam inferncias, desde
que os mesmos sejam de gnero e tipo familiares. O laranja-claro indica este nvel de complexidade mais
elevado da competncia.
vermelho acima de 275 pontosJ os alunos com nvel de proficincia a partir de 275 pontos identificam o tema em textos de tipo
e gnero menos familiares que exijam a realizao de inferncias nesse processo. Esses alunos j
desenvolveram a competncia de identificar tema em textos, o que est indicado na Escala de Proficinciapela cor vermelha.
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REALIZA INFERNCIA0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Fazer inferncias uma competncia bastante ampla e que caracteriza leitores mais experientes, que
conseguem ir alm daquelas informaes que se encontram na superfcie textual, atingindo camadas
mais profundas de significao. Para realizar inferncias, o leitor deve conjugar, no processo de
produo de sentidos para o que l, as pistas oferecidas pelo texto aos seus conhecimentos prvios,
sua experincia de mundo. Esto envolvidas na construo da competncia de fazer inferncias as
habilidades de: inferir o sentido de uma palavra ou expresso a partir do contexto no qual ela aparece;
inferir o sentido de sinais de pontuao ou outros recursos morfossintticos; inferir uma informao a
partir de outras que o texto apresenta ou, ainda, o efeito de humor ou ironia em um texto.
cinza 0 a 125 pontosOs alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 125 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 125 a 175 pontosO nvel de complexidade desta competncia tambm pode variar em funo de alguns fatores: se o texto
apresenta linguagem no verbal, verbal ou mista; se o vocabulrio mais ou menos complexo; se o gnero
textual e a temtica abordada so mais ou menos familiares ao leitor, dentre outros. Alunos com proficincia
entre 125 e 175 pontos apresentam um nvel bsico de construo desta competncia, podendo realizar
inferncias em textos no verbais como, por exemplo, tirinhas ou histrias sem texto verbal, e, ainda, inferir o
sentido de palavras ou expresses a partir do contexto em que elas se apresentam. Na Escala de Proficincia,
o amarelo-claro indica essa etapa inicial de desenvolvimento da competncia de realizar inferncias.
amarelo-escuro 175 a 225 pontosAlunos que apresentam proficincia entre 175 e 225 pontos inferem informaes em textos no verbais
e de linguagem mista, desde que a temtica desenvolvida e o vocabulrio empregado sejam familiares.
Esses alunos conseguem, ainda, inferir o efeito de sentido produzido por alguns sinais de pontuao
e o efeito de humor em textos como, por exemplo, piadas e tirinhas. Na Escala de Proficincia, o
desenvolvimento dessas habilidades pelos alunos est indicado pelo amarelo-escuro.
laranja-claro 225 a 275 pontosAlunos com proficincia entre 225 e 275 pontos realizam tarefas mais sofisticadas como inferir o sentido de
uma expresso metafrica ou efeito de sentido de uma onomatopeia; inferir o efeito de sentido produzido
pelo uso de uma palavra em sentido conotativo e pelo uso de notaes grficas e, ainda, o efeito de sentido
produzido pelo uso de determinadas expresses em textos pouco familiares e/ou com vocabulrio maiscomplexo. Na Escala de Proficincia o desenvolvimento dessas habilidades est indicado pelo laranja-claro.
vermelho acima de 275 pontosAlunos com proficincia a partir de 275 pontos j desenvolveram a habilidade de realizar inferncias, pois,
alm das habilidades relacionadas aos nveis anteriores da Escala, inferem informaes em textos de
vocabulrio mais complexo e temtica pouco familiar, valendo-se das pistas textuais, de sua experincia
de mundo e de leitor e, ainda, de inferir o efeito de ironia em textos diversos, alm de reconhecer o efeito
do uso de recursos estilsticos. O desenvolvimento das habilidades relacionadas a esta competncia
est indicada na Escala de Proficincia pela cor vermelha.
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IDENTIFICA GNERO, FUNO E DESTINATRIO DE UM TEXTO0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
A competncia de identificar gnero, funo ou destinatrio de um texto envolve habilidades cujo
desenvolvimento permite ao leitor uma participao mais ativa em situaes sociais diversas, nas quaiso texto escrito utilizado com funes comunicativas reais. Essas habilidades vo desde a identificao
da finalidade com que um texto foi produzido at a percepo de a quem ele se dirige. O nvel de
complexidade que esta competncia pode apresentar depender da familiaridade do leitor com o gnero
textual, portanto, quanto mais amplo for o repertrio de gneros de que o aluno dispuser, maiores suas
possibilidades de perceber a finalidade dos textos que l. importante destacar que o repertrio de
gneros textuais se amplia medida que os alunos tm possibilidades de participar de situaes variadas,
nas quais a leitura e a escrita tenham funes reais e atendam a propsitos comunicativos concretos.
cinza 0 a 100 pontosOs alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 100 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 100 a 175 pontosAlunos que apresentam um nvel de proficincia de 100 a 175 pontos identificam a finalidade de textos de
gnero familiar como receitas culinrias, bilhetes, poesias. Essa identificao pode ser feita em funo
da forma do texto, quando ele se apresenta na forma estvel em que o gnero geralmente se encontra
em situaes da vida cotidiana. Por exemplo, no caso da receita culinria, quando ela traz inicialmente os
ingredientes, seguidos do modo de preparo dos mesmos. Alm de identificarem uma notcia. Na Escala
de Proficincia esse incio de desenvolvimento da competncia est indicado pelo amarelo-claro.
