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Árvore de Natal do Ibirapuera começa a ser montada na Zona Sul de SP

A estrutura da árvore de Natal do Ibirapuera, na Zona Sul de São Paulo, começou a ser

montada no domingo (1º). Os detalhes sobre a decoração e os custos da árvore,

instalada na área externa do Parque Ibirapuera, na Praça Aldo Chioratto, ainda não

foram divulgados pela Prefeitura porque, segundo a SPTuris, o projeto completo do

Natal Iluminado 2015 está em finalização.

Sem patrocínio da iniciativa privada, a estrutura foi totalmente paga pela Prefeitura de

São Paulo em 2014. O custo foi de R$ 1,9 milhão, de acordo com empresa municipal de

turismo e eventos responsável pela organização da programação de fim de ano na

capital paulista. Com 54 metros de altura e 30 metros de diâmetro, a árvore do

Ibirapuera era equivalente a um prédio de 20 andares.

A decoração tinha 60 bolas coloridas com até 1,5 metro cada, 20 estrelas cadentes de

até 2 metros com micro lâmpadas, 50 estrelas de até um metro de diâmetro com

lâmpadas especiais e cerca de 40 laços vermelhos, além de outros adornos e luzes.

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Até outubro, a Prefeitura recebeu propostas de parceria com a iniciativa privada para a

decoração na Avenida Paulista, Parque Ibirapuera, Mercado Municipal (Mercadão),

Theatro Municipal, Represa de Guarapiranga, Praça Charles Miller, Vale do

Anhangabaú, entre outros.

A SPTuris informou ao G1 que a programação e investimento para o Natal de 2015

devem ser divulgados até o fim do mês de novembro.

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Festival Internacional de Televisão conta com youtubers e debates sobre

tecnologia

Em sua segunda edição, o Telas Festival Internacional de TV de São Paulo irá debater

inovação e tecnologia em encontros abertos ao público de 9 a 15 de novembro. O

evento, realizado pela Converge, conta com o apoio da Spcine, Empresa de Cinema e

do Audiovisual de São Paulo, para levar novidades do conteúdo multitelas produzido

no Brasil e em mais 11 países.

No espaço “Arena Web”, algumas estrelas da produção de vídeos para internet estarão

disponíveis para um bate papo descontraído com o público. Karen Jonz falará sobre

seu canal no YouTube, o “Garagem de Unicórnio”, detalhando sua influência como

tetracampeã mundial de skate feminino para meninas que gostam da moda street.

Com a marca de 1 bilhão de visualizações na plataforma do Google, Pedro Afonso

contará sobre seu trabalho à frente do canal RezendeEvil, onde constrói histórias a

partir dos gráficos do jogo Minecraft. Representantes do “Canal das Bee”, “Põe Na

Roda” e “Coronhada TV” também estarão no evento.

O ciclo de debates contará com a participação do especialista em transmedia francês

Pierre Cattan, diretor da produtora Smallbang, que criou o projeto “CinemaCity”, que

propõe caminhadas interativas em Paris onde foram gravadas cenas de filmes

clássicos. Ele vai falar na Oca na próxima quarta-feira, 11, ao meio-dia. Na mesma data,

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o showrunner da série ‘Narcos’ (Netflix), Chris Brancato, vai participar do painel

“Roteiro e propriedade intelectual no ambiente multiplataformas”, às 15h30.

Nesta ano, a Oca, no Parque Ibirapuera, foi colocada no centro do evento.

Programações paralelas acontecem na Fundação Armando Alvares Penteado, no

Museu de Arte Moderna, na União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (Unibes

Cultural) e no Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Para o diretor-presidente da

Spcine, Alfredo Manevy, o festival é fundamental para consolidar São Paulo como

destino importante para a área. “Creio que a cidade e o setor audiovisual podem ter

no Telas uma praça de fruição, debates, celebração e negócios”. Mais informações

sobre a programação podem ser encontradas em www.festivaldetv.com.br.

