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VIII9 SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS
SAO PAULO - S P
27 de novembro a 01 de dezembro
1972
SISMOGENESE E NEOTECTONICA DO SUL-DO BRASIL.
(ESTADO DE SAO PAULO)
TEMA : II
a
Alfredo Jose Simon Bjtrnberg
SISMOG2NESE E NEOTECTONICA DO SUL DO BRASIL
(ESTADO DE SAO PAULO)
1.
Introducao
2.
Sismogenese
3.
Subpressoes Provocadas em Reservatorios Artificiais e
Falhamentos.
4.
Camadas Profundas com Subpressoes Elevadas.
5.
Fatores Tectonicos
6.
Resumo e Conclusoes
7.
Consideracoes Finals
8.
Bibliografia
Geol.Alfredo J.S.Bjdrnberg*
Professor Titular de Geologia Aplicada da Escola de Engenharia deSao Carlos da Universidade de Sao Paulo.Chefe da Divisao de Geologia Aplicada da Promon Engenharia S.A.
J
1.
Introdugao
Em epocas recentes , tem ocorrido muitos terremotos, atribuidos
indiretamente a causas artificiais ou seja, a atividade humana.
f ponto pacifico que os abalos sismicos tem como origem primaria,
deslocamentos de blocos crustais que se atritam em regi6es
falhadas. Portanto, os terremotos estao condicionados as regi6es
fraturadas, de reconhecida fraqueza , onde a cr6sta terrestre e
mais delgada e onde ha tambem atividade vulcanica.
Os nucleos dos continentes , formados por rochas antiquissimas
(Pre-Cambrianas ), sao geralmente isentos de sismos, bem como de
modernas atividades vulcanicas , pois a crSsta nessas areas e
muito espessa . Tais areas sa'o denominadas escudos cristalinos.
Praticamente , todo o territorio brasileiro se situa sobre um
escudo deste tipo; o que tambem ocorre em partes dos territ6rios
africano , indiano, canadense, etc.
Atualmente , mesmo sobre areas estaveis como estas, tem havido
abalos de media a grande magnitude , cuja causa a atribuida ao
enchimento de reservatorios ou a injegoes de 113quidos nas
profundezas do subsolo . Este assunto merece atengao especial, se
considerarmos que enormes reservatorios de agua estao surgindo
ao longo de caudais brasileiros, como consequencia da execugao
de projetos hidroeletricos de vulto.
Na literatura especializada sobre o assunto, alem de numerosos
exemplos relacionando atividades sismicas com o preenchimento de
reservatorios d'agua ( Healy, Rubey , Griggs e Raleigh, 1968),
informa-se que os sismos resultantes podem atingir magnitudes da
ordem de 6 . 0 e consequentemente acarretar prejuizos importantes,
inclusive a propria destruigao da barragem (Narain e Gupta, 1968).
A atividade sismica so atinge magnitudes elevadas , quando o nivel
do relservatorio sobe a 100m ou mais de altura. A altura da
.2.
coluna d'agua a fator importante como elemento deflagrador do
abalo, muito mais que o proprio volume de agua do reservatorio
(Rothe, 1969).
Contrariamente ao que ocorre com os sismos naturais, os abalos
artificiais vao gradualmente aumentando de magnitude numa certa
regiao ate atingir um maximo (Lane, 1971). Quanto mais assismica
a regiao, tanto mais demorado o processo. Apos ter sido atingido
um maximo, a sismicidade sofre diminuigio marcante apos alguns
anos (Rothe, 1969).
Ha indicios de que a ocorrencia de sismos provocados artificialmente
exigem condig6es geologicas especiais , pois ha reservat6rios de
alto nivel d'agua onde no ocorreram terremotos.
0 fissuramento do macigo de fundacao parece ter importincia na
deflagradao de abalos sismicos, o que permite a circulacao de
agua sob pressa'o em zonas profundas.
2.
Sismogenese
Ultimamente, os estudos sobre a origem dos terremotos sofreram
uma rapida evolugao , tanto no que diz respeito as observago-es,
quanto em relagao as investigacoes teoricas e experimentais
utilizadas.
Atualmente acredita-se que, em certa epoca geologica, a partir
de um unico continente (Pangeia), ocorreu uma separagao gradual
de grandes blocos da crosta, devida a um deslocamento lento de
camadas subcrustais denominadas placas. Segundo investigacoes
recentes, tais placas se deslocam a partir de uma faixa de
atividade vulcanica e tectonica (Figura 1), geralmente localizada
em area oceanica (dorsais oceanicas).
As placas se afastam perpendicularmente das dorsais em movimento
irregular, umas se deslocando mais que as outras , havendo entre
I
.3.