amarelo-escuro 175 a 250 pontosAqueles alunos com proficincia de 175 a 250 pontos identificam o gnero e o destinatrio de textos de
ampla circulao na sociedade, menos comuns no ambiente escolar, valendo-se das pistas oferecidas
pelo texto, tais como: o tipo de linguagem e o apelo que faz a seus leitores em potencial. Na Escala de
Proficincia, o grau de complexidade desta competncia est indicado pelo amarelo-escuro.
vermelho acima de 250 pontos
Os alunos que apresentam proficincia a partir de 250 pontos j desenvolveram a competncia deidentificar gnero, funo e destinatrio de textos, ainda que estes se apresentem em gnero pouco
familiar e com vocabulrio mais complexo. Esse fato est representado na Escala de Proficincia pela
cor vermelha.
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ESTABELECE RELAES LGICODISCURSIVAS0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
A competncia de estabelecer relaes lgico-discursivas envolve habilidades necessrias para que
o leitor estabelea relaes que contribuem para a continuidade, progresso do texto, garantindo sua
coeso e coerncia. Essas habilidades relacionam-se, por exemplo, ao reconhecimento de relaes
semnticas indicadas por conjunes, preposies, advrbios ou verbos. Ainda podemos indicar a
capacidade de o aluno reconhecer as relaes anafricas marcadas pelos diversos tipos de pronome.
O grau de complexidade das habilidades associadas a essa competncia est diretamente associado
a dois fatores: a presena dos elementos lingusticos que estabelecem a relao e o posicionamento
desses elementos dentro do texto, por exemplo, se um pronome est mais prximo ou mais distante do
termo a que ele se refere.
cinza 0 a 150 pontosOs alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 150 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 150 a 200 pontosOs alunos que se encontram no intervalo amarelo-claro, de 150 a 200, comeam a desenvolver a
habilidade de perceber relaes de causa e consequncia em texto no verbal e em texto com linguagem
competncias descritas para este domnio
Processamento do texto
Neste domnio esto agrupadas competncias cujo desenvolvimento
tem incio nas sries iniciais do Ensino Fundamental, progredindo
em grau de complexidade at o final do Ensino Mdio. Para melhor
compreendermos o desenvolvimento destas competncias,
precisamos lembrar que a avaliao tem como foco a leitura,no se fixando em nenhum contedo especfico. Na verdade,
diversos contedos trabalhados no decorrer de todo o perodo
de escolarizao contribuem para o desenvolvimento das
competncias e habilidades associadas a este domnio. Chamamos
de processamento do texto as estratgias utilizadas na sua
constituio e sua utilizao na e para a construo do sentido do
texto. Neste domnio, encontramos cinco competncias, as quais
sero detalhadas a seguir, considerando que as cores apresentadas
na Escala indicam o incio do desenvolvimento da habilidade, asgradaes de dificuldade e sua consequente consolidao.
Estabelece relaes lgico-discursivas
Identifica elementos de um textonarrativo
Estabelece relaes entre textos
Distingue posicionamentos
Identifica marcas lingusticas
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mista, alm de perceberem aquelas relaes expressas por meio de advrbios ou locues adverbiais
como, por exemplo, de tempo, lugar e modo.
amarelo-escuro 200 a 250 pontosNo intervalo de 200 a 250, indicado pelo amarelo-escuro, os alunos j conseguem realizar tarefas mais
complexas como estabelecer relaes anafricas por meio do uso de pronomes pessoais retos, e por
meio de substituies lexicais. Acrescente-se que j comeam a estabelecer relaes semnticas pelouso de conjunes, como as comparativas.
laranja-claro 250 a 300 pontosNo laranja-claro, intervalo de 250 a 300 pontos na Escala, os alunos atingem um nvel maior de
abstrao na construo dos elos que do continuidade ao texto, pois reconhecem relaes de causa e
consequncia sem que haja marcas textuais explcitas indicando essa relao semntica. Esses alunos
tambm reconhecem, na estrutura textual, os termos retomados por pronomes pessoais oblquos, por
pronomes demonstrativos e possessivos.
vermelho acima de 300 pontosOs alunos com proficincia acima de 300 pontos na Escala estabelecem relaes lgico-semnticas
mais complexas, pelo uso de conectivos menos comuns ou mesmo pela ausncia de conectores. A
cor vermelha indica o desenvolvimento das habilidades associadas a essa competncia. importante
ressaltar que o trabalho com elementos de coeso e coerncia do texto deve ser algo que promova
a compreenso de que os elementos lingusticos que constroem uma estrutura sinttica estabelecem
entre si uma rede de sentido, a qual deve ser construda pelo leitor.
IDENTIFICA ELEMENTOS DE UM TEXTO NARRATIVO0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Os textos com sequncias narrativas so os primeiros com os quais todos ns entramos em contato,
tanto na oralidade quanto na escrita. Da, observarmos o desenvolvimento das habilidades associadas
a essa competncia em nveis mais baixos da Escala de Proficincia, ao contrrio do que foi visto na
competncia anterior. Identificar os elementos estruturadores de uma narrativa significa conseguir dizer
onde, quando e com quem os fatos ocorrem, bem como sob que ponto de vista a histria narrada.Essa competncia envolve, ainda, a habilidade de reconhecer o fato que deu origem histria (conflito
ou fato gerador), o clmax e o desfecho da narrativa. Esses elementos dizem respeito tanto s narrativas
literrias (contos, fbulas, crnicas, romances...) como s narrativas de carter no literrio, uma notcia,
por exemplo.
cinza 0 a 150 pontosOs alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 150 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
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Revista Pedaggica 31
amarelo-claro 150 a 175 pontos
Os alunos cuja proficincia se encontra entre 150 e 175 pontos na Escala nvel marcado pelo amarelo-
claro, esto comeando a desenvolver essa competncia. Esses alunos identificam o fato gerador de
uma narrativa curta e simples, bem como reconhecem o espao em que transcorrem os fatos narrados.
amarelo-escuro 175 a 200 pontos
Entre 175 e 200 pontos na Escala, h um segundo nvel de complexidade, marcado pelo amarelo-escuro.
