Salão Imobiliário de Portugal recebe cerca de 300...

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Comissão Organizadora da 13.ª edição do SIL com fortes expectativas para este ano, onde são esperados 40 mil visitantes. Angola é o país convidado Página 10 Salão Imobiliário de Portugal recebe cerca de 300 expositores Quarta-feira 13 Outubro 2010 02 NorteShopping com mix comercial renovado Hotel Vidago Palace segmenta oferta para negócios, saúde e golfe 075 ADENE promove conferência 09 FDO faz balanço positivo da aposta nos centros comerciais 10 Novo conceito de aquário “inteligente” no mercado Jornal Oficial Salão Imobiliário de Portugal 21 a 24 Outubro

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Comissão Organizadora da 13.ª edição do SIL com fortes expectativas para este ano, onde são esperados 40 mil visitantes. Angola é o país convidado Página 10

Salão Imobiliário de Portugal recebe cerca de 300 expositores

Quarta-feira13 Outubro 2010

02NorteShopping com mix comercial renovado

Hotel Vidago Palace segmenta oferta para negócios, saúde e golfe

075ADENE promove conferência

09FDO faz balanço positivo da aposta nos centros comerciais

10Novo conceito de aquário “inteligente” no mercado

JornalOfi cial Salão Imobiliário de Portugal

21 a 24 Outubro

2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 13 Outubro 2010

Actualidade

NorteShopping renova mix comercial e lança novos serviçosDoze anos e alguns milhões de visitantes depois, a directora do espaço faz um balanço, em entrevista via email, deste período de actividade e projecta o futuro

Marc Barros

PÚBLICO Imobiliário – Que balanço pode ser feito destes últimos doze anos do NorteShopping no que toca ao número total de visitantes e volume de negócios realizado?Catarina Graça – A satisfação dos clientes, a oferta de um conjunto de lojas de qualidade e a disponibilização de diversos serviços foram os objectivos que pautaram estes 12 anos de história do NorteShopping. Todas as estratégias desenvolvidas na gestão do centro representam uma preocupação constante: tornar o NorteShopping um espaço de preferência dos clientes da zona Norte. Em 1998, ano de abertura do NorteShopping, o centro veio revolucionar o sector comercial da zona Norte. Tem registado ao longo destes 12 anos um número total de visitantes bastante expressivo. Neste período, tornou-se uma referência e um destino de compras na região Norte do país, registando, em 2009, mais de 18 milhões de visitas. Com cerca de 300 lojas, instalações modernas e frequentemente reformuladas, novos conceitos no panorama comercial e diferentes e variados serviços disponíveis, todos os espaços do NorteShopping são pensados para o bem-estar e conforto dos nossos clientes, sendo essa a razão das remodelações realizadas em toda a área da restauração, que introduziram um novo conceito de Praça de Restauração, que permite que os nossos visitantes escolham entre zonas mais ou menos reservadas. Além disto, foram criados lugares individuais para quem vai almoçar ou jantar sozinho, lugares para pessoas acompanhadas e novos lugares para grupos e para quem nos visita em família. Temos agora todas as soluções para diferentes ocasiões. A Sonae Sierra revela a sua performance de forma consolidada. No entanto, podemos adiantar-lhe que apesar do abrandamento económico e do aparecimento de concorrência de outros espaços na zona do Grande Porto em 2010, o NorteShopping tem tido um desempenho acima das expectativas.

Qual o ‘segredo’ para que o centro se mantenha em destaque, mesmo decorridos alguns anos sobre a sua criação e a crescente concorrência de outros espaços no Grande Porto? Trata-se de um centro dinâmico e moderno, com excelentes acessos ao concelho de Matosinhos e também ao concelho do Porto. Inclusivamente numa escala um pouco maior, o NorteShopping é adjacente à A28 e muito próximo da VCI, Circunvalação e da ponte da Arrábida (A1). A localização do centro é um elemento muito importante, capaz de atrair os consumidores. O NorteShopping reúne a melhor oferta e opções diversificadas de tecnologia, restauração, serviços, moda, decoração e relojoaria, desenvolvendo simultaneamente uma relação muito estreita e próxima com a comunidade local onde o centro se insere. Procuramos permanentemente adaptar a nossa oferta às exigentes expectativas e necessidades dos nossos clientes,

