Queda actual no preço das casas em Portugal deverá...

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Quarta-feira 15 Dezembro 2010 02 Sonae Sierra aposta na inovação Opinião é dos operadores do mercado imobiliário habitacional. Diminuição da oferta e aumento da procura contribuem para este cenário pág. 4 Queda actual no preço das casas em Portugal deverá manter-se no futuro Odivelas Condomínio fechado Santo Ildefonso em desenvolvimento PÚBLICO Imobiliário vai de férias e regressa no dia 5 de Janeiro 04 Investidores têm guia para conhecer Portugal 07 Philippe Starck assina nova linha de cozinhas

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Quarta-feira15 Dezembro 2010

02Sonae Sierra aposta na inovação

Opinião é dos operadores do mercado imobiliário habitacional. Diminuição da oferta e aumento da procura contribuem para este cenário pág. 4

Queda actual no preço das casas em Portugal deverá manter-se no futuro

Odivelas Condomínio fechado Santo Ildefonso em desenvolvimento

PÚBLICO Imobiliário vai de férias e regressa no dia 5 de Janeiro

04Investidores têm guia para conhecer Portugal

07Philippe Starck assina nova linha de cozinhas

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2 • Público Imobiliário • Quarta-feira 15 Dezembro 2010

Abertura

Rui Pedro Lopes

PÚBLICO Imobiliário – A Sonae Sierra foi um das primeiras em-presas a promover centros comer-ciais temáticos, onde a compo-nente de lazer se integrava com a vertente de retalho. Porque é que decidiram apostar nesse modelo?José Quintela – Porque acreditamos que os centros comerciais são antes de mais espaços vivos que evoluem para responder não só às necessida-des que quem os visita mas também de modo a criar toda uma experiên-cia que ultrapasse apenas e só o acto comercial. É a capacidade de criar e fazer evoluir esta experiência que nos permite diferenciar da nossa concorrência dado a complexidade de conhecimentos que exige.A arquitectura dos vossos centros comerciais parece ser a chave para uma boa aplicação deste tipo de sistema?Sem dúvida. Para a tematização fun-cionar esta deve estar intimamente ligada à arquitectura e ambas serem desenvolvidas em simultâneo.Os centros comerciais da Sonae Sierra tendem a ‘recuperar’ ele-mentos culturais e sociais dos lugares onde estão implantados para construir a imagem do pro-jecto. É um processo criativo com-plicado?Sim, sobretudo ao nível da pesquisa e da selecção de temas numa fase inicial, e, posteriormente, na fase de desenho integrado, na sua adapta-ção ao centro. Para a Sonae Sierra, é essencial que cada projecto se enquadre no local e na região onde está instalado e que responda às necessidades e expectativas dos con-sumidores da sua área de influência.

Para tal, realizamos exaustivos estu-dos de mercado que visam assegurar a sustentabilidade a longo prazo dos nossos centros comerciais. Nesses estudos, analisamos as especificida-des das regiões e das suas popula-ções, de forma a conceber soluções adaptáveis às necessidades, aos gostos, hábitos e tradições culturais das populações da zona envolvente. Assim, conseguimos criar sempre um produto novo e adaptado às ca-racterísticas da região e com uma temática de arquitectura relacionada com a localização do centro.Nos dias que correm é difícil ino-var em matéria de centros comer-ciais? O mercado parece exigir cada vez mais que os projectos se reinventem constantemente? A inovação tem uma enorme com-ponente que é “invisível”, mas que

garante a sustentabilidade e sucesso do centro ao longo da sua vida útil. Quanto à parte “visível”, esta deve ter uma grande capacidade de se reinventar, de se transformar, para evitar uma das maiores ameaças que pairam sobre ele: o fantasma da ob-solescência. Como disse atrás, para a Sonae Sierra um centro comercial é um produto vivo que necessita de permanente evolução e de um efeito de novidade junto dos seus visitantes, de forma a que seja um ponto de encontro e de convívio, onde os cidadãos podem satisfazer um conjunto vastíssimo de necessi-dades comerciais, de lazer, culturais e sociais nas melhores condições de segurança e conforto. Um relatório recente («Retail 2020») revela que os centros co-merciais terão de, no futuro “pas-sar a fazer parte da era do lazer,