Nesse nvel, os alunos reconhecem, por exemplo, a ordem em que os fatos so narrados.
vermelho acima de 200 pontos
A partir de 200 pontos, os alunos agregam a essa competncia mais duas habilidades: o reconhecimento
da soluo de conflitos e do tempo em que os fatos ocorrem. Nessa ltima habilidade, isso pode ocorrer
sem que haja marcas explcitas, ou seja, pode ser necessrio fazer uma inferncia. A faixa vermelha
indica o desenvolvimento das habilidades envolvidas nesta competncia.
ESTABELECE RELAES ENTRE TEXTOS0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Esta competncia diz respeito ao estabelecimento de relaes intertextuais, as quais podem ocorrer
dentro de um texto ou entre textos diferentes. importante lembrar, tambm, que a intertextualidade
um fator importante para o estabelecimento dos tipos e dos gneros, na medida em que os relaciona
e os distingue. As habilidades envolvidas nessa competncia comeam a ser desenvolvidas em nveismais altos da Escala de Proficincia, revelando, portanto, tratar-se de habilidades mais complexas, que
exigem do leitor uma maior experincia de leitura.
cinza 0 a 225 pontos
Os alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 225 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 225 a 275 pontos
Os alunos que se encontram entre 225 e 275 pontos na Escala, marcado pelo amarelo-claro, comeam a
desenvolver as habilidades desta competncia. Esses alunos reconhecem diferenas e semelhanas no
tratamento dado ao mesmo tema em textos distintos, alm de identificar um tema comum na comparao
entre diferentes textos informativos.
amarelo-escuro 275 a 325 pontos
O amarelo-escuro, 275 a 325 pontos, indica que os alunos com uma proficincia que se encontra
neste intervalo j conseguem realizar tarefas mais complexas ao comparar textos, como, por exemplo,
reconhecer, na comparao entre textos, posies contrrias acerca de um determinado assunto.
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32 Saerj 2012
vermelho acima de 325 pontosA partir de 325 pontos, temos o vermelho que indica o desenvolvimento das habilidades relacionadas
a esta competncia. Os alunos que ultrapassam esse nvel na Escala de Proficincia so considerados
leitores proficientes.
DISTINGUE POSICIONAMENTOS0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Distinguir posicionamentos est diretamente associado a uma relao mais dinmica entre o leitor e
o texto.
cinza 0 a 200 pontosOs alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 200 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 200 a 225 pontosEsta competncia comea a se desenvolver entre 200 e 225 pontos na Escala de Proficincia. Os alunos
que se encontram no nvel indicado pelo amarelo-claro distinguem, por exemplo, fato de opinio em um
texto narrativo.
amarelo-escuro 225 a 275 pontosNo amarelo-escuro, de 225 a 275 pontos, encontram-se os alunos que j se relacionam com o texto de
modo mais avanado. Neste nvel de proficincia, encontram-se as habilidades de identificar trechos de
textos em que est expressa uma opinio e a tese de um texto.
laranja-claro 275 a 325 pontosO laranja-claro, 275 a 325 pontos, indica uma nova gradao de complexidade das habilidades
associadas a esta competncia. Os alunos cujo desempenho se localiza neste intervalo da Escala de
Proficincia conseguem reconhecer, na comparao entre textos, posies contrrias acerca de um
determinado assunto.
vermelho acima de 325 pontosO vermelho, acima do nvel 325, indica o desenvolvimento das habilidades envolvidas nesta competncia.
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Revista Pedaggica 33
IDENTIFICA MARCAS LINGUSTICAS0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
Esta competncia relaciona-se ao reconhecimento de que a lngua no imutvel e faz parte do
patrimnio social e cultural de uma sociedade. Assim, identificar marcas lingusticas significa reconheceras variaes que uma lngua apresenta, de acordo com as condies sociais, culturais, regionais e
histricas em que utilizada. Esta competncia envolve as habilidades de reconhecer, por exemplo,
marcas de coloquialidade ou formalidade de uma forma lingustica e identificar o locutor ou interlocutor
por meio de marcas lingusticas.
cinza 0 a 125 pontosOs alunos cuja proficincia se encontra na faixa cinza, de 0 a 125 pontos, ainda no desenvolveram as
habilidades relacionadas a esta competncia.
amarelo-claro 125 a 175 pontosOs alunos que se encontram no intervalo amarelo-claro, de 125 a 175 pontos na Escala, comeam a
desenvolver esta competncia ao reconhecer expresses prprias da oralidade.
amarelo-escuro 175 a 225 pontosNo intervalo de 175 a 225, amarelo-escuro, os alunos j conseguem identificar marcas lingusticas que
diferenciam o estilo de linguagem em textos de gneros distintos.
laranja-claro 225 a 275 pontos
No intervalo de 225 a 275, laranja-claro, os alunos apresentam a habilidade de reconhecer marcas de
formalidade ou de regionalismos e aquelas que evidenciam o locutor de um texto expositivo.
laranja-escuro 275 a 325 pontosOs alunos que apresentam uma proficincia de 275 a 325 pontos, laranja-escuro, identificam marcas de
coloquialidade que evidenciam o locutor e o interlocutor, as quais so indicadas por expresses idiomticas.
vermelho acima de 325 pontosA faixa vermelha, a partir do nvel 325 da Escala de Proficincia, indica o desenvolvimento das habilidades
associadas a essa competncia. O desenvolvimento dessas habilidades muito importante, pois implicaa capacidade de realizar uma reflexo metalingustica.
