SÃO PAULO, 04 DE NOVEMBRO DE 2015. - prefeitura.sp.gov.br · Ele vai falar na Oca na próxima...
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SÃO PAULO, 04 DE NOVEMBRO DE 2015.
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Árvore de Natal do Ibirapuera começa a ser montada na Zona Sul de SP
A estrutura da árvore de Natal do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, começou a ser
montada no domingo (1º). Os detalhes sobre a decoração e os custos da árvore,
instalada na área externa do Parque Ibirapuera, na Praça Aldo Chioratto, ainda não
foram divulgados pela Prefeitura porque, segundo a SPTuris, o projeto completo do
Natal Iluminado 2015 está em finalização.
Sem patrocínio da iniciativa privada, a estrutura foi totalmente paga pela Prefeitura de
São Paulo em 2014. O custo foi de R$ 1,9 milhão, de acordo com empresa municipal de
turismo e eventos responsável pela organização da programação de fim de ano na
capital paulista. Com 54 metros de altura e 30 metros de diâmetro, a árvore do
Ibirapuera era equivalente a um prédio de 20 andares.
A decoração tinha 60 bolas coloridas com até 1,5 metro cada, 20 estrelas cadentes de
até 2 metros com micro lâmpadas, 50 estrelas de até um metro de diâmetro com
lâmpadas especiais e cerca de 40 laços vermelhos, além de outros adornos e luzes.
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Até outubro, a Prefeitura recebeu propostas de parceria com a iniciativa privada para a
decoração na Avenida Paulista, Parque Ibirapuera, Mercado Municipal (Mercadão),
Theatro Municipal, Represa de Guarapiranga, Praça Charles Miller, Vale do
Anhangabaú, entre outros.
A SPTuris informou ao G1 que a programação e investimento para o Natal de 2015
devem ser divulgados até o fim do mês de novembro.
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Festival Internacional de Televisão conta com youtubers e debates sobre
tecnologia
Em sua segunda edição, o Telas Festival Internacional de TV de São Paulo irá debater
inovação e tecnologia em encontros abertos ao público de 9 a 15 de novembro. O
evento, realizado pela Converge, conta com o apoio da Spcine, Empresa de Cinema e
do Audiovisual de São Paulo, para levar novidades do conteúdo multitelas produzido
no Brasil e em mais 11 países.
No espaço “Arena Web”, algumas estrelas da produção de vídeos para internet estarão
disponíveis para um bate papo descontraído com o público. Karen Jonz falará sobre
seu canal no YouTube, o “Garagem de Unicórnio”, detalhando sua influência como
tetracampeã mundial de skate feminino para meninas que gostam da moda street.
Com a marca de 1 bilhão de visualizações na plataforma do Google, Pedro Afonso
contará sobre seu trabalho à frente do canal RezendeEvil, onde constrói histórias a
partir dos gráficos do jogo Minecraft. Representantes do “Canal das Bee”, “Põe Na
Roda” e “Coronhada TV” também estarão no evento.
O ciclo de debates contará com a participação do especialista em transmedia francês
Pierre Cattan, diretor da produtora Smallbang, que criou o projeto “CinemaCity”, que
propõe caminhadas interativas em Paris onde foram gravadas cenas de filmes
clássicos. Ele vai falar na Oca na próxima quarta-feira, 11, ao meio-dia. Na mesma data,
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o showrunner da série ‘Narcos’ (Netflix), Chris Brancato, vai participar do painel
“Roteiro e propriedade intelectual no ambiente multiplataformas”, às 15h30.
Nesta ano, a Oca, no Parque Ibirapuera, foi colocada no centro do evento.
Programações paralelas acontecem na Fundação Armando Alvares Penteado, no
Museu de Arte Moderna, na União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (Unibes
Cultural) e no Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Para o diretor-presidente da
Spcine, Alfredo Manevy, o festival é fundamental para consolidar São Paulo como
destino importante para a área. “Creio que a cidade e o setor audiovisual podem ter
no Telas uma praça de fruição, debates, celebração e negócios”. Mais informações
sobre a programação podem ser encontradas em www.festivaldetv.com.br.
Serviço:
Telas - Festival Internacional de TV de São Paulo
Quando - 9 a 15 de novembro
Onde -FAAP - Rua Alagoas, 903 – Higienópolis; OCA e MAM- Parque do Ibirapuera - Av.