do serviço e da informação”. Que opinião lhe merece esta análise? Concordamos em absoluto. No caso dos centros da Sonae Sierra, já te-mos as duas primeiras áreas comple-tamente integradas há muito e esta-mos a trabalhar na terceira.Numa altura em que a sustentabi-lidade e o ambiente são temas na ordem do dia, como é que a Sonae Sierra encara estes desafios no de-senvolvimento dos seus projectos? Para a Sonae Sierra, estes desafios são parte integrante dos projectos desde o início da sua concepção até à fase de operação. Desde 1998, que integrámos na nossa estratégia de gestão o eixo da sustentabilidade, que reúne os pilares ambientais, so-ciais e de negócio; esta perspectiva, em que fomos pioneiros no sector, está, assim, presente em todo o nos-so desempenho, designadamente na concepção, desenvolvimento e gestão dos centros comerciais. Todos os nossos projectos têm por base o conceito de “centro verde”, que determina que, desde a fase de concepção e desenho do projecto, os centros comerciais sejam dotados de todas as condições que respeitem as directrizes do Sistema de Gestão Ambiental da Empresa, certificado pela norma ISO 14.001, optimizando aspectos tão importantes como a integração paisagística ou a escolha dos materiais de construção, tendo em conta não só a tradição local mas também as condições da zona envol-vente, com ganhos ao nível térmico, por exemplo. Estes e outros aspectos possibilitam que, desde o início da

fase de operação, os centros sejam geridos de forma ambientalmente responsável e de acordo com os padrões ambientais do referido sistema. Na fase de concepção do projecto, todas as escolhas arquitec-tónicas e de design são adequadas aos critérios ambientais que têm por base aspectos tão importantes como a eficiência energética ou a racio-nalização do consumo de água, por exemplo. Finalmente, já na fase de operação são implementadas medi-das operacionais com vista à redu-ção do consumo de energia, do con-sumo de água, ao reaproveitamento das águas pluviais em alguns casos, bem como, à correcta separação e tratamento dos resíduos sólidos, por forma a minimizar o mais possível o impacto ambiental dos centros. Para onde pode caminhar futura-mente a inovação nos centros co-merciais? O que é que ainda pode ser feito? Além do que já disse atrás, acredita-mos que as palavras-chave são evolu-ção e flexibilidade. Evolução porque necessitamos de estar permanen-temente a melhorar os centros que já temos e os novos projectos que estamos a criar. Flexibilidade para se transformarem, para se adaptarem a novas necessidades dos consumi-dores, a novos formatos de lojas, a novas tecnologias que emerjam, a novos desenhos e tendências. Para isso, terão que ter bons alicerces, isto é, uma sólida e eficiente estrutu-ra básica que se mantenha inalterá-vel e que sirva de base às mudanças que inevitavelmente são necessárias aplicar atempadamente para man-ter a actualidade e a vitalidade dos centros.

“É essencial que cada projecto se enquadre no local e na região onde está instalado”José Quintela, Chief Design Officer da Sonae Sierra, falou sobre a cultura de inovação da empresa e abordou os novos desafios ao nível da arquitectura de centros comerciais

Chama-se SIGO e é um Sistema de Informação integrado de Gestão de Operações. Carlos Jesus, Head of Innovation da Sonae Sierra, apresentou o sistema ao PÚBLICO Imobiliário e enunciou as suas van-tagens.PÚBLICO Imobiliário – O que é o SIGO?Carlos Jesus – O SIGO, cuja sigla signi-fica “Sistema de Informação integra-do de Gestão de Operações” foi cria-do para facilitar a gestão operacional nos centros comerciais no seu dia-a-dia. É composto por 42 módulos que tratam questões/situações diversas relacionadas, por exemplo, com: a gestão operacional de lojas; os pe-