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34 Saerj 2012
*O percentu de resposts em brnco enus no oi contempdo n nise.
Am disso, s competncis e hbiiddes grupds nos Pdres no esgotm tudo quio que os unos
desenvoverm e so cpzes de zer, um vez que s hbiiddes vids so ques considerds essenciis
em cd etp de escorizo e possveis de serem vids num teste de mtip escoh. Cbe os
docentes, trvs de instrumentos de observo e registro utiizdos em su prtic cotidin, identificrem outrs
crcterstics presentds por seus unos e no so contempds peos Pdres. Isso porque, despeito dos
tros comuns unos que se encontrm em um mesmo intervo de proficinci, existem dierens individuis
que precism ser considerds pr reoriento d prtic pedggic.
PADRES DE DESEMPENHO ESTUDANTIL
Os Padres de Desempenho so categorias
definidas a partir de cortes numricos que
agrupam os nveis da Escala de Proficincia, com
base nas metas educacionais estabelecidas pelo
Saerj. Esses cortes do origem a quatro Padres
de Desempenho Baixo, Intermedirio, Adequado
e Avanado , os quais apresentam o perfil de
desempenho dos alunos.
Desta forma, alunos que se encontram em um
Padro de Desempenho abaixo do esperado para
sua etapa de escolaridade precisam ser foco de
aes pedaggicas mais especializadas, de modo
a garantir o desenvolvimento das habilidades
necessrias ao sucesso escolar, evitando, assim, a
repetncia e a evaso.
Por outro lado, estar no Padro mais elevado
indica o caminho para o xito e a qualidade da
aprendizagem dos alunos. Contudo, preciso
salientar que mesmo os alunos posicionados no
Padro mais elevado precisam de ateno, pois
necessrio estimul-los para que progridam cada
vez mais.
So apresentados, a seguir, exemplos de itens*
caractersticos de cada Padro.
AvanadoAdequadoIntermedirioBaixo
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Revista Pedaggica 35
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
at 200 pontos
BAIXO
Neste Padro de Desempenho, os alunos se limitam a realizar
operaes bsicas de leitura, interagindo apenas com textos do
cotidiano, de estrutura simples e de temticas que lhes so familiares.
Eles localizam informaes explcitas. Alm disso, realizam inferncias
de informaes, de efeito de sentido de palavra ou expresso, de
efeito do emprego de pontuao e de efeitos de humor. Identificam,
tambm, a finalidade desses textos.
Quanto aos textos de estrutura narrativa, identificam personagem,
cenrio e tempo.
Na apropriao de elementos que estruturam o texto, manifestam-se operaes de retomada de informaes por meio de pronomes
pessoais retos, por substituio lexical e por reconhecimento de
relaes lgico-discursivas no texto, marcadas por advrbios e
locues adverbiais e por marcadores de causa e consequncia.
No campo da variao lingstica, eles reconhecem expresses
representativas da linguagem coloquial.
Considerando as habilidades descritas, constata-se que essesalunos, aps nove anos de escolaridade, apresentam lacunas no
processo de desenvolvimento da competncia leitora.
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36 Saerj 2012
Leia o texto abaixo.
SOUZA, Mauricio de. Mnica tem uma novidade. Ed.L&PM.1984.p.81. (P060027B1_SUP)
(P060027B1) No ltimo quadrinho, a expresso arrastando uma asinha sugere que o anjinho
A) arrasta as asas no cho.B) bate suas asas no ar.C) est apaixonado pela menina.
D) est com a asinha quebrada.
Esse item avalia a habilidade de os alunos
compreenderem o sentido de uma expresso no
contexto em que se insere. O texto que d suporte
ao item uma tirinha, gnero de grande circulao
no meio escolar e fora dele, portanto bastante
familiar aos alunos desse nvel de escolaridade.
Para resoluo do item, os alunos deveriam associar
as falas do balo sequncia das imagens dos
quadrinhos, alm de acionarem o conhecimento de
mundo, j que a expresso arrastar uma asinha faz
parte de um grupo de termos populares utilizados
com frequncia no cotidiano.
Os alunos que optaram pela alternativa A
2,6% no conseguiram realizar a inferncianecessria, pois apontaram o sentido literal da
expresso metafrica.
De forma semelhante, aqueles que
marcaram a alternativa B 4,8% tambm
demonstraram interpretar a expresso de
forma literal, considerando, principalmente, o
primeiro quadrinho.
Os alunos que escolheram a alternativa C
89,3% demonstraram que j desenvolveram a
habilidade avaliada, pois conseguiram perceber,
na associao dos trs quadrinhos, que arrastar
uma asinha sinnimo de demonstrao
de afetividade.