Pedro Álvares Cabral,s/nº; MIS- Avenida Europa, 158, Jardim Europa; UNIBES Cultural-
Rua Oscar Freire, 2500 - Pinheiros
Programação e informações:
www.festivaldetv.com.br
facebook.com/telasfestivaldetv
twitter.com/telasfestivaltv
instagram.com/telasfestival
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Nesta sexta-feira, Parque Ibirapuera recebe Campanha Nacional
Otorrino Pediátrica
Ação promoverá serviços gratuitos, brincadeiras, atividades lúdicas e teatro para a
população
Nos dias 6 e 7 de novembro, quem passar pelo Parque Ibirapuera poderá participar de
um circuito lúdico dentro de uma grande tenda personalizada, que apresentará as
principais doenças dos ouvidos, nariz e garganta, que podem afetar diretamente o
desempenho escolar das crianças. A exposição é parte das realizações da 2ª Campanha
Nacional Otorrino Pediátrica, promovida pela Associação Brasileira de
Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe), em parceria com a Associação Brasileira de
Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF).
“É muito importante divulgar quais são as principais afecções otorrinolaringológicas
infantis e como podem influenciar no desenvolvimento das crianças. Disseminar
informações sobre os sintomas e tratamento adequado para cada patologia são
determinantes para minimizar suas consequências”, afirma a médica
otorrinolaringologista Dra Renata Di Francesco, presidente da ABOPe. A superestrutura
da Campanha Nacional Otorrino Pediátrica possui seções internas, que apresentam de
forma didática e interativa, quatro importantes temas tratados pela
otorrinolaringologia pediátrica: audição, respiração, sono e equilíbrio. A campanha
conta, ainda, com o apoio da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.
Audição: Para entender mais sobre os principais problemas auditivos, os visitantes
poderão conferir a representação de um ambiente doméstico com ruídos comuns do
dia a dia, um tapete musical que é ativado com os pés, um telefone de lata em que
duas crianças conversam em lados opostos, e a medição dos decibéis emitidos pelos
brinquedos com efeitos sonoros – por meio do uso do decibelímetro. A otite ou
inflamação nos ouvidos atinge 70% da população infantil, de acordo com a ABOPe. Em
casos crônicos, a otite secretora pode causar perda de audição em cerca de 15%
crianças na faixa pré-escolar, afetando o desenvolvimento da fala e a alfabetização.
Equilíbrio: as crianças poderão participar de brincadeiras para entender a relação do
ouvido com o equilíbrio e avaliar suas habilidades de estabilidade corporal. “A criança
afetada não consegue participar das brincadeiras que outras da mesma idade realizam
com facilidade, como andar de bicicleta e pular amarelinha”, afirma a médica.
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Respiração: Um estudo realizado pela Dra Renata Di Francesco com 292 crianças da
cidade de São Paulo concluiu que os pequenos que respiram pela boca têm maior
tendência a dificuldades de aprendizado. Por isso, nesta fase da exposição, os
participantes conhecerão as principais causas da obstrução nasal e seu impacto na
qualidade de vida, brincando no “Jogo dos Aromas”, teste para identificar, apenas com
o olfato, 10 cheiros diferentes escondidos em uma caixa surpresa.
Sono: No último ambiente do circuito, uma oficina teatral encenará uma sala de aula,
onde um ator trajado de aluno e outro como professor dialogam entre si, com os pais
e as crianças, sobre os efeitos do ronco e da apneia do sono, problemas que atingem
cerca de 3% da população infantil em fase pré-escolar, afetando seu desenvolvimento
e aprendizado. Médicos otorrinolaringologistas, que acompanham a apresentação,
também farão uma breve palestra sobre o tema.
Campanha Digital
Além do evento no Parque Ibirapuera, a campanha estende-se no universo digital. Nos
próximos meses, a iniciativa utilizará plataformas on-line, como redes sociais e um blog
interativo para divulgar dicas, artigos, curiosidades, notícias do Brasil e do mundo em
otorrinolaringologia pediátrica e as principais novidades da campanha.
“Convidamos a todos para participarem dessa importante iniciativa. Será uma ótima
oportunidade de aproximar pais, filhos e professores, e informar sobre a importância
da prevenção de doenças para a saúde de nossas crianças”, conclui a Dra. Renata Di
Francesco.
Serviço:
Lançamento da Campanha Nacional Otorrino Pediátrica
Data: 6 e 7 de novembro
Horário: das 9h às 17h
Local: Arena Ponte de Ferro – Parque Ibirapuera
Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral – Moema – São Paulo (SP)
Única exposição. Entrada franca.