Serviço:

Telas - Festival Internacional de TV de São Paulo

Quando - 9 a 15 de novembro

Onde -FAAP - Rua Alagoas, 903 – Higienópolis; OCA e MAM- Parque do Ibirapuera - Av.

Pedro Álvares Cabral,s/nº; MIS- Avenida Europa, 158, Jardim Europa; UNIBES Cultural-

Rua Oscar Freire, 2500 - Pinheiros

Programação e informações:

www.festivaldetv.com.br

facebook.com/telasfestivaldetv

twitter.com/telasfestivaltv

instagram.com/telasfestival

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Nesta sexta-feira, Parque Ibirapuera recebe Campanha Nacional

Otorrino Pediátrica

Ação promoverá serviços gratuitos, brincadeiras, atividades lúdicas e teatro para a

população

Nos dias 6 e 7 de novembro, quem passar pelo Parque Ibirapuera poderá participar de

um circuito lúdico dentro de uma grande tenda personalizada, que apresentará as

principais doenças dos ouvidos, nariz e garganta, que podem afetar diretamente o

desempenho escolar das crianças. A exposição é parte das realizações da 2ª Campanha

Nacional Otorrino Pediátrica, promovida pela Associação Brasileira de

Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe), em parceria com a Associação Brasileira de

Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (ABORL-CCF).

“É muito importante divulgar quais são as principais afecções otorrinolaringológicas

infantis e como podem influenciar no desenvolvimento das crianças. Disseminar

informações sobre os sintomas e tratamento adequado para cada patologia são

determinantes para minimizar suas consequências”, afirma a médica

otorrinolaringologista Dra Renata Di Francesco, presidente da ABOPe. A superestrutura

da Campanha Nacional Otorrino Pediátrica possui seções internas, que apresentam de

forma didática e interativa, quatro importantes temas tratados pela

otorrinolaringologia pediátrica: audição, respiração, sono e equilíbrio. A campanha

conta, ainda, com o apoio da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente.

Audição: Para entender mais sobre os principais problemas auditivos, os visitantes

poderão conferir a representação de um ambiente doméstico com ruídos comuns do

dia a dia, um tapete musical que é ativado com os pés, um telefone de lata em que

duas crianças conversam em lados opostos, e a medição dos decibéis emitidos pelos

brinquedos com efeitos sonoros – por meio do uso do decibelímetro. A otite ou

inflamação nos ouvidos atinge 70% da população infantil, de acordo com a ABOPe. Em

casos crônicos, a otite secretora pode causar perda de audição em cerca de 15%

crianças na faixa pré-escolar, afetando o desenvolvimento da fala e a alfabetização.

Equilíbrio: as crianças poderão participar de brincadeiras para entender a relação do

ouvido com o equilíbrio e avaliar suas habilidades de estabilidade corporal. “A criança

afetada não consegue participar das brincadeiras que outras da mesma idade realizam

com facilidade, como andar de bicicleta e pular amarelinha”, afirma a médica.

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Respiração: Um estudo realizado pela Dra Renata Di Francesco com 292 crianças da

cidade de São Paulo concluiu que os pequenos que respiram pela boca têm maior

tendência a dificuldades de aprendizado. Por isso, nesta fase da exposição, os

participantes conhecerão as principais causas da obstrução nasal e seu impacto na

qualidade de vida, brincando no “Jogo dos Aromas”, teste para identificar, apenas com

o olfato, 10 cheiros diferentes escondidos em uma caixa surpresa.

Sono: No último ambiente do circuito, uma oficina teatral encenará uma sala de aula,

onde um ator trajado de aluno e outro como professor dialogam entre si, com os pais

e as crianças, sobre os efeitos do ronco e da apneia do sono, problemas que atingem

cerca de 3% da população infantil em fase pré-escolar, afetando seu desenvolvimento

e aprendizado. Médicos otorrinolaringologistas, que acompanham a apresentação,

também farão uma breve palestra sobre o tema.