Figuras 1 e 2
ZONA AROUEADA DO CONTINENTE OCEANO DORSAL OCEANICAIV / „
TRANSFORM FAULTS
FALH A INVERSA
COMPRESSAO HORIZONTAL(ENCURTAMENTOCRUSTAL)
FALHA NORMAL
'4 I
AROUEAMENTOABERTURA POR TRA^AO
FALHA TRANSCORRENTE
de
a3
1173
6'i
Fioura 2
.4.
cada placa e a vizinha grandes fraturas denominadas "transform
faults", focos de atividades vulcanicas e sismicas (Hammond,
1971).
Acredita -se que tais fraturas se prolongam dos oceanos para o
interior dos continentes . Como exemplo brasileiro , pode-se citar
o Vale do Paraiba e a Serra do Mar , cuja orientadao e a mesma
que a das fraturas oceanicas ja mencionadas de mesma latitude,
orientadas aproximadamente a N70E.
As tensoes responsaveis pelos fraturamentos citados, se desenvolvem
devido as correntes conveccionais do manto, camada subcrustal de
aproximadamente 2.900km de espessura . Estas correntes movem-se
lentamente , transferindo as placas e a crosta dois tipos
principais de esforgos : os esforgos tangenciais e os esforgos
normais . Os primeiros Sao os responsaveis pela movimentagao
horizontal dos blocos , e os segundos determinam os arqueamentos
crustais ( Figura 1 ). Dessa forma , desde apocas remotas , a cr6sta
vem sofrendo fraturamentos recorrentes, ate mesmo em areas
estaveis como as do Escudo Cristalino do Brasil , ja referido
anteriormente.
Em ordem decrescente de importancia , os falhamentos no Sul do
Brasil ( Bacia do Parana) sao: transcorrentes , normais e inversos
( representados na Figura 2).
Excetuando -se os inversos , quando se verifica encurtamento de uma
regia'o terrestre , os demais falhamentos inicialmente necessitam
de espago para onde os blocos crustais possam se deslocar. Por
outras palavras , os falhamentos transcorrentes e normais so se
desenvolvem em areas de arqueamento da crosta, uma vez que tal
tectonismo e o unico capaz de gerar as condigoes adequadas ja
referidas.
As camadas da Bacia do Parana, regionalmente se inclinam de SE
para NW , ou seja, da borda litoranea rumo a calha do rio de
mesmo nome . Acredita -se que a parte mais perturbada esteja a
leste, onde o arqueamento 9 mais ativo, porque all' se encontram
. 54
zonas de cisalha..,ento tectonico de mais de um quilometro de
largura, apresentando rejeitos (deslocamentos ) de varias centenas
de metros. Para o interior, os rejeitos sao de menor amplitude,
indicando condi. G6es de arquc,.,,,ae,,to ;;ienos exageracias.
Como existe uma correlagao direta entre os terremotos e os
falhamentos crustais, a previsao dos sismos em determinada area
associa-se diretamente as condicoes tect6nicas dessa mesma area.
Isto quer dizer,que os maiores abalos deverio ocorrer na borda
da referida bacia sedimentar.
3.
Subpressoes Provocadas em Reservatorios Artificiais e Falhamentos
Quando a agua penetra nos intersticios de uma rocha, ha uma
redugao das tenses princirais (Hubbert e Rubey, 1959), que atuam
nos pianos de fratura. Esse fato podera ser interpretado num
diagrama de Mohr como um deslocamento dos circulos para a
esquerda
Se o deslocamento for suficiente para atingir a envoltoria
critica de cisalhamento, este ocorrera devido a subpressa-o
elevada. Esta situagao tambem podera ser representada pela
equacao modificada de Mohr-Coulomb (Evison, 1970):
-5 = Q + (\,- - kk) tg 6 em que
C,: coesac
1N= tensio normaln
U= pressao neutra
tg,6= coeficiente de atrito
Entretanto, deve-se considerar que tanto a carga da agua como a
pressao neutra desenvolvida sob os reservatorios artificiais
sao insuficientes para produzir o falhamento.
Ha sempre necessidade de se contar com tenso-es naturais elevadas
I
. 6 0
para que ocorra um terremoto, e estas surgem devido a condicoes
tectonicas especiais,como referimos anteriormente.
Outro fato a ser considerado a de que o foco sismico geralmente
se localiza a alguns quilometros de profundidade , onde a carga
produzida pela agua do reservatorio ja se encontra muito
diminuida. Deve-se lembrar tambem que a agua teria que penetrar
naquela profundidade para produzir pressoes neutras atuantes.
Isto so podera ocorrer ( contando -se exclusivamente com agua
proveniente da superficie) pela abertura da crosta, portanto
nos locais de maior arqueamento crustal.