didos de lojistas e clientes; a manu-tenção geral; a gestão de acessos; as solicitações de visitantes; a gestão dos prestadores de serviços; a saúde & segurança; o ambiente (gestão ad-ministrativa); a gestão dos parques de estacionamento; as ligações com a Central de Detecção de Incêndios e Sistema de Manutenção e Alertas de Edifícios; os consumos e ferramenta de relatório, entre outros, gerindo toda a informação que respeita às áreas de actividade operacional de um centro comercial.A que se deve a sua criação?O SIGO nasceu da necessidade de tornar mais fácil e eficiente a gestão de um centro comercial. Como funciona este sistema de informação?Este sistema é composto por uma

plataforma que gere, em tempo real, todas as operações e procedimen-tos diários dos centros comerciais, acompanhando, de forma contínua e com alto nível de eficiência, todas as ocorrências operacionais nos centros comerciais. A plataforma permite, por exemplo, ter acesso, em tempo real, aos pedidos de lojistas e clien-tes, às necessidades de manutenção, à gestão de ocorrências e acessos, entre outros. O SIGO tem hoje, para todos os centros em Portugal, cerca de 375 utilizadores, entre elemen-tos das equipas de administração dos centros e os colaboradores das equipas de prestação de serviços que ali operam diariamente. O SIGO

produz relatórios de actividades e de performance sobre todo o processo operacional. Quais são as vantagens que a apli-cação deste sistema poderá trazer para a actividade de um centro comercial?As vantagens são várias, em termos de eficiência, de rapidez e de quali-dade de informação e de harmoniza-ção das melhores práticas. Por exem-plo: Permite poupar uma média de 1 hora por dia e por usuário. Tendo em conta que o SIGO é utilizado, no mínimo, por 375 usuários e conside-rando um valor hora estimado/apro-ximado de 10 euros, o sistema permi-te um ganho de eficiência superior a cerca de 2 milhões de euros/ano. O custo para criação e implementação do sistema em Portugal foi de cerca

de 200 mil euros. Proporciona uma maior rapidez na circulação da infor-mação, obtenção de informação com melhor qualidade e em tempo real. Este sistema foi implementado no início de 2007 e está em todos os centros comerciais da Sonae Sierra. Qual é o balanço que fazem do seu desempenho?O sistema está implementado em todos os centros comerciais da Sonae Sierra em Portugal com um balanço é muito positivo. Os ganhos na efi-ciência, a rapidez na circulação da informação, a harmonização de pro-cedimentos e das melhores práticas e a padronização da organização da informação são as principais melho-rias identificadas.

Balanço da aplicação do SIGO é “muito positiva”

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Público Imobiliário • Quarta-feira 15 Dezembro 2010 • 3

Mercados

SIR registou 4.593 vendas de habitação no último ano na AM Lisboa

a zona norte (incluindo os concelhos de Vila Franca, Loures, Amadora, Odivelas, Mafra e Sintra) se apresente como a mais expressiva, com 34% do total das vendas realizadas nos últimos 12 meses. Seguem-se Lisboa, com 26%, e a Margem Sul do Tejo, com 22% do total de fogos transaccionados. No ei-xo Cascais-Oeiras concentram-se 18% das transacções realizadas pela pool de empresas do SIR.

No 2º trimestre de 2010, na Área Metropolitana de Lisboa, esta base

de dados atingia uma amostra anual que rondava os 80 mil fogos, de entre os quais quase dois terços são fogos usados. O SIR- Sistema de Informação Residencial beneficia do levanta-mento de dados de oferta e vendas, directamente dos operadores, onde se incluem promotores, mediadores e avaliadores imobiliários. O sistema permite o desenvolvimento de aná-lises sobre vendas, com preços reais de mercado, contando actualmente com uma pool de aproximadamente 110 empresas e com estatísticas para os mercados das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, e para o Algarve.

O SIR – Sistema de Informação Residencial para a Área Metropolitana de Lisboa (AM Lisboa) registou um to-tal de 4.593 vendas de casas no perío-do acumulado entre o 3º trimestre de 2009 e o 2º trimestre de 2010, com um preço médio de venda de aproximada-mente 1.585€/m².