Campanha Digital

Além do evento no Parque Ibirapuera, a campanha estende-se no universo digital. Nos

próximos meses, a iniciativa utilizará plataformas on-line, como redes sociais e um blog

interativo para divulgar dicas, artigos, curiosidades, notícias do Brasil e do mundo em

otorrinolaringologia pediátrica e as principais novidades da campanha.

“Convidamos a todos para participarem dessa importante iniciativa. Será uma ótima

oportunidade de aproximar pais, filhos e professores, e informar sobre a importância

da prevenção de doenças para a saúde de nossas crianças”, conclui a Dra. Renata Di

Francesco.

Serviço:

Lançamento da Campanha Nacional Otorrino Pediátrica

Data: 6 e 7 de novembro

Horário: das 9h às 17h

Local: Arena Ponte de Ferro – Parque Ibirapuera

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral – Moema – São Paulo (SP)

Única exposição. Entrada franca.

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Comissão do Meio Ambiente fala sobre parede e telhados verdes

Assista, aqui.

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Crise hídrica também é tema da Zurich Corporate Conference

A segunda parte da Zurich Corporate Conference abordou um dos assuntos que,

segundo análise estabelecida a partir de pesquisa com participação da Zurich, consiste

no risco de maior impacto global: a crise hídrica. O Head of Risks Engineering da Zurich,

Carlos Cortés, foi o responsável pela primeira apresentação, entitulada “Riscos hídricos

e como eles podem impactar os seus negócios”. O executivo falou sobre

consequências da escassez, como a crise energética, e que o problema deve estar na

lista dos riscos analisados por empresas e ainda elencou algumas estratégias de gestão

para combater o problema, como: poços artesianos/interconexão de reservatórios,

identificar e avaliar processor demandantes, comprometimento de gestão e

conservação e parcerias regioais/gorvernança e sustentabilidade. “O que tentei fazer

na palestra foi alertar sobre os riscos hídricos, que tendem a se agravar nos próximos

anos, e as coisas que as empresas podem fazer hoje para gerenciar esses riscos a longo

prazo”, disse Cortés, que completou: “Acredito que com ações simples, ações

coordenadas de todos os players, são riscos que o Brasil poderá levar adequadamente,

considerando que o país é altamente rico em recursos hídricos”.

Antes do encerramento da Zurich Corporate Conference, ainda houve tempo para uma

interessantíssima apresentação, comandada por Gérard Moss, engenheiro mecânico

de formação que idealizou no Brasil diversos projetos relacionados à manutenção dos

nossos recursos hídricos e que unem pesquisa e conscientização, promovendo a

educação ambiental entre jovens e adultos. Na palestra “Rios Voadores”, título de

projeto iniciado em 2007, explicou como as florestas interferem nos rios e como se é

possível – e fundamental – preservá-los. “O Brasil não é o país do futebol nem do

Carnaval. O Brasil é o país da água”, enfatizou o bem-humorado palestrante.

Assistindo as apresentações da primeira fila, o CEO de Global Corporate para o Brasil,

Emanuel Baltis, mostrou-se satisfeito com o desenvolvimento do evento e agradeceu

aos presentes pela participação. “Esse evento é uma resposta para os nossos

parceiros, corretores e clientes. É um obrigado por estarem conosco o ano inteiro e um

evento importante de relacionamento, no qual dividimos opiniões e tratamos de

assuntos que preocupam os brasileiros. As pessoas, os nossos parceiros, querem saber

o que está acontecendo no país e ouvir a opinião de líderes importantes, como estes

que estiveram aqui”, comentou Baltis.

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Gestão da crise hídrica por Alckmin é reprovada por 48%, diz Datafolha

Índice é 10 pontos percentuais maior do que o verificado em 2014.