procurando oferecer-lhes qualidade e novidades. Acompanhamos sempre as tendências de mercado e renovamo-nos constantemente, disponibilizando novos e importantes serviços. Exemplos disto: o bengaleiro, junto ao ponto de informação do centro, disponível para quem quiser deixar o seu casaco, chapéu ou mala de forma cómoda. Disponibilizamos um ponto de carregamento de telemóveis e temos ainda à disposição dos nossos visitantes um serviço de estacionamento VIP, denominado Mr. Parking, para tornar a experiência de compra no nosso centro ainda mais agradável e confortável. Criámos ainda uma pulseira de identificação das crianças que nos visitam. Os WC’s do Centro foram

remodelados ao longo dos anos, assim como as diferentes zonas de estar e o parque de estacionamento onde foi introduzido um inovador sistema de gestão do tráfego. Aliás de acordo com um recente estudo realizado e publicado pelo IPAM, o NorteShopping é considerado o Centro preferido dos Portuenses, o que nos faz sentir muito orgulhosos.No que se refere à gestão do centro, que especificidades podem ser apontadas em relação a outros espaços comerciais da Sonae Sierra?Só podemos falar pelo NorteShopping, mas a esse respeito podemos dizer que ele se distingue por oferecer aos seus visitantes uma série de serviços diferenciadores. Sendo um centro da Sonae Sierra, obviamente respeita os standards de qualidade e de variedade em termos da sua oferta comercial, bem como a adequação às necessidades das pessoas que o visitam, como já foi referido.Está prevista para este mês a oferta renovada de um conjunto de lojas. Qual a estratégia que norteia a selecção e o mix comercial destas lojas?A nossa estratégia assenta na oferta de um conjunto de lojas de qualidade, do qual muito nos orgulhamos. Por ano, substituímos cerca de 5 a 10 por cento da nossa oferta comercial, sendo que é por isso que conseguimos actualizar o mix de lojas do centro com novos projectos, novas marcas e novos conceitos de forma a correspondermos sempre às tendências mais actuais do mercado, assim como às necessidades e exigências dos consumidores que pretendem uma dinâmica permanente da oferta do centro. A recente abertura da loja Disney é sinónimo de qualidade e inovação, uma resposta do processo natural de renovação e da selecção de lojas submetidas a critérios de excelência e conceitos inovadores. Além da abertura da loja Disney, abrimos também a primeira loja Vicri, uma marca do Norte de moda masculina com o prestígio de 24 anos de história, com fabrico exclusivamente nacional, a loja Bimba y Lola que acrescenta valor ao nosso diversificado mix de lojas pois oferece colecções de roupa e acessórios de moda sofisticados já há muito procurados por quem nos visita. Além destas lojas, abrimos ainda na zona de restauração um H3 – Hambúrguer Gourmet, a Uterqüe, loja especializada em acessórios de moda e peças de têxtil de alta qualidade, Morana Brasil e a loja Midas, espaço de reparação automóvel.

Quais os objectivos da campanha Norte New e qual o volume de investimento será feito na mesma?A campanha Norte New pretende comunicar a abertura de novas lojas no nosso centro que apresenta agora mais marcas de forma a corresponder às necessidades e desejos de quem nos visita. Esta campanha representa a perspectiva e a linha estratégica que o NorteShopping tem desenvolvido, uma aposta em lojas de excelência e um dinamismo e adaptação contínuos de forma a estar a par das tendências mais actuais e das necessidades dos nossos visitantes. Pretendemos dar a conhecer a evolução que o centro apresenta e a constante actualização de lojas que nos permitem corresponder aos diferentes gostos e desejos de quem nos visita. A campanha será materializada no exterior do centro em formatos de comunicação diferenciadores e originais.A presente conjuntura reflectiu-se nas taxas de rendibilidade e yields do centro comercial? Houve lugar ao reajuste de rendas e acordos com os lojistas?A conjuntura económica actual reflecte-se em todos os sectores. Contudo, as especificidades do NorteShopping relativamente à diversidade de lojas, segurança, dimensão e qualidade de serviços, têm possibilitado um desempenho do centro muito positivo. A presente conjuntura reflectiu-se nas yields, tal como em todos os mercados imobiliários. O NorteShopping não é só o centro de eleição dos nossos visitantes, é também o dos lojistas e continua a registar uma procura excepcional a este nível; não houve, portanto, qualquer necessidade de reajustar as remunerações, porque os resultados das lojas são globalmente positivas.Considera que o facto de o NorteShopping ter servido, ao longo dos últimos 12 anos, de âncora à criação de uma nova centralidade na Senhora da Hora é o reflexo de uma estratégia bem sucedida de desenvolvimento do centro comercial?A abertura do NorteShopping na Senhora da Hora possibilitou que esta zona se desenvolvesse. O NorteShopping acrescentou valor a toda esta zona – não só pela criação de cerca de 3.000 novos postos de trabalho mas também porque possibilitou que toda a envolvente valorizasse e crescesse do ponto de vista urbanístico e económico.