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Parque do Ibirapuera
Ouça, aqui.
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Comissão do Meio Ambiente fala sobre parede e telhados verdes
Assista, aqui.
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Crise hídrica também é tema da Zurich Corporate Conference
A segunda parte da Zurich Corporate Conference abordou um dos assuntos que,
segundo análise estabelecida a partir de pesquisa com participação da Zurich, consiste
no risco de maior impacto global: a crise hídrica. O Head of Risks Engineering da Zurich,
Carlos Cortés, foi o responsável pela primeira apresentação, entitulada “Riscos hídricos
e como eles podem impactar os seus negócios”. O executivo falou sobre
consequências da escassez, como a crise energética, e que o problema deve estar na
lista dos riscos analisados por empresas e ainda elencou algumas estratégias de gestão
para combater o problema, como: poços artesianos/interconexão de reservatórios,
identificar e avaliar processor demandantes, comprometimento de gestão e
conservação e parcerias regioais/gorvernança e sustentabilidade. “O que tentei fazer
na palestra foi alertar sobre os riscos hídricos, que tendem a se agravar nos próximos
anos, e as coisas que as empresas podem fazer hoje para gerenciar esses riscos a longo
prazo”, disse Cortés, que completou: “Acredito que com ações simples, ações
coordenadas de todos os players, são riscos que o Brasil poderá levar adequadamente,
considerando que o país é altamente rico em recursos hídricos”.
Antes do encerramento da Zurich Corporate Conference, ainda houve tempo para uma
interessantíssima apresentação, comandada por Gérard Moss, engenheiro mecânico
de formação que idealizou no Brasil diversos projetos relacionados à manutenção dos
nossos recursos hídricos e que unem pesquisa e conscientização, promovendo a
educação ambiental entre jovens e adultos. Na palestra “Rios Voadores”, título de
projeto iniciado em 2007, explicou como as florestas interferem nos rios e como se é
possível – e fundamental – preservá-los. “O Brasil não é o país do futebol nem do
Carnaval. O Brasil é o país da água”, enfatizou o bem-humorado palestrante.
Assistindo as apresentações da primeira fila, o CEO de Global Corporate para o Brasil,
Emanuel Baltis, mostrou-se satisfeito com o desenvolvimento do evento e agradeceu
aos presentes pela participação. “Esse evento é uma resposta para os nossos
parceiros, corretores e clientes. É um obrigado por estarem conosco o ano inteiro e um
evento importante de relacionamento, no qual dividimos opiniões e tratamos de
assuntos que preocupam os brasileiros. As pessoas, os nossos parceiros, querem saber
o que está acontecendo no país e ouvir a opinião de líderes importantes, como estes
que estiveram aqui”, comentou Baltis.
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Gestão da crise hídrica por Alckmin é reprovada por 48%, diz Datafolha
Índice é 10 pontos percentuais maior do que o verificado em 2014.
Para 84%, governo fornece apenas os dados que interessam a ele próprio.
A gestão da crise hídrica pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) é reprovada por 48%
dos moradores da capital paulista, segundo pesquisa do Datafolha publicada nesta
quarta-feira (4) pelo jornal “Folha de S. Paulo”.
A reprovação representa uma piora de dez pontos percentuais em relação ao
levantamento anterior, feito em agosto de 2014, quando 38% reprovavam a gestão da
crise.
À época, a crise nos reservatórios já era uma realidade, mas só depois das eleições que
aconteceram em outubro o governo passou a usar em algumas oportunidades o termo
racionamento para as manobras de redução de pressão que reduzem a quantidade de
água em regiões de São Paulo em determinados momentos do dia. Além disso, entre
as duas pesquisas, a Sabesp aplicou dois reajustes de tarifa.
A nova pesquisa foi feita entre os dias 28 e 29 de outubro com 1.092 pessoas na capital
paulista. A margem de erro é de três pontos percentuais.
A avaliação sobre a gestão da crise por Alckmin foi:
- Ótima/boa: 15%
- Regular: 35%
- Ruim/péssima: 48%
- Não sabe/não respondeu: 2%
A pesquisa avaliou também o nível de transparência do governo na crise hídrica. Para
84% dos entrevistados, o governo fornece apenas os dados que interessam a ele
próprio. Na pesquisa anterior, 71% tinham essa opinião.