Para 84%, governo fornece apenas os dados que interessam a ele próprio.

A gestão da crise hídrica pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) é reprovada por 48%

dos moradores da capital paulista, segundo pesquisa do Datafolha publicada nesta

quarta-feira (4) pelo jornal “Folha de S. Paulo”.

A reprovação representa uma piora de dez pontos percentuais em relação ao

levantamento anterior, feito em agosto de 2014, quando 38% reprovavam a gestão da

crise.

À época, a crise nos reservatórios já era uma realidade, mas só depois das eleições que

aconteceram em outubro o governo passou a usar em algumas oportunidades o termo

racionamento para as manobras de redução de pressão que reduzem a quantidade de

água em regiões de São Paulo em determinados momentos do dia. Além disso, entre

as duas pesquisas, a Sabesp aplicou dois reajustes de tarifa.

A nova pesquisa foi feita entre os dias 28 e 29 de outubro com 1.092 pessoas na capital

paulista. A margem de erro é de três pontos percentuais.

A avaliação sobre a gestão da crise por Alckmin foi:

- Ótima/boa: 15%

- Regular: 35%

- Ruim/péssima: 48%

- Não sabe/não respondeu: 2%

A pesquisa avaliou também o nível de transparência do governo na crise hídrica. Para

84% dos entrevistados, o governo fornece apenas os dados que interessam a ele

próprio. Na pesquisa anterior, 71% tinham essa opinião.

Já o percentual de pessoas que dizem acreditar que o governo fornece todos os dados

caiu de 23% para 12%. Não souberam responder 4%.

Prefeitura

A mesma pesquisa do Datafolha também avaliou a gestão de Fernando Haddad (PT) à

frente da Prefeitura de São Paulo.

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A reprovação a Haddad alcançou seu maior nível desde o início do mandato, em 2013,

com 49% dos paulistanos considerando a administração ruim ou péssima. Na pesquisa

anterior, de fevereiro, 44% reprovavam a administração.

O resultado da nova pesquisa de avaliação da gestão de Haddad é:

- Ótima/boa: 15%

- Regular: 34%

- Ruim/péssima: 49%

- Não sabe/não respondeu: 2%

Os dados sobre Haddad foram divulgados na segunda-feira (2).

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Fundo Clima ajuda a recuperar o Cantareira

Medidas de reflorestamento, produção florestal e pesquisa científica serão novas

aliadas no combate à crise hídrica de São Paulo. Projeto apoiado pelo Fundo Nacional

sobre Mudança do Clima (Fundo Clima), do Ministério do Meio Ambiente (MMA),

promoverá a reposição de 50 mil mudas e a recuperação de 25 hectares na região do

Sistema Canteira, entre outras ações. Ao todo, R$ 500 mil serão investidos.

A restauração ocorrerá em nascentes, córregos e rios nos municípios paulistas de

Piracaia, Joanópolis e Nazaré Paulista. A Agência Ambiental Pick-upau é a responsável

pela execução do projeto. “Há vários relatos de produtores locais de que muitas

nascentes situadas nas propriedades dessas regiões estão desaparecendo”, alerta o

CEO da instituição, Júlio Andrade. Segundo ele, o processo já foi iniciado em alguns

pontos.

Mudas – A primeira pesquisa do projeto analisou um processo de mudança de

recipientes entre mudas de espécies florestais. Publicado na Darwin Society Magazine,

o estudo concluiu que 82% das mudas selecionadas sobreviveram à mudança de sacos

plásticos para tubetes. A maioria das espécies analisadas era nativa da Mata Atlântica.

Além das pesquisas científicas, o projeto prevê a restauração ecológica com 50 mil

mudas de espécies arbóreas e arbustivas.