“A nossa estratégia assenta na oferta de um conjunto de lojas de qualidade”, revelou Catarina Graça

Público Imobiliário • Quarta-feira 13 Outubro 2010 • 3

Mercados

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Habitação em Lisboa é a mais valorizada da Área Metropolitana, com valor médio de 2.631€/m²

Sintra, Lisboa, Cascais e Oeiras esse peso supera mesmo os 70%. O valor médio de uma habitação com 100 m² situada na AM Lisboa rondava, neste trimestre, os 177 mil euros, um valor que pode ascender a 196 mil euros se falarmos do mercado de habitação no-va e a 167 mil euros no caso dos fogos usados.

Em termos de dinâmica, o mercado de habitação usada registou uma taxa de absorção (16%, equivalente a 15.000 fogos) mais elevada do que os fogos novos (14%, equivalente a 7000 fogos). Esta dinâmica pode querer dizer que houve venda efectiva do imóvel, mas também que este pode ter sido reti-rado do circuito de venda pelo pro-prietário).

Os valores pelos quais se realizaram os fluxos de saída dos alojamentos no-vos foram semelhantes aos valores mé-dios da oferta destes alojamentos (na ordem dos 1.950€/m²), valores esses que, em Lisboa, atingiram os 3.130€/m² no caso de stock em oferta, com uma redução de 3,6% no valor médio registado à saída da base de dados.

No que respeita os fogos usados, Lisboa, a par de Cascais e Oeiras, li-deram igualmente os preços da habita-ção em stock, com valores de 2.500€/m², 2.100€/m² e 2.000€/m², respec-

tivamente. Relativamente aos fluxos de saída, os valores médios registados para este eixo estiveram ligeiramente abaixo dos valores do stock. Refira-se ainda que os três concelhos apresen-taram a melhor dinâmica de absorção de usados, com taxas de absorção tri-mestral na ordem dos 20%.

Nota: As estatísticas Confidencial Imobiliário (Ci)|LardoceLar.com resul-tam do tratamento estatístico da base de dados de oferta imobiliária dispo-nível no portal LardoceLar.com, que regista uma oferta total acumulada de cerca de 500 mil imóveis provenien-tes de mais de 1.400 empresas de me-diação imobiliária. A Ci procede ao seu tratamento estatístico, incluindo procedimentos de validação e elimi-nação de registos repetidos, apurando resultados que podem ir ao nível da freguesia, sobre o stock em oferta e sobre os fluxos de entradas e saídas na base de dados, por tipologia e estado de uso (ver metodologia em www.ci-iberica.com.

As estatísticas Confidencial Imobiliário (Ci) | LardoceLar.com referentes ao 2º trimestre de 2010 revelam que Lisboa é o concelho mais valorizado da Área Metropolitana (AM), registando um valor médio da habitação em oferta de 2.631€/m². No que diz respeito aos movimentos de saída de alojamentos desta base de dados (um indicador de procura), este concelho é igualmente aquele que apresenta os valores me-tropolitanos mais elevados, na ordem dos 2.571€/m². Não obstante este valor estar cerca de 2,3% abaixo do valor da oferta, os fluxos de saída registado nes-te período posicionam Lisboa como o concelho que registou a maior pro-cura de habitação na AM Lisboa. Esse concelho representou 19% da procura regional, mais 4 pontos percentuais do que o peso desse concelho na oferta habitacional total (15%).

No 2º trimestre de 2010, a AM Lisboa registava um volume de habitação em oferta de 138 mil unidades, dos quais 66% (91 mil unidades) são fogos usados e os restantes 34% alojamentos novos (47 mil unidades). Em concelhos como

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9%

AM LISBOA:PROCURA DE FOGOS USADOS (VALOR MÉDIO/M2)2T/2010

FONTE CI/LARDOCELAR.COM

Lisboa

Cascais

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AM Lisboa

Loures

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Amadora

Almada

Mafra

Sintra

V.F. de Xira

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Sesimbra

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Setúbal

Barreiro

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0 €

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1 50

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Lote Industrial (Nº 6)Paredes

