Espaços & Tempos Coisas da nossa gente ...

�

Boletim Informativo da salpiquete a.s.a.

& AGRADECEMOS ... Para a realização com sucesso da actividade “Da Vinha ao Vinho” foi possível contar com a colabo-ração de muitas pessoas e entidades, com as quais gostaríamos de partilhar parte do sucessos obti-dos. Os agradecimentos vão para todos os que nos apoiaram nesta iniciativa, com especial destaque para algumas entidades, a quem gostaríamos de expressar os nossos agradecimentos, nomeada-mente à Câmara Municipal de Rio Maior, à Junta de Freguesia de Arrouquelas e às associações locais: à ARCA (pela cedência do espaço), aos Amigos da Roda e à H2O. Também a Escola Superior de Desporto de Rio Maior nos apoiou através da ce-dência dos painéis para a exposição e as lojas e estabelecimentos comerciais de Arrouquelas que divulgaram o evento, bem como para o Grupo de Danças e Cantares de S. João da Ribeira que nos emprestou algum vestuário (traje de época). E a todas as pessoas que gentilmente nos cederam os utensílios patentes na exposição; a todas as pes-soas que ajudaram na construção do recinto; ao grupo musical, da Banda Filarmónica de São Se-bastião, que abrilhantou o nosso jantar; a todos os sócios que, de uma forma directa ou indirecta, se prontificam a colaborar com a associação, sempre que solicitados.

A todos: um muitissimo OBRIGADO e bem hajam!

A Salpiquete recriou no dia 11 de Setembro de 2010 todo ociclo de actividades que estavam

tradicionalmente associadas à produção do vinho, desde a constituição da vinha, até à venda e trans-porte do vinho para os locais onde, na altura, se procedia ao seu armazenamento e distribuição.Para quem assistiu, terá sido porventura uma noite de gratas recordações, dado tratar-se de uma rea-lidade que ainda está bem presente na memória de muitas pessoas e é parte intergante das histórias de vida da população de Arrouquelas e das freguesias em redor.Mas tratou-se igualmente de um momento de gran-de inspiração por parte de todos os que participa-ram, homens e mulheres, e que conseguiram trans-mitir com rigor, com sentimento e com alegria, as principais características das tarefas que, durante muito tempo, foram parte integrante do ciclo anual de trabalho. De forte inspiração teatral, os partici-pantes revelaram, ao mais alto nível, capacidades e competências que enriqueceram o público presente e tornaram esta noite digna de ser relembrada por bons motivos.

SALPiCOS

Da Vinha ao Vinho ...

A Salpiquete *Associação de Solidariedade Arrouquelense, é uma insti-tuição particular de solidariedade social, formalmente constituída a 27 de Julho de 2006, pessoa colectiva de utilidade pública n.º 55.08, com sede na Freguesia de Arrouquelas.Tem por objectivo prioritário promover a qualidade de vida dos cidadãos da Freguesia de Arrouquelas, nomeadamente através da organização, promoção e desenvolvimento de respostas sociais integradas, preve-nindo e minimizando eventuais efeitos de exclusão social.

Nov D

ez 2010 # 03

Tal como tem sido hábito ao longo dos últimos anos, a Salpiquete continua a depositar algum do seu esforço na busca de uma situa-ção viável para o aproveitamento ou edificação da sua futura sede, dado continuar a associação a estar sediada provisoriamente, o que acontece desde 2006 (casa de Noémia e Mário Anacleto), situação que não deve ser entendida como objectivo para os próximos anos, sobretudo se se tiver em conta o tipo de propostas e de actividades que se pretendem levar por diante.Para o ano de 2011, coloca-se de novo a necessidade de definir, tão claramente quanto possível, o que se pretende fazer, como se pretende e onde será feito. Quer isto dizer que, à falta de melhor opção, deverá a Salpiquete estabelecer uma proposta válida e coer-ente, que aglutine os seus associados. Para isso será necessário dar continuidade a alguns dos contactos já iniciados e, se possível, tomar posição perante as actuais possibilidades, que se poderão distribuir do seguinte modo:Por um lado, desenvolver esforços junto das entidades responsáveis (Câmara Municipal de Rio Maior, Junta de Freguesia) tendo em vista o aproveitamento futuro das instalações da actual Escola de Ensino Básico de Arrouquelas, dado que se prevê, num prazo ainda indefini-do, o seu encerramento logo que esteja construído o no Centro Es-colar Sul, que deverá ficar localizado na freguesia de Ribeira de São João. O aproveitamento das instalações da Escola de Ensino Básico