Já o percentual de pessoas que dizem acreditar que o governo fornece todos os dados
caiu de 23% para 12%. Não souberam responder 4%.
Prefeitura
A mesma pesquisa do Datafolha também avaliou a gestão de Fernando Haddad (PT) à
frente da Prefeitura de São Paulo.
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A reprovação a Haddad alcançou seu maior nível desde o início do mandato, em 2013,
com 49% dos paulistanos considerando a administração ruim ou péssima. Na pesquisa
anterior, de fevereiro, 44% reprovavam a administração.
O resultado da nova pesquisa de avaliação da gestão de Haddad é:
- Ótima/boa: 15%
- Regular: 34%
- Ruim/péssima: 49%
- Não sabe/não respondeu: 2%
Os dados sobre Haddad foram divulgados na segunda-feira (2).
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Fundo Clima ajuda a recuperar o Cantareira
Medidas de reflorestamento, produção florestal e pesquisa científica serão novas
aliadas no combate à crise hídrica de São Paulo. Projeto apoiado pelo Fundo Nacional
sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), do Ministério do Meio Ambiente (MMA),
promoverá a reposição de 50 mil mudas e a recuperação de 25 hectares na região do
Sistema Canteira, entre outras ações. Ao todo, R$ 500 mil serão investidos.
A restauração ocorrerá em nascentes, córregos e rios nos municípios paulistas de
Piracaia, Joanópolis e Nazaré Paulista. A Agência Ambiental Pick-upau é a responsável
pela execução do projeto. “Há vários relatos de produtores locais de que muitas
nascentes situadas nas propriedades dessas regiões estão desaparecendo”, alerta o
CEO da instituição, Júlio Andrade. Segundo ele, o processo já foi iniciado em alguns
pontos.
Mudas – A primeira pesquisa do projeto analisou um processo de mudança de
recipientes entre mudas de espécies florestais. Publicado na Darwin Society Magazine,
o estudo concluiu que 82% das mudas selecionadas sobreviveram à mudança de sacos
plásticos para tubetes. A maioria das espécies analisadas era nativa da Mata Atlântica.
Além das pesquisas científicas, o projeto prevê a restauração ecológica com 50 mil
mudas de espécies arbóreas e arbustivas.
A taxa de sobrevivência é alta, na avaliação de Júlio Andrade. De acordo com ele, o
método usado é agressivo, porque coloca os indivíduos em um tubo mais apertado e
com menos nutrientes. Ainda assim, a maior parte das mudas sobreviveu. “Muitas
vezes, o produtor precisa aumentar a produção em um espaço pequeno”, justifica.
“Com a pesquisa, ele vai saber o quanto pode perder no transplante de recipiente e
avaliar se é vantajoso ou não.”
Em campo, os pesquisadores constatam o empenho da comunidade local em adotar
medidas sustentáveis e, com isso, contribuir para a resolução da questão hídrica em
São Paulo. “Os proprietários de terras na região têm consciência ambiental e sabem
que, sem água, não vão poder continuar produzindo”, constata Andrade. “Todos estão
dispostos a cercar uma parte dos terrenos para fazer o plantio.”
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China deve ser referência na COP21, onde um acordo é possível, diz
Hollande
O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta terça-feira (3) que um
acordo na cúpula sobre o clima (COP21), que acontecerá em Paris em dezembro, é
“possível, mas não garantida”, e avaliou que a China deve ser referência para outros
países.
Em entrevista à rádio francesa “Europe 1″ desde Pequim, onde encerrou na terça-feira
sua visita oficial, Hollande afirma que tem confiança na cúpula de Paris, embora tenha
reconhecido que “o fracasso é possível”, como aconteceu em 2009 em Copenhague.
O presidente francês elogiou o acordo sobre o clima fechado com a China, o país mais
poluidor do mundo.
Ele destacou, em particular, o fato de a China ter aceitado o mecanismo de revisão a
cada cinco anos do acordo que for assinado em Paris, “por um lado para avaliar se as
reduções de emissões estão sendo cumpridas e, por outro, para comprovar se são
suficientes ou se é preciso trocá-las”.
O objetivo fixado para a cúpula de Paris, de limitar a dois graus o aquecimento
climático até o final de século em relação à temperatura pré-industrial “é possível se
este mecanismo de revisão for mantido”, afirmou Hollande.
Nos cálculos atuais, indicou o presidente francês, a temperatura subiria até 5 graus.