A escolha da alternativa D 2,9% demonstra que
os alunos apoiaram-se mais nos conhecimentos
externos do que no texto, pois, possivelmente,
inferiram que o anjinho arrastava a asa pois a
mesma estaria quebrada.
81percentude certo89,3%
A B C D
2,6% 4,8% 89,3% 2,9%
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Revista Pedaggica 37
de 200 a 275 pontos
INTERMEDIRIO
Os alunos cujas mdias de proficincia esto situadas neste Padro
de Desempenho ampliam suas habilidades de leitura, sendo capazes
de interagir com textos de temtica menos familiar e de estrutura um
pouco mais complexa.
No que diz respeito percepo de posicionamentos no texto, esses
alunos conseguem distinguir fato de opinio e identificar a tese e os
argumentos que a defende.
Na apropriao de elementos que estruturam o texto, manifestam-
se operaes de retomada de informaes por meio de pronomes
pessoais e, tambm, de indefinidos, por substituio lexical e por
reconhecimento de relaes lgico-discursivas no texto, marcadaspor advrbios e locues adverbiais e por marcadores de causa e
consequncia.
No que diz respeito ao tratamento das informaes globais, esses
alunos inferem o assunto de textos de temtica do cotidiano.
Revelam a capacidade de selecionar informaes do texto,
distinguindo a principal das secundrias.
No campo da variao lingustica, identificam interlocutores por meio
das marcas lingusticas.
Com relao s operaes inferenciais, eles depreendem
informaes implcitas, o sentido de palavras ou expresses, o efeito
do uso pontuao e de situaes de humor. Alm disso, reconhecem
o efeito de sentido de notaes em um texto de linguagem mista.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
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38 Saerj 2012
Esse item avalia a habilidade de reconhecer a
relao de causa e consequncia entre elementos
do texto. O suporte apresenta o fragmento de uma
narrativa infanto-juvenil, com linguagem simples,adequada ao perodo de escolarizao avaliado.
Para resoluo do item, os alunos deveriam
identificar a causa de o cientista querer reduzir o
tamanho das pessoas, devendo fazer uma leitura
global do texto, articulando suas partes para
compreender qual fato d origem a outro.
Os alunos que assinalaram a alternativa A 76,5% ,
o gabarito, provavelmente seguiram a sequncia
narrativa e observaram que a justificativa para o ato
do cientista foi achar que o planeta era pequeno
demais para caber tanta gente, informao
presente no primeiro e no segundo pargrafos.
Os alunos que optaram pela alternativa B 6,5%
fixaram-se principalmente no final do texto, no
considerando a sequncia dos acontecimentos.
Aqueles que optaram pela alternativa C 7,8%
realizaram uma inferncia equivocada,
provavelmente considerando o nome do cientista
(Dr. Mirim) e o plano de reduzir as pessoas.
De forma semelhante, os alunos que optaram pela
alternativa D 8,8% tambm consideraram o
plano de Dr. Mirim, mas no se atentaram para a
tarefa solicitada no comando para resposta.
72percentude certo76,5%
A B C D
76,5% 6,5% 7,8% 8,8%
Leia o texto abaixo.
5
10
15
O incrvel raio redutor
Miro Mirim era um cientista muito preocupado com o problema da superpopulao do mundo. Eleachava que o planeta estava ficando pequeno para tanta gente. Um dia, no haveria mais espaopara todos.
A soluo reduzir o tamanho das pessoas, ele calculou. Minipessoas ocuparo menosespao.
Da, ele inventou um incrvel raio redutor, capaz de encolher gente ao mximo, quer dizer, aomnimo.
Tarde da noite, o Dr. Mirim resolveu testar o invento em si mesmo. Ligou a mquina e ficou nafrente do raio de energia ziiing! Funcionou!
Mirim ficou menor do que um filhote de pulga. To minsculo que agora no podia mais manejaro controle do raio redutor para voltar ao seu tamanho normal.
Para piorar a situao, o minirraio ligado a noite toda acabou provocando um incndio no
laboratrio. Para salvar sua minscula vidinha, o microcientista pulou na garupa de seu cachorroBrutus e caiu fora!
De l para c, ningum teve mais notcias do Dr. Miro Mirim. [...]
GUEDES, Luiz Roberto. Cincia Hoje das crianas, Out. 2009, p.13. Fragmento. (P060037B1_SUP)
(P060038B1) De acordo com esse texto, o cientista queria reduzir o tamanho das pessoas porqueA) achava o planeta pequeno para caber tanta gente.B) achava seu tamanho minsculo, fora do normal.C) queria ser um microcientista de minipessoas.D) queria testar seu incrvel raio redutor na populao.
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Revista Pedaggica 39
Esse item avalia a habilidade de os alunos
identificarem o elemento gerador do humor em um
texto. Nesse caso, o suporte apresenta uma piada,
gnero textual que se caracteriza por apresentar
um trao de comicidade. O texto curto e de
linguagem simples, no apresentando obstculos
compreenso, alm de ser um gnero bastante
familiar aos alunos desse nvel de escolaridade.
Para chegar ao gabarito, os alunos deveriam
perceber a inocncia do menino ao dizer ao pai
que os mosquitos expulsos aps apagar a luz do
quarto estavam voltando com lanternas, sendo
esse fato o gerador de humor, pois o menino
revela desconhecer um vaga-lume, confundindo-o
com mosquito.
Os alunos que optaram pela alternativa
B 75,9% , o gabarito, apresentam essa
percepo, demonstrando, dessa forma, ter
desenvolvido a habilidade avaliada.