5.000 M2

Lotes IndustriaisValença14.269 e 20.746 M2

Pavilhões ModularesTorres Vedras160 a 600 M2

EmpreendimentoPúblico Imobiliário • Quarta-feira 13 Outubro 2010 • 5

Marc Barros

Investimento no hotel rondou os 50 milhões de euros

O hotel Vidago Palace foi inaugura-do, cem anos depois da sua primeira abertura e de um longo processo de renovação, que representou um in-vestimento que rondou 50 milhões de euros. O renovado hotel, agora cinco estrelas, reabre ao público com um spa termal e campo de golfe de 18 buracos e uma área de seis mil m², num total de 100 hectares de parque arbóreo. Com 70 quartos e suites, o

Vidago Palace segmenta oferta para golfe, saúde e negócios

A Agência para a Energia (ADENE) promove a conferência «Edifícios Sustentáveis em Cidades Inteligentes», no próximo dia 22 de Outubro, no âmbito do SIL – Salão Imobiliário de Portugal, no Parque das Nações. O director-geral da ADENE, Alexandre Fernandes, fará a abertura da ses-são, estando prevista a presença do secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho.

A conferência estará centrada em quatro temas ligados à eficiência energética: “Edifícios Sustentáveis: Soluções Inovadoras nas Natura Towers”, “A cortiça em Edifícios Sustentáveis”, “Solar Tiles: O futuro da microgeração no revestimento de edifícios” e “Inovcity em Portugal: Como criar uma Smart City”.

Segundo Alexandre Fernandes, esta temática “é, sem dúvida, uma excelen-te oportunidade de mostrar que, em Portugal, existem soluções inovadoras e orientadas para potenciar a eficiên-cia nos edifícios, enquanto parte fun-damental da cidade”.

No espaço do SIL, a ADENE apresen-tará um stand dedicado ao Sistema de Certificação Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios, marcan-do igualmente presença no Espaço APEMIP, com um stand dedicado à iniciativa «A Luz certa em sua casa», no qual serão distribuídas, durante os quatro dias do evento, lâmpadas economizadoras a todos os visitantes, em troca de uma ideia para poupar energia em casa.

No âmbito do SIL 2010, e mais concretamente da 2.ª edição dos Prémios Nacionais do Imobiliário, a ADENE patrocina o Prémio Nacional do Imobiliário, na categoria Eficiência Energética. A esta categoria concorrem os conjuntos edificados, de iniciativa pública ou privada que apresentem a melhor solução integrada de eficiência energética em termos de iluminação, climatização, micro-produção, ventila-ção e outros sistemas mecânicos.

ADENE promove conferência no SIL - Salão Imobiliário de Portugal

realizou investimentos no valor de 10 milhões de euros no parque termal de Pedras Salgadas, incluindo a recupera-ção da infra-estrutura pública.

Por sua vez, no que toca ao parque termal de Melgaço, foi estabelecido um acordo com a autarquia local, pelo qual “a fábrica é gerida pela Unicer e o es-paço concessionado por 20 anos à au-tarquia, que já construiu um conjunto de infra-estruturas para o parque”, em conjunto com a empresa de constru-ção Casais, disse Pires de Lima. Esta, aliás, detém já uma unidade hoteleira no concelho que serve o espaço, pe-lo que não está nos planos de Unicer avançar para a oferta de uma nova uni-dade hoteleira.

hotel conta ainda com um novo centro de congressos, com capacidade para 300 pessoas, tendo sido criados 140 postos de trabalho.

Segundo António Pires de Lima, presidente da comissão executiva da Unicer, este foi o primeiro projecto PIN do sector do turismo a ser concluído. O Vidago Palace pretende captar pú-blico junto do mercado português, recuperando, por um lado, a tradição que goza junto “das famílias do Norte e Porto, que vinham para aqui há dé-cadas; queremos recuperá-las, bem como os torneios de golfe que aqui se realizavam”. Além disso, “quere-mos atingir um público nacional”, o que é possibilitado “pelas novas vias

de comunicação”, disse. Turismo de negócios e de saúde são outros dos segmentos privilegiados.