Nesse período, cerca de 55% das transacções realizadas pela pool de empresas que integram o SIR para a AM Lisboa dizem respeito a imóveis usados, vendidos a um preço médio de 1.393€/m², sendo os restantes 45% referentes a casas em estado novo, as quais foram transaccionadas a um va-lor médio de cerca de 1.816€/m², isto é, com um prémio de 30,4% face ao segmento das usadas.

Em termos geográficos e conside-rando as quatro grandes zonas da AM Lisboa, as vendas repartiram-se de forma bastante equilibrada, embora

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4 • Público Imobiliário • Quarta-feira 15 Dezembro 2010

Actualidade

O Lisbon Prime Index a Setembro de 2010 registou quase 72.000m² de área de escritórios absorvida pelo mercado de Lisboa. A absorção até ao momento registou uma quebra face ao período homólogo de quase 15%. Em 2009, para o mesmo período, registavam-se 176 transacções, já em 2010 apenas se registaram 153 negócios, o que traduz numa quebra de 13% face a 2009. Dos 153 negócios, 94 foram realizados em espaços usados na cidade de Lisboa, 41 em espaços usados no corredor Oeste,

10 em escritórios novos no corredor Oeste e apenas 8 em escritórios novos na cidade de Lisboa. Analisando mais detalhadamente os negócios efectu-ados, nos espaços usados na cidade de Lisboa, o CBD de Lisboa foi o mais procurado ao registar 33 transacções, logo a seguir pela zona 2 que registou 28 negócios e pela zona 3 que eviden-ciou 14 negócios. As restantes zonas da cidade de Lisboa não chegaram a re-gistar mais de 8 negócios até Setembro de 2010

Absorção nos 72.000m² a um trimestre de fechar o ano

Visite www.imometrica.com para saber mais sobre o Lisbon Prime Índex. Proibida a reprodução.

Participantes

Absorção

MAI 10 JUN 10 JUL 10 AGO 10 SET 10 OUT 10

15.000 m2

12.000 m2

9.000 m2

6.000 m2

3.000 m2

0 m2

Área

Operadores dizem que preços da habitação estão a cair em Portugal

Os preços da habitação em Portugal es-tão a cair, devido a uma baixa na oferta e ao aumento da procura. A opinião é dos operadores do mercado imobiliá-rio habitacional que participaram no inquérito mensal «Portuguese Housing Market Survey», os quais acreditam que esta tendência deverá manter-se no futuro.

De acordo com o inquérito, realiza-do pela Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) e pela Confidencial Imobiliário, o número de empresas que sublinhou a queda de preços nas casas aumentou entre Setembro e Outubro deste ano: 45 contra 52 por cento, respectivamente. “Os resulta-dos do inquérito de Outubro mostram que os preços das casas continuam em pressão, mercê do aumento das no-vas angariações e da diminuição da procura”, afirmou Eric van Leuven, presidente da RICS Portugal.

Já Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário, entende que “as expectativas dos operadores do mercado espelham a situação de in-certeza que se viveu em Outubro, no-meadamente quanto ao Orçamento de Estado. A aprovação não foi suficiente para trazer normalidade, admitindo-se que as expectativas futuras se mante-nham reduzidas”.

E o relatório diz isso mesmo – as em-presas estão “pessimistas” em relação ao futuro e esperam uma queda dos preços na habitação. Eric van Leuven, presidente da RICS Portugal, confirma esta afirmação e revela que “os inqui-ridos esperam uma queda ainda mais acentuada no curto prazo”.

Os mediadores imobiliários são os que se mostram mais afirmativos em relação a uma diminuição dos preços, o que não sucede tanto com os promo-tores. É no Algarve que os operadores sinalizam uma maior descida nos pre-ços, um cenário também extensível à Área Metropolitana de Lisboa.