A taxa de sobrevivência é alta, na avaliação de Júlio Andrade. De acordo com ele, o

método usado é agressivo, porque coloca os indivíduos em um tubo mais apertado e

com menos nutrientes. Ainda assim, a maior parte das mudas sobreviveu. “Muitas

vezes, o produtor precisa aumentar a produção em um espaço pequeno”, justifica.

“Com a pesquisa, ele vai saber o quanto pode perder no transplante de recipiente e

avaliar se é vantajoso ou não.”

Em campo, os pesquisadores constatam o empenho da comunidade local em adotar

medidas sustentáveis e, com isso, contribuir para a resolução da questão hídrica em

São Paulo. “Os proprietários de terras na região têm consciência ambiental e sabem

que, sem água, não vão poder continuar produzindo”, constata Andrade. “Todos estão

dispostos a cercar uma parte dos terrenos para fazer o plantio.”

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China deve ser referência na COP21, onde um acordo é possível, diz

Hollande

O presidente da França, François Hollande, afirmou nesta terça-feira (3) que um

acordo na cúpula sobre o clima (COP21), que acontecerá em Paris em dezembro, é

“possível, mas não garantida”, e avaliou que a China deve ser referência para outros

países.

Em entrevista à rádio francesa “Europe 1″ desde Pequim, onde encerrou na terça-feira

sua visita oficial, Hollande afirma que tem confiança na cúpula de Paris, embora tenha

reconhecido que “o fracasso é possível”, como aconteceu em 2009 em Copenhague.

O presidente francês elogiou o acordo sobre o clima fechado com a China, o país mais

poluidor do mundo.

Ele destacou, em particular, o fato de a China ter aceitado o mecanismo de revisão a

cada cinco anos do acordo que for assinado em Paris, “por um lado para avaliar se as

reduções de emissões estão sendo cumpridas e, por outro, para comprovar se são

suficientes ou se é preciso trocá-las”.

O objetivo fixado para a cúpula de Paris, de limitar a dois graus o aquecimento

climático até o final de século em relação à temperatura pré-industrial “é possível se

este mecanismo de revisão for mantido”, afirmou Hollande.

Nos cálculos atuais, indicou o presidente francês, a temperatura subiria até 5 graus.

Hollande explicou que sua confiança de que haverá um acordo em Paris está

fundamentada no compromisso assinado pela China, “um grande país, mas também

porque Estados Unidos se implicaram no acordo e outros países do sul, africanos e da

América Latina também estão de acordo”.

“O fato de a China assumir suas responsabilidades e obrigações é uma maneira de

convencer outros países a se envolverem na conferência de Paris”, disse hoje Hollande

em entrevista coletiva em Pequim.

Mas ele reconheceu que persistem “pontos pendentes”, em particular o financiamento

de 100 bilhões de euros para que os países mais pobres possam cumprir os

compromissos de redução da emissões de gases poluentes sem que isso freie seu

desenvolvimento econômico.

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Por enquanto, disse Hollande, foram conseguidos 65 bilhões, e há promessas para

outros 20 bilhões, “o que ainda não é o suficiente”.

Neste sentido, o presidente francês indicou que seu país fornecerá cinco bilhões para

este fim a partir de 2020, mas que participará “de forma imediata” do fundo verde

comum que será criado em Paris para “que os países mais pobres não tenham seu

crescimento sacrificado”.

Contrário a uma taxa ecológica que “demoraria décadas a ser colocada em

funcionamento”, Hollande afirmou que também serão necessários recursos privados e

assinalou que é preciso que a poluição “tenha um preço”, para que as empresas que

emitam mais gases do efeito estufa paguem mais.

Hollande reconheceu que os resultados de um bom acordo em Paris “não se verão até

dentro de 20 ou 30 anos” e apostou em aplicar “políticas de longo prazo” neste

campo.

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COP 21 de Paris será modelada por soluções e não por problemas, diz

ministra

As discussões na 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 21), que ocorre de

30 de novembro a 11 de dezembro, em Paris, serão voltadas para encontrar soluções

para fazer a transição para uma economia de baixo carbono, e não mais por problemas

climáticos e cartas de intenção e compromissos.