Por seu turno, os mercados espa-nhol, norte-americano, alemão e britâ-nico serão alvos de atenção particular, potenciados pela parceria estabeleci-da com a multinacional GLA, que vai gerir o hotel, permitindo atingir um posicionamento de luxo a nível inter-nacional. Por outro lado, é intenção da Unicer avançar para a construção de uma unidade hoteleira no parque termal de Pedras Salgadas ainda em 2011. Porém, está dependente das ne-gociações em curso relativas à atribui-ção de fundos públicos que a Unicer tem vindo a conduzir com a AICEP,

Turismo de Portugal e o Governo.O projecto originalmente idealizado

por Siza Vieira para o hotel de Pedras Salgadas previa um design hotel com 120 quartos, mas foi entretanto aban-donado. A Unicer pretende agora de-senvolver a construção de um novo hotel de quatro estrelas que comple-mente a oferta de Vidago, com 50 a 60 quartos, num conceito de ‘ecoresort’ que se adeque às características do par-que termal. O investimento do grupo no projecto Aquanattur, que envolve os parques termais de Vidago e Pedras Salgadas, ascende a 80 milhões de eu-ros. Além do projecto hoteleiro e ter-mal de Vidago, cujo investimento ron-dou os 50 milhões de euros, a Unicer já

Opinião6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 13 Outubro 2010

desenvolvimento e competitividade necessários. Neste sentido, é fundamental ter consciência que não há soluções para a crise que não passem pela dinamização deste Sector.

Recordo que a Construção e o Imobiliário vive actualmente numa situação limite. Enfrenta crescentes dificuldades de tesouraria, falta de trabalho, concorrência excessiva e, confrontada com esta crise no mercado interno, também não encontra quaisquer apoios que lhe permitam reforçar do seu processo de internacionalização.

No entanto, o País pode inverter esta situação. A promoção da reabilitação urbana, o reforço do investimento público na conservação e manutenção das infra-estruturas necessárias ao País, a criação de condições para aumentar a competitividade das empresas e o apoio à internacionalização da construção e do imobiliário são as áreas de intervenção prioritárias, capazes de nos fazer recuperar os 110 mil postos de trabalho que este Sector perdeu nos últimos dois anos.

Assim, o próximo Orçamento do Estado, sem prejuízo do esforço de consolidação das contas públicas, deverá criar as condições que permitam a concretização destas prioridades.

O Brasil é muito mais do que pensa o Tiririca

Confederação da Construção e Imobiliário defende O.E. que dinamize o Sector e a Economia

A Confederação Portuguesa da Construção e do Imo-biliário – CPCI, apresentou recentemente um docu-mento estratégico onde traça prioridades e avança com medidas para dinamizar a economia e o em-

prego, através da mobilização de um sector que representa cerca de um quinto do PIB e 16% do emprego nacional.

Com efeito, para o País vencer as actuais dificuldades e encontrar um novo posicionamento económico, à semelhança do que foi feito pela generalidade dos países desenvolvidos, é fundamental apostar nas actividades que integram a fileira da construção e do imobiliário, sendo certo que, para além das medidas de equilíbrio e de contenção do défice público, Portugal não pode prescindir do investimento necessário à manutenção da actividade das empresas e à salvaguarda do emprego.

Foi a inexistência de um verdadeiro rumo para o País que ditou o insucesso económico da última década e nos conduziu à actual situação, pelo que é imprescindível encontrar caminhos capazes de nos fazerem sair da crise e que nos permitam atingir os patamares de

Luís Lima

No avião, a caminho do Brasil, onde me desloquei na semana passada, à frente de uma delegação em-presarial associativa encarregada de preparar as primeiras eleições para a Confederação do Imobili-

ário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), leio e tenho de reconhecer que a música popular brasileira é apreciada em todo o mundo, que o cinema brasileiro dá cartas na Europa e nas Américas, do Norte e do Sul, que há teatro, dança, literatura, moda e design brasileiros a ombrear com o que de melhor se faz noutras paragens.

O autor do artigo, citando referências da Imprensa à 29ª Bienal das Artes de São Paulo, revelava que o mercado da arte “vive um boom tal”, que se previa que, na semana de abertura da Bienal, 250 milhões de reais, ou seja mais de 100 milhões de euros, entrassem no Brasil através do mercado das artes visuais. Convém lembrar, para se perceber a importância desta realidade, que a 2.ª Bienal de São Paulo, inaugurada em Dezembro de 1953, levou à capital paulista a “Guernica”, a obra maior de Picasso e talvez do século XX.

Mesmo tendo em conta que ainda há, no Brasil, em Portugal ou na Espanha (onde a Guernica se encontra), quem continue a olhar para tal obra, desdenhando o seu autor e a própria obra, numa manifestação de iletrismo artístico. A verdade é que um país que apresenta um mercado de arte como o do Brasil, apresenta-se, na verdade, como uma potência económica.