4.
Camadas Profundas com Subpress6es Elevadas
A maioria dos derrames basalticos da Bacia do Parana (parte
central ), se apoia sobre as camadas do Arenito Botucatu. Esta
rocha , de alta porosidade e permeabilidade , esta confinada entre
camadas impermeaveis em profundidade ; e, devido a sua inclinagao
de cerca de 13' para o interior da Bacia do Parana ( Considerando-
se a parte NW da mesma ), forma importante aquifero , normalmente
com caracteristicas artesianas.
Pode -se deduzir que na calha do Rio Grande, em confluencia com o
Rio Parana , a subpressao devera ser de aproximadamente 150kg/cm2.
Conforme citamos anteriormente, esta seria por si so suficiente
para deflagrar abalos sismicos em condicoes tectonicas favoraveis.
Um pequeno acrescimo de subpressao da ordem de 5kg/cm2, quando
do enchimento do reservatorio , no alteraria o quadro geral do
problema . Deduz-se dai, que o fator subpressao , produzido pelo
enchimento do reservatorio , no sera responsavel por novos
abalos nessa regiao.
A SE, fora da bacia sedimentar , sobre rochas metamorficas e
igneas do Complexo Cristalino , existem zonas cisalhadas de ate
centenas de metros de largura, extendendo-se a varios quilometros
. 7 .
de profundidade , que poderao ligar-se hidraulicamente a um
determinado reservat6rio , alcangando ni'veis profundos e causando
subpress6es elevadas sob a area de inundaga-o ou em regi6es pr6ximas
a mesma.
Nesse caso , o enchimento do reservatorio poderia conduzir a uma
completa mudanga no quadro geologico e ecologico da regio, com
a possibilidade de serem deflagrados terremotos . Entretanto, como
ja foi apontado anteriormente, isto so seria possivel havendo
espago e tens6es adequadas para o deslocamento dos blocos.
A tabela I mostra a frequencia em porcentagem de sismos em varias
areas do territorio brasileiro . Apesar desses dados terem sido
obtidos atraves de informacoes verbais, passiveis de imprecis6es,
eles nos dao uma ideia sobre a possibilidade da ocorrencia
futura de terremotos nessas areas.
Informacoes sobre os efeitos dos variossismos do centro-norte da
Bacia do Parana permitem-nos assumir valores de aceleragio
horizontais da ordem de 0,005g a 0,03g no se prevendo terremotos
naturais de maior magnitude nessa area; as razoes serio
apontadas mais adiante.
5.
Fatores Tect6nicos
Cerca de 300 medidas estruturais realizadas nos macigos basa1ticos
da regiao de Sao Jose do Rio Preto ate a confluencia do Rio Grande
e Rio Parana deram em media fraturamentos predominantes em tres
direg6es:
1- N1OW a N20E
2- N70W a EW
3- N70E a EW
Verticais e subverticais predominantemente
Em varios casos detectaram -se estrias de atrito nas fraturas
subverticais e subhorizontais dos basaltos e dos sedimentos
.8.
TABELA I
Frequencia de Abalos em Varias Re,:-I''6es do Brasil
Minas Gerais - 23%
Ceara 16,5%
Mato Grosso - 15,0%
Rio Grande do Norte - 9,8%
Goias - 6,5%
Rio de Janeiro - 6,5%
Sa`o Paulo - 6,5%
Bahia - 6,5%
Pernambuco - 4,9%
Rio Grande do Sul - 1,6%
Maranhao - 1,6%
Espirito Santo - 196%
.9.
cenozoicos do leito do referido rio. A orientagao principal das
estrias em questao a N60W. Face a esses dados estruturais
torna-se clara a atuagao de tenses compressivas horizontais nas
direg6es aproximadas de N60W e N30E conforme criterio de
Badgley (1959).
Assim, na regiao mencionada as condigoes tectonicas , mesmo na
superficie do terreno , sao de confinamento crustal, com baixa
probabilidade de terremotos.
Entretanto, deve-se observar que, ao longo do Rio Grande, ha
trechos em que a erosao escavou profundo canal, as vezes com
varias dezenas de metros abaixo das margens . Tensoes residuais,
de carater horizontal, nesta faixa/podera-o provocar o deslocamento
de blocos do macigo rochoso em diregao as areas erodidas,
principalmente onde houver desmontes artificiais do macigo rochoso
pelo use de detonagoes. Nesse caso, a expansao dos gases do
explosivo nas fissuras diminue o atrito entre blocos do macigo,
facilitando sua movimentagao (Deere, 1972).