A afirmação é da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que participou na

terça-feira (3) da abertura oficial da Semana do Clima União Europeia-Brasil: Clima –

Somos todos responsáveis. O evento, que teve lugar no Planetário do Rio de Janeiro,

na Gávea, zona sul da cidade, prossegue sexta-feira (6).

Na mesa de abertura, a ministra afirmou que os diálogos entre Brasil e União Europeia

apontam para uma negociação bem-sucedida em Paris, quando se espera que seja

firmado um novo acordo global para mitigar as mudanças climáticas e evitar o

aquecimento global.

“Sabemos a importância do avanço das discussões em Paris. Tem muita coisa em jogo.

[A conferência de] Paris é uma ambição para um novo rumo de desenvolvimento no

mundo, formando por uma discussão de desenvolvimento sustentável do planeta.

Estamos falando de desenvolvimento econômico, criação de emprego,

sustentabilidade. Tudo isso está em Paris”.

De acordo com Izabella, o Brasil tem uma agenda bilateral com a União Europeia na

área ambiental e o país já caminha na direção da economia de baixo carbono. “É uma

agenda robusta, baseada cada vez mais nos resultados, ninguém mais negocia com

cartas de intenção. Ou entrega resultado ou não entrega resultado. Temos que

enfrentar tudo hoje, ou vamos ficar mais dez anos falando dos problemas. O Brasil

apresentou metas respeitando a convenção do clima, e assumindo que faremos a

transição para a economia de baixo carbono”.

A ministra cobrou que os estados brasileiros se comprometam com a transparência

nos dados sobre desmatamento. Ela adiantou que o Brasil vai anunciar em Paris um

projeto para acabar com o desmatamento ilegal em Mato Grosso e no Acre até 2020.

Se der certo, o modelo será ampliado para todo o Brasil. Segundo Izabella, também

serão anunciados em breve os dados sobre o desmatamento no cerrado, bioma que

está sendo debatido há seis anos e é atualmente a principal fronteira agrícola do país.

O comissário da União Europeia para Energia e Clima, Miguel Arias Cañete, afirmou

que o Brasil tem metas ambiciosas para a COP 21 e um papel importante de liderança

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na área ambiental global. Segundo ele, a União Europeia trabalha para que saia de

Paris um acordo que aponte avanços para além do Protocolo de Kioto.

“Estamos finalizando os preparativos para fechar um novo acordo do clima em Paris. A

União Europeia está trabalhando para avançar no acordo, mas não queremos assinar

qualquer acordo, queremos um que se resuma em três pontos: corte de 50% nas

emissões até 2050; que os países se preparem para implementar as metas que já

apresentaram; e saber como os planos nacionais de mitigação das mudanças

climáticas serão implementados”.

Durante os oito dias da Semana do Clima no Planetário, 20 organizações do Brasil e da

Europa expõe boas práticas para serem incorporadas pelos cidadãos e comunidades,

sociedade civil e administração pública, com debates sobre uso racional da água e

energia, manejo dos resíduos sólidos, uso da terra, urbanismo, mobilidade urbana,

segurança e clima.

Otimista com as discussões que poderão feitas em Paris, a ministra Izabella brincou

com a paixão nacional. “Se não ganhamos a copa, ganharemos a COP do clima”, disse,

depois de lembrar que o Brasil será homenageado na COP 21 por ter desenvolvido

métricas e métodos para a compensação do carbono e ter conseguido neutralizar as

emissões da Copa do Mundo de 2014.

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Meta de desmatamento do Brasil “não é trivial”, rebate ministra do

Meio Ambiente

A meta do Brasil de eliminar o desmatamento ilegal na Amazônia até 2030 e restaurar

milhões de hectares de floresta “não é trivial”, tratando-se de uma complexa operação

de envolve diversos setores do estado – disse nesta terça-feira (3) a ministra do Meio

Ambiente, Izabella Teixeira.