Os alunos que optaram pela alternativa A 7,6%
apoiaram-se na insistncia do filho em chamar o
pai, no considerando a ltima fala do filho.
Aqueles que escolheram a alternativa C 5,9% ,
provavelmente, entenderam de forma equivocada
que o filho exagerava ou mentia sobre os
mosquitos no quarto.
Os alunos que escolheram a alternativa
D 10,2% enganaram-se ao considerar que o
desejo do menino em afastar os mosquitos seria ofato gerador de humor, possivelmente, associando
apenas a primeira fala do garoto, porm esses
alunos desconsideraram o restante do texto.
72percentude certo75,9%
A B C D
7,6% 75,9% 5,9% 10,2%
Leia o texto abaixo.
Como se livrar de mosquitos
Querendo se livrar dos mosquitos, chamou o pai no meio da noite e disse:
Pai, tem muitos mosquitos no meu quarto! Como fao pra me livrar desses mosquitos?
Apague a luz que eles vo embora, lhote! diz o pai, carinhosamente.Logo depois apareceu um vaga-lume. O menino chamou o pai outra vez:
Pai, socorro! Agora os mosquitos esto vindo com lanternas!
Disponvel em: Acesso em: 1 abr. 2010. (P090457EX_SUP)
(P090457EX) O humor desse texto est no fato de o menino
A) chamar o pai duas vezes na mesma noite.B) desconhecer o que seria um vaga-lume.C) dizer que havia muitos mosquitos no quarto.D) querer se livrar dos mosquitos.
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A habilidade avaliada por esse item a de
compreender o efeito de sentido provocado pela
escolha de determinado sinal de pontuao.
Nesse caso, suporte apresenta um texto curto, de
tipologia narrativa e inteno moralizante.
A compreenso da mensagem implcita expressaatravs da histria essencial para a soluo do
item, j que preciso que os alunos percebam o
sentimento do cavalo em relao ao tratamento
recebido por seu dono.
A fala do cavalo revela indignao em relao
ao seu dono que s o tratou adequadamente
enquanto precisava dele. Os alunos 60,9%
compreenderam essa mensagem, optando pelaletra B, o gabarito.
Os alunos que optaram pela alternativa A 20,9%
podem ter sido influenciados por um sentido usual
do ponto de interrogao, mas que no se aplica
ao contexto, o que demonstra que esses alunos
fizeram uso mais do conhecimento de mundo do
que do trecho do texto.
Aqueles que optaram pela letra C 11,7% pode ter
interpretado que o cavalo queria se vingar de seu
dono, portanto estava satisfeito em desobedecer
s ordens para prosseguir a cavalgada.
Os alunos que marcaram a letra D 6,3% podem
ter confundido o ponto de interrogao com o
pode exclamao, presente na frase anterior.
6percentude certo60,9%
A B C D
20,9% 60,9% 11,7% 6,3%
Leia o texto abaixo.
O cavalo e o soldado
Enquanto durou a guerra, um soldado alimentara com cevada seu cavalo, que lhe era muitoprecioso. Quando veio a paz e o animal s servia, como um escravo, para carregar pesadascargas, a palha substituiu a cevada. De novo, vieram os rumores de guerra. Ouviu-se o soar dastrombetas. O dono do cavalo se armou, arreou-o e se foi cavalgando. Mas o cavalo depauperadocaa a cada passo. Ele disse ento ao dono: Vai agora te juntar aos outros soldados! Como possohoje agir como um cavalo depois de ter recebido tratamento de asno?
Em tempos de paz, bom no esquecer o tempo dos infortnios.
Disponvel em: . Acesso em: 25 maio 2008. (P090143A8_SUP)
(P090143A8)Na fala do cavalo sobre o tratamento que recebera do dono, o ponto de interrogao indica
A) dvida.B) indignao.C) satisfao.
D) surpresa.
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Revista Pedaggica 41
de 275 a 325 pontos
ADEQUADO
As habilidades caractersticas deste Padro de Desempenho
revelam um avano no desenvolvimento da competncia leitora,
pois os alunos demonstram ser capazes de realizar inferncia de
sentido de palavras/expresses em textos literrios em prosa e
verso, interpretar textos de linguagem mista, reconhecer o efeito de
sentido do uso de recursos estilsticos e de ironia e identificar o valor
semntico de expresses adverbiais pouco usuais.
No campo da variao lingustica, reconhecem expresses de
linguagem informal e marcas de regionalismo. Alm de reconhecerem
a gria como trao de informalidade.
Quanto ao tratamento das informaes globais do texto, distinguema informao principal das secundrias e identificam gneros
textuais diversos.
No que concerne estrutura textual, reconhecem relaes lgico-
discursivas expressas por advrbios, locues adverbiais e
conjunes. Na realizao de atividades de retomada por meio do
uso de pronomes, esses alunos conseguem recuperar informaes
por meio do uso de pronomes relativos.
Eles demonstram, ainda, a capacidade de localizar informaes em
textos expositivos e argumentativos, alm de identificar a tese de
um artigo de opinio e reconhecer a adequao vocabular como
estratgia argumentativa.
Neste Padro, os alunos demonstram, portanto, uma maior
familiaridade com textos de diferentes gneros e tipologias.