Rui Pedro Lopes

Cushman & Wakefield e Uria Menéndez - Proença de Carvalho apresentaram «Guia de Investimento Imobiliário em Portugal»

A Cushman & Wakefield e a Uria Menéndez - Proença de Carvalho, com o apoio do AICEP e da InvestLisboa, apresentaram recen-temente o «Guia de Investimento Imobiliário em Portugal», um docu-mento que se dirige a todos os que pretendem investir no sector imobili-ário nacional. O PÚBLICO Imobiliário conversou com Luís Rocha Antunes, da Cushman & Wakefield, e João Torroaes Valente, da Uría Menendez-Proença de Carvalho, sobre este no-vo guia.PÚBLICO Imobiliário – Porque é que a Cushman & Wakefield, jun-tamente com a Uria Menéndez - Proença de Carvalho, lançaram este guia?Luís Rocha Antunes e João Torroaes Valente – No decurso de uma ope-ração de investimento que foi apre-sentada a mais de 40 investidores internacionais, fomos confrontados com vários investidores que nunca tinham investido em Portugal, e que procuravam um documento que lhes desse uma visão geral do mer-cado em termos de enquadramento comercial, legal e fiscal. Constatada esta carência, discutimo-la e con-cluímos que todo o mercado teria a ganhar com um documento deste tipo, pelo que lançámos mãos à obra. Entendemos que esta iniciativa é verdadeiro “serviço público”, tendo – por essa exacta razão – desafiado o AICEP a participar na mesma, o mesmo tendo sucedido com a Confederação de Turismo Português (CTP). Ambas estas entidades abra-çaram imediatamente o projecto, tendo a participação desta última se traduzido na redacção de um ca-pítulo acerca de investimento em turismo no nosso país. É de assinalar o facto de o AICEP nunca ter aceite “intervir” no sector imobiliário (ape-nas o fez na área turística, em sede de “Projectos PIN”), sendo esta a primeira iniciativa verdadeiramente direccionada a este sector e o primei-ro reconhecimento desta entidade da importância estratégica do mesmo em termos de economia nacional e de investimento estrangeiro no nosso país. O Guia de Investimento procu-ra ser uma verdadeira “pedrada no charco” em termos de mercado de investimento em Portugal, através da qual claramente se visa tentar inver-ter a imagem negativa que Portugal tem recolhido nos últimos tempos no exterior.

Esperamos – sinceramente – que esta seja a primeira de muitas iniciativas conjuntas no sentido de dignificar o mercado de investimento imobi-liário nacional e de atrair cada vez mais investidores institucionais es-trangeiros ao mesmo. Também isso foi discutido com o AICEP e com a InvestLisboa e poderá ser a forja pa-ra futuras iniciativas conjuntas.Que tipo de informações pode o investidor internacional encon-trar no «Guia de Investimento Imobiliário em Portugal»?O guia tem três grandes áreas: co-mercial, legal e fiscal. Na área co-mercial, falamos do que tem sido a evolução do mercado ao longo dos anos nas áreas ocupacionais e de investimento imobiliário. Na área jurídica, falamos sobre o regime de propriedade, as diferentes formas e veículos de investimento imobiliário, incluindo em especial os fundos de investimento imobiliário e as socie-dades de investimento imobiliário. Abordamos, igualmente, tópicos como o arrendamento, o financia-mento de projectos imobiliários, o planeamento e licenciamento urba-nístico, bem como o licenciamento de empreendimentos turísticos e o licenciamento de projectos comer-ciais. Na área fiscal, olhamos para a fiscalidade na aquisição, detenção e alienação de imóveis directamente (através de “asset deal”) ou indirecta-mente (através de “share deal”).Como será feita a distribuição deste guia? Têm alguns mercados de eleição para a distribuição do mesmo?A distribuição será feita pela Cushman & Wakefield e pela Uria & Menendez - Proença de Carvalho junto da sua base de clientes e rede de escritórios e pelo AICEP no seu website e junto das suas delega-ções. O carácter bilingue do Guia de Investimento visa chegar igual-mente aos investidores originários dos PALOPs, em especial Angola e Moçambique.Este tipo de ferramentas dirige-se a investidores que já conhecem o mercado nacional, mas que por alguma razão deixaram de investir por cá, ou a novos investidores que estão à procura de oportunidades de negócio?Dirige-se mais a novos investidores, ainda que consideremos que a infor-mação está apresentada de uma for-ma estruturante, pelo que pode ser uma ferramenta interessante para quem já cá investe mas tem dúvidas em algumas das áreas aqui cobertas.