Hollande explicou que sua confiança de que haverá um acordo em Paris está
fundamentada no compromisso assinado pela China, “um grande país, mas também
porque Estados Unidos se implicaram no acordo e outros países do sul, africanos e da
América Latina também estão de acordo”.
“O fato de a China assumir suas responsabilidades e obrigações é uma maneira de
convencer outros países a se envolverem na conferência de Paris”, disse hoje Hollande
em entrevista coletiva em Pequim.
Mas ele reconheceu que persistem “pontos pendentes”, em particular o financiamento
de 100 bilhões de euros para que os países mais pobres possam cumprir os
compromissos de redução da emissões de gases poluentes sem que isso freie seu
desenvolvimento econômico.
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Por enquanto, disse Hollande, foram conseguidos 65 bilhões, e há promessas para
outros 20 bilhões, “o que ainda não é o suficiente”.
Neste sentido, o presidente francês indicou que seu país fornecerá cinco bilhões para
este fim a partir de 2020, mas que participará “de forma imediata” do fundo verde
comum que será criado em Paris para “que os países mais pobres não tenham seu
crescimento sacrificado”.
Contrário a uma taxa ecológica que “demoraria décadas a ser colocada em
funcionamento”, Hollande afirmou que também serão necessários recursos privados e
assinalou que é preciso que a poluição “tenha um preço”, para que as empresas que
emitam mais gases do efeito estufa paguem mais.
Hollande reconheceu que os resultados de um bom acordo em Paris “não se verão até
dentro de 20 ou 30 anos” e apostou em aplicar “políticas de longo prazo” neste
campo.
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COP 21 de Paris será modelada por soluções e não por problemas, diz
ministra
As discussões na 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 21), que ocorre de
30 de novembro a 11 de dezembro, em Paris, serão voltadas para encontrar soluções
para fazer a transição para uma economia de baixo carbono, e não mais por problemas
climáticos e cartas de intenção e compromissos.
A afirmação é da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que participou na
terça-feira (3) da abertura oficial da Semana do Clima União Europeia-Brasil: Clima –
Somos todos responsáveis. O evento, que teve lugar no Planetário do Rio de Janeiro,
na Gávea, zona sul da cidade, prossegue sexta-feira (6).
Na mesa de abertura, a ministra afirmou que os diálogos entre Brasil e União Europeia
apontam para uma negociação bem-sucedida em Paris, quando se espera que seja
firmado um novo acordo global para mitigar as mudanças climáticas e evitar o
aquecimento global.
“Sabemos a importância do avanço das discussões em Paris. Tem muita coisa em jogo.
[A conferência de] Paris é uma ambição para um novo rumo de desenvolvimento no
mundo, formando por uma discussão de desenvolvimento sustentável do planeta.
Estamos falando de desenvolvimento econômico, criação de emprego,
sustentabilidade. Tudo isso está em Paris”.
De acordo com Izabella, o Brasil tem uma agenda bilateral com a União Europeia na
área ambiental e o país já caminha na direção da economia de baixo carbono. “É uma
agenda robusta, baseada cada vez mais nos resultados, ninguém mais negocia com
cartas de intenção. Ou entrega resultado ou não entrega resultado. Temos que
enfrentar tudo hoje, ou vamos ficar mais dez anos falando dos problemas. O Brasil
apresentou metas respeitando a convenção do clima, e assumindo que faremos a
transição para a economia de baixo carbono”.
A ministra cobrou que os estados brasileiros se comprometam com a transparência
nos dados sobre desmatamento. Ela adiantou que o Brasil vai anunciar em Paris um
projeto para acabar com o desmatamento ilegal em Mato Grosso e no Acre até 2020.
Se der certo, o modelo será ampliado para todo o Brasil. Segundo Izabella, também
serão anunciados em breve os dados sobre o desmatamento no cerrado, bioma que
está sendo debatido há seis anos e é atualmente a principal fronteira agrícola do país.
O comissário da União Europeia para Energia e Clima, Miguel Arias Cañete, afirmou
que o Brasil tem metas ambiciosas para a COP 21 e um papel importante de liderança
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na área ambiental global. Segundo ele, a União Europeia trabalha para que saia de
Paris um acordo que aponte avanços para além do Protocolo de Kioto.