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
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42 Saerj 2012
Esse item avalia a habilidade de estabelecer a
diferena entre um fato e uma opinio relativa
a esse fato. O suporte um texto narrativo de
linguagem simples e de fcil compreenso. um
gnero de bastante familiaridade para alunos
desse nvel de escolarizao.
O comando solicita que o aluno identifique um
fragmento em que h uma manifestao de
opinio. importante que o aluno retome a leitura
do texto para observar cada uma das opes em
seu contexto, acionando seus conhecimentos
prvios para distinguir qual dos fragmentosapresentados nas alternativas de resposta carrega
uma apreciao do menino.
Na fala reproduzida na letra A, o menino revela
sua viso a respeito do dicionrio tradicional. Os
alunos que escolheram essa alternativa 47,2%
conseguiram perceber o desnimo do menino
em relao ao dicionrio escolar, identificando,
portanto, o gabarito.
Os alunos que optaram pela alternativa B 17,6%
no conseguiram perceber que esse fragmento
refere-se fala do narrador e no do menino.
Aqueles que escolheram a alternativa C 16,7%
confundiram uma dvida com uma opinio.
Os alunos que optaram pela alternativa D 18,1%
no compreenderam que esse fragmento, apesar
de fazer parte da fala do menino, consiste em
um fato.
percentude certo
47,2%
A B C D
47,2% 17,6% 16,7% 18,1%
Leia o texto abaixo.
5
10
15
20
Dicionrio de criana
O menino de sete anos chegou at o pai e pediu um dicionrio.O pai lhe botou na mo um dicionrio escolar, bastante simples. A criana olhou, leu, sacudiu a
cabea:
T difcil, pai, isso a no interessa. No tem dicionrio de criana?Hoje deve ter, mas naquele tempo no tinha. Enquanto os adultos pensavam no que fazer, o
menino decidiu: Eu vou escrever um, posso?Claro que podia. Pegou-se um arquivo, que ainda existe, com folhas amarelas e sua caprichada
letra de menino. O alfabeto ele conhecia, escrevia direitinho, e depois de uma semana chuvosa defrias saram vrios verbetes.
Alguns deles aqui vo: [...]Seco. Seco o contrrio de molhado. Por exemplo: quando no chove ca tudo seco. Quando o
sol ca raiando muitos dias tudo ca seco. Sem sol nada ca seco. A a me reclama que est tudomido. mido um tipo de molhado, mas o sol no pode raiar o tempo todo. Porque da todas asplantas se queimam e ento tambm tem que existir a chuva. Que molhada.
Zero. Eu lembrei outra palavra com essa letra, o zero. O zero no e uma palavra porque umnmero. Mas nmero a gente tambm escreve o nome dele. Outro dia minha me disse que ela umzero na cozinha. Eu no entendi direito isso. Nota zero parece que quando algum preguioso naescola ou burro. O zero que eu conheo um nmero assim meio redondo quase como um ovo. Um
cara um zero esquerda quando no trabalha direito. Isso a foi meu pai quem falou.LUFT, Lya. Pensar transgredir. 7. ed. Rio de Janeiro: Record, 2004. p.149-152. Fragmento. (P090273A9_SUP)
(P090273A9)Com relao pesquisa no dicionrio, h uma opinio do menino em:
A) T difcil, pai, isso a no interessa.. (. 4)B) Hoje deve ter, mas naquele tempo no tinha.. (. 5)C) ... vou escrever um, posso? Claro que podia.. (. 7-8)D) ... Mas o sol no pode raiar o tempo todo.. (. 14-15)
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Revista Pedaggica 43
Esse item avalia a habilidade de compreender a
relao semntica estabelecida por um conector
no interior do texto. O suporte uma anedota,
gnero de grande circulao no meio social e
entre alunos desse nvel de escolaridade.
Entretanto, devido ao fato de o humor nem sempre
estar explcito, pode haver certa dificuldade na
compreenso de outros elementos do texto.
O comando pede que os alunos identifiquem
o sentido expresso pela conjuno quando
no contexto. Os alunos que acompanharam a
sequncia narrativa concluram que o vocbulo
se refere ideia de tempo, letra C 43,5% ,
sinnimo de no momento em que.
Aqueles que marcaram a alternativa A 23%
entenderam equivocadamente que a sentena
introduzida pelo conectivo Quando teria o
valor causal.
Os alunos que escolheram a alternativa B
22,2% provavelmente confundiram a conjuno
quando presente no comando com o mesmo
conectivo presente na ltima linha do texto,
entendendo que o mesmo teria valor conclusivo.
A opo pela alternativa C 11,1% revela que os
alunos relacionaram equivocadamente o conectivo
a uma relao de condio.
percentude certo
43,5%
A B C D
23% 22,2% 11,1% 43,5%
Leia o texto abaixo.
Era melhor ter perguntado...
Fui visitar meu irmo na Alemanha e escolhi viajar de trem. Um funcionrio foi muito amvele, apesar de no falar ingls, e eu no entender nada de alemo, conseguimos nos comunicarmuito bem por sinais. Quando ele saiu do vago, uma mulher sentada perto de mim perguntou,em ingls, se eu falava alemo.
No falo uma palavra eu disse.
Ah, ento est explicado por que voc no saiu quando ele disse que voc pegou o trem errado.
Selees Readers Digest. jan. 2009. p. 158. (P080133B1_SUP)
(P080134B1)No trecho Quandoele saiu do vago,..., a palavra destacada estabelece uma relao deA) causa.B) concluso.C) condio.
D) tempo.