Guia ajuda investidores internacionais a apostar em Portugal

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6 • Público Imobiliário • Quarta-feira 15 Dezembro 2010

Opinião

rado com a constituição da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário – CPCI, que neste momento agrega praticamente todas as associações portuguesas re-presentativas destas actividades, também nos mercados externos foi possível uma efectiva aproximação entre os movimentos associativos de Portugal, Brasil, Angola e, agora, de Moçambique, com a criação da Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa – CIMLOP, na qual a AICCOPN, para além de pertencer ao seu núcleo fundador, detém uma Vice-Presidência.

Foi no âmbito da Missão Empresarial a Moçambique, organizada pela AICCOPN, durante o Seminário sobre o Mercado da Construção em Moçambique, realizado em Maputo, sob a égide do Senhor Ministro das Obras Públicas daquele País, e perante uma ampla plateia de Entidades Consulares, Oficiais e Empresários Portugueses e Moçambicanos, que a FME - Federação Moçambicana de Empreiteiros formalizou o seu pedido de adesão a esta Confederação, alargando deste modo a sua extensão geo-gráfica ao oceano Índico.

A CIMLOP é já uma realidade, que abrange estes qua-tro Estados e que ambiciona poder estender-se a todas as nações lusófonas, para potenciar o desenvolvimento de negócios entre as empresas destes Países, mas também,

Vésperas do ano um da reabilitação

AICCOPN testemunha adesão da federação moçambicana de empreiteiros à CIMLOP

Num mundo global, em que a internacionaliza-ção é um caminho natural para cada vez mais empresas, uma língua e história comuns serão sempre um dos argumentos mais importantes

que, com maior, facilidade permitirão vencer barreiras e ultrapassar fronteiras.

A comunidade lusófona, que junta oito países, em quatro continentes e que e agrega cerca de 250 milhões pessoas é uma mais-valia que não pode, por isso, ser descurada.

Daí que as Associações Empresariais da Construção e do Imobiliário tenham procurado corresponder aos desa-fios colocados pelo desenvolvimento económico e social, num quadro competitivo, cada vez mais exigente à escala mundial. Perspectivando o futuro, traçámos novos rumos e antecipámos tendências, na certeza de, assim, contribuir para o fortalecimento das empresas desta vasta fileira.

Se a nível nacional esse desafio foi plenamente supe-

Luís Lima

Sem fazer das páginas dos horóscopos cábula, posso antecipar um olhar sobre 2011 e dizer que a requalificação do nosso património construído, pela reabilitação dos degradados centros urbanos das principais cidades, vai ser um dos caminhos mais certos e seguros para o futuro do nosso imobiliário.Reabilitar o construído é um imperativo ético para com as gerações vindouras, num quadro realista de um desejado desenvolvimento sustentado, mas é, também, uma solução para a própria situação económica pois esse caminho recuperará, no imediato, mais de cem mil postos de trabalho.Esta minha futurologia beneficia do facto de eu ter integrado a delegação da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), que foi recentemente recebida na presidência do Conselho de Ministros, em audiência sobre esta matéria, que mereceu a presença do primeiro-ministro.Saímos desse encontro esperançados num arranque inequívoco do projecto de reabilitação urbana, capaz de se impor como cultura cívica, com as vantagens acrescidas da dinamização do mercado de arrendamento urbano e também do imobiliário turístico.Este futuro, no que a nós, profissionais do sector da Construção e do imobiliário diz respeito, começou a alicerçar-se neste corrente ano com a criação da Confederação do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa (CIMLOP), em que a APEMIP se empenhou.A criação da CIMLOP (nascida em Maio em Luanda e consagrada em Outubro em Lisboa) é a abertura de várias janelas de oportunidades, no domínio do imobiliário, entre os países que falam Português, num universo multicontinental de potencialidades únicas.Considero a CIMLOP – que marcou o ano de 2010 – uma estrutura fundamental para a internacionalização dos

na certeza de que irá ser um importante instrumento na captação de investimento de outras origens para o mercado imobiliário dos países de língua oficial portuguesa.

As diferentes realidades que se vivem em cada País são complementares e vão certamente gerar relevantes sinergias em benefício das empresas que neles exercem ou pretendem exercer a sua actividade. E a língua é e será sempre um elo fundamental nas suas opções de interna-cionalização.