No artigo que tenho vindo a citar, diz-se que os artistas brasileiros são expostos nos museus londrinos, franceses ou nova-iorquinos e que as suas obras atingem valores recorde nos leilões de arte contemporânea. As razões de tal sucesso estão, também – reconheço-o – no momento económico fortíssimo que o Brasil vive, pouco afectado pela crise global.

Como que a comprovar o que tinha lido, por sinal num suplemento do Público, no dia seguinte, leio num dos jornais de referência do Brasil – O Estado de S.Paulo – que o preço dos imóveis nesta cidade está alto e que não há tendência de alterações no curto prazo. Esta opinião é de um universitário brasileiro que, referindo-se ao mercado imobiliário, sublinha a “projecção de crescimento da economia, a inflação controlada, o aumento dos ordenados, do emprego e do acesso ao crédito como factores que manterão o mercado aquecido.

Na verdade, nesta hora, o Brasil é muito mais do que a imagem que um tal de Tiririca – o palhaço que diz que pior não fica – está a dar ao Mundo, na projecção mediática que este triste candidato alcançou. Sabemos hoje que o desenvolvimento da sociedade brasileira prosseguirá, também em torno do sector do imobiliário e da construção, independentemente dos resultados que venham a ser ditados na segunda volta.Presidente da [email protected]

E a verdade é que o Estado dispõe de recursos suficientes para o fazer. Para isso importa aproveitar na íntegra 18 mil milhões de euros de apoios comunitários previstos no QREN, cujo grau de concretização está longe do que seria desejável. De igual modo, há que promover uma efectiva redução do défice público assente no corte de despesas não produtivas e não, como foi anunciado, na eliminação do já escasso investimento público.

Veja-se que a despesa total do Estado, em 2009, foi de 80,8 mil milhões de euros, ou seja, 49,1% do PIB. Desse valor, a fatia correspondente ao investimento público foi de apenas 4,5 mil milhões de euros, ou seja 2,7% do PIB, o que demonstra que não é o investimento público o responsável pelo défice.

A Confederação da Construção e do Imobiliário deu um primeiro passo para se estabelecer um rumo claro e decisivo, que nos permita sair da crise em que o País se encontra. Cabe agora aos responsáveis políticos definir as prioridades e avançar com a sua concretização.Presidente da Direcção da CPCI – Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário

Reis Campos

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ActualidadePúblico Imobiliário • Quarta-feira 13 Outubro 2010 • 9

Rui Pedro Lopes

Fernando Rocha Pereira, administrador da FDO Imobiliária para a área dos centros comerciais Vivaci, faz balanço positivo da actividade e fala das novas aberturas

PÚBLICO Imobiliário – Qual é o balanço que faz da aposta da FDO Imobiliária no sector dos centros comerciais?Fernando Rocha Pereira – De uma forma global, a aposta do Grupo FDO no sector dos centros comerciais têm-se revelado muito positiva. Na qualidade de promotora e entidade gestora dos centros comerciais, a FDO Imobiliária tem em operação e funcionamento, através da marca «Vivaci», três centros comerciais: Vivaci Guarda, Vivaci Caldas da Rainha e Vivaci Maia. Na globalidade, os três espaços comerciais representam mais de 50 mil metros quadrados de Área Bruta Locável (ABL) e cerca de 250 lojas. Em termos de resultados globais, durante todo o ano 2009 e até ao final do primeiro semestre de 2010, já registamos cerca de 18 milhões de visitantes e 135 milhões de euros em vendas.Os resultados alcançados por estes três centros comerciais já abertos têm correspondido às vossas expectativas?O lançamento da marca «Vivaci» ditou, em 2008, a entrada da FDO Imobiliária no mercado dos centros comerciais. Apesar de o país estar a atravessar um período, do ponto de vista económico-social, bastante conturbado, a FDO Imobiliária tem sabido consolidar cada um