O Brasil, um dos principais atores no processo de um ambicioso acordo sobre o

aquecimento global na Conferência do Clima de Paris (COP21), buscará também

reduzir em 37% suas emissões de carbono até 2025 e 43% até 2030, segundo informou

a presidente Dilma Rousseff na ONU.

“Tudo foi cuidadosamente colocado, explicado, discutido, ampliado e ainda há gente

que diz que o Brasil só vai acabar com o desmatamento em 2030″, lançou a ministra

durante um evento sobre meio ambiente organizado no Rio de Janeiro em parceria

com a União Europeia.

“Se me derem as condições políticas em todos os estados da Amazônia, com

transparência em suas decisões sobre supressão de vegetação, acabamos com o

desmatamento ilegal em 2020, mas não vou assumir um compromisso que possa

deixar o Brasil com a fama internacional de não cumpridor”, seguiu.

O controle da atividade madeireira legal depende dos governos estaduais e de acordo

com a ministra não há clareza nos dados de desmatamento e, em alguns casos, fraudes

foram detectadas. O Brasil está desenvolvendo um projeto para erradicar a exploração

madeireira ilegal nos estados do Acre e Mato Grosso até 2020.

Se for bem sucedido, será implementado no resto do país.

O Brasil espera acabar com o desmatamento até 2030 e replantar pelo menos 12

milhões de hectares de florestas, recuperar mais 15 milhões de pastagens degradadas

e integrados 5 milhões de áreas agrícolas.

Mas algumas ONGs, que aplaudiram as metas do Brasil, consideraram que este era o

“ponto fraco” da agenda.

“Buscamos resultados concretos, restaurar [aproximadamente] 34 milhões de hectares

não é trivial, é metade da França e desenvolver o modelo econômico em torno disso

também não é trivial”, continuou.

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A COP21 reunirá 195 países em dezembro em Paris com o objetivo de limitar em dois

graus o aquecimento do planeta em relação à temperatura da era pré-industrial.

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Samba de um bioma só

Marcada para começar neste fim de novembro, a conferência sobre mudanças

climáticas de Paris faz crescer a expectativa por um acordo que trace o caminho para

um futuro mais seguro para todos. Nesse sentido, é indiscutível o papel da Amazônia

na regulação regional e global dos mecanismos do clima, e também no da conservação

da biodiversidade. Mas, não se pode fechar os olhos para outros biomas** e para

outras agendas socioambientais.

Discursos e ações oficiais, do setor privado e até do não governamental têm centrado

esforços políticos e investimentos na floresta tropical, enquanto na prática e junto à

opinião pública se minimiza a função climática, de conservação da biodiversidade e de

serviços ecossistêmicos de outras formações naturais.

Exemplos recentes, o Fundo Global para o Meio Ambiente anunciou US$ 115 milhões

para gestão sustentável e corte de emissões de carbono, na Amazônia. As metas que o

Brasil levará à conferência de Paris têm entre seus carros-chefes zerar o

desmatamento ilegal até 2030, na Amazônia. E há poucos dias, recursos públicos

foram usados para que o Governo Federal promovesse, em Londres, um... Dia da

Amazônia, para apresentar nossa “política ambiental”.

Todavia, a Amazônia não é uma ilha. Ela não sobreviverá sozinha ao jogo das

mudanças climáticas globais, ainda mais se persistir como alvo de projetos

desenvolvimentistas que vêm lhe entregando fartamente hidrelétricas, rodovias e

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desmatamento. Quase 30 barragens para geração de energia estão planejadas para a

região. O desmatamento cresce fortemente no entorno de canteiros de obras, como

da polêmica usina deBelo Monte. Discurso e prática em conflito.