Acredito que a experiência das empresas portuguesas da construção e do imobiliário é suficientemente sólida para poder ser útil aos outros países de expressão portuguesa, mas, não tenho dúvidas, que junto deles poderemos co-lher muitos ensinamentos, pelo que a CIMLOP será um importante instrumento para este intercâmbio, capaz de promover e fortalecer o desenvolvimento de negócios entre as empresas dos nossos países.Presidente da Direcção da AICCOPN

mercados imobiliários lusófonos, incluindo o nosso, numa cooperação internacional que será seguramente benéfica para todos os países envolvidos.Com esta ousadia, num ano que difícil para a generalidade dos mercados, o mercado imobiliário português soube começar a desenhar novos horizontes e alargar o seu próprio mundo de negócios, alargando também os horizontes dos restantes mercados lusófonos.O processo de internacionalização que se desenha com força a partir de 2011, também beneficiará com o projectado arranque definitivo da reabilitação dos centros urbanos. As cidades, que assim se renovarem,

serão mais atractivas ao investimento estrangeiro.Nesta perspectiva, o ano que agora acaba e que será uma espécie de ano zero da reabilitação, na fundada esperança que o próximo seja o ano um, despede-se, apesar das vicissitudes, com algum orgulho – com o orgulho próprio dos que não desistem e souberam preparar o futuro.Presidente da [email protected]

ReisCampos

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ActualidadePúblico Imobiliário • Quarta-feira 15 Dezembro 2010 • 7

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Projecto representa investimento de 18 milhões de euros e é comercializado pela Patrimonium

“O condomínio fechado Santo Ildefonso seduz pela qualidade arqui-tectónica e de construção, seus espa-ços verdes e piscina, exposição solar e pela privacidade e humanização do espaço exclusivo de que os moradores podem usufruir”. As palavras são dos responsáveis da empresa Colinas do Cruzeiro, do Grupo Obriverca, que es-tá a promover este projecto, localizado na zona de Odivelas.

Representando um investimento de 18 milhões de euros, o condomínio Santo Ildefonso, inserido na urbaniza-

A Aguirre Newman e a Engel & Vöelkers Commercial vão comerciali-zar o Centro Empresarial Imolezírias, em Benavente, propriedade do fundo de investimento Finipredial.

“O Centro Empresarial Imolezírias resulta de um planeamento cuidado, oferecendo naves com área entre os 1.000 e os 11.000m², com um pé di-reito de nove metros. Todas as naves estão equipadas com cais de carga e portões nivelados, rede de detecção e combate a incêndios e amplas zonas translúcidas na cobertura assegurando uma excelente iluminação natural. O pavimento, nivelado por laser, garante aos ocupantes uma sobrecarga supe-rior a quatro toneladas sem juntas”,

indica um comunicado conjunto das duas entidades.

Este projecto, que se encontra “lo-calizado estrategicamente a escassos metros do nó da A10”, possui também escritórios, em mezzanine, com áreas entre os 35 e os 45 metros” e dispõem de “serviço de recepção, calhas para instalação de cablagens e excelente iluminação natural”.

Inserido num complexo com mais de 31.000m², este projecto oferece es-paços de estacionamento para ligeiros e pesados e, ainda, “amplas áreas ver-des que o tornam num agradável espa-ço para trabalhar”, constata o mesmo comunicado. P.F.

Têm a assinatura de Philippe Starck e assinalam uma nova era no univer-so da Miele. A nova linha de cozinhas «Starck by Warendorf» marcam a es-treia da nova marca Warendorf, que irá substituir a Miele Die Küche.

A nova marca resulta da aquisi-ção, por parte da empresa suíça AFG (Arbonia-Forster-Holding), da fábri-ca de cozinhas Miele Die Küche, esta-belecida desde 1973, em Warendorf, na Alemanha. A venda, por parte da Miele, ficou a dever-se ao novo repo-sicionamento desta marca alemã, que resolveu centrar a sua aposta sobretu-do na área dos electrodomésticos.