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44 Saerj 2012
Esse item avalia a habilidade de identificar relaes
entre um pronome e seu referente dentro de um
texto. O suporte apresenta uma propaganda
governamental que conjuga elementos verbais
e no verbais que busca incentivar a valorizao
da educao atravs da divulgao da importncia
do IDEB.
Nesse caso, o termo em destaque no comando um
pronome feminino singular do caso reto e retoma a
palavra escola, o elemento central do texto.
Os alunos que marcaram a alternativa C 45% demonstraram ter seguido a sequncia textual e
realizado a operao de retomada corretamente e
identificando o gabarito.
Os alunos que optaram pela letra A 48%
demonstraram perceber o carter anafrico do
pronome ela, porm se detiveram somente nos
resultados do IDEB e no conseguiram identificar
o referente correto desse pronome.
Aqueles que escolheram a alternativa B 3,2%
compreendeu de forma equivocada o fragmento
em destaque, no considerando o contexto de uso
do pronome.
Os alunos que optaram pela alternativa
D 3,3% apontaram por um termo feminino
singular posposto ao pronome em destaque
no comando para resposta, demonstrando
no compreender que, nesse caso, o pronome
retomaria um termo j mencionado.
45percentude certo
45%
A B C D
48% 3,2% 45% 3,3%
Leia o texto abaixo.
Disponvel em: http//. Acesso em: 6 jun. 2010. (P060095B1_SUP)
(P060098B1)No trecho Assim vocs sabero se elaest bem..., a palavra destacada refere-se
A) nota.B) idade.C) escola.D) diretoria.
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Revista Pedaggica 45
acima de 325 pontos
0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500
AVANADO
A anlise das habilidades encontradas neste
Padro permite afirmar que os alunos que nele se
encontram so capazes de interagir com textos de
tema e vocabulrio complexos e no familiares.
Os alunos reconhecem os efeitos de sentido
do uso de recursos morfossintticos diversos,
de notaes, de repeties, de escolha lexical,
em gneros de vrias naturezas e temticas, ou
seja, demonstram maior conhecimento lingustico
associado aos aspectos discursivos dos textos.
Eles realizam, ainda, operaes de retomadascom alta complexidade (usando pronomes
demonstrativos e indefinidos, retos, incluindo
tambm elipses).
So capazes de analisar, com profundidade, uma
maior gama de textos argumentativos, narrativos,
expositivos, instrucionais e de relato, observando
diversas categorias ainda no atingidas
anteriormente, tanto no interior do texto quanto nacomparao entre eles. Na comparao, inferem
diferentes posicionamentos em relao ao mesmo
assunto em textos de tipologias diferentes.
No tocante anlise de textos que conjugam
diversas tipologias, so capazes de identific-
las e analis-las, reconhecendo seus objetivos
separada ou conjuntamente. Analisam
gneros textuais hbridos, considerando
as condies de produo e os efeitos de
sentido pretendidos.
Em textos literrios complexos, inferem o
significado da metfora e o efeito de sentidopretendido com seu uso.
Assim, os alunos que se posicionam acima de
325 pontos na Escala de Proficincia podem ser
considerados leitores proficientes, ou seja, so
leitores que conseguem selecionar informaes,
levantar hipteses, realizar inferncias,
autorregular sua leitura, corrigindo sua trajetria
de leitura quando suas hipteses no soconfirmadas pelo texto.
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46 Saerj 2012
Esse item avalia a habilidade de compararposies manifestas em relao a um mesmo
assunto em textos distintos. Os dois textos tm
carter informativo e relatam fatos ligados ao
Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa.
Para encontrar o gabarito, os alunos deveriam
comparar como o autor de cada texto retrata a
questo da assinatura do Acordo e sua inteno de
unificar pontos divergentes da Lngua Portuguesaem todos os pases lusfonos, percebendo alguns
pontos presentes em um texto e no em outro.
Os alunos que perceberam abordagem comum em
ambos os textos optaram pela letra A 34,1% , o
gabarito, demonstrando que j desenvolveram a
habilidade avaliada.
Os alunos que optaram pelas demais alternativas,letras B 14% , C 14,2% ou D 37,4% , no
conseguira selecionar nos textos os trechos em
que os autores assumem posicionamento em
relao ao novo acordo ortogrfico e compar-
los, demonstrando, dessa forma, dificuldades
na compreenso dos mesmos ou, ainda, na
comparao de informaes.
3percentude certo
34,1%
A B C D
34,1% 1 4% 14,2% 37,4%
Leia os textos abaixo.
Texto 1
5
10
Acordo Ortogrfco da Lngua Portuguesa
Em 2009, as mudanas previstas pelo Acordo Ortogrco da Lngua Portuguesa rmado no Brasilem 1990 e aprovado pelo Congresso Nacional em 1995 entram em vigor em todo o pas. Essasmodicaes tm como objetivo padronizar alguns pontos discordantes, como o emprego do hfen,algumas regras de acentuao e a queda de consoantes mudas. A transio da norma ortogrcaatual para a nova ser feita durante os trs anos seguintes vigncia dos termos do acordo.
O Ministrio da Educao, juntamente com os Ministrios da Cultura e das Relaes Exteriores, iroxar orientaes para que a sociedade se adapte a essas alteraes. Para isso, est aberta uma consultapblica para que os interessados encaminhem dvidas ou sugestes que podero ser incorporadas aodecreto que ir regulamentar este processo de transio.
O envio de sugestes pode ser realizado at o dia 1 de setembro, pelo endere