de Arrouquelas, para fins sociais e comunitários, deverá, em termos de razoabilidade e responsabilidade social, ser entendido como um argumento válido para se consolidar esta proposta; Por outro lado, deve-se colocar também como viável, de acordo com pressupostos de cooperação e parceria existentes entre as associações locais, o aproveitamento do espaço disponível na par te superior do edifício do Recinto de festas da Associação Recreativa e Cultural de Arrouquelas, cuja proposta inicial de construção já previa a possibi-lidade de instalação das várias associações naquele espaço. Trata-se de uma proposta que já foi analisada pelos interlocutores (corpos di-rigentes da Salpiquete e da ARCA) e possui alguma credibilidade, ca-recendo, como é óbvio, de investimento específico para a construção. Dadas as características da proposta, foi solicitada uma pré-proposta de projecto, aponta para a construção, no piso superior, de uma sala polivalente (121 m2), duas casas de banho, e uma varanda - terraço exterior (115 m2) (existindo ainda a possibilidade de construção de uma segunda sala polivalente com 148 m2).

Em 2011, fostaríamos, por tanto, não só clarificar qual a proposta mais ajustada à realidade actual e futura, respeitando os inter-esses da associação, mas também lançar as bases para um even-tual aproveitamento ou construção das instalações, o que, como se sabe, carece de algum tempo no que respeita à sua constituição legal, à construção do projecto, à definição das modalidades de cooperação, à obtenção de meios e recursos de regulação.Trata-se, uma vez mais, de dar continuidade ao trabalho já real-izado, levando o mais longe possível a busca de uma solução que seja do agrado de todos os associados.

Prop

ried

ade

Apoio:

2Sa

lpic

os

#03

3

Imunidades Necessárias no Séc. XXI

Actividades Actividades e Propostas da nossa gente

FAÇA EXERCÍCIO DIARIAMENTE•Andar todos os dias é uma das melhores formas de praticar exer-cício. Ande ao seu ritmo e mantenha o corpo e a cabeça direitos. Ande entre 30 a 45 minutos por dia, se for possível, e use calçado adequado. Nadar também é recomendado, assim como andar de bicicleta e até mesmo dançar.

FAÇA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVELA alimentação correcta é um dos factores que maior influência tem na sua saúde e no seu bem-estar. Não se preocupe se os alimen-tos são frescos, congelados, pré-cozinhados ou de conser va. O impor tante é que coma todos os dias fruta e vegetais frescos. Deve comer, pelo menos, uma refeição quente por dia. Pode coz-inhar uma quantidade maior e depois dividi-la em doses diárias e guardá-las no frigorifico ou no congelador. Coma entre três a cinco refeições por dia a horas cer tas.Não coma demasiado. Se tiver dificuldade em mastigar, coma produtos mais macios, como ovos, lacticínios ou papas, ou coza o peixe, os vegetais e a carne até ficarem bem tenros. Se achar necessário, esmague ou pique os alimentos. Beba sumos de fruta e de vegetais. Beba muitos líquidos (dois litros por dia), em especial quando o tempo está quente. Beba, sobretudo, água e bebidas não açucaradas. Se tiver que usar açú-car, ponha pouca quantidade. Se sofrer de obstipação (prisão de ventre), beba mais líquidos. Não utilize muito sal. Para melhorar o sabor dos alimentos nos cozinhados use cebola, alho, funcho, pimenta e outras especiaria. Evite, em especial, carne gorda, salsichas, queijo gordo e leite gordo. Utilize margarina ou óleos vegetais, em vez de manteiga e banha. Inclua na sua dieta leite magro, queijo magro e iogur te. Estes alimentos fornecem cál-cio, muito necessário ao for talecimento de ossos e dentes.