Segundo Hans Egenter, director-geral da Miele em Portugal, “a nova

Warendorf herda os valores da Miele Die Küche, ou seja, a durabilidade, a funcionalidade, a versatilidade, a qua-lidade e a defesa ambiental”.

Sobre a nova linha «Starck by Warendorf», foi revelado que com-preende as cozinhas «Tower» (de “de-sign exclusivo e luxuoso que, nas suas torres rotativas ou fixas, oculta vários electrodomésticos, louceiro, despen-sa e até elementos multimédia”), «Library», «Primary» e «Duality», que “têm em comum o requinte, os materiais de luxo e o facto de todas proporcionarem um ambiente exclu-sivo, elitista e high-tech”, indica um comunicado enviado à imprensa.

Santo Tirso lança parceria de regeneração urbana

A revitalização e requalificação da frente ribeirinha do rio Ave, no município de Santo Tirso, são os principais objectivos da Parceria de Regeneração Urbana – Revitalização e Qualificação das Frentes Ribeirinha do Rio Ave, lançada pela au-tarquia local. Este projecto, designado PRU, reúne a autarquia local, a Direcção Regional de Educação do Norte, a escola profissional agrícola Conde S. Bento, a Fundação Santo Thyrso e a Associação Recreativa da Torre.

Esta parceria tem em vista a realiza-ção de um projecto de intervenção por um período de três anos no montante de 10 milhões de euros. No terreno está já a obra do Percurso Pedonal e Ciclável. O percurso ligará o Parque Urbano da Rabada ao centro da cidade, ao longo de 1,4 km e que permitirá dar conti-nuidade futura, na cidade, a uma rede de percursos pedonais e cicláveis que vão criar uma alternativa estruturada e com escala suficiente face ao modelo de mobilidade motorizada adoptado pela grande maioria da população. Esta obra representa um investimento de 5,3 mi-lhões de euros.

No total, a PRU abrangerá 251 hecta-res, ao longo de 3,5 quilómetros de fren-te ribeirinha, englobando as freguesias de Santo Tirso, Santa Cristina do Couto, São Miguel do Couto, Burgães, Sequeiro, Lama, Areias e Palmeira. O projecto visa “revolucionar o conceito de viver o rio Ave” e “revitalizar toda uma região que após a crise que atravessou o sector têx-til foi abandonada durante anos”. Assim, se o rio Ave “foi durante muitos anos as-sociado à ideia de poluição”, pretende-se com este projecto devolver o rio à população. Marc Barros

ção «Colinas do Cruzeiro», compreen-de apartamentos com tipologias entre o T1 e o T5, com “generosas áreas de habitabilidade”.

Este empreendimento resulta do desenho arquitectónico do atelier E.E.C. Arquitectura, “seguindo as mais recentes normas da qualidade e sus-tentabilidade energética”. A “moder-nidade, a personalização dos interio-

res, bem como a sustentabilidade dos espaços exteriores” têm a assinatura do gabinete Topiaris, que “procurou proporcionar um ambiente intimista de fruição do espaço amplo, confor-tável e acolhedor. Um lugar onde pre-domina um espírito de paz e onde se perseguiu o princípio de que a nossa casa é, cada vez mais, o nosso refúgio, onde podemos estar e relaxar”, pode ler-se num comunicado da empresa promotora.

O projecto dispõe de “amplas super-fícies verdes e ajardinadas”, piscina, “extensas varandas”, além de “acaba-mentos de qualidade”.

A comercialização do condomí-nio Santo Ildefonso está a cargo da Patrimonium, sendo que, neste mo-mento, estão já colocados 75 por cento dos apartamentos.

Nova linha de cozinhas assinada por Philippe Starck

Consultoras comercializam projecto

Condomínio fechado Santo Ildefonso nasce em Odivelas

Santo IldefonsoPromotor: Colinas do Cruzeiro, do Grupo ObrivercaLocalização: OdivelasInvestimento: 18 milhões de eurosProjecto de arquitectura: E.E.C. ArquitecturaPaisagismo: TopiarisEngenharia: L Projecto e Integralux

B.I.

PÚBLICO Imobiliário vai de férias....

Regressamos no dia 5 de Janeiro

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