Enquanto isso, do Cerrado, chamado de caixa d´água do país e reconhecido como a

savana mais rica em vida do planeta, já se consumiu a metade, especialmente para

pastagens e monoculturas, como de soja. Apenas 20% do Cerrado ainda não viraram

uma grande colcha de retalhos de matas, e menos de 3% dele estão efetivamente

protegidos em parques nacionais e espaços semelhantes. Algo grave para uma região

cujas águas ajudam a manter vivo o Pantanal e são responsáveis por boa parte da

eletricidade que chega a nossas casas.

Riquezas naturais e humanas de outros biomas e dos ambientes costeiros e marinhos

caíram no quase total ostracismo, tornando-os alvos fáceis do incessante

desmatamento e de modelos de desenvolvimento que poderão decretar sua extinção.

Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa se tornaram “biomas de segunda

categoria” em termos políticos, científicos e de investimentos para sua conservação

frente à atenção nacional e internacional focada na Amazônia.

O Brasil assinou e ratificou uma séria de convenções e acordos internacionais

destinados à manutenção da vida em suas infinitas formas, à preservação de áreas

úmidas, à proteção de ambientes marinhos, à contenção da poluição e à conservação

de ecossistemas terrestres, por exemplo. Tais contratos não fazem distinção entre

nossos biomas, e corretamente cumpri-los exigirá do Poder Público um olhar mais

abrangente sobre o território brasileiro. Antes que seja tarde.

Nosso sistema de parques nacionais e outros tipos de “unidades de conservação” é

francamente concentrado na Amazônia. Ponto para a floresta. Enquanto isso, os

demais ecossistemas têm graves falhas em proteção oficial, especialmente frente às

metas internacionais que demandam o abrigo de 17% das formações terrestres e 10%

das zonas costeiras e marinhas, até 2020. Nesse quesito, Pampa e ambientes marinho

costeiros detêm o maior déficit de proteção.

Proteger e conservar adequadamente todas essas formações naturais não atenderá

apenas à sobrevivência de plantas e animais, muitos ameaçados de extinção, mas

também ajudará a oferecer clima adequado, espaços de lazer, turismo e geração de

renda, água para geração de energia, agricultura e abastecimento público, meios de

sobrevivência para populações tradicionais e um futuro realmente mais sustentável

para todos os brasileiros.

Page 22: SÃO PAULO, 04 DE NOVEMBRO DE 2015. - prefeitura.sp.gov.br · Ele vai falar na Oca na próxima quarta-feira, ... na União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social ... afirma a médica

Simpósio em Ipojuca discute a fauna brasileira

Especialistas de diversos países discutem conservação de espécies em situação de

vulnerabilidade

O Projeto Hippocampus, em parceria com o Complexo Industrial Portuário de Suape e

o Sebrae, realizam o I Simpósio Brasileiro da Fauna Sobre-Explotada e Ameaçada de

Extinção (Simbrafauna). O evento, que ocorre entre estas quarta e sexta-feiras (4 e 6),

será sediado no Enotel Resort & SPA, em Porto de Galinhas, distrito de Ipojuca, Litoral

Sul do Estado.

O Simbrafauna reúne especialistas do Brasil, Canadá, Portugal e Argentina, além de

representantes de órgãos públicos ambientais, ONGs e de grandes projetos de

conservação da fauna brasileira. Os participantes irão compartilhar experiências e

discutir a conservação das espécies em situação de vulnerabilidade, fomentando o

diálogo, a construção de ideias e ações de preservação da fauna brasileira durante a

realização de mesas redondas e palestras.

O evento trará ainda o I Workshop Syngnathidae Brasil, que abordará, durante os três

dias do Simpósio, o panorama mundial da família do cavalo-marinho. O workshop foi

idealizado pela bióloga Rosana Beatriz Silveira, que também é presidente do

Hippocampus, projeto que, desde 2001, se dedica ao cultivo e conservação de cavalos-

marinhos em Porto de Galinhas.