“Resultados alcançados nos nossos centros comerciais têm correspondido às expectativas delineadas”

destes projectos. Quase dois anos depois da abertura do primeiro centro comercial Vivaci, podemos afirmar convictamente que os resultados têm correspondido às expectativas delineadas. Ao nível do número de visitantes, os resultados alcançados este ano dão conta de um crescimento na ordem dos 10 por cento face a 2009. Também em comparação com o período homólogo, as vendas registam um crescimento de quatro por cento.Em Junho de 2008, a FDO Imobiliária anunciou a construção de 10 centros comerciais Vivaci. Continuam apostados em abrir todos estes projectos ou a estratégia mudou, isto porque há notícias a dar conta de que alguns dos projectos previstos não deverão avançar? Tendo em consideração o período conturbado que a economia nacional e mundial está a atravessar e as alterações, de que foram alvo as regras deste mercado, a FDO Imobiliária, naturalmente, reviu o seu pipeline e constatou, de forma prudente e muito ponderada, que alguns dos projectos anunciados deixaram de ter interesse estratégico. Os negócios no ramo do imobiliário são, em grande parte, pautados pela situação económica e financeira dos mercados que, como sabemos, não vive um período fácil, pelo que a aposta primordial da FDO Imobiliária passa pela consolidação dos projectos que já estão em curso. Depois, e se as condições económicas forem favoráveis, é que equacionaremos a possibilidade de expansão no território nacional e de exportar a marca Vivaci e o modelo de gestão dos centros comerciais para o mercado externo.Quais são os próximos centros comerciais Vivaci que poderão abrir portas?

O Vivaci Beja e o Vivaci Barcelos são os centros comerciais que constam do planeamento actual de inaugurações futuras. Ambos os projectos encontram-se, neste momento, em fase de licenciamento.Vários especialistas têm defendido que o futuro do retalho passa pela renovação de projectos já existentes e não tanto pela abertura de novas unidades. Que opinião lhe merece esta análise?Estou de acordo desde que essa consideração se reporte aos grandes centros urbanos, localizados no Litoral. Nesses centros faz sentido que os empreendimentos já existentes sejam adaptados, renovados e eventualmente ampliados, tendo em conta a actual quantidade da oferta comercial. No entanto, no que diz respeito a outras regiões do país, nomeadamente no Interior, existe ainda um potencial muito interessante uma vez que a actual oferta comercial é praticamente inexistente. O poder de compra e a dimensão do mercado justifica o investimento nessas regiões.Quais são os objectivos futuros da FDO Imobiliária, ao nível desta área de actividade? A FDO Imobiliária, através da marca «Vivaci», tem duas áreas de actuação: promoção e gestão. Na qualidade de promotora, a FDO Imobiliária estará atenta à conjuntura económica do mercado na medida em que pretende aumentar o seu portefólio. Dessa forma, irá avaliar as oportunidades de investimento que forem sendo identificadas, desde que o estado da economia assim o permita. Na área da gestão, pretendemos consolidar os activos existentes, ou seja, o Vivaci Guarda, o Vivaci Caldas da Rainha e Vivaci Maia em funcionamento e abertos ao público.

Vivaci Beja e Vivaci Barcelos são os próximos centros comerciais a abrir portas, anunciou Fernando Rocha Pereira

Actualidade10 • Público Imobiliário • Quarta-feira 13 Outubro 2010

Rui Pedro Lopes

Edição deste ano conta com 300 expositores e espera receber 40 mil visitantes. Angola é o país convidado

É já no próximo dia 21 de Outubro que tem início a 13.ª edição do SIL – Salão Imobiliário de Portugal. O certame, que termina a 24 de Outubro, deverá contar com cerca de 300 expositores, sendo esperados 40 mil visitantes. O espaço SilCidades e o leilão imobili-ário são alguns dos destaques deste ano, onde Angola volta a ser o país convidado.

“O SIL posiciona-se como uma feira de conceito moderno, onde a dinâmi-ca de contactos é um factor primordial e as actividades de carácter social ou

Salão Imobiliário de Portugal abre portas a 21 de Outubro

Pedro Farinha

A Torre Ocidente, que faz parte do complexo de escritórios Torres Colombo, em Lisboa, já se encontra em fase de comercialização. As enti-dades responsáveis por esta operação são a Cushman & Wakefield e a Jones Lang LaSalle.

O edifício, que se prevê esteja con-cluído em Março de 2011, deverá rece-ber no segundo trimestre desse mes-mo ano os futuros arrendatários. “A receptividade alcançada com a Torre Oriente, que concentrou as duas maio-res operações de arrendamento em 2009 em Lisboa – 7 mil m2 ocupados pela Fujitsu e 12 mil m2 pelo Barclays Portugal, deixa antever boas expec-tativas para o arrendamento da nova torre, tanto mais que desde o início da construção tem existido um forte interesse do mercado na obtenção de informação e de manifesta intenção de

A Global 7 encontra-se a apresentar a sua gama de aquários AcquaSenses, “cuja beleza contemporânea, aliada à alta tecnologia, os distingue dos produ-tos tradicionais até agora no mercado”, revela a empresa em comunicado.