“Estamos finalizando os preparativos para fechar um novo acordo do clima em Paris. A
União Europeia está trabalhando para avançar no acordo, mas não queremos assinar
qualquer acordo, queremos um que se resuma em três pontos: corte de 50% nas
emissões até 2050; que os países se preparem para implementar as metas que já
apresentaram; e saber como os planos nacionais de mitigação das mudanças
climáticas serão implementados”.
Durante os oito dias da Semana do Clima no Planetário, 20 organizações do Brasil e da
Europa expõe boas práticas para serem incorporadas pelos cidadãos e comunidades,
sociedade civil e administração pública, com debates sobre uso racional da água e
energia, manejo dos resíduos sólidos, uso da terra, urbanismo, mobilidade urbana,
segurança e clima.
Otimista com as discussões que poderão feitas em Paris, a ministra Izabella brincou
com a paixão nacional. “Se não ganhamos a copa, ganharemos a COP do clima”, disse,
depois de lembrar que o Brasil será homenageado na COP 21 por ter desenvolvido
métricas e métodos para a compensação do carbono e ter conseguido neutralizar as
emissões da Copa do Mundo de 2014.
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Meta de desmatamento do Brasil “não é trivial”, rebate ministra do
Meio Ambiente
A meta do Brasil de eliminar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030 e restaurar
milhões de hectares de floresta “não é trivial”, tratando-se de uma complexa operação
de envolve diversos setores do estado – disse nesta terça-feira (3) a ministra do Meio
Ambiente, Izabella Teixeira.
O Brasil, um dos principais atores no processo de um ambicioso acordo sobre o
aquecimento global na Conferência do Clima de Paris (COP21), buscará também
reduzir em 37% suas emissões de carbono até 2025 e 43% até 2030, segundo informou
a presidente Dilma Rousseff na ONU.
“Tudo foi cuidadosamente colocado, explicado, discutido, ampliado e ainda há gente
que diz que o Brasil só vai acabar com o desmatamento em 2030″, lançou a ministra
durante um evento sobre meio ambiente organizado no Rio de Janeiro em parceria
com a União Europeia.
“Se me derem as condições políticas em todos os estados da Amazônia, com
transparência em suas decisões sobre supressão de vegetação, acabamos com o
desmatamento ilegal em 2020, mas não vou assumir um compromisso que possa
deixar o Brasil com a fama internacional de não cumpridor”, seguiu.
O controle da atividade madeireira legal depende dos governos estaduais e de acordo
com a ministra não há clareza nos dados de desmatamento e, em alguns casos, fraudes
foram detectadas. O Brasil está desenvolvendo um projeto para erradicar a exploração
madeireira ilegal nos estados do Acre e Mato Grosso até 2020.
Se for bem sucedido, será implementado no resto do país.
O Brasil espera acabar com o desmatamento até 2030 e replantar pelo menos 12
milhões de hectares de florestas, recuperar mais 15 milhões de pastagens degradadas
e integrados 5 milhões de áreas agrícolas.
Mas algumas ONGs, que aplaudiram as metas do Brasil, consideraram que este era o
“ponto fraco” da agenda.
“Buscamos resultados concretos, restaurar [aproximadamente] 34 milhões de hectares
não é trivial, é metade da França e desenvolver o modelo econômico em torno disso
também não é trivial”, continuou.
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A COP21 reunirá 195 países em dezembro em Paris com o objetivo de limitar em dois
graus o aquecimento do planeta em relação à temperatura da era pré-industrial.
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Samba de um bioma só
Marcada para começar neste fim de novembro, a conferência sobre mudanças
climáticas de Paris faz crescer a expectativa por um acordo que trace o caminho para
um futuro mais seguro para todos. Nesse sentido, é indiscutível o papel da Amazônia
na regulação regional e global dos mecanismos do clima, e também no da conservação
da biodiversidade. Mas, não se pode fechar os olhos para outros biomas** e para
outras agendas socioambientais.
Discursos e ações oficiais, do setor privado e até do não governamental têm centrado
esforços políticos e investimentos na floresta tropical, enquanto na prática e junto à
opinião pública se minimiza a função climática, de conservação da biodiversidade e de
serviços ecossistêmicos de outras formações naturais.
Exemplos recentes, o Fundo Global para o Meio Ambiente anunciou US$ 115 milhões
para gestão sustentável e corte de emissões de carbono, na Amazônia. As metas que o
Brasil levará à conferência de Paris têm entre seus carros-chefes zerar o
desmatamento ilegal até 2030, na Amazônia. E há poucos dias, recursos públicos
foram usados para que o Governo Federal promovesse, em Londres, um... Dia da
Amazônia, para apresentar nossa “política ambiental”.