A apresentação do Plano de Actividades e respectivo orçamentação é sempre um momento de responsabilidade e apreensão. Responsabi-lidade, porque se definem metas e actividades pelas quais somos directamente responsabilizados. Apreensão, porque o ajustamento das intenções face aos efeitos que se pretendem atingir, nem sempre está ao alcance das ideias e dos ideais que se propõem. É, por isso, um documento que encerra sempre algum risco, embora se aceite de bom grado.Para o ano de 2011, a Salpiquete pretende introduzir, pela primeira vez, uma ligeira alteração no seu habitual modo de funcionamento. O motivo para esta ousadia prende-se com o facto de termos plena consciência de que a associação foi constituída para desenvolver ac-tividades que têm que ver com questões de ordem social, existentes na Freguesia, das quais se destacam os problemas relacionados com o envelhecimento da população e com a sua dignificação através da obtenção de respostas para as necessidades de prestação de ser viços de alimentação, higiene, medicação, entre outros. Ou seja: entende-se que é chegado o momento de orientar a acção da Salpiquete para os objectivos que estiveram na sua origem, e remeter para um papel secundário as actividades de animação e lazer centradas na comuni-dade local (recriações, festejos, etc.).Assim sendo, propomos ensaiar, em 2011, novos modos de inter ven-ção social, relegando, para futuras opor tunidades, as acções que têm sido centrais na vida da associação ao longo do últimos três anos. Não queremos, no entanto, dizer com isto que não se voltarão a re-alizar actividades deste tipo, bem pelo contrário, mas apenas refor-çar a ideia de que a nossa missão é percorrer outro tipo de caminho, para retomar o nosso objectivo inicial.A nossa intenção passa pelo alargamento das possibilidades permi-tidas pelo meio em que vivemos, através da rentabilização das par-cerias existentes com as outras associações locais, bem como com as entidades responsáveis pelo apoio social e comunitário (Câmara Municipal de Rio Maior, Junta de Freguesia de Arrouquelas, Rede Social do Concelho de Rio Maior, Comissão Social Inter-Freguesias de Arrouquelas, Assentiz e Ribeira de São João.O principal objectivo será a criação de um leque de propostas de inter venção social, de acordo com duas áreas específicas (Convívio-

Lazer e Apoio Social), que deverão funcionar como “banco de ensaio” para as actividades e ser viços que se pretendem levar por diante num futuro próximo. A continuidade deste tipo de ser viço dependerá do modo como, no ter-reno, formos capazes de implementar uma dinâmica de apoio ajustada e coerente, face às necessidades detectadas. Compete-nos agora dar início a uma nova etapa na vida da associação, sabendo que para levar por diante a tarefa necessitamos de meios e recursos, que ainda não pos-suímos mas que teremos que providenciar. Quanto ao resto, continuaremos a trabalhar para o benefício dos nossos associados e da população da Freguesia de Arrouquelas, no aspectos que dizem respeito à sua dignidade e desenvolvimento social. O tempo o dirá se esta(re)mos à altura do(s) desafio(s).O somatório de todas estas propostas deverá ser entendido como ponto de par tida para a construção, num futuro próximo, da estrutura que tem vindo a ser criada ao longo dos últimos anos, enquanto mero projecto de intenções, que deverá revestir a forma de Ser viço de Apoio Social Inte-grado. Para a sua concretização será igualmente necessária a adesão da Salpiquete à estrutura actual do Conselho Local de Acção Social (CLAS) do Concelho de Rio Maior, o que deverá acontecer durante o primeiro semestre de 2011. Pretende-se igualmente publicar quatro números deste boletim, podendo evoluir-se, na medida do possível, para a sua associação com uma página na internet, ultrapassando as dificuldades existentes no que se refere à continuidade do blogue salpiqueteagarra-do.blogspot.com, que teima em não mobilizar os associados ou os seus mais directos interessados.

PLANO DE ACTIVIDADES PARA 2011

Designação Prazo BASE: Banco de Ser viços Experimentais Ao longo do ano MIMUS(idades): Convívio Formação & Lazer Ao longo do ano Sinalização de um espaço - sede Ao longo do ano Comemoração do 5º Aniversário 27 de Julho Gerações à Conversa IV Julho a Setembro Boletim Informativo *trimestral Ao longo do ano

ESPAÇO SAÚDE ...