Os aquários AcquaSenses são “uma forma de acrescentar vida aos espaços que habitamos, seja em casa ou no es-critório. Com as suas cores e suave mo-vimento proporcionam um ambiente relaxante, conferindo elegância à deco-ração”, acrescenta o mesmo documen-to. Este novo conceito de aquários “in-teligentes” distingue-se por ter um ecrã

Torre Ocidente em comercialização

Global 7 apresenta novo conceito de aquário “inteligente”

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candidatura”, pode ler-se num comu-nicado enviado à imprensa.

O empreendimento Torres Colombo resulta de uma parceria formada pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos, Sonae Sierra, ING Real Estate e Iberdrola Inmobiliária, consórcio que vendeu

a Torre Oriente ao fundo imobiliá-rio, baseado em Hamburgo, Union Investment Real Estate GmbH por um valor superior a 70 milhões de euros.

”ultrafino”, com “apenas 15 cm de es-pessura”, apresentando o seu espelho um efeito ilusório de profundidade. “A avançada tecnologia de AcquaSenses integra um sistema automático com

Visor Touch, sendo os peixes alimen-tados de forma automática”, indica aquele documento, que dá conta da existência de três modelos.

pedagógico, paralelas à exposição, são um complemento vital para o sucesso dos nossos expositores”, sublinhou, em entrevista ao PÚBLICO Imobiliário, Jorge Oliveira, director de Área de Feiras da FIL.

A reabilitação urbana será um dos temas em foco neste evento, que resul-ta de uma organização conjunta entre a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a Câmara Municipal de Lisboa. De acordo com Jorge Oliveira, “a reabilita-ção urbana vai continuar a ser um dos temas centrais do SIL, sendo inclusiva-mente um dos grandes temas a par do arrendamento em debate nas confe-rências internacionais do evento”.

As conferências internacionais, que decorrem nos dias 21 e 22 de Outubro, serão “um ponto de reflexão sobre o actual momento do mercado imobili-ário nacional, lançando pistas para o futuro”. Na manhã do dia 21, terá lu-gar a conferência organizada pelo SIL e pela Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE), que es-

tará dividida em três painéis de debate: “Diagnóstico do Mercado Imobiliário”, “Mercado Imobiliário em Portugal – Um Novo Paradigma” e “Autarquias e Imobiliário – Uma visão, um con-tributo”. Na parte da tarde, decorre a conferência «Cidades Inteligentes: Dinâmicas de Desenvolvimento», orga-nizada conjuntamente pelo SIL e pelo jornal Construir.

No dia 22 de Outubro, a manhã será ocupada pela conferência «Edifícios Sustentáveis em Cidades Inteligentes»,

da responsabilidade do SIL e da ADENE (ver texto nestas páginas), ao passo que a parte da tarde será preenchida pelo seminário da APEMIP subordina-do ao tema «Requalificar, Reordenar, Reabilitar – Os Três “ERRES” Chave do Imobiliário».

À semelhança do que sucedeu na edição de 2006, Angola volta a ser o país convidado deste certame: “Angola é um país que tem desempenhado um papel muito importante no desenvolvi-mento de novos negócios para as em-presas portuguesas em geral e para o mercado imobiliário em particular. É conhecido o forte investimento ango-lano em Portugal e o cada vez maior número de empresas portuguesas a investir em Angola”, observou o direc-tor de Área de Feiras da FIL.

Uma das novidades em 2010 é o espaço SilCidades – Salão do Desenvolvimento das Cidades e das Regiões, sendo o Algarve a região convidada para a edição deste ano. “O SilCidades será marcado por uma

forte presença de autarquias que não deixarão de apresentar as suas propos-tas nomeadamente sobre os temas da reabilitação e regeneração urbana e do mercado de arrendamento”, assinalou Jorge Oliveira.

Durante os quatro dias do SIL, terá ainda lugar um leilão imobiliário, que se estenderá por três dias e onde “te-remos mais de 200 imóveis a leilão, dos quais cerca de 160 são para venda e os restantes para arrendamento”, anunciou Paulo Sousa, presidente da Comissão Organizadora do SIL.

Segundo as contas deste responsá-vel, os imóveis a leilão estão avaliados em 16 milhões de euros e são exclu-sivos da Caixa Geral de Depósitos. “Vamos ter leilões mais amplos do que é tradicional. Além dos apartamentos, vamos ter escritórios, moradias, ter-renos e garagens”, notou.

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