A NE, na borda da Bacia do Parana, a posigao das fraturas
cisalhantes segue aproximadamente o mesmo esquema mencionado
anteriormente ; entretanto , o maior grau de fraturamento ocorre
no quadrante NE-SW o que levou Wernick ( 1972 ) a situar os
principais esforgos compressivos da area aproximadamente a N60E.
A leste do Estado, repete-se novamente a padronagem de fraturas
da parte norte, com dois conjuntos de maior frequencia um
aproximadamente a N70E e outro a N30W . Ambos os sistemas tem
aproximadamente a mesma frequencia , ora predominando um, ora o
outro, em regi6es vizinhas.
Entretanto , os cisalhamentos mais longos se desenvolvem na
diregao N70E.
6.
Resumo e Conclus6es
.10.
6.1.
0 fator mais importante que conttibue para a ocorrencia de abalos
sismicos numa dada regiao e o estado de tensao dos macigos
rochosos da area considerada.
6.2.
Os abalos sismicos sao deflagrados , onde ocorrem arqueamentos da
crosta com a abertura de espago para a movimentacao de blocos
crustais. Nessas regioes a normal r3 apresentar valores baixos,
inclusive negativos , e a diferenga entre V1 e qJ3 atinge valores
tais, que o circulo de Mohr intercepta a envoltoria critica de
cisalhamento.
6.3.
Com o enchimento de um reservatorio sobre uma area arqueada, onde
existem falhamentos normais, V1 (vertical), que ja possue
valores elevados , a acrescido da cat-ga d ' agua contida no
reservatorio , constituindo um fator a mais a deflagar abalos.
Entretanto , constitue entre nos fator de pequena importancia,
pois a carga de enchimento a uma fraga"o diminuta da carga do
macigo rochoso envolvido no processo.
6.4.
A agua dos reservatorios que se encontram sobre falhamentos pode
penetrar por essas fraturas a grandes profundidades ( dezenas de
quilometros ), desenvolvendo press6es neutras elevadas que
diminuem os valores de 7n nos pianos cisalhantes , inclusive em
zonas profundas que se encontram fora da area do reservatorio,
deflagrando abalos sismicos. Medidas de levantamento ("up lift")
dessas regioes apos o enchimento do reservatorio dao indicag66es
importantes sobre a atuagao das press6es neutras induzidas na
area investigada.
6.5.
Ao norte do Estado de Sao Paulo , sobre sedimentos e efusivas
basicas da Bacia do Parana , as investigag6es estruturais indicam
no haver condigoes de sismicidade artificial. As razoes sao as
seguintes:
6.5.1.
Existencia de subpressoes naturais elevadas no Arenito Botucatu
sotoposto e intercalado nas efusivas basicas.
6.5.2.
A orientagao das fraturas indica valores muito proximos entre }rle T'3 na regiao considerada , nao havendo possibilidade de
refissuramento nem condign"es para grandes deslocamentos crustais
em virtude do fraco arqueamento da regiao.
6.5.3.
Ao longo do Vale do Paraiba e a Leste do Estado, o arqueamento
e mais intenso e as zonas fraturadas e cisalhadas sobre rochas
igneas e metam6rficas ( Complexo Cristalino) oferecem melhores
condigoes para a infiltragao de agua e desenvolvimento de
subpress6es elevadas , havendo maior probabilidade de ocorrencia
de sismos artificiais.
7.
Consideracoes Finais
A previsao de terremotos produzidos artificialmente ainda se baseia
em dados extremamente precarios , devendo -se instalar com a maior
antecipagao possivel estagoes sismicas na area de implantacao de
barragens.
Investigag6es geologicas estruturais de detalhe deverao ser
efetuadas em todas as areas de reservatorio e a jusante , incluindo
falhamentos que possam estar diretamente ligados ao mesmo.
As investigagoes de subsuperficie deverao incluir medidas da
tensao residual da rocha em profundidade e medidas de
permeabilidade do macigo rochoso nas areas falhadas do reservatorio
e suas adjacencias.
Com os conhecimentos atuais, sabemos que as informacoes obtidas
atraves das investigag6es propostas anteriormente no serao
,12.
suficientes para prever a ocorrencia de abalos, em geral, numa
certa regigo, ou numa regiao de implantacao de reservatorio.
Porem, o que necessitamos no momento sao de elementos cdpdzes
de nos orientar no estabelecimento de correlag6es e interpretagooes
que,num futuro proximo,nos indicariam melhor quaffs os problemas
a serem enfrentados durante o enchimento de reservatorios, e os
eventos que poderao ocorrer face aos dados conhecidos,
Acreditamos que investigacoes pre e pos-construtivas nos darao
a experiencia necessaria para prever intensidades e locacao deabalos sismicos dentro de um esquema mais realistico.
.13.
Bibliograf=..
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