Todavia, a Amazônia não é uma ilha. Ela não sobreviverá sozinha ao jogo das
mudanças climáticas globais, ainda mais se persistir como alvo de projetos
desenvolvimentistas que vêm lhe entregando fartamente hidrelétricas, rodovias e
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desmatamento. Quase 30 barragens para geração de energia estão planejadas para a
região. O desmatamento cresce fortemente no entorno de canteiros de obras, como
da polêmica usina deBelo Monte. Discurso e prática em conflito.
Enquanto isso, do Cerrado, chamado de caixa d´água do país e reconhecido como a
savana mais rica em vida do planeta, já se consumiu a metade, especialmente para
pastagens e monoculturas, como de soja. Apenas 20% do Cerrado ainda não viraram
uma grande colcha de retalhos de matas, e menos de 3% dele estão efetivamente
protegidos em parques nacionais e espaços semelhantes. Algo grave para uma região
cujas águas ajudam a manter vivo o Pantanal e são responsáveis por boa parte da
eletricidade que chega a nossas casas.
Riquezas naturais e humanas de outros biomas e dos ambientes costeiros e marinhos
caíram no quase total ostracismo, tornando-os alvos fáceis do incessante
desmatamento e de modelos de desenvolvimento que poderão decretar sua extinção.
Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa se tornaram “biomas de segunda
categoria” em termos políticos, científicos e de investimentos para sua conservação
frente à atenção nacional e internacional focada na Amazônia.
O Brasil assinou e ratificou uma séria de convenções e acordos internacionais
destinados à manutenção da vida em suas infinitas formas, à preservação de áreas
úmidas, à proteção de ambientes marinhos, à contenção da poluição e à conservação
de ecossistemas terrestres, por exemplo. Tais contratos não fazem distinção entre
nossos biomas, e corretamente cumpri-los exigirá do Poder Público um olhar mais
abrangente sobre o território brasileiro. Antes que seja tarde.
Nosso sistema de parques nacionais e outros tipos de “unidades de conservação” é
francamente concentrado na Amazônia. Ponto para a floresta. Enquanto isso, os
demais ecossistemas têm graves falhas em proteção oficial, especialmente frente às
metas internacionais que demandam o abrigo de 17% das formações terrestres e 10%
das zonas costeiras e marinhas, até 2020. Nesse quesito, Pampa e ambientes marinho
costeiros detêm o maior déficit de proteção.
Proteger e conservar adequadamente todas essas formações naturais não atenderá
apenas à sobrevivência de plantas e animais, muitos ameaçados de extinção, mas
também ajudará a oferecer clima adequado, espaços de lazer, turismo e geração de
renda, água para geração de energia, agricultura e abastecimento público, meios de
sobrevivência para populações tradicionais e um futuro realmente mais sustentável
para todos os brasileiros.
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Simpósio em Ipojuca discute a fauna brasileira
Especialistas de diversos países discutem conservação de espécies em situação de
vulnerabilidade
O Projeto Hippocampus, em parceria com o Complexo Industrial Portuário de Suape e
o Sebrae, realizam o I Simpósio Brasileiro da Fauna Sobre-Explotada e Ameaçada de
Extinção (Simbrafauna). O evento, que ocorre entre estas quarta e sexta-feiras (4 e 6),
será sediado no Enotel Resort & SPA, em Porto de Galinhas, distrito de Ipojuca, Litoral
Sul do Estado.
O Simbrafauna reúne especialistas do Brasil, Canadá, Portugal e Argentina, além de
representantes de órgãos públicos ambientais, ONGs e de grandes projetos de
conservação da fauna brasileira. Os participantes irão compartilhar experiências e
discutir a conservação das espécies em situação de vulnerabilidade, fomentando o
diálogo, a construção de ideias e ações de preservação da fauna brasileira durante a
realização de mesas redondas e palestras.
O evento trará ainda o I Workshop Syngnathidae Brasil, que abordará, durante os três
dias do Simpósio, o panorama mundial da família do cavalo-marinho. O workshop foi
idealizado pela bióloga Rosana Beatriz Silveira, que também é presidente do
Hippocampus, projeto que, desde 2001, se dedica ao cultivo e conservação de cavalos-
marinhos em Porto de Galinhas.