O ABANDONO DOS IDOSOS ... UM FLAGELO DOS NOSSOS DIAS

Um dos problemas com que a nossa sociedade actualmente se debate ao nível da chamada terceira idade, é com o abandono dos idosos. Se re-cuarmos no tempo verificamos que a família há umas dezenas de anos, era estruturada de maneira diferente da que é hoje, ou seja, havia sempre algum elemento da família - tendencialmente a mulher - que ficava em casa a tratar da lida doméstica e o homem, com o seu trabalho sustentava economicamente a família. Era nesta estrutura familiar que os idosos se recolhiam. Que conviviam e passavam junto dos seus a sua velhice. Actual-mente esse paradigma alterou-se completamente. A mulher fruto de uma emancipação que conseguiu e também com a necessidade cada vez maior de contribuir para o sustento do lar, leva a que grande par te do dia, o casal não esteja na sua residência. Por outro lado, a pressão que é exercida no mundo laboral; a cada vez maior flexibilidade no trabalho e ainda a ausência de empregos, origina a que as famílias, descurem a atenção que devem dar aos idosos. Estando os idosos, dada a sua fragilidade física e mental a precisar de cuidados, os seus familiares têm poucas condições de se ausentarem do ser viço, para lhes prestar a assistência devida. Por isso, não é surpreendente que sejam abandonados nos hospitais públicos, como actualmente se verifica, até porque saindo destes, os familiares não têm condições para os acolher. Acresce ainda o facto de não haver uma rede assistencial, que possa colmatar as dificuldades das famílias em tratar dos seus idosos. Os lares que poderiam ser uma alternativa a esta assistência, são poucos, são caros e por vezes não oferecem condições mínimas, para os acolherem condignamente. É face a estas dificuldades, que podem surgir alternativas. O apoio domiciliário é uma dentro de outras que se podem equacionar. Na verdade, cada vez mais se justificam outras formas de apoio, designadamente uma rede de apoio domiciliário, que é uma forma de não os deslocar para lugares que efectivamente nada lhe dizem. Poderemos por isso, com a implementação do apoio domiciliário, amenizar um pouco, o abandono a que alguns idosos possam estar sujeitos.

Com este pequeno tópico, pretendemos aler ta-lo para pequenos as-pectos relacionados com saúde, para que possa ter noções básicas para manutenção do seu bem-estar.

CUIDADO COM A OSTEOPROSE!A osteoporose é uma doença que afecta os ossos, que basicamente, se caracteriza pelo enfraquecimento dos ossos, tornando-os mais frágeis e provoca também bastantes dores, o que por consequência inter fere na qualidade de vida das pessoas. O osso é constituído por água, proteínas, fósforo e cálcio, entre outros sais minerais. Quando existe uma degradação excessiva desde minerais, o osso fica enfraquecido. Os ossos enfraquecidos que têm maior proba-bilidade de se fracturarem, sendo os mais susceptíveis os punhos, as ancas e a coluna. As mulheres têm um maior risco de desenvolver os-teoporose, não só porque têm os ossos mais pequenos e frágeis, como também pelas alterações hormonais que sofrem durante a gravidez e após a menopausa. Outros factores como problemas de absorção intestinal, antecedentes familiares de osteoporose também aumentam a probabilidade de vir a sofrer desta doença. Também o sedentarismo, o consumo de tabaco e álcool são prejudicais para a saúde dos nossos ossos.Para manter os nossos ossos saudáveis devemos manter uma alimen-tação rica em cálcio, cerca de 800mg por dia, ingerindo diariamente alimentos como o leite, iogur tes, queijo, peixes enlatados, espinafres, bróculos, couve, feijão verde, frutos secos, pão branco ou integral…Deve evitar o excessivo consumo de carne, cafeína e de sal, pois au-mentam a eliminação de cálcio pela urina. O exercício físico é funda-mental para mantermos a função dos ossos, estimula e mantém o seu crescimento. Praticar actividades despor tivas 2 a 3 vezes por semana é o indicado, tais como a marcha acelerada, corrida, saltar à corda, ginástica aeróbia são excelentes para a manutenção do for talecimento ósseo. Aproveite também enquanto prática despor to, para aproveitar o sol! A acção da luz sobre a pele estimula a produção de vitamina D, que é essencial para a fixação do cálcio nos ossos.

Salp

ico

s #0

2

2

A SALPIQUETE TEM NOVAS PROPOSTAS